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1,00€ ANO 10 NÚMERO 32 JUNHO 2008 E FEZ-SE LUZ! Visita de Estudo ao Museu da Electricidade Actualidade, pág. 4 ENCONTROS COM ARTE ENTUSIASMO E CRIATIVIDADE = ARTE COM ORIGINALIDADE nos diversos ateliês de Modelação, Pintura e Tintagem Decorativa Actualidades, pág. 7 TABACO Será que vale a pena experimentar? Não estava nenhum adulto presente e alguém lançou a ideia de experimentarmos. Confessionário, pág. 12 BIBLIONOTICIA Boletim Informativo da Biblioteca da Escola E. B. 2/3 de Avelar Biblionotícia, pág. 16 PARTICIPOU, GANHOU! A turma do 7ºA participou no Concurso nacional “Tree Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta Fonte de Recursos” e Actualidades, pág. REGRESSO AO PASSADO REPRESENTAÇÃO DE “JOANA, CONDESSA DE FLANDRES”: Prémios para adaptação literária e melhores actrizes Actualidades, pág. 3 ESCOLA SEM FRONTEIRAS: INTERCÂMBIO COM O COLLÈGE LITTRÉ Em Abril, alunos do Collège Littré, França, participaram num intercâmbio com as escolas do Concelho de Ansião. Actualidades, pág. 5 WWW WWW WWW WWW . As Novas Tecnologias são fascinantes! Orienta-te na NET com os nossos sítios www. Siteados, pág. 15 AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DO AVELAR http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas

W W Wpalavrinhas.agansiao.pt/arquivo/arquivo_pdf/palavrinhas32.pdf · Será que vale a pena experimentar? ... curso no nosso planeta, ... Quanto ao jornal on-line, refira-se que é

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1,00€

ANO 10

NÚMERO 32

JUNHO

2008

E FEZ-SE LUZ! Visita de Estudo ao Museu da

Electricidade

Actualidade, pág. 4

ENCONTROS COM ARTE

ENTUSIASMO E CRIATIVIDADE = ARTE COM ORIGINALIDADE nos diversos ateliês de Modelação, Pintura e Tintagem Decorativa

Actualidades, pág. 7

TABACO

Será que vale a pena experimentar?

Não estava nenhum adulto presente e alguém

lançou a ideia de experimentarmos. Confessionário, pág. 12

BIBLIONOTICIA

Boletim Informativo da Biblioteca

da Escola E. B. 2/3 de Avelar Biblionotícia, pág. 16

PARTICIPOU, GANHOU! A turma do 7ºA participou no Concurso nacional

“Tree Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta

Fonte de Recursos” e

Actualidades, pág.

REGRESSO AO PASSADO REPRESENTAÇÃO DE “JOANA, CONDESSA

DE FLANDRES”:

Prémios para adaptação

literária e melhores actrizes

Actualidades, pág. 3

ESCOLA SEM FRONTEIRAS: INTERCÂMBIO

COM O COLLÈGE

LITTRÉ Em Abril, alunos do Collège Littré, França,

participaram num intercâmbio com as escolas do Concelho de Ansião.

Actualidades, pág. 5

WWWWWW WWWWWW WWWWWW WWWWWW

.

As Novas Tecnologias são fascinantes! Orienta-te na NET com os nossos sítios www.

Siteados, pág. 15

AGRUPAMENTO VERTICAL

DAS ESCOLAS DO AVELAR

http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas

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PALAVRINHAS

AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 2 de 20

SUMÁRIO EDITORIAL.................................................................... 2

ACTUALIDADES........................................................... 2

DAR A CONHECER ...................................................... 9

CONFESSIONÁRIO .................................................... 12

OPINIÕES ..................................................................... 13

SITEADOS..................................................................... 15

BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 16

EDITORIAL

Depois da comemoração dos 10 anos do clube A Palavra, este número 32 marca o início de um novo ciclo na vida do jornal Palavrinhas que, esperamos, continue a evidenciar um crescimento sustentado e equilibrado. Isso reflectiria, igualmente, a qualidade das actividades desenvolvidas nas diversas escolas do nosso Agrupamento.

Sem muitas delongas nem muitas considerações, é importante realçar que esta edição não tem um tema aglutinador, ao contrário dos últimos números. Se, por um lado, esse facto prejudica um pouco a unidade do jornal como um todo, em que sabemos que os diferentes artigos foram escritos com um determinado fito, não é menos verdade que a ausência de tema lhe emprestou uma diversidade maior. Como Fernando Pessoa, de quem se comemoram os cento e vinte anos do seu nascimento, pela boca de Álvaro de Campos, no poema “Dactilografia”, prefiro a riqueza da diversidade à limitação da monotonia, prefiro “os castelos e Cavaleiros” e as “grandes paisagens do Norte, explícitas de neve”, em detrimento do “acompanhamento banalmente sinistro” do “tic-tac estalado das máquinas de escrever”.

Se dúvidas havia relativamente à qualidade das actividades desenvolvidas no Agrupamento, este Palavrinhas expressa, sem equívocos, o resultado de um conjunto significativo de realizações que mereceram as felicitações de toda a comunidade educativa. Os encontros com Arte, a festa da Maçã e a horta pedagógica, que revela as preocupações com a alimentação e o ambiente, a participação no desporto escolar, as acções na promoção da leitura promovidas pela biblioteca escolar, o intercâmbio com o Collège Littré e a ida do clube Europeu a Frankfurt, na Alemanha, as representações do Clube de Teatro e da Oficina de Teatro, as participações ganhadoras dos alunos do 7.º A e do 9.ºA e 9.º B em concursos nacionais, como o Tree Parade e Aventura 2008, sustentam a afirmação de que nas nossas escolas se trabalha muito e bem.

Esta é ainda uma escola pública e de qualidade. A leitura de uma das minhas revistas predilectas, a

versão portuguesa na National Geographic (edição especial de Junho de 2008), dedicada às alterações Climáticas em curso no nosso planeta, faz um excelente ponto de situação

sobre aquilo que o Homem tem feito ao clima do planeta, queimando desenfreadamente combustíveis fósseis e libertando cada vez mais dióxido de carbono, principal gás responsável pelo anormal efeito de estufa em curso no nosso planeta e consequente aquecimento global. Explicam a dificuldade que muitas pessoas têm em compreender mudanças à escala global, planetária, pois uma coisa é, de um dia para o outro, na nossa vila ou aldeia, existir um dia com temperaturas amenas e, no dia seguinte, estar muito calor. Outra coisa é a temperatura do planeta aumentar p.e, num século, vários graus… será?/seria! catastrófico! Não sou uma pessoa pessimista, mas é melhor prevenir, cada um de nós, com comportamentos e actos que não agravem ainda mais este problema. E tudo começa pela educação, em casa, na Escola.

Nos últimos dez anos, os anos do nosso Palavrinhas, muita coisa mudou ao nível da consciência colectiva para um problema de todos, que não vê as fronteiras físicas dos países. Considero que os alunos, a população em geral, estão mais conscientes deste problema. O Palavrinhas foi dando sempre voz a estas notícias e, nesta edição, às já referenciadas actividades “horta pedagógica” e o “Tree Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta Fonte de Recursos”, mas também o Dia da Floresta reflectem bem a preocupação da Escola em dinamizar temáticas ligadas à preservação do planeta.

A todos, em particular para os alunos que terminam o 9.º ano, um bom descanso e um futuro radioso.

Os Editores, Profs José António Abreu e Mário Marinho

ACTUALIDADES Representação da Peça “ABRIL, pelo Clube de Teatro da E.B 2,3 de AVELAR

No passado dia 24 de Abril, o Clube A Palavra, responsável pelo clube de Teatro e pelo jornal Palavrinhas, culminou a comemoração dos 10 anos de

existência com a representação da peça de teatro “Abril”, levada a cena pelos alunos do clube. A

representação decorreu no ginásio antigo, numa única

sessão, às 21h00, e dirigiu-se a toda comunidade educativa.

As mais de cem pessoas que assistiram à peça

puderam perceber a criatividade e o envolvimento de um elenco composto por mais de 20 alunos que participaram na representação. Poemas, documentário, texto dramático e canções preencheram os cerca de 60 minutos que fizeram recordar o tempo da ditadura salazarista e a angústia de

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PALAVRINHAS

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uma família portuguesa que viveu oprimida e sem liberdade durante décadas.

Professor José António Abreu

10 ANOS DO CLUBE A PALAVRA

Criado em 1997/98, tendo saído dois números, o jornal Palavrinhas englobava um projecto mais abrangente o clube A Palavra, que, sumariamente, pretendia mitigar as dificuldades na aprendizagem da Língua Portuguesa, através de oficinas de leitura/escrita, oficinas dramáticas...

O nosso jornal, preenchendo um vazio, configurou-se

importante não só pela divulgação de trabalhos dos nossos alunos, mas sobretudo pela imaginação e criatividade evidenciadas, construindo pontes de aproximação com o meio, para que este perceba o papel fundamental e inquestionável da Instituição Escola na formação dos seus filhos.

Com uma edição no final de cada período lectivo desde 1998/99, o Palavrinhas foi até ao seu número 4 um jornal concebido, pode dizer-se, quase de forma rudimentar, recorrendo a montagens de artigos feitos pelos alunos num autêntico corte e costura, os textos tinham tipos de letra diferentes, era tudo a preto e branco. O primeiro grande salto qualitativo ocorreu no quinto número, Junho de 1999, com o jornal a ser integralmente elaborado em registo informático.

No ano seguinte, deu-se um novo salto qualitativo, com o início da colaboração mais próxima com o clube de Fotografia, que se foi intensificando até à responsabilidade conjunta em 2001/2002.

Outro grande passo na consolidação deste jornal que é um projecto foi a criação, no final de 2000/2001, de um jornal electrónico da responsabilidade dos coordenadores do jornal em papel e do professor Paulo Alves, que objectivava, de forma mais rápida colocar à disposição da comunidade todas as informações sobre as actividades desenvolvidas no Agrupamento e os textos/fotografias produzidos pelos alunos.

Desses momentos à actualidade, os jornais em papel e on-line foram ganhando sistematicidade. Com uma organização interna seccional (Actualidades, Pensamentos, Criações, Dar a Conhecer, Confessionário, Outros Assuntos, Siteados, entre outras) e uma temática específica para cada número, o Palavrinhas ganhou consistência, tornou-se, apesar da diversidade de opiniões manifestadas nos textos, mais homogéneo, e até ganhou um prémio a nível nacional, no Concurso dinamizado pelo jornal Público, “Público na Escola”. Temas como Conflitos, Qualidade de Vida, Inovação, Entretenimento, Ambiente, foram dando vida e expressão a este projecto feito de vontade e de persistência, quando ainda sem qualquer

outro objectivo que não fosse a divulgação de actividades da capacidade criativa dos alunos

O jornal, já no décimo ano de vida, com uma equipa alargada de alunos (vinte e dois), tem a colaboração de outros professores/educadores do Agrupamento que abrangem todos os níveis de ensino até ao 3º Ciclo.

É, pois, toda uma dinâmica intensa do Agrupamento que perpassa, como a água na terra, o jornal, desde visitas de estudo, actividades realizadas nas escolas/jardins-de-infância, trabalhos criativos...

Desta forma acreditamos que toda a comunidade se apercebe da vivência e criatividade dos alunos no espaço escola que é tantas vezes desprestigiado.

Divulgados junto de toda a comunidade a partir do Conselho Pedagógico, da Assembleia de Agrupamento, e sempre com o apoio imprescindível do Centro de Competência Entre Mar e Serra, da Batalha, na impressão do jornal com recurso à tecnologia Laser a cores, e equipa encontra-se sempre receptiva a colaboração de outras entidades como o Centro de Formação de Professores Ansiázere (que desde o último número também colabora activamente na impressão do jornal, aumentando-lhe a tiragem), a Associação de Pais, o Centro de Saúde de Ansião, entre outras.

Quanto ao jornal on-line, refira-se que é actualizado diariamente/semanalmente, contemplando entre outros componentes, o Fórum Discussão, um Concurso de Música, Galerias Fotográficas (existem já dezenas de galerias fotográficas só neste ano lectivo), o Arquivo do jornal em papel, Exercícios de disciplinas...

O Palavrinhas on-line funciona, assim, como uma «porta de vai-vem» com o jornal em papel, ou seja, ora é actualizado com informação do papel, ora se constitui como fonte informativa do papel. Os responsáveis pelo jornal José António Abreu e Mário Júlio Marinho A peça “Joana, a Condessa de Flandres” dá três prémios aos alunos

No dia 2 de Junho, os alunos

de Oficina de Teatro, do 9.º A e 9.º B, a convite da Editorial Caminho, foram a Lisboa, ao Teatro Aberto, representar a peça de teatro “Joana, Condessa de

Flandres”. Este texto, resultado da adaptação que as alunas Marisa Gomes, Mafalda Henriques e Juliana Silva fizeram de uma das lendas da Europa, ganhou o prémio de adaptação dramática, juntamente com apenas outras sete escolas do país (no total foram mais de

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PALAVRINHAS

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7.000 os trabalhos concorrentes), no concurso nacional Uma Aventura 2008, na modalidade de teatro.

Ansiosas, mas muito motivadas por representarem

numa sala de espectáculos e terem um público numeroso a assistir, a Catarina Soares, a Alexandra Cruz, a Beatriz Gertrudes, a Mafalda Henriques, a Juliana Silva e a Marisa Gomes entraram em palco às 15h00 e tiveram uma actuação muito aplaudida pelas mais de trezentas pessoas que estavam na plateia. Estiveram realmente muito bem. A prova do bom desempenho das nossas alunas está nos prémios que conseguiram individualmente a Juliana e a Marisa, de melhores actrizes secundária e principal , respectivamente.

Entre as sete escolas que apresentaram as suas representações (escolas de Braga, Porto, Amadora, Santa Maria da Feira, Coimbra), deve dizer-se, por ser justo, que a nossa escola esteve muito bem representada e levou a que muitas pessoas de outras escolas dessem os parabéns às alunas pela actuação, pelo bom trabalho desenvolvido e perguntassem repetidamente onde era Avelar.

Professor José António Abreu

Visita de Estudo ao Museu da Electricidade e ao Museu de Gulbenkian

No passado dia 5 de Março, tivemos uma visita de

estudo ao museu da electricidade e ao Museu de Gulbenkian destinada aos alunos do oitavo ano, acompanhados pelas professoras, Cristina Simões, Alice

Silva e Filomena Pedro e a assistente Comenius Anna Siarkovichi.

Primeiro, começámos por visitar ao Museu da Electricidade, onde ficámos a conhecer como se produzia a electricidade que abastecia Lisboa, no final do século XIX. O museu era uma antiga central eléctrica, onde a fonte de energia era o carvão.

Depois, visitámos o Museu de Gulbenkian, onde tivemos oportunidade de apreciar vários tipos de arte, desde a arte da oriental clássica à arte Europeia, de vários períodos. Foi bastante gratificante fazermos esta visita de estudo, pois ajudou-nos a aprofundar os nossos conhecimentos acerca destes temas. Museu da electricidade Museu de Gulbenkian

Maria Filipa, n.º 12, 8.ºB

Andando… até à Quinta de Cima

Finalmente! Finalmente, um dia em que a chuva deu tréguas para fazermos o tal percurso pedestre até à Quinta-de-Cima, onde tivemos a nossa aula de campo.

Sob um “céu ameaçador”…

Aí chegados, abrimos e orientámos as cartas topográficas. Observámos a paisagem e preenchemos o guião de observação da paisagem.

Cumpridas as tarefas, foi o regresso. A pé. Uns

mais… outros menos … desengonçados. Mas todos sobreviveram.

Alunos do 7.º Ano

O Palavrinhas deseja a todos umas Boas Férias

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PALAVRINHAS

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Agrupamento de Escolas de Avelar os alunos lutam pela defesa do Meio Ambiente!

Desde o início do ano que o principal objectivo de

todo o trabalho desenvolvido pelos alunos do 7º A, em Área Projecto, tem sido fazer do nosso planeta um lugar melhor para vivermos. Um planeta mais saudável! Pelo que resolvemos mãos à obra… E estivemos presentes em vários projectos em prol deste objectivo.

Assumimos a responsabilidade de recolher todo o papel da escola para a reciclagem e fomos sempre cuidadosos com a recolha semanal.

Participámos, no dia 13 de Novembro, numa Acção de Sensibilização sobre a Floresta, dinamizada pelos três engenheiros da Associação Florestal de Ansião, com eles ficamos a conhecer melhor a importância da floresta nas nossas vidas e ficámos também mais sensibilizados para a protecção do Meio Ambiente.

Também participámos num Projecto a nível Mundial! Onde nós em conjunto com cerca de 400 escolas de 104 países do mundo, plantámos muitas, muitas árvores. Foi no dia 21 de Setembro. Voltámos a plantar algumas árvores no dia 14 de Março. Mais uma vez a Associação Florestal de Ansião esteve presente nestes dois projectos.

No âmbito do projecto Etwining criámos o blog “Por um mundo melhor” (http://clubeuropeuavelar-betterworld.blogspot.com) e a revista “For a better world!” (http://www2.edu.fi/magazinefactory/magazines/betterworld), em conjunto com outras escolas de alguns países da Europa, para publicar os nossos artigo e notícias sobre questões ambientais.

Queremos sensibilizar o máximo de pessoas possível! Recentemente participámos no Concurso “Tree

Parade 2008”, onde o tema principal foi “Floresta Fonte de Recursos”. Neste concurso a turma o 7ºA conseguiu ganhar o 1º prémio, na nossa categoria., graças ao trabalho desenvolvido na disciplina de Educação Visual.

No dia 30 de Maio estivemos em Lisboa, na Praça do Comércio, para reclamar o nosso prémio. Vimos muitas árvores originais e ficamos muito contentes por saber que já muitas escolas do nosso país estão sensibilizadas para a protecção do Meio Ambiente.

Um super prémio! Um telemóvel para cada aluno da turma (26 telemóveis) e um cheque de 1.500 Euros da Worten para a escola. Este prémio foi entregue pelo Sr Ministro da Agricultura e Pescas. Estiveram presentes

nesta cerimónia muitas outras entidades, inclusive o Sr Secretário de Estado do Ensino Básico.

Na escola, organizámos duas Tree Parades para comemorar o Dia do Ambiente, dia 5 de Junho. Cada aluno da nossa turma elaborou um cartaz, em forma de árvore, para sensibilizar para a protecção ambiental. Estes cartazes foram expostos no bloco novo. A outra foi propor a todo o Agrupamento que cada turma fizesse a sua árvore tendo como base uma árvore de cartão preparada pelo Clube de Artes e Ambiente. Esta actividade foi ainda acolhida pelo Departamento Curricular de Educação Visual e Tecnológica e integrada nas actividades do Dia das Expressões. No dia 5 de Junho, dia do Ambiente, todos os alunos do ensino pré-escolar, juntamente com o 6º C e 7º A, fizeram a Marcha do Ambiente, transportando as árvores da escola para o centro da vila onde ficou exposta esta Tree Parade.

Continuaremos a trabalhar em defesa do Meio Ambiente mas contamos com a ajuda de todos!

Um pequeno contributo de cada um, uma pequena mudança, e será muito no futuro… Vamos todos dar as mãos pelo AMBIENTE!

Carolina Marques, 7º A PRIMAVERA DA EUROPA/DIA DA EUROPA E O ANO EUROPEU DO DIÁLOGO INTERCULTURAL.

SÃO DUAS AS ACTIVIDADES QUE ENVOLVEM ESCOLAS

PARCEIRAS DE FRANÇA, ALEMANHA , ESPANHA E SUÉCIA E

PORTUGAL, COORDENADAS PELO CLUBE EUROPEU E

DEPARTAMENTO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DA ESCOLA

BÁSICA 2.3 DE AVELAR, EM PARCERIA COM A ESCOLA

BÁSICA 2.3 E SEC DE ANSIÃO E O INSTITUTO VASCO DA

GAMA DE ANSIÃO. INTERCÂMBIO COM O COLLÈGE L ITTRÉ

De 20 a 26 de Abril de 2008, 26 alunos do Collège Littré, de Bourges, França, nossos parceiros desde 1998, participaram num intercâmbio com as escolas do Concelho de Ansião.

Este projecto inter-escolas teve como público-alvo os alunos de 7º Ano. Os jovens franceses foram acolhidos por 14 alunos do 7º A da nossa escola, 7 alunos da Escola Básica 2.3 e Secundária de Ansião e 4 alunos do Instituto Vasco da Gama de Santiago da Guarda.

O grupo Francês chegou no domingo, ao final do dia, e foi acolhido pelas famílias, alunos, professores e Sr. Vereador da Educação, em frente aos Paços do Município em Ansião. Na segunda-feira a comitiva francesa teve uma recepção muito simpática no auditório da Câmara Municipal, tendo sido presenteada com uma visita à Residência dos Condes de Castelo Melhor, em Santiago da Guarda. Na tarde de 2ª feira e durante todo o dia de terça-feira, estes alunos acompanharam os seus parceiros nas aulas. Na nossa escola, foi proporcionado intercâmbio dos alunos franceses com todos os alunos de 7º Ano, o que aconteceu nas aulas de Inglês da tarde de segunda-feira e ainda nas aulas de Área de Projecto, Formação Cívica e

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PALAVRINHAS

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Educação Física da tarde de terça-feira. Nesta tarde, o grupo Francês, composto pelos alunos acolhidos em Avelar e em Santiago da Guarda, procederam a uma demonstração de Esgrima para todos os alunos de 7º A e B e do 8º C.

Durante a manhã de 4ª feira e todo o dia de 5ª feira, decorreram workshops de Esgrima, Ginástica/Dança e Teatro, coordenadas pelos professores franceses e acompanhadas por um grupo significativo de docentes da nossa escola, rotativamente no pavilhões gimnodesportivos de Ansião, Santiago da Guarda e Avelar. Nas várias escolas é de registar um público de alunos significativo a assistir às diferentes actividades.

Na tarde de 4ª feira os alunos franceses os seus parceiros portugueses foram presenteados pela Câmara Municipal com uma ida à piscina e uma visita à exposição de telas pintadas durante o VI Encontro Europeu e Comemorativa do 50 Anos da União Europeia.

Na noite de 5ª feira, o Clube A Palavra comemorou o seu X Aniversário com uma peça de Teatro e todos os alunos franceses, acompanhados dos seus parceiros, estiveram presentes, procedendo também a uma demonstração de esgrima, coordenados pelo professor Serge Pons.

O dia de 6ª feira, por ser feriado, foi passado com as famílias que os levaram a passear por Avelar, Ansião, Santiago da Guarda, Coimbra, Figueira da Foz, Fátima, etc. Os professores franceses, acompanhados pelos professores Ricardo Pimentel, Filomena Pedro e Isabel Serra, tiveram oportunidade de visitar O Convento de Cristo em Tomar e de conviver com diferentes épocas da nossa história.

No sábado, às 7 horas da manhã, foi a despedida e a partida para Lisboa. Foi bem dolorosa a despedida para todos, o que prova que estivemos perante um verdadeiro “intercâmbio”.

As famílias do concelho foram também

incansáveis e proporcionaram uma excelente semana a estes jovens franceses que se despediram emocionados e já com as saudades bem patentes nos seus rostos.

Agora, os nossos alunos anseiam pela oportunidade de participar num intercâmbio em França. O convite foi formulado pela escola francesa para Janeiro de 2009. Vamos ver!

VII ENCONTRO EUROPEU / VISITA DE ESTUDO A FRANKFURT , ALEMANHA

De 12 a 17 de Maio decorreu na escola Wöhlerschüle, de Frankfurt, na Alemanha, o VII Encontro Europeu que reuniu, durante uma semana, cerca de 200 jovens alunos de escolas oriundas de Espanha, França,

Portugal, Suécia e Alemanha. Foi uma semana muito rica e

diversificada em actividades,

numa coordenação do professor Rudi Wagner Hirte,

um grande amigo do nosso concelho. A comitiva Portuguesa era composta por 14

alunos da Escola Básica 2.3 de Avelar e as professoras Isabel Cisneiros e Isabel Serra, 9 alunos da Escola Básica 2.3 de Ansião e a professora Glória Silva e 6 alunos do Instituto Vasco da Gama e a professora Susana …… .

A partida aconteceu à 1 hora da manhã de 2ª feira, dia 12 de Maio, em frente aos Paços do Concelho de Ansião, onde tivemos a simpática presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal e do Sr. Vereador da Educação. A maior parte dos nossos jovens teve o seu baptismo de voo durante a viagem Porto - Frankfurt Hahn, na Ryanair. No aeroporto aguardava-nos o coordenador do projecto, Rudi Wagner, para nos dar as boas vindas à Alemanha. E a chegada à escola foi às 14 horas, de segunda-feira, onde nos aguardavam alunos, professores e as famílias. Era feriado na Alemanha, por isso fomos de imediato para as respectivas famílias, só regressando à escola às 19 horas para a recepção oficial e um buffet, já com todas as comitivas estrangeiras, alunos, professores e famílias. Na terça-feira, dia 13, iniciaram-se as actividades das Olimpíadas da Wöhlerschüle, com workshops (Física, Química, Biologia, Teatro, Step, Voleibol, Hóquei, Judo, e Modelagem/Escultura). Os cerca de 200 alunos, divididos em 10 grupos, circularam rotativamente por estas actividades durante a 3ª e 4ª feiras. Na 3ª feira, mais uma recepção oficial com as entidades autárquicas e patrocinadores do VII Encontro Europeu e concerto com alunos da escola, seguido de um excelente jantar.

No dia de 5º Feira, os grupos estiveram divididos em actividades diferentes. Uns participaram num rally paper à volta da escola, outros foram visitar o Zoo, outros o Museu de História Natural, outros ainda o Stadtwaldhaus - parque da cidade, e os mais “fortes”, como eu, a Inês, o André e o João, fizemos um passeio de bicicleta, de 25 km, pelos parques à volta da cidade de Frankfurt. Esta é considerada a cidade “mais verde” da Europa pelo facto de ter um “green belt” (cinto verde) à sua volta. São muitas, muitas as árvores nos jardins particulares, públicos, escolas, por todo o lado, só árvores e mais árvores. À noite mais um sarau na escola, agora era a vez de cada comitiva se apresentar no palco. A comitiva portuguesa fez o seu melhor por promover Portugal, e conseguiu! No final

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PALAVRINHAS

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houve pais que quiseram saber mais sobre o nosso país e por isso vieram até nós com perguntas.

Na 6ª feira, desporto e teatro toda a manhã. O dia da despedida. Havia alunos portugueses e os outros muito tristes por esta jornada já estar a chegar ao fim. À noite o auditório da escola foi transformado em discoteca e os jovens europeus tiveram a última oportunidade desta semana de conviverem e de se despedirem. Foram muitas as lágrimas e os abraços na hora da despedida!

Depois de um final de noite passado no ginásio da escola, sempre acompanhados pelo professor organizador do VII Encontro Europeu, Rudi Wagner, e pelo professor responsável pelo grupo francês, Serge Pons, partimos às 3 horas da manhã para o aeroporto Frankfurt Hahn, para apanhar novamente um voo da Ryanair, às 6 horas. O voo decorreu sem incidentes e chegou ao Porto pelas 8 horas e 30 minutos.

Aguardava o autocarro da Câmara Municipal de Ansião que transportou alunos e professores de volta a Ansião onde estavam os pais e encarregados de educação dos viajantes.

A emoção e as saudades eram muitas, e o encontro foi cheio de alegria.

Terminou assim o VII Encontro Europeu, que decorreu da melhor maneira e certamente contribuiu para tornar os nossos jovens mais responsáveis, mais colaborantes, mais compreensivos, mais europeus, mas também mais portugueses.

Mais uma vez os jovens do nosso concelho foram bons embaixadores do nosso país.

Toda a comitiva portuguesa agradece o apoio da Câmara Municipal de Ansião.

Os alunos, pais e professores da Escola Básica 2.3 de Avelar agradecem ainda a:

Sr Américo Simões Santo; Sr Dr José Augusto Medeiros; Maxit, lda; Banco Espírito Santo de Avelar; Juntas de Freguesia de Avelar e de Chão de Couce e Associação de Pais e E. De Educação da Escola EB 2/3 de Avelar.

Professora Isabel Serra

A ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DE ANSIÃO, A JUNTA DE

FREGUESIA DE AVELAR E A ESCOLA BÁSICA 2.3 DE AVELAR JUNTAS EM PROL DA PROTECÇÃO DA FLORESTA

E DO AMBIENTE

No passado dia 14 de Março, último dia de aulas de 2.º Período, comemorámos na escola, o Dia da Floresta (por antecipação do dia 21 de Março). Plantámos mais duas árvores, carvalho alvarinho, no espaço contíguo ao pavilhão gimnodesportivo. Esta actividade foi desenvolvida, no âmbito da disciplina de Área Projecto e dos projectos europeus Eno e eTwinning. No caso do projecto Eno, estão envolvidas cerca de 400 escolas em 104 países do mundo (http://eno.joensuu.fi/basics/schools0708.htm) e do projecto eTwinning, “We are protecting the World, we are protecting us…ourselves”, do qual somos escola coordenadora, e temos escolas parceiras na Grécia, Suécia

e Polónia. (http://clubeuropeuavelar-betterworld.blogspot.com/).

Contamos com uma

excelente parceria com a Associação Florestal de Ansião que connosco tem colaborado, desde o início do ano lectivo, com a comemoração do Eno Tree Planying Day / Dia internacional da Paz, em Setembro, com a dinamização de uma acção de sensibilização sobre a Floresta para os alunos de 7º Ano, em Novembro, com a

comemoração do Dia da Floresta, em Março, e iremos ainda prosseguir com outros trabalhos. A Junta de Freguesia de Avelar tem também sido um óptimo parceiro, sempre prontos a apoiar as iniciativas da escola.

É urgente proteger a Floresta! Esta é uma tarefa que é de todos! Todos devemos estar vigilantes!

Não é por acaso que o Prémio Nobel da Paz em 2007 foi atribuído ao ex-Vice-Presidente Norte-Americano, o Sr Al Gore, e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU. Com toda a certeza que o facto de se atribuir a quem tem defendido o meio ambiente terá a ver com a urgência do problema.

O prémio foi atribuído a Al Gore e ao Painel das Nações Unidas pelo "esforço conjunto na criação e disseminação de um maior conhecimento acerca da influência humana nas mudanças climáticas, e pelo lançamento das bases necessárias para inverter essas mudanças", declarou o presidente do Comité Nobel norueguês, Ole Danbolt Mjoes.

O Senhor Al Gore, de 59 anos, fez das alterações climáticas a sua imagem de marca e desde que saiu da Casa Branca, venceu, em 2007, o Óscar de Melhor Documentário pelo seu filme ambientalista "Uma Verdade Inconveniente".

Vimos este filme na disciplina de Área Projecto e se já estávamos comprometidos com a reciclagem e a protecção do meio ambiente, ainda mais comprometidos ficámos. Sentimo-nos agora muito mais responsáveis por fazer passar a mensagem. É urgente reciclar, reutilizar, poupar energia, rentabilizar recursos, etc.

Desde Setembro de 2007 que assumimos a responsabilidade da reciclagem na nossa escola. Não é uma tarefa fácil! Mas sentimos que é nosso dever continuar a sensibilizar a comunidade educativa.

É urgente proteger o Meio Ambiente! Alunos do 7º A e Clube Europeu

Encontros com Arte

Decorreu, nos dias 4 e 5 de Junho, a actividade “Encontros com Arte” na nossa escola. Todos os alunos aderiram com grande entusiasmo, participando nos diversos ateliês de Modelação, Pintura e Tintagem Decorativa.

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“Gostei muito de trabalhar com plasticina e de fazer um extra-terrestre”

Luís Heitor, 4.º ano “Gostei de experimentar fazer modelação e de ver os bonecos de plasticina dos outros”

Vanessa Rosa, 4.º ano “Adorei pintar um pano com tinta azul”

Ana Catarina, 4.º ano “Gostei de fazer um pássaro em modelação”

Bernardo, 4.º ano “Gostei de fazer um desenho com alguns dos meus colegas”

Tomás, 4.º ano “Gostei de fazer um pinguim em plasticina”

João, 4.º ano

Representação da peça “Joana, Condessa de Flandres” Como vi os nossos colegas…

Confesso que, ao princípio, não sendo personagem da peça, fiquei um pouco nervosa, não só por eles, mas também pela peça. Uma peça tem os seus fracos e fortes momentos. Poderia, com certeza, acontecer algo de mau. Felizmente, não aconteceu nada e confesso que adorei ver os meus colegas a representar. Estavam muito concentrados na sua personagem e não deram muita importância ao público. Fizeram com que as pessoas presentes desaparecessem e ficassem só eles, somente eles, a representar para eles próprios. A prestação deles foi boa, engraçada e muito cativante. Fiquei muito orgulhosa deles, não só por ser da mesma escola, mas também por serem meus amigos e mostrarem que são capazes de ir mais além. Penso que o que importa é a participação, mas dá outro sabor, receber um prémio. Acho que a participação neste concurso foi muito importante, pois a nossa escola ficou conhecida e mostrou-se que há alunos bons e capazes de representar. Beneficiou-nos nesse sentido, no futuro dos meus colegas, mas também nos proporcionou o convívio com outras escolas e com outras pessoas. Desejo um bom ano para os meus colegas e espero que os veja mais vezes a representar.

Andreia Silva, n.º4, 9.º A Elemento do clube A Palavra

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Escolas de Avelar

COMUNICADO

A Associação de Pais vem, por este meio, alertar os alunos e encarregados de educação para a aproximação dos Exames Nacionais, chamando a atenção para a importância dos mesmos para a avaliação dos alunos e da escola.

O Projecto Educativo do Agrupamento inclui um Plano de Acção de Matemática (PAM) e um Plano de Acção da Língua Portuguesa (PALP), os quais estão a ser implementados, no entanto as médias de Matemática e de Português dos alunos do agrupamento encontram-se abaixo das médias Nacionais (o ano passado em Língua Portuguesa a média foi superior à nacional). Constata-se que, de uma maneira geral, os alunos não se aplicam da melhor forma para estes exames, revelando pouco interesse. É importante, nós, encarregados de educação, em conjunto com o trabalho dos professores e o seu esforço, fazermos o possível para incentivar os alunos a subir as médias para próximo das médias nacionais ou superá-las.

A Escola somos todos nós, Alunos, Encarregados de Educação, Professores, Auxiliares, e devemos dar sempre o nosso melhor, para que a nossa Escola seja um exemplo, quer ao nível do saber, quer ao nível do saber fazer, quer ao nível do saber ser. Devemos orgulhar-nos da nossa Escola.

A Associação de Pais/Encarregados de Educação

Encontro com artes

No dia 4 de Junho, a minha turma foi à sala 12 e 13, ao "Encontro com artes". Tínhamos que escolher o que queríamos fazer entre a pintura em telas, modelação ou pinturas com panos. Eu escolhi a modelação, porque queria experimentar uma coisa nova, porque eu em casa faço pinturas em telas com tintas acrílicas. Também gostava de ir à actividade pinturas com os panos, mas gostava mais de modelação.

Na modelação fiz uma vaca, mais parecida com um boneco de neve!!

Gostei desse dia, porque experimentei uma coisa nova!!

Palavrinhas online: www. agavelar.ccems.pt/palavrinhas

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Encontro de alunos de Português Língua Não Materna

Decorreu, no passado dia 14 de Maio, na Escola E. B. 2,3 de Avelar, um Encontro de alunos de

Português Língua não Materna, no

qual participaram, para além de alunos deste Agrupamento, dos seus Directores de Turma e da Assistente de Línguas da Escola, duas alunas ucranianas provenientes do Agrupamento Vertical de Escolas de Alvaiázere, acompanhadas por dois professores, e um outro, inglês, do Agrupamento Vertical de Escolas de Ansião, acompanhado da mãe.

Os alunos trocaram impressões relativamente ao seu processo de integração linguística, social, cultural e curricular, falaram dos seus países e do respectivo sistema de ensino.

Seguiu-se a participação num lanche que contou com o contributo dos Encarregados de Educação dos alunos que assim divulgaram algumas receitas do seu país de origem. A Comissão de Português Língua Não Materna agradece essa colaboração, bem como a da equipa da Biblioteca da Escola e do pessoal não docente na concretização desta iniciativa.

Professora Isabel Lourenç o

Vida saudável também com maçãs

Decorreu na nossa escola, no passado dia 21 de Abril, uma acção de sensibilização com a participação da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça e pessoal do corpo de enfermagem do Centro de Saúde de Ansião, com o intuito de promover uma vida e alimentação saudáveis.

Tal evento fez parte do projecto Escola Saudável, dinamizado na nossa escola e que teve como intuito a promoção de práticas de vida saudáveis, como a importância de uma correcta alimentação, da realização de exercício físico e até a promoção de cuidados básicos de higiene. A acção contou ainda com a oferta de produtos derivados da maçã, que tiveram bastante êxito.

Com a participação de todas as turmas dos 2º e 3º ciclos, esta actividade foi considerada um sucesso por todos os intervenientes e muito particularmente pelas professoras Teresa Girão e Raquel Ferreira, promotoras do evento.

As professoras Raquel Ferreira e Teresa Girão DAR A CONHECER Clube de Fotografia

Num ano em que se está a comemorar 10 anos do jornal Palavrinhas e do Clube A Palavra, o Clube de Fotografia não está muito longe também desta respeitável idade. Para o ano, faz também 10 anos e, ao longo deste tempo, muitas coisas mudaram na fotografia e no Clube.

Começámos por tirar fotografia usando máquinas com rolo fotográfico, coisa que hoje em dia os mais novos desconhecem. Só passados vários dias, às vezes semanas, é que sabíamos se as fotografias estavam bonitas ou seriam para…rasgar. Também revelámos fotografias a Preto&Branco no laboratório da Escola. Mas a tecnologia mudou e o Clube também. Mudámos a atenção para a fotografia digital e com ela elaborámos vários CD´s com milhares de fotografias. Estão disponíveis na Biblioteca da Escola para consulta. Na capa desses CD´s existe o primeiro logótipo: um olho, porque a fotografia consegue “ver” aquele momento e “congelar” no tempo esse instante. O segundo logótipo é também um olho mas reflecte a mudança para o digital, mostrando um CD.

Ao longo dos tempos o Palavrinhas online

(http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas) foi o local de divulgação das fotografias do agrupamento, organizadas em galerias pelo Clube. Estão lá milhares de fotografias em mais de uma centena de fotogalerias. Mas os tempos mudaram e cada vez é mais moroso colocar galerias fotográficas no Palavrinhas online, fruto de um maior investimento na Plataforma Moodle efectuado em Portugal, a qual está com a maior largura de banda possível, ao nível de portais como o sapo.pt, Expesso.pt e outros. Por isso o desde o início do ano é muito mais fácil colocar galerias fotográficas no Moodle do agrupamento (Acede a http://agavelar-m.ccems.pt/course/view.php?id=49 e depois clica em ENTRAR COMO VISITANTE). São nove

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fotogalerias de actividades do clube de acontecimentos do agrupamento. Ficam aqui algumas fotografias do Clube que conta com alunos interessados e entusiastas pela fotografia: Marco Duarte e Vítor Martins; João Silva, Guilherme Lopes, Andreia Sousa e Diana Tavares; Juãn Castãno.

O dinamizador do clube, Prof. Mário Marinho Não gastes água, poupa!

É necessário poupar água pois o planeta não pode esperar mais.

A água é um bem essencial para o ser humano e, neste momento, é escassa, logo não a podemos desperdiçar.

Todos nós podemos poupar água de várias formas, o importante é poupar. Quando estivermos a escovar os dentes, a pôr o champô no cabelo ou o gel de banho no corpo é intolerável não fecharmos a torneira. Porquê tê-la aberta se não é necessário? Por que é que grande parte de nós passa horas no chuveiro, quando está a tomar banho?

É muito importante que todos nós percebamos que temos de proteger o planeta em que vivemos, pois é com pequenos gestos que as coisas mudam. Por que é que até agora são muito poucas as pessoas que poupam água e tentam proteger o planeta, se afinal todos nós precisamos dela para viver?

Esperamos que reflictam um pouco com as questões que acima colocámos e que comecem a poupar água e a proteger o nosso planeta, pois isto é uma obrigação para todos os cidadãos.

Beatriz Pires, n.º3, Catarina Silva, n.º 4, Gonçalo

Pimenta, n.º 9, Telmo Neves, n.º 16

Discriminação

Xenofobia

A discriminação significa "fazer uma distinção", que

pode acontecer pela diferença de sexo, idade, cor, estado

civil, ou por ser a pessoa portadora de algum tipo de deficiência.

Dentro da discriminação há vários tipos, sendo um deles a xenofobia, que é essencialmente a rejeição de pessoas, de culturas diferentes. A xenofobia é o preconceito que algumas pessoas têm contra outras e pode manifestar-se como medo do desconhecido, mas, neste caso, o medo é mascarado no indivíduo em forma de aversão ou ódio, gerando preconceitos.

Muitas vezes, a xenifobia é característica de um nacionalismo excessivo. A xenofobia é um medo intensivo, descontrolado em relação a pessoas ou grupos diferentes, com as quais nós habitualmente não contactamos.

Assim, podemos dizer que a discriminação e a xenofobia dependem única e exclusivamente da mente de cada um. Ela começou porque o permitimos, continua porque assim o queremos e acabará quando todos nos mentalizarmos que este tipo de preconceito só degrada a relação com “o outro”.

Por muitas organizações que haja, a luta contra a discriminação e a xenofobia é uma luta interior que, no entanto, pode ser ultrapassada. Para isso, temos que aceitar o OUTRO tal como ele é, porque assim enriquecemos a nossa cultura pessoal. No fundo, somos todos diferentes, mas todos iguais.

Hélder Duarte, n.º 5, Vítor Martins, n.º 15, Stive Silva, n.º

11, e Tânia Barreira, n.º 12

Animais em extinção

O que é um furão, o que fazem e por que estão a desaparecer?

Os furões são pequenos carnívoros descendentes da doninha europeia e estão junto do Homens há milhares de anos, quer pela sua habilidade para caçar, quer como animal de companhia.

Normalmente, os furões habitam nas margens de florestas, capoeiras ou vegetação arbustiva cerrada, normalmente à beira de rios.

Por serem animais curiosos, aproximam-se das estradas e são atropelados. Outras vezes são apanhados e presos em gaiolas pelos humanos.

Existem furões brancos e castanhos. Os furões, por vezes, também são chamados por toirões. São muito brincalhões e hábeis caçadores.

São mortos pelas suas peles lindas e também são, por vezes, domesticados, atropelados ou até envenenados pelos humanos.

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Nós todos temos de nos mentalizar que a terra não é só nossa e que temos de proteger os animais, mas em vez disso matamo-los com a poluição que fazemos.

Dá que pensar, não dá?

Marco Duarte, n.º 12, 8.º A

Animais em vias de extinção Lince Ibérico

Qual a razão pela qual o

Lince Ibérico se encontra em vias de extinção?

O habitat natural deste animal é a Península Ibérica (Portugal e Espanha), essencialmente no norte e em pouca quantidade pode encontrar-se este animal no sul.

O seu aspecto geral é semelhante ao de um gato de cauda curta e romba. Possui grandes patilhas de extremidade em ponta e orelhas com tufos de pêlos negros nas extremidades. As partes superiores são cinzento-arruivadas, com manchas escuras sobre o dorso, flanco e membros. As patas inferiores são branco-amareladas e a extremidade da cauda é negra. A sua pegada é arredondada e similar à do lobo, mas com as almofadas mais pequenas. As suas patas anteriores são voltadas ligeiramente para dentro e as suas garras não deixam marcas, pois são retrácteis.

Este animal habita em tocas, árvores ocas e até em ninhos velhos de cegonhas.

O lince Ibérico é um bom trepador e pode atravessar nados longos cursos de água. Percorre em média 7km diários.

Este animal está em vias de extinção, porque os seres humanos poluem o ambiente, destruindo assim o seu habitat. Outra razão é o facto deste animal ter um pelo tão fofo, sendo abatido para fazer casacos ou outras peças de vestuário. No entanto, estes não são os únicos motivos pelos quais os animais se encontram em vias de extinção. Outra razão prende-se com medo dos seres humanos, abatendo assim este animal, quando este se aproxima das suas casas.

Mas a principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos que é o seu alimento principal, devido à introdução de uma doença, chamada mixomatose.

Se o seu alimento for desaparecendo, o Lince Ibérico vai ficando sem alimento e assim vai desaparecendo definitivamente

Em Portugal e Espanha foi criado uma lei proibindo a caça ao Lince, mas todos nós podemos fazer alguma coisa, para proteger este animal, podemos reservar o ambiente, não destruindo o seu habitat e proteger o seu alimento principal, o coelho Bravo.

Liliana Carvalho, nº11; Patrícia Duarte, nº 15, 8ºA

Desporto Escolar e Educação Física

Nesta altura do ano lectivo, é quase inevitável a tentação de efectuar um balanço das actividades, no entanto, sinceramente, a minha vontade é outra. É óbvio que não poderei deixar de referenciar a prestação do Alexandru Corici, primeiro classificado no MegaSprinter Distrital, no escalão de infantis B, ou a prestação do Marco Martins, também primeiro classificado no salto em altura, nos regionais da DREC, no entanto, penso também ser muito importante referenciar o facto de ter existido uma excelente articulação entre a directora de turma do Miguel Simões e do João Pedro Conceição e o responsável pelo grupo de futsal da terça-feira, tendo alterado horários de apoio, para que fosse possível integrar estes dois alunos nas actividades do clube do desporto escolar. Se foi um sucesso? Não tenho dúvidas nenhumas. Ambos se integraram num grupo, se identificaram com esse mesmo grupo e puderam “fazer” algo de que realmente gostaram muito. A nossa escola, através das actividades desportivas, ajudou dois alunos com currículo alternativo a Crescerem mais um pouco, a gostarem mais da escola onde estudam.

Mas, como dizia, a minha vontade, ou o que os meus pensamentos me ordenam, é que escreva, sobre a cultura introduzida, na nossa escola, pois sinto que de uma forma geral, os alunos perceberam a mensagem. Para eles, Desporto Escolar e Educação Física, significam alegria, mas também responsabilidade, cooperação, disciplina, desportivismo e entre outras coisas, Saúde.

Foi com extremo agrado que constatei a percepção, por parte dos alunos, de que praticar desporto é também uma forma de melhorar a saúde, foi com imensa satisfação que ouvi alunos com um índice de massa corporal, acima dos valores considerados saudáveis pela Organização Mundial de Saúde, dizerem-me que vão fazer caminhadas com seus familiares e que participaram nesta ou naquela actividade desportiva, porque perceberam que essas actividades, lhes trarão benefícios para a sua saúde.

Informar os alunos sobre o seu índice de massa corporal e o que isso significa, situá-los numa zona de aptidão física, facultar um plano alimentar, encaminhar para consulta médica, vender sumos naturais no bar, ou dinamizar acções sobre posturas e danças sociais, permitiram encorajar para hábitos saudáveis de alimentação e actividade física.

Considero extremamente importante o contributo do professor de Educação Física, procurando formar futuros cidadãos, com conhecimentos práticos e teóricos que lhes permitam incorporar os valores da actividade física e

do desporto e consequentemente, a capacidade de gerir a actividade física ao longo da sua vida.

Aqui, fica expressa a minha vontade de dizer que penso estarmos no caminho correcto, que me sinto bem como agente preventivo na área da saúde, como agente

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eficaz na organização de eventos, onde se possa transmitir as potencialidades da actividade física, para um aumento da qualidade de vida e como agente catalisador da prática da cidadania, pois é sabido que associados à actividade física, estão associados, entre outros, valores, os da tolerância, os da solidariedade ou os da inter-ajuda.

Em jeito de balanço, o que me apetece dizer é que, independentemente de algumas contrariedades, me sinto bem no desempenho das funções de professor.

Professor Jorge Paulo Fernandes Oficina de teatro

Ter teatro é muito estimulante e faz com que nos soltemos mais. Eu acho que uma pessoa não vive sem o teatro, por isso mesmo escrevi isto para mostrar que o teatro faz parte da nossa vida, da vida de todos. É algo fantástico, perfeito, capaz de dizer de tudo e de todos o bom e o mau, criticar as pessoas, a nossa sociedade e tudo o que nos rodeia.

Tudo o que digo é verdade. Não há perfeição no mundo, só nós a podemos fazer, só nós podemos criticar para melhorar, porque somos uns fracos, pessoas que não lutam por nada, que são inúteis, até eu sou. Palmas, sou uma inútil. Não sou capaz de lutar, de mostrar que está tudo mal. Fazemos de tudo, principalmente o mal. Cada dia que passa transformo-me num monstro, inútil e feio, incapaz de resolver os problemas do planeta, do mundo, do país. Gostaria que isto fosse um pesadelo, que passasse tudo de manhã, que acordasse e dissesse “ Como é bonito o mundo”, mas não, sou uma inútil, incapaz do meu corpo. Não consigo exercer uma boa acção com os meus membros, mas sim com os teus, os dela, os seus e os de todos. Perfeição é isto, é algo que nós fazemos para mudar qualquer coisa, difícil e contagiante. É isto que o Teatro transmite, os bons momentos e os maus momentos. Mostra que tudo isto é possível, até o mais impossível.

Para mim, frequentar a oficina de Teatro foi muito contagiante, sinceramente ajudou-me a ultrapassar maus momentos, a extinguir medos e a descontrair. Sem dúvida, foi uma experiência única que me pôs a ri, rir e rir. Através de teatro, consegui dar asas à minha imaginação e escrever inúmeros textos, desde o mais inútil ao mais contagiante. É isso mesmo, a teatro ajuda-nos a esquecer a realidade. Entramos num mundo novo, enfim, pura imaginação. É por isto que vos escrevo, e desde já escolham teatro. É só gargalhadas, atrás de gargalhadas…

Andreia Silva, n.º4, 9.º A

Elemento do clube A Palavra

Horta Pedagógica Olá, colegas:

Esta é a horta pedagógica, integrada na Área de Projecto da nossa Turma.

Com o apoio dos professores António Moita e Nídia Valente, fizemos, durante algum tempo, pesquisas sobre as vantagens da agricultura biológica, compostagem, etc.

Achámos que, melhor do que a teoria, seria experimentar na prática. Pedimos autorização ao Conselho

Executivo, escolhemos o nosso “cantinho” e deitámos mãos-à-obra.

Cavar a terra foi o mais difícil, podem crer! Depois,

foi o tempo de semear e plantar o que foi possível. Todas as semanas,

fomos acrescentando qualquer coisa mais, ao mesmo tempo que cuidávamos do que já estava em crescimento. Hoje, orgulhosamente, exibimos milho, girassol, pimentos, tomate, alface,

pepino, beterraba, courgettes ,couves, feijão frade e feijão verde! Já foram ver? Vale a pena. E não se assustem com o espantalho: é só para afastar a passarada que por lá anda a debicar.

Não podemos dizer que é fácil mantê-la cuidada. Regá-la, então, nem imaginam quanto custa! Mas acreditem que vale a pena observar as pequeninas sementes que brotam da terra, as plantinhas que crescem dia após dia.

É para nós um grande motivo de orgulho, e gostaríamos de saber que no próximo ano alguém continuará a cuidar dela.

Os alunos do 6ºC CONFESSIONÁRIO Eu confesso

Eu confesso que, quando atingir a idade adulta (que é só mesmo preciso na idade), vou ser bispo. Sei que o estudo da Teologia não é fácil, mas com muita vontade e convicção sei que vou conseguir. E esta vontade imensa não vem só de agora, já vem da minha outra vida… quando era um panda! Estava eu um dia a atravessar uma estrada e ouvi uma voz, a voz do Senhor (Deus) que disse:

-Lucas, sou eu, O Todo Poderoso. Olha, queres ter um emprego na próxima vida como bispo? E quando morreres terás entrada livre no céu!

E eu claro que aceitei… E cá estou eu, hoje para concretizar o chamamento do Senhor Divino, porém vou ser um bispo que viverá no pecado (a razão pela qual será, não vou revelar nesta edição).

Outra das razões pela qual eu adquiri força para esta missão foi o facto… de eu gostar muito de hóstias.

Bem, desejem-me boa sorte, e como não tenho mais nada para dizer, vou-me embora.

Tiago Lucas, n.º19, 9.º A

Eu confesso…

Há uns anos (3 a 4 anos, sensivelmente), eu e uns amigos meus estávamos em casa de uma colega e encontrámos um maço de tabaco. Não estava nenhum adulto presente e, ingénua e imaturamente alguém lançou a ideia de experimentarmos. Eu, que sempre havia dito

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jamais, também experimentei, mas apenas uma vez. Com o cigarro na boca, chegou para dizer basta e jurei nunca mais o fazer, pois aquele sabor horrível e o cheiro intenso fizeram com que eu ficasse a odiar o tabaco. Contudo, há

uns tempos, voltei a experimentar com uns colegas meus. Os meus pais não

tinham conhecimento

disto, porém, quando a estava a escrever o rascunho deste

artigo, eles descobriram. Sinceramente, acho que, por um lado até foi bom, pois ‘acordaram-me’ para a realidade, e hoje digo perante todos que não tornarei a fumar. Para reflectir: Se pensas ser inferior aos outros por não fumares, estás muito enganado, pois quem consegue dizer não, é superior aos que dizem que não conseguem pôr um travão em si mesmos.

Juliana Silva, n.º17, 9ºA Elemento do clube A Palavra

O ciclo do pão

No âmbito dos “Encontros com Arte”, a turma C do 6º Ano apresentou, no dia 5 de Junho, uma actividade alusiva ao ciclo de produção do pão, alimento essencial à nossa alimentação, pretendendo alertar para os benefícios da

utilização da Mãe Terra e do que ela nos pode dar.

A actividade,

designada sob o título genérico de “Ciclo do Pão”, tentou

recriar todo o ciclo natural, desde a sementeira ao produto final, passando pela sacha, ceifa, malhada, moagem, amassadura e cozedura.

Intervieram nesta actividade, em trabalho de interdisciplinaridade, as áreas de EVT, (professores António Moita e Lurdes Cardoso), AP (António Moita e Nídia Valente), EM (Madalena Silva) e OFLE (Nídia Valente).

A apresentação consistiu numa exposição de todas as

fases acima referidas, acompanhada de uma coreografia/dança em que os alunos foram, naturalmente, os protagonistas.

Durante semanas, os alunos ajudaram na realização das imagens, nas aulas de EVT; simultaneamente, nas aulas de Oficina de Leitura e Escrita, foram aprofundando o tema da sementeira e crescimento dos cereais.

A escolha da música que serviu de base à coreografia apresentada (“Milho Verde, de Zeca Afonso”), coube à professora Madalena Silva que, em colaboração com a professora Nídia Valente, ensaiou os alunos.

Modéstia à parte, gostámos do trabalho final!

Alunos do 6ºC OPINIÕES

Pensamento Criador das Crianças

A humanização é um processo de construção gradual, realizada através da compartilha de conhecimentos e de sentimentos.

Questiono: como obter esta parceria entre o conhecimento e o sentimento? E como favorecer a uma aproximação mais real e verdadeira entre o professor e o aluno? Sentimento e estudo.

Creio que sem o sentimento, o estudo perde o seu sentido, por outro lado, sem o estudo, sem o conhecimento, o sentimento pode acabar

empobrecido. Sentimento e estudo são como as asas dos pássaros,

auxiliam-se, no equilíbrio para o voo, a uma maior valorização da vida.

O “ensinamento”, aspecto técnico- científico, cabe à responsabilidade do educador, do professor. Ensinar ao aluno, ao futuro profissional, de forma competente que considere e respeite a individualidade das suas necessidades.

Mais do que isso, o aluno deverá prender sobre afectividade: a usar o corpo, a ter confiança em si, a escutar, a ter empatia, a auto motivar-se, a respeitar as diferenças individuais, a humanizar-se.

Os seres humanos são seres de relações, são seres emocionais e amorosos.

Amo a natureza, amo os seres humanos, amo-te, amo caminhar, amo ler, amo escrever...amo criar...

O amor traz em si a responsabilidade da humanidade, o respeito pelo próximo.

Esta disposição para a importância do respeito da individualidade do aluno estabelece um grau de adaptação e mudança; em compensação, abre espaço para a criatividade tão fundamental no atendimento humanizado. A criatividade aplica-se em todas as acções de ensino-aprendizagem, pois o acto de ensinar é perceber o todo, é enxergar de uma forma global, criativa e criadora. Temos que mudar a forma como aprendemos e a forma como mudamos. Temos que ser melhores no Acto de Criar, no Acto de Ensinar.

A mais espantosa das características da inteligência humana é a sua capacidade criativa e transformadora.

Esta faculdade resulta de vários factores, onde a genética, o ambiente e as aprendizagens desempenham um papel determinante como alimentos vitais da actividade do pensamento (cognição).

Tudo sugere que a inteligência humana é uma forma de inteligência computacional que se autodeterminou em

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dada altura da evolução da nossa espécie, algures entre 500 mil e 200 mil anos atrás.

O ser capaz a encontrar de pensar criativamente tornou-se capacidade mais formidável e mais carregada de potencialidades do intelecto humano. Foi essa capacidade que ajudou os nossos ancestrais soluções para problemas de sobrevivência e de adaptação ao meio (a invenção do machado, dos transportes, da agricultura, das cidades, da escrita, etc, etc.) a desenvolverem civilizações.

A imaginação está intrinsecamente ligada ao raciocínio. Em rigor, não existe raciocínio sem imaginação, já que esta é condição fundamental do intelecto. Quanto maior for a capacidade criativa maior é a capacidade para pensar. Por isso é que as pessoas que melhor raciocinam são sempre as que melhor exercitam a imaginação.

Todas as crianças têm um potencial criativo ao seu dispor graças à plasticidade da sua inteligência, mas a educação, a cultura e o meio podem ora estimular, ora travar esse potencial.

Pensar criativamente é aplicar a criatividade na elaboração dos pensamentos.

Levar o pensamento criativo às salas de aula deve ser uma das missões centrais da educação pós - moderna.

Quase todas as crianças são muito imaginativas, não estão constrangidas aos condicionamentos pessoais, culturais e sociais que a vida adulta impõe. Mas é preciso dar-lhes oportunidade para pensarem criativamente.

Travar a imaginação fértil das crianças é condená-las a serem um dia adultos conservadores e criativamente estéreis.

Na educação de uma criança, o desafio e a estimulação do pensamento criador adquire uma importância que não se pode desprezar.

Cabe aos educadores – os pais e os professores – estarem atentos aos instantes nas várias etapas de desenvolvimento para que nenhuma palavra, nenhum silêncio, nenhum gesto possa inibir ou liquidar esses momentos de verdadeiro fluxo criador.

*Alguém escreveu que, num dia de nevoeiro, um corvo desorientado perdeu as referências das alturas e baixou ao mundo dos homens. Subitamente, ao dar de caras com um homem, lançou o grito de terror mais lancinante que jamais se tinha ouvido. Tinha entrado num mundo que existia noutra dimensão e, de repente, todo o seu sistema de referências tinha ruído. Esta metáfora equaciona o choque entre mundos separados, cujos limites tinham sido dissipados pelo nevoeiro.

Boas Férias, Anjodimo

As novas tecnologias e a falta de motivação

Para implementar o Plano Tecnológico, o Ministério da Educação vai colocar nas escolas mais quadros interactivos e projectores, mas têm-se esquecido, continuamente, do lado mais importante deste projecto que é a motivação dos professores. Um dos grandes achados do diagnóstico das TIC nas escolas portuguesas é que os professores não se encontram motivados para o uso das TIC em sala de aula, especialmente devido ao enorme dispêndio de tempo necessário para a preparação desse

tipo de aulas e da falta de formação dos docentes nessa área. Sendo eu um dos utilizadores dos quadros electrónicos na minha escola, acho que o ME se tem esquecido de algo muito mais importante, é que a motivação dos docentes está ao nível mais baixo de sempre, tirando algumas excepções, devido a tanto golpe que têm sofrido a todos os níveis nestes últimos anos.

Fomos recrutados para ensinar e além disso temos de ser pais, mães, tios, avós, psicólogos, tudo o que for necessário e passamos a vida a ser maltratados na sociedade portuguesa, pois todos percebem e opinam sobre o ensino e todos têm sempre razão, excepto os docentes nas escolas deste país.

Professora Alice Escaroupa

Visita o Palavrinhas On-Line www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas

Apoios

Ficha Técnica

Propriedade e Edição:

Escola Básica 2/3 de Avelar, do

Agrupamento Vertical das

Escolas de Avelar.

Dinamizadores:

Clubes A Palavra e Fotografia

Responsáveis:

Prof. José António Abreu

Prof. Mário Júlio Marinho

Composição informática:

Clube A Palavra e Fotografia

Colaboradores:

alunos do clube A Palavra

(Andreia Silva, Juliana Silva)

Fotografia; alunos que

contribuíram com textos;

professores Filomena Pedro,

Margarida Meneses

Isabel Serra;

Conceição Ferreira

Isabel Lourenço, Jorge Paulo

Fernandes, Virgínia Neto, Raquel

Ferreira, Teresa Girão, Carla

Santos, Nídia valente, António

Moita, Alice Escaroupa, Equipa da

Biblioteca; Clubes Europeu,

Informática e Ambiente e Desporto

Escolar. Associação de Pais

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SITEADOS WWW WWW WWW WWW WWW WWW WWW www

> Dicionário da Língua Portuguesa 2009 – Este Dicionário, já com o Acordo Ortográfico, está já livre para consulta através do site da Infopédia (www.infopedia.pt) sendo este o único dicionário de português que, apesar de já integrar as alterações introduzidas pelo novo acordo, conserva ainda as grafias anteriores.) ……………………………………………………………..

>Naturlink (http://www.naturlink.pt/) Portal relacionado com natureza e ambiente. Produzido por especialistas de diversas áreas, o site aborda diversos temas de uma forma muito profissional. Um local obrigatório para todos os amantes da natureza. ……………………………………………………………..

� Greenpeace Portugal (http://www.greenpeace.org/portugal/) O Planeta Terra tem na organização ambientalista internacional Greenpeace uma voz activa. Agora também com portal em português.

…………………………………………………...

>Borboletas na WEB (http://static.publico.clix.pt/borboletasnaweb/) Borboletário do Jardim Botânico com webcameras em directo ……………………………………………………………..

> Aprender a Europa (http://www.aprendereuropa.pt/default.aspx) Direccionado para a Comunidade Educativa – Alunos, Professores, muita informação de qualidade sobre a EU (União Europeia) ……………………………………………………………..

> Desporto RTP (http://ww1.rtp.pt/desporto/) Na altura do EURO 2008, a informação do futebol e do desporto em geral. ……………………………………………………………..

> A segurança dos mais novos. Em casa, no carro, na água.http://www.apsi.org.pt/index.php ……………………………………………………………..

> Aguas divertidas :: Aprender muito sobre a água http://aguasdivertidas.ccems.pt/AguasDivertidas/AguasDivertidas.htm

http://educa.fc.up.pt/links_cat.php?categoria=ambiente+em+portugu%EAs&subcategoria=%E1gua ……………………………………………………………..

> Curiosidades da Ciência, tecnologia e Ambiente http://cientistacurioso.blogspot.com ……………………………………………………………..

>Revista Visão Júnior online :: notícias para os mais pequenos http://aeiou.visaojunior.visao.pt/default.asp?SqlPage=Junior

Mais sítios em http://agavelar.ccems.pt/recursosweb

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BIBLIONOTÍCIA Boletim Informativo da Biblioteca

da Escola E. B. 2/3 de Avelar

Nº18 | Junho | 2007/2008

EDITORIAL

Retalhos de pensamento…sobre tudo e sobre nada. No

mais profundo da Biblioteca…

Vou seguir as orientações que foram dadas para o tema do Jornal Palavrinhas. O tema do jornal é não ter tema. Então, assim sendo, não tenho de escrever sobre nada. E escrever sobre nada, é bom. Permite-me escrever sobre tudo.

Eu tenho uma mania… vou anotando num caderninho, que anda sempre comigo, algumas coisas que leio e de que gosto. Sobre tudo e sobre nada. Chamem-lhe esquisitice.

Organizar os livros e os diversos documentos na Biblioteca exige que se manuseiam os documentos e que se leiam excertos. Essas leituras apressadas, são momentos em que revisitamos lugares esquecidos e relembramos personagens e acções fantásticas. São também momentos de interrogação, de reflexão e de aprendizagem.

Partilho alguns desses momentos e algumas das minhas anotações.

Andava eu no meio de uma mudança de “residência dos

livros” , quando folheei um livro da Clara Pinto Correia. Confesso que não sou apreciadora do que escreve, mas eis que, de repente, leio “Tumidis non mergimur undis”. É latim! Só pode ser latim! Tão complicado, só pode ser latim!

O que significaria tal frase? Descobri que significava “Não nos deixemos submergir pelas ondas”. Fui mais longe, procurei saber o significado daquela expressão. Afinal, é uma frase cuja origem está na convicção de que os ouriços-do-mar previam as tempestades e se protegiam, cobrindo-se com pedras. Lembrei-me a propósito, que José Luís Peixoto, no seu livro, “Nenhum Olhar”, escreve: “talvez o sofrimento seja lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em cima de uns e pouco ou nada em cima de outros.”

Pensei … porque é que não podemos ser todos como os ouriços-do-mar?

Não sei se foi no mesmo dia ou no dia seguinte, ao

arrumar alguns livros “tão velhos” de aspecto que já ninguém lhes quer pegar, que encontrei um texto soberbo de Guerra Junqueiro, de 1886. Li-o. Anotei-o.

“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia

dum coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas…”.

Pensei… velho de aspecto, mas de admirável conteúdo.

Houve um dia que alguém me perguntou se eu tinha

um livro com os presidentes dos Estados Unidos da América. Sim, porque os nossos utilizadores acham que, miraculosamente, na Biblioteca, há sempre um livro, acabadinho de fazer, com a cronologia dos presidentes dos EUA. É claro que não tínhamos. Mas, como dali nunca ninguém sai com as mãos a abanar, sentei-me num computador e ajudei a fazer uma pesquisa sobre o assunto, na Internet. E não é que dei de caras com o que podemos considerar um dos primeiros discursos ambientalistas?

Em 1855, em Washington, o Chefe Seattle, um chefe índio Duwamish, quando fez negócio com o presidente Franklin Pearce… trocou as suas terras por uma reserva… proferiu estas sábias palavras: “Continuem a contaminar a vossa cama e um dia sufocareis no próprio lixo.”

Ele não entendia as cidades do “homem pálido”… Sábio ou adivinho? Faria ele parte de uma raça em vias de extinção?

Ocorre-me agora uma pesquisa que andei a fazer para

a exposição “Entre o Nascente e o Poente”. Encontrei um pequeno livrinho sobre especiarias, nome dado pelos europeus às “espécies exóticas de países distantes e misteriosos”, embora ninguém tenha a certeza se foi essa a ideia.

Fiquei a saber que uma rainha egípcia, de seu nome Hatshepsout, mandava os seus navios buscar canela para se deliciar nos seus manjares. Também Salomão, o rei que resolveu sabiamente a contenda entre duas mulheres que reclamavam ser mães do mesmo filho, teve como presentes especiarias. Foram-lhe dados pela rainha do Sabá, que ficou impressionada com a história e quis conhecê-lo.

Sabem que há lendas fantásticas sobre as especiarias? Dizia-se que a canela “… cresce num lago pouco profundo e está guardada dia e noite por bandos de morcegos que guincham pavorosamente. Os homens que vão buscar canela têm que proteger o corpo com grossas peles de animais e dispor-se a lutar com os morcegos”…, outros diziam que “… nasce num sítio inalcançável, onde só as aves de rapina podem chegar…” ou que nasce “… nos países onde os etíopes se uniram pelo casamento aos trogloditas”.

Podia estar aqui a partilhar pequenos tesouros que fui

encontrando e reencontrando na Biblioteca. Acidentalmente, casualmente…

Esses recursos estão lá e por lá continuarão, disponíveis e à espera de quem os queira utilizar. Verdadeiros tesouros de sabedoria, acessíveis a todos nós.

Prof. Margarida Meneses

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PNL EM ACÇÃO -----------------------------------------------------------------------

SEMANA DA LEITURA - ACONTECEU…

Maria-dos-Olhos-Grandes e Zé Pimpão

No dia sete de Março, integrada na Semana da Leitura, foi realizada uma peça de teatro por 4 alunos do 7ºA da escola E.B. 2,3 de Avelar, no âmbito da disciplina de Oficina de Teatro. A peça consistia no diálogo entre dois amigos que viviam em duas classes sociais diferentes.

Maria – dos – Olhos – Grandes vivia na cidade, e na sua casa existia um grande jardim cheio de flores. Era, portanto, uma criança feliz.

Zé Pimpão vivia num bairro de lata, um sítio muito escuro e vazio.

Um dia Zé Pimpão foi dar um passeio com a Maria, e levou-a a visitar os dois lados do mundo: o lado alegre, e o lado triste e vazio.

Maria não queria acreditar que o mundo era como Zé Pimpão lho mostrava, pois julgava que o mundo era só o seu jardim, as casas bonitas, as ruas limpas a que estava habituada.

Maria ficou triste e desagradavelmente surpreendida quando viu “o outro lado do mundo”, onde não havia jardins cheios de flores, cor, alegria, etc… Era o lado da tristeza e da miséria, onde as pessoas choravam porque tinham fome.

Viviam em barracas escuras, feitas nem se sabia de quê. Neste lado do mundo os brinquedos eram pedras, e havia lama nos jardins.

Maria ficou sensibilizada com o que viu. A miséria era tanta, em relação ao mundo onde vivia, que ela tomou uma decisão: lutar por um mundo sem desigualdades, onde os brinquedos, os livros, as casas, fossem iguais para todos.

Era bom que todos fossemos tratados de igual maneira, mas não é bem assim…

Os alunos que deram vida às personagens foram a Diana, Maria-dos-Olhos-Grandes, o Carlos, o Zé Pimpão, a Carolina, a narradora do texto da Maria dos Olhos Grandes e o Bernardo, o narrador do texto de Zé Pimpão.

Telma Simões e Diogo (7ºA)

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Visita de Estudo

No dia 14 de Maio, as turmas do 5.º ano realizaram uma visita de estudo integrada no Plano Nacional da Leitura e em articulação com as disciplinas de Ciências da Natureza, História e Geografia de Portugal e Oficina de Leitura e Escrita.

Eram 8h20 quando chegou o autocarro que nos levaria até Coimbra, onde visitaríamos a Quinta das Lágrimas, cenário da obra “Uma aventura na Quinta das Lágrimas”, que andamos a ler, e o Museu da Água.

A visita à Quinta das Lágrimas foi muito agradável. A paisagem era muito bonita e muitos de nós tirámos

fotografias. Chegámos então à Fonte onde, segundo a lenda, ainda se pode ver a mancha de sangue de Dona Inês de Castro, assassinada por ordem do rei.

A caminho do Parque Verde do Mondego, passámos pelo estaleiro do Convento de Santa-Clara, o qual se encontra ainda em obras de recuperação e que até há pouco

tempo se encontrava ainda parcialmente submerso em água.

Atravessámos para o outro lado, por um túnel que passa por baixo da estrada e divertimo-nos durante algum tempo no parque infantil, onde andámos de

baloiço e de escorrega. Depois de almoço, visitámos o Museu da água.

Divididos em dois grupos, vimos um powerpoint sobre o ciclo da água e fizemos

experiências. Imaginem que conseguimos fazer chover! Fizemos boa figura, pois respondemos a todas as perguntas que nos

foram feitas sobre o ciclo da água. Como lembrança, recebemos uma T-shirt.

Quando saímos, partimos em direcção ao autocarro e, antes de entrarmos, ainda lanchámos.

A viagem de regresso foi divertida, pois tivemos colegas nossos do 5.º B a cantar.

Esta visita de estudo foi, ao mesmo tempo, educativa e divertida.

Daniela Castro, 5.ºA -----------------------------------------------------------------------

OFICINA DE ILUSTRAÇÃO

As turmas de 5º e 6º anos participaram num atelier de

ilustração dinamizado pela Designer Catarina Sobral que, para além de ter falado sobre a importância da ilustração na literatura, dinamizou um conjunto de actividades de criação que animaram os alunos.

Aqui ficam alguns desses momentos…

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ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS

TEXTOS.

Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio que sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar no baú das suas memórias um livro que tivessem gostado

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de ler e escrever sobre ele foi a proposta que lhes fizemos. O quarto e quinto baús foram abertos pelas professoras Margarida Meneses e Maria José Peres. Vamos partilhar os textos que escreveram.

O Meu Pé de Laranja Lima

Foi aos doze anos. A professora de Português recomendou a sua leitura. Era uma das obras aconselhadas para o 3º Ano do Liceu. Leia-se, na actualidade, 7º Ano.

Mal eu sabia que aquele livro ia ficar na minha memória para sempre.

A história é passada no Brasil, lugar longínquo, terra

do café e do cacau, que os portugueses, de forma audaciosa e arriscada, descobriram.

O livro é morada de uma história de amizade e de cumplicidade, que foi nascendo e crescendo entre uma criança, pobre e sensível, e um adulto.

O Zézé era um menino muito inteligente, marcado pela profunda pobreza que rodeava a sua família. A sua cabeça estava povoada de sonhos. Sempre que alguma coisa corria mal abrigava-se no quintal, debaixo do seu Xururuca (um Pé de Laranja Lima), amigo e confidente das suas aventuras e desventuras.

Juntos cavalgavam o mundo, ultrapassavam as fronteiras do impossível, faziam projectos e arquitectavam safadezas.

Um dia, quando brincava “de morcego”, conheceu o Portuga, que haveria de lhe proporcionar os momentos mais felizes e mais tristes da sua vida.

Também eu, criança/adolescente, fui entrando naquela história, vivendo as alegrias e as tristezas do Zézé. Ri com as suas safadezas e chorei desesperadamente com a sua tristeza.

Sentei-me debaixo do seu Xururuca… senti as palmadas do seu pai e da sua irmã Jandira… partilhei a tristeza de não receber um presente de Natal…passeei “de morcego” no carro do Portuga… brinquei com o Rei Luís… agradeci a ternura de Godóia…

À minha professora de Português agradeço tê-lo

recomendado. Ao José Mauro de Vasconcelos, o autor, agradeço a escrita envolvente e a forma como tocou o meu coração de criança/adolescente.

Prof. Margarida Meneses

Colecção “Os Cinco” de Enid Blyton

Dos muitos livros que li na minha infância e adolescência, esta colecção foi sem dúvida a que mais me marcou.

Nesse tempo longínquo não havia tv cabo com programas para as crianças durante o dia inteiro. A própria RTP só abria às 18h e claro apenas dedicava um pequeno espaço à programação infantil.

Então para crianças como eu, cujo horário da escola se resumia ao período da manhã, as tardes tornavam-se

imensas, com tantas horas que o tempo chegava para tudo e até para ler imenso!

Nesse tempo também não havia vídeos, dvd’s, nem consolas ou play station, mas também não havia bibliotecas escolares onde se pudesse requisitar facilmente os livros que gostávamos de ler.

Então os livros desta colecção apareciam em minha casa apenas quando eu fazia anos, quando, por acaso tinha a sorte de visitar uma feira do livro, ou pelo Natal quando o Pai Natal se lembrava que eu gostava de ler. Assim sendo como devem calcular a colecção demorou imenso tempo a completar e ainda hoje não a tenho completa, porque entretanto, à medida que fui crescendo, comecei também a gostar de outro tipo de livros!

Mas esta colecção acompanhou-me ainda durante alguns anos, eram várias as razões que me faziam gostar tanto destes livros. A razão principal eram as fabulosas aventuras que estas quatro personagens e o seu cão conseguiam viver, os mistérios empolgantes que conseguiam resolver, sempre sem ajuda de qualquer adulto, o que sem dúvida para mim era uma façanha inigualável. Depois através das magníficas descrições eu quase era transportada para os lugares, quase me sentia a participar integralmente na história e até sentia que muitas vezes ajudava a chegar às soluções. Em muitos dos livros quase que senti o sabor e até o cheiro das sandes, dos scones, e dos ovos com bacon que os cinco amigos comia sempre vorazmente no meio de cada aventura (quem leu estes livros, sabe do que estou a falar).

Por último quero dizer que para além das razões atrás referidas uma das personagens chama-se Maria José, o que me criava alguma aproximação também e além disso tinha um cão, que era o meu maior desejo, mas pelo facto de ter vivido esta fase da minha vida num apartamento no meio de uma grande cidade, nunca me foi permitido concretizar este desejo. Assim ao ler aquelas histórias aquele cão chamado Tim era também um bocadinho meu!

Asseguro-vos que li cada livro pelo menos quatro ou cinco vezes cada um, alguns tiveram o privilégio de até serem lidos mais do que isso, e posso até dizer que de cada vez que lia descobria um pormenor diferente, um parágrafo ou outro no qual não tinha reparado, uma cena ou outra que me voltava a emocionar como se da primeira vez se tratasse!

E há uma coisa que eu tenho a certeza é o tempo nessa altura andava mais devagar!

Avelar, 22 de Outubro de 2007. Professora Maria José Cristóvão Peres

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RECOLHA DE LENDAS

Este ano, trabalhámos as fábulas na disciplina de

Língua Portuguesa e as lendas em Área de Projecto. Recolhemos lendas portuguesas, francesas e inglesas. As lendas inglesas e francesas foram traduzidas para português com a ajuda das nossas professoras. Na Oficina de Teatro fizemos adaptações para textos dramáticos, e nas

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sessões de Área Projecto fizemos fantoches, ilustrámos algumas lendas e fizemos a sua integração geográfica. As lendas são narrativas com muita fantasia que, através dos tempos, foram transmitidas de boca em boca. Às vezes, apesar de fantásticas, misturam factos reais e históricos com factos completamente irreais. Portanto, mostram que o homem foi sempre dado a imaginar aventuras extraordinárias. Deixamos aqui uma lenda que recolhemos e que se passou aqui ao lado, em Penela.

LENDA DE PENELA

Pois é, alguns dizem que não sabem onde fica Penela, mas se se lhes fala no Queijo do Rabaçal, têm uma clara ideia onde o podem ir buscar… no supermercado! Pois um queijo

«de crosta lisa e coloração amarelo-palha, pasta ligeiramente untuosa, com alguns olhos, e por vezes deformável. O seu sabor é suave, limpo e muito característico». Mas quem se lembrou de trazer para aqui a lenda

deste queijo? E já tem foros disso este magnífico produto da Serra de Ansião!

Ah, mas o fantástico em Penela pode ser julgado por aqueles dois altos montes que se confrontam. Sabiam que eram de Penela aqueles dois manos gigantes, um chamado Melo e outro Gerumelo? Ambos ferreiros, montaram oficina cada um em seu monte. Porém, como só tinham um martelo, atiravam-no entre si, conforme precisavam. Ora um dia o Gerumelo estava de péssimo humor e, quando o irmão lhe gritou a pedir a ferramenta, mandou-a com tal força que o martelo se desencaixou no ar. E a maça de ferro caiu no sopé do monte irrompendo logo uma fonte de água férrea, hoje ao pé da antiga povoação da Ferretosa – hoje Fartosa, que as pessoas só estão bem a dar cabo das palavras! -, Enquanto o cabo, que era de zambujo, caiu mais longe, enraizou-se e deu origem a um zambujal, que ao lado tem a sede da freguesia do Zambujal!

Jarnaut, autor de uma monografia do município (1915), conta assim a lenda do castelo:

D. Afonso Henriques querendo reaver os castelos de Sobral e Penela, de que os árabes se haviam apoderado em 1127, arranjou uma manada de bois que enfeitou com ramos de árvores, e entre eles os seus guerreiros do mesmo modo e seguiram o caminho de Penela.

Junto das ameias do castelo, a filha do governador da praça catava-o, quando viu aproximar-se a emaranhada ramagem, e perguntou:

«Meu pai, as moitas andam?» Ao que ele respondeu: «Tu és doida, filha! Cata! Cata!» À terceira vez que a filha lhe fez esta pergunta, de

que obtinha invariavelmente a mesma resposta, replicou-lhe: «Mas eu vejo-as andar!...» Então, o pai reparando, conheceu o ardil e o grito de

Alah-Huachbar ressoou por todos os cantos, mas em vão, porque as esforçadas hostes portuguesas forçando a praça a retomaram depois de porfiada luta.

Os mouros retirando-se, deixaram a sua passagem assinalada por grande número dos seus combatentes que ficavam estropiados, e de enraivecidos destruíam tudo quando encontravam na sua passagem: pães, vinhas, olivais, etc.

Moutinho, Viale, Lendas de Portugal, Diário de Notícias, SA

Alunos do 7ºB

CONCURSOS NA BIBLIOTECA

TESTA A TUA INTELIGÊNCIA Os vencedores do passatempo, do 3º período, ainda estão em fase de apuramento. Na Festa de Final de Ano, serão divulgados os resultados e entregues os prémios. Para o próximo ano, continuaremos a contar com a vossa participação.

" Grande concurso de Receitas Criativas"

Os alunos construíram as suas receitas. Não esqueceram a pitada de imaginação. O resultado esteve à vista.

1º CICLO

“Como fazer uma escola alegre” – EB1 da Serra de Mouro, 2º Ano “Receita para fazer uma boa turma” – EB1 de Avelar, 2º Ano, Turma F

3º CICLO

“Receita para um bom ano” – 7º Ano, Turma A – Diana Oliveira, Karla Andrea e Telma Simões. “Receita Animada” – 8º Ano, Turma A – Margarida Peres e Filipa Serra

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Receita Animada Receita para um Amor Impossível

•••• 200g de Loucura •••• 500g de Amor •••• 100g de Paixão •••• 50g de Boa Vontade •••• 5g de Tristeza •••• 50g de Obsessão •••• 20g de Sofrimento •••• 0g de Esquecimento •••• 50g de Simpatia •••• 2g de Maturidade •••• 20g de Alegria Interior •••• 50g de Amizade

Modo de Preparação:

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Misturar a loucura com o sofrimento e juntar o amor mais a paixão. Bater tudo muito bem batido e logo depois juntar um pouco de boa vontade e maturidade. Para o recheio juntar um pouco de tristeza e obsessão. Misturar tudo muito bem e depois ainda cobrir com um pouquinho de simpatia. E a amizade é fundamental para fermentar

E por fim juntar a alegria interior para o tornar maior e melhor.

Margarida Peres e Filipa Serra, 8ºB ------------------------------------------------------------

PASSATEMPO LITERÁRIO – A Fuga de Wang-Fô

2 1 4 3 7 8 6 5 - Verticais: 2 - Quantos anos viveu a autora? 4 - Qual era a profissão de Wang-Fô? 6 - Como se chamava o discípulo de Wang-Fô?

7 - Ling era uma personagem principal, secundária ou figurante?

Horizontais: 1 - "Wang-Fô poderia ter sido _______." 3 - O nome da autora do conto?

5 - Onde se encontrava a autora no ano de 1939? 8 - Onde é que a autora nasceu?

ATELIER do DIA DA MÃE

Como já vem sendo hábito, a nossa Biblioteca dinamiza um atelier onde os alunos criam pequenas e simbólicas surpresas para homenagear as suas mães. Aqui ficam alguns desses momentos. Momentos de afecto…

----------------------------------------------------------------------- SUGESTÕES PARA FÉRIAS

LIVRO Sinopse: Comparado a C. S. Lewis, Tolkien ou Lewis Carroll, Philip Pullman assina uma magnífica trilogia intitulada Mundos Paralelos, agora relançada na Colecção Via Láctea que abrange um público mais vasto do que a anterior colecção Estrela do Mar. Neste primeiro volume, estão presentes os ingredientes indispensáveis a um universo fantástico desde o thriller, ao mito clássico, ao conto de fadas, ao suspense, à luta entre o bem e o mal até ao terror mais genuíno e arrepiante. A protagonista é uma menina de onze anos, Lyra, que irá fazer uma viagem perigosíssima às vastidões do longínquo Norte para tentar desvendar os misteriosos acontecimentos que por lá se passam… DVD Actores: Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, William Fichtner, Brendan Fraser, Terrence Dashon Howard, Chris "Ludacris" Bridges, Thandie Newton, Ryan Phillippe, Larenz Tate, Nona Gaye. Realizador: Paul Haggis Idade: M/12 Ano: 2005

À velocidade da vida, estamos destinados a colidir uns com os outros. Uma dona de casa e o seu marido, Procurador. Um persa dono de uma loja. Dois polícias detectives, que são também amantes. Um director de televisão afro-americano e a sua mulher. Um mexicano, serralheiro. Dois ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de meia-idade. Todos vivem em Los Angeles. E durante as próximas 36 horas, irão entrar em colisão... Ousado e polémico, "Crash" dá uma olhada provocadora e inflexível às complexidades da tolerância racial numa América contemporânea. Este drama urbano gira à volta das encruzilhadas inconstantes de um cast de personagens multi-étnico, à luta para dominar os seus medos... Na área cinzenta, entre preto e branco, vítima e agressor, não existem respostas fáceis.

A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS

BOAS FÉRIAS, RECHEADAS DE BOAS LEITURAS.