34
WEBQUEST Uma Ferramenta para as Aprendizagens UNIVERSIDADE DE AVEIRO Departamento de Educação Avaliação de Produtos Multimédia Educacionais Professora: Maria João Loureiro Juliana Neves | 33078 Vânia Cruz | 27711

WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

  • Upload
    lykhanh

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

1

WEBQUEST

Uma Ferramenta para as Aprendizagens

UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Departamento de Educação

Avaliação de Produtos Multimédia Educacionais

Professora: Maria João Loureiro

Juliana Neves | 33078

Vânia Cruz | 27711

Page 2: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

2

Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3

Contextualização ....................................................................................................................... 3

Objectivos do trabalho .............................................................................................................. 3

AVALIAÇÃO .................................................................................................................................... 4

Objecto de avaliação ................................................................................................................. 4

Funções do estudo de avaliação ............................................................................................... 4

Natureza do estudo de avaliação .............................................................................................. 5

Objectivos da Webquest ........................................................................................................... 6

Estrutura da Webquest ............................................................................................................. 6

Tipo da Webquest ..................................................................................................................... 8

Intervenientes ........................................................................................................................... 9

Instrumentos de recolha de dados ......................................................................................... 12

RESULTADOS ............................................................................................................................... 14

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 18

CRÍTICA ........................................................................................................................................ 20

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 21

WEBGRAFIA ................................................................................................................................. 21

ANEXOS ....................................................................................................................................... 22

Page 3: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

3

INTRODUÇÃO

Contextualização

No âmbito da disciplina de Avaliação de Produtos Multimédia Educacionais, desenvolveu-se o

presente trabalho escrito com o objectivo de ilustrar uma experiência desenvolvida com

alunos do 11º ano de Escolaridade. Como estagiámos este ano, achámos que faria todo o

sentido tirar partido dessa situação e desenvolver um recurso que pudesse ser utilizado pelos

alunos, a fim de avaliar as suas aprendizagens formativa e sumativamente.

O recurso que se desenvolveu foi uma Webquest e foi construída de modo a enquadrar-se na

programação das aulas estipuladas pelo grupo de Estágio de Matemática da Escola Secundária

Homem Cristo (orientador e estagiárias).

Desenvolver uma Webquest não foi de todo uma novidade para nós, porque já tínhamos

lidado com esse tipo de recurso anteriormente, no entanto, os desafios foram outros: adequar

as tarefas propostas ao ano de escolaridade em causa (11º ano) e estruturar a avaliação de

uma forma justa e adequada, fazendo com que todos os envolvidos pudessem ter “voto na

matéria”.

Não foi objectivo do nosso trabalho avaliar o recurso em si, mas sim as aprendizagens dos

alunos, no entanto, e apoiadas em alguns comentários que os alunos fizeram ao recurso,

vamos elaborar uma pequena crítica onde iremos indicar alguns aspectos que poderiam ser

melhorados no recurso, para poder ser utilizado futuramente.

O presente trabalho descreve toda a situação apresentada acima, focando os principais

aspectos deste estudo.

Objectivos do trabalho

Destacam-se os seguintes objectivos:

- Construir uma Webquest, acerca do tema “Funções”, para o 11º ano de escolaridade;

- Aplicar o recurso a duas turmas do 11º ano de escolaridade;

- Avaliar as aprendizagens dos alunos através da exploração do recurso desenvolvido

(Webquest);

Page 4: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

4

AVALIAÇÃO

Objecto de avaliação

O objecto de avaliação, como já foi referido anteriormente, foram as aprendizagens dos

alunos. Os conteúdos a serem avaliados fazem parte do tema das Funções do 11º ano de

Matemática A, mais propriamente as “operações com funções” e “funções irracionais”.

Estes dois tópicos ainda não tinham sido avaliados, pelo que esta foi uma boa oportunidade

para o fazer. Para tal, foi construído um conjunto de tarefas, que irão ser descritas

posteriormente no item da “Estrutura da Webquest”.

Funções do estudo de avaliação

A função do estudo é essencialmente pedagógica, pois tem como principal objectivo promover

e melhorar as aprendizagens dos alunos (objecto de avaliação), através da ferramenta

construída, a Webquest.

Pacheco (1994) ainda indica quatro dimensões que se cruzam nesta função da avaliação:

dimensão pessoal, visando a estimulação do sucesso dos alunos, dimensão didáctica, com as

fases de diagnóstico, melhoramento e verificação dos resultados da avaliação, dimensão

curricular, envolvendo a possibilidade de realizar adaptações curriculares face às necessidades

dos alunos e a dimensão educativa, com a avaliação da qualidade da educação.

A avaliação das aprendizagens dos alunos dividia-se em dois tipos: formativo e sumativo.

O principal objectivo ao utilizar a avaliação formativa, era regular as aprendizagens dos alunos.

Pacheco (1998) afirma que “a avaliação formativa, sendo uma avaliação sem nota, é uma

prática dinâmica que faz parte da pedagogia de mestria e que se destina a criar as condições

para o sucesso do aluno”.

Relativamente à avaliação formativa, distinguem-se dois momentos distintos. O primeiro

momento diz respeito à hetero-avaliação feita pelos grupos. À medida que eram feitas as

apresentações orais e após a discussão, os restantes grupos avaliavam aquele que tinha feito a

apresentação, de acordo com determinados parâmetros que estão descritos na secção dos

instrumentos de recolha de dados. O facto de existir este tipo de avaliação, além de ter

permitido aos alunos avaliar os colegas, também promoveu através da introspecção e reflexão

individual, a sua auto-avaliação. Esta avaliação, ao atribuir importância ao aluno, dá atenção à

Page 5: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

5

sua motivação, à regularidade do seu esforço, à sua forma de abordar as tarefas e às

estratégias de resolução de problemas que utiliza (Cardinet, 1993).

O outro momento de avaliação formativa foi a realização de uma ficha, em que os alunos

organizados em pares, resolviam e submetiam as suas respostas na própria Webquest. De

seguida, tendo presentes os resultados, eram discutidas as respostas com um dos quatro

professores presentes na sala de aula.

Para ilustrar esta situação, apresenta-se um exemplo de uma das respostas dadas e da

posterior discussão no capítulo dos instrumentos de recolha de dados.

A componente sumativa era desenvolvida nas apresentações orais das tarefas. Esta

componente entrava nos 10% da avaliação dos alunos que dizem respeito à sua participação

em sala de aula. Mais à frente, irá ser descrita melhor esta divisão dos alunos e da avaliação.

Natureza do estudo de avaliação

Os resultados numéricos em si, não foram o forte deste estudo. A investigação segue o

paradigma qualitativo pois obtiveram-se informações acerca da aprendizagem dos alunos

relativamente a dois tópicos da Matemática, com base nos resultados obtidos à custa das

apresentações orais e das respostas à ficha formativa e, interpretaram-se os dados de forma a

conseguir dar algum sentido ao estudo em questão.

O estudo realizado é descritivo pois segundo (Gil, 1991), procura observar, registar, analisar,

classificar e interpretar os factos ou fenómenos (variáveis), sem que o pesquisador interfira ou

manipule nesses mesmos factos. Este tipo de estudo tem como objectivo fundamental a

descrição das características de determinada população ou fenómeno.

Posteriormente os resultados relativos à ficha formativa e às apresentações orais irão ser

apresentados graficamente ou sob a forma de tabela.

Page 6: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

6

WEBQUEST

Uma WebQuest apresenta-se como uma investigação orientada que parte da definição de um

tema e objectivos por parte do docente, para uma pesquisa na qual algumas ou todas as

informações com as quais os alunos interagem têm origem em recursos da Internet. (Dodge,

1995; 1997)

Objectivos da Webquest

Os objectivos para esta Webquest foram enquadrados no Programa de Matemática do Ensino

Secundário e com a calendarização da disciplina feita pelo Grupo de Estágio. Foram

distinguidos os seguintes objectivos:

- Desenvolver as competências matemáticas dos alunos em dois dos tópicos do tema das

Funções:

- Operações com Funções;

- Funções Irracionais.

com recurso às TIC;

- Mobilizar competências de investigação matemática;

- Aprofundar competências de utilização das TIC, nomeadamente:

- Para pesquisa de informação na internet

- Na exploração de vários softwares

- Geogebra;

- Calculadora gráfica

- PowerPoint

Estrutura da Webquest

Uma Webquest deve conter os seguintes itens: Introdução, Tarefa, Processo, Avaliação e

Conclusão (Carvalho, 2002-2010). No nosso caso, a Webquest divide-se em oito partes, sendo

elas: Introdução, Tarefas, Processo, Recursos, Avaliação, Conclusão, Contactos e Comentários.

Optou-se por separar os Recursos do Processo, para facilitar a acessibilidade aos alunos. Os

dois últimos itens, os contactos e os comentários, foram acrescentados por conveniência.

Disponibilizaram-se os contactos para os alunos poderem enviar as suas apresentações em

suporte digital (caso as fizessem). Os comentários serviram para nós termos algum feedback

Page 7: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

7

por parte dos alunos relativamente à Webquest. De seguida, irá ser descrita cada uma das

partes.

Na introdução, é feita a apresentação da “família Santos”. Está família vai aparecer em toda a

Webquest, tudo se vai desenrolando à volta de situações que acontecem aos seus membros

(pai, mãe e quatro filhos). Nesta parte, é feito o apelo aos alunos para ajudarem a família a

superar as dificuldades com que são deparados. É assim feita uma introdução ao que se segue.

Nas tarefas, estão presentes episódios da família Santos, onde para superarem essas

situações, têm que utilizar conceitos matemáticos (os pretendidos). Cada tarefa aborda um

pequeno tópico e está estruturada de forma a que os alunos tenham necessidade em

investigar para a poderem resolver com sucesso. De seguida apresentam-se os objectivos para

cada tarefa:

Tarefa 1:

- Saber interpretar uma função segundo o contexto em que está inserida;

- Utilizar funções na resolução de tarefas;

- Determinar a expressão designatória de duas funções;

- Caracterizar a função composta de duas funções;

Tarefa 2:

- Saber verificar se uma determinada função é injectiva;

- Determinar a expressão designatória da função inversa de uma função;

- Caracterizar a função inversa de uma função;

Tarefa 3:

- Caracterizar uma função irracional;

- Representar graficamente uma função irracional;

- Resolver problemas usando funções irracionais.

Tarefa 4:

- Operar com radicais;

- Resolver equações que contenham radicais;

Tarefa 5:

- Caracterizar a função soma, diferença, produto e quociente de duas funções;

- Aplicar, na resolução de problemas concretos, as operações com funções.

No processo, está descrita a forma como as tarefas e a ficha formativa irão ser realizadas. No

caso das tarefas, a divisão por grupos, apresentação oral exigida por grupo e posterior

Page 8: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

8

discussão. Quanto à ficha formativa, entre outras, é dada a indicação que deve ser realizada

em pares.

Nos recursos, são apresentados alguns exemplos de software que poderão ser utilizados quer

na resolução das tarefas, quer na apresentação oral. Também é disponibilizada uma lista de

recursos Web, onde os alunos podem ter acesso aos conteúdos necessários para a resolução

das tarefas.

Na avaliação, são apresentados os critérios e o respectivo peso para cada um deles. É dado a

conhecer aos alunos que irão ser avaliados pelos professores, mas também pelos colegas

(hetero-avaliação), na parte da apresentação oral. Neste separador também está um link que

dá acesso à Ficha Formativa.

Na conclusão, apresenta-se uma síntese das vantagens da realização desta Webquest. É feito o

apelo aos alunos para serem mais sensíveis às questões do dia-a-dia, para se aperceberem que

a matemática está presente em muitas das suas actividades.

Foi criado um separador com os contactos, para dar a conhecer aos alunos para onde

deveriam enviar as suas apresentações, caso as fizessem em suporte digital. Nesse separador

estava o contacto de duas das professoras estagiárias (que realizaram a Webquest).

Por fim, foi criado um espaço para os alunos poderem deixar a sua impressão acerca da

Webquest. No separador comentários, os alunos poderiam ou não deixar a sua opinião.

Tipo da Webquest

Bernie Dodge considera que existem dois tipos de WebQuests:

- curta duração (são realizadas entre uma a três aulas) têm como objectivo levar o aluno a

percorrer uma significativa quantidade de informação e a compreendê-la, como refere Dodge

(1997), centra-se na aquisição e integração do conhecimento.

- longa duração(1 semana a 1 mês em ambiente de sala de aula) têm por objectivo alargar e

refinar o conhecimento.

Esta Webquest foi de curta duração. Os alunos elaboraram o seu trabalho em dois momentos

distintos. Num primeiro momento, em casa, os alunos acederam à Webquest e realizaram as

tarefas (uma por grupo), para poderem apresentar os resultados na aula do dia seguinte. O

segundo momento foi em contexto de sala de aula, após as apresentações orais. Os alunos

acederam à Ficha Formativa e realizaram-na em pares.

Page 9: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

9

METODOLOGIA

Nesta secção descreve-se o estudo realizado com as duas turmas do 11º ano de escolaridade,

ou seja, faz-se uma descrição dos intervenientes no estudo e dos instrumentos e técnicas que

serviram para a recolha de dados.

Intervenientes

Estiveram envolvidas neste estudo duas turmas do 11º ano de escolaridade da Escola

Secundária Homem Cristo e o Núcleo de Estágio de Matemática. Por uma questão de

facilidade, as turmas que intervieram neste estudo foram aquelas com que o grupo de estágio

trabalhou ao longo do ano lectivo em causa, e por isso mesmo, a amostragem por

conveniência foi o tipo de amostragem utilizado, em que os participantes intervieram

voluntariamente.

Apesar da amostra em causa não ser representativa da população, segundo Clara Coutinho,

este tipo de amostragem é utilizado quando se pretende obter resultados de forma rápida e

fácil, inserindo-se assim num tipo de amostragem não causal.

Caracterização da turma 1

A turma 1 (figura 1) foi constituída por 23 alunos, dos quais 17 são do sexo masculino e 6 do

sexo feminino.

Figura 1: Número e sexo dos elementros que constituem a turma 1

As idades destes alunos estavam compreendidas entre os 15 anos e os 18 anos, como se pode

observar na figura que se segue.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Masculino Feminino

me

ro d

e E

lem

en

tos

Page 10: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

10

Figura 2: Idades dos alunos da turma 1 no início do ano lectivo

Nesta turma não existia nenhum aluno que fosse repetente no ano lectivo em que o estudo foi

realizado.

As notas de Matemática dos alunos variaram entre 7 e 18 valores, no 1º período e entre 8 e 18

valores no 2º período (figura 3).

A média da turma foi de 11,3 valores no 1º período e de 12,0 valores no segundo período.

Figura 3: Notas do 1º e 2º período dos alunos da turma 1

4

17

1 1

0

5

10

15

20

15 16 17 18

me

ro d

e A

lun

os

Idade

Idade dos Alunos

0

1

2

3

4

5

6

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

me

ro d

e a

lun

os

Classificação dos alunos

Aproveitamento na disciplina de Matemática

1º Período

2º Período

Page 11: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

11

Caracterização da turma 2

A turma 2 também era constituída por 23 alunos, dos quais 12 são do sexo masculino e 11 do

sexo feminino, como se pode verificar no gráfico a seguir.

Figura 4: Número de elementos que constituem a turma 2

As idades destes alunos também estavam compreendidas entre os 15 e os 18 anos como se

pode observar na figura que se segue.

Figura 5: Idades dos alunos da turma 2 no início do ano lectivo

Nesta turma existiam quatro elementos repetentes.

As notas finais dos alunos variaram entre os 6 e os 19 valores no 1º período e entre 8 e os 18

valores no 2º período (figura 6).

0

2

4

6

8

10

12

14

Masculino Feminino

me

ro d

e E

lem

en

tos

4

13

5

1

0

5

10

15

15 16 17 18

me

ro d

e A

lun

os

Idade

Idade dos Alunos

Page 12: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

12

Figura 6: Notas do 1º e 2º período dos alunos da turma 2

A média da turma é de 11,0 valores no 1º período e de 12,0 valores no 2º período.

Instrumentos de recolha de dados

Ao longo deste trabalho foram utilizadas várias técnicas para fazer a recolha dos dados,

nomeadamente, técnicas baseadas no inquérito e técnicas baseadas na observação.

A técnica baseada no inquérito consistiu na realização de uma ficha formativa disponibilizada

na Webquest e no preenchimento de uma escala de classificação.

A ficha formativa era composta por 10 questões de escolha múltipla. Para a sua realização, os

alunos organizaram-se em pares, e por cada resposta correcta obtinham dois valores na sua

classificação final. Era obrigatório responder a todas as questões e a classificação aparecia

automaticamente após a submissão das respostas na Webquest. Depois de desenrolado todo

este processo, um dos quatro professores presentes na sala de aula fez oralmente, junto de

cada grupo, uma pequena discussão acerca das respostas que o grupo tinha dado, colocando

questões acerca das mesmas.

Assim, os alunos puderam verificar onde erraram (a Webquest sinalizava se a resposta do

grupo estava certa ou errada) e porque erraram (através da discussão com o professor). A

discussão dos resultados entre um dos docentes e o grupo fazia com que fosse dado um

feedback específico ao grupo, contribuindo assim para um melhoramento das aprendizagens

do mesmo.

0

1

2

3

4

5

6

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

me

ro d

e a

lun

os

Classificação dos alunos

Aproveitamento na disciplina de Matemática

1º Período

2º Período

Page 13: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

13

O feedback assume uma importância extrema para o aluno, pois além de o motivar para a

realização de uma dada tarefa ainda faz com que detecte possíveis erros, perceba o porquê de

ter errado e assim seja capaz de corrigir esses mesmos erros.

Pedrosa (2010) afirma mesmo que o acto de questionar promove no aluno a autonomia, o

interesse e ainda faz com que o aluno seja capaz de pensar por si próprio e raciocine.

Exemplo: Composta de duas funções.

Sejam f e g duas funções reais de variável real definidas por:

A função composta é definida por?

A escala de classificação foi utilizada nas apresentações orais dos alunos. Em ambas as turmas,

os alunos foram divididos em grupos de 4 elementos, fazendo um total de 5 grupos em cada

turma. Cada grupo ficou responsável por resolver e apresentar à turma a tarefa que lhes foi

dada assim como a sua resolução.

Durante as apresentações orais, enquanto um grupo apresentava, os restantes quatro grupos

avaliavam em determinados parâmetros, nomeadamente, no que diz respeito à qualidade do

trabalho desenvolvido, no recurso adequado às TIC e na apresentação clara da resolução, o

grupo que estava a apresentar.

Da mesma forma, os professores utilizaram a mesma escala de classificação para avaliar os

grupos durante as apresentações.

Como não foram elaborados indicadores para cada um dos critérios, no momento da

distribuição da escala de classificação foram feitas oralmente algumas considerações:

- Relativamente ao uso adequado das TIC, o importante seria que os grupos recorressem a

esse tipo de meios com o objectivo de tornar mais clara a solução das tarefas. Outro aspecto

que tinham de ter em conta era se de facto recorriam às TIC: os grupos que não as usassem

deviam ser penalizados na sua classificação.

- No que diz respeito à apresentação clara da solução devia-se ter em conta se os grupos

explicavam todos os passos percorridos para atingir uma das soluções pretendidas. Este

critério também se prendia com o uso da linguagem matemática.

Page 14: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

14

- A qualidade do trabalho desenvolvido englobava um pouco os dois critérios anteriormente

definidos. Era para ser classificado como um todo.

Para além da técnica baseada no inquérito, também se utilizou a técnica baseada na

observação, ou seja, à medida que grupos iam apresentando as suas soluções, o grupo de

estágio de Matemática tirou anotações daquilo que os alunos escreviam no quadro ao expor a

sua resolução. A par destas anotações, também foram tiradas pequenas observações que

pudessem fundamentar a classificação de cada um dos critérios da figura 7, relativamente a

cada um dos grupos.

As anotações que os alunos fizeram estão em anexo.

RESULTADOS

Como já foi referido anteriormente, parte dos dados foram obtidos por meio da realização de

uma ficha formativa definida por um conjunto de dez perguntas.

De seguida apresentam-se os resultados que os alunos de ambas as turmas obtiveram com a

realização da ficha formativa (figura 7):

Figura 8: Classificações da ficha formativa dos alunos de ambas as turmas

0

2

4

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

me

ro d

e g

rup

os

Classificações

Ficha Formativa

Turma 1

Turma 2

Figura 7: Escala de classificação das apresentações orais

Page 15: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

15

Com base no gráfico anterior verifica-se que os alunos, na sua grande maioria, obtiveram

resultados positivos, apesar de existirem no total das duas turmas cinco grupos de alunos que

obtiveram classificação negativa na ficha formativa. Verifica-se no entanto que os alunos da

turma 2 têm melhores resultados quando comparados com os alunos da turma 1, isto é, na

turma 2, cinco dos dez grupos obteve uma classificação superior a 14 e na turma 1, apenas

quatro dos doze grupos o conseguiu.

Se compararmos estes resultados com as classificações obtidas pelos alunos no final do 2º

período, concluímos que há uma certa concordância entre ambos. Na turma 2, há maior

número de classificações finais de 2º período superiores ou iguais a 12 valores (9 na turma 1

para 12 existentes na turma 2). Nas classificações da ficha formativa, verifica-se a mesma

tendência, há maior número de classificações maior ou igual a 12 valores (5 na turma 1 para 8

existentes na turma 2).

Relativamente às apresentações orais, achou-se pertinente fazer uma comparação entre a

média das classificações atribuídas pelos grupos nas hetero-avaliações e as classificações

atribuídas pelas estagiárias. Para ilustrar essa situação construíram-se representações gráficas

para cada uma das turmas em estudo.

Page 16: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

16

Figura 9: Comparação entre a média das classificações atribuídas pelos grupos de trabalho nas hetero-avaliações e a classificação atribuída pelas estagiárias

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Esca

la d

e C

lass

ific

ação

Grupos de Trabalho da turma 2

Qualidade do trabalho desenvolvido (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)

Qualidade do trabalho desenvolvido (classificação atribuida pelas estagiárias)

Recurso adequado às TIC (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)

Recurso adequado às TIC (classificação atribuida pelas estagiárias)

Apresentação clara da solução (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)

Apresentação clara da solução (classificação atribuida pelas estagiárias)

Page 17: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

17

Analisando a figura 9 verifica-se que existem algumas discrepâncias nas classificações de todos

os grupos excepto no 3, quando comparadas com as classificações atribuídas pelas estagiárias.

Considerando 1 valor como tolerância máxima da diferença existente entre estas duas

classificações (a média dos grupos e a das estagiárias), verifica-se que é em relação aos

mesmos grupos, ou seja, as mesmas tarefas e aos mesmos critérios que essa discrepância é

mais acentuada. Por exemplo, existe essa diferença no grupo 1 de ambas as turmas e em

relação aos mesmos dois critérios (“Qualidade do trabalho desenvolvido” e “Recurso

adequado às TIC”).

No critério “Recurso adequado às TIC” essa diferença é mais notória. Está presente dos grupos

1, 2 e 5 de ambas as turmas. Um dos motivos pelo qual esta diferença se verifica, poderá ser

por não terem sido adoptados descritores para cada um dos critérios em causa. Os alunos

podem ter tido dúvidas acerca do que era pretendido neste critério.

Em ambas as turmas, os “grupos 4” foram indicados pelos restantes grupos, por não

apresentarem a solução de uma forma clara (critério 3). Nesta situação também houve uma

diferença notória (um valor ou mais) entre as duas classificações em estudo. Uma possível

justificação para este facto prende-se com o nível de dificuldade da tarefa que coube a estes

grupos. Esta tarefa exigia um nível de conhecimento mais profundo e maior destreza na

linguagem matemática. A apresentação dos “grupos 4” foi perceptível para as estagiárias, no

entanto para os restantes grupos pode não ter sido.

Page 18: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

18

CONCLUSÃO

A utilização de recursos educacionais em contexto de sala de aula é cada vez mais uma

potencialidade a ser explorada tanto pelos professores, como pelos alunos.

A escolha deste trabalho e consequentemente da ferramenta que explorámos, foi feita de

acordo com as competências que fomos desenvolvendo ao longo do curso. No ano passado

tivemos a oportunidade de desenvolver uma Webquest para o nível do 3º ciclo do Ensino

Básico, a qual não foi utilizada. O facto de frequentarmos esta unidade curricular, foi uma

oportunidade para implementarmos uma nova Webquest (usando parte da máscara da que

tínhamos construído anteriormente) e podermos explorá-la em contexto de sala de aula, já

que este ano estávamos a estagiar e esse processo pôde desenrolar-se naturalmente.

Somos da opinião que os alunos apreciaram bastante este trabalho e com ele puderam

desenvolver a sua habilidade para pesquisar, trabalharam de uma forma cooperativa e

desenvolveram o seu pensamento crítico.

Por outro lado, a realização deste trabalho também permitiu o nosso desenvolvimento

enquanto futuras docentes em vários aspectos:

- Ao contactarmos com este tipo de recursos, apercebemo-nos que estes não são

utilizados em contexto de sala de aula (falando mais concretamente na escola onde decorreu o

estágio) e que os alunos habitualmente não recorrem a estes meios em casa ( segundo as

opiniões que eles deixaram no separador dos “comentários” na Webquest);

- Foi um factor de motivação para futuramente utilizarmos este tipo de recursos em

contexto de sala de aula;

- Promoveu um maior amadurecimento na área da “Avaliação”, fazendo-nos distinguir,

por exemplo, o que é avaliar, como avaliar, o que se pretende avaliar, como podemos recolher

os dados do que se pretende avaliar e todos os outros aspectos retratados neste trabalho.

Os alunos colaboraram de uma forma positiva, desenvolvendo todo o trabalho que lhes foi

solicitado, com bastante brio. O facto de se encontrarem num período que antecedia as férias,

não foi motivo para descuidarem esta responsabilidade. Tanto na turma 1 como na turma 2,

Também para eles foi novidade a utilização deste tipo de recursos em sala de aula pois

indicaram-nos que nunca tinham usado este tipo de recurso como ferramenta de estudo.

Page 19: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

19

Relativamente aos nossos objectivos para este trabalho, pensamos que de uma forma geral

eles foram atingidos positivamente. Através dos resultados obtidos, pudemos utilizar estas

classificações como parte integrante da avaliação dos alunos. Ainda pudemos constatar com

alegria que todos os alunos obtiveram classificação positiva na componente sumativa e na

componente formativa poucos foram aqueles que tiveram classificações negativas.

No que diz respeito aos instrumentos de recolha de dados, as observações realizadas durante

as apresentações orais não seguiram um protocolo rigoroso, não foram construídas grelhas de

observação naturalista. Este tipo de observação pode ser condicionada por algumas

desvantagens. No nosso caso, realçamos duas: durante a observação poderá haver o risco de

serem criados juízos de valor e, se não forem bem organizados os registos, estes podem

depender apenas da memória do observador para serem resgatados, vindo a gerar grande

interpretação subjectiva ou parcial do fenómeno estudado. No entanto queremos realçar que

esta observação permitiu-nos obter dados sem interferimos nos grupos de trabalho, exigiu

menos de nós do que outras técnicas (facto importante já que nos tivemos que desdobrar em

várias tarefas) e evidenciaram determinados aspectos que não estavam presentes nos

inquéritos realizados (ficha formativa). (Gil, 1991)

A escolha do inquérito como instrumento de observação, foi feita partindo do princípio de que

o tempo que teríamos disponível seria relativamente curto. Como tal, esta técnica mostrou-se

vantajosa nesse aspecto. Uma das desvantagens que poderia ser apontada seria a falta de

esclarecimento durante a sua realização. No entanto, como foi dado feedback relativamente a

cada uma das questões, esta situação deixou de fazer sentido.

Relativamente à escolha de haver uma componente de avaliação formativa, reconhecemos a

sua importância pois é um tipo de avaliação completamente dirigida ao aluno procurando

assim que ele se consciencialize acerca da sua aprendizagem, tornando-o assim mais

responsável pela sua própria evolução. Por outro lado, também permitiu a nós enquanto

docentes, procurar razões para as dificuldades apresentadas pelos alunos. (Santos, 2008)

Podemos concluir que este tipo de recursos, deve ser utilizado em contexto de sala de aula,

quando são bem explorados e quando a condução da aula é feita de uma forma bem

estruturada. Os alunos reagem bem ao uso das TIC e no nosso caso, não houve tendência para

haver dispersão face ao que lhes foi pedido. É um instrumento que potencia o

desenvolvimento das capacidades do aluno, utilizando o tempo com eficiência, permitindo que

trabalhem em grupo e promovendo uma aprendizagem construtivista. (Quaresma, 2007)

Page 20: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

20

No que diz respeito às opiniões deixadas pelos alunos no separador dos comentários, na sua

grande maioria foram bastante abonatórias. Todos gostaram do recurso e gostaram de

desenvolver trabalho desta forma um pouco diferente do habitual.

CRÍTICA

Fazendo uma perspectiva do trabalho desenvolvido por nós, somos capazes de identificar

algumas falhas, nomeadamente no que diz respeito ao aspecto da Webquest. De facto não

temos experiência nem formação a este nível. Contudo, pensamos que isso não foi factor que

provocasse desinteresse por parte dos alunos. Hoje, reformularíamos algumas questões

relacionadas com os contrastes (fundo e a letra).

Os alunos deveriam ter tido mais tempo para explorar a webquest e para pesquisar para

poderem resolver as tarefas. Não sabemos se de algum modo esse facto contribuiu para

alguns resultados menos bons. Por exemplo, alguns alunos não fizeram apresentações em

suporte digital e em conversa disseram-nos que foi por não terem tido tempo.

Apesar do objectivo da Webquest ser a avaliação dos alunos, somos da opinião que não

deveríamos ter deixado escapar a oportunidade dos alunos avaliarem também o recurso que

lhes disponibilizámos. Por opção, não entrámos nessa vertente de avaliação, contudo, os

comentários dos alunos, mais uma vez foram favoráveis nesse sentido. Assim sendo, seria

interessante numa próxima oportunidade avaliar o recurso.

No que diz respeito à ficha formativa, futuramente seria interessante o próprio recurso dar o

feedback para assim os alunos não terem que esperar por um dos docentes disponíveis na sala

de aula. Seria mais produtivo e o facto dos alunos terem feedback imediato, faz com que eles

reconheçam onde erraram e corrijam raciocínios com maior êxito.

Gostávamos de ter tido mais tempo para implementar e explorar a Webquest, mas pensamos

que esse factor não foi impeditivo de conseguirmos desenvolver um trabalho que despertou

em nós o interesse neste tipo de recursos, para futuramente, enquanto docentes sermos

adeptas da sua utilização e quem sabe, da sua implementação. Sabíamos que este tipo de

recurso, Webquests, se podiam encontrar na Web, mas desconhecíamos totalmente que

recursos como os flipcharts se encontravam disponíveis para utilização de todos nós. Como tal,

podemos assim salientar a importância que este trabalho e que esta unidade curricular teve

para nós enquanto alunas.

Page 21: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

21

BIBLIOGRAFIA

Cardinet, J. (1993). Avaliar é Medir? Rio Tinto: Asa.

Carvalho, A. (2002-2010). WebQuest: um desafio aos professores para os alunos. Universidade

do Minho.

Dodge, B. (1995; 1997). Some Thoughts About WebQuests. San Diego: San Diego State

University.

Emery, H., Saunders, N., Dann, R., & Murphy, R. (1989). Topics in Assessement. London:

Longman.

Gil, A. C. (1991). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

J., P. (1998). A avaliação da aprendizagem. Porto: Porto Editora.

Pacheco, J. (1994). A avaliação dos alunos na perspectiva da reforma. Porto: Porto Editora.

Quaresma, P. C. (2007). CONCEPÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UMA WEBQUEST PARA A

INTRODUÇÃO AO ENSINO DA FÍSICA. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Rosado, A., & Silva, C. Conceitos básicos sobre a avaliação das aprendizagens.

Santos, L. (2008). Dilemas e Desafios da Avaliação Reguladora - Avaliação em Matemática.

Viseu: 1ª Edição.

WEBGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/WebQuest

http://webquest.org/

http://webquestwonk.blogspot.com/

http://claracoutinho.wikispaces.com/M%C3%A9todos+e+T%C3%A9cnicas+de+Amostragem

Page 22: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

22

ANEXOS

01 - APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS

01.01 – Turma 1

01.01.1 Apresentação do grupo 1

01.01.2 Apresentação do grupo 2

01.01.3 Apresentação do grupo 3

01.01.4 Apresentação do grupo 4

01.01.5 Apresentação do grupo 5

01.02 – Turma 2

01.02.1 Apresentação do grupo 1

01.02.2 Apresentação do grupo 2

01.02.3 Apresentação do grupo 3

01.02.4 Apresentação do grupo 4

01.02.5 Apresentação do grupo 5

02 – RESULTADOS DOS ALUNOS

02.01 Turma 1

02.02 Turma 2

Page 23: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

23

01 - APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS

01.01 – Turma 1

01.01.1 Apresentação do grupo 1

Grupo 1 – Power Point

01.01.2 Apresentação do grupo 2

Grupo 2

1)

Resposta: 1 metro.

2)

- - - - 0 + +

- - 0 + + + +

+ + s.s. - 0 + +

Resposta: 21 de Janeiro 2016.

Page 24: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

24

01.01.3 Apresentação do grupo 3

Grupo 3

12 No máximo terá 12m, nunca atingindo essa altura

4)

então logo,

01.01.4 Apresentação do grupo 4

Grupo 4 – Power Point e uso da calculadora gráfica

01.01.5 Apresentação do grupo 5

Grupo 5 – Power Point

Page 25: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

25

02.03 – Turma 2

02.03.1 Apresentação do grupo 1

Grupo 1 –PowerPoint

02.03.2 Apresentação do grupo 2

Grupo 2

1)

Resposta: 1 metro.

2)

- - - - 0 + +

- - 0 + + + +

+ + s.s. - 0 + +

Outra resolução

Resposta: Ao fim de 4,8 anos, ou seja, a 21 de Janeiro 2016.

4,8

7

Page 26: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

26

4)

12 No máximo terá 12m, nunca atingindo essa altura

02.03.3 Apresentação do grupo 3

Grupo 3

então logo,

02.03.4 Apresentação do grupo 4

Grupo 4 – Calculadora gráfica

02.03.5 Apresentação do grupo 5

Grupo 5

Page 27: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

27

03 – Avaliações

03.01 – Avaliação do grupo de estágio

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5

Turma 1

5 3 4 4 4

5 4 4 4 5

4 4 3 3 4

Turma 2

5 4 4 4 5

5 3 4 4 3

4 3 3 2 5

Relativamente a cada grupo:

Linha 1 – Qualidade do trabalho desenvolvido

Linha 2 – Recurso adequado às TIC

Linha 3 – Apresentação clara da solução

Classificações: 1- Mau; 2- Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5- Muito Bom

Page 28: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

28

03.02 – Hetero-avaliação dos alunos

Page 29: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

29

04 - RESULTADOS DOS ALUNOS

04.01 Turma 1

ESCOLA SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO

Cód. 400245

MATEMÁTICA A

11.º Ano

Webquest - Resultados da ficha

formativa – TURMA 1

ANO LECTIVO 2010/2011 05 de Abril

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A A B C C D B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas C D D B D B C C C B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D A D C B B C D A

Page 30: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

30

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A A B C C D C

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas A C D B C B D C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas A A D B B A C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

6 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas A A D B D B C C A C

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas D C D A D B C C A C

Page 31: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

31

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D B B C A D C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A C B B C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D A C C A C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

20 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A A B C C B B

Page 32: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

32

04.02 Turma 2

ESCOLA

SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO

Cód. 400245

MATEMÁTICA A

11.º Ano

Webquest - Resultados da ficha

formativa – TURMA 2

ANO LECTIVO 2010/2011 05 de Abril

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D D B C B B C D A

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

14 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D A B C B C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C B C B C C D C

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A A A D A D B

Page 33: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

33

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A C B C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B A D A A B C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B C A A A B C C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B C D A C A D C B B

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D D B B B C C D B

Page 34: WEBQUEST - storage.campus.ua.sapo.ptstorage.campus.ua.sapo.pt/files/78b953e2585ae0563066622756931826/... · 3 INTRODUÇÃO Contextualização No âmbito da disciplina de Avaliação

34

Nomes Aluno 1 Classificação

Aluno 2

18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Respostas B D C A A B C C D B