52
Fernando Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética ELETROBRAS Políticas Nacionais e Novas Tecnologias de Uso de Energia e Eficiência Energética

XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

  • Upload
    cbe2012

  • View
    1.186

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Fernando PerroneGerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética ELETROBRAS

Políticas Nacionais e Novas Tecnologias de Uso de Energia e Eficiência Energética

Page 2: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

PBE – Lançado em 1984Aplicado a fabricantes e fornecedores

PROCEL – Lançado em 1985

CONPET – Lançado em 1991

PEE da ANEEL – Lançado em 2000Aplicado às distribuidoras de energia

Lei 10.295 (Lei da Eficiência Energética) – Lançada em 2001

Principais Políticas Públicas para a Eficiência Energética

Page 3: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

PNE – Plano Nacional de Energia, entre outras coisas impõe pela 1ª vez meta de eficiência energética p/ 2030 (10% da demanda projetada)

PNEf – Plano Nacional de Eficiência Energética (Port. 594 OUT/2011)

IN 01 do MPOG (publicada em 2010) – Critérios de sustentabilidade ambiental para aquisição de bens, contratação de serviços e obras pela Administração Pública Federal, Autarquias e Fundações.

Decreto de Compras Públicas Sustentáveis (em desenvolvimento) – Medidas para a Administração Pública Federal adquirir equipamentos com Selo Procel ou com etiqueta nível “A” no PBE.

Principais Políticas Públicas para a Eficiência Energética

Page 4: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério das Minas e Energia, criado em 1985 e executado pela Eletrobras

Missão: Articular o Setor Elétrico e a Sociedade, visando fomentar a

eficiência energética e o uso racional da energia, em benefício da própria sociedade

Desde 1986 a Eletrobras já investiu mais de R$1,26 bilhão no Procel = 51,2 bi kWh economizado!

Page 5: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Objetivos:

Combater o desperdício de energia elétrica

Estimular o uso eficiente e racional de energia elétrica

Fomentar e apoiar a formulação de leis e regulamentos voltados para as práticas de eficiência energética

Aumentar a competitividade do país

Reduzir os impactos ambientais

Proporcionar benefícios à própria sociedade

Page 6: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Residencial23,8%

Comercial15%

Público8,1% Outros

3,9%

Industrial44,2%

Consumo Faturado de Energia Elétrica 2011 – BEN 2011

Consumo de energia elétrica - 2011

Page 7: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

RESULTADOS DO PROCEL 2012ANO BASE 2011

Page 8: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Economia de

6,69 bilhões

de kWh

Equiv

ale

nte

Equiv

ale

nte

Equiv

ale

nte

Equiv

ale

nte

Avaliação de ResultadosResultados do Procel em 2011

Ao consumo anual de 3,6 milhões de residências

Emissão de 196 mil tCO2

evitada equivalente a

67 mil veículos/ano

1,56% do consumo total

do Brasil durante o ano

de 2011

A investimentos postergados de cerca de

R$ 4,67 bilhões.

Page 9: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Resultados Procel 2011

Page 10: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

Page 11: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Potencial de redução de consumo energéticoEdificações

• O setor de edificações está entre os maiores consumidores de energia elétrica– 426TWh em 2009 (BEN 2010)

• Edificações residenciais, comerciais e públicas: 178 TWh

• Após a crise energética de 2001, observou-se uma redução do consumo de energia, porém desde 2005 esse consumo já é maior que o crescimento do PIB.– Em relação a 2007, o consumo de energia elétrica atual teve

um incremento de 4%

• Estima-se um potencial de redução de consumo de 30% em edificações antigas e 50% em edificações novas, por meio de medidas de eficiência energética.

Page 12: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Procel EDIFICA – Disseminar e divulgar conceitos de Eficiência

Energética em Edificações - EEE entre os

profissionais envolvidos em projeto e construção

no Brasil; Investir em desenvolvimento

tecnológico e subsídios que suportem pesquisas

e criação de instrumentos legais para regular a

questão da EEE.

Procel EPP – Promover ações em projetos de eficiência

energética, tendo por objetivo a eliminação dos

desperdícios de energia elétrica em prédios públicos,

disseminar técnicas e metodologias para replicação

dos projetos nas áreas de iluminação, climatização ou

qualquer outra que promova inovação tecnológica

em instalações prediais públicas.

Subprogramas do Procel - Objetivos

Page 13: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

• O Procel Edifica desenvolve atividades com vistas à divulgação e

ao estímulo à aplicação dos conceitos de eficiência energética em

edificações, apoio à viabilização da Lei de Eficiência Energética

(10.295/2001), no que concerne a edificações eficientes e contribu

com a expansão, de forma energeticamente eficiente, do setor

habitacional do país, reduzindo os custos operacionais na

construção e utilização dos imóveis.

• O Procel EPP apóia os agentes envolvidos na administração de

prédios públicos, promove projetos de demonstração, dá suporte à

normatização, implanta infraestrutura e apoia as concessionárias

de energia elétrica em projetos de eficiência energética.

Principais atividades

Page 14: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Disseminação

Regulatória

Tecnologias

Habitação deInteresse Social

Capacitação

Vertentes

Como estamos contribuindo?

Marketing e Apoio

EncacEntacFonaiEventos setoriais

Page 15: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

MG

BA

RS

SC

MS

AL

PR

RJ

RN

DFMT

PA

UFPA

UFMT

UFMS

PUCPR

UFSC=2

UFRGSUFPel

UFRJ

UFF

UFBA

UFAL

UFRN

UnBUFMG

Rede de Eficiência Energética em Edificações – R3E

CE

UFC

SP

UNICAMP

UFV

Page 16: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Programa de Etiquetagem de Edificações

Participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro

Regulamenta a Lei nº 10.295/2001, que inclui as edificações no Programa Brasileiro de Etiquetagem.

A etiqueta têm o objetivo de informar ao consumidor o nível de eficiência energética do produto adquirido.

Page 17: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

2001Lei de

Eficiência Energética

2003Criação do

Procel Edifica

2006Criação da

CT Edificações do Inmetro

2009Lançamento da Etiqueta

para edifícios Comerciais,

de Serviços e Públicos

2010Lançamento da Etiqueta

para edifícios Residenciais

2005Criação da

ST Edificações

Lei nº10.295, de 17 de outubro de 2001Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de EnergiaDecreto nº 4.059, de 19 de dezembro de 2001

Page 18: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

1. INTRODUÇÃO

2. REQUISITOS TÉCNICOS DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICAS (RTQ-C)

2. REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS (RTQ-R)

3. REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICAS (RAC-C)3. REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS (RAC-R)

4. MANUAL DE APLICAÇÃO

Page 19: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

ORG

ANIS

MO

S D

E IN

SPEÇ

ÃOED

IFÍC

IOS

PRO

PRIE

TÁRI

OS

PROJETISTAS / CONSULTORES

Processo de Etiquetagem

Page 20: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

PRESCRITIVO

SIMULAÇÃO

Por equações, tabelas e parâmetros limites, é obtida uma pontuação que indica o nível de eficiência parcial dos sistema e total do edifício.

Por simulação, o desempenho do edifício é comparado ao desempenho de edifícios referenciais de acordo com o nível de eficiência.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EEE

Page 21: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

2ª etapa – Avaliação do Edifício

- inspeção

1ª etapa - Avaliação do

Projeto - etiquetagem

CONCESSÃO DA ENCE

Page 22: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

A ENCE poderá ser outorgada para:

Novas Edificações

Edificações Existentes

Pré-requisitos para edifícios comerciais, de serviços e públicos:

• área construída mínima de 500m2

• atendida por tensão igual ou superior a 2,3 kV ou sistema subterrâneo

Page 23: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

RTQ-C: Portaria 372/2010 complementada pela Portaria 17/2012

RAC-C: Portaria 395/2010

EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS

Page 24: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

RTQ-R: Portaria 18/2012

RAC-R: Portaria 122/2011

Page 25: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

28 edifícios comerciais = 48 etiquetas5 unifamiliares + 9 multifamiliares = 686 etiquetas

Page 26: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Apoia a administração de prédios públicos na gestão da energia e desenvolvimento de projetos de eficiência energética.

Objetivo

Programa de Marketing –

Projetos Demonstração

Programa de Transformação

de Comportamento

Programa de Melhoria das Tecnologias Existentes

Eficiência Energética nosPrédios Públicos

Page 27: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Contribuir com a expansão do setor de edificações do país, por meio do estímulo à aplicação dos conceitos de eficiência energética

Objetivo

Treinamentos e Capacitação

Desenvolvimento e implementação de

tecnologias eficientes

Marketing e Disseminação

Habitação de Interesse Social

Eficiência Energética emEdificações

Page 28: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

30%30% 40%

Eficiência Energética em EdificaçõesEdifícios Comerciais, de Serviços e Públicos

Edificações Novas eExistentes

Page 29: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES

UNIDADES HABITACIONAIS AUTÔNOMAS - UH

ÁREAS DE USO COMUM

Eficiência Energética em EdificaçõesEdifícios Residenciais – Tipos de Etiqueta:

Potencial de redução de consumo:

• 30% em edificações antigas• 50% em edificações novas

por meio de medidas de eficiência energética.

Page 30: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Pay back em 3 anos e 1/2

+ 1,3% do custo total da obra

Habitação popular – Minha casa minha vida

1a Avaliação Nível D

2a Avaliação Nível B

Aquecimento a gás nível A no PBESubcobertura de alumínio (diminuir a transmitância)

Medição individualizada de água

Case Tecnisa - Guarulhos

Pesquisa qualitativa com os compradores

40% conheciam o Procel62% se disseram influenciados positivamente

65% aceitariam pagar 5% a mais pelo apartamento caso tivessem economia em

energia elétrica, gás e água.

Page 31: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Diminuição dos gastos públicos dos municípios com melhoria das condições de vida noturna e segurança dos cidadãos

Objetivo

Crescimento obtido mesmo com um aumento do parque de 70%

63%

7%

13 anos de evolução

tecnológica

Nº de Pontos• 2.348.139

Investimento• R$ 509

milhões

Economia• 827 GWh/ano

Transformação do mercado: mais de 6 milhões de novas lâmpadas de vapor de sódio

Resultados do Programa Procel Reluz

Eficiência Energética emIluminação Pública

Page 32: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Redução do consumo de energia elétrica e água nos sistemas de saneamento dos municípios.

Objetivo

Treinamentos para profissionais

do setor de saneamento

Implementação de tecnologias

eficientes em empresas de saneamento

Pesquisa e desenvolvimento

de novas tecnologias

Eficiência Energética noSaneamento Ambiental

Page 33: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Educação, Disseminação da informação e Tecnologias eficientes

1

• Setor Industrial

2

• Educação fundamental, ensino médio e superior

3

• Sites, guias, manuais e eventos

Page 34: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Promover ações de eficiência energética nos setores industrial, comercial e das micro e pequenas empresas do país.

Objetivo

Redução de Desperdícios e Aumento da

Competitividade

Melhora dos Processos Industriais – Promoção

de Equipamentos Eficientes

Retarda Investimentos no

Setor Elétrico

Benefícios para o Meio Ambiente

Eficiência Energética Industrial

Page 35: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Categoria de equipamentos

• 32

Modelos

• 3.784

Selo Procelpara equipamentos eficientes

Page 36: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

20

30

40

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Consumo mensal de refrigerador

de 1 porta

kWh

/mês

Redução de

36%

Exemplo de redução de consumocom Selo Procel

Page 37: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

www.procelinfo.com.br/etiquetagem_edifícios

INFORMAÇÕES SOBRE A ETIQUETAGEM

Page 38: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

www.inmetro.gov.br/consumidor/produtosPBE/EdificiosComerciais.asp

INFORMAÇÕES SOBRE A ETIQUETAGEM

Page 39: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

PLANO NACIONAL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

PNEF

Page 40: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostas no PNEfCapacitação

• Criar um programa de formação de especialistas em isolamento térmico

• Inserir disciplinas relacionas à eficiência energética e cursos de extensão nas Escolas de engenharia e arquitetura

• Incentivar empresas a promoverem cursos de capacitação de curta duração para questões de EE

• Implementar cursos de atualização profissional sobre a metodologia de etiquetagem através dos CREAs e IABs regionais

Page 41: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostas no PNEfTecnologia

• Normalizar e aperfeiçoar métodos e procedimentos de avaliação do desempenho termoenergético de produtos, instalações de climatização e sistemas construtivos

• Estabelecer metodologias de medição, verificação e análise das atividades ligadas à EEE

• Desenvolver sistemas computacionais de simulação termoenergética amigáveis

• Estabelecer critérios para avaliação periódica de EE das instalações de aquecimento, ventilação e de ar-condicionado

• Estudar a tecnologia de bomba de calor como possível substituto aos outros mecanismos de aquecimento de água

Page 42: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostas no PNEfDisseminação e Divulgação

• Difundir a etiquetagem e conceitos de EEE através de parceiros estratégicos

• Desenvolver campanhas de sensibilização, planos de comunicação e mobilização

• Incentivar a participação de profissionais no Prêmio Procel- categoria edificações

• Fomentar a EE dos prédios existentes

• Permitir a criação de massa crítica de retrofitting para dados sobre consumo de energia

Page 43: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostas no PNEfRegulamentação

• Implementar a R3e

• Fomentar a incorporação de temas de EEE nos estudos de planejamento urbano e nos códigos de obra e cadernos de encargo nos principais municípios brasileiros

• Regulamentar o uso de materiais com maior EE no isolamento térmico de edifícios

• Tornar compulsória a etiquetagem de prédios públicos em um horizonte máximo de 10 anos, edificações comerciais e de serviços em 15 anos e residenciais em 20 anos

Page 44: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Metas do PNEf – Etiquetagem Obrigatória• Prédios Públicos – 2020

• Prédios Comerciais e de Serviços – 2025

• Prédios Residenciais – 2030

Metas do PNE 2030• Redução de 10% do consumo projetado para 2030

• 5% através de programas de indução

Page 45: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostasRegulamentação

Outras linhas de ação em andamento e não constantes no PNEf,

relacionadas à Vertente de Regulamentação:

• Buscar apoio de instituições financeiras, para o estímulo da adesão

voluntária ao processo de etiquetagem, por exemplo por meio de

financiamentos com taxas e prazos diferenciados (como o

Programa BNDES ProCopa Turismo);

• Buscar estreitar relações com entidades responsáveis por

certificações de sustentabilidade, buscando que em seus

processos a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia seja

adotada na parte relativa à eficiência Energética.

Page 46: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

PROGRAMA BNDES PROCOPA TURISMOAPOIO DO BNDES AO SETOR HOTELEIRO

Características ProCopa TurismoProCopa Turismo Hotel Eficiência Energética

Cidades incluídas todas

Investimentos apoiáveis reformas e novos hotéis

PrazoReformas até 8 anos até 10 anos

Novos hotéis até 10 anos até 15 anos

TaxasReformas

até ± 10,5% a.a. até ± 9,5% a.a.Novos hotéis

www.bndes.gov.br

Page 47: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Linhas de ação propostas no PNEfHabitação

• Estimular a inserção de conceitos de EEE em projetos de interesse social

• Promover a integração entre a política habitacional e a energética para as edificações

• Estimular a instalação de sistemas de aquecimento solar e a gás em habitações por meio de incentivos econômico-financeiros

• Inserir o tema EE nas ações educativas junto às comunidades beneficiadas pelos programas habitacionais do governo federal

Page 48: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Eficiência energética em prédios públicosPotencial de redução de consumo

• Unidades consumidoras do poder público: 483.282 ( ANEEL, 2009)

• Consumo de energia relativo aos prédios públicos: 12TWh (2,8% do consumo total do país)

• Potencial de redução de consumo: 2,4TWh/ano– 20% (referente a projetos implementados entre 2002 e 2007)– 25 a 60% de economia conforme projetos elaborados pelas

ESCOs no âmbito do PEE

Page 49: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Eficiência energética em prédios públicosLinhas de ação propostas no PNEf

• Implantar o Programa Eficiência e Sustentabilidade na Esplanada dos Ministérios

• Inserção dos conceitos de EE nas edificações públicas, para as novas já estabelecidas, através da instalação de sistemas mais econômicos de ar condicionado e iluminação

• Restringir projetos que descumpram requisitos mínimos de EE

• Estabelecer formas de estímulo ao funcionamento das CICEs em PP

Page 50: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

• Incentivar o Cadastro dos Administradores e dos PP

• Obrigatoriedade da aplicação dos RTQ-C nos projetos de reforma das edificações

• Reestruturar o programa de PP e incluir o estabelecimento de metas de consumo, respeitando suas especificidades

Eficiência energética em prédios públicosLinhas de ação propostas no PNEf

Page 51: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Eficiência Energética é “o mais importante combustível

do futuro”(Agência Internacional de

Energia)

Page 52: XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012

Mais Informações

www.procelinfo.com.br

OBRIGADO!