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Biologia celular e molecular 1 Introdução O presente trabalho (texto), é um trabalho de investigação científ disciplina de biologia celular e molecular. A referida investigação aponto como problema:doenças ou anomalias resultantes de defeitos em organelas celulares. O ponto fulcral desta investigação é caracterizar as principais anomalias humanas causadas pelo mal funcionamento das organelas celulares. O estudo das doenças resultantes de defeitos em organelas celulares é relevante, visto que podemos conhecer a variável independente (causa) e a variáve dependente (efeito) destas anomaliasou doenças,que são causadas pelo mal funcionamento das organelas celulares.

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Introduo

O presente trabalho (texto), um trabalho de investigao cientfica para a disciplina de biologia celular e molecular. A referida investigao aponto como problema: doenas ou anomalias resultantes de defeitos em organelas celulares. O ponto fulcral desta investigao caracterizar as principais anomalias humanas causadas pelo mal funcionamento das organelas celulares. O estudo das doenas resultantes de defeitos em organelas celulares relevante, visto que podemos conhecer a varivel independente (causa) e a varivel dependente (efeito) destas anomalias ou doenas, que so causadas pelo mal funcionamento das organelas celulares.

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1.1 Organelas: so estruturas encontradas no interior da clula k realizam diversas funes fundamentais para a vida. A clula representa a menor poro da matria viva dotada de capacidade de Auto duplicao independente. So as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A teoria da clula, foi desenvolvida primeiramente em 1839 por Mathias Jakob Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos so compostos de uma ou mais clulas. Todas as clulas vm de clulas preexistentes. As funes vitais de um organismo ocorrem dentro das clulas, e todas elas contm informao gentica necessria para funes de regulamento da clula, e para transmitir a informao para gerao seguinte das clulas. 1.2 Apesar de serem tao pequenas, as clulas possuem em seu interior estruturas que realizam diversas funes fundamentais para a vida. Essas estruturas so chamadas organela. Dentre as organelas existentes destacaremos: Lisossomas, Mitocndrias Complexo de golgi, Reticulo endoplasmtico liso e rugoso, Ribossomas; Peroxissomas; Cromossomas; Centrolos.

1.3 muito importante sabermos que o mal funcionamento dessas organelas, causa diversas anomalias ou doenas no organismo humano As clulas dos organismos multicelulares se comunicam para organizar o crescimento dos tecidos, a proliferao mittica coordenar as funes dos diversos rgos. Muitas clulas podem estabelecer junes comunicantes que possibilitam a troca de ies e pequenas molculas informacionais entre clulas contnuas. Atravs de canais de junes comunicantes, molculas sinalizadoras passam directamente de uma clula para outra sem atravessar o meio extracelular. Diversas doenas so devidas aos defeitos nos receptores. Por exemplo; pseudohipopatireoidismo um tipo de nanismos originado devido ineficincia dos receptores para paratormonio e para hormnios do crescimento, respectivamente. Nesses doentes, os nveis dos respectivos hormnios no plasma sanguneo so normais, mas as clulas alvos no respondem pela falta dos receptores adequados.

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Outro exemplo a deficincia de receptores para LDL na superfcie celular. Na maioria destes casos existe uma alterao gentica autossomal dominante; no sendo captado pelas clulas, o teor de LDL-colesterol aumenta no plasma sanguneo e os pacientes apresentam obstruo (impedimento) coronariana aos 40-50 anos de idade. Nos raros casos de homozigotos (indivduos de linha pura provenientes de gametas com a mesma constituio gentica dos cromossomas) para a deficincia em receptores para LDL, os doentes geralmente morrem de obstruo (impedimento) das coronrias na infncia ou na adolescncia.

Funes de cada organelaORGANELA Ribossoma Mitocndria Complexo de Golgi Complexo de Golgi Lisossoma Retculo End. Liso Retculo End. Rugoso FUNAO o responsvel pela sntese de protenas Responsvel pela respirao celular Armazena e secreta substncias diversas Atua na diviso celular Atua na digesto intracelular Transporte de substncias e produo de esteroides

Transporte de substncias e sntese de protenas

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Anomalias causadas pelo mal funcionamento dos lisossomas2.1 Lisossomas so organelas celulares arredondadas, repletas de enzimas hidrolticas em estado inativo. O perfeito funcionamento das enzimas lisossmicas depende de um pH= 5, que mantido por constante transporte ativo de protes para a luz lisossomal a medida que o lisossoma migra para regies mais prximas da membrana plasmtica. Nessa regio da clula, os endossomas podem se fundir com os lisossomas, formando os endossomas secundrios onde ocorre a digesto enzimtica de seu contedo. Ou seja so organelas celulares responsveis para fazer a digesto de partculas provenientes do meio externo, e a renovao de estruturas celulares. A digesto intracelular das macromolculas (partculas) feita pelas enzimas presentes nos lisossomas fabricadas no reticulo endoplasmtico rugoso.

Os lisossomas esto envolvidos em diversas patologias humanas. Estas podem resultar de situaes que conduzam a ruptura da membrana lisossomal, permitindo que os hidrlases cidos se espalhem pela clula, ou deficincias enzimticas que expandem a degradao de determinadas substancias.

Silicose e asbestose2.2 A gota e a silicose so exemplos de patologias que ocorrem uma ruptura da membrana dos lisossomas. A gota resulta de uma alterao do metabolismo das purinas que prova um aumento e o acessireo do cido ricono plasma. Nestas condies formam-se pequenos cristais de urato de sdio no lquido sinovial das articulaes, os quais so fagocitados por granulcitos, ficam retidos nos heterasi heterolisossomas destas clulas. Devido a formao de numerosos pontos de hidrognio entre a superfcie dos cristais e certos lpidos da membrana lisossomal, esta perde elasticidade, acabando por sofrer rupturas que permitem a libertao dos hidrolasos cidos. Deste modo, os granulcitos so destrudos, desencadeando-se uma reao inflamatria nas articulaes. Na silicose verifica-se um processo idntico. Nestas doenas frequentes nos mineiros, as partculas da slica (substancia inorgnica constitudas de minsculos cristais que em suspenso no ar inalado, atingem os pulmes) inaladas fagocitadas pelos macrfagos, responsveis pela remoo dos corpos estranhos nos alvolos pulmonares. As partculas de slica provocam tambm rupturas da membrana dos heterolisossomas causando a libertao das hidrlases e as sequencias lise dos

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macrfagos. A destruio dos macrfagos estimula a produo de colagnio pelos filurcitos, provocando uma fibrose que afecta as funes respiratrias. A asbestose uma doena pulmonar relacionada a prolongada inalao de poeira com alta concentrao de fibras de amianto. As clulas dos alvolos pulmonares fagocitam as partculas de slica ou de asbesto, mas so incapazes de digeri-las. O acumulo dessas partculas no interior dos lisossomas acaba por perfura-los, levando ao derramamento de enzimas e a alterao do funcionamento das clulas pulmonares. Se uma enzima lisossomal estiver ausente ou no for activa, em consequncia de uma mutao gnica, os substratos no digeridos para essa enzima acumulam-se progressivamente, nos heterolisossomas e autolisossomas, estes aumentam um nmero e tamanho acabando por alterar, significativamente a actividade celular, com grandes consequncias. Estas doenas hereditrias recessivas so quase autossmicas. Mas algumas esto ligadas ao cromossoma x. exemplo destas alteraes lisossmicas, a doena de tay-sachs e a glicognese do tipo 2. 2.3 A doena de tay-sachs uma enfermidade causada por disfunes dos lisossomas. Resulta de defeito na enzima que catalisa uma das etapas da digesto intracelular de um glicolipdio abundante nas membranas das clulas nervosas, o gangliosdio. Os sintomas da doena comeam a se manifestar nos primeiros anos de vida. Por volta dos 2 anos, a criana j apresenta sinais de demncia e geralmente morre antes dos 3 anos de idade. As autpsias mostram que as clulas nervosas dos doentes esto aumentadas devido ao inchao dos lisossomas, que ficam repletos de gangliosidios no digeridos.

Encefalopatias espongniformes transmissveis2.4Encefalopatias espongniformes transmissveis ou TSE uma doena lisossmicas. A mais conhecida delas a doena da vaca louca ou BSE: sua correspondente humana nvCJD ou nova variante da doena de Creutzfeldt-Jakob. Essas doenas caracterizam-se por uma degenerao do sistema nervoso central decorrente do acumulo de uma protena fibrosa conhecida como Pron. 2.5 A kuru uma doena neurolgica endmica, comum entre os nativos da Nova Guin. Sua transmisso est ligada a prticas rituais de canibalismo. Nessas populaes comum macerar o crebro de cadver, utilizando-o para fazer uma sopa, ingerida pelo familiar do morto. Se ele era portador de TSE os familiares correm riscos de contrair a doena. Como os sintomas levam anos para se manifestar, foi difcil estabelecer a relao entre a prtica ritual e a aquisio da enfermidade. 2.6 Doenas lisossmicas de depsito so doenas genticas raras, causadas pela ausncia de enzimas que no permitem que os lisossomas das clulas do corpo cumpram sua funo de reciclagem. Por no serem eliminadas pelo organismo, diversas substncias acumulam-se e passam a causar distrbios e o progressivo mau funcionamento fsico e / ou mental. Os sintomas

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podem aparecer nos primeiros meses de vida ou demorar alguns anos a medida em que mais e mais clulas so danificadas. MUCOPOLISSACARIDOSES (MPS) 2.7 As mucopolissacaridoses so um grupo heterogneo de doenas de armazenamento lisossmico no qual os mucos polissacardeos (GAGs) acumulam-se nos lisossomas em consequncia de uma deficincia em uma das enzimas necessrias sua degradao. As GAGs no degradadas apresentam-se na urina, onde podem ser detectadas por testes de triagem. As duas primeiras mucopolissacaridoses reconhecidas foram a sndrome de Hunter e a sndrome de Hurler. Elas foram denominadas gargoilismo em funo das feies grosseiras das pessoas afetadas.

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Mitocndrias3.1 Mitocndrias so organitos celular que se encontram dispersos nos hialoplasmas de todas as clulas eucariotas podendo assumir diferentes formas: esfricas ou em bastonetes A maior proporo do DNA dos organismos eucariticos encontrada nos cromossomos nucleares. Existem duas organelas celulares que apresentam tipos particulares de cromossomas que as mitocndrias e os cloroplastos. Estes cromossomas contm genes que codificam funes especficas dessas organelas. O cromossoma mitocondrial chamado de mtDNA e o cromossoma do cloroplasto chamado de cpDNA, os nmeros de genes nesses cromossomas so pequenos em relao ao nmero de genes nucleares. Por exemplo, o genoma nuclear humano consiste em aproximadamente 3109 pares de bases (pb) contendo cerca de 30.0 genes, enquanto o DNA mitocondrial tem cerca de 16.0 pb com 37 genes conhecidos. Os genes de mitocndrias e cloroplastos so, em geral, especcos para cada uma dessas organelas e no possuem cpias nos cromossomas nucleares. No entanto, j foram identificadas algumas cpias inativas de genes extranucleares nos cromossomas nucleares. Mas qual ser a origem do material gentico presente nas mitocndrias e nos cloroplastos? A hiptese mais aceita de que essas organelas celulares surgiram a partir de organismos endossimbiontes. As clulas pr-eucariticas ancestrais teriam sido invadidas em diferentes pocas por organismos procariontes fotossintetizantes e nofotossintetizantes que estabeleceram uma simbiose mutuamente benca e, no curso da evoluo, originaram, prospectivamente, os cloroplastos e as mitocndrias presentes nas clulas dos eucariontes modernos.

Anomalias causadas pelas mitocndrias3.2 O mtDNA humano consiste em um cromossoma em forma de anel, com cerca de 17.0 pares de bases que codicam 13 polipeptdeos que participam da via mitocondrial produtora de energia (fosforilao oxidativa). A maioria das protenas necessrias para o desenvolvimento das prprias mitocndrias produzida por genes nucleares. Assim, algumas das doenas devidas ao mau funcionamento das mitocndrias so causadas por defeitos nesses genes, seguindo o padro mendeliano clssico de herana. Por outro lado, as doenas provenientes de defeitos em genes do genoma mitocondrial so transmitidas com as prprias mitocndrias, isto , da me para toda a prole, independente do sexo. Entretanto, considerando o grande nmero de mitocndrias que um ovcito contm, e o nmero de genomas por mitocndria (de 5 a 10 molculas de mtDNA), no surpreendente que uma criana possa herdar de sua me mais que um tipo de genoma mitocondrial. As clulas que contm dois ou mais tipos diferentes de genomas mitocondriais chamadas heteroplsmicas. Durante o seu desenvolvimento, um dos genomas pode se tornar, aleatoriamente, mais abundante at constituir linhagens de clulas

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homoplsmicas, onde s ser encontrado um nico tipo de genoma mitocondrial. Isto pode explicar em parte a enorme variao fenotpica entre indivduos com a mesma doena mitocondrial. A seguir, discutiremos algumas das doenas mitocondriais que afetam a espcie humana.

Atrofia ptica de Leber3.3 Esta doena caracteriza-se pela morte do nervo ptico nos adultos, ocasionando uma sbita perda de viso. Os homens so mais frequente e gravemente afetados que as mulheres, sendo grande a variao na gravidade da doena em ambos os sexos. Como seria de se esperar para uma mutao mitocondrial, a atroa ptica de Leber herdada estritamente pela linhagem materna; no sendo conhecida transmisso pelos homens. As anlises moleculares demonstraram que essa doena possui heterogeneidade gentica, ou seja, pode ser causada por mutaes em um dentre os vrios genes mitocondriais que codicam as protenas envolvidas no processo de fosforilao oxidativa, reduzindo a e cincia desse processo. Essa reduo de ecincia pode ser sucientemente grande para destruir o funcionamento do nervo ptico e causar a cegueira total. Na fertilizao, o vulo contm cerca de 200.0 mtDNAs. Uma vez fertilizado, o DNA nuclear se replica e o zigoto sofre clivagem, mas o mtDNA no se replica at a formao do blastocisto. Como as clulas do blastocisto que iro formar o embrio propriamente dito constituem apenas uma frao de todas as suas clulas, poucas molculas de mtDNA do vulo so encontradas nas clulas germinativas primordiais. Entretanto, questionvel se esse mecanismo suficiente para criar uma populao homognea de mtDNA nas clulas humanas. 3.4 A sndrome de Pearson caracterizada pela perda de clulas da medula ssea durante a infncia, sendo geralmente fatal. Pacientes afetados por essa sndrome possuem uma deleo relativamente grande no mtDNA, sendo essa a causa do desencadeamento da doena. As pessoas doentes quase nunca tm os genitores afetados, o que sugere que a deleo responsvel provavelmente ocorre espontaneamente durante o desenvolvimento da criana ou durante a ovocitognese da me. As pessoas com sndrome de Pearson tm uma mistura de mtDNA deletado e normal um exemplo de heteroplasmia mitocondrial. O estudo da evoluo humana sempre foi um assunto que fascinou os cientistas e, at o desenvolvimento da Biologia Molecular, dependia da anlise de fsseis raros fragmentos de ossos, dentes e utenslios. No entanto, hoje em dia, a evoluo humana, e de outras espcies, pode ser estudada comparando-se as sequncias de DNA. Cada sequncia de DNA descende de uma sequencia que estava presente em um organismo ancestral. Assim, as sequncias de DNA que encontramos hoje reetem as sequncias de DNA dos organismos fsseis transmitidas por muitas geraes. Nesse processo, as

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sequncias de DNA sofreram uma srie de mutaes que so encontradas nos organismos atuais. 3.5 Alguns dos mais esclarecedores estudos da evoluo humana envolvem a anlise de DNA mitocondrial. Existem trs motivos pelos quais o mtDNA considerado to til: 1 Ser transmitido exclusivamente pela mulher; 2 No sofrer recombinao; 3 Evoluir mais rpido que o DNA nuclear. A estrita transmisso materna do mtDNA e a no ocorrncia de recombinao permitem que os cientistas rastreiam sequncias modernas de DNA at uma ancestral feminina comum. J a sua rapidez da evoluo permite que sejam detectadas mudanas genticas signicativas em um perodo relativamente curto de tempo, se comparado ao DNA nuclear. Os primeiros estudos do mtDNA humano, no incio da dcada de 1980, demonstraram a existncia de relativamente pouca variao no mtDNA de populaes humanas diferentes, sendo as maiores variaes encontradas em populaes africanas. Tendo em vista a taxa estimada para evoluo do mtDNA, esses estudos indicavam que os seres humanos modernos se originaram nos ltimos 200.0 anos na frica. Embora essas concluses fossem inicialmente controversas, diversos trabalhos posteriores as reforaram. As mitocndrias contm mltiplas cpias de um pequeno cromossoma circular com genes cujas funes esto relacionadas fosforilao oxidativa e sntese de protenas mitocondriais. Os cloroplastos tambm possuem muitas cpias de um nico cromossoma circular de DNA que contm genes relacionados com a fotossntese e a produo de protenas estruturais dessa organela. Mutaes em alguns desses genes levam a defeitos nos sistemas de produo de energia e, portanto, a um crescimento lento ou anormal. Genes localizados em diferentes tipos de DNA extranuclear apresentam padres de herana no-mendelianos, como herana materna, biparietal ou uniparental. Nos humanos, a maioria das protenas necessrias para o desenvolvimento das mitocndrias produzida por genes nucleares. Assim, algumas das doenas devidas ao mau funcionamento das mitocndrias so causadas por defeitos nesses genes, que seguem os padres mendelianos clssicos de transmisso da herana..

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Sndrome de hurler (MPS tipo 1)3.6 Doena gentica da qual o paciente no produz enzimas necessrias para quebrar a glicose que se uni a outros compostos, impregnando os pulmes e atrapalhando o desenvolvimento da criana. Causa: deficincia da enzima alfa-L-iduronidase. Sinais clnicos: retardo mental, baixa estatura, anomalias esquelticas, opacidade da crnea, hidrocefalia, rigidez das articulaes e morte antes dos 10 anos de idade. O diagnstico feito entre os 6 e os 18 meses de idade. Tratamento: ainda que arriscado, a transfuso do sangue saudvel estimula o paciente a produzir a enzima necessria automaticamente. 3.7 SNDROME DE HUNTER (MPS tipo 2) Causa: deficincia da enzima iduronato sulfatase. Padro de herana: recessiva ligada ao X. 3.8 Defeitos de Protenas Receptoras Hipercolesterolemia familiar: Uma hiperlipoproteinemia Gentica As hiperlipoprotenemias genticas so de significado clnico em funo do seu papel no infarto do miocrdio, uma importante causa de morte e incapacidade. Elas so caracterizadas por nveis elevadas de lpidos plasmtico (colesterol, triglicerdeos, ou ambos) e de lipoprotenas plasmticas. A hipercolesterolemia familiar uma doena gentica causada pela deficincia do receptor LDL (principal protena de transporte do colesterol no plasma).Ela leva um acmulo excessivo de LDL no plasma, produzindo nveis muito altos de colesterol no plasma. O colesterol um lipdio e apesar da m fama, um composto essencial para a vida, estando presente nos tecidos de todos os animais. obtido por meio de sntese celular (colesterol endgeno -70%) e da dieta (colesterol exgeno- 30%). Nveis elevados de LDL,(mau colesterol) esto associados com os altos ndices de doenas cardiovasculares, enquanto nvel elevado de HDL (bom colesterol) est associado com baixos ndices de doenas cardiovasculares. Padro de herana: autossmico dominante. Esta doena causa aterosclerose grave. Tanto os heterozigotos como os homozigotos desenvolvem doena cardaca prematura em consequncia de ateromas (depsitos de colesterol derivado de LDL nas artrias coronariana), xantomas

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(depsitos de colesterol na pele e tendes), vistos nas figuras ao lado, e arcus corneae (depsitos de colesterol ao redor da periferia da crnea). Nos homozigotos a doena mais grave e se manifesta mais cedo. Neles h uma maior reduo no nmero de receptores de LDL e de maior elevao de colesterol LDL no plasma. Eles podem ter doena cardaca coronariana clinicamente significativa na infncia e poucos vivem alm da terceira dcada. Embora a forma homozigota seja rara (1 pessoa em 1 milho), a forma heterozigota tem uma freqncia de 1 em 500. Os heterozigotos tm nveis de colesterol plasmtico que so cerca do dobro dos controles. O diagnstico precoce fundamental para a preveno primria desta doena, uma vez que pode prevenir o processo aterosclertico na criana e existe terapia disponvel sob a forma de alterao de estilo de vida, pela utilizao de frmacos que diminuem o nvel de colesterol.

3.9 Defeitos de Transporte FIBROSE CSTICA (CF) Sinais clnicos: os pulmes e o pncreas excrino so os principais rgos afetados pela doena, mas uma importante caracterstica diagnstica o aumento das concentraes de cloreto no suor devido a problemas nas glndulas sudorparas (resultantes do defeito de transporte de Cl-). A doena pulmonar obstrutiva crnica desenvolve-se como um resultado de secrees espessas e infeces recorrentes e as deficincias de enzimas pancreticas (lpase, tripsina, quimiotripsina), impedem uma digesto normal. A obstruo ps-natal do trato intestinal inferior (mecnio leo) ocorre em 10 a 20% dos neonatos com CF. O trato genital tambm afetado (mais de 95% dos homens com CF so infrteis). A morte resulta de insuficincia pulmonar e infeces. Tratamento: no momento o tratamento da CF dirigido para o controle da infeco pulmonar e a melhoria nutricional. Como resultado de melhores antibiticos, fisioterapia respiratria e reposio com enzimas pancreticas, as taxas de sobrevida dos pacientes com CF melhoraram muito nos ltimos anos. Padro de herana: autossmico recessivo.

Anomalias do complexo de golgi4.1 Complexo de golgi foi descrito pela primeira vez nos finais do sculo XX por um cientista italiano chamado Camilo Golgi. uma organela celular que tem a funo de armazenar e secretar diversas substncias. Nas ltimas dcadas, estudos aprofundados da estrutura e funo do complexo de golgi permitiram relacionar defeito desta organela com algumas doenas humanas, a semelhana do que ocorre com outras organelas (lisossomas) doenas lisossmicas; (Peroxissomas) doenas peroxissmicas pode se falar hoje em doenas golgianas e da trafica vesicular de protenas no complexo de golgi, associado ao melhor conhecimento permitiu associar a patologia de certas doenas com o complexo de golgi.

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Em doenas auto-imunes, com sndrome de Sjagren e a Lpus eritematoso sistmico, foram detectados anticorpos, respectivamente sobre as protenas P230 da face trans e contra as protenas 95 e 160KD do complexo de golgi. Entre outros significados destes achados ainda pouco claro. De facto a presena de auto-anti-corpos contra as protenas de complexo de golgi, poder ser uma parte de um processo mais amplo uma vez que nestas doenas possvel encontrar auto-anti-corpos contra outros componentes. Em outras entidades como esclerose lateral omiotrfico, observa-se, com frequncia fragmentao do complexo de golgi dos neurnios motores, tambm na doena de Alzheimer observa-se fragmentao neuronal. Tendo sido detectada uma correspondncia gentica e bioqumica demonstrativa do envolvimento do complexo de golgi na patognese da doena. Noutros casos foram implicadas anomalias dos mecanismos de transporte sobre tudo na face trans. Destacam-se as doenas de Tangier e de Niemann-Pick, onde se observa um defeito na conjugao de um transportador de lpidos com ATP, as doenas de Wilson nas quais o ATP est ausente. Merece ainda meno doena autossmica dominante paliqustica do rim, na qual se absorveu um atraso no processamento das proteaglicanas da matriz extracelular ao que se associa dilatao de cisternas de complexo de golgi e exocitose ineficaz. Doena de gaucher 4.2 O nosso organismo feito de clulas. As clulas se multiplicam, vivem e morrem diariamente, sendo assim constantemente renovadas. Quando uma clula morre imediatamente destruda e os seus componentes so reutilizados pelo organismo. Quando uma clula destruda os seus elementos so fagocitados (comidos) por outras clulas, chamadas macrfagos, que so parentes dos glbulos brancos do sangue. Dentro dos macrfagos o material da clula morta fica dentro de uma espcie de bolha chamada lisossoma. No lisossoma a clula introduz enzimas, que so substancias que digerem os restos celulares, quebrando substncias grandes em partes menores que podem ser reutilizadas. No caso da doena de gaucher, o paciente tem mutao no gene que tem a receita da enzima chamada glicocerebrosidase,que digere um certo tipo de gordura, o glicocerebrosideo. No caso dos pacientes com gaucher como a enzima no funciona direito, esta gordura (glicocerebrosideo) no digerida dentro do lisossoma, e se acumula progressivamente nas clulas, os macrfagos. Estes macrfagos ficam grandes, cheios de glicocerebrosideo no digeridos e, que passam a ser chamadas de gaucher. As clulas de gaucher se acumulam principalmente no fgado e no bao, que por isso, ficam grandes (inchados), cheio de clulas de gaucher. Essas clulas tambm se encontram na medula (parte interna) ssea podendo enfraquecer os ossos, os quais podem at se fraturar sozinhos. Sendo hereditria a doena, ela passar para prxima gerao, isto no quer dizer que o seu filho ter a doena. preciso conhecer o conjugue, saber se ele tem o gene para a doena, antes de programar um beb. Se voc tiver filhos com algum que tenha a doena, 100% dos filhos tambm o tero. Se tiver com um portador, 50% dos

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filhos podero ter a doena. Mas se o conjugue no apresentar gene algum para doena de gaucher, ento nenhum filho ter a doena, mas todos sero portadores, isto , todos tero um gene para a doena.

Sintomas da doena de gaucher4.3 Alguns pacientes com doena de gaucher apresentam poucos sintomas; outros tm uma clinica mais intensa. As queixas mais comuns so: - Palidez; -cansao; -fraqueza devido a anemia; -sangramentos, principalmente no nariz por diminuio do nmero de plaquetas; -manchas roxas; -dores nas pernas e nos ossos (alguns pacientes fraturam os ossos com muita facilidade, at mesmo com uma leve pancada); -dor e distenso abdominal por aumento do bao e do fgado (hepatoesplenomegalia). Tratamento: enzima sinttica do DNA, est disponvel no mundo todo.

Anomalias do retculo endoplasmtico liso5.1 uma organela celular que no apresenta ribossomas e geralmente tem aspectos de tubos anastossomados. Est ligado a sntese de certos lpidos. Os primeiros passos para a formao da insulina, hormnio que auxilia na absoro da quantidade de acar no organismo, ocorrem no retculo endoplasmtico das clulas alfa. Ests se Ilhotas de Langerthans, no pncreas e so responsveis por um ou mais cristais de insulina que as Ilhotas de Langerthans produzem cerca de 10mg de insulina ou aproximadamente 5 vezes diria. 5.2 Mutaes no retculo endoplasmtico causam profundo impacto nas clulas das Ilhotas de Langerthans principalmente nas clulas alfa. O maior componente destas Ilhotas afectando o funcionamento e sobrevivncia destas. Recentemente alguns pesquisadores descobriram uma doena rara chamada Wolcott-Rallison, sndrome da diabete infantil, uma desordem por destruio

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antecipada das clulas alfa, causadas por mutaes no gene que codifica a informao da produo de insulina pelo retculo endoplasmtico. Assim como nesta doena, a destruio das clulas alfa, pode aumentar a concertao de glicose causando ento diabete nas suas formas normais.

Anomalias do retculo endoplasmtico rugoso6.1 uma organela que apresenta na face externa numerosas partculas de ribossomas. Est relacionado com a sntese e concertao de protenas. 6.2 O escorbuto uma doena que tem como primeiros sintomas hemorragias nas gengivas, tumefao purulenta das gengivas (inchao com pus), dores nas articulaes, feridas que no cicatrizam, alm de desestabilizao dos dentes. provocada pela carncia grave de vitamina C na dieta. Hoje j se sabe que os alimentos so necessrios para mante-nos saudveis. Percebeu-se que os marinheiros que ficavam muito tempo no mar acabavam por ficarem doentes, devido o excesso consumo de bolachas e carne de porco salgado, passavam longos perodos sem ingerir folhas ou frutas frescas. Por esse motivo eram atacados pelos escorbutos. O escorbuto pode ocasionar ainda inflamao na lngua. 6.3 A vitamina C importantssima para o corpo porque ela um cofator da enzima prolilhidrolixase, que faz a hidroxilaao do aminocido prolina nas cadeias alfa de colagnio. Essa hidroxilaao tao importante porque aumenta o nmero de ligaes de hidrognio na molcula e d maior rigidez ao colagnio, que a principal protena estrutural do corpo. Existem registos sobre o escorbuto desde cerca de 1500 a.C. no antigo Egito. Mais tarde Hipcrates descreveu tambm a doena. O tratamento baseia-se na ingesto de frutas, legumes e vegetais frescos e administrao da vitamina C.

Anomalias dos Peroxissomas7.1 Em 1973, Goldfescher e colaboradores relataram a ausncia dos Peroxissomas nas clulas de hepticas e renais dos doentes afectados pela sndrome cerebro-hepatorrenal ou sndrome de Zellweger. Est descoberta ps em evidncia a importncia dos Peroxissomas. 7.2 A sndrome de Zellweger um distrbio hereditrio raro, onde aparecem diversos defeitos neurolgicos, hepticos e renais, que levam a morte muito cedo, geralmente na infncia. Foi observado que o fgado e os rins destes pacientes apresentavam Peroxissomas vazios, constitudos somente pelas membranas, sem as enzimas normalmente localizadas no interior dessas organelas. Essas enzimas aparecem livres no citosol, onde no podem funcionar normalmente.

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Por tanto as clulas desses pacientes no perderam a capacidade de sintetizar as enzimas tpicas dos Peroxissomas, mas sim a possibilidade de transferir para os Peroxissomas as enzimas produzidas. O estudo gentico dos portadores da sndrome de Zellweger detectou mutaes em cerca de 11 genes, todos codificadores de protenas que participam do processo de importao das enzimas pelos Peroxissomas. O nmero de genes e protenas envolvidas mostra a complexidade do processo de translocao de enzimas para dentro dessas organelas. Outras doenas dos Peroxissomas so devido a ausncia de uma nica enzima, ao contrrio do que acontece na sndrome de Zellweger. A adrenoleucodistrofia um exemplo de deficincia em apenas uma enzima dos Peroxissomas. Trata-se de uma mutao nos cromossomas x que, geralmente se manifesta nos meninos antes da puberdade, quando aparecem sintomas de secreo da glndula adrenal e disfunes neurolgicas. O defeito resulta do acumulo nas clulas de numerosas molculas de cidos graxos saturados de cadeia muito longa. Por se tratar de defeito em um nico gene, que j foi isolado. possvel que se chegue a um tratamento por meio da engenharia gentica.

Cromossoma; sndrome de Turner7.3 Foi originalmente reconhecido por Henry Turner em 1938, as pessoas afectadas so geralmente mulheres e tm um fentipo caracterstico. A causa devida ausncia completa de um nico cromossoma X (45,X). A incidncia entre 1:2000 e 1:5000 meninas nascidas viva. Tem interferncia paterna, pois, este responsvel pelo gmeta aneuploide, j que a ausncia do cromossoma sexual mais comum nos gmetas femininos. A idade materna no parece ser um factor significativo nesta sndrome. As crianas com sndrome de Turner apresentam os fentipos, todas as pacientes possuem uma baixa estatura de 90% tem disgenesia ovariana, sendo esta grave pois apenas 10-20% iro apresentar desenvolvimento puberal espontneo e apenas 2-3% menstruaes espontneas, dentre as quais algumas podero ter filhos. Ocorrem tambm anomalias fsicas como pescoo alado, implantao baixa dos cabelos, traxes largos (em forma de escudo) com hipertolorismo mamrio, anomalias cardacas como hipoplasia do lado esquerdo do corao e coartao da aorta, anomalias renais, dfice auditivo sensor neural com orelhas giradas posteriormente, edema de ps e mos unhas displsicas. Quase 50% dos pacientes valva artica bicspide, e por tanto um risco aumentado de disseco e dilatao da raz artica quase 60% das anomalias renais possuem risco de disfuno renal. A maioria dos pacientes tem desenvolvido intelectual e normal e se tiverem algum dfice por causa de uma anomalia estrutural no cromossoma X. O individuo com sndrome de Turner tendem a ser tmidos socialmente. As mulheres com ST possuem incidncia aumentada de osteoporose, tireoidite, diabete tipo 1 e 2, doena inflamatria intestinal e doena cardiovascular. A osteoporose devido a deficincia de estrgeno, esta tambm aumenta a incidncia de aterosclerose, isquemia cardaca, AVC. O diagnstico de neonato feito se o mesmo apresentar pescoo muito alado e junto com defeitos cardacos. Se a ST no for diagnosticada na infncia, provavelmente ser na adolescncia.

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Os genes candidatos para ST e o que codificam so: SHOX- codificam um factor de transcrio, produz baixa estatura; XIST- pesquisada a expresso genicas em cromossomas em anel que foram encontrados e afectados com dficit mental, grandes anis que expresso o XIST predizem um fentipo de ST, mas se no expressar o XIST h predio de fentipo muito mais grave de ST. Os cariotipos que uma criana que tenha a ST pode apresentar fentipos diferentes que so: 45,X- 50%- clssico de sndrome de Turner; 46,X-15%- semelhantes aos clssicos 45,X; 45,X/46, XX ou XY- mosaico- 15%- semelhantes aos clssicos 45,X, mas com menores variaes fenotpicas, os indivduos XY tm maior probabilidade de desenvolver gonadoblastoma; 45,X/46,X- mosaico- 5% semelhantes aos clssicos 45,X; 45, X outra anormalidade do X- 5%- semelhantes aos clssicos 45, X com variao dependendo da anormalidade associada; 45, X/?- mosaico- 5%. 7.4 O diagnstico pr-natal para ST feito pela funo do lquido amnitico ou coleta das vilosidades corinicas e posterior estudo cromossmico. Poder ser evidenciado mosaicismo no estudo das vilosidades corinicas, mas o feto no mosaico e sim 45, X puro, d pensamos que para que o feto com ST se mantenha vivel durante a gestao o outro cromossoma X indispensvel na vida intrauterinas. Cerca de 99% dos fetos 45, X com tecido placentrio 45, X so abortados espontaneamente. 7.5 Os possveis tratamentos a serem institudos em um paciente com ST normalmente tratado com suplementos de GH at que a idade atinja 15 anos, em mdia este tratamento resulta num ganho de 10cm na altura final. feito tambm terapia com estrgeno que normalmente iniciada entre 14 e 15 anos de idade com a finalidade de desenvolver as caractersticas sexuais secundrias e reduzir os riscos de osteoporose. A terapia com progesterona iniciada no segundo ano de terapias com estrognios ou na poca do primeiro sangramento vaginal com a finalidade de induzir menstruaes. O controlo mdico inclui ecocardiogramas para avaliar a dilatao da raiz artica e doena valvar, a USG realizada com a finalidade de detectar anomalias renais congnitas, deve ser feito tambm testes de tolerncia glicose para detectar diabete melito. Os pacientes com disgenesia ovanria no ovulam, mas mulheres com ST podem ter uma gestao, desde que seja doado zigoto.

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Anomalia nos centrolos8.1 A ausncia de clios nos sere humano iria influenciar na produo de clulas ciliadas no revestimento da traqueia e brnquios que retm muco e poeiras que prejudicam os pulmes, e tambm nos ovidutos, onde eles ajudam o ovrio para o tero. E acabaria influenciando na produo doa espermatozoides e outras clulas flageladas. 8.2 A sndrome de Kartagener descrita na dcada de 1930 pelo Polons Kartagener e caracterizada pela apresentao de: Dextrocardaco com sndrome de Kartagener Situs inversus: condio congnita onde os rgos do trax e abdmen esto transpostos; Simusite cronica; Bronquiectasias. Mais tarde a sndrome foi renomeada par Discinesia Ciliar Primaria, uma vez que se verificou defeito na organizao estrutural dos clios do epitlio de revestimento da rvore respiratria. A discinesia Ciliar primria possui caracter hereditrio ainda no totalmente definido. O defeito na estrutura do clio ocasiona seus batimentos incoordenados e inefetivos, alterando a remoo de secreo do muco e das partculas inaladas, culminando em rinites, sinusites, otites, bronquite, e pneumonias. Todos estes so quadros recorrentes e persistentes. Entretanto, a bronquiectasia a complicao pulmonar predominante. O portador da discinesia ciliar primaria pode apresentar tosse produtiva cronica e infecoes respiratrias recorrentes. Como o diagnstico tende a ser tardio e de excluso, pode haver comprometimento progressivo da funo pulmonar e banqueteamento digital (alterao congnita caracterizada pelo aumento do dimetro das falanges distais e alteraes das unhas) em pacientes mais velhos. Situs inversus pode ser encontrado em aproximadamente 50% dos pacientes. O diagnstico pode ser determinado atravs da microscopia electrnica pela anlise da ultra-estrutura do clio. Entretanto, ele pode no ser totalmente conclusivo em alguns casos, se o defeito ocorrer no funcionamento do clio.

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ConclusoCom relao aos estudos feitos chegamos a concluso que as organelas so estruturas citoplasmticas que exercem todas as funes celulares. Para que haja o funcionamento da clula necessrio a presena de energia; a organela responsvel pela obteno de energia para a clula a mitocndria. Conclumos tambm que todas as organelas encontradas no nosso corpo cada uma desempenha a sua funo; quando uma delas est danificada, o nosso corpo paga pelas consequncias que elas nos causam. Visto que algumas delas no por mal alimentao, devemos ter sempre o cuidado de ir a um especialista para fazermos algumas revises no nosso organismo.

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RecomendaesEm sntese recomendamos que aquilo que aprendemos seja transmitido; que tenhamos conscincia de lutar por aquilo que socialmente correcto, para que possa haver um consenso na busca de perspectivas de evoluo com garantias de sobrevivncias da espcie humana e do ecossistema em que estamos inseridos. Ou seja a educao ambiental deve sair do discurso e tornar uma prtica constante em nossas vidas.

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Bibliografia

- Maria Regina Borges Gentica humana; p. 46 48- Junqueira e Carneiro- histologia basica; p.p. 19, 20, 24 28. - Amabis E. Martho- biologia das clulas; p.p.1 a 2. Manual de apoio (fascculo) Internet: Sites: www.google.com www.bing.com Www.enciclopdia.com

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