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Correio da Manha .;, mi|.i«»" «** m*M**i laUlltee Je urAKIHQM Dlrector -%EDMUNDO BITTENCOURT ANNO VIM N. 2.785 RIO DE JANEIRO -- SEGUNDA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 1009 tm»ieeeo em »»»•! tt **** f, *>*tm*t ~% t »»etU Redacção Rua do Ouvidor n. 147 '-%3Mi '•"Wm irjm y -AfüíSm Registro literário Cmcu, por II, de Vasconcellos. Embora a dedicatória n5o traga o rc- listro da data, nem siquer o da proce- dcncln, a leilura das primeiras paginas do livro acima denuncia logo a iialurali- dade desso' escriptor que ha de perten- cer, sem duvida, á moderna geração dos literatos portuguezes, continuauores dc Camillo, de Eça, de Ramallio, de Antero c de Latino. lissa geração tem sabido honrar dc modo cloquéntc as tradições literárias do velho Portugal, c não é pequena coiiii) não deixa dc ser brilhante, a plcia- dc de escriptores que têm apparecido ul- liiiianieiite, revelando-sc dextros esgri- nidores da palavra, não no conto, mns lambem no romance, no jornalismo , no verso. íÇfn Portugal nâo ha o despudor, tão eoinmum no Hrasil, da cxliibição literária do imbecil c do analphabcto. Raro é, por isso, o escriptor novel que soj'a dc todo desprovido dc nicrito. Alguns estreiam com as honras da immortalidadc. Tive, lia dias, ensejo dc me referir a nm estylista brilhante e fecundo, o sr. d. João de Castro, autor das Jornadas no llinlio; faz agora jús aos mesmos gabos que esse precioso trabalho o volume de fantasias do sr. Henrique dc Vasconccl- los, Circo', cujo titulo é tirado da primei- ia composição do livro. Dessa c de mais seis outras do mesmo gênero, precedidas mias de um substancioso prefacio, con- Main as duzchtas e poucas paginas da' elegante brochura que lenho deante dc mim. O prefacio logo a medida da en- ivrgadítra do autor. E' como um resumo das figuras fcifiininas tratadas nas pagi- oas que vão adeantc, epilogando com a creaçãò do espirito da mulher a obra dramática com que o genio dc Lusbel julgou dc bom aviso reformar c complc- :ar a concepção maravilhosa do Cosmos. Hasla-mc citar os primeiros períodos e os últimos dessa gênese que da bem me- òida da faiítasia e do espirito phjloso- phico ilo apreciável escriptor: "Dcsçorçdado com a imperfeição da •aa obra, o vcllio Sabaoili, autor do? mundos, entregou a Lusbel o seu relia- .no (fiilniás. O Diabo governou-as a seu lalante. Poz-lhcs nas mãos ávidas e homicidas os gestos do assassinio e üo furto, ao rnostraivlhes, nas entranhas da terra e nos saibros dos rios, as pedras fulguran- tes c o oiro. Cada jóia tem um sinistro resplendor de crimes que sc entrelaçam na sua historia. Parricidas, simoniacos. niociuistas são a mais bella floresceu- cia do genio estranho dc Satan. Um dia, o Orgulhoso novamente se rovoltou. Queria governar cm seu nome a pro- iniia que Deus lhe destinara. Levou, nlão, as turbas esfomeadas aos myste- rios sombrios da Missa Negra e ás or- jjias béstiaes dos sabbats. Lançou-as em -.'.uerras sem gloria, atiçou os incêndios ¦ias cidades escaladas, deu elle próprio o signal (lo saque e da carnificina. Aiiiocdou o oiro e a prata, teceu as sedas da Pérsia, tingiu as purpuras dc Viro. Foi elle que ensinou aos novos jpinmos a arte de trabalhar os metaos que a cbamina doma, de desbravar as pedras c formar os Ídolos que sc adoram, erguer templos, alinhar ruas, lançar so- bre a onda pérfida as finas quilhas dos navios,,. Guiando-o pela mão, como a um me- nino, Lusbel mostrou ao Homem a con- stellação esplendida dos sete peccados mortaes. Foi elle que expvemeu o pri- aiciro cacho com que embriagou o pie- doso \'oé, c na face dos filhos vincou o riso irreverente; foi elle que poz no bei- jo ifainor as dentadas lascivas e aper- lou os braços em que se fundem os cor- pos; pautou, como um maestro, o deses- perado ranger de dentes com que a Ira confessa a sua impotência; poz nos olhos dos barões o olhar de despreso c desafio, e na lingua do pobre que solicita, a praga que agradece; foi elle que inventou as notas, os cheques, os syinbolos banaes da Riqueza e do Poder." K' extraordinário, brilhante c radioso, não pela imaginação como pelo estylo, o longo inventario dessa obra prodígio- sa que o genio do mal archiicctoti para completar o trabalho da creação. O au- tor conseguiu dcsdobral-o atravez dc 33 paginas encantadoras, cheias dc palpita- çàn c de brilho. Pésa-mc não poder tran- screver todos esses períodos rutilos e fortes, (lciumciadorcs de ttm artista dc largo fôlego. Xão me forrarei, 110 emtanto, ao dese: jo dc o familiarizar com o leitor, sem transcrever alguns trechos relativos á mulher: "Satan inventara o enfeite, arma mais poderdSa do que as achas tie silex e as espadas de ferro. Compreliendendo-lhc o alcance, desenvolveu a idéa. Apertou-lhe tuna fita em roda do pescoço, ageitou as pregas d'unia túnica, passou pela tostada pelle da mulher o iinguento cheiroso, fa- bricou a jóia. j.-.stava descoberta a fonte «o peccado, a nascente perenne de to- dos os crimes, de todas as raivas, dos de- sejos insaciáveis, dos desesperos que não adormecem. A mulher íoi garrida, aprendeu a ser gracil. Distanciou-se do Homem. Em- quanto este ia apanhar as feras e os pci- ses para o sustento conimuin, a Mulher enfeitava-se. O Diabo levou-a ás águas quietas, para cila se mirar. As águas re- produziram, num sorriso de resposta, ò sorriso da pergunta. Os espelhos são ca- 1 i-.loso.; e fáceis: respondem sempre como a mulher deseja/' 1' remate dessas paginas admiráveis que não podem ser transcriptas na in- 'fsro.i é ainda mais eloqüente do que as unhas antecedentes: •'Deus fez a mulher, sem duvida. Mas '•as retortas do Inferno, Satanaz produ- smi uni extracto : o espirito feminino... ''"' mais tarde, quando o poder pas- ¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu- n"- c a jóia. Mo contente cem ter dado ao Homem - faca, o Diabo deu á mulher as mani- Hias d'oiro. Então, viveram unidos como dois lobos que lutam. O estrangulamento é, a principio, uma caricia. D'alguma fórum começa por um beijo a dentada, A Mulher imperou pela pcior das ty- ranias: a da fraqueza. Distraliida, brin- cou com as lagrimas c com o sangue, com os vôos mais ardentes das aspira- ções, com a dos Poetas, a coragem dos Herócs, as virtudes c os vicios. Tudo amassou numa lama brilhante para tor- nar mais alto c mais forte o pedestal cm que firma o throno inviolável. A perfídia deslisou da sua boca com mnciezas de velludo. A sua palavra dc dois giimcs corta sempre. Dc toda a parte accorrem os adorado- res, tacs os rios singrando para o mar: das montanhosas c barbaras regiões onde o homem mal sc differença do orango c das cidades cm que apodrecem mngnifi- camente as civilisações intensas. Sábios artistas, guerreiros, homens que nos seus gabinetes resolvem da fortuna dos ban- cos c da fome dos povos, pressurosos correm para cila, como antigamente tis turbas crentes, ao deserto, paia assistir á florescência maravilhosa dos milagres, No olhar esgazeado dos que a desejam, no alauccado coração dos que por cila soffrem, ha sempre uma prece c uma ho- menagem; mesmo o que odeia, ainda ama. E a Mulher, idolo polvilhado de gemmas, sorri satisfeita. degladiar-se a multidão, a seus pes, para beijar-lhe a fimbria da túnica prostituída, e sorri-se ainda. O seu nariz ávido dc incenso, respira soffregamentc. Como moedas preciosas, atira beijos com os dedos ro- seos. Os filhos calcam o.s paes tropegos, a querer apanhar a esmola. ídolo, como um idolo *. mdifferente ás supplicas c ás ameaças. Trágica na sua belleza imperturbável, acceita todo prei- to, flores sylvestres c jóias, flavescentes. ti deusa. Em nome do Diabo, impera. Em nome delle governa despoticamente as almas. A sua influencia entrou nos corações, como num estofo um perfu- me penetrante. Por cila, apezar de velho e cançado, ainda, como assevera Baude- laire, ADIIESISTAS Ccst Ic diable qui tient les fils qui nons re- muent. 1 Ahi está, no simples resumo de un. prefacio, toda a grandeza de um escri- ptor. Dc quantos se poderá dizer a mesma coisa ? O livro comprchcndc nada menos de sete fantasias primorosas, trabalhadas por mão dc mestre e subordinadas aos seguintes títulos: Circe, Irene, Ippolitu, Tlicopliano, Violanlc, Dores c Pequenino Buda. E' um precioso escrinio dc gemmas fnl- gidas, tão raras c preciosas pela belleza e pela imaginação que as concebeu, quan- to pelo brilho da fôrma e pela maestria do artista que as executou. elORÍS K FrucTOS, por I,in- lolpho Xavier. Pouce poderei dizer do trabalho do sr. Lindolpho Xavier, Flores e Fruclos, pre- faciado por Arthur Azevedo, que, ape- zar de collega do autor na Secretaria da Industria, não ponde deixar de reconhe- cer que "esse livro não poderia servir de compêndio tle leitura nas escolas prima- rias." Tal sentença é fulminadora, tratando- se de um trabalho literário com a velei- dade de firmar a reputação de um es- criptor. V,' para lastimar que o autor houvesse dado á publicidade uni trabalho tão cheio de incorrccçõcs, quando não llie falta, em verdade, um certo poder de obscr- vação, auxiliado pela singeleza quasi in- gemia da narrativa que o seu estylo po- deria tornar agradável si não tropeçasse a cada passo no desconhecimento da lingua. Pelo presente volume não é possivel af ferir a capacidade nem as aptidões do escriptor. Espero, por isso, outra producção cm que a analyse e a critica possam corre- sponder melhor á espcctatiya do moço li- terato, felizmente sem pretenção nem vaidade, Csorio 3)uq.t-€strada Tópicos 1 Noticias O TEfllPO Dia de sol rutilo c coruscnnte e de céo a estender-se num infinito manto de suave azul.. A temperatura marcada no Castello foi 25 ,5, no niinimo, e 2S",4, 110 máximo. _ O boletim tele rapliico da Repartição da Carta Marítima registrou as seguintes obser- vuções:_ . . Victoria, 28,5; Barbacena, 23,2; Juiz dc Fora, 2.1,2; Capital (Rio), 27,2; Campinas, 20,8; S. Paulo, 25,4 i Santos, >&,6; ¦ Guará- puava, 22,0; Curityba, 20,7; Paranaguá, 20,0 ; Florianópolis, 24,7; Santa Maria, 25,0; Porto Alegre, 2g,o; llagó, 22,6; Rio Grande, 23,°; Montevidéo, 21,8. HOJE lista de serviço na Repartição Centrar de Policia o delegado auxiliar. A' tardo e íi noite W" vezo antigo de republicano descontente com o par de botas que saiu o regimen, lan- çar a culpa dos erros da obra aos homens do império que entraram t servir ás novas instituições. Ha dezenove annos que ouvi- mos a mesma canção. Ora, por mnis que tenham sido reproduzi- das, uma inverdade c uma injustiça não dei- xaní, com certeza, dc merecer a condemna- ção e o protesto dos espíritos qiic têm a se- renidade necessária para amar e defender o verdadeiro e o justo. Essa aceusação aos "adhcsistas" de se- rem os responsáveis pelos erros e pelas pou- cas vergonhas da Republica & positivamente uma monstruosidade que a allucinação da paixão pódc gerar. Não sc trata de um caso para cuja elucidação se torne necessário um paciente estudo histórico c que possa, pela diversidade dc fontes de informação, dar logar a divergências c controvérsias respei- taveis. E'" de hontem o inicio da ordem de coisas que ahi está. Todos nós fomos teste- munlias dos suecessos espantosos de is de novembro c todos nós temos acompanhado os factos c os homens que tém enchido o cnr- to c accidentado periodo da vida nacional, dc 89 para cá. A Republica nasceu de uni gesto dc Dco- doro. Os republicanos prógaram-n'a, os rc- publicanos organizaram a conspiração, mas íoi o braço valoroso do general que não era republicano que derrubou num momento o império e realizou a aspiração dos propagan- dista. Republicanos históricos não eram, na sua maioria, os numerosos brasileiros que, expondo bravamente a cabeça, de armas rc- beldes na mão, fizeram a Republica—que os evangelizadores receberam delirantes de surpreza c de alegria. O interessante é que em 1889 ninguém sc lembrava de rigores exclusivistas. A purê- za republicana de Deodoro era posta cm duvida pelo padre João Manoel, cuja adhesão á Republica, dc dias apenas, era mais velha que a do glorioso marcclial... A injustiça apparece com os braços sobre os hombros da ingratidão e da incõhcrcncia, nesses ataques insistentes aos "adhesistas". O nome mais venerado pelos republicanos radicaes é o dc Floriano. Apontam-n'o como o consolidador da Republica. Floriano, po- rém, era outro "adhesista" ia classificação desdenliosa que entendem de fazer... O mal do regimen está nos homens que foram moiiarchistas e que passaram a in- tervir na direcção das coisas publicas. ..Mas santo Deus 1 Os republicanos dc melhor poi- pa têm tido os mais altos cargos, de 1889 até hoje. Fora preciso que se houvessem conduzido todos, ou na sua maior parte, do modo mais digno, mais patriótico, mais honesto, e fora preciso que os adhcsistas houvessem sósiniios praticado os escândalos de que a Republica esta clieia.para que contra estes com razão sc insurgissem os zeladores da alvura do armi- nho republicano.Que temos visto entretanto ?'Tem sido infelizmente os republicanos os maiores cul- pados. Na lista dos homens que sc têm afun- dado uos vastos lamaçaes destes dezenove annos a porcentagem dos adhesistas é pe- quena : dcsoladoramentc avultam os correu- gioiiarios que no tempo da monarchia acre- ditávamos auslcros varões trausbordantes de virtudes publicas e privadas c que os pro- prios monarchicos respeitavam e admiravam. Organizar a relação desses fallidos é traba- llio equivalente á copia de extensos obitita- rios. Mas não ha a citar os que no vor- tice da patifaria se têm cngolphado : ha, a apontar, com o inútil esforço de quem sc mette a fazer a conta das cstrellas, os que por sua incoiupetcncia.por sua inaptidão para coisas politicas ou administrativas se têm de iodo inutilizado 110 conceito publico. Quanto aos presidentes civis tivemos um excellente republicano histórico que se im- mortalizott—o honrado Prudente de Mo- raes. Esse teve de governar com adhesistas. Hostilizado pelos velhos correligionários, por um milagre divino pôde terminar o seu quatriennio e ir morrer cm paz no seu re- tiro dc Piracicaba. Tivemos outro presidente republicano, absolutamente histórico. Foi o sr. Campos Salles. Foi o governo de rege- neração que sc viu... O sr. Rodrigues Alves era adhesista. Os liistoricos foram buscal-o, o Rio Grande ru- bro fez questão do primeiro logar entre os ue lhe lançaram a candidatura. Mas dieam- .ios com a mão no coração : nâo foi melhor subir á presidência o adhesista Rodrigues •Uves, com todos os seus defeitos, que o re- publicanissimo Glyccrio, por exemplo? Veiu depois o adhesista Affonso Penna. Haverá alguém neste paiz que sc anime a dizer que melhor fora em seu logar ter a nação escolhido o ultra republicano sr. Vi- itórihò Monteiro ? ' Não, por amor á verdade, por amor á jus- tiça. Com os adhesistas a Republica tem an- dado torta. Mas a que estado não a veriamos reduzida si tivesse sido governada até agora unicamente pelos republicanos históricos que na sua direcção tèm tomado parte ? Causa arrepios pensar nisso... licia unitária ci 1.3*4 de vigilância medica. In- «pecclonarnin a,410 pcwoaas vacçlnarnm e rc- vacclnaram contra a varíola i.iij individuo» e nenhum contra a peite. Receberam 301 notl- (Icaçflei de moléstias transmissível). DESINFECCOES E LIMPEZAS Pelo Deilnfectorio.Centrnl foram praticado» t.707 dcsinítcçdcs dftnilcllinria», deilnfeçtadai a.486 pecas dc roupa e Inclneradn» íjj. Alé 31 de janeiro, foram tambem incinerado» a.ibl.346 ratos.* .,, A Urinada contrn p mosquito renliiou em ja- nelro 6 expurifos, destruiu I4.'99 focos de larvas, Isolou 1 doente suspeito em domicilio e rtiiievcu a para o hospital S. Sebastiílo, niiliuin doa quaea »c verificou eslnr accoiniiiet- tido ile febre ninarei!». Limpou 7M telhados e calhas, 88.H69 ralo» e 55.<o8 tinas ; lavou 83.130 caixa» outomatlca» e rcuiatros. 3.786 caixas d'água, 7J.975 tanque» c 1.790 depo- alto» diverso». Consumiu, nos trabalhos dc cx- puriío, cerca de 286 klloiirnmni.is de enxofre, 30 litro» e 900 grainmna de álcool, 16 litros dc kerozene e 1.350 folhas de papel para cala feto; c no de policia de foco» 7.369 luros de petróleo, 343 de carliolina c 10,605 folhas de papel parn cnliiíeto. De telhados ê calhas fo- ram retirados 2.351 baldes de lixo, c de varias caaa» c terrenos 368 carroças dc latas e cacos. NASCIMENTO? K CASAMENTOS Em janeiro ultimo, em todo o Districto Fe- deral, foram registrados 1.760 nascimentos c 336 casamentos. E' muito variado o novo sortimento de roupas feitas da casa Carnaval de Venise. 8*píÃsfÍ0MÊNTE Além do abatimento de 20 o|o, novos e enorme» abatimentos] nos artigos que nSo cn- iram no balanço. Preços excepesonaes Casa Rauniür 172. Ouvidor O ItllASIIi NO EXTERIOR PARIS, 28. O ministro do Brasil cn' França, sr. Piza c Almeida, offereceu hojt um banquete aos presidentes do Senado ( da Câmara dos Deputados, com a assisten- cia dc muitos parlamentares francezes c diplomatas dc diversos paizes acreditados junto ao governo francez. Descoberta archeoiotjicti. Uma importantíssima descoberta archeo- lógica acaba de ser feita cm Brindisi, poi óccàsiao das exeavações a que sc lêm pro- cedido para as obras de um novo mercado Os trabalhadores empregados nessas obras encontraram bellos pilares de marnio- rc e estatuas magníficas que os archeoio- gos mais notáveis attentanicnte examina- ram. Segundo o parecer desses sábios, a:- estatuas representam divindades secunda- rias do culto helicnico pagão, c os pilarei devem ler feito parle do famoso templo dc Neniesis. o deus da vingança, ao qual a co lonia grega dc Briudisi rendia cultos es- peciacs.. _ Foi nesse templo que os restes de oçr manico, morto na Syria. foram depositado- pelas mãos piedosas dessa mulher Agri ppina, o typo ideal da matrona romana, qm acompanhou seu marido quando Tiberio 1 enviou á Ásia na qualidade de cônsul. Se- gundo a historia refere, Germânico morrei: envenenado por ordnnt <**, fV?.sr., Seria realmente admirável que o sceulo XX tributasse ao- Kiai.iic oÇiiúuuicu das mais puras glorias da velha Roma, a bonra dos funeraes grandiosos. Si assim sueceder, os homens aue tive- rem de falar cm tão commoventc cerimonia poderão commcntar Tácito com abundan- cia,,. PORTUGAL LISBOA, 28. Os amigos politicos do presidente do conselho de ministros ceie- hraiii 'amanhã uma reunião de caracter pu ramente particular. Ainda assim será dis- citlidã a actual situação da politica interna do paiz. ²Sabe-se que o discurso da coroa, n; abertura da próxima-sessão legislativa, allit dc ao contrato com o Banco de Portugal ao tratado de commercio recentemente ela- borado com a Allemanha, á crise do Dou ro, promettendo medidas para a dcbellar e finalmente refere se á visita que o rei de Hespanha fez ha poucos dias em Villa Viçosa ao rei d. Manuel, visita essa que sc limitou a uma simples troca de cumprimen- tos entre os dois soberanos._ ²Terminou agora o julgamento do indi- viduo Pereira de Oliveira aceusado dc um importante desfalque na casa commcrcial Barbosa, Albuquerque & C, do Rio dc .Ia- neiro. O réo foi absolvido mas o jutz dei- o jury por iníquo, ficando o novo julga- mento marcado para o dia 10 de março próximo. Continua a impressionar o nosso publico a extrema barateza, e a elegância do córte. das roupas que expõe a casa Carnaval dc Venise. A-s rendas de algodão OS PIIOSPIIOROS vimos argumentar que as modestas fitas de seda, com que as filhas do povo enfeitam as suas pobres roupagens, sfto objecto de luxo, pretendendo-se com isto justificar a taxa alta applicada aquelle produeto. Vamos saber o que porventura nos di- rão os proteccionistas cm relação as reu- ..as dc algodão. Serão tambçin objecto dc luxo ? K' possivel... A taxa estabelece: Para as rendas de filo bordado, 35$ por kilo, o que sc eleva a cerca de 48$ooo. Para as renuas de qualquer outra qua- ndade, 20$ por kilo, ou sejam 30? com os addicionacs, etc. A taxa diz que este imposto obedece ú razão dc 50 0|0. Qualquer commcrclantc poderá affirmar que a razão muito sc approxima de cci.to por cento. E' unia taxa proteccionista. Para proteger a (piem ? A uma fabrica dc rendas do Rio ;lc Janeiro, que produz no máximo, se- nítido as suas declarações, 560 contos por anno, empregando 150 operários. E' certo que no Brasil ha mais quem faça rendas, no norte, priiicipahnenlc. mas as pobres renueiras nortistas são obrigadas a vender por preços miseráveis os seus produetos. A tarifa cm nada as protege. Todavia, a importação deste produeto cresce de anno para anno, apezar da pro- tecção, porque o produeto é daquclles dc consumo forçado, embora não seja c seu- ciai á vida. Assim, temos a seguinte importação: A Docas de Sanfos estA vendo que ns sua» exploraçScs começam n «i-r discutidas ua Imprensa ua capital, como tím sido nqui. líspcramos que deante desse clamor geral o governo federal uão sc subordine aos advo- gado» da companhia, que a defendem geito- namente, r que 11 faça nhnixar o topete, dei- xando de sugar classes produetoras que a enriquecem, não obstante a carestia por que estão passando," *.*'* Do nosso correspondente: S, Paulo, a8 Os despachantes Américo Martins c Bassilln, da praça de Santoi, di- rigiiain ao dr. David Camplats uma longa e fundamentada representa;ão comia !•:¦ abusos da Docas, a propósito da cobrança dc armazenagem. E' provável que, iio sabbado próximo, 6 do corrente, sejão recebidos pelo presidente da Republica, para apresentação das suas cre- deuclacs, os novos ministros—conde de Arei. Vallcy, plciiipotcnciario da Alleinanha, c dr. Ilernán Velarde, plcnípotcnciario da Repu- hlica do Peru'. Chegou hontem, dc Itajíibá, pela Estrada dc Ferro Central, o dr. VVcnccslap Hraz, pre- sidente cicito do listado de Minas GcrAcs.quc fcgue para Hello Horizonte, afim dc tomai posse desse elevado cargo. Foram recchcl-o á estação da praça da Itcpublica muitos homens políticos e amigos; fazendo-se representar o presidente da Repu blica pelo capitão de corveta José Maria Pc nido, dn sua casa militar. A, ri AnnosBus contos de réis 1902 3212 1903.-• 3893 1904 4-479 1905 3'5'6 1906.•••• 3407 1907 4-627 A diminuição que parece haver no anno de 1905 não existe de facto, pois a importação em 1904 foi de 205.94S kilos. e em 1905 de 256.586. As differenças cambiaes é que produ- zem as apparentcs differenças de impor- taçã'j. o Rio de Janeiro, isto é, a sede da, fabrica que o Brasil possue para aquella especialidade, importou: AnnosEm contos de réis 1903 LO" 1903•¦•.L464 1904.,^.**...>i I-371 1905 L918 1906J...J..-. i-9=° 1907 2-4^7 Diga a consciência de quem segue at- lentamente estas revelações acerca das nossas tarifas si é justo proteger uma industria que não fia o algodão nacional, que importa a matéria prima, e que na mesma cidade, onde ella opera, não im- pede a importação sempre crescente, como se vc pela especificação que faze- mos acima, do produeto similar estran- geiro. Onera-se, portamo, um gênero de lar- go consumo, de necessidade constante, para se proteger uma unica fabrica no Rio de Janeiro ! * * * 4- ' C0NCERT0-AVEN1DA. Novidades e RIO BRANCO $ctnquete a J,cot attracçocs. CINEMATOGRAPHO Programina emocionante. „,„,„,_x,_„ plNEMAT.OGRAPHO PARISIENSE Fitas sensacionaes. ClNEMATOGRAüHO PARIS Program- ma attrahentc. Em artigo ultimamente publicado, A Fe- deração, órgão do partido republicano do Estado do Rio Grande do Sul, sob a epi- graphc "Successão presidencial", alludindo ao actual proteccionismo exaggerado ás in- dustrias sem condições de vida própria, aponta a reforma das tantas como um dos compromissos que a nação deve exigir do futuro presidente, si até não estiver feita, de modo a melhorar as condições de vida no Brasil, dia a dia mais difficeis. A campanha confra o ultra-proteccionismo, que nos desvanecemos de haver iniciado e temos sustentado com todo o vigor, caminha triumphante. Por toda a parte os principaes órgãos da imprensa nos têm acompanhado E aqui mesmo a defesa dessa uefanda po- lifica econômica, que a todos empobrece para enriquecer cada vez mais alguns ilitosos ar- gentarios, a fazem os jornaes subven- ciòhados pelo Centro Industrial e os mercê narios que lhe têm alugado as pennas. '-üs Colletes de linho, palefot dc alpaca, calças de flanella, é grande o sortimento da casa Carnaval de Venise. A saude no Rio de Janeiro Das informações da Directoria Geral de Saude Publica pudemos extrair interessantes noticias, que agradarão aos nossos leitores. Assim, temos a FEBRE AMARELLA Ha dez niezes que não é registrado um caso único dessa terrível enfermidade, que durante longos annos foi o nosso maior flagello. Ue- ve-se isso somente ás medidas de liyweiie pos- tas em pratica. VARÍOLA No mez da janeiro houve 154 óbitos causa- dos pela variola. O declinar da doença e vi- sivel, mas ella desapparecerã quando o povo. deixando de ouvir insensatos conselhos de gente ignorante ou maldosa, se entregar sem relutancias á vaccina, único e cfficaz processo para combater aquelle grande mal. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Em todas as demais doenças transmissíveis se tem accentuado a diminuição do numero de casos. Assim, em janeiro houve apenas 4 ca- sos de peste, n de sarampo, 7 de coqueluche. 3 dc diphteria, 33 de grippe, 6 de febre tj-phoi- de, 5 de dyscnteria, 9 de beriben, 1 de lepra e 43 de Daludismo. A tuberculose fez 313 victimas. VISITAS DOMICILIARIAS As delegacias de saude realizaram em janeiro 8.S55 visitas domiciliarias, sendo 7.631 de pi.- A desconfiança da America do Sul Dis- curso de Jotquim Nabuco NOVA YORK, 28. Ao banquele que iiontem aqui se realizou, promovido pela Sociedade da Paz cm honra dc Root, mi- nistro do Exterior do governo norte-ame- ricano, assistiram cerca dc oitocentas pes- soas notáveis, pertencentes á politica, á di- plomacia, ao Exercito, etc, e entre ellas o recem-eleito presidente da Republica sr Taft, o embaixador brasileiro dr. Joaquim Nabuco, o barão de Takahira, embaixador do Japão, e sir J. Br.vce, embaixador inglez. Ao agradecer ás felicitações que lhe fo- ram dirigidas, Root pronunciou um dis- curso em que se referiu á recente agitação anti-japoneza, que cllssi ficou dc insensata e que lavrou cm alguns Estados da União norte-americana, principalmente naqiielles cujas costas são banhadas pelo Pacifico, e aos recentes ataques, que lamentou, produ- zidos por alguns membros do Congresso contra o presidente da Republica do Pana- má, parccendo-lhe que esses ataques attin- giam ás vezes o caracter de insultos e po- deriam conduzir a tinia guerra. O ministro findou o seu discurso dizendo que a des- confiança da America do Sul para com os Estados Unidos era motivada, em parte, pelo tratamento um tanto altivo e des- respeitoso que os norte-americanos davam aos povos daquclles Estados. Ao notável discurso do homem d'Estado norte-amtricano respondeu o dr. Joaquim Nabuco, que declarou ser Root o mais le gitimo representante da causa da paz no mundo e que si se tivesse de nomear um arbitro permanente para resolver as ques- toes intemacionaes ciíe votaria cm Root por ter uma illimitada confiança na sereni- dade do seu animo, bom senso e grande sympathia que inspiro a todos que o co- nhecem. -mrJt^éS.,** Novas exposições de..roupas feitas faz hoje a casa Carnaval de Venise. O Correio da Manha oecupou-sc lar- gamente do tritst dos phosphoros, assum- pto este que ainda aguarda solução do ministro da Fazenda. E' bom esclarecer o publico acerca dos lucros fabulosos obtidos pelo tritst, gra- ças á escandalosissima tarifa proteccio- nista que vae enriquecendo aquelles in- rlustriaes. A differença dc preços, entre os que vigoravam antes do tritst e os actuaes, é de 25$ por lata. O valor total dos lucros realizados pelos homens do trust, contadas somente as differenças de preços, é de 3.125 CONTOS que têm sido arrancados á miséria do povo 1 E isto apenas em 5 mezes 1 Este lucro fabuloso é assim dividido: Migliora1.250contos Gomez ....•_..625 " Aarão Reis500 " Outras fabricasü,750 " Conta-se que Migliora, indo para a Itália enriquecido com a industria dos phosphoros, disse a um companheiro de viagem: "No Brasil tudo se. consegue desde que haja dinheiro." A prova está naquelles algarismos bem elucidativos e na fraqueza official dean- te dos victoriosos cavadores da vida 1 Além de serem muito elegantes sâo de muito duração os novos temos que expõe hoje a casa Carnaval de Venise. Não são os militares que sc estão organi- zando—como se anda a dizer—para levantar a candidatura do marechal Hermes ã pre- sidencia da Republica. Ao contrario, o cs- pirito hoje predominante no Exercito, entre seus chefes de maior autoridade, é o dc afãs- tal-o cada vez mais da politica, cm completa conformidade dc vistas com seu chefe, o illustre ministro da Guerra. Este, amigo como ninguém mais dos seus camaradas, quer vel-os inteiramente con- sagrados a seu honroso officio, íóra das in- trigas c das lutas da politica. Todo o seu es- forço é para elevar o Exercito brasileiro e pol-o cm condições de bem desempenhar a sua missão, quando o exigir a defesa da pa- tria. A idéa da candidatura do marechal Her- mes partiu de potiticantes descontentes com o presidente da Republica e adversários, dis- farçados ou ostensivos, da candidatura Cam- pista que, na falta de outros meios para ven- cel-a, sc lembraram de explorar, em serviço dos seus despeitos e conveniências, o justo prestigio do ministro da Guerra. São alguns militares de casaca, politicos profissiouaes, como por exemplo, o sr. Lauro Muller, que estão a despertar nos militares o espirito de classe na esperança de que isto lhes aprovei- tc.porque vestem por acaso uma farda.Hojc o candidato será o marechal Hermes, militar dc verdade, de outra vez poderá s-.r o sr. Lauro ou outro qualquer militar diletante Mas, o Exercito está escarmentado e bem sabe o que querem camaradas que sc lembram de que são soldados quando isto lhes convém. Ha outro propugnador.por motivo próprio, da candidatura do illustre marechal Hermes. E' o sr. Seabra, mas sub cóhdiiwiit, si por- ventura não for provável a do sr. Rodrigues Alves. Num e noutro caso—pe'o menos c o que se ouve á sua rodinlia—elle conta ser o candidato á vicc-presidencia, como si hon- vesse neste mundo quem, conhecendo o sr. Seabra c estando no seu juizo perfeito, qui- zesse a presidência com s. ex. na vice. Todos esses intrigantes politicos estão, po- rem, perdendo tempo e trabalho. O marechal 1-Icrmes, com ã" correcção que lhe é innata, condemna todas essas manobras com o seu nome, c mantem-se firme na posição unica que lhe parece licita a um ministro, a dc não ter outra politica sinão a do presidente (ia Republica. ¦mm : -'-¦(- "i ' ¦ l Chegou honteni ao nosso porto, com pio- cedencia Santa Catharina, o navio di guerra Andratia. PERFUMARIA NUNES Unica no ge- ncro legitimo e barato, rua do Theatro n. 25. As apólices com resgate semestral om dinheiro, quo offerecem excepoionaes vnn- tngens aos possuidores, são as da Caixa Geral das Familias, sociedade de seguros de vida; informações com seus agentes o em sua sede—Avenida Central 87. llom café, chocolate e bonbons finos, no Moinho de Ouro. FERPUMARIAS Gonçalves Dias 65 O Supremo Tribunal Federal realiza amanhã uma sessão extraordinária para jul- gamento dc vários pedidos de habeas-corpus. FINAS —- Casn Hermaiuiy. e avenida Contrai 126. O canal do Panamá. O engenheiro director do canal do Pa- namá calcula que a conclusão deste custará 59 milhões de libras esterlinas, faltando ainda escavar m mühSes de metros cubi- cos. A companhia françeza gastara 6o mi- lhõcs, tendo vendido ps seus direitos ses Estados Unidos por citi» milhões. De mçdo que o canal custará uai 127 milhões de" li- bras esterlinas, emquinto que o de Suez importou apenas em 20 milhões jTs j)ocas de Sanios São da Tribuna, de Santos, as seguintes linhas:. "Num coro unisono, a unanimidade da imprensa da capital está fazendo o que, dc ha muito, temos feito, pondo cm foco a gananciosa emprcsa-polvo. Não obstante toda a nossa campanha, scc.indada tão bri- lhanfc c" energicamente no Senado federal ainda ha bem pouco tempo pelo dr. Alfredo Ellis, a empresa dos srs. Gatfrée t* Guinle continua insensível a todos os brados, a todas as queixas, sugando 6 eomuieriio e a lavoura do Estado, não lhes fazendo a mínima con- cessão, nesta época dc terrível crise que pesa sobre aquellas beneméritas classes. E é tão absorvente essa companhia, que, si podesse, ella se apossaria de foda a nossa ci- dade, pois o seu maior empenho é reduzir Santos á sua exclusiva propriedade. Para conseguir concessões gordas e aplai- nar as difficuldades que, ás vezes, como ha pouco, o governo federal lhe impoz, afim de que fizesse a exhibição dos seus livros para que elle podese reconhecer a seriedade da riquíssima empresa, esta fem advogados graudos que amaciam os ministros, quando estes não são os primeiros a cortejar os Gaffrées. De ha muilo a imprensa do nosso Estado devia vchcmentcmentc oecupar-se desse polvo des- communal, secundando-nos_ na nossa cam- panha contra a empresa cujos exemplos ga- nanciosos estão seguindo as nossas estadas de ferro, que tambem exploram despudo- radamente a lavoura paulista, sem que os nossos governos sc movam contra essa ver- gonha, pois os seus membros são accionistas dellas, quando não são os seus advogados a-iminist:a<: os. A titulo de informação damos aos nossos leitores os preços da secção de roupas sob medida dn casa Carnaval de Venise. Ternos de paletòts, 100$; de fracks, 130$: de smokings, 150$; de sobre-casaca, 180$; de casaca, 200$; calças a 30$ e 40$. Pingos e Respingos U Estado de Minas acaba de importar me- tralhadoras. Agora é que estamos aviados ! * * Dize-me cá: qual è o teu programma na Câmara ? ²Não que caio nessa I Não sou o Sea- bra. depois do reconhecimento é que hei di- apurar bem si fui eleilo pelo partido official ou si foi o eleitorado independente que me man- dou para a rua da Misericórdia. * * ²Acha então que o pessoal do Rapadura é capaz de inventar grandes votações para o Pedro de Carvalho ? ²Ora ! fez coisa muito mais difficil, in- ventando esse mesmo redro, * * FAZ MUITO BEM... O povo liga muito mais impor- íancia aos suecessos cantava- lescos que ás altas coisas da po- Hlica e da administração. (De uma chronica.) Será, senhores, possivel Que este povo se desregre ? Não. E' que acha preferível Um Carnaval mais alegre. * * * v*m Os homens do dia são os scenographo?. ²Naturalmente. Pois si nós vivemos no rc- gimen da scenographia 1 * * O concurso da Escola Normal: ²Quanta gente a querer ensinar ? ²E' o mal deste paiz... Si houvesse quem quizesse aprender seria muito melhor. ¦. O sr. Glycerio ao sr. Freire, em São Paulo: Olhe. Consolc-se commigo. Eu tambem nSo sou reconhecido... como chefe. Cji-auo A O. 1" de março de 1810 FRAGMENTO DUM EMENTÁRIO '} A it dc novembro dc l&it o dlctador do Paragiiay aprisionou em plena paz o vapor brasileiro Marque* de Olinda, que conduzia para Matto Grosso o coronel de engenheiro!. Frederico Carneiro de Campos, presidenta e commandante das armns da província, i Demasiado barbará lom a provocação. Taes aífroiita» os povos lavam em sangue. -.-^O , Declarou-se n guerra.,:£ÍHmÍ Lopez tinha cm atmas 80.000 homens. ____S NiJsiCvooo apenas c espalhados por lodo' o vnsto território do império.jj O decreto de 7 dc janeiro dc 1S05, «loi; "Voluntários dn Pátria , chamou o povo ás ;• armas.. * Explodiu por toda a parte o enfliusiasiflo popular. Aprcscntavani-se batalhões inteiros; moços !• velhos pediam para dcsaffroular a pátria. Nada chegava, porém. O minolaiiro ila guerra exigia mais gente c ainda mais. Não-¦'•bastaram os voluntários—recrutou-se .1 força. E' que não tinhaiuos então uma reserva, para fazer a mobilização. A sabia lição da Prússia, depois das htimi- Ihautes condições do tratado de Tilsif, fa- icndo a lei do setvi(0 obrigatório, nfto fura í ouvida: Os prussianos não registravam ídmjaj nos seus annaes, nem apontavam ao mundo ' qs grandes exemplos de Sadowa e de Sedan. 1S13, i8i<t c 1815 distavam niuifo de nós. No assombroso epílogo da epopéa napoleonica— iVatcrloo—, diz Yorcli de VVartcnburg, parece que a historia militar quiz oppôr. uns aos .¦litros, os tres typos suecessivos dos exércitos da época e demonstrar praticamente, pejo facto, seu valor respectivo: 0 inglez, cujo general e tropas correspondiam ao typo do século iS, defendendo-se bravamente contra .; cotiscrlptàs de Napolcão c certamente su- •i-unibindo si o prussiano, do serviço obrff jiihn-io, uão viesse dar o golpe decisivo. Nosso exercito então era como o inglez: voluntários e recrutados á força. Dezeseis mezes depois dn guerra declarada, tínhamos apenas 48.000 homens, 33.000 ao mando de Osório no Passo da Pátria c 15.000 ao de Porto Alegre em S. Carlos dc Misioncs. Principiava o anuo de 1870. Cinco aunos haviam passado c cem combates sc travado. Houve muito pelejar, pelejar sem tréguas. Os areiacs atrasados beberam sequiosos nosso sangue; tingiram-se delle os immeiisos esteiros; nos campos abertos, nos macegacs humidos c nas mattas sombrias alvejavam aos montões esqueletos de herócs. Cinco annos de guerra sem descanso I Os mais esforçados guerreiros cansam afinal. Percorremos innunicros campos de bata- lha c perdemos pelo ferro, pelo fogo, pelo cholcra, pela inalaria, pela miséria... milhei- ros dos nossos irmãos. Havíamos dado o ilida cm consumo, na pluase pittoresca do soldado, mas queríamos repousar, ainda que fosse na valia commuin... da gloria. O illustre general Colmar von der Goltez escreveu no seu celebre livro: "A nação ar- mada" que "o maior parte dos soldados st fiitígam até com as guerras felizes." E' uma verdade. Os privilegiados somente, que são ijiros, haurem cada dia novas forças nas almas de bronze. Os vencedores de Marcngo, Austcrlilz n Jcna bradavam cm altas vozes ao Perk Tontlu depois dos morticínios da san- greiita batalha dc Eylan dai-Jios pão, dái-nos a pae. Esses grognards, inimortaes, typos heróicos do lempo da gloria, lambem estavam cansados dc guerrear. Osório, Polydoro, Porto Alegre, Caxia3, Guilherme, nossos commandahtçs em chefe haviam passado, cobertos de gloria e foram repousar, nos deixando a pelejar. Restava o joven principe dc Orleans, que manobrava para vibrar os ultimos golpes 110 Paraguay dizimado pelo ferro c pela desgraça. Iniciou a campanha feliz das cordilheiras revelando grandes qualidades dc commando, Contornou por magistral marcha dc flanco as formidáveis posições da serra de Ascurra. tomou Peribebuy, a nova capital da Republica, c bateu Cabailcro cm IMhuguassu c Cagui- juru'. Depois dessas acções de guerra, de quasi nada mais dispunha o dictador para conti- nuar a brava resistência. Incendiou no Manduvirá os últimos navios que lhe restavam c marchou cm rápida re- tirada para o norte do paiz, perseguido por nossos destacamentos, através de invios ser- tões c paragens desoladas. De vez em quandb as nossas avançadas tiroteavam com a sua retaguarda, retardada pela fadiga. Em Joaquim, Santany,Curuguaty,picada do- Panadcro, onde dizem enterrado o the- souro de Lopez e..,a fome c a miséria cs- creveram paginas dolorosas nos nossos an- naes. A cada passo, nessas marchas tetricas, nas voltas do caminho, na lama das estradas, nas margens ou nas alpondras cobertas dc mus- go do leito dos riachos, refrescando nas águas frias os pés doridos, na ourcla da malta resequida ou nas areias quentes, cn- contravamos mulheres macilèntas, com os traços da belleza quasi apagados, vestidas de andrajos, dc seda ás vezes, com arrecadas de ouro cinzclado incrustadas dc crysolitlias nas orelhas, estenilcndo-nos as mãos descarnadas cheias de anneis de muitas voltas.implorando a esmola dum punhado de farinha ou pedaço de carne para matar-lhes a fome e que nem sempre tínhamos para dar. Mais adeante crcàricinhás esqueléticas su- gando os seios mnrchos e esgotados das mães agonisantes. Além, meninos níis, pai- lidos, barrigudos, com as costellinlias á mos- tra, olhando-nos espantados e querendo fu- gir-nos <.u sorrindo-hos medrosos numa pre- ••íamos 11a marcha dc tormentos, perseguindo os maridos, os ir- i,„. . ,.. olúiuèiies desgraçados. Üii ! a guerra...! Quanta dor naquella terra I Quanta lagrima na nossa pátria ! Quanto soluço confundindo-sc com hymnos. de victoria I Nem um homem se nos deparava nas es- tradas ; nem velho, nem rapaz. Lopez ha- via-os chamado todos ás armas. Foi geral a leva—não houve excepção. Os paraguayos que então viviam ainda, ou eram prisioneiros de guerra ou, com as ar- mas na mão, nos disputavam os ultimos pas- sos. Havia outros, mui poucos, que faziam ex- cepção : abrigavam-se á sombra da Alliança. Os pequenos combates com aquellas tropas, combalidas não se pareciam mais com 03 tle Tuyuty, Curupaity, Humaylá, Chaco, Ito- roró, Avahy e Lamas. Os nossos soldados diziam que não dava •joslo brigar com tal gente. Lópcz esforça- va-sc por ganhar o norte da Republica e pas- sar para a Bolivia.lr Era preciso alcançal-0 a todo o transe. A1 guerra era feita ao homem c não ao povo, assim dizia o cabeçalho das nossas ordens do dia : Commando cm chefe do Exercito em operações contra o governo do Paraguay. E o governo do Paraguay era elle.o dictador, lil Supremo. O principe incumbiu desta tarefa árdua e delicada um.dos seus melhores lugartenentes o general Corrêa da Câmara, depois visconde dc Pelotas. Seu chefe de vanguarda era o illustre Joca Tavares, de Bagé, coronel de cavallaria da Guarda Nacional do Rio Grau- de.Fazia parte das suas forças.commandando o 9" de infanteria, o major Floriano Peixoto. O pequeno exercito paraguayo ia se espha- celando rapidamente. Bandos de passados apresentavam-se nos nossos acampamentos, abandonando seus ca- maradas, que ainda lutavam. Não eram só- mente soldados que desertavam das fileiras do dictador ; muitos officiaes seguiram-lhes o triste exemplo. As estradas estavam cheias dc horrorosos vestígios da passagem do inimaiii?simo ty- ranno e dos seus cruéis companheiros de I -M: m **.: m - - ':' 'A:ã *' '...-'..-,

Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

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Page 1: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

• Correio da Manha.;,

mi|.i«»" «** m*M**i laUlltee Je urAKIHQMDlrector -%EDMUNDO BITTENCOURT

ANNO VIM — N. 2.785 RIO DE JANEIRO -- SEGUNDA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 1009

tm»ieeeo em »»»•! tt **** f, *>*tm*t ~% t »»etU

Redacção — Rua do Ouvidor n. 147

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'•"Wmirjm

y -AfüíSm

Registro literárioCmcu, por II, de Vasconcellos.

Embora a dedicatória n5o traga o rc-

listro da data, nem siquer o da proce-dcncln, a leilura das primeiras paginasdo livro acima denuncia logo a iialurali-

dade desso' escriptor que ha de perten-cer, sem duvida, á moderna geração dos

literatos portuguezes, continuauores dc

Camillo, de Eça, de Ramallio, de Anteroc de Latino.

lissa geração tem sabido honrar dcmodo cloquéntc as tradições literáriasdo velho Portugal, c não é pequenacoiiii) não deixa dc ser brilhante, a plcia-dc de escriptores que têm apparecido ul-liiiianieiite, revelando-sc dextros esgri-nidores da palavra, não só no conto,

mns lambem no romance, no jornalismo, no verso.

íÇfn Portugal nâo ha o despudor, tão

eoinmum no Hrasil, da cxliibição literáriado imbecil c do analphabcto. Raro é, porisso, o escriptor novel que soj'a dc tododesprovido dc nicrito. Alguns estreiam

já com as honras da immortalidadc.Tive, lia dias, ensejo dc me referir a

nm estylista brilhante e fecundo, o sr.d. João de Castro, autor das Jornadas nollinlio; faz agora jús aos mesmos gabosque esse precioso trabalho o volume defantasias do sr. Henrique dc Vasconccl-los, Circo', cujo titulo é tirado da primei-ia composição do livro. Dessa c de maisseis outras do mesmo gênero, precedidasmias de um substancioso prefacio, con-Main as duzchtas e poucas paginas da'elegante brochura que lenho deante dcmim.

O prefacio dá logo a medida da en-ivrgadítra do autor. E' como um resumodas figuras fcifiininas tratadas nas pagi-oas que vão adeantc, epilogando com acreaçãò do espirito da mulher a obradramática com que o genio dc Lusbel

julgou dc bom aviso reformar c complc-:ar a concepção maravilhosa do Cosmos.Hasla-mc citar os primeiros períodos eos últimos dessa gênese que da bem me-òida da faiítasia e do espirito phjloso-phico ilo apreciável escriptor:

"Dcsçorçdado com a imperfeição da•aa obra, o vcllio Sabaoili, autor do?mundos, entregou a Lusbel o seu relia-.no (fiilniás.

O Diabo governou-as a seu lalante.Poz-lhcs nas mãos ávidas e homicidas

os gestos do assassinio e üo furto, aornostraivlhes, nas entranhas da terra enos saibros dos rios, as pedras fulguran-tes c o oiro. Cada jóia tem um sinistroresplendor de crimes que sc entrelaçamna sua historia. Parricidas, simoniacos.niociuistas são a mais bella floresceu-cia do genio estranho dc Satan.

Um dia, o Orgulhoso novamente serovoltou.

Queria governar cm seu nome a pro-iniia que Deus lhe destinara. Levou,nlão, as turbas esfomeadas aos myste-

rios sombrios da Missa Negra e ás or-jjias béstiaes dos sabbats. Lançou-as em-.'.uerras sem gloria, atiçou os incêndios¦ias cidades escaladas, deu elle próprioo signal (lo saque e da carnificina.

Aiiiocdou o oiro e a prata, teceu assedas da Pérsia, tingiu as purpuras dcViro. Foi elle que ensinou aos novosjpinmos a arte de trabalhar os metaosque a cbamina doma, de desbravar aspedras c formar os Ídolos que sc adoram,erguer templos, alinhar ruas, lançar so-bre a onda pérfida as finas quilhas dosnavios,,.

Guiando-o pela mão, como a um me-nino, Lusbel mostrou ao Homem a con-stellação esplendida dos sete peccadosmortaes. Foi elle que expvemeu o pri-aiciro cacho com que embriagou o pie-doso \'oé, c na face dos filhos vincou oriso irreverente; foi elle que poz no bei-jo ifainor as dentadas lascivas e aper-lou os braços em que se fundem os cor-pos; pautou, como um maestro, o deses-perado ranger de dentes com que a Iraconfessa a sua impotência; poz nos olhosdos barões o olhar de despreso c desafio,e na lingua do pobre que solicita, a pragaque agradece; foi elle que inventou asnotas, os cheques, os syinbolos banaesda Riqueza e do Poder."

K' extraordinário, brilhante c radioso,não só pela imaginação como pelo estylo,o longo inventario dessa obra prodígio-sa que o genio do mal archiicctoti paracompletar o trabalho da creação. O au-tor conseguiu dcsdobral-o atravez dc 33paginas encantadoras, cheias dc palpita-çàn c de brilho. Pésa-mc não poder tran-screver todos esses períodos rutilos efortes, (lciumciadorcs de ttm artista dclargo fôlego.

Xão me forrarei, 110 emtanto, ao dese:jo dc o familiarizar com o leitor, semtranscrever alguns trechos relativos ámulher:

"Satan inventara o enfeite, arma maispoderdSa do que as achas tie silex e asespadas de ferro. Compreliendendo-lhc oalcance, desenvolveu a idéa. Apertou-lhetuna fita em roda do pescoço, ageitou aspregas d'unia túnica, passou pela tostadapelle da mulher o iinguento cheiroso, fa-bricou a jóia. j.-.stava descoberta a fonte«o peccado, a nascente perenne de to-dos os crimes, de todas as raivas, dos de-sejos insaciáveis, dos desesperos que nãoadormecem.

A mulher íoi garrida, aprendeu a sergracil. Distanciou-se do Homem. Em-quanto este ia apanhar as feras e os pci-ses para o sustento conimuin, a Mulherenfeitava-se. O Diabo levou-a ás águasquietas, para cila se mirar. As águas re-produziram, num sorriso de resposta, òsorriso da pergunta. Os espelhos são ca-1 i-.loso.; e fáceis: respondem sempre comoa mulher deseja/'

1' remate dessas paginas admiráveisque não podem ser transcriptas na in-'fsro.i é ainda mais eloqüente do que asunhas antecedentes:

•'Deus fez a mulher, sem duvida. Mas'•as retortas do Inferno, Satanaz produ-smi uni extracto : o espirito feminino...''"' só mais tarde, quando o poder pas-¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer.que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia.

Mo contente cem ter dado ao Homem- faca, o Diabo deu á mulher as mani-Hias d'oiro. Então, viveram unidos comodois lobos que lutam. O estrangulamento

é, a principio, uma caricia. D'algumafórum começa por um beijo a dentada,A Mulher imperou pela pcior das ty-ranias: a da fraqueza. Distraliida, brin-cou com as lagrimas c com o sangue,com os vôos mais ardentes das aspira-ções, com a fé dos Poetas, a coragem dosHerócs, as virtudes c os vicios. Tudoamassou numa lama brilhante para tor-nar mais alto c mais forte o pedestal cmque firma o throno inviolável. A perfídiadeslisou da sua boca com mnciezas develludo. A sua palavra dc dois giimcscorta sempre.

Dc toda a parte accorrem os adorado-res, tacs os rios singrando para o mar:das montanhosas c barbaras regiões ondeo homem mal sc differença do orangoc das cidades cm que apodrecem mngnifi-camente as civilisações intensas. Sábiosartistas, guerreiros, homens que nos seusgabinetes resolvem da fortuna dos ban-cos c da fome dos povos, pressurososcorrem para cila, como antigamente tisturbas crentes, ao deserto, paia assistirá florescência maravilhosa dos milagres,No olhar esgazeado dos que a desejam,no alauccado coração dos que por cilasoffrem, ha sempre uma prece c uma ho-menagem; mesmo o que odeia, aindaama. E a Mulher, idolo polvilhado degemmas, sorri satisfeita. Vê degladiar-sea multidão, a seus pes, para beijar-lhe afimbria da túnica prostituída, e sorri-seainda. O seu nariz ávido dc incenso,respira soffregamentc. Como moedaspreciosas, atira beijos com os dedos ro-seos. Os filhos calcam o.s paes tropegos,a querer apanhar a esmola.

ídolo, como um idolo *. mdifferenteás supplicas c ás ameaças. Trágica na suabelleza imperturbável, acceita todo prei-to, flores sylvestres c jóias, flavescentes.

ti deusa. Em nome do Diabo, impera.Em nome delle governa despoticamenteas almas. A sua influencia entrou noscorações, como num estofo um perfu-me penetrante. Por cila, apezar de velhoe cançado, ainda, como assevera Baude-laire,

ADIIESISTAS

Ccst Ic diable qui tient les fils qui nons re-muent. 1

Ahi está, no simples resumo de un.

prefacio, toda a grandeza de um escri-

ptor.Dc quantos se poderá dizer a mesma

coisa ?O livro comprchcndc nada menos de

sete fantasias primorosas, trabalhadas

por mão dc mestre e subordinadas aosseguintes títulos: Circe, Irene, Ippolitu,Tlicopliano, Violanlc, Dores c PequeninoBuda.

E' um precioso escrinio dc gemmas fnl-

gidas, tão raras c preciosas pela bellezae pela imaginação que as concebeu, quan-to pelo brilho da fôrma e pela maestriado artista que as executou.

elORÍS K FrucTOS, por I,in-lolpho Xavier.

Pouce poderei dizer do trabalho do sr.

Lindolpho Xavier, Flores e Fruclos, pre-faciado por Arthur Azevedo, que, ape-zar de collega do autor na Secretaria da

Industria, não ponde deixar de reconhe-cer que

"esse livro não poderia servir decompêndio tle leitura nas escolas prima-rias."

Tal sentença é fulminadora, tratando-se de um trabalho literário com a velei-dade de firmar a reputação de um es-criptor.

V,' para lastimar que o autor houvessedado á publicidade uni trabalho tão cheiode incorrccçõcs, quando não llie falta,em verdade, um certo poder de obscr-vação, auxiliado pela singeleza quasi in-

gemia da narrativa que o seu estylo po-deria tornar agradável si não tropeçassea cada passo no desconhecimento da

lingua.Pelo presente volume não é possivel

af ferir a capacidade nem as aptidões do

escriptor.Espero, por isso, outra producção cm

que a analyse e a critica possam corre-sponder melhor á espcctatiya do moço li-

terato, felizmente sem pretenção nem

vaidade,

Csorio 3)uq.t-€strada

Tópicos 1 NoticiasO TEfllPO

Dia de sol rutilo c coruscnnte e de céo aestender-se num infinito manto de suaveazul. .

A temperatura marcada no Castello foi 25 ,5,no niinimo, e 2S",4, 110 máximo. _— O boletim tele rapliico da Repartição daCarta Marítima registrou as seguintes obser-vuções: _ . .

Victoria, 28,5; Barbacena, 23,2; Juiz dcFora, 2.1,2; Capital (Rio), 27,2; Campinas,20,8; S. Paulo, 25,4 i Santos, >&,6; ¦ Guará-puava, 22,0; Curityba, 20,7; Paranaguá, 20,0 ;Florianópolis, 24,7; Santa Maria, 25,0; PortoAlegre, 2g,o; llagó, 22,6; Rio Grande, 23,°;Montevidéo, 21,8.

HOJElista de serviço na Repartição Centrar de

Policia o i° delegado auxiliar.

A' tardo e íi noite

W" vezo antigo de republicano descontente

com o par de botas que saiu o regimen, lan-

çar a culpa dos erros da obra aos homens

do império que entraram t servir ás novas

instituições. Ha dezenove annos que ouvi-

mos a mesma canção.Ora, por mnis que tenham sido reproduzi-

das, uma inverdade c uma injustiça não dei-

xaní, com certeza, dc merecer a condemna-

ção e o protesto dos espíritos qiic têm a se-

renidade necessária para amar e defender o

verdadeiro e o justo.Essa aceusação aos "adhcsistas" de se-

rem os responsáveis pelos erros e pelas pou-cas vergonhas da Republica & positivamenteuma monstruosidade que só a allucinação da

paixão pódc gerar. Não sc trata de um caso

para cuja elucidação se torne necessário um

paciente estudo histórico c que possa, pela

diversidade dc fontes de informação, dar

logar a divergências c controvérsias respei-

taveis. E'" de hontem o inicio da ordem de

coisas que ahi está. Todos nós fomos teste-

munlias dos suecessos espantosos de is de

novembro c todos nós temos acompanhado

os factos c os homens que tém enchido o cnr-

to c accidentado periodo da vida nacional, dc

89 para cá.A Republica nasceu de uni gesto dc Dco-

doro. Os republicanos prógaram-n'a, os rc-

publicanos organizaram a conspiração, mas

íoi o braço valoroso do general que não era

republicano que derrubou num momento o

império e realizou a aspiração dos propagan-dista. Republicanos históricos não eram, na

sua maioria, os numerosos brasileiros que,expondo bravamente a cabeça, de armas rc-

beldes na mão, fizeram a Republica—que os

evangelizadores receberam delirantes de

surpreza c de alegria.O interessante é que em 1889 ninguém sc

lembrava de rigores exclusivistas. A purê-za republicana de Deodoro só era posta cm

duvida pelo padre João Manoel, cuja adhesão

á Republica, dc dias apenas, era mais velha

que a do glorioso marcclial...A injustiça apparece com os braços sobre

os hombros da ingratidão e da incõhcrcncia,

nesses ataques insistentes aos "adhesistas".

O nome mais venerado pelos republicanos

radicaes é o dc Floriano. Apontam-n'o como

o consolidador da Republica. Floriano, po-rém, era outro "adhesista" ia classificação

desdenliosa que entendem de fazer...

O mal do regimen está nos homens queforam moiiarchistas e que passaram a in-

tervir na direcção das coisas publicas. ..Mas

santo Deus 1 Os republicanos dc melhor poi-

pa têm tido os mais altos cargos, de 1889 até

hoje.Fora preciso que se houvessem conduzido

todos, ou na sua maior parte, do modo mais

digno, mais patriótico, mais honesto, e fora

preciso que os adhcsistas houvessem sósiniios

praticado os escândalos de que a Republica

esta clieia.para que contra estes com razão sc

insurgissem os zeladores da alvura do armi-

nho republicano. •Que temos visto entretanto ?'Tem sido

infelizmente os republicanos os maiores cul-

pados. Na lista dos homens que sc têm afun-

dado uos vastos lamaçaes destes dezenove

annos a porcentagem dos adhesistas é pe-

quena : dcsoladoramentc avultam os correu-

gioiiarios que no tempo da monarchia acre-

ditávamos auslcros varões trausbordantes de

virtudes publicas e privadas c que os pro-

prios monarchicos respeitavam e admiravam.

Organizar a relação desses fallidos é traba-

llio equivalente á copia de extensos obitita-

rios. Mas não ha só a citar os que no vor-

tice da patifaria se têm cngolphado : ha,

a apontar, com o inútil esforço de quem sc

mette a fazer a conta das cstrellas, os que

por sua incoiupetcncia.por sua inaptidão para

coisas politicas ou administrativas se têm de

iodo inutilizado 110 conceito publico.

Quanto aos presidentes civis tivemos um

excellente republicano histórico que se im-

mortalizott—o honrado Prudente de Mo-

raes. Esse teve de governar com adhesistas.

Hostilizado pelos velhos correligionários, só

por um milagre divino pôde terminar o seu

quatriennio e ir morrer cm paz no seu re-

tiro dc Piracicaba. Tivemos outro presidenterepublicano, absolutamente histórico. Foi o

sr. Campos Salles. Foi o governo de rege-

neração que sc viu...O sr. Rodrigues Alves era adhesista. Os

liistoricos foram buscal-o, o Rio Grande ru-

bro fez questão do primeiro logar entre os

ue lhe lançaram a candidatura. Mas dieam-

.ios com a mão no coração : nâo foi melhor

subir á presidência o adhesista Rodrigues•Uves, com todos os seus defeitos, que o re-

publicanissimo Glyccrio, por exemplo?

Veiu depois o adhesista Affonso Penna.

Haverá alguém neste paiz que sc anime a

dizer que melhor fora em seu logar ter a

nação escolhido o ultra republicano sr. Vi-

itórihò Monteiro ? '

Não, por amor á verdade, por amor á jus-

tiça. Com os adhesistas a Republica tem an-

dado torta. Mas a que estado não a veriamos

reduzida si tivesse sido governada até agora

unicamente pelos republicanos históricos que

na sua direcção tèm tomado parte ?

Causa arrepios pensar nisso...

licia unitária ci 1.3*4 de vigilância medica. In-«pecclonarnin a,410 pcwoaas vacçlnarnm e rc-vacclnaram contra a varíola i.iij individuo»e nenhum contra a peite. Receberam 301 notl-(Icaçflei de moléstias transmissível).

DESINFECCOES E LIMPEZASPelo Deilnfectorio.Centrnl foram praticado»

t.707 dcsinítcçdcs dftnilcllinria», deilnfeçtadaia.486 pecas dc roupa e Inclneradn» íjj. Alé31 de janeiro, foram tambem incinerado»a.ibl.346 ratos. * ., ,

A Urinada contrn p mosquito renliiou em ja-nelro 6 expurifos, destruiu I4.'99 focos delarvas, Isolou 1 doente suspeito em domicilioe rtiiievcu a para o hospital S. Sebastiílo,niiliuin doa quaea »c verificou eslnr accoiniiiet-tido ile febre ninarei!». Limpou 7M telhados ecalhas, 88.H69 ralo» e 55.<o8 tinas ; lavou83.130 caixa» outomatlca» e rcuiatros. 3.786caixas d'água, 7J.975 tanque» c 1.790 depo-alto» diverso». Consumiu, nos trabalhos dc cx-puriío, cerca de 286 klloiirnmni.is de enxofre,30 litro» e 900 grainmna de álcool, 16 litros dckerozene e 1.350 folhas de papel para calafeto; c no de policia de foco» 7.369 luros depetróleo, 343 de carliolina c 10,605 folhas depapel parn cnliiíeto. De telhados ê calhas fo-ram retirados 2.351 baldes de lixo, c de variascaaa» c terrenos 368 carroças dc latas e cacos.

NASCIMENTO? K CASAMENTOS

Em janeiro ultimo, em todo o Districto Fe-deral, foram registrados 1.760 nascimentos c336 casamentos.

E' muito variado o novo sortimento de

roupas feitas da casa Carnaval de Venise.

8*píÃsfÍ0MÊNTEAlém do abatimento de 20 o|o, novos e

enorme» abatimentos] nos artigos que nSo cn-iram no balanço.

Preços excepesonaesCasa Rauniür — 172. Ouvidor

O ItllASIIi NO EXTERIORPARIS, 28. — O ministro do Brasil cn'

França, sr. Piza c Almeida, offereceu hojtum banquete aos presidentes do Senado (da Câmara dos Deputados, com a assisten-cia dc muitos parlamentares francezes cdiplomatas dc diversos paizes acreditadosjunto ao governo francez.

Descoberta archeoiotjicti.Uma importantíssima descoberta archeo-

lógica acaba de ser feita cm Brindisi, poióccàsiao das exeavações a que sc lêm pro-cedido para as obras de um novo mercado

Os trabalhadores empregados nessasobras encontraram bellos pilares de marnio-rc e estatuas magníficas que os archeoio-gos mais notáveis attentanicnte examina-ram. Segundo o parecer desses sábios, a:-estatuas representam divindades secunda-rias do culto helicnico pagão, c os pilareidevem ler feito parle do famoso templo dcNeniesis. o deus da vingança, ao qual a colonia grega dc Briudisi rendia cultos es-

peciacs. . _Foi nesse templo que os restes de oçr

manico, morto na Syria. foram depositado-pelas mãos piedosas dessa mulher Agrippina, o typo ideal da matrona romana, qmacompanhou seu marido quando Tiberio 1enviou á Ásia na qualidade de cônsul. Se-

gundo a historia refere, Germânico morrei:envenenado por ordnnt <**, fV?.sr. ,

Seria realmente admirável que o sceuloXX tributasse ao- Kiai.iic oÇiiúuuicudas mais puras glorias da velha Roma, abonra dos funeraes grandiosos.

Si assim sueceder, os homens aue tive-rem de falar cm tão commoventc cerimoniapoderão commcntar Tácito com abundan-cia,,.

PORTUGALLISBOA, 28. — Os amigos politicos do

presidente do conselho de ministros ceie-hraiii 'amanhã uma reunião de caracter puramente particular. Ainda assim será dis-citlidã a actual situação da politica internado paiz.Sabe-se já que o discurso da coroa, n;abertura da próxima-sessão legislativa, allitdc ao contrato com o Banco de Portugalao tratado de commercio recentemente ela-borado com a Allemanha, á crise do Douro, promettendo medidas para a dcbellare finalmente refere se á visita que o reide Hespanha fez ha poucos dias em VillaViçosa ao rei d. Manuel, visita essa que sclimitou a uma simples troca de cumprimen-tos entre os dois soberanos. _

Terminou agora o julgamento do indi-viduo Pereira de Oliveira aceusado dc umimportante desfalque na casa commcrcialBarbosa, Albuquerque & C, do Rio dc .Ia-neiro. O réo foi absolvido mas o jutz dei-o jury por iníquo, ficando o novo julga-mento marcado para o dia 10 de marçopróximo.

Continua a impressionar o nosso publicoa extrema barateza, e a elegância do córte.

das roupas que expõe a casa Carnaval dc

Venise.

A-s rendasde algodãoOS PIIOSPIIOROS

Já vimos argumentar que as modestasfitas de seda, com que as filhas do povoenfeitam as suas pobres roupagens, sftoobjecto de luxo, pretendendo-se comisto justificar a taxa alta applicadaaquelle produeto.

Vamos saber o que porventura nos di-rão os proteccionistas cm relação as reu-..as dc algodão. Serão tambçin objectodc luxo ? K' possivel...

A taxa estabelece:Para as rendas de filo bordado, 35$

por kilo, o que sc eleva a cerca de 48$ooo.Para as renuas de qualquer outra qua-

ndade, 20$ por kilo, ou sejam 30? comos addicionacs, etc.

A taxa diz que este imposto obedece úrazão dc 50 0|0. Qualquer commcrclantcpoderá affirmar que a razão muito scapproxima de cci.to por cento. E' uniataxa proteccionista. Para proteger a(piem ? A uma fabrica dc rendas do Rio;lc Janeiro, que produz no máximo, se-nítido as suas declarações, 560 contospor anno, empregando 150 operários.

E' certo que no Brasil ha mais quemfaça rendas, no norte, priiicipahnenlc.mas as pobres renueiras nortistas sãoobrigadas a vender por preços miseráveisos seus produetos. A tarifa cm nada as

protege.Todavia, a importação deste produeto

cresce de anno para anno, apezar da pro-tecção, porque o produeto é daquclles dcconsumo forçado, embora não seja c seu-ciai á vida.

Assim, temos a seguinte importação:

A Docas de Sanfos estA vendo que ns sua»exploraçScs começam n «i-r discutidas uaImprensa ua capital, como já tím sido nqui.

líspcramos que deante desse clamor geralo governo federal uão sc subordine aos advo-gado» da companhia, que a defendem geito-namente, r que 11 faça nhnixar o topete, dei-xando de sugar a» classes produetoras quea enriquecem, não obstante a carestia por queestão passando,"

*.*'*Do nosso correspondente:S, Paulo, a8 — Os despachantes Américo

Martins c Bassilln, da praça de Santoi, di-rigiiain ao dr. David Camplats uma longae fundamentada representa;ão comia !•:¦abusos da Docas, a propósito da cobrançadc armazenagem.

E' provável que, iio sabbado próximo, 6 docorrente, sejão recebidos pelo presidente daRepublica, para apresentação das suas cre-deuclacs, os novos ministros—conde de Arei.Vallcy, plciiipotcnciario da Alleinanha, c dr.Ilernán Velarde, plcnípotcnciario da Repu-hlica do Peru'.

Chegou hontem, dc Itajíibá, pela Estradadc Ferro Central, o dr. VVcnccslap Hraz, pre-sidente cicito do listado de Minas GcrAcs.qucfcgue para Hello Horizonte, afim dc tomaiposse desse elevado cargo.

Foram recchcl-o á estação da praça daItcpublica muitos homens políticos e amigos;fazendo-se representar o presidente da Republica pelo capitão de corveta José Maria Pcnido, dn sua casa militar.

A,

ríri

Annos Bus contos de réis

1902 32121903 .-• 38931904 4-4791905 3'5'61906 .•••• 34071907 4-627

A diminuição que parece haver no

anno de 1905 não existe de facto, poisa importação em 1904 foi de 205.94S kilos.

e em 1905 de 256.586.As differenças cambiaes é que produ-

zem as apparentcs differenças de impor-

taçã'j.Só o Rio de Janeiro, isto é, a sede da,

fabrica que o Brasil possue para aquellaespecialidade, importou:

Annos Em contos de réis

1903 LO"1903 •¦•. • L464

1904 ., ^.** ...>i I-371

1905 L918

1906 J...J..-. i-9=°1907 2-4^7

Diga a consciência de quem segue at-lentamente estas revelações acerca dasnossas tarifas si é justo proteger umaindustria que não fia o algodão nacional,

que importa a matéria prima, e que namesma cidade, onde ella opera, não im-

pede a importação sempre crescente,como se vc pela especificação que faze-mos acima, do produeto similar estran-geiro.

Onera-se, portamo, um gênero de lar-

go consumo, de necessidade constante,para se proteger uma unica fabrica noRio de Janeiro !

* * *

4- '

C0NCERT0-AVEN1DA. — Novidades e

RIO BRANCO —

$ctnquete a J,cot

attracçocs.CINEMATOGRAPHO

Programina emocionante. „,„,„,_x,_„plNEMAT.OGRAPHO PARISIENSE —

Fitas sensacionaes.ClNEMATOGRAüHO PARIS — Program-

ma attrahentc.

Em artigo ultimamente publicado, A Fe-

deração, órgão do partido republicano do

Estado do Rio Grande do Sul, sob a epi-

graphc "Successão presidencial", alludindo

ao actual proteccionismo exaggerado ás in-

dustrias sem condições de vida própria,aponta a reforma das tantas como um dos

compromissos que a nação deve exigir do

futuro presidente, si até lã já não estiver

feita, de modo a melhorar as condições de

vida no Brasil, dia a dia mais difficeis.A campanha confra o ultra-proteccionismo,

que nos desvanecemos de haver iniciado e

temos sustentado com todo o vigor, caminha

triumphante. Por toda a parte os principaesórgãos da imprensa nos têm acompanhadoE aqui mesmo a defesa dessa uefanda po-lifica econômica, que a todos empobrece paraenriquecer cada vez mais alguns ilitosos ar-

gentarios, só a fazem os jornaes subven-

ciòhados pelo Centro Industrial e os mercê

narios que lhe têm alugado as pennas.

'-üs

Colletes de linho, palefot dc alpaca, calças

de flanella, é grande o sortimento da casa

Carnaval de Venise.

A saude no Rio de JaneiroDas informações da Directoria Geral de

Saude Publica pudemos extrair interessantesnoticias, que agradarão aos nossos leitores.

Assim, temos aFEBRE AMARELLA

Ha dez niezes que não é registrado um casoúnico dessa terrível enfermidade, que durantelongos annos foi o nosso maior flagello. Ue-ve-se isso somente ás medidas de liyweiie pos-tas em pratica.

VARÍOLANo mez da janeiro houve 154 óbitos causa-

dos pela variola. O declinar da doença e vi-sivel, mas ella só desapparecerã quando o povo.deixando de ouvir insensatos conselhos degente ignorante ou maldosa, se entregar semrelutancias á vaccina, único e cfficaz processopara combater aquelle grande mal.

DOENÇAS TRANSMISSÍVEISEm todas as demais doenças transmissíveis

se tem accentuado a diminuição do numero decasos. Assim, em janeiro houve apenas 4 ca-sos de peste, n de sarampo, 7 de coqueluche.3 dc diphteria, 33 de grippe, 6 de febre tj-phoi-de, 5 de dyscnteria, 9 de beriben, 1 de lepra e43 de Daludismo.

A tuberculose fez 313 victimas.

VISITAS DOMICILIARIASAs delegacias de saude realizaram em janeiro

8.S55 visitas domiciliarias, sendo 7.631 de pi.-

A desconfiança da America do Sul — Dis-curso de Jotquim Nabuco

NOVA YORK, 28. — Ao banquele queiiontem aqui se realizou, promovido pelaSociedade da Paz cm honra dc Root, mi-

nistro do Exterior do governo norte-ame-ricano, assistiram cerca dc oitocentas pes-soas notáveis, pertencentes á politica, á di-

plomacia, ao Exercito, etc, e entre ellas o

recem-eleito presidente da Republica sr

Taft, o embaixador brasileiro dr. JoaquimNabuco, o barão de Takahira, embaixador

do Japão, e sir J. Br.vce, embaixador inglez.

Ao agradecer ás felicitações que lhe fo-

ram dirigidas, Root pronunciou um dis-

curso em que se referiu á recente agitação

anti-japoneza, que cllssi ficou dc insensatae que lavrou cm alguns Estados da Uniãonorte-americana, principalmente naqiiellescujas costas são banhadas pelo Pacifico, e

aos recentes ataques, que lamentou, produ-zidos por alguns membros do Congressocontra o presidente da Republica do Pana-má, parccendo-lhe que esses ataques attin-

giam ás vezes o caracter de insultos e po-deriam conduzir a tinia guerra. O ministrofindou o seu discurso dizendo que a des-

confiança da America do Sul para com os

Estados Unidos era motivada, em parte,pelo tratamento um tanto altivo e des-respeitoso que os norte-americanos davamaos povos daquclles Estados.

Ao notável discurso do homem d'Estadonorte-amtricano respondeu o dr. JoaquimNabuco, que declarou ser Root o mais le

gitimo representante da causa da paz nomundo e que si se tivesse de nomear umarbitro permanente para resolver as ques-toes intemacionaes ciíe votaria cm Root

por ter uma illimitada confiança na sereni-dade do seu animo, bom senso e grandesympathia que inspiro a todos que o co-

nhecem.-mrJt^éS.,**

Novas exposições de..roupas feitas faz hojea casa Carnaval de Venise.

O Correio da Manha oecupou-sc lar-

gamente do tritst dos phosphoros, assum-

pto este que ainda aguarda solução do

ministro da Fazenda.E' bom esclarecer o publico acerca dos

lucros fabulosos obtidos pelo tritst, gra-ças á escandalosissima tarifa proteccio-nista que vae enriquecendo aquelles in-rlustriaes. A differença dc preços, entre

os que vigoravam antes do tritst e os

actuaes, é de 25$ por lata. O valor totaldos lucros realizados pelos homens do

trust, contadas somente as differenças de

preços, é de 3.125 CONTOS que têm

sido arrancados á miséria do povo 1 Eisto apenas em 5 mezes 1

Este lucro fabuloso é assim dividido:

Migliora 1.250 contosGomez •....•_.. 625 "

Aarão Reis 500 "

Outras fabricas ü, 750 "

Conta-se que Migliora, indo para a

Itália enriquecido com a industria dos

phosphoros, disse a um companheiro de

viagem: "No Brasil tudo se. consegue

desde que haja dinheiro."A prova está naquelles algarismos bem

elucidativos e na fraqueza official dean-

te dos victoriosos cavadores da vida 1

Além de serem muito elegantes sâo de

muito duração os novos temos que expõe

hoje a casa Carnaval de Venise.

Não são os militares que sc estão organi-zando—como se anda a dizer—para levantara candidatura do marechal Hermes ã pre-sidencia da Republica. Ao contrario, o cs-

pirito hoje predominante no Exercito, entreseus chefes de maior autoridade, é o dc afãs-tal-o cada vez mais da politica, cm completaconformidade dc vistas com seu chefe, oillustre ministro da Guerra.

Este, amigo como ninguém mais dos seuscamaradas, quer vel-os inteiramente con-sagrados a seu honroso officio, íóra das in-trigas c das lutas da politica. Todo o seu es-forço é para elevar o Exercito brasileiro e

pol-o cm condições de bem desempenhar asua missão, quando o exigir a defesa da pa-tria.

A idéa da candidatura do marechal Her-mes partiu de potiticantes descontentes como presidente da Republica e adversários, dis-farçados ou ostensivos, da candidatura Cam-

pista que, na falta de outros meios para ven-cel-a, sc lembraram de explorar, em serviçodos seus despeitos e conveniências, o justoprestigio do ministro da Guerra. São algunsmilitares de casaca, politicos profissiouaes,como por exemplo, o sr. Lauro Muller, queestão a despertar nos militares o espirito de

classe na esperança de que isto lhes aprovei-tc.porque vestem por acaso uma farda.Hojc o

candidato será o marechal Hermes, militar

dc verdade, de outra vez poderá s-.r o sr.

Lauro ou outro qualquer militar diletanteMas, o Exercito está escarmentado e bem

sabe o que querem camaradas que só sc

lembram de que são soldados quando isto

lhes convém.Ha outro propugnador.por motivo próprio,

da candidatura do illustre marechal Hermes.

E' o sr. Seabra, mas sub cóhdiiwiit, si por-ventura não for provável a do sr. Rodrigues

Alves. Num e noutro caso—pe'o menos c o

que se ouve á sua rodinlia—elle conta ser o

candidato á vicc-presidencia, como si hon-

vesse neste mundo quem, conhecendo o sr.

Seabra c estando no seu juizo perfeito, qui-zesse a presidência com s. ex. na vice.

Todos esses intrigantes politicos estão, po-rem, perdendo tempo e trabalho. O marechal

1-Icrmes, com ã" correcção que lhe é innata,

condemna todas essas manobras com o seu

nome, c mantem-se firme na posição unica

que lhe parece licita a um ministro, a dc

não ter outra politica sinão a do presidente(ia Republica.

¦mm

: -'-¦(- "i ' ¦

l

Chegou honteni ao nosso porto, com pio-cedencia dè Santa Catharina, o navio diguerra Andratia.

PERFUMARIA NUNES — Unica no ge-ncro legitimo e barato, rua do Theatro n. 25.

As apólices com resgate semestral omdinheiro, quo offerecem excepoionaes vnn-tngens aos possuidores, são as da CaixaGeral das Familias, sociedade de segurosde vida; informações com seus agentes oem sua sede—Avenida Central 87.

llom café, chocolate e bonbons finos, sóno Moinho de Ouro.

FERPUMARIASGonçalves Dias 65

O Supremo Tribunal Federal realizaamanhã uma sessão extraordinária para jul-gamento dc vários pedidos de habeas-corpus.

FINAS —- Casn Hermaiuiy.e avenida Contrai 126.

O canal do Panamá.O engenheiro director do canal do Pa-

namá calcula que a conclusão deste custará59 milhões de libras esterlinas, faltandoainda escavar m mühSes de metros cubi-cos.

A companhia françeza gastara já 6o mi-lhõcs, tendo vendido ps seus direitos sesEstados Unidos por citi» milhões. De mçdoque o canal custará uai 127 milhões de" li-bras esterlinas, emquinto que o de Suezimportou apenas em 20 milhões

jTs j)ocas de Sanios

São da Tribuna, de Santos, as seguinteslinhas: ."Num coro unisono, a unanimidade daimprensa da capital está fazendo o que, dcha muito, temos feito, pondo cm foco a

gananciosa emprcsa-polvo. Não obstantetoda a nossa campanha, scc.indada tão bri-lhanfc c" energicamente no Senado federalainda ha bem pouco tempo pelo dr. AlfredoEllis, a empresa dos srs. Gatfrée t* Guinlecontinua insensível a todos os brados, a todasas queixas, sugando 6 eomuieriio e a lavourado Estado, não lhes fazendo a mínima con-cessão, nesta época dc terrível crise que pesasobre aquellas beneméritas classes.

E é tão absorvente essa companhia, que, sipodesse, ella se apossaria de foda a nossa ci-dade, pois o seu maior empenho é reduzirSantos á sua exclusiva propriedade.

Para conseguir concessões gordas e aplai-nar as difficuldades que, ás vezes, como hapouco, o governo federal lhe impoz, afim deque fizesse a exhibição dos seus livros paraque elle podese reconhecer a seriedade dariquíssima empresa, esta fem advogadosgraudos que amaciam os ministros, quandoestes não são os primeiros a cortejar osGaffrées.De ha muilo a imprensa do nosso Estado deviavchcmentcmentc oecupar-se desse polvo des-communal, secundando-nos_ na nossa cam-panha contra a empresa cujos exemplos ga-nanciosos estão seguindo as nossas estadasde ferro, que tambem exploram despudo-radamente a lavoura paulista, sem que osnossos governos sc movam contra essa ver-gonha, pois os seus membros são accionistasdellas, quando não são os seus advogadosa-iminist:a<: os.

A titulo de informação damos aos nossosleitores os preços da secção de roupas sobmedida dn casa Carnaval de Venise.

Ternos de paletòts, 100$; de fracks, 130$:de smokings, 150$; de sobre-casaca, 180$;de casaca, 200$; calças a 30$ e 40$.

Pingos e RespingosU Estado de Minas acaba de importar me-

tralhadoras.Agora é que estamos aviados !

* *Dize-me cá: qual è o teu programma na

Câmara ?Não vê que caio nessa I Não sou o Sea-

bra. Só depois do reconhecimento é que hei di-apurar bem si fui eleilo pelo partido officialou si foi o eleitorado independente que me man-dou para a rua da Misericórdia.

* *Acha então que o pessoal do Rapadura

é capaz de inventar grandes votações parao Pedro de Carvalho ?

Ora ! Já fez coisa muito mais difficil, in-ventando esse mesmo redro,

* *FAZ MUITO BEM...

O povo liga muito mais impor-íancia aos suecessos cantava-lescos que ás altas coisas da po-Hlica e da administração.

(De uma chronica.)Será, senhores, possivelQue este povo se desregre ?Não. E' que acha preferívelUm Carnaval mais alegre.

* * *v*m Os homens do dia são os scenographo?.

Naturalmente. Pois si nós vivemos no rc-gimen da scenographia 1

* *O concurso da Escola Normal:

Quanta gente a querer ensinar ?E' o mal deste paiz... Si houvesse quem

quizesse aprender seria muito melhor. ¦.

O sr. Glycerio ao sr. Sá Freire, em SãoPaulo:

— Olhe. Consolc-se commigo. Eu tambemnSo sou reconhecido... como chefe.

Cji-auo A O.

1" de março de 1810FRAGMENTO DUM EMENTÁRIO

'}

A it dc novembro dc l&it o dlctador doParagiiay aprisionou em plena paz o vaporbrasileiro Marque* de Olinda, que conduziapara Matto Grosso o coronel de engenheiro!.Frederico Carneiro de Campos, presidentae commandante das armns da província, i

Demasiado barbará lom a provocação.Taes aífroiita» os povos lavam em sangue. -.-^O

,Declarou-se n guerra. ,:£ÍHmÍLopez tinha cm atmas 80.000 homens. ____SNiJsiCvooo apenas c espalhados por lodo '

o vnsto território do império. jjO decreto de 7 dc janeiro dc 1S05, «loi;

"Voluntários dn Pátria , chamou o povo ás ;•armas. . *

Explodiu por toda a parte o enfliusiasiflopopular. Aprcscntavani-se batalhões inteiros;moços !• velhos pediam para dcsaffroular apátria. Nada chegava, porém. O minolaiiroila guerra exigia mais gente c ainda mais.Não-¦'•bastaram os voluntários—recrutou-se

.1 força.E' que não tinhaiuos então uma reserva,

para fazer a mobilização.A sabia lição da Prússia, depois das htimi-

Ihautes condições do tratado de Tilsif, fa-icndo a lei do setvi(0 obrigatório, nfto fura íouvida: Os prussianos não registravam ídmjajnos seus annaes, nem apontavam ao mundo '

qs grandes exemplos de Sadowa e de Sedan.1S13, i8i<t c 1815 já distavam niuifo de nós. Noassombroso epílogo da epopéa napoleonica—iVatcrloo—, diz Yorcli de VVartcnburg, pareceque a historia militar quiz oppôr. uns aos.¦litros, os tres typos suecessivos dos exércitosda época e demonstrar praticamente, pejofacto, seu valor respectivo: — 0 inglez, cujogeneral e tropas correspondiam ao typo doséculo iS, defendendo-se bravamente contra

.; cotiscrlptàs de Napolcão c certamente su-•i-unibindo si o prussiano, do serviço obrffjiihn-io, uão viesse dar o golpe decisivo.

Nosso exercito então era como o inglez:— voluntários e recrutados á força.

Dezeseis mezes depois dn guerra declarada,tínhamos apenas 48.000 homens, 33.000 aomando de Osório no Passo da Pátria c 15.000ao de Porto Alegre em S. Carlos dc Misioncs.

Principiava o anuo de 1870. Cinco aunoshaviam passado c cem combates sc travado.Houve muito pelejar, pelejar sem tréguas.Os areiacs atrasados beberam sequiososnosso sangue; tingiram-se delle os immeiisosesteiros; nos campos abertos, nos macegacshumidos c nas mattas sombrias alvejavamaos montões esqueletos de herócs.

Cinco annos de guerra sem descanso IOs mais esforçados guerreiros cansam

afinal.Percorremos innunicros campos de bata-

lha c perdemos pelo ferro, pelo fogo, pelocholcra, pela inalaria, pela miséria... milhei-ros dos nossos irmãos. Havíamos dado oilida cm consumo, na pluase pittoresca dosoldado, mas queríamos repousar, ainda quefosse na valia commuin... da gloria.

O illustre general Colmar von der Goltezescreveu no seu celebre livro: "A nação ar-mada" que

"o maior parte dos soldados stfiitígam até com as guerras felizes." E' umaverdade. Os privilegiados somente, que sãoijiros, haurem cada dia novas forças nasalmas de bronze.

Os vencedores de Marcngo, Austcrlilz nJcna bradavam cm altas vozes ao — PerkTontlu — depois dos morticínios da san-greiita batalha dc Eylan — dai-Jios pão,dái-nos a pae. Esses grognards, inimortaes,typos heróicos do lempo da gloria, lambemestavam cansados dc guerrear.

Osório, Polydoro, Porto Alegre, Caxia3,Guilherme, nossos commandahtçs em chefehaviam passado, cobertos de gloria e foramrepousar, nos deixando a pelejar.

Restava o joven principe dc Orleans, quemanobrava para vibrar os ultimos golpes110 Paraguay dizimado pelo ferro c peladesgraça.

Iniciou a campanha feliz das cordilheirasrevelando grandes qualidades dc commando,Contornou por magistral marcha dc flancoas formidáveis posições da serra de Ascurra.tomou Peribebuy, a nova capital da Republica,c bateu Cabailcro cm IMhuguassu c Cagui-juru'.

Depois dessas acções de guerra, de quasinada mais dispunha o dictador para conti-nuar a brava resistência.

Incendiou no Manduvirá os últimos naviosque lhe restavam c marchou cm rápida re-tirada para o norte do paiz, perseguido pornossos destacamentos, através de invios ser-tões c paragens desoladas.

De vez em quandb as nossas avançadastiroteavam com a sua retaguarda, retardadapela fadiga.

Em Jí Joaquim, Santany,Curuguaty,picadado- Panadcro, onde dizem enterrado o the-souro de Lopez e..,a fome c a miséria cs-creveram paginas dolorosas nos nossos an-naes.

A cada passo, nessas marchas tetricas, nasvoltas do caminho, na lama das estradas, nasmargens ou nas alpondras cobertas dc mus-go do leito dos riachos, refrescando naságuas frias os pés doridos, na ourcla damalta resequida ou nas areias quentes, cn-contravamos mulheres macilèntas, com ostraços da belleza quasi apagados, vestidas deandrajos, dc seda ás vezes, com arrecadas deouro cinzclado incrustadas dc crysolitlias nasorelhas, estenilcndo-nos as mãos descarnadascheias de anneis de muitas voltas.implorandoa esmola dum punhado de farinha ou pedaçode carne para matar-lhes a fome e que nemsempre tínhamos para dar.

Mais adeante crcàricinhás esqueléticas su-gando os seios mnrchos e esgotados dasmães agonisantes. Além, meninos níis, pai-lidos, barrigudos, com as costellinlias á mos-tra, olhando-nos espantados e querendo fu-gir-nos <.u sorrindo-hos medrosos numa pre-••íamos 11a marcha dctormentos, perseguindo os maridos, os ir-i,„. . ,.. olúiuèiies desgraçados.

Üii ! a guerra...! Quanta dor naquellaterra I Quanta lagrima na nossa pátria !Quanto soluço confundindo-sc com hymnos.de victoria I

Nem um homem se nos deparava nas es- •tradas ; nem velho, nem rapaz. Lopez ha-via-os chamado todos ás armas. Foi gerala leva—não houve excepção.

Os paraguayos que então viviam ainda, oueram prisioneiros de guerra ou, com as ar-mas na mão, nos disputavam os ultimos pas-sos.

Havia outros, mui poucos, que faziam ex-cepção : abrigavam-se á sombra da Alliança.

Os pequenos combates com aquellas tropas,combalidas não se pareciam mais com 03tle Tuyuty, Curupaity, Humaylá, Chaco, Ito-roró, Avahy e Lamas.

Os nossos soldados diziam que não dava•joslo brigar com tal gente. Lópcz esforça-va-sc por ganhar o norte da Republica e pas-sar para a Bolivia. lr

Era preciso alcançal-0 a todo o transe. A1guerra era feita ao homem c não ao povo,assim dizia o cabeçalho das nossas ordensdo dia : Commando cm chefe do Exercitoem operações contra o governo do Paraguay.E o governo do Paraguay era elle.o dictador,lil Supremo.

O principe incumbiu desta tarefa árdua edelicada um.dos seus melhores lugartenenteso general Corrêa da Câmara, depois viscondedc Pelotas. Seu chefe de vanguarda era oillustre Joca Tavares, de Bagé, coronel decavallaria da Guarda Nacional do Rio Grau-de.Fazia parte das suas forças.commandandoo 9" de infanteria, o major Floriano Peixoto.

O pequeno exercito paraguayo ia se espha-celando rapidamente.

Bandos de passados apresentavam-se nosnossos acampamentos, abandonando seus ca-maradas, que ainda lutavam. Não eram só-mente soldados que desertavam das fileirasdo dictador ; muitos officiaes seguiram-lheso triste exemplo.

As estradas estavam cheias dc horrorososvestígios da passagem do inimaiii?simo ty-ranno e dos seus cruéis companheiros de

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Page 2: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

w\yr'.

CORRETO DA MANH\ — 8ogunda-< elra, 1 de Março de 1909mmmtmmm-. .______-^b: ha" Tii- ¦¦¦¦¦¦

ilc.dll.i, Carretai nlmiuloiiflilni, animai"-mniln-., I*"UUU. liiiiidiiiln. uo» lllOliliies, um»llnn r.í.upicíiiliii nu com ii peito Iilicit.ijun liinçhiliit., catlaverei de eri'iiiic.n»„, bh|.

finnliiviiiii o cninlnlio doi rciloi ilo oxercllo

iiiiniii' líipficlnculo iriiKlc*), quu enchia dcoiniiiilo ii niinu lion a nifectlva dn noitoaoldiiiln, liorrorliada Ar iniuu crueldade

Nn l.n.iirin, onde acampavam p generalviit chofo o o ninrcclinl Victorino, coiniimii»danif daa forçai no nnrtc dn Manduvirà,cáporavninoi com ancledade as noticias dnst)|)i'i-:.«.iics i|o (.'munia,

Antevíamos próximo «> dcsenlnco do ler-rlvil drama lUiigiiínolento, «ln qual erainmcomparta* o que sc rcprcsçiiinva dcidi18115, M'iu Inlervalloa o sem dciccr o paniioüc liora.

Aa acertadas manobrai de |>rqitena guerraordenada-, pelo illiiitro Câmara revelavamnão só liablfidadi', como dcclido c rapidez,

Nenhum «los teus pares llie levaria vantagem. líllc o o príncipe lalleiilnrain-íc poressas qualidades preciosa» dc commaniloAluiu.'; parcelam ler sempro deante dosolho-, o conceito iiapoleoiilco : — "0 movimenlo *'• a primeira l*-i da guerra, A forçadc mu exercita avalia-se tnullípllcantlo amassa pela velocidade". Victorino secundavao Joven príncipe com jcus conselhos dc pr*«yccio liiiviieini. Ctuiiarn manobrou dc uiodoa fechar iodos oa caminhos por onde pode:-ne I.opes escapar, NSò possuía nem haviacartas da reg|ílo, mas as substituía pelas iu»formações, dos ftitjiicanas paraguayos, per-fcii.is conhecedores do terreno,

Xo dia i" dc março de 1870, ha hoje ,VI an-nos, «1 preclaro caho de guerra deu o ultimotiro em Cerro Cora, onde o dictador tentourcsi.lir com 500 homens apenas.

Conlain que, mal ferido, fora Intimado,pelo ger.fníl Câmara em pessoa, a render-se.Respondeu, ameaçnndo-n eom a espada cexclamando coni voa vibrante: — "No merindo, mii.ro con I.t pátria." Nobres pala-vras que, si nã.) i-iMiiirnni, ao menos nttcuita-ram terriveis faltas o grandes.crimes, I.opcr,o déspota cruel, era ttm convencido, quesoube defender-se até á ultima.

A despeito da mal que fez, passou á hls-toria ccinu o chefe supremo de uni povo va-lente, cuja tenacidade c força dc alma foramate sen derradeiro alento,

Contaram depois «jue .-.tia velha mâe, ma-trona hõiidadosa, ia ser executada no dia dasua morte, pnr sentença proferida por uniconselho de guerra que a coiidemuou portraidora ti Ia p.ili ia /.,.

Pobre d. Joanna 1 Chorou como cliòrani asmães, quando soube do fim trágico do fillindiú-iiaturado,

i\.« ardor do combate, que durou pouco, otfiiinte-i-nronel Martins, da brava cnvallariariò-gramlcusc, arrojou-se de espada recacha-da contra um jóyon coronel p.iraguayo, qnedefcndiii uma carruagem, onde eslava uniasenhora. Cruzarani o ferro c. ella, a .iniie.t.ynclii gritava, apavorada : "kcnle te,

ii*ia pelejar bizar*

erra daira kr-

Pancliito, liijo mio". Iç ell.ramente, como nm valente filho daquella lerra dc bravos.,, Martins era mai. tori*. rio queelle e m.-itou-o, Era o primogênito de T.ope...

Quando chegou no acampamento do exer-cho, n.i Rosário, :t in.i::.i «!«« grailde a:on-

¦ ICcinieiito, vi, nn ayúo d«*s vtvas c liymnosde alegria, lagrimas desligar silenciosaspelas faces atlii-nas dos prisioneiros deguerra.

Parn mim, eram since..,'*, porque as almasdos •• alentes não saben mentir.

Aqúel-è lito, que matou o Lopez c qnealé hoje é um mysroi-io, rvboou nos nossoscorações como unia ç-çpiosfia de 1 .perançaslongo lempo recalcadas. O homem é sempretim égüiii.i.

Sorriu-nos a esperança ila volta á !paltia, porque e.-t.i*.i f.'luiiti;'.ilú a yuerivel.

íamos tornar a ver nosso Brasil, a família,os amigos e voltar aos labores profícuos dapaz.

Parecia-nos a todos, antes desse grandedia, r.m s.mbo irrcaltzavcl esse quadro feliz,listava finalmente terminada a guerra e la-vada .i aí ironia feita á nossa pátria. A hon-ra estava satisfeita e ella orgulhosa c con-tente de seus filhos.

O resultado dc tantos sacrifícios ? Canhõescbsolclos, espingardas enferrujadas, lançaspartidas, espadas botas dc tanto golpe, ban-deliras csfuinaçadas em farrapos...e messeenorme de laureis de gloria. Gloria cara !

Perdemos cem mil dos nossos melhoresirmãos, hcrt.es ignofàdos; e quasi cosummíi-mos o ejctcrhiiuio de ttm povo valoroso, quesoube defender heroicamente o solo sagradode sua pátria.

Antes" An guerra o Paraguay tinha ttm mi-Ihão e trezentos mil habitantes : depois delianão iaiii muito além de duzentos mil 1

Mais ile 11111 tniihão pereceram ncsla cam-pa.il-a duríssima.

Arrancámos os paraguayos, dizem, á coustricção do fcuaule de ferro de unia tyíaniiiáaviltante.

São IiojC mais felizes ?.A lerra é mais \,,.m cultivada ?Mai.s navios sulcatu as suas águas ?Mais povoadas (le rebanhos as praderias ?-Mais paz e Iratiquillidadc no povo ?Mais respeitado seu nome ?Alais forte seu goycrhò ?Que ;¦ semente da liberdade, plantada por

nós e regadas com o nosso sangue, se tráns-forme ".unia arvore immetisa, que abrigueá sita copa a nobre nação.

.* futuro demonstre não terem sidoQ

1'

sua ir,(ina! iisó i nlifechai!o tre;!alé á ilindcii

¦¦ t- \ iva•«•a da olade, ,;it*

'¦'i.

oatente a Republica ami-veira bíblica; e bafejada

11111 .merece pilo muito

,1,..

ndiro defender ancia c seu.'licediires,ndo, ao i_i

¦ua soberania, aiedla território, dc

não arrancámos um'ütrário, o trians-íiló

j pelo íguruy, a serra d': Maracaju e¦.' i'o Paraná, desde o salto de Guayrav dãqtieliê affhictlte, prctendido,cotho

pelos portuguezes 110.; seus pleito.,còloiitiics dc liniitcí

G. 3.

O calçado marca SÍSão Paulo",de b'orysa,yi !aca & C, desafiaCONFRONTO óòm as melhoresmarcas estrangeiras, Verifiquamno Rio Eletjantoj rua Sete aoSete-ir,bro n. 79,

TR--GED1A PASSIONALS S M F» ÍR E O A IN/1 O !R

A LYSOi.

POR CAUSA DO "CHfQoir.HÒ"

A Alberiiiia Neves e o [-'raniiisco Curva-lho, ell-i, uma mtilatintia ;;"fdi e bonitotiti,ello, um portuguezinho tlengoso e boülti-nho, tiinavani-se coinooilitibol...

¦ Kstiilirlefiiiiii :i rua cia Senado 11. *r. ,1nmorfisti rapariga, qne tem ^í annos, nàopodia passav mu só dia sem vèr o seu Chi-ijuinlio.

15 volu o Carnaval. Ambos divertiram-sen valer, foi tini numa ae.tbar de mascara-dos e... do líabidlnhas.

Passado o delirio ila resta, n tVihortinà,rellectintlo Boliro a sua paixão, entendeuque não estava, direito viver com homem,por mais formoso qno ello fosse, desdo quonão tivr--.se um emorr^o qualquer.

Ilo Chiquinlio, depois da «madurada re-llexão da dedicada Albêrtina, ouviu a maistrõinendii das tlescomposturas que tem poropilogo iiiand.il-o pàsseinr por mr.a vez.

Mas a Albêrtina estava convencida, ao' ver o seu «ai Je-us !*. pair pola porta da ruaque a sua ausência não seria grando e qüeello voltaria breve para receber do novo osseus carinhosos afagos.

Enganou-sú reüonditmente ; — o Ohiqul-nho nào voltou !

A Albêrtina esperou-o anciosa todo o diado ante-Iion em e o malvado do dia cheiode sol e de alegrias passou-se em brancanuvem.

Amanheceu o do hontem o nada do Chi-quinho.

Albortina, indignada com o abandono, to-

mnn um pHAquo lovndo dn bríca, t>, aoohognr ò nollo om caiti, lovo esto idiraB»lUbílino dn hei'>lsiun:

-- \ -n l.i/.-imu i.uliidiol...li quli Ingerir tun pouco ilo lyiol. quo le-

vnvii num fraseo.As 1'oinpitnholi'iiH Itorrorl/adftiHVfllIraram»

llm otorrivol tóxico dis iníios uaopoli do*riun-lho a ulilma, a maU gravo o doloroiadas noticias:

Siicngn Mborllnn. NAo poiiHori mnis nor.lilqiiiiilio, lilio partiu para a Ruropa)

Angustiada, Alliurtinii tlti-qii-ciuioii 11111 ÒS-(rlílonto grilo, òoinubitarioiandò nollo Iodaii Hiiiiihitlt) que lho in u'nliua.

Correu pnra a rui.Na primeira tavprna quo onconlrou abor-

ia podiu no nogoolnnla quo lho oscrovossoo icstnmoiito.

Kdton tlooiimento ooritondo ns suas tlar-ladeiras vontttlos, legantlo no Clllqulnhotidas asi rum livros pna pnssolar, o umufaria uitulelxa dos seus oiibollos negros oencn.acoliidÍBslmo8, a Alborllna correu pa-rn n avenida OomoB Prelro o, oin fronto Apliarmacia Alllança, horolcamonto tomouuma colher d«s do cbA, completamentecheia ttt» lysol,

liopobi gritou ciitlitislnsmada:liu quero fazor um suicídio, listou to-

«Ia queima.1.1 pnrdontro l...Aotidiram populares, llllntitrnm os tolo-

phonos, a policia, riom sabomo.i como,apro»seiiion-.se r.ipliluiiisnte, um dos nossoscompanheiros correu no «local do crime»'o dr. Oscar Vlnnlli, do Poslo Central deAsslstenbin, compareceu promptamonto, oreunidos todos esses esforços, dopols detremenda Itua foi a Ãlborllna salva, postafora tio perigo... do llear calçando qual'qiiorbnntii! dal.lght, pois foi transportadapara casa... num formidolásp «ganço»!

177 IniÔS Bstàcía de SdR. 1 ii SeleiroEste mez reclame

PKTIT POIS llnlssimo, Intn ISloot.

Vinil» Sainlmiiii garrafa SSIoò

Eiilrogiis Ri*iitís por nulomoveis

A velocidade dos vclliciilos e os se-.ts acciden-tes.

De mna estatística official cxtraliimos dadosbastante curiosos sobre o numero e causasdos aceiilentes oceorridos nas ruas de Lon-dres durante o.s tres ulfimos annos.

Iim iijo.í vcrtficaram-se lyj mortes cn.68S ferimentos; em 1906, ju mortes ei.jobo ferimentos; e, finalmente, cm 11507,-•S.i mortes e 16.77^ ferimentos.

O numero de desastres aitgiiienta proprn-eionainieme ao augmento de velocidade Au-vehiculos. - •¦

Esses accidcntcs foram assim registrados:Tranm ays Automóveis

W5 7-5 iqu1900 1.1,10 «_,;,"JO/ -'-'io I.I08

DR.iGáBLOlm GUSMÃOFalleceu honlem, pein v.-.mbC... o dr. João

Manoel l_:irlos dc Gusmão, professor da Fa*culdade «ie Scienciai Juridicaíi c Sociacs éitdyosado nc* niulitorids dcsla capital.

Lira nntural .«le Campos, 110 Eslado do Rio,Irmio nascido cm 17 dc marco de 1854.

Km 1874 foi para S. Paulo, onde estudoupreparatórios, baciuirelnmlò-se cm 1S79. Unianno depois, cm S de abril de tSSo, defendeuthese com grande brilhantismo, perante a Cou-liregação daquella Faculdade, recebendo oíi*ào de. doutor cm direiio.

.Vo mesmo ilia do seu bachnrelünteiito foiiiuiiiciulo promotor publico dc .\!aca!ié, ondetambém exerceu a profissão dc advogado alé1SS5, armo cm que vriu para o Kio de .la-neiro, afim ile tomar posse do cargo de.1" delegado auxiliar, que occupõu até o íiiudo ministério Cotcgipe, sendo nomeado chefeile policia 110 gabinete João Alfredo. Ncsleelevado car^-o dcniorousc pouco, sendo iogo«lepois chamado pelo governo imperial paracxrr.-Tr a presidência 'l.i cuifto pro-incin tioIispirito Santo, carf*o que não acceilou, abriu-.ío banca de advogado.

O dr. Carlos dc Gusmão tinha uma.H-Mntle vocação para o magistério, Em iSSiíentrou em concurso pnra uma vaga de lente•!e digito romano na Kacuulade de S. Paulo,.»endo classificado em j" iogar c depois nn-aieado expositor daqueila cadeira.

Na Republica, sempre exerceu a advocacia.Foi, en-, iS';_, direclòr dos Bancos Predial e

Cooperai ivo.lira 1:1111 bem lente catliedratico de direito

civil da Faculdade de Sciencias Jurídicas destacapita!, tendo __ido, ha cerca de seis annos,seu director.

A morte tio dr. Carlos de Gusmão produ*ríu a maior consternarão, pelo Lrjjo circulo•lt amizades e admiradores uüe linha o illustreextineto.

Súíi opinião, em assumptos jurídicos, eraouvida, pelos próprios collcgas, cum o maioracatamento,

Não se limitava, porém, ao campo do di-iüíto a sua actividade intellectual. linha c_k.•astas leituras soore hiuioria e philosophia.

Como advogado, teve brilhantes vjetoriasuo foro dcsla capital.

O dr. Carlos de Gusmão íoi uossp collabo-1'ádoc durante algum lempo, e os seus artigo:-,liriiiados com um pseüdouynio, eram muitissimeapreciados.

Deixa viuva, a exma. sra. d. Maria Luizade Carvalho Gusmão, e sele filhos: o dr. Hei-víícíò Gusmão, actualmente delegado ilo iS*districto policial; mlle. Lavinia de Gusmão,Paul, Marianna, Albino, Alexandre e Isabel.. ü seu enterro sairá hoje, ás S i.jj horas damanhã, da sua residência, á rua PrcsidauteDomiciano n. 15, cm Nictheroy.

Dit. C.DUOV, medico <.- opeKuropa, reiií-suhnu a"' s:tA èJinii1 as 4, Kua de Gonçalves t)Í3_i

•, .1,- volta da- Consultas da:*

A inspectoria "de.

Seguros, respondendo a\umn consulta dos synilicos da Gompanhia de

Scyuros Mercúrio, deu a opinião de que sódevéni ser cüiitciuplados como credores, por!:i<_uiiuizacão ile sinistros, aquelles cuja ve-ri fieitçãü tenha oceorrido niiles dn decretaçãoda liquidação forçada, i iu porque, no eutender da Inspectoria, uma companhia quetenha cassada a carta patente, fica impossi-biliiaila dc operar desde a data em que cilafoi cassada.*

Esla opinião será, sem duvida, discutida,•*,*:. c: sintsiros (pie se deram com separados

..1 Mfrenfi." não se referem a, operações rea-i.:ai!a* ilipuis ila cassação da carta patente,

mas atiles da decretação da fallencia, c repre-sciitàvatii encargos pendentes, até ao periododa terminação ila respectiva apólice.

MOt.U.lAUtO completo, coi.ipo..to dí pala dc jau-tar, quarto de dormir e ^,^!;^ dc visitas, tudo 36p.');;!-, 1 ;!»r»y$.»i.ti. Rua da Alfândega n. in, pro-xime :t* r-.iu i!.i Urugiiavaiia. MAliTINS, MA-LtllvlUO a. c.

Mais unia queixa contra a Central i!"Brasil.

O sr. Pimenta Bueno está veraneando cmRodeio, mas tem os seus nciiocios nesta ca-pilai. Xo sabbado, -7 An mez fiado, chegouá estação da listrada de Ferro, «lei: minutosantes dc ali chegar o trem, e pediu passagempara esla cidade.

O agente, Pclix Bento, respondeu-lhe grõs-sbiraniciifè que não podia vcndcr-lhe pas--:u:tm. pois a venda fechava -.'inlc minutosantes da liora.dã .partida do trem!

ií' extraordinário isto!O sr. Bueno não pôde seguis- \ iagcní, pçr-

deu o; seus legítimos interesses c de cerlonão voltará a veranear cm zona servida poruma estrada «le ferro que tão mal aíicnde ásconveniências tio publico.

-\'ã.-. esperamos providencias, não. Xa der-roçada em qr.b \ã<i üodos os serviços da Cen-Irai, não ba que esperar carinhos de admi-nistração, um simples -elo da directoria...

_Cigarros Gavrochcs, de fahiica-uão esmeradasio oreirà^dov.

LIQUfDAÇAO HIVIJ)E ESTAÇÃO80 M. DE ABATIMENTO !f

P.^ra dai* lojrnr a» (rrondaii»tilm«iilii il« Invern «, n clicuar Ijriw Ao Pariu, furamoslareailoi «m in«'parn nenlior.i**.

i t»i ii um r *;i" ¦ n ' ui"-i'iii B>»«ii,ii"in,i M" im< ..iior nlituiifi iiin-i o (loiqonto da M 'i. n»» i«rp.;..H maronaoi sm íouoi os nortoi nriiií.ir»

Sti lin i fnillli» ntiiiMin*":!¦« o «' i|.»u«l» feniifoí

Casa das pazerjdas Pretas141 AVENIDACENTRAL 148

SUICÍDIO — UNCONTRO PO CADAVHURUCONIIUCIMUNTOO rcbncnilor llaliin, de proprlciblilo »l,i c.u.i

Wilson Snus & C, liontem, tt d horni iln mn-nh.i, encontrou «» cadáver de um homem de_ür branca que, levado pela correnie, ia etn direcção ã barril.

A irlptilaçüo pcscoiio c o npreiciitou á Poli-ci.i M.iiiiiuni que o fei recolher au NecrotérioPublico.

Neste esliibilcchnciito fnl rccuuhccldo ('cadáver como lendo o dc 1'cdro Marquei Hariiuna, capitalista,, morador à rua dtm A,rcoi ti. 9.'.ue, coiifornie noticiámos, se niirou an murhontein A noite de bordo da barca Sexta.

Ainigog «Io iníiliz lioniciu, nflinitniii ter lido>»lle cinpulipiilo p.ln mania du suicídio, havendopnr diversas w/e* procurado pôr lermo ;'i vida,.* que rn'* hontein csnaciniiu.

barca i'i'rln d.i Ctitupa*DUSUSPBRADO

K*m eçlá ile sorteíbia Cantareira,

li' u cas.) que ume honlctu, ãii ;,.|(. da noite,'a.n indivíduo qm- nella viajava aiirou-sc aomar, perecendo afogado.

1'inic:.--. hnr.i- depois, isto é, ,'n 4,40 da lardeite houtem, um outro homem, qucí Üisacranioiupnnhelros dc viajem, ser tle ròr branca

: c-star htm trajado, üc bordo da mesma barcaii.ini se atirou no oceano uão mais appare»enilo, apesar dos esforços empregado! par.*

.unsciiuilo.

UM ANGU'.., DP CAROÇOA' rua da Lpaan. as, os cozinheiros Joaquim

Domingos dos Santoa c José Joaquim Porrci*ra, ambos portugueses deram o desespero uméoin outro.

Çóinpletnuteutc enraivecido, o Joaquim pas<¦ou a mão de Ulll ciqiu c atirou-o á cabeça dóJ o sé.

lèspiiifindo se o projcctll na rfK':"'-«' parida!esquerda do José; [irodnzindo*lhc uiufcrinténto;porém, a cabeça era dura e dahi voltarem e*u-IhaçQS bo!»re o Joaquim quo apanhando unidelles ha rcutâo frontal, iicou t-ambeni cemMina brecha.

O dt. Silveira l.obo ,do 1'oslo Central dc As*sistencin, chamado a toda pressa, toí dar a ul-lima dc ir.r.o im attgu' de caniço que os doisiiicsires de cozinha t.mto haviam apimentado,..• une foram apreciar.a lamber os dedos, noxadrez dò ij1* ütslrieto policial,

principio dé iscísfiDio.A derreter ücthumc estava hontctn, á tarde.

nió estaleiro dt: Vfetnte Cáircco; á rua da Sau»íe n. 2"fb, o menor operário Francisco Arteri.

As chainmas, penetrando no interior da [ia-neltni deram lo^ir a incêndio que toi loao aba-

D Corpo tle Boiiibeiros, chamado a presi:.:serviços', não teve necessidade dc funeciouar.

SOU ,IS RODAS D.l CARROÇA.(i xarroeciró da limpeza Publica Manoel

RodrÍKucs,.dc .l; annos, hontem, as ¦; horas damanhã, foi apanhado pela carroça qne coudu-

i.t na Ponte da K-rejinha, recehendo gravescontusões na perna esquerda.

Levado ao Posto Central de Assistência, ahifbi curado pelo dr. Almeida Pires; e em segui-da recolhido á sua residência, á rua de PaulaMattos n. _*•;.

CU.U O BRAÇO PKAliURADO.O hluniuo do Cyninasio Nacional Octavio

Valdetarò Coimbra, -morador à rua liarão dcPetropolis n. ;-6, leve bontem. ã i liora da lur-de, o braço esquerdo fracturado, que lhe resul-lou dc uma queda, que deu.* ¦

:¦ Acudido pelo* medico de serviço uo PosteCentral ile Assistência, conservou-se em trata-mento na própria rêsi3éncia.

APANHADO POR ÜM MÕTOÍÍCLO,,O menor Antônio da Silva, de seia anno?, ao

passar hontem, á tarde, pela rua Visconde dcItauna, na** proximidades da Çoinpnnhià deS. Ciiristovíio, foi alro'cll;ulo por um uiolocy-elo, que lhe fe^ diversas contusões pelo corno.

Machina e dono d esa ppa receram e o menino,depois.de medicado pelo 1'osto Central de As-sfsteucia foi para sna residência, á rua Ür. Ko-drigues do.s Santos n. jy.

TENTATIVA DB ASSASSINATO—A' BA-I.A—COMiiU... ll S.iU QUI/. PAGAR!João Alves Mello foi liontem ;i casa de pasloá rua Frei Caneca n. i.|.|, de propriedade (lê

AllJcrto'-Moreira -l.i bilva, c jantou á voritntífc,Depois da sobremesa; o caixeiro, ManoelPereira Rebello apresentou-lhè a conta da iles-pesa feita, e i-^so desgostou immenso o João,que decaròu nâo satisíazcl-R.

O caÍNi-iro reclamou contra semelhante reso-bicão, c João Alves Mello, sacando dc uni re-volver, disparou sobre elle tini tiro á quein:.-,roupa, indo o proiectil encravár-s'c"-lh"e no bra-ço esquerdo;

A policia cqiriparecoü ç prendeu o aggressore requisitou soccorros para o offéiididb iloPosto Central de Assistência.

Coinparecendo o dr. Adalberto Ferreira,procedeu a curativos cm Manuel Pereira Knb.l-iu que. cm seguida, foi internado na Sãritá C.,sa de Misericórdia.

UM CRAVATBIROü grayateiro José Adão de Souza foi presolioniun, pela maiiliã, ua praia da Saudade, ria

oceasião eni que passava uma gravata c roubavauma bolsn contendo 96$ an sr. Felizardo, resi-J-ii:.' á iiitMii.i praia n. 40 A.

LADRÃO PRP.SO - 10ÍAS Al'1'Rl-llV.SDI-DAS — S'0 O" DISTRICTONo dia .-j du corrente, na can.i tic batiliu. da

praia do Flamengo n, o, d. Pltllotiicnct Machado,i..i>lcnitt *i tun Conde de D0111H111, 1A4, foi vi-ctiiiiu üc uni niulitcioso larapio; que lhe roubouum annoi com tres Inilli.itilcs, uma pul.cir.i

0111 brilhante** c unia boina dc prata com |0|em diiilieitu.

lloulciii a polícia do (í* districto prendeu esselàntplo, ejtie **e fluni.i João Jurne dos Salles,eiiciitiiraii.ln em seu poder as jóias roubadas.

Saltei fui recolhido a» x.idrc*t,

1'P.STATIVA Dl- SUICÍDIOAutclii.nuiii o plmrinaccutlco llouorl» de

Mn*;nlli.1es UrandUo, de 3,1 annos, natural dcMina» Ocraes, iitoriuloi- ua republica da rua(.'.'.ssí.iuo 11, 15, mostrando a um dos seus còm»pinheiros tle casa uma cápsula, que disse conterforte léxico, declarou que clln continha a neces-saria dúae para se . uiclilar.

Diio isso cm tom alegre ,f,»i tomado por pi-Ihcri.i, c esse pensamento mais se accciituoiiporque Honorio parecia estar cnmpletamemedespreoccupatlo.

lloiueni o pobre rapa/ iiassou o dia nlCRrc-mente a conversar, atí que pelai .1 horas dn tar-¦le, rcllrando-sc por uin momento, voltou j)OU'co de|íúil dizendo que ia morrer, pois ha\ia in-«'.eriilo a cápsula que continha inorphina e co-caina.

l.ífeclic.-iniente, nioiiiruto. denois, os medi-eamentos fíxeram effeito e sendo chaninila oPoata.Central de Assistência, compareceu o dr.Adalberto Perreirn, qiie empreKOU todos os es-forco» para salvar o tr.1lnuc.nl0 moco. ntte« t-1'1"determinar motivo algum, pretendera pór ter-•no á existência.

Melhorado d seu estado, o dr .Adalberto'•Vrreira ívz retnove!-o para a Santa Casa deMisericórdia, onde deu entr.ula em estadograve,

Sobre uni movei deixou Honorio Hradáo umbilhete destinado a antigos .aínnn.iudo ser bon-tem o ultimo «lia ds siia vida c pedindo pcrdüopara o seu desesperado neto,

APANHADOS POR TREM — Wf MORTOli UM FERIDOElydio liorges Vidal. servente ila agencia dos

Correios «lo Engenho tle Dentro, na sua fainahabitual de entregar a mala de cofrenpondenciapara a Central, dirigiu-se hontem; á estação doFngeulio dc Dentro, afim de cumprir 11 suamissão.

Foi infeliz o pobre homem.Ao findar o seu serviço; quando vinha elle

para a sede da agencia, foi colhido pelo trem-S U 58, que o diviilio pelo meio, matando oinstantaneamente.

Comjnunicado o faclo á policia do eo" dis-tricto, compareceu ao local o eominissarío Sá,que fez remover o cadáver para o Necrotério.

— Antônio dos Santos, residente â rua To-bias Barreto n. 6o, c que sn diz representante,lu jornal A Tribuna, atravessava, hontem, acancclla existente no Meyer, quando foi colhidonelo trem S U 103, ficando com alguns feri-mentos iia cabeça.

Antônio Sanios que se achava cm estadoalcóolico, após ser medicado mana pharmaciaIa localidade, foi recolhido á Santa Casa, com

guia da policia do ai)" districto.

ÓS BRUTOS — ALARME B CONPLICTO—20" DISTRICTOKm noticia pelo Correia da Manhã hontem

publicada com o titulo "Urutus", os leitoresficaram scientes de uma .scena de selvagerjapraticada contra um menor

liontem, passava o menor pela rua TherezaCavalcante, ria Piedade, quando avistou umUos seus aggressoves que car lin haya em sentidocontrario.

Dando o alarme, o menor foi attendido porvários transeuntes qtte, sabedores do oceorri-do, trataram de dar mão forte ao menor.

Dahi originou-se uni conflicto* Facas, na-valhas c outras armas brancas foram postasem execução.

Afinal, após uma grande luta, sem appare-cer a policia, terminou o conflicto.

Delle saíram feridos : JJenjamin Alves dcOliveira, com um ferimento na nuca c outro no:!edo pbllcgar da mão direita; Messias houreii-co, com ícriinciüoii no joelho e braço esquerdo ;e Leopoldo Chaves Tinto, com um ferimentono frontal esquerdo.

Áeüdjndo a policia, apezar de tardiamente,«'oram loebis levados :i delegacia e ahi convc-nienteniénte medicados por médicos do Poslotle Assistência.

A respeito foi aberto inquérito; ficando apu-rado o motivo do facto, que c o que acima ex-puxemos.

--..%•>--.•/77.0_'_.../,/!DO

O vendedor ambulante Francisco de Azevc-.lo foi atrppcllàdo hontein,na Companhia JardimP.bínhico; por uni bond da linha Ipanema,guiado por Eduardo Martins Ribeiro.

Azevedo recebeu contusões varias pelo corpo,sendo medicado pelo Posto Central de Assis-letiçia c removido ein seguida para a SantaCasa.

A policia do 5" districto tomou conhecimentodo facto.

CAIU DO ANDAIMEQuando trabalhava hontem, nas obras do

Tliesouro Nacional; caiu dc um andaime, rece-béridò vários ferimentos pelo cõrpò; José Mar-qiies, de «(p annos, solteiro, operário e resi-lente á rua Thomaz Coelho n .5.

Marques foi medicado pela Assistência c rc-

Correio de."NictheroyACTOS OFinCIÀES

Despachos do gabinete:Severo Cassiano Guedes Alcòfi rado, profes-

Sór publico do Ustadô, pedindo apostilla em seu.itido. — l,avre-se a ajiostilla".

D. Tlicrczá Mathildc de Abreu Sodré, pro-íêssõra publica ¦.'.«.» Eètã4o, fazendo idênticopedido. — Lavre se a apostilla.

D. Julieta Guanrfbarino, professora publicado Estado, fazendo idêntico pedido. —¦ l.a-vre-se a apostilla.

Domingos dns Santos Figueiredo, pedindopara serem andadas éuglobadanietite as proprjedades que possue em Itaperuna. — Indefe-rido, á vista das informações,

Ku-íenio Imi/. Hèclíèrti pedindo baixa de lan-çamenlo territorial. — Deferido.

Kúclidçs 1'iiiio da Silveira, José da SilvaCampos c" Henrique Vivtani, pedindo dispensadas multas cm que incorre rara, per não, leremapresentado cm tempo declarações para o effei-lo da estatística ierriíoriaK —¦ Deferido.DIRECTORIA lii) INTERIOR li JUSTIÇA

Requerimento despachado:Albáno Maria Junior — Complete o s-.llo da

conta.PREFEITURA MUNICIPAL

Requerimentos despachados:Carloa Rossi — Como requer e Segundo in-

formação du Thesourò.D. Carlota Vicencia Castrioto — Deferido.

<V accordo com a informação.Pereira E?cçahha — Deferido.D. Krmeünda Nogueira de Castro —• En

vista das informações, deferido.Antônio Soares da Vinha — Deferido, se-

gundo se informa.Fidelís dos Santos Amaral Junior — Sim.

nos termos da informação,Domingos Gonçalves Regucnyo — Como re-

quer.Doaungos Lopes da Cruz — Como requer.José Rodrigues Coutinho — Deferido.Daniel Augusto Dieres — Deferido, segundo

informada Inspectoria do Thesourò.Maximiano Jo^é de Freitas Castro — Come

requer.D. Garlinda de ?i(iueira Silva •— DeferidoAmérico Rodrigues — Deferido, segunde

SECRETARIA •

José Sauches Penede & C. — Compareça riasecretaria.

Çasemira Goncaives da Fonte — Avcr-

Josepliina Gonçalves da Fonte — Avcr-bein-se.

Anionio Caslanheíra — Deferido, de accer-do com as !u«;)írmat;õcs.

Felici.mo Ribeiro da Motta — Sim, desdeque possua o nicho de que fala.

José Rodrigues da Cruz —- Deferido.João Soulé — Deferido, dc accordo com as

informações.Manoel Auionio da Silva — Deferido.Manoel Francisco Ferreira — Faça-se a

transferencia.Antenor do Rosário Maciel — Averbe-se.Elisa Voiel *— De accordo com as informa-

<;õcs. deferido.Nogueira Pinho — Queira indicar o local

do negocio.João Gonçalves da Fonte — A .erbcin-.e.Lou ri vai Soares dc Miranda — Deferido,

como se informa.Josei Fernandes de Pinho — Deferido.Bellarmino José Ramos — Sim, como se in-

forma.Souza.& Baptista — Indeferido.Anionio Machado dc Souza — Deferido.Carlos Pinto Barreto — Deferido, secundo

sc informa.Felicíssimo da Silva Ribeiro — Avcrbciit-Sc,Geiifsio dc Faria Ribeiro — Aver.be-se.Joaquim Nogueira tia Silva — Deferido;D. Elisa Voist — Sim, dc accordo com a

informação.POLICIA — NOTAS FALSAS

No fror.tão, etn Nicllieroy, foi liontem preso,durante a füncçãd, o indi.itliio João Baptista,na oceasião cm que procurava passar iluasnotas falsas dc íoi, com os ns. S2.113 e,S_.ii;.

.leão Haptista é dc côr parda, tem 33 annosile edadè, e declarou, na delegacia,' residir.'t 111:1 Conde dc Porlo Atgrc 11. ::.

A policia abriu inquérito.APEDREIÂMENTO DF. BONDES

Diversos in-.livi.luos, á meia noite de ante-hontem, nas Neves e Harrcto, apedrejaramilguns bondes da Companhia Cantareira, cau-ãando-lhès avarias.

O nuitcrnciro de um electrico foi ferido,abandonando o carro.

Segundo ouvimos, esse acto foi motivadopelas irregularidades no serviço dos bondes.

A policia, .-. pedido de um dos directores daCantareira,; fez senuir para aquelles dois bairrosunia força de cavallaria c outra de iníanteria.CREANÇA ROUBADA ¦

No correr do dia ele honíciii foi roubadatima creança. cuja progüiitora reside á ruaVisconde dc haborahy n. ie.

Traia-se do sc.uv.inte: um official do Exer-ci-o, separado da esposa, tinha em companhiadelia um filliinho dc sete annos.

Conseguindo apanhar a creança sósihhá,. narua. levou-a conisigo, desapparcceridp.

A máe do menor apresentou queixa á poli-cia, que prometteu providenciar.RELAÇÃO DO ESTADO DO RIO-SES-

SAO D!! HONTEMO Tribunal da Relaçãn do Eslado do Rio

reuniu-se honiem, em sessão ordinária, soba presidência do desembargador José Anto-nio Gomes. Compareceram os desembaigã-dores Figueiredo e Mcrio. Santos Campos,

Pamnlniiii ile Mi-nriw., IVrrcirn Uíiiiíl Cai-irn KpIii'IIii, Curió» Ihnins c ). ]. Píilniii,procurnilor ucral tlu lütatlo.

t) tlr, Tiniircio Viilçrliuin ile Cai valho,leu «1 acta .Ia ultima íuuio.

I'ni icgutda furam julgndoi cm Kgiiinlc»ftiius:

elin/riivo ilt *(lle,1o civil 11, ui»)—Panihii.í*ii do Sul'*- Aüiiraviitiu-, Tlte UçopülillimRaiKvay Coimiíiii)', l.liiiltcdi asgravailo»,Victorino AlfiiiiM* IVreira Rnmoi o sunmullier) relator, ** ileicniliarseilor SantóiCnmpoíi niljiiutoi, o* (Icícrtil.iirRittlorcii 1'iBiielrctlo .* Mello e 1'orrclrn Llnia—Ucrainprovimento, ujinnlincniciiie.

Aggravo de pcllçilo n, liai— S, redro—Aggravaiilfli, NIcolÃo Pereira tle Somn,Laura AngelIcQ ile Soura, Cnrtiiclla Oliviadói Snnitis e Anlonlo Alves Vieira lliiicn»cíun 1, invciiiitriaiiic c herdeiras de sua fi-nada tia d. Roía Vieira de .Mello; ,-iw.ravado, o Jui-i) Mtmicipal: relator o desci»bargatlpr Pomploua; adjuntos, os dcscin»bari.atl.iiies Cnstro Rebello c Perreira l.lnw— Não tomaram conhecimento, unanime*incute.

Aggravo dc película eivei n. 1.115 •— A;;-grnvantes: 1", Guilherme Mat ia Pinto dc\'ase(j|icell**s; _!", l.uiz Carlos Prócj, invcii•tarlniitc tl«_) cipollo do major I.tti/. Josú dc.\,ene.cs P.ócs! n^ravuilos, os iticsinos; rc*laior, o desembargador Ca>ir«* Rclwllo; ad>juntos, ns deicmbargndores Pamplona e Carlos Ilastos . — Negaram provimento ao 11

'A

1. mtmmmaaammmeaammmmmmm «_* «^

ç qua*.;.'tillllbetll

a.* .'tiiian

-\ n. 7.\ -¦inualdo d*

aggravo, unammemcuictomaram conhecimento,mente.

Aggravo do ori, z\ d,i lei de íS,Xiellicroí/ — Aggravantc, dr. RoAndrade Daená; nggrnvado, dr, Uustnvo Albcrt.i de Aquino c Cn_lro, juiz de direito da•_¦* vara de Nictheroy"; relator, o dc.embargai!*»r Carlos Pastos; adjuntos, os deseiiibarga»dores Peneira Lima c Pigucirodo c Mellosendo sorteado inais o desembargador Pnm»nloiin. — Nrgariim pr.iviiu-ni.i, nintidando-srjuntar a petição com o documento nos autos,unanimemente.

Conflicto de jurisdição 11. 72—S'icHh-ro»;— Apgrnvante, o jui/ de paz tio .(" di-trieto «In município de Nictheroy; aggravado,o juiz privativo do casamentos- da iJ cir-cttmscripçno do mesmo município; relator,o desembargador Piguciredo de Mello rad-juntos, os desembargadores Snntos Campei,e Cario., Bastos, semjo .sorteado mais o des-embargador Perreira Lima. — Deram provi-mcntOiConlra o voto do desembargador Santos Campos.

Appellação crime 11. 2.:fi,t-—.S*. FranciscoJe 1'aulo — Appellante, o Ministério Publico;appclladoj Antônio Maria Cascabulho; rela-tor, o desembargador Santos Campos; revi*sores, òs desembargadores Ferreira Lima ePauiploiiii. — Negaram provimento, luinni-iiiinieiite.

Embargos dc iliillidudc e infringcitles d.julgado 11. lmoj — Petropolis — Umbargán*te, Pedro Kròtieínherg[cr; embargados; Amaral Guimarães ei C.; relator, o clcsehibarga-dnr Perreira I.ima; revisores, os dcscinbar-gadores Pàmploha e Castro Rebello. — Desprezaram os embargos, liiianinicmentc.CÂMARA MUNICIPAL

Enccrrarnm-se hontem os trabalhos da Ca-mar.i Municipal ile Nictheroy.

Foi approvada a redacção do projecto rjii**i-eiila uo iniposlo municipal a secção canil,1a Comp; nliin Çanlareira.

OppUZeraiu-EC a esse projeeío os vtveadore.sdr. Tavares de Macedo e Waldcmirò Ma-iihães.

jtloveis e iapaçariasjYtoiPor motivo ,

todo o nosso "V _• telanço iip.-.i.tockV de move:

te**, esteiras jàponctas* cortina*posteíro-., tecidos, estatuetas il'iiioie, "biíciiítí", etc. etc.

.oiifís pp\o ctislc«lc eMylo, l:«i'*-.cortíit3do5, ít,*-

bronze c mar-

LK.VM.IU. MARTINS lt G.ijüitit ..1- :-¦ ¦>!

\íí\l?tJ T A T>Tn cmniilcto. comnoslllV./_IJiI IJArTLll tv/ 10 dc sala dc jau-ar, quarto de dormir c sala «le visitas, ao to*'oti pe^as, 1 :Gjo$ooo — Rua da Alfândega

n. 111, próximo á rua da Uruguayana—MAU-tins, malhei;.O & C.

Forças novaesOs navios de guerra iníde>_cs vão ser breve-

Mente distribuídos, de um modo diverso do se-¦;iiUo até agora, sendo o seu numero augmen-tado.

Ao mesmo lempo, crear-sc-íi-'uma esquadrano mar do Xoric, citja base será um dos poriosda costa oriental, reunindo-se ali o numero denavios que compunham a esquadra da Mancha.

Ksí*a nova distribuição das íorcas na\aes in-sic_as corresponde á orientação írancophiia dapolítica' britannica.

Iv' inuito para notar que ás modificações nadistribuição das forças navàcs obedecem a umprincipio qúe pude ser U-iu--.Mer.iuo thermome-tro da política da Grã-Bretanha!

Ha quin-.e nunos, a esquadra do Pacifico cr:*poderosa, inas, desde que .se fez a ahianea como Japão, o numero de navios que compunhamessa esquadra foi reduzido, e, eineo annos de-corridos, as esquadras cia Mancha e do Medi-terraneo eram as mais poderosas entre tudas a-esquadras da Inglaterra.

Com a chamada entente eordiole, o perij;*1írancez desappareceu; perdendo as esquadras amaior parte da sua razão de ser. K' então que o£uvcrno inglez estabelece a esquadra do n*;rdo Norte, lendo por base a Escossin; eiiiqíinutocpie o Home Kleet servia de traço de união en-tre esta c a esquadra da Mancha.

Sendo actualmente muito rordiaes as rela-ções entre a Inglaterra c a França, o almiran-tado reforçou a esquadra do mar do Norle eomos navios que supprimiu nas esquadras da Maucha e do .Mediterrâneo.

l_=!a nova distribuição de forças liavaes nãofoi bem acolhida pela Armada e pela opiniãopublica, talvez por não comprclieiiilcrem bemo alcance político que a determinou.

Kscl-irccidos, porém, tanto a marinha deguerra como o povo inglez, a medida ilo go-verno lia de ser applaudidn, porque representaum btrgo benefício para a nação.

Far iliiliOPremiados em todas ns exposições

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS *¦ molhadosfinos não lia quem venda mais barato'. Co-lombo, praça Josc .lc Alencar, 3 C e ;; II.

Achado precioso.Dizem de Roma que. nuiiias escavações re-

áiizadas 110 monte Janicula, se descobriu11111 pateo com tun santuário formado porunia cella com inu aliar no meio,

Uma inscripçao gravada numa placa dcmármore deseja um "regresso victo.ioso <'*•_¦*imperadores Antonino e Coimnodo".

Descobriu-se também unia pequena estai uade Júpiter, um pedaço de columna, unia es-laltia de Bacchp, em mármore, uma esta-tua egypcia e- tres esqueletos cm linha, emfrente ela cella.

F.ita ultima descoberta é jíilgadã singulare sem precedente-,.

PELO IIISMPll

Nc meio dü pateo eiicontroit-se um poçoi110 fundo do qual havia tuna pequena estatuade bronze representando Çhrorids, cingidopor ur.-.a serpente*

Gymnasio Pio Americano eGymünsio Petf.opolís-!.Estao abertasas inscripções para novas matriculas.—¦Dr. Lobato.'

O herdeiro 1/.7 Hollaiidd.Organizam-se grandes manifcslações de

tegosijó. tanlo na Bélgica como na Hollaii-da. para festejar o próximo nascimento deum príncipe hollandez.

Este facto é de grande importância, poiso nascimento dc um herdeiro ou herdeiratio throno dos Paizes Baixos evitará quecontinue a ser herdeiro utll príncipe alie-mão.

CASA PAEISCÍdos de t pura Jã. Andiada:i!«_ Hospicio.

. (i"$ e 70$, ter*sob medida, Te-

, esquina da run

Com 106 annos.¦ ro6 annos ! Morreu agora cm Nova Yorh,

cnm esta linda edade, um velhinho celebre emuito querido na Casa Branca, onde entravacomo cm sua casa, sendo sempre recebidofestivamente.

Esse velhinho residia cn) Jerusalém, ma;quando checava a época das eleições presi-ilcnciacsi fazia a trouxa e dava unia saltadaá America, para votar. Dizia elle que nuncasc enganara no candidato que escolhia, pois

CenvA

.1* divertir! emiii.lehos-^Mittat" Çltiiroíem todo o Enado -Os iieneraei RodriiiuesCam pot o Osório de P,iivn-~Siisp,ns,to ií**ii/i4iiiiiii»tfi* tnl'*'/.)*—(Viiiuiiii.'iI(i dc (oretti ledtraes—lleafptKiçãi» d'Q Uititnrló - TrabaUuu /t-rro-tiariot-~R,'sullti,lo flndl da eleiçãode jo i/j panado—- Boletim òffielal,l«'i.liTAI,!''.;'.\, Jl..". 1. ratite n Carmivíil o

preco Ao* vidrai de liitt«,'ii pcrfiniie foi elevntlpan irlpln «In dc njoít,

Subiram dc preço logo uo primeiro a semui-¦I» dla, c_sotíiiu!o*.e o .inch uu terceiro. Houve1 iu.'.o ile.ii.aili. j.ijiu d*.1 cnufclll,

•—Coin niatiilc concorrência, íornui mini ee*Miradas missas pnr alinn dus ilr* 1'iusn l'i,nu_ e Heitor Mnr«;nl.

-—Continuam n» cliuvn* aqui e em lodo oK.i.tJii, re:;l Irmido o pliiviniurtro, em fru/ iro, 295 milliuirlrn., seiiitu 115 nu dla 1,1.

O total tle laneiro c fevereiro foi h i 7 contraí!i_, cm caual período de mnS.

—Kin 1..111SÍ111 para o norte; ileseinbarearaiiiaqui, h« nieiii, os Kciiernc» Ihnlrisuc» Campo»c Ü.orio de Paiva.

—A itiiarulção federal, «m|iciiilcii o alista-incuto do voluntariado «lu lísurcilo, pur molhede já ser cxccí.lvo u uiiniero dc voluntário.

•—O cnplllo Condido Caslello Dranco oisumin o rciiinirin.il> du conllnijcnte dn o" lataIhão, composto de Ires companhia, e o 1" tell.lilu João Aunu.li) Pereira u eoimnaudu iutC'rlno da conipaiiliia i«*oladn.

Reapparcccu o orfíe opposlciónlstn Unita—Seatilit a passeio nu1 a capital do Mur...

ahão. d. Manuel f.ope», bispo Thabet, coailju*lor «li diocese aqui.

—Oi trabalhos do proloimaiiiento da estradade Baturite prosegurni com actividade.

.iá fui iniciado o reconhecimento do rama!da esiaçAii da neiva do município de Iku.Uuaté Caicús, nu Kstado «io Itio Cirande «lu N«*iie,passando pela (idade cearense «le leó.Uesuhndo final da eleição ne jo «I,* iijjiue'.o, senuililo a.-, votações publicadas pilo jornalofficial a Republica:

Para senadores, Thomaz Accioly, 34.490 vo»tos;Marinho «le Andrade* i.joS votos.Para deputados;Pelo primeiro distrlcto, Waldcmirò Moreira

m.057; }(iWú Cordeiro, lo.oat j Sérgio Sahoy.t,10.014; Bczerril lfontenelle, 10,006;—1908 -Uilitardo 5_nboy:i, «j.iiSS; coronel Agapitn iio:Santos, opiiosiclonista, 4.938 j- pelo segundodistrlcto, l.tacho Cardoso, «3.594; FrèdcriciBóriics 9*56!*.! Oonçalo Souto, «1554; Jo5ò l.op.':*, «1.5J4; Euclydes liarru.-.u, 9.5*18; Virgíliolíri-jbio, upívoiÍcion!'-la, 1.440.

S. F»atiloCorridas no Jockt)) Club—Resultado dos pa-reos—lun Ptrttewabo—iVcgÒctatite assaltado

e roubado—Menor em enreere privado—tipesh- aphlosti—Reunião da Sociedade dcAgricultura—Feslas cm honra ao bispo a.Ribeirão 1 reto.S. PAULO, :K— No Jockcy-Club estiveram

bastante animadas as corridas de hoje, <iue deraai o seguinte resultado:

i" parco, Brazil e Kon-Jclo, poules i-.$ooo cj_ísoo, tempo n;6 segundos;

2" parco, Merope e Capital, poules t;$Coo ctj$íoo, tempo 109 segundos;

,l" parco, Maijulcia c CásCadc, poules SJjoue 102.5700, lempo 107 ili segundos;

4" pareô; Resedá e velíisntiez, poules 9$ooce 35.100, tempo 10S segundos;S" l»:ireo, Tanus e Soni.io, poules 6f300 e

ro>3oo, lempo iio segundos;O' parèo, Merodes e braziléiro, poules _:S?ooo

c 55$omo, tempo 118 seijismlos;1" parco, Ismael e Astuto, poules ioíúco c'5S00D, tempo 11 > 1 segundos,O movimento geral íoi de ,u :o5S$ooo.—O negociante .losé keu/.i :'ui iusallado, em'.'iracicaba. pelo bandido Vicente N'apolitanoi

o qual, após ályejal-o eom um tiro no liyporcondrio direito, roubou-lhe 1 :üoü'.:oon.

—Os jornaes de Cam[ritms dmimcíani queo sr. Anionio Pedro rctcin em cárcere privado,inflingindo castigos, sua sobrinha haurinda, ilenove ami'. s *le edade.—A Sociedade de /-«ficultura, em sua reunião de qtnria-icira próxima, Iralar.i da pcsleaphtosa que tem apparecido no j_;,ido.—Continuam as festas em honra á po-^be dobispo dc Ribeirão Preto,

.Pávàxiá.Inauguração ferró-viaria—Corso— Companhia

dc operetas—Conferência sobre a pcrsonalidiidc do marechal Deodoro.CORITIBA, 28.—Foi inaugurada hoje a no-

va linha férrea «pi.- jigti Curitiba á eslaçãò «loHio Uranco, cm tlircevão ao ueu-tc do Paraná.—Realizou-se hnje animado eorso, con cor-relido milhares de pessoas.—Chegou a companliia italiana de operetashal-.oz.

O dr. Nicpce Silva fLv. mua conferência, naAssociação dos Empregados do Comnicrcio, sobre a personalidade do marechal Deodoro, apropósito do projeclo ela erccçãd dc num esta-lua no Kio.

,:i eülfl.(« f.i.-cmln ui'ii uni,-, ,i.ílpl "*ÍÍ« I I i.t I I l'U« «11 l||! !,*!:,. ,|,| *„(,,,des sl.ivns, que ilevci.lo enipenhãf < • cw i

'¦',

necer .*n :n e -..it-r,,,,.-* ,-,.,* p..»,,, ull,r.nlf...O. rcpreseriam"!» dns («per i.hw Ae *. iitiirwecAei. iiiin*i.s de Newciisil», tciniMtii !

nnquelln cidiide, iippiiivataiu um artotdu p,.,visorlo entre pnlroc» e cniiirciaiihu, afim ,1,lirt-veiilr c reiuedhir ps imili-. priivetiteiileu .'.inlgns de ir.iliallio, quando .urgirem qur*,:que lis deter.iiiiieiii.

———— * ¦»-._.-_._. .

ItuliuAs audiências do Ma, adiada>,--Vin irem,

de terra em Civitlá-Ntievti.—Diitiii-so e,deputados,ROMA, *iS. ~ O papa inlimi nii terça íeii

pro.\lm:i ns suas nudiriici.is,liontem, A noite, icntlti»se cm Civiin

Mtiovn um fone tremor de lerra, que t *,*...grando liliiilco entre a iinptiliivAo c prodii.nu ,|.guu» estragos innlerltics.

--Os dcptttndos Culcclnrdlnl, Dc Mariiii*Alfredo Ihiccclli, De Viii, l.u-snttl c M;,*,,-.'pronunciaram hoje discursos pcliticoK, re.pe.ilvãmente, em San Mtiilnto, l.in-cta, üaltruu, Ti.¦* oii, l.alipoli, Vcneill e Creuiii,

O sr. Ciuiccltirdlnl falou longamente roUr ,politica cxlcruii «In Itália e ulltiiliu á siiuaeá,-acltinl da Turquia, felicitando*, e pelo tst,-,i,':..cimento dn Constituição ollomnnn, qm*. n.i nu• ipiuião, i mna uniu garantia «lc litnimieii,,. ¦•do slalu-quo na África dn Nor.e.

Durante o seu discurso, ninilIfcMou-se Iro*.camente partidário dq Tilpüce Allian.-a; i|,,.I';sc que ern necesiarip qúe as potências *,i\.

a foruiaiu empreguem Iodos us esforço» uiciulilo tle salvaguardar us interesses reii*proços,

Tetmiiiaiiilii.i) orador fez grandes elogio, .t„dirigente, da polilica da Itália c ila Ausiréiliungrhi, que estão trabalhando com to s.i -,vontade numa obra Av rnucorilia proíuii.i'mente proveitosa para os dois paíjcií.

Sci-vkt'.1

principio do inletvciição.—Coptiriitipi^à,do liiissia ua noto ctillectita dns pola,,,-,—Animosidade pitbika,-~Aliiítid,- ,¦*'„¦ Serfia deatite da tou ferencia iuleriiaeiciiul.UELGRADO, ti - A noticia <1„ a.-r.Jn-imenlo dii Kusiiin no principio «ia hiicnin*.,,

manifestado peln cpõpartieipaçSo ua prpjt ,..i|,anta eollecliva tlns potências ao gõveino • —.*.provocou nesta cidade viva iiiiiiii-.-í.:...;,. tor.li i: Kujnih, cuja politica todos os jornaes :fortemente,

—A l.i-..t'.íi do C.vntncic:., di.« rnif s*•1 Servia receber a nnnUnciadit noln ef.li.-.-iit.,•ias potências, ;c resignará paru manter .: pa... esperar pelu realüiaçao da conferenvia .ii'u*r'nacional ijue su propõe examinar c rc.-i.hcr •.¦jicsião; mas in.i-tirá pelas compensações ttr-ritonacs a que se julga c_.ni direito.Unlr..lan!o, o governu servio ciinmntt íiot reintentos respectivos n terceira classe dt.s ¦:.-

ficrvns, afim de passar em reiiaí.i o seu nrir-menlo e equipa iicnlo.

Atistri a-I-Inncrri tO ministro d. Extriior ,i,i Yuriiuid.—Rece-

biiio.pelo iiii/ieitiJtir Primeis,:' /osc.—-Mc-bilisacõo dc uíii corpo de crercito.VU-..VXA. «?,'.-¦¦ O hnperat-or Efaaâs:-<«

José rccebeii-heje,' em au;Hene!a iviriíeiilar. i>uisiro do Kxterior da Tunpna, Uií.uH-V.ielui,ijue boje nuv.iin seguirá paia Peieriburj c,

i;i;C.\i;í-:.-T, =?., — O Eoverno luie.-ii'.-. r.r-t>i-.o;i .; ihobiliracão «le um corpo du K_._r_ii.ieomo me.lida dc precaução, o líestiliadu ;i >íti:'.rnoe; r a fronteira da Servia.

ileapLiTaltaO r.ovo ministro da gi-.crra.—O enterro i.„

cardeal ;-'ancho y Uctvtis.—Aclo solam:—Chegada do general d"Amade n Sc:;:.'::.MADRID, 28. Chegou a estn capital o gene-

ral Linarei, novi* ministro du Guerra :¦>¦.') v.w.unhã tomará pòsce da patta, dt-veudo, pouco de-pois, prestar juramento.

TOLEDO, j".. - O enterro «!" csrdt-.;i F.ancha y ílervas foi feito boje. eom Ioda n s.<l. 11nidade, presidindo o acto o infante d. Kth'í»ndo, eo.no rtíprcscnfántc do rei Affonso Xílllintre a assisicneíaí^iue foi numerosa, vi_im-:vmuitos prelados, rtpre**_enta.iies da aristocraciae altas patentes do Ir.,\erei:o o da Armada. Foram-Ihc prestadas as hohras militares corres-po-ldcnles ao poste, ile capilão-gencral.

SKVii.HA. .'S. -- Viiulo de Oriui, chcgciihoje a esta cidade o general d'Amade, cx-eo: i-mandante em chefe das tropas fráncczas queestão um òjieraíScs no território de Mãrròeo.i,1'oueo depois da sua cltegndài o gènentl foi r-'-cebidn pelo rei d. Affonso.

líio Grande do SulNovos candidatos governistas á deputãção esla-

tloal—Aí-iiullução da eleição municipal dcBagc—Discurso polilica do dr. Pedro Moacyr—O Jr Ctissilino do Nascimento—UacIu-são pretendida pelo dr. Borges e Medeiros esenador Pinheiro Machado—Fusão de op-posicionii as—Plebiscito carnavalesco.PORTO ALEGRE, 28.—Entre os novos can-

didnlos governistas ,;i depulnção estãdòal, alinidos nomes que já enviei, figuram mais o toro-hei Marcos de Andrade, capilão de fragatai-laliüno Santiago; drs. Nicoláo V.ersueiro, 'íra-jano Lopes, aciual sub-ihteudélltè ilo P.io tiran-de, e dr. Piores «Ia Ctinlia.—Ouvi dc influente góvcrnistó, que seráamiullada a eleição municipal de Bagé.

O deputado Doniingos Mascatciihas está nes-ia capiial eiiiper.liaiiiiose para que o pleito nãoseja aiinullado.

—Km discurso que fez em Viamão o dr. Pc-tiro Mòãcyr declarou que o progniiiuna do par-li.lo dcniiie-ratico era, cm syntiiese, o mesmotio da cominissüo directora fcderalisla dc Bagé.

—O deputado Cassiano do Nascimento «lecla-rou, cm Alegrete, que n dr. Borges de Mcdei-ros c o senador Pinheiro .Machado desejavamexcluil-o «Ia chapa de deputados, não o fazendodevido aos protcsios què lal resolução provocou¦.-in Pelotas, que ameaçou votar exclusivamentenelle.

_ O dr. Cassiano declarou mais que, após a fu-são, que julga certa, entre os democratas c osfedera listas, obedientes à eoiumissfto de Bagé;• iosappar«cerá o maciclisnío.—Foi encerrado o plebiscito que a Gazela daComincrcio abriu para saber qual a sociedadecarnavalesca que alcançou o primeiro logar.—Os veiiezianos obtiveram C.093 votos c to-(las as outras sociedades reunidas não alcança-ram mil votos.

A Rainha dos VeneziáuOS vae receber a laçade ouro, que aquella folha instituiu como pre-mio ao vencedor.isrriSsRüá.ctsrehotl.iiD : :ó:. r :ijD r

liussiaLiquidação da initeiitnicacãq dn guerra russo-

turca.—"Eulcnte "enlrc a Turquia, a Rus-sin c a Bulgária.—Renuncio de compensa-ções por parle do Servia.—Conselho dogoverno russo.—Acção eollecliva dos po-I, licius.—A udlicsão da Rússia não é certa;PETEKSBURGO, 28. — O Novoye Uremia

*':i_ hoje, 1111 lelçgrainmá de Cemstantinopln,«i'.ic o chefe do gabinete ptlomanp dec^nron queestá concluída a cntenle entre a Turquia; aRússia e :i }J>;*J^arÍa, para as liquidações eombi-nadas ela amiga indemhiíiição proveniente daguerra russo-turCa e da moderna indèmriièação¦;!.!• a Ihilgaria deverá pngar á Turquia peloreconhecimento ela sua independeíicia'.

— O governo russo lelegraphou ao de Bel-'grado, acònselhando-o a renunciar ao pedido decompensações territoriaes c a esperar paciente-mente a decisão das potências,

_ — Parece não ser ainda certa a adhesão tia

Rússia á acçao collcctiva; nropt.*;;i.i pelas poíen-ias junto ao governo servio. Segundo a ul-tima versão, a Rússia teria rtspomtidO queadiava a acceitaçãò official tio convite que llie-era feito, por lhe parecer que eonvinha, antestle tu-!o, conhecer os dcsidcralu «Io Minis!criodo Exterior da Sérvia; p.-.ra por. clles saber queespécie de* compensações o governo servio de-seja obter da Auslria-líungría.

-A-lIeaiiemliaProcesso conlra o príncipe imperial—Má fis-calisacão dc distribuição de soccorros ás

famílias dos mineiros mortos.P.ERI.TM. c<!. - Dizem ao ticrlihcr Tagc

blat, cm leleçraimna de Dortlnuild, que as viu-vas dos mineiros victimados na catastropne deRotbod, intentaratii um processo contra o prin-cipe. imperial; na qualidade ele presidente elo co-tnilt de soccorros, cnm o fundamento na máfiscalização na distribuição dos fundos recolhi-dos tm favor da:_ famílias dos mineiro.s mortos.

FVauçaCommulaçào dc pena. — Ojjci-.o das ini-

ynitis da grõ-crus da legião dc honra, o.-,príncipe Rudoliu.—Os últimos distúrbio;cm Sorbonnc. — Soltura dc presos. ¦-ÀccUiuuiçÕcs. — Prisão í/j miirtjitçcii drVassçls.—O caso Steinheil.—Conclusão d,processo,

O sr. Palliéres, presidente da Kepttblict»,conimütou cm trabalhos Jorrados por toda .'.vida a ptiea de morte imposta ao individuo Aiornei, salteador de estradas de ferro.

O sr. Pichon, ministro dos Kstrr-iu-eiri.sdo governo francês, enviou ao príncipe liado-Iiii, embaixador allemão em Paris, as imd.miiauiia Orã-Cruz da Legião tic Honra, coin que ul-tianiámcnle fura agraciado.

A' saída da prisão dos indivíduos que hojotcrminarnin a pena a ipie tinham sido conde-ninados pelos distúrbios praticados lia cerca elequinze dias ua Sorbònne, a Juventude RealistaqUe os esperava, acclamòu-os com enlluKsiasnío,sendo presa a marqueza de Vassels, por se tersalientado, gritando — Viva o Rei I

A marqueza íoi, pouco depois, restiluida :íliberdade, provisoriamente.

Segundo o Pclil Parisicit, a instrueção docaso Steinheil está finda, niantetldo-sc contrame. Stuiiiheil a nccusnçfio du ler praticado o-dois assassinatos, sem pessoa conlieeidn que *tajudasse.

Estados UnidosDistribuição de Jorças novaes entre o Alhtii

tico c o Purifico.—Emenda eliminada doorçamento.WASHINGTON', 28. — As comniissões

respectivas do Senado e da Câmara dos Representamos eliminaram ilo orçamento do Minis,terio da Marinha a emenda que autorizava tpresidente da Republica-a distribuir, como ju!gasse mais conveniente; as forcas navaes norte*americanas entre o Atlântico e o Pacifico.

AVULSOSFRIBURGO, 27. — O dr. Thelio Moraes,

presidente da Câmara Municipal etn exer'cicio, foi hoje intimado pelos abaixo assigii- •elos para vir se lhe propor um interdicto pro-hibitorio. — João de Abreu Junior — Volcn-tim B.issottò Irmão —Manuel de Melo.

GOYAZ, 27. — O orgam governista >Imprensa publicou um boletim eleitoral sup-priniindo as votações dos diversos eollegiosela opposição, afim de eooneslar o insucccss_da chapa do governo.

Contestamos a existência dc aefas falsai,não lendo havido uma só duplicata em todoo Estado. — Redacção do Goyas .

In«cj lat erra

UUU, ill_'l> Ie era sempre o melhor e o que vinha a ser 1

i Taft. 'eleito...O ultimo enrique votou foi

Ellí Pelcrsbi;-,,...—Propagcr.da cm pró! ,!,:união de L-dus as sociedades slavos. —Nas couslrucções novaes de Ncvicasttc—Accordo entre patrões c empregados.L0.\ Dí.\i'.S, 2S. — O Ob.rert'er, em corre?-

pondencia lelegraphica de Peiifsburgo, diz que

Os solteirões.Na Bulgária os solteirões acabam ile apa-

nhar para o seu tabaco.O parlamento búlgaro, cedendo á pres-ãn

ele um comitê eleito pelas mulheres solteirase que querem casar a todo o pan.no, não ap-pelioti para S. Gonçalo d'Aiiiaraiite :—•votofuma lei lançando a contribuição de 50 o| *sobre os rendimentos dos indivíduos qtic che*garem aos trinta anuos, sem darem o sagra-dò nó.

Pesos c medidas ecrios ! ! ! —dc Alencar 3 C — Colombo 3 D.

Praça jost

Ou íiuiVc original.Dizem de Yieimà que a prince.ta Paulina

dc Mctterriich-Sandqr dera o seu baile ai-rntnl naquella cidade.

As vastas salas dò seu palácio forain trans-formada:, em grutas submarinas. Eslala.-ii-tes e algas dc indus as cores pendiam doJte-ctos. Coraes, ouriços, anenionas do mar .conchas de mil reflexos completavam a i.-lusão.

Os convidados apresentaram-se vestidosde peixes, lagostas, búzios, etc. Tudo sc agi-:ava sol* uma luz electrica sempre variável.

O effeito foi surprehendcnte. Toda a ntis-tòcracia vicnncnse e todo o cori*ei diploma-:ieo tomaram parte* na festa.

•íâÈL ¦li.

Page 3: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

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CORREIO DA MANHA — fegunda-felr* 1 áé Wtrço de 1909 8 rm

PREGAÇÃO QUARESMAL

HS COIEHICUS DB HEM S. FRANCISCO E NA CATHEDRA1

"AvMa divina no homem—a graga"(Mio padre Benedicto Marinho, ás

10 1|_ da manbi, na egreja de SioFrancisco de Paula.

"A physionomia ehrístft do Brasil• seus traços*'

A vida divina no homem... Um lindo oi-tuiiiplo. U padre Benedicto Marinho «i um jo-vtn sacerdote, que acabo de, cem extraordins-rio brilhantismo, terminar o eeu curso eccle«

alaotlco. Muito moço e muito preparado. Es-leve longo tempo em Koma e li adquiriu gran-ile somma de conhecimentos para a sua carrei-ra de padre. Foi um dos náufragos do Syrio,cujo desastre, em águas de Hespanba.alnda estabem na memória de todos. Isso pede nio ter

grande Imporlancia. Süo detalhes que nSo "vim

nn caso..1 rida divina no lioiutiit, a primeira confe-

la-iicia quaresma! do moto sacerdote, despertouKrande curiosidade. Era natural. Tratava-se,lc uma estréa, cuja espectativa era animadora.

Ikncilicto Marinho sobe ao púlpito precisa-mente ,» hora marcada. Começa a conferência,e ha cm Iodos um movimento de attcnçlio. O

joven padre fala desembaraçadamente, A phra-te sae-lhe dos Inbios com facilidade, bem tra»hnlhaita e correctn.

A quaresma, definc-a o orador da seguintemaneirai um» estação onde todos tém dc pa-rar. K «5 por isso «iue pede ao auditório paraestacar um momento no caminho da sua vidaitnmiltuosa r. febril e considerar um pouco áquaresma, li' um ponto de parada, como outroiliitilqiier. Figurem que a jornada tem sido es-infante c ao viajor é necessário um pouco deri-|iouso, Esse repouso será a quaresma, época•Jc concentrações e penitencias, época em queo homem olha para si mesmo e considera-se.(jue liarem todos, que todos suspendam umpouco o seu labor absorvente, para ouvil-o uminstante. E' a quaresma que chega.,.

Ksiii o orador seguro de uma coisa: da te*nirriilade da sua empresa. Reconhece que éuma empresa temerária falar da vida divinann homem. Nüo recua, porém; porque vemconfortado de uma doutrina que, sendo ousada,é a mais humilde de todns as doutrinas. E'dessa doutrina que o auditório necessita, O au*•litorio não eslá ali sinâo para ouvir, por meioila sua palavra, os ensinamentos dessa dou-trina.

A vida começa pela graça c termina pelabcmavciiturança, A vida tem tre9 phenomenos,nn lomo dos quaes gira: o phenomeno «ia mor-u-, que é o phenomeno do peccado; o plicno-inciio da resurreicão c o phenomeno da conser-ii„;ão, que é o phenomeno da cucliaristia.

Dc todas as «iuestões, a mais importante é aiiueslão da vida. Não ha oulra que a egualc. Aimporlancia dessa questão nasce de um factomuilo simples: o facto da sua necessidade. Ohomem, no meio dc todas as suas tendências,não tem uma só que lhe seja tão característicacomo a tendência para a vidn, E é curioso ob-servar como dessa influencia são susceptiveisns próprios suicidas, aquelles a quem, porttmrequinte dc expressão, costumam chamar — osvoluntários da morte. Os suicidas matam-sepor um só motivo: norque querem viver. Auiin é ainda n sua grande tendência, no mo-monto mesmo cm que fazem saltar os miolosrom unia bala. Desesperados de viver mal, ossuicidas procuram na morte uma vida melhor.Sempre a mesma preoecupação !

O desejo dc viver, de viver sempre, é um fa-cto dc observação. . ' i

Mas... afinal de contas, o que é a vida ?Coisa lão preciosa e desejável, que ninguémsotilic niiidii definir !

Desde a physiologia, que é a seiencia mate-rial por cscellencia, até á inetaplivsica, inlcrio-lia-se cm vão:

-O que c a vida ?lí ns definições chegam, ora pela boca de um

Ilippocrátcs, ora pela boca dc unt Aristóteles,para citar cm primeiro logar os dois pólos daseiencia. As definições são todas vagas, algu-mas me ingênuas. E isso, quer sc trate de úmCliiudc Ilcin.-ird, quer dc uni Cuvier, quer dcmn Spcnccr, quer de um Bichat... Ninguémnns diz, precisamente, o que c a vida.

¦\ iiiin iiiilural é o primeiro myslcrio que senus apresenta'. Mas haverá somente uma vidanntural í Não haverá uma outra mais alta,mais superior, mais expressiva ? lia dois miliinnos, um liontem stirijin na terra c disse

¦ ¦ Ku sou a vida Iv. cru liem verdade que esse homem uos Ira-

zia .i vida, mas a vida sobrenatural», a vida di-

Só elln

O orador empregou o adjectivo sobrenatu-inl. Kslii bem certo de que elle, esse adjectivo,-,- .iilia i-ni desaccordo com o scculo. Estamosmm século naturalista.,,

\'-.,r-.s o hoiiicm que não tome a fé por guia,:, vida i- sempre um problema inquietante. Ohomem tem aspirações ao infinito, e não sepôde ii* ao infinito sem a fc.

11 orador "ão quer com isso dizer que a ta--,',o nnda valha. Não I Elle admira a razão,calino admira n fé. Pensa, porém, que é á fé quedevemos perguntar o nosso destino.uni boi-n parn responder ii pergunta.

l.ciliiiié disse que nnda existe nem opera semiima razão suficiente de existência e dc aceito.Qual n razão ue ser de nossa vida ? O bem.Todas ns gerações de Homens lém ido, vão eiráo no encalço de um nem permanente, quepareci' fugir sempre.

O liomem c um viajor que vem de Deus edeve vollar a Deus. Esta é a tendência inevi-lavei do coração humano. Existe no homem aieiiilencin pnr.i a divindade.

O or.ulor exemplifica. No momento em que,i Pátria iimnda para o campo dc batalha umsai (ilho, esse filho vae munido dc todos osmeios de que pôde lançar mão para vencer:leva pólvora c leva cartuchos, e aprendeu, an-les, ntiniit escola dc guerra, todos os segredos»!a lactica e da estratégia. Assim é o homem.Para que possa subir a Deus, deu-lhe Deus eslapólvora, este cartucho, esta tactica e éslTüstra-kgia, que é — a graça. Com a graça, p ho-nieiii sobe até Elle.

li quem não sabe o que c a graça ? Quemnio sabe todo o valor desse dom admirável, dcque a própria belleza tem necessidade ? E' odom que torna a alma sympathica a Deus. Afraca é mais: é a attracção entre a alma cI>uis-, tão verdadeira e tão poderosa como aattracção dos planetas. A graça é a mão dolodo Poderoso, que ajuda a subida do homem«te Si.

•*¦ philosophia puramente humana não dá aMino dc ser do honieni. Analysa-lhe tudo,tudo llie demonstra, menos a sua razão de ser.

O orador julga por isso demonstrada a ne-cessidade de um fim sobrenatural. O homem,*ím a graça, nada pôde fazer rara o céo.

.\ssim como o corpo sem a alma dc nada ser-»e. iniinobiliza-sc, putrefaz-sc, assim também a«Ima, sem a graça, nada vale. Lammenals ti-r.ha isso bem em vista, quando, no seu C6tyloelegante e eloqüente, descreveu a quede de umaalma porque perdera a graça.

L-mnicnais deu a soluçfo da vida, segundoDeus, segundo Jesus Christo e segundo aIV*.'.. A i.oluclo. t f » r«ç«.

pelo padro Jullo Maria, àa 8 horasda noite, na Catbedral

O podre Jullo Maria tem o seu auditóriocerto. Ha dolo annos que, do púlpito d» Cathedral, dirige o verbo inflammndo a umameimo multldlo de fiei». O ouceesso das çon-ferencia» «5 quasl mathematico. O padre Mariatem o prazer de ver, todo» o» anno», a» »ua»opiniões provocar polemicas, oer discuti-da», analysadas, refutada» ou defendida».

As conferência» desta quaresma tiveram Inl-do hontem. O primeiro ossumpto abordado

pelo eloqüente pregador brasileiro foi a —

Physionomia chriilâ do Brasil e stus traços.Vm assumpto multo interessante. Interessantee sempre momentoso.

O orador começa por achar uma coisa sln-guiar n physionomia de um homem. Tudo seestampa no semblante da creatura. Todas assuas Idéas e todos os seus sentimentos nelle sercflectem. Pódc-se dizer que a physionomia dohomem sempre o atraiçôa. E' o espelho dosseu» desejo» e das suas intenções. A physio-nomla acompanha o homem onde quer que vá.Acompanha-o para a sua gloria ou para a suaignomínia. E' o thermometro por onde se po»dem afferir os seus hons ou os seus máps sei\-timentos.

Assim também a physionomia dc um povo.E', sem duvida, mais complexa, mais difficil dcanulysar do que a physionomia de um homem,Um povo, entretanto, como um homem, não cs-capa á lei divina, que fez da physionomia a rc-velação da personalidade. A physionomia ésempre o reflexo da alma, quer se trate daalma de um individuo, quer sc trate daynlm.icollectiva de uín povo.

No homem, como na collectividade, o quesão os gestos, sinâo a prova dos seus cosiu-mes, das suas affcições, das suas predilecções,da sua alma ? E a alma collectiva, o que é, si-não as leis do paiz, as idéas dos seus homenspolíticos e da sua imprensa, os mcthodos dasua educação c do seu ensino ?

Verifiquemos qual a physionomia christã doBrasil. A nação brasileira terá uma physiono-mia christü ? O orador pensa que não. Porqualquer lado que olhe a physionomia^do povobrasileiro, por qualquer aspecto que a consi-dere, reconhece que estão apagados no coraçãoQo povo os traços do Evangelho, os traços datradição christü do Brasil. Os traços christãos6ão substituídos por outros traços. Ha o indi-cio de uma grande enfermidade moral no orga-nismo da Nação. A nossa época sc avizinha dcuma crise tremenda. O orador está disso pro-fundamente convencido. E' por essa razão quemais uma vez falar ao seu auditório de to-dos os annos. E nem cm outra coisa quer in-sistir, sinão no combate a essa crise, que se ap-próxima. O Brasil christão está combalido, ter-rivclmcntc minado pela invasão de ideas e phi-losophias incrédulas, que só fazem aniiiquil.tra fé uos espíritos c estabelecer a anarchia cmtudo. A' proporção que as crenças vão sendoabaladas, os dirigentes do paiz obliterani o queo orador chama o senso chrislão da fé e o fimracional da vida. Foi dahi que nasceu o phc-nomeno da incredulidr.de, foi dahi que nasceuo preconceito da incompatibilidade da fé com arazão.

Esquecemo-nos dos nossos deveres christãos.Muitos dc nós chegámos ao ponto de acharque basta uni homem ser honesto para estarcumprindo os seus deveres. O orador cx-clama:

— Mas a honestidade também é um precon-ceito I A honestidade uão basta ao homem. Soba capa da honestidade escondem-se muitas ve-zes sentimentos pequenos, cscondc-sc muilo de-sejo egoisia.

A essa affirmaçâo dc que ao homem bastaser honesto altribuc o padre Maria a deca-dencia do sentimento christão. São muitos ostraços que revelam essa decadência. Na voz,no pensar, no gesto, no semblante do pniz in-leiro, cstnmpa-sc uma emancipação completadas nossas tradições as mais bcllas c as maissantas — das nossas tradições cliristâs. Sãoesses sentimentos dc incredulidade c de destrui-ção do passado, que fazem nascer cm nós afalsa noção de honestidade, de que o oradorfalou mais acima.

A honestidade ! Quem pód» negar a belleza,a grandeza desse sentimento ? Que boniio espe-ctaculo, o do homem honesto, do liomem fielú sua palavra, devotado á sua familia, amanteda sua pátria, incapaz dc uma traição, de uniavilania i_

O orador dcniora-sc a fazer a apologia dahonestidade. Acha, porém, que o honiem ape-nas honesto tem em si dois grandes defeitos:primeiro, ser susceptível dc uma illtisão cnor-me; segundo, encerrar, na sua honestidade,uma extraordinária incohcrencia.

A illusão consiste nelle pensar que pódc serhonesto, independente da religião, O christia-nismo é e tem sido uma força tão poderosa, tãoavassalladora, tão dominante, que a própria lio-nestidade, nada mais é que um resutado da sua

influencia. Elle, que pretende ser exclusiva-mente honesto, mal imagina que o é porque ochristianismo penetrou nos seus costumes c nasua sociedade. Penetrou sem que cllc senlisse,porque penetra cm toda a parte, transfigurandoos usos e costumes do Universo. A illusão estánisso. Essa honestidade não c, portanto, tão

perfeita como parece.O segundo defeito — a incolierencia — está

em que o homem apenas honesto é-o para to-dos, menos para Deus. E' o melhor dos filhos,excepto para o melhor dos seus paes, exceptopara o seu Crcador, o maior de todos os seusbemfcitores. O homem simplesmente honestoobedece a todas as leis, menos á principal dei-las — á lei de Deus. E ahi está a sun iucohe-

Bm9mtÊÊÊt_tmmstwsmBOBs__mmmmMoria, qoe verifica, desolado, o dccad«nel* dophysionomia cfcriitt do Br uli, procura nm*-dlar o mil, lucado nm oppello pora que todo»tenham em rido « virtude.

A» cloitct anpeiiorca, de que o» clastM Inte-riorci lio aempre o .«flexo, devem procurar«alvar t situação, rccommendando o praticadedo grande coisa que ie chama a virtude.

E o orador termino i— Amemos a virtude, nincmol-o I

BOM OALQADOA Cosa da Onça lembra ás exmas. fami»

lios que, tendo grando sortlmonto do cal-Sados

do todas as qualidades, esta ven-endo com grandes abatimentos nos pro-

çoi I Rua Uruguayana 72, antigo 06.

BARBEIROS E GABELLEIREIHOSNO RIO DE JANEIRO E S. PAULO

ECOS DO CARNAVALQUAL O CLUB VENCEDOR?

Is

Jl's tf horas da noltt

Faotos «Sc Coisas,..UI

Sluem escreve para o publico nem sempre

. o satisfazer o desejo dos seu» leilorc».Faz-se promessas que, devido n causas impre-

vistas, nem sempre sc podem cumprir,Ei», poi», o motivo porque ha duas semanas

(Irscnnço a penna sem descançar o espirito.E' uma satisfação devida e que desti vontadedou ao» leitores destes rabiscos, dentre oi

auacs vou mostrando o eco dc uma ingenui-

ade vaga...?

Quando me propus a tratar de assumptosreferentes á minha collectividade, tive o cul»dado de accrcscentar no sub-tituto que encimaesta» notas o aviso Pados & Coisas. Sáo rstrsfados e coisas, pois, que mais uma vez nu-desviam' para um terreno que julgo necessáriopara semear jactos, já que as coisas pareciamvibrações discordantes.

C.tnç.td.t como anda a minha collectividadedo predomínio existente nos cérebros dos lc-

Sisladores que habitam nn bcmavcultir.tda sédi»

a S. Protectora dos Barbeiros e Cabelleroiros.esgotadas as paciencins' cm face dos factorque ali sc vão desenrolando, parece inclinadaa refugiar-se nas florestas ainda cheias dcsymbolos de religiões varias.

Realmente, tendo em vista os f.tclos qm*uttimnnmcntc nli sc deram, o espirito osso-ciativo vaga errante, incompreliensivel c ieníasylo possível no direito comnium, dc cndi-,com justos motivos, podiam dizer:"Que sou expulso, roto, escarnecido;

Mns a vós já ninguém vos quer as leis."Triste verdade encerram estes versos dr

um poeta desconhecido I Parece que as lu-netas de Satanaz foram pregadas no narizda nossa des.tjuizada senhora Protectora.

Dc quem será o defeito?.., Deve ser dn-quelie symbolo que representa a Caridade rParece. Aquelle olhar flaini-jante, aquelle seiodc fôrma barbara, aquelles cabellos de uniacor falsa, aquelle olhar que tem reflexos dcuma altitude soberana, mas dc um frio func-bre, teve alguém, feroz c dcsalmado, que lheseccou as lagrimas bondosas para lhe con-servnr o atlilude hirta c rígida do maj.

Não existe na classe uma alma- forte c pie-dosa que faça vibrar aquella pobre, infeliz játão iiinrtyrisiida ?

Está desde hoje, ti Urde.em ex-pos.çfto, na nosta redaoç&o, oartístico brinde que oe era. Fa-rlnha, Carvalho A O., proprlela-rios da fundição Jndtgsna, noaoffereoeram gentilmente para serentregue ao olub venoedor noplebiscito do Consto da JiltanhS,Como Já dissemos, é um bronteoriginal, de superior acabamentoe de bella concopçào.

A seguir publicamos as duasapurações a que hontem proce-demos.

APURAÇÕES DE MONTEM

Ji's «*¦ horas da iardtDemooratioos.. ¦, 4.289 votosFenianos 4.118 »Tenentes do Diabo. 3.504

Fenianos 4.834 votosDemocráticos..., 4.863Tenentes do Diabo. 3.687

jHttHtlHHMMI iiiiiiiiit'-"-"-i*

CORREIO DAOunl o vencedor no Car-

naval de 1000? ,

Voto no Club dot-

1 CJf"ii1aturaJ

O plebiscito será enoerrado nodia 6 de março, e no dia 7 seráentregue ao olub vencedor oprecioso brinde offerecldo pelafundição Jtjdlgsija.

CARTAS DE PORTUGAL(Serviço especial para o -'Correio da Manhã")

14 de fevereiro

Nas "Prosas _r.rbaraç" do grande E»;a ileQueiroz, encontrámos estas palavras c qutvim a propósito mencionar:"Todas r.s cohortcs catholícas andavam dis-persas, galhofciiiis c namoradas, rindo com oArelino, escarnecendo brutalmente con: o poemPulei, guiadas por Lorenzo (Ie Medices, pelocardeal Uc.nbo, cantando ás cstrellas ado-rando as Violantcs, rindo dc Pra-Ahgélico, ac-clamando Tuciano.cobcrt.is «le sedas, uc venera",com o ptíto cheio tia religião do sol, da mu-sic.t. e das noites»profanas."

Parece-nos que, si ao canto irucrreiro deLuthero não se oppõzcsscin os psnlmòs c asmissns de Marcello, si a.s niasmorras e as fo-gueiras não satisfizessem os bárbaros drse-jos dos papas Adriano VI o dc Clemente Vlll,Antônio Fadigos, o poeta barbeiro, a quemApollo coticc-du merecidos favores, t»-ria con-cluido, sem duvida, o seu luminoso poema"Luihero e Ticiano'1.

lnfrliiíiuuite, pnrn elle, o som dos i»s-i!i»»csdo Marcello e o colorido vermelho «Ias fo-gliciras fizessem estremecer a humanidade. Amaior dor dn Antônio Fadigos tem a sua razãono escarnecimento iir.val com que- os caibo-licos severos profanam o nome de Lulhcrc-.o inimigo dos sacerdn: :s tyrunos.

Antônio Fadigos deixa muilas veies dcser o pócta afouto para suffocnr no peito :,negrn lembrança do uni «lesf.illi-cmirntn Insci-vo. cheio de tímidas melodias, outras vezesgtmedora e confusa como a musica apaixonada«iue sopra nas nlniiis com entluisinsnío,

Xota-sc o desejo ite alongar os olhos pclõhorizonte, porém, elle sabe que a"Rocha por onde os tempo vão seguindo

No caminho do infinito,"não lhe permiltirá realizar aquelle sonho queÃnthcro de Qiicntál, cm quem Fadigos tembebido inspirações, soulit transformar eni rea-lidado, querido diz nas "Odes Modernas":"E o liomem, bngo d'aguii pequenino,

Também lem voz na onda do desiinol"Fadigos, o mavioso autor do "Madrigal '.

do "Romance", "A uma Freira", e innü.soutrns composições que com ciúme avaroguarda cm manuscriptos, adora a cruz e dc-testa os padres, a quem attrib-.ie as chanimasque lhe deyoram o pensamento sempre emluta contra a"Rocha pnr onde os tempos vão seguindo

No cnmnilio do infinito. , /Que mais poderemos dizer dc Anlonio -:-.-

digos ?Vamos a saber: receia a critica as suas

obras, não passeia na Avenida, não vae aosfive ó elnek da Cave... Fnz simplesmenteversos e barbas!.,. H' uni peccado o seuciunic pelus flon-s que vae guardando comambição, para mais tarde nos vir dizer: Eisas minhas límpidas ainbiçfics I...

Nós niio podemos permanecer co:-i o olharfito nos mimosos versos de Auionio Fadigo?,somente para dizermos que elle é um rapaz detalento c coração. Ariciosòs, esperamos o seuconsentimento parn dizermos inais claramentesobre o seu valor real.

(Continua.)- ¦ 1. Pinto Cardoso,

HOTEI. AVENIDA, o maior c mais im-portanto do Brasil — Situado no melhor pontoda Avenida Central —Magníficas accommoda-ções. Diária dc 9$ para cima. Quartos de 5$para ci.na. Rio.

Semana politica—O partido regenerador e e governo—Facadas continuadas ipolitica uiitiisle-ritil—ObsIniccioiiismo systetmitico—As novas cortes—Cálculos da opposlçdo—Camatttsriiuiiicipaes-Entrevista tle D. Manoel IIcom Ajffottso Xllltm Villa Viçosa- Boatos docasamento do rei de Portueal—A qut obedece o encontro regio— Os republicanos t a entre-vist.i—lnsiitias—Potlitgal e a China—Accoido de fronteiras—Prisfcs mysttriosis—Od Amor da Perdiç/ton em S. Carlos—Varias noticias.

¦; ./

Conllniia n partido rogenerador a dirigirr,s mais vehiuncniiis atiiquos ao governo,presidido pelo sr. conselheiro Campos Hen-riqitès. .-¦_'¦''.

Mercí dns declaraçoen accontuadamentelilitmes íoitas pelo sr. Julio Vilhena. naüssemblêa geral d(i seti partido, u que nosreferimos nn .semana passada, a dissidnn-cia próK-ossistn «lo S1'- Alpolm apr-ixlnvui-se do partido regenerador; conduzida polamiio do conselheiro Teixeira de Snuza.

Ksta solução, sem duvida proveitosano grupo dissidente, não agradou aos ro-piiblíõariòs, que começam agora a encon-(rar defeito» nos seus alliudos de hontem.

O «Mundo» o outros jornaes republica-nos nfio encobrem o sou desamor pelo sr.Alpolm; pelo facto deste nio se inclinarpara o republicanismo—por onde se de-monsira á puridtide que a proclamarão darupublic-i em Portugal ostii muito longlcua,na opinião dus dissidentes....

Dcsla maneira, o sr, Alpoim quo aindahontom agsredia nos seus escriptos o sr.Jullo Vllhiiiia. hoje começa a oncontrarapreciáveis virtudes no notável chefo dopartido regenerador I

Estás reviravoltas continuadas dosacre-ditam os nossos primeiros homens públicos,visto nüo haver colierencia alguma nosseus netos políticos. Hoje 6 mau aquilo quehontem era esplendido o assim sucuusslva-mente. No fundo existe a ambição cuncen-trudii do supremo mando, pelo qual tudosc sacrifica—atú a honra pessoal. .

F/ pnr isso quò. (ipu.ar dos conhecidosataques ao ministério, sobretudo aos srs.Campos Henriques o Wuiicislau do Lima,alguns reganevndores ainda pensam emaccordos e outras tipproximaçoes.

Mos n linguagem du imprensa regenera-dora foi d» üil forma violentai qua 6 impôs-sivcl a realização desses accordos.

eaitliUdia, o dt Ajuda, • o OUlro tm qutvlvlAtirn.il. Amalla.

Qua o theantiro vnl lavar um graude tnovo aaqua com oa raniaa do enaamanto 11(toliiç.ln, Kiuiuii tamanho como n Intriga quavai ferver antro oh ut« pnyoa, •

O 'Século., (alia un liypolhesa de uma«raiide nacao tberion, ondo Portugal aerlaabsorvidoI . _

Seja tudo pelo amor de Deu* l? * *

Koi hn dins naalgnndò o accordo entre ogoverno portuguo/ « o governo ohlnez,reiiroHoniuilos respectivamente pelo nossoministro doa negnei<,s «atrangelroa e o ml-ntatro tlt China um Portugal.

Rate accordo fnz torminnr or Incidentesultimamente ocoorrldua em Macau, com-binando oa dois governos nomear um Mtoconimlssnrlo cada nm pnra procederem Adelimitação duquella nossa possessão nooriento o suns dependências.

Os dois commlKsnrlos dovem reunir bre-vãmente em 1'ong Kong.

Parece quo por parto dn China seri. no-meado cnmmlssnrlo o mosmo quo repre-sentou o celeste Império, nn llmltaçflo comn 1'rnnçn mostranuo-ae multo conciliador,e por parlo do Portugal, o general JoaquimJosí Machado.

E' mais um triumpho diplomático quoo palz deve ao conselheiro Wonceslau deLima, ministro don negócios estrangel-ros.

Ficam, pois, apagados os lotrlcos perigosque ha um ino»; o «século, noticiou coma nossn bella possessão da Macau.

A policia prendeu ha dias, narua de SaoIlento, dnls indivíduos que estavam pro-xlmos dn residência dn srn. d. JonnnnChnves Ulntzt Ribeiro, esposa do fallecidòsr. Ulntze Hlbelro, chefo do partido rege-norador.

!¦*• 1 * * •••-*¦'•

Foi ha pouco cantado o Amor de perdição,do sr. conselheiro Jofto Arroyo, no thoatrode S. Carlos, obtendo brilhante exito.

O sr. Arroyo, brilhante compositor, foichamado ao palco no üm de todos os aetos.

O conde do Burnay continua gravementedoente.

_ Julgamento de Imprensa — Em audion-cia do Jury, respondeu hn dias e sr. CosarFrarfto, director do semanário «Povo deOeiras», por dois artigos quo tinham sidoiulgados attentatorlos da ordom publica. Ojury deu o crimo por nao provado, sendo oréu absolvido.

»" Grande IneeNdlo — Manifestou-se emMuge um pavoroso incêndio no posto dosalgueiro, onde estavam empilhados cercade iM.000 fardos de enrtica, quo arderam nasua quasl totalidade, causando enormesprejuízos, calculados cm cerca de 100 con-tos de réis.

O clarão abrangia uma área de algumasléguas, lavando o pânico a todas as po-voações limítrofes.

João PUtrrt.

cliic Real. «le l.i«ln».i, de '|tic i empregarialídii.iriln \ kdirimi.

1'rrrtlra «Ia Silva, t •etiejailo crcador «ltPedra Cstrtuo. Aicr-r* • tintai outras peça* «I-tirando valor, i»iú uma parle da temporada ienin concurso dn Ilrnifui ípie virá mais tarde «Inr-nos as priu11ci.11, do linvcllitccr, de MarccllliutMi*M|iiiia, representando utnihriii o drama Iiis-tOriCO Attoillss d',*l/l'li,;ii»»»,)lii».

A «••(• dola Kuvndcs artistas ,bem como •Chrisliano, Álvaro e Pato Muni», dará n rc-plli-ii a brilhante nctrls Maria Palcíin, cujosprogressos tini sido assiRiiulados pela Imprenüilisboeta.

Proiiraiiiuins de hoje, nos leiruliiteii chie»uiatovraplioi i

RIO URANCO. — Fllrl difficil, Tenormarca maior, Pedc-sc um genro, Mariyrlos deLuiz XVII, Consi-iiliincnlo forçado, Odlo deraça, Ln creola, Fogo I Fogo 1

PARISIF.NSE. — Cosia dc prata em maríalia, A vida de Giilileu, Um pic-nic com a so-gra. Marco Vlscontc, Vlslnho importuno.

PARIS. — "As desventuras de nma gover-mini»». O Invento «lo dr. Rlght, O pinio do mn-rinlii-iro, Ncnè moillsin, O àvarento, A cnsn•Má assombrada, O liomem com rstomauo deavestruz, Uma caçada lllcoiuuiodn, ,

~^_»*»^

PKQUENAH NOTICIAS ' "1

Chegaram honu-m do norte: coronel AntônioScnna e familia, dr. J. Hlcy, dr. Anlonio I. Pi-mentn, dr. Manoel Ribeiro, dr. José C. Rosas,dr. J. Gomes dc Oliveira c senhora, cupitüo.õamero c senhora, e coronel Pedro José.

Para Matto Grosso, com destino A Ilo*livia, onde vae iiroscguir nos trabalhos de;demarcação dos limites com o Urasll, ncgiiúrhontem, no paquete Cap Orléoal, o ulmirantij,José Guiílobel, chefe da coiumissão brasileira*

Tomaram honti-m passagem, no Cap Or-n-ii.il, o dr. Olyntho de MtwalhBes e o condtModesto Leal.

Pela hespanhaMadrid, 11 de fevereiro

pilai, para organizar o Congresso Munici-pallsta, (endo deliberado convocar essareunião para o dia 16 de nbrll próximo.

Trata-se de terminar n espécie de tutellaque o poder central é obrigado a adaptarcom ns resoluções tomadas pelas câmarasmunlcipaes.

Ha pouco o governo communicou ii im-prensa nfto snr exacto que o ministério doreino tenha denogado autorisaofto i câmaramunicipal de Llsbon sobro os depósitos dedinheiro uo llnnco Independência Popular.

Parece que o governo, até hoje, apenasreclamou por intermédio do governadorcivil a copiar da acta dn sessão camarariaem que tal deliberação foi tomada para pro-mover contenciosamente a sua annullação—oque vom dorn mesma coisa.

Para melhor comprehensao, ó misternccentuaimos que a câmara municipal doLisboa deu preferoncia ao Banco Indepen-denciu Popular, aos seus depósitos iordem, visto que esta casa bancaria, poucoconhecida na capital, 6 dirigida por elemen-tos republicanos.

* * *

Correiodos Theatros

Xai lonaes e estrangeiras

ATalta do melhor assumpto que possaser aproveitado pnra so fnzer oppnsiç.io aoirovei¦110, continua a ser posto cm pratica oconhecido prdòesso do se criticar as me-diiliis mihistoriiiós que hão de ser postas emunifica; ségnridb os boatos da Arcada.'

E' em summa, o continuado e systema-tico dbstruccionismo.de tristos conseguen-cins parn a actividade nacional.

Poile o governo por em execução medi-das ollícazes que resolvam os principaesproblemas quo organizam a nossa nacio-nalidiiilê: o partido vestir.orador tudo com-

rencia.Ha, pois, nessa honestidade, um duplo de-

feito: a illusão e a incoherciicia. •Não sc diga (pie um homem é honesto pelo

facto de cumprir o seu dever. O dever não éuma regra, c um fim. O homem não cumpreo seu destino apenas pelo facto dc ser honrado.A honra é como a luz da lamparina: extin-guc-sc quando a não alimenta o oleo do poderdivino. A honra é uma convenção social e nãoé incompatível com as maiores baixezas dos de-sejos humanos. A virtude é um meio, que põeo homem em contacto com o infinito, que èDeus. O destino do homem é possuir a Deus,

possuil-o sempre, de todo o coração. OWÜ^

ção é tudo. A razão ji é de maneira diversa.Muitas vezes é obscurecida pelos nossos pre-conceitos e orgulhos. Com a razão somente, não

pódc o homem vencer, A's mais da6 vezes sue-cambe.

Ha no homem muitas coisas bcllas, masnenhuma que se compare á virtude. E' bella

a consciência, mas a consciência facilmente sc

apaga. E' bella a liberdade, esse dom magni-fico, que é, depois da razão, o dom mais insi-

gne dado ao homem. Sabe-se, porém, o que é n

liberdade do homem deante da belleza mais

ephemera, do interesse mais pequeno, a queelle facilmente se escraviza.

A virtude é, portanto, o sentimento mai6

bello do homem. A virtude é éu pode 6«r o pri-vileflo de tçdos os bj-meai. E P Wdre Jullo

fl CUSO DE MME. STEINHElA Empreza do Cinemn nio Hranco, orgu-

lha-se de poder óffèréoèr aos seus fre-quontadores, na próxima terça-feira a lltn

Cotio d* mme. Steinhel

exclusiva éxliibiçào do nosso estabeleci-mente.

O Caso Steinhel, de todos os dramas pas-sionaes, è aquelle que mais interesso temdesportado. niio só pelo intrincado e difficildas suns situações, oomo pelas varias ver-soes qno tem sido d.tdns a este facto poucoconunum na historia criminal dn França.Mme^-Steinhel teve .1 habilidade e ousa-dia de envolver no seu crime personalida-drs de todas as classes : magistrados, fldal-gos, criados e lichatTeurs».

Na flta que ninnnhO. exhibimos, vemos adescoberta do crime, interrogatórios, pe*--ouizase depoimentos. O que ha do_ maiscurioso é qua um dos envolvidos no níque-rito o mr. Wolf, prestoii*se para modelona representação da utn, caso raro o talvezunico que consista num verdadeiro trium-pho para o nosso fornecedor o fabricantemr. Pailié frí>i es-Apresentamos nn ul-lima parte da flta a versão do crime dadapor mme. Steinhel. Vemos todns as sce-nas conforme descreveu a indtçittda pro-togonistn de tão sensacional tragédia.

Previnimos entretanto (iue á medida quefnct-is Dosteriores forem postos a luz do dia,elles serão exhibidos.

A Empreza Rio Branco è a primeira queexhibe o "Caso Steinhel», cuja confecçãocustou enorme sómina, a par de mil mf-fleuldades para a reproducção exncta doslocares ondo se desenrolou tão extraordi-nario drama, resultante dn ambicfto des-medida de uma mulher elegante, qçe ape-znr de esposa dum artista do mérito, go-sava da intimidade da alta sociedade fran-ceza inclusive um presidenta da Hepublicaque falleceu, diz-se, devido a um momentnde frnqueza com a indigitnda e quast rcconfessa de tão nefandos crimes.

ESMOLASDe um anonymo recebemos -$ e alguns coii-

pons para a infeliz tuberculosa.— Para a cega Francisca Conceição Barros,

fec*bcroos dc um anonymo 1S740.

LIQUIDAÇÃO PINAIPor motivo do obras - A BOTA FLUl-I-

1VEN9E pede quo nüo comprem calça*»»•em verem ot» preços dwU. easa. Calça-dos americanos Saldo. So{«oa« Sapatosde setlm par» senhoras -0S000. AvenidaPasses IÍ3i antigo G-.

A N1N0N — Perfumaria. A mais tarattir».Ti-mwa de S. Francisco de Paul», aí. _...

bnie.-tudo guerroin.i. por ser obrado sr.Campos Henriques. ....

-Menos politica o mais administração,âoclamn o paiz. . , ,

Pois o sr. dr. Bernardo Machado, no seuultimo discurso numa assombléa republi-cana, dofendeu a ciiridemiihda these do quesem muita politica 6 absolutamente impôs-slvõl unia boa administração I

Nestes últimos dias n imprensa opposi-bidnlsta gasta o melhor rio seu tempo acalcular o numero dc votos que o governopodo conseguir na Câmara dos Dopu-

' Hiuía a attitude que vários parlamenta-

res eslfio tomando, o governo nio terndeputados em maioria superior a 10 votos—noticia n opposiçio com alogria.

Hojo devem-se reunir os 10 imputadosamigos do sr. Ferreira do Amaral, aflm deficar assente qual o cnmjnho a sognlr naactual conjuetura. ...

Pois não se imagina a ibaixa intriga queso tem desenvolvido om volta.dostes depu-tailos, nllm do serem alrahidos para o cam-po opposiç.ioni-íla 1

E' evidente que, se os referidos deputadosvotaram com o governo, as opposiçoes fl-cnm-em frisante minoria.

13' curioso que os jornaos oa opposiçnoque tanto censuravam o governo quando sefã liou da riotnéactvodò sr. Korroira do Ama-rnl para nosso' representante em Paris,agora voltam-se piedosamente pnra o an-tigo presidente do consolho, 11 pedir-lhe osvotos dos seus deputados amigos...

sao do iiDian, órgão do sr. Alpoim.ns se-gtlintes palavras :

«Confessamos que ainda dávamos deztostões, por /«úfeuil, se nos porinittissemassistir a ossa reunifio, na rua da Quinti-nha, em que o sr. Ferreira do Amaral,reunindo pela primeira vez os sous am!-gos, que, depois o pnzeram fóra do poder,hn de explicar, com ns suns melhores ga-lhofas, como foi qno o metteram na ra-t eira do conselho „'E-tn'do; e tambémcomo foi depois que llie deram e...tiverama legação dn Paris e o aposentaram najunta consultiva do nltramar. por não tero sr. Tfiomáz Hosa consentido que p an-tigo presidente do conselho de ministroslhe oecupasse o logar.„

\'ce:-ca do programma do sr. Julio deVilhena, na ultima assembléa regenerado-rã, ó Correio iid A'oiíc, orgao do partidoprogressista, analj'sá as hypotheses variassobro o gabinete suce.ussor do actual, afnr-mando que. não obstante todas as combi-tiações,nenhum governo, excepto o actual,poderã sustentar-se com a actual camnrá- portanto sl d. Manoel 11 é obrigado nconceder a dissolução no futuro presidenterio conselho, porquo não hn de concedel-ano sr. Cnmpos Henriques 1 termina o refe-rido jornal.

— Traição, traição. O órgão do sr. JoséLucinnn já annuncía a dissolução das eflr-tes. Voltamos ao nnligo regimen da dieta-dura do sr. João Franco 1 E' vêr o que sue-cede em Itália, onde nunca se dissolve oparlamento — npregoam os consplcuos op-poslcionistns.

No din seguinte os telegrnmmas dn»ngen-cin Hnvas noticiam que o rei de Itnlin dis-solveu o parlamento por este crear obstru-cclonlsmo...

O Koticlas de Lisboa, folha governamental,afHrma que o partido regeneredor é do sr.Campos Henriques, pois é conservador, enâo do sr. Julio de Vilhena que gisou umprogrnmma político ultrn-radlcal.

Emfim, nestas e noutras contendas demedíocre importância, vamos passando otempo, sem nos entregarmos ao aturadoestudo dos diversos problemas narJnPftfs»

D. Manoel II, ncompanhado de sua au«gusla m&e. partiu na ultima quarta-feirapara Villa Viçosa, onde foi encontrar-se comAllonso XIII. do Hespanha.

Na estação de Évora foi o moço rei es-perndo por todns ns autoridndes e muitopovo, que ncclamou o soberano o a rninha.

Em Villa Viçosa el-roi não quiz festejosolliciaes, apezar do lho estar destinada nliuma recepção deveras graciosa o signifl-cativa". , , „¦¦'¦¦"¦

'_¦¦-

No entanto, em signal do regosijo, illu-minaram os oriiflcios públicos e algunsparticulares daquella villa, ondo d. Manoeltem muitas sympathias.

O rei do Hespanha chegou anto-hontem aVilla Viçosa, As 11 lioras e 15 minutos damanhã, tendo feito a viagem em automóvel.

Os dois soberanos foram muito victoria-dns. 1 nçaudo-lhes as senhoras flores, dasjãnellns.

Embora n visitn do rei de Hespanha sejnfeita sob o mais rigoroso incógnito, os jor-naes portuguezes inventaram os mais dis-paratndos boatos pura a justificarem.

O »Din,> afflrma que está ajustado o casa-mento de d. Mnnoel com a princeza BeatrizLeopoldina Victoria, filha do duque deEdlnburgo Saxe Gõtha; neta da rainha Vi-ctoria e sobrinha predilectndeEduardo VIINasceu em 20 de abril dn 1884.

Diz ainda o «Dia» que o casamento serálevado n effeito ninda este verão.

Outros jornaes af firmam que d. Mnnoelvne casar com uma princeza catholica, pri-ma em primeiro grão do monarcha hespa-nliol. Trata-se da filha dn príncipe LuizFernando da Bavlcra e da infante hespa-nhola d. Maria da Paz. . Chnma-se Ma-ria dei Pilar o deve completar 18 annos nodia 13 do março próximo.*íe por ventura a nossa imprensa apenasencarasse n visita de Affonso XIII comouma questão do casamento rogio, o casonão teria importância, porque em summa,náo ultrapassaria os limites da incorrec-5a°* . , • »

O peior é que a imprensa oppnsiciomsta,sobretudo a dissidente e republicana, estáempregando uma linguagem que briga comas primordiaes regras do decoro. .

Emquanto 14 fóra os monarchas passeiamlivremente e fazem visitas reciprocas, semninguem se lembrar de vir para a impren-sá a transtornar o objecto dessas viagens,entre nos critica-se tudo. altera-se tudo,com um desptnnte extraordinnrio. .

São do «Diau as seguintes palavras :«Excluímos, por absurda e inverosomil,

a versão que ja por ahi tem andado cir-colando, de que essa entrevista se relacio-ne com os factos que de longe ou de pertointeressam A politica interna portugueza.

Faríamos injurias aos sentimentos pa-trinticos do nosso soberano o também á ga-lhardiii e cavalhoirismo do monarcha visi-nho, admittindo por um- momento siquer ahypothese, que sob todos os aspectos re-piidinmos, de que uma unica palavra, umsó pensnmento pudesse trocar-se nn entre-vistn de Villa Viçosa, sobre assumptos quosão vedados a interferência do Hespanha,ciosos como todos somos da nossa maisabsoluta, mais perfeita e mais rigorosa in-dependência.

Toda a gento vé que-el rei d. Manoel nãoiria procurar o seu repouso de alguns dias,justamente ondo o seu espirito so pôde en-contrar amarguras nn terna invocação depessoas o affectos queridos, que se nãoresuscitam sem a mais agitada commn»ção.

Não ó assim que ha de retemperar-se dasua saude, nem readquirir sua magestadea serenidade e reflexão pnra os graves ne-gocios do Estado quo, abertas daqui hapoucos dias as cortes,-hão de tomar todo oseu tempo.

Si ei rei deixou Lisboa e, em vez de ir a,fe! o

* * Ha muita gente que sustenta queShakespcare não existiu e que as obras queannarecem cpm este nome foram escriptas porBacon.

Para embrulhar mais o caso, surge um novocompetidor na modesta c obscura pessoa dumirlandez natural de Zimerick c que dava pelonome, até agora ignorado, de Dan Hayes.

Segundo lemos num jornal estrangeiro, nosarchivos da cidade dc Kilkenny, foi encontradoum impresso com os seguintes dizeres:

"Theatro Real de Kilkenny. — Hamlel —tragédia oriainalmente escnpta c compostapelo celebre Dan Hayes, de Zimerick, e incluirianas obras de Shakespcare."

Quem seja este celebre Dan Hayes ninguémo sabe, e o mais certo é ficar na mesma ob-seuridade, apezar do impresso que lhe attri-bue a paternidade da celebre tragédia.

* » L'Iinpératricc é o titulo da ultimapeça que o desgraçado poeta CatuIIe Mendesescreveu, peça que subirá brevemente á scenano theatro Réjane.

Vhnpèratricc é em prosa e tem por entre-cho o romance de Napoleão e de mme. Walc-lcwska, na ilha de Elba.

Nesta obra, Catulle Mendes, seguindo_ rumodiverso dos outros dramaturgos que até aquirepresentam sempre o imperador no apogeoda gloria c do seu domínio, mostra-nos o solde Austerlitz a declinar, e evoca essa admi-ravcl imagem de um Napoleão jà avelhen-tado, doente o abandonado, imagem maior doque todas as outras desses tempos dc. fortuiii1prodigiosa, porque a desgraça a marcou parasempre, na Historia, com um contorno indcle-vel e trágico. ^' * * * Chanleclcr. '"

Trata-se, í claro, da famosa peça de Ros-tand...

Dizemos nós: "viva a gallinha com sua pe-vide I ..." Dcsla vez, a pevide atacou umgalio.

O pobre binede de pennas está mal de voz,e solta um "cocorocé" muito desafinado. Desdeque morreu Coquelin, de tudo se tím lembrado.Quer um que venha o Le Bargy para o papel.E' essa a vontade do autor. Mas o regula-mento do Theatro 1'rancez, ameaçador, terrível,não consente que o societário da Casa deMolicre vá a ouiro palco, metter dinheiro

Tudo pela política I*. *

Em Lisboa ior constituída '* eo_£ .iss&o,notttada fila ver ;«f \o r»pu_lle»D{ da ea-

Mafru.Alfeire, Cascaes e Cintrn.fé. o sncri-ficio, que deve ter sido quasi sobrohumnnode vir a Villa Viçosn, é porque nlguma poderosa razão de Estado o chamaria ali.

De certo nâo é o novo e amargurado du-que de Bragança d. Manoel quem hoje en-trou naquelle enlutado paço: foi el-rei dePortugal que Ia foi.

Porque ? Com que fim 1 Saber-se-à embreve 1»

O «Mundo» á guiza de boatos, diz o se-guinte:

«Que o rei de Hespanha anda interessa-do, como intermediário, era casar d. Ma-noel com uma princeza da cnsa real de In-glatería.

Que esse casamento, segundo o rei e po-liticos hespanhoes, conviria para a políticatutelar da Gran-Bretanha com respeito ásduas nações.

Que corresponder assim a uma poli-tica determinada, inspirada sobretudo nosprincípios de defesa dynastlcá.

Que no estrangeiro ha junllíloada descon-fiança sobre a solidez do throno de Portu-gal.

Que essa desconfiança n&o deixará queD. Manoel encontre o que se chamou umtom partido, em família e dinheiro.

Qua vai ser bom e o bonito quando emPortugal houver os tres paços; o das Ne

no bolso de um empresário jiualqucr. Claretie,administrador da Comedia Franceza, tem umImc.

Convida, por intermédio de Rostand, o filhode Coquelin a entrar para o Theatro Francez,como societário... trazendo a reboquo o al-mejado Chanleclcr, que é peça em que todosvêm uma mina de ouro.

O poeta dc Cambo, Rostand, responde aesta curiosa iiivitation á ta valse com umacarta irônica e curta cm que agradece a Cia-retie a graça com que, depois de lhe ter rc-cusado o Le Bargy, Ilm offerece uma soluçãoque elle nunca poderia acceitar...

E Jean Coquelin, o filho do grande actor,a quem hoje pertence a peça, discute nervo-samente a proposta da "Comcdie . Si elle aacceitasse teria dc abandonar Hertz, o seuempresário, amigo velho c também empre-sario dc seu pae, que conta ha muit09 annoscom a peça c veria a ruína bater-lhe 4 porta,si o Chanleclcr lhe fugisse... Coquelin, filho,tem uma boittade desculpavel. Diz que maisvale entrar nesla peça de Rostand do que noTheatro Franecz. A convicção no absolutoexito da peça é intima e cega...

Outros lembram-se do Sarah Bernhardt, dode Max e até de M.tx Dcarly 1

Mas Rostand já declarou que o seu papelé cheio dc lyrismo e dc epopéa e que só LeBargy o poderia realizar agora. Faltando-lhio societário da "Comedie", outro artista vira,ainda não escolhido, c até esse dia o pobregallo eslará mudo e triste, acocorado no po-

Sarah não tem probabilidades de crear oChanleclcr. De volta da sua torunâe tomaráconta da Princcssc Loittlaine, também de Ros-tand, que vae ter uma reprise, estando a peçacompletamente modificada. ¦

* * * Uma peça patriótica:O assumpto dominante em Londres é a peça

patriótica .. casa de uni inglês, em scena noWyndham's Thcalre. O assumpto e a possívelinvasão da Inglaterra pela Allemanha, com to-dos os horrores que deste acontecimentopossam resultar. O exito foi tamanho que nãoha maneira de se conseguir um bilhete. Ospróprios ministros forain ao theatro e os seusapplausòs juntaram-se aos do publico enthu-siasmado. -

Os partidários das reformas militares apro-veitaram a opportunidade para activar a suapropaganda. O duque de Wellington, lord Mil-ner e lord' Curson pediram ao governo paraque a peça seja representada em todos ostticatros da província c que os logares bara-tos sejam distribuidos gratuitamente pelo povo.

As empresas pedem a famosa peça, e qua-tro troupes achain-se já organizadas para re-prescntaf-a cm diffcrentes cidades da Inglaterra.Esta propaganda patriótica parece destinariaa um exito completo, pois, pelo caminho queas coisas levam, até á primavera próximao exercito territorial deve complctar-se comos cem mil voluntários que lbe faltam.

Ignora-se o nome do autor da celebre peça.Presume-se, porém, que seja úm official doexercito britannico, autor de varias comédiasrepresentadas por amadores.

Esse homem, ao mesmo tempo que levantouo espirito publico, mostrando aos inglezes anecessidade de ss prevenirem para o casodo paiz ser invadido pelo estrangeiro, arranjauma fortuna enorme, pois que a sua peçavae ser representada em toda a Inglaterra.Òs direitos de autor, que lhe pertencem, forma-rão um capital considerável.

* * * O espectaculo de hoje, no procuradoConcerto-Avenida, está cheio de attracçBes que,certo, chamarão ao freqüentado ca.aret nume-rosissima concorrência.

Além dos excêntricos Worn, Barrow, Word,Gultini, a malabarista moderna, etc, — o -ro-

gramma determina ainda que na funcçío to-mara parte todo aquelle brilhante conjuntode cstrellas, que faz do aprazível theatrinhoum verdadeiro céo aberto.

E, nos intcrvallos, ainda, haverá em quepassar o tempo: funecionará um cinema, ge-nero alegre, ej_iihi_dj as mais deslumbrantes«ifi. .,. „ „»

Pata a historia da guerra tte Cuba — Publica»(So de interessante documento — No parla-mento, etdiamento de tlaiçües — Viagem deAffonso XIII a Portugal. A entrevista comd. Manoel II em Villa Viçosa. Comttunta-rios da imprensa — O «J)/Ao em Aladiid —Incêndio na Universidade de Escurial.

Dois jornaes deata cupital.o Imparcial» aCorrespondência, pnblicaraiu ante-hontemvários telegrammas trocados entre o presi-dente do conselho, ministro da guerra egeneral Blauco, governador de Cuba, a rei-,peito da rendlçSo desta ilha, durante aguerra hispano-americana,-que causaramforte impressão.

Bate* documento* impertantes para a hla»torla da guerra de Cuba fazem aobresaliir aneceaiidade em qua o governo ae encontravaem fazer a paz, em virtude da iltuação ver-dadeiramente critica do exercito hespanhol,bloqueado pelos americano* em Cuba, semser possível receber aoecorroa da penin»aula.

A continuação de uma guerra desegual edesaatrosa podia entlo accarretar eapan-tosoa inconvenientes, pois que era de pre»sumir qne oa americanos não acceitasaemcombate em terra e ae limitassem a apertarauccesslvatnente o cerco, bombardeando aumesmo tempo Puerto Rico, Canária* e al-gun* porto* da península.

Depoia de exporem as razoe* a favor dopalz, esies telegramma* terminam por pe»dir ao general Blanco que commnnlcaaae ao*1governo a impressão que eata deciaão pro-duziria entre o elemento militar.

A opinião deste general, governador doCuba, foi de que o exercito optava pela conitinuação da guerra, afirmando que as tro*pas podiam manter-se em campanha mui»toa mezea, acabando que pederln a aua de*misaão de commandante em chefe, caao ogoverno decidisse pela paz.

Depoia dum novo telegramma para Ma»drid, o mesmo general, insiste em affirniaíque o exercito queria guerra, visto este aln-da não ter feito o baitante para entregarcom honra aa auaa armbs, como todos deae-javam.

O jornal ut,a Correapondencla» lembra dtelegramma publicado noa jornaea america»no* dirigido por Mae Kinley ao generalScharpiter, dizendo que intimasse a rendi*ção de Saatiago, em vlita de terem entabo.lada, em Madrid as bises da rendição.

Outros telegrammas publicam aquellesjornaes sobre f actoa já conhecidos e que siodo domínio da historia.

Infelizmente esse brloao exercito que em'Cuba reclamava a continuação da guerra,estava eivado de muitos vícios, como maistarde foi verificado com a chegada de al-.uns officiaes que aproveitaram a situaçãopara regressarem i península, trazendo nasua bagagem alguna milhares de duros.

* * *Ha dias o senador San Miguel protestou

contra o facto de ae ter cedido i republicade Cuba a artilheria das fortalezaa por meiode meio milhão de pesetas, quando afinalrale doze mllh.ea.

A' * *

O parlamento continua oecupado com oprojecto da administração local.

O ar. Giner de los Rios Iniciou a discussãosobre a immnnidade parlamentar do sr.Levroux, deputado republicano ultimamen-te eleito em Barcelona, que esti exilado emFrança por ter reproduzido uo seu jornaluma carta de Guerra Junqueira, julgadainjurioaa para as instituições portuguesas.

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: Em a8 ou ag de abrit próximo estréa, noCarlos Gomes, a companhl-'dr«rra'iic* do Prin-

A' hora em que escrevemos eata cartaAffonso XIII deve ter atravessado a fron-'eira portugueza, por Badajoz, e seguir?oara o palácio doa Bragança* em Villa Vi»cosa.

Affonso XIII foi acompanhado pelo mar.quez de Ia Torvecilla, mordomji.mor, e dogeneral Rio, ajudante de campo.

A entrevista dos dola aoberanoa da pe.ninsula não tem caracter of Selai, e parec*que obedece a fina puramente privado» e f a»miliares.

Segundo alguns jornaes de Madrid, o en.'contro de Affonso XIII com d. Manoel IIdevia ter-se realizado o verão passado eniVillagarcia, Galllza, mas não ae effectuouentão pelo motivo de Affonao XIII não po»der iralli no dia marcado»

' Tem causado determinado alarme a exis»tencia da epidemia do typho em Madrid.As autoridades aanitarias tomaram rigoroaaamedidas para evitar o contagio e parece queobtiveram feliz exito. O ministro do Interiordesmente a existência dessa epidemia, affir-mando que apenaa oceorrem casos isoladosde varíola e de sarampo, devido i prolon-cada estiagem, apezar da época inveruosaem que estamos.

Infelizmente este desmentido official nãoconsegue convencer determinada Imprensa.

Segundo o Heraldo de Madridtax janeirofindo morreram na capital 1.902 peaaoaa, ousejam mala 737 do que em egual mez doanno anterior.

Accrescenta o referido jornal qne «a saudoem Madrid offerece caracteres alarmantes ;aa clrcumstanclaa aetnaes demonstram quenada em previsão de posaiveis epidemiasestá organizado em Madrid ; aa autoridadescaminham desacertadamente em reprimir otypho, a varíola e o aarampo, e por ultimonem ha hoapltaea sufficlentes, nem oa exia«tentes reúnem as mais rudimentares oon»diç.es para alojar os enfermos.» ;¦

***

Rebentou um violento incêndio ás duas <tmeia horas da tarde de hontem na Univer-sidade do Escurial. -v

A principio julgava.se em Madrid que 9%,slnlatro oceorreu no famoao mosteiro, pau**theon dos reia de Hespanha, por Isso causoudeterminado alarme,

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Oa esforçoa da povoaçao em dlaimar oincêndio, apezar da sua impetuoiidade, pro •duzlram oa resultados desejado»-: o incêndioficou localisado ao edifício da Universidade,não sendo possivel aalvar o archivo e outro» .documentoa de valor.

A todoa os trabalhoa deextineção presidiu.uma actividade extraordiuarla, deatacan.do-ae o pessoal da Cruz Vermelha, bombeirosmunlcipaes, eacolaa dt engenharia e muitoiparticulares. _.a.ta.an llnn

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Page 4: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

••¦>

4 CORREIO DA MANHA — 8egunda-fWf«, 1 de Março de 1909

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VINGANÇA TARDIAAINDA A TRAGÉDIA DA GALERIA DE CRYSTAL

MAIS P0RMEN0RE8

Aimlu tobro a tragédia ilu Galeria de Cry»-lal, fucto que tanto tem Impreüleu ido u ««¦Blrllu publico, eicrevem oa Jornaes de baoPaulo i"O i* delegado, Mm o fim de pre-encher uma grave lacuna exlucnte no in-uurrlto iimi.itir.ido aobre a tragrilla do quartoa. 59 da Galeria de CryUal. poli naa declara-

Cíi

dr Allimiiiu nlo havia referencia algum..ma cilada na Maternidade, limitem, depoi»

i bora da tarde, em companhia de aeuatcrlvlu, dirigiu-se & Cadeia Publica, tomnn-do novas declaraçfio da accunada, com refe-rencia especial aquelle ponto.

Allii-ili'i.1 mir.-M-,-itinii, então, fia tuas de-cl,ir.i.,.\ii ter sido internada uat|iielle eslnbcli--cimento na tarde dc i.i de maio de 1905, ondr,Ãs o liorns da noite, deu 6 lua uma me-¦Inu.

Dins depois obteve -elln, retirando-se paran cnsa dr sua fnmilia, com n fllliinlin que,|ior determinação dc sua m.le c contra 11 smvontade, foi entregue n Artlnir, por Inior-niidin dc sua creada Antonia.

A autoridade, julgando siifflcleutcs estai de-clnrrtÇÕcfli t\M foram reduzidas a termo, rr-llrou-10 da Cadeia 1'uhlica, dirigindo-se áCeiiiral, onde a cinernvn um despacho tele-gmplÜCO dn dr. Guilherme de Oliveira, dele-gado nc p.illii.i de Kllieirfio Prelo, coinniiini-raiiiln-llie .1 remessa dus depoimentos loma-¦los naqtii lia localidade,por determinação do secrclarlo d.i Segurança Publica, sobre o com-porlniilcilto dos professores Klisiario e Allier-llua nnqticlln localidade,

O 1" defegnilo aguardava apenas a ihegndn des-sas pecas ilo processo para innncdlnta elabora,«.flo dn relalorio, pois ao inquérito já líavianido junto, hlém uos peças a que uus rufe-rimos hontem, um telegraniiiin expedido peloproprlclnrlo da IVnsnn Americana, do Riode Janeiro, u sr. Figueiredo, com os seguiu-les illzcrcs;"Klisiario e Albcrllun Veiga entraram 110dia j.i dc janeiro, saindo elle no um 28.u ella no dln 18 de fevereiro."

Usw* trlcnramma foi recebido nesta capital,âs S limas da manhã.

A' noite recebia a Autoridade os promet-tidoi depoimento* dando conta do procedi*nictlto dc Klisiario c Alltrtina cm Ribeirão1'relu.

ANTENOR TEIXEIRA Dlv ANDRADEO primeiro depoimento cm o dc Antenor

Teixeira dc Andrade, representante dc umacasa dc conmissões, morador á rua Ti bi riça11,34.

Antenor lia 3 annns ennlieceti, em S. Uentoile Saniicaby, a professora Albertina, a quenihospedou duranlc alguns dias, indo depoislinliuar uni commodo i|ue lhe foi alugado poruma família, da localidade.

Permaneceu ali a professora cerca de qua-iro mezes, sem inte se dissesse nada sobren sen comportamento, sendo certo, entretanto,que se cumiiieiil.lv:. o laeln de ir ella aKuporanga, em companhin dc rapazes sollci-ros, cm frciucntcfi passeios.

Tempos depois transferiu elle a sua re-siilenein para Nupbrnnmi, quasi ao mesmo lem)m cm nue Albertina era removida para MattoGrosso dc Batatues, dc onde saía sempre parnSalles Oliveira em companhia do professorElbi.irio, que idi residiu, islo uo lempo emque o dcclarantc desempenhava o cargo dedelegado ite policia.

Teve então oceasião do conhecer pessoal-mente n professor, que lhe foi apresentadocotlio noivo dc Albertina.

Quatro niezes depois dá chegada aquellalocalfdaric, foi removida para Salles Oliveira,onde residia lil i si ario, em companhia dc quemsc hospedou nn hotel de um polaco, AntônioZenco, estabelecimento este de preferencia procurado pelos rapazes da localidade para seu;fobjue 'os.

ti sen comportamento começou então a serapontado eomo escandaloso, recebendo em stu:quarto; á-noite, 0.-1 seus visitantes.

Tão mão, accrcscentou u dépoente, foi oseu comportamento, no hotel, que o proprielario deste llie negou hospedagem, apezar deencontrar-sc ella cm companhia «lo professorKlisiario — que, segundo lhe constou, destizcr.-i, por esse motivo, o contraio de casa-mento.

Passou ella então a residir numa casa, sósi-nha, oude continuou nos seus excessos, poielle próprio verificado, pois a janella dò qttaricpor ella oecupado conservava-se aberta alialias hurus da noile.

Quasi na mesma oceasião em que o de-poente se mudou para Ribeirão Prelo, foramJiara nii renio\ idos os dois professores, queforam Habitar, a casa da mãe de Klisiario.

Nesta localidade nada ouviu falar cm des-abono dos referidos professores.

u segundo depoimento tomado em RibeirãoPreto foi o de

MIGUEL MANCINIde 50 annos, italiano, alfaiate, morador á ruaGeneral Osório 11. 50: conheceu Elisiario emPiracicaba, em companhia do sua familia. queali gozou sempre de grande consideração, re-atando as suas relações de amizade com oprofessor e sua mãe, d. Maria, ha pouco maisde ¦ uai anno.

.Sempre o teve em conla de 11111 moço seriobem pouco çominunicativo o avesso is idéadc casamento, sobre o que não lhe faloununca.

I). Maria, uma oceasião, a palestrar como dcpoehte, declarou que seu filho linha íilí.-ide c rs- ei ¦ ¦ • • t — • •Albertina, que eslava hospedada em sua casa.

Aui.iwi, L..,r..,..i..M, que ,.,.-,t, uao t-^, ia ,.vado a i a ...>. ,iofiiUe ja Ilu- ha\ ia oito !>..¦Un- agradar lal casamento, porque a professoralinha genio nv.iiin forte.

Recorda-se de ter esta senhora partido par.'Piracicaba uó- dia (i ou 7, em companhia diKlisiario, que voltou pouco depois.

Ignora o dia em que Albertina partiu.ÀLB1ÍRTQ JUVENAL DE OLIVEIRA

de sS aunos, proiossur, residente á vua dCoiiun. reio n. (>:. em Ribeirão Preto; qunndilcccioiviv.ii em Xiiporauga conheceu ti/professoí;Albertina, que leccionava em Salles Oliveirapara onde fora cm companhia dc Elisiario, rc-sidente 110 hotel do 11111 polaco.

Sabe que Albertina linlin péssimo comporta!ment,., recebendo abertamente solteiros tcasados, entre os quaes José de Mello 1liiiiilii. Vargas, qtte a cnriejariin, fazendo rcvélUções que a comprometida griiVetuentCiSempre manteve cslreitas relações de nhiiza-. ile com Klisiario, que não lhe falou nunca dl

, sua pai vão por Albertina, isto com grande pese-:seii, pois aguardava opporlimidade para o inte'rar ilo tudo o que sabia ,1 respeito de sua col¦ leu... que, nu . 1.1 opinião, era indigna de ser esI«Muda pm* elle.

Sabe, entretanto, desses amores, por ler li.'idiversas composições poéticas da lavra de Eli--siario, a ella dedicadas.

ti comportamento deste foi sempre excel-lente.

Recorda-se de ler-sc cllc despedido do dcciaram e para partir, no dia 16 ou 1; para Pi-racicaki, onde ia passar as férias.

Foi sen companheiro dc quarlo por algumtempo,

Sobre o comportamento dc Albertina em Ribetrão Prelo, nada pôde dizer. O casamentodn sen collega foi pura o declaranle verdareiia¦ surpreza.

1 õde affirniar que Klisiario é uin moço de¦ sentimentos nobres, prcpjirndo c muito Inlen-toso. ' i?'

JÒAQl i.M DA COSTA MENDONÇA

de jS aunos, professor, residente ;i rua de SãoSebastião 11. ,>-. Conheceu Elisiario e Alberllnti,depois de removidos para aquella cidade.

Visitava os freqüentemente, pois habitavam,. ainhos a casa de d. Maria Üónilhn, mãe doy professor.. Afiirma que os seus collegas passavim tunaSviila muito concentrada, passeando oouco esein-«pre em companhia dc d. Maria.

S.-.l-.e, entretanto, qne èlla procedeu mal emSalles do Oliveira, onde era considerada muitoacec-vm cl.Elisiario declarou-lhe tuna oceasião que maistarde casaria_ com a collega, sabendo depois

que essas idéas haviam sido por elle aban-donadas.Aífirrua que Elisiario lhe disse ir passar asferias em Piracicaba.Pódc asseverar o depoente que o referidomoço leve sempre excellente comportamento c

que era dotado de òptlihos sentimentos.Com os depoimentos acima a autoridade

concluiu o inquérito, elaborando cniâo o se-Buinlo

niülÍATORlO"Na ullima terça-feira, quando sc desenvol-

viam os folgucdr> .amai alescos nesta cidadee est: :ir- .^,nava uni aspecto alegre, no quarto

. -.10 •Supplcmcuto do hotel Bella Vista, nmaíiif.nlirc scena de sangue dava fecho a uma'successão de acontecimentos nos^juács tomaramparte Albertina Barbosa, Elisiario Homília eo dr. Arlliur Malheiro de Oliveira, bacharelem direito da turma de tooS. Passemos a re-sumir os factos.

Ha cerca dc 10 annos, d. Rosa de Oliveira,veiu fixar residência nesta capital, trazendorm sn.-i companhia saa tilha Albertina liarbosa.com o fito de dar-lhe tuna boa educação.

Para irso, fc!-a estudar em uma escola comelementar, oude depois dc seu ürociuio esco-lar obteye o diploma dc professora.

Wir esse tempo d. Rosa tinha em sua com-wnliia o dr. Malheiro, a quem deu moradia epensão, durante cinco mezes. Retirando-se defciudauía para o Rio, pediu o dr. Malheiro quereservasse o seu logar para seu sobrinho Ar-ikur, então estudante dc direito. Não qui:

il, Rosa annulr no pedido do seu pensionistapor causa de Albertina, mas dada» as boas re-frrencias que lhe flicra o dr, Mnllielro, il»cniiiliicia du movo, nmntevr-n nu mia casn, dc-poiltnndo-lhe a máxima confiança. Meses'ile-pois, d, llosa notou que o sobrinho do dr. Ma-lheiro f.uu cdrte ti sua (ilha e ern por eslacorrespondido,

Confiando, piu-íni, 110 que dissera o dr, Mn-lheiro, e, julnaudo-0 moço incapaz de um netouiiliijini, conservou-o cm nua casn. Alginu tempo depois, uão tendo ainda Albettlnn a edadenecessária para rciiiicrer cadeira, iijustnii sc co-1110 professora piiriicular dos filhos do intendei?ro Julio Ferreira, cm Hcliedouro. Ali c»lc>eiluranle cinco metei O depois dc ter Citadoem Snntn ll.uliai.i, regn-SMiii para esla capinil.Sabendo Arthur da chegada de Albertina «nãn re-iiduidii mais cm casa dn mãe desla, aliaimareceu repelidas veses, para vlsital-a,

Eoi nessa época que d. R0.111 suspeitou aoestado de sun tilha ,quc iiprcsenlava visíveislymptoinas dc gravidez. Acccniiiandii ns Btmsdesconfianças, mandou a sua creada Antonialevar a sua (ilha ú Maierniddc, oude csievc lll-lernnda c ali veiu a d.ir á luz uma creança dosexo feminino.

Albertina então confessou os seus amoresrom Arlliur e declnroii ser delle a creança rccem-nasclda, Apezar disso, c procurado pelamãe dc Albertina, aquelle moço não quiz rcparar com u casanicnlo o mal que líavia pr;.-ne.ulii.

Albertina leve alta iln Maleriiidade depoisdc dez dias c retiraiidu-se para a sua cas...mandou entregar .1 creança ao dr. Arlliur, 1qual dcposilnu-n 110 Asylo dos Expostos. Aspessoas amigas de d. Rosai jn(eressaudo-se pelasorte de Albertina, pediram no moço que osasse cnn esla, ao que elle sempre respondiaque preferia morrer a consentir cm sctuclhaii-ie neto.

Tendo Albertina sido nomeada professora eiMatto Grosso dc Hatalacs, para ali seguiu sassumir o exercício do cargo.

Naquclla localidade conheceu cila o prolesíor Eliziario lloiiilha, c trocaram ambos afiecios do namorados, Eliziario, depoi», foi removido para Ribeirão Preto, conseguindo dali iremoção dc Albertina para aquella localidade.vivendo assim ambos perto um do outro.

Ha dois aunos, vciu^Allierliiia passar as lérias com sua mãe, a" quem contou que tinhalido pediiia em casamento pur Eliziario,

D. Rosa aconselhou n filhn n que não canÓSSCi (lendo ao i:eu estado. Nas ultimas férias, Albertina esteve novamente com sua mã.1! COlltOU-lhc que Eliziario eslava decidido acasar-se e linha os papeis preparados.

Terminadas, as férias, seguiu para o Rio diJaneiro, nos ultimo; dias do mez passado, deiioramlu-se ali cerca de -o dias e regressandiaara esta capital no dia 18 do corrente. XesaeIiii Eliziario aguardou n chegada de Albertina

c ninhos tomaram o mesmo aposento no Hotc-los Viajantes, próximo á esiação do Norte¦ lindo Eliziario llonillia o nome supposto ,lt.Eliziario da Veiga.'com ^-' aimos de edadeRuariln-Hvros. casado, viritló de Campinas (soalificativos cncnnlrados 110 livro de hospededaquelle hotel, conforme _certidão junta ao;; titos).

Pernoitaram duas noites nesse hotel, .dorniindo no mcshto leito. Sabbado, á tarde, sairaril, indo alé o cartório do Hraz, c. depois di•Valizndo o seu casamento, voltaram para chotel, pagaram as deãpezas e vieram para :.idade, conseguindo hospedagem uo qtiartia. 51) do suppléinchto dõ Ilotèl Hella Vi-laonde All.criin-i confessou a Eliziario que havi:sido desltonrada por Arthur Malheiro.

A confissão de sua mulher não produziu ciniiziario o espanto que ella esperava; poréüno dia seguinte, declarou a cila que não piliam viver juntos, e, saindo do quarlo, iVconsultar um advogado so!<rc a aniuillação d.seu casamento. Albertina. na ausência de ,EIriiirio, íoi alé ã casa de sua mãe. contando-lhiilido o que havia acontecido, Depois disso, nã--.:iii mais do bolei, emquanto que Eliziario, a.contrario, saia sempre, dizendo que, si cucourasse Arthur, o mataria.

hm uina dessas «nulas ao \oItar d^; rua, KMiario contou a Albertina que tinha visto e

^osto, nu Wolsack, o retrato do dr. Arlhü''allifiro e uesca oceasião cot'ibinara*:i o as-*icsinal.i de Arlliur, semlo que este seria levadinor Eliziario até o seu quarlo.

No dia do assassinato do dr. Artlnir, líliziario. a pedido de sua mulher, foi comprar turfaca de ponta: pois uão tinha bastante .corfiança no revólver, apezar de ter feito cem ell-bastante exercido.

Depois dn almoço, Eliziario, conforme brvia combinado com Albertina; saiu á prqcur¦lo iir. Ariliur Malheiro, r quando este descia ladeira de S. João, a elle se dirigiu e, prrtexfando ter eom elle negócios, atiraiu-o paro quarlo n. 5.) do Hotel Hella Vista, c, á soentrada Albertina desfechou lhe tres tiros drevólver e, fincando a faca no pescoço da viclitia, deixou-a quasi degolada.

As scenas que se sccuirain iâ í"ão couhccldpem todos os seus detalhes e dispensam a nos:.analyse.

Das diligencias feitas residia a evidencia diiue Allierl na Barbosa'i-.ntuu o dr. Arlliur Mr.

lheiro de Oliveira, servindo se para isso dc unrevídver c de unia faca dc poma, segundo •¦'tia própria confissão, narrada com iodas a:ircnmstancias.

K' clara, roneludenle c completa a re-iiotT-:''ilidade da indiciada — eorrcliorada ei:i to'5r-fis seus termos pelas declarações de seu soe.,ao delicio.

Do inriucrilo lambem manifesta-se, de ummaneira cena, que Eliziario Gonilha é criniiaoso,"devendo, em conseqüência, responder pel.issassir.atò do dr. Arlliur Malheiro.

Ficou evidcrilemente provada a sua co-prirr-ipação direcía, tendo juntos resolvido o dêü•lo, eom o plano de ter ido comprar a faca.qit.-aliia ser destinada a matar a victima', c com ¦-evólver de sua .propriedade, de que fi z. cnIrega a Albcrtiha, para que esta perpetrasse .'rime. Accresce ainda que Eliziario atirai'raKoeirafiieule a víclima para o quarto ond

o fneto criminoso ficou cbnsuuimado, e no qua!atrás dc uma porta, se achava Albertina, paria realização do delicto.

A concorrência uo rriine. da parte de Eli;:'.,rio, é dircela e completa.

Quando cm um assassinato eoucorreni differentes pessoas ' di? Pacheco, uo seu vol. 1 tU"Kl Código Feriai Concorda-lo", comméntado)

ijue ninas rodeiam a victima e outras subju:.|.ii-n'a, ottlras dão golpes, porém algumanada fazem, nem por isso deixam estas dcontribuir, uo momento, para o êxito do fimcominetltdo.

\'oti I.istz, dlcrminando a responsai.ilidad:dc vários indivíduos, somente pelo seu cor•urso na realização das circumstancias constitu idas do crime, concluo (jue cada um delle?deve ser punido como autor (Prot, dc DirPen., pag. ,i?o).

O nosso Cod. oecupaudo-sc da autoria dispõe, qne sâo autores: art. iS, paragrapho i",ps que dircetamente resolverem e executarem :narajírapho y, os que antes e durante a cnccitção prestarem auxilio, sem o qual o crin-Lnfio seria eoinmetíido.

Resolvendo juntos o delicto, comprando ."'fará para o homicídio, entregando-a jüntamérite eom o revólver a Albertina, trazendo a victima confiante ao lotíar onde foi assassinada.vê~r.e bem, qne ames e durante a execução o*eu auxilio foi dc lal ordem que seni elle ccrime não feria sido commeltído.

ít,' o caso perfeitamente concretizado da co-.iiiioria prevista uo art. iS. paragraplio X\ >'Código rçüah

A responsabilidade, portanto, de EliziarioRonillia, uo hòiuicidio praticado uo quarto 50.!>• supiilcmcnlo do Hotel Bella Vista, esl.i psr-fcitamenlé provada.

A excusa da honra inventada por Albertina.não pôde ser acceita: i", porque trata-se dtum facto recorrido ha qualro aimos; A', por-que não ficou provado que o dr. Arthur j\Ialheiro, tivesse sido o autor de sua deshonra,Tambem a condncta da indiciada em diver.*..-localidades do interior, por onde andou, re-pene o motivo de honra a que se apegou, pairajustificar o seu crime. (Vide informações re-mcttidas pela policia dc Ribeirão Prelo*).

Deste inquérito consta tambem um telegram-tua vindo do Rio, pelo qual sc vê que Iilizíanc

1 Albertina, ali estiveram por alguns dias, e r>informações do dr. secretario do Interior,- dí-zendo que as nomeações e remoções dc ambosloram feitas a pedido dos mesmos.

A fls. sevè uni officio do director da Mater-nulade, informando ter Ainertina entrado na-quelle estabeleci mento onde deu a luz un;;:'¦riança do sexo feminino, lendo obtido altadias depois.

Os autos do exame cadaverieo c de autópsia;¦'rocedidos pelas delegacias auxiÜares sc vema fls. 15 e 30.

Estando terminadas as diligencias, seja .esteinquérito rcmctti.lo para os fins de direito nòJuizo Crimina], etc.—S. Paulo ,27 de fevereirodc 1900.—O primeiro delegado João liaptiatade Souza."

—A autoridade arrolou, como testemunhas.Agostinho Tires do Amaral, dr. Elias ViUarcsUarbosa, Joüo Julião Junior c José Barreto dcMorr.cs.

VARIAS XOTAS

Parece ter surgido uma diíficuidade paraque os collegas e amigos do dr. Arthur Malhei-ro possam acompanhar, uo sununario dc culpae no plenário, o processo contra os autores damorte daquelle moço.

12' que. segundo está sendo apurado, não po-dem aquelles amigos do dr. Malheiro obterprocuração r,ue os habilite a tomar parte noprocesso como auxiliares da justiça publica,

visto ua.1 i«r itiKcptlvol iloi efftltoa legaea a' nela avó do indi-¦milia que o pe-

nrocuraçlto que fotü panada nela avó do indinnu mono—unlca petao* 4a fadoria faier.

Itiu tado o mio, o aatmnto nti tendo o'-Jecto de ettudoi, devendo eer ouvida a reipeitoa iiplniítn iln vários JurUcoieiiiltnji.(' dr. I.itoli Impura de Miranda, por terilo 1ci1r.11 ir delia capital no próximo nte* dcmnrço, nüo minará a li o encargo da ilufei.i d»profciior líliii.uio ll.inlih.i,

-O dr, Sampaio Vianna, dlrector do Asyloiln, l'i>|.i.si..h, :u ri-.llu que a lllha do All.riiin 1ll.uli., ,,1 l.m Ingrataincnla cnKcilndn por mnnlle. i uii.ii ini-iiin.i que di-n cnlnid.i nai|Ueller.il.dii-letlllirll.ii .1 Jll dc 1.1.110 dc lyO], C IO]i..i|iin.n i com o nome de Aurora, c aíuila mipermanece.—-Kol nomeada d, Ccorglun de Alcântarapita substituir a professora Albertina Ilnrbonn,.I.i icgundu racila dc U.ln-trao 1'reto,

—Os dr». Rodrigo Conçalvei, Cailor Cobra eC)iill.. Junlor nfio oi unico» ailvogadoii da pro-leitura Alhcrtiiiu Ilurboia.

Uo Diário Popular:"Ivaã passado o primeiro neto dessa Irugcilia

Miigrontfwíin», A policia lemilnou n mia ncç.loaverigtiadora e, excepçãn feita de um ou muniilclnlne. que fnlir no ewlnrcclineiito complotoda justiça ,o publico poda çonildcrnr-lc enfroniindo no crime, qual n nta origem e cfiuwi;niiuclln, infelizmente, sendo lima continuidade.Ia lil.citJnagciii dn homem, da sua falia de•iciilatucnto A inullier, dciprczarido as cousequcncini moraes c uinlerinei, que são sempre..risiisiiiuas, como oh resultados raro deixamdc ner horríveis,

Ninguém se salva, nesse crime; o morto, sen convciiclonaliimo social o desculpa ,foi aorigem; a mulher enganada, sc a tempo «corre a um acto de reparação, c não espira nua.iro aunos, encontraria a ivmpnthia publica.porque, afinal, os tempos vão modificando lespirito de convenção ua nior.il, mormente seelln dá A maternidade a fimcção sagrada quimulher nlguma deve repu liar; o oulro, o uinrl.In, í o maior criminoso. Pnra quo encobrll-plAproveita o espirito fraco da mulher, mie v"n teu futuro" einpaniiado pela sombra do quia lleiltonrou, e annn-lhe o braço, leva-lhe a vi-Ct Itun para o (piarto, compra a faca, emp reata-lhe o revólver, c assiste a constimaçãu do crime.

lira a elle cumpria desvial-a des.se caminhorcbater-lllc as cogiiaçôes, coudcmnar lal idé«•le vindictn, que nada repara, que nada repnimi, que só veiu nggravnr-lhes a existênciasem nue o passado delia ou o presente'deli.ficassem Iii res de qualquer "mancha", si i qu.mancha ouve. dadas as circun1si.111ci.11 apura.l.i.i.

líssc crime nem si.píer pódc ser incluído irhistorio dos grandes crimes d eamor; faltiui-Ih

i acção sublime desse sentimento do lionicioara a mulher c desta p*ara o filho. Aibertinlopreza o filho, falta-JIic o amor de iiiAe:<^|icrgunta-se ngorn onde estava o amor de,l''üdano líonílha pela mulher tpie "amava", copiem se co:iif)rcÍ'ju, obrfyando-a a "repar.'ruua falta que ella conuuettera (piando aiud

nem si* conheciam, conduzindo*a ao criin».'.Neste s'ir:è apenas o interesse inateriai d-

uma vingança uuasi sem motivos, ii , na repração da qual ati o-, convenclonalistas da.niorisocial se estão ritlilo a esta hora.

O amur foi completamente estranho a ess-ensangüentaria tragédia: tratou-se apenas d•.nua materialidade linitalineiile cruel, impeli-'la |.ot* um preconceito que o rolicetivisnto :•'¦lal engendrou com todo o seu espirito dc cnn.encionalioiuo...

Se ali houvesse amor, lanto no que morr."-:omo nos que sobrevivem a essa çàtostrop)lc Hangue, o crime não seria coinmettidò, j.ar falia de origem, já porque tsse clcVadsenlimento saberia suffocar Èuppnstn ileshonr.iou, pelo menos, perdoar uma falta, lílle Htd*.u,'o amor, principalmente entre duas crea turas jovens par» quem a vida do affecto rec;«roco começava, mas que. atinai, foi intcrroiumia. primeiro pela libertinagem dc ura, depo'

nela falsa ^moralidade dc oulro, obedecendo airreoneeito social, que c sempre periuoKO par•is que não raciocinam o que nelle ha de err'o, de pcri};oí.o e até de cnnnuoco, como ne,ctIraum cujo primeiro acto vem de terminar.

Afinal, a que resultado sc chegou? Unia cato•a devorando um cadáver, mn filho emrev

i caridade pnblua e duas creaturas que trocaram a paz e o iiffeclo do nicnàge pela triste?lo cárcere, pela negrurh de um futuro de horiontes 'empesluosissimos.

Ao fundo deste quadro tetríco, a figura •'ociv-lade riiitlo-se da ingenuidade desse hetem e (lessa«inulhcr que a tomaram au serio,

piem ella ensinou a matar para vingar a honr;iara olitcr reparações intempestivas, porque nsdm o exige a praxe c a convenção.

lí c essa sociedade, que os lançou no crimerpie es vae coiulemnar I..."i

Do nosso correspondente:S.l'Al.'1.0, i-:i.—A propósito ria filha de

.crtin.i Barbosa, ficou hoje verificado oíiunve:

A creança deu entrada iia Sãntã Casa,vciikiUe doente ,a 2 de junho de 19o1!, i;-end.) a fí do mesmo mez c anno.

iVos livros daquelle estabelecimento, foiregistrada eom o nome d.- Maria Rosário.

Convprsei com a mulher pnr nome MLeoeadia, (pie fora encarregada pelo dr.ihur Malheiro rie criar a engeifadu.Leoeadia dcclaroit-jnc que líapti:«iraacre:

:om o notile de Maria Api>arecida, mais t,trocado na Santa Osa pelo de Maria Hos;.

Al

gra-alie-

ell;

ii-riiirio.

Instrucção Militar

TIRO Dü LliME

O conselho director da Sociednde dc Tir.-do Leme n. 5. da Cpiiiedeinçãp do Tiro Bra-ileiro, approvou o seguinte progrniniiia par::

1 grande concurso de liro dc ¦•tic-rra e an-pombos que terá loca',- domingo, 7 do cor-

• nl.', <:;'..; S boras da manhã ás = ria fiirilc¦o sland rio Forte Guanabara (,Copacabana.).

Pnsíl Mauser—Prova rie r' classe—Gene-.-ai Caetano rie Faria—De \ú: e braços livres.:: 31.10 metros de distancia alv.i Icaki C. (.'.X. i, cnm duas séries de 5 tiros cada uma ;flisil Mãusisr regitlanrenfar brasileiro.

1" preniio --- niedallia de oure (novo ciuilioda Con fcileração).

2" premiu — medallia de prata e ouro (mo-Jclo Gaticbo).

3" prçir.io — mcdiillia dc prata.4° prêmio — medallia dc br.nue.b" facultativo disputar essa classe além

los sncitij; ns reservistas, alumnos de collcçitísc(|t;ipn riidos e os sócios ile titiálquer sociedadecoiifcdcraila que provarem essn qualidade.-.im o respectivo recibo mensal. Iiiseripção.|?'para os fociós e io_5 para os demais. .

Prova de j'1 classe — General Dantas Bãrreto — De pé e braços livres, a l'oo iniinisJe ilisf.-mei.-.'. alvo kaki C. C. X. J, com duasiéries de 5 tiros caria unia (arma, fusil Mau-í"i- rcüiilanicniar brasileiro).

i' preniio =r- nVedãllia de prata e miro (1110-deio Gaúcho).

::>" prêmio — medalha de praia.3" prêmio — medalha rie bronze.4" pféinio — medalha de bronze.Poderão disputar essa classe além rios seus

atiradores os concorrentes da classe dosnovo.-. Iiiíi-ripcân 3Ç0Ò0.

Classe rie atiradores não premiados —:" tenente Amaral — De pé e braços livre*.1 100 metros de distancia alvo kaki cllipticoX. 1. com duas séries rie 5 tiros caria umaarma, fusil Mauser regulamentar brasileiro,

1" prêmio — medallia dc prata (cunho daContVdcri.çnn).•j" pretniò — medallia de bronze.

3" prêmio — niedaliia dc bronze,4" prêmio — medallia de bronze.ínscripçüo 2?òfò,Revolver ou pistola — 1" classe de revólver

— Tiro Brasileiro de Nicfheroy- — a So me-tros do distância, ajvo kaki, marechal Mallet11. :;. com duas séries de 5 tiros caria uni;;(arma, revólver ou pistola de guerra de qual-quer systema).

1" preniio — um rico guarda-sói rie seria dr.iap-io com castão de praia.

..." prêmio — medalha de praia e ouro (mo-deio Gancho),.

,i' prêmio — medalha de prata..!" preniio — medalha de bronze.K' facultativo disputar essii cla.-.se além dos

sockis, os reservistas, alumnos de collegiosqiiipnrndps e os sócios de qualquer socie-

.lade.de liro coufçderndo que provarem essaijiialidade com o respectivo recibo mensal,l-.isci ipção para os sócios d$ c para os demais1 p$ooo.

1° classe de tiro aos pombos — Tiro doJardim Zoológico — ás 4 horas da tarde —condições, 10 prafos ascendentes e 5 rastei-:;-., nas distancias reptilamcntares (arma decaça dc qualquer systenia), •

1" premi.. — medalha rie ouro..' prciiiio — medalha dc praia e ouro ('no-.alo Gáudio).3" pi eimo — medalha de prata.4° prêmio — medallia de bronze. Iiiscripção

.|:?ooo.Disposições çicraa,

Os cartuchos que tardarem fogo serãomandados substituir pelo jury, mediante pré-vio aviso do atirador, antes de ser feita amarcação.

As demais duvidas que se suscitarem du-rante o concurso o jury as resolverá dcaccordo com o regulamento do Tiro Na-cional da Capital Federal.

TIRO FEDERALNa linha de tiro da Sociedade do Tiro

Brasileiro Federal, nas Laranjeiras, realizou-se hontem, com grande concorrência, um

oxerciclo de fogo, no qunl tomaram pnrte'limito» fOcio*, lem I vistas, I1I11111I1115 de aeademin» iti|»riore* e nlumiio» doi collegios cqul-parado»,

Ai melhores aerlei do dia fornm n» do»nllritdore» Bento Diss Pereira, com ^8 pou*lo»; Aiintisto Cordovil, com 7.1, c Floriano!•".1 ..b;u, com 6H, tiidu.i com 15 tiro», cm nlvorx. 11, 1, a ,10o metro», tendo o primeirofeito 10 centro» na serie.

—No liro dc revólver os melhores ponto»foram nlctinçndoH pelos ntiradore» drs, Si-infle* Corrêa c Fernando Soledade, que con-icguir.im 5.1 ponto» com 5 tiro», a 35 me-tros, rm «lvn t-llipiico dc iu zoun»,

—F.nlre vario» concurso» intimo», destn-cou-sc o ri-iili/ailn nn ulvo ri, 1. u sKontctro»,e 110 qual tomaram parte o» atiradores : dr.Fernando Soledade, 27 ponto» ; dr. SlmSeiCorria, js ; Floriano Eicobar, 2. -, VirgílioLopes, 18, e Antônio Junqueira, 18, tendo.-nii.i um feito 5 tiros.

-~A'n 11 hora» teve logar um esplendidoexercício dc tiro cçlléctlvo, ix voz dc com-mando, cm nlvo n. 1, a ,10o metros, enlrc(loi» pclnlões, com o seguinte resultado :

1" pelotão—Mario de Castro Guimarães,Arlliur Paninhos, DIogencs dc, Ciislillio:,,Fcliclo Antônio Cocliíarclli, Raul de SáRego, Augusto Cordovil, Luiz Ayila, llenliDias Pereira, Gilberto Monte, Virgílio Lo-pes, Frnani Figueira, Gli Samico c dr. Djnl-ma Caniorim.

'.''' pelotão—Francisco Várzea, RodolphoKiiiuliiig, Antônio Junqueira, José Turelli,Rogcr Vr.ic, Renato Dias França, Odmni>.,uza, Jorge dc Azevedo Marques, JaynuMaehaiio, Athayde Coelho, Manoel Ant.)uio Figlieirn, Aljilicii Homero e Aristeu Tci-seira l'inlo,

Cada pelotão fe/ tres tiros em tres posivoes regulnmenlarcs, tendo o primeiro íeiu.'i.* pontos e o segundo 63.

Lsliverani cm \iaiia á linha vários officiaciJo Lvxercilo,

O fogp íoi aberlo ás 8 lioras c inaiileve-se•errado ;:ié ao meio-dia, tendo funccloimdiiinultaiieaineiite 11 alvos. Dirigiu os exer-

.icios o tenente lldefonso Kscubar,—,\.'s 4 horas ria tarde teve lonar, nr

(tiartel gcnernl, uni esplendido exercício dinaiclias c evoluÇoe», feito pelu corpo dc cn-[adores do Tiro Federal, sob .1 direcção dc.nstruetor da sociedade.

Kises exercícios pròloilgaram-sc até ás fn -as da tarde, tendo iodos o:, atiradore:

mostrado optiino aproveitnmiinto,Pelo r batalhão de ínfaiiteria foram ce

iiriií.s us corneteiros e tambores.—Até liontcm achavam-se iuseriptos par:

j concurso que será realizado 110 dia 14 d..orn nie -H atiradores.

—Hoje, á noite,-na serie social, hiiverái.xercicio jiara a turma de esgrima de espa!a, sob a direcção do instructor, tenente Go-

; Carneiro.

RECLAMAÇÕEukJ

ATRAZO DE PAGAMICXTOf¦íúccbèiiioii hnntem uma commuhÍCAS5o,seglinde1 qu;il nãn são p jíos os aprendizes e oiuciac-!a oíficina Je moveis ila rua Tnbi.is Harretti. 6i. iisses pobres tniballiatloreíi vêm-se pri.;ados (ío seu niinguatítt salário durante mèzc:

¦ mezes, o que lhes coni.itue scriu embaraçae viria.listamos certos de que es proprietários do'eterida oíficina le\ar.i*j em conta er-sa nos?r

cclamação,, pagando u trabalhu dos seus ;tiir<:>;-diíes e officiaes .

HYGIENE:nles ein jacarepaguaíiiüs ilos poderes cum

Diversas pessoas resinedeni-Lu.s pura reelai:ictentes solire o segui:.:¦. .

Na pra^a Secca esíiuína dn ma líaroneza foi:niistruido, recentemente, utn bello prédio ond.

'.- acham installadoa açbnt;uei padaria e lio"iitinii pertencentes á firma Peixoto, Motta

¦. CarneiroÜ prcriio que muito beiira aqiielle local

'ísiin conio os negoetós tjue neíle furiecionatnròuxé aos moradores de suas circunivisinlian

;as um grande incóriyeníente, para não sc dizeain enorme mal; os seus esgotos vão ercoar-M\-i rua líaroneza, justamente no ponto onde stespenúu os bondes, causando um fétido insiimrtavcl e formando um ktraco onde se vêemis vermes criados nus águas que ali ficam cs;a

gnadãs.Pla-VEITURA

O?, inovadores da rua liarão de S. Gonçalpedem providencias contra o abuso de a oarem transformando ria deposito da terra rc

tirada dns canteiros tia Avenida Central.De\ ido a isso, a menor chuva tpie cai;

ransfoniiàrá aquella rua, ainda na pouco lim¦a á custa dos moradores, em enorme íatiuu.al,

.1 quu impedirá o livre transito;Pedido Justo como é, esperamos vcl-o couve-

inentcmcute altendidu.POLICIA

O sr. Manoel Monteiro mora á rua rio Hospicio 11. jo- (avenida), c na mesma casa, nnidar v.*pcr'or, reside outra pessoa", que entendeu rie mandar lavur o seu commodo serprevenir o inquilino do andar inferior. Orauiceedc que o soalho çlesc aposento está tou

• Iniracario, rcsullaialo Kraniles estragos cansadõs pela aRttn nos objectos pertencentes a->r. Manoel Monteiro e a um seu companhein.que é clectriçista;

1) prejudicado foi se queixar ao 4" districtoque recusou tomar providencias;

Para quem appcilar ':

K>!á o sr. Monteiro com 05 seus apparelho:phuioKraphicos completamente estradados.

Náo seria caio para a visita da hygiene c d:Prefeitura nesse prc-.lio, que se acha cm tãtpéssimas condições ?

- QueÍ::aiu-se os moradores da rua S. fiüi?Gonzaga, cm S. Chrisípvííoi da falta absnlut.*;'c

ppliciàmenfo senio que ainda .itiii-liõulcm.ás it íl-* horas da noite, a casa de 11. ^'05 foiatacada por um audacioso ladrão que, surpròlieivlido; feriu com uma punhalada a dona da casa

i|ite pretendia assaltar.IiiHo os iiiordorcs qiicixar-se a io" delegacia!

r.-..spohdcrai'1-lhe ali "que :. rua S. l.uiz Gotiza-L'a não precisava de policiamento !"

, ¦ Só vi é por estar debaixo ila protccçfio riu umsanto 1 ¦

Cliaiiianiqs pura esse caso a attenção da autoridade competente.

ESTRADA PE FERRO CENTRALVeiu homem a noRSa redacção estimavel ea-

valllêíro trar.er-nos uma reclamação cdiitra <máo serviço d.i csfiição télcgraphicii da Esiraila_le Perro Central dp Hrasil;

l)lssc-nr.s-es>e cavalheiro que, indo ali passar11111 ttilegrainina, não enconlrou o lesucclivopapel.

1'ornccido este, o reclninnate leve de esperarlongo tempo que chegasse o tclcgrápliisln', quesc havia ausentado do seu posto.

E o telegr.ininin era de caracter urijeiite...LIMPEZA PUBLICA

Cliamamcs mais uma ve/. -.-, alícnção iln res-pecliva supcrinlciidençia pnrn o péssimo servi-ço d.-i remoção rio lixo feilo á rua Laura deAraujo.

D carroceiro encarregado dessa zona, alemde fazer tal serviço de modo deficiente, dá £eligofá ao luxo rie retirar pequenas laias c outrosvasilhames tio lixo, afim de dcixnl-as cm íren-tc á,s casas, onde rolam dias e dias sem qüesejam removidas.

Quanto a limpeza publica nem se fala. por-quanto varredores 6 coisa «pie não se vêm narüa [.aura, ficando oüxo ;'i merco do tempo.

Já é...

Os ciúmesA*o Çua^undesO.s -v:-,lu;.i.> UA MAEALDA... E UM

DESFECHO TRÁGICOO Cünegurides tinlta pela Mafáldíi Josepha rie

So-.iza uma paixão rios diabos, tanto assim quesc áinasipu com cila, montou-lhe casa, c foramviver muito commodaincnle na rua Indiana11. SS. ,,

Acontece, porém, que a Mafalda e muitoamijia de bailes e, aos sabbados priiicipalmcn-te, lá so \ãn os dois para os clnns da rua doCattete, onde dansam até o Chico vir de baixo.

Antc-hènteni a Mafalda lá cc foi, de braçodado com o Cunégundes, para um desses bailes.

Entraram, foram recebidos com todas .ashonras e começaram a dansa.

Utn individup qualquer, que ali sc achava,começou a olliar muito para a Mafalda, e dahi,1 pouco valsava com cila.

E foi assim o resto da noite, com grandet.iesgosto para elle.

— Vingo-me em casa — dizia elle com osseus botões.

De manliã, o elegante palacete da rua In-diaii-i recebia o casal Cuneguhdes-Mafalda

J)e petropolis

suspirar deElle. iriste, silencioso, cilaquando em quando.Uansei muito, dizia ella.

Entraram para o quarto. O Cunégundesrompe o silencio:

Eu exijo da senhora uma explicação im-medi ata,

Que é ?Uu°ro saber si a senhora ama aquelle

homem.Mas qui homem ? Tu eslás doido ?Eu, doido ! A senhora me trahc.

Uma gargalhada rebòa,O Cunégundes exaspera-se e, num assomo

rie cólera, saca do revólver e — puni I — abala parte, um grito faz-se ouvir, e o Cunegun-des, rugindo, põe-se ao fresco.

Felizmente para a Mafalda, a bala feriu-a le-vemente no hombro esquerdo.

A policia do 6° districio veiu a saber ciocaso, muito tempo depois, nenhuma providencia

HCndo tomado até agora.

Gentilmente convidada, vUllAnift» o edlflelninra onde «e transferiu n lídf do Collrglu Mo

iccnie de Paulo, «goro soli n dlrecç4u doa8SÒntgOl preiiuiníirnleiiseii..

O referido edlflclo, isnls» rim dc (MdkiVs.porquanto »ob o» seus Itetoi pnMoii d. PcdioII hoa pane do sua vida, é nquelle que, em l'e-irovolis, reúne maior soinnia de requilitOI liy-glenieoi e pcdngnijlcoi, sendo, portanto, o queinHhnr se presta no funecionnm'"!' • de unicollegio de primeira ordem.

Construído com todo o euinero, efttto e facllile se cuiiiprclifii.li-r, dada a clrcu Kaucla ileser ilesiinnili. a residência imiKri.il, i uma obrainlldn, confortável v smlia. Amplos e profuio-mniir iirrjatliis e illuniliiadns s.ln todo. lia icwspavlmcntoi, que acilxim dc ter mtOVMOl pnrcompleto, no concemenlc . plimirn e quejaii-doa reparos.

Vttsin, iionioroio, plttoresco sitio, onde sc o»,temam nrvuret vrlustas e altas e esgotas pni-nii-iras abrem gloriosAincnie us .eu» fUbcllos110 vento, circiiiiuia esse palácio im|ierinl, impedindo iissiiu nu- us rnnioie-, da in-'-J llll renia periurbar a pai estúdios» que nü dentro rei11:1, como num santuário, I '•• maneira que uImportanto citnbolcclinciito de ensino que alipassou 11 funecionar, offercce ns vantagens dese achar no cornçSo .I.i cidade e, ao mesmotempo, delia Uiihulo.

Os recreios são consideravelmente espaço-sns, e estSo scmln adaptados no iennis. c nofool c.tll e a oulri^s jogo.i c cxcrcicioa s.ilula-res.

Como se vê, o Collegio S. Vicente dc Pnuloesiá inagnificiimente Instnllndo, lendo lucradohnatnnte cmn a sua transferencia rin bairro daWeslpliulla pnra a quinta imperial-,

lato quanto ;i pane inateriai. buli O ponto derÍJtft íntelleetualj n~M- íor.«m monos importanes as réfornins Introduzidas no referido colle-

ilo.O Collegio S. Vicente de Paulo, que já gus i-

ia de um conceito sobremodo eleva.lu, assimpeln compostura, cõnio pela competência do-eu corpo docente, vae agora, na mão dns co-negas premonslrnlcnscs, dilatar e aprimorares^e conceito, fazendo cada vez mais \.\*» á con-sideraçáo com que o tem (listingllido a socieria-dc brazileira.

Amanhã, ãs .1 horas da tar.le, ser3p solen-nemente inauRurados os trabalhos escolaresetn o novo ediíícíd do ColleK'<> S. Vicente drP-mio. Para esse acio, o director, conego Oo-dofrcilOjEvcrs, convida as familias dos alu-mnos, •

m * #

Acompanhado rie sua família, esteve hojinesta ciriarie o rir. Alfredo 1'iiuo, chefe dc policia de«sa capital, que foi no palácio Uin Negro, em visita ao rir. Affonso Pcnna c família.

Clmmoii n miençAn da assemlilén pnrn «economia feita peln tllicciurl». qúe ucido uiunil.11,.1" iln calxii nté .11 ile dc/iiiilnn ullinm lóinenle ili»i>emleu,em ile»|ieiiis geraes, nImportância de 1 i,ifMfu(x>, Inelusive úinjoocgmtos nn Imprcisüo de ,1000 exemplares doiOlUlUtOI e .i.mxi dlplánui <le soclo* fuiulmlo-rej elfeeilvos e lioiioisrlos,

Elogiou o fnclO do i-.iii-.i'lliii mlminlsuaiivo ler fcifvjado o primeiro miniversiirlud» 1'ítixn sem o menor muis part estn,

O relatório dn coininlisUo concluiu comas seguintes propoilçflci :

i* (jue fossem npprovndai iodas na conla»do período social, de julho de 1907 a derem-bro tle i'j"íi;„•' 1 'ue fossem approvádos egualmente todn-ns ,< 1 ii dn ntlmfnlilrnçAo.

v ¦ ¦ cm llllciniSo o parecer da coillllllljtíkp, pediu .1 palnvra o dr. Frederico Silva 1diste votar contro a proposta da coniniliiftopara ncquizlcfio de mua sala pnra a série dncaixa visto liavcr uma uo I.yccil & Inteirailispüslção da direcloria, que nada dlípcn-derla,

l''aliiuein tegulda o sr. P. Scidl, combaten-do a arimusâo de um emiiregiido e Bcccltnndoa pune que se referia ú sab

Por ultimo falou o sr. \ irglllo Rodrigues,i* tlicsoiirelro, que se declarou dc pleno nc-cortlo com a cohiiuliílo de contas, visto qma Jiile ila caixa só pinle ser ua virinliança ri;.companhin, pelu razões que apresentou, 1quanto a admissão dc um empresado nfiodeve ser negaria pela nsseniblia, pois não sal-i-.i a dlreetorla que for eleita disporá, ás noitee nos dias feriados, de tempo bastante para1 ratar da cscripttiraçüo da caixa sem auxilnrie um escripturario.

Ninguém mais pedindo a palnvra foi encerraria a discussão e upprovndo o parecer.

Km seguida proccdeii-ai .1 eleição sendoobtido o seguinte resultado :

Presidente, Adolpho 1' de figueiredo (rc-eleito) ; vice-presidentei Tiwmai Waddcll .1" secretario, Antônio E. Monteiro da Fon-seca (reeleito ; 2" secretario, LIndolpho Mes-• 1'iler : i° tliesiiureiro, Virgílio AffonsiRodrigues íreeleito! ; 3° tlicsourciro, 1-Pinto Si-irii ; procurador, João MarqueiBarreiros (reeleito) ; conselho : Joaquimi.iina da Silva, M. D. Moreira C Souza, Ostar G. de Carvalho, Uento Leite, AgostinhoBretns, Custodio Pinto, Jayme dc Fatia

«rir. Frederico Silva; Durvnl rie Oliveira, diú'1'oiibino de Stcigcr, Américo Mendes Ki

O padre GoilofreJo Mafra segue, riepols rie..nianliã, para Corltyba, descendo desta cidadepelo treai das 7 i|j da manhã,

O general Feliciano Mendes rie Moraes, queha dias sc acha enfermo, melhorou sensívelmente, Entretanto, ainda não deixou os seusaposentos. * *

O ministro japonez e sua senhora offercce-ram; In.111 em, mu jantar intimo a diversas pes-ipás ile suas relações.* * *

O t^r. José de Souzn Dantas, i° secretarirle lcgação ,eslá entre nós, hospedado na Penjão Central.

t *O rir. Miguel Calmou foi boje obsequlario.uu uin piqueiiique, que se realizou na apro-

i.vcl Crcmeric Shiisson.Nu5&a eueautadoríi festn intima tomaram.arte familias e cavalheiros da nossa melhor

[Ocfedade, entre os quaes notámos: drs. Anto"o Calmon e Calmon Vianna, dr. Franciscoi. líçrboso; ministro rio Chile, e senhora; rir1'ciro Godinlio e senhora, rir. Uariu Ovalle;iecrelario chileno.

**¦*'*

Uma commissão dc moradores desta cidadeni hoje ;'i Pensão Central entregar unia repre-entaçüo ao tir. .Níif;ntfl Calmon.

Essa rcproieiitaçáo contem cerca de quiijíéntas assignaturas, e nella se pede ao miastro ria Vuicão ililerceder junlo ao governe

federal afim de se resolver com brevidade t;.1 maior proveito o problema de transporterápido, freqüente c econômico entre esta criale e a Capital Federal,

Na próxima lerça-feira, ás o horas, na égie-ia iio Sagrado Coração rie Jesus, celeii.a-stliissia de 30" dia pnr alma do sciiul.ir Come.-ie Castro, mandada dizer por si 11 lilho, o des-.-uliargarior Viveiros rie Castro.

* *Xo mesmo dia, hova e logar, o rir. Edwlges

le Queiroz e t.ia ..enl-.ora niaildain celebraruna missa por alma do rir. José Cândido Pc-

.Lira Hastos.V * *

Descem amai. ile Petropolis, com destinoHüropa, para onde embarcarão a 6 de mar-

,o, ii dr. l.uiz Paes I.enie e familia.

ASSOCIAÇÕESASStiCIAÇÃO FROTKCTORA IX>

E^iPREGADOS NO COMMERCIO —Na-sessões do conselho c directoria, realizariaa 't e :;5 deste niez, foram appiovndiis ;cproposta para novos associados.

Kntre nutras resoluções lomaram-sc as scgüiiites :

Prorofear o praso alé 31 rie março proxi:mo futuro para a revisão de matrículas :

Prorogar o praso alé ,io de junho práximiitituro para a admissão de novos associados,¦cin pagamento rie jóia ;

Melhorar o consultório medico e a bihliohera ;

Estudai' o ilièio rie pòr em pratica a proposta rio conselheiro Carvalho Xavier, riireunir-se aimiialnientc um congresso com-posto de delegados rie todas as associaçõàcongêneres.

CAIXA DK AUXÍLIOS MÚTUOS DO-EMPREGADOS DA Ll-OPOLDIN.-'RA1LWAV.—Xo salão nobre do Lyccu ibAri'.;, e Ofljcios reuniram-se, 110 dia io ricorrente, cm assembléa geral ordinária, 10i-ocios da Caixa rie Auxílios Mútuos dos Empregados ria Leopoldina Raihvay, para ouvi'

1 leifiíra ilo relalorio apresentado pcio presidente ria caixa, sr. Adolpho P. de Eigueirerin e eleger a commissão rie contas.

De conformidade com os estatutos da caixa o sr.Ailolpho rie Figitciredócolividóuparipresidir a assembléa o sr. Moreira e Sòtuãqtte/por sua vez conviriott para secretarioso srs. Monteiro ria Fonseca e Manoel Canejo.

Constituiria a mesa ria assembléa, foi daüa palavra ao sr. Adolpho rie Figueiredo, qileu minucioso relalorio rie iodo o movinient,socinl, rie 20 dc julho rie 1907 a 31 rie dezem-

rie i9o8, informando ter a cai: 1.0;bresócios, lendo pago ile benefícios a importíincia ile 56 :8j.j$5oo, sendo o fundo social diJ3M3l?_'20.

Reíeriu-se ao affccluoso acolhimento poiparte ria alta administração ria companhiaque muito tem concorrido para a prosperi-dade e ciigrãnilecimcntò ria caixa. ^

Agradeceu, jienhorado, á riircclorih rio Lyceu rie Aries e Òfficios, cedendo sempre,com a maior gentileza, o salão, não só paruas reuniões rio conselho administrativo connpara as assémlilcas geraes.

Comiiinniçou que us drs. Leilão ria Cunhae. Nina Ribeiro, advogados ria companhialogo (jue tiveram sciencia ria fundação riacaixa, oftieiaram òffercccndo, graluitainen-le, seus valiosos serviços profissionaes.

Chamou a attenção rios sócios para a dc-claraçãO rie herdeiro rio pecúlio, que tanta faciliriade traz não só á caixa como principal-mente aos interessados.

Pediu á assembléa para regulamentar :expedição rie títulos honoríficos, sobre oque os estatutos não cogitam claramente, 1tratou tie outros assumptos rie interesse paraos -meios.

Finda a leitura do relatório, procedeu-se áeleição ria commissão dc contas, sendo eleito:.qs sis. : Joaquim Lima da Silva, Pierre San-sou, Álvaro Comes, Carlos Etchegáray e S.Milbournc.

Em 14 rio corrente realizou-se a seguiu!;,assembléa geral ordinária, com a presençadc 137 sócios, para. ouvirem a leitura do pa-recer ria commissão de contas c elegerem oconselho administrativo de 1000.

O relator da commissão rie contas foisr. Joaquim Lima ria Silva, que iett um mi-nücicisò parecer não só sobre os balançosapresentados como sobre as medidas a quese refetio o relatório do presidente ria caixa

A commissão declarou ter encontrado amáxima clareza e ordem na escripluração dttodos os livros, que offerecem a maior fa-ciliriade para qualquer exame, não tendohavido a mínima dificrença uas contas apre-

'beiro, Nicoiáo Joté Marques Junior, Joséria R, Azevedo, iriiiiu Xavier dc Brito, drAntônio Cavour, Alfredo J. Ribeiro, Mari.D. Costa, ChristiatlO Jensen, Eduardo JVello/o e Alfredo C. S. Naznretli.

CENTRO ALAC.OAXO.-Cnni o comparcciincnto de oito membros, effecluou a directoria a sua 16" sessão, cujos trabalhos foiam presididos pelo dr. Veiiancio Labatut.

0.2" secretario procedeu á leitura daacta, que foi approvada, entrando, em seguiria, em discussão o parecer dn coniuiissãirespectiva, solire o 2" balancete triiiiuisal doanno financeiro, parecer que opinava pelaapprovação das comas do thesoureiro. Foiapprovado.

Pediu então a palavra o dr. lldefonso Sou-to, que proferiu um bom discurso Justificaii-do um voto rie pezar pelo fallecimento doapreciado jornalista e poeta alagoano Scbas-tião de Abreu.

Sobre o mesmo assumpto falaram, depois,os srs. Torres, João Virgílio e dr. AristidesLopes, nue, como aririitivo ao requerimentoilo dr. Souto, propõem que se desse conhecimento á irmã do poeta, d. Rita de Abreu, dadeliberação que se tomava.

Ambos os requerimentos foram appro-vários.

Fm seguiria o 1° secretario justificou umvoto rie profundo pezar pelo fallecimento didedicado ronsocio Antônio Leocadio Vieira

presidente segui ficou então a magna quia torios causara a morte do digno çonsooice pediu que se dfíiciassc ao irmão do mortodr. José Cavalcanti Vieira, ex-vicc-presiileu-ie rio Centro, aprescntálido-lhc as condolencias ria administração.

E, como homenagem á memória dos doidesilitosos conterrâneos, encerrou-se a ses-são, interpretando, assim, os sentimentos dctoda a directoria.

Noticias religiosasMATRIZ DO S. S. SACKíVMUNTO. -

\'cste santuário, realizou-se liunlein o encerra-mento da festividade do Retiro das Filhas rii.Maria, ria referiria matriz, o qual fui feilo niegreja ria Lampadosa! sob a direcção do revnarucho monsenhor Manoel Marques de Oon-i-ca; tendo feito bcllissiina allocução o revpadre José Antônio de Rezende.

A's S horas i-elehrou-se solenne missa, rc-zaria pelo rev. padre Julio Clevcbiin, tendihavido eiiiuniiinhão geral, que foi dada _áiFilhas ile Muria e aos membros da Associação rie ,S. Vicente de Paulo.

Terminou essa solcnnidade com a bençãovio S. S. Sacramento.

PROCLAMAS DE CASAMENTOSForaiii lidos, homem, na Cathedral, os se-

gmttl.es:Francisco Pureza ile Oliveira com Areemir;

ria Silva Alberto; Casemiro tle Almeida Fi'ho cum Odrtie de Almeidh 1'ÍK'ueirüdo Coiti-lho; Hr.'rmoneiu's José Ribeiro eom EsineraldiI.ucia Domingues; Joaquim Soares da SilvaMoreira Junior com Judilh Pedreira ile Mello:Ir. Frederico de Siqueira com Ollvia df.Cunha; Diotf«*ncs Dralhe eom Alcinn SallcIprges; 1" tenente Hélio Sayão dc Iltistalante com Kstclla de Souza Sanios; Alfrcd(

Kerniinde.s Marques eom Elisa Gonçalves; Ariinio Pinto Moreira cum Dulcina Caldeira di

Souza.

CLUB DEPIANOSil» l.asa lln/iiil

avi:mi).i cr.vntAi.. 127'iiiiiii. 1õI) jtrèsi.-iviics de -I»S tmm

3 5(1 sneteios dão illi-ctti» 11 uni pitino 11 1-vu de 1'li-jel, finveinj, Mpuiin»i;el ou .Uu-7 :i ii.

Clubs III, I lll presliiijões ile lü mar-ros 155 ao cnm Mo do 15 com 110 nov**leiiis ilãu il !;•<• lu, :i um plano rico d-1'lcyel n. li, Spuiiii:i£<-1 u. (I Oll Stei-Vlíjj II. 11.

I*e«jani prnspcclosii CASA. HO/.AIII

CORREIÕS&TELEÕRÃPHOS1'EI.EGRAPIIOS'

Telegrammas retidos. — Na Central: par;iíclimidt; para José Caliieiros Junior; par.Uacsovedo, para ¦ Miguel Socak; para Ga•rii:l, Villa Bênedictinos ni 25, pensão; par.

rVdolpho Molla, M. lmlusria; )iara d. Euyêiiia Hassák; pilrã Domingas; para Fragojpnrá Plínio, rua ria Quitanda n. 15.

\,i rio Lloyd: para Antônio, rua João Homem n. 20.

Na rio Rio Comprido: para dr. Ary Barbosarua Itapagipe ri. io.

\'a ilo largo rio Machado: para major Auituslo Carvalho, rua Ypiranga n. 8.i; par.iVlicej rua Penlo Lisboa n. 17; para dr. LopesRodrigues, rua Marquez de Abrantcs n. 61 :pnra rir. Horacio Rodrigues, Hotel dos Esrtniigeirós.i para Henrique Mayrinck, run diCattete 11. ZA"; para Horacio Rodrigues, Ho-tel dos Estrangeiros; para João Ferreira, ru;las Laranjeiras; para deputado Epamihoiiçlásrua rias Laranjeiras 11. 117; para Justino Pilombo, rua Uento Lisboa n. 51; para Allian.-irccllos, rua Paysahriú ri. 28, e para AdclinaMacedo, iuri Paysandú n. 61;

Nas urbanas:Na de Maracanã: para Manoel Brasil; ri.Ra-

•htvina c rir. Annlbal Fernandes Pinheiro...a do Rio Comprido'.; para Francisco Al-•enriza, mlle. Renin.i, Luv.a Osório Flore"•• Krahcisco Nfarlinz.

VIDA ACADEAÜCHCONORBSSO llKASlí.EIRO DB BSTU.

DANTR8O sr, AKibl.iilei Dclnmaro Nomiclra di'.ama, t" tecrelarlo da ÇçmmliiAp líxecisii-

a, i-iiitti 1111.-i.ni,ii.. din .7,1'iu |i us gabinclei¦nlire nrcocios do CotiRresso, com ... in, dri.'.:viil Cauipiita, minUtro da fareiida, uene<ral flou»a Anular, nrefeito j em «ua residiu-:la, com O «.'íirerlial llernies da Pomeca, mi.nistro da Kucffái' c »° mliilitcrlô do exte-

i.ir, cmn o director (tfrnl ila secreiarln,Todns clica 10 mostraram multo «yiupnilil.

il li Ulin do Congresso, comiiíuimiln 1 sr. Deliunnre os meios de aUxilí.liVjn a:oniniliiüo,

O sr. Pasclioal ScRrcto prometlcii qiic, emctiipo (ipporituio, darA um ctpcctaculo cm•iiioficio ili) Congresso.

O sr. lX-luniarc visitou tninhem o CentroIns Acadêmicos,

Vida escolarKmUi.A UU.-UUITA S. VICENTE

Dii PAULOReabertura das aulas hoje, i* de nutrçov

A directorn deste escola pede a protecçil.)rias pessoas caridosas para estn beneméritalütltulçfiò. Rua Senador Soares 11. d, Aldeia

Campista.

Cronnça jierdlrlaijuaiiil.. eni cüinnnilbla de sua mãe, ini lum.

lom, á iarde, em VilttQ a uma cnsn de tamihaIa rim S. Jur,;e, .lesappareccil o meiior Mn.i.ivr. de Irei, annns de eriade, louro, ciar... v--,-líiylo cainlioln riscada e fillio rio sr. CândidaJodlnho; residente ,'t rua Luiz de Camões 11.81imiiilrrno), liara oude |>oileiu ser enví.uliiquaesquer Inforninçües.

"Balão Granada"Mais inu.i viv. subiu hoillciil, nu aiiraiivrl

parque dp Jardim Zoológico, o balão "C.r.111,1.ia", levando cm seu bojo o arrojado navei;,i«lor aéreo sr. Moreira Torre.*, o Pátria,

O velho parque, nestlc cedo tomou se reple--o de povo, que anciosaiiicuie aguardava o ma-r.ivilhosiv espectaculo.

Kr.im :, i|a horas da Iarde, quando o "fjra.nada" subiu e com elle o valente aventureiro."iitrin mnuiado cm byciclella, que Ia presa subò neroítato.

O povo que assistia no sensacional especta-eulo, nãn regateou o Bjustoj c merecidos an-piamos ao Pátria, emquanlo que o balão sulillmuilo, em vertiginosa corrida.

(Juin.-i- minutos esleve o balão nn ar, c de-•mis, aos poucos, foi baixando, indo cair cmuua rua 110 Iüigenho Novo, pur iras do morra

em i|Ue eslá o Janlim Zoológico.Como sempre, quer n Mibida quer a descida,

foi o melhor possivel, c o publico justiceiro,apiilatidíu em ledes os poulos em que passava,.< herúe da tarde.

Uninineo próximo, í.irj sua ullima àscençãoaqui no Kio, c para esta tarde, Pátria prometteuma surpresa ultra extraordinária.

Aqui fica o aviso aos amadores dos especia-culos sensaeionaes,

OIA SOCIALpi.li. íttí.Í»Mt

,, .,, ,,,ais um anuo ae cxlstencn1 ititclfigcntc senhorita Lauriiida Rebcllo Tei-xeira, alunilia ria Escola Nor111.1l e fiiiia rio con-.-atuado negociante desta praga sr. Franciscoucbdlo Teixeira.

—b*az annos hoje o alferes 1 filia cio da Silva,.rtnão do construetor Sérgio Ignacio da Silva,residente .c proprietário em Nictlieroy.

Fnz aimori hoje o acadêmico de direitoFrancisco ria Silva Pereira.

Far minos hoje o funccloiiario da Estradaie Ferro Central do Brasil, Mario Cavalleiro,.ngo, filho do nosso collaborailor dr. AntuniuCândido Lago.

* * *CiiHnmeiitos

U; casamento o sr. Eoabadil Loi-rêa Teixeira e a senhorita Jesuiua da SilveiraMachado, filha do sr. Cândido Justino du Sil-veira Machado, residente no Curato dc SamaCruz.

— Effectuou-se anle-hontcm, na j" pretoria,o casamento do sr. Antônio Rodrigues das Ne-ves, negociante, com a scnhorila Adclina Diairia Costa, filha do sr. Joaquim Dias da Costa,construetor civil.

Foram testemunhas no acto civil os srs,Adolpho Albuquerque e o alferes do ExercitoJoão Francisco Soares da Silva; a cerimoniareligiosa teve logar na matriz rie Santo Atuo.nio, sendo padrinhos o sr. Francisco GonçãlveiBraga e sua cxma. esposa, c o sr. Adolpho Al-iiuquerquc.

Nascimentos

Desde o dia 19 do tluente, que o tur an srVugustò Pereira Madruga c de d. Maria da Glo-ria Torres Madruga está em festas, pois, paraalegria do casal, nasceu Etelvina, mais unia(Micaniadora filhiuha.

— Cinyra é o nome que recebeu a mimosamenina nascida etn 20 do correnle, c filha dosr. José Tavares dos Santos e dc d. Maria Va-lença dos Santos.Sociedades carnavalescas

Ci.bi. uuri i-E-NlANUSNa série desta apreciada sociedade, Fiur».

o organizador rio seu prestito carnavalesco,leve ensejo de receber significativa prova rieestima de vários collegas dc arte, que ali fo-ram coimiiunicar-llic tereiu-n'o eleito presidenteJa Sociedade dos Artistas.

O clitimpagiic espoucou e muitas saudaçõeseffusivas foram trocadas.

— No próximo domingo o Club dos Fenianosrealizará um opiparo e original pic-nic, nas rc-iresas do Rio d'Ouro.

A. CA Fl INTE

Salientes o facto ile todo o serviço ser fei-to ftí* direciona, que não possue emprega ¦do.lembrando a necessidade da assscmbléaau-torizar, não só a acquizição de uma sala navisinh ínça da companhia, para a sede da cai-:;av como a directoria nomear um escriptu-rario para auxilial-a.

No matadouro de Santa Cruz foram hon-tem abatidos :

itezes 105, porcos 20, carneiros 36 e vi-toilas 1G.

Fòratri rejeitados 4 rezes, 2;4, 3$ e 1pui-cos e 1 vlteiln.

A matança foi feita para os seguintessrs. :

Durisch & C, 56 rezes e S carneiros ; Por-linho & C, IS rezes -, José Pacheco deApliiai:, ii rezes, 7 porcos o 6 vilellas: Can-

.4^10 Kspinrtoln de Mello, 41 rezes e li por-WpBO?; Manuel Cardoso Mnchndo, 'i5 re/.es;Augusto Maria da Motta, 63 rezes e 4 pi r-cos ; Augusto Bui le & C, í2l.U-ezos ; Edgardrie Azevedo, 6'.' vezes ; Anl..nlo Cândido Ri-beiro Porto, 10 rezes; Sutitos Fontes & C,18 cürneii os e ii porcos ; Luiz Camuvruno,13 carneiros e 10 vilellas : Francisco VieiraGoulart, 4 porcos o Miguel Mnse & C, 3porcos.

Vigorarão hoje, 110 entreposto do S. Dio-go, os preços seguintes :

ilúvinn, S510.6 .$53'): suino, S900 o ISOOO;lanigero, lliOO o vilella, a S800 e ISOOO.

Serio abatidas hoje :411 rezes, senrio ; 58 de Durisch & C: 20 dePortlnho & C, 72 de José Pacheco deAguiar ; 46 de Cândido Espíndola doMello -. 42 de Manoel Cardoso Machado ; r>6de Augusto Mana da Motta ; 33 de AuirustoHnrlt. ,t- P.: Mi ,in i..,l™...,a a. ,?. n.Ilurle A C; 5!i ile Edgard de Azevedo e 25de Antônio Cândido llibeiro Porto.

u.u, ..anunciadas 110 Correio da Manhã reza-raiu-se aiue-hontcin as seguintes:

D. CATHAKINA PAST0R1N0—Em inlcn-.fio da alma dessa pranteada senhora foi ante-hontem rezada missa, ás 8 horas, na matriz dc.i. Francisco Xavier.

D. MARIKTTA DUS SANTOS BARATA-Nii matriz do Sacramento foi rezada ante-hon-em nina missa, ás o horas, cm intenção darima de ri. Maricttá rios Santos Harata.

D. ANTONIETTA PEREIRA—Na niatriiia Candelária rezou-se ante-hontem, ás 9 ho-as, uma missa em süffragio da alma de d. An-onielta Pereira.

D. UENTO BARATA RIBEIRO — Ame-honlem, ás 9 horas, foi celebrada missa em suf-'ragiò da alma do dr. Benlo Barala Ribeiro, nsigreja clc S. Francisco rie Paula.

A cerimonia foi rezada pelo monsenhor João\ morim e teve acompanhamento á or^ão..Assistiram á missa, além rios parentes Jo

norto, amigos e admiradores, entre os quaea.'iinos:

General Luiz Antônio de Medeiros e senhora,dr. José Eduardo Torquato de Souza, dr. lie-iliencourt da Silva Filho, I;üzihi de Carvoliva,ielo llr. liricio Filho ; senador Oliveira Valialão, dr.« Mello Mattos, dr. Meleiades rie SáFreire, dr. Barbosa Liina.ilr. Mario Salles cfamilia, dr. Inglez de Souza l;üiío, FernandesMalmo & C: rir. Moura Brasil, dr. Mendes Ta-.ares, Raul Meirelles Reis c familia, J. B. Sou-za Sobrinho, Ovidio Meira , dr. HenriqueSamico e familia, Francisco Xavier da SilvaGuerra; rir. J?. Silveira. João Antônio Gomes daSilva, Aristides Lopes Ribeiro, João Leile Bas-.os Junior, Alcindo Aguiuagal, Faustino Espo-sei, Arlliur Pillar, Xominato do Couto e Silva,João Baptista Casse, d. Adelaide Umbellna daSilveira, J. Dunliam, Tobias C. do Amaral, Al-fredo de P. Freitas, Mario dc Paula Freitas,Miguel A. J. Rangel dc Novaes, Anlonio JòãiiRangel dc Vasconcellos, Carlos Augusto de Oli-veira Figueiredo, José K. da Serra Belforl,Pruneòlino Carinén. dr. Rego Barros, Alfredoblyppolíto líatruc, Urbtno Pires, por V, Guima-rães, & Irmão, Almniro dc Siqueira Costa, porsi e por Mauro Montagnn, A. P. Silva. dr. Luizíiallla, dr. J. Valle, uãia commissão de carteiroslo Correio Geral, composta de Mnxitninno Mar-tins, Cyro Pinitntel c Pedro da Crista, L. í„I.acombe, dr. Henrique l.acombe, dr. AugustoPaulino Lacerda e Souza. Arthur T!arln?a,Ernanl Pinto, dr. Floresta de Miranda e filha,João Pedro Carvalho Vieira, dr. Eduardo Jorge,J. M. da Silva Rosa Junior, Elpenor Keiva,José Fernandes de Oliveira, José Pinto rie Aze-vedo, Jorio dos Santos Vieira, dr? Carlos Costa,Henrique Leite Ribeiro c senhora, Benjaniúila Rocha Faria, rir. Arthur Rocha, engenheiraBenjamin Ribeiro de Freitas, Eduardo Macedoda Silva, U. rio Amaral. A. Furtado, ArmandoWatson Cordeiro, .lr. Arthur Silva. dr. JulioFurtado, J. B. Campos Tourinho, AloiisO Cor-¦leiro Antônio de Souza Atlonis, Cândido Joséie Arauio. Luiz Rocha. Elvira Macedo, Joa-quim de Carvalho Portugal, rir. A. C. Coelho,Alberto Nunes de Oliveira. Portilho BastosJunior, Nelson Portilho, Antônio Salles Bel-ford Vieira, Carlos Duarte, por si e famíliaiDomingos B. da Gama, Caetano ria SilvaAraujo. Silva Araujo & C, João Alfredo Corroarie Oliveira, José Gomes de Souza, ^GòúieiProcnça, Mario Lopes rie Almeida, major Le-Tiedicto Alves Barbosa. Joaquim Satírico, *¦' o-riuardo Magalhães, rir. B. F. Ramiz Qalvao.Bencvènuto Pereira, Ncstor Alves, pelo com-uiendador Bèthêncourt da Silva; dr. AzevedoLini:>, dr. Ferreira Cabral, dr. Mello Moraese familia, Filadelpho de Castro, J.niz José d»Cunha, commendador Roberto Ta /ares, J. d«Avellar e senhora, F. Calmou, Custodie o»Cur.ha Lima, Rubem Vasconcellos e ontro».

_j*»Hrtffe

Page 5: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

' »' **:V .

-. V f. *' • :.,. >, *** *.*"•'.-• *'****!:".

CORREIO DA MANHA

VIDA MINEI HAOURO PRI3T0Au coronel I'". C. Soirei da Silva foi diri

Hi.I,i n hvKtiIntc carta i" Pari», le *a j»nvier 1909. Momlcur V, C,gdnrcii. Ouro Prelo. Minas Geraes, Hrésil,

Monsieur, Nutre ami M. Ilcnri Cliarpcn*lii-r iidiis a conuiniipié votre iiiinablc It-trcdn ;ti Mal dcrnlcr, A nutri- grand regret,nona Bvoni du surscolr a 1'cnvoi dc noireinlfílon nu Uréiil, maii nnus n'nvons pai.abandona nos projccls, Monsieur Françoli(.'nrvi-c, iuiténieiir inetallnr«islc, ;l'L-ne com-pilciicu iiidiüctiiablc, a blcn voulti ilnns 1111-icrvnllc so rciulrc cnnipte dlscrctcment, deIa slluntlon numere c mctallurnique nu Bri-sil n .-,ou lappnrt, Ires documente, nous nprinilB dc i.íiici* ic progrninme dc la inissionriVtiidei dí-iiniiives, dom le ilénart est pro-tlie. Monsieur l?ranço|a Corvce se prepareüoiic .'1 repartir nvcc monsieur Henri Char-pinlier, Cai iiii-ssieiirs trouveront certnine*nieiil auprés dc vous, ct dc tons les brésilicns•ijiiiit á ca-tir de nous encournger duns notn-cutrjíprisc, cordialc necucil ct bicnvcillRniiippúl.—-Noui voudriuns doter votre bcaupm*; d'ctnhllsaemcnts métnlltirglaucs impor-uns, capablcs d'niiler votre vaillant nationrinii« sou cvoltition vers Ia prosperité indus-uicllc. I.a .nation brésilicuuc scra certame-niciil tin pcuplc nuasi puissant que ccltií desRiais Unis de l'Ameriquc du Nord ; pourcela, il faut qui il dcvlcnnc absoltimcnt mai-lie de ses destinces par la iiationnlisation deI'industrie du fer ct dc 1'acicr.

Nous nutres írançnis, nona ainions lieau-iniip le llrésil ct c'cst avec plaisir que nousirons }• trnvailler á cole de vous. Vcuiljcznpréeri monsieur, nos salulntiona bien distin-uiicc.-i. (AssiRné) L. Denisnrd & C, proprié-i.aircs des "Porgcs, Acicrics ct Atcíicrs dcconstrúction dc-Si. Dcnis".

Dispensa qualquer commcnlnrio a impor-tniicià desia caria, partida dos proprietário)iltiiiia das mais antigas e conhecidas usinasile aço.

A nossn velha cidade é circumdada dc pos--antes jazidas de ferro : Manso, Maria Soa '

ris, Cruzeiro, Jardjm Botânico offercceni...-tenso campo para grandr-actividade tndustrial.

liiin felizes ainda somos de possuir aquihomens do valoi dc Costa Senna, AugustoBarbosa, Carloa Tlioniaz, Lúcio dos Santos,Francisco Cândido e outros, capazes dc seinteressar, com efficacia, pelo rrs-.uginirntoilcãla cidade, que é um crime--para a gera-râo coiitcinporani-a—deixar morrer.

Alciita-nos a esperança de limpos mellio-:*(*.;!...

BARD/ICENANo sinnptiioso salso Andrade, antigo lio-

Kl Martinclli, realizou-se hnntem uma cs-plCndidá soirêc musical, a ultima, talvez, des-Ias deliciosas festas dc verão cm Barbaccna,c que sc tomaram mais agradáveis pela ame-iii.larie do nosso clima. Qunndo o canto cmitaliano cessava dc dulcificar os nossos ou-vidos, estes eram tocados brandamente, de-li, lusamente, pelos recitativos cm francezque foram feitos com bastante sentimento ca sequente graça pela distinetissima senhoraHèbê 1.iina Castro.

Fm caria pessoa havia uma expressão dejubilo, rie contentamento, de alegria, que orosto èsthnjçava.

O rir. Clieiinont Britto cotn a sua voz ma-grafica rie tenor, revelando perfeito estudorie voealisis, cantou, succcssivamcnte, a Tes-rn, dc Pitccinij a Vedara, a M-i.iiíi.ii, de Mas-scuct e as delicadas romanzas : "liai tumai pensato" e "ouvres tes yettx bleux".

A senliora d. Violeta Lima Castro, numavoz forte, delicada, maviosa c cheia, cantouo soillio, dc. Tosti c a Manon, de Puccini, quedespertaram o ciithitsiasnío e o frenesi dosclecto auditório que por isso não poupouapplausos a ri. Bebê c assim tambem aos seusilluslres companheiros.

lim seguida ouvimos as magníficas peças"o sólò rie Mimi", ria Bohemia, e as "varia-

ções", de Proch, pela exma, sra. d. Brancatlc* Barres! prendaria esposa do illtistradomedico, dr. J. Barros.

A sua voz, que é ninviosa e delicada, comodelicados são os sonhos na manhã da vida,nas "variações", rie Proch, subia aos agudose descia a tom menor, para novamente seelevar a lom maior, vindo morrer cm surdi-na. Kssas verdadeiras variações dc sons me-loilicos. dir-se-ia serem tuna inler-B-jação acoisas longiliquás qne iam e vinham ; que scfaziam e simultaneamente sc ricsfn/.ir-m ternas, suaves e doces ; tristes, e altamente si-gijificatiyás como se cilas lembrassem uma lu-ta (raiaria cmrr a ruilcz grailiticá e a melo-ilia divina rios lriéaes.l A exma. sra. d. Bran-ca fui cnlhusiasticamcnte applaudida. Parafinalizar a Ia parte desia fosla lyrica c ai|ti- assisti com verdadeiro prazer dc dilet-Itiiili, seguiu o Jncelyn, cantado cm terceltopelo, dr"; Britto Filho c ns exmas. dd. Bebê1.mia '"'astro e Branca de üar-os. li' desne-res>ario falar rie sua fie! interpretação ceximia execução por parte destes artistas deSalão. Faz-se, porém, mister elogiar a exma.-ia. ri. F.lvira. dignissima esposa do dr. LimaCastro, porquanto essa ilfíistrada senhorailcscmpcnliou-sc magidficámohtc ao piano.

O sr. M. FVrnaiiries rie Barras recitou cominuito espirito uma bclia poesia tle José Bo-¦-facio. que lhe valeu ãlgiimas prolongadase ir' tcitupias '.alvas ile palma.'!.

X;;-'.n i- ,erci falar (ia 2" parte desta festaiiiliiuii i* iiim-o-i-irii íi ultima liora, por terri«lf> obiicailn a i-i'iii-i!i--me.

Snuini. puvjiii, itic ella correti como a 1"is>o é. lüi v: -ladíiro suecesso sendo uma¦las nu-l.i ires f'"l.*!s que se realiza. ,1111 110 bo-tol Andrade* ii.-i-.iiilniènlê o unico hotel que; ..issi: ¦ H:i'rbiiccna (* que pórie dar hospeda-item confortável nos veranistas e exmas. fa-iiiiiii**.

¦—Pitrtii-aiTi P'"a a Capital Federal o dis-tinclo moço. (i.ipijniando cin medicina ,sr,M.íío.iir-jjües Sittitos c o illustrado clinico, dr.Lima Caairu.

Tambem sè(;'iiu para o Rio o dr. Theoto-nio .Ir Britto, cx-deputadò pelo listado rioPará*. Acompxuhou s. cx. a sua distineta fa-

•*'.!/.\-í'Funecionou o tribunal do jury desta cida-

ii-.* ncs dias ''<":, VI e ií! rio fluente, tendo siilniiilgãdoi, riniü réus, sendo o primeiro Anto-nio Dainiiigov, pronunciado no nrt. 303 eo «•¦íntiii*:. Sõwrc' dc tal, tamlicm pronuncia-da no .!ic*,iii-> artigo do Código Penal.

Páti-ocinoti a causa tle ambos o sr. BentoBraga. Foi adiado um julgamento por sclia*'*'-:- csgóiado a urna.

Prrsidl.ii as sci.sõc.í o dr. Pedro Nestor,ii-ic ri,.- direito, oecupando a cadeira ria ar-iu ,i!*",o o ; • ji.-ifio.- da justiça, dr. AlfredoAlbuquerque c servindo dc escrivão o sr.Paulo liras (ic Menezes.

~-í.'lu:***»mri tle ItellO Horizonte io carro.,ticvcntlo i*!i*-c*:u- por esteü dias mais o, con-ilttziiiilo lmcÍiÜiísiiios para a fabrica rie uin-rias -les-a cidade que, conforme já noticia-:iws, cíií tr.iiaviilo rie elevar a 00 o numeroilov ;.*,'i:*fs existentes.

-viz nu roR/iAo tciicnt. loviano ile Mello, correcto

'uiiui.iiuiiiie!:' dn ti.islacailicnto local e aetusiciciiié eni e.-ierci-.-io rio cargo dc delegado(Ir ,'oli;ia loi iiiifc-hòuteíii entregue nm:.l.o:i.-,..o inciisiigein rie agradecimento e cm:Urítulaçir..; pelos magníficos serviços quiacsLyt*. .ie prestar durahíe o Carnaval. Esssineiisüjjisni tontem elevado ntuiicro tle assi-Snatiiras,

—.Vosé líoilrijtues ria £ilva, um rapaz mo-n-.-io e svinpallnco, apparentatido ter uns *.-.*annos rie cil.-nlc c decentemente trajado, fniTucio ir, Darbac-.-na, como cstclliohatario,por ler aqui conseguido imbair diversas pes-ioiií. á ciists dc ordens falsas c cartões app-(.fyplior,.

As vicíiinns lierain queixa no tenente ju-a effèltc a prisão clc Ròdrif

.-rogurio, negou cllc r. autoria 1!'•:'¦¦'" que se lhe imputa.ô. .'0.10 D'EK Kl-Yr--urreram muito animados es fcsüjpss.d

- -1 ''' .";i!.."•o I.qi.vc prestitos, a tino ser um Jo Cl)*¦; : "nas muitos mascaras avulsos deram

sorte na rr.-! Municipal.'"*¦ Quatro Cantos foi, por iniciativa ,'

t.'Ji.-1-i joven conterrâneo João Magalhãesnstritido um coreto, ãrlisticamente en".:

tJuo, no qitii! tocou, durante as tres noi>s-• nünia "Ribeiro Bastos".

-'. rív Municipal, rias 7 ás 10 horas da.uuitf., licor, r-^lcla.**.:*.*i .-..iirnit. s> consutao dc eonfelli, lano ip."ríuinc5 c bisnag*M;

- Fui lavrada em nntu* du tiikulliAo do **offlcio a cicriptura dc doaçAo que. & SantaCnsa de Mliericordii dcila cidade (cs o vis*conde dc Ibiiiuuna, dc um prrdio situado ftPraça Vlaconile de Ililturuna ll. 8.

ivaie prcdlo liuvin sido antcrlormcnle doidoh ini.ío província dc Minas tiara abi ser In*.liilladu c mantida a cicola ''Joio dos Snn-tos".

Com a itiapcniXo dciaa escoln, pelo gover-110 do Estado, tomou o venerando c illustreconterrâneo, proprietário do predio, n deli*lii-raçiio de dual n & Santa Caaa, Represen*mu-"" 110 acto o dr. P, Catão.

TERRA& MARKxorulto—Serviço osra liojeiSuperior de tlin. muior Cordeiro de Faria;O 1* regiincnlo de infanteria Ui a Ruarnlçlo

a serviço extraordinário e a gnnrda do Cai-tete;

O 1* reitluicnto dá o official para dls nolunrtel general; ,,. ,, , ,

O 1° regimento de cavallarla da o oflicialpnra ronda;

Uniforme, 7'.• « •

Fort» PolicialServiço nnra hoje:Superior de dia, major Álvaro de Mello;Aux.ilar, um commanilnnte dc iupiarirSo:

- Medico de promptidüo, tenente ilr. Tnnn-Jurn;

Medico de din, capitlto Rradundo dr. Frota;Interno de din, alferes honorário Amador;Mímica de parada e proiuptiiliio, a do 1* re-

gimento;Pidinptiilio de Incêndio, am official do 2°

regimento;Itiiiiil.i oo> llientros, alferes Dantas;Rondam «mi o superior de din, uni official

rio regimento rie cavallarla e Ires do 1" regi*mento; dec inferiores do rcitimentü de cavai-laria c nove de cada regimento rie infanteria.

Rondam as ruas do Núncio, Regente e SãoJorge, um official e um inferior do regimentoile cavallaria.

Guardas (Ia Caixa da Amortização, Casa riaMoeda c Thcsouro, tres officiaes do 2* regi-mento e do ipianel, um inferior do mesmo re-Ijiincnto;

Dia ao quartel general, capitão Raymundo;A' disposição do official de dia, uni inferior

rio a" regimento;Piquete 110 quartel general, um cornetctfo

rio a° regimento;O rvitimeiito de cavallaria dã a coaducçno

de presos, slei praças para o gabinete de iilcntificação, ao praças promptas cm 24 horas comum official subalterno, o policiamento do cc»-iiiiiic c o mais que for pedido:

O 1° regimento dá duas oriicnnr ;as pnra oquartel general c os cxtrnonlinar' ¦•» pedidose a pedir-se.

O 3° regimento di a guarnição 50 praçaspromptas em 24 horas, com um 1 mandantede companhia;

Uniforme, 4°, tabeliã de vera >.

»**Guarda CivilServiço para hoje: -Dia á Central, fiscal Burlamaqui;Rondam, os íiscaes Dias, Napolis e Domin-

gos;Theatros c cincmatographos, fiscal Durlama-

qui;Uniforme, s°*

* * *Guarda NacionalDetalhe do serviço para hoje:Ustado-maior, um official do i" regimciiu

_de cavallaria;i Auxiliar, um official do 2" regimento de cavalíaria;

Os 10° e 20o batalhões de infanteria dão a;ordenauças para o quartel general;

Uniforme, 30.» » •

Corpo dc Bombeiros

Serviço para boje:Estado-maior, alteres Ferreira;1'roinptidão, capitão Paula Costa e tenente

Paschoal;Manobras dc registro, tenente Carneiro;Ronda aos theatros, alferes Teureiro.Medico rie dia, rir. Pinheiro;Pharmaeeutico, alferes Maia;Uniforme, 70.

Directoria Geral de Saú'e PublicaAccuzarani-sc os recebimentos :Ao inspector geral das Ohras Publicas, do

of ficio iti iy8.Ao director geral do serviço do povoanicn-

to, do officio ni 364, de 20 ilo corrente ;Ao ministério das Relações Exteriores, do

aviso li, 1, de 7 de janeiro ultimo ;Ao director do ¦1° distrieco sauuario mari-

timo, do officio n. 18, de 9 do corrente ;Ao inspector da saude dos portos do Es

lado do Piatihy, do officio ri, 108, dc 5 docorrente ;

Ao inspector de saude dos portos do Esla-do do Rio Grande do Norte, do officio 11,100,de s do corrente ;

Ao inspector dc saude dos portos do Es-lado dc Mato .Grosso, do officio 11. 4, de.4do eorrente.

Restituirani-.se, informados, ao director dadirectoria geral de Industria, os memoriaesdescriptivos de "Um novo produeto deextracto dc café esterilizado, condensado oi-assucarado, denominado Estracto dc caféSciiomakcr", invenção de RòdÓlphò Scho-maícer, e de "Um novo processo rie prepararenuilsões solúveis de óleos", invenção deJosé Pinto de Azevedo.

Remetteràm-sC ao director geral da conta-büidade deste ministerio :

As contas relacionadas na importância de15 :C>x>$Ç>6i, provenientes de fornecimentosfeitos á esta repartição, em dezembro ulti-

8egunda-fe.ro, 1 de Março de 1909 5uin j na íiii|hii uiiciii lutai dc .i :.UM$7ü5, dofornecimentos feitos ao hospital Paula Can*dido, em janeiro ultimo; na importuti-eis de io;334$884, proveniente de for-iiccimentos feitos ro hospital de vnrioloios,nu Kngculio de Dentro, cm Jíiiu-iro uliimo ;

Ao sub-iccrclarlo da Faculdade dc Medi-.'lua os diploma» dc mcdlcos, do AntônioAlcixo c Antenor de Si c Ucncvidcs,

Solicitaram-se providencias:Ao lugpcclor da Alfândega, no sentido dc

terem despacho livre de direito, io barris,contendo, olco dc llulmca, com o peno biuiudc 3,743 kllos, vindos de Umdres no vaporinglês Siistpteiife, sob n marca Kio dc Ja-nelro ;

Ao dircclor geral dos Tclegraplio», pamser reparado o apparelho tclcphonico liiütal-lado no hospital dc S. Si-I.asii.iu.

Comniuiiicou*sc ao presidente du a" Tribu*nal do Jury que Augusto dc Mello Mattos cos drs, Jnymc Silvano, Maurício Lfililo daCiinlin c Rodolpho Ramnlho, fnnccliiiiariojdcsln repartição, já esulo scicnic dc teremsitio sorteados paru servir como jurados da-quclle tribunal.

Officiou-he no ministro a respeito da cir-cular n. 738, dc 11 do corrente.

1'or portaria desta data, e dc accordo como decreto n. 5,15(1. tle 8 tle março dc 1004.foi nomeado o dr. Lindolpho Klcplcr Rodri*gues Cnmpos, para exercer interinamente eem conuiiissilo o cargo de ajudante do dire-dor do 3" districto sanitário marítimo,com os vencimentos de trezentos mil réismensaes.

Requerimentos despachados:Dia 25: ....Cautidio Vargas Santos Coulmlio, (1 di*

tricto)—N"5o ha que deferir.Engenheiro Luiz M. de Mattos Júnior,

(i* districto)—Seri altendido nus termos dainformação. •' .

Dr. Francisco Pinlo Ribeiro (.<" dislriclol—Serão concedidos 30 dias para a apriscn-tação da planta.

lhiioccncia Alexandrina da Cp Rocha, (?"dislriclo)- Queira comparecer á secção diengenharia.

Dr. Francisco I.uiz da Gama Rosa, (,tdistricto)—Serão concedido." 40 dias.

Domingos }o*é Gomes Brandão Júnior,(4" districtoi—Será attendirio nos termosda Informa-lo. t ,

Luiz Manzolillo, (4° districto) — Scraaltendido nos termos da informação

Domingos Cozenza, (4° districto)—Scraattendido nos termos da informação.

Antono Alves da Cunha Machado, (6'districto)—Não pódc ser altendido.

Joaquim Pedro Guerra dos Santos, (6"districto)—O interdicto pôde ser levantadopara o fim indicado. a

José Preste, (6° districto)—Não pódc serattendido.

Santos & Santos, 6o (districto)-^Não po-dem ser attendidos.

Augusto dos Santos, (6" districto)—Quei-ra apresentar a licença para ohras.

Francisco Cardoso Machado, (6° distri-cto)—Só será attendido se apresentar a li-cença para ohras dentro de 15 dias.

Joaquim da Silva-Vieira, (7" districto) —¦\ medida fica adiada.

Augusto José l,citc,(7*' districto)—Não;úde ser attendido.

Anna Eugenia Lopes—Deferido.lilvira Mattos da Costa—Não pôde ser

itti-ndida.íulio Bressane Lopes—"Deferido.

GYMNASIO NACIONALFesta de cnllnçúu do griio

Km sessão solenne, receberam lionlçiu, ncsalão nobre do Externatò do Gymnasio Na-cional, o gráo de bacharel cm letras, o*

> seguintes ahininos do 6° anno do mesmo Gy-niiiasio, que concluíram o curso em 1008 :Mccu Amoroso Lima, Nelson de Barros Vas-v.nccllos, Roberto Beltrão, Oscar Cunha.Constant dc Pigüeirédòí Reis Netto, ManoCunha, Ferreira Pedreira, Mario Brito cAgostinho Ornellas rie Souza."

O gráo foi conferido pelo lente nnus anti-go, presente á sólcniiidadc, dr. Coelho Bar-"'¦-',0- . '*."'-

11-¦Proferiu o discurso de saudação o dr. Hs-cragnolle Doria, paranynipho da turma, re-spondenrio-Ihe, cm nome ria mesma, o bacha-rclanrio João Baptista Ferreira Pedreira.

A" solennidade compareceram diversos re-prescntantci ilo mundo oificial c grande nu-mero dc pessoas gradas.

AMERICA-HOTELIiiauKiirnii-se homem mais 11111 . magnífica

hotel, que se vem ajunlar aos muitos murosde primeira ordem, existentes no Kio ile Ja-nciro. .*. . ,

O novo hotel, situado cm magnífico local,como seja a rua rio Cnltete, possue iodas ascommodiiládes e lodo o conforlo exigidos pormn estabelecimento rio ttenero, excçllentcmcmçihstalládò 1*0111 mobiliário dc primeira ordemb illuiiiinailo a luz electrica, além rie vastíssimoparque, que fará 6 encanto dos seus peiisionis-tas, principalmente nas eslações calmpsas.

O novo hoicl eslá, pois magnificanienle apa-reliiado para satisfazer aos mais exigentes.sem contar ainda com o valioso concurso rieum chefe dc cozinha reputado entre os mellio-res, ta! como Antoine Moura.

Aproveitando a opporlunidade ria sua iiiau-Kiiração, resolveram us seus proprietários offc-recer um alnioço á imprensa, que correu entrea maior cordialidade, c a que assistiu avultadonumero dc sehhoritas da nossa melhor socie-dade. .

Ao champagne foram I roçados vanos unn-des,. sendo em seguida photographiulos vanosgrupos de convidados. >,-¦', .. -

Aos proprietários do novo Anienca-Uoteldesejamos a maior prosperidade e agradecemosas fidalgas gentilezas dispensadas 110 nossorepresentante;

A0T03 PÜNEÍBR .8Marln ilo Oliveira

Franelsoo Mvss de i*'ntlia*i, ruminulhiu- n fllli.ih. Ailelluo Alvei de|.'inli.in, Joaquim Alves du 1'rciias nmm mulher (iiUHeutes), ti.u.llii.ta o sou

dn (ouiiontwii ouiivldnm as pssuhh desua iiini/.idii o pnriuiiii.'! pnrn assistir Ainiiii.it nuo. por «imi» de aua iriiliuaihiuifiu. h.igr.i o avo MAIUA DR OI.IVICIItA,aa r.uili/a lios! na iniarr-t da S. CliriAiovAo,(a « horns ua maulii, o desdo Ji llcmnagrndeclilos. ?--i

**\ntnõnd

A i

Anionio Joni|iilin dn Cimln11'iilliiclilii em Portugal)

Anna Jo.mutua dn C sta, hous filhos,noras o netos, convidam nmm paren*tos a amigos a assUiirem a ml.iBa dn

._ irigoiiliiiu din do falloclinuiito do seusiimpro loinlirndo esposo, pao, sogro e avô,Antônio Jonqulm d i Costa, quo pnrdosoan-on olemo do sun almn inaiulam rezor anui-nlift. ií ilo corronte, A* O horaa, na ogroin dos. Francisco do i-nula, pelo quo desdo Jase confOBSSin otornamento ngriidecldos.

iHinrio Forrolra Mnrllni.Antônio Teixeira do Araujo, nua op-

posa o nibiiH inaudiint celebrar naegroja do Carmo, missa do trlt-osl-

. mo iiin, por alma do sou cunhado,tio, pndrlnlm o ninlg•¦ Duarlo Forrolra Mnr*tlus, amantii 2 do màrfin, fls U horas, cn-foss,inilo-Ho dendê Jft ngradocldos n toiiasii.i possons quo oBsistlrom a esto neto riereligião,

+ 1!

Foi-iiiiiiiiii Forrolra l.inuii Nftní)

AmhrosInaC. Llmn.manda rezar nma-nha. 2 do março, na matriz rio SiuiíiiAnna uma missa do 2 mezes por almado seu flliorldo llllin IVirluniltn 1'orrúl-

ra I.ima,ás '.»liuriiB o desdo Jft agradeço sin-cortiineiito,

+

;

Uuiirto Fcrrélrn Mnrllnsm Or empregados d.i seccíio du cargas

iXi da Coinpaiilila Cnutareirii mandamTT rezar íiiiiaiilift. 2 do março, na ojfi-o*"

ja uo Carni.i ás O hora», umn missario 30* dia, por nlmn do seu chefo Duarte1'Vrreir.i M .rlins, o conviriam seus amig-ispnr.i assistirem a mbsu. desde Já ooníos-saiiriu-so grato» pur este acto do piedade.

Somirniiii lloru-ps «In Silvn

tCoiii|)le'ahi!Jeo

1- onniv-rsirio doillu que doixnsto a vida terrestre otosmi!'t(! para o Infinito da nutraviria, minha querida llllin."Foi neste dlu, dolorosamente lembrado,

que uma cruel oiifermidailo OU a f tnliria.lorio ilestiuo t- r.iirtnu a vida em llor o lioqiioiidado torios. -:*.-„,

Foi noste dia. minha filha querida, qnoentro as Orações ploíosns o o- prm.t.is dasaudado, ii-sisiimus relIgioRiitiieute com-pungidiis nodespron ror rio leu ospiiito ocerrarem-se os teus olho-, :'i luz des:oinundo, deixandn-uos tml"S cií-soladns nomuriyrio rie um» dor inmuisn, dor socomparável a uma vida inteira de tor-turas. ,. , .

Uecebes, pnis. minha querida o amariafilha, nessas regiões do indulto ondo habi-ias agnra. as n^ias seiitnlas preces quecom os i'lli"S llloj.no cio miramos ao sArsupremo pel. teu duco descanço.

Heceho tambem, minlia qnenria llllin,comn imie eslreinecidn quo oras, ns beijosiiiiincontcs dus lons queridos fllhinhos iiueaqui deixa io orphaos de teu nmor.

Minha arior.iil.1 lllha. o teu des .ppnreci-miiiilo eiicheii-nio rie indizivel tristeza opululou n minha alma para sempre, lleco*be, n.inha filha quoriria, iluste quo no umn-do foi teu pai-, as palavras amarguradas ileum s-ntir profundo, nu dosnsp io ria in osdíilòrosn siúidiiilü. E espora, minha som-pro lemhi-ridii llllin. espera, quo cai brevenos t 1-niireiiios a ver nossa eternidailoonde exista u vei-dndolra vidn.

1- do iniirçi) de 1'JüP.

i-.ii-n ilo l.iuii", i anno», rua Conta l.»i») n. \u,Uo»a, i anno, ma Visconde de llaftna ni 317;Clemonif, filhe de Joio Scuuvla, a mete», raaSenador Honrei n. I* 71 Maria, flUia do (>cmi'nlano Alves liarbota, 3 ila annoi, rua o. Ja

narlo 11, 14 1 Am-iiiir, fillui do 1'erífcto Vidnl11 di.ii, rua Inbla» Barreto) n, 1,117:)si*ti, filho de Jmí Manlm Vnllmlílo, 111 i.i"-íos, rua Alrnniara 11. ipi; Dagmar, filha 1I1Presclllnna Maria Ollvclrn, fi meti'» •¦ 17 (lias,rua Sanla Cliri-illii.1 n. ioj Manoel, nlho ilrAifrt-iln Aüiiiar Teixeira, 6 iiicích, rna Senhor.tm I-....1.. n, 17 II-, Sylvln, lilho dc CláudioParreira; n|a msi, rua Curvollo n, 13; Julleta, filha do Umlllani) Vianna, 4 dias, lm*vctia U. M«!<:ililes 11. jo.

No .. initctlo dc S. Joio Uaptisla — Uiinde Moura, '( annos, vjiitii, rua H.irílo de Otlíirailba n. 6 A; nuclvira, filha (Ic Pedro Viiaillo, 7 uicres, rua Paula Mattos n, 9,1: Ola»Souia Mondei, *i .iiuios, solteira, rua dai l,armijciras n. i;r; Jayme, filho de José Antanin, '¦'¦ me/eu, rua lliiiii.iyiã li. 370; AntônioAlves dos Santos, 67 nnlioi, viuvo, rua ConseAlves do» Sanios, (i« aunu», viuvo, rua Cuni-c-Itnsn Coneciçfio, 70 anno», loltclrn, rua tlunualiara 11. .n ; Olympia Mnria ConcoIcíO, 36nn-nos, solteira, S.iiu.i Casai Aulonlo Seixns, ,10annos, solteiro, rua Oeneral Scvcriano 11. it*

Nn ccimtcrlu do Carmo — Martinho Hia*-Ferreira, ai annos, solteiro, Necrotério.

No cemi^rio da Penitencia — Bento Marque» Barbosa* 70 annos, casado. Necrotério.

EF- Centrado BrasilO rir .Aarão Keis jà ici renicltcr ao Tribu

uai de Coutas, pnra o devido registro, os con-irados celebrados com os trs. Norton Megá-a

C. c Carlos fliclth,

Ilr, I».ini •' ... i\l iU"* — ('..iiiHiili.irtinrim iln Al iinriuga 11. 7i>i roslilenol», ru»1 nriml n. ".

Ilr, Mljrm-I Niimpnlii-MiilDillas da polisA Hvpiiiiis. dna 10 dn manhft fts ;i lis dstunl... Uu 11 h 1 liniiirin 1 iu, iiniign 100.

lir», HonU Freire o Peroira á.* Mlv*,iiiiv.igiiiiuti. Quitanda iu. ex-m.

iiOKtui-no 1's'ii finriivAo o\p« Ilr\ mi*as prliia Hogiiiniai paquotos 1

IlOJOICOIISICAN miNCR, imra Nova Orleans, roce*

bondo impiessiis-iiii' As 1' hoi-ns da miuili»,garias pura o oxierlor nií ft I riu tnrdo o nlijo-otiiH pir.i roRiitrnriilAfts II ri 1 niniiliá.

I-siiiiunç.a, para 1 atila, AracHJU o Penedo,rooohnudo impresHoa nu1 ft I hora dn imite,oariiis pira o luierior nus ft 1 I 2, Irtom comporiu iiiipin iiiA Ah í e objectos para reglsinirmé k* f: iu 1 .nii'.

YANtl TSIfi parn Diiltnr e Buropa, via I.I*.lion, ii*ci'li.'ii:ii liiinr. usos niC lia 10 dn luaiihS,¦•ai tai piira Doxiorlor ute As lt o olifcelos pnrnrcirlsuiir *iu) Ah D.

KUilili.l.HiiK, para IUo da Prata, Mattofji-nsso o i-aruniay, recebondo lmpi'cs**os nie ftt hora da tnnl-, chi-iiih para o im.-rlor mi A1 l"2. iiem com pnno duplo c para o exteriornn*. 111 2 o olijomos paru regUtrar ató As I'.' dniniiuliA.

(lARCIA. pam Aiuri-n rio» l\el«, Pnrnty e por*to-, rie s. Paulo, roaelion 10 Impressos ma As 3Iioiiih Uu tarde, ciuinH paru o Interior st-1 As:i l/l, Idriii 1*11111 porte duplo ntó fts I o objectospara registrar mé Ah í.

MliNDO/.A, para -antos o Buenos Airos, re*colidido impresso» alé Aa 0 horas iln manhA,cinaa parn o Interior nté Aa 0 lll, litom oomporto iltiplo o p ra o extonor anl As tn.

MAHOIM, pnra Hm liiaiulu do Sul, recohanito—Consla-uuj (|iic será tr.insfeiido para c, Impressos mé As 10 horas da ínanhA, carlas

. . , . _í ,. 1.. ¦ . ,1 Intoilor até As 10 itt, Iricm com portoojjar de ..onduetor rie 3* classe o conferente ,|U|l|n n„i ^g n „ objee.toirpara roglstrar até

V*1

No cemitério da Veneravel Ordem Terceir.-.de S. Francisco da Penitencia scpuitou-Mhontem o cadáver do sr. Hento Marques B.irbosa, casado, com 70 annor, de edade.

O ferelro saiu do Nccrolcrio.Scpultou-sc hontem. 110 cemitério de Sã'.

João Uaptisla, o corpo do sr. Antônio Alv*.-dos Santos. O finado era viuvo, com «7 nnnodc edade, c residia á rua Conselheiro llenleLisboa, de onde saiu o feretro.

— Em conseqüência de um cancro do lol»*epigastrico do finado, falleceu hontem, emquarto particular do hospital da Misericórdiao cobrador Frederico Rodrigues dc Ivna, senrio seus restos mortaes iniiuniadbs hoje, 110 ceniiurio de S. João Baptista. ü extineto ernviuvo c contava 54 annos de edade,

OB1TUARIOSepultados no dia rie liontem:No cemitério dc S. Fiiincisco Xavier — Dia

na, filha dc João M. Araujo, 8 mezes, rua Ueonolilina- n. 51: lilvira Hessa Senna, 26 annoscasaria, rua Miguel de Frias ti. 58; Françiscida Rocha' Machado, 68 annos, viuvo, Sani.-C:isa; I*auíentina l.opes Soares, 34 annos, solteira; rua Conde dc Bomfiin n. 254; FranciscaRosa Dutra, ?S annos, viuva, rua Luiz Barbosan. 22; Antônio I nito, 60 annos, casadOiVNccrulcrio; Álvaro* Josó Cunha, 49 annos, SantiCasa; Francisco Cascardo, 31 annos, casadoidem ; Ernesto Ricardo, 8 annos, travessa Bor,Jesus n. 1; Joaquim lavares ria fjilva Mendes, 55 annos",. solieiro, Sanla Casa; Antôniofilho

"dc Anionio josé de Almeiua, 4 dias, ru:

Visconde de Sapucahy n. 86; Aldcmar, ode Unibellinn de Oliveira, 16 mezes, rua Semidor Alencar ri; 12; Anionio, filho (le Manoi-

luI.uir lígellno da Silveira

—Serio entregues boje an serviço ilo trafe-go-, convenientemente reparados nas officinasda locomoção, altpins carros destinados autransporte dc mercadorias, bagagens c cr.com-mondas.

—Asoegtirsm-nos (|UJ solicitara Iranstcrcp-cia pari u lunar rie praticante de cbafcrcnU oauxiliar de cscripi.i Affonso Faria.

—Segundo resolveu o Ministerio da Indus-tria, ao conduetor dc trem rie •;* classe An-,jos Kspozel v.iu :er abonados os nove dias caii*ue deixou de comparecer a esta ferro-via, porestar enfermo.

—A estrada já recebeu comniumcação doMinistério ria Viação rio acio do ministro,1a Industria tomando extensiva aos productos da Companliia Cama Paulista Industriala tarifa que é applicada aos produetos das fa*'.ricas de moveis nacionaes.

—Na primeira quinzena do mez de fevereirorindo verificou-se, pelo mappa apresciuadu ac.!r. Aarão Reis, que o movimento de pasSHKciros transportados desta capital para o interior,foi dc 3.7*70 pessoas, c dc lá para aqui, 3.997Í

Esse niappa será remcttido hoje ou amanhã;'i rc!»artÍçáo competente,

—lista determinado que o dr. Sá Freire,sub-dircçtór dó trafego, attenderá ts todas acpessoas (cníiirefiadas ou nâo), somente ás ter.as e sextas-feiras, das 2 ás 3 horas da larde

—Na estação rie Pahnyra, hontem, ás 11 hor.13 da manhã, descarrillaram os carros 66 OT.-30 T, 115 II, 60 00 e 51, de mercadorias,que faziam parte da composição do traiC 41.

O chefe rio deposito de Pahnyra, logo querecebeu conimunicação do âcciderite, providen•iou, [.--(lindo uni trem dc soecorro, para des

obstrucção da linha, o que foi verificado ás ;.e J5 da tarde.

Por causa desse descarrillamento, que fc•i-vado ao conhecimento da administração si:u-rior da estrada, soffreram baldeação os pàsiKciros rio ti 2, R 1 e S 1, -artindo este coi;

z horas ile atrazo c aquelle com 51 minutos-.penas.

Ainda não esta averiguada a causa desse ac--idenlc, apozar da investigação já liontem iniciada por parte da administração.

—O agente rio Rio rias Velhas leleflrapíioi:lioniem ao rir. Aarão Reis nos scmiintcs termos:"Do trem .- \% iriccnriiou-sc, no bilonielrc606, o carro vazio ?o. serie h, que ficou comnletamente destniido.

listou providenciando désbbstrücçãò »da linha, afim dc dar passagem trcn3."

—Dôve tomar hoic nosse do lavar dc secretiirío particular do sub-director dn trafeRO csr; ÁitredÓ Carlos Ribeiro. Qüe diz agora rGazeta de Noticias, qüe negou a local cm qui-•iodáramos **ue o sr. Julio Mendes Pereira te-rá substituto?

VIDA OPERARIASOCIEDADE COSMOPOLITA EROTE

CTOKA DOS EMPREGADOS DE PADARIAXO IJRASIl, — Realizou-se honlem a annun-ciada reunião geral da classe, á qual compreceu grande numero rie consocios, tendo ficadodeliberado a confecção dc uni manifesto (11!timatiim); para ser enviado aos donos de pada-rias.

Foi convocada outra reunião para o proxiiin*dia 9, para approvação do dito manifesto, fi-bando desde já convidados os colleitas interes-sados.

SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA DOSTRAKALHADORES EM TRAPICHES E NOCAFÉ' — Esta sociedade reunc-se amanhã(2a convocação), ás 7 lioras da noile, para elei;ão da directoria que lem rie reger os dcsUnoísociaes rie 1909 a 1910, em vista da actual ter¦iido eleita pelo Syndicalo.

Todos os consocios têm o direito de votarc serem votados apresentando o recibo do mezanterior;

CENTRO COSMOPOLITA — Sexta-feira, 5rio corrente, haverá assemblèa geral extraordi-naria (2a convocação), ás g lioras da noite.

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trei um veneno mortal e consegui decompol-o em duas substanciasinoffensivas — eis o meus segredo. Cada um delles é inoffensivo,comprcliendc ? E quando qualquer delles se junta ao outro, reappa-rece o seu poder destruidor...

Arquejaule, suspensa dos lábios dc Loreuzo, Leonora tremia.¦'-. Passo da synthese á analyse, para vollar depois á syntliese l1

"Aqui tem este veneno: divido-o em dois aos quaes chamarei positjli9e negativo. Nenhum delles mata por si só... Si alguém tomar o ve'neuo de um vidro, isto é, o negativo, terá dentro do seu organismoum agente inoffensivo, mas que não será eliminado nem mesmocm cincoenta annos ! O individuo viverá sem experimentar o menorincóillinodò. Si não tomar o outro veneno, o f*osilivo, viverá semque nada lhe perturbe a existência normal. Imagine agora que temosenvenenado uma rosa com o ineti veneno fos-ilho... A senhora, eu,seu esposo, mil pessoas poderão cheirar a rosa. Nada aconteceraporque nenhuma dessas pessoas traz em si o veneno negativo. Massi tt rosa for aspirada pelo individuo que já tenha tomado o primeiroveneno, nesse caso, minha senhora, produz-se a synthese e os doisvenenos entram em contacto ! Produz-se a combinação chimica e

individuo cae fulminado ! Morre no momento que sc quer : Morresem que se possa attrihuir coisa alguma á rosa que a senhora cheiroudurante toda tima noite, dcantc de toda a corte, c que todo o mundo

espirou tambcmlLoremo sorria. Leonora Galigai tremia conviihivaincnte. Ha-

via tomado o vi-rinho e escondera-o no seio. Custava a respirar.Quando me dará o outro veneno... o que completa, o que

fulmina ?...—- O fositivo ? A rosa, não é ?... Quando quizer.... inando-lhe

até íim bouquet.:.I.ionora levantou-se e tiirigiú-sc para a porta que Lorcnzo lho

foi abrir. Xo momento ,e sair,, cila voltou-se c tomaiido-llie a mão,com os olhos junto dos delle, disse com voz surda:

Silencio ! Silencio, heiiii ?... Tua recompensa será tão gran-de, que si eu t'o dissesse, íicarias maravilha_o... Silencio !

torenzò deu de hombros. Leonora passou, desappárcccu nomeio das trevas. O anão poz a tranca na porta e um largo riso si-lénciosp abriu-llíc a boca até ás orcjhas.

-- Silencio !... murmurou elle. Mas então eu só terei de tra-'calhai- para os Concini . Nüo verei hatia, ne-se caso, ou muito poucacoisa !... .Náo ! não ! Eu quero que sc batam, que sc matem, que seestrafeguçm ! Que rins tle sangue corram cm torrentes vermelhas;á li'.:: dc incêndios magníficos ! E<s quero... cu quero... — gaguejou1elle — cu quero me vingar tta luiin^iiriaric inteira, cu, aborto da hu-tnatudade !

Cliegou-se pnra uma mesa e escreveu:-Monsenhor. lista noite, Leonora Galigai envenenará o rei

de França-quc, provavelmente, morrerá dentro dit oiio dias. òt não

quereis que a coria passe para uma cabeça inàyjna dc a cingii*.ãnnae-vos c conieçãe a velar d'aiiianli5 por dcant-'."

Lorenzo, com infinitas precauções, collocou cm cima da mesa ovidro que tinha na mão c que era ainda mais pequeno que o outrodado a Rinaido,

—Aqui tem—disse friamente. A moça deverá ingerir todas asnoites Ires gottas, durante oito dias; eu dei todas as indicações akinaldo. No fim dc oito dias o remédio começará a produzir effeito;terá entrado na circulação do sangue, e a moça não aceusará a menor

perturbação. Simplesmente, uma bella manhã, 110 décimo, ou décimosegundo dia, íhirando-se ao espelho, perceberá na testa, mt na face,ttm pequenino ponto vermelho a que não ligará a menor importância.Será essa a primeira floração do veneno. No fim de alguns tuas dc-verá produzir-se toda uma erupção ue pequenos botões semelhantesao primeiro. Esses pontos sc inílanimarão, rebentarão e hão de setransformar em pústulas na testa, 110 nariz, nas faces, nos olhos, cmtoda parte. As pestanas, ós cabellos c as sobrancelhas cairão: as gen-givas não terão forças para reter os lindos (lentes dessa bocea decoral... c apezar disso, c.,a nada soffrerá, ou, quando muito, po-dera soffrer muito pouco. Um pouquinho de febre, e naria mais.üjjpois a febre passa, as pústulas vão seccanuo... Ji está acabado...A moça ficara curada, sã c forte como uantes. Somente em logar decada pústula, 110 rosto, na garganta, nos uraços, nas mãos, nos seios,ficará um buraco, uma cicatriz, que nada conseguirá tirar. -, então,signoru, essa moça, com o buraco preto da bócea sem dentes, com osolhos meio comidos, a cabeça sem cabellos, a pelle costurada, comosi houvesse sido percorrida por uma infinidade ue larvas envenena-das, terá aspecto dc uma velha, muito velha, que vae morrer.,,

quàiiüo não tenha o aspecto de um cadáver que se levantasse da po-«lridão do túmulo para espantar os vivos!...

Leonora Galigai ouviu com avidez essa espantosa descripção.Quando o anão acauou tie falar, ella suspirou profundamente e ficoumergulhada na meditação da sua vingança. Lorenzo permanecia comOi olhos fixos 110 vidro, que havia collocado sobre a mesa.

—Lorenzo, disse Leonora, tua composição é uma obra prima.Serás dignamente recompensauo.

—A que dei a Rina.üo é uma brincadeira de creança, pois nliólia bohemia do ...gypto que a não conheça. A senhora falou dc obra

prima... Eu tenho uma*.... üssa, sim, é uma maravilha: é trabalhosó meu!... Leonora estremeceu. J ma chanifflã brilhou no seu olhar/

Aqui tem a obra prima,..—disse Lorenzo, mostrando o frascoá luz de min: lampaua,

Olhava-o com admiração apaixonada. Continuou cllc:—bini, I Aqua-'i ufana, aliás reconstituída por mim, mata sem

deixar vestígio... Sim, ha venenos extraordinários... bns fulminamcm um centésimo de segundo, outros assassinam em um mez, seismezes, á vontade do operador. Tudo isso é muito bom; mas não passade brincadeira ao lado deste, que é o rei dos tóxicos, o rei dos li-quiclos assassinos, a formula sublime, definitiva, que só cu achei eque hade morrer commigo. Lorenzo depositou o vidro na mesa, eacerescentou friamente:

SnbÕDAmarello

. iriíüin ...,Especial

ToucinhoÉspne.iiil SuperiorInfei-lrir

VinagreDa Lisboa, branco........Dito timo

Vinhosl'inos:

MacoiloAriiianoVillir iPAIIomRocha I.o ioCbaiiipagúe'..

lie mesa:Pomar, nalxnCollnreá F. C, IdomViuva Gomes; i.lemCollitrORi eiiikpipnVlrpéijl Qiilnia ria Barcanito. ou rns miucasVorric Uniãoliiio outras marcasBlo firanrio rio Sul

VoImUe slearina:

CommiKis (grandes) eaixa...Iiilas pe.monasB(;.rIIoIi íi, caixaBrilhante, pequenasDita uramlesPrimorrr.-iK.iifiHCarros,espoclaesClicliyJoiiiviliense (Sia. Catbarlna).Ek-i-.tra (luxo), idemI.nciinintiva (para carro)

De cél-a:Santn CntliarlnaCapital

DiversosAlnlsteAtrafn, ltiloAmendoim em casca,Agnã rie flo-. caixaAmêndoas uom cascaAii.rui*.Cnn-.'11'ii, sacca CanellaCastanhaslírvillias, InteirasUitns paniiiasKíivaaPubá rie millinPni-inlinileaveta.latadellbraDit-' Láctea, caixaDita Phnsphn tina, lataGenebra, cnlxaISi-fin rie bienKerozcne. caixa I.nipiias rin Bio firande, umaLingüiça üe MinasIilla rie Kilburgoliha porliigucza. libraL'i".pari liasMarinellnda commumNozes1'nlvillio klloDlio caixaPliòspboi-õs lata ; ,Pimenta ria Inrita, ltiloPassi'*s (arrolia) •.palitos, tnnçoBi.pn, tinte ...:Sapnlio, grosaSal, d lu rosTapioca

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Movimotitó -do portoENTiIAIlAS NO DIA 28

Carriiff, 2i) (!s. - Vap. in*-'. •Cará», tons. 3.58!,comin. Doty, cqllipi ii". c CarvAo a BrasilianCoal tt C*.i passags. 3 em 3- cl"3so.

Porio Alg.ii e escR , 10 ris , 7 do Itio Grande—Paq. "Assú-, coniin. Guilherme Neves L.-ilão;c. varios-QuiieròS ¦:* Compaiiiila Cominercio eNavcKicão.

Carnvelias o escs.,3ds , 9hs. de Cabo Tro—'Pai) .Mayrlnl!*-, coniiti. Alfredo Sclnul, pi».aags.: Antônio l''ei'i)aii(les, A. Sanios, Pclk-.ia*nn Harliosa, l-Tnnc.lsco Lopes ri. Silva, coro.ielAntouio Senna e família, Ur, J. Bley. dr. AntOjnio J. Pimenta, dr. Manoel Ribeiro, rir Joíi)K. Rosas, rir. J. Gomes de Oliveira, capitão

Page 6: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

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SAÍDAS NO DIA HllnJiilivoesii.-1'iiq -ulorlii». coiiim. Leopoldo

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"loriiíis simíe» ei Krnesto áimOe*.b

Ituciios-Alrcs o eses. - Paq. nll.»'-'ll-OMB-1 ,«omin SltiiierinniHi. nluilionlo Jos. UmUiol-ehDe nm o Moura Hilislro, condo cie ModestoUni. ilr. Joaquim Cntroinb.v, Mario Leal, II.tl. tíiimss, dr. Olvniho dn Mngnllifles s senho-rs, Josi J. "¦Ur!/. de Arogão, s cm B' classe •uni «im irauslio, ,,

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DECLARAÇÕES

Ministério dn Industria» Vlnçfloo Obras Publicas

milKtlTOlItt URIltl. OK ODRAR K VIAÇlOForiitctuunto de uni dique lltictiittnte

Do onlem tio sr. ministro desta reparti*otto, ffiífl publico quo. no dia IS do abrilfio corrento anno, ao moio diu, nesln dire*etoria Rorul, sorao rucnbldas o,abortos PTO»rinsiiia para o tol-nucluionio do um diquelluotuniito, soRiindo as ospeollloaçoes con-itmite* «ins seinilnles ooimlooes :

I-l) dique Ituctiitinlo.n que so ro.oro esteodttal, H'!ia dos ileiKiir.ttinilos iwaorkliif»íioiif.iKi tteel doc\:. sullclo if completo, ron*slrulilo Oom malurlno.-i de prlmolr.» qiWll»ilmle ts segiindo 08 preceitos daarlu.de con-fotnii.l.ide com os typos mais J»'-|«"1'zitilOB liMo om «Un, munido ile iodosnn-trfoífoamontns modernos, destinado ureceber navios do guerra o mercante» o!solirefjlnuir;ons,

j. 3). C. -CstrelIa tlos Cravejar/fes daZijuca

A dlreotoria altament«i Rrata aos eítnior-orelinnrins serviços dos que concorrerampara o brilhantismo rnm que osla sóoioUo-do se apresentou nas passeiatas dos tresdias do Carnaval, vem pii-líctímento mani-festar a loibis, os seus mais sinceros agr.ilclacimontos; nao podendo dolxar rio snlien-tar os srs. Pinho França [olfiiiatoVquo eon*foceionou o r-cw Osinhdartõ n I !•'. Macha-doíscehoBvapbo! qiiemaffislraltriente o pin-tou, cinseguinelo assim o magnífico premi,)ostntueth do bronzo „l,o nüo»; com que oCòrrcló du ilunlui, galardoou o estan-'clarto mais anistico cm sua redacção cx-posto.

Riodc Janoiro, 57 do fevereiro du 1000..*! dlreetorla.

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Qualquer quantia podo sor enviada aesta redactíi", quo so nrosta a guardal-a oentregar á inféttz.

•lury dc nevompeninsOs srs. presidentes das sub-soeções de

Agricultura, Industria Pastoril o Variasindustrias, encontrarão na secretaria ge-ral eli Kxpiisiiáo Nacional, Museu Com-marcial. Avonidi Central 151; c no Paláciodas Industrias, boietins com a organizaçãod-s differentes sub-secçôcs e bem assim «isdo jutgamonto.Os boletins cie Artes Libèraessão onflontradÔs nò Museu Cominorcial e noP.ivilbao do listado ria llahia.

() secretario adjunto

Crlssttima, prolessoreillctnn, cirurgião ria Mise-

rlcordla o Penitencia, dc volta ria EUropa; au-.xiliailoprlodr. Crlssiuma FUho, abriu a suaClinica tte Moléstias C.entlo-Vrinitrtu::. na ruaria Assemblén n. 7i*. F.st.-i clinica, cli-,ponrio detorios os iippnrelhos uilcqundos íi espoólallda-de,está prepararia parn tratar com todo o vi-gor soSdtltlflCo; a» molcstlns da urellird, prós-Tatu, lejò/u, rins, tl.) apparelho genunl de ambos os sexos e cura radical elos Hérnias, fin:lulas, iiarleocclte, hi/droeettr, pnr proce» o so-guio. elllcnz c benigno, qu permitte ao docn-te. nno lntcrrom i cr suns occiipãçncs.. Ana-Ivse c e.xninc liys (ologlco o JjactoHolOfricodns urinas.--Consultas (Ins 2 ns i. Resldon*cm, run rins Laranjeiras 161.

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será dividido no numero de comporá-nientos eBtaliques noa íoruin-precisos paragarantir a sua perleita sulltlcz o esiabili-

Serii córistníido de modo a poder sor re-bocado e mudado do fundeadnuro com faci-llilnilo.

Ntl construeçüri do dique devera ser pre*visi i o cnso de. quando mergulhado, nivor;10 jie* ou 9m.M'« de ngua sobro os pic.a*déirns quo lorão iquntrõ ptn ou l.inzio naaltura, flcindo hs rriurnlhas Internos pelomi-iios oito ptls ou Í,mt38 fórn ria nguo.

_!«. — O dique, nue terA n enpnciclnnp pre-risa pnrn susfVmcler 22.000 toneladas inglo-zns cm 82*;BIi2 toneladas métricas, estando onnvlona linha mediana dos picnciciros oum.*smo um pó afastado para um elos lados,o isto dcnirc) rio ni is breve prazo possivel;n"o devendo ello o:;endcr de 4 horas, oon-tndos do momento em qüo c iniciado o ser-viço do esgotamento ató aquello em que ospicidelrcs ficam em sercet. O nodor eleva-trrio se... unlfõrmemdnto distribuído soiunsua parlo central o sorft, estabelecido paruo caso de estar o convo. do dique, pelo mo-nos. dous pãs acima dc ngua e existir,peln menos, um pé do agu.i nos tanques.

.'.«. — Astros seeçâas do dique deverão ssolidsmcnlo presas umas às outras pmeio rio ligações apropriadas u realizaçãode um syaicinii de sulncienti'. solidez, fa-zendo o proponente acompanha'' a propostacln dssuilins e detalhes necessário' ao por-feito conheõliriehtò desta parte et" dique.

.;• _ n dii|iie deverá ter internamente alargura suulclohto. de modo a permiltir o li-vro ir.ibnlbo no cõstfido do navio de maiorbocea; que no caso vertente ti o .tfiiins Oe-

Deverá tèr bastante tUictuabilidnde; defôrma que. recebendo esse navio o convezrio pontito. llque polo menos tres p4s itei»ma ria linha tlc llucluação.

C-0 ritonn deverá sor dotado dn í.ulliri-ente estabilidade, mio só para as operaçõesdo suspender, como pnr.i asile fazer Ilu-ciliar um navio elo porte dõ Minas Geraea.

Pnra esle flm justificará a proposln qualn nPurn miitaeénlrien do convez, quandoe«;to çstiVor na itltur.i ria superfície da asua,estando o navio sobre os nicadeiros.

A' proposta acompanhará a curva das nl-furas metácéntricns 6 curvas do eslabill-dnric est.ilic.-n, já pnra o caso de menor cs-t,-ibiliel.i(in. j. pnra o cnso normal de estaro cqnvoz do dlqiio àctmn da ünba do ilu-cluaçüò;

",'• -Cada secçáo do dique será provida deum perfeito sy.stonin ilo esgolo e respectivarannlizaçiio.ííevi urio o proponente apresen-lar ininucióses pinhos o ospflcillcaçõosdes.siiiilétallãçaO b cios iialicr.doros do nivel quopõrmittnm ao mestre dò dique; eli rospe.eiva cabina, rogulaí! a altura cln asua nosriivnrs'*s compartlmõntòs em que for sub-dividido.

8-. O clique terA todns as accommõdnçOesprecisas e. convenientemente dispostas pnrao son pérféiio fiinccionnmonto i) sorá pro-vido do todas ns límorraçôosi passodiçosriu serviço, accessorios » mnis partonoesindispensáveis aos trabalhos que lhe in-Biirhbem.

9-. 0 machiiíismo destinado no esgota-monio clcvcríi estar situado lãobai.xo qunn-to ptissi) ei. em ambas ou em uma tias pn-redes Internes dò dique, e a c.inalizaõüõpriiieip.il e suns rieriynçcies. csfabélociansrie modo a quo possam ser facilmente in-spèccionádas e separadas.

10. O syslemii do esgotãme"rít.o será onliiis hiòtlélilõ ã aperfeiçoado, constituídopor bombas rte fácil niaiiejo o reparação,licomnonHadõ iins necessárias poças do so-bre-.ab-ntês. As caldüii'(is dcvarfio tor vaporSlitTióierito, nâo só para o movimento dnsbombas príncipaos; como parn o rio todosos iippnrelhòs què Ihos sáo auxiliares aomesmo- tempo.

Cadeiras auxiliares, havendo uma rie so-

bresMsnto, sortto previstas pnrn ncelonarititloH oi maotitnlHiiiiis utixlllares, taes comoeiibrostanlos do llliinilnnello o onorgla ele*iiirlo-i. <llsilllnç-o, nlllflliias, eto.

II—Na* paredes lalornes do dique nerAnit-.i.ili.'l»'.-iil.is -. nu mais cibrustmituti uViipi.r.nliictrlcos os liydrnollcos, oaboços,!»»maiiriiH e o mat* qiui (dr noroHHftrliumrii amanobra ciasapliis. quando \un navio llverque onlinr on Hiiir dn dique, atem de dousgiiliidiiatcs elcotrloos ou liyilrnulnos <lnlüitiiiielailas. Sentprovista a InstalliiçAo nolialiiimtrim do ferrn com os onmpetonto*correntes,* o ooiivflí (Ws niurallins laionies,om loaoocomprinionto, sorft protegido ua*Intempéries por toltto» o lona.

lS-umn lniu.lln'1'Ho do luif. electrica sorfte- ctbelecldu nti dluuo, parn (Iluminar pro*fu-fiiiiicnlo suas illflorentes purtes.internnooMerniimentcliavfliido tomadas do corrontopara luxes portáteis a tambom Ultiminaçftormoiiin do navio, podendo ntft mesmo for-norer euergtn oloutrlca parti poquonas raa-clilnna o ferrnnionlas quo ndlo passam tra*bnlhnr. ,, ,l;i-0 illqua torft mu bom combinado ser-viço ile Incêndio o do Invasora, nrto ee, parasou próprio uso, como tnmbem para o nosnavios lindado*. ,, ,Domai*, torft dois boto* snlvavlilns, iloaço miillenvel, ilo 2'J pés do comprimentocail.ium. .....

Tiimbnni o dique sorft munido de toilo* osaccossorios o sobre-alentcs necessários noserviço it quo so dosllno, trnzondu a pro-posta'umn relnofto nllnuclosn doa mesmos.

1 i _ Drvorft lor depósitos tanto para car*vfto noinn **uri» ngnn, cnn eapaeldiide paraconter a quantidade dosses inuteriaos, ne-ei'ss«rln pnra pormltlir duas doeations suo*oesslvos, com a carga máxima que o diquepude comportar.

10 — será estabelecido um perfeito sys*toma du vei.tlliiçfio paru o conveniente tiro*jumento dos coinparlimenlos d» macliiuas,caldeiras, ofilclnns, tirroc.ulaçòes, carvoel*ras o demais ticr.unmúdiiçíics do dique, esorfln fornecidos dous voniilndorns portn*tels aCiiinpiiRliailosdas siiHlelontos c-anali*zoçrtcs porlntois llexlvols, allm de orojar ostutiques dn lastro o comparllmentos aca-nhitilos, antes o mesmo durante a limpezaou pinlura Iuioriiii,

lü—O «llqno será amarrado por douspnresde nnenras du peso SUfllOlontO para nftosó resistir A correnteza como á pressão dovpnto s.ibrc suas paredes, munidos dasrespectivas amarras, presas om cada cantoii fortes cabaços o com cubro sulllcientopnrn que o dlquo, recebendo ttmU otnbar-oacflo, possa subir uu descer da quantldat'lo necessarin. Sorá acompanhado dnscomp- tentos bolas tio espera o amarraçõesnoccssaiiiis ú manobra da entrada o saidados navios.

17. O dique dovorft ser munido de trosordens dc pictulelros. umn central o duaslato rnes. espaçados de accArdo com o des-locBiuento do Ifiiins Gentes, sendo os blocosque os compõem feitos de ferro nu oço, sn-porpostos do madeira apropriada n tendoComprimento, largura e espessura unlfor-mes. do modo n poderem ser collocudos indilTerentemenle ontre sl.

O conve?. do dlqiin dove ser o mais rosis-tento possivel, ndmtttlnilo-so a hypolhesedo ter-se que retirar algum picadeiro e quosobre ollo sn tenha do;armar siipportes.de-nomin.idos fegueirat.

Pnra a collocaçilo do navio no contro. odique será provido ele escóros latcraes hy-clrniilicai lltijilranHes síde more] o berços mo-veis íslidings liulliliiigDIolict}.

18. AltSm dos verefugos, defensas.de ma-deira. etc, elo., para n protecçfio do diqu»,nor occflsWo da manobra dns navios, serioprevistas deícnsas de cabos o mais outrosmeios usuaes.

10. Quando se liver do rtocnr qual»quor dus tres sceçôcs, deverá o fundodessa secçáo ficar, polo monos, clneo pisacima rto nivel d'à'gnai do modo a piirmittiro fácil oxume, a renovação-ila pintura ou aexecução dos concertos que forem roconhe-cidos precisos. Além deste meio de autotlo-cagem. poderá a proposta mencionar qual-quer npparellio com o qual so facilitem osserviços acima indicados.

20. Ti dns as porções rias paredes laternesnilii occupailas por uiàçlilritsmo seráo eslabe-tecidas para arrécatlnçüOs. paióes o accom-modaçôns para ofllciaes e tripolaçáü. Serãoprevistas cozinhas, parn 70 nlliciaes e (SOOpraças o um serviço sanitário do typo maismoderno, obedecendo ás condições do hy-gione rte um clima quente.

2i-_o proponente deverá apresontar todosos planos e desenhos, náo só do dique,como ele suns machinas o apparelhos au-xilinres. e devera fazel-ns acompanhar rteuma minuciosa descripçáo contendo lorinsns informações a respeito e instrucçõespara o seu fiinecioiiamento. Deverá lambemapresentar os grophicos o resultados rioscálculos de resistência ft llexão longiln-dirial.supponclo o posoconconlr.idoem doisterços do comprimento o o peso do MinasCernes egual n 20 000 toneladas Iilgloznsdistribuído uniformemente sobro este com-priníonto"; Deve-se considerar o compri-monio da linha, ronta e qno elln occup.i nsooçáo conlinii.1 da doca.' Estes desenhosque deVérfio vir om iriplicntn, sendo umaci:.'s copias om pniino tela, mesmo no casoele serem approvado.*!. nio eximiráo o cnn-triitanin do responsabilidade pnr quaesquererros, ãlsnrépanotnsou omissões que nellespossam incorrer, rtevendo, quando rtesco-portos, ser rométtldns' ou supprlmidos. Opi-oponenia lin elaboração desses planos do-vera introduzir nas presentes especifica-ções ss modificações que julgar necessáriasou que forom indicadas pela pratica, dcmorto que o dique fluetilàriló a ser con-strulrio seja um typcj desse genero de cmi-strücçõòs, não rteanrlo inforior a outrosidênticos qno tenham sido construídospnra receber òs modernos navios de guerrarie grande tõnelagem,

22-—A concorrência versará:1-, ?iibrc o prazo, que não deverá excerter

rto um anno, pnrn ti entrega rto npparellinno porlo rio Rio de Janeiro.

2-, sobre o preço respectivo, devendo oriiquo ser entregue no porto do Rio du ,lu-neiro, ondo será acceito, depois que se

Usae o

Sunlighl:Sabão

que conservar-vos-ha toda a roupa decasa, branca comoneve.

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As iiiítiucçiiesacham-se nos

envolactes.

houver roçonliecldi) o sou perfeito funeclg-naiiienti) o quo forem satisfeitas todas nscindi,-("'tis exigidas noste editnt;

:i-, âohrti o tliiiuc quo imerecer melhoreioondlções de sogurançie estabilidade pario llm de quo so trata.

O contratante deverá fazer acom, unharo dique por um ropresentauta seu e do suacjiiilnca, habilitado nn manobra o funecio-namouto, o qual se conservará pelo prazominimo do dois annos ao serviço do go*verno porcehondo os vencimentos quo mon*olonara na proposta.

I' Indo oste prazo de dois anuos, quo d con.siderado de garantia o duranto o qual seráo-proponente obrigado a substituir aspartes, peças ou mnchinismos quo apresen*tarem defeitos do fabricação, considerar*se-ft o npparolho definitivamente acceito.cessando toda a responsabilidade por partedo coniratante.

22'. As experiências para a acceiloniodefinitiva do dlquo consistirão :

l-, cm experiências preliminares de fun*eclonamonto do dlquo, fazondo»o emergirna agua o emergir de modo a vorillcar-sg t)trabalho das diversas machinas, válvulase do todos os appurelhos auxillares ;

2*, na docagom do um navio do guerra oi)de um paquoto que fôr indicado central.mente e fora do centro durnnt» tk horiig ;

:i-, na doeagem do mn couraçado do typo.Wiiitis Geraes, disposto centralmente forado contro durante 21 horas ;

l-, na auto-dociigem do cada uma do sunstros partos componentes o no emprego da&dos apparolhos mencionados na coiidiç.So9', caso sejam propostos.

Durante o tempo destas experiências, sa-.io feitas as observações que forem nocej*sírias sobre ús dollexõos, qu* exporimefiitnrá o diquo sujeito ns diversas cargas *com tomporaturas dtfferontos, sondo o di-

3uo dotado, nlòm dos apparolhos de nível,

as escalas do calado, de todos os instru*«neutos que sejam necessários para bemse aprcoiur o sen compasso, as suns delle-xôos o as rto navio docado, llcando os mos-mos pertoncoiiies ao governo, embora nftotenham sido totalmente mencionados nasospeciiicüçòas.

Em caso algum a Mexa formada deveráser permanente, nilo devendo a deiloxAoem todo o comprimento exceder do 130.000ou 2 pollegadas cm 500 prfs de compri-monto.

24' Náo sondo imperativas ettns espect-flcaçõés é fncnltalivo nos fabricantes pro-por quaesquer modificações no intuito dofazer o apparelho o mais completo e apor-feiçoadn. o náo inferior aos melhores atóhoje construídos.

25- Ao governo caberá o direito de in-speccionar por agentes dti sua escolha afnbrleaçfto o a montagem rto dlquo.

20- Pada proposta sorft acimpanhnda doconhecimento de um deposito de 10:0001,feito no Thesouro Poderal cm apólices dftdivida publica ou em dinheiro, nào von-condo juro neste caso, e que o respectivoproponente perderá om favor da Uniftò stdeixar do ossignar o contrato uara o for*necimento do dique, de- accordo com estoedital e com a proposta, no prazo de 30 diascontados da publicação no Diário Official Aadospuch(M|>roferindo a mesma proposta.

27* A caucáo tio quo trata a condiçãoprecedente sòi-ft elevada a 100.000J por oc*c.isião do pagamento elo dique, dopois doacceito na Tórma das condições 22- e 23-,tarn garantia do disposto nn primeira rios-as condições, durante o prazo nella esU-belecido. _,,.,.

28' O govorno reserva para si o dlroito aeiinnullar n presente concorrência, decla*rando-a sem olloiío, caso nenhuma ri.ifcpropostas apresentadas seja por elle jui-giiila aceeitavo,. sem que desso auto possaresultar para os proponentos algum direitoa qualquer reclamação ou indemnizacfto.

Dlreotoria Coral do Obrns e Vinç.no, 6 defevereiro do P.I09.—J. !•'. Pereira llovta, di-rector geral. '••

TTIKraBWhTrT^* * -»•-•¦•¦'•¦**"• -•'-¦-•^.¦rr.^in.^-' .•_ 'í'-i*;:.-.ü"-" "J-x:*- w-:»r.**-tr¦riyy..-.^^^:XSX*i i^SxaaèsBas»mK»mm^m^^mA*mm*ittxy^mmo^imm

tio 1-oi.HÊiiM do CORREIO DA MANHA C-\\'ALI!-'1U0 DO REI — de miüukl bevacco iii

Prefeitura do Districto PederalDIRECTORIA GERAL, DA FAZENDA

EDITALImposto predial

De ordem do sr. director geral de faacu»da faço publico que, dc accordo coni aà dis-

posições geraes, i contado desta data o

prnzo dc quinze dias (IS) para as reclama-

ções coutra o lançamento dc lacunas proce-dido, afim de ser cffeetuada a cobrança do

1- semestre do exercício corrente.As reclamaçOes, que serSo feitas por es*

cripto, não tôm o effeito de retardar o paga-mento,

Sub-directoria dc Rendas, em 28 de feve-

reiro dc 1909—Pelo sub-dlrector, Finnino

Gameleiro

Drs. S* Prelre e Souza Valle — Advogados— Rua tio Rosário::. OV, antigo '.'!•

Dr.Uiv»»t[-»'»rirondão -Escríptorlb.Uruguaya-na 17. Residência, Conde tlc Yrajft 31.

MÉDICOSOr. Cario» \'ovae» Pilho, nsp. tnols. URU-

TlIHAi HlriXUiA. HINS. Cons. rua GonçalvesDias Sl, (ie 1 :ís,',.

Dr. Granadelro .lunlor-Clhiica medica. Consultorio run Novn do Ouvidor 29. do 12 ns 2ria tarriCi roalrieiieln mn S. Carlos ",.

Or. Ezequlel de SouxaBrlto - Meriico e ope-railor, com prnlicíi uos hospltnes de Pnrls,Berlim e Hamburgo; Esp moléstias ile. sc-nhorns e creanças. Cons. 1'i'tigiinyniia 5, ilelf,! dln As2 horas.

Dr. Daniel de 'Almeida,das senhoras e oporáçOcs; .hérnias Iluns da Alfândegall ".

nurtos,Cura radical das

moiesitnsrilcnl

70 e Knr.ini

Br. Paes B.trrcto, iiitidiCo e operador-Espe-erialiilndcs. Molesiias das vins nrinnrias. Con-sultas : lieneral Pedra C. rias'.' ns t. Crntis aospobres. Chamados por t-sciiu:o, Avenida Cen-irai u». Rusltlcnçla, Estrella 19.

Vr. Burlco de Lemos - Espeõlnllrinde: gnr-gania, nariz, ouvidos o bocea. Consultas cila*rias ile i ,'is j horas. Run ri.t Carioca21.

,'>r. Kuedcit de Mello - Especialista em mo.1. tias rios olhos, ouvidos, nariz e aargaiitajcons. Carmo n. ss do 1 ás ;, rua VplrangiiU. 71.

Dr. ürunol-obo- Professor da*Faculdade doMedicina. Lnlioralorlo no largo ,la Carioca21, 2- nnda:' Exitnies baetêriólOgieos, insto-pntliologicos o nunlyses rie urina, calculosueco -jnstilen, leite, ele. Grátis aos pobres.

Esic segredo morrerá conimigo. Xâo anibieiouo neni dinheiro,nem gloria. Miserável aborto ela creação. i".i poderia limiar o punidode odiar a humanidade. Poderia, com a grande intelligencia com quea natureza me cloiou, conquistar á minha vontade a fortuna ou o

poder. Nada disso me tentou: Tim vez cie sonhar com os algarismos,sinto momentos clc orgulho. Sinto-me então mais forte, maior elo queIoda a humanidade. Deixarei morrer este segredo c ninguém se ser-virá dc tal veneno, (jue me custou dez unnos de trabalho. Este vidro,logo que eu tiver feito uma experiência, uma só, lançal-o-ci ao fogo...Saiba, além disso, que seria preciso m.n anuo para fabricar outroegual...

Ciiiòu-sè; Leonora ironia. Seu olhar brilhava. Colíocou a r.iãono hombro do gnomo e disse:

l.orenzn, disseste que liavias tlc fazer uma cxjierieneia comeste veneno...

-Uma sò! disse Lorenzo, voltando para dia un olhos cheiosde mysteriosa claridade. Mas é preciso ser em coisa que valha a pena,compreliendeu? lia líiii prazer único na minha vida. Divirto-me con-tcniplaiido ;t humanidade, como si cila fosse ura íümigueiro. Os iu-seclos i|iie vão vem e se agitam em. todas as direcqôes. sâo os lio-mens. Algumas vezes, com lim gesto, eu transtorno toda o destinodc tnii.de.ses iiisectos, para ver o que acòiítece. t!;n tua, •'• um senhorejue itjiicr matar a mulher; as vezes, uni irmão que quer envenenar,a irmã: quasi sempre uma mulher que que.' dar cabo da rival. Euouço tudo e, sempre, sem descansar, com a mesma iiiiliitgenciá, di.S-liibuo a morte... c fico olhando. Mas agora, com a minha obf.i

prima, cu quizerà agitar lodo o formigueiro, ver os in.--: ds ctesvai»rados, a sua carreira desesperada, e dizer: "Fui eti :t causa destascatastrophes 1" Atear n guerra civil mim reino como a '-'rança, im-

pclür dúzias de pretendentes contra o throno, assistir aos setis csíor-tleseíperados, presenciar as batalhas, os exércitos que sc chocain,qos,

Dr.anionio. I-acheca, n)olástla.si)i'oJ)õl)0-riitllmonoics.Rcslelúicla. run «Io Rlspo, BB. Conslihorio, rua dos ourives u SO, !• andar, de lfls 3 lioras.

Dr. VIetor Dovld,ii)edicoe parte.lro, ê encon-Irado nu plutrinacla Navegniitao, rua duAsseniblila li»*13."oiiite d.i consultas das s ás 10liorns d.i manhft c receba 'chamados !\ qunl-quer bora.

Dr. Faria Castro, medico operador e pnrtel-io — Espcclnlisla cm febres, moléstias rietvcnhariis. creanças; estômago, intestinos,pulmão, etc. Aiteiule o clíomados a qualquerhoradodla e dn noite — Resldcaela e cmi-•ultorio, rua do Catumby n. 5S - Telephone1). 2H0.

Dr. eultodlo Fernandes, medico operadorVias urinarins. ".oiisultoro, rua rios ourivesa. 1*7, das 2 is * horas. Rtsldecr.la, rua »")•*•cmbaigndQr Izldro n- 30,

os exerciloouvir o ruiilo dos tiroteios, os gritos ile triumpho ou de desespero, emzer do fundo do iiièit antro: "Sou eti a causa dessa revolução noformigueiro!'-' Bastaram para isso algumas eottas da minha obra

prima no caldo frio que rei de França bebeda

'.oda> as noler,- spanto;

trevas

tes! I.eo-mirava-o,itauiio as

Sabes o qtie

nora deu um grilo c olhou para Lorenzo comdeslumbrada, como si cllc fosse o archanjqsuas inniicnsas azas sobre a huníhmdaue!...

—Demônio !—gritou cila—Leste o meti pensamentoeu sonho ¦

—Eu adivinhei logo, síghorá—disse gravemente o anão.—Sim, adivinliáste'!—disse ella. arqucjándo, e derramou em

torno o olhar para ver si alguém leria surpreheiKudo aquella scena,

podendo deiiiincial-a,—Acalmc-sc—ciissc Lorenzo—só assim poderei admirar Leonora.

a giàiide Lconora, a única pessoa para a qual inventei esta formula.Aqui :i tem.. é sua!...

Leonora, cheia dc confiança, acalmdu-sc subitamente, rètoiiian*do a sita gliysionomia impaisivel c gelada como a da ar.tiga fatalidade

—Nesse caso, disse ella, explique-me as virtudes deste, veneno...Lorenzo sorri'.,. Meditou um pouco e falou assim:

As viriude; ! Sim, é bem essa a palavra. «Si a senhora tiverministrado a uni indivíduo um veneno fulminante, mas precisar su-bitameiilc que. esse indivíduo recupere a. viua, tudo estará perdido,uão haverá meio clc voltar atraí. Si o veneno for lento c só tiverde aetuur, por exemplo, no fim de dois mezes, si a scnliora verificarno fim de algum tempo uue os seus cálculos eslão errados, já nãohaverá meio de evitar o ilcsfecho. Em uma palavra: desde que scministra uni veneno, o indivíduo já não nos pertence mais; per-tence á morte...

Iv verdade; c um inconveniente dos venenos...Bem. Não sabe a senhora que o meio mais simples c menos

peíigõso dc matar uma pessoa é offcreccr-lhc uma flor envenenada,uma rosa, por exemplo ? A pessoa aspira o perfume; respirou amorte, eae...

Sim, disse Lconora, como uma discípula que conversasse como seu professor. Sim, mas alguém viu a pessoa respirar a rosa; to-mani a flor, vão analysal-a e a envenenadora vae i>ara a forca, liaainda outro perigo: é que a envenenadora pôde lambem aspirara rosa. Isso tem acontecido muitas vezes...

Lorenzo sorriu, e desta vez havia um brilho infernal ua cre-

pitaçãp do seu olhar.Scnliora -— disse cllc com ar dc triumpho.— Erivcnciia-se

a rosa cemo eu lhe vou explicar: a senhora poderá cheiral-a; qual-quer pessoa poderá cheiral-.i sem perigo. Podem analysar a rosa,

porque só encontrarão os suecos naturaes que cila contem'. Ora, essarosa inoíiensiva, que milhares ue pessoas poderão respirar cantedo indivíduo que se quer matar, essa rosa será mortal fera elle,

fura elle só !Fantasia ! murmurou Lconora. — Sonho irrcalizavcl !

Lorenzo sorriu pela terceira vez.Voltemos ao principio, disse elle. Dizíamos que quando o

veneno é propinado a quem deve morrer, ha perigo cm não se sabeiexactamente ó momento cm que elle tem de succiiinbir. Mesmo quesc conheça esse momento, ha perigo em não se poder mudal-o: amorte é fatal. Pois bem, quando a senhora tiver envenenado o rei,Luiz XIII, mesmo envenenado, continuará a viver. Está ouvindo ?Oh ! escute, porque é sublime ! Isto ultrapassa todo o poder hu-mano ! E, no emtanto, é uma radiosa realidade que ine enche, deorgulho ! O rei, minha seniiora, o rei envenenado viverá .dez anuos,vinte annos, todo o tempo que tiver de viver, si a senhora nüo oprocurar c lhe disser: "Agora, sim, é tempo de morrer !'¦' O venenosó agirá quando a senhora o oruenar. O veneno dáuo hoje, mataráno dia e no momento que a senhora determinar...

Iliusão ! repetiu Lconora.F. accresccntou: — Oh! si fosse possivel ! Seria o successo ga-

rantido, sem risco, sem perigo para o meu Concini !Tudo c possivel— disse Lorenzo, com a firmeza dc um sábio.

A seniiora vae comprchender o mecanismo da ojieraçào Ku cucou-

EditalReccliedorlu do Rio de Janeiro

IMPOSTO 1)0 CONSUMO DAfiUA l'0n HYDHOMKTRO

Segundo semestre de IDOS

De ordem do sr. dircctor, em commis-iíii),faço publico quo. (l partir do 15 do fevo-reiro ciiri-éiilo a 15 ne março próximo lu*turo, cobrar-se-ii, por esta repartlç.fto, oimposto dc consumo eliiRilo por nydroinclrorelativo ao segundo seniostre de 1908.

Os contribuintes devem apresentar, noacto da cobrança, o conhecimento ele qui-taçfto referente' ao primeiro semestre doexercido passado.

Incorrerão na multa de 10 -\. os çoniri-biilutes que náa ellectunrem o pagamentontei aquella data e de 15 -\. a contar de20 demarco em diante. „,,. „

Recobedoria, 12 de fevereiro de 1909-Usub-dlrector interino, Affonso ÍI, Costa.

Prefeitura do Districto FederaiomF.cTOH!,* nuiui. vr. fazenda

F.dllalIMPOSTO l-HKDIAl.

De ordem do sr. Directrir Geral do l-riiven*da, faço publico que elo 1 a 31 do março

próximo vindouro, so eft'ec!u.irá á cohran-

ça ;i boca do cofre, do imposto predial do1' semestre corrente.

Os que efTect.uareiTi o pac-.-imento fora riaípnen anima lixada incorrerão rins multa;da lei o nn cobrança óxècullva.

O pagamento desle seinestro sô • 'der-ser realizado, mediante a apresenlaçáo doconhecimento de pagamento do semestraanterior (2: de lOOSi o na sua falta, ria re-spectiva certidão, qun soiá pedida verbal-mento o isenta de emolumentos o impostosmunicipaes.

De acordo com o decreto n. 1.233 rie 11de dezembro* do 1908, as coílectas prediaosserão siiuiento exigidas parn prédios novoson reconstruídos e serfto entregues no pra-zo de 30 dias contados da data do aluguelou occupaçfto, sob pena das mullas esta-íuidas no citado decreto.

Todos os propiietarios por si ou seus re-

prosentantes legaes sâo obrigados a com-múnicar, no prazo de 30 dias todo o qual*quer augmento verificado no valor locntivo,sob pena de multa.

Sub-!.lrectoria do Rondas, em 28 òo fevo-reiro de 1909.—Pelo Sub-DIrector, fírmfntGtiiiicteira,

Page 7: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

r- ¦*4i*

CORREIO DA MANHA - Sogunda-folra, 1 de Março de 1909

ar? ' i

RS *'¦ c:u?Z_3 ll1

Xaboratorio enj porto jlhgre; Daudt ft FrentesDeposito Geral no Rio de Janeiro; Drogarüa Pacheco, Rua dos Andradas 59

*yCttm\mSrV( Tv" J í" ¦* "WT" ""C'XiV* '"H

fi siii»ii>.i*iii-o a falia dn regras, quando esiaa deviam tor lognr.sYMPTOMAN,—CaríiOtorlíii»lo pela fi.lt.» de niim.>ii'ii>>íAo. iirliilnndi ou polarelfliicün il.i aiiumio no Interior dn iiintru, nu poli fmppre»-. 1,1 dn iiu-tn imuiritriial. mipela desapiiarloAn lirit-ica il.i« regro*, nntòiilrt sn» termin 10.V1 't ir.mil, iiiiirot ãympto.mas in ,11.1 11- -»iii--iií.-. .aii.i mi. .ii-. tia pniie, inelsnotiollR •>(. ¦ i -v.a, pino tm abdômen iiniilnr.-ii. llll .-.it..*.;.i.

tiAi',s.\n,.-Qiuiiiiio so trata do poiiotti de edade tetirfti racetilemenle titihoroiia Rimiienu&Q aeraljiienio tem por eauaiie illreotau tiralmlhu ^iruitHivo, estudos iiiuna-alados, oxoeiãlvng approliunflno* monius, i<xaj.j"ornd(i esitiduídè pluin, nliinontaoÃà de-lii'iiiiiio, oto, (mirim vn/.ii» >.,'io rii*.(riiiiii(>iii.m poroocaslfin (lia rcgrui*. Iniuium trios, ou(|uiil(|iicr (iffooçfio ui»! .nu an oatisut prÍnoi|inoK.

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esperado da Europa amanhã 2 de marrofiitrá para

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Montevidéo!,l.irl íiliiiilcv.

Puniu ArciiiiM,(Oroiicl,'1'nliiti Ima nu

t' Vulpiu-iilsndepois da indispensável demora.

Para cargas trata-se como corretor da Companhia,or. \;V. R. iVIac. NSVEN, árua cie S. Pedro n. 18, l-andar.

Para passagerfè' e outrasinformações com os agen-ÍPS

Wilson Sois

Esperado do Rio da Prata, no dia 6 de março,sairá no mesmo dia, ás 2 horas da tarde, para

aASSXÁ,laijasóAi

. •SOWJt*0<G.iíífJS SSi-ÍS,

33 ISAmiS^WOÍIPassagens om 3" classe para Lisboa @*2$/X) e paraVigo «3 3 W O? <D> O.

Ò oaibarriiie dos srs. ptissag-elros ootii suas bagagenst'ex*d Iogai' rio caos <los "Mlnolí"os,ao inoio-aia.

Estes frrnndos parfltetos, roconteiiianto oonstrlüdõs, sà.> inovlüos a duas lieliòbsodesenvolvam unia velocidade de 10 iiiilli is por liora, cohi aposentos Oo luxo, sumptiio-sos salões, salas 'le gymnastlon, dotidn.--. dos ntnls inniluriios dpparèlh03 e uma insiiilla-çâo de tolograplila som ilu, á dlspqsieao dos srs. piissngelros.

E.splciitlidiis ncoómioodftuões pitp i liiussníre ros do ll- etiusso.A Coínpuuhia tornéee oondiicotio gratuita pura Iiortlo nos srs. passageiros comsuas bagagens, sendo o oinbarquo no caos dos Mineiros, no ineio-dia.

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Para cargas rom o sorrotor sr. Campos,árua General ('.amara n.v\ sobrado.

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AGENCIA DO"Cloycl BmtsileiiT»

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tnilo, prqpri i pnrn familia do tratamento;ns chaves ostáo no Indo. Para tratar-se nrua Martins Lage n. í, Engenho Novo. 7G3

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seino breyemehtn montados os laboratO'rios tle Physica e Chimica. Esperamos ro-querer a equiparação este armo'. Methndosde ensino americnnos. NIniriculn nberlnde de já. Internalo para meninos. Estitbe-lecor se-á um internalo pnra meninas numaliicnlidaile pouco distante do collegio. Es-tntutos o muis informações hn secretariocm o

Director ,1. \V. SilEPÃRD

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tido eetnprea o Peitoralcja do Dr.Mou pae

disse* memuitasvezesqueesto re-medio niosalvoun vidaquandoou erade tenraodade."

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0 Peitoral de Cerejado Dr. Ayer

6 um nome familiar. Foi no começousado pelos avós, depois pelos pae3e é usado agora pélo3 filhos. Paraconstipações, tosses, crup, bron-chi te, Ia grippo, inflammasúo degarganta ou dos bronchios, o Pei-toral de Cereja do Dr. Ayer é oremédio de familia por excellenciaem toda a parte do mundo. Nãocontem narcótico ou tóxico algum.Nfto aceiteis outro em seu logar.

Permintae o vosao medico o quo ellopensn do Peitoral do Cereja do Dr. Ayer.(Não oontem álcool.)Preparado pelo Dr, J. C. Ayer k Ca„ lotv.ll, Mai;., E.U.A.

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• I I. I3slnolò «lo «d, I igrávidas o ns que

(10 QOflHnnQO iinvimimnm devamfio aHlSllUl dd rnnem-io do vivaoi*j i-\i -..•-, ..ts.. „|0H|.XU.0 (,,,ri.d"i" lifivldn', qun oomo dit u seu noniq, 15'UM VINHO i.H'K DA' VIUA. SO aitlillllcnrfu) ortos o terílo o leito nuàmontiido amalliorádo piira robustocor liwiiboiii os il-

O Vinho Sio^enico 1l0° ttsconliceidiiMile o presente, o purt .nto o maislllll (mi coiivalüiceiites, n tod -s as poSSOaSfracas o ás uiiiiis do leile. Vido a btiln.lincoiitrn-so un ruu Primeiro do Marco n.'.i.Drogaria OUlunl,

PELAS CHAGAS D2 CHRISTOfina M-iilioin cnlrevaila lin nonos, com

tres filhas uienores e duas deltas doentessendo iniia doente do peito c sem ter meiospnrn tratai-as, pede i< pessoas caridosas,pães c mães de latuilin, pelo fisiór de se-iltfilhos o por alma de seus parentes e pelaSagrada PtiíxSò e Morte tle Nosso PenhorJesus Christo, unia esmola pira o seu sus*lento e ile suas filhas; pois qne Dciis a ío»do dará recompensa, Kua Senhor de Maltiisiulios n, 26, casa n, i, bonde de llnpa»gipe.

A generosa redacção tio Correio da Manhãpresta-se ,-t receber ioda e qualquer csníoiaçi.m este destino caridoso,

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cnr.ipinhndo que seja. com 3 vidros nfio -cconhece a pessoa de cor pelo c-djello.liiiicodepositário rua dos Andradas n. 1. Kadir.*.- Leal; 7;io171XTEHNAT0 Minerva—Curso primárioire secundário; ruu do Itosarion. I7ii,1- andar.

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.l.a vida humana, fazendo ilèsnpparecer os,'itrazos, embiiiiiç.os o riViilidades. por maisliiilii-eis que se.jiitn; trabalhos sciêiitiíleoS egarantidos; d.is 10 iis4d;i tarde e diis ii ásS da noile, na praça da llepublica ií, 203, un-liKO n. 111. sobrado. 812

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medicamento quo cura aAiinmlii, ptiloi-imo, lMoui-.isthoiilii, Tu-'..'rcttl»*!.*, Iiit|i(>l:iili*imii, Astlim.i uI»; •!.!¦(.• , é o melhor Stwoiuntltiln-.iatéhujo conhecido; ptssno-vn-i anto* doiu/.el" ,l»iii itll ciiuiIh.To ,* :', A ili . , I,.'".Poi» o» umu -ii verifloarels o augmonto dapeso o a volta das forças perdidas; á vendana pharmacia da run da AIIíuíiIüijiin. '.-lü o o:n ioda* as drogarias.

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Treze do Maio n. 13, em frento ao TheatroMunicipal; as chaves estáo ao lado e trata-s^ na rua Gonçalves Dias n. 40. 743^

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provida d ! qualquer recurso o lutando coma sua triste sorte, implora aos bons cora-ções um obulo para minorar os seus sof-frimentos.

O escriptorio dosta tolha receberá qual-quer esmolinha para a velha Amuncia.

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PROFESSOR Dl" M ATIIKMATICAHoiidciiclii—Avenida Passos 10-

1>csipiina ila rua S, IVdro 7.S6

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ees, ludo em perfeito ostado, existentes nobem montado salào ó rua dos Andradas 27,esquinado rua do Hospício; e.trospussa-sòo contrato de arreiidamenio. O motivo elavenda é o proprietário retirar-se para aEuropa. Trata-so nn rua Primeiro de Mar-ço n. 87. !¦• andar. 7GI

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! do Soe-p.-igani-

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ílltirriõs llgitrinos n preços oxcepcionaos.IVeformntn-se e enfeitaiii-sé a 5S- 1'erfel*çáo o gosto; rua do Ilosj.icio ri". 103, 1-iindar. 698

V1TRI3

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Poderoso EUxis* de HoâualraEu, abaixo nssignndo, doutor em

medicina pela faculdade do Itio deJaneiro.

Attesto que tenho empresado emminha clinica esempieoom excol-lente resultado, principalmente nasolVecç.òcs de origem syphilitico. olilixir de Nogueira, Sulsa, Camba cGliaijaco, preparado do sr. phariiia-ceutico .biiio oa Silvn silvcira.o quealliiüio sob ;i fé tio meu gráo.Ilerv.-il. 7 de julho de 188G—Dr.Josá AnOlptiíi Hòdrigiies Ferreira.—Está t'1'i.-ouhi cidii, mi fórina da lei,pelo tabèllifto l.uiz Felippe de Al-meida.

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Verideín-so duas com pouco uro, comsupi,orles do metal e prateleiras do vidro;á rua do Theatro n. 7, tratá-so ii rua Pri-ineiro de Março n. 87, ou no Ilazat" Jtipilò,:i Avenida Central n. 11X. 700

BROCHEPerdeu-se um do ouro. feito ile uma

moeda poríugueiui; na quarta-feira. 24. dapraça da llepublica n. Oi 1- por doiitíddocampo do SanfAnna, Visconde de liniina,fabrica do Gnz. Pede-se o quem a achar allnézn de entregar no numero acima indl-cailo. que será bem gratificado por sor ro-cordação do familia já faliecida". S26

DENTISTAVendo-se para (iesoccupnr logar um f*a-

binp.te dentário coiri mesa cadoira e motorpnra ver e tratará rua Islàrjechál FlbriaiioPeixoto n. iiã. íPhamarcia). 831

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ria. 446

/ *AHTAS do flnnçns par:', essas o papeis de' ciisaiqenlos barato; á rua General Ca*innran. U4.sobi;ic!i., fimdos !^.'71 ii \:<i;.\S do c sas—"Ondo se damaist barat) é á r;:a Cleneral Cumaru u.l-.ii 817

/ 11)/.I çáo Nacional de 19os ena do S^ í.iii/do1904—Marca registrada — Matam instantânea-mente pulgas, percevejos. baratas, m.n-quitos; lata 800 reis, dúzia s**. aviso—nãosiio nocivas ii saiide,'Dèpnsit'o geral, run dosAndraiias n. fiü. rua Sete Setembro 81, Ilos-piei,. i-J o em todas as boas pharmacias edrogarias.

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e tonifica a vista, torna os olhos claros,ctit-it ns doenças -mais rebeldes e an igas,

j assim ns ophtalmiaseom purgaçio, caspa,| beliidos dores nos ollios, trachoma, e temI ciiiudi, cataraias em começo.j HeposiKi: run .-ele d-o Soiemlira 17. 3513

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superior, utit re! igio de senhora, que deveria ser ex-i, confei-; tr.r.iiiiia I • de marco, para a nxiracçüo do

44Í i 1 ue abril. . Sá»

¦^ v5

Page 8: Wm • Correio da Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02785.pdf¦"'''"' para as mãos maleaveis de Lucifer. que a mulher conheceu a flor, o perfu-n"- c a jóia. Mo contente

CORRETO DA MANHA — Scgunda-fclra, 1 de Março de 1909

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As cbudiicjOês sfio grátis pnra a Estradade Perru o companhias de bondes; nao exis-to competidor, por serem os artigos vendi-dos nosta casa fabricados na mesma, do-Inlxo iln direeçao ile seu proprietário.

Trntii-se de piipôis do casamento por pre-eis reduzidos.

Ai> tixcepeio nal liai a teiro da pra. a Onzedc Junho, rua Senador Euzebio n. 152, an-ligo 134 e 136. 0280

S. José ns. 6B e 67.PENSAMENTOS

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Mniinnl do Nniiiorndo, contendo n ma-nolra ile ngtodar As ínoons, fanor noolarn-cOaSdonmor, vostlroom ologanola, olo.,senuldo do cem cnrliin «le namoro, novls-Hlinas o flogiiiitoinenie esorlpUIS om ostyloelevado, Um grosso volume ouciiüornu-«lo, 3S'HJ0.

IHei-lniinrla d»*» flore»», COIllonilO O Si-«rnlllcado do todas nu lloros. fulhns ei fru-ctos, embloma das coros, lelegrppho in a-turlü ou arte do lazer slgnaes, I nguogoindo leque o da bongala. cartoiiiniic n, slgniispolo illa do iiiisclmonto, etc, I volume comgravuras, ltono.

O 1'byNloiiiimlMlu on nrio de conliocor ocaracter, o «eni», ns Inclinações, ns fluall-iludes e os Bi niluioiitos das inull oiçs polaphysionomia, soirundq I.avaior o Onll.

O l»li-»'Hlonoi. I n, arte do conhecer osmulheres so piiln cara o acompanhado dauma eiilloccVi do roíratos. excolloiitouiento«Icsiüihiuios, tinidos de admlravnis photo-(íraphias, nas quaes estAo todos us typosiio inullioros quo oxistom no mimou ln-tolro, exemplo: quem qttlzor conhecer aíndole dc uua noiva o sO procurar o roira(onuo mais so paroõa com ella (o lia semproum que mais so parece), vor, ler. estudaro que rt essa mulher, o, dando o desconto,saberá o quo il sua noiva- .-_.'...

nue assombro I Que maravilhai SublimoUnico I

Alóm do tudo isso, a mesma obra contémuma parte desenvolvida sobre O »_uc •* oiimor, nn qual sn ensinam todas as espe-cios de amores, porquo ó quo ha possoasfelizes, como d. Juan, c outras quo nadaarranjam na vida i

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Sccrcltiido Roõlíco—collocçfto do pooslaode bom gosto, próprias para serem pnvii-das por escripto o recitadas em dins deiiiinlvorsarios nutallcios, bantlsados, casa-momos, parabéns, pattlclpiiçôes, ngradecl-montos, pedidos de casamento o váriosoutros, doclarações amorosas, convites,despedidas, jaiitares, brlndos, etc, por Ho-raclo Brasileiro, 1 vol., 2_000,

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O Gnlhofclro — ou Arsenal do Gargalha-das, novíssima collocçfto de aneedotas, or-«lis, astucias, bornarilice.s, contos, calinadas,bons ditos, chistes, repentes, inontiras. hes-panholndiis, petas, pilhérias,sandices, aven-furas «lo Ctilino e Conego Felippe; etc.;neste livro acham-se reunidas todns asAnccdolns dc llocagc, poróm so aquollasquo podem ser lidas pelns pessoas as maissiírias. sio aneedotas para rir o nio parnfazer corar ; o homem mais sério do uni-verso, o juiz austero, o siicordo'o venera-vel.o hypocundriiico, o heuràstlienlco, osorunibaticoiuioresistirão ao lel-o! Ninguémpodorá consorviir o serio; fatalmente, in-fallivolinonto quem lor essas paginas ba dearrebentar os cós das calças (ou dos ves-lidiis), ha de soltar as maiores, as mais re-tumbantes gargalhadas. 1 vol. de 160 pa-giuas, com uma linda capa colorida — de-senho de Haul, ISOOO.

AriIcuUhiii, criaçAo e industriaLivro do l.nvriiilin». OU traindo complo-

to do agricultura brnslloirn, epntòiido »•I is na regras paru o perfeito cnliecliiicnto

i s IveríiiR ospcrlcs ilo terrenos, sua «'las-Biflo«rto selontincii o vulg.r! exposlcftodl vários moiliudos do cultura o dns prin-olDáOB opernçõos agrárias, estudo dos us»SSfflfi o desorlpçáo dos inuramanlM ara-[orleis mal*» iinoifelçiiodos. seguido do ll»r¦«nul eoiuplelo dn cnlUiri» * * monu,numnrcN o lurdliiHi BJtpOHlçftO ".oHui.HeIns peculliiiiilades anlluraosdiis pUjpMS »mgrnnde lavoura brasileira, daquellas omque ha vaiiingons em ilosonvoivor-so no,Wculttiia «Vns plnntns ilntiitlanr, plojgj*nosns o toxHs, cultura das plantas orn-gel ase terminando por um ..traindo dohid strla selvlcla. por Manoel Di.tMtrUii.onor.no vol.. In-S* grundi», onciideriiado,IOS1"».

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1.1 vro do Industrial Agrícola ou tratadoro iiplotn do todas as industrias ao alcancedo lavrador o que fazom parto da proprlBagricultura, taos como : croaçfio «lu blciiodo sedn, creaçfto das uliolhns, n «£?«*££domei, o fiibrlcc do quolio, da manteiga,d . lolto cimilensndo. o fabrico do nssucnr,dl aguariiente, do vinho, do vinagre, du

a liiha, do polvilho, da ma|seno, do lub.,ilo fumo. dos cliarutos, do citrvftn. «In pol-vorn. o fiiirtiime das pelles o sabancniodus carnes, os diversos systomas (le con-sorvaoAo das mesmas, a extriccao nafflO.lln das fibras textis, das substanciastinturiaes o dos nloos. a oxtrncçao da sodae dn putnssa dos vegetnes. a extracção daborracha das gommas e das resinas, a iaviiBèm das Ifts, o fabrico dos presuntos,snliimos, mortadelas, o prêpnrn das conser-vns etc. etc, por Mnnool Outra, tun gn s»so volume de 500 paginas, encadernado,lOJOOO.

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Hf»«» e Mnrlyr. »»«« nmrlyrla d« umn c»-no n, o mnlH oxirnorilliinrlii romance (|uoso tem publicado um língua portuguoai.do scenas pavorosas, dramas pungontos,lagrimas o d.scfipenw, doshouras «i liifn-mias i omniii-toias as dOBgrnçnt hntmi-nas ostfto compondladas nosto,inonumen.tul romimco, por Don Nunu l.osslo. Umgrosso < oliimo com gravura, asxrO,

Mortalhas, rsmnnoo Bensnololinl do l.m-dolpho Uonio», I grosso voluuio -80 ,i».

.» mniuiii, oxiraordmnrlo romance doCarlos Miilholro Dias, 2' cdlçílo, 1 grosauyolumo do (SOO pnglmis, Is-W.

Os RoceirosniBloi-IttS v«»r«lud«!lrii*«. ca*io*i verídico*,

ronloN, leudiu, nni*«* «l»*» «obro nvlili»dos innluloi, os biilillunlo.» do s«»i luo dollrnsll, n u;<*i»le de ruvn qui» iiunon veluou «.'«ini*» vc»«»» vOm n cldilde. IIa nesteUvi'.. iiiiiii complcin, perfeita c leul aescri-ncAo dns fostns d.i roça. taes como : SantoAntônio; S. Joftfl, •**. Pedro, Sant Anua. Na-tal, Itels, Carnaval o Entrtulo ; os snmDas,os fados, caterotòs, caxninbus, bntuquos.mnna-cblcíi, os Uesafths poéticos, no vlnlii,nor dois capadocio*. os cs uiiontos omciirroços do bois ou onrrociiihas puxadaspor um só boi ou burros, coboi tns por es-teirns, os cnsiiiiientns a pó, om que os noi-vos. padrinho, madrinha, convidados, etc,tudo vno do pé no chão, com ns botinasna tjonta de uma vara, só as calçando unoutriidu dn villn, ou mesmo na egroja, o oscasamentos a cavallo ; os bapiisndos omquo ns creanças vfto em lmrru com canga-lha; as procissões, festas de ogrejas, ln-dniililitsi novenas, leilões dn pr.oml.n8i ban-deiras dn Divino, preces para pedir chuva,os enterros cm que se leva o diUunto omrodo ou omísf)õdlolaj om uma palavra, io-ilsns scenas. Kestós, episódios que acon-tocoin com os ci.stumos da roça, os maisridículos, mais esquisitos o engraçados,hom como as comadres ale vitelras. reza-deiras do quobranio o feitiços, as benzo-deiras com galhinbos do arruda, as quotiram O diabo do corpo o mao olhado, ascurnndelras do espinholn calda o mndrovirada. Um grosso volume com gravuras,5S OO»

O livro dos pbnnlnsníns, assombrosacoilecçào do vordiidoir s historias de almasdo outro mundo, loliisliiunens, mulas somcabeças, bruxas, casas mal assombradas-sncvs. óculos do corujas, choM de immmospiigftos.uivos iigouroiros do cies. maldiçõesde mAe, avisos ou signiios do pessoas fallocldas, cairos do enterro quando pnrniii aportn, indivíduos que fazem pacto com oilomonio, visões, espíritos diabólicos, opi-sodios passados om cemitérios, tippui-ções, vo.es de alérn-tumulo e toda a sorteüe factos sobieiiiituraos observados por iu-suspeitos testemunhos Um grosso volumecom lindas estampas, f-SWO.

LYRA POPULARKtjcolhldu collooçfio du»; mnls «iclobrpi

povsius, «iti^liiiics o Irudunçoci, dottlltllIurOri pucln-t do Brasil. »lvos «t «no.*-lON, lll»lll|«iH ««COItlCIlipOI-illlCDH.

NOVA EDIÇAOCorrlglili.nielhoradacmuUisslma aceros-

cciiUuiii «in mui.» do douro «ia !¦ uill»;ao,Pura qno o publico iiqull .10 do Illlllionso

vai ir, d.» oxiriiiirdinnrla iuip.u laivia destolivro bnsia dizer que nft» no um so poriadu valor, do justa nomeada, que naosoja porieltamonto ropresoutado nas pngi*nus da

LYRA POPULARJo-td I» .nlfiiclo. Pedro I.iil/..li*nn«*is«o

iviit»linn», BnojnlhBè*»(Vlsco«idi) »' Ar*1*Siiiivni, FiticumlcN Vnrollit, «iislro Al-vos. l'i»Ni»nilro d»! AI»r«»ii. Ilvnii-s doAicvòda, GomomIvíbm IM s. II» uno MciibníjIVdro «l«»riili»zn>is,lli»«»l«»l Unutclro, (Bn-râode I níiinriicn) Tobins l(nr«»l«>. «Vd«:llun Fontoiirii, 1». l'i»ilro d«* Alcnillnrniliuprrudar do ll.nxll , Muillus .|i>nl«i>*.v iilrniliii linn liiilcs, Lui» uni» nracHJúnior, Velho «lu Sllvn, .Io upi iu * «'«ri».,i»»o Wcpòihiicéuo; Uiililtsclicíii llnyminj*do CorrCn, «ilavo Dlliic, <*>ll'**»'ln u «»U-vclru. Arlhur Aíovédo, SlneUiulo do As-sIs, (lulimirüoii I'u-hiih. Slrilelros e Al-liuqiieri-iío,.l.nrlo dc Memloiiçn, IMgucl;»»e«IO 1'H'miulCl. AfCouso «*«»lso. InliilloCoíicensc, Mücio Toixclrn", Ernc»»lo Si»»»-nn, «'arlos l'en»clrn, Leoncio CòrrtJii, Alcindo (•«¦«¦iinbnnt. l.ulr. Ilrlllm. «'(«»..e«c, em uma palavra, os mnis queridos, osmais decorados, os mais recluidospoet isbrasileiros, ahi llgur.iin com soberbas com-pusições.

Alem destas jolas inestiniiivois da lite-fatura brasileira, contóin alndii todas nsii-oslas dos hótiiyels g-uiios poollcos: «l'»s'illonilnrio, 1'cdro l.ulz ii Friiiiclsco (lt(«-vln iio; muitas das quaes abs.illitamenioinéditas, iiilciramcnto doscoiihecilas, duoatí agora jamais haviam sido. publicadas,e varias outras quo so acham esparsas «*mjornaes acadêmicos o cm revistas ile curtaduração.

,\ IA IIA 1'íU'lil.All i, pois, uni verdu-deiro monumento que erguemos à poe-sin.

Ijm grosso volume de OOS paginas, comdezenas o dezenas do retiat'S do tulus nspoetas e deslumbrante capa em clrnnm-lito-rraphin, da insigue ai tistien brasileiroHaul, 3$<»00.

GRANrES OBFíAS DEHISTORIA

XRxIíaocAm pii'iH

verno. ttt. l|''o ft»'í _Us SÜlll pi'«lflllilllll" o*

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<fci-«P *(^rl\» *'¦ '**** *nttmOTKHIA,is dlarlni na Capllil do Riiwtò.» proildWiii POl-i flío-tl d--i (liilibados, .,'¦» il i.ori.- iln lirdo.

(.0 iiijoi.lò. a ilo*it*8iil«i o lilq itiK'»*- iiiimuliiittmar.lí.

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feiras ia Viooucof) »»• t«:t03.RíjISÍKi^ ífl.ooog ltuI, «$H0O8uRt>?a_i*ra!rafe

* uromloa maiores «ia IOiOOO» por an-tiooSintaB-fo' *••.!>:>o«eooo pn**a80ot».

Rexia«'f»n(**flH Iflionnínao |»o«* !*»«»«». , nn...n,,.tSaUb*-doH l i.i«».iU«in xxxixi»» »•*>-. »U» UUiOOO* por .l$ü»;o.

1'biliiliim») i :x lillcili Ao ll.lt*-*» Oli'»** pl"»"*1 'l'io •»l»'11» l1" l"'"'"||"', 'lfl ¦¦Pl,.r vi,..ena*o.'euieiiiiH«loHl.*i iuniOMB proinlo». Máiliam lôm i-reniiiulas as lormlnn»;.)*»«j»iniihiii*, rontoiin e dospn »«lo primeiro premi'»,

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o o oll), em (rcniü ao Correio Çl.r.l.

pnlustros ouitiui<>ii!is, íoUrosihterrolttont«»B

Cum coita o som «llota com as afamadaa

pílulas de QqferanPE ?\BREU 503RIMHO

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m,m*l^/*%^»\/rr*^rs/>/z*^xfr\t* yí^*y*y!v*yv;y*í><ivy *y^r*r> •»

'òmlmA'¦' Joilo Anionlo do Carvalho Lolto, doutor om scieiicias medi»co-olrurgícfis pela Kncul-lado do Uio do Janeiro, e\»a.udaii»te do preparador di» maioria Medica u Tliornpnu»tica dn inóáinn Fncuídnde; medico ndjtin- ^j^tZ jSJÍ.

S to do KxoicitJ, cirurgião da So- ^^--f*'»^ [í\ ^^^ a'alla'eiedado Hrasileira ^^nt^Q ^'"'3^"*' '''"" *-,|nl','''í»n*-'i ix*

>) da lloiiollcencla, ^^^vS*^ pessoas de minlia fanillíii ,ietc. -í^»\\ ^J5*"-'"; lillxIrMn ÜnHlrii.o com oxcclleiito

^^^rzf^ u^\y ^jf-r^^^ rosultodo.r\^Q\s\ J^>-f"íí''^ Capilal IVdoral. S de jinelro do 100ã._) VíV--^*''*^' Dn, JoÃt» Antônio uk C.iiiv.m.iio l.r.tn:.íl !-_rs**f*\ . ^%ji&&^fi!^&J^r.r:

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o ao & ti ^:m DE ABÍU IRMÃOSSENADOR DANTAS, Q — l^io

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O COZINHEIRO POPULAR

Manual Gomuletlssimo ia arte fle cozinHaverdadeira encyclopedia culinária, ondeha receitas pura iodos os gostos, todos osptiladares. Alóm das comidas estrangeirascomo : Francesa, Pòrtugueza. Ingleza, Altc-mil, C/ii!tM.i, Polaca, 7'nrc i, /tussa de todosos paizes da terra, com an suas espociali-diííés ha lambem a cozinha verdadeira-mento nacional : gul-ndosuiliioiros, «_ui-lulet» buhluiios, g«*i.»*ro pnuliNlu, lpin-rins do nord». ninnjnrcs üo sul. prlnel-palmentc «lo Hio Grnnde, tudo quanto soqnizer lll

Huqiiecas, cnriurús, aiijjús, ft-ljii.idns í»liuliiniii» com leilc «lc <•«*.»*<> <" o «clebrenrio bahlauo - a frlglilcira. ele, etc.

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LINDOS ROMANCESF.lzlrn. ii Morln Virgem, romanco origi-

nal brasileiro, passado om B italogri; emcasa do dr. Ebires, entre a bella morena denome Elvira^ o joven estudante de SioPaulo, chamado Amancio. O enredo desteprimoroso romance é do tal fói ma triste,que ninguém poderá lel-o sem derra-mor copioso prumo. Um grosso volume,•.sooo.

Casamento c niortnlhn, grande romancede scenas tris'es, no estylo do El.irai porJulio Cosar Leal, 1 grosso volume com hn-da capa colorida, ''SOCO.

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Mnrla. n Dcsgrnçadu, romanco senti-montai, de uma joven quo ii raptada justa-mente na véspera do dia em quo vao casar-se com o moço a quem id-latra; o longo olonto maitvrio dossa iuteliz no cárcere pri-vado em que o seu algoz prendeit-a: ti suaangustia, o sou desespero, a angustia, odesespero do seu noivo—eis o que ii o ro-mânce Mnria, u Desgraçada. Um grosso vo-lume com riquíssima capa, 3ÍO00.

O rruclo »lc nin crime, romance clioio dolagrimas. Um volumo com capa colorida,3S000.

PEÇAS DE THEATRO

na sua maioria próprias para serem repre-sentada- por soolodii.des particu'aros. _

Os dol» iiroscrlplos ou n re»il:iin**icnode Parlusnl em 10-1O, drama historie, emã ictos o 0 qiiaur..s, 35, Uarlbn, o b«*»»I«»do itiul, driimn om 3 aclos cnm 2 damas aJJ: iHonhos dc loiici», drama om 3 actos cnm 1só dama"; 2S: sjivla. dr.íma om ¦'« actos com1 s.i dama. 2S ; O fllliu do Houtii.nhç-s ou o |ce»"«> dn mniilnnlui, ilrania om 1 prólogo o. nCtbs com 2 damas, 3S i Sele do Selem-Leo, drama em 2 actos com 2 damas, 3S_;Fi' .'-íiicrau.a «» Cnrlilndo, drama cm aactos. 3g; O crime do Padre Amnio, dra-ma em 1 prólogo e •'» actos, extraindo dogrando romance de Eea do Qtiéirpz.-porAugusto Fabro(,»as. 3S l «»** «Hafercs dcWo sn Senhora rto Pllnr. drama em 1 pi'"-logo o 3 actos, 3S; Thereza ou a orphn deGciícbrn; drama em 3 actos, 2$; «> lcncolirnaco, comedia em 3 actos.

Comédias em 1 nelo n 1$ endn nmn —

Triunfa ás nvessas, A rosa murcha, Dl o-ofado, Por causa de uma mulher; A cosi"-reiraí Os níiiíons c o bispo, Gostos nao sediscutem, Nume nr por modo nova. A viuvadas camelias. S ia balão e ò collniinh' dopiipolo.ii, D..isgallegus políticos. O gallegolorps, Dois tolos felizes. Os dois sjicristíis,

r.lub Godipan, Os lolirieiros, A etitrevisiamallograda, A padeira iinutomicii, Maniafrinro-pmssi, A Hepublica das letras. Pordireito de Patchauly, Um pbosplioro. Artodo t.inroar, O chnlo do cochemlra, Nao «icum vinagre que se apanham moscas, Ma-nia da actuulidade.

O MEDICO it-.FAL.UVELou a cura pela água» (ria, ensinando a ma-neiro do se prolongar u vida ntii com annose mosmo mais: a cura priimptn e rápida detodas as cníerniiilados chronicas julgadasincuráveis; feridas antigas o rebeldes: ro-cliitismo, syphilis, etc, etc.: moléstiasdus crianças, dos velhos o dos mulherespor II. T. Claridge, traduzido, revisto omelhorado por T. íl. Bezerra de Menezes,

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3- parto - UM PIC-N1C COM A SOGRA—Scena Comida, om f|uo nos _ dado apreciar-mos uma série de peripécias as mais ex-travàganles, om que as victimas sfio sem-pre um burrinhn o tuna sogra.

4* parte— MAKCO VISCONTI—Grandiosafito histórica dramática,representada pelosmelhores e os mais alamados artistas italia-nos: obra cinematographiea dc Cario Ros-si, <[ia.e bojo (az parte da Cor,;panhia Ciues,de ltoma.

5* parte- VIZINHO IMPORTUNO-Sceoaextro-comica.

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seu ¦¦flitt» interrompido violentamente, ¦—.,-.„"•nirte-TENOR DE M\RC\ M.UOH-Comiea, Apuros do um estreante no «Fausto».3-¦oarte-PEOE-SE Ü.M GEN'RO—Engraçada fllu cômico dc real siiccesso._4* parte-MÁRTYlílOS DE LUIZ XVII - Drama histórico, colorido. Episódios da

hl8t3*nparte- CONSENTIMENTO FOUÇADO-Ililariante fita cômica, clioia de situações

aIú rr PfiC' G» narto—ÓDIO DK II \CA Empolcrante drama de emocionantes scenas.7* parte-L\ CREOLA-fse mera gato negro). Canção hespanhola, cantada pela dis-

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