WEG Motor de Inducao Trifasico de Baixa e Alta Tensao Rotor de Aneis 11066443 Manual Portugues Br

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    11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno l 1

    Motores | Automao | Energia | Transmisso & Distribuio l Tintas

    Motores eltricos de induo trifsicos de baixa e alta tenso

    Linha M - Rotor de anis - Horizontais

    Manual de Instalao, Operao e Manuteno

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    Manual de Instalao, Operao e Manuteno

    N do documento: 11066443

    Modelos: MAA, MAP, MAD, MAT, MAV, MAF, MAR, MAI, MAW e MAL

    Idioma: Portugus

    Reviso: 10

    Maio 2013

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    Prezado Cliente, Obrigado por adquirir o motor da WEG. um produto desenvolvido com nveis de qualidade e

    eficincia que garantem um excelente desempenho.

    Como exerce um papel de relevante importncia para o conforto e bem-estar da humanidade, o

    motor eltrico prec isa ser identificado e tratado como uma mquina motriz, cujas caractersticas

    envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalao e manuteno.

    Todos os esforos foram feitos para que as informaes contidas neste manual fossem fidedignas s

    configuraes e aplicaes do motor.

    Assim, recomendamos ler atentamente este manual antes de proceder instalao, operao ou

    manuteno do motor para assegurar uma operao segura e contnua do motor e garantir a sua

    segurana e de suas instalaes. Caso as dvidas persistam, consultar a WEG.

    Mantenha este manual sempre prximo do motor para que possa ser consultado sempre que for

    necessrio

    ATENO

    1. imprescindvel seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;

    2. Os procedimentos de instalao, operao e manuteno do motor devero ser feitos apenas por pessoas capacitadas.

    NOTAS

    1. A reproduo das informaes deste manual, no todo ou em partes, permitida desde que a fonte seja citada;

    2. Caso este manual seja extraviado, uma cpia em formato PDF poder ser baixada do website www.weg.net ou poder ser solicitada outra cpia impressa junto WEG.

    WEG EQUIPAMENTOS ELTRICOS S.A.

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    NDICE

    1 INTRODUO .................................................................................................... 111.1 NOMENCLATURA ........................................................................................................................... 111.2 AVISOS DE SEGURANA NO MANUAL ......................................................................................... 11

    2 INSTRUES GERAIS ........................................................................................ 122.1 PESSOAS CAPACITADAS .............................................................................................................. 122.2 INSTRUES DE SEGURANA ..................................................................................................... 122.3 NORMAS ........................................................................................................................................ 122.4 CARACTERSTICAS DO AMBIENTE ............................................................................................... 132.5 CONDIO DE OPERAO ........................................................................................................... 132.6 TENSO E FREQUNCIA ............................................................................................................... 13

    3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO .................................................. 143.1 RECEBIMENTO ............................................................................................................................... 143.2 ARMAZENAGEM ............................................................................................................................. 14

    3.2.1 Armazenagem interna ......................................................................................................................... 143.2.2 Armazenagem externa ........................................................................................................................ 143.2.3 Demais cuidados durante a armazenagem .......................................................................................... 143.2.4 Armazenagem prolongada .................................................................................................................. 14

    3.2.4.1 Local de armazenagem ....................................................................................................... 153.2.4.1.1 Armazenagem interna ..................................................................................... 153.2.4.1.2 Armazenagem externa .................................................................................... 15

    3.2.4.2 Peas separadas................................................................................................................. 153.2.4.3 Resistncia de aquecimento ................................................................................................ 153.2.4.4 Resistncia de isolamento ................................................................................................... 153.2.4.5 Superfcies usinadas expostas ............................................................................................. 153.2.4.6 Mancais .............................................................................................................................. 16

    3.2.4.6.1 Mancal de rolamento lubrificado a graxa ......................................................... 163.2.4.6.2 Mancal de rolamento lubrificado a leo ........................................................... 163.2.4.6.3 Mancal de deslizamento ................................................................................. 16

    3.2.4.7 Escovas .............................................................................................................................. 163.2.4.8 Caixa de ligao .................................................................................................................. 163.2.4.9 Preparao para entrada em operao ............................................................................... 16

    3.2.4.9.1 Limpeza .......................................................................................................... 163.2.4.9.2 Lubrificao dos mancais ............................................................................... 173.2.4.9.3 Verificao da resistncia de isolamento ......................................................... 173.2.4.9.4 Outros ............................................................................................................ 17

    3.2.4.10 Inspees e registros durante a armazenagem .................................................................... 173.2.4.11 Plano de manuteno durante a armazenagem ................................................................... 18

    3.3 MANUSEIO ..................................................................................................................................... 19

    4 INSTALAO ..................................................................................................... 204.1 LOCAL DE INSTALAO ................................................................................................................ 204.2 SENTIDO DE ROTAO ................................................................................................................. 204.3 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO .................................................................................................... 20

    4.3.1 Instrues de segurana ..................................................................................................................... 204.3.2 Consideraes gerais ......................................................................................................................... 204.3.3 Medio nos enrolamentos do estator ................................................................................................ 204.3.4 Resistncia de isolamento mnima ....................................................................................................... 214.3.5 ndice de polarizao .......................................................................................................................... 214.3.6 Converso dos valores medidos ......................................................................................................... 21

    4.4 PROTEES .................................................................................................................................. 214.4.1 Protees trmicas ............................................................................................................................. 22

    4.4.1.1 Sensores de temperatura .................................................................................................... 224.4.1.2 Limites de temperatura para os enrolamentos ..................................................................... 224.4.1.3 Temperaturas para alarme e desligamento .......................................................................... 224.4.1.4 Temperatura e resistncia hmica das termorresistncias Pt100 ......................................... 234.4.1.5 Resistncia de aquecimento ................................................................................................ 23

    4.4.2 Sensor de vazamento de gua ............................................................................................................ 234.5 REFRIGERAO ............................................................................................................................. 24

    4.5.1 Motores fechados ............................................................................................................................... 244.5.2 Motores abertos ................................................................................................................................. 24

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    4.5.3 Radiadores de gua ........................................................................................................................... 254.5.3.1 Radiadores para aplicao com gua do mar ..................................................................... 25

    4.5.4 Ventiladores independentes ............................................................................................................... 254.6 ASPECTOS ELTRICOS ................................................................................................................ 25

    4.6.1 Conexes eltricas ............................................................................................................................. 254.6.1.1 Conexo principal ............................................................................................................... 254.6.1.2 Aterramento ....................................................................................................................... 26

    4.6.2 Esquema de ligao ........................................................................................................................... 274.6.2.1 Esquema de ligao IEC60034-8 ....................................................................................... 274.6.2.2 Esquema de ligao NEMA MG1 ........................................................................................ 28

    4.6.2.2.1 Sentido de rotao ........................................................................................ 284.6.2.3 Esquema de ligao dos acessrios ................................................................................... 284.6.2.4 Esquema de ligao do porta-escovas motorizado ............................................................. 29

    4.6.2.4.1 Condio para partida com escovas abaixadas e anis coletores no curto-circuitados ..................................................................................................... 29

    4.6.2.4.2 Condio para a operao com escovas levantadas e anis coletores curto-circuitados ..................................................................................................... 30

    4.6.2.4.3 Lgica de operao do porta-escovas motorizado ......................................... 314.7 ASPECTOS MECNICOS .............................................................................................................. 31

    4.7.1 Fundaes ......................................................................................................................................... 314.7.2 Esforos nas fundaes ..................................................................................................................... 324.7.3 Tipos de bases .................................................................................................................................. 32

    4.7.3.1 Base de concreto ............................................................................................................... 324.7.3.2 Base deslizante .................................................................................................................. 324.7.3.3 Base metlica ..................................................................................................................... 324.7.3.4 Chumbadores .................................................................................................................... 32

    4.7.4 Conjunto da placa de ancoragem....................................................................................................... 334.7.5 Frequncia natural da fundao ......................................................................................................... 344.7.6 Alinhamento e nivelamento ................................................................................................................. 344.7.7 Acoplamentos .................................................................................................................................... 34

    4.7.7.1 Acoplamento direto ............................................................................................................ 354.7.7.2 Acoplamento por engrenagem ........................................................................................... 354.7.7.3 Acoplamento por meio de polias e correias ........................................................................ 354.7.7.4 Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento .................................. 36

    5 PARTIDA ............................................................................................................ 375.1 PARTIDA COM REOSTATO ............................................................................................................ 375.2 PARTIDA DE MOTORES COM PORTA-ESCOVAS MOTORIZADO ................................................. 37

    5.2.1 Condies para partida do motor ....................................................................................................... 375.2.2 Aps a partida ................................................................................................................................... 375.2.3 Acionamento manual ......................................................................................................................... 37

    6 COMISSIONAMENTO ......................................................................................... 386.1 INSPEO PRELIMINAR ................................................................................................................ 386.2 PARTIDA INICIAL ............................................................................................................................ 386.3 OPERAO .................................................................................................................................... 39

    6.3.1 Geral .................................................................................................................................................. 396.3.2 Temperaturas ..................................................................................................................................... 396.3.3 Mancais ............................................................................................................................................. 396.3.4 Radiadores ........................................................................................................................................ 396.3.5 Vibrao ............................................................................................................................................ 396.3.6 Limites de vibrao do eixo ................................................................................................................ 406.3.7 Desligamento ..................................................................................................................................... 40

    7 MANUTENO .................................................................................................. 417.1 GERAL ........................................................................................................................................... 417.2 LIMPEZA GERAL ............................................................................................................................ 417.3 INSPEES NOS ENROLAMENTOS ............................................................................................. 417.4 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS .................................................................................................. 417.5 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS ......................................................................... 427.6 MANUTENO DO SISTEMA DE REFRIGERAO ....................................................................... 42

    7.6.1 Manuteno dos radiadores ............................................................................................................... 427.7 ANIS COLETORES ....................................................................................................................... 427.8 PORTA-ESCOVAS E ESCOVAS ..................................................................................................... 43

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    7.8.1 Adequao das escovas s condies de carga ................................................................................. 437.9 MOTOR FORA DE OPERAO ...................................................................................................... 437.10 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO ................................................................................... 447.11 MANUTENO DOS MANCAIS ...................................................................................................... 44

    7.11.1 Mancais de rolamento a graxa ............................................................................................................ 447.11.1.1 Instrues para lubrificao ................................................................................................. 447.11.1.2 Procedimentos para a relubrificao dos rolamentos ........................................................... 447.11.1.3 Lubrificao dos rolamentos com dispositivo de gaveta para remoo da graxa.................. 457.11.1.4 Tipo e quantidade de graxa ................................................................................................. 457.11.1.5 Graxas alternativas .............................................................................................................. 457.11.1.6 Procedimento para troca da graxa ...................................................................................... 477.11.1.7 Graxas para baixas temperaturas ........................................................................................ 477.11.1.8 Compatibilidade de graxas .................................................................................................. 477.11.1.9 Desmontagem / montagem do mancal ................................................................................ 48

    7.11.2 Mancais de rolamento a leo .............................................................................................................. 497.11.2.1 Instrues para lubrificao ................................................................................................. 497.11.2.2 Tipo de leo ........................................................................................................................ 497.11.2.3 Troca do leo ...................................................................................................................... 497.11.2.4 Operao dos mancais ....................................................................................................... 497.11.2.5 Desmontagem e montagem dos mancais ........................................................................... 50

    7.11.3 Mancais de deslizamento .................................................................................................................... 507.11.3.1 Dados dos mancais ............................................................................................................ 507.11.3.2 Instalao e operao dos mancais ..................................................................................... 507.11.3.3 Refrigerao com circulao de gua .................................................................................. 507.11.3.4 Troca de leo ...................................................................................................................... 507.11.3.5 Vedaes ............................................................................................................................ 517.11.3.6 Operao dos mancais de deslizamento ............................................................................. 517.11.3.7 Manuteno dos mancais de deslizamento ......................................................................... 517.11.3.8 Desmontagem e montagem do mancal ............................................................................... 52

    7.11.4 Proteo dos mancais ........................................................................................................................ 537.11.4.1 Ajuste das protees ........................................................................................................... 537.11.4.2 Desmontagem/montagem dos sensores de temperatura dos mancais ................................ 53

    7.12 MANUTENO DO SISTEMA DE LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS ............................................. 557.12.1 Lista de peas .................................................................................................................................... 567.12.2 Procedimentos de manuteno preventiva .......................................................................................... 567.12.3 Ajustes do atuador eletromecnico ..................................................................................................... 57

    7.12.3.1 Ajuste mecnico .................................................................................................................. 577.12.3.2 Ajuste eltrico ...................................................................................................................... 57

    8 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR ...................................................... 588.1 DESMONTAGEM ............................................................................................................................ 588.2 MONTAGEM ................................................................................................................................... 588.3 TORQUE DE APERTO ..................................................................................................................... 588.4 MEDIO DO ENTREFERRO .......................................................................................................... 588.5 PEAS DE REPOSIO ................................................................................................................. 58

    9 PLANO DE MANUTENO ................................................................................. 59

    10 ANORMALIDADES, CAUSAS E SOLUES ........................................................ 6010.1 MOTORES ...................................................................................................................................... 6010.2 ROLAMENTOS ................................................................................................................................ 62

    11 TERMO DE GARANTIA ....................................................................................... 63

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    1 INTRODUO Este manual visa atender aos motores padro. Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos especficos (desenhos, esquema de ligao, curvas caractersticas etc.). Estes documentos juntamente com este manual devem ser avaliados criteriosamente antes de proceder instalao, operao ou manuteno do motor. Consultar a WEG caso haja a necessidade de algum esclarecimento adicional para os motores com grandes especialidades construtivas. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual devero ser seguidos para garantir o bom funcionamento do motor e a segurana do pessoal envolvido na operao do mesmo. Observar estes procedimentos igualmente importante para assegurar a validade da garantia do motor. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste manual antes da instalao e operao do motor. Caso persistir alguma dvida, consultar a WEG.

    1.1 NOMENCLATURA M A F 560 A

    LINHA DO MOTOR

    M - Linha Master TIPO DE ROTOR

    A - Anis SISTEMA DE REFRIGERAO

    A Aberto, auto-ventilado IP23W P Aberto, auto-ventilado IP24W D - Auto-ventilado, entrada e sada de ar por dutos T - Ventilao forada, entrada e sada de ar por dutos V - Ventilao forada, ventilao sobre o motor e sada por dutos F - Auto-ventilado com trocador de calor ar-ar em cima do motor R - Auto-ventilado com trocador de calor ar-ar em volta do motor I - Ventilao forada no circuito interno e externo de ar, trocador de calor ar-ar W - Trocador de calor ar-gua L - Trocador de calor ar-gua, ventilao forada no circuito interno de ar CARCAA IEC

    Altura da ponta de eixo em mm (450 a 5000) FURAO DOS PS

    ABNT / IEC (S, M, L, A, B, C, D, E)

    1.2 AVISOS DE SEGURANA NO MANUAL Neste manual so utilizados os seguintes avisos de segurana:

    PERIGO

    A no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar morte, ferimentos graves e danos materiais considerveis.

    ATENO

    A no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.

    NOTA

    O texto objetiva fornecer informaes importantes para o correto atendimento e bom funcionamento do produto.

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    2 INSTRUES GERAIS Todos que trabalham com instalaes eltricas, quer seja na montagem, na operao ou na manuteno, devero ser permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescries de segurana que regem o servio e so aconselhadas a observ-las rigorosamente. Antes do incio de qualquer trabalho, cabe ao responsvel certificar-se de que tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal sobre os perigos inerentes tarefa que ser executada. Motores deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manuteno deficiente, ou ainda quando receberem interveno de pessoas no capacitadas, podem vir a causar srios danos pessoais e/ou materiais. Assim, recomenda-se que estes servios sejam executados sempre por pessoal capacitado.

    2.1 PESSOAS CAPACITADAS Entende-se por pessoas capacitadas aquelas que, em funo de seu treinamento, experincia, nvel de instruo, conhecimentos em normas relevantes, especificaes, normas de segurana, preveno de acidentes e conhecimento das condies de operao, tenham sido autorizadas pelos responsveis para a realizao dos trabalhos necessrios e que possam reconhecer e evitar possveis perigos. Estas pessoas capacitadas tambm devem conhecer os procedimentos de primeiros socorros e serem capazes de prestar estes servios, se necessrio. Pressupe-se que todo trabalho de colocao em funcionamento, manuteno e consertos sejam feitos unicamente por pessoas capacitadas.

    2.2 INSTRUES DE SEGURANA

    PERIGO

    Durante a operao, estes equipamentos possuem partes energizadas ou girantes expostas, que podem apresentar alta tenso ou altas temperaturas. Assim, a operao com caixas de ligao abertas, acoplamentos no protegidos, ou manuseio errneo, sem considerar as normas de operao, pode causar graves acidentes pessoais e materiais.

    ATENO

    Quando se pretende utilizar aparelhos e equipamentos fora do ambiente industrial, o cliente final ter que garantir a segurana do equipamento atravs da adoo das devidas medidas de proteo e segurana durante a montagem (por exemplo, impedir a aproximao de pessoas, contato de crianas e outros).

    Os responsveis pela segurana da instalao devem garantir que: Somente pessoas capacitadas efetuem a instalao e

    operao do equipamento; Estas pessoas tenham em mos este manual e demais

    documentos fornecidos com o motor, bem como realizem os trabalhos observando rigorosamente as instrues de servio, as normas pertinentes e a documentao especfica dos produtos;

    ATENO

    O no cumprimento das normas de instalao e de segurana pode anular a garantia do produto. Equipamentos para combate a incndio e avisos sobre primeiros socorros devero estar no local de trabalho em lugares bem visveis e de fcil acesso.

    Devem observar tambm: Todos os dados tcnicos quanto s aplicaes

    permitidas (condies de funcionamento, ligaes e ambiente de instalao), contidos no catlogo, na documentao do pedido, nas instrues de operao, nos manuais e demais documentaes;

    As determinaes e condies especficas para a instalao local;

    O emprego de ferramentas e equipamentos adequados para o manuseio e transporte;

    Que os dispositivos de proteo dos componentes individuais sejam removidos pouco antes da instalao.

    As peas individuais devem ser armazenadas em ambientes livres de vibraes, evitando quedas e assegurando que estejam protegidas contra agentes agressivos e/ou coloquem em risco a segurana das pessoas.

    2.3 NORMAS Os motores so especificados, projetados, fabricados e testados de acordo com as seguintes normas:

    Tabela 2.1: Normas aplicveis a motores de induo trifsicos

    IEC NBR NEMA

    Especificao 60034-1 7094 MG1-1,10,20

    Dimenses 60072 5432 MG1-4,11

    Ensaios 60034-2 5383 MG1-12

    Graus de proteo 60034-5 9884 MG1-5

    Refrigerao 60034-6 5110 MG1-6

    Formas Construtivas 60034-7 5031 MG1-4

    Rudo 60034-9 7565 MG1-9

    Vibrao mecnica 60034-14 7094 MG1-7

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    2.4 CARACTERSTICAS DO AMBIENTE

    Os motores foram projetados para as seguintes condies de operao: Temperatura ambiente: -15C a +40C; Altitude at 1.000 m; Ambiente de acordo com o grau de proteo do motor.

    ATENO

    Para utilizao de motores com refrigerao gua com temperatura ambiente inferior a +5C, devem ser adicionados aditivos anticongelantes na gua.

    Condies especiais de operao podem ser atendidas sob pedido, que devem estar especificadas na ordem de compra e so descritas na placa de identificao e folha de dados especfica para cada motor.

    2.5 CONDIO DE OPERAO Para que o termo de garantia do produto tenha validade, o motor deve ser operado de acordo com os dados nominais indicados na sua placa de identificao, seguir as normas e cdigos aplicveis e as informaes contidas neste manual.

    2.6 TENSO E FREQUNCIA muito importante assegurar uma correta alimentao de energia eltrica para o motor. Os condutores e todo o sistema de proteo devem garantir uma qualidade de energia eltrica nos bornes do motor dentro dos parmetros, conforme norma IEC60034-1: Tenso: poder variar dentro de uma faixa de 10% do

    valor nominal; Frequncia: poder variar dentro de uma faixa entre -5

    e +3% do valor nominal.

    1

    2

    3

    4

    5

    Figura 2.1: Limites das variaes da tenso e frequncia Legenda da Figura 2.1: 1. Tenso 2. Zona A 3. Frequncia 4. Zona B (exterior a zona A) 5. Tenso de caractersticas nominais

    O motor deve ser capaz de desempenhar continuamente sua funo principal na Zona A, mas pode no atender completamente s suas caractersticas de desempenho na tenso e frequncia nominais (ver ponto das caractersticas nominais nominais na Figura 2.1), quando pode apresentar alguns desvios. As elevaes de temperatura podem ser superiores quelas na tenso e frequncia nominais. O motor deve ser capaz de desempenhar sua funo principal na Zona B, mas no que se refere s caractersticas de desempenho na tenso e frequncia nominais, pode apresentar desvios superiores queles da Zona A. As elevaes de temperatura podem ser superiores s verificadas na tenso e frequncia nominais e, muito provavelmente, superiores quelas da Zona A. A operao prolongada na periferia da Zona B no recomendada.

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    14 l 11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno

    3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO

    3.1 RECEBIMENTO Todos os motores fornecidos so testados e esto em perfeitas condies de operao. As superfcies usinadas so protegidas contra corroso. A embalagem dever ser checada logo aps sua recepo para verificar se no sofreu eventuais danos durante o transporte.

    ATENO

    Toda e qualquer avaria dever ser fotografada, documentada e comunicada imediatamente empresa transportadora, seguradora e WEG. A no comunicao acarretar a perda da garantia.

    ATENO

    Peas fornecidas em embalagens adicionais devem ser conferidas no recebimento.

    Ao levantar a embalagem (ou o continer), devem ser

    observados os locais corretos para iamento, o peso indicado na embalagem ou na placa de identificao, bem como a capacidade e o funcionamento dos dispositivos de iamento;

    Motores acondicionados em engradados de madeira devem ser levantados sempre pelos seus prprios olhais ou por empilhadeira adequada, mas nunca devem ser levantados por seu madeiramento;

    A embalagem nunca poder ser tombada. Coloque-a no cho com cuidado (sem causar impactos) para evitar danos aos mancais;

    No remova a graxa de proteo contra corroso da ponta do eixo nem as borrachas ou bujes de fechamento dos furos das caixas de ligaes;

    Estas protees devero permanecer no local at a hora da montagem final. Aps retirar a embalagem, deve-se fazer uma completa inspeo visual do motor;

    O sistema de travamento de eixo deve ser removido somente pouco antes da instalao e armazenado em local seguro para futuro transporte do motor.

    3.2 ARMAZENAGEM Qualquer dano na pintura ou nas protees contra ferrugens das partes usinadas devero ser retocadas.

    ATENO

    As resistncias de aquecimento devem permanecer ligadas durante a armazenagem para evitar a condensao de gua no interior do motor.

    3.2.1 Armazenagem interna Caso o motor no seja instalado imediatamente aps o recebimento, dever permanecer dentro da embalagem e armazenado em lugar protegido contra umidade, vapores, rpidas trocas de calor, roedores e insetos. Para que os mancais no sejam danificados, o motor deve ser armazenado em locais isentos de vibraes. 3.2.2 Armazenagem externa O motor deve ser armazenado em local seco, livre de inundaes e de vibraes. Repare todos os danos na embalagem antes de armazenar o motor, o que necessrio para assegurar condies apropriadas de armazenamento. Posicione o motor sobre estrados ou fundaes que garantam a proteo contra a umidade da terra e que impeam que o mesmo afunde no solo. Deve ser assegurada uma livre circulao de ar por baixo do motor. A cobertura ou lona usada para proteger o motor contra intempries no devem estar em contato com as superfcies do mesmo. Para assegurar a livre circulao de ar entre o motor e tais coberturas, coloque blocos de madeira como espaadores. 3.2.3 Demais cuidados durante a

    armazenagem Quando o motor for armazenado por mais de 2 meses, as escovas devem ser levantadas e retiradas do seu alojamento para evitar a oxidao causada pelo contato com os anis coletores.

    ATENO

    Antes de colocar o motor em operao, as escovas devem ser recolocadas no seu alojamento e o seu assentamento deve ser verificado.

    3.2.4 Armazenagem prolongada Quando o motor fica armazenado por um longo perodo antes da colocao em operao, ele fica exposto a influncias externas, como flutuaes de temperatura, umidade, agentes agressivos etc. Os espaos vazios no interior do motor, como dos rolamentos, caixa de ligao e enrolamentos, ficam expostos umidade do ar, que se pode condensar e, dependendo do tipo e do grau de contaminao do ar, tambm substncias agressivas podem penetrar nestes espaos vazios. Como consequncia, aps perodos prolongados de armazenagem, a resistncia de isolamento do enrolamento pode cair a valores abaixo dos admissveis, componentes internos como rolamentos podem oxidar e o poder de lubrificao do agente lubrificante nos mancais pode ser afetado adversamente. Todas estas influncias aumentam o risco de dano antes da partida do motor.

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    ATENO

    Para no perder a garantia do motor, deve-se assegurar que todas as medidas preventivas descritas neste manual, como aspectos construtivos, manuteno, embalagem, armazenagem e inspees peridicas, sejam seguidas e registradas.

    As instrues descritas a seguir so vlidas para motores que so armazenados por longos perodos e/ou ficam parados por dois meses ou mais antes de serem colocados em operao. 3.2.4.1 Local de armazenagem Para assegurar as melhores condies de armazenagem do motor durante longos perodos, o local escolhido deve obedecer rigorosamente aos critrios descritos a seguir. 3.2.4.1.1 Armazenagem interna O ambiente deve ser fechado e coberto; O local deve estar protegido contra umidade, vapores,

    agentes agressivos, roedores e insetos; No pode haver a presena de gases corrosivos,

    como cloro, dixido de enxofre ou cidos; O ambiente deve estar livre de vibraes contnuas ou

    intermitentes; O ambiente deve possuir sistema de ventilao com

    filtro de ar; Temperatura ambiente entre 5C e 60C, no devendo

    apresentar flutuao de temperatura sbita; Umidade relativa do ar 50%.

    3.2.4.4 Resistncia de isolamento Durante o perodo de armazenagem, a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor deve ser medida e registrada a cada trs meses e antes da instalao do motor. Eventuais quedas do valor da resistncia de isolamento devem ser investigadas. 3.2.4.5 Superfcies usinadas expostas Todas as superfcies usinadas expostas (por exemplo, ponta de eixo e flanges) so protegidas na fbrica com um agente protetor temporrio (inibidor de ferrugem). Esta pelcula protetora deve ser reaplicada pelo menos a cada seis meses ou quando for removida e/ou danificada. Produtos Recomendados: Nome: Dasco Guard 400 TX AZ, Fabricante: D.A. Stuart Ltda Nome: TARP, Fabricante: Castrol.

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    3.2.4.6 Mancais 3.2.4.6.1 Mancal de rolamento lubrificado a

    graxa Os rolamentos so lubrificados na fbrica para realizao dos ensaios no motor. Durante o perodo de armazenagem, a cada dois meses, deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girar o eixo manualmente para distribuir a graxa dentro do rolamento e conservar o mancal em boas condies. Aps 6 meses de armazenagem e antes de colocar o motor em operao, os rolamentos devem ser relubrificados. Caso o motor permanecer armazenado por um perodo superior a 2 anos, os rolamentos devero ser desmontados, lavados, inspecionados e relubrificados. 3.2.4.6.2 Mancal de rolamento lubrificado a

    leo Dependendo da posio de montagem, o motor pode

    ser transportado com ou sem leo nos mancais; O motor deve ser armazenado na sua posio original

    de funcionamento e com leo nos mancais; O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na

    metade do visor de nvel; Durante o perodo de armazenagem, a cada 2 meses,

    deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girar o eixo manualmente para distribuir o leo uniformemente no interior do rolamento e conservar o mancal em boas condies.

    Aps 6 meses de armazenagem e antes de colocar o motor em operao, os rolamentos devem ser relubrificados;

    Caso o motor permanecer armazenado por um perodo superior a 2 anos, os rolamentos devero ser desmontados, lavados, inspecionados e relubrificados;

    3.2.4.6.3 Mancal de deslizamento Dependendo da posio de montagem, o motor pode

    ser transportado com ou sem leo nos mancais e deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento com leo nos mancais;

    O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel.

    ATENO

    Durante o perodo de armazenagem, a cada dois meses, deve-se remover o dispositivo de travamento do eixo e girar o eixo a uma rotao de 30 rpm para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies de operao.

    Caso no seja possvel girar o eixo do motor, o procedimento a seguir deve ser utilizado para proteger o mancal internamente e as superfcies de contato contra corroso: Drenar todo o leo do mancal; Desmontar o mancal; Limpar o mancal; Aplicar o anticorrosivo (ex.: TECTIL 511, Valvoline ou

    Dasco Guard 400TXAZ) nas metades superiores e

    inferiores do casquilho do mancal e na superfcie de contato no eixo do motor;

    Montar o mancal; Fechar todos os furos roscados com plugues; Selar os interstcios entre o eixo e o selo do mancal no

    eixo atravs da aplicao de fita adesiva prova dgua;

    Todos os flanges (ex.: entrada e sada de leo) devem estar fechadas com tampas cegas;

    Retirar o visor superior do mancal e aplicar o spray anticorrosivo no interior do mancal;

    Colocar algumas bolsas de desumidificador (slica-gel) no interior do mancal. O desumidificador absorve a umidade e previne a formao de condensao de gua dentro do mancal;

    Fechar o mancal com o visor superior. Se o perodo de armazenagem for superior a 6 meses: Repita o procedimento descrito acima; Coloque novas bolsas de desumidificador (slica-gel)

    dentro do mancal. Se o perodo de armazenagem for superior a 2 anos: Desmonte o mancal; Preserve e armazene as peas do mancal. 3.2.4.7 Escovas As escovas devem ser levantadas no porta-escovas, pois seu contato com os anis coletores durante o perodo de armazenagem pode causar a oxidao dos anis coletores. Antes de instalar e colocar o motor em operao, as escovas devem ser novamente abaixadas para sua posio original. 3.2.4.8 Caixa de ligao Quando a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor for medida, deve-se inspecionar tambm a caixa de ligao principal e as demais caixas de ligaes, considerando especialmente nos seguintes aspectos: O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer

    deposio de poeira; Os elementos de contato no podem apresentar

    corroso; As vedaes devem estar em condies apropriadas; As entradas dos cabos devem estar corretamente

    seladas. Se algum destes itens no estiver correto, deve-se fazer uma limpeza ou reposio de peas. 3.2.4.9 Preparao para entrada em operao 3.2.4.9.1 Limpeza O interior e o exterior do motor devem estar livres de

    leo, gua, p e sujeira. O interior do motor deve ser limpo com ar comprimido com presso reduzida;

    Remover o inibidor de ferrugem das superfcies expostas com um pano embebido em solvente base de petrleo;

    Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas para lubrificao estejam livres de sujeira e que os plugues das cavidades estejam corretamente selados e apertados. Oxidaes e marcas nos assentos dos mancais e eixo devem ser cuidadosamente removidas.

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    3.2.4.9.2 Lubrificao dos mancais Utilizar apenas o lubrificante especificado para lubrificao dos mancais. As informaes dos mancais e lubrificantes esto indicadas na placa de identificao dos mancais e a lubrificao deve ser feita conforme descrito no item Manuteno dos mancais deste manual, considerando sempre tipo de mancal em questo.

    NOTA

    Mancais de deslizamento, onde foi aplicado anticorrosivo e desumidificadores, devem ser desmontados, lavados e os desumidificadores removidos. Montar novamente os mancais e fazer a lubrificao.

    3.2.4.9.3 Verificao da resistncia de

    isolamento Antes de colocar o motor em operao, deve-se medir a resistncia de isolamento, conforme item Resistncia de isolamento deste manual. 3.2.4.9.4 Outros Siga os demais procedimentos descritos no item Comissionamento deste manual antes de colocar o motor em operao. 3.2.4.10 Inspees e registros durante a

    armazenagem O motor armazenado deve ser inspecionado periodicamente e os registros de inspeo devem ser arquivados. Os seguintes pontos devem ser inspecionados: 1. Danos fsicos; 2. Limpeza; 3. Sinais de condensao de gua; 4. Condies do revestimento protetivo; 5. Condies da pintura; 6. Sinais de vermes ou ao de insetos; 7. Operao satisfatria das resistncias de

    aquecimento. Recomenda-se que seja instalado um sistema de sinalizao ou alarme no local para detectar a interrupo da energia das resistncias de aquecimento;

    8. Registre a temperatura ambiente e umidade relativa ao redor da mquina, a temperatura do enrolamento (utilizando RTDs), a resistncia de isolamento e o ndice de polarizao;

    9. Inspecione tambm o local de armazenagem para que esteja de acordo com os critrios descritos no item Local de armazenagem.

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    3.2.4.11 Plano de manuteno durante a armazenagem Durante o perodo de armazenagem, a manuteno do motor dever ser executada e registrada de acordo com o plano descrito na Tabela 3.1.

    Tabela 3.1: Plano de armazenagem

    Mensal 2 meses 6

    meses 2 anos Antes de entrar em operao

    Local de Armazenagem

    Inspecionar as condies de limpeza X X

    Inspecionar as condies de umidade e temperatura X

    Verificar sinais de infestaes de insetos X

    Medir o nvel de vibrao X

    Embalagem

    Inspecionar danos fsicos X

    Inspecionar a umidade relativa no interior X

    Trocar o desumidificador na embalagem (se houver)1 X

    Resistncia de aquecimento

    Verificar as condies de operao X

    Motor completo

    Realizar limpeza externa X X

    Verificar as condies da pintura X

    Verificar o inibidor de oxidao nas partes usinadas expostas X

    Repor o inibidor de oxidao X

    Enrolamentos

    Medir a resistncia de isolamento X X

    Medir o ndice de polarizao X X

    Caixa de ligao e terminais de aterramento

    Limpar o interior das caixas X X

    Inspecionar os selos e vedaes

    Mancais de rolamento a graxa ou a leo

    Girar o eixo X

    Relubrificar o mancal X X

    Desmontar e limpar o mancal X

    Mancais de deslizamento

    Girar o eixo X

    Aplicar anticorrosivo e desumidificador X

    Limpar os mancais e relubrific-los X

    Desmontar e armazenar as peas X

    Escovas

    Levantar as escovas2

    Abaixar as escovas e verificar o contato com os anis coletores X 1) Quando necessrio 2) Durante a armazenagem

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    3.3 MANUSEIO

    Figura 3.1: Manuseio de motores

    1. Nunca levantar o motor utilizando os olhais do trocador de calor (se houver); 2. Levantar o motor conforme indicado na placa ou na documentao do motor. Se necessrio, retirar o trocador de calor

    para levantar o motor; 3. Caso o centro de gravidade no esteja perfeitamente no centro dos olhais de suspenso, utilizar uma das formas

    mostradas no item 3 da Figura 3.1.

    NOTAS

    Observar o peso indicado do motor. No levantar o motor aos solavancos ou o colocar bruscamente no cho, pois isso poder causar danos aos mancais;

    Para levantar o motor, usar somente os olhais providos para esta finalidade. Caso se faa necessrio, usar uma travessa para proteger partes do motor;

    Os olhais no trocador de calor, tampas, mancais, radiador, caixa de ligao etc., servem apenas para manusear estes componentes separadamente;

    Nunca usar o eixo para levantar o motor; Para movimentar o motor, o seu eixo tem que estar travado com o dispositivo de trava fornecido com o

    motor.

    ATENO

    Os cabos de ao, manilhas e os equipamentos para iamento devem ter capacidade para suportar o peso do motor.

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    4 INSTALAO

    4.1 LOCAL DE INSTALAO Os motores devem ser instalados em locais de fcil acesso, que permitam a realizao de inspees peridicas, de manutenes locais e, se necessrio, a remoo dos mesmos para servios externos. As seguintes caractersticas ambientais devem ser asseguradas: Local limpo e bem ventilado; Instalao de outros equipamentos ou paredes no

    deve dificultar ou obstruir a ventilao do motor; O espao ao redor e acima do motor deve ser

    suficiente para manuteno ou manuseio do mesmo; O ambiente deve estar de acordo com o grau de

    proteo do motor.

    4.2 SENTIDO DE ROTAO O sentido de rotao do motor indicado por uma placa fixada na carcaa no lado acionado.

    ATENO

    Motores fornecidos com sentido nico de rotao no devem operar no sentido contrrio ao especificado. Para operar o motor na rotao contrria ao especificado, consultar a WEG.

    4.3 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO 4.3.1 Instrues de segurana

    PERIGO

    Para fazer a medio da resistncia de isolamento, o motor deve estar desligado e parado. O enrolamento em teste deve ser conectado carcaa e aterrado at remover a carga eletrosttica residual. Aterre tambm os capacitores (se houver) antes de desconectar e separar os terminais e medir com o meghmetro a resistncia de isolamento. A no observao destes procedimentos pode resultar em danos pessoais.

    4.3.2 Consideraes gerais Quando o motor no colocado imediatamente em operao, deve ser protegido contra umidade, temperatura elevada e sujeira, evitando assim que a resistncia de isolamento seja afetada. A resistncia de isolamento do enrolamento deve ser medida antes de colocar o motor em operao. Se o ambiente for muito mido, a resistncia de isolamento deve ser medida em intervalos peridicos durante a armazenagem. difcil estabelecer regras fixas para o valor real da resistncia de isolamento de um motor, uma vez que ela varia com as condies ambientais (temperatura, umidade), condies de limpeza

    da mquina (p, leo, graxa, sujeira) e com a qualidade e condies do material isolante utilizado. A avaliao dos registros peridicos de acompanhamento til para concluir se o motor est apto a operar. 4.3.3 Medio nos enrolamentos do estator

    A resistncia de isolamento deve ser medida com um meghmetro. A tenso do teste para os enrolamentos dos motores deve ser conforme Tabela 4.1 e conforme a norma IEEE43.

    Tabela 4.1: Tenso para teste de resistncia de isolamento dos enrolamentos

    Tenso nominal do enrolamento (V)

    Teste de resistncia de isolamento - tenso contnua (V)

    < 1000 500

    1000 - 2500 500 - 1000

    2501 - 5000 1000 - 2500

    5001 - 12000 2500 - 5000

    > 12000 5000 - 10000

    Antes de fazer a medio da resistncia de isolamento no enrolamento do estator, verifique o seguinte: Se as conexes do secundrio dos TCs (se houver)

    no esto abertas; Se todos os cabos de fora esto desconectados; Se a carcaa do motor est aterrada; Se a temperatura do enrolamento foi medida; Se todos os sensores de temperatura esto aterrados. A medio da resistncia de isolamento dos enrolamentos do estator tem que ser feita na caixa de ligao principal. O medidor (meghmetro) deve ser conectado entre a carcaa do motor e o enrolamento. A carcaa tem que estar aterrada.

    Figura 4.1: Conexo de meghmetro

    Se a medio total do enrolamento apresentar um valor abaixo do recomendado, as conexes do neutro devem ser abertas e a resistncia de isolamento de cada fase deve ser medida separadamente.

    ATENO

    Com motores em operao durante muito tempopodem ser obtidos frequentemente valores muito maiores. A comparao com valores obtidos em ensaios anteriores com o mesmo motor, em condies similares de carga, temperatura e umidade, pode ser um excelente auxlio para avaliar as condies de isolao do enrolamento do que apenas basear-se apenas no valor obtido num nico ensaio. Redues muito grandes ou bruscas so consideradas suspeitas.

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    Tabela 4.2: Limites orientativos da resistncia de isolamento em mquinas eltricas

    Valor da resistncia do isolamento Avaliao do isolamento

    2M ou menor Ruim < 50M Perigoso

    50...100M Regular 100...500M Bom

    500...1000M Muito Bom > 1000M timo

    4.3.4 Resistncia de isolamento mnima Se a resistncia de isolamento medida for menor do que 100M a 40C antes de colocar o motor em operao, os enrolamentos devem ser secados de acordo com o procedimento abaixo: Desmontar o motor e remover o rotor e os mancais; Aquecer a carcaa com o enrolamento do estator a

    uma temperatura de 130C em uma estufa por um perodo mnimo 8 horas (para motores acima da carcaa 630 IEC ou 104 srie NEMA, necessrio um perodo mnimo de 12 horas). Para utilizar outros mtodos, consultar a WEG;

    Verificar se a resistncia de isolamento est de dentro de valores aceitveis, conforme Tabela 4.2. Se no estiver, consultar a WEG.

    4.3.5 ndice de polarizao O ndice de polarizao tradicionalmente definido pela relao entre a resistncia de isolamento medida em 10 min. e a resistncia de isolamento medida em 1 min., medio sempre feita em uma temperatura relativamente constante. O ndice de polarizao permite avaliar as condies do isolamento do motor conforme Tabela 4.3.

    Tabela 4.3: ndice de polarizao (relao entre 10 e 1 minuto)

    ndice de polarizao Avaliao do isolamento

    1 ou menor Ruim

    < 1,5 Perigoso

    1,5 a 2,0 Regular

    2,0 a 3,0 Bom

    3,0 a 4,0 Muito Bom

    > 4,0 timo

    PERIGO

    Para evitar acidentes, aterre o enrolamento do motor imediatamente aps a medio da resistncia de isolamento.

    4.3.6 Converso dos valores medidos A resistncia de isolamento deve ser medida a 40C. Se a medio for feita em temperatura diferente, ser necessrio corrigir a leitura para 40C, utilizando uma curva de variao da resistncia do isolamento em funo da temperatura, obtida no prprio motor. Se esta curva no estiver disponvel, pode ser empregada a correo aproximada fornecida pela curva da Figura 4.2, conforme NBR 5383 / IEEE43.

    Figura 4.2: Coeficiente de variao da resistncia de isolamento

    com a temperatura

    4.4 PROTEES De princpio, os circuitos de motores esto providos de dois tipos de proteo: a proteo dos motores contra sobrecarga/rotor bloqueado e proteo dos circuitos (terminais e de distribuio) contra curto-circuito. Os motores utilizados em regime contnuo devem ser protegidos contra sobrecargas por meio de um dispositivo integrante do motor ou um dispositivo de proteo independente, que geralmente um rel trmico com corrente nominal ou de ajuste igual ou inferior ao valor obtido multiplicando-se a corrente nominal da alimentao plena carga do motor por: 1,25 para motores com fator de servio igual ou

    superior a 1,15; 1,15 para motores com fator de servio igual a 1,0. Os motores ainda possuem dispositivos de proteo contra sobre-elevao de temperatura (para casos de sobrecargas, travamento do motor, baixa tenso, falta de ventilao do motor).

    Temperatura do enrolamento C R40C = Rt x Kt40C

    Para converter a resistncia do isolamento medida (Rt) para 40C multiplicar pelo coeficiente de temperatura (Kt)

    Coe

    ficie

    nte

    de v

    aria

    o

    da r

    esis

    tnc

    ia d

    o is

    olam

    ento

    Kt 4

    0C

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    4.4.1 Protees trmicas Os dispositivos de proteo contra sobre-elevao de temperatura so instalados no estator principal, nos mancais e demais componentes que necessitam de monitoramento da temperatura e proteo trmica. Estes dispositivos devem ser ligados a um sistema externo de monitoramento de temperatura e proteo. 4.4.1.1 Sensores de temperatura

    Termostato (bimetlico) - So detectores trmicos do tipo bimetlico, com contatos de prata normalmente fechados. Estes se abrem em determinada temperatura. Os termostatos so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao.

    Termistores (tipo PTC ou NTC) - So detectores trmicos, compostos de semicondutores que variam sua resistncia bruscamente ao atingirem uma determinada temperatura. Os termistores so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao.

    NOTA

    Os termostatos e os termistores devero ser conectados a uma unidade de controle que interromper a alimentao do motor ou acionar um dispositivo de sinalizao.

    Termorresistncia (Pt100) - um elemento de resistncia calibrada. Seu funcionamento baseia-se no princpio de que a resistncia eltrica de um condutor metlico varia linearmente com a temperatura. Os terminais do detector devem ser ligados a um painel de controle, que inclui um medidor de temperatura.

    NOTA

    As termorresistncias tipo RTD permitem o monitoramento atravs da temperatura absoluta informada pelo seu valor de resistncia instantnea. Com esta informao, o rel poder efetuar a leitura da temperatura, como tambm a parametrizao para alarme e desligamento conforme as temperaturas pr-definidas.

    4.4.1.2 Limites de temperatura para os

    enrolamentos A temperatura do ponto mais quente do enrolamento deve ser mantida abaixo do limite da classe trmica do isolamento. A temperatura total composta pela soma da temperatura ambiente com a elevao de temperatura (T), mais a diferena que existe entre a temperatura mdia do enrolamento e a ponto mais quente do enrolamento. A temperatura ambiente por norma de, no mximo, 40C. Acima desse valor, as condies de trabalho so consideradas especiais. A Tabela 4.4. mostra os valores numricos e a composio da temperatura admissvel do ponto mais quente do enrolamento.

    Tabela 4.4: Classe de isolamento

    Classe de isolamento F H

    Temperatura ambiente C 40 40 T = elevao de temperatura (mtodo de medio da temperatura pela variao da resistncia)

    C 105 125

    Diferena entre o ponto mais quente e a temperatura mdia

    C 10 15

    Total: temperatura do ponto mais quente C 155 180

    ATENO

    Caso o motor opere com temperaturas no enrolamento acima dos valores limites da classe trmica do isolamento, a vida til do isolamento e, consequentemente, a do motor, ser reduzida significativamente ou at mesmo pode resultar na queima do motor.

    4.4.1.3 Temperaturas para alarme e

    desligamento O nvel de temperatura para o disparo do alarme e o desligamento deve ser parametrizado no valor mais baixo possvel. Este nvel de temperatura pode ser determinado com resultados de testes ou atravs da temperatura de operao do motor. A temperatura de alarme pode ser ajustada em 10C acima da temperatura de operao da mquina em plena carga, considerando sempre a maior temperatura ambiente do local. Os valores de temperatura ajustadas para desligamento no devem ultrapassar as temperaturas mximas admissveis para a classe do isolamento do enrolamento do estator e para os mancais (considerando o tipo e o sistema de lubrificao).

    Tabela 4.5: Temperatura mxima do estator

    Classe de Temperatura

    Temperaturas mximas de ajuste para as protees (C)

    Alarme Desligamento F 130 155 H 155 180

    Tabela 4.6: Temperatura mxima dos mancais

    Temperaturas mximas de ajuste para as protees (C)Alarme Desligamento

    110 120

    ATENO

    Os valores de alarme e desligamento podem ser definidos em funo da experincia, porm no devem ultrapassar aos valores mximos indicados na Tabela 4.5 e Tabela 4.6.

    ATENO

    Os dispositivos de proteo do motor esto relacionados no desenho WEG - Esquema de ligaes especfico de cada motor. A no utilizao destes dispositivos de total responsabilidade do usurio e, em caso de danos, pode ocasionar a perda de garantia.

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    4.4.1.4 Temperatura e resistncia hmica das termorresistncias Pt100 A Tabela 4.7 mostra os valores de temperatura em funo da resistncia hmica medida para as termorresistncias tipo Pt 100.

    Tabela 4.7: Temperatura X Resistncia (Pt100)

    C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51

    10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40

    20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28

    30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15

    40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01

    50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86

    60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69

    70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51

    80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32

    90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12

    100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91

    110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68

    120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45

    130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20

    140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94

    150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67

    4.4.1.5 Resistncia de aquecimento Quando o motor est equipado com resistncia de aquecimento para impedir a condensao de gua em seu interior durante longos perodos fora de operao, deve-se assegurar que as mesmas sejam ligadas logo aps o desligamento do motor e que sejam desligadas to logo o motor for ligado novamente. Os valores da tenso de alimentao e da potncia das resistncias instaladas so informados no esquema de ligao do motor e na placa especfica fixada no motor. 4.4.2 Sensor de vazamento de gua Motores com trocador de calor ar-gua so providos de sensor de vazamento de gua que serve para detectar eventual vazamento de gua do radiador para o interior do motor. Este sensor deve ser ligado ao painel de controle, conforme esquema de ligao do motor. O sinal deste sensor deve ser utilizado para disparar o alarme. Quando esta proteo atuar, deve ser feita uma inspeo no trocador de calor e, caso seja constatado vazamento de gua no radiador, o motor deve ser desligado e o problema corrigido.

    Frmula: - 100 = C 0,386

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    24 l 11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno

    4.5 REFRIGERAO Apenas uma correta instalao do motor e do sistema de refrigerao pode garantir seu funcionamento contnuo e sem sobreaquecimentos.

    4.5.1 Motores fechados

    MAF Trocador de calor ar-ar, autoventilado

    32

    1 MAD Autoventilado, entrada e sada de ar por dutos

    1. Recinto contaminado 2. Recinto no contaminado 3. Recinto no contaminado

    MAW Trocador de calor ar-gua, autoventilado

    32

    1

    MAT Ventilao independente, entrada e sada de ar por dutos 1. Recinto contaminado

    2. Recinto no contaminado 3. Recinto no contaminado

    MAL Trocador de calor ar-gua, com ventilao independente

    MAR Autoventilado, com trocador de calor ar-ar em volta do motor.

    MAI Trocador de calor ar-ar, com ventilao independente

    4.5.2 Motores abertos

    MAA ou MAP Autoventilado

    32

    1

    MAV Ventilao independente 1. Ar quente 2. Ar frio

    3. Ar frio

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    4.5.3 Radiadores de gua O radiador de gua (quando utilizado) um transmissor de calor de superfcie, projetado para dissipar calor de equipamentos eltricos ou outros de forma indireta, isto , o ar, em circuito fechado, resfriado pelo radiador aps retirar calor proveniente de equipamentos que devem ser refrigerados. Desta forma, a transmisso de calor se d do equipamento para o ar e deste para a gua.

    NOTA

    Os dispositivos de proteo do sistema de refrigerao devem ser monitorados periodicamente.

    NOTA

    As entradas e sadas de ar e de gua no devem ser obstrudas, pois podem causar sobreaquecimento e at mesmo a queima do motor.

    Como fluido de resfriamento deve ser utilizada gua limpa, com as seguintes caractersticas: PH : entre 6 e 9; Cloridos: mximo 25,0 mg/l; Sulfatos: mximo 3,0 mg/l; Mangans: mximo 0,5 mg/l; Slidos em suspenso: mximo 30,0 mg/l; Amnia: sem traos.

    ATENO

    Os dados dos radiadores que compem o trocador de calor ar-gua so indicados na placa de identificao dos mesmos e no desenho dimensional do motor. Estes dados devem ser observados para o correto funcionamento do sistema de refrigerao do motor e assim evitar sobreaquecimento.

    4.5.3.1 Radiadores para aplicao com gua

    do mar

    ATENO

    No caso de radiadores para aplicao com gua do mar, os materiais em contato com a gua (tubos e espelhos) devem ser resistentes corroso. Alm disso, os radiadores podem ser equipados com anodos de sacrifcio (por exemplo: de zinco ou magnsio), conforme mostrado na Figura 4.3. Nesta aplicao, os anodos so corrodos durante a operao, protegendo os cabeotes do trocador. Para manter a integridade dos cabeotes do radiador, estes anodos devem ser substitudos periodicamente, sempre considerando o grau de corroso apresentado.

    Figura 4.3: Radiador com anodos de sacrifcio

    NOTA

    O tipo, a quantidade e a posio dos anodos de sacrifcio podem variar de aplicao para aplicao.

    4.5.4 Ventiladores independentes Os ventiladores independentes (quando utilizados) possuem, normalmente, motor assncrono trifsico para o acionamento. A caixa de ligao deste motor est normalmente localizada na carcaa do mesmo. Os dados caractersticos (frequncia, tenso etc.) so indicados na placa de caractersticas deste motor, enquanto que o sentido de rotao indicado por uma placa indicativa na carcaa do ventilador ou prximo dele.

    NOTA

    Verifique visualmente o sentido de rotao do ventilador independente antes de partir a mquina. Se o ventilador estiver girando em sentido errado, a conexo entre 2 fases do ventilador deve ser invertida.

    Tambm os filtros de ar que protegem o interior do motor contra contaminao devem ser inspecionados periodicamente. Os filtros tm que ser mantidos em perfeitas condies de uso para assegurar a correta operao do sistema de refrigerao e segura proteo das partes internas do motor.

    4.6 ASPECTOS ELTRICOS 4.6.1 Conexes eltricas 4.6.1.1 Conexo principal Dependendo da forma construtiva do motor, os terminais do estator do motor so fixados em isoladores ou atravs de bornes de cobre na caixa de ligao principal. A localizao das caixas de ligao de fora, do neutro e do rotor est identificada no desenho dimensional especfico de cada motor. As conexes aos terminais devem ser feitas de acordo com o diagrama de conexo do estator especfico para o motor.

    Anodos de sacrifcio

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    Certifique-se de que a seo e a isolao dos cabos de ligao sejam apropriadas para a corrente e tenso do motor. A identificao dos terminais do estator e do rotor e a correspondente ligao so indicadas no esquema de ligao especfico para cada motor, atendendo s normas IEC60034-8 ou NEMA MG1. O sentido de rotao do motor pode ser alterado pela inverso da conexo de duas fases quaisquer entre si, porm, o motor deve girar no sentido de rotao especificado na placa de ligao e na placa indicativa fixada no motor.

    NOTA

    O sentido de rotao convencionado olhando-se para a ponta do eixo do lado acionado do motor. Motores com sentido nico de rotao devem girar somente no sentido indicado, visto que os ventiladores e outros dispositivos so unidirecionais. Para operar o motor no sentido de rotao contrrio ao indicado, consultar a WEG.

    ATENO

    Antes de fazer as conexes entre o motor e a rede de energia eltrica, necessrio que seja feita uma medio cuidadosa da resistncia de isolamento do enrolamento.

    Para conectar os cabos de alimentao principal do motor, desparafuse a tampa das caixas de ligao do estator, corte os anis de vedao (motores normais sem prensa-cabos) conforme os dimetros dos cabos a serem utilizados e insira os cabos dentro dos anis de vedao. Corte os cabos de alimentao no comprimento necessrio, desencape as extremidades e coloque os terminais a serem utilizados. 4.6.1.2 Aterramento A carcaa do motor e a caixa de ligao principal devem ser aterradas antes de conectar o motor ao sistema de alimentao. Conectar o revestimento metlico dos cabos (se houver) ao condutor de aterramento comum. Cortar o condutor de aterramento no comprimento adequado e lig-lo ao terminal existente na caixa de ligao e/ou o existente na carcaa. Fixar firmemente todas as conexes.

    ATENO

    No utilizar arruelas de ao ou outro material de baixa condutividade eltrica para a fixao dos terminais.

    Antes de fazer as ligaes, aplique uma graxa de proteo em todos os contatos das conexes. Insira todos os anis de vedao nas respectivas ranhuras. Feche a tampa da caixa de ligao, cuidando para que os anis de vedao estejam colocados corretamente.

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    4.6.2 Esquema de ligao 4.6.2.1 Esquema de ligao IEC60034-8 Os esquemas de ligao a seguir mostram a identificao dos terminais na caixa de ligao e as ligaes possveis para o estator (fases) e o rotor dos motores de induo trifsicos de anis. Os nmeros descritos em cada esquema permitem identificar o esquema de ligao atravs de uma placa fixada no motor, onde esto descritos os nmeros dos cdigos que correspondem aos esquemas de ligao do estator e dos acessrios:

    3 BORNES 6 BORNES 6 BORNES - DAHLANDER 9100

    9101

    Y

    9102

    MENOR

    VELOCIDADE

    9103 YY

    MAIOR

    VELOCIDADE

    9104 Y

    MENOR VELOCIDADE

    9105 YY

    MENOR VELOCIDADE

    9106

    MAIOR

    VELOCIDADE

    3 BORNES + NEUTRO

    9121

    9 BORNES 12 BORNES

    9107

    9108

    9109 YY

    9110 Y

    9111

    9112 YY

    9113

    9114 Y

    12 BORNES - (part winding) ROTOR

    9115

    PARA PARTIDA

    EM Y

    9116

    PARA PARTIDA

    EM

    9117

    Y S PARA PARTIDA

    9118

    PARA VELOCIDADE

    NOMINAL

    9120

    9119

    NOTA Quando forem utilizados 2 ou mais cabos de ligao do motor em paralelo com o objetivo de dividir a corrente eltrica, a identificao destes cabos feita com um sufixo adicional separado por hfen, conforme mostrado no exemplo abaixo:

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    4.6.2.2 Esquema de ligao NEMA MG1

    3 BORNES 6 BORNES 6 BORNES - DAHLANDER 9200

    9201

    Y

    9202

    MENOR

    VELOCIDADE

    9203 YY

    MAIOR VELOCIDADE

    9204 Y

    MENOR

    VELOCIDADE

    9205 YY

    MENOR VELOCIDADE

    9206

    MAIOR VELOCIDADE

    3 BORNES + NEUTRO

    9221

    9 BORNES 12 BORNES 9207

    9208

    9209 YY

    9210 Y

    9211

    9212 YY

    9213

    9214 Y

    12 BORNES - (part winding) ROTOR

    9215

    PARA PARTIDA EM Y

    9216

    PARA PARTIDA EM

    9217

    Y S PARA PARTIDA

    9218

    PARA VELOCIDADE NOMINAL

    9220

    9219

    NOTA

    Quando forem utilizados 2 ou mais cabos de ligao do motor em paralelo com o objetivo de dividir a corrente eltrica, a identificao destes cabos feita com um sufixo adicional separado por hfen, conforme mostrado no exemplo abaixo:

    4.6.2.2.1 Sentido de rotao O sentido de rotao est indicado na placa de identificao e deve ser observado olhando para a ponta do eixo do lado

    acionado do motor. O sentido de rotao deve ser verificado antes de acoplar o motor a mquina acionada; Motores com a identificao dos terminais e ligaes descritas nos itens 4.6.2.1 e 4.6.2.2 deste manual possuem

    sentido de rotao horrio; Para inverter o sentido da rotao, deve-se inverter a ligao de duas fases quaisquer entre si; Os motores com sentido nico de rotao, conforme indicados na placa de identificao e por meio de uma placa

    indicativa fixada na carcaa, possuem ventilador unidirecional e devem ser operados somente no sentido de rotao especificado. Para inverter o sentido de rotao de motores unidirecionais, consultar a WEG.

    4.6.2.3 Esquema de ligao dos acessrios Para a correta instalao dos acessrios, consultar o desenho do esquema de ligao especfico do motor.

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    4.6.2.4 Esquema de ligao do porta-escovas motorizado Os esquemas de ligao a seguir mostram os terminais na caixa de ligao e as conexes do sistema motorizado de levantamento das escovas para motores de anis equipados com este dispositivo. 4.6.2.4.1 Condio para partida com escovas abaixadas e anis coletores no curto-circuitados

    Descrio dos componentes: A. Motor trifsico carcaa 71 - 6 polos - 0,25 kW - F.C. B3E - IPW55 - flange C105 - DIN 42948. Tenso e frequncia conforme

    solicitao do cliente. B. Chave fim de curso com dupla isolao.

    Cha

    ves

    fim d

    e cu

    rso

    (esc

    ovas

    aba

    ixad

    as o

    u le

    vant

    adas

    )

    Cha

    ves

    fim d

    e cu

    rso

    (esc

    ovas

    aba

    ixad

    as o

    u le

    vant

    adas

    ) Eletromecnico

    Atuador

    Motorizado

    Manual

    Res

    ist

    ncia

    de

    aque

    cim

    ento

    de

    ntro

    del

    com

    part

    imie

    nto

    de

    las

    esco

    billa

    s Escovas levantadas 4ZE

    Escovas abaixadas 3ZE

    Escovas levantadas 2ZE

    Escovas abaixadas 1ZE

    Posio antes da partida do motor principal Escovas abaixadas

    Escovas abaixadas e anis coletores no curto-circuitados

    Sinalizao Comando

    Caixa de ligao dos acessrios

    Termostato

    B

    B

    A

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    30 l 11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno

    4.6.2.4.2 Condio para a operao com escovas levantadas e anis coletores curto-circuitados

    Cha

    ves

    fim d

    e cu

    rso

    (esc

    ovas

    aba

    ixad

    as o

    u le

    vant

    adas

    )

    Cha

    ves

    fim d

    e cu

    rso

    (esc

    ovas

    aba

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    as o

    u le

    vant

    adas

    )

    Eletromecnico

    Atuador

    Motorizado

    Manual

    Escovas levantadas 4ZE

    Escovas abaixadas 3ZE

    Escovas levantadas 2ZE

    Escovas abaixadas 1ZE

    Posio aps a partida do motor principal (motor operando em condies normais). Escovas levantadas

    Escovas levantadas e anis coletores curto-circuitados

    Sinalizao Comando

    Caixa de ligao dos acessrios

    Res

    ist

    ncia

    de

    aque

    cim

    ento

    de

    ntro

    do

    com

    part

    imen

    to

    das

    esco

    vas

    Termostato

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    11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno l 31

    4.6.2.4.3 Lgica de operao do porta-escovas motorizado

    OPERAO MOTORIZADA: 1. Condio para operao com escovas abaixadas e

    anis coletores no curto-circuitados Para garantir que as escovas estejam abaixadas e os anis coletores no curto-circuitados, as chaves: 1ZE - contatos 3 e 2; 3ZE - contatos 8 e 9; 5ZE - contatos 20 e 21; devem estar fechadas. Ao acionar o atuador eletromecnico, a chave 5ZE, localizada no atuador eletromecnico, posiciona as escovas corretamente na condio de partida (escovas abaixadas), enquanto que as chaves de sinalizao 1ZE e 3ZE, instaladas internamente no compartimento das escovas, confirmam esta condio. Com esta lgica o motor est apto para partir. 2. Condio para a operao com escovas

    levantadas e anel coletor curto-circuitado Para garantir que as escovas estejam levantadas e os anis coletores curto-circuitados, as chaves: 2ZE - contatos 6 e 5; 4ZE - contatos 12 e 11; 6ZE - contatos 24 e 23; devem estar fechadas. Ao acionar o atuador eletromecnico para levantar as escovas, a chave 6ZE, localizada no atuador eletromecnico, posiciona as escovas corretamente na condio de escovas levantadas, enquanto que as chaves de sinalizao 2ZE e 4ZE, instaladas internamente no compartimento das escovas, confirmam esta condio. Com esta lgica de programao o motor est apto a operar em regime. OPERAO MANUAL: SIMBOLOGIA: 1WE = Chave de torque para desligamento em sobrecarga durante o abaixamento das escovas (ou inverso de fases). Se houver falha no 5ZE. 2WE = Chave de torque para desligamento em sobrecarga durante o levantamento das escovas (ou inverso das fases).

    Se houver falha no 6ZE.

    5ZE = Chave fim de curso do atuador eletromecnico para indicar quando as escovas estiverem totalmente abaixadas.

    6ZE = Chave fim de curso do atuador eletromecnico para indicar quando as escovas estiverem totalmente levantadas.

    1HZ = Chave seletora indicando posio manual ou motorizada.

    CHAVES FIM DE CURSO ADICIONAIS PARA SINALIZAO 2ZE e 4ZE = Chave fim de curso para indicar quando as escovas estiverem totalmente levantadas. 1ZE e 3ZE = Chave fim de curso para indicar quando as escovas estiverem totalmente abaixadas.

    ATENO

    As chaves de sinalizao 2ZE, 4ZE, 1ZE e 3ZE no devem ser utilizadas para acionar (liga-desliga) o atuador eletromecnico.

    4.7 ASPECTOS MECNICOS 4.7.1 Fundaes A fundao ou estrutura onde o motor ser instalado

    dever ser suficientemente rgida, plana, isenta de vibraes externas e capaz de resistir aos esforos mecnicos aos quais ser submetida durante as partidas ou em caso de curto-circuito do motor.

    A escolha do tipo de fundao depender da natureza do solo no local da montagem ou da resistncia dos pisos.

    Se o dimensionamento da fundao no for criteriosamente executado, isso poder ocasionar srios problemas de vibrao no conjunto da fundao, no motor e na mquina acionada.

    O dimensionamento estrutural da fundao deve ser feito com base no desenho dimensional, nas informaes referentes aos esforos mecnicos sobre as fundaes e na forma de fixao do motor.

    ATENO

    Colocar calos de diferentes espessuras (espessura total de aproximadamente 2mm) entre os ps do motor e as superfcies de apoio da fundao para assim posteriormente poder fazer um alinhamento vertical preciso.

    NOTA

    O usurio responsvel pelo dimensionamento e construo da fundao.

    Acionamento motorizadoAcionamento manual

    Sentido de giro do volante

    Leva

    ntar

    (abr

    ir)

    Aba

    ixar

    (fec

    har)

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    32 l 11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno

    4.7.2 Esforos nas fundaes Baseado na Figura 4.4, os esforos sobre a fundao podem ser calculados pelas equaes: Onde: F1 e F2 - Reao dos ps sobre a base (N) g - Acelerao da gravidade (9,81m/s) m - Massa do motor (kg) Cmx - Torque mximo (Nm) A - Obtido no desenho dimensional do motor (m)

    Figura 4.4: Esforos nas fundaes

    4.7.3 Tipos de bases 4.7.3.1 Base de concreto As bases de concreto so as mais usadas para a instalao destes motores. O tipo e o tamanho da fundao, parafusos e placas de ancoragem dependem do tamanho e do tipo do motor. Exemplo de preparao: Remover toda a sujeira da fundao para garantir uma

    adequada amarrao entre os blocos de fundao e a argamassa.

    Fixar os blocos de fundao junto aos ps do motor, usando parafusos.

    Colocar calos de diferentes espessuras (espessura total de aproximadamente 2mm) entre os ps do motor e as superfcies de apoio da fundao para assim posteriormente poder fazer um alinhamento vertical preciso.

    Para garantir a centralizao dos parafusos em relao aos furos dos ps, embuchar com uma chapa metlica ou papel rgido (prespan), possibilitando um posterior alinhamento preciso em sentido horizontal.

    Colocar calos ou parafusos de nivelamento sob os blocos de fundao para assegurar um adequado nivelamento e um perfeito alinhamento do motor com a mquina acionada. Aps colocar a argamassa, deve-se fazer um preciso controle do alinhamento. Eventuais pequenas correes podem ser feitas com arruelas ou chapas metlicas ou atravs do reajuste da folga dos parafusos de fixao.

    Apertar firmemente todos os parafusos de fixao. Deve-se ter o devido cuidado para que as superfcies de apoio dos ps do motor estejam uniformemente apoiadas sem distorcer a carcaa do motor.

    Para fixao correta, introduzir dois pinos cnicos aps o trmino de teste. Para isso devem ser usados os furos pr-broqueados no p do motor.

    4.7.3.2 Base deslizante No caso de acionamento por polias, o motor deve ser montado sobre uma base deslizante (trilhos) e a parte inferior da correia deve estar tracionada. O trilho mais prximo da polia motora de ser montado de tal forma que o parafuso de posicionamento fique entre o motor e a mquina acionada. O outro trilho deve ser montado com o parafuso na posio oposta, como mostra a Figura 4.5. O motor aparafusado sobre trilhos e posicionado na fundao. A polia motora ento alinhada de tal forma que seu centro esteja no mesmo plano do centro da polia movida e os eixos do motor e da mquina estejam perfeitamente paralelos. A correia no deve ser demasiadamente esticada. Aps o alinhamento, os trilhos so fixados.

    Figura 4.5: Base deslizante

    4.7.3.3 Base metlica Os ps do motor tem que estar apoiados uniformemente sobre a base metlica para assim evitar deformaes na carcaa. Eventuais erros de altura da superfcie de apoio dos ps do motor podem ser corrigidos com chapas de compensao (recomenda-se uma altura mxima de 2 mm). No remover as mquinas da base comum para fazer o alinhamento. A base deve ser nivelada na prpria fundao, usando nveis de bolha ou outros instrumentos de nivelao. Quando uma base metlica utilizada para ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo da mquina acionada, esta deve ser nivelada na base de concreto. Aps a base ter sido nivelada, os chumbadores apertados e os acoplamentos verificados, a base metlica e os chumbadores so concretados. 4.7.3.4 Chumbadores Os chumbadores so dispositivos para a fixao de motores diretamente sobre a fundao, quando os motores so aplicados com acoplamento elstico. Este tipo de acoplamento caracterizado pela ausncia de esforos sobre os rolamentos, alm de apresentar custos de investimento menores. Os chumbadores no devem ser pintados, nem apresentar ferrugem, pois isto seria prejudicial aderncia do concreto e provocaria o afrouxamento dos mesmos.

    Figura 4.6: Chumbadores

    )(max)4(...5.01 A

    CgmF ++=

    )(max)4(...5.02 A

    CgmF +=

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    11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno l 33

    4.7.4 Conjunto da placa de ancoragem O conjunto da placa de ancoragem composto de placa de ancoragem, parafusos de nivelamento, calos para nivelamento, parafusos para alinhamento e chumbadores. Quando for necessria a utilizao de uma placa de ancoragem para fixao e alinhamento do motor, esta ser fornecida com o mesmo. Procedimento para montagem, nivelamento e grauteamento das placas de ancoragem

    Figura 4.7: Placa de ancoragem

    Etapa 1 Construir a fundao (1) com as barras de ancoragem (2) conforme desenho dimensional, respeitando os esforos a que esta base ser submetida. Etapa 2 Posicionar os chumbadores (3) nas barras de ancoragem e apoiar os parafusos para nivelamento sobre o concreto primrio. Etapa 3 Apoiar as placas de ancoragem (5) sobre os parafusos de nivelamento (4). Etapa 4 Nivelar as placas de ancoragem, utilizando a instrumentao necessria considerando que entre as placas de ancoragem e a base do motor deve existir uma folga de at 2mm para colocao de calos necessrios para o alinhamento vertical do motor. Etapa 5 Aps o nivelamento das placas de ancoragem, estas devem ser grauteadas (6) juntamente com os chumbadores em sua fixao definitiva. Etapa 6 Aps a cura do graute, apoiar o motor sobre as placas de ancoragem, alinh-lo com os parafusos do alinhamento horizontal (7 e 8) e fix-lo atravs dos furos de sua base aos chumbadores. Nivelamento e graute com as placas de ancoragem fixadas no motor. O nivelamento e graute das placas de ancoragem tambm podem ser feitos com estas j fixadas na base do motor com calos de at 2 mm entre a base do motor e as placas de ancoragem. Para isso, o motor com as placas de ancoragem devem ser apoiados sobre os parafusos de nivelamento (4). Fazer o nivelamento com estes parafusos de nivelamento e fazer o pr-alinhamento do motor, utilizando os parafusos de alinhamento (7 e 8).

    Motor

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    34 l 11066443 - Manual de instalao, operao e manuteno

    4.7.5 Frequncia natural da fundao Para assegurar uma operao segura, alm de uma fundao estvel, o motor tem que estar precisamente alinhado com o equipamento acoplado e com os componentes montados no seu eixo, que tm que estar devidamente balanceados. Com o motor montado e acoplado, a relao entre a frequncia natural da fundao : A frequncia de giro do motor; O dobro da frequncia de giro; O dobro da frequncia da linha. Estas frequncias naturais devem estar conforme especificado abaixo: Frequncia natural de 1 ordem da fundao +25%

    ou -20% em relao s frequncias acima. Frequncias naturais da fundao de ordens superiores +10% ou -10% em relao s frequncias acima.

    4.7.6 Alinhamento e nivelamento O motor deve ser alinhado corretamente com a mquina acionada, principalmente quando for usado o acoplamento direto. Um alinhamento incorreto pode resultar em danos nos mancais, gerar excessivas vibraes e at levar ruptura do