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Xarrama de Letras n.º 6 - Jornal do Agrupamento de Escolas de Torrão
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TORRÃO www.aetorrao.pt Largo São Francisco, nº6, 7595-102 Torrão 265669900 [email protected]
DEZEMBRO/JANEIRO 2014
NÚMERO 6
1ª EDIÇÃO
210 EXEMPLARES
Nesta edição:
Conversando com...
2
Por cá 3
Festa de Natal 4
Notícias locais 5
Eco-Escolas 6
Eco-Escolas: 1.º Ciclo
7
Desporto Escolar 8
Música 11
Biblioteca Escolar 9
Escritores de pal-mo e meio
10
Lazer 12
Agrupamento comemora
dia das Florestas Autóctones
Festejou-se, pela primeira vez no Agrupamento, o dia da floresta autóctone no passado dia 23 de novem-bro. Pág. 6
Escola voluntária
Agrupamento recebe professores desterra-
dos O Agrupamento de Escolas do Torrão acolhe, este ano, vários professores que mo-ram longe, obrigando-os, em alguns casos, a residir na localidade durante a se-mana. Pág. 5
Compostagem, outra forma de reciclar Realizou-se uma ação de sensibilização, no passado dia dezassete, sobre o processo de compostagem e a manutenção do compostor… Pág. 7
Festa de Natal Pela primeira vez, as crianças do Centro Social e Paroquial participaram na festa de Natal do Agru-pamento. Pág. 4
Lino Almeida vence corta-mato escolar
O aluno Lino Almeida, do 9.º ano, ganhou o Corta-Mato Escolar, no escalão ju-
venil, masculino, com uma volta de avanço. A prova de atletismo realizou-se no
dia 27 de novembro, no largo da feira do Torrão. Pág. 8
Em tempo de frio...Lê!
Porque a leitura aquece a alma.
XL: Por que motivo se candidatou à presidên-cia da junta de fregue-sia?
VS: Eu não me candi-datei. Simplesmente, foi-me feito um convite que, de início, me dei-xou bastante surpreen-dido. Esse desafio im-plicou uma reflexão pessoal, mas desde lo-go senti que seria uma mais-valia para a Fre-guesia, uma mudança que tornaria o debate político e o momento eleitoral mais transpa-rente e democrático.
XL: O que pretende fazer pelo Torrão?
VS: Em primeiro lugar, tornar a freguesia um lugar conhecido e torná-la um lugar apresentá-vel para quem está co-mo residente e para to-dos os visitantes. Em segundo preservar, cui-dar e divulgar o seu vasto património. Vou tentar resolver situa-ções de verdadeiro es-quecimento como é o nosso centro histórico, a zona dos castelos o ex-libris da nossa vila, as ruas degradadas a sua iluminação... tudo isso representa um grande desafio sobretu-do num momento de dificuldades económi-cas.
XL: O que pensa do Torino?
Virgílio Silva EDITORIAL
Página 2
CONVERSANDO COM...
Professor de EMRC há vários anos nesta escola, Virgílio Manuel da Silva é o
novo presidente da Junta de Freguesia do Torrão. Eleito em setembro de
2013, este habitante local está disposto a fazer de tudo pela sua terra e pelo
seu património.
“Senti que seria uma mais-valia para a Freguesia”
com as instituições, res-taurar e cuidar dos mo-numentos. Iremos bre-vemente começar a de-senvolver contatos para que, pelo menos a Igre-ja da Matriz nos caste-los, seja intervenciona-da.
XL.: Este ano o desfile de carnaval será idênti-co aos anteriores? VS: Não, seria impen-sável, direi mesmo im-possível, pelo dispêndio de verba num momento de dificuldades econó-micas como o que esta-mos a viver. Mas tere-mos o nosso carnaval.
XL: Pretende cumprir todas as suas promes-sas?
VS: Sempre! Algumas já estão sendo cumpri-das, outras serão no interesse da Vila e de toda uma Freguesia.
André Jorge
Luís Laranjeira
8.ºA
VS: É um caso de ver-gonha para a Freguesia e um edifício que se pode perder se nada se fizer. Um mau exemplo da gestão anterior que não se interessou, vo-tando ao abandono um bom equipamento.
XL: Tem algum pro-jeto para reabilitar esse espaço?
VS: Como sabem, o Torino foi entregue à de Freguesia, em 2009, pela sua direção. Esta-mos já, em conjunto com a Câmara Munici-pal de Alcácer do Sal, a tentar o melhor modo de resolver essa situa-ção. Sabemos, contudo, que não será fácil e que implicará um grande esforço financeiro, devi-do ao seu estado de degradação.
XL: O que poderá fa-zer pelo património lo-cal? VS: Vou fazer um le-vantamento e procurar,
Ano novo, vida nova?!
Todos nós já ouvimos alguém prometer que vai mudar tudo com a entrada do ano novo. Vai ser uma mudança brutal! Total! Irreversível! Deixar de comer tantos doces, melhorar a presta-ção na playstation, fazer mais trabalhos de casa – isto é um jornal escolar, ok!- mudar de visual, perder peso … A partir de 1 de janeiro vai mudar tudo aquilo que estava menos bem e que não conseguimos durante o ano inteiro! Enfim, vida nova! Será mesmo assim? Mudamos mesmo? E tudo de uma só vez? Os milagres acontecem? Claro que acontecem... com os elfos, os duendes, os anjos, as fadas. E, ainda assim, nos livros. Na vida real a história é outra. Pois, lá para o fim do mês de janeiro começamos a perceber como pode ser difícil. E em fe-vereiro parece quase impossí-vel. Em março esquece lá isso! Mas não desesperes. A mudan-ça é possível… com pondera-ção. Não tentes mudar tudo de uma só vez. Estabelece algu-mas prioridades. Será possível, em simultâneo, melhorar a pres-tação na playstation e fazer mais trabalhos de casa? Duvi-damos. O tempo não estica. Será melhor optar apenas pelos trabalhos de casa! E claro. Deves ser persistente. Podes não conseguir o resulta-do pretendido logo de início. Pode até demorar mais do que supunhas. Não desistas! Persis-te. Ah! E não desistas perante as contrariedades. Mantém a determinação. Os resultados acabarão por aparecer. E no fim até vai parecer… fácil. Não te esqueças de que o Cris-tiano Ronaldo, antes de qual-quer jogo, passa todos os dias da semana a treinar!
Prof. Luís Pereira
Página 3
Por cá
Decorreu na última se-
mana
de au-
las na
Bibliote-
ca da
Escola
Básica,
a ani-
mação
da leitu-
ra da história "Ninguém
dá prendas ao Pai Na-
tal" de autoria de Ana
Saldanha.
Os alunos do Pré-
Escolar e 1.º Ciclo parti-
ciparam animados e
com espírito natalício,
colaborando na decora-
ção de uma árvore, car-
regadinha de desejos
para o Pai Natal....
Prof.ª Ana Sequeira
Porque é Natal...
Porque é Natal, a nos-
sa escola vestiu-se a
preceito e várias foram
as árvores de Natal,
presépios e outros efei-
tos elaborados para
decorar os espaços es-
colares.
Na biblioteca da escola
sede, este ano optou-
se por uma árvore de
6.ºA constrói mural natalício
Os alunos do 6.º A cons-
truíram um mural com
mensagens de Natal. O
trabalho, realizado no âm-
bito da disciplina de Portu-
guês, foi exposto na Biblio-
teca da Escola Sede.
Cada aluno pôde redigir
uma mensagem de Natal
no seu tijolo, enfeitando-o
com um desenho
alusivo.
Desta forma, os
discentes deram
asas à imaginação
e exprimiram os
seus votos
para este
Natal e Ano Novo.
Daniela Correia
David Ferreira
Rúben Galego
Rúben Sousa
À descoberta do comércio local… Gás e lume, S. A. Horário de Funciona-mento: Das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, de segunda-feira a sábado. Número de funcioná-rios: 2 no Torrão e 4 em Via-na do Alentejo O que se vende: Produtos: Gás, apare-lhos a gás (Esquentadores, placas, fogões, etc.) e respetivos acessórios, e telemóveis. Serviços: Instalações de gás; são agentes da MEO. Onde se abastece: O gás na Petrogal, os eletrodomésticos na Évo-racor e os telemóveis na TMN, na Vodafone e na Optimus. Como são transporta-dos os produtos:
O gás é transportado em camião próprio, os restantes produtos em veículos das empresas transportadoras. Como se conservam os produtos: O gás é guardado em pavilhão ao ar livre, dentro de “jaulas”. Os restantes produtos são conservados dentro da loja, bem arrumados e abrigados da luz e calor. Como se vende: Venda direta ao público na loja ou o cliente po-de telefonar a enco-mendar o gás que o funcionário vai levar a casa do cliente. Quem são os consu-midores: Aqui são os habitantes do Torrão. Na loja de
Natal literária, aprovei-
tando os livros que es-
tavam ali mortinhos por
saltar das prateleiras.
Também os presépios
foram diferentes este
ano. Prova disso é o
que foi construído por
alguns alunos do 8.º
ano com a ajuda da
professora de Educa-
ção Física, Salomé
Mourisco.
Viana do Alentejo são os habitantes das vá-rias localidades envol-ventes (Vila Nova da Baronia, Alcáçovas, Portel, etc.). Outras informações: Tem sede em Viana do Alentejo, de onde distribui gás por todo o Baixo Alentejo. Produtos mais vendi-dos: gás e telemóveis. Dispõe de pagamento por multibanco na loja e móvel, quando vão levar o gás a casa das pessoas. Funcionários da loja do Torrão: Paula Maurício e Daniel Pal-ma.
Dinis Amante Amado,
3º B
Página 4
Mais uma vez
realizou-se a festa de
Natal onde as crianças
do Centro Social e Pa-
roquial participaram pe-
la primeira vez. Esta
festa decorreu durante
a manhã do dia 17 de
dezembro, na socieda-
de 1.º de Janeiro Torra-
nense.
Emoção, alegria e di-
vertimento foram alguns
dos sentimentos de-
monstrados pelos alu-
nos do Agrupamento
durante o espetáculo,
atingindo o seu auge
com a chegada de Ro-
Sabias que…?
dolfo e do Pai Natal,
carregado de prendas.
O espetáculo, apresen-
tado pelos alunos do
9.º ano, (Isa Patronilho,
Helena Manteiga e To-
más Paz) contou com a
participação dos dis-
centes do pré-escolar,
primeiro e segundo ci-
clos e com a colabora-
ção dos professores e
auxiliares que, no final,
cantaram uma canção
de Natal. O evento foi
dirigido pela professora
Cristina Cardoso.
Helena Manteiga Isa Patronilho
Joana Rodrigues Margarida Ribeiro
9. A
… se celebra a Missa
do Galo porque este foi
o primeiro animal a pre-
senciar o nascimento do
filho de Maria, ficando
encarregue de anunciá-
lo ao mundo?
… a árvore de Natal
representa a felicidade
e tudo aquilo que não
acaba? As luzes da ár-
vore simbolizam a luz
do Sol e, normalmente,
a árvore de Natal man-
tem-se “de pé” até ao
dia 6 de janeiro, Dia de
Reis.
…a palavra “presépio”
significa um lugar onde
se recolhe o gado, cur-
ral, estábulo? Este re-
presenta o menino Je-
sus acabado de nascer
e acompanhado por Ma-
ria, José e os três Reis
Magos na gruta, em Be-
lém.
…as estrelas repre-
sentam a estrela caden-
te que guiou os três
Reis Magos até à gruta
onde estava o menino
Jesus?
...as bolas coloridas
que nós colocamos na
árvore simbolizam os
frutos?
...o anjo Gabriel foi o
mensageiro de Deus e
anunciou o Nascimento
de Jesus?
Andreia Samarrinha
Margarida Costa 7.º A
Festa de Natal
Feriados 2014 Os feriados em 2014
são nove. Com a elimi-
nação de quatro feria-
dos permanecem, atual-
mente, os seguintes feri-
ados em Portugal:
1 janeiro – Ano Novo
(4ª feira)
4 março — Carnaval*
(3ª feira)
18 abril — Sexta-Feira
Santa
20 abril – Páscoa
(domingo)
25 abril — Dia da Liber-
de
(6ª feira)
1 maio — Dia do Tra-
balhador
(5ª feira)
10 junho — Dia de
Portugal
(3ª feira)
24 de Junho - Feriado
Municipal
(2ª feira)
15 agosto — Nossa
Senhora de Assunção
(6ª feira)
8 dezembro — Dia da
Imaculada Conceição
(2ª feira)
25 dezembro – Natal
(5ª feira)
*O Carnaval não é con-
siderado feriado pelo
artigo 234.º da Lei n.º
23/2012 que altera a Lei
n.º 7/2009, mas muitos
empregadores dão tole-
rância de ponto.
Pedro Silva 7.º A
Página 5
Agrupamento de Escolas do Torrão recebe professores desterrados
Local
O Agrupamento de
Escolas do Torrão acolhe, este ano, vá-rios professores que moram longe, obri-gando-os, em alguns casos, a residir na localidade durante a semana. O docente Sérgio Aguiar, que leciona Geografia ao 3.º ciclo, vem de Marco de Ca-naveses e considera que o gosto pela sua profissão “pouco compensa” os gastos que por ela tem de fazer. A trabalhar em duas escolas, este professor revela ainda que o ambiente esco-lar no Torrão é “simpático, familiar”, o que “traz muitas vantagens”. A instrutora de Inglês, Margarida Costa, na-tural do Barreiro, teve de ficar a residir na vila para evitar os muitos quilómetros diários.
Com ela trouxe a sua filha que frequenta o 5.º ano. Apesar da dis-tância e de não habitar na sua própria casa durante a semana, es-ta docente reconhece que a sua “adaptação à nova escola foi boa” devido ao ambi-ente escolar ser “muito agradável”. Já a sua coadjuvante, Margarida Silva, pro-veniente de Seia, con-fessa que ficar coloca-da neste Agrupamento “foi um choque”.
Já a professora de Educação Física, Salo-mé Mourisco, natural do Porto, a residir no Torrão, viu nesta loca-lidade um porto de abrigo que a libertou de Alcoutim.
Vinda de Almeirim, a professora Cristina Abegão, afirma serem inúmeras as vanta-gens de uma escola pequena, declarando
tratar-se de “uma escola pacata, com turmas pequenas”, particularidade que, segundo a docente, “facilita o trabalho”. Acrescenta ainda que o gosto pela sua pro-fissão “não compensa de forma alguma os gastos” mas o prazer que obtém gratifica-a. Estes são apenas al-guns exemplos dos muitos que abundam por este país fora. São professores desterra-dos”, privados de estar com a sua família du-rante a semana e, por vezes, durante vários meses, que se veem obrigados a encontrar motivação onde, mui-tas vezes, ela não existe.
Helena Manteiga Isa Patronilho
Joana Rodrigues Margarida Ribeiro
9.º A
O pão do Torrão é vendido em vários lo-cais de Norte a Sul de Portugal. Diariamente, saem da padaria, aproximadamente, 2 mil carcaças e 1500 pães. Para além do pão, co-
mercializam-se tam-
bém bolos, tais como a
“costa e o folhado
alentejano”, típicos
desta zona e muito
apreciados quer pelos
Torranenses quer pe-
los visitantes da terra.
gerência (António Filipe Sano-
na e Jaquelino Sanona) conta
agora com a ajuda de um ad-
ministrativo, Gualter Marrani-
ta.
Helena Broa
João Vitorino
Sara Ferreira
9.º A
das farinhas e do sal são igualmente impor-tantes para o sucesso do deste pão. As Padarias Reunidas do Torrão, Lda. foram fundadas no ano de 1954 pelos “inúmeros” panificadores da locali-dade. Segundo Jaque-lino Sanona, há cinco anos “os herdeiros de dois dos fundado-res da padaria toma-ram as rédeas da em-presa que se “encontrava em difi-culdades”. A nova
Monte da Tumba
O Monte da Tumba repre-
senta vestígios do primeiro
povo Torranense. Encontra-
dos nesta localidade, em
1980, aquando da constru-
ção de uma vivenda, estes
vestígios datam da Idade do
Bronze. Ainda se podem ver
casas de pedra e uma planta
circular, com uma grande
muralha a circundá-la. Verifi-
cam-se ainda vestígios de
objetos em sílex, em pedra
polida e em barro cru.
Cláudia Félix Madalena D’Aroeira
7.º A
Pão do Torrão é vendido de Norte a Sul do país
O segredo para confe-
cionar estas iguarias
está muito bem guar-
dado, mas suspeita-se
que tenha a ver com
os métodos tradicio-
nais que são transmiti-
dos de geração em
geração. Usa-se, ain-
da, o forno a lenha, o
fermento natural de
padeiro e o tempo de
levedura/repouso da
massa também ditam
a sua qualidade. Os
critérios de escolha
Página 6
Criticas, sugestões
e futuras colabo-
rações para:
palavrean-
Projeto da flo-resta comum
Comemorou-se em
Portugal e no sul da Eu-
ropa o Dia das Flores-
tas Autóctones, no pas-
sado dia 23 de novem-
bro.
A floresta autóctone é
composta por árvores
originárias do território
português, como carva-
lhos, medronheiros,
castanheiros, loureiros,
azinheiros, azereiros ou
sobreiros.
As espécies autócto-
nes têm um crescimen-
to lento – 30 a 40 anos-
comparadas com outras
árvores como o eucalip-
to e o pinheiro bravo,
mas apresentam uma
series de benefícios tal
como a resistência aos
incêndios.
O programa pretende
criar uma rede de reco-
lha de sementes destas
árvores constituída por
voluntários.
4.º ano
nários, pre-
sidente da
Junta de
Freguesia
e duas ve-
readoras
da Câmara
Municipal,
os alunos do segundo
ciclo cantaram o hino da
“geração depositrão” e a
música “A Terra é verde".
João Correia
Roberto
Santos 7.º A
Houve ainda a oportu-
nidade do professor
Joaquim Lizardo aler-
tar, mais uma vez, a
comunidade educativa
para a im-
portância
da preser-
vação do
ambiente e
proteção
dos ani-
mais.
Elefantes são abatidos em África
O Agrupamento de Es-
colas do Torrão festejou,
pela primeira vez, o dia
da floresta autóctone no
passado dia 23 de no-
vembro.
Para comemorar a efe-
méride foi hasteada a
bandeira Eco-Escolas
nas duas escolas do
Agrupamento como re-
conhecimento das boas
práticas ecológicas de-
senvolvidas.
Na presença dos cole-
gas, professores, funcio-
Agrupamento comemora dia das Florestas Autóctones
Cada vez mais os ele-
fantes têm sido abatidos por caçadores de marfim na África de Este. O ataque é feito para lhes tirar as presas, uma vez que elas contêm marfim. Os caçadores, que necessitam de di-
nheiro, trabalham para pessoas influentes das grandes cidades. É utilizado armamento proveniente da guerra civil de Moçambique: armas AK-47 que têm uma bala leve, capaz de matar um elefante adulto
dê-lo.
O contrabando dos ele-fantes é, particularmen-te, feito da região de Mo-çambique para a Tanzâ-nia.
As organizações consti-tuídas em vários países africanos estão a traba-lhar no sentido de travar este braço de ferro com as autoridades, colocan-do uma “coleira” com GPS no pescoço dos animais.
Daniela
Correia
José Martins
Soraia Faustino
de forma lenta, o que dá tempo ao caçador pa-ra lhe retirar todo o mar-fim que tem nas presas e, posterior-mente, ven-
Página 7
Escola produz fertilizante natural
Ficha técnica
Edição: Of icina de Escri ta,
Palavreando
Coordenação e Composi-ção gráfica: Digna Lopes
Revisão: Madalena Serra
Colaboradores: prof.ª Ana
Aleixo, prof.ª Ana Sequeira,
prof.ª Cristina Abegão, prof.ª
Cristina Pucarinho, prof.ª Hele-
na Guerreiro, prof. Jorge Braz,
prof. Luís Pereira, prof.ª Mada-
lena Serra, prof. Virgílio Silva.
Alunos: do 3.º e do 4.º ano,
Ana Carvalheira, André Jorge,
Andreia Samarrinha, Beatriz,
Cláudia Félix, Daniela Correia,
David Ferreira, Dinis Amado,
Eduardo Aleixo, Érica Campa-
niço, Francisco Alves, Helena
Broa, Helena Manteiga, Isa
Patronilho, Jéssica Carapeto,
Joana Costa, Joana Rodrigues,
João Brito, João Correia, João
Vitorino, José Carmo, José
Casaca, José Costa, José Mar-
tins, Juliana Duarte, Luís Fava,
Luís Laranjeira, Luiza Souza,
Madalena D’Aroeira, Margari-
da Costa, Margarida D’Aroeira,
Margarida Ribeiro, Rafael San-
tos, Roberto Santos, Rúben
Galego, Rúben Roma, Rúben
Sousa, Sara Ferreira, Soraia
Faustino, Tatiana Bernardo,
Tomás Paz, Vasco Silva
O vento é um fenómeno
meteorológico formado
pelo movimento do ar na
atmosfera.
Uma das utilidades do
vento é que nos fornece
energia. Essa energia
chama-se Energia Eólica
e é produzida através da
força do vento que faz
girar as pás dos moi-
nhos, gerando energia
elétrica mais barata e
pouco poluente.
Outras utilidades do ven-
to são: refrescar as pes-
soas; secar a roupa;
transportar o pólen e as
sementes das plantas;
renovar o oxigénio do
ar; fazer mover os bar-
cos à vela, os veleiros,
os balões de ar quente
e os papagaios de pa-
pel.
As catástrofes provoca-
das pelo vento são os
furacões (tornados) ou
tufões que devastam
tudo por onde passam
como: cidades, campos
agrícolas e ainda países
inteiros, tal como o que
aconteceu nas Filipinas
há pouco tempo. Um
tornado pode atingir os
300 km/h deixando um
rasto de destruição e
sofrimento e por isso,
muitas vezes, é neces-
sária a ajuda internacio-
nal para que as popula-
ções recuperem.
Texto coletivo –
3º ano, turma B
Entrega as tampas na tua escola. Vamos ajudar quem precisa!!
Utilidades e catástrofes provocadas pelo vento
A Escola Básica produz
fertilizante natural no com-
postor fornecido pela Am-
bilital.
No âmbito do projeto Eco-
Escolas, serão aproveita-
dos os resíduos orgânicos
produzidos no refeitório
escolar assim como folhas
e ramos, evitando que se-
jam depositados no aterro
sanitário. Desta forma,
produzir-se-á um fertilizan-
te natural para o solo, de-
nominado composto, que
poderá enriquecer a futu-
ra Horta Biológica. Prof.ª Ana Sequeira
Realizou-se uma ação
de sensibilização, no
passado dia dezassete,
sobre o processo de
compostagem e a ma-
nutenção do compos-
tor, dinamizada pela
turma do 3.º B e pela
professora titular, Cris-
tina Pucarinho, no âm-
bito do Programa Eco-
Escolas.
Esta ação teve como
objetivos transmitir a
informação disponibili-
na escola e alargar a
responsabilidade da
sua manutenção a to-
dos os docentes e alu-
nos da Escola Básica.
Foram focados os as-
petos positivos deste
tipo de reciclagem as-
sim como a sua utilida-
de prática, alargando,
deste modo, o conheci-
mento dos alunos acer-
ca da reciclagem de
resíduos domésticos,
sendo valorizada a sua
atitude cívica em rela-
ção ao ambiente.
Prof.ª Cristina
Pucarinho
zada
pela
empre-
sa Am-
bilital,
aquan-
do da
entrega
do com-
postor
Página 8
As equipas do 9.ºA,
masculina e feminina, a do 6.ºA, masculina, e a equipa do 5.ºA, femi-nina, sagraram-se ven-cedoras no torneio de futsal que se realizou no passado dia 16 de dezembro. Nos jogos disputados pelas equipas femini-nas verificou-se que as atletas têm faltado
alunos demons-traram empenho e perseverança. Durante a manhã também o públi-co usufruiu da animação musi-cal que esteve a cargo dos alunos Tomás Paz e An-dré Simãozinho. A população em geral aderiu de uma for-ma mais entusiasta a esta prova do que nos anos anteriores pois este ano o Corta-Mato abrangeu não só os alu-nos da Escola sede do Agrupamento, como também da Escola Bási-ca e Centro Social e Paroquial. A prova teve como obje-tivo o apuramento para o Corta-Mato Distrital, a decorrer em Portel, dia
Lino Almeida vence Corta-Mato Escolar
aos treinos. Já nos jo-gos masculinos imperou a técnica e a organiza-ção, tendo os rapazes atacado sem descurar a defesa. Também os professores fizeram o jeitinho ao pé e demonstraram gran-de eficácia não tendo, contudo, vencido o jogo contra os alunos. Os jogos, arbitrados pe-lo funcionário Hélder
Moutinho, contaram com a participação de todas as turmas da es-cola sede. No final dos jogos foram seleciona-dos os melhores jogado-res, os melhores guarda-redes e os melhores marcadores, masculinos e femininos.
Francisco Alves José Casaca
8.º A
treze de fevereiro. Con-trariamente aos outros anos, os alunos vence-dores subiram ao pódio onde foram premiados com uma medalha.
Rafael Santos
Tomás Paz
9.º A
Tomás Paz venceu 1.º encontro do Cam-peonato Escolar de
ténis de mesa O aluno Tomás Paz, do 9.ºano, venceu o primeiro encontro de Ténis de Me-sa. A prova teve lugar no dia onze de dezembro, em Vendas Novas. Nos jogos, nem sempre fáceis, o jovem conseguiu a concentração necessá-ria para bater os adversá-rios. Nos juvenis femininos, Margarida Ribeiro classifi-cou-se em segundo lugar; nos juvenis masculinos, Rafael Santos ficou em terceiro lugar e João Vito-rino em sexto. Nos inicia-dos José Costa alcançou o segundo lugar e Vasco Silva o quarto.
Eduardo Aleixo
Vasco Silva
8.º A
Equipas consagram-se vencedoras
O aluno Lino Almeida,
do 9.º ano, ganhou o Corta-Mato Escolar, no escalão juvenil, mascu-lino, com uma volta de avanço. A prova de atletismo realizou-se no dia 27 de novembro, no largo da feira do Torrão. Os atletas correram contra algumas adversi-dades. Mesmo com bastante vento, frio e piso desnivelado, os
Torrão bate Montemor por 4-0 A equipa de futsal ven-ceu a de Montemor-o-Novo por 4-0 no jogo que se realizou na passado dia 15, no Pavilhão Gim-nodesportivo do Torrão. Segundo Vasco Silva, este foi “um jogo fácil”, pois a equipa adversária “não teve argumentos para contrariar” a anfi-triã. Os golos foram marca-dos por Vasco Silva, Dio-go Nunes e David Ferrei-ra, que bisou.
Luís Fava 8.ºA
Página 9
Os alunos do 5.º ano
realizaram uma exposi-
ção de Rosas dos Ven-
tos na disciplina de His-
tória. A exposição teve
lugar na Biblioteca onde
todos puderam apreciar
estes bonitos trabalhos.
Parabéns ao vencedor,
Pedro Nunes!
Joana
Costa
5.º A
Exposição “Rosa dos ventos”
É possível estar em dois lugares ao mesmo tempo? A leitura leva-nos a descobrir culturas, his-tórias e hábitos diferen-tes, a compreender a realidade, o sentido real das ideias, vivências, sonhos. Pode-se consi-derar a leitura como uma das mais importan-tes tarefas que a escola tem para ensinar. Ler melhora o desenvolvi-mento pessoal, social e escolar dos alunos. Ler mostra caminhos novos, promove valores universais, acorda consciências, desenvol-ve o sentido crítico e é, por isto e muito mais, um passo crucial para a igualdade de oportuni-dades. Ler salva-nos das opiniões feitas pe-los outros e permite-nos escolher opções, de modo informado: ler liberta. A biblioteca escolar tem um papel fundamental na promoção da leitura, constituindo-se como espaço dinamizador e integrador da Escola, promovendo atividades diversificadas e articula-das com os diferentes
departamentos curricu-lares. Hoje, a biblioteca escolar tem uma função relevante na luta contra a iliteracia, apoiando os utilizadores no acesso à informação útil, prática
e aplicável, gerando-se mais valias comporta-mentais, formativas e de aprendizagem nos alunos de modo e de-senvolver-lhes compe-tências para a aprendi-zagem ao longo da vi-da.
Nas bibliotecas escola-res do Agrupamento de Escolas do Torrão po-dem consultar e requisi-tar livros diversificados, revistas, jogos, dvds, internet; dispõe de uma
equipa diversificada que permite o acompanha-mento dos alunos nas diversas áreas do sa-ber.
Estamos à tua espera!
Prof.ª Madalena Serra (Prof.ª bibliotecária)
A BE aconselha a leitura de:
Os alunos do Agrupa-
mento de Escolas do Tor-
rão aprenderam como se
prevenir das drogas. A
sessão de sensibilização,
dinamizada pelo dr. Paulo
de Jesus, realizou-se na
Biblioteca da Escola Bási-
ca, no dia 10 de janeiro.
O evitar as drogas, as
várias formas de depen-
dência e as consequên-
cias do consumo foram
alguns dos temas aborda-
dos na sessão. O objetivo
foi esclarecer as dúvidas
dos alunos uma vez que
é este o tema do Progra-
ma Parlamento
dos Jovens.
Margarida D’Aroeira
Soraia Faustino 8.ºA
ESCRITORES DE PALMO E MEIO
Página 10
Poesia Visual
É dia de natal
Presentes vão receber
Não há dia igual
Tronco e bolo-rei vou
comer
O Pai Natal
Gordinho e vermelhinho
Ninguém leva a mal
É nosso amiguinho
Todos esperamos bem ansiosos
Pela hora de os abrir
Não sejam mafiosos
Se querem que os pre-
sentes cheguem a vir
Soraia Faustino
Margarida D’Aroeira
José Simãozinho
8.º A
Natal é carinho
É tempo de amor
Que todas as casas te-nham
Muita alegria e calor.
José Carmo
Há quem precisa de ca-rinho,
Abrigo e paz
Vem comigo amiguinho,
Ajudar tu és capaz.
Há pessoas que dese-jam
Ter paz e harmonia
Desejo para todos
Um mundo cheio de ma-gia.
Daniela Correia
A saúde é um bem im-portante
É o que desejo para to-dos
Um abrigo com alegria
E a noite terá magia.
Luiza Souza
Livro impresso versus e-book Será que os livros im-pressos são eternos? Parece-me que não. Es-tamos na Idade da Tec-nologia pelo que temos de usar o PC. Uma das suas utilidades é o “livro eletrónico”, um livro em versão eletrónica, no formato e-book. De facto, com o avanço
da tecnologia e dos li-
vros eletrónicos, existem
alguns contras que pe-
sam na carteira, como, a
eletricidade, a ligação à
Internet, enfim.
Ainda que Umberto Eco
considerasse que “o li-
vro é uma daquelas in-
venções consolidadas
que nunca serão substi-
tuídas”, é algo que se
tem vindo a contrariar,
pois estas tecnologias
são fáceis de manusear,
atuais, fáceis de trans-
portar e às quais, na
maioria, toda a gente
tem acesso, com a ex-
ceção de alguns idosos.
Lembro-me que os
meus pais, por exemplo,
não tinham acesso à
Internet e, por isso, para
realizarem um trabalho
escolar tinham que re-
correr aos livros impres-
sos para fazerem as
suas pesquisas e leitu-
ras. Hoje em dia, as ge-
rações são totalmente o
oposto, nascem quase
preparados para as no-
vas tecnologias, desva-
lorizando os livros im-
pressos.
Contudo, apesar de eu
reconhecer o lado favo-
rável do livro impresso,
apoio o livro eletrónico
pois devemos apoiar a
evolução dos tempos,
porque no fundo todos
sabemos que o verda-
deiro livro, seja eletróni-
co, seja impresso estará
sempre lá.
Joana Rodrigues
João Brito
José Costa 9.º A
Juliana Duarte
4.º ano
Rúben Roma
4.º ano
Beatriz
4.º ano Tatiana Bernardo 4.º ano
Página 11
Bm
I remember years ago
D
Someone told me I should take
A
Caution when it comes to love
G
I did
Bm
And you were strong and I was not
D
My illusion, my mistake
A
I was careless, I forgot
G
I did
PRE-CHORUS:
G
And now when all is done
A
There is nothing to say
G
You have gone and so effortlessly
You have won
A
You can go ahead tell them
(refrão)
Bm
Tell them all I know now
D
Shout it from the rooftops
A
Write it on the skyline
G
Impossible James Arthur Música
Queres experimentar a tocar uma música deste grupo?
Ora tenta lá!
James Andrew Arthur nas-
ceu em Middlesbrough, no
Reino Unido, a 2 de março
de 1988. O seu single de
estreia foi “Impossible”, de-
pois do final do programa
“The X Factor”. Assim que
lançou a música passou a
vender 1,2 milhões de có-
pias no Reino Unido e 2,5
milhões em geral, tornando-
se o segundo vencedor
“best-seller” do concurso
“The X Factor”.
A música ‘’Impossible’’ origi-
nalmente é cantada por
Shontelle. James fez um
cover da mesma, tendo sido
aprovado pela cantora.
Por cá, o concurso “Factor
X” também tem feito furor!
Este tem sido mais uma
prova de que Portugal tem
talento.
Berg, Mariana, Cupcake,
Aurora, D8, Diogo, José
Freitas, Sara, entre outros,
são as vozes que têm abri-
lhantado as nossas noites
de domingo.
All we had is gone now
Bm
Tell them I was happy
D
And my heart is broken
A
All my scars are open
G
Tell them what I hoped would be
Bm D
Impossible, impossible
A G
Impossible, impossible
(refrão)
(repeat chord progressions throughout)
VERSE 2
Falling out of love is hard
Falling for betrayal is worst
Broken trust and broken hearts
I know, I know
Thinking all you need is there
Building faith on love is worst
Empty promises will wear
I know (i know)
PRE-CHORUS:
And know when all is gone
There is nothing to say
And if you're done with embarrassing
me
On your own you can go ahead tell
them
(refrão)
Jéssica
Carapeto
8.º A
Anedota
Quem é? Página 12
Eis algumas caras com as quais te cruzas diariamente. Consegues identificá-las?
Recolha efetuada por Ana Carvalheira e Érica Campaniço
Lazer
Desafio Matemático
Prof.: Jorge Braz
Temos as seguintes
peças de dominó e
pretendemos colocá
-las no quadrado
representado ao
lado
A soma dos pontos
em linha e em colu-
na é sempre 13. Dei
-te uma ajuda e já
coloquei três peças.
Agora coloca tu as
restantes.
No próximo XL:
Campeonato Esco-
lar do SuperTmatik
S. Valentim
Carnaval
Entrevista ao escri-
tor José Teles Lacerda
Consegues encontrar os 10 rostos?
O professor perguntou:
— O que fica mais longe:
a Lua ou a China?
— A China, senhor pro-
fessor.
— Muito bem! Muito bem!
Vejo que o menino apren-
deu tudo... Então diga-me
lá, porque é que a China
fica mais longe.
— É porque a Lua, eu
posso vê-la; mas a China
não.
Soluções do número anterior
Quem é? Luís Fava, Madalena
D’Aroeira, Margarida
D’Aroeira, D. Rosa Nabo,
D. Elisa Rodrigues, prof.ª
Madalena Serra, prof. Jor-
ge Magarreiro.