8
m WF r^^^ ' . T7 iT^. ——— mmm Wm.mm¥M O HOMEM ^^^^^^n^T^^rjs?^? Anno-ll N. 241 Rio, 6-10-926 f V A Manhã ...D05 SEM FVND05L Director—proprietário MARIO RODRIGUES M||| 0 ¦ *'-m í 7 ° -v. OSJULTjyvjOSJDJÀS^D^i^p- ...COROADOS DAS MAIS FÒRMIDOLOSÀS BANDALHEIRAS I **t . '*&-" Ia "iaitarra" montada, en pleno e vícíoríosu funcionamento, contra os operários cariocas •>—-'———* ****iiiiiiiiii. ¦¦¦'^'¦•^^vlllí^^^^^-ÍHB^M^B*^»''*"."'**"^;';':-Hv-'4ME&ui£:''¦-'''•"¦'-. "Ll¦.'¦''¦''¦'¦ -"-í^^Í^jíèoxS^H Como csíá sendo burlada a lei de construcção livre HllilllllllllllllillliKIHIII l-l'4- As famosas villas Os últimos dias do cata- clysmatico governo do Sr. Alaor Prata estão a pôr á mostra a verdadeira feitura moral-administrativa desse homem fatídico que, durante quatro annos longuissimos, outra coisa não fez sinão en- cher a cidade dc buracos! Quatro annos dc misérias de toda ordem, dc todo gênero, de toda categoria !. . . A cidade do Rio dc Janeiro tem sido uma das cidades mais infelizes do orbe. Se teve qni Passos, tem tido dc- xenaS de alaorcs. Ora anda ' nas Uíãos dos que sonham '•iniciativas'' e "realizações"; ora nas dos que realizam pa- lifarias e esburacacões. O ca- rioca, sob o dominio dc taes óciciques, -tem. «CTipcri*- nkjiitado provações, decep- operárias ções e supplicios angustian- tes. Ludibriado ignobilmen- te, explorado criiuinosamen- te, ò habitante desla mui he- roica sebastianopolis tem de- monstrado exhuberantemenlc o seu abnegantismo... Sobre elle desabam, e continua- rão a desabar, si Deus se nào amerciar de nós, todos os flagellos imagináveis e os que nunca se imaginaram. Pes- les de todos os matizes e fei- tios, levantaram aqui seu rei- no. Os mosquitos retornaram a este seio de Abrahão, sem a menor resistência. Nada faltou para nos desgraçar, nos maltratar, nos escorchar. Neste rol, para bem - falar verdade, houve uma falta. Houve, eslá havendo cv por uér-tOr hrfVcrá, U->p*f-ír*S^»r»: a falta dágua. .V.ÍO HA TEMPO A PERDER No feudo do Sr. Alaor Prata, ninguém dorme... para as patifarias. Todo mundo anda alerta, ali. > Ninguém se distrae, ninguém ' se es- quecc, ninguém perde vasa. Quando Iodos pensamos qüe as fôrmas c as fórmulas ca- valoriaes se esgotaram, enga- namo-nos redondamente. Oh, «» engenho dos águias! Quem o imaginará? O nihil iwvis sab solum, para o próprio pre- íeilo e -kcus parceiros, é uma blaguc do Eclesiastc. Ali, *¦*» engenho humano supera-se i si mesmo. Ali, a cavação é inesgotável. Ali, quem menos corre, vòa! Não ha lempo a perder. Huppa! huppa! ti PATIFES! Uma nova extorsão foi posta agora em pratica na Pre- feitura. Trala-se da monta- gem clandestina de um appa- relho, ou, melhor, de uma "guitarra", em pleno c victo- rioso funecionamento, contra pobres e humildes contri- buintes. Patifes! E' uma mo- dalidadc completamente ino- düa, nos domínios da chan- tage, dc arrancar dinheiros indébitos dos infelizes c sem- pre roubados operários ca- riocas. E' uma coisa phe- nomenal, que ultrapassa, em mataria administrativa, aos mais cynicos escândalos. A LEI DE CONSTRUCÇÃO I.1VRE Vejamos aos poucos. A dt^juadar k*f tte^çoustrvcçfiar- livre, é uma: lei que visa be neficiar as classes menos fa- vorecidas. De accôrdò com ella, as casas podem ser con- struidas cm madeira, ou em outros materiacs dc menos custo. As construcções deste gênero, porém, são admis- siveis nas zonas suburbana como sejam: pisos impermea- veis, fossas e outros complc- (mentos indispensáveis; O mais importante, porém, nessa lei, é o seguinte: para essas construcções não ha pa- gaúientos de licenças, nem dc alinhamentos, nem de ^Lm*9^^^*Um4m- mmWt 'Sm\\\ \m\\m^XR?VSxS!mm. i æ> '*gi>Ül mm mmmm. ,wmm W Wmm Ki ,I - "^ *WÊê WmÊ II ?'^''¦'^'¦^'^^^^^^^^^^^^i^^a^ÊlSi^^^^^m «.*^*^^^^^^S^^^^^::'::*tt^^^^^^^^^Sv ?4<'íi^^^^P^^^:i;w:*JBi^^=^*.^^^Ê^r *^&**^^^^^^^^ * Âmm?:^ÉWm&!BW *k^ts^MBísÊ&ii'* ¦¦'¦^'¦¦^mmnml^^^t'vWmr 9iá^^P^ - mÇ&WLWIÊtWÈÊçw m.JS ^âw*-**^ JffiHK-fim Mfc^*;'^*yy ^^ ' '¦¦¦'¦;¦ára ¦:•:¦:*.*:^vívv;¦;¦:':¦;':¦:&oBBçlsHI ¦BiãSâ£'!^r Dr. Alaor Prata -S- ou rural c cerca dc uns .20 ,metros.. mais;. "oÇ* menos, -.dos logradouros" públicos. Dc ca faz pequenas exigências, plantas, nada, nada, nada em ,-«y n hei ro. Basta apenas... ura; j.pqueciuícntp .... ap,,,..prefeito, para qüé" sò"«*possa^jSxV- cutar. - '.*•.-. .-• ,•'••>• ' ,'.¦.'¦ NA BOA FE'... Na boa fé, grande numero dc trabalhadores e operários, premidos pela crise dc habi- tações e, sobretudo, pela vo- racidade formidolosa dos se- nhorios, resolveu construir a sua modesta casita. Confiaram esses incautos na lei das construcções livres, e, ainda mais, na honestidade da sua applicação. E foram adqui- rindo terrenos a prestações, nos logares afastados da ca- pitai, em .tycarépguá, era Irajá, em Campo Grande, em- fim, no fim do mundo... Os proprietários dos casebres construidos sob a protecção daquella lei,- assim qú^ os viram lançados para ò.pága- mento imposto predial, accorreram logo, com a in- tenção dc satisfazel-o. MAS... Mas a Directoria de Ren- das, recusa-se a receber o imposto. E faz uma exi- gencia. Calculem agora, os senhores, qual seja? Dêm tra- tos á bola. Forgem ahi uma palifaria grossa, um meio in- decente qualquer de roubar dinheiro aos pobres opera- rios. Não tentem, porém. Nunca o conseguiriam. Pois nós vamos revelar a safade- za. A Directoria de Rendas recusa-se a receber o impôs- to predial das casas construi- das sob a égide da lei das construcções livres, porque ninguém se apresentou com :'umv"mòiiÍoráhdum" (isto até parece brincadeira!) do en- ——mÍ—T—¦ ¦ O Casarão genheiro do districto a que pertence a habitação arrola- da. E sabem os senhores quanto custa esse "memoran- dum"? Apenas a bagatella dc 50$000!!!! Mas o peor é que esse aberrativo "memoran- dum" é, concedido a titulo de ájinhamento! De alinha- menlo! Um alinhamento ima- ginario, porque, segundo corç- statámos, até agora nenhum trabalho foi realizado nesse gênero, nem nunca, em tempo algum, appareceu uni en- genheiro para determinar esse alinhamento. Trata-se, apenas, de, com esla allcga- ção, dar um cunho de íega- lidade á refinadissima burla. PALMAS PARA OS AUTORES Os autores- dc tão gloriosa "peça" não podem deixar de de Alaor I comparecer em scóna. Bata- { mos-lhe palmas, muitas pai- | mas. São dois gênios! Supe* ; rani aos grandes engen- d radores dc tragédias, aos impereciveis archilectadores de dramas c aos inimitáveis escrevedores de farças! Os autores desta obra prima são ; o Sr. director dc Obras e o i insuperável e inimitável | Alaor. Bravos á parceria. Este ultimo cavalheiro é o mesmo que sanecionou a lei ; que isenta dc impostos os j grandes hotéis de luxo. Ou- tra vez: palmas á parceria. Não haverá, ahi no Conse- ; lho da Mãe do Bispo, quem I se levante para protestar con- 1 tra mnis ésth "patifaria? ' Oh!... i ^r%mm**~X~m*fm-l*~K~mKm-H~A-A»_*_^-*T^-<^-*'*—**<**OOOC3C~XZ"X^>C3C3CX^^ 0 IDEAL IBERO - AMERIGANIST A poli im pH*^BH.MM.MpMMMHMMM ;j i 1 V: 1 UMA FIGURA REPRESENTA. TIVA DA AMERICA LATINA Dentre as figuras que com- põem o mundo da alta intclle- dualidade argenilnà; a mais popu- lar, ousarei mesmo dizer, a mais querida o admirada é a do .Alfredo Palácios. Orador de grando fôlego, pro- fessor universitário, publicista vigoroso e vibrante, agitador dc idéa6 c do consciências, elle re- presen ta, hoje, aos olhos dos po- vos da parte central e sul do nosso continente, o principal ba- luarte do ibero-americanismo Desde os primeiros annos da sua juventude, soube impôr-se ao conceito dos diversos centros d" cultura que aqui se estão for- mando, sobre uma base solida, c I : S Alfredo Palácios fala a "A MANHÃ", por intermédio de Raul de Polilio, sobre a necessidade de se di- fundir, entre os povos do nosso continente, as ide- ias motoras que constituirão as bases da futura litica americana. (Especial para a "A MANHÃ") uiejvtar, e pela acqão tllrecta, «x<*mo homem, como advogado J «jue í. Afim de poder proporcionar aos leitores <VA MANHA algumas* «l-e-claraçOes interessantes desse 11- lustra pensador argentino, pro- curei-o. hontem, em seu eseripto- rio. Apresentado pelo Dr. Fer- nando Jiarquez Miranda, profes- sor da Universidade Nacional d? ha Pluta, Alfredo Palácios rece* beij-me carinhosamente, pondo- se. desde logo. a falar sobre o Ia* tino-americanismo, cujas idéas ircotoras elle tem divulgado e arluado com êxito excepcional. ESTA NAS MÃOS DA JU- VENTUDE DE HOJE O FUTURO POLÍTICO DAS AMÉRICAS DO SUL E CENTRAL —"Durante as viagens que rea- Uzei através de todos os paizes centro e sul-americanos disse- ime Alfredo Palácios. Iniciando n sua palestra verifiquei com in- fjnito desgosto que os povos des- ia parte do mundo se dosconhe- cem mutuamente, mais do que á primeira vista fora dado suppôr. Taü desconhecimento so não se resista nas phrases officiaes ou officializadas, que a todo instan- te se proferem nos banquetes dl- plomaticos, ou se lêem nos art'- jr-ns da imprensa diária, quo nãn passam, na. maior parte das ve- ses, de artificio velho o surrado, a que jl ninguém liga a minima importância. Para que estas phrases antiquadas e inexpressi vas desappHrcçnm, substituindo-se iM>r outras, muito mais sinceras e mais dc accordo com o senti- mento geral, e, por conseguinte mais efficazes. õ necessário, an- tes de tudo, educar a juventude, reformando o ensino, principal- mente o ensino universitário. So a reforma proporcionará a forma- •çao dc mentalidades modernas, õi?nas ila nossa significação his- torii-a. "Xão julgo necessário recorrer a raciocínios transcendentaes, para demonstrar, a quem quer que se- Ja, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude. Da juventude de agora, portanto, de- (CaiiiiJiua na 7* pagina) 0 ANNIVERSARIO DA REPUBLICA POR- TÜGUEZA Commemorações em Lisboa LISBOA. 5 (Hnvas) Kstão eorremlo com grnnde unimai.-fui os festejos populares c òEflciiíes coui- ineinorativos ila proçlninaçTio da Republica. Tanto nn capital como nas províncias tino sn deu o me- nor incidente. A esqiierfla* ilcnio- erntica chefiada pelo Dr. Domin- gos dos Santos, não toma parte nas festas. .t//rcrfo Pjtacio (.caricatura dc Gut-cara) cada vez mais, um completo et»- nhepimento. e. portanto, um ai»- soluto equilíbrio ute confiança e de amor, entre os paires lati- no-americsnoíi. Ainda ha poucos dias. nuns*** grandiosa manifestação popular, levada a effeito eni Buenos Airts, <i favor »to reeonlieclmenlo itu governo dos Soviets pela Argen- tina, vi-o inflamnt-.ii- e<s anintua de uma incalculável multidão, com o seu verbo audacioso, inci- sivo e nobre. Puiie verificar, de perto, o extraordinário poder de suggestão que ette exerce sobre o espirito das massas, e me foi possível, assim, fazer unia idêa mais ou menos prwis» do «juan- to £> querido pelo povo por es« povo que trabalha e nue soffre. o seu nome passou, com o correr '. mus que também pensa e tem áo tempo, u ser a expressão mais | suas aspirações legitimas, e cujos lídima e pura de todo esse em- ] interesses Palácios defende cora ;ioIgantc movimento, que hoje se ardor, pela imprens;'. pelo livro, observa, tendente *i -vitabelecer, j pela tribuna publica ou poria- A China revolucionaria —v— Vão ser salvos os missio- narios americanos PKKIX. 5 (Havns) A legação dos Rstndos Unidos pediu no j,".)- vernador militar de Shen-Si que po- nhn a snlvo os missionários nmeri- canos de Sinn-Fu. O governador respondeu que faria todo o possi- vel para sntisfriüèr no pedido, mas tinha poucas espernnciis de ser' bem siiccedido porque a cidade es- tiivn inteirumeute em poder das l)aii(l:dos. O NOVO CHANCELLER CHINEZ 1'EKIX. 0 (Havas) O Sr, WelUngton Koo, primeiro ministro interino, assumiu lambem a dire- cção dos negócios da pasta do Kx- tcrlor. A CHINA RESERVA PARA SI O DIRETO DE EXIGIR INDEMNIZAÇÕES LOXDUES, 5 (Havas) O correspondente <lo Daily Express" em Clíangiij, informa dali qiin o governo cliinez reservou para si o (•Mu ile i-viffir inriemuizações pe- los prejuízos causados pelos offi- ciaes britannicos. bem como a sua punição, iiniii vez que são conside- riltlòs ns responsáveis pelo inci- (lente de 'Wnn-Hsien. Caso o go- verno não fosse attondidò ac- crescenta o despacho os trn- tados seriam considerados nullos assim cuiiio seriam opposta restri- ccões á navegni/ão de vasos de guerra britannjcos nas águas flu- viaes chiuezas. pessail mm e as suas penosas ceicães devida Além de inexplicáveis certes nós alimentação iraeiada e lifelnk Quem andará comendo o pão e a manteiga a que têm direito os marinheiros ? Tratámoâ, ha dias atrás, das penosas condições de vida a que estão sujeitos . os inferiores e Bub-officme» da noasa Marinha de Guerra, cujos vencimentos ,ji por si mesmos diminutos, vem soffrendo ainda arbitrários e inexplicáveis cortes devido ás ex- quesitos interpretações que ás leis que se referem ao assum- pto vem dando, de uns tempos a esta parte, a contabilidade da Marinha. O assumpto merece que sobre elle insistamos, tanto mais que, ao.lado desta, outras irregular!- dades so verificam, eminente- mente prejudiciaes aos interes- ses daquellcs sub-officiaes e infe- riores e ao corpo todo de ma- rinheiros da Armada. O que se refere aos venci- mentos dessa pobre gente é tle tal modo confuso, que a melhor boa vontade deste mundo não consegue de prompto apprehen- del-o. Os estranhos cálculos da conta- bllkUide de Marinha comn nue são feitos justamente para des- nortear ao mais seguro e sere- no espirito que intente pene- tral-os. Como coinmentámos em nu- mero anterior desta folha, os in- feriores e sub-officiaes da Ar- mada recebem o soldo simples de accordo com a hoje incorpo- rada' tabeliã Lyra. Os seus vencimentos, porem, constam de soldo e gratificações, e estas, que também deveriam fruir o bene- ficic da tabeliã, são sujeitos a critério differente, de maneira a resultarem muito menores do que na realidade deveriam ser. A conseqüência disto é que sub- officiaes e inferiores se vêem pre- mldos por uma enorme deficien- cia de recursos, pois o que rece- bem mal chegíi. para satisfazer a uma parte minima rias despe- sas forçadas de cada um. * »»*^»«Htwt****rt*****'''>v*'*****^>*****,*****t*H*M*' •*?••*•• «•••••¦•«••¦•«•••••¦•*'•«•••"»"•"#•• t •••¦"t^ As nossas campanhas j Sempre que a "A MANHÃ" interromper as suas campanhas ou mutilar o seu no- íiciario é porque foi a isso forçada por motivos alheios a sua vontade. a»*»*'»»**'**»*'»»*-^»-»*!^--***-**-^ Mais grave ainda do que tudo isto, é o facto de, sem explica- ção de espécie alguma, haver si- do suspenso, desde junho' proxi- mo findo, o pagamento da etapa em dinheiro, que a esses sub-of- ficiaes e inferiores cabe por for- ça de lei. E como se tal absur- do não bastasse, as próprias gra- tificaçOes, no inez que acaba de escoar-se não puderam ser pa- gas a todos, por haver "estou- raclo" a verba respectiva, con- forme a desculpa de < abo de es- quadra de um eomi.iissario da Marinha. O que respeita á alimentação, tanto de sub-officiaes e inferio- res como dos simples marinhei- ros o coisa, tambeni, altamente complicada em nossa Marinha de Guerra. Essa alimentação devera ser fornecida dc nceonlo com a "Ta- bella Geral de Distribuição dus Rações", mandada adoptar pelo decreto n. 16.442, de 2 de abril de 1924. Para começar: na própria ta- bella vem inscripta uma obscr- vacilo (a de n. 26) que determi- na que a bordo dos navios da Armada e nos corpos o estabe- leclmentos da Marinha, deverá ser affixado, em logar conveni- ente, um exemplar da mesmissi- ma tabeliã, para conhecimento das respectivas guarnições. Pois bem: este dispositivo jamais foi obedecido; a tabeliã em questão não 6 affixada em parte algu- riia, constando-nos. mesmo, que 6 motivo do castigo o ser um marinheiro encontrado com um exemplar delia na mão... A tabeliã determina, não as rações, como as espécies que de- vem entrar na alimentação quo- tldinna do pessoal inferior da Ar- mada. O que" se faz, porém, é muito differente de tudo o que nella taxativamente se diz. As- sim, por exemplo, ella manda dar, pela manhã, pão com- man- telga ao pessoal: o pessoal, to- davia. tem pela manhã o ca- puro, puro é um modo de dizer que engole em secco, para não ficar inteiramente cm jejum... Damos, aqui, apenas uma pe- quenina suggestão das irregu- laridades que, neste sentido, se commettem em nossa Marinha de Guerra. Unia analyse porme- norlzadá da tabeliã e das reali- dades correspondentes levar-nos- ia longe demais.,. Estarão as autoridades infor- madas dc tudo isto? Trata-sp, como se vê, dc fa- Ctòs gravíssimos, que estão a pe- dir o mais rigoroso inquérito. Voltaremos, em tempo, ao pai- pitante assumpto A NOTA ESTRANGEIRA AS BATALHAS DE STRESEMANN Jiiii,.';wai*Ço, quando altingiii ti sua culminância a crise de Ge- né6í'«,'a 'Allemanha, saida victo- riosa ilu conferência de Locarno, tinha", ainda, uma grande balalht diplomática a travar: a reeompo- sit-ão do Conselho Exctttivo da Liga com a sua entrada em pc de egitaldade com as nrandes po- tendas Que assumiram, depois Contra as suai primeiras tnsl- nltaçõcs jd investira o Sr. Poin- caie, o verdadriro antagotuista, va França moderna, do chancel- ler allemão. Tcnccndo o ponto de vista Strcscmann o "<io rctronAeci- jiipnfo da Allemanha como cau- sadora da guerra çstard vir- titalmcnle morto o "espirito da Wt^~^^^m\\ ¦pi¦ fvSfj Strcsenmnn {Caricatura dc Oue vara) do retraimento dos Estados Uni- dos, a dictadura da politica,inter- nacional. Travou-a no- mez passa- do, ganhando a sita maior victo- ria na mesa redonda da diploma- cia. Foi seu grande general o Sr. Strcsemann, chanceller da paz, reconstruetor do prestigio diplo- matico do Reich. A i-ictoria allcmd não irritou a opinião frenecza. Ao contrario, o leader Ami ides -Brioifi o ella se referiu como sendo o primeiro grande passo para um sincero en- tendimento franco-allcmão. Agora, sem repousar sobre os louros da victoria que envolveu ale a provável devolução da bn- cia tio Sarre O Sr. Strcscmann está, ao que parece, empenhado cm vencer um factor moral, uma das mais graves imposições do Tratado dc Ycrsailles: a questão da responsabilidade da guerra. XcrsaW.cr." c terminada a "paz da guerra" de Clemcnceau. Ten- ecrã o "espirito de I,ocarno" e não mais razão terá dc ser, no scenario francez, a presença de Poincaré, homem, por cxcellencUi da mentalidade dominante, em, 1919, no Galeria dos Espelhos a, mais tarda no Quai d'Orsay, quando da desastrosa manifesta- ção imperialista da invasão do Ruhr... A rainha da Rumânia permanece aind?_ em Paris PARTS, 5 (Havas) A rainha ! da Rumânia e seus filhos per- : manecerâo nesta capital uma se- i mana, antes tle embarcar para o? ' Estados 1'nidos, ond« .S. SI. vae cm visita a convite do preside-a- i U Coulids*? -X m m "¦":> 191 - 'ff ' li *-*v3l| i í m :'yyii *:?!

WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

  • Upload
    doanh

  • View
    226

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

m WF r^^^ ' . T7iT^. ——— mmm

Wm. mm¥M

O HOMEM ^^^^^^n^T^^rjs?^ ?

Anno-ll N. 241 Rio, 6-10-926

f V A Manhã...D05 SEM FVND05L

Director—proprietário MARIO RODRIGUES

• M||| 0¦ *'-m í7 °

-v.OSJULTjyvjOSJDJÀS^D^ i^p-...COROADOS DAS MAIS FÒRMIDOLOSÀS BANDALHEIRAS I

**t

.

'*&-"

Ia "iaitarra" montada, en pleno e vícíoríosu funcionamento, contra os operários cariocas•>—-'———* ****iiiiiiiiii.

¦¦¦'^'¦•^^vlllí^^^^^-ÍHB^M^B*^»''*"."'**"^;';':-Hv-'4ME&ui£:''¦-'''•"¦'-. "Ll¦.'¦''¦''¦'¦ -"-í^^Í^jíèoxS^H

Como csíá sendo burlada a lei de construcção livre HllilllllllllllllillliKIHIII l-l'4-

As famosas villasOs últimos dias do cata-

clysmatico governo do Sr.Alaor Prata estão a pôr ámostra a verdadeira feituramoral-administrativa dessehomem fatídico que, durantequatro annos longuissimos,outra coisa não fez sinão en-cher a cidade dc buracos!Quatro annos dc misérias detoda ordem, dc todo gênero,de toda categoria !. . . Acidade do Rio dc Janeirotem sido uma das cidadesmais infelizes do orbe. Seteve qni Passos, tem tido dc-xenaS de alaorcs. Ora anda' nas Uíãos dos que sonham'•iniciativas'' e "realizações";ora nas dos que realizam pa-lifarias e esburacacões. O ca-rioca, sob o dominio dc taes

óciciques, só -tem. «CTipcri*-nkjiitado provações, decep-

operárias

ções e supplicios angustian-tes. Ludibriado ignobilmen-te, explorado criiuinosamen-te, ò habitante desla mui he-roica sebastianopolis tem de-monstrado exhuberantemenlco seu abnegantismo... Sobreelle desabam, e continua-rão a desabar, si Deus se nàoamerciar de nós, todos osflagellos imagináveis e os quenunca se imaginaram. Pes-les de todos os matizes e fei-tios, levantaram aqui seu rei-no. Os mosquitos retornarama este seio de Abrahão, sema menor resistência. Nadafaltou para nos desgraçar,nos maltratar, nos escorchar.Neste rol, para bem - falarverdade, houve uma falta.Houve, eslá havendo cv poruér-tOr hrfVcrá, U->p*f-ír*S^»r»:a falta dágua.

.V.ÍO HA TEMPO A PERDERNo feudo do Sr. Alaor

Prata, ninguém dorme... paraas patifarias. Todo mundoanda alerta, ali. > Ninguémse distrae, ninguém ' se es-quecc, ninguém perde vasa.Quando Iodos pensamos qüeas fôrmas c as fórmulas ca-valoriaes se esgotaram, enga-namo-nos redondamente. Oh,«» engenho dos águias! Quemo imaginará? O nihil iwvissab solum, para o próprio pre-íeilo e -kcus parceiros, éuma blaguc do Eclesiastc. Ali,*¦*» engenho humano supera-se

i si mesmo. Ali, a cavação éinesgotável. Ali, quem menoscorre, vòa! Não ha lempo aperder. Huppa! huppa!

ti

PATIFES!Uma nova extorsão foi

posta agora em pratica na Pre-feitura. Trala-se da monta-gem clandestina de um appa-relho, ou, melhor, de uma"guitarra", em pleno c victo-rioso funecionamento, contrapobres e humildes contri-buintes. Patifes! E' uma mo-dalidadc completamente ino-düa, nos domínios da chan-tage, dc arrancar dinheirosindébitos dos infelizes c sem-pre roubados operários ca-riocas. E' uma coisa phe-nomenal, que ultrapassa, emmataria administrativa, aosmais cynicos escândalos.

A LEI DE CONSTRUCÇÃOI.1VRE

Vejamos aos poucos. Adt^juadar k*f tte^çoustrvcçfiar-livre, é uma: lei que visa be

neficiar as classes menos fa-vorecidas. De accôrdò comella, as casas podem ser con-struidas cm madeira, ou emoutros materiacs dc menoscusto. As construcções destegênero, porém, só são admis-siveis nas zonas suburbana

como sejam: pisos impermea-veis, fossas e outros complc-

(mentos indispensáveis;O mais importante, porém,

nessa lei, é o seguinte: paraessas construcções não ha pa-gaúientos de licenças, nemdc alinhamentos, nem de

^Lm*9^ ^^*Um4m-

mmW t 'Sm\\\ \m\\m^XR?VSxS!mm.

i > '*gi>Ül mm mmmm.wmm WWmm Ki

I - "^ *WÊê WmÊ II

'^''¦'^'¦^'^^^^^^^^^^^^i^^a^ÊlSi^^^^^m«. *^*^^^^^^S^^^^^::'::*tt^^^^^^^^^Sv4<'íi^^^^P^^^:i;w:*JBi^^=^*.^^^Ê^r

*^&**^^^^^^^^ * Âmm?:^ÉWm&!BW*k ^ts^MBísÊ&ii'* ¦¦'¦^'¦¦^mmnml^^^t'vWmriá^^P^ - mÇ&WLWIÊtWÈÊçwm. JS ^âw*-**^ JffiHK-fim Mfc^*;'^*yy

^^ ' '¦¦¦'¦;¦ára ¦:•:¦:*.*:^vívv;¦;¦:':¦;':¦: &oBBçlsHI ¦BiãSâ£'!^r

Dr. Alaor Prata-S-

ou rural c ,â cerca dc uns.20 ,metros.. mais;. "oÇ* menos,-.dos logradouros" públicos. Dc

ca faz pequenas exigências,

plantas, nada, nada, nada em,-«y n hei ro. Basta apenas... ura;j.pqueciuícntp .... ap,,,..prefeito,para qüé" sò"«*possa^jSxV-cutar. - '.*•.-. .-• ,•'••>• ' ,'.¦.'¦

NA BOA FE'...Na boa fé, grande numero

dc trabalhadores e operários,premidos pela crise dc habi-tações e, sobretudo, pela vo-racidade formidolosa dos se-nhorios, resolveu construir asua modesta casita.

Confiaram esses incautos nalei das construcções livres, e,ainda mais, na honestidade dasua applicação. E foram adqui-rindo terrenos a prestações,nos logares afastados da ca-pitai, lá em .tycarépguá, eraIrajá, em Campo Grande, em-fim, no fim do mundo... Osproprietários dos casebresconstruidos sob a protecçãodaquella lei,- assim qú^ osviram lançados para ò.pága-mento dò imposto predial,accorreram logo, com a in-tenção dc satisfazel-o.

MAS...

Mas a Directoria de Ren-das, recusa-se a receber oimposto. E faz • uma exi-gencia. Calculem agora, ossenhores, qual seja? Dêm tra-tos á bola. Forgem ahi umapalifaria grossa, um meio in-decente qualquer de roubardinheiro aos pobres opera-rios. Não tentem, porém.Nunca o conseguiriam. Poisnós vamos revelar a safade-za. A Directoria de Rendasrecusa-se a receber o impôs-to predial das casas construi-das sob a égide da lei dasconstrucções livres, porqueninguém se apresentou com

:'umv"mòiiÍoráhdum" (isto atéparece brincadeira!) do en-

——mÍ—T—¦ ¦

O Casarão

genheiro do districto a quepertence a habitação arrola-da. E sabem os senhoresquanto custa esse "memoran-dum"? Apenas a bagatella dc50$000!!!! Mas o peor é queesse aberrativo "memoran-dum" é, concedido a titulode ájinhamento! De alinha-menlo! Um alinhamento ima-ginario, porque, segundo corç-statámos, até agora nenhumtrabalho foi realizado nessegênero, nem nunca, em tempoalgum, appareceu uni só en-genheiro para determinar

esse alinhamento. Trata-se,apenas, de, com esla allcga-ção, dar um cunho de íega-lidade á refinadissima burla.PALMAS PARA OS AUTORES

Os autores- dc tão gloriosa"peça" não podem deixar de

de AlaorI comparecer em scóna. Bata-{ mos-lhe palmas, muitas pai-| mas. São dois gênios! Supe*; rani aos grandes engen-

d radores dc tragédias, aosimpereciveis archilectadoresde dramas c aos inimitáveisescrevedores de farças! Osautores desta obra prima são

; o Sr. director dc Obras e oi insuperável e inimitável| Alaor. Bravos á parceria.

Este ultimo cavalheiro é omesmo que sanecionou a lei

; que isenta dc impostos osj grandes hotéis de luxo. Ou-

tra vez: palmas á parceria.

Não haverá, ahi no Conse-; lho da Mãe do Bispo, quemI se levante para protestar con-1 tra mnis ésth "patifaria? '

Oh!...i

^r%mm**~X~m*fm-l*~K~mKm-H~A-A»_*_^-*T^-<^-*'*—**< **OOOC3C~XZ"X^>C3C3CX^^

0 IDEAL IBERO - AMERIGANIST A

poli

im

pH*^BH.MM.MpMMMHMMM ;j

i1V:

1

UMA FIGURA REPRESENTA.TIVA DA AMERICA LATINA

Dentre as figuras que com-põem o mundo da alta intclle-dualidade argenilnà; a mais popu-lar, ousarei mesmo dizer, a maisquerida o admirada é a do .AlfredoPalácios.

Orador de grando fôlego, pro-fessor universitário, publicistavigoroso e vibrante, agitador dcidéa6 c do consciências, elle re-presen ta, hoje, aos olhos dos po-vos da parte central e sul donosso continente, o principal ba-luarte do ibero-americanismoDesde os primeiros annos da suajuventude, soube impôr-se aoconceito dos diversos centros d"cultura que aqui se estão for-mando, sobre uma base solida, c

I : S

Alfredo Palácios fala a "A MANHÃ", por intermédiode Raul de Polilio, sobre a necessidade de se di-fundir, entre os povos do nosso continente, as ide-ias motoras que constituirão as bases da futura

litica americana.(Especial para a "A MANHÃ")

uiejvtar, e pela acqão tllrecta, já«x<*mo homem, já como advogado

J «jue í.Afim de poder proporcionar aos

leitores <VA MANHA algumas*«l-e-claraçOes interessantes desse 11-lustra pensador argentino, pro-curei-o. hontem, em seu eseripto-rio. Apresentado pelo Dr. Fer-nando Jiarquez Miranda, profes-sor da Universidade Nacional d?ha Pluta, Alfredo Palácios rece*beij-me carinhosamente, pondo-se. desde logo. a falar sobre o Ia*tino-americanismo, cujas idéasircotoras elle tem divulgado earluado com êxito excepcional.

ESTA NAS MÃOS DA JU-VENTUDE DE HOJE OFUTURO POLÍTICODAS AMÉRICAS DOSUL E CENTRAL

—"Durante as viagens que rea-Uzei através de todos os paizescentro e sul-americanos — disse-ime Alfredo Palácios. Iniciando nsua palestra — verifiquei com in-fjnito desgosto que os povos des-ia parte do mundo se dosconhe-cem mutuamente, mais do que áprimeira vista fora dado suppôr.Taü desconhecimento so não seresista nas phrases officiaes ouofficializadas, que a todo instan-te se proferem nos banquetes dl-plomaticos, ou se lêem nos art'-jr-ns da imprensa diária, quo nãnpassam, na. maior parte das ve-ses, de artificio velho o surrado,a que jl ninguém liga a minimaimportância. Para que estasphrases antiquadas e inexpressivas desappHrcçnm, substituindo-seiM>r outras, muito mais sincerase mais dc accordo com o senti-mento geral, e, por conseguintemais efficazes. õ necessário, an-tes de tudo, educar a juventude,reformando o ensino, principal-mente o ensino universitário. Soa reforma proporcionará a forma-•çao dc mentalidades modernas,õi?nas ila nossa significação his-torii-a.

"Xão julgo necessário recorrera raciocínios transcendentaes, parademonstrar, a quem quer que se-Ja, que tudo o que se tem a fazer,na America e a bem da America,esta nas mãos da juventude. Dajuventude de agora, portanto, de-

(CaiiiiJiua na 7* pagina)

0 ANNIVERSARIO DAREPUBLICA POR-

TÜGUEZA

Commemorações emLisboa

LISBOA. 5 (Hnvas) — Kstãoeorremlo com grnnde unimai.-fui osfestejos populares c òEflciiíes coui-ineinorativos ila proçlninaçTio daRepublica. Tanto nn capital comonas províncias tino sn deu o me-nor incidente. A esqiierfla* ilcnio-erntica chefiada pelo Dr. Domin-gos dos Santos, não toma partenas festas.

.t//rcrfo Pjtacio (.caricatura dc Gut-cara)

cada vez mais, um completo et»-nhepimento. e. portanto, um ai»-soluto equilíbrio ute confiança ede amor, entre os paires lati-no-americsnoíi.

Ainda ha poucos dias. nuns***grandiosa manifestação popular,levada a effeito eni Buenos Airts,<i favor »to reeonlieclmenlo itugoverno dos Soviets pela Argen-tina, vi-o inflamnt-.ii- e<s anintuade uma incalculável multidão,com o seu verbo audacioso, inci-sivo e nobre. Puiie verificar, deperto, o extraordinário poder desuggestão que ette exerce sobreo espirito das massas, e me foipossível, assim, fazer unia idêamais ou menos prwis» do «juan-to £> querido pelo povo — por es«povo que trabalha e nue soffre.

o seu nome passou, com o correr '. mus que também pensa e temáo tempo, u ser a expressão mais | suas aspirações legitimas, e cujoslídima e pura de todo esse em- ] interesses Palácios defende cora;ioIgantc movimento, que hoje se ardor, pela imprens;'. pelo livro,observa, tendente *i -vitabelecer, j pela tribuna publica ou poria-

A China revolucionaria—v—

Vão ser salvos os missio-narios americanos

PKKIX. 5 (Havns) — A legaçãodos Rstndos Unidos pediu no j,".)-vernador militar de Shen-Si que po-nhn a snlvo os missionários nmeri-canos de Sinn-Fu. O governadorrespondeu que faria todo o possi-vel para sntisfriüèr no pedido, mastinha poucas espernnciis de ser'bem siiccedido porque a cidade es-tiivn inteirumeute em poder dasl)aii(l:dos.

O NOVO CHANCELLERCHINEZ

1'EKIX. 0 (Havas) — O Sr,WelUngton Koo, primeiro ministrointerino, assumiu lambem a dire-cção dos negócios da pasta do Kx-tcrlor.A CHINA RESERVA PARA SI

O DIRETO DE EXIGIRINDEMNIZAÇÕES

LOXDUES, 5 (Havas) — Ocorrespondente <lo Daily Express"em Clíangiij, informa dali qiin ogoverno cliinez reservou para si o

(•Mu ile i-viffir inriemuizações pe-los prejuízos causados pelos offi-ciaes britannicos. bem como a suapunição, iiniii vez que são conside-riltlòs ns responsáveis pelo inci-(lente de

'Wnn-Hsien. Caso o go-

verno não fosse attondidò — ac-crescenta o despacho — os trn-tados seriam considerados nullosassim cuiiio seriam opposta restri-ccões á navegni/ão de vasos deguerra britannjcos nas águas flu-viaes chiuezas.

pessail mm e as suaspenosas ceicães devida

Além de inexplicáveis certes nósalimentação iraeiada e lifelnk

Quem andará comendo o pão e a manteiga aque têm direito os marinheiros ?

Tratámoâ, ha dias atrás, daspenosas condições de vida a queestão sujeitos . os inferiores eBub-officme» da noasa Marinhade Guerra, cujos vencimentos ,jipor si mesmos diminutos, vemsoffrendo ainda arbitrários einexplicáveis cortes devido ás ex-quesitos interpretações que ásleis que se referem ao assum-pto vem dando, de uns temposa esta parte, a contabilidade daMarinha.

O assumpto merece que sobreelle insistamos, tanto mais que,ao.lado desta, outras irregular!-dades so verificam, eminente-mente prejudiciaes aos interes-ses daquellcs sub-officiaes e infe-riores e ao corpo todo de ma-rinheiros da Armada.

O que se refere aos venci-mentos dessa pobre gente é tletal modo confuso, que a melhorboa vontade deste mundo nãoconsegue de prompto apprehen-del-o.

Os estranhos cálculos da conta-bllkUide de Marinha comn nuesão feitos justamente para des-nortear ao mais seguro e sere-no espirito que intente pene-tral-os.

Como coinmentámos em nu-mero anterior desta folha, os in-feriores e sub-officiaes da Ar-mada recebem o soldo simplesde accordo com a hoje incorpo-rada' tabeliã Lyra. Os seusvencimentos, porem, constam desoldo e gratificações, e estas, quetambém deveriam fruir o bene-ficic da tabeliã, são sujeitos acritério differente, de maneira aresultarem muito menores doque na realidade deveriam ser.A conseqüência disto é que sub-officiaes e inferiores se vêem pre-mldos por uma enorme deficien-cia de recursos, pois o que rece-bem mal chegíi. para satisfazera uma parte minima rias despe-sas forçadas de cada um.

* »»*^»«Htwt****rt*****'''>v*'*****^>*****,*****t*H*M*' •*?••*•• «•••••¦•«••¦•«•••••¦•*'•«•••"»"•"#•• t •••¦"t^

As nossascampanhas

j Sempre que a "A MANHÃ" interromperas suas campanhas ou mutilar o seu no-íiciario é porque foi a isso forçada por

motivos alheios a sua vontade.a»*»*'»»**'**»*'»»*-^»-»*!^--***-**-^

Mais grave ainda do que tudoisto, é o facto de, sem explica-ção de espécie alguma, haver si-do suspenso, desde junho' proxi-mo findo, o pagamento da etapaem dinheiro, que a esses sub-of-ficiaes e inferiores cabe por for-ça de lei. E como se tal absur-do não bastasse, as próprias gra-tificaçOes, no inez que acaba deescoar-se não puderam ser pa-gas a todos, por haver "estou-raclo" a verba respectiva, con-forme a desculpa de < abo de es-quadra de um eomi.iissario daMarinha.

O que respeita á alimentação,tanto de sub-officiaes e inferio-res como dos simples marinhei-ros o coisa, tambeni, altamentecomplicada em nossa Marinha deGuerra.

Essa alimentação devera serfornecida dc nceonlo com a "Ta-bella Geral de Distribuição dusRações", mandada adoptar pelodecreto n. 16.442, de 2 de abrilde 1924.

Para começar: na própria ta-bella vem inscripta uma obscr-vacilo (a de n. 26) que determi-na que a bordo dos navios daArmada e nos corpos o estabe-leclmentos da Marinha, deveráser affixado, em logar conveni-ente, um exemplar da mesmissi-ma tabeliã, para conhecimentodas respectivas guarnições. Poisbem: este dispositivo jamais foiobedecido; a tabeliã em questãonão 6 affixada em parte algu-riia, constando-nos. mesmo, que6 motivo do castigo o ser ummarinheiro encontrado com umexemplar delia na mão...

A tabeliã determina, não sô asrações, como as espécies que de-vem entrar na alimentação quo-tldinna do pessoal inferior da Ar-mada. O que" se faz, porém, émuito differente de tudo o quenella taxativamente se diz. As-sim, por exemplo, ella mandadar, pela manhã, pão com- man-telga ao pessoal: o pessoal, to-davia. só tem pela manhã o ca-fé puro, — puro é um modo dedizer — que engole em secco,para não ficar inteiramente cmjejum...

Damos, aqui, apenas uma pe-quenina suggestão das irregu-laridades que, neste sentido, secommettem em nossa Marinhade Guerra. Unia analyse porme-norlzadá da tabeliã e das reali-dades correspondentes levar-nos-ia longe demais.,.

Estarão as autoridades infor-madas dc tudo isto?

Trata-sp, como se vê, dc fa-Ctòs gravíssimos, que estão a pe-dir o mais rigoroso inquérito.

Voltaremos, em tempo, ao pai-pitante assumpto

A NOTA ESTRANGEIRA

AS BATALHAS DE STRESEMANNJiiii,.';wai*Ço, quando altingiii ti

sua culminância a crise de Ge-né6í'«,'a

'Allemanha, saida victo-

riosa ilu conferência de Locarno,tinha", ainda, uma grande balalhtdiplomática a travar: a reeompo-sit-ão do Conselho Exctttivo daLiga com a sua entrada em pcde egitaldade com as nrandes po-tendas Que assumiram, depois

Contra as suai primeiras tnsl-nltaçõcs jd investira o Sr. Poin-caie, o verdadriro antagotuista,va França moderna, do chancel-ler allemão.

Tcnccndo o ponto de vistaStrcscmann — o "<io rctronAeci-jiipnfo da Allemanha como cau-sadora da guerra — çstard vir-titalmcnle morto o "espirito da

Wt^ ~^^^ m\\

¦pi ¦

fvSfjStrcsenmnn {Caricatura dc Oue vara)

do retraimento dos Estados Uni-dos, a dictadura da politica,inter-nacional. Travou-a no- mez passa-do, ganhando a sita maior victo-ria na mesa redonda da diploma-cia. Foi seu grande general o Sr.Strcsemann, chanceller da paz,reconstruetor do prestigio diplo-matico do Reich.

A i-ictoria allcmd não irritou aopinião frenecza. Ao contrario, oleader Ami ides -Brioifi o ella sereferiu como sendo o primeirogrande passo para um sincero en-tendimento franco-allcmão.

Agora, sem repousar sobre oslouros da victoria — que envolveuale a provável devolução da bn-cia tio Sarre — O Sr. Strcscmannestá, ao que parece, empenhadocm vencer um factor moral, umadas mais graves imposições doTratado dc Ycrsailles: a questãoda responsabilidade da guerra.

XcrsaW.cr." c terminada a "pazda guerra" de Clemcnceau. Ten-ecrã o "espirito de I,ocarno" enão mais razão terá dc ser, noscenario francez, a presença dePoincaré, homem, por cxcellencUida mentalidade dominante, em,1919, no Galeria dos Espelhos a,mais tarda no Quai d'Orsay,quando da desastrosa manifesta-ção imperialista da invasão doRuhr...

A rainha da Rumâniapermanece aind?_

em ParisPARTS, 5 (Havas) — A rainha

! da Rumânia e seus filhos per-: manecerâo nesta capital uma se-i mana, antes tle embarcar para o?' Estados 1'nidos, ond« .S. SI. vae

cm visita a convite do preside-a-i U Coulids*?

-Xm

m

"¦":>

191- 'ff' li*-*v3l|

i

í

m

:'yyii

*:?!

Page 2: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

A Manhã"DircocAo e propriedade, exclusivailo MAIUO ItODlUGUES

m '

..!>'™**?r-»*»**Hm*o - PedroHotta Uniu.deR£u.«t0*"Cl,*le — J°"é A,,B""to

Secretario — Milton Rodrigues.^

snft-»eere«ario — Danton Jo-Geres te »«, Alceu Leite.

Cartas de São Paulo...?,..........„.„.......„„„„„..,<....„.,t,).„„.„^ ........*..,„^,*..»„..„M,^^.^.<i^.ti

A MANHA — Quarta-f clrn, fi dc Outubro cio 192(5

,ji,,

«PS*

iHlgnatoraatPARA O BRAMLl

Anno . ,...,.,. ztw*«mestre 20TOt

PAIIA O ESTRANGEIRO IAUflò . .J..Í., 60.00»Bemestre A ... ,,.,...,. 36$66«^Toda a correspondência com-?ierclal deverá ser dirigida á ge.*.ancla.

Adnlnlstracflo, reilncçBo e of.jcliia ¦, rua 13 de Maio, 41.

Telephonu. — Dlreetor, Cen.¦trál 6694 — Gerente, 6696 — Se-cretário, 6695 e Offlcial.

Bnderego telcfcraphlco — Ama*fali..

AVISOParticipamos aos Srs. annun-c antes que nfto têm valor os re-cibos-1 passados tias facturas.

,, ,Ço reconhecemos como validosos recibos passados no talfto —"Formuln n. D".O nosso unlcó cobrador auto-risaijo contlntla a ser o Sr. J. T.ae Carvalho.

>«•• a it *>i**h*>«i,«*i*m*i<

EDIÇÃO DE HOJE"X 8 PAGINAS-tlapital e Nictheroy, 100 rs.;-- INTERIOR 200 RÉIS

' '.J'W"»'t 'l"»*'»',»M«,'«»t,.(„t„,„,,,,„„„,„„ „„,„

*''

4

fl CflfllraiflssfiE' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSESJI1AÍS PERIGOSAS!

.,<,«"«.,,«.,t,.»,>, »„«.i«„t.t.».^,<„t„t„t,<.,t_>.t»>.

0 momento econômico*, A.»e»Ç.as.B.ez.,dp.. uumururio,.. quotantas catastroplies econômicastem-produzido • no Brasil, 6 umprohlciila' pssá$

"éomplexo, por en

volver, '.causas uuaicrosas, de ca-racter internacional, nas quaes apolitica de compressão tem logarsaliente e de especial relevo.

Não obstante, o mal que nosfere fe que mais grave se nos apre-sttita,.-por. força do pessimismogeral, facilmente poderia ser redu-áldn, si, melhor positivando o seupatriotismo, os nossos dirigentes eos dclgeados do povo no C.òngres-so Nucionul qulxcss. in interessar-se mn pouco Mais pelos reaes in-terêsses do paiz.

Por exemplo: Salta iios olhosdp todo inundo, que unia das caii-sas, ..senão a causa pròclpuá dabancarrota do nosso colrimercio,da nossa industria, èriüh. tle to-das as nossas classes produetoras(' o exagero, o absurdo exagerodos' impostos.

Por tarifas excessivamente ele-Vildq. e organizadas sem prévioestudo dns possibilidades da suaapplicação judiciosà, pagani-se ini-postos pelo despacho ctysi nercado-rias .conforme a sua espécie e pro-cedencia, pagam-se impostos deconmuno, p^airt-s. verdadeirasfortuuas pelos sellos da papcla-da relativa, pngain-se impostos deindustria o profissão, de contasassignndas (vendas a prazo c sivista), de portas abertas, pela en-tegoria do negocio, pólii venda dasmercadorius confoini» a sua cias-se. enifim, pagam-se impostos senconta c tantos quo difficilmcnfe ocontriliuinli! Hies subo o numero.

Tara aggrtivu dess.i jirer.iente si- itlinção, os fiscues do consumo, bor-bolcteando dc estabelecimento emeKtnbelccimento. pnr força das suas¦ obrigni;õi>s profissionais compli-cam con pesadas ímiltiis. quasispinprc irrocursnveis, a situm-ãnjá precária daquclles qui', por nãopoderem deixar dn faüel-Oi dadaa complexidade dos. iaipostos. in-correm enr erros uo acatameiiti)a!* ¦ implicadas exigências da Fu-zenda Nacional.

l)<'sse estado ih> coisas rósultlfique. ho apurar da.s contas, o go-Vgr.iio tem maior, muito maiorqiiinliãii nos Jiicros de todos os

, Sçgocios uue sn effèctu. ai no paizfeio eomiiiercio, pelas industrias,etc., sendo poríni o consumidorqíleiii niais soffre, [Iorque as mer-clul òílas;- taxadas logo ao sairenidn»> fontes produetoras com im-pontos cxorbitaufes que ás vezesexcedem de 100 "Io o seu valor na-¦ tural, conscquenteniente só podemser expostas â venda por preçosquenttingem as raias do absurdo.

Já em tempos atraz, porém,certo plénipdtcnciarió jtiponcz, dis-í cordando" do exagero das nossas

taoffis alfandegárias, • teve • ocea-filão dc declarar não ser de boapolltlda de' arrecadação a exorbi-tancià dos impostos.

;M explicou,' o itiiife' aliás''Se con-Écb *.qIK o contribuinte du IV.ím-«a, por institncto dn conservarão,fc inspirado a burlal-a — se" ns«xige .cias da mesma, como oceor-Sp neste paiz, oppõem-se. ao desen-.volvamonto o mesmo á estabilidadedos negócios. »

JSffoctivamcnte, lia alguns nn-sos passados, certo diário cariocademonstrou que, sendo a Argcntí-Ba um dos-paizes do inundo onde*os impostos «iío mais elevados, jáliaquello -tempo mercadoria qüeJf^ísentinn . ora tarifada «m3.00(1, entre n6s ò era qnnsi novevezes mais, isto <•, nm VINTE ECINCO MIL RÉIS !

Dahi q esforço do,1* contribuiu-tes,.. ,p Brasil, para fugirem nosimpostos que os uspli.vx.iam.

E', pois, medida patriótica e ur*gente, que sc impõe ao governo,uma revisão dos impostos nacio*naes, não parn elevul-os. mns —em que pese á lipparehcia de nb-supdo da sugge.stão — para re-baixai.os, dn modo a harmonizaros interesses geraes idas classesproduetoras, dos vendedores, dosconsumidores ,e da Fazenda), aexc—jí,*» do que não faz muitoteuit,o foi feto nos E. TJ. da A.nn-riçii do Norte.

Tal pratica, nn peinr das liy-pothcscs, dcar.rctar.ia duas vanla-gens relevantes: nina, o desafogodas classes laboriosas e do povoem geral, e nutra, a crenção dcnova» industrias, que viriam con-correr para o decréscimo das mn-das "publicas

dn paiz.Se isso nflo for feito"... quantasdesgraças nos esperam!

ZANELU; CALDAS.

Em discurso quo no píoxi-lmo "iSiippleiii.nlo dc Suo Paut;lo" (PA MANHA nppnrcccrá Ina intrcgu, o deputado Alfrc-do Ellis Júnior justificou nmprójecto autorizando o gover-no do Estado a auxiliar a pu-blicação da "Historia Geraldas Bandeiras Paulistas", dogrande Affonso d'EscragnollcTaunay. Eslá ahi o que sé pó-ide chamar, sem receio tio íò-gar communi, uma iniciativasympathica o mesmo beneme-rifa, Tí«unay, diréctor do Mu-seu do Ypiranga, ó um dos es-piritos dc investigadores dopassado mais curiosos e ama-veis que conhecemos. Elle é,sobretudo, uma intelligenciasem preconceito e uni histo-riador sem nenhum dessesprejuizps que tornam fastidio-so ev monótono o estudo dosvelhos costumes e das velhasépocas. Elle é, por isso, antesum commentador sereno c ri-sonho, um chronista sem osóculos de Topsius do tempoque passou c que não voltamais, para usar duma expres-são muito ao sabor dos nossospoetas de festivaes de decla-inação. O passado, referido aopresente,, não deixa de ser umlivro de leitura amena e agra-davel. O que, porém, nenhumespirito liberto supporta hojeé esse sorriso basbaque deantedas coisas antigas, que a gen-te descobre, a cada passo, emmuitos notáveis historiogra-phos brasileiros. A Taunay,todavia, interessa tanto a bel-leza, como a fealdade do pas-sado, e neste elle busca tantoo sublime como o ridículo, ea ambos expõe com imparcia-lidade e até com crueza, ti.ran-do da comtemplação dçssascidades mortas e dessas mu-mias' todas as lições applica-veis com algum sentido útil ávida actual, sua logiça sequen-cia. Nelle, o homem da ,pes-quiza não mata o critico,-edahi o ar bonanchão das suasdescobertas pelos archivos.Mesmo porque o seu amor pe-lo passado não tem nada detrágico nem de exclusivista. Aum Porto Alegre, arrazando agloria de Colombo com os seusversos terríveis, elle prefereum Paulo Prado, espirito zno-dernissimo e emancipado, evo-cando a gloria de Ançhíetanuma prosa da mais bclla quejá se fez no Brasil. Pena, di-rão, que Taunay não seja umescriptor. Graças a Deus, di-go eu. Porque, então, ao invésdaquellas suas admiráveis"conversas", tão boas da gen-le ler, teríamos uma porçãode tropos e de imageris con-fundindo e atrapalhando bleitor desprevenido, Mas nadadisso tem importância dianteda obra monumental que Tau-nay está escrevendo e de queJá nos deu um volume, sobre.i "Historia Gera! das Bandcirras Paulistas".' Agora, em quese fala tanto, com um exagge-ro humilhante para*, nós, da"collaboraçâo estrangeira" nopi egresso dc S. Paulo, uniaHistoria das Bandeiras ropre-senta trabalho de reivindica-ção e de justiça. S. Paulo nãou uma resultante da immigra-ção italiana. S. Paulo é umproblema cuja'solução foi en-contrada ha séculos pelo ban-deiíante, e é a este, á sua .au-dacia, ao seu heroísmo, á suafxlraordinaria serenidade emface dos perigos, que elle de-ve a sua grandeza e a sua glo-ria. A grande industria, ocommereio prospero, as cida-ilcs saneadas, as vias-ferreas,as estradas de rodagem,, jião'viriam sem que antes a nàtti-.reza bruta não tivesse sidodominada pela coragem' dohomem, nem sem que o cara-cter das multidões tivesse-si-uo temperado dessa resisten-

uoia e dessa bravura que fo-ram o apanágio dos desbivyãdores de inatos virgens. EmSi Paulo só encontrei üm JecaTatu: o Sr. Monteiro Lobato.Todos os demais paulistas comquem conversei são triumpha-dores, enérgicos, tenazes, sãosdo corpo e sãos do espirito,descendentes cm linha rectadaquclles cuja historia foi uniaepopéa que durou dois se-culos e meio, e cm que, "aeaija passo, se deparam lancesde heroismo individual e col-lectivo que nada têm a inve-jar das legiões romanas, asgrandes épicas dilatadoras doImpério dos Césares", pararecordar uma pHrase nada ex-cessiva do excessivo Sr. Cin-cinato Braga."Ampliando as fronteiras daPátria" (Taunay), o bandei-rante levou até ao Paraguayo alé ao Peru o seu arrojo ea sua coragem de caboclo des-tabocado. Elle não conheceu o"terror cósmico" do Sr. GraçaAranha. Olhou a natureza im-placavel, serenamente, desde-nhosamente, face a face, evenceu-a. Das suas incompa-raveis qualidades poude dizero Sr. Oliveira Vianna: "Obandeirante, paulista, o caboda tropa, conforme a deriolni-nação da época, revela-se, cqma organização, dã bandeira,um estupendo dominador dehomens. E Oliveira Martins,¦por sua vez: "O espirito aven-tureiro dos paulistas foi a pri-meira alma da nação brási-Teira." *

Dessa, raça ,forte, que se-meou o futuro de S. Paulo, éque provém o paulista de ho-je, igualmente activo, diligen-tè, cniprehendedor e resoluto.Basta consultar as estatísticas,para chegarmos sem esforço áconclusão de que S. Paulo éobra dc seus nativos. A rique-za dp Estado ainda não pas-sou das mãos dos nacionaespara as dos estrangeiros, e éaquelles e não a estes que sedeve a formidável organiza-ção paulista. Nem se compre-hende mesmo que áoís immi-grantes, muitos dos quaes pa-ra aqui vieram apenas "cuspir,feder e fallir", como disse,com infinito humor, o senhorCouto do Barros, nem se com-prehendc que a essas massasincultas, ignorantes e poucoasseiadas se deva conquistatão maravilhosa. A' elite, ouao bacharel, como diz bém omeu amigo Ângelo Mendes, éque sc deve tudo isso que ahiestá. O immigrante foi umamachina de trabalho, üm sim-pies instrumento material deactividade na mão do fazen-deiro intelligente. Os poucosque subiram além do nivelconimum dã classe, como osMatarazzo, os Crespi, os Bru-no Belli, só o conseguiram ásombra de protecções escàn-dalosas e de escandalosas cs-peculações. Progrediram ácusta de leis immoraes c mer-cê dc jogatinas arriscadas. Epor isso mesmo a .fortuna dei-les é precária.

Defendamos os subúrbios !fc,.».».»»—l»|llti ,,,,ii.„.„._...-»¦«¦«¦—¦!„„„„„ „„, ,„,, „„„„.»._„,.., .,—»———«¦,,,,,!,,, i.n,,,,, ,. „,,„,„,,,,,, inmnu . ,."»—.——.».,.mm.*^.., __^»_: r~,———mm^~mm~..^-t. «„„„,,„, , , , .

Fala-nos sobre as necessidades dos bairrosafastados o presidente da AssociaçãoCommercial Suburbana

HONTEM NA CÂMARAf-

Votadas as emendas ao orça-mento do Exterior

Uma questão interessante; pode ou deve oBrasil retirar já a sua contribuição mo- /

netaria para a Liga das Nações?Para o Sr. Raul Machado, deve

ser um supplicio ir à tribuna. Ho-mem, de hábitos plácidos, muitodiscreto e eauto, o sympathicomaranhense foge d evidencia coma inesma obstinação com. qva o ,Sr. Sã Filho foge á obsciirldadc. ,

Acercsce que o Sr. Raul Macha- 'do não chega aos rebordos datribuna. Fica lá dentro com atesta e os braços de fora, eomoo fixou o lápis agilissimo de Que-vara...

Hontem foi o gigantesco parla-mentar arrastado a falar (d já asegunda ves que lhe acontece is-to na actual legislatura I) por«ma gueatdo dc. politica cstadoal.Defendeu o govenio maranhensecontra as qecusações do Sr. Mar-cellino Machado a propósito' deactos que dizem respeito d magis-tratura. ás obras do palaci,o go-vernamental, ao contrato com afirma Ullen <t C. para obras pu-blicos dc S. Lulz, eto.

Resistiu, muito â evidencia, fa-lanio até esgottar-sc a hora. Masaa descer, isto c, ao sair da tri-buna, suarento, enervado, pro-curou logo o adversário':

— "Seu" Marcellino,, não mefaça mais isto I

Ha excepções, não ha du-vida. E excepções honrosas,como diria o conselheiro. Masdahi a j affirmar-sc que SãoPaulo é um artigo italiano, co^mo o macarrão c o automo-vel Fiat, a distancia não é pe-quena. Estude-se com muitoamor e,muita verdade a his-tòria das bandeiras. E veja-se,então, quem foi que roçou aterra para essa magnífica flo-ração que é o progresso pau-lista. Coin seus feitos heróicos,"os bandeirantes formaram operíodo da Capitania, maisduradouro do que o bronze",escreveu o Sr. WashingtonLuis. Diante disso, que é.a"collaboraçâo estrangeira" ?

••••¦•t-t»»..,.,•„•..,..t,.*,..,..»..»..,,,•„,»«..«.„';.«„„„„

A incorporação da ta-bella Lyra e o sello

-#-

ESTADO DO RIO«/ roj)rásÍ3nfani.p ,d'A .MA.VILVno Ei.iiifln ii,., itio, senhor NeJ-hon ICémp, porinmvuoe todasa;*' noites na Asaoçliiijilo flo Ini-r-rni.***,*!. ú riin Visco.rle Urnjiiay.0.18. te). 7:19, ,,,,, Kictlioroy,

"paraoi-,1" iIpvü ser onviodn tótln a eor-'•p.-iiiniKioncIn.

Mais uma victoria dofuncoionalismo e

d'A MANHÃAntes do resolvida a lneorpo-

ração da "Lyra", com a reducçSodos 25 "j", ainda quando o senhorVianna do Castello so osperan-cava por demonstrar sua mA von-tado com o funccionalismo, AMANHA abordava a ciuestitò dosello de melhoria de veiieimcn-tos que o.s servidores do EstadoIriam paRar pela incorporaçãodaiiuella vaiUiieoin.

Km notas diversas comprelien-dendo cálculos explicativos, ori-ticámos a decisão mandada ad-optar pelo então ministro da Fa-zenda, Hr. Hampaio Vidal, relati-vãmente ú oòbraiiga danuclle sei-lo; Penionstriímos 6 absurdo dadoutrina firmada pelo então ti-tular da Kaxenda frisando prin-clpálmeiito o seu aspecto iilngalo attentatorlo ao principio

"da

não retrbactlvidado.Não foram cm vão nossos com-

Inõntavlos. Não cairáni em terro-no safaro. Concitámos o funcclo-.'lulismo a appollar pnra o illus-tre tltiiliir Dr. Annibal Freiro,no sentido do ser revogada a do-cisão lllejyal 0 nbsurclii do seuantecessor na pasta das Finanças.

Foi com desvaneclniento, pois,quo recebemos e registamos anota da circular ante-hontem ex-

OSWAI,DO COSTA.

pedida pelo Sr. Annibal Freiro,revogando "li^-totum", a decisãodo Sr. Sahipalo Vidal, para o fimdo mandar restaurar, relativa-mente â cobrança do sello de no-meação o melhoria do vencimen-tos, o réglmen Instituído pelo re-gulamento baixado com o decre-to ir. 14.839, de 1920 c revoga-do illogalmente, por uma porta-ria ou circular, do Sr. SampaioVidal. ! *

A MANHÃ quo não se fatlgana defesa das causas esposadaspelos servidores da União con-gratula-sq com estes por maisesta victorla do direito e daJustiça. ' •" •

ARRENDAMENTODE PRÉDIOS

Traspassam-se os con-tratos de arrendamento dosseguintes prédios;

Rua Ido Rosário n. 98;1" de Março n. 45;Travessa do Rosário nu-

meroj 20 e 22;Beccò dos Bombeiros nu-

mero 7;Avenida Rio Branco nu-

mero 179;Ruá da Passagem n. 20;

e rua S. Clemente n. 5.Para informações: rua

do Rosário n. 98, sobra-do, das 12 ás 17 horas.mu cm locos feliej e ac|,„

poi prec»! módico i* adomicilio Telcphooei Si-1WS = B. M. 1338.

Procurámos, hontem, conhecerdo modo de pensar sobre as zonassuburbana e rural, do Sr. ClzlnioMiguel Masslna, acatado commer-clante nos subúrbios e presidenteda proápera Associação Commer-ctal Suburbana.

Desejávamos saber das necessl-dades do commereio e do povo da-quelles abandonados locaes da ca-íiltal da Republica.

O Sr. Clzlnio attenfleu-nos noseu estabelecimento - escriptorio,em frente «1 eütacão da Piedade,onde p encontramos.

Após os cumprimentos, fomos,logo, dizendo dos motivos que alinos levavam. S. S. relutou: -.Que lhe posso eu dizer que o

amigo, suburbano e jornalista, naoconheça?!

Insistimos, conseguindo; apôsuma hora' de amável palestra, re-unir o que se segue:— O acaso levou-mo &. presiden-cia da Associação CommercialSuburbana, cargo que nunca es-perei e polo qual, para consegull-o,nada fiz.

Velho servidor do commereiosuburbano, caixeiro e patrão, co-nheço bem das necessidades da mi-nha classe e dos desejos do povosuburbano e rural.

Por isso quando o acaso mo fezpresidente da Associação Commer-ciai Suburbana, solicitei dos meuscollegas de directoria todo o apoiopara a iniciação de uma campanhaem prol rio bem collectivo dos su-burbios e dos suburbanos, entre osquaes estão os commeroiantes, ospequenos cortmerciantes dos su-burbios que são victimas de variascoisas, qué, juntas, cooperam paraum desanimo profundo que reinano seio da nossa classe.

Os commerclantes suburbanosnão vivom satisfeitos?

Não, nem é poasivel. Dia adia os impostos augmentam, nãohavendo mais differonça entre opequeno commerciânte e o alto ne-goclante. A's exigências do fiscoacerescom as da S. Publica, Pro-phylaxIaRural, multas, a pretextode tudo, sem que, no entanto, haja.algo compensador para esta situa-çío. |

Em fronto âs casas commer -ciaos onde as exigências por partedoa que fiscalizam são enormes,collocam-se feiras livres, arma-zens e açougues de emergência,sem fiscalização do gêneros, semobservância ás regras de hy-gienc e sem se procurar saber dospesos e medidas, com exactidâoE' exigir do commereio estabeleci-do o máximo, dando a esse com-mercio o direito de não ter direitoa coisa alguma.

Ao commei-cio suburbano, por-tanto, ao pbvo suburbano, faltatudo: viação fácil, locomoção ra-pida, transportes baratos, tudo ls-so 6 um mytho.

No entanto, ha pequenas coisa3que facilmente poderiam ser resol-vidas para beneficio dos morado'-res destes ladoe: ida dos bondes dePiedade a Cascndura; correr, aosdomingos, quando lia mais gentenas ruas, os mesmos trens subur-banos e de pequeno percurso, que*correm nos dias de semana; fazercom que a Light desde logo ele-ctrlfique a linha de bondes entreMadureira e Irajá; erear uma li-riha de bondes, rua 25 de Março,de Engenho de Dentro a Casçadu-ra. pela rua Clarimundo de Mello:aventar uma linha de bondes deMeyer-Pilares, até Pavuna, pelaAvenida Kio-Petropolis, podendodali ser creado um ramal para An-dileta, isto pára falar de mom.ntoe sem me referir aos mclhornmen-tos necessários nas estradas deferro Central do Brasil, Linha. Au-xiliár, Leopoldina e Rio d'Ouro,que todas poderiam fazer um ser-viço de mais utilidade e segurançapara com o publico que viaja malé sem segurança.

—¦ Outro assumpto. Sobre in-strucção, os subúrbios tC>m a quecarecem?

—- Não, E' certo que tem mui-tas escolas primarias, mas nãobaBtam para as necessidades. EmBento Ribeiro e Marechal Hermes,a população escolar é enorme, há-vendo falta tle escolas, pois quenjuitas creanças não puderam sermatriculadas.

Depois, nos subúrbios, lorna-seurgente a creação de umn escolade artes e officlos para homens,Remodeladíi, a Visconde de Mauápoderia adaptar-se ao caso, porquepresentemente, cpm as normasadopladns, não satisfaz o ensino,como 6 sabido do publico. Urgetambém entre Cascadura c CampoGrande a creação de uma escolanos moldes da Wencesláo Braz.para moças. De vez em quandoleio que ha quem queira nos su-burbios uma escola normal, mas aessa idéa, opponho outra — umaescola onde as moças possamaprender a ser mulheres e donasde casa. De resto, um curso nor-mal, sem que, quem o tem, possaUtilizar-se delle como professora,pouco iidiantiirfi.

Ha sempre queixas do faltad água nos subúrbios, são verda-deiras crpuh queixas?infelizmente, são. Dentro (taszonas suburbana n ruráes, surgi-nim quasi de repente localidadesnovas — Irajá, com a grande ven-

Aspecto de u,

da de terrenos na Pedreira q Para-da do Colleglo; Bento Ribeiro, Ma-rechal Hermes.-Villa Boa Espe-rança, Villa Nova de Realengo,benador Gamará, Senador Vaeaon-eellós, Ricardo de Albuquerque,Anchieta e outras localidades, e hágua hão foi augmentada de ac-'5?i?° com ° Progresso accentua-dltfeimo dessas novas localidades.

Como se sabe; o progresso da et-«Jade faz a gente pobre correr pa-ra locaes distantes, onde a vida selhe torne mais fácil, dahi o havernecessidade de melhoramentos ebenefícios a esses novos núcleos,melhoramentos e benefícios queraras vezes são dados, porque ospróprios representantes políticosdo 2o districto sâo os primeiros*anão se preoecuparem com assiim-ptos de melhoramentos suburba-nos. A estrada Murechal Rangeluhl está para aítestar o descasopor tudo que represente progresso,como 0 attesta o mercado immun-

£0£&-ím :¦ ¦ ¦¦" ¦--¦¦¦¦¦ **'.:;'í;:;:'íí::*

Sr. Cexinio Messina, presidente daAssociação Commercial Subur-

bana

dissimo existente em Madureira,desabrigado, pequeno, som qual-quer conforto pura os lavradorese para o gado da lavoura.

Onde fazem falta urgentesmelhoramentos?

Em todas as localidades dastonas suburbana e rural.

O* senhor, que conhece a Picda.de, não fica contristado ao verilicar o abandono da rua. Clarimundode Mello, que homenageando a me-inoria de um operoso intendentemunicipal, está entregue a umabandono doloroso?

Quintino Bocayuva, o que temmerecido da Prefeitura? Nada.porque essa localidade ô, hoje, oque era ha 20 annos passados.

Cascadura, por que não ligam arua Goyaz ao largo de Cascadura,assumpto já estudado, sem que seleve a effeito porque cada Prefeitotraz comsigo normas diversas e nósnão tivemos ainda, para felicidadenossa, um Prefeito suburbano. Ocalçamento da rua Goyaz, de Pio-dade para cima, é também um ser-viço necessário.• A Estrada Real, ontre a rua daAbolição o Cascndura, está hnmuitos annos a merecei' concertose melhoramentos indispensáveis,

.mas a Prefeitura ou os Srs. daPrefeitura," não tem tempo de ve-rificar essas coisas.

Madureira, onde os.desastres detrem sao* constantes, j matandogente quasi todos os dúis, precisater as suas linhas cercadas deiimavez, já que se encontram feitos osestudos nesse sentido.

Em Oswaldo Cruz ou por lá,nunca andou ninguém da Prefei-tura. E' uma localidade completa-mente abandonada, entregue aosmoradores, que a nada têm direito.

A rua .Carollna Machado, é umverdadeiro atoleiro, sendo prefcisocalçal-a, limpar o rio e construira pente sobre o rio, velha contendaem que se têm empenhado jorna-listas, políticos e população, semresultados práticos.

Em Bento Ribeiro, ha atoleirosenormes, porque a Prefeitura atéhoje não tomou conhecimento daexistência daquella localidade cujonome é homenagem a um Prefeito.

Marechal Hermes, onde está si-tuada a Villa Proletária desse no-me, nnda me compete dizer, poique. ainda ha pouco, A MANHApublicou bellas e interessantes re-portagens a respeito.

Deodoro como Realengo, são lo-calidades militares, que dirigidaspor militares, tom vida quasi áparte.

No Realengo, faltam melhora-mentos pelos quaes a populaçãose interessa, hn vendo associaçõeslocaes, que trabalhai, nesse sen-tido.

A' população de Bangú faltamconcertes de estradas o ruas, bemcomo luz em localidades mais afãs-tadas. A impi-éssão dn quem snlti,naquelln localidade C* boa. Ha. alio grando defeito de tudo ser dafabrica, sondo os terrenoS foreiroíiá fabrica, quo tem um processoespect-ii dc transferencia quo. con-

vém o Sr. rédactor procurar co-nhecer. '

De Bangú para cima, até SantaCruz, as localidades t£m tido me-lhorámentós dignos do nota. Cam-po Grande carece de aperfeiçoar esegurança nos aeus bondes, cujaslinhas abandonadas offerecem se-rios perigos. Santa Cruz, precisaficar livre da celebre valia de san-sue, quo é o maior embaraço aoprogresso local, pelo espectaculodeprimente que offerece.

A's localidades Rlcardo-fle Albu-querque e Anohieta falta o prin-cipal, Isto é, conducção, porque* ostrens dos ramaes Nova Igúàssú oParacamby, andam sempre & ma-troca, sem horário, para darempreferencia aos do interior. Rlcur-do de Albuquerque, vae ter o seucemitério, tantas vezes pedido esonhado.

A's pressas, no decorrer de umapalestra, são essas as faltas quenoto noa subúrbios e havendoquetn trabalhe para s. nar essasmazellas, íará uma obra de solida-riedade humana, em proveito demilhares de indivíduos que o pro-greso da cidade fez transferir parao matto, creando localidades e de-terminando acção e* movimento.

As zonas suburbana» e rural,acredite o Sr. rédactor, merecemser conhecidas pelos que legislamo governam, porque conhecendo-as bem, não lhes negarão, certa-mente, os melhoramentos que ellasreclamam para poderem decente-mente incorporarèm-se â Capitalda Republica.

A ILLUMINAÇÃO PUBLICADE SANTA CRUZ E' UMAVERGONHANesta seccão vimos semprepugnando pelos melhoramentos

dos subúrbios, por aquelles servi-sos que dizem com o bem estarda população e o dosenvolvimen-to das localidades que, por seacharem mais afastadas, íôra dásvistas das autoridades munici-Paes e federaes. vão ficandonum lamentável esquecimento.Neste caso está a illuminaçãopublica da longiqua e prosperafreguezia do Santa Cruz.

tíó por ironia poder-se-á cha-mar aquillo de illuminação. Lam-padas fraquissimas, de luz aver-molhada, a espaços enormes umasdas outras, eis o que se denoml-na illuminação de Santa Cruze com a circumstancia de só exis-tir em duas ou tres das princi-Paes ruas: avenida Izabel, ruaFelippe Cardoso e Senador Cá-mara.

Não se comprehende como ogoverno vae mantendo, a despeitodo rápido desenvolvimento daslocalidades, o mesmo. systema deilluminação anachronico einsufi-ciente. Ao passo que CampoOrande e Realengo possuem umserviço de luz podemos dizeroxp endido, com lâmpadas de <lu-zentas , e cincoenta velas e emdistancia suficiente para por-mittir uma claridade perfeita-mente razoável, isto em variasSanta Cruz e Bangú perrhane-cem injustamente quasi ás es-curas. Já é tempo, porém, do mi-nistro da Viação cuidar do as-sumpto; já é tempo de dotar es-tas localidades, muito populosas,de um melhor serviço de luz quee indiscutivelmente um dos fa-ctores mais importantes para o seuprogresso. Aqui fica o apello aospoderes públicos o ao de mtadoCezano de, Mello, que. com suainfluencia o boa vontade, obteráoortamente tao.,útil melhoram!,.

O ORÇAMENTO DO EXTERIORIniciou-se a ordom do dia pela

votação do prójecto que fixa adespesa do Ministério do Exterior.

Foram approvadas as emendas1, 2 e 3 da commissão de finanças.

Sobre a 4*, mandando eupprimira verba destinada A representaçãodo Brasil Junto á Liga das Nações,falaram os Srs. Sá Filho o Aze-vedo Lima, impugnando-a, por-que, allegaram, segundo o pactofirmado pelos paizes componentesda Liga, só poderá ser retirada a.contribuição dois annos depois daretirada do Brasil.

O Sr. Gilberto Amado defendeua emenda.

. Falou ainda sobre o assumpto oSr. Adplpho Bergamini, reque-rendo a volta do prójecto &, com-missão.

A niesa recusou-o. .'Também defenderam a emenda

os Srs. Joaquim Salles e Augustode Lima.

Fez-se depois a votação. Aemenda foi approvada, bem comoa de n. 5, da commissão'o as dens. 1 e 2, do plenário.

Sobro as de ns. 3 e 4 falaramos Srs. A. Bergamini, G. Amadoe Leopoldino de Oliveira. Foramambas rejeitadas, bem como asde ns. 5 a 10,

Dada como rejeitada a do n. 11,o Sr. A. Bergamini requereu ve-rifienção. Já não havia numero.

Foram, então encerradas as dis-cussões destes projectos:

Fixando a despesa do Ministé-rio da Agricultura para/1927;

Modificando a data da eleiçãofederal de renovação ~do terçoconstitucional do Senado e conBti-tuição da Câmara dos Deputadosem 1827;

Abrindo, pfelo M. da Agricul-turá,. o.credito especial de réis...398:846$, pára pagamento'de in-demnlzação ao Estado da Para-hyba;

Autorizando a abrir, pelo M. daGuerra, o credito especial de réis100:000$, pára pagamento ao go-verno da Parahyba, pela conclu-são dé obras do quartel do 22° ba-talhão de caçadores;

Abrindo, pelo M. dá Fazenda,um credito especial de 73:152Ç100,para pagamento ao vice-almirantereformado Dr. José Pinto da Mot-ta Porto;

Revigorando o saldo do creditoaberto pelo dec. n. 17.130, de IGde dezembro de 1925;

Autorizando a rever o contratoda The Amazon Telegraph C. Ltd;

Equiparando os collectores e es-crivães de collectorias federaesaos agentes fiscaes do imposto deconsumo; o

Autorizando a abrir, pelo M. daFazenda, os créditos supplementa-res de 2.729:85*1196, para .reforçode verbas do M. da Justiça, e de812:931$901, também para reforço

l*

O Sr. Raul Machado

das verbas dos Ministérios d*Justiça, Viação e Agricultura.O ORÇAMENTO DA MARINHA

E OUTROS A88UMPTOSNA C. DE FINANÇAS

O Sr, Wanderley do Pinho, re-latou aa 68 emendas apresentadas,om 3" discussão, ao orçamento daMarinha.

Foi assignado o parecer ap-provando apenas a emenda quosupprlmo a 4* sub-consignação daverba do material; a que reduz a10 contos a consignação materialde consumo, à quo reduz a 50 con-tos a dotação da sub-consignaçãon. 2 da verba 23; a quo rectificaum engano na consignação pes-soai da Directoria do Armamentoo Radlotclegraphla; a que rectl-fica outro engano na consignaçãopessoal da sub-conslgnação n. 1,referente a porteiros; a que dáverba para aequisiçRo de' uma ba-leeira para a pratleagom da barrado S. Francisco; o a que dá novaredacçâo á sub-conslgnação n. 2.da verba 25.

¦••-•-«¦¦i».,.•..•„«.„»„,^.?<„

Foram assignados pela commis-eão estes pareceres:

Contrario, á emenda apresen-toda ao prójecto quo abro ò ero-dito de 60 contos para as despcaaacom o Congresso Medico a .reali-zar-ae cm Porto Alegre;

Contrario ao prójecto do Senadoque autoriza o governo a rover areforma dos capitães do mar eguerra Lessa Bastos e Agostinhode Souzaí

Favorável ao projocto do Sena-do que manda Incluir o Sr. Ben-Jamin de Oliveira Junqueira noquadro dos veterinários do Exer-cito;

Favorável ao credito de réis ...75:480?, para acquisição de umterreno contíguo á enfermariaauxiliar de Copacabana;

Favorável ao prójecto equipa-rando os vencimentos do secreta-rio do Arsenal do Guerra aos dôsecretario do Arsenal do Marinha;

Mandando árchivar a mensagemdo governo pedindo credito parapagamento de serviços hospitala/res á Sociedade Beneficente Pób-tügüeza dó Amazonas; ''

, .jFavorável ao nrojecto do Sèia-

do, que manda revigorar o creditodo 44 mil contos destinado a deís-pesas decorrentes do contrato coma Great Western, para prolonga-mento de estradas do* ferro emPernambuco;

Favorável ao augmento de ven-ciihentos das guardiiis da EscolaWencesláo Braz, ficando as mes-mas equiparadas aos das inspe-ctoras;

Favorável á emenda quo fixa oavencimentos dos funcclonarios dcInstituto Oswaldo Cruz;

Favorável, abrindo unj creditoparu pagamento á firma NortonMegaw & C.;

Favorável ao prójecto que au-gmehta o.s vencimentos das auxi-linres apur*doras da Directoria deEstatistica e das dactylogniphasdo Ministério da Agricultura; e

Autorizando o governo a revero regulamento e o quadro do pes-soál da Estrada de Ferro Noroestedo Brasil.

mimv Feira Industrial le São Paulo

Grandes excursões á São Paulo, a preços reduzidose cornos mais atraentes programmas tourísticòs, es-crupulosamente organisados pelos agentes officiaès dafeira n'esta capital-EXPRINTERAv. Rio Branco 57Accèitam-se inscripções desde já

SAISÍTISSIIVJO ATTENDIDOAttendendo ao pedido que lhe

¦5H&3- i?te"dente municipal Dr!Mil o Barbosa, juntamente comuma commissão de moradores deSan is_imo, o diréctor da Centraldeferiu o abaixo; assignado quelhe toi presente,, passando assimos trens dé Mangaratiba a fazereUsraaçãoPetlUCna Pal'ada "'^'«èlla

Dr. Castro AraújoCirurgião, Diréctor do II. Evan-

eebeo, Teleplioní, Villa, :.'261

Para o restabelecimentodo montepio civil

Reunião no Club dosFunccionarios PúblicosAttendendo ao appello do Srdeputado Salles Júnior, relatorna commissão de finanças da Ca-mara do prójecto que restabelece

o montepio civil, a Directoria (íoClub dos Funcclonarios Públicosconvida, por nosso intermédio, osfuncclonarios públicos federaesque se interessam por essa mate-ria, a comparecerem na sua sedehoje, ás 17 horas, ã rua Bitten-court da* Silva, 21 (om cima docdir-ao d'-'0 Globo"}.

Banquete ao Dr Was-hington Luis

No Automóvel Club do Brasil,realiza-se bojo, úo ai horas, obanquete offereeldo pelas cias-ses conservadoras ao Dr. Was-hington I .iis, presidente eleitoda Republica.

. SSo estas as commlssões no-meadas para a solemnidade:

Commissão que conduzirá aolocal do banquete o futuro che-fe do Estado — Affonso Vizeu oDr. Francisco dc Oliveira Passos.

Commlssão para convite ás ai-tas autoridades da Republica co Dr. Fernando de Mello Viannavlce-prosidente eleito — GalenoGomes, João Augusto Alves, Luizde Moraes, Alberto Boavista aGuimarães Fonseca.

Commissão do recepção — R0.berto Cardoso, Alves Machado,Lopes Mcdina, Rocha Faria, Ma-dina Coeli Ribeiro, H. ,1. Hands,Cunha Cabrera o Costa Pires.

Commissão para conduzir aolocal o futuro vice-presldonto daRepublica — Mayrink Veiga eGaleno Gomes.~^~ HI

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarrò Pereira

ADVOGADOSRosário, ln:.. no1»._TcI. Kortc 2..n3

-*¦

Andrés Huevara

li

O dia de'boje asslguala o an-niversario natalicio do joven ebrilhante caricaturista AndréaGuevara.

Com seu nome aureolado dumajusta celebridade, Guevara tempublicado cm nossos jornaes erevistas "chai-ges" formidáveis,muitas das quaes poi- si Só bas-tariam para glorlflcar um artis-ta em qualquer centro euporcu.

A MANHA, que nelle tem umdos seus magníficos companhei-ros de trabalho, apresenta .eu-tas linhas, a wu fulgurante col-labora.ior os votos sinceros > ciasua felicidade.

I

PYORRHÉADr. Rufino Motta, medico o-w-Cialista e descobridor do especi-Cojjsullòrio iu, edifício do In,1>0|,.0 — Avenida

PorNA VIAÇÃO

. . iviso de hontem r Rrtó inÍZ i" X!!^° *»&*&ao inspeotpr dc Agúas e Escotiv?'•

V-, ," ,'• t,il rua Alw*.*'s. <'m

tI"li,*

19

íí

4

V

X-:>1'-rimmm. .f.X. .- &(_. ir1-?*•:.',« «SUí» ; ^k ..

Page 3: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

¦ '.'¦¦¦'

.(

'"'". •

.... - _._. .... ..

* A MANHA — Quarta-feira, 6 dc Outubro do 1926

ivorcio

'mmlH

¦

m

m—

Com pròleslo fie lonsura-<los, freirírihas o abadessas,anrlani jornalistas, políticos üphilosophos a tralar (Io divor-cio a vinculo.

Geralmente, os commen-tarios fogem ás realidades vi-vidas, dolorosas, muitas vozesdramáticas, que formam a ex-pressão verdadeira dos soffri-mentos produzidos pelos erros

liojo irremediáveis — dasuniões falhadas.

Padralhada... o que en-lende cio. matrimônio a àndro-gynia obscena," que fez votocontrario ao amor confessado?O que pode saber o frade dosencantamentos e. dos malesprofundos que pode produziresla, flor máxima da vidaquo c a mulher? Renunciouelle a Iodos os bens da ternu-ra feminina c fugiu — acovar-dado — ás graves responsabi-lidados que impõe o sexo: queinteresso o reclama nesle de-balr.'

Misogamqs, que tèm pa-dres com as formas do ma-Irinioiiiri?

A padralhada age nisto,como seita, não defendendo afelicidade humana, mas tãosomei te, um dos tabous fun-damenlacs da sua religião, queabomina ó divino enlevo damulher, o a nomeia fêmea per-versa, aluada do Diabo.

Nego a essa gente o di-reito de intervir na matéria —Não são interessados.

Os misogynos nada têmcom este alto e nobre proble-ma humano. O «eleitorado quetem de votar neste comiciotem de ser composto de dois«elementos: sábios e interesa-dos.

O sociólogo, pela collectivi-dade. Os sexos, pelos inberes-ses individuaes. Os que es-tudam e os que soffrem, os-que tém a alma lacerada e ocoração sangrando. O immoral,e que se dissexuou por factovoluntário e o que, por sua per-versão, saiu da moral, nãoopinam nesta matéria de ar-dente interesse.

Socilogos e homens deEstado temos de estudar aquestão ,lratal-a, scienlifica-mente, á luz doscriptiva daHistoria do Instituto da Fa-milia.

Foi o matrimônio invariávelna pre-Hisloria e na Historiapregressa da Humanidade, domodo que haja um typo único

a monogamia indissolúvelque se imponha á Espécie

Humana como regra i nal lera-vel do amor, dogma infran-givel?

Só o pode affirmar a es-pessa ignorância alvar, ou aastuta má fé de certos hypo-cri Ias.' Do fado,, a Humanidadeconheceu Iodas as formas doamor, desde a promiscuidade,estagio primitivo commum atodas as espécies. Só o cba-mado "mcthodo histórico re-gressivo" pode nos fornecer,com a exemplificação aetualdos povos ou raças, ainda pa-rados no nomadismo e outrasformas inferiores da vida so-oial, os elementos indispensa-veis ao conhecimento da que-6 tão.

Para este exame basta re-correr a certos vultos ma-¦ximos da intelligencia huma-na, que classificaram histori-ca o systematicamente osphenomenos sociacs do amor.Basta ler a obra formidável deFrederico Engels — "Origem-da Familia", ou o magníficotrabalho de Kowalesky —"Quadro das Origens da evo-•lHção da Familia."

Ainda Momscn — "RoenishForseckingcn", ou mesmo Mor ¦gan, para ter claro, como evi-dência Richard em "KEvolu-tion des Moeurs", que a Fami-lia teve do soffrer a evoluçãoconcommitante com os esta-gios da Economia geral e aevolução do Estado. Gada typode Familia responde a umaetapa do Estado. • _ • •

Nada immutavel. Genett-ra. Como ludo, a familia se-gue a evolução ascendente daHumanidade. Familia Roma-na, com pater-familias despo-tico, corresponde ás formulasrígidas da despotia romana.Familia norte-americana — naconvulsão ecoíiomica dos Es-lados Unidos tem de ter a com-plexa fluidez da intensa vidaaetual.

— A familia foi a gensna índia, na Qrecia em Roma,entre o.- iroqueses. O casa-mento foi endogamico. pa-triarchal. Ahi ale o incestoera necessário á procreaçãoabundante. Quem nos instruenisto c Santo Agostinho, emCite dc Dim. (L. V cap. VVI— Iranscripçâo — Richard).Foi exoganiico. Governou to-temismo. Regeu-lhe as rela-ções a potyandria. Foi-lheregra, no Oriento, a polygamiaárabe como a judaica. A mu-lhor era tomada pelo raplo (Sa-binas), pela compra (costumefranco:, pelu Elopmenl (ra-pto simulado), pelo acordocom os pães {justac nvptiat:,cònfarreatio).

A monogamia, que For-bes affirma vir da gciis -si-miesca., espécie dc patriãrcba-do, que o macho mais forterealizava inalando Iodos os

I machos geradores dn grupj.é um phcnoiyiciio histórico,eocial, posterior. »\iua sempre

regeu unicamente as raaçfoseconômicas e jurídicas. Aspropriamente sexuaes regala-as a affinidade electiva. O es-tado aetual da Humanidaderealiza uma vasta promiseui-dade dissimulada.* Mais dolado do homem, do que daparte feminina. Mas o des-

todo o riquíssimo acervo da rc-•ferida, sociedade anonyma, no»meando, loco tm seguida, diver-sas -c-ommissões administrativa».para, que de facto apurassem airoctdeneia ou a iniprocedencUdas graves imputações argulduscontra a famosa empresa.

Durante oito longos mezes,çuite e O adultério cornaram J «riram as alludldas commissOcsalimentam não sé a promis- J tecluiSeas *-, ha cerca de 3 meCUidade como ampta prosUlui-Ises. ao que nos consta, esta oção — quei" publica quer!Sr. nünistro da Fazenda de pos-clandestina. Quem é ahi quejs-- dos «Uííerentes relatórios so-ignora que quasi todos OS hu-jbre o arrolamento presidido pelumens mantém commercio se- j director da Imprensa Nacional,xual com varias mulheres? Jcom o indispensável auvüo dos

Se esta grande fluida eslá 1 engenheiros do Patrimônio e dosinstallada nas relações sexuaes I crâtafaflhtta do Thesouro.c, se o casamento, hoje, peloj No entanto, ta tres mezes quemenos em certa classe — áfo governo mantém um injustlfi-qual mais interessa o divor- cavei silencio, deveras compro-cio — tem como base a eom-pra ou o dote. porque repelliruma solução legal, que ji regematerialmente os costumes?

Só o preconceito rheuma-tico entre os povos de evolu-çâo lenta, domados por for-tes antecedentes religioso»!,como emgerat us de raças cel-tibéricas, misoneistas. mantéma triste immoralidade da des-quite. Desquite profundamen-te immoral. De facto, o queregula o-desquite? Tão somem-te os interesses dos filhos(muito mal) o os econômicas

dos cônjuges. Tão somente isto.A regularidade da familia, não.Esta dissolve-se no desquite.Para cada lado vae um eoojugâdesolado, com o coração dila-cerado. Para onde? O homempara a venus-vaga dos •cmb-n-rets e dos rendes-vous. A mu-lher, se não tem bens geral-mente, ou instaura suecessivasmancebias até afundar naprostituição, ou afunda rapi-damente nesta. Raras — asmais fortes e intellisentesbuscam uma profissão indus-trial comtnereial ou funeçãopublica. Mas estas mesmas —como não tèm possibilidade deconstituir nova familia. e asnecessidades sexuaes eonli-r.uam exigentes, têm de in-gressar — clandestinamente ounão — na promiscuidade ge-ral. Os homens mais calmostèm. tambem de escolher enlrea mancebia ou a promiscuída-de.

— Nem pode ser de outromodo — jã que a Natureza —para manter a pennaneociada espécie — guarda a esthese,que exacerba o desejo e im-pelle o animal á procreação.

Se assim é, se o desquitenão permitte a rwonstituiçãi)legal è moral da familia, queos moralistas proclamam aformula moral do amor, emnovas bases que permitiam -»procreação, é elle anti-social,im rnorat.

Se elle tema necessáriaspara innnmeros homens e mu-Ibrs a prostituição e a pro-miscuidade. elle. longe de ga-rantir a familia, abandona osseus objec.tivos e conduz a Hu-manidade ã torpide.

Isto não tolera contra-versia. Dentro das realidadesnão ha resposta a este argu-mento.

O desquite ê immoral.Dissolve a Familia. gera apromiscuidade, alimenta deelementos novos a prostitui-ç-ão. Nâo dá possibilidade aregenemção. Destrôe, mas nãoconstróe.

O divorcio a viuc.uk, aocontrario, é moral, consent::aos divorciados, que lirà» apti-dão para a vida familiar—- refazer e dignificar um lar,novo núcleo de geração danovos entes bons. ,

Não me convenço de quese deva facilitar a quebra dovtnculo conjugai a íaB pontoque uma rasga ou uma pai-xão oceasiortaí determinemimmediato divorcio e convala-ção de novas rtupeias.

Isto traria grande insta-bilidade á familia. Rápidaspaixões dissolveriam rápida clevianamente a familia.

Mas» nos casos sérios emque está verificada a inutilâ-dade do vinculo — quer parao Indivíduo» quer para a Fa-milia, quer para a •Sa>ci«dad?mi para a Espécie — manter..im nexo inútil — seria obs-decer a phrases poidas» gastastie uso e a preeoíKeites ca-ducos.

— Aterrar-se a taes foticessonoras e hábitos mniorJos —seria não respeitar o direitoque homens e mulheres i-eiu âvida e á felicidade na Terra.

3 _ 19 _ 1926.NICAXOR \-ASCUiE\TO.

jaett-pdor, furtando, á necessáriapublicidade aquelles documentos!

Oe duas uma: — ou existo umexc«so de protecção ao escan-•Saio, ou existe um excesso deax-âo em proclamar-se a ver-aade.

Estamos seguramente infor-nados de que apodrece na Alfan-desa finíssimo e importante ma-terial. o qual já fora ati apre-soado em hasta publica", por tercaldo em commisso, sendo denotar tambem a intervenção daschancellarias estrangeiras, no in-tuito de salvaguardar os interes»¦es doa respectivos fornecedores,ató boje desembolsados dos seuscréditos.

E* lamentável •" deprimentetodo ímo e n&o podemos con-ceber que o governo da Repu-fcüca persista cm sonegar a ver-dade. ao tribunal da opiniSo pu-Nica, a menos para que elltoocdemne ou absolva.

oe Srs. Eurico Chaves, Rego Bar-ros, Pessoa de Queiroz, Scrgio,Blanor o Amaury (que trindade!),Sousa Filho, Costa Ribeiro, Soli-doíilo Leite e João Elyslo.

E estará, repartido o bolo...

Nlo faltava mala nada...Miracema, rico distriçto do mu-

nicipio de Padua, na zona nortefluminense, anseia pela sua inde-pendência. Na divisa com Minas,grande empório commercial, cen-tro caféeiro de primeira ordem,modernizadas as suas fazendas,em magníficos surtos as suas in-dustrlas, Miracema deseja arden-temente a sua emancipação poli-tica. A imprensa da terra debatoo assumpto e a dos municípios vi-zinhos commenta-o, agora, emtraços escandalosos, denunciandoa negociata de politicoides cm tor-no da velha aspiração daquellenobre povo.

. — .Querem a independência deMiracema? Pois, ías-se o negocio.Custa, apenas) cem contos!

E andam lâ, no norto do Estadodo Rio, d-n hnçca em bocea oo no»mes das pessoas envolvidas nessamiséria, todas ellas estreitamentoligadas aos altos poderes do vizi-nho Estado...

Nâo! Não é possivel! O povode, Miracema anseia a sua auto-nomia, mas a deseja dentro doslimites da justiça, da razão, daequidade, e nio seria capaz, -nun-ca, de trocar pelo vil metal aquilloa quo elle tem incontestável dl»reitq,pelo seu labor, pela sua te-nacldade, pelo seu civismo *e pelasua força!

O om* daa pracanatoreaO chefe de policia, hontem, ao

receber o ultimo officio que lhoenviou o procurador geral do Dis-tricto, fel-o voltar ao seu secre-lario com a seguinte nota:

"Devolva o Sr. secretario este cos demais officios do Sr. pro-curador geral do Distriçto Fede-ral, relativos a esse incidente. Nãopode a chefia de policia descer aalimentar impertinencias de f une-cionarios de outras repartições,quando decaem da composturaimprescindível ã correspondênciaoJJirròT. — (a) Carlos Costa".

O procurador geral do Distri-cto, por sua vez, ao receber oapapeis, recambiou-os ao chefe dspolicia, acompanhados do se-guinte:

"Tendo esta Procuradoria Ge-ral encerrado o incidente comS. Ex. o Sr. Dr. chefe de poli-Ga, em officio que lhe dirigiuhontem, e, nao podendo o pro-curador geral, sem quebra das al-tas prerogativas que a lei lheconfere e offensa ás boas normasde ethica fnnccional — çorrespon-ecr-se, officialniente, com o se-cretario particular do Dr. chefedp policia, devolve o Sr. secreta-nio ao digno Dr. Cicero NobreMachado a presente carta e osoíf jcii-ts que a acompanharam.

Kecommende o Sr. secretarioato encarregado da portaria quenio receba outro qualquer do-cumento, officialmente dirigidoao procurador geral pelo secreta-rio particular do Sr. Dr. chefede policia."

Pondo de parte o aspecto mera-mente sportivo da contenda (a•torcida'' vae, de facto, em meiado maior enthusiasmo), só nosresta lamentar mais este tristis-sh&o episódio provocado, aindauma vex, pelo Sr. Carlos Costa,que não se quiz conformar coma terminação do incidente, supe-triorinente proposta pelo procura-dor do Distriçto. Os termos dasua nota contrastam, realmente,com a attitude que era de espe-nr em quem, collocando tão altoa compostura do seu cargo offi-ciai, doso se mostrava, aindahontem. cm officio ao procura-õor do Distriçto, dos seus eleva-dns brios de procurador criminalda Republica. Sua linguagem nãoê a dc um homem que conhece a•elhica profissional. Não chega aser a de um simples cavalheiro«•Sacado. Mostra, quando menos,que S. S. perdeu a calma e, comella, a tristíssima partida em quese empenhou.

Sim i mModus in rebu*

Em tudo» ê ft exa-tfss»o» mm rcaü,•ts virtudes, ellas nnesrasís nemos seus veniaiie&nais Dãmãies 5ra-transponiveis. e o e-xiKssüi dejustiça, já, pjrtwfcKraava. Cantas V.etn 13S9v "•é, natrítas veass, a de-negação da pnjpim joüsaÈia"".

O insotuvel e ír-s-alSilSi õm-ãieialsda "Revista do, SusKníi-sffl Ttrt-bunal" colhe urre EjuBejaSaveiU »damelhor, crirnlttose' exsasan» dt.procras:ina.;ã.6r. «jiçe nnnunlo «sfriii-mente pôd-- cjaíoptreiniiettler «*? po-deres publtrcs.

Sam-oiütutda a vhaisüida ikü Ma-tioet üuarte. %a.s-. ss -geirisfa aíitianior das mat»? esa-aitriSaJfisaaaccusaeSes formutidiis roa 5ia*pi3*cn

O balo Frma-mbaeaBOPala-se como certo, nos circulos

da politicagem pernambucana, queo suecessor de Sérgio» Loreto temja o seu gabinete organizado, as-sim como que jà está mais oumenos assentada a futura chapa•Tederal.

Assim:O prefeito do Recife (de accordo

com a cláusula do conchavo quedestinou o cargo a um deputadoborbistaj será o Sr. CorrOa dcBsitto. Para a secretaria da Fa-senda. vae o deputado JoaquimBandeira, homem simples, semfumaças de financista, apesar den-Mionario e usineiro. Sua esco-lha. visa abrir vaga na ÍJancada...Xa. secretaria da Agricultura, con-tinia -o commerciante de hortali-ç-as Sr. Samuel Hardmann, quetreinou bastante no quadrienniõSersio... O secretario da Justiçaserá o Sr. José Maria Bello, cri-lico literário, primo do Sr. EstácioCoimbra. O chefe de policia, o Sr.Eurico Souza Leão, intimo amigodo governador eleito. O directorda hygiene. o deputado Gouvêaue Barros, que já oecupou o cargomo -governo do marechal DantasBarreto, que alijou o então go-v-traador interino Estácio Coim-hra...

Quanto ã chapa de deputados,•dizem, que figurarão como bor-Instas os Srs. Octaviò Tavares,Mario Domingues, AgamcnouJJag-Jhãf-»-, Soiano Carneiro da

s;i e no iiüL-Du--it'mi-iín. a s^vàwf 9 Cunlia, Gonçalves Ferreira e An-apus-iuu-sc. -imiiiu; BaSLüaui'*'» dc í 3*oba] Freire. Completarão a.chapa

A sacua do Dr. FilhoConforme salientámos, hontem,

o "Correio da Manhã" estáabrindo os braços para o prefeito,numa adulação indecorosa.

Attrlbuimos que esse gesto doex-orgão vermelho seria deter-minado por qualquer "comida"do Dr. Filho do Paulo. E não nosenganámos. O conhecido munda-no tem um irmão empregado-naSuperintendência da Limpeza Pu-biica, e, por uma singular coinci-dência, esse mano do director do"Correio" é o mesmo que temuma sinecura na Inspectoria deGeneroupAlimenticios e acaba deser nomeado 2° süpplente de po-licia pelo Sr. Carlos Costa.

Como se vê, o Sr. WeligpostosMattos (que pelo nome não seperca), irmão do Dr. Filho, dispu»ta tudo... ,

A- gazúa está em acção.

M, tttt

Par cansa das corlatati*,..Hontem, na commissâo de fi-

nanças da Câmara, o Sr. José Bo-nifacio leu parecer favorável aolongo projecto da commissâo dejustiça regulando as profissõestheatraes. Foi summario o relator.Como se tratava de assumpto ju-ridlco, de ¦ competência exclusivada commissâo'de justiça, limita-va-se a approvar o trabalho doSr. Getúlio Vargas.

; ;0 0rr;Ollberi^Àmado; alheio,porém, ao assumpto, perguntoude que.se tra»tava. Disseram-lhe:

—» E' o projecto que regula otrabalho dos actores, das coristas,etc. Um código theatral.

Ah! E' isto? — respondeu oSr. Gilberto Amado. — Peço vista,Sr. presidente.

Houve risos. E alguém pergun-tou:

Por causa das coristas?...

A Justiça- do SenadoA mesa do Senado, que devia

ser a mais interessada em reco-nhecer o mérito dos funeciona-rios da sua secretaria, longe dis-so, age sob o descriterio absolu-to do filhotismo. Chega-se mes--mo a dizer, para rebater certaspretensões justas, que, naquellaCasa, não é quem mais trabalhao que merece mais em recompen-sa. Isto define uma administra-ção.

Certas commissões, entretanto,que se dedicam a trabalhos dcresponsabilidade, sabem fazer jus-tiça, cuidando, aliás, das necessi-dades do serviço.

Assim, pela ultima reforma porque passou a secretaria do Sena-do, o Sr. Mendonça Martins ar-ranjou meios regulamentares deretirar das commissões de justiçae especial do Código do Comnier-cio, um intelligente, culto o de-dicado funecionario que serviacomo secretario das mesmas.

Essas commissões protestaramcontra o acto que as privava doserviço de um activo e brilhanteservidor, minucioso c preciso naconfecção das actas, que, feitaspor elle, continham um resumofiel e elucidador do que se resol-vera em cada reunião, coisa quenão se verifica ali em outrasactas de commissões. na maiorialacônicas e registradoras, apenas,das approvações ou rejeições depareceres.

O funecionario em foco quo é onosso collega de imprensa Fran-klin Palmeira em obediência ásordens da Mesa teve de pedirexoneração dos cargos para so de-dioar a outros serviços. As duascommissões requeridas c que nãoadmittiram as exigências mendon-cianas e depois de registraremum voto franca e altamente elo-gioso ao seu secretario exigirama conservação õelle nos dois pos-tos.

O Sr. Mendonça teve dc defe-rir a contra-gosto o pedido fazen-do então uma série de exigênciasao funecionario que deve atten-der a trez ordens de serviço —duas secretarias de conu-rissõe3 cauxiliar na bibliotheca — semprejuízo de qualquer dellas tra-calhando para se livrar de casti-gos env ameaça, antes o depoisda hora do expediente, sem direi-to a qualquer gratificação, coi-sa aliás, de que elle não cogita.

O que ha dc curioso nisso 6ser o funecionario perseguido pe-

O Rio dos políticos vibrará hoje de júbilosdivinos: chega o !Sr. Washington Luis, parareceber homenagens das nossas classes conser-vadoras. Como está subentendido, não é o ban-quete do commercio e da industria o aconteci-mento máximo; elle serve apenas de pretextoaos transportes dos eternos áulicos, deante dosol que nasce. Augusto Washington ! Sublimeapóstolo da boa nova ! Paulo de Tarso ! SãoJoão Baptista da Republica ! Maravilhoso ! In-signe ! Archangelico ! Sesquipedal! Não soupobre de adjectivos, antes aceusam-me de abu-so dessa espécie de pó de canella do estylo;acho-me, comtudo, de uma indigencia calami-tosa, em face dos que suggere o gênio do en-grossamento. Alma de crystal! Engenho dethaumaturgo! Verbo myrifico ! Padroeiro dosmilagres infinitos! Pae do povo! Autor daaviação! Creador do automóvel! Manejadordo destino ! O' César, que flamma incompara-vel phosphorêa da tua lyra ? O' César, que do-cura celestial emana dos teus sorrisos ? Quebelleza a tua, César ! César, ó Magnânimo, dá-me uma pasta de Ministro, e eu te beijarei asplantas! O' Formoso, sustenta a minha oligar-chia, garante-me a cadeira de senador, ou depu-tado, assegura-me, ao menos, duas vezes poranno, uma advocacia administrativa, e eu cha-marei de blandicia, a rispidez do teu olhar im-perativo! O' César contingente, nesses quatroannos, serás o nosso ídolo! íamos appellidar-te de Deus, mas esse nome é tão pequeno para atua grandeza, ó César! Avé, Apollo ! Astro-rei,super-prodígio, quando mais não seja, assen-ta-me numa cadeira de director do Banco doBrasil, a modestos seiscentos contos por anno!Quando mais não seja, consente que eu compreo Jornal do Commercio, á custa do Thesouro !Feito isso — Lyrio de Neve ! — terás o teu ca-minho até ao fim (em verdade só até á vésperada despedida), tapetado de pétalas! Em ulti-mo caso, installa-me na verba secreta da po-licia ! Vás aos comes e bebes das classes do di-nheiro... O povo sobreresta do lado de fora...mastigando o peru a Arnolfo Azevedo e a al-face a outros que taes expoentes da Sabedoriae da Honra ! O povo trabalha e soffre... Quera paz, limita as aspirações da vida a um pedaçode pão e ao agazalho de uma simples mansar-da, deseja unicamente que a policia não o es-panque, nem o custodie, pretende que o Im-posto, sob a excusa das necessidades da Fazen-da, não acoberte ã cupidez ladravaz dos magna-tas, que tresdobram os pretos das coisas, parase pagarem do minimo; o povo supplica mé-ras horas de repouso. Ora, o elenco dos con-vivas que te vão cercar e vivar vêem no sacri-f icio dos morituros, ó César, a tua gloria su--prema, se lhes dá proveito.

Conheço um Washington Luis anti-oli-garcha e honesto. Deus o encaminhe pela es-trada de suas inclinações naturaes. Deus o pro-teja contra a cafila, para bem do Brasil ator-menlado e exulcerado, humilhado e descoroa-d0 — pasto de todos os vermes do planeta, osmicróbios de todas as sentinàs do mundo.

MARIO RODRIGUESi,,, ti i„>„»¦¦«»—i

LOTERIA DE »E IAMANHÃ! i100:000$000 I

jogam 14 milhares ! I75 °|o em prêmios! I

nnn

ti,li;ii,liili»«iili,«-il»-t--t..-^«-»t-»ilrit-!i»lt»l«»»ttrt!'l

lo 1° secretario .exactamente porter se revelado um bom emprega-do.

Era o caso da victijna dizer:

por que não nasci mulher?...

O Sr. Gordo exautornUoDeve haver qualquer coisa de

maior entre o surdo o feroz inimi-go da imprensa e o seu partido.O órgão do P. R. P. acaba dearrancar a esse seu correligiona-rio o único florão de gloria de quese ufanava o senador mouco o al-cunhado de sogra da democracia.O -Correio Paulistano" nega queseja o mencionado Gordo o autorda lei infame.

Não podemos saber o que teráhavido, para ser esse archi-duquoda olygarchia republicana despo-jado, no meio da rua, das suas in-signias, mas deve ser coisa grave.

Com a noticia deu pulos de con-tente o Sr. Solidonio Leite, ma-diinha da bicha e sua ama du-rante a etapa da Câmara dosDeputados, tendo tambem tido oseu alegrão, o senador pelo Bebe-douro, Sr. Éusebio de Andrade,oue tambem conquistou o seu pc-dáçó desse padrão dc... sabujicç.

Provavelmente, o Sr. AdolpliôGordo, sentindo-se lesado no souúnico patrimônio de legislador omagnata da Republica, irá á trl-buna, uni destes dias, reivindicar

f saio pna camisa sito os pu-nhos que mais depres-

sa se sujam c se rom-pcm mais facilmen-te. Taes inconvenien-tes, porém, desappa-receni nas camisas"4 cm 2", que tèmquatro punhos emdois, tornando-se porisso muito praticas eeconômicas.

Existem as afama-das "•i cm 2" exclusi-vãmente na "A CAPI-TAL", no Rio e cm SãoPaulo.

¦..•..•¦-•«««-«.•i

a sua benemerencia compromet-tida.

Se não preferir chamar aos tri-bunaes o órgão do P. R. P. para-:ipplicar-lhe as penas rudes e in-famantes da infame concepção ju-ridica, vergonha de quem é capazde ter isso.

Como anda isto...Cairam em commisso tios arma-

zens do Cães do Porto e, por estemotivo, deviam ter ida a leilão,vários volumes, contendo materialdc radiotelegraphia para a Ar-mada.

Sô hontem c devido a essa cir-cumstancla,, p.. ministro da Slari-nha soube do fitoto e pediu (pe-diu só. não: mendigou) providen-cias, no sentido do ser suspenso oleilão e retirado o material, inde-

pendente do empenho prévio darespectiva despesa, por se ter es-gotado a verba orçamentaria des-tinada a custeai* despesa com ar-mazenagem de material impor-tado.

Quem; ordenou a compra dessematerial? Qual o funecionarioresponsável pelo abandono eraque ficaram esses volumes per-tencentes ao Ministério da Mari-nha? Se o encarregado do serviçoempregou os esforços necessáriose não mereceu attenção. quem ê,afinal, o principal culpado pelodesleixo?

Nas actlvidades commerciaes,quem procedesse por essa forma,não trabalharia mate no estsbeie»cimento, cujos interesses abando-nava de maneira tão condemna-vel. E difficilmente conseguiriauma recommendação para traba-lhar em outro.

Nas repartições publicas, entre-tanto, tudo se vê o tudo se admit-te, sem a menor conseqüência. K'o regimen franco da irresponsabi-lldade. Isto £ bem uma amostrado que se passa pela administra-ção do paiz.

Não apuremos muito, porém. Oque se deu com o Ministério daMarinha nesse caso de mercado-rias em commisso, chega a seruma insignificancia, em faço deoutras coisas que, todos sabem,por ahl se dão, com uma frequencia assustadora,..

Boato agourentoA ultima creação do Pátria

Amada, empresário das missas,romarias c outras manifestaçõesdos fiscaes de bancos ao topete diTio Pita. é o boato posto em cir-culação de estar o Homem, comoelle chama ao patrão, escolhidodefinitivamente para ministro doSr. "Washington Lute.

Segundo essa alarmante noticia,caberá a César Lampeão a pastaque está anarchizando o Sr. FelixPacheco, com a sobrecarga, po-rém, de chefe do gabinete, porque,dizem os "camelots" que tal apre-goam, o futuro governo vae semetter em grandes funduras aprecisa de um ministério cohesofrente única, com um-grande res-ponsavel pela sua acção collectiva.

Não se sabe quem terá mettidoieso no bestunto do esperto expio-rador da empáfia do Sr. Epitacioe das manifestações em sua honra,mas a verdade 6 que está correndoo sinistro rumor e até já ha muitosimplório que lhe dê credito.

Pela Sua parte, o tyrannete doquadrienniõ terremoto não affir-ma nem nega. porque, diante dorepudio da Nação inteira e dos ar-replos que ainda causa a sô lem-branca do seu governo, tudo lheserve como posição de destaque ode mais lucro.

O Monroe é pouco, mesmo comas escaramuças que lhe propor-ciona o seu ex-amigo Azeredo, aopasso que o Itamaraty dá pannosparu manga, em todos os sentidos.

Não se assustem, porém: o Ho-mem é um caso liquidado.

O Sr. Sodré quer mala dl-ahelroO Sr. Feliciano Sodré está em-

penhado em arranjar dinheiroemprestado por intermédio deseu Fomento Agrícola... E, paraconseguil-o, o Sr. Sodré não querque se discuta, na sua Mambcm-be, a cláusula 23, do contratofirmado com-os banqueiros ingle-zes e que prohibe terminante-mente novo empréstimo... Dahi.não haver sessão na salinha daPraia Grande, pois, os dois depu-tados do Sr. Guaraná estão dis-rostos a impedir que o Sr. Sodréconsiga mais dinheiro para osdepauperados cofres fluminen-ses...

PetruilisA MELHOR CERVEJA

Deposito: Largo Sta. Rita a. 8Telephoae: Norte 6TS8

¦¦¦ t IH .»¦» > m ¦»¦» ¦»¦« .fj ¦»¦» mrnat ¦»*>¦»

L*ma das moita» da Leo-poldlca...

Ao conceder á Leopoldina a li-gação da sua rede de Carangola.de concessão federal, ao restanteda ríde fluminense, de concessãoestadoai, por meio de uma pontesobre o Parahyba, o sempre lem-brado fluminense, Nilo Peçanha.então presidente da Republica,tendo em vista as reclamações dogrande commercio campista. esti-pulou, que, logo que fosse inaugu-rada a ponte, certas t irifas deCarangola para Campos soffre-riam uma determinada reducçãorazoável, para favorecer Campos,ou, antes, para não prejudicar arainha do Parahyba...

Pois bem. a Leopoldina con-síruiu a ponte, supprimiu a esta-ção de Carangola. do lado esquer-do do rio. c os trens passaram avir directamente. sem baldeação,u Campos e ao restante da redefluminense. Mas. ahi é que estáa esperteza do inglez. Nunca elleinaugurou "officialmente" a pontee não cobra frete pelo trecho daex-estação de Carangola até ã deCampos. Não tendo, pois. inaugu-rado officialmente a ponte, não êa Leopoldina obrigada, não co-brando frete da ponte, a fazer asreducções estipuiadas no contratocom o governo federal, tirando, en-tretanto, todas as vantagens daligação pela ponte!

Para a Leopoldina. como para aLight. as leis não vigoram c mui-to menos os contratos, a n.io serque haja conveniência em cum-pri!-os.

E, até hoje. nenhum governochamou a eonta~ o.poderoso yolvofluminense...

Pregos sem cabeçaPatlido, docTifittiii-criítr iiaitiàiti, •

artistu esperara, no intx-nüatr <S».-Issocüífüo dos tfm,pr-*»/(Tt£iw; itmCommercio. os sou* ailmitiatittfítr*ou, pelo menos, os adtotitxaikm&d» sua ea-posiçào rítr tpunfco-st. Bm,deeiso. o deputado Armwiditi Slin-íainaqiii estacam ti porftr,. aiiani-do uma grand*- mão> f/tó* üitòtniinas cosfas.

Entre, homem;. untfHp ij.jofnão gosta?

Não aoata^ de qft/r-.''De pintam.Ahn! — /« o. rtmf«rxan1»utí»

do Piauhy. como- qjtmu w- Itttrm <àtuma perjiitts.

A mão atítr the íaftrnt- una» üs-hii-duas era do Si\ Eu^ebiai (fir Jíj---drade.

Bit venho toqtlM. — in/o^rimifii,por conta própria-, o> r:(W'?i*it-iita-*írti-.do — cií venho- o/pií uar,qfur. ssamrapaz é atagoanoi.

E. indiscreto?Você nao. smbe- diu hinüimUf

O Sr. Burla/mantuí nmmumt/mtm- 'te não saftta-, E etttr.. finaasuBn itmdos pés ua pcrsiiir.. aanioiu:-.

Os pães iesse rnuac,, -pw; «at.conheci em, Xaceiò\. (nt-wm <pmürmuito boa. muil.r dústinclai.. JP»»rido e mulher tinha-ni: mmt anav "

tade doida fe ter- um- rubuntim <m^sua união. Cm. dia. n nairihinatmta-tpareceu, eom as: incotmnadii» can^cteristicoa dts gra.vu£»t. JFltã tuaar-»festa na casai. DGSlii.-m.armmsiQ''.,pae correm a umitt eanai^, « j*a^-pro*itesstt, para gjur tthr naaammg[um lilho uarâo. A esposa-,, guir «MW*:lado, Jazia promessas -rurre qmnlhe iiaseesse uma- menina-.. ST i-Bktal forma pciinm. um V otmm, «*•com tal devoção-,, a-utr o» am> wtwí»ve» attender aa» iio-i<r..

JS,.indicando- para dtinünc—' Nove* mezes dirpoia,, nmam mu

VM*gOw Jftwj-tóoi*'.....

XSítSBLLO) & CM.

VIDA MÍTICAa eamãiMí eq> sm.

wAtsmnx&namDeve chegar- aojjft, ptjlhi tmutitC"

a esta capital, o» Sc Wiisttihg-tíiiTiLuis. para tomar pasta- nm Dui*b-quete que- lhe- secai o£E«n««riifi*i, Anoite, no Atttomo*iell Cujüv

Além dos que contanftuitnuni aso-netariamente para. esse» ig-yjiíi, *»¦»marão assento ãs mesas,, i*-olll*ii»aisespecialmente convidado»*, s» taoc»-»sentantes da imprensa,..

O SB. AWPOirrQ) (T^Bt-LOS C&Bt5d\ Mmmai

Ao contrario do <m» 3» 1va» o Sr. Antônio Caxii*-? nuai <gou hontem- ao» Rio. BnnamslteMb-»te chegará hoje, dc iiiIiiiimwI. jvindo de Juis de Fóea,^

II-í

esta" mmjisiMsom-^Formou-se,, honfcenr,. n»

uma anünaafei palestra, enuda intervenção Ce-tteruli menhão, idéa do deputa*j. EtnStiçtM»Machado.

O Sr. Joaquim. Moreifca, aQBOw>«»dia as intenre-jçiJisBi. «ns tttau». Jt*lado, o Sr. Thomaz: Bnd&i&tas- <fü-zia que a senador fHimiiním» aiS-mentavu. aqueUe pensamerrtai tã»somente porque a._internem?»* m»Estado do Rio lhe f Ora. et.**ocai**iC,O Sr. Moreira sorriu- pur-t « «gil-»lega e retrucou;*:

A mim,, não.. Ft-ü ÊtwoBwwSao Estado*: mas- já e-rt-à (&SM&»dando...

Como?' Desajtíaaito)??Sim-. Oi SQdfcií- JÜ njfií C •

mesmo...E não disse maiH mufia * fSr^ "

Moreira. Percebem qjm- otós-p»'commettendjj^ um-s málisat-mjão,embora falasse verdadj?,. «• itailtino bico...

o- sr.. seejleoi Timxsyt.s;q> rm®

Chegou, hontem, a est.u taupttaU,o Sr. Mello Vijinna.. <**fr»»i'9fl»Mtoi«a»,de Minas e futuro. vic9-»t?rflHii-B*ní«ifda Republica,, que- «em t-jinarr ga*»te no banquete de. ujw», ;k nm)t%no Automóvel Club, para o> q-miDí». Ex. fora. tíBpecialmfiittst' <wmnti-dado.

0 Fcirua® pa."£SRoaaap»ms; i&mims*

Seguiu parai o> Rüji Ca-smfl**- -th»Sul o Sr.. Protasii7i A&ws;, -«0»-

presidente daquellte» Bstatm» «> swa -futuro presidieiitS'.. A suai «asaBi-datura a esse posto. £• eoiiKt aâstri!*--.'tamente assentada... Nffio» Ihu muii»nenhuma duvida a» ngutreit-a».. © -Sr. Borges tie MedSitas- ifli Uanito.dado a ultima Ditltonm soUi» .»questão, e quando- a, Füj*-ai, tíkndtefala. ninguém se- mesa.. TltrdhiB ffli-cam jenuflexos,. diante o*ríD*..hh * ' *"

CA.KKE.GJíXl5S?Ilt$) &tShBSHM®

Peto primeiro vaporr ajur-. «on®Hrao Rio, depoi» de t5. dfr imKwmitaij,regressarão á pacia. úlvec-ios njü--liticos. Dentire eUbsi. á- cactw) (çiíbvirão os Srs. I... JI.. SttuAtsa, Mi- 'ceu Machado, e IlacaJüi iSonat?*sem contar- com», as- demailí- pesam*gradas, como o alntürjjtt* SCiasai-renhas. etc, etc. Esse tte-im tate»rá um verdadfiiM, CMUtJ^ianejtiJCpolítico, que entrani enu itTÈteüfla-de logo. que desambíu*t*UH- rmaft*capita!.

Sabe-se que ojStiv. Setór.-c 'Jlifptfi-tara um logar na, napcesanttaeãmbahiana. mas ê boim possÔnoJl qfin*ell»í se candidate tamôemi 'jíiíôí,

pelo Distriçto Fl-dürcil!.. % Str.. 3ftn-cedo Soares pteiteiu-A; ujnit; <iu»IlBlrjino palácio do Si:.. AunoIBi. * a Stlr.,Irineu Machadu E," tleirn ptnRHj-vel o.uc deseje voltiu»- au. Snuuiln,pondo no uliw 1I11. nua o. Si!-., iítan-

| pato Corrêii. qui? poe- allir feui/jj, se! b-u-tu-lia tees ;uinos..MN 1

•>

...... ,;,..;.-./,

Page 4: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

m *.*¦».* .1 ,*«*

m

to4*>Q4>^&$Q<&&i&&&SftQQQb\ joemfgtf- nmwBB*%. jgmmm™ neas»*»*. m« «m»»*.

A MANHA — Quapla-fcira, 6 dc Outubro dc 1926

EM TERRA - - - NOMfôRENOftR

FOOT-BALL

11'

m

I

CAMPEONATO BRASILEIRODE FOOT-BALL

¦Os jogos do domingo: mineiros x. cariocas, nosta capital

gaúchos x paulistas, em S. PauloPrpscgue ,no próximo domingo o

Campeonato Brasileiro de Foot-b*fill, dirigido pela ConfederaçãoBrasileira de Desportos. Estãomarcudos jogos nas «ônus do Cen-tro o Sul, respectivamente, entrefftúchos x paulistas o cariocas x'mineiros.

'Estes* últimos farão a sua estréa. no. campeonato, este anuo.

O match, em S. Paulo, será;' realizado no Parque Antarctica o o.desta capital, no stadiuni do Flu-.inineriscF. C, d tua Guanabara.

A ORGANIZAÇÃO DO TBAM.•„ ..-*." CARIOCA

Parn o encontro do próximo do-h mingo, o quadro'carioca será o se-

¦ •ruiBte:¦'.'} Amado: Paulo o Helcio; Nasci-

V mento,. Floriano (cap.) o Nesi;ÍPaschoal. Oswaldo, Russinho, Ta-ftu' e Tclê.:'... , ..'. A preliminar£

*• A preliminar do encontro Cn-íriòcíis x Mineiros, será disputadar entre'os* fortes conjuntos do Ame-Irjc» Fabril c do Leopoldina Rnil-íwav,, filiados á Federação Athleti-, ca Bancaria e Alto Co-nmcrcio.

V'06> DESCLASSIFICADOS..' Dqb Estados que disputam o'

actual campeonato brasileiro, jáso achum desclassificados os se-jjguintes:.'." Piatihy, ' derrotado por 3x2•'pelo Amazonas.'

)¦•' Maranhão, derrotado pelo Pará•por 5 x li¦• Amazonas, derrotado por 7 x O,

Pelo Pará.Parahyba, derrotado pela Bahia

por 5x 0../, Ceará, derrotado por 2 x 1, por

,. Pernambuco. , ,Pernambuco, derrotado por 8x1,

."pela Bahia.Espirito Santo, derrotado pelo

Bítado do Rio, por 6x3.Santa Catharina, derrotado por

v-São Paulo, por 16 x 0.., Paraná, derrotado pelo Rio\ Grande do Sul, por 5x2.j — Nesta rfelação falta incluir o

\ -encontro Pará x Maranhão.¦\ JOGOS QÜE FALTAM

) Para a terminação do 4o Cam-ifõonato Brasileiro dc Foot-ballfilham./, os seguintes encontros

NA ZONA CENTRO/ Dia 30 de outubro — Disputa daA2* eliminatória — Cariocas x Mi-¦f neiros.¦,- Piá 17 de outubro — Disputai do titulo dc campeão da Zona Cen-

tro. — Fltnvinensc x vencedor da- 2* eliminatória.

NA ZONA SULDia '10 dc outubro — Disputa

do titulo de campeão da Zona SulPaulistas x Gau'chos.

*.';;* ?, NESTA CAPITALDia 2-í de outubro — 1" semi-

fuikl — Paraenses x vencedor daZona'Centro.

Dia 31 dc outubro ---', 2* semi-final — Bahiunos x vencedor daZona Sul.

Dia 7 de novembro (final) —Vencedor d-i 1* semi-final x ven-cedor dá il*. semi-final.O SCRATCH CARIOCA TREINAHOJE, COM O RANGU' A. C.

O scleccionado Carioca que par-¦ licipàrá dás próximas liças doCampeonato Brasileiro de Foot-bali, dará,, hoje, ás 15 1|2 horas,

. no stadium do Fluminense F. C.,o seu ultimo ensaio.

, O treino de hoje será contra ol". team "do

Bangu' A. C deven-"sito arbitrai-o o Sr. Francisco Al-

ffccjto da Costa, do quadro de, _ juizes officiacs da Amea.

São'estes, os jogadores escala-i-àos:[ ; Amado; Paulo e Helcio; Her-. mogenes, Floriano c Nesi; Pas-rchòai; Oswaldo, Moacyr, Ladisláo,-.e Florencio.

Reservas —.Nascimento, .AltinoMarcondes e.EucIydcs. Conceição.

.' As entradas serão cobradas aos| preços do costume: nrcüibancada.,' lfOOO e geraes, $500.I O^ANNIVERSARIO NATALÍCIO| DE UM SPORTMAN PAULISTA• Luiz Pannain, um dos valorosos•; eoridúctores da boa amizade•j-Vlê deve oxistir entre os sport-..imen desta capital o de S. Paulo,yíez annos. Isto é o bastante para' ; Que rendamos Aquelle nosso que-' rido collega de imprensa, embora

j-achando-nos afastados do seu,.; convívio, as mais sinceras e vivas;i felicitações.?;/ V Luiz Pannain é um velho bata-j lhador da imprensa sportiva de'¦•S.' Paulo. Agora é elle sub-delo-

•ga.do dò districto dc Água Bran-'ísa, naquclle Estado. Espirito vi-

*'vo e amável, polido c gentil, Luiz: ; Pannain é a expressão de cari-. Vinho e cordialidade para que, ai-

^ sumas vezes, os responsáveis pe-..les destinos das entidades de foot-)bali. paulistas têm appellado no

sentido de derimir mal entendidos.A opportunidade se iios apre-

senta para esse registo. Que nos''perdoe Luiz Pannain, se lhe feri-

jpps melihdres, associando-nos âáhomeijagens que lhe foramtadás. ..*

LIGA METROPOLITANAOs jogos do próximo domingoEra proscgiiitnento ao campou-: nato da veterana entidade da rua.Buenos^ Aires, serão realizados iu

próximo domingo os seguintes jo-gos:

Campo Grande x MetropolitanoNo ground do primeiro, n esta-ção dc Campo Grniide, entre osprimeiros o segundos leunis.

Mo-íüstp x Dramático —No cam*po da rua Goyax, em Quintino l!o-cfl.viirn. .entre o.s' primeiros c se-giiDdo? toams.

Engenho de Dentro x EsperançaNo campo do Engenho dc Deu-vro, na estação do mesmo nomo.entre oi- primeiros o Ségutilosquadros.

TORNEIO DOS TERCEIROSQUADROS

Os jogos do domingoSão estos «o jogos <lo nroximo

domingo, em prosegiiimento do tor-neio dos terceiros quadros, dirigidopela AMEA:

S. Christovão x Botafogo —Campo: do H. Christovão A. C.

Juizes: do Carioca F. C. ,Vasco x Syrio Libanez —¦ Cam-

po: do Syrio Libanez A. C. ¦(Juizes: do C. R. Flaníengo.Flamengo x Fluminonso — .Tui-

zes: do S. Christovão A. CCampo: do Fluminense F. C.

REUNE-SE, AMANHA, A COM-MISSÃO TECHNICA DA 'LIGA METROPOLITANA

Em sessão seninual, rcuno-sc,amanhã, ás 10 1{2 horas; a com-missão technicn da Liga Metro-politana.FOI ELEITA A NOVA DIRE-

CTORIA DO SYRIO LIBA.NEZ A. C.

Em assembléa ultimamente rea*lizadu foi eleita c immediatuinentoempossada u nova directoria doSyrio Libanez A. C, que C a se-giunte: ,%

Presidente, Khalil Zarzur (reé-feito); viec-presidoute, Dr. '.Tosúdo- Souza ltosas; Io vlce-preslden-te, Wadyh Sinião; 2° vice-presi-dente, Nagib Gazul; Io secretario,Eduardo Freire; 2° secretario,Jorge Dabul; Io thesourciro, Ce-sar Galipe Nasser (reeleito); 2°thesoureiro, Salim .Torgç- Nagib;director sportivo, Raul Waldeck, cvice-director aportivo, Manoel Mn-roun.

EM POUCAS LINHASA directoria do C. R. do Fia-

mengo fará rculizar no próximodia 16 uma encantudoru festa dan-sante, correspondente a este mez;

O quadro do Palestra Itáliaqun foi a S. Paulo disputar a taça"Dr. Raul Petrolina", 6 o mesmoque em Curityba empatou com oseleccionado paulista, pela couta-

Está marcado para o próximodia 29 do corrente, o inicio doCampeonato Sul-Americauo dc Box.Defrontar-se-ão os pesos pluuias:

Criqui e Carlos Uzabeuga, uoColyseu, cm Buenos Aires.

Reune-se amanhã, ás 20 bo-ras, á directoria do Modesto F. C.

Reapparcceu, no doming''Dassudo na equipe do Engeulio deDentro aue defrontou . o Fidalgo.o plnyer Luciola.

Foi muito cumprimentadopor motivo dn passagem de suadata natalicin, o pluver AntônioSilva, do S. Paulo Rio F. O.

Reimem-se no próximo dia12, na redncçno de "Vanguarda",os interessados para a unificaçãodas pequenas ligas.

Faz annos hoje o conln&idis-simo player paraguayo AndréaGuevara que, nos horas vagas, sededica a caricatura jornalística.

Hypothecas e Antichresisa juros módicos, com J. Pinto,á rua do Rosário n, 101, sob.Tel. N. 3106.

pres-

Sports nos Subúrbios-—*—

OS PRÓXIMOS JOGOSSerão estes os matches que, se

annunciam para o próximo domin-go, nas pequenas ligas:LIGA BRASILEIRA DE DES-

PORTOSSERIE B

Tcrdun x Oriente.A. A. Portugueza x Bcmfica.ASSOCIAÇÃO ATHLETICA

SUBURBANASERIE A

Floresta x Empregados Muni-cipaes.

Engenho do Matto te Interna-cional.

SERIE B*flfan'a José x Ira já.Collegto x Irajá.Maria José x Piedade.

LIGA SPORTIVA SUBURBANAArgentino x Brasileiro.Liberta x RettenfeM.Guanabara x Victoria.Alcântara x Guerra .funquelro.Estrada de Ferro x Yas'caino.America x Silva Manoel.

NOVA AMEAO encontro entre o Marqucza

e o Jardim não se realizará, porter o primeiro desses clubs se re-tirado desta liga.O CASA PRATT F. C. VENCEO BANCO GERMÂNICO E SULF. C. PELO ELEVADO SCORE

DE 7 x 2Perante regulai* assitencia. rea-

lizou-se sabbado passado, nocampo do Municipal F. C, o es-perado encontro entre as fortesesquadras do Casa, Pratt F. C. oBanco Germânico A. Sul F. O.

A partida jogada foi deverasbrilhantíssima, pondo os conten-dores em pratica, no desenrolardo jogo, unia technica admirável,notando-se nos do Casa Pratt F.O. elementos dc real valor que,positivamente, bem treinados, for-mam um dos melhores conjuntoscommerciaes,

Sob as ordens do juiz Sr. No-gueira deram entrada em campoos teams, assim constituídos:

Casa Prat F. C. — Pullherme;Valvere e Motta; Waldeiniro,Ptiiirto o Mnealhâps; Sobral, AUmeida, Antenor. Waldemar eSerra,

Banco Germânico F. C. — Fer-nando; Bastos o Simões II; Van-boerg, Ângelo. e.A"an Ehreri; Ro-sas, Castex, Torres, Alcides eSchamdtliauso.

Saem os do Banco Germânicocom Um bom ataque, sendo re-cbaçados pela dofesa adversaria:vão os da Casa Pratt ao campoinimigo até que Almeida, rece-bendo um bello passe* dc Antenor,conquista, de modo briibantc. o1" tento. Estes, animados com ofeito do sou companheiro, contt-nuam atacando, pondo em chequea defesa do Banco Germânico.TVaidoi.iar corre, com a bola c.driblando os bachs, obtém o '^'tento. Os do Banco Germânicocomeçam cedendo terreno, nãoresistindo 6, formidável linha doCasa Pratt. Almeida, aproveitan-do um bom passe de Sobral, faz"" tento. Os do banco Germanl

Depois do descanso rogulamon-tar inicia-se o jogo. Os do CasaPratt, dada a inferioridade do ad-versario e vendo a victoria sorrir-lhes, não fazoni força, pondo cinpratica um Jogo de brincadeira,dando isso ensejo a que os do Ban-co Germânica' organizassem bonsataques, de nullo effçlto. Aos 22minutos Antenor, ão cabeça.-vasu,pela sétima vez, a rede confiadaa Fernando, O jogo neste perlu-do fica sem interesse e mais ai-giuis minutos termina o grandeembato com a formidável superio-ridade dos do Casa Pratt polo cie-vado score de 7 x 2.

Bo quadro vencido, Fernando,que praticou boas defesas, seguidopor Simões, Vanboerg, Castex oTorres, os demahj pouco produzi-ram.

Do quadro vencedor todos joga-iam bem, á excepção do Serra,quo não produziu o jogo costu-moiro.TORNEIO INTERNO DE FOOT-

BALL DO IMPRENSANACIONAL F. C.

O Fundição obteve uma fácil victo-ria sobre o Encadernação

por 2x0Antes dc entrarmos na aprecia-

ção deste jogo deveinos chamara attenção dos senhores directo-res deste torneio pelo modo des-cortez do algu,ns directores e jo-gadores do Encadernação cm terdeixado o campq da luta quandoainda . faltavam 29 minutos parafindar a partida, ficando destemodo o Fundição até a, hora re-gulamontar, quo ootava vonoodorpor 2 a 0,

O player Reglnaldo, nSo seconformando com a marcação doum penalty, retirou-se de campo.Logo a seguir, o Sr. Júlio, capitãodo Encadernação, par desacato aojuiz, foi convidado a retirar-se docampo, saindo acompanhado peloteam.

O Fundição, um dos fortes con-correntes do campeonato destetorneio, obteve sabbado ultimo,no campo do sympathlco River,F. C, uma fácil victoria sobre oEncadernação pelo score de 2 x 0.

1 LOTERIA DO §I EMITO SANTO |

50:000»por 15$

jJoéain apenas 12 milhares r

Sports em NictheroyOS JOGOS DE (DOMINGO

Na AfeáElite x Byron — Campo da rua

Dr. Paulo César.Fluminense x Serrano — Cam-

po ila avenida 7 de Setembro.Na Alliança

Paulistano x Palmeiras — Cam-po da travessa do Bomfim.

Deusa da Afctoria x Guunabu-ra — Campo da rua Estacio desa.

Hungria x Vera Cruz — Cam-põem Pendotiba.

REUNIÕES DE HOJENa F. F. D.

Reune-se hoje, a directoria doF. F. D., ás 20 1|2 hoi-as.

A. S. N.A's 20 1|2 horas, rcunir-sc-á a

directoria da A. S. N.

- QUARTOS -Alugam-se cm casa do fumilin

dc tratamento; rua dos Inválidosn. 189, sob.

os comniensaes, ha dois tópicosapreciáveis.

* Ell-bs:"O jornal ò para o turf do to-

aos os palzes um compunholroinseparável e dedicado, quer te-iihamos em vista a repercussãopuramente social, que, pela suofeição distineta, provocam as rou-nlões turfistas, quer slmplosmur.*-fe ii merecimento das Btovashippicas que se celebram.

A osso velho companheiro divezes caprichoso c du humor nemsempre prasenteiro, mas de. umaconstância c de uma dedicaçãoiiicguulavcis, etc."

Nestes dois períodos, sim, estüreconhecido o vwdndeiro papel daImprensa junto us sociedadeshippicas,

Admlttlndo, entretanto, quo aorientação do chronista dependaquasi sonipre de instrueçòes su-periores, o que aliás não se ve-rifica nesta secção, a liberdade depensamento não soffre restri-cções quandu á dignidade se ul-lia a independência no exercidodessa profissão.

Já vimos o que suecedou • emS. Paulo, quando se declarou odivorcio entre os chronlstas-do .turf o* os antigos directores tiaquella instituição. Porquo motirvo não appareeeram outros jor-nalistns capazes do conjurar acrise ?

Este íacto rovola que não exis-tom melhores elementos como sequer fazer acreditar menospre-zando uma classe que se sacrlfl-ca mais \pelo ideal do um amordo que pelo Interesse quo chega user irrisório.

"Ne confundetur".DERBY CLUB

Para a corrida de domingo, fl-cou, hontem, organizado o se-guinte programma:"Grando Prêmio Extra" —'1.800 metros — —15:000$, 3:000$e 750$000.

Rafalc, Riga, Gips, Cadum, eSerrote.

Pareô "C de. Março" — 1.500metros — 3:5001 e 700$000.

Vampiro, 49; Paracatu, 50;. Cuco52; Sacca Rolhas, 50; Barbara,49 e.Plymout. ,

Pai-eó "Nacional" 1.100 me-tros — 3:500$000.

Riachuelo, Fantasia, Hetalra,Dante, Jutahy, Tagalie, Peque*nino e Diplomata,

Pai-eo "Brasil" — 1.609 mo-tros —• 3:500?000.

Baroneza, 53; Atalanta. 53;. On-da. 49; Passassunga., 51 o Lontra,53.

Parco "Velocidade" — 1,100metros — 3:500$000.

Marajah, 53; Monotombo. 53;Solino, 53; Monna Vanna. 51;Titiana, 51 0 Aquidaban. 53.

Pareô "Itamarnty" —- Í.SOÜmetros — 4:000$000.

Marajah, 52; Matrero, 53; Poe*.sia, 52; Mouro, 54 e Dennington,

Parco "Internacional" — 1.V50metros — 4:OO0J000.

Percy. 52; Sincera, 48; Água-pehy, 52; o Ronden.

Pareô "Dr. Frontin" — 1.800metros — 5:000? o 1:000$000.

Mistinguette, Patusco, Fidler eCocquídan.

Pareô supplementar.Leblon, Luqulllai', 'Caravana,

Dlnazarda c Patrício.

; —*—,

SraiÉ Venda Especial

CINEMATOGRAPHICASGLORIA

Modelo CHARLESTON, em chrô-mo francez, artigo garantido, pre-to, amarollo, marron ou verniz —de 36 a 44.

38$000

Modelo REGINALD, om chrdmopreto ou marron vermelho e ver-niz — de 36 a 44.

32$ e '55%

Estylo IMPERMEÁVEL, om chrô-mo preto ou marron, com entre-sola de borracha — de 36 a 44.

42$000

DURANTE 100 ANNOSPOÇA

VERMES -AMARELLÃOCONVULSÕESBARRIOACRAN0EOPILAÇAO

adultosVSi se

VCRMIPUOO da B.A, rAHKlESTOCK

Modelo GENE TUNNEY, de nossacreação. Sapato em chrámo pretoou marron, salto prateleira, cementre-sola de borracha e reverpn— de 36 a 44.

48$000

kMÜ69-SâO IOSé-69

PELO CORREIO MAIS 2$000?¦i

TURFO SPEECH DO MARAJAH

Rererem os órgãos ligados áfacção do prosidonte do Jockey-Club. ás. expansões de alegriamanifestadas pelos convivas nolauto almoço de domingo, offere-cido aos "melhores elementos dorepresentação da nossa impren-sa (sic). ,' .

Não entrando na apreciação dostitulos que recommendam os ca-valholros distinguidos por tãoamáveis referencias, negamos en-tretanto a cpllaboração tão pro-clamada dos illustres collegas áobra dc quo se orgulha ter rea-llzado o super-homem do turf.

Ninguém ignora que a propa-ganda desse ramo do sport, co-mo de ,todos os outros, está en-tregue aos'.chronlstas' especializa-dos o raramente ds directores dosjornaes ou seus redactores maisnotáveis se oecupam da matériasujeita aò estudo dos encarrega*aos das respectivas secções.

Que não é um asSumpto abor-flavel por muitos profissionaes deimprensa está na consciência dopublico em geral o os dirigentesdo sport hippico sabem quo nãose improvisam chronlstas de turf.Bons ou mãos, representam ciesti lnipi'6tlãí£; cabendo-lhes de pre-ferêneia as homenagens presta-das ao órgão de publicidade.

Na exposição escripta quo dei-«on de ser lida para não fatigar

JUIZES.ESCOLHIDOS PARA ObJOGOS DO PRÓXIMO

DOMINGO-Para os jogos do próximo domin-

*o, foram escolhidos dp commuinaccordo os seguintes juizes:

PRÉDIOS E TERRENOSLocação, compra, venda, hypo-

tlieca, construcção ò administra-çao, com J. Pinto, rua do Rosa-rio. 101, sobrado.

Sffiiwss;

Lote mlnaneiAMANHÃ

200:000$000100:000$000

e 5o.ooo$ooo!num sfi sorteio lf

.In;;nni npcniiN 13 milhares |Inteiro i 80? *, |

Meio : 40$ f.Vlgrcslmoi -1$ '£

— SO % EM PllESIlbs — |

Com vistas á Inspectoriade Hygiene Industrial

e ProfissionalEsteve hontem em nossa re-

dacção o Sr. João Pereira Ca-ranguejeira, que relatou o factoseguinte, quo nos parece envol-ver qualquer irregularidade.

O Sr. João Pereira alugou umaporta do armazém dc seccos cmolhados, estabelecido no prédion. 250, da rua Cósme Velho.

Procurou o despachante mu-nicipal Lino de Freitas para pro-yldenciar sobre o habite-se e li-cença para installar ali uma of£i-cina para concertos de calçados.Feita a petição ao inspector deHygiene Industrial o Profissio-nal, foi a mesma indeferida sobo fundamento de ser o local in-adequado e impróprio para umaofficina. Hontem, porém, foiaberto ho mesmo local, devida-mente licenciada, .uma officinado mesmo gênero, que informouao Sr. João Pereira ter obtidolicença por . intermédio dosguardas.

UM HOMEM BALEA-DO EM OLARIA

Aos 30 minutos de hoje, o com-missario Tlbau, do 22° districto,teve sclencia, do que na estaçãode Olaria, o taifeiro José Costa,com 34 annos, solteiro, moradorá rua Noemla Nunes, 92, naquel-Ia estação, fora baleado no ma-xilar direito.

Aquella autoridade partiu parao local á hora em que .oscreve-mos estas linhas, enquanto o fo-rido era removido para o Postode Assistência do Meyer.

CASA BANCARIASmUEIUA CÀVALOA-Vn & C.Ilniilile.t e nioillelilnde no* em-

lircslimiiNO maior juro ao» dcpnsltantenCanil o, 71 — 1» — Tel. N! 7(1(1

As VertigensSão quasi sempre oceasionadaspor éesarranjos intestinaes.Ponha o seu organismo corrente. Tome

Pílulas do Br.Ayer

PEQUENOS FACTOSPOLICIAES

co, vendo-se dominados, esforçani-sc, até que Torres, aprovei-tnndo-sc dum cochilo da defesaadversaria, conquista b Io tento.

Saem os do Cassa Pratt, que,em bella combinação, fazem a de-fesa inimisa desdobrar-se. Ante-nor, com um possante sboot. ad-quire o A" tento e logo a seguir

Cappo Grande x Metropolitana \^X^i a^ta^S^

"-——"*""-""¦-""-¦—"—————^--^¦••¦•'''•-'''''''«'''''''.''''''''Mi-WMaMaiH^HHiMHHIVBIHHHianMHHlHAVMM^MWM^aaH^^^

?•"**""•"••••"•"• •-"•¦•""";¦¦ .-'............o......... ,.,.„ „.jfWixiamtsiu^jirtrMfimiemtwíaKtixeu i i iiiiii ii ii iimtrrrrj í

I WÍÈÉÊÊÈÊÈÊÉÊ: !

— Primeiros quadros, Oscar dcSouza.

Segundos quadros — Arthur Go-aes do Nascimento.

Modesto x Dramático — Tri-meiros quadros, Boancrges daSilva.

Segundos quadros — Aulo daSilva Moreira,

¦•>¦ Üs du Banco Germânico ata-cnm p Castex, driblando Motta,da uni formidável tiro, obtendo o2" tento para os seus. Sobral o.s-capa o corre '.-om a pelota, íe-oliando sobre o soai de Fernando;era o 6o tento o. rnais alguns ml-nutos de jogo, termina p 1° tempofavorável ao Casa Pràttipòi* 6*x 2.

Parn RHEUMATISMO. AltfHRITIsno. STPMltis E ASTHMA f•tH«..tNft.|*M«..«..|.,«„«„tl,t„t..a..«.*.».7•«•••«••••••••«•••••'•«•¦.•.^••ex**-***! »"»»f ••!••»«•*> Hi>.»..*..|„a..t.

ALIMENTO NATURAL TÔNICO SUISSOESTIMULA, FORTIFICA, RECONSTITUE

Preparado por Dr. Wandcr s. A. (Berna) Suissa.Agentes: Mcuron & Sundt Ltd. OURIVES, 51 — fjio

ATROPELADO POIt UM Af-TO-OMÍMBUS — Na rua MachadoCoelho, o menor Agenor, com 10annos, filho do Sr. Agenor Ran-gbl; morador d rua Vorna de Ma-gnlhães ni 07, foi atropelado por.um auto-omnibus, i rocebendofractura dos ossos do braço di-reito.

Foi soecorrido pela Assisten-cia o u policia ignora o facto.

FOI LIVRAR-SE DE UM AU-TOMOVEI, E LEVOU UMA ftUÉl-DA — Na rua do Lavradio, aoatravessar de uma calçada parao lado oppostu, Carlota Rita, com71 annos, lavadeira, residente iirua do Rezende; HS. casa XIV,para se desviar de uni autoino-vel levou uma queda, recebendoum ferimento na cabeça.

Teve. os soecorrós da Assisten-cia, e ás autoridades do 12" dis-tricto, souberam do facto.

TERIA TENTADO CONTRA AEXISTÊNCIAf — Em consequen-clã de uma injecção dê heroinaquo a si própria ministrara, emsua residência, il rua André .Ca-valeante, (12, foi medicada lion-tom. no Posto Central de As-sistencia, a enfermeira do Hos-pitai do Prompto Soccorro, se-nhorinlia Antônio. Lacerda, com22 annos de idade.

Sendo grave o seu estado, foisenhorinha Antonia internada noHospital onde trabalha.i Correndo que a referida jovenhavia tentado contra a existen-cia em virtude de um incidenteoceorrido ha dias, íis autoridadesdo 12° districto, estão empenha-das em syriàicanciãs',

MENDIGO AUTO ADO — Poidetido, hontem, no largo da Ca-rioca, o mendigo José FranciscoLiêdo, dn 27 annos de idade, sol-teiro, residente ,-'i rua S. Clau-diu n. 7, quando, arrimado auma muleta, pois não tbm elleunia perna, esmolava.

Ledo foi iiutoado em fia-,grante na 2a- delegacia auxiliar,'por sei' considerado falso men-diso. \

Um delicioso conto de amor odo fantasia

13* pena que o Gloria tencionemudar amanhã o seu prograuuua,porquanto não dará ainda tempo lique todos possam ver, embora setrate de upia reedição, do gran-dioso trabalho dè Douglas Fair-bauks, no fllm da United Artists,"O ladrão dc Bugijad".

B' pena, por que um trabalho tãograndioso deve ser visto pottodos, e as enchentes que o Glo-ria ..teve hontem e na, véspera, in-diçapi b.em «irre^a ainda gente porver*es^a' olà{a primu — ou gentepardírével-n, ponpíe a verdade 6qufi^faültos têm voltado ao Gloriapara se policiarem mais unia vezcom .esse trábjalbo. Mas jú amunliu,teremos nli'nnj, novo prograniuia,pelo quíi-èi -aproveitar, quem quizerou púder,^,^;.:

CarlitoÈ woIU amanhã á visitar

Foi um 8iiboe8fio immenso, uni-co, o que obtoW o Gloria, quandoannuneiou n exhibiu o trabalho deCharles Chaplin, "Èm busca dKouro", — o roniancc desse pobrediabo que, sem eira nem beira, seresolveu ir até o Alarka para ser«8 "cavava" o ouro, como muitosoutros cavaram.

B Carlitos passa por uma .sériede incidentes, de peripécias ali, oracômicos, ora melodramáticos, mastodos jogados de tui maneira quefatem realçar o trabalho magníficodo artista. :; - .•

Pois esse suecesso já alcauçadounia vez terá de'repetir-so amanhã,visto como o

"Gloria -vae repetiresse, fllm, doliçl-Sao, que 6, na opi-nião unaniin8.'.'jjo9 críticos c di;

i publico, '*-* ..o.r-'m<3llior trabalho até| hoje feito;pof.Charles Chaplin. ,i Não peí-ei portanto, o din deI amanhã, no Gloria, ou pelo menos,; os dias que se seguirem, até o

próximo domingo.ODEON

Fingir amar é um perigo!Dizem que não ha perigo no

flirt....Bem que ha, c se ha creaturas

que nesse jogo-passam como sala-miandra pelo fogo, a grande maio-ria se deixa prender pelo qne nãopassava de uni . simples brin*quedo.

O mesmo se poderá dizer quan-do esse flirt é alimentado... peloódio. Sim, pelo desejo de fazersoffrer a pessoa que se quer hu-milhar depois com o desprezo. E'quasi fatal que, com esse brin-quedo de amor, as duas almas sevão conhecendo melhor, dc modoque, quando a creatura que BÜppõcterminada a sua vingança, vae tro-çar dn outra, caba chorando porver que em vez de odiar, ama!

E* essa a situação em que vemosAnnn Q. Nilsson no lindíssimo ro-mance da First Natonal, "A in-consciência do amor".

Ella odiava Huntlcy Gordou, que,no papel dc juiz, se vira ha con-tingencia de condeninal-a; áo sahirdn prisão se tornara rica, o acharaque. era chegada a hora da vin-gança, fazendo-se amar pelo ho*mem que não a1 reconhecera,..

Fez-se amar c tratou de per-del-o, com o auxilio de outros, pa-ra ver, no ultimo momento, que camava de verdade! E em "A iu*consciência do Amor", vemos, cn-tão, ns scena» que se desenrolam,cheias de belleza e de sensação.E' um film do programma Serra-dor que ha três dias vem fazendoura enorme suecesso no Odeon, quepor signal está mostrando também,no seu palco,, as figuras radiantesdas nove "girls" americanas quedançam c cantam que é uma dc-licia.

•Lindas "girls" — lindos bai-lados — lindos cantos.

Raramente, mas ha verdademuito raramente, chega-se a umtriumpho tão"'grande, como o queestá sendo alcauçado pelas adora-veis "girls" americanas que oOdeon. está apresentando, no soupalco.

Enche-se o vasto salão. Não hauma sO poltrona vaga, em qual-quer das suas dependências.

Clareia o palco e todos os olhosse cravam naijuelle lóeo dc luz.'

Rompe a' orchestra uin fox-trot movimentado e elllas entram,gritando, a sacudir as cabeças Iin-das, bailando com frenezi, mus to-das juntas, cm um' só movimento,miignificamcnte attraentns. E vopublico se deixa empolgar por ei-las, ávido de conhecer o que apre*cia todos os dias nos cabarets deNova York.

E agora ellas se vão, para vol-tarem mais uma1 e outras vozes,ora bailando, ora cantando, ora erosapateiros que são como que ver-(ladeiras maravilhas dc corda embonecos. E, depois, são lindas ebem feitas.... Seria preciso maiapara o suecesso enorme que.estãoalcançando?PARISIENSE

John Barrymore, no ParisiensePara aquelle pné, uma voz trnlii-

do'pela esposa, a mulher não con-stituia apenas'um perigo: era omaior da. todos os perigos, capazesde aniquilar a existência de umhomem.

Pensando assim, educou o filhona escola do odio.ús mulheres;com elle, mcttido num navio, longrdo. mundo, sulcou os oceanos, parnque o rapaz, não conhecesse jamaisuma -mulher-, ii

Dcsilludido dns mulheres, ellequeria que.o.seu filho querHo, her-deiro ;dó deu nome, nüo tivessetambém a illusão do, fomontido fo-minino'. .•-.

Entretanto,'* o destino conspira-vá; o moço,1 depois de 25 annosdc isolamento,, da parte melhor doplaneta, encontrou aquella que iater um .papel decisivo em suaexistência.

Elle havia tambom de.sorver o hy-dromcldo nirtor,' o veneno das dos.íllusõés.

Somente num mundo ideal defantasia c miragens.' numa espéciede El-Dourado, do Pangloss 6 im*possível, viver feliz,,. E é nummundo, numa ilh.n desconhecida, nomeio do oceano, ;que o joven dos-illudúlo" encontra afinal a felici-dnde..: ;-'

' • ¦; " ¦Porque ali,' na ilha encantada,

não existia nenhuma das paixõeshumanas que envenenam a vida,mas que são a própria vida...

Eis em rápidas palavras, o bellofilm interpretado pelo estupendoJohn Barr.vmorc, o heroe da "Fe-ra do .mar", do "Medico e o mons-tro", do "Bello Brummol", film queo Parisiense está cxhibindo comformidável suecesso.IMPÉRIO

Um punhado dc notas interes-santes a respeito do film "O amornão morre", com que Norma Shea-rer está triumphando presente-mente no "écran" do Império:

Foi neste film, graças á in-venção de uma filtro especial,que se puderam pela primeira vezphotogrnphar eom perfeição, osolhos azues-violetag de NormnShearer.

"O amor não morre!", encer-ra o exemplo raro dc umu come-iiiiiute que não quer, por mulii, om-magrecer: é Hughie Mad; que tem

de peso exacto 164 kilos, e a quemessa circuinstnnciu grangeia conti-nuamente contratos para o inter-pretação de. pequenos papeis comi-cos, no geuCro-do que elle ugornapresenta.

As lâmpadas Kloig são moti-vo de freqüentes ophtnlniius paraos actores de cinema quo não per*dem a manta de olhar paa#a a ob-jectlvu.

Nu filmagem dc "O amor nãomorre!", a victima. foi Buddy, ofamoso cão prodígio que, por in-dienção do veterinário, muitos diasteve que usar óculos escuros, nosintcrvnllos dc suns poses paru o"écran".

Na carreira cinematographícapoucas artistas, ha de aptidões tãovariadas como Normn Shoarcr:além de pianista excellente, 6 na-liadora c mergulhadora perita, es-plondida cavalleira e audaciosancrobatu, com se vi- no film.

Pana o film de que vimos fa-Iando, a Metro, teve que montar,um circo completo. Entre ns pos-soas que figuram na assistência,apparece um numero não pequenodc creanças que todas foram pa-gas como quaesquer outros figu-rantes.

E' o primeiro caso que so co-nhece de pagar a uma ereançn pa-ra ella assistir.a nina funeção decirco!...

Abrange nindn o programma do'Império, "Austos n granel,,, co-media "Fox„, cm 2 partes, o o"Mundo cm foco n. 112", rcscuhacinc-grnphica da vida univers-nl.CAPITÓLIO

Ricardo Cortez nu^figura C-picado "peny-rider", "O correio n ca-vnllo", primitivo meio dc commii**nicações que.oíferecou o ponto <lepartida para a creação do ligaçõescfficientes entre os povos das cos-tas atlântica e pacifica dos Esta-doa Unidos, separadas por toda -aimmensa largura do continenteamericano. Ricardo Cortoz foihontom o grande . triumphador noprogramma do Capitólio.

. Elle desenha por certo com mui-to "entram" a figura do heroe len-dario, emprestando ainda ao per-sonagem um toque symputhico pc-,los requisitos especines que cou-correm no festejado interprete. Aseu lado, Betty Coupson continuaá; ser lima das grandes cstrellasvietoriosas, e os dois formam tnl-vez o melhor duo que sopoderia encontrar para um ar-gumento lieroico-romantico comoo do "O correio a cavollo".

No mesmo programma está in-cluido o "Fox News n. 41", queoffercce.ao publico ainpla cópia dcinformações cino-graphicus sobre osacontecimento uuivorsiics.S. JOSÉ'

Coutimín na tf Ia do S. José,"Quando os maridos furtam", in-teressunte film com Dorothy Re-vier, o.Forrests Stanley. lía ain-dn a interessante comedia, "Emapuros com o motor"' e BrasilActiinlidadcs.

No palco, números esplêndidos.CENTRAL

Nu tela do Central, DiamondProgrammn, apresentou um filmsensacional, "Quando o coraçãomanda", cm que trabalham Ken-net Mac-Donal. Florencc Ulrich,Jack Prcice, .Tay Aulay o RiehardAnderson.

No pulco, 4 sessões dc bonsnúmeros- do variedades, ás 15, 17e 1|2, 20 o 22 horas.RIALTO

Proseguem muito daiantadas asobrasdo Rialto que brovemeutereabrirá as portas completamentereformado, offereccndo condiçõesdn luxo e conforto dignos do pu-blico elegante quo freqüenta as ca-shs da empresu Ponce. Ponte &O..', A reabertura áárfae-á com omagestoso film da UFA."Varicté", cujo suecesso é coisaque não se pensa siquer om porem duvida. Esse film assombrou ogrande mundo cinomatograpliico daAmerica do Norte, não só peloarrojo dn concepção, como pelamaravilha que foi a sua execuçãotechnicn: é algo de novo o grun-diosamente novo na arte das imn-gens animadas. » }*,.-PARIS -.#'

Na Feira das VaidadesECOS >

Está sendo preparada por nu-moroso grupo de (Ustinctas scnlm.rev! paragMayas e brasileiras umalinda festa, em, beneficio das vi-ctimas do desastre dc Encarna-ciop.

O programnia. que está scnd/iorganizado com q 'maior carinlmiráí por certo, cpnsiituir .aranrfj'novidade pelos elementos iUitstrcsque a elle prestarão o seu con-curso.

-*¦ •»••* »

t. ¦ ' í

yÉ' domingo próximo ¦ que, nnHotel Gloria, se realiea o grando. •chá dansante, -em benefieio iloxmenores jornaleiros. ,ANNIVERSARIOS

Passa hoje o auniversario nnta*licio do Dr. José Pereira dos Sim-tos, clinico nosjja capital.

Fez annos hontem o Sr. Acri-sio C. de Oliveira, funecionario doBanco do Comnierciq.

Festeja hoje o seu ànnívcr-s.nrio natalicio a Exma. Sra. DomCarmelita Pombo, esposa do hi.*;-toriador Dr. Rocha Pombo.

Regista-se. hoje o nunivri-sario natalicio da senhorinha Mu-rinn Cavalcanti, filha do Sr. Fir-mino Cavalcanti, negociante destapraça.

Faz annos hoje o Sr. Gcrmn.no - dc Moura Magalhães donosso «Uo commercio.CASAMENTOS.' Com. a senhorinha

' .Tuíicta de

Seixas, contratou casamento o Sr.Joaquim da Costa Leite.NOIVADOS

Com a graciosa senhorinha AydíCordeiro, filha do capitão VictorCordeiro. Pacheco, o da Sra, AnnaPacheco Cordeiro, contratou casa-mento o Sr. Josfi Guedes do MelloNetto,' do nosso alto commercio.NASCIMENTOS

Nasceram: o menino 'LucianoFrancisco do Assi, filho.do senhorRicardo Farina e de sua i esposaD. Noemia Farina, e a menina He-loisa Helena, filha do Sr.. PauloTavares du Silva, funecionario doBanco do Brasil n de sua esposaD. Juliii Ortigão Tavares da Silva.JANTARES

E' no próximo din 11. quo noBalneário du Urca se roriüsarií ojantar pfferecidp ao industrial Sr.Miltons do Souza. Carvalho, '

pro-prietario dá importante cnsa "ACapito!'^ e a sun Exma. familia,por motivo do seu regresso da En-ropa.j

A lista do adhesões continua areceber asisgnaturns até a vesiier» *daquelle dia na Sorvotcria Goucal-ves Dias. *VIAJANTES

Seguiu para S. Paulo, no tremde luxo, hontem á noite, o Sr.Ai. Szeklor, director-gerente daUniversal Pictures do Brasil, S. A.

O motivo dostn viagem prende-se ao estudo dc importantes pro-blcmas. oriundos dns recentes ovultosas evoluções no ramo cine-matographico.

"IVVICIVDI" P0' DE ARROZInVlMVCL s.^^

Proscguo com exito notável oprogramma que orn se vem proje-ctando no Cinema Paris. Constaelle dos films "Dcfendc-me e sereitua,, c "Nove tres quintos de se-gundo".

.Aquelle é umn luxuosíssima pro-•ducção da Warner Bross, cujothema é bastante nttraente, e cujosprotagonistas são .Marguerittc dcLn Motte, Stuart Holmes, MaryAlden e Willinm Russek. todosbem conhecidos como grandes in-terpretes da nrte muda. O segun-do film é uma historia de sport,em que vemos o famoso "sprinter"Charles, Paddock coirto interpreteda acção. ao lado da distineta ebella uctriz Elsíe Furguesson.

DIVERSASO GUEVARA JA E' MAIORO nosstí. companheiro, enricatu-

rista Guevara fez hontem 21 an-nos.

Apezar dc tor assim adquiridomaioridádc c liberdade, assegurou-nos o Guevnra que não fará osdesenhos maiores, nem mais livres,mesmo, porque se nssim não fos-,se, seria uni buraco.....Rudolph ^Valehtino é' o ímante

ideal.. ,Riuly, o iucquecivel galã da Uni-

ted Artists, vae,. com0 sabe o pu*blico, rehpparecer. dentro '

deinuitp breve, un tela do CinemaGloria, a luxuosa cnsa dc espe-ctuculos da praça Floriano. Aagencia dn United resolveu, comohomenagem ao celebre artista, pas-sar o seu mais recente e tnmbcm oseu maior trabalho, "O filho doSheik", um film que tem causadons mais altas referencias da cri-tica nmercana. As revistas c jor-nnes yankees tecerem grandeselogios ,ap ultimo trabalho do sau-doso "sheik". .considerando-o oseu mais perfeito papel. NuncaValontino posara uma parte comtanta olegnciu, belleza e sedúcção.Elle era bem o amante ideal,aquelle que mais soubera amar.,na tela.

Vilma Banky o Agnes Ayros sãons duiis cstrellas, qutí neóinpa-

nham o extraordinário artista nes-te film, que terá as sutis primeirassegundas-feiras."Tú não és meu filho", no Pa-

risiensoW esse o esplendido* trabalho

da First National que o Parisiensecomeçará a cxhibir na próximasemana com o bello Riehard Bat-thelmess e a meiga Pauline Garonnos_ protagonistas.

Nesse intérossanto drama hauma dupla individualidade, a deum rapaz que sê faz passar poroutro que morrera no front, nagrande guerra._ Todos se illüdom, porque os doisindivíduos são physienmento pare-cidissimos a ponto de os confim-(lirem no regimento em que um-bos se encontram.

Esse embuste tem, entretantoum intuito nobre e piedoso; o deenganar a pobre mãe do fupüzmorto em combate poupando-llio a

WHISKY"WHITE LABEL"A" veniln cm ioda a parte

JOHN MOORE & C.Rua da Candelária, 92.

—;—--¦ ¦

Loteria deSanta

CatharinaAMANHÃ

60:10(000Bllhten Inteirou . 20|t000 }Décimos n . . . , i$5«0 }Premiando oh dois ultimoualgariNmoa doslO iirlmeiroB

prcmloNVende-se em toda f

a parte

Democrata Circo TheatroEmp. Oscar Ribeiro

RUA FIGUEIRA HELLO, 11 -Telep. V. 5011.*********°*,*MIMM******I**^»I^»IIIIIM»

'| ||| niHOJE — Grandioso rspcetnenlo' —— poiiuliu- ——

pnor.nAMMA colosso i1" parte — Variedades. '

2a parte -—a opereta: *'.i

Ho ValsaOb coupons Centenário dâo en-trada hoje.

inimensa dot oue seria a noticia damorte do sou filho estremecido.íoi

çsse mesmo .que. moribun-do, pedira ao compunheiro ouedçsfmpenhnssi! tal papel, illudindnpiedosamente a mãe, quem cega hamuitos annos, não perceberia atroca Teria ella se se illudido? E'verdade que ella era cega. Afãs oolhos bem pcneti|ntes para "vêr"a verdade? ' •

"Somos da pátria amada..."A guerra pôde aindn offereccrOiema a muito films éra1'condiòõesde promover avultudas rceeitas ásbilheterias <los cinemus. Mas miotem de ser films dc gnerni, con-forme ao consagrado modelo, cuiosprocessos já estufaram todos „scordas emotiva do publico paguu-te. Huo de ser os films de guêr-ra para rir, nos moldes dess,,estupenda satyra dos sííbituneosíeroismos, dessa adorável &rica-um ,1a vida de campunha.^úc \Paramount, aprosueta no seu film,".Somos da putrin amai],',"...O film será uo Capitólio o duolem s„lo «m toda a parte: úm m -ravilhoso chamariz d„ nilblíío. isscenas quo elle encerra, antes du-runte e depois du gueni, P que

'g -rum em torno dus "i,ltaV' de doisrapazes que foram ê S

por. dever patriótico, «, fcs"m

amínima vontade de matar ninguéme minto menos de serem morto,por conta dá democracia en! no !-go suo (laquellus que arrastam aonso sem necessidade de nenhumaficelle., de baixa farça.

\yS\Z°v iI,lpl'*y;<'K-s' priucipues

„, J Br"*«i ins artistas ex-cclentcs c pura os „,,.,.-, os ¦dç Somos da pátria nmarh . .",suo - como se diz ria gyrk hèntrai - «feitas "curapujàs,,. '

:*

¦'*

y

II

¥

m

."y

A

1*;T •-'

miy-

¦-.•>.-1' ¦-¦

Vt

l^è^.^ *->Vsw'\. .. ~^H?zànii -V «A^Íh ^ i3Btó5ji

Page 5: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

i <mh ¦Ji***-*/"» 1A MANHÃ — Quarta-feira, 6 de Outubro de 132*5

?:«

lilll

) msI Hn19

l.-l

1 IIaÉã" ProletáriaNoticias, avisos, communicados

e proclamaçõesAo proletariado e as suas

organizaçõesA Culta do uma ligação pra-

Üca entro todas ns associaçõesdu classes trabalhadoras exlsten-tes no Brasil, 6 um dos prlncl-naes motivos do desanimo damansa o, em urando parto, o

¦ factor, principal da falta de pro-gressú da urfíanizneao synaiealem toda a sua escala, Precisamossem demora trabalhar Ootiva-mento para que iodos-os traba-Ihadores, tod*Mj. oa syndlcatos ouassooiayões prtr:i}Wias, partici-vem directamente, do um vastotrabalho do organização, nao, se

limitando d sua corporação ouassociação, mus sim, abarcando,ouattz Inteiro.

Os syndlcatos existentes te-ninam elles as cores eí.oBj títulosque tiverem, sendo dirigidos por

? truballmdores, devem, por inte-resse commum, entender-se, aílm

8 de ligar-se pelos laços feaeratl-í vos únicos capazes do levar as' organizações operárias ao logar'

quo lhes compete. •'.A unidade syndicaí nao ae

realizará, enquanto os dirigen-te» de todos os syndieato*» nfto

; tomarem a sC-rlo esse assumpto,corno necessidade imperiosa para';• as comiuistas neceBsarhura. cias-' ee operaria!

Seria um erro se pretendesse-mes lazer a unidade syndicaí,somente uom os syndlcatos espe-ciaes; deixando de lado os de-mais por adoptarem esse . ouaquclle systema de direcçac,

1 «utas ou aquellas idéas e doutrl-nas. Devemos anal-ysar o- eom-pieliender. que, ao orçarmos, asfedoruções e a confedei-acab, sé-rão pnra tratar das reivindica»' ções operárias, e por conseguinte,tanto us federações, como a con-federação, representando todosos syndlcatos operários, "serãonaturalmente dirigidos por ¦ tra-balhadores sem distincçfto decredo, nacionalidade ou doutrina.

isto feito, teremos conseguidoa necessária e tfto propagadaunidade syndicaí.

A idéa lançada a publico porum grupo de associados da Unlftodos Empregados do Commercio,a favor da creaçfto de uma;Con-.federaçfto Geral dos Trabalha-dpres, jâ obteve o apoio de va-rias associações de classe, quepositlvaram-no com a creaçSo doGrupos prô C. Cl. T. Essa obradeve continuar a merecer o apoiode todos os syndlcatos do pala,aos (|uaes propomos a creação flêgrupos Idênticos.

Nesto trabalho o plano quedeve ser systomaticamente exe-culado, para obtermos resultados«fttisíatorlos cm beneficio do pro-lelurlado, devo ser o seguinte:

io) — Logo registrado um nu-mero de adhcsões do syndlcatoscom os seus respectivos grupospr6 C. G. T„ julgados sufflclen-tes estes grupos, do DistrictoFederal e Nictheroy, reunidos,eleijerao uin Comitê Central Na-cional. Esto comitê dirigirá o tra.balho do propaganda pela orga.nização syndicaí, com o auxilio¦ dos já citados grupos o seus co-mitês locaes, em todo o paiz.

2») — Grupos pró C. G. T. devemconstituir-se igualmente nas oor»poraçOes operárias ainda nao or.

t ganizados syndlcalmente.3a) — Esses grupos ligar-so-Ho' localmente, por melo de comitês

' locaes eleitos em assembléa geraldos mesmos o nacionalmente pormelo do Comitê Central Nacional.

ia) — Os grupos o comitêspró C. G. T., nas suas assembléa»,tomarão resoluções sobre o tra-balho a executar no plano local,

' regional e nacional, visando sem.pro a organização de Uniões lo-

¦' oaes, de Federações Regionaes,de Federações Naclonaes de In-dustrias como etapas necessáriaspara a fundaçáo da C. G. T.

6?) — A creação das Federa-çõ«s será iniciada o muis de-

-. preasa possível, devendo surgir,'.preíèrentemonte, de congressos lo.

cães, raglonaes e nacionaes de In-\ dà-st-ria.

Organizadas varias federações,i naoionaes do industria, devera; ser convocado um Congresso Ope-* ra**h> Nacional, com a representa-

«r&o de todos os syndicatos adho-' rentes, do qual surgirá a Confe-

, tteragfto Geral dos Trabalhadores.Crea-da ad G. T., o Comitê Cen-trai Racional terá cumprida a aua

Cada syndieato trata dos in»terees-es de uma única corporação:as Uniões locaes dos interassosdos trabalhadores duma locali-dade; as Federações Regionaes,dos interesses proletários damesma Região ou Estado; as d«Industria defendem os trabalha-dores do paiz dà mesma industriae, finalmente, a Confedera-aioGeral, unirá.todos os trabalhado.res na defesa da classe operariado paiz! .,.,,-

Os syndicatos de offlclo divl-dem e enfraquecem a organiza-çilo.cnqunnto precisamos da uni-flcagüo das nossas forças. Os syn-dicatos que nio procuram terentendimentos e

' ligações comos dos outros trabalhadores, pra-Judicam a causa da classe traba-lhadora. A formação do novossyndlcatos, enquanto jâ existemoutros da mesma industria, êum erro gravíssimo que só servopara dividir o enfraquecer os tra»balhadores.

Os syndicatos de Industria saoos que na pratica, atê hoje, deramos melhores resultados.

Precisamos, portanto, começaréesdé já a reorganização do ino-

; vimento operário nacional, crean-dn potentes organizações englo-bando centenas ds milhares de«dherentes!

-Assim como.todos os trabalha-dores devem fazer parte dos«eus syndicatos, também todos ossyndlcatos devem fazer partedas suas Federações, c. estas,por sua vez, devem arregimentar-se sob a bandeira da Confcde-ração!

A força da C. G. T. ná luetapelas reivindicações. operarlaB,dependerá do gráo dé desenvol-vimento dos syndicatos o federa-çõos a ella filiados! A sua vi-ctoria, poiôm, dependerá doapoio enthusiasta e decidido detodos os militantes proletários!

O Comitê provisório dos Grupospró C, C. T>,ÍFNIAO DOS TRABALHADORES

GRAPHICOSA próxima lnn*»lln«*a« «la "Bolsa

«le Trnbnllio"Dando cumprimento a uma dis-

posição dos estatutos da União dosTrabalhadores Graphicos, a com-missão executiva installarú - ho-

/ie, quarta-feira, (i do corrente,

durante a reunião do conselhogeral dos representantes, a "Boi-ua do Trabalho." (secção de coi-locação).

Com o funoclÒitámcrito deste departamento inicia verdadeiiia-9 mente a novel U. T. G. sua acti-

vidade em prol dos Interesses dostragalhadoros que agKremia*.

A "Bolsa, do Trabalho" estádestinada a prestar múltiplos evaliosos serviços aos graphicos,náo sendo cios menores a collo-cações doti desempregados e amelhoria gradual e justa de seusadubos salários,- bastante exl-guos.

A' commissão techniea c decollociição, eleiiu conjuntamenteeom íi commissão executiva, emagosto ultiiTio. competirá a dl-recçáo da Bolsa.

Iniciando a propaganda inten-sá que viie desenvolver aos finsprinclpaes deste 'departamento,será (listribuidii uma circular, nareunião do quarta-feira, á qualpoderão comparecer não só osrepresentantes, como também osissociudos.

ASSOCIAÇÃO DB MARINHEI-ROS E. REMADORES

De .açcordo com,* o .artigo 20dos nossos estatutos, reuno-se cs-to,. Associaçfio ém ' assembléa ge-ral ordinária,, domingo, 10 docorrente,' ás 13 horas (1 hora datarde), para a qual pedinios apresença do todos os sócios, poisé assumpto de grande interessepara a clasriu. — Frederico Hon-telro Guede», 1» secretario..UNIÃO. BENEFICENTE DOS| CHAliFFEVRS DO RIO DE

JANEIROReunião extraordinária do con-

spllio' deliberativo -(convocada, «leáccordo com a letra A do arti-go 40 dos estatutos). ¦•"- '• vi

De orde-m do-Sr. presidenteconvido os Srs. membros' «To con-selho deliberativo a tomar par-te na reunião extraordinária, arealizar-se, hoje, quarta-feira, Üdo corrente, ás 20 horas, na'sé-de social. .' Ordem do dia — Interesses -so-ciaes.

E' ne,cessaiio a ..apresentaçãodo titulo de conselheiro. — O ,1osecretário, Argemlro da Motta eSilva. ¦'.-' .,-. .SVNBICATOS JíOS FUNDIDO-

E ANNEXOSConvidamos todos os associa-

dos á. comparecer á ¦ assembléageral, a reáli.ar-se, sexta-feira,dia 8 do corrente, ás 19 horas.

Ordem do dia" — Acta anterior,expediente o prèstaüftp de con-tas do mez'de setembro; pedidode demissão do secretario geral.

Pede-se aos . camaradas- quenüo-faltem. — O 1" secretario,Antônio da Silva Ramos.O MANIFESTO DÃ WNWO DOS

TRABALHADORES EMPADARIAS

Hoje, mais. do que nunca, te-mos o devei* de'..meditar sobreás clrcumstanclae «lue' causam onosso lnáo estar, especialmentecom. referencia aos nossos sa-lar los. "' ''

Todos os trabalhadores em pa-daria, sentem a necessidade, porisso mesmo manifestam o dese-Jo de ganhar mais alguns o risa.

E! preciso que desperte navossa consciência significado dasseguintes palavras: A "Uniãofaz a força".

E' muito simples, a ^compre-heru-io dos seus princípios e fins.— Vamos pol-os em pratica everemos realizados todos os nos-sos' desejos:

A Unilo dos Trabalhadores emPadarias 'chama-vos, • attendel,pois. . .

Só então podeis comprehendero quanto vale a força da UniãoUnidos somos fortes, capazes deem um sô momento r-eivindlca-mos todos os nossos direitos.' Edesunidos, somos como simplesfagulhas persas, sem valor deespécie alguma.

E' de lamentarque nos temposque correm haja ainda tantasimplicidade nos trabalhadoresem padaria.

Porém o tempo approxima-secada vez mais da razão do. di-reito o da justiça. Uma aurorasublimo já principia a despontarna vossa consciência illuminandoo caminho que temos a seguir.

União!... União!... União!...E' esta a balança mais íormi-

davel que podom ter os traba-Ihadores em padaria.

E' pnra tratarmos destes as-sumplos de máxima importânciaquo a commissão da U. dos Tra-balhadores om Padarias, chamaa attençSo dá classe em geral'para a grande reunião a effe-ctuar-se no dia 5 do. corrente, ás19 horas, om nossa sede, á ruaSenhor dos Passos n. 192. ACommissão Executiva.UNIÃO DOS PINTORES E AN-

.NEXOS

PRECAVENHA-SECONTRA AS IMITAÇÕES

comprimidos

'...*;

MQÍa

w

n'legilimoô sô quandoeâia emballagem.

J<fe^H| *^Ê0^s^jtoi^i

^^*^i''Ô<i^^S?*

«. a

flTOPHAN è o melhor que seconhece no mundo paracomjoalepoBHEUMATISMOeaS0¥A,

e o maior eliminadar do excesso deÁCIDO URICO

..•«.••••••••'••••t *c «..§..«..« .

De ordem do presidente, con-vido tortos os pintores ein gerale demalB classes a-vir assistir auma importaijte palestra que serealizará. no dia 7 do correnteapós a assembléa geral ordina-ria, que terá logar ás 19 horas,em sua sede, á rua Barão deS. Pellx n. 162. — João AlvesTobias, Io secretario.UNIÃO DOS TRABALHADORES

UKASILEIROSEffectuar-se-A. no dia 8 do

corrente, ás 19 horas, em suasede social, á rua Senador Pom-peu n. 121, a assembléa geral,para a qual sao convidados todosos associados.

Da ordem do dia, consta o se-guinte: — Io leitura da neta; 2»balancete da thesouraria; 3» re-latorio do presidente; 4° elelç&opara a nova directoria.UNIÃO DOS OP. METAIiLUR-

GICOS DO BRASILConvido os .companheiros as-

sociados em gõso de seus direi-tos sociaes a ' comparecerem áassembléa geral ordinária, (3»convocação), a realizar-se ama-nh5, 7 do. corrente, ás 19 horas,sendo a ordem'do dia já annun-Ciada.em 1» e 2» convocação.CENTRO SOCIAL B. DÓS CAR-

REOADOHES DO DISTRI-CTO FEDERAL

De ordem do nosso compa-nheiro presidente convido os se-nhores associados a comparece-rem a assembléa geral extraor-clinarla a realizar-se amanljã, 7do corrente, ás 19 horas, cm nos-sn.. sede social, á rua da Concei-ção n. 15, sobrado.

Ordem do dia — Interesses so-ciaes.

Outrosim, levo ao conhecimen-to dos associados que o nossosócio Francisco Rodrigues Vil-leia falleceu no o ia 3 dò corren-te, .sendo inhum .do na sepultu-ra n. 8222, qusi...o 6 do cemite-rio de S. João j^aptista, oujo fu-neral foi ás expensas deste Cen-tro, de accôrdo com : os estatu-tos. Fizeram parte da.commissãopara o acto fúnebre os sóciosMartinho de Âssumpção, JoséMaria Rodrigues e José Antôniotíràmillo. — l" secretario, Jay-me Garcia.CIRCULO' DOS OPERÁRIOS MU-

NICIPAES .

Realiza-se no sabbudç, 9 docorrente, grande reunião do ope-rariado municipal, ha sOde dtfsteCirculo, ás 19 horas, para tratarde interesses geraes da classe.

A sede do Circulo dos Opera-rios Municipaes, está installadano vasto salão da rua SenadorFompeu n. 229,. sobrado.

O Circulo dos '

Operários Mu-nicipaes mantém om sua sedesocial, á disposição dos senho-res sócios, das 17 ás 19 horas,um advogado administrativo,prompto a [atender todos os sousinteresses na Prefeitura Muni-oipal, certidões, contagem detempo, etc. — Thiugo Ferreira,secretario. ,

UNIÃO DOS PINTORES AN-NEXOS

Conforme fora annunciado,realizoü-sò, a assembléa da Uniãodos Pintores Annexos. Os tra-balliós correram sempre anima-dissimos.

Do expediente constou um p£-ficio clu União dos Metallurgi-cos. Na ordem do dia foram to-madas em consideração, as pro-postas a seguir para associados:-Tonquim Ribeiro, Manoel Tobias,

'ÍTaldemar de Mello, Alfredo Sil-va e Nicanor Villas Boas.

¦¦Sobre assumptos gerues fala-ram diversos oradores, on-Je se

O Dr. Washington LuisSua Ex.. acha-se na Capital

para recebqr as" ho.-nenagoiis »ogrande banquete do AutomóvelClub, bem como a todas us pes-soas que tomarem parte no ihk-niOj scr-lhes-fio offcrecido unicartão brinde monumental — com-Ciiemorativo — dc 15 mil contos«le réis distribuídos pelo Ao MundoLoterico, rua Ouvidor lo!), quenos offertou o enrtão de u. 74"ir>.Hoje vende-se ali os 52:0008000por 5$, cm fracções de 1$; e mais50 contos por 15$ em fracções de11(1500 t- uão saindo branws e 4 e5' fináes do mesmo dinheiro e- coudireito a um dos cartões brinde:coinmeroorativos.

LOTERIAS

ções aüandegarias?. a ,^sNoticias Religiosas

J.OTCRÍ-» D». CIPST.1.L, Espnirnsjío«nalifin,

m-m»*'**»*"* .».-?*'•'••"•"•"•»¦•" *¦"»¦ ¦>"*" ¦••*•»•**

A tuberculose éciiravel

i A Leopoldimi^ F.íiihvay. qlie pa-va mui servir ás-quem dependa «losseus serv^jos,' iião cessa de in-vèntãr novos processos, está ago-ra arvorada em 'ilfnndegu. -

C-Òhiiecldò capltalistu caiiocudespachou cm Petrópolis umamala com roupas «le uso. Istono ultimo sulibndo.

Ante-hontem. foi á estaçüò daPrain Formosa para retirál-a. Ochefe do armazém de bagagemdeclarou -lhe porém, que a malaestava apprehendid.a pelo fiscaldo governo o só poderia ser re-tirada depois de aberta e exami-nada pelo referido fiscal.

PíomptificòÜ-se o capitalista' aabril-a. mas o fiscal, procuradopor toda parte, não foi encontra*-do. Hontem, voltou o dono tht

11 in. o» ij-riVtiin.tL*:279.". 84233KT.590 ..•JT4216*i!>52ü u 171 ... .. ..12.-.S52ÍKS8220SÍI>!0't2Koisri•;u.r,St

MARECHAL HERMES —TATTWA LUZ E AMOR

K-a-e «r.tiHi de Irradiação men-tal, «âlãou sc'gund.'>.-ff*ira ulti-inai *a st!*** pe.s.-ão semanal sob amrssid-encia -do Dr. Pinto Machado.«!eJí*£r.M3o *do C.roulo

' l-.soretioo

li:» premia &*¦ *$*}$*&<*42113

C54!)4r.nTo:; tjtjT1T4S4

i55i>rS4l)b

(SSÍM5 147SG20L-.*

í2lfS>

t:r.*ttSílSÜ^'J-SiS

3*718T»'ã.n¦Í5B*

•Síí*')'

t:: iireuilii*; «Ie I««)«S->i"*S>

¦«^•liipiW-*

ê :iíííai?ii'!*í;:..—"ili-SIPífli**

SBitílBiB5Si*j!M«J***?-**» C*c«mn;imhãri do Pensamento juk-wí-h»'» ao Tattwa.

O jsresiflentc fez uma cònf' • en-.cia soibne os fins do. Circulo 13i*ò-S->Tjr*o è a aífinidade espiritualis-3.a -dos seus nieníbros.

*> acto teve r;-gul!ir concorreu-a-ãa. * - * ¦ ¦ ¦¦

ItoSas as sfguifflíis-fr-ivas,' e to-5í*?4|j«Sjas «s -dias 27. <*ste centro reali-

• za...stSü5cs ¦mUioíis parti os mem-üSar-os «do Circule*, sessões que.sem-

•7.l!#f**-M

SÜ9tí

2531

1450BtiBTS565 3'-t

1.-.::í4 2SÍS5

ala ú esta(;ão. e ainda desta vez j :*„s::;l_. _ _-, . _ *:..— 1 -n-At 9S.9R

\ttesto que tenho empregadocom resultados surprehenttentesna tuberculose pulmonar, o pre-parado PHYMATOSAN. semprecom beneficio extraordinário pa-ra os doentes. Assim ê «íue utosse diminue, a espectoraçãotorna-se fácil e os doentes sen-tem-se bem. E' extraordináriaa modificação que soffrem osdoentes no seu estado geral. —S. Paulo, — Dr. Mario .Gracclio

" • aO PHYMATOSAN ó de um va-

lor- therapeutico extraordinárionas moléstias pulmonares, prin-cipalmente na tuberculose. Nosdois casos por mim experimen-tados obtive em um delles — tu-berculose de 1.° gráo.— a curacompleta, e no outro, ,ja multoadiantada em um ' organismobastante debilitado e edosp, umamelhora considerável, consegum-do com o uso apenas ¦ de 5 vidrosfazer dcsapparecer . a anorexia,a febre, a tosse, ,ps suores no-cturnos c as èxpectoràções. san-(íulneas. Nas bronchltes'asthma-ticas o seu effeito .'é mais rapiáo,como observei ino caso* de minha.,filhinha de 5 annos de ednde,atacada de.ste mal, ,que-tem ferrto mieiian uso do medicamentoás refeições '_e' ..obtido .«randesmelhoras augmentando dc pesodormindo melliór'- e fazendo de-sapparecer por completo os vo-mitos, de qne en... sempre ataca-da ao se deitar. Como tônico,emprego-o diariamente em ml-nha clinica. —"S. Paulo.. 4 deMarço de 1922. — Dr. Isinr.elBrcNNer.

Eu abaixo lissignado. Doutorem Medicina pela Faculdade doRio de Janeiro, líttestõ «i«e osmeus doentes tuberculosos queestão usando o .preparado deno-minado PHYMATOSAN tem ti-rado um proveito extraordiná-rio. superior ás indicações, atéentão seguidas; pelo que niioponho duvida em iteonse-lhar o uso de tal medicamento

todos aouolles que soffrem de

ninão era encontrado o fiscal. Foientão, que o cheíe das bagagens,receioso da ameaça de ser rela-

Jtado o facto :í um jornal, resol-veu elle próprio examinar a ma-la e entregal-a.

A não ser o que a Leoppldlnatenha, funeções idênticas as daAlfândega, o que t* irrisório, essecaso é de todo estranho.

Mesmo sendo permittido a essefiscal, que não apparece, tal ex-pediente, parece-nos. com tudo, ir-regular o procedimento do chefedas bagagens. ',

2SS5S1221115255

2340

esiKts."«TSü:i-WS52•iS:t:ttli'1*!!tITUt43SÕ0

•tjií:*:B2STSJ>K*5*õ5t

Í9SS12'ílí'T.»

S424Í2««3SIS1 íitf7.í'Í5SSÍ-SS

;¦«¦!¦>.!

isa.ií- ]twe tan o reaice consolador de nm•5J5S9 '-auto -e-í-piriuialismo.

iípiCATHOLICÍSMO .n,M^l'. DEVOÇÃO DE SÃO JOSÉ'•üí-SI» DA MATRIZ DE N. S.iy-l;l DA PIEDADEi Ríaaní2o-se. hoje. ás 7 lior;;.**5. :i

I.OTEUIA no ESTAiiO iK» BIO | raiip-sa iwmproniissal," que a De-I»K JAXKKSO ij TO-jã*. *de S. José iàz \ celebrai*

Da-Loteria do* -*Sii-iiai*T ã-o. E5s> '. !c.fi:*i« as primeiras quaílnsífelrâsde Janeiro, extratuía tnj*ns»*s:a. íioi:jr «sada i«>e:. o Sr. Silvnno Bri-o_ sea-uiníe o* re«ciEí.TiSa.:j__ :il-e. 3" seeret*srio da mesma, pede-Í\fÚ "s-íwjSí - r"DS ooniddar a tonos os irmãos; aGai^S ["'.'.'.'.'.'.". r:-*«i.-í**"i \ —sSsíir a esse acto de religião.*.*t!;í![]!l!!'"---ll I:m:<'.**~mi:; ' 24552 I -**9S8*S ;"'7

V..1'.'.'...'. ã*Í5»S*7643 3*ll?'«;!'

A MUSICA DE CERTOSMAESTROS

Quando inioldin-os, dias ali-tls, anossa campanha contra os -nossosoriginalisslmos maestros compila-dores, apenas nos movia uniugrande sinceridade. Não acredita-vamos «jue o npoio ás nossas pala-vraS' sumissem tle todos os lados,numa impressionante -u-iianimitla-dc, que nos conforta, fl ó por issoque não esmoreceremos -um só iii-s-tante, até que, pelo menos, quan-do -apparecercm os a imundos dnuma revista nova, iranam, em la-trás liem destacadas, a tleclaracõode que o autor da musica dos ou-tros, foi btiscal-a cm tal lugar. Aomenos, que o seu escrutínio cfie-gue. para riscar os títulos esliiin-

Inteiros c os substituir por nomesnacionaes.

' E' bem mais honesto.Agora, surpe. no entanto, -uma

questão mais grave', ft" que, poruma estatística preciosíssima quepossuímos, fornecida por quemtem- autoridade, bastante para isso,viemos a saber o quanto já rnibol-saram alguns maestros nacionaes,dc direitos autoraes, por musicasestrangeiras que não lhes perten-cem. ¦

£stá com a taça. em primeirologar, o Sr.' Assis Pacheco, com-pctentisstmo

' bàmróator da or-éhestra do S: Josér em ¦ segundoplano, i.*«?m. o'.v >n.n menos acatadosSrs. Sá 1'ereira c Julio •Christ.olml,e por uTIlmo. o ' sympathica Sr.íleliel Tavares, que começou a ap-parecer

'no. "Tro-lú-lò", de satido-sa m cinoria.

As quantias ganhas por estesmonopolizadores da «r'e de musi-car revistas, variam de 25 a 8.con-tos de. reis!

Por que ntiti seguem os nossospopulares com positores de. musicasalheias, os ctfemplas. magníficosque lhes dc.ixòv Paulino Sacra-meiiio, ~- gr&iiúe vi\is\ni>. jionfada sua elassc, que dignificou pormuitos annos a sua batuta e .portanto tempo deliciou cs nossos ou-vidos com as composições iiiimor-fcdoúrás de. grande numero demusicas tle varias revistas c ope-relas naclonaes?

O saudoso compositor das "Pas-

torinhas" viverá sempre .ia nos-sa -memória; principalmente, quan-do ouvimos a loucura dos "charles-

ton.i". que certos com positores dchoje

'importam de iodas as cida-

des europeus e americanas, sub-sbrevendo-os semceiiinoniosameii-te... — i. L.O ELENCO DA COMPANHIA

MARGARIDA MAX

CI esto 6 elenco fla CompanhiaMargarida Max. que estréa ain-du este mez no Curiós Gomes:

,M.'ii-gMÍ'iUa Mu**:, Cândida Knsu,Ròsníiá lJombo. Margarida Oli-veiiH Maria' Rlils-.,1 iM\7.\\ deiVallé, •Tina' Gonçalves, Olga Eas-tos. Antonieta- Xorat, VlctoriaP.fiíia, Çánnen Lobato, Condes-su Soiiia (cantom) o Yfini (hai-hirina; áotores: Henrique Cha-ves. Olympio Bastos, Nino N«;lIo,Pasehoál Américo, Salvador Pao-!i briunònd Filho.

ANDRÉS CUEVARAFoi! annos hoje. o Ciuevara. o

fino o incompuravel mestre dacaricatura americana, cujo lupls,tantas vezes, tem dado a esla se-eção. ò' brilho tle seu espirito e oprestigio do artista que elle 6.

FESTIVAL EM "MATINÉE",NO RECREIO

O apreciado bailarino Sr. HenriDeiff. realiza domingo próximo,em matinée, no Recreio, a suafesta artística com a novidade deornamentai' todos os camarotes ofrizus cio theatro com os nomesde actrizes o dnsemblistas daquel-le elenco. Farã. sua apresentaçãoessa tarde ao publico carioca otorioí poritiguez Sr. Manoel Ba-poso. díscipylo do saudoso can-tor Chico Bedondo, e será honie-nagéudô o menor campeão dedansa que se conhece, o menino.Torge Bridi. de 4 annos de idade.O prograiVmía, variadissimo, serádivulgado' opportunamente.PEQUENAS NOTAS DE TODA

PARTERoucíiemps dn actriz Edith Fal-

cão., um gentil cartão onde agra-dece. as naíavràs que escreveuioHpor oceasião da sua estrêa no

Clubs & DancingsBLOCO NAO SF CHOKA

MISÉRIAKm sua sedo â rua Petrópolis I

n. 20, relinir-se-iV amanhã, ás 20 ihoras, a directoria do blfieo, aci- ,ma. .Ordem do dia: eleições decarfíos vagos e interesses geraes. ^

ZIG-*/.IG-Kl'M IF-r-a —¦ Fra. F-r-e •— Fre.

piV-li— l'ri. F-r-o — Fro. F-r-u |• Fra. Fre. Fri.- Fro. Fro. Bum! |.Guevara! (luevarn! Guevara! jPor que isto, senhores \Ora essa! N.lo sabem!O "seu" André (que não ô o j

do. Trlanon) "pescou" mais umrepolho no "jardim" da sua pr«í-ciosa existência.

O nutuliciante que e um dosenthúsiástas e admiradores deMarlnetti será alvo, entre outrashomenagens, hoje, de unia "mar-

che-aux-flambeaux". cuja orga-nizarão está confiada ao Borba.

Chi-ri-bi-ri-bi-iá-lá.Chl-rl-bi-ri-bi-tá-tá.Tchim bum! Tehim bum!Macaco chinez !!!...

S31C7..514S2..

11) pi-emit.*. «l«f "a**'***MI«»

S3Í3 SU15S MIM «1*5'».435SS 13üt5- IHIáü. 1S9JI S1Í94

S4 preutio-* de I«K*3«f*11754 íSUOtt íiWZS íSiS iãltj71557 2KM í9»l S3*ãã K-MS ;senso -laã-t s-nvss ias»» »»*S2 :iTS2S6 5STTI I5S3S S2"5S:í TiXSiAV,(57» üD-tD-t ãSSaí -*-¦"?'' *»*-lE'í •2S322 VjUZ «SS.» 4ÍJ2I liSK

HUMANITOLiaéÇSS* 1 PóS-é-ros» medicamento para AS»

j-THMÁ, BRONCIUTIüS agudas ouI't3irÕB3*cas e todas'as afíecções

itc!lin-or.ares, Adoptado na clinica

Republica, aliás mereeidlssirnsao sinceras.

—- Deixou a Casa de Saude. oRr. Izidro Nunes, apreciado en»siiiador , treatrnl. ¦ '

Saiu do Ru-ta-plnn. e -in«gressou ria Companhia Maríinri*da Max, o aetor Driimond Fillio.

Depois que seguir pura SãoPaulo, a Companhia do Recreio,vae ser organizado nova compa-nhia com Alfredo Silva, JosíLoureiro, Arnaldo Coutinho, An*tonia Denegri o Alda Garrido.. :

COMPANHIA "BA-TA-CLANPRETA"

_ Conlorne nos acaba de eonpnu».íiicui' o niiplaudido aetor Ue Ciro-folnt, organizador da Bii-tii-clunPreia" que trabalhará em um dosnossos treatros, está definitiva*mente orgHnlzailb o elenco dessanova troúpq negra. . :

Para maior suecesso de suaCompanhia, foi contratado o hábilprofessor dos bailados Aloiis Mon-'.lonegro, bem como, farão parte do .-elenco doze encantadoras "girls" ,(c um fino coiajunlo dc euseubliií-tas. .....

A revista de estréa "Na, Pe- 'niipibrií'' (]e Liuiiiirtihe 1Babo'-Oo*i» 'çalves Oliveira, teve seus ensaios ''iniciados hontem coih opü-noa 'ré» ¦stiltados. ] ', '

A "P.a-tfi-lan Preta" fani * sua 'ostréa por. todo, esfo, .nies*.,., a par',de' uinn moulagcm deslumbrante, i

.AnuHihã tornaremoH' :publjto os.',' ;nomes do.s componentes (iò' elencoorganizado por Tíe (Ghoeòhit.' :$& 'i ¦:':

FESTA DE MARIETTÀ'RÍL.DNo próximo diu ,13, -jrêaliza,*.; no ""

theatro Recreio,-a sua* festa, ar- 'tistica. n nutriu Marietta FÍ14*.*. * •"popular, caricata-do > ua*»*»** theatro(lo revista. ;¦-.-<; •>-*>~

'J{epreseiitn-so nessa occiisião a .revista "Futurííuiio".' onde o "ho-enenageadii fará os papeis1.'du sua "

collega Augusta Guimarães-, -Ha-veni tuiiibem unia tonibolh. .,

0 que dizem as em-¦ ¦ "-' ¦pressf8i-.,.,i»ív;**;'.Iiilí ,'1'

i " ELLAS..." PRIiA- RA -TA»PLAN! — Ra-Ta-Blun vacnrVre-sentar o seu -flefrun"do suecesso."Bllas...», Aa Abadie Faria Ho-sa o Luiz de Barros, será levadaú scena ha próxima ,sextn*-*folí£i*despedindo-se ha,quinta, .".lyijra-¦gom", quo foi a estréa e um Un-do'-triumpho para Rn-Ta-Piah."Kllas...'' está onscenada com òiiiesino carinho que u. • primeira,o nella vae Luiz do Barros,darmostra de muis uma folqão 'do

seu talento, pois além de secnó-,grapho, "metfour-en-sçéne"... e |director da companhia, "Ellás...''.d da sua autoria do parceria Tcom .Abadie «le Faria* Rosa. Trata-se ,de uma suecessão dc quadros sem ja menor litraçito entre si, tal como ..em /'Miragem", o que abran-rem*desde o mais clássico bailado -até ,o sketch mais cômico, defendido',pelos dois cômicos dn companhia '

que formam ,a, mais completa da-pia do gênero. Assim, "Miragem" -!ostá nos seus últimos dias. ape- ¦sar. «Ias casas continuarem intei» 'ramente cheias.

"CHOVA DR PAES" E A FES-TA DE PROCOPIO — O Triano».esta representando ainda estes *,dias a comedia "Chuva de Paes".'Depois, prepara-se para, prestarhomenagem a Procopio Ferreira,?o querido autor que ha dois annos 1triumpha na "boltò" da Avenida..)

A sua. festa fia 14 do corrente.,com "Perdão, Emiila", na qual ,Vestréa a.'Sra. Ahignll Maia, noya*'ostrella, do elenco, o o aetor Ttes-tier Júnior, que voltou ki fazeKparte do mesmo, Haverti, tamben»,um acto variado-com artistas daconinnnliia dor'Republicar-? -

"FUTURISMO" — Esta, revis«ta, cujo Huccesr.o ho Recreio' teiasido notável, continua no cartaz,O numero "Toca o bond".'••8" o"elou" da representação)' peloaetor Castro e' actriz Brièbá;'

'

Para brtlvò já" se 'rí.iinilnelU arevista "Misturo e' mahdç".- de'João de Deus - e Máximo-Albu.querque.

CQMPANHIA DE; ANÕES- —Estréa hoje no S. José a-eompa-'nhia de anões, 'Amanhã estréa acompanhia de macacos.; que Vemde Buenos Air«a»i *-: "• '

m

m

dc 'dãv-erses hospitana.ocr.- nODOLI-llO H1CSS & C. Rio

JOAO 1.01'HS.1 ' m

S. Paulo

Noticias Fúnebres3S.il 100*3 49ST5 :| MISSAS

LOTERIA n» KSTAOO DlBAHIA

tão mortíferade Janeiro, —dino Costa.

i Oticm

Seiriãq rczíuias hoje'.Viuva Joaíraiiu dc Almeida Pin-

to. ã*s !» horas, nu \ igreja do San-sL^üzeic* Jínerainpnlü! -D. Amplia•C*i«nTÍiih<*i Xavier da Cunha, ás 10íjuras na Candeiaria; Luiza liariaTeJwii-a. -is 9 112 horas na igreja¦3<* Rosário: Maria Antouia Cas-J-.trina de Moraes, ás 8 horas nai:jrrejn da Lapa do Desterro: A.íi. KennetT, ás 7 horas, na igreju

:9*íf S-fi* :j aJc X- S. da Paz (Ipanema);j Frantãst*-! Viíiard. tis 0 horas, na

nmcr-ir.il» fcat-ts»» »ü« \ õgreja X.• *S. ('.o Carmo: generalcasa s-aRTE-* Bur. i^o-rigiido Honorid «le Carva-

uma qu«*»«5ia_ja» ovenw«ta...|ja^- ^ jq |p ]l0ras< lla -jKi-,.JIl dc|S. Franeiseo- dc Paula; Zolhulu

¦*> 1 làrenahalgh Barreto, ãs 0 liorasma igreja S. Francisco de Paula.

Sabô-Sâ por EtóT-fsi^iniíBBia.traccilo de- honte-m:T9R11Z-2S (üahiav T4SS (R. Gnintie-!'-

lOSfrl (Rio>

ir:?*'.'.'."LSSSã5441 (Rfo> tOOSH •17»:'-. iRtol*

Ex-

:0n5i:ii.;»íií'(',!"S£ffl:««a*tfflW

5:8S«iSffiffl

2:B8WS9* :2c99e$*88'

,...,,,¦.„¦,.;¦„¦., a-a a»a..a a..a«a..u

"CINEARTE"• O numero tle hoje. dn mais com-'plela revista ciuatiintpgrapli.icá edi-tada entre nós, esta sem cxaggcrq)um verdadeiro primor de arte eeolhiboriieão.

Destaeiun-sc. do numero de"biiíèhrie'' desta scinana, d lindoretrato de Anita Stewart, nu capa,e. depois ein paginas inteiras, osretratos dos encantadores artis-tas Florenee Vidor. Kòriria Sliea-rer e Charles Chfililili'.

A inagnificii seç«i,ãq de "Filma-

gem briimléjrà" iipparece cqiri umainfinidade (16 gravuras, e a se-guir, vem a "Correspondência dnÀineiMca". (liiiidó, outro, outrosfissumptof! du nipinontò, os ulti-mos éeos da morte de Riidolph.Viilentiiio. Ha uintla a descrjpçãode vario» filnifi, entre elles: Mu-Iher perigosa. O qiiebrn-nÜseá,Ótieni ama perdoa. O lobo da fio-resta. 0 filho do Zppro e E' umateia de aranha, todos fartamenteillustrados. "A tela cai revista"p •'QuMtionarii." rompi.*!lllll ÍI ex-eellefiiclri do numero de "Cine-

.«..«.«• •••••¦ »•»•«• n»..«..i..t.*'í|»f«*»»'« •••»•••¦••••••¦•••••'••

IMPOTÊNCIA -sou tratamento por prcíce-s-sb aj»lemão. Dr. Lemos Duarte,'*ás\2 .h. ltua Evaristo da Veiga,,*.3Q. ¦*.,

Nns segundas, quartas e sextas !a-a..a..a..a..a»a..a.-a..a..a»a..a..a.*4)"t-a*.a..a..an«

arte"lioje.

que erá posta, á venda

Jn

OIV1UOR. SI

URGENTECMEfiSi(Dlceras)jÕnsnmae 'para um casal mw-áe-stci*. í*>raa ámssUliCIUuii tcfeanças meneresí searfm Soüs|

'• quartos junto-.*- «Ie* tmmmmÉtstÇsp,

Preeisa-se .te- uima «afa pí*«!i3!»rJi

Dr^Joíé l^rn-?n-!<la,io.S ''T'™ %% ^ PH8^t [wmM e làÊnté ngm. ««^ M4Dr. .lon, leruan-. ,.;.... T .„..,. Vle,ra- pm Nova l < efa ^

gj^ fè jj,,Jdo Kio — ua cer- '

destacou o Sr. Agenor de Car-valho, que fez lonua explanaçãosobre o thema social. Em segui-da falou o Io secretario commu-tiicando quo havia convidado oDr. Agripino Nazarctj) para umapalestra ná sede. daquella socie-dade c que deve ser levada a ef-Coito na próxima semana.

DNIAO ROS OPERÁRIOS EÍICONTRCCCAO CIVIL

Sede: rua Acre n. 19. — Ha-verá como de costume, hoje, tído corrente, ás 19 horas, uma as-sembléa geral desta numerosaclasse. São convidados todos cstrabalhadores em construcção ci-vil, associados ou não..

ceuticb LucasVriburgo — B.teza de verdias.

•se curado em poucos

SECCÃ0 LIVRE

ii» rasAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 153! — Io andar, independen-te de compromisso po-

; litico ou despesa.

Òrytas ã Caixa Postai. 6S2. Rãfl.

sentes mm\mA. F. DE SÁ REv30

T«-chni«;a lUíxJe*-!a««s naturac — Batfcrtãraboeca c da fo«*f

RUA DO CARSO TI. a-**-.- aJe

í Uu«i-lt><. Telefh Jfiírtc -f*l

Joaquina Carolina PereiraSimões

t Ct-;estino Simões c senho-ra. Enrico Simões, Aniia Si-inões dos Santos e filhos',.íoaquiira Simões, Jacoinina

Lobo Simões e filhos, Ernesto SUroSes « senhora, Horacio Simões,s-íiilyor-i e filhos,- Carlos Leopol-«3o *de Souza, senhora e filhos,Hrnjelinda Simões da Fonseca efiJhos, Albino Rodrigues Cam-pos, senhora e filhos, Manoel S.aparvalho C-ost.a, senhora e filhosiausentes), tenente José Alves F.Faria, senhora e filha, GustavoVascor.eellos e senhora, HualcoGnüiaari.es e senhora, filhos, no-

9 ra-?, £tnro, i-etos, bisnetos e so-i ibrinhos da íalleeida JOAQUINA— EsaaM-*** ,-AJlOLIXA SIJlõES, agradecejn

da; aieT.3iorMi3iEi.imos aos seus ;imÍK0S

m ÍÃtwüCfi* UvmntMK

¦ i.í"-™/

mmfmmmBs%mmm$iq

SY9BIL1S?SO* O PODEROSO

Mi 01

Dr. Pache de rariai,l'lmr. Rc«lempt«i*n ¦-— Diaviamen»

te —RUA BIAS DA, CR,U?, ,,169.

Clinica de moléstias dos olhos '-*?

Cons., Sete de' Setembro,¦*99' ¦

G0N0RRHÉA;: THitanientrt'' rajüdò'"e modèrn«

.. Dív Álvaro *Mflutinh»..ti*.i•í Rosário, J63; — Das g-ás-.*?»

Milharei dc alienado.incHtcos e de pessoas eu*rada< provam essa crondeverdade! Gur.de dtpura-

. (ivo do sangue.

ALBGAM-SEconfortáveis casas ú ruu Figuei-iedo dc Magalhães n. 116, emCopacabana. Trata-ae na SermãoPredial dn Iíanco Oominereial doRio de Janeiro, á rua Io de Marcon. 81-1" andar. (A 2299)

Dr. Giovanni InfanteKs*>. dos Ilo.siiitncH de Napnll, Bo»lonumi. 1'iiri.a — Tuberculose, ur-lihlli.s, moléstias das senhora»,venerens, «1h .pelle. R. -SenadorEu/.cliio. IU». «In» 8 «h 11 e de 7 áa» ila noite. P1Í..N. I1SB. •

DR. SÉRGIO SABOYA'Olhos, ouvidor, nariz e gargan-

In, f> annos de pratica em Berlim.,Travessa S. Francisco- rie Paujan. 9, das lõ 1'2 úa 17 1Í2 horas,diariamente. To!.', *'Ceulral 501).

DK. .VRNAIilJO CAVALCANTICirurgia;— MolestUis.de se-

nhoras —''Càrlòcá, * 81 t— Telo-phono C. ãOSíl -- Terças .—.. Quln-Ias ,.c Kabbados — 10 — 12e 4'em diante.

CLINICA DE DOENÇAS,dos

-o-i.•..«..¦ •-. t..u..«..»..?«»..a..o«*t>»r.:'

ijB-e os acompanharam no dolnro-I sa transe, porque pãssara-J» e; .-oTD-mtinH-ani qne a missa (K. sn-' :Iino -flia seri rezada, hoje, qual'.-• ta-íeira, 6 do corrente, ás !> 1;2| lioras, na igreja de Nossa Senho-J ra flo Carmo.

GonorrhéaHarn WIUBTMRIT.BS O

Dr.OLHQ& -

Philippo ria CiinhffL.3 M2 ás 5 horas

Praça Tirailnntcs 8. sob. —

HE» •I.IIOR PREVENTIVO

4".^«••jH.'»-a».Ht.».atM-f.»« ••••*> t( •¦¦¦ »#..•••••¦#¦¦•••••¦•••.

tív. líiilliiies Carviilho. medicoda Benef. Portüguoí-iV. «.:ons.:Pharniacla -Alcides. R*. ¦l-.'aee. Ca-bral. 355, Tel. X- -'*-0:í 1. 'jj&M ãsIS e li) lis SQ c Pr, .Olavo. Bilac,15; sob., '.; ás. ~>.'. .

.

Dr. í.iiiv ('iiiii.arOcH, clrtlrgiai ílem geral. Moléstias de. senhoras, ,partos, consultas ás 'JS horas» .'lies. R. Haddbcl* Lobo, 100, sotuÁ

lícli V* 430., «V

:mmà ....:,,:S •....-.:-.*¦

,.,., .;„.,i.*^*.

Page 6: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

A MANHA — Qiiarfa-foJra, 6 dc Outubro do 1926

«nações Comerates

M>

fe*!':*.. *

NOTASDE PORTUGAL — A Munici-

palidado do Lisboa abriu concur-rência para um empréstimo de600.000 libras esterlinas, destina-

y do aos melhoramentos da ca-pitai portugiieza.

DA ITÁLIA — Foram transfe-ridos para a conta do Banco de'< Itália, para valorização da lyra,90 milhões de dollares, ouro.

DO BRASIL — O Sr. Dr. An-tonis Carlos, presidente do Estadode Minas Geraes, ontabolou nego-(.lações em Paris, para a emissãode dois milhões do libra» do obri-gagões do Banco Hypothecario,com garantia do Estado, nos ter-mos do contrato do 1011, para am-

. pliar as suas operações com a la-voura.

Os saldos existentes em moedacorrente, nos diversos estabeleci-

- montos bancários do Estado da¦; Bahia, montam a 17.888:059$478.

A receita do Estado de Sergipe' para o anno de 1925 foi orçada

* om 6.249:534$860 o produziu réis8.743:833$479, aceusando um "su-

í peravit", de 2.494:286$6ID, sobl' a seguinte exportação\ 2.367:519$719; arrecadada. . . .\ 3.253:968$098; maior receita. . .

886:448$379. Foi orçada em réis2.292; 141$ 137; arrecadada. ...3.256:141 $975; maior receita . . .963:203$834.

A despesa montou .6.029:184$II2, passando, portan-to, para o segundo semestre, umsaldo de 7*1:741 $296.

A rocelta dos municípios de SãoPaulo, duranto o anno do 1925, foido 97.551:19I$000; a dospesa fodo 97.6I2:282$000.

O DECLÍNIO DA EXPORTA-ÇAO BRASILEIRA PARA A

ITÁLIA — Os grandes mercadosda Europa quo importam do Bra-sil, os da Itália apresentaram, noanno passado, ligoiro declínio nasoifras quo, representando essecommercio, sejam compradas comot totaes apurados no anno ante-rior; cm 1924, a exportação ascen-deu a 318.864 contos de réis, bai-xando om 1925, a 253.586; em li-bras de accordo com a EstatísticaCommorcial, os valores para o annode 1925 o 1924 foram respectiva-mente de 7:772$867 e 6:559$285.

A ENTRADA DO CAFÉ' BRA-SILEIRO NOS MERCADOSDOS ESTADOS UNIDOS — Temaugmentado om proporção a im-portação do nosso café, nos Es-tados Unidos da America do Nor-to om relação ao mosmo períododo 1924-1925. De facto, de julhodo 1925 a junho de 1926, a impor-tação attingiu a 1.437:364$ 185 li-bras-peso, no valor de 314:124800dollares, contra 279.569.553 libras,peso o 267.153.839 dollaros no mes-mo periodo de 1924 a 1925.

CAMBIOO mercado ilo cambio iniciou seus

trabalhos em condições estáveis,com o Banco do Brasil sacando a7 15|32 c os demais a 7 7|16 d.

Para o papel particular vigora-va a taxa dc 7 1|2 d.

Durante o dia, o mercado en-fraqueceu, passando os bancos es-trangeiros a sacar a 7 27|64 d., oo Banco do Brasil sem alteração.

O mercado fechou paralysado a7 27|64 e 7 7|16 d.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista: — Londres, 7 5(16 o

7 11|32 d.; Paris, ,fin2 a $194;Nora York, C$740 a C$780: Ita-lia. .$255 a .$257; 1-Ienpanha, l$03il;Suissa, 1$S05 a l.$320; Bélgica,

.$.180; Hollandn. 2.$705 a 2$730;Canad'í, 6$750; Japão, 3$300.TAXAS AFFIXADAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS

A 1)0 djv.: --- Londres. 7 27104n 7 15|32 d.i Paris, $1S6 a $190;Nova York. (i$640 a fí$G80.

A' vista: — Londres, 7 21164 a7 3|8 cl.: Paris. $190 á $192; Novalork. 6.$720 a ti$760; Ttalia, $258a ,$255: Portugal, $346 a .$355;

.Hespanha, 1$010 a l.$015; Suissa,1$300 u 1$310; Buenos Aires,peso papel. 2.$7fi0 a 2,$800; pesoouro, C$277 a C$320"; Montevidóo,6$760 ii 6$817; Suécia, 1$800 al.$810; Noruega, 1$476 a L$490;Hollanda, 2.$690 a 2$720; Dina-marca, l.$700 a l.$800; Canadá,6$730: Chile, ,$S50; Syria, ,$190;Bélgica, .$1S3 a .$185: Riniunin,$040; Tcheco Slovaquiu, $199 a$200; Allemanha. 1$600 a 1$605;Áustria, $950.

Soberanos. 34$!500 e !M$000; li-bras-papei, 33,$500 e 33$000.

O Banco do Brasil forneceu osTales-ouro para ii Alfândega &razão de 3.$676 papel por mil réisouro.

CAFÉManteve-se firme, esle mercado,

com o typo 7 cotado u 32$100 porarroba. As vendas do disponivelconstaram de 12.015 saccas, sen-fio quo 7.076 o foram no iniciodos trabalhos.

As entradas constaram dc 16.605suecas, sendo 14.765 pela 13. V. ! respectivamenteLeopoldina e 1.840 pela Centraldo Brasil.

Foram embarcadas 10.415 sac-cas. sendo todas para a Europa.

O "stock" existente era de204.687 saccas.

O mercado a termo regulou es-tavol na 1* bolsa c firme na 2",com negócios a prazo de 8.000.sendo 2.000 na 1* bolsu c 6.000nu 2'.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Na I" Bolsa

Mcze.s: — Outubro, por .10 ki-los, 21S925 vendedores e 21$800compradores; novembro. 21$77õ e21$700'; dezembro. 21.$600 c réis21.$500; janeiro. 21.$625 e 21.$500;fevereiro, 21$600 e 21$400; mar-<;o, 21,$600 e 21$500, respectiva-incute.

Na 2* BolsaMezes: — Outubro. 2Í$875 e

21$975; novembro, 21,$850 a véis21$S50; dezembro. 21$70O c réis21$050; janeiro. 21.$(I50 e 21$000:fevereiro, 21 $850 c 21600: março,2.1$850 d 21$000, respectivamente.Cotações dos outros typos, por

arrobaTypo 34$«00Typo 4. . . . . . ,.'/. . 84*500

o 19$900; março, 21.$000 e 20$200,

Preços por 10 kllosSertões 24$ a 25$Primeiras sortes . 23$ a 24$Medianos 19$ a 2(TPaulista .... Nominal

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

OuroPapei

Total,.

CALCADO fiUATUITO

140, RUA LARGA, 140(Próximo A Liglit)'

Dc 1 a 5 do cor-rente

Em itrual periododc 1925. . .

Uifferem-n a maiorcm 1925

i __ . * ¦ * i . .—i» i».— M .. ., .

1.505:033.$947

1.530:992.$01.-

31;958$608

Typo 5. 33*500Typo 32*800Typo .7 32$ 100Typo 31.$100

ASSUCARBcguloii sustentado, o mercado

dc assucar, com entradas dc 21.810suecos, sendo 19.113 procedente.',dc Campos, 2.000 de Maceió, 047de Sergipe t» 50 do Ceará. Sairam16.622 saccòs c ficaram cm stock98.275 ditos.

O mercado a termo regulou es-tavel nu 1* bolsa e .sustentadona 2'.

Os negócios a prazo constaramdc 11.000 saccos; 7.000 na 1"bolsu o 4.000 na 2".VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I" Bolsa

Mezes: — Outubro, 42$S00 ven-dedores c 42$500 compradores; no-vembro, 42$900 o 42*200; dezem-bro, 43$800 c 43,$ljt)0; janeiro,45$100 o 44$400; fevereiro, 46$.'!00e 46*300; mawjo, 47$000 o 47*000respectivamente.

Na 2a BolsaOutubro. 42*900 c 42$000; no-

vembro, 43*300 e 42$700; dezem-bro, 44$500 c 44*000; janeiro,45$300 c 45*300; fevereiro, 40*500c 45.$700; marco, 47$200 e 46*900,respectivamente.Crystal branco . . . 43$ a 44.$Crystal amarello . . Não báMnscavinho. . . . . 3:i$ a 36$Mascavo 23.$ a 25$

ALGODÃORegulou frouxo este mercado,

sem entradas registadas, comsaidas de 474 fardos c com"stock" dc 10.280 ditos.

O mercado a termo regulou es-tavel cm ambas as bolsas, comnegócios a prazo de 52Q.00O kilos,sendo 170.000 kilos nu 1* bolsa'c350 na 2".

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

Na I* BolsaMezes: — Outubro, 18*200 ven-

dedores e 17$0()0 compradores;novembro, 1S.$800 o 18$400; de-zembro, 19$500 e 19*000; janeiro.20*000 e 19$500; fevereiro, 20*300

; 2O.$00; março, 21*000 e 20$000,respectivamente.

Na 2' BolsaOutubro, 19*000 e 17*500; no-

vembro, 19*300 c 18*500; dezem-bro. 10*800 e 19*000;. janeiro,20*000 e 19*700; fevereiro, 20*400

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 5 DE OUTUBRO1463 — De Hamburgo, vapor

allemão "Otto Hugo Stlimes", vo*rios gêneros, ao Sr. Tlialcs dcMello.

1464 — De Amsterdam, vaporhollundcz "Gclria". vários gene-ros, ao Sr. Salvador.

1.465 — De Buenos Aires, va-por iuglcz "Arlanza", cm transitoao Sr. A. Bessa.

1460 — Dc Bremen, vapor nl-lemão "D. Ingram", em transito,ao Sr. Steiiio Guaraná.

1467 — De La Plata, vapor na-cional "Tapajoz", trigo, ao Sr.Ferreira.

1468 — Dn Santos, vapor nacio-nal "Santarém", cm transito, aoSr. Caio Werneck.

1409 — De Rosário de SantaFé. vapor inglcz "Marconi", enitransito, ao Sr. Correia.

1470 — De Nova York, vaporinglcz "Semerton", carvão, ao Sr.Ferreira.

1471 — De Buenos Aires, vaporinglez "Voltaire", em transito, aoSr. B. Costa.

1472 — Dc Montcvidéo, vapornacional "Itabiina", vários gene-ros, ao Sr. Moura.

1473 — Dc Hosario, vapor ame-ricano-"Stcil Marincr", cm transi-to, ao Sr. Simões.

1474 — Dc Buenos Aires, vaporitaliano "Pincio", cm transito, aoSr. Simões.

1475 —De Barcelona, vapor lies.panhol "Infanta Isabel dc Bour-bon", vários gêneros, ao senhorCorreia.

EM DESCARGA NO CÃESDO PORTO EM 5 DE

OUTUBROChatas diversas — c|c|. do"Suceiu", armazém 1.Vapor nacional "Rio Doce" (ca-

botagem), armazém 1.Vapor nacional "Montenegro"

(cabotagem) — Armazém 2.Chatas diversas c|c. do "Almi-

rante Jaceguay (dose. armazém 1)armazém 3 c Ext. — B.

Vapor nacional "Tamoyo,, (ca-botagem) — Armazém 4.

Capor nacional "Sumaré" (cabo-tagem) — Armazém 4.

Vr.por nucioni*' "Providencia,,(cabotagem) — Armazcm 4.

Vapor allemão "Otto Hugo Stin-nes" (desc. armazém 1) — Arma-zcm 5 c Ext. B.

Vapor inglcz "Serveu" (serviçode couros) — Armazcm 6.

Vapor allemão "Nicmberg"(Desc. Armazém 1) — Arma-zcm 8.

Chatas diversas c|e. do "Tene-rife" — Armazém 9 c Ext. A.

Vapor americano "Steel Mari-ner" (Rec. carga) — Pateo 10.

Pontuo nacional "Marajó,, (ca-botagem) — Pateo 11.

• Vapor inglez " Southborangh"(Serviço dc trigo) — Pateo 13.

Arupor hespanhol "Infanta Isa-bel de Bourbon" — Armazcm 16 eExt. C. — Chatas diversas c|c. do"Mosclla) (desc. armazéns 10 c17) — Armazém 18 e Ext. C.

¦-.-.:•¦ ' «-«>*-» •» "> i ~\- wjj; si

;•*""' . . Jgjg;.,

H WÈ jjjjlj Bjjjl

É O MAIS SIMPLES que se podeimaginar. Consiste em

f

dissolver dois comprimidos Bayerde Aspirina - IÃYASPIRIN A -em meio copo de água.

Isto é tudo para de prompto e de modoseguro se obter allivio nos casos de dorese inflammações da garganta e dasamygdalas, etc.

Os médicos recommendam este novoe excellente emprego dos famososcomprimidos Bayer de Aspirina-BAYASPIRINA -o analgésico qüeelles prescrevem sempre com tão abso-luta confiança desde tantos annos.

Não se pode esperar bons resultados senãoquando seiusa o produeto legitimo. Diga clara-mente: BAYASPIRINA, aopedil-ae só acceite emballagemoriginal, a saber: Tubos de 20Comprimidos, EN VELOPPESde 2 ou DISCOS de 1. (

INÃO RECEBA COMPRIMIDOS SOLTOS!

Fortíssimos o commodos bor-zeuuijis, cm chromo preto ouamarello, três solas, para en-genhclros, agricultores o ouça-dores, do 37 a -14.

35$000O mesmo

couro.artigo forrado de

L * \IBAYIRJ

V

21$500Sapatos de chromo preto, ama-

rello o e6r de vinho, commodosc durabllisslmos, do 37 a 14

Interior, mais 25000, cada par,

Chaves & Graeff

LINDÍSSIMO OU«.-*-, :*-Vemle-Nc um HikIInníiiio

qnarto, cnIjIo Hilne/., mo-billnrlo dc l.euitilr» lífnr-Ilu». Ver p Irnlnr i, nvcnl-da dn l.lKiivfto n, 17.1.

^fAIATAR|AINGLEZA

CMSCA 1,011 I I !

Tornou o iminIii-iiion de fresoot.piKlríios bolllN-

Nlniiin n H.S.iOOUWIOO; iiiilm

J *{ '*!ÍV boaoh o trrtpl-„J-,r. »- . ral. Hua Uru-•^"'¦CZÍJ) gua yuna, n. 1(18

10o — Banco Commorcial, a ,50 — Banco Mercantil, .'.'...'.'.'.'.'.'.'.'34 —Banco do BrasU, :...,'

150 — Transporte Carruagens, a . . '!!.!!!'.!'.'.!

21 — America Fabril, a . 10—Docas de Santosí ao i>ortadór,"a

'.".'.'.'.'!.'..'.'.'

30— Deb. Santa Helena, a . .771 — Diversas emissões, nora., vjvT,,"'So" dlás," a200 —- Diversas emissões, íioin., vlv., este mez, a

193*10003905000400*1000

36$000165(00025550001S5JO0OIJ90?000GOlfOOÜ

MERCADO ATACADISTAiMtEÇOS fOHBKNTKS DO CENTRO COMMERCIAL DE CEREAES

EM 2 DE OUTUBRO DE 1USO

COTAÇÃO DE TÍTULOSUniformizadas Diversas emissões Diversas emisseõs, ao portador . .Diversas emissões, CautelaObrigações d oThesouro Obrigações ferroviárias (1a B.) . .Obrigações ferroviárias (2' 13.) . .Estado do Rio (popular)Popular Parahyba . . . . .'Empréstimo Municipal (D. 1,535) .Idem, itlem (D, 2.097) . .Ideni, idem (D. 1.999) ...,",,Idem, idem (D. 1.906) . . .'.'.'..]Idem, Idem (D. 1.920), ao portadorIdeip, idem (D. 1.914), ao portadorIdem, idem (D. 1.933) . . .Idem, Idem (D. 2.093) . . .*;.,..,Banco do Brasil . . , ','.'.'.'.'

Vend.V2i.$000

l703$000G34$000629(000890*000835(000832(000101(00093(000

151(000

140(000

173(000

400(000

Comp.715(000702(000632(000627(000882(000832(000830(000101(000

92(000150(000145(000139(000138(000136(000136(000172(000169(000399(000

VENDA DE TÍTULOS— Geral, 200(000, a . .

13—Geraes, 1:000(000, *..52 — Geraes, 1:000(000, a ..'...'.'..'.'.'.'.']

—Diversas emissões, 200(000, nom., 3 — Diversas emissões, 200(000, noin., a 3 —Diversas emissões, 500(000, nom., a

— Diversas emissões 500(000, nom., a '.'.'."95 —Diversas emissões, 1:000(000, nom., a".".'."!"372 —Diversas emissões, 1:000(000, nom.. a . ..!.'.',

15 — DlversaSj emissões, 1:000(000, ao portador, a5*13 — Diversas emissões, 1:006(000, ao portador, a

'-¦)•,'100 — Diversas emissões, 1:000(, ao port., Cautela, a'15:000(000 — Obrigações tio Thcsouro. a . . .

30 — Obrigações ferroviárias (l« E.), a . ,v.•.•'!•"!';'.¦!38 — Municipiaes, 1.906, ao portador» ex. j131 — Munlcipacs, 1.906, ao portador, ç|. j16 — Munioipaes, 8 o80 — Muniçjpaos, 759 — Munieipaes, 8

.1 — Nictheroy (1» é.)23 — Estado de Minas,

9 — Estado do Uio, 1 "|o, a . .9 —Estado do Kio, 6 <">|, nom., a

',".','

50 — Estado do Rio, 6 "l", ao portador, a8 — Banco Portuguez, ao portador, a

— Banco do Commercio, a . .31 —Banco Commerclal, a . . .

ao portador, (D.ao portador, (D.ao portador, (D.

a . .

a ...

1.933),'a'1.999), a2.093), a

650(000720(000725(000900(000950(000900(000920(000700(000702(000632(000633(00062S(000882(000832(000140(000144(000172(000140(000169(000

ArroziBrilhado de 1", por 60 kilos Brilhado de 2", por 60 kilos ,','.'Especial, por 60 kilos !!..!.!!Superior, por 60 kllosBom, por 60 kiios ".Regular, por 00 kilos !'..!!'.'.]

DaealbAoiSuperior, por 58 kllosOutras qualidades, por 58 kilos

'.'.'!.'!!

BntuliiHiPor kilo

Carne de porco nalvada:Por kilo

XnruueiManta Rio da Prata, por kilo.Especial, Rio Grande, por kilo"'.'.",'.',superior, de Minas, por kilo........Regular, de Matto Grosso, por' kiio'...'

llnnhiiiPor caixa

Farinha de ninuidlncmDe Ia, por 50 kilosDe 2«, por 50 kilos ""De 3», por 50 kilos. ,*,Grossa, por 50 kilos ..••....Feljfloi '.

Preto especial, por 60 kllosPreto regular, por 60 kilos . . . ;.**"'Mulatinho, por' 60 kilos '..,'.'Branco commum, por 60 kllos .".".""Manteiga, por 60 kllos "'Cores não especificadas, por 60*

'kilos 'Milho i

Vermelho superior, por 60 kilosMisturado c regular, por 00 kllòs.'.','.'.'

Toucinho: .Especial, por kiloPaulista, por kilo . . r ...

••••••••

68(000 73(00055(000 60(00060(000 65(00050(000 64(00036(000 40(00030(000 34(000

90(000 95(00080(000 85(000

(540 (800

2(400 2(800

2(000 2(8001(200 2(1001(000 2(1001(000 2(100

.37(000 160(000

16(000 16(50012(500 13(00011(500 12(00010(500 11(000

25(000 26(00022(000 23(00015(000 17(00040(000 42(00043(000 45(00030(000 40(000

14(000 ii 15(00012(000 13(000

2(000 2(6002(400 2(600

Com o tratamento peloelixir de inhame, o docn»te experimenta logo umatransformação no seu es-tado geral; o appetite au-gmenta, a digestão se fazcom facilidade (devido aoarsênico), a côr torna-serosada, o rosto mais fres«co, melhor disposição parao trabalho, mais força nosmúsculos, mais resistênciaá fadiga e respiração fácil.

O doente torna-se flores*cente, mais gordo, senteuma sensação de bem es>tar muito notável. O elixirde inhame é o único depu-rativo-tonico em cuja for*mula tri-iodada entram oarsênico e o hydrargirio eé tão saboroso como qual*quer licor de mesa.Depura-Fortalece-Engorda

ii 'í

MALASA Repartição Geral dos Cor-

rcios, expedirá malas pelos seguintes vapores:

Hoje:Pelo '•Weser", para Bahia, Te-

ncriffe. Lisboa, A"igo e Bremen,recebendo impressos até ás 4 ho-ras, cartas para o interior até ás4 1|2 e idem idem com porte du-pio c para o exterior até ás 5.

Amanhã:Pelo "Itajubá",

para Santos. Pa-„-;„„„ i rnnaguá, Florianópolis, Rio Gran-

BD7SÔ00 I dc' Pelota" « Port<> A'"Sre, rece-100(300 be,uln impressos até ás 7 horas,320(000 ' obõectos pnra registar até ás405(000 118 horas de hoje, cartas com por-176(000! te simples até ás 7 1|2, idem idem170(000 í com porte duplo até ás S.190(000 [ Pelo "Campos Sallcs", para Vi-

Romance cTA MANHÃ 97

B

CRIME E CASTIGODE DOSTOIEWSKY

*t$8ü*.

Traducção de CÂMARA LIMA.VOLUME I .

clama, pára no meio da rua pormais on menos tempo.

Isso não quer dizer nadaMas assim como eu, talvez ou-

tros reparem, o que não deixa deser perigoso. No fondo, isso poucome importa; não tenho a preten-(,'áo de o curar, mas o Sr. compre-hende-mo, sem duvida...

Sabe se mo espionam? per-guntou Raskolnikoff, lançando aSvidrignilotf um olhar prescutador.

Xão, não sei nadn, respou-deu este com ar admirado.

Bem! então não falemos maisdc mim, tartamudeou Raskolnikofffranzindo o sobrolho.

Tois bem, náo falemos maisdo Sr.

Responda antes a esta per-guntn: ;<f (¦ verdade que por díiasvc;:os me indicou esle

"Sn tivéssemos snbios. os me-dicos e os philosophos poderiamnqui fazer estudos muito curiosos,cada um ua sua especialidade.

Não ha logar onde a alma hu-mana seja submettida a influen-cias tão sombrias e tão estranhas,

A acção do clima só por si já éfunesta.

Desgraçadamente. Petersburgo éo centro administrativo do paiz, eo seu caracter deve refleetir-se emtoda a Russiít.

Mas nâo se trata disso agora:ru queria dizer-lhe que já o vipassar muitas vezes pela rua.

O Sr. sne de casa com a cabeçalevantada.

Depois de ter andado vinte pus-sos, baixa-a o cruza as mãos atrazdas costas.n„ ... Tc;;ps mu >noioou esle "trnktír

yma, mas fi evidente que. não ve como silio em que podia eneontral-onada. nem para a frente, nem porque é que, ainda ha pouco,para-os lados. Finalmente,, põe-se a- quando levantei os olhos para amexer o^ beiços o. :i ronvorsar ; janclla, o Sr. se escondeu e tentouKozinlio: as vezcB «eaticula, de-| evitar que eu o visse? Notei isso.

Kh! e)\! mas porque c que outrodia, quando eu entrei no seuquarto, o Sr. fingiu que dormia,apesar de estar perfeitamenteacordado? Eu também notei isso.

Eu podia ter... razScs...o Sr. bem o sabe...

E eu podia também ter asminhas razões, conquanto o se-nhor não as conheço.

Havia um minuto que Raskol-nikoff examinava attentamente orosto do seu interlocutor. Aquellafigura causava-lhe sempre espnn-to. Ainda que bella, tinha algu-mu çnisn dc profundamente anti-pathico. A côr do rosto era muitofresca, os lnbios muito vermelhos,a barba 'muito loira, os cabellosmuito espessos, os olhos muitoazueis e parados. Sividrigaiioffvestia um elegante fnto de ve-rão; a camisa era duma brancurne duma finura irre.prchonsiveis.Um grosso nnucl ornado dc umapedra valiosa brilhava-lhe mimdos dedos.

_— Entre nós as tergiversaçõesjá não t.eem razão cm ser, disseo mnncobo. Apezar de que o Sr,está cm condições dc '.iic fazermuito mal. se tiver vontade disso,vou falar-lhe francamente. Fique*pnis, sabendo, que, se o Sr. aindalcm_ a mesma protenção n minhairmã, e. secónta servir-su, paruchegar aos seus fins. do segre-do que surprcheudeu ultimamente.niHl.al-o-ci antes que o Sr. mefaça 'jiettcr na cadeia. Dou-lhe a

minha palavra de honra. Em se-gundo logar, pareceu-me notarnestes últimos dias que o Sr.desejava ter commigo uum con-versa particular: se tom algumacoisa a communicar-mc, avie-se.que o tempo é' precioso, c daquia pouco talvez seja tarde.

Mas o que é que o apressatanto? perguntou Svidrigailoff.

ORda irai tem os seus nego-cios, replicou Raskolnikoff com arsombrio.

O Sr. convida-me a ser fran-co c. á primeira pergunta quelhe faço, recusa responder-mè.observou '.Svidrigailoff sorrindo.Julga que eu ainda tenho centosprojectos; por isso está descan-çado a meu respeito. Nu sua po-sição isso comprcheude-se muitobom. Mas, por melhores desejosque ou tenha nn me incommodareia desenganal-o.Realmente não valea pena,o eu não tenho nada rie par-ticular a dizer-lhe.

Então que quer o Sr.?Porque auda sempre a rodar emvolta dc mim?

—Simplesmente porque é umindivliduo curioso para observar.Agradou-mc pelo lado phantas*tico da sua situação, orn ahi está'Além disso é irmão duma pos*soa que me interessa muito: que.-no falou muitas vezes » seu ícs-peito c me convenceu dc que oSr. tom uma grande influenciasobro cila. Não são ainda razões

ctoria, Bahia, Recife, Ceará, Pa-ra. Santarém. Óbidos, Itacoatiárae Manaos, recebendo impressos atéus 4 horas, objectos para registaraté as 18 horas de hoje, cartascom porte simples até ás 4 llü (.idem com porte duplo até á 5.

MOVIMENTO DE VAPORESEsperados:

Livcrpool, Desna 7Rio da Prata, Manilla Marú 7Portos do Norte, Victoria 8Havro e esc, Desirude .... * 8Nova York, Southern Cro.ss. SGcuova. Duca Degli Abruzzi. 9Bordéos e esc, Liitctia. . oSouthampton. Armanzora. * 9Rio da Prata. Amiraglio Bet-toglio *io

Rio da Prata, Taormina. ... 10Portos do Norte, Itacava. . 10Stockolmo. Sau Francisco. ViRio da Prata. Deseado. . 12Rio da Prata, Atlanta. . 13Bremen c esc, Sicrra Mo-rena *j;j

Londres, Highlaud Loch. . . ;. i;{Rio da Prat, American Legion. 13

A sair:Laguna e esc, Providcn-cia

Portos do Norte. Campos Sal-les

Laguna e esc, Tamoyo. . .Portos do Sul, Itajubá. . ..Rio da Prata, Deena ....Rio da Prata, Desirade . . •Santos, Commandante Vas-

conceitos. §

FoniMumI'odero8o Fortiflcante, nbre o np-pctlle, engordo c dá força», Ven-ile-Mc em tndn» na plitirnincla*.Um vidro 3»0O0. DepoMidirloi Dpo-RH rln Pncheen, Hun dou Anilrn-diiN, 43. Lnb. IIomiEopn-thlcoi AI-berto Lopex, run Eng. de

Dentro, SOPara Ancmins c Opilação, o

Anemil o Aneniiol Tostes, * séiupurgante.

Professora de PianoDiplomada na Allemanha, ten-

do chegado recentemente, aceitaalumnos cin particular ou cmcollcgios; tratar com MathildeFurstemberg, Praça Tiradentcs, 48

AVISOComo, possivelmente,

muitas pessoas ednseguemcollocar-se dentro de ai-guns dias de publicação dosseus annuncios, avisamosque, cada annuncio só serápublicado 5 dias. Findoeste prazo, só sairá o an-núncio se o interessado de-clarar que continua neces-sitando de trabalho. *"fPRECISAM-SE:

BOA cozinheira, que dê refe-rendas de sua condueta. ilua S.José n. 8.

EMPHI-IOADA para todo ser-viço, menos cozinhar. Rua daConstituição n. ST, Io andar.

AllHlMAUKIIt A. Prcclsu-se. douma nrrumadelra. Urgente. Con-do Bomflm n. 41. Tel. Vllla 2892,

OWIOlAIi de corto, quo façabuics. Avenida Passos, 123, sob.

OFFERECEM-SE:ESCUIPTOHIOl

n.\r. cl pratica dó serviços doescriptorlo. Cartas á BcncdictoSalim, n| jornal.

«AP. cj pratica de serviços dofabrica; apontador, expcdiçilo,caixa, etc. Cartas a O. A. RuaS. Leopoldo n. 63, casa 6.

coimiisroMJH.VTK, falando cescrevendo francez e inglez. E'dactyl. o tem longa pratica. Dároterencias. \Nflo faz questão deordonado. Cartas a il.-M.- C, n|Jornal.

UAI', sério, educado com optl-mas reconimendaçõos deseja ool-locação. Cartas a A. M., n| jor-nal,. RAP. activo o fntolllgente, pa-ra escriptorlo ou commercio; dáboas referencia e carta do finn-ça, etc; cartas, a Argcmlro, ruaBueno sAiroH, 21, sob.

OACTYL., sab. francez o por-tuguez, e| pratica dc escriptorlo,deseja collocação; cartas, 11 V.H., n| jornal.

SENHORA, desejo collocar-soem consultório medica laborato-rio, escriptorlo de advogado oucommerclal. Cartas a Mario SU-vn. Rua Rodrigo Silva 11, !'., loja.

UACTYliOfJRAPHO. Offere-scum dactylographo diplomado, pa-ra correspondências em portu-guez. Dá referencias. Cortas aii. C. A.. n| jornal. '

nAP. 15 an., c| pratica de es-orlptorfo. Está estudando dacty-lographia. Curtas paru a ruaAntônio Uadajoz 11. 23, OswaldoCruz.

HAP, faclurlsta o pratica dooutros serviços do cscrlptorio.Cartas paru. a rua Imperial nu-mero 157, Meyer.

AUXILIAR do escriptorlo ousteno-dactyl., em portuguez, co-nhecendo inglez e hespanhol. Nãofaz' <juestilo de ordonado. Cartasíi "Daetyiographa", n| jornal."RAP.

dactyl., para cscrlptorioou casa commerclal. Tratar comArmando ii rua do Rezende, 103.

COMMERCIO IRAP. para viajante. Tom pra-

tica de fazendas o armarinho.Cartas a J. M. R„ n| jornal.

HAIIII, ajudante de guarda-li-vros; cartas, a Armando Aguiar,n| Jornal.

TEDEDOIt. c| pratica, o boafreguezia, offerece.so para cera-mlca ou commercio; aceita logarno Interior para dirigir

"fabricaou administrar fazenda, etc; dáreferencias; cartas, a A. S. D.,rua Oeneral Câmara, 94, 2° an-dar.

COHRENTISTA — Dá boas re-ferenclas; cartas a C. B., n| jor-nal.

-aUARDA-MYHOS dispondo dcalgumas lioras por dia, aceitacscrlptas avulsas. Cartas a Fran-ju Conlor, n| jornal.

RAP sério, do boa condueta,chegado ha pouco do Norte, c|alguma pratica do commercio.Dá referencias da ultima casanuo trabalhou. Não faz questãodc ordenado. Cartas a .T. C. V.Rua Io do Março n. 100, 2o andar.

RAP. jiara cobrador de qual-quer casa commerclal desta pra-ça. Dá boas referencia*. Cartasa O. C. Rua Carlos de Carvalhon. 45, Curltyba, E. do Paraná.

HOMEM, sab. ler e escrever,c| carteira do identidade e folhacorrida, dando abono de sua con-dueta, desoja collocar-se no com-

mercío, como vendedor, cobrador,porteiro ou vlula. Cartas 11 ruaEsther Corrêa n. 28, Quintino.

DACTYX., diplomado o uuxi-liar do guarda-livros, procuracollocação om casa commerclal.Aceita também escrlptas avulsas.Cartas para rua Archlas Cordel-ro 11 .662. Eng. de Doutro.

RAP. dactyl., c| multa praticade cscrlptorio commerclal. Naofaz questão do ordonado. Cartasa Oscar, n| jornal. , ,

SENHOR, 45 an., conhecendo 4línguas o fabrico do .tecidos doalgodão, offoreccae para dirigirfabrica, ou administrar fazenda.Pode ir para fora. Cartae a A. l'\,n| jornal.

'.

DIVERSOS

HOMEM mela idade, sabendolor o oscrovor, c| pratica do oi-lhoterias, offerece.so para qual-quer serviço. Cartas a João. F-«ada Prainlia n. 75, sobrado.

RAP. c| pratloa de oncalxota-mento, separação, almoxarlfado,otc. Dá preferencia a drogaria.Cartas a S. M., n| jornal.

RAP. 18 an., c.| pratica do dro-garia, encalxotamento e almox»-rifado. Dá referencias. Cartas aMax, n| jornal.

SENHOR bras,, 30 annos, ener-gico o habituado a lidar com co-tonos, offerecc-so para adnilnis-trar fazenda, em qualquer .pontodn Brasil. Cartas a "Administra-dor", nl jornal.

COZINHEIRA do trivial fino.Ladeira da Gloria n. 2, casa 4.

BOM passador para machinasOffmann; trata-se, avenida Ata-ulpho do Paiva, 300; phone, Ipa-nema, 739, Martins..

CHAVFPEUR mecânico, soltei-ro; não faz questão'de ir para ointerior; cartas, a J. W., n| jornal.

MOÇO, para conservador de es-criptorio; dá referencias; cartas,a A. P. S., n| jornal.

tlRDRtilAO -DENTISTA for-mudo na Universidade de Vlon-na. procura collegar afim de tra-balhar como soclo ou auxiliar.Cartas a Erlch Gordon. PraçaTIradentes n. 48. sobrado.

MOCO allemão, chegado hapouco tempo da Europa, falandoallemão, francez c .inglez, deBc-ja empregar-se om casa do fa-milia ou pensão. Cartas a "Al-lemão", n| jornal.

UM cego, educado no Instltu-to Benjamin Constant, habll ofi-nador, offereco-se p| afinar pia-nos, por. 10$; tratar com D. Elvl-rá, phone V. 903.

DESENHISTA, açoita qualquertrabalho para clichês, desenhos,plantas, otc, Chamados por obso-qulo colo telephone'Central 270S.

MOÇO sabendo lor c nscrevor,para qualquer serviço. NAo faaquestão de ordenado. Cartas aArmando Coelho, n| jornal.

SENHOR para vigia, encarre-gado dc avenida 011 casa dc com-modos. Cartas para rua Ria.'Mu*,lo n. 365. Quarto 9. 1» andar.

RAP. para hotel. Tem muitaCunho n. 2S, Calumby.pratica. Cartas para a rua do*

CASAI, do toda confiança paratomar conta de uma casa ou avo-iilda. Cartas para rua do Ria-chuclo n. 365, quanto 7.

AHOMEM MULHER CRIANÇA

Todos DEVEM DEFENDEROS SEUS PULMÕESFAZENDO USO DO

A6RI0D0È

Izaias de Souza TavaresSua sogra, Maria Felix de Oli*

veira, que está cega e se encontrana Santa Casa de Vassouras, pre-cisa saber do sen paradeiro.

'

"CINEMA"Vendem-se todos os pertences,cadeiras, maeliina. cortinasespelhos, etc, u preço bara-tissimo.

Enviar curta a ANTÔNIOCOEL.IO.

RUA D. PEDRO I N. 15(Antiga Espirito Santo)

(A 2321)

Recife e esc, Itaquera. . .Uio da Prata, Southern Cross.Portos do Sul, Itaipava. . .Pará e esc, João Alfredo. . .Rio da Prata, Duca DcgliAbruzzi

Rio da Prata, Almanzora*. .Laguna e esc. Anna. . . .Montevidéo, Victoria. . . .Rio da Prata,' Lutetia. . .Mossorô' e esc, Jaguaribe. .Laguna e esc, Laguna. . . .Gênova e esc, Taormina. . .Caravelas e esc, Pirahy. . .Hamburgo e esc, Ruy Rar-

bbsaPenedo e esc,Igiiapc c esc.Gênova c esc,

tolo. . . .Laguna c esc.

ÍCoiiiijiita).

, Itaiiuba. . .Pirahy. . . .Amiraglio llet-

Laguna.Uio du Prata, Giulio Ücsare.Marselha. FormosoI . . .Laguna c csc„ Prospera, .Aulouiua, ltacaya, . . .

S8

¦S8

!)0!)!)9n

10'10

101010

101111n1111

Wèmm, to do Rosário

Cortinado Auiomattconi

O melhor domundo

147leph. Norte 6771

DinheiroCasa Gampelfo

Empréstimo sobre penhoresna acreditada casa discreta-mente installada áAVENIDA PASSOS N. 29 Aao lado do Thesoüro Nacional

Tel. N. G922 '

ESCARRADEIRA

w mmml mm I'

^H |^^^\ '^^K- 0 mL\w*m)f *

•||fl| mmmm^^^^t^Km.

P IANOS LUXSem rival, únicos fabri-cados com madeiras na-cionaes, isentas du cupim.

VENDAS A DINHEIRO K APRESTA COES

LUX Ki. CARNEIROAvenida HS ric Scfcmliro 11, 111

Tel. Vila 3228

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

Livros eseolnre* e acadêmicosOuvidor, 106—Tel. Ni 6485

.05 REBÜLAHlNtOSlK 'SÂÍIDE PÍfBÜCá

EXIGEM EJCARRAflEIRAí DESTE SYSTHENAJ.B0ULART N^KADO 5 Oi ITOA-Rio.

Ao Commercio CariocaJosé Travando do*

ílrcniio dos

AU VOGADOS: Dr«. BRM.VXO DOS SAATOSSantos

AU.XIUARES! Joaquim rcllcinno tios SantosSantos Júnior

Acceltam nesta capital, advocacia de firmas commer-ciaes, meü ante honorários, por mez vencido, fixados do accordoAí? 20:0OoVo0O a firma" <ia scsulnt0 forma:De mais de 2^ÓOSOOO'ató

"Bn-nnninnn ;" \\ 050$000

me"Sae0.. .. lòosooo «.. .. 200$000• • ., :ioojooo "

lógicas. (Fallenclas, CON*C.*onij.VTAS:'"' ílsSiii^Si ° 01?h1an°-

mercantis e liquidações com„"rcT^* execulivÇ fe^lario"

2O:000$00O até50:0005000 ató

200:0005000 alé" " D00:000?000. . ,,Tratam de causas eiveis,

50:000$000200:0005000500:000$000

criminaos,

arrestos; cxcussüo de.... penhores; COBRANÇAS í WVBNTAmna;extlnccap de usotrueto, ou de fidcieommisso Ò subrócaâo Xlbens; desistência de usõfructo; desquites: emancipação ,n? Z„, 9

res; acções possessorias; processos por Vo, ah l^ h meno-

dc fabrica, ou on; defesa 'do

privilegio í ?fitó' DB&rft*TB O JURY,-'haboas-cofpus; liquidação de seguros* rodara i"conlractos e de escripturas, etc). b

m' reaacijão de

Rua do Rosário, n. 159-1° andarTeu. IL 4278 oa V. 1045, das 9 ás 11 e das 3 ás 5

1*3$

m

mfcy

'MÍ<££ããÈSi

*-*";'*®' ".jisíL.-¦ *¦¦¦ ',¦'¦•.-•*'*

:ÍS"*y«**,v: *:-y;'"'* %Wtmm1mM»*22m'l

Page 7: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

f -Tj ¦À"?1"T-" 7^ Kü ÍWSí

LONDRES, 5 (Havas) - Os jornaes annunciamque nas escavações procedidas em LIanwern, em BfontMouthshire, foi descoberto, em perfeito estado de con-servação, um cranco de ichthyosauro.

A MDlrector-proprietario MARIO RODRIGUES

DESSAU, "> (Havas)—Uma companhia ai lema

ocaba de terminar a construcção dc um gigantescofieroplano, destinado ás viagens transatlânticas, com aCapacidade de transporte Ide cem passageiros.

_

Audácia de bandido¦? -3

Tentou violentar c assassinar a sua patroa

*¦"¦ sv/*'_B ^H __P__ H^_«íí^a5k3H__SL __^__É_K^________F ' .v-í'-*'*- -

. -v, wè _f-W im;:tt_& 'lil4' ^Bh_IP*?':

_^|ií__l*":^^-_HÉL^_*/í'' / * í !-^' ^2^^.^^^ _B 28 l*-^^^^^ ^SP Bü>

% ...T_ ¦¦¦::¦::¦'¦¦;:-•¦¦:¦:¦:..¦. ..¦"¦¦¦.,'¦¦.¦ „¦¦% ¦¦¦¦- ¦ ¦ ¦ V J_jrcT_Ki

'"' «y»?^ ¦¦*^..-._*^_B___r '*vVIÊ--*ÍÍ-Í-!.an_

'*¦ ujfH BuSi'-' - :_ftftftftCffi' -H^^V ;*____^ !•: iv ^^B

*_¦_! ¦'¦' _,r____ff^!- '' ' "^ '•' 3__V*' '¦ ''"\\*J^M IH

Sotiirninó Soares cnírc os guardas que o cokãàãram, é delegaciaA necessidade de uai registo de

domésticos é, de lia muito, umproblema u ser resolvido pelas au-toridades. B, não raras ve/.es.elle vem á baila provocando sug-gestões e esboços mais ou menoscomplicados pura o cstabeloeiincn-to do cadastro que a cidade rc-clama. Fala-se, escreve-se. com-inentu-se, organiza-se mas tudofica ' na mesma. Os domésticoshonrados, aquelles que servem com

, honestidade ficam sem garantiasC quem emprega, também, semgarantias porque não pude. devi-do á deficiência do serviço de ideri-tidades o attcstádos, saber, ãocerto quem. aceita ,e.n. casa paraos seus serviços. Assim sendo,¦resta somente a resignação paraas duas partes contratantes. Paruaquellu que- -empregar -além-' - daresignação a obrigação de confiarno acaso. A familia que toma aoseu serviço,, no Rio, uma cozinhei--ra ou um copeiro arrisca no acaso.A cozinheira pôde ser uma ladrae o copeiro um salteador. O no-tíciario dos jornaes está, cada vezmais, cheio dc casos que illus-trani estes uossos còrâmcútàriòs:furtos, roubos, e, até assassina-tes. fAo que parece, o problemacontinu'a, entretanto, fazendo par-te das cogitações abstractas e na-da mais.

Ainda hontem, um empregadodoméstico, num rasgo de Crimi-jiosa audácia tentou uão somentecommottcr um latrocínio como,também, — o que ê mais — vio-Tentar estupidamente nina sc-nhora.

Marido c mulher, — AlfredoFerreira Duarte o sua esposa, Ma-ri» Lopes Duarte — proprietáriosde uma pensão familiar á rua doMercado n. 23, trabalham, de hamuito, dividindo obrigações, esfor-«ando-se para levar avante umpequeno commercio que, como é dodominio de todos, exige, nestestempos de vive-res caros, muito cs-forço e economia para prosperar.Mal rompia o dia, Alfredo ia paraa cozinha da pequena pensão c sim««posa Maria tratava dc fa;:er ascompras. Sõ ficava na casa. tra-balhando no serviço dc limpeza,que ali também começava muitocedo, o preto Saturnino Soares, de.20 annos de idade, ali residente,também, empregado que era do cá-«ai- Saturnino dormia ora na copa,oru na sala da pequena pensão.

Dc apparcneia agradável e mo-dos discretos; Saturnino ali soempregara dizendo-se chegado dointerior. ]•! vinha, ha cerca dequatro mezes, servindo a contentoos seus patrões. Sabia raramentec quando encarregado de comprasc recados dava conta das suas in-cumbeneias demonstrando zelo eáctividade.

Na noite dc ante-hontem para

hontem Maria Lopes Duarte seu-tiu-se um pouco adoentaria. Elogo no amanhecer o dia iSsse aoseu esposo que não se adiava cuiaforças bastantes para ir fazer ascostumeiras compras.

— Pois deixa-te ficar na e_t_,em repouso, — disse-lhe o. ma-rido.

K, ao sair, aiuda reconimenitoc. ãesposu que não se levantasse.

Elle faria as compras.liaria deixou-se fit-.tr deitada,

prolongando, assim o somno repa-rado. de que precisava o sejj* mgs-nisino enfraquecido;

Vttento que andava, rmi Cfitrte-

a pobre senhora resistiu heróica-mente ã suprema offensa, desvian-do-se ii- lutando com o intameqrje queria abusar da sua honra,

j conseguindo levantar-se da cama.| Diante de tão grande resistência,

Satinraiino cEfurei-eu-se e nova-unienite investiu contra a sua vi-

i cto-a.— Hoje é o teu ultimo dia, vou

|l matar-te — >e_c]ai_iava.E ajrarranâo-a violentamente,

|'*folpèõn-llliè e mordeu-lhe o ante-

Vendo, poríni, que seria inútilpiroseguir a»a.a a satisfação dosens ins.i_.tos Jubrieos, correu

za. observando a vida dos seus; na- ium canto do aposento e tentou ar

• '"',¦'''.¦ V*';*£-í*- S" '::¦:?;: '''\f\.''' .' ;

*.-.'¦ '. '¦¦'¦ .-' '-•*** -*¦ -:*-¦ * - .¦.¦"*¦•'¦ ''"¦"¦¦;-"•' ¦::'¦>;•¦>.¦:•';•

Maria Lopes c o seu vizinho, Manoel Parará Pinio, que agarrou o

trões. _ á espera de um momentopropicio á execução do latrocínioque planejara, o preto ouviu o dia-logo e prepararou o sen pfano deassalto.

Maria foi ileejt?rtiul:t nor tinarumor extrnnho no sen rjoa.to dedormir. Virou-se no feito- para vero que se passava. Para sua gram-de surpreza e terror, viu. á beirado seu leito tendo, numa dias mães.um laço de corda e, na outra nmponteagudo facão de cozinhai, u, seuempregado.

Brilhavam- os olhos do preto.Maria teve, entretanto, coragempara o interpelar.

(!) que queres aqui.(Juero ale deitar ahi, nu sins

cama.Quasi _ despida. surpre_en»itda.

assim, no seu quarto de dormir,Maria Lopes.. para evitar nm es-caiulalo que iria muito- ferir o seripudor de mulher honrada. _»quiz gritar por soecorro-.

Dominado, já então-, pêlos serc*.grosseiros instinetos. í?ali_n_i_«»Soares tentou deitar-se ao ladodo Maria. Revoltada ainda miais.

trombar uma escrivaninha onde ocasai «sim-na g-uardar dinheiro._ Aproveitando-se da treaia, Ma-ria. *resliu rapidamente um roupão

|e "-ratou por soecorro.|l Os seus gritos de desespero fo-jj Tr-amra _out5«Jo.s pelo vizjnho Manoel;; lei*eira Pinto que rajiido galgou asI escadas da casa chegando ainda c n;;«eauiw. para agarrar o audacioso«b-uídido, cnifegando-o. em seguida,'jna rua. ao guarda civil 738 que'! se dirigia jiara aquella casa por| ter ourado, também, os gritos det Maria. Depois de effectuar aI prisão. © 731» entregou o criminostja» seu collega -*.(!_, rondante da[ma.

5y-giu5rani iodos para a delegaciaj«*o_l" districto onde Saturnino, de-| pois de habilmente interrogado' pelo ooinmissario Costa, tudo con-I fessosi.j Depois de auloado, foi Saturni-.mo m-cií-ido ao xadrez.

Segundo declarou na policia,Slaria Ijoprs Duarte. Saturninonunca tivera, até então, nn suacasa. «ma só atlitude cajiàz de fa-ler Ter o tiaadido que se revelou.

No calor da contendaaggrediram-se mutua-

mente

Um dos lutadores emestado grave

No Cães do Porto, em frente aoarmazém 10, oceorreu hontem atarde uma lamentável scena desangue, entre dois "chauffeurs,,.Aflolpho Koberto von Lorhm-sn eJosé Paulo Dias, este brasileiro,com 27 annos, casado e morador árua Itapirú n. 107, e ambos mo-toristas que fazem ponto no localonde se. desenrolou a seena.

Acontece, porím, que Adolphopor_ ser mais preparado, falandovários idiomas, consegue, com maisfacilidade do (pie Paulo Dias. ob-ter trabalho. Dahi os dois não scverem com bons olhos, sendo espe-rada pcl„ demais collegas, paracada momento, uma scena desngra-davel entre ambos, scena essa queinfelizmente se desenrolou hon-tem.

Entre ambos, houve furte diij-cussão. dosln passaram á luta, «Adolpho vibrou formidável murrono rosto dc Paulo í)ias; ferindo-o c atirando ao solo. Vendo-seferido, Paulo Dias lèvantou-sesubitamente o apanhando iim pa-..Ulekpi.K-do, atirou-o á cabe«a dc

VEIU PASSEIARA NOIVA...

Mas foi presoA' requisição da policia de Bêllo

Horizonte, foi hontem preso, nestacapital, o polaco 5-oysêsí Birman, aiquem seu próprio irmão, dé nomeDavid Birman, estabelecido nacapital miueira. aceusoà de Enavprtrazido pàrii aipii tnereadorias i»>r-fcnccntcs ao queixoso, setn o senconsentimento, no vato-r de ríis0:QQO$pOp,

Por agentes da â* delegaieia au-xiliar, foram detidos, â tarde, traninhotel da Tijuca. não apenas Mo*r-sós. mas também soa nntva AnnaFclicia e a irmã desta. Antonia doCarmo.

Foi feita a apprelieasão dasmercadorias em poder do Mojstfs-• mais a quantia de l_ISjf queo mesmo trazia ns. nlgibeira.

• 1 fiijão e suas cómpanlieirasi.voltaram hontem mesmo, a BellaHorizonte.

Adolpho, produzimto-Ihe Etnia grau-ide brecha.

Chamada a Assistência trans-! portou iis dois lutadores pari oPosto Cootrat, onde os medicou..

; fazendo recolher Adolpfio an. Hos-. pitai de Prompto Soecorro. por ser¦ grave o seu estado;i \.-i delegacia do U- districto. f«| aborto imiuerito.

 primeira ascençãodo "Brasil"

_Xa data de iioje. cm 1910, o ca-pitão Luz, ç_a Pernambuco, fez' aprimeira aseeni-ío aeromiutica. su-h:r_d.ii era Recife, sob o applausoile miUiares de pessoas' o indo cairmais -arde no logar denominadoArêas. feito que rejietiu quatorzevezes, cia Estados differentes etomiu-se popular o destemidoafíáiSor.

Um "chauffeur" honestoMerecedor de encomios í o¦rcJaautfcur do auto n. S.]82.Tendo nam nosso companheiro,

ésKpnerido domingo ultimo, umamacSiina jtholographica dc valor,levie boje a agradável surpreza.«Se Ter o referido •• cliauffcur" ba-ter em sua casa para fazer a cn-treja «3o -objecto.

Muito modesto, não quiz decli-ib?t o nome» só sendo possiyfl ob-ter «» numero do carro.

PREPARANDO A PAZ...IVASHIXi-TOX, ã (Havas) —

i Es:ã aanenriado que ainda esta. seunaiia -%? reuiiirão na Casa Bran-ii ca us embaixaflor-es norte-ameri-| eamos junlo .os governos das|i arai aí es mações .nropfas para (lis-li «.-ujt.r -eom o presidente Coolidgo| a situação, política, financeira c" __.ci.ir.:ca turopéa.

0 IDEAL IBERO-AME-RIGANISTA

(ContinuaÇã da 1* pafflto)

pende o futuro político do con-tlnente. Nós, os quo ja. entramosa descrevei* a curva descendenteUa trajectoria da vida, estamosno dever imprescindível, pois, deorientar essa juventude, utlm doque ella, desvencilhadu da.s pelasacadêmicas eurojjéas, que nume-rosos professores, escriptores 0Jornalistas de typo antigo, trou-xeram para os paizes de aquém-oceano, se encaminhe por umacultura homogênea, mais em con*formidade com as realidades amo*ricanas. Transformando a juvert-tude de agora, transformaremos,por conseqüência, os pensadores,os professores, óà polltlcos'~e ¦ osjornalistas de amanhã. Uns ooutros devem sair dos universl-dades, com um saber amplo eprofundo — um saber verdade!-ramente moderno, Immediata-mente-adaptável ás contingênciasda vida que aqui se desenvolvo,c para o qual apenus nos servi-remos da erudição europeu afimde lhe •'aproveitar a experiecncla,evitando os conflictos da lógicacom a historia, e as crises mys-ticas Incompatíveis e inexplica-veisnuhi povo que) diante doambiente em que se forrria, nãodeve "crèç" -^ deve "creàr".

"NOSSA POLÍTICA deveSER IDEALISTA''

— "Mas— continuou AlfredSPalácios — para que o ideal ibe-ro-americanista consiga concre.'tizát-se em obras, 6 "-preciso queelle seja levado até á conscien-cia, não sõ dps homens do cultu*ra, sinão das massas; e, paraisto, indispensável se torna aacção dos professores, nas cdthe-dras, e dos jornalistas, na im-prensa. Professores o jornalistassão os que rflaís estão habilitadosti diffundir, entoe os povos, as no-vas dlrectrizes que nao de dar uverdadeira independência ao nos*so continente.

"Nossa política precisa de no-vos methòdos e de novos còncei-tos. Não devemos, nem podemos,encarar os problemas que so nosdeparam, sejam de ordem inter-na ou de ordem exterior, com omesmo critério estreito dos pai-zes europeus, onde cada grupode indivíduos, formando uma na-cíonalidadc, se desenvolveu inde-pendentemente do outro, e ondoexistem profundos antagonismosmoraes, históricos e raciaes. Nos-sa politica deve ser do concórdia;deve ser idealista. Devemos fa-zer : da America nossa, uma enti-dade collectiva, una de espirito.Temos de crear o nosso porvir,estabelecendo laços fraternaes eduradouros, dissipando duvidas eevitando attrlctos. •

"Hoje, os homens representa-tivos das democracias irmãs têmo pensamento fixo na unidadocontinental. Esse mesmo pensa-mento, porém, deve descer íismassas, animal-as intensamente,e 'não ficar nos gabinetes de es-tudos dos poucos sábios que te-mos.

"Uma acção não desprezível,no sentido de divulgar esse pen-samento, tem sido desenvolvidopela União Latino-Americana, doque tenho a honra de ser presi-dente. Esta União crê que nãoteremos cumprido com o npssodever, enquanto não conseguir-mos viver para toda a America,mais do que para um ou outropaiz apenas, como ainda hojeacontece. Toda d áctividade dosmembros dessa União é exclusi-vãmente orientada para essoideal, afim de que a America La-tina surja, na Historia dos Con-tinentes, com uma única physio-nomia, um único pensamentocentral, uma unlca cultura e umunlco sonho: — o de paz, p detrabalho — o dc lnirmonJt^o desaber." :ítt

Buenos Aires, 10-9-1A26.itaii, ura* roí,ii,i.o

-.ir

AMOR CEGO*-

Estourou os miolos comum tiro

Até ha bem poucos dias, mo-rava na casa da rua Eóm Pus-tor n. 205, José Alves Vieira, por-tuguez. com 25 annos e eusudoem sua terra natal.

Apesar do casado. Vieira, to-mou-se de amores por uma rapa-riga de nome Beatriz Assumpção,sympathica e insinunhte empre-gada da casa onde elle morava.

Acontece, porém, que Beatrizdescobriu ser Vieira casado e porisso, para fugir ao seu amor queparecia de um louco, dispoz-se aabandonar o emprego, o quo fezha dias. (

Gom a ausência de Beatriz, nãose conformou Vieira, o com talentrou a concortor um plano, ma-chiávellco. Ou elle a encontrariae ella lhe entregava o corpo e a ai-ma. ou elle dosappareceria destemundo. E assim foi.

Como não encontrasse Bea-triz. Vieira resolveu acabar coma vida hontem.

Na própria casa onde morava,dirigindo-se á cozinha, Vieira, ap-parentando .a maior calma, estou-rou os miolos com uni tiro derevolver.

Em casa elle sempre dizia: "Sea Beatriz não fôr minha, eu aca-bo coin á vida".

Chamada, a Assistência trans-portou o infeliz para o Posto Cen-trai, sendo internado no Hospi-tal do Prompto Soecorro, apósos curativos de urgência.

Pouco depois de ter dado en-trada naquelle hospital. Vieiraentregava a alma a Deus.

Ao local compareceu o commis-sírio Archias Pinto Armando, do17" districto, que'tomou conheci-nient.i do facto.

O cadáver foi removido para onecrotério.

ÜM ABUSO <QUE PRE-CISA ACABAR

Com vistas aos directoresdos clubs de regatasda rua Santa Luzia

Os moradores da rua Bautii Lu-zia, próximos aos clubs de regatas,estão justamente indignados comos factos que vem ultima menteoccòiTcudo,

Os lavadores de barcos dos clubssituados nu citada ruu, réünem-se.ti noite, o entendem na sua boi;a-lidade de dirigir pilhérias ás nio-ç?s da visinliança que tCin a infe-licidade de passar junto-delie'8.

Ultimamente, taes indivíduos quese apresentam se:ni-nu's, entrarama fazer propostas iiidecorosas ássenhoras c scnliorinhas que pas-sam ao seu alcance.

Os moradores estão justamenteindignados com taes abusos e es-pcritm que os directores dos clubsde regatas providenciem, para evi-tar a continuação de tal estado decoisa, afim de qtte os prejudicadosíião tomem providencias enérgicasc immetliatas.

Uma ladra audaciosaA', rua do Cattete, !U5, resido

Mine. Nair de Carvalho.No domingo ultimo, D. Nair,

mandou buscar no seu quarto dedormir, um objecto qualquer, pelaoreada da casa, Maria Cbrlstl-na. Esta uma' vez no quarto,subtrahiu de uma caixinha queestava no guarda-roupas, umacédula de 200*>000.

A' nolto Chrlstina foi dansarn,a sociedade "Corbclllo das Fio-res", de onde foi expulsa por que-rer fiizer um "charlvari1'.

D. Nair porém a esse tempo,dava por falta do dinheiro, o nasegunda-feira apresentava quel-xa as autoridades do C districto,quo punham em campo um in-vestlgatlor.

Christina por sua vez, nilo vol-tou mais a casa dos patrões, oque tornou mais forte a sus-peita.

Hontem afinal, foi presa nolargo,do Machado a ladra pelosoldado Amorallo dos Santos, daPolicia. Militar, e apresentadaáquellas- autoridades, em cujapresença confessou o furto.

Christina vae ser processada.

A EDWIGES FEZ UMA"FITA"

Rm sua residência á rua Uh-puhy, 12, em Madureira, a Edwl-ges Maria Castello Branco, com27 annos, casada, por m«itivosignorados, fingiu tentar contraa vida, molhando o vestido comkcrozene, ateando-lhe fogo, elambusando os lábios com aquel-le inflanimavel. ¦ >

Sendo acudlda por pessoas dacasa e vizinhos, foi ella apresen-tada ás autoridades do 23° distri-cfti, que a mandaram por suavez íi Assistência do Meyer, on-do o cheiro de ammonea curou-acompletamente.

A greve mineira da In-glaterra

LONDRES. 5 (Havas) — A Fe-deracãp dos Mineiros do sul de Gal-les rejeitou as propostas governa-mentacs para solução..da grévo.TERMINOU A GREVE DE

TILBURYLONDRES, 5 (Havas) — Ter-

minou a greve dos trabalhadorestio porto de Tilbur.v. Hoje mes-mo o serviço ficará inteiramenterestabelecido.

Morreu na casa dos patrõesA nacional Eulalia Maria de

Jesus, com 48 annos presumíveis,de côr parda, solteira, era em-pregada e moradora a, rua Mar-quoz de Valença, 37, residência dòSr. Snlim Ozorio.

limitem, Eulalia teve umasyncope cardiaca. morrendo ins-tantanèamente em casa dos seuspatrões.

Com guia do commissario Ar-chias Pinto Armando, do J7" dis-tricto, foi o cadáver removido pa-ra o necrotério.

MUSICA"QUARTETTO DE LONDRES,,

Depois de ler as apreciações doscríticos mais abalizados do mundo,sobre o quartetto de Londres, eapós ouvil-o. hontem, no Lyrico,nada me resta accresceiitar. Cons-tato, todavia a pobreza de expres-sõos da linguagem literária, dian-te do poder altamente expressivo eincommcnsuravel da linguagemmiidical desse conjunto, posso di-zer, ttnico, dentre todos os que to-uho ouvido.

E' tamanho o valor Jsfssps artis-tas que diffieil se torna destacarqualquer um delles. Nem mesmons "i-'c'(emita'', de Hcifctz, onde oacompanhamento cm "pizzicatli"do secundo violino, viola e violon-collo, constituo parte preponde-rante ii a segurançn das areadas doviolinis,'!!, dando-lhe a»mesma in-íeiiaidado de som, o mesmo valordns nolns, o mesmo ryllunn pnraa realização perfeita c homogêneado conjunto em geral,mnioridade o liberdade, assegurou-tica aineircann. As revistas e jor-segunda-feira.

A precisão com qne executamos mais difficeis trechos, sem umgesto denunciador de marcação dcr.vtlunos, sem um deslisç na sono-ridade dc umn nota, cohesos, comose agissem sob uma sõ vontade,arrebata ao mais exigente audito-rio transportado insensivelmentea um estado de espirito de pro-fuudo |enlevo e meditação.

A platéa se manifestou enthusi-nsticamentn ao ponto de ser obse-quittda eom um "bis,, do "Noctur-uo", dc liorodinc e dois extras, o

•ii-lunte Cantabile", dé Tchaiko-wsky e "Serenata", de .Tuffa Hei-fetz. Do "Quartetto cm ré menorn..W", dc Mozart, o "Minuetto",

pela doçura de seus thciuas, foi omais applattdido e do "Quartettoop. 00 um fá maior", do genialtcheco Dvorak, o "Fintile Viciicç",arrancou da assistência uma forteovação pela admirável tnclinita de-ínonstrada. Outro tanto se pôdedizer da "Cnnzonetta", de Men-tlclsnlin.

Tal foi o magnífico concerto dcestría do Quartetto de Londres,digno dc ser ouvido e applaudido,sem reservas.

A. CYSNEIROS.c»

A varíola apavora a po-pulação de Curvcüo

CURVBLLO, 5 — (Do corres-pondente) — A cidade acha-seinvadida pela varíola.

A população alarmada, pedeurgentes providencias no senti-do do governo crear um isola-mento.

Inqualificável!empregado da "Colônia é Mulheres Miei

ita | ama dementeA policia em acção

11

..¦.

fIni

BíSSÍWíí^^ :;i:-fi-:::-:-:-:i:¥:¥::E0';:::::Õ- ,:¦:[': :,:¥.-'í<:::- ¦ :¦ ií ¦¦£ ÍSÍ-ÍÍ:

¦ ¦//.-.-.-..;-, .:;i< -•:- --, ¦*.;.. .?*-..- ;;:.:-.-. •;..¦-.-;•. .¦-•¦, .'¦;¦; :¦' X'-'. '-.':¦:'• '

r-m

U edifício da 'Colônia dç Mulhcrcc* Alienadas", noo triste, scena

Engenho dc Dentro, onde su dei

lümbora muito em segredo, cer-cado mesmo de um sigillo abso-luto, a reportagem d'A MANHÃpoz-se em campo, o conseguiuapurar convenientemente, tono oescabroso e deshumano facto.

Reveste-se de tal gravidadeesse caso, qua mereço ser trnta-do com um certo carinho, aguar-dando o desenrolar do inquéritopolicial, para que então nos pos-¦samos desabafar mais a vontade.

A deshumanidade, a Ignomínia,o abuso o a audácia de um ho-mem que é admittldo ao serviçodc um hospital onde estão rcclu-sas centenas de mulheres demen-tes, Infelizes que perderam o usoda razilo, esse acto aviltante pra-tiçado pelo homem a quo vamosnos referir servirá de exemplopara o futuro, afim do que a es-colha de empregados para zelarcom todo o carinho pelo bem es-tar da-í pobros e infelizes dc-mentes seja feita com o maiorescrúpulo possível.

Trata-se dc um abuso de con-flanqa innominavel, praticado porum empregado dn Colônia dc Mu-

lheres Alienadas, á rua RamiroMagalhães n. 17, no Engenho doDentro, da qual 6 ilirccior oDr. Gustavo Ricdel.

Esso empregado, segundo che-gou, ha tempos, ao conhecimentodo Er. Gustavo Ricdel, abusarado uma demente, e esta, cm con-seqüência desse ignomlnioso abll-so, encontra-se em adiantado es-tado do gravidez.

Logo que teve scloncia dessavergonlieira, o Er. Ricdel delor-minou a abertura de um rigorosoInquérito administrativo, inque-rito esse que nã^ produziu, comoera do esperar, *lim resultado ;üi-tisfatorio.

Vendo, porém, de resultadosnullos os siws esforços no inque-

! rito administrativo, o Dr. Gus-i tavo Riedel officiou, ha dias, aoj Dr. Antônio Braga, delegado do| 20u districto, pedindo a esta au-| toridndo a abertura dc um in-I querito policial, afim de ser apu-| rada a responsabilidade do refe-! rido empregado;

O Dr. Antônio Braga, que vaei presidir o referido Inquérito, por

sua vez, officiou ao Er. procura-dor geral do .Districto, pedindo-llie designasse um representantedo Ministério Publico paraacom-piinhar o processo;

A victiuiii do Ignóbil homem,vae jor submetttda a exame co-mo medida preliminar do Inquo-rito. i

Ouando procurámos ouvir arespeito desse lamentável o tris-to caso o delegado Antônio Era-ga, esta autoridade furtou-se aattcstnr a sua veracidade, mastornou-se curioso para procurarsaber como conseguiu a repor-limem d'A MANHA desvendarum caso que estava sendo tra-tudo debaixo de grande segredo.10 só por isso. pelos subterfúgiosdaquella autoridade, não danioeos nomes da victima o do soualgoz.

Neste caso é do salientar acorreela attilude assumida polodirector do estabelecimento, dou-tor Gustavo Riedel, que procurou,Incontlnontl, punir o empregadocriminoso, procurando apurar asua grave falta.

.•••••-t»>"«»«"tM-,".»»f-<»"«»»» "t"»"t"t"l"l"l«t"l"(l"|"tM.»|"|-l'"|.'}.'" •••¦.•>¦¦•*¦•••«.'*¦¦*%¦¦•¦.•...••.#.* «''O' ••••••¦ ••••«¦•.t.i

oseiiio MunicipalUm empate significa-

tivo -- Reconhecidoo novo intendente -Republica Portugueza

As galerias o tribunas estavamcheias.

Amigos, admiradores, alumnos,clientes o eleitores do Sr. Olivei-ra de Menezes tinham ido aoConselho, para assistir a suaposse.

Aberta a sessão, falou o senhorVieira de M o u r a, combatendouma indicação apresentada peloSr. Fèllsdorò Gaya e, segundo aqual, deveriam ser encaminhadosá oommissão ospecial de revisãodos quadros do funccionalinmotodos os projectos quo dissessemrespeito a vencimentos, promo-ções c equiparações.

Eepois do Sr; Vieira de Moura,o Sr. Cândido Ressoa pediu a pn-lavra, que lho foi negada pelopresidente, porque aquelle inten-dcnle já havia falado sobre amatéria em debate.

Falou, então, o Sr. FelisdoroGaya, autor da Indicação, defen-deiido o seu ponto de vista.

Encaminhando a discussão, fa-laram os Srs. Cândido Pessoa oBaptista Pereira, contra, o Hen-rlquc .Maggioll a favor da indl-cação.

Posta a votos, foi requeridopelo yr. Cindido Pessoa o me-tliodo nominal.

Votaram a favor da Indicaçãoos Srs. Eourenço Méga, MarioBarbosa, Henrique Maggioli, JoãoClapp, Felisdoro Gaya, Malcherdc Racellar, Nelson Cardoso, Cal-deira de Alvarenga e AlbertoSllvares.

Votaram conlra os Srs- Can-dido Pessoa, Costa EInfo, Vieiradc Moura, l.uiz do Oliveira, Má-rio Antunes, Pio Dutra, SallesFilho, Baptista Pereira e Auto-nio Teixeira.

Nove a nove. Eevido a esseempate, foi a votação adiada,passando-se á ordem do dia.

Constava em primeiro logar oparecer leculihecendo o Sr. 011-veira do Menezes. ,

Falaram, defendendo o seu vo-to em separado, os Srs. CândidoPessoa o Vieira de Moura.

O Sr. .Toão Clapp falou, depoisdesses, explicando porquo díra oseu parecer favorável ao reco-nhecimento.

Citou o orador trabalhos deRuy Barbosa» Barbalnõ e outrosnotáveis constituclonalistns quenffirmnram não constituir nulli-dade para a eleição o facto dehaver sido ella processada du-rante o estado de sitio.

Além disso, continuou o rela-tor da commissão de Poderes, aeleição correu livremente, o queninguém podia contestar.

Nesse ponto, foi o Sr. Clappapoiado pelos Srs. Cândido Pes-soa e Vieira de Moura.

Posto a votos, foi o parecerapprovado, tendo votado contraos Srs. Cândido Pessoa e Vieirade Moura.

Depois disso, o St. Clapp com-munlcou ao presidente achar-sena casa o intendente reconheci-do e requereü fosse nomeadauma oommissão para intioduzil-ono recinto.

O presidente deferiu, nomean-do o orador e mais os Srs. PioDutra e Henrique Maggioll.

Penetrando no recinto, foi oSr. Oliveira de Menezes recebidosoh uma acclamacão de palmas evivas, partidos das tribunas agalerias.

Dirigindo-se ft mesa, o Sr. Oli-veira de. Menezes prestou o com-promisso, eom voz firmo, e foitomar assento numa das ban-padas,

Pedindo a palavra, o novo in-tendente pronunciou um longo cbrilhante discurso, agradecendoaos que se interessaram pela suaeleição, o á imprensa, pelas fine-;:as que usou para com o candi-dato, o protestou a sua solida-riedade política com os senadoresMendes Tavares c Frontln.

Afinal., requeréu o Sr. Oliveira<iue a sessão fosse suspensa, em

MATAR-SE 'A*

 esposa desmenteuma allegação do

tresloucado

ío ííio "iiiianta Isabel-fe Bourbon"

EBnç_BPOB_C3B_CB_UBH_BBBWMWM

José Domingos StcUiaiio

De serviço no Campo dc SantaAnna, hontem. á tarde, o guardajardim n. ti?, Ainancio Césarrondava as suas alamedas, quan-do a sua áttaiígad foi desperta-da por estranho estampido, par-tido do próprio parque, ao mes-mo tempo, que via correr parao local muitos curiosos.

Ligeiro, foi até lá o funecio-narlo, encontrando caldo, nogramniado fronteiro ao PostoCentral, um joven, tendo á mãodireita um revólver, dc cujacarga havia uma cápsula defla-grada.

O tresloucado alvejara o ouvi-do direito, do qual corria um fi*lote de sangue.

Foi providenciado, incontinente,sobre a remoção do ferido paraá Assistência, onde o commissa-rio dc dia no 14» districto arroca-dou a seguinte carta, dirigidaá policia:"Illmos. Srs. da policia —Mato-me por não viver sem mi-nha esposa, pois a mãe obrigoua cila abandonar-me. Digo quen. minha sogra não presta. Paramais informações, peço procurara carta que envio á minha es-posa. que está na rua Bvaristoda Veiga n. 113, casa 1.

Morro com muita paixão deminha esposa, meu filho e minhamãe. — (a) José Domingos Si-clliano. P. S. — Peço pedir acarta que escrevo a minha espo-sa e publicar pelos jornaes".

Nas costas de um attestado dafirma Peschara & Bardet, daqual Sicillano fora empregado,elle escreveu o seguinte:"Minha residência è á rua dosCoqueiros n. 102, casa 1. Peçotelephonar para Central 241-1,chamar na casa n. 1 D. Zinoca edizer o que aconteceu".

Sicillano, que conta 24 annosde iclade e e empregado no com-mércio, foi mandado recolher noHospital de Prompto Soecorro,inspirando cuidados o seu es'-tado.

Na delegacia esteve, pouco de-pois do facto, a esposa do tres-loiu.-ado, D. FTausina GuimarãesSicillano, que se fazia acompa-nhar de sua progenltora. Decla-rou D. Flauslna ter-se separadodc marido, espontaneamente.

••¦**••••••-»•'*•¦-•¦•••••*»••••-•¦*.••• ¦••••• ¦•¦.»..i"C.'í

Palavras do publicistae historiographo hespa-

nho! Don Ramon Ca-ballero sobre a populari-áade de Primo de Rivera _,

A caminho de Buenos Aires '¦

passaram hontem pelo Rio, co-mo passageiros do "Infanta Isa-bel do Bourbon", o 'capitão-le-nente da Armada hespanbolaFernando Al voar, sobrinho dodoutor Marcelo AJvóar, presi-dente da Republica, Argentina, eo conhecido historiographo donRamon Cáballero; que na Hos-panha, 6 também um dos maiabrilhantes jornalistas.

Sobre a actual situação'de soupaiz, fizemos uma entrevista, cujo" .resumo c o seguinte:

— Garanto que o povo hespa-,nhnl 6 contrario ao antigo regi-men, imposto pelo condo do Ro-..manones, Malquiades Alvarez,Santiago Alha, Sanchez Suena,Júan do Ia Clerva, FranciscoBergamin o condo dò Bugallal.

Durante o tempo da políticadesses dirigentes, o povo do Hos- Ipanha passou pelas maiores prl.. ,vaoBes.

Felizmente, Primo do Rlverã'fez afastar oh déspotas.

O general Primo do Rivera,tornou-se muito sympathlco aoshespanhoes, justamente porquedevemos a elle o novo regimen,que o tornou popular.

Assim terminou o illustro pu-blicista a sua interosoanto paios»tra para A MANHÃ;

' ' .Seduzida pelo álcool, ten-

tou contra a vidaEm JacarCpaguá, num modosjo

barracão situado no logar dono-,minado "Jordão", no Cafundó,"',reside Sebastiana Nobrega, com27 unnos, e seu amante, o opera-rio da Prefeitura, Albino DumasCosta.

Constantemonte, Dumas anda-,va ás turras, com a Sebastiana,.por dar-se esta ao vicio da om--briaguez.

Hontem Sebastiana pediu umdinheiro ao amante. Este saben-do que ella queria transformaro cobre em bebida, negou-lhe.Queria assim ver so conseguiaterminar com o maldito vicio damulher.

Com a recusa, porém, Sebastia-nn exasperou-se, e* no seu espl-rito embrutecido germinou logoa idéa do suicídio.

Assim aproveitando-so da au-sencia de Dumas, dissolveu umpouco de arsênico na água e In-geriu-o.

Mais tarde aquelle chegandoa casa o encontrando a amantea contorcer-se em dores, foi ádelegacia do 24° districto c po-diu a presença da Assistência,que removeu a leviana para oPosto do Mc-ycr, onde foi conve-nientemento soccorrlda.

IJ

1IW

JUSTO

homenagem ;i Republica Poríu-gueza, o que foi feito.

A'S CLARAS...O Sr. Paclie Faria, que 6 po-

sitivlsta e vive ás claras, esçr|r-deu-se para não votar o rcc^-rlio-cimento do Sr. OílveiW. 6o Me-nezes...

Esteve hontem, em nossa re-daeçfio, o Sr. Manoel do Olivei-

I ra, morador á rua Frolick n. liS,S. Christovão, empregado como

j mecânico da lirnia Wilson King| íi C"., á rua Bento Lisboa n. 100,j que veiu nos pedir tornássemos< publico não so tratar comsigo e! sim com um sou homonymo, um; caso de roubo tornado 'publico• pela Imprensa local.

i.vi"

Page 8: WF r^^^ iT^. ——— mmm Wm. AManhãmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00241.pdfJa, que tudo o que se tem a fazer, na America e a bem da America, esta nas mãos da juventude

âffifr ¦

ÍV

I •£.¦•.m- ir.

¦Ji* "'. ¦! it'*;' »i*»iia»i>>»<.'*ii>ii>ii»ii-».».i«...»rMa|Ma»t-»»t»»»t»»-<

'fffi'»^?!"*"''1 : - '.¦.tf.?^"'J"^"^'" lí»*j.*iíi'*'<*''."^tTr7-',*l-'-,''.' "V

¦ir'*»-' -

, ¦ ¦ i'i-

A MAXIM — Quarta-lcirn, G dc Outubro do 192G<9

1

•JaÉí' <li- :

COMPANHIA BRASIL CINEMATOORAPHICAO D E O N

SEGUNDA-FEIRA a lindaCORINNE GRIFF1TH em um filmencantador da FIRST NATIONAL

A SONHADORAE' um Programma Scrrador

HOJEEncanto na uraca e na arte de

ANNA Q. NILSSON,, ,..:,¦»'.;¦, . EM -

A Inconsciencia do Amorcm um romance de ÓDIO —¦ -que nada mais cra que amor

Um film-da FIRST NATIONAL apresentado pelo PROGRAMMA SERRADORii.«,i»ii«iin im ni.»i..n...ii.m..,»^.,..,^,,»-»^..,.,-,>,,,,,». iM ,|,„„i, „ , , , , , , ,,,, .i im ,,,. ,,,.t.i,,,.^..,,,t, .,.,..,,i.,,.^^.,,.--

.». - .->•.. •«•.<«-|..«i|h| •••••«it*.. ••>a_*mt,tt^..t„t_+_^,t%^_^t^9i^ttitt§it9ttmttç_t9ttç_.

GLORIA

i ¦

laiional Rctor*•m*~*»t~,,,t,,m,t«*m»t-*.mmm.t~*«mm»»~+mm

|E encantadoras são os

GIRLSAMERICANAS

em seu conjuneto de9 NYMPHAS adoráveis que ha1

2 dias deslumbramo Rio de Janeiro I

À's 4,10-8.10 e 10,20

Apenas HOJE. tereis a visão de um conto de amorem um CONTO DE MIL E UMA NOITES

O Ladrão de Bagdadem que reyemos o trabalho estupendo de

DOUGLAS FAIRBÀNKS para a UNITED ARTISTS.r»'-.-»-''-^»»»''»"^»'»)»»»^^

Amanhã -— Quem ainda não viu — vPoderá ver e quem já viu —Verá outra vez o formidável trabalho do formidável

CHARLES CHAPLIN- - EM - -

EM BUSGA DO OUROresolveu aftcndcr aos pedidos temas será apenas até DOMINGO.

—^^mm\m\W^atiuH«fil m\W^

^^^mB/ÊtKmmmmmm^*>m\r<'-;;1 \

'a.vil IIIIITPil ARTISTS rcso,veu.aftcndcr ao.sJJ5í,]d.?s Jeitos,

SEQMND^-FEIRA — o saudosoRÜDOLPH VALENTINO

na sua maior creação — para a UNITED. ARTISTS

[O FILHO DO SHEIK CflRl UlbMfl llllf-n

*:

A mulher será apenas umperigo, ou o maior

perigo?% ^

•#

Ofeerw18Belle

%

1do *V •- " W WN-m&ffi

JOHN BARRYMORE

i»n|.nnmiiMiniiliim_: Wdlace Berry e . II

Poymond Hatton _z O fe I*'•_ ouper- Lomedia

ÍOMMIkkMk\ Ahm:..

• t

EM

E mais:

Desllludiâo das Mulheres''HiimiriiiiiiiiiiuiaMiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiiuimiiiiiiii.iiiiiiiiiHiiniiiiiiiuiiitiiiiiiiiuiiiniiiiiiiiiiiin1'

[TÃRÍS1ENSE"]-—

SEGUNDA-FEIRA

TO

NÂ8ÉS

HEInh

Uma jo-te da FtRST pata o Prog. Matarazzo

^

•4 partes

cômicas deCkiriu Chailii

A Carlitos•AX¦Jf X

«f %

..¦¦.»¦«.»» I lllt ti.» ¦ Illlll..».

5/eo ESTE MEZA obra prima de "Wagner

iattr_nc*nám muna super daUF\A.-f*lo Barrymore da Europa

PAUL R1CHTER

P*1£B

'"¦'"" PARIS [ ________

ít r1''''i.vJU^TTJTTTTTnTTnH1 " Ifeà Tapeados em regra por umaS ~

H menina sabida, os dois foramf, s-t* "p i"ipara a guerra de muito má| ~Í ^W fW W*Ivontade... Chegados lá, nãoí TlJâS prOCUrôrflUl ls|

adheriram aquelle programma ilTíllã 3| H.I

'

C| de pouca boia e motralha á |' ,|bessa. Sim, porque Isso de* . XU8 UôndeMS!, .

^morrer, é para so trouxas 1 1 (Jjá trataram, portanto de levar a |à coisa na flauta, ficando o mais Iri i»SS possivel á retaguarda da tal *

. *; í

^ linha de frente, que na opinião $^dos dois, era uma espécie de|

^ante-camara do demônio. E^1 divertiram-se a valer. O que$^ elles inventaram, o quo elles $

|fizeram, o que elles pintaram,;»?W. é justamente n nnn vnmu N»justamente o que verels

neste film.^ neste film §

1' s . I¦^5«K:»ím58t^:^.K;*a!X>^;^

T _ W xtA h. "i

P^TB?MIMIMMIIMIIHMIM:

Çlte leva o¦I tiro e quem

mhw-xue peso!

¦4Í5»''\L>*^

l»l rv

#

Fi

) Um delles, na vida civil, era '¦>. —

'1 tão só um mastim policial hu- *'" rImano. o outro batia cariei-1i ras, e assim ganhava a vida $j em susto» e oanceiras. Veiu ú

S>;a puorra, e os dois foram la- S; nados a muquo para horoes. $; Mas qual heroes, qual nada! jí» ~

* —;Açacharam»se prudentemonto í.

£í nas linhas mais.de traz, muilo vj mais do traz, e os tiros, foi í\ só do longe, muito de longe, |? que os ouviram. Como não ti» |\ nham quo matar, trataram de f?»ipandcyar. E nunca se viram i.'¦ V§ em Franga, soldados mais pan- _.%«ídegos do que cllcsl Para sa- g

; I ber o que elles fizeram, para »$ -vjí rir com o que elles se riram, __>??=¦ venham vor este film.

AMANHÃ oe

ar

ÊÊmr O #f/Si' #¦Jj L_^__^-imiimrini- ... ^-~\-\-- UNITED ARTISTS COBPÔRJnTÕN

L— _______^s________________2_______^___r________'-^ ':JK>'l.~K,. :t*K.:,

'¦'"'"'¦¦ ¦¦••i ___ mi

J« â= 1

GLORIA Uma pellicula

extraordinária em reprise

EM BUSCA BE OUROCom o mais famosode todos os cômicos:

CHARLES CHAPLINSecundado pela en-

cantadora GEÓRGIA HALE

e pelo impagávelMACK SWAIN

Um film em que ha risose lagrimas...

Uma proiduccão que causouas mais altas referencias

da criticaUma comedia, original,hilariante e humana...

Êi

Fraca Tiradentes, 42; -te], C. 131EMPREZA GARRIDO

HOJE HOJEDois nln» noberlio»

^¦*,«.™._1.'u,u "* Proin-amraa

\ WIMIM E Sfinlii ÍUAt totereasante photo-drama drama-

/ nco da laureada fabrica Vlta-> graph com a lrte-rpretação do, XarirnerUte de Ia Moíte, Mary

Alden, AVilUnui HusscllO Stunrt llolmes

{ nove e (res quintos dc segundoJ*!1? da E-^colslor, progrnmma. «edicado ao mundo sportivo, com,t o concurso «lo grande corredor e

I _t . campeão mundialt Charle a Pnddock_' o Elsie Fii(-ncrson

'iimtotiáBfi ••mt:.: Y*,-..'

IGIIIII TilEÜTRO

EMPREZA PINFILDI

| Hoje, nn tí-lu, o Diamond Ú

fi rroKrnninin nprrsenln Kcnne- '•'(li Mae Uonnld c Florencc Ul- &

rleh na Niípcr-produceflo ?I:_ IVo pnleo: 4 ncssOi»»! »— 3

.'. 1|*J — 8 Í|S « io 11

"j Silccessi, de Itoslln Hon—Es- ítrella do hello eiiitto S

SLoln RanioH — u rainha «loá9 IniiBo, Olitii e Remo — nc-ro- ?;; l»«it)iH. On DmirtCN — fukir.s, íji- Kcnero Ncit-ntlfleo S•?.».. ?

EJenn Aiit-incN _ Miilhil.l,» S& í. ' ~ 1,"rn ¦'"IH-k — Alicia !»-J Jlnrd — lliirln Elcctrn—Ilòsn 5

Aynln — Ang-êle Luiy —jj AivMxin — .\eN«or •— Publ» áSC Pulos — Parta de Pnlos — \«íRiiPol©— Adelínn Haniiis — %tjj Luis Anu-rican — Ferreira $da Silvaj_, EstK-n de l>s I,oup's ¦— ce- _\ÍJ lrltres guitarristas p

tá V» A manha — O l»ri)Krnnniii,-ÉV I.vcelslor nprcseiita: Clara «j, Bitw c .Slüart Ilolincs, nn ...4 Huper-prodiii-vão "JVAS SOM- k;• H«AS D.\ LEI". *'

NO I

iCapitolio)

t(W____\m --x9jM %.

- - -" ¦/ 'Irc-^^

PARAMOUNTCAPITÓLIO

Horário 1Jornal 1 2 — 4 — fl — 8 — 10,Drama 1 2,20 — 4,20 — (1,20 ,—

8,20 — 10,20. HOJE

D correio a cavallo

IMPÉRIOHorário 1

Jornal: 2 — 4 — «I — 8 — 16.Drama: 2,20 — 4,20 — —«,20

8,20 — 10,20. •Comedia: ,1,40 — r>,40 _ 7,40 —

0,40. HOJE 1 ; -.

O AMOR NAO MORRE!a ultima creação de Norma

ShearerUm fllm da "Metro", distribui

do pela "Paramount"2 actos para rir:AUTOS A GRANEI,

comedia da "Pox" eMUNDO EM PO'CO N. 112

resenha clne-Kraphica da' vidauniversal -

Iticiirilii Córtex «» Iletlj» Compson

POX-XEWS N. 41

_ reseiilin da vidn íuiiiidiul

BREVEMENTESomos da pátria amada,..

Super comedia "PARAMOUNT" comWALLACE BEERY, RAYMOND HATTON- e MARY BRIAN, no CAPITÓLIO —

Oesfpucí-ando a alta sociedadeUltima creação de ADOLPHE MENJOU, no

IMPÉRIO

--TRIANON-:-HOJE - A's 8 e 10 horas - HOJE

Estrondoso snec-esso desargalhadn.de

PROCOPIO na hilariante comedia allemã

li ISGrande exito de Manoel Pern

num engraçadissimo papelRIR -; RIR ! —- RIR !

Dia 14 de OutubroRECITA EXTRAORDINÁRIA

.Feita dcPROCOPIO PEItREIRA

Rcanparlyiin dn grnndo nrtintnSnra losillliaAviso — A Empreza previnco publico que o êspectaculo

dessa noite não se-repete.

VARHfDADESno THEATRO SÃO JUSE'

Copacabana Casino-Thcatro gTODOS OS DIAS 1711 b-it.-m vnrn St

! 3 ¦¦¦¦¦iaisiBaK

^rODOS OS PIAS _UM_ FILM NOVOÕunrta-fcira

|Na tíln. Aa 21 1|2 horas 1'DEDOS AMARELLOS"Film da PARAMOUNT

HOJE)s

«Poltronas 2$000 Camarotes,, I - ._ - . - iuioooMDlnor o Souper dansnnls todas as nõitêã ~^ —>.

A»s -nnnrtas c sabl.ados sO é nern.itfida a entrada no restnn $\ S!M"«"m e ou CI's,,ca c ús ,,(,sso",,«™ ««SiílI

Aos domlncros — Ap.-riiif.,lnnsant, das 17 í.s 10 horní ^» tn»rde.

aW"^*tf" C tcttaao« "'»erá «matinée" à» ;, b"nn da Ü

*miímmmi%jm^mmz'^

¦::::- THEATRO RECREIO:::::JMPREZA

NEVES & GUIMARÃES

Ãs 7 3|4 -:• HOJE •:- Ãs 9 3|4

Futurismofl PBuisla íe maior suocessoAM*HHÃ-Ãs7 3|4e9 3|«

FUTURISMO

EIEÍTBO-IMLSl-Rua Visconde ilu itio

Branco, 51

St*iiKíi.*itMint».s torii<>io.N cm(I e —i* pontos, entre os ele-

tro-lmllers Ue Ia ».'J o 3»A fiiiii'i.»ílo (ei'i'i inicio íls I!Iiorns ila «arde, Aos snllb.-iilos

«loiii ingtis — partidas emyiitte iiodIos.

ATTltAK.VJI»* ,»: ,IM'|;;||.liSSAXTI-: SPOKT

Sua Visconde do Rio Branco, 51 _

ÚLTIMOS DIAS DEEmpreza Brazileira dc Diversões 3 1 • \%_/_\ I fl Tk _f^ I ? IV IH.MK 10 TOU08 Dd DIASI | ~- |V| I 1/ Zl 1 I T FVl 9*w\

jClIHilcloiliHN toriicio.s cm S, 1 ¦ • •* * « A J^ j_ _± *»%. J| J^____^ _\_ m. %

O ponto escolhido pelas fanilllas para os espectacnlos dovariedades e fllmsEmpreza PASCHOAb SECRETO Ui nero Gaiimont-rnlaçc. te Paris

Horário — ü, 4, «|, s c 10 horas — HOJE •»- IV 1 TE»kS - ' ' -QIAM10 OS SIAIIIDOS FUIIÍTAm; fi partes com Doróíli,. He»vier, l<>>rrrst Stanley. . - < ¦¦.-•'KM APirkos COM «? ..10TOII. comedia (ln Universal '¦'• *"

IIHASII. ACTUALIDADESCampeonalo Rrnsileiro de Foo lhall e Coneurso Hippico

'."¦''i';io-São Paulo •¦ ,Amanha — "VIUVAS AI.EO HISSIMAS*'," 7 partes com Ja-ciliiellna I.of-aii. — "A'CONQUISTA 1)0 POI.O", íilm 'natural

da viagem em aeroplano pelo Tenente Kyrd; ./• r-.-.!-i»ai,co — 4. s c"i»5~h«M-n5 . •-"—

ti It A N 1) I O S A M A T I \ E> E I N F A W T I I, '

At«raccíiCM interiiiicionnes da SOUTH AMERICA.V T-ai'ItMAZUS .V: MAKBTTÈ .IOJI.\ OI.Ü1S C«l.vÍÍVÍ.v Vr\?wm'»Í, ÇI.ARA MEISE nnd PARTXEKMI.I.W HEl.TEX 1IISS DOI.Y I.OYD i":;

Amanho no pnlco — Estrcn ila orchestra de» *i0 inneacossábios de Mr. Rochex. — Extraordinária novidade.''; .»;¦'':¦ HOJE -:- -;. h o.íe -:-

f i No PALCO — Sensacional estréa• ido PROFESSOR WÍLLY 1»AXT-

T ¦ZER, com a sua afamada Com. *

J• ! ?J f pnnliia dc Anões (com SO cen li- I !' metros de altura) | •

8-10 HORAS

Sessões ás 8 e 10 horasSEXTA-FEIRA

ELLAS...Revista de Abadie Faria Rosa e Luiz de Barros

BiluDles go Lyrico alé ás 6 b no Casino a Qualquer hora

11 WfcÈÀt' *mXiwí.

1' *m*Ym-\\mwÊ\wm\

AMANHÃ Hl

¦s ^x»f^ ^^^^ \r%kQmV VI

Acroliiicln

l

A fOSl.MIA I \I.'l»*n.v.\I, ~"~"- Aliilaliarismo — Ex cciitricldnde inconcchivèis...DEMPSE1' <¦ l'i;.v,\nvuroili.-i oor iithlctns iii» SO cs. ,1,. „l«„ra, um» s.» esmurram

i VCÍ',^!,V",mU'; >,AV,1,'S U-AKOI.VG -Os anões de Willyj

' _________

i"v"" m»n.liT «lc inveja «s mais lniliclí- bailarinos_m_ammmmmWmmmmW-mW-mmW

*. Flll-M I ¦¦—-TI—Ta^l-M—t-.-^m-IMn.-MIIM-^MlIlMIlll Ml I —.«»•¦•.vw>--. w •«•»».• w \tv •.».. . «.«ipanii ^m»—^m^mi^^m^m^a^K^^mKmmmmmwtK^Êmm»ml

'i58 sk 8FrTlJNI)A-.FEIRA

^ft ' JOHN CONSIDINI JR. "^-O

APRESENTA

EM

Continuação dc

RudolpuValentinodO ieík ilmalaotóFi

dc

Pião de BárbaroGnlopanilo, através do dcscrlo,com n impctiiosiiladc do próprioSimiin. Destemido na lueta comoum Ilc-lnino, o ardente Sheik Ian-çn-sc s/>lirc elles, c, antes quese anTccham, como um raio,«omn Vnsmin, a llmln ilunsiirliia,levando assim em seus~ lirai.-os.sem que qualquer o pudesse dc-«er, o mais clinicado thesouro da-qucllas roriões. .

ÍTi«to33Es3aa^^

Im romance dc amor, sim mnsum romnnce de amor vivido porRudolpli Aalcntino, o artista quei-omo íu-ulium outro conheceu a arte dc amar. _

UM FILM DAUNITED ARTISTSCORPORATION —

As damas que assistiremn este rilm no CinemaCi I orla oliterão uni cou-pon pnra concorrer nosorteio dc um grande rc««ralo a nlco do querido— ItiidolpU Valcutino —

a

B'i

m

B

fl

¦ r * fe-