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Escritórios em todo o mundo Os serviços descritos nesta publicação estão sujeitos à disponibilidade e podem ser modificados periodicamente. Os serviços e equipamentos são fornecidos de acordo com as respectivas condições-padrão de contratação da British Telecommunications plc. Nada nesta publicação faz parte de qualquer contrato. British Telecommunications plc 2012. Escritório registrado: 81 Newgate Street, London EC1A 7AJ Registrado na Inglaterra sob o número 1800000 Conseguimos atender a demanda de um cliente com a implementação, a partir do zero, de mais de seis mil sites em quatro meses, muitos deles em locais dos mais remotos do Brasil.” Bruno Esteves, responsável pelo gerenciamento de programas e projetos na América Latina Estudo de caso VSAT Factory Comunicação em tempo recorde - a qualquer hora, em qualquer lugar Lições do planejamento de guerras e da operação de uma linha de montagem contribuem para que a BT Brasil consiga implementar projetos complexos de conexão satelital de maneira flexível, dimensionando com precisão os recursos necessários.

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Escritórios em todo o mundoOs serviços descritos nesta publicação estão sujeitos à disponibilidade e podem ser modificados periodicamente. Os serviços e equipamentos são fornecidos de acordo com as respectivas condições-padrão de contratação da British Telecommunications plc. Nada nesta publicação faz parte de qualquer contrato.British Telecommunications plc 2012.Escritório registrado: 81 Newgate Street, London EC1A 7AJRegistrado na Inglaterra sob o número 1800000

“Conseguimos atender a demanda de um cliente com a implementação, a partir do zero, de mais de seis mil sites em quatro meses, muitos deles em locais dos mais remotos do Brasil.”Bruno Esteves, responsável pelo gerenciamento de programas e projetos na América Latina

Estudo de caso

VSAT Factory

Comunicação em tempo recorde - a qualquer hora, em qualquer lugar

Lições do planejamento de guerras e da operação de uma linha de montagem contribuem para que a BT Brasil consiga implementar projetos complexos de conexão satelital de maneira flexível, dimensionando com precisão os recursos necessários.

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Uma solução eficiente e flexível

A partir do mapeamento de fatores convergentes entre os dois projetos, se iniciou a criação de uma estrutura capaz de responder com eficiência e rapidez ao desafio de instalar, em tempo recorde, milhares de conexões satelitais, através de um processo capaz de se replicar indefinidamente, dependendo apenas da quantidade de recursos humanos e técnicos alocados em cada caso.

Foi assim que surgiu a VSAT Factory – uma “linha de produção”, que, como qualquer outra, é segmentada em microprocessos. O primeiro deles é, obviamente, a entrada dos dados iniciais do pedido, especificando tipo (ou seja, qual das tecnologias VSAT utilizadas pela BT será empregada), cliente e local de instalação.

A partir daí, para os passos seguintes, os dados são distribuídos exatamente como em uma linha de montagem “da mesma forma que um mesmo modelo de carro pode ter cores diferentes e variações de acabamento interno”, compara Ricardo Brissac, diretor técnico da BT para a América Latina, o principal responsável pela concepção da VSAT Factory e pela denominação que ela tomou, assumidamente inspirada na organização da manufatura de bens tangíveis.

Para garantir a consistência dos dados, processos e fluxo de informações, uma equipe formada por profissionais da BT encarregou-se da customização de ferramentas de software. Assim, ficou assegurada a flexibilidade da “linha de montagem”, com processos

consistentes capazes de dar conta da implantação das várias tecnologias de VSAT e com capacidade para atender a picos de ativação.

Na coordenação das atividades e equipes da “fábrica” de instalações estão um gerente de infraestrutura e dois supervisores de NOC (Network Operations Centre), que se revezam durante o expediente. A VSAT Factory foi concebida de modo a funcionar das 8 da manhã às 10 da noite se necessário, estando em princípio preparada para verdadeiras operações de guerra. Assim, não é mero acaso adotar-se uma terminologia de guerra para designar o espaço onde se instalam as equipes responsáveis pelos projetos em andamento.

Chama-se war room, exatamente como as salas nas quais os militares e serviço de inteligência definiam estratégias de guerra - o lugar onde ficam juntos, no Centro de Operações da BT em Hortolândia/SP, os líderes dos times envolvidos nos projetos em andamento, como gerenciamento de projeto e logística, incluindo algumas vezes também representantes de fabricantes de equipamentos e de empresas terceirizadas de serviço.

O conceito utilizado na VSAT Factory permite ajustar o trabalho em função da demanda. Assim, com outsourcing de parceiros de eficiência comprovada, a BT mantém a flexibilidade necessária também no que diz respeito à mão de obra para instalação física dos pontos, no campo. “Como os microprocessos são definidos e padronizados, basta um dia para o treinamento da mão de obra e efetiva produção”, observa Ricardo Brissac.

Os resultados se provaram excelentes. Bruno Esteves, responsável pelo gerenciamento de programas e projetos na América Latina, conta: “Atingimos uma marca inédita na BT. Conseguimos atender a demanda de um cliente com a implementação, a partir do zero, de mais de seis mil sites em quatro meses, muitos deles em locais dos mais remotos do Brasil.”

Vale lembrar todo o trabalho que antecede a instalação das conexões, sem o qual ela não seria possível. Falando especificamente sobre o caso dos CORREIOS, embora a situação seja semelhante à de qualquer grande projeto, Bruno Esteves ressalta que “todos os processos foram implantados com bastante responsabilidade, com mapeamento do cenário, dos riscos e análise dos pontos fortes e pontos fracos. O engajamento de diversos setores foi fundamental para o sucesso.”

As questões logísticas oferecem bom exemplo das dificuldades inerentes a um projeto como esse - providenciar o envio de 12 mil kits de equipamentos para CAIXA e CORREIOS nos mais variados pontos do país implica a montagem do cronograma com os locais, datas de instalação e roteirização das equipes de campo responsáveis. E tudo envolve esforço e capacidade de organização pelos coordenadores de instalação da BT junto ao time regional de cada um dos clientes.

De acordo com Thiago Leite, responsável pelos serviços de implementação na América Latina, “em localidades no interior do Pará e Amazonas, a entrega demorava entre 30 e 40 dias. Para viabilizar a chegada em locais remotos foi necessário alugar barcos ou aviões. Alguns equipamentos foram levados de carona em jangadas! Coordenar o roteiro das equipes de campo levando em conta as expectativas do cliente foi outro grande desafio enfrentado pelos coordenadores de instalação.”

A cobertura VSAT da BT no Brasil

A rede VSAT (Very Small Aperture Terminal) permite operar virtualmente com conexão via satélite de qualquer lugar – localidades remotas e grandes centros urbanos –, livre da instabilidade e altos custos das redes terrestres, e oferecendo alto grau de segurança e confiabilidade. Pode, ainda, ser utilizada como backup de conexões terrestres, como um sistema de roteamento alternativo para assegurar o acesso a aplicações críticas. Com capacidade para atender a seus clientes em todo o Brasil, a BT conta no momento com cerca de 27 mil estações satelitais com tecnologia VSAT, com previsão para instalar mais seis mil estações entre 2012 e 2013.

Grandes projetos: a origem da VSAT Factory

Em resposta ao desafio de atender a grandes contratos implementando conexões satelitais na cidade ou em localidades remotas, com agilidade, flexibilidade e custo competitivo, a BT criou vários procedimentos que permitiram não apenas resolver o problema imediato de entregar dois grandes projetos, como se desdobraram em um novo conceito, a VSAT Factory, que no Brasil já se incorporou ao dia a dia da BT e em breve se estenderá a outros países latino-americanos.

Em meados de 2011, para atender a dois grandes projetos simultaneamente – CAIXA (Caixa Econômica Federal), em andamento, e CORREIOS (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), em fase de planejamento – buscaram-se os conceitos de linha de montagem, criados por Henry Ford, para desenvolver uma estrutura inédita na BT. O novo modelo permitiu implementar com rapidez e qualidade conexões em locais os mais diversos, alguns tão remotos que, para chegar até lá, só de jangada.

A BT estava já na fase final do projeto para conexão de 11 mil casas lotéricas e, ainda, de mais de cinco mil Correspondentes Bancários aos data centers da CAIXA, em Brasília, e iniciando um grande projeto (um contrato de valor superior a R$ 345 milhões, um dos mais expressivos conquistados pela BT na América Latina) para conexão de escritórios corporativos, regionais e locais dos CORREIOS em todo o Brasil, totalizando mais de sete mil sites, dos quais 6.750 ligados à rede por conexões via satélite e 325 por via terrestre.

Estudo de caso

VSAT Factory

O relacionamento com fornecedores é outro ponto importante em projetos dessa envergadura. No caso de antenas VSAT, por exemplo, existe apenas um fabricante no Brasil – cuja produção não era suficiente para atender à demanda da BT no prazo exigido pelo contato com os CORREIOS. Este fornecedor, após negociações, abriu uma linha de produção especial para fazer frente ao pedido, entregando 500 antenas por semana.

A VSAT Factory se consolida e se desdobra

O benefício mais rapidamente mensurável é o aumento da performance e a consequente redução de custos, com o salto na capacidade de implementação de sites, que girava, antes da criação da VSAT Factory em torno de 100 a 200 por mês e chegou a atingir a média de 150 por dia – admitindo um crescimento proporcional à demanda, pois basta prover os recursos necessários para a repetição de um processo já definido e maduro.

A consequência imediata dessa aceleração na implementação de projetos diz respeito à própria lucratividade da empresa, pois entrega mais rápida significa faturamento também mais rápido. Além disso, a qualidade do serviço, garantido por processos consistentes, contribuiu para o cumprimento de SLAs, durante a vigência do contrato, assegurando sua rentabilidade.

“Diante do sucesso obtido na instalação de conexões satelitais, os conceitos da VSAT Factory poderão ser aproveitados para maior eficiência de outros serviços da BT”, afirma Ricardo Brissac, que também estuda estendê-los a outros países latino-americanos, estreitando a colaboração entre as equipes da BT na região.

Diante do sucesso obtido na instalação de conexões satelitais, os conceitos da VSAT Factory poderão ser aproveitados para maior eficiência de outros serviços da BT”, diz Ricardo Brissac, Diretor técnico da BT.

Para viabilizar a chegada em locais remotos foi necessário alugar barcos ou aviões. Alguns equipamentos foram levados de jangada!” Thiago Leite, responsável pelos serviços de implementação na América Latina

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