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ENTREGA FINAL PROJETO 3
Acadêmica: JANETE HAEINZ FAHS- 7P- Matutino
Avaliação de força muscular
MÚSCULO ILIOPSOAS
Grau 3 Grau 4 e 5
Grau 2
Ação: flexão do quadril.
Posição inicial contra a ação da gravidade: Paciente sentado (com o tronco a 90º) e pernas pendentes OU em decúbito dorsal com o joelho estendido. Para testar grau 3: Fletir o quadril, movendo o joelho em direção ao teto.
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na tíbia distal do paciente, fazendo uma força para baixo.
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral, com os joelhos fletidos e quadris fletidos a 90° OU decúbito lateral com joelho estendido.
Para testar grau 2: Realizar a flexão do quadril. O fisioterapeuta deve abduzir levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar membro inferior do paciente, sem auxiliar no movimento.
MÚSCULOS ABDOMINAIS SUPERIORES
Posição do paciente: em decúbito dorsal com os MMII em extensão e com as mãos cruzadas atrás da cabeça.
Fixação: não é necessária fixação durante a fase inicial do teste, quando a coluna vertebral é flexionada e a pelve e o tórax são aproximados, o paciente não deve manter os pés para baixo durante a fase de encurvamento do tronco, pois a estabilização dos pés permite que os músculos flexores do quadril iniciem a elevação do tronco por meio da flexão da pelve sobre as coxas.
Movimento de Teste: o Fisioterapeuta solicita ao paciente que faça uma flexão de tronco lentamente, com uma flexão da coluna vertebral completa e a amplitude de movimento desempenhada pelos músculos abdominais. Sem interromper o movimento, o fisioterapeuta solicita ao paciente uma flexão do quadril para obter uma forte resistência contra os músculos abdominais e desta forma ter como resultado um teste de força efetivo.
Resistência: durante a fase de encurvamento do tronco, a resistência é fornecida pelo peso da cabeça, da parte superior do tronco e pelos MMSS alocados em várias posições, porém, a resistência oferecida pelos mesmo não é suficiente para fornecer um teste efetivo para a força dos músculos abdominais. A fase de flexão do quadril fornece uma forte resistência contra os abdominais, os músculos flexores do quadril são fortemente tracionados para baixo sobre a pelve, conforme os músculos abdominais trabalham para manter o tronco em flexão e a pelve na direção da inclinação posterior.
Grau Normal (10) *: com as mãos cruzadas atrás da cabeça, o paciente consegue flexionar a coluna vertebral (figura de cima) e mantê-la flexionada enquanto entra na fase de flexão do quadril e chega à posição sentada (figura de baixo). Caso seja necessário, o fisioterapeuta pode fixar os pés do paciente, mantendo-os para baixo durante a fase de flexão do quadril, porém, atendo-se que o paciente mantenha a flexão do tronco, se o mesmo mostrar dificuldade em realizar o teste com as mãos cruzadas atrás da cabeça, pode-se permitir que ele inicie o teste com as mãos estendidas para frente prossiga cruzando os seus braços no tórax, para em seguida, colocar as mãos atrás da cabeça.
Grau Bom (8): Com os MMSS membros superiores cruzados no tórax, o paciente consegue flexionar a coluna vertebral e mantê-la flexionada enquanto entra na fase de flexão do quadril e atinge a posição sentada. A maior força contra os músculos abdominais ocorre no momento em que os músculos flexores do quadril começam a elevar o tronco. Somente a realização do encurvamento do tronco não é suficiente para testar a força.
Grau Regular+ (6): Com os MMSS estendidos anteriormente ao corpo, o paciente consegue flexionar a coluna vertebral e mantê-la flexionada enquanto entra na fase de flexão do quadril e atinge a posição sentada.
Grau Regular (5): Com os MMSS estendidos anteriormente ao corpo, o paciente consegue flexionar a coluna vertebral, porém é incapaz de manter a flexão enquanto tenta entrar na fase de flexão do quadril.
Manguito rotador (Rotação interna e externa)
MÚSCULO INFRA-ESPINAL
Posição do paciente: decúbito ventral e com ombro abduzido a 90º e cotovelo fletido a 90º lateralmente ao seu corpo.
Fixação: Com o membro superior do paciente repousado sob a maca, o fisioterapeuta posiciona sua mão esquerda sobre o braço do paciente, próximo ao cotovelo, estabilizando o úmero para assegurar a rotação, solicitando ao paciente os movimentos de adução ou abdução, a mão do fisioterapeuta deve atuar como um amortecedor contra a pressão da mesa.
Movimento: rotação lateral do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto.
Pressão: usando o antebraço como alavanca, a pressão é aplicada na direção da rotação medial do úmero.
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, uma mão aplica uma resistência no punho e a outra mão é posicionada para estabilizar o cotovelo.
Realização do Teste:
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar rotação externa do ombro (movimento ativo),
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a rotação externa do ombro, aplicando uma resistência contra o movimento.
Este teste demanda uma forte fixação desempenhada pelos músculos escapulares, durante sua realização, o fisioterapeuta deve observar se os músculos rotadores laterais da escápula ou os músculos rotadores laterais do ombro apresentam fraqueza quando a pressão é aplicada.
MÚSCULO SUBESCAPULAR
Teste: rotação medial do úmero, con1 o cotovelo mantido em ângulo reto.
Fraqueza: como os músculos rotadores mediais também são adutores fortes, a capacidade de realizar a rotação medial e a adução diminui.
Posição do paciente: decúbito ventral, com ombro abduzido a 90º e cotovelo fletido a 90º
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, uma mão aplica uma resistência no punho e a outra mão é posicionada para estabilizar o cotovelo e estabiliza o úmero para garantir a rotação e evitar adução ou abdução.
Teste de Força Muscular:
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar rotação interna do ombro (movimento ativo);
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a rotação interna do ombro, utilizando o antebraço como uma alavanca, a pressão é aplicada na direção da rotação lateral do úmero (contra o movimento).
MÚSCULO REDONDO MENOR
Posição do paciente: em decúbito dorsal.
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, o fisioterapeuta aplica uma contrapressão na face interna da extremidade distal do úmero para garantir a rotação, com uma mão aplica uma resistência no punho e a outra mão é posicionada para estabilizar o cotovelo.
Teste:
Movimento: rotação lateral do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto.
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar (movimento ativo);
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a rotação externa do ombro, aplicando uma resistência contra o movimento
Pressão: usando o antebraço como alavanca, a pressão é aplicada na direção da rotação medial do úmero.
Fraqueza: o úmero assume uma posição de rotação medial. A rotação lateral, em posições contra a força da gravidade, é difícil ou impossível.
- Peitoral maior;
MÚSCULO PEITORAL MAIOR SUPERIOR
Posição do paciente: em decúbito dorsal.
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, o fisioterapeuta mantém o ombro oposto do paciente firmemente sobre a mesa, o músculo tríceps mantém o cotovelo estendido, com uma mão aplica uma pressão contra o antebraço, na direção da abdução horizontal e a outra mão é posicionada no peitoral maior.
Teste de Força Muscular: iniciando com o cotovelo estendido e com o ombro em flexão de 90° e discreta rotação medial, o úmero é aduzido horizontalmente em direção à extremidade esternal da clavícula.
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar adução horizontal do ombro (movimento ativo);
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a adução horizontal do ombro aplicando uma resistência contra o movimento.
Fraqueza: diminui a capacidade de levar o membro superior em adução horizontal atravessando o tórax, dificultando tocar o ombro oposto com a mão. Diminui a força de flexão e a rotação medial do ombro.
MÚSCULO PEITORAL MAIOR INFERIOR
Posição do paciente: em decúbito dorsal com o cotovelo estendido e com o ombro flexionado e em discreta rotação medial.
Posição do fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, o fisioterapeuta coloca uma mão sobre a crista ilíaca oposta mantendo a pelve firmemente na maca.
Teste: É iniciado com o paciente com cotovelo em extensão e adução do membro superior obliquamente em direção à crista ilíaca oposta, o fisioterapeuta aplica uma pressão contra o antebraço, nas direções lateral e cefálica.
Fraqueza: diminui a força de adução obliquamente em direção ao quadril oposto, consequentemente há certa dificuldade em realizar os movimentos de cortar e golpear fortemente.
- Bíceps braquial;
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL
Posição do paciente: sentado.
Posição do Fisioterapeuta: de pé, em frente ao paciente, uma mão aplica uma resistência contra a porção inferior do antebraço, na direção da extensão e a outra mão é posicionada para fixar estabilizar o cotovelo.
Teste de Força Muscular:
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar flexão de cotovelo (movimento ativo);
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a flexão de cotovelo levemente inferior ou em ângulo reto com o antebraço em supinação aplicando uma resistência contra o movimento.
Fraqueza: diminui a capacidade de flexionar o antebraço contra a força da gravidade, interferindo nas atividades diárias, como alimentar-se ou pentear o cabelo.
- Tríceps braquial;
Músculo TRÍCEPS BRAQUIAL
Posição do paciente: em decúbito dorsal com o ombro está a aproximadamente 90° de flexão, com o membro superior suportado numa posição perpendicular à mesa.
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, uma mão aplica uma resistência acima do cotovelo e a outra mão acompanha o movimento do antebraço.
Teste de Força Muscular:
1º) Fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar extensão de cotovelo (movimento ativo);
2º) Fisioterapeuta solicita, novamente, a extensão de cotovelo até uma posição levemente inferior à extensão completa aplicando uma resistência contra o antebraço na direção da flexão.
Fraqueza: causa incapacidade de extensão do antebraço contra a força da gravidade, interferindo nas atividades de vida diárias que envolvem a extensão do cotovelo, como tentar pegar um objeto numa prateleira alta, por exemplo.
REFERENCIA
Kendall P.; McCreary E.K; Provance P.G; Rodgers; M.M; Romani W.A. Músculos, Provas e funções. 5ª edição; Ed. Manole; 2007; Rio de Janeiro – RJ