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WEG em Revista 14

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É preciso ter nervos de aço

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leva para fazer tarefas simples, os pra-zos ficaram cada vez mais impossíveis.

A cadeia logística precisa ser traba-lhada em três vertentes - abastecimen-to, logística interna e distribuição -, paraque se consiga redução de custos pelaconsolidação de fornecedores e otimi-zação das operações de transporte, ma-nuseio, armazenagem e inventário.

A competição em escala global, emmercados altamente competitivos, de-manda investimentos contínuos na ma-ximização da sinergia de toda a cadeiaprodutiva, de forma a atender o cliente

final com maior efi-ciência e custoscompatíveis. Quan-to mais integração,maior a economia. Num ambientede trabalho assim,de extrema compe-titividade, com ne-cessidade de deci-sões rápidas e desa-fios diários, a expo-sição aos efeitos do

stress se torna cada vez maior. Cabe àsempresas dar condições de trabalho e de-senvolvimento para que seus profissio-nais estejam sempre bem preparadospara encarar esses desafios. Isso só seconsegue com treinamento constante.Não adianta o colaborador praticar es-portes, ter uma vida saudável, saber se-parar a vida pessoal da profissional e se-guir todos os outros conselhos para umavida sem stress, se trabalhar sem conhe-cimento e base.

Afinal, logística serve justamentepara acabar com o stress de todas as em-presas da cadeia produtiva. E empresasnão são feitas de tijolos e máquinas, sãofeitas de pessoas.

uando se fala em logísti-ca, a primeira coisa quevem à cabeça de quem nãoé do ramo é transporte. Oucompras. De qualquer for-

ma, pensa-se que esses custos básicos einevitáveis fazem parte do negócio tantoquanto a marca do fabricante, as máqui-nas da fábrica ou os funcionários.

Então, antes de mais nada, é melhordesfazer esse engano para seguirmoscom o artigo.

A logística hoje é o processo de pla-nejamento, execução e controle de ati-vidades relaciona-das ao fluxo de ma-térias-primas, ma-teriais em processoe produto acabado,com o objetivo deadministrar de for-ma integrada o flu-xo de materiais einformações, a par-tir das fontes defornecimento até ocliente final.

A grosso modo, a atividade industri-al se resume a comprar, produzir e ven-der. A logística é peça fundamental emtodo esse processo. E agora, com a eco-nomia funcionando em escala mundial,esse desafio ficou do tamanho do globo.

A pressão, o stress e a velocidade dasmudanças aumentaram junto com a eco-nomia de mercado. O profissional delogística agora precisa pensar em esca-la mundial, precisa desenvolver forne-cedores dos Estados Unidos à China, tra-çar rotas de transporte envolvendo ca-minhões, aviões, navios e meios alter-nativos. Tudo isso para ontem, porquese a informática, a internet e a telefoniaavançaram e reduziram o tempo que se

Editorial

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

expediente

índice

Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.

[email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666. Tiragem: 10.000.

É preciso ternervos de aço 4

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Voluntariadopela vida

Supla, o Papito,vive dia após dia

Com aço eemoção

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WEG lança novaslinhas de produtos

á pessoas de nervos de açoSem sangue nas veias e sem coraçãoMas não sei se passando o que eu passo

Talvez não lhe venha qualquer reação...”Os versos de Lupicínio Rodrigues dizem que as pes-soas de nervos de aço “não têm sangue nas veias, nemcoração”. Mas o próprio compositor admite que es-sas pessoas podem vir a ter “qualquer reação”. É cla-ro que o poeta exagerou. Ter nervos de aço não signi-fica ser desprovido de emoções. Pelo contrário. Aemoção sempre controla tudo. O Superman é o ho-mem de aço; um atleta campeão costuma ter múscu-los de aço; um empresário bem sucedido tem fibra deaço; passar dois meses na Casa dos Artistas ou noBig Brother Brasil exige nervos de aço... Do Super-Homem ao Supla, há sempre a emoção permeando si-tuações e atitudes: enquanto o “homem de aço” nutreuma paixão subliminar por Lois Lane, Supla se derre-tia por Bárbara Paz.Ter nervos de aço é necessário, sim. Para superar ostress, vencer as barreiras, superar as pressões do dia-a-dia... Mas também para curtir a natureza, praticarmanobras de jet ski, jogar um futebolzinho sábado àtarde, sair com a pessoa amada... O importante é sabermanter o equilíbrio. Só assim o viver se torna mais sau-dável. E o aço também derrete...

Nossa Opinião

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WEG-Usiminas:parceria forte

Logística a todavelocidade

A boa administraçãoda logística vai dofornecimento dematéria-prima atéo consumidor final

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Os profissionais dasempresas devem estar

sempre bem preparadospara encarar os desafiosda moderna logística.

Sérgio SchwartzDiretor de Logística da WEG

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www.weg.com.brWEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002www.weg.com.br

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A solidariedade contra o risco

Sempre voluntário

Edgar Gramkow é um dos vo-luntários do CBV de Jaraguá doSul, atuante há 15 anos no atendi-mento de ocorrências. Ele ingres-sou em 1971, levado pelo pai Er-vin, que também foi voluntário,criou paixão pela atividade e con-tinua até hoje. “É uma honra fazerparte da equipe. Todos os serviçosque atendi foram marcantes, pormais simples que tenham sido. Meuespírito voluntário e minha força devontade vão continuar para sem-pre”, garante. “O voluntariado -conclui Gramkow - é um benefíciopara quem pratica e muito gratifi-cante. Ajuda a encarar a vida deuma forma diferente. Se todas aspessoas tivessem espírito voluntá-rio, o mundo seria diferente.”

O começo

A idéia de formação do Corpo de Bom-beiros Voluntários surgiu em 1965, quan-do Gerd Edgar Baumer, atual vice-presi-dente do Conselho de Administração daWEG, aproveitou a experiência domésti-ca, tendo o avô e o pai bombeiros em Jo-inville (SC), e levou o assunto a uma reu-nião do Lions Clube.

A semente básica foi a expansão queJaraguá do Sul experimentava e o surgi-mento de novas indústrias. A fundaçãofoi em 22 de agosto de 1966, tendo comomodelo e apoio o CBV de Joinville, quedoou o primeiro caminhão-tanque. “Asreuniões iniciais foram no pátio mesmo.A participação de pessoas como EggonJoão da Silva (um dos fundadores daWEG e atual presidente do Conselho deAdministração), Geraldo Werninghaus

(também fundador da WEG e primeirocomandante da corporação), HermínioLucciolli (segundo comandante), Ado-lar Jark (oitavo e décimo presidente) etantos outros, foi fundamental para odesenvolvimento do corpo de bombei-ros. Conseguimos o apoio de gente detodas as profissões, todos voluntários”,destaca Baumer.

“Na inauguração da primeira sede dacorporação - lembra Baumer - houve umincêndio numa malharia, e já tivemos deatuar. Tínhamos um caminhão e um jipe,e conseguimos controlar. Depois vieramgrandes incêndios, como o da Tribrasilem 1972. O mesmo caminhão velho ser-

viu e trabalhou a noite toda. Era umaaventura, batia a sirene e todo mundo sa-bia que os bombeiros estavam em ação.Dava orgulho no pessoal.” Os incêndios,que eram o principal atendimento dosbombeiros, hoje representam apenas cer-ca de 10% das ocorrências, graças às me-didas de prevenção. “Na época, sabíamosque teríamos que ter organização e efici-ência, mas não tínhamos o sonho de sero que somos hoje”, afirma Baumer, quenunca deixou de atuar na corporação.

Em Guaramirim

O exemplo voluntário do CBV de Ja-raguá do Sul originou e sustenta o Cor-po de Bombeiros Voluntários de Guara-mirim, cidade vizinha onde está situadaa WEG Química. “As contribuições dacomunidade, das empresas e do gover-no, em dinheiro, equipamentos e servi-ços, garantem o sucesso e o grau de qua-lidade do trabalho oferecido”, ressaltaCélio Luiz Deretti, presidente da corpo-ração e gerente do departamento de Su-primentos da WEG Química. São 100voluntários e quatro efetivos, todos pre-parados rigorosamente para executar asatividades com segurança, competênciae técnica.

Assim como Célio, outros funcioná-rios da empresa atuam como voluntári-os, entre eles o diretor superintendenteJaime Richter, que desempenha o cargode diretor social da corporação. Entreas doações feitas pela WEG, a mais re-cente foi a de uma viatura, usada comoveículo de apoio de resgate.

A corporação foi fundada em 1990,e durante o ano passado atendeu 2.189chamadas, registrando um acréscimo de45% em relação a 2000. Das ocorrênci-as, 85% foram de socorro a pessoas. Arelação com a corporação de Jaraguá doSul é de total integração e apoio. “Olema entre todas as corporações volun-tárias é de ajuda, sempre pensando nodesenvolvimento das que estão come-çando. E aqui é assim que funciona”,

Gerd Baumer: um sonho realizado

afirma o presidente Célio. Atualmente,a corporação está com a sede em ampli-ação, visando aumentar o quadro devoluntários.

Gramkow: bombeiro há 15 anos

naWEG +No site, mais ações comunitárias da WEG

Especial

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20024 17

em viver

É preciso ter nervos deaço para acompanharo ritmo frenético edesenfreado davida moderna

Desde os primórdios da His-tória o homem sai à caçapara alimentar e manter vivasua família. Não importava

quantas feras (monstros?) teria de en-frentar para alcançar o objetivo, estavadisposto a lutar, mesmo porque não ha-via outra saída para sobreviver. Pareceincrível: de lá para cá quase nada mu-dou. O egoísmo e a competitividade sãoinerentes a qualquer espécie do reinoanimal. A raça humana evoluiu, as co-munidades progrediram, as civilizaçõeseclodiram e, conseqüentemente, os an-tigos monstros se adaptaram. São criasdo homem urbano.

Na tentativa de se adequar às inevi-táveis mudanças em nome do desenvol-vimento social, a postura do bicho-ho-mem em relação à vida teve de mudar, euma das mais gritantes mudanças docomportamento humano está vinculadaà sua relação com o trabalho. Submeti-do a grandes pressões, exigências coti-dianas e altas cargas de responsabilida-de, o homem moderno precisa ter “ner-vos de aço” para sobreviver. Mas nãose pode afirmar que o stress surgiu de-vido ao progresso e ao desenvolvimen-to da sociedade.

As coisas ocorrem numa velocida-de vertiginosa, em que é inimaginável

se manter alienado, e até mesmo cons-trangedor se sentir alheio aos aconteci-mentos diante dos outros. Por outro lado,quantidade não tem nada a ver com qua-lidade: dedicação é bem diferente de ex-cesso. Ser um workaholic, viciado emtrabalho, completamente sugado, escra-vizado e atrelado a compromissos, ati-vidades, tarefas e reuniões, pode até de-monstrar um certo status, mas certamen-te não é sinônimo de indivíduo bem su-cedido, muito menos de satisfação pes-soal. Antigamente, na Era da Indústria,trabalhar demais era sinal de competên-cia, ou seja: quem chegasse mais cedo esaísse mais tarde era o melhor, o maisprofissional.

O paradigma agora é outro. Ao tra-balhar demais, a pessoa deixa de estarinformada e começa a ficar para trás, talqual um dinossauro em plena Era da In-formação. Em muitos casos, ficar tra-balhando até tarde é sinal de incompe-tência, sinal de que o tempo útil não foibem administrado. Aliás, tudo o que édemais é prejudicial. E como já dizia aminha avó, quando a cabeça não pensao corpo sofre. Aí a saúde vai para o es-paço, dando lugar ao cansaço físico, aoesgotamento nervoso, à crise existenci-al e ao tão mal visto stress... Então, valea pena viver estressado?

em viver

Aurora Ayres (*)

(*) Colaborou Simone Gehrke

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20025

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Fazer o que gosta, com alegria

O médico nefrologista José Aluí-sio Vieira, de 61 anos, presidente daFundação Pró-Rim de Santa Catarina,também sabe levar a vida. “Quandovocê faz o que gosta, com vontade, ale-gria e satisfação, fatores que não cau-sam sentimentos negativos na mente eno coração, não existe stress”, ensina.“Vivo para realizar um projeto: fazerda Fundação Pró-Rim um centro de ex-celência nacional. Esta é a minha mis-são”, enfatiza. Para transformar seu so-nho em realidade, Vieira trabalha de 40a 60 horas semanais. “Atualmente de-dico 60% do meu tempo a atividadesadministrativas, e 40% a atividadesmédicas. Minha agenda é extremamen-te carregada”, diz.

O médico também viaja semanal-mente para outras cidades a fim de re-alizar inspeções nas demais unidadesda Pró-Rim, além de visitar empresá-rios, manter relacionamento com asso-ciações e proferir palestras sobre pre-venção de doenças em fábricas, igre-jas e clubes de serviços. Além disso,Vieira é presidente da Comissão Resi-dência Médica do Hospital RegionalHans Dieter Schmidt e presidente doConselho Deliberativo do Joinville Es-porte Clube. “Eu me considero umworkaholic porque gosto do que faço.Adoro trabalhar. Já o compulsivo pelotrabalho não trabalha, ele se autodes-trói. O trabalho deve ser executado comamor e satisfação para se tornar umacoisa prazerosa”, aconselha. “O prazerproporciona segurança e realizaçãopessoal, faz com que encaremos as di-ficuldades como obstáculos normais,não como dramas insolúveis. O prazernos leva, principalmente, a cultivaruma atitude positiva perante a vida. Debem conosco e com aqueles que noscercam, ganhamos energia para atuar.Os benefícios que isso causa à nossasaúde são incalculáveis”, reforça a psi-cóloga Telma Silveira.

Com essa postura, José Aluísio Vi-eira demonstra o seu entendimento di-ante da vida. A psicóloga explica que,

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Vieira: no sax, uma fuga do stress

Adaptação

Na verdade, poucos sabem direito o queé o stress e menos ainda têm consciênciade que ele exige cuidados, prevenção etratamento. A psicóloga Telma Sueli Sil-veira, de Joinville (SC), explica que ostress é um conjunto de reações que o or-ganismo desenvolve ao ser submetido auma situação que exige esforço de adap-tação. Assim, o desgaste não se refere àsituação em si, como muitos pensam, masé o resultado dela. “O stress se manifestada linguagem corporal, que é universal.Pois somos seres culturais, produtos deuma cultura agressiva, que dita compor-tamentos. Cultura que nos protege mastambém nos ameaça”, analisa Telma. Separarmos para avaliar, prossegue a psicó-loga, as situações de stress fazem parte davida do homem desde os primórdios daexistência. Se não fosse assim, talvez aespécie humana quem sabe já nem maisfizesse parte do universo. “O stress foi eserá sempre necessário, mas ele passa aser uma doença quando se transcende olimite pessoal”, esclarece.

A Organização Mundial de Saúdedefine saúde como um estado de com-pleto bem-estar físico e mental, inclu-indo o emocional e o social, e não maiscomo a ausência de doenças, confor-me se pensava alguns anos atrás. Cer-ca de 50% a 75% de todas as consul-tas médicas estão direta ou indireta-mente relacionadas ao stress. Para sa-ber como as pessoas reagem à pres-são e ao stress, Weg em Revista en-trevistou cinco pessoas, das mais va-riadas profissoões.

quanto maior o grau de consciênciaque alguém tem a respeito de si mes-mo, de seu meio ambiente e da vidaem geral, menos sujeito estará aostress: “A consciência pode ser com-preendida como o conhecimento quetemos sobre diversas situações, acon-tecimentos e até de nós mesmos, e nóssó podemos interpretar a realidade apartir dos conhecimentos ou concei-tos que admitimos como reais. Quan-do os conceitos mudam, os pensa-mentos evoluem e, com eles, a cons-ciência. Daí a pessoa deixa de ficarestressada”.

Hoje Vieira sabe separar a vidaprofissional da pessoal, bem diferenteda época de residência médica, quan-do fazia plantão a cada dois dias. Eleconta que sempre encontra um tempi-nho para viajar com a família para acasa de praia, curtir um filme no cine-ma, sair para jantar com a esposa oumesmo ver televisão até tarde.

Mas se tem uma coisa que Vieiranão abre mão é de tocar saxofone.“Sempre cultivei o gosto pela músi-ca, e aos 50 anos de idade fui apren-der sax. Mesmo quando chego tardedou uma palhinha”, comenta. Vieirademonstra tanto o seu amor pela pro-fissão, que os três filhos escolherama medicina.

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Telma: stress tem limite

Comunidade

Aenergia usada para o volunta-riado é sinônimo de partici-pação, solidariedade, amor aopróximo e da certeza de estar

contribuindo para o próprio bem-estar ecrescimento pessoal. Um dos grandesexemplos nessa área é o Corpo de Bom-beiros Voluntários de Jaraguá do Sul,que nasceu da dedicação expontânea dealgumas pessoas e continua até hoje sen-do tocado principalmente por este espí-rito de colaboração. Atualmente 130 pes-soas prestam serviços voluntários nacorporação, entre eles muitos colabora-dores da WEG, que dão sustentação eauxiliam o trabalho dos 20 efetivos.

O trabalho também é mantido pelaparticipação das empresas do município,que fazem doações constantes de equi-pamentos e viaturas e contribuições emdinheiro, e da comunidade que ajudacom doações pelo débito na conta deenergia elétrica. Entre as doações maisrecentes feitas pela WEG, por exemplo,estão a de uma ambulância com todosos equipamentos para o atendimentopré-hospitalar e a contribuição para aconstrução da subsede no bairro JoãoPessoa, somando mais de R$ 90 mil.

“A corporação foi levantada e con-

tinua em frente graças ao espírito de co-laboração do povo desta terra. O lemados bombeiros, Servir a uma causa éuma honra, envolve toda a populaçãoda cidade”, afirma Adolar Jark, secretá-rio executivo da corporação, nos bom-beiros desde 1976.

“A evolução no número de atendi-mentos deve-se à confiança que a co-munidade desenvolveu no serviço pres-tado. Temos toda a credibilidade da co-munidade”, destaca Sérgio Luiz da Sil-va Schwartz, presidente da corporaçãoe diretor de Logística da WEG. A for-mação de um bombeiro, voluntário ouefetivo, dura seis meses, e todos fazemcurso de socorrista. Em junho dois de-les vão ficar 15 dias na Escola Mundialde Bombeiros, no Texas, fazendo cursode combate a incêndio. Na volta, os co-nhecimentos adquiridos serão repassa-dos à equipe e servirão para orientar etreinar as competições das brigadas deincêndio das empresas. “É fundamentalo apoio das empresas e da comunidadepara que se consiga manter o nível deserviços e o padrão de atendimento”,ressalta Schwartz.

Há cinco anos, a corporação é res-ponsável pela análise de todos os pro-

jetos e vistorias nas obras de constru-ção civil. Graças a esse trabalho, asobras na cidade passaram a ser dota-das de rigorosos mecanismos de prote-ção a incêndio.

Atualmente, o Corpo de BombeirosVoluntários de Jaraguá do Sul está in-vestindo na implantação de subsedes nosbairros, com o objetivo de agilizar ain-da mais o atendimento. Além da subse-de da Barra, já existente, deverá entrarem operação, em agosto, a subsede dobairro João Pessoa, com campo de trei-namento que vai servir as brigadas deincêndio das empresas do município,atendendo aos requisitos da norma14001. A próxima etapa será começar aimplantação da subsede no distrito deNereu Ramos.

Recentemente, a corporação rece-beu duas novas viaturas da Defesa Ci-vil do estado: uma ambulância e umfurgão para montar um auto-combaterápido, serviço para o qual foi impor-tado da Alemanha um equipamentoportátil que atira jatos de água com ar-comprimido, provocando vácuo e go-tículas de água que cobrem as cha-mas iniciais até que as viaturas maio-res cheguem ao local.

Mesmo cheias deresponsabilidades,muitas pessoas achamtempo para exercertrabalhos voluntários

A solidariedade contra

Bombeiros fazem treinamentode primeiros socorros

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20026

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Ao começar brincando com um jetski, o esporte radical entrou pra valerna vida do catarinense AlessanderGiardini Lenzi, de 28 anos, campeãobrasileiro de jet ski. A brincadeira des-compromissada de oito anos atrástransformou-se em títulos e troféusque hoje enchem prateleiras. Lenzi étricampeão brasileiro na categoriafreestyle profissional e primeiro e úni-co piloto brasileiro a sagrar-se cam-peão mundial nessa categoria. Para as-segurar a liderança no ranking mun-dial, Lenzi vive em função do jet ski:treina e faz musculação todos os diaspara manter a resistência física de quetanto precisa para atingir uma boa per-formance durante as competições. Fa-zer manobras com o jet é o que mais oatrai. “O treino é uma curtição, até es-queço da hora. Fico louco é para criar

manobras originais e diferentes. Tenhoque estar sempre maquinando, estu-dando uma manobra. Tem noites queeu nem durmo”, comenta.

No ano passado, Lenzi realizou 22apresentações no Brasil e no exterior,somando 16 vitórias e seis segundoslugares. Para este ano, a agenda estáabarrotada com participações em cam-peonatos no mundo todo - Áustria, Itá-lia, França, Estados Unidos, Japão,Rússia, Cuba...

Mas Lenzi não se sente na obriga-ção obstinada de manter o posto de lí-der. “Gosto dessa vida, e agora não dámais para voltar. Tenho uma equipe quedepende de mim e quero conquistar ou-tros títulos. Mas levo tudo numa boa.Todos podem se dar tempo para tudo”,arremata Lenzi, que soube fazer de seulazer um modo de ganhar a vida.

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Lenzi em ação: agenda abarrotada e o máximoprazer com tudo que faz dentro d’água

Com o esporte

“Gosto dessa vida, e agoranão dá mais para voltar.Mas levo tudo numa boa.Todos podem se dar tempopara tudo”Alessander Lenzi

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Motor para ventiladorde teto

Os fabricantes de ventiladores,agora, também podem contar com asegurança da qualidade WEG, a mar-ca de motores para eletrodomésticoslíder na América Latina.

A nova linha, de 110 V e 220 V,pode ser usada em ventiladores co-merciais e residenciais, e permite di-versas combinações de cores, tensão,números de pás, fixação de luminá-ria e número de furos da tampa.

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Mesmo trabalhando cerca de 10, 12 horaspor dia para a entidade máxima de represen-tação do setor industrial brasileiro - a Confe-deração Nacional da Indústria (CNI) -, o pri-meiro vice-presidente Carlos Eduardo Morei-ra Ferreira, de 63 anos, garante que conseguese relacionar muito bem com os afazeres dodia-a-dia. A receita para manter o equilíbrio ea saúde física e mental do executivo é sim-plesmente “deixar para fazer amanhã o quenão deu para fazer hoje”. Mas para o vice-presidente da CNI, ter nervos de aço é poucopara sobreviver e cumprir todos os compro-missos da agenda. “Também é preciso ter mui-ta paciência, tolerância e espírito conciliador”,recomenda o executivo.

Sargento Edson: natação e lazer para extravasar

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Superação com apoio

Stress e pressão já fizeram parte deuma fase da vida de Rogério Brais Jun-ckes, de 34 anos, operário da WEG. Elequase sucumbiu às próprias cobrançasde ser exato, preciso, pontual, correto,concentrado, perfeccionista, imediatis-ta e extremista. Ao liderar uma equipede 17 pessoas e todo um processo dalinha de montagem de um dos produ-tos da empresa, Junckes se exigia maisdo que normal. Ele conta que estavasempre vigilante, na marcação, assu-mindo responsabilidades alheias. “Eradifícil me desligar. Eu vivia para o tra-balho e ia dormir pensando no serviçodo dia seguinte”, lembra. “O stress levaà uma constante pressão interna”, sen-tencia.

Pouco a pouco, a insônia, a ansie-dade, a angústia, a falta de apetite e aconseqüente perda de peso o levarama sentir constantes dores na nuca, noestômago e dores de cabeça. Não de-morou muito para estar mergulhado namais profunda depressão. “Do stress àdepressão é um pulo”, atesta Junckes.Não foi fácil, mas com o apoio da es-posa e de livros de auto-ajuda, ele reu-niu forças para procurar o Serviço So-cial da WEG, que prontamente o aten-deu e o encaminhou a um tratamentomédico especializado. Foi então queJunckes aprendeua viver um dia decada vez, e hoje vêa vida colorida.“Agora estou mereconhecendo.Este é o Rogérioque gosta de pas-sear com a família,jogar futebol comos amigos, cami-nhar, pescar e...trabalhar. Ganheitudo de volta e soufeliz como antes”,comenta. “As pes-soas devem vivero hoje e não oamanhã”, conclui.

A falta de tempo nem sempre é aúnica vilã do homem moderno: a ten-são também causa a exaustão. O sar-gento Edson é controlador de tráfegoaéreo há 15 anos, dez deles no aero-porto de Congonhas, em São Paulo, omais movimentado do país. Os pro-fissionais que têm esta função atuamem equipes de seis a sete pessoas, tra-balham três dias e folgam dois, comjornadas diárias de oito horas, em ho-rários distintos. Durante a jornada, ocontrolador de tráfego aéreo pode ocu-par três posições operacionais: auto-

rizador de tráfego, que autoriza umaaeronave a realizar o vôo previamen-te agendado, conferindo todas as in-formações referentes à viagem, comorota e altitude de vôo; posição solo,que autoriza os movimentos das ae-ronaves nas áreas de manobras; posi-ção torre, função que requer atençãomáxima do controlador de tráfego aé-reo. É ele quem autoriza uma aerona-ve a aterrissar ou decolar.

De acordo com o sargento Edson,normalmente o controlador de tráfegoaéreo passa pelas três funções durante

uma jornada, ocupando a “de tor-re” por último. Nas duas horas quefica nesta posição, o controlador au-toriza cerca de 100 aeronaves apousar ou decolar. “Quando sai daposição torre, o profissional preci-sa dar uma arejada”, destaca. Elereconhece que o tráfego aéreo éuma profissão com relativo grau destress e, para exercê-la, o profissi-onal - além de passar por testes psi-cológicos - deve ter boa audição,visão espacial, raciocínio rápido eser dinâmico. Para conviver bemcom esta rotina estressante, Edsondiz que nos horários de folga pro-cura extravasar com a prática de na-tação e outras atividades de lazer.

Sem tempo para errar

Deixar para amanhã

Moreira Ferreira: se não der hoje,fica para amanhã

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Junckes: viver umdia de cada vez

naWEG + Dicas para evitar o stress

Lançamentos

Para conquistaro mercado WEG lança nova linha de produtos

de alta tecnologia e adequados avárias aplicaçõesOs produtos foram lançados

na Feira Internacional daIndústria Elétrica, de Ener-gia e Automação, realizada

de 18 a 22 de março em São Paulo, e naFeira de Hannover, de 15 a 20 de abril,na Alemanha.

Linha CFW-08

Destinados ao controle e variaçãoda velocidade de motores elétricos deindução trifásicos, os inversores da li-nha CFW-08 conjugam design moder-no com tecnologia de ponta, em quese destacam o alto grau de compacta-ção e o elenco de funções especiais dis-poníveis. De fácil instalação e opera-ção, este produto dispõe de recursosjá otimizados em software, facilmen-te parametrizáveis, através de interfa-ce homem-máquina simples, de fáciluso, que habilitam-no para a utiliza-ção em controle de processos e má-quinas industriais. Além disso, utilizan-do técnicas de compensação de distor-ção de tempo morto, o CFW-08 Plus evi-ta instabilidade no motor e possibilita o aumento detorque em baixas velocidades.

Motor linha SharkO novo motor da linha Shark tem como

principal característica a construção em açoinoxidável, com grau de proteção IP55, trata-mento anticorrosivo na carcaça que fornece du-rabilidade, isolamento classe F, resistência àágua e produtos químicos, retentores imperme-áveis no eixo e placa de identificação impres-sa na carcaça. Potências disponíveis de 1/3 a10cv, II, IV e VI pólos. É o primeiro motorno Brasil para ambientes onde limpeza é fun-damental. Desenvolvido para aplicação emindústrias de processamentos de carne, lati-

cínios, bebidas, alimentos e outros ambien-tes que requerem limpeza e lavação com jatosde água sob pressão.

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Disjuntor-motor MPW25

O disjuntor-motorMPW25 é uma solu-ção compacta paramanobra e proteção

de motores até15cv, 380V.Possui alta ca-pacidade de in-terrupção, per-mitindo sua uti-lização mesmoem instalaçõescom elevado ní-

vel de correntes decurto-circuito. O disparador tér-

mico é ajustável para proteção contra so-brecargas e dotado de mecanismo diferen-cial com sensibilidade a faltas de fase con-forme IEC60947-4-1, classe de disparo 10.O disparador magnético é fixo e calibra-do em 12 vezes a corrente nominal máxi-ma do disjuntor-motor, assegurando a pro-teção contra curtos-circuitos. A fixação dodisjuntor-motor pode ser através de encai-xe rápido em trilho DIN 35mm ou atravésde parafusos. O mecanismo de manobrado MPW25 é do tipo rotativo com posi-ção de TRIP, indicando se o disjuntor estáligado, desligado ou disparado por atua-ção de suas proteções (TRIP). Seu circui-to principal é tripolar e oferece opções decontatos auxiliares para o circuito de co-mando nas versões frontal e lateral, alémde conexão direta aos contatores CWM.

www.weg.com.brwww.weg.com.br

Page 8: WEG em Revista 14

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, de Belo Horizonte (MG)Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI, de Itajubá (MG)Instituto Militar de Engenharia - IME, do Rio de Janeiro (RJ)

Nível Superior

Nível TécnicoSenai - Centro Tecnológico de Mecatrônica, de Caxias do Sul (RS)Escola Técnica Federal de Santa Catarina - ETFSC, de Florianópolis (SC)Escola Técnica Tupy - ETT, de Joinville (SC)Escola Senai Anchieta, de São Paulo (SP)

naWEG + Os trabalhos completos

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20028

Uma ponte de forçaNão é à toa que se usa a metá-

fora nervos de aço para sereferir ao homem moderno,capaz de suportar pressões

constantes, como a correria do dia-a-dia,o avanço da tecnologia e a carga de res-ponsabilidade cada vez maior. Afinal decontas, para sobreviver no mundo mo-derno, é preciso ter o sistema nervosocom características comparadas a estemetal: resistência, solidez e, ao mesmotempo, uma boa dose de elasticidade.

No homem, essas propriedades sãoconferidas pela força interior, pelo ins-tinto de sobrevivência e pela vontade deultrapassar desafios e crescer. No aço,as duas primeiras são conferidas peloferro, a terceira pelo carbono, os princi-pais componentes que formam a ligametálica, capaz de ser conotação da ca-pacidade de reação do ser humano e ter-

mômetro da riqueza de um país.A idade do aço começou no século

19, e hoje o metal está por toda parte.É usado para concretização de proje-tos grandiosos como a construção depontes e prédios, passando por carro-cerias de automóvel, postes e tubos,chegando à confecção de simples ob-jetos como um botão.

O que a WEG tem a ver com tudoisso? A oferta de soluções, contribuindopara a produção do aço que chega até asua cidade, o seu bairro, a sua casa. Amais recente parceria na área foi o proje-to e instalação de uma ponte-rolante degrande porte na aciaria da Usiminas - umadas siderúrgicas mais rentáveis do mun-do - em Ipatinga, Minas Gerais.

A ponte entrou em operação no fi-nal de 2001 com sistema de automaçãoda WEG e mecânica da Bardella, em-

Segunda maiorponte-rolantedo mundo éautomatizadapela WEGna Usiminas

presa de São Paulo tradicional nessaárea. O projeto integra a categoria degrandes pontes-rolantes instaladas nomundo, sendo uma das maiores e umadas poucas usadas no transporte de pa-nela de aço contendo aço líquido, inte-gralmente acionada por inversores defreqüência com tecnologia full digital,interligados em rede de comunicaçãoProfibus-DP com CLP.

Apresenta capacidade de elevaçãode 260 toneladas no gancho principal e40 toneladas no gancho auxiliar, a umavelocidade de 8 metros por minuto. Nomovimento de translação tem velocida-de de 100 metros por minuto, com umvão de ponte igual a 16,8 metros.

O fornecimento engloba a alimenta-ção geral da ponte em média tensão(com transformador e cubículos em 3,3kV) e os acionamentos propriamente

Negócios

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 200213

Prêmio para boas soluções

O Concurso WEG de Conservação de Energia Elétrica, cri-ado em 1997, quando no Brasil ainda nem se ouvia falar emapagão, vem premiando trabalhos em nível técnico e universi-tário há quatro anos. A cada edição são distribuídas bancadasdidáticas para as escolas, e microcomputadores e um curso na

empresa, com todas as despesas pagas, para os alunos pre-miados e os professores orientadores. Na apuração final

deste ano, teve empate entre dois trabalhos de níveltécnico, premiando quatro escolas. No qua-

dro, os vencedores da quarta edição.

Talentos Brasileiros

O diretor-presidente executivo daWEG, Décio da Silva, redigiu a “ore-lha” do livro Talentos Brasileiros, deFlávia Pacheco. O livro foi trabalhode conclusão do curso de mestradoem Administração pela Escola Su-perior de Administração de Barcelo-na. Na orelha, Décio da Silva escre-ve que “...mais que um bom livro,Talentos Brasileiros é a prova do em-preendedorismo que marca o país”.

naWEG +

Giro

A revista Eletricidade Moderna, a mais tradicional erespeitada publicação da área de energia elétrica do Bra-sil, premiou a WEG em três categorias na pesquisa Prê-mio Qualidade 2002: Melhor Desempenho Global, peloterceiro ano consecutivo; motores de indução de baixatensão, com 93,5% das indicações, e transformadores,com 40,7% dos votos.

O prêmio, entregue em fevereiro, é um reconhecimen-to especial para a WEG, porque é a resposta dos consumi-dores ao trabalho sério, à busca constante de tecnologia, àatenção aos detalhes e, principalmente, ao respeito que aempresa e os colaboradores têm pela qualidade.

Campeã da QualidadeHarry Schmelzer, Celso

Siebert e Luiz AlbertoOppermann, da WEG,

com os troféus, ao ladode Alberto Messano,

presidente do Sindicatodas Indústrias de

Condutores Elétricos eAssociação Brasileira do

Cobre, na solenidade depremiação, no Direct TV

Music Hall, em São Paulo

O texto completo de Décio da Silva

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ULG

AÇÃ

O

Ponte-rolante tem capacidade total de alevação de 300 toneladas

WEG patenteiainvenção nos EUA

A WEG patenteou um novo métodode frenagem de motores elétricos com ouso de inversores de freqüência, dispen-sando resistores. O certificado foi conce-dido pelo Serviço de Marcas e Patentesdos Estados Unidos, e vale para qualquermercado onde sejam utilizados inverso-res de freqüência da linha CFW - 09. Osavançados princípios tecnológicos destainvenção estão incorporados na função“Optimal Braking”, ou “Frenagem Óti-ma”, disponível na linha CFW-09. Estatecnologia permite a frenagem do motorcom torque maior do que o obtido commétodos tradicionais. Com a tecnologia“Optimal Braking”, tanto as perdas totaisno motor bem como as perdas no inver-sor são utilizadas para obter um torquede desaceleração da carga mais elevado.

www.weg.com.brwww.weg.com.br

naWEG + Mais detalhes

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 200212

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20029

Aos 11 anos de idade, ele tinha montado uma bateria,com latas e panelas. Aos 14 tocava na noite de São Paulo.Poucos anos depois gravava o primeiro disco. A partir daí,cinema, minisséries na Globo, mais discos, programa naMTV e o brilho na Casa dos Artistas. Esse é o resumo dacarreira de Eduardo Smith de Vasconcellos Suplicy, oCharada Brasileiro, o Papito, o Supla. Nesta entrevistaexclusiva à WEG em Revista, Supla fala do seu modo devida e de como supera a pressão do dia-a-dia.

Viver dia após diaOutra Visão

WR - O homem moderno enfren-ta o stress, a insegurança, a necessi-dade de sobrevivência, as agruras dotrabalho, a necessidade de aprimora-mento pessoal e profissional, o avan-ço da tecnologia... Como enfrentartudo isso sem sucumbir ao cansaço eao stress?

Supla - Vivendo dia após dia. Eu,por exemplo, tenho trabalhado diretomesmo antes de conseguir esse suces-so. Para saber o que é felicidade, os ca-ras têm que parar de ser como bebê mi-mado e não ter inveja das coisas dosoutros, porque isso é uma (piiiiiii) , meu.

WR - Qual a situação mais estres-sante que você já enfrentou? Comosaiu dela?

Supla - Já fiquei sem dinheiro emNova Iorque, pô! Levei grana que eumesmo consegui, mas chega uma horaque o dinheiro acaba, meu e aí você ficana (piiiiiiii) . Mas isso não me deixou mal.Tive ajuda de uma porrada de amigos,entendeu? Tudo na simplicidade, falou?

WR - Compor, cantar, gravar,agendar shows, viajar, participar deprogramas na TV, divulgar, irradi-ar simpatia... Como encarar essamaratona, sem sucumbir à pressão?

Supla - Sei lá, não controlo nada.Vou vivendo. Vivo 24 horas o meu tra-balho. Canto o que tenho vontade decantar e sempre invento alguma coisapra fazer. Estou sempre buscando no-vas idéias. Me alimento mal, mas dur-mo bem. Day by day, meu.

WR - O que foi mais estressantena Casa dos Artistas?

Supla - A Casa dos Artistas foi umprojeto muito importante para mim.Uma das melhores coisas que meaconteceram na vida, porque pudemostrar para o Brasil o tipo de pessoaque sou. Mostrar que pessoas que sevestem de uma maneira não conven-cional são pessoas que pensam. Pas-sei uma boa mensagem ao público.Aquilo é uma prisão de luxo, você nãotem liberdade.

WR - Você chegou a temer algumentrevero que chegasse à agressãofísica?

Supla - Não. Se isso acontecessecom alguém, a pessoa ia embora. Não

me interessa falar mais sobre isso.Respeito o Sílvio Santos.

WR - Você se considera uma pes-soa de “nervos de aço”?

Supla - Sim. Tenho que escutarcada coisa... Mas não deixo barato.Não gosto de mentira.

WR - O mundo está em perma-nente evolução, em busca de umavida melhor. Mas essa busca é umapressão constante. Você acha que,um dia, essa pressão pode acabar?Haverá um paraíso na Terra?

Supla - Evolução? Enquanto hou-ver ganância e ego, não. O ego destróias pessoas.

WR - E quanto ao belicismo doser humano? Hoje há guerra no Afe-ganistão, no Oriente Médio, na Co-lômbia... Há brigas no palco do Ra-tinho... Por que o homem não con-segue viver harmoniosamente?

Supla - É difícil o homem mudar ojeito que a vida é. O dinheiro não mu-dou de mãos. Os mais ricos continuamricos e os mais pobres continuam po-bres. Meu, não consigo ver um futurobom, enquanto tiver essa (piiiiiiiii) derenda mal distribuída.

ditos, tudo composto por produtosWEG. Os motores, por exemplo, foramprojetados especificamente para essaaplicação, incorporando sensor de ve-locidade (encoder) e ventilação força-da independente. Uma das grandes van-

Foco de mercado

Esta ponte-rolante faz parte deum pacote conquistado pela WEGpara automação de dez pontes,sendo quatro de grande porte. “Éum grande pacote, não só pelonúmero de pontes, mas pela capa-cidade, e abre caminho para o ob-jetivo claro do foco da empresa nomercado de pontes-rolantes”, afir-ma Valter Luiz Knihs, gerente dodepartamento de Engenharia deAutomação da WEG.

O fornecimento foi possíveldevido ao desenvolvimento daWEG na área de automação, sen-do altamente competitiva em pro-dutos e serviços. Com uma equi-pe de engenharia especialmentedirecionada à área de movimen-tação de cargas (pórticos, pontes-rolantes, locomotivas...), a WEGjá forneceu automação para ou-tras pontes-rolantes da Usiminase da Açominas.

tagens na solução utilizada é a flexibi-lidade operacional na ausência de umou dois motores, dos quatro que acio-nam a elevação principal da panela deaço líquido.

“A Usiminas tem a política de inves-tir em novas tecnologias, e resolvemostestar com a parceria da WEG essa pon-te, que é pesada e classificada nos maisrigorosos padrões de exigência, porquemanuseia panela com aço líquido. Exis-tia uma certa relutância em usar inverso-res de freqüência, mas pudemos conferiras vantagens do uso e desempenho. AWEG já é fornecedora antiga da Usimi-nas, e é sempre indicada em necessidadede fornecimento. O atendimento é nahora, a assistência pós-venda é de quali-dade, rápida e satisfatória”, avalia NeyOtaviano Batista Leite, engenheiro deProjetos Eletroeletrônicos da Usiminas.

O desempenho também é compro-vado por Ivan Caetano de Sousa, geren-te de Manutenção da aciaria da Usimi-nas: “O desempenho da ponte, depoisde um período de ajustes, está atenden-do às metas de operação e manutenção.O relacionamento já existente com aWEG foi um dos motivos que levarama Usiminas a concretizar a parceria. Oatendimento dos profissionais da WEGsempre foi muito bom, o que garantiusegurança principalmente no pós-ven-da. A parceria, com certeza, é boa paraa Usiminas e para a WEG”.

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Acima,detalhes dospainéis;à direita,operador nacabine

www.weg.com.brwww.weg.com.br

Page 10: WEG em Revista 14

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

10WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

11

PortalMundial

Funcionamento

Todos os movimentos da ponte ins-talada na Usiminas são controlados viaoperador, a partir de uma cabine de ope-ração também instalada pela WEG. Otreinamento do pessoal responsável pelaoperação foi feito em conjunto pelaWEG, Bardella e Usiminas.

Antes da instalação do projeto, a em-presa já mantinha parceria com a Usi-minas, tendo uma sala de treinamentoem produtos WEG instalada na empre-sa mineira, para o treinamento de equi-pes internas da Usiminas por um instru-tor da WEG. A empresa também tem umintegrador na região onde está localiza-da a Usiminas, disponível para prestarapoio e atendimento na hora, em qual-quer necessidade de conserto, instalaçãoe manutenção. O objetivo é fornecer so-luções, com o fornecimento de produ-tos e serviços de qualidade.

O cliente

A Usiminas foi fundada em 1956como uma empresa privada. Em 1958tornou-se uma joint venture com a par-ticipação de capital estatal, do governofederal e de Minas Gerais, em parceriacom acionistas japoneses. Em 26 deoutubro de 1962, com a ativação do pri-meiro autoforno, entrou em operação aUsina Intendente Câmara. Paralelamen-te à construção da usina, nasceu Ipatin-ga, hoje uma das mais importantes ci-dades do Vale do Aço e próxima a umadas maiores reservas de minério de fer-ro do mundo, o quadrilátero ferrífero deMinas Gerais.

A companhia encerrou 2001 com re-cordes em produção e vendas. Produziu4,6 milhões de toneladas de aço bruto ea comercialização atingiu 4,1 milhõesde toneladas de laminados planos. A re-ceita líquida cresceu 23% no ano, so-mando R$ 2,9 bilhões.

naWEG + Veja o vídeo sobre este fornecimento

Arquitetura do fornecimento

www.weg.com.brwww.weg.com.br

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

10WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

11

PortalMundial

Funcionamento

Todos os movimentos da ponte ins-talada na Usiminas são controlados viaoperador, a partir de uma cabine de ope-ração também instalada pela WEG. Otreinamento do pessoal responsável pelaoperação foi feito em conjunto pelaWEG, Bardella e Usiminas.

Antes da instalação do projeto, a em-presa já mantinha parceria com a Usi-minas, tendo uma sala de treinamentoem produtos WEG instalada na empre-sa mineira, para o treinamento de equi-pes internas da Usiminas por um instru-tor da WEG. A empresa também tem umintegrador na região onde está localiza-da a Usiminas, disponível para prestarapoio e atendimento na hora, em qual-quer necessidade de conserto, instalaçãoe manutenção. O objetivo é fornecer so-luções, com o fornecimento de produ-tos e serviços de qualidade.

O cliente

A Usiminas foi fundada em 1956como uma empresa privada. Em 1958tornou-se uma joint venture com a par-ticipação de capital estatal, do governofederal e de Minas Gerais, em parceriacom acionistas japoneses. Em 26 deoutubro de 1962, com a ativação do pri-meiro autoforno, entrou em operação aUsina Intendente Câmara. Paralelamen-te à construção da usina, nasceu Ipatin-ga, hoje uma das mais importantes ci-dades do Vale do Aço e próxima a umadas maiores reservas de minério de fer-ro do mundo, o quadrilátero ferrífero deMinas Gerais.

A companhia encerrou 2001 com re-cordes em produção e vendas. Produziu4,6 milhões de toneladas de aço bruto ea comercialização atingiu 4,1 milhõesde toneladas de laminados planos. A re-ceita líquida cresceu 23% no ano, so-mando R$ 2,9 bilhões.

naWEG + Veja o vídeo sobre este fornecimento

Arquitetura do fornecimento

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20029

Aos 11 anos de idade, ele tinha montado uma bateria,com latas e panelas. Aos 14 tocava na noite de São Paulo.Poucos anos depois gravava o primeiro disco. A partir daí,cinema, minisséries na Globo, mais discos, programa naMTV e o brilho na Casa dos Artistas. Esse é o resumo dacarreira de Eduardo Smith de Vasconcellos Suplicy, oCharada Brasileiro, o Papito, o Supla. Nesta entrevistaexclusiva à WEG em Revista, Supla fala do seu modo devida e de como supera a pressão do dia-a-dia.

Viver dia após diaOutra Visão

WR - O homem moderno enfren-ta o stress, a insegurança, a necessi-dade de sobrevivência, as agruras dotrabalho, a necessidade de aprimora-mento pessoal e profissional, o avan-ço da tecnologia... Como enfrentartudo isso sem sucumbir ao cansaço eao stress?

Supla - Vivendo dia após dia. Eu,por exemplo, tenho trabalhado diretomesmo antes de conseguir esse suces-so. Para saber o que é felicidade, os ca-ras têm que parar de ser como bebê mi-mado e não ter inveja das coisas dosoutros, porque isso é uma (piiiiiii) , meu.

WR - Qual a situação mais estres-sante que você já enfrentou? Comosaiu dela?

Supla - Já fiquei sem dinheiro emNova Iorque, pô! Levei grana que eumesmo consegui, mas chega uma horaque o dinheiro acaba, meu e aí você ficana (piiiiiiii) . Mas isso não me deixou mal.Tive ajuda de uma porrada de amigos,entendeu? Tudo na simplicidade, falou?

WR - Compor, cantar, gravar,agendar shows, viajar, participar deprogramas na TV, divulgar, irradi-ar simpatia... Como encarar essamaratona, sem sucumbir à pressão?

Supla - Sei lá, não controlo nada.Vou vivendo. Vivo 24 horas o meu tra-balho. Canto o que tenho vontade decantar e sempre invento alguma coisapra fazer. Estou sempre buscando no-vas idéias. Me alimento mal, mas dur-mo bem. Day by day, meu.

WR - O que foi mais estressantena Casa dos Artistas?

Supla - A Casa dos Artistas foi umprojeto muito importante para mim.Uma das melhores coisas que meaconteceram na vida, porque pudemostrar para o Brasil o tipo de pessoaque sou. Mostrar que pessoas que sevestem de uma maneira não conven-cional são pessoas que pensam. Pas-sei uma boa mensagem ao público.Aquilo é uma prisão de luxo, você nãotem liberdade.

WR - Você chegou a temer algumentrevero que chegasse à agressãofísica?

Supla - Não. Se isso acontecessecom alguém, a pessoa ia embora. Não

me interessa falar mais sobre isso.Respeito o Sílvio Santos.

WR - Você se considera uma pes-soa de “nervos de aço”?

Supla - Sim. Tenho que escutarcada coisa... Mas não deixo barato.Não gosto de mentira.

WR - O mundo está em perma-nente evolução, em busca de umavida melhor. Mas essa busca é umapressão constante. Você acha que,um dia, essa pressão pode acabar?Haverá um paraíso na Terra?

Supla - Evolução? Enquanto hou-ver ganância e ego, não. O ego destróias pessoas.

WR - E quanto ao belicismo doser humano? Hoje há guerra no Afe-ganistão, no Oriente Médio, na Co-lômbia... Há brigas no palco do Ra-tinho... Por que o homem não con-segue viver harmoniosamente?

Supla - É difícil o homem mudar ojeito que a vida é. O dinheiro não mu-dou de mãos. Os mais ricos continuamricos e os mais pobres continuam po-bres. Meu, não consigo ver um futurobom, enquanto tiver essa (piiiiiiiii) derenda mal distribuída.

ditos, tudo composto por produtosWEG. Os motores, por exemplo, foramprojetados especificamente para essaaplicação, incorporando sensor de ve-locidade (encoder) e ventilação força-da independente. Uma das grandes van-

Foco de mercado

Esta ponte-rolante faz parte deum pacote conquistado pela WEGpara automação de dez pontes,sendo quatro de grande porte. “Éum grande pacote, não só pelonúmero de pontes, mas pela capa-cidade, e abre caminho para o ob-jetivo claro do foco da empresa nomercado de pontes-rolantes”, afir-ma Valter Luiz Knihs, gerente dodepartamento de Engenharia deAutomação da WEG.

O fornecimento foi possíveldevido ao desenvolvimento daWEG na área de automação, sen-do altamente competitiva em pro-dutos e serviços. Com uma equi-pe de engenharia especialmentedirecionada à área de movimen-tação de cargas (pórticos, pontes-rolantes, locomotivas...), a WEGjá forneceu automação para ou-tras pontes-rolantes da Usiminase da Açominas.

tagens na solução utilizada é a flexibi-lidade operacional na ausência de umou dois motores, dos quatro que acio-nam a elevação principal da panela deaço líquido.

“A Usiminas tem a política de inves-tir em novas tecnologias, e resolvemostestar com a parceria da WEG essa pon-te, que é pesada e classificada nos maisrigorosos padrões de exigência, porquemanuseia panela com aço líquido. Exis-tia uma certa relutância em usar inverso-res de freqüência, mas pudemos conferiras vantagens do uso e desempenho. AWEG já é fornecedora antiga da Usimi-nas, e é sempre indicada em necessidadede fornecimento. O atendimento é nahora, a assistência pós-venda é de quali-dade, rápida e satisfatória”, avalia NeyOtaviano Batista Leite, engenheiro deProjetos Eletroeletrônicos da Usiminas.

O desempenho também é compro-vado por Ivan Caetano de Sousa, geren-te de Manutenção da aciaria da Usimi-nas: “O desempenho da ponte, depoisde um período de ajustes, está atenden-do às metas de operação e manutenção.O relacionamento já existente com aWEG foi um dos motivos que levarama Usiminas a concretizar a parceria. Oatendimento dos profissionais da WEGsempre foi muito bom, o que garantiusegurança principalmente no pós-ven-da. A parceria, com certeza, é boa paraa Usiminas e para a WEG”.

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Acima,detalhes dospainéis;à direita,operador nacabine

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Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, de Belo Horizonte (MG)Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI, de Itajubá (MG)Instituto Militar de Engenharia - IME, do Rio de Janeiro (RJ)

Nível Superior

Nível TécnicoSenai - Centro Tecnológico de Mecatrônica, de Caxias do Sul (RS)Escola Técnica Federal de Santa Catarina - ETFSC, de Florianópolis (SC)Escola Técnica Tupy - ETT, de Joinville (SC)Escola Senai Anchieta, de São Paulo (SP)

naWEG + Os trabalhos completos

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20028

Uma ponte de forçaNão é à toa que se usa a metá-

fora nervos de aço para sereferir ao homem moderno,capaz de suportar pressões

constantes, como a correria do dia-a-dia,o avanço da tecnologia e a carga de res-ponsabilidade cada vez maior. Afinal decontas, para sobreviver no mundo mo-derno, é preciso ter o sistema nervosocom características comparadas a estemetal: resistência, solidez e, ao mesmotempo, uma boa dose de elasticidade.

No homem, essas propriedades sãoconferidas pela força interior, pelo ins-tinto de sobrevivência e pela vontade deultrapassar desafios e crescer. No aço,as duas primeiras são conferidas peloferro, a terceira pelo carbono, os princi-pais componentes que formam a ligametálica, capaz de ser conotação da ca-pacidade de reação do ser humano e ter-

mômetro da riqueza de um país.A idade do aço começou no século

19, e hoje o metal está por toda parte.É usado para concretização de proje-tos grandiosos como a construção depontes e prédios, passando por carro-cerias de automóvel, postes e tubos,chegando à confecção de simples ob-jetos como um botão.

O que a WEG tem a ver com tudoisso? A oferta de soluções, contribuindopara a produção do aço que chega até asua cidade, o seu bairro, a sua casa. Amais recente parceria na área foi o proje-to e instalação de uma ponte-rolante degrande porte na aciaria da Usiminas - umadas siderúrgicas mais rentáveis do mun-do - em Ipatinga, Minas Gerais.

A ponte entrou em operação no fi-nal de 2001 com sistema de automaçãoda WEG e mecânica da Bardella, em-

Segunda maiorponte-rolantedo mundo éautomatizadapela WEGna Usiminas

presa de São Paulo tradicional nessaárea. O projeto integra a categoria degrandes pontes-rolantes instaladas nomundo, sendo uma das maiores e umadas poucas usadas no transporte de pa-nela de aço contendo aço líquido, inte-gralmente acionada por inversores defreqüência com tecnologia full digital,interligados em rede de comunicaçãoProfibus-DP com CLP.

Apresenta capacidade de elevaçãode 260 toneladas no gancho principal e40 toneladas no gancho auxiliar, a umavelocidade de 8 metros por minuto. Nomovimento de translação tem velocida-de de 100 metros por minuto, com umvão de ponte igual a 16,8 metros.

O fornecimento engloba a alimenta-ção geral da ponte em média tensão(com transformador e cubículos em 3,3kV) e os acionamentos propriamente

Negócios

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 200213

Prêmio para boas soluções

O Concurso WEG de Conservação de Energia Elétrica, cri-ado em 1997, quando no Brasil ainda nem se ouvia falar emapagão, vem premiando trabalhos em nível técnico e universi-tário há quatro anos. A cada edição são distribuídas bancadasdidáticas para as escolas, e microcomputadores e um curso na

empresa, com todas as despesas pagas, para os alunos pre-miados e os professores orientadores. Na apuração final

deste ano, teve empate entre dois trabalhos de níveltécnico, premiando quatro escolas. No qua-

dro, os vencedores da quarta edição.

Talentos Brasileiros

O diretor-presidente executivo daWEG, Décio da Silva, redigiu a “ore-lha” do livro Talentos Brasileiros, deFlávia Pacheco. O livro foi trabalhode conclusão do curso de mestradoem Administração pela Escola Su-perior de Administração de Barcelo-na. Na orelha, Décio da Silva escre-ve que “...mais que um bom livro,Talentos Brasileiros é a prova do em-preendedorismo que marca o país”.

naWEG +

Giro

A revista Eletricidade Moderna, a mais tradicional erespeitada publicação da área de energia elétrica do Bra-sil, premiou a WEG em três categorias na pesquisa Prê-mio Qualidade 2002: Melhor Desempenho Global, peloterceiro ano consecutivo; motores de indução de baixatensão, com 93,5% das indicações, e transformadores,com 40,7% dos votos.

O prêmio, entregue em fevereiro, é um reconhecimen-to especial para a WEG, porque é a resposta dos consumi-dores ao trabalho sério, à busca constante de tecnologia, àatenção aos detalhes e, principalmente, ao respeito que aempresa e os colaboradores têm pela qualidade.

Campeã da QualidadeHarry Schmelzer, Celso

Siebert e Luiz AlbertoOppermann, da WEG,

com os troféus, ao ladode Alberto Messano,

presidente do Sindicatodas Indústrias de

Condutores Elétricos eAssociação Brasileira do

Cobre, na solenidade depremiação, no Direct TV

Music Hall, em São Paulo

O texto completo de Décio da Silva

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Ponte-rolante tem capacidade total de alevação de 300 toneladas

WEG patenteiainvenção nos EUA

A WEG patenteou um novo métodode frenagem de motores elétricos com ouso de inversores de freqüência, dispen-sando resistores. O certificado foi conce-dido pelo Serviço de Marcas e Patentesdos Estados Unidos, e vale para qualquermercado onde sejam utilizados inverso-res de freqüência da linha CFW - 09. Osavançados princípios tecnológicos destainvenção estão incorporados na função“Optimal Braking”, ou “Frenagem Óti-ma”, disponível na linha CFW-09. Estatecnologia permite a frenagem do motorcom torque maior do que o obtido commétodos tradicionais. Com a tecnologia“Optimal Braking”, tanto as perdas totaisno motor bem como as perdas no inver-sor são utilizadas para obter um torquede desaceleração da carga mais elevado.

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WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20027

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Mesmo trabalhando cerca de 10, 12 horaspor dia para a entidade máxima de represen-tação do setor industrial brasileiro - a Confe-deração Nacional da Indústria (CNI) -, o pri-meiro vice-presidente Carlos Eduardo Morei-ra Ferreira, de 63 anos, garante que conseguese relacionar muito bem com os afazeres dodia-a-dia. A receita para manter o equilíbrio ea saúde física e mental do executivo é sim-plesmente “deixar para fazer amanhã o quenão deu para fazer hoje”. Mas para o vice-presidente da CNI, ter nervos de aço é poucopara sobreviver e cumprir todos os compro-missos da agenda. “Também é preciso ter mui-ta paciência, tolerância e espírito conciliador”,recomenda o executivo.

Sargento Edson: natação e lazer para extravasar

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Superação com apoio

Stress e pressão já fizeram parte deuma fase da vida de Rogério Brais Jun-ckes, de 34 anos, operário da WEG. Elequase sucumbiu às próprias cobrançasde ser exato, preciso, pontual, correto,concentrado, perfeccionista, imediatis-ta e extremista. Ao liderar uma equipede 17 pessoas e todo um processo dalinha de montagem de um dos produ-tos da empresa, Junckes se exigia maisdo que normal. Ele conta que estavasempre vigilante, na marcação, assu-mindo responsabilidades alheias. “Eradifícil me desligar. Eu vivia para o tra-balho e ia dormir pensando no serviçodo dia seguinte”, lembra. “O stress levaà uma constante pressão interna”, sen-tencia.

Pouco a pouco, a insônia, a ansie-dade, a angústia, a falta de apetite e aconseqüente perda de peso o levarama sentir constantes dores na nuca, noestômago e dores de cabeça. Não de-morou muito para estar mergulhado namais profunda depressão. “Do stress àdepressão é um pulo”, atesta Junckes.Não foi fácil, mas com o apoio da es-posa e de livros de auto-ajuda, ele reu-niu forças para procurar o Serviço So-cial da WEG, que prontamente o aten-deu e o encaminhou a um tratamentomédico especializado. Foi então queJunckes aprendeua viver um dia decada vez, e hoje vêa vida colorida.“Agora estou mereconhecendo.Este é o Rogérioque gosta de pas-sear com a família,jogar futebol comos amigos, cami-nhar, pescar e...trabalhar. Ganheitudo de volta e soufeliz como antes”,comenta. “As pes-soas devem vivero hoje e não oamanhã”, conclui.

A falta de tempo nem sempre é aúnica vilã do homem moderno: a ten-são também causa a exaustão. O sar-gento Edson é controlador de tráfegoaéreo há 15 anos, dez deles no aero-porto de Congonhas, em São Paulo, omais movimentado do país. Os pro-fissionais que têm esta função atuamem equipes de seis a sete pessoas, tra-balham três dias e folgam dois, comjornadas diárias de oito horas, em ho-rários distintos. Durante a jornada, ocontrolador de tráfego aéreo pode ocu-par três posições operacionais: auto-

rizador de tráfego, que autoriza umaaeronave a realizar o vôo previamen-te agendado, conferindo todas as in-formações referentes à viagem, comorota e altitude de vôo; posição solo,que autoriza os movimentos das ae-ronaves nas áreas de manobras; posi-ção torre, função que requer atençãomáxima do controlador de tráfego aé-reo. É ele quem autoriza uma aerona-ve a aterrissar ou decolar.

De acordo com o sargento Edson,normalmente o controlador de tráfegoaéreo passa pelas três funções durante

uma jornada, ocupando a “de tor-re” por último. Nas duas horas quefica nesta posição, o controlador au-toriza cerca de 100 aeronaves apousar ou decolar. “Quando sai daposição torre, o profissional preci-sa dar uma arejada”, destaca. Elereconhece que o tráfego aéreo éuma profissão com relativo grau destress e, para exercê-la, o profissi-onal - além de passar por testes psi-cológicos - deve ter boa audição,visão espacial, raciocínio rápido eser dinâmico. Para conviver bemcom esta rotina estressante, Edsondiz que nos horários de folga pro-cura extravasar com a prática de na-tação e outras atividades de lazer.

Sem tempo para errar

Deixar para amanhã

Moreira Ferreira: se não der hoje,fica para amanhã

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Junckes: viver umdia de cada vez

naWEG + Dicas para evitar o stress

Lançamentos

Para conquistaro mercado WEG lança nova linha de produtos

de alta tecnologia e adequados avárias aplicaçõesOs produtos foram lançados

na Feira Internacional daIndústria Elétrica, de Ener-gia e Automação, realizada

de 18 a 22 de março em São Paulo, e naFeira de Hannover, de 15 a 20 de abril,na Alemanha.

Linha CFW-08

Destinados ao controle e variaçãoda velocidade de motores elétricos deindução trifásicos, os inversores da li-nha CFW-08 conjugam design moder-no com tecnologia de ponta, em quese destacam o alto grau de compacta-ção e o elenco de funções especiais dis-poníveis. De fácil instalação e opera-ção, este produto dispõe de recursosjá otimizados em software, facilmen-te parametrizáveis, através de interfa-ce homem-máquina simples, de fáciluso, que habilitam-no para a utiliza-ção em controle de processos e má-quinas industriais. Além disso, utilizan-do técnicas de compensação de distor-ção de tempo morto, o CFW-08 Plus evi-ta instabilidade no motor e possibilita o aumento detorque em baixas velocidades.

Motor linha SharkO novo motor da linha Shark tem como

principal característica a construção em açoinoxidável, com grau de proteção IP55, trata-mento anticorrosivo na carcaça que fornece du-rabilidade, isolamento classe F, resistência àágua e produtos químicos, retentores imperme-áveis no eixo e placa de identificação impres-sa na carcaça. Potências disponíveis de 1/3 a10cv, II, IV e VI pólos. É o primeiro motorno Brasil para ambientes onde limpeza é fun-damental. Desenvolvido para aplicação emindústrias de processamentos de carne, lati-

cínios, bebidas, alimentos e outros ambien-tes que requerem limpeza e lavação com jatosde água sob pressão.

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Disjuntor-motor MPW25

O disjuntor-motorMPW25 é uma solu-ção compacta paramanobra e proteção

de motores até15cv, 380V.Possui alta ca-pacidade de in-terrupção, per-mitindo sua uti-lização mesmoem instalaçõescom elevado ní-

vel de correntes decurto-circuito. O disparador tér-

mico é ajustável para proteção contra so-brecargas e dotado de mecanismo diferen-cial com sensibilidade a faltas de fase con-forme IEC60947-4-1, classe de disparo 10.O disparador magnético é fixo e calibra-do em 12 vezes a corrente nominal máxi-ma do disjuntor-motor, assegurando a pro-teção contra curtos-circuitos. A fixação dodisjuntor-motor pode ser através de encai-xe rápido em trilho DIN 35mm ou atravésde parafusos. O mecanismo de manobrado MPW25 é do tipo rotativo com posi-ção de TRIP, indicando se o disjuntor estáligado, desligado ou disparado por atua-ção de suas proteções (TRIP). Seu circui-to principal é tripolar e oferece opções decontatos auxiliares para o circuito de co-mando nas versões frontal e lateral, alémde conexão direta aos contatores CWM.

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Ao começar brincando com um jetski, o esporte radical entrou pra valerna vida do catarinense AlessanderGiardini Lenzi, de 28 anos, campeãobrasileiro de jet ski. A brincadeira des-compromissada de oito anos atrástransformou-se em títulos e troféusque hoje enchem prateleiras. Lenzi étricampeão brasileiro na categoriafreestyle profissional e primeiro e úni-co piloto brasileiro a sagrar-se cam-peão mundial nessa categoria. Para as-segurar a liderança no ranking mun-dial, Lenzi vive em função do jet ski:treina e faz musculação todos os diaspara manter a resistência física de quetanto precisa para atingir uma boa per-formance durante as competições. Fa-zer manobras com o jet é o que mais oatrai. “O treino é uma curtição, até es-queço da hora. Fico louco é para criar

manobras originais e diferentes. Tenhoque estar sempre maquinando, estu-dando uma manobra. Tem noites queeu nem durmo”, comenta.

No ano passado, Lenzi realizou 22apresentações no Brasil e no exterior,somando 16 vitórias e seis segundoslugares. Para este ano, a agenda estáabarrotada com participações em cam-peonatos no mundo todo - Áustria, Itá-lia, França, Estados Unidos, Japão,Rússia, Cuba...

Mas Lenzi não se sente na obriga-ção obstinada de manter o posto de lí-der. “Gosto dessa vida, e agora não dámais para voltar. Tenho uma equipe quedepende de mim e quero conquistar ou-tros títulos. Mas levo tudo numa boa.Todos podem se dar tempo para tudo”,arremata Lenzi, que soube fazer de seulazer um modo de ganhar a vida.

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Lenzi em ação: agenda abarrotada e o máximoprazer com tudo que faz dentro d’água

Com o esporte

“Gosto dessa vida, e agoranão dá mais para voltar.Mas levo tudo numa boa.Todos podem se dar tempopara tudo”Alessander Lenzi

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Motor para ventiladorde teto

Os fabricantes de ventiladores,agora, também podem contar com asegurança da qualidade WEG, a mar-ca de motores para eletrodomésticoslíder na América Latina.

A nova linha, de 110 V e 220 V,pode ser usada em ventiladores co-merciais e residenciais, e permite di-versas combinações de cores, tensão,números de pás, fixação de luminá-ria e número de furos da tampa.

É importante destacar que aWEG é o primeiro fabricante domercado que atende integralmentea norma NBR 14.532 que trata prin-cipalmente da segurança de apare-lhos eletrodomésticos.

Micro Controladores Clic

Os micro Controladores Programáveis linha Clic WEG ca-racterizam-se pelo tamanho compacto, fácil programaçãoe excelente custo-benefício. É a solução ideal em automa-ção de pequeno porte em tarefas de intertravamento, tem-porização, contagem e comandos tradicionais. Pode seraplicado em sistemas de iluminação, energia, ventilação,transporte, alarme, irrigação, refrigeração e ar-condiciona-do, comando de portas e cancelas, controle de silos e ele-vadores, comando de bombas e compressores, comandode semáforos e outras. Proporciona economia de espaço,unidades com 10 e 20 pontos de entradas e saídas, display LCD, relógio de temporeal, saídas digitais a relé e alimentação em 24 Vcc ou 110-220 Vca-50/60Hz.

CCM’s BT

Os CCM’s BT WEG - convencional e inteligente - fo-ram desenvolvidos para atender aos mais diversos seg-mentos de mercado. Projetados com um alto índice depadronização, os produtos permitem facilidades demontagem, instalação, manutenção e ampliações fu-turas. O CCM-03 convencional é composto por colu-nas compartimentadas com gavetas fixas ou extraíveis.O CCM-03 inteligente apresenta essas mesmas carac-terísticas, mas cada gaveta que compõe o conjunto in-

corpora uma chave soft-starter, um inversor de freqüênciaou um relé microprocessador que incorporam funções de proteção, monitoração, con-trole e comunicação em rede com acesso a sistemas digitais de controle.

naWEG + Outras informações sobre estes produtos no site da WEG

Micro Soft Starter SSW-05

A nova chave soft-starter para partida de motores elétricosde indução SSW-05 é uma das menores chaves eletrô-

nicas de partida do mundo. Chamada de PequenaNotável, foi desenvolvida pela WEG no Brasil, étotalmente digital e utiliza controladores DSP, aúltima palavra em tecnologia. Com instalaçõese ajustes simples, ocupa 1/5 do espaço de umachave de partida convencional e oferece modelos nafaixa entre 0,75 e 75 cv, que incorporam diversostipos de proteção para o motor elétrico. A MicroSoft Starter SSW-05 contribui para a redução dosesforços sobre acoplamentos e dispositivos detransmissão durante as partidas e para o aumen-to da vida útil do motor e equipamentos mecâ-nicos da máquina acionada, devido à elimina-ção de choques mecânicos. Também contribuipara a economia de energia, sendo muito utilizadaem sistemas de refrigeração e em bombeamento. Achave, fabricada pela WEG Automação, está supe-rando as expectativas de vendas.

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Fazer o que gosta, com alegria

O médico nefrologista José Aluí-sio Vieira, de 61 anos, presidente daFundação Pró-Rim de Santa Catarina,também sabe levar a vida. “Quandovocê faz o que gosta, com vontade, ale-gria e satisfação, fatores que não cau-sam sentimentos negativos na mente eno coração, não existe stress”, ensina.“Vivo para realizar um projeto: fazerda Fundação Pró-Rim um centro de ex-celência nacional. Esta é a minha mis-são”, enfatiza. Para transformar seu so-nho em realidade, Vieira trabalha de 40a 60 horas semanais. “Atualmente de-dico 60% do meu tempo a atividadesadministrativas, e 40% a atividadesmédicas. Minha agenda é extremamen-te carregada”, diz.

O médico também viaja semanal-mente para outras cidades a fim de re-alizar inspeções nas demais unidadesda Pró-Rim, além de visitar empresá-rios, manter relacionamento com asso-ciações e proferir palestras sobre pre-venção de doenças em fábricas, igre-jas e clubes de serviços. Além disso,Vieira é presidente da Comissão Resi-dência Médica do Hospital RegionalHans Dieter Schmidt e presidente doConselho Deliberativo do Joinville Es-porte Clube. “Eu me considero umworkaholic porque gosto do que faço.Adoro trabalhar. Já o compulsivo pelotrabalho não trabalha, ele se autodes-trói. O trabalho deve ser executado comamor e satisfação para se tornar umacoisa prazerosa”, aconselha. “O prazerproporciona segurança e realizaçãopessoal, faz com que encaremos as di-ficuldades como obstáculos normais,não como dramas insolúveis. O prazernos leva, principalmente, a cultivaruma atitude positiva perante a vida. Debem conosco e com aqueles que noscercam, ganhamos energia para atuar.Os benefícios que isso causa à nossasaúde são incalculáveis”, reforça a psi-cóloga Telma Silveira.

Com essa postura, José Aluísio Vi-eira demonstra o seu entendimento di-ante da vida. A psicóloga explica que,

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Vieira: no sax, uma fuga do stress

Adaptação

Na verdade, poucos sabem direito o queé o stress e menos ainda têm consciênciade que ele exige cuidados, prevenção etratamento. A psicóloga Telma Sueli Sil-veira, de Joinville (SC), explica que ostress é um conjunto de reações que o or-ganismo desenvolve ao ser submetido auma situação que exige esforço de adap-tação. Assim, o desgaste não se refere àsituação em si, como muitos pensam, masé o resultado dela. “O stress se manifestada linguagem corporal, que é universal.Pois somos seres culturais, produtos deuma cultura agressiva, que dita compor-tamentos. Cultura que nos protege mastambém nos ameaça”, analisa Telma. Separarmos para avaliar, prossegue a psicó-loga, as situações de stress fazem parte davida do homem desde os primórdios daexistência. Se não fosse assim, talvez aespécie humana quem sabe já nem maisfizesse parte do universo. “O stress foi eserá sempre necessário, mas ele passa aser uma doença quando se transcende olimite pessoal”, esclarece.

A Organização Mundial de Saúdedefine saúde como um estado de com-pleto bem-estar físico e mental, inclu-indo o emocional e o social, e não maiscomo a ausência de doenças, confor-me se pensava alguns anos atrás. Cer-ca de 50% a 75% de todas as consul-tas médicas estão direta ou indireta-mente relacionadas ao stress. Para sa-ber como as pessoas reagem à pres-são e ao stress, Weg em Revista en-trevistou cinco pessoas, das mais va-riadas profissoões.

quanto maior o grau de consciênciaque alguém tem a respeito de si mes-mo, de seu meio ambiente e da vidaem geral, menos sujeito estará aostress: “A consciência pode ser com-preendida como o conhecimento quetemos sobre diversas situações, acon-tecimentos e até de nós mesmos, e nóssó podemos interpretar a realidade apartir dos conhecimentos ou concei-tos que admitimos como reais. Quan-do os conceitos mudam, os pensa-mentos evoluem e, com eles, a cons-ciência. Daí a pessoa deixa de ficarestressada”.

Hoje Vieira sabe separar a vidaprofissional da pessoal, bem diferenteda época de residência médica, quan-do fazia plantão a cada dois dias. Eleconta que sempre encontra um tempi-nho para viajar com a família para acasa de praia, curtir um filme no cine-ma, sair para jantar com a esposa oumesmo ver televisão até tarde.

Mas se tem uma coisa que Vieiranão abre mão é de tocar saxofone.“Sempre cultivei o gosto pela músi-ca, e aos 50 anos de idade fui apren-der sax. Mesmo quando chego tardedou uma palhinha”, comenta. Vieirademonstra tanto o seu amor pela pro-fissão, que os três filhos escolherama medicina.

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Telma: stress tem limite

Comunidade

Aenergia usada para o volunta-riado é sinônimo de partici-pação, solidariedade, amor aopróximo e da certeza de estar

contribuindo para o próprio bem-estar ecrescimento pessoal. Um dos grandesexemplos nessa área é o Corpo de Bom-beiros Voluntários de Jaraguá do Sul,que nasceu da dedicação expontânea dealgumas pessoas e continua até hoje sen-do tocado principalmente por este espí-rito de colaboração. Atualmente 130 pes-soas prestam serviços voluntários nacorporação, entre eles muitos colabora-dores da WEG, que dão sustentação eauxiliam o trabalho dos 20 efetivos.

O trabalho também é mantido pelaparticipação das empresas do município,que fazem doações constantes de equi-pamentos e viaturas e contribuições emdinheiro, e da comunidade que ajudacom doações pelo débito na conta deenergia elétrica. Entre as doações maisrecentes feitas pela WEG, por exemplo,estão a de uma ambulância com todosos equipamentos para o atendimentopré-hospitalar e a contribuição para aconstrução da subsede no bairro JoãoPessoa, somando mais de R$ 90 mil.

“A corporação foi levantada e con-

tinua em frente graças ao espírito de co-laboração do povo desta terra. O lemados bombeiros, Servir a uma causa éuma honra, envolve toda a populaçãoda cidade”, afirma Adolar Jark, secretá-rio executivo da corporação, nos bom-beiros desde 1976.

“A evolução no número de atendi-mentos deve-se à confiança que a co-munidade desenvolveu no serviço pres-tado. Temos toda a credibilidade da co-munidade”, destaca Sérgio Luiz da Sil-va Schwartz, presidente da corporaçãoe diretor de Logística da WEG. A for-mação de um bombeiro, voluntário ouefetivo, dura seis meses, e todos fazemcurso de socorrista. Em junho dois de-les vão ficar 15 dias na Escola Mundialde Bombeiros, no Texas, fazendo cursode combate a incêndio. Na volta, os co-nhecimentos adquiridos serão repassa-dos à equipe e servirão para orientar etreinar as competições das brigadas deincêndio das empresas. “É fundamentalo apoio das empresas e da comunidadepara que se consiga manter o nível deserviços e o padrão de atendimento”,ressalta Schwartz.

Há cinco anos, a corporação é res-ponsável pela análise de todos os pro-

jetos e vistorias nas obras de constru-ção civil. Graças a esse trabalho, asobras na cidade passaram a ser dota-das de rigorosos mecanismos de prote-ção a incêndio.

Atualmente, o Corpo de BombeirosVoluntários de Jaraguá do Sul está in-vestindo na implantação de subsedes nosbairros, com o objetivo de agilizar ain-da mais o atendimento. Além da subse-de da Barra, já existente, deverá entrarem operação, em agosto, a subsede dobairro João Pessoa, com campo de trei-namento que vai servir as brigadas deincêndio das empresas do município,atendendo aos requisitos da norma14001. A próxima etapa será começar aimplantação da subsede no distrito deNereu Ramos.

Recentemente, a corporação rece-beu duas novas viaturas da Defesa Ci-vil do estado: uma ambulância e umfurgão para montar um auto-combaterápido, serviço para o qual foi impor-tado da Alemanha um equipamentoportátil que atira jatos de água com ar-comprimido, provocando vácuo e go-tículas de água que cobrem as cha-mas iniciais até que as viaturas maio-res cheguem ao local.

Mesmo cheias deresponsabilidades,muitas pessoas achamtempo para exercertrabalhos voluntários

A solidariedade contra

Bombeiros fazem treinamentode primeiros socorros

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A solidariedade contra o risco

Sempre voluntário

Edgar Gramkow é um dos vo-luntários do CBV de Jaraguá doSul, atuante há 15 anos no atendi-mento de ocorrências. Ele ingres-sou em 1971, levado pelo pai Er-vin, que também foi voluntário,criou paixão pela atividade e con-tinua até hoje. “É uma honra fazerparte da equipe. Todos os serviçosque atendi foram marcantes, pormais simples que tenham sido. Meuespírito voluntário e minha força devontade vão continuar para sem-pre”, garante. “O voluntariado -conclui Gramkow - é um benefíciopara quem pratica e muito gratifi-cante. Ajuda a encarar a vida deuma forma diferente. Se todas aspessoas tivessem espírito voluntá-rio, o mundo seria diferente.”

O começo

A idéia de formação do Corpo de Bom-beiros Voluntários surgiu em 1965, quan-do Gerd Edgar Baumer, atual vice-presi-dente do Conselho de Administração daWEG, aproveitou a experiência domésti-ca, tendo o avô e o pai bombeiros em Jo-inville (SC), e levou o assunto a uma reu-nião do Lions Clube.

A semente básica foi a expansão queJaraguá do Sul experimentava e o surgi-mento de novas indústrias. A fundaçãofoi em 22 de agosto de 1966, tendo comomodelo e apoio o CBV de Joinville, quedoou o primeiro caminhão-tanque. “Asreuniões iniciais foram no pátio mesmo.A participação de pessoas como EggonJoão da Silva (um dos fundadores daWEG e atual presidente do Conselho deAdministração), Geraldo Werninghaus

(também fundador da WEG e primeirocomandante da corporação), HermínioLucciolli (segundo comandante), Ado-lar Jark (oitavo e décimo presidente) etantos outros, foi fundamental para odesenvolvimento do corpo de bombei-ros. Conseguimos o apoio de gente detodas as profissões, todos voluntários”,destaca Baumer.

“Na inauguração da primeira sede dacorporação - lembra Baumer - houve umincêndio numa malharia, e já tivemos deatuar. Tínhamos um caminhão e um jipe,e conseguimos controlar. Depois vieramgrandes incêndios, como o da Tribrasilem 1972. O mesmo caminhão velho ser-

viu e trabalhou a noite toda. Era umaaventura, batia a sirene e todo mundo sa-bia que os bombeiros estavam em ação.Dava orgulho no pessoal.” Os incêndios,que eram o principal atendimento dosbombeiros, hoje representam apenas cer-ca de 10% das ocorrências, graças às me-didas de prevenção. “Na época, sabíamosque teríamos que ter organização e efici-ência, mas não tínhamos o sonho de sero que somos hoje”, afirma Baumer, quenunca deixou de atuar na corporação.

Em Guaramirim

O exemplo voluntário do CBV de Ja-raguá do Sul originou e sustenta o Cor-po de Bombeiros Voluntários de Guara-mirim, cidade vizinha onde está situadaa WEG Química. “As contribuições dacomunidade, das empresas e do gover-no, em dinheiro, equipamentos e servi-ços, garantem o sucesso e o grau de qua-lidade do trabalho oferecido”, ressaltaCélio Luiz Deretti, presidente da corpo-ração e gerente do departamento de Su-primentos da WEG Química. São 100voluntários e quatro efetivos, todos pre-parados rigorosamente para executar asatividades com segurança, competênciae técnica.

Assim como Célio, outros funcioná-rios da empresa atuam como voluntári-os, entre eles o diretor superintendenteJaime Richter, que desempenha o cargode diretor social da corporação. Entreas doações feitas pela WEG, a mais re-cente foi a de uma viatura, usada comoveículo de apoio de resgate.

A corporação foi fundada em 1990,e durante o ano passado atendeu 2.189chamadas, registrando um acréscimo de45% em relação a 2000. Das ocorrênci-as, 85% foram de socorro a pessoas. Arelação com a corporação de Jaraguá doSul é de total integração e apoio. “Olema entre todas as corporações volun-tárias é de ajuda, sempre pensando nodesenvolvimento das que estão come-çando. E aqui é assim que funciona”,

Gerd Baumer: um sonho realizado

afirma o presidente Célio. Atualmente,a corporação está com a sede em ampli-ação, visando aumentar o quadro devoluntários.

Gramkow: bombeiro há 15 anos

naWEG +No site, mais ações comunitárias da WEG

Especial

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 20024 17

em viver

É preciso ter nervos deaço para acompanharo ritmo frenético edesenfreado davida moderna

Desde os primórdios da His-tória o homem sai à caçapara alimentar e manter vivasua família. Não importava

quantas feras (monstros?) teria de en-frentar para alcançar o objetivo, estavadisposto a lutar, mesmo porque não ha-via outra saída para sobreviver. Pareceincrível: de lá para cá quase nada mu-dou. O egoísmo e a competitividade sãoinerentes a qualquer espécie do reinoanimal. A raça humana evoluiu, as co-munidades progrediram, as civilizaçõeseclodiram e, conseqüentemente, os an-tigos monstros se adaptaram. São criasdo homem urbano.

Na tentativa de se adequar às inevi-táveis mudanças em nome do desenvol-vimento social, a postura do bicho-ho-mem em relação à vida teve de mudar, euma das mais gritantes mudanças docomportamento humano está vinculadaà sua relação com o trabalho. Submeti-do a grandes pressões, exigências coti-dianas e altas cargas de responsabilida-de, o homem moderno precisa ter “ner-vos de aço” para sobreviver. Mas nãose pode afirmar que o stress surgiu de-vido ao progresso e ao desenvolvimen-to da sociedade.

As coisas ocorrem numa velocida-de vertiginosa, em que é inimaginável

se manter alienado, e até mesmo cons-trangedor se sentir alheio aos aconteci-mentos diante dos outros. Por outro lado,quantidade não tem nada a ver com qua-lidade: dedicação é bem diferente de ex-cesso. Ser um workaholic, viciado emtrabalho, completamente sugado, escra-vizado e atrelado a compromissos, ati-vidades, tarefas e reuniões, pode até de-monstrar um certo status, mas certamen-te não é sinônimo de indivíduo bem su-cedido, muito menos de satisfação pes-soal. Antigamente, na Era da Indústria,trabalhar demais era sinal de competên-cia, ou seja: quem chegasse mais cedo esaísse mais tarde era o melhor, o maisprofissional.

O paradigma agora é outro. Ao tra-balhar demais, a pessoa deixa de estarinformada e começa a ficar para trás, talqual um dinossauro em plena Era da In-formação. Em muitos casos, ficar tra-balhando até tarde é sinal de incompe-tência, sinal de que o tempo útil não foibem administrado. Aliás, tudo o que édemais é prejudicial. E como já dizia aminha avó, quando a cabeça não pensao corpo sofre. Aí a saúde vai para o es-paço, dando lugar ao cansaço físico, aoesgotamento nervoso, à crise existenci-al e ao tão mal visto stress... Então, valea pena viver estressado?

em viver

Aurora Ayres (*)

(*) Colaborou Simone Gehrke

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leva para fazer tarefas simples, os pra-zos ficaram cada vez mais impossíveis.

A cadeia logística precisa ser traba-lhada em três vertentes - abastecimen-to, logística interna e distribuição -, paraque se consiga redução de custos pelaconsolidação de fornecedores e otimi-zação das operações de transporte, ma-nuseio, armazenagem e inventário.

A competição em escala global, emmercados altamente competitivos, de-manda investimentos contínuos na ma-ximização da sinergia de toda a cadeiaprodutiva, de forma a atender o cliente

final com maior efi-ciência e custoscompatíveis. Quan-to mais integração,maior a economia. Num ambientede trabalho assim,de extrema compe-titividade, com ne-cessidade de deci-sões rápidas e desa-fios diários, a expo-sição aos efeitos do

stress se torna cada vez maior. Cabe àsempresas dar condições de trabalho e de-senvolvimento para que seus profissio-nais estejam sempre bem preparadospara encarar esses desafios. Isso só seconsegue com treinamento constante.Não adianta o colaborador praticar es-portes, ter uma vida saudável, saber se-parar a vida pessoal da profissional e se-guir todos os outros conselhos para umavida sem stress, se trabalhar sem conhe-cimento e base.

Afinal, logística serve justamentepara acabar com o stress de todas as em-presas da cadeia produtiva. E empresasnão são feitas de tijolos e máquinas, sãofeitas de pessoas.

uando se fala em logísti-ca, a primeira coisa quevem à cabeça de quem nãoé do ramo é transporte. Oucompras. De qualquer for-

ma, pensa-se que esses custos básicos einevitáveis fazem parte do negócio tantoquanto a marca do fabricante, as máqui-nas da fábrica ou os funcionários.

Então, antes de mais nada, é melhordesfazer esse engano para seguirmoscom o artigo.

A logística hoje é o processo de pla-nejamento, execução e controle de ati-vidades relaciona-das ao fluxo de ma-térias-primas, ma-teriais em processoe produto acabado,com o objetivo deadministrar de for-ma integrada o flu-xo de materiais einformações, a par-tir das fontes defornecimento até ocliente final.

A grosso modo, a atividade industri-al se resume a comprar, produzir e ven-der. A logística é peça fundamental emtodo esse processo. E agora, com a eco-nomia funcionando em escala mundial,esse desafio ficou do tamanho do globo.

A pressão, o stress e a velocidade dasmudanças aumentaram junto com a eco-nomia de mercado. O profissional delogística agora precisa pensar em esca-la mundial, precisa desenvolver forne-cedores dos Estados Unidos à China, tra-çar rotas de transporte envolvendo ca-minhões, aviões, navios e meios alter-nativos. Tudo isso para ontem, porquese a informática, a internet e a telefoniaavançaram e reduziram o tempo que se

Editorial

WEG em Revista Janeiro - Fevereiro 2002

expediente

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Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.

[email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666. Tiragem: 10.000.

É preciso ternervos de aço 4

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Voluntariadopela vida

Supla, o Papito,vive dia após dia

Com aço eemoção

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WEG lança novaslinhas de produtos

á pessoas de nervos de açoSem sangue nas veias e sem coraçãoMas não sei se passando o que eu passo

Talvez não lhe venha qualquer reação...”Os versos de Lupicínio Rodrigues dizem que as pes-soas de nervos de aço “não têm sangue nas veias, nemcoração”. Mas o próprio compositor admite que es-sas pessoas podem vir a ter “qualquer reação”. É cla-ro que o poeta exagerou. Ter nervos de aço não signi-fica ser desprovido de emoções. Pelo contrário. Aemoção sempre controla tudo. O Superman é o ho-mem de aço; um atleta campeão costuma ter múscu-los de aço; um empresário bem sucedido tem fibra deaço; passar dois meses na Casa dos Artistas ou noBig Brother Brasil exige nervos de aço... Do Super-Homem ao Supla, há sempre a emoção permeando si-tuações e atitudes: enquanto o “homem de aço” nutreuma paixão subliminar por Lois Lane, Supla se derre-tia por Bárbara Paz.Ter nervos de aço é necessário, sim. Para superar ostress, vencer as barreiras, superar as pressões do dia-a-dia... Mas também para curtir a natureza, praticarmanobras de jet ski, jogar um futebolzinho sábado àtarde, sair com a pessoa amada... O importante é sabermanter o equilíbrio. Só assim o viver se torna mais sau-dável. E o aço também derrete...

Nossa Opinião

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WEG-Usiminas:parceria forte

Logística a todavelocidade

A boa administraçãoda logística vai dofornecimento dematéria-prima atéo consumidor final

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Os profissionais dasempresas devem estar

sempre bem preparadospara encarar os desafiosda moderna logística.

Sérgio SchwartzDiretor de Logística da WEG

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