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Workshop do Cerrado da UFSCar - 2018 fileA Arca do Cerrado: uma atividade coletiva de jardinagem para a conservação do cerrado Alessandra Pavesi, Maurício Rodrigues Figueiredo,

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ÍndiceNumeração Área Título Autores

1COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

A Arca do Cerrado: uma atividade coletiva dejardinagem para a conservação do cerrado

Alessandra Pavesi,Maurício RodriguesFigueiredo, Lara Padilha,Denilson Rodrigo VieiraBranco, Caroline StellaGonçalves, Márcia CristinaMartins da Silva, FávioRenato Marqueti Polo eGuilherme Justino da Silva

2 MANEJO EECOLOGIA

A espécie invasora, Hedychium coronarium, alterao nível do lençol freático em uma Floresta Ripária

Driélli de Carvalho Vergne,Janderson Assandre deAssis, Mariane PatreziZanatta e Dalva M. SilvaMatos

3 RIQUEZA EBIODIVERSIDADE

A GUARNIÇÃO DA AERONÁUTICA DEPIRASSUNUNGACOMO POTENCIAL ÁREA DECONSERVAÇÃO DO CERRADO PAULISTA

José Victor da Silva, IsraelHenrique Buttner Queiroz eRenata Sebastiani

4 RIQUEZA EBIODIVERSIDADE

A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DOSREMANESCENTES DE CERRADO DE SÃO CARLOSPARA A MASTOFAUNA

Jhavana Ferro PalominoGomes, Georg HenriqueBeckmann e Maria ElinaBichuette

5COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

APRESENTAÇÃO DO PROJETO “AVES MIGRATÓRIASNO CERRADO: EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO”

Carolline Zatta Fieker,Daniela Silva, Léa Veras,Leonardo Maurici Borges,Liane Biehl Printes,Matheus Gonçalves dosReis, Paulo Henrique PeiraRuffino, Regina Yabe,Sônia Pinheiro, TiagoBotassin e Silvia Nassif DelLama

6 RIQUEZA EBIODIVERSIDADE

AVES AMEAÇADAS REGISTRADAS NA UFSCAR, SÃOCARLOS - SP

Carolline Zatta Fieker,Matheus Gonçalves dosReis, Augusto FlorisvaldoBatisteli e Manoel MartinsDias

7 RIQUEZA EBIODIVERSIDADE

AVES MIGRATÓRIAS DA AMÉRICA DO NORTEREGISTRADAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DESÃO CARLOS - SP, BRASIL

Matheus Gonçalves dosReis, Carolline ZattaFieker, Manoel MartinsDias, Bruno Flório Lessi eSílvia Nassif Del Lama

8COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

AVES MIGRATÓRIAS NO CERRADO: EDUCAÇÃO ECOMUNICAÇÃO

Sílvia Nassif Del Lama,Carolline Zatta Fieker,Paulo H. P Ruffino eMatheus G. Reis

9COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

BioArtes: perspectivas do cerradoRenata Martins dos SantosParo, Caroline Luiz Martin,Pedro H. da Silva e GilmaraMartins Feliciano

10COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

COMUNIDADES DE BASIDIOMICETOS EM MATACILIAR CIRCUNDADA POR CERRADO E BOSQUE DEPINHEIROS

Janderson Assandre deAssis, Alex Avancini, DaviRenato Munhoz, JhonasAndré Canhete, Drielli deCarvalho Vergne, DalvaMaria da Silva Matos, JairH. Castro e LeonardoPetrilli

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11 MANEJO EECOLOGIA

Distribuição Espacial dos Fragmentos Florestais deCerrado no Estado de São Paulo

Silvia Cristina de Jesus eAdriana Maria Zalla Catojo

12COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA EM ESPAÇOSNÃO FORMAIS: UMA EXPERIÊNCIA NO CERRADONA UFSCAR, SÃO CARLOS, SP

Amanda Carolina de Melloe Denise de Freitas

13 MANEJO EECOLOGIA

Espécies invasoras em áreas ripárias do cerrado ea dinâmica de carrapatos Amblyomma cajennense

Larissa moreira da silvapinto, Marcus Vinícius daSilva Agua Duarte, EdeiltonSantos Silva e Dalva Mariada Silva Matos

14COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

Monitoramento Participativo através de redessociais das flores no Campus da UFSCar - SãoCarlos

João Pedro Arantes Bigato

15 MANEJO EECOLOGIA

Protocolo de Uso e Manejo das Áreas Naturais e dePlantio Comercial da Universidade Federal de SãoCarlos

Raquel S. Boschi, DiogoLoibel Sandonato, GabrielaStrozzi, Rogério FortunatoJr, Roseli Cristina da RochaManzini, Sônia Buck,Francy Mary Alves Back,Liane Biehl Printes,Marcelo NivertSchlindwein, PatríciaGaion, Dalva Maria da SilvaMatos, João BertugaCerqueira, José da CostaMarques Neto e RobertaSanches

16COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

Todos pelo Cerrado: uma proposta de EducaçãoAmbiental no ensino fundamental 1

Rosana Ferreira Alves eAna Paula Ferreira

17COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

Visitas Monitoradas à Trilha da Natureza daUFSCar

Carla Patricia Paladin,Carolina Alencar e SilviaAp. Martins dos Santos

18COMUNICAÇÃO E

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

VISITAS ORIENTADAS À TRILHA DA NATUREZA:REAPROXIMANDO COMUNIDADE, CERRADO EALÉM

Luan Felipe Florencio Tony,Andressa Soares Junqueira,Julia Thomaz, Renan deSouza Dias e Liane BiehlPrintes

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A Arca do Cerrado: uma atividade coletiva dejardinagem para a conservação do cerrado

Alessandra Pavesi1, Maurício Rodrigues Figueiredo2, Lara Padilha1, Denilson RodrigoVieira Branco2, Caroline Stella Gonçalves1, Márcia Cristina Martins da Silva2, FávioRenato Marqueti Polo7 e Guilherme Justino da Silva1

1Arca do Cerrado - Proex, UFSCar2UFSCar3Escola Estadual Prof. Aduar Kemell Dibo, São Carlos

O pôster mostra alguns resultados de um projeto de extensão iniciado em 2017, que temcomo objetivo a continuidade e o aperfeiçoamento da atividade de implantação de um pomar-jardim composto por plantas arbustivas e herbáceas, cujas sementes provêm de um fragmento decerrado no qual se situa o campus da UFSCar.

Desde a criação do pomar (2015), a atividade tem agregado pessoas que provêm dediversos meios disciplinares e culturais (ambientalistas, acadêmicos e profissionais de diversasáreas) as quais, atraídas por interesses particulares, trabalham simbioticamente, com base emuma coordenação espontânea e indireta entre agentes e/ou operações específicas.

A intervenção do coletivo numa pequena área do campus (aproximadamente 200 m2 ) paracriar um jardim que evoque (e invoque) a paisagem nativa pode ser interpretada como umprocesso de envolvimento sensorial e corpóreo em ações práticas (coletar e catalogar sementes,produzir mudas, preparar o terreno, fazer jardinagem, bem como observar e registrar as mudançaspelas quais passa o jardim, levantar recursos, recrutar voluntários, pesquisar, publicizar osresultados…) pensadas para mudar a maneira na qual o jardim poderia ser vivenciado por seusvisitantes. Desse ponto de vista se constitui em uma fonte privilegiada de conhecimentos nãoapenas sobre a paisagem do cerrado, sua diversidade, ecologia e transformações, mas tambémsobre as possibilidades de sua reintrodução no ambiente urbano e no imaginário de seushabitantes.

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A espécie invasora, Hedychium coronarium, altera onível do lençol freático em uma Floresta Ripária

Driélli de Carvalho Vergne1, Janderson Assandre de Assis1, Mariane Patrezi Zanatta1 eDalva M. Silva Matos1

1Universidade Federal de São Carlos

A presença de plantas invasoras pode acarretar impactos negativos sob o regime hídrico.Essas espécies vegetais geralmente utilizam uma maior quantidade de água durante seu ciclo devida. Assim, uma das principais consequências é a redução da vazão dos rios, bem como doslençóis freáticos. Nosso objetivo é avaliar se o nível do lençol freático difere na presença da espécieinvasora Hedychium coronarium J. Koenig (Zingiberaceae). Para testar a hipótese que H.coronarium altera o nível do lençol freático, instalamos poços em uma floresta ripária na Represado Fazzari, localizada na Universidade Federal de São Carlos. Foram instalados cinco poços na áreainvadida, e cinco na não invadida. A medição dos níveis foi feita a cada 15 dias. Para testar se onível do lençol freático difere entre a área invadida e não invadida, utilizou-se o teste Mann-Whitney. Os resultados preliminares mostram diferença entre o nível do lençol freático da áreainvadida e não invadida (z=2.1934; p= 0.0283). A área não invadida apresenta o nível do lençolfreático mais raso (0,09 m), já a área invadida com o nível mais profundo (1,70 m). Além disso,notamos que o nível do lençol na área invadida é mais variável quando comparado ao da áreanativa. Assim, a presença da espécie H. coronarium pode interferir na manutenção do lençolfreático nessa área, bem como na disponibilidade de água a longo prazo. Esse trabalho nos mostraa influência da espécie invasora sob o provisionamento de água local.

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A GUARNIÇÃO DA AERONÁUTICA DEPIRASSUNUNGACOMO POTENCIAL ÁREA DE

CONSERVAÇÃO DO CERRADO PAULISTA

José Victor da Silva1, Israel Henrique Buttner Queiroz1 e Renata Sebastiani1

1UFSCar

Áreas militares podem potencializar a conservação da biodiversidade, principalmente seassociadas às Unidades de Conservação via corredores ecológicos. Estas áreas em geral abrigamvastos fragmentos de vegetação nativa ou em regeneração, utilizadas para treinamentos oumanutenção de fronteiras, sendo raramente consideradas áreas potenciais para conservação. Estasáreas tem sido inventariadas por iniciativa das próprias Forças Armadas. A Guarnição daAeronáutica de Pirassununga possui uma área total de 6.500 hectares, com aproximadamente3.500 hectares ocupados por atividades agropecuárias. Ao contrário da maioria das Unidades deConservação do Estado de São Paulo, a Guarnição apresenta cerca de 1.500 hectares de vegetaçãonativa, contendo diferentes formações de Cerrado (quase 70% da vegetação), além de FlorestaEstacional Semidecidual associada à Floresta Ciliar. A vegetação nativa ocorrente na FAYS foiinicialmente mantida para treinamento, mas atualmente destaca-se a preocupação com suaconservação, sendo estimuladas atividades de pesquisa em seus fragmentos. Resultadospreliminares revelam a presença de espécies arbóreas de cerrado ameaçadas de extinção para oEstado de São Paulo, tais como cedro (Cedrela fissilis Vell., Meliaceae) e palmito-juçara (Euterpeedulis Mart., Arecaceae). Estes dados reforçam a importância da Guarnição na conservação docerrado paulista. (Apoio Financeiro: CNPq)

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A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DOSREMANESCENTES DE CERRADO DE SÃO CARLOS PARA A

MASTOFAUNA

Jhavana Ferro Palomino Gomes1, Georg Henrique Beckmann1 e Maria Elina Bichuette3

1NENHUMA2Universidade Federal de São Carlos

O Cerrado já bastante ameaçado resiste em fragmentos isolados que dificultam a transiçãoda fauna. Apresenta cerca de 251 espécies de mamíferos registradas e 231 no estado de SãoPaulo. Para mamíferos de médio e grande porte são 45 espécies.

Na região de São Carlos há algumas pesquisas de levantamento, mas o conhecimento sobrea mastofauna no interior do estado ainda é escasso. Com seus diversos papeis fundamentais paraa manutenção da diversidade, os mamíferos apresentam diferentes exigências de habitats parasua manutenção. Porém os impactos das ações antrópicas sobre os mamíferos de médio e grandeporte são os mais graves.

O objetivo desse trabalho é divulgar através do número de registros de espécies aimportância de dois remanescentes de cerrado na cidade de São Carlos para os mamíferos, alémde apresentar registros de espécies se reproduzindo.

A primeira área localizada na Universidade Federal de São Carlos monitorada entre os anosde 2015 e 2016, apresentou 25 registros de espécies da mastofauna e 4 dessas com filhotes . Asegunda localizada nas propriedades da TAM MRO, monitorada entre 2014 e 2015, apresentou 37espécies registradas e 6 com registros de filhotes. Os resultados indicam que os remanescentes decerrado monitorados possuem uma riqueza representativa se comparados a outros levantamentosna região. É de extrema importância a conservação e preservação dos remanescentes do entorno,pois são poucos que comportam a viabilidade de algumas espécies.

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO “AVES MIGRATÓRIAS NOCERRADO: EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO”

Carolline Zatta Fieker1, Daniela Silva2, Léa Veras3, Leonardo Maurici Borges4, Liane BiehlPrintes5, Matheus Gonçalves dos Reis1, Paulo Henrique Peira Ruffino7, Regina Yabe2,Sônia Pinheiro2, Tiago Botassin10 e Silvia Nassif Del Lama11

1Laboratório de Aves Neotropicais - UFSCar2Autônoma3Argumentaê4Departamento de Botânica - UFSCar5Departamento de Educação Ambiental - UFSCar6Instituto Florestal de São Paulo7Autônomo8Departamento de Genética - UFSCar

O estado de São Paulo possui uma área muito pequena de Cerrado nativo. Alguns dosremanescentes, como os cerrados da Estação Ecológica de Itirapina e da Universidade Federal deSão Carlos, sustentam grande biodiversidade. O objetivo desse projeto é sensibilizar os habitantesde São Carlos e região para a conservação do domínio morfoclimático e fitogeográfico do Cerrado,utilizando sua avifauna, com foco nas espécies de aves migratórias que ali param, comojustificativas para essa proposta. Duas abordagens principais serão usadas: a comunicação pelaprodução de literatura e mídia (programas de rádio) e a educação por meio de um curso decapacitação para professores da rede pública de ensino. Diferentes públicos-alvo serão alcançadoscom diferentes metodologias. As crianças do ensino básico serão mobilizadas pelas histórias dedois livros que incluirão as características biológicas dessas espécies de aves migratórias,fortalecendo seus laços com essas espécies. A população em geral será alcançada pelos programasde rádio que lidam criativamente com esses temas. Os alunos da rede pública de ensino de 10 a 18anos serão atingidos pela ação de professores formados com ferramentas de arte, estratégiasmetodológicas e conteúdo biológico a respeito do cerrado e sua fauna e flora. Os produtosprevistos neste projeto, como livros, programas de rádio e material educativo produzidos poderãoser aplicados em outras áreas do Brasil.

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AVES AMEAÇADAS REGISTRADAS NA UFSCAR, SÃOCARLOS - SP

Carolline Zatta Fieker1, Matheus Gonçalves dos Reis1, Augusto Florisvaldo Batisteli1 eManoel Martins Dias1

1UFSCar

Após 22 anos da publicação da lista de 231 espécies de aves registradas na UniversidadeFederal de São Carlos, campus São Carlos, e entorno (Motta-Jr. & Vasconcellos, 1996), contandocom o empenho coletivo de pesquisadores, professores, estudantes e representantes dacomunidade, sabemos hoje que cerca de 300 espécies já foram registradas no campus. Contudo,nem todas essas espécies ainda ocorrem na área. Dois exemplos emblemáticos dedesaparecimento local recente, o tapaculo-de-colarinho (Melanopareia torquata) e a cigarra-do-campo (Neothraupis fasciata), estão ameaçadas de extinção e são endêmicas do Cerrado.Objetivamos quantificar e apresentar as espécies de relevância conservacionista no estado de SãoPaulo, segundo o Decreto № 60.133, de 7 de fevereiro de 2014, registradas na UFSCar. Um total de31 espécies ou 10,3% da riqueza de aves consta na “Lista Vermelha” estadual, sendo 15ameaçadas de extinção; 15 quase ameaçadas; 1 com dados insuficientes. Os registros de 41,9%dessas espécies foram obtidos nas últimas duas décadas. Espécies como Suiriri suiriri, Progne subise Cyanoloxia brissonii não têm sido registradas há anos, mesmo ocorrendo na região. Outras temfrequência de registros regular, como Penelope superciliaris, Antilophia galeata e Eucometispenicillata. Espécies mais comuns no passado, como Saltatricula atricollis e Synallaxis albescens,aparentam redução populacional. O cerrado da UFSCar ainda sustenta muitas espécies deinteresse conservacionista.

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AVES MIGRATÓRIAS DA AMÉRICA DO NORTEREGISTRADAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO

CARLOS - SP, BRASIL

Matheus Gonçalves dos Reis1, Carolline Zatta Fieker1, Manoel Martins Dias1, Bruno FlórioLessi1 e Sílvia Nassif Del Lama1

1UFSCar

Algumas espécies de aves da região Neártica realizam anualmente sua migração sazonalpara zonas Neotropicais, percorrendo distâncias que podem chegar a mais de 30.000 Km/ano.Essas aves que se reproduzem no Canadá e Estados Unidos passam o outono e inverno dohemisfério norte aqui no Brasil e em outros países da América do Sul, onde é primavera e verãoentre setembro e março. Objetivamos mapear a ocorrência de espécies migratórias do Neártico naUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de São Carlos, SP. Os dados foram obtidos apartir de registros ad libitum (2007-2018) em toda UFSCar e registros sistematizados de doisestudos de monitoramento de aves aquáticas (2007-2008, 2009-2011) pelo método deamostragem por transecções e pontos de observação nas margens dos corpos d’água: Lago daUFSCar (Represa do Monjolinho), Lago Mayaca, Represa do Fazzari, Lagoa dos Escoteiros, Represado Espraiado e um banhado anexo. Três espécies Neárticas foram registradas em três das seisáreas úmidas amostradas: maçarico-solitário (Tringa solitaria), maçarico-de-pernas-amarelas (T.flavipes) e o maçarico-grande-de-pernas-amarelas (T. melanoleuca). O Lago da UFSCar foi o localcom maior quantidade de espécies, seguido do Mayaca e do Espraiado. É possível a ocorrência deoutras espécies até o momento registradas apenas em áreas próximas da UFSCar: Actitismacularius, Progne subis e Pandion haliaetus que habitam áreas úmida, Bartramia longicauda eFalco peregrinus.

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AVES MIGRATÓRIAS NO CERRADO: EDUCAÇÃO ECOMUNICAÇÃO

Sílvia Nassif Del Lama1, Carolline Zatta Fieker2, Paulo H. P Ruffino3 e Matheus G. Reis2

1Universidade Federal de São Carlos2UFSCar3Instituto Florestal SP

Nosso estado possui uma área muito pequena de cerrado nativo e um desses fragmentosestá localizado próximo, no município de Itirapina. O objetivo desse projeto é sensibilizar oshabitantes de São Carlos e região para a conservação do domínio morfoclimático e fitogeográficodo cerrado, utilizando sua avifauna e as espécies de aves migratórias que ali param comojustificativas para essa proposta. Duas abordagens serão usadas: a comunicação pela produção deliteratura e mídia (programas de rádio) e a educação com um curso de capacitação paraprofessores da rede pública de ensino. Diferentes públicos-alvo serão alcançados com diversasmetodologias. As crianças do ensino básico serão mobilizadas pelas histórias de dois livros queincluirão as características biológicas dessas espécies de aves migratórias, fortalecendo seus laçoscom essas espécies. A população em geral será alcançada pelos programas de rádio que lidamcriativamente com esses temas. Os alunos da rede pública de ensino de 10 a 18 anos serãoatingidos pela ação de professores formados com conteúdo biológico a respeito do cerrado e suafauna e flora e uso de ferramentas artísticas. Os produtos previstos neste projeto, como livros,programas de rádio e material educativo produzidos poderão ser aplicados em outras áreas doBrasil.

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BioArtes: perspectivas do cerrado

Renata Martins dos Santos Paro1, Caroline Luiz Martin1, Pedro H. da Silva1 e GilmaraMartins Feliciano1

1IFSP - campus São Carlos

O projeto BioArtes tem em sua natureza interdisciplinar a intenção de propor um diálogoentre as disciplinas Artes e Biologia, ambas pensando a respeito do meio ambiente a partir de umespaço não-formal de educação. O local escolhido para esse estudo teórico e prático foi ofragmento de cerrado localizado na Universidade Federal de São Carlos. Na primeira etapaocorreram visitações no ambiente de pesquisa com as professoras das duas disciplinas para captaras percepções do local. Essas impressões foram registradas por meios fotográficos, audiovisuais eescritos. Em um segundo momento com a mediação da professora de Biologia os alunos estudarame pesquisaram os conceitos biológicos observados nas visitações. Paralelamente e integrado aação biológica ocorreram as práticas artísticas, com a produção de fotografias e material paraprodução de um vídeo mostrando a beleza e importância do cerrado. Os registros audiovisuaisforam apresentados em escolas da rede pública de São Carlos e Ibaté para alunos do ensinofundamental I e II. Durante as apresentações alunos, professores e servidores puderam assistir umvídeo sobre as características, importância e beleza do cerrado, além de conhecerem flores, frutose plantas desse bioma. Assim, com esse projeto foi possível despertar a ideia de preservação dobioma cerrado entre diferentes públicos.

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COMUNIDADES DE BASIDIOMICETOS EM MATA CILIARCIRCUNDADA POR CERRADO E BOSQUE DE PINHEIROS

Janderson Assandre de Assis1, Alex Avancini1, Davi Renato Munhoz1, Jhonas AndréCanhete1, Drielli de Carvalho Vergne1, Dalva Maria da Silva Matos1, Jair H. Castro1 eLeonardo Petrilli1

1UFSCar

O Brasil apresenta enorme diversidade de fungos. O presente trabalho visou quantificar ariqueza e a abundância de fungos do filo Basidiomycetes encontrados em dois fragmentosestudados na Universidade Federal de São Carlos. O Primeiro fragmento é uma mata ciliarcircundada por cerrado e o outro um bosque de Pinuselliotii Engelm. Foram feitos três transectosem cada área, analisando riqueza e abundância de fungos, além da cobertura de dossel,temperatura e umidade. As análises realizadas foram baseadas no modelo de diversidade deShannon, na similaridade de Jaccard e Kulczyski. Além disso, para determinar a relação entre asvariáveis abióticas e bióticas utilizou-se o GLMer no software R. Constatou-se que a diversidade deShannon não diferiu nas comunidades de Basidiomicetos no Bosque em regeneração e na MataCiliar. No entanto, o índice de similaridade Jaccard foi de 0,37 em abundância e 0,36 em riqueza.Por fim, o GLMer demonstrou que a riqueza da Mata Ciliar não teve relação com as variáveistestadas, enquanto a abundância estava intimamente relacionada com a cobertura de dossel. Já noBosque em regeneração foi observado que quanto menor a temperatura, maior foi a abundância, equanto maior o dossel maior a riqueza. Portanto, a cobertura de dossel se mostrou uma variávelimportante para a riqueza e abundância de Basidiomicetos nas áreas estudadas, mostrando aimportância da conservação de ambientes nativos para o desenvolvimento e manutenção dosBasidiomicetos.

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Distribuição Espacial dos Fragmentos Florestais deCerrado no Estado de São Paulo

Silvia Cristina de Jesus1 e Adriana Maria Zalla Catojo2

1Universidade Federal de São Carlos - UFSCar; Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais2Universidade Federal de São Carlos - UFSCar; Departamento de Ciências Ambientais

O objetivo deste trabalho é analisar os fragmentos florestais no Cerrado paulista quanto aoseu tamanho e distribuição. Foram usados dados de cobertura da terra referentes ao ano de 2017do Projeto MAPBIOMAS sendo consideradas as classes de Floresta Natural: Formação Florestal eFormação Savânica. Considerando toda a área de análise, os fragmentos menores do que 50 hacorrespondem a 99% do número de fragmentos, mas sua área contribui para 48,6% da coberturade vegetação florestal. As áreas protegidas tendem a abrigar fragmentos maiores do que 5.000 ha.Os grandes fragmentos florestais (maiores do que 1.000 ha) estão concentrados no domínio dasCuestas Basálticas, na faixa de contato entre o Planalto Ocidental e a Depressão Periférica, ondehá áreas com altitude superiores a 1.000 metros e declividade superior a 49°. Parte desta áreaestá protegida pelas UCs ARIE Cerrado Pé-de-Gigante, APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá, ESEC deItirapina, ESEC de Jataí e PES de Vassununga. Os municípios com maiores extensões de fragmentosflorestais são Botucatu (26.665 km2), Altinópolis (25.124 km2), Itararé (24.197 km2), Itapeva(23.613 km2) e São Carlos 22.306 (km2). Os resultados mostram que ainda há grandes fragmentosflorestais que não são legalmente protegidos, especialmente na porção nordeste do estado de SãoPaulo, e que é fundamental contemplar a configuração dos remanescentes no planejamento egestão de áreas protegidas.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA EM ESPAÇOS NÃOFORMAIS: UMA EXPERIÊNCIA NO CERRADO NA UFSCAR,

SÃO CARLOS, SP

Amanda Carolina de Mello1 e Denise de Freitas2

1Universidade Federal de São Carlos/Fundação Parque Zoológico de São Paulo2Universidade Federal de São Carlos

Perante a problemática ambiental vivenciada, ações de Educação Ambiental (EA) fazem-seessenciais, permitindo, com base em uma perspectiva crítica, a participação de pessoas comdeficiência nessas ações. Neste contexto, foi configurada essa pesquisa, tendo como objetivosanalisar se as estratégias e materiais sensoriais utilizados foram eficazes para pessoas comdeficiência visual e física. Além de propor reflexões em relação ao Cerrado na UFSCar, comoespaço de Educação Ambiental não formal acessível. A metodologia utilizada teve por base a EAcrítica e a Didática Multissensorial; buscando-se identificar experiências prévias dos participantesem ambientes naturais, assim como seus conhecimentos sobre o Cerrado. Realizamos ummomento para abordar a temática e logo após, uma visita à área de Cerrado da UFSCar. A todomomento os conhecimentos prévios dos participantes foram valorizados e trabalhados,destacando-os como protagonistas da pesquisa. A partir da análise dos dados, identificou-se que amaioria dos participantes já teve alguma experiência com a natureza, entretanto, após adquirirema deficiência, não usufruíram mais do contato com áreas naturais, tornando a vivência nessa áreade Cerrado, algo enriquecedor e significativo. Constatou-se que o Cerrado da UFSCar é acessível eações de EA que promovam a inclusão social, são bem-vindas. Espera-se que ações de EA inclusivasejam desenvolvidas, assim como, espaços de educação não formal, tornem-se mais acessíveis.

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Espécies invasoras em áreas ripárias do cerrado e adinâmica de carrapatos Amblyomma cajennense

Larissa moreira da silva pinto1, Marcus Vinícius da Silva Agua Duarte1, Edeilton SantosSilva1 e Dalva Maria da Silva Matos1

1Universidade Federal de São Carlos

Invasão biológica é considerada a segunda principal causa da perda de biodiversidade nomundo. No Brasil, várias espécies invasoras são encontradas em áreas ripárias, entre elas Urochloadecumbens (Stapf.) Webste, Pennisetum purpureum Schum e Hedychium coronarium J. Koenig.Estas espécies podem causar mudanças na abundância e/ou distribuição de populações decapivaras (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766) podendo alterar a dinâmica de carrapatos(Amblyomma cajennense Fabricius, 1787), que é o principal vetor da febre maculosa. O estudo temcomo objetivo principal estabelecer a relação entre diferentes espécies invasoras e áreas decerrado, como controle, com a dinâmica de populações de carrapatos, de forma a contribuir para oentendimento das alterações ecológicas e a magnitude dos seus impactos. Neste estudo, tanto nasáreas invadidas como nas não invadidas, utilizamos a técnica de arraste de flanela. Os resultadospreliminares apontam para maior abundância de carrapatos na vegetação de P. purpureum (N=1443 carrapatos), seguido por H. coronarium (N= 401) e U. decumbens (N= 19).

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Monitoramento Participativo através de redes sociaisdas flores no Campus da UFSCar - São Carlos

João Pedro Arantes Bigato1

1Estudante de Pós-Graduação do Departamento de Ciências Ambientais da UFSCar

O monitoramento participativo é uma nova ideologia que traz a tentativa de despertar ointeresse ambiental de forma ampla, utilizando a própria sociedade como instrumento para olevantamento de informações a respeito de espécies de fauna e flora presentes ao redor de umadeterminada comunidade, promovendo a permanência e evolução da vida nas comunidadesurbanas e o conhecimento sobre essas vidas. O presente projeto tem então o objetivo de promoveruma melhoria ambiental contínua dentro e fora da Universidade. E propor o monitoramentoparticipativo de flores e, consequentemente, de agentes polinizadores dentro da Universidade,através de redes sociais, como também aumentar a conexão entre meio ambiente e pessoas, deforma que tal meio natural tenha maior importância na vida delas. As atividades realizadas sebasearam em visitas técnicas para levantamento das espécies de floras nas áreas Norte e Sul daUFSCar e as publicações no Facebook com flores identificadas e abertura para receber tambémnovas fotografias. O projeto, se fundiu com mais dois projetos e se tornou um Projeto de Extensãodenominado Quadros da Natureza que visa o monitoramento participativo contínuo da fauna e florado Campus. O projeto debate também, a interface das espécies localizadas no Campus com oCerrado da UFSCar, bem como a aplicabilidade das suas técnicas de monitoramento para arealização do levantamento e monitoramento contínuo das espécies de polinizadores e da faunapresente no Cerrado.

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Protocolo de Uso e Manejo das Áreas Naturais e dePlantio Comercial da Universidade Federal de São

Carlos

Raquel S. Boschi1, Diogo Loibel Sandonato1, Gabriela Strozzi1, Rogério Fortunato Jr1,Roseli Cristina da Rocha Manzini1, Sônia Buck1, Francy Mary Alves Back1, Liane BiehlPrintes1, Marcelo Nivert Schlindwein1, Patrícia Gaion1, Dalva Maria da Silva Matos1, JoãoBertuga Cerqueira1, José da Costa Marques Neto1 e Roberta Sanches1

1UFSCar

O Protocolo de Uso e Manejo das Áreas Naturais e de Plantio Comercial da UFCar, campusSão Carlos tem por objetivo definir diretrizes para uso e manejo das áreas verdes situadas ao Nortedo campus, além de apresentar questões de segurança, infraestrutura, acesso e de banco dedados das ações realizadas nesses ambientes. O documento que irá constituir a 1ª versão doProtocolo vem sendo produzido por um Grupo de Trabalho, estabelecido via Portaria GR 3181 de 31de julho de 2018, sendo composto por 15 membros, dentre técnicos-administrativos e docentes dediferentes áreas. Primeiramente, foi realizado um zoneamento das áreas para delimitação eregulamentação das áreas verdes com o objetivo de proteger à flora, à fauna, às belezas naturais,e garantir sua utilização a objetivos educacionais, recreativos e científicos, com o menor impactopossível. Além disso, é a base para a gestão e manejo destas áreas. O documento trata também danecessidade de diagnóstico e monitoramento das áreas. Dentre as demandas para diagnóstico estáa questão das espécies invasoras, o levantamento das áreas com maior necessidade de ações derecuperação/restauro e questões relativa à água. O documento encerra com apontamentos paraplanejamento das ações futuras por parte da Universidade. Neste item são apresentadas ações decurto, médio e longo prazo, para o estabelecimento de estrutura que possibilite a gerência da área,assim como da infraestrutura necessária para o melhor uso das áreas.

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Todos pelo Cerrado: uma proposta de EducaçãoAmbiental no ensino fundamental 1

Rosana Ferreira Alves1 e Ana Paula Ferreira1

1Universidade Federal de São Carlos

Atualmente existe menos de 1% de Cerrado no estado de São Paulo e conhecer parte dareferida área na qual a Universidade Federal de São Carlos foi construída, foi um dos pontoscentrais do trabalho apresentado.

O objetivo foi conscientizar e sensibilizar as crianças do 1º e 3º ano do Colégio Planeta dacidade de São Carlos e a comunidade escolar quanto à importância do Cerrado, articulando osconhecimentos oferecidos por esta universidade aos conteúdos trabalhados em sala de aula.

Iniciamos o assunto questionando as crianças sobre o que conheciam sobre o Cerrado eposteriormente informamos que a UFSCar foi construída em área de Cerrado, que existe essa áreae pessoas dispostas a mantê-la preservada.

Após contato com diferentes portadores (livros, textos, vídeos, etc.), as crianças discutiramsobre o tema e debateram sobre as principais medidas propostas por cientistas, ambientalistas eadministração pública no que tange a preservação do Cerrado. Elas produziram materiais (cartazesescritos e ilustrativos e jogos didáticos) como forma de sistematização que foram expostos emestande, intitulado TODOS PELO CERRADO, na Feira de Ciências do colégio compartilhando com acomunidade escolar, as informações que obtiveram no decorrer das aulas.

Para finalizar, realizaram a trilha monitorada pelo Cerrado-UFSCar compreendendo aimportância desse ecossistema, sua ampla biodiversidade e a responsabilidade em respeitar ecuidar desse ambiente como agentes transformadores.

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Visitas Monitoradas à Trilha da Natureza da UFSCar

Carla Patricia Paladin1, Carolina Alencar1 e Silvia Ap. Martins dos Santos1

1CDCC/USP

O CDCC/USP realiza visitas à Trilha da Natureza da UFSCar desde 2008 que tem comoobjetivo conhecer a Biodiversidade do Cerrado, um dos principais biomas da nossa região, ecompreender a importância da sua conservação. Durante o percurso utilizamos os seguintesmateriais de apoio: fragmentos de rocha (arenito e basalto), termo-higrômetro, fichas deidentificação com imagens e informações sobre espécies de plantas e animais do cerrado. Duranteo período de setembro de 2017 a junho de 2018 foram realizadas 20 visitas, sendo 82% do EnsinoFundamental, 9% do Ensino Médio e 9% da Educação Infantil. Do total das visitas, dezesseis são darede pública e quatro da rede particular. De acordo com a ficha de avaliação preenchida pelosprofessores ao final da atividade, as visitas foram muito interessantes e enriquecedoras, pois apartir dela os alunos puderam ver com um olhar diferenciado esse bioma importante e ampliarseus conhecimentos. Com relação aos problemas foram citados a limitação de horário da escola e,o excesso de calor e baixa umidade do ar característicos de determinada época do ano quedeixaram os estudantes indispostos. Como sugestão foram apresentadas:

identificação das espécies vegetais ao longo da trilha e um cronograma mais detalhado doslocais de parada e tempo de duração. Para os bolsistas, alunos de diferentes cursos de graduação,as visitas agregaram conhecimentos na área ambiental tanto na formação profissional comopessoal.

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VISITAS ORIENTADAS À TRILHA DA NATUREZA:REAPROXIMANDO COMUNIDADE, CERRADO E ALÉM

Luan Felipe Florencio Tony1, Andressa Soares Junqueira1, Julia Thomaz1, Renan de SouzaDias1 e Liane Biehl Printes1

1UFSCar

O projeto “Visitas Orientadas à Trilha da Natureza” iniciou em 1992 com uma trilhainterpretativa na área remanescente de cerrado do Campus de São Carlos da UFSCar. O projetoobjetiva aproximar a comunidade interna e externa desta área e formar estudantes comomonitoras/es, possibilitando experiências mútuas de aprendizado e interação. Desde 2014, aatividade passou a ser coordenada pelo Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), daSecretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS). Desde 2007, é mantida umaparceria com o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP. As visitas ocorrem porsolicitação das escolas, comunidade interna e externa. Além disso, são oferecidas visitas abertasao público que atraem pessoas de idades e formações distintas. Ao longo de 2018, temosprocurado ampliar as formas de interação através da oferta de atividades diversas como passeiosciclísticos, saraus artísticos e prática de yoga, além das visitas convencionais. Estas atividadesfortalecem o estabelecimento de vínculos entre a comunidade e as áreas naturais e permitem aformação ambiental dos estudantes e demais participantes que atuam como monitores bolsistas,voluntários e estagiários, oriundos de diversas áreas do conhecimento. Desta forma, esta atividadede extensão tem consolidado a sua relevância para a Educação Ambiental em relação ao domíniocerrado, de forma específica, e além.

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