144
1 ESCOLA ESTADUAL “PROFESSORA ALVINA PRESTES”- ENSINO FUNDAMENTAL FIGUEIRA - PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

1

ESCOLA ESTADUAL “PROFESSORA ALVINA PRESTES”- ENSINO FUNDAMENTALFIGUEIRA - PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FIGUEIRA2011

Page 2: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

2

PROFESSORES COLABORADORES

AGLAÉ CAETANOANGELINA FERNANDES DE MORAIS BASSANI

BERNADETE LOPES DA SILVACLAUDENICE REGINA NUNES

DANIELE REGINA PENTEADO GOMESELIAS FRANCISCO DO PRADO

ERENITA APARECIDA DE JESUS ROCHAERLI TEREZINHA BONIN LIMA

GISELE APARECIDA GODOI DE SOUZA BUDELHILDA MORAIS DO PARAIZO RIBEIRO

INÊS SILVEIRA MARCONDESJANETE WESSLER

JACQUELINE RIBEIRO MACHADOKATIA REGINA VILELA

LEILA CÂNDIDA BONFIM TORRESLORENE FERREIRA

LÚCIA MARIA DOS SANTOSLUCIANE ANDREA GARCIA

MÁRCIA BABY DE LIMA GASQUEZMARCIA REGINA BISPO

MARIA BERNARDETE SIQUEIRA DE CASTROMARIA DA GRAÇA BARTH WAHL

MARILDA TIRONI DA SILVAMARTA GOMES DE LIMA

MICHELE BENTO MAGALHÃESNILDA APARECIDA COSTA

OSMARILDA APARECIDA PRESTESROSIMEYRE MOISÉS

TERESINHA DE JESUS MUNIZTEREZA MARTINS DE SOUZATERESINHA DA SILVA ROCHA

VERA MÁRCIA SOARES

Page 3: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5

1. ARTE.........................................................................................................................

1.1 Apresentação Geral da Disciplina .......................................................................

1.2 Conteúdos ............................................................................................................

1.3 Metodologia ........................................................................................................

1.4 Avaliação .............................................................................................................

1.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................

06

06

07

20

21

24

2.CIÊNCIAS ..................................................................................................................

2.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................

2.2 Conteúdos............................................................................................................

2.3 Metodologia ........................................................................................................

2.4 Avaliação ............................................................................................................

2.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................

25

25

26

31

32

37

3.EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................

3.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................

3.2 Conteúdos ...........................................................................................................

3.3 Metodologia ........................................................................................................

3.4 Avaliação ............................................................................................................

3.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................

38

38

39

46

47

49

4. ENSINO RELIGIOSO ..............................................................................................

4.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................

4.2 Conteúdos..............................................................................................................

4.3 Metodologia .........................................................................................................

4.4 Avaliação ............................................................................................................

4.5 Referências Bibliográficas ...................................................................................

51

51

51

53

54

55

Page 4: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

4

5. GEOGRAFIA ............................................................................................................

5.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................

5.2 Conteúdos.............................................................................................................

5.3 Metodologia ........................................................................................................

5.4 Avaliação ............................................................................................................

5.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................

56

56

57

66

67

71

6. HISTÓRIA ...............................................................................................................

6.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................

6.2 Conteúdos ...........................................................................................................

6.3 Metodologia ........................................................................................................

6.4 Avaliação ...........................................................................................................

6.5 Referências Bibliográficas .................................................................................

72

72

73

79

80

82

7. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .....................................................................

7.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................

7.2 Conteúdos..............................................................................................................

7.3 Metodologia ........................................................................................................

7.4 Avaliação ............................................................................................................

7.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................

83

83

84

87

88

89

8. LÍNGUA PORTUGUESA .........................................................................................

8.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................

8.2 Conteúdos ..........................................................................................................

8.3 Metodologia ........................................................................................................

8.4 Avaliação ............................................................................................................

8.5 Referências Bibliográficas ...................................................................................

91

91

92

94

96

99

9.MATEMÁTICA ..........................................................................................................

9.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................

9.2 Conteúdos ..........................................................................................................

9.3 Metodologia ........................................................................................................

9.4 Avaliação ............................................................................................................

100

100

101

106

108

Page 5: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

5

9.5 Referências Bibliográficas .................................................................................. 112

APRESENTAÇÃO

A Proposta Curricular da Escola Estadual Profª Alvina Prestes - EF está pautada na

concepção filosófica e educacional do homem como ser social e tem como finalidade

promover a formação do ser humano e a construção da cidadania produzindo,

sistematizando e socializando os saberes científicos, tecnológicos e filosóficos.

A sua organização segue as orientações emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LDB n.º 9394/96; das orientações do Conselho Estadual de Educação

e das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, 2006, e

atualizada conforme orientações das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental,

2008.

Esta Proposta Curricular foi elaborada de forma participativa, em conformidade com

os princípios éticos, políticos e estéticos, visando ser o instrumento de transformação na

medida em que expressa o compromisso com a caminhada coletiva.

O objetivo da nossa Proposta Curricular é oferecer aos professores, alunos, pais e

a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta Instituição de Ensino uma

visão da realidade educacional.

Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que não é

pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e/ou reformulação, de acordo

com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.

É nesta perspectiva que a Proposta Curricular da Escola Estadual Profª Alvina

Prestes – Ensino Fundamental deverá ser trabalhada e enriquecida na dinâmica da prática

pedagógica.

Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente; sua proposta é

dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos e da metodologia desta Escola.

Pois, por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas

decisões dos projetos educacionais empreendidos na Escola.

Page 6: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

6

1. ARTE

1.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Disciplina de Arte no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries possibilita

a prática da produção e apreciação artística, experimentando o domínio e a familiaridade

com os códigos e expressões das linguagens da arte, dialogando e refletindo sobre sua

contextualização no mundo.

Essa disciplina exige reflexões que contemplam a arte como área de conhecimento

e não meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada

equivocadamente, em alguns momentos, como prática de entretenimento e terapia. O

ensino de Artes deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se

preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes

visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por

essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, os

conteúdos estruturantes: Elementos Básicos das Linguagens Artísticas;

Produções/manifestações Artísticas e Elementos contextualizadores compreendem todos os

aspectos do objeto de estudos, a arte, e oferecem possibilidades de organização dos

conteúdos específicos.

O planejamento das séries na educação básica deve ser organizado como um

conjunto, visando alcançar os seguintes objetivos: compreender a arte como área de

conhecimento, apresentando relações culturais por meio de manifestações expressas em

bens materiais e imateriais; construir uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal e conhecer o estético, respeitando a própria e a dos colegas, sabendo receber e

elaborar críticas, pois o homem é dotado de razão, emoção, percepção, imaginação e

reflexão; favorecer a apropriação do conhecimento estético pelos alunos, a partir do qual

tenham autonomia para ampliá-los no contínuo e complexo processo de estar no mundo;

identificar, relacionar e compreender a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas

culturas, conhecendo, respeitando as produções culturais e artísticas presentes no entorno,

Page 7: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

7

assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a

existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais e

sociais; identificar, relacionar e compreender diferentes funções da Arte, do trabalho e da

produção dos artistas.

1.2 CONTEÚDOS

Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Artes tem a dimensão de

aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos

e elementos comuns presentes nas diversas representações culturais, por esse motivo

todos os conteúdos são trabalhados em todas as séries com aumento gradativo das

dificuldades.

6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais

Composição

Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música

Elementos formais:Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ComposiçãoRitmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica e cromática

Improvisação

Movimentos e Períodos

Page 8: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

8

Greco-Romana, Arte Oriental, Ocidental e Arte Africana

Área: Artes Visuais

Elementos formaisPonto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

ComposiçãoFigurativa

Bidimensional

Geométrica, simétrica

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura.

Gêneros: cenas da mitologia

Movimentos e PeríodosArte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Pré-Histórica

Área: Teatro

Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

ComposiçãoEnredo, roteiro, espaço cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: tragédia, comédia, circo.

Page 9: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

9

Movimentos e PeríodosArte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Medieval e Renascimento

Área: Dança

Elementos FormaisMovimento Corporal

Tempo

Espaço

ComposiçãoKinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos Articulares

Fluxo: livre e interrompido, rápido e lento

Formação Níveis: alto, médio e baixo

Deslocamento: direto e indireto

Dimensões: pequeno e grande

Técnica: improvisação

Gênero Circular

Movimento e PeríodosPré historia

Greco Romana

Renascimento

Dança Clássica

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSElementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico

no qual se originou;

Formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos;

Elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento

artístico no qual se originou;

Page 10: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

10

Elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos

nos quais se originaram;

Técnicas e modos de composições teatrais;

Elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no

qual se originou.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música

Elementos FormaisAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ComposiçãoRitmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Improvisação

Movimentos e Períodos

Música popular e étnica, ocidental e oriental

Área: Artes Visuais

Elementos Formais

Page 11: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

11

Ponto

Lina

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

ComposiçãoProporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...

Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

Movimentos e PeríodosArte indígena

Arte popular, brasileira e paranaense

Renascimento

Barroco

Área: Teatro

Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, voais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

ComposiçãoRepresentação, Leitura dramática, cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas

Gêneros: rua, arena

Page 12: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

12

Caracterização

Movimentos e PeríodosComédia dell'arte

Teatro popular brasileiro e paranaense

Teatro africano

Área: Dança

Elementos FormaisMovimento Corporal

Tempo

Espaço

ComposiçãoGênero: folclórica, popular, étnica

Direção

Ponto de apoio

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis: alto, médio e baixo

Peso: leve e pesado

Fluxo: livre, interrompido e conduzido, lento, rápido e moderado.

Movimentos e PeríodosDança popular brasileira, paranaense, africana e indígena

Renascimento

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDiferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas;

Técnicas e modos de composição musical;

Diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas;

Page 13: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

13

Diferentes formas de apresentação presentes no cotidiano, suas origens e práticas

contemporâneas;

Técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano;

Diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas;

Técnicas e modos de composição da dança.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música

Elementos FormaisAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ComposiçãoRitmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Movimentos e PeríodosIndústria cultural

eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Page 14: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

14

Área: Artes Visuais

Elementos FormaisLinha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

ComposiçãoSemelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual, mista...

Movimentos e PeríodosIndústria cultural

Vanguardas

Arte Contemporânea

Área: Teatro

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

ComposiçãoRepresentação no cinema e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Page 15: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

15

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Movimentos e PeríodosIndústria cultural

Realismo

Expressionismo

Vanguardas: cinema novo

Área: Dança

Elementos FormaisMovimento Corporal

Tempo

Espaço

ComposiçãoDireções

Dinâmicas

Aceleração e desaceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: espetáculo e Indústria Cultural

Giro

Rolamentos

Saltos

Movimentos e Períodos

Hip Hop

Musicais

Indústria cultural

Dança moderna

Expressionismo

Page 16: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

16

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDiferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de

veiculação e consumo;

Tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas a produção,

divulgação e consumo;

Artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;

Diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica

de veiculação e consumo;

Tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; elacionadas a produção,

divulgação e consumo;

Diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e consumo;

Tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição Ritmo

Page 17: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

17

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico

Movimentos e PeríodosMúsica Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

Área: Artes Visuais

Elementos FormaisLinha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

ComposiçãoBidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técncia: pintura grafite, performance...

Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Movimentos e PeríodosRealismo

Arte no Século XX

Muralismo

Pré-colombiana

Hip Hop

Romantismo

Page 18: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

18

Área: Teatro

Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

ComposiçãoTécnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio

Teatro-fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Movimentos e PeríodosTeatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Área: Dança

Elementos FormaisMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Composição

Page 19: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

19

Kinesfera

Deslocamento

Coreografia

Gênero: Performance e moderna

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto longe)

Movimentos e PeríodosVanguardas

Danças contemporâneas

Romantismo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA música como fator de transformação social;

Produção de trabalhos manuais, visando a atuação do sujeito em sua realidade;

A dimensão da Artes Visuais enquanto fator de transformação social;

A dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social;

Dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

Trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social

1.3 METODOLOGIA

A Arte não é uma produção fragmentada fragmentada ou fruto de modelos aleatórios

ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área de

conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e

econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são influenciados

pelo pensar, fazer e fruir arte.

Assim o ensino da arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte

como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da

Page 20: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

20

organização e da interpretação de signos verbais e não-verbais, considerando a

colaboração entre os diversos saberes das diversas disciplinas durante o processo de

ensino e aprendizagem pela interação entre razão e emoção, objetividade e subjetividade.

As atividades propostas na área de Arte devem garantir e ajudar os alunos a

desenvolverem modos interessantes, imaginários e imaginados, criadores de fazer e de

pensar sobre as artes executando seus modos de expressão e comunicação.

O ensino da disciplina de Arte exige uma prática investigativa de professores e

alunos diante dos processos de produção artística nas diferentes linguagens, assim o nível

de aprofundamento dos conteúdos se dará a partir das demandas que surgirem no processo

de ensino e aprendizagem. É preciso lembrar ainda que as aulas de Artes não têm o

propósito de formar músicos, artistas plásticos, atores ou bailarinos, muito menos destacar

os alunos talentosos em detrimento dos demais, mas de proporcionar a apropriação do

conhecimento estético pelos alunos.

É necessária, também, uma unidade na abordagem dos conteúdos estruturantes,

em um encaminhamento metodológico organizado de forma orgânica, onde o conhecimento,

as práticas e a fruição estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica,

em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas é preciso considerar para quem elas serão ministradas,

como, por que e o que está sendo trabalhado, tomando-se a escola como espaço de

conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três

momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno perceber e apreciar a obra

artística, bem como, desenvolver um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte;

Trabalho artístico: são a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõem uma obra de arte.

O trabalho em sala de aula poderá ser iniciado por qualquer um desses momentos,

ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em um ou várias aulas, espera-se

que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

1.4 AVALIAÇÃO

De acordo com a LDBEN nº 9394/96, art. 24, inciso V e com a Deliberação 07/99

do Conselho Estadual de Educação Capítulo I Art. 8º, a avaliação em Arte deverá levar em

Page 21: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

21

conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua

realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva

desenvolvidas a partir desses saberes.

A avaliação em Arte deve superar o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o

aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,

estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção,

considerando o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a

sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e

dificuldades percebidas em suas criações/produções.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas

e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e

dificuldades percebidas em suas criações/produções.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

trabalhos artísticos individuais e em grupo;

pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios;

provas teóricas e práticas;

registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, audio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento de aprendizagem durante o ano letivo.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas

e como se relaciona com o colega nas discussões e concensos de grupo.

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar, que se

estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive

aqueles referentes a seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e

de aprendizagem.

Ao realiza a avaliação espera-se atingir os seguintes critérios:

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com o movimento artístico no qual se originou;

Page 22: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

22

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e

harmônicos;

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas;

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical;

compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo;

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas

mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo;

Compreensão da música como fator de transformação social;

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com o movimento artístico no qual se originou;

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas;

Apropriação prática de técnicas e modos de composição visual;

Compreensão das artes visuais no cinema e nas mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e consumo;

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes

visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação

social;

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social;

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação

com os movimentos artísticos nos quais se originaram;

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais;

Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano,

suas origens e práticas contemporâneas;

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais,

presentes no cotidiano;

Compreensão das diferentes formas de representação no cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

Page 23: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

23

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo;

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator

de transformação social;

Criação de trabalhos teatrais, visando atuação só sujeito em sua realidade singular

e social;

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originou;

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas;

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança;

Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança

nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo;

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

1.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTELO Maria Augusta. Palavra em ação mini manual de pesquisa. Arte Uberlândia MG.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Edu/Fapesp/Cortez, 2002.

CALDEIRA, E. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-educação em Curitiba. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. 1998. Entrevista concedida a Teresa Cristina para a Tese de Mestrado de Dulce Osinski

CAMTELE, B. R. Coleção Horizontes Arte. São Paulo, editora IBEP. S/d

CANDAU, V. M. (Org.) Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FERRAZ, M., FUSARI, M.R. Metodologia do ensino de arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1993.

Page 24: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

24

GARDENER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

PARANÁ. Diretrizes curriculares de Arte – para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. Julho, 2006

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

Page 25: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

25

2 CIÊNCIAS

2.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A criança, desde que nasce, interage de diversas maneiras no ambiente físico e,

por isso mesmo, está aprendendo continuamente. Nesse sentido, deve ser vista como parte

de um todo que a modifica e que é modificado por ela. Isso significa pensar o aluno como

investigador autônomo, participante de um processo coletivo de questionamento,

aprendizagem e desenvolvimento.

O ensino que se pretende implantar na educação básica visará sempre o

desenvolvimento social, entretanto, deverá também, além dos primeiros contatos com as

ciências, o aspecto fundamental, neste caso, das opções político– pedagógicas. O ensino

de ciências, nesta perspectiva, deve promover caminhos iniciais para a apropriação futura

do conhecimento científico como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que

vive, com os seres que nele habitam , as condições econômica e sociais.

O aprendizado das ciências é de particular importância para o desenvolvimento da

cidadania, é, portanto, papel fundamental da escola oportunizar aos alunos o contato com

equipamentos elementares da tecnologia contemporânea, e a escola deve ser um ambiente

científico tecnológico diversificado. Só dessa forma, os alunos terão acesso e condições de

compreensão ativa dos principais equipamentos de uso socialmente difundidos.

É importante selecionar, para cada etapa da educação, um conjunto de elementos

científicos, como temas de aprendizagem, os quais encontram – se nos conteúdos

estruturantes: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Os quais

deverão permanecer no nosso trabalho, visando um processo não fragmentado do ensino e

aprendizagem, vendo o aluno como um ser biológico, social e histórico, interagindo no meio

ambiente físico e sócio-cultural. Sendo preciso entender que o conhecimento científico, não

se resume a fatos e conceitos, mas incluí necessariamente técnicas e procedimentos

socialmente construídos.

Para que ocorra a apropriação do conhecimento científico e tecnológico, é

fundamental a postura do professor, com relação a esse tratamento, o que determinara a

sua efetividade na prática pedagógica. Para isso, o aluno deve ser o agente de sua

aprendizagem, através do “pensar e do fazer” e o professor se legitime como mediador

desse processo.

Page 26: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

26

Ao estudar os conteúdos básicos da disciplina espera-se alcançar os seguintes

objetivos: Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano como

parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; Identificar relações entre

conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e

em sua evolução histórica; Formular questões, diagnosticar e propor soluções para

problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática

conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; Saber utilizar

conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo,

sistema, equilíbrio e vida; Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros,

etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; Valorizar o

trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do

conhecimento; Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva; Compreender a tecnologia como meio para suprir

necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao

equilíbrio da natureza e ao homem.

2.2 CONTEÚDOS:

O ensino de Ciências deve ser um meio para que professores e alunos

compreendam criticamente as inter-relações, os fenômenos e objetos da Ciência. Os

conteúdos devem possibilitar os descobrimentos das relações dentro de um mesmo eixo e

com os demais eixos permitindo formar-se um encadeamento do conteúdo, na perspectiva

mais abrangente da realidade. Por esse motivo todos os conteúdos são trabalhados em

todas as séries com aumento gradativo das dificuldades.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Page 27: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

27

CONTEÚDOS BÁSICOSUniverso

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização celular

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos Seres vivos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem e evolução do Universo

Teorias geocêntricos e heliocêntricos;

Movimentos de rotação e translação dos planetas do sistema solar

Estados físicos da matéria

Reconhecimento das Características gerais dos seres vivos;

Células – noções

Conhecimento dos níveis de organização celular,

Fotossíntese, fermentação, energia eólica, elétrica, mecânica;

Formação de fósseis;

Diversidades das espécies e sua classificação, distinção entre ecossistema, comunidade e

população;

Conhecimento a respeito da extinção de espécies;

Conhecimento de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia

Matéria

Page 28: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

28

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOSAstros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAstros

Composição físico química do Sol;

Produção da energia solar;

Movimentos celestes tendo referencial do planeta Terra;

Movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua tendo como

referencial a Terra;

As estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e

constelações;

Constituição do planeta Terra antes do surgimento da vida;

Constituição da atmosfera terrestre primitiva, componentes essenciais ao surgimento da

vida;

Estrutura química da célula;

Mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares;

Fotossíntese e conversão de energia na célula;

Relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos

mecanismos celulares;

Conceito de energia luminosa;

Relação entre energia luminosa solar e a importância para os seres vivos;

Page 29: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

29

Fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e infravermelha;

Conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e

ectotérmicos;

Biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os

processos evolutivos;

Classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia;

Interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos;

Eras geológicas e teorias a respeito da origem da vida, geração espontânea e biogênese.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOSOrigem e evolução do Universo

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSTeorias sobre a origem e a evolução do universo

Relações entre as teorias e sua evolução histórica

Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico;

Modelos atômicos

Átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas

Leis da conservação da massa

Compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos;

Mecanismos celulares e sua estrutura

Page 30: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

30

Estruturas e funcionamento dos tecidos

Sistemas: digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário

Energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento

Relacionamento dos fundamentos da energia química com a célula (ATP E ADP)

Energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento

Energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento

Energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento

Teorias evolutivas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astros

Gravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Formas de energia

Conversão de energia

Interações ecológicas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSClassificação cosmológica: galáxias, estrelas, planetas, asteroides, Meteoros,

meteoritos;

Leis de Kleper para as órbitas dos planetas;

Leis de Newton no tocante à gravitação universal;

Fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés;

Page 31: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

31

Propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,

elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,

flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;

Sistemas: nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino;

Herança genética, cromossomos, genes, processos de mitose e meiose;

Conversores de energia, fontes de energia e sua relação com a Lei da

conservação da energia;

Sistemas conservativos;

Movimentos, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência;

Energia elétrica e sua relação com o magnetismo;

Ciclos biogeoquímicos;

Relações interespecíficas e intraespecíficas.

2.3 METODOLOGIA

O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a dúvida, a

contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,

superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se a sua

função social.

A leitura e análise crítica da realidade social possibilita um novo encaminhamento

pedagógico à medida em que propõe partir desta realidade como um todo para a

especificidade teórico-prática da sala de aula.

Também é consensual a ideia de que não existe um único caminho para a

construção do conhecimento de determinada disciplina, por essa razão, o trabalho

pedagógico que efetivamente o professor deve desempenhar deve ser interativo e envolver

outras dimensões, como: observação, diálogo, participações em discussões coletivas e

leitura autônoma, utilizando-se para isso, as seguintes estratégias:

Aulas práticas (experimentação com base em desafios constantes, lançados pelo

professor: as certezas estabelecidas do aluno, sobre o mundo e sobre si próprio)

combinando elementos e material teórico;

Pesquisa de campo (com orientação do professor, diálogo constante e avaliação

durante o decorrer da mesma);

Aulas demonstrativas (com questionamentos, confrontos entre colocações feitas

pelos alunos, da mesma);

Page 32: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

32

Elaboração e análise de textos (exercício de produção escrita, da criação do

pensamento, da liberdade de expressão do argumento científico, etc);

Visitas (para o conhecimento de locais que possam auxiliar na compreensão de

determinados conteúdos ensinados em sala de aula);

Entrevistas (troca de informações, enriquecimento cultural, etc);

Recursos tecnológicos como: análises de vídeos, programas na TV Escola,

Teleconferências, filmes ilustrativos;

Trabalhos em equipe;

Utilização de jogos;

Desenvolvimento de projetos envolvendo vários temas como: Drogas, Sexualidade,

Meio ambiente.

2.4 AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições

importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos tratados.

Por esse motivo a avaliação deve ser um processo contínuo e sistemático, sendo

constante e planejada, fornecendo retorno ao professor, permitindo a recuperação do aluno.

Deve permitir verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos. È integral, pois

deverá considerar o aluno como um todo, ou seja, não apenas os aspectos cognitivos

deverão ser analisados, mas igualmente os comportamentais e as habilidades psicomotora.

Para tanto, devem ser propostas atividades que verifiquem o desempenho dos alunos em

seu dia-a-dia, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, sua

capacidade de observar e investigar, discutir ideias, pesquisar, formar conceitos, buscar

novos conhecimentos. Utilizando-se para isso, vários instrumentos, como:

Exercícios escritos;

Prova escrita com questões de múltipla escolha;

Prova oral;

Auto-avaliação;

Trabalhos de pesquisa;

Tarefas em classe e em casa;

Trabalho integrado – em conjunto com outras disciplinas

Participação do aluno nas aulas;

Relatórios referentes às atividades trabalhadas.

Page 33: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

33

Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno alcance os seguintes critérios:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza;

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo;

O conhecimento da história da ciência a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas;

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do

sistema solar;

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como

fenômenos da natureza;

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta,

solos, rochas, minerais, manto e núcleo;

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta

Terra;

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo

integrado;

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo de

explicação da constituição dos organismos;

O conhecimento dos níveis de organização celular, organismo, sistemas;

Órgãos, tecidos, células, animais unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes,

autótrofos e heterótrofos;

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas

de manisfestação;

O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra;

A interpretação do conceito de transmissão de energia;

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa,

nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, conversão e

condução;

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza;

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação;

A distinção entre ecossistema, comunidade e população;

Conhecimento a respeito da extinção das espécies;

Entendimento da composição físico-química do sol e a respeito da produção de energia

solar;

compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra;

Page 34: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

34

Comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipases do Sol e da Lua,

com base no referencial Terra;

Reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos

celestes no tocante a observação de regiões do céu e constelações;

Entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida;

Compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais

ao surgimento da vida;

Conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;

Conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos

celulares;

Compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na

célula;

Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares;

Entendimento do conceito de energia luminosa;

Entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os

seres vivos;

Identificação dos fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e infravermelha;

Entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas

endotérmicos e ectodérmicos;

Entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;

Conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,

filogenia;

Entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e

heterótrofos;

Conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem da vida,

geração espontânea e biogênese;

Conhecimento das teorias sobre a origem e a evolução do universo;

Diferenciação das teorias que consideram um universo;

Estabelecimento de relações entre as teorias e sua evolução histórica;

Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico;

Conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos moldes

atômicos;

Page 35: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

35

Conceituação de átomo, íons, elementos químicos,substâncias, ligações químicas, reações

químicas;

Conhecimento das leis da conservação da massa;

Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos

organismos vivos;

Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares;

Conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos;

Entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,

respiratório, excretor e urinário;

Entendimento dos fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento;

Relacionamento dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP);

Entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão

e armazenamento;

Entendimento dos fundamentos da energia nuclear e sua fontes, modos de transmissão e

armazenamento;

Entendimento das teorias evolutivas;

Conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (Galáxias, Estrelas, Planetas,

Asteroides, Meteoros, Meteoritos entre outros);

Entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas;

Entendimento das leis de Newton no tocante |à gravitação universal;

Interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés;

Compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,

elasticidade, divisibilidade,indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,

flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;

Compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,

reprodutor e endócrino;

Entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos

de mitose e meiose;

Compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com

a Lei da conservação da energia;

Estabelecimento de relações entre sistemas conservativos;

Entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho

e potência;

Page 36: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

36

Entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo;

Entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem

como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

2.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, M.J.P.M de. Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.

ANDERY, M.A. et. Al. Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de Janeiro:Espaço e Tempo, 1994.

BORTOLOZZO, Silvia; Alulhy, Suzana. Projeto educação para o século XXI. São Paulo. Moderna, 2002.

BRASIL, secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Naturais. MEC, 1998.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1980.

LOPES, A. C., MACEDO, E. (Orgs.) Currículo de ciências em debate. Campinas- São Paulo: Papirus, 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba:SEED, 1997.

PARANÁ. Diretrizes curriculares de Ciências – para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. Julho, 2006

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.

VALLE, Cecília. Coleção Ciências – Terra e Universo 5ª série; Vida e Ambiente 6ª Série; Ser Humano e Saúde 7ª Série e Tecnologia e Sociedade 8ª série. Curitiba: Positivo, 2004.

Page 37: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

37

3 EDUCAÇÃO FÍSICA

3.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física na educação básica, vem refletir sobre as necessidades atuais

de ensino que pretende articular as experiências de diferentes regiões, escolares e

professores, pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo em

muito de sua complexidade ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais justamente

por sua constituição interdisciplinar.

Destaca-se assim que as aulas de Educação Física não pode ser um apêndice das

demais disciplinas e atividades escolares nem um momento compensatório para as durezas

das aulas em sala e sim parte do projeto geral de escolarização que deve estar articulada

ao Projeto Político Pedagógico da escola.

O professor deve estar sempre comprometido com a escola e os alunos em favor

da formação humana, devendo considerar a Educação Física de forma mais abrangente,

propiciando uma educação voltada para uma consciência crítica priorizando a busca pelo

esclarecimento como oportunidade no sentido de romper preconceitos e estereótipos,

merecendo destaque as ações pedagógicas que intensifiquem a compreensão do aluno

sobre nossa diversidade cultural em termos corporais com o intuito de que possa respeitar

as diferenças e se posicionar frente à elas de modo autônomo, realizando opções.

A disciplina de Educação Física tem como objeto de ensino/estudo a cultura

corporal, buscando integrar o homem a seu meio ambiente e a melhorar a sua qualidade de

vida. E tem como Conteúdos Estruturantes: Esporte; Jogos e Brincadeiras; Ginástica; Lutas

e Danças.

A partir desses conteúdos apontam-se também os elementos articuladores que

integram e interligam as práticas corporais visando um maior aprofundamento com as

diferentes expressões do corpo: Cultura corporal e corpo: Cultura corporal e Ludicidade:

Cultura corporal e saúde: Cultura corporal e mundo do trabalho; Cultura corporal e

desportivização; Cultura corporal e Técnica e Tática; Cultura corporal e Lazer; Cultura

Page 38: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

38

corporal e Diversidade; Cultura corporal e mídia visando um maior aprofundamento com as

diferentes expressões do corpo.

Os objetivos gerais da disciplina de Educação Física são: oportunizar a todos que

desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva e sócio-cultural,

visando seu aprimoramento como seres humanos; proporcionar aos educandos condições

de entender e respeitar o diferente, como também de posicionar-se frente ao mundo

promovendo a integração e inclusão ressaltando os benefícios e melhorias da qualidade de

vida; criar condições, situações e ou atividades para que os alunos experimentem

(conheçam) suas qualidades assim como suas dificuldades.

3.2 CONTEÚDOS

A prática da Educação Física não pode resumir a educação do corpo à prática de

atividades físicas descontextualizadas, mas entendê-la como uma dimensão complexa e

abrangente. Isso poderá viabilizar-se na medida em que os alunos explorem sua

corporalidade por meio de atividades e experiências orientadas pelo professor que, por sua

vez, terá como premissa a elaboração de um planejamento que considere as diversas

manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos conteúdos ditos

tradicionais, oportunizando a todos experiências de fato significativas para a sua formação.

Sendo assim, sugere-se um conjunto de grandes temáticas possíveis de serem

desenvolvidas no dia-a-dia das aulas, procurando oferecer algumas alternativas para

repensar as finalidades da Educação Física na escola fundamental, conforme as

necessidades, expectativas, possibilidades e intencionalidades de cada comunidade

escolar.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Page 39: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

39

Esportes coletivos e individuais radicais

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeira e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica Rítmica

Ginástica circense

Ginástica geralmente

Lutas de aproximação – capoeira

Tsekwondo

capoeira

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem/histórico dos esportes

Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas;

Fundamentos básicos;

Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;

Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;

Construção dos brinquedos;

Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro;

Origem e histórico das danças;

Contextualização da dança;

Atividades de criação e adaptadas;

Movimentos de experimentação corporal (sequência de moimentos);

Origem e Histórico da ginástica artística;

Movimentos Básicos (Ex.: rolamento, parada de mão, roda;

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;

Cultura de circo;

Consciência corporal;

Origem e histórico das lutas;

Atividades que utilizam materiais alternativos;

Page 40: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

40

Jogos de oposição;

Musicalização;

Ginga, esquiva e golpes.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOSFutebol

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Tênis

Futsal

Xadrez

Brincadeiras de rua

Jogos dramáticos e de interpretação

Jogos de raquete e peteca

Jogos cooperativos

Jogos de estafetas

Jogo de tabuleiro

Hip Hop

Dança Folclórica

Dança Criativa

Atividades circenses

Ginástica Rítmica

Ginástica Artística

Page 41: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

41

Ginástica Natural

Capoeira

Judô

Karatê

Taekwondo

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história;

Noções das regras e elementos básicos

Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas

Sentido da competição esportiva

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos brinquedos e brincadeiras;

Diferença entre brincadeira, jogo e esporte

A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos

Os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas

Criação e adaptação de coreografias;

Construção de instrumentos musicais;

Aspectos históricos e culturais da ginástica;

Noções de posturas e elementos ginásticos;

Cultura do circo;

Origem das lutas, mudanças no decorrer da história;

Jogos de oposição;

Ginga, esquiva e golpes;

Rolamentos e quedas.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte, Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Page 42: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

42

Futebol

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Tênis de mesa

Futsal

Xadrez

Brincadeiras de rua

Jogos intelectivos

Jogos de raquete e peteca

Jogos cooperativos

Jogos de tabuleiro

Hip Hop

Dança Folclórica

Dança de Rua

Dança de salão

Atividades circenses

Ginástica Rítmica

Ginástica Artística

Ginástica geral

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSRecorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;

Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,

condicionamento físico;

Esporte e mídia

Esporte: benefícios e malefícios à saúde da prática dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas;

Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas;

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos;

Festivais

Estratégias de jogo;

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

Hipo e Hop: a apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, MC, GRAFITE e BREAK)

Page 43: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

43

Elementos e técncias de dança;

Esquetes (são pequenas sequências cômicas)

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica

Noções de postura e elementos ginásticos;

Origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades pensando suas

mudanças ao longo dos anos;

Manuseio dos elementos da ginástica rítmica;

Roda de capoeira;

Projeção e imobilização

Jogos de oposição;

Movimentos acrobáticos;

Capoeira;

Judô

Karate

Taekwondô.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginásticas

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOSFutebol

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Futsal

Tênis de mesa

Xadrez

Jogos cooperativos

Page 44: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

44

Jogo de tabuleiro

Dança de salão

Dança folclórica

Ginástica artística

Ginástica rítmica

Ginástica de academia

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSRecorte histórico delimitando tempos e espaços;

Organização de festivais esportivos;

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;

Regras oficiais e sistemas táticas;

A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;

Súmulas, noções e preenchimentos;

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-playing Game, Jogo de interpretação de

personagem), compreende que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos

interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;

Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos;

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;

Organização de festivais;

elementos e técnicas de dança;

Origem da ginástica: Trajetória até o surgimento da Educação Física;

construção de coreografias;

Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);

Análise sobre o modismo;

Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas;

Recursos ergogênicos (doping);

Origens e aspectos históricos.

3.3 METODOLOGIA

A disciplina de Educação Física é portadora de um corpo de conhecimentos

específicos, integrada ao quadro curricular, numa perspectiva interdisciplinar que resgata

aspectos da cultura, do folclore e da história do Brasil e especialmente da corporeidade

humana como meio imprescindível à educação, procurando ainda, subsidiar ao aluno os

Page 45: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

45

conhecimentos necessários ao entendimento, enfrentando e posterior, solução da

problemática sócio-político e econômica e efetiva onde se encontra inserido, com vistas à

emancipação social e humana.

Para a apreensão crítica dos conteúdos da disciplina, as aulas serão organizadas

em três momentos distintos:

Primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e problematizado,

buscando as melhores formas de organização para a execução das atividades a serem

desenvolvidas;

Segundo momento: é a fase do desenvolvimento das atividades e refere-se à

apreensão do conhecimento;

Terceiro momento: reflexão sobre a prática. Pode-se concluir que uma aula de

Educação Física compõe-se de : proposição do que vai ser executado, execução do que do

proposto e reflexão sobre o que foi executado.

Como estratégias são usadas aulas expositivas, jogos pré-desportivos, gincanas,

participação em jogos escolares, pesquisas e discussão de temas atuais, projetos, etc.

3.4 AVALIAÇÃO

Será um processo contínuo, permanente, cumulativo e diagnóstico onde o professor

organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais,

evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas,

possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de

construir uma suposta relação com o mundo.

É preciso se observar os interesses e participação do aluno, comprometido com o

alcance dos objetivos propostos avaliando se ele realiza as atividades, se age de maneira

cooperativa, com atitudes de respeito mútuo e solidariedade, reconhecendo e respeitando

suas características pessoais, físicas, sexuais e sociais. Organizando a prática da cultura

corporal adequadas ao momento do grupo sempre fornecendo a inclusão de todos e

respeitando as diferenças e limitações peculiares de cada um, observando através de

práticas coletivas, individuais, atividades criativas; trabalhos teóricos; participação,

organização em grupos, competições; práticas demonstrativas e avaliações teóricas, orais.

Ao avaliar o aluno espera-se que ele seja capaz de:

Identificar a origem dos diferentes esportes:

Page 46: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

46

conhecer o surgimento de cada esporte com suas regras e sua relação com jogos

populares;

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos

e brincaderias, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, apropriar-se efetivamente das

diferentes formas de jogar;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos;

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre

outros) das danças circulares;

Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de

diferentes sequências de movimentos;

conhecer os aspectos históricos da ginática artística e das práticas coprorais

circenses;

Experimentação do s fundamentos básicos da ginástica:

saltar, equilibras; rolar/girar; trepar; balançar/embalar.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição;

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferenças da cada esporte,

relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;

Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;

Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações

esportivas;

Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;

Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,

brincadeiras e brinquedos;

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos;

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e

Maracatu;

Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação e

adaptação de coreografias;

Page 47: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

47

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho;

Conhecer os aspectos históricos da ginásticas rítmica (GR);

Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR

como: saltos; piruetas; equilíbrios;

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.

3.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional. 2002.

CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo. São Paulo, n. 04, p. 41-60, 1995.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Educação Física. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

_____. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

FARIA, Ana Lúcia Goulart de; DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri; PRADO, Patrícia Dias (orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.

GONÇALVES, Gisele Carreirão; VAZ, Alexandre Fernandez; FERNANDES, Luciano Lazzaris. Itinerários da inclusão de pessoas com histórico de deficiência: um estudo sobre uma menina surda em aulas regulares de educação física. Revista Movimento. Porto Alegre, v. 8, n. 3, p. 63-71, 2002.

Revista Movimento, Porto Alegre, v. 8, n. 3, p. 63-71, 2002.

KUNZ, Elenor. Educação física: ensino & mudanças. Ijuí: Editora Unijuí, 1991.

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação física na escola básica? Pensar a Prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul. 1998.

_____. (org.). Dossiê corporalidade e educação. Educar em Revista, Curitiba, n. 16. 2000.

Page 48: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

48

_______. Educação física escolar: formação ou pseudoformação? Educar em Revista, Curitiba, n. 16, p.11-26, 2000.

_______. Práticas pedagógicas da educação física nos tempos e espaços escolares: a corporalidade como termo ausente? In: BRACHT, Valter; CRISÓRIO, Ricardo (orgs.). A educação física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios, perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2003.

TREBELS, Andreas H. Uma concepção dialógica e uma teoria para o movimento humano. Tradução de: Alexandre Fernandez Vaz. Revista Perspectiva, Florianópolis, v.21, n. 1, p. 249-267, jan/jun 2003.

VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de educação física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org.). Educação física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE, 1999.

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

Page 49: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

49

4 ENSINO RELIGIOSO

4.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso enquanto disciplina escolar tem como objeto de estudo

expresso nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o Sagrado como foco do

Fenômeno Religioso. Procura contemplar as experiências presentes em todas as

manifestações religiosas, sejam mais sedimentares ou mais recentes. Os conteúdos

privilegiam a experiência religiosa que se expressa no universo cultural dos diferentes

grupos sociais.

A Lei nº 9.475/75 que apresenta uma nova redação para o artigo 33 da LDBN/96,

aponta novas perspectivas para o Ensino Religioso, ao enfatizar a importância de se

assegurar o respeito à diversidade cultural religiosas do Brasil e ao vedar quaisquer formas

de proselitismo.

Os conteúdos estruturantes que fazem parte dessa disciplina são: paisagem

religiosa, símbolo e textos sagrados.

Os objetivos gerais da disciplina são: Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural,

facilitando a compreensão das formas que exprimem o Transcendente; proporcionar o

conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso analisando o papel das Tradições

Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas; analisar e compreender o

sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo

cultural, interpretando seus múltiplos significados; compreender as diferentes respostas da

vida além da morte, elaboradas pelas várias Tradições Religiosas, permitindo a reflexão

existencial e compromisso perante a vida com qualidade.

4.2 CONTEÚDOS6º ANO

Conteúdos Estruturantes

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

Page 50: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

50

CONTEÚDOS BÁSICOSOrganizações religiosas

Lugares sagrados

Textos Sagrados Orais e Escritos

Símbolos Religiosos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrientações legais;

Objetivos;

Principais diferenças entre aulas de Religião e de Ensino Religioso como disciplina escolar;

Declaração universal dos direitos humanos e constituição brasileiras e respeito à liberdade

religiosa;

Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;

Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;

Direitos humanos e sua vinculação com o Sagrado;

Lugares sagrados na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;

Lugares sagrados construídos: templos, cidades sagradas, etc.;

Textos sagrados: Vedas (hinduísmo), escrituras Bahá ís, fé Bahá I, tradições orais africanas,

afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo), etc.;

Fundadores e/ou líderes religiosos;

Estruturas hierárquicas religiosas.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESPaisagem religiosa

Universo simbólico religioso

Textos sagrados

CONTEÚDOS BÁSICOSTemporalidade sagrada

Festas religiosas

Ritos

Vida e morte

Page 51: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

51

Conteúdos específicos

Universo simbólico:

dos ritos; dos mitos; do cotidiano

Exemplos a serem apontados: a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os

objetos, etc.

Ritos de passagem;

Mortuários;

Propiciatórios;

Exemplos de ritos: dança (xire), o candomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o

festejo indígena de colheita, etc.;

Peregrinações;

Festas familiares;

Festas nos templos;

Datas comemorativas: Festa do Dente Sagrado (budista); Ramadã (islâmica); Kuarup

(indígena); Festa de Iemanjá (afro-brasileira); Pessach (judaica); Natal (cristã);

O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;

A reencarnação;

A ressurreição – ação de voltar à vida;

Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se

tornam presentes e outras.

4.3 METODOLOGIA

Conforme a LDB 9394/96 a oferta do Ensino Religioso deve ser obrigatória, porém

de matrícula facultativa para os alunos.

Os conteúdos dessa disciplina devem baserar-se no pressuposto de que o Ensino Religioso

é um conhecimento humano e, enquanto tal, deve estar disponível à socialização, e não

servir à dedicação de uma doutrina ou religião específica, mas deve proporcionar o

conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, sendo vedada

toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação.

Com esses pressupostos, o tratamento didático dos conteúdos realiza-se ao nível

de análise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, salvaguardando-se

assim a liberdade de expressão do educando.

Page 52: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

52

Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos

estruturantes. A linguagem utilizada será a científica e não a religiosas a fim de superar as

tradicionais aulas de religião.

4.4 AVALIAÇÃO

A avaliação do Ensino Religioso parte do princípio da inclusão e não o da exclusão,

ao aluno a avaliação servirá para a tomada de consciência sobre o que já aprendeu e o que

deixou de aprender; ao professor, a avaliação possibilitará conhecer o progresso do aluno e

rever, organizar e recriar sua prática pedagógica.

Portanto, a avaliação do Ensino Religioso será processual e permeará toda a

prática no cotidiano da sala de aula. Será valorizada também a mudança e aprimoramento

de atitudes de respeito para com o próximo (colegas de classe, professores e outros

funcionários da escola).

Espera-se que o aluno estabeleça discussões sobre oSagrado numa

perspectiva laica, desenvolvendo uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural,

reconhecendo que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social.

Ao final da reflexão sobre os conteúdos relacionados, espera-se que o aluno:

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de

cada grupo social.

4.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSINTEC – Diretrizes curriculares para o Ensino Religioso. Diretrizes curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – versão preliminar – julho 2006.

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda, 1994.

COSTELLA, Domenico. O fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Ensino Religioso. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.

Page 53: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

53

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.

PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – Ensino Religioso. Curitiba, 1992.Encontro. Apontando novos caminhos para o Ensino Religioso. Subsídios para a 5ª Série. SEED/DEF/ASSINTEC, 2003.

PEDAGÓGICO, Projeto Político . Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.

Page 54: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

54

5 GEOGRAFIA

5.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde a sua sistematização no século XIX, a ciência geográfica passa por uma

série de transformações, ou seja, por revisões acerca de seu objeto e de seus métodos de

investigação. Isso porque o mundo, a sociedade humana não pára. Dada a sua

dinamicidade, os ramos do conhecimento necessitam revitalizar seus procedimentos e suas

“lentes” de leitura do mundo.

Na atualidade, o objeto de estudo da Geografia é o espaço, entendido como

produção humana e como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais

relações se manifestam, projetam-se, concretizam-se no espaço. Este processo, ao longo

dos tempos, produz arranjos espaciais, espelha as necessidades, os objetivos e co projeto

da sociedade que nele se instalou.

O espaço geográfico, assim posto, possui uma organização. Seus diversos

elementos estão distribuídos segundo uma lógica. Cabe à Geografia estuda-los , revelando

o jogo de forças que se orienta segundo a lógica de nossa sociedade, a lógica capitalista.

Nesta perspectiva, a Geografia é uma ciência social, visto tratar das relações entre os

homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.

A Geografia hoje concebe o espaço como uma construção das sociedades

humanas, as quais o modelam à sua imagem,, imprimindo nele seus valores, suas ideias e

seus sonhos. Dessa maneira, o espaço nos revela as formas como os seres humanos se

relacionam entre si e como a natureza. Como resultado, a Geografia da sala de aula deve

abordar os fenômenos socais, culturais e naturais, que possibilitem a compreensão e a

explicação processual e dinâmica da constituição do espaço. Nesse sentido, os conteúdos

estruturantes são: Geopolítica, Dinâmica Cultural e Demográfica e Dinâmica Ambiental.

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como a

produção humana e como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais

relações se manifestam, projetam-se e concretizam-se no espaço. O espaço geográfico

assim posto, possui uma organização. Seus diversos elementos estão distribuídos segundo

a lógica. Cabe à geografia estudá-los revelando o jogo de forças que se orienta segundo a

Page 55: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

55

lógica de nossa sociedade. Nesta perspectiva, a Geografia é uma ciência social, visto tratar

das relações entre os homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.

Como resultado, a Geografia da sala de aula deve abordar os fenômenos naturais e

culturais que possibilitem a compreensão e a explicação processual e dinâmica da

constituição do espaço.

Os Objetivos Gerais da disciplina são: Conhecer o mundo atual em sua

diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios

se constroem; Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas

consequências em diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que

possibilitem uma participação positiva e reativa nas questões socioambientais locais;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em

suas dinâmicas e interações; Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da

geografia para compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de

construção, identificando suas relações, problemas e contradições.

5.2 CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOSFormação e transformação das paisagens naturais e culturais

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

A formação, localização e exploração e utilização dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

a mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos da população;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

Page 56: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

56

As culturas afro-brasileira e indígena.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSUnidade 1: a Geografia e a compreensão do mundo:

Paisagem, espaço e lugar;

O trabalho e a transformação do espaço geográfico;

Orientação no espaço geográfico;

Localização no espaço geográfico.

Unidade 2: O planeta TerraApresentando o planeta Terra;

A origem da Terra;

Como se formaram os continentes da Terra;

A Terra em movimento: placas tectônicas, vulcões e terremotos.

Unidade 3: Os continentes, as ilhas e os oceanosOs continentes;

Ilhas oceânicas e ilhas continentais

Os oceanos e os mares;

A água nos continentes.

Unidade 4: Relevo e hidrografiaAs principais formas de relevo terrestre;

Os processos de formação e transformação do relevo;

O relevo brasileiro;

A importância dos rios e as bacias hidrográficas do Brasil.

Unidade 5: Clima e vegetaçãoO clima;

Os climas da Terra e do Brasil;

As grandes paisagens vegetais da Terra;

A vegetação brasileira.

Unidade 6: O campo e a cidade

Page 57: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

57

O espaço rural e suas paisagens

Problemas ambientais no campo;

O espaço urbano e suas paisagens;

Os principais problemas urbanos no Brasil.

Unidade 7: Atividades econômicas e recursos naturais: o extrativismo, a agricultura, a pecuária. Unidade 8: Atividades econômicas II: Indústria, comércio e prestaçãod e serviços.

Da máquina a vapor ao robô;

Tipos de indústria;

O comércio;

Apresentação de serviços.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICASA formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

As manifestações socioespaciais da diversidade;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

Page 58: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

58

As culturas afro-brasileiras e indígena

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Unidade 1: O Território BrasileiroFormação do território brasileiro;

Localização do território brasileiro;

Regionalização do território;

Brasil: regiões e políticas regionais.

Unidade 2: Brasil: populaçãoQuantos somos e onde vivemos;

diversidade da população brasileira;

Os movimentos migratórios no Brasil;

A população e o trabalho no Brasil.

Unidade 3: Brasil: campo e cidadeUrbanização e industrialização do Brasil;

Rede urbano, problemas sociais e ambientais urbanos;

O uso da terra no meio rural brasileiro;

A concentração de terras e os conflitos no campo.

Unidade 4: Região NorteRegião Norte: apresentação e aspectos físicos;

Exploração e ocupação da Região Norte;

Ocupação e devastação na Amazônia Legal;

O desenvolvimento sustentável e as comunidades tradicionais.

Unidade 5: Região NordesteNordeste: aspectos físicos;

Nordeste: ocupação e organização do espaço;

As sub-regiões do Nordeste;

Nordeste: espaço geográfico atual.

Page 59: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

59

Unidade 6: Região SudesteAspectos físicos;

A ocupação do sudeste;

Sudeste: organização atual do espaço;

A economia do Sudeste.

Unidade 7: Região SulAspectos físicos

A ocupação e a organização do espaço sulista

Aspectos da população da Região Sul

A economia da Região Sul.

Unidade 8: Região Centro-OesteAspectos físicos;

Impactos ambientais no Cerrado e no Pantanal;

Centro-Oeste: expansão do povoamento;

Centro-Oeste: crescimento econômico.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográficos

Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

dimensão socioambiental do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOSAs manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

americano

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organaização do espaço geográfico;

Page 60: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

60

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos

Os movimentos migratórios e suas motivações

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

As culturas afro-brasileira e indígenas.

CONTEUDOS ESPECÍFICOSUnidade 1: Geografia e regionalização do espaçoO mundo dividido: países capitalistas e socialistas;

Regionalização pelo nível de desenvolvimento;

Países do Norte e países do sul;

Regionalização de acordo com IDH

Unidade 2: Economia globalA economia mundial atual;

As transnacionais

Os financiadores da economia mundial;

Os blocos econômicos.

Unidade 3: O continente americano:A localização e a regionalização;

A formação histórica do continente americano;

O continente americano: relevo e hidrografia;

Clima e vegetação

Unidade 4: A população e a economia da AméricaA população da América;

Atividades do setor primário na América;

O desenvolvimento do setor secundário;

O crescimento do setor terciário.

Unidade 5: A América do Norte

Page 61: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

61

Estados Unidos: território e população;

Estados Unidos: potência econômica e militar;

Canadá: o maior país da América;

México: entre os países ricos e os países pobres.

Unidade 6: América Central, América Andina e GuianasAmérica Central: ístmica e insular;

América Andina: Chile, Bolívia e Peru;

América Andina: Venezuela, Equador e Colômbia; Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Unidade 7: América PlatinaAmérica Platina;

O Paraguai;

O Uruguai;

A Argentina.

Unidade 8: O Brasil Política externa brasileira;

Brasil: potência regional;

O Brasil e as organizações internacionais;

O Brasil no mundo globalizado.

9º ANO

CONTEUDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do espaço Geográfico

Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOSAs manifestações socioespaciais da diversidade cultural

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os novos arranjos no espaço da

produção

O comércio mundial e as implicações socioespaciais

Page 62: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

62

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização

do espaço geográfico

A formação, localização, exploração dos recursos naturais

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial

As culturas afro-brasileiras e indígenas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Unidade 1: Países e conflitos mundiaisEstado, Território e Nação

As grandes guerras e a Guerra Fria;

Conflitos atuais: as razões e os principais focos;

Terrorismo.

Unidade 2: Globalização e organizações mundiaisA globalização e seus efeitos;

globalização e meio ambiente;

Organizações políticas internacionais e regionais

Organizações econômicas.

Unidade 3: Europa Iquadro natural e problemas ambientais da Europa;

A população europeia;

A economia europeia;

Os países da Europa

Unidade 4: Europa IIA Europa Oriental e a crise do socialismo;

Page 63: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

63

Europa Oriental: economia;

A União Europeia;

A CEI (Comunidade dos Estados Independentes)

Unidade 5: Ásia IÁsia: um continente de contrastes;

A população da Ásia;

A economia do continente asiático;

As civilizações asiáticas e suas religiões.

Unidade 6: Ásia IIRússia: um país em transição;

O japão e os Tigres Asiáticos;

China: um universo dentro do mundo;

Índia: tradição e modernidade.

Unidade 7: ÁfricaQuadro natural e regionalização da África;

Economia africana;

As fronteiras da África;

Fome e doenças na África.

Unidade 8: Oceania e regiões polaresOceania: quadro socioambiental;

Austrália e Nova Zelândia;

As regiões ártica e antártica: os extremos da Terra;

Os desafios da ciência nas regiões polares.

5.3 METODOLOGIA

Considerando que o aprendizado é um processo e que o mesmo envolve a reflexão

e o desenvolvimento do raciocínio lógico, não podemos perder de vista, entretanto, que para

alcançar esses objetivos há a necessidade de estímulos permanentes.

Page 64: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

64

A abordagem dos conteúdos da geografia deve colocar-se na perspectiva da leitura

da paisagem, permitindo o conhecimento do espaço geográfico, que serão trabalhados

através de:

Elaboração de textos a partir de imagens;

Estudo dirigido de texto; propiciando a desinibição dos alunos, promovendo uma

maior desenvoltura na socialização dos conhecimentos adquiridos;

Pesquisa de campo para posterior contextualização e debates e cartazes sobre o

ambiente;

Uso de filmes e documentários, para provocar discussões, estimular análise, além

de permitir que os alunos expressem suas opiniões e sentimentos;

Construção de maquetes que permitam desenvolver noções espaciais e

cartográficas, além de proporcionar o convívio social e a participação e atividades práticas;

Composição de melodias de músicas, paródias, letras através dos assuntos

abordados;

Exposições de feiras para desenvolver a participação em grupos, promover a

integração à cooperação e a criatividade entre alunos;

Aula expositiva dialogada através de diálogo constante, usando globos, mapas,

maquetes, slides e transparências e multimídia.

5.4 AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino/aprendizagem e, antes de

mais nada, deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos professores para

avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados

durante um determinado período. A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser

realizada por meio de diversos recursos.

Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno:

Reconhecça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;

Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica)

e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;

Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica;

Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, socioambientais e políticas;

Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia;

Page 65: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

65

Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade;

Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos e atividades

produtivas;

Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado de

fatores históricos, naturais e econômicas;

Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização

espacial;

Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;

Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;

Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e

lugar;

Localize-se e oriente-se no território brasileiro, através da leitura cartográfica;

Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de

regionalização do espaço geográfico;

Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do

território;

Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas

relações econômicas, culturais e políticas com outros países;

Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo;

Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação

dos recursos naturais;

Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos diferentes

povos;

Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no

território;

Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro;

Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na

agropecuária brasileira;

Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo;

Reconheça os movimentos sociais como forma de luta pelo direito ao espaço

urbano e rural;

Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos;

Page 66: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

66

Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização

brasileira;

Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em

consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica

populacional e a diversidade cultural;

Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza

e trouxe consequências ambientais;

Estabeleça relação entre o suo de tecnologias nas diferentes atividades

econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais;

Reconheça a configuração do espaço de circulação de pessoas, mercadorias e sua

relação com os espaços produtivos brasileiros;

Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade

e lugar;

Identifique a configuração socio-espacial da América por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens;

Diferencie as formas de regionalização da América nos diversos critérios adotados;

Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das

paisagens mundiais;

Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do

continente americano;

Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência

política e econômica na regionalização do continente americano;

Identifique as diferenças de paisagens e compreenda sua exploração econômica no

continente Americano;

Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação de

mercadorias, pessoas e informações na economia regional;

Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas

questões ambientais;

Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização;

Compreenda as inovações tecnológicas, suas relações com as atividades

produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;

entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação

com a apropriação dos recursos naturais;

Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações

socio-espaciais;

Page 67: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

67

Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua

distribuição espacial;

Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos

em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos;

Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos

naturais para a sociedade contemporânea;

Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, naturza, sociedades,

natureza e região;

Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens;

Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política

e econômica na regionalização mundial;

Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,

econômicas e políticas;

Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização;

Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política

global, mas, também apresentam particularidades;

Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural;

Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas

geradas no processo de industrialização;

Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço

geográfico;

Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial;

Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas

internacionais;

Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios

nacionais;

Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual

distribuição de renda;

Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços;

Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais;

Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas;

Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas;

Page 68: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

68

Analise a formação, a localização e a exploração dos recursos naturais e sua

importância estratégica nas atividades produtivas;

Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de

energia;

Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento

das atividades produtivas.

Deverá ser feita de forma continuada, através da discussão dos conteúdos,

analisando a capacidade de interpretação e da definição de conceitos relevantes. Não

deverá levar em consideração apenas memorização, mas, sobretudo, a capacidade de

raciocinar, concluir, encontrar soluções, relacionar fatos, comparar. O resultado do processo

avaliativo deve manifestar-se no comportamento intelectual, ou seja, na elaboração do

conhecimento e no comportamento social do aluno.

A avaliação será feita através de testes escritos, trabalhos de pesquisa feitos em

casa, tarefa em classe, trabalho integrado, participação, análise de situações do dia-a-dia

com base nos conceitos estudados.

5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo:Atlas, 1987.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.

GARCIA, H. C; GARAVELLO, T. M. Geografia: Espaço geográfico e fenômenos naturais- 5ª Série. Geografia: A formação do espaço geográfico – As regiões do Brasil – 6ª Série. Geografia: O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares – 7ª Série. Geografia: O espaço geográfico da Europa, Ásia e África – 8ª. São Paulo: Scipione, 2002.

GOMES, P.C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

MORAES, A.C.R. de. Pequena história crítica da geografia. São Paulo: Hucitec, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.

PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia. Séries: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. São Paulo, 2006

Page 69: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

69

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

6 HISTÓRIA

6.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de História pode estimular a formação da visão crítica ao fornecer ao

aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da realidade vivenciada por ele,

mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo do tempo, como

resultado de processos históricos que envolveram vários e diferentes grupos sociais.

O trabalho de história, presta-se também, de modo particular, para dotar o aluno de

espírito participativo, qualidade que ele deve ter tanto na vida escolar, quanto na vida

familiar e mais tarde, no trabalho, na administração de seu município, do estado e do país.

O papel da disciplina de História na Educação Básica, tem como finalidade “a

formação de um pensamento histórico a partir da produção do conhecimento, sendo esse

conhecimento provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos” (DCEs, 2008,

p. 47).

Essa finalidade será atingida através dos conteúdos estruturantes: Relações de

Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.

Dessa forma, o ensino de História busca oferecer aos alunos condições de

identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles

existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem

sujeitos da própria Historia.

Os objetivos gerais da disciplina são: valorizar o direito à cidadania dos indivíduos,

dos grupos sociais e dos povos através do conhecimento da história, entendendo que o

conhecimento histórico é parte do conhecimento interdisciplinar; identificar as semelhanças

e diferenças nos diversos grupos sociais, promovendo a comparação dos acontecimentos

ocorridos em lugares e épocas variadas; entender que diversos sujeitos constroem os

processos históricos, havendo diferentes maneiras de interpretar um mesmo tema; valorizar

diversidades culturais, étnicas e sociais, sendo contrário a todas as práticas que incentivem

preconceitos e discriminações (política, ideológica, de gênero, religiosa e étnica).

6.2 CONTEÚDOS

Page 70: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

70

6º AnoCONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOSA experiência humana no tempo

Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSConceito e importância da História;

Sujeito histórico;

O trabalho do historiador;

A articulação da História com outras áreas do conhecimento;

As fontes: testemunhas da história;

Patrimônio histórico, bens materiais e imateriais; o surgimento de memórias;

Tempo: diferentes significados, cronológico, histórico.

Origem da humanidade;

Pré história, povos ágrafos e história oral;

Períodos da história;

Mitos e lendas da origem do homem;

Teorias do surgimento do homem na América;

Pré história no Brasil: Lagoa Santa, Serra da Capivara, Sambaquis;

Ameríndios do Brasil;

Ameríndios do Paraná (Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng);

As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Maias, Incas e Astecas;

Ameríndios da América do Norte;

As primeiras civilizações na África: Núbia, Gana e Mali;

As sociedades patriarcais da África e Ásia: Egito, Palestina e Mesopotâmia;

Tratamento das crianças, jovens e idosos nas sociedades matriarcais e patriarcais;

Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense;

Page 71: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

71

Os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

A condição das crianças, dos jovens e idosos na história do Brasil e do Paraná;

os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;

As manifestações populares no PR: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as

festividades religiosas;

Pinturas rupestres e sambaquis no PR;

A produção artística e científica paranaense;

Pensamento científico; a antiguidade grega e Europa Moderna;

A formação da arte moderna;

As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

As relações de propriedade

A constituição histórica do mundo do campo e da cidade

As relações entre o campo e a cidade

Conflitos e resistências e a produção cultural do campo e da cidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA propriedade coletiva entre os povos indígenas;

Quilombolas;

Ribeirinhas;

de Ilhéus;

Faxinais do Paraná;

A construção do latifúndio na América portuguesa, no Brasil imperial e Republicano;

As reservas naturais e indígenas no Brasil;

A reforma agrária no Brasil;

A propriedade de terra nos assentamentos;

Page 72: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

72

a propriedade coletiva nas sociedades pré colombianas;

A construção do espaço público na antiguidade: sociedade pólis grega, sociedade romana;

A reforma agrária na antiguidade greco romana;

O mundo do engenho colonial;

O gado e o sertão nordestino

As entradas e as bandeiras;

As missões jesuíticas;

A Belle Époque tropical;

Modernização das cidades africanas e pré colombianas;

As cidades na antiguidade clássica (Grécia e Roma);

as cidades na antiguidade oriental (mesopotâmica, Egito, Fenícia, Palestina);

A ruralização do Império romano e a transição do feudalismo europeu;

A constituição dos feudos (Europa Oriental, Japão, sociedades da África Meridional, glebas

servis na Europa Ocidental);

As transformações no feudalismo europeu: o crescimento comercial e urbano;

As cidades mineradoras;

As cidades e o tropeirismo no PR;

Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto;

Relações campo cidade no Oriente;

As feiras medievais;

O comércio com o oriente;

Os cercamentos na Inglaterra moderna;

O início da industrialização na Europa;

A reforma agrária na América Latina no século XX.

A relação entre senhores e escravos;

O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira);

As cidades e as doenças;

A aquisição da terra e da casa própria;

O MST e outros movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos

séculos XIX, XX e XXI;

A peste negra e as revoltas camponesas;

As culturas teocêntricas e antropocêntrica;

As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia;

As resistências no campo e nas cidades da América Latina e continente africano;

A história das mulheres orientais, a fricanas , européias e americanas.

Page 73: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

73

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOSHistória das relações da humanidade com o trabalho

O trabalho e a vida em sociedade

O trabalho e as contradições da modernidade

Os trabalhadores e as conquistas de direito

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSO trabalho nas sociedades indígenas brasileiras: antes da chegada dos portugueses, Brasil

colônia, Império, República, hoje;

A sociedade patriarcal no Brasil colônia;

A colonização do Brasil e a Escravidão: os escravos resistem: formas de luta contra a

escravidão Mocambos/ quilombos, os remanescentes de quilombos, a escravidão do

trabalho no Brasil contemporâneo;

A história do trabalho nas 1ªs sociedades humanas;

O trabalho as colônias espanholas: encomienda, mita;

A construção do trabalho assalariado: de artesãos independentes a tarefeiros assalariados,

a revolução industrial e o trabalho assalariado;

A desvalorização do trabalho no: Brasil colônia e império;

a busca pela cidadania no Brasil;

O significado do trabalho na Antiguidade Oriental: Mesopotâmia, Egito, Fenícia, Palestina;

O significado do trabalho na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma;

A desvalorização do trabalho no Brasil República;

O latifúndio no PR e no Brasil;

A sociedade oligárquico/latifundiária no Brasil República;

A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições no Brasil República;

A produção e a organização social capitalista;

Page 74: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

74

A ética e moral capitalista;

O movimento sufragista feminino;

A discriminação racial e linguística (o caipira no contexto do capital);

A consciência negra e o combate ao racismo;

Movimentos sociais e emancipacionistas;

Os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná;

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;

O Luddismo;

A constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores os homens, as mulheres e os

homossexuais.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOSA constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos, Guerras e Revoluções

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAs guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil império;

As revoltas republicanas na América portuguesa;

As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;

As guerras: da Cisplatina e do Paraguai;

As revoltas democráticas nas pólis gregas;

As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana;

As heresias medievais;

As guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas;

As revoltas religiosas na europa Moderna;

A conquista e colonização da América pelos europeus;

As revoluções modernas;

Page 75: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

75

Os movimentos nacionalistas;

Os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial;

O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;

O Brasil nas guerras mundiais;

Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e

estudantis);

As guerras mundiais;

As revoluções socialistas no séc. XX;

As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;

As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil império;

As revoltas republicanas na América portuguesa;

As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;

As guerras : da Cisplatina e do Paraguai;

As revoltas democráticas nas pólis grega;

As revoltas plebeias, escravas e camponesas na república romana;

As heresias medievais;

As guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;

As revoltas religiosas na Europa Moderna;

A conquista e colonização da América pelos europeus;

As revoluções modernas;

Os movimentos nacionalistas.

Os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial;

O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;

O brasil nas guerras mundiais;

Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e

estudantis);

As guerras mundiais;

As revoluções socialistas no século XX;

As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;

Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos.

6.3 METODOLOGIA

Page 76: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

76

A mobilização dos conceitos no trabalho pedagógico escolar como instrumento de

conhecimento supõe a articulação entre os conceitos estruturadores da disciplina de História

e as habilidades necessárias para trabalhá-la como um processo de conhecimento.

A metodologia proposta terá como objetivo a formação do pensamento analítico,

reflexivo e crítico. Para o desenvolvimento do trabalho, os seguintes pressupostos serão

considerados:

Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa.

Entender como o trabalho está presente em todas as atividades humanas: social,

econômica, política e cultural.

Propor pesquisas para análise e interpretação de dados.

Relacionar o presente com o passado, através de textos, fotos e documentos.

Desenvolver hábitos de leitura, interpretação, argumentação e exposição de ideias

fundamentadas em conceitos históricos.

Expressar por escrito e oralmente as reflexões realizadas.

Estimular as atividades de exploração e análise de fontes históricas e imagens e a

compreensão da relação do passado com o presente.

6.4 AVALIAÇÃO

É importante para o processo de avaliação verificar o conhecimento prévio dos

alunos e os domínios dos mesmos em relação às mudanças ocorridas no processo ensino-

aprendizagem.

A avaliação deve ser diagnóstica para que o educador possa avaliar o seu próprio

desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como

atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

O objetivo da avaliação é o desenvolvimento da reflexão, análise e interpretação de

textos, discutindo os temas e elaborando textos. Os objetivos visam também auxiliar e dar

uma resposta à sociedade através do processo ensino-aprendizagem e sobre a qualidade

da educação desenvolvida.

A avaliação deverá ser diagnóstica, contínua, dinâmica e participativa.

Dessa forma a avaliação do aluno será baseada no seu desempenho gradativo,

procurando valorizar todos os progressos do aluno.

Além disso, é preciso considerar que um aluno, mesmo tendo um resultado menos

favorável, pode ter progredido mais do que outro que apresentou um resultado melhor.

Page 77: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

77

Esta Escola entende que é necessário utilizar diversos tipos de modalidades de

avaliação, tais como questões objetivas, questões de respostas livres, provas práticas,

projetos, pesquisas, trabalhos em duplas e outras formas de avaliação.

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se de forma contínua e

sistemática, não apenas atribuindo conceitos com base no resultado das provas, mas

construindo instrumentos que permitam acompanhar as atividades no dia-a-dia dos alunos,

considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, sua capacidade de

investigar, discutir ideias, formar conceitos e buscar novos conhecimentos.

A avaliação deve ser realizada processualmente, na expectativa de que os alunos:

Compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir

dos sujeitos históricos no tempo;

Percebam sua condição de sujeitos históricos;

Compreendam a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se

relacionam e que instituem um processo histórico distinto;

Identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo

da história e como elementos que demarcam a relação espaço temporal dos processos

históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses

processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

Compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a

constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico;

Identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo

da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos processos

históricos, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses

processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

O conhecimento das ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos

promovem em relação ao mundo do trabalho as lutas pela participação política;

A compreensão da produção das várias formações sociais, tais como a escravidão,

o feudalismo, o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas por um

histórico;

A identificação das narrativas e documentos históricos como fundamentação do

estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos

processos históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses

processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

Page 78: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

78

O conhecimento das estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as

ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação

no poder;

A compreensão sobre a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos

movimentos sociais que foram instituídos por um processo histórico;

A identificação das narrativas e documentos históricos como fundamentação do

estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos

processos históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses

processos, constituídos pelas relaçoes de poder, de trabalho e culturais.

6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. 7ª ed. – São Paulo: Contexto, 2002.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.

FRAGA, Rosendo. Uma guerra e muitas versões. In: Nossa história. São Paulo: Vera Cruz, nov/2004, p. 42-44.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de história para o ensino fundamental. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.

Page 79: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

79

7 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

7.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A contribuição da Língua Inglesa na formação do indivíduo é indispensável, pois

sendo a língua uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, a LEM –

Inglês apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com outras formas de

conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade,

possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos e de perceber o mundo.

Ensinar Língua Inglesa é garantir um melhor posicionamento do aluno como

cidadão ativo em uma sociedade, pois o ensino desta língua está estreitamente ligado aos

conhecimentos do mundo.

Hoje, deve-se enfatizar um ensino que possibilite uma reflexão dos elementos

presentes na cultura. Está proposta dá condições de ampliar, nos alunos, a compreensão de

maneiras de viver a experiência humana envolvida em relações de linguagem que dão base

para agirem no mundo social.

Contemplamos a integração dos princípios norteadores que objetivam a

sustentação da concepção de ensino da Língua Inglesa, que é a formação da cidadania.

Prioriza-se o objeto de estudo (oralidade, leitura e escrita) para que haja uma construção da

aprendizagem pelo homem, permitindo a ele, o acesso à informação e à cultura de

diferentes grupos sociais. Com isso, perceber a sua própria cultura e que ela está integrada

às demais. Dessa forma, o aluno valoriza o que é seu e se percebe como agente na

sociedade em que vive.

Os objetivos gerais da disciplina são: experimentar nas aulas de LEM, inglês, formas

de participação que possibilitem aos alunos estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas; utilizar a língua inglesa em situações de comunicação oral e escrita; compreender

que os significados são social e historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformações na prática social; reconhecer e compreender a diversidade linguística e

cultural,constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país; Promover o

convívio pacífico de diferentes grupos étnicos raciais com trabalhos significativos de reflexão

que favoreçam atitudes e valores positivos; Propiciar oportunidades que favoreçam a

Page 80: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

80

formação integral do cidadão, cidadã reflexivo(a), ativo(a), responsável tendo em vista a

construção de um mundo mais humanizado; Adquirir maior consciência sobre o papel das

línguas na sociedade.

7.2 CONTEÚDOS

O conteúdo estruturante, em LEM, é Discurso como prática social através das

práticas de oralidade, leitura e escrita.

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTESDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do

texto

Linguagem não verbal

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países

Adequação ao gênero: elementos composicionais elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias;

Coesão e coerência;

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,

preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do

texto;

Vocabulário.

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema do argumento principal;

Page 81: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

81

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e Intertextualidade

do texto;

Linguagem não verbal;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países;

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Coesão e coerência;

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios,

preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis;

Concordância verbal e normal e outras categorias como elementos do texto;

Vocabulário;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do

texto;

Linguagem não verbal;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países;

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Coesão e coerência;

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios,

locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos, substantivos

Page 82: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

82

contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias

como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Vocabulário.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e Intertextualidade do

texto;

Linguagem não verbal;

Realização de leitura não linear dos diversos textos;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países diversos;

Finalidade do texto oral;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Paragrafação;

Clareza de ideias;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Coesão e coerência;

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios,

locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e

incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções e outras categorias como

elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Vocabulário.

7.3 METODOLOGIA

Page 83: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

83

As atividades propostas para a disciplina de Língua Estrangeira Moderna devem

garantir e ajudar os alunos a desenvolver a compreensão e a importância da LEM que deve

voltar-se para as classes populares com respeito às diferenças

Os procedimentos metodológicos devem priorizar uma dinamicidade de trabalho

por meio de textos. Esta escolha deu-se em virtude do entendimento de que eles revelam a

linguagem em uso, como interação entre sujeitos, contemplando assim as práticas do

Discurso.

Baseada nos textos os conteúdos são sistematizados procedendo a leitura e

práticas orais, as quais ocupam lugar significativo na Língua Inglesa. Sendo assim, o

trabalho com os textos possibilita situações que desenvolvem estratégias como mecanismos

de elaboração e de entendimentos dos textos.

O trabalho através de textos possibilita ao professor discutir relações cotidianas,

estimulando os alunos à investigação e à pesquisa.

Com base nos textos é permitido oi trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita,

sem a preocupação com a memorização de regras e estruturas, mas com a

intencionalidade e envolvimento dos alunos.

O objetivo principal da leitura é: a compreensão do contexto e não apenas conhecer

o significado ou a tradução de cada palavra. Para isso, é importante efetuar a leitura em

conjunto com os alunos, respeitando o tempo deles, sem atropelá-los com listas e

vocabulários afins. A leitura deve ser conduzida para que ocorra de forma natural como um

processo comunicativo. Para tanto, contextualizar o tema abordado no texto antes de sua

leitura, através de palavras-chave, perguntas, figuras, vídeo, DVDs, músicas, entre outros, é

de grande valor.

As atividades desenvolvidas através do texto deverão desenvolver ações simuladas

em sala de aula que depois servirão para uma atividade prática e não apenas como

atividades de fixação.

Os alunos poderão fazer perguntas uns aos outros, resumir o texto oralmente

através de palavras-chave, modificar o texto ou adaptá-lo a uma situação de uso (do aluno),

descobrir o significado de palavras ou frases considerando o contexto em que elas estão

inseridas.

A partir de uma compreensão do texto é que desenvolveremos os demais

conteúdos abordando os significados culturais de uso da língua, propondo atividades que

desenvolvam a capacidade autônoma de aprender.

O trabalho com a escrita contemplará atividades de produção textual de acordo com

o nível (série) dos alunos, utilizando os recursos linguísticos adequados e o vocabulário

Page 84: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

84

assimilado. Todo o desenvolvimento do trabalho metodológico do professor, para que sejam

alcançados os resultados que promovam uma efetiva aprendizagem do aluno, será auxiliado

pelos recursos tecnológicos que a escola disponibiliza: TV pen drive, laboratório de

informática, data show, DVD entre outros. Este recursos auxiliarão o professor e,

principalmente, o aluno em pesquisas, atividades lúdicas, vocabulário, pronúncias, etc.

7.4 AVALIAÇÃO

A função do trabalho com a Língua Inglesa é proporcionar uma aprendizagem que

valorize o cidadão e o inclua no mundo. Isso implica considerar não apenas os instrumentos

formais, como as provas, mas tudo o trabalho em que o aluno precise ler, falar, escrever,

elaborar, argumentar, e que, efetivamente, revele a sua participação na aquisição do

conhecimento escolar.

Os critérios avaliativos serão explicitados aos alunos no início do ano letivo, e

serão contempladas questões de natureza diversa abordando os objetos de ensino, a

participação e o interesse do aluno em classe, a execução das atividades em classe e dos

trabalhos extra classe, ou seja, o desempenho do aluno durante o ano letivo.

Deve levar em conta que a avaliação será um processo contínuo e cumulativo no

decorrer das aulas, com recuperação paralela integrada ao processo de aprendizagem toda

vez que o aluno demonstrar deficiência em atingir as metas propostas.

Os resultados serão bimestrais, de acordo com o Regimento da escola, com notas

de 0 na 100 registradas no livro de chamada e nos arquivos da secretaria escolar.

Ao realizar a avaliação espera-se alcançar os seguintes critérios:

Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de

produção;

Localizar informações explícitas no texto;

Emitir opiniões a respeito do que leu;

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso à informações

de outras culturas e de outros grupos sociais.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas;

Diferenciar a linguagem formal da informal;

Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o uso do

artigo, dos pronomes, etc.

Conhecer e ampliar o vocabulário]Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças

de tempo e modo.

Page 85: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

85

Os instrumentos para se alcançar os resultados através dos critérios supra

estabelecidos serão: trabalhos escritos, orais, individuais e em grupo; produção escrita

(textos); atividades de fixação (diários) e prova escrita.

7.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTLIN, Rafael Silva. SIQUEIRA, Antônio B. Compact Dynamic English. Coleção Horizontes. São Paulo: IBEP, sem data.

FIGUEIRADO, Luciane Cassela. Let´s Speak English. Book 1. São Paulo: Ática, 1993.

KELLER, Victória. Caderno do Futuro. A evolução do caderno. 8ª. série. São Paulo: IBEP.

MARQUES, Amadeu. Inglês. Novo Ensino Médio, Volume único. São Paulo: Ed. Ática, 2000.

MARQUES, Amadeu. New Password. English, volumes 1, 2, 3, 4. São Paulo: ed. Ática, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Língua Inglesa. Versão preliminar, 2006.

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular, 1998.

SILVA, Paulo de Tarso. English is a show, 1. São Paulo: ed. Do Brasil, 1982.

TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. São Paulo: Saraiva, 2000.

Page 86: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

86

8 LÍNGUA PORTUGUESA

8.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Língua Portuguesa ocupa lugar de destaque na escola e na

sociedade, por se tratar de uma prática de comunicação escrita e falada proporcionando ao

educando condições de uso da língua nas mais diversas situações. É através da língua que

um povo constrói sua unidade social, sua cultura e o seu desenvolvimento tecnológico.

Comunicar-se bem, pela fala e pela escrita é fundamental. Saber expressar-se

corretamente, de forma clara e objetiva é meio caminho andado para o sucesso na vida

profissional ou privada.

Além de tudo, o conhecimento da língua é um direito do cidadão e um signo da

cidadania, assim como o seu desconhecimento é uma forma de exclusão social e perda de

referências.

A intelecção tem duas percepções – o ouvir e o ler – e a expressão duas

manifestações - o falar e o escrever – por isso o aprendizado da língua deve desenvolver

essas quatro habilidades – sem perder de vista que este aprendizado é uma ferramenta

imprescindível para qualquer outra área do conhecimento.

A língua e suas linguagens não são fins em si mesmo, mas o meio pelo qual

entendemos e nos relacionamos com o mundo.

A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas do

conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se

restringe, portanto, a área de Língua Portuguesa, já que todo professor utiliza-se da

linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.

As propostas das Diretrizes Curriculares que fundamentam o trabalho pedagógico

de Língua Portuguesa/Literatura, seguem os princípios da interação social que deve ser a

base no ensino desta disciplina, com vistas à superação do estruturalismo, através dos

eixos estruturantes ou organizadores: fala/escrita, leitura/escrita- textos: enunciado e

enunciação/estrutura e discurso, leitura e produção, reflexão sobre a língua (análise

Page 87: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

87

linguística), língua-estrutura (nota-cional: letra, som, ortografia, pontuação) e língua-

acontecimento (aspectos discursivos: gêneros/tipos).

Os Objetivos Gerais: empregar a língua oral em diferentes situações de uso,

sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o

uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais,

considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos

ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, possibilitando, assim, que o aluno amplie

seus conhecimentos linguístico-discursivos; aprimorar, pelo contato com os textos literários,

a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica

do trabalho com as práticas da oralidade da leitura e da escrita; proporcionar atividades

planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita, mas,

também, refletir sobre o uso e adequação da linguagem nos diferentes contextos sociais e

situações, apropriando-se, também, da norma padrão; promover situações de oralidade

tomando como ponto de partida a variedade lingüística empregadas nas interações do

cotidiano; planejar ações pedagógicas que permitam não só a leitura de textos com os

quais já tenham se familiarizado, mas a leitura de textos mais difíceis, que impliquem o

desenvolvimento de novas estratégias com a devida mediação do professor; possibilitar aos

alunos a ampliação do uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto

com o texto dos mais variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas;

possibilitar atividades epilinguísticas, as quais, como processos e operações sobre os

aspectos discursivos, estruturais e gramaticais da linguagem, criarão condições para a

percepção da multiplicidade de usos e funções da língua.

8.2 CONTEÚDOS

Na seleção de conteúdos vale lembrar que os mesmos aparecem ao longo de toda

a escolaridade do ensino fundamental séries iniciais, variando apenas a forma se sua

abordagem.

É necessário que o uso, a busca e o conhecimento da língua e da literatura sejam

feitos onde quer que apareçam, seja na modalidade falada ou escrita.

Page 88: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

88

Numa proposta curricular, a organização dos conteúdos deve ser articulada ao

projeto Político Pedagógico da escola, utilizando a linguagem em suas manifestações

(linguísticas e epilinguística, metalingüística) com seus usos, formas e reflexões.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social que se manifesta por meio das práticas de oralidade,

leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação Do tema;

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundáriuos;

Inferências;

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;

Variações linguísticas;

Turnos de fala;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza de ideias;

Refacção textual;

Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do

texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica;

Processo de formação de palavras;

Gírias;

Page 89: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

89

Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...);

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

Particularidades de grafia de algumas palavras;

8.3 METODOLOGIA

Considerando que a prática é o próprio desafio a receber solução, não se pode

pensar a metodologia como um simples conjunto de técnicas elaboradas para atingir metas

determinadas, e que se configure como passos obrigatórios, ou seja, que sejam seguidos

mecanicamente.

Esta escola optou em utilizar em sala de aula atividades que favoreçam o

desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir e escrever do educando para que o mesmo

possa utilizar-se da oralidade no seu cotidiano, adaptando-a conforme o contexto social e a

situação nos quais se encontra.

Práticas de Leitura:É através de um texto que obtemos informações variadas, conhecimento, opiniões,

que, uma vez socializados pelo aluno favorecem a reflexão e ampliação de sentidos sobre o

que foi lido.

Na escola, o que não pode ocorrer é que a leitura seja feita somente a partir dos

livros didáticos. O professor deve propor uma infinidade de textos ao aluno considerando

sua preferência e opinião ao selecioná-los.

Algumas estratégias que serão utilizadas pela escola para envolver o aluno com a

leitura: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para

casa; proporcionar um ambiente bem iluminado e atrativo; organizar exposições de livros; ler

trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os alunos um quadro de avisos

sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral, desde poemas até

histórias prediletas; o professor pode comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa;

trazer convidados para ler e comentar sua história de leitura com a classe; produzir

coletivamente peças de teatro e dramatizações sobre textos lidos; discutir, antes da leitura,

o título e as ilustrações da história; músicas; criar momentos em que os alunos exponham

suas idéias, opiniões e experiências de leitura; não vincular a leitura a questionários,

trabalhos puramente escritos e cansativos; levar o aluno à biblioteca para que o mesmo

realize leitura extra-classe; escolher o autor do mês ou do bimestre e trabalhar a leitura de

suas obras.

Page 90: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

90

No que se refere ao trabalho com a literatura em sala de aula, permitir ao aluno que

perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega em si ideologias,

mas somente a partir da visão de mundo de quem o lê, em um determinado tempo histórico,

é possível estabelecer relações que venham aceitar ou refutar os valores ali presentes.

Essa abordagem de ensino pode contemplar diferentes gêneros textuais, assim

como diferentes meios de comunicação, televisão, cinema, teatro.

Além dos literários, pode-se contemplar também os textos de imprensa, dentre os

quais destacam-se: notícias, editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas.

Como exemplos de textos lúdicos, trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e piadas.

Práticas da EscritaA escrita deve ser deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva

que aborda o texto como unidade potencializadores de sentido, através da prática textual.

Do mesmo modo que a leitura, a escrita também se torna uma obrigação na vida das

pessoas e mais do que a leitura, é traumatizante. Há uma diferença muito grande entre falar

e escrever.

Geralmente, não apresentamos problemas ao falarmos, a não ser na expressão

formal. Os problemas começam a surgir quando temos que produzir textos. Sempre fomos

ensinados que escrever bem é escrever certo, é obedecer às regras e normas da escrita, e

jamais cometer erros ortográficos. Isso tudo, poda nossas idéias e criatividade.

Por isso, a todo momento escutamos as pessoas falando que não sabem escrever,

que não conseguem pôr as suas idéias no papel.

Já falou Fernando Sabino: “ O principal é se exprimir bem, e que a linguagem seja

eficaz, e eficiente para transmitir uma determinada idéia.”

Diante do exposto esta escola optou em trabalhar a leitura e a escrita valorizando a

sua variação lingüística, respeitando-a, e através de práticas escolares, mostrar ao aluno

uma outra forma de comunicação.

Antes da produção textual, aluno e professor planejarão o que será produzido. Em

seguida, depois de escrita a primei ra versão, revisar, reestruturar e reescrever esse texto.

Por meio deste processo é que o aluno cria o hábito de planejar, escrever e reescrever seus

textos. Isso não caracteriza que o texto ficou “errado” e sim, que é possível produzir textos

que reflitam seus pontos de vista, suas fantasias e sua criatividade. Lembrando ainda, que

sua produção escrita será lida e apreciada pelos demais colegas de classe e apreciada

pelos demais colegas de classe, portanto, faz-se necessário essa reflexão sobre o texto

produzido.

Page 91: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

91

Toda produção escrita pelo educando deve ser trazida ao conhecimento do

produtor do texto e dos demais alunos o valor literário através das exposições em murais,

coletâneas de textos, concurso de redações e de poesias, resenhas de filmes, relatos

(história de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos, crônicas, editoriais,

entrevistas, resumos, relatórios, etc. Assim, essa prática orientará não apenas a produção

de textos significativos, como incentivará a prática de leitura.

8.4 AVALIAÇÃO

A avaliação é considerada como parte integrante do trabalho realizado em sala de

aula e prioriza a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno

ao longo do ano letivo. Para o professor, a avaliação auxilia na revisão da prática realizada,

de modo a ter parâmetros para redirecioná-la em função da aprendizagem dos objetivos

propostos.

A verificação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno nas diferentes situações de aprendizagem considerando a construção de seu

conhecimento, os objetivos específicos e suas atitudes.

A avaliação será um processo contínuo e cumulativo no decorrer das aulas,

organizadas por meio de instrumentos diversificados. Haverá recuperação paralela

integrada ao processo de aprendizagem toda vez que o aluno demonstrar deficiência em

atingir as metas propostas.

No início do ano letivo, o aluno será informado sobre a sistemática de avaliação e

recuperação. As sínteses dos resultados de avaliação da aprendizagem serão bimestrais, e

expressas de acordo com o Regimento da Escola.

Cada tipo de avaliação apresenta características específicas que compreendem

possibilidades de limitações, portanto, os professores utilizarão diversas modalidades, tais

como: questões objetivos, questões de respostas livres, provas práticas, projetos, exposição

de trabalhos (mural, feira de ciências, hora cívica, dramatização de peças, exposição de

trabalhos dos temas transversais), trabalhos em equipe, exercícios de fixação, tornando a

avaliação do processo ensino aprendizagem bastante ampla.

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se de forma que seja

contínua e sistemática. Não basta atribuir conceitos com base apenas no resultado das

provas. É necessário construir instrumentos que permitam acompanhar as atividades no dia-

a-dia do aluno, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade; também

é preciso considerar sua capacidade de observar e investigar, discutir ideias, formar

conceitos e buscar novas conhecimentos.

Page 92: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

92

Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Emita opiniões a respeito do que leu;

amplie o horizonte de expectativas;

Identifique o tema abordado no texto;

Identifique informações implícitas nos textos;

Estabeleça relação/consequência entre partes e elementos do texto;

Compreenda a finalidade e as intenções do texto;

Desvende posicionamentos ideológicos no meio social e cultural;

Estabeleça relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos;

Identifique efeitos de ironia ou humor em textos variados;

Identifique a tese de um texto;

Identifique a finalidade de textos de diferentes gêneros;

Reconheça efeitos de humor provocados pela ambiguidade em textos verbais e não verbais;

Amplie o horizonte de expectativas;

Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal, informal);

Apresente clareza de ideias ao se colocar diante dos colegas;

Compreenda as intenções do discurso do outro;

Reconheça as intenções dos discursos de outros;

Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias;

Produza argumentos convincentes;

Reconheça as intenções no discurso do outro;

Identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral;

Expresse suas ideias com clareza;

Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,

finalidade...)

Adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal;

Elabore argumentos consistentes;

Produza textos respeitando a sequência lógica;

Adeque o texto ao tema proposto;

Adeque o texto ao tema e à linguagem;

Estabeleça relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições;

Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la;

Diferencie a linguagem formal da informal;

Page 93: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

93

Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos

pronomes;

Amplie o léxico;

Compreenda a diferença entre discurso direto e indireto;

Perceba os efeitos de sentido causados pelas figuras de pensdamentos nos textos;

Identifique a concordância presente em textos longos e de estruturas complexas;

Reconheça quando e como estabelecer complementação do verbo e de outras palavras;

Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo;

Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de

comparação);

Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos

pronomes;

Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições

argumentativas;

Distinga o sentido conotativo do denotativo.

8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Milton José de. Ensinar português? In: Geraldi, J. W. O texto na sala de aula: leitura & produção. Cascavel/PR; A SOENTE; Campinas: UNICAMP, 1984.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

CATÃO, Francisco A. C. A educação no mundo pluralista/Por uma educação da liberdade. São Paulo: Ed. Paulinas, 1993.

FURLANETTO, Maria Marta. Sintaxe e discurso. Publicatio UEPG. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1995 a. p.7-17

KLEIN, L. R. Considerações teórico-metodológicas sobre alfabetização. IN: TEMPO de alfabetizar: fundamentos teórico-metodológicos. Campo Grande/MS: Guaicuru?SEED, 1996.

KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997 ( Col. Caminhos da lingüística).

MARTINS, Maria Helena (org.). Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 1991.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Secretaria do Ensino Fundamental. SEF, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Versão preliminar. Julho de 2006.

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

Page 94: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

94

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba, 1999. Dissertação de mestrado – UFPR.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996.

TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. Campinas: Editora da UNICAMP / Pontes, 1995.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino da gramática no 1ºe 2º Graus. São Paulo: Cortez Editora, 1996.

9 MATEMÁTICA

9.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e

atuar no mundo e no conhecimento gerado pelo homem, tem papel fundamental na

formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento lógico e reflexivo, na

agilização do raciocínio, na realidade de especulações, na busca de regularidades, na

análise de situações matemáticas e na determinação ou verificação de resultados.

Historicamente, a Matemática sempre fez parte do cotidiano da humanidade,

mesmo que de maneira informal. Porém, a escola tem a função de interligar a matemática

formal e teórica à matemática prática. Por isso é de grande importância que o professor

saiba mesclar e relacionar os eixos temáticos da matemática fazendo assim todas as

ligações possíveis entre os conteúdos estruturantes, que são: Números, Operações e

Álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento de Informação, de modo que o ensino seja o

mais espiralizado possível.

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em

processo de construção, ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a

envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Como a Matemática é uma ciência aberta e em constante expansão já que envolve

várias teorias, procedimentos e aplicações deve ser ensinada para preservar e aumentar o

patrimônio cognitivo da humanidade. É um exercício indispensável para a formação de um

cidadão crítico.

É importante, também, perceber a Matemática como uma forma de expressão, isto é,

como uma linguagem que é produzida e utilizada socialmente como representação do real e

da multiplicidade de fenômenos propostos pela realidade.

Page 95: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

95

Os objetivos gerais da disciplina de Matemática são: estimular a exploração de

ideias, a criatividade e o interesse dos alunos pela descoberta de novos caminhos, na

aplicação dos conceitos adquiridos, na resolução de problemas e assim desenvolver hábitos

de estudo, responsabilidade, cooperação crítica e uso correto da linguagem; descrever

resultados com precisão, fazendo uso da linguagem oral, escrita e visual, como também

diferentes representações matemáticas associadas a outras áreas do conhecimento;

resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo

formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia e estimativa,

utilizando, no seu dia-a-dia, conceitos e procedimentos matemáticos, bem como

instrumentos tecnológicos disponíveis.

9.2 CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistemas de Numeração

Números naturais

Múltiplos e divisores

Potenciaação e radiciação

Números fracionários

Números decimais

Medidas de comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Sistema monetário

Page 96: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

96

Geometria plana

Geometria espacial

Dados, tabelas e gráficos

Porcentagem

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sistemas de numeração decimal e não decimal

Números naturais e suas representações;

Conjuntos numéricos: naturais e reacionais;

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e

radiciação);

Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;

Porcentagem;

Expressões numéricas;

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

Construções e representações no espaço e no plano;

Planificação de sólidos geométricos;

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

Ângulos, polígonos e circunferências;

Classificação de triângulos

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

Construções e representações no espaço e no plano;

Planificação de sólidos geométricos;

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

Ângulos, polígonos e circunferências;

Classificação de triângulos;

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos;

Page 97: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

97

Resolução de situações-problema que envolvem porcentagem relacionando com números

na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra

Grandezas e medidas

Geometrias

Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números inteiros

Números racionais

Equação e Inequação do 1º grau

Raxão e proporção

Regra de três

Medidas de temperatura

Ângulos

Geometria plana

Geometria espacial

Geometrias Não-Euclidianas

Pesquisa estatística

Média aritmética

Moda e mediana

Juros simples

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Conjuntos numéricos: reais, inteiros e irracionais;

As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de

letras por valores numéricos (Equações);

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;

Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

Transformações de unidades de medidas, de massa, capacidade, comprimento e tempo;

Condições de paralelismo e perpendicularidade;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Page 98: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

98

Noções de geometria espacial;

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos;

Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais e de curvas;

Noções de probabilidade.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números irracionais

Sistemas de Equações do 1º grau

Potências

Monômios e polinômios

Produtos notáveis

Medida de área

Medidas de ângulos

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica

Geometrias não-Euclidianas

Gráfico e informação

População e amostra

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sistema de equações de 1º Grau

Polinômios e os casos notáveis;

Produtos notáveis;

Fatoração;

Page 99: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

99

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Representação geométrica dos produtos notáveis;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Representação geométrica dos produtos notáveis;

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos;

Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra

Grandezas e medidas

Geometrias

Tratamento da informação

Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números reais

Propriedades dos radicais

Equação do 2º grau

Teorema de Pitágoras

Equações irracionais

Equações biquadradas

Regra de três composta

Relações métricas no triângulo-retângulo

Trigonometria no triângulo-retângulo

Noção intuitiva de Função afim

Noção intuitiva de função quadrática

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica

Page 100: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

100

Geometria não-Euclidiana

Noções de probabilidade

Estatística

Juros compostos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Cálculo do número de diagonais de um polígono;

Equações de 1º e 2º graus;

Noções de funções;

Trigonometria no triângulo retângulo;

Juros e porcentagem;

Perímetro, área, volume, unidades correspondetes e aplicações na resolução de problemas

algébricas;

Capacidade e volume e suas relações;

Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;

Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Representação cartesiana e confecção de gráficos;

Estudo dos poliedros de Platão;

Construção de polígonos inscritos em circunferências;

Círculo e cilindro;

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos;

Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas.

9.3 Metodologia

O ensino da Matemática deve possibilitar a construção do conhecimento

matemático, por meio de uma visão histórica dos conceitos estudados.

É na ação reflexiva que se abre espaço para um discurso matemático voltado, tanto

para a cognição do estudante como para a relevância social do ensino da Matemática.

Para tanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,

Page 101: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

101generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos ligados a Matemática e a outras áreas do conhecimento.

A educação matemática deve assumir uma postura matemática que permita a

apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular, que

promove a organização de um trabalho escolar que se inspire e se expresse em articulações

entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre

conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as

significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e

das construções de novas relações.

É consensual a ideia de que não existe um único caminho para a construção do

conhecimento de determinada disciplina, principalmente na matemática, por esse motivo é

interessante que o professor desenvolva várias possibilidades de trabalho em sala de aula.

Para isso pretende-se utilizar as seguintes tendências em educação matemática:

Resolução de problemas: possibilita a compreensão dos argumentos matemáticos

disponibilizando e utilizando mecanismos que levam à diferentes soluções;

Etnomática: reconhece e registra questões de relevância social que produzem

conhecimento matemático, levando em consideração as diferentes manifestações

matemáticas, priorizando a valorização da história dos estudantes, reconhecendo e

respeitando suas raízes culturais.

Modelagem matemática: pressupõe que o ensino e a aprendizagem da matemática

potencializem e problematizem situações do cotidiano, contribuindo para análises críticas e

compreensões diversas de mundo.

Mídias tecnológicas: dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de

ensino e aprendizagem. Pois todos os recursos tecnológicos: televisão, calculadora,

computador, DVD, vídeo, etc., possibilitam o surgimento de novos conceitos matemáticos

enfatizando a experimentação.

História da matemática: não apenas retrata curiosidades de matemáticos famosos como

também vincula descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias

históricas e às correntes filosóficas que determinam e influenciam o avanço tecnológico de

cada época.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática

sugerem encaminhamentos metodológicos e de aporte teórico para os conteúdos propostos

neste nível de ensino, e também se ressalta a relevância na utilização de recursos didáticos-

pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Page 102: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

102

Numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam

adquiridos em sérires anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências

provenientes das vivências dos alunos poderão ser aproveitados, aprofundados e

sistematizados, com objetivo de validar cientificamente, ampliando e generalizando-os.

9.5 AVALIAÇÃO

A avaliação constitui um instrumento diagnóstico do processo educativo no qual

todos os integrantes do trabalho escolar (professor, alunos e outros profissionais da escola)

devem basear-se para melhorar a sua atuação no processo ensino/aprendizagem. Deve ser

um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leva a assumir um compromisso

com a aprendizagem e não só com a obtenção de notas.

A avaliação deve ser contínua e diversificada, levando em consideração a ação e o

trabalho, acompanhando cada momento de integração entre aluno e professor, não se

preocupando apenas com a formação matemática dirigida para o desenvolvimento social e

intelectual do aluno, mas também com o seu esforço individual, a sua cooperação com os

colegas e com construção da sua personalidade.

Um processo que possibilite que o professor possa tomar decisões importantes

sobre os alunos e o processo de ensino e aprendizagem amparado em informações com

teor de garantia, validade e qualidade.

Ao término do Ensino Fundamental é importante que o aluno:

Conheça os diferentes sistemas de numeração:

Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus

elementos;

Realize as operações fundamentais com números naturais;

Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam

as operações;

Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal,

frações, número misto;

Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

Reconheça as potências como mutiplicação de mesmo fator e a radiciação como

sua operação inversa;

Page 103: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

103

Relacione as potências e as raízes quadradas com padrões numéricos e

geométricos;

Identifique o metro como unidade padrão de medida de comprimento;

Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

Calcule o perímetro e a área de figuras planas, usando unidades de medida

padronizadas;

Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

Transforme uma unidade de medida de tempo em outra unidade medida de tempo;

Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas

mundiais;

Calcule a área de uma superfície usando unidade de medida de superfície

padronizada;

Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

Determine o perímetro de figuras planas;

Calcule área de figuras planas;

Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elemetos;

Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada, identificando seus

elementos;

Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo

capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;

Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os

números na forma decimal e fracionária;

Reconheça os conjuntos numércios, suas operações e registro;

Compreenda os princípios aditivo e multiplicativo como propriedade da igualdade e

desigualdade;

Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem

determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

Compreenda o conceito de incógnita;

Identifique os diversos tipos de medidas e saiba aplicá-las em diferentes contextos;

Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;

Calcule área de figuras planas;

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

Page 104: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

104

Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exteriror, fronteira,

vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados;

Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

Leia, interprete, construa e analise gráficos;

Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples;

Identifique os elementos dos conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais e

irracionais;

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

Compreenda, identifique e reconheça o número “pi” como um número irracional

especial;

Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam

expressões algébricas;

Calcule o comprimento da circunferência;

Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;

Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal;

Reconheça triângulos semelhantes, identifique e some seus ângulos internos, bem

como dos polígonos regulares;

Trace e reconheça retas paralelas num plano e desenvolva a noção de paralelismo;

Realize cálculo de superfície e volume de poliedros;

Reconheça os eixos que constituem o Sistema de coordenadas Cartesianas,

marque ponto, identifique os pares ordenados e sua denominação (abscissa e ordenada);

Coneça os fractuais através da visualização e manipulação de materiais;

Represente uma mesma informação em gráficos diferentes;

Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados;

Opere com expoente fracionários;

Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

Extraia uma raiz usando fatoração;

Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo

seus elementos;

Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;

Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

Identifique equações Irracionais;

Page 105: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

105

Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;

Utilize a regra de três composta em situações-problema;

conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um

triângulo retângulo;

Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;

Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade

em relação ao sinal da função;

Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;

Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

Analise graficamente as funções afins;

analise graficamente as funções quadráticas;

Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;

Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situações problema;

Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

Aplique o Teorema de Tales em situações-problema;

Realize cálculo da superfície e volume de poliedros;

Analise e discuta a auto-similaridade e a complexidade infinita de um fractual.

Para que a avaliação afira todas os progressos que o aluno alcançou as Diretrizes

Curriculares sugerem que sejam usados vários tipos de isntrumentos de avaliação como:

Observação e registro

Provas, testes e trabalhos escritos

Entrevistas e conversas informais

Auto-avaliação

Fichas avaliativas, entre outros.

9.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, J.C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. In: Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p.5-23, 2001.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Matemática. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.

Page 106: GEOGRAFIA · Web viewFormação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

106

D´AMBRÓSIO, U., BARROS, J.P.D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.

FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática: In: DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez, 1987.p. 15.

FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n.4,p. 1-37. 1995.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte:

PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes.