· Web viewO Governador do Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob proposta da Secretaria de Estado

Escola Estadual Elvira Balani dos Santos – Ensino Fundamental

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARINGÁ2011

1


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico apresentado para atender exigências legais e documentar o processo de democratização do Ensino Fundamental nesta instituição de ensino, bem como sistematizar ações através de Plano e Projetos elaborados coletivamente.

MARINGÁ2011

2


Colaboradores

DIRETOR

Almir Rogério Ruiz Garcia

PROFESSORAS PEDAGOGAS

Audrey Dominique Oliveira LaderuskiVanize Aparecida Misael de Andrade Vieira

PROFESSORES

Antonia de Fátima Codonho SilvaAntonieta BattistaDinara Fátima Girardi FarhatElisângela Julião DiasEurico da Silva FernandesHelena SiglerIda Sirlei Menegali AbonizioIone Leonço Cirqueira YamadaIvone de Lourdes B. LonghiKátia Cristian de PaulaLaurentina de Lourdes MalaquiasLissandra Roberta SeccoLuiz Antonio CarnierMárcia Bengosi BertagnaMaria Célia da Silva FerreiraMaria Ivonete Ferreira PeixotoMaria Lúcia Celestino TeixeiraMaria Vanil DottaNatal FacinaNeiwa BersaniNeusa de Lourdes Semensato LandiRosângela Aparecida da Silva ScaramalRosemeire Aparecida Leal BologneziRosemeire dos SantosSandra Margarete Delapria dos SantosShizue Kume RomãoTomonori SatoViviani Betiati

SECRETÁRIOWalter Adriano de Marins

3


AGENTES EDUCACIONAIS I

Francisca Paula da SilvaIlza Evangelista dos Santos Estevam (PSS)Irene de Souza Silva (PSS)

AGENTES EDUCACIONAIS II

Andréa FontolanLizete Carniel MazzerWellington Luiz Zaguine

PAIS

Nelsi Diniz Rodrigues

Jucilaine Francisca Moraes

Marlene Galhardo Chaves Teixeira

ALUNOS

Isabela Diniz RodriguesJaqueline Moraes Sales de AbreuJéssica Galhardo Teixeira

4


Agradecemos a todos os membros da nossa comunidade escolar: professores, funcionários, alunos e seus familiares, que de forma direta ou indireta nos auxiliaram na elaboração deste projeto com sugestões, críticas e elogios.

5


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 10

1.1. Dados da Instituição 10

1.1. Localização 10

1.3. Dependências Administrativas 10

1.4. NRE 10

1.5. Entidade Mantenedora 10

1.6. Aspectos Históricos 10

1.7. Caracterização da Comunidade Escolar 12

1.7.1. Organograma 12

1.7.1.1. Conselho Escolar 12

1.7.1.2. Direção 14

1.7.1.3. Órgãos Complementares/Instâncias Colegiadas 15

1.7.1.4. Associação de Pais, Mestres e Funcionários 15

1.7.1.5. Alunos Representantes de Turma 17

1.7.1.6. Grêmio Estudantil 17

1.7.1.7. Equipe Pedagógica 17

1.7.1.8. Professor Pedagogo 17

1.7.1.9. Professor 18

1.7.1.10. Conselho de Classe 19

1.7.1.11. Equipe Administrativa 20

1.7.1.11.1. Agente Educacional II 21

1.7.1.11.2. Agente Educacional I 22

1.7.1.12. Alunos 23

1.7.1.13. Pais 24

1.8. Condições Físicas, Materiais e Recursos Humanos 24

1.8.1. Recursos Físicos 24

1.8.2. Recursos Materiais 24

1.8.3. Recursos Humanos 25

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 25

2.1. Modalidade de Ensino 25

2.2. Turmas, Alunos, Professores, Pedagogos, Funcionários e Nº de Salas 25

2.3. Turno de Funcionamento 27

2.4. Ambientes Pedagógicos 27

6


2.5. Regime Escolar 27

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO 29

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 29

4.1. Concepções 29

4.1.1 Concepção de Conhecimento 29

4.1.2 Concepção de Educação 30

4.1.3. Concepção de Homem 30

4.1.4. Concepção de Mundo 31

4.1.5. Concepção de Sociedade 31

4.1.6. Concepção de Cultura 31

4.2. Filosofia da Escola 32

4.3. Princípios Didáticos-Pedagógicos 32

4.3.1. Princípios da Gestão Democrática 32

4.4. Objetivos da Escola 33

4.5. Diretrizes Curriculares 35

4.6. Organização do tempo e do Espaço Escolar 35

4.6.1. Calendário Escolar 35

4.7. Organização Curricular 36

4.7.1. Matriz Curricular 37

4.8. Currículo Escolar 37

4.8.1. Desafios Educacionais Contemporâneos 38

4.9. Intervenções Pedagógicas 38

4.10. A Inclusão e a Diversidade Cultural 40

4.11. Programas/Atividades Integradoras do Currículo 42

4.11.1. Outros Projetos Desenvolvidos pela Escola 42

4.11.1.1. Projeto “Educação Fiscal” 42

4.11.1.2. Projeto “Xadrez na Escola” 43

4.11.1.3. Projeto “Meio Ambiente” 43

4.1.11.4. Projeto “Lixo: O que eu faço com isso?” 44

4.1.11.5. Projeto “Educação para a Paz” 44

4.12. Formação Continuada 44

4.12.1. Acompanhamento e Realização da Hora-atividade 45

PLANO DE AÇÃO 49

PROPOSTA CURRICULAR 54

ANEXOS 140

7


INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) tem por objetivo documentar e registrar

as questões prioritárias da escola, também apresentar alternativas para sua solução. Este

documento é regulamentado pela Deliberação 014/99 do Conselho Estadual de Educação e

pelas Diretrizes da Secretaria de Educação, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases

Nacionais da Educação (Lei 9394/96), que institui em seus artigos 12,13, e 14, que o Projeto

Político Pedagógico deve ser elaborado com a participação da comunidade escolar e de

acordo com as necessidades dos alunos.

O Projeto Pedagógico Pedagógico desta Instituição de Ensino foi construído

por meio de estudos, pesquisas, diagnóstico da comunidade escolar e análise coletiva dos

principais problemas e dificuldades desta instituição escolar.

Para reelaboração deste Projeto Político Pedagógico houve uma participação

ativa e organizada de professores, direção, funcionários, coordenação pedagógica, pais, alunos

e comunidade.

Para atualizar os dados sócio-econômicos das famílias, foram realizadas

pesquisas com a comunidade escolar, que contribuíram para a reelaboração do Projeto

Político Pedagógico.

A organização do Projeto Político Pedagógico, foi subdividida em itens: o

primeiro item apresenta a identificação do estabelecimento, com seus aspectos históricos,

caracterização da comunidade escolar, condições físicas, materiais e de recursos humanos. O

segundo item aborda a organização da entidade escolar, apresentando as modalidades, turno

de funcionamento e número de: turmas, alunos, professores, pedagogos, funcionários e salas

de aula, bem como os ambientes pedagógicos que a escola dispõe.

Em seguida o item três apresenta o diagnóstico do estabelecimento de ensino,

destacando avanços da prática pedagógica e problemas relativos a gestão escolar,

aprendizagem, participação dos pais, formação continuada dos profissionais da educação,

índices e aproveitamento escolar e relação entre profissionais da escola e discentes.

No item quatro, constam as concepções, teorias e filosofia que sustentam o

processo ensino/aprendizagem neste estabelecimento de ensino; bem como os princípios

8


didático-pedagógicos abordando os princípios de gestão democrática, currículo, as

tecnologias, o processo ensino aprendizagem e avaliação ( concepção, formas de registro,

periodicidade, critérios, instrumentos e recuperação de conteúdos). Este item contempla os

objetivos da escola, as Diretrizes curriculares que norteiam a ação desta escola, os critérios de

organização do tempo e do espaço escolar, a organização curricular, as intervenções

pedagógicas, a inclusão educacional, os programas e atividades integradoras do currículo, a

proposta de formação continuada e o acompanhamento e realização da hora atividade.

A seguir é apresentado o Plano de ações da escola com programas e ações de

curto, médio e longo prazo. As ações partem dos problemas levantados e articulam as

instâncias colegiadas, família, rede de apoio, PTD, formas de acompanhamento e avaliação

institucional do PPP.

Ao final é apresentada a Proposta Curricular e Projetos a serem executados

nesse período.

9


1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1.1. Dados da Instituição

ESCOLA ESTADUAL ELVIRA BALANI DOS SANTOS – ENSINO FUNDAMENTAL

1.2. Localização

Rua Carlos Chagas, 2053, Zona 06, na cidade de Maringá, Estado do Paraná.

1.3. Dependência Administrativa

Secretaria da Educação do Estado do Paraná

1.4. NRE

Núcleo Regional de Educação de Maringá

1.5. Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

1.6. Aspectos Históricos

No dia 06 de setembro de 1978, às 14 horas, foi inaugurada a Escola Estadual

Elvira Balani dos Santos – Ensino de 1º Grau, pelo prefeito João Paulino Vieira Filho,

conforme o Diário Oficial 416/78 de 30/10/1978, e Decreto nº 5720.

O Governador do Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe confere o

artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob proposta da Secretaria de Estado da

Educação e Cultura, nos termos da Lei Federal nº 5692 de 11 de agosto 1971, que fixa

Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus e do Parecer nº 151-74 do Ex-Grupo de

Legislação e Normas, homologado pela resolução nº 21-75 e satisfeitos os requisitos contidos

nas Deliberações nº 26/72 e 40-75 do CEE, decreta:

Art. I – Fica criada e autorizada a funcionar nos termos da Legislação vigente,

a Escola Estadual Elvira Balani dos Santos – Ensino de 1º Grau, localizada no Jardim

Planalto, município de Maringá, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

Art. II – A Escola que trata o artigo anterior, passará a integrar o Complexo

10


Escolar Rui Barbosa – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, do mesmo município.

Art. III – Nos termos do artigo 3º do Decreto nº 7457, de 29 de março de 1962,

fica alterado o anexo II do referido Decreto, com a inclusão das Funções Gratificadas de

Diretor, símbolo 5-F e Secretário 8-F, na Escola Estadual Elvira Balani dos Santos – Ensino

de 1º Grau, objeto do presente Decreto.

Art. IV – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas

as disposições em contrário.

Curitiba, em 25 de outubro de 1978, 157 anos da Independência e 90 anos da

República.

JAYME CANET JUNIOR ELEUTÉRIO ALIAZEM

Governador do Estado do Paraná Secretário de Estado da Educação e Cultura

11


1.7. Caracterização da Comunidade escolar

1.7.1. Organograma

1.7.1.1. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa

e fiscal, que tem como principal atribuição o acompanhamento do PPP nos limites da

Legislação em vigor e compatíveis com as Diretrizes Educacionais traçadas pela SEED. O

Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os segmentos da

12

DIREÇÃOEquipe Pedagógica

ProfessorPedagogo

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Agente Educacional I

PAIS E ALUNOS

CONSELHO ESCOLAR

Órgãos Complementares/

Instancias Colegiadas

Professor ConselhoDe Classe

Alunos Repres. De

Turma

APMF Grêmio Estudantil

Agente Educacional II

Serviços Gerais

Secretária Auxiliar Administrativo

Apoiobiblioteca

Merendeira


Comunidade Escolar, a fim de garantir o cumprimento de sua função.

O Conselho Escolar também articula suas ações com profissionais da Educação

preservando a especificidade de cada área de atuação. A atuação e representação de qualquer

dos integrantes do Conselho Escolar visará sempre o aluno, fundamentada nas finalidades da

Educação, definidas neste Regimento. O Conselho Escolar deste Estabelecimento está

constituído pelas seguintes representações:

A presidência do Conselho Escolar fica a cargo do Diretor, na qualidade de

membro nato. O respectivo mandato é de dois anos. Os membros que integram o Conselho

Escolar não receberão qualquer tipo de renumeração nem os representantes das categorias. O

funcionamento é efetivado através de:

I – Reuniões ordinárias bimestrais convocadas pelo presidente, com 72 horas

de antecedência, com pauta claramente definida.

II – Reuniões extraordinárias sempre que necessário, com 72 horas de

antecedência, com pauta claramente definida.

As reuniões ordinárias e extraordinárias são realizadas em 1ª convocação com

2/3 dos membros ou em 2ª convocação, 30 minutos após com 1/3 dos membros. As reuniões

serão lavradas em ata para registro, comunicação e divulgação. Na ausência injustificada de 3

reuniões consecutivas ou 5 intercaladas, no período de 1 ano, o integrante será destituído e o

preenchimento do cargo dar-se á mediante nova indicação.

Atribuições: analisar e aprovar o Plano Anual; acompanhar e avaliar o

desempenho da Escola; analisar projetos; apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação

de Contas; decidir entre os interesses e necessidades da comunidade, as prioridades a serem

atendida por esta Escola; deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção

pertinentes no âmbito de ação do Estabelecimento.

PRESIDENTE:

Almir Rogério Ruiz Garcia ( Diretor do Estabelecimento )

CONSELHEIROS TITULARES:

Walter Adriano de Marins

Neusa Pereira de Oliveira

13


Sandra Vigilato

Maria Denise Ferreira Ramos

Audrey Dominique Laderuski

Laurentina de Lourdes Malaquias

Ana Paula Serafim Mathias

João Carlos da Silva Felix

SUPLENTES:

Wellington Luiz Zaguine

Francisca Paula da Silva

Neide B. De Almeida

Thifany Agda da Silva

Madeleide Arnaut dos Santos

Isabel Ieda Vial Bortolotto

Josiane Aparecida Santana de Araujo

Rhadassa Chatalov Rocha

1.7.1.2. Direção

A desenvoltura do trabalho da direção deste Estabelecimento está distribuída

assim: função pedagógica, função social e função burocrática. Na função pedagógica, a

direção deve orientar as atividades dos professores, procurando promover o trabalho conjunto,

para que a escola possa realizar seus objetivos.

A direção também deve orientar em outras atividades escolares, tendo em vista

o desenvolvimento integral dos alunos, como organização estudantil, atividades artísticas e

recreativas, atividades extracurriculares, etc. É necessário estimular a pesquisa e a

experimentação de novos processos de ensino, bem como estímulo aos professores para se

atualizarem constantemente. Ainda na abordagem deste item, a direção deve promover

discussões e trocas de ideias entre os professores e os alunos, visando a melhoria das

condições de ensino.

Com relação à função social, a direção deve efetivar a integração escola-

14


comunidade, dando oportunidade à comunidade de estar presente na escola, manifestando

duas expectativas e avaliando os resultados do trabalho escolar. Na função burocrática a

direção necessita acompanhar o cumprimento da legislação, além de supervisionar o

funcionamento geral da escola, tanto no aspecto didático quanto nos aspectos administrativo e

material.

A direção se propõe desempenhar ativamente todas as atribuições que lhe

competem, com êxito e precisão.

1.7.1.3. Órgãos Complementares/ Instância colegiadas

1.7.1.4. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é o órgão cooperado do

Estabelecimento de Ensino e não tem caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos. A

APMF tem por finalidade colaborar:

na assistência ao educando;

no aprimoramento do ensino;

na integração família, escola e comunidade.

São objetivos específicos da APMF:

prestar assistência ao educando, assegurando-lhes condições de eficiência

escolar;

representar os interesses da comunidade e dos pais junto ao Conselho Escolar e

à Direção do Estabelecimento, contribuindo para as necessárias adequações do Plano Anual

da Escola;

promover o entrosamento sistemático entre pais, alunos, professores e

membros da comunidade, através do desenvolvimento de atividades sócio-culturais,

desportivas e religiosas.

A APMF está assessorada pela Direção da Escola. É regida por estatuto próprio

devidamente aprovado em Assembleia Geral e registrado em Cartório de Registro de Títulos e

Documentação.

A APMF tem suas reuniões registradas em livro ata próprio e tem atuando

15


conjuntamente com o Conselho Escolar. Os membros são:

PRESIDENTE:

Sirlene Gross da Silva

VICE PRESIDENTE:

Maria Aparecida Duarte

PRIMEIRA SECRETÁRIA

Andrea Fontolan

SEGUNDA SECRETÁRIA

Lizete Carniel Mazzer

PRIMEIRO TESOUREIRO

Paula Carolina Maia

SEGUNDA TESOUREIRA

Ana Isa Sossai

PRIMEIRA DIRETORA SÓCIO – CULTURAL – ESPORTIVO

Neusa Semensato Landi

SEGUNDA DIRETORA SÓCIO – CULTURAL – ESPORTIVO

Rosângela Aparecida Scaramal

CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL

Tomonori Sato

Laurentina de Lourdes Malaquias

Maria Vanil Dotta

Walter Adriano de Marins

16


Wellington Luiz Zaguine

Valdirene Tamura

Lenir Signorini da Costa

Rosa Irene Pacheco Costa

Irene Pereira Vicentin

As atribuições de cada membro encontram-se no Estatuto da APMF, sendo

todas as reuniões e Assembleias registradas em livro Ata próprio, arquivados no

Estabelecimento de ensino.

1.7.1.5. Alunos representantes de turma

Para que houvesse maior participação dos alunos nas tomadas de decisões,

foram eleitos dois representantes por turma. Os alunos representantes também atuam como

mediadores entre a turma e os professores.

1.7.1.6. Grêmio Estudantil

Para o final do ano de 2010 prevê-se a formação do Grêmio estudantil, pois

estão sendo realizados estudos com os representantes de sala e alunos da escola objetivando

sua formação.

1.7.1.7. Equipe Pedagógica

1.7.1.8. Professor Pedagogo

As atribuições do Professor Pedagogo podem ser descritas de forma genérica

como sendo de coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e o Plano de Ação da Escola; coordenar a construção coletiva e efetivação da

proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes

Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de

17


estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; participar e intervir junto a

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; da organização do trabalho

pedagógico no sentido de realizar a função social e especificidade da educação escolar;

participar do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, objetivando

o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Para desempenhar estas funções é necessário ter conhecimentos amplos das

condições sociais, econômicas culturais e políticas da comunidade escolar, percebendo as

reflexões destes aspectos na atividade pedagógica. Como atenta Bebrens (1996,p.63):

Revelando criatividade, criticidade, questionamento e espírito de pesquisa, a prática pedagógica poderá encontrar novos caminhos de relação produtiva e dialógica na busca de uma qualidade de ensino compatível com as necessidades emergentes da sociedade. Este desafio aponta a pesquisa como parte do processo da própria formação do professor, seja a nível de graduação, seja a nível de formação continuada.

O professor pedagogo deve ser um pesquisador, pois o aprofundamento teórico

e prático desencadeiam reflexão crítica fazendo do trabalho docente um espaço de

investigação constante, em que alunos, professores e toda comunidade escolar anseiem por

novos conhecimentos.

Neste Estabelecimento de Ensino, o professor pedagogo, de forma efetiva e

atuante tem direcionado e acompanhado a reelaboração do respectivo projeto pedagógico.

Assim como, tem articulado o desenvolvimento pedagógico, estabelecendo contatos entre

professores para buscar uma melhor organização do trabalho pedagógico.

Cabe ao Professor Pedagogo analisar os projetos de natureza pedagógica a

serem implantados na escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do

calendário letivo, na formação de turmas, definição e distribuição do horário semanal das

aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram

diretamente na realização do trabalho pedagógico, entre outras, que se encontram no

Regimento escolar.

1.7.1.9. Professor

18


O professor deve ser conhecedor da realidade escolar para intervir de forma

comprometida no processo ensino aprendizagem .Nesse sentido, os professores deste

Estabelecimento tem efetivado um bom Plano de Trabalho Docente, com atualização

constante e compromissados com a educação dos nossos alunos, recebendo constantemente a

colaboração da Coordenação Pedagógica e participando de capacitações oferecidas pelo

Estado. Há uma boa relação entre os professores e discentes, assim com os demais membros

atuantes no Estabelecimento.

Os professores levam em consideração as diferenças individuais dos alunos,

com o intuito de colaborar no ensino-aprendizagem. Desse modo, estão sempre em busca de

técnicas inovadoras que possam promover resultados positivos e satisfatórios. Estimular o

aluno é uma preocupação constante de nosso professorado, assim como propor novas ideias,

métodos e experiências enfim, nossos professores trabalham cumprindo sua função de

assegurar o processo ensino/aprendizagem.

Segundo Freire (2000), é a consciência de seres inacabados que nos torna

responsáveis éticos e históricos. Assim, a prática docente é de grande importância para o

pensar crítico, tendo como tarefa a prática de inteligir, desafiar o educando com quem se

comunica, e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicada. O

conhecimento novo está portanto, constantemente superando o velho.

O ato de ensinar envolve portanto, relação entre teoria e prática numa reflexão

constante que fazem aluno e professores sujeitos da produção do saber, criando possibilidades

para sua produção ou sua construção, daí a importância da formação permanente “ Quem

ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender “( Freire, 2000, P. 24 ).

O docente deverá levar os alunos a pensar criticamente sobre as questões que

acontecem no mundo, como elas interferem no seu dia a dia, e como ele, sujeito inserido e

atuante, pode promover mudanças objetivando uma sociedade melhor e mais justa.

1.7.1.10. Conselho de Classe

Consideramos o Conselho de Classe como parte integrante do processo de

avaliação da aprendizagem, bem como de todo sistema de ensino, pois à medida que

analisamos a aprendizagem dos alunos, analisamos também todo o processo de ensino.

19


Podemos então afirmar que os resultados obtidos na avaliação da aprendizagem

servem como fonte de análise da prática pedagógica dos professores e da organização do

trabalho pedagógico da escola, envolvendo assim, professores, equipe pedagógica e direção.

Como instância colegiada, deliberativa e consultiva, o conselho de classe é o

momento em que os professores, equipe pedagógica e a direção da escola analisam as

dificuldades, e mediante a discussão e reflexão, tomam decisões coletivas, com a finalidade

de reeorganização do trabalho educativo didático com vistas a promoção da aprendizagem dos

alunos.

Para que realmente o Conselho de Classe se efetive como instância majoritária

do processo de avaliação da aprendizagem e do ensino é fundamental que neste momento

ocorra a autoavaliação do professor; a autoavaliação da equipe pedagógica; a análise

diagnóstica das turmas, considerando os vários fatores que influenciam na aprendizagem dos

alunos e tomada de decisões coletivas que atendam as necessidades apontadas no diagnóstico

da turma.

Estrutura do Conselho de Classe

Pré- Conselho de Classe: É neste momento que é realizado o diagnóstico do

processo de ensino-aprendizagem. Será realizado pelos professores e alunos, mediados pela

equipe pedagógica e se constituirá na tomada de decisões pelo grupo.

Conselho de Classe

É o momento no qual, se reúne o grupo composto por professores, direção e

equipe pedagógica, para analisar os resultados após as decisões e encaminhamentos propostos

para as turmas no pré-conselho de classe, mediante os resultados obtidos são traçadas novas

metas.

Pós-Conselho

É a efetivação dos encaminhamentos e metas previstas no Conselho de Classe.

1.7.1.11. Equipe Administrativa

A equipe administrativa é composta por secretário, auxiliar administrativo e

20


serviços Gerais. Estes serviços oferecidos são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinados. A quantidade de funcionários é estabelecida pela secretaria de

Educação de acordo com o porte da escola.

1.7.1.11.1. Agente Educacional II

a) Secretário( a )

O secretário (a) tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar,

documentação e correspondência do Estabelecimento. O cargo de secretario (a) é exercido por

um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, designado pelo chefe

imediato concurso próprio, de acordo com as normas da Secretaria do Estado da Educação. O

secretário (a) terá o número de auxiliares permitidos pela Secretaria do Estado da Educação

em ato específico.

Ao secretário compete seguir as atribuições estabelecidas no regimento escolar, entre elas:

Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus hierárquicos;

Distribuir as tarefas de correntes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe foi confiada;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, Regulamentos, Diretrizes, ordem de

serviços circulares, ofícios, resoluções e demais documentos;

Rever todo expediente a ser submetido a despachos do Diretor;

Elaborar Relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores

Atendimento as pessoas quanto a documentações e informações.

Despachar e receber correspondências solicitadas;

Apresentar ao Diretor em tempo hábio, todos os documentos que devem ser assinados;

Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo escolar, registro de assentamento de

alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar dos alunos, da autenticidade dos documentos escolares;

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matrícula,

transferências, adaptações e conclusão de cursos;

Zelar pelo uso e bem materiais distribuídos a secretaria.

21


Comunicar a direção toda a irregularidade que vem ocorrer na secretaria.

Na ausência da Direção deverá substituir a mesma no Estabelecimento.

A escala de trabalho dos funcionários da secretaria será estabelecida, de forma

que o expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os termos de funcionamentos do

Estabelecimento.

b) Auxiliar administrativo

O Agente Educacional II, também tem atividades auxiliares ao secretário(a),

estes assumem o administrativo da escola subordinados ao secretário(a) e auxiliando-o(a) nas

atividades por ele desenvolvida. A SEED determina o número de auxiliares administrativos de

acordo com as necessidades da escola. Os Agentes Educacionais II, tem suas atribuições

especificadas no Regimento Escolar, do Estadual de Ensino pelo acervo bibliográfico e

manutenção da biblioteca.

1.7.1.11.2. Agente Educacional I

O Agente Educacional I tem a seu encargo o serviço da manutenção,

preservação, segurança, higiene e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado. Compõem os Serviços

Gerais, Merendeira, servente, vigia, inspetor de aluno e outros previstos em atos específicos

da Secretaria de Educação. Suas atribuições se encontram registradas no Regimento Escolar,

descrevemos algumas para esclarecer um pouco sobre seu fazer no estabelecimento escolar.

No momento, a escola comporta cinco Agentes Educacionais I.

Compete aos agentes responsáveis pelos serviços gerais da escola, entre outros.

Efetuar a limpeza e manter a ordem das instalações escolares, providenciando os

materiais e produtos necessários a sua função solicitando – os a Direção;

Efetuar tarefas correlatas a sua função;

Auxiliar a todos para o bom andamento da escola;

Participar de Trabalhos coletivos na Escola.

22


Compete aos agentes educacionais responsáveis pela merenda:

Preparar e servir a merenda, controlando a qualidade, validade e quantidade dos

alimentos;

Controlar e informar o diretor da necessidade de reposição do estoque;

Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo a limpeza e arrumação;

Vestir se adequadamente para o exercício de sua função;

Efetuar tarefas correlatas a sua função;

Participar do trabalho coletivo da escola auxiliando sempre que for necessário para um

bom andamento.

A escola não possui vigia e nem inspetor de aluno. Suas competências estão

inseridas no regimento escolar.

1.7.1.12. Alunos

Estamos inseridos num contexto escolar com dificuldade de relacionamento

entre alguns alunos, falta de interesse, valores, falta de apoio familiar, defasagem curricular,

inadequação idade–série.

Aproximadamente 10% dos alunos residem no bairro onde a escola está

situada. Os demais são oriundos de bairros vizinhos ou mesmo locais mais distantes.

A grande maioria dos alunos utiliza o passe escolar. Percebe-se que boa parte

dos alunos são detentores de bons hábitos e condutas, conhecendo e respeitando as normas

estabelecidas pelo regimento.

Frequentemente os pais são convidados a comparecer ao Estabelecimento para

tomar ciência do rendimento escolar dos seus filhos, além de reuniões periódicas propostas

pela Coordenação Escolar.

Constatamos um reduzido número de evasão e um grau relativamente alto de

aprovação.

As dificuldades apresentadas pelos alunos são: ortografia, pontuação,

23


produção, interpretação em português, e operações, tabuada, interpretação dos problemas em

matemática, as quais estão sendo e serão sanadas nas salas de recurso e nas salas de apoio, no

decorrer do ano.

Temos buscado oportunizar aos alunos um interesse maior pela escola,

resgatando sua função social, de forma a conscientizá-los que o domínio dos conhecimentos

socialmente produzidos interferem em suas ações como cidadãos que pensam, julgam e agem

com competência no contexto em que estão inseridos, opinando, criticando e interagindo

para transformar a sua realidade como agente ativo frente as injustiças sociais.

1.7.1.13. Pais

Normalmente são trabalhadores do comércio ou autônomos (vendedores,

pedreiros, serventes, cozinheiras, diaristas, zeladoras, costureiras), constatando ainda que

aproximadamente 70% (setenta por cento) das mães trabalham fora.

A renda familiar da maioria das famílias gira em torno de 02 (dois) a 05 (cinco)

salários mínimos.

O nível de escolaridade dos pais, na sua grande maioria centra-se no Ensino

Fundamental, porém temos também, em pequeno número, pais que são comerciantes e

pequenos empresários.

1.8. CONDIÇÕES FÍSICAS E RECURSOS HUMANOS

Atualmente esta escola apresenta um número pequeno de alunos, contudo

existe a possibilidade de aumentar este número em virtude de abertura de novas turmas de 5ª a

8ª séries no período vespertino para o ano letivo de 2011.

1.8.1. Recursos Físicos

A Escola Estadual Elvira Balani dos Santos – Ensino Fundamental está

necessitando passar por uma reforma geral, visto que sua estrutura física é a mesma desde sua

inauguração.

24


A escola conta com 10 salas de aula, dois banheiros (masculino e feminino),

que atendem em média 190 alunos. Possuímos também uma cozinha, dispensa, sala para

estoque, sala para material didático de educação física e um pátio coberto. Além de uma sala

para secretaria, uma sala para arquivos, sala para direção, sala para coordenação pedagógica,

sala de professores, biblioteca, dois banheiros para professores e funcionários (masculino e

feminino) e dois laboratórios de informática.

1.8.2. Recursos humanos

A Escola Estadual Elvira Balani dos Santos – Ensino Fundamental tem seu

quadro de funcionários composto por funcionários efetivos e contratados pelo processo de

seleção simplificado (PSS), funcionando no período da manhã e da tarde.

Quadro 1 – Quantidade de servidores por segmento – set. 2010

SERVIDORES POR SEGMENTO QTDE

SERVIÇOS GERAIS 3

COZINHEIRA 1

SECRETÁRIO 1

AUXILIAR ADMINISTRATIVO 3

PROFESSORES (AS) 28

PROFESSOR PEDAGOGO 2

DIREÇÃO 1

TOTAL 39

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1. Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)

25


2.2. Turmas, alunos, Professores, Pedagogos, Funcionários e Número de salas

A escola atende doze turmas, sendo seis no período matutino e seis no período

vespertino.

Na atualidade contamos com:

- 2 professores de história;

- 2 professoras de ciências;

- 2 professores de matemática;

- 2 professoras de Língua portuguesa;

- 2 professora de Língua Estrangeira (inglês);

- 2 professores de Arte;

- 3 professores de Educação Física;

- 1 professoras de Geografia;

- 1 professoras de Ensino Religioso;

Com relação ao número de alunos, estão distribuído conforme o quadro 2.

Quadro 2 – Número de alunos atendidos por

Série/turma –setembro/2010.*

SÉRIE TURMA Nº DE ALUNOS

4ª A 19

5ª A 23

5ª B 23

6ª A 25

6ª B 27

7ª A 25

8ª A 24

Sala Especial – 2

Sala de Recurso - Matutino A 5

Sala de Recurso - Vespertino B 13

Sala de Apoio – L. Portuguesa - 12

Sala de Apoio - Matemática - 12

26


TOTAL 210

* Dados coletados em Novembro/2010

Com relação às professoras pedagogas, a escola conta atualmente com 2

professoras Pedagogas, sendo uma no período matutino e uma no período vespertino.

Os funcionários da escola estão distribuídos da seguinte forma: 4 Agentes

Educacionais II, sendo um secretário e três auxiliares administrativos, 4 Agentes Educacionais

I, sendo uma merendeira e três atuantes nos serviços gerais.

Quanto a Direção não existe Diretor auxiliar, pelo fato da escola ser de porte

pequeno e não comportar.

2.3. Turno de Funcionamento

A escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino.

2.4. Ambientes Pedagógicos

Atualmente dispomos dos seguintes ambientes pedagógicos:

01 Sala de Recursos

01 Sala de Apoio

01 Biblioteca

01 Classe Especial

01 Laboratório de Informática Paraná Digital

01 Laboratório de informática Proinfo – (em andamento)

01 Sala de Contraturno.

2.5. Regime escolar

O Regime Escolar segue as instruções da SEED para os estabelecimentos de

ensino da rede Estadual de Educação Básica para o ano letivo de 2006, em consonância com

os incisos I, II, III, do art. 208 da Constituição Federal de 1988, com o disposto no art. 2º da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96; disposto no inciso V, do art.

53, do Estatuto da Criança e do adolescente, Lei 8069/90. É adotado o Regime escolar anual,

seriado em consonância com o Regimento Escolar.

Matrícula

27


As matrículas são orientadas pela Deliberação nº 09/01 do Conselho Estadual

de Educação, o qual encaminha e estipula os documentos necessários para o ingresso na Rede

Estadual de Educação Básica como sendo:

Documentos para matrícula:

Certidão de Nascimento;

Carteira de Identidade – RG (original e fotocópia);

Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica (original e

fotocópia);

Atestado de Vacinação;

Histórico Escolar ou Declaração da Escola de origem;

Comunicação de matrícula da SEED (carta matrícula);

Declaração de Existência de vaga;

Declaração de abdicação de vaga do estabelecimento de origem em caso de

transferência;

Declaração de escolaridade Código Geral de Matrícula – CGM do aluno, em caso de

transferência do aluno da rede Estadual.

Será realizada campanha de divulgação do período de matrícula escolar pela

SEED, em abrangência estadual, e reforçada pelos Núcleos Regionais de Educação e

Secretaria Municipal de Educação, em abrangência regional, contemplando todas orientações

a respeito da matrícula inicial e renovação de matrícula para o mesmo estabelecimento de

ensino quando for o caso.

Frequência

A frequência dos alunos será registrada e acompanhada através do Diário do

Professor, caso ocorra faltas abusivas serão encaminhados pelo FICA ao Conselho Tutelar,

após esgotadas as tentativas de diálogo com alunos e familiares. É exigida frequência de 75%

as aulas, sendo serão abonadas as faltas em caso de apresentação de atestado médico, podendo

o professor ministrar atividades complementares para suprir as ausências. Os alunos que

28


apresentarem 50% e mais um serão considerados desistentes.

Transferência

A transferência será realizada conforme as instruções da SEED, mediante a

apresentação da documentação exigida, em caso de transferência expedida mediante

declaração de vaga do estabelecimento em que efetuará sua matricula. No caso de

transferências recebidas serão priorizados os transferidos de outras cidades e regiões,

moradores nas proximidades.

Regularização da vida escolar do aluno

A vida escolar do aluno é regularizada através da matrícula, através do SERE,

com CGM individual, pasta individual com dados sobre cada aluno, em arquivo próprio por

série e em ordem alfabética e Diário do Professor, o qual registra sua frequência e acompanha

sua aprendizagem através do processo de avaliação.

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO

Com base nos dados, estudos e discussões com o coletivo da comunidade

escolar observamos muitos avanços com relação à prática pedagógica, avanços estes,

resultantes tanto da formação continuada, como da própria ampliação da Gestão Democrática.

A escola comprovou tais avanços nos próprios dados do IDEB, os quais apesar de ainda serem

considerados baixos e necessitando maior aproveitamento dos alunos. Entretanto, sabemos

que necessitamos ampliar não só quantitativamente, mas também qualitativamente.

No que se refere a gestão escolar destacamos em nosso plano de ação, ações

com as instâncias colegiadas e coletivo da escola no sentido de torná-la cada vez mais

democrática.

A formação continuada acontece nas reuniões e semanas pedagógicas e hora

atividade quando possível.

29


4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

4.1. Concepções

4.1.1. Concepção de Conhecimento

O conhecimento é construído numa perspectiva histórico-cultural, ou seja,

estabelecendo a relação entre o homem e a sociedade na qual está inserido. Desse modo,

acreditamos que a democratização do acesso as informações, ao conhecimento científico e

tecnológico, bem como a participação política mais consciente com respeito aos direitos

humanos, devem ser ponto de partida de nossas ações tanto na instituição escolar, como nos

grupos dos quais fazemos parte e estamos inseridos.

A apropriação do conhecimento sistematizado deve fazer com que o aluno

produza uma nova síntese de seus entendimentos de mundo e realidade.

4.1.2. Concepção de Educação

Nossas ações partilham a compreensão de um processo educativo mais amplo,

envolvendo ações, projetos e comunidade. Visamos, portanto uma concepção educacional

onde o ensino esteja voltado para apropriação do conhecimento sistematizado e construído

historicamente, e que esse conhecimento leve o aluno a se tornar cidadão crítico, consciente e

comprometido com o projeto de uma sociedade mais justa e democrática.

O papel fundamental da educação é garantir a universalização do ensino

gratuito e de qualidade objetivando como concepção de educação a aquisição crítica do

conhecimento historicamente construído e acumulado pela humanidade e pelo educando.

Sendo assim o artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº.

9394/96 estabelece: a Educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

4.1.3. Concepção de homem

30


Segundo Vygotsky (1989), o ser humano é um sujeito histórico, situado num

tempo e espaço, o qual aprende e se desenvolve na relação com a natureza e com seus

semelhantes, através da cultura, do trabalho, da educação e das múltiplas relações que

estabelece no meio em que vive. De acordo com essa concepção, acreditamos que o aluno

deve construir o conhecimento e por meio dele, ser capaz de analisar e promover

transformações nas relações sociais.

4.1.4. Concepção de Mundo

Concebemos o mundo como sendo uma construção do homem, que enquanto

sujeito histórico, cultural e social, transforma a natureza e a si mesmo por meio de seu

trabalho. Marx (s/d) atenta que as relações sociais são inteiramente interligadas as forças

produtivas, assim ao adquirir novas forças produtivas, os homens modificam seu modo de

produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O mundo é

portanto histórico dialético.

4.1.5. Concepção de Sociedade

A sociedade em que vivemos é uma sociedade desigual. Acreditamos que por

meio da educação, pela apropriação do conhecimento historicamente acumulado pela

sociedade, estaremos formando cidadãos críticos, reflexivos e ativos, amenizando assim as

desigualdades sociais.

Percebemos que, atualmente as relações sociais são complexas e as

transformações constantes, tanto em escala regional como mundial. As contradições entre o

global e o local, o específico e o geral, a tradição e a modernidade, a competição e igualdade

de oportunidades, nem sempre aparecem de forma explicita, mas estão presentes na educação

devem ser desveladas para que se garanta uma educação democrática, pública e de qualidade.

4.1.6. Concepção de Cultura

Existem diversas maneiras de se conceber a cultura, no entanto como enfatiza

Santos (1996) pode-se localizar duas concepções básicas como norteadoras das preocupações.

31


A primeira dessas concepções se preocupa com todos os aspectos de uma realidade social,

dessa forma, a cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um

povo ou nação, ou grupos no interior de uma sociedade. Para estes, a cultura se refere às

realidades sociais distintas. a segunda concepção básica de cultura refere-se especificamente

ao conhecimento, ás ideias e crenças, assim como as maneiras como eles existem na vida

social. Nesse caso, a cultura diz respeito a uma esfera, a um domínio, da vida social. A partir

dessa breve explanação, ressaltamos que não tomamos uma definição de cultura como única,

verdadeira e exata. Isto porque concebemos a cultura como o desenvolvimento intelectual do

ser humano, os costumes e valores de uma sociedade, portanto históricos.

4.2. Filosofia da escola

A Escola Estadual Elvira Balani dos Santos propõe desenvolver um sistema de

vida escolar em que haja interação e participação democrática de todos os seus membros; para

tanto, valoriza a ética, a formação de atitude e estabelece como parâmetro o uso do saber

científico e tecnológico.

Pensamos a Escola como um espaço para todos, onde o aluno se apropriem dos

conhecimentos científicos, proporcionando o seu desenvolvimento como cidadão crítico.

Acreditamos numa Escola aberta para a comunidade, que busque a participação e a integração

de todos os segmentos e abra espaços para o desenvolvimento e a valorização da cultura local,

do resgate da autoestima, e dos direitos humanos, da criatividade, da cooperação, do espírito

crítico e democrático.

Esta Escola tem sua filosofia baseada na construção educativa de um ser capaz

de atuar com competência e dignidade na sociedade, sendo participativo, atuante, crítico,

consciente e que saiba interagir na sociedade. Estamos voltados para a função e a

responsabilidade de um projeto educativo comprometido com a democratização social e

cultural e que garanta o acesso aos saberes necessários para o pleno exercício da cidadania.

4. 3. Princípios didático-pedagógicos

4.3.1. Princípios da Gestão Democrática

32


Comprometimento com a construção da cidadania e da transformação social.

Segundo o artigo 4º da LDB nº 9394/96

I – Participação dos profissionais da Educação na elaboração do PPP da escola.

II – Participação da Comunidade em Conselhos Escolares ou equivalentes.

A Escola Estadual Elvira Balani dos Santos, com base nesse itens, tem

procurado fortalecer o Conselho Escolar onde participam diretor, professores, funcionários,

pais e outros representantes da Comunidade. Também temos priorizado a participação do

Grêmio Estudantil, possibilitando aos alunos participarem nas decisões às suas necessidades.

Acreditamos que sem a participação da sociedade: comunidade, alunos,

educadores e demais segmentos, nunca teremos uma Escola que atenda às necessidades e

interesses da maioria da população. Somente com essa concepção garantiremos o padrão de

qualidade de ensino. Entendemos que democrático refere-se à participação dos envolvidos, ou

seja, quando os envolvidos no trabalho educativo participam das discussões e decisões da

gestão escolar: eleição de diretores (é um representante escolhido pela comunidade escolar);

fortalecimento dos Conselhos Escolares (implica na democratização do poder, através da

participação igualitária dos segmentos da escola nas decisões para a efetivação do trabalho

educativo a ser realizado).

4. 4. Objetivos da escola

A escola tem seus objetivos em consonância com a função social da escola

pública, em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96); a qual

em seu art. 1º destaca que a educação abrange os processos formativos, os incisos 1º e 2º

normatizam a educação escolar como sendo a que se desenvolve por meio de ensino em

instituições próprias, devendo a educação escolar estar atenta vinculada ao mundo do trabalho

e a prática social. A escola tem seus fins atrelados aos art.2º e 3º portanto prevê:

oportunizar igualdade de condições para o acesso e permanência na escola com

sucesso;

possibilitar a gestão democrática e o diálogo entre toda comunidade escolar;

33


garantir a liberdade de expressão e divulgação da cultura, da arte e do pensamento;

incentivar o pluralismo de ideias através do movimento dialético;

garantir a gratuidade do ensino público neste estabelecimento de ensino, sem cobrança

de quaisquer taxas;

valorizar o profissional da educação escolar oportunizando cursos de formação

continuada, grupos de estudos e apresentações culturais e mostra de trabalhos com

intuito de socializar o saber e o fazer da e na escola;

valorizar a qualidade do ensino, ampliando o envolvimento da comunidade no

processo ensino aprendizagem;

vincular a educação escolar com o trabalho e as práticas sociais, através de passeios

culturais, visitas, palestras entre outros que oportunizem a comunidade escolar

compreender a função social da escola;

oportunizar atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

necessidades especiais;

Além disso, ainda em conformidade com a LDB 9394/96, esta Escola também

tem por objetivo:

Desenvolver o educando;

Assegurar formação comum;

Fornecer meios para progredir no trabalho;

Desenvolver a capacidade de aprender;

Compreensão do ambiente natural e social;

Formação de atitudes e valores;

Fortalecimento dos vínculos sociais;

Contribuir com o desenvolvimento do ser humano;

Contribuir para a formação de indivíduos críticos, criativos, conscientes e atuantes na

sociedade;

Avançar no conhecimento da realidade e no compromisso de participar ativamente na

transformação da escola e da sociedade.

34


Acreditamos que só assim a escola poderá ser um espaço crítico e um agente de

mudanças das condições sociais.

Nossa meta maior é assistir o educando, individualmente ou em grupo, no

âmbito do Ensino Fundamental, visando o desenvolvimento integral do mesmo.

4.5. Diretrizes Curriculares

As ações da escola são norteadas pelas Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná, construídas coletivamente pelos docentes através de estudos, reuniões, seminários e

discussões. Desse modo, são elas:

Garantia de acesso, de permanência e aprendizagem para todos os alunos.

Enfrentar as desigualdades sociais, visando uma sociedade mais justa.

A Escola deve atender a diversidade de alunos que nela frequentam para a inclusão de

todos no processo ensino-aprendizagem. Reconhecer os alunos como realmente são e

atendê-los em suas necessidades.

Elaboração das propostas curriculares com objetivo na aprendizagem dos alunos.

Práticas pedagógicas, saberes escolares e função social da escola, envolvendo toda a

sociedade.

Projetos ligados ao meio ambiente, comportamento no trânsito, repúdio às drogas, à

violência, etc. Ampliar a compreensão, compreender e explicar o mundo, levando em

conta as características específicas da nossa Escola.

4.6. Organização do tempo e do espaço escolar

Atualmente, o espaço escolar é organizado em séries de 4ª (vespertino) e 5ª a 8ª

séries (matutino), classe especial, sala de recursos de 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries (matutino) e sala

de apoio de 5ª série (vespertino). As turmas são organizadas a partir de previsão antecipada

dos alunos que possivelmente serão matriculados nas 5ª séries e as demais matrículas são

realizadas por rematrícula e seguidas por transferências recebidas de outras instituições de

ensino.

35


4.6.1. Calendário escolar

De acordo com a Resolução nº 3979/2010 da GS/SEED, que por sua vez está

embasada pela LDB – nº 9394/96, o calendário escolar para o ano letivo de 2011 será

elaborado respeitando a carga horária de no mínimo 800 horas distribuídas por um mínimo de

200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.

É responsabilidade do estabelecimento de ensino ofertar a todos os seus alunos,

em todos os turnos de funcionamento, o mínimo de oitocentas (800) horas anuais.

Complementando a carga horária poderão ser desenvolvidas palestras, abordando temas

emergentes; atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com apoio da

APMF, Conselho Escolar e estagiários de Instituições de Ensino Superior, Teatro e exibição

de filmes abordando temas sociais contemporâneos e outros. O Calendário consta:

- início e término do ano letivo;

- reuniões pedagógicas;

- férias e recessos escolares e administrativos;

- feriados e dias santificados e municipais;

As reuniões pedagógicas e administrativas têm por finalidades:

I – planejamento, replanejamento e avaliação da ação educativa;

II – tomada de decisão coletiva quanto ao processo ensino/aprendizagem;

III – formação contínua dos profissionais do centro, entendida como diálogo permanente entre

concepção teórica e reflexão sobre a ação docente.

Com relação às férias dos professores, se cumpre o Estatuto e Plano Carreira,

Cargos e Salários do Magistério Estadual do Paraná, o mesmo ocorrendo com relação aos

demais servidores que obedecem o Estatuto dos Servidores Estaduais do Paraná.

O Calendário se encontra em consonância com a legislação vigente e as

diretrizes da SEED, devendo ser divulgado a toda comunidade escolar. O Calendário Escolar

– ano letivo 2011 (Anexo 1) discutido e aprovado pelo Conselho Escolar, segue especificação

mais detalhada das programações para o ano de 2011 em resumo. (Anexo2).

4.7. Organização curricular

36


A organização curricular utilizada por este estabelecimento de ensino é por

áreas de conhecimento (disciplinas), conforme a Matriz curricular apresentada no próximo

item.

4.7.1. MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL ELVIRA BALANI DOS SANTOS – ENS. FUNDAMENTAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁLOCALIDADE: MARINGÁ NRE: MARINGÁIMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA TURNO: MATUTINOANO: 2006 MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINASSÉRIES

5ª 6ª 7ª 8ªCIÊNCIAS 3 3 4 3

ARTE 2 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 0 0

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L. E. - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

37


* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas

Maringá, 15/031/2011.

4.8. Currículo Escolar

O Currículo escolar contempla estudos sobre o estado do Paraná, estudos com

diferentes temáticas da diversidade entre elas História e Cultura Afro Brasileira e Africana e

indígena, gênero e diversidade sexual, desafios educacionais contemporâneos como o meio

ambiente, enfrentamento à violência, cidadania fiscal e direitos humanos, conforme Proposta

Curricular.

4.8.1. Desafios Educacionais contemporâneos

Nos dias de hoje, pelas transformações sociais, econômicas e culturais e

familiares, a instituição escolar, requer novas posturas e ações em relação a essas mudanças.

Dessa forma, percebe-se a necessidade de propiciar aos alunos conhecimentos sobre alguns

temas, como: sexualidade e adolescência, gravidez precoce, doenças sexualmente

transmissíveis, drogas, violência, entre outros.

As drogas e a violência são temas que merecem destaque, pois tem ocasionado

problemas constantes tanto fora quanto dentro da escola. Outros temas que devem ser

abordados, referem-se a conscientização e as ações de preservação do meio ambiente e a

conscientização de cidadania e educação fiscal.

O consumismo desenfreado, que traz consequências como a poluição dos rios,

as queimadas, o uso abusivo da água, também são temáticas que devem ser tratbalhadas.

Nesse sentido foram inclusos os temas referidos no Plano de ação docente e

plano de ação da escola de maneira a possibilitar que os alunos desta instituição possam atuar

como cidadãos históricos da defesa de uma sociedade sustentável.

38


4.9. Intervenções Pedagógicas

A escola prevê intervenções pedagógicas conforme estabelecidas no coletivo

através de recuperação de conteúdos, previstas neste projeto, bem como nos

encaminhamentos do Conselho de Classe, contrato pedagógico, Plano de Trabalho docente,

Proposta Curricular e Diário de Classe dos professores.

4.9.1. Recuperação paralela de estudos

4.9.2. Sala de recursos

São atendidos nessa modalidade educacional alunos regularmente matriculados

que frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais, que apresentem dificuldades

acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de deficiência

mental/intelectual e/ou transtornos funcionais específicos/ distúrbios de aprendizagem –

dislexia, disortografia, disgrafia e discálculo, transtornos de atenção e hiperatividade.

Do ingresso na sala de recursos considera que o aluno deve ser:

Egressos de escolas de educação especial, classes especiais e/ou salas de recursos das

séries iniciais do ensino fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por

equipe multiprofissional;

Da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da deficiência

mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe

multiprofissional;

Da classe comum, com transtornos funcionais específicos, com avaliação no contexto

escolar, realizada por equipe multiprofissional.

A avaliação de ingresso na sala de recursos deverá ser realizada no contexto do

ensino regular pelos professores da classe comum, professores especializado, pedagogo da

escola, assessoramento de uma equipe multiprofissional externa e equipe do Núcleo Regional

de Ensino, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.

O processo de avaliação no contexto escolar deve ser acrescida do parecer

psicológico no caso de deficiência mental/intelectual. Para identificação de alunos com

indicativos de transtornos funcionais faz-se necessário parecer psicológico complementado

com parecer fonoaudiológico de especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem

39


necessários.

Para os transtornos de atenção e hiperatividade devem ser acrescidos de

parecer psquiátrico e/ou neurológico e complementada com parecer psicológico.

Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser

registrados em relatório com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de

trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como os demais encaminhamentos que se fizerem

necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participarem do

processo.

Com relação aos aspectos pedagógicos, o trabalho especializado desenvolvido

na sala de recursos, deve constituir um conjunto de procedimentos específicos de forma a

desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para a

apropriação e produção de novos conhecimentos.

O professor da sala de recursos é responsável pela elaboração do planejamento

pedagógico individual com metodologia e estratégias diferenciadas de forma a atender as

intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.

O horário de atendimento na sala de recursos acontece em período contrário ao

que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.

Os alunos da sala de recursos são atendidos individualmente ou em pequenos

grupos, organizados conforme as necessidades pedagógicas, ou por faixa etária.

O cronograma de atendimento pedagógico está organizado podendo ser de duas

a três vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias. O cronograma é flexível

devendo ser reorganizado sempre que necessário.

Os avanços e necessidades dos alunos são registrados no Relatório de

Acompanhamento Pedagógico, elaborado semestralmente pelo professor da sala de recursos,

e são os parâmetros para a promoção ou a necessidade de continuidade do apoio ao aluno em

sala de recursos. O aluno frequentará a sala de recursos o tempo necessário para superação

das dificuldades e obtenção de êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

4.9.3. Sala de apoio

Este Estabelecimento de Ensino conta com uma sala de apoio funcionando em

contra turno para os alunos matriculados na 5ª série que apresentam dificuldades de

40


aprendizagem na leitura e escrita e no cálculo. Temos uma turma única atendida por dois

professores, respectivamente nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Esses docentes

desenvolvem um trabalho diferenciado buscando metodologias que atendam as diferenças

individuais dos alunos e contribuam para a superação das dificuldades de aprendizagem.

4.10. A inclusão e a diversidade cultural

Inclusão Educacional

A necessidade especial de INCLUIR

Pessoas em condições físicas e mentais que exigem uma escola e uma

sociedade diferenciada, para que elas tenham oportunidade de conviver e desenvolver suas

potencialidades. Esses portadores de necessidades especiais devem ser tratados com igualdade

pela sociedade. Acreditamos que a Escola deve estar aberta à possibilidade de atender a todos

os membros da sociedade. A inclusão de crianças com características diversas pressupõe a

necessidade de repensar as concepções de escola homogenizadora, suas práticas de ensino,

suas formas de avaliação e seus tempos de progressão.

Outrora, o objetivo da Escola era que todos os alunos soubessem os mesmos

conteúdos no final do ano e tivessem um certo número de conhecimentos e habilidades que

lhes permitissem inserir-se no mercado de trabalho. Atualmente, a Escola tem a concepção de

processos de inclusão e uma escola voltada para todos. A meta é transformar a escola seletiva

em uma Escola que atenda a todos. Qualquer política de inclusão precisa estar firmemente

embasada na suposição inicial de que todas as crianças devem ser educadas em escolas

regulares.

Inclusão envolve mudanças em três níveis:

1. Todas as crianças frequentando a escola local, na sala de aula regular e com devido

apoio;

2. Todas as escolas reestruturando seu espaço físico, sua prática pedagógica, para

garantir o acesso e a aprendizagem a todos os alunos;

3. Todos os professores se responsabilizando pela aprendizagem dos discentes,

recebendo treinamento contínuo, apoio do diretor, equipe pedagógica e corpo

administrativo da escola.

41


Qualquer política de inclusão precisa estar embasada na suposição inicial de

que todas as crianças devem ser educadas em escolas regulares. Só é possível construir uma

escola de qualidade para todos quando todos estiverem na escola. Assim sendo, a inclusão

social é um processo que garante a efetivação dos direito individuais e coletivos. É a plena

integração dos sujeitos no ambiente social e todos os seus aspectos e dimensões: econômico,

político, educacional, cultural e outros. Assegura a aprendizagem significativa de todos os

alunos, independente de suas diferenças individuais voltados às suas necessidades

educacionais.

A Constituição Federal e a LDB em vigor determinam que a Educação é direito

de todos garantindo atendimento educacional especializado aos portadores de algum tipo de

deficiência. Assim sendo, nossa Escola tem atendido alunos que apresentam essas diferenças.

A luta é árdua, pois ainda nos encontramos um tanto quanto despreparados. Esta Escola tem

efetivado de maneira satisfatória o atendimento inclusivo, embora o número de alunos seja

pequeno, embora o trabalho tem sido desenvolvido. Convém ressaltar que precisamos ainda

de maior suporte e embasamento para um melhor atendimento.

4.11. Programas /Atividades integradoras do currículo

Programas e atividades integradoras do currículo tem sido realizados dentro do

espaço escolar, com Mostra Cultural, Semana da Consciência Negra, Feira de Ciências, Show

de Talentos, Jogos, Apresentação de Trabalhos.

A implementação de horta é um trabalho conjunto com Associação de Pais,

Mestres, Funcionários e alunos. Pretendemos com esse projeto enriquecer a merenda e

possibilitar que a comunidade escolar desfrute da produção.

A escola desenvolve atividades como momento da leitura, o qual

semanalmente todas as disciplinas destinam vinte minutos de suas aulas conforme

cronograma pré-estabelecido para leitura de diferentes gêneros textuais.

A escola integra os desafios contemporâneos através de reflexões estabelecidas

no plano de ação da escola e Plano de Trabalho docente. Os temas abordados serão

apresentados em Mostra cultural a ser apresentada a comunidade escolar no mês de outubro

42


de 2010 e 2011.

4.11.1. Outros Projetos desenvolvidos pela escola

4.11.1.1.Projeto Educação Fiscal

O intuito do projeto é sensibilizar a comunidade escolar para a função

socioeconômica dos tributos e desenvolver o espírito crítico e participativo com relação às

obrigações tributárias, bem como a correta aplicação dos recursos públicos, enquanto

requisitos indispensáveis à plena formação da cidadania. Propiciar a participação consciente

do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle fiscal e social.

O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e

reduzir as desigualdades sociais. Este projeto iniciou-se em março e continuará até o final do

ano letivo.

Nossa Escola propiciou aos alunos até então: Concurso de Redação, trabalhado

pelo professor de Língua Portuguesa; Concurso de Desenho, desenvolvido pelo professor de

Artes; além de grande participação do professor de Matemática na demonstração valoral dos

impostos, onde quando os mesmo são sonegados a população perde em educação, saúde,

lazer, etc. Ocorreu também exposição em mural dos trabalhos e ainda palestras efetivadas por

contadores e profissionais afins.

4.11.1.2. Projeto Xadrez na Escola

Sabe-se que a prática do xadrez escolar tem grande valor pedagógico, pois

objetiva contribuir para a formação intelectual e autodisciplinar dos participantes e

desenvolver formas de operação da inteligência de modo a organizar a capacidade criativa,

estimulando o raciocínio lógico e contribuindo para a educação voltada à interação social na

busca da formação integral do cidadão por meio de uma atividade lúdica proporcionando

também prazer ao educando.

Nossos alunos tem demonstrado uma certa melhora no raciocínio lógico, após a

introdução do xadrez em nossa Escola; porém esperamos muito mais, pois o projeto foi

iniciado há pouco. As vezes é trabalhado nas aulas de Matemática, as vezes nas aulas de

43


Educação Física.

4.11.1.3. Projeto Meio Ambiente

O intuito do respectivo projeto é a conscientização socioambiental de modo

comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade e também mostrar as

grandes transformações sofridas pelo meio ambiente, e a preocupação por sua preservação.

O respectivo projeto vem sendo desenvolvido amplamente pelo professor de

Ciências em parceria com os demais docentes. Desse modo, estamos conscientizando nossos

alunos de que os padrões dominantes de produção/consumo estão causando devastação

ambiental, redução de recursos e extinção de espécies. O crescimento da população humana

tem sobrecarregado os sistemas ecológicos e sociais. Nosso objetivo tem sido mostrar ao

aluno que precisamos preservar a diversidade existente no Planeta.

4.11.1.4. Projeto “Lixo: O Que Eu Faço Com Isso?”

Esse Projeto tem por objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre a

importância de preservar o ambiente em que vivem, através de práticas e ações

transformadoras.

As atividades deverão dar oportunidade para o educando: Identificar diversas

formas de aproveitamento do “lixo” e assumir uma atitude de respeito com a natureza;

entender que a ecologia requer atitudes práticas de cuidado com a terra (ar, solo, água), isto é,

cuidar do planeta das condições que possibilitam a existência da vida; Identificar as doenças

oriundas de um ambiente sujo e poluído; Enaltecer a importância em adquirir hábitos

saudáveis com a higiene: pessoal, escolar e ambiental; Despertar o senso de responsabilidade

e comprometimento com a escola visando uma melhor qualidade de vida.

4.11.1.5. Projeto “Educação para a Paz”

Esse projeto tem o objetivo de resgatar valores na infância e na adolescência,

épocas propícias para o desenvolvimento deste. Tem também o objetivo de amenizar a

crescente agressividade entre os alunos. Para tanto, precisamos levar em consideração as

atitudes e comportamentos de todos os alunos e alunas, dentro e fora da sala de aula,

conduzindo-os à reflexão de suas atitudes e as consequências destas.

44


4.12. Formação continuada

A formação continuada tem sido ofertada pela SEED, por meio de estudos

presenciais e online. A escola tem realizado estudos em reuniões pedagógicas, mas pretende

ampliar esses estudos com grupo de estudos para instâncias colegiadas, Conselho Escolar e

grupos de estudos sobre temas de interesse da comunidade escolar, também incentivar estudos

para mães.

Pretendemos com a formação continuada resgatar a dimensão política, ética e

humanizadora que envolve o ato educativo, visando a conquista de uma sociedade e uma

cultura mais amplamente democratizada, garantindo a todos não só o direito à escolarização,

mas também a aprendizagem efetiva e o acesso aos bens culturais da sociedade da qual fazem

parte.

Em atendimento ao artigo 67 da LDB 9394/96, a Escola Elvira Balani dos

Santos tem organizado a formação continuada, respeitando as Diretrizes da Educação,

juntamente com o calendário escolar.

A Escola colocou à disposição espaço físico e material necessário à formação.

Durante o ano, a Escola disponibiliza um tempo para a formação continuada,

com todos os educadores. A formação continuada deve ocorrer em dias pré-

estabelecidos e previstos em calendário, respeitando o calendário escolar, como na semana

pedagógica, no início do ano letivo e no segundo semestre, bem como na hora-atividade dos

professores.

4.12.1. Acompanhamento e realização da hora atividade

De acordo com a instrução n º 02/2004 SUED, pautada na Lei Estadual nº

13.807 de 30/09/2002, a hora-atividade é o tempo garantido ao professor em exercício da

docência para organizar individualmente e coletivamente sua prática pedagógica.

A Equipe Pedagógica deverá coordenar as atividades coletivas e acompanhar as

atividades individuais a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.

45


Este tempo é reservado ao professor para: planejamento e desenvolvimento de

ações necessárias ao enfrentamento de problemas específicos do contexto escolar, correção de

atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e

a implementação de projetos e ações tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino;

atendimento de alunos e pais/responsáveis; elaborar e reelaborar o plano de ação docente; ler,

analisar e discutir acerca de sua própria prática pedagógica.

Cabe a direção deste estabelecimento de ensino sistematizar o quadro de

distribuição da hora-atividade e colocar em edital, possibilitando seu acompanhamento e

informando a comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor

aos alunos e pais. É de responsabilidade do diretor deste estabelecimento de ensino a

distribuição e verificação do cumprimento da hora-atividade na escola.

REFERÊNCIAS

BAJARD, Elie. Ler e dizer: compreensão e comunicação. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 1999.

BEBRENS, Marilda Ap. Formação continuada dos professores e a prática pedagógica. Curitiba: Editora Universitária Champagnat, 1996.

BOAS, Benigma M. de F.Villas. Avaliação Formativa: em busca do desenvolvimento do aluno, do professor e da escola. In: VEIGA, Ilma P.A.; FONSECA, Marília. (Orgs.). As dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, p.175-212, 2001.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069/90, de 13 de julho de 1990. São Paulo: CBIA-SP., 1991.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 93994/96. Brasília: Dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. (Vol. 1, 2 e 3)

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília: MEC, 1988.

CAMINI, Lúcia (coord.) et. Al. Educação pública de qualidade social: conquista e desafios. Petropólis: Vozes, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

46


16ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2001.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org.). A experiência do trabalho e a educação básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

GANDINI, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

GANDINI, Danilo. Temas para um Projeto Político Pedagógico. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.GARRIDO, Elsa. Espaço de formação continuada para o professor-coordenador. In: BRUNO, E.B. Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda R. de; CHRISTOV, Luiza H. Da S. O Coordenador pedagógico e a formação docente. 2ª ed., São Paulo: Loyola, 2002.

KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural. KRAMER, Sonia, LEITE, Maria Isabel F. Pereira Leite (Org.), Campinas: Papirus, p.11-24, 1998.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? Selma G. Pimenta (org.). São Paulo; Cortez, 1996, p. 127.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 15ª ed., São Paulo: Cortez, p.60-84, 2003.

MAMMARELLA, Roseta. A exclusão social in: Revista Mundo Jovem. Porto Alegre: Abril de 2000.

NUNES, Andrea Caldas. Gestão Democrática ou Compartilhada; Uma (não) tão simples questão de semântica. Caderno Pedagógico. Curitiba: APP-Sindicato, março de 1999.

OLIVEIRA, Dalila Andrade; ROSAR, Maria de Fátima F. (Org.). Política e Gestão da Educação. Belo Horiznote: Autêntica, 2002.

PARANÁ. Indicadores para elaboração da Proposta Pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades. Indicação nº 004/99. Curitiba: Conselho Estadual de Educação - Comissão Temporária, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

PARO, Victor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. 6ª ed., São Paulo: Cortez, 1993.

47


PARO, Victor Henrique. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã, 1995.

PARO, Victor Henrique. Qualidade do Ensino: A Contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000.

PARO, Victor Henrique. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.

PINTO, Fátima (Org.) Administração Escolar e Política da educação. Piracicaba: UNIMEP, 1997.

SAVIANI, Dermeval. Sentido da pedagogia e papel do pedagogo . Ande: Revista da Associação Nacional de educação. Ano 5 nº 9: 1985.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1999.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 3º ed., São Paulo: Cortez, 1992.SANTOS, José Luiz. O que é cultura. 16ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1996.

SAUL, Ana Maria. Para Mudar a prática de avaliação do processo de ensino aprendizagem. In: BICUDO, Maria Aparecida V.; SILVA JUNIOR, Celestino da. (Orgs.). Formação do educador e avaliação educacional: conferências e mesas-redondas. São Paulo: Editora UNESP, p.101-110, 1999.

SILVA, Tomaz Tadeu. A nova direita e as transformações na pedagogia da política e na política da pedagogia. In: GENTILI, Pablo e outros. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petropólis: Vozes, 1994.

SNYDERS, Georges. Alunos felizes - reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. Campinas, Libertard, 1999.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento Projeto de Ensino - Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. Campinas: Libertad, 2000.

VEIGA, Ilma Passos Allencastro (Orgs.) et. Al. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, Papirus, 1998.

VIGOTSKY, L.S. Linguagem e Pensamento. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

VIGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

VIGOTSKY, L.S.; LURIA, A.R. E LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e

48


aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.

49


PLANO DE AÇÃO

50


PLANO DE AÇÃO

Apresentação

A Elaboração inicial do Plano de Ação objetivou refletir junto com a

comunidade escolar as ações a serem desenvolvidas no ano de 2011, tendo por objetivo

principal sistematizar o trabalho a ser realizado nesta unidade escolar, a partir do diagnóstico

realizado com alunos, funcionários, professores e integrantes da comunidade escolar.

As ações pautam-se nas concepções histórico-cultural, que destacam o ser

humano e a sociedade como fruto das relações estabelecidas entre os seres humanos em

diferentes espaços e momentos históricos, numa relação dialética, onde atuamos como agentes

de transformação.

Estas ações e atividades integram o Projeto Político Pedagógico da escola,

portanto buscam atender as necessidades e anseios da comunidade escolar, objetivando a

ampliação da participação de todos na democratização do saber.

A avaliação deste plano deve ser realizada periodicamente para que sejam

revistos e replanejadas as ações quando haja necessidade. Assim estão inclusos no Plano de

ação momentos para reflexão e avaliação.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

Atividade Responsável Cronograma

Reunião da Direção com Equipe Pedagógica para organização do ano letivo.

Direção/Equipe Pedagógica Início do ano letivo (fevereiro - 2011)

Reunião com professores das disciplinas.

Professores/Equipe Pedagógica

Início do ano letivo

Reunião com os membros do Conselho Escolar.Professores

Membros do Conselho Escolar e Conselho de Classe

Decorrer do ano letivo

Contrato Pedagógico da sala de aula entre alunos e professores

Professores/Equipe Pedagógica

Início das aulas

51



Cantar o Hino Nacional e outros hinos pátrios.

Todos os Professores. Todas as 2ª-feiras

Projeto Educação Fiscal Professores de Geografia e História

Durante o ano letivo de 2011.

Hora da leitura. Bibliotecária/Professores Durante todo o ano letivoJogos Inter-classes Professores de Educação

Física.Novembro

Semana da Consciência Negra

Todos os professores. Novembro

Projeto:Meio Ambiente; energia e desenvolvimento sustentável

Coordenadores do ProjetoEquipe Pedagógica,ProfessoresComunidade escolar.

Decorrer do ano letivo.

Projeto: Educação para a Paz

Professores, Equipe Pedagógica, e Direção.

Durante o ano letivo de 2011

Palestra para os pais informando sobre o Regimento Escolar e demais atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Início do ano letivo

Palestras com membros do: Conselho Tutelar; Patrulha Escolar.

Representantes do: Conselho Tutelar; Patrulha Escolar.

Durante o ano letivo

Palestras no horário de aula, doenças transmissíveis, drogas e ética.

Professores, Direção, Equipe Pedagógica, Profissionais das áreas.

Durante o 2º semestre

Formação continuadaCursosGrupo de estudos

SEEDEquipe Pedagógica

Durante todo o ano letivo

Música, teatros, poesia, danças, homenagens orais e por escrito

Professores de Artes e professores de Educação Física.

Durante o 2º semestre

Grêmio Estudantil Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Representantes do Grêmio Estudantil

Mensalmente ou de acordo com a necessidade

Show de Talentos Professores de Educação Artística e Física.Professores responsáveis pela turma Equipe Pedagógica

Durante o ano letivo

Reuniões ePromoções

APMF, Comunidade Escolar,Direção , Equipe Pedagógica

1º/2º Semestres

52



e Professores.Atividade referente ao conhecimento trazido pelo aluno, contar história; pesquisas; visitas em lugares históricos, textos de revistas, jornais, maquete, desenhos e pintura.

Professores de história, geografia, artes e família.

Durante o ano5ª a 8ª Séries

Textos musicais, jogos, desenhos, colagem, vídeos, jogral, quebra-cabeça, Caça palavras, pesquisa de palavras, escritas e frases.

Professor de Inglês. Durante o ano

Projeto de xadrez Professor que dominem as técnicas, equipe pedagógica.

Durante o ano

Jogos de integração competição, jogos educativos, danças, gincanas.

Professores de educação física.

Durante o ano

Materiais concreto para trabalhar sistema de numeração, oralidade, jogos vivenciais, situações problemas do cotidiano.

Professor de matemática. Início do ano

Reuniões bimestrais para acompanhamento e avaliação das ações propostas no PPP.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Término de cada bimestre

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades

apontadas pela Comunidade Escolar:

1. De integração com os familiares dos alunos e profissionais da escola.

2. Dificuldade em auxiliar os filhos cumprir seus compromissos de estudante.

3. Direcionar de forma mais sistematizada as atividades do Conselho Escolar e APMF.

4. Socializar o Plano de ação para todos os segmentos.

53


5. Entender o fazer dos Conselheiros no Conselho Escolar.

6. Dificuldades dos familiares impor regras, limites e valores e lidar com o adolescente;

7. Desconhecimento, relacionamento sexual precoce, gravidez na adolescência.

8. Envolvimento com drogas precocemente.

9. Obesidade infanto-juvenil;

10. Envolvimento dos pais e/ou familiares nas atividades desenvolvidas pelos filhos na escola.

11. Avaliações com os membros do Conselho Escolar.

12. Divulgar as atividades desenvolvidas pelo Conselho Escolar.

13. Falta de espaço devido a escola ser compartilhada.

14. Democratizar as decisões tornando mais ativa a participação dos alunos.

15. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

16. Mudar hábitos alimentares dos alunos.

17. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

18. Garantir a participação de diferentes segmentos na gestão escolar.

19. Garantir a efetivação da gestão democrática.

20. Propiciar a socialização do saber cientifico.

21. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.



24. Envolver o Conselho Escolar nas dificuldades e soluções da escola.

25. Envolver os familiares no compromisso com a educação e frequência dos filhos.

26. Valorização da escola e dos estudos pelos alunos.

27. Retomar e avaliar o Projeto Político Pedagógico e Plano de ações.

54


55


PROPOSTA CURRICULAR

56


INTRODUÇÃO

A Proposta Curricular integra o Projeto Político Pedagógico e foi elaborada

coletivamente com a participação dos professores das diferentes áreas de ensino, portanto

objetiva atender a realidade da escola e subsidiar o fazer pedagógico em sala de aula. Por

estar inclusa no Projeto Pedagógico esta em constante processo, mas toma como parâmetro as

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

O aluno que temos na grande maioria advém de famílias desestruturadas com

problemas financeiros, emocionais e até mesmo de saúde, fatores que interferem na

aprendizagem. Temos consciência de que para atingirmos o aluno que queremos faz-se

necessário a conscientização e valorização do conhecimento junto aos alunos, suas famílias e

comunidade em geral, por meio de reuniões, palestras, encontros, apresentações culturais e

parcerias com outros órgãos e a igreja.

Objetivamos uma gestão democrática com práticas educacionais que

promovam, reconheçam e valorizem os traços e especificidades culturais que caracterizam as

diferenças das maiorias historicamente silenciadas, mas propondo conhecimento de outras

culturas para enriquecimento e conscientização de sua historicidade. Cada área de

conhecimento que integra a grade curricular tem por princípio manter o respeito a diversidade

cultural, a ética, a democracia objetivando a autonomia e a formação de um cidadão crítico.

O compromisso com a leitura e escrita é assumido por todas as áreas de

conhecimento, principalmente numa realidade como a de nossos alunos advindos de famílias

semi-analfabetas e tendo a escola como um dos únicos e senão o único em que se amplia os

conhecimentos discursivos e linguísticos.

A história e cultura afro é de significativa importância e se faz presente nas

diferentes áreas de conhecimento, sendo mais sistematizadas nos conteúdos de história,

Língua Portuguesa e Artes.

Os conteúdos das diferentes áreas de conhecimento assumem as prioridades da

comunidade e da região, entretanto, não se desvinculam da realidade estadual e nacional,

apresentando de forma sintetizada a ementa, objetivo, organização dos conteúdos e forma de

avaliação proposta. Salientamos que por ser uma proposta coletiva tem eixos norteadores e

princípios comuns.

57


Proposta Curricular Arte

Apresentação da Disciplina

O ensino da arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade constituída

historicamente e em constante transformação. Ela está presente desde os primórdios da

humanidade, sendo uma atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho

criador. É um processo de humanização.

Para que o processo de ensino e aprendizagem em Arte ocorra, é preciso que o professor

trabalhe priorizando sua área de formação ( artes visuais, dança, música, e teatro) fazendo

assim uma interligação com as outras especificidades da disciplina.

Conteúdos Estruturantes e Específicos

Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemplem as

linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro, conforme as diretrizes

curriculares da Educação Básica.

5ª SÉRIE

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

AbordagemPedagógica

Expectativas de aprendizagem

58


ARTES VISUAIS

• Ponto• Linha• Textura• Forma• Volume• Cor• Luz

• Figurativa• Geométrica • Simetria•Técnicas: pintura,escultura, dobradura, recorte e colagem

• Arte Pré-Histórica• Arte Egípcia• Arte Grega• Arte Romana arte indígena arte africana

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em sua origem e períodos históricos.

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimento e períodos das artes visuais.

Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão dos elementos formais em relação aos movimentos e períodos relacionados com a prática e teoria nessa série.

DANÇA • Movimento Corporal • Tempo • Espaço

• Movimentos articulados • Pauta• Formas Geométricas• Simetria e Assimetria• Forma• Níveis: Alto, Médio e Baixo• Base de Suporte

• Dança Primitiva•pré histórica greco romanaRenascimentodança clássica

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e período da dança.

Teoria e produção de trabalhos de Dança.


59


TEATRO •Personagens:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais• Ação• Espaço

• Espaço Cênico• Técnicas: jogos teatrais, manipulação, mímicas

• Teatro Grego- Romano• Teatro Medieval• Comédia Dell' Arte• Teatro de Boneco Mamulengo

Estudo das estruturas teatrais: personagens, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composições em movimentos e períodos onde se originaram.

Teoria e produção de trabalhos teatrais.


MÚSICA • Altura• Duração• Timbre• Intensidade

• Ritmo• Paisagem Sonora

• Música Grega e Romanaorientalocidentalafricana

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música, aliada a teoria musical.

Teoria e produção de trabalhos musicais.


6ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Elementos Formais




• Ponto• Linha• Forma• Textura• Volume• Cor

•Tridimensional• Figura e fundo • Abstrato• Perspectiva• Técnicas: Pintura,gravura, dobradura, desenho, recorte e colagem • Gêneros: paisagem e

• Arte Indígena• Arte Popular: brasileira e paranaense.• Renascimento• Barrocoarte africana

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.

Teoria e produção de trabalhos de

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas teorias e práticas.

60


retratos. artes visuais.

DANÇA • Movimento Corporal• Tempo• Espaço

• Ponto de Apoio• Rotação• Coreografia• Salto e queda• Peso (leve e pesado)• Fluxo (livre, interrompido e conduzido)• Lento rápido e moderado• Níveis (alto, médio e baixo)• Formação• Direção• Gêneros: folclórica e popular

• Dança Popular: Brasileira, Paranaense, Africana e Indígena.

Relacionar o conhecimento dos modos de se fazer dança por meio de diferentes espaços onde é elaborada e executada.



TEATRO •Personagens: expressões corporais e vocais• Ação• Espaço

•Técnicas: jogos teatrais, mímicas e improvisação.

• Teatro Popular: Brasileiro, Paranaense e Africano• Comédia Dell' Arte

Estudo das estruturas teatrais: personagens, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composições cênicas e os modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teoria e produção de trabalhos teatrais.



• Ritmo• Melodia• Paisagem Sonora•Técnicas: improvisação,

• Renascimento• Barroco• Música Popular

Percepção das diferentes formas de se fazer música, de acordo com as técnicas e


61


instrumental e vocal.• Gêneros: folclóricas, indígenas e populares.

gêneros musicais abordados nesta série.


7ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Elementos Formais




• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor

• Semelhanças• Contrastes • Ritmo Visual• Estilização• Técnicas: pintura,desenho, recorte e colagem

• Indústria Cultural• Arte no séc. XX • Arte Contemporâ-neaarte indígenaarte africana

Nesta série é importante enfocar o significado da arte contemporânea em outras épocas. Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão e apropriação das linguagens da arte enfocando o significado da arte contemporânea em outras épocas.


• Giro• Rolamento• Saltos • Aceleração e desaceleração• Direções (frente, atrás, direita e esquerda)• Coreografia• Sonoplastia • Gêneros: Indústria Cultural e espetáculo.

• Musicais• Expressionismo • Indústria Cultural • Dança Moderna

Enfocar o significado da arte contemporânea, relacionando - o com a linguagem da dança em seus respectivos gêneros abordada nesta série.



62


TEATRO • Personagens:expressões corporais • Ação• Espaço

• Texto dramático• Maquiagem• Técnicas: jogos teatrais, sombra e adaptação cênica

• Indústria Cultura• Realismo• Expressionis-mo

Enfocar o significado da arte contemporânea, relacionando - o com a linguagem do Teatro em seus respectivos gêneros abordada nesta série.

Teoria e produção de trabalhos de Teatro.



• Ritmo• Melodia• Paisagem Sonora•Técnicas: improvisação, instrumental e vocal.

• Indústria Cultural• Eletrônica• Rock

Percepção das diferentes formas de se fazer música, relacionados à indústria Cultural, Eletrônica e o Rock.



8ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Elementos Formais




• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor

• Bidimensional• Tridimensional • Ritmo visual• Técnicas: pintura,grafitte, performance, modelagem e colagem

• Realismo• Vanguardas • muralismo e Arte Latino-Americana• Hip Hoparte africana arte indígena

Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.

Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

63



• Kinesfera• Ponto de Apoio• Peso• Fluxos• Quedas• Saltos• Giros • Rolamento • Extensão (perto e longe)• Coreografia • Deslocamento• Gêneros: performance e moderna

• Vanguardas• Dança Moderna • Dança Contemporâ-nea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase como ideologia e fator de transformação social.


Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.


TEATRO • Personagens:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais • Ação• Espaço

• Técnicas: jogos teatrais, direção e ensaio • Dramaturgia• Cenografia• Sonoplastia• Iluminação• Figurino

• Teatro Pobre• Vanguardas


Teoria e produção de trabalhos de Teatro.

Compreensão da dimensão do Teatro enquanto fator de transformação social.



• Ritmo• Melodia•Técnicas: vocal, instrumental e mista.• Gêneros: popular e folclórica

• Música Popular Brasileira.• Música Contemporâ-nea


Teoria e produção de trabalhos com a música.

Compreensão da dimensão da Música enquanto fator de transformação social.


Metodologia da Disciplina

64


O ensino da arte tem a intenção de analisar o espaço de arte na escola (Artes

Visuais, Música, Teatro e Dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso, precisamos

explicitar as relações da prática artística com a base econômica. As relações sociais de

produção determinam as representações, sistemas de ideias e imagens geradas na mesma

sociedade. A proposta de arte tem dupla função: de um lado analisar o seu papel na formação

da percepção e da sensibilidade do aluno, colher a significação da arte no processo de

humanização do homem.

No espaço escolar, o objetivo do trabalho de arte é o conhecimento. Desta

forma devemos contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização

pedagógica: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação; o trabalho

artístico, que é a prática criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um

sentir/perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à

formação de conceitos artísticos.

A abordagem dos conteúdos (conhecimento) não deve ser feita somente como

aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o

conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.

A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e

momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra

para desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte não poder ser apreendida

somente de forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e

se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos.

Essas abordagens metodológicas são essenciais no processo ensino-

aprendizagem em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho

em sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com

recursos e metodologia específica para cada um desses momentos. O encaminhamento pode

se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é que no processo, o aluno tenha

realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.

Critérios de Avaliação

A avaliação da disciplina de arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por

65


ser a referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos.

Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento será

constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o

desenvolvimento das aulas e também a autoavaliação dos alunos no seu dia a dia.

É importante neste processo, termos em vista que os alunos têm um acervo

cultural, que é o conhecimento que cada um diferentemente apreende em outros espaços

sociais (família, grupos, cursos, associações, religião e outros) e um percurso escolar também

distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (Artes Visuais,

Música, Teatro e Dança) e as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa

unidade na aprendizagem de arte em todas as escolas públicas.

Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um

levantamento das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e habilidade,

como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também, durante o ano

letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos alunos.

Os diagnósticos serão à base para o planejamento das aulas, pois mesmo que já

estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados, a forma e a profundidade de sua

abordagem dependem do conhecimento que os alunos possuem.

Referências

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio, 2006.

FICHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro, 1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991.

BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, 1993.

OSTOWER, Faya. Universo da Arte. 1991.

66


Proposta Curricular de Ciências

Apresentação De Disciplina

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento cientifico

que resulta da investigação da Natureza. Conhecimento este acumulado historicamente e

coletivamente, ou seja, a ciência busca por meio de descrições, interpretações, investigações,

teoria, leis e modelos interpretar fenômenos resultantes das relações entre os elementos

fundamentais que compõe a natureza.

A historicidade da disciplina de Ciências não está relacionada apenas ao

conhecimento produzido, mas, também, as técnicas que colaboraram para a construção

desse conhecimento.

Conhecimento este que influência e sofre influência de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas.

Portanto a disciplina de ciências contribui para a formação do estudante

enquanto cidadão, proporcionando ao mesmo, momentos para reflexões onde o aluno irá

compreender como se estabelecem as relações entre os seres humanos com os demais seres

vivos e com a natureza, como as necessidades humanas contribuem e contribuíram para o

desenvolvimento do conhecimento científico, proporcionando ao aluno conhecimento para

analisar os fatos do cotidiano, interpretá-los e desenvolver reflexões críticas sobre as relações

entre as ciências, sociedade, tecnologia e meio ambiente.

Objetivos gerais da disciplina de Ciências

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade humana histórica, associada a aspectos de ordem social, econômico, político,

cultural e ético, estimulando o aluno a analisar os fatos do cotidiano, interpretá-los, e

desenvolver reflexões sobre as relações entre as ciências, sociedade, tecnologia e meio

ambiente.

Conhecer teorias sobre a origem do Universo e do Sistema Solar, comparando as

67


mudanças pelas quais passou o planeta Terra e as transformações que continuam

ocorrendo.

Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental, relacionando informações

sobre a produção de tecnologia como meio de suprir as necessidades humanas,

compreendendo os riscos e os benefícios das práticas científicas e tecnológicas.

Compreender a organização do planeta Terra, ou seja, as relações entre a dinâmica da

organização da Biosfera , bem como analisar as relações de interdependência dos

fatores bióticos e abióticos, entendendo as condições favoráveis para a existência e

diversidade da vida no planeta Terra.

Entender os aspectos da evolução dos seres vivos, sendo capaz de realizar

comparações com os diversos organismos, compreendendo o organismo como um

sistema integrado, sendo capaz de realizar comparações com os diferentes organismos

para a compreensão do funcionamento de cada sistema e das relações que formam o

conjunto de sistemas que integram o organismo vivo.

Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos - 5ª série

Astronomia

Universo

Sistema Solar

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Matéria

68


Constituição da matéria.

Sistema Biológicos

Níveis de organização dos seres vivos

Energia

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Abordagem Teórico-metodológica

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências serão abordados

enfatizando a história da Ciências com a intencionalidade de que os alunos percebam que os

conhecimentos científicos atuais decorrem da modificação de métodos científicos ao longo

da história, modificações estas que ocorrem sob influências sociais, econômicas, culturais,

éticas e políticas.

A prática pedagógica ocorrerá por meio da mediação do professor que fará uso

de problematizações, contextualizações, pesquisa em livros didáticos, revistas e jornais,

atividades experimentais, leituras científicas, atividades em grupo e observações, permitindo

que o aluno compreenda a interdisciplinaridade dos diversos conteúdos e consiga se apropriar

da formação dos conceitos científicos.

Avaliação

A avaliação será diagnóstica no início de cada conteúdo, e contínua no

desenvolvimento do mesmo, onde o professor irá utilizar instrumentos para verificar se o

aluno adquiriu uma aprendizagem significativa sobre:

O conhecimento das teorias que explicam a origem e formação do Universo, do

Sistema Solar e do Planeta Terra.

69


Compreensão dos conceitos galaxia, planetas, planetas anões, satélites, estrelas,

asteroides, meteoros, meteoritos, cometas.

Compreensão de como o homem acreditava que era a organização do Sistema Solar,

compreendendo os modelos geocêntrico e heliocêntrico.

Entendimentos de como o avanço tecnológico propiciou novas descobertas no campo

da astronomia.

Compreensão de como ocorrem os movimentos terrestres, a formação dos dias e das

noites e as estações do ano, bem como, o conhecimento de algumas características

dos astros que formam o Sistema Solar, comparando os gases, a distância em relação

ao Sol e os tamanhos dos planetas..

Compreensão sobre como era a atmosfera do planeta Terra primitivo e diferenciá-la da

atual, compreendendo os processos de sua modificação.

Entendimento da constituição do planeta Terra no que se refere a crosta, manto,

núcleo, rochas, minerais,

Compreensão do processo de formação, transformação e fragmentação das rochas.

Entendimento da importância do estudo dos fósseis pela ciência e a relação deste com

a produção de energia não renovável.

Compreensão da ocorrência de terremotos e vulcões.

Conhecimento sobre os tipos de solos e características de cada um, bem como dos

meios que provocam a erosão e contaminação, refletindo sobre as consequências para

o ambiente e para o próprio indivíduo.

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações como

fenômenos da natureza.

O conhecimento dos fundamentos teóricos sobre a composição da água presente no

planeta Terra e o conhecimento de algumas doenças transmitidas pela água

contaminada e os meios de prevenção.

70


O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo

explicativo da constituição dos organismos.

Compreensão dos níveis de organização dos seres vivos e noções de classificação.

Compreensão do processo evolutivo dos seres vivos e da extinção das espécies.

Entendimento dos seguintes conceitos: seres eucariontes, procariontes, pluricelulares e

unicelulares.

A interpretação do conceito de energia em suas mais variadas formas de manifestação.

Compreensão e relação dos seguintes conceitos: biosfera, ecossistema, comunidade,

população e espécie.

Compreensão e relação dos seguintes conceitos: autótrofos e heterótrofos,

consumidores, decompositores, produtores e compreensão da cadeia/ teia alimentar.

Entendimento de como a diversidade de espécies se relacionam e são dependentes dos

fatores abióticos.


Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Matéria

Constituição da matéria


Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia

Formas de energia

71


Transmissão de energia

Biodiversidade

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Abordagem Téorico-metodológica

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências será abordado enfatizando a

história da Ciências com a intencionalidade de que os alunos percebam que os conhecimentos

científicos atuais decorrem da modificação de métodos científicos ao longo da história,

modificações estas que ocorrem sob influências sociais, econômicas, culturais, éticas e

políticas.



atividades experimentais, leituras científicas, atividades em grupo, e observações, permitindo



Avaliação




A compreensão dos movimentos celestes, a comparação dos movimentos aparentes do

Sol e da Lua, compreensão do eclipse solar e lunar, movimentos terrestres e as

estações do ano.

O entendimento da composição físico-química do Sol e como ocorre a produção da

energia solar.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da

vida, e as transformações que o mesmo passou para que pudessem surgir os primeiros

seres vivos, relacionando-os as transformações do planeta Terra atual.

72


O conhecimento a respeito das teorias da origem da vida, geração espontânea e

biogênese.

O conhecimento a respeito das eras geológicas.

A compreensão da história relacionada a descoberta da célula.

O entendimento da teoria celular e a diferenciação entre os conceitos acelulares,

unicelulares, pluricelulares.

Conhecimento sobre a descoberta e utilização do microscópio.;

O conhecimento de como a célula animal e vegetal é organizada, e a função

desempenhada por algumas partes que a constitui.

Diferenciação entre seres eucariontes de procariontes.

Reflexão sobre a diversidade de espécies que compõe a biosfera, bem como as

condições para que a vida aconteça.

Compreensão da importância da classificação dos seres vivos para facilitar o estudo

dos mesmos.

A identificação e compreensão das características presentes em um ser vivo, como:

estrutura celular, metabolismo, reprodução, ciclo de vida e reação a fatores ambientais.

Compreensão da importância da reprodução sexuada para a variabilidade genética.

Compreensão das principais características dos seguintes Reinos: Eubactérias, Archea,

Protista e Fungi.

Compreensão de como e onde ocorre o processo da fotossíntese, e a conversão de

energia pela célula, sua importância para a teia alimentar.

Compreensão da classificação das plantas e entendimento das partes que formam as

plantas e suas respectivas funções.

Compreensão dos conceitos autótrofos, heterótrofos, endotérmicos e ectotérmicos.

Entendimento da diferenciação entre os animais vertebrados e invertebrados.

Compreensão do processo evolutivo dos seres vivos e comparação das principais

características (local onde vivem, nutrição, circulação, respiração, excreção,

reprodução) dos seguintes filos de animais invertebrados: Poríferos, cnidários,

platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos.

73


Entendimento das principais características (local onde vivem, nutrição, circulação,

respiração, excreção, reprodução) dos seguintes vertebrados: peixes, anfíbios, répteis,

aves e mamíferos, por meio de estudo comparativo.

O entendimento do conceito biodiversidade e suas relações com os seres vivos, o

ecossistema e o processo evolutivo.


Astronomia

Origem e evolução do Universo

Matéria

Constituição da matéria


Célula


Energia

Formas de energia

Biodiversidade

Evolução dos seres vivos






políticas.






74


Avaliação




A reflexão sobre os modelos que abordam a origem e a evolução do Universo;

Os conceitos científicos: matéria, átomo, molécula, elemento químico, conseguindo

realizar a representação desses conceitos estabelecendo relações entre os mesmos.

O conhecimento dos elementos químicos encontrados no planeta Terra e no corpo

humano;

A compreensão dos conceitos substâncias e misturas, bem como o entendimento de

como ocorrem as reações químicas, e o conhecimento das leis da conservação da

massa;

A importância das ligações químicas na formação de novas substâncias e misturas.

As principais características e propriedades de ácidos, bases, sais e óxidos;

Compreensão dos compostos orgânicos e a relação deste com a formação dos

organismos vivos;

Entendimento dos níveis de organização dos seres vivos, e compreensão dos conceitos

acelular, unicelular e pluricelular;

O conhecimento da descoberta da célula, o entendimento da teoria celular,

compreendendo que com exceção dos vírus, todos os demais seres têm a sua estrutura

formada por célula;

A importância da descoberta do microscópio, e o conhecimento para saber utilizá-lo.

Os mecanismos celulares, suas estruturas e funcionamento.

As diferenças estruturais entre as células animal e a vegetal;

A relação entre os avanços tecnológicos e científicos e a utilização de células- tronco.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos, relacionando -os a

formação dos órgãos e sistemas.

Conhecimento das principais substâncias contidas em alguns alimentos, diferenciando

alimentos construtivos, energéticos e reguladores , e compreensão da função de cada

75


um.

Ser capaz de avaliar a importância das principais vitaminas, da água e dos sais

minerais para uma boa nutrição.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário e a compreensão da inter-relação entre

os sistemas no funcionamento do organismo.

Que praticamente toda a energia essencial para a manutenção e qualidade de vida é

oriunda do Sol.

Os fundamentos da energia química e suas fontes, modo de transmissão e

armazenamento

A relação entre a energia química e a célula.

Compreensão das formas de manifestações da energia e sua produção.

O entendimento que praticamente toda a energia essencial para a manutenção e

qualidade de vida é oriunda do Sol.

Diferenças entre as formas de energia mecânica, cinética, eólica, nuclear,

compreendendo que todas as transformações estão relacionadas a fenômenos físicos

diversos, portanto, embora receba denominações diversas, representa a mesma

grandeza científica.

A compreensão de como as transformações relacionadas ao conteúdo energia

acontecem.


Astronomia

Astros

Gravitação Universal

Matéria

Propriedades da matéria

Sistema Biológicos


Mecanismos da herança genética

76


Energia

Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade

Interações Ecológicas






políticas.






Avaliação




O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem o sistema nervoso,

sensorial, reprodutor e endócrino, bem como, consegue estabelecer relações entre

esses sistemas e os demais sistemas que formam o organismo.

A compreensão da estrutura e o funcionamento da célula, entendendo a formação e a

função do DNA e cromossomos.

O entendimento da formação das células haploides e diploides.

Compreensão de como as características genéticas são transmitidas.

Compreensão dos processos tecnológicos e os avanços científicos, com ênfase em

77


clonagem, inseminação artificial, alimentos transgênicos e células tronco.

Compreensão de como os conhecimentos genéticos podem ser aplicados no

diagnóstico e prevenção de doenças hereditárias.

Entendimento da história da astronomia e compreensão dos avanços tecnológicos para

as descobertas astronômicas.

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.

A compreensão das Leis de Newton no tocante da gravitação universal.

Entendimento de como a matéria é formada, compreendendo as características gerais

e especificas da matéria.

Identificação e compreensão dos estados físicos da matéria levando em consideração a

organização molecular, a força de coesão, a forma e o volume.

A compreensão dos sistemas conversores de energia , as fontes de energia e sua

relação com a lei de conservação de energia.

O entendimento dos conceitos de movimento, repouso, velocidade, deslocamento,

aceleração, trabalho e potência.

Entendimento de que a eletricidade estuda conjunto de fenômenos que envolvem

cargas elétricas, bem como os cuidados com a eletricidade e o consumo de energia de

forma consciente.

O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

Compreensão do processo do ciclo do carbono, ciclo da água, ciclo do oxigênio e ciclo

do nitrogênio e as relações intraespecíficas e interespecíficas.

Referências

GASPARIM, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica – Segunda edição. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

Andery, M.A. et. Al. Para compreender a ciência – Quinta edição. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994.Vale, C. Coleção ciência, Oitava série. Editora Positivo.

78


Gowdak, D e Matos, de S: Neide e França, de V. Ciências: O universo e o homem, sexta série. Diretrizes curriculares de ciências.

79


Proposta Curricular Educação Física

Apresentação da disciplina

A concepção de currículo adotada e uma produção social, e o objetivo ultimam

das praticas corporais escolares em geral, e da Educação Física em particular deve ser a

humanização das relações sociais, assim paus-em-ser uma concepção que procure contemplar

a totalidade das manifestações corporais humanas e a sua potencialidade formativa.

Sendo o corpo como o centro de interesses da Educação Física na escola, deve

ser considerado a partir suas múltiplas dimensões. Desse modo, destacam não somente seus

determinantes biológicos como também sociais, culturais, econômicos e políticos, entendendo

que esses aspectos influenciam mutuamente e colaboram para constituição daquilo que

construímos como sendo nossa identidade corporal.

Tendo em vista que diferentes culturas escolares podem produzir diferentes

expectativas e possibilidades, trata-se de relacionar o que e especifico de cada

comunidade,com a produção cultural humana dotada de alguma universidade .

Segundo Brecht (1999) o movimentar-se humano e entendido como forma de

comunicação com o mundo.e nação de sujeito tomado numa perspectiva iluminista de

sujeito capaz de critica e de atuação autônoma.

E importante salientar que a formação da cidadania, a vida em democracia, a

experiência da responsabilidade e dignidade, só se efetivara num ambiente que possa

propiciar ao aluno condições de vivenciar situações q levem a refletir conscientemente sobre o

cotidiano, a sociedade, desvendando a historia, conhecendo o passado entendendo o presente,

e atuando efetivamente no futuro.

A Educação Física em quando disciplina do Ensino Fundamental busca

proporcionar o desenvolvimento da totalidade dos alunos e não só dos mais habilidosos.

Dentro do que se propõe nos Parâmetro Curriculares Nacionais a Educação

Física procura entregar os alunos na cultura do movimento com finalidade de lazer, de

expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria da saúde,

desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social, e da afirmação de

valores e princípios democráticos, nesse sentido busca garantir a todos a possibilidade de

usufruir jogos, esportes, danças e ginásticas, em beneficio dos exercícios critico da cidadania.

80


E preciso citar as informações e os conhecimentos no seu contesto histórico

para q adquiram contidos, pois estes determinam as condições de sua inserção e os limites de

sua validade. Uma sociedade e mais que contexto, e um todo organizador e desorganizador do

qual fazemos parte. A sociedade comporta as dimensões econômica, sociológica e política,

epistemológica, religiosa filosófica e histórica. Por tanto, e a partir delas q se fará o

entendimento das relações sociais, bem como da função da escola nesse contexto, sem o qual

não e possível uma compreensão dos limites dos princípios de liberdade e dos ideais de

solidariedade expresso na lei.

Objetivos da Educação Física

Refletir sobre o fazer corporal e as necessidades atuais de ensino superando uma visão

fragmentada de homem embasada em princípios que apresentam uma profunda

reflexão e uma crítica das estruturas sociais e suas desigualdades. (PARANÁ, 2006)

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já

arraigadas de entendimento, priorizando a busca do conhecimento científico sobre as

práticas e as manifestações corporais;

Articular diferentes contextos comunitários com um contexto societário e de trabalho

mais amplo, explorando as diferentes formas históricas de dominação, a pluralidade de

experiências de ensino oriundas do dia-a-dia escolar, o sentido de uma humanização

das relações humanas entre os agentes envolvidos no processo de escolarização

(homem-homem e homem-natureza) para um repensar e reestruturar: rituais, regras,

valores, tempos e espaços, diversidades e subjetividades que as compõem;

Compreender o contexto total das relações sociais, políticas, econômicas e culturais

dos povos.

Objetivo Geral do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)

Orientar e dinamizar ações problematizadoras entre os alunos para o

desenvolvimento de suas competências, numa perspectiva crítico-emancipatória, por meio da

ampliação das práticas corporais.

81


Objetivos Específicos do Ensino Fundamental (5ª a 8ªséries)

1. Estimular o entrosamento entre os alunos;

2. Desenvolver as capacidades física e mental;

3. Ampliar o conhecimento sobre o corpo;

4. Aprimorar o conhecimento esportivo – técnico e tático;

5. Desenvolver o sentido de organização;

6. Despertar o prazer pela atividade física, conscientizando-se dos seus benefícios;

7. Aplicar noções básicas nas modalidades: Basquetebol, Handebol, Futsal e Voleibol.

Ementa da disciplina

Jogos 1. Cooperativos;2. Pré-desportivos;

Esportes1. Coletivos;2. Individuais;3. Radicais;

Danças1. De Salão;2. Folclórica.

Ginástica1. Luta2. Expressão Corporal

Justificativa

Justifica os conteúdos desenvolvidos no ensino fundamental e médio pela

preocupação em articular e ampliar o campo de intervenção da educação física, em

desenvolver os conteúdos elencados no currículo de forma relevante, primando o

desenvolvimento corporal e construção da saúde física e mental, integrado ao processo

pedagógico como elementos fundamentais para formação humana do aluno propiciando assim

uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

82


Os conteúdos práticos sofreram algumas alterações e vem sendo trabalhado de

forma adaptada devido ao momento de reforma que vem passando o espaço físico para prática

da educação física do colégio, o que não o tornam menos relevante à realização das práticas

corporais.

Conteúdos

Conteúdos do Ensino Fundamental

Conteúdo Estruturante

1. manifestações esportivas;

2. manifestações ginásticas,

3. brincadeiras, brinquedos e jogos;

4. manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.

5. Específicos (ver quadro abaixo)

Elementos articuladores:

1. O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

2. Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

3. A relação do corpo com o mundo do trabalho.

Encaminhamento metodológico

O encaminhamento pedagógico que propomos tem a intencionalidade de

subsidiar os alunos com informações específicas dos conteúdos estruturantes, sendo capaz de

discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na

seleção de atividades e procedimentos para a valorização, manutenção ou aquisição deste

conhecimento.

83


A valorização dos conteúdos será feitos através de aulas teóricas e práticas;

vídeos; debates; leituras de textos auxiliares; apresentação de pesquisas realizadas em sala ou

fora dela; organização, análise e registros de informações referentes aos temas tratados.

“Os conteúdos específicos são desenvolvidos de 5ª a 8ª série, o tratamento

dado na 7ª, 8ª , terá maior amplitude complexidade e aproveitamento”. (PARANÁ, 2006).

Avaliação

A avaliação será feita de forma diagnóstica e continuada. Os testes teóricos, a

apresentação de pesquisas realizadas, as observações e a autoavaliação das manifestações

práticas individuais e coletivas, possibilitarão aos alunos a reflexão e posicionamento de

relação com o mundo de forma crítica.

Instrumentos de Avaliação:

1. trabalhos teóricos;

2. avaliações teóricas;

3. avaliações práticas.

O valor atribuído a cada instrumento dependerá do conteúdo a ser trabalhado

no trimestre, assim como da série e professor ministrante.

Referências

ADORNO, T. Dialéctica Negativa. Turus. Madrid, l988.

ASSIS DE OLIVEIRA, S. Reinventando o esporte. Campinas: Autores Associados, 2ª de. (2005).

BERGE, Ivone. Viver o seu corpo. Por Uma Pedagogia do Movimento (dança). Martins Fontes São Paulo, l988.

BRACHT, V., et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez (1993).

CAPARROZ, F. E. Entre a educação Física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. Campinas: Autores Associados, 2ª ed. (2005).

CARVALHO, R. E. Uma promessa de futuro. A aprendizagem para todos e por toda a vida. Porto Alegre: Mediação. (2002).

84


CLARO, Edson. Método Dança-Educação Física. CeTeC, São Paulo, l988.

FABIANO, L. H. Indústria Cultural e Educação Estética; Reeducar os sentidos e o gesto Histórico. In: A EDUCAÇÃO DANIFICADA. CONTRIBUIÇÃOES À TEORIA CRÍTICA. Vozes, Petrópolis, l998.

GAIARSA, J. Angelo. O Que é Corpo. Brasiliense, São Paulo, l986.

GIACOMETTI, V. C. Os jogos infantis na Educação Física: perspectiva de favorecimento à aprendizagem. Revista Científica Expressão, v., n.5, dez, p. 111-125. (2004).

GONÇALVES, M. C., et al. Aprendendo a Educação Física da pré-escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro. (1996).

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 8ª ed. (2005).

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí. (2004).LOWEN, Alexander. Medo da Vida. Summus, São PaULO, L980.

NOGUEIRA, C. J. G. Educação Física na sala de aula. Rio de Janeiro: Sprint, 2ª ed. (1997).

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental - Educação Física. Curitiba: Governo do Paraná (2005).

______. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental - Educação Física. Curitiba: Governo do Paraná. (2006).

PIROLO, A. L.; DENISE PIROLO. Oficina de voleibol da XII Semana de Educação da Universidade Estadual de Maringá. Maringá: setembro, p.1-13. (1998).

PIROLO, D. Oficina de minivoleibol. Uberlândia: setembro, p.1-15. (1997).

QUEIROZ, T. D.; MARTINS, J. L. Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo: Rideel. (2002).

TABORDA DE OLIVEIRA, M. A.; ALVES DE OLIVEIRA, L. P. Corporalidade e cultura

escolar: refletindo sobre a reorientação das práticas escolares de Educação Física no Estado

do Paraná. In: Paraná (Org.). Diretrizes Curriculares na educação fundamental da rede de

educação básica do estado do Paraná. Educação Física. Curitiba: Governo do Estado.

85


(2005). p. s/n.

86


Proposta Curricular de Ensino Religioso

De acordo co o artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

(LDBEN 9394/96).

O ensino religioso necessita estar inserido no Projeto Político Pedagógico

(PPP) a fim de garantir seus fundamentos epistemológicos e pedagógicos, pois tal atitude faz

com que o ensino religioso tenha uma identidade clara e, assim, seja compreendido como área

de conhecimento junto à comunidade escolar. Por isso faz-se necessário esclarecer o que é o

PPP, bem como em que pode contribuir para a identidade do ensino religioso enquanto

disciplina e a concepção de escola atualmente.

O ensino religioso e o Projeto Político Pedagógico Atualmente, o ensino

religioso tem sido foco de novos estudos, pesquisas e reflexões, por causa do artigo 33 da

nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96, alterado pela lei 9.475,

de 22.7.1997, que regulamenta atualmente o ensino religioso. Entretanto sabemos que não

podemos trabalhar esta temática em separado ou isolada das demais conjunturas que norteiam

a escola e a sociedade num todo. Devemos, então, observar sua conjuntura: a escola, a

família, a sociedade, e o ser humano, como nos recordam a Constituição Federal e a própria

LDB, a identidade do processo escolar no Brasil.

Inicialmente, o artigo 1º das Diretrizes afirma: “A educação abrange os

processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da

sociedade civil e nas manifestações culturais”.

O PPP deve ser implantado democraticamente no decorrer da caminhada

escolar, no cotidiano da comunidade como um todo, respeitando cada momento, não devendo

ocorrer por decreto, por obrigação, mas por necessidade. O mesmo quanto ao ensino religioso,

que deve ser implantado não por decreto ou artigo, mas de acordo com a necessidade de cada

realidade escolar, de acordo com a sua caminhada, democraticamente, a fim de garantir que

não haja proselitismo nem desrespeito à religiosidade e crença de cada aluno.

O PPP tem a necessidade de estar em diálogo e atento à realidade escolar,

87


inclusive a religiosa. Atualmente, o ensino religioso é visto como uma necessidade humana e

não apenas disciplinar ou acadêmica. O PPP deve encarar o ensino religioso como parte do

seu projeto educativo, reconhecendo o ensino religioso não apenas como disciplina, mas

também como necessidade da cidadania.

De acordo com a associação interconfessional de Curitiba ( Assintec), o

programa nacional de tele educação (Prontel), elaborado em 1972propôs a instituição do

ensino religioso radiofonizado nas escolas municipais. A secretária de estado da educação

(SEED) E PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA aceitaram o prontel, com parecer

favorável do conselho estadual de educação. Esse conteúdo teve como foco curricular as aulas

de ensino moral religioso nas escolas oficiais de primeiro grau. Em 1973 foi firmada um

convenio entre a SEED E A Assintec, com proposta de implementar um ensino religioso

interconfessional nas escolas publicas de Curitiba secretária e os núcleos regionais de

educação, nos quais foi instituído o serviço de ensino religioso para orientar a proposta

curricular da disciplina da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Diretrizes

Curriculares da Educação Básica, Ensino Religioso e Departamento de Educação Básica-PR

2008. PG 46-47.

Em 1976, pela resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualizaçoes

religiosa em quatorze municípios do estado estado, com o apoio da associação das católicas

(AEC).

Em 1987, a SEED, Assintec,E Puc/PR teve inicio ao curso de especialização

em pedagogia religiosa, 360 h/a, para professor para pluralidade religiosa.

Art. 33 da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

TÍTULO V

Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

CAPÍTULO II

DA EDUCAÇÃO BÁSICA

88

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96#art33


Seção III

Do Ensino Fundamental

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de

ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas

quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos

conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos

professores.

O artigo 33 da LDB 9394/96

Segundo Caron (2007), após a promulgação da Constituição de 1988, temos o

inicio da regulamentação do projeto de lei da presente LDB[2] que propôs as modificações

necessárias ao projeto definidos pela constituição de 1988 e também vinculados as propostas e

interesses para a educação vindas do Banco Mundial, conforme destaca o Fórum Nacional em

Defesa de Escola Pública.

O exame mais cuidadoso do processo de construção da política educacional do

governo aponta como matriz conceitual da política educacional as diretrizes do Banco

Mundial, comum aos vários países latino-americanos. Desta forma, preciso analisar a vitória

do projeto governamental como vitória de uma determinada concepção de Estado e de

sociedade que pode ser denominada de neoliberal (FÓRUN NACIONAL EM DEFESA DA

ESCOLA PUBLICA, 1996, p.4)

Após a promulgação da atual LDB, a educação passou por inúmeras mudanças.

Novos parâmetros surgiram e nortearam a educação. O mesmo processo também aconteceu

com a disciplina de Ensino Religioso, que passou a ser orientada pela nova redação do artigo

33 da LDB sendo desenhada como área de conhecimento, passando a ser um novo foco de

pesquisa, reflexão e também como componente curricular, tanto no aspecto religioso como

pedagógico.

O Ensino Religioso apresenta-se hoje como uma questão para a educação

brasileira, se não propriamente nova ao menos renovada em suas determinações. Num

89


momento em que as religiões crescentemente ocupam maiores e mais importantes espaços

sociais e políticos, a ratificação legal ocorrida recentemente em diversos níveis da legislação

do país, e, dentro dela, a regulamentação do financiamento público do Ensino Religioso

representa uma mudança significativa nas relações entre as esferas publica e privada e

também na concepção do Estado laico.

O Ensino Religioso que nasceu nos acordos "político-religioso" procura

assumir uma identidade escolar, entre os instrumentos encontra-se esta revista, que

periodicamente aborda os mais diferentes aspectos no conteúdo, na dinâmica e na história de

um componente curricular. (JUNQUEIRA, 2008, p. 3).

Artigo 33 na LDB procurou estabelecer alguns parâmetros para tais

componentes curriculares, porém tal artigo é composto de varias ambiguidades, fato que

acaba por repercutir nas instituições de ensino e consequentemente no educador e no

educando. Com esta ultima LDB o Ensino Religioso ficou totalmente desorganizado, dado a

confusão estabelecida, pois tal lei é branda, ambígua e conflituosa.

A lei em questão é referente à implantação do Ensino Religioso em escolas

públicas, lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, em especial seu parágrafo 33, modificado

pela lei nº 9475, de 22 de julho de 1997.

Esse lobby se fez desde o período da Assembleia Nacional Constituinte,

quando entidades como a Associação Interconfessional de Educação de Curitiba

(ASSINTEC), o Conselho de Igrejas para Educação Religiosa (CIER) de Santa Catarina, o

Instituto de Pastoral de Campo Grande, Mato Grosso do Sul (IRPAMAT) e o Setor de

Educação da CNBB, principalmente o Grupo de Reflexão Nacional sobre Ensino Religioso da

CNBB (GRERE), assumiram as negociações, legitimadas por coordenadores estaduais de

Ensino Religioso dos estados onde ele já era regulamentado.

O Ensino Religioso vinculado ao Projeto Político Pedagógico

Atualmente o Ensino Religioso tem sido foco de novos estudos, pesquisas e

reflexões, devido ao artigo 33 da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LDBEN 9394/96 que o regulamenta como disciplina, entretanto sabemos que não podemos

trabalhar esta temática em separada ou isolada das demais conjunturas que a norteiam a escola

90


e a sociedade num todo. Devemos então observar sua conjuntura, a escola, a família, a

sociedade, o ser humano.

O Projeto Político Pedagógico deve ser implantado democraticamente no

decorrer da caminhada escolar, no cotidiano da comunidade num todo, respeitando cada

momento, não deve ocorrer por decreto, por obrigação e sim por necessidade. O mesmo deve

ocorrer com o Ensino Religioso, ele deve ser implantada não por decreto ou artigo, mas sim

de acordo com a necessidade de cada realidade escolar, de acordo com a sua caminhada,

democraticamente, afim de garantir que não haja proselitismo nem desrespeito a religiosidade

e crença de cada um. Tanto o ser humano como o conhecimento estão em continua

construção, assim se faz necessário um Projeto Político Pedagógico flexível a realidade

escolar, esse projeto possui responsabilidade com a comunidade escolar, com a formação

humana.

O conteúdo do Ensino Religioso deve ser fixado a partir da realidade escolar

local, deve-se levar em consideração toda a comunidade e não só a opinião pessoal de um

professor. Em outras palavras os conteúdos surgem de uma maneira natural e não imposta.

Entretanto sabemos que é muito difícil haver um consenso, sendo assim procuremos ao

máximo evitar proselitismo e desrespeito as crenças religiosas. Dentro de uma perspectiva

histórica percebe-se que o FONAPER (Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso) tem

desenvolvidos inúmeros trabalhos e pesquisas que desenham uma nova visão sobre o Ensino

Religioso que agrada a necessidade pluralista existente na sociedade.

O Ensino Religioso pode e deve resgatar os valores humanos e religiosos que

vem sido esquecidos pela escola, pela família, pela sociedade e pelo ser humano. A escola por

sua vez deve ser um lugar onde devemos viver esses valores, tais como a cidadania, a

solidariedade, o respeito, a confiança, a honestidade, a humildade, a amizade, entre outros, a

escola deve ser um lugar de paz e tranquilidade, onde o conhecimento e a educação seja um

prazer, mas isso é tarefa de todos e não só do Ensino Religioso. As demais disciplinas e

seguimentos escolares deve assumir esta responsabilidade também, pois um educador não é só

um agente curricular que transmite conhecimento mas também uma agente transformador, de

formação de opinião, um agente de sensibilização.

A Tarefa do Ensino Religioso na escola, certamente é de libertar e não de

91


controlar, de dominar,de manipular, Os temas transversais podem e devem ser trabalhados

pela disciplina de Ensino Religioso, mas não é só de sua responsabilidade, as demais

disciplinas devem assumir responsabilidade juntos na formação do ser e da construção da

cidadania. Gostaria de destacar que Ensino Religioso é diferente que educação religiosa, Isso

deve estar claro no Projeto político Pedagógico, se confundirmos o Ensino religioso com

educação Religiosa certamente estaremos ofertando espaço de discriminação religiosa, o que

não convém para a escola e para a sociedade.

Em suma, o Ensino Religioso deve ter uma proposta pedagógica clara, objetiva

e coerente com a realidade escolar afim de garantir vinculo com o Projeto político Pedagógico

escolar. Por sua vez o Projeto político Pedagógico deve estar atento a cada momento a

realidade social e a realidade local da comunidade, pois tanto a vivência como a pratica são

consideradas como chave de uma boa escola, pois esta mantém constante dialogo com o seu

meio social, sua construção não é individual, mas sim coletiva.

Referências

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB: passo a passo. São Paulo: Avercamp, 2003.

CARON, Lurdes (Org.) e equipe do GRERE. O ensino religioso na nova LDB.

Histórico, exigências, documentário. Petrópolis: Vozes, 1998.

CATÃO, Francisco. O fenômeno religioso. São Paulo: Letras & Letras, 1995.

FERNANDES, Maria Madalena. Afinal, o que é o ensino religioso? Sua identidade

própria em contraste com a catequese. São Paulo: Paulus, 2000.

FIGUEIREDO, Anísia. Ensino religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 1994.

FONAPER. Parâmetros curriculares nacionais do ensino religioso. São Paulo:

AveCiberteologia

92


Proposta Curricular Geografia

Objetivos da Geografia

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico entendido como o

espaço produzido e apropriado pela sociedade, sendo a finalidade do ensino dessa disciplina.

Os conceitos fundamentais da Geografia são: paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade, sendo a que natureza e sociedade apresentam-se numa perspectiva crítica.

Abordagem téorico-metodológica para 5ª a 8ª séries

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos.

As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade-natureza e as

relações espaço-temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que

possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica-signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileiras e indígena, deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Conteúdos Estruturantes e básicos – 5ª série

Conteúdos Estruturantes

Dimensão econômica do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população;

93


A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico.


Dimensão política do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;

As diversas regionalizações do espaço espaço geográfico.


Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfco.

Conteúdo Básico

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.


Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdo Básico

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

Avaliação

Espera-se que o aluno:

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;

Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade ( natural e técnica) e

pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;

Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica;

Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, socioambientais e políticas;

Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia;

94


Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade;

Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural, questões econômicas,

ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas;

Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de

fatores históricos, naturais e econômicos;

Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;

Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.




Conteúdos Básicos

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

O espaço rural e a modernização da agriculturas;


população.



Conteúdos Básicos

A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a organização do espaço geográfico;

Movimentos migratórios e suas motivações.


Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

95


Conteúdos Básicos

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Movimentos migratórios e suas motivações;

A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.



Conteúdos Básicos

As formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

Avaliação


Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar;

Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica;

Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de

regionalização do espaço geográfico;

Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações

econômicas, culturais e políticas com os outros países.

Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo;

Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos

recursos naturais;

Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes

povos;

Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro;

Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na

96


agropecuária brasileira;

Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo;

Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos;

Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira;

Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em

consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a

dinâmica populacional e a diversidade cultural;

Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e

trouxe consequências ambientais;

Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e

as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais;

Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua

relação com os espaços produtivos brasileiros.

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.



Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;


população.

97




Conteúdos Básicos


As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Os movimentos migratórios e suas motivações.



Conteúdos Básicos

A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço

geográfico;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Avaliação


Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e

lugar;

Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas ,

gráficos tabelas e imagens;

Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diverso critérios

adotados;

Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens

mundiais;

Reconheça a Constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e

econômica na regionalização do Continente Americano;

Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no

98


Continente Americano;

Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação de

mercadorias, pessoas e informações na economia regional;

Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas

questões ambientais;

Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização;

Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas,

industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;

Reconheça a analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações

socioespaciais;

Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição

espacial;

Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em

suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos;

Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais

para a sociedade contemporânea;

Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no continente

americano;




Conteúdos Básicos


A revolução técnico-científica informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

99


A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico;

O espaço em rede, produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.



Conteúdos Básicos


A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.



Conteúdos Básicos

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;


população.



Conteúdos Básicos

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

Avaliação


Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades,

região e paisagem;

100


Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens;

Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e

econômica na regionalização mundial;

Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização;

Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural;

Compreenda como ocorrem os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas

no processo de industrialização;

Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço

geográfico;

Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas

internacionais;

Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais;

Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicas e compreenda a desigual

distribuição de renda;

Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços;

Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais;

Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas;

Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas;

Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades

produtivas;

Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia;

Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das

atividades produtivas.

101


Referências

ALMEIDA, R.D. DO Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2001.

ALMEIDA, R.D. e PASSINI, E.Y. Espaço geográfico: ensino e representação. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 1998.

BRASIL. Lei n. 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da Educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

_______. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

CALLAI, H.C. A. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino? Terra Livre. São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.

CARLOS, A.F. A . (ORG.). O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.

CIGOLINI, A; MELLO, L.; LOPES, N. Geografia do Paraná: quadro natural, transformações territoriais e economia. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

COSTA, Wanderley Messias da. Geografia política e geopolítica: Discurso sobre o Território e o Poder. São Paulo: Editora Hucitec, 2002.

DAMIANI, Amélia Luisa. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, Nidia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. (Orgs). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p.17-26.

GOMES, P.C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Instrução n.04/2005/SUED.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Geografia. (Versão Preliminar). Curitiba, Julho, 2006.

PASSINI, E.Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.

PENTEADO. H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

102


_______. Técnica, espaço, tempo – Globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.

_______. A natureza e o espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996b.

_______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

103


Proposta Curricular História

Apresentação Da Disciplina

A História enquanto disciplina escolar possibilita ampliar os estudos dos

diversos contextos históricos, localizando-os e problematizando dentro dos diversos tempos e

espaços.

O papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter

humanista que impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a

História deve ser analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural,

demonstrando a presença e a participação dos diversos sujeitos históricos na construção

histórica.

Objetivos gerais da disciplina de História

Os objetivos do ensino de História atendem tanto à necessidade de desenvolver

competências intelectuais quanto à tarefa de formar cidadãos para uma vida solidária e

democrática.

Compreender as características da sociedade atual, identificando as relações

sociais, econômicas, os regimes políticos, as questões ambientais, comparando-as com as

características de outros tempos e lugares;

Construir uma ideia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo;

Localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo critérios de

anterioridade, posterioridade e simultaneidade;

Questionar a realidade atual, identificando os principais problemas e

apresentado propostas de solução, considerando seus e limites e possibilidades;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar as diferenças entre as pessoas,

os grupos e os povos, considerando-as um elemento importante da vida democrática;

Desenvolver uma atitude de solidariedade e compromisso social, valorizando a

justiça e os direitos fundamentais do ser humano;

Valorizar a paz como forma de solução dos conflitos;

104


Desenvolver a competência leitora, aprendendo a observar, interpretar e emitir

opiniões sobre diferentes tipos de textos, contínuos ou descontínuos.

Abordagem Teórica-Metodológica

A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da

história locais/Brasil para o mundo. Serão considerados os contextos relativos às histórias

locais, da América Latina, da África e da Ásia, os conteúdos básicos pretendem desenvolver a

analise das temporalidades (mudanças, permanências e recorrências ) e das periodizações, os

conteúdos básicos e estruturantes; o confronto de interpretações historiográficas e

documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e

expressá-las por meio de narrativas históricas.

Conteúdo Estruturantes – 5ª série

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Conteúdos Básicos

A experiência humana no tempo;

O Paleolítico e o Neolítico’;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

Os paleoíndios e sua vinda para a América;

Cultura e sociedades mesopotâmicas;

105


Da organização social tribal para a estatal;

Cultura e sociedade mesopotâmicas;

Cultua e sociedade egípcia;

Cultura e sociedade grega;

Cultura e sociedade romana;

Culturas e sociedades hindo-chinesas.

Avaliação

Espera-se que o aluno (a):

Compreenda a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no

tempo, a cultura comum; verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento

em sala de aula, propiciando reflexos sobre a relação passado presente;

Compreenda o inicio da estratificação da classe das sociedades anotada e o

modo de reprodução destas estratificações ;

Compreenda, ainda, a religiosidade específica de cada sociedade e os mitos e

ritos principais.

Conteúdo Estruturantes - 6ª série




106


Conteúdos básicos

Das comunidades de “pobres” cristãos a institucionalização do cristianismo: a

consolidação desta crença;

O cristianismo como mediador das tradições, germânicas e romanas na

formação da sociedade medieval;

As relações de propriedade na Idade Média: camponeses e senhores na Europa,

Oriente próximo a África;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade: da

ruralização do feudalismo ao “retorno” das cidades européias;

Conflitos, resistências e produção cultural campo-cidade: tempo no mudo rural

e no urbano;

O nascimento do islamismo e a islamização do Oriente Próximo e da parte

norte da África;

As guerras religiosas medievais: as cruzadas.

Avaliação


Compreenda o processo como os mundos do campo e da cidade e suas relações

de propriedade foram instituídas por um processo histórico de lutas sociais;

Conflitos e resistências mútuas entre islamismo e cristãos;

Produção cultural campo-cidade.


107





Conteúdos Básicos

Povos, movimentos e território na América Portuguesa;

Revoluções na Europa e na América;

Independência na América;

Brasil e Estados Unidos no século XIX.

Avaliação


Compreenda as relações do mundo do trabalho que estruturam as diversas

sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e

assalariado);

As contradições de classe na sociedade capitalista;

O entretenimento na corte e nas feiras, fim da escravidão, o nascimento da

fábrica/cortiços, vilas operárias;

As lutas pelos direitos trabalhistas;

O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras capitalistas no campo e na

cidade, a crise da produção a partir de 1929, ciência e tecnologia, saber/poder, a indústria do

lazer e da arte.


108





Conteúdos Básicos

Era dos Impérios;

Republica: dominação e resistência;

Capitalismo, totalitarismo e guerra;

Populismo e ditadura no Brasil;

O mundo dividido;

A nova ordem mundial.

Avaliação


Perceber a formação do Estado, das outras instituições sociais;

Conhecer guerra, revoluções;

Compreenda os movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos;

Entenda as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e

religiosas) ;

Conhecer guerras locais e guerras mundiais.

Compreenda o surgimento na nova ordem mundial.

109


Referências

CARDOSO, Ciro Flamarion,; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínio da história: ensaios de

teoria e metodologia. 14ª tiragem Rio de Janeiro: Elsevier, 1997

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências,

reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.P49-57.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1981.

MAROTTA, Claudia Otoni de Almeida. O que é história das mentalidades. São Paulo:

Brasiliense, 1991.

MARX, Karl. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. In Os pensadores. Vol. XXXV. São

Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 329-410.

PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Currículo básico para a escola pública do

estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Publicações Europa-América, (S.

D.)

110


Proposta Curricular Língua Portuguesa

Conteúdo Curricular – Ensino Fundamental

Apresentação Da Disciplina:

O ensino da Língua Portuguesa está voltado a uma concepção de linguagem

como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sócio-interacionais, orais ou escritas,

desenvolvidas pôr sujeitos historicamente situados e que se efetiva no contexto das relações

sociais.

Para Bakhtin (1992) os gêneros discursivos dividem-se em primários, que são

aqueles referentes ao cotidiano e secundários, são os que se referem às situações mais

complexas de comunicação.

Assim, o processo de interação entre os indivíduos por meio da linguagem é

voltado para uma prática social, da qual os gêneros discursivos estão inseridos e são

adaptados conforme a necessidade das manifestações comunicativas.

Segundo as DCEs (2008), o ensino de Língua Portuguesa na rede pública de

ensino deve oportunizar diversidade de gêneros, pois é o meio pelo qual o estudante amplia os

seus conhecimentos, tem acesso a norma culta e desenvolve a língua de forma crítica e

legítima. Dessa forma, o estudante torna-se capaz de expressar seu aprendizado por meio da

comunicação oral e escrita.

Objetivos da disciplina de Língua Portuguesa

A linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de

interação (política, social, econômica) entre os homens.

Ensinar a língua materna requer considerar os aspectos sociais e históricos em

que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção dos enunciados, pois é através

dos enunciados que o emprego da língua se efetua, sejam eles orais e/ou escritos, uma vez que

os significados desses enunciados são sociais e historicamente construídos.

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os

111


conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os

discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é

relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se

defrontam, manifestando diferentes opiniões.

Conteúdo Estruturante para todas as séries:

Discurso como prática social.

Conteúdos básicos:

5ª Série

Sugestões de gêneros discursivos para a 5ª série: história em quadrinho, piada,

adivinha, lendas, fábulas, poemas, narrativa de aventura, exposição oral, quadrinhas, bilhete,

cantiga de roda, mapas, gráficos.

Leitura

Tema, interlocutor, finalidade e argumento;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

Contexto de Produção;

Argumentatividade;



Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais, produção,

recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Acentuação;

Ortografia;

112


Concordância verbal/ nominal

Oralidade

Texto: tema, finalidade e argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª Série

Sugestão de gêneros discursivos para a 6ª série: notícia, narrativa, música, tiras,

propagando, exposição oral, debates, paródia, provérbios, carta, instruções de urso, cartum,

contos...

Leitura

Tema do texto, interlocutor, finalidade e argumentos;

Informações explícitas e implícitas;



Léxico;

Ambiguidade;


pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita


Finalidade do texto;

Discurso direto/indireto/


Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais, pontuação,

113


recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Oralidade

Tema do texto, finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

7ª série

Sugestão de gêneros discursivos para a 7ªsérie:

Pesquisa, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônicas, paródia, resumo,

poema, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, dissertação...

Leitura

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto e argumentos;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;


Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;


pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade, sentido figurado e expressões

114


que denotam ironia e humor.

Escrita


Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;


Intertextualidade;





pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal/nominal;

Sintaxe;

Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras, sentido

figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto).

Oralidade


Finalidade, argumentos, papel do interlocutor e locutor no texto;

Elementos extralinguísticos: entonação,expressão facial, corporal, gestual, pausas...

Adequação do discurso ao gênero;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias...)

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos Semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições...)

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

8ª série

115


Sugestão de gêneros discursivos para a 8ªsérie: debate, reportagem oral e

escrita, charge, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos,

músicas, seminário, depoimento entre outros.

Leitura

Interpretação textual observando o conteúdo temático, interlocutor, intencionalidade,

ideologia, finalidade;


Informações implícitas no texto;


Relação de causa e consequência;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;


pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos,polissemia, expressões que denotam ironia e

humor no texto.

Escrita


Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;


Intertextualidade;




Conectores;

Progressão referencial no texto;

116



pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica (operadores argumentativos, modalizadores, polissemia).

Oralidade


Finalidade, argumentos, papel do interlocutor e locutor no texto;

Elementos extralinguísticos: entonação,expressão facial, corporal, gestual, pausas...

Adequação do discurso ao gênero;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas...)

Marcas linguísticas (coesão, coerência, gírias, repetição, gírias);

Semântica;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Abordagem Teórico- Metodológica ( 5ª a 8ª séries)

Leitura

No trabalho com a leitura, é preciso que o professor:

Busque a prática de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questões que possibilitem inferências sobre o texto;

Proponha questões que levem o aluno a compreender, interpretar e refletir sobre o

texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, finalidade,

aceitabilidade, temporalidade, vozes sociais;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

117


fotos, imagens, mapas...;

Relacione o tema com o texto atual;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; (6ª série)

Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões

figuradas, bem como expressões que denotam ironia e humor. ( 7ªsérie)

Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência

entre as partes e elementos do texto; ( 7ª e 8ª séries)

Propicie leituras para a compreensão das partículas conectivas. ( 8ª série)

Escrita

Na escrita, é necessário que o professor busque:

a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da

finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, temporalidade e ideologia;

a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;

a revisão textual;

a reestrutura e a reescrita textual;

o uso das figuras de linguagem no texto ( 7ª e 8ª séries);

a utilização de recursos de causa e consequência entre partes e elementos do texto; (7ª

e 8ª série)

o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

expressões que denotem ironia e humor;

a utilização adequada dos conectores.

Oralidade

Com o trabalho da oralidade, é preciso que o professor busque:

Apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

Contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se de recursos

118


extralinguísticos;

Seleção de discurso de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagens,

recortes de filmes, documentários...

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

Reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

Análise dos recursos próprios dos gêneros orais como: jornais, emissoras de TV,

rádio...

Avaliação

A avaliação compreenderá um conjunto de procedimentos investigativos que

possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica, sempre que necessário.

Ocorrerá durante todo processo da aprendizagem, pois será contínua e diagnóstica,

priorizando a qualidade e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

O professor utilizará instrumentos variados, selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo, para proceder a uma avaliação formativa.

Avaliação ( 5ª série)

1-Leitura:

Espera-se que o/a aluno/a:

Identifique o tema;

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Argumente a respeito do que leu;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Identifique a ideia principal do texto.

2-Escrita:

119



Expresse suas ideias com clareza;

Produza textos atendendo às circunstâncias de produção proposta ( gênero,

interlocutor, finalidade...);

Diferencie o contexto e uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais ( coesão, coerência...);

Utilize adequadamente recursos linguísticos ( pontuação, função do artigo, pronome,

numeral...)

3-Oralidade:


Utilize discurso formal e/ou informal de acordo com a situação;

Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Explane diferentes textos utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos...;

Respeite os turnos da fala.


1-Leitura:



Localize informações explícitas e implícitas no texto;



Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique o tema e a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

120


2-Escrita:



Produza textos atendendo às circunstâncias de produção proposta;

Diferencie a linguagem formal e informal;



numeral...)

3-Oralidade:


Utilize discurso, formal e/ou informal, de acordo com a situação;

Apresente suas ideias com clareza, de modo fluente adequado ao gênero proposto;

Compreenda os argumentos no discurso do outro e exponha seus argumentos

objetivamente;

Organize a sequência de sua fala;

Analise os argumentos dos colegas de classe e participe dos diálogos, relatos,

discussões...;

Respeite os turnos da fala.


1-Leitura:






Amplie seu léxico;



121



Reconheça as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

Compreenda conotação e denotação;

Identifique as vozes sociais no texto;

Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e

elementos do texto.

2-Escrita:




Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;



numeral...);

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os

recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

3-Oralidade:



Apresente suas ideias com clareza, de modo fluente adequado ao gênero proposto;

Compreenda os argumentos no discurso do outro e exponha seus argumentos

objetivamente;

Organize a sequência de sua fala e respeite seus turnos;

Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e participe dos diálogos,

relatos, discussões...;

Utilize conscientemente expressões e outros elementos extralinguísticos faciais,

122


corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos

extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas...


1-Leitura:


Reconheça palavra e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

Reconheça o estilo dos diferentes gêneros;

Realize leitura compreensiva do texto e dos conectores;




Amplie seu léxico;




Reconheça as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

Compreenda conotação e denotação;

Identifique as vozes sociais no texto;

Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Deduza o sentido das palavras e expressões no contexto.

2-Escrita:




Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;

Use recursos textuais ( coesão, coerência, informatividade, intertextualidade...);

123



numeral...);

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Reconheça palavra e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

Use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os

recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

3-Oralidade:



Apresente suas ideias com clareza, compreenda e argumente no discurso do outro

expondo seus argumentos objetivamente;

Tenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Organize a sequência de sua fala e respeite seus turnos;

Participe de diálogos, relatos, discussões...;

Utilize conscientemente expressões outros elementos extralinguísticos faciais,

corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos

extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas, entrevistas,

reportagem...

Referências

SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica; Língua Portuguesa – Paraná 2008.

124


Proposta Curricular Matemática


Os conteúdos aparecem organizados em blocos, diferentemente do modo

tradicional, a saber:

Números e operações (Aritmética e álgebra)

Espaço e formas (Geometria)

Grandezas e medidas (Aritmética Álgebra e Geometria).

Tratamento da informação (Estatística, Combinatória e Probabilidade).

Fica evidente, pois a orientação de se pensar e de se organizar as situações de

ensino-aprendizagem, privilegiando as chamadas intraconexões das diferentes áreas da

Matemática e a interconexões com as demais áreas do conhecimento, um caminho possível

desejável para o ensino da Matemática.

Objetivos Gerais da Disciplina

Os objetivos da matemática visam levar o aluno a compreender e transformar o

mundo a sua volta, estabelecendo relações qualitativas e quantitativas. Sendo capaz de

resolver situações problemas, comunicar-se matematicamente e estabelecer as intraconecções

matemáticas com as demais áreas do conhecimento.

A matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas competências,

novos conhecimentos de diferentes tecnologias e linguagem que o mundo globalizado exige.

Para tal, prestará sua contribuição à medida que forem exploradas metodologias que priorizem

a criação de estratégias, a comprovação, a justificativa, o espírito crítico, favorecendo a

criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a capacidade de conhecer e enfrentar

desafios.

Abordagem teórico-metodológica:

Os conteúdos serão abordados de forma articulada, de modo que possibilitem

125


uma intercomunicação e complementação dos conceitos estabelecidos. Os conhecimentos e

experiências provenientes das vivências dos alunos serão aprofundados e sistematizados,

ampliando-os e generalizando-os. As tendências metodológicas apontadas nas diretrizes

curriculares servirão de aporte teórico e metodológico para as abordagens dos conteúdos

propostos.

Conteúdos estruturantes

SÉRIE/ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª Série/

6º Ano

Números e álgebra

Sistemas de numeração; Números naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais.

Grandezas e medidas

Medidas de comprimentos; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos; Sistema monetário.

Geometria

Geometria plana; Geometria espacial.

Tratamento da informação

Dados; Tabelas; Gráficos; Porcentagem.

6ªSérie/

7ºAno

Números e Álgebra

Números inteiros; Números racionais; Equação e inequação do 1ºgrau; Razão e proporção; Regra de três simples.

Grandezas e medidas

Medidas de temperatura; Medidas de ângulos.

Geometria Geometria plana; Geometria espacial.


Pesquisa estatística; Média aritmética;

126


SÉRIE/ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Moda e mediana; Juros simples.

7ª Série/

8º Ano

Números e Álgebras

Números racionais e irracionais; Sistema de equações do 1ºgrau; Potências; Monômios e polinômios; Produtos notáveis.

Grandezas e medidas

Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulo.

Geometrias Geometria plana; Geometria espacial; Geometria analítica; Geometrias não-euclidianas.


Gráfico e informação; População e amostra.

8ª Série/

9º Ano

Números e álgebra

Números reais; Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações biquadradas; Regra de três composta;

Grandezas e medidas

Relações métricas no triângulo retângulo; Trigonometria no triângulo retângulo.

Funções Noção intuitiva de função Afim; Noção intuitiva de função quadrática.

Geometrias Geometria plana; Geometria Espacial; geometria Análitica; Geometria não-euclidianas.


Noções de análise combinatória; Noções de probalidade; Estatística; Juros compostos.

Avaliação – (5ª a 8ª séries)No processo avaliativo, é necessário que o professor, faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas

para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir

127


manifestações escritas, orais e demonstrativa, inclusive por meio de ferramentas e

equipamentos, tais como: materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Neste processo, a cada conteúdo estudado, será feita a verificação da

aprendizagem, por meio de avaliação dissertativa, trabalhos e recuperação paralela.

Referências

ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. 21ª ed. São Paulo: Nobel, 2002. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, SEED, 1990.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática, Ensino Fundamental, são Paulo, Ática, 2003.

IMENES, Luiz Márcio, JAKUBOVIC, José, LELIS Marcelo. Matemática, Novo Tempo, Ensino Fundamental. São ... Paulo, Scipione, 2003.

DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira, SMOLE, Kátia Cristina Stoco. O conceito de Ângulo de Geometria. São Paulo, IME - USP, 1993.DANTE, Luis Roberto – Didática da resolução de problemas, São Paulo, Ática, 1998.

KAMII, Constance. JOSEP, Linda Leslie. Aritmética: Novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget 3ª ed, São Paulo, Papirus, 1994.

KAMII, Constance. DECLARK Geórgia: Reinventando a aritmética. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo, Papirus. 1994.

KAMII, Constance. A criança e o número, Campinas, Papirus, 1986.

SÉRATES, Jonofon. Raciocínio Lógico, volume 1. 10ª Ed., Editora Jonofon Ltda. Jonofon, Brasília, DF, 2001.

LONGEN. Adilson. Matemática em Movimento, Ensino Fundamental, Editora do Brasil, 2005

SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica; Matemática – Paraná 2008.

128


Proposta Curricular L.E.M - Inglês


A Língua Estrangeira auxilia o aluno a ampliar a sua visão de mundo,

tornando-o um ser mais crítico, reflexivo e capaz de conhecer outras culturas.

O aprendizado de uma língua estrangeira concorre para o desenvolvimento

social do educando que se dá por meio do contato com a língua e culturas estrangeiras, o que

amplia sua visão de cidadania, os valores culturais de seu país e de sua língua. Em se tratando

de língua inglesa, o idioma é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização fez com que

se torne algo fundamental.

Objetivos

Saber se expressar com clareza e analisar os acontecimentos de modo a busacr

uma compreensão de seu próprio papel como cidadão.

Reconhecer que a aquisição de uma ou mais línguas permite acessar bens

culturais as humanidade.

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer.

Estimular a leitura por meio da apresentação de diferentes gêneros textuais ,

incentivando o uso de estratégias de leitura para facilitar a compreensão do material lido e

ajudar na construção de um leitor mais eficiente.

Saber usar as quatro habilidades da língua (writing, lisening, reading e

speaking) de modo a poder atuar em situações diversas.

Experimentar, nas aulas de inglês, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações ações coletivas e individuais.

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e ,

portanto passíveis de transformação na prática social.

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.

Fazer uso da língua inglesa em situações reais de aprendizagem por meio da

129


abordagem comunicativa que defende a aprendizagem centrada no aluno não só em termos de

conteúdo, mas também em técnicas usadas em sala de aula.

Incentivar a busca do significado de palavras. Oferecer atividades

diferenciadas

Oferecer atividades diferenciadas para promover o intercâmbio entre outras

culturas, trabalhando desta maneira a interdisciplinaridade.

Apresentar aspectos gramaticais de língua de forma contextualizada, não

enfatizando apenas a memorização de regras gramaticais.


Discurso como prática social

Conteúdo básico da língua inglesa moderna – 5th série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Discurso como prática social

-levantamento de hipóteses para identificar o tema.- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em

- leitura de diferentes gêneros textuais observando a linguagem não verbal e outros elementos do texto que levem a identificação do tema e do argumento principal. Discussão a respeito do que foi lido por meio de questionamento. Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir dos gêneros e dos textos.

Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da

130


cada gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos ,palavras interrogativas, substantivos, preposições, grau de parentesco, objetos escolares, cores mobília, lugares, horas , meios de transporte, partes da casa, nacionalidade, profissões , peças do vestuário.

informal. Utilizar, adequadamente os recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.



CONTEÚDOS BÁSICOS


AVALIAÇÃO


-levantamento de hipóteses para identificar o tema.-- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em cada


Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a

131


gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos (degree of adjectives) , locução adverbiais, advérbios, verbos ( passado contínuo, simples) , preposições, palavras interrogativas,substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognato , conjunção, profissão , lugares e alimento.

linguagem formal da informal. Utilizar, adequadamente os recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.



CONTEÚDOS BÁSICOS


AVALIAÇÃO


-levantamento de hipóteses para identificar o tema.-- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o

- leitura de diferentes gêneros textuais observando a linguagem não verbal e outros elementos do texto que levem a identificação do tema e do argumento principal. Discussão a respeito do que foi lido por meio de questionamento. Estudo dos conhecimentos

Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas

132


conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em cada gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos (degree of adjectives) , locução adverbiais, advérbios, verbos ( passado contínuo, simples) , preposições, palavras interrogativas,substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognato , conjunção, profissão , lugares e alimento.

linguísticos a partir dos gêneros e dos textos.

ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da informal. Utilizar, adequadamente os recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.



CONTEÚDOS BÁSICOS


AVALIAÇÃO


-levantamento de hipóteses para identificar o tema.-- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação

- leitura de diferentes gêneros textuais observando a linguagem não verbal e outros elementos do texto que levem a identificação do tema e do argumento principal.

Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como

133


observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em cada gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos (degree of adjectives) , locução adverbiais, advérbios, verbos ( passado contínuo, simples) , preposições, palavras interrogativas,substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognato , conjunção, profissão , lugares e alimento.

Discussão a respeito do que foi lido por meio de questionamento. Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir dos gêneros e dos textos.

instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da informal. Utilizar, adequadamente os recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.

ESPECIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS

5ª. SÉRIE

- Subjective Pronouns

- Verb To Be

- Numbers

134


* Alphabet

- school classmates

There to be

Articles

Demonstratives

Prepositions(place)

Possessive adjectives

Present continuous

Adjectives

Question tags

Greetings

Nationalities

Parts of the house

Food family

Ani,mals

Clothes

6ª. SÉRIE

To Be (past)

Why and because

Imperative

Ordinal numbers

Simple present

Objective pronouns

Verb to have

Any and some

Future forms

Prepositions of plac

School objective

Object pronous

Parts of the body

135


Jobs

Types of dood.

7ª. SÉRIE



CONTEÚDOS BÁSICOS


AVALIAÇÃO


-levantamento de hipóteses para identificar o tema.-- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em cada gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos (degree of adjectives) , locução adverbiais, advérbios, verbos ( passado contínuo, simples) , preposições, palavras interrogativas,substantivos contáveis


Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da informal. Utilizar, adequadamente os recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.

136


e incontáveis, question tags, falsos cognato , conjunção, profissão , lugares e alimento.



CONTEÚDOS BÁSICOS


AVALIAÇÃO


-levantamento de hipóteses para identificar o tema.-- leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais .- interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte e intencionalidade do texto. - adequar o conhecimento Adquirido a norma padrão . Análise linguística implícita em cada gênero: função dos pronomes , artigos , numerais, adjetivos (degree of adjectives) , locução adverbiais, advérbios, verbos ( passado contínuo, simples) , preposições, palavras interrogativas,substantivos contáveis e incontáveis,


Realizar leitura compreensiva do texto, localizando as informações explicitas e implícitas. Emitir opiniões a respeito do que leu.Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outras culturas e de outros grupos sociais. Apresentar clareza nas ideias.Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da informal. Utilizar, adequadamente os recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, etc.Ampliar o vocabulário.

137


question tags, falsos cognato , conjunção, profissão , lugares e alimento.

Encaminhamento metodológico

Não deve a abordagem metodológica se limitar a essa ou aquela direção, para

que não haja visão incompleta da língua proposta.

Deve-se trabalhar a compreensão e a produção orais, fundamentais para se

vivenciar mais plenamente a língua inglesa.

Deve-se enfatizar essa ou aquela atividade(leitura, prática oral,escrita, etc...) de

acordo com a turma, com os objetivos de ensino, com o nível de interesse dos alunos e grau

de profundidade dos conteúdos.

É necessário utilizar textos autênticos mesmo que estejam em linguagem

exemplificadas.

É importante que o aluno tenha diante de si . diferentes gêneros textuais. É

preciso que o professor tenha um material paralelo .

Avaliação

O ato de avaliativo não é um momento isolado, mas fez parte do conjunto de

atividades docentes, que devem ser coerentes entre si, ou seja, a avaliação deve estar centrada

na tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, consequentemente, no estoque

curricular, e que se resume na postura pedagógica que direciona planejamento .

Quanto a produção de textos deve-se verificar se os mesmos tem unidade

significativa . Os erros de concordância e ortografia devem ser corrigidos.

Em relação à compreensão escrita e oral espera-se que o aluno seja capaz de

demonstrar compreensão geral dos textos, fazendo uso de elementos visuais e das palavras

cognatas.

Espera-se também que o aluno compreenda que para entender o texto não é

138


preciso entender o significado de todas as palavras, mas reconhecer a ideia geral do mesmo.

A avaliação será somatória e será composta por atividades orais e escritas.

REFERÊNCIA

COSTA, D. M. Porque ensinar língua estrangeira na escola de 1º grau. São Paulo: EPU/EDUC, 1987.

Revista do professor. Porto Alegre, 1996.

Revista Escola. Editora Abril , 1999.

Revista Interação , 1986.

Currículo Básico do Paraná.

Parâmetros curriculares Nacionais.

Proposta de Língua Estrangeira.

Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná.

139


ANEXOS

140


ANEXO 1 – CALENDÁRIO ESCOLAR 2011

141


ANEXO 2RESUMO DO CALENDÁRIO ESCOLAR PARA

2011

142

Documents

· Web viewO Governador do Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob proposta da Secretaria de Estado