8
Annb—11 N. 247 Rio, 13*10-926 SO' NO PROWHO HCZ .QUANDO CHE-3AR O c^RVAD IA EUROPA lW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi" <*ggg*£Tfe&^t-%frd9HBÉ-&-r\ '^x porque todo "-"^// f^AmmmWÍ ^ ' '""' $NR Al jyv^^HB%C '"^êõ es««rwio —:—\<\ ¦ ¦¦->> íf*^r^Mn*ía?E\ rimIM/B ^H ¦ 1 IrKyL¦WãÂTTíKStb Jr~— ^~t~~: iiiiii s§pM iwllrai/mVIfilIrlTlW^aÉ^B ff-^-- —fa- ZMwLr;:/-^ U EF'c(*liilii ^wf' 0w II I ¦ ¦ I ¦ I •¦ Q^^t rMKWr ' -i^^^1^ f^-:=W=ss^ XjL 1 T li I II I IJ^"^^^^^44) ^m!^ ife g^gg JtesK -*¦*¦*¦*. ^¦••¦..¦.¦..¦.m^B.o^3^^|g. m^m*mmmmmmm~mm>—j_t_/ Director—proprietário MARIO RODRIGUES____...sjjjp'*" "^*~~ "A Manhã" desvenda mais uma cynica exploração em que as victimas são, como sempre, operários nacionaes o choque dos ^^^ imperialismos QUE ESCÂNDALO I"""•"," •'•'.•'•'•?••-*«-**.-t-«M-*^-»..!.......*..*«*.t...i..,..........,...*;..,..,..,...•........?„..¦,..,.*-„„„¦,......,..>.,..„-.^..., I Retalhada, exhaurida, sangrada pela ganância internacional, a velha China desperta para assombrar o mundo! " A antiga pátria dos mandarins sinthetiza bem I o momento universal ¦—¦¦¦¦¦¦"¦¦¦—¦¦¦¦¦¦"——¦--'Bi-^BaBBaaaBBnBBààiB-aáwBHaaM MULHERES CHINEZA8 PRESAS COMO REVOLUCIONÁRIAS DURANTE A GUERRA CIVIL O momento internacional è, apparentemente, confuso e in- comprchenslvel. Aa idéas mais diversas e as fcnàenciás' políticas mais disparatadas se entrecho- cam, gerando uma situação terrí- vel de receios c apprehcnsões para os povos âo oriente c do oc- cidente, que parecem marchar ás tontas, sem destino certo, em meio ao nevoeiro que lhes veda Em vão se esforçam a phlloao- pliía c a sciencia para esclarecer os magnoa e innumeros proble- maa que ae aprèsentant a numa- nidade a cada passo, dc cuja so- lução, por certo, advirão graves c inevitáveis acontecimentos poli- ticos e sociaes. Rota, ãesmastreada, sem leme, navegando sem rumo certo no mar alto de idéas e paixões con- tradictorias, para onde vae a náo o prenuncio do futuro. Pânico nas hostes do sodrésísmo 0 Sr. Washington Lais nâo respondeu á participação, reiterada, da escolha do Sr. Manoel Duarte nara a suecessão -*" ' T^%i i sodresista, nas demarches da or- ganização do gabinete Washin- . Ston. Por tudo isto, o Ingá e arredo- res estão cheios de boatos e de interrogações angustiosas .. da Humanidade? Em que porto estranho arribará uni dia, c quan- do a luz providencial de um pha- rol annunciará a terra promcttida aos marinheiros afflictost E que jiaiz será esse. para que ac voltam milhões de almas cm* desespero, ansiosas pelo seu encontro? Nin- gitem o sabe. Teccm-sc hypothe- ses, architectam-sc theorias, ali- liham-se idéas, conslatam-sc e observam-se phenomenos políticos c sociaes, mas não se desvenda o mysterio humano. A LÂMPADA DA SCIEN- CIA E' esta a visão que tem a gran- de maioria dos homens sobre a situação tormentosa do presente. E è por isso que se ouve por toda a parte, o mesmo grito de pavor e de duvida: Para onde va- mos? Quem nos conduz através da noite trevosa do mysterio?! Ha, porem, uma liir, cm meio desta nojte, que illumiaa as con- sciencias agoniadas c guia os cs- piritos sem rumo. E' o pharol que avisa os navegantes incautos da approximação perigosa dos escolhos, reacceudendo nas almas a esperança e por vezes a certeza mesma dc que muito em breve te- tão terra á vista. Os marnjos que conseguem avistai-a apoderam-se do leme e, timoneiros precavidos c valo- rosos, hão dc levar a nave a bom abrigo. TENDÊNCIAS CONTRA- DICTORIAS Em todos os paizes do mundo, medem armas as tendências po- liticas maia diversas. Xa America c na Europa, a lu- ta è deveras encarniçada, c o Oriente deaperta ao estridor das doutrinas sociaes cm choque. .1 China, nor exemplo, a velha c le- gendaria Chiiui. impenetrável ao progresso Occidental, acorda do seu lethargo de millennios. Xão ha paiz do mundo que melhor sijnthetizc o momento universal que a antiga pátria dos manda- rins. O imperialismo capitalista ma- nifesta-se ali sem refolhoa dissimulações. O liberalismo sen- timentalisla c democrático inove multidões. O anarchismo theoris- ta c confusionista encontra, gua- rida cm espíritos desarmados. O communisnío chamado scientifico (leninista-marxista) expande-se ameaçadoramente, assumindo pro- porções gigantescas, no seio da classe obreira. E o recurso duma dictadura militar-burgucza é cn- saiado sem. lograr exito algum. *¦*"¦">¦ ¦ ¦¦¦¦¦.»«»¦¦?..«..«.«¦.«.« .-«.?o*,..,....,,,,,.,,,»..,,...,.^^,..^,,.,..,,,,.,,.„„„,,..,-„.„„..^„..„„.,M„„„..¦.¦¦....¦.,..T.., , tl w ******««,^•.¦^«.¦*M...-h.^.t.*.i......~*...**.*»..*H....|,.t„i.„„„„•"•..•..•..•..•-•..«..•..•..i........«»,«^.*H,i,.i..,„11,<„„, O patrimônio vultoso de uma sociedade de classe, fisca- lizada pelo governo, desapparece sem que sejam ^W^^mm"-^¦¦*¦¦¦**B*HHHIHnMniM^^^aa^iH^MB^HiMBHWHMnHH tornadas sérias providencias. "A MANHÃ" apura, de verdade, tudo quanto se sabe a respeito dessa bandalheira ² (Continua na 7* pagina) »t"l''>'>-|"»'l|lHll|Hll|l.»^M«..|,.i,.tMt..i |„|..tl t lt , ¦) , |.|l»«,|^» Ha muito, na Imprensa Nacio- nal, so vem murmurando coisas espantosas e pyniniidaes acerca do funecionamemo de uma socie- dade de beneficência a Caixa de Pensões dos Operários da Im- prensa Nacional « "Diário Oííi- ctal". Esse murmúrio, bem tra- duzido, não passa de formal ac- cusação, não ã actual directo- ria, como mesmo a todas as an- teriores. de haver praticado actos lesivos aos patrimônios moral e material daquella instituição. A tal ponto chegaram a stro pelias e os desatinos dos directo- res da mesma "Caixa", que a In- rectoria iw mais 0 MOVIMENTO CONTRA AS BICTADURAS .lim^tt^^*^^^^^*,,!fc"A\WWmWf^\. Om uT*.I A.*" ' ^r fiOEVAP-A- ATHENAS. 12 (Havas) O j do general Pangalos sejam gabinete determinou ciue todos inelegíveis nas próximas elei- os membros do governo recente ' çOes. spectoria do Bancos se viu for- Cada a intervir, ordenando á di- da Imprensa Nuolonul consentisse em trans- acções entre a "Caixa" e os ope- rários daquella repartição. Ha dias, attendendo ao desejo de vários operários, inserimos um tópico, no qual chamávamos a attenção do Dr. Catta Preta, director da Imprensa Nacional, parcC o facto dos directores' da "Caixa" estarem manobrando no escuro, visando o nâo cumpri- _ Tiento integral das determinações da Inspectoria de Bancos. E fomos felizes, pois, nesse mesmo dia, foram expedidas or- dens no sentido de se suspende- rem formalmente todas ns trans- acções, fossem de quo natureza fossem.' Tendo chegado ao nosso conhe- cimento que o autor da denuncia que motivou a intervenção do Sr. Luciano Pereira, inspector dc bancos, fora o funecionario da se- cretaria daquella repartição e também nosso collega de impren- sa, Sr. Ismael Cruvello Cavalcan- ti, fomos procural-o para que nos expuzesse, com segurança e ver- dade, a real situação em que se- ençpntra a "Caixa,'V/ ¦/¦:_*: ¦ -.¦¦,•- Recebendo-nos gentilmente, o illustre confrade poz-se inteira- mente ás nossas ordens, entrando dc vez' no objecto da nossa curió-' sidade: ²O autor da denuncia não fui eu, mas o meu collega Arman- do Bernardes de Souza. Do ml- nha parte, apenas, solicitei ao Sr. inspector de bancos o ampllamen- to de sua primitiva resolução, pois, creia o amigo, a Caixa de Pensões da Imprensa Nacional entrará nos eixos acabando-se de vez com ella... tal o seu es- tado de desmantello, de anarchia, de verdadeira ruina. GRAVES ACCUSAÇÕES ²Qual o motivo de tamanha grita por parte dos operários? ²Vários e muitos, mas bastará que lhe diga que em 1917, quando foi tornada autônoma, era o pa- 1.000:000$, sendo que 500:000$ em apólices federaes dn 1:000$. De 1017 pnra cá, segundo affirmam aqui ria repartição, vários dcsfal- ção está atrazadissiiTia e não ha meios para quo soja posta eni dia. Empregados existem quo pa- garani varias vezes empréstimo» ^^^^ '"*'' - .;£* . IjB ¦ fmm A Imprensa Nacional quês so deram, desbaratando-so loucamento todo aquelle vultoso patrimônio, que hoje se acha re- duzido a 200:000$ cm apólices, a um edificio sem grando valor, o a um pequeno capital em gyro do empréstimos. A'. yÓ> AVANÇJ. GERAL. . ; ²E como decrescou tanto o patrimônio? ²Pelas péssimas administra- ções que tem tido a sociedndo, com rarisslmas excepções, sendo que a falta de methodo e da no- ção de responsabilidade muito contribuíram para o desastre. Os empréstimos foram feitos, pormit- ta a expressão, bessa", sendo contempladas até pessoas ostra- nhas á Caixa. E a prova é quo vários cidadãos devem cerca de 00:000$, o não pagam, não poden- do a Caixa cobrar pela falta ab- soluta do documentos! FALTAM LIVROS, NÃO IIA ESCRIPTA ²E estas dividas não estão es- criptüradas? —• Escripturadas? Não pense nisto, meu collega; tudo na Caixa 6 anarchia, desorganização, nin- trimônio da Caixa superior a guem so entende. A escriptura- ¦j|..»^t»»^M»«»*t«»*.t..t..»..twt.^.,»H..»..tiHiit iti.ti.t-f*"»"*!-*»"*»**"» i|»t itn»it..>.^Mt.^^.^..f->"«» ¦¦¦¦¦¦•¦¦•¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦'»'-«''>-'•»'¦<'¦»¦••¦•"•>¦•"•¦¦•¦¦»"»¦'»¦¦•¦¦»¦»¦¦»¦< it..t'.t-l Sr. Manoel Duarte Ha, nos arraiaes do sodrésismo, um .pânico mal dissimulado, uma expectativa angustiosa. Oa hie- rophantes do Ingá perserutam, ( r.uma inquietação, a Esphynge da futura situação, c não conse- guem ver nos lábios da Esptiyn- ge o sorriso longamente esperado. Vamos ao caso. Toda gente medianamente ver- sacia no ritual da politiquice na- cional conhece a velha praxe das eflusões mais ou menos protocol- lares, entre os mandões regionaes e os mandões do centro, qu.tndo" se fazem as escolhas de cândida* tos á suecessão estadual. O escolhido, logo após a "con- venção", ou qualquer outra co- media democrática, telegrápha ao presidente da Republica dando- lhe a novidade quo toda gente conhecia; naturalmente de vospe- vn. O tihofo dti nação responde felicitando o candidato o, na for- ma do costume, formulando votos de bom governo, etc, etc. O Sr. Manoel Duarte, indicado pelo sodrfisièmo para sueceder ao niujoi' Peliciano, communlcou o faoto não sí> ao presidente actuol Mue hoje lhe interessa (oli! a ingratidão humana!) muito medlocremento mas, também ao futuro presidente da Republi- ca. O Sr. Washington Luis, eni- gmatico não respondeu á pártici- pação nem formulou os votos de bom governo, etc. Reiterou o Sr. Manoel Duarte a participação. Nada. Ató hoje o pretendente ao Ingá agú.irda res- Posta. Em vão tocaia, tudo tllò. o estafèta dos tolegraphos. Não chega o telegramma. Nem duas linhas sqccas de mera cortesia protocollar. O caso, é, mesmo, inquietante. , E está espalhando um terror va- | go, porém geral nas hostes poli- | ticas do major. Accréscc, aggra- j vando o pânico, a circumstancia desapontadorá de não ter surgido o nome do Kr. Oliveira liotclho nem da.qualQUcr* outia paredr?: VIVA A L1GHT1 O pranto e a miséria de uma viuva e de quatro orphãos Innocenfes t A Light, da certo, de hon- tem para cá, tem vivido horas e horas de júbilo intensissi- mo. Acaba a sinistra e insa- ciavel companhia de lançar sobre mais um lar paupérrimo o seu vomito negro dc desgra- ça. A canadense dc fauces abertas ri e gosa a sua faça- nha. Enquanto que, numa rua modesta de Santa Thereza. dentro de uma casita ainda mais modesta, soluçam uma viuva e quatro garotos inno- cerites. Mas estes infelizes não choram apenas por um marido c um pae perdidos. Choram lambem por um fado mão que os espera, traiçoeiramente. A Light continuará a sua vida vertiginosa de cynica expio- ratlorn voraz. Continuará tri- püdiaridÒ sobre todas as leis brasileiras, zombando de to- dos os contratos, imperando e controlando a Prefeitura c... arrochando o Conselho. A vida da giboia maligna, não sof- frerá solução de continuida- dc: os nickeis do povo des- te povo apathico c sem ner- vos... por força da therapeu- tica que lhe ministram na fôrma do costume continua- rão canalizados para a "bur- ra" do polvo formidável; as vidas dos humildes, desses mi- seraveis descamisados pnra quem se não olha nesta zoo- crátiea Republica e a quem tudo se nega, Indo se exigiu- do; as vidas desses pobres dia- bos, considerados simples in- fusorios pela aristocracia zoo- lógica dos nossos políticos, po- rem, continuarão a sor ceifa- das. Outras viuvas, outros or- ¦B*iMiB«BaaniiiMaaaiHiaBaBaBaaMaMnBMB^iMaBHaBaHãaai iBHiaaiBaBHnaBBaBBi l"an'os feridos, o guarda nocturno que pediu o soccorro c o conduetor do bor.de fatídico A curva, jatai, vendo-se a um cinto um amontoado dc objectos pertencentes às victimas O cadáver do operário .José Luiz, nc Necrotério phãos, cm numero infinito, so-1 Usuraria. harpagonica. unha¦: lhe serve. Xão se ihc exige I classe, porque a Light foi or- brerestarão ainda no futuro,ide fome, não se lhe faz mis- competência tcchnica. Exige- ganizada para explorar uma victimas do menospreso do ter manter pessoal bem pago, se-lhe apenas qualidades de cs- i terra de "trouxas", onde tudo terrível desdém da lutulcnta por isso mesmo que compe-[cravo e virtudes dc martyí*. sC "compra" conde todos são canadense em relação á vida! tente. Não. Qualquer sujeito Trafegue-se com ferros velhos |.suborna veis. A Light foi fun- dos cariocas. Haja nickeis, ¦ que se sujeite á ninharia dos, e carros que em nada diffi- dada apenas para*.mostrar HO porque desastres não faltarão, jmagros saláriosguç ella impõe,! ram dos fúnebres quarta imundo em que pouto do pia- neta se fixou uni povo, cuja consciência está na própria ir- responsabilidade dos seus actos c entre o qual tudo se facilita c se consegue em ma- teria de desordem e de des- honestidade. Os nossos homens públicos continuam votando uni santo horror a essa coisa primaria em questões politico-adminis- trativas: a responsabilidade. Dahi, o depararmos a cada dia que corre quadros como o que hontem deparámos no mi- serrimo casebre da rua Er- mclinda n. 184, cm Santa The- reza. A dôr aluada á falta de pão! Cinco boceas clamando pela misericórdia divina mas vasifls; completamente vasias! Dir-se-ia que suas depreca- ções, saídas de peitos tão fra- gcis, náo teriam a força neces- saria para chegar á mansão de Deus. Ah, se Deus estives- se no alto e não baixasse nun- ca á terra! Que seria de vós, ó mater-dolorosa, e dc todos vós, ó pequenitos? * * Neste infelicíssimo paiz, procurar, com os homens e o regimen que temos, incutir na consciência do.s nossos gover- nantes que o povo está can- sado de máos tratos e que c preciso acabar com esse car- naval eterno, custeado peln bolsa de trinta milhões de op- primidos c escorchados, é o mesmo que procurar evitar o.s desastres da Central do Dra- sil, sem a demissão do Sr. Car- Valho Araújo. Quanto ao mais, viva a Ljghtí contraídos ha annos passados, continuam pagando, por descori- tn em folha, sem meios para pro» testar. UM PROTESTOU, MAS FOI "TAPEADO"... ²E não tem hav.4<Jg protoar., tos? ' '•' | ²Sim, tem. O chefe da secção de expedição, por exemplo, o Sr. coronel Theophilo do Pontos, que pagou mais de cinco vezes um empréstimo do 1:000? que lho foi feito em 1917, dirigiu longa o bem fundamentada reclamação ao Sr. ministro da Fazenda, em setembro do anno passado. Pois, bem, taea foram os obstáculos oppostos, aa picuinhas que lhe fizeram, que o seu papel não conseguiu transpor a directoria da Despesa Publica, estando, desdo maio do corrente anno, a mando daquella directo- ria, na sede da Caixa, para ser informado! Escusado será dizer que o &?. Pontes, mensalmente, paga, maia \\^u\\mMmmmW^ ^^^mm\\\\\ jUj w jmM i ^B |^wg:-::::i>^HK>:*>*i^HBWM > HP^;- ,*-H 7&&s#S'?-xW£38s!^ií-?>wmm^mm KiíííívWíiííxiv:^:*:::::::;:;:::.:^::*:?:::.*:*:*.*!^^^^^ Mmm ' />•?•:* ¦ V Xvi-i-V*-:-¦¦'¦¦¦:¦:¦:•:-.jF.v .:>>:-'.-'.-'.-'-'.yWMMMSm O Sr. Ismael Cavalcanti uma prestaçãosinha e tem se es- falfado no desejo vão de ver 8 seu papel caminhar. NO REGIMEN DOS "DEFICITS" —E qual a situação financei- ra da instituição? ²Difficil será lhe responder. Pela falta de escripta, natural- mente, nunca foi cumprido o ar* tigo do regulamento que ordena a publicação, mensal, no "Diário Official", dos balancetes, bem co- mo a sua remessa á Directoria Geral do Thesouro, a qual, no entanto, nunca reclamou... Po- derei, comtudo, affirmar, com to- da segurança, quo bem vultosos têm sido os "deficits", sendo que o do anno atrazado foi de cerca de 70:000? e n do anno passado de, mais ou menos, 90:000?. O do actual exercício irá além de 100:000?000. EMPRÉSTIMOS A 9°|0 AO MEZ! ²Nos empréstimos, quaes os juro3 óobrados? ²Variam muito, e foi este um dos motivos da intervenção da Inspectoria de Bancos. Nos chamados "adeantamentos men- saes", que outra coisa não são quo verdadeiros assaltos & bolsa do operário, estavam cobrando o juro phantastico do 9 °|° ao mez, facto que tivo océasião de pro- var, juntando á minha petição dois cheques asslgnadòs pelo se- cretárlo tia Caixa. Estes ádearita- mentos são descontados em folha de pagamento o entregues, pela thesouraria da Imprensa, á Cai- xa, sendo o Estado, assim, trans- jlCoiitimia na 7*1 pagina) j.— ...a~.J^Ug.j,fe;i,a;i.'^Sa**^ass-si THHMriíítiii iíi ' "fiW^.iiiiliiiffVffitfeít '§lf^^^^J^Kmp^_.ya^ -'

XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

  • Upload
    ngotram

  • View
    229

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

Annb—11 N. 247 Rio, 13*10-926

SO' NO PROWHOHCZ .QUANDOCHE-3AR O c^RVADIA EUROPA

lW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi" <*ggg*£Tfe&^t-%fr d9HBÉ-&-r\ '^x porque todo"-"^// f^AmmmWÍ ^ ' '""' NR Al jyv^^ HB%C '"^êõ es««rwio

—:—\<\ ¦ ¦¦->> íf*^r^Mn*ía?E\ rim IM/B ^H ¦ 1 IrKyL¦ WãÂTTíKStb Jr~— ^~t~~:iiiiii s§pM iwllrai/m VIfilIrlTl W^aÉ^B ff-^--—fa- ZMwLr;:/-^ U EF'c(*liilii ^wf' w II I ¦ ¦ I ¦ I •¦ Q^^t rMKWr '-i^^^1^ f^-:=W=ss^ XjL 1 T li I II I IJ ^"^^^^^44) ^m!^ife g^gg JtesK -*¦*¦*¦*. ^¦••¦..¦.¦..¦.m^B. o^3^^|g.m^m*mmmmmmm~mm> —j_t_ /

Director—proprietário MARIO RODRIGUES ____... sjjjp'*" "^ *~~"A Manhã" desvenda mais uma cynica exploração em que as victimassão, como sempre, operários nacionaes

o choque dos^^^

imperialismos QUE ESCÂNDALO"""•"," •'•' .•'•'•?••-*«-**.-t-«M-*^-»..!.......*..*«*.t...i..,..........,...*;..,..,.., ...•....„....?„..¦,..,.*-„„„ ¦,......,..>.,..„-.^...,

I

Retalhada, exhaurida, sangrada pela ganânciainternacional, a velha China desperta

para assombrar o mundo!A antiga pátria dos mandarins sinthetiza bem I

o momento universal

¦—¦¦¦¦¦¦"¦¦¦—¦¦¦¦¦¦"——¦--'Bi-^BaBBaaaBBnBBààiB-aáwBHaaM

MULHERES CHINEZA8 PRESAS COMO REVOLUCIONÁRIASDURANTE A GUERRA CIVIL

O momento internacional è,apparentemente, confuso e in-comprchenslvel. Aa idéas maisdiversas e as fcnàenciás' políticasmais disparatadas se entrecho-cam, gerando uma situação terrí-vel de receios c apprehcnsõespara os povos âo oriente c do oc-cidente, que parecem marchar ástontas, sem destino certo, emmeio ao nevoeiro que lhes veda

Em vão se esforçam a phlloao-pliía c a sciencia para esclareceros magnoa e innumeros proble-maa que ae aprèsentant a numa-nidade a cada passo, dc cuja so-lução, por certo, advirão gravesc inevitáveis acontecimentos poli-ticos e sociaes.

Rota, ãesmastreada, sem leme,navegando sem rumo certo nomar alto de idéas e paixões con-tradictorias, para onde vae a náoo prenuncio do futuro.

Pânico nas hostes do sodrésísmo0 Sr. Washington Lais nâo respondeu á participação,

reiterada, da escolha do Sr. Manoel Duartenara a suecessão

-* " ' T^%ii sodresista, nas demarches da or-

ganização do gabinete Washin-. Ston.

Por tudo isto, o Ingá e arredo-res estão cheios de boatos e deinterrogações angustiosas ..

da Humanidade? Em que portoestranho arribará uni dia, c quan-do a luz providencial de um pha-rol annunciará a terra promcttidaaos marinheiros afflictost E quejiaiz será esse. para que ac voltammilhões de almas cm* desespero,ansiosas pelo seu encontro? Nin-gitem o sabe. Teccm-sc hypothe-ses, architectam-sc theorias, ali-liham-se idéas, conslatam-sc eobservam-se phenomenos políticosc sociaes, mas não se desvenda omysterio humano.A LÂMPADA DA SCIEN-

CIAE' esta a visão que tem a gran-

de maioria dos homens sobre asituação tormentosa do presente.E è por isso que se ouve por todaa parte, o mesmo grito de pavore de duvida: — Para onde va-mos? Quem nos conduz atravésda noite trevosa do mysterio?!

Ha, porem, uma liir, cm meiodesta nojte, que illumiaa as con-sciencias agoniadas c guia os cs-piritos sem rumo. E' o pharolque avisa os navegantes incautosda approximação perigosa dosescolhos, reacceudendo nas almasa esperança e por vezes a certezamesma dc que muito em breve te-tão terra á vista.

Os marnjos que conseguemavistai-a apoderam-se do lemee, timoneiros precavidos c valo-rosos, hão dc levar a nave a bomabrigo.TENDÊNCIAS CONTRA-

DICTORIASEm todos os paizes do mundo,

medem armas as tendências po-liticas maia diversas.

Xa America c na Europa, a lu-ta è deveras encarniçada, c oOriente deaperta ao estridor dasdoutrinas sociaes cm choque. .1China, nor exemplo, a velha c le-gendaria Chiiui. impenetrável aoprogresso Occidental, acorda doseu lethargo de millennios. Xãoha paiz do mundo que melhorsijnthetizc o momento universalque a antiga pátria dos manda-rins.

O imperialismo capitalista ma-nifesta-se ali sem refolhoa o»dissimulações. O liberalismo sen-timentalisla c democrático inovemultidões. O anarchismo theoris-ta c confusionista encontra, gua-rida cm espíritos desarmados. Ocommunisnío chamado scientifico(leninista-marxista) expande-seameaçadoramente, assumindo pro-porções gigantescas, no seio daclasse obreira. E o recurso dumadictadura militar-burgucza é cn-saiado sem. lograr exito algum.

*¦*"¦">¦ ¦ ¦¦¦¦¦.»«»¦¦?..«..«.«¦.«.«.-«.?o*,..,....,,,,,.,,,»..,,...,.^^,..^,,.,..,,,,.,,. „„„, ,..,-„.„„..^„..„„.,M„„„ ..¦.¦¦....¦. ,..T.., , tl w******««,^•.¦^«.¦*M...-h.^.t.*.i......~*...**.*»..*H....|,.t„i.„„„„ •"•..•..•..•..•-•..«..•..•..i........«»,«^.*H,i,.i..,„11,<„„,

O patrimônio vultoso de uma sociedade de classe, fisca-lizada pelo governo, desapparece sem que sejam^W^^mm"-^¦¦*¦¦¦**B*HHHIHnMniM^^^aa^iH^MB^HiMBHWHMnHH

tornadas sérias providencias."A MANHÃ" apura, de verdade, tudo quanto se sabe a respeito

dessa bandalheira

(Continua na 7* pagina)»t"l''>'>-|"»'l|lHll|Hll|l.»^M«..|,.i,.tMt..i |„|..tl t lt , ¦) , |.|l»«,|^»

Ha muito, na Imprensa Nacio-nal, so vem murmurando coisasespantosas e pyniniidaes acercado funecionamemo de uma socie-dade de beneficência — a Caixade Pensões dos Operários da Im-prensa Nacional « "Diário Oííi-ctal". Esse murmúrio, bem tra-duzido, não passa de formal ac-cusação, não só ã actual directo-ria, como mesmo a todas as an-teriores. de haver praticado actoslesivos aos patrimônios moral ematerial daquella instituição.

A tal ponto chegaram a stropelias e os desatinos dos directo-res da mesma "Caixa", que a In-

rectoriaiw mais

0 MOVIMENTO CONTRA AS BICTADURAS

.li m^tt ^^*^^^^^*,,!fc" A\W WmWf^\.

m uT *. I

A. *" '

^r

fiOEVAP-A-

ATHENAS. 12 (Havas) — O j do general Pangalos sejamgabinete determinou ciue todos inelegíveis nas próximas elei-os membros do governo recente ' çOes.

spectoria do Bancos se viu for-Cada a intervir, ordenando á di-

da Imprensa Nuolonulconsentisse em trans-

acções entre a "Caixa" e os ope-rários daquella repartição.

Ha dias, attendendo ao desejode vários operários, inserimos umtópico, no qual chamávamosa attenção do Dr. Catta Preta,director da Imprensa Nacional,parcC o facto dos directores' da"Caixa" estarem manobrando noescuro, visando o nâo cumpri-

_ Tiento integral das determinaçõesda Inspectoria de Bancos.

E fomos felizes, pois, nessemesmo dia, foram expedidas or-dens no sentido de se suspende-rem formalmente todas ns trans-acções, fossem de quo naturezafossem. '

Tendo chegado ao nosso conhe-cimento que o autor da denunciaque motivou a intervenção do Sr.Luciano Pereira, inspector dcbancos, fora o funecionario da se-cretaria daquella repartição etambém nosso collega de impren-sa, Sr. Ismael Cruvello Cavalcan-ti, fomos procural-o para que nosexpuzesse, com segurança e ver-dade, a real situação em que se-ençpntra a "Caixa,'V/ ¦/¦:_*: ¦ -.¦¦,•-

Recebendo-nos gentilmente, oillustre confrade poz-se inteira-mente ás nossas ordens, entrandodc vez' no objecto da nossa curió-'sidade:

O autor da denuncia nãofui eu, mas o meu collega Arman-do Bernardes de Souza. Do ml-nha parte, apenas, solicitei ao Sr.inspector de bancos o ampllamen-to de sua primitiva resolução,pois, creia o amigo, a Caixa dePensões da Imprensa Nacional sôentrará nos eixos acabando-sede vez com ella... tal o seu es-tado de desmantello, de anarchia,de verdadeira ruina.

GRAVES ACCUSAÇÕESQual o motivo de tamanha

grita por parte dos operários?Vários e muitos, mas bastará

que lhe diga que em 1917, quandofoi tornada autônoma, era o pa-

1.000:000$, sendo que 500:000$ emapólices federaes dn 1:000$. De1017 pnra cá, segundo affirmamaqui ria repartição, vários dcsfal-

ção está atrazadissiiTia e não hameios para quo soja posta eni dia.Empregados existem quo já pa-garani varias vezes empréstimo»

^^^^ '"*'' - .;£* . IjB ¦fmm

A Imprensa Nacional

quês so deram, desbaratando-soloucamento todo aquelle vultosopatrimônio, que hoje se acha re-duzido a 200:000$ cm apólices, aum edificio sem grando valor, o aum pequeno capital em gyro doempréstimos.A'. yÓ> AVANÇJ. GERAL. . ;

E como decrescou tanto opatrimônio?

Pelas péssimas administra-ções que tem tido a sociedndo,com rarisslmas excepções, sendoque a falta de methodo e da no-ção de responsabilidade muitocontribuíram para o desastre. Osempréstimos foram feitos, pormit-ta a expressão, "á bessa", sendocontempladas até pessoas ostra-nhas á Caixa. E a prova é quovários cidadãos devem cerca de00:000$, o não pagam, não poden-do a Caixa cobrar pela falta ab-soluta do documentos!FALTAM LIVROS, NÃO IIA

ESCRIPTAE estas dividas não estão es-

criptüradas?—• Escripturadas? Não pense

nisto, meu collega; tudo na Caixa6 anarchia, desorganização, nin-

trimônio da Caixa superior a guem so entende. A escriptura-¦j|..»^t»»^M»«»*t«»*.t..t..»..twt.^.,»H..»..tiHiit iti.ti.t-f*"»"*!-*»"*»**"» i|»t itn»it..>.^Mt.^^.^..f->"«» ¦¦¦¦¦¦•¦¦•¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦'»'-«''>-'•»'¦<'¦»¦••¦•"•>¦•"•¦¦•¦¦»"»¦'»¦¦•¦¦»¦»¦¦»¦< it..t'.t-l

Sr. Manoel Duarte

Ha, nos arraiaes do sodrésismo,um .pânico mal dissimulado, umaexpectativa angustiosa. Oa hie-rophantes do Ingá perserutam,

( r.uma inquietação, a Esphyngeda futura situação, c não conse-guem ver nos lábios da Esptiyn-ge o sorriso longamente esperado.

Vamos ao caso.Toda gente medianamente ver-

sacia no ritual da politiquice na-cional conhece a velha praxe daseflusões mais ou menos protocol-lares, entre os mandões regionaese os mandões do centro, qu.tndo"se fazem as escolhas de cândida*tos á suecessão estadual.

O escolhido, logo após a "con-venção", ou qualquer outra co-media democrática, telegrápha aopresidente da Republica dando-lhe a novidade quo toda gente jáconhecia; naturalmente de vospe-vn. O tihofo dti nação respondefelicitando o candidato o, na for-ma do costume, formulando votosde bom governo, etc, etc.

O Sr. Manoel Duarte, indicadopelo sodrfisièmo para sueceder aoniujoi' Peliciano, communlcou ofaoto não sí> ao presidente actuol— Mue já hoje lhe interessa (oli!a ingratidão humana!) muitomedlocremento — mas, tambémao futuro presidente da Republi-ca.

O Sr. Washington Luis, eni-gmatico não respondeu á pártici-pação nem formulou os votos debom governo, etc.

Reiterou o Sr. Manoel Duartea participação. Nada. Ató hoje opretendente ao Ingá agú.irda res-Posta. Em vão tocaia, tudo tllò.o estafèta dos tolegraphos. Nãochega o telegramma. Nem duaslinhas sqccas de mera cortesiaprotocollar.

O caso, é, mesmo, inquietante. ,E está espalhando um terror va- |go, porém geral nas hostes poli- |ticas do major. Accréscc, aggra- jvando o pânico, a circumstanciadesapontadorá de não ter surgidoo nome do Kr. Oliveira liotclhonem da.qualQUcr* outia paredr?:

VIVA A L1GHT1O pranto e a miséria de uma viuva e de quatro orphãos Innocenfes t

A Light, da certo, de hon-tem para cá, tem vivido horase horas de júbilo intensissi-mo. Acaba a sinistra e insa-ciavel companhia de lançarsobre mais um lar paupérrimoo seu vomito negro dc desgra-ça. A canadense dc faucesabertas ri e gosa a sua faça-nha. Enquanto que, numa ruamodesta de Santa Thereza.dentro de uma casita aindamais modesta, soluçam umaviuva e quatro garotos inno-cerites. Mas estes infelizes nãochoram apenas por um maridoc um pae perdidos. Choramlambem por um fado mão queos espera, traiçoeiramente. ALight continuará a sua vidavertiginosa de cynica expio-ratlorn voraz. Continuará tri-püdiaridÒ sobre todas as leisbrasileiras, zombando de to-dos os contratos, imperando econtrolando a Prefeitura c...arrochando o Conselho. A vidada giboia maligna, não sof-frerá solução de continuida-dc: os nickeis do povo — des-te povo apathico c sem ner-vos... por força da therapeu-tica que lhe ministram — nafôrma do costume continua-rão canalizados para a "bur-

ra" do polvo formidável; asvidas dos humildes, desses mi-seraveis descamisados pnraquem se não olha nesta zoo-crátiea Republica e a quemtudo se nega, Indo se exigiu-do; as vidas desses pobres dia-bos, considerados simples in-fusorios pela aristocracia zoo-lógica dos nossos políticos, po-rem, continuarão a sor ceifa-das. Outras viuvas, outros or-

¦B*iMiB«BaaniiiMaaaiHiaBaBaBaaMaMnBMB^iMaBHaBaHãaai iBHiaaiBaBHnaBBaBBi

l"an'os feridos, o guarda nocturno que pediu o soccorro c o conduetor do bor.de fatídico — A curva, jatai, vendo-se a umcinto um amontoado dc objectos pertencentes às victimas — O cadáver do operário .José Luiz, nc Necrotério

phãos, cm numero infinito, so-1 Usuraria. harpagonica. unha¦: lhe serve. Xão se ihc exige I classe, porque a Light foi or-brerestarão ainda no futuro,ide fome, não se lhe faz mis- competência tcchnica. Exige- ganizada para explorar umavictimas do menospreso do ter manter pessoal bem pago, se-lhe apenas qualidades de cs- i terra de "trouxas", onde tudoterrível desdém da lutulcnta por isso mesmo que compe-[cravo e virtudes dc martyí*. sC "compra" conde todos sãocanadense em relação á vida! tente. Não. Qualquer sujeito Trafegue-se com ferros velhos |.suborna veis. A Light foi fun-dos cariocas. Haja nickeis, ¦ que se sujeite á ninharia dos, e carros que em nada diffi- dada apenas para*.mostrar HOporque desastres não faltarão, jmagros saláriosguç ella impõe,! ram dos fúnebres dç quarta imundo em que pouto do pia-

neta se fixou uni povo, cujaconsciência está na própria ir-responsabilidade dos seusactos c entre o qual tudo sefacilita c se consegue em ma-teria de desordem e de des-honestidade.

Os nossos homens públicoscontinuam votando uni santohorror a essa coisa primariaem questões politico-adminis-trativas: a responsabilidade.

Dahi, o depararmos a cadadia que corre quadros como oque hontem deparámos no mi-serrimo casebre da rua Er-mclinda n. 184, cm Santa The-reza.

A dôr aluada á falta de pão!Cinco boceas clamando pela

misericórdia divina — masvasifls; completamente vasias!Dir-se-ia que suas depreca-ções, saídas de peitos tão fra-gcis, náo teriam a força neces-saria para chegar á mansão deDeus. Ah, se Deus só estives-se no alto e não baixasse nun-ca á terra! Que seria de vós,ó mater-dolorosa, e dc todosvós, ó pequenitos?

* *Neste infelicíssimo paiz,

procurar, com os homens e oregimen que temos, incutir naconsciência do.s nossos gover-nantes que o povo já está can-sado de máos tratos e que cpreciso acabar com esse car-naval eterno, custeado pelnbolsa de trinta milhões de op-primidos c escorchados, é omesmo que procurar evitar o.sdesastres da Central do Dra-sil, sem a demissão do Sr. Car-Valho Araújo.

Quanto ao mais, viva a Ljghtí

contraídos ha annos passados, •continuam pagando, por descori-tn em folha, sem meios para pro»testar.

UM PROTESTOU, MAS FOI"TAPEADO"...

E não tem hav.4<Jg protoar.,tos? ' '•' |

Sim, tem. O chefe da secçãode expedição, por exemplo, o Sr.coronel Theophilo do Pontos, quejá pagou mais de cinco vezes umempréstimo do 1:000? que lho foifeito em 1917, dirigiu longa o bemfundamentada reclamação ao Sr.ministro da Fazenda, em setembrodo anno passado. Pois, bem, taeaforam os obstáculos oppostos, aapicuinhas que lhe fizeram, que oseu papel não conseguiu transpora directoria da Despesa Publica,estando, desdo maio do correnteanno, a mando daquella directo-ria, na sede da Caixa, para serinformado!

Escusado será dizer que o &?.Pontes, mensalmente, paga, maia

\\^u\\mMmmmW^ ^^^mm \\\\\

jUj w u£ jm M i

^B |^wg:-::::i>^HK>:*>*i^HB WM >HP^ ;- ,*- H7&&s#S'?-xW£38s!^ií-?>wmm^mmKiíííívWíiííxiv:^:*:::::::;:;:::.:^::*:?:::.*:*:*.*!^^^^^

Mmm' />•?•:* ¦ VXvi-i-V*-:-¦¦'¦¦¦:¦:¦:•:-.jF.v .:>>:-'.-'.-'.-'-'.yWMMMSm

O Sr. Ismael Cavalcanti

uma prestaçãosinha e tem se es-falfado no desejo vão de ver 8seu papel caminhar.

NO REGIMEN DOS "DEFICITS"

—E qual a situação financei-ra da instituição?

Difficil será lhe responder.Pela falta de escripta, natural-mente, nunca foi cumprido o ar*tigo do regulamento que ordena apublicação, mensal, no "DiárioOfficial", dos balancetes, bem co-mo a sua remessa á DirectoriaGeral do Thesouro, a qual, noentanto, nunca reclamou... Po-derei, comtudo, affirmar, com to-da segurança, quo bem vultosostêm sido os "deficits", sendo queo do anno atrazado foi de cercade 70:000? e n do anno passadode, mais ou menos, 90:000?. Odo actual exercício irá além de100:000?000.

EMPRÉSTIMOS A 9°|0 AO MEZ!

Nos empréstimos, quaes osjuro3 óobrados?

Variam muito, e foi este umdos motivos da intervenção daInspectoria de Bancos. Noschamados "adeantamentos men-saes", que outra coisa não sãoquo verdadeiros assaltos & bolsado operário, estavam cobrando ojuro phantastico do 9 °|° ao mez,facto que tivo océasião de pro-var, juntando á minha petiçãodois cheques asslgnadòs pelo se-cretárlo tia Caixa. Estes ádearita-mentos são descontados em folhade pagamento o entregues, pelathesouraria da Imprensa, á Cai-xa, sendo o Estado, assim, trans-

jlCoiitimia na 7*1 pagina)

j.— ... a~.J^Ug.j,fe;i,a;i.'^Sa**^ass-si THHMriíítiii iíi ' "fiW^.iiiiliiiffVffitfeít '§lf^^^^J^Kmp^_.ya^ -'

Page 2: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

A SiANtlA" — Quarta-feira. 13 do 'OultiDro tle lTTiij

"A Manhã"Direcção e propriedade exclusiva

dti JUAUIO IIODUIGUES

. nir«<-tor-nul)N<ilii(o — PedroJUdt«n Lima.

Itcdnctor-cliefc — .Tone AiiRiinto«lc Lima.

Secretario — Milton RodrlgneK.Snb-Krcrptnrl» — Danton Jo-

WnGerente — Alceu Leite.

EXPEDIENTBA«nln_nn«nrEHi' PARA O KRASIL»

¦¦'-nno 3S«-e«e«Semestre . . . .'.'¦. ... 20J0Í0

' PAHA O ESTRANGEIRO!.Anno ccüoo»fomestre . . 35*>00t

.Toda a correspondência com»irercial deverá ser dirigida à ge-tcvncla."

Admlnlstr-icíio, rcdacçflo e of»flelnuH, rua 13 dc Maio, 41.

Telephmi-FH — Dlreotor, , Cen-trai 6BD4 — Gerente, 5596 — Se-'«•etário.

&596 o Official.

...Bnderoço lelcgrnphlco — Ama.AM.

AVISOParticipamos aos Srs. annun-

dantes quo nüo tfm valor os ro-»i!hos passados nas facturas.»..S6 reconhecemos como validosas recibos passados no talão —•"."¦ornniln n. n".

O nosso unlco cobrador auto-rijado continua a sor o Sr. J. T.«U .Carvalho.

Pcde-Ne no Sr. I.eonldlo Mn-«•liado «im» <¦<»¦¦ purce» a enia fr»e-renda, <»oin urgenein. para tra-tnr de assiuii[,lo que lhe dlü res-peito.tasjmt¦¦»i»<>.(n|_m_»i»ai__,¦ §.,$, ê:».^»m9^'-mu%,-t>té,H_m

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS

Ceoíraíosse1' DE EFFEITO SENSACIONALMAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

•*-*!'^;;--^W?'-?--*---*!-^ . mM r_üm j .^¦¦•.w-i», -ou ¦¦rmWM»nnm-.w«»»i.

a ftrttt Uu «acionai ÕlFAMÍ^NTÍ) ) "

,tm''mm'mmM'Ê>Êm*mmm~mmmammMmm-^ —-»- —-Nova era. Como reforma fundamental des"

loque-se o eixo da medicina metaphysica, de drogas e cirurgia, para o pia"no phusico, positivo, da naturatherapia.tendo, por divisa oi Rumo á Naturesal

•a §**»)»»_..«.._...-_. >•>••.•«•». •'¦•••«'¦•h

0 argumente de"capitso de industrie"Üíferocendo o banquete doAjitomovcl Club ao Sr. Was-

hington Luis, doclaro»u o oo-."thuuido assucareiro e oradorobriptorio dos rapapés aospoderosos do dia, Sr. AraújoFranco, quo o fazia -em nomeüo commercio, -da lavoura c dawlustria. Reunidos om torno•*la mesma mesa, os represen-tantes dos tres ramos da cias-se conservadora poderiam daraVimprcssàc de que ee enton-diani maravilhosamente, não«iá separando nenhum interes-»':'j material.

O contrario, porém", é o quese verifica. Vimos, de ha mui--to, assigínalan-do a divergência,

pada vez maior, emtre incius-Iriaes o agricultores. Aosuonimerciantos, lidandp comuns e com outros, não con-vóm tomar partido, sobretudo,porque, em determinadas si-tuaeões. elles sc vêem, igual-mente, «a contingência de lu-lar contra ns reguladores daproducçãò, taato os tto campocomo os das fabricas.

Onde a peleja vae mais in-tensa, ainda -agora, é no seotortm que se defrontem -os maio-ros generaes do agsrarismo edo industrialismo.

Ha dias, vimos oom qu. fu-ror o Sr. Moraes Barros, pre-sidente da Liga Agrícola, seatirou contra o que.elle con-sidera a prematura industria-lização do paiz.

Discordando da sua opinião,mostrámos como se engan-avao grande fazendeiro dc Páod'Alho, acreditando que ai-guem conseguisse fumdar arti-fivialmente o industrialismo,fosso em quo região fosse. 8cello reconhece (c seria ocumulo aião reconhecer) a ver-dade dos estágios quo assigna-•iam a evolução econômica,política c social dos povos,estágios reduzidos pelos cias-«..cos a tres, mas que os mo-deruo-s sociólogos levam ao in-íir.i.o, porque não ha limi-lo, não lia termo, não ha pòn-lo final no determinismo his-tor ico — então, reconhecendo '•essa verdade, como admilt.itque uma sociedade passe do ípastoreio para o agrarismo, do iagrarismo jiara o indiisLrialis- 'mo, deste para o capital íi-nanceiro, e assim por diante,movida por forças estranhasao natural progresso dointuo?

O industrialismo surgiu, noBrasil, como surge, em todaparte. Surgiu quando o exi-giu a situação da lavoura.Surgiu da mesma fôrma porque surge o operariado, indis-pousava! ú vida industrial.Tem o agrarismo uni inimigoterrível no industrialismo?Teme este, por seu turno, apujajiça do proletariado? Masromo evitar que itpparcçam«lasses e sub-dasses, umas a.procurar subjugai* outras, masVarias etapas da evolução dospovos?

Agora, quanto ao desmedidoprotecciohismò que vem per-mittindo lucros inimagináveisá plufocracia, industrial ouagraria, isso é já outra quês-tfio, absolutamente disliuela.As tarifas altas em excesso •—é o que não nos cansamos dnaf firmar — servem, nãu ãgrande industria, uma dasbases da riqueza nacional, masaos exploradores dessa indus-•Iria, aos insaciáveis gosado-Tos de lucros de cento o tantos*aor cento.

Bespondendo ao presidente."Ja Liga Agrícola, o Sr. JorgeStreet, presidente do On-•tro dos Industriaes de Fia-yãò e Tecelagem, num xaro-poso artigo que os se.us con-sócios acabam «le reeditar emfolheto, argumenta como aqüol-le famoso cabo dc esquadra —o que é, sem duvida, indigno

Dez annos precisamente secompletarão em 15 do Novembropróximo, que em mceting ao-

lomne, de pé, falando ao povo des-ta incompuravel cidade de ti.Sebastião, proclamei quo o Brasilera um vasto hospital, procla-rna«;ão que outros repetiram o porniultiplices vozes fizeram ecoarem todos, os ângulos do palz.

Aquillo também que no mesmograndioso comício gritei alto otimbrei em accentuar, nffirmajidocom voz estentorlea o que nln-guem quiz repetir e propalar, foique o Brasil, ante o fracassoconstatado e confessado alto obom som da decadência e da mor-bidez da raça, necessitava mudara dlrectrlz du seu viver, o ontcrioda sua saude publica o privada,rumando a Natureza.

Puz em grando relevo a verda-do fundamental que ora tenho oprazer do voltar a pôr em desta-que pelas liberrimas o honestascolumnas desta imprensa do fe. decoragem e de ideaes alevantadose quo muito pode ajudar a sal-var-nos da miséria orgânica, damiséria politiqueira e da indigen-cia da sinceridade o da verdade —A MANHA.

Que com olla amanheçam paraà pátria incomparavel aurorastriumphaes precursoras de diasluminosos de saude plena e do fe-licidades, eis os meus votos o eiso mou grando empenho, come-çando a propugnar sob sua égidea edificação da verdadeira hygie-ne e da medicina positiva, scien-tiflea e artística, accessivel atodos, do base physlca.

Naquella dilatada oração popu-lar. de uma década, a primeiraque se foz na sumptuosa AvenidaRio Branco, que ontão chamei acrossa da aorta tia Nação, oplenário do povo e da opinião, fri-sei bem, com pulmões de aço, queconstatar a decadência racial doBrasil, como a de toda a Ameri-ca do Sul e de quasi todo oOccidento era fruto necessário,porém quo buscar a razão dofacto era problema vital, básico,indeclinável, e quo traçar o planoda re.organlzação scientifica datherapeutica, era o nosso fimculminante o explicava a razãoda nossa mudança de São Paulo

1» 'a o Rio de Janeiro.Asseverei á grando e culta as-

sistencia que então se congregouom frente ao edificio do "Jornaldo Commercio", que tendo estadoa pique de morrer varias vezes, oestando capacitado do que, deminha grande família, todos osmembros fallecidos haviam fin-dado precocemento, devido íl acçãoIothal da medicina acadêmica eofficia) em voga em todo o Occi-donte havia-me autocurado, radi-calmente, escapando á osclerose eá syphilis que me iam minandoa existência, me haviam tortura-do atfi aos quarenta e nove annosde idade.

Taes resultados assombrosos,disse, logrei alcançar pelo traba-lho dluturno, apôs profundas lo-cubraçOes, pesqulzas scientificas eexperiências, abjurando toda amedicina, drogopatha e operato-ria e valendo» mo do todos o.s re-cursos da therapeutica natural,de pasmosa efficacia desde seuinicio, jogando-se para a cura po-sitiva de qualquer enfermidadechronica ou aguda com a poten-cia e calor dos agentes physicosnaturaes, como sojam o sol, a luz,a terra, a agua, a vibração, o ali-mento. as plantas medlcinaes, oar, o mar, o calor," o frio, o fogo—em summa tod.os os agentes uni-versaes que determinaram o phc-nomeno vida o qun pois serão osúnicos capazes de determinar ophenomeno saude, o phenomenocura.

Cura, isto 6, autocura que nãofi mais do quo a volta do homemsocial transviado o envenenadopaeudo-scientifica c material-mente por falsas theorlas e falsosremédios, que taes são todas asdoutrinas médicas actuaes e todosos produetos de toda a pbarmaco-logia o de todos os laboratóriosoceidentaes, chimicos, biochimicosou opotherapicos.

E prep.isei perfeitamente que oformidável problema para a realcreação da consciência sanitárianacional, consistia, o consiste eoonsistirá, 06 terno porque asleis naturaes telúricas, cósmicas eastrnes são immutavels o indoro-gayéls, na deslocacão do eixo da

I -medicina do equivocado, absurdoe ridículo plano chimlco ou bio-chlmlco, para o racional, soienti-fico e positivo plano physico.

A hygiene therapeutica, physl-eu, e também proventiva o pro-phylatlca, physiatra, tom quesubstituir a pseudo sciencia medi-ca actual, metapliyslcn, errônea,contraproducente, antipoda darazão commum o do plano daCreação.

Eis o grande thema — eis agrande syntheso — eis a razão,o fundamento o arcabouço gra-nlticp em que assentam a Auto-oura physica e a PyrothcraplnBrasileira, do nossa organizaçãoo de nossa creação original, brasl»leira, indígena, em seu conjunto oom grande parto do seus dela»lhes,

E 6 pregando a Natureza, e éconciliando o viver social, colle-ctivo que também é phenomo-no humano, natural como viverprimitivo, rústico, simples natural,em que o homem para ser homem— homo sapiens, nflo quer ma-tar o animal, o mammifero, onnlco bipefle quo tem para traza cabelleira o fita o ceu de fron-te alçada — sublimis erectus adostra sem cuja saude normal osablo pretenso torna-se Idiota omorro cedo.

Nao sei do que espaço podereidispor na grando A MANHÃ,cheia do luz o de amor o que embOa hora amanheceu para a im-prensa nacional, tão enfermlça,quando podia e devia ser tão sil!E por isso não quero fechar a ur-didura deste primeiro artigo semdeixar assignalados alguns gra-ves slgnaes de bprrascoso futuropara a vida, saude, longevidade otriumpho do Brasil.

Estamos ameaçados do grandesreformas hospitalares, de liospi-taes horrivçis, de planos anti-hu-manos o antl-naturaes, de lepro-sarios, cárceres de clmento-arma-«lo para fermentação de leprosose fomento da lepra, inteiramentecontrários íls leis fundamentacsda Republica o. da liberdado ci-vil, de mil outros despropósitos,que não são sinão desdobramen-tos de fracassas anteriores, taescomo os do louco Código Negro,o da Rockfeller Foundation, osda Fundação Gaffrêo Guinle, parair mais além, só não esquecendoo da reforma hospitalar, no ta-peto das discussões do parlamen-to, quo havemos logo de analysar.

Estamos, no terreno thoories,0c*o, parlapatão, e no campo dasviagens dos sábios doentes e dotouríng-club t{o r.hetorlca, pie-nics lnternaclonaes, gravementeameaçados de verdadeiros cyclo-nes o anti-cycloíics de discursosbysantlnos, de cantilenas que em-balam a morte e os morrehtes eao mesmo tempo nos intrujam evão amanhando o terreno dasIdéas, da propaganda", para a im-portação e exportação de vene-nos drogomaniacos o de machi-nas infernaes 'de toda a sorte.

Nada disso ! Ergn-se sobre aphysiatria moderna a conscien-cia unitária nacional.

A' Sapucaia com todas as dro»gas, sOios o macacadas ! Nemum discurso !

Fecha a bocea !Qualquer sábio' internacional,

nacional, brasileiro, americano oueuropeu, que nos queira salvaroomo especialista consagrado e defama mundial (feita em socie-dades de mutuallsmo panegyris-tico e em rotativas, mas enfer-mos dc facto) o governo quo oacolha, o povo que o pague, asarcas do Thesouro quo se abram,as cornucopias das loas que sederramem sobro elles. maa nãopara fazer discursos ! Isso não !

So olle 6 malariologista, tisioio-go ou qualquer outra coisa, paraexemplo especialista na cura damorphéa, que sc lhe dêm dezimp.alludados da baixada Flumi-nense, dez tísicos da Capital Fe-deral, ou do São Paulo dez mor-pheticos de qualquer parte, o queolle os cure, som mais conversas,nem tropos de rhetorica e semcongresso medico algum.

t3e alguém nada quizer fazer• já o disseram, faça um con-gresso !

Nós, 7«oc op«s.... aqui, estamosacceitando os dez de cada das tresformidáveis -espécies nosologlcaspara pôl-os inteiramente melho-rades em 15 dias apenas de auto-cura o do pyro.therapia.

Vis naturae medicatrlx 1Prof. MOURA LACERDA.

Levanta-se o povo de Miracema contra acreação do instituto de combate

á agricultura fluminenseLevanta-se o povo fluminense,

numa attitude quo só pôde' des-pertar calorosos applausos, con-tra a creação do Instituto de Fo-mento Agrícola, jã popularizadoem todo o Estado com o nome«|uo lho está a calhar — o Fa-mlnlo. Deram o grito do guerraao monstro os agricultores dcMlracema, adiantado districto dogrande município dp Padua, emreunião que tevo a assistênciadas pessoas mais conceituadas,destacando-se os Srs, ArthurMonteiro Ribeiro da Silva, Ovi-dio Vieira Machado, Altivo Li-nhares, Trajano Terra, ManoelMartins de Aguiar, Antônio Joa-quim do Andrade, José PereiraSobrinho, Djalma Andrade, Ani-zlo Coimbra, Antônio Sõàrèa Ba-ptista, B. Pesissé, Custodio Tos-tes, Armando Monteiro Ribeiroda Silva, Antônio da Silva Bastos,,lnt,o Luiz de Brito, Cuido Fagun-dos, Sebastião Monteiro cio Bar-ros, Ulyases Garcia Bastos, Deo-clecio Ferreira Duarte. ManoelBernardlno de Souza, DiogonesOarcla Bastos, Josó Martins dcAguiar, Adolpho Turon, João«VAvlla Pereira, Antônio de Pau-lã Pires, José Teixeira Bastos,Theodoro de Freitas Caldas, JoãoDalmasio Botelho do Amaral. Ma-noel Rodrigues Jardim. Lino Fi-lho, Joaquim do Alvim Barros,Gabriel Rodrigues de Barros,João José de Andrade, José Joãode Andrade, José Vieira Macha-do Sohrinho, Homero GarciaBastos, Marti nlano Hollanda Ca-valcanti, Nicolau Bruno, Demer-vai II. Cavalcanti, Bruno de Mar-tino, Pedro, da Silva Bastos, Igna-cio da Costa Araújo, Alfredo Fer-nandes da Costa, Juventino Na-vega, José Lopes de Souza, Ame-rico Ribeiro da Silva, José Ho-mem da Costa, José Lattierl,Francisco Barroso, Marcelllno deBarroa Tostes, José Cesario Mo-reira, Antônio M. Nascimento,José Moreira do Carmo, Rapháelde Oliveira Campos, Salini Da-mian & Irmão, José Vieira Ho-mem, Julto Monteiro, Ignacio Ho-mem da Costa, Balbino José deAndrade, Nilo Botelho de Lima,Lucas Damasceno, Custodio Alvosde Barros, José Soares Peixoto,José de Freitas. Antônio Gomesda Silva, Luiz Colombo, AntônioMoreira Alvim. Orlando Brunode Martino, Octaeüio Oliveira.Argomlro Alvarenga, Janottl lí

Irmão, Orozimbo Ferreira do Blil'-ros, Gabriel Alves Monteiro doBarros, Horacio Vital Càpilto,Antônio Pinto do Azevedo. Alber-to Pereira dc Abreu, Fellbpé dosReis, João Garcia Bastos, R. Ho-norino do Oliveira, José Ribeirode Moura, Antônio Ribeiro dòMoura, Joaquim Ribeiro de Mou-ra Júnior, Amoldo Marques I'c-reira, Virgílio Damusceno, AbilioBarbosa de Castro e Silva, CarlosAffonso «Ia Silva, Jeremias F. Sn-briiiho, Damaacono & Irmão, Jo-sé Gludlce & Cia., Antônio J. deSouza, Hélio Silveira, Nilo GarciaBastos, Sebastião Padilha, NelsonBarbosa do Castro, Barbosa S. So-brinho, Francisco Perlingelro,José R. Nascimento, Cândida Lat-ticri, Joaquim Ferreira de Barroso Arthur Rtbvliu Tinto.

A GRANDE REUNIÃONo amplo salão da Sociedade

Musical 15 de Novembro, n sessãofoi aburta pelo agricultor Sr, Al-tino Linhares, quo chamou paraos logai-ès officiaes os Srs. Dio-genes Garcia Bastos, José Anclra-de, Arthur Monteiro Rlboiro daSilva, Nicolau Bruno, Dr, Anto-nio Ciuffo, Ovidio Machado, Fran-cisco Perlingelro, Ariatobulo Cal-das, João Rosa Júnior e ArthurSilva.

Sobre o assumpto falaram osSrs. Dr. Antônio Ciuffo, Francls-'co Perlingelro, Arlstobulo Caldas,João Rosa Júnior o Bruno de Mar-tino, que disso que o "Faminto''vem "confundir, prejudicar, so-breearregar, sugar e acabar coma vontade dos braços quo empre-gani o seu suor e a sua. vida aran-do e plantando o solo fluminense".

Ficou immediatamerito funda-da a Associação do Agricultura òCommorcio de Miracema, dirigiu-do-a os Srs. Altivo Linhares, pre-sidonte: Arthur Ribeiro da Silva,viec-presidonte; Ariatobulo Cal-das, secretario; Virgílio Damasco-110. thesoureiro.

Foi redigida, uma representaçãoao governo fluminense e será en-tregue pessoalmente uo Dr. Feli-clano Sodré pela commissâo quejfi esta no Rio e composta dos Srs.Joaquim Bernardino de Barros,Altino Mondes Linhares, Dioxo-nes Bastos, Domingos Janotto oVirgílio Damasceno.

O protesto visa a limitação deexportação do café o a taxa crea-da pelo "Faminto" contra a agri-cultura do Estado do Rio.

iiM«-»*"«"«»*"0--c»*»-a..«.-«..t.-«..«..^

ian Milg 111 «111 io povoÍIliillK

M otocido amanha, em Campos, um grande banqueteao Dr. João nuimaraes

"A Monliã" (ornará parte nessa homenagem, com o comparecimentode seu director

MUlüThHi^;-,'/.»1.».. ti. . Dr. JâYto Guimarães

ERM1TAGEM DE PETRÓPOLISFundador Dr. Carvalho Leite

Fundador e cx-director ilo Snnntorlo de PalmyrnSANATÓRIO

Director-medico Dr. Alcindo SodréSituado 110 Valpitraixii, com «un c-llina superior no de

Correlim,Cercado de floresdis, nlirlgndo «Ion ventos, isento dc «fi

c rnlilo, offvrccendo uni tratamento especial paraconvuU-NuentcH c ciifrn.i«u-vlilos rm grcritl.

Rccomin«indum-n'o ns nossos sumiiiUintU-s mediens,como Júlio ile Novaes, Abreu Fialho, Mii/.ini liucno, An»

» uuiino Ferrnrl, \V»iliU»ni:ir Schlllir c Galdino do Valle,)<>(-, PlilSOpS .MÓDICOS )o(

•1'elQph.oiiet 740 — l-Jmlereco telesmiihiei»; lírmltaj-emnnrim _Mlliill||||_M_É|l|||

Frente única prole-Iria

.' Feira Industrial de Sâo Paulafâ^^jS

Grandes excursões a São Paulo, a preços reduzidose com os mais atrahentes programmas tourísticos, es-crupulosamente organisados pelos agentes officiaes dafeira nesta capital-EXPRINTERAv. Rio Branco, 57

Aceitam-se inscripções desde já

0 SERVIÇO MILITARNA FRANÇA

PARIS, 12 (Havas) — Jíi os-tuo «luasl concluidos e breve-mente serão enviados á Commla-são do Exereito, os projecto no-bro a reorKiuiizay.ílo militar cpreparação do serviço militar porum anno.

du patente cio um "capitão dcindustria" do seu prestigio.

Que c que diz o Sr. Street?Nega os lucros formidáveis doseu 'Gol.Mi'1'ieio? Nega os daBrasital? Nega os da Indus-tniág Rounidas?

Não. Demonstra, apenas,que a agricultura e a pecuárialambem são favorecidas portarifas elevadas. O arroz, abatata, a alfaia, o algodão a0 gado vacoum lòni a prole-gel-os direitos alfandegários«mito mais fortes do que osque. constituem a barreira op-posía ás manufaeturas estran-geiras...

Mas então é assim que sedefendem o.s industriaes?

Ora, isso é invocar »um abu-so para justificar outro abu-so. Ií não lia advogado dnroça que .se valha mais dessa•p<*alica,' lia sceulus.condem-nada../-

Izaias de Souza TavaresSua sogra, Maria Felix «le Oli-VDlra, n»e está cega o so encontra

nn Santa Casn do Vasaouras,» pro-cisa sabor do sou paradeiro.

12 DE OUTUBROAs solemnidades de hontem

Correram muito animadas to-das as soleninldades levadas a of-feito em «wnimemoraçüo á datada desfoherta da America,

No Club Militar, FederaçãoBrasileira pelo Congresso Femi-nino, Associação Cliritã Femini-na, . Oymnasio rio Americano,('iremio Literário Olavo Bilac, Fe-deração Acadêmica do Hio de Ja-noiro, Rotary-Club, Igreja Posi-tivista do Brasil, Oymnasio Bra-silense e Associação dos Empro-gados no Commercio, foram reali-nados diversos festejos, em home-nagem ao dia da descoberta daAmerica.

ilBlHS ÍÉAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— 1 andar, independer.-te de compromisso po-litico ou despesa-

Não 6 crivei «ine venha a cairem terreno ,-irido a idea tão op-portuiüLmente lançada, de fundar-se, no Rio. com ramificações pe-los Estados, uma ConfederaçãoGeral do Trabalho.

Ê' uma questão vital para ooperariado organizai*, num vastocorpo., os seus elementos (Ms-persos, rompendo essa atnio.s-phera de pântano que os conta.-gia o deprime, o os mantém en-torpecidos, oxtranhoa á mais ru-dimentar defesa do princípios, jílnão dizemos de alta ideologia li-bertaria, mas do lmm.odin.ta si-gnificaçüo no destino de qual-quer conectividade,

Qeremos alludir ao interessesestrictamente profissionaos, dostrabalhadores, a qvje so vão H-»gar as suas condições matoriaosde existência, interesses que' pro-existem a doutrinas o a credosdesse ou daquelle feitio, vermelhosou amarelloa, isto ê, írancamen-te revolucionários ou prudente-monto reformistas,

So o operariado brasileiro naoestá, na sua maioria, iniciado naliteratura socialista contempo-ranea_ se a sua instrucção mes-ma 6 muito elementar, reconheceelle, entretanto, que a desigual-dade profunda (Je ordem eoonomi-'ca que o afasta das classes quedetém a riqueza quo elle produz,resulta, em grapd.*" parte, da sua,falta de

'organização, da ausen-

cia de uma aeç&o conjunta e ner-manente do resistência ao pro-domínio absorvente do patronato,nos próprios meios obreiros.

So, a desp.eito disso, se retrac,a culpa cabe mais a elle do quoás compressflos da política con-servadora o burgueza; a ollesim, porque, numericamente, elle6 a força que, bem organizada,seria o poder. Infelizmente, niloquer se convencer de tão radl-mentar verdade. 13, se se quizeruma prova, basta uma visitaA, sedo das suas assooiaçfles, cujafreqüência apenas coniin-ehendeuipa minoria inflma, ao passoque ossa freqüência avulta phan-tustlea ao observador que .seder ít tarefa de percorreros clubs carnavalescos. O nos-so operariado é tão intelli-gente o valorosq como o do qual-quer paiz ciilto, onde a blusa jáfaz sentir a sua presença no m-j-canismo das instituições politi-cas. Acompanha, pelos jornues,por brochuras quo lc, o (novliue..-to socialista contemporâneo, comoso desdobra, lento ou accelerado;já experimentou o calor das pu-gnas em prol dos seus direitos,o contacto com a dura realidadecom que so chocam as suns rei-víndicações. Houve uma época,não muito distante, em oue, aqui,om Pernambuco, om S. Paulo, naBahia o -om outros listados, nsseus syndicatos e as suas federa-ções ostentavam um vigor juve-nii, atô então inédito na nossahistoria, Demonstrações collectl-vas de solidariedade proletáriaVaticlnãvarii um avnnço decisivode ideaes de • emancipação.Palpitava uma vida nova. irro-quieta, a irradiar-se da cidade aocampo, èntrelãçarido-ás na mes-ma dlrectrlz, na mesma finalidá-d»»» histórica.

Depois... veiu n dc-mmmn. oentoriieciniento, a inorcin, a cs-tagnnçS.0; vieram as consequen.rias dolorosas t» fatacs rless;; que-da premntura do espirito dc asso-

'mm^>»».»t''ê*'»)»»r'^'»'^^<>1><^m»,,,»^$»^„9,.^^,ttm9.

0 "Dia da Caridade"em Curityba

CURITIBA, 12 (Do correspon-djnntcl — Realiíou-sc, hoje, a

. niimuiciiula festa «lo "Dia da Cn-;rídade".i Desde codo, vários grupos de| içohií.rósuii sonlior.inliiis offereeiani a; todos lindas violetas.! No aprazível logriuiotiro «lo Pas-

soio Publico os festojos revesti-ram-se da máxima animação, liou.vo valiosas tombolns ê uma expo-

i sição dc nvos, etc, etc.i jV-àriás bandas «lo musica abri-

í lliuntarain a ruidosa festa o, ánoite nu Club Curirybano, hou-vo um grande bailo, em homona-gem ao "Dia da Caridade".

0 juramento á bandeirade uma turma do tiro

424, de NictheroyNa capital fluminense, realizou-

se, hontem, a solemnidade do ju-rniuento á bandeira, por uma lur-ma de jovens que terminaram ocurso das armas nn linha de tiron. 424.

Num palanque armado na pra-ça General Gomes Carneiro, for-innda a tropa, o Io tenente Bur-reto Lins, instruetor do tiro, feza leitura do compromisso, sendoacompanhado por todos os rescr-vistns. Depois, o tenente Linsexortou os jovens militares áocumprimento do devor, falandoainda o professor A'. Cardoso.

A' noite, no Club Central, osreservistas rocobornm nu suas ca-dernetns, estando presente, atodas as solemnidades, .o Dr. Gar-cia Pires, presidente do tiro.

R. L. GUIMARÃESRUA GONÇALVES DIAS, 12

Comestivois finos

Vendo as

FARINHAS DE LEGUMI-NOSAS L. V.

Pólos seguintes prooos:Preto e Mulatinho, a . 2$300Lentilha, 2$500Branco, 2JG00Ervilha, Guando, Grão do

Bico, 3$500wl»««C»l7.<t--*--tM»a.|a>a>*>tt-«»»t«>»N-h.#<t«.^..a..»»..c,iaf.|

ciaçâo obreira. E, como nas qua-dras de decadência, ao pruseiy-tismo que irmana e unifica, se-suiu-se o bysantinismo que sepn-ra, a discussão, a divergência emtorno de quostiunctilas doutrina-rias, a confusão, a rivalidade cn-tre os apóstolos, a discórdia, em-fim. epílogo do todas as organi-zações que se desarticulam o sedesagp-regani.

Ptide ser qu'c agora ronasça oesplendor das refregas passa-das; que \<)ltc o ppoiariadó aoecupar o posto que lhe está ln-dicando o operariado de outrospaizes, oil, por outra, que lheestá imnondu a nua própria ra-zão de exiiílr.

Como áctualmente so cpnser-va, disperso, apãthlco, alheioaté ao ambiente om que vive nnii-iui»e.''i. sem signnl de si até nascoisas mínimas que o affoctam,"leni

de dar um lastimável at-testado dn sun incapacidade daagir, ainda perpetra o fejo cri-mo de suicidar-so lentamente,miseravelmente!

ANTÔNIO VtltlATO

Os remanoscentes do antigopartido chefiado por Nilo 1'uija-nha, tèiii, na pessoa do Dr. .loíloGúlmarftCB, ex-deputado federal,um dos representantes mais di-roctos o mnls fieis do pensamen-to do grando cliofo desupparo-cldo.

Nns pluises de maior òpprés-são, no listado do íüo, quandoo governo d íis posições políticasforam ocòupàdás, a ferro u a fo-go, pelos quo hoje a desfrutam,o Iinpolluto c h o f o político deCampos foi sempre a columna deresistência contra os desmandosvesanicos dos adversários e ini-mlgos rancorosos do Nilo Po-çahlia,

Agora, quo, passada a crise, opartido nilista se acha em re-orgunizaçilo, a actividade do dou-tor João (Uiliiinràcs lem sido ver-dadei rumou te prodigiosa.

13m testemunho do grande apre-ço que lhes merece; os oõrreli*glonarios do Dr. .loão Guimarãesofferecem-lhe amanhã, om Cnm-pos, um grando banquete poli-tico, em que tomarão parte asseguintes pessoas:

Agostinho Assis, Peliclano VI-elra, Jos».' .Martins Miuilifies, Ma-noel Martins Manhaes' IieonctòM. Barreto, Carlos do Scliulloi»,Sernphim Sáldaiiha», Sebastião doSouza Tavares, Vlcentu Vascon-oellòs Tavares, Francisco .lulia-nelli, Dr. Godófredo Tinoco, Fran-cisco O. Almeida Bnrròso, Lotei»be Barroso, Norival Silva, ArthurNapoieão, Francisco Comes Mo-ço, 'Folippe Antônio, Antônio M:ir-Uns Filho, Dr. Pedro Coelho Bar-roso, Dr. ,losf» dc Freltns, doutorCustodio Vianha, Dr. Waldlr Fa-ria Rocha, Esmoraklo Delorme,Álvaro Taniega, Mario «"loolhoBarroso, coronel 1'ache de Faria,Theodulo Miranda'; ThomistoclesSllvn, Edmundo Cruz, Paulo líi-beiro do Castro, João Carlos 111-beiro de Castro. Josó AugustoTorres, Octavio César do Mattos,Lltiü Couto Heis, Manoel O. Di-nhares, Arthur Barreto, Francls.-co Paula Carneiro, Antônio Ml-randa, Oottsclnilcl: Aüovedo, co-ronel João Alt, coronel João Nc-pomueeno A. Silva, João Coelho,Mucio da Paixão, Dr. laiiz Tino-co, Messias Urbano dos Santos,Damartino Vieira, Odilon Codôgo,Südy Ribeiro Comes, Arnaldo Nu-nes de Mattos, Manso 1'lcrottl,Adelino perlingelro, Mario Mi-randa, Francisco Barbosa Paes,Raul Silva, Antônio Martins Dou-renço, Jullo Crevy Siqueira, Al-tuerpin Young, João BaptistaVlanna Barroso, Délio Cuttem-berg Lemos, Dr. Manoel FerreiraPaes, Arthur Pinto, Durval Pes-sanha, Dr. Alberto F. Moraes Lu-mego, Aloisio Carneiro, Jerony-mo Leal, Josó Faqucr, Mario Car-neiro da Silva, Luiz (iuitton, João»Maria Pereira Soares, GustavoAlvos Ferreira, Josó Almeida Ri-beiro, Nestor Almeida, ClndomirKeydit, Francisco Caldeira daCruz, Arohiminlo Caldeira daCruz, Julião Pessanha Comes,Manoel do Almeida Ribeiro, JoãoManoel do Almeida Ribeiro, eo-ronel João Lopo dos Santos, An-tonlo Josó Miranda Silva, .1. P,Saraiva, Sérgio Vlanna Barroso,coronel Francisco Motta, Gilber-to Siqueira, Gumorcindo Freitas,Ernesto Lima Ribeiro, AntônioM. Wangallln, Dr. Oscar Vlanna;Nilo Fernandes Pereira, France-lino Cabral, Raul Souto Mayoi»,Carlos Caldeira da Cruz, Cons-tantino Farah, Alceste Alvim Sil-va, Domingos Silva, João Cruz,Antenor Vlanna de Carvalho, He-mor Pessanha, Raul Barcellos doCastro. João Lacourt da Cruz,Dr. Lelio G.utinarfj.os, Dr. Home-terlo Martins, Manoel Carlos Bar-reto, Heitor Manhfles, Dr. CésarTinoco, capitão Umbelluo Pache-co, Dr. Custodio Siqueira, doutorRibeiro do Rosário, Oscar Ribei-ro Pereira Motta. Manoel Mar-tins, Cliiudeniiro Silva, Josó Mu-nhães Faísca, Dr. Oswaldo Car-doso de. Mello, Francisco JosóPinto, Frnnklin Pcçnnhn Paes,Daiton Guimarães; Ciosuó De-vocchi, Dr. Sylvio Bastos Tava-res, Josó A. Crespo, Carlos Bra-gança, Paulo Plmentel Ramos,lCmmanuol Vasconcellos, LinueuRibeiro do Rosário, Jacy Mar-tins, Poiüpoti Policani, Kmilln.noAlmada, Adnliil Bastos Tavares,Dr. Ciieluhn Pinheiro, Dr. Fran-elsco Miranda, Dr. Curiós Fonsé-ca, Antônio Peçanba, Júnior, Hei-tor Soares da Silva, SebastiãoPeçanha, Antônio Joaquim Pd-von, Joviniano Josephlno de Azo-vedo, João Cardoso, Nelson Ri-beiro Áreas, Franlílin Peçanha,Manoel Gomes Pereira da Silva,João Dlello Ferro. Custodio Co-mes da Silva. Orlando Costa,Rarnabó de Oliveira, Josó Sá,João Coelho da Silva, FranciscoAugusto de Castro Rocha, Can-dldo Euzébio de Vasconcellos,Caetano Plcone, Amaro Rocha,Sebastião dc Oliveira Leitão, JoãoBlí)reistn, Nogueira, Josó de Mi-randa Nogueira* Manoel da SilvaBocha. Laiiredano Alves Pessa-nha. Olympio Siqueira, Reb.el. Ma-noel Leopoidino Cunha Porto,Paulo Carneiro, Olympio Kibeiro.¦loã» Ribeiro da Silva, OetaviánoPinto, Aniuil.i Moreira da Silva.João Mario Vlanna, Silvino Bas-tos. Sebastião Bastos, FranciscoCarvalho, Bartholome.u Lisandro,Aristóteles de Carvalho, OctavioJoaquim do Priria, .los.'» pftvqn tliiSilva Ferreira, José Cândido Lo-pes, Francisco Ferreira Comes,Antônio Gomes doo Santos, Achll-les StillcM Forrelrn. Theodoro Ma-nhães. Antônio Bento Rnrrotó,Josó Augusto Fernandes. JoaquimFranco, João Baptista de PautaBarroso, Mario Souto Mayor, Pas-

choal Raso, Dr. Juvclino Paes doMattos. Dr. Jayme Pinheiro deAndrade, Mauro Cunha, Octacl-lio César de Mattos, Henlla Cor-rOa, Luiz Pores Fernandos, Arls-tolhohòà Tavares, Dr. Octucllloile Aqulno, Josó da Cunha Sodré,Manoel Ribeiro Guines, ElsearioSardinha, Manoel Vieira, ÁlvaroRibeiro Comes, Manoel Vascon-cellos, Anthero Cornos de Souza,Arthur Barreto, Josó Joaquim deJesus Moreira, Manoel FerreiraMartins, Sylvio Nuffer, Josó Bo-nevente, Manoel Teixolra deQueiroz, Miguel Ribeiro da Mot-ta Barros, Manoel Ribeiro deBarros, João da Costa Wagner,Amaro Cordeiro dos Santos, Fer-nivndo Soares, Baldomoro Morga-de, João Daier, Antônio CarlosNasclfc, Joaquim Praxedos Bar-roso, Oscar Machado, Josó An-tonlo da Silva Póvoa; FranciscoMurlnno, Manool Parente da Sil-vn, Benedicto Vlanna da BoaMorte, Alberto Linhares, JosóCamplstu Cruz, Josó Pinto deVasconcellos, Castilho CabralHenrlques, Manool da Silva Trln-dade, Bernardo Bernardino daCosta, Oréhtò dt.» Mattos, Sady.Sardinha, Gerson Maciel de Ml-randa, Satyro Nogueira, ManoelCaetano Filho, Manoel Pinto daSilva, Junino Perllnguelro, Mu-noel Maria de Azevedo. NorivalPessanha, Manoel Ribeiro Mar-tins, Constalitino Fernandes,Francisco Codeço Filho, coronelJosó Antônio de Azevedo, Sebas-tião Ribeiro Comes, LourençoTerra, Tlieonhllo Ferraz, Ignacioda Silva Pessanha, SezlnandoPinto Martins* capitão Josó Bor-ges, Américo Souza, Manool Cam-pista, Dr. Macailno Garcia, ,lnsóRibeiro Comes, Gilbort Viannu,Sebastião Barros, Pedro Maciel,Itaul Miguel, Alfredo Duarte Pe-reira, capitão Admar Tinoco, JoãoRosendo Barcellos, Francisco Ri-beiro Gomes de Freitas, Regi-unido Duncan, coronel Luiz For-raz, Henrique Rangel de Almei-da, Alexandre Asncd, GabrielJoáo, Octavio Soares, Josó Tuvn-res Figueiredo, Josó AugustoMaia Moreira, Bruno De Marti-no, João Cândido Pereira, Joa-quim dc Brito Machado, Antônioltabello do Almeida, Vlcente/Bal-pi, Antônio Balbl, Maurício Bal-bi. liyppolito Pessanha, Josó Fer-reira Vasco, Vlanna, Emilio dosSantos Cordeiro, Amando Alves,Manoel Comes da Silva, MalvinoRangel, João de Moraes Catha-rina, Luiz Antônio dc Souza, Ni-coláo Judicn Maria. Josó Bltten-court, Aurélio Fidelis Paes, Mi-guel João, Antônio Luiz do Mi-randa, Themistocles Faria, Jovl-nlano de Freitas, Francisco Ri-beiro da Silva Moço, Lincoln deLacerda, Dr. Gastão Rebel, coro-nel Bento Franco, Joáo Ribeiro,José Manoel da Silva, João An-tunes, Adolpho Muniz dos San-tos, Adhemar Laranjeira, Nazu-»rio Pereira Comes, Sylvio Maga-lhães, João Plzzottl, Alfredo Vas-conccllòs Uma, Josó Manoel daSilva, João Ribeiro, Antônio Coe-lho dos Santos, Luiz Rebello daSilva, major Elvldio Costa, ..An-tonlo Coelho da Silva, Josó Mor-padòf, Dr. Bento Costa Júnior,Dr. Frar.oellno Barcellos, doutorHeitor Coilet, Pedro Josó Rlbel-ro, José Gonçalves Sobrinho, Ger-vnsio Ribeiro M. Vasconcellos,Dr. Búarque do Naznreth, Anto-nio Alexandrino Baptista, Ama-deu Júlio Annecbini, Dr. Bene-dicto Peixoto, José 'fumara, dou-tor Noel Baptista.

A MANHÃ, que sabe cultuar amemória indelével de Nilo Pe-çanba e acompanha com o maiorcntliusiasnío a reorganlza.ção dopartido nilista, estará presente ágrande festa política, na pessoado seu director, Dr. Mario Ro-drigues.

VIDA POLÍTICANEM LEVANTA O S/770

NEM DA' AMNISTIA

Conforme divulgamos, hontem,6 intuito do futuro presidente nãnlevantar o sitio nem conceder aumnlstia.

Um político bem informadereaffirmou-nos Isso, accresccn-tando que, qüantõ ao sltlu, o 3t.Washington o levará até 31 di»dezembro, não mais o prorogan-do, como vom sendo feito e quecom referencia á medida que ¦>.

situação considera de clemência,legal, o seu pensamento 6 o mes-mo que áctualmente está victo-rioso, isto 6, quo não sc pode davamnistia a revoltosos de armaanas mãos.

A ESTRELLA DO SR.V1ANNA DO CAS-

TELLO

Com n. escolha do Sr. Vlannado Castello para ministro do fu-turo governo, o Sr. Antônio Car-los lavraria um tento, por issoquo fienria com dois excellenteslognres, para collocar algunsnmigos do peito. De facto, alémda vaga da Câmara, o Sr. Viannudeixaria a do secretario da Agri-cultura do governo mineiro, oque vae dai' ensejo ao Sr. Anto-nio Carlos dc levar outro deputa-do pura aquelle posto, possivel-mente o Sr, Fidelis Reis.

Quanto ao Sr. Vianna do Cas-tcllo, a sua estrella, que pareciater arrefecido um pouco ultima-monte, acaba ão reacender-se demaneira extraordinária.

Além de futuro ministro, porindicação do Cattete, S. Ex. se-rá também o futuro presidente doseu Estado, em substituição doSr. Antônio Carlos.

Era o que so commentava hon-tem em roda autorizada.

A CHEGADA DO SR.SEABRA

De regresso da Europa, o Sr.J. J. Seabra deverá chegar &Bahia a 15 do novembro, inician-do, immcdlatamente, uma fortepropaganda politlca em prol dachapa com quo a opposlção bu-hlana se apresentará ás eleiçõesdo fevoroiro, para a renovação daCâmara e do terço do Senado.

Nessa campanha democrática,o illustro homem do Estado seráacompanhado pelos Srs. MonizSodré, Raul Alves, Pacheco OU-veira, Antônio Moniz e outroselementos do destaque nas filei-rns hostis á situnção dominantena Bahia.

O FUTURO DIRECTORDA SAUDE PUBLICA

O Sr.. Washington Luis pro-tende tornar mnis officiente otrabalho do Departamento d-jSuudc Publica. Nesse sentido, S.Ex. se empenhará com todas nr,forças, visando desenvolver, so-bretudo, os serviços de saneamen-to e Prophylaxia Rural nos Esta-dos, á maneira du quo fez a "Ro-ckeíeller Fundation", em SãoPaulo.

E! voz corrente que S. Ex. in-oumbirá dessa missão o Dr. Be-lisurio Penna.

O Sr. AVashington Luis tomuma particular admiração porosso scientista patrício, tendo-oconvidado, quando governo do 8.Paulo, para uma commissâo dealto destaque.

Assim, a noticia do que seráelle o futuro director do Depar-tumento de Saude Publica não 6coisa inveroelmll. Antes, pelocontrario.

HOMENAGEM AO SR.GILBERTO AMADO

Como noticiamos, realisou-se,hontem, no Jockey-CIub, o almo-ço que amigos e admiradores de.»Sr. Gilborto AmadcTlhc offereco-'ram, por motivo.da sua escolhapara senador pelo seu Estado.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRosário. 102; soli.—Tel. Norlc **,->(i3

GUSTAVO A. KEHLSómrnto hontem tivemos a in-

fausta noticia do repentino falle-cimento nesta capital do conheci-do industrial c representante ge-ral para todo Brasil dos conhe-cidos produetos chimicos Bayer,Sr. Gustavo A. Kehl.

Vivendo no Brasil lia longosannos, aqui tornou-se figura d».;relevo na nossa vida commercial,onde contava não pequeno nu-mero dc nmigos.

A moléstia que o victimou foirápida e no Sanatório Guanabaraonde teve que se eubmètter amelindrosa operação a ella hãúresistiu.

Morreu Gustavo Kehl aindamoço, pois completara ha dias 3Sannos.

O seu enterramento realizou-seno domingo passado no cemitériodc São João Baptista da Lagoacom grando acompanhamento,vendo-se sobro o esquife mune-rosus flores e grinaldas.

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director «lo H. Brnn.

Bélico, Telcphone, Villa, .'"261?- ,

Como foi commemoradoo Dia da Criança

A inauguração do Departa-mento da C. no Brasil

Foi Inaugurada; hontem, á tar-do definitivamente, a «éde doDepnrtninento dn Criança noBrasil . ipio vinlin funcciounndn,desde milrço de 1010, ú rua llad-dock 1/,:1)„ ii. 01, onde, tambémfiinccionu o "IleliotJicrupisino".Iara essu solemnidade, seu di-rçctoi», Di». Moncôrvo Filho, reu-mu grnndc numero de convidados,eom os uimos percorreu todo oedifício, mostrando as «lifferentesexposições, ns secções dc historia,legislnçao, registo, dcmògrnpliiii,

puericultura, hygiene infantil e es-eolur. nunlphnbctismo, nnthropolo-gi.i. etimologia, desportos, etc.O Departamento, <,»„• »,.. ,„,,-.to vem prestando renes serviçosas criuiiçns. foi. por isso, reco-nlieeido como de utilidade publi-cu municipal, tendo sido, em 1022,(istinguido com o grande prêmiodn exposição internacional. 0£fc-recendo um chá nos presentes, oDi;. Arthur Moncôrvo Filho, dc-pois de explicar que a grandedut.it de hontem, era consagradaao 'Din da Criança", agradeceu-lhes o cunnbo com que necorre-rnm no acto inaugural daquellainstituição.

Sua directoria, além de seu fun»dador, 6 composta dos St-s. Fre-flerlco Ferròirn Lima, presidente;iMigemn Fragoso de Mendonça,vice-.presidcnte; Isabel dn Silvei-rn e Figueiredo, thesourcirn; Dr.Adiiucto de Assis, l» secretario;Noel Dolleti Costn, 2" secretario;o lOtigenin Pinheiro, procurndorn ¦Depois, foi realizado, cun gran-de brilho i> entliusinsiuo, um pro-grninma de iustejos.

Hm

Page 3: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

i Uínín líiii!¦ ;1 w**,*w**a;1***^_^|^^g^""'''""aw«M»^

Recebi, ha dias, unia dasultimas mensagens do Sr.Borges de Medeiros. Como ti-vesse dc fazer uma longa via-gem c não tivesse coisa me-lhor para lêr, fui lendo e mar-cando « margem os peda-cinhos mais intercssanles.

Começando a parlenda, odonRtario da capitania sul-riograndense promette falarcom a maior concisão possi-vejjí Lembra-nos S. Ex., ex-*mmindo-se assim, um sujei-to que vimos, certa vez, numgrêmio philanthropico.declararque fora tomado de surpresapara fazer o seu discurso, oque não o impediu de ler, emseguida, pouco philanthro-Ricamente, ao auditório quei.slava apenas ancioso pelo"lunch", sessenta e tantas ti-ras de metaphoras. Porque amensagem do .presidente ga-úcho — vejam bem os lei-tores — conta, como a publi-«ou um jornal dc Porto Ale-«re, 15 paginas com 45 co-lumnas e uma media de52.650 palavras e 315.900 le-Iras. Démo-nos ao trabalho deíazòf miudamente o calculo.0 estatística, que o próprio5r. Borges, com uma pro-mndezá á Homais, chama de"sciencia approximada se-não exacta", costuma tambémredundar cm grotescos effci-tos de farça... Asseverou umcritico que as linhas dos ro-mances dc Montépin poderi-am dar a volta a vários depar-lamentos francezes. A obraprima do Bagueira Leal dosul pôde também rodear,como uma paliçada (ou lapa-liçada, de La Palisse) typogra-phica, dois ou três municipi-os guascas.

Ha, no Brasil, esla phrascconsagrada: "Não c porqueo Juquinba seja meu primo,mas toca muito bem piano".Phrase que o Sr. Borges pa-rodia numa outra cm que pro-clama ser o seu Estado ummodelo de disciplina em meioA confusão geral. Não c queo Papa Verde se tenha, imino-destamenle, em conta do me-lhor dos nossos administra-dores, mas S. Ex. reconhece e

. proclama que o Rio Grande ca mais bem administradadentre as parcellas da União.Nesse trecho da sua niensa-«em,fez-nos o Sr. Borges pen-sar na legenda de uma cari»•catura dc Gavarn-i: "O homemi o rei dos animaes. Quemdisse isso? O homem..."

Um conceito dc ouro do cs-'adista do xarque é assegurarquo os pleitos eleitoraes dc-Vi continuam a correr cm pie-im calma. Sim. Todos lios sa-bemòs que é assim. Tanto maist.Hitinlo, ;'t ecrlt-za de que, aliatais que cm qualquer outrai'tiri(\ dada a vontade ciom-wellcsca do presidente, ciei-ção é nomeação, só os func-cionários estndòáes se mexemliiira votar. Ninguém vaopqrdçr mn domingo preciosoengravidando urnas mais oumenos destinadas a produzir¦fotos sem vida cxlra-uleriua.O kleul seria reiuetlcr o volopelo correio ou, quando mui-Io, (lepositai-o na primeiraesquina, mima caixa análogaá da chave-cidadão. DeQualquer modo, nada sabemosde mais pilherico que a lalphrasc "suffragio universal",enlevo das democracias. OBio Grande, por exemplo,tendo uma população dequasi dois milhões, raramenteconcorrer ás eleições commais dc 50.000 votantes. Haapenas uma esperança: a dovoto obrigatório, que leve osnossos patrícios a deitar ei-vismo ctxmo Sganarello dei-tava sabedorrhéa medica: amuque. E não faliam, á regiãodos pampas, destros campei-ros em condições de laçar,nos dias dc funçanata, comuma agilidade á Tom Mix,os máds patriotas que se mos-trem rebeldes em remetter denovo á Câmara o Sr. GetúlioVargas.

Ao que se verifica da Falado Throno do Sr. Borges, oBio Grande nietteu-se agoraa fazer artistas dc clYiipctttjRá-faeis e Bodins de Dom l'c-ilrilo e Pelotas. Na Escola deDellas Artes dc Porto Alegrelia uns 150 alumnos. Que se-mcnleirn dc máriiiòrislas cpiula-monos! Quanto gênioeni cuciròs! Mas não seriamais humano convencer cs-ses rapazelhos de que pinturae esculptura no Brasil não.lassam de um vicio solitário,¦Ie que a nossa Florença éhoje a cacophonica Chicago.; dc que toda a tela deve seraproveitada como envoltóriopara fardos de carne seccaVMeus amigos, a estância dcliado matou a estância poética.Xinguem olha mais os boiscom os olhos panthcistas der.ardticci, mas com olhos fri-gorificadores de negocianteem carnes congeladas. A b.u-eólica virgiliana acabou emsangueira dc matadouro, .lo-vens esthetas, ouvi o nossoconselho desinteressado: —A' lavoura, amigos! A lavouraou á xarqueada!

O ensino agrícola anibu-lante: eis oulra prcoecupação— esla mais util — do caci-^fue Medeiros. Ha, cm seuEstado, muitos cavallciros an-dantes das cenouras e dos Irepolhos. São os evangelis- '.ras das hortas e dos quintaes, jos mensageiros da idéa nova *<io que concerne aos adubos ,chimicos.

Também está o Sr. Borges ¦empenhado em publicar a ["Revista do Archivo Publi- :eo", emprcnliando-ii com vas-tns memórias históricas, ephe- \merides, catálogos, etc. Quan-to papel perdido! K dizer-soqne o fogo devastou a Biblio-Iheca de Alexandria c p;u;pao lal Archivo! Seria ulil cs-timular, no Bio Gityuíe, a cul-

tura das traças e dc outrosinseclos roazes. Assim, lal-vez ficássemos livres da Ira-gica "Revista". Porque, se a"Revista" continua a sair, onumero de suicidas estadoaesaugmenlará. E sabe-se. atra-vés de documentos officiaes,que, cm paragens gaúchas,todos os semestres, mais decem Werlhers menos goelhi-anos resolvem emigrar parao outro mundo...

Já pensou o Sr. Korgcs —talvez reservando-se u me-lhor logar — em construir umPantheon regional. Lá o Es-lado collocaria todos os seusmortos illustres, carne e ossodc cadáveres recentes ou ape-nas ossos dc defuntos antigos.Seria o templo de todos osdeuses guascas, o mausoléode Iodos os gênios mais oumenos chimarrentos. O peoré que, uma vez ou outra, ha-veria troca de ossos. O en-thusiasmo traria a confusãoe a Incerteza quanio á aulhen-ticidade dos craneos c dastíbias. E a canonisação secu-lar dos chefes positivistas da-ria em resultado scenas comi-cas, sendo uma farta searadc ridículos, redundando tal-vez numa espécie dc carnavalmacabro. Felizmente, feliz-mcnle para si c para os de-mais, o Sr. Borges desistiu doPantheon...

E' dc ver o júbilo com queo homem da idéa do Panlhe-on (não confundir com oPantheon Ccroplaslico do fal-lecido Paschoal Segrelo) ai-lude ao augmcnlo da popula-ção do Rio Grande, louvandoo ardor prolífico dc naciona-cs c estrangeiros que, mesmosem haver lido Mallhus, se ne-gam a praticar fraudes con-tra a multiplicação da cs-pecic. Também a "popula-çáo bovina, ovina, caprina,suina c muar do Estado (sãoexpressões do próprio Sr.Borges: não n-ss permitli-riamos gracejar num caso des-ses) vae em rápido "cresecn-do", c isso cnthusiasina náomenos o presidente quasi vi-tulicio...

Agora, uma eslrophc cmverso livre:

Com a melhora parcialou gradualdos vencimentos do.s funfc-

I cionáriosjudiciáriosem geral...

Pensam o.s leitores queisto é uma quintilha dc re-vista do Sr. Assombro, doTheatro São. José? Qual nada!E' uma phrasc da mensagemdo Sr. Borges. O Sr. Borges époeta sem querer. Mais umaprova de que ò Brasil é umpaiz essencialmente poético.Tão poético que a gente lê cmcertos carros da Central esteaviso famoso: "Em caso deperigo quebre o vidro e puxea nianivclla para baixo". Ahiestão dois dccasyllabos per-feitos, mais perfeitos queos do Sr. Affonso Celso. Pó-1de-se até fazer, aproveitando-os, a seguinte quadra:

Todo contente, no passageirollsidro

Dizia, rindo, o conduetofI Camacho:"Em caso tle perigo, quebre. io vidro

E puxe a mahivclln paralbaixo..."

AGRiPPINO GRIECO.

commissão como iam mettendo oseneral Potyguara.

Integrado na referida commis-são, o deputado paraense tratou,naturalmente, de lêr umas coisasa respeito. E bastou Isso paraque, sem ter tido jamais uma pro-prlcdadè rural ou cultivado umpalmo de terra, fosse escolhidomembro, vice-presidente * e, final-mente, presidente da SociedadeNacional de Agricultura.

Agora, fala-se na sua possivelpromoção a ministro. Espeelalis-tn cm moléstias da vlstn, oculistade nomeada, o Sr. Lyra Castrop6do fazer multa coisa, entretan-to, pela agricultura nucionnl.

. Os vegotaes também não têr.iolho ?

fm.que perdeu o trem,'.*.Quando o Sr. Washington Luis

passou pelo norte, um dos gover-nndores que mais vazelinleamen-te o assediaram foi o Sr. JoséAugusto. O joven soba da Oerl-mulandla namorava um lograr ámão direita do futuro sol. E paramanter nos cortezão;;. a fé no exl-to da sua volleldade ministerial,espalhou o Sr. Josó Augusto en-tre os "habitues" do palácio deNatal uma aneedota tendenciosa.No momento das • despedidas dofuturo presidente, teria dito ogovernador do R. G. do Norteesta phrase, ou outra parecida:

Seja feliz, Ex., náo só nestaviagem como na outra.

Ao quo teria respondido, nummeio sorriso, entre bigodes e "ça-vaignac'", o homem do cofre dásgradas:

Na outra, viajaremos jun-tos.

Agora que o Sr. Washingtonliúis, ao que dizem, jft, escolheuos seus "companheiros", seriacurioso ver como explicará. oSr. José Augusto o fracasso daaneedota...

Sim, porque não ha duvida queelle perdeu o trem...

.*•. v..\y,\fi ¦-- .. ¦**¦' .*vt

sentar na Câmara Alta (oh! Iro-nia) da Republica.

Unlco sobrevivente do lieneme-rito naufrágio político da suafamília no Amazonas, a família,que promovou a desgraça daquel-le Estado, o senador AristidesRooha conseguiu" ficar na repre-sentaçâo federal, talvez por es-qttecimento ou descuido. *

Protender, porém, iVnhi saltarpara a magistratura, mesmo pu-lando uma janella, lato c que náoso pódc comprehendor, e monosainda justificar.

Uf *J * ' *¦: ;!. i:.::.

O Ministério

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que naseca ora uri

programma de absoluto, radical li.ticralismo, afflmou aos seus coi-Ir.boradorcs. cm geral, a mais com-!>leta liberdade pare se manifesta-rem em suas columnas. Assim.,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco.Iliida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim do que não se dêem mal en-tendidos.

Como se fax um ministre,A circiinistancia do ter sido oe-

signado o Sr. Lyra Castro paralevantar o brinde de honra, obrindo político por exeellcneia,no banquete offerecido ao senhor"Washington Luis pelas classesconservadoras, fe:-: com que sevisse desde logo na sua pessoa oministro da Agricultura do futurogoverno. O facto de haver o a-ctual ministro dessa pasta, senhorMiguel Calmou, saldo da presiden-cia da Sociedade Nacional deAgricultura, cargo exercido hojepelo deputado paraense, •£• maisum argumento a favor dessa sup-posição.

Entre o Sr. Calmon e o senhorLyra Castro ha, contudo, umagrande e profunda differeiiça. En-genheiro, o Sr. Calmon votou-sedesde moço ás questões dc Agri-cultura, indo esíud;«i-as no cs-trangelro logo após a sua forma-tura. O caso do Sr. Lyra Castro6 differente. Medico, exercendo nsua profissão na capital do seuEstado, o repres:-:uanio paraensenunca se perdeu pelo interior dasen terra. Todos os seus nego-cios o cuidado:- íoram sempreconcentrados á medicina, tendomesmo feito dinheiro com formu-las pliarniaceutieas de sua prj-prlgdade, e que não são para ma-tar formiga nem para acabar coma.** baratas do coqueiro. Eleitodeputado, metteram-i*To aqui nacommissão dc Agricultura cia Ca-mara: metteram-n'o. poróml nãoidas suas tendências, por ser !assumpto d;; sua especialidade, In;as por não haver outr.i coisa no ¦iiiixnçnto: metteram-n'o nessa I

Devagar. •..1 União, jornal que se apre-

senta como expressão do pensa-mento catholico brasileiro, órgãodo Centro da Bôu Imprensa e doCooperativismo dc * Credito (?)publicou, no seu numero de do-mingo, um suelto idiota contraA MANHA.

Em primeiro logar A Uniãonão é o órgão dos catholicos nemdos cooporativistas, nem de nen-huma bôa Imprensa. Aquillo éimprensa da peior — mal escripto,mal feito c, sobretudo, mal enca-minhado. E se é órgão de algu-ma coisa, sel-o-â da ignorâncianacional, porque A União nüopassa de uma "cooperativa" deAlcebiades Pátria Amada, fuãoAmaral e outros cavadores nota-veis...

O que A União allega de maisimportante contra nós ó que pro-movemos "manifestações de sym-patina ao donatário do México"o que publicamos um artigo doSr. Nicanoi* Nascimento a favordo divorcio.

Em primeiro logar, não reco-nhecemos aos caixeiros do sé-nhòr Felicio autoridade para con-su rar o que publicamos. Jft, nosbasta a censura do Sr. Jack3iilide Figueiredo. Agora, quanto aoullegado ein relação il questãomexicana, não pôde haver nndamenos verdadeiro. Dentro de nos-sa funeção de jornal informador,não vimos por quo supprlmlr denosso noticiário as manifestaçõesde sympathlà feitas no governodo México pela nioeidade brusilel-ra. De ou Iro lado, A MANHÃpublicou uma entrevista o tunacarta ilo engenheiro mexicanoJuan Espejel, contra o presidenteCalles e o embaixador Rubio.

Sobro a luta religiosa do Mc-xicp, A MANHA manteve a atti-tudo mais imparcial.

Os caixeiros do Sr. Felicio on-giuiam-se, entretanto, pensandoque conseguem intrigar-nos comos catholicos.

Toda a gente que nos lê sabeque nós não temos partido reli-gioso, nem exploramos a bOa fédo.s catholicos, como faz, por ex-eniplo, esse conhecido cavalheiroLuiz Amaral.

Em compensação, A MANHÃcircula amplumente o recebe oapoio de toda a população, bemao contrario do que suecede comA União, que (>. um jornuléco depublicação clandestina, chamadoá ordem varias vezes pelas auto-ridades ecelesiasticas, que nãapodem concordar com tamanhosdespauterios.

Os caixeiros do Sr. Felicio dosSantos sabem muito bem disso. Esabem mais que nõs náo ignora-mos o que certamente ignora seupatrão, a respeito de santarrõesque não terão coragem de con-fessar a uni padre virtuoso o quefazem ou o que sonham fazer...

Hintlfioiiçfio dn hontu.Affinnava-so hontem, na Ca-

mara, com tácito assontimentodo alguns proceres paulistas, queo Sr. Octavio Mnngabelro. 6 mes-mo ministro, uio só in peto, po-rCm já convidado, com a dlffe-rença unlca de não fr para aYlaçfto e sim para as RelaçõesExteriores.

Procurando o motivo pelo qualteria o leader balilano e oradordo offertorio do banqueto da pia-taforma trocado do pasta, nin-guem atinou com o motivo datroca, realmente de intrigar.

Foi ahi que interveio um do*3muitos bem informados, esolare-cendo:

— Nfio houve troca; o Octaviofoi escolhido pnra o ítamaraty,desdo quo se cogitou da organiza-çáo; a reportagem 6 que andou,levianamente, baralhando ns coi-sas. Aliás, o Mangabeira bem quoandou dando a ôntcnditr iseo o domodo mais transparente. Lem-brem-sc que, quando elle arren-dou o palacete, para mudar-se,explicou aos íntimos que era al&so forçado por ir ser chamadoa um cargo de grando represen-tação...

TodoS caíram em si. Era claricomo aseite.

Xão <*• iio.iHlvei:Por mais seguras que pare-

çam ser us informações relati-vas ao nome e á figura (que íi-gura e que nome!) do Sr. Arls-tides Rocha, apontando-o comoum dos futuros desembargado-res improvisados, ninguém acre-dita cm semelhante coisa. Nfioé possivel queira, o governoachincalhar a justiça, fazendo-ojuisr. Demais, o Sr. AristidesRocha, cujo cargo de senadornão lhe dâ mérito nom lioniM,como não deu a Incitaius, quenão perdeu a sua primitiva qua-lidade. com o titulo de cônsulexoticamente imposto ao seu(iorso roliço — tem um feitiomoral... complicado.

E' desassombrádámcnte displi-conte o audaciosamente risonho.nos momentos mais graves, temattitudes amoldavcis e opiniõeselásticas, como o principal pro-dueto da terra, que diz repre-

"-«¦lan"... "tfcWn"

O nome do general MalanD'Angrogne, Indicado para a pas-ta da Ouerra, íoi um dos maiscommentadoü entre aquelles quocomporto, segundo se diz, o tutu-ro ministério. E essa estranhezafoi motivada pela sua condição deofficial quo, até no nome, parecepertencente mais á missão fran-ceza do que, mesmo, ao ExercitoNacional.

O general Malan é, effeçtiva-mente, um cidadão quo ficarámulto bem na chefia de uma casamilitar, mas, nunca, na pasta daGuerra. Preoccupado com o seuvestuário, com a sua Indumenta-ria, é uma dessas figuras qué pa-recem apromptar-se a todo ins-tante para tirar o retrato. Nassuas cogitações militares, mnisvale um botão do que uma espa-dn. Dahi a sua situação da quasiestrangeiro no Brasil o na classe,e d», viver no Rio dc Jtfneiro como«l^teivesse exilado-dn>- put-ria... **<.-

Nãoí não pôde ser! — cx-clamavam hontem alguns dosseus camaradas dc armas.

Úm delles chegou, mesmo, afazer nm "jeu de mols".

E' impossfc'el! — diüia.E parisiense, também, á sua

maneira:Nisto há, por força, algum

"Malan"... "tendu"!...

O "nrotretorado"

A noticia hão foi, fi certo, di-vulyada no Rio; a verdade, po-rêm, 6 que o.s jornaes do norte,da Báhiii atfi Manáos, tratarasndo caso, o qual consistia na possi-vel formação dc um lilóiço fie Ea-tiidos nortistas, para fazerem pro-valecer a sua vontade, ondo ellafosso conveniente, perante o go-vorno da União. iSoria a organi-iirtção, de novo, do "Bloco deNorte", dè desastrada, memória, oqual morreu, como se sabe, nodia mesmo do iiascimonto.

O quo ó mais Interessante, t.o-davlii, õ ii divisão das forças, párafundação desse bloco político.Tendo A, frjitto a Bahia o Per-miinbuoo, — a. Bahia do senhorCalmou e o Pernambuco ilo sj-nhor Estacio — formariam emtorno destes a Parahyba, Alagoas,*Ceurâ, Parft, Maranhão, Sergipeo Rio Orando do Norte. O Piau-hy, esse, ficaria dividido, forman-do o Sr. Pires Ferreira ao ladodo Bloco, c o Sr. Felix, ao da-qtiêllt: quu melhor conviesse n ioceasião aos seus interesses.

E o Amazonas ? — indagaum jornal bahlano, enfronhadonessas coisas.

E elle mesmo respondo:O Amazonas não foi siquer

consultado. O' Amazonas não teinvontade, própria.

E ahi está a que ficou redu-zido, pelos caprichos da politica-gum, o Estado mais vasto do Bra-sil.

0 que sempre me seduziu no Sr. Washin-gton Luis foi a independência do seu caracter;delle até agor«, e até ver o contrario não serátarde, se apontam muitas falhas, innumeroserros, mas traduzindo cada qual um Índicedessa autonomia, que assignala o traço de umagrande individualidade. Os seus defeitos re-presentam os seus defeitos, e não o reflexo dosdefeitos alheios; as suas virtudes dizem só desi- e não ha, por emquanto, como negar a ex-pressão irreductivel do temperamento do ho-mem. Dahi, por mais que se affirme estar de-finitivamente orgaHsado o seu ministério, comos nomes conhecidos desde ante-hontem, eunão acredito...

Não acredito na balela, porque a baleladesmentiria todo um passado e faria descer dopedestal um nome insuspeitado de fraqueza.Não acredito na balela, porque o estadista queretoma para São Paulo a presidência da Repu-blica, nào quererá destruir as tradições paulis-tas no sentido do apreço ás competências ido-nens.

Atlribue-se o Sr. Washington Luis um largoprogramma financeiro e econômico... Coubetarefa semelhante a Campos Salles.

Quem levou para a pasta da Fazenda oconsolidador do nosso credito? Esle cyclope:Joaquim Murtinho... Rodrigues Alves, resta-belecida a ordem nas finanças através dos es-forços de Campos Salles e Joaquim Murtinho,depois de garantida a ordem publica mercê daserenidade e do decoro, da energia e da mages-tade do glorioso varão de Plutarcho que se cha-mou Prudente, Rodrigues Alves, para a faça-nha hercúlea do progresso material do paiz,que animou, pediu o concurso de figuras dagrandeza de Rio Branco, Lauro Muller, Leopol-do de Bulhões e Seabra, abstraindo dos formi-daveis ministros sem pasta — Pereira Passos,Oswaldo Cruz e Paulo de Frontin. Evoco, dePrudente de Moraes a Rodrigues Alves, os vul-tos que oecuparam os Ministérios, e no meiodos quaes cumpre sobrelevar, também, Bernar-dino de Campos, paeVdo actual presidente deSão Paulo, político da velha escola, gloria deSão Paulo e do Brasil.

Ao Sr. Washington, além do plano finan-céiro e econômico, depara-se gravíssima quês-tão de ordem publica — talvez mais grave doque a que se deparou a Prudente. Por que fu-gir á tradicção paulista, nesta cohjünctura?

A MANHA, na sua humildade, não nutre atolice de indicar ministros. Mas lem, sim, o di-reilo de estranhar que o futuro chefe de Es-tado, inimigo presumido dó profissionalismopolitico.e tão cioso da sua soberania de conscien-cia, abjure tudo para acceitar aquillo que, no in-timo, o seu espirito rcpeile. Humano, o Sr. Was-hinglon pôde ceder aos seus amigos; mas não éhumano que ceda, negando-se a si. mesmo, e tra-zendo o pânico á alma dos brasileiros que con-fiavam na sua fortaleza pessoal. Indiquem-lheos seus amigos nomes... Ter-se-ia perdido asemente no Brasil? Não! Indiquem-lhe os seusamigos ministros que não decepcionem os anhe-los. simples e simplesmente contenlaveis dopovo. Não o que a própria politica offerece demais inexpressivo e chocante.

Ainda confia A AMANHA no futuro presi-denle. S. Ex. pense um instante. Tudo o recom-mendava como uma grande esperança. Já ocambio vae de syncope em syncope, ao saborda jogatina... Não se transforme numa desil-lusão acerba. Nós víamos um homem forte,probo e honesto...

MARIO RODRIGUES.

O honrado Sr. SodrcAgora que o nome do Sr. Sodré

tanto nppareoe nas columnas dosjornaes, riuiiia prcoecupação do-entia de celebrar seus proposi-tos honestos, vale a pena lembraro que fez o actual presidente doRio de Janeiro nos primeiros dezdias de j/íiverno, isto é, dc 23 dedezembro de 1923 a 1 de janeirode 1024:

Pugamento aos "dtputados" doMAJ^BEMBE, por tnea mezes deti-abnlho e mais uma prorogaçãoirr gularlsslma (45 "deputados"a 6:300$ per capita) Rs283:500(00^

Pessoal do MAMBEMBE e pu-blieações, Rs. Iõ0:000$000.

Acquisição de automóveis, atôo citado dia 1 de janeiro, emdes dias apenas de governo,....210:000$0O0.

Credito para construcção dequartéis, Rs. 145:000$000.

Auxilio para construcção do Pa-laeio do Congresso, 100:000$000.

creação de novasnovos cargos ate

secretarSis eaquella data

(cm dez dias de governo)90:000$000.

SOmma toda i*. brincadeira,como um simples upperitlvo daspa administração fecunda o ho-nesta a cifra fabulosa de 1.008 :-"'00$.gasta em dez dias de governo.Cabe assignalar que a receita or-dlnaria do Estado 6,no máximo dc30.000 contos, dependendo da co-tação do cato c do assucar.

Pergunta-se: é de administra-dor esse gesto de tamanha libe-ralidade na disposição dos dinliei-ros públicos? E' hunesto o actodo Sr. Sodré pugiindu-se a simesmo, como "deputado" quofoi ao MAMBEMBE dc ,\6:0005000 (inclusive prorogação),quando todas as eleições feitas noEstado foram tornadas NULLASpelo Congresso? E' honesto oacto do Sr. Manuel Duarte rece-bendo também esses C:300?000?E' honesto o acto do Sr. Soilr>>

imandando pagar tambom (natu-lalmente pnra quo não estrillas-sem) iios Srs. Hcmcro Pinho e

Differença para mais com WParia Souto que nunca tomavamparte no MAMBEMBE do glo-riosa memória, não reconhecendo

Camisa "4 em 2"(Pat. 15.265)

(Qsalro piiülM em dois)Looisine lota supe-

rior som collãrinbo

ó a prova em contrario is afflr-inativas documentadas que fa-semos todos os dias á voracidadedos Catões quo por si mesmosso desmascaram.

19 IfilReclame

m iPITAL4.i|l.|..|<.|l.|.l|..|i.|.i|..|..'|..|.|„|„|„*»„a..*tr>**ii|HtM

a sua validade, tendo o primeirodestes pretendido uma cadeirana assembléa nilista daquollaOpoca?

Nesta, coisa de Honestidade,com It maiúsculo, não valegrito nem atoarda; indispensável

A» contas do 'mestre d'obrnn".O Sr. Arnolpho Azevedo com-

munleou, jA, aos seus secretáriosda commissão do Policia da Ca-mara, o custo geral do novo pa-lado desse rumo legislativo, E oque se sabe, 6 quo a grande gan-gorra da rua da Misericórdia estáatô agoru, por cerca de quinze milcontos do réis.

E' evidente, comtudo, que aopinião publica não se poderá sa-tlsfazer com cesa simples enun-cifição. Orçada em oito oudez mil contos, essa quantia quasiduplicou, nu execução do traba-lho. Nas contas do Sr. Arnolphosó estarão arroladas, porôm, a«despezas da construcção ?

Como ninguém Ignora, o pala-cio da Camnra íol quasi o íruetode uma subscrlpção. Feito o or-çamonto, o presidente da Cama-ra appellou para os Estudos, pe-d!ndo-lhes uma contribuição, pormodesta que íosbo. E não houveum 8õ que se recusasse. Um pro-motteu o mobiliário, outro os ta-petes, outro a madeira para o soa-lho, Além disso, cada um sub-scroveu a nua quota em dinheiro.

Agora, concluída a construcção,o Sr. Arnolpho, que poz comofiscal da construcção o. seu pro-prlp genro, entorta n bocca.c dc-clara, sem preâmbulos:

— Aqui estã a obra; custouquinne mil contos 1

Não senhor. Isso deve fica.'muis explicado. A mesa du Cama-ra tem de dar satisfações 'a css3'icontribuintes, aos Estados quomandaram o seu dinheiro ou amatéria prima para o edifício. Edevo ser tudo especificado : acontribuição da União, as contri-bulções dos governos estadoaes,e o destino que teve o "cobre",

E' esse pelo menos o costumode prestar contas, nos paizes emque os homens não querem qu*jpaire a menor sombra do duvidapobre a sua reputação.

Klillculo c revoltanteO rigor da disciplina militar,

tão apregoada o defendida pelospropugandiutas da caserna, tem,ãs vezes, exageros ridículos e,mesmo, condomnavels,

Nesse ultimo caso ostá uma or-dem do dia do Collegio Militar,referente ao exame de um aluninodesse estabelecimento,

O professor do Collegio Militar,major adjunto Agricola CâmaraLobo Bethlcm, tem um filho quocursa o 4° anno desse estabeleci-mento.

Tendo achado Injusto o grão 1,dado 6, prova dc latim do seu fi-lho, a major, agindo na qualldu-de dc pae do alum no, o não comoprofessor do Collegio, requereunovo julgamento pára aquellaprova.

Dôtèrttlo, a commissão designa-c'a deu parecer, mantendo a nota.

Até ahi vao tudo muito bem.Certamente, se o major roquereunovo julgamento, tinha razõespara isso. Mus, uma vez que acommissão manteve a nota, esta-va tudo limito óortío e o pne douliiivuío 317 conformou-se com oresultado,

Agora, o que não esta certo éa ordem do dia do conimandanto,unòe, dopois do relato de toda nquestão, se 10 uma observação|:õuco gentil ao major.

E, além disso, o general Odoa-cto (Jo M-oraeu ainda mandou ti-rar copias niihiiographadns dacrdeni do dia e as fez distribuirabundantemente, procurando odesabono do seu Interior.

Eis ahi onde o excesso de dis-òlpüna í, ao mesmo tempo, re-voltante e ridículo...

PelropolisA MEMIOR CERVEJA

Depoulto: I.nrjro s*n. Hltn n. STelephone) Norte 0788

O Koverno do Sr. Cyro.A' Semelhança cio Sr. Washin-

gton Luis, o Sr. Cyro de Azevo-do, que toma posso do governo dcSergipe, no dia 21, está guardan-do reserva sobre a escolha dosseus auxiliares. Até agora, só 'jesabe quem será o chefo de Poli-cia de Aracaju: será o Sr, Cícerode Azevedo, advogado no foropaulista, c que Já se acha, ali, demalas arrumadas.

Sergipe vae ter, como se estávendo, com Cyros e Ciceros, umgoverno de grandes varões da an-tiguidade.

Pregos sem cabeçaO paginador desta folha, pos,

hontem, neste logar, om. ves deum "prego", dos meus, uma ver-ruma, torcida por mão alheia,Preoccupado com o caso, fis »çuc sempre faço, quando meacontece um desastre desses: fuiqueixar-me ao Bispo.

Os Bispos, em geral, pela auaposição e. pelas tuas virtudes, sãohomens educados, homens fino»,homens de trato. Aquelle que cn-contrei estava nessas condições.E de tal forma que, apôs a minhaguctoi contra o engano da pa-glnaçâo, resolvi, confiante, apre»sentar-lhe outra, contra umagrosseria âe que foi victima, hadois dias, um amigo meu, creatu-ra da minha intimidade, minhacarne e -meu sangue. B como oappressor pertence d classe ta-oerdotal, tão respeitável no senuottjuncto, mas tão prejudicadapor alguna doa aeus membros,derramei esta tegunda quekta,inteira o commovida, ao ouvidado *mei* confessar.

—O indivíduo que lhe insultou lo amigo i, então, um padre, mch

'.

filho? — indagou, espantado, o !¦prelado que mo ouvia.

E', rcvcrendisslmo, — injor- :mel.

Não é engano scutA'do, senhor.Como c, então, o nome atum",

indo sacerdote?jPuIano dc tal Bczcrril, :Ahi O BezerrilT O padre Be- f

zcrrilf — fes o virtuoso Bispo »qiíc »mc escutava. — Ah, filho, ;nào se, importe. Pelo tiom-e delle .pode você afferir o valor da figu-ra: Bescrr...

JOÃO MAUTELLQ

KAFY E,imina qualquer torl*n* * sem atacar o ceraçio.>-^ê'+»ê-+'iBm+'+it<<t»t*t'm*>>*mm't*.'9»*''*"*'t***1

xo, dc desmantelo. Base do nossosystema ferroviário, desorganiza*se á menor difficuldaxle, reflectln-.do os effeitos da menor crise quese dô no ponto mais remoto do*globo. E isso pela incompetênciado trapalhão que a administra, »que, pelo seus próprios méritos,não poderia dirigir, talvez, se**quer, um desses tractores que ní-velam o asphalto nas ruas.

A conservação do Sr. CarvalheAraújo, ate agora, a frente da.Central, foi, assim, mais do queum erro: foi um crime, de queestamos snffrendo as consequen-cla.i. Em um paiz em que se apu- '

rassem responsabilidades,* essehomem subiria do seu cargo n&opara repousar das tolices que fez,mus para responder a um pro-cesso, por negligencia e incapaci- ,dade.

NcRlig-eneln criminosaAggrava-so de momento a mo-

mertto a situação da Central doBrasil, que. se vê na contingênciade reduzir, de dia para dia, o nu-mero de trens em circulação. Eo motivo 6 a falta do combustl-vel, — falta determinada pelo re-laxamento da sua administração.

A crisò mineira na Inglaterraperturbou, sem duvida, o regi-men de alguns dos clientes docarvão inglcz. Essa perturbaçãofoi, porém, passageira, pois qu<)o carvão belga, allemão e ameri-cano suppriu immedlatamente o"déficit'' da producção britanni-ca.

Aqui mesmo no Brasil pode-seencontrar a prova dessa verdade.Funccionnm no paiz, com grandeconsumo de carvão, vinte ou trin-tn empresas ferroviárias. E ne-nhuma dellas supprimiu até ago-ra um simples trem de carga oudc passageiros, por falta de car-vão para as fornalhas.

A Central 6 alinica a dar pro-va de desorganização, dc deslei-

An oonstrucçGeu livres e na e«-Itcenrlüx nhiinrdaa do prefeito.Ha dias, divulgámos uma rei

portagem, a propósito de exigeo-'cias absurdas do prefeito, relati-vas á construcção livre, nas zo-nas rural e suburbana c sobreas quaes o Sr, Alaor exige o pa-gamento de cincoenta mil réis. *

Appellavamos, no final d*v'quella nota, para o Conselho Mu-nicipal.

Agora, fomos informados «1f, •

que, ha tempos, o Sr. Salles Filheapresentara um projecto sobre bassumpto.

Esse projecto, cujas providen-cias são amplas c judiclosas Jiteve a approvação do Conselho,não logrando, entretanto, a san-cção patrlarchál do prefeito.

Esgotado o praso legal, esseprojecto, que tem o n. 86, será,dentro de breves dias, promulgadopelo presidente do Conselho..

Pela melhoria doa magia*trado*Está conrrendo a aus \_...

orneis de pareceres, votações •emendas, um projecto de au-gmento dá magistratura federal.

Nenhum poder necessita demelhor recompensa que o Judi-ciario. Nós, nesta folha, já com-mentamos, applaudindo, o pro-jecto Azeredo, mas agora, quenos acabam dc chegar, dc SãoPaulo, noticias, a respeito da re-forma da justiça desse Estado,chamamos novamente a attençãodo Congresso, cm favor do pro-jecto, que, em bôa hora, o emjustos termos, apresentou o vi-ce-presidente do Senado.

Em São Paulo, os desembarga-dores paesam a ter os vencimen»tos annuaes de 80 contos e os jui-?.es da capital os dc 45.

Ahi está o exemplo paulista.Vejamos se, entre nós, elle íru-ctlficará.

Jn»tlea carlNNlmaMais um nspecto repngíiafit»

da administração Loreto cm Per-nambuco: o encarecimento daadomandas judiciarias.

O Sr. Sérgio Lorota reformoupara peior a organisação da jus-tlça e o regimento de custas doEstado. Aliás, era desnecessáriaa expressão "para peior".

Um mfio julí, um péssimo cida-c!ão, um trágico administrador,não podia de modo algum fazerobra siquer soffrivel. E o resul-tado é que hoje om Pernambuconinguém pode ir a juizo para"haver o que é seu ou o que lhe6 devido".

Não faltam casos concretospara prova. Uma recente acçãoexecutiva do valor dc 500$ cor-rendo á revelia, sem incidente ai-,gum, pagou dc custas 300?000.Nem mais nem menos que 60 •*¦]•!E, notem os leitores, a acção exe-cutiva 6 a mais simples de toda3as acçõcsj

, ¦*mttnm^tMf^^^i-m-irf*-!.i»^-mf,.m,-m-rm- ^&*#s&*&*w^\^:2m'.-z :;'».».^~^i-*á^

Page 4: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

k MANHA - üiiarla-fcirn, 13 dc Oulubro do lOítíxmmmlfm UJtWimniit. -i"» —

f^<í>»^^S>^4>^51^^>^Sx^«M-^^ ^¦^<^S>4><?><'><^$>3>e$^-S'<^^

-:- EM T e0

?$<§>4><£$'<^3>$«><3>$*S><8><3^^

Í:- ¦ FOOT-BALLA grande prova interestadoal, hontem, no stadium

4.

0 Quadro lo C. R. Vasco k Gama abateu, apoz nina lota vigorosa, o scratch paranaense pelacontagem de 3xl. - 1 prova preliminar venceu-a o Brasil F. I. - Antros informes.

\H^^RIH B*$______?-i__l ^Kkh9 9kvSk^^sI^<<í>-:v:

I rf___nvlW9Q*Í!-3Kv-*E^*9£-?-^^

O teo»*, do Vasco

, Hontem. dia. em que todo, o%»sso continente, commemorou o

J-íeito do Christovão Colombo, foi£*im dia, tambem, intensamente

festivo para os nossos sports ter-'ç restrcs. E' que elle assignalou oi encontro entro o valoroso quadrol do C. R. Vasco da Gama, e do

scratch paranaense, em um fes-^tival organisado pela Confedera-/.ção Brasileira de Desportos em•"beneficio da--União dos Escoteiros\ do Brasil.. Tanto a parte sportiva como ajfeocial, do torneio agradou, so-.'trema—toa. As archibancadas do.' stadium esrtiperarn literalmente-tomadas por ruma multidão en-. thusiasU. O scratch paranaense

. 'iotfrcu o seu segundo revez. O.primeiro verificou-se em pugna

+Yfo Campeonato Brasileiro doFtjofhall, oom os paulistas em

/«pie estes venceram pelo score de"cinco a tres.

Hontem, o C. K. Vasco da Ga-,ana, demonstrou a sua pujança o. _ficienda technlca sobrepujando

> o seleccionado paranaense por' í*x 1. A luta assumiu, por vezes,'aspectos

das grandes partidas.Tanto o vencedor como o ven-

í-eido atuaram com cavalheirismo;e são um digno do outro.

Passemos, porém, a parte te--xhnica:

A PROVA PRELIMINAR*?. A prova preliminar foi ferida

<>ntre os teams principaes do Bra-.sil F. C. e Municipal P. C, am-

i* bos da Liga Brasileira de Des-portos.

Venceu a equipe do Brasil F.\ C pelo score de 1 x 0.

Eram estes os teams:. BRASIL — Edmundo — Pau-V lino e Aragão — Edmundo II,'¦ Lemos e P. Santos — José, Pe-

- reira, Bebeto, Ezequiel e Jerony-! mo.

MUNICIPAL — Jacyr — Luizo Elias — Ramos, Quadros e

.. Francisco — João, Waldemar,Álvaro, Moraes e Dito.

O DESFILE DOS ESCO-t: . TEIROS

Durante o descanso, os escotci-ros fizeram a sua entrada nostadium, sendo recebidos com'uma

grande òvaçãô. Era, então,deslumbrante o aspecto da lindapraça do Fluminense.

Xa frente uma banda de musi-•. ca da Policia Militar abria passa-irem. Vinham depois os escoteirose escoteiras, garbosos na suamarcha. Segula-se outra bandada policia e, logo depois, o Corpode Aprendizes Marinheiros, im-peccaveis na sua marcha muitonatural. A Escola 15 de Novem-èj-o, outra escellente banda do

•musica da Policia Militar, os cs-coteiros do mar, com a sua en-'cantadora farda azul, o Institu-to João Alfredo, os diversos gru-pos e escoteiros, o da Gloria, oOlavo Bilac, e da Olaria, o de Ja-

. hoticabal, qae foram perfeitas edeixaram optima impressão.'. Ao ser executado o Hymno Na-Hcional, a multidão vibrou de en-(thusiasmo.,0 DESENROLAR DA GRANDE

PROVAi Depois da permulta do duas•'lindas cerbeilles de flores natu-\

raça,' OS quadros tonitiruiit ri» i)óguintes posições:

VASCO DA GAMA — NoÍsoí;— Hespanhol e Itália — RainhaCIaudionor e Arthur.— Sá Plntt).Torterolli, aTtu', l^atricio e Dlni-nho.

SCRATCH PARANAENSE —Fruit — Borba e Angolllo — Or-

entre a ovação dos adeptos dopavilhão cruzmnltino.

Era u1" GOAL DO VASCO DA

GAMAAnimados os do Vasco, volta-

ram ao posto de Fruit, que pro-duüiu optima defesa num mo-monto critico para os seus. OJogo prósÒgulu equilibrado e nes-tn phase, houve lances de bõu te-cínica quo despertaram grandeInteresso.

Um cornei* foi marcado paracada lado o ambos não surtirameffeito. Os ataques continuarama ser revesados até que Cláudio-nor, ná escora, de um conter, ba-tido por Sã Pinto, conquistou, docabeça, o

2° GOAL DO VASCO DAGAMA

Os paranaenses não ee desnor-tea ram o o jogo continuou comataques de um e outro lado, veri-ficando-so uma boa defesa dcNòlaori.

Faltavam poucos minutos parufindar o primeiro tempo, quandoUrbano, arrematando um cerradottuque, conseguiu o

Io GOAL DOS PARANAEN-SES

Mais alguns minutos e foi en-cerrado o primeiro half-time. Eracerrado o ataque dos visitantes,

M______MM_—I———«—*——¦ *W//#?iãtí?&

Uma defesa do kceper paranaense

lando, Minho e Athayde — Ary,Marreco, Urbano, Canhoto eCunha.

A saida coube ao team cam-peão da nossa cidade.

Os paranaenses atacaram pelocentro, obrigando a primeira in-tervencão dc Nelson. O jogo en-tão movimentou-se, notando-seque a linha local estava bem re-sentida com a ausência tio Rus-sinho o Paschoal.

Os do Paraná, bem combinados,voltaram á cidadolla ile Nelson,que praticou nova defesa. Os doVasco reagiram o o kééper visi-tante, por sua vez foi obrigado aintervir. Reyesarám-se os ata-ques, melhorando Cada vez maiso jogo dos locans. Fruit praticouduas defesas o o quinteto da ca-misa negra atiteou pela ala di-reita, onde Sá Pinto centrou bem.tendo Borba devolvido a' pelotaaos seus. Houve a seguir umperigoso alaque paranaense, in-tervindo CIaudionor e Hespanhol

A ala esquerda dos visitantes,bem treinada, produzia bóml jogo,ápproximando-sé, por duas veze:*da cidadella tle Nelson, que foiobrigado a intervir praticandonssombrosa defesa. Foi esse ummomento critico para os vascai-nos.

A seguir os visitantes atacarampela esquerda. Fruit deixou oseu posto, o Dininho inteUigent.O-mento mandou a esphera ao nr-co. A pelota bateu na trave su-perior c foi aninhar-se na rede,

(+)

tendo uma pelota batido na tra-ve.

Era esto o score:Vasco da Gama 2 goalsParanaenses 1 goal

2o HALF-TIMEA segunda phase da partida

começou com um ataque dos vas-cainos, obrigando o adversário a

Os vascainos, agora bem com-binados, voltaram ao posto deFruit, e um violento sltoot do Ta-tu' estremeceu a rOdo.

/ Estava conquistado o3o GOAL DO VASCO DA¦ GAMA

O jogo descambou cm parto,notando-se que o quadro visitan-te já nâo tinha a mesma energia.Estava um tanto desmantelado.Disto se aproveitavam os dean-teiros do Vasco que, bem ampa-nulos pelos médios, iam se asse-nhorenndo do terreno. Foi nestnphase que o triângulo final d:iequipo paranaense muito traba-Ihou.

O Vasco entrou a dominar. Adefesa, do Paraná teve ensejo dodesdobrar-se. Angolllo o Fruitdefenderam com galhardia for-tes arremessos da linha comman-dada por Tatu'.

Uma investida da linha visitan-te foi saív.a por duas boas deíe-sas de Nelson. O jogo voltou aser equilibrado.

Atacou o Vasco, hoüyo um cor-ner bem batido por Dininho, masfoi «mal aproveitado por Tatu'.

Um ataque dos visitantes foidesfeito por Nelson. Um. cornei*batido no campo vascalno foi de-fendido por Hespanhol.

Os cinco minutos finaes trans-correram sem interesse.

O resultado final foi o seguin-te:Vasco da Gama ..... 3 goalsParanaenses 1 goal

0 JUIZ DA PUGNADeixamos propositalmente para

o fim da noticia uma referenciano juiz da grande prova de hon-tem, o Sr. Edgard Gonçalves. S.S. foi um arbitro criterioso e ho-nesto.

Os jogos de campeonatoda 2ft Divisão da Amea

RESULTADO DOS MATCHESHONTEM REALIZADOS

Carioca x Olaria — VencedorCarioca. 3x2.

Bomsuccesso x Mangueira —Vencedor Bomsuccesso, 3 x 0.

O festival do Pagsandit' A. C—Com um transcorrer brilhante,perante numerosa assistência,foi realisado hontem no trroünddo S. C. Mangueira, o grandiosofestival promovido pelo Paysan-du' A. C.¦. Este o resultado das provas:

1* prova — Em homenagem aoSr. Augusto Bastos — Casa Hu-ber x Casa Garcia. Venceu estaprova a Casa Huber por 4x2.

2* prova — Dedicada ao Sr.Eduardo Gibson — Casa Pratt xCasa Charleroi. Venceu a CasaPratt, por 5 x 0.

3* prova — Dedicada ao chro-nista Carlos Gonçalves — Inte-reatadual — Eiite S. C, da Afeade Nictheroy x Sparta F. C.Venceu esta prova o Elite, por8 x'4.

41 prova — Dedicada ao Sr.Eduardo Magalhães — Curupai-ty x Silva Manoel. Vencedor oCurupaity por 2x0.

Na nova Amea — No jogo dehoje dessa nova entidade, entreo S. C. Botafogo o o CombinadoHumaytá, foi vencedor o primei-

O scratch paranaense

conceder um corner, tendo Fruitfeito boa defesa.

Depois, oh paranaense** reagi-ram e se Urbano shootou, linda-mente, maravilhosa foi a defesapraticada por Nelson,

principal, pelo

mCampeonato Brasileiro tle Fooí-bal|

O único match de domingo, entrecariocas x fluminenses

' _J

Em proseguimento do Cam-' peonato Brasileiro de Foot-ballserá levado a effeito no próximodomingo o rorttoh entre os scra-tches representativos desta capi-tal e do Estado do Rio.

Este será o único jogo que. seannuncia para domingo do refe-•sido campeonato.

A PROVA PRELIMINARx Segundo um entendimento ve-

rificado ante-hontem entre ospresidentes da Confederação Bra-eileira de Desportos e da Asso-sciação Metropolitana e possível

_<r_e a prova preliminar do matchAa domingo, ontre cariocas e ilu--•minenses, realize-se entre o.Scratch gaúcho quo vem de serJsbatido em S. Puulo pelo selee-.ionado local, por ii x 3 e o con-

4ra scratch da Amea.-* Provavelmente, o oentra-scra-'ítch da Amea serã o seguinte:

Nelson (Vasco).• Hespanhol (.Vasco).Itália (Vasco),

g Arthur (Vasco)..Henrique (S.. Christovão**.

Fortes (Fluminense).Christolino (Bangu').

. . Ache (Flamengo).Alfredo (Fluminense)

. Fragoso (Flamengo).Nequinho (Botafogo).'^ÒS

DESCLASSIFICADOSAmazonas, vencido pelo Paru

por 7 x 0.Maranhão, vencido pelo Pará

por 5x0.Piauhy, vencido pelo Amazonáá

por S x "-.

Ceará, vencido por Pernambu-co por 2x1. (Houve um jogoanterior que foi annulládo o noqual os pernambucanos haviamvencido tambem por 3x2).

Parabyba, vencido pela Bahiapor 5x1.

Pernambuco, vencido pela Ba-hia por S x 1.' Espirito Santo, vencido peloEstado tio Rip por (1x3.¦Minas

Geraes, Vencido pelo Dis-tricto Federal por 9 x .1:

Paraná, vencido pelo Kio Gran-de dn Sul por 5 x 2.

Santa Cathai-ina, vencido porS. Paulo pnr Hl X 0.

lí'" Grande do Sul, vencido porS. Paulo, por 5x3.

A. SUBSTITUIÇÃO DE TÈLEA commissão techhíca de foot-

bali em sua ultima reunião re-solveu substituir Telê, na. oxtre-ma ortqtierçlii, polo playei* tio ('.R ,\v Flamengo. Angonor Mello.O 1'CRATCU CARIOCA TREINA,

HOJEXo stadium do Fluminense ]•*.

C. rt'tilÍ7.a-so hoje, ás 35 l|2 ho-ras. '.im treino do scratch cario-ca.

E' solicitado o oomparecinientodos seguintes jogadores:

Aliin-i Marcondes, Paulo Wtllé-nicas. II.'leio Paiva. Amado Be-nijrno, Floriano Peixoto Correu !Hormogenes Fonseca. Luiz Fer-ireira Xcsi, iUoaeyr de Siqueira ¦Queiroz, Oswaldo Mello, Paschoa! ;Silva. Carlos Nascimento, Floreii-i i.i ile Oliveira, Huclydes da Con- !eeicâo, Ladisldo Antonio, Theo- ¦

philo Bittencourt, José Lodi Ba-talha, CIaudionor Gonçalves daSilva o Moderato Wisintdiner.

Para actual* como juiz nessetreino foi designado o Sr. Fran-cisco Alberto da Costa, do qua-dro official da Amea.O SELECCIONADO CARIOCA

PARA O PRÓXIMODOMINGO

rara o jogo do próximo do-mingo, com os fluminenses, o qua-drn carioca será 0 seguinte:

Batalha (Fluminense).Paulo (Fluminense).Helçio (Flamengo).Nascimento (P'urninchsc)'uFloriano (Fluminense).Nnsi (Vusco).Paselioal (Vasco).Oswnldinho (America)»Russinho (Vaseo).Ladisláo (Bhngú).Agenor (Flamengo).

UM GAU'CHO QUE TALVEZFIQUE EM S. PAULO

A "Gazeta.,. de S. Paulo, pu-blien. sob a epigrapho acima, umanoticia acerca de ficar cesidimloem S. Pnillál o ccnter-forwardTaiiz, do scratch do Rio Grandedo Sul.

A FESTA OO S. C. CURU-PAITY

Resultou um bellissimo acon-tecimento mundano, a festa queo 8. C. Curupaity realizou, sab-liado, ern suu sede social, árua do Cattete, em homenn-gem aos seus jogadores, campeõesc ás suas galantes "torcedoras,..

Foi urna bella festa, cujas sau-dades lião de perdurar por muitotempo no espirilo de todos.

O noss0 companheiro AntonioVelleso. e os nossos eollegns deimprensa EJduàrdo Magalhães cArlindo Martins, do "líio Sporti-vo„, foi-aiii cumulados de gênero-sas attcuçõcs pelos senhores: Josc

ro no encontroscore de 7 x 1.

Deixou de. realisar-sé a provasecundaria, por não haveremsecundaria, por nüo haver com-parecido os teams disputantes.

dn Silva Neves, o incansável Ba-rata; Francisco Peixoto da Ro-cha e Rcynaldo Cintra.

urna "jazz-band., proporcionoudansas, que estiveram animadas.

Marcou, pois. mais um nuthen-tico triumpho, o S. 0. Curupai-ty, ipie «, nas nossas lieas, umainstituição das mais syntpathiwisc queridas.

RECREATIVO SPORT CLUBEm assembléa gorai extraordi-

liaria, realizada neste novel club,no dia 7 do corrente, foram ciei-tos, pura o.s cargos vagos, os sc-guintes senhores: paru presidên-te, Sr. Manoel Ferreira Dias:para 2o secretario, David Coelho:pura 2' procurador', FranciscoBurdunçu, e paru fiscal. Venau-cio Teixeira, ficando assim orga-nizada a directoria:

Presidente, Manoel FerreiraDias; vice-presidente, OrlandinoClemente Bastos; 1" secretario,Muneol Gomes de Farias: 2o se-crétario, David Coelho; Io the-soureiro, Eduardo dos Santos; 2oÜtesoureiro. Agostinho Teixeira;1° procurador, Moae.vv L. do Nas-cimento; 2° procurador.

"FranciscoBàrdança; fiscal, Venancio Tci-xeira.

Sports em Nictheroy—^—

0 IMPORTANTE FESTIVALSPORTIVO DO FONSECAA. C, HONTEM

O Ypiranga abateu o BotafogoRevestiu-se de accèntuado bri-lliantismo, o grandioso festivüldo Fonseca A. Ç..O resultado foi o seguinte:

l1* prova — Segundo team doionseen x Americano —• Venceua partida o homogêneo nufidro doAmericano, por 2x1.

.luiz: o 'Sr.

Theod-jro Lima, doBarreto F. C.

2' provo — Commercial do Iliox Fonseca A. (!. — Registou-soum merecido empate dc 4x4.

Juiz: o Sr. Celso Josô Nunesda Fonseca.

Preliminar — S. Paulo Rio, dnAmea x Barreto F. C. — Apôsuma luta bem int.eiessiiute. saiuvencedor o festejado grêmio deTheodoro Lima, por 4x2.

Prova principal — Botafogo F,O. x Ypiranga F. C. — Foi ven-cedor o Ypiranga, por 2x1.

Os quadros tinham us se-guintes organizações:

Ypiranga — Ramos; Lauro oMufinuo; Allemão, Oscarino c Ca-lioclo; Bucliurel, Cçcé, Fagundes,Guerra e Cnláu.

Botafogo F. G: — Neivn; Al-lemão c Octacilio; Macnrrone. Ro-gerio e Pnmplonu; Joun, Orizu,Néco, Ache, Luiz e CIaudionor.O FESTIVAL COMMEMORATI-

VO DO VASCO F. C.A prova de honra — Vence-a

o Jardim F. C, do Riorerante elevada assistência, rea.

lizou-so, hontem, o festival spor-tivo do Vasco F. C, da A. S.Nv.. o quaK deu o seguinte rc-.sultado:

1* prova — Corrida dc snceo-- Vencedor, Godofredo de Souza.

2* prova —- Quebrn-pole, parucrianças — Venceu o menino JoscDias.

ü* prova —• Não se realizou porfalta de concorrentes.

4* prvoa — Combinado Ica-rc.hy x Paulistano — Venceu . oPaulistano, por 1 x 0.

5* provn — Corrida de 2.00(imetros — Vencedor, Heitor Pe-reira da Silva.

ü" ,provn — Palmeiras x S. 0.São Christovão — Vencedor oPalmeiras, por 2x1.

Prova principal — Vasco F.C, de Nictheroy x Jardim, doRio. Saiu vencedor n Jardim F.CVj por 2 x 1, òppondo siiria re-sistencia o Vusco F. 0.

Era este o quadro do Jardim —Manduca; Antonióo e Dantas: Ni-tiolti, Baltibii e Joaquim'; MiguelOriundo, Afforrso, Coriul c Agos-tiuho.OS JOGOS DE HONTEM, NA

AFEAS. Bento x Gragoatá — Pri-

meiros teams — tínigoatá, li x 1.Segundos teums — tí. Bento,

S x 2.Flamengo x Canto do Rio —

Primeiros teains — Cunto do Rio8x0.

Segundos teunis — Empate delxl.

Companhia S. Industrial x Ca-pidelppi — No campo da rua d.S. Lourcnço, realizou-se, hontemo encontro acima, guindo vence-dor o Capidelppi, por 4 x 1.

O quadro vencedor estava as-sim constituído:

Dantas: Levy c Carimbos:José, Nery c Mucio; Jorge, üizi;uh), AVuldyr, Luiz e ?

O FOOT-BA* L EM ENTRERIOS

ENTRE RIOS, 12 (Do corres-pondente) — 'No

encontro havidodomingo, entre o team nictheroyeu.se Araguuyu, e o local, 10ntrerieu.se.este alcançou uma victoria du !>a 0.

Os plnyers visitantes foram re-cebidos festivamente, pela pouu-lução,

No encontro de hoje, com oSport Club São Pedro, o Entreirionse saiu victorioso eom o scorede 2x0.

O campo local esteve muitoconcorrido

TURF

As corridas de hontemno Derby-CIub_,

Tanguary alcança mais uma soberba victo-ria no Grande Prêmio America

Grafias á clemência do tempo,quo se conservou encoberto du-rante toda a tarde de hontem,realizou o Dérby Club, com boaconcorrência, a sua festa sporti-va, cujo principal attrnutivo erao "Grande Prêmio America".

O programma, constituído de flpareôs, soffreu tantas defecçOes,que a directoria teve necessida-de de transferir para outra oceu-sião o pareô Velocidade.

As diffieuldades de conddcçãodos animnes alojados na VillaHipplca, estão excedendo todasus previsões e ainda hontent umaccidenle de certa gravidade oe-correu no momento em que ocavallo Argentino era introduzi-do no auto-caminhâo que deviatransportal-o ao Derby Club.

O referido animal, debatendo-se no interior do pequeno "box"do carro, soffreu sraves ctdftu-s!ões e o seu entraineur, Àmíricoda Azevedo,, receando maioresconseqüências, deixou-o flcár,para submettcl-o a rigoroso tra-tamento.! O filho de Proteo estava inseri-pto em do|s parcos e a sua chanceora apreciável em ambas ns pro-vas, tendo havido forte jogo emsuas patas, na véspera da cor-rida.

A despeito de todos esses im-previstos, a querida .sociedadeconseguiu registar umu receitade 254:024$', cm oito pareôs ape-nas.

A prova de honra teve um des-dobramento acima de todas as es-pectativas.

Tunquary e Maranguape en-contrarain um competidor respei-tavel em Patusco, que anda, omcondições impecenveis e os ubri-gou a despender grandes reservaspara triumphar naquella prova.

A parelha do stud Sundgreei)não deu, porém, a menor folgaa Patusco, que, embora dotado develocidade pouco vulgar, foi do-minado na entrada, da recta dechegada |)or Tanguary e logo de.-pois pelo seu companheiro de"bqx" Muranguape, cruzamlo o.sdois a meta com meio corpo dodifferença e deixando a dois,cor-pos o temível antagonista.

Franco favorito do publico,Tanguary recebeu uma estrondo-aa manifestação pela brilhantevictoria, que não fo: tão fácilcomo geralmente se esperava,mas, attendendo-se ao tempo rc-gistado (102) o ao peso que lhefoi adjudicado (".* kilosi. consti-tuo uma bella façanha para ofilho dc Sin Rumbo, entregou aoscuidados do consagrado entrai-neur Christiano Torres, a quemse «deve a sua rchábilitação eusesplendidas performances ultima-mente cumpridas. Seu jockey,Cláudio Ferreira, merece os nos-sos louvores pela perícia) que re-velou num tiro de velocidade.

A reunião terminou ainda comluz sufficiente, c a não ser umpequeno desvio de linha no pri-meiro pareô, tudo o mais correu"a Ia rouletto".

RESULTADO GERAL1° parco — "Criação Brasileira"

— 1,609 metros — 5:000.?, 1:000$e 2ÕO$000.Sônia, f. alazão. 3 annos, 51

kilos, São Paulo, por Saus

Dire c Eilcn, do Dr.Aluizio Fontes; C. Creme. 1'

j Dictador, 51) ks., D. Suurcz 2"I Dominador, 58 ks.. \V. Lima ,TI Dominio, 5M ks., B. Cruz . 4"j Tempo: 108 4j5 segundos.1 Rateio de 1", 30?30(). dupla

(2,1) 1SS400.Placés: ÍOÇOOO c 10$1Ü0.Movimento do parco: 4:0_2$00Q;Criador do vencedor, Dr. ller-

eiilano dc Kreitas.Entraineur. Hòvitclò l'eruzzo.Cunho por meio corpo e ires

do segundo uo terceiro.2o parco — "2 tle Agosto" —

.1,100 metros — Prêmios: 3:50Ü.«e 700S0000.Krug, m., alazão, 4 áunós, 51

kilos, Uruguay, por Kube-lick o Bruna, du Sr. La-ía.voüe Caetano d:t Silva;C. Ferreira ....... 1"

Mocetúo, 51 ks., (1. Gresnc 2oMolecote, 58 ks., P, 'A*\m\n. 8'Spriuger, 4í) ks.. T. Batista. 4"Aquidabau, 58 ks.. \V. Lima. 5"

Não correu Jeuricsse.Tempo: 0!) 4|."> segundos.Rateio de 1", 31.$000, dupla (24)

43$200.Placés -- l,Slj!800 e 19.$400.Movincuto do parco: 18:800$.Importador do vencedor, Sr.

Zefredo Barcellos;Entraineur. O. Reis.Ganho por dois corpos e tres

corpos do seguudo no terceiro.3" pureo — "0 de Março" —

1.500 metros — Prêmios: 3:50o.1;e 700$000.Hilda, 1'., castanha; 4 annos,

51 ks.. R. li. do Sul, porHall Cross e Noruega, tioSr. José Souza Bastos; A.Feijó 1'

Barbara, -17 ks.. L. Souza . 2°Lontra. 52 ks., N. Gohzalez . 3''Onda. 4!) lts.. R. Uodriguez. IoChincza. 50 ks.. T. Hatista. 5"Piissassungu, 51 ks.. C. Fer-reira 0a

Cuco. 40 ks., B. CruzTempo: 08 2|5 segundos.Rateio do .1", 82!i!400, dupla

(241 27G$200.Placés: Í7.$400 e Í8$800.Movimento do pureo: 20:010$.Criador da vencedora, coronel

Macedo do Couto.líntrnineur. José tle Carvalho.Ganho tle ponta á ponta pot-

pescoço e um corpo do .segundoao terceiro.

4o parco — '• Progresso" — 1.750metro:' 1:1)00!? ,- 8008000.Nassau, m.. castanho. 7 nn-

nos, 58 ks.. Paraná, porSmoking e Metlnza. do coro-nel Carlos Dietzkch; A.Feijé 1"

Veroua, 4S ks.. D. (lonzalez 2"Gármela. 51 !;«.. 1>. Suurez. 3°Enérgica, 49 ks.. lí. Uodri-guez 4°Não correram: Sério o Ebano.Tempo: 114 315 segundos.Rateio de 1°, 10$500, dupla (13)

38S000.Placés'".— 10$200 e lOÇliOO.Movi.nento do pureo: 32:522.$.Criador do vencedor, o proprie-

tario.Entraineur, Alberto Pcijó.Ganho de ponta ú ponta por

pescoço e tres corpos, do segundoao terceiro.

•t^.*..».^. •••*•*•-• ••«••»»*****>t**«»t"*»^^

Incommoda-o catarrho?Alem de ser maçadoré perjgoso como todasas outras affecções dosórgãos respiratórios.Uma pequena colherde Peitoral de Cerejado Dr. Ayer( cada duas ho-ras, trazer-lhe-ha allivio lm-mediato e afastará o perigo.Todas as pbarmacias do

5" parco — ''Itamnruly" —1.500 metros — Prêmios: 4:000$• S()0?000.Soiino, iu., castanho, 5 annos,

58 ks., Arge: tino, por Trif-fe e Anlcer, do Sr. AluizioNeivn: G. Permindez . . . 1"

Poesia, 52 l;s., A. Feijõ . . 2°Mutrero, 51 ks., (I. Creme. 8"Brarosal, 52 ks., I). Vuz . . 4°

Não correram — Argentino eQuerol.

Tempo: 97 2|(Í segundos.Baleio dc Io, 70?500, dupla (25)

23ÜJ700.Placés — 10*500 e ll.$2Ò0.Movimento do parco: 40:176?.Importador do vencedor, major

João Gonçalves dé Oliveira.Kntraineur, Iloracio Pernzzo.Gáiibo de ponta o ponta, por

meio corpo e dois corpos do se-gundo ao terceiro.

0" pureo — "Brusil" — 1.601)metros — Pre.nios: 3:500$ c 700$.Gnvota, f.. zaino, 4 annos, 53

kilos, R. G. do Sul. porPactolo c Kermcssc, do Sr.Puulo Rosa; A. Feijó . .

Tritfio, 48 ks., N. Gonzulez.Haroneza, 53 ks., T. BatistaQuebranto. 53 ks., .1. SulfateCuco, 48 ks.. L. Souza . . .Cigarra, 54 ks.. C. Fernundez

Teinno: 106 segundos.Rateio de 1", 128Ç700, dupla

(34) 634Ç200;Placés: 72Ç200 c 45.c*500.Movimento do pareô: 45:440$.Criador du vencedora, Dr. Mn-

rio Alencar.Entraineur, A. Feijó.('unho dé ponta a ponta por

pescoço, com esforço e um corpodo .segundo ao terceiro.

7" pureo — "Crantle PrêmioAmerica" — 1.609 metros —Prêmios: 10:000$. 2:000$ e 500$.Tanguary, m., castanho, 4

annos, 58 ks., São Puulo,por Sin Rumbo c Miss Fio-reuce, do sr. coronel Fre-tlerico hundgrcn; C. Fer-reira

Muranguape, 56 l:s., I\ 'Aa-bula

Patusco, 53 ks.. A. Feijó . .Aguapchy, 47 ks., N. Gou-

zulez Não correra.n Leblon e Prin-

ter.Tempo: 102 4!5 segundos.Rateio dc 1°, 12$700. dupla (11)

205.00.Placo — 12$100'.Movimento do parco: 44:500$.Criador do vencedor, Dr. Lin-

neu tle Paula Machado.IOntraineur, capitão Chrysosto-

rfro Torres.Ganho com esforço, por um

corpo c do segundo ao terceirodois corpos.

8" parco — "17 dc Setembro"— 1.750 metros — Prêmios:4:000$ e S00$000.Luquillas, in.. zaino, 6 annos,

51 ks.. Argentina, por PuuloRojas e Fuluca, do Sr. Ave-lino de Mesquita; C. Fer-reira

Percy, 53 ks., A. Feijó . . 2''Caravana, 40 ks.. T. Ba-tista 8°

Sincera. 48 ks., N. Gouzalez 4oCarovy. 51 ks.. G. Gresne . 5o

Tempo: 114 l|õ segundos.Rateio dc Io, 35$600, dupla (13)

20K800.Placés: 13S400 e 12S700.Movimento do porco: 42:340$.Importador do vencedor, Kosto

Etehcgarber.Ganho fácil por pescoço, c 'jreio

corpo do seguudo uo terceiro meiocorpo.

Ruiu secca.Movimento geral das apostas:

254:02-18000.

Io

3o

1"

REMO

Mundo inteiro vendem o

Peitoral de Cereja âo Dr AyerTome-lho e evite custosas enfermidades

A PROVA EXPERIMENTAL,ANTE-HONTEM

Foram estes os nadadores queterminaram, ante-hontem. a pro-va experimental para a próximaregata dn Federação do Remo:

Guanabara — Gastào Tasso tiaVeiga, Alberto Barreto de Castro,.Armando Pinheiro. Aurélio Ca-bral !VVerr.eck. José Lãmcgo oAntonio Panigni.

Boqueirão — Carlos AméricoReis Júnior?.

Vasco — Alexandre Pinto Xo-guerra. Manoel Aguiar. VictorBraz dn Silva. Sob condição: Os-waldo da Silva Figueira e An-toriío Augusto Thorné.

Fluminense — Antônio Corrêa,Mnnoel Henrique da Silva Bar-radas e Germano,IT. Braun.

Botafogo — Arlindo Pestana,Adhemar Gadelha. Renato Rebe-chi. Caio Josué Pinientcl. CaioFornandos de Barros. Nelson Ca-Insa, Luis dn Albuquerque, CarlosPereira Braga e Gabriel Queiroz.O ANNIVERSARIO DA FUN-

DAÇÃO DO C. R. SÃOCHRISTOVÃO

Foi alvo de maiores expressõesdo sympathia, hontem, por motivoda passagem do 2S° anniver-sario de sua fundação, o C. R.í-ào Christovão.

Foi realizado, em commemora-çõo aquella data, um festivalsport ivo que obteve grande bri-lliantismo.

Houve, na sede. uma recepção,falando nessa oceasião o sport-man Dr. Carneiro Nunes, que sereportou ao pessoal do club. fa-zendo-o em palavras cheias de bri-lho. A A MANHA envia ao sym-pathieo club as suas saudaçõespelo jubiloso evento.

PETECACLUB DE NATAÇÃO E RE-

GATASOs jogos realizados no domingo

apresentaram os seguintes rosul-tados:

Duplas — Nelson Duprat-Ma-noel Almeida o Silva. AV. O.

Simples — Agostinho Sá. W. O.Floriano Ávila de Sá, 20xHi..lonas Souza e Silvn. 20x4.Clemente Capeletti. 20x11.Pedro Santos. 20x17,— Para o próximo domingo fo-

ram escalados os segujntes joga-dores:

Duplas — Pedro Santos-Amil-car Osório x Nelson Duprut-Ma-noel Almeida e Silvn.

Simples — Salvador Parras xBelmiro Xavier,Agostinho Sampaio Sá s AI-

varo Campos Barreto..Tonas Souza e Silva x Aurélio

Porez Domingues.Clemente Capeletti x Antonio

Laviola.Victorlno Ramos Fernandes xAdhemar Lisboa.

LAWfM TENr^.SCAMPEONATO INDIVIDUALXos "courrs., de tennis ,U, b,i-tafogo proseguiram, hontem u>

provas individuaes do Camüeona-tu Individual da Amea.

Os resultados foram os scguintes:

Sylvio Soares de Sá (Flumi.neusc) x Carlos Palhares (Ti-jucá). • ,

Foi vencedor- o tennistu tio Ti-jucá, por 8 x 1.

Adhemar Pariu (Fluminense .Ccdric C. Atlee (America i.

Venceu Adhemar Faria, do Kiu-minense, por 8 x 0..

AMANHÃ

m

Loteria ieSãntâ

CanammliKi-lniN 1.-.SIIOOUocüiion ."Í500Prrinliiiidu «n dolx MltliiiOMnlKarlMmiKt do» 1» prlmctroN

lircmlo»

Vendem-scemíodaa parte

ATHLETISMOAS PROVAS NO COLLEGIOMILITAR, EM HOMENAGEM

AO "DIA DOS PREPA-RATO RI ANOS,,

Rcalizarnm-se,, hontem, no Coi-legio Militar, as provas uthlcticiu,dn inauguração das quadras dnbasekct-ball, volley-ball c tennis.

O resultado das provas foi io seguinte:

À\s 9 horas, realizou-se a inau-guração das quadras

' dc tennis,por uma turma de officiaes.

A's 12 horas, realizou-se uinauguração das quadras de volley-bali c basket-ball, sendo, nestaoceasião, feita uma ligeira demon-stração entre os uluninos do Coi-legio Militar.

A's 13.30 .horas, realizaram-sros provas athleticas que deramo seguinte resultado:

100 metros — A'cnccu FlorianoPacheco, do Collcgio Militar.

Tempo, 10" 4|5; 2o logar. Za-uoni Lopes, do Collcgio PcdioII.

2" prova — Lançamento dopeso — Venceu Haroldo LopesBezerril, do Collegio Militar,8uí,29; 2o logar, Caio de Noro-nha. Sm,23.

3* prova — Salto em distancia— Venceu Gcrurdo Majella Anas-tacio, (im,40, do Collegio Militar:2o logar, Antonio Moreira Filho,do Collegio Militar, (im,15.

4a prova — Corrida de 200 me-tros — Venceu lberê Reis, doCollegio Pedro II.

Tempo, 23" 2|ú; 2° logar. Flu-riauo Pacheco, do Collegio Mili-tar.

Tempo, 23" 3|5.5" SALTO EM ALTURA

Em 1° logur, Antonio Botelho,do Coilegto Militar, altura, 1,03.Km 2" logar, Gerardo Mnjellu, doCollegio Militar.

G> _ 4(H) METROS RASAEm Io logar, José Carlos Ma-

ehado.Tempo: 50". Em 2°, AValter

Biaus,Tempo: 01". Ambos do Colle-

gio Pedro 11 ¦7- — LANÇAMENTO DO

DISCOIo logar, Alfredo Vital, do I.

Lafuyette. distancia; 20m54: em2" logur. AValter Silva, do Colle-gio Pedro II.

Resultado conhecido até estaprova: Collegio Militar, 47 pon-tos: Collegio Pedro II, 24 pon-tos.

tí__.MSM_fâTiEI_l^^

LOTERIA DO 1

ESPIRITO SANTOHOJE

150:000$000por 15$

i Jofíain aisenas 12 milhares'.<Mg_5S'M€k'-''^li_)**J_aagS_5_]_SÍi

Victima de um acci-dente a bordo, fal-leceu no Hospital

da Cruz Ver-melha

Quando ha dias trabalhava aliortlu Ue tini navio atracado it'Cães do Torto, o estivador Pe-dro Felippe Bezerra, corn 54 a ri -nos, morador â rua da Queimadí.n. ÜO. cm Bento Ribeiro, foi itpu-nhndo por uma lihgàiàaa, còíitun-dindo-se gravemente.

Apôs os soccorros da .-\ssiaten-cia; foi o infeliz internado noHospital da Cruz Vermelha, on-de veiu a lallecer hontem.

Removido o páüâvor pnra o ne-eroterio, aútòpslou-o o i:>r. RckoBarros. que nttestou como "cau-sa-mprtis'.', "ÍVeirioríháula inter-na, conseqüente á ruptura tiorim esquerdo e fraeturu commi-nütiva do púbis".

O enterramento do jndltoso es*tivudor teve logar hontem mes-mo ii tarde, no cemitério de SãoFrancisco Xavier.

DR. PEDRO CALIXT0Consultas grátis. Pharmacia

Borges, rua SanfAnna u. 73. 111 hora. ¦' (\ 23S1)a

gg—B8B ¦aB_sãt"g__SB5!ia~E«

liÉniliiiAMANHÃ 1

por 50$ I

j|lo_fli apenas 13 t3ito8s!|

m.

i

1

Page 5: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

A MAMIS — Qiiarln-ffini, 13 dc Outubro ile J!)2f 5

Bella festa intellectualA solemnidade da tarde de hontem,

na Bibliotheca Nacional

Hi >! PROLE-TARÍA

——a——a— mi—»k—mma«ii——i—?

!>">» Oírijccto da solemnidade, g uan.dó dn, entrega dos livros deautores -uriiuuavos

Nn tarde de hontem, realizou-sc, com grande brilhantismo, pc-rante nltan autoridnilcu du llcpu*bllca. diplomatas, joriralistns, es-crlptorcs c grande assistência, noedifício da Bibliotheca Nacional,bella festa intellectual dc contra-*ternizaçâo americana.

A solemnidade foi presididapelo Sr. Felix Pacheco, ministrodas Relações Exteriores e tevepor fira a entrega de mil volu-mes, approximndaiiiente, nue o go-verno do Urnguny offertou áquel-le estabelecimento; A entrega foifeita pelo Dr. Arthur Scarone,diréctor da Bibliotheca Nacional,daqtielle paiz amigo, que produziueloqüente discurso.

A sua oração começou assim:"Emquanto potências adversas

ao bem «star e ao progresso hu-mano rompem, com sangrentosconflictos, o equilíbrio dos interes-ses oppostos que a eterna expan-são dos egoisuios origina c desen-cadeia entre os povos, — n. finidn-des <lc superior ordem moralcoincidem cm aspirações dc cnn-cordiii c solidariedade, para fun-dar c manter, entre as nações, npaz. pela qual alcançam a maisfeliz existência ,e cumprem o me-lhor destino.

Esses sentimentos humanitários,que sobre ns arbitrariedades dcinferiores interesses cireumstnn-ckics transcendem com os maisapreciados benefícios na vida dasociedade, freqüentemente se ma-nifestam cm obras materiacs oUespirituacs, da mais fecunda vin-culação cooperativa. Dessas rea-lizações civilizadoras são as que,

nesta Época, levam a effeito nos-sos paizes. c unia dellus motivaminha presença nu maravilhosaterra brasileira o mo ofíuwicu. nhonra do dirigir-vos estas pala-vrns,,. E, depois de referir-se ú"magnífica ponte, estendida so-bre o Jnguarão, como coiiscqiién-cia de uma solução de franca esiucern cónEráteriiidndc entre oBrasil c o Uruguay", acredita òorador, que "hoje, pela entregaofficial destes livros, outra pou-te, de não menos magnífico des-tino que aquella, fica estendidaentro as ulmiis brasileiras o uru-güayás, paia ò alto coimuereio es-piritutü das idéas, dos sòntiihcn-tos, das artes, das sciencins, dequanto, emanando do cérebro e(lo coração, estimula ns energiase a vitalidade superior dos povos,promovendo sun mnior acção dy-namica, no trabalho c na obramai» benéfica para lodos os seusinteresses..,

Depois do discurso do Sr. Ar-thur Scarone, que foi muito iip-plaudido, falou o Dr. MarioBehring, diréctor da nossa Bi-bliotheca, que agradeceu o valio-so presente, seguindo-se uni actode confraternização americana, de.iniciativa da Federação Acade-mi ca.

Em seguida, usou da palavra oDr. líamos Montei'.), ministro doIJruguny, finalizando n festa eomuma poesia de Rubem Dario, in-titulada "Marcha triumphal,,, re-citada com extraordinário brilhopela Sra. Gloria Bayardo. que re-cebeu, da numerosa c selecta as-sisteneia, prolongada salva depalmas.

.¦»..«•••••••••••••••••••• _*••••<• .•«••««.••••»..#••

NO INTERIOR FLU-MINENSE

MUSICA

As commemoraçõesde hontem

FRIBURGO. 12 — (Serviço es-pecial (l'A MANHA) — O collogioModelo, sob a direccão do dou-tor Carlos Curtes, insatllado noprédio do antigo hotel Lenenroth,realizou hoje solemnes festlvl-dades commemorativas do desço-hrlmento da America u da suainstallação aqui, iniciados comalvorada pela banda de clarinsdos alumnos. Foi rezada missana matriz, por monsenhor Miran-da c padre José Teixeira.

A' tarde, o collogio, com multoBarbo, uniformizado a capricho,desfilou pelas ruas da cidade, ar-rançando applausos da população.No salão nobre do colleglo, o dou-tor José Cortes Júnior falou so-bre a grande data, com ardor cl-

,rlco, exaltando-a, produzindo es-. plendlda impressão o seu bello

discurso. Houve, depois, soiréedansante, com enorme assistênciaàa alta sociedade friburguenso.O colleglo Modelo iniciou, assim,brilhante serio do festas pátrio-ticas e educativas.

NOTICIAS DE MACUCOA festa do Sagrado Coração de

Jesus, que se realizou, ha pou-cos dias, em Macaco, infelizmentenão correu ein harmonia, devidoá completa ausência de mantene-dores da ordem, sendo que, porvarias vezes, as famílias ali reu-nidns foram soliresalladas poi'constantes desordens.

Em Mucuco. que está completa-mente abandonado, existem aindaoutras irregularidades. A escola,por exemplo, installada num ca-«ehrc sem liygiene, não tem agun.Além disso, quando foi adquiri-dn, pelo Dr. Horacio .Tose deCampos, para tnl fim, devia tersido desinfectada, porque dali semudara um tuberculoso, que, diasdepois falleccu em Cordeiro.

Por' esses e muitos outros fa-«tos o que. a população ma.cn-coense appella para as altas uu-toridades do Estado, pedindo ener.gicas e. urgentes providencias.

S. FRANCISCO DE PAULA

A população de São Franciscode Paula está justamente indi-.nada com o ex-tenente Sodré,quê, sendo filho daquella locnh-dade, nada tem feito em seu be-neficio, sendo que, em Cantagai-lo. ainda não existe uma so es;cola publica, facto esse que estuprejudicando cerca de duzentascrianças. ., ...

Nesse sentido, tem sid0 feitosrepetidos rippollos aos governosmunicipal e estadoal, nao surtindoos mesmos, até agora, o menorresultado, pois todos ali so tra-tam de baixa politicagem.

¦Vinda assim, ficam aqui assi-inaladas us reclamações dessemunicípio do Estado do Rio, as

quaes, se outros fossem os seus'

dirigentes, não deixariam, porcerto, de ser ãttendidns.

SUMIDOUROA visita de D. André Arco-

verdeO povo de Sumidouro, embora

cm constantes amarguras e SO-brcsaltos teve, também, uns diasde satisfação c consolo, eom a

bispo diocesano. •••

"QUAKTBTTO DE LOXDRI3S"Os exímios componentes do

Quartcttu de Londres, lograrammais um formidável suecosso coma vesperal hontem, realizada noThoutro Lyrico, para unia assis-tencla selecta. e numerosa.

O romântico Scliubort, o autorpredilecto do grande MOseivitchque o considera tão sincero quan-to emotivo, teve o seu "Quartet-lo em ré menor", inédito até asua morte, executado com rarafelicidade, o unia tecliniça noto-vel nos dois andamentos consti-tutivos da ultima parte: o "Pres-to" e o "prestlsslmo". Somentepelai execução desse trecho sepodo aquilatar do valor daquel-los instrumentistas que actual*;monte deliciam a nossa platéiiconi o fulgor do seu talento ca.lc.

F-riink Bridgs o Pqrcy Grani-gor, occiipârain a 2" parto c*mdois trbnhog levc-s e iiitorosBantóB,

Borodine foi executado na ul-tinia parte do programma com o"Quurletlo n. li em ré maior",fartamente applaudldò pela boi-leza que encerrou naquellas pa-ginas hiugistraes de inspiração,

Como sempre, houve "extras"acompanhados do muitos oplau-sos.

— Quinta-feira, ultimo concertodo assignatura.

A. «VS.MOIIIOS

ESTADO DO RIOO representante d!'A MANHAno Estado (lo Rio, senhor NéJ-son Komp, permanece todasas noites na Associaçãn dó lm-prensa, á rim Visconde Uruguny.513, tel. 781), em Nictheroy, paraonde (levo ser enviada toda a cor-rnsnondencia.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

Do ordem do comparthelro pre-sidente, são convidados os compa-nheiros c companheiras das fabri-cas Corcovado, Carioca, S. Felixo Cotoniflcio Qnvoo, para so rou-nlrom amanhã, quinta-feira, á ruaLopos Quinta n. II).

UNIÃO DOS PINTORESE ANMEXOS

Exnío', Sr. rédactor d'A .MA-NUA Proletária. Cordiaes san-ilações, — A "União dos Pinto-res c Annexos" como legitimo or-gãò representativo da classe eon-stituida para pugnai1 pelo alevan-tamento jnoftil o profissional damesma, e tendo entre os seus com-ponentes.os melhores profissionaesna arte, resolveu instituir nm de-parlamento (le collocaçao denomi-nado — "Secretaria do Trabalho1',Nesta secretaria encontrara V. S.os muis competentes profissionaescomo sejam: pintores do lizo, au-tomoveis, carruagens, cofres e le-trás. ben como decoradores, fingi-dores o forradores, ç além dosacima mencionados, também peri-Ins calafales e carpinteiros, etc.Necessitando portanto V, S. deiiiialqucr operário das especiali-dades citadas, desnecessário serárecorrer aos joriiaes, pois em mui-tos dos casos appureciMii sempreos incompetentes ou mesmo indi-vidttos não profissionaes, curiososque nenhum serviço li npo seriamcapazes de fazei-.

Os nossos associados são pos-suidores de carteiras de Mentida-de social, e por elles nos respon-sabilizaremos quer moral, querprofissionalmente quando foremapresentados por esta secretaria.

Certos pois, de que V, S. com-prehrnderá quão util e pratico serán manutenção de entendimentosdirectos entre patrões e operáriosassociados, esperámos que se nãorecusará a corresponder ao nossoappello.

K' pois eom o maior prazer queaguardamos as vossas solicitaçõesdiariamente, em a nossa secreta-ria, das 18 ás 21 horas, á rua Ba-rão de S. Felix n. 102, ou pelotelephone Norte 2403.

Queira pois V. S. açoitar osnossos protestos dn alta estimn eelevada consideração. Rio de .Ta-ncirq, 12 de outubro de 1020. —O presidente, João Cavalcante deAlbuquerque. — O secretario dotrabalho, Raymmido Baptista.

UNIÃO DOS PINTORESE ANNEXOS

De ordem do companheiro jv.c-sidente, convido a todos os nòs.úiscbnsoçios a comparecerem ii as-seinbléa geral extraordinária arealizar-se na .próxima qniuta-fei-ra, 1-1 do corrente, ás 19 lioras.

Nessa assembléa tratar-sc-á doseguinte: >

Leitura da acta. leitura do ex-pediente. acclamação da nova com-missão fiscal para o segundo tri-mestre. Constituição do comitêprú-C. G. T.

Como vedes, companheiros,' énecessário o vosso coriipàrccimen-to, pois nenlium organismo prole-tario compenetrado do seu deversocial poderá recusar o seu apoioa essn grandiosa obra.

Todos á União. — João AlvesTobias, 1° secretario.

«#MMmI

ivMmmmmmmm

©,evare|..no angulo e no

#* sello tfcâ&wn& queiras aembalfagemlegitima de

a££im

xi^^Sk^SSdte^H8Sf!,%ilí, Ü& lIKklD

s>o é a.uthenticía.

^^^A^^P.xX- utà^:-fcjvfcj ln-"' ói.i.'""" .„.¦•¦• ^-<sz^*^

O ATOPHAN-^b^ é o que oâ médicosrecommendam como infaUivel conira o

[REUMATISMO EA GOTTAe o excesso de

ÁCIDO URICO

ALLIANÇA DOS TRABALHA-DORES EM MARCENARIASTendo, a eonimissãn executiva

dado á publicidade um manifestono qual expõe á classe em geral,a oecurrencia na officina do Sr.Oliveira, á rua Saciidtira Cabralus. 215 e 217. convida a todos o.sdelegados de fabrica o interessa-dos. a vi reu buscai-os hoje, nasede, das 10 ás 21 horas.

A commissão agradece desde jáit todos que sc encarre .àrem desteauxilio. Rio, 13-10-1920; — Aeommissão executiva.

WHISKY"WHITF, LABEL"A' venda cm loiln n imrte

JOHN MOORE & C.Rim dá Candelária, 92.

priieiro iiíirarie i" Mtf PolcoMeierwiitos flo Morro i Pio"

Como decorreram as festas commemorativas

CASA BANCARIA>mi:i:utA tlavai,ca.vii .s. o.

Itn|ii(lvy. e ímiilicidiiile lios em-presüiiios

O mnior juro nos ilepii.sitiiiitesClirmo, 71 — 1" — Tel. N. 7(10

presença doAndré Arcovcrde, que, cm compa-jihia de illustrados missionáriosreilemptoristas, veiu ergueineste municipio.

Os incansáveis

"D. QUIXOTE"O numero de hoje do tão que-

rido semanário de graça... por400 réis, é o primeiro da novaphase.

Sob a direccão de Léo Osoriò,uni nome assás conhecido nas li-des jornalísticas, como gerenteque foi do "O Ain lho... e redigidopoi- Terra de Scená o Fritz, () nu-mero de hoje está magnífico, comboas "charges., de actualidade etexto fino, humor devido ás pen-nus dos nossos melhores Immo-rista.s,

A capa é dc Fritz e a chroni-ca é um çomtnentario feliz á <:um-panha contra o bicho.

IMPOTÊNCIAseu tratamento por processo ai-leinão. Dr. Lemos Duarto, ás 2h. Kua Evaristo da Veiga, 30.

Nas segiuulas, quartas e sextas

sacerdotes pré-taram, durante 10 dias eonsec.iti-vos. tendo colhido algnns inicioude seus infatigaveis trabalhos

O dedicado prelado, sem distaii-ão atíendiii constantementeílianiâdos para ministrar os .sacramenfs. Entre outros cliauiaAoTZtios a S. lix. levmaHOtámos"os seguintes: para <"'

rn fanlsso. a iim.ii simmeií <'"(' •

liana, ríãti obstante oslar _?<. dusei*anado, com íiuticnis _

ter apresentado sensíveis nielho-ras; á F. Itoróró, ao veterano Au-tonio Vieira, que também apre-senta francas melhoras.

D. André demonstrou, ainda,sua grande dedicação pelos seusdiocesanos, de Sumidouro, aceci-tando o convite de D. DaudlceniaC. de Lima, parn celebrar o san-t0 sacrifício da missa uo oratóriode sim fazenda Paredão.

No lauto almoço Offorecido aS. Ex. Revma. e grande eomiti-va, foram trocados • significativosbrindes.

Gomqttanto D. André e os in-eansaveis missionários recebessemconstnntemetnc provas dc altoapreço e dedicação, não deixaram(i,> soffrer suas amarguras, prin-

! cjpalmente, pela estúpida e inftt-! mente desfeita no ilhtstrn advoga-I do í>r. Edgard Pahl, (iue sempreI ..,,iii «ru au lado dos abnegadosj apóstolos: essa mazela da politi-, (,'ilgpiil, llllll evitou " protesto ge-

doi'.»- | ral d ' povo, i-oiiin tambçm dessesie ministro»' da igreja...

HORRÍVEL desastreNA SOROGAJUNA

0 violento encontro nokilometro dez

S. PAULO, 12 (Americana) —Verificou-se boje, nas proximida-des da estação Ue Anastácio, nn

| kilometro 10 da Sorocabana, umviolento encontro de trens,* devidoa um engano de abertura de cha-ve. O nocturno que partia hon-tom do Avaré, ao chegar a Anas-tacio, entrou no desvio, chocando-so com os vagões ali parados. Jáse sabe que ha quatro mortos ecerca de quarenta feridos.

Acabamos dc enviar ao local dodesastre um nosso repórter, quenos dará todos os pormenores ne-cessarios, os quaes transmittire-mos para ahi, á proporção que nosforem chagando.

OS MORTOS E FERIDOSS. PAULO. 12 (Americana) —

Até agora, já foram retiradas desob os escombros do desastre daSorocabana oito mortos e 61 feri-dos. Dostos quasi todos estão emestado grave.

O responsável pelo desastre, oguarda-chavos Josó da Rooha, fu-giu. O guarda-cancellas Antôniodes Róis, de oitenta annos do ida-dc, percebendo a imminencia dodesastro, tentou virar a chave, oque não conseguiu por lho faltara força necessária.

Os cadáveres foram removidospara o necrotério, estando os fe-ridos em tratamento na Benefi-cencia Portugueza, ás expensas daEstrada Sorocabana.

nmsiismsimmamÊiam^^m^mm^^umnu^Êammm^in^^i^nm^i^iÊi^smmMmi ¦¦¦>

a

HUMANITOLPoderoso medicamento para AS-TIIMA, nitONCHITES agudas OUchronicas e todas ns afíecçõespulmonares. Adoptado na clinicado diversos hospitann.

ÍIODOLPHO HESS A C. RioPauloDEI': JOAO LOPES, S.

Um acadêmico atropeladolimitem, á tarde, na avenida

Atlântica, um automóvel paiticti-lar; 'cujo numero não foi possívelse obter, atropelou o acadêmicoArmando Marcondes de Souza, rie24 annos de idade, morador á ruaMaria u. 1, que recebeu contu-soes o escoriações diversas pelocOit>o.

Após os soecorros da Assislen-,cia, a victima retirou-se para asua residência.

As autoridades do 3ü° districtosouberam do íaelo..

O "Centro Político Melhora-mentos do Morro do Pinto" com-memorou lionteni, festivamente; apassagem do primeiro anniversa-rio de sua fundação.

Xa sede, á rua Souza Pinto. 24,quo estava lindamente ornarnen-tada, realizou-se a sessão so-lemne. com a presença do depu-tado Nogueira Penido, intonden-tes Oliveira dc Menezes c Felis-doro Gaya.

Aberta a sessão pelo presiden-te, Sr. Oscar Machado, que pro-nunclou breves palavras sobre osmotivos da reunião, foi por esteconvidado o deputado NogueiraPenido a assumir a presidência.O Sr. Penido deu. então, a pa-lavra ao orador official do "Cen-

tro". Sr. Anysio Campos, que fezo histórico da vida daquella aggre-niiução, citando os melhoramentosconseguidos pelos esforços dc suadirectoria e agradecendo o con-curso que merecera de diversosintendentes o da imprensa.

Em seguida, foi dada a pala-vra ao Sr. Augusto Ribeiro Moss,presidente da commissão do alis-tamento eleitoral, que. depois deagradecer h presença ali dc repre-sentantes do Congresso e do Con-selliu, uóngráiulou-se com a di-réctórlà do "Centro" pelas victo-rias alcançadas durante tão curtoespaço de tempo.

Foi dada a palavra no nossoauxiliar. Sr. Antônio Calais So-brinllO, que pronunciou o seguin-te discurso, vivamente applaudl-do pela assistência, enthusiasma-da pela sua eloqüência e pela jus-teza das suas palavras:

"Commemorando-se, hoje, o pri-meiro anniversario do "CentroMelhoramentos do Morro do Pin-to", nós aqui estamos convenci-dos da grandeza da nossa obra,que nasceu como nascem as gran-de.= empresas, i=to 4. da boa von

A mesa que presidiu os trabalhos

a prova aqui a tendes, palpável,íruetificadora. . *

A população do morro do Pintosente-se jubilosa e feliz cm vern marcha do progresso o do des-envolvimento sempre crescentedeste Centro, que tem encontradoda parte dos habitantes destasalturas a máxima boa vontade e— mais do que isso — o yercla-deiro estimulo para os grandesmovimentos de conectividade, cmtorno do ideal commum, que é onosso ideal.

Nossa obra é grandiosa e osseus effeitos já se alicerçam nosmelhoramentos de nossas vias pu-blicus, nem sempre — digamos —olhadas com àíjuelle carinho es-pontaneo e desinteressado que sc-ria de desejar, jior parte daquel-les a quem isso incumbe; os rc-paros nos encanamentos, nos ser-viços de luz e esgotos, a pratica-bilitfade de nossas artérias — em-fim. esse pequeno nada que re-presenta o máximo para o confor-to moderno — tudo isso nós to-mos conseguido e vamos conse-guindo, graças a Deus, medianteo dispendio de esforços que v6sbem comprehendeis.

Não pôde, pois, passar desper-cebida a existência do "CentroMelhoramentos do Morro do Pin-to'-, e, muito menos, a data quehoje transcorre, a primeira etapa,por assim dizer, desse grande"raid" que todos desejamos verterminado parn. conforto o ale-gria dos moj-adores desta partealta da cidade.

Não querendo attribuir-hos sôa nós o galardão da victoria quejá se esboça, é natural que en-volvamos nella o nome do Sr.Dr. Alaor Prata, o actual prefeitoda cidade, bem como os dos re-presentantes do Conselho Muni-cipal. cuja boa vontade muitoconcoA-eu e deu decisivos impul-

a-^ão dos nossos mais

Apesar de ser vituperio o elogiode bocea própria, eu nfio hesito,prezados consoclos e meus senho-ros, em transgredir o acerto des-se brocardo, para consignar aquias honradas a que fazem jús osmembros da sua directoria. semdiscrepância de uni só nome, quetodos elles se portaram a alturada confiança que vós lhes dele-gostes. Du obra hontem esboçada,vede do esboço' o que resultou:uma aggrcmiação fortalecida eretemperada no trabalho hercúleode espíritos esclarecidos o braçoslutadores! O Centro, porta-vozdos habitantes do morro, a ellestudo lhes deve o á sua dedicação.

Outro elemento de preponderan-cia que nós também devemos com-putar no rói dos mais efflcientes,vos deveis saber que é esse ba-luarte — esse quarto poder deEstado — essa fonte perenne deensinamentos e suggestóes, quocada dia nós sentimos mais avan-cada e mais apurada na defesada causa publica: — quero mereferir d imprensa!

Cuidando desveladamente o des-iiiteressadamente das necessida-des do povo desta cidade, a im-prensa unanime fez timbre em in-cluir no numero do seu noticia-rio quotidiano, obrigatório, as fal-tas do quo se resentiam os mo-radores outros que não fossem osdas avenidas de beira-mar — po-sitiv-íindo suas liffirmações comdocumentos photographicos deacenas do nosso árduo din-a-diae outros pormenores impressio-nantes do cortejo das nossas ne-cessidades. Quando idealizei afundação do Centro, sempre tiveem mente o auxilio que a im-prensa iria prestar para a con-supiação dessa obra, hoje bellis-sima, realidade*.

Entretanto, senhores, cumpredestacar desse todo duas.entidadesa que devamos grande parte dosuecesso: os nomes d'A MANHA

o intemerato jornalista, devemosrender os "nossos mais sincerosproitps dc homenagem, os quaesestendemos aos seus dignou auxi-linr.es na feitura dessa folha com-bntiva que 6 o resultado dos seusmais ingentes esforços.

Appliuidanios, som reservas, 0esforço honesto o trabalhador pelaordem e pelo progresso do CentroMelhoramentos do Morro do Pin-to, de que tudo deverão esperar,confiadumente. os nossos amigoso correligionários, habitantes (lo !morro.

E vós, gentis senhoritas e mi-nhas senhoras, que hónraes esterecinto com vossa graciosa pi1*-*

'

seitçii, perfuninndn-lho o amliien- \te com o frescor de vossa juven- ¦tude. — recebei os nossos agrade- ;cimentos o qs do Centro Melhora- imentos do Morro do Pinto, por jintermédio de uni dos seus mais iobscuros representantes."

Em seguldai pediu n palavra o jintendente Oliveira de Menezes. |que, declarando não ser no Con- jselho representante do 1" disi.ii-cto, necorrin ao appello do Cen-tro, cuja finalidade merecia oapoio de todos aquelles quo sointeressam pelo bem estar da po-pulação carioca, proijièttòndo ira-bsilhíii1 para que sejam satisfeitosiodos os justou desejos dos mora-dores do morro do Pinto.

Dada a palavra ao IntendenteFelisdoro Oiiya, congratulou-se orepresentante de SanfAnnii eoma directoria do "Centro" por mo-tivo de já se terem iniciado asobras de melhoramento» naqücllebairro alto. salientando os esfor-con ompreEiirtòfi nora conse-guil-os.

NO CATTETE,Decretos assignado» T

hontem XMO presidente da Republica sn- .

dignou, hontem, os seguintes de-pretos:

Na pasta dn Guerra:Declarando sem effeito o acto

mie reformou compiilsoriainonte, a•2(1 de agosto de 11)08, o 1" tenen- .'.¦¦;te l.yriio Nunes Pereira e consi-dnrnl-o promovido n capitão, porantigüidade e rèformiindo-o ncssfcposto, eompiilsoriiimente, desdejunho do 10.15; transferindo o ma-jor Ruy França, do 8o regimentode iiifantaria para o 10°; irausíe-rindo para a 2* classe do lOxer-cito o capitão mediei I>r. Ha-ínijton fioyolii; transferindo o ca-pitão lUnhualpa, do l!"i" bata-Ihão de caçadores para n l-,transferindo para a a mia de en-genharia os capitães Felleio Viei-ra Xuues, do quadro ordináriopara o siipplemeiilai1: e Altila Au- ,gusto de Alvear Vieira, dil fl»eompnniiiu do -" batalhão, pnrna 1" do •!"'• transferindo ns citpi- 5taes Deiniicrito dn Silva Preitiig,do C« regimento de nrtlharin mon-tadn pani ajudante do L'°, e Os-ivnldò dos Santos Oias. desle parado 5.1 iVgiiucnto de artilharia-ínoiíjtada: transferindo pnra a ariiiiitle infantaria rio lOxereito de 2'iinlin. por sprvi(.'o rie guerra. 6eapitão dn Guarda Nncioti.! Ari»- ¦tidos Flores: transferindo, nn In- ;fniitnria: os coronéis Eleodoro So-drô, do quadro siipplemenlar parao ordinário, o Gustavo Fredericcl'eti'miUio, para o quadro supple- ,mentar; o mnjnr Francisco ileAraújo Caldas, do 21" 1>. V. pari

27°; os capitães Júlio Pnrln-quins, de ajudante do õ" regi*1niento pnra u •"'' eompniiliiii d',mesmo regimento; Ibero l.eal Pe-reira. desta companhia para aquel-,le locar do 5? regimento;

Reformando: o 1" tenente me*dico Dr. José dn Costa Moreira;mandando reverter á 1 classe rioExercito, o I" tenenl" medico Dr;José Athaydc da Silva, c o capllão contador Odilon Moreira ds

'Cofitn .liinior.Nomeando: .1" official do Aiw*

inil de Guerra do Uio de .Tanel*rn, o -1** official Affonso .lnnniizio.e 2o official, o '->", Manuel VieiraUiirtlòsò..

Traiisterindo: os capitães Gil;Iiertp Ouque listrada Me.ver. do

I S° regimento de ariilliiirin monta-dn. iiiirii ajudante do regimento deartilharia mixta, é. Mario Itamns,desie regimento para o S" dc iir-lillíuvin ihonthdii; •> capitão .To-sné .fustinialio Freire, do 2<i" lm-tnllião de caçadores para o 2". _

Gonccriendo demissão rio servi-co activo do lixercitn, ao 1" tç-liellte medico Dl'. GllstflO AtU'Cll«de I,ima Torres.

Revertendo: á 1" clnsse dn lOxnr-eito, o 1" tenente de ciiwiliariaHciiat,) liiltcncourt Filho.

Concedendo medalhas rio ries*tnqno, de oui los coronéis Al-fredo da Fonseca, Luiz JosC Mar-*tins Penha, lenentes-eoroneis Tnu.credo Fernandes de Mello e Ma-rio Barreto; major João Tlieo-doric. da Cuiilia Gnnliybn, cnpvtfio Arlliur .Toviauo Marques ceiipitão-eontiidor Manfredo Gomeimedalhas dc prata, ao tenente-coronel medico Dr. Antônio Kl;botiv) rio Couto, capitães Dilei'-inundo de Assis. Argemiro Dor-nellas, Máxiniillario Fernandes daSilva: Sargentos ajudantes JofiflThomaz da Silva c José Anntolioda Costa, Plinio dc Abreu e Sil-va; rie bronze, ao capitão José Li;beriiti da Cruz Unrroso, I" tí-nente Júlio Tavares. João Urn-rahv o Manoel Gra'.*!'.; 2" teneiitr,José rie Oliveira Padre; sargento-ajudante José Gregorio dn Silv»e Manoel dn Silva llragn: _ pn*meiros sargentos Epitacio Vieira,Jiinuiirio Oliveira Trindade,, O*-car AihaiYil. IOloy Moreira Pitta,cabo Antônio Ilézérra dn Silvn.

DURANTE 100 ANNOSpana

VERMES , ~

AMARELLiOCONVULSÕESBARRIGA GRANDE

L, ..^ OPILAÇAOdc creanços * adultos

usa - seVKRMIFÚOO én B.A

¦l*i^''f-: i^1"^*'^^ ^*^t ^iiTJ b.*'.'Bi

PELO "GIULIO CESARE,,

Campanelli regressouatia

,,,.. .,.,..... . . ... . ... , JOS Ü. 1 -.

tado e da persistência dc um pe- Ícaros anlielos. '""".T"^ „ ~" *,-r""V, „,i..„„, _„„

queno puniiado Ue Homens cheios Uo Centro, em si. não cabe aqui o d!.'',O.B asl sobre ai iam »es

ao fé e do confiança no esforço dtóer-vos, meus senhores, o que te particulaiv enehen lo de raiMo-

próprio. Pequeno, disse eu.-mas i elle tem sido e o que tem feito. | sas ofluseacoes o ambiento 301-na verdade elle ê grande, .mande 110 transcurso desse curtíssimo cs- nalistlco carioca.liosiUeaes. como na aesão - élpàso de tempo, 1 A' braveza ae Muno Bodneun,

Referindo-se ás palavras doorador official. de agradecimentopelo seu concurso, declarou quor.nda mais fizera do que cumpriro compromisso do honra que as-sumira com aquelle "Centro".

qual o de pugnar pela satisfaçãodos seus desejos. \

Falaram ainda o capitão Ja-pyassu' Xavier o Srs. Paulo Li-nia c Antônio Damazio. Esto ul-timo frizou que se outros servi-ços não pudesse apresentar o"Centro" um, pelo menos, aliestava, patenteado: a presençanaquellas alturas de tres repre-sentantes do povo, a quem seofferecera a opportünldade deconstatar as necessidades dos ha-bitantes do morro do Pinto.

Por fim, falou o deputado No-gueira Penido, que manifestoua horrível impressão que lhe enu-sara a escalada do morro, ondenão encontrara os melhoramen-tos a que faz ju's o contribuinteque paga os mesmos impostos aque estão sujeitos os habitantesde Botafogo e outros bairros on-de a Prefeitura emprega prodi-gamente os seus recursos.

Nãoha, ali, escolas, água, liy-giene, calçamento, concluiu oorador.

Proseguindo, disse o Sr. Pe-nido que se deve ao "Centro", oinicio de alguns melhoramentospor que está passando o morro,salientando o valor da obra dessaaggremiação, que, ao contrariode quasi todas as outras que co-nlieee, não cuida de carnaval efootball, mas do bem estar doshabitantes do bairro que lhe dáo nome.

Terminando o sou discurso, odeputado carioca, a* "champa-gne" fez o brinde de honra aopresidente, sendo vivamente ap-plaudido.

Encerrada a sessão, iniciaram-se as danças, ao som de (luasbandas de musica da Policia, cCorpo de Bombeiros, ftue se pro-longarain atá a madrugada.

Fundeou hontem, ás 5 horas da

manhã, nas águas da Guanabara*o paquete italiano "Ciulio Cesa-ro", procedente de Buenos Aires

c esvaias.A caminho de Gênova segue

como passageiro Ernesto Cam-

t iinelli, o mecânico que, em com-

pnnhia de Duggan e ülivero, fezr* "raid" aéreo Nova, Ynrli-Rlo doJaneiro-Buenos Aires.

O DJ1. JÕSÊ' PARAVlEOlNl '

VAE PARA O VATICANO iO illiisl.ro diplomata bolivian*'*'

Dr. José Paraviecini, ultimamcn-te nomeado embaixador da Boli-via junto a S. S. o Papa, passoutambém a bordo do sumptuosobarco, devendo desembarcar eni.Gênova; via Roma.

Chegou hontem de Buenos Ai-res o Dr. Fuiilo Gòmldo, que toiao sul estudar a localização donovas estaçOes rarliolelegraphicasque serão dispostas ao longo danossa costa.

j averanol!1 No tratamento rin TFRFU- B

lpri,MONAllKS cm geral. ÓU¦ AVERANOL tein produzido!I resultados stirprehcntlente.s. H1 A' venda nn 1 (rogaria lio- 1

•¦

Irônicas(OScoías)Sczsmas

Quem soffrer destas çnférmi-dades escreva no velho pharma-ceutico Lucas Vieira, em N'ovaFriburgo — E. do Ilio — 1111 cer-teza de ver-su curado cm poucosdias.

¦í---Vr.T.T-í:*nt7-**i;\*vi,,_-s*t*. *--rT~---:^'*~;^- ?"v«*.t.«^;.is?«ír»^ tiSsieH Mi'

Page 6: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

CINEMATOGRAPHICASA MAiVHa - Quarta-rcirn. 13 dc Outubro dc 1928

fiLORIA I do r.iulto. io quando prómptas| Irá o publico asslstlí, no corfor-

tavel cinema que vae ficar umr, r*i««t •,.«,. I dos m,l,s Imponentes, film» ate¦ O Gloria foi, hontem e na ves- | hoje feitos. Trata-se do "Varie-

pera, oomo que o asylo da ele- tó" que vem sendo exhibido no

Hudolaili Valentino —. e asua ultima proiluerão

,pera, oomo que o as*."-*-. ...*. --.vcanela carioca, do mundo fcmini'lio que o Rio tem de mais bello.Como mariposas, as nossas lindas•patrícias se sentem attraidaspara aquelle foco de hu que soirradia do cinema Gloria, immen-

,so abat-jour emoldurado a cham-ma que se desprende da figurade Rudolph Vulcntlno. K as lin-das mariposas se reúnem, todas,os olhos fitos na tela, no êxtase

, supremo da admiração daquelleartista que era o querido do to-dos, e que se foi tao prematura-

.'mente.. .Rudolph Valentino é o heroo

lo 'O filho de sheik", como jáíôra o do "Paixão de bárbaro" —

,'e no film vemos que esse artls-la sabe ainda ser um e outro,'.«'"sheik" de outr'ora, na pessoa

,.de um indivíduo que se avelhan-,ta, e o "sheik" do agora, impo-tuoso, bello, ardoroso, apaixona-do... B é assim que o querem assuas admlradoras, o assim o on-contram na tela do Gloria, nes-¦e romance seductor da UnitedArtists — "O filho do sheik".

. Nada mais soria preciso paraattrair os admiradores c prlncl-palmento as admlradoras de Ru-dolp, mas a empresa do Glroiaresolveu presentear com um bel-lo retrato a óleo do querido Va-lentino a feliz portadora do ta-Ilio numerado quo tivor a 'sorte"de sor o sorteado, em dia já dc-terminado. B Isso tem sido maisum motivo para que todas asque amavam, cm segredo, o bolloartista, não deixem de compa-recer ao cinema Gloria.ODEON

Corinne Grlfflth — n for-mosn, em "A xonhndora"

Corinne Griffith é uma das fl-(furas mais lindas do cinema.Vae-se ao cinema, quando se veannunciado o nome da linda ar-tista, muitas vezes para se tero prazer de vcl-a, porque a boi-lera attráe. Corinne é formosis-slma, quanto 6 elegante, o quan-do não fosse para mais, as nos-'sas lindas cariocas deveriamsempre vel-a par ter nella um fi-gurino vivo. Em "A sonhadora",por xemplo. esse romance ado-ravel da First National, que estásendo exhibido no Odeon, temosCorinne Griffith elegante — tol-lette e chapí-os lindíssimos, deverão, mesmo porque o drama sepassa no Kgypto. Vestidos le-vos, vaporosos, chapfeos assimtambem, emoldurando aqueilapliysionomla adorável — eis oque nos proporciona Corinne.

Quanto ao romance — "A so-nliadora" — 6 elle um dos maisbellos que temos visto, pelo seuenredo, como pela. actuação quecabe tambem a Percy Marhiont,á mocidade de Malcolm Macgro-goi* o ao papel forte dc WarnerOla nd.

E o Odeon está éxhibindo tuin-bem o trabalho das "Girls Ame-ricanas". por signal quo estãoellas dansando o verdadeiro"charleston", o natural qne todosqueiram conhecer os seus passosvariados. Mas não ó sô Isso. As"girlls estão cantando o "nln-tija", a canção nostálgica dusHlms Hawai, com acompanha-monto dó "ukololo", o que dámaior encanto ao programma.CAPITÓLIO

A brilhante comedia que a Pa-Minount nos está offerecendo noCapitólio, continua cumprindo•falhuradamentc a sua missão,¦protejendo offieazmente os inte-ressos da bilheteria.

Nos papeis princlpaes, de "So-mos da pátria amada", WalladeSeery, Raymond Hattun e JtarvBrian, despertam em cada sceriagostosas gargalhadas, eom a his-torla original tlaquelles dois he-roes "a muqua*-, que o amor ar-rastou ao theatro da guerra, maspara a guerra não sentem ne-nhuma vocação. 13 o que ellesfazem, o que elles dizem, o queelles inventam, dá orisem a si-inações de um grotesco Irreais-tlvol, que os directores technicosda Paramount souberam apro-voltar com muita habilidade, ao«er confeccionado o film.

Comporta ainda o programmaunia boa resenha dos grandesacontecimentos do mundo o¦Pos News n. 42" — e a come-dia da Paramount "Allusões o.Ilusões" que traz o publico cmcontinuas gargalhadas, através 2actos de grande movimentação.um programma, como se vêapreciável pela qualidade e pelavariedade

que vem sendo exhibido noRlalto de Nova 1'ork, a cinco mezes consecutivos, com verdadel-ras enchentes, e por uma colnei-delicia irá ser exhibido aqui emum cinema do mesmo nonie.PATHE'

Shhity, "A mel Imi riiN.l deli***!-!** hoje no 1'nthé

"A melindrosa de 1926", e bomo film d.i época, em que pinta comlindo colorido aa mocas de bole.Sandy, assim se chamava a me-lindrosa em questão, era umapequena endlabrada. O seu maiorprazer era dansur o 'churlcslon",Ir a todas as diversões. Nos bal-les, a sua fascinante figurinhatinha o condão de attrnir todos osrapazes. Pintava-se o vestla-seescandalosamente. Nas praias debanho, o suecesso era enorme,Handy, eom o seu tentador "muil-Iot" que lhe desenhava maravl-lbosamente a linha do seu corpoesbelto, ia espalhando o enoantoda sua belleza e graça, que atornavam irresistível.

A sua vida de borboleta doura-da, foi cheia de aventuras. Teveuma sério de amores, volúvel,porém, ella não se impressiona-va com os seus "flirts", c na In-consciência do seu pensamento,só antevia o prazer da conquista,sem pensar que talvez, mais tar-dc, as conseqüências de sua vidaseriam funestas.

Que lhe Importava a vida? TI-nha lindas toilettes, adoradoresem quantidade, enfim todos osgosos lhe eram proporcionados,e o seu suecesso crescente na so-eledade, era prova do seu pres-tlgio de mulher fascinante.

O papel de Sandy é feito pelaencantadora Mudgc Bcllamy, queencarna perfeitamente a iiiolin-d rosa do l!>2<;.

llarrlson Ford, Charles Ftir-reli, Gloria Hopo, etc., complc-tam o elenco dessa linda super-producção Vox.

Na Feira das Vaidades-*-

ANNIVERSARIOSFez annos hontem o Dr, Hen-rique Vaz Pinto Coelho, juiz fé-

deral.Rcgiiitou-.se hontem o íinni-versarlo natalloio da gentil se-

nhorlnha Odetle, filha do dou-tor Wenocslúo Hraz, ex-prcslden.te da Republica.

Transcorre hoje o annlversa-rio nataliclo da senhorinha Ma-ria Antonletta de Araújo Jlueha-(io, filha do Dl*. Carlos RicardoMachado, advogado lios audito-rios desta capital.

Faz annos hoje, Wilson Pe-reira da Cunha, acadêmico, filhodo tenente Manoel Pereira daCunha,NOIVADOS

Com a senhorinha Zisy Araújo,filha do Sr. Joaquim Paulino doAraujo, industrial em Itajtibá,acaba de contratar casamento oSr, Haroldo Joppèrt, filho do ca-pitallsta Carlos dc Suckow Jop-pert.NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o lur donosso colloga de Imprensa N-l-son de Souza o de sua Exma. es-posa T). Odilla Santos de Sou-za, professora municipal, com onascimento de um robusto meiii-no que na pia bnptismal receberáo nome de Haroldo.— Chama-se Laís, a filhinlia docasal Edith da Costa Brandão eCarlos Quaresma Brandão, radio-telegrnphista do Exército o resi-dente em Nictheroy.CHA-.DANSANTE

No Grande Hotel das Palmei-ras haverá domingo próximo umcha-dnnsunto.Tocarão duas oxcellentes "Jazz-

bands".ALMOÇOS

ISealizoii-se hontem, ás 12 ho-ras, no Hotel Gloria, o almoçoquo o Rolary Club offerece men-salmento aos seus associados.RECEPÇÕES

Esteve bastante concorrida arecepção mensal offerecldu, hon-tem, pela Associação dos Kmpre-gados no Commercio aos seus as-soclados c amigos.

Nessa reunião, foi commemo-rado o 10» anniversario da fun-(lação da Escola de InstrucçãoMilitar da nicsina Associação.VIAJANTES

Regressa hoje, da Europa, oDr, Oscar SiinCAniia. director doBanco Credito Mercantil, acom-punhado do sua esposa;,r— Regressou hontem a BelloHorizonte, pelo rtoctiirnó de luxoo Sr. Dr. Lauro Gomes Vidal,«'Iiefç da firma. Alves Castro &vidal. daquella praça 0 irmão dohr. Hamilton Gomes Vidal, nossocollega do imprensa.

~s*s

w

"INVISÍVEL" PO' DE ARROZem caixa de praiaHa "A CAPITAL

S. JOSÉ'E' esplendido o programam de

films do theatro S. José. A as-sombrosa ncllicula da WarnerBros. "Quem aniu, perdoa!", umarrojo só concebivel a unia fa-br.ica conio a poderosa Warner,uni film que rivulisa eom asgrandes .prodiicções modernas,que tem nos princlpaes papeis aseduetorb Irene Rich, ao lado dcPaulino Garon, que se percebelogo possuidora dos mais rarosméritos dc belleza e graça, e Oli-ve Broolt, um galã iiieomparavel."Quem ama, perdoa!" é uni filmcompleto de emoções as mais bi-narras, tendo em suas sceiiasdesde as alegrias modernas do•jazz", até as trágicas passagenscommovcdòrás que tão bem sabefazer a Irene Hieh. Ha mais umacomedia da Universal "La Vaecila", que é uma fabrica de garga-lhadas o o .tornai da Botelho,"Brasil Actualldades", com omatch de foot-hall Mineiros x Ca-riocas, o outras notas de sen-sução.

Para amanhã, Hiiniiuola-se"Desilludldo das mulheres", coni.Uilin Barrymore e Anna y. NÜ3-son, uni film original.

DIVERSASLe-tvlH Stbric, Barbara lie*.dford e Ivatlierinc llmilii-

nald — em "Amor Ue-dublo"

listamos na época dos slielits,e por isso tambem Loivis stonehavia de surgir nesse papel. Ellonão é, om "Amor Béduino", bem1111*. sheik, mas um titular Inglezque, traído pela esposa, vae se-•inltar nos desertos árabes a sua *i.m B*c«uBa ua reciuinacocs oedor. E com os annos se amolda : moradores de S. Lourenqo e dnum ve°rd*X?r„ -S \

se* ,tm"a l Proximidades da Armação', cm Ni-11111 \erdadeiro sheik, querido por btherhv i.nnH*-, ., ,.i,íi0noin .1., .todos os do deserto, pela sua bon- *'" J *, , ,d

„a vl°Ienc*la %<dade, pelos seus conhecimentos ' cn*Gasl<ie.,aynamite collocndas pa-que os tem salvo, quer em quês- : !''' IJXl,luslll) (i:*s Pedreiras ali exis-tões de demandas, quer em um lon**es • A pedreira da Profoitlirripouco de medicina. E, lá 110 I ü lima outra que lhe fica perto,deserto, elle vem a encontrar por i Pertencente 11 um Sr. Abilio, eacaso a esposa do homem que, j ainda outra quo fica próxima áantes seu amigo, lhe deshonnlra • Villa Pereiro' Carneiro fazem "x-

de flore*. NMnrno*•— CASA JAItDI-II— Ran <'«>n<;:ilrt>.s

DlnN n. 38 — Tel. 285*.', C. —Lobrflo & Waldemur.

Suspensas as carteirasde idoneidade para os

artistas ?Ua tempos, a Policia por inte.r-

media da 2" Delegacia Auxiliar,enviou às nossas emprezas detheatro o ti. Casa dos Artistasuma longa circular, que os jor-naes publicaram, pedindo para osartistas e todos os que trabalhamcm theatro enchessem um prom-ptiiario.

Essa formalidade, que qua-si todos cumpriram ea Casa dosArtistas, dirigida actualmentcpela figura acatada e digna doSr. Francisco Marzullo,

' satisfe::

proinptamentc, seriam fornecidaspela autoridade policial as cartel-rus dc idoneidade que a lei exige.

Começou então a expedição '

aser feita pela 2" Delegacia Auxi-liar, ate que, com stirprcza dctodos, foi-sustada.

Não faríamos este conimenla-rio, se um facto grave agora nãochegasse ao nosso conhecimento.

0 Sr. Aurélio Dlitte, que habem poucos dias foi preso poragentes da 4' Delegacia Auxiliar,a pedido da Casa dos Artistas,donde foi expulso, fazia "clianta-pe" no commercio, cm nome des-ta sociedade.

Agora, porem, acaba ãe rece-ber, da 2" Delegacia, a sud car-teira dc idoneidade, quando jánáo mais'pertence ti classe.

Outras carteiras lem sitio for-necldas por estes dias a outraspessoas completamente és Ira-nhas com o fim itnico de dcsprès-tiglar a Casa dos Artistas, emprejuízo da lei c deixando malaté outro departamento da pro-pria Policia,*

Tudo estória multo bem. se. nãoenxergássemos cm tudo isso odedo do Sr. Gilberto de Andrade,o atrabiliário moço que só temhoje uni fito, dentro dus funeçõe:;que exerce — combater o Sr.Francisco Marzullo.

E', com tudo motivo pnra seriaiprovidencias de quem de direito;("io para defesa do presidente da.Casa dos Artistas e cx-cnsaíadordo Recreio, que dellas vão ne-cesslta. -mas, para o bom nomeda autoridade. Esse moço não soemenda.

0 HVK SAO "EIXAS..."Mun» palavras ,.„,„ Ablidle Farlnllosa. um iIon «eus iiiitores

l'"oi levando em conta o gran-de nuccesso que tom feito o Ra-ta-plan, no Casino, o o desejo detraimmlttlr aos leitores d'A MA-NHÃ algumas impressões da no-va revista, quo amanhã será le-

Já coiiiprnram billtctes nuÜASA SORTE...?

E' uma questão ile experiência.OUVIDOR, SI

As cargas de dynamiteeih Nictheroy

Não ha quem Lbitie umaprovidencia á respeito ?

São geraes ns reclamações dc-'

Abbudie Faria Rosa, o brilhanteco-autor d'"Mias"...

o lar, annos atras. roubando-Hie ¦ blosÔes duas e tres ve/e- nor di'., ,'* l>m P? "'elras representa-11 mulher. E* Barbara Bedford ' ,,„«„,, 1 „ , * ' (ila* ' ^^ «le n0iS levaram a procurar«no .fa, esse papel, enquanto Ki^ : Sr±2&-? „^'l™".

e„ZL™' \ ^ 2A8«S!*S úl™ ««ümk.

encantador da First National, se- I Segundo denuncia que recebemos.S-ií.*!,1'"t'nlai'° pelü Prouramma | possuem essa pedreiras enormes

IMPÉRIOCom as primeiras exhiblçOes de¦Dcsfructando a alta sociedade",íiontem, realizadas no Império, opublico teve oceasião de ver quomin exagRerámos em quanto dis*8emos sobre aqueila producção.0 film é feito com grandepreoecupação de arte pela Para-mount, quo nos apresenta umentrecho deveras interessante nahistoria desse barbeirinho da ai-dela, ingenuamente elegante,

que as circunistancias guindammomentaneamente á gerarehia deUm fidalgo francez, absolutamen-te "vieille roc.he", em companhiaae quem percorremos os salõesdo "hlgh-lifc" new-yorkino, dis-•ecando-lhe os ridículos e ab-surdos.Menjou C como sempre, no pa-pel do protagonista, um aetor do•rrande merecimento, do qual di-¦numa um estranho poder de sym-¦pal.hia, o a quem fazem condigna.companhia Chester Conklin. ou-tro cômico muito popular, e asduas applaudidas estrellas EouiseBrooks e Klisic Lavvson.No mesmo programma offerece

,*in(ia o Império "Duello e aduel-Ias , uma comedia de suecessoaa Vo-x, e o "Mundo em féeo nu-niero íIS", resenhando os gran-.es acontecimentos do mundo, re-Jistados pela objectiva de au-oaciosos operadores.PARISIENSE

VlnifemoN PortugalUm film bellissinv), cheio dearte, encanto o belleza. Depois

. oe apresentar-nos as paysagensde empolgante belleza, mostra-inos o film Portugal em sua acti-vdade politica; os ultimes mo-vimentos chefiados polo comman-dante Cabeçadas e pelo generaltiomes da Costa, foram surpre-hcndidos pelo operador, em seusepisódios mais interessantes- o--movimentos das tropas de todasas armas, o preparo da cavalhadao serviço dc abastecimento, etc'

, Yçmos' as prlncipaes figuras po-lltlcas conferenciando e delibe-randn; o por fim, a ultima phasedo movimento com a subida aopoder do general Carmona. Paradistrair o espirito dessas seriasprcoecupações. vamos ao CampoPequeno assistir a uma autbcn-.^tlca tourada á portugueza. Nada¦dc bárbaro: a luta leal do ho-mem contra o touro. Affrontandoa força deste entram em campoa destreza, a bravura, a intelli-

—-o 11 rua .Son-.. —, ......„.„. „. inicui- za Barros 11. 201 até â delecrnolnHAó°Jr:^.± «s^is *»is"««t-iciopô.icía,ao„nS.cè-

Serrador, na próxima segundafeira — 110 Odoon.

"Vnrieté" uos Estados Úíil-do.s e a Mia renda em neleSeinniias

No monumental theatro Rial-to, 110 Broadway de Nova York,está na nona semana de cartazo monumental film da Ufa inti-iiiludo "Vnrieté'- e que dentro dealguns dias tambem fará aqui noRialto, a sua estréa.A formidável producção da fa-brica de Berlim, conseguiu batertodos os "recrods" cinematogra-

phicos nos Estados Unidos e tan-to assim, que nas sete primeirassemanas, rendeu a insignificantequantia de 213.113 dollares ame-ricanos, na sua caixa.

No grande theatro "BuffaloTheatre na cidade de Buffalo,¦..VarletíVmarcou época e a suareceita uhl nesta cidade que nãopode ser comparada, com Novalurl,, elle lelideii ila primeira se-mana,31.000 dollares americanos.Ji* de esperar que a monuinen-tal, venha a causar tambem aqui110 Rio o suecesso que vem tendoem toda a parte, considerado queo seu assumpto fundamente dra-matico e a sua alta technica des-portarão indiscutivelmente a at-tençào de todos os amigos da cl-nematographla.

O DIA DA AMERICA"Matinée" Infantil no Cinc

PiedadeO proprietário do Clne Piedade,que funeciona na estação do mes-mo nome. resolveu commcmorar o(lia da America, offerecendo umamatinée" infantil.A garotada daquelle subúrbioaa (..entrai, encheu o Cine Picda-

mPnLalTla' buliçosa e movi-mentada, divertindo-so a valer.

cnrprns de dyivimite. adquiridascom facilidade em unv.i casa com-mrrrial fornecedora da Prefeítü

nn nome feitoem todo o Paiz, e que lambem éum dos nossos mais finos révls-logniplios.O brilhante dlreotor do Casi-

j no, aliás comooòu á nua vida dehomem de thoátro ostirovuhdo "'*¦ ¦* *'¦«¦¦-'¦.ii- : '(uíiiciii•n. A policio nlctherpy.ense- cabe ! revista.-D,-,!!»is. .foi i-f.it: appureceu comrigorosa; sindicância a respeito,

prohibindd termlnaritomênte asexplosões das pedreiras com osviolentos estampidos que ellasproduzem, tamanha é n enrpn doil.vnanilte collocada para tal fim.

-a>52:*500$000 ESPERADOS

Hoje, com 11111 mujrnifico planovende o Ao Mundo Lotorico, Ou-vidor, 139.

PRÉDIOS E TERRENOSLocação, compra, venda, hvpo-theea, eonstrucção e administra-

ção, com J. Pinto, rua do Rosa-rin. 1151; sobrado,

Hypothecas e Antichresisa juros módicos, com .1. Pinto11 ruu do líosario n. 161. sobi'el. N. 31Ü0.

A sorte favoreceu-oFurtado pelo amigo, con-

seguiu rehaver o queera sen

Tendo sido furtado cm uma cor-rente de ouro, uma medalha combrilhantes, dois anneis e um ai-finete de ouro, foi o motorista Fe-lix Ribeiro, residem

AGGREDIDO A PÁOO posto de Assistência do Meyer

soecorreu Cândido Joaquim Oli-veira, dc 24 annos, solteiro, lavra-dor, morador 110 .Tericinô, ondotora aggredido e ferido a páo, nacabeça e no braço esquerdo. Apósos curativos, o ferido se retiroupara seu domicilio.

Carros usadosiraoííilos

são do uma magestade, de umafldalgula requintada que lembrao marquez de Marialva e as corri-das do Saltatcrra. Ha lances he-roicos: bandarilbas postas comarte; lindas com as capas e es-pada em acção: a sorte da mule-ta e pegas a unha de um arrojoinvorosimil. Os toureiros são no-mes consagrados na arena: Anto-nio Luis Lopes, Simão da Veiga.José Casimlro e o fh.algo cavai-«oro dom Ruy da Câmara. Ter-mina o film eom aspectos do ale-gre carnaval lisbootaIt IA 1,10

sentou queixa, adeantahdo us au-toridades «iue as jóias referidashaviam sido retiradas dc umamala, em sr-u quarto, o que o le-vava a suspeitar de Manoel Pjntodos Santos, com quem reside.Ante essa revelação, a policia ef-fectuou a prisão de Manoel, queconfessou a autoria do furto, ain-da em seu poder c o restituiu,sendo as jóias entr^ctues ao dono.

O larapio, que conta S2 annos d"edade e G de nacionalidade poilugtioza, foi recolhido no xadrez

i**tào_quil3i concluídas as obras |Sffi ^"^ ° Vá° S01' Vr°'

Cada comprador tom direito a3 dias de experiência, sujeito adevolução.FORD Sedan, 4 portas. 4:000$DODGE BROTHERSTourino 3:000$

OLDSMOBILE 5:000$ESSEX.. 3:5oo$STUDEBAKER — Cami*

nlião, capacidade I T. 5:000$FORD Caminhão, I l|2 T. 3:000$STUDEBAKER Light-Si" 6:000$

STUDEBAKER BarataSport 9:0005

VENDAS A PRAZO

STUDEBAKER DO BRA-SIL, S. A.

70 — AV. OSWALDO CRUZ, 87

sUcçosbo Invejável no cartaz dacomediu, sendo o autor In com-paruvel de "Longo dos olhos" eoutras pecus Igualmente violo-rlouns. Tem tambem duas otJtí-rotas, uma das quaes, "Pastori-nhas', üo ruidoso suecesso notheatro S. Pedro. Agora, AbadieFaria Rosa volta a escrever re-vista, e sO o foz porque surgiu110 Rio esso elenco admirável eperfeito que ê o Ka-ta-olan, on-de pnssue todos os elementospara h sua vlctoria.

Aracy COrtds, nome que nãoprecisa de reclames, Nolly Flor,Othclu, Annibal, Jlanoellno, lio-berto Vllmar, Nemanoff e NairAlves silo os Interpretes d'*'Èl-Ias".

Ao saber o que queríamos, oautor do "Longe dos olhos" as-sim noB falou;Luiz de Barros convidou-meTara fazer com elle unia revista.Aceitei. Nem podia ser de outromodo. Bra uma honra. Luiz doBarros não precisa de collnbo-rador pura escrever unm peça.K um perfeito homem dc thea-tro. Sozinho (-. capaz do escreverquantas revistas quizer. Tem co-nhecimento, tem cultura, tem In-telllgencla. Dípols 6 dono do unicomprovado temperamento artls-tico. Kllu mesmo se multiplicacomo escriptor, scenographo e"metteur-en-sc6ne". "Elias..," soelle niio a fez sozinho, foi por-que lhe faltou tempo.B a revista ?Tudo quanto ha de maismoderno no gênero. Nada de com-padres, nada de ligações de qun-dro para quadro, nada de pre-oocupações outras, quo mio as dooffelto scenico. "Elias..." ê umasuceessío «Uí números de corti-na, de sketches, de fantasia, debailados, om que a Mulher appa-rece numa galeria capuz do porsi no nos dar a psyahològla bi-zarra dessa creatura de alma derenda."A mulher é como a flor", "Amulher vaidosa", "A mulher daliga", "A mulher fatnl", "A mu-Iher coquette é a mulher eocot-te", "A mulher importuna", "Amulher sabida", "A mulher nua","A mulher dos nosnos sonhos","A mulher..." que sei eu! Süotantos os títulos dos quiulros queassim de momento me escapa amaioria. Jlas todos, absoluta-mento iodos, se prendem á mu-Iher.

A revista tem dois actos o SOquadros.

A musica 0 dos maestros Sta

blle eLago. Os scénarlos de Luizde Barros e J. Barros. As mar-cações de Nenianoff e os effei-tos de luz de Sino.

CAIUIIXIJA PEREIRAHoje 6 um dia de festas parao nosso melo theatral. Faz an-

uos Carminda Pereira, encanta-dora aetriz da companhia queactualmento trabalha no Ropu-bllc o um dos bellos elementoscom quo conta o theatro portu-guéii actualniente.

0 que dizem as em-presas...

A FESTA DE PROCOPIO —E' amanha finalmente a festade Procóplo, que se despede doUlo, para uma longa "tournóe".

A festa «'' com a "prcmiéro" de"Perdflo Emilla" e estréa a gran-de aetriz patrícia Sra. AbigailMain. Ttenppareco tambem a aetrizHortensia Santos."MISTURE E MANDE" — Anova revista do P.ecreio sõbo de-pois de amanha, 15, Os seus qua-dros sfio estes:"Amor .Innoeentc", "Alma dasluas', "Flores do algodão", "Ou-ro verde", "Appareiielas..." (skct-eh), "Esponjas", "Sombrinhas...",'A partida" (sk.otch), "Pescado-res", "Sutíraglstas", "Centro Fe-mlnlsta", "Esfola-b a r b a d o s"(skotch), "Amolodores", "Jasmi-neiro", "Que saudade!" (sketeh),"Cogumelos gigantescos" (finaldo 1" acto), "Al, amor.,.'*, "Can-nlnha", "Amigo de verdade"(sketeh), "Plcrrots ô colombi-nas , " Mo d i n h 11 brasileira",Quarta-feira de cinzas" (sketeh)"Christo moderno" (sketeh), "Cia-

tinhos", "Dansur na corda liam-ba" (skelch), "Angellr. 1", "Me-dltuçflo de garimpelr-,', "Cor-nucoplas", "Bealidade", "Balia-rlnas" (final do 2" acto).

ULTIMO CONCERTO DE AS-SIGN-AT.URA 1)0 "QI.1ARTETTODE LONDRES" — Realiza-se de-pois do amanhã, ás 21 horas, notheatro I.yrleo, o ultimo concertodo assignatura dos famosos mu-slcos de Londres, com o seguiu-te programma:

Ia parto — Quartetto Op. 47,11: 3, en la maior — .Schuniann;Andiinte exprcsslvo-modirato, Vi-vaee assai, Adaglo inoito, Allogrovlvacc.2» parte — Quartetto — Sutz— ob. posth. — Scluibert; Sere-naia — Haydni."" parto --- Quartelto em si be-mol Op, IS n. G ¦— Bcethoven —

Allogro com brio, Adagio ma 11011troppo. Schbrzo Allegro, "La Ma-linconia", adagio, allegrotto qua-si allegro."SOI. NASCENTE" — Ha algu-ma coisa de. extraordinário 110theiitro Carlos Gomes. Nello sedesenvolve um mundo do acti-yldade, exigida pelas complexasdlfficuldndes da montagem deuma revista como "Sol Nascente"ondo iodas ns modalidades thea-traes desfilam, desde a comediaati ao "grand-guignol" rubro,sem faltar a opera representadaem dois cantores, a condessa rus-sa Sônia, exilada devido ,1 ir-rupçfio bolshevlsta, o o tenorSalvador Paoli. A revista de Car*los Bittencourt, Cardoso de Mo-nezes o Victor Pujol, com musi-ca de Sá Pereira, reunirá os maisfestejados artistas de nossa sce-11a de revista, cercando-se Mar-garlda Max, a estrella, de galan-tes figuras como Rosnlia Pombo,Cândida Rosa, Margarida de Oli-veira, Carmen Lobato, M áriaRuiz, Olga Bastos, Tina Cone.il-ves, Vicloria llfigia, e de umaplèladè dn cômicos bxçnllént.Gs.

| coiuoOlyniplo Bastos, Nino «N',ello,i Henrique Chaves- Paschoal Ame-rico, ah-m de Luiza ÍU>! Val/e. a| cxeenlrica iiicòiüpacáve!. Cyrlos'1'orro.*-*, o aetor festejado, yj co-

mecou a ensaiar ao lado dessesI desses elementos cuja actuácilo! seenlea Francisco Marzullo diri-. -'c. "Sol Nascente" terá scena-

rios csplendentes dn Lazarv, .lav-; 1110 Silva, Collomb o Marroig,í os quaes, já acostumados ao bom' coslo o lihernlidade do empreza-

rio M. Pinto, emprestarão 11 essatarefa o máximo da fantasia.F.MIMO CAPIZZ.WO — DIUE.'CTOIt IJK ORCHESTRA LV-

RICA E PIANISTAChegou da grande Itália, berço

da arte bella, o valoroso directorde orchestra Lyrlca e pianista,Emílio Capizznno.

Elle deseja abrir uma escolaclássica de canto, vindo assim au-gmentar o numero de artistas lianossa "Metrópole" que tantocontribuem para a educação es-piritual dos povos.

Emílio Capizznno 6 provenien-te dos grandes theatros italianose do Manhattan de Nova York.

Nas aqui fazomos-lhe os me-lliores auçurios para o seu com-pleto triumpho.

HOLA PKÊTAAcha-se em preparo uma re-

Vista que toní o titulo do "BolaPreta" e será asslgnada por JoiioNenhum e .loão Ninguém.

Essn revista será provavelmqn-te representada pela CompanhiaDn-la-elan Preta, que, sub a di-reccão do popular aetor De C'10-colat; em breve, estreará 110 Pa-lacio Theatro.

Noticias FúnebresIWl.LECIME.VTOS

Falleceu ante-hontem a Inno-cente Aedlth, fllhlnha do doutorAdamastor -Magalhães, acatadoclrurglilo-denttsta (|ue faz par-te do nosso corpo clinico de As-slstencla aos jornalelros.O enterro de Aedlth realizou-se hontem, oom grande acom-pnnha-mento, 110 cemitério de K.Maneisoo Xavier, estando o fe-retro coberto de flores e grl-mudas,

Eni sua residência, A ruaCasemlro de Abreu 11. 54, CmTerra Nova, falleceu o Sr. Al-Iredo Luiz Barbosa, antigo e és-tinindo funecionario da Estradade Forro Central do Brasil.O onterramciito realizou-so nocemitério de Inahums, com gran-do acompanhamento.

JIISSASPor alma do saudoso capitãode (sorvete, Josó Autran de Alen-castro Graça, a sua família man-da rezar hoje uma missa do se-timo dia na igreja da Cruz dosMllilres, ás 0 1)2 horas.

PIEM «90

1'rocisa-so de uma empregadaii rim Conde de Iriijá 11. 102.

(A 2370)

kkClSli !J

CALCADO GRATUITO

HO, RUA liH, HO(Próximo 11 Llght)

Sapatos Luiz XV, todos os nu.meros e vários feitios, em pellicabranca, preta, envernizada; ea-murça preta e marron; damé, etc,saldo: saltos carretei, mexicano eLuiz XV.

Ultimas creações em calcadopara senhora:

30$000

Sapatos em naco bnije.fesoo, comprega de verniz cereja, salto me»xicano

26$000O mesmo feitio, em pellica en-

Veriilzadà

35$000Sapatos em pellica marron, pregaao naco beije, salto Luiz XV,

cubano, artigo finíssimo

30$000A mesma coisa, porém, em pellicaonvernizada, prcl-.

ira iíihA. F. DE SÁ RE60

Gir. dentista, especialistaTech 11 ir 11 modcriin — EgnncH

nou iinlnrnc.H — lOstlullca ünboech c «In faee

Execução irrepreSieosivelIttA DO CARMO 71. emi. dcOuvidor, Telciih Xorte -1SI

33$000Sapatos som naco beije, com en-

feftõâ do verniz csreja, saltoI.1U2 XV —. cubano

O Rio tem mais um ele-gante hotel

Teve logar hontem, as IS ho-ras, a cerimonia da inaugura-ç,'ão do Imperinl-Hotel, a ruado Cattete 11, 186.

1-llegante e luxuosamente Ins-tallado no antigo prédio do ex-Paulicea-Hotel, está. aqueila 110-va casa de hospedagem, dotadade todos on requisitos de hy-giene e conforto.

A's 19 horns a sua próprio-taria fez servir a grande nu-mero de famílias da nossa altasociedade uni lauto banquete aosom de niaviosa jnzz-band.

Ii', portanto, mais um ma-gnifico hotel, com que o Riopôde contar.

^^••-¦¦SK W&'' \

46$000Sapatos ¦'dernier-vri", em verniz"bols-rose" e naco fosco, salto

Luiz XV, francez — 4 ||2

PARA OS POBRES D'"AMANHA"

De "Uma Religiosa" recebe-mos a quantia de iiiJOOO para serdistribuída aos pobres d'A JIA-NHÃ, em inten*,'fio á memóriade Elvira rio Amaral Corrêa,por oceasião do segundo nnnl-versarlo de seu falleoimelitó,iiue passará amanhã.

¦¦•"•*"""* '"• •"» a..«..a..a o->..*... ,...^..,.., a..a»a..a.. ?

pr5ÇSlIS';vílS*ig;-ij(g!g^K.agg^i»1 iá

I S ^^^ llnte Onaraní One I

I ^^—^J íímm

AVíSOComo, possivelmente,

muitas pessoas conseguemcollocar-sc dentro de ai-guns dias de publicação dosseus annuncios, avisamosque, cada annuncio só serápublicado 5 dias. Findoeste prazo, só sairá o an-núncio se o interessado de**clarar que continua neces-sitando de trabalho.PRECISAM-SE:

• MOCAS e meninos, para fabrl-ca de bebes. Rua Senador Kuze-blo n. ZSS, sobrado.

LIMADOHES OU 111 O 1 O 8-off 1-ciaes o| prat. de metal, á rua SAoLuiz Gonzaga n. 010,

l.'JM rapais do .12 a 14 an., p|serviços do casa. Visconde doItauna n. 101, 1» and.

tAlilM.iltOM para elevador.Proolsam-so dois, com oarta.Apresentar-se of fiel nas do Cáesdo Porto. Rua Equador, esqui-na de Santo Christo.OFFERECEM-SE:

ESCniPTOHIOinAP. habilitado o oom bOas re-

commendnfiões. Cartas a R. N., nljornal.

UAI», cl annos do pratica deoscrlptorlo, facturlsta o daotyl.Dá boas roferenclas. Cartas aVieira. Rua Sote de Setembro nu-mero 72.

MAI». o! 10 an., ductylographo,c| pratica do escrlpt. p| trab. iinoite, daa 20 as 2*1 horas, dandoas melhores referencias. Cartasa Lauro (juerreas, rua ImperatrizLeopoldlna n. 1.

HAP. o| alguma habilitação piserv. do escrlpt. Cartas a H. M.S., ii| jornal.

«AP. ç| prat. do escrlpt., boacalligrunhia, dospuehos terrestreso marítimos, qualquer ordenado.Cartas a At. M., n| jornal.11AP. o| 18 un„ p| escrlpt. casacommercial ou caixeiro vlajan-te nâo tem pratica. Dá opti-mas referencias. Cartas a A. U,8, Clomente n. 103 c 5.

COIUIE.-VTISTA c demais sor-viçou escrlpt. Drt. referencias. Car-tas a C. l.„ n| jornal.HAP. activo p| escrlpt. conhe-nendo coutas correntes o duety-lographla. Dá referencias a N. O.V., nl jornal.

UM homem c| 33 an., sabendoler o escrev, offereco-so pi qiial-qupr serv. dn escrlpt. dundo fl-anca e referencia. Cartas iV M. L.Qi-j n| jornal.

HAP. portuguez, p. ajudantede guarda-livros. Conhece bemo francez. Cartas, u A. S., nljornal. '

UUAItUA-I.IVIlOtt, moço, diplo-mado, deseja auxiliar um que te-nha escrlpt. do escrlptas avulsas,nfto quer ganhar nada; cartas, piChaves. Follppo Camarilo, 75 —Villa Izabel.

HAP., daetyl. o c| pratica ser-vlços escriptorio. Cartas a J. S„n| jornal.AUXILIAR de escriptorio ouajudante guarda-livros com pra-tica. Cartas a P. Teixeira, nlJornal. '

COMMRHCIOiHÁBIL ajudanto de guarda 11-vros. DA referencias. NSo faz

questilo de ordenado. Cartas a B.S., n| jornal.CALVI.IKO- VIAJANTE conhe-oendo diversos ramos, c| especla-lidade o de drogas, deseja via-

Jar. Da rcfcrüiicias. Cartas a Re-zendo. Rua do Riaehuelo n. 2*1!.ltOilIKM cl 36 an., tendo piai.d«> commercio em geral o tratade papeis ha Prefeitura, díi. re-ferenclas e fiança. Cartas a M.C., n| jornal.COItlIAnoK c| prat. p| cobran-

ças dc alugueis de prédios e ca-sas commerciacs. Curtas pi caixapostal n. 2013 ou n| jornal ti P. C.HAP. dando de si as melhoresreferencias, p| cobrador ou ouirosserviços. Cartas a A. V. P„ nlJornal.

COOnAIlült. Conhecendo ii pra-ça do Rio e podendo dar gnran-tia sobre sua condueta o fiançaom dinheiro. Cartas a F, B., ulJornal.

SKCÍIKTAHIO particular, fa-lando diversos Idiomas, dnctylo-grapho viajado, off. p| o Rio oufora. Cartas a Jíario, ji| jornal.HAP., «:l 17 annos, de inteiraconfiança, p| o eoniin., como co-brador; boas referencias; ruaJoão Ricardo, 87, phone N.'18C1.

HAP. conhec. Inglez c diploma-dó daetyl., com pratica balcão,Cartas a 13. J. C, n| jornal.HAP. £3 an., chegado norte,com pratica commercio. Cartas aT. R. M„ n| jornnl.

COI.HESPO-VIHJNT)!*, dactvlo-grap, fala e escreve inglez. NTiofaz questão de grande ordenado.Cartas a M. M, C, n| jornal.DIVERSOS

moço, ex-seminarista, desejaencontrar colloeaçilo em collegloparticular, oomo professor dasseguintes matérias: latim, portu-guez, historia o chorograpliia tíoBr.!.»!!. Cartas a R. N„ n| jornalHAP. nortista, 20 an., sab. lere escrever, para limpeza, man-dados ou cobranças de casa com-merclal ou escriptorio. DA refe-rencias. Cartas a Segismundo.Rua S. Pedro n. 2G0.

SBMIOHA fiara, costureira emcasa dc família ou para dama decompanhia. DA boas referencias.Tratar na rba Aristides Lobo nu-mero 84, Rio Comprido.CASAL para hotel ou pensão,para qualquer serviço menos co-zlnhar. Não faz questão de ir

P&ra fora. Pulam francez c- In-glez. Cartas a Muller, nl jornalSORVETKIRO especialista, pa-ra hotel ou casa de la ordemCartas a Salvlni, n| jornal.HAP. brasileiro, c| bastantepratica do automóvel, deseja coi-locar-se como "chauffeur" decarro particular. Tclcphonar na-ra 13, Mar 297.

.SENHORA c| GO an., para ser-viços leves. Cartas para Adelai-de, n| jornal.HAP. e| 22 an., sabendo ler eescrever, pi trab. como porteiroft noite ou qualq. serv. decente.CartaB a L. D, D„ ii Jornal.

COSINHÊUIA pi trivial, tendoum filho do I un, Cartas A Cell*na, rua Barão do Gtíarntlba n „-,HAP. pj bolei lem muita prat'Cartas A Cunha. Rua do Cntiliii.'by n. 2S.

MOÇO bem pratico em despa-chos marítimos o terrestres. ç*jf.tus a A. T., n| jornal.

JA/.Z-DAM). Moço c| prat, ,;emusica, off. p| orchestra de ri-nemtt (interna). Cartas a ,l;i;*.n| jornal.

IM rup. p> mnrgeador do nín*china, entendendo alguma eol»,**,do Impressão. Tel. Jardim ;i'i*jOswaldo de Souza.

HAP. estrangeiro, falando oiescrevendo o portuguez b outros'Idiomas, deseja collocar.-so comoporteiro ou outro qualq. servCartas A Pedro, ni jornal.

HAP. c| prat. de confeitaria atabucarla, sabendo ler o escreverCartas a L. A„ n| jornal.

HAP. e bastante prat. de co*pa ou do restaurante. Cartas ;i :;,I3„ li| jornal.

EMPREGADO p| limpeza do es-crlpt., dando referencia .- flanCartas a Augusto, n| jornal.

UM homem, pi sapateiro, .* pi*.*..tica: curtas, a CR. n| JornnlHAP. pi serv. dc hotel, eomocoi>eiro; cartas, a A. F. o., nijornal,

ENSINA-SE portuguez o arlth-metlco, das 10 ás 21 horas, i-v-llppo CamarSo, 75, Villa Isnbel.

SIONHOH. casado, c| perfeitoconhecimento dc administraçãodc fazenda, c| fabrica de polvlllio,farinha e álcool. Sr. Culllierino,lei. Central 1080 .

1'IANISTA pura cinema iIhhsubúrbios. Prefere Linha Lcopol-dina. Cartas a P. 1,. M., n| |or*nal.

COSINHEIRA. Rua fienoral Se-verlanó n. 56, quarto 30. Uniu-fogo.

COSI.MI ra I it A ou Iavadol-ra. Quer ganhar 00$ a 100$. IluaS. Cláudio n. 12. listado:

UM cego, educado uo Institu-lo Renjaniin Çònstaiit; hábil ali-nador, offcrcce-sc p| afinar plu-nos, por 10*$: .tratar com D, Kl-vira, phone V. 003.

¦¦"¦¦Wll —mmmmmUBXmVia

SVPHILIS?SO* O PODEROSO

Milharei dc atteitadnimedicui c dc pesioai cm-radas provam eua srandf.verdade I Grande depura-li.u dtf IHIIQUC.

/wyH.W*ía

Cortinado Aulomatlco"DIaIB"O melhor do

mundoRua do Rosaria

147i deph. Norte 6771

IANOS LUXSem rival, unicot; fabrica-

dos com madeiras nacio-naes, isentas de cupim,

VENDAS A D IN*II 1*1 RO 12A PRHSTAOOliS. 1,!'X .tCÀHNEIRO — Av. *.*S de

Setembro, 341 — Tel. V. .""iUS.

P'LIVRARIA

FRANCISCO ALVESLlirns escolares e ue.**)cínico»

Ouvidor. ÍGG*—Tel. Xí. 6*183

\É iiícaflor iDr. Pache de Fariase r "

I'har. Rcdéniptorã —. Diariámeh-to —RUA DIAS DA CRUZ. 150.

e Sete de setembro', !*7 •— sègun-das, quartas e sc.xlaa — 5 horas.

Pil WPS.3 (MílÉjClinica dc moléstias dos olhos —•

Cons., Sete de Setembro, 09

GONORRHÉATratamento rápido o moderne

Di*. Álvaro MoutinhoRosário, lüu — Das S ás 20

Dr. Giovanni InfanteEn|i. dos ltoKiiltnc.s de .\npull, lin.longiiu, Pariu — Tubcri-iiloNe, sy-plillis, mu ie-, tios das .senhora.**,vcnercaN, «In iieilc. R. Senadorlülizeblo. 12II, ilnx 8 lis 11 e de T an

O ila noite. Pli. N. 1130.

DR. SÉRGIO SABOYAOlhos, ouvidos, nariz c gargan-

ta; 5 annos dc pratica cm Berlim;Travessa S. Francisco do Paulan. 0, das 15 1|2 ús 17 112 lioras,diariamente. Tel. Central 509,

HR. ARNALDO CAVALCANTICirurgia — .Moléstias de sn*-

tihóras — Carioca. SI — Teíe-Vholie C. 2080 -- Teri-us — Qullí'.tas o xabbados — 10 \to 1 cm diante.

DR. BULHÕES CARVALHOMedico Benet. Portiisuózà. Cons.rhurm. Alcides. R. Saco CabralIS55. Tel. li. -iO-il, 11 a 1 c l!l ás20 c Pr. Olavo Bilac 15, sob. 3us D.

Dr. Luta Ciuimarnes, cirurgiacm geral. Moléstias de senhoras,partos^ consultas ás 1.1 horas.Res. R. Haddock Lobo, 3 00, sob.lei. v. 4303

3S$000Sapatos em bezerro-setlm preto.oom biqueira e talão de verniz,

3Rlto cubano Luiz XV

45S000

eecféin pbcsp&afss e gacoasel&aâo it;l¥í

O mesmo feitio, porém, artigomuito melhor

Qualquer destas marcas custammais 50 0!", nas casas do centroda cidade, pelo «pie convidamosns pessoas econômicas e nfio per-(hilárias a nfio porem o pou di-nheiro fofa, que lhes pfide fazerfalta, mais tarde.

Xa rua Larga, "malgre" o.s pc-dantes, 6 onde se vende mais ba-rato c nrtiyo igual ao do centroInterior, mais 2S000, cada parCHAVES & GRAEFF

GURRflNA "ATHLETfVUltima creação da BRAHMA

V. Excia. já experimentou este tão invejadoGUARANÁ?

JáíJá? Então que acha?Ah! Só bebo o GUARANÁ DA BRAHMA,

mnmmmssmmssS'

Ao Commercio CariocaADVOGADOS! 11.-. nnyvn «„„ »**»-»-evaa ^ \jr *t«y HJS.

* li-*]*! tsn, *•»•<# *4.%\f j--j ÁllHJilíll i:^Wf^M^^S^SSS^^^m^M^í^iS-^^íüg^^i^! purgante.

Para Anemias c Opilaçúo, oAncmil o Anemiol Tostes', sem

ADVOGADOSi üih. BREN.NO DOS SWrn*. „ i , ,„ „«í»»í„ c Jo!,é IraV!(-sso dou«>antosAUXILIARES. J„aq„lm Felle,an„ «los Santo-, e Brenno «lo,santos Júnior

Acceitam nesta capital, advociein ri„ <••ciaes, mediante honorários, por mez vínoiA f.fln,llas cominer-com o capital do cada firma da si^oin ^ \°' flXíl(los dc accôrdoAté £0:000$000. ' ua scsumte forma:De mais de 20:ÕÕO$Òoo"ate' "ão'*Ónnsi,ii*i " " °--1**l»P0 mensae»" " " 50:0005000 aí' SOO-OoSISnS " ?^$00° "¦ " " 200:0003000 ate 600*00o!o n

" " ln0S00° "

" f 500:000$000 •'"«•OOO.-OOO .. ,. 200$000Tratam de causas eiveis crimtnii'.'. 300$000

lógicas. (Pallenòlas, COXCÒnniií«ísf ' {."-"¦"•««•cl.aes c orphano-mercantis e liquidações commerolaas* l'LS,,?!Í0 de sociedadesarrestes; excussào de penhores r*r'.i,.. ,-. tivos ''yPOthecarios;ostincçSo de usofrueto. ou dò fM.u',"'^'-,A». ..WE.VPAIUOS*bens; desistência de usofrueto* desaui?rT"""' ° subrüS*lt-a° <•<-*res; acções possessorius; iroce^os ,,?•

''mí,nr""if.»" de mono-de fabrica, ou 8m defesa de rirfviíe» os d

rafa'-'ííiio ** marco»e penborns executivas por alu-iiriV n, d,'-: Invenção; !it-;si'í-:.í,j.i

Rua do Rosário, n. 159-1° andarTels. 11.4278 ou V. 1845, tias 3 ás 11 s das 3 ásr-

H

1

§

>Ç«*i|iSS-i«aíA|.

Page 7: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

CONSTANTINOPLA, 12 (Havas) — Correm in-sistentes boatos de que estalou nova revolução noKurdistan; onde as tropas fieis á antiga dymnastia in-fUngiram completa Iderrrota ao exercito do novo Shah.

Tambem se diz que o regimen aetual corre sérioperigo.

•qji l JtTlmTflKfm "--jfiTfBUT^J J!m-mm1**rn

DIrector-proprictario MVRIü RODRIGUES

AMSTERDAM, 12 (Havas) — Devido á teiüpes-tladc que reina ao largo naufragou nas proximidadesde Vlaardijíen uma embarcação a vapor com desesetchomens de tripulação dos quaes somente se salvaramtres. Os restantes morreram afogados apesar dos es-forços empregados por outros barcos para os salvar.

POR BEM FAZER...O homem que foi mordido

José Frôes Vlanna, portuguez,riuvo, de 76 annos de edade, é

•«m benemérito. Clncoenta e seladesses setenta e seil annos elle'/em vivido a praticar o bem. Portoso, quasi nada Jossue: vive iso-lado, lá nos confins da estação de

por um macacotrazida pelo mesmoreceita

Vlanna.Hoje — nâo é para verséjar —

o SlmCes é o delírio dos salões.B os exemplos assim s&n ás du-

zias.•Até slnecuras polpuda» « Vlan.-

:•:- A 9E, nessa velocidade, ao fazeruma curva, o carro-reboquetombou, no Largo do Machado

¦ ¦¦¦¦-.iiii -.».. i—¦—i I—i irr i» ¦ """"""»Morreu um dos passageiros:::: ficando muitos outros

: feridos :: :::? •••

••••••

•••• ••

••••••

Vfcmna » » macaco que o mordem

Bar-rt* Tllho, Banhando hoje paraeomer amanhã.

Ultimamente, o bom do Viannadeú para tirar "receitas" para oaamigos. Elle conhece um "curan-

deiro" da "pontinha", seu vizi-nho, e, sempre que vem ao Rio, oque acontece todos os dias, ècom uma receita qualquer.

Multa gente boa do nosso co-"nhecimento, muito rapaz vistosoc-ue andava por ahl lamentável-mento gasto, deve a vlveza quehoje ostenta ás "receitas" doVianna.

Ellas curam tudo e, como pro-vêom de "forgas" superiores,t6m acçao mais ampla, servindotambem para casos excepcionaes.

Um exemplo frisante: J. Si-mões, moço verdadeiramente dia-cincto, secretario da embryonarla•'.'ompanhia Ba-ta-clan Preta, ti--aha um desejo immenso de dan-«ar o "charleston", essa dansamaluca que ora empolga 6 mun-do. Não podia, entretanto, emconseqüência do uma tremurailarmanto era ambas as pernas.

Recorreu ao Vianna, a conselho• de um seu amigo de nome Orlan-

tino, que se está dando admira-velmente com uma loção capillar,

na arranja para os anrtgM, como seu "curandelro".

Babemos, por exemplo, de umcommandaijte de guarda nqctur-na que está á, bica para inspectorgorai das ditas, de hoje a um meze dois dias.

Como foi arranjado Isso? Vlan-na, por melo dos "passes" do"curandeiro", seu vizinho e ami-go, conseguiu approxlmar o cita-do commandante do cidadão Pin-gô, que, como 6 sabido, vaomandar um pedaço,..

Hontem, José Frões Viannaesteve no Rio, na sua faina cos-tumeira de apóstolo do bem. Veiuao Merendo Novo, segundo nosinformaram, adquirir um macaconecessário á preparação de umarecoita, systema Voronoff, parao seu amigo Dr. Peregrino Can-ilido de Oliveira, delegado a quemestá afíecta a limpeza da zonada Lapa.

Não quiz o destino que tal re-ceita fosse preparada c Vianna,em troco dc tanto beneficio aca-bou pessimamente premiado, poiso macaco, mesmo no Mercado No-vo, pregou-lhe os dentes terriveisno braço esquerdo.

Em vez de ir para Barros Filho,o homem das receitas foi para aAssistência medicar-sc.

Ultimamente, devido, talvez, áfalta de uma fiscalização rigorosapor parte da policia, que não re-prime o abuso de velocidade devthiçulos pertencentes a empresasprivilegiadas, os desastres se sue-cedem por uma fôrma iinpresaio-usate.

Foi assim no caso assaz dolo-roso do Maracanã, onde perdeu avida o mallogrado jornalista Aa-thèro Vasconcellos; não differiuíiiuilu daquelle o facto ochiitIiIüá praia de Uotafogo, com a mor-te de un joven negociante. Mmambos os casou ficou evidente odescaso dos motoristas dos onmi-nus pela vida dos que se urris-capi a nellcs embarcar, sujeitando»se ás suas carreiras loucas.

Uutro desastre registou-se namadrugada' dc hontem, desastredc bonde, nas linhas da JardimBotânico. B' tambem eonhccidjia imprudência dos motorneiros daLight, que, para justificar hora-rios apertados, numa quasi con-correncia dos omnibus, trafegamnn disparada, mal deixando tempoa que cm seus carros embarquemou áellcs saltem os passageiros.Da mesma maneira que os ele-ctricos da poderosa CompanhiaCanadense disparam, fugindo ámedida imposta pelo regulamentoda Inspectoria de Vohiculos, quesó é observado quando se trata depunir iiiõtleítòs profisaionaco dovolante, essa outra coisa teme-rosa se observa: os carros daLight fatiem as curvas, muitasvezes apertadissimas, sein nue osseus conductores lhe diminuam amarcha vertiginosa!

Teria sido essa a cirou*nstnnciaqué fez tombar o reboque de umncomposição da linha Largo dosLedes, hontem, no largo do Ma-chado, de que resultou a mortede um passageiro c ferimentospara vários outros..

Cheia dc recursos, com um ser-viço dc defesa organizado á iiíiirã-vtlha, desde o inicio de qual-quer processo dc que possa vir aresultar uma indemnizaçãozinha, uLight fugirá, por certo, á respon-sabilidade desse desastre,, do qualsó por 'milagre não saíram semvida muitas pessoas.

CORRER!... VOAR!....Difficil se tornará, entretanto,

desta vez, a prova cm contrariodo que dissemos, pois o motorneirodo electrico e causador do lamon-tavcl acontecimento não encontraraattenuante alguma para o seucrime.

Era a hora em que a ganun-ciosa Light fechava a illumhinçãoda cidade, apesar de Imuíto escuroainda. Da estação do largo doMachado sairá a composição dirigi-da pelo mototfieirb 77.'?, de nomeMario Joaquim Rodrigues, con-stante do carro-motor n. 597 c doreboque de 2* classe n. 1.440.

Rodrigues trazia algum atrazo,razão por que deixou a citadaestação numa violenta arrancadaC, quasi á esquina da rua BentoLisboa, portanto logo nn primeiroponto de parada, que ali fica si-tuado, foi dado stignal de pa-rada.

Ao invés de nttender' no signal,o motorneiro, irritado, num gestobrusco e bruto torceu toda a ma-

nivella pura n esquerda, iaipri-mindo u máxima velocidade novchiculo. Isso feito, o bonde cn-trou un cürvu estreita da ruaBento Lisboa. Passou o carro-motor, cujas rodas, em nttrictocom os "rails", produziram umruido estranho, retèsarido; os nor-vos de quantos lhe estavam nusproximidades.

DEPOIS, O DESASTRE1Sc o posado electrico, que tinha

a fuvorecel-o uma maiu áccoii-tuada emballagem, poude resistir,por essas duas circümstáucitts, ú

tambem, uma patrulha dc cavui-luriu.

Nessas ambulâncias e mnis cmdois carros dc praça, cujos moto-ristns a isso se offereccrn.-n, num

do da limpeza uas officinns dnLight no Bòulovard São Christo-vão e morador á run General Po-lydoro n. 1SG. Soffreu ferimen-to na testa c contusão no joelho

louvável gesto de humanidade, se- esquerdo. Retiroufc:

mmM-^-mm-w-m-------w^m--m-----------*m

O infeliz operário José Luiz

violência da curvu. outro tantonão aconteceu no reboque n. 1.440que, saltando dos trilhos rodoufrugoro«a;neiite, a arrastar seusquarenta passageiros!

Não só n velocidade do enrro-motor, mas, ainda, a afobação eraque ficou o motorneiro, que, im-perito, c mnis do que isso, malva-do, deixou de refrear o carro, fozcom que se partisse o "box" doreboque, que tombou, sendo arras-tado, com escnndaloso rumor.

Mal o carro fugiu da sua rotanatural, os passageiros, todospessoas de condição humilde, tra-balhadores que se destinavam noserviço, agarraram-se, uus uos ou-tros, num gesto iustinetivo de sol-vação. B foi nessa situação dcgrande horror, que a cada um dospassageiros um pensamento únicodominava, que o vchiculo tombou,levando no solo todo aquelle ngglo-merado de homens, dc cujos pei-tos saíram gritos unisonos dedõr.

O momento foi de grande ine-narravel angustia, fazendo comque no local neudissem muitosdos barraqueiros dn féira-livrc, osquaes preparavam-se pnra o ne-gocio, horas mnis tarde. A scenase apresentou mais lugübro etnvirtude da fnlta de luz. como dis-sí-rnüs c de que se valeu o motor-nnirp para se evadir.OS SOCCORROS A'S VICTIMAS

Foi èm meio dessn aznfnmn quesurgiu o guarda nòctiirriò n. 0,José Linhares, único policial naoceasião, que, expedito, correu aum telephone. por elle pedindo ossoecorrós da Assistência e npresença do commissario do C"distriçto.

Não se fizeram esperar quer osmédicos, cm duas nmbulancins,quer a autoridade, comparecendo,

guiram para o Pomo Central osferidos, entre os qunes havia al-guns em estado grave.

Nem todas as vietiiuas se apro-voitaram do serviço dn Assisten-cia, tendo algumas deltas, com le-ves escoriações, npenas, gnnlioo cáiuiiilin (le cusa.

No posto da praça da Republicaforam socoorridos, no eutunto, osseguintes indivíduos:

Sebastião Nunes, dc 46 niiiios deidade, casado, operário, pòrtúguèsic morador á run General Pòlydorqn. 136; Soffreu fii.etura expostadn pemn direita, fracturã expostado cotovello esquerdo e ferimentoconluso no nntc-bràçó esquerdo.Foi recolhido no Hospital dePrompto Soccorro;

Eduardo Pinto, de 52 annos deidade, casado, portuguez, operário,morador á run Mnrquez de Abran-tes ri; 68. Soffreu fracturã doçilhiro esquerdo, fracturã <»° braçodireito, ferimento conluso na ore-lha esquerda e hematoma nn re-gião paipébrnl superior. Foi reco-lhido ao Hospital dc Prompto Soe-corro;

Álvaro Siqueira, dc 45 annos deidade, onsiido, portuguez, operário,morador á run Voluntários da'Pa-tria n. 140. Soffreu fracturã sub-cutânea da clavicula direita, he-matomn palpebral direita e fra-ctura do cotovello esquerdo. Foirecolhido om estado dc "shock" aoHospital de Prompto Soccorro;

Antônio Cotta, de 17 annos dcidade, brasileiro, operário e mora-dor á rua Schmidt de Vasconcellosn. 75, casa III. Teve ferimentoconfuso no thornx e contusão nopé direito. Retirou-se.

Soraplünn du Conceição, dn 64amins de idade, viuva, domestica,brasileira c residente no largo dnsLeões, sem numero. Teve escoria-ções gçnéralizadiis. Ketirou-.sc;

Joaquim da Silva Moreira, de56 annos de idnde, casado, portu-gunz, carpinteiro c morador á ruaVisconde dn Caravcllas n. ISO.Soffreu contuões na coxa direita,no thornx c escoriações na mãoesquerda. Retirou-se.

Snlbmon Snlin. de 4»! annos deidade, cnsndo, nrabe, vendedor am-biilniite, morador á rua Bambinan. 145. Soffreu contusão no ante-braço direito e escoriações na coxaesquerda. Retirou-se;

Valentim de Souza, de 58 annosdo idade, cnsndo, portuguez, ;• opc-vario, morador á rua General Po-lydoro n. 10. Teve ferimentoscontüsoài -na-, -cabeça,--.- escoriaçõesgeneralizadas c contusão no hemi-thornx. Retirou-se.

Iínul de Souza, de 38 annos deidade, operário, brasileiro, casado,morador á rua llumn.vtii n. 233.Teve ferimento contuso na pernadireita.

Victnrino Moreira, de 37 annosde idade, casado, brasileiro, trnbn-João Affonso u. 40. Soffreu es-çorinções generalizadas. Rcti-rou-se:

Çárlog Mnrtiqs, de 70 annos deidade, hollnudcz, solteiro, emprega-

O choque dos imperialismos

.?.»-•..#•*••>•«¦?•>••••«•«•»•••••••»•'••«••"•¦•••¦••• ,»¦».«>? >.»»--i>.*.»«t«*«>o««»«>ia''^

Ãllê Aiub Dalièí, de -10 annosdc idade, syrio, quitaudeiro, casa-do, morador A rua Mmbiria n. 122,casa 2. Recebeu ferimento no péesquerdo e uo quadril direito. Rc-tirou-se.

Tctoni Gomes da Silva, de 10annos dc idade, portuguez. vende-ilof.de doces, morador á run daPassagem n. 08. Recebeu feri-mentos no nariz e uo joelho di-reito. Retirou-se.

Carlos Martins Villaçn. dc 44annos de idade, casado, portuguez,conductpr dc bondes da JardimBotânico e que era b recobedor docarro reboque, morador á ruaVisconde dc Silva n. 143, casa 61.Teve contusões ria cabeça e nasmãos c escoriações generalizadas'.

UM MORTO!. Para que o lugubre acontecimen-

to tivesse a nunnce dns tragédias,um homem morto foi encontradosob o carro -reboque dn bonde ftt-tidico. Tratava-se de um typo decôr branca, operário, portuguez,na appnrcncia. que vestia pobre-mente camisa de listas c calça es-curn. Não foi, de prompto, reco-njiecida a identidade do infeliz, quenão tinha ali conhecido alsiiin.não trazia na nlgibeira qualquerdocumento.

Foi assim, nesse caracter, en-viado para o Necrotério, com guiado 6o distriçto, o desgraçado, cujocorpo ficara comprimido entre umbaiaustre e o asplialto, sendo nessaposição arrastado por alguus me-tros!

Mais tarde, para o comniissn-rio Amador telepbonava uma pes-soa afflietn. que indagava sobre seo morto era José Silveira Duarte,sendo a mesma informada do queoceorrera.

A esse tempo, porem, compare-cia á "morgne" o trabalhador Je-ron.vnm Luiz, residente á rua Br-melinda n. 184, cm Snntn The-reza. e reconhecia na victima oseu irmão José Lara, de 55 annosde idade, portuguez, residente nes-Sjíi mesma casa.

Jeronymo Luiz frz-lhe o enterroá tarde, no cemitério dc SãoJoão Baptista.

O MOTORNEIRO E' REIN-CIDENTE!

Na delegacia do 0o distriçto, on-de foi aberto inquérito a respeitodo telrico caso, disseram algunsoperários ;i reportagem que Omotorneiro Mario Joaquim Rodri-gues era uzeiro e -respiro em con-duzir nn disparada o seu carro,indifforonto nos signaes dos pas-sageiros. Fica. assim, evidenciadaa imperieia criminosa do emprega-do da Light.

RESULTADO DA AUTÓPSIAO Dr. Cáõ, a quem coube fazer

o exame de íiocropsia no cadáverda desventurada victima da Light,attestou como causn da morte:'•fracturã dc costcllas. ruptura docoração c do pulmão, com liemor-rhagia consecutiva".

(CondnuiKjflo «ln 1* pagina)

A ORIGEM IU OÓNV.VL-Í1ÁO ClUNl-y/uA

A convulsão chinesa tem a suaorigem na lula dos imperialismosestrangeiros. Dahi sua aggrcssi-vidade anti-cslranpeira.

A repartição do território chi-ncz e de suas riquezas começouem 1840, quando da inemoruvclguerra do ópio. A Inglaterra ins-tallou-se em Ilong-Kon-u, tilirin-'do cin<co portos ao comntercio:Cantão, Amou, l''ou-Tchcou, JCIíi/7-Pó c Shanghai. Por estes portospenetrou a vida nova, progrcssls-ta, c com cila o germen espiritorvslauradnr qun explodiu cmBhanphüj c Cantão,

Km 1857, rcalizott-sc a primei-ra expedição militar estrangeiraá China: us tropas aiiglu-fraiice-zas apoderaram-se de Pckim.

Nm 1884, a França ínstaUa-scva Indo-China (guerra dc Ton-klm).

Nm 1SÓ4, o Japão desencadeiaa guerra que lho deu a Formosae a Corca. íim 1S97, o Hussia apn-dera-se dc Porlo-Arthur, a. In-glaterra dc Wei-ÍIa.i-Weli a Al-Icmanha dc Klao-Tchao e aFiança dc Kltang-TchcoU'YYan

A PRIMEIRA INSJJRKEI-ÇÃO

O espirito nacionalista dos chi-nezes explodiu pela primeira vezpor oceasião da insurreiçãoItòer. As potências estrangeiras.oproveitando-sa do pretexto, or-gan.izaram. o controle internaria-nal solire o governo central chi-vez c tomaram conta das alfan-degas do paiz.

O CHOQUE DOS IMPE-RIÃLISMÒS

que cm ltH 5 estende as suas gar-ras para Tchang-Toiing.

Ou Estudos Uúiilos convocam,afinal, em 1021, a ultra famosaConferência, de'

'Washington."F,8-

ta conferência rcuniu-sç com. oolijcetivn official dr conseguir odesarmamento naval, mas o scilohjectivo real não foi.senão ajlis-lar contas com o Japão, cortando-lhe o caminho para a sua rxpan-slva c alarmante penetraç-ão ".aChina. A Inglaterra dá .uik golpede -mestre, nos planos dc cónquis-ta juponeze.s, liquidando il suaalliança com o império do sol nas-cente c inaugurando a chamada"política tlà portas abertas",. ,

.t.S' CONSEQÜÊNCIAS VA"POLÍTICA DE PoilTAS

ABERTAS"Esta "politica de portas ¦ ahnr-

lus" c qur- desencadeou as fe-rozes lutas civis dc hoia, noChina, ,'. ,'

t)s rslrangrifjs valitn-sc iiii»próprios chineses; comprandoexércitos c peneraes, para oàiwoisobre os domínios dus potência»ri raes. " ^ ...

O INDUSTniALISMO E iCHINA

O induslriulismo trouxe camsl-go todos us problemas próprios davida industrial. F.m 1024 estala-fo»} as primc.lras prandçs parnlcsebreirus. A par destes iituvlmeti--tos, cousolidou-sr o movimento-nacionalista, que evoluiu em sen-tido puramente c.ommunistii. Po-rem, d frente deste movimentoj,í não eslão. como ha rlii-cn an-nos, intellectuaes e. estudantes,mas a própria classe operaria. Ochefe do mov.imcnlo emancipado-vista c movido pelas massas opc-varias e Ioda a nação reconheça,nesta politica, a hegemonia ilo¦proletariado.

Dc 1903 cm. diante, com a assi- j Os 423 "ulelicrs" de tecidos,gnatitrà do trotado dc oiíidiíffà !eb?'i:1.50Ò ohrclras cada um, que

V

av.glo-japoncza, a luta, dos impe-rialismos mais se acirra. A Ilus-sia vê-se impossibilitada de arar,-çar ate o Pacifico. A China c aAllemanha sentem-sc. embaraça-das na sua penetração. Em 1005, aguerra russo japoneza entregaparte da Mandehuria ao Japão,

fiinceionaiii 11a China, formam abase do movimento aetual, rujasédc principal está cm Cantão.

E ó por tudo islo que a- Chinaapparcçc como o ponto essencialde intersecção da futura políticainternacional do mundo.

• E' o pomo da discórdia. .-,'-

»i ¦ ¦¦¦¦tw»»»-!»-'»*!»»*!'»'*»-»»-»--»'»^

TURBULENTOE ESPANCÁD0R!

—#

Um soldado da PoliciaMilitar, acompanhado

de um "agente", aggrideestupidamente um in-

defeso operárioO facto oceorreu na rua Anna

Qnintão, cm frepte ao botequimsituado no n. 61 e foi presencia-do por varias pessoas. Um sol-dado do 8o batalhão da PoliciaMilitar, em companhia dc um in-dividuo n paisana que se diziaagente do Corpo de Segurança,abordou o operário Carlos Laccr-

•• da, que ali" fóru comprar oigar-ros, intimando-o, cm altas vozes,4 se deixar revistar, O operário,qun saíra de sua casa, situada

- aquella mesma rua sem numero,unicamente para ir «o botequim,cm busca dc cigarros, estranhounquillo c protestou.

Não havia motivo pnra ser rc-vistado e não quiz consentir cmtal. Ante essa atitude, o policialinvestiu para o operário, aggredin-do-o á socos, o terminando, numrequinte dc perversidade, por sacardo sabre e golpear nas costas oindefeso trabalhador.

Vendo sua victima ferida, o tur-bulento policial tratou dc desap-parecer do local, no que foi segui-do pelo paisano seu companheiro.Tinha praticado uma "bravata",estava satisfeito. Soccorrida pelaAssistência do Mcycr, foi depoisa pobre victima até á delegacia do20° distriçto, onde contou o factoao commissario ali dc serviço.

DOIS CONTRA DOISDiscussão acalorada, travada

entre o motorista DeoclcciunoSampaio, residente á run do Li-vramento u. 3-1 n o motorneiron. 787, Manoel Joaquim Gomes,residente á ladeira do Lemn s|n,,•oór motivo daquelle impedir, como seu carro, a passagem do bon-de que este dirigia, den cm ro-saltado entrar no barulho o pas-sageiro dn auto, que aggrcdiu omotorneiro com a própria chavedo bonde, ferindo-o na cabeça.

Por sun vez, o motorista Invés-iiu contra o conduetor, AgostinhoFernandes dn Almeida, residente¦í rua Voluntários da Pátria nu-mero 481.

O soldado n. 70, do 4" csqutt»drão, prendeu em flagrante n mo-íbrísta, que foi autuado un 121"distriçto.

O passageiro do auto, cujo nome<> ignorndo, fugiu.

A CHINA REVOLU-CIONARIA

Terminou o "boycott"

anti-britannicoHONG-KONG, 12 — (Havas) —

O comitê da grevo annuncla hojea terminação do "boycott" antl-britannlco c declara que esta re-solução foi tomada expontânea-mente sem a menor pressão cs-trangeira. O comitê accrcscenta,porem, que serão restabelecidasas medidas contra o imperialls-mo inglez, se a Inglaterra conti-nuar a política de tiros de canhão,quo tem' seguido até agora.O NOVO COMMANDANTE DO 20»

C0UPOLONDRES, 12 — (Havas) — O

correspondente de "Times" emHong-Kong informa que ü governador de Cantão nomeou ogeneral Yang-Scn, commandantedo 20° corpo do líxerclto Nacional.

¦*-- .

FOI "FITA"...Isaltina Maria da Silva, de 32

annos de idade, solteira, brásilei-ra, residente á rua do Carmo nu-mero 878, brigou com o amante,c, para fingir uma paixão incon-tida, lambusou os beiços com per-manganato, entrando a espernear.

Um medico da Assistência, queali compareceu, pol-u fora dc pc-rigo, proraptamento.,.

Colhido por um blocode terra

Quando trabalhava numa bar-rclra da rua da Mangueira, foicolhido por um bloco dò terra ooporario Annlbat Simões, tie 39annos, portuguez, residente ã ruaFlack.

Simões soffreu fracturã da per-na direita o varias escoriaçõespelo corpo.

Soccorrido pela Assistência doMeycr, foi o ferido internado naSanta Casa.

Os Estados Unidos vãoauxiliar a estabilidadedas moedas européasWASHINGTON, 12 (Havas) —¦

O Sr.. Winston, sub-socretnrio doThesouro, foz importantes ilccln-rações sobrn a, situação flnahcol-r.t da Europa e annunciou queos Estados Unidos estão prom-ptos h intervir liara auxiliar nBStttbllisacão das moedas curo-pfias. O Sr. Winston considera abalança dos pagamentos interna-clonaeã multo favorável á Fran-r,a c ó dc opinião (|iic ;i ostabl-ilsação europeu deve ser dentrocm breve um facto consumado.

Maia um audaciosoassalto no centro

da Gidade!0 cofre da Casa Alie-

mã arrombado adynamite

Os ladrões levaramapenas 1:000$000 emdinheiro, mas deram pre-juízos materiaes avalia-

dos em 20:000$000Dadas as circurnstancias de

que se rodeou o assalto levado aeffeito, hontem, pela madrugada,na Casa Allemã, á rua da Cario-ca- ns. 27 e 29, é de suppor-stí queos seus autores sejam habllissl-mos ladrões, muito provaveimen-te filiados dessa quadrilha inter-nacional, cuja actuacao nesta ca-pitai o om S. Paulo tanto temdado que fazer á policia. Segun-do ficou apurado, os audaciososassaltantes, escalando o morrode Santo Antônio, ter-sn-inm pas-sado para o telhado cios prédiossituados no lado esquerdo da ruada Carioca, cm arriscada traje-ctoria, por ahi caminhando entãontó o da Casa Allcmil. Levanta-das algumas telhas, tornou-se-lhes fácil a entrada no forro,, deonde' desceram ao interior do es-tabclcciniento. Unia vez nhi, cn-caniinharítfn-se para o ponto on-de. se acha localizado o cofre,iniciando o "trabalho", coiiscipsda segurança em que se achavampara desenvolver nua aòtlvldade.Dada n importância do estabcle-,cimento que assaltavam, JuIkü-vam os meliantes obter comofruetò Uo arriscado; oómmettl-mento a que se atiraram, umagorda maquia. Assim, dispuzeramos apetrechõs dc que so achavamprovidos e utilizando-se do tape-tos o cortinas coro elles envolve-ram o cofre, onde previamenteapplicarani um explosivo.

Abafada da fôrma por que en-tavn, a boiiilia explodiu sem queo estampido ecoasse. Cum a cx-plosão, os tapetes e cortinas uti-llzados na "operação", bem comoos moveis mais próximos, foraminutilizados. Arrombado o cofre,foi então retirado o dinheiro ncllccontido, cerca de um conto e pou-cos mil riMs. Voltando pelo mes-mo caminho por onde vieram, ro-tiraram-so elles. provavelmentemuito deçonciõnndoa com o rcsul-t a do da expedição, o que não te-ria acontecido caso houvessemagido mais cedo, pois ainda navéspera fora retirada do cofre aimportância du 17.000-5000, que o

Uma questão entre mo-toristas

Foi aggredido quando iaprocurar a policia paraapresentar uma queixa

Ha já varies dias que o moto-rista Manoel Quintino dos Sati-tos vinha notando que os pneumn-ticos do auto n. 3.860, dc suapropriedade," eram furados maldo-samente. Isso oceorrin sempre no"ponto" de. Cascadura, onde esta-cionava o o seu enrro. Queren-do descobrir o autor dessa per-vensidade, Quintino incumbiu oseu amigo Manoel Freitas de fi-çiir peins cercanias, disfarçada-mente, montando guarda no velii-culo, para esse fim,

Freitas assim o fez, verificai?*do, então, que o motorista Albcr-to Cruz, de outro auto a\{ esta-ciouado. era o autor das avariaspraticadas n-o carro de Santos.Scientificando o amigo do que oc-corria, resolveu este levar o casoao conhecimento da policia do 2'i"distriçto. Nessa delegacia, enca-minhanim-no á dó 20o, por serjurisdicionsdo a esta o pontonnde oceorria o facto e nãoaquella.

Voltando á Cascadura, procu-rou Santos tomar o auto nume-ro 2.687, no qual pretendia trans-portar-se á delegacia em questão,sendo nbordado, ali, por AlbertoCru:-, que, em companhia de seuirmão José Antônio da Cruz, oaggrediu â barra de ferro, forin-do-o em varias partes dn corpo.Praticada a nggrcssão, os doisirmãos trataram de fugir.

A victima dirigiu-se á delegaciado 20" distriçto, relatando o factoe seus antecedentes ao commis-sario ali de serviço, ap6s o qunfoi medicada pela Assistência, deonde. se retirou para o seu do-micilio.

•»£->•.•«••«. •«.•••¦•-•**«•• ••••••••fl ••at..g),.t»si"a}S>"aj-4i-al

gerente tia casa fizera recolher aoBanco Allemão.

Indo ao estabelecimento, pelamanhã dc hontem, o f-erente dafirma Schadlich & Cia., próprio-taria da casa, encontrou os tape-tos. moveis o outros objectos da-mnificados pelo fogo e o cofrearrombado, percebendo, desde lo-ro, que se tratava dc um assaltoc, encaminhando-se para a dele-gaoiâ do V distriçto policial, ahiapresentou queixa. Dada sciénçiado facto ã 4* delegacia auxiliar,o delegado, cnronol Bandeira deMello, compareceu ao local, fá-zendo algumas posquizas o cn-cétarído diligencias no sentido dcdescobrir o paradeiro dos auda-ciosos meliantes. Dois ou tres la-dr&e.s netualmento recolhidos ílCasa de Detenção; são dadoscomo conhecedores dos que ukí-ram na madrugada passada. Afirma lesada, na queixa que apre-sentou á policia, estima os da-mnos soffridos na vultosa quan-tia do 20:0005000»

proezas do "fer- jGanpiaio Sul

?8fK i rrlcano de Law n-Tennis0 conhecido deserdei-

rode Turyassu' pra-ticou mais uma

façanhaPor causa de uma pequena dl-

vida de aluguel dc casa, .Tosi' daFonseca Menezes, vulgo "Ferra-braz" c sua esposa Maria das Do-res Menezes, entraram a insultaro operário Manoel Soares Arau-jo e a esposa deste, Paginar Sou-za Araújo, quando os dois pre-tendiam retirar-se da casa omque residiam, ú, Vllla Santos, nu-mero 35, em Tury-Assu', de ondeeffcctuaram a sua mudança hon-tem."Fcrrabrnz", armado dc nava-lha, e sua, mulher, de faca, passa-rnm do insulto á agfrressão, tra-Vando luta com aquelles.

Foi um sarilho terrível.A vizinhança accorreu assusta-

da. No meio dos curiosos veiu ograxeiro da Central, Jos6 LuizSilva, que. entrou a atirar pedrasno grupo cm conflicto, com o £110de apartar os contendores. Sepa-rados a custo, foram todos até ádelegacia do 23° distriçto, ondeo commissario Gonçalves ouviulocadores, locatários c testemu-nhas. terminando por julgar demelhor alvitre abrir inquéritopara apurar o facto.

"Ferrabrai*" estava ferido nascostas c sun mulher tambem a-presentava um ferimento, queparecia ser produzido por nava-lha, no braço esquerdo. Ambostiveram curativos da Assistência.

Presos com o furtoLadrões de quinta classe, Tbcn-

dor() dc Oliveira, de MO annos deidade, residente á praia Funda,em Ipanema, c Octavio Moraes,de .".'' uuiios de idade, brniiileirn.sulteiro, entenderam dc visitar obarracão dc Antônio Alves, ali re-sidente, e, qunndo se retiravam,com o fuito, foram presos.

Levaram-nos á delegacia do 21°distriçto, os soldados uumeros 177c 122, da 2* companhia do .">" ba-talhão da Policia Militar, sendo,ali, contra elles lavrado o compe-tcúle flagrante.

CHOCARAM-SEO automóvel 2.570, dirigido pc-

ln 'chauffeur" --oSo Augusto Nu-nes, hontem na rua dò Cattete,no defrontar a. casa n. 170, cho-cou-se com o caminhão n. DOS,dn Companhia Cervejaria Brahma,dirigido pelo còcheiro, AntônioAlbuquerque".

Em conseqüência da cnllisão.saiu ligeiramente ferido num dosdedos da mãu esquerda, João Au-gllíitd.

| As autoridades do G0 distriçto,ItJ-yórám sclencia do facto.

Âs derrotas dos bra-sileiros infligidaspeios argentinos

Robson e Moréa foramos vencedores

Buenos ¦ Aires, 12 (Americana) Tcrante uma assistência nu-

merosissima. onde so viam o pre-sidente Marccllo Alvcar, ncom-panhado do seu ajudante do or-dens. c o prefeito Carlos Nool,realisaram-se hnje. na nova qua-dra do Buenos Aires Lawn TennisClub as provas finaes de "sin-

gles" do Campeonato Sul-Amcri-caon de Tennis.

A primeira dessas provas, en-tre o argentino Robson c o bra-sileiro Pernambuco, arbitradapelo tcnnista brasileiro Prcchcl,decorreu no meio dc grande en-thusiasmo.

No primeiro "set", Robson ven-cc o primeiros, segundo, quintoe sexto "games", mas, no segun-do "set" Pernambuco reago, sn-hhalldo brilhantemente os 3", 5",0» e S" *'games". Ko terceiro"set", o tcnnista brasileiro me-lhora consideravelmente a suaactuação. conseguindo vencer osIo, 2". 3". 7°. S° c 9" "games".

Após o descanso regulamentar,é disputado o quarto "set", noqual Pernambuco vence os tresprimeiros

"games" c Robson osseis restantes.

Terminada esta partida; com avictoria do argentino Robson so-bre o brasileiro Pernambuco, foirealizada a prova final dç "sin-

glcs", entre os tennistas MorCa,argentino, e Assumpçfio, brásilei-ro. vencida igualmente pelo rc-presontanto portenho.

No primeiro "set". Moréa ven-veu os 2". 3o, 4". G" c S" "games",não despertando o jogo grandeinteresse da assistência. No so-gundo "set". por \ i,. Assúmpção;pm brilhantes "drives". conquis-ta os l". 2°, 4o. »°» 8° c -1" "ga-"mes". arrancando dos espeçtado-res prolongados àpplausos. Noterceiro "set", Moréa melhora oseu jogo. conseguindo vencer oü3", 4", 6o, S° c 10" "games", eprosegue ho seu domínio, nosquarto o quinto "set". que» vencepor 0 a 4 e 7 a n, respectiva-mente.

Terminadas ns partidas, n as-sistencia applaudiu cnthusiastl-camente os concurrentes, accla-munilo o.-; rioiv-cí- da Argentina eüo Brasil o dos presidentes Mar-t-c-llü Alvcar e Arthur Beínar-des-. numa bella demonstração deeonfraternidade.

«..¦^.•.-•..««-..©••-»'«t«.o-'»««''i«»«»*'i''9''»«*»*«»''»««»-*e'^

inüieirosíiajnglaíerr?

E' geral a tendênciapara um accordo

LONDRES, 12 — (Havus) — Asituação orçada, pela greve dosmineiros, tém melhorado um pou-oo. O facto de ter diminuído onumero dc mineiros, cm serviço,nada signi fiou, pois ó devido uni-camente ãs dispensas do fim dasí-muna. Km algumas regiões dasmnis Iniporfmitos, lem se. obtidosensíveis progressos, o que 6 ge-ralmcnto considerado um Indiiiioseguro de que lui um movimentogeral, favorável á oclobraçíto d/aceprdos por districtos, já erapreparação.

A este propósito, diz-o "Man-obeiitor (iuardian" que ha noti-cias do fonte reputada, séria, dcque «foi furada ri grevo no Lan-cashlro, onde hontem se apresen-Inram ao trabalho, mnis do milmineiros nas regiões do Wlgan-leigh c Accrington..

Èm Salnf-Hellen, uma firmaproprietária dc minas offereccucondições dc trabalho que com-prehendcm tambem a uniiiUlaçiiijdos alugueis atranadoSj devidospelos mineiros, que occupnm ca-sas pertencentes á ompresa. '"

Por sua vez o "Times" diz quapor todos os districtos se notaum movimento análogo,- ao dodistriçto do Loicestcr, isto è, umatendência favorável íi. nsslgtiatu-ra de accordos regionaes Uiult,oembora essa resolução implicas-se na sclsão da Foderaçãp Na-cional dos Mineiros. - -

O Conselho da Associação deNortluimlierland 6 tambem a.fã-vor da liberdade do negociar áo»cortios distrietacs c, por osso mo-tivo, é muito provável que n pro-xima conferência dos delegadosseja convocada especialmente,para discutir esse novo aspectoda s ltua ção. ,

A Associação dos Mineiros, deNothinghashirè, decidiu hontem,tomar ém consideração, nn. pro-xima votação relativa á soluçãoda greve, por districtos, os votosde todos os trabalhadores que fo-ram membros da Associação, an-tes da greve. Os mineiros destecomitê, na proporção de doisterços, retomaram o trabalho e,embora somente G5 »|0 do se\i to-tal, pertençam á Associação,calcula-se que a maioria dos opa-,rários do Nóttingliamshiro tenhajá voltado ao trabalho.

O Conselho da Associação doNottliinghanishlrc rejeitou a pro»posta para retirar do serviço'opessoal encarregado da seguran-ça das minas.

Siibe-se por Informações dignasde fê, que já está om estudo aformação do. uma federação 'dosMineiros, do Interior, de cpio fn-rão parte os trabalhadoras doNottinghàmshlre, Dorbyshlre, f.ei-gcsteriihirc, AVarwichkshirc, Staf.fordshirc c outros.

As minas do víille dc Deariio,no Yorkshirc, abriram hontem nabaso do dia, de sete Iioras o. meiadc trabalho e no vn.lle de Am-man, ate» agora dominadas pelosextremistas, alguns operáriosvoltaram já ao serviço.

ci Conselho Executivo da Fo*deraçáò Geral dos Caputazcs, fis-cios o pessoal das bombas rea-f-firmou iHiiitoin, a buh resoluçãode não abandonar o trabalho,

((•••-líhiiiiieíio «ln 1" íinglnn)

formado cm algoz de seus liumil-des servidores.TODOS CONTRIBUEM, OBItl-

GATORIAMENTE.COM UM DIA DE SERVIÇO

Poi» que a maioria não aban-dona semelhante arapuca?

Ahi, meu amigo, 6 que re-sida a maior das arbitrariedades,contra a qual eu c alguns collc-

gas já nos revoltamos, liiiililiiien-te. O Estado nos obriga a deseon-tar, em folha, um dia dc serviçopara a Caixa. Somos, obrigatória-mente, contribuintes. B', não res-ta duvida, um caso interessantis-simo, sermos obrigados a perten-cer a uma sociedade que não cfiscalizada, nem garantida poloEstado! Fallida n Caixa, comorealmente já so encontra, não cs-tara o Estado com a obrigação depagar us pensões devidas?A ATTITUDE DO DIRECTOR

DA IMPRENSA NACIONALE qual a altitude dO' dire-

ctor da repartição?—- Absolutamente correcta. Na-

da pôde fazer por ser a Caixacompletamente autônoma, c, asvezes que tem inter vido, o temfeito com acerto e critério, comoainda agora, no caso da Inspect.o-ria, de Bancos. Contra elle nadase podo articular.

O QUE SE DEVE FAZERQual o remédio?Em minha opinião, o Sr. in-

spector do bancos deve manter asua resolução prohibitoria de no-vos empréstimos, adeantamentos

a 0 "Io ao mez, ou que outro no-mn tenham. Agora, o Sr. minis-tro da Fazenda, por intermédioainda da Inspectoria do Bancos,deve mnndar proceder severa de-vassa nos livros o demais do-aumentos da sociedade, e provi-deliciar para que â direcçâo sojaarrancada ás mãos dos contri-buintes, passando a ser feita porum delegado do ministro, não sen-do dadas provisoriamente novaspensões ou aposentadorias-. Nãose fazendo islo, mnis 2 nnnus ose irá o réstlnho que ainda existo.

Jâ, se fazia tarde, c a mesa denosso gentil collcga enchia-se depapeis dc natureza urgente. Dps-pedimo-nos, agradecendo a bou-dade dns suns informações.

Em caminho da nossa redacçaoentrámos :i. coniooturnr om comopodem desappnrccer mil o tnn-los contos dc uma sociedade fis-cttliznda pelo governo, sem que amínima providencia soja tomada,ao menos para impedir que o ros-to quo ainda sobra ovappre-sctambem...

Ditosn pátria, dltbsa terra...

Pereceu afogado em Ja-masca um missionário

de ChristoLONDRES, 12. — (Havas). —•

O correspondente do "Dali Tele-gniph" cm Klngston, na Jamaica)annuncia quo o bispa catholiçaO. llr.ro morreu afogado quando sebanhava, hoje, cm uma praia doojorto da cidudo-

Lloyd George novamenteem actividade

LONDRES, 12 (Havas) — Noscírculos llbenios ascegura-sn 'iuoa facção do partido mnls Intima-mento. ligada a Lord Asquillv.es»:«í disposta :i. insistir coni o ex-primdiro ministro pnrn nuo ,pnodeixe, no monos por enqunuto, achefia do partido aflnvdc evi-tai* cluó ¦"••jsc cafífo viMihii rl(* novonnrar ás mãos do Lloyd <!oor;xo.Entretanto, os políticos mnis oi-tados como prováveis successo-res de Lord Oxford '.ifíò'' LordRendlrig; sir ílerbCrt SaWii.-l. ,çl.ord Bêaüchàíflp. Ma, p o r í"> iii,qubm asseguro quo o Sr. LloydGeorge já dou a entender quoabriria mão da chefia do parti-

| do para não estabelecei' a sqisãoI e paru so dedicar inteiramente

aos problemts iiidustriiies o agri"»-i. colas,.

Page 8: XjL 1 I ife g^gg JtesK A Manhã desvenda mais uma …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00247.pdflW \-cá^lÉã->r ''-v "HISl Jffi"

&'

A MANHA — Quarta-feira, 13 dc Outubro de 192R

1

I

«.'V**I.

¦f*»*»**-***»*»*'*^»'-*-*»»»*'****-*^^ •' •y<.*i*jM'>''t**t"«"«"t"»'«"»'^

ODEON COMPANHIA BRASIL C1NEMATOGRAPHICA.#«?«#*.••••«••< •••••-^•••••«•"••'t»*l^*i-«»f-*»"t''»«<«.,«..«..§..• ..i..t..»-t»»^**f ••••••••"•-•'••"•"•"•"•"• ¦•"•"•"•"•"••.¦i.,„,(

ii.iiitjiiiiiiiiiiiiníiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiii ELLE... — o jovem secretario da1 BREVE

ill! I""

cmbaixaida.< I ELLA.. a esposa do embaixador...

tt t* Btt tt I

« I com MILTON SILLS |

A frieza do marido autorizariaaquelle amor ? •

FIRST tlüTIOtiRli I O PROGRAMMA SERRADOR> .-ri!lllll[lllllllllll!ltlllllllllllllt]llllllll!lll[j||||-r.1?

apresenta

l ' Â Sonhadoratmmmmtwmmmamam BBÊ

j da :

FIRST N ATI ON AL? mostra-nos assim

PERCY MARMONTMALCOLM MACGREGORe a radiante figura de

$m% -'¦¦:¦

fJjmrCoríaneiwímtn

il Vilma Bankyj | a formosíssima artista da

- UNITED ARTISTS -

apparece ao lado do ASTRO

FULGURANTE, em

íl

iít

| Oiser conhecer o verdadeiro CHARLESTON?? viole ver mo o dançam as QJrlS 3IHKFÍE9I19Sí E vercis íambem as danças do -HAWAI - acompanhadas e canta-

das ao UKELELE

FBIRn—também LEUIIS 8T0HE fará o papei de SHEIK-no film da nm NationalAMOR BEDUINO

fl CAVALHEIRO:: INTRIJSO ::

(The amateur gentleman)com RICHARD

BARTHELMESS{First National

O FILHODO

SHEIKNOTA — A's admiradoras de

RUDOLPH VALENTINO| a empreza offerece talões numerados, para o

sorteio de um retrato a óleo doquerido artista

GLORIA |«..•.....«.**.^.^.^..i....».t..«-«..«..«.*«..« ,*«*..»+»+»—..——»—»»——•———"•—-»--t..,.*,i |l\

¦<-.t*.«..»-f.«..t..f.»*.t**t-t"<.t"t*.«*<..t..f<..—«•—«-«"t'** —„«,*"•'»"———"»¦»—»: i

¦ Vi" ' 1

SfifflSíi* '¦¦' ¦¦ jáèS""'*'*-JX'¦¦'¦' '¦•¦'-•¦'¦'¦'•'•'¦'•'•'¦'¦'-'•ifi-ffi-iM*^^

^ai^mmmmàtmmammtÊÊÊtÊ^ÊttmtmÊÊimÊÊÊt^^mmmaa^^mtm

rv-it

:¦•

ti •

i

-I

RIOLPH VALENTINO• .|>l|ll|»|«l«|Hfl|H»»»>f»l"l»l"l"' »•«•• •t'>->«'»«< •••••••••*> »"••¦>•-»•¦»••••••••-#•••*••"•"•¦*•¦ •*•¦?»

Casamento de luxo.1 SEGUIR — u liill» ro nin ll õc dirigido por Chnrlcx Chaplin f

tia United Artists — tom UIOLlMli; MENJOU e EDXA PUKVI |

ÂNOE j

|»«««"t ••-•)•<••••.*•• -.-».«

;»x>«*^*»>*:^x>»x.;m:.^^^Ua telrnloKia dc Rlchard

Wagner. O ANEL DB NIK*IIELUNGEN, NIECiFRIK» —é ii opera malN cheia de vi-dn, belleza e vlbrnção.

• •Jovem, bello, forte Sleg-

frii-d vive nas florestas avhlii livre e nudnz dns qneos deuses destinaram uoTriiiiniilio ! *

Nas entranhas dn terraAlberich, chefe dos Nirhe-lungen, gunrdn, doso, o an-uel mágico.

*F*Arn. nn floresta inimcn-

sa e formidável, vagueia aruva dos gigantes que con-¦luistnrnm ns riquezas doKhcno e o nnncl maldito. KFnfncr, seu chefe, que ma-tou o iriuAo, transformou-se cm drngfio c guarda othesouro ! *

Que espada poderá mataresse drngfio devorador e ter-rivel que guarda o mágicounnel í

«tK*': ¦•fc

",,,.„

fe»- ImVvfl mm/L ' "^^jmWSr ^^^^^mM

mm Mmmm

NO

'5JS

Itis

f

Só quem não conhe- %cer o medo resolverá o kproblema. |

Siegfried, cuja alma é bel-ln com» o seu physlco va-ronil. conhece bem a horaIndecisa e enlanguecedorn dnstardes nn florestai .MAS O8T-.II CORAÇÃO NAO CO-NIIECE O MEDO!

E, rindo e cantando, forjnelle mesmo, com os destro-ços dn espndn de seu pae,n urmn respleudente com aqual combntcrfi o dragfio.

Siegfrield, radiante,eleva a espada em si-gnal de triumpho!

* #Assim começa, Jfi nesse

crescendo de interesse n obragenial de Wagner, que nIH*"A transplantou pnra ntóln num film mnnumcntnlque despertará ndmiraçfio cassombro !

Scenarios grandiosos.Interpretação impecca- Ivel. Adaptação perfeita. $

E pnra se ter umn Idéa doInterprete bnstn dizer que

PAUL BICHTTER,o herde do film, serA cm

breve, considerndo— o rival de —

JOHN BARRYMORE! |

sienseI

SEXTA-FEIRA 15 I;^a^:s:^:^

S*NDY n melindrosa de litüllmadge hui.i.amv

MADGE 1IEI.I.AMYA perturbudoru c <deliciosa SANDY

:-: PATHE' :-:

¦T^fe^^LMADGEBELLAMY' IB|^í^pB HARRÍSON jFORD

SANDY — hV «m symholo...A crcntiirn fascinante, voluptuosa, a eterna conqulstadora

dc coraçOcs MAIJfiE BELLAMY.A graça eiicantndorii dus melindrosas da Éra que passa —

MAUKR ItKM.AMY.O prazer tillucinante dns dlvcrsOcs mundnnns, dns praias

elegantes c MADUE IIKI.I.AMY.e MAHGE nEM,AMY

E* a dellclosn e perturbudoru S A N D Y. que, no papel dnMELINDROSA DE WM encanta, fnsclna c deslumbra

Como complemento ns ultimas unticins dusNOVIDADES INTERNACIONAIS»

¦¦ODHBBnBBHHMI

tsm

CINEMA PARISIENSEAvenida Rio Branco, 179—Telephonc Central 123

HOJE

'""'l' "i>""i- ^íW,f*ftS((f»^^

?-'Krr^^^^^i:^^^^L^^^^^^i-¦:m:A.yyyyy<mmmmymMMm^^m^^/\* % C<\ "%*x? < '><? <¦' v*-/ A-"- v;m*i""&**> : "

VisítenosPortal

Bellas paisagensMonumentos de arte

Os mais recentesmovimentos políticos

UMA T0URADA NO CAMPO PEQUENO

Uma corrida dc tourossensacional w&

Admiráveis proezastauromachicas de

José Casimiro e Ruy daCâmara

¦¦¦¦BBHHKSBBBEBn

Theatro Casino RÀ-TA-PLÀN !( AMANHÃ ) SEpÊgffigteS ( AMANHÃ )|

EL.LA Revista de AbbadieFaria Rosa e Luiz

de BarrosBilhetes no Lurico até ás 6 hs. e no Casino a qualquer hora.

CINEMA PARIS ,9Praça Tiradentes 42 — tçl. C. 131

Empreza GarridoHOJE HOJEKm ultlms exhibições: !CUIDADO COM ESTA MULHERLuxuoso trabalho da Vitagraph,eom a interpretação do IreneRich e Marguerltte de La Motte

SOMBRAS DA LEISentimental trabalho do Excel-sior Programma por Clara Bow

e Stuart HolmesA M.TA PELO AMOR

First National para o Prograni-ma Serrador, pelo admirável aotor

Milton SillsRItIOS INSTIGADOS

Empolgante trabalho do intre-pido Buffalo Bill Jr.

ELECTRO BALISl-Rua Visconde do Rio

Branco, 51

Empreza Brazileira th DiversõesHUJÜ E T0DO3 03 DIAS

Scnsacionocs torneios cm 5,6 e -O pontos, entre os cie-

tro-ballers dc Ia 2» e 3aA funcçfio terá inicio ns 2horas dn tarde. Aos salibadose domingos — partidas emvinte pontos.

ATTRAEATE È 1XTER-ESSANTE SPORT

jRiia Visconde doBio Branco, 51"n—rwwwiwiw imiiim

PARAMOUNTCAPITÓLIO

Hornrlo:Jofníilt 2 — 3,40 —• 5.20 — 7S,*10 — 10,20..Su;i('i'-i'oiiu*<liii: 2,10 — :i.50 —

.-,:;o _ 7,10 _ s.r.u — io,!io,< iiiih-iH.-i: ,'t,20 — .' — (1,1(1

Ü.20 — 10,00. HOJE

Somos ia paMo ornadoO grande suecesso coinieo cia"j1ir.';inioiint", o dos seus ma

ntifloos artistas; WnllnocBccry, 1'ii.viiiiiik1 HnKoii

e Mary llrlnn

lllttes e ÍIÍÜSÕ8S2 actos fréniitioos n hilariantes

da "Paramount"

VOY-M-.WS N. 12passando em revista os grandes acontecimentos do mundo.

Vmnnlifl — LOX CHANEY, emO MOASTRO

IMPÉRIOHornrlo:

.lorn.ll: 2 — -1 — 0 — 8 — 10.Drama: 2,20 — 4,20 — —0,20 —

S,20 — 10,20.Comedia: .",111 — 5,40 — 7,40 —

11,40. HOJE

BSMlBÈ aia sociedade

Uma comedia clegántts em <iuetriumpha Adolph Menjou

outruri liíttíriiretds!Loulse Hrooks, Elsic Lnwson,

ChcstcV Conklin, etc.

DUELLO A ADUELLASKuccesso "Fox", em 2 actos

cômicosMUNDO EM FOTO X. íl!)

Cine-graphia dos grandes sue-cessos da vida universal

BREVEMENTE •0 fiOMNY - Prolaioaislá: Maíiiiá um autentico índio Guarany

0 MONSTRO cora Lon Ciianey,

THEATRO LYRICO empnrevsiagVIGGIANI

QUARTEHQ OE LONDRESAMANHÃ Ás 9 horas AMANHÃ

concerto 01)913m*

0 MAIS nOTRVEL flCONTEGIAlSIlTO MUSIGAL DO MIO

A COMEÇAR NA SEXTA-FEIRA, ,5 /o A D I C I P M Q P'EM SESSÕES ESPECIAES SO' PARA HOMENS IrAKIoiClMOlI

^HV. RIO BRAWED 179-TeL Central 123.

®&$&$4>W>Q®$>Q&&&Q®$<,

:: VICIO E BELLEZA: o

O JAZZ, O CHARLESTON. A CO-CAINA, A MORPHINA O CHAM-

PAGNE E O CABARETOS DEUSES DA MOCIDADE DE HOJE NO CULTO

DESENFREADO DO PRAZERNUM FILM VIBRANTE E SENSACIONAL !

Nú artístico ! Bellezas 1 Prazeres !LINDAS BAILARINAS EM LOUCOS BAILADOS NU NCA VISTOS NO RIO !

De MEIO DIA á 1 hora ?:èi-e- I

11 á MEIA-NOITE ?

Exclusividadedc

ALVIM FREITASS. Paulo

Sessões especiae3

— SO' —

PARA HOMENS! i*í><3--3-4-<m>-i^

-:.TRIANON-:-— Sessões Am S e 10 liorns —

HOJE — ULTIMAS

de

O CANÁRIOFormidável suecesso

— de g-nrgiilliadu —

de PIIOCOPIO mi protagonista

KlII ! IMK ! c m.-iis RIR !

AMA MI AFESTA ARTÍSTICA

de PROCÓPIO FERREIRAIleniipiiricSo dn illiistrc artista

SRA. A11IGA1I. MAIAPremiére da encantadora comedia"Perdão, Emitia"!

dc Pierre Vehcr — traducção dcMiBiiel Santos

ACTO V A R I A IJ Oom amlias iin ncsnõcs

com ti lirillinntc concurso dosconsagrados artistas: JÍASCI-MENTO FEKNAMJES, ALFRE-DO ABItANCHES c fiÜILHER-

3IE CAUPEIISUO THEATRO REPUllLICA

Theatro RecreioHOJE—A*s 7 3|4 e 9 3|4—HOJE

Festa artística da actrizMAWBTA FILD

DESPEDIDA definitivamente dafamosa revista de êxito

FuturismoAiiinnlin — Não haverii espe-

otaculos para proceder-se ao ul-tlmo ensaio senti da revista deultra sumptuosa inontaçem e nueserá o mais colossal aeonteol-

mento do anno theatral.ti I S T li ll E , * . M .V X 11 E

ciue súbe á scena ria G*-feira, 15ás 7 3|4 e 9 3,1

t**.-. #Wn>\ xtWJsT*, S.lw**: .-.&,.¦. i.WA ATA .£&**.. .i**í»j**^*<tV. .¦!&**¦¦ -.-W, ,*t<W»T-, .'.cr*.-. .-'•W*Tv. ,-\qp

| Copacabana Casino-Theaíro |TODOS OS DIAS UM FILM XOVO '

VHOJBÍÍ!

s5«HOJE QUARTA-FEIRAfi Xn tela. As 'JI 1 - horns:

I "UM CRIME SUBLIME" 1Ss Sete actos da Paramount Sete actos

1Dlner c Soii|»cr dansants todas as noites ^

Aos sabbados sO é iierinittidn a entrada no rcstnu-í';rnntc, dc smoking ou casaca c ás pessoas que tiverem mesas jjjreservadas •?

Professora de PianoDiplomada na Allemanha, ten-

do chegado recentemente, aceitaalumnos cm particular ou e.ncoIIckíos: tratar som MntlilldcFurstòmberg, l?i'ága Tiradentes, 48

PERDEU-SEhontem uo bonde de Ipanema queparte do ponto lis 7 e K! da ma-nhã. uma planta de constnieçãò,que fuz muita falta n quem a per-

Itleu. Quem iichini, cru [inoza uu-tregar no Theatro Lyricó, como Sr, Leitão, que será gratifi-

$3«£%!»yÇ3*WiW88a^^ (A 23S5)

ApcrKIf-dniisant, das 17 ãs lil boraü:**: Aos domingos c feriadut haverá "matince" ãs !! horas dn SfA «arde. V

Empreza Pasclionl SesrctoHOJE HOJE

Horário: '1, 4, 0, 8 c 10 horasXo palco — nn matince—— c ãs 10 horas —

O music-hallde macacos

Sob n direceão de MR. ROCHEZXA TE'I,A:

U m ellaBRASIL ACTI A LIDADES

AMAXIIA,na tela — o assombroso film

Desiludo dos multacom JOHN ltAHIlYMOIlE,

o admirável

SEXTA-FEIRA — no palco

ggio¦ri.vmi.aslica olympica — },\

.si:\ íi.i.A.MTA, bnilndoN,cstrC-ain

láSQEasnBSSBBi

GRANDIOSA MATINE'E IX-FANTIL A'S 2 HORAS

HOJE — Xo palco — HOJE4 — S — 10 HORAS

Seiisnelonacs números do nttra-cções internacionaes, fornecidos

com cvcliisividadv pelnSOUTH AMERICAN TOUR

L1LIAX HELTÉN Ipot-pourrimusieiil). MISS I10LY LOYÜ(jogos iearios). trio H.vito-.\A's (ealcetelros philarmoni-ins). PROFESSOR Wll.l.VPANTZER, com a sua nfamada

Conipaiiliiu de anões.

A's S horas — A ÒOSIKHA IX-FERNÁli — Acrobacia, Mala-barismo, Excentricidades in-

ooncebiveisi..

A's 10 horas — 3ÍAXIM'S DAN-OIXG — O.s anões d.; AV I 1 1 yPantzer farão morder dc invcja o.s mais hábeis bailarinos.

. ÜEMPSEY v TU.VNEV — Parr.diii por athletas di- 80 cs, dcaluíra, que se esmurram como

Kcniu grandu

: