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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SOBRE GESTÃO DAS POLÍTICAS DE DST/AIDS,
HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE
ADRIANA TRAPIÁ
CAMINHOS DE ENFRENTAMENTO À TUBERCULOSE E
O FORTALECIMENTO DA BUSCA ATIVA NA ATENÇÃO BÁSICA
SÃO PAULO-SP
2017
ADRIANA TRAPIÁ
CAMINHOS DE ENFRENTAMENTO À TUBERCOLOSE E
O FORTALECIMENTO DA BUSCA ATIVA NA ATENÇÃO BÁSICA
Trabalho de conclusão de curso submetido ao Curso de Especialização sobre Gestão da Política de DST, AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose – Educação a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para a obtenção do Grau de Especialista.
Orientadora: Ruthineia Diógenes Alves Uchôa Lins
SÃO PAULO-SP
2017
RESUMO
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que necessita de investimentos constantes e
ações planejadas e intensificadas. A busca ativa é uma ação inicial na linha de cuidados das
pessoas com tuberculose por viabilizar o diagnóstico da TB latente e o diagnóstico precoce
dos casos de tuberculose, em especial a pulmonar. O Ministério da Saúde apresenta
parâmetros nacionais de percentuais esperados para populações sintomáticas respiratórias e
identificadas com tuberculose. A região da Capela do Socorro apresenta números bem abaixo
desses parâmetros, principalmente no que se refere à descoberta pela atenção básica em saúde.
As principais hipóteses para o problema da busca ativa na região são a vulnerabilidade social
do território, a insuficiência de recursos humanos e estruturais de saúde, e as dificuldades de
envolvimento e entendimento dos trabalhadores de saúde sobre o programa de controle de
tuberculose. Com o objetivo de melhorar a qualidade da busca ativa e ampliar a descoberta de
casos de tuberculose, este projeto de intervenção propõe o desenvolvimento de ações
planejadas e pactuadas de educação permanente com atividades em serviço e o
monitoramento constante das ações e dos indicadores.
PALAVRAS-CHAVE: Tuberculose, Busca Ativa, Atenção Básica.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................5
2. OBJETIVOS .........................................................................................................................8
2.1 Objetivo geral........................................................................................................................8
2.2 Objetivos específicos............................................................................................................8
3. METODOLOGIA ................................................................................................................9
3.1 Cenário do Projeto................................................................................................................9
3.2 Elementos do Plano de Intervenção....................................................................................10
3.3 Fragilidades e oportunidades..............................................................................................12
3.4 Processo de avaliação..........................................................................................................13
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................14
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................15
5
1. INTRODUÇÃO
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa milenar onde o agente etiológico
é o Mycobacterium tuberculosis. É transmitida por via aérea em quase todos os casos. O
tratamento dura no mínimo 6 meses. E as medidas preventivas são o tratamento da TB latente
e a vacinação com BCG1. Os investimentos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento vêm
crescendo no decorrer dos anos, porém a epidemia mundial continua. A meta da OMS é de
reduzir em 95% o número de mortes e em 90% o coeficiente de incidência até 2035
(SÃO PAULO (cidade), 2016).
O coeficiente de mortalidade por tuberculose no MSP em 1990 era de 5,6 óbitos/100
mil hab, e em 2014, de 2,9 óbitos/100 mil hab, atingindo-se a meta proposta pela OMS:
reduzir em 50% as taxas de óbito por tuberculose até 2015, tendo como base o ano de 1990.
Em 2014, o MSP teve coeficiente de mortalidade maior que o do Estado (1,8/100 mil hab) e
do Brasil (2,2/100 mil hab) (SÃO PAULO (cidade), 2016).
A Capela do Socorro teve 35 óbitos por tuberculose em 2014 (24 causa base TB),
com o coeficiente de incidência de 5,8/100 mil hab. Destes, 25% referem-se à coinfecção
TB/HIV. O diagnóstico tardio e as situações de vulnerabilidade se mostram como fatores que
podem contribuir para o óbito. Até o momento, foram constatados 22 óbitos de pacientes com
início de tratamento em 2015, sendo que, destes, apenas 3(três) foram descobertos por
demanda ambulatorial. Os demais foram descobertos em urgência/emergência, internação ou
pós-óbito, o que equivale a 86% dos casos (SÃO PAULO (estado), 2016).
Do total de casos da região com início de tratamento em 2015 (337), apenas 52%
(175 casos) foram diagnosticados pela atenção básica, através da busca em instituições,
comunidades, investigação de contatos ou demanda ambulatorial. Os demais (162) foram
descobertos por urgência/emergência, internação ou pós-óbito (SÃO PAULO (estado), 2016).
A região da Capela do Socorro tem um grande número de pacientes com tuberculose,
diagnosticados pelos serviços de urgência e emergência, o que demonstra a real necessidade
de ampliar o acesso à atenção básica e qualificar a busca ativa de sintomáticos respiratórios
para o diagnóstico e o tratamento precoces dos casos.
Os profissionais com pouco entendimento e/ou descompromisso em relação ao
programa ou com sobrecarga de trabalho contribuem para a manutenção desse problema,
assim como para a manutenção de problemas de fornecimentos de insumos e/ou dificuldades
no laboratório para a realização do exame de escarro rapidamente.
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A atenção básica deve ser a principal porta de entrada do usuário no SUS, utilizando
das tecnologias em saúde para resolver os problemas de maior relevância e frequência no seu
território. A busca de sintomáticos respiratórios (SR), com a realização da coleta de escarro,
baciloscopia, cultura, identificação e teste de sensibilidade, quando necessário, são recursos
disponíveis pelo programa e devem ser utilizado pela atenção básica (BRASIL, 2011).
A busca ativa é definida como uma atividade em saúde pública orientada a identificar
precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas, consideradas
suspeitas de tuberculose pulmonar. Cerca de 90% dos casos com tuberculose são de forma
pulmonar e 60% bacilíferos. Os casos bacilíferos são a principal fonte de disseminação da
doença (BRASIL, 2011).
Todos os serviços de saúde são orientados a realizar a busca ativa de forma
permanente. No parâmetro nacional espera-se que se encontre, num determinado período de
tempo, 1 % da população sintomática respiratória, ou 5% nas consultas de primeira vez de
indivíduos com 15 anos ou mais. A cada 100 sintomáticos respiratórios examinados espera-se
que entre três e quatro estejam doentes bacilíferos (BRASIL, 2011).
As estratégias para a realização da busca são divididas em operacionais e especiais.
Nas operacionais estão as ações de interrogar, orientar os sintomáticos para a coleta de
escarro, coletar a amostra e realizar o exame de acordo com a característica da população
examinada, registrar a atividade, estabelecer o fluxo para a conduta no caso positivo e
negativo à baciloscopia e avaliar rotineiramente a atividade da busca por meio dos indicadores
– proporção de SR examinados, proporção de baciloscopias positivas e proporção da meta
alcançada. Nas estratégias especiais estão a busca de SR nas visitas mensais pela Estratégia de
Saúde da Família, o interrogatório na admissão e casos suspeitos isolados nos serviços de
urgência e emergência, a investigação de todos os pacientes atendidos pelos serviços de
HIV/Aids, a investigação na admissão e periodicamente em toda a população do sistema
prisional e de instituições fechadas, além do estabelecimento de uma rotina específica para a
busca em pessoas em situação de rua e população indígena (BRASIL, 2011).
O objetivo da busca ativa é identificar entre os sintomáticos respiratórios os pacientes
com tuberculose ou infecção latente. A baixa qualidade na busca ativa afeta principalmente o
paciente com tuberculose ou com infecção latente devido à possibilidade de agravamento do
quadro pelo diagnóstico tardio, além de afetar também seus contatos íntimos, grupos
vulneráveis, a população em geral e o Sistema Público de Saúde, mantendo a cadeia de
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transmissão do bacilo e ocasionando maiores gastos ao sistema público. Frente ao exposto, o
projeto em questão se propõe a fortalecer a busca ativa de casos de tuberculose e ampliar o
seu diagnóstico nas unidades de atenção básica da Capela do Socorro.
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Melhorar a qualidade da busca ativa e ampliar a descoberta de casos de tuberculose na
atenção básica da Capela do Socorro.
2.2 Objetivos específicos
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com
foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas
unidades básicas de saúde da Capela do Socorro;
Ampliar a descoberta de casos de tuberculose na atenção básica da Capela do socorro.
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3. METODOLOGIA
3.1 Cenário do projeto de intervenção
A Capela do Socorro situa-se na região Sul da cidade de São Paulo, e tem um território
que comporta uma população de 614.614 habitantes (SÃO PAULO(cidade), 2016), e oferece
uma rede de serviços municipais composta por 5 (cinco) Unidades Básicas de Saúde
tradicionais-UBS, 15 Unidades de Saúde da Família – PSF, 2 (duas) Unidades Básicas de
Saúde mistas, 1(um) Pronto Socorro, 3(três) Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, 2
(duas) Unidades de Acolhimento, 1 (uma) Residência Terapêutica, 3 (três) Ambulatórios de
Especialidades – AE, 1 (um) Centro de Convivência – CECCO, 1 (um) Serviço Especializado
em DST/HIV/Aids – SAE e alguns hospitais para pequenas cirurgias – Rede Hora Certa, NIR,
NISA, CEO. Possui também a rede hospitalar estadual com o Hospital Geral do Grajaú, o
Hospital Maternidade Interlagos, ambos com o seu ambulatório, as unidades ambulatoriais da
rede privada e consultórios particulares. Representarão o cenário deste projeto de intervenção
somente as unidades de saúde da atenção básica da Capela do Socorro.
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3.2 Elementos do plano de intervenção
O plano para a melhoria na qualidade da busca ativa e ampliação da descoberta de
casos de tuberculose na atenção básica da Capela do Socorro está explicitado no Quadro 2,
com todos os seus elementos, incluindo: ações, objetivos específicos, metas, prazos,
condições favoráveis e condições desfavoráveis.
Quadro 2. Elementos do plano de intervenção (ações, objetivos específicos, metas, prazos, condições favoráveis e condições desfavoráveis).
Ações Objetivos específicos Metas Prazos Condições
favoráveis Condições desfavoráveis
Discutir a necessidade do projeto de intervenção com os responsáveis pelo Programa de Controle de Tuberculose na SMS, Coordenadoria de Saúde Sul - CRSS, com a Coordenadora Regional de Saúde, com o Supervisor Técnico de Saúde - STS e com a Supervisora de Vigilância em Saúde - SUVIS.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Realizar reunião em conjunto ou separadamente com cada um dos atores.
2 meses Apoio SUVIS, CRS e SMS
RH insuficiente na STS para envolvimento com o projeto.
Inserir a ação no Planejamento Anual Municipal de Educação Permanente - PLAMEP.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Inserção no PLAMEP
Inserir na data do PLAMEP
Pactuar o projeto e definir responsabilidades com os colaboradores locais da Supervisão Técnica de Saúde, da Supervisão de Vigilância em Saúde e dos parceiros.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Realizar um encontro de pactuação e definição de responsabilidades.
No período de definição do PLAMEP
(1)RH insuficiente para responsabilização. (2)Comprometimento dos parceiros.
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Definir uma agenda anual dos encontros, considerando a necessidade de cada etapa do processo de capacitação.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Inserir o tema numa reunião de gerentes para (1)validar a proposta de agenda anual do projeto, (2) esclarecer os requisitos para envio dos profissionais e (3) divulgar o prazo de inscrições.
1 mês
Facilitará a organização e responsabilização do processo.
Grande volume de projetos em andamento relacionado a outras temáticas.
Definir os trabalhadores que serão capacitados para coordenar o processo de avaliação, planejamento, execução e monitoramento das ações de busca ativa nas unidades básicas de saúde.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
(1)Disponibilizar vaga para 100% das unidades básicas de saúde. (2) Preencher 100% das vagas disponíveis.
1 mês
Escolha do profissional que realmente coordenada a ação no território
Envio da pessoa que não tem poder de ação
Definir o local dos encontros.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Programar a utilização do local escolhido para o decorrer de todo o projeto.
1 mêsLocais em STS e SUVIS disponíveis.
Realizar a capacitação.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Realizar 100% dos encontros previstos.
12 meses Frequência dos envolvidos.
Adequar os planos de cada unidade básica de saúde aos protocolos de Tuberculose.
Realizar estratégias de educação permanente para a qualificação da busca ativa, com foco nos trabalhadores envolvidos no programa de controle de tuberculose nas unidades básicas de saúde da Capela do Socorro.
Avaliar e dar devolutiva sobre 100% dos planos enviados.
10 meses - (2 meses - encontros semanais) Gestão de Políticas de TB, Diagnóstico Situacional Local de TB, Busca ativa - avaliação e proposta de plano, avaliação do plano pelos professores, (1 mês - atividade no território)pactuação dos planos, (todos os meses
Não realização do plano.
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por 9 meses, relatórios mensais por e-mail e avaliações trimestrais presenciais) execução do plano, monitoramento das ações e indicadores.
Acompanhar a realização dos planos de cada unidade básica de saúde e a descoberta de casos de tuberculose.
Ampliar a descoberta de casos de tuberculose na atenção básica na Capela do socorro.
Acompanhar o envio dos relatórios mensais e realizar 3 encontros de avaliação dos planos.
9 meses Não realização do plano.
Avaliar a efetividade do projeto de intervenção.
2 - Ampliar a descoberta de casos de tuberculose na atenção básica na Capela do socorro.
(1)Realizar relatório final do projeto. (2) Apresentação relatório final do projeto para todos os capacitados e atores responsáveis.
2 meses
3.3 Fragilidades e oportunidades
3.3.1 Fragilidades
Além das condições favoráveis e desfavoráveis citadas acima é de fundamental
importância, para a realização do projeto, avaliar o momento político, pois os períodos de
transição de prefeito são desfavoráveis para a pactuação.
Em relação aos parceiros, a comprometimento para a realização de todo o projeto ao
longo do ano e a definição dos trabalhadores a serem capacitados se mostram um risco,
devido à alta realocação de profissionais.
3.3.2 Oportunidades
O apoio da CRSS, da STS e da SUVIS são potencializadores na viabilização deste
projeto de intervenção.
3.4 Processo de avaliação
A avaliação do processo de implantação do projeto se dará pelo:
Monitoramento da agenda pactuada;
Monitoramento da realização das atividades propostas no processo de
capacitação pelos trabalhadores das unidades; e
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Monitoramento do número de pessoas interrogadas, examinadas, das
sintomáticas respiratórias e dos casos de tuberculose ou infecção latente em cada
unidade básica de saúde.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que necessita de atenção e
investimentos constantes. O apoio político-institucional é de elevada importância para o
fortalecimento da busca ativa dessa doença, que desempenha um papel de extrema relevância
na linha de cuidado das pessoas com tuberculose.
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A busca ativa da tuberculose viabiliza o diagnóstico da TB latente bem como o
diagnóstico precoce da doença, possibilitando assim o rápido início do tratamento e, por
conseguinte, o controle e/ou a cura da doença.
Acredita-se que o problema da busca ativa na Capela do Socorro esteja associado a
uma série de fatores, incluindo à deficiente compreensão e à baixa participação dos
profissionais de saúde das unidades de atenção básica da região no programa de controle de
tuberculose. Na medida em que o projeto em questão objetiva melhorar a qualidade da busca
ativa e ampliar a descoberta de casos de tuberculose por meio de ações planejadas e pactuadas
de educação permanente, espera-se que tal problema seja minimamente solucionado.
A garantia de continuidade dos avanços tecnológicos para o diagnóstico rápido e
eficaz, a diminuição do tempo de tratamento, o investimento em pessoas e recursos estruturais
e o desenvolvimento de ações intersetoriais que visem à melhoria das condições de vida da
população são fundamentais para o alcance da meta mundial de erradicação da tuberculose.
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REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
São Paulo (cidade). Boletim Ceinfo. São Paulo: SMS/Ceinfo. 2016
São Paulo(cidade) 2. Boletim TB Cidade de São Paulo. São Paulo: SMS/COVISA. 2016
São Paulo (estado). TBWEB - COVISA - SMS/SP. Consulta a base de dados em 06/07/2016.