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Windows x Linux: mitos e lendas Conheça em detalhes os erros, exageros, mentiras e desconhecimento que muitos defensores do Linux utilizam ao criticar o Windows. Este artigo contém mais de 120 links idôneos (de sites gerais de TI e pró-Linux) comprovando isso. Nada melhor que um banho de realidade :) Este artigo está publicado em https://baboo.pro/linux Versão em PDF em https://baboo.pro/linux.pdf Desde os anos 90 eu tenho discutido Windows x Linux com defensores do Software Livre, pois eles são extremamente críticos ao Windows e eu considero importante conhecer a linha de raciocínio e argumentos que eles utilizam ao criticar o sistema operacional em que eu sou especialista. Já naquela época eles acreditavam em argumentos (que para mim fora do ambiente técnico eles eram fantasiosos) que justificariam o uso do Linux ao invés do Windows no desktop. E hoje em dia, mais de duas décadas depois, o uso do Linux continua irrelevante no desktop com um market share eternamente estagnado em menos de 2% por razões muito simples. Neste artigo eu abordo em detalhes: Por que um sistema operacional gratuito falhou em substituir o Windows e porquê isso não mudará no futuro? Quais argumentos fantasiosos os defensores do Linux utilizam para defender esse sistema operacional e criticar o Windows? Por que qualquer discussão Windows x Linux no desktop é tecnicamente inútil? Esse artigo reúne informações de centenas de horas dedicadas nos últimos anos em longas (e divertidas) discussões Windows x Linux no meu site, no fórum e na área de comentário dos vídeos do meu canal do YouTube. Eu pretendo que esse artigo seja uma referência na internet brasileira a todos usuários interessados SERIAMENTE na questão Windows x Linux que acontece no MUNDO REAL fora do ambiente demagógico e fantasioso de sites pró-Linux e pró-Software Livre. As páginas deste artigo servem como repositório de informações reais e atualizadas com links idôneos (Linux Foundation, Oracle, RedHat...) que dão total credibilidade às informações postadas, contradizendo com EXEMPLOS E FATOS REAIS muitas informações incorretas disseminadas por defensores do Linux e sites de Software Livre. Chega de amadorismo em discussões Windows x Linux!

Windows x Linux: mitos e lendas - BABOO.PRO · O que é Linux? Linux é um sistema operacional e também um kernel. Embora muitos linuxers (defensores do Linux e Software Livre que

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Windows x Linux: mitos e lendas Conheça em detalhes os erros, exageros, mentiras e desconhecimento que muitos defensores do Linux utilizam ao criticar o Windows. Este artigo contém mais de 120 links idôneos (de sites gerais de TI e pró-Linux) comprovando isso. Nada melhor que um banho de realidade :)

Este artigo está publicado em https://baboo.pro/linux Versão em PDF em https://baboo.pro/linux.pdf

Desde os anos 90 eu tenho discutido Windows x Linux com defensores do Software Livre, pois eles são extremamente críticos ao Windows e eu considero importante conhecer a linha de raciocínio e argumentos que eles utilizam ao criticar o sistema operacional em que eu sou especialista.

Já naquela época eles acreditavam em argumentos (que para mim fora do ambiente técnico eles eram fantasiosos) que justificariam o uso do Linux ao invés do Windows no desktop.

E hoje em dia, mais de duas décadas depois, o uso do Linux continua irrelevante no desktop com um market share eternamente estagnado em menos de 2% por razões muito simples.

Neste artigo eu abordo em detalhes:

Por que um sistema operacional gratuito falhou em substituir o Windows e porquê isso não mudará no futuro?

Quais argumentos fantasiosos os defensores do Linux utilizam para defender esse sistema operacional e criticar o Windows?

Por que qualquer discussão Windows x Linux no desktop é tecnicamente inútil?

Esse artigo reúne informações de centenas de horas dedicadas nos últimos anos em longas (e divertidas) discussões Windows x Linux no meu site, no fórum e na área de comentário dos vídeos do meu canal do YouTube.

Eu pretendo que esse artigo seja uma referência na internet brasileira a todos usuários interessados SERIAMENTE na questão Windows x Linux que acontece no MUNDO REAL fora do ambiente demagógico e fantasioso de sites pró-Linux e pró-Software Livre.

As páginas deste artigo servem como repositório de informações reais e atualizadas com links idôneos (Linux Foundation, Oracle, RedHat...) que dão total credibilidade às informações postadas, contradizendo com EXEMPLOS E FATOS REAIS muitas informações incorretas disseminadas por defensores do Linux e sites de Software Livre.

Chega de amadorismo em discussões Windows x Linux!

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O que é Linux? Linux é um sistema operacional e também um kernel. Embora muitos linuxers (defensores do Linux e Software Livre que adoram criticar o Windows) defendam com ar de superioridade que "Linux não é um sistema operacional, é um kernel", eles cometem um erro primário.

A página oficial da própria Linux Foundation contradiz isso, informando claramente que "Just like Windows XP, Windows 7, Windows 8, and Mac OS X, Linux is an operating system" ("Assim como o Windows XP, o Windows 7, o Windows 8 e o Mac OS X, o Linux é um sistema operacional").

Quem sabe isso incentive-os a estudar um pouco mais sobre Linux, o sistema operacional que eles defendem

cegamente sem sequer compreender o que ele realmente é...

Linux é um sistema operacional gratuito e modular que pode ser facilmente adaptado para ser utilizado em praticamente todo tipo de dispositivo e equipamento (carros, geladeiras, computadores, servidores, TVs, brinquedos, satélites, etc.), sendo também o nome utilizado para definir o kernel ("cérebro") dele.

E como qualquer sistema operacional, ele tem seus nichos: Supercomputadores, que são basicamente uma calculadora gigante cuja função deles é realizar cálculos matemáticos a uma velocidade altíssima. Informação interessante: até

recentemente o supercomputador mais rápido do mundo era o chinês Sunway TaihuLight, que tem nada menos que 10.649.600 cores, mas ele foi superado recentemente pelo Summit da IBM, que tem "apenas 2.414.592 cores, mas utiliza 27.648 GPUs Nvidia Volta V100.

Roteadores, que distribuem e compartilham a conexão de internet e rede local. Praticamente todas as marcas existentes no mercado utilizam Linux como base para o

aplicativo de configuração e gerenciamento do próprio roteador.

NAS (Network Attached Storage), que são primariamente dispositivos de armazenamento, mas que também podem funcionar como servidor. A grande vantagem do NAS é que ele é

compacto e altamente configurável.

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Servidores de CDN (Content Delivery Network), que cacheiam páginas de sites para agilizar o seu carregamento. Com isso, um site hospedado em um país pode ser rapidamente

acessado por internautas residentes em outro país.

Servidores de infraestrutura - inclusive da própria internet, aonde UNIX também é muito utilizado. Esses servidores realizam continuamente tarefas específicas que sequer exigem

interface gráfica.

Dispositivos IoT (Internet das Coisas), que são dispositivos conectados à internet e que podem ou não ter uma tela. Isso inclui utensílios domésticos, câmeras de segurança,

patinetes, entre muitos outros exemplos.

Para o usuário comum, o Linux pode ser instalado em computadores, sendo que existem várias distribuições (distros) dele: Ubuntu, Mint, SUSE, Debian, etc. Como o código-fonte do Linux é aberto e pode ser baixado e alterado, na prática qualquer um com bons conhecimentos em programação pode criar a sua própria distro e distribui-la gratuitamente para quem quiser usá-la. Embora um sistema operacional gratuito com código aberto que pode ser aprimorado e instalado em todo tipo de computador pareça ser a "receita do sucesso", no mundo real isso não acontece.

Saiba os motivos nas próximas páginas.

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Por que um sistema operacional gratuito falhou em substituir o Windows? Como um sistema operacional gratuito que pode ser instalado em qualquer computador tem sido um fracasso descomunal no desktop? Isso acontece por vários motivos:

Linux é apenas um sistema operacional, enquanto Windows é uma SOLUÇÃO

O maior problema do Linux é que embora um sistema operacional gratuito seja algo comercialmente vantajoso, o usuário não está interessado no sistema operacional em si, mas sim nos programas e aplicativos que ele pode executar ali - afinal não adianta nada ter um sistema operacional gratuito se o usuário não pode rodar ali o que ele precisa.

E como o Linux não permite a execução de programas do Windows, o usuário é obrigado a utilizar aplicações que fazem MENOS do que aquelas que ele está acostumado a usar no Windows. Na prática o usuário migrará para algo PIOR do que ele está acostumado a usar no Windows sem ter nenhum benefício REAL ao fazer isso.

E poucos se dispõem a fazer isso. Embora existam gambiarras que permitam executar alguns programas Windows no Linux,

elas são apenas isso: gambiarras - algo que usuários do Windows nunca precisaram fazer.

Enquanto o Linux é apenas um sistema operacional, o Windows é uma SOLUÇÃO para o usuário, pois com esse sistema operacional ele pode instalar e usar todos os programas que ele gosta, quer e precisa - e é por esse motivo que mesmo em 2019 milhares de pessoas e empresas preferem continuar usando um Windows de 2001 (Windows XP) do que qualquer distro Linux de 2019.

Sistema operacional gratuito não significa que seja atraente ou solução para o usuário

A vantagem do Linux ser gratuito é irrelevante se não existir algum benefício ou vantagem usuários de outros sistemas operacionais querer usá-lo - e a melhor prova de que o preço do sistema operacional não influencia a escolha do usuário é o macOS.

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O macOS conseguiu em cinco anos tudo que o Linux não conseguiu em mais de duas décadas: ser um concorrente real do Windows no desktop.

Enquanto o Linux é gratuito e pode ser instalado em qualquer computador (principalmente nos antigos), o macOS conseguiu atrair em cinco anos o triplo de usuários do Linux, sendo que o macOS funciona apenas no (caríssimo) hardware da Apple. Para piorar, é perfeitamente possível rodar o Linux em hardware da Apple, mas os usuários não fazem isso. Por que será?

Isso acontece pois ao contrário do Linux, o macOS traz benefícios ao usuário - seja pelos programas disponíveis ou pelos atrativos da integração dos produtos e software da Apple. E qual é o benefício de um usuário abandonar o Windows ou macOS e usar Linux? Aparentemente nenhum.

Até mesmo um dos criadores do GNOME comentou há alguns anos que o Linux no desktop está morto pois os desenvolvedores pararam de perder tempo com o Linux e migraram para o MacOS aonde eles têm visibilidade e lucro.

Além disso, ele listou que nenhum desenvolvedor está

interessado em resolver problemas de compatibilidade com versões anteriores e incompatibilidade entre distros.

Para piorar, sempre que há algum usuário tem algum problema, a resposta da comunidade é "você está fazendo errado" e ele comentou que muitos hackers mudaram de Linux para macOS.

Ao contrário do Linux, ele comenta que o macOS não tem problema de incompatibilidade de drivers de áudio, drivers de vídeo, codecs ou visualizadores de PDF tornando seu uso mais agradável para seus usuários.

Mas o fato mais ilustrativo disso é que incrivelmente o fundador da Linux Foundation e editor do site linux.com, Jim Zemlin, utiliza macOS - e não Linux! E ele mostrou isso justamente na abertura do evento Open Source Summit 2017 aonde ele proclamou que 2017 seria o "ano do Linux no desktop" (utopia repetida há décadas por muitos defensores desse sistema operacional).

Realisticamente nem a Linux Foundation tem interesse no Linux no desktop - tanto que em 2017 o site Linux.com publicou um artigo criticando a GPL utilizando palavras como "restritiva" e "vírus", sendo que esse artigo foi silenciosamente removido do site pouco depois, além do incrível fato a equipe da Linux Foundation utilizar macOS e também Windows(!!).

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Estratégia inexistente Como cada distro Linux é independente das demais, nunca existiu uma estratégia unificada para tornar o Linux um concorrente real do Windows no desktop.

Para piorar, algumas distros tentam se parecer com o Windows para atrair o usuário e "diminuir o impacto" no uso de um novo sistema operacional, embora o problema fundamental do Linux não seja resolvido: o usuário comum não precisa do Linux para absolutamente nada.

O fracasso do Linux não é uma questão técnica, mas sim mercadológica. Quando o Linux entrou no nicho de desktop, haviam três desvantagens que ele nunca superou:

1. Já havia uma ou mais empresas dominando largamente o mercado: Microsoft 2. A imensa maioria dos usuários estava satisfeito com a solução existente no mercado (Windows) 3. Os desenvolvedores de Windows não se interessaram em migrar ou criar soluções para o Linux

O resultado não poderia ser outro: fracasso total.

Curiosamente isso também aconteceu com a Microsoft quando ela entrou no nicho de dispositivos móveis com o Windows Phone:

1. Já havia uma ou mais empresas dominando largamente o mercado: Google e Apple 2. A imensa maioria dos usuários estava satisfeito com a solução existente no mercado (Android e iOS) 3. Os desenvolvedores de Windows não se interessaram em migrar ou criar soluções para o Windows Phone

O resultado não poderia ser outro.

Note que a grande diferença entre o Linux e a Microsoft é que enquanto as distros Linux continuam lançando novas versões "mais do mesmo" sem nenhuma mudança de estratégia, a Microsoft resolveu "recomeçar do zero" nesse nicho ao dar fim aos seus smartphone e ao Windows Phone, se focando no Windows 10 que funcionará com processadores ARM (utilizados em smartphones) além de criar uma opção simples converter apps iOS para Windows.

Embora o foco da Microsoft tenha mudado radicalmente nos últimos anos por causa da visão que o CEO Satya Nadella tem sobre o futuro da empresa (nuvem e Inteligência Artificial ao invés de Windows e mercado móvel), ela também implementou uma curiosa estratégia para ajudar desenvolvedores Linux a continuar utilizando Windows ao incluir uma distro Linux dentro do próprio Windows: WSL (Windows Subsystem for Linux).

Isso tudo permite concluir que o fracasso do Linux no desktop é bastante simples de ser compreendido. Esse fracasso não mudará se a estratégia das distros continuar a mesma - e é

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exatamente isso que continua ocorrendo: o mundo Linux continua sem NENHUMA estratégia que torne justificável para o usuário comum de Windows migrar para ele.

Pirataria do Windows A alta pirataria do Windows teoricamente poderia beneficiar a migração para um sistema operacional gratuito, mas isso não aconteceu por três motivos:

Usuários de Windows preferem usar uma cópia pirata desse sistema operacional ao invés de usar Linux, pois eles precisam usar um sistema operacional que seja uma SOLUÇÃO para eles, conforme eu detalhei acima.

Windows é muito resiliente e eficiente: uma versão antiga dele pode ser utilizada por muitos anos sem necessidade de atualizar para uma versão mais recente, tornando a pirataria desnecessária. O Windows XP de 2001 e o Windows 7 de 2009, que ainda são muito utilizados, comprovam isso.

Desde 2015 o Windows 10 continua sendo totalmente gratuito para usuários de Windows 7 e Windows 8.x, colocando o "último prego no caixão" do argumento sobre pirataria.

Alguns alegam que "Windows é caro para as empresas", quando uma conta básica de matemática levando em conta o fator humano contraria isso de maneira simples: se uma empresa precisa comprar licenças do Windows (algo desnecessário pois ele vem pré-instalado nos computadores e notebooks), ela gastará cerca de R$ 500 por computador, ou seja, 10 licenças custam cerca de R$ 5 mil, sendo que elas serão utilizadas por muitos anos.

Enquanto isso, a "Dona Maria do cafezinho" (copeira) ou a "Dona Maria da limpeza" (auxiliar de limpeza) que ganha mil reais por mês custa para a empresa cerca de R$ 28 mil por ano (com impostos & afins).

A conclusão óbvia é que o custo do Windows para uma empresa é irrisório diante de todos os custos fixos dela.

Além disso, eu me divirto quando leio alguém alegar que "a Microsoft não impede a pirataria do Windows para evitar que os usuários migrem para Linux" ou "se todos usuários domésticos migrassem para o Linux, a Microsoft teria um prejuízo imenso", pois esses argumentos são resultado de um raciocínio bastante primitivo sobre esse tema:

A Microsoft deixa de faturar vários BILHÕES de dólares todos os anos por causa da pirataria (principalmente corporativa), e ela tenta evitar isso com as chaves de ativação, algumas proteções internas e updates, mas na prática é impossível impedir a pirataria.

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Até hoje NENHUM software conseguiu impedir a pirataria - e sinceramente duvido que algum consiga. Qualquer empresa que crie uma solução antipirataria perfeita ou inviolável - principalmente para o mercado de games - ficará bilionária licenciando-a.

Há poucos anos a Denuvo desenvolveu uma solução bastante eficiente e criativa para proteção de games (que verdade protege a proteção DRM dos games), mas em pouco tempo ela também foi burlada.

Analisando racionalmente: se a Microsoft não se preocupasse com pirataria ou se ela fosse conivente com esse crime, isso causaria sérios problemas de credibilidade com seus acionistas, pois eles deixariam de investir em uma empresa irresponsável que aceita deixar de faturar bilhões sem ter nada em troca.

Isso também criaria sérios problemas com seus principais clientes pois eles deixariam de investir em licenças originais, causando graves prejuízos financeiros.

A pirataria do Windows diminuirá no futuro por causa da ativação do Windows 10 atrelada ao hardware: assim que o Windows 10 é ativado em um computador, você pode reinstalá-lo quantas vezes quiser, pois a Microsoft sabe que esse hardware já teve Windows 10 original nele. Além disso, é possível atrelar uma conta Microsoft (@hotmail ou @outlook), ativando o Windows automaticamente quando você fizer login nessa conta. Eu detalho isso aqui.

Você sabia que de cada MIL cópias vendidas do Windows, apenas QUATRO são adquiridas por usuários domésticos? Nada menos que 99,6% das vendas de licenças do Windows são realizadas para o mercado corporativo e fabricantes de computadores (OEM), e não para o usuário final. Realisticamente o Windows se vende sozinho sem necessidade de marketing ou convencimento do comprador e não faz o menor sentido alegar que a Microsoft esteja preocupada com a eventual "migração" do Windows para o Linux pelos usuários domésticos.

Usuários domésticos não migram para Linux porque eles não querem e nem precisam do Linux, pois o Windows oferece tudo que eles precisam. Simples assim.

Se você tem interesse REAL em detalhes sobre o fracasso do Linux no desktop, eu sugiro ler este longo artigo que foi criado por um desenvolvedor especializado em Linux detalhando dezenas de problemas e limitações do Linux no desktop. Ele foi originalmente escrito em 2015 e tem sido atualizado continuamente. Dica: leia também as centenas de comentários (muitos deles de outros profissionais de Linux e desenvolvedores) pois muitos deles são excelentes.

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Usabilidade e compatibilidade Por muitos anos os linuxers repetem os mesmos argumentos sobre usuários Windows que não querem migrar para Linux: eles são preguiçosos, são "limitados", não querem "aprender algo novo", não têm "mente aberta", não querem "ser livres" e outros termos similares.

O que muitos linuxers não compreendem é que os usuários de computador já encontraram um sistema operacional que é a SOLUÇÃO IDEAL para eles - e ele chama-se Windows. Esse sistema operacional permite a instalação de todos os programas que o usuário gosta, precisa e quer usar, ele também permite a instalação de qualquer hardware ou periférico do mercado, além de ser simples de configurar e utilizar.

No MUNDO REAL o usuário de Windows não precisa do Linux para absolutamente nada, e por isso ele não tem interesse algum nele. Simples assim.

Ninguém em sã consciência troca algo que funciona perfeitamente (embora não seja perfeito) por um produto concorrente que oferece muito menos opções de programas, que exige uma adaptação para ele "aprender algo novo", e que tem seus próprios problemas e limitações. Quem aceita isso faz unicamente por ideologia - e não por

necessidade - e por isso linuxers perdem tempo ao tentar catequizar usuários de Windows. A realidade é que a imensa maioria dos usuários de Windows não têm nenhuma vontade de desperdiçar horas instalando, configurando e aprendendo a usar um novo sistema operacional: eles querem ligar o computador de manhã, usar os programas que precisam, e desligar o computador no final do dia.

Na prática poucos usuários têm interesse ou tempo para aprender qualquer "novidade" que não o ajude a trabalhar melhor ou mais rápido, pois para eles o Windows e suas aplicações são apenas FERRAMENTAS do dia-a-dia - e não produtos para serem endeusados ou defendidos pela sua ideologia.

Se a mudança do menu do Office na década passada ou a eliminação do botão Iniciar no Windows 8 há alguns anos foram mudanças que geraram fortes críticas dos usuários, imagine se eles mudassem de sistema operacional! Empresas querem que seus funcionários trabalhem de maneira simples, rápida e eficiente no dia-a-dia - e o Windows é imbatível nisso. Para piorar, nem os gamers escapam da catequese dos linuxers - mesmo sabendo que quase nenhum gamer tem interesse em usá-lo: a Steam reúne mais de 120 milhões de gamers, e a quantidade de usuários de Linux desse nicho é desprezível (menos de 1%).

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Até mesmo o macOS, um sistema operacional que não tem nenhum atrativo para gamers, além de rodar apenas no caríssimo hardware da Apple, tem o triplo de usuários em comparação com Linux.

Embora novas tecnologias e soluções continuam sendo desenvolvidas para aprimorar o desempenho e qualidade dos jogos no Linux (Vulkan, Proton, etc), elas podem demorar vários anos até estarem maduras e estáveis. Enquanto usuários de Linux esperam, usuários de Windows jogam.

Em 2006 o governo brasileiro criou o "Computador para Todos", um programa para facilitar a compra de computadores pelas classes C e D que obrigou o uso de software livre nele.

O resultado de "enfiar goela abaixo" o Linux para "promover a inclusão digital" sem levar em

consideração a sua usabilidade foi instantâneo: em menos de um mês, 73% dos compradores trocaram o Linux pelo Windows, incentivando a pirataria.

Nos últimos anos eu prestei consultoria em várias empresas que decidiram cortar custos testando Linux e OpenOffice/LibreOffice em alguns computadores, e o resultado delas foi o mesmo: em poucas semanas elas voltaram ao Windows e Office. O motivo foi o mesmo: usabilidade dos aplicativos, pois usando Linux elas foram obrigadas a substituir os programas que elas sempre usaram no Windows por outros "similares".

O resultado isso foram dezenas de horas perdidas corrigindo ou adaptando arquivos prontos para eles ficarem iguais no "programa similar" do Linux - algo que também acontecia quando esses arquivos eram enviados para clientes, fornecedores ou quando o funcionário salva o arquivo na nuvem para continuar a trabalhar nele de outro computador.

Quando uma empresa de advocacia utilizava um estagiário apenas para "verificar se os documentos estavam corretos", isso mostrou o alto custo da falta de usabilidade/compatibilidade, inviabilizando o uso desses "programas similares".

Entre os exemplos estão o Word, Excel, PowerPoint, AutoCAD, Vectorworks, Photoshop, iTunes, entre outros.

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No Brasil a Caixa Econômica Federal era considerado um dos grandes exemplos de uso do Linux e Software Livre, mas em 2012 ela publicou uma nota informando que "os resultados não foram satisfatórios" e ela optou por voltar a utilizar Windows e Office.

Em 2003 a cidade de Munique, na Alemanha, decidiu migrar 14 mil computadores do governo de Windows (NT 4 naquela época) para Linux, visando reduzir custos de licenças do Windows ao mesmo tempo que diminuiria a "dependência" da Microsoft, sendo que cerca de 3 mil computadores continuaram com Windows.

O resultado não poderia ser diferente: a incompatibilidade de arquivos entre os programas utilizados (pois enquanto Munique usava LibreOffice, as demais cidades e o governo alemão usavam Word e Excel) e altos custos inerentes a qualquer migração em alta escala selaram o sucesso da migração.

Esse projeto teve várias dificuldades técnicas, demorou muitos anos para iniciar, e em 2013 uma empresa de consultoria terceirizada já havia relatado a insatisfação dos usuários pelo uso de software "ruim" que não era confiável e que também tinha problemas de usabilidade. E em 2014 essa questão do alto custo já era preocupante.

Some a isso o fato do software disponível para o setor público alemão existir somente em Windows, e o resultado não poderia ser outro: em 2017 Munique decidiu que os 20 mil computadores seriam migrados para Windows 10 e Office.

A conclusão é que o custo da migração de um sistema operacional para outro (qualquer que seja ele) pode ser muito alto por exigir investimento em suporte, treinamento, migração de aplicações, banco de dados, etc, que muitas vezes essa migração torna-se proibitiva ao se levar em conta apenas o custo das licenças.

Por fim, alguns linuxers citam vários problemas e bugs causados pelas atualizações do Windows, que é algo real, mas que não é exclusividade do Windows. Atualizações problemáticas ocorrem em diversos programas e sistemas operacionais - incluindo Ubuntu, macOS e outros, - sendo que em 2017 uma atualização do Linux fazia com que notebooks com esse sistema operacional não bootassem mais, acontecendo o mesmo com o macOS. Na prática jamais existirá um sistema operacional sem bugs. A seguir você tem uma divertida lista de argumentos fantasiosos que linuxers utilizam há anos para defender o Linux e/ou criticar o Windows

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Linux NÃO É mais seguro do que Windows A realidade é simples: não existe nenhum sistema operacional 100% seguro e nunca existirá: nem Windows, nem Linux, nem macOS, nem UNIX, nem qualquer outro. Quem argumenta que um sistema operacional é mais seguro do que outro (como Linux x Windows) erra ao fazer isso por ignorar algumas informações básicas:

Windows é inseguro? Não é bem assim... Quando algum linuxer alega que "Linux é mais seguro do que Windows", ele está apenas repetindo (sem questionar) um conceito antigo e ultrapassado das décadas passadas, quando Windows NT, Windows XP, Windows 2000 ou Windows 2003 eram as versões mais novas do Windows - e essas versões realmente deixavam a desejar em relação a segurança.

Aquela época primitiva da segurança online mostrou para a Microsoft que ela precisava melhorar MUITO a segurança do Windows - principalmente depois do Melissa (1999), ILOVEYOU (2000), Code Red, Nimda e Klez (2001), SQL Slammer (2003), Sasser e MyDoom (2004) e Conficker (2008).

Como 2001 foi um péssimo ano em relação a segurança digital do Windows, no início de 2002 Bill Gates criou o Trustworthy Computing (TwC), uma iniciativa para aumentar a segurança dos produtos criados pela Microsoft. Essa decisão foi tão importante que a Microsoft pausou por dois meses o desenvolvimento de todos os softwares (incluindo o Windows Server 2003) para os engenheiros e programadores se focarem exclusivamente na segurança deles.

Desde então a Microsoft implementou dezenas de funcionalidades relacionadas à segurança digital no Windows, além de lançar correções mensais que tornaram o Windows cada vez mais seguro - e o Windows 10 lançado em 2015 comprova o ótimo resultado disso.

O único malware que causou sérios problemas nos últimos anos, o ransomware WannaCry, não causou nenhum dano ao Windows 10 - inclusive a vulnerabilidade que ele se aproveitava já havia

sido corrigida e disponibilizada meses antes para todos os Windows a partir do Windows Vista (lançado em 2006) - e o resultado é que somente usuários de Windows XP e usuários que estavam com o Windows desatualizado foram infectados.

Infelizmente quando linuxers pensam sobre a segurança digital, eles acham que Windows 10 é o Windows XP - e por isso eles postam tantas informações incorretas sobre esse assunto.

Para piorar, eles consideram que a segurança do Windows está restrita à instalação default (instalação padrão do sistema operacional) utilizada por centenas de milhões de usuários, sem saber que o Windows pode ser configurado para ser muito mais restrito e seguro - embora poucos fazem isso.

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O resultado é que qualquer problema de segurança que não causaria nenhum problema em um Windows corretamente configurado causa sérios problemas no Windows com instalação "default".

Quem REALMENTE entende a fundo sobre Windows e Segurança Digital sabe como configurar o Windows para deixá-lo muito mais seguro ("hardening Windows"), e por isso grandes empresas e corporações raramente têm problemas graves de segurança nas suas estações Windows, uma vez que ali estão profissionais QUALIFICADOS para evitar que isso aconteça.

Some a isso o fato do Windows ser muito mais visado em ataques digitais por ele liderar o nicho de desktop (algo que também acontece com o Android no mundo dos smartphones), além do total descaso e desinteresse dos usuários comuns sobre segurança digital, e o resultado não poderia ser outro: a clara percepção que o Windows parece ser inseguro.

Lamentavelmente os internautas "aprendem" a tornar o Windows inseguro ao assistir vídeos de youtubers que são meros "ténicos de informática" sem NENHUMA qualificação, aonde eles sugerem desabilitar o Windows Update - algo pavorosamente errado, pois ele atualiza o sistema operacional tornando-o mais seguro. Para piorar, eles incentivam o uso de programas inúteis ou dispensáveis que podem causar problemas, cuja instalação seria bloqueada pelo antivírus.

Além disso, os internautas ignoram regras básicas de segurança digital que valem para qualquer sistema operacional (evitar clicar em links suspeitos, por exemplo) - e quanto o usuário sofre algum problema com isso, o culpado é sempre o Windows por ser "inseguro".

Pensando de maneira racional:

Todas as empresas Fortune 100 utilizam Windows - incluindo a Apple, pois sem Windows ela jamais poderia desenvolver e testar as versões do QuickTime e iTunes para esse sistema

operacional. Além disso a Apple também não poderia produzir seus computadores, pois os equipamentos que produzem eles funcionam sob Windows 7.

85% das empresas Fortune 500 utilizam Azure (plataforma na nuvem que utiliza mais de 100 datacenters e milhões de servidores com hosts rodando Windows)

Praticamente todos os bancos do planeta utilizam Windows

Órgãos governamentais de todos os países utilizam Windows - incluindo a China, que tem uma edição do Windows 10 específica para eles

A conclusão disso tudo é que profissionais de TI altamente qualificados de corporações do mundo todos já concluíram que Windows tem estabilidade e segurança para ser utilizado em larga escala, e alegar indiscriminadamente que "Windows é menos seguro que Linux" denota apenas uma crença cega ou falta de informação.

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E mais: todas essas corporações e bancos sempre tiveram capacidade técnica e verba para substituir Windows por Linux, principalmente por questão de segurança, mas elas nunca fizeram. Por que será?

Linux é seguro? Não é bem assim... Conforme eu escrevi acima, quando algum linuxer alega que "Linux é mais seguro do que Windows", ele está apenas repetindo sem questionar um conceito antigo e ultrapassado das décadas passadas.

Eu não os culpo por isso pois eu sei que eles aprenderam em sites pró-Linux e pró-Software Livre recheados de "ativistas de teclado", que são aqueles internautas que defendem suas ideologias e crenças na internet sem saber que no mundo real a realidade é totalmente diferente.

O fato mais importante é que existe uma IMENSA DIFERENÇA entre o Linux enaltecido dos sites, blogs e fóruns focados nesse sistema operacional, e o Linux verdadeiro usado no MUNDO REAL longe do propagandismo, marketing e ideologias - e é aí que os argumentos sobre a "segurança" do Linux caem por terra.

Alguns exemplos interessantes:

Enquanto muitos defendem que Linux é seguro, no mundo real centenas de sites sob Linux são hackeados diariamente pois não existe nenhum sistema operacional 100% seguro e nunca existirá: nem Windows, nem Linux, nem macOS, nem UNIX, nem qualquer outro.

O pior é que defensores do Linux e Software Livre repetem há décadas que "Linux é seguro", dando a falsa impressão que basta instalá-lo e você nunca terá problemas de segurança. Mas existe uma IMENSA diferença entre o que esses defensores alegam e o que acontece no mundo real, longe dos sites, blogs e fóruns.

É justamente essa crença absurda de "Linux seguro" que fez o kernel.org (principal site que distribui o código-fonte do kernel do Linux e que é gerenciado pela própria Linux Foundation) ser miseravelmente hackeado em 2011, aonde o principal administrador, John Hawley (Warthog9) informou no pastebin que um trojan foi encontrado em dois servidores, e três outros também poderiam estar infectados.

O pior nem foi o fato do hacker ter instalado ali o rootkit Phalanx, além do trojan Ebury (que infecta servidores Linux, FreeBSD e Solaris) em vários outros servidores da mesma rede, mas sim que durante 17 dias ninguém percebeu *absolutamente nada* ali e o site linux.org ficou fora do ar por mais de um mês por causa disso!

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Para completar essa destruição, algumas semanas após esse problema o próprio site da Linux Foundation e Linux.com foram invadidos, aonde a Linux Foundation informou que "provavelmente" isso tenha sido reflexo da invasão do kernel.org, informando os usuários para alterar suas senhas e chaves de criptografia pois elas foram comprometidas.

Até hoje muitos criticam a Linux Foundation por não ser transparente, pois até hoje ela não detalhou o que realmente aconteceu com seus servidores(!).

Isso tudo não é exatamente o melhor "cartão de visita" para quem defende a segurança do Linux. O mais curioso é que nada disso teria acontecido se os servidores do kernel.org utilizassem um bom antivírus, pois além do código-fonte do rootkit Phalanx ter sido disponibilizado na web em 2005, em 2008 ele já estava infectando servidores Linux e há muito tempo ele já era detectado por antivírus para Linux - mas certamente os administradores achavam que apenas Windows precisa de antivírus pois "Linux é seguro".

Nada melhor que um banho de realidade do mundo real!

Por fim, o próprio site da Linux Mint foi invadido e os arquivos ISO dessa distro foram substituídos por outros que continham o malware Tsunami. Isso por si só levantou a importante questão da dificuldade de se manter uma distro Linux como hobby.

Além disso, os servidores da RedHat foram hackeados e arquivos do Red Hat Enterprise Linux foram alterados, e também os servidores da Debian foram hackeados.

Isso tudo mostra que NO MUNDO REAL o Linux está muito longe de ser seguro ou imune a hackers ou malwares.

No Linux Security Summit de 2016 os próprios mantenedores do kernel do Linux criticaram a falta de foco em segurança no mundo atual da Internet das Coisas (IoT).

Nesse evento, o engenheiro de segurança do Google e o principal responsável pelo projeto de proteção do próprio kernel do Linux, Kees Cook, comentou que um bug de kernel do Linux leva em média TRÊS ANOS para ser corrigido, além de citar problemas de segurança em driver e também o risco de vida que ativistas e dissidentes correm ao serem monitorados através da exploração de vulnerabilidades descobertas por hackers contratados por governos.

Além disso, como qualquer outro sistema operacional, o Linux também tem guias mostrando como deixá-lo mais seguro ("hardening"), pois qualquer profissional de TI competente imune a ideologias baratas sabe que todos os sistemas operacionais são vulneráveis - e quanto mais proteção ele tiver, melhor.

Código aberto é mais seguro? Não é bem assim...

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Enquanto muitos acreditam que "código aberto é mais seguro" por permitir a sua revisão por qualquer programador competente, no mundo real isso é mito, pois eles contêm muitas falhas e são vulneráveis como qualquer software de código fechado.

Entre os melhores exemplos estão:

ShellShock, um bug que esteve no Bash por 20 anos e permitia execução remota de código

Heartbleed, uma grave vulnerabilidade no OpenSSL que esteva ali por 3 anos cujo problema

foi tão grave que colocou em dúvida justamente a segurança do código aberto por ele não ser revisado pela comunidade.

Drown, vulnerabilidade no HTTPS

Lucky13, ataque que quebra o algoritmo usado pelo OpenSSL e TLS

BEAST, outro ataque ao OpenSSL e TLS

POODLE, ataque aproveita uma vulnerabilidade no SSL 3.0

GHOST, vulnerabilidade que existia desde 2000 e permitia acesso remoto a um servidor Linux bastando enviar um e-mail(!) para isso

Isso sem contar falhas graves no Jenkins, AngularJS, Drupal, Node.js, curl e muitos outros projetos de código aberto. No final de março de 2019 descobriu-se que todas as versões do PuTTY (software de código aberto para acesso remoto) tinham vulnerabilidades que comprometiam a segurança do usuário.

Se você ainda acredita que "código aberto é mais seguro", então eu sugiro você conhecer em detalhes a WhiteSource, empresa focada em detectar vulnerabilidades em componentes open-source utilizado por aplicativos. A imagem abaixo mostra o crescimento delas:

Além disso, o fato de um software ser de código aberto não significa que o código foi lido ou revisado - tanto que o Linux compromete a segurança de milhões de pessoas que utilizam

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roteadores D-Link, Netgear, TP-Link, Trendnet e ZyXel por causa de uma falha de driver dele da década de 90, indicando que aparentemente ninguém revisou esse código por quase 30 anos(!)

O Linux está cheio de bugs antigos como este. Em 2016, por exemplo, foi descoberto um bug de 9 anos no kernel do Linux (Dirty Cow) que permitia rootar qualquer versão do Android (que utiliza o kernel do Linux) em menos de 5 segundos, colocando em risco milhões de usuários.

Em 2017 apareceram os primeiros malwares que se aproveitaram dessa vulnerabilidade para instalar um backdoor nos smartphones dos usuários.

Aliás, se você acha que as empresas focadas Software Livre se apoiam mutualmente em prol da "comunidade" e elas são transparentes em termos de segurança, você deve rever seus conceitos.

Engenheiros do Google analisaram casualmente o código do OpenSSL e após encontrar um gravíssimo bug ali (Dirty Cow citado acima), a empresa não avisou ninguém por 10 dias até que seus próprios servidores fossem patcheados.

Somente 14 dias depois a comunidade foi informada dessa vulnerabilidade - e entre as empresas focadas em Software Livre que não foram avisadas estão Amazon Web Services, Twitter, Yahoo, Ubuntu, Cisco, Juniper, Pinterest, Tumblr, GoDaddy, Flickr, Netflix, Instagram, Dropbox, GitHub, Wikipedia, Wordpress, entre muitas outras.

Procure no Google por "old linux kernel bug" e você comprovará que o fato de um software ter seu código-fonte acessível não significa EM NADA que ele seja seguro: não é à toa que há anos o kernel do Linux é constantemente o campeão de vulnerabilidades no CVE.

Um detalhe importante é que muitos pensam que existe uma comunidade unida de jovens desenvolvedores que acreditam e defendem o ideal do software livre e por isso dedicam seu tempo para melhorar o kernel do Linux, mas no mundo real a realidade é outra: cerca de 80% do desenvolvimento do kernel do Linux é realizado por programadores pagos por empresas como Intel, Red Hat, Samsung, Novell, IBM e Google.

Essas empresas não podem depender do trabalho voluntário sem prazos nem resultados oferecidos pelos demais desenvolvedores - tanto que a participação dos desenvolvedores voluntários tem caído ano após ano: em 2012 eram 14,6%, em 2013 eram 13,6% e em 2014 é de 11,8%.

A ESET publicou recentemente a lista dos produtos mais vulneráveis de 2018 da CVE, aonde os sistemas operacionais mais vulneráveis de 2018 são justamente aqueles que utilizam o kernel do Linux:

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1º lugar: Debian Linux

2º lugar: Android (sistema operacional com kernel do Linux)

3º lugar: Ubuntu Linux

4º lugar: Enterprise Linux Server da RedHat

5º lugar: Enterprise Linux Workstation da RedHat

6º lugar: Enterprise Linux Desktop da RedHat

7º lugar: Windows 10

Por fim, uma aplicação com código aberto pode conter malware sem que ele seja detectado, como detalhado nesse interessante artigo que descreve três exemplos de programas de código aberto que realizavam ações maliciosas - afinal nem todos internautas têm capacidade ou interesse de analisar o código-fonte do programa que ele acabou de baixar.

Adicione a isso tudo o Chaos (malware que instala backdoor no Linux), o Dnsmasq (que

tinha vulnerabilidades que permitia acesso remoto a roteadores, Linux, FreeBSD, OpenBSD, NetBSD e macOS), e até mesmo marca-passos com Linux têm vulnerabilidades que permitem ser hackeados(!)

Além disso, há tempos foi descoberto um bug simplório no Linux: bastava pressionar a tecla backspace por 28 vezes para acessar um PC com Linux que esteja protegido por senha ou qualquer outro método de autenticação(!), comprovando que não existe uma relação direta entre segurança e software de código aberto.

Até mesmo o mecanismo de segurança SELinux, considerado a melhor o opção para deixar o Linux seguro, tinha uma vulnerabilidade crítica que podia ser explorada, e em 2019 foi descoberta uma falha noapt/apt-get que permitia execução de código remoto. Além disso, nos últimos anos apareceram diversas vulnerabilidades antigas detalhadas aqui, aqui e aqui - e há muitas outras reportadas publicamente.

O importante é que independentemente disso tudo, existem ÓTIMOS programas desenvolvidos com código aberto que eu inclusive recomendo seu uso, como o VLC e 7-Zip e outros - mas eles são recomendados por serem excelentes produtos, pois o fato deles serem código-aberto é irrelevante.

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Algo que poucos sabem: embora o código-fonte do Windows seja fechado, desde 2001 ele está disponível para análise e auditoria por empresas, governos, estudantes, MVP e outros via o programa Shared Source Initiative. Em 2017 vazaram na web alguns arquivos com o código-fonte do Windows 10 relacionados ao uso de periféricos USB, armazenamento e drivers Wi-Fi.

Linux é imune a malware? Não é bem assim... Enquanto muitos acreditam que Linux é "imune a vírus", o mundo real mostra que isso está muito longe da verdade.

Como qualquer sistema operacional, não existe nada no Linux que impeça que ele seja infectado por algum malware: a única maneira de bloquear um malware é utilizar um software criado especialmente para detectar, eliminar e remover ameaças digitais, ou seja, um antivírus.

Muitos linuxers acreditam que "Linux não precisa de antivírus" sem saber que somente um antivírus teria evitado sérios problemas de segurança digital (algo que o pessoal do kernel.org aprendeu "na marra" conforme eu detalhei acima), sendo que isso é ainda mais importante considerando que muitas vezes um servidor é invadido através de alguma vulnerabilidade que não depende do sistema operacional em si: aplicativo, navegador, rede local, etc.

Além disso, muitas vezes servidores Linux são infectados, mas essa informação está presente apenas em grupos e fóruns na internet - e a ausência desses casos na mídia ajuda a mascarar esse problema.

Em relação ao Linux ser imune a malwares, certamente os administradores de rede das empresas abaixo que sofreram ataques e prejuízos em seus servidores Linux também pensavam isso:

Uma empresa de hospedagem da Coréia do Sul precisou pagar US$ 1 milhão para ter acesso a 153 servidores Linux que foram hackeados, aonde os arquivos deles foram sequestrados pelo ransomware Erebus (que na época já era detectado pelos antivírus como RANSOM_ELFEREBUS.A).

A ESET publicou um documento detalhado sobre a Operação Windigo que em outubro de 2013 já tinha infectado mais de 12 mil servidores Linux e 25 mil servidores UNIX com vários trojans: Ebury, Cdorked, Omnimiki, aonde eles eram utilizados para roubo de dados, redirecionamento de tráfego e envio de spam.

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A Kaspersky e Symantec descobriram o sofisticado trojan Turla que infectou servidores Linux por vários anos sem ser detectado - inclusive uma nova variante recém-descoberta

A Sucuri detalhou o funcionamento de um rootkit que utiliza o SSHD do Linux A imensa maioria dos dispositivos IoT utilizam Linux, e o firmware e aplicativos desses dispositivos são raramente atualizados ou monitorados - e o resultado não poderia ser outro: o aparecimento de malwares que infectam esses dispositivos IoT, transformando-os em zumbis de uma rede botnet (que eu detalho na aula 38 dos meus cursos de Manutenção de Windows).

Em 2016 o malware BASHLITE já havia infectado mais de um milhão de dispositivos IoT rodando Linux, sendo que 95% desses dispositivos são DVR (câmeras com gravação) e câmeras de segurança, 4% são roteadores e 1% são servidores Linux. Boa parte desses dispositivos estão no Brasil, Taiwan e Colômbia.

Recentemente a Dr.Web descobriu o Linux.BtcMine.174, um malware para servidores Linux que minera criptomoedas, além de baixar e executar o trojan Linux.BackDoor.Gates.9 que instala um backdoor no computador. O Linux.BtcMine,.174 é bastante poderoso pois ele remove arquivos, esvazia diretórios, rouba senhas e também instala um rootkit.

Outro exemplo é o trojan Mirai.Linux que infectou milhares de câmeras de segurança e lançou ataques DDoS (negação de serviço, que eu detalho na aula 37 dos meus cursos de Manutenção de Windows), além de ter infectado 900 mil roteadores da provedora de internet Deutsche Telekom.

Em 2017 apareceu o Hajime, um malware mais sofisticado do que o Mirai que infectou mais de 300 mil dispositivos IoT rodando Linux. Esse malware também mostra mensagens aleatórias como essa:

Estamos em 2019 e recentemente apareceram variantes do Mirai que utilizam 27 diferentes exploits para infectar dispositivos IoT rodando Linux: de projetores a TVs inteligentes.

Recentemente a Netflix reportou uma vulnerabilidade ("SACK Panic") no kernel do FreeBSD e Linux que permite travar remotamente servidores Linux, enquanto uma empresa israelense de segurança descobriu uma falha 0-day no kernel do Linux que permite execução de código remoto no Linux e também no Android (que utiliza kernel do Linux) e a Trend Micro descobriu malware

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que infecta computadores com Linux que instala um rootkit para mineração de moedas virtuais. Esses são apenas alguns exemplos simples de destroem completamente o argumento que Linux (ou qualquer outro programade código aberto) seja inerentemente seguro.

Se o Linux fosse imune a malwares, o próprio site Linux.com (mantido pela Linux Foundation) jamais publicaria um artigo mostrando como verificar se um computador com Linux está infectado por algum vírus ou malware(!).

Além disso, existem sites focados em Linux e destinados a administradores de redes com artigos focados nisso, como uma lista com cinco ferramentas para detectar e remover malwares desse sistema operacional A conclusão disso tudo é que evidentemente no mundo real o Linux NÃO É imune a malwares.

A maioria dos servidores web NÃO USA Linux Argumentar que a maioria dos servidores web utilizam Linux é um exemplo clássico do "achismo", pois tecnicamente não é possível saber com precisão essa informação. Isso acontece por dois motivos:

Uso de CDN Muitos sites utilizam CDN (Content Delivery Network) que rodam em servidores com sistemas operacionais diferentes dos servidores reais do site, dando a falsa impressão que um site roda sob Linux quando na verdade ele está rodando sob Windows. Dois exemplos simples:

O próprio site da Microsoft está hospedado em uma máquina virtual Hyper-V rodando sob Windows Server 2019 no Azure, mas se você pesquisar qual é o sistema operacional utilizado nesse site, a resposta não será Windows Server, mas... Linux.

Isso acontece, pois a Microsoft (entre dezenas de outras corporações como Facebook, Apple, IBM, Adobe, Fox, Ubisoft e muitas outras), utiliza o serviço de CDN (cache) da Akamai, que tem milhares de servidores Linux espalhados no mundo todo com uma cópia das páginas do site www.microsoft.com.

Quando um internauta acessa www.microsoft.com, na prática ele está

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acessando um site-espelho da Microsoft existente no servidor da Akamai que está localizado próximo ao provedor de internet dele, agilizando muito o carregamento do site.

Desta maneira, mesmo que o site da Microsoft esteja rodando sob Windows, sites que mostram sob qual servidor web um site está rodando erram o resultado, pois eles mostram o sistema operacional do servidor que está cacheando a página.

Por esse motivo o site www.microsoft.com aparenta estar rodando sob Linux em um datacenter em Amsterdam, quando ele está rodando sob Windows Server 2019 nos EUA.

O meu site BABOO funciona em uma VM Hyper-V com Windows Server 2016 cujo host também é Windows Server 2016, mas ao utilizar o serviço da CDN da Sucuri, o servidor utilizado deixa de ser Windows para ser incorretamente detectado como Linux:

Como você pode ver, as estatísticas que mostram uso de servidores web jamais devem ser levadas a sério.

Milhões de sites em máquinas virtuais e nuvem Servidores Web rodando sob máquina virtual tornam as estatísticas ainda mais inúteis: se um servidor Linux hospeda 5.000 micro-sites que tenham uma única página (sites pessoais, por exemplo), as estatísticas dos servidores web mostram 5.000 "servidores Linux", quando na prática apenas UM ÚNICO servidor está em funcionamento hospedando 5.000 sites.

Por outro lado, enquanto um site imenso como o site americano do Walmart, por exemplo, exige centenas de servidores (virtuais ou não) para funcionar corretamente, a contabilização de "servidor web" dele é a mesma de um micro-site com uma única página descrito no item anterior.

Desta maneira, um único site que utiliza 300 servidores web respondendo por um único domínio conta como UM servidor web, enquanto um único servidor Linux com 5.000 micro-sites conta como 5.000 servidores web, invertendo por completo a contabilização de servidores web.

O resultado disso tudo é que realisticamente as estatísticas relacionadas aos servidores web da Netcraft não servem para absolutamente nada para comparar servidores web, além da variação absurda dos resultados mês a mês:

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Conclusão: além das estatísticas da Nefcraft não servirem para nada, não existe nenhuma comprovação real que a maioria dos servidores web rodam Linux. Um detalhe importante é que muitos linuxers confundem servidores web (que hospedam sites e serviços) com servidores gerais (responsáveis por serviços e infraestrutura da própria internet), pois nesse caso praticamente são usados somente servidores UNIX e Linux.

Linux NÃO LIDERA as vendas de servidores Esse é um dos erros mais comuns cometidos pelos linuxers, pois há quase duas décadas vende-se muito mais servidores Windows do que servidores com qualquer outro sistema operacional - incluindo Linux.

A própria Oracle, apoiadora do Linux, disponibiliza um documento da IDC com o total de vendas de servidores Windows, Linux, Unix e outros entre 2001 e 2014, mostrando claramente que servidores com Windows sempre venderam muito mais do que servidores com Linux:

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Em 2010 o IDC mostrou que Windows Server já tinha 73,9% do mercado enquanto Linux tinha apenas 21,2%. Até mesmo a RedHat (sinônimo de Linux) mostra em 2018 que o Windows domina o nicho de servidores:

Na realidade não tem como sabermos com precisão qual sistema operacional domina a venda dos servidores dos maiores fabricantes (Dell, HP, IBM..), pois eles podem vir pré-instalados com Windows ou Linux, ou então sem nenhum sistema operacional.

Independentemente disso tudo, o crescimento exponencial da hospedagem em nuvem tornou as estatísticas de uso de "servidores" Linux ou Windows ainda mais complexas e praticamente inúteis.

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Exemplo básico: o Microsoft Azure (cujo nome original da plataforma era Windows Azure) é uma plataforma que utiliza um sistema operacional baseado no Windows Server e uma versão customizada do Hyper-V que hospeda milhões de máquinas virtuais que podem estar rodando Windows ou Linux e uma infinidade de aplicativos. que executam diversos com todo tipo de sistema operacional.

Com isso, um site hospedado no Azure que esteja rodando Linux está fazendo isso em uma máquina virtual (VM) cujo host está funcionando sob Windows - algo que não é levado em conta em nenhuma estatística de uso de servidores físicos.

O mesmo acontece com o AWS da Amazon, que utiliza primariamente Linux para hospedar as máquinas virtuais da sua plataforma - então um site hospedado no AWS que esteja rodando Windows está fazendo isso em uma máquina virtual (VM) cujo host está funcionando sob Linux - algo que não é levado em conta em nenhuma estatística de uso de servidores físicos.

Android NÃO É Linux Muitos linuxers alegam que o Android é um ótimo exemplo do "sucesso" do Linux sem saber que Android NÃO É Linux.

Android é um sistema operacional "Frankenstein" que utiliza o kernel do Linux para rodar aplicações Java virtualizadas - tanto que esse sistema operacional utiliza um kernel modificado do Linux, incluindo bibliotecas específicas, APIs e ferramentas criadas especificamente para o Android. Até a biblioteca C do Android é a Bionic - e não a GNU C.

Para executar uma app do Android, o sistema operacional precisa carregar bibliotecas específicas, runtime e outros arquivos específicos para o Android. Se Android fosse Linux, aplicações para Linux rodariam no Android e vice-versa - mas isso não acontece.

Essa questão é evidente ao saber que desde 2012 a Oracle está processando o Google pelo uso indevido das APIs do Java no Android, sendo que esse caso é tão emblemático que ambas as empresas alegam que têm razão e em Fev/2019 o caso chegou à Suprema Corte dos EUA. Um detalhe interessante é que grandes empresas de TI como Microsoft, Red Hat, Mozilla e outras apoiam o Google nessa questão.

Por fim, alegar erroneamente que "Android é Linux" nem deveria ser algo vantajoso, pois ele é um dos sistemas operacionais mais vulneráveis, com o agravante de depender do Google para sua melhoria - e o que acontece quando o Google se recusa a corrigir uma falha que afeta 60% dos

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smartphones com esse sistema operacional ou quando o "reset de fábrica" não impede que os dados apagados sejam recuperados?

A NASA NÃO abandonou o Windows Muitos linuxers alegam que a NASA abandonou o Windows, mas não há nada mais fictício do que isso.

Durante a época do programa do Ônibus Espacial, que durou até 2015, uma empresa formada pela Boeing e Lockheed Martin chamada United Space Alliance tinha um contrato com a NASA para gerenciar diversas funções relacionadas à Estação Espacial Internacional (ISS) - e entre essas funções estava o gerenciamento dos notebooks com Windows XP(!) que ainda eram usados na ISS.

Em maio de 2013 essa empresa informou o Windows XP foi substituído pelo Debian 6, uma distro Linux, pois eles precisavam ter mais "estabilidade e confiabilidade" - e obviamente essa notícia causou alvoroço no mundo open-source.

Mas isso tudo durou pouco: dia 20/Set/2014 a United Space Alliance deixou de existir (pois o programa do Ônibus Espacial acabaria no ano seguinte) e a realidade mostra que tanto a NASA quanto a ISS nunca deixaram de usar Windows.

No mundo real, longe das discussões ideológicas, A NASA continua usando Windows, além de Linux, macOS, UNIX e vários outros sistemas operacionais (incluindo COBOL e Fortran) - tanto aqui no planeta Terra quanto na ISS.

E as melhores provas disso são vídeos da própria NASA mostrando isso. Alguns exemplos:

(clique nas imagens para assistir os vídeos)

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1. em Julho/2013, dois meses depois da "substituição do Windows XP por Linux" na ISS, é possível reconhecer ao descanso de tela do Windows XP no vídeo abaixo:

2. Assista esse sensacional passeio filmado em 4K na ISS em Outubro/2016 e você verá vários notebooks rodando Windows ali:

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3. Em Março/17 esse vídeo sobre uma engenheira de vôo da NASA mostra computadores com Windows 7:

4. Este vídeo de Março/17 mostra diversos notebooks com Windows na ISS:

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Aliás, esse vídeo de Maio/16 mostra que não é só Windows que está na ISS: um iPad também está lá:

Se você quer mais vídeos do Windows em uso na NASA e ISS, assista vários vídeos do canal da NASA no YouTube.

Aliás, adivinhe o sistema operacional que a NASA utilizou ao transmitir o recente vídeo da cápsula Crew Dragon da SpaceX se conectando à Estação Espacial Internacional no dia 3 de Março/2019?

Conclusão: evidentemente a NASA não abandonou Windows, pois ele continua em uso tanto na própria NASA quanto na ISS.

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Mitos e lendas utilizados por defensores do Linux Infelizmente a imensa maioria dos linuxers nunca estudou muito a fundo a questão Linux x Windows, "aprendendo" sua ideologia com outros linuxers e youtubers que igualmente não estudaram e que também acreditam em crenças e informações incorretas quando o assunto é Linux x Windows.

Da mesma maneira que eu culpo os jornalistas e youtubers sem nenhuma qualificação em Windows por repetirem à exaustão sugestões e dicas absurdamente erradas sobre Windows (de "desabilitar o pagefile" a "desabilitar a hibernação para o Windows ficar mais rápido"), fazendo com que a geração atual de internautas acreditem nesses erros grotescos, isso também acontece no mundo Linux.

Abaixo estão algumas inverdades e o motivo delas obviamente estarem erradas:

A Microsoft escolheu Linux para fazer o Azure O Azure utiliza uma versão modificada do Windows e Hyper-V para rodar as milhões de máquinas virtuais nos seus mais de 100 data centers - então quando algum cliente está usando Linux no Azure, na prática esse Linux está sendo executado em uma máquina virtual Hyper-V sob Windows.

Linux não pega (sic) vírus Sim, ele "pega" vírus como qualquer outro sistema operacional e eu detalhei diversos exemplos acima. Contra fatos não há argumentos.

Eu uso Linux pois o Windows "rouba dados" Windows não "rouba dados" e eu abordo isso em detalhes nos artigos sobre Privacidade no Windows 10 e Telemetria no Windows 10. Tome muito cuidado ao acessar artigos e vídeos de autores que não entendem nada de Windows mas teimam em abordar alguma funcionalidade desse sistema operacional: o resultado é a publicação de diversas informações incorretas e conclusões erradas baseadas nelas que apenas comprova a evidente falta de conhecimento deles nesse assunto.

Quanto a Micro$oft (sic) está pagando para defender o Windows? Eu sou um especialista independente em Windows e por isso eu tenho extrema facilidade em provar que ele está muito longe de ser ruim ou inseguro como os linuxers acreditam. A Microsoft não paga um único centavo para mim, da mesma maneira que a Apple não paga nada para um profissional de macOS e a Linux Foundation não paga nada para um profissional de Linux escreverem sobre o que sabem. Além disso, eu não trabalho e nunca trabalhei na Microsoft.

A maioria dos governos usam Linux Não mesmo: o mundo real a quase totalidade dos governos e agências governamentais utilizam Windows há décadas - tanto que a Microsoft tem uma área focada exclusivamente neles. Dos servidores da Receita Federal ao FBI, passando pelo governo do Reino Unido e demais países,

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todos eles usam Windows - inclusive o governo americano utilizará o Azure Government Cloud e até mesmo o fechadíssimo governo chinês usa Windows 10.

Linux não precisa ficar formatando toda hora como o Windows Quem "formata toda hora" o Windows apenas mostra que não entende nada sobre esse sistema operacional - incluindo milhares de "ténicos" (sic) que existem por aí que fazem isso sem nenhuma necessidade.

Infelizmente há muitos anos as pessoas se acostumaram a "formatar" o Windows por ser a maneira mais fácil e rápida de "recomeçar do zero" depois de entupirem o sistema operacional com programas inúteis.

Não existe NENHUM motivo para o Windows ser reinstalado (seja por questão de desempenho ou segurança) - ou tenha certeza que corporações com dezenas de milhares de computadores seriam as primeiras a reclamar disso.

Na prática quem "formata" o Windows a todo instante faz isso por estar com algum problema no computador e não ter capacidade para detectá-lo e resolvê-lo - e por isso ele acha que a culpa é do Windows e ele precisa ser reinstalado. Meus cursos ensinam essas pessoas, evitando que isso aconteça.

Linux tem código aberto e qualquer um pode analisá-lo e revisá-lo O fato do Linux ter o código aberto não significa que "qualquer um" pode analisá-lo: somente desenvolvedores competentes podem fazer isso - mas aparentemente nem eles fazem isso, pois muitas vulnerabilidades críticas são descobertas muitos tempo depois de serem implementadas no código-fonte do Linux.

Um ótimo exemplo disso foi a GHOST, uma falha que durante 15 anos permitiu acesso remoto a computadores rodando Linux(!)

As vulnerabilidades no Linux são corrigidas em questão de horas Conforme eu escrevi anteriormente, os próprios mantenedores do kernel do Linux criticaram a falta de foco em segurança no mundo atual, pois um bug de kernel do Linux leva em média TRÊS ANOS para ser corrigido, além de haver problemas de segurança em driver.

Com Linux eu posso criar meu próprio sistema operacional Sim, se você for um desenvolvedor experiente, você pode - mas quem vai usá-lo?? O mundo está se lixando para "criação do seu próprio sistema operacional" pois Windows faz tudo que as pessoas querem, gostam e precisam.

O fato é 99,99% dos internautas não sabem, não querem e não se interessam em desenvolver nada - e ainda menos criar "seu próprio sistema operacional" por hobby, perdendo tempo e dinheiro reinventando a roda e criando mais um fracasso.

Com Linux eu não fico "preso no Windows" nem sou "refém da Microsoft" Pelo que me consta, não existe absolutamente nada nos Termos de Uso do Windows ou na Constituição brasileira que obrigue você a utilizar o Windows.

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Realisticamente ninguém está "preso no Windows" ou "refém da Microsoft", pois qualquer um pode desinstalar o Windows e utilizar Linux no seu lugar, fazendo o mesmo com os demais programas da Microsoft.

As pessoas usam Windows ao invés de Linux pois o Windows é uma excelente SOLUÇÃO para elas - e argumentar que isso é uma imposição é tão absurdo quanto alguém que prefere subir as escadas de um edifício alegar que não está "preso" ou é "refém" dos elevadores, pois cada pessoa decide qual é a melhor SOLUÇÃO para ela.

Discutir Linux x Windows é inútil Estamos em 2019 e não 1998, e qualquer discussão Linux x Windows é inútil sob o ponto de vista de qual é o melhor ou mais seguro.

Se você leu todo conteúdo até aqui (obrigado por isso!), você aprendeu que nenhum sistema operacional é 100% seguro e que servidores Linux das principais distros e da própria Linux Foundation foram invadidos, além do Linux ser infectado por malwares como qualquer outro sistema operacional - então argumentar que "Linux é melhor que Windows" ou que "Linux é seguro" não faz sentido no mundo real.

Além disso, eu detalhei vários motivos de porquê usuários de Windows não migram para Linux mesmo que esse sistema operacional seja gratuito.

Sistema operacional seguro é aquele que está atualizado e corretamente configurado para evitar invasões e malwares - e o melhor sistema operacional é aquele que permite fazer tudo que você quer e precisa com o melhor custo/benefício possível, independentemente se ele é código-aberto ou não.

Além disso, para o melhor sistema operacional se tornar a melhor SOLUÇÃO para uma empresa, é preciso levar em conta o workflow (processos de trabalho) existente na empresa: de nada adianta você implementar um computador com Linux em um ambiente que só tem computadores com Windows e esperar que todo processo de trabalho funcione sem falhas. Por esse motivo os exemplos no item Usabilidade e Compatibilidade acima são tão importantes.

Eu acho divertido ler comentários de usuários de Linux que garantem que ele "funciona muito bem" para ele, esquecendo que a solução adotada em um cenário doméstico não pode ser comparada com a adoção em cenários muito maiores e mais complexos.

Ao meu ver, o maior problema nas discussões Linux x Windows é que muitos linuxers acreditam cegamente em uma ideologia imutável (igual a qualquer seguidor religioso) e jamais aceitarão que o sistema operacional que eles veneram está muito longe de ser tão "superior" ao Windows

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quanto eles imaginam - e provas disso é o que não falta, conforme os mais de 120 links de sites idôneos que eu postei nesse artigo com fatos do mundo real comprovando isso.

Microsoft apoia Linux e Software Livre O mais importante é que há muitos anos a Microsoft deixou de se focar apenas em seus produtos, tornando uma empresa com soluções para outras plataformas e incentivando a interoperabilidade.

Curiosamente no passado a Microsoft vendia seu próprio UNIX (o XENIX), e em 1989 o Word 1.0 tinha versão para MS-DOS e UNIX.

A interoperabilidade da Microsoft começou "na marra" em dezembro de 1997, quando ela comprou o Hotmail por US$ 450 milhões e iniciou a difícil integração dele com os serviços existentes da MSN daquela época: enquanto os servidores da Microsoft utilizavam Windows NT, no front-end o Hotmail utilizava uma solução híbrida que envolvia FreeBSD rodando sob UNIX, e no back-end ele usava Sun Solaris rodando sob SPARC, ou seja, NADA de Microsoft ali

Como uma simples migração de plataformas era impossível, nos anos seguintes o Hotmail se tornou o primeiro ambiente multiplataforma na Microsoft, aonde eram testadas novidades e melhorias no próprio Windows (principalmente no IIS, gerenciamento de memória, componentes de rede, TCP e segurança) para ele trabalhar em conjunto com outros sistemas operacionais.

O resultado disso é que a migração final do Hotmail para Windows Server 2003 e SQL Server aconteceu em 2004, mas desde então o trabalho focado em interoperabilidade e multiplataforma não parou.

Em 2006 a Microsoft fechou uma parceria com a Novell (dona da SUSE naquela época) que envolvia suporte na virtualização do SUSE Linux Enterprise Server, além da integração do Active Directory com o eDirectory da Novell e aumentar a interoperabilidade entre os formatos OpenXML (do Office) e OpenDocument (do OpenOffice). Em 2001 essa parceria foi renovada quando a SUSE já havia sido comprada pelo The Attachmate Group.

Em 2012 a Microsoft já tinha um dos maiores laboratórios de open-source do planeta e o Azure já suportava nativamente várias distros Linux, sendo que nesse mesmo ano a Microsoft foi uma das maiores contribuidoras para melhorar o kernel do Linux. Nesse mesmo ano a Microsoft se juntou à NetApp e Citrix para permitir que o FreeBSD rodasse nativamente no Hyper-V investindo tempo e

Page 34: Windows x Linux: mitos e lendas - BABOO.PRO · O que é Linux? Linux é um sistema operacional e também um kernel. Embora muitos linuxers (defensores do Linux e Software Livre que

dinheiro nisso - tanto que em 2016 a versão 10.3 do FreeBSD continha diversas melhorias criadas pela Microsoft e ele se tornou disponível no Azure.

Em 2016 a Microsoft anunciou o SQL Server para Linux, além de se tornar parte da própria Linux Foundation, uma organização sem fins lucrativos que inclui diversas empresas interessadas no crescimento e na padronização do software livre.

Em 2018 ela se uniu à OIN (Open Invention Network), um grupo de mais de 2.400 empresas que concordaram em licenciar gratuitamente suas patentes para o "Sistema Linux", uma coleção de projetos que inclui o kernel do Linux, diversas ferramentas e utilitários utilizados no Linux e boa parte do Android. Com isso, ela basicamente "doou" 60 mil patentes que poderão ser utilizadas no sistema operacional Linux.

A Microsoft disponibilizou recentemente o código-fonte da Calculadora do Windows 10, além de ter criado o Azure Sphere OS e o Azure Cloud Switch para complementarem os serviços do Azure, sendo que nos últimos anos ela tem tornado Software Livre vários produtos e tecnologias como o ASP.NET, .NET Core, TypeScript, PowerShell e muitos outros exemplos citados aqui.

Até mesmo a premiação MVP da Microsoft inclui diversos profissionais altamente qualificados em plataformas híbridas que criam artigos e vídeos abordando a interoperabilidade Windows / Linux / UNIX, como por exemplo esse ótimo vídeo do MVP Paulo Sant'anna abordando Servidores Linux e Unix em ambientes Microsoft:

Como você pode ver, ao contrário de Steve Ballmer (ex-CEO da Microsoft que em 2000 considerou que o Linux era comunista e em 2001 disse (absurdamente) que Linux era um câncer), há muitos

Page 35: Windows x Linux: mitos e lendas - BABOO.PRO · O que é Linux? Linux é um sistema operacional e também um kernel. Embora muitos linuxers (defensores do Linux e Software Livre que

anos a Microsoft tem se beneficiado e lucrado com o Linux (principalmente sob Azure) - e com Satya como CEO isso tornou-se ainda mais evidente.

Quando a Microsoft comprou o GitHub por US$ 7,5 bilhões em 2018, Satya disse que "Estamos todos com o Software Livre" e "A Microsoft é uma empresa de desenvolvimento. Vamos operá-lo como uma plataforma aberta para qualquer idioma, qualquer estrutura, qualquer plataforma". Isso apenas comprova que as discussões sobre sistemas operacionais e até mesmo tipos de linguagem de desenvolvimento estão cada dia mais inúteis e ultrapassadas.

CONCLUSÃO A conclusão desse artigo é que discutir Linux x Windows é basicamente inútil, e que no mundo real (longe dessas discussões teóricas e filosóficas) o Linux está longe de ser tão seguro quanto seus defensores pregam, além da catequese dos linuxers ser inútil por vários motivos que eu citei anteriormente.

Sobre o Linux no desktop, que é basicamente o foco desse artigo, eu comprovei com facilidade que o fracasso descomunal do Linux no desktop não é uma questão técnica, mas sim mercadológica - e isso não vai mudar nos próximos anos. Enquanto linuxers e defensores do Software Livre alegam que "existem distros que substituem o Windows", eles esquecem que isso é irrelevante para o usuário final, pois o impedimento do uso delas não muda há décadas: o foco delas é no sistema operacional ao invés dos programas.

Eu finalizo esse artigo com a frase que eu postei centenas de vezes em diversas discussões Windows x Linux e também neste artigo:

Enquanto Linux é apenas um sistema operacional, Windows é uma SOLUÇÃO para o usuário de desktop que pode usar ali tudo que quer, gosta e precisa - e não é à toa que milhões de usuários continuam preferindo usar Windows XP de 2001 ou Windows 7 de 2009 do que qualquer distro Linux de 2019

[]s Aurélio "Baboo" www.baboo.com.br MVP Windows 2003-2019

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