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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Diácono Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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Renovemos a alegriado encontro com o Senhor

Terminando mais um ano com olhares re-trospectivos e, ao mesmo tempo, voltemos nosso olhar para o ano novo, para evitar no-vos erros, fortalecer os passos, intensificar os acertos, em nossa árdua missão evangeliza-dora, que deve ser realizada com amor, zelo e alegria. São oportunas, neste sentido, as pa-lavras do Papa Francisco em sua Exortação Apostólica: “Convido todo o cristão, em qual-quer lugar e situação que se encontre, a reno-var hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos a tomar a deci-são de se deixar encontrar por Ele, de pro-curá-Lo dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que ‘da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído’” (Evangelii Gaudium n.3). Momento propício para este encon-tro e renovação, é o Tempo do Advento, em que nos preparamos para celebrar o aconte-cimento que mudou o rumo da História da hu-manidade: a Encarnação do Verbo, como nos disse o Evangelista: “E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14). Além da beleza e esplendor da Litur-gia do Advento, temos a graça de participar da Novena de Natal preparada pela nossa Diocese – Pelas mãos de Maria, Ele habitou entre nós – acompanhada do indispensável e fecundo Sacramento da Penitência, que muito nos ajuda para bem acolher e celebrar o nascimento do Senhor no mais profundo de nós. E para que tudo isto faça sentido, é imprescindível que multipliquemos gestos de

amor e partilha, reconciliação, fraternidade e paz, preparando a chegada do Deus Menino, que vem mais uma vez ao nosso encontro, e deseja ardentemente que O acolhamos. Urge que nos empenhemos, para que a Noite de Natal não se reduza a ceias, amigos secretos e trocas de presentes, es-vaziando seu verdadeiro sentido, que é a ce-lebração do Nascimento do Menino Jesus, Aquele que cresceu em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus, e deu Sua vida por todos nós, para que fôssemos redimidos e salvos, mas que antes nos comunicou a Boa--Nova do Reino. Celebremos um Natal com gosto de Páscoa, construindo um novo céu e uma nova terra, alegres e solícitos, pois Jesus, é a própria Misericórdia Divina que se encarnou para conosco caminhar, de modo que pode-mos parafrasear o Evangelista: “O Verbo Se fez Misericórdia e encarnou entre nós e nós vimos a Sua Glória”. Ao iniciar mais um ano, tendo feito este encontro e acolhida do Verbo, envolvidos pelo Seu amor e ternura, desejo que a Sua luz que nunca se apaga, nos acompanhe em todos os instantes. E assim, conduzidos pelo Divino Es-pírito, sejamos misericordiosos como o Pai, firmando os nossos passos, para avançarmos na concretização das conclusões da Assem-bleia Diocesana, que deve nortear todo o nos-so agir, como Igreja, para que todos tenha-mos uma vida plena e feliz.

Pe. Otacilio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

Finalmente chegou de-zembro de 2016. Muitos não viam a hora de chegar o fim deste ano difícil. Vive-mos longos meses de acon-tecimentos que marcaram nossa história: crise econô-mica mundial, eleições sur-preendentes, tempestades inesperadas, cenas de pre-conceitos, escândalos de corrupção, a morte de inú-meros agentes de pastorais e vários momentos tensos na própria Igreja... Mas não podemos perder a esperan-ça. Afinal em 2016 vivemos o jubileu extraordinário da Mi-sericórdia com celebrações emocionantes da abertura das Portas Santas e visitas aos Santuários e a Catedral Imaculada Conceição. Novos sacerdotes foram ordenados pelas mãos de Dom Edmil-son para atender melhor o povo de Deus. A criação da Forania Nossa Senhora do Rosário confirmando o crescimento e a necessida-de de fortalecer a articulação pastoral para melhor desen-volver a ação evangelizado-ra na cidade. A dimensão missionária foi mais uma vez valorizada com o sim do Pa-dre Salvador que deixou seu ofício de pároco e seguirá para Pemba, Moçambique, como missionário a serviço dos mais necessitados. Pa-dre Cleber Leandro e Dom Edmilson receberam o título de cidadão guarulhense. As pastorais sociais foram for-

talecidas. A escola diaconal capacitando novos servos para servir a família cristã. A romaria diocesana com mais de doze mil pessoas no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e a pere-grinação da imagem dos 300 anos de devoção na diocese até setembro de 2017. Não é possível destacar aqui tan-tas maravilhas que Deus rea-lizou ao longo do ano. A Folha Diocesa-na, veículo de comunicação de maior expressão católica na cidade de Guarulhos, de forma impressa e on-line, registrou as reflexões, pre-ocupações, fatos, desafios e destaques da Igreja e da sociedade em 2016, graças a chegada de novos colabo-radores e nova diagramação, oferecendo sempre uma perspectiva de otimismo e esperança. É uma alegria po-der fazer parte dessa grande família de comunicação que é a Folha Diocesana. Agra-decemos a você querido colaborador(a) e leitor(a) por estar com a gente a cada edição. É bom saber que você valoriza o nosso traba-lho e, sobretudo, ajuda-nos na missão de anunciar a es-perança através do anúncio da Boa Nova do Reino de Deus a todas as pessoas através dos meios impressos e digitais. Que possamos todos juntos declarar “Pelas Mãos de Maria, Ele habitou entre nós!” Feliz Natal e Feliz Ano Novo !

Comunicar a Esperança

ERRATA: Na edição anterior, na coluna "Enfo-que Pastoral", onde se lê Dia Mundial do cristão leigo e leiga, leia-se Dia Nacional do cristão leigo e leiga.

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017 3

O TEMPO DO ADVENTO

05 11h30 – Missa Seminário Diocesano – Lavras06 09h30 – CODIPA e 14:30h – Atendimento Cúria07 09h30 – Conselho de presbíteros e 14h30 – Atendimento Cúria

20h30 – Vigilia da Imaculada - com. neocatecumenais na Catedral08 08h – Missa Catedral e 15h – Missa Catedral09 20h – Missa Encerramento do ano Esc. de Ministérios – NS Lourdes10 08h – Missa candidatos Propedêutico 2017 – Sem. Propedêutico

16h – Crisma Paróquia São Francisco – Nações11 10h – Crisma Paróquia NS Fátima Tranquilidade

15h – Crisma Paróquia Santa Terezinha18h – Crisma Paróquia São Francisco – Gopoúva

13 11h – Missa paróquia Santa Luzia – Alvorada19h30 – Missa Paróquia Santa Luzia – Mikail

14 09h30 – Atendimento Cúria e 12h – Almoço clero Forania Aparecida

15 09h30 – Economato e 12h – Almoço clero forania Bonsucesso15h – Atendimento Cúria

16 09h30 – CDAE17 Matrimonio em São José do Rio Pardo18 Encontro da Pastoral dos moradores de rua20 14h30 – Atendimento cúria21 14h30 – atendimento cúria 22 09h30 – Momento de espiritualidade do clero – Seminário diocesano23 14h30 – Atendimento cúria24 17h – Missa da Vigília de Natal - comunidade Shalom

20h – Missa da Noite de Natal – Catedral25 11h – Missa Catedral e 19h – Missa Paróquia Santa Mena26-31 ausente31 19h – Missa catedral

Voz do PastorO Tempo do Advento que estamos vivendo nos faz vislumbrar uma esperança nova celebrada na li-turgia e na vida. Possamos, então, contra todo de-sânimo e decepção, gritar com a Igreja neste tempo: Maranathá, Vinde, Senhor Jesus.Vinde , Senhor Jesus! Estamos sempre a caminho do Reino defi-nitivo e isso deve nos animar sempre no anúncio do Reino. Mesmo diante da falta de acolhida do anún-cio, não desistamos de ser esta Igreja em saída, indo às periferias de nossas comunidades e às mais diversas periferias existenciais. A Novena do Natal deste ano nos dá força de modo especial com a presença de Maria, Estrela da Evangelização, e nos fortalece na consciência de ser esta Igreja em esta-do permanente de Missão. Vinde, Senhor Jesus! Estamos prestes a dar novos rumos no tra-balho catequético para crianças e adultos, a fim de que a iniciação à vida cristã incida mais existencial-mente na vida das pessoas. Exige, sim, mudança de mentalidade, de métodos. Não pode ser um palia-tivo. Surgem vozes contrárias e murmurantes. Não desanimemos! Temos uma multidão que se diz ca-tólica e uma sociedade que tem resquícios de men-talidade cristã, mas poucos são os verdadeiramente evangelizados. A Igreja é mãe que gera, educa na fé, ilumina e santifica. Ela é casa, é lar da iniciação à vida cristã. Todas as pastorais e movimentos não podem deixar de ter esta pedagogia de iniciação.Vinde, Senhor Jesus! Com grande alegria pude visitar todas as paróquias neste ano e avaliar como está a caminha-da na CEBs, pequenas comunidades, setores, gru-pos de rua. Somo quase 800 grupos de rua. Pouco para o tamanho de Guarulhos! Espero que todos os dirigentes estejam cientes da missão que recebem de Deus. A Palavra de Deus contida nas Escrituras é

um instrumento valiosíssimo para que a misericórdia do Pai toque o coração das pessoas, lentamente, sem violência. Nosso Deus nos fala ao coração! To-dos os organismos de evangelização da nossa dio-cese têm que estar conscientes de que a Palavra de Deus deve ser a grande animadora da Pastoral. O Papa Francisco, no final do Ano da misericórdia nos deixou um belíssimo escrito, a carta “Misericordia et misera”. A respeito do Deus que revela sua miseri-córdia através da sua Palavra, nos incentiva e nos exorta: “ Entre tais iniciativas, conta-se certamente uma difusão mais ampla da lectio divina, para que, através da leitura orante do texto sagrado, a vida es-piritual encontre apoio e crescimento. A lectio divina sobre os temas da misericórdia consentirá verificar a grande fecundidade que deriva do texto sagrado, lido à luz de toda a tradição espiritual da Igreja, que leva necessariamente a gestos e obras concretas de caridade.” Vinde, Senhor Jesus! A Palavra de Deus deve realmente ser a primeira coluna que sustenta nossas comunidades. Moralismos, hipocrisia, vontade de dominar não geram comunhão. Nem mesmo nos iludamos com grandes multidões...multidões também seguiam a Jesus. A maioria das pessoas estava somente atrás de milagres. Depois de certo tempo, Jesus deixa as grandes multidões e prepara os fundamentos da Igreja na pequena comunidade apostólica. A pe-quena comunidade não é um gueto fechado em si mesmo, mas ao mesmo tempo que experimenta a comunhão na misericórdia de Deus, abre-se aos ou-tros na missão. Atenção: não caiamos na tentação que exista somente um tipo de comunidade e só uma maneira de manifestar a comunhão. As portas de nossas comunidades devem estar abertas para acolher a todos. A igreja é mistério de comunhão. A pequena comunidade nos faz tocar esta realidade e a unidade das comunidades expressa esta comu-nhão, manifestando uma Igreja comunidade de co-

munidades. Vinde, Senhor Jesus! A grande experiência do Amor de Deus, a qual nos gera uma vida nova em Cristo e na Igre-ja, também nos faz defensores e servidores da vida. Não pode ser a Igreja de Jesus Cristo aquela que se fecha em si mesma e não quer ser profética de-fensora da vida em todos os âmbitos. Temos tantas vozes fortes que clamam por morte. Não nos escon-damos de medo! Temos tanta sujeira na sociedade que nos faz desanimar da luta. “Não nos confor-memos com este mundo!” (cf Rm 12,2). É preciso ser Igreja em saída, sem medo elamear-se no mar de lama da corrupção, do descaso da saúde, da mentalidade abortista, da educação, da nefasta ide-ologia de gênero, do saneamento básico, dos sem teto, dos moradores de rua, dos escravos das dro-gas etc. O novo ano inicia-se com nova administra-ção em Guarulhos. Não partamos do preconceito que o novo sempre será como o velho. Não tanto por confiarmos no novo, mas por saber que na força do Reino podemos renovar todas as coisas. Para tanto, precisamos criar a consciência de ser Igreja a serviço da sociedade. É preciso que nossas Pasto-rais sociais sejam sempre renovadas no espírito das obras de misericórdia. É preciso que a participação política vá além de concorrer nas eleições e votar, mas que continua na participação na elaboração das leis, nos conselhos municipais etc. Não são es-tas atitudes simplesmente de oposição. Não somos como Igreja oposição. Somos servidores conforme o Espírito do Evangelho de Jesus Cristo. A celebração do Natal do Senhor encontre a todos fortificados na Esperança!

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo Diocesano de Guarulhos

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 20174

Vida Presbiteral Vocação

O medo é o receio que sentimos em relação a uma realidade que nos causa perigo. É uma experiência que surge também na grandiosidade do chamado divino. O medo aparece por nossa preocupação com o futu-ro, em relação ao “como será” e a todas as consequências de um sim a Deus. Psicologicamente, ele é na-tural e instintivo, uma verdadeira au-todefesa, porém é preciso superá-lo para que aconteça a entrega da vida. Para esta reflexão, tomo como refe-rência a grande mulher vocacionada do Pai na Sagrada Escritura: Maria Santíssima. Ela apesar do medo, dis-se sim a Deus. No Evangelho da Anunciação (Lc 1,26-38) encontramos o relato da experiência vocacional de Maria. Sem me deter a explicações dogmáticas aqui, chamo a atenção para a situ-ação de Maria após a saudação do arcanjo Gabriel: “Ela ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação. O Anjo, porém, acrescentou: Não te-mas! Encontraste graça junto a Deus” (29-30). De fato era um anjo, porém uma experiência totalmente nova, úni-ca e além de sua compreensão. Por mais que fosse, Deus se dirigindo a Maria, por meio do Arcanjo, aquilo foi tremendo demais para o coração de uma menina. Ao dizer “Não temas!”, o Arcanjo quis tranquilizar aquele receio que surgiu pelo desconhecido. Após a proposta de ser a mãe do Senhor, Maria pergunta: “Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (34). Aqui temos a preocupação em relação ao “como será”. Maria acolheu a

mensagem divina na fé, entretanto, foi impossível entender como aquilo aconteceria. Naquele momento, veio à tona ao seu coração todas as suas realidade humanas, sua juventude, seu noivado e casamento com José, seu desejo de ser mãe e ter sua famí-lia, como uma simples mulher judia daquele tempo. Após este receio, o Arcanjo revela o como: “O Espíri-to Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua som-bra” (35). Maria superou o seu medo natural e prontamente na fé aceitou a proposta do Senhor de ser a mãe do Senhor ao dizer: “Faça-se em mim segundo a tua palavra!” (38). O exemplo de Nossa Senho-ra é o exemplo de vocacionada que venceu o medo, pela fé e disponibili-dade a Deus. Normalmente, os fiéis tem medo de assumir compromissos na Igreja, fazer tarefas que ajudam a comunidade, estar à frente ou se consagrar ao Senhor de maneira es-pecial. Maria nos ensina que é pre-ciso vencer nossos medos interiores para dizermos “sim a Deus”, seja em qual for o chamado e serviço a ser realizado dentro da comunidade cris-tã. O medo de se arriscar, de perder, de sofrer, de ser julgado, de não en-tender, de não dar conta tem afas-tado muito irmãos da missão e até mesmo da vida consagrada. Maria nos recorda que quando é Deus que chama de fato, será Ele que con-duzirá a nossa vida e toda obra de salvação. Que o medo é provisório, quando se encara o medo de frente e na fé em Deus. Ele passa.

Pe. Edson R. dos SantosReitor do Seminário Propedêutico

O Medo de dizer Sim a Deus

Padre Borges completa 30 anos de serviço ao Senhor Nascido a 14 de agosto de 1950, em Jequié (BA), José Ferrei-ra Borges foi criado em uma família católica. Aos sete anos de idade era coroinha da paróquia que sua famí-lia frequentava e aos 16 anos foi ao seminário iniciar sua caminhada sa-cerdotal. Mal imaginava que sua vida alçaria voos longínquos de sua cida-de natal.Durante esse período foi para o sul do país onde participou de missões naquela região, onde pode conhecer e entender a diversidade cultural de nosso país, em comunidades de imi-grantes europeus, como os italianos.E, há 30 anos atrás, em 09 de ou-tubro de 1986, no Santuário Nossa Senhora da Salete, em São Paulo, ordenava-se padre. Três anos após ser ordena-do, o padre Borges foi servir, como Capelão, a Força Aérea Brasileira, tendo servido na Escola de Especia-listas da Aeronáutica, localizado em Guaratinguetá (SP) e depois, a partir de 1993, na Universidade da Força Aérea, no Rio de Janeiro, onde ficou por nove anos. Em setembro de 1999, de-pois de uma experiência pessoal e inspirado pelo Espírito Santo, passou a rezar o “Rosário da Libertação”, que já foi matéria de nosso jornal. Em 2005, o padre Borges foi para a reserva e em seguida foi exercer seu ministério sacerdotal na cidade de São Paulo, na região de Santana.

Em 2007, lançou seu primei-ro livro “Rosário da Libertação e Ora-ções Diárias”, cuja renda foi revertida para ajudar mais de 200 jovens e fa-mílias de sua cidade natal, que nunca esquecera. “A prova que temos do amor de Cristo está na cruz e, ao olhar para ela, lembramos que Jesus não morreu somente por seus amigos, mas por seus inimigos. Assim, tam-bém devemos nos dedicar ao próxi-mo”, disse Pe. Borges ao falar dos jovens e da violência. Em 2012, veio para Guaru-lhos ser Vigário Paroquial do Santuá-rio São Judas Tadeu (na Vila Galvão). Em outubro de 2014 rece-beu da Câmara Municipal de Gua-rulhos o título Honorífico de Cidadão Guarulhense. E, finalmente, em no-vembro de 2015, o padre Borges foi nomeado pároco de nossa paróquia e desde então vem exercendo seu sacerdócio em nossa comunidade com muita dedicação e amor. Nesse primeiro ano que o padre Borges passou a frente de nossa paróquia é possível perceber a fé e a espiritualidade com que ele faz as coisas e com que ele nos guia. Padre Borges, é com mui-ta alegria que a nossa paróquia e a nossa comunidade têm a honra de comemorar seus 30 anos de sacer-dócio conosco, desejando que o Se-nhor lhe dê muita fé e muita saúde para continuar a levar a palavra do Senhor a todos nós.

Fran BrasPascom Sto Antonio - Vl. Augusta

Padre José Ferreira Borges30 anos de serviço ao Senhor

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017 5

EducaçãoFalando da VidaDoença da Pressa

Será que o tempo está passando mais rápido?

O tempo voa, já estamos no final do ano. Para as crianças que aguardam ansiosamente pelos presentes de Natal, esse tempo parece ser interminável, mas para a maioria das pessoas a sensação é de que o tempo voou. Por que, afinal, temos a sensação de que o tempo está passando mais rápido? Uma das respostas para esta pergunta está na relação entre a idade e a percepção do tempo. Para uma crian-ça de dez anos, um ano representa 10% de sua idade enquanto que para um adulto de 50, um ano é só 2%. A impres-são é que quanto mais envelhecemos, percebemos o tempo passando mais rápido. Quem nunca viajou com uma criança que faz sempre a pergunta: Falta muito pra chegar? Mas a reflexão que vale a pena ser feita é sobre a relação entre tempo e qualidade de vida daqueles que vivem nas grandes cidades. O tempo parece que ficou escasso diante de tantos com-promissos. São tantos afazeres, tantas informações que envolvem a vida profis-sional e social que parece que estamos constantemente lutando contra o relógio. Nem mesmo as férias e os pas-seios são desfrutados com prazer, pois a compulsão por querer aproveitar ao má-ximo o tempo de lazer acaba trazendo mais ansiedade do que descanso. Muitas pessoas voltam frustradas de uma via-gem, pois faltou tempo para visitar aque-le museu ou conhecer tal praia. Essa lou-cura está acarretando uma doença muito comum chamada de Doença da pressa ou simplesmente Síndrome da pressa. Pelo menos trinta por cento da população sofre desse mal que se ca-racteriza por uma busca constante de produtividade. A princípio pode parecer algo bom afinal temos que ser compe-tentes, mas a maioria dessas pessoas, com o passar do tempo, torna-se com-pulsiva por resultados. Dorme-se mal,

come-se mal, tudo com o intuito de ser mais eficiente. Estamos exigindo cada vez mais do nosso cérebro e impondo um ritmo frenético com o intuito de cumprir com as metas que a vida moderna nos im-põe. Ansiedade, síndrome do pânico, depressão, diabetes, gastrites são algu-mas das complicações resultantes des-sa síndrome. Não por acaso o uso de psi-cofármacos que diminuem a ansiedade nunca foi tão alto. As indústrias farma-cêuticas agradecem, mas a nossa saúde paga o preço, pois esses medicamentos causam dependência. O que fazer? O ideal mesmo é tentar sair do automatismo que nos é imposto pela vida moderna e começar a apreciar as pequenas coisas que estão ao nosso re-dor. Precisamos estar mais presentes de maneira consciente nas nossas ativida-des ao invés de fazer tudo automatica-mente como se fôssemos robôs. O Natal deveria ser uma boa ocasião para isso, pois é o momento de parar um pouquinho e refletir sobre o amor entre as pessoas. Mas estamos preocupados com questões materiais como comprar presentes, enfeitar a casa e realizar a ceia. Perdemos o ver-dadeiro sentido do Natal e num piscar de olhos nos damos conta que tudo acabou e o que sobrou foi uma mon-tanha de papeis de presentes e caixas vazias jogados no lixo. Gostaria de terminar esse arti-go com um pensamento do Dalai Lama: “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer o bem e principalmente viver”. Portanto, vamos começar hoje vivendo momento por momento. Feliz Natal!

Romildo R. AlmeidaPsicólogo Clínico

A Igreja sempre se preocupou com a Educação. São numerosos os exemplos como tal questão é abordada pela Doutrina Social da Igreja, nos interpelando de ma-neira sempre atual acerca desta questão tão relevante na socie-dade moderna. A Divinus íllius Magistri, encíclica de Pio XI, talvez seja um dos documentos pontifí-cios que mais discutiu a relação Igreja - Educação. A encíclica dis-cute a relação Igreja-educação a partir de quatro eixos: a quem pertence a educação, o sujeito da educação, o ambiente da educa-ção e, por último, o fim e a forma da educação cristã. A doutrina católica, já com a Divinus íllius Magistri, atribui-se a função edu-cativa por excelência, afirmando a necessidade em se criar uma “nova educação de infalível eficá-cia que possa preparar as novas gerações para a suspirada felici-dade terrena”. Ao afirmar que a perfeição só pode estar em Deus e no que Dele decorre, a encíclica adverte para que não se cometam erros quando o assunto é educa-ção e que tal educação só pode ser perfeita se for cristã. Segundo Pio XI, a educação é uma obra necessariamente social e com-porta três intervenções distintas: da família, da sociedade civil e da Igreja. Isso posto, a Igreja se afir-ma independente de qualquer au-toridade terrena, tanto na origem como no exercício de sua missão educativa e, como sociedade per-feita, atribui-se o direito inalienável de vigiar por toda a educação de

seus filhos, os fiéis, em qualquer instituição, pública ou particu-lar; quanto à extensão, a Divinus íllius Magistri afirma que a missão educativa da Igreja estende-se a todos os povos, sem nenhuma restrição. O sujeito da educação é o homem, o homem todo, espíri-to unido ao corpo em unidade e natureza, afirma Pio XI e, por isso, exige um ambiente adequado. O documento reconhece a impor-tância da família e da Igreja como ambientes fecundos para a ação educativa; contudo, reconhece a escola como uma instituição sub-sidiária e complementar da família e da Igreja e, por essa razão, com elas deve se harmonizar. O do-cumento considera indispensável que todo o ensino e sua organi-zação sejam regidos pelo espíri-to cristão, mas, reconhecendo a dificuldade de o Estado prover a instrução pública tal como deseja, em virtude da existência de várias crenças, a Igreja exige que o Esta-do – respeitando o pluralismo e a liberdade de escolha da família – favoreça com subsídios a iniciativa e obra educativa da Igreja. Cabe-nos, portanto, as-sumir o compromisso de fortale-cer e consolidar a nossa Pasto-ral da Educação. Fale com o seu padre, convide professores de sua paróquia, venha participar de nossa próxima reunião que será no dia 11/02/2017, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Jd Vila Galvão), às 15 horas. Vem Senhor Jesus!

Pe. José Carlos Galvão Lemos Ass. Dioc. da Past. da Educação

Igreja e EducaçãoUm pouco de história

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Aconteceu

No dia 20/11, a Diocese de Guarulhos ga-nhou três novos padres. Os Diáconos Renan Araujo, Rodrigo Lovatel e Fabio Herculano, fo-ram ordenados presbíteros por Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo Diocesano A Santa Missa de Ordenação aconte-ceu na Paróquia São Judas Tadeu, no dia em

que a Igreja celebrou a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. Após os ritos de or-denação e a oração de consagração, os três neo-sacerdotes foram acolhidos pelo Bispo e por todo o clero diocesano. Ao final da Santa Missa, Padres Rodri-go, Renan e Fabio expressaram sua gratidão e felicidade pela caminhada de fé e pela orde-

nação presbiteral, relembrando as paróquias por onde passaram e as pessoas com quem conviveram. Em seguida, os três foram enviados às paróquias onde exercerão seu ministério. Padre Fabio servirá na Paróquia São José (Jd Paulis-ta), Padre Renan na Paróquia Santa Luzia (Mi-kail) e Padre Rodrigo na Paróquia Santa Mena.

DIOCESE DE GUARULHOSGANHA 3 NOVOS PADRES

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 20178

Aconteceu Fechamento da Porta Santana Catedral e nas Foranias

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017

Aconteceu

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Dom Edmilson recebe títulode Cidadão Guarulhense

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 201710

Aconteceu

“Irmã Ofélia Echeverri Lopes, mu-lher orante, contemplativa, amou a Palavra de Deus e, praticando-a, entregou-se à causa dos mais po-bres, no compromisso com a luta pela libertação de todas prisões” No dia 13 de outubro passado foi realizada a celebração anual em memória de Irmã Ofélia, lembran-do seu aniversário natalício, com o objetivo de manter viva sua me-mória entre nós, seus amigos(as) e irmãos(ãs) de caminhada e de luta, e também da comunidade esco-lar local, na Escola Municipal que leva seu nome, situada próxima à Praça Oito de Dezembro, região da Paróquia Sta. Cruz e N. Sra. do Carmo. Além da paróquia local, es-tiveram também presentes repre-

sentantes de algumas paróquias da diocese e de diversas pastorais so-ciais e movimentos ligados à ques-tão da moradia e outros, que foram as ‘bandeiras’ de atuação da nossa saudosa amiga e companheira Ir. Ofélia; sendo que esta celebração teve também um caráter ecumêni-co, com a presença de um pastor de uma igreja evangélica. Agradecemos a Deus por mais esse acontecimento memo-rial, e por todos(as) que se fizeram presentes e pelas pessoas e equi-pes que organizaram esse evento, e já antecipamos o convite a todos para, no próximo ano, celebrarem conosco essa memória tão signifi-cativa em nossa caminhada. “Irmã Ofélia vive, na luta sobrevive!”

Pe. Antonio Zafani

Celebração anualem memória de Irmã Ofélia

No dia 15 de novembro o Se-minário Propedêutico Santo Antô-nio organizou o retiro com os se-minaristas que durante todo esse ano realizaram o acompanhamento vocacional na etapa propedêutica, a primeira durante o processo for-mativo para os candidatos ao sa-cerdócio. O retiro foi pregado pelo Padre José Alexandre, pároco da

Paróquia Santa Teresinha e

Nossa Senhora das Angústias, e com a participação do Padre Ed-son Roberto, reitor do Seminário Propedêutico, que retomaram com os participantes os passos dados durante todo o ano e lembraram da importância de responder cons-cientemente o chamado de Deus. Rezemos pelas vocações de nossa Diocese, para que o Se-nhor possa enviar mais operários para a sua messe.

Seminário Propedêutico realiza retiro de conclusão de ano

A Paróquia Santa Rita de Cássia do Jardim Cumbica, promoveu neste último fim de semana, 24 Horas com o Senhor. O evento teve início com a Santa Missa na sexta-feira, dia 18, presidida pelo pároco Pe. Renato Bernardes Duarte. Após a missa o Santíssimo foi exposto e permaneceu durante toda a noite, madrugada e todo o dia de sábado. Dentre as

atividades, foram rezadas a Oração das Laudes e o Ofício da Imaculada Conceição, conduzidas pelo Seminarista Ricardo Valério seguido do Ter-ço da Divina Providência conduzido pelo Seminarista Fábio Lima; o Terço da Divina Misericórdia foi rezado ás 15h00, leituras próprias e salmos de misericórdia também fizeram parte da vigília. Houve grande participação dos movimentos e pastorais da comunidade, em especial da juventude que passou toda a madrugada em vigília. Ás 19h00 do sábado, teve a bênção do Santíssimo e em seguida a Missa em Ação de Graças. Esta foi a primeira vez que a Paróquia realiza esta atividade e prevê-se que para 2017 seja marcada uma nova data desta vigília. A intenção é realizá-la no fim de semana ao qual se comemora a Solenidade de Cristo Rei, encerrando assim o Ano Litúrgico vigente.

“BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOSPORQUE ELES ALCANÇARÃO MISERICÓRDIA”.

Pastoral LitúrgicaSanta Rita - Jd. Cumbica

24 horas de AdoraçãoParóquia Santa Rita - Jd. Cumbica

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017 11

Bíblia“Eis que eu

vos evangelizo” (Lc 2, 10)

O anúncio do anjo aos pas-tores na noite do Natal constitui uma espécie de querigma, isto é, a proclamação do conteúdo essen-cial da fé cristã. No original grego, bem como na tradução latina, a palavra utilizada é euangelizomai/evangelizo, respectivamente; numa tradução literal evangelizo, normal-mente traduzido como “anuncio uma boa notícia/boa nova” e até mesmo “evangelizo”. O recurso ao texto original nos ajuda a compre-ender que tal proclamação tem a ver com o Evangelho, a boa nova da libertação, que é o próprio Se-nhor. De fato, os capítulos 1 e 2 de São Lucas, bem como os mesmos capítulos de São Mateus são cha-mados Evangelhos da Infância, nos quais algumas cenas da infância de Jesus são escolhidas para veicular o anúncio pascal como que anteci-pado, pois o Menino de Belém é o mesmo Senhor Ressuscitado. O Anjo do Senhor já ha-via exortado Zacarias e Maria: não temas. Agora diz aos pasto-res, o povo que andava nas tre-vas: não temais. Certamente uma exortação aos primeiros cristãos, tão fragilizados com as primeiras perseguições à fé. O anúncio an-gélico será causa de alegria para todo o povo; de fato, trata-se do Evangelho da Alegria. Os simples de coração, como os desprezados pastores, alegram-se pelas mara-vilhas operadas pelo Senhor em favor dos pobres. Alegrar-se no Senhor é próprio dos pequenos e humildes, como Zacarias, Isabel, Maria, Simeão, Ana. Jesus mesmo vai exultar de alegria no Espírito por ter o Pai revelado as coisas do Reino aos pequeninos, esconden-do-as as doutores (cfr. Lc 10,21). No que consiste, pois, essa boa nova? Primeiramente no “hoje” de Deus atuando na história da humanidade. A boa notícia é atu-

al, porque sempre nova e porque de fato reflete a atuação da gra-ça divina por meio de Jesus, o filho gerado hoje pelo eterno Pai. O Salvador nasceu em Belém de Judá, a cidade natal do rei Davi, o rei pastor. Aquele que fora conce-bido pelo poder do Espírito San-to na pobreza do seio virginal de Maria, é Jesus, Deus-que-salva o seu povo dos pecados e da mor-te, resgatando-o das trevas. Esse Salvador é o Ungido, o Cristo, o Messias, sobre o qual o Espíri-to é derramado em profusão, e por meio de quem o Espírito será dado aos discípulos. É o Senhor, o Kyrios, não como os senhores desse mundo, mas o que entre-gará sua vida nas mãos do Pai, expressando sua máxima miseri-córdia. O sinal da salvação de Deus oferecida aos humildes pas-tores é o despojamento da cruz prefigurado na rudeza da estreba-ria, berço do frágil recém-nascido, bem como a extrema humilhação do Senhor descido da cruz e envol-vido nos lençóis mortuários. Ao celebrarmos o Natal do Senhor, não podemos fixar-nos num fato supostamente passado, nem mesmo numa espécie de uma simples comemoração natalícia. O Natal do Senhor é prefiguração da sua páscoa. Nós o celebramos como mistério atual e salvífico, que nos convida à aceitação da sua graça que nos liberta do pecado e da morte. “O anjo disse-lhes: Não te-mais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cris-to Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedou-ra.” (Lc 2, 10-12)

Pe. Antonio Bosco da SilvaPároco da Catedral

Reflexão

Senhor, por vezes Te apalpamos como cegos, andamos tateando; jazemos como mortos nas trevas; rugimos como ursos e gememos como pombos, à espera da salva-ção, como profetizou Isaías. Acolhemos nesta Noite San-ta o anúncio de uma grande alegria: Nasce como nosso Deus, nosso sal-vador, Cristo Senhor. Menino Jesus, nossos ouvi-dos escutaram no meio da noite: a Estrela da manhã Se levantou! Como um menino, Deus nasceu para nós! Medito em Teu nome: “Deus vem salvar-nos”. És nosso “Salva-dor” na fragilidade de uma criança, um Salvador tão vulnerável, tão frágil e desarmado como uma criança. Menino Jesus, vieste para nos reconquistar para Deus, elevar-nos de nossa queda do Paraíso, para fa-lar conosco. Menino Jesus, tiveste cora-gem de vir a este mundo como uma criança; como um balbucio que é fá-cil sufocar. E, de fato, Te sufocamos. Às vezes, Senhor, Te sufo-camos fazendo do Natal a festa da sociedade de consumo, do esban-jamento institucionalizado; festa dos presentes e das decorações lumi-nosas, do décimo terceiro salário e dos champanhas e panetones; fes-ta de certa poesia de bondade ge-neralizada, de um difuso sentimen-talismo com verniz de generosidade e emoção. Outras vezes, Te sufocamos, Deus-Menino, Te impedindo de cres-cer, deixando-Te permanentemente criança, Te reduzimos a uma frágil estatueta de terracota, relegada a uma caixa, que colocamos no pre-sépio uma vez por ano. Menino Jesus, queremos ou-vir as Palavras que nos trouxeste; com seu teor tão exigente e oportu-no, sem incorrermos num cristianis-mo adocicado, porque muito mais cômodo. Menino Jesus, não queremos Te reduzir a uma tradição anual, tão pouco fazer de Ti um mito, uma fá-bula, porque és parte verdadeira da nossa história humana. Menino Jesus, que vivamos a autêntica poesia do Natal, a Palavra de Deus que Se faz carne; fizeste

morada entre nós, a história concre-ta e real da humanidade, tornando--Te um homem como nós! Menino Jesus, contemplamos o grande Mistério de Tua encarnação, em que Te apresentaste como um homem como todos nós; porém, em toda a Tua existência terrena, do nas-cimento à terrível morte na Cruz, ultra-passando de tal modo as dimensões do humano que nos abriste uma porta que faz entrever a transcendência da existência humana. Menino Jesus, Te fizeste ho-mem que faz sinais extraordinários e pronuncia Palavras que não passam; puseste em prática o Amor como nenhum outro; revelaste o que é o Amor que salva os homens. És ima-gem e sinal de Deus neste mundo. Menino Jesus, Tu és um ho-mem em quem o eterno irrompe no tempo; através do qual os homens vêm a conhecer a profundidade e a altura da existência humana. Torna-Te esperança para os homens destinados à morte, pois morrendo nos mereceste a vida e nos abriste um novo futuro. Tudo isso se revela desde o Teu nascimento; na frágil criança posta na manjedoura. Menino Jesus, Tu és verdadei-ramente o Salvador do mundo. Con-tigo nasce e renasce a imperecível e sempre nova mensagem do Natal - sem mito e nem lenda -; a mais bela mensagem de amor, vida, graça, luz e paz. Menino Jesus, Tua paz quere-mos, a paz que é a sombra visível, terrena, da glória invisível de Deus com quem sempre estiveste: antes da criação e para sempre. Amém! Menino Jesus, nasceste para vir ao nosso encontro tão apenas por Amor e, crescendo em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus, também por Amor, contínuo e irrevo-gável, por nós na Cruz morreste. E pelo mesmo Amor e por Amor Deus o Ressuscitaste e o Teu Santo Espí-rito nos enviou.

Natal com gosto de Páscoa! Assim quero celebrar

contigo, Senhor!

Pe. Otacilio F. Lacerda

Natal com gosto de Páscoa

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Pastoral Familiar Espiritualidade

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A nossa fé cristã nos ensina que o Deus de Jesus Cristo rompeu o véu do Santuário, entrou na história humana, desceu das altu-ras e armou sua tenda no meio do acampa-mento. Deus encarnou-se, fez-se carne! Ele entrou, veio ao nosso encontro, destruiu as barreiras separativas em que Deus estava lá encima, e nós cá embaixo, muitíssimo baixo. Não sendo nem dignos de chamar por Ele. Qual é a minha fronteira? aquilo que mais me atrapalha a servir a obra de Deus?. As-sim como recebemos uma fé universal, sem fronteira, o missionário é um homem, mu-lher de além fronteira, pois o amor de Deus é sem limites e sem fronteira. Precisamos quebrar muitos vícios que nós adquirimos na vida; o primeiro deles é a fronteira do meu eu; que nos impede de sair de nós mesmos, para ir ao encontro dos outros, das pessoas e dos que mais esperam de nós uma atitude de fé e de solidariedade fraterna. Se nós que somos crentes não oferecemos ao mundo este testemunho de solidariedade , a fé que proclamamos e anunciamos não terá vida. Nesta perspectiva, todo batizado que rece-beu a Graça do batismo, fez a experiência do sentir-se amado Pelo Mestre, deve ter um coração sem fronteira, amar a todos indistin-tamente, por que “Deus nos Amou primeiro” segundo o Evangelho de São João. Por isso, nada e ninguém, nem o sofrimento, dor, e morte, podem nos impedir de fazer ressoar, chegar a Boa Nova a todas as famílias, a to-dos os povos. Pois o Amor de Deus chegou a todos nós. Não existe fronteira para quem é cristão; não existe fronteira para quem ver-dadeiramente tem fé! Somos chamados a fazer parte de uma família maior, a comuni-dade cristã. Sair de nossos liames familiares para multiplicar a família universal de Deus que é o cristianismo; sair das sacristias de nossas paróquias, avançar mais, lançar as redes em Alto mar, em outros lugares ain-da não conhecidos, buscar conhecer outras culturas, aprender com elas quem sabe. Recordemos o grande convite que o Se-nhor Fez a Abrão; “Deixa a tua terra”. Assim como Nosso Senhor Jesus Cristo, deixou sua “terra” que é o Céu, usando uma lingua-gem metafórica, e veio nos redimir com seu divino Amor, conquistando uma nova pátria que é nossos corações,precisou esvaziar--se, fazer-se homem para não impor nada a ninguém, mas por amor salvar. Ele se fez com os outros, se fez por nós. O documento de Aparecida nos fala de uma renovação da mentalidade assim como já afirmara o gran-de Apóstolo Paulo: “renovai a vossa mente”.

Diz Aparecida: “nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não fa-voreçam mais a transmissão da fé” (DAP.n. 365). Tudo isso para melhor se poder comu-nicar a fé em Jesus Cristo nos dias de hoje! É preciso que nós estejamos convencidos disso, caso contrário, nossas Comunidades estarão mortas e não perceberá que morreu, conforme o livro do Apocalipse de São João 3,1-4: “conheço tua conduta. Tens fama de estar vivo, mas estás morto. Acorda! Reaviva o que resta e que estava para se apagar”. Esta foi à chamada de atenção, que a Igre-ja de Sardes recebeu duramente da parte do Senhor, estava morta e achava-se que estava viva; o que é necessário reavivar no nosso ser cristão e no ser de nossas Co-munidades? Qual é a Fronteira das nossas comunidades? Ao olhar muitas vezes para a caminhada e a atitudes de nossas comu-nidades, parecem estarem enfraquecidas; sem ânimo, sem vida, sem vibração, sem alegria, sem entusiasmo, sem encantamen-to, por vezes queremos permanecer como estão, “confortados no melhor sofá ; não fo-mos gerados cristãos para uma vida confor-tável neste mundo”. Aparentemente dá-se a impressão que está doente, morta, sem vida. Uma vez que Cristo rompeu as portas do Sepulcro e do inferno, esta Igreja não pode ficar parada. Água parada ajunta mos-quito e doença, gerando focos do mosquito da dengue. Assim, uma Igreja de sacristia e do templo, que não vai ao encontro dos pequenos, e não se manifesta como ad-vogada dos pobres e defensora da justiça é uma Igreja encolhida, amedrontada, que não experimentou ainda a força do Cristo Ressuscitado, permanece nas catacumbas. É uma Comunidade “acovardada”, que não se permitiu iluminar -se pelo Cristo Ressus-citado. “A Igreja está convocada a ser ad-vogada da justiça e defensora dos pobres” (DAP. n.395). Na maioria das vezes, vemos dentro das nossas comunidades discípulos chorões, reclamões, murmurantes, sem fé, adormecidos e paralisados, não se lançam para o alto mar, sempre foi assim. Portanto, nos recordou Aparecida: “chegou a hora de nossas comunidades desentalarem-se do comodismo, estancamento e tibieza”. Deus nosso Pai, nos faça crescer em sua genero-sidade e em caridade! Nossa Senhora Ima-culada Conceição nos ajude caminhar sem-pre com fé e se medo dos ventos contrários.

Pe. Salvador Rodrigues de Brito

Com a conclusão do ano de atividades pastorais é comum fazermos nos-sas reflexões e avaliações com o intuito de reprogra-mar para o ano vindou-ro, retomadas e acertos necessários, e nós como coordenadores diocesano da Pastoral Familiar nos últimos seis anos, muito mais que avaliar os erros e acertos queremos, neste momento, agradecer, pois foram seis anos de cres-cimento, novas amizades, trabalho e de muito conhe-cimento, desde o primeiro tema: “Acreditar na família é construir o futuro”, pas-sando pelo o do nosso 1º congresso “Família, escola de misericórdia”, até “Fa-mília: Uma luz para a Vida em Sociedade” e, muitos outros. Primeiro a dioce-se, Igreja que mesmo an-tes de dom João Bergese, passando por dom Luis, rapidamente por dom Jo-aquim e ultimamente dom Edmilson nos possibilitou servir ao irmão e as famí-lias apesar de nossas li-mitações; não de modo menor as paróquias Nossa Senhora Aparecida do Co-caia e São João Batista,

mãe e filha que nos forjou e confiou-nos ser catequis-tas, ministros e agentes de pastoral. Cidade e diocese na qual a Su (Sueli) nas-ceu e que me acolheu ain-da criança. Assim como a passagem bíblica em que Jesus ordena que deve-mos renunciar para servir estamos deixando nossos pais, irmãos, filhos, neta e muitos amigos, para ago-ra servir a Igreja Católica Apostólica Romana na ci-dade de Socorro, dioce-se de Bragança Paulista. A Pastoral Familiar agora com nova assessoria e coordenação vai caminhar com novo ardor e cada agente paroquial deve as-sumir esse compromisso de ajudar Guarulhos a ser melhor, porque são famílias que evangelizam famílias e por onde perpassa a “Ale-gria do Amor”, e que tem o amor, a vida e a família como valores invioláveis. Devemos fortalecer as fo-ranias para que as paró-quias sejam mais fortes e ativas onde mais precisam, cada uma na sua realidade. Nosso agradeci-mento especial a toda Igre-ja, mãe e mestra, a dom Edmilson. Pai e pastor, pela confiança, presença e apoio. Obrigado, que a Sagrada Família os aben-çoe e o Espírito Santo de Deus os animem e os acompanhem na missão. Assim seja.

Geraldo Magelae Sueli Rodrigues

Cristãos sem FronteirasAgradecimento

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Fé e PolíticaSocial

De Janeiro a meados de Abril, Guti, o novo prefeito de Guarulhos, poderá ver sua lua de mel, dos 100 primeiros dias, virar pesadelo. Che-ga o momento de provar porque venceu, de modo surpreendente, as eleições. O discurso recheado de frases de efeito de apostar no novo, naquele que não é político e, nem do PT, garantiu votos que surpreen-deram o próprio candidato. A cidade não precisa se transformar em um paraíso, ao final dos quatro anos de governo Guti. Os guarulhense esperam que, pelo menos, as 10 propostas repetidas pelos quatro cantos virem realida-des. Em tempos de vacas magras será difícil manter o prometido: “não aumentar o IPTU, nos quatro anos de seu governo”. Uma segun-da proposta, esta sim, responsável por atrair o voto da juventude foi a “garantia do passe livre para todos os estudantes”. É ver para crer. Afi-nal, ninguém almoça de graça. Tudo tem um preço. A terceira proposta é bem viável para quem procura fa-zer um acerto no caixa: “diminuir os cargos comissionados no desejo de enxugar a folha de pagamento”. A quarta deve ser anunciada logo no primeiro dia: “redução do número de secretarias”. Algo nada impossí-vel e até lógico. Não creio que seja capaz de cumprir a quinta proposta: “não nomear ninguém em troca de apoio político”. A barganha, o toma-lá-da--cá imperam na Câmara dos Verea-dores e junto ao setor empresarial.

A sexta exige mais recurso para a Educação: “abrir as escolas muni-cipais nos 360 dias do ano e con-tratar novos profissionais para este trabalho que acontecerá fora do ca-lendário escolar”. A sétima destaca “abertura das unidades básicas de saúde até às 22h”. Oportuno saber de onde virão recursos e profissio-nais para aprimorar um serviço tão essencial? A oitava proposta realça “a implantação de creches noturnas”, que somada com a nona, corre o risco de não vingar. A nona apre-senta: “redução de impostos para a pequena e micro empresa”. A ideia é atraente, sobretudo, em um país com taxas tributárias elevadíssimas. Fechando a lista das pro-messas, encontramos a ideia de “elaborar um plano de carreira e re-gime jurídico único para os servido-res públicos”. Os servidores foram espezinhados pelo governo que se finda. A proposta é atraente. Só não sabemos de onde virá o dinheiro para efetuar tais planos, uma vez que, Geraldo Alckmin, seu padrinho político, administra um Estado à bei-ra da falência. Por outro lado, a PEC 55, se for aprovada, não permite repasses aos municípios. Enfim, de uma coisa Guti irá precisar: com-petência e um pouquinho de sorte. Os guarulhenses estão esperanço-sos em residirem numa cidade mais acolhedora, menos violenta e mais sintonizada com o meio ambiente.

Pe. Antonio Carlos FrizzoAssessor Diocesena - Fé e Política

Sem dinheiro ideias de Guti podem não sair do papel

A Câmara Municipal de Guarulhos (SP) elegeu 34 vereadores para a próxima legislatura. O parlamentar mais votado foi Romildo Santos (DEM), de 47 anos. Ele recebeu 7.681 votos em sua segunda reeleição. A maior bancada da cidade da Grande São Paulo é a do PT, com sete vereadores no total, mesmo com o partido fora do segundo turno na disputa pela prefeitura. Veja a lista dos vereadores eleitos para a Câmara de Guarulhos, por ordem de votação:

Romildo Santos (DEM)

Mauricio Brinquinho (PT)

João Barbosa (PRB)

Profº Romulo (PT)

Eduardo Barreto (PCdoB)

Professor Jesus (DEM)

Marcelo Seminaldo (PT)

Pastor Anistaldo (PSC)

Eduardo Soltur (PSD)

Gilvan Passos (PSDB)

Zé Luiz (PT)

Dr. Laércio Sandes (DEM)

Serjão Inovação (PSL)

Janete Pietá (PT)

Genilda (PT)

João Dárcio (PTN)

Paulo Roberto (PP)

Rafa Zampronio (PSB)

Ramos da Padaria (DEM)

Lamé (PMDB)

Edmilson Souza (PT)

Sandra Gileno (PSL)

Dr. Alexandre Dentista (PSDC)

Thiago Surfista (PRTB)

Lauri (PSDB)

Wesley Casa Forte (PSB)

Sergio Magnum + (da Farmacia) (PEN)

Luis da Sede (PRTB)

Toninho da Farmácia (PSD)

Dr. Eduardo Carneiro (PSB)

Acacio Portella (PP)

Carol Ribeiro (PMDB)

Betinho Acredite (PTB)

Moreira (PTB)

Composição da CâmaraMunicipal em 2017

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Programe-se

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Aniversariantes

Nascimento 17 (1972) Pe. César Augusto 21 (1976) Pe. Ednaldo Oliveira 25 (1957) Pe. Antonio Carlos Frizzo

Ordenação 03 (2006) Pe. José Alexandre03 (2006) Pe. Welson Oliveira 05 (1999) Pe. Francisco Veloso06 (2015) Pe. Johnny William

06 (2015) Pe. Thiago Ramos07 (1985) Dom Edmilson Amador Caetano (O.P.)08 (2009) Pe. Cleber Leandro 08 (1989) Pe. Francisco Antunes08 (2010) Pe. Joaquim Rodrigues11 (1963) Diác. Luiz Carlos da Silva14 (2014) Pe. José Ayllson de Souza 14 (2014) Pe. Rodrigo G. Burim17 (2005) Pe. Misael Germano

Dezembro 2016

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇASPelas realizações profissionais de 2016 e pela bençãos da prosperidade e sucesso em 2017. Todos os trabalhadores, empresários, profissionais liberais e desempre-gados estão convidados:

DIA 05/12 às 20hSantuário São Judas Tadeu - Rua da Verdade, 269 - Torres Tibagi - GuarulhosInf.: 11 2451-5802

DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

2 22:00 RCC Vigília Catedral

2 20:00 Forania Fátima Confissões Advento São Francisco Uirapuru

3 15:00 PASCOM Confraternização CDP

3 IAM Missa São Francisco Cumbica

3 Fé e Política Form. equipe a definir

3-4 8:00 RCC Ass. Diocesana Seminário Lavras

4 14:30 Saúde Agentes CDP

5 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento Santo Antônio Maria Claret

5 20:00 For. Bonsucesso Confissões Advento Sagrado Coração

6 14:00 Pastoral Criança Assembleia anual Sto Antonio Gopouva

6 9:30 CODIPA Coordenação Cúria Diocesana

6 20:00 Imaculada Lado B Confissões Capela Sion

6 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento Nossa Sra. de Lourdes

6 20:00 Forania Fátima Confissões Advento Jd. Cumbica

6 20:00 For. Bonsucesso Confissões Advento Dutra

6 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Jd. Adriana

7 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento N. Sra. Fátima - Tranquilidade

7 20:00 Forania Fátima Confissões Advento São Judas - Alice

7 20:00 For. Bonsucesso Confissões Advento Sta. Teresinha

7 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Bela Vista

7 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Sta Mena

7 9:30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

9 20:00 Forania Imaculada LADO B

Confissões para Advento

Capela S. Judas

9 20:00 For. Bonsucesso Confissões Advento Bonscucesso

9 20:00 Forania Fátima Confissões Advento Sto Antonio - Pimentas

10 14:00 Carcerária Reunião Catedral

10 COMIDI Confraternização

11 8:00 Vicentinos Festa Regulamentar Vila Any

12 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento Capelania Stella Maris - HSM

13 13:00 e20:00

Forania Imaculada Confissões Advento Catedral

13 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Vila Fátima

13 20:00 ForaniaBonsucesso

Confissões Advento Jd. Fortaleza

14 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento N. S. Aparecida - Jd. Vl. Galvão

14 20:00 Forania Fátima Confissões Advento Nações

14 20:00 ForaniaBonsucesso

Confissões Advento Inocoop

14 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Cocaia

15 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento Sto. AntônioVila Augusta

15 20:00 Forania Aparecida Confissões Advento Sta. Cruz - Taboão

15 20:00 Forania Fátima Confissões Advento Aracilia

15 20:00 Forania Imaculada LADO B

Confissões para Advento

Sto Antonio Gopouva

15 20:00 ForaniaBonsucesso

Confissões Advento Sto Alberto

15 9:00 PPI Reunião Sede Diocesana

15 9:30 Economato Cons. Adm. Cúria Diocesana

16 20:00 Forania Imaculada Confissões Advento Sto. AntônioVila Augusta

16 20:00 ForaniaBonsucesso

Confissões Advento Soberana

16 20:00 Forania Fátima Confissões Advento Loreto

16 20:00 Forania Imaculada LADO B

Confissões para Advento

S. Pedro

16 9:30 CDAE AssuntosEconomicos

Cúria Diocesana

17 8:30 Vicentinos Reunião Conselho Central

Cumbica

20 10:00 Pastoral Criança Reunião Sede Past.Criança

20 20:00 Forania Imaculada LADO B

Confissões para Advento

Sto. Antonio Parque

22 15:00 e 20:00

Forania Imaculada LADO B

Confissões para Advento

Santuário S. Judas

22 9:30 CP Oração do clero Seminario Diocesano

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Folha Diocesana de Guarulhos | Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017 15

N.S.FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 5.200,15 S.CRUZ –N.S.APARECIDA - P.DUTRA R$ 4.774,40 N.S.APARECIDA - COCAIA R$ 4.721,00 N.SRA.DO BONSUCESSO R$ 4.310,25 S.VICENTE DE PAULO R$ 3.560,00 N.SRA.DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL R$ 3.378,00 S.RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA R$ 3.048,25 S.CRUZ - TABOÃO R$ 2.792,45 SANTO ALBERTO R$ 2.734,40 S.ANTONIO - PARQUE R$ 2.081,00 SÃO GERALDO R$ 2.007,55 S.ANTONIO - GOPOUVA R$ 2.000,00 S.TEREZINHA - CUMBICA R$ 1.895,70 S.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 1.804,40 S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 1.797,38 SAGRADA FAMILIA -JD.PARAISO R$ 1.697,00 SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.629,00 S.ANTONIO - PIMENTAS R$ 1.500,00 S.JOÃO BATISTA R$ 1.356,00 N.S.APARECIDA-JD.AMERICA R$ 1.300,00 SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 1.279,00 S.FRANCISCO ASSIS - NAÇÕES R$ 1.250,00

S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 1.247,00 N.S.LOURDES - ITAPEGICA R$ 1.212,90 SAG. CORAÇÃO DE JESUS-PQ.STOS.DUMONT R$ 1.179,00 SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 1.165,25 N.S.ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 1.150,00 S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 1.132,00 SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 1.116,30 N.S.LORETO R$ 1.097,50 N.S.DE GUADALUPE R$ 1.075,50 SAG. CORAÇÃO DE JESUS-JD.NORMANDIA R$ 1.070,00 S.JUDAS – JD.ALICE R$ 1.054,00 S.RITA DE CÁSSIA - PALMIRA R$ 1.050,00 SÃO PEDRO R$ 1.027,00 SANTA MENA R$ 1.014,00 SANTA ROSA DE LIMA R$ 905,00 SAGRADA FAMILIA-JD.CARMELA R$ 885,00 S.ANT.MARIA CLARET R$ 820,00 N.S.APARECIDA - J.V.GALVÃO R$ 611,00 N.S.FÁTIMA – ARACILIA R$ 600,75 CAPELANIA STELLA MARIS R$ 430,15 N.S.FÁTIMA - TRANQUILIDADE R$ 301,25 TOTAL R$ 76.259,53

Coleta Missionária 2016 Campanhas

Dom Edmilson grava vídeo motivando a Coleta da Evangelização

Assista o video em nosso site diocesedeguarulhos.org.br

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LORETO - JD. NOVA CUMBICA

Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

PARÓQUIA SANTA TERESINHA - CUMBICA

PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS - UIRAPURU