Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
w*Ministerio da EducagaoUniversidade Tecnologica Federal do Parana
Conselho de Graduagao e Educagao Profissional. UTtprUNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA
Resolugao n°. 066/15-COGEP Curitiba, 08 de outubro de 2015.
O CONSELHO DE GRADUAQAO E EDUCACAO PROFISSIONAL DAUNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA, no uso de suas atribuigoes,considerando o disposto na Deliberagao n°. 04/2010, de 24 de junho de 2010 e Deliberagaon°. 11/2010, de 24 de setembro de 2010 do Conselho Universitario;
considerando o Paragrafo 1° do Artigo 25 do Estatuto da UTFPR, aprovadopela Portaria Ministerial n°. 303 de 16/04/2008;
considerando o Regimento Geral da UTFPR, aprovado pela Deliberagao n°.07/09-COUNI, de 05 de junho de 2009;
considerando a Deliberagao n°. 10/2008 do COUNI de 12 de dezembro de2008;
considerando o memorando n°. 147/2015 da Diretoria de Graduagao eEducagao Profissional do Campus Curitiba;
RESOLVE;
Aprovar Ad Referendum do Conselho de Graduagao e Educagao Profissionala inclusao da disciplina optativa "Estudos de Campo em Conforto Ambientar no Curso deArquitetura e Urbanismo do Campus Curitiba.
Prof. Mauriieid~Alves MendesPresidente do Conselho de Graduagao e
Educagao Profissional
UTtpr\ anas
Tecnologica ha mais de 100
Ministerio da Educacao
Universidade Tecnologica Federal do ParanaCampus CuritibaDiretoria de Graduacao e Educacao Profissional
Memorando n° 147/2015-DIRGRAD Curitiba, 07 de outubro de 2015.
De: Prof. Mauro Edson Alberti
Diretor de Graduacao e Educacao Profissional
Para: Prof. Mauricio Alves Mendes
Pro-Reitor de Graduagao e Educacao Profissional
Assunto: Projeto de inclusao de disciplina optativa no curso de Arquitetura e Urbanismo -Campus Curitiba
Encaminhamos o projeto de inclusao da disciplina optativa denominada "Estudos de
Campo em Conforto Ambiental" no Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Campus Curitiba,
para analise e aprovacao no COGEP.
Atenciosamente,
'-.
Prof. Mauro Edson Alberti
Diretor de Graduacao e Educacao Profissional
LfTrpRUNIVERSIDflOE TECNOUCGSCA CEDERALCC ?ARANA
Ministerio da EducagaoUniversidade Tecnologica Federal do Parana - Campus CuritibaDiretoria do Campus CuritibaDiretoria de Graduacao e Educagao ProfissionalDepartamento Academico de Construcao Civil
Memo. 0604 2015/034-ARQUI Em 01/10/2015.
Ao Sr. Chefe da Secretaria de Bacharelados e Licenciaturas - SELIBProf. Carlos Alberto Dallabona
No sentido de oferecer alternativas de disciplinas optativas que propiciem oaprimoramento da formagao diferenciada do arquiteto e urbanista em nossaUniversidade, solicitamos a inclusao da disciplina "Estudos de Campo em ConfortoAmbiental" na matriz curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Para tanto, anexamos o projeto no qual se encontram detalhadas a justificativa,ementa, pre-requisitos, etc.
Atenciosamente.
/.litProf. Paulo Rolando de Lima,COORDENADOR
Prof. Paulo ROLANDO de lima' ooru. se Arquitetura eUrbanismotfpr -Campus Curltib"
^roJ T . rtTWretaria (teAsse/sorad:)gjMasBachJteUdosjjMMnc wbfl
OIRGRAD - CAMPUS CURITIBA DA UTFPR
Recebido em: eft I IqI [<dPor: ^\yov^ ,asj^.:^
•••••••• Ministerio da Educagao•i ^5^3 Universidade Tecnologica Federal do Parana
\^F I r^lX Campus Curitibauniversidade tecnologica federal do parana Curso de Arquitetura e Urbanismo
PROJETO DE INCLUSAO DE DISCIPLINAS OPTATIVASNO CURSO DEARQUITETURA E URBANISMO-
CAMPUS CURITIBA
Curitiba - Parana
2015
1. INTRODUQAO
Esta proposta visa incluir uma disciplina optativa na matriz curricular do Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Campus Curitiba, aprovado pela
Resolucao n° 080/08 do Conselho de Ensino Pesquisa e P6s-Graduacao da
UTFPR em 13 de marco de 2009.
2. JUSTIFICATIVA
Reconhecendo-se a diferenca entre ciencia-disciplina e ciencia-processo
(FREIRE-MAIA, 1990), enquanto a primeira passivamente relata os
conhecimentos adquiridos por outrem, muitas vezes de forma dogmatica, a
segunda forma de fazer ciencia favorece a geracao de novos conhecimentos,
tornando claro que a ciencia nunca deve ser vista como algo definitivo edogmatico.
A area de investigacao de conforto ambiental envolve o estudo dos processos
fisicos que ocorrem na interrelacao entre as edificacoes e o seu entorno imediato.
Principalmente a adequagao aos elementos do clima e a forma como o projeto e
desenvolvido sao fundamentals para que a edificagao cumpra a sua fungao
primordial, que e a de abrigar seus ocupantes, protegendo-os das intemperies(MARKUS & MORRIS, 1980). A disciplina proposta pretende se voltar a duas
vertentes tematicas: ambientes internos e espacos extemos. No primeiro caso, os
temas correlatos seriam condicoes de conforto e desempenho nas edificagoes e,
no segundo, a enfase se da em relacao ao estudo do clima urbano e sua
interrelacao com os usuarios do espaco aberto visando a urn planejamentourbano climaticamente orientado.
Na elaboracao do projeto arquitetonico, ressaltando-se mais uma vez a fungao-base de abrigo, deve-se ter em mente uma serie de fatores, tais como: a
orientagao solar; o dimensionamento adequado das aberturas de ventilacao e
iluminagao; e, a escolha adequada dos materials de vedagao, considerando suarelagao com o clima local. A correta definigao de cada urn desses itens contribuira
para melhorar o conforto ambiental e, no caso de ambientes climatizados, para a
racionalizagao no uso de equipamentos para climatizagao destes ambientes, de
modo a promover a redugao do consumo energetico e, consequentemente, na
preservagao dos recursos naturais (GIVONI, 1997). Entretanto, sabe-se que ha
diferengas entre condigoes climaticas medidas em situagoes de terreno aberto,
como em geral nas estagoes meteorologicas oficiais, em relagao a situagoes
urbanas. Em que medida tais dados sao representatives das condigoes locais, em
se tratando de projetos arquitetonicos ou urbanisticos adequados as condigoes
climaticas do entorno? A discussao vigente na proposta da revisao do
zoneamento bioclimatico brasileiro (RORIZ, 2002) passa por tais consideragoes.
Quanto ao estudo das condigoes climaticas externas a edificagao, pode-se avaliar
o impacto do microclima no espago aberto e nos usuarios desses espagos, como
em diversos estudos na area de biometeorologia humana, e indiretamente nas
edificagoes, quanto aos niveis de conforto termico interno e carga de ar-
condicionado necessaria para garanti-lo internamente (KOLOKOTRONI el at,
2012).
O clima modificado pelo contexto urbano gera efeitos tais como alteragoes da
intensidade e diregao do vento em fungao do aumento da rugosidade e aspectos
fisicos da malha urbana, alteragoes na temperatura e umidade do ar em razao da
captagao e armazenamento da radiagao solar nas superficies urbanas e da
geragao de calor em cidades (calor antropogenico), redugao da radiagao solar
incidente por obstrugoes locais e reflexao da radiagao de acordo com o albedo
local, dentre outros. Desta forma, complementarmente ao estudo de condigoes de
conforto e desempenho termico de edificagoes, devem ser tambem estudadas e
melhor compreendidas as relagoes entre os componentes do balango de energia
em ambientes urbanos e caracteristicas urbanisticas, dominio de estudo e
intervengao de urbanistas e planejadores urbanos, tais como: percentuais de
areas verdes, espagamentos entre predios e gabaritos, orientagao das vias
destinadas a densificagao urbana etc. Conforme observa Emmanuel (2005),torna-se necessario expandir o conhecimento alem das consideragoes climatico-
deterministicas de edificagoes isoladas; o conhecimento e entendimento de
consideragoes climaticas na escala urbana ainda apresentam diversas lacunas
em regioes tropicais. Levando-se em conta o processo de urbanizagao mais
acelerado em tais regioes, ha a necessidade de transformar o conhecimento
empirico da climatologia em estrategias para a pratica urbanistica.
Como se trata de uma disciplina com grande volume de atividade pratica e
aplicagao de conhecimentos (75% da carga horaria total), parte-se do lema
"learning by doing" ou "learning by experience", reconhecendo-se a relevancia de
experimentagoes na sedimentagao do conhecimento teorico. A caracteristica
fundamental dos estudos praticos e experimentos propostos refere-se ao seu
baixo custo, tendo-se os alunos de graduagao como os executores/pesquisadores
dos experimentos sugeridos. A partir dos trabalhos realizados, imagina-se a
possibilidade de converter aqueles mais bem sucedidos em trabalhos finais de
graduagao, sugerindo-se que a disciplina optativa seja ofertada para alunos do 7°
ou 8° semestre do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.
3. INCLUSAO DE DISCIPLINA OPTATIVA
Solicita-se a inclusao da disciplina "Estudos de Campo em Conforto Ambiental",
cujos detalhes de carga horaria, pre-requisitos e ementa sao dados a seguir.
Carga Horaria: TT(3/semana, 45/mes) AT(15) AP(30)
Pre-requisitos: disciplinas de Conforto Ambiental 1, 2 e 3
Ementa: A disciplina tern por objetivo principal aplicar conceitos e metodos da
arquitetura bioclimatica e do conforto ambiental por meio de experimentos de
campo, aprofundando o conhecimento nessas areas e com aplicagoes tanto no
ambiente construido quanto no meio urbano.
REFERENCES
EMMANUEL, R. An Urban Approach to Climate-Sensitive Design. London/NewYork: Spon Press, 2005.
FREIRE-MAIA, N. A Ciencia por dentro. Petropolis: Vozes, 1990.
GIVONI, B. Climate considerations in building and urban design. New York: ITP;1997.
KOLOKOTRONI, M.; REN, X.; DAVIES, M.; MAVROGIANNI, A. London's urban
heat island: impact on current and future energy consumption in office buildings.Energy and Buildings, v.47, p. 301-11, 2012.
MARKUS, T.A. &MORRIS, E.N. Buildings, Climate and Energy. London: Pitman,1980.
RORIZ, M. Uma Proposta de Revisao do Zoneamento Bioclimatico Brasileiro.
ANTAC. Sao Carlos, 2012.
to
30)«-•
-I
n'
O
o
c
o
oc-1
(flo
Q.
>
J2C
i-t.'CD
c-1
0J
(D
CaIT0)3
c/>'3o
%£1 )*Periodo 1
ESTUCO0A
FORMA t : <
t
II! m
GECMETRIA
DESCRITWA :
1
1 1 1 *3
MATEMATICA *M
t
1 ! i S3
MEIOSDEEXPRESSAO 1 •:
1i i r >:
IKTRCfXSCAOAARCUITEruRA 2 2
.
[ J [—' :.;;
ESTET1CAEHISTORIADAARTE s
2
1 1 1 ;
CCMPUTACAClvT
j
_J_i L_ U
CSNCIASOO
AM8SNTE £0
3
i ,i r a
COMUMCACAO
ORAL £ ESCRjTA 20
;
III 3.
2*P«ioOo
ESTUDO DA
FORMAL 7«t
II '1 " «
TOPOGRAFIA::
4
1 1 1 «
MEIOSDE
exrressAo: TT4
1 T 1
TEOPJADA
ARQUITETURA ~?T4
_J__L_-L_ 3,3
~.2t.pa33a
ARQUirETURAE
URBANISMO! 3 3
3
L 1 1 • •
F1SICA132
5
,„„1„J,„„I„,„, 7-
MET0DOLOG1A0EPESOUSSA ::>J
:
II 1 30
ESTUOC DOHABITAT ifl
,
2
*
PRONTOAROUSTET-iV:C0 i
......—., . , „^.
SISTE3MAS
ESTRUTURAIS 1IS
s
1 ,! 1 <;
MFBKWJURIOICOS
APL3CADC5 ::•
2
TTT~ 30
arquiteturabra53leira 1 21
.
1 | | »
-ISfORJABAARGUTE TURAE
^RBANiSMC : j;
3
[ i t 1 J<:
CONFORTO
JtMMMTM. 1 In2
1 1 J ::
TECNGLOGIA DAS
CONSTRUCTS 1 1-2
4
1 1 1 ::
MATERSASS DE
CON5TRUCA0 1 io4
1 1 1 '
ESTUDOS SOCIO
AMSiENTAIS 2 2
2
,, r,,i, ,i,..,;., -'-•
Nom« da Dttsslioa?*
AT'F
•%" |fc ' CUT'
i.E GENOA
R - REPSSgHW NAIMTRQAT.-P -AiitAS TEOR^CAS-PRATiCAS(S£iVANA,3|TT • TOTALOE AULASfSEMANAJSjCHT - CASOA HORARiA TOTAi. SBDCSflMLpr - pf^-REouisrroTC-TiPCCCCONTCL%0
MINISTERIO OA EDUCACAOUNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMOMATRIZ CURRICULAR
PROJETOAROA2!TETONSC0 2
t i r
SiSTEMAS
E3TRUTURA;S 2 2--1
3
1 1 1 4!
PROBA&UDADE E
ESTATiSTICA 42
4
III eo
ARQ'jrTETURA
BRASILEIRA2 "22
—r—i—r~ 32
TEOPJACC-URBANjSMO 1
2C
2
i J I 3-2
CONFORTO
AMBIENTAL 5 vi3
1 1 I 33
TECNCLCGIA OAS
CONSTRUCOESi 2 2
4
1 1 1 3-3
MATER1AIS CE
CCNSTRUCA0 2 3.2
2
1 1 ! A*
SANEAMENTOAMBIENTAL( M
-t~t~n s
5'Periodo
PROJETO
AROUITETCNICO 3 3!
i
Ill
URBAMSASO 15 2
3
1 ! 4"
SfSTEMAS
ESTRUTURAIS 3-3
3
1 1 1 4<
ENGENMARIA DESEGURANCA TT
3
1 ! i 43
nunwM)"CULTURALE
RESTAURO t 2*3
2
1 1 " 1 313
TEORIAOOUR3ANISMC 2
3*
3
1 1 1 • '
CONFORTO
AMSIENTAL 3 ~t7T2
' | " ) | vu
INSTALACOES
HS0R0-SAMTAP5AS 3 3
31 1 1 • '-
GESTAOFINANCEIRA
22
2
1 i i 311
SANEAMENTO
AMSIENTAL 2 1 •
2
i i ' m
6* Perkxlo
PROJETO
ARGUITETONiCO 43!
3
1 1 1 '23
URBANISMO 232'3 '
! 1 1 4;
PA&AGISMOI1-2
..
~~1 1 T~ 43
PaTriMONsScultural e
RESTAURO 2 rf3
1 1 I 4-*
HUMANiDADES t2-2
2
.. 1 i I 33
SOLOS E
FUNDAC6E3 2-2
2
i i I 33
IWTALACOESRETRICAS
PREKAIS 22
4
i 1 1
/•PeiNxlo
RROJETOARQUITETONICO t 315
3
^J "T"" I""" '33
PLANEJAMEtJ"URSANOE
REGIONAL t 33
4
1 i i «
RAISASISMC 21-2
!
i 1 1 4*1
HUMANiDADES 223
2
i i j X
SSGEUKARIA C€
AVALIACAO 35
3
.! i 1 li
ESPECIFiCACCES
E ORCAMENTOS 4-2
4
1 i 1 «
8'Pmodo
PROJETO
ARQUITETC«S30 e '••'•i
III 12-
KwKjAMENfo"URBJWOE
REOIONAL2 i ?4
1 1 ! t3
HUMANIDADES 323
2
i i 1 33
OESTAO cePROJETOS 22
4
1 1 1 K
UTtpr9'Pen'odo 1 [ 10*Periodo
* *. • • -
PROJETO
ARQUTETONfCO r lit
!
' 1 T - T '3 3
PLA«JA>«£NTOURBANO E
REGIONAL 3 V;4
1 ! ! 33
Cur»*f !3C h c»mt« as dtsci»hn*i optjrvaj dspoiv'v*is6»fS0CufS0
X^LTrabiTfxi <S*
EittQieSupe'v;stcrtiOo
At-vidades Co«>c<«ment*t*
TiPOOECOHTEUJCTC)
B - CONTEU0G5 BAStCOSP - CCWEUOOS PROffSStOWLGWfTSSP£ • COWTCfiOOS PRORSOWAJZAKTEa ESfCC^tCOSSIC • ATMOAOEOS SfNTESE E iNTEGRAC^OC€ CC*JH£CIM£NTO
CiKsf&ws Ofcirijaswtjs iSSSkOissifpttnss C^B*«as IKS)
TsataSM iJ« Coctiffi*; d« Cue so IKh
AMMn Co^>p(w^««ares 1&0*»Estijiii seen
CARGA HORARIA TOT At * sesh
| ' ; -T332HTT
mxo—1
I
n"oc
oc_fi)-I
ao
oc
w
o