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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 02

nesta ediçãoVoz do PastorSão Bento, exemplo para asComunidades Eclesiais.

03

expedienteJornalista ResponsávelPE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732

Orientação PastoralPE. MARCELO DIAS SOARES

Editoração EletrônicaDENIS SAVIANI FILGUEIRAS

ImpressãoGRÁFICA MARMAR - Fone: 11 99961-4414

CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOSAv. Gilberto Dini, 519, Bom Clima, Guarulhos

CEP: 07122-210 / FONE: 11 2408-0403

www.diocesedeguarulhos.org.brfolhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br

Tiragem 30.000 Exemplares

05

AconteceuOrdenação PresbiteralOrdem dos Teatinos

09Em PautaHora da Família e a Semana Nacional da Família

11

AconteceuCelebra EJC 201913

CalendárioAgosto 2019 15

editorialQueridos leitores, a edição deste mês faz

questão de contribuir para a oração e re-flexão sobre a importância da diversidade voca-cional, por isso faço questão de relembrar o in-ício da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2019, que diz: “desejo refletir sobre a chamada do Senhor enquanto nos torna portadores duma promessa e, ao mesmo tempo, nos pede a coragem de ar-riscar com Ele e por Ele. Quero deter-me breve-mente sobre estes dois aspectos – a promessa e o risco –, contemplando juntamente convosco a cena evangélica da vocação dos primeiros dis-cípulos junto do lago da Galileia (cf. Mc 1, 16-20). Dois pares de irmãos – Simão e André, juntamente com Tiago e João – estão ocupados na sua faina diária de pescadores. Nesta cansa-tiva profissão, aprenderam as leis da natureza, desafiando-as quando os ventos eram contrários e as ondas agitavam os barcos. Em certos dias, a pesca abundante recompensava da árdua fadi-ga, mas, outras vezes, o trabalho duma noite inteira não bastava para encher as redes e volta-va-se para a margem cansados e desiludidos.

Estas são as situações comuns da vida, onde cada um de nós se confronta com os dese-jos que traz no coração, se empenha em ativi-dades que – espera – possam ser frutuosas, se adentra num “mar” de possibilidades sem con-

ta à procura da rota certa capaz de satisfazer a sua sede de felicidade. Às vezes goza-se duma pesca boa, enquanto noutras é preciso armar-se de coragem para governar um barco sacudido pelas ondas, ou lidar com a frustração de estar com as redes vazias. Como na história de cada vocação, também neste caso acontece um encontro. Je-sus vai pelo caminho, vê aqueles pescadores e aproxima-Se... Sucedeu assim com a pessoa que escolhemos para compartilhar a vida no mat-rimónio, ou quando sentimos o fascínio da vida consagrada: vivemos a surpresa dum encontro e, naquele momento, vislumbramos a promessa duma alegria capaz de saciar a nossa vida. De ig-ual modo naquele dia, junto do lago da Galileia, Jesus foi ao encontro daqueles pescadores, que-brando a «paralisia da normalidade” (Homilia no XXII Dia Mundial da Vida Consagrada, 2/II/2018). E não tardou a fazer-lhes uma promessa: “Farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17). Sendo assim, a chamada do Senhor não é uma ingerência de Deus na nossa liberdade; não é uma “jaula” ou um peso que nos é coloca-do às costas. Pelo contrário, é a iniciativa amoro-sa com que Deus vem ao nosso encontro e nos convida a entrar num grande projeto, do qual nos quer tornar participantes, apresentando-nos o horizonte dum mar mais amplo e duma pesca superabundante”.

“A coragem de arriscar pela promessa de Deus”

Nossa diocese de Guarulhos viveu na últi-ma semana de julho a Semana Diocesana

de Formação, que se realizou simultaneamen-te nas cincos Foranias e em sete locais. O es-tudo este ano foi sobre a Exortação Apostó-lica Pós-sinodal do Papa Francisco: Christus Vivit. Este foi o segundo passo de outros a serem dados até a assembleia das Juventu-des em fevereiro de 2020. O primeiro passo foi ouvir os jovens e conhecer a realidade do das juventudes no CFP (Conselho da forania de Pastoral) no inicio deste ano. O frutos des-te encontro gerou uma grande inquietação no coração de nosso Bispo e padres. Nosso Bispo, Dom Edmilson, junta-mente ao CODIPA (Coordenação Diocesana de Pastoral) escolheu este tema da juventude visando realizar em toda diocese um desper-tar para a realidade de nossos jovens, aproxi-mação e evangelização, como fazer? O Tercei-ro passo a ser dado é a assembleia paroquial a se realizar neste mês de agosto à setem-bro. O CPP (Conselho paroquial de Pastoral) se encontrará com as juventudes da Paróquia

e estudarão o capitulo VII da Christus Vivit, elaborando propostas a serem levadas para a assembleia da Forania. Depois, deverão ser escolhidos cinco delegados, sendo dois adultos e três jovens, que irão representar a paróquia na assembleia. Neste quarto passo toda forania irá fazer encaminhamentos para a realização da Assembleia Extraordinária da-Juventudes e no quinto passo nossa Diocese escolherá caminhos pastorais para o trabalho com as juventudes. Amado leitor, o caminho a ser trilha-do por todos nós diocesanos é um apelo que brota da necessidade de conhecer-mos melhor a realidade de nossos jovens e levar a eles o anuncio de Jesus Cristo e seu Rei-no. “Cristo Vive e tudo que Ele toca se torna novo, se torna jovem”. (Christus Vivit, 01) Que a Virgem Maria nos acompanhe nestes passos a serem dados e nos inspirem com sua juventude de entrega e confiança na Vontade de Deus. E os jovens, que muitas ve-zes tem dificuldades para encontrar seu lugar na Igreja e no mundo, possam ser iluminados pelo Espírito Santo, sendo ousados em seus discernimentos, vocação e vida.

enfoque pastoralCristo vive e te quer vivo!

Pe. Marcelo Dias SoaresCoord. Diocesano de Pastoral

Pastoral da Comunicação“Comunicação, Democracia eResponsabilidade Social”

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03Agosto de 2019

No dia 11 de julho celebramos a memória litúrgica de São Bento (480-547), Patriarca dos monges do Ocidente e um dos Patronos da Europa. Diante do Im-pério Romano que ruía, após séculos de domínio baseados na força violenta, cor-rupção e traição, ainda que tenha deixado elementos culturais valiosos, Bento, ins-pirado por Deus, vê na vida comunitária monástica uma resposta de fé à realidade de um mundo em ruínas, sem esperança. Bento não busca inspiração no modelo de sociedade do Império Romano e nem se alia com os povos bárbaros que vão ocu-pando os territórios. Não se trata de op-ção política ou partidária. Ele idealiza, em modo próprio para sua época, a COMU-NIDADE ECLESIAL MISSONÁRIA, sus-tentada pelos pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da ação missionária. A comunidade monástica – comu-nidade cristã – é CASA DA PALAVRA, pois os seus membros estão ali convo-cados por um chamado Deus à conver-são e buscam, alimentando-se desta Palavra, realizar a vontade do Senhor, verdadeiro Rei, numa vivência fraterna de comunhão e partilha. (cf. Regra de São Bento (RB) Prólogo, capítulos 3.4.5.7.23-30.37.44.46.58.63.68.69.70.71.72) A comunidade cristã monástica é também CASA DO PÃO, pois a vivên-cia da Palavra é vivida cotidianamente na graça da oração, dos Sacramentos e celebração dos mistérios de Cristo. Pa-lavra e Sacramentos fortalecem a vivên-cia dos valores do Reino de Deus. (cf RB 8-20.42.43.45.47.49.52.60.62) O mosteiro do Patriarca São Ben-to é também CASA DA CARIDADE, pois educa para o trabalho, partilha e solida-riedade, libertando do individualismo egoísta e abre o coração para acolhida e sensibilidade para com os pobres. (cf. RB 31-41.48.53-57.61.66) Na Regra de São Bento não exis-te explicitamente a determinação de uma ação missionária nos moldes que temos hoje. Entretanto, este carisma beneditino, ao longo dos séculos, proporcionou a pri-meira evangelização da Europa e possibi-litou àquela sociedade do início da Idade Média, reconstruir-se com sólidos funda-mentos. A comunidade eclesial (monásti-ca) de Bento, por si mesma é inspiradora e missionária.

Bento não tinha respostas técnicas e político-partidárias para a crise de seu tempo, mas sabia o que era e o que não era conforme os valores do Reino de Deus. Eu – longe de ser como São Bento – não tenho também respostas técnicas para os problemas que estamos enfrentan-do. Não tenho formação para isso. Sou ig-norante. Não me peçam posicionamentos técnicos. No entanto, é evidente que esta-mos tendo tantas pessoas flageladas pelo domínio dos poderosos e por um modelo neoliberal cada vez mais sufocante e indi-vidualista. Não me peçam posicionamen-to político-partidário. Tenho consciência de que a escolha partidário-política não é a solução para a crise. A missão da Igreja não é criar um partido político impecável. Nem mesmo as Escolas de Fé Política da nossa e de outras dioceses deveriam pres-tar-se a isso. Uma teocracia seria pior que uma ditadura. Acredito que o Evangelho de Cristo é a grande solução, pois não compactua com nenhuma organização e estruturação social, onde os pobres, os mais sofredores, são descartados; onde a natureza é devastada para fortalecer o po-der econômico de uma elite. Não é o caso de criarmos comu-nidades beneditinas como no início do período medieval. Precisamos, sim, criar comunidades eclesiais missionárias edifi-cadas sobre os pilares nos quais São Bento edificou a sua obra e que as DGAE 2019-2023, apresentam para a Igreja no Brasil, como caminho a ser percorrido na obra da evangelização de um mundo cada vez mais urbano.

voz do pastor

01 07:40 -13h – Visita Pastoral São Judas –Jd. Alice 19h -21h – Visita Pastoral São Judas –Jd. Alice02 09:30h – Atendimento Cúria 19:30-21h – Visita Pastoral São Judas – Jd. Alice03 09h – Missa Seminário – Lavras 15h - 20h – Visita Pastoral São Judas – Jd. Alice04 10h -15h – Visita Pastoral São Judas – Jd. Alice05 20h – CFP Forania Imaculada06 20h – CFP Forania Bonsucesso07 09:30h – Codipa 14:30h – Atendimento Curia 20h – CFP Forania Fátima08 09:30h – Conselho de presbíteros 20h – CFP Forania Aparecida09 09:30h – Atendimento Curia 15h – Seminário Lavras 20h – CFP Forania Rosário10 10h – Missa Escola Diaconal São Lourenço – Igreja N. S. do Rosário – Centro 17h – Missa de abertura Diocesana da Semana da Família – Paróquia N. S. Fatima – Vila Fátima11 11h – Missa Catedral 18:30h – Novena N. S. do Desterro – Jundiaí12 20h – Missa Paróquia São Roque – CECAP13 09:30h – Economato 13:30h – Reunião Irmãs Stella Maris14 09:30h – Reunião do clero 13:30h – Reunião da Eq. de formadores - Seminários15 07h – Propedêutico 09:30h – CDAE 19:30h – Missa em São José do Rio Pardo17 15h – Missa Diocesana da Catequese – Paróquia N. S. Fátima – Jd. Aracília 19h – Missa Setor São Pedro – Par. São José18 10h – Crisma Paróquia Santo Antonio – Parque 19h – Missa Paróquia N. S. Fátima – Vila Fátima Dia da Vida Consagrada19 19:30h – Missa Paróquia Santa Rosa de Lima20 12h – Missa Catedral 20h – Visita Pastoral Par. Sag. Coração – Stos Dumont21 10h-21h – Visita Pastoral Sag. Coração – Stos Dumont22 09-13h – Conselho Episcopal Representativo – Sul 1 – São Paulo 18h-21h – Visita Pastoral Sag. Coração – Stos Dumont23 09h-20h – Visita Pastoral Sag. Coração – Stos Dumont24 09h-18h – Visita Pastoral Sag. Coração – Stos Dumont25 10h – Missa Santuário N. S. Bonsucesso 15h – Visita Pastoral Par. Sag. Coração – Stos Dumont 19:30h – Missa de encerramento da Visita Pastoral Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont27 14:30h – Atendimento Cúria28 09h-16h – Seminário administrativo29 09h-16h – Seminário Administrativo30 09:30h – Atendimento Curia 20h – Instalação Paróquia N. S. Aparecida - Inocoop

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

Bispo diocesano

Folha Diocesana de Guarulhos

São Bento, exemplo para as Comunidades Eclesiais

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 04

Pais ausentes, filhos carentes.

Romildo R. AlmeidaPsicólogo Clínico

Pe. Edson Roberto dos SantosPároco - Santo Antônio Gopoúva

O título desse artigo vem a calhar pelo momento que estamos vivendo. Realmente o pai está perdendo a sua função em meio a tan-tas mudanças na constituição da família. Aquele modelo triangular formado por pai, mãe e filho já não é a maioria de acordo com o IBGE. As causas podem ser várias: pais que renegam os filhos, separações e novas modalidades de família devida às uniões homoafetivas. Tam-bém tem aumentado o número de “mães solo” que são aquelas que decidem ter o filho sem a participação do pai, recorrendo à técnica da fertilização in vitro. Qual a consequência disso no desenvolvimen-to psicológico das crianças? As teorias psicológicas enfatizam que a participação efetiva do pai promove segurança, autoestima, indepen-dência e estabilidade emocional. Não há dúvida que o pai é portador de componentes especí-ficos importantes na formação da personalidade dos filhos. Sem ele a mãe se tornaria modelo único de atração das projeções comuns da infância. A ausência do conflito edípico causaria empoderamento nar-císico no bebê criando, posteriormente, jovens sem limites. Cabe à fi-gura masculina, facilitar o processo de separação da ligação primitiva com a mãe para promover autonomia, evitando, assim a dependência materna. O pai atrai para si a atenção da criança proporcionando mais espaço para que a mãe possa se ocupar e cuidar de si mesma. Por outro lado, existem também pais pouco presentes na edu-

cação dos filhos por falta de envolvimento. Na verdade não sabem o quanto são importantes, pois delegam toda a responsabilidade à mãe que se torna a supermulher, responsável por tudo. É comum ver adolescentes nos consultórios psicológicos reclamarem das mães: Minha mãe é isso, minha mãe é aquilo. Afinal, onde está o pai? A maior qualidade que um pai pode ter é ser consciente da sua importância na educação e formação do filho. Para isso é preciso estar presente de corpo e alma e participar de cada momento com abertura e curiosidade, pois a vida está ali se revelando em detalhes sutis e nos convidando a experimentar a maior alegria que Deus nos deu: A graça de ser pai.

falando da vidaProcura-se um Pai...

A espiritualidade é a fé trazida para a realidade da vida, sabedoria tornada ação, gesto e vida. O padre diocesano, assim como todos os fiéis, é chamados a vivenciar uma espiritualidade própria do seu estado de vida, do seu ministério e consagração. Levando em consideração a realidade de nossa missão inserida no contexto de uma paróquia, na função de dirigente pastoral de uma comunidade (pároco), podemos dizer que a espiritualidade do padre diocesano, está baseada na chamada “caridade pastoral”, isto é, no serviço e atendimento ao seu povo. Esta relação entre “pároco”, ou pastor, e sua comu-nidade paroquial é base para compreendermos a identidade e a espiritualida-de sacerdotal do padre diocesano. Esta espiritualidade acontece quando o padre se entrega de coração ao serviço da comunidade e a anima na fé. O padre se encontra com Deus na comunidade que ele serve na suas tarefas ordinárias: na vivência da sua oração pessoal (liturgia das horas, meditação da Palavra de Deus, nos momentos de oração e adoração pessoal), no serviço da presidência dos sacramentos, espe-cialmente a celebração diária da Santa Missa, no atendimento dos penitentes e doentes, na celebração das exéquias, na organização dos trabalhos pasto-rais, no atendimento e escuta do povo de Deus e nos mais variados trabalhos exercidos no cotidiano de uma paróquia. Vejamos que esta espiritualidade liga

o padre diocesano com a missão e vida dos leigos. Apesar de serem vocações distintas, elas estão correlacionadas. Todo padre é ordenado para três funções: pastor, profeta e sacerdo-te. O presbítero é pastor, pois age in persona Christi, como pastor-chefe da comunidade. Possui uma responsabilidade eclesial, mas também jurídica e ad-ministrativa. Não faz isso sozinho, porém com a colaboração de muitos leigos que agem também como pastores e em comunhão com pastor-chefe. O padre é convidado a dialogar com a lideranças e na colegialidade com a comunidade, que possui também outras lideranças. Por mais bem intencionado que seja, o padre não conseguirá fazer tudo sozinho e contará com a ajuda de seus fiéis. Ele é profeta, pois anuncia a Palavra de Deus para o povo. Por esta missão, cada padre é chamado a se aprofundar no mistério da Palavra de de Deus. Deve ser um especialista da Palavra e é sua primeira responsabilidade: pregar a Palavra aos fiéis e permitir que esta Palavra transforme sua comunidade. Para isso, o padre deve estudar, contemplar e meditar a Palavra e ser transformado por ela. Essa função profética só pode ser vivida a partir da oração. O padre é sacerdote ao dirigir o culto, a mediação com Deus. Tudo o que um padre faz em sua comunidade deve conduzir à Eucarístia, ato supremo de louvor a Deus. Ao presidir a Eucaristia, o padre renova sua vocação, sua configuração à Aque-le que ele traz e renova a vida do seu povo. É chamado a “fazer mémoria” do Cristo primeiramente na sua vida, ao buscar a santidade. O padre não é funcionário especializado, nem patrão e nem chefe, no sentido literal, ele é antes de tudo uma presença sacramental do Cristo. Sua pessoa exerce um impacto na vida das pessoas de sua comunidade e isto vai além da presidência das celebrações. Por isso, é chamado a cuidar de sua santidade pessoal. Ele também se santifica na administração dos problemas de sua comunidade e nos diferentes problemas que enfrenta. Presentes no mun-do e convivendo com as pessoas, o padre diocesano é chamado a ser santo para realizar sua missão no mundo. Nesta espiritualidade soma-se a vivência madura do celibato, a convivência com o povo e a comunhão com os irmãos do presbitério.

dirscenimento vocacionalEspiritualidade do Padre Diocesano

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Folha Diocesana de Guarulhos 05Agosto de 2019

No mês de Setembro, próximo, nossas comunidades se debruçam na leitura, meditação e oração da Primeira carta de João. Ao

abrir as primeiras páginas da Carta de João encontramos um forte apelo. Trata-se de algo essencial para quem se diz discípulo ou discí-pula de Jesus: não é possível amar a Deus (Pai) sem amar o próximo (os filhos de Deus). Entre os anos 100 e 110, depois de Cristo, podemos situar o surgimento dessa carta atribuída a um discípulo da escola joanina, sendo João o autor do quarto evangelho. Oportuno destacar que a 1 João pode ter sido escrita na região da Ásia Menor, com mais certe-za, na cidade de Éfeso, na atual cidade de Selçuk, no país da Turquia, localizada na desembocadura do rio Caistro, na costa ocidental. Para compreender a disputa que há no interior das comuni-dades cristãs, no modo de compreender e viver a mensagem de Je-sus, oportuno destacar que Éfeso foi a principal cidade que ligava a Grécia com Roma. Na época do Novo Testamento, a cidade de Éfeso chegou a ter 250 mil habitantes. O esplêndido templo de Artemis, o grande teatro com capacidade para 24 mil pessoas, o amplo mercado e espaços para inúmeras lojas, fizeram de Éfeso, uma das cinco cida-des mais arrojadas do Império Romano. Entre tantas riquezas, ninguém é tão ingênuo em pensar que não existiam pessoas pobres e outras em situações miseráveis, na cidade. O sistema de escravidão, o desejo em frequentar o teatro,

participar dos debates políticos e filosóficos na ágora, ostentar a prá-tica de cultuar Artemis – deusa da lua e da caça - a arrogância em ter dinheiro são desejos do mundo, mas não de irmãos e irmãs segui-doras de Jesus (2,16). A expressão “nisto sabemos que” (2,3.5; 3,16.19; 4,2.13; 5,2) amplamente repetida no corpo da carta, traduz a firme intenção do autor em corrigir desvios de pessoas adeptas ao modo de professar Jesus apenas pelo conhecimento, pela especulação filosófica e não pelas atitudes de amor ao próximo. Os argumentos na carta são cla-ros: a vivência da fé desconectada da prática do amor é pura ilusão e nada tem de divino, mas de anticristo.

bíbliaO amor faz a vida ressurgir

A Pastoral da Comunicação, conforme o diretório de comunica-ção da Igreja no Brasil, têm como eixos fundamentais: formação, articu-lação, produção e espiritualidade. Todos os eixos foram desenvolvidos mais uma vez na 11ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação (Mu-ticom 2019) sediado pela Arquidiocese de Goiânia, na Cidade da Co-munhão – como foi chamado o Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), na região Leste de Goiânia. O evento reuniu, mais de 600 participantes, entre profissionais, estudantes, pesquisadores da comunicação, agen-tes da pascom, além de religiosos interessados pelo tema. “Um muti-rão, como a própria palavra diz trata-se de uma experiência de fazer junto, em unidade, em prol de uma causa e nossa causa aqui é cons-truir pontes através da comunicação e o Muticom é uma experiência de Deus e de comunhão entre as pessoas por isso é importante”, afir-mou dom Washington Cruz, arcebispo metropolitano de Goiânia, que deu as boas-vindas aos participantes. “A expectativa é a de um grande evento de mobilização”, completou dom Joaquim Giovani Mol, presi-dente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Das mais de trinta equipes de Pascom da Diocese de Guarulhos, participaram desta mobilização nacional, os representantes das paróquias: São José (Jd. Paulista), Sa-grado Coração de Jesus ( Sto Dumont ), Sta Teresinha e N.Sra das An-gústias ( Cumbica), Imaculada Conceição (Catedral ) e Helena Regina, articuladora da Forania Bonsucesso. Infelizmente, ainda a participação é pequena devido alguns aspectos como a falta de interesse, a falta de disponibilidade devido ao trabalho e compromisso pessoal e por falta de condições financeiras. O desafio é superar estes aspectos e crescer na consciência da importância desta mobilização nacional da Pascom.

pastoral da comunicação“Comunicação, Democracia e Responsabilidade Social”

Pe. Marcos Vinicius ClementinoAssessor Diocesano da Pascom

Pe. Antônio Carlos [email protected]

Representantes da Diocese presentes no Muticom

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 06

“É isto que eu quero, é isto que eu procuro,é isto que eu desejo fazer do íntimo do coração” (1Cel 8,22).

Com estas palavras do próprio São Francisco, eis aqui, ir-mãos e irmãs, um breve resumo sobre a vocação franciscana secular, neste mês dedicado às Vocações, convidando-vos a virem conosco nessa caminhada de seguimento a Jesus Cristo e ao “Pobrezinho de Assis”. Como franciscanos seculares temos conhecimento que dentre as famílias espirituais suscitadas pelo Espírito Santo na Igre-ja, a Família Franciscana reúne pessoas que se sentem chamadas à vocação de seguir o Evangelho de Jesus Cristo a exemplo de São Francisco de Assis. Ou seja, somos homens, mulheres, idosos e jo-vens, leigos, religiosos ou sacerdotes que pela comunhão no caris-ma franciscano tornam-se testemunhas da mensagem evangélica a maneira do santo de Assis. Na Ordem Franciscana Secular (OFS) - ou ‘Ordem Terceira de São Francisco’, por ele fundada em 1221, em Assis, na Itália - os irmãos e irmãs são impulsionados pelo Espírito Santo a viver no próprio estado secular, ou seja, no mundo, no seu dia a dia, nas fraternidades uma conversão evangélica e penitencial. (Fraternida-des são grupos de pessoas que se encontram regularmente para conhecerem e vivenciarem essa vocação). Um constante caminhar que dura a vida inteira através da profissão, que é um compromisso público diante de Deus e da Igreja.

Quer saber mais? Quer se tornar um franciscano(a) secular?

Venha participar de nossa ‘Fraternidade S. Francisco de Assis’, na Paróquia São Francisco de Gopoúva, aos

terceiros domingos de cada mês, às 14h. Seja sempre bem-vindo(a)!!

Paz e Bem!

ordem dos franciscanos Pe. Antonio ZafaniOFS - Guarulhos

Vocação Franciscana Secular

Fazer a experiência do imenso amor que Deus tem por nós é fundamental para confirmar o Sim dado a Jesus no mo-mento da nossa Consagração, e também nos dá a certeza de que queremos viver eternamente a Alegria de ser toda Dele.

Como no Magnificcatt, Deus fez grandes coisas em nós que somos pequenas, para nos tornarmos grandes servidoras de Cristo em seu amor. Um amor ciumento, porém libertador; um amor que se manifesta nos pequeninos, nos menores, um amor que é fogo como a sarsa ardente, que queima e não se consome. Em seu infinito amor, Deus se revela e se dá na medi-da certa, no tempo certo, Deus tem um cuidado imenso para conosco, cuida, acompanha e conduz a nossa vida sempre no caminho que nos leva a Ele. Ele se doa totalmente a nós, e quer que nós nos doamos totalmente a Ele. A Consagração Secular, é a consequência desta experi-ência, saímos do meio do povo, nos consagramos a Jesus atra-vés do Instituto Secular e voltamos para o meio do povo para aí realizarmos a nossa missão de ser luz no meio das trevas, de ser sinal de esperança onde há a tristeza e desesperança, estar onde o povo está anunciar o amor e a alegria vindas de Deus com o testemunho no trabalho, na sociedade, na comunidade e na família. Peçamos ao Espírito Santo, o amor que liga o Pai ao Filho, que nos ajude a viver com alegria o Sim que demos a Deus, atra-vés da vivencia dos Conselhos Evangélicos Castidade, Pobreza e Obediência, possamos sempre deixar Jesus transparecer em nossas ações.

A alegria de ser Consagrada Secular

vida consagrada Claudia Maria AnastácioConsagrada Secular

Instituto Secular Missionárias Diocesanas de Jesus Sacerdote (MDJS)

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Folha Diocesana de Guarulhos 07Agosto de 2019

Todo ser humano possui um chamado comum da parte de Deus que é o centro de nossas vidas, onde cada pessoa precisa se orientar. Vocações na Igreja, este chamado, enraizado no batismo, é para a santidade, para a plenitude. O Catecismo da Igreja Católica nos explica um pouco sobre essa via: “Todos os homens são chamados ao mesmo fim, o próprio Deus. Existe certa semelhança entre a união das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem estabelecer entre si, na verdade e no amor. O amor ao próxi-mo é inseparável do amor a Deus” (CIC). Na união sacramental dos cristãos, homem e mulher são chamados a viver uma existência de doação e adesão mútua, confiança e santificação. Os cônjuges recebem o mandato divino de santificar um ao outro, de serem res-ponsáveis pela vida interior e conversão da família para Deus. Os cônjuges, na geração dos filhos edificam a Igreja porque é na família que a pessoa humana é gerada e, pelo batismo, é introduzida na Igreja. A preparação para o matri-mônio precisa ser vivida com muita seriedade e na nossa Diocese, juntamente com a Pastoral Familiar, tem se preocupado com esta realidade e oferecido mecanismos de auxílio e formação aos que desejam receber a graça do sacra-mento do matrimônio.

Através dos votos de castidade, pobreza e obediência, a vida religio-sa é um chamado de vivência radical do batismo. Desde o início do Cristianis-mo, homens e mulheres, impelidos pela prática dos conselhos evangélicos, sentiram-se atraídos a seguir Jesus de modo mais árduo. “Muitos deles, mo-vidos pelo Espírito Santo, levaram vida solitária ou fundaram famílias religiosas, que depois a Igreja de boa vontade acolheu e aprovou com a sua autoridade” (Perfectae Caritatis). São muitas as formas de vida religiosa, vividas como vocações na igre-ja. Algumas têm características que se destacam: claustro, vida contemplati-va, serviço aos pobres, às mulheres, crianças em situação de risco. Por isso, quando se percebe o chamado a este tipo de vida, é fundamental aproximar--se das congregações e institutos religiosos para conhecer e, se for o caso, trilhar um caminho de experiência vocacional. O sacerdócio ordenado é uma dádiva de Deus que escolhe alguns homens para servir, amar e edificar a Igre-ja como Cristo deu sua vida por ela. A exemplo do Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas, o padre vive a experiência de ministrar os sacramentos na pessoa de Cristo, ou seja, quando está no exercício pleno de seu ministério sacerdotal o sacerdote atua na vida dos fiéis como se fosse o próprio Cristo. A preparação envolve o estudo da teologia e da filosofia na esfera aca-dêmica. Em alguns institutos religiosos, alguns estudos podem ser acrescen-tados, mas, de modo geral, o candidato ao sacerdócio precisa cumprir esses passos para, em comum discernimento com as autoridades que lhe acompa-nham neste processo, ser ordenado como sacerdote pelo Bispo local. A vocação diaconal está ligada ao Cristo-Servo, aquele que ¨não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos¨ (Mc 10,45). De fato, os diáconos, sendo um dom de Deus à sua Igreja, são marca-dos pelo caráter do serviço e gratuidade. Vinculados a associações de fiéis ou não, os leigos são um grande sinal da misericórdia de Deus no mundo secular. Sobretudo, após o Concí-lio Vaticano II, ficou claro o chamado à santificação do mundo por meio das respostas dos batizados que exercem suas funções civis e sociais. Os leigos podem viver o estado de vida do matrimônio ou do celibato consagrado.

seminário diocesanoA vocação é um dom de Deus

A Vida religiosa teatina, iniciou-se há quase 500 anos, no dia 14 de setembro de 1524, nossos primeiros religiosos professa-ram seus votos – pobreza, castidade e obediência – assim surgiu a Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos. Nossos fundadores são: São Caetano de Thiene; João Pedro Carafa (Papa Paulo IV); Padre Bonifácio de Colli; Padre Paulo Consiglieri. Eram quatro homens de fé invejável, que juntos doaram suas vidas em favor da Igreja e dos irmãos, assíduos na oração e freqüentadores do Oratório do Divino Amor. Nossa congregação é a primeira de vida apostólica. Nosso carisma se encontra em Atos 2, onde há o relato das primeiras co-munidades cristãs. Devemos viver do comum, em comum e para o comum. A vida comunitária é à base de nossa congregação. A marca de um teatino deve ser o abandono a Providência Divina, como dizia São Caetano “Nada pedir! Nada possuir! Abandonar-se sempre na Providência Divina”. O nosso lema encontra-se em Mt 6, 33 “Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo mais vos será acrescentado”. O zelo pela Igreja e pelos que necessitam, deve ser primordial, essa é uma de nossas características a preocupação com as coisas de Deus e com os mais necessitados. No decorrer de nossa história tivemos santos, beatos e ve-neráveis. Até hoje somos poucos, espalhados em alguns países,

onde atuamos com colégios, missões e diversas paróquias. Nos-sa Casa-Mãe encontra-se em Roma, Itália, Basílica de Sant’Andrea della Valle. E estamos no Brasil a quase 70 anos, em algumas cida-des de São Paulo e de Minas Gerais. Em Guarulhos atuamos na Pa-róquia São Geraldo, na Ponte Grande, onde temos nosso Seminário de filosofia.

seminário teatino Formando Gustavo Corrêa GabrielAspirantado, 3º ano de Filosofia

Quem são os Padres Teatinos?

Pe. Francisco G. Veloso JrReitor do Seminário

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 08

especial

Forania Aparecida

Forania Rosário

Forania Imaculada

Forania Fátima IForania Fátima II

Forania Bonsucesso I Forania Bonsucesso II

A semana diocesana de formação, aconteceu de 23 a 26 de julho de 2019 em sete pontos da cidade de Guarulhos, organizada pelos membros do Conselho Diocesano de Pastoral e acompanha-da pelos vigários forâneos. Os temas foram desenvolvidos em cada noite por padres, religiosas, leigos e leigas, a partir da Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco, Christus Vivit, que diz: “CRISTO VIVE: É Ele a nossa esperança, e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que Ele toca se torna jovem, se torna novo, se enche de vida. Por isso, as primeiras palavras que quero dirigir a cada um dos jovens cristãos são: Ele vive e te quer vivo! Ele está em ti, Ele está contigo e nunca te abandona. Por mais que te dis-tancies, ali está o Ressuscitado, chamando-te e esperando-te para começar de novo. Quando te sentires envelhecido pela tristeza, ressentimentos, medos, dúvidas ou fracassos, Ele estará ali para te devolver a força e a esperança. A todos os jovens cristãos escrevo com carinho esta Exortação Apostólica, isto é, uma carta que re-corda algumas convicções de nossa fé e que ao mesmo tempo nos encoraja a crescer em santidade e no compromisso coma própria vocação. Mas como se trata de um marco dentro de um caminho sinodal, dirijo-me ao mesmo tempo a todo o povo de Deus, a seus pastores e fiéis, porque a reflexão sobre os jovens e para os jovens convoca e estimula a todos nós” (CV 3) Dom Edmilson Amador Caetano, através da mensagem em vídeo, apresentou a proposta de estudo da semana; convidou a todos para o próximo passo que é a realização de uma assembleia paroquial, depois uma assembleia nas foranias e, por fim, uma as-sembleia diocesana. O bispo em nome da Coordenação Diocesana de Pastoral, agradece a todos os participantes pela presença; aos assessores pela disponibilidade e partilha do conhecimento, e aos envolvidos na organização pela dedicação e carinho através do ser-viço aos irmãos.

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Folha Diocesana de Guarulhos 09Agosto de 2019

Entre os dias 11 e 17 de agosto a CNBB promo-ve por meio da Pastoral Familiar a Semana Nacio-nal da Família resgatando o tema da Cf 1994:

“A família, como vai?” Depois de vinte e cinco anos passados desde esta campanha, esta pergunta continua atualíssima, fo-ram colhidos muitos frutos e atualmente temos uma pastoral familiar bem mais desenvolvida, abrangente

e atuante nas dioceses e paróquias do Brasil inteiro. Porém, a família contemporânea sofre os sintomas da “cultura do provi-sório”, salta aos nossos olhos “a rapidez com que as pessoas passam de uma relação afetiva para outra. Creem que o amor como acontece nas redes sociais, possa ser conectado ou des-conectado ao gosto do consumidor, e inclusive bloqueado rapi-damente.”( AL 39) Na era onde tudo muda rapidamente chega a ser difícil responder a esta pergunta: “A família, como vai? Mas pode-mos nos fazer presentes, porque “entre todas as realidades que compõem a comunidade de fé, a família demanda atenção re-novada.” (DGAE 138) Precisamos continuar promovendo a vida e os valores da família não simplesmente na limitação de uma “denúncia retórica dos males atuais, como se isso pudesse mu-dar qualquer coisa.” (AL 35) Mas é preciso apresentar as razões e os motivos para se optar pelo matrimônio, pela família e pela vida como graça de Deus. Como Igreja missionária precisamos ir ao encontro das famílias. As DGAE (2019-2023) nos apontam a família como su-jeito fundamental da ação missionária da Igreja: “Ir ao encontro das famílias, em sua realidade concreta, com as luzes e som-bras e com as contradições à condição humana e acolhê-las na comunidade eclesial há de ser a meta de toda comunidade.” (nº138) Vamos fazer desta pergunta (a família, como vai?) um questionamento pessoal e comunitário, um ir ao encontro, de maneira que esta alteridade se desdobre na missão de fazer da família “casa do amor e da ternura, do diálogo e da fraternida-de, da acolhida e da justiça, da partilha do pão para todos”(O-ração da família) Por último, convido a todos para participarem da pro-gramação da Semana Nacional da Família em sua paróquia e da missa de abertura diocesana que acontecerá no dia 10 de agosto às 17h na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Fáti-ma). Vivamos a alegria do amor com as famílias e que também é júbilo da Igreja!

Depois de sua viagem à Irlanda em 2018, o Papa Francisco deixou várias frases para todas as famílias

do mundo, que valem a pena ser recordadas pelo seu sentido evangélico e formativo.

1. Sempre encontramos Jesus na família;2. A família é o lugar mais importante para transmitir a fé;3. A família é o lugar privilegiado para difundir o Evangelho;4. A base da família deve ser o perdão;5. A família manifesta toda a sua beleza se estiver “ancorada” no amor de Deus;6. A família é a esperança do mundo;7. A família gera paz;8. A família que reza unida permanece unida;9. A família não deve considerar as redes sociais um problema;10. A Igreja é “uma família de famílias”.

em pauta

Pe. Carlos Vicente de LimaAssessor Diocesano da Pastoral Familiar

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 201910

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Padre Alex toma posse na Paróquia N. Sra. de Lourdes

No dia 07 de Julho, a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Ita-pegica), se reuniu para acolher seu novo pároco: Pe. Alex Aparecido de Passos. Nomeado por Dom Edmilson, para o pastoreio da comunidade, após a transferência de Pe. Éder Aparecido Monteiro, o novo pároco assumiu o ofício na Santa Missa do 14º Domingo do Tempo Comum. Com a Igreja cheia, Alex recebeu a estola de confissão, os óleos sagrados, as chaves da igreja e do confessionário e o livro dos evange-lhos, além de proferir seu juramento de fidelidade sob os olhares do Bis-po Diocesano, dos Padres Cléber Leandro (Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Tranquilidade), Marcos Alves (Área Pastoral São Paulo Apóstolo) e Johnny Bernardo (Área Pastoral Nossa Senhora Aparecida – Inocoop), Cristiano (Paróquia Santa Cruz – Dutra), Jaime (Capelania Stella Maris), Tiago Ferraz (Paróquia Sagrada Família), Jonas Barbosa (Paróquia São José) e a presença especial do Pe. Antônio Medrado, Pároco da Paroquia Nossa Senhora Aparecida e São João Paulo II em Atibaia, Diocese de Bragança Paulista-SP. Após o ritual de posse, Pe. Alex realizou seus agradecimentos pela oportunidade de assumir a Paróquia e permaneceu na nave da Igreja para receber os cumprimentos de seus paroquianos e amigos. Aos 37 anos, Alex assume a Igreja da Gruta, como é conhecida a paróquia do Ita-pegica, após atuar como Vigário na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida (Presidente Dutra).

3º Encontro das Novas Comunidades No dia 07 de julho, aconteceu, no Centro Diocesano de Pas-toral (CDP), o Terceiro Encontro das Novas Comunidades, da Dio-cese de Guarulhos. Com o tema Missão e Comunidade, Dom Edmilson abordou a excelente oportunidade de discernimento dos membros referen-te as comunidades a qual participam, podendo assim refletir du-rante o encontro sobre a realidade particular da Diocese de Gua-rulhos.Iniciando o 3º Encontro das Novas Comunidades, Luciana da Co-munidade Shalom, conduziu a Oração das Laudes. Em seguida,

Dom Edmilson em sua pregação, disse que o Espírito Santo vem suscitando o desejo em formar novas comunidades, reforçando sempre que uma verdadeira experiência de comunidade é feita em pequenas comunidades, suscitando sempre no coração do mem-bros a vocação universal que é a Santidade. Nos reunimos em pri-meiro lugar em comunidade para sermos santos e é a partir desse caminho que partimos para a missão. O bispo ressaltou que a caminhada em uma comunidade é a consciência que somos amados por Deus, que fomos tocados, fecundados pela misericórdia, pelo amor de Deus que perdoa os nossos pecados e nos chama a uma missão. No segundo momento do encontro, Pe. Pelegrino Rosa

Neto, Assessor Diocesano das No-vas Comunidades, observou que a obediência nos leva a salvação, já a santidade pertence a Deus e para alcança-lá precisamos ter abertura a graça de Deus. No período da tarde, a Dra. Pâ-mela Nóbrega, da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida, apresentou as exigências jurídicas para o estabelecimento de novas comunidades. Encerrando o encontro, acon-teceu a Santa Missa, presidida por Dom Edmilson e concelebrada pe-los Padres Fabricio, Pelegrino, Cle-ber Leandro e Rodrigo.

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Folha Diocesana de Guarulhos 11Agosto de 2019

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Ordenação Presbiteral daOrdem dos Teatinos

A Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos esteve em festa, pois no último dia 13 de Julho, ganhou dois novos sacerdotes. A celebração eucarística aconteceu na cidade de Taquarituba, interior de São Paulo, onde os diáconos, Lucas Gobbo e Carlos Garcia, foram ordenados presbíteros pelas mãos do bispo da Diocese de Itapeva, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto. No mesmo fim de semana os neo-sacer-dotes presidiram as primeiras missas. O Padre Lucas Gobbo, presidiu sua primeira missa na Diocese de Guarulhos no dia 21 de julho na Paróquia São Geraldo, Ponte Grande, onde continuará sua dedicação ministerial como vigário paroquial e reitor do seminário teatino. Missão: Estar sempre reformando a Igreja através da reforma de nossas ações, tornando-se luz e exemplo de vida religiosa e sacerdotal. Qualquer tarefa ou minis-tério em busca do Reino de Deus são tarefas e ministérios do Teatino. O amor é a motivação e razão de todas as nossas ações.Lema: Inspirados no Evangelho de Mateus que retrata a ação providente de Deus na história, nosso lema é: Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua Justiça e todo o mais virá por acréscimo (Mt 6, 33).

Entre os dias 12 e 14 de julho de 2019, foi realizado o 5º CONADIZ – Congresso Nacional da Pastoral do Dízimo e da Partilha, dentro da 14ª

Edição da Expo Católica, localizada no Pavilhão da Expo Center Norte na cidade de São Paulo/SP. O congresso foi ministrado por diversos assessores de todo o país. Estiveram presentes assessores diocesanos, coordenadores e agentes da pastoral. Foram dias de muito aprendizado e troca de experiências diante dos temas abordados pelos assessores que enriqueceram o debate com suas análises e cases de sucesso implementados em suas respectivas paró-quias.

O ponto crucial desse 5º CONADIZ foi o foco dado na relação in-terpessoal dos agentes de pastorais, mais especificamente do Dízimo e da Partilha. Sobre esse ponto, não podemos nos esquecer de que o meio para o sucesso de uma pastoral é a maneira pela qual seus agentes são treina-dos e devidamente capacitados para o atendimento mais humanizado dos participantes das comunidades, sejam eles dizimistas ou não. Sem dúvida, quando temos satisfação com um bom atendimento, uma palavra de confor-to ou um simples gesto de alguém nos escutando com atenção, isso gera um sentimento de pertença perante à comunidade, onde conseguimos inclusive traçarmos ou aprimorarmos o sentido de nossas vidas. Esses pequenos gestos desempenhados frequentemente pelos agentes do Dízimo e da Partilha, podem ser resumidos por um sentimento de gratidão a Deus por tudo que ele fez através de seu filho Jesus, que por sua vez é o maior sinal de amor para com o próximo. Precisamos ter compro-metimento em nossas atividades pastorais, principalmente quando se trata de um trabalho de evangelização, como é o foco primordial da Pastoral do Dízimo e da Partilha. O 5º CONADIZ foi uma experiência muito gratificante para os seus participantes, que voltaram para as suas respectivas paróquias motivados para novas articulações pastorais e assim alcançarmos novos resultados para bem desempenharmos nosso serviço junto a comunidade local. Rogamos a Deus que abençoe a todos os agentes, coordenadores e assessores da Pastoral do Dízimo para que enriquecidos de conhecimento formativo possam dar novos passos e que sejam assertivos para a finalidade primária desta pastoral que é a Evangelização.

Pastoral do Dízimo - Diocese de Guarulhos

Pastoral do Dízimo no 5º CONADIZ

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 12

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Retiro AnualEquipe de Catequese

Aconteceu no dia 06 de Julho o re-tiro anual da Equipe Diocesana de Cate-quese. O retiro aconteceu em Arujá e teve como tema: A importância da ora-ção na vida das lideranças. A equipe, conduzida por seu assessor, Pe. Rodri-go Lovatel, refletiu sobre como respon-der ao chamado que Deus nos faz como catequistas à frente de outros catequis-tas e a responsabilidade de implantar a Iniciação à Vida Cristã em nossa Dioce-se e promover a unidade em nossas pa-róquias. Isto requer um trabalho árduo, muita perseverança e muita, mas muita oração.

Andreia e Maria Cristina Coordenação Diocesana

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil de 2019-2023, em sua apresentação diz: “O tempo atual exige de todos nós a renovação de forças missionárias para bem cumprir a tarefa de anunciar a Palavra de Deus e, assim, promover a paz, superar a violência, construir pontes em lugar de muros, oferecer a misericórdia de Cristo Jesus como remédio para a vingança e rea-cender a luz da esperança para vencer o desânimo e as indiferenças. Essa é nossa vocação, pois somos discípulos missionários a anunciar o Reino de Deus até a plenitude”. Os presbíteros devem ser formados na caridade pastoral, na comunhão e na unidade que favoreçam a dilatação do Reino de Deus. Nesse espírito,aconteceu a Semana Nacional de Atualização de Formadores, entre os dias 08 e12 de Julho de 2019, no Hotel Slaviero Essential, em Guarulhos-SP. O tema da formação foi: Evangelização e Missão: a dimen-são pastoral-missionária na Nova Ratio, à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. O tema do encontro deste ano de 2019 prossegue o itinerá-rio de aprofundamento das dimensões da formação, passando pela dimensão humano-afetiva (Fortaleza, janeiro de 2016), dimensão co-munitária (Brasília, julho de 2016), dimensão espiritual (Aparecida, julho de 2017) e dimensão intelectual (Rio de Janeiro, julho de 2018). Estiveram presentes: bispos, reitores, formadores, professo-res e diretores das faculdades de Filosofia e Teologia de nossos Semi-nários, bem como demais envolvidos na formação dos futuros presbí-teros da Igreja no Brasil.

Encontro Nacional para Formadores dos Seminários em Guarulhos

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Folha Diocesana de Guarulhos 13Agosto de 2019

aconteceu

No dia 27 de Julho tivemos a grande alegria de reunirmos cerca de 1.000 jovens e adultos, no ginásio Fioravante. Com a presença do Ministério adoração e vida, missão Sabaoth, Dom Edmilson Ama-dor Caetano, Padre toninho (assessor nacional da Pastoral Juvenil) e Padre Fabio Lima, pudemos celebrar a alegria de sermos ajuda diante de tantos desafios que vivem nossos jovens nos dias de hoje. Foi um momento de muita alegria, onde vivendo a unidade, CE-LEBRAMOS a grande missão que realizamos em nossa diocese. Aqui segue o nosso agradecimento a todos que estiveram conosco, que nos ajudaram na oração e também financeiramente para que tudo isso acontecesse. Estar ao redor do nosso bispo, nos fortalece e nos ajuda a bus-car viver cada dia a obediência e acolher seus direcionamentos, que com certeza nos fazem caminhar e amadurecer em nossa missão. Que com a graça de Deus possamos continuar, e a cada dia ser-mos presença de Deus para que tantos jovens vivam esta experiência que é encontrar-se com o Cristo – Caminho, Verdade e Vida.

Pe. Fabio Lima (assessor diocesano EJC)

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Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 14

O Serviço Família Acolhedora é uma modalidade de Acolhimento familiar, excepcional e temporário, a família acolhedora terá a função social de acolher em seu espaço familiar e cuidar dessa criança que foi afastada do convívio familiar por medida judicial, oferecendo-a, segurança e proteção, garantindo que seus di-reitos de desenvolvimento sejam preservados no seio de uma família e não numa instituição de acolhimento. Este Serviço é uma Política Pública de Garantia de Direitos que está sendo desenvolvida pela Entidade: Casa amor ao Próximo em parceria com a Secretaria de Assistência Social, Vara da Infância e juventude e Ministério Público e acontece por meio de famílias cadastradas, selecionadas e capacitadas para ser uma Famí-lia Acolhedora. Critérios fundamentais para participar: ter disponibilidade afetiva e emo-cional; ser maior de 21 anos e morar no município de Guarulhos; não ter antece-dentes criminais, não estar na lista de adoção, ter disponibilidade para participar dos encontros de capacitação e formação, ter o consentimento e aceitação de todo grupo familiar para acolher uma criança.

Obs.: Neste primeiro momento estamos trabalhandocom crianças de 0 a 2 anos.As famílias interessadas devem entrar em contatoatravés dos telefones: (11) 2600-9699 / 4574-3727

ou pelos e-mails: [email protected];[email protected];

O que é Família Acolhedora?ONG amor ao próximo

José Luiz Gomes de AlmeidaCNLB - Guarulhos

Encontramos na Constituição Lumen Gentium a definição das vocações Cris-tãs: a Sacerdotal (Sagrada Ordem), o Religioso e os Leigos. As três possuem o mesmo valor de dignidade e importância, pois o chamado vem do próprio Deus, e para a realização e cumprimento deste chamado, cada uma com sua importância, missão e especificidade, contribuindo uma com a outra. As vocações Sacerdotal e Religiosa tem clara sua formação, missão e atividade na Igreja e no mundo, já a dos leigos e leigas por ser um campo vasto e a definição de atuação dentro e fora da igreja, por vezes atrapalha a consciência da missão e da importância para a construção do Reino de Deus. O Concilio Vaticano II afirma a plena pertença dos fieis leigos à Igre-ja e ao seu ministério e a índole peculiar da sua vocação, a que tem como especifico “procurar o Reino de Deus tratando das coisas temporais e orde-nando-as segundo Deus”, o Papa Pio XII dizia: Os fieis, e mais propriamente os leigos, encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja, para eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso, eles, e sobretudo eles, devem ter uma consciência cada vez mais clara, não só de pertencerem à Igreja, mas de ser a Igreja, isto é, a comunidade dos fieis sobre a terra sob a guia do chefe comum, o Papa, e dos bispos em comunhão com ele. Eles são a Igreja ... (Chistifideles Laici, n. 9).

Como todo Chamado é preciso dar uma resposta a Deus, é fundamental o encontro com o Cristo, Seu seguimento e o conhecimento dos documentos e magistério da Igreja. No documento 105 há uma parte muito bonita chamada o “Rosto do Laicato” (Doc 105, 55-62). Nela, os bispos afirmam que todos os batizados que escolheram Jesus como seu Senhor, sem distinção, são leigos e leigas que participam do sacerdócio de Cristo na Igreja e no mundo, de diferentes modos, como um direito e como uma consequência natural dos sacramentos da iniciação cristã (batismo, eucaristia e crisma). Assim, as crianças, os jovens, os casais que escolhem a vida matrimonial, as mulheres, os homens, os idosos, os viuvos e viuvas, todos são leigos e leigas. Todas as pessoas que, se foram batizadas e buscam fazer o bem por causa de Jesus, são testemunhas do seu Reino. O Evangelho diz que todo aquele que der um copo de água por causa do nome de Jesus a alguém necessitado, será lembrado por Ele (Mt 10,42). Vemos, então, que ser cristão, discípulo/discípula ou leigo e leiga, implica em uma atitude de quem segue e anuncia a Cristo por meio de ações e palavras, dando testemunho de Jesus, estejam onde estiverem, ten-do a consciência de que tudo o que fazem por causa de sua fé em Cristo, é obra evangelizadora. Da mesma forma, são leigos e leigas, aqueles que se sentem chamados a viver a sua vocação como agentes de pastoral, assumin-do algum serviço ou ministério na Igreja! Portanto, para agir, o leigo e a leiga não precisam de mandato de ninguém, pois Jesus já deu a ordem: Ide pelo mundo e pregai o Evangelho! (Mc 16, 15). A missão primeira dos leigos e leigas que aceitaram este chamado de Deus e, alimentados pelo próprio Cristo, ser a Igreja na sociedade, na família, no trabalho, praticando a justiça, promovendo a paz, mostrar o rosto amoroso de Deus, amar o irmão. Na Palavra de Deus encontramos, na 1ª carta de São João este caminho para seguirmos, Deus é a Luz, Jesus Cristo o caminho, a justiça e o amor ao próximo, Deus é amor. É esta a missão do leigo na sociedade, não é fácil praticar esta missão em uma sociedade com-plexa e individualista, portanto o leigo deve alimentar-se constantemente na Palavra de Deus e no Pão, na instrução da Igreja e no apoio e acompanha-mento dos sacerdotes e religiosos.

vocação - leigos e leigas

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Folha Diocesana de Guarulhos 15Agosto de 2019

calendárioDIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

1 09h30 Comissão de Liturgia Reunião da Comissão Cúria Diocesana

2 9h - 12h Pastoral Carcerária Reunião CDP - Sala

2 22h - 05h RCC - Diocesano Vigília Diocesana Catedral

3 15h PASCOM Reunião PASCOM CDP - Sala P. Lino

3 14h30 Pastoral da Catequese Reunião Catequese São Francisco de Assis - Uirapuru

3 14h -16h RCC - Promoção Humana  Formação  A definir

3 18h Santuário N. Sra Bonsucesso Noite das Artes Salão Paroquial

3 09h Seminário Diocesano /SAV - PV

São João Maria Vianney Seminário - Lavras

4 DIA DO PADRE

4 15h Seminário Diocesano Escola Diaconal Seminário - Lavras

4 07h30 - 13h RCC - Formação Módulo Básico CDP

4 08h - 17h RCC - MOCL Formação A definir

4 08h - 12h RCC - Pregação Formação Forania Aparecida

4 08h - 12h RCC - Famílias Formação CDP - Sala Pe. Lino

5 Dia todo FESTA DA CARPIÇÃO - DIOCESANA Bonsucesso

5  20h Forania Imaculada CFP Forania

6 TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

6 Pastoral do Menor PAMEM

6 - 8 19h - 21h30 Pastorais Sociais Formação Forania Fátima

6 09h30 Cáritas Conselho Cúria Diocesana

6  20h Forania Bonsucesso CFP Forania

7 09h30 CODIPA Reunião da Coordenação Cúria Diocesana

7  20h Forania Fátima CFP Forania

8 09h30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

8  20h Forania Aparecida CFP Forania

9  20h Forania Rosário CFP Forania

10 17h Pastoral Familiar Abertura - Semana da Família

N. Sra Fatima - Vl Fátima

10 15h - 18h Pastoral Afro 3ª Formação CDP - Sala

10 15h - 17h COMIDI / IAM / JM Reunião / COMIDI CDP - Sala Pe. Lino

10 14h30 COMIDI / IAM / JM Reunião IAM Catedral

10 14h - 17h SAV - PV Reunião Mensal Seminário

10 14h - 17h Pastoral da Sobriedade Formação CDP - Sala Pe. Tito

10 15h - 18h Pastoral Carcerária Reunião Catedral

10 08h30 Pastoral da Catequese Rep. Paroquiais Forania Imaculada

10 08h30 Pastoral da Catequese Rep. Paroquiais Forania Aparecida

11 DIA DOS PAIS

11 14h Seminário Diocesano Encontro Vocacional Seminário - Lavras

11 08h - 12h RCC - Pregação Formação para Pregadores A definir

11 a 17 SEMANA NACIONAL DAS FAMÍLIAS

13 09h30 Economato Conselho Administrativo Cúria Diocesana

13 19h30 - 21h30 RCC - Intercessão Encontro para

Intercessores Catedral N. Sra da

Conceição

14 09h30 CP Reunião Geral do Clero Seminário - Lavras

Agosto 201915 09h30 PPI Reunião Agentes Sede da PPI

15 09h30 CDAE Assuntos Econômicos

Cúria Diocesana

16 -18   ECC - Encontro Casais com Cristo ECC - 1ª Etapa São Judas - Jd.

Alice

16 -18   ECC - Encontro Casais com Cristo ECC - 1ª Etapa Sta Luzia -

Alvorada

16 -18   ECC - Encontro Casais com Cristo ECC - 1ª Etapa Santuário São

Judas

17 08h PPI Retiro Atibaia

17 08h30 Pastoral da Catequese Representantes Paroquiais

Forania Rosário

17 15h Pastoral da Catequese Missa Diocesana - Dia do Catequista

NS Fátima - Jd. Aracília

17 18h - 22h RCC - Ministério Jovem MJ - Esquenta CDP

18 ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - DIA DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA

18 16h Núcleo CRB - Guarulhos Encontro Vl Fátima

18 13h - 19h Pastoral Familiar Almoço CDP

18 14h30 Pastoral da Saúde Encontro Diocesano Vl Fátima

18 08h - 17h Legião de Maria Congresso Legionário

Forania Bonsucesso

19 - 21 19h - 21h30 Pastorais Sociais Formação Forania Rosário

21 Forania Rosário Almoço dos Padres Sta Rita -Palmira

23 SANTA ROSA DE LIMA

23-25 ECC - Encontro Casais com Cristo ECC – 1ª Etapa N. Sra Lourdes -

Itapegica

23-25 ECC - Encontro Casais com Cristo ECC - 1ª Etapa São Francisco -

Uirapuru

23-25   ECC - Encontro Casais com Cristo ECC - 1ª Etapa Sta Rita - Jd.

Cumbica

24 21h - 23h Santa Luzia - Mikail Baile do ECC Mikail CDP

24 19h30 Festa N. Sra Bonsucesso Concentração da Forania Bonsucesso

Santuário N. Sra Bonsucesso

24 15h - 17h Pastoral da Batismo Reunião CDP - Sala

24 13h Terço dos Homens Romaria Diocesana Terço dos Homens

Santuário N. Sra Bonsucesso

24 09h Legião de Maria Peregrinação Legionários

Santuário N. Sra Bonsucesso

24 09h Apostolado da Oração Peregrinação

dos Membros do Apostolado

Santuário N. Sra Bonsucesso

24 08h30 Pastoral da Catequese Representantes Paroquiais

Forania Bonsucesso

24 Manhã PJ - Pastoral da Juventude Roda de Conversa Sagrada Família

- V. Carmela

24 - 25 DIA TODO FESTA EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO

25 DIA DOS MINISTÉRIOS LEIGOS - CATEQUISTAS

25 19h Pastoral do Menor Missa - Aniversário Catedral

25 08h - 12h São Vicente de Paulo Aviv. Vicentino A definir

25 Pastoral do Menor Proj. Estendendo a mão

Porta das Unidades

27   COMIDI / IAM / JM Gincana da IAM Paróquias

27 19h - 21h30 SAV - PV Reunião Viva a Vida CDP - Sala

28 - 29 09h30 - 16h CE Clero Seminário

31 08h30 Pastoral da Catequese Rep. Paroquiais Forania Fátima

31 08h PPI Capacitação Ap. Cocaia

31 14h - 17h CNLB Formação CDP

Page 16: voz do pastor - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2019/07/FD...02 Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 nesta edição Voz do Pastor São Bento,

Folha Diocesana de Guarulhos Agosto de 2019 16

IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

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Eterna

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ChristusVivit

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Vocação

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ChristusVivit

Celebrar Vocação

Alegria

Sant idade

Maria

Jesus

Cristo

Jesus

Cristo

www.diocesedeguarulhos.org.brSAV - Pastoral Vocacional - DIOCESE DE GUARULHOS

TENDAS VOCACIONAISTEATRO - Canto das ÍriasPRAÇA DE ALIMENTAÇÃOPREGAÇÃO - Pe. Márcio ArieltonANIMAÇÃO - Comunidade Católica ShalomSANTA MISSA - com Dom Edmilson - às 17h30E MUITA OUTRA ATRAÇÕES...

01 desetembro

a partir das 13h

Local: GINÁSIO FIORAVANTE Rua Mauritânia - Jd. Santa Francisca - Guarulhos/SP

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