WEG Motores Sincronos Com Escovas Horizontais 11568847 Manual Portugues Br

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Motores | Automao | Energia | Transmisso & Distribuio | Tintas

Motores Sncronos Linha S com escovas - Horizontais

Manual de Instalao, Operao e Manuteno

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Manual de Instalao, Operao e Manuteno

N do documento: 11568847 Modelos: SDA, SDD, SDT, SDV, SDF, SDR, SDI, SDW, SDL Idioma: Portugus Reviso: 0 Outubro, 2010Motores sncronos com escovas | 1

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Prezado Cliente,

Obrigado por adquirir o motor sncrono da WEG. um produto desenvolvido com nveis de qualidade e eficincia que garantem um excelente desempenho. Como exerce um papel de relevante importncia para o conforto e bem-estar da humanidade, o motor eltrico precisa ser identificado e tratado como uma mquina motriz, cujas caractersticas envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalao e manuteno. Todos os esforos foram feitos para que as informaes contidas neste manual sejam fidedignas s configuraes e utilizao do motor. Sendo assim, leia atentamente este manual antes de proceder a instalao, operao ou manuteno do motor, para permitir a operao segura e contnua do motor e tambm para garantir a sua segurana e de suas instalaes. Caso as dvidas persistam, contate a WEG. Mantenha este manual sempre prximo ao motor, para que possa ser consultado quando necessrio

ATENO1. imprescindvel seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade; 2. Os procedimentos de instalao, operao e manuteno do motor devero ser feitos por pessoal qualificado.

NOTAS1. A reproduo das informaes deste manual, no todo ou em partes, permitida desde que a fonte seja citada; 2. Caso este manual seja extraviado, o arquivo eletrnico em formato PDF est disponvel no site www.weg.net ou poder ser solicitada outra cpia impressa.

WEG EQUIPAMENTOS ELTRICOS S.A.

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NDICE

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INTRODUO ..................................................................................................... 9 INSTRUES GERAIS........................................................................................102.1 2.2 2.3 PESSOAS QUALIFICADAS ............................................................................................................10 INSTRUES DE SEGURANA....................................................................................................10 MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCO ............................................................................102.3.1 Cuidados gerais com motores eltricos aplicados em reas de risco......................................................................... 11 2.3.2 Cuidados adicionais recomendados para motores aplicados em reas de risco....................................................... 11

3

NORMAS E CONDIES DE OPERAO ...........................................................123.1 3.2 3.3 3.4 NORMAS .......................................................................................................................................12 CARACTERSTICAS DO AMBIENTE ..............................................................................................12 CONDIES DE OPERAO........................................................................................................12 TENSO E FREQUNCIA ..............................................................................................................12

4

RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO..................................................134.1 4.2 RECEBIMENTO .............................................................................................................................13 ARMAZENAGEM ...........................................................................................................................134.2.1 Armazenagem interna..................................................................................................................................................... 13 4.2.2 Armazenagem externa.................................................................................................................................................... 13 4.2.3 Demais cuidados durante a armazenagem................................................................................................................... 13

4.3

MANUSEIO ....................................................................................................................................14

5

ARMAZENAGEM PROLONGADA ........................................................................155.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 GENERALIDADES..........................................................................................................................15 LOCAL DE ARMAZENAGEM .........................................................................................................155.2.1 Armazenagem interna..................................................................................................................................................... 15 5.2.2 Armazenagem externa.................................................................................................................................................... 15

PEAS SEPARADAS .....................................................................................................................15 RESISTNCIA DE AQUECIMENTO ................................................................................................16 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO ...................................................................................................16 SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS...........................................................................................16 MANCAIS.......................................................................................................................................165.7.1 Mancal de rolamento lubrificado graxa ....................................................................................................................... 16 5.7.2 Mancal de rolamento lubrificado a leo.......................................................................................................................... 16 5.7.3 Mancal de deslizamento ................................................................................................................................................. 16

5.8 5.9 5.10

ESCOVAS ......................................................................................................................................17 CAIXA DE LIGAO ......................................................................................................................17 PREPARAO PARA ENTRADA EM OPERAO.........................................................................175.10.1 5.10.2 5.10.3 5.10.4 5.10.5 Limpeza ........................................................................................................................................................................... 17 Lubrificao dos mancais ............................................................................................................................................... 17 Escovas, porta-escovas e anis coletores..................................................................................................................... 17 Verificao da resistncia de isolamento........................................................................................................................ 17 Outros .............................................................................................................................................................................. 17

5.11 5.12

INSPEES E REGISTROS DURANTE A ARMAZENAGEM ..........................................................17 PLANO DE MANUTENO DURANTE A ARMAZENAGEM...........................................................18

6

RESISTNCIA DE ISOLAMENTO .........................................................................196.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 INSTRUES DE SEGURANA....................................................................................................19 CONSIDERAES GERAIS...........................................................................................................19 MEDIO NO ENROLAMENTO DO ESTATOR..............................................................................19 MEDIO NO ENROLAMENTO DO ROTOR E ACESSRIOS.......................................................20 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO MNIMA .....................................................................................20 CONVERSO DOS VALORES MEDIDOS ......................................................................................21 NDICE DE POLARIZAO ............................................................................................................21Motores sncronos com escovas | 5

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INSTALAO ..................................................................................................... 227.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 LOCAL DE INSTALAO.............................................................................................................. 22 PROTEES ................................................................................................................................ 22 SENTIDO DE ROTAO ............................................................................................................... 22 FUNDAES ................................................................................................................................ 22 ESFOROS NAS FUNDAES .................................................................................................... 22 TIPOS DE BASES ......................................................................................................................... 237.6.1 7.6.2 7.6.3 7.6.4 Base de concreto ............................................................................................................................................................23 Base deslizante ................................................................................................................................................................23 Base metlica...................................................................................................................................................................23 Conjunto Placa de Ancoragem.......................................................................................................................................23

7.7 7.8 7.9

FREQUNCIA NATURAL DA FUNDAO..................................................................................... 25 ALINHAMENTO / NIVELAMENTO ................................................................................................. 25 ACOPLAMENTOS......................................................................................................................... 257.9.1 Acoplamento direto .........................................................................................................................................................25 7.9.2 Acoplamento por engrenagens ......................................................................................................................................26 7.9.3 Acoplamento por meio de polias e correias...................................................................................................................26

8

CONEXES ELTRICAS E ATERRAMENTO ........................................................ 288.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 ISOLAMENTO ............................................................................................................................... 28 CONEXO PRINCIPAL.................................................................................................................. 28 CONEXES DO ROTOR ............................................................................................................... 28 ALIMENTAO E CONTROLE DO CAMPO.................................................................................. 28 ATERRAMENTO............................................................................................................................ 28 ESQUEMAS DE LIGAO ............................................................................................................ 29 IDENTIFICAO DOS TERMINAIS ................................................................................................ 29

9

PROTEES ..................................................................................................... 309.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 9.7 9.8 LOCALIZAO DAS PROTEES ............................................................................................... 30 SENSORES DE TEMPERATURA................................................................................................... 30 LIMITES DE TEMPERATURA PARA OS ENROLAMENTOS .......................................................... 30 PROTEES TRMICAS PARA OS MANCAIS............................................................................. 30 TEMPERATURAS PARA ALARME E DESLIGAMENTO ................................................................. 31 TEMPERATURA E RESISTNCIA HMICA DAS TERMORESISTNCIAS PT100 ......................... 31 SENSOR DE VAZAMENTO DE GUA ........................................................................................... 31 RESISTNCIAS DE AQUECIMENTO ............................................................................................. 31

10 REFRIGERAO ................................................................................................ 3210.1 10.2 10.3 TIPOS DE REFRIGERAO .......................................................................................................... 32 RADIADORES DE GUA ............................................................................................................... 3210.2.1 Caractersticas..................................................................................................................................................................32 10.2.2 Radiadores para aplicao com gua do mar...............................................................................................................32

VENTILAO INDEPENDENTE..................................................................................................... 32

11 PARTIDA............................................................................................................ 3311.1 PARTIDA DIRETA.......................................................................................................................... 3311.1.1 11.1.2 11.1.3 11.1.4 Partida direta com resistor de descarga.........................................................................................................................33 Partida direta sem resistor de descarga .........................................................................................................................33 Freqncia de partidas diretas........................................................................................................................................34 Corrente de rotor bloqueado (Ip/In).................................................................................................................................34 Partida com reator ...........................................................................................................................................................34 Partida com auto-transformador.....................................................................................................................................34 Partida com inversor de freqncia ................................................................................................................................34 Partida com soft-starter...................................................................................................................................................34

11.2

DEMAIS MTODOS DE PARTIDA ................................................................................................. 3411.2.1 11.2.2 11.2.3 11.2.4

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12 COMISSIONAMENTO .........................................................................................3512.1 12.2 12.3 EXAME PRELIMINAR .....................................................................................................................35 PARTIDA INICIAL ...........................................................................................................................35 OPERAO ...................................................................................................................................3612.3.1 Geral................................................................................................................................................................................. 36 12.3.2 Temperaturas .................................................................................................................................................................. 36 12.3.3 Mancais............................................................................................................................................................................ 36 12.3.4 Radiadores....................................................................................................................................................................... 36 12.3.5 Verificao do desempenho do radiador....................................................................................................................... 36 12.3.6 Vibrao........................................................................................................................................................................... 36 12.3.7 Limites de vibrao do eixo ............................................................................................................................................ 37 12.3.8 Desligamento................................................................................................................................................................... 37 12.3.9 Registro de dados........................................................................................................................................................... 37 12.3.10 Ressincronizao .......................................................................................................................................................... 38

13 MANUTENO...................................................................................................3913.1 13.2 13.3 13.4 13.5 GERAL...........................................................................................................................................39 LIMPEZA GERAL ...........................................................................................................................39 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS.........................................................................39 INSPEES NOS ENROLAMENTOS ............................................................................................39 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS..................................................................................................4013.5.1 13.5.2 13.5.3 13.5.4 Inspees ........................................................................................................................................................................ 40 Reimpregnao............................................................................................................................................................... 40 Secagem dos enrolamentos aps a impregnao....................................................................................................... 40 Resistncia de Isolamento .............................................................................................................................................. 40

13.6 13.7 13.8 13.9 13.10 13.11

MANUTENO DOS RADIADORES...............................................................................................40 ANIS COLETORES ......................................................................................................................41 PORTA-ESCOVAS E ESCOVAS ....................................................................................................41 VIBRAO.....................................................................................................................................41 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO..................................................................................42 MOTOR FORA DE SERVIO .........................................................................................................42

14 MANUTENO NOS MANCAIS...........................................................................4314.1 MANCAIS DE ROLAMENTO A GRAXA ..........................................................................................4314.1.1 Instrues para lubrificao ............................................................................................................................................ 43 14.1.2 Etapas de relubrificao dos rolamentos....................................................................................................................... 43 14.1.3 Dispositivo de mola para retirada da graxa.................................................................................................................... 43 14.1.4 Ajuste das protees ...................................................................................................................................................... 43 14.1.5 Desmontagem / Montagem do mancal ........................................................................................................................ 44 14.1.6 Tipo e quantidade de graxa............................................................................................................................................ 45 14.1.7 Procedimento para troca da graxa ................................................................................................................................ 46 14.1.8 Graxa para baixas temperaturas .................................................................................................................................... 46 14.1.9 Qualidade e quantidade de graxa .................................................................................................................................. 46 14.1.10 Compatibilidade............................................................................................................................................................. 46

14.2

MANCAIS DE ROLAMENTO A LEO ............................................................................................4714.2.1 14.2.2 14.2.3 14.2.4 14.2.5 14.2.6 Instrues para lubrificao ............................................................................................................................................ 47 Tipo de leo..................................................................................................................................................................... 47 Troca do leo................................................................................................................................................................... 47 Operao dos mancais................................................................................................................................................... 47 Ajuste das protees ...................................................................................................................................................... 47 Manuteno do mancal.................................................................................................................................................. 48

14.3

MANCAIS DE DESLIZAMENTO .....................................................................................................4914.3.1 Dados dos mancais ........................................................................................................................................................ 49 14.3.2 Instalao e operao dos mancais............................................................................................................................... 49 14.3.3 Ajuste das protees dos mancais................................................................................................................................ 49 14.3.4 Refrigerao com circulao de gua ........................................................................................................................... 49 14.3.5 Troca do leo................................................................................................................................................................... 49 14.3.6 Vedaes......................................................................................................................................................................... 50 14.3.7 Operao dos mancais de deslizamento ...................................................................................................................... 50 14.3.8 Manuteno dos mancais de deslizamento.................................................................................................................. 50 14.3.9 Desmontagem do mancal.............................................................................................................................................. 51 14.3.10 Montagem do mancal................................................................................................................................................... 52

14.4

DESMONTAGEM E MONTAGEM DOS PT100 DOS MANCAIS .....................................................52Motores sncronos com escovas | 7

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15 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR...................................................... 5315.1 15.2 15.3 15.4 DESMONTAGEM .......................................................................................................................... 53 MONTAGEM ................................................................................................................................. 53 MEDIO DO ENTREFERRO........................................................................................................ 53 RECOMENDAES GERAIS ........................................................................................................ 53

16 PLANO DE MANUTENO ................................................................................. 54 17 PEAS SOBRESSALENTES ............................................................................... 5517.1 17.2 17.3 ENCOMENDAS ............................................................................................................................. 55 PEAS DE REPOSIO ............................................................................................................... 55 ANORMALIDADES, CAUSAS E SOLUES................................................................................. 56

18 TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS ....................................... 58

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1 INTRODUOEste manual visa atender todos os motores sncronos horizontais com escovas da WEG. Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos especficos (desenhos, esquema de ligao, curvas caractersticas, etc.). Estes documentos so preponderantes em relao a este manual e devem ser criteriosamente avaliados antes de proceder a instalao, operao ou manuteno do motor. Para os motores com grandes especialidades construtivas, caso seja necessrio algum esclarecimento adicional, contate a WEG. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual devero ser seguidos para garantir o bom funcionamento do equipamento e segurana do pessoal envolvido na operao do mesmo. A observncia destes procedimentos igualmente importante para no perder a garantia do produto. Aconselha-se, portanto, a leitura detalhada deste manual, antes da instalao e operao do motor e, caso permanea alguma dvida, favor contatar a WEG.

NOMENCLATURA

SLINHA DO MOTORS Mquina Sncrona Engenheirada

D

W

800

CARACTERSTICA DE EXCITAOD Motor sncrono com escovas

SISTEMA DE REFRIGERAOA - Aberto, autoventilado D - Autoventilado por dutos, entrada e sada de ar T - Ventilao forada, entrada e sada de ar por dutos V - Ventilao forada, ventilao sobre o motor F - Autoventilado com trocador de calor ar-ar em cima do motor R - Autoventilado com trocador de calor ar-ar em volta do estator I - Ventilao forada no circuito interno e externo de ar, trocador de calor ar-ar W - Trocador de calor ar-gua L - Trocador de calor ar-gua, ventilao forada no circuito interno de ar

CARCAA IECABNT/IEC 355 a 3.150

AVISOS DE SEGURANA NO MANUAL Neste manual so utilizados os seguintes avisos de segurana:

PERIGOA no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a morte, ferimentos graves e danos materiais considerveis.

ATENOA no considerao dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.

NOTAO texto objetiva fornecer informaes importantes para o correto atendimento e bom funcionamento do produto.

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2 INSTRUES GERAISTodos que trabalham em instalaes eltricas, seja na montagem, na operao ou na manuteno, devero ser permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescries de segurana que regem o servio, e aconselhados a segu-las. Cabe ao responsvel certificar-se, antes do incio do trabalho, de que tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal para os perigos inerentes a tarefa proposta. Motores eltricos, quando impropriamente utilizados, incorretamente utilizados, receberem manuteno deficiente ou ainda se receberem interveno de pessoas no qualificadas, podem vir a causar srios danos pessoais e/ou materiais. Em funo disto, recomenda-se que estes servios sejam efetuados por pessoal qualificado.

2.1

PESSOAS QUALIFICADAS

Entende-se por pessoa qualificada aquela que, em funo de seu treinamento, experincia, nvel de instruo, conhecimentos de normas relevantes, especificaes, normas de segurana e preveno de acidentes e conhecimento das condies de operao, tenham sido autorizadas pelos responsveis para a realizao dos trabalhos necessrios e que possam reconhecer e evitar possveis perigos. Devem tambm conhecer os procedimento de primeiros socorros e prestar estes servios, se necessrio. Pressupe-se que todo trabalho de colocao em funcionamento, manuteno e consertos sejam feitos unicamente por pessoas qualificadas.

2.2

INSTRUES DE SEGURANAPERIGODurante a operao, estes equipamentos possuem partes energizadas ou girantes expostas, que podem apresentar alta tenso ou altas temperaturas. Assim a operao com caixas de ligao abertas, acoplamentos no protegidos, ou manuseio errneo, sem considerar as normas de operao, pode causar graves acidentes pessoais e materiais.

Deve ser observado tambm: Todos os dados tcnicos quanto s aplicaes permitidas (condies de funcionamento, ligaes e ambiente de instalao), contidos no catlogo, documentao do pedido, instrues de operao, manuais e demais documentaes; As determinaes e condies especficas para a instalao local; O emprego de ferramentas e equipamentos adequados para o manuseio e transporte; Que os dispositivos de proteo dos componentes individuais sejam removidos pouco antes da instalao. As peas individuais devem ser armazenadas em ambientes livres de vibraes, evitando quedas e garantindo que estejam protegidas contra agressores e/ou coloquem em risco a segurana de pessoas.

2.3

MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCO

Os responsveis pela segurana da instalao tm que garantir que: Somente pessoas qualificadas efetuem a instalao e operao do equipamento; Estas pessoas tenham em mos este manual e demais documentos fornecidos com o motor, bem como realizem os trabalhos, observando rigorosamente as instrues de servio, normas e documentao especfica dos produtos; Pessoas no qualificadas fiquem proibidas de realizar trabalhos nos equipamentos eltricos. O no cumprimento das normas de instalao e de segurana pode anular a garantia do produto. Equipamentos para combate a incndios e avisos sobre primeiros socorros devero estar no local de trabalho, sendo estes lugares bem visveis e acessveis.

Os motores especificados para operar em reas de risco possuem caractersticas adicionais de segurana, que esto definidas em normas especficas para cada tipo de rea de risco, conforme sua classificao. Os requisitos gerais para equipamentos que operam em reas de risco esto descritos nas seguintes normas brasileiras e internacionais, respectivamente: IEC 60034-1 Mquinas Eltricas Girantes IEC 60079-0 e NBR IEC 60079-0 Norma Geral para Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas IEC 60079-1 e NBR IEC 60079-1 Norma sobre Proteo Ex "d" IEC 60079-15 e NBR IEC 60079-15 Norma sobre Proteo Ex "n" EN 50019 e NBR9883 Norma sobre Proteo Ex "e" IEC 60079-2 e NBR IEC 60079-2 - Norma sobre Proteo Ex "p" IEC60079-17 e NBR IEC60079-17 Inspeo e Manuteno de Instalaes Eltricas em reas Classificadas

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2.3.1

Cuidados gerais com motores eltricos aplicados em reas de risco

Antes de instalar, operar ou proceder a manuteno em motores eltricos de reas de risco devem ser tomados os seguintes cuidados: As normas citadas no item 2.3, aplicveis para o caso em questo, devem ser estudadas e entendidas; Todos os requisitos exigidos nas normas aplicveis devem ser atendidos.

2.3.2

Cuidados adicionais recomendados para motores aplicados em reas de risco

Desenergizar o motor e aguardar que o mesmo esteja completamente parado, ante de executar qualquer processo de manuteno, inspeo ou reparo nos motores; Todas as protees existentes devem estar instaladas e devidamente ajustadas antes da entrada em operao; Certificar-se que os motores estejam devidamente aterrados; Os terminais de ligao devem estar devidamente conectados de modo a evitar qualquer tipo de mau contato que possa gerar aquecimento ou fasca.

NOTATodas as outras instrues quanto a armazenagem, movimentao, instalao e manuteno existentes nesse manual e aplicvel ao tipo de motor em questo, tambm devem ser observadas.

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3 NORMAS E CONDIES DE OPERAO3.1 NORMAS 3.4 TENSO E FREQUNCIA

Os motores podem ser especificados, projetados, fabricados e testados de acordo com normas NBR e IEC descritas na Erro! Fonte de referncia no encontrada.. Estas normas so especificadas no contrato comercial que pode especificar outras normas nacionais ou internacionais de acordo com a aplicao ou local de instalao.Tabela 3.1: Exemplo de normas aplicadas Especificao Ensaios Graus de proteo Refrigerao Formas Construtivas Rudo Vibrao mecnica Tolerncias mecnicas Balanceamento IEC 60034.1 VDE-0530 IEC 60034.2 IEC 60034.5 IEC 60034.6 IEC 60034.7 IEC 60034.9 IEC 60034.14 ISO286 ISO1940 NBR5117 NBR 5052 NBR 6146 NBR 5110 NBR 5031 NBR 7565 NBR 7094 NBR 6158 NBR 8008

muito importante que se observe a correta alimentao de energia eltrica. Os condutores e todo o sistema de proteo devem garantir uma qualidade de energia eltrica nos bornes do motor dentro dos seguintes parmetros, conforme norma IEC 60034.1: Tenso: poder variar dentro de uma faixa de 10% do valor nominal; Frequncia: poder variar dentro de uma faixa entre -5 e +3% do valor nominal. Tenso

Zona A

Frequncia Ponto de caractersticas nominais

3.2

CARACTERSTICAS DO AMBIENTE

As condies do ambiente de funcionamento para os quais os motores foram projetados so as seguintes: Temperatura ambiente: 15C a + 40C; Altitudes at 1.000 m; Ambiente sem presena de agentes agressivos, como: maresia, produtos qumicos, etc.; Ambientes de acordo com o grau de proteo do motor.

Zona B (exterior a zona A)Figura 3.1: Limites das variaes de tenses e frequncias

ATENOPara motores com refrigerao a gua utilizados em ambiente com temperatura inferior a +5C, aditivos anti-congelantes devem ser misturado a gua de refrigerao. Condies especiais podem ser atendidas de acordo com as ordens de compra e so descritas na placa de caractersticas e folha de dados tcnicos especfica para cada mquina.

3.3

CONDIES DE OPERAO

O motor deve operar de acordo com os dados nominais da placa de caractersticas do mesmo, normas e cdigos aplicveis, como tambm, de acordo com este manual, para que o termo de garantia tenha validade.

Um motor deve ser capaz de desempenhar sua funo principal continuamente na Zona A, mas pode no atender completamente as suas caractersticas de desempenho a tenso e frequncia nominais (ver ponto de caractersticas nominais na Figura 3.1), apresentando alguns desvios. As elevaes de temperatura podem ser superiores aquelas com tenso e frequncia nominais. Um motor deve ser capaz de desempenhar sua funo principal na Zona B, mas pode apresentar desvios superiores aqueles da Zona A no que se refere as caractersticas de desempenho com tenso e frequncia nominais. As elevaes de temperatura podem ser superiores as verificadas com tenso e frequncia nominais e muito provavelmente superiores aquelas da Zona A. O funcionamento prolongado na periferia da Zona B no recomendado.

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4 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO4.1 RECEBIMENTO 4.2 ARMAZENAGEM

Os motores fornecidos so testados e esto em perfeitas condies de operao. As superfcies usinadas so protegidas contra corroso. A caixa ou container dever ser checado logo aps sua recepo, a fim de verificarse a existncia de eventuais danos provocados pelo transporte.

Qualquer dano na pintura ou protees contra ferrugens das partes usinadas devero ser retocadas.

ATENODurante a armazenagem, as resistncias de aquecimento devem permanecer ligadas para evitar a condensao de gua no interior do motor.

ATENOQualquer avaria deve ser fotografada, documentada e comunicada imediatamente a empresa transportadora, a seguradora e a WEG. A no comunicao acarretar a perda da garantia.

4.2.1

Armazenagem interna

ATENOPeas fornecidas em volumes ou embalagens adicionais devem ser conferidas no recebimento de acordo com a lista completa de embalagens. Ao levantar a embalagem (ou container), devem ser observadas as partes de iamento, o peso indicado na embalagem ou na placa de identificao, a capacidade e o funcionamento da talha; Motores acondicionados em engradados de madeira devem sempre ser levantados pelos seus prprios olhais ou por empilhadeira adequada e nunca pelo madeiramento; A embalagem nunca poder ser tombada. Coloque-a no cho com cuidado (sem impactos) para evitar danos aos mancais; No retire a graxa de proteo existente na ponta do eixo nem as borrachas ou bujes de fechamento dos furos das caixas de ligaes; Estas protees devero permanecer at a hora da montagem final. Aps a retirada da embalagem, devese fazer uma completa inspeo visual do motor; O sistema de travamento de eixo deve ser retirado e guardado para futuro transporte do motor.

Caso o motor no seja desempacotado imediatamente, a caixa dever ser colocada em lugar protegido de umidade, vapores, sbitas flutuaes de temperatura, roedores e insetos. Os motores devem ser armazenados em locais isentos de vibraes para que os mancais no sejam danificados.

4.2.2

Armazenagem externa

Se possvel escolha um local de estocagem seco, livre de inundaes e livre de vibraes. Repare todos os danos embalagem antes de pr o equipamento no armazenamento, o que necessrio para assegurar condies de armazenamento apropriadas. Posicione o motor em pallets ou fundaes que garantam a proteo contra a umidade da terra e impea de afundar-se. A circulao do ar debaixo do equipamento tambm no pode ser impedida. A cobertura ou lona usada para proteger o equipamento de contra intempries no devem fazer o contato com as superfcies do equipamento. Assegure a circulao de ar adequada posicionando blocos de madeira espaadores entre o equipamento e tais coberturas.

4.2.3

Demais cuidados durante a armazenagem

As escovas devem ser levantadas e retiradas do alojamento para evitar oxidao devido ao contato com os anis coletores, quando a armazenagem durar mais que 2 meses.

ATENOAntes da entrada em operao do motor, as escovas devem ser recolocadas no alojamento e o assentamento deve ser verificado.

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4.3

MANUSEIO

Figura 4.1: Exemplo de manuseio de motores sncronos

NOTAS!Observe o peso indicado. No levante o motor aos solavancos ou o coloque no cho bruscamente para assim evitar danos aos mancais. Para levantar o motor, use somente os olhais existentes na carcaa do mesmo. Caso se faa necessrio, use uma travessa para proteger partes do motor. Os olhais no trocador de calor, tampas, mancais, radiador, caixa de ligao, base, etc., servem apenas para manusear estes componentes. Nunca use o eixo para levantar o motor por meio de cabos, etc. Para movimentar o motor, este deve estar com o eixo travado com o dispositivo de trava fornecido juntamente com o motor.

ATENO!Os cabos de ao, manilhas e o equipamento para iamento devem ter capacidade para suportar o peso do motor.

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5 ARMAZENAGEM PROLONGADAAs instrues para armazenagem prolongada descritas a seguir, so vlidas para motores com armazenamento prolongado e / ou perodos de parada prolongada anterior ao comissionamento.

5.1

GENERALIDADES

A tendncia existente, especialmente durante a construo da planta, para armazenar os motores por um perodo prolongado antes do comissionamento, resulta no fato que os motores so expostos a influncias, como o stress (atmosfrico, qumico, trmico, mecnico), que pode acontecer durante manobras de armazenamento, montagem, testes iniciais e espera at o comissionamento. Os espaos vazios do motor (interior do motor, rolamentos e interior da caixa de ligao) so expostos ao ar atmosfrico e flutuaes de temperatura. Devido umidade do ar, possvel a formao de condensao, e, dependendo de tipo e grau de contaminao de ar, substncias agressivas podem penetrar nos espaos vazios. Como consequncia depois de perodos prolongados, os componentes internos como rolamentos, podem enferrujar, a resistncia de isolamento pode diminuir a valores abaixo dos admissveis e o poder lubrificante nos mancais adversamente afetado. Esta influncia aumenta o risco de dano antes da partida do motor.

Caso algum destes requisitos no seja atendido pelo ambiente de armazenagem, a WEG sugere que protees adicionais sejam incorporadas na embalagem do motor durante o perodo de armazenagem, conforme segue: Caixa de madeira fechada ou similar com instalao que permita que as resistncias de aquecimento sejam energizadas; Se existe risco de infestao e formao de fungo, a embalagem deve ser protegida no local de armazenamento borrifando ou pintando-a com agentes qumicos apropriados; A preparao da embalagem deve ser feita com maior cuidado por uma pessoa experiente.

5.2.2

Armazenagem externa

ATENOPara manter a garantia do produto, deve ser assegurado que as medidas preventivas descritas nestas instrues, como: aspectos construtivos, conservao, embalagem, armazenamento e inspees, sejam seguidos e registrados.

A armazenagem externa do motor (ao tempo) no recomendada. Caso a armazenagem externa no puder ser evitada, o motor deve estar acondicionado em embalagem especfica para esta condio, conforme segue: Para armazenagem externa (ao tempo), alm da embalagem recomendada para armazenagem interna, deve-se cobrir completamente esta embalagem com uma proteo contra poeira, umidade e outros materiais estranhos, utilizando uma lona ou plstico resistente; Posicionar a embalagem em engradados, pallets ou fundaes que garantem a proteo contra a umidade da terra; Impedir a embalagem de afundar-se na terra; Depois que o motor estiver coberto, um abrigo deve ser erguido para proteger da chuva direta, neve e calor excessivo do sol.

5.2

LOCAL DE ARMAZENAGEMATENO recomendvel conferir as condies do local de armazenagem e a condio dos motores conforme plano de manuteno durante longos perodos de armazenagem, descrito neste manual.

Para proporcionar as melhores condies de armazenagem do motor durante longos perodos, o local deve obedecer rigorosamente aos critrios descritos nos itens a seguir.

5.2.1

Armazenagem interna

O ambiente deve ser fechado e coberto; O local deve estar protegido contra umidade, vapores, agentes agressivos, roedores e insetos; No deve apresentar gases corrosivos, tais como: cloro, dixido de enxofre ou cidos; No deve apresentar vibraes contnuas ou intermitentes; Possuir sistema de ventilao com filtro; Temperatura ambiente (entre 5C e 60C), no devendo apresentar flutuao de temperatura sbita; Umidade relativa do ar 50%.

O motor pode ser transportado com ou sem leo nos mancais e deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento com leo nos mancais; O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel.

ATENODurante o perodo de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e gir-lo a uma rotao de 100rpm para re-circular o leo e conservar o mancal em boas condies. Antes de girar o eixo, deve-se garantir a existncia de leo nos mancais ou usar o sistema de lubrificao forada (se houver). Para mquinas que possuem sistema de jacking, este tambm deve ser acionado. Caso no seja possvel girar o eixo do motor, por qualquer impossibilidade, o procedimento a seguir deve ser utilizado para proteger internamente o mancal e as superfcies de contato contra corroso: Drene todo o leo do mancal; Desmonte o mancal; Limpe o mancal; Aplique o anti-corrosivo (ex.: TECTIL 511, Valvoline ou Dasco Guard 400TXAZ) nas metades superiores e inferiores do casquilho do mancal e na superfcie de contato no eixo do motor; Monte o mancal; Feche todos os furos roscados com plugs; Sele os interstcios entre o eixo e o selo do mancal no eixo atravs da aplicao de fita adesiva a prova dgua; Todos os flanges (ex.: entrada e sada de leo) devem estar protegidas com tampas cegas; Retire o visor superior do mancal e aplique com spray o anti-corrosivo no interior do mancal; Coloque algumas bolsas de desumidificador (slica gel) no interior do mancal. O desumidificador absorve a umidade e previne a formao de condensao de gua dentro do mancal; Feche o mancal com o visor superior. Em casos em que o perodo de armazenagem for superior a 6 meses. Repita o procedimento descrito acima; Coloque novas bolsas de desumidificador (slica gel) dentro do mancal. Em casos em que o perodo de armazenagem for maior que 2 anos. Desmonte o mancal; Preserve e armazene as peas do mancal.

5.5

RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

Durante o perodo de armazenagem, a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor deve ser medida conforme item 6 deste manual, registrada a cada 3 meses e antes da instalao do motor. Eventuais quedas no valor da resistncia de isolamento devem ser investigadas.

5.6

SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS

Todas as superfcies expostas (por exemplo, a ponta de eixo e flanges) so protegidas na fbrica com um agente protetor temporrio (inibidor de ferrugem). Esta pelcula protetora deve ser reaplicada pelo menos a cada 6 meses. Quando esta for removida e/ou danificada, deve-se fazer a mesma ao preventiva. Produtos Recomendados: Nome: Dasco Guard 400 TX AZ, Fabricante: D.A. Stuart Ltda Nome: TARP, Fabricante: Castrol.

5.75.7.1

MANCAISMancal de rolamento lubrificado graxa

Os rolamentos so lubrificados na fbrica para realizao dos ensaios no motor. Durante o perodo de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girar o eixo manualmente para conservar o mancal em boas condies. Aps 6 meses de armazenagem e antes da entrada em operao, os rolamentos devem ser relubrificados. Caso o motor permanea armazenado por um perodo maior que 2 anos, os rolamentos devero ser lavados, inspecionados e relubrificados.

5.7.2

Mancal de rolamento lubrificado a leo

Dependendo da posio, o motor pode ser transportado com ou sem leo nos mancais; O motor deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento e com leo nos mancais; O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel; Durante o perodo de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girar o eixo manualmente para conservar o mancal em boas condies; 16 | Motores sncronos com escovas

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5.8

ESCOVAS

5.10.2

Lubrificao dos mancais

As escovas dos motores de anis devem ser levantadas nos porta-escovas, pois no devem permanecer em contato com os anis coletores durante o perodo de armazenagem, evitando assim a oxidao dos anis coletores. Antes da instalao e comissionamento do motor, as escovas devem voltar posio original.

Utilizar o lubrificante especificado para lubrificao dos mancais. As informaes dos mancais e do lubrificante esto contidas na placa de identificao dos mancais e a lubrificao deve ser feita conforme descrito no item 15 deste manual, de acordo com o tipo de mancal.

5.10.3 Escovas, porta-escovas e anis coletoresCaso as escovas tenham sido levantadas ou retiradas de seus porta-escovas, estas devem ser colocadas novamente em sua posio original, certificando-se que as mesmas estejam em contato com os anis coletores. Verificar se as escovas no esto travadas nos portaescovas e verificar as condies dos porta-escovas e anis coletores.

5.9

CAIXA DE LIGAO

Quando a resistncia de isolamento dos enrolamentos do motor for verificada, deve-se inspecionar tambm a caixa de ligao principal e demais caixas de ligao, especialmente nos seguintes aspectos: O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer depsito de poeira; Os elementos de contato devem estar isentos de oxidao / corroso; As vedaes devem estar em condies apropriadas; As entradas dos cabos devem estar corretamente seladas. Se algum destes itens no estiver correto, uma limpeza ou reposio de peas deve ser realizada.

5.10.4 Verificao da resistncia de isolamentoAntes da entrada em operao deve ser verificada a resistncia de isolamento, conforme item 5.5 deste manual.

5.10.5 OutrosSiga os demais procedimentos descritos no item 0 deste manual antes de colocar o motor em operao.

5.10 PREPARAO PARA ENTRADA EM OPERAO5.10.1 LimpezaO interior e o exterior do motor devem estar livres de leo, gua, p e sujeira. O interior do motor deve ser limpo com ar comprimido com presso reduzida; Remover o inibidor de ferrugem das superfcies expostas com um pano embebido em solvente a base de petrleo; Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas para lubrificao estejam livres de sujeira e que os plugs das cavidades estejam corretamente selados e apertados. Oxidaes e marcas nos assentos dos mancais e eixo devem ser cuidadosamente removidas.

5.11 INSPEES E REGISTROS DURANTE A ARMAZENAGEMO motor armazenado deve ser inspecionado periodicamente e os registros de inspeo devem ser arquivados. Os seguintes pontos devem ser inspecionados: 1. Danos fsicos; 2. Limpeza; 3. Sinais de condensao de gua; 4. Condies do revestimento protetivo; 5. Condies da pintura; 6. Sinais de vermes ou ao de insetos; 7. Operao satisfatria das resistncias de aquecimento. Recomenda-se que seja instalado um sistema de sinalizao ou alarme no local para detectar a interrupo da energia das resistncias de aquecimento; 8. Registrar a temperatura ambiente e umidade relativa ao redor da mquina, a temperatura do enrolamento (utilizando RTDs), a resistncia de isolamento e o ndice de polarizao; 9. Inspecione tambm o local de armazenamento para que esteja de acordo com os critrios descritos no item 5.2.

NOTAMancais de deslizamento, onde foi aplicado anti-corrosivo e desumidificadores, devem ser desmontados, lavados e os desumidificadores retirados. Montar novamente os mancais e proceder a lubrificao.

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5.12 PLANO DE MANUTENO DURANTE A ARMAZENAGEMDurante o perodo de armazenagem, a manuteno do motor dever ser executada e registrada de acordo com o plano descrito na Tabela 5.1.Tabela 5.1: Plano de armazenagem Mensal Local de Armazenagem Inspecionar as condies de limpeza Inspecionar as condies de umidade e temperatura Verificar sinais de infestaes de insetos Medir nvel de vibrao Embalagem Inspecionar danos fsicos Inspecionar a umidade relativa no interior Trocar o desumidificador na embalagem (se houver) Resistncia de aquecimento Verificar as condies de operao Motor completo Realizar limpeza externa Verificar as condies da pintura Verificar o inibidor de oxidao nas partes expostas Repor o inibidor de oxidao Enrolamentos Medir resistncia de isolamento Medir ndice de polarizao Caixa de ligao e terminais de aterramento Limpar o interior das caixas Inspecionar os selos e vedaes Mancais de rolamento a graxa ou a leo Girar o eixo Relubrificar o mancal Desmontar e limpar o mancal Mancais de deslizamento Girar o eixo Aplicar anti-corrosivo e desumidificador Limpar os mancais e relubrific-los Desmontar e armazenar as peas Escovas Levantar as escovas Abaixar as escovas e verificar contato com os anis coletores X Durante a armazenagem X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Quando necessrio X X X X X X A cada dois meses A cada seis meses A cada 2 anos Antes de entrar em operao Nota

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6 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO6.1 INSTRUES DE SEGURANAPERIGOPara fazer a medio da resistncia de isolamento, o motor deve estar desligado e parado. O enrolamento em teste deve ser conectado a carcaa e a terra por um perodo at remover a carga eletrosttica residual. Aterre os capacitores (se houver) antes de desconectar e separar os terminais e medir com o Meghmetro. A no observao destes procedimentos pode resultar em danos pessoais. A medio da resistncia de isolamento dos enrolamentos do estator deve ser feira na caixa de ligao principal. O medidor (meghmetro) deve ser conectado entre a carcaa do motor e o enrolamento. A carcaa deve ser aterrada e as trs fases do enrolamento do estator permanecem conectadas no ponto neutro, conforme figura abaixo:

M

M

M

Figura 6.1 - Conexo do meghmetro no enrolamento do estator

6.2

CONSIDERAES GERAIS

Quando o motor no colocado imediatamente em servio, devem ser protegido contra umidade, temperatura elevada e sujeiras, evitando assim, que a resistncia de isolamento sofra com isso. A resistncia de isolamento do enrolamento deve ser medida antes da entrada em servio. Se o ambiente for muito mido, necessria uma verificao peridica durante a armazenagem. difcil prescrever regras fixas para o valor real da resistncia do isolamento de um motor, uma vez que ela varia com as condies ambientais (temperatura, umidade), condies de limpeza da mquina (p, leo, graxa, sujeira) e qualidade e condies do material isolante utilizado. Considervel dose de bom senso, fruto de experincia, dever ser usada, para concluir quando o motor est ou no apto para o servio. Registros peridicos so teis para esta concluso.

Quando possvel cada fase deve ser isolada e testada separadamente. O teste separado permite a comparao entre as fases. Quando uma fase testada, as outras duas fases devem ser aterradas no mesmo aterramento da carcaa, conforme figura abaixo.

M

Figura 6.2: Conexo do meghmetro em fases separadas

6.3

MEDIO NO ENROLAMENTO DO ESTATOR

Se a medio total do enrolamento apresentar um valor abaixo do recomendado, as conexes do neutro devem ser abertas e deve-se medir a resistncia de isolamento de cada fase separadamente.

ATENOEm motores velhos, em servio, podem ser obtidos frequentemente valores muito maiores. A comparao com valores obtidos em ensaios anteriores no mesmo motor, em condies similares de carga, temperatura e umidade, serve como uma melhor indicao das condies da isolao do que o valor obtido num nico ensaio, sendo considerada suspeita qualquer reduo grande ou brusca.Tabela 6.2: Limites orientativos da resistncia de isolamento em mquinas eltricas. Valor da resistncia do isolamento 2M ou menor < 50M 50...100M 100...500M 500...1000M > 1000M Avaliao do isolamento Ruim Perigoso Regular Bom Muito Bom timo

A resistncia do isolamento deve ser medida utilizando um megohmetro. A tenso do teste para os enrolamentos dos motores deve ser conforme Tabela 6.1, de acordo com a norma IEEE43.Tabela 6.1: Tenso de teste de resistncia de isolamento do estator e rotor Tenso nominal do enrolamento (V) < 1000 1000 2500 2501 5000 5001 - 12000 > 12000 Teste de resistncia de isolamento Tenso contnua (V) 500 500 1000 1000 2500 2500 5000 5000 - 10000

Antes de fazer a medio da resistncia de isolamento no enrolamento do estator, verifique o seguinte: Se as conexes do secundrio dos TCs (se houver) no esto abertas; Se todos os cabos de fora esto desconectados; Se a carcaa do motor est aterrada; Se a temperatura do enrolamento foi medida; Se todos os sensores de temperatura esto aterrados;

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6.4

MEDIO NO ENROLAMENTO DO ROTOR E ACESSRIOS

Para medir a resistncia de isolamento do rotor, devese isolar os enrolamentos de campo do controle. Isto pode ser conseguido levantando as escovas dos anis coletores ou desconectando do porta-escovas os cabos de controle do campo A medio da resistncia de isolamento dos enrolamentos do rotor deve ser feita no compartimento das escovas. O medidor (meghmetro) deve ser conectado entre eixo do motor e os anis coletores. A corrente de medio no deve passar pelos mancais; Medir e registrar o valor de temperatura do enrolamento;

ATENOAps a medio da resistncia de isolamento, aterre o enrolamento testado para descarreglo. A tenso do teste para o rotor e resistncia de aquecimento deve ser 500 Vcc e demais acessrios 100 Vcc. No recomendada a medio de resistncia de isolamento de protetores trmicos.

Secagem do enrolamento do estator por circulao de corrente: Alternativamente, este procedimento pode ser utilizado antes da instalao ou no local da instalao do motor sem haver a necessidade de desmont-lo. Aplicar corrente contnua no enrolamento do estator atravs de uma fonte externa de tenso contnua e ajustvel; Instalar ventiladores nas aberturas de inspeo ou entradas e sadas de ar do motor, para retirada da umidade excessiva do enrolamento para fora do motor. As fases do estator devem estar ligadas em srie ou em paralelo. Ajustar a corrente para que a temperatura de cada fase do enrolamento no ultrapasse 90C; Monitorar a temperatura do enrolamento durante todo o processo de secagem e medir a resistncia de isolamento a cada hora. Continuar o processo de secagem at que a resistncia de isolamento atinja um valor aceitvel, conforme Tabela 6.2.

NOTACaso o motor possua somente 3 terminais do estator acessveis, a aplicao da corrente deve ser feita entre uma das fases e as outras duas ligadas em paralelo. Alternar a ligao das fases do estator a cada hora e monitorar principalmente a temperatura da fase conectada sozinha, pois nesta a temperatura ser maior que as demais.

6.5

RESISTNCIA DE ISOLAMENTO MNIMA

Se a resistncia de isolamento medida for menor do que 100M a 40C, os enrolamentos devem ser secados de acordo com os procedimentos a seguir, antes de o motor entrar em operao: Desmontar o motor retirando o rotor e os mancais; Levar a carcaa com o enrolamento do estator a uma estufa e aquec-la a uma temperatura de 130C, permanecendo nesta temperatura por pelo menos 08 horas. Para motores de grande porte (acima da carcaa 630 IEC ou 104XX srie NEMA, pode ser necessria a permanncia por pelo menos 12 horas); Verificar se a resistncia de isolamento alcanada est de dentro de valores aceitveis, conforme Tabela 6.2, caso contrrio, entre em contato com a WEG

ATENOTemperatura do enrolamento acima do valor recomendado para o procedimento de secagem por circulao de corrente pode causar danos a isolao do motor.

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6.6

CONVERSO DOS VALORES MEDIDOS

6.7

NDICE DE POLARIZAO

Se o ensaio for feito em temperatura diferente, ser necessrio corrigir a leitura para 40C, utilizando uma curva de variao da resistncia do isolamento em funo da temperatura, levantada com o prprio motor. Se no se dispe desta curva, pode ser empregada a correo aproximada fornecida pela curva da Figura 6.3, conforme NBR 5383 / IEEE43.

O ndice de polarizao (I.P.) tradicionalmente definido pela relao entre a resistncia de isolamento medida em 10 min. e a resistncia de isolamento medida em 1 min. medida com temperatura relativamente constante. Atravs do ndice de polarizao podem-se avaliar as condies do isolamento do motor conforme Tabela 6.3.Tabela 6.3: ndice de polarizao (relao entre 10 e 1 minuto) ndice de polarizao 1 ou menor < 1,5 1,5 a 2,0 2,0 a 3,0 3,0 a 4,0 > 4,0 Avaliao do isolamento Ruim Perigoso Regular Bom Muito Bom timo

PERIGOImediatamente aps a medio da resistncia de isolamento, aterre o enrolamento para evitar acidente.

Para converter a resistncia do isolamento medida (Rt) para 40C multiplicar pelo coeficiente de temperatura (Kt)

Temperatura do enrolamento C R40C = Rt x Kt40CFigura 6.3: Coeficiente de variao da resistncia de isolamento com a temperatura

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7 INSTALAO7.1 LOCAL DE INSTALAO 7.4 FUNDAES

Os motores eltricos devem ser instalados em locais de fcil acesso, que permitam a realizao de inspees peridicas, de manutenes locais e, se necessrio, a remoo dos mesmos para servios externos. As seguintes caractersticas ambientais devem ser asseguradas: Local limpo e bem ventilado; Instalao de outros equipamentos ou paredes no deve dificultar ou obstruir a ventilao do motor; O espao ao redor e acima do motor deve ser suficiente para manuteno ou manuseio do mesmo; O ambiente deve estar de acordo com o grau de proteo do motor.

7.2

PROTEES

A fundao ou estrutura onde ser instalado o motor deve ser suficientemente rgida, plana, isenta de vibrao externa e capaz de resistir aos esforos mecnicos a que ser submetida durante a partida ou curto-circuito do motor; O tipo de fundao depender da natureza do solo no local da montagem ou da resistncia dos pisos; Se o dimensionamento da fundao no for criteriosamente executado poder ocasionar srios problemas de vibrao do conjunto fundao, motor e mquina acionada; O dimensionamento estrutural da fundao deve ser feito com base no desenho dimensional, das informaes referentes aos esforos mecnicos nas fundaes, da forma de fixao e dos detalhes do trocador de calor (quando existir).

O motor sai da fbrica com uma trava no eixo para evitar danos aos mancais durante o transporte. Esta trava deve ser retirada antes da instalao do motor.

ATENODever ser previsto uma folga mnima de 2 mm entre a base e os ps do motor para colocao das chapas de compensao (calos) para ajuste do alinhamento.

ATENOO dispositivo de travamento do eixo deve ser utilizado sempre que o motor precise ser removido da base (desacoplado da mquina acionada) afim de que no sofra danos no transporte. A ponta de eixo coberta por uma graxa protetora. Remover esta proteo do eixo na pista onde a escova de aterramento do eixo (se houver) tiver contato quando da instalao do motor.

NOTAO usurio responsvel pelo dimensionamento e construo da fundao.

7.5

ESFOROS NAS FUNDAES

7.3

SENTIDO DE ROTAO

Baseado na Figura 7.2, os esforos sobre a fundao podem ser calculados pelas equaes:

O sentido de rotao dos motores indicado por uma seta fixada na carcaa no lado acionado.

F1 = +0.5.m.g . + F2 = +0.5.m.g.

(4C max) ( A) (4C max) ( A)

SENTIDO DE ROTAO

Onde: F1 e F2 - Reao dos ps sobre a base (N); g - Acelerao da gravidade (9,81m/s); m - Massa do motor (kg); Cmx - Torque mximo (Nm); A - Obtido do desenho dimensional do motor (m).Sentido de rotao

Figura 7.1: Sentido de rotao

ATENOMotores fornecidos com sentido nico de rotao no devem operar no sentido contrrio ao especificado. Caso o usurio deseje operar o motor na rotao oposta ao indicado, deve consultar a WEG.Figura 7.2: Esforos nas fundaes

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7.67.6.1

TIPOS DE BASESBase de concreto

A correia no deve ser demasiadamente esticada. Aps o alinhamento, os trilhos so fixados.

As bases de concreto so as mais usuais para acomodar estes motores. O tipo e o tamanho da fundao, parafusos e placas de ancoragem dependem do tamanho e do tipo do motor. Exemplo de preparao: Remover toda a sujeira de fundao para garantir uma adequada amarrao entre os blocos de fundao e a argamassa. Fixar os blocos de fundao junto aos ps do motor, usando parafusos. Coloque calos de diferentes espessuras (espessura total de aproximadamente 2mm) entre os ps do motor e as superfcies de apoio da fundao para assim posteriormente poder fazer um alinhamento vertical preciso. Para garantir a centralizao dos parafusos em relao aos furos dos ps, embuchar com uma chapa metlica ou papel rgido (prespan), possibilitando um posterior alinhamento preciso em sentido horizontal. Colocar calos ou parafusos de nivelamento sob os blocos de fundao para um adequado nivelamento do motor e para um perfeito alinhamento do mesmo com a mquina que ele aciona. Aps a colocao da argamassa deve-se fazer um preciso controle do alinhamento. Eventuais pequenas correes podem ser feitas com arruelas ou chapas de metal e atravs de reajuste da folga dos parafusos de fixao. Apertar firmemente todos os parafusos de fixao. Deve-se ter o devido cuidado para que as superfcies de apoio dos ps do motor estejam apoiadas sem distoro da carcaa do motor. Para fixao exata, introduzir dois pinos cnicos aps o trmino de teste. Para isso devem ser usados os furos pr-broqueados no p do motor.

Motor

Figura 7.3: Base deslizante

7.6.3

Base metlica

A base dever ter superfcie plana contra os ps do motor de modo a evitar deformaes na carcaa. A altura da superfcie de apoio deve ser determinada de tal modo que, debaixo dos ps do motor, possam ser colocadas chapas de compensao numa espessura total de 2mm. As mquinas no devem ser removidas da base comum para alinhamento; a base deve ser nivelada na prpria fundao, usando nveis de bolha (ou outros instrumentos niveladores). Quando uma base metlica utilizada para ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo da mquina, esta deve ser nivelada na base de concreto. Aps a base ter sido nivelada, os chumbadores apertados e os acoplamentos verificados, a base metlica e os chumbadores so concretados.

7.6.4

Conjunto Placa de Ancoragem

7.6.2

Base deslizante

Em acionamento por polias o motor deve ser montado sobre a base deslizante (trilhos) e a parte inferior da correia deve estar tracionada. O trilho mais prximo da polia motora colocado de forma que o parafuso de posicionamento fique entre o motor e a mquina acionada. O outro trilho deve ser colocado com o parafuso na posio oposta como mostra a Figura 7.3. O motor parafusado nos trilhos e posicionado na fundao. A polia motora ento alinhada de forma que seu centro esteja no mesmo plano do centro da polia movida e os eixos do motor e da mquina estejam paralelos.

Em algumas aplicaes, o conjunto placa de ancoragem fornecido juntamente com o motor para fixao e alinhamento dos mesmos. O conjunto placa de ancoragem composto de placa de ancoragem, parafusos de nivelamento, calos para nivelamento, parafusos para alinhamento e chumbadores.

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Procedimento para montagem, nivelamento e grauteamento das placas de ancoragem

Etapa 1 Construir a fundao (1) com as barras de ancoragem (2) conforme desenho dimensional, respeitando os esforos a que esta base ser submetida.

Etapa 2 Posicionar os chumbadores (3) nas barras de ancoragem e apoiar sobre o concreto primrio os parafusos para nivelamento.

Etapa 3 Apoiar as placas de ancoragem (5) sobre os parafusos de nivelamento (4).

Etapa 4 Nivelar as placas de ancoragem, Utilizando a instrumentao necessria considerando que, entre a placas de ancoragem e a base do motor, deve ficar uma folga de 2mm para colocao de calos necessrios para o alinhamento do motor.

Etapa 5 Aps o nivelamento das placas de ancoragem, estas devem ser grauteadas (6) juntamente com os chumbadores para sua fixao definitiva.

Motor

Etapa 6 Aps a cura do graute, apoiar o motor sobre as placas de ancoragem, alinh-lo utilizando os parafusos para alinhamento horizontal (7 e 8) e fix-lo atravs dos furos de sua base e os chumbadores.

Figura 7.4: Placa de ancoragem do motor

Nivelamento e graute com as placas de ancoragem fixadas no motor. O nivelamento e graute das placas de ancoragem podem ser feitos tambm com estas j fixadas na base do motor com calos de 2 mm entre a base do motor e as placas de ancoragem. Para isto, o motor com as placas de ancoragem devem ser apoiados sobre os parafusos de nivelamento (4), fazer o nivelamento da base utilizando estes parafusos de nivelamento e fazer o pr-alinhamento do motor utilizando os parafusos de alinhamento (7 e 8).

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7.7

FREQUNCIA NATURAL DA FUNDAO

Desalinhamento angular

Medio axial

A fim de assegurar a operao adequada, alm de uma fundao estvel, o motor deve estar precisamente alinhado com o equipamento acoplado e os componentes montados no seu eixo, adequadamente balanceados. Com o motor montado e acoplado, as relaes entre a frequncia natural da fundao e: A frequncia de giro do motor; O dobro da frequncia de giro; O dobro da frequncia da linha. Devem estar conforme especificado abaixo: Frequncia natural de 1 ordem da fundao +25% ou -20% em relao s frequncias acima; Frequncias naturais da fundao de ordens superiores +10% ou -10% em relao s frequncias acima.

Figura 7.6: Alinhamento angular

7.8

ALINHAMENTO / NIVELAMENTO

O motor deve ser corretamente alinhado com a mquina acionada particularmente em casos de acoplamento direto. Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos mancais, vibraes e at mesmo, ruptura do eixo. O alinhamento deve ser feito de acordo com as recomendaes do fabricante do acoplamento. necessrio fazer o alinhamento paralelo e angular do motor, conforme Figura 7.5 e Figura 7.6. Desalinhamento paralelo Medio radial

Figura 7.5: Alinhamento paralelo

A Figura 7.5 mostra o desalinhamento paralelo das 2 pontas de eixo e a forma prtica de medio utilizando relgios comparadores adequados. A medio feita em 4 pontos a 90, com os dois meioacoplamentos girando juntos de forma a eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfcie de apoio da ponta do relgio comparador. Escolhendo o ponto vertical superior 0, metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos 0 e 180 representa o erro coaxial vertical. Isto deve ser corrigido adequadamente acrescentando-se ou retirando-se calos de montagem. Metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos 90 e 270 representa o erro coaxial horizontal. Desta forma obtm-se a indicao de quando necessrio levantar ou abaixar o motor ou mov-lo para a direita ou para a esquerda no lado acionado para eliminar o erro coaxial. Metade da diferena mxima da medio do relgio comparador em uma rotao completa representa a mxima excentricidade. A mxima excentricidade permitida, para acoplamento rgido ou semi-flexvel 0,03mm. Quando so utilizados acoplamentos flexveis, valores maiores que os indicados acima so aceitveis, mas no deve exceder o valor fornecido pelo fabricante do acoplamento. Recomenda-se manter uma margem de segurana nestes valores.

A Figura 7.6 mostra o desalinhamento angular e a forma prtica de medio A medio feita em 4 pontos a 90, com os dois meioacoplamentos girando juntos de forma a eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfcie de apoio da ponta do relgio comparador. Escolhendo o ponto vertical superior 0, metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos 0 e 180 representa o desalinhamento vertical. Isto deve ser corrigido adequadamente acrescentando-se ou retirando-se calos de montagem. Isto deve ser corrigido adequadamente acrescentando-se ou retirando-se calos de montagem embaixo dos ps do motor. Metade da diferena da medio do relgio comparador nos pontos 90 e 270 representa o desalinhamento horizontal. Isto deve ser corrigido adequadamente com movimentos lateral/angular do motor. Metade da diferena mxima da medio do relgio comparador em uma rotao completa representa o mximo desalinhamento angular. O mximo desalinhamento permitido, para acoplamento rgido ou semi-flexvel 0,03mm Quando so utilizados acoplamentos flexveis, valores maiores que os indicados acima so aceitveis, mas no deve exceder o valor fornecido pelo fabricante do acoplamento. Recomenda-se manter uma margem de segurana nestes valores. Em alinhamento/nivelamento, importante levar em considerao o efeito da temperatura do motor e da mquina acionada. Diferentes nveis de dilatao das mquinas acopladas podem mudar o alinhamento/nivelamento durante a operao.

7.9

ACOPLAMENTOS

S devem ser utilizados acoplamentos apropriados, adaptveis transmisso pura do torque, sem formar foras transversais. Tanto para acoplamentos elsticos quanto nos rgidos, o centro dos eixos do motor e mquina acionada precisa estar numa nica linha. O acoplamento elstico destina-se a amenizar os efeitos de desalinhamentos residuais e evitar a transferncia de vibrao entre as mquinas acopladas, o que no acontece utilizando-se acoplamentos rgidos. O acoplamento deve ser montado ou retirado com a ajuda de dispositivos prprios e nunca por meio de dispositivos rsticos (martelo, marreta, etc.).

7.9.1

Acoplamento direto

Deve-se preferir sempre o acoplamento direto, devido ao menor custo, reduzido espao ocupado, ausncia de deslizamento (correias) e maior segurana contra acidentes. No caso de transmisso com relao de velocidade, usual tambm o acoplamento direto atravs de redutores. Motores sncronos com escovas | 25

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7.9.2

Acoplamento por engrenagens

Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamentoFolga axial Folga axial

Acoplamentos por engrenagens mal alinhadas originam solavancos que provocam vibraes na prpria transmisso e no motor. Portanto, deve-se cuidar para que os eixos fiquem perfeitamente alinhados, rigorosamente paralelos no caso de engrenagens retas e em ngulo corretamente ajustado no caso de engrenagens cnicas ou helicoidais. O engrenamento perfeito poder ser controlado com insero de uma tira de papel, na qual aparea aps uma volta, o decalque de todos os dentes.

Eixo Casquilho

7.9.3

Acoplamento por meio de polias e correias

Figura 7.7: Mancal de deslizamento

Quando uma relao de velocidade necessria, a transmisso por correia a mais frequentemente usada. Evitar esforos radiais desnecessrios nos mancais, situando os eixos paralelos entre si e as polias perfeitamente alinhadas. Correias que trabalham lateralmente enviesadas transmitem batidas de sentido alternante ao rotor, e podero danificar os encostos do mancal. O escorregamento da correia poder ser evitado com aplicao de um material resinoso, como o breu, por exemplo. A tenso na correia dever ser apenas suficiente para evitar o escorregamento no funcionamento.

Motores equipados com mancais de bucha devem operar com acoplamento direto mquina acionada ou a um redutor. No possvel o acoplamento atravs de polias e correias. Os motores equipados com mancais de deslizamento com folga axial possuem 03 marcas na ponta de eixo, sendo que a marca central (pintada de vermelho) a indicao do centro magntico, e as 02 marcas externas indicam os limites de movimento axial do rotor.Folga axial

NOTACorreia com excesso de tenso aumenta o esforo na ponta de eixo, causando vibrao e fadiga, podendo chegar at a fratura do eixo. Deve ser evitado o uso de polias demasiadamente pequenas; estas provocam flexes no motor devido ao fato que a trao na correia aumenta medida que diminui o dimetro da polia.

Figura 7.8: Marcao do centro magntico

Para o acoplamento do motor necessrio que sejam considerados os seguintes fatores: Folga axial do mancal; O deslocamento axial da mquina acionada (se existente); A folga axial mxima permitida pelo acoplamento.

ATENOEm cada caso especfico do dimensionamento da polia, a WEG dever ser consultada para garantir uma aplicao correta.

ATENODeslocar o eixo totalmente para frente e desta forma fazer a medio correta da folga axial; Alinhar cuidadosamente as pontas de eixos, usando acoplamento flexvel, sempre que possvel, deixando folga axial mnima de 3 a 4 mm entre os acoplamentos.

NOTASempre utilizar polias devidamente balanceadas. Evitar em todos os casos, sobras de chavetas, pois estas representam um aumento da massa de desbalanceamento. Caso estas observaes no forem seguidas, ocorrer um aumento nos nveis de vibrao.

Folga axialFigura 7.9: Folga axial do acoplamento

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NOTACaso no seja possvel movimentar o eixo, deve-se considerar a posio do eixo, o passeio do eixo para frente (conforme as marcaes no eixo) e a folga axial recomendada para o acoplamento. Antes da entrada em operao, deve-se verificar se o eixo do motor permite a livre movimentao axial nas condies de folgas mencionadas; Em operao, a seta deve estar posicionada sobre a marca central (vermelha) indicando que o rotor encontra-se no centro magntico; Durante a partida ou mesmo em operao; o motor poder mover-se livremente entre as duas marcaes externas;

NOTAO usurio responsvel pela instalao do motor. A WEG no se responsabiliza por danos no motor, equipamentos associados e instalao, ocorridos devido a: Vibraes excessivas transmitidas; Instalaes precrias; Falhas de alinhamento; Condies de armazenamento inadequadas; No observao das instrues antes da partida; Conexes eltricas incorretas.

ATENOEm hiptese nenhuma o motor pode operar de maneira constante com esforo axial sobre o mancal. Os mancais de bucha utilizados no so projetados para suportar esforo axial constante. Aps o alinhamento do conjunto e verificao do perfeito alinhamento (tanto a frio como a quente) deve-se fazer a pinagem do motor, na placa de ancoragem ou na base, conforme Figura 7.10.

Soldar em 4 pontosFigura 7.10: Pinagem do motor

ATENOOs pinos, porcas, arruelas e calos para nivelamento so fornecidos com o motor quando solicitados pelo cliente.

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8 CONEXES ELTRICAS E ATERRAMENTOATENOAnalise cuidadosamente o esquema eltrico de ligao fornecido com o motor antes de iniciar a conexo dos cabos de fora, aterramento e acessrios. Para a conexo eltrica dos equipamentos auxiliares (regulador de fator de potncia, unidade hidrulica, etc.) consulte os manuais especficos destes equipamentos.

8.1

ISOLAMENTO

8.3

CONEXES DO ROTOR

Antes de fazer qualquer conexo eltrica entre a mquina e o sistema de alimentao de fora do usurio, recomenda-se verificar a resistncia do isolamento dos enrolamentos e acessrios para determinar se os mesmos esto em condies de operar com segurana. Ver captulo: Resistncia do Isolamento neste manual. Esta verificao pode evitar danos futuros s conexes eltricas. Os cabos do enrolamento do estator esto ligados a conectores para fixarem os correspondentes conectores dos cabos de fora do usurio. As conexes devem ser isoladas adequadamente entre as fases e contra a terra.

As conexes da excitao do motor (rotor) devem ser feita diretamente nos terminais I e K dentro da caixa de ligao do campo.

8.4

ALIMENTAO E CONTROLE DO CAMPO

8.2

CONEXO PRINCIPAL

A alimentao e o controle do campo devero ser conectados e ajustados de acordo com o manual especfico do painel de excitao.

Os terminais do estator do motor so fixados em isoladores na caixa de ligao principal ou atravs de bornes de cobre, dependendo da forma construtiva do motor. A localizao das caixas de ligao de fora, neutro e do rotor identificada no desenho dimensional especfico de cada motor. As conexes aos terminais devem ser feitas de acordo com o diagrama de conexo do estator especfico para o motor. Certifique-se que a seo e isolao dos cabos de ligao esto apropriadas para a corrente e tenso do motor. A identificao dos terminais do estator e do rotor e a correspondente ligao esto no esquema de ligao especfico para cada motor, atendendo as normas IEC60034-8 ou NEMA MG1. O sentido de rotao do motor pode ser alterado pela inverso da conexo de duas fases quaisquer, porm, o motor deve girar no sentido de giro especificado na placa de ligao e pela seta indicadora, visto pelo lado da ponta de eixo a ser acoplada. Motores com sentido nico de rotao devem girar somente no sentido indicado, uma vez que os ventiladores e outros dispositivos so unidirecionais. Se o proprietrio deseja operar o motor na rotao oposta ao indicado, dever consultar a WEG. Para conectar os cabos de alimentao principal do motor, desparafuse a tampa das caixas de ligao do estator, corte os anis de vedao (motores normais sem prensa cabos) conforme os dimetros dos cabos a serem utilizados e insira os cabos dentro dos anis. Corte os cabos de alimentao no comprimento necessrio, desencape a extremidade e coloque os terminais a serem utilizados. O estator est bobinado para sentido de rotao horrio (olhando para a ponta do eixo do motor) quando a sequncia de fases da tenso aplicada for L1, L2 e L3, conectada respectivamente nos terminais do estator principal U1, V1 e W1.

8.5

ATERRAMENTO

A carcaa do motor e a caixa de ligao principal devem ser aterradas antes de conectar o motor ao sistema de alimentao. Ligue o revestimento metlico dos cabos (se houver) ao condutor de aterramento comum. Corte o condutor de aterramento no comprimento adequado e ligue-o ao conector existente na caixa de ligao e/ou na carcaa. Fixe firmemente todas as conexes. Geralmente, o sistema de aterramento est localizado no motor da seguinte forma: 01 terminal de aterramento no interior da caixa de ligao; 02 terminais de aterramento fixados na carcaa em lados opostos.

ATENONo utilize arruelas de ao ou outro material mal condutor de corrente eltrica na fixao dos terminais. Antes de serem efetuadas as ligaes, sugere-se que seja aplicada uma graxa de proteo nos contatos de todas as conexes. Coloque todos os anis de vedao nas respectivas ranhuras. Feche a tampa da caixa de ligao sempre observando se os anis de vedao esto colocados corretamente.

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8.6

ESQUEMAS DE LIGAO

8.7

IDENTIFICAO DOS TERMINAIS

Juntamente com a documentao do motor sncrono fornecido um esquema de ligao que compreende a ligao principal do estator, rotor e acessrios. A figura abaixo representa o esquema de ligao unifilar de um motor sncrono com escovas;

A identificao dos terminais relacionada a seguir refere-se aos terminais dos circuitos da parte ativa (estator, rotor e acessrios) incorporados no motor sncrono padro. Os acessrios instalados em cada motor, bem como a quantidade deles, dependem do tamanho e da aplicao de cada motor.

NOTARegulador de Fator de Potncia (excitatriz esttica)

Transformadores Motor Escovas Estator Campo Figura 8.1 - Esquema de ligao geral (motor sncrono com escovas) Anis coletores

Por solicitao do usurio, a identificao dos terminais dos acessrios pode divergir da lista apresentada a seguir, portanto sempre recomendvel consultar o esquema de ligao enviado juntamente com a documentao do motor. U1, V1 e W1 Fases do estator principal U2, V2 e W2 Cabos de neutro do estator principal I e K Campo (rotor) I(+) e K(-) 16 a19 Resistncia de aquecimento 20 a 25 Termoresistncia (Pt 100) no enrolamento do estator. 26 - 27 Sensor de umidade 68 a 69 Termoresistncia (Pt 100) no mancal dianteiro.* 70 a 71 Termoresistncia (Pt 100) no mancal traseiro.* 60 a 63 Termmetro para gua 64 a 65 Detector de falha dos diodos. 66 a 77 Transformador de corrente. 88D a 91D Termmetro no mancal dianteiro 88T a 91T Termmetro no mancal traseiro 525 a 527 Chave de fluxo de gua 500 - 501 Detector de vazamento de gua 579 a 586 Termmetro para entrada e sada de gua 636 a 643 Termmetro para entrada e sada de ar * ACESSRIOS ADICIONAIS - Em motores com mais de 1 Pt100 por mancal, os sensores de temperatura extras so identificados com o nmero correspondente ao primeiro Pt100 precedido do nmero 1 (para 1 Pt 100 extra) ou 2 (para 2 Pt100 extras) e assim sucessivamente. Exemplo: Mancal traseiro com 2 Pt100 a 3 fios - O primeiro Pt100 identificado com a numerao 70 - 70 71 e o segundo com a numerao 170 - 170 - 171. Para a correta instalao do motor e seus acessrios, recomenda-se que alm deste manual, tambm seja verificado o esquema de ligao especfico, fornecido juntamente com o motor.

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9 PROTEESNos circuitos de motores h, em princpio, dois tipos de proteo: a proteo dos motores contra sobrecarga/rotor bloqueado e proteo dos circuitos (terminais e de distribuio) contra curto-circuito. Os motores utilizados em regime contnuo devem ser protegidos contra sobrecargas por um dispositivo integrante do motor, ou por um dispositivo de proteo independente (geralmente com rel trmico com corrente nominal ou de ajuste) igual ou inferior ao valor obtido multiplicando-se a corrente nominal da alimentao a plena carga do motor por: 1,25 para motores com fator de servio igual ou superior a 1,15 ou; 1,15 para motores com fator de servio igual a 1,0. Alguns motores possuem, quando solicitados pelo cliente como parte integrante, dispositivos de proteo contra sobrelevao de temperatura (em casos de sobrecargas, travamento do motor, baixa tenso, falta de ventilao do motor), tais como: termostato (sonda trmica), termistor, termoresistncias tipo PT100.

9.1

LOCALIZAO DAS PROTEES

9.3

Os dispositivos de proteo contra sobre elevao de temperatura so instalados no estator principal, mancais e demais componentes que necessitam de monitoramento de temperatura e proteo trmica. Estes dispositivos devem ser ligados a um sistema externo de monitoramento de temperatura e proteo.

LIMITES DE TEMPERATURA PARA OS ENROLAMENTOS

9.2

SENSORES DE TEMPERATURA

Termostato (bimetlico) - So detectores trmicos do tipo bimetlico, com contatos de prata normalmente fechados. Estes se abrem com determinada temperatura. Os termostatos so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao. Termistores (tipo PTC ou NTC) - So detectores trmicos, compostos de semicondutores que variam sua resistncia bruscamente ao atingirem uma determinada temperatura. Os termistores so ligados em srie ou independentes conforme esquema de ligao.

A temperatura do ponto mais quente do enrolamento deve ser mantida abaixo do limite da classe trmica. A temperatura total vale a soma da temperatura ambiente com a elevao de temperatura (T) mais a diferena que existe entre a temperatura mdia do enrolamento e a ponto mais quente. A temperatura ambiente no mximo 40C por norma e acima disso, as condies de trabalho so consideradas especiais. Os valores numricos e a composio da temperatura admissvel do ponto mais quente so indicados na Tabela 9.1.Tabela 9.1: Classe de isolamento Classe de isolamento Temperatura ambiente T = elevao de temperatura (mtodo da resistncia) Diferena entre o ponto mais quente e a temperatura mdia Total: temperatura do ponto mais quente C C C C F 40 H 40

105 125 10 15

NOTAOs termostatos e os termistores devero ser conectados a uma unidade de controle que interromper a alimentao do motor ou acionar um dispositivo de sinalizao. Termoresistncia (RTD) - um elemento de resistncia calibrada. Seu funcionamento baseia-se no princpio de que a resistncia eltrica de um condutor metlico varia linearmente com a temperatura. Os terminais do detector devem ser ligados a um painel de controle, que inclui um medidor de temperatura.

155 180

ATENOCaso o motor tr