4
1878—ANNO VI—N. U ASSIGNATUItAS , Capital '• Provlnolaa 'anna).,.., 16JÔ0O Para a Capitai somente (tr(meatra)..... 10000 ¦ ttfRiàf" O ¦ ¦^- ii Cl ü Numero do dia 40 rs. 11WÈ8Ê \ ¦ j ' * !"' '¦¦¦ i il' >»<« i On WOÊÊÊÊtsW mm^H Jl !;<"> i|(!íi ' v QUINTA-FEIRA 17DB.|ANpiR0 Fubllcaç3ea (linha),,,....,,.t.,.M..,«><f l>° AuDuncloa..,.,......».....» .•• •••»••• o'"0 Numero do dia 40 rs. Os originaes entre n&o aora» restituit sejam publicad io guesà redacção ORGÂO DOS INTERESSES DO COMMERCIO,DA LAVOURA E DA INDUSTRIA ^""^"^^^"r^I&rn loa embora ntte velmente em Março, Junho, Setomoro ilicados ,,íaí.l. mi > e Dozombro aMÉMaaaaajaaaaaaaaaaajaajaaAa^-- -¦—-——~—--—-^-—---a^«aa«aaaaaaaJaa»ai lll n ¦¦ COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro. Ullij /L l|'!l ESCRIPTORIO K REDACÇÃO - RUA NOVA DO,OUVIDOR' N. ii EXPEDIENTE lÀos Srs. agen- tes do correio rogamos o favor .de declarar o nome da agen- cia quando nos devolverem fo- lhas de assig- nantes que não queiram conti- nuar. O GLOBO BOA MEDIDA '; ... < æ' ' '< ' iítvi Os primeiros actos do honrado Sr. ministro da marinha e inte- rinamente da guerra, sao pre- núncios de que será cautelosa- mente fiscalisado o interesse pu- blico. Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao caracter de S. Ex., nao deve sorprender o procedimento que vae elle tendo, visando a eco- nomia das despezas e tendo sempre em vista o estado pre- cario das finanças do paiz. Entre nós porém, onde a* rae- dídas de rigor sao unicamente apparehtes, e tem em vista ai- guma pequena e mesquinha qutís- tao pessoal, sem que entre jamate na mente de seus autores a conveniência do serviço publico e o interesse geral, causa es- pecie qualquer providencia da' qual transparece energia e reso- luçae.:i ': E no entanto, nao nos parece, que seja tao difficil, como muita gente suppOe, cumprir o dever. Os primeiros actos do honrado fluminense, que se acha a frente da repartição de marinha, indi- cam, que.S. Ex., está disposto a cumprir o. seu. v. > , E' quanto basta,para que preste relevantes serviços, a um paiz onde ha muito obliterou-se com- pletamente, semelhante senti- mentor :*:y'<'']'fii,.' 'f ,i\ ,-,;.* :i|t:':yCí<yvr •** Ha -tempos para se tem créado novas dependências dos ministérios, ou subdividindo re- partições existentes e onde o me- canfómb administralâvo, fuopeio- naviá com regularidade ou dan- ddVse execução a caprichos e phantásias, cora o fim de,se ppdér .fazer.favores, pagar ser- viços políticos e créar proselytos. A; mania de' cVeâr' repartições novás,!j,sem ,%ráenor,vantagem , para o serviço pubíibo e com pré- juizo do estado flúancíeirp idb paiz, se extendeu o, jtpdos os ministérios nestes últimos cinco ánnòs, aug- 1 mèntbd-sô; 'cbhsidirayelménte as. ^despezas,. difficuitourse mais b. •andamento das cousas 'públicas, e nenhum resultado, 'prático se ^colheu..; r-íV-iíáí-ií •- ! ¦¦'¦>¦ '$y\ i»i Deve ser recebida cora appláuso toda e qualquer medida tendente a diminuir o fúncciohalisrao enor- me desta paiz, que absorve quasi 40*/« das rendas publicas. , . N?io pretendemos, que n'essas meJidasyse ferir direitos reaes adquiridos por longos annos e prntica extensa de serviço, mas no quo se chama orapregos de coinmissao, nestes quo sao crea- dos som lei ou autorização, se pôde fazer grandes economias, som disso provir mal de espocio alguma para o paiz. A commissão confiada ao illus- tro o integro conselheiro Costa Azevedo, tem por fim alem do outras cousas vâr se podo-so reunir sein inconveniente, a in- tendência ao arsenal. Pela nossa parto, acreditamos que isso se poderá fazer, do mesmo modo que na repartição da guerra, e cousas idênticas convém realizar em outros mi- nisterios. E' assim que se poderá reunir o internatoe externato do imperial collegio do Pedro II, a repartição geral dos telegraphos á dos cor- roios como acaba de fuzer era França o ministro Freycinet, o trafego da estrada de ferro D. Pedro II aparte em construcção, com grande economia dos cofres públicos e vantagens para o ser- viqo.v;?uii:. Nas secretarias de Estado se pôde também fazer grandes eco- nomias, dispensando addidos, au- xiliares e consultores, que nao tem grande cousa a fazer e cujos serviços nao sao dos mais re- commendaveis. Até aqui;as reformas feitas em quasi todas as repartições pu- blicas, nunca tinham em vista o bem publico ou a conveniência do serviço; n8o se ia buscar para os cargos, quem estivesse nas condições de bem desem- penhal-os, mas creava-se era- pregos para accomraodar este ou aquelle parente de deputado ou Senador, ou dos Íntimos dos mi- nistros.: '" Este fatal systema que tem sido invariavelmente seguido ha annos para cá, i a causa talvez prin- cipal do descalabro, que se nota em todos os ramos da adrai- nistraçao publica no Brasil. Qualquer medida que indique a intenção de ^e tomar rumo dif- ferente, deve ser bem recebida, por quem tem amor á esta pobre terra tao mal governada até hoje. É por isso, que applaudimos a medida do honrado Sr. ministro da marinha, e achamos que con- vém ser ella imitada por outros ministros. Eis O acto do nobre ministro: Ministério dos negócios da ma- rinha, 15 de Janeiro de 1878. Na qualidade de membro effe- ctiyo conselho naval e de accordocom o disposto no §'2.é art. 2.* do respectivo regula- mento, fica V. S. incumbido de inspeccionar e examinar circum- stanciadamente os diversos ser- vícios da inténdencia e do almo- xarifado da marinha nesta, corte. No desempenho desta commis- 8,80, que1, o governo confia ao. reconhecido; zelo.o mais qualida- des qtie! recommendara a WS., çiimpró verificar,, além do"que possa, occorrer no proseguimento dos seus trabalhos : li*.Só o regulamento e ordens expedidas com, relação áünton- dencia1''e almoxàrifado têm sido executados com intelligencia, pontualidade e de um modo irre- prehensivel. ', 2y* Se disposições do regula- mento ou das ordens em vigor tem produzido, effeitos úteis ou prejudiciaes, ou se apresentam irregularidades e incoherencius em relação ao systoma gorai do serviço. 3.» So para facilitar o sorviço, ovitar confiictos do attribuiçOos e reduzir convenientoinoijte jis despezas, do qualquer denomi- nação, ó possivel, na pratica e som prescindir das boas regras do íiscalisaçao, reunir sob as vistas responsabilidade do um mesmo chefe as direcçOes do ar- senal da corte e da inténdencia. No caso aíflrmativo, indicar o modo de realizar a idéa. 4.» Se os empregados da in- tendência e do almoxàrifado es- tao nas condições de preencher as respectivas fuucçOes, desig- nando os que devem ser sub- stituidos e declarando explicita- mente os motivos que justifiquem n resolução. Independente do relatório que V. S. apresentará á secretaria de estado, logo que o tiver or- ganisado, cumpre que V. S. proponha as providencias que julgar necessárias, á medida que lhe occorrereiti no proseguimento de suas indagações, No desempenho desta coramis- sao será muitas vezes indispen- savel que V. S. disponha da autoridade conferida ao inten- dente, e, neste caso convém que o actual seja dispensado do res-. pectivo exercício, para que V; S. possa proceder em plena li-, herdade, expedindo ordens e fazendo-as promptamente exe- cutar. Por estas considerações fica V. S. autorisado a exercer as attri- buicOes!de intendente, durante a D* sua commissão, sem prejuízo dos obrigações que tem de satisfazer como membro do conselho naval e percebendo somente os venci- mentos que por este emprego lhe competem. ! i Deus guarde a V. S.— Eduardo de Andrade Pinto.—Sr. conselheiro José da Costa Azevedo. Secção 4.' N. 79. —Rio de Ja- neiro. Ministério dos negócios da marinha, 15 de Janeiro de 1878. i^i-lM ->VoV'.'< Durante a commissSo que b governo imperial julgou conve- niente dar ao conselheiro José da Costa Azevedo, para inspeccio- nar essa repartição, na qualidade de membro effectivo do conselho naval, fica o mesmo conselheiro exercendo o logar de intendente da marinha; devendo Vm- reasj sumir o.de ajudante. Deus guarde a "Vm.— Eduardc de Andrade Pinto:—Sr. intendente interino da marinha. FUNESTA PROPAGANDA' (Da Provincia de S. Paulo) A melhor prova das verdades estampadas, na presente serie d( artigos manifesta-sepela adhesac franca que lhe tem prestado £ imprensa séria é moralisada de paiz.^.'/ ', :j ,,'',', j' oíj.Vi/i*! «ti Isto consola-nos. Mais que isso: traz-nos alento de que tanto necessitam os que se vôm forçados a luctai cota os preconceitos da época. Nao agradaram, porém, ai nossas palavras ás folhas ultra montanas. >\é u - ^>- » \: ¦.' '¦¦v. Escrevorum refutaçOos ao que dissemos. Piquem descançados, nao re- pilearemos. ' Attribuum-nos ponsamontos que nao emitimos e ató idótus quo diariamento profligamos. Os factos, esses, se sabe, fo- ram negados sem mais explica- çao. —E* calumnin, é mentira, eis o argumento-achilles de que usam sempre. Cahem depois nas costumadas lamúrias do que a igreja ó yíc- tima do nosso ódio; incitam a lueta contra nós «os rovolucio- narios, inimigos de Deus e da ordem social, da propriedade, da familia, de tudo quanto é bom e santo. » Fazem elles muito bem. O abbade Mintoz precònísava que o réb, nao podendo defen- der-se, deve aceusar.. Seguem á risca o bom conselho do jesuíta. A' volta de clamarem Contra os erros do século que os offusca pela grandeza de suas benéficas transformações, conseguem des viar os olhos dos incautos das tremendas machinaçOes que for jam. Sao hábeis prestidigitadores. Exemplo: •':; i Accusam a democracia de hos til á propriedade. Levantam celeuma, gritam con tra os comraunistas, fazem a agi- taçüo. Emquanto dura a effervescen cia, a Monita Secreta vae sendo posta em pratica. . Talvez cbnem todos os leitores conheçam o que diz esse código dos jesuítas, e quantos nao igno rarao a sua existência ? bt':v] Pois entre outras muitas pre ciosidades, encerra . o seguinte : « Sajam as viuvas visitadas a miúdo e fomentadas com alegres colloquios, historias espirituaes e ditos graciosos que requererem segundo o humor e inclinação de cada uma. Nao sejam tratadas com demasiado rigor em con ver saçao ; e porque se nao façam intratáveis, salvo se estiver per dida a esperança de recuperar a sua graça, ou oecupada a viuva em outra parte, no que se ha de proceder com muita diâcripçâo e attendendo ao gênio sempre in- constante das mulheres.» ' . - ' 'j.Y'." . , ' » ¦ , , 1' ' . I f í., _ I 1 . 9DrªD»i « Dissimule-se-lhes t a m b, e m que entrem no jardim, mas seja em segredo,' e permitta-sè-lhes fallfu* e ter recreações secretas com aquelles que forem mais1 do seu agrado. ª.. .'.,;(í ! D©DWD•:•' :..:¦. ¦ ¦ i ij'j ifUlUui U ¦-¦¦ « Proponhara-lhss :0s j confes- sores os excessivos 'gastos an-. ntíáès doá collegios e das casas professas', principalmente, ii casa romana, e as grandes dividas que &e cóhtí-ahem pòr ;este. mo- tivo., Nap se esqueçam também dos 11 ornamentos m dos templos, vinho, cera e o mais precioso para o culto diyino, e) sacrifipio da> missaipara qué á vista destes gastos seja muito "raáíor a Hhe- ralidade da viuva; e,seestanao> houver dado em vida toda a sua fazenda, á Companhia, própo- níia-se-lhe tudo isto em tempo opportuno, principalmente quan- do fôr accommeitída de'alguma enfermidade grave.,, Diga-se-ího também a necessidade dos col- legiÒ3;novos' que se fundam, na' -—rarr*- •-- .ioit nii-atTiwi Companhia, o sejam induzidas suavomouto a fazer estos gastos, com os quaes fundarão para si gloria eterua; e isto mesmo so ha do executar com os príncipes o grandes da ropublica, e se lhes ha do persuadir que estas obras sao perpétuas nosto mundo, e no outro as ha do remunerar Deus com gloria eterna » Ha disposições análogas para captar os nobres, os grandes da republica, os filhos menores do pessoas importantes, as filhas familias, etc. O capitulo XVI preceitua as seguintes regras .; « Para que os seculares nao notem om nós outros. nimio afie- cto ás riquezas, convirá muito renunciar algumas vezes as esmolas de pouco valor qne se offerecoram á-Companhia, aiüda mesmo por. aquelles que nos sao affectos; comvóm, pois, acceitar as mínimas esmolas para que também nos nao notem deava- rentos, vendo que acceitamos e admittímos as de maior monta. Ha de se negar sepultura ás pessoas vis-era nossos templos, ainda que ellas tenham sido affectas á Companhia, para que nao pareça que andamos á caça de riquezas e dos beneficioá que dos mortos temos recebido. Com as viuvas e outras pes- soas,que derem muitas cousas á Companhia se, ha de tratar com muita resolução e acrimonia, em certo modo, mais do que com nós outros, para que naO pareça que os favorecemos attendendo aos bens temporãos que nos têm dado. Também convém executar .o mesmo com os que estão na Companhia; porém ha-, de, ser depois que fizerem sessão á companhia de seus bens. SO fôr conveniente serão lançados fora, porém cpm circumspecçao, para que ao menos deixem parte do que haviam dado á Companhia, ou quando morrerem deixem bom legado em. seu testamento para a Companhia. » ¦ , ..,.:. ,, , vi1 'V;r" Elles contestam a authentici- dade de tal documento, encon- trado (| no espolio do padre Bro- thier, ultimo bibliothecario que tiveram ¦ ós jesuítas em Paris antes da, revolução., É em tudo conforme a edicçao de 1661 feita por Padèrborn." " ,v Fbi, além disso,, achado em diversos paizes com » mesma integra. ' \: .i,X. ; Supponhamos, porém, que elles têm' razão ;t< ¦ a > Ménita è > uma ca-; lumniâ.:''' /r; ;! . Mas, então, respondam, os lei-^ tores, attentando 'para os ^factos, o procedimento dós |éSuitàs!nao dispensa:'p.çqnhejsimento. litteral. de. taés i instrucçOes,' pbrr ser = em tudo conforme.'a éllas'$ , ,7 :¦'' ', E, agqra. façam o paralle}o en- tre democracia,' desreSpeitadorá da propriedade, e esse, desprezo que eUe^inanifestam pelas rique- zas.'.-.- alheias;1 ¦ '.'r';-•'•!;¦'• ^i"''.' •: .¦y:!'!-.'.;;: i'4',i.;!u.,Ü'{ií;' :* í*'t t-t-ií^Çi ';-*."' i-.iiyu r''\,. >ií.i.T>!* !*;:;-:;'!'ií' 'nfíti i A democracia inscreve no séu pro£rammà:' ,'^,'j , , Que, a, prosperidade do Estado depende da livre" propriedade dos particulares ; ,'. . , Que a riqueza publica deve ser applicáda ámelhorar as COndiçOes socíaos, de modo, que readquiram os indivíduos 'com lucros as con- tribuiçOés que pagaram;; ¦ii!'i'í(''. tt !:''.."; ..'''Ofíiii; ílJ ! '¦•;1;' ri;,.», vriji ri ir- "nniaii 'my i Que o imposto será, quanto pos- sivel, progressivo; Quo uao haverá privilégios, a portanto matará o fausto, as des- pozns inúteis o improuuctivas, garantindo.assim poronuca boné- ficios públicos.¦ " O ideal jesuitico oceè^tua-se : Polo desojo de reconstruir o edade-media, o que Hignillca a vinculaçao da ^»prie1^tfdè,. Pela vontade fréróiirar as ferrenhus hièrarchias chõius do honras e prérogativas, causa da centralisaçao dos beriá,:!ÓTÍgem de impostos pagos'erri pídveitò de alguns sómento, fonte dê^diosas divisões sociaes. i«.I^M 4<Uf «;i(!'.')ilt A democracia, a inimiga da propriedade, òreou "òà "Estados- Unidos da America. ' O jesuitismb nada ^ro^uzio de \ mais perfeito do qú'e á^ÁepUblica do Paraguay.':' lteilictam o digam si nflo temos razão de fuzer guerra a tâo fu- nesta propaganda; •<i aij \ mi BB '.IU! 101 ¦¦'ir ;-v,iisr f. «EUROPA1- i:tj'uf)'lil!.!(! , n ,';".'/¦¦-¦ '/ii'104 : Noxicúk iu ÍÈi6k%fàP$t »!o' i;,....,. ^iuv.^AS.spo, viüljíiMttób,-,' i ,ii7ky'U) ¦']<. til.lnú '•'(¦ nhi.ij .'íi'.! u ^eiegmmma , óytimi. :.!,!•> ü(;h •¦' ';¦ !>)•< •. HViiuywJ-i ;.; \ ,Roma, 26 de De2f?mbTO»! a tarde. Os ^periódicos dizem ;^uô ;Dbpíe- tis'''''^ubmêJite^.^jjB, ',8,0,^0^ 'em Turin, ,0 sègúinite; ministério ¦&% Depretis^ presidência-e ^stíaU-* geiros;i;.,,, ,,,,I...);,11 u ' ., .Crispi,.interior ;'íiií n-jíi afim¦''*•' ?40l). 1 iu i*-K REVISTA DA IMPRENSA , iQ, Jornal da Tarde traz .um ar- tigo intitulado A grande diffami- CO)).!'¦ ;(•¦' < :.l) tii «líiííl '¦-¦ íbm.l . æ* . . 'líüs '/i :' i.' íítíiíl. " A Refotma diz, que a situa- çao liberal, da qual é expressão genuína o gabinete, de & ide Ja- neiro, pretende inaugurar uma política digna da nossa civilisa- çao, e entre seus lineamentos principaes podem ser traçados oS seguintes:.>,i-.i oi» a Largueza de vistas; aban- dono de certas praticas anachro- nicas e, rotineira^,,, cpnden|nadas pelos princípios ,e pela <exp,erien- cia; moralisaçúo .administrativa; severa, e inexorável ecpnpmi^ dos dinheiros públicos jjrelpçnifts le- gislativas segundo os votos e aspirações nacionaes, exarados no prógraifflia do.-.Msso^ partido; elevação do nivel intellectüal e ImÓrál j do povo;) ápro vè^amfekito, na maior escala possivel, das forças vivasTdo1pâ55á'; desenvol- vimento das theses liberaes .con-? . signàdas no paétò1 fundamental, segundo a1 alta' cbmprehehsao dos destino? da 4e.mo,cracia ameri- cana. » ,'i ííí~i '.a>:,];ih s/..',¦ [1 ->l\ j'i'i i- -¦• /!:i'{i'.vv oí- í«'ie>í> i, A, Gazeta de, .Nüliçiqsiv. .assegura que nao tem-o'meáor ;funda- mento, a noticia. de prètèddeV o gabinete SjinímbUj.Kealízàr >qual-7 quer reforma'-no elementorseifvil. i '*.*(..!'<}.';U !th>.i»íflRi íii-i jUlISiUO uai -è) ,..'.:."•.; "t ri»f á J&'tii ' Êlícontram-se var'iabtàs'H.ó;iicJia8 do interior e. exterior no Zllía-ítf do fite e WCruúifoyw^M W* . 1 \ '"s.*^B ' "; i 7xXí ,AA .»''í*'-'ll .-•.iMezcacaópo^ guería($••» Wp&V Bnn,. marmha:,^, nun, Mn i ¦ Miíúf). 03 ¦, ' .'¦':•¦¦'¦,^'l'ÍSS -.:•.¦•., .-¦¦v-;:.. .¦;.¦'.•. ¦¦••:.;

WOÊÊÊÊtsW Jl !; Numero do dia 40 rs ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00014.pdf · Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao dé caracter de S

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: WOÊÊÊÊtsW Jl !; Numero do dia 40 rs ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00014.pdf · Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao dé caracter de S

1878—ANNO VI—N. UASSIGNATUItAS ,

Capital '• Provlnolaa 'anna).,.., 16JÔ0OPara a Capitai somente (tr(meatra)..... 10000

:» ¦ ttfRiàf"

**- - ¦O ¦ ¦^-

ii Cl ü Numero do dia 40 rs.

11 WÈ8Ê \ ¦ j

' * !"' '¦¦¦ i (» il' >»<« i

OnWOÊÊÊÊtsW

mm ^H

Jl !;<">

i|(!íi ' v

QUINTA-FEIRA 17DB.|ANpiR0

Fubllcaç3ea (linha),,,....,,.t.,.M..,«><f l>°AuDuncloa..,.,......».....» .•• •••»••• • o'"0

Numero do dia 40 rs.

Os originaes entren&o aora» restituit

sejam publicadio

guesà redacção ORGÂO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA ^""^"^^^"r^I&rnloa embora ntte velmente em Março, Junho, Setomoroilicados ,, íaí.l. • mi > e DozombroaMÉMaaaaajaaaaaaaaaaajaajaaAa^ -- -¦—-——~—--—-^-—---a^«aa«aaaaaaaJaa»ai lll n ¦¦

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro. Ullij l|'!l ESCRIPTORIO K REDACÇÃO - RUA NOVA DO,OUVIDOR' N. ii

EXPEDIENTElÀos Srs. agen-

tes do correiorogamos o favor.de declarar onome da agen-cia quando nosdevolverem fo-lhas de assig-nantes que nãoqueiram conti-nuar.

O GLOBOBOA MEDIDA

'; ... < '

' '< ' iítvi

Os primeiros actos do honradoSr. ministro da marinha e inte-rinamente da guerra, sao pre-núncios de que será cautelosa-mente fiscalisado o interesse pu-blico.

Para quem conhece de pertocomo nós a rigidez e rectidaodé caracter de S. Ex., nao devesorprender o procedimento quevae elle tendo, só visando a eco-nomia das despezas e tendosempre em vista o estado pre-cario das finanças do paiz.

Entre nós porém, onde a* rae-dídas de rigor sao unicamenteapparehtes, e só tem em vista ai-guma pequena e mesquinha qutís-tao pessoal, sem que entre jamatena mente de seus autores aconveniência do serviço publicoe o interesse geral, causa es-pecie qualquer providencia da'qual transparece energia e reso-luçae.: i

':

E no entanto, nao nos parece,que seja tao difficil, como muitagente suppOe, cumprir o dever.

Os primeiros actos do honradofluminense, que se acha a frenteda repartição de marinha, indi-cam, que.S. Ex., está disposto acumprir o. seu. v. >

, E' quanto basta,para que presterelevantes serviços, a um paizonde ha muito obliterou-se com-pletamente, semelhante senti-mentor :*:y'<'']'fii,.' 'f ,i\ ,-,;.*:i|t:':yCí<yvr •**

Ha -tempos para cá se temcréado novas dependências dosministérios, ou subdividindo re-partições existentes e onde o me-canfómb administralâvo, fuopeio-naviá com regularidade ou dan-ddVse execução a caprichos ephantásias, só cora o fim de,seppdér .fazer.favores, pagar ser-viços políticos e créar proselytos.

A; mania de' cVeâr' repartiçõesnovás,!j,sem ,%ráenor,vantagem

, para o serviço pubíibo • e com pré-juizo do estado flúancíeirp idb paiz,se extendeu o, jtpdos os ministériosnestes últimos cinco ánnòs, aug-

1 mèntbd-sô; 'cbhsidirayelménte as.^despezas,. difficuitourse mais b.•andamento das cousas 'públicas,

e nenhum resultado, 'prático se^colheu..; r-íV-iíáí-ií •- ! ¦¦'¦>¦ '$y\

i»i Deve ser recebida cora appláusotoda e qualquer medida tendentea diminuir o fúncciohalisrao enor-me desta paiz, que absorve quasi40*/« das rendas publicas.

, . N?io pretendemos, que n'essasmeJidasyse vá ferir direitos reaesadquiridos por longos annos e

prntica extensa de serviço, massó no quo se chama orapregos decoinmissao, nestes quo sao crea-dos som lei ou autorização, sepôde fazer grandes economias,som disso provir mal de espocioalguma para o paiz.

A commissão confiada ao illus-tro o integro conselheiro CostaAzevedo, tem por fim alemdo outras cousas vâr se podo-soreunir sein inconveniente, a in-tendência ao arsenal.

Pela nossa parto, acreditamosque isso se poderá fazer, domesmo modo que na repartiçãoda guerra, e cousas idênticasconvém realizar em outros mi-nisterios.

E' assim que se poderá reuniro internatoe externato do imperialcollegio do Pedro II, a repartiçãogeral dos telegraphos á dos cor-roios como acaba de fuzer eraFrança o ministro Freycinet, otrafego da estrada de ferro D.Pedro II aparte em construcção,com grande economia dos cofrespúblicos e vantagens para o ser-viqo.v;?uii:.

Nas secretarias de Estado sepôde também fazer grandes eco-nomias, dispensando addidos, au-xiliares e consultores, que naotem grande cousa a fazer e cujosserviços nao sao dos mais re-commendaveis.

Até aqui;as reformas feitas emquasi todas as repartições pu-blicas, nunca tinham em vista obem publico ou a conveniênciado serviço; n8o se ia buscarpara os cargos, quem estivessenas condições de bem desem-penhal-os, mas creava-se era-pregos para accomraodar este ouaquelle parente de deputado ouSenador, ou dos Íntimos dos mi-nistros.: '"

Este fatal systema que tem sidoinvariavelmente seguido ha annospara cá, i a causa talvez prin-cipal do descalabro, que se notaem todos os ramos da adrai-nistraçao publica no Brasil.

Qualquer medida que indiquea intenção de ^e tomar rumo dif-ferente, deve ser bem recebida,por quem tem amor á esta pobreterra tao mal governada até hoje.

É por isso, que applaudimos amedida do honrado Sr. ministroda marinha, e achamos que con-vém ser ella imitada por outrosministros.

Eis O acto do nobre ministro:Ministério dos negócios da ma-

rinha, 15 de Janeiro de 1878.Na qualidade de membro effe-

ctiyo dó conselho naval e deaccordocom o disposto no §'2.éart. 2.* do respectivo regula-mento, fica V. S. incumbido deinspeccionar e examinar circum-stanciadamente os diversos ser-vícios da inténdencia e do almo-xarifado da marinha nesta, corte.

No desempenho desta commis-8,80, que1, o governo confia ao.reconhecido; zelo.o mais qualida-des qtie! recommendara a WS.,çiimpró verificar,, além do"quepossa, occorrer no proseguimentodos seus trabalhos :

li*.Só o regulamento e ordensexpedidas com, relação áünton-dencia1''e almoxàrifado têm sidoexecutados ;¦ com intelligencia,pontualidade e de um modo irre-prehensivel.', 2y* Se disposições do regula-mento ou das ordens em vigortem produzido, effeitos úteis ouprejudiciaes, ou se apresentam

irregularidades e incoherenciusem relação ao systoma gorai doserviço.

3.» So para facilitar o sorviço,ovitar confiictos do attribuiçOose reduzir convenientoinoijte jisdespezas, do qualquer denomi-nação, ó possivel, na pratica esom prescindir das boas regrasdo íiscalisaçao, reunir sob asvistas • responsabilidade do ummesmo chefe as direcçOes do ar-senal da corte e da inténdencia.

No caso aíflrmativo, indicar omodo de realizar a idéa.

4.» Se os empregados da in-tendência e do almoxàrifado es-tao nas condições de preencheras respectivas fuucçOes, desig-nando os que devem ser sub-stituidos e declarando explicita-mente os motivos que justifiquemn resolução.

Independente do relatório queV. S. apresentará á secretariade estado, logo que o tiver or-ganisado, cumpre que V. S.proponha as providencias quejulgar necessárias, á medida quelhe occorrereiti no proseguimentode suas indagações,

No desempenho desta coramis-sao será muitas vezes indispen-savel que V. S. disponha daautoridade conferida ao inten-dente, e, neste caso convém queo actual seja dispensado do res-.pectivo exercício, para que V;S. possa proceder em plena li-,herdade, expedindo ordens efazendo-as promptamente exe-cutar.

Por estas considerações fica V.S. autorisado a exercer as attri-buicOes!de intendente, durante a

*

sua commissão, sem prejuízo dosobrigações que tem de satisfazercomo membro do conselho navale percebendo somente os venci-mentos que por este emprego lhecompetem.

! iDeus guarde a V. S.— Eduardo

de Andrade Pinto.—Sr. conselheiroJosé da Costa Azevedo.

Secção 4.' N. 79. —Rio de Ja-neiro. — Ministério dos negóciosda marinha, 15 de Janeiro de1878. i^i-lM ->VoV'.'<

Durante a commissSo que bgoverno imperial julgou conve-niente dar ao conselheiro José daCosta Azevedo, para inspeccio-nar essa repartição, na qualidadede membro effectivo do conselhonaval, fica o mesmo conselheiroexercendo o logar de intendenteda marinha; devendo Vm- reasjsumir o.de ajudante.

Deus guarde a "Vm.— Eduardcde Andrade Pinto:—Sr. intendenteinterino da marinha.

FUNESTA PROPAGANDA'

(Da Provincia de S. Paulo)

A melhor prova das verdadesestampadas, na presente serie d(artigos manifesta-sepela adhesacfranca que lhe tem prestado £imprensa séria é moralisada depaiz.^.'/

', :j ,,'',', j' oíj.Vi/i*! «tiIsto consola-nos.Mais dó que isso: traz-nos

alento de que tanto necessitamos que se vôm forçados a luctaicota os preconceitos da época.

Nao agradaram, porém, ainossas palavras ás folhas ultramontanas. >\é u - ^>- »

\: ¦.''¦¦v.

Escrevorum refutaçOos ao quedissemos.

Piquem descançados, nao re-pilearemos. '

Attribuum-nos ponsamontos quenao emitimos e ató idótus quodiariamento profligamos.

Os factos, esses, já se sabe, fo-ram negados sem mais explica-çao.

—E* calumnin, é mentira, eiso argumento-achilles de que usamsempre.

Cahem depois nas costumadaslamúrias do que a igreja ó yíc-tima do nosso ódio; incitam alueta contra nós «os rovolucio-narios, inimigos de Deus e daordem social, da propriedade, dafamilia, de tudo quanto é bom esanto. »

Fazem elles muito bem.O abbade Mintoz precònísava

que o réb, nao podendo defen-der-se, deve aceusar..

Seguem á risca o bom conselhodo jesuíta.

A' volta de clamarem Contraos erros do século que os offuscapela grandeza de suas benéficastransformações, conseguem desviar os olhos dos incautos dastremendas machinaçOes que forjam.

Sao hábeis prestidigitadores.Exemplo: •':;

i Accusam a democracia de hostil á propriedade.

Levantam celeuma, gritam contra os comraunistas, fazem a agi-taçüo.

Emquanto dura a effervescencia, a Monita Secreta vae sendoposta em pratica. .

Talvez cbnem todos os leitoresconheçam o que diz esse códigodos jesuítas, e quantos nao ignorarao a sua existência ? bt':v]

Pois entre outras muitas preciosidades, encerra . o seguinte :

« Sajam as viuvas visitadas amiúdo e fomentadas com alegrescolloquios, historias espirituaese ditos graciosos que requereremsegundo o humor e inclinação decada uma. Nao sejam tratadascom demasiado rigor em con versaçao ; e porque se nao façamintratáveis, salvo se estiver perdida a esperança de recuperar asua graça, ou oecupada já a viuvaem outra parte, no que se ha deproceder com muita diâcripçâo eattendendo ao gênio sempre in-constante das mulheres.» '

. - ' 'j.Y'.". ,

' » ¦ , , 1' ' . I f í. , _ I1 • . »i

« Dissimule-se-lhes t a m b, e mque entrem no jardim, mas sejaem segredo,' e permitta-sè-lhesfallfu* e ter recreações secretascom aquelles que forem mais1 doseu agrado. .. .'.,;(í !

• •:•':..:¦. ¦ ¦ i ij'j ifUlUui U ¦-¦¦« Proponhara-lhss :0s j confes-

sores os excessivos 'gastos an-.ntíáès doá collegios e das casasprofessas', principalmente, ii casaromana, e as grandes dividasque &e cóhtí-ahem pòr ;este. mo-tivo., Nap se esqueçam tambémdos 11 ornamentos m dos templos,vinho, cera e o mais preciosopara o culto diyino, e) sacrifipioda> missaipara qué á vista destesgastos seja muito "raáíor a Hhe-ralidade da viuva; e,seestanao>houver dado em vida toda a suafazenda, á Companhia, própo-níia-se-lhe tudo isto em tempoopportuno, principalmente quan-do fôr accommeitída de'algumaenfermidade grave.,, Diga-se-íhotambém a necessidade dos col-legiÒ3;novos' que se fundam, na'

-—rarr*- •-- .ioit nii-atTiwiCompanhia, o sejam induzidassuavomouto a fazer estos gastos,com os quaes fundarão para sigloria eterua; e isto mesmo soha do executar com os príncipeso grandes da ropublica, e selhes ha do persuadir que estasobras sao perpétuas nosto mundo,e no outro as ha do remunerarDeus com gloria eterna »

Ha disposições análogas paracaptar os nobres, os grandes darepublica, os filhos menores dopessoas importantes, as filhasfamilias, etc.

O capitulo XVI preceitua asseguintes regras .;

« Para que os seculares naonotem om nós outros. nimio afie-cto ás riquezas, convirá muitorenunciar algumas vezes asesmolas de pouco valor qne seofferecoram á-Companhia, aiüdamesmo por. aquelles que nos saoaffectos; comvóm, pois, acceitaras mínimas esmolas para quetambém nos nao notem deava-rentos, vendo que só acceitamose admittímos as de maior monta.Ha de se negar sepultura áspessoas vis-era nossos templos,ainda que ellas tenham sidoaffectas á Companhia, para quenao pareça que andamos á caçade riquezas e dos beneficioá quedos mortos temos recebido.

,« Com as viuvas e outras pes-soas,que derem muitas cousas áCompanhia se, ha de tratar commuita resolução e acrimonia, emcerto modo, mais do que comnós outros, para que naO pareçaque os favorecemos attendendoaos bens temporãos que nos têmdado. Também convém executar

.o mesmo com os que estão naCompanhia; porém ha-, de, serdepois que fizerem sessão ácompanhia de seus bens. SO fôrconveniente serão lançados fora,porém cpm circumspecçao, paraque ao menos deixem parte doque haviam dado á Companhia,ou quando morrerem deixem bomlegado em. seu testamento paraa Companhia. »

¦ , ..,.:. ,, , vi1'V;r"

Elles contestam a authentici-dade de tal documento, encon-trado (| no espolio do padre Bro-thier, ultimo bibliothecario quetiveram ¦ ós jesuítas em Parisantes da, revolução., É em tudoconforme a edicçao de 1661 feitapor Padèrborn." " ,v

Fbi, além disso,, achado emdiversos paizes com » mesmaintegra. '

\: .i,X.; Supponhamos, porém, que elles

têm' razão ;t< ¦ a > Ménita è > uma ca-;lumniâ.:' '' /r; ;!

. Mas, então, respondam, os lei-^tores, attentando 'para os ^factos,o procedimento dós |éSuitàs!naodispensa:'p.çqnhejsimento. litteral.de. taés i instrucçOes,' pbrr ser = emtudo conforme.'a éllas'$ , ,7 :¦''

',

E, agqra. façam o paralle}o en-tre iá democracia,' desreSpeitadoráda propriedade, e esse, desprezoque eUe^inanifestam pelas rique-zas.'.-.- alheias;1 ¦ '.'r';-•'•!;¦'• ^i"''.'

•: .¦y:!'!-.'.;;: i'4',i.;!u.,Ü'{ií;' :* í*'t t-t-ií^Çi ';-*."'

i-.iiyu r''\,. >ií.i.T>!* !*;:;-:;'!'ií' 'nfíti :¦i A democracia inscreve no séu

pro£rammà:' ,'^,'j , ,Que, a, prosperidade do Estado

depende da livre" propriedadedos particulares ; ,'. . , •

Que a riqueza publica deve serapplicáda ámelhorar as COndiçOessocíaos, de modo, que readquiramos indivíduos 'com lucros as con-tribuiçOés que pagaram;;

¦ii!'i'í(''. tt !:''.."; ..'''Ofíiii; ílJ ! '¦•;1;'

ri;,.», vriji ri ir- "nniaii 'my i •

Que o imposto será, quanto pos-sivel, progressivo;

Quo uao haverá privilégios, aportanto matará o fausto, as des-pozns inúteis o improuuctivas,garantindo.assim poronuca boné-ficios públicos. ¦ "

O ideal jesuitico oceè^tua-se :Polo desojo de reconstruir o

edade-media, o que Hignillca avinculaçao da ^»prie1^tfdè,.

Pela vontade dé fréróiirar asferrenhus hièrarchias chõius dohonras e prérogativas, causa dacentralisaçao dos beriá,:!ÓTÍgemde impostos pagos'erri pídveitò dealguns sómento, fonte dê^diosasdivisões sociaes. i«.I^M

4<Uf «;i(!'.')ilt

A democracia, a inimiga dapropriedade, òreou "òà "Estados-

Unidos da America. 'O jesuitismb nada ^ro^uzio de \

mais perfeito do qú'e á^ÁepUblicado Paraguay.':'

lteilictam o digam si nflo temosrazão de fuzer guerra a tâo fu-nesta propaganda;

•<i aij\ mi

BB'.IU!

101 ¦¦'ir ;-v,iisr f.«EUROPA1-i:tj'uf)'lil!.!(! ,

n ,';".'/¦¦-¦

'/ii'104

: Noxicúk iu ÍÈi6k%fàP$t »!o'i;,....,. ^iuv.^AS.spo, viüljíiMttób,-,'

i ,ii7ky'U) ¦']<. til.lnú '•'(¦ nhi.ij .'íi'.!u ^eiegmmma , óytimi.

:.!,!•> ü(;h •¦' ';¦ !>)•< •. HViiuywJ-i ;.; \,Roma, 26 de De2f?mbTO»! a tarde.Os ^periódicos dizem ;^uô ;Dbpíe-

tis'''''^ubmêJite^.^jjB, ',8,0,^0^ 'em

Turin, ,0 sègúinite; ministério ¦&%Depretis^ presidência-e ^stíaU-*

geiros;i;.,,, ,,,,I...);,11 u '., .Crispi,.interior ;'íiií

n-jíi afim¦''*•'?40l).

1 iu

i*-K

REVISTA DA IMPRENSA

, iQ, Jornal da Tarde traz .um ar-tigo intitulado A grande diffami-CO)).!' ¦ ;(•¦' < :.l) tii «líiííl'¦- ¦ "¦ íbm.l

. * . . 'líüs '/i :' i.' íítíiíl. "

A Refotma diz, que l« a situa-çao liberal, da qual é expressãogenuína o gabinete, de & ide Ja-neiro, pretende inaugurar umapolítica digna da nossa civilisa-çao, e entre seus lineamentosprincipaes podem ser traçados oSseguintes: .>,i-.i oi»

a Largueza de vistas; aban-dono de certas praticas anachro-nicas e, rotineira^,,, cpnden|nadaspelos princípios ,e pela <exp,erien-cia; moralisaçúo .administrativa;severa, e inexorável ecpnpmi^ dosdinheiros públicos jjrelpçnifts le-gislativas segundo os votos easpirações nacionaes, exarados noprógraifflia do.-.Msso^ partido;elevação do nivel intellectüal eImÓrál j do povo;) ápro vè^amfekito,na maior escala possivel, dasforças vivasTdo1pâ55á'; desenvol-vimento das theses liberaes .con-? .signàdas no paétò1 fundamental,segundo a1 alta' cbmprehehsao dosdestino? da 4e.mo,cracia ameri-cana. » ,'i ííí~i '.a>:,];ih s/..',¦

[1 ->l\ j'i'i i- -¦• /!:i'{i'.vv oí- í«'ie>í>i, A, Gazeta de, .Nüliçiqsiv. .assegura

que nao tem-o'meáor ;funda-mento, a noticia. de prètèddeV ogabinete SjinímbUj.Kealízàr >qual-7quer reforma'-no elementorseifvil.i '*.*(..!'<}.';U !th>.i»íflRi íii-i jUlISiUO• uai -è) ,..'.:."•.; "t ri»f á J&'tii

' Êlícontram-se var'iabtàs'H.ó;iicJia8do interior e. exterior no Zllía-ítf dofite e WCruúifoyw^M W*

. 1

\ '"s.*^B

' "; i

7xXí

,AA

.»''í*'-'ll

.-•.iMezcacaópo^ guería($••» Wp&VBnn,. marmha:,^, nun,

Mn i ¦ Miíúf). 03 ¦, '

.'¦':•¦ ¦'¦,^'l'ÍSS

-.:•.¦•., .-¦¦v-;:.. .¦;.¦'.•. ¦¦••:.;

Page 2: WOÊÊÊÊtsW Jl !; Numero do dia 40 rs ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00014.pdf · Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao dé caracter de S

\r

il

:17

ê«:í*

':

IV"M* •¦;-r", ¦¦

fí... —

'.:¦

.'.•¦.-

-Üi ¦

17'"

II'

;7 -

»

Oíi%

Teaneini, Justiça;luu-lnum, finanças ;Sella (Thomaz), instrucção;Perco, obras publicai;

g^me^ ^s^,GLqpo.—Qulnta-felrü iT^fo&eiro do**^-———™-——'»*•*•> *¦*—— —-... —— ...

i/i*;?\

Belgrado, 20 do Dezembro, átarde.

(Offloíal.J Trez batalhões sor-yios, depois do encarniçado com-bate, apoderaram-se da Kurs-chumbe, que ora defendida por400 nizams o 2,000 irregularesturcos.

A iv.

ii'-i

• .il,

*.**<.-, ***J

, .Paria, 27 do Dezembro, do ma-"ha.

O Moniteur diz que o generalBressols fora collocado na inacti-

fJ tidadi por havor feito observa-çOes acerca das instrucçOes mi-matoriaes que rocebora, conside-

j,,rando-as como prelúdio do medi-das extra-legaes, e para as quaes

,, elle nao podia concorrer. O capi-tao Labordóro fora demittido pelomesmo motivo.

Todo o gabfnete, acerescenta oMoniteur, approvàra as resoluçõesdo governo.

, O governo russo ordenou tra-balhos de defeza nas costas daRússia tflo depressa como tevenoticia da convocação autuei-pada do parlamento inglez : .

Um despacho de Roma, publi-cado pelo Univers, diz que o papavai perfeitamente bem.

/ </•1 i Ifi M

* .*¦

-M•„ Oi-':

• Íl'

Ir-'"li•,¦:'

Madrid1, 27 de Dezembro, átarde.1' • I • •••

Estão lá depositados em Paris eLondres os fundos necessáriospara o pagamento dos coupons

• consolidados Jaraortisaveis.Çánovas demorar-se-ba em Se-

vilha uma semana. Orovio estáredigindo o "orçamento.

Sfto esperados em Madrid parameiados de Janeiro a ex-rainhaIzabel e seu marido D. Franciscode Assis. '^

MW/ilMi*

O marechal do Mac-Mahonacompanhado pelo presidente doconselho, ministro do interior edo commercio foi visitar os tra-balhós da exposição; esta visita

HE''iOtt

hui.iiw'íüfiiíítfVi FOLHETIM 38

0 JUDEU ERRANTEíitjj ,!?>''..':.;¦; ron-7vn- 7 EUGÈNE SUE

3 "JtergeiSa parteSit '

Os «stranguladores

ir

iyw '^.CAPITULO V 'A.S RUÍNAS db TCHANDI

Noite serena e calmosa suece-dera ao v.endaval daquelle dia,'^üe tanto aproveitara aos desi-gnios•.,do estrangulador sobre

Ewt-7-í) 7. .

¦\

m

Elevasse lentamente o disco da-lUfc'pôr 'traz dé um montão de

magestosas. minas situadas n'umouteiro, em meio de annosa flò-resta, á trez léguas de Batavia.—Longas carreiras de captaria,- áltàs c'tÜürallias de tijolo polotempo carcomidas, vastos porii-cos carregados.de uma. vegeta,-çSo parasita, se destacam vigo-

•> ^rosamentena toalha de argentealuz, que no zenith se^ confundecom o céráléó armamento.

Alguns raios da lua, resva-lando pela. (abertura de um dospórticos, állumiáih duas estatuascolossaes >á . entrada de, uma es-cadária1 immensa, cujos degráosdesunidos quasi¦' desappareceramde todo de baixo ;da herva, domusgo e.^db^'abrolhos.

Fragmentos de uma das estar¦' irtâè^partida'! áó 'iriéib, -Cobriam..fO.íPh^oiaKOuj^a, .qa.e;, ainda está/inteira é direta, émqdonha,.,;:h"1 Representa'ura 'homem de pró-

porç0es:!! agigantadas^ a cabeça,.temii.trez ;pés,d$, alto; ja.expres-

sSo da physiohomia e feroz; na-quella face escura estapencrus^tados dois olhos feitos de schisto'negro e íu^idiOí» pafbocea,larga,profunda e desmedidamente aber-1ta, fizeram reptis "o ninho ;; quelao Clarão da lua lá se distingue11

teve o caruotor do uma solaram-dudo ; os directores e rednetorardos jornaes foram convidadosoúlcialmento.

f f /viEsperava-se urna manifestaçãorepublicana o dizia-se que estasoguuda visita do presidente dnrepublica «ra destinada a contra-balançar a visita feita era com-panhia dos ministros do 10 deMaio.

O marechal foi recobido poloSr. Krantz. Nilo houvo discursoalgum. O Sr. Krantz assegurouao marechal, o ás pessoas que oacompanhavam quo a exposiçãoso abriria no dia prefixo.

A imprensa conservadora vae-se acalmando ; afio já poucos osjornaes quo insistem na sua lios-tilidade contra o presidente darepublica ; o Sr. Dufaure pareceter prescindido da sua intençãodo lovar ao banco dos réos os jor-naès quo tom sido mesmo insul-tuosos contra o presidente darepublica, pela sua evolução de13 de Dezembro ; esto passo seriamuito melindroso na oceasifloem que se deereta a amnistia, ea suspensão á annullaçtto dosjulgamentos d'aquelles que offen-diam o marechalquando se con-servava d direita.'

EstSo na forja 86 demissõesdos conselheiros de prefeitura, e275 de sub-prefeituras. ;

Assegura-se ainda que nSose-nlo os ultimuras.

O duque d'Audiffret Pasquiertrabalha com actividade paraapertara alliança dos constitu-cionaes e das esquerdas no se-nado. .,.; ; ,;..„..

O senado deve proceder no mezde janeiro á reeleição da suamesa. Os grupos: legitimÍ3ta,bonapartista e centro direito re-solverara propor a eleição do Sr.Buffet; as esquerdas e o grupoconstitucional totaram no duqued'Audiífret.

Para a eleição de um senadorinaraovivel citara-se os nomesdos Srs. d'HaSsonville, de Fal-loux, Decazes e Borel, ministroda guerra; mas por ora nada hade positivo ; os senadores da di-reita, e da esquerda ainda naofizeram escolha alguma ; as es-querdas e os constitucionaes de-

vagamente Um formigueiro he-cliondo r .!viKí;íi.{u.f.

Tem o gigante largo cinto deornatos symbòlicos e uma com^prida espada; os braços süò quá-tro, todos estendidos; ^ nas quá-tro enormes mãos aperta umacabeça de elephanté, uraa ser-pente enrolada, uma caveira eum pássaro semelhante á garçareal. ' _1 A lua, que sobre ésta,:estatuaprojecta seus raios de lado, avi-va-lhe o contorno com, uma luzfulgurante que' augmènta. aindaa estranheza' do séu aspecto.

yêrarse:engastados aqui eiallino meio das muralhas de tyòlomeio desabadas alguns fragnien-tos de baixòs-relevos, tambémde pedra,», com' os ornatos funda-mente relevados. Ura dos matóbem conservados figura uni hp-mem, com:¦ cabeça de! elephanitee azas de morcego, idevorandouma criança,i, tKt t--.- ¦tU*-"ííi'íCí "i

Nada ha mais terrifico dp quea appáréncià^dáquellàs' minasencaixilhadasl «ni:grandes mas-sicos de arvores, yerdeTnegras,cobertas de emblemas horrorosos,:e vistas â claHdade dá-lná nomeio do. profunda ^silencio ¦ danoite-, . , :;r.s7,í.,.-l

'MEncostada á nmía das miirá-

lhas deste antigo 'templo- dèdi-;cado a alguma my^teriosa e sah-guinaria divindade javaneza, estáuma choúpana edificada grosseie tijolo. A cancella, feita..de,umagradaria de junco," está aberta.Sahé'1 de dentro-' Uma; ltiz âver-nielhada :que lança os' seus re-rííexos sobre as, altas , hervas deque a terra está coberta." Trez hoirimens estão reunidosnesta, ,barcaça,,.; allum.iada: \:ppruma alampàda de barro, .onde'arde uma toreldá 'dè fio"fà1f co-queiro impregnada: de^ óleo depalmeira. , ., ,;; „, .

O primeiro dos trez, de uns,quarenta annos, está pobremente

vem escolher um candidato uuico.Nflo tem fundamento o boato

de terem as notabilidade» bmm-partistns ido a Çhirleshurst parareceberem intrucçoes do prlnci-po Ltiiz NapoIeRo. Devo haverura conselho depois do 1.» de Ja-nelro ; mas a noticia, ô prema-jura,

O Sr. du St. Paul, quo os jor-unes davam como ura dos via-juntes, está do cama, o nommesmo oi] do ir presidir o souconselho gorai,

A attitudo dos bonapnrlistas ôoxpectante, o os seus principaeschefes silo os primeiros a reco-nhecor quo a sua hora nao óchegada, o neste momento nadapodem para triumpho da suacausa.

0 Sr. Dufaure vap dirigir uraacircular aos tribunaes contendoinstrucçOes sobre os delidos pe-liticos coramottidos desde 16 deMaio.

Os. cumprimentos do primeirodo anno sOo considerados comouma pedra de toque; todos osmembros do corpo diplomáticotem de dirigir suas felicitaçõesao chefe do Estado, o espera-seconhecer o sentido d'essas de-cia açOes, para se avaliar qua! omodo porque a evolução de 13 deDezembro foi recebida pelas dif-ferentes potências.

As sub-commissOes da commis-suo de inquérito parlamentar de-viam partir para os departa-raentos no dia 2 do corrente.Esperava-se que a parte princi-pai do inquérito estivesse termi-nada antes do dia 8, reabertura doparlamento.

O partido republicano reclamaa substituição de quasi todos oscommandantes de corpos de exer-cito. A cruzada n'este sentidocomeçou pela imprensa estran-geira, por intermédio dos seuscorrespondentes em Paris e.d'allipassasse aos jornaes de Paris.

Os conservadore ps arece que-rerera abandonar effectivamenteo Elyseu às inspirações que pro-viriam dos novos conselheiros.

Os amigos do duque de Broglieassegurara que elle mio tornoua vêr o marechal, depois da suademissão; e que, na sua viagemá Itália, o duque de Broglie mio

vestido á euròpea; pallido equasi branco, vê-se que pertenceáiaça mestiça: é filho de brancoe indja.

É o segundo robusto negroafricano; hombros vigorosos edelgadas pernas, a carapinha égrisalha; anda coberto de trapos,e esta em pé ao lado do indio.¦A terceira personagem dormeem uma esteira, a um canto dachoúpana..

Eram os trez chefes de estran-íruladores, que, perseguidos naíndia continental, haviam 'sidotransportados por Mahal o con-trabandista e vindo buscar unrefugio, era Java.

O Malaio aiudanao voltou?disse o mestiço, por nome Fa-ringhea, omaistemivel chefe dahomicida seita; talvez que, aoexecutar as nossas ordens, dessaDjalma cabo delle.' — O temporal desta manha»retorquio o preto, fez sahir daterra ç dos mattos toda a bicha-ria; talvez que o mordessem.. *,é que á esta hora o corpo deliu"esteja todo um ninho de ser-pentes. .

Para ser vir L obra-pia, disseo mestiço coih ar sombrio, cuim-pre sabêr"arrostar a morte..'..

..,;—r,-E dál-al acerescentou opreto.

Um giitò suffocado, seguidode palavras inarticuladas, attra-hio a, attenção dos dois homen>.

tfin misiAo alguma otlicial ouoillciosa da presidência.

I7tn attitudo reciproca domarechal e dos chefe* da direitaparece âffastar definitlvaraêntoas eventualidades a que so referoo P*ft n'um dos seus últimosnumoros.

Tem sido muito apreciada alinguagom moderada do Sr. Bar-doux, como presidente do con-selho geral df Puy do Dome, ocousidora-sa como uma declaraçãooftlciosameate feita em nome doministério de que faz parte \ eprincipalmente • período em quosympathica e graciosaraonte sorefere ao presidente da republica.

«Nflo posso exprimir quantoestou reconhecido pelos persove-rantas testemunhos da vossa es-tima.

« Esta confiança na minha de-dicaçao profunda aos interesses'da nossa querida Auvergne, pro-curarei sempre merecel-a; domesmo modo quo sempre meconservei fiel aos sentimentos deconciliaçao,qua entre vós adquiri.

«Quantos acontecimentos setêm passado depois da nossa ul-tima sessão de agosto! E' im-possível deixar de peusar nVllesn>sta occasião.

* D'este conflicto, cujos, jnci-dentes couheceis, sô fica a sôdede trabalhar, de reparar as forçasperdidas. Esta crise, rara nanossa historia, acaba de se re-solver, e graças ao patriotismodo Sr. presidente da republica,reentràmos na verdade parla-mentar, na pratica segura dasnossas instituições republicanas.

« Um documento político im-portanto exjktx à nação as basesdo accordo entre os poderes pu-blicos. Estas bases nao s&oraaisque a sa interpretação da consti-tuiçao e dos principios que ire-guiam sem contestação os paizeslivres.

« A nossa republica parlaraien-tar é, como a Franca, generosae aberta a todos; ella nao ex-clue nenhuma boa vontade, temas suas raizes no amor sincero dademocracia, no sentimento dassensnecessidades intellectuaes emoraes, tanto como nas suas ne-cessidades materiaes. Tem por fimapaziguar, elevar e ensinar o

íaff9""^- " ,7 tf mi*vftlfd

culto da legalidade, t 6 respeitodo nus para com os outros. A pri-meira das suai preocupações iis esoqla Myrè;para\ todoa*, e »emtodos os gráos, o moio^de dnr aomais humilde uma oducnçHo, enjndal-o a tornar-se um cidodilo,um'homem dé corágéá e* lM>o-rioso, snbml9S0"ás leislSôompre-hendendo o dever.

» 1" em segundo lògar, o de-senvolvimento das vias do com-municaçRo; e de trafico ; de todosos caminhos; a actividade a1 darás obras publicas; o angmontpda riqueza publica ; que nlio ónada, sem o acerescimo d't)stepatrimônio moral quo só a ediHcaçilo fecunda. •'

« Esperemos no futuro I E,stepaiz acaba de dar tantas provasdo prudência e bom senso! Adro-ditemos n'ollo! » >n «*,;»'i •o

NOTICIAS DIVERSASMINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Por decretos de, 16 doi cor-rente: n 5<»;t iu

Foi notado Uíiefü de policia(la còrto,ojmz de iJLiroito Tito Au-guato Pereira ue Mattos.

Poz-Hüihortíêí^^âoryeutia vi-talipia.:., m\m^.^M^^-Mm.vMé do ap-

íütirWrM r/1IW»'10 Porl°Alegre 3JBJor_4níQjpio Bar-

T^af^^ftPjidor dojuizo de orphflos dp termo doNictheroy* más-.f>rMncia do Riodo Janeiro, uorajferea^Jq^ Leitoda Costa Sobriuho,7j;| v> rnVlMlirgOT

I fPor porjarin<doÍ!fi do* «òrronte,foi nomeado o alferes haporario'do bxordiW, 'Jt\mu\riViausòn Ser-ça Li^a, naca^ }o. lpgaÇ jde ama-riuouse da secreiaria da juntacommercial' mV SMa/iz.

. Jrorogou-sef por.fMa['fnezea,'com' metade (ío ordenado, a li-(Cfnça, |cpnoedida)áa %úM Me di-reito da comarca-do Çrato, nofcèdrá', baènáréPjWÍJrge deCarvalha). •

,.fijrjlT.

uma cnoupana euincaua grossei- "—--.——v—e"-» *v»w ««««ouo,raraente pora¦ relíquias dé, pedra 9,ie yof*a.1tPm...4ft;'.reJ?ente a ca-„ A.-.-..,_ * .... ...ni i'..-... i1 beca para o sujeito n^ue dormia.

Tem esse, quando muito, 30annos.; é imberbe e de um amarello.côr.de cobre; fato de gros-seira1 cassa branca, turbantinho

—- Simpre aquellè sonho! disseFaringhea ao preto semprecom aquellè homem na cabeça!

Qual. homem?. — Nao te lembras que ha cinco

annos o feros coronel Kennedy....o carrasco dos Índios.... veioas bordas do Gangas a caca dotigre— com vinte cavallos,quatro elephaotes o cincoentacriados? ., ,? ;í ,x »

Perfeitamente; e nós trez,caçadores de homens, fizemosmelhor caca do que elles..,. Ken-nedy, com os seus cavallos, osseus elephantes e os seus nume-rosos criados, nao apanhou o seutigre.... e nós apanhamos o nosso,disse o preto com uma; ironiaatroz. Sim, Sr. Kennedy, o tigreeom cara de gente canio na ra-twira, e os irmãos da -oòhi-pwroftereceram áquella magníficaohlaçSo à sua deosa Bohwjmia,Pois emao também te ha deIenibrat.de que. foi no momentoem que acabávamos de apertar 0laço pela ultima vez no pesco(\ode Kennedy que vimos ao nossolado aquellè certo viajante..j.vira-nos, nao havia remédio sé-nao dar-lhe passaporte..., Mas ©caso ê que desde então persegue-ode continuo em pesadelos a 1 cm-branca do assassiirio do homem.Persegue-o a dormir e acOr-dado,, disse o negro olhando paraFaringhea com ar expressivo.—- Escuta, ajuntou Faringheaapontando para o indio, què, liaagitação do seu sonho; seposerade novo a fallar com voz aífii-cta.... escuta! làeètá b irmSo re-petíndo as respostas do tal pas

Foram exonerados, aifleu W^rtrOf^TT5^5^"1^m°-- . ¦:¦¦ 7 ¦¦ M8$8E?rj!>Êm*m'De presidente do Rio do Ja-

neiro, o, conselheira FranciscoXavier de Pinto Lima. ,• 11

De presidente de 8. Paulo, obacharel Sabastião Josó.Pereira,

Do cargo de chefe de policiada corte, o desembargador ho-norario Miguel Calmou, du Pin pAlmeida. , ;

Do de juiz municipal o de or-philos do termo de Marmellada,na Provincia de Minas Geraes, obacharel Luiz Gonzaga Pereirada Fonseca.

Por decretos da mesma dataforam nomeados;: * 7/

t JJtPresidente do Rio de Janeiro,o visconde de Prados. i;

Vice-presidentes: 1.» barão deNova-Friburgo, ?«• bacharel: JoséAntônio de Souza,Liraae3.%4.,%5.*, 6.» os actuaes 6.°, 5.% ^eU.V,e exonerados os actuaes 2.* e 3.»

Presidente dp S> Paulo o ÍDr.Jo5o Baptista Pereira. s. i

Presidente de MattQr,Grossd, õbacharel Bento Francisco de Pau-la e Seuza,. ifc... |,;jfi*t y^jj

Vice-presidentes;: 1,.? barao!deAguapehy», 2.* desembargadorFirmo José de Mattos, passandoo actual 2,,l para 6.* logar.

listrado- de escuro e araarelloJtsageico quando lhe demos, a es-Claro está que pertence a pura! colher ir trotando nara :o outrorpça índia Parece agitado por .mundo ou servir" comnoscb aum pesadelo; cobre-lhe um suor iobra-pia^. Trás o espirito im-•abundante as faces que o terror pressionado.... sempre impres-lhe contrahe; falia em sonhos; siouado! ; \ ; *a.sua. voz. é sacudida, entrecor- Effectívameute o indio promín-tada e acompanhada por con-i ciava em alta vos, sonhando/,vulsi vos movimentos. ; ama espécie de mysterioso iuter-

rogatório, dè que elle fazia taomesmo, tempo as perguntas e.rès-postos. ¦ Ia".

«Passageiro, dfzia elle corauraa'vozinterrompidapor instan-taneos silêncios, por que rpzüotens tu esse risco preto na.testai?Vai de uraa fonte á outra'.... éum funesto signal.... teu: olhari étriste como ai morte:., ^Foste |i-ctiráa? Vem còmnbàcb.-... Boh.ya-nia vinga as;'•; victimas. Pade-cesto?—Sim, padeci muito.íu..'—Ha muito tempo t—Sim, ha. miii,,imimò lempo.—Padeces ainda?!—Smpre /—Que reservas á quem «te'fulminou t—Compaixão.-ZtywJespagar golpe com.igqlpet-^iuèro,pagar adi» com amor.—Então quemés tu, que pagas o mal' Côih|obem ? — Sou uquelle que kirtiapftmíipatlece e que perdoa., * - • ;,,; \.Irraao.... ouviste?.... disseo negro a Faringhea';' náo se efe-queceu das palavras' 'que dissèíopassageiro antesj.de fflPAte?,;),.'E' avisao que.o persegue.!.'Escuta!.'.',.' está afállad'db òutiá-véz..',' Como5 se teiif «ido .fazettq>pallido K.,»i, ,-íitoVsiji »:, ../ 1

«iPassageirp..Vi spmostrez.,so-mos- destemidos,' témps:i a riiõríenas nessas- maòá ;> jà; nòá vis^efazer , um holocausto á çbra-piJunta-te a nós.!v ou morremorre.';.." mdt;rB:.\. XV•']"';q...olhos !«;»*.< Ti8o,-'as3Íminao'Ii'Juao me fixes.desse...modOj.»,*.,«,]

Pronunciando estás ultirnas pai.lavras, fez Um imòHnràento drre|-hatado, conio! para afastar'Umobjeçtofluese, lhp,,-ia chegando!,è'acordou sobfesàitado, passou amao pèlàtesta^ que es!cBrriá eínbagas de água.... olhou éni déi-i-redor de si desvairado,,.. ,•, .. iIrmão, semproesse sonho Idisse Faringhea. PárátáoouSadòcaçador de homem.... tens!a"cá7 '•beca fraca,,., felizmente que p.oo-*ração e o hraço .fortes sap. .-,. ; j- ^FièòiV o-; indio ' sem) rPápònàérum pedaço, com a testa escon-dida nas mãos, e depois disse :

jrerarde hòntomiapprõvou os seusestatutos e concedeu o titula depresidenta honorário ao picadornacional tenente Marcpjjno Ro-driblesi' M Costa1,'\nomeou umacoriiraissáo' de' 3'membros paracunipfiméntar^' artísta"'Béll nasua despedida 'é.apreientar-lhe otitulo de sociò honorário dó raes-mo club.

litu". r.nnp mirt>.'.?*! 'I .';t>l)lllÍ'i A". \'.'l OÍ5ÍÜ3

Hontem ás 81/2 hoça»,de,noite,sendo, perseguido. pela,rpoliciaJuljp Cesa,r 'de^^irenda,.,,

queachava-se.,,fugido ida ^çprjecçaoonde çunipria pena, por, .quebrade termo, ao passar pela. r,ua daQuitapda psquina da dp.Quvidorferio a um indiyfdup, q^pi.naopôde declarar. o. nom,?,. pela gra-vidade dosferimentos,, >:. , .,/sM¥nMÍ?ffíft?v?tò4i» M doRósarioe. Hospício ;<ferio; ar, JoãoBaptista de Sá Áreas, caxeiro dacasada r.ua,do Hospiqio,,ni, 35,sendo P.resplogç.^epois.ppr., terevadp uma cacetada,fl.ue .pjgros-

tou, offerecendo grande íesjsten-c^; ^i?e5lfáe?Ôfía9iÍ9»p§ .encon-SíMSr/?.0, PJMP <P,9dfi{'ura ;Cani-vete punhal ainda .fin.tp ..dp.ean-°'.lie«'; > ü èffejs .f&úhaúw' ;•.'.' ,

nj ¦— Já ha: muito ."tempo-qué' eunap tinha sonhado com aohellepassageiro. "%' " ™Z '*mP

Está elle morto unn&fttffsseFaringhea^. prguéndofí os .'lhom-Prós..., nâp, fmfàüfâ fflesmoduem lhe ançaste o íaçp á- rodado pescoço ?''•> C'JUM.tf éiFpbno

n'iir" M^dísuiafi , eip.üíuV.ioíqNao lhe cavamos ancora aopé da do coronel Kennedy? disseo preto. Naj»...enterramos nella,como ao carrasco inglez, debaixoda arêa. e debaixo,(dos^tjundòs ?

^miMÍti±?SisfX'certo- é que''havetó^raahhb^fes-.teY.Ojpu.ap pé ida. porta*cdé{ Bom-írmaoa....'# de''tarHe;..! !o Sol'3'á se - íapJdfeitaftÜbi ^por^defràW^oP*ffoflfyy..iflu#jiesiá.>» lesfcídotudd>tò': ''èstaiÇ eu,assentado¦debatto'aefcüffiá'^eWa.'?«2%tfcoumas papadas ^ocegâaas,f..vagà-

vvmhàí.sahitidO' d"a éldâde.^-'imn(í-míVis^o/|í4i9.se,.óvpretoui;s.r ó..^-.Ou isso, acerescentou Fa-pftW^W àlê'ühfa,tíái'êCetíèâ,.B

QuaLvisap,! qualipareoéiipa'Uj.i eiMii'0Hfoffiftn^HÍ}'emvmÀ

petrifieadfliiíii^i ípároui ídkntei de-HJ^S^^^P^ÍF^tçza^edoPura. 'Gritei/sem me sentir:« E' elle ! - Sou eu, respürideu¦eojnt^/ssnarvoátíuaváiyiípoí^fíè/o-.mMfuB WMMbWgiq mus-citam como eu *. a K. ápótítou-nàraimtq,. .vkíi etè weaf{o .iÜxi^ntáxiS.saàóMvou ca00jf00Í;^.ç ^jfâ0Wrho gnW. 0m WMlÜjfremtmrnmifújw 'sejaíem-whmisphm

alma dos qne succumÚem ao'teu taco;neste <nund$ ou lá emeima.... comeste envoltório ou com outro..,, será'«¦:-:Ü

¦ '7

'7. 7"'7 -/

M

'. f

7".' '

i :¦ 777r:-"7 :;

. ' '¦¦¦

Page 3: WOÊÊÊÊtsW Jl !; Numero do dia 40 rs ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00014.pdf · Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao dé caracter de S

..UJ1IU ..1. .JJ.íMbAtos í DESPA-ci-rtbos1"

Ministério da Justiça : iiMBoehàM Joftd ÒÜiU^o Ama-ral Henriques, juiz municipal re-Conduzido no toritis de 8.'Frau«-cisco, no Ceará, pedindo quo solhe marque ajuda do cüstó,—-In-deferido,

i > ' FntistinoRiboirüdafíilva, quei-xando-se contra ds'autoridadesda provincia do S. Paulo.—Ile-queira'cm termos.

" Antônio Joaquim Vaz, denun-ciando o Juiz'do paz do l,* dis-tricto de SanfÀnna.—Apresenten denuncia revestida das forma-lidaded lcgaes.

Advogado Geminiimo Antôniode Almeida, adjunto do promotorpublico da comarca do Petropo-lis, com exercício no termo daEstrella, pedindo pagamento degratificação.—-Indeferido.Alexandre Scotl Balcklaw, admi-nistradorda fazenda «Angelina.»pertencente ao «Londou and Bra-zilian ' Banck», representandocontra uma deòisao do juiz dedireito da comarca do Rio Claro,em S. Paulo.—Nada ha.que.de-

.(lil

mt* Ba àgriciiltuWestern & Brazilian, Telegraph

Company Limited.—Sellée assig-• né' o' seu requerimento de 31 de

Dezembro 'próximo passado.'Francisco Gomes da Silva pe-

dindo certidão dos avisos dirigindos ao thesouro nacional era Abrile AgoBto do anno próximo pas-sado, reiativãmente ao pagamen-to feito ao siípplicante pela cons-trucçao das estações tie Bemfica eJoão Gomes.—Requeira ao ifiihis-tro da fazenda^ LI <| ;

i Ide

fc .', * ¦ ¦ - •• ",'ZZy

: Por titulo de. 14 do correntefoi nomeado oescrivítodacõllec-

¦í toria do municipio de Capivary,Jo$é Corrêa Porto, para o logardeJcollector da mesma colfecto-ria," em substituição de Fran-cisco Cândido da Fonseca, que

, foi demittido daquelle' emprego..' • 'ií ;'

ílf £.«'% '¦¦¦~X~~Z fil 'V:At' t-^-i ?. £—- -fg : Na casa ni:81 da rua dos Inva-cíídos .abte-hontem ás 9 horas da.noute'dóu-seum principio de in-cendio, que foi. logo extiucto porpessoas da casa.

semife uma alma./..<¦. má "nâ»

opodes tu colher.... Dt quesercn ma-

¦ íaresf?;» Esacudio ti'iste a;cabeça.e.passou.,.^'sem se importar com-migo..... (p'dandosempreJenta-mente...'. com a cabeça baixa....Assim trepou pela encosta do pa-gqd<Vf fi.tVWdia.-o (Jó{n os olhossem 'poder despregár-me dò meulogar.... No momeuto em quese punha o soí, parou no cume ;debuxava-se no-cépa-sua mages-tosa fiffi(râ, jb áesappàrfecen. Oh Iera elleí.* /. òh^^e era í

Nunca variara a exposição doindio,-e mais bem- fijeqúentèè -'y.e -zeshaWára'aos companheiros' aaventura mysjteriosa,, Tanta pei'-sistencia Acanon' tior. lhes .abalar,a incredulidade, ou antes por fa-zer-lh^s. "procurar ;a. este i íaconte^Ciriiéhto, sobréhúmano ern appa-rencia, uma causa natural.Pôde ser, djsse Faringheadepois"de,'jjtèflectir:, .im instante,<|ué ój^h(j,'ná(^tíve£secorrido todo,'O que'. ficasse parte ^la gargantalivre _ séj;p ar ,Ihe /.penetrasse pe-,los jüncp'si; ctyn que lhe iapamosa cova', tornaria a sil... | ;>

Nada,; nplda. (Aquelle homemnao é da nòsqá. raça j h * •;—i,I?xpUcahte.r:8—! Agora sei e&iijjjf-!:

. Y.— jSabes ?.!...;'/''—jEscllienli-mé^Jdjsse .o índio,còtp voz soletnne :• o; Uupiero • devictimas que ha séculos tem sa-criticado ;ps ^IhosJdé Bohwanianàdaré. em comparação-'com aimfriensiqadelde mortos e de rijo-ribuudos !que. 'àqtiéllé tremendopassageiro deixa. atraz de si nastia carreira homicida;.

I- eTElle!).!l|t. :rr- Elle, repetiu o j indio comum accento de convicção que atçr-rojj;1, os^companheiros! Escutem etremam: quando • encontrei estepaSãaà-ejirô ;:á._ „ portas de Bom-baím...,'„. • vinha de Java<e iapa^a o. ríorte, segundo me elledissea Nodia seguinte/era Bom-baim 'devastado

peja cholera-

Circular aos prosidentes dasprovincias;-»-Em 18 do Dezembrod^6P77.; , .ijA]

Illm. e Exm. Sr.— Convindoovitar o Inconveniente coutra oqual,tenT recebido JrecIamaçOesesta secretaria de estado do so-rem impostus multas pelas tho-sourarlas de fazenda a magis-trados e empregados do minis-torto da jusüçíi por teroin sidoas portarias do licenças conco-(lidas pêlo; governo snbmettidasno cumpra-se dns prosidencins,antes do pagamento dos direitosfiscaes allegando aquelles nfiohaver culpa do sua parto porlhes serem entregues ns.por-tarias já com o cumpra-se Ian-çado, recommendo a V. Ex. ex-peça suas ordens a fim de que asecretaria dessa provincia, , re-cobendo os alludidos documentos,os remetta loj^o para a thesoti-raria, ondo as partes interessadasos deverão procurar para sub-mettel-os ao cumpra-se depoisde pagos os direitos devidos.

Deus guarde a V. Ex.—Fran-cisco Januário da Gama Cerqueira.— Sr. presidente da provincia

GLOBO.-ÍUli, lih í l ¦. ¦ i-x-x- , \> -¦ • f<*.' ¦¦>-f '

¦¦ "\-

¦Quinta-feira 17 de Janeiro de 1878

nv.ítrym.itín:

Em 15- _e Janeiro' concedeu-selicença, por trez mezes, com or-denado, ao 2.« escrivão.ds jury'e das execuções /criminaes dacorte, Gaspar -AntônioCaminha.'

Nomeou-se o bacharel AntônioAgostinho Barbosa Brandão paraservir durante o impedimento domesmo serventuário.

Prorogou-se:Por dois mezes, com metade

do ordenado, a que foi concedidaao juiz muuicipal e de orphãosdos termos reunidos de Paraná-guà e Guaratuba, no Paraná,bacharel Francisco da Cunha Ma-chado Beltrão.

Por trez mezes, pela fôrma jàindicada, a do juiz de direito dacomarca de Garanhuns, no Ceará,bacharel José Joaquim Domin-gues Carneiro.

Publicou-se o n. 56 dà Iiiustra-ção do Brasil interessante jornalde litteratura e artes.

. . ** .'¦.''' ' ' t i * *—'' ; • HCom o titulo A Situação come-

cou hontem a ser publicado umperiódico bi-semanal.

morbus— e pouco depois sa-bia-se que primeiro tinha o fla-gello rebentado aqui emJava.

—Isso é verdade, disse o preto,Escutem mais: « Vou parao norte— para uma terra deeterno golo— »tinha-me ditoo passageiro a cholera-mor-bus— tambem ríoi . para:'onorte passou por: ilàscaíe,Ispaban, Tanris.... Tiflis eentrou na Sibéria...;'Lá isso é verdade I disse Fa-ringheà carregando as. sobran-celhas.

E O certo é' qué-a •'cholera-morbus nao andava senão ,as suas'clüco "a seis legiias por diaandar de;uma pessoa... .Nuncaappà"recia'J.;. em dous sitios aum tempo.... Caminhava deva-gar, compassadamente sem-pre o andar dè uma pessoa......'Esta approximaçao era,horri-vel; òs dois. companheiros doíndio |ppzeram-se a olhar pás-macios; um para o outro.

Passado;um instante de silen -cio,.exclamou o preto aterrado:Mas tu crês que esse ho-_mem?....i . !u.. 4- Creio .que alguma divindadeinfernal resüscitou esse homemqué!matamos.,., e que foi, in-,cumbido por ella; de trazer aomUndo este flagello horroroso....e de. espalhar por toda a parte:onde chega a morte, que a elle

.o nío pôde atacar.... Nao se lem-bram, acerescentou o indio comexaltação melancólica, nao selembrara que esse terrívelviajante passou por Java.... eoue a cholera devastou logo a ilhade Java?— que passou porBombaim, e> que foi Bombaimdecimado pela cholera quepartio para o norte, e que a cho-lera logo devastou o norte .•E o indio tornou acahir n'umajmelancolia profunda.O negro e Faringhea estavamespantados e taciturnos.

PROVIMENTOSDo' 7 a 12 (le Jahòiro, passa-

rani-se os seguiatoa:Ao Rvd, padre Josó Maria Dias,

naturul do Portugal, para conti-nnar por mais um anno na oceu-paçao do vigário oncommondadoda freguezia do 8. Pedro d'Al-cantara, na proviucia do EspiritoSanto.

Ao Rvd. padre Manoel Marcon-des do Moura Buono, vigário do8. João Baptista do Arrozal, naoocupaçao do vigário da vara dacomarca ecclesiastica do Pirahy,por um anno.

Ao Rvd. padro Sabino Ferreirada Rocha, para celebrar única-mente uosto bispado por umanno.

DESPACHOS. Ex. Rvdm. concedeu ao Rvd.

padre annunciato Servedio, maisum mez de licença para celebrarsomente emquanto estiver de pas-sagem nesta diocese,

O conselho da Sociedade Pro-pagadora das Bellas Artes, apre-oiando devidamente ps relevantesserviços prestados á Sociedade eespecialmente ao seii Lycôq deArtes e Officios, conferio, na ul-tima sessão, o titulo de sóciobenemérito ao Sr. conselheiroDr. João Alfredo Corroa'de Oli-veira; distinguindo com o de so-cios honorários os Srs. conselhei-ros : Dr. José Bento da Cunha eFigueiredo, Dr. Antônio da CostaPinto e Silva e Manoel Franci seoCorrêa.

j. João da Cunha, morador nacasa á ladeira do Castro n. 4, foiqueixar-se á policia de que ,oslarápios hontem á noute rouba-ram um pince-nez, um relógio deouro dèn. 6,660 ou 6,666 com ainicial A na tampa eroupa de uso.

alguma

»..Fomos obsequiados com um

exemplar dos Libcllos Fluminenses(n. ER) d JJ : , l

Neste numero o illustrado es-criptor Octavio Carvora apre-cia os dez annos do .domínio dppartido conservador e faz a essepropósito varias consideraçõespolíticas de grande alcance.

O indio. faliava verdade quantoao andar inysteriosp (e até agorainexplicável) deste

'flagello teme-

roso, que nunca andou, como to-dos sabem, mais de cinco ou seisléguas por dia, e sem apparecernina só vez, ao mesmo tempo emduas partes.

Nada por certo tão extraordi-naHo comp examinar, nas me-morias dessa época o caminharvagaroso e progressivo dessa èn-fermidade viajante, qüe'apr'esen-ta espantosamente todos os ca-prichos e todos os incidentes do|indar de um homem. •¦••"" •*»

Passando por aqui em vez depassar por alli... escolftMdo |irõ-.vincias u'u,m.reinQ..f cidades nas,provincias.... ' uih bairro' nMihiá4cidade... uma rua n'util, Jt>airro...íítóá" Í5'ása em 'lítóá^ttiá.f. tetído'1mesmo suas pousadas para ficark descançar, e continuando íJdè-rpois outra vez a sua I carreiralenta, terrível e1 mystèribsa!' ,:"'

], ÍA I conversa" dp i índio, fazendovaler estas singularidades ater-radorás, por fqrçá haivia de fazermuita impressão no negro é.em;Faringhea; almas ferozes' aijrasJ,tadas á mónornania do hpmicididpelo resentimentô e pelo contagiode'doutrinas horríveis, j-i•Sim...' porquêJ(e ;isto|;:é facto;provado) houve na Indiiji ;secta-rios dessa abomÍ0av(Ã;:commiini-dade, homenà qt^e' .qMsii s,empreraátaVam sem motivo, sem pai-xáo.... ínatavaiú .por matar....por gosto do assassiiiio.... parasubstituírem ^a morte á vida;...para Jazerem um cadáver... coníodisseram em-um;dos seus inter-rogatórios.,.;

;0 pensamento, nao pôde pene-trar a causa ;desses monstruososphenonienos.,; Por que incrívelsuecessao de acontecimentos de-dicarám-se homens.a essei sacer-docio da morte? < '¦

Sem duvida nenhuma seme-lhante religião nao pede florescer

PROVISÕESDo Í a 12 do Janeiro, passa-

ram-so as seguintes provisOos"'decasamento :

Jotto Rodrigues do Macedo comJosophina Gonçalves Ramos.

João d'America Pinheiro comRita "Wornock.

Firmino José Vieira com Ma-ria Joanna de Jesus.

Plácido Josó da Costa com Cy-priana Joaquina do Carvalho.

Luiz Basilio dó Moraes comRita Antonia do Almeida.

Dauiel Pereira do Souza comAnna Eugenia Rosa.

Antônio do Sallos Barreto comAugusta Barreto Ramos.

Antônio Marques Pereira comMaria Victoria do Amaral o Silva.

Antônio Manoel dos-Santos comFeliciana Maria da Cruz.

Antônio do Azevedo Maia coraCarolina Augusta de AzevedoMaia.

Manoel Josó de Aguiar comGenovova Maria da Conceição.

Domingos José da Rocha Pintocom Carlota Emilia da Silva.,

José Joaquim Teixeira comAmalia Maria da Conceição,viuva.'

Antônio Salgado Guimarãescom Jtilia Adelaide da Silva. .

Manoel J,osé dos Santos comAnna Joaquina de Macedo.

Antônio Rodrigues de Oliveiracom Josephina Erancisca da Ro-cha.

Francisco Antônio Vieira comMaria Rosa de Jesus;

Manoel Joaquim Pereira comPorfiria Rosa da Conceição.

Augusto .Manoel. Martins comMaria José do Sacramento.

Francisco Teixeira de.Macedocora Maria Carlota da Cimarà.

PROCLAMASForam lidos na capella impe-

rial, no dia 13 de Janeiro, os se-guintes:. _ !',.';'„;;;.,I'.|"i [.'Antônio Alves da Costy comNarcisa Rosa Ferreira. ,,

Manoel de Souza Costa comMaria José de Menezes.

João de Souza Coelho com Eli-zabeth Hippert. «... _ •'

Francisco Luiz de Sampaio comTherezá Rosa da Conceição.

Pedro Le-Cocq; com ClotildeDarrigue Faro.

Gonçalo José de Sá com Agos-tinha Ignacia da Conceição.

senão em paizes em que, comona índia, existe a mais atrozescravidão, o mais despiedàdocommercio. do homem pelo ho-mem....

Semelhante religião.... não éo ódio da humanidade levadopela oppressão até p ultimo grápda exaltação?... Talvez tambemque esta' seita homicida,¦¦• cujaorigem se, perde na noite dqstempos, se tenha perpetuado nes-ses paizes como o,unico protestopossível da escravidão contra pdespotismo. Finalmente, talvezque Dèos, em suas vistas impe-netrajX,eis.,...çreasse ..alli phanségartcomo creou tigres e serpentes...,

f jO que ainda, é I notável: riessàsinistra congregação é o laçomysterjoso que, unindo todos ósseus membros entre si, os isolados.outros homens; porque temleis suas, costumes¦¦ seus ; dedi-cam-se,,' susteiitam-se, ajudam-semutuamente..;.':, mas para ellesnaó ha paiz nem familia... De-pelndem só de'um sbmbrió'e iri-yi$ivel poder, a Cbjas,. detérmj-IhajçCÍes' obedecem com, cega áu-bnjíissao, e • epi cujo' nome jileespalham por toda a parte parafazerem/ cadáveres, pára serviram-nos dé.uraa das suas selvagensexpressões;;, (w i /\t • . •; • • • 7 .. ? ¦. •'-*;• •

E os; tres estranguladorej. fica-rám calados alguns1 momentos;

Fora allúmiava a lua cdrii ré-(*) Ahi vão alguns trechos; do" curió-,

8issimo Htro do conde ide Warren sobrea índia Ingleza-am 1831;: j>! ;

a Além dos ladrões que assassinam como olho nos despojos, ha'uma classe deassassinos coi.stituidos em sociedade, comc.lu-fes, sciencia, maçonaria o ató religiãocom sou fanatismo, devoção, agentes, emis-sarios, collaboradoros, tropas e membrosnunps activos que concorrem para aObrct-Piq com dinheiro. E' a sociedadedos:Thugs ou' Phanségars (enganadoresoh estranpuladoros,: tíu thugna, enganar,a'pHansnáj estrangular)! associação reli-giosa o iridustriosa. que anda em procurado homens para dar cabo delles, e cujaorigem so perde na noite dos tempos.

« Não sò os conquistadores ouropous,

Patrício Bernardo da Silva comMaria Loocadia da Conceiçtto.

Turibip Agostinhodo EspiritoSanto cora Carlota Cocilia. Pi-nhoiro.

Podro Ferreira com Julin Emi-lia Teixeira do Miranda.

Podro Pinheiro dq Magalhttescom Carlota Cardozo Montenegro,

Chrispim do Oliveira o Souzacom Joanna Correia Dias.

Antônio Maria de Albuquorque Couto com Soraphiua Au-gusta do òlivoira Lopos,

José do Oliveira p Silva comMaria Emilia Castro., ,

Dr. Manoel do Assis VieiraBuono com Isabel Pinto.

Antouio. Lopes Quinta còmAmélia Julia Baptista da Con-ceiçflo Forroira.

Augustin Kosnioki com Ma-thild Williams.

Jeronymo da Costa Mirandacom Maria Isabel d'Avila., Caetano Ribeiro Louzada comLpopoldina Rosa Ferreira Callau.

Josó Casimiro Rebello Bragacom Maria Adelaide da SilvaSantos.

Antônio Alves Fdrreira Cár-doso com Amélia Felismina deAbreu e Silva.

Arthur Alexandre Neves Gon-zaga com Maria Albertina deCerqueira Lima.

Alberto Ferdinando Cogornode Oliveira c-ira Carolina Sam-paio Costa.* ' ;•, • .;¦. . ¦¦¦' ¦• nm\

José Gonçalves Beltrflo ,comAdelaide Amélia de Jesus. .

André Avelino Font com Joanna. ¦ ¦ i •,; i ni ii~\ ¦¦Mana Passara.

Vicente Antônio Venançio cqmLudovina Carolina da Piedade.' i

Francisco Luiz da Silva comAnna de Jesus.

Antônio Oscar de NogueiraNeves com Maria Adelaida SilyaBarbosa.

Guilherme José Ferreira Pintocom Maria, Henriqueta da SilvaCoutinho.

Américo Carlos de Siqueiracom Maria Rozendo de .SantaAnna. , |

Edmundo Pereira da Costa comMaria Joanna Ferreira de Mello.

Joaquim Rodrigues Barbozacom Cândida Maria dá Concei-çao.

Manoel Amorim Machado comMaria de Jesus. ' '."

Foram concodidos prevílegiosaos SrS l inJífl.Pü! ,i:;n«»;!,4:;

Joap >Biheiro dos Santos «:a<ranrga paira usar do uma ma-cliinn,destinada a honefleiar caW,

Roho irmãos, para fabricaremcarros? do sua invdnçBo destina-dos ao transporto de carros obagagens. "''

Roberto MackintOsh' o Honri-que Eduardo Hargroaves, paracondensado!- de circulação auto-matico, que declaram tor inven-tado. -i ¦'!¦¦¦ ¦

Ante-hontem,, ás (5 horas datarde, ombarcaram-so quatro in-dividuos na rua do Viscondo doItaüna.no bondn. 94 da Fabricadas Chitas, pagaram as passagenscom assignaturas, chegando oboud em Estacio de Sá, pontoterminai das mosmas. ossigna-turas o conductor Francisco JoséMendes, mandou,parar o corro,o fez-lhe vor que. era .alli o pontoterminal das assignaturas, se-guindo o carro tratou de fazer acobrança, e os ditos indjviduosnao quizeram pagar,allegando játerem pago, então o conductorobservou-lhe de novo, ura dos in-dividuos de nome* João ;BaptistaGomes, apeou-se ,e deu-lhe umacacetada e fugio com os. outros,sendo perseguido pelo .cocheiro,foi preso e apresentadora autori-dade local, que procede contraelle nos termos daloi. v .,

Ante-hontem a noite, o. pardoEstevão, que se, acha alugado nacasa n. 42 da rua ;do GeneralCâmara, fazia grande desordeme quiz .espancar a Carlos Luckdono da mesma casa, n{*0 o con-seguindo por ter sidp,logo preso.

'• ¦ .' . ¦>'>¦,'"> -y,i

As 10 horas da manh(t de ante-hontem, a carroça n. 19 abalruoucom p bond n. 19 da Companhiade Botafogo, fazendo-lhe peque-naJs avarias^

y.-.o ohmi .

flexos alvos e azulados a massamagestòsá das ruinas;! scihtilía-vam no céo as estrellas; fracabrisa fazia sussurrar as folhasespessas e envernisadas das ba-;mineiras e das palmeiras.

. O pedestal da estatua gigan-tesca, que, conservada inteira,•levantáva-se á^esquerdaJdo'por-tico, descansava sobre largas pe-dras, pceulto pelas hervas.

Dè'repente uma das pedraspareceu enterrar-se. '••'... Da exeavaçao, que se formousem bulha, Sahio o meio corpomas até os governos indígenas, lhes igno-rar»m a existência ató ,18,10. Entre 1816e 1830,iforam. rriúltab'. destas quadrilhasapanhadas em flagrante e punidas; mastodas as revelações feitas ató então porofliciaes com larga oxporiencia, pareceramsempre tão exageradas e monstruosas, queo publico nem as.acreditou nem lhes deuàttençãç; ou,via;-sa e,desprezava-as comopartos de imaginação delirante; e entre-tanto: havia ,-muitos annos,. meio soèulotalvez, quo; ostapraga soejaliá.devorandoàs ; populações, :com 'enorLne desonnolvi-mento, de?de o.Himalaya: ató! o cabo Co-morim^desde o .Cutcjli. até Assam.;-« Fqi só;çm 1830 que se descobrio todo

o systerpa pelas declarações de' um prin-Cipial jçjiefa, a quem se perdoou a mortecom a condição. de: denuaciar os seuscqmpliçes. ,.: [-.-¦.'¦IJijf Aj.base da sociedado thugicaii: ymài.crença religjdsa j a sua deosa ó Bohwania,'divindade .melancólica, qiio só so aprazcom mortes e qüe essencialmente odeia ogenero: humano^ os. saorillciós qu» maislhe agradam sãò de iviclimas 'humanas, iequantas mais se liouverèro ífeito nestemundo, maior será a recompensa no ou-tfp, córn todos òs prá .eres da; alma e,docorpo,; com mulheres) sempre! foriiiosas- ecom deleites sempre novos. So é apanha-do e rinfórçad», morreicom o enthusiasmodeuni martyr, porqqe: conta com|a.pal-ma domarlyrio. Para oiimprir cem; ospreceitos da deosa, assassina sem! cólerao sem remorsos o ^elho, a mulher, è acriança, e com os seus correligionários óseinpre,çaritajtivo, humano,: generoso,,pro-tector, o tudo ó em commum, porquotodos são do mesmo modo ministros; ¦ oílfhos adoptivos de Bohwania. 0 princi-pai fito é a destruição dos seus semelhan-tes, uma vez què não pertençam, á! socie-dçde. NSo o fazom como meio de adquirir;o despojo é só um accessorio, um corol-larie muito agradável sim, mas muito so-cundario na sua estimação. O fim, oencargo celestial e a vocação são o «suas-

Foi queixar-se á policia o donodo hotel n. 36, da rua da GualdaVelha, de 'que tendo ido á he-gocio fora da corte, entregara asua casa ao seu caixeiro.Jorgede tal e que, ao voltar tinha-seevadido levando comsigo' toda aroupa, mobília, e mais òbjectosalli existentes; .•;'..: tvttí

de um hòmém fardado, que olhouattentamente em- derredor de sie poz-se á escuta.

Vendo a luz dã lâmpada, queallúmiava. o interior da! cabana,tremer, spbro, as,hfir,vas^,,voltou-se, fez um signal, e elle e maisdois soldados subiráih, com ómaior silencio e cautela,''os--ul-timos degráos dessa, escada: su-bterranea e introduziram-se pelasruinas. 'lu -f1-...Por ialguns momentos isuas

spmbras movediças; proje,ctaram-se^'pelas partes do terreno^ aílq-miadas pela lua; depois déssap-pareceram" por detráz tios murôàarruinados. ,, .., A, ¦ .- .c

Quando1 a-pedra' tornou a1 séiilogar e nivel, poder-sé-hia vera cabeça; dei: maisisoldados'os-condidos pa excavabaov ° :UÍ

. O rnéstifco, .q.indió e o negro,,.sempre péhsàtivos, háo Jdàr.a'm.. feide nada. i ¦¦¦ ¦¦¦ >';'<•';

\/^.r:' jj^^^iv:;,.]'; ; ].,

'itnl: i . .....,.; \Í|Ssinlo; é uma paixão deliciosa de sàtls-fazer, e tenJ''a''cagaãa!'de'gén(é'^eltf'Éè^lhor dó toda?;]... ,, ,,• «j Se ô da inuito prazer, .óúvi e.i( iyna ivez dizer a Mm dos condéninadòs, o per-,seguir à férá ató dentro do covil o ataqaro jaVali e d tigre, porque háperígos' aaflrontc(r, energia ecvalov^osteníar,, jmai,.ginpm quanjo deve ser maior este bemquando a luçtaó còm urrç liomem', ó qúah-"do \6 do Honr|èm;qile sè1 vai dàrltfaíioliEmvez de om^regar um poder somente, o rvalpr; é prebiso, .tíiloi',' delicadeza, pi<eti.' ¦''¦dencia, diplómdci^í eloqüência, Hüdo jutí-to:;ha muitijsjn.olasqüó move^ V muitoà:melóâ ttue ^esenyolvôr.i E^ump'eaoa su-blimo, maravilhosa, e que faz perder acabeça do gosto, quando é necessário pôrem'usq todas as.paixões e.fazor yiljrarató as cordas do amor o da amizade paraencài<»i> a iiresa; dentro do , laçd.'" !

«As ' pesspas que estiveram na Iridla

nosi anrios dó'1831 é4832 devem lembrar-se do eâpahtò è terror causados pelo des1cobrímento desta grande machina infernal.Nem'1 oè magistrados nem os, administra-dores da provincia podiam aoredital-a, ouimaginar como um.systema. tão' extensopodei tanto tempo :dpvorar o corpo; social,,vVem tanto segrodo e diantfe dos òlnos-dellessem nunca so trahir. »

{índia Ingleza em 1831, pelo condeEduardo de Warren: 2 vol. in-í.» Parii.1844).

M

"Ammm

' ** ^

ry.

¦X

'•¦;

_

¦if,£í

Page 4: WOÊÊÊÊtsW Jl !; Numero do dia 40 rs ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00014.pdf · Para quem conhece de perto como nós a rigidez e rectidao dé caracter de S

O GLOBO.-Quinta-feira 17 de Janeiro de 1878¦g-gJBT'«.' ''." '' ¦ '—

RS ¦

k*;.

&

r' vv. •.f-: »¦'; ¦

V... •.-¦

Foi preso, João Fragata, quan-*múo aggredia a uma preta quo

sahia da caaa du José Antônio deBiquoira, morador á rua do Víj-

„, .condo do Itaúna n. 163.

#^l Foi proáo o apresentado oo de-m legado do semana o português

Joaquim Pinto doi Heis, porestar ante-houtom, As 10 horas¦••la manha, na rua de 8. Jorgo.provocando desordem e no actodo «er proso agarrando-se aoguarda tirou-lho o apito.

A's 10 horas da noite do ante-hontem, dentro da ostalagom n.155 da rua do Sonado, houvegrande sarilhe entro DometrioDamico, F. Sacerdote o PedroBono, este ficou ferido na cabeça,o aquelles foram recolhidos á po-licia. Ü»

tw<l '¦ ¦' ¦;•,¦¦

Foram prasos em flagrante an-te-hontom, por estarem jogandoa dinheiro no cáes do Phoroux,os portugueses João Silverio, Sil-vino Deus de Oliveira, José An-tonio de Lemos e Josó Ferreira,os quaes são couhecidos velhosda policia como vagabundos.

Antonio Francisco dos Santos,conductor da carroça n. 721, foipreso ante-hontem ás 11 horasda manha, por ter cora a mesmaquebrado duas columnas do bondn< 7, da companhia Locomotora,quando passava pela rua do Nun-cio

Publicamos som comentário acarta do um respeitável negocian-to desta praça:

Sr. ííedactor do Globo.—Tendoeu enviado algumas bitrriciw comtinta paro a provincia do Santa Ca-tharinae devendo a Alfândega dacorto tor enviado a carta de guiapara alli poderem despachar amercadoria; aconteceu que o naofizeram, obrigando-me conse-guinteraente a provar quo a mer-enderia tinha de facto sido aquidespachada. Para esse fim foipreciso que ou requeresso gna-tando naestanpilha ornais 1$350com a certidão. Se houve esquo-cimento foi ello da Alfândegada corta o por tanto doveriaella aer quem desmanchasse oengano ou esquecimento, man-dando directamente nova guiaComo sabe ha no commercio as1." e 2." vias dos recibos o estespodem ser dados ató a 4.* via ;nao veja motivo para negaremna Alfaudega a remessa do 2."e 3." viart, ainda mesmo quandocilas sao enviadas directamentepara lá. E' que elles precisam dedinheiro embora atropellando ocommercio.

Recaíramos um exemplar damemória, escripta pelo Sr. Dr.Francisco Antonio do Almeida,sobro as minas do forro do Sacu-pirnngtitnba.

nbtiíoholÕqiaObiervaçÕM ineteorologloM faltai no•lia Ifl de Jnnalro do 1178.»•<•• ".,,., fk.Vtar, Bw.il> n,< j.A).

3h,4 77.72 764.SIO 18.1010 37.5 8i.:,u r:,i;.nii)i 18,71

«0.8 70.34 7MI. SM 18.08t6.0 78.80 764.880 18,10

Céo era elror-cwmuluí o «Ir&oto-nlm-bui« com !«¦ -ii... claro* paio alto, airraia monte* nublado* am cumulus • tiori-tonio mnli nu manos onclnulrado. Ara-gam frnen de NO pela manliA a SSB frescaa Urdo, ebuveo hontam ao anoltecor,murando o pluvlometro l,5m ameaçachover.

Hontem, ás 2 1/2 horas da ma-drngada, Antonio Teixeira Ra-poso e Hilário dos Reis, estavamempenhados em renhida lueta, emfrente á estação da estrada deferro D. Pedro II, estando estearmado de uma navalha e aquellede cacete, pelo que foram presose apresentados á, autoridade.

'nuA.' meia noite de ante-houtera,

João Galhard, italiano, foi encon-trado com um ferimento no rosto,declarando ter sido espancado Uariia de S. Leopoldo, por um in-dividuo a quem nao conhece.

Foi remettido para o hospitalda Misericórdia, o preto livreMarcellino, por estar cora um fe-rimento na cabeça declarando quefora aggredido por F. Chaves,dono da estalagem em que re-side, & rua da Pedreira da Can-delaria n. 168.

Da villa de Pesqueira em Per-nambuco nos escrevem que a si-tuaçao dessa localidade é de-ploravel.

Por um lado a secca com osseus horrores e por outro a po7licia arbitraria cora as suas vio-leucias sao ameaças constantescontra a segurança e a trauquilidade dos cidadãos.

Como dentro de poucos diasdeve estar nomeado ó novo presidente dessa provincia desde járecommendamos á justiça dessealto funecionario a sorte dos ha-bitantes dessa villa.

Falleceu ante-hontem, e foihontem sepultado, o Sr. Dr.Bento José Martins antigo me-dico homcepata e capitalista im-portante.

Por tao infausto acontecimentodamos os pezames a sua Exm.familia.

Ante-hontem ás 9 horas da ma-nha houve um principio de incen-dio na tinturaria de Sartony &Pinheiro, á rua do Lavradio n. 67em conseqüência da explosão deuma estufa.

O fogo foi de prompto domi-nado por pessoas da casa e vizi-nhanca. i'W

Pelo paquete Hevelius o correioexpedirá amanha malas paraBahia, e segundo o tratado deBerna para Portugal, Hespanha,França, Inglaterra, Allemanha eItália recebendo impressos eobjectos a registrar até ás 6 ho-ras da tarde de hoje e cartas or-dinarias até amanha as 5 damanha.

COMMERCIORio, 10 do Janeiro de 1878,

JUNTA DOS OORRHSTORBSCOTAÇOss iiiiicuh

CambioLondros 90 d/v, 14 1/8 d. bancário.Idem 90 d/v 34 3/8 d. particular.Apólice» geraes do B ./• 1:0028 1:0038.Mutnc*, soberanos a 105050 e 100000.AcçOes. bnnco Industrial 170J.Comp. Integridade to.S.Lotas hypolhocarias, banco do brasil,

(8 c) 75 ./•.Joaquim Jose Fernandes, presidontoAlfredo de JJarros, secrotario.

Na Hora Olílcial da BolsaAPRESENTARAM-SE:

VENDEDORES COMPRADORESApólices

GeraasdeGo/o 1:0041. 1:0025000Oitas miúdas. 1:0005 9955000Kmp. do 18G8. 1:090J000

MetaesSoberanos.:. 108080 10J060

Li-td-as hypothecariasB.Brosil8/c 7.'» ,/o| ;Dit» 7/c....,...?8 jf. ....77 ,/»

Acçdes de BancosBrasil 230fl000| ...S!8gRural.. Ji3gIndustrial ....1750005 | ../.'..'.'.'.'.'.'.noti

Ctmpanhias de Seguro*Fidelidade 1188 ,..'Integridade loflGarantia j .1055

Companhias DiversasS. Christovão. 2308 V. Izab 15081 1208000F.C. Nitherroy 205 I. Fluminense. 755 768

FORA Da' BOLSANo mercado ds cambio continua na

anterior posição. As transacções' sobreLondres foram a 24 1/8 d. papel bancário24 1/1 e 25 3/8 d. papel particular.

Os bancos Hcaram hoje com as ieeuiú-tes taxas,

Londres 90 d/v 24 1/8 d.Paris 90 d/v 395 réis por franco.Hamburgo 90 d/v 484 por marco.Portugal a vista 220 a 223 «/o.

Km fundos públicos nSo nos constoutransacção alguma.

As vendas de café foram pequenas.Em assucar foram insignificantes paraconsumo locai.Não houvo frclamontos.

Gêneros entrados pela Estrada de FerroD. Pedro II em 13 de, Janeiro 1878.

CaféFumoToucinho.Quoijos...Diversos..

282.342 kilos2,528 »4,327 »5,163 »

14,846 » .

Está muito interessante o ul-timo numero da Revista 1 Ilustradapelo espirito dos desenhos. Trazum retrato de Victor Manoel, edifferentes allusões a mudançapolitica, que acaba de ter logarno paiz.

VAPORES ESPERADOSLicunu, de Liverpool e escalas htje.Habisburco, de Breraon e escalas, até 19

do corrente.Valpauaiso, do Pacifico o escalas, no dia

20.HuMuouvr. de Londres o escalas a todo omomento.Ckaiu, dos portos do Norte, no dia 19.Tagds, do Rio da Prata, no dia 20.Rio Grande, dos portos do Sul, dia 20.

VAPORES A SAHIRCAtDERON.pnra os portes do Sul, hoje.Liguhia para o Pacifico e escalas no dia

18.Hevelius, para Southampton e escalas,

amanhã.Valpauaiso, para Liverpool,e escalas! nodia 21,Pernambuco, para portos do Norte, nodia 20. .,i(iAmerica, para Santos no dia 20.Tagus, para Southampton e escalas, nodia 24.

DlMRÂÇOffiESTRADA DB FERRO LEO-

PüLDINAA directoria convoca a assem-

bléa geral ordinária dos Sra. ac-cionidtaa para o dia 24 do cor-rente ao meio-dia, no escriptorioda Compnnhia á rua do Rosárion. 46, afim do lhes ier apreaon-tado o relatório annual, o pro-ceder ás oleiçOes que marcara osestatutos, ficando suspensas nstransferencias de ncçOes ató ossodia inclusive.

O relatório estará á disposiçãodos Srs. acctonistns do dia 21em diante.—Uio, 16 do Janeirode 1878.—4 Monto Paula de MelloBarreto, — Presidonto da dire-ctoria.

VALENÇACOMPANHIA UNlXo VAI.KNCIANAConvido os Srs. accionistas a

reunirem-se om assembléa geralordinária, no dia 31 do correntemez, ao moio dia, para sor-lbespresente o relatório e balanço doultimo semestre.

Valença, 14 do Janeiro de 1878.—O gerente, Pedro Moreno de A la-gio.

AVISOS MARÍTIMOS

S0CIETE GENERALEDE

TRANSPORTES MARITIMESA VAPEUB

0 paquete a vapor francez

LA FRANCEcommandante Ronaze, esperadodo Rio da Prata até o dia 25 do,corrente sahirá depois da indis-pensavel demora paraMarselha

Barcelona .Gênova

NápolesPara fretes, passagens e mais

informações; trata-se com os con-signatários, -rua da Alfândegan. 34. i

. E. J. ALBERTO & Cl

ssküwr

REAL COMPANHIAna

Paquetes a Vapor'

SOUTHAMPTONO PAQUETE A VAPOR

GAUDIAHASAHIRÁ PAIU

MONTEVIDÉOI MIs

no dia 18 do corrente as 10 ho-ras da manha.

Recebe hojo carga no trapichedn Ordem e encommendas noescriptorio até 1 hora do dia dohoje.

Para frotes, passagens e maisinformações, trata-se na agencia

49 Rua Primeiro de Março 49Jf. W. May, agente.

Annuncios

PEQUENA «BiDE

OPERAÇÕES CIRÚRGICASPelo <ir. José Pereira Guimarfies, lente

oppositor da Faculdade de Medicina doRio do Janeiro. Um volume cora 800 pa-ginas tratando do importantes operações,com figuras.

Vende-se neste escriptorio. •

Pulseirar-d [-to x >¦•

Achou-se uma: a quem dér essignaes certos e pagar a despezade annuncios, será entregue noescriptorio do Globo, rua Novado Ouvidor n. 28.

¦ CÒMPAGNII

MESSAGERIES JIȒ DES mmbX.

fKJKJ-i>i';Oi,

W.

MARITIMES62

AGENCIARUA PRIMEIRO DE MARÇO 52

PRIMEIRO ANDAR

O PAQUETE

HO0GLYcommandnnle BAILE, da linha directa, sahirá para Lisdoa, Vigo a Bordéos, tocandosóraonto em Dakar, no dia 1 de Fevejeiro ás 3 da tarde.

(^PAQUETE . '; ! •

SENEGALcommandante GROU, da linba circular esperado de Bordíos o escalas ató o dia 11de Feveroiro, sahirá para Montevidéo e Duonos-Ayres depois dagindispausavol de-mora. ¦¦''¦¦.•¦ ., .,.,.,• ...

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, o para carga,oom o Sr. ti. David, corretor da companhia, na rua do Visconde de Itaboraliy n, 3,1». andar. ,,,.,..,,. ¦ j

O agente. BERTOLINI

"10OTO00U â''iH-'''%

' ! * I */¦* ' '

Barra .Mausa. .,i . inÁuml íiFugio no dia ? do cqrronto ao

abaixo assignado, o qicravo Ri*canto, pardo clarotid«d§;30 annoa,ostattira um pouco mais do. queregular, c|ieio d^ corpo porémbem feito, ros(to redondn, boadentadurat falia grossa «dos-cançada, tem alguns ílu.s debarba, levou roupa da brim par-do, calça branca dt brim e ca-ini/.íi.i do morira o chita musseli-na desconfia-so .quo elle seguirápara Dores de Boa-Esperança,Provincia de Minas, ondo foicomprado á t Antônio JoaquimVillela; quem o aprohender etrouxer ao abaixo assignadolavrador no destricto d'eata: ci-dado terá 1000000 do gratifica-çíio além dos despezas, ou po-dera avisar na corte á rua de 9.Bento ns. 43 e 45.

Barra Mansa, líf de Janeirode 1878.— Francisco Canallu deMattos.

jíjjií¦••v«>a MB C

DO AINHUMTrabalho importante sobre esta meloso'*

pel* dr. Josó Poroira Guimarães, Ibntioppositor da Faculdade de Medicina daRio de Janeiro. ' '

Vende-se neste escriptorio* ,5j

;:; •',' j s.n: ml 5'v (O I iim

' aí.Ií«.''i; C«ID og-?» : "§.' i

"1 S • tim " ti Sllc Í:^Í'- .y~-A £"3 ¦ "S

> B mfm ' ii

oc P», Sgt|i|.ilfl mj ,-i "g-w, -r-3

El 'S|sI«" ,gs-aSã.8 a II

x ;^.<2|oi;J|

Papel para emlbrulííou;. Vende-se grande quanti-dade na typographia'da :'idaNova do Ouvidor' n. 28 uu

ALIBERDAIíK

ifgioia:xo? .'onlí #/?i^?HP?^w,ç.IVende^o dest6'"escripto/f<»V.

O í'l;Uli.'.!v. ¦>•¦

mv-

694-Lista geral dos prêmios da 5- loteria concedida para as obras da matriz dg Nossa Senhora da. Gloria do município da, côrté extrahida em; 1 e Jàri^NÚMEROS DOS PRÊMIOS DB

20:000$ A 1:000$ .

«••«*•••>••1T71......'.1406

3177

20:000510:00034:000$2:000S1:000$1:000$

NOMEROS D«S PRÊMIOS DE S005784..... 8005i»85!..í..;:: ' '80os

4648............... 8005BjUeVííÀ.Hv.tó1.'.'.'' 3005

SÚMEROS HOS ÍREMIOS t)E 2005

2371 j 4OH|4307.| ÍC69 I 52133213 I U78 [ H0i 1 VJS0 I ó:U.'.1

NÚMEROS DOS PRÊMIOS D» 10055150518855185718

NÚMEROS DOS 'PÍIEUtOS DB 40S

tólft, .S(Í4i 1977 3608.168 842 2322 «35

¦ 254 4150 254L 4472b|0 HtÍ5 f 2931 [4759

72523304054085277527ü0867

J003I

1020,1101243129813681386147215431605166S

17431S2418581»1970201620(52093S504!869'3S8t

30123061309031S333543364339138583752

i'94813'. '5539 7739S i399".

"

4603466f472748304870

l

487348985010512752075391

. «5095 307y.

'W

57. S3

6U23IS36 356 484 669 780 922 1054 1165 1321 14£|4'l57724 37 62 92 71 82 25 58 64 31 '42 85

11 31 38 63.94 73 86 29 60 69 3ò 47 8o.19 32 43 64 96 74 83 31 61 70 36 51 9422 34 49 71 507 86 92 38 67» 71 ' 39 58 9825 37 50 76 12 91 93 42.68 78 41 69 160132 44 57 78 17 95 97 43 73 82 ;46 70> 235 45 60 79 22 97 99 -'49 ''76 1200 54 76 338 47 62 82 23 98 802 54 80 • 60 77 640 43 68 84 35 706 67 82 61 78 -8.44 51 71 88 49 70 S4 15 65 81 947 55 73 94 51 10 71' -8ü 16 69 '8b ÍO48 68 75 90 65 11 11 72 87 18 71 86 17,òO 60 82 "99 73 12 12 73 95 22 73 89 1052 61 91 404 76 14 19 81 97 25 77 91 2063 64 94 78 15 2l ; 83 1100 27 81 96 2264 68 95 82 16 34 87 32 82 1500 2355 70 300 -13 85 17 3.S 92 31 '84 !'2 2663 73 15 98 22 39 96 35 86 2864 81 17 99 24 44 97 37 89 29.66 84 25 601 27 45 98 40 91 12 3667 88 26 15 28 50 1001 12 41 9Ü 13 3869 91 15 57 16 32 55 13 42 99 14 4870 93 16 32 20 33 60 -6 10 48 1400 15 5175 94 17 33 29 37 61 19 53 18 6i78 96 22 38 32 .38 65 14 I 20 64 '7 26 '

5579 97 23 46 34 39 73 15 '21 69 31 5784 203 28 61 37 43 76 20 27 74 11 33 I GO87 32 54 40 48 8l 27*89 78 12 39 6788 10 33 57 41 49 82 31» 31 82 13 46 70101 13 36 59 42 51 93 31 33 89 14 54 72

18 38 60 44 55 90Í 33 40 90 18 '59 7620 43 61 48 57 35 45 99 20 62 78

.10 23 ,45 64 67 62 IO 42 40 1304 22 06 8012 28 47 73 63 66 ç*15 44 48 • 23 :71 8315 31 50 75 65 73 17 45 57 14 26 72 8518 35 51 79 66 76 21 52 61 19 33 76 87

1688 18Í7>92 1897 ' 2299 26

1708 3111 8516 . 3718 ' 41'21 43

i 25^ 55• 27,, 6628 57''31 6232 6335 7140 7442 7544 ¦ 79•47 8049 8164 ,8455 8659 8860 9'3" 61 '9668 0974 190277 178 881 1286 1495 1597 1798 18

1803 1910 ' 24

¦%mx-

194164,555901^77274'757685'86

88'91929899

2003n 121416"2829', 34' M404354006364657173777985

2089•9698

210710(13192S' 2326

' 2731'33

! 343537394448

.,63626364687689

. 9698

2202678

.14.151617

• 21

SIVUMERO.DOS PRUMIOS DE SO^OOO

3

22313739' 40•4549

.,545;• 5i¦ 5767-748182'83

8580•87939495,

23001

.911131720242730313239

2340.-42

46aB0J52'55

,506567

,Ç,97073m7677' 8183

. '84mi

922401

¦:?>1214171923

!24252728

.29303140

244540

.. 51'5'?.54'b769636567686973758183848580

91250?< 3

-91Ó

i .13,26

¦ 2839

¦404448

. ;62;56696»

256*; 66

• 76m,838485

.88m1266J',

78

!J911172q34

:384144

\ 4548

il 60„ 52

5457656970

; 727374,80

i 8480

269396

:982700

. 7iíilB.•16

1018

:5227

3!42434653

•5859'60

' 636674.7879

01

8294959U97

2801l11121

'8323á363842

:Ai4548m:675862' 70747677'83

84,95'96

2901¦ 2

-. fi16

¦ ,17182428'2934

.42496360636670 97

2973•7882

i 84949ii99

30028¦ 12

132226272830

! '33

:Ü35. 38'39

4148

., 46474850

.64,.,66'•: 66

69707273787980

3100&6

,78

,12.17

252á

'30'59

7078' 81"i 8587

. 90. 928202•i'7

161718'2526

,3637486063616668|

;71f

3276' 79183

868891

i ,9394

3307' 81.12

, 1620;,823644

¦454962635662

i! 637882868892969799

34013578

75| 13

34192087404762535067'68

: 71,..7j'7

80¦m88y98

3501t 1.4

18:192123252tí34

l 383940' 4749

¦5164676871

3674'77'79

8285

^•86,9092'•9698

3600367;17

1• -ST*2829

.¦i'M305 8»41

,42.4052

-63i't'67

, 696167767779,868896

8697,.99

Í7011112

•18'•,;22

20. 29

33: 39

, 4143

, 4547

;64,r60590164,60'¦'¦fi

77. 79

, 8081

v8692

3801,4

51112151?2023

38313334'86

4145

146:47

608467

:' 1}, :74

76'787983

i 8592

,'9395: 99

$90910151621242/28293135363842íi

4950,5368

.62;;;.6365

|B8bfâ'.•74ií 76'

76,.'82

8;' Ú' 888990'91

•98,99

400618'lí20

7 2326

.291 32•34

308843444749'5162

'-$£'¦' ^Sifeí

. I .1 I ' !¦¦X-.\t | ,';,' ¦•;,';.' ..,i,,r.*' An-yu.ii-.n i::'.n>y> si.mí .i?1 »:,"n

"79 18 01 .;?! V401 «•mr,'*i;:Mi,'8^8<{4!*'ft*::'SK^1^81 '24 00 '¦¦'93

41 CÜ 'lüh 84 ;'.;«A 9" M ! ¦$ '1 àifli M\¦ÚU : 32 80 95 • '46 " 82 10 35 67 97 ,30 I & ÂÍ li K

?2,39 88 96 54. Ií; 18 36 71 630! 35 í! as 71 *?93 44 ,83 4506 59 / 90 1Ô '40 '"'» ™

í 41 ^ü ° ÍI :i** $*•96 46 84 '8 67 / 91 ,21 42 89 1?. ¦« >¦'% - ¦¦{{ '¦ '9J 59<">98 64 85' 13-71 à2 '25 47 90 17 43 % *2 4? - r

4100 ,.66 ;;86,!21 MÍ73 '97 2^ 48 92' 46 '

u "tt

«J? 2i2 64 87 ,23 75,,-98i,;28 51 93 )lr $ 5?' ,.'{{S8^ ",«',

''l-l.'* !tí 76 4800 ,;29 64 95 20 60 '.M'V8 U'Í Í°• '4 6Í 90 27 78 - 3 ' 37; , 56 s 97 '21 053 'iH

H :«4 í1; 6 7T j.97 '20 : 80 28 ; 43 01 ,98 ,, ,, , „| vÍ .&Í,6 .72, ;9,9 ,. ?0 ,82 ,27 44 68 fc203 27 68 li *a '*V 9*,8.74 4406 .34, 84,28 J' -? '^í " 5 V f( >U '»g W' ^''.-Ií 80 1Ü 30 88 29 ,80 rí76 4 -Um »'68 '$ 11 4?-;3a ¦OJ8 81 14 41 (,2 42 &2 78. ,v o (36;'67 93 570A • íi 1:5*U,15 /_ 86 ,15 i42 94 , 43 i 64 7§ 10 40 09 ,11 fJÍ :l\ Mi,19 93 ,21 , 45 ,,96 45 66 ,88 5 ',« WB 97 í lí W•2Í 95 22 , 52 4710 ,40 .68 ' 89 '"60 '44 Wi 5'éõ0 '"-!í 'IS '!i4?!'í¦'23 '99 20 57 13 b'0 74 ,91 im i 40 n% ffu .Iji VM -,.'6?;íi33 4305 29 • 68 H li '75 95 29 62 '79 i 6 ! ¦ a '41 ^ §«!¦'fAÜ «fi! ::S7:' " 53 i81 5109 30 54 ¦"81 "

7 ' d VA? ¦¦•««60 13 ,34 .68,,23.67 ,?2 11 32 58 86 10 20 ií

*59 „"61 15 42 7Í> ,26 66 92 ,13 . 33 '(il' ÒO ¦ <\i ;'IS ' fi nSb 17 45 82 29 74 93 14 • 86 ri 62 ' 93 ^8 I? ?'JS " Wl;59 19 49 83 30-81 96 16 37 63 96 • ¦Aituíf A iJ n Wm00 .. 24 60 85 32 ,'83 97 '19 \í 'A lk -'M l'lí & '' *M-107 26 53 89 ,35 ,89 5000; S 3 - ' 9 g ,| ^ ^>78 27 54 -92 38 88 8 22 ,.46 ^13 5611 -¦ m !st ';'Mx»m83 36 «8 .99 43 99 U 24 47 ,85 14 ' ^ tííl !5 §« :Á85 : 40 66 4606 .48 91 2 i 25 63 lc 16 ÍÍ ?S S9 ' 'W

86 48 68 8 50 93 3 26 S' ¦ {} '' 7 "' H % ' 7? «» "

97l 49 69' 14 51 % \ iil 39 Ít ü4ob[" !òl: -g >% rgSWX' ¦¦:,, , , yiyyãm-^ r ! )$**JM.-M£