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i *s^RÍi*Jí' -: PERNAMBUCO Reciíe— Sexta feira, 4 de Abril de 19Ü. ANNO XXV JST. 75 488IONATURA:-. capTtai. ètSÈ M6S6S. ...... ....<.«...¦• WOCtí S*if vauxst..,................ iStfOOG PA&AÜSSHXO AfilAÜTASbt Numero <$<> dis 100 réis A8S!QNATURA FORA DA CAPITAI Seii mexai., 14J00D Um anno.... 27{000 PAGAMEHTO ADIAHTADO Numero atrazado 200 réis FOLHETIM l«0) LOUIS N0IR 0 HOMEM DAS SAVANAS (TRADUCÇ^O D1 A PROVÍNCIA) VT ELLE E ELLA também, Ernesto 1—gritou a sra. Ber- -Eu •nett. E precipitou-se atraz do sr. Balouzet. Este retirou do mar muitos pedaços de ma- deira alcatroada que as vagas atiravam em terra, e levou-as para junto da capoeira. —Que fazer disto ?—indagou a sra. Bernett. —Figo par» nos enxugar e aquecer !—res- pondeu o sr. Balouzet. —Obrigada pela sua attenção delicada, meu bom amigo ; véjò que será um bom marido. O sr. Balouzet, sem dizer uma palavra, agar- arou o machado e pôz se a rachar os destroços com furor ; preparou. atiladsrDfnte uma fo- gueira e fabricou uma mechasinha com a pol- vora, largandc-Jhes fogo com tanto mais faci- lidada quanto as taboas estavam hesuntadas —Aqueea-se ! -disse elle. Eu vou ver se ar- ranj < o que comer. Tenbo lido nas narrativas de viagens que ha sempre coi-lhos ás bordas do mar, nus arrecifes e penhascos ; este ani- mal é r/mito guloso da herva salgada que broti nas íeadas dos rochedos. Talvez tenha s fortu- na de matar um ou dous. —Eu o acompanho, meu amigo ! —disse a ingleza com «çodamento. —Não. Fique ahi junto do fogo !—exclamou o sr. Balouzet. Mas a sra. Bernett retorquio-lhe : —Meu amigo, se apparecesse um selvagem ! ILembre se de que sou sua noiva !! O sr. Balouzet pensou logo : «O índio que carregasse com ella, far-me-ia um grande fa- vor!». Elle estava em torturas ; impossível se ver livre daquella mulher. —A caminho !—bradou, uma vez que n quer. Siga-me a vinte passos de distancia. Vamos para aquella collina, alli ao longe. Faz muito mau tempo ; mas a fome põe o coelno fora ds toca. Sobretudo, silencio ! O sr. Balouzet e a sra. Bernett chegaram ac alto do penhasco, e desde lego o caçador teve aindisivel alegria de descobrir um coalho em que elle fez pontaria... Mas a sra. Bernett, para se tornar interessante, julgou muito;: propósito dar gritinhos de terror. O sr. Balouzet nem teve tempo de firmar r. pontaria ; o animal pôz-se ao fresco e o bur- guez não poude disparar. Julgue-se da sua zanga. Elle que gostava da caça com frenesi, perder uma bella oceasião, a primeira que se apre- sentava neste paraíso dos caçadores, cujo solo emfim pisava, elle, Balouzet, não ter podido matar aquelle coelho 1 Era de fazer desespe- rar 1 —Senhora !—disse desespeiado, se suece- der-lhe ainda gritar por esta fôrma, eu amar- -ro-a e vou caçar sem a senhora. —Ernesto, meu amigo, o senhor é bastante áspero para uma pobre mulher que tem o di- reito de ser medrosa !—disse a sra. Bernett. —Ainda-uma vez, silencio !—impôz o sr. Ba- louzet n'um tom feroz. E retomou a marcha. Em breve surpiehendeu um novo coelho, apontou-lhe e fez fogo. O animal virou de per- nas para o ar. O sr. Ralouzèt apanhou o, e mostrando-o triumphantsmente á sra. Ber- nett:: . —No focinho !— disse elle.—Veja como eu atiro. Não estraguei a pelje. —Ernesto, o senhor é muito dextro !— res- pondeu a sra. Bernett, sei que é um homem de quem uma esposa pôde orgulhar-se. Por causa do cumprimento, o sr. Balouzet não protestou contra o nome familiar que, apezar da sua pvohibição, a sra. Bernett lhe tinha dado. Pôz-se-á procura e matou d'ahi a pouco um outro coelho. —Ainda no focinho!— bradou orgulhoso.— Se Faca Longa-visse isto, ficaria satisfeito. ²Se estivéssemos casados, dar^lhe-ia um beijo, tanto me sinto orgulhosa com as suas façanhas, meu amigo 1—insinuou a sra. Ber- nett. O sr. Balouzet, longe de encorajar este ar- rojo, pôz-se gravemente a carregar a espia- garda.. . J, Elle dizia aos seus botões que preferiria da" um beijo no focinho de um macaco, a dal-o nas faces daquella mulher. Voltou então para a fogueira. Em caminho, a sra. Bernett não exgottou os elogios ; mas o sr. Balouzet desviava sempre a conversação do seu curso escabroso. Uma vez chegados ao da fogueira", elle suppôz ter achado um meio de ver-se livre da tagarellice de sua companheira de naufrágio. —A senhora deve estar tranzida de frio, dis- se, a chuva ensopou-a. Entre para a capoeira ; ficará ahi ao abrigo delia. Tire então os seus vestidos e sacuda-ni'os. Enxugal-os-ei ao fogo assim como as suas botinas. Emquanto t.-spe- ra, porém, embrulhe-se no meu cobertor de lã, que a senhora encontrará dentro da ca- poeira. —Que de ruidados, meu amigo 1—exclamou a sra. bernett. Decididamente, o senhor será um marido modelo. —Despache-se l—disse o sr. Balouzet. A ingleza tremelicava e por isso se apressou. Emquanto ella se despia, o sr. Balouzet es- baforio-se em esfolír a sua caça, e fabricou uns espetos a caçador. Com pouco. <> jantar estava no f go. —Ernesto I—chamou iima voz t>a capoeira. O sr: Bal uzel vio. d -. parle de fora, o vesti- do da sra. Bernett e foi buscar o cbjecto. —Não entre 1 nãu entre 1 —gritou a velha in- gleza n'um tom assombrado. O caçador tinha o cuidado de não fazer nem a sombra de uma tentativa. Tomou as suas medidas para enxugar as roupas e ao mesmo tempo se aquecer a ficar assado. Ma3 não teve um minuto de socego ; ora, a sra. Bernett lhe perguntava : ²Sente calor, meu amigo ?... eu estou ge- lada. Ora dizia-lhe: —Ernesto, Jome sentido ! não apanhar um defluxo 1 Emfira, enxutas as roupas, elle levou as e a ingleza, a rf qu^brar-se toda : ²Dê-m'as '.—dizia ella, mas não olhe para cá... não procure entrar !... ou eu grito ! Pobre sr. Balouzet ! Continuava em tortu- ras. —Espero, todavia, dizia elle comsigo, que ell*. deante da sobrinha, não me chame Er- nesto. E desejou ardentemente a chegada de Faca- Longa. Emfim, depois de muitas ÊÍIectaçoes ridicu Jas, de gritinhos sufíocados, a velha ingleza recebeu toda a sua roupa e pôz-se a se vestir. O sr. Balouzet poude, emfim, cuidar no modo pelo qual passaria a ncute. A capoeira era bastante grande para duas pessoas; mas dormir dentro, em companhia da sra. Bernett não lhe sorria em nada. em pensar nisto, o caçador sentia arrepies. Tomou a resolução enérgica de ficar do lado de fora, ainda que tivesse de se encharcar até os ossos. O assado, porém, estava prompto. O sr. Balouzet t.rou do saceu impermeável uma provisão de bolachas, e annunciou á sra. Bernett que o jartar estava servido. A velha dama tinha se vestido de novo, e ar- ranjara os cabellos e empoara o rosto com o seu estojo rJe al^ibeira, pequtno traste de que uma ingleza não se separa nunca em viagem. Pôz em seguida a c;.beça para fora da capoei- ra, á guiza de um pei ú preso, com um sorriso fascinador, mas o sr. Balouzet, conservando uma physionomia severa, contentou-se em le- var á sra. Berneit um quarto de coelho e bo- lachas, dizendo-lhe: —Se não fôr bastante, peça-me mais. —Ernesto, disse ella langorosamente, o se- nhor não entra ?... Jantaríamos um defronte do outro neste deserto e em a nossa situação, as conveniências não se oppõem. —Impossível, minha senhora ! —raspendeu o sr. Balouzet. E' preciso que eu fiscalise a praia para que não sejamos surprehendidos. A sra. Bernett era uma dessas inglezas, nas quaes o sentimento não prejudica o appetite ; pedio mais coelho e o sr. Balouzet passou-lhe um pedaço. —Tenho bastante sede, meu amigo 1—disse ella.--¦-¦'.-, Ü sr. Balouzet havia cavado a areia molha- da pela chuva e formara-se como uma appa- rencia de fonte no buraco. Tirou água d'ahi com um copo de estanho e offereceu o á sra. Bernett. Ao restituil-o, os dedos seccos da sra. Ber- nett apertaram a mão do sr. Balouzet. —Obrigada I disse ella.— Retribuir-lhe-ei tudo isto em audição e em cuidados, quando estivermos em nossa casa. Não largava a mão do sr. Balouzet, que lhe disse friamente : —Dê-me licença! eu também estou com fiêdc> E òonseguio puxar a mão, livrando-a. —Uffl—murmurou elle, que garras ! Segu- ra de veras onde põe os gadanhos. Acabou então de jantar. M^s a sra. Bernett gtitcu-lbe : —Meu amigo !.„ Que quer ?—perguntou eiie- —Aiuda iiStOU coro ê&Je. —Vou dar lhe água Uo novo í—disifè olle gè- neroaatueute, a(Continua.) A PESTE NEGRA. Os moradores da ma Marquez do Her- vai e adjacências acham-se com razão alarmados pela noticia de que a Inspe- ctoria deHygiene pretende estabelecer no prédio n. 1"*7 da mesma rua, onde existio uma cocheira, o serviço de desinf cção dos rarros que conduzirem cadáveres de pestosos. Collocado no centro da cidade, nem sequer n'um largo ou praça, mas em rua na qual é grande a concentração de mo radores, tendo junto uma escola muni cipal e perto outro-, estabelecimentos de instrucção, o prédio referido absoluta- mente não se presta ao fim a que enten dem destinai o. pelo contrario tornando- se um serio perigo se não um verdadei- ro flagello. Accresce que, segundo nos consta e deveras elevado o aluguel exigido pelo prédio e.*>i questão, circum-.t ncia de peso n'uma epocha não somente de pes- te mas igualmente de fome-de extrema penúria no thesouro. Con ta nos mais que no largo do ce- roiterio de Santo Atnvrbj junto ao necro- terio, tem a municipalidade -desoecupa dos—dois vastos armazéns nos quaes o posto de desinfecção ficaria perfeitamen te iqstalladp Queremos crer que não venha consu mar se o que se nos afigura um attenta- do c-míra a vida dos moradores da rua M-ijquez do Herval e proximidades. O dr. Marianno de Medeiros, adminis tr-dor da recebedoria do estado, orde- nou que diariamente sejam feitas dosin- fecções nas salas e escadas do edifício ende funeciona essa repartição e no do armazena; sito ao cáes da Companhia Pernambucana n. 24. S. s. vae mandar preceder á lavagem interna de todo o edifício. A Associação^Commercial passou hon- tem o seguinte telegramma ás associa- ções de Santos, Porto Alegre, Pará e Bahia : « Associação Commercial.—A bem in- tei esses d*esta praça pedimos obséquio informar providencias adoptadas gover- no d'esse estado relativamente vapores procedentes nosso porto. José Baltar, presidente ; Arnaldo Bastos, secretario.» A seu pedido o dr. Pitanga, director da si>úde do porto, dirigiu o seguinte ao director geral da saúde publica : « Rio.—Malas desinfectadas podem ser recebidas por vapores que operam em quarentena sem obrigar mesmos vapo- res a quarentena em outros portos ? —Directoria—Dr Pitanga.» Esse despacho teve hontem mesmo resposta affirmativa. O director do 2 ° districto marítimo fez affixar na Bolsa Commercial o seguinte : « Previno aos srs. consignatarios de peque- nas embarcações que viajam entre este e os visinhos portos que taes embarcações não po- derão ser recebidas em livre pratica, sem que sejam desinfectadas antes de receber qualquer carga, devendo ficar isoladas, e que não po- dem ter mais communícação com a terra os indivíduos n'ellas empregados, para o que te- rão toda a cai ga preparada que será embarca- da em alvarengas, antes também desinfeeta- das.» Recebemos hontem as seguintes com- municações : Na rua do Bom Jesus das Creoulas os prédios ns. 2 a 24 estão com os appare lhos obstruídos e a companhia Recife Draynage, tendo recebido participação ha três dias, ainda não mandou proce der aos necessários concertos. ²O becco dos Patos está cheio de lama. ²Além de'muito cisco, atravessa dos Expostos tem duas sargetas que fedem a cães mortos. ²Têm lixo também : o largo da rua da Alegria (na Bôa Vista); algumas casas da rua de Santa Thereza (por falta de conducção) ; o cáes do Ramos, defronte dos armazéns dos srs. V. Neesen & C, Augusto M> galhães e Antônio Martins do Rio. ²Ahygiene deve fazer uma visita aos cortiços da rua Conde da Bôa Vista e a uns casebres da rua de Santa Thereza, pertencentes (os últimos) á Santa Casa de Misericórdia ; além de serem casi-; nhas baixas não têm quintal, sendo por- tanto pouco arejadas. ²Ha mais de um mez está fechado o prédio n. 26 da rua do Forte, em S. José. Deu se n'elle casos de varíola e não se procedeu á necessária desinfecção, ha- vendo no interior trapos velhos, lixo etc.,, em putrefacção. ²Seis ou sete pessoas residem n'uma quitanda contígua ao prédio n. 1, á rua do Socego. Não h .vendo apparelho n'esse cubi- culo, os moradores servem se de uma barrica enterrada no quintal para depo sito de matérias fecaes. Imagine-se... ²Os casebres ns.70 e 72, do Caminho Novo, não têm latrinas e os respectivos moradores fazem os despejos em bura- cos abertos nos quintaes. Desprende-se a'essas latrinas um féli do insuportável, que muito incommcdd a visinbança. E' de notar que a casa mais próxima, a de n 68, é uma escola publica do estado 1 Um verdadeiro eu- mulo de limpeza, maximé nos tempos que correm. ²O mesmo se pôde dizer com rela- ção aos casebres em diversos beccos e travessas da rua do Lima, em Santo Amaro. ²Na rua da Baixa Verde, além do alagado a que hontem nos referimos, ha um outro perto da essa n. 1 e bem as- sim um quintal, junto da escola, onde se criam porcos. Para o projectaòo Lazareto do Pina seguiu hontein ás 11 e meia horas do dia o dr. Ribeiro de Britto, voltando ás 4 c meia da tarde. Ficaram promptos no referido hospi- tal, 32 leitos e desinfectado todo o edifi- cio. Aquelle medico mandou abrir alli uma estrada limpando o capinzal existente e cogita de retirar a cosinha do centro das enfermarias; installar desinfectorio e necroterip ; cercar com arame farpado 6 cemitério, preparar pharmacia, quar- tos para médicos, enfermeiros e roupa- ria, etc. Não estão designados ainda os medi- cos que têm de servir nem o diu em que deverão ser transportados os enfermos sujeitos a isolamento, em casas parti- culares. O dr. Pitanga recebeu telegramma hontem transferindo para o Lazareto de Tai. andaié a sede do 2.» districto sani- tario e outro do director geral da sau de publica communicando que podem sahir embarcações de pequena cabota- gem assim como as lanchas que condu- zirem carga a bordo, depois de desin- fectadas. Essa ordem estende-se aos vapores da Companhia Pernambucana. Foram prohibidas as visitas á casa de detenção. O inspector de hygiene officiou ao che- fe de policia solicitando que, como me dida prophylatica, seja prohíbida a com- municação entre os presos correcciouaes e os processados e sentenciados Esta medida vae collocar o adminis- trador em serif.i difficuldades, por exis- tirem na cadeia, além da lotação, 290 de tentos. Não seria melhor estabelecer um des- infectono no torreão ? Também foi pedido o jnattírial.neces- sario pára a láVügem <i s galerias nc tx golto, scr-viço para o qual -c oüt-veccd a companhia de Bebcrüsi.-. Hontem recomeçaram as visitas domi- ciliarias indo o dr. Regueira Costa a diversos prédios nas fregaeziss do Re- cife, Ssntó Antônio, S. Joté e Boa-Vista. Os proprietário'? He a'gun:; foram 'n limados a f j/er. pj omptamenie caiaçAo e pintura. Foram desinfecíados hontem : o quar- tel de cavallaria, as casas n 6 á rua da Senzala Nova e 129 á rua de S. Jorge, nas quaes existiram variolosos, e outros prédios, sendo ai^uns interdictados. Q inspector de hygiene attendeu a di- versas requisições de professores man- dando desinfêctír as respectivas esco- Ias. O dr. Manoel Carlos consentiu hon tem que as pessoas isoladas no sotão do pre*io n. 47 á rua Estreita do Rosário sãhissem, ficando alli abandonado o sus- peito pestoso Benedicto José dos Santos. A propósito desse crioulo, que está soffrendo sérios vexames, disseram nos que ha cerca de quinze dias estava elle doente de syphilis. Noticiamos ante-hontem entre os casos communicados pelo dr. Baptista de Car valho um na rua do Livramento n 19, quando se tratava do mesmo numero, mas na rua Larga do Rosário. Os srs. Fernando Nunes & C, estabe- lecidos no alludido prédio da rua do Li- vramento, escreveram nos pedindo que rectifiquemos o engano, o que fazemos de bom grado.* Foram hontem notificados os seguin- tes casos : Na rua Pedro Affonso n. 53, 2.° andar o creado José Henrique, ficando o pre dio interdicto ; na mesma rua n. 26, Ale xandre Augusto, que falleceu, e um caso suspeito. Na rua do Rangel n. 54, João Quintino Ferreira Ramos, caixeiro á rua Pedro Affonso n. 24, que falleceu. Na rua do Livramento n. 36, um caso suspeito. Consta que na rua da Penha n. 8, l.c andar, onde falleceu o creado dos srs. Neves Pedrosa & C. acha se uma senho- ra com symptomas- do terrível mal e que o gazeteito José Francisco, hontem re colhido ao hospital Pedro II, apresenta indícios do mesmo. O doente do Espinheiro aos cuidados do dr Alfredo Costa continua em boas condições, baveodo probabilidades de próximo restabelecimento. Foram verificados mais os seguintes óbitos: De Benjamin Lopes de Amorim, em- p egado na loja n. 1 á rua do Livra- mento; de Maria de tal, na rua Marcilio Dias n. 72. O subdelegado do 2.° districto de S. José prohib u hontem que o enterro de um velho fallecido na rua da Jangada fosse feito pela família julgando tratar- se de um caso.de peste. Devido ás de longas que isto provo cou, o cadáver ficou insepulto durante mais de 24 horas. O enterro do inditoso moço João Quin tino Fernandes Ramos teve logar hontem ás 2horas da tarde, com attestado de febre perniciosa dado pelo medico assistente, sendo acompanhado por crescido nume ro de amigos e pela philarmonica Pedro Affonso da qual elle fora sócio. Na oceasião do sahimento a inspe.cto ria de hygiene mandou iniimação para que o enterro se fizesse com a obser- vancia das presesipções. adoptadas nos casos de peste, não sendo, poiém, obe decida. Reclamou então a hygiene o auxilio da policia, mas qnando esta chegou o sahi- mento se tinha realisado. Ao voltarem do cemitério os convida- dos, inclusive os sócios da philarraoni ca alludida, e os bolieiros foram sujeitos a desinfecção no Desinfectorio Geral por ordem do dr. Costa Ribeiro. João Quintino achava-se doente desde domingo ultimo, tendo sentido os pri- meiros symptomas do mal qne o victi-. mou, na cidade de Pau d'Alho, quand fazia parte de um pic-nic alli promovido pela mesmaphilHr">o"icx Pedro Affonso. MoZa da Europa - .cata importante o ultimo numero deste jornal de Lisboa, traz na primeira pagina o retrato do ge- neral boér Delarey, o vencedor de lord Methuen—Agencia Jornalística. CARTAS FLUMINENSES Í4 de março de 1902. A grande derrota dos ir.glezes no Traus- vaal é o assumpto obrigado. Ha quasi tiez annos que aquillo dura e et a uma cousa para quinze dias ; ha quasi um anno que lord Roberts rece- beu não sei se cem mil libras esterlinas como prêmio por ter dado Cm á guerra e deixado "pelos estados republicanos do sul da África apertos uns bandos es parsos de guerrilheiros, e a medonha victoria bôer ahi está para mostrar que agora é que a cousa vai começar. Pela primeira vez um general inglez cáe em seu poder ; não são commandos boers contra guarnições inglezas, são; exércitos contra exércitos, milhares de homens contra miluares de homens, massas contra massas ; e, cousü que es- panta, de um lado, o lado inglez, ha- via bons armamentos, bons canhões, msgnificas montarias ! O que assombra, porém, em toda essa victoria é essa magnanimidade bôer, que solta os prisiocneiros em vez de ma tal-os. A' Inglaterra, que persegue os prisio- neiros boers, elles respondem dando a liberdade aos prisioneiros inglezes Essa liberdade que elles acabam de dar ao general vencido é, çorécu, um fa;to de tal ordem que todos os jornaes do mundo a commentam com palavras douradas, mesmo os jornaes inglezes os mais ferozes. Jornaes ha que até hoje não queriam reconhecer nos generaes boers outras qualidades que não as de cauúilh. s de bandos sediciosos ou malfeitores; ou- tros pediam a morte para os insorrectos; outros negavam aos vencedores de boje qualidades humanas ; e quando o Me- thuen lhes cáe prisioneiro e vencido, tudo muda e Delarey, rj vencedor, é um general magnânimo. Kithchener, respondendo aos telegram- mas ancios. s de Londi es, e que pergun- tavam pela sorte do vencido, telegrapha por suave/: «A sorte do general Me- thuen não corre perigo. Delarey é eo- nhecedor das leis da guerra e trata com generosidade os inimigos valentes.» E a esposa de Methuen pede para agra- decer ao general bôer a magaanioiidade que cerca seu marido de garantias e de honras. Esse povo pequenino e formidável dá, pois, ao mundo um attestado de coração e de bravura. E quando se pensa qrje alli está um ü,i;oo rcícrn de guerra, cil-os que.man dam embora ;»«•¦ general vencido, como nxniidüvaiu ao major tari:>u, como man- daram a seteceutos prisioneiros m;us desse combate memorável. A Inglaterra ji passa a dever aos ini- migos a vida dos seus soldados e gene- r.-es. Como cagará ella isso? Gonçalves Maia. Doze coutos de iéis e o prêmio maior da loteria de Sergipe, que extr.ihe-se hoje.^______ ESTUDÜS E OPINIÕES A peste bubônica I Ha sete dias que foram communicados á Insp -ctoria de Hygiene casos suspei- tos de peste bubônica. O exame bacteriológico feito pelo dr. Octavio de F' e tas e publicado em uma folha vespertina, forneceu justificativa ás asserções mais ou menos positivas d: s clínicos. A' autoridade sanitária não resta du- vida de qne se trate realmeuíe do typho levaiitino ; é o que se deprehende de suas próprias expressões: « Aos srs. conimissarios&de hygiene recommenda o inspector geral que nas visitas a que estão proceutndo, conci tem os habitantes d'esta opital a secnn darem os esforços do poder publico, para que tenham resultado protiçuo as medidas por elle empregad;.» no intuito >íe evitar a propagação da peste bubônica que acaba de fazer a sua irrupção ríesta cidade...— Dr. Thomaz de Carvalho.» (Circular kos srs. coinmissarios de hy giene : Jornal do Reeife de 2 de abril de 1=02). Em carta ao redacíor do citado jot nal, diz ainda o insp- ctor de hygiene : « Intelizmente confirmada pelo exame bacteriológico, a existência da peste bu- bonica entre nós, cumpre-me lembrar diversas medidas de propbylaxia geral afim de acautellar a população contra o contagio d'essa grave epidemia...» {Jornal do Recife, 2 ae abril de 1902) Não ha, pois, cor.il cto de opiniões : s. s. está de inteiro accordo com os cli oicos de quem emanaram as denuncias e, desde o primeiro momento, curva sub- misso a cabe ça ao exame bacteriológico por um d'elles realizado. Rápido promptifica se a agir e solicita do poder competente us meios correlati- vos á pratica Ue medidas que se lhe ali gur;*m coercitivas do ILgelip Assiste se, então, ao enlevante espe- ctaculo de uma harmonia adorável entre a Inspectoria de Hygiene e o Governo do Estado, emulos afanosos no dev.;taroento á causa publica ante a sanha da bubo- nica. Nada requer aquella que prompto não conceda este e não se cançam os olhos e sente se emocionada e grata esta po pulação ao encarai-os assim, de mãos dadas, labutando unidos pelo bem com- mum. Crer se ia que o fado maligno que nos enviou a psste mereceu compensação, e deuses propícios mimosearam-nos com dois TU'S bemf.szejos, o dobro do que aos bem venturoses romanos coube... Verdadeiro milagre e milagre espan- toso para quem presenciou a invencível incredulidade a incredulidade graniti ca, ostentada pelos drs. Gonçalves Fer reira e Thornaz de Carvalho, quando a classe medica do estado lhes bradava unanime que a população do Recife era lentamente saturnizada. Pasma-se hojeae sabel-os tão dóceis, a apoiar, sem restricções e sem vislum- bres de resistência, a opinião aventada por um grupo d'aquelles mesmos, cujos conselhos foram anteriormente despre- zados.*****-' # Parece que o corpo medico do Recife ichou, emfim, o'vinagre capaz de dis solver as rochas alpinas da vontade governamental E, no entanto, tratavam os poderes pu- blicos, n'aqueila epocha, de proteger o* interesses monetários dos accionistas de uma companhia e de algnns opulen tos proprietários predizes, ao passo que agora, agora se decide, sem hesitações e de chofre, a paralysar a vida social de toda uma cidade. No em que foram postas as cousas ninguém duvide de que vamos tragar uma grande taça de fel, porque o abrflo das relações commereiaes internas e ex- ternas, bem cedo nos lançará a braços com -a miséria e com <* fome. Desappareceu a necesâdade de rela torios suecessivos de coinmissões medi cas ; não se fala em recorrer á compe tencia da bacterioingi* fluminense. Alé aqui páreceres repetidos e sub scriptos por um grande numero de pro fissionaes eram aeoimados de desprezi veis e irrisórios; até aqui o juizo otfi ciai e documentado do director do La boratorio de Hygiene nada valia; até aqui não existia em Pernambuco quem fosse habilitado para cffectuar uma co mesinha dosagem de saes plumbicos. Surge, porem, uma questão mais se- ria, uma questão prenhe das mais desas tros-;s cousequeocias, c o Inspector da Hygiene louva se tanto na opinião de alguns dos clínicos por elle mesmo pouco antes accus«dos de ievianos e ineptos que se julga dispensado de verificarvos esos clínicos, de nomear commissões reLtoras, de cercar se de quae^quer garantias que justifiquem as mais vexa- torias e alarmantes medidas. O próprio cxaiae bjcteriolõjgico a que se refere e era que se funda o dr. Insp^ ctor de Hygiene, não teve caracter offi- 2i;il nem foi assistido por s. s.; muito expontaneamoate e para seu conheci mento particular a eli<; procedeu o ilius tre dr. Octavio de Freitas. Por oceasião do saturnismo, são cx:gi das dos clínicos participações minucio samente fundamentadas, com toda a symptomatologia bem irrecuss.velraente estabelecida, embora em quasi todos oss casos se verifique a orla gcngival de sui fureto de chumoo, o qw: è como se os bubônicos trouxessem estampados na testa os seus baciiios de Yersiu. A's manifestações reiteradas da classe medica de Pernambuco juntam se aties tades de facultativos celebres de outros estados do Brazil e mesmo da Europa. Nada tem o poder de levar a convic ção aos espíritos dos drs. Thomaz de Car- valho e Gonçalves Ferreira, o inspector de hygiene e o governador de cntào e de agora, os quaes acabam por decretar a não existência do saturnismo ho Recife. O typho do Oriente, porém, dispensa todas as formalidades; clinico não exis te que lhe não reconheça os bandissi mos sytnptoruas ao primeiro golpe de vista, ap-zarde tel-o enconttado nas p: giuas dos seus ci.mpcndios. O bacillo de Tersin, esse é tão fácil mente determinavel que nenj por som- bras oceorre a possibilidade de um en- gano. Um simples bilhet-í de um clinico qual- quer basta para sujeitar uma família ás torturas da interdicção sanitária. Um simples exame bacteriológico pu- blicado em um jornal diário determina a declaração official de estar infeccionado Pernambuco e o fechamento de seu porto. Quantas ilficuldíitíos, quantas exigen cias hontem e quantas facilidades hoje ! Ao capricho desarrazoádò suecedeu a txtrema inconsequencia. A mais txlranuavel desorientação cm matéria de hygiene publica eslá ;cndo a característica da acliü:! situação Comi- nante neste estado. Sabem os ürs. Gonçalves Ferreira c Thomaz de Carvalho como os espíritos maliciosos podem interpretar a differen <;a de suas attitudés nos .iois períodos, ò do saturnismo c o d?* pesic bubooicf. ? Elles podem pensar que os nervos officiaes nac dispõem agora de tirna ".•«r;ioii:! como ¦'¦¦¦' ¦•¦"' dos canos de ferro na questão da Beberibe, para tonificai os e calmal-os, e d'ahi o pavor que reçuma das precipites decisões. Quem escreve estas linhas não nega a existência da peste bubônica entre nós, fique desde assentado: o que, porém assevera é que os poderes públicos não proenram issentar em bases de solidez indiscutível medidas altamente atten.a torias aos interesses e á liberdade do cidadão, como as que exige a sufibeação da peste rnurina. Forma dos clínicos que teem notifica- do os casos sus eitos a mais elevada opinião; merecem lhe o maior acatamen to as habilitações do dr. Octavio de Frei tas, em quem reconhece um trabalha dor iofatigavel e um ornamento de sua classe ; mas não são de sobra fi nças de todo gênero para as angustias que a nos- sa actual emergência acarreta. Gora a insignificautt- quantia de 200 réis, pode se tirar 1:200^000, extracção hoje ás 3 horas da tarde. Lppiatite f peste H ca Diagnostico, pathogenia, cura cprophy- laxia da peste Conferência realibada perante a Socieda de db Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, ea 29 de maio de 1900 pelo pro- FKSSOR CAMILLO TEnNI DO INSTITUTO Ba CTERIOLOGICO DE MESSINA. I O diagnostico da peste bubônica i flerece na pratica difficuldades muito grave?, especial- mente nos primeiros casos, porque mesao o medico mais hábil e com bons conhecimentos de pathologia, permanece sempre duvidoso diante da responsabilidade de um tal diagnos- tico e das providencias consecutivas, e geral mente espera-se o êxito fatal de um ou m&is casos, antes de manifestar-se apenas a su&- peita de infecção pestosa. Nao fazem isso por ignorância nu por desejo de oceultar a moléstia, porém pela deficiência de observações clinicas apreciadas, sufficien- tes a esclarecerem a symptomatologia c^acte- ristica da peste nas suas fôrmas iniciaes, e também porque em todos os tratados de pa- tholegia e de clinica faltam conhecimentos ex- aotos, que possam servir ao medico pratico de guia no formular um diagnostico seguro nos primeiros casos. Por isso se, juntamente com os primeiros casos de infecção pestosa, a expressão diaanos- tica usada por muitos médicos de lymphatite, lymphalile perniciosa, abeesso pernicioso, lijm- tire malarica, etc, errônea s.jO o ponto de vis- ta da pathologia e que pôde originar graves conseqüências oceultanuo casos de peste e contribuindo com outros tantos factores â pro paga ção da moléstia. Em todos cs paizes onde tem apparecido a peste nestes últimos annos, tem-se observado casos benignos, nlgumas vezes seguidos de cura espontânea e por isso se desejou encon trar alguma differença entre estes casos de pest^ benigna e aquetles mortaes. que augmen- tam de numero quando se manifesta o conta- gio directo de indivíduo paru indivioluo, porque então o germen infectante adquire maior viru- lencia. No Egypto se discutio por muito tempo so- bre estes casos iniciaes de peste benigna, dia- gnosticados por lymphàtites, e .se disse que semelhantes affecções agudas das glândulas lympbaticas se observavam facilmente cada anno nos períodos estivaes, especialmente quando se retiravam as águas do Nilo depois de cessado o período das chuvaj nas regiões equatoriaes. No Porto e em Santos houve logo as mesmas discussões acadêmicas com idênticos resulta- dos, porque foi claramente demonstrado que os casps de lymphatite eram de peste bubo- nica. Observando-se a estatística das causas de morte dos annos precedentes, podemos venli- car que, se mesmo foram observados pelos médicos casos de lymphatite, esta expressão não apparece nas causas de morte, e isto sig- nifica que os casos foram seguidos de cura e nem tiveram condições de contagio, c que de- Dõe contra a eventualidade de uma iufesção pestosa. Em geral, esta errônea expressão de dia- f nostico apparece na rubrica das causas de morte, somente quando estão constatados casos bem patentes e fataes de peste bubônica, e por isso, os casos de moléstias diagnostica- dos por lymphatite devem considerar-se ao menos como casos suspeitos para os effeitos das providencias sanitárias. Cada um comprehende quanto seri neces- sario prover-se de um diagnostico seguro, pa- ra estabelecer se com o nome de lymphatite se deve comprehender uma entidade muibida especial com eliologia diversa da peste bubo- ni a. A prophylaxia da peste que deve, antes de tudo, ser baseada no isolamento dos primeiros casos e na desinfecção a mais rigorosa para cortar o perigo daepidemi , torna neca«-»aria no medico a certeza do diagnostico, especial- mente nas regiões tropicaes e subtr-ipicaes, onde a peste pode encontrar condições oppor- tunas para tornar-se endêmica, ainda que seja possível evitar-se, com meias preventivosapi o- priados a explosão da verdadeira epidemia. Tive oceasião, recent.-mente ainda, do exa- minar 11 casos de p ste bubônica diagnostica- dos por lymphatite perniciosa ou malarica, e por isso consideio mil deter-meíim pouc>> so- bre os caracteres clínicos próprios da infecção no seu inicio, e do» meios que podem coaoju- var o medico pratico no diagnostico exacto da moléstia, porque devemos até agora affirmar que a peste, especialmente de íoruia bubônica é facilmente curavel, quando tratada desde o inicio com meth>'do conveniente. Mas, ae>ta infecção de nmrch-»- rapidíssima pode ser ap- pliead.. o atitigi. ãdagiu principus obsta, sero medicina paratur. Somente devo lanieatar entretar-vos assim theoricamente, emquanto seria muito inais aproveitável para todos esta nossa reunião cuaa a presença de um enfermo, porque nenhuma exposição theorica. por mais minuciosa que seja vale a observação directa de um fauto clinico. Nos occuparemospriraeiiamenle do diagnos- tico diherencial da refeiid* lymphatite e do bu- hão pestoso, psique quasi sempre i.s primeiros casos de peste t>e manifestam com f.rma bubo- nica, e mais tarde, com & adapUçãu e o au- gmeutod:> viruioticiados genneos pestosos, no- ta-se as fôrmas septiceuiica e pulmonar, das qui*es também trataremos, ana-s ee expor os nossos conhecimentos sobre a p<uhegenia e a cura racional da paste. II LYMPHATITE E BUBÃO PESTOSO Entretanto devemos desde observar que o diognostico delymphalite. além de ser um erro, não exprime n*»ia de exacto, porque com tal palavra se pretende entender ou ly> phadeni- te ou hjmphar.gile, ^u as doas manifestações pathologicas, reunidas, no sentido mais geral emquauto as duas assumem enracter Lem dif- fereute uo inicio, no decurso e no txito, se- gundo a natureza do age;.te etiologico que as determina. E' inútil oecuparmos-nos da iyraphangiie aguda commurn a'uai ui.gnostico dtfferencial da peste, porque nest:\ iniecção não se ob-er- va nunca réacçáo inflammatoria dos vasos lymphaticos f.o aecurso de uma pleiade glan- dular a uma outra. Na pesln o processo de áiffusão se percebe so- mente pela tumefacção suecessiva das glatidu- ias lyiip/taticas—um um i>onto sempre iongin quo do foco primitivo, constituindo uma terie de bubões que parecem independentes uns dos ou- tros. Se por exemplo o bubão inicial é crural, de- pois de um dia eu menos, se inicia o bubão inguinal. mas íicam por muitos dip.s p-rfeita- mente dis ti netos um do outro, não apparece um processo inllammatorio intermediário nos vasos lymphaticos, que põem e n relação os dous focos de infecção. Em rarissimos casos póde-se verificar tam- bem uma inflammação dos vasos lymphaticos, sempre, poiém, nas tórmas da pe^te de decur- so chronico e quando se dão loealisações eu- taneas iniciaes ou tardias (peteçhias, pústula e furunculo pestosu) geralmente se verifica a pe- netração também de outros germ^ns pyogetri- cos(staphylococcus, streptoccus)queassocian. a sua acção palhogenica à do baciiio pestoso. Porém nestes casos também d lympltangile ptstosa é sempre precedida do bubao caracte- risiico o iimiuda a breves tractus de vasos lyro phaticos. que se apresentam como cordões no- dosos e doiorosirahüos, e não assumem rnai-.- o caracter da lytnpharitíite commurn causadí- j por «ermens pyogenicpsj c mo por exemplo j ::o íltíiigmão.. A lymphàngile pestosa além de ser rarissima. é sempre secundaria e se verifica \ nos casos de peste de marcha lenta, quando ! está transposto n período inicial da rnole.slia, e o diarinostir.* estabelecido com segurança por lodosos outros symjtl mas. Comtudo nào cabe aqui oecuparmo-nos de t"ikis as ivaiphadenitea de murcha tlir^nic;. devidas a "tuberculose, syphilis,_ mormo, o dh degeneração amiloide consecutiva á maiarii. ou a outra? infecçõis. porque adquirem carac- teres pronrios bem d-.ünidos na pathologia e na clinica, e não p-deus certamente confundir se com bubões pestosos. As duas ÍHfecçõas que em certos limites de vem reclamar a rttten;ão do rueJíco pratico a'um ¦Ü3};i:o;Iíc,j diff-rrnciai de peste buboni- ua são a himi>ha<J.CHÍlüag'.<d<z<:omiiii/m(&bcea- so) ordinariamente causada pe!o« itermens ,,, icenop roírsmüi)-.; a lymphatíenitcvencrca especialmente quando o nubáo é íngumal ou Yx U***" DOUTOR YERSEN O nome do grande discípulo de Pastem: é universalmente conhecido. Em 1S91 o dr. Yersin descobrio o micróbio da peste bubônica e o poderoso wervan capaz de combatel-a. Depois de ter experimentado o remédio em animaes, o eminente medico isolou o bacülo, empreza arriscadissima que lhe valeu ser attin- gido pela terrível peste, Quando uma vez o felicitaram pelo Si/u tra- balho e pelo heroísmo de que dera provas inuo, atravez da Asis, buscar o mal na sua fonte e com perigo da própria vida, elle respondeu sorrindo : Que fazer ? Nós somos como os soldados a batalhar supportaudo o fogo do inimigo. Mi- !Lares de balas nos passam pela cabeça, sibi- lando aos nossos ouvidos ; não pensamos nis- so, cão queremos mesmo pensar que uma delias nos possa altingir. Que importa a vida de um miserável ser ao lado do bem supri-mo da hum.-midade? crural. Num e noutro caso pode-se ter umr. lesão primaria das vias urogenitaes bastante para esclarecer o diagnostico, mas os syrnpto- mas mais importantes que differenciama pes- te destas duas iufecções e que devem ser espe- cialmente considerados pelo medico clinico re- ferem-se ao modo de surgir e de desenvolver- se do bubão, a dòr local, o máximo da tempera- tura, os symptomas de intoxicação geral, en- tre os qu«es a tachycardia e o delírio. Em todas as outras infeccões agudas das glândulas lymphaticos a tumefacção preeede a febre, a qual é geralmente accentuaéa com a formação do puz no ponto lesado : o processo inflammatorio. tumor, rubor. dolor et ca- lor, precede sempre o accesso febril. K peste bubônica ao contrario se inicia com febre mai? ou menos elevada, acompanhada de uma dòr localisadano ponto em que mais tarde apparecerá a tumefacção das glândulas. A febre attinge rapidamente39 —40.°c.emais. a dòr pungitiva local torna-se cad=i vez mais aguda, entretanto, as glândulas lyrcpbaticas parecem apenas um pouco infiltíaUas. Este período prodromico dura habitualmente um dia. Em seguida continua o desenvolvimento pro- gressivo da tumefacção das glândulas e do te- cido periganglionar até formar-se o verdadei- ro bubão, que ordinariamente não passa do ta- mauho máximo de um ovo de gallinha, no 4.* e 5.° dia da infecção, e permanece em segaida estacionario, doloroso, duro, sem fluetuação, isolado dos tecidos circumvisinhos e sem co participação alguma da cutis, que se apresec- ta movei sobre o tumor e perfeitamente nor- mal. Não se observa hyperhemia local nem ca- lor. A temperatura se "mantêm sempre elev»- da de 39.°—40.° c. e mais, e ordinariamente com remissões máximas de um gráo nas 24 horas. No -2.°—3-° dias, com o augmento progressi- vo do bubão, recomeçam a maniíestar-se os symptomas de uma intoxicação com estupor, delírio que tem muita analogia com a embria- guez, tachycardia e adynamia geral. Outrosim, quando riá-se logo uma crise be- nigna caracterisada por um rápido decresci- mento da febre, e seguida da cura. os pheno- menos nervosos geraes e sobretudo o delírio e a tachvcardia persistem ainda por diversos dias, emquanto que a temperatura volta á nor- mal. Isso suecede porque, emquanto pela acção directa doi leucocytos se extingue o process-. infectuoso com a destruição dos baciiios pes- tosos, permanece, poiém, sempre no foco pri- mitivo (bubão inicial) uma quantidade de toxina que não pôde ser facilmente eliminada do or- ganisrno e que, absorvida, continua a provocar os symptomas texicos característicos da infec- ção pestosa. Noa indivíduos débeis a acção lenta da te- xina existente no bubão pestoso pôde i;cc*sio- nar uma cachechia pestosa com êxito fatal, ae não pr..move-se uma cura racional excis&ndo em tempo o bubão. Os symptomas da peste bubônica têaa car*- cteres disiinclivos tão evidentes que não per- mittem confusão com outras lymphadenitcs ayuJas. e quando o bubão pestoso é cervical por infecção buccal pestosa. como num caso por rLÍm observado, o diagn >stieo não pôde ser duvidoso tende presente a marcha choica da moléstia no seu inicio, que podemos assim re- sumir: l.° Febre muitas vezes com calefrio, c cora dòr pungitiva na região inguinal.crural ou axil- lar ; leve engorgitamento das grandulas lym- phaticas. s?. Tumefacção progressiva e >apida das. glândulas lymp .ativas de modo a formar um tumor único duro, e muito doloroso, bem deli- neado, movei Subre os lecidos profundos e sob a pelle, a qual não participa do processo in- flammatorio. 3.° Os symptomas graves de intoxicação ge- ral (vertigem, náusea, vomito, tachycardia. d*- lirio, estupor, adynamia geral. sã> propurcio naes á infecção local) augme tam progressiva mente ulé a morte, quando não s^brevem logo uma crise favorável. 4.o Ao bubão pestoso não ha logo suppuraçáo durante o period-j agudo da infecção ; muito mais tarde e cm convalescença udianla-ia se nota uni amollecimenlo d<> tumor a>m aflhe- rencia da pelle e eventual abertura espontânea ; mas geralmente o processo de cura è lentíssimo e tem lugar por unia reabsorpçèo do tumor. 5P A tachycardia é um do* symptomas mais importantes na infecção pestosa, porque con- slitue a manifestação mais característica da acção tóxica do veneno do bacillo pestoso. Como veremos, inor.ulando culturas mortos ou a nu cleoproteidepara as vacema ões põde-se contar ma>s de I IO a i2U pulsações por minuto, mes- mo quando a temperatura ê normal. Com e^tes symptonias e c^m i.uiros coi-heci- roen tos importantes que alcançaremos da anaru- nese, podemos estabelecer com segurança o diagnostico clinico d* p-ste bubônica e appii- car com a máxima solicitude h. cura récIaniaHa para o caso. Mas, não devemos es-quecer que as couqui*- Ias da microscopta e da btcler.U gi* têm c-n- tribuidu para completar o diagnjmico peite com observarão directa do i>gente eliok-gico da infecção pestosa. e por ísío o medico prati- co, especialmente no>- priraeir.s casos, deverá reciarnaro auxilio do bacterijlogista, quando não lossa persuadir-se do diagnóstico pelos symptomas clínicos ; porém tem ib iga<.-ao d.- não esperar o êxito das pt^-quizas ú<3 J.<b-»r.it-.- rio autes de promover o tratatamento meia ur- gente e o isolamento do doente. (Continua) A loteria m.,.- feliz p^ra o estado dt Peruan:b-co é z. iíe Scrg pe—Lo.re hrje a 4.» loteria placo 87. O Diário de Pernambuco, qne a-clz- meulc cão receberá emup»jlnes es pres tações do seu cor-Lracto ou a impoitauci- de sua- coitas, noticiando -a yènda dei bilhetes da loteria do íhuso-iro, pergun- tou hontem com encantidora i>impiiCÍ dade: « Se as rooIíc-s an»ig».s sofTrem r,a prAÇ* ATENAS ÒJ1 ABATIMENTO DE TRINTA 1VR CEN TO, quanJo para ellas liã-.' ha outra vautag-.m senão a do juro anouaJ de sete i>or c-íut*, p>-r que motivo t-rào o u.^sr:.o ab*tíiranto os mu- lus de que trata o prejecto actual que aiê.u d- juro, também de *ete por cento, >. tlrrcçem ao possuiaora probabilidade dedous premi.. pu; anno em sorteios ce tíu3«-utos e cmcoenth .-.n tos. piemics esses de sornma. elevada e «end« ainia,?. parceli-.s, resg*tudos ao fim de aigues O premio bypotheüco ê de ciccc con tos em d^zeni-os e ciecoenta mil bilntíe.s e o resgate, ainda mais hypothetico, c d<. doze annos. O Diário mesmo se incumbe de d-r* resposta de sua pergunta, publicando i seguinte noticia: « Juros de apólices. O thesouro do estad,. psga cs juros das apólices tia dívida publica aos p-stusiores ci'josjiomes cotavca.em p-.-i- lettra—D. o O thesouro começou a pagar bunteoj oj> juros d»s apólices {•<>•» possuidores c-v-s, nomes começarem pela lettra D, juro:»' vencidos em 31 de dezembro de 1901, ha três mezes e tres dias. Quando o alphabeto do governo attin» gira os possuidores da lettra Z ? Se para chegar ao D. consumiu mais de tres mezes, para chegar ao Z, numa distancia de vinte e uma lettras consu- mira mais de um sano. Por essas e outras é que as novas apo- l;ces de cem mil réis hão de valer cin- coenta ou menos ainda O Diário e o Jornal acham que esses títulos se impõem a confiança de todos... Quem os recebor deve trocal-os no Diário e no Jornal qne, sem duvida algu- ma, darão nns tantos por cento de agio< Fiquem todos prevenidos: se as apo-1 lices da loteria do thesouro seíTrer*B* aa praça o abatimento de 50,5 ca 60-5, des- de que mais credito merecem cs b?Ihe- tes das outras loterias e es pcules do bi- cho, o Diário e o Jornal estão dispostos a compral-cs peio custo da emissão com accrèscimos animadores. Nós somos poines e não queremos os de cem por vinte. Dizem que o seguro morreu de ve- lho... 12:000^000 lotería^de Sergipe, extra- cção hoje ás 3 horas da tarde. Pouco depois de 5 horas da tarde, hontem, o cabo conhecido por Pellado. pertencente ao destacamento do i-.? districto de S. José, entra- gou duas latas vasias a um ganhador p&ra este comprar pixe no Gazometro e levar para o quartel O portador, foi çado a este serviço e um tanto embriagado, caminhou resmungando, mal ha, morado, estabeíecendo-se depois entre elle e o cabo uma resiega. NIo vou !—disse elle por fim ao chegar perto do Gazometro ; e como o soldado ameaçasse espanc-.i-o. interveio um velho e depcis outros indivíduos, desarmando o cabo, quê oÉTerecera lueta a todos. Um popular foi ás carreiras á estação das Cinco Pontas e narreu o oceorrido a umas pra- ças que alli se achavam. Estas se dirigi fiun para o loca! e, como os indivíduos empenhados uo caso se haviam re- fugiado no Gaze metro, fechando o portão, in- vestiram de sabres em punho, tentando entrar. Foram r^peilidas a pedradas, sendo feridos o cabo Pellado o soldado Bahia. A investida tomou tal gravidade que no Ga- zometro foi hasteado o pavilhão irg!ez. As 8 horas da noite, meia hora depois de terminado o conflicto. compareceram forças de cavallaria e infanteria de policia, e o dr. dele- gado do l.b districto, que tomou conhecimento do oceorrido. Magnífica variedade de desinfectante Nãphtaliaa, próprio para casas de fa- milia, vende-se por preços ao alcance de todos, na Livraria Franceza, Primei- ro de Março n. 9. Participarai-i-nos os srs. José Baltar C qne o paquete P.elèm segue amanhã, ás 10 horas do dia. para o Rio deJaneiro. Fiquem prevenidos os passageiros qne suas bagagens poderão embarcar de- pois de desinfectadas no Desinfectorio Geral, cáes da Companhia -Pernambu* cana n. 18. Em reunião effectuada hontem a socie- dade litteraria e histórica Bernardo Viei- ra de Mello resolveu suspender seus tra- balhos, devido á epidemia reinante. O sr. Ascendino de Carvalho veio quei- xar-se nos de uma mulher residente no becco da Attracção d. o, no Pombal, que, quando se embriaga, passa a noite intei- ra a dirigir obscenidades ás pessoas que com ella residem. Antônio Botelho, vulgo Antônio Coíó, ha muito tempo morador no casa n. 3 da travessa do Costa, em Santo Amaro das Salinas, desappareceu terça feira ultima, tendo iurtado 2550.0 de dentro de um bahú, pertencente ao sr. Christino Ca- vaicanti de Albuquerque. O larapio é menor oe 14 annos, pardo, e tem a mão esquerda aleijada. Consta ter ide parr- Limoeiro. Desinfectante contra a peste, grande quantidade ac*ba de chegar para a LV vraria Franceza, Primeiro de Março n.§« Remettem-nos: «A agencia lot-ricayí For.-Hna do sr. J.|"-astro, ã praça da IndepenJf-ncia ns. 32 a 38. foi Yen- dido o bilb?te n. 32.105 da loteria Caridade ex- trahida hontem, premiado com *:O0O£ÉXK) e lem assim as approximações e toda a dezena da referida Soi te.»_ Haverá hoje, ás 7 h*.-r3S da manhã, aa eg e'y> do Livramento missas por ^lm=» de t.arlos Alberto üe Mello, sendo exe- cutadas n'essa oceasião m£.rch"s fane» bres pela bsnda MaUiias L:m.t da qual o extineto f32Í2 parte. AFai:fjrra Monteireuse fax ses.ão cr- din&:ia hoje cm sa. séie, ao Monteiro 34 A, ás 8 horas d& uonte. Daqui não vae ninguém á câmara dos deputados : não sfcbe:nos o que se passa n3 assembléa •lesses comedores de sub- sidio e de alguma cousa nos inteiramos pelo simples resumo dos trabalhos nos osgã sdo governe. Bontem nos disse-: ni que cs drs. João Elysio e Henrique Lins(?) treparsm a licgua n'A Província a propesito da es- candalosa emissão de quatro mii '.ontos em apólices de cem mil leis, apoiiccs que hão de ser vendidas a 40£ e 50£ no começo c depois a 2')$ e a 3'^. Os drs. João Elyi.> e Henrique Lini(?) são conta a idéa dr. Ferreira Muniz e não admíttem qie os deputados tíeem de esmola ac ibesouro o terço do subsi- dio; são, poiém, a f.»vcr e-a nova lote- ria e affirmatn qne os bilhetes de cem mil reis não de tirar todos a sorte grande, subindo nas cota$Õ€s da pr-iça de cinco em cinco minutos. Todos cs companheiros dos dnií fi- nancistas app-audir. m com enUinsiasrao ã insolcncia dos seus di-.cursor; e i ós, emquunlo esperamos qae o Jornal pu- blique as duas peças, propomos ao dr. Gonçalves Ferreira o p^g.mento dos nossas legisladores com a fresca nioe'-a de ag.ira. E'jusU> que ciícs participem dss \vn- tageos de iuas obra-. N,ph!aiina, esplendido dcsinfcctsntc. recebeu a Livraiiu Franceza, i'r:iiKÜu de Março ti. 9. Sbkado de PünN.-.nacco. Houve licuièm reunião &•_!> a pcecideücu» do rx*a. s-r. desein- barg*dor Aiitunio Pedro UaSilv- Marques. hstivoratu presumes cs srs. Bezerra dv C«r- valho. Pinheira R»m0#. Autor»!-* Pernamüsi-io, Joaquim Guimarães. Albino Silva, Cornedo P^- adn< e hJu*ido «'Oliveira. A cou ue do s>r. presidente, «.ecupou a cadt i- ra *\f l * Keourtario O sr. Joaquim GuxtíMiraer». Fei ü ?a a r.c:a da cessão anteii^r t. su-^u.ct- tida ã discuãsâu ficou estn enceirs.ta e a vot*- çã'. a-Ji»da p.>r í--.;ts de numero. O «=r. l> secrtrtano {.joceO.u ã leitura do so- gumle t-xpcdieule: Oai - ffleio do !.• secretaria á.x o.niara d. s depulauw remeilenJò cu3S reselacões adi ini- ciada* pelos projectos ii*. 9 e 12 dote a»nu: a t.> auiuii-»!i|io uuib emÍFSãü «le i-pjliccs »té SüõO cc-::toí.dtí ?éin*í n i.1 autorisandú a abrüu- ra dos (.ri-i!it''S iieces--#'iíí! p*r* «-rc»»!íeraa desp« s«s com a debeli çAo üt» ;í--.<ie Inilxrüicn. —A -í.* c Hími.<>íi". Paff.u &e a»» expedieute do .-r. ±« secre- taiiu. Foram lida*--, a impiiu.ir. eai avtilr-os, as re- saiuçõe? >u;.ra, viud«s Ust c%y:^ra. vet;i jm- cedida* dos r-s ecervà :'.-. - i-3 ;'« .- ri>..- ;;- sã-.. Sao havendo quem q;.:i-_"Se u:;íi-ar-se da pa-nvr». hora do cxpuiieuté, |>s.is-.u-£e á urJem do diu. ¦m '%

xU*** - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00075.pdf · mal é r/mito guloso da herva salgada que broti nas íeadas dos rochedos. Talvez tenha s fortu- ... para

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i *s^RÍi*Jí'

• -:

PERNAMBUCO Reciíe— Sexta feira, 4 de Abril de 19Ü. ANNO XXV JST. 75488IONATURA:-.

capTtai.ètSÈ M6S6S. ...... ....<.«...¦• WOCtíS*if vauxst..,................ iStfOOG

PA&AÜSSHXO AfilAÜTASbt

Numero <$<> dis 100 réis

A8S!QNATURAFORA DA CAPITAI

Seii mexai., 14J00DUm anno.... 27{000

PAGAMEHTO ADIAHTADO

Numero atrazado 200 réis

FOLHETIM l«0)

LOUIS N0IR

0 HOMEM DAS SAVANAS(TRADUCÇ^O D1 A PROVÍNCIA)

VTELLE E ELLA

também, Ernesto 1—gritou a sra. Ber--Eu•nett.

E precipitou-se atraz do sr. Balouzet.Este retirou do mar muitos pedaços de ma-

deira alcatroada que as vagas atiravam emterra, e levou-as para junto da capoeira.

—Que fazer disto ?—indagou a sra. Bernett.—Figo par» nos enxugar e aquecer !—res-

pondeu o sr. Balouzet.—Obrigada pela sua attenção delicada, meu

bom amigo ; véjò que será um bom marido.O sr. Balouzet, sem dizer uma palavra, agar-

arou o machado e pôz se a rachar os destroçoscom furor ; preparou. atiladsrDfnte uma fo-gueira e fabricou uma mechasinha com a pol-vora, largandc-Jhes fogo com tanto mais faci-lidada quanto as taboas estavam hesuntadas

—Aqueea-se ! -disse elle. Eu vou ver se ar-ranj < o que comer. Tenbo lido nas narrativasde viagens que ha sempre coi-lhos ás bordasdo mar, nus arrecifes e penhascos ; este ani-mal é r/mito guloso da herva salgada que brotinas íeadas dos rochedos. Talvez tenha s fortu-na de matar um ou dous.

—Eu o acompanho, meu amigo ! —disse aingleza com «çodamento.

—Não. Fique ahi junto do fogo !—exclamouo sr. Balouzet.

Mas a sra. Bernett retorquio-lhe :—Meu amigo, se apparecesse um selvagem !

ILembre se de que sou sua noiva !!O sr. Balouzet pensou logo : «O índio que

carregasse com ella, far-me-ia um grande fa-vor!» .

Elle estava em torturas ; impossível se verlivre daquella mulher.

—A caminho !—bradou, uma vez que n quer.Siga-me a vinte passos de distancia. Vamospara aquella collina, alli ao longe. Faz muitomau tempo ; mas a fome põe o coelno fora dstoca. Sobretudo, silencio !

O sr. Balouzet e a sra. Bernett chegaram acalto do penhasco, e desde lego o caçador teveaindisivel alegria de descobrir um coalho emque elle fez pontaria... Mas a sra. Bernett,para se tornar interessante, julgou muito;:propósito dar gritinhos de terror.

O sr. Balouzet nem teve tempo de firmar r.pontaria ; o animal pôz-se ao fresco e o bur-guez não poude disparar.

Julgue-se da sua zanga.Elle que gostava da caça com frenesi, perder

uma bella oceasião, a primeira que se apre-sentava neste paraíso dos caçadores, cujo soloemfim pisava, elle, Balouzet, não ter podidomatar aquelle coelho 1 Era de fazer desespe-rar 1

—Senhora !—disse desespeiado, se suece-der-lhe ainda gritar por esta fôrma, eu amar-

-ro-a e vou caçar sem a senhora.—Ernesto, meu amigo, o senhor é bastante

áspero para uma pobre mulher que tem o di-reito de ser medrosa !—disse a sra. Bernett.

—Ainda-uma vez, silencio !—impôz o sr. Ba-louzet n'um tom feroz.

E retomou a marcha.Em breve surpiehendeu um novo coelho,

apontou-lhe e fez fogo. O animal virou de per-nas para o ar. O sr. Ralouzèt apanhou o, emostrando-o triumphantsmente á sra. Ber-nett: : .—No focinho !— disse elle.—Veja como euatiro. Não estraguei a pelje.

—Ernesto, o senhor é muito dextro !— res-pondeu a sra. Bernett, sei que é um homemde quem uma esposa pôde orgulhar-se.

Por causa do cumprimento, o sr. Balouzetnão protestou contra o nome familiar que,apezar da sua pvohibição, a sra. Bernett lhetinha dado.

Pôz-se-á procura e matou d'ahi a pouco umoutro coelho.

—Ainda no focinho!— bradou orgulhoso.—Se Faca Longa-visse isto, ficaria satisfeito.

Se já estivéssemos casados, dar^lhe-ia umbeijo, tanto me sinto orgulhosa com as suasfaçanhas, meu amigo 1—insinuou a sra. Ber-nett.

O sr. Balouzet, longe de encorajar este ar-rojo, pôz-se gravemente a carregar a espia-garda. „ . . J,

Elle dizia aos seus botões que preferiria da"um beijo no focinho de um macaco, a dal-onas faces daquella mulher.

Voltou então para a fogueira.Em caminho, a sra. Bernett não exgottou os

elogios ; mas o sr. Balouzet desviava semprea conversação do seu curso escabroso.

Uma vez chegados ao pé da fogueira", ellesuppôz ter achado um meio de ver-se livre datagarellice de sua companheira de naufrágio.

—A senhora deve estar tranzida de frio, dis-se, a chuva ensopou-a. Entre para a capoeira ;ficará ahi ao abrigo delia. Tire então os seusvestidos e sacuda-ni'os. Enxugal-os-ei ao fogoassim como as suas botinas. Emquanto t.-spe-ra, porém, embrulhe-se no meu cobertor delã, que a senhora encontrará dentro da ca-poeira.—Que de ruidados, meu amigo 1—exclamoua sra. bernett. Decididamente, o senhor seráum marido modelo.

—Despache-se l—disse o sr. Balouzet.A ingleza tremelicava e por isso se apressou.Emquanto ella se despia, o sr. Balouzet es-

baforio-se em esfolír a sua caça, e fabricouuns espetos a caçador.

Com pouco. <> jantar estava no f go.—Ernesto I—chamou iima voz t>a capoeira.O sr: Bal uzel vio. d -. parle de fora, o vesti-

do da sra. Bernett e foi buscar o cbjecto.—Não entre 1 nãu entre 1 —gritou a velha in-

gleza n'um tom assombrado.O caçador tinha o cuidado de não fazer nem

a sombra de uma tentativa.Tomou as suas medidas para enxugar as

roupas e ao mesmo tempo se aquecer a ficarassado.

Ma3 não teve um minuto de socego ; ora, asra. Bernett lhe perguntava :

Sente calor, meu amigo ?... eu estou ge-lada.

Ora dizia-lhe:—Ernesto, Jome sentido ! não vá apanhar

um defluxo 1Emfira, enxutas as roupas, elle levou as e a

ingleza, a rf qu^brar-se toda :Dê-m'as '.—dizia ella, mas não olhe para

cá... não procure entrar !... ou eu grito !Pobre sr. Balouzet ! Continuava em tortu-

ras.—Espero, todavia, dizia elle comsigo, que

ell*. deante da sobrinha, não me chame Er-nesto.

E desejou ardentemente a chegada de Faca-Longa.

Emfim, depois de muitas ÊÍIectaçoes ridicuJas, de gritinhos sufíocados, a velha inglezarecebeu toda a sua roupa e pôz-se a se vestir.

O sr. Balouzet poude, emfim, cuidar no modopelo qual passaria a ncute.

A capoeira era bastante grande para duaspessoas; mas dormir lá dentro, em companhiada sra. Bernett não lhe sorria em nada. Só empensar nisto, o caçador sentia arrepies.

Tomou a resolução enérgica de ficar do ladode fora, ainda que tivesse de se encharcar atéos ossos.

O assado, porém, estava prompto.O sr. Balouzet t.rou do saceu impermeável

uma provisão de bolachas, e annunciou á sra.Bernett que o jartar estava servido.

A velha dama tinha se vestido de novo, e ar-ranjara os cabellos e empoara o rosto com oseu estojo rJe al^ibeira, pequtno traste de queuma ingleza não se separa nunca em viagem.Pôz em seguida a c;.beça para fora da capoei-ra, á guiza de um pei ú preso, com um sorrisofascinador, mas o sr. Balouzet, conservandouma physionomia severa, contentou-se em le-var á sra. Berneit um quarto de coelho e bo-lachas, dizendo-lhe:

—Se não fôr bastante, peça-me mais.—Ernesto, disse ella langorosamente, o se-

nhor não entra ?... Jantaríamos um defrontedo outro neste deserto e em a nossa situação,as conveniências não se oppõem.

—Impossível, minha senhora ! —raspendeuo sr. Balouzet. E' preciso que eu fiscalise apraia para que não sejamos surprehendidos.

A sra. Bernett era uma dessas inglezas, nasquaes o sentimento não prejudica o appetite ;pedio mais coelho e o sr. Balouzet passou-lheum pedaço.

—Tenho bastante sede, meu amigo 1—disseella. -¦-¦'.-,

Ü sr. Balouzet havia cavado a areia molha-da pela chuva e formara-se como uma appa-rencia de fonte no buraco. Tirou água d'ahicom um copo de estanho e offereceu o á sra.Bernett.

Ao restituil-o, os dedos seccos da sra. Ber-nett apertaram a mão do sr. Balouzet.

—Obrigada I — disse ella.— Retribuir-lhe-eitudo isto em audição e em cuidados, quandoestivermos em nossa casa.

Não largava a mão do sr. Balouzet, que lhedisse friamente :

—Dê-me licença! eu também estou comfiêdc>

E òonseguio puxar a mão, livrando-a.—Uffl—murmurou elle, que garras ! Segu-

ra de veras onde põe os gadanhos.Acabou então de jantar.M^s a sra. Bernett gtitcu-lbe :—Meu amigo !.„— Que quer ?—perguntou eiie-—Aiuda iiStOU coro ê&Je.—Vou dar lhe água Uo novo í—disifè olle gè-

neroaatueute, (Continua.)

A PESTE NEGRA.Os moradores da ma Marquez do Her-

vai e adjacências acham-se com razãoalarmados pela noticia de que a Inspe-ctoria deHygiene pretende estabelecer noprédio n. 1"*7 da mesma rua, onde existiouma cocheira, o serviço de desinf cçãodos rarros que conduzirem cadáveres depestosos.

Collocado no centro da cidade, nemsequer n'um largo ou praça, mas em ruana qual é grande a concentração de moradores, tendo junto uma escola municipal e perto outro-, estabelecimentos deinstrucção, o prédio referido absoluta-mente não se presta ao fim a que entendem destinai o. pelo contrario tornando-se um serio perigo se não um verdadei-ro flagello.

Accresce que, segundo nos consta edeveras elevado o aluguel exigido peloprédio e.*>i questão, circum-.t ncia depeso n'uma epocha não somente de pes-te mas igualmente de fome-de extremapenúria no thesouro.

Con ta nos mais que no largo do ce-roiterio de Santo Atnvrbj junto ao necro-terio, tem a municipalidade -desoecupados—dois vastos armazéns nos quaes oposto de desinfecção ficaria perfeitamente iqstalladp

Queremos crer que não venha consumar se o que se nos afigura um attenta-do c-míra a vida dos moradores da ruaM-ijquez do Herval e proximidades.

O dr. Marianno de Medeiros, administr-dor da recebedoria do estado, orde-nou que diariamente sejam feitas dosin-fecções nas salas e escadas do edifícioende funeciona essa repartição e no doarmazena; sito ao cáes da CompanhiaPernambucana n. 24.

S. s. vae mandar preceder á lavageminterna de todo o edifício.

A Associação^Commercial passou hon-tem o seguinte telegramma ás associa-ções de Santos, Porto Alegre, Pará eBahia :

« Associação Commercial.—A bem in-tei esses d*esta praça pedimos obséquioinformar providencias adoptadas gover-no d'esse estado relativamente vaporesprocedentes nosso porto. — José Baltar,presidente ; Arnaldo Bastos, secretario.»

A seu pedido o dr. Pitanga, directorda si>úde do porto, dirigiu o seguinte aodirector geral da saúde publica :

« Rio.—Malas desinfectadas podem serrecebidas por vapores que operam emquarentena sem obrigar mesmos vapo-res a quarentena em outros portos ?—Directoria—Dr Pitanga.»

Esse despacho teve hontem mesmoresposta affirmativa.

O director do 2 ° districto marítimo fezaffixar na Bolsa Commercial o seguinte :

« Previno aos srs. consignatarios de peque-nas embarcações que viajam entre este e osvisinhos portos que taes embarcações não po-derão ser recebidas em livre pratica, sem quesejam desinfectadas antes de receber qualquercarga, devendo ficar isoladas, e que não po-dem ter mais communícação com a terra osindivíduos n'ellas empregados, para o que te-rão toda a cai ga preparada que será embarca-da em alvarengas, antes também desinfeeta-das.»

Recebemos hontem as seguintes com-municações :

Na rua do Bom Jesus das Creoulas osprédios ns. 2 a 24 estão com os apparelhos obstruídos e a companhia RecifeDraynage, tendo recebido participaçãoha três dias, ainda não mandou proceder aos necessários concertos.

O becco dos Patos está cheio delama.

Além de'muito cisco, atravessa dosExpostos tem duas sargetas que fedem acães mortos.

Têm lixo também : o largo da ruada Alegria (na Bôa Vista); algumas casasda rua de Santa Thereza (por falta deconducção) ; o cáes do Ramos, defrontedos armazéns dos srs. V. Neesen & C,Augusto M> galhães e Antônio Martins doRio.

Ahygiene deve fazer uma visita aoscortiços da rua Conde da Bôa Vista e auns casebres da rua de Santa Thereza,pertencentes (os últimos) á Santa Casade Misericórdia ; além de serem casi-;nhas baixas não têm quintal, sendo por-tanto pouco arejadas.

Ha mais de um mez está fechado oprédio n. 26 da rua do Forte, em S. José.

Deu se n'elle casos de varíola e não seprocedeu á necessária desinfecção, ha-vendo no interior trapos velhos, lixoetc.,, em putrefacção.

Seis ou sete pessoas residem n'umaquitanda contígua ao prédio n. 1, á ruado Socego.

Não h .vendo apparelho n'esse cubi-culo, os moradores servem se de umabarrica enterrada no quintal para deposito de matérias fecaes.

Imagine-se...Os casebres ns.70 e 72, do Caminho

Novo, não têm latrinas e os respectivosmoradores fazem os despejos em bura-cos abertos nos quintaes.

Desprende-se a'essas latrinas um félido insuportável, que muito incommcdda visinbança. E' de notar que a casamais próxima, a de n 68, é uma escolapublica do estado 1 Um verdadeiro eu-mulo de limpeza, maximé nos temposque correm.

O mesmo se pôde dizer com rela-ção aos casebres em diversos beccos etravessas da rua do Lima, em SantoAmaro.

Na rua da Baixa Verde, além doalagado a que hontem nos referimos, haum outro perto da essa n. 1 e bem as-sim um quintal, junto da escola, ondese criam porcos.

Para o projectaòo Lazareto do Pinaseguiu hontein ás 11 e meia horas do diao dr. Ribeiro de Britto, voltando ás 4 cmeia da tarde.

Ficaram promptos no referido hospi-tal, 32 leitos e desinfectado todo o edifi-cio.

Aquelle medico mandou abrir alli umaestrada limpando o capinzal existente ecogita de retirar a cosinha do centro dasenfermarias; installar desinfectorio enecroterip ; cercar com arame farpado6 cemitério, preparar pharmacia, quar-tos para médicos, enfermeiros e roupa-ria, etc.

Não estão designados ainda os medi-cos que têm de servir nem o diu em quedeverão ser transportados os enfermossujeitos a isolamento, em casas parti-culares.

O dr. Pitanga recebeu telegrammahontem transferindo para o Lazareto deTai. andaié a sede do 2.» districto sani-tario e outro do director geral da saude publica communicando que podemsahir embarcações de pequena cabota-gem assim como as lanchas que condu-zirem carga a bordo, depois de desin-fectadas.

Essa ordem estende-se aos vaporesda Companhia Pernambucana.

Foram prohibidas as visitas á casa dedetenção.

O inspector de hygiene officiou ao che-fe de policia solicitando que, como medida prophylatica, seja prohíbida a com-municação entre os presos correcciouaese os processados e sentenciados

Esta medida vae collocar o adminis-trador em serif.i difficuldades, por exis-tirem na cadeia, além da lotação, 290 detentos.

Não seria melhor estabelecer um des-infectono no torreão ?

Também foi pedido o jnattírial.neces-sario pára a láVügem <i s galerias nc txgolto, scr-viço para o qual -c oüt-veccd acompanhia de Bebcrüsi.-.

Hontem recomeçaram as visitas domi-ciliarias indo o dr. Regueira Costa adiversos prédios nas fregaeziss do Re-cife, Ssntó Antônio, S. Joté e Boa-Vista.

Os proprietário'? He a'gun:; foram 'nlimados a f j/er. pj omptamenie caiaçAoe pintura.

Foram desinfecíados hontem : o quar-tel de cavallaria, as casas n 6 á rua daSenzala Nova e 129 á rua de S. Jorge,nas quaes existiram variolosos, e outrosprédios, sendo ai^uns interdictados.

Q inspector de hygiene attendeu a di-versas requisições de professores man-dando desinfêctír as respectivas esco-Ias.

O dr. Manoel Carlos consentiu hontem que as pessoas isoladas no sotão dopre*io n. 47 á rua Estreita do Rosáriosãhissem, ficando alli abandonado o sus-peito pestoso Benedicto José dos Santos.

A propósito desse crioulo, que estásoffrendo sérios vexames, disseram nosque ha cerca de quinze dias estava elledoente de syphilis.

Noticiamos ante-hontem entre os casoscommunicados pelo dr. Baptista de Carvalho um na rua do Livramento n 19,quando se tratava do mesmo numero,mas na rua Larga do Rosário.

Os srs. Fernando Nunes & C, estabe-lecidos no alludido prédio da rua do Li-vramento, escreveram nos pedindo querectifiquemos o engano, o que fazemosde bom grado. *

Foram hontem notificados os seguin-tes casos :

Na rua Pedro Affonso n. 53, 2.° andaro creado José Henrique, ficando o predio interdicto ; na mesma rua n. 26, Alexandre Augusto, que falleceu, e um casosuspeito.

Na rua do Rangel n. 54, João QuintinoFerreira Ramos, caixeiro á rua PedroAffonso n. 24, que falleceu.

Na rua do Livramento n. 36, um casosuspeito.

Consta que na rua da Penha n. 8, l.candar, onde falleceu o creado dos srs.Neves Pedrosa & C. acha se uma senho-ra com symptomas- do terrível mal e queo gazeteito José Francisco, hontem recolhido ao hospital Pedro II, apresentaindícios do mesmo.

O doente do Espinheiro aos cuidadosdo dr Alfredo Costa continua em boascondições, baveodo probabilidades depróximo restabelecimento.

Foram verificados mais os seguintesóbitos:

De Benjamin Lopes de Amorim, em-p egado na loja n. 1 á rua do Livra-mento;

de Maria de tal, na rua Marcilio Diasn. 72.

— O subdelegado do 2.° districto de S.José prohib u hontem que o enterro deum velho fallecido na rua da Jangadafosse feito pela família julgando tratar-se de um caso.de peste.

Devido ás de longas que isto provocou, o cadáver ficou insepulto durantemais de 24 horas.

O enterro do inditoso moço João Quintino Fernandes Ramos teve logar hontemás 2horas da tarde, com attestado de febreperniciosa dado pelo medico assistente,sendo acompanhado por crescido numero de amigos e pela philarmonica PedroAffonso da qual elle fora sócio.

Na oceasião do sahimento a inspe.ctoria de hygiene mandou iniimação paraque o enterro se fizesse com a obser-vancia das presesipções. adoptadas noscasos de peste, não sendo, poiém, obedecida.

Reclamou então a hygiene o auxilio dapolicia, mas qnando esta chegou o sahi-mento já se tinha realisado.

Ao voltarem do cemitério os convida-dos, inclusive os sócios da philarraonica alludida, e os bolieiros foram sujeitosa desinfecção no Desinfectorio Geral porordem do dr. Costa Ribeiro.

João Quintino achava-se doente desdedomingo ultimo, tendo sentido os pri-meiros symptomas do mal qne o victi-.mou, na cidade de Pau d'Alho, quandfazia parte de um pic-nic alli promovidopela mesmaphilHr">o"icx Pedro Affonso.

MoZa da Europa - .cata importante oultimo numero deste jornal de Lisboa,traz na primeira pagina o retrato do ge-neral boér Delarey, o vencedor de lordMethuen—Agencia Jornalística.

CARTAS FLUMINENSESÍ4 de março de 1902.

A grande derrota dos ir.glezes no Traus-vaal é o assumpto obrigado.

Ha quasi tiez annos que aquillo durae et a uma cousa para quinze dias ; ha

quasi um anno que lord Roberts rece-beu não sei se cem mil libras esterlinascomo prêmio por ter dado Cm á guerrae deixado lá

"pelos estados republicanos

do sul da África apertos uns bandos es

parsos de guerrilheiros, e a medonhavictoria bôer ahi está para mostrar queagora é que a cousa vai começar.

Pela primeira vez um general inglezcáe em seu poder ; não são commandosboers contra guarnições inglezas, são;exércitos contra exércitos, milhares dehomens contra miluares de homens,massas contra massas ; e, cousü que es-

panta, só de um lado, o lado inglez, ha-via bons armamentos, bons canhões,msgnificas montarias !

O que assombra, porém, em toda essavictoria é essa magnanimidade bôer, —

que solta os prisiocneiros em vez de matal-os.

A' Inglaterra, que persegue os prisio-neiros boers, elles respondem dando aliberdade aos prisioneiros inglezes

Essa liberdade que elles acabam dedar ao general vencido é, çorécu, umfa;to de tal ordem que todos os jornaesdo mundo a commentam com palavrasdouradas, mesmo os jornaes inglezes osmais ferozes.

Jornaes ha que até hoje não queriamreconhecer nos generaes boers outras

qualidades que não as de cauúilh. s debandos sediciosos ou malfeitores; ou-tros pediam a morte para os insorrectos;outros negavam aos vencedores de boje

qualidades humanas ; e quando o Me-thuen lhes cáe prisioneiro e vencido,tudo muda e Delarey, rj vencedor, é um

general magnânimo.Kithchener, respondendo aos telegram-

mas ancios. s de Londi es, e que pergun-tavam pela sorte do vencido, telegrapha

por suave/: «A sorte do general Me-thuen não corre perigo. Delarey é eo-nhecedor das leis da guerra e trata com

generosidade os inimigos valentes.»

E a esposa de Methuen pede para agra-decer ao general bôer a magaanioiidade

que cerca seu marido de garantias e dehonras.

Esse povo pequenino e formidável dá,

pois, ao mundo um attestado de coraçãoe de bravura.

E quando se pensa qrje alli está umü,i;oo rcícrn de guerra, cil-os que.mandam embora ;»«•¦ general vencido, comonxniidüvaiu ao major tari:>u, como man-

daram a seteceutos prisioneiros m;usdesse combate memorável.

A Inglaterra ji passa a dever aos ini-migos a vida dos seus soldados e gene-r.-es.

Como cagará ella isso?Gonçalves Maia.

Doze coutos de iéis e o prêmio maiorda loteria de Sergipe, que extr.ihe-sehoje. ^______

ESTUDÜS E OPINIÕESA peste bubônica

IHa sete dias que foram communicados

á Insp -ctoria de Hygiene casos suspei-tos de peste bubônica.

O exame bacteriológico feito pelo dr.Octavio de F' e tas e publicado em umafolha vespertina, forneceu justificativaás asserções mais ou menos positivasd: s clínicos.

A' autoridade sanitária não resta du-vida de qne se trate realmeuíe do typholevaiitino ; é o que se deprehende de suaspróprias expressões:

« Aos srs. conimissarios&de hygienerecommenda o inspector geral que nasvisitas a que estão proceutndo, concitem os habitantes d'esta opital a secnndarem os esforços do poder publico,para que tenham resultado protiçuo asmedidas por elle empregad;.» no intuito>íe evitar a propagação da peste bubônicaque acaba de fazer a sua irrupção ríestacidade...— Dr. Thomaz de Carvalho.»

(Circular kos srs. coinmissarios de hygiene : — Jornal do Reeife de 2 de abrilde 1=02).

Em carta ao redacíor do citado jot nal,diz ainda o insp- ctor de hygiene :

« Intelizmente confirmada pelo examebacteriológico, a existência da peste bu-bonica entre nós, cumpre-me lembrardiversas medidas de propbylaxia geralafim de acautellar a população contra ocontagio d'essa grave epidemia...»

{Jornal do Recife, 2 ae abril de 1902)Não ha, pois, cor.il cto de opiniões :

s. s. está de inteiro accordo com os clioicos de quem emanaram as denunciase, desde o primeiro momento, curva sub-misso a cabe ça ao exame bacteriológicopor um d'elles realizado.

Rápido promptifica se a agir e solicitado poder competente us meios correlati-vos á pratica Ue medidas que se lhe aligur;*m coercitivas do ILgelip

Assiste se, então, ao enlevante espe-ctaculo de uma harmonia adorável entrea Inspectoria de Hygiene e o Governo doEstado, emulos afanosos no dev.;taroentoá causa publica ante a sanha da bubo-nica.

Nada requer aquella que prompto nãoconceda este e não se cançam os olhose sente se emocionada e grata esta população ao encarai-os assim, de mãosdadas, labutando unidos pelo bem com-mum.

Crer se ia que o fado maligno que nosenviou a psste mereceu compensação, edeuses propícios mimosearam-nos comdois TU'S bemf.szejos, o dobro do queaos já bem venturoses romanos coube...

Verdadeiro milagre e milagre espan-toso para quem presenciou a invencívelincredulidade a incredulidade granitica, ostentada pelos drs. Gonçalves Ferreira e Thornaz de Carvalho, quando aclasse medica do estado lhes bradavaunanime que a população do Recife eralentamente saturnizada.

Pasma-se hojeae sabel-os tão dóceis,a apoiar, sem restricções e sem vislum-bres de resistência, a opinião aventadapor um grupo d'aquelles mesmos, cujosconselhos foram anteriormente despre-zados. ** ***-' #

Parece que o corpo medico do Recifeichou, emfim, o'vinagre capaz de dissolver as rochas alpinas da má vontadegovernamental

E, no entanto, tratavam os poderes pu-blicos, n'aqueila epocha, de proteger o*interesses monetários dos accionistasde uma companhia e de algnns opulentos proprietários predizes, ao passo queagora, agora se decide, sem hesitaçõese de chofre, a paralysar a vida social detoda uma cidade.

No pé em que foram postas as cousasninguém duvide de que vamos tragaruma grande taça de fel, porque o abrflodas relações commereiaes internas e ex-ternas, bem cedo nos lançará a braçoscom -a miséria e com <* fome.

Desappareceu a necesâdade de relatorios suecessivos de coinmissões medicas ; não se fala em recorrer á competencia da bacterioingi* fluminense.

Alé aqui páreceres repetidos e subscriptos por um grande numero de profissionaes eram aeoimados de despreziveis e irrisórios; até aqui o juizo otficiai e documentado do director do Laboratorio de Hygiene nada valia; atéaqui não existia em Pernambuco quemfosse habilitado para cffectuar uma comesinha dosagem de saes plumbicos.

Surge, porem, uma questão mais se-ria, uma questão prenhe das mais desastros-;s cousequeocias, c o Inspector daHygiene louva se tanto na opinião dealguns dos clínicos por elle mesmo poucoantes accus«dos de ievianos e ineptosque se julga dispensado de verificarvosesos clínicos, de nomear commissõesreLtoras, de cercar se de quae^quergarantias que justifiquem as mais vexa-torias e alarmantes medidas.

O próprio cxaiae bjcteriolõjgico a quese refere e era que se funda o dr. Insp^ctor de Hygiene, não teve caracter offi-2i;il nem foi assistido por s. s.; muitoexpontaneamoate e para seu conhecimento particular a eli<; procedeu o iliustre dr. Octavio de Freitas.

Por oceasião do saturnismo, são cx:gidas dos clínicos participações minuciosamente fundamentadas, com toda asymptomatologia bem irrecuss.velraenteestabelecida, embora em quasi todos osscasos se verifique a orla gcngival de suifureto de chumoo, o qw: è como se osbubônicos trouxessem estampados natesta os seus baciiios de Yersiu.

A's manifestações reiteradas da classemedica de Pernambuco juntam se atiestades de facultativos celebres de outrosestados do Brazil e mesmo da Europa.

Nada tem o poder de levar a convicção aos espíritos dos drs. Thomaz de Car-valho e Gonçalves Ferreira, o inspectorde hygiene e o governador de cntào e deagora, os quaes acabam por decretar anão existência do saturnismo ho Recife.

O typho do Oriente, porém, dispensatodas as formalidades; clinico não existe que lhe não reconheça os bandissimos sytnptoruas ao primeiro golpe devista, ap-zarde só tel-o enconttado nasp: giuas dos seus ci.mpcndios.

O bacillo de Tersin, esse é tão fácilmente determinavel que nenj por som-bras oceorre a possibilidade de um en-gano.

Um simples bilhet-í de um clinico qual-quer basta para sujeitar uma família ástorturas da interdicção sanitária.

Um simples exame bacteriológico pu-blicado em um jornal diário determina adeclaração official de estar infeccionadoPernambuco e o fechamento de seu porto.

Quantas ilficuldíitíos, quantas exigencias hontem e quantas facilidades hoje !

Ao capricho desarrazoádò suecedeu atxtrema inconsequencia.

A mais txlranuavel desorientação cmmatéria de hygiene publica eslá ;cndo acaracterística da acliü:! situação Comi-nante neste estado.

Sabem os ürs. Gonçalves Ferreira cThomaz de Carvalho como os espíritosmaliciosos podem interpretar a differen<;a de suas attitudés nos .iois períodos, òdo saturnismo c o d?* pesic bubooicf. ?

Elles podem pensar que os nervosofficiaes nac dispõem agora de tirna".•«r;ioii:! como ¦'¦¦¦' ¦•¦"' dos canos de ferrona questão da Beberibe, para tonificai os

e calmal-os, e d'ahi o pavor que reçumadas precipites decisões.

Quem escreve estas linhas não nega aexistência da peste bubônica entre nós,fique desde já assentado: o que, porémassevera é que os poderes públicos nãoproenram issentar em bases de solidezindiscutível medidas altamente atten.atorias aos interesses e á liberdade docidadão, como as que exige a sufibeaçãoda peste rnurina.

Forma dos clínicos que teem notifica-do os casos sus eitos a mais elevadaopinião; merecem lhe o maior acatamento as habilitações do dr. Octavio de Freitas, em quem reconhece um trabalhador iofatigavel e um ornamento de suaclasse ; mas não são de sobra fi nças detodo gênero para as angustias que a nos-sa actual emergência acarreta.

Gora a insignificautt- quantia de 200réis, pode se tirar 1:200^000, extracçãohoje ás 3 horas da tarde.

Lppiatite f peste H caDiagnostico, pathogenia, cura cprophy-

laxia da pesteConferência realibada perante a Socieda

de db Medicina e Cirurgia do Rio deJaneiro, ea 29 de maio de 1900 pelo pro-FKSSOR CAMILLO TEnNI DO INSTITUTO BaCTERIOLOGICO DE MESSINA.

IO diagnostico da peste bubônica i flerece na

pratica difficuldades muito grave?, especial-mente nos primeiros casos, porque mesao omedico mais hábil e com bons conhecimentosde pathologia, permanece sempre duvidosodiante da responsabilidade de um tal diagnos-tico e das providencias consecutivas, e geralmente espera-se o êxito fatal de um ou m&iscasos, antes de manifestar-se apenas a su&-peita de infecção pestosa.

Nao fazem isso por ignorância nu por desejode oceultar a moléstia, porém pela deficiênciade observações clinicas apreciadas, sufficien-tes a esclarecerem a symptomatologia c^acte-ristica da peste nas suas fôrmas iniciaes, etambém porque em todos os tratados de pa-tholegia e de clinica faltam conhecimentos ex-aotos, que possam servir ao medico pratico deguia no formular um diagnostico seguro nosprimeiros casos.

Por isso vê se, juntamente com os primeiroscasos de infecção pestosa, a expressão diaanos-tica usada por muitos médicos de lymphatite,lymphalile perniciosa, abeesso pernicioso, lijm-tire malarica, etc, errônea s.jO o ponto de vis-ta da pathologia e que pôde originar gravesconseqüências oceultanuo casos de peste econtribuindo com outros tantos factores â propaga ção da moléstia.

Em todos cs paizes onde tem apparecido apeste nestes últimos annos, tem-se observadocasos benignos, nlgumas vezes seguidos decura espontânea e por isso se desejou encontrar alguma differença entre estes casos depest^ benigna e aquetles mortaes. que augmen-tam de numero quando se manifesta o conta-gio directo de indivíduo paru indivioluo, porqueentão o germen infectante adquire maior viru-lencia.

No Egypto se discutio por muito tempo so-bre estes casos iniciaes de peste benigna, dia-gnosticados por lymphàtites, e .se disse quesemelhantes affecções agudas das glândulaslympbaticas se observavam facilmente cadaanno nos períodos estivaes, especialmentequando se retiravam as águas do Nilo depoisde cessado o período das chuvaj nas regiõesequatoriaes.

No Porto e em Santos houve logo as mesmasdiscussões acadêmicas com idênticos resulta-dos, porque foi claramente demonstrado queos casps de lymphatite eram de peste bubo-nica.

Observando-se a estatística das causas demorte dos annos precedentes, podemos venli-car que, se mesmo foram observados pelosmédicos casos de lymphatite, esta expressãonão apparece nas causas de morte, e isto sig-nifica que os casos foram seguidos de cura enem tiveram condições de contagio, c que de-Dõe contra a eventualidade de uma iufesçãopestosa.

Em geral, esta errônea expressão de dia-f nostico apparece na rubrica das causas demorte, somente quando estão já constatadoscasos bem patentes e fataes de peste bubônica,e por isso, os casos de moléstias diagnostica-dos por lymphatite devem considerar-se aomenos como casos suspeitos para os effeitosdas providencias sanitárias.

Cada um comprehende quanto seri neces-sario prover-se de um diagnostico seguro, pa-ra estabelecer se com o nome de lymphatitese deve comprehender uma entidade muibidaespecial com eliologia diversa da peste bubo-ni a.

A prophylaxia da peste que deve, antes detudo, ser baseada no isolamento dos primeiroscasos e na desinfecção a mais rigorosa paracortar o perigo daepidemi , torna neca«-»ariano medico a certeza do diagnostico, especial-mente nas regiões tropicaes e subtr-ipicaes,onde a peste pode encontrar condições oppor-tunas para tornar-se endêmica, ainda que sejapossível evitar-se, com meias preventivosapi o-priados a explosão da verdadeira epidemia.

Tive oceasião, recent.-mente ainda, do exa-minar 11 casos de p ste bubônica diagnostica-dos por lymphatite perniciosa ou malarica, epor isso consideio mil deter-meíim pouc>> so-bre os caracteres clínicos próprios da infecçãono seu inicio, e do» meios que podem coaoju-var o medico pratico no diagnostico exacto damoléstia, porque devemos até agora affirmarque a peste, especialmente de íoruia bubônicaé facilmente curavel, quando tratada desde oinicio com meth>'do conveniente. Mas, ae>tainfecção de nmrch-»- rapidíssima pode ser ap-pliead.. o atitigi. ãdagiu principus obsta, seromedicina paratur. Somente devo lanieatarentretar-vos assim theoricamente, emquantoseria muito inais aproveitável para todos estanossa reunião cuaa a presença de um enfermo,porque nenhuma exposição theorica. por maisminuciosa que seja vale a observação directade um fauto clinico.

Nos occuparemospriraeiiamenle do diagnos-tico diherencial da refeiid* lymphatite e do bu-hão pestoso, psique quasi sempre i.s primeiroscasos de peste t>e manifestam com f.rma bubo-nica, e só mais tarde, com & adapUçãu e o au-gmeutod:> viruioticiados genneos pestosos, no-ta-se as fôrmas septiceuiica e pulmonar, dasqui*es também trataremos, ana-s ee expor osnossos conhecimentos sobre a p<uhegenia e acura racional da paste.

IILYMPHATITE E BUBÃO PESTOSO

Entretanto devemos desde já observar que odiognostico delymphalite. além de ser um erro,não exprime n*»ia de exacto, porque com talpalavra se pretende entender ou ly> phadeni-te ou hjmphar.gile, ^u as doas manifestaçõespathologicas, reunidas, no sentido mais geralemquauto as duas assumem enracter Lem dif-fereute uo inicio, no decurso e no txito, se-gundo a natureza do age;.te etiologico que asdetermina.

E' inútil oecuparmos-nos da iyraphangiieaguda commurn a'uai ui.gnostico dtfferencialda peste, porque nest:\ iniecção não se ob-er-va nunca réacçáo inflammatoria dos vasoslymphaticos f.o aecurso de uma pleiade glan-dular a uma outra.

Na pesln o processo de áiffusão se percebe so-mente pela tumefacção suecessiva das glatidu-ias lyiip/taticas—um um i>onto sempre ionginquo do foco primitivo, constituindo uma terie debubões que parecem independentes uns dos ou-tros.

Se por exemplo o bubão inicial é crural, de-pois de um dia eu menos, se inicia o bubãoinguinal. mas íicam por muitos dip.s p-rfeita-mente dis ti netos um do outro, não appareceum processo inllammatorio intermediário nosvasos lymphaticos, que põem e n relação osdous focos de infecção.

Em rarissimos casos póde-se verificar tam-bem uma inflammação dos vasos lymphaticos,sempre, poiém, nas tórmas da pe^te de decur-so chronico e quando se dão loealisações eu-taneas iniciaes ou tardias (peteçhias, pústula efurunculo pestosu) geralmente se verifica a pe-netração também de outros germ^ns pyogetri-cos(staphylococcus, streptoccus)queassocian.a sua acção palhogenica à do baciiio pestoso.

Porém nestes casos também d lympltangileptstosa é sempre precedida do bubao caracte-risiico o iimiuda a breves tractus de vasos lyrophaticos. que se apresentam como cordões no-dosos e doiorosirahüos, e não assumem rnai-.-o caracter da lytnpharitíite commurn causadí-

j por «ermens pyogenicpsj c mo por exemploj ::o íltíiigmão.. A lymphàngile pestosa além de

ser rarissima. é sempre secundaria e se verifica\ nos casos de peste de marcha lenta, quando já! está transposto n período inicial da rnole.slia, e

o diarinostir.* já estabelecido com segurançapor lodosos outros symjtl mas.

Comtudo nào cabe aqui oecuparmo-nos det"ikis as ivaiphadenitea de murcha tlir^nic;.devidas a

"tuberculose, syphilis,_ mormo, o dh

degeneração amiloide consecutiva á maiarii.ou a outra? infecçõis. porque adquirem carac-teres pronrios bem d-.ünidos na pathologia ena clinica, e não p-deus certamente confundirse com bubões pestosos.

As duas ÍHfecçõas que em certos limites devem reclamar a rttten;ão do rueJíco praticoa'um ¦Ü3};i:o;Iíc,j diff-rrnciai de peste buboni-ua são a himi>ha<J.CHÍlüag'.<d<z<:omiiii/m(&bcea-so) ordinariamente causada pe!o« itermens,,, icenop roírsmüi)-.; a lymphatíenitcvencrcaespecialmente quando o nubáo é íngumal ou

xU***"DOUTOR YERSEN

O nome do grande discípulo de Pastem: éuniversalmente conhecido.

Em 1S91 o dr. Yersin descobrio o micróbioda peste bubônica e o poderoso wervan capazde combatel-a.

Depois de ter experimentado o remédio emanimaes, o eminente medico isolou o bacülo,empreza arriscadissima que lhe valeu ser attin-gido pela terrível peste,

Quando uma vez o felicitaram pelo Si/u tra-balho e pelo heroísmo de que dera provas inuo,atravez da Asis, buscar o mal na sua fonte ecom perigo da própria vida, elle respondeusorrindo :

— Que fazer ? Nós somos como os soldadosa batalhar supportaudo o fogo do inimigo. Mi-!Lares de balas nos passam pela cabeça, sibi-lando aos nossos ouvidos ; não pensamos nis-so, cão queremos mesmo pensar que umadelias nos possa altingir. Que importa a vidade um miserável ser ao lado do bem supri-moda hum.-midade?

crural. Num e noutro caso pode-se ter umr.lesão primaria das vias urogenitaes bastantepara esclarecer o diagnostico, mas os syrnpto-mas mais importantes que differenciama pes-te destas duas iufecções e que devem ser espe-cialmente considerados pelo medico clinico re-ferem-se ao modo de surgir e de desenvolver-se do bubão, a dòr local, o máximo da tempera-tura, os symptomas de intoxicação geral, en-tre os qu«es a tachycardia e o delírio.

Em todas as outras infeccões agudas dasglândulas lymphaticos a tumefacção preeede afebre, a qual é geralmente accentuaéa com aformação do puz no ponto lesado : o processoinflammatorio. tumor, rubor. dolor et ca-lor, precede sempre o accesso febril.K peste bubônica ao contrario se inicia comfebre mai? ou menos elevada, acompanhadade uma dòr localisadano ponto em que maistarde apparecerá a tumefacção das glândulas.

A febre attinge rapidamente39 —40.°c.emais.a dòr pungitiva local torna-se cad=i vez maisaguda, entretanto, as glândulas lyrcpbaticasparecem apenas um pouco infiltíaUas. Esteperíodo prodromico dura habitualmente umdia.

Em seguida continua o desenvolvimento pro-gressivo da tumefacção das glândulas e do te-cido periganglionar até formar-se o verdadei-ro bubão, que ordinariamente não passa do ta-mauho máximo de um ovo de gallinha, no 4.*e 5.° dia da infecção, e permanece em segaidaestacionario, doloroso, duro, sem fluetuação,isolado dos tecidos circumvisinhos e sem coparticipação alguma da cutis, que se apresec-ta movei sobre o tumor e perfeitamente nor-mal. Não se observa hyperhemia local nem ca-lor. A temperatura se

"mantêm sempre elev»-

da de 39.°—40.° c. e mais, e ordinariamentecom remissões máximas de um gráo nas 24horas.

No -2.°—3-° dias, com o augmento progressi-vo do bubão, recomeçam a maniíestar-se ossymptomas de uma intoxicação com estupor,delírio que tem muita analogia com a embria-guez, tachycardia e adynamia geral.

Outrosim, quando riá-se logo uma crise be-nigna caracterisada por um rápido decresci-mento da febre, e seguida da cura. os pheno-menos nervosos geraes e sobretudo o delírio ea tachvcardia persistem ainda por diversosdias, emquanto que a temperatura volta á nor-mal.

Isso suecede porque, emquanto pela acçãodirecta doi leucocytos se extingue o process-.infectuoso com a destruição dos baciiios pes-tosos, permanece, poiém, sempre no foco pri-mitivo (bubão inicial) uma quantidade de toxinaque não pôde ser facilmente eliminada do or-ganisrno e que, absorvida, continua a provocaros symptomas texicos característicos da infec-ção pestosa.

Noa indivíduos débeis a acção lenta da te-xina existente no bubão pestoso pôde i;cc*sio-nar uma cachechia pestosa com êxito fatal, aenão pr..move-se uma cura racional excis&ndoem tempo o bubão.

Os symptomas da peste bubônica têaa car*-cteres disiinclivos tão evidentes que não per-mittem confusão com outras lymphadenitcsayuJas. e quando o bubão pestoso é cervicalpor infecção buccal pestosa. como num casopor rLÍm observado, o diagn >stieo não pôde serduvidoso tende presente a marcha choica damoléstia no seu inicio, que podemos assim re-sumir:

l.° Febre muitas vezes com calefrio, c coradòr pungitiva na região inguinal.crural ou axil-lar ; leve engorgitamento das grandulas lym-phaticas.

s?. Tumefacção progressiva e >apida das.glândulas lymp .ativas de modo a formar umtumor único duro, e muito doloroso, bem deli-neado, movei Subre os lecidos profundos e soba pelle, a qual não participa do processo in-flammatorio.

3.° Os symptomas graves de intoxicação ge-ral (vertigem, náusea, vomito, tachycardia. d*-lirio, estupor, adynamia geral. sã> propurcionaes á infecção local) augme tam progressivamente ulé a morte, quando não s^brevem logouma crise favorável.

4.o Ao bubão pestoso não ha logo suppuraçáodurante o period-j agudo da infecção ; só muitomais tarde e cm convalescença udianla-ia senota uni amollecimenlo d<> tumor a>m aflhe-rencia da pelle e eventual abertura espontânea ;mas geralmente o processo de cura è lentíssimoe tem lugar por unia reabsorpçèo do tumor.

5P A tachycardia é um do* symptomas maisimportantes na infecção pestosa, porque con-slitue a manifestação mais característica daacção tóxica do veneno do bacillo pestoso. Comoveremos, inor.ulando culturas mortos ou a nucleoproteidepara as vacema ões põde-se contarma>s de I IO a i2U pulsações por minuto, mes-mo quando a temperatura ê normal.

Com e^tes symptonias e c^m i.uiros coi-heci-roen tos importantes que alcançaremos da anaru-nese, podemos estabelecer com segurança odiagnostico clinico d* p-ste bubônica e appii-car com a máxima solicitude h. cura récIaniaHapara o caso.

Mas, não devemos es-quecer que as couqui*-Ias da microscopta e da btcler.U gi* têm c-n-tribuidu para completar o diagnjmico d« peitecom observarão directa do i>gente eliok-gicoda infecção pestosa. e por ísío o medico prati-co, especialmente no>- priraeir.s casos, deveráreciarnaro auxilio do bacterijlogista, quandonão lossa persuadir-se do diagnóstico pelossymptomas clínicos ; porém tem ib iga<.-ao d.-não esperar o êxito das pt^-quizas ú<3 J.<b-»r.it-.-rio autes de promover o tratatamento meia ur-gente e o isolamento do doente.

(Continua)A loteria m.,.- feliz p^ra o estado dt

Peruan:b-co é z. iíe Scrg pe—Lo.re hrjea 4.» loteria placo 87.

O Diário de Pernambuco, qne a-clz-meulc cão receberá emup»jlnes es prestações do seu cor-Lracto ou a impoitauci-de sua- coitas, noticiando -a yènda dei

bilhetes da loteria do íhuso-iro, pergun-tou hontem com encantidora i>impiiCÍdade:

« Se as rooIíc-s an»ig».s sofTrem r,a prAÇ*ATENAS ÒJ1 ABATIMENTO DE TRINTA 1VR CENTO, quanJo para ellas liã-.' ha outra vautag-.msenão a do juro anouaJ de sete i>or c-íut*, p>-rque motivo t-rào o u.^sr:.o ab*tíiranto os mu-lus de que trata o prejecto actual que aiê.u d-juro, também de *ete por cento, >. tlrrcçem aopossuiaora probabilidade dedous premi.. pu;anno em sorteios ce tíu3«-utos e cmcoenth .-.ntos. piemics esses de sornma. elevada e «end«ainia,?. parceli-.s, resg*tudos ao fim de aigues

O premio bypotheüco ê de ciccc con

tos em d^zeni-os e ciecoenta mil bilntíe.se o resgate, ainda mais hypothetico, c d<.doze annos.

O Diário mesmo se incumbe de d-r*resposta de sua pergunta, publicando iseguinte noticia:

« Juros de apólices. — O thesouro do estad,.psga cs juros das apólices tia dívida publicaaos p-stusiores ci'josjiomes cotavca.em p-.-i-lettra—D. o

O thesouro começou a pagar bunteoj oj>juros d»s apólices {•<>•» possuidores c-v-s,nomes começarem pela lettra D, juro:»'

vencidos em 31 de dezembro de 1901, hatrês mezes e tres dias.

Quando o alphabeto do governo attin»gira os possuidores da lettra Z ?

Se para chegar ao D. consumiu maisde tres mezes, para chegar ao Z, numadistancia de vinte e uma lettras consu-mira mais de um sano.

Por essas e outras é que as novas apo-l;ces de cem mil réis hão de valer cin-coenta ou menos ainda

O Diário e o Jornal acham que essestítulos se impõem a confiança de todos...

Quem os recebor deve trocal-os noDiário e no Jornal qne, sem duvida algu-ma, darão nns tantos por cento de agio<

Fiquem todos prevenidos: se as apo-1lices da loteria do thesouro seíTrer*B*aa praça o abatimento de 50,5 ca 60-5, des-de que mais credito merecem cs b?Ihe-tes das outras loterias e es pcules do bi-cho, o Diário e o Jornal estão dispostosa compral-cs peio custo da emissão comaccrèscimos animadores.

Nós somos poines e não queremos osde cem por vinte.

Dizem que o seguro morreu de ve-lho...

12:000^000 lotería^de Sergipe, extra-cção hoje ás 3 horas da tarde.

Pouco depois de 5 horas da tarde, hontem,o cabo conhecido por Pellado. pertencente aodestacamento do i-.? districto de S. José, entra-gou duas latas vasias a um ganhador p&ra estecomprar pixe no Gazometro e levar para oquartel

O portador, foi çado a este serviço e um tantoembriagado, caminhou resmungando, mal ha,morado, estabeíecendo-se depois entre elle eo cabo uma resiega.

NIo vou !—disse elle por fim ao chegar pertodo Gazometro ; e como o soldado ameaçasseespanc-.i-o. interveio um velho e depcis outrosindivíduos, desarmando o cabo, quê oÉTereceralueta a todos.

Um popular foi ás carreiras á estação dasCinco Pontas e narreu o oceorrido a umas pra-ças que alli se achavam.

Estas se dirigi fiun para o loca! e, como osindivíduos empenhados uo caso se haviam re-fugiado no Gaze metro, fechando o portão, in-vestiram de sabres em punho, tentando entrar.

Foram r^peilidas a pedradas, sendo feridoso cabo Pellado • o soldado Bahia.

A investida tomou tal gravidade que no Ga-zometro foi hasteado o pavilhão irg!ez.

As 8 horas da noite, meia hora depois determinado o conflicto. compareceram forças decavallaria e infanteria de policia, e o dr. dele-gado do l.b districto, que tomou conhecimentodo oceorrido.

Magnífica variedade de desinfectanteNãphtaliaa, próprio para casas de fa-milia, vende-se por preços ao alcancede todos, na Livraria Franceza, Primei-ro de Março n. 9.

Participarai-i-nos os srs. José BaltarSí C qne o paquete P.elèm segue amanhã,ás 10 horas do dia. para o Rio deJaneiro.

Fiquem prevenidos os passageiros qnesuas bagagens só poderão embarcar de-pois de desinfectadas no DesinfectorioGeral, cáes da Companhia -Pernambu*cana n. 18.

Em reunião effectuada hontem a socie-dade litteraria e histórica Bernardo Viei-ra de Mello resolveu suspender seus tra-balhos, devido á epidemia reinante.

O sr. Ascendino de Carvalho veio quei-xar-se nos de uma mulher residente nobecco da Attracção d. o, no Pombal, que,quando se embriaga, passa a noite intei-ra a dirigir obscenidades ás pessoas quecom ella residem.

Antônio Botelho, vulgo Antônio Coíó,ha muito tempo morador no casa n. 3 datravessa do Costa, em Santo Amaro dasSalinas, desappareceu terça feira ultima,tendo iurtado 2550.0 de dentro de umbahú, pertencente ao sr. Christino Ca-vaicanti de Albuquerque.

O larapio é menor oe 14 annos, pardo,e tem a mão esquerda aleijada.

Consta ter ide parr- Limoeiro.Desinfectante contra a peste, grande

quantidade ac*ba de chegar para a LVvraria Franceza, Primeiro de Março n.§«

Remettem-nos:«A agencia lot-ricayí For.-Hna do sr. J.|"-astro,

ã praça da IndepenJf-ncia ns. 32 a 38. foi Yen-dido o bilb?te n. 32.105 da loteria Caridade ex-trahida hontem, premiado com *:O0O£ÉXK) e lemassim as approximações e toda a dezena dareferida Soi te.» „ _

Haverá hoje, ás 7 h*.-r3S da manhã, aaeg e'y> do Livramento missas por ^lm=»de t.arlos Alberto üe Mello, sendo exe-cutadas n'essa oceasião m£.rch"s fane»bres pela bsnda MaUiias L:m.t da qual oextineto f32Í2 parte.

AFai:fjrra Monteireuse fax ses.ão cr-din&:ia hoje cm sa. séie, ao Monteiro34 A, ás 8 horas d& uonte.

Daqui não vae ninguém á câmara dosdeputados : não sfcbe:nos o que se passan3 assembléa •lesses comedores de sub-sidio e de alguma cousa nos inteiramos

pelo simples resumo dos trabalhos nos

osgã sdo governe.Bontem nos disse-: ni que cs drs. João

Elysio e Henrique Lins(?) treparsm alicgua n'A Província a propesito da es-

candalosa emissão de quatro mii '.ontos

em apólices de cem mil leis, apoiiccs

que hão de ser vendidas a 40£ e 50£ nocomeço c depois a 2')$ e a 3'^.

Os drs. João Elyi.> e Henrique Lini(?)são conta a idéa dô dr. Ferreira Munize não admíttem qie os deputados tíeemde esmola ac ibesouro o terço do subsi-dio; são, poiém, a f.»vcr e-a nova lote-

ria e affirmatn qne os bilhetes de cemmil reis não de tirar todos a sorte grande,subindo nas cota$Õ€s da pr-iça de cincoem cinco minutos.

Todos cs companheiros dos dnií fi-nancistas app-audir. m com enUinsiasraoã insolcncia dos seus di-.cursor; e i ós,emquunlo esperamos qae o Jornal pu-blique as duas peças, propomos ao dr.

Gonçalves Ferreira o p^g.mento dosnossas legisladores com a fresca nioe'-ade ag.ira.

E'jusU> que ciícs participem dss \vn-tageos de iuas obra-.

N,ph!aiina, esplendido dcsinfcctsntc.recebeu a Livraiiu Franceza, i'r:iiKÜude Março ti. 9.

Sbkado de PünN.-.nacco. — Houve licuièmreunião &•_!> a pcecideücu» do rx*a. s-r. desein-barg*dor Aiitunio Pedro UaSilv- Marques.

hstivoratu presumes cs srs. Bezerra dv C«r-valho. Pinheira R»m0#. Autor»!-* Pernamüsi-io,Joaquim Guimarães. Albino Silva, Cornedo P^-adn< e hJu*ido «'Oliveira.

A cou ue do s>r. presidente, «.ecupou a cadt i-ra *\f l * Keourtario O sr. Joaquim GuxtíMiraer».

Fei ü ?a a r.c:a da cessão anteii^r t. su-^u.ct-tida ã discuãsâu ficou estn enceirs.ta e a vot*-çã'. a-Ji»da p.>r í--.;ts de numero.

O «=r. l> secrtrtano {.joceO.u ã leitura do so-gumle t-xpcdieule:

Oai - ffleio do !.• secretaria á.x o.niara d. sdepulauw remeilenJò cu3S reselacões adi ini-ciada* pelos projectos ii*. 9 e 12 dote a»nu: at.> auiuii-»!i|io uuib emÍFSãü «le i-pjliccs »téSüõO cc-::toí.dtí ?éin*í n i.1 autorisandú a abrüu-ra dos (.ri-i!it''S iieces--#'iíí! p*r* «-rc»»!íeraadesp« s«s com a debeli çAo üt» ;í--.<ie Inilxrüicn.—A -í.* c Hími.<>íi".

Paff.u &e a»» expedieute do .-r. ±« secre-taiiu.

Foram lida*--, a impiiu.ir. eai avtilr-os, as re-saiuçõe? >u;.ra, viud«s Ust c%y:^ra. vet;i jm-cedida* dos r-s ecervà :'.-. - i-3 ;'« .- ri>..- ;;-sã-..

Sao havendo quem q;.:i-_"Se u:;íi-ar-se dapa-nvr». nâ hora do cxpuiieuté, |>s.is-.u-£e áurJem do diu.

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ròvlncia—Sexta-feira. 4 ^a Abril m: 75

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O sr. presidaçíe declarou não haver sobre amesa trabalhosue commissões e em seguidadissolveu a reunião, designando antes esta or-dem do dia: 2.» "discussão do projecto do senado n. 2 deste anno e trabalhos de comniissõas.

Remetteu-nos hontem o sr. LeopoldoA. da Silveira os ns. 1865 e 1866 d OPimpão, 149 d'0 Secalo e 229 do supple-mento desse jornal, publicações de Lisbôa.

Candieiros belgas de 155 a 705, rece-beu a Casa Vermelha, rua Nova, 25-

Em acção de graças pelo restabeleci-mento do exm. bispo d. Luiz, realisarse á domingo próximo na matriz da BoaVista, por iniciativa do rvdm. vigáriomonsenhor Augusto Franklin, solemneTe Deum, que principiará ás 4 horas datarde. * ~ *•»

O illustre prelado assistirá á ceremonia, vindo do palácio da Soledade paraa igreja da Conceição, onde será recebido pela irmandade de Santa Cecíliaseu capellão e muitas pessoas, seguindodepois de entoados algumas orações ecânticos sacros para a matriz, sob opallio, acompanhado do prestito.

Tomarão parte neste as irmandades doSantíssimo Sacramento, das Almas e doRosário (da Boa-Vista) e de S. Gonçalo,as confrarias da Via Sacra de Nossa Se-nhora da Soledade e de Santa Cecília ;devoções de Nossa Senhora da Boa Mortee Conceição dos Artistas, diversas meninas vestidas de branco e populares.

Uma boa orchestra executará na matriz, ao entrar s. exc, o Ecce SacerdosMagnos e depois o Te-Deum, composiçãodo sr. João Luiz dos Santos, que peiavez primeira será executada.

Terminará o acto com a benção doSantíssimo Sacramento.

Estiveram em nosso escriptorio, hontem, asgentis senhoritas Euthalia Lemos, GuilherminaDuarte e Carolina*Teixeira, e, representando acommissão de moças da Boa Vista que vaioffereeer á Charanga do Recife um ballissnnoestandarte, como recordação do torneio musi-cal de 15 de novembro ultimo, convidaram-nospara assistirmos a essa justa manifestação deapreço áquella digna associação.

O estandarte é de damasco verde, forrado depellucia da mesma côr, tendo no ceatro umescudo portuguez com uma lyra bordada aouro e abaixo um laço de fita encarnada coma inscripção Charanga do Recife.

A festa, que prometteser brilhante, realisar-se-á no.dia 18 do corrente, sahindo o prestitoás 5 horas da tarde para o palácio da Soledade,onde aguardará as manifestantes a Charangado Recife e onde será bento o estandarte.

Dahi seguirão todos, depois, até o jardim dapraça Maciel Pinheiro, onde terá logar a entre-ga, sendo oradora offieial a senhorita EuthaliaLemos, por parte da commissão.

D'ahi dirigir-se-ão para a sede da Charanga.cujo salão achar-se-á elegante mante ornamen-tado, devendo eüectuar-se importante soirée.

Foram convidadas as principaes autoridadesdo estado e representantes da imprensa paraservir de paranymphos nesse festival.

O chefe de policia e o commandante da bn-gada cederam duas bandas de musica.

O maior sortimento de papel paraforro, preços baratissimos na Casa Ver-melha, rua Nova, 29.Ir Informam-nos que em úma casa na Encrü-zilhada, próxima a venda, espancam urnacrean-ça de tenra idade a ponto de tirar saDgue.

Convém que o subdélegado local, procureevidenciar o que ha de verdade sobre esta de-nuncia.

Segundo publicação inserta no logar compe-tente desla folha, de hoje em diante o lixo dascasas particulares será removido diariamentepara os fornos de incineração, bem como se-rão presos os indivíduos que forem encontrados deitando cisco, ou animaes em logares o

' públicos.O arrendatário da limpeza publica mandou-

nos garantir, a propósito da nossa reclamaçãode hontem, estarem limpos o becco da Cacjm-ba, a travessa do Apollo e o becco da Saúde,na freguezia do Recife ;

Largo do Paraizo, estação central de Caruaru• rua dos Ossos, em Santo Antônio ;

Becco dos Ferreiros, curvado Caminho Novo,lado do Gymnasio e becco da Mangueira, naBoa Vista.

Principiou se, no largo da Assembléa, aretirar um monturo de mais de tres annos.

E' extraordinária a quantidade de lixo ul-timamente levada para o forno de incineração,que dantes queimava somente 22 topeladas,diariamente, e agora está consumindo até 45,em 24 horas, sem dar vencimento ao cisco allidepositado pelas carroças. - ••.-¦¦

De vários quintaes particulares a emprezatem retirado muito lixo.

Isso prova ter' havido ultimamente algumaactividade, o que é louvável.

O presidente interino do Grêmio Litterario"Victoriano Palhares resolveu suspender tem-porariamente as sessões do mesmo Grêmio,ata que sejam mais. favoráveis as condiçõeshygienicas da cidade ; desta sua resolução fazsciente a todos os associados.

Importante sortimento de louça Aga-th para mesa e cosinha na Casa Verme-lha, rua Nova, 29.

Está convocada uma reunião de assembléageral da Sociedade Beneficente Magdalena, do-mingo próximo, para o qual o sr. presidentepede o comparecimènto de todos ' os associa-dos.

Assumpto de interesse geral para os srs. so-cios será tratado nesta sessão.

A repartição dos correios expede malas hojepelos paquetes:

Roland, para Lisboa ; recebe impressos ate9 e meia horas do dia ; objectos para registraraté 9, cartas para o exterior até 10 ;

Belém, para o Rio dé Janeiro, Santos e por-tos do Rio Grande do Sul, recebendo impres-gos até 12 e meia horas da tarde, objectos pararegistrar até meio dia, cartas com porte sim-pies até 1 hora, idem com porte duplo até 1 emeia.

Beberibe, para Penedo, recebe impressos ale1 hora da tarde, objectos para registrar até 12e meia, cartas com portes simples até 1 e meia,idem com porte duplo até 2.

No convento do Carmo terá logar domingopróximo a benção da imagem do Senhor BomJ esus dos Passos.

Pedem-nos para transcrever o seguinte, pu-• blicado no Jornal de Debates, de Alagoas, a 27do mez próximo passado :

«Na coloniaalagoana (do Rio de Janeiro) hao maior desjjjlrem que os partidos políticosexistentes no estado entendam-se e calandoresentimentos políticos elejam governador doestado o coronel dr. Gabino Besouro.. Se Ala-gôas entregar as rédeas "de seu governo a esseeminente patriota, teremos em pouco tempo onosso estado igual aos mais adiantados daunião.»

2,5000 uma dúzia de garfos para mesana Casa Vermelha, rua Nova, 29.

Na escola de Engenharia serão chamadoshoje ás 11 horas da manhã para a prova oralde desenho (admissão) os seguintes alumnos :

Eurico Monteiro de Mattos, Silvestre Gomesde Araújo, Abel Peixoto Meira, Mario de Cas-tro Nascimento, Raul Lamenha do Rego Bar-ros, Henrique da Silva Jacques, Mario Alves daSilva, Francisco Xavier C. de A. B. Barretto eMario Guimarães Maia.

Passa hoje o anniversario natalicío do esti-mavel moço sr. José Izidoro d'Abreu.

— ¦ i -

Para amanhã ao meio-dia e pela terceira vez,está convocada a assembléa geral da socieda-de Propagadora da Instrucção Publica, com ofim de eleger a directoria local da Bôa-Vista epreencher as vagas oceorridas no ConcelhoSuperior,

18; do apparelho genito-urinario 6; do puerpe-rio2; da pelle 3; das creanças 9; da velhice 7 ;accidentes 3; homicídios 0; outras causas 13.O demographista, dr. Octavio deFreitas.»

(*) Não enviaram os mappasdeste cemitério.

A Camelia—Participa aos seus nume-rosos freguezes que acaba de receberum novo e completo sortimento do queha de mais novidade nesta praça—Eisuma pequena lista:—Fita.de velludo detodos os números— Mantilhas de sedapreta e de cores a 3$ cada vma—Balaeu •zes preto e de côr—Pentes para os lados—Mantas com franjas—Cintos de couropara senhoras—Tônico de Rigor de Ca-bello—Leques de papil de 503 a 5,$000com lindas pinturas chinezus—Rua doCabogá n 4.

U6A CONTilâ k T0BERCÜ1M ,Recebemos hontem: do pequeno Edgard,filho do sr. Eiydio Pessoa, 185 coupons ; a pe-quena Ismenia Dagnaisser 165 ; José F. de Farias 160; d. Orcilla Salles de Araújo 151 ; Fe-lippe de Farias 148.

Tiveram numerosa assistência as mis-sas mandadas celebrar hontem na ma-triz da Bôa Vista por alma do dr. JoséAlves de Lima.

Durante o acto nma banda de musicatocou marchas fúnebres.

A Tabacaria Lusitana, dos srs. M. A.Ramos & C, sita á rua Marquez de Olin-da n. 1. remetteu nos amostras dos ei-garros Anliseptic s, fabricados com pa-pel de centeio e fumo desinfectnão acraolina.

Recommenclam-se muito, por jsso, aosfumantes que desejar-m ver-se livres,por meio também da fumaça de um eigarro, do contagio da peste.

Visitou-nos hontem o sr. Pedro Ceies-tino da Silva, chegado de Triumpho, emcuja estação telegraphica era activo einteliigente chefe.

Acha-se presentemente na estação Cen-trai, nesta cidade,

Dominsro próximo ao meio dia terá logar aposse da" nova mesa regedora da irmandadedo Bom Jesus das Portas, da igreja da Madrede Deus.

-incerto.Estado atiiiósphftrico-Meteoro*—chuviscos.Vento—E S E regular.Estado do mar—trànqüillo.Estado atmospherico tias 24 horas anterio

re»—bom. . --- _Baptista Franco, capitão do porto.

Capitania de Alagoas-Estado do tempo - smesma data:

Estado do céo- limpo.Estado atnwspherico- bom.Vento—TL regular.Estado do mar—chão.Estado atmospherico ;:as 54 horas BBíerv

-•as—bom. . _ •Sadock de Sa, capitão do porto.

1 rios deixar ao alcanceubstuneias tóxicas?

dos meninos as

La Palice.

Caixa EconômicaMovimento de honten

Entradas de depósitos.Sshiiiits de depósitos...Saído para a delegacia

.«•«**¦••

75.895$00i.'1-2.080Ç0OÜ

» t • i • o 63.815SÜO

Leilões hoje.Pelo agente Pinto — de moveis etc

horas, no predio n. 20 á rua Formosa.Pelo Pgente Gusmão — de ferragens, ás

no prediu n. 14 á rua Marquez de Olinda.

dcXX jvimcntp aos pregos da í_aí.:a

ás 11

11.

De-Recife, em 2 de abril dtèacãddo

1902:Existiam..Entraram .,Sàhiram...

tvxistcrn....k saber :

Nacionaés.Viàlheres"..~T.-»-9rv_,P.irí

Mulher

Total•.n „ro.-»íics bc-Tís,. irrsçoados doentes.Arraçoadosloucos ií.íoeritadn a custa yropv. •.. -:-¦-¦Gíírrecr 'poàss .,..*...--•-••

s -

1 »jf.al....... •-•

SáqyiàíHSTQ DA XHBaRSSÀSf-.

ExistiamEntraram Existem

Sabonete de creolina— Para afor-moseur a pelle e preservar a genle dapeste bubônica não ha como esse sabonete, que se vende na Rosa de Güro.rua Nova n. 31

Recebedoria do estado. Despachos do dia 3:Leonciò José Pilar, Hermelinda Cândida Be-

zerra do Amaral—Informe a 1.» secção.Américo Menezes & C, Loureiro Barbosa

& C.—Informe s 3 » secção.Delphino José Correia—O peticionario esta

obrigado ao pagamento da quota correspon-dente ao 2.» semestre do corrente exercício,em vista do disposto "no-art. 60 do regul&men-to de 10 de junho de 1898.

Lemos & C. Loureiro Barbosa & C. (duaspetições), Moreira Lima & C. (tres petições) —Deferido, afim de ser dada baixa da re^pon-a-bilidade è restituida a importância em depo-sito, na forma da lei.—O porteiro, SebastiãoCavalcanl i.

A exma. sra. d. Josepha A. Porto Car-reiro^ directora do Instituto 19 de Abril,enviou-nos a seguinte carta :

« Na qualidade de directora do Instituto 19de Abril (Collegio Porto Carreiro), sito nestacidade á rua do Hospicio n. 53, peço que de-dareis ter esta directoria feito ultimamente se-rias e radicaes reformas hygienicas neste es-tabelecimento.

Muito antes da irrupção da peste reinante,já tínhamos iniciado a substituição dos water-clostts, do qúe podem dar testemunho oa srs.coronel Balthazar Pereira, dr. Martins Sobn-nho e Mackintosh, gerente da Draynage.

Temos procedido a lavagens diárias de todoo estabelecimento, á desinfecção dos moveis,roupas e utencilios e ao asseio rigoroio de to-das as dependências e commodos.

O estado sanitário do Collegio Porto Carrei-ro é optimo, dizemol-o sem medo de contesta-ção; e convidamos as autoridades .sanitárias,aos pães dos nossos alumnos, e a quaesqueroutras pessoas que o desejem verificar de visua fazerem uma visita aò estabelecimento, aqualquer hora do dia

O collegio coptinúa,.pois, a acceitar alumnosexternos, semi-internos e internos, certo depoder proporcionar-lhes as maiores seguran-ças de bem estar physico,' além do aproveita-mento moral e intellectual de que são garantiaos dezenove annos, que tem. ae existência.

Do asseio em que se acha o Collegio PortoCarreiro podem ainda offereeer testemunho osdr. J. B. Regueira Costa, digno inspector geralda instrucção publica, dr. Manoel Arthur Mu-niz, illustre deputado estadual e pharmaceuti-co Luiz Ignacio de Andrade Lima. »

Serviço militar para hoje: . - • _Suoerior do dia á guarnição o sr. capitão do

40." Antônio Coelho.O 40.» de infantaria dará a guarnição da ei-

dade e o 2.° a facuina para o quartel gene-ral.

Dia ao quartel general o amanuense ManoelCavalcanti Lins.

Uniforme n. 4.

Detalhe de hontem :Foi mandado inspeccionar de saúde, em vis-

ta de ter dado parte de doente, o alferes do 27.°de infantaria Alfredo da Silva Pinto.

Apresentou se ao quartel general, vindodo estado da Parahyba, onde fera com 8 diasde dispensa do serviço, o alferes do 27.° JoséDias de Menezes.

Para a commissão, que tem de examinarum caixão enviado pela intendencia da guerrapara o 27.° de infantaria, são nomeados: o te-nente Antônio José Leite, alferes Enéas Leo-cracio Alvares, Tito Sanches Trindade e Anto-nio Lins Cavalcanti.

Foi nomeada a seguinte commissão, quetem de examinar diversos caixões reméttidospelo laboratório chimico pharmaceutico militar: major dr. João Moreira da Costa Lima, ca-pitão pharmaceutico Izaias Pinto da Silva e ai-feres do 34.° Manoel Varella de Souza Barca.

Lista £erjU da 97 9 ioteria da Copii*r&\ Extrahida hontem :

Prejnios de "i5:000$ a 200$

30257,3979 '._L'9'2 •136Õ"" r: I -: 3^057496U:-»8I4J153)1 •1921S26804292563809038143

66817

9

676

6202431

1

t>76573

2221

78

676

2')2

22Fed<-

15:000,5V.OiJOè

500..250$230fi2KV20052 Kif.2Ô0s200$200.*20_2C05

4849Prêmios de 1508

7838 l 21112 l 32-156 | 3364* | -"63405205 í 17186 | 288-2 | 32345 l 34489 | 366y7

Prêmios de iVOU3667 I 13167 | 16429 | 22666 | 261286638 | 14122 | 1B478 | 23022 | i<0170

12U67 114494 | 20i99 | 2503a | 38427Deserta*

30251 a 3026023971 a 23980

Approximações30256 e 30258 • -23978 e 23980

CentenasOs números de 30201 a 30300 estão premia-

dos com 20fi000.üs números de 23901 a 24000 eatâo premia-

dos com 55^00.Todos os números terminados em o/ estão

premiados com 6^000.Todos os números terminuoou em / t»stac

premiados com 25000 éxcepto os terminadosem 57.

Ncsce te ipsumA inspectoria de hygiene mandou es-

tampar por extenso rios órgãos officiaesa communicação que sobre o caso suspeito de peste lhe dirigiu o illustre cliiü-co dr. Joaquim Loureiro, quando de modo igual nãò tem procedido com os outros médicos;

Porque ? Só a Inspectoria de hygienepoderá responder a essa pergunta discreta.

Descendo do estylo ? Erro de forma ?Ninguém sabe e eií indago se não serácaso do nosce le ipsum.

As circulares (U inspectoria são dignas de figurar em uni compêndio de pro-phylaxia e para amostra cito um exéín-pio :

«Sendo a luz <l;i scieneia moderna ummeio poderoso para suffocar em seo inicio qualquer fó^o mórbido, capaz depropagação-convém que os srs. commis-sarios não a limitem uos logares infectados da peste, mas a estendam a umavssta área do cidade, requisitando paraisso a esta inspectoria os meios de tornaretfectiyá semelhante pr-videncia nospontos em que se tornar ella mais necessaria por força da inspecção ocular a qaeprocederem.»

A luz da sciencip moderna é um meiopoderoso para suffocar qualquer focomórbido ; mus como o> corarni-ssarios dahygiene hão tíe applicar a «luz da .ciencia» é o que a inspectoria de bygienenão diz.

Que remédio aconselhará a inspecloria de hygiene para as indigesioes d;;leitura de conferência do professor Ter-ni, devoradft ás carreiras sem o processode mastigação previa e sem o auxilio dasaliva de quem aprecia o que come ?

Yersinpeba.Ao commercio

O abaixo assignado declara ao commercio desta praça que nesta data dis-solveu amigavelmente a sociedade quemantinha sobre a firma Malheiro & C ,com mercearia :': iu;i Dom Ma! ia Césarn. 2, (Recife), retirando-se p«go e satis-feito de seu capitai e lucros, ficando aCiirgo dos sócios Joaquim José de Arau-jo & C. todo o activo e passivo da cx-tineta urinai

Recife, 16 de março de 1902.Leandro José Malheiro.

Entre amigosFica transferida para u dia 15 a : ifa de

José Severino.Fundão.

MedicoPrecisa-se contraetnr um medico para

bordo do v^-por Belém a s.ihir a 4 docorrente para o Rio Grande do Sul e es-calas; a tratar na rua do Commercion. 9, li,0 andar.

Recife, 2 de março de 1902.

Pesie buboaicaTARANTULA — Único

preservativo da peste bu-:Vs3utoride.d23ea-:c^me.,iode3. bonica aconselhado no

ta capital e dos municípios (Teste R,q (\q JaneirO DelO df\fistadn fi rios. «-t.arlre limitroTihes 1 __§•

Murtinho, recebeu dire-ctamente da HomòopathCentral-Apotheke, Leip-zig, a phannacia homceo-pathi a de Umbelino Al-

-120S¦105

50A

Lista geral da da 6.» loteria, do plano 95do estado de Sergipe, extrahida no dia á deabril :

Prêmios de 10:0005 a 209&OUI'2*337 10:0005416S 2:000í26465 • ¦' 1 ;0*534336 _uvi12535 ™í28334...; • 40UJ

16474 .....•..-•••••*•••••-••••••• c»J5v219739 zUJ<521712 20üi533122. £0°ái37623 •-. 2:Jüé

PreníiosdeiüOB7514 | 228.57 | 39159 | 58352

21580 1 34537 | 52578 | 58839Preihios a< U!.)&

7979 | 14214 | 33283 | 38430 j 48688 i 534449498 | 24720 | 37042 | 46359 1 534^0 j 54731

Approximações24336 e 24B38 lOOjj

4i67 e 4169 20526464 e 26166 2°S34335 e 34337 20o

Dezenas24331 a 24340 20^

4161 a 4170 20£26461 a 26470 }°534331 a 34340 ™$

CentenasOs números de 24301 a '.'4400 estão pi emia-

dos com 55000.Os números de 4101 a 4200 estão premi?.-

dos com 55000.Os números de 26401 a 26500 estão premiado»

com 55000.Os números de 34301 a 34400 estão premia-

dos com 05OOO.Todos os números terminados em Bi estão

premiados com 25000Todos os números terminados em 7 estão

premiados com lãOOO, excepto os terminadosem 37.

Lista geral do plano n. 21 da 5.» loteria Ca-ndade, extrahida hontem:

Prêmios de 12:0008 a 100^00012.000Ó

aMortalidade da cidade do Recife de 1 a 15de Março de 1902:

Coeficientes e médias : Coefüciente geral damortalidade 29,5 óbitos para cada mil habitan-tes.

Total dos óbitos na quinzena 234. Máximadiária da mortalidade 23; media 15,6 ; mini-ma 11.

Óbitos por cemitérios : Santo Amaro 205;Várzea 16 ; Barro (*) ; Arrayal 13.

Óbitos por freguezias : Recife 11; Santo Anto-nio 15; S. José 29; Afogados 13 ; Boa-Vista104 ; Graça 34 ; Poço 15 ; Várzea 13.

Óbitos por locaes : Hospitaes 84; domicílios141 ; necrotério 7 ; vias publicas 2.

Óbitos por sexos e estado civil : Homens 119 ;solteiros 163 ; casados 36 ; viúvos 31 ; Mulhe-res 115. .

Óbitos por nacionalidades : brazileiros 229 ;portuguezes 3 ; hespanhóes 2.

Óbitos por naturalidades : Rio G. do Norte5 ; Parahyba 8; Pernambuco 206 ; Alagoas 7jj;Bahia 1; Sergipe 1; R. G. do Sul 1.

Óbitos por idades : Morti-natos 20 ; 1 a 30dias 16 ; 1 a 12 mezes 20 : 1 a 5 annos 14 ; 6 a10-5; 11 a 20—19; 21 a 30— 42; 31 a 40-32 ;41 a 50-24; 51 a 60-19 ; 61 a 70-9; 71 a 80-7; 81 a 90—5 ; 91 alCO—1 ;mais delOO—1; ida-deignoradal.

Causas de morte : Moléstias zymoticas 103 ;generalisadas 2 ; locaes 109 ; morti-natos 20.

As moléstias zymoticas foram : tuberculo-se 50 ; varíola 18 ; inalaria 20 ; septicemia 2 ;syphilis 2 ; cancro 2 ; inlluenza 2 ; morphéa 1;beriberi 3 ; febre typhoide 1.

As moléstias generalisadas foram: Alcoo-lismo 1 ; hypobemia íntei tropical 1.

As moléstias locaes foram : do systema ner-voso HO; do apparelho circulatório 10 ¦ du ap-parelho respiratório 8; do apparelho digestivo

Contra a bubônica—A Rosa do Ouro,á rua Nova n. 34, recebeu sabonetes medicinaes que, além de serem optimospara toucador, constituem um bom pre-servativo contra as moléstias infecciosas.

Serviço da brigada policial pera hojs :Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis-

cal do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca-bral.

O 3.° de infantaria dará a guarnição da ei-dade.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Francisco de Paula Fernandes deCarvalho.

Uniforme n. 6.

Diversas ordens.Foi excluído do estado effectivo, por ser de

péssimo comportamento, o corneteiro do 3.cbatalhão Delfino Pires de Souza.

Apresentou-se voluntariamente e foi rein-cluido no estado efiectivo do l.« batalhão o sol-dado desertor Pedro Balbino Chrysostomo. oqual ficou em libsrdade por gosar do indultoconcedido por s. exc. o sr. conselheiro gover-nador do estado de 24 de fevereiro ultimo.

Foi excluído do estado effectivo do 2.° ba-talhão, por haver fallecidò no destacamento deBom Conselho, o 2.° sargento João José de Fi-gueiredo Lima e alistado no 3.° batalhão o vo-luntario Alexandrino Aquino Laranjeira, queem inspecção de saúde foi julgado promptopara o serviço.

A musica do 2.° batalhão seguirá no tremde 4 horas e 10 minutos da tarde no dia 6 docorrente para a Torre, afim de tocar por ocea-sião de ser levada a pia baplismal na egrejadaquelle povoado uma filha do professor Bel-larmino Duarte.

Concedeu-se 4 dias de dispensa do serviço, para medicar-se. ao tenente ajudante do2.° batalhão Manoel Feitosa de Lima.

1208832105

21383992S35664525

19367194422860542818

1:000,55005200í100510051005100510001005

Serviço tía companhia de bombeiros_o Recife para boje:

Offieial do estado maicr o sr. alfere^almoxarife Manoel Henrique GonçalvesForte.

Inferior do dia o 2." sargento effectiTon. 8.

Commandante da guarda o cabo n. 12.Dia á companhia o cabo n. 7.Corneteiro de piquete ao quartel o

de n. 18.Uniforme n. 3.

Hontem as linhasfunecionaram bem.

do telegrapho naciori?\j

A' noute estavam retidos na estação d'esta ei -lade os seguintes despachos:

De S. Miguel, para barcaça Dritania ; do RioComprido, para eomniandante Planeta ; da tR-rahyba, parn José dè Borba, rua Primeiro deMarço ; do Rio', para dr. Ignacio Barros Barret-to Varge ; do Ceará, para alferes Antônio Gade-lha ; de Macáo, para Antônio, becco do Quiabo;de Villa Bella, para Alfredo Vifcira.

ÍVlETEOfíVLOQlA•^cle>um ua capiu

i-ado do tempo dede Greenvich

Estudo do eco— encobeito.

ma do porto do Recife2 : 3 de abril ao meio

A O PUBLICOO engenheiro civil Jot»é Antônio

de Almeida Pernambuco previneao publico que, a partir do dia 4do corrente mex, o lixo das casasparticulares será removido diária-mente para os fornos de incinera-çào, alterando assim não só o quelhe obriga o seu contracto, como apraxe antigamente seguidj , e bemassim previne que todo aqueileque (ôr encontrado collocandolixo nas ruas, beccos, esquinas, oufazendo depósitos de lixo, animaesmortos etc'será preso por ordemdo dr. prefeito, além de incorrernas mullas da lei n 4.

Lembrança e saudaçõesAo romperda aurora de h.je colhe

mais uma primavera na sua preciosaoxistencia a exma sra d. Olindina Bí-1íodt; Azevedo Maia, idolatrada esposa dosr. Antoriio José de Azevedo M:>ia.

Por tão auspiciosa data é que venhodar-lhe cs meus sinceros parabéns, desej ando lhe que muilas datas iguaes aesta surjam sempre com as maiores nle-grias e felicidades.

Recife—4—4-1902. 11 11 1 I 1 *

Beílarmino jodiasEstabelecido com fazendase miudezas

no pateo do Terço n. 24, communica aosseus freguezes que tendo de teudir umchamado de «ua familia em.-Canbotinho.tem de 'fechar seu estabelecimento poralguns dias.

Magnífica moradiaAluga-se a casa à rua díis Creoulas

(Derby) n. 59. completamente limpa, cemaçommodacões para grande f niiliae coregrande sitio. A tratar jimto dn mesma.__ffi____m___BB__Ba--MaaMWIMMWB»

_V ᣠ^fc^. •A

Prêmios de 50&00089 | 2377 | 26480 | 4U493 41345

659 | 17492 , 32457 40984 I 42165Premias de SOàOOO

1625 1 24047 1 296 il | .i9717 1 473157822 | 24i96 | 3iU31 | 40152 | 48845

Approximações12087 e 12089 100532104 e 32106. 50â

Dezenas12081 a 12090 40532101 a32110 20J

CentenasOs números de 12001 a 12100 estão premis.-

dos com 65OOO.Os números de 32101 a 32200 estão premiado*

com 45OOO.Todos os números terminados em 8 estão

premiados com 15100

PÜBLÍCáÇOES SOUCn&DASm responsabilidade oa solidariedade de

redacção

A SENHORA ESTA TRISTETem pen-aiuentosmüU.s,chora stm mo

tivos. Anda sempre cançada, dorme m .1;tem fastio. Suas regras são dolorosas eirregulares. Cuidado ! E' a anemia. Acon-selhamos então que tome as VerdadeirasPílulas Vallet. O uso das "Verdadeiras

Pilulas Vallet, na dóãe de 1 ou 2 pílulasno começo de cada refeição, basta pararestabelecer em pouco tempo as forçasdos doentes por m^is exhaustas que estejam, e para curar seguramente e semabalo as moléstias de languidez e d'ane-mia, mesmo as mais antigas e as m?isrebeldes a qualquer outro remédio. Nasmulheres, ellas fazem parar as perdasbrancas e restabelecem rapidamente aperfeita regularidade das regras. Porisso, a Academia de Medecina de Pari?,teve a peito approvar a formuls ifestemedicamen o para recommendal-o á confiança dos doentes, facto este muitissimraro. A' venda em todas as pharmacias

P. S. — Gomo querem vender, ás vezes, mesmo com o nome de Vallet, piiu-Ias que não são preparadas por Vallet, cque são quasi sempre mal feitas e inefficazes, convém exigir que o envolucrotenha estas palavras : Véritables Pilu-ies de Vallet; e o endereço do laboratorio: Maison L. Frère, 19, rue Jacob.P_ris.

As verdadeiras Pilulas Vallet são brancas e a assignatura de Vullet está impres-sa com tinta preta em cada pilula.

Conselho prudenteO inspector da h)rgiene aos commissa-

rios boqui abertos:«A destruição completa dos ratos por

todos os uieios, isso tendo o cuidado deaconselhar que sejam postos fora do ai-cance das cre uças e dos animaes do-mestiços as substancias tópicas para issoempregadas.»

E' pena que o inspector não estendes-se tão salutar providencia ás pessoasgranues nem marca-.se o limite de ida-de das cre»nça..

Até que idade pouerao os commissa-

Celecina Carv lho Pinto daSilva

SÉTIMO DIAAntônio Pinto da Sil-

va agradece a todas apessoa* que dignaram seacompanhar á ultimamorada os restos mo. -taes de sua sempre lem-brada esposa CELEGI-NA CARVALHO1 PINTODA SILVA, e novamenteos convida para assisti remás missas que pelo repouso eterno <ia finada man-da resar na egreja doEspirito-Santo, no dia 7do corrente pelas 8 ho-ras da manhã, 7.° dia deseu fallecimento, por cujoacto de religião e amiza-de se confessa sum aa-mente grato.

Na porta da igreja terauma salva para recolheos ca/ toes.

estado e dos estades limitrophesRoga-se o cb-equio de apprèhende

rem de quem quer que seja que BptMire-ça expondo á vendi lulas de marfimvisto terem sido roubadas na noite de29 para 3!) dc mnrço ultimo do BILHARLUSO BRASILEIRO, sito á ru-, Quinzede Novembro («ntiga do Impe aaor) n.83,8 ternos <i'essis bolas ; piorpettenòo6 proprietário do refdfido bilhar uiuagratificação a quem nppreheudel-as oud'ellas der noticias cxaclas.

Lilllll I : 5 II ^1 ÍI íutmmm, RECIFERUA DA CâftElâ IV. 4

Além -os demais livros eollegiaes,lem á venda, em quantidade os seguin-tes:

Pisani : Traité EMémentaire de Mine-raiogie.

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ta de sua viagem á Capital Federal reabrio o seu consultório ao Largo doCorpo Santo, enUada da rua do Vigárion. 1, 1° andiir.

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vares,sario n. 38.

Rua L*trga do Ro-

E, em virtude do meu aespachoprofe-ido na petição no principio deste trans-

cripto, o escrivão competente fez passaro presente edital, com outros de igualtheor e com o theor do qual fica marca-do o praso de dez dias, a contar da datade sua pubbcação.. para que dentro dellejpresentem os int^ressaaos as reclama-ções qne tiverem a bem de sens direitos.

E para que chegue a noticia ao conhe-cimento de todos os interessados, será opresente publicado pela imprensa e affi-xado no logar competente. Dado e pas-sado nesta cidade do Reci/e, capital doestado de Pernambuco, aos 2 de abril de1902. Paga nos antns os emolumentos daassignatura. En, Waifrido de Albuquer-qae Peieira de «^.Iveíra, escrevente an-torisfcdo o escrevi. Eu, Eustavinio Ca-wlcanti Lins Walci-cer, o subscrtvi.

Francisco de Carvalho Nobre.

TCarlos Alberto de Mello

Eduardo Augusto de Mello, Luit deFrança Mello, Josó Luiz de Mello, ArthurJuvenal de Mello e Theodom.ro Agripino de Melio, golpeados pelo f^tal suecesso do prematuro passamento do seueslima io irmão Carlos Alberto de MelIo m:in.iam .^z<r missas na matriz dc

j S snto Antônio, ás 8 horas da iu nlu deI s bbado 5 do corrente, sétimo dia de seu

f.i lecimento e para e^te fira conv.dam i>I tod s seus parentes e amigos e do f_tle| cido para assistirem a este acto de reli-j gião e caridade, e pedem desculpa porj não convidai i»s para o entenamento devido a prohibiçâo da hygiene publica em

I vista de tor siuo accomnietido o infeiizde peste bubônica.

Caries Alberto de MelloSÉTIMO DIA

A Sociedde Musical Charanga do Re-cife, consternada pelo f-ilecimento doin¦ iitos • moço Carlos Alberto de Mello, ir-mão dos nossos prestimosos consociosTheodomiro de Mello, Luiz úe. Fr.-nç4Mello e Arthur de Melio manda c?le_brar ás 8 horas da m.-uha de sább«dq õdo corrente na matriz de Santo Antônio,uma missa pelo eterno descanço de tuaalma, e para assistil-í; convida a todos osseus consocios e amigos, assim rpmoaos do finado. Agradecendo desde já aosque comparecerem a este acto dc reli-gião e caridade.

O secretarioJosé Pereira de Andrade.

j_EC:i>r IG-3VE A.UM INCÊNDIO

Hade encoste cerca de «õOOO sae-cos de algodão». Os armazéns po-rém só comportam no máximo«2000» saccas.

Aonde estava o resto ?Os algodões retirados das esta-

ções seguem directamente para asinspecçôes dos compradores. Ha-veria estas 2000 saccas ?

Quem vendeu grande parte dosalgodões encostados para fazer di-nheiro para movimento e tapar bu- . »:- .-; j;5^ _-,-., . m- dicos quaeNquer trabalho tvpoiíra-racos nao poderia ter vendido qn.i- | phicos. £.líia g^úe um bom >"t< ck de

almanack , folhinhas, cliromos, hlcmorial Pernambucano para 1902 com tabt-1-Ias de cambio de 5 a 20.—E' a unida c~saondt* se encontra o código telcgraphicoRIBEIRO. Muitos iivros colkgiaes etc.

,r.^í. «Kt-^-_-'-i__vi &«».-;=_«.-

P-lHM Lii t ABRILProfessora de piano

RUA VELHA N. lí i

Antiga cas-UEMMERTRÜÂ MARQUEZ DS 0URD\, 4

LlVMIl-REciFE PAPELARIAEste estabelecimento recebe constan-

temente da Europa, America do Norte eRi ¦ de Jaueiro o que ha de mais moder-no em livros. Vende objectos de pape-laria e imprime com niti >ez e por preços

b.

si tudo ?Cesteiro que faz um cesto...O José Leilão até hoje não rece-

beu os algodões que tinham eucos-tados ha longos annos na mesmacasa

Manoel Joaquim Alves.(Transcripto do Jornal Pequeno).

PESTE BUB0MC\Santo a falta de limpeza a causa dc

ti.das as pestes, o melhor meio de evitiro contagio é a desinfecção, o que «-eobtém com >ultar, que tern a vantfgemde limpar os objectos em que é usado.

Saltar é útil para a siiücte.Sultar é um produeto do vigésimo

século.Uma vez usando Sultar nunca deixa-ie

de usar. •

ÜNICO AGENTE NO BRAZILOFFICINA ELECTRICA

4r> RUA DO APOLLO

DEGScAèíAíSOSSSociedade Musical Carlos Gomes

Declaro que desde o dia 23 do mespróximo fiado officiei peJindo a mi-nha exoneração do cargo de presiden-te e eliminação de sócio enecrivo destasociedade.

Recife, 3 de abril de 1902Marcellino Santa hlosa.

S'iriedao> União Beueficente dosEstivadores

De ordem do irmão di. ector convidoa todos os sócias quites no goso dt. seusdireitos a comparecerem em nossa séie,á rua do Vigário Tenorio n. 25, l.« an-dar, ás 10 horas dâ manhã do dia 6 docorrente, p?ra, em _ss»erabléa gerai or-dinaria, proceder-se á eleição para anova directoria que tem de reger o annosjcial de 19"-2 a 1ÜJ3.

Secretaria da Sociedade união Benefi-:*ente d^s Estivadores, em 4 de abril de1902.

O 1.» secretario,J. Antônio Climaco.

ele.

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Na rua Marquez de Olinda n. 8 preci-sa-se de um pura rrcrhina.

MudançaBorel & C, suecessores de

C, avisam aos seus freguezesMeuron &que mu

laram o seu deposito de rape, cigarrose charutos, da rua da Mad>e de Deus n.7, para á rua Marquez de Olinda n. 3 A

O professor José ae uliveira Cavalcan-te avisa aos pães de famílias e aos deseus alumnos que mudou-se para a rnaImperial n.368, onde continua a leccionarp imeiras lett as e diversos preparato-rios. Presta se igu üuièote a leccK narfrancez. inglez e latim em collegios e ct-sas de famlia para o > '• h»ja fácil via ção.

Assistente examinadaANNA GONÇALVES

Avisa ás*exroas. fami!Í2.s, espe-ialraen-te ás suas clientes, que reside árua deHortas n. 56. e attende a chamados áqualquer h:i-a[? —i m

AvisoLouis Piereck avisa aos amigos

que dará novas funeções especiaesnas quintas-feiras e sabbados, ás 8horas da noi:e com a- ultimas vis-tas chegadas de Paris.

AttençãoPrevine se a quem interessar, que se

acham depositados no trapiche líarbosi'14 barris entrados em 13 Ue fevereiro de1900, destinados ao ijzarctu de Taman-dârc

Recife, 1 de abril de 1902.

Todas ss moléstiasNervosas, dos tecidos, sangue e or-

gãos em geral são curadas somente pelouso das Bíitterias tlectro galvanic&s, deue Ed. B. Kneese, a venda n'esta cidaderaua Barão da Victoria n. 9.

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Rua di Cndeia, 4—Recife

EDITAESAlfândega de Pernambuco

EDITAL X 77Por ordem da inspectoria desta repar-

tição se faz publico para cenhecimeutodos interessado que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de avariae falta os volumes abaixo declarados,devendo seus donos on consignatariosapresentar-se no praso de quinze diaspara providenciarem a respeito.

Vapor inglez Magdalena, entrado deSouthampton em 28 de março :

Manifesto n. 87. Armazém n. 1. Marcadiamante T. S. I. P. S. C. S Torres Lno centro; W. em cima, contra marcaPernambuco uma caixa n. 6, com falta.

Bigagt.m. Marca S. uma dita n. 1,idem.

Vapor inglez Handel, entrado de New-York em 31 de março:

Manift-st > n. 85. Armazém n 6. Marcatriângulo G. no centro uma caixa n. 17,c»'ii _varia e falta'.

Marca Albino duas dites ns. 1764 e 1829,com f ilta.

Marca B. & S. contra marca Z nma ditasem numero, idem. .

Marca triângulo G. no centro uma ditan. 13, idem.

Marca R.' L. & C. uma dita n. 9. idem.Marca V. M. & C. nma dita n. 1, idem.Vapor inglez Scholar, entrado ie Li-

verpool em 23 de março.Manifesto n. 82, Armazém n. 2. Marca

A. O. & I. uma barrica n. 321. com falta.1.» Secção, 2 de abril de 1902.

O chefe de secção,Ln/z P. Codeceira.

EditalO dr. Francisco de Carvalho Nobre, juÍ2

municipal do 2.» districto e substituiuparcial em exercicio do juiz de direi-to do commercio do municipio do Re-cife e capital do estado de Pernambuco, em virtude da lei etc.Faço saber a v s. que, por parte de

Pedro Salgado me foi design d? u \ eti-ção do theor seguinte : Petção. Illm. sr.dr. juiz substituto parcial du commercio.Pco.ro Snig-.-do, negociante com firma re-gistrada na meretissim» junta do com-mercio, estabelecido a rua Quinze de No-vembro n. 16. com hotel e hospedariasob a denominação Hotel de Londres,não podendo escapar aos effeitus da crise que assola todo o paiz apezar de terum activo muito superior ao passivo,como se vê do balanço junto, vem reque-rer a v. s. a homologação da concordata amigável que fez com os seus credores, representando mais de tres quar-tos do seu passivo, para o fim de p-»g'-«identro do praso de nm anno a impor-tancii integrai de seus créditos. ."<;(.deferimento. Espera receber mercê. Recife, 1 de abril de 1902. Pedro Salgado.(Está sellada legalmente) E mais se nãocontinha em dita petição na qual proferiudespacho e foi lançada a distribuiçãodos theores seguintes :

Despacho. D. A. Como requer. Recife.2 de abril de 1902 C. Nobre. DistribuiçãoAo primeiro cartório. Em 2 de abril de1902. C. Oliveira. E mais se não continhaem ditos despacho e distribuição aquifielmente copiados. A referida petiçãoacompanhavam diversos documentos eentre elles a proposta de concordata dotheor seguinte : Proposta. Pedro Salga-do, estabelecido com hotel e hospedariasob a denominação de Hotel de Londres,á rua Quinze dè Novembro n. 16, veu.submttter á apreciação dos seus credo-res o ultimo balanço procedido em lõ defevereiro próximo findo, quando termi-nou o seu anno commercial e ao mcsmitempo pedir-lhes a moratória de um annopara pagar integralmente o que deve aum dos mesmos credores.

Difàcil como é a situação que todosatravessam e nao podendo de prompto oproponente pagar a todos e precis ndoapenas de tempo para soiver seus compromissos, espera ser bem acolhido visto como aão tem intenção de dar o me-nor prejuízo a quem quer que seJ3.

Declara o proponente que não obstante o praso limitado de um anno que pedefica lhe salvo o direito de, durante ocorrer do mesmo anno, contado da datada presente, indemnisar a algum ou atodos os credores, de parle ou de todo oseu credito, conforme as circumstanciaspermittirem. Recife,18 de março de 1902.Pedro Salgado. (Sellada). Concordo Manoel Ferreira Leite, Silva Marques & C.Possidonio d'OHveira Azevedo, TeixeiraMiranda, Max Drechsler & C , Ildefon-so Simões, Soares Irmãos, Albino deSouza Campos, Francisco X «vier dos San-tos, Joaquim Pereira da Silva, SebastiãoBrandão, Thomaz José de Gusmão Pin-to & Filhos, por procuração Passos & C.Antônio Neves, E. Guedes & Duarte. LuizPereira de Oliveira Faria. Reconheço as16 firmas supra e retro. Em testemunhode verdade (signal). O tabellião interinoEuclides Quinleiro. Recife, 1 de abril de1902. E mais se não continha em ditaproposta aqui fielmente copiada.

Centro Protector dos OperáriosDe ordem da directoria convido a to-

dos os associados a comparecerem nasí de, domingo, 6 do corrente, ás 11 ho-ras da manhã, em assembléa gorai ordi-naris, afim de tratar-se de interesses ge-ra&s á classe.

O l." steretano,Pedro Alexandre de Mello.

Clnb MiHcal Mailiias LimaAVISO

Por falta de sacerdotesdeixam de ter logar hojeas missas annunciadaspor esta sociedade poralma do seu sócio CarlosAlberto de Mello, de-vendo ter logar quandofòr previamente annun-ciada.

A directoria.Companhi de Fiação e Tecidos de

PernambucoSão convidados os srs. possuidores de

ob. ig ções preferenciaes a virem rece-ber á raa Marquez de Olinda n. 69, demeio dia ás 2 horas, os juros das mes-mas, relativos ao coupon vencido hoje etambém a receber o valor nominal detodas as qoe foram resgatadas constan-tes da numeração abaixo :

498549904996499849T95018502850315053506750&450S951155il751195557519152015204522o521552515253527052885292529553125328534053545364539654035414552754335435543854565457549354985530553955445^35605560756495657565857305753578858 45805583258386813587158825S8959045968598259865995

11821283538424564788183859092101110113115120123140150176184207

6226232254258261263261275'¦76

279281

03043l>53<6309311312320340319250364371394395398416427428437439445454455472483509518520529536539547554

5655705716026 4622628629619653654t5866366566667268169070572J7287708058168228648948958989.i4909914921933936956975977983J0"Ü1001101010161029103610431044:053106010751078111211431154116111761189li961214126113'»213291364136614041416143814621483148515171524

32H632293 55326532683270327532783287329733')833 933*633223332335833723375338333S833913392340434'5343034383442344434543479349335 2351735223533550356335693577358435973621362636503657367736973710371637343736375337543761377437933842389239 0391939213941394939653981399540054'374067409041044107

yose João de Amorim,Director secretario,

15371562159216 5167»16771678168716951696169817121718172017411773179518051808180918:0181118321843184518491890191719631979198198220292>3021382)412)582l2l21332 472i9822182223225422592279228322982290229723 52319232223252326234123502365237523872390240524U7244124462452245624642524253925462547

25552557255925652566258425902593260326212623262726302*3226402642265126632689269927292736274927542758276427652767277427822783278528 >228)028152S2528732877288829«'5291529172919294729182970297129812984298629902997300230'63^1930313035303930423 623071307530893 123131314531503153315831683 903192

41 94129413041314147410"41844i91419742224242424742494265427342764277428143044335434343524357435843834395442744404445446144654478448945004-54456245764583459446184619462046 »74636464046474648465246644689469847494763479347954804480848 948154824483248104859488448934904491549334937494849624968

Devoção Parti* ularLuzia

de Santa

ASSEMBLÉA GERALDe ordem do concelho administrativo

lesta devoção tenho a satisfação de con-vidar a todos os nossos caros irmãos acomparecerem na rua Velha de SantaKiti n. 64, séie provisória da mismadevoção, domingo. 6 do corrente, ás 11horas da manha, afim de ouvirem a lei-tura e discussão do compromisso damesma.

O concelho administrativo solicita ocomparecimènto de todos os nossos ir-mãos.

Consistorio, 4 de abril de 1902.O secretario interino,

Francisco Od >rico C. de Aranjo.

Secretaria do tíospuãl Porluiuezde Beneficência em Pernam-buco.

De ordem do illm. sr. provedor e pordeterminação dos exmos. srs. médicosd'este hospital aviso que, doente algumserá recol.-ido sem vir acompanhado deattestado medico uo facultativo qae oesteja tratando e na falta d'eUe ordem porescripto dos exmos. srs. drs. MalaquiasGonçalves e Adolpho Simões Barbosa.

Hospital Portuguez, 29 de março ás1902.

O secretario,Henrique de GocsA

Page 3: xU*** - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00075.pdf · mal é r/mito guloso da herva salgada que broti nas íeadas dos rochedos. Talvez tenha s fortu- ... para

*

T»í re%wi ncim — Sexta-feira, 4 de Abril 3Sociedade Beneficente uos Pio-

prietarics de VehkulosDe ordem do sr. presidente convido a

todos os srs. sócios e demais membrosda classe a se reunirem domingo, 6 docorrente, ao meio-dia, aa sede desta so-ciedade, á rua dos Guararapes n 52, l,oandar, afim de ter logar a eleição denova directoria, e tratar-se de outroy, as-sumptos de interesse.

Recife, 2 de abril de 1902.Cândido Lima,

Secretario.

Yeneravel Irmandade do Santissi-mo Sacramento da matriz deS. José.

De ordem do irmão jvãz convido aosnossos irmãos a empa tecerem em nossa matriz, no domingr t> q ao corrente,pelas 7 e meia horas • ia manhã, afim deacompanharem á procissão do Senhoraos enfermos da frer^tiezi».

Consistorio da V eneruvel Irmandadedo Santíssimo Sacramento da igreja-ma-triz da freguezia de S. José, em 4 deabril de 1902.

O escrivão.M. J. Baptista.

ii —

v. C. C. E.De ordem d' 0 sr. presidente convido a

todos os soei' js a comparecerem á 1 horada tarde de 6 do corrente, na rua Duque de Cf^lias n. 51, 1.» andar.

Secretiria do Club Carnavalesco Ca-valleiro s da Epocha, 4 de abril de 1902

O secretario,B '$ A. Juventino.

Banco de PernambucoCHAMADA DE CAPITAL,

r>e accordo com a deliberação tomadapf;ia assemblé» geral dos accionistas des-tí. Banco, de 29 do corrente, e de ordemià« directoria convido áquelles srs. ac-«âonistas que ainda não realisaram a en-trada de 15 °/0 sobre o valor de suas ac-'ções, a fazerem-n'a, independente demulta, até o dia 28 de abril próximo.

Ainda de accordo com a resolução damesma assembiéa, este Banco restitueaos srs. accionistas que effectuaram commulta as suas entradas, as importânciasdas mesmas multas.

Recife, 31 de março de 1902.A. F. Pereira de Carvalho,

Dirtctor-secretario.

Uma c?»sa térrea n. 39, construída detijollo e coberta de telhas, tendo 2 portasde frente, em Palmares, á rua do Coro-nel Izacio.

ftMNVI LfilLMDo importante Hotel de Europa

Na rua do Commercio n. ...em fren-te ao edes da Lingueia

Sexta-feira, 4 de ab ilA'S 11 HORAS

O agente Gusmão, autorisado pelo sr.E. Kauffmann, syndico e autorisado daliquidação judiei»! do hotel acima men-cionado, fará leilão de todos os objectosexistentes no mesmo hotel em lotes ávontade dos compradores, constando degrande quantidade de moveis, utencilios,1 importante machina para arrolhar,mesas de pedra, guarda roupas para me-sa e cama sendo muitas dellas completa-mente novas e nunca servidas, e diver-sas mercadorias, 1 importante e grandegeladeira sem igual aqui, começando oleilão pelo quinto pavimento, onde exis-tem os melhores moveis e as roui.as no-vas.

Companhia de Luz e Força Motrizpelo Álcool

De ordem da directoria convido áquel-les srs. accionistas que ainda não effe-.ctuaram a entrada de suas acções a fa-:zerem-n'a até o dia 30 do corrente, emmãos do.director thesoureiro, á rua Lar-ga rfo Rosário n 32.

Recife. 1 de abril de 1902.José Hnfino Bezerra Cavalcanti,

Dir ector- ger eu te.

Ctraipanhh Fabrica de EstopaJUROS DK OBRIGAÇÕES

No esciiptorio da companhia á rua doCommercio n 15, 1.» andar, paga se dodia 1.° de abril próximo vindouro emdiante, de 1 ás 3 horas da tarde, os jn-ros destas debentures vencidas n'aquel-Ia data, sendo os respectivos couponsdestacados no acto do pagamento,a. Recife, 29 de março de 1002.

William Af. Webster,Director thesoureiro.

Veneravel Confraria de S. Joséda Agonia

De ordem do irmão provedorconvido a todos os nossos irmãose a todos os paranymphos para as-sistirem á benção da imagem doSenhor Bom Jesus dos Passos queterá logar, ás 4 horas da tarde dodia 6 do corrente, na igreja de Nossa Senhora do Carmo do Recife.

Secretaria da Confraria de S.José da Agonia, 2 de rjbril de 1902.

José, Vieira Soares,Secretario.

Yenerayel Co «traria de S. Joséda \gonia

ELEIÇÃO -De ordem do irmão provedor convido

a todos os irmãos desta veneravel con-fraria a comparecerem em nosso con-sistorio, domingo, 6 do corrente, pelas10 horas da manhã, sfim de, reunidosem nrasa geral, proceder-se á eleição danova mesa regedora que tem de dirigiresta confraria no anno compromissal de1902 a 1903. _ _ . .

Secretaria da Confraria de S. José daAgonia, 2 de abril de 1902.

José Vieira Soares,Secret.»rio.

JLiGlicluAGENTE BRITTO

Da bem afreguezada refinaria Mag-dalena, sita á Estrada Nova deCaxangá n. 28.

O agente acima, autorisado pelo sr.Augusto Rodrigues & C., fará leilão darefinaria arima e outros objectos.

A SABER:Uma armação de madeira e balcão, ta

chás, fornalha, 1 cofre novo, 1 relógiode parede e outros objectos pertenceu-tes ao mesmo ramo de negocio.

Em continuaçãoTrês burros e 2 carroças com molas,

garantindo se a chave - o comprador daarmação e utencilios da refinaria, queserá vendida em um só lote ou retalha-damente.

Sexta-feira, 4 do correnteA'S 11 HORAS

LeilãoAGENTE BRITTO

De 1 linda mobilia, 1 apparelhode acetylene, 1 flauta de ebanocom 16 chaves, bons moveis, 1lustre de crystal etc. etc.

O agente acima, autorisado pelo ma-jor Antônio Santos de Oliveira, que reti-rase para o estado do Amazonas, faráleilão dos objectos abaixo:

A saber: .Uma linda mobilia de páo carga enta-

lhada e com encosto de palha tendo 1sofá, 2 dunquerques, 4 cadeiras de bra-ço e 12 ditas dè guarnkão, 1 cama fran-ceza moderna, 1 toilí tte com pedra, 1 la-Vütorio de amarello, 1 cama para crian-ça, 1 porta chapéos com espelho, 1 mesapara jantar, aparadores, guarda comidas,1 guarda-louças com ersble, cadeiras dejunco e amarello 1 commoda, 1 santua-rio, bancas com gavetas, cabides e quar-tinheiras de columna e parede, quadros,figuras de bronze, tinteiros de bronze,relógio, 1 mesa de cosinha e muitos ou-tros objectos, qua serão vendidos

Ao correr do martelloos quaes foram transportados da CasaForte para 'Rua Marquez do Herval, antiga da

Concórdia n. 77A'S 11 HORAS

Sabbadò, 5 do corrente

eiiaode moveis, l<'Uv-.«.pr*ra á rua Fòrüio.-á

Oleilãnun< i dtinúa

Hoje, 4 do correnteA'S 11 HORAS

idros, an-n. 20, con

com 15itfS

DIA 3MEBCAÜO DB CAMBIO

O mercado abrio a 11 ~lt baixando para..tlirií e 11 3/â, fechando a li '/*-

Lettrss foram rendidas a 11 T/s ? P hs-

BOLSA DB PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS C0RRET0RX8

Dia 3Cambio sobre Londres a 90 d/v a 117/s d. por

1JÍO0O do banco.Cambio sobre Londres a vista ali ls/i« d por

1JI0O0 do banco.Cambio snbre o Porto psgavel em Londres a

90 d/v a 111S/1B d. por 1 000 particular.Presidente—Manoel Gonçalves da Silva Pinto.Secretario—Eduardo Dubeux.

MERCADO DE GÊNEROSAssugar—Para o agricultor por 15 kilos

Associação Portugueza de Bene-fúencia

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIASegunda e ultima convocação

Convido os sr. -sócios desta associa-ção a se reunirem em assembiéa ger^lexraordinaria, domingo 6 do corrente,â 1 hora da tarde, no salão do GabinetePortuguez de Leitura, para ouvirem áleitura do relatório da commissão dire-ctora, elegerem nova directoria, se as-sim fôr resolvido pela assembiéa, e tra-tarem de outros assumptos de interessesocial, apresentados pela commissão.

Peço o comparecimento de todos ossócios.

Recife, 3 de abril de 1902.Servindo de presidente,

J. A. Barbosa Vianna.

Amor da

3*10020600_j|5001JJ70010300lpOO

1ÃI0O a 1Ô200#900 a 15000

kilos de

Loj.\ Cap.\ Segredo eOrdem

De ordem do ben.' ir.*, ven.'. convidoaos iir.-. do quadro para a sessão deiniciação sem pompa, sabbado, 5 aocorrente, ás 6 e meia horas da tarde, nolegar do costume.

Recife, 3 de abril de 1902. __ .H. Guimarães, 17.'.

Secr.\ adj.\

Usinas............... 20400nrystalisados 0Brancos 20100Somenos 10600Mascavados íBrutosseccos 10.299Brutos meladosRetames

Algodão-Cota-se a 100200 os 15procedência do sertão.

álcool—De 3a graus a 0400 e de 40 grau*a 0450. . .- .

AGUArdbnte—Cota-se para o agricultor de6240 a 0260 a canada conforme o grau.

Borracha—De mangabeira 15500 a 2^000, ckilo.

Bagas de mamona—20500 por 15 kilos.Caroços db algodão—A 0740,Couros espichados—0980.Couros salgados—0980.Couros verdes—Cota-se a 0570 o kilo.FeijãoMULATiNHO—Cota-se a 160, nominal.Farinha dk mandioca—Ultima venda 30700.Milho—De Penedo a 120 réis o kilo.Mel—A 200000 a pipa.sola- 60000 e 9ã0íX) conforme a dualidade.

MERCADO DE S. J0SE'PREÇOS DO DIA

Carne verde de 10000 a 500 réis.Suínos de 10200 a 10000.Carneirc8del06Coai0ííOO. MFarinha de mandioca de 360 a 500 réis.Milho de 700 a 600 réis.Feijão de 20000 a 10800.

20 DB

F. C. de Miranda 4 volumes com 628 kilos decadeiras de madeira.

D. Mauro Dersuman 3 volumes com 182 ki-los de livros, meias etc.

M. Carvalho 2 volumes com 32 kilos de cha-péos.

EXPORTAÇÃO31 DE M ARCO DE 1902

ExteriorNo vapor allemão Rtlland, para o Porto, car-

regaram: Neesen & C. 2000 saccos com 150000kilos de caroços de algodão.

Para Antuérpia : Neesen & C, 49 saccos com3675 kilos de bagas de mamana.

Para Baltico : Neesen & C, 142 fardos com32088 kil s de algodão.

No vapor inglez Sch»lar,Tpsr& Liverpool, car-regaram : Lemos & C, 1 fardo com 140 kilosde borracha de mangabeira, 235 ditos com 1880kilos de cera de carnaúba e 30 ditos com 3362kilos de borracha de maniçoba.

No vapor inglez Pydma, paraE. Unidos, car-reeraram : H. Forster & C. 370 saccos com25900 kilos de assucar mascavado.

InteriorNo vapor nacional Manaus, para Pará, car-

regaram : Passo & C, 4 caixas com 292 kilosde massa de tomate.

Para Manaus : P. Carneiro & C, 30 barriscom 2550 litros de aguardente.

Para o Maranhão : P. Carneiro & C, 25/,barricas com 2150 kilos de assucar branco e 1dita com 700 litros da aguardente.

Para Manaus: F. Rodrigues & C, 1 barrilcom 170 litros de óleo de mamona.

Para o Pará: Loyo & C, 180 saccos' com13500 kilos de assucar branco.

Para Manaus : Passo & C, 10 caixas com730 kilos de massa de tomate.

Para o Ceará : A. & Cardoso, 50/g e 250/* debarricas com 18700 kilos de assucar branco.

Para Manaus : Loyo * C, 55/2, 29/4 e 5/t debarricas com 6603 kilos de assucar branco.

Para o Maranhão : Moreira & C, 1 caixacom 100 kilos de papel de cigarros.

Para Manaus : B. £á & C. 1 fardo com 21 ki-los de vaquetas e 1 caixa com calçados.

Para Manaus : P. Santos & C, 4 latas com 7gkilos de lingüiça.

Para o Ceará : Moreira & C, 1 caixa com150 kilos de rótulos.

Para Manaus : A. Silva & C. 5 barris com425 litros de álcool e 10/s e I0/,«iitas com 1400kilos de assucar branco.

Para o Maranhão : Alheirr» & C, 45 caixascom 509 kilos de confeitos. P. Alves & C, 125barricas e 83saccos com 2«425kilos de assucarbranco e 50 saccos com íWO kilos de milho.

No vapor nacional Recife, para Itacoatiara,carregaram : F, Irmãos & C, 200 caixas com2200 Kilos de sabão. „ . .

Para o Ceará : J. P- Lapa, 5 barris com 42olitros de álcool.

Para o Pará : F. Irmãos & C , /00 caixas com7700 kilos de sabão. . »„-''. „.-G. Dias, 2 fxi dos esm 247

carregaram : A. Fernandes & C, 5 caixas com25 kilos de vellas.

Na barcaça Ligeira, para Aracaty, carrega-ram : E. A. Cardoso & C , 10 caixas com 90 li-taos de gazosas 32 âncoras com 1120 litros devinho de fruetas, 1 barril com 84 litrosde vinhode canna e 2 pipas com 940 litros de vinagre.

Na barcaça Florida, para a Parahybâ, car-regaram : T. A. Cardoso k C, lbarnl com 40litros de álcool, 2 âncoras com 200 litros de vi-nho de fruetas è 2 barris com 160 litros de vi-naere. .,

Na barcaça Britama. para Macaio, carrega-ram : F. Irmãos & C, 250 caixas com 5i50 ki-los (3.6 ssbão.

No hiate B. Jtsus, para Parnahyba, carregaram : L. Alheiro & C, 100 caixa< com 2000 ki-los de sabão e 10 âncoras com 400 litros de vi-nagre.

' REGADAÇOESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGADi»sle2 117.069*64?Dia 25.355d338_

lotai 142.4240985

nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cáes da Companhia

Pernambucana n. ií

HECBBBDORIA DO ESTADOHenda geral

Diís 1 e Dia 3:

Direitos de importação...direitos de exportação...

Total

36.6200959

11.6270821' 2.044045850.293õ238

Recife DraynageD «1üiu d

e 2.

Total.

9 11503723.611fi665"12.7275037"

Di* 1.Dia 2.

PRKVEITURA MUNICIPAL13.12IA9413.423.516

16 5455457

para o commercio de couros preparados para de três dias depois de finalisada. Naosapateiros, no estabelecimpnto a rua Marquez precedendo esta formalidade, a còmnrde Olinda n. 36, d'esta cidade, com o ci-pital de ' • ...iOO.OOOjflOO; sendo o fundo commanditario de50:087^860 e a sociedade em commandita.

Alterações de contractos :De Cunha. Costa & C, pela retirada do sócio

solidário Benigno de Souza Cunha, pago e ea-tisfeito de seu capital e lucros, passando a íirma social a gvrar sob a razão de Cunha Costa& C

De Fernando de Azevedo & C, pela retiradado sócio João Pereira Ribeiro, continuando asociedade a gvrar sob a mesma firma

Do H>nry Fõrster&C.,pela retirada do sócioJirek Swft

"Júnior pago e satisfeito de seu capi

tal e lucros, continuando a sociedade a gyrarsob a mesma firma.

Foi prorogado e alterado o contracto socialde Krause & C, pela entrada para a sociedadeonmo sócios solidários de Jaly Kalm DavidPruenbanm e Konrad Krause, continuando asociedade a gyrar com a mesma firma.

Distractos :"Foram distractadas as seguintes sociedades:

de César Medicis & C , Campos & C, e de Cas-tro & Gomes.

Registros de firmas :Foram registradas as seguintes firmas : de

Antônio d'Oliveira Baudouin, Lyra Gondim &C, M. Lima, Krause & C, José Rosado d'01i-veira & C. e Frederico & C.

Foi expedido titulo de avaliador do commercio ao cidadão Innocencio Garcia Chaves.

Secretaria da Junta Commercial do Recife, 2de abril de 1902.

O secretario,Joaquim Theotonio Soares de Avellar.

FÚNEBRESCoUli

Para Manaus : J.kilos de vaquetas.

Para o Pará : J.kilos de vpquetas.

Para Manaus : A

G. Dias, 5 fardos com 247

R. Lima, 50 barricas com7150 kilos de assucar branco.

Para o Pará : Luiz G. Júnior, 15 barris com1275 litros de aguardente.

Para Manaus : C. de Drogas, 12 volumes de-medicamentos. ¦ .

Para o Pará : P Pinto & C, /o barris com6150 litros de aguardente. .

Para Manaus . P. Pinto & C, 1 pipa com 530litros de álcool, 97 ditos com 10194 litros deaguardente • . _ _ _.

Para Itacoatiara : A. Silva & C. 70 caixascom 770 kilos de sabão, 13 barricas com 1380kilos de assucar branco e 30 barris com 2550litros de aguardente.

Para Manaus : L. A. Silva & C. 186 barriscom 15170 litros de aguardente, 10 ditos com1370 litros de algodão.

No vapor nacional Belém, para o Rio. carre-garam : A. Ferreira, 35 saccos com 3500 co-COS

Para Santos : Neesen & C, 53 fardos com8539 kilos de algodão.

Para o Rio : M. Caetano, 50 saccos com oOCOCOCOS

Pará o R. G. do Sul : A. Silva & C. J. 350saccos com 26250 kilos de assucar branco.

Para Santos : P. Alves & C 15 barris com1230 litros de álcool. .

Para o Rio: A. R. Lima, 30 pipas com 14050litros de aguardente. .

No vapor nacional Planeta, para a Victoria,carregaram : J. T. Carreiro, 50 saccos çom3000 kilos de assucar mascavado. P. Alves& Cl 100 saccos com 6000 kilos de assucarmascavado. _. _ '

e ,No patacbo Itatiaya, para o Rio G. do Sul,

carregaram : P. Pinto & C.,30 pipas com 12100litros de aguardente, 3 ditas com 1590 litros deálcool, 45 ditas com 16920 litros de aguardentee 80 ditas com 14100 litros de aguardente.

No vapor nacional Aymoré, para P. Alegre :carregaram : P. Alves & C, 250 saccos com18750 kilos de assucar branco e 250 saccoscom 18750 kilos de assucar mascavado.

No hiate Censtanea, para o Ceará, carrega-ram : F. A. Cardoso & C, 24 âncoras com 840litros de vinho de fruetas e 24 ditas com 84Ulitros de vinagre. - '_,

,„Para a Parahyba : Barbosa & C, 10 âncoras

com 400 litros de vinho de fruetas.No hiate Estrelina, para S. Miguel, carrega-

ram : L. Barbosa & C, 5 caixas com 110 kilosde B?í»»o.

Na barcaça Vae-vem, para Macau carrega-ram : F. A. Cardoso & C. 5 barris e 15 anco-ras com 1020 litros de vinho de canna.

Para Areia Branca : F. A. Cardoso & C.,5caixas com 45 litros de gazosa, 1 barri çom 24litros de cerveja e 10 ditas com 400 litros deV1

paarae'Natal : A. Fernandes & C. 20 caixascom 1C0 kilos de vellas, 10 saccos com 400 ki-los de farello e 1 atado com abanos.

Na barcaça Flor de Mana, para Parahyba

«OTAS MARITIüiAS"ATORES ESPERADOS

Me: de abrilPlaneta, do norte, a 4.Mira. da Europa, a 6.Byron, do sul, a 7.Clyde, do sul. a 7.Rragança, do sul, a 7.Thames. da Europa, a 9.Chile, rfo sul. a 13.Oropesa, du Europa, a 19.Ibéria do sul, a 26.

VAPORES A SAHIRMez de abril

Santos e esc, Argentina, a 4. ás 4 horas.Manáos e esc, Manáos, a 3, ás 4 horas.Rio de Janeiro e esc, Planeta, a 4. ás 4 horas,Santos e esc, Paraguny, a 5. ás 4 boras.Southampton e esc. Clyde, a 7, ás 12 horas.New-York e esc, Byron a 8. ás 4 horas.Buenos-Aires e esc, Thames. a 9, ás 12 horas.Bordeaux e esc, Chili. a 13. ás 12 horas.Vai paraíso ê esc. Oropesa. a 19. ás 12 horas.Liverp oi e esc. Ibéria, a 26, ás 12 horas.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 3 DE ABRIL

EntradasBordeaux e escala—13 dias, vapor francez Bré-

zil, de 2772 toneladas, commandante LeTroadec equipagem 155. carga vários gene-ros ; a Sampaio Ferraz & C.

Hamburco p p.<=c»la— 20 dias vapor allemaoArgentina.\de 1867 toneladas, commandanteA. Buu<k, t-quipagem 43, carga vários gene-ros; a Borstelman & C.

Havre e escaN—20 dias vapor francez Porá-guay, de 1860 toneladas, commandante A.Briand. equipagem 43, carga vários gêneros;a José Baltar & C.

New-York—13 Vt dias, vapor belga Words-worth, de 2571 toneladas, commandante F.Graham, equipagem 50, carga vários gene-ros; a Julius von Sõhsten.

Nevrport— 41 dias, lugar russo Capelza, de 348toneladas, commandante P. Kroger, equipagem 10, carga carvão; a Pires Ferreira & C.

Newport—50 dias, lugar russo Mercator, de 3j0toneladas, commandante Wolter, equipagem10, carga carvão ; a companhia de Fiação eTecidos.

Safada»La Plata e escala—Vapor francez Brèzil, com-

mandante Le Troadec, carga vários gfnaros.Bahia e Rio de Janeiro—Vapor belga Words-

vorth, commandante F. Graham, carga varlusgêneros. . _, ¦

Philadelphia-Vapor inglez Pydna, comman*cante J. Cros&ley, carga assucar.

Buenos-Aires—Vapor argentino oud, comman-dante Troyanowich, em lastro. •

Trindade—Barca norte americana Cottte Moore,commandante J. Carming, em lastro.

Junta CommercialPela secretaria da Junta Commercial do Re-

cife se faz publico, que durante o período do16 a 31 de março ultimo, foram archivados osseguintes documentos.

Contractos :De C^sar Lopes de Medicis e Alexandre de

Medicis, sob a firma de César Lopes & C, parao commercio de calçados nos estabelecimen-tos á vua Pri i eiro de Março n. 23 A e a filial arua do Cabugá n. 3. dVsta cidade, com o capi-tal de rs. IO6.U84013O, sendo a sociedade emnome collectivo. ' _

De Anna Pinto Bandeira de Magalhães, com-manditaria, Manoel Pinto Bandeira da Carva-lhfira, José Arthur Pinto Bandeira da Cava-lheira e Frederico Pintp Bandeira da Cavalnei-ra, solidários, sob a firma de Frederico & C,

BANCO DO RECIFECAPITAL DO BANCO Rf-CAPITAL REALISADO »FUNDO DE RESERVA »

Balancete, em 31 de março de 1902.

2.000.00050001.000.0005000

6O.0005000

Dr.

t!Américo Alv res Guimarães,

PRIMEIRO ANXIVERSARIOD. Maria Amélia Ferreira Guima

raes, d. Adelaide Guimarães Paivs>e seus filhos, d J'.lieta GuimarãesMartins, teus filhos e o dr. Samue!

I Martins, ainda acabrühhados com airreparável perda do seu caro esposo,pat, ---vò e sogro o dr. Américo Alva-res Guimarães, vêm por este meio, convidar aos seus parentes e amigos paraassistirem á missa, que pelo eterno repouso de su'jlma mandam celebrar noãia 5 do corrente, na matriz da Bòa Vis-ta, ás 8 horas da manhã, primeiro anniversario do seu triste passamento. Con-fessam-se logo gratos a aquelles, quecomparecerem a este acto puramentereligioso.

TiMaria da Conceição Mello Barretto

PRIMEIRO A.\NIVERSARIOFrancisco Barretto de Gusmão,

seus irmãos e cunhados mandamresar uma missa, no convento de S.Francisco, ás 7 e meia horas damanhã de segunda feira, 7 do cor

rente, primeiro anniversario do falleci-mento de sua cara e saudosa madrinha etia Maria da Conceição Mello Bar-retto

Pedro de ^ lbuquerque AutranSÉTIMO DIA

A viuva, enteadas, filho, nora e)netos (ausentes) agradecem as pes- jsoas que acompanharam os restos |mortaes do seu esposo, padrasto,:pae, sogro e avô Pedro de Albu-1

querque Autran. para o cemitério, e'novamente as convidam para assistirem <ás missas que, pelo eterno repouso do |finado, mandam resar ás 8 horas da ma- :nhã do dia 7 do corrente, na matriz da.Bôa Vista, confessando-se gratas a todosque assistirem este acto dw religião

t

iDr. Francisco de Souza Nogueira

TRIGESIMO DIAAlexandre de Souza Nogueira, sua

mulher e seus filhos, Maria Oponi*na de Albuquerque Nogueira e seusfilhos, desembargador Alcibiades

. Dracon de Albuquerque Lima, süamulher e seus filhos, convidam a todosos setts parentes e amigos para assisti-rem á missa, que por alma do sen nnn-ca esquecido filho, irmão, esposo, pae,genro e cunhado Ir. Franoisoo de Sou*za Nogueira, man Jam celebrar ás 8 ho-r~s da manhã do dia 5 do corrente, namatriz da Bôa Vista, e desde já se con-fessprn gratos a quem se dignar compa-recer a este acto de religião e caridade.^Dr^üã^aptista^pAlbuquerque

SallesSÉTIMO DIA

Osmnnd Cox e sua familia, senti-_Jidòs pela morte do sen amigo dr.Tjoão Baptista de Albuquerque

I Salles, mandam celebrar missas,* pelo eterno repouso de 5-u'alma, no

sétimo dia do seu traspasso, sexta feira,4 do corrente, pelas 8 horas da manhã, nacapella do seu engenho Penderama, econvidam ans amigos e parentes seus edo finado, para este acto, confessando-sedesde já ag' aderidos.

ACTIVOAccionistas.. 1:000:000^000Eníprestimõs e' contas caucionadas aSSÍSLetras descontadas •••••• &5Jji|§K§jAgentesMoveis e utensíliosEdifício do bancoLetras a receber ....Caução da directoria....

Valores Depositados :

29:003^41054:973$550

1.138:454^05050:000^000

Em penhor mercantil e por conta de terceiros 2:63i!o6o|o6V DrDiversas contas

Em moeda corrente 2:410.345*570Rs 11:481.157^810

PASL: IVOCapital • • • •Fundo de reserva.Lucros suspensos.

60.000á00018.230^450

2.000:000^000

78 230^450

Club Recreativo JuvenilREUNIÃO FAMILIAR EM 5 DE ABRIL

Convida-se a todos os sócios 6 suasexmas. famílias para com sua presançáabrilhantarem á dita reunião.

Assim como previne se a todos os so-cios que o ingresso é o recibo do mezde março, devendo ser procurado das7 ás 10 horas da noite. #

Secretaria do Club Recreativo Juvenil,4 de abril de 1902.

O 1.9 secretario,L. Machado.

kiloskilos

leilo:AGENTE SILVEIRA

3.° e ultimo leilãoDE PRÉDIOS

Sexta-feira, 4 do correnteAO MEIO DIA

Na aqencia á rua da Imperatriz n 32O agente acima, por mandado do íllm.

sr drTiuiz de direito de orphaos e are-

qnerimento do curador do interdictoJosé Soares Neves, levará a 3.» leilão ascasas abaixo mencionadas:

Um chalet de 1 andar n. 11, em &. L,on-renço da Matta, com grande terreno nosfundos todo murado com portão ao laüoe nos fundos. ,

Uma casa térrea n. 13 no mesmo lo-gar.

Uma dita n. 15 no mesmo logar, ser-vindo de base, pelo chalet e as 2 casas,5:800^000. jti,^ .

Uma casa térrea em Páo d Alho, a ruada Bica, :.-.:¦ ¦¦

Um chalet o. 2 em Ttgipus», co logarSflucbo tendo nos fundos nm terreno.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM

MARÇO DE 1902J. L. Salgado & Irmão 1 rolume com 44 kilos

de perfumarias.M. J. Campos 13 volumes com 866 kilos de

ácidos.C. Medeiros & C. 1 volume com 38 kilos de

fio de seda, lenços etc.P. Pinlo & C. 9 volumes com 351 kilos de ar-

rebites de ferro.Silveira & C. I volumes com 395 kilos de te-cidos. ... ,..

A. Brackburn & C. 1 volume com 124 kilosde papel em obras è brinquedos.

Lopes Alheiro & C. 4 volumes com 132de peixes em cí nserva, 10 ditos com 28i»de leite condensado.

Fonseca Irmãos & C. 200 volumes com o2141Icí] os ds siIgx.

Moura Braga 1 volume com 40 kilos de ga-lões de lã. , „Herdeiros de M. C. Ayres 1 volume com 30kilos de pennas, mollas etc.

Max Drechsler & C 1 volume com 1 kilo desapatos de borracha.

H Vogeley 2 volumes com 710 kilos de doispianos. „..,.,

A. D. C. Vianna i volume com 2ol kilos decadeiras de madeira.

J. W. de Medeiros 1 volume com 72 kilos decarbonato.

F. Barbosa & C. 2 volumes com 2o3 kilos deoleado de algodão.

Neesen & C. 4 volumes com 667 kilos de bar-ras de aço e peças de machina.

Borstelman ta C. 2 volumes com 110 kilos decores de anilina.

Guerra Fernando & C. 2 volumes com /94kilos de tecidos.

Bemet & C. 2 volumes com 232 kilos de te-cidos.

H. Lundgrin 4 volumes com peças de ma-chinas. .,

J. Gonçalves * C. 2 volumes com o27 kilosde tecidos. ¦

G. Mattos IrmSos t C. 9 volumes com 1108kilos de okras de ferro, 9 ditos com 693 kilosde machinas etc. .__,.,

F. Nunes & C. 1 volume com 1 /o kuo6 depelles, 1 dito com 175 kilos de tecidos.

Manoel Colaço &. C. 9 volumes com 789 kilosde linha de algadSo, 1 dito com 64 kilos de bo-iôes ds osso» ._. , .

Rodrigues liena fc C. 2 volumes com 454 ki-los da tecidos.

Depósitos:Contas correntes de movimento 2:553 5165340Contas correntes de aviso 1 311 •»«5^»0Letras a prêmio 1.638.2810070AgentesDiversas contas.Diversas garantias.Depósitos voluntários .tDividendos ns. 1, 2 e 3 saldos a pagar

S. E. & O. Rs. 11:481.1575810

5:501,735416.001

1 305:409,1.015:746,1.143:17,

18.8600000

«470^030MO

t:José Lopes Ferreira de Mello

SÉTIMO DIAFrancisca Carolina Martins de

Mello, Manoel Martins Lopes daCruz, sua mulher e filhos, bacharelJúlio Clemente de Faria, sua mu-lher e filhos, agradecem u todas as

pessoas que se dignarem acompanhar áultima morada òs restos mortaes de seu

Eranteado esposo, pae. sogro e avô José

¦opes Ferreira de Mello, e de novoconviiiam aos parentes e pessoas de suaamisade para assistirem á missa, que pelosen eterno repouso mandam celebrar naigreja de Nossa Senhora da Saúde, noPoço da Panella, sabbado, 5 do corrente,pelas 8 horas da manhã, se.imo dia deseu passamento, ficando desde já gratosa todos que comparecerem a este acto dereljgião e caridade.

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

O VAPOR

BELÉMCommandante Souza Lobo

Presentemente neste porto seguirá jsem demora para {RIO DE JANEIRO. SANTOS. PORTO-

ALEGRE E PELOTAS

VAPOR NACIONAL

RECIFECommandante A. Maciel

Presentemente neste porto seguirá semdemora paraCeará, Pará, Itacoatiara e Manáos

Para carga, encommendas, valores epassagens, a tratar com os agentes

José Baltar & G.9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

BARCA PORTUGUEZA

UNIÃOPARA 0 PORTO

Para engajamento de carga trata-secom

LEMOS&C.Travessa da Madre Deus n. 2

Norddeutscher LloydROLAND

E' esperado do snl até o dia 5 de abrile seguirá cepois da demora necessarispara os portos de Madeira. Leixões. Antuerpia e Bremen.

Entrará no porto e recebe passageiros.VAPOR BELGA

WORDSWORTHE' esperado de New-York até o dia 4

de abril seguindo depois da demoranecessária para Bahia e Rio de Janeiro.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que não fo-remcommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc, tra-ta-se com os consignatarios

JVEESEIV1 k C.N. 4-Caes do Ramos-N. 4

GHAR6EÜRS REUNISCOMPANHIA FRAWCEZA

(Navegação a vapor)Linha regular entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

PARAGUAYCapitão Briend

E' esperado da Europa até o dia 4 deabril e seguirá depois da demora ne-cessaria para Bahia, Rio de Janeiro eSantos.

Previne-se aos srs. recebedores_ demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes descarregados comtermo de avarias para verificação defaltas se as houver.

Chama-se também a attenção dos mes-mos srs. recebedore? para as cláusulas

• l.a, 3.», 6.» e 15.» dos conhecimentos.

José Baltar & G9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

João Albuquerque

ti

Pernambuco, 3 de abril de 1902.Francisco Augusto Pacheco,

Director gerente.H. A. Ledebour,

Contador.

BANCO DAS CLASSES

Baptista deSales

SÉTIMO DIAManoel de Siqueira Cavalcanti

Júnior, tendo de mandar celebraruma missa, p®r alma do sen idola-trado amigo dr. João Baptista deAlbuquerque Sales, convida aos

seus amigos e parentes e bem assim aosdo finado, para assisiirem a esse acto dereligião e caridade, que terá logar noconvento do Carmo, ás 8 horas da ma-nhã de 4 do corrente, sétimo dia do seupassamento, pelo que Be antecipa eterna-mente agradecido.

D^an5!aaE8merlíuCin»eAlbuquerque

SÉTIMO DIAA família de d Cândida Esme-

ria Lins e Albuquerque, agrade-ce a todas as pessoas que se digna-ram de acompanhar ao cemitériopublico os restos mortaes da mes-

e de novo convida sens amigos e osda finada a assistirem ás missas que se-rão celebradas na matriz da Bôa-Vista,ás 8 horas da manhã do dia 5 do corren-te, sétimo dia do seu passamento. Desdejá se confessa grata aos qne comparecerem.

tma,

CAPITAL.CAPITAL REALISADO.

Balancete fim 31 de março ae 1902 tiAccionistas.Empréstimos a funecionarios estadoaes 2|?'1S?Í-JSIdem a funecionarios municipaesIdera a diversosCaução no thesouro do estadoValores depositadosMoveis e utenciliosCaução da directoriaDiversas contas

Caixa :Em moeda corrente

6.530(51)00

Carlos Mafra Michiles300- 0005000 TRIGESIMO DIA17•-.650^000 m Júlio Mnfra Michiles, sua mulher

e filha, ten^o de mandar resar missa pelo repouso de seu irmão, eu-nhado e tio Carlos Mafra Michi-les no dia 5 do corrente, ás 7 ho

128.^50,5000 ras da rn9nhã, na matriz da Bôa-Vista,convidam para assistil-a acs seus paren-tes e amigos.

304.206^47010.0c0H)0020.000^000)12 436529030.0UOÓO0021.9435540

COMPANHIA NACIONAL DE NAVE-SACAO COSTEIRA

O VAPOR

ITABIRAPresentemente neste porto e seguirá

depois de pequena demora para PortoAlegre e escalas.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes PereinW. 1(3—Rua do Commercio—N. 16

PniMElRO ANPAB

LÜGRE AlliNONALT emerarioPARA RIO GRANDE DO SÜL E

PELOTASPara engajamento do resto de seu car»

regamento, trata-se comAmorim Irmãos & C.

RUâ BOM JESUS N. 3

Eipreza fi Navegação Gras-FtrtSÉDK

NO PARA'O VAPOR

GUAJARÁCommandante Moraes

Presentemente neste porto segnirá semdemora para Santos e Rio de Janeiro.

O VAPOR

BRAGANÇACommandante Serra

E' esperado do sul até 7 do correntee seguira sem demora para Ceará e Pará*

Para carga e encommendas trata-secom os agentes

Amorim Fernandes & C.Rua üo Amorim n. 56

COMPAGNIEDES

MESSAGERIES MARITiMESPaquebots—Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado do sul no dia 13 de abril

o paquete francezCHILICapitão Lartigue

o qual seguira após pequena demoraparu Bordeaux com escalas per Dakar,e Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mamões de faltas que não forem com mu-nicaüas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengasparaa alfândega ou o atros pon-tos por ella designados. Quando for***descarregados volumes com.termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferraz

N. 1C—Lingueta—N. 16PRIMEIRO ANDAR (frente)_7_g_____»_3:OTOTEl 3W- 1 8

UNHA LAMPORT ft H0LTVAPOR INGLEZ

BYRONE' esperado do snl até o dia 7 de abril

seguindo depois de demora necessáriapara New-York.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SõhstenH. 13—Rua do Commercio—If. 13

PRIMEIRO ANDAR

DIVERSOSDESINFECTANTEVende-se desinfectan-

te de primeira qualidadeno trapiche Moutinho—Largo da Companhia n.2.

irCIGARROS santosEM TODOS OS CAFÉS E CONFEITARIAS

QUANDO

A INDIGESTÃOou qualquer outra

desordem do estômagoimpedir a fruição do ali-mento, ou que seja elladigerido propriamente

0 Extracto de Malta

ROYAL MAXLSteam Packet Compaiiy

OPAQUETE

CLYDECommandante C. S. Tindall

E* esperado dos portos do snl até 7de abril e seguirá após a demora indis-pensavel para Lisboa, Vigo, Cherbourge Southampton.

O PAQUETE

MARCA PE'Kepler'

FAEEICA

THAMES

43 8385080õ^O 7745380

S. E. &0.

Capital Carteira econômica

Depósitos:Aprazofixo -KS8SXContas correntes de movimento 16.üdA?4^ijConta de pecúlio 59.342^010

Diversas garantiasDiversas contas

300 000^0009.270A100

58.44756R05O.OOO5OOO

153.0565600570 7745380

MAH-TIMOSCOMPANHIA PEKINAMBliCAiNA

NAVEGAÇÃO•_>Portos do sul

DIRECTO A PFNEDOO PAQUETE

¦Pi»•-(

Commandante M. de AndradeSegue hoje ás 4 horas da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro á frete, até 12 horas damanhã.

Commandante F. MesservyEspera-se da Europa até 9 • e abril

e seguirá após a demora indisoensa-vel para Buenos-Aires com escal2 porBahia, Rio de Janeiro e Montevidóo.

Passagens para Hamburgo, bremenAntuérpia, Rotherdam e outras cidadecontinentaes, são emittidas nos mesmostermos que as de Soathampton.

Preço das passagens para o Rio <-e J»neiro por todos os vapores da com ps

SE; 2C050*lOA E VOLTA 3Ó0500C

Para fretes, passagens, valores e encommendas, trata-se cucu os agentes

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TliOSUAKHAlílUSONVAPOR INGLEZ

MIRAE* esperado de Liverpool no dia 6 de

abril seguindo depois da demora neces-saria para o mesmo porto.

S. E. & O.Pernambuco, 3 de abril de 1902.

(AssígDadçís)J. A. Pereira de Lyra, gerente.Joaquim R. C. Magalhães» contador.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.» dos conheci-mentos que c a seguinte :

No caso de haver alguma reclamação \contra a çompsmbia, por avaria ©« p*r- jda, deve ser íeíta por escripto ao agente ]respectivo do porto da descarga, dentro I

Para carga, encoiumendas, valorespassagens, trata-se com os agentes

Julius vou Sòlisten13-Ruã óo Co_aiuereio-13

PRIMEIRO ANDAR

ASPHALT0Vende-se em grandese

pequenas quantidades notrapiche Moutinho—Lar-go da Companhia n. 2.

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Encontram-se a vendana Companhia de Drogase Productos Chimicos—

iRua Marquez de OlindaJn.24.

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^portante casa á ruada União n. 51, com bas-tantes commodos parafamilia, collegio ou pen-são, tendo gaz, agua en-canada e 'apparelho ; atratar na mesma rua nu-mero 45.

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DINHEIRO— Empresta-se pequenas ie

grandes quantias, sob caução de ti-tulos o corrector Pedro Soares. .

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m .R ao corretor Pedro Soares

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._% c?.saMA—precisa se uma cosinheira para

de pouca familia ; a tratar narua das Pernambucanas n. 5, Oapunga.

|& MA—precisa-se de uma á rua do Crês-J% po n. 25,3> andar. .

RM.ZEM PARA DEPOSITO-aluga-I se um hom armazém nara deposito ;

a tratar '-na Companhia Pernambucana.~i

MA-precisa-se de uma para arru|% moções de sala e alguns engomma-dos e que durma em casa ; a tratar á ruado Livramento n. 20, 2. andar.

MA-precisa-se de uma cosinheira,pára casa de familia; na rua da Au-

rorâ n. 29, 2." andar.

AMA—precisa-se uma ama qne saiba

cosinhar J" ™"á rua Larga do Rosário

n. 16.

MA—precisa-se uma para arruma-ação em casa de familia fa tratar na

rna do Hospício n

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ra ae força de 12 cavallos em perfeitoestado, avista na Officina Electrica, 46 áraa do Apollo.

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para informações na rua da Palma, 58;

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cio do Rio üèJadeirò c fuaccionando no palacete damesma Associação á rua Gonçalves O ias n. 4t>

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MA—para creança precisa se na ruaVelha n. 30.

ALUGA-SE . .

de advogado ou medico, na rua do-um salão para escriptorio

ou me"Imperador n. 65, í.« andar. __

j£ MA^precisa se de uma para Jcosi-|*| nhar á rua da Praia n. 13.

A LUGA-SE—um bc m piano á rua ds#%lmperatriz n. 18, 2.° andar. *;

jt_v—precisa-se de uma para menino;*a tra.ar na rua Velha n. 78.

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ção dolmans, túnicas ecalças para o exercito,guarda-nacional e poli-cia, na officina de alfaia-te de ALFREDO MOTTA,á rua das Trincheiras n.I, junto ao Bazar Militar.

NDE E'—que se pode vestir bem e com

pouco dinheiro?Ná-officina de alfaiate

de ALFREDO MOTTA, árua das Trincheiras n. 1,unto ao Bazar Militar.

FFICINA DE FERREIRO—Vende seos pertences de urna officina de fer-

reiro; a tratar na rua de Santa Cecílian. 11.

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portante viveiro no fundo, prestando-srpara urna f br.ca ou qualquer estabelecimento semelhante, por ter na frenteobrto de embarque. A tratar na ruaMarquez de Olinda n. 13.

ENDE SE—dois taxos novos para re-finação ; a tratar na rua da Praia n.

43.

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DIR?CTO-tESJosé Ribeiro Doarte xArra .ndo Pereira de FigueiredoJoaquim Nunes da Rocha.

AGENTES EM PERNAMBUCO

CONSELHO FISCAIaThomaz CostaEmili_.no do Amaral RibeiroJscintho Magalhães.

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sas de ns. Í2, 22 A, 22 B. 22 D, 22 F,estrada dos AffUctos e as.de os 19 c 23 ru»do Cupim. A tratar no l__uco das Ciasses rua Primeiro de Março n. 8..

AMA—precisa-se de un.a pr-ra arrn-

mação, no bã.cco do Padre Iugtez,s 'gundo chalet. i_

tr, LUGA-SE—-> 2« anHL_«-da casa n. 138§*i á rua Domingos José Martins comcommodos para grande familia, mu tpfresco, com água, bar.h i> o, e encena-mento dc draynage ; a tratar no armazem n. 56 á rua Marquez de Olinda.'mLUGÃTsíTõ-S.o

andarCKdã casa n. 63 á rua doímoerador : a tratar no2.° andar. Tem a_:ua egaz.

* RECISA-SE—de uma para engom-"mado e arrumações para casa de pe

auena familia na Magdalena; a tratar narua do Rangel n. 19^

REDIOS—pequenos precisa se com-prar Ires, na cidade ; para informa-

ções á rua de S. Francisco n. 32.

RE .ERVATIVO DA BUBÔNICA- é in-contestavelmente a moradia no matto.

No salubre arrabalde Beberibe, vendese um bom sitio com excellente e hygien-nica casa ; ver na estrada do Porto daMadeira n. 3; a tratârna CompanhiaPernambucana com Vicente. Pinto.

#'.ROFESSORA— precisa-se de uma ha;-c'bii<t=da em poitugiiez, francez e tra-bs.lios de agulha, pa a ensinar em arrabalde p>òxitno. ladicação etu c:-.rta pelo*correio a J. B. _d. R. para ser procu-rada.

PRECISA SE-de duas . amas sendo:

uma paiv. cosinha e outra para lavare engommar ; a tratar na rua da Praian. 12.

Tr*ií

xÈÊkV\ ,^s*íí^v*'"*àl3__.

x'::^MxixA^^^0MELHQH St¦ 'ASSUC-4/?/

\ REFINAI ,y. .^^Mt SE VENDE mg^ W"

r,rpERNA?yiBUGp/

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Esta ÁGUA MARAVILHOSA, absolutamente inoffensiva, tema propriedade de restituir aos Cabeilos grisalhos ou brancos, assimcomo á Barba, a sua Côr Primitiva: loura, castanha, negra, sendo ap-plicada, quando muito, uma, duas, ou tres vezes. O seu eu. prego tãosimplfscomo faril não ne essita de preparação nem de lavagem. OsQUARENTA ANNOS de BOM EXIT0 SEMPRE CRESCENTE, constituem amelhor prova de sua superioridade.

Cada frasco acompanha um prospecto minucioso sobre o modo deusal-a e bem como duas delicadas escovas para fazer a devida uopli-cação.Vende-se nas principaes lojas de miudezas

No BAKATELKO, á rua Duque de Caxias n. 111,vende-se qualquer quantidade sendo que, nas vendas em grosso con-cede-se grande DESCONTO ! ! !

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1 $000.A retalho de 6 a mais

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nos brasileiro, argen •tino, chileno, hespa-nhol, francez, italiano,mexicano, norte-ame-ricano, portuguez, pa-raguago e uruguago.

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Grande reducçâo nopreço.

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MA—Precisa-se de uma que sáiB. co-_*. sinhar e c utra \><r» arxurnaçító ; a

tratar áraa Barão deS. Borja n. 24.

LUGA SE—o 2.° ?nd»i- do p-edio da_. jrua do Rangel n. 69 Tem sotão, sguaê banheiro e è muito fresco. A tratar narua Nova n 38.

j& MA DR LEITE — Precisa-se de uma|«|qi_e sej;i saai.» e da boa conductá; a

tratar ua rua dc H.irtas n. 15, 1. andar.

MA DE LEITE—Pre-jcisa-se de uma em

Fernandes Vieira n. 29.

RECISA-SE—dé umameniaa para ajudar

em serviços domésticos,casas de duas pessoas; atratar á rua das Trincheir_is n. 1, alfaiataria.

,RECtSA SE-de uma ama que saibacosinhar e cumpre, para p<a_ta_a fa-

milia. A t;_lí.r na rua Nova n. 60, 2.°andar.

PRECISA SE—dé um criado na rua da

Imperatriz n. 73, Gopftitaria Modelo.

PRECISA-SE de uma perita cosinhei-

ra ; a tratar na Saboaría Americ. na,ma do B_rão do Triumpho n. 18se bem

Paga-

ALUGA-SE - a ...asa junto á estação da

Jaqueira ; a tratar na rua Marquez deOlinda n. 37. -

LOGA-SÈ—uma boa casa com excel-^lentes commodos no alto da Torre

com quit-t-Il murado ; a tratar na casadefronte da ig_ej_a. .

âTTENÇAO—vende-..e por preço com

modo, uma pequena fabrica de cha-péos de sol, bem mtintada e sfreguezndapor querei 6* dono retirar se pára fór?:da cidade. A' rua Duque de Caxias n.56. se dará informações;

kRECISA SE de uma boa copeira ; atratar na rua da Suledade n. 82 A.

\ ^___m_^Poíro^E^______^ /

l TtafT í II ffí^P^S \ I

_B___I__2-ã \IKtUCt *ífe_í V I

RECISA SH. DE DUAS AMAS—Preci-sa-se de duas : uma para lavar e en-

gommar e outra para cosinhar, pr* fe-rindo se de idade eque durmain enic_.s_.dos patrões ; a trs.lar á rua do Livra-:_ento n. 6, 1.* r«ndar.

iELLES—para bombo_ e caixas deguerra ou musica e couros em ca-

bello para tapetes, prepara-se na fabric»do Dias na rua da Palma 97.

ANTISEPTIQUES

§bj_toia__ií__l.Legrand

]E___MISL&& a5^-

Depósitos em PERNAMBUCO :

JOÃO da SILVA FARIAe nas principaes CASAS

& LDGA-SE—a casa a travessa do Mon|%_-iro n. 1'; a l.aUr nu rua do BomJesus n. .4—1.<- r,^,â^r.

BÍ..M NÍ--G!.K'1.>- vende se uma qui-

í-.iud.. á rua de S. José n. 24 livre edeserribaravi1-'-;'; f~> motivo da venda dir-se-á ao corr-prador.

B_.Ri-.alHO --vende-seou aluga-se uma

íoj.< oe barbeiro c..m todu_ os uten-cilios; a .._•_:.-- ;iá Irüá ^í^rquez do Her-vai n. 165, veada.

;0M NEGOCIO-—vende-se umaStimporUiulé armação de ama-

reilo éiivernisada e envidraçadi.própria para qt-alquer ramo dvnegocio, n:-.s ojilciiiás do L}rc.eo de__.rt_s.

QUEM

I'RE ISA?-Vende-se os se-guintes oi jectos: 1 virador traba--bando sj-.ij.les e dobrado, 1 impor

tante carteira americana com cadeira, 1balança americana, novx e de força de4! 0 kilos ; a tratar uo trapiche Vianna,Forte do Matlo.

QÜITANTA—ou carvoaria—aluga-se,a loj-i, da rua da Roda n. 55 e tra-vessa na rua do Vigário n. 3; a tra

tar na rua Vidal de Negreiros n. 12...

QÜEM TIVER CASAS- para venderprocure o corrector Pedro Soa-res ; o mesmo tem sempre sitios e

casas á veada baratissimas.

SOLA BOA-aqui do estado compra-

se e paga se. bom preço, na rua daPalma n. 971

ROMBAS—Üe mão psra agaa de trans--____-'s_iissiò e a vapor dc toilas as qúultdaíies,'iic Òfflcliut í-iecírica n. 46-A, ruado Àpoílo.

A.SAS NrA TORRE—r)ugaa_-se a pieres reduzidos ; a tratar na ru-_ d*s

Trincheiras n. 42, 1/ andar.^9s._í

*¦ OSINHEIR \- prrHsa se de uoia;Lr::Í5- nò v_.aíé S. P_>uio.

aOSINHEÍR—Frecisí- se de umabo;.CviSin!'icV.-a í.":ii Puot_ de üchò> n 3o

^.-OSINHSIRO—precisa se de um: ; u^jí i . n-i cscjiptotio do Jornal doRi cife cóm Francisco Alves Guerra das11 á-_ 12 horas no dia.

gf%OS_N_iEIRO— no hotel Central dní|y?M_;Tanhào precisa-se de um chefe cc-sinheiro ao preço de 200^ a 250_» meusaes. Quem estiver nas condições dirija-se aos proprietários Alfredo Champondry & C , e 90 contrario, não se considerando apto, baldado é apresentar-se.

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Chama-se attencão dos que soffreremde_ erysipela, rheumatismo, cancros,nlcêras de _n_o«"_aracter, darthros, em-pigens e todas as molestias de pelle parao attestado abaixo, do illm. sr. dr. Anto-nio de Olinda A. Cavalcanti, juiz seccio-nal desta capital, e que acima de toda •qualquer suspeita confirmara o alto va-lor deste preparado, tão conhecido aacreditado e que devido ao grande con*ceito de que goza, tem provocado a ga-nancia dos especuladores que desejandoexplorar o credito de tão precioso pre-parado, tem lançado no mercado pre-parações grosseiras com o mesmo nome,porém que estão longe de ter a mesmavirtude.

E' pois para tão valioso attestado quete chama a attencão do publico que de-verá se prevenir contra as falsüícaç ões,sendo em vista que a verdadeira salsacaroba e cabacikho é a da PHARMA-CIA DOS POBRES.

Attesto que sofirendo. a mais de 3 arr-no*.de constantes accessos de erysipela,depois de ter usado de quasi todos osmedicamentos aconselhados pela scien-cia t- pelos curande.ros, foi afinal acon-se.l--..-0 por um amigo a experimentarasaí.s.- caroba E cabacisho do pharma-ceutico J. Arthur de Carvalho, sueces-sor de J. Maia e Silva, e em tão bôa horao fiz que não mais soffri de tão terrívelmal e me julgo mesmo radicalmente eu-rado, por já haver desapparecido o ede-ma do órgão ai.ect_.do.

Recife, em 28 de maio de 1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti

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