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XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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A poesia é uma dos mais ricos recursos que podem e devem ser utilizados pedagogicamente, com o objetivo de alcançar um maior domínio da linguagem oral e escrita.

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Xv – MOSTRA DE POESIA

A poesia brasileira contemporânea

ORIDES FONTELA

“Orides Fontela fez uma poesia enigmática, cortante, que prima pela

concisão, pela economia de recursos e densidade. A ela bastava

dizer apenas o suficiente, deter-se no que é essencial. Difere muito

da poesia minimalista ou do haikai, por exemplo, mas não raro leio

seus versos como se lesse um koan”

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DIREÇÃO GERAL: MANOEL SERQUEIRA

DIRETORA PEDAGÓGICA: PROFª VERALÚCIA SERQUEIRA (SEDE)

DIRETORA PEDAGÓGICA: PROFª LORENA SERQUEIRA (UNIDADE I)

COORDENAÇÃO DO PROJETO: PROFª MARIA OLIVEIRA DE ABREU

EQUIPE PEDAGÓGICA:

MARIA DO ROSARIO F. DE SOUZA

ANTÔNIO ROCKLANE S. REBELO

ALCEMIRA PEREIRA MAIA

MARIA OLIVEIRA DE ABREU

VERONEIDE GOMES

EQUIPE DE LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE E LITERATURA

PROFª.ALCIONE ALVES DE OLIVEIRA

PROFª NEIDE F. FREITAS

PROFª MARLU CORTEZ DANTAS

PROFª.CRISTIANE BALIEIRO

PARTE MUSICAL: JOZUER BRANDÃO

ARTES GRÁFICAS: FELIPE THIAGO

FEVEREIRO DE 2011

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XV MOSTRA DE POESIA – 2011

A poesia brasileira contemporânea

A enigmática obra de Orides fontela

Média

Meia luz.

Meia palavra.

Meia vida.

Não basta?

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PRECE

Senhora das feras e esferas

Senhora

do sangue e do abismo

Senhora do grito

e da angústia

Senhora noturna e eterna

— escuta-nos!

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APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento do senso moral, crítico e estético é de enorme importância para a

formação integral e sólida do indivíduo, enquanto pessoa e ser social. Essa preocupação

norteia a proposta pedagógica do IDR, ao longo de 15 anos de trabalho educativo na

comunidade manauara. Crianças e jovens têm acesso a diversos recursos metodológicos

que lhes proporcionam uma aprendizagem integral e sólida, capaz de promover a inserção

no mundo contemporâneo de forma equilibrada e não unilateral com preocupação apenas

relacionada a conhecimentos técnicos e científicos.

A leitura deve ser uma prática constante e muito diversificada, a fim de que o universo

cultural seja ampliado de forma gradativa e prazerosa.

A poesia, por suas diversas e diferentes características, é uma alternativa extremamente

interessante como recurso pedagógico, pois o contato intenso com os textos poéticos

possibilita a expansão da sensibilidade, da perspicácia, da reflexão e do imaginário

“a poesia é uma arte que pode ser trabalhada a partir de qualquer idade, em todas as séries

do ensino básico. “toda idade é idade de poesia”, assegura Hélder Pinheiro, que é Mestre e

Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pela

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O projeto de 2011 focaliza a poeta Orides Fontela, tendo como objetivo propiciar aos

estudantes uma aproximação com essa escritora que, apesar de ter tido uma difícil e

conturbada trajetória de vida, deixou-nos um rico legado poético. Merece ser relembrada,

lida e compreendida, pois Orides, segundo o crítico Antônio Cândido “ ... Produz uma

poesia diáfana, mas densa, alada e cheia de peso, onde um vocábulo como pássaro pode

assumir significados da mais poderosa vitalidade, onde a pureza incontaminada do espelho

pode virar signo de drama e tormento.”

Uma parte dos textos poéticos produzidos em sala de aula por nossos (as) estudantes está

compondo esse material, servindo como apresentação de um trabalho desenvolvido em

aulas de Português e Literatura, durante o ano letivo. São textos simples, sem uso de

elaborados recursos formais , mas demonstram criatividade e muita sensibilidade.

Coordenadora Pedagógica

Maria O. de Abreu

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ORIDES FONTELA - Biografia

Orides nasceu em 21 de abril de 1940, em São João

da Boa Vista, interior de São Paulo. Desde criança

escrevia versos, e muito cedo começou a publicar

seus poemas nos jornais da cidade. Nos anos 60,

mudou-se para São Paulo e estudou filosofia na

USP.

Em 1969, era publicado seu primeiro livro,

Transposição. Depois vieram Helianto (1973), Alba

(1983), Rosácea (1986) e Teia (1996). Com Alba,

Orides ganhou o prêmio Jabuti. Os quatro primeiros livros foram reunidos no

volume Trevo, que fez parte da coleção Claro

Enigma, da Editora Duas Cidades. Na França, os

poemas foram publicados em dois volumes com o

título Trèfle. A Cosac Naify lançou, em 2006, o

volume Poesia Reunida.

Professora primária e bibliotecária, Orides viveu

sempre em meio a grandes dificuldades. Sempre

com os nervos à flor da pele, meteu-se em encrencas

e provocou escândalos com seus melhores amigos.

Orides Fontela (1940-1998) morreu na mais completa miséria, aos 58 anos,

num sanatório de Campos do Jordão, mesmo sendo considerada um dos

nomes mais importantes da poesia brasileira contemporânea.

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ELEGIA

Mas para que serve o pássaro?

Nós o contemplamos inerte.

Nós o tocamos no mágico fulgor das penas.

De que serve o pássaro se

desnaturado o possuímos?

O que era voo e eis

que é concreção letal e cor

paralisada, íris silente, nítido,

o que era infinito e eis

que é peso e forma, verbo fixado, lúdico

O que era pássaro e é

o objeto: jogo

de uma inocência que

o contempla e revive

— criança que tateia

no pássaro um

esquema de distâncias —

mas para que serve o pássaro?

O pássaro não serve. Arrítmicas

brandas asas repousam.

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Orides fala sobre Orides

"Entrei no dito Ginásio (e foi muita sorte), fiz meus primeiros sonetos, aprendi

métrica com meu saudoso professor Francisco Pascoal e com Gonçalves Dias

(A tempestade). Li, naquela época, Manuel Bandeira e Alphonsus Guimaraens,

(todos os menores etc). Bem ou mal, adquiri a aura de poeta municipal e para o

gosto local eu era ótima. Desde os 16 anos tive poemas publicados nos jornais

da cidade (principalmente, ou exclusivamente, O Município). Tudo muito local,

dia da árvore, das mães, natal. Se ficasse nisso, nisso estaria até hoje, e tudo

bem. Como mudei, e atingi, senão a grande literatura, pelo menos algo de

nível, digamos, estadual, algo que os paulistanos aceitassem? Esse é o

primeiro problema real, e é meio misterioso até para mim..." (Orides Fontela)

ODE III

Pouco é viver mas pesa

como todo o ser como toda a luz

como a concentração do tempo.

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HERANÇA

Da avó materna: uma toalha (de batismo).

Do pai:

um martelo um alicate

uma torquês duas flautas.

Da mãe: um pilão

um caldeirão um lenço.

"A primeira influência literária? Foi meu pai, analfabeto e tudo. Só que, a cada

noite, me contava um "caso", uma história de fadas. O enredo desses contos

era basicamente o mesmo, mas as peripécias eram sempre recriadas. Lembro-

me de um em que o herói, saindo dos tempos atuais, chegava a um reino

mítico e... instalava a eletricidade! Tudo incrível. Parecia que meu pai ainda

habitava a Idade Média e sonhava inventar o moto-contínuo. Por tal lógica, eu

deveria estar procurando a quadratura do círculo: só que estou procurando a

"circulação do quadrado". Mas não sou muito diferente de meu pai... Minha

mãe? Bem, ela me alfabetizou, na marra - bê-a-bá e puxão de orelha. E, na

cartilha, achei os primeiros poemas escritos, um tal de "já no horizonte" e o

hino nacional. Também devo mencionar, como pré-história, a Rádio Nacional e

os poemas caipiras? Bem, como pré-história, chega: foi a Idade da Pedra,

mesmo!" (Orides Fontela)

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Fala

Tudo

será difícil de dizer:

a palavra real

nunca é suave.

Tudo será duro:

luz impiedosa

excessiva vivência

consciência demais do ser.

Tudo será

capaz de ferir. Será

agressivamente real.

Tão real que nos despedaça.

Não há piedade nos signos

e nem no amor: o ser

é excessivamente lúcido

e a palavra é densa e nos fere.

Viagem

Viajar

mas não

para

viajar

mas sem

onde

sem rota sem ciclo sem

círculo

sem finalidade possível.

Viajar

e nem sequer sonhar-se

esta viagem.

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IDR – 15 ANOS DE POESIA EVENTO REALIZADO NO MANAUARA SHOPPING

LIVRARIA SARAIVA – 2011

Aluno do Ensino Fundamental lendo poema Juliana Hatchewell fala ao público

Professora Veralúcia e equipe

M

Caroline Fugolari declama Poema

Publico Presente Poeta Max Carpenthier fala ao público

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IDR – 15 ANOS DE POESIA EVENTO REALIZADO NO MANAUARA SHOPPING

LIVRARIA SARAIVA – 2011

Professoras Lorena e Alcione Jéssica Amorim representando Orides Fontela

Equipe Denizard Rivail Público presente ao evento

Jéssica Amorim representando Orides Fontela Momento musical conduzido por Jozuer Brandão

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Os poemas

Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam vôo

como de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto

alimentam-se um instante em cada par de mãos

e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

no maravilhoso espanto de saberes

que o alimento deles já estava em ti...

(Mário Quintana)

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Produção de textos poéticos

Ensino Fundamental

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A chuva

Não jogue lixo no bueiro

Não entupa o banheiro,

Quando a chuva cair,

Você vai se arrepender,

Sua casa vai alagar

Seu destino sofrerá,

Seus móveis irão quebrar,

A chuva alaga,

Não estou jogando praga,

Colabore com a campanha

Quem mente apanha.

Por favor, não jogue

Lixo no bueiro

Ele poderá entupir e

vidas estão em risco.

Eu não me arrisco

.

E você se arrisca!!Cuidado!

Lucas de Souza Simões Lisboa

6º Ano - André Luiz

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O calendário

O calendário nos mostra

Os dias e os anos de nossa vida

Vindo dos tempos originais

Onde não existiam os pastores e rebanhos,

Apenas a existência

Dos pássaros, montes e

Montanhas e animais

Criados por Deus.

Raffael Drilke da Costa Nunes

6º Ano - André Luiz

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A primeira vez que viajei de avião

Foi bem legal

Fiquei nervosa

Foi tudo de bom

Foi divertido ficar olhando as nuvens

O sol raiava

Eu olhava a cidade lá de cima

Cheguei em Fortaleza

Aquela linda cidade

Fiz várias coisas legais

Tomei banho de mar

Andei pela cidade

Comprei várias coisas.

Conheci pessoas legais

Estou voltando de viagem

Eu ansiosa

Entrei no avião

Dormi

E quando acordei já estava na minha cidade

Victoria Dantas de Oliveira

6º Ano - André Luiz

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Sentimentos

Eu não sinto amor

Eu não sinto alegria

O que será que eu tenho, que fazer para deixar essa agonia

Quando foi que eu perdi minha alegria?

O que será que aconteceu?

Quando minha irmã ainda estava viva, eu sentia alegria

Mas agora que ela foi embora

Sinto tristeza todos os dias

Amor, alegria, ódio e tristeza

Todos eles são sentimentos

Todos nós sentiremos um dia.

Liz Ketleen Florindo

6º Ano - André Luiz

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Amor

Um amor

Sem paixão

Um momento sem amigos

Uma lembrança

Sem foto

Uma vida sem felicidade

É como uma folha ou papel

Jogado no lixão

E esquecida.

.

Yasmim Maluf

6º Ano - Emmanuel

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Livre

Quando era livre

Viajava pelo país, mundo afora.

Viajei para Inglaterra,França

Jamaica,Europa.

Quando era livre

Minha vida era uma

Aventura.

Agora sou um pássaro

Preso em uma gaiola

Distante do mundo

Rebecca Bulhões de Carvalho

6º Ano - Emmanuel

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Tudo passa

Tudo passa

Tudo acontece

Mas uma boa amizade

A gente nunca esquece

Um olhar brilhante

Um mar navegante

Me leva no embalo

E me deixa feliz

Ana Beatriz

6º Ano - Emmanuel

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O vento

O vento é tão forte

Quando está com raiva leva a gente

Ele pode formar um furacão

Mas o vento não traz só coisa ruim

Ele me refresca nos dias quentes

E também faz frio de montão

E no deserto faz várias formas diferentes

O vento com a chuva refresca as plantas.

Graziela de Souza Lima

6º Ano - Emmanuel

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Melodia da vida

A vida é a poesia

É vivida de todas as formas

A vida é boa

E maravilhosa

A poesia canta

O cantar é a melodia

Melodia é o ritmo

Que relaxa e encanta

A vida é cantada

Escrita por Deus

A vida conduz a poesia

E vive a melodia todos os dias.

Victoria da Silva Xavier

7º Ano - Leon Denis

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Páscoa

Grande celebração

Do calendário cristão

Que comemora a ressurreição

Do salvador da nação

Jesus na cruz para nos salvar

E graças a nosso pai conseguiu ressuscitar

Essa data devemos celebrar

Vamos comemorar

Guardei esta 3ª estrofe

Para relembrar os 3 dias

Ovos, cordeiros e cruz

Tudo é Páscoa.

Maria Paula Pereira

7º Ano - Leon Denis

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Poesia

O mundo já é bonito

Mas quase ninguém vê

Que tem de mudar pra melhor

Mas só fazem o pior

Porque o mundo já é perfeito

E nada precisa mudar

acabam mexendo com o planeta

E tudo pode acontecer

Alagamentos, terremotos

Poluição no ar isso, pode

Matar, temos que jogar

Lixo no lixo

E ações simples praticar

Elas podem melhorar nosso

Estilo de vida

Lais Scarllet Amaro Gutierrez

7º Ano - Leon Denis

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Alegria

A alegria é uma expressão que se vê muito

Mas em certos lugares a alegria é rara

Como água no deserto

Mas podemos dar um jeito

Fazendo uma boa ação aqui e outra ali

O mundo vai ficar cheio de felicidade,

Alegria, paz, amor

Vale a pena ter todas essas coisas maravilhosas só fazendo

Uma boa ação.

É tão fácil

Quanto sorrir.

Bruna Leticia Silva Obersteiner

7º Ano - Leon Denis

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Certeza

Você tem certeza

Do que é viver

Você tem certeza

Do que é FELICIDADE

Do que é DOR

Do que é AMOR

Você tem certeza

Do que é perder

E ganhar

Você tem certeza

Do que faz

A atitude é sua

Você é quem constrói a vida.

Tenha certeza

De tudo

Nicole Amorim de Freitas

7º Ano - Bezerra de Meneses

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Querendo você

Tudo tem uma primeira

Vez! Querendo ou não!

Escutando aquela música

Vem no pensamento a vida

E as histórias vividas...

Escorrendo uma lágrima traiçoeira

Esqueço totalmente nosso planeta...

Mentindo ou fingindo,

Preciso estar contigo!

Não quero um amor certo!

Sem você não posso viver!

Quero estar com você!

Hilze Maria Carvalho Coutinho Viana

7º Ano - Bezerra de Meneses

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Verdade e mentira

Como passou

Muito tempo

Você não é

Mais imatura!

Acho que já

Está na hora

De descobrir a

Verdade

Descobrir o mundo

Lá fora com

Mentiras e verdades

Muitas vezes a verdade

Dói e a mentira

Ilude, é melhor

Descobrir a verdade

Do que viver no mundo de mentiras

Fernanda de Souza Arruda

7º Ano - Bezerra de Meneses

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A escuridão

O negro...

O medo...

A morte...

E eu não tive sorte.

O beco estreito

O barulho estranho

O vendo úmido

O medo da sombra

Pergunta-me!

- esse é o meu fim??

Eis que vejo uma luz

E essa luz é DEUS.

Thiago Monteiro

7º Ano - Bezerra de Meneses

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Cachoeira

Águas claras

Som suave

Natureza pura

Leve e serena

Águas passageiras

Que passam com calma

Límpidas e reluzentes

Lugar

Família

Sentimento

A noite chega

E o fim também

Foi bom ser feliz

Por alguns momentos

Any Vitoria Moura Silva Calmon

7º Ano - Sócrates

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Desenho

Pode ser simples,

Bonito,

Criativo,

Uma pessoa,

Um animal,

A chuva,

O sol,

O céu,

O mar

Desenho desenhado

Pintura pintada

Desenho surreal

Diferente de tudo

Algo nunca feito

Por mim

Nada igual

Armando Barbuda Neto

7º Ano - Sócrates

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Sentimentos

Alegria,

Doce alegria

Bela melodia

Poesia

Alegria

Amar

Aprender

Viver

Alegria

Sentimento dia a dia.

Julia Fraiz Fortunato da Silva

7º Ano - Sócrates

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Arte

Arte é vida

Não vivo sem ela

Pinto uma aquarela

Sete cores

Arco-íris

Imaginação

Diversão

Arte expressa vida

Cultura

Desenhos de um lindo jardim

Imaginação sem fim

Eduardo Braga Pieri

7º Ano - Sócrates

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Mãe

Mãe é heroína

Mulher maravilha

Abraço que traz paz

Beijo que traz sossego

Uma vida sem mãe

É uma vida incompleta

Mãe é como ar puro

Doce de se sentir

Perfume bom de se cheirar

Coisa boa de se amar

Bárbara Alves Garmendia

8º Ano - Platão

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Escolhas

A vida é feita de escolhas

O fácil e o difícil

O bem e o mal

Ajudar ou ficar parado

E você, o que vai fazer?

Ficar fingindo que nada está acontecendo?

Pensando que não tem nada a ver com isso

E simplesmente não ligar?

Veja o sofrimento e a angústia

A dor e a morte

Ajudar com o pouco que tem

Fará muita diferença

Elika Cristina Lima Cavalcante

8º Ano - Platão

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Mulher

Mulher é diferente

Mulher é especial

Mulher é confiante

Mulher é trabalhadora,

É sensacional

Mulher nasceu com uma missão

De ser mãe,

Por isso

Mulher é sensível, mas,

Algumas vezes radical

Mulher é sublime

Mulher é um ser transcendental

Melina Nogueira Cavalcante

8º Ano - Platão

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Palavras

As palavras são ditas

Sem ao menos pensar

Saem da boca tão rápido

Que qualquer pessoa pode se magoar

Palavras são ditas com facilidade

Mas ouvidas com dificuldade

Então, para não magoar ninguém

Pense duas vezes antes de falar

Ana Paula da Silva Cardoso

8º Ano - Platão

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 40

Meu cachorro

Era um amigão

O meu Totó

Conquistava qualquer um

Era tão carente

Que não sai da mente

Comia tudo

Brincava muito

Mas teve um final triste

Um monte de lágrimas

Corações estraçalhados

Totó deixou saudades demais

Mas agora está em paz

Letícia Iglesias

8º Ano - Aristóteles

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 41

Me apaixonei por você

Não sei se vou escrever

Não sei sobre o quê

Só sei que quero

Falar de você

Não consigo pensar

Em nada além de você

Você não sai da minha cabeça

Nem do coração

Paixão que bate forte

Coração a 20 por hora

Esperando por você

Sinto pulando

Querendo sair

Para se unir ao seu

Não sei por quê

Não sei como, quando, nem onde

Só sei que me apaixonei por você

Rita de Cássia Maia

8º Ano - Aristóteles

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Anjo da guarda

Ficção, mito ou verdade

Eles existem?

Ou é a imaginação que os projeta

E os transforma?

Eu tenho um anjo

Que me protege de todos os males

Todos os dias da minha vida

Anjos de brincadeira

De ficção

De verdade

Bonecos de anjos

Anjos do coração

Não sei como são

Nem se existem

Mas sei que tenho o meu

Anjo, anjo do coração.

Maria Vitória Almeida

8º Ano - Aristóteles

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 43

Paz

Paz, amor, esperança

É tudo o que temos

E às vezes

Nós as escondemos

Para não mostrarmos

O que está acontecendo

Nós nos fechamos

Para não falar a ninguém

O que fizemos ou deixamos de fazer

Só para parecer

Uma pessoa forte

De ser

Kleymerson Carvalho da Silva

9º Ano - Victor Hugo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 44

O planeta

O planeta está gritando

Ele quer ser ajudado

Porque se ele morrer

Tudo estará acabado

Ele chama com calor

Chama com o frio

Se não ajudarmos

Ele ficará vazio

Não dá para evitar a destruição

Mas se prestarmos atenção

Não devemos nos queixar

E sim ajudar

Tudo está eminente

O planeta está doente

Será que vai acabar?

Yago Deleon Teixeira Menezes

9º Ano - Víctor Hugo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 45

A cada momento

A cada história um novo dia

A cada amanhecer uma nova história

A cada história uma nova vida

A cada hora um sentimento

A cada minuto um pensamento

A cada segundo um olhar

A cada milésimo um sonhar

Gabriely Soares Passos

9º Ano - Victor Hugo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 46

Meu bem

E se não me lembrar de você,

Você vai se lembrar de mim?

E se eu não gostar mais de você

Você ainda vai gostar de mim?

Ah! Meu bem!

Como você me faz bem,

Como você me faz feliz,

Como você me faz sentir...

Como você me faz sorrir,

Como você me faz chorar,

Como você me faz amar

E agora?

O que eu faço para isso acabar?

Pra esse sentimento

Não me sufocar?

.

Carla Evelyn Pierre de Oliveira

9ª Ano - Victor Hugo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 47

Eu encontrei...

Eu encontrei uma pessoa muito especial

Encontrei mas longo perdi como no sonho

Achei certo encontrar alguém como você

No final do túnel eu encontrei alguém

Essa pessoa me fez mudar o meu jeito

Desse jeito simples me conquistou

Queria encontrar alguém especial como você

Cayan Castro Corrêa

9° Ano - Tereza D’Avila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 48

Por causa de você me iludi

E quase me feri

O amor me decepcionou

Mas você continua sendo

O meu querido amor.

Não sei

onde o amor vai me levar

Mas eu te peço, não me magoe mais.

Sei que posso rir!

Dara Araújo Santarém

9° Ano - Tereza D’Avila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 49

Indecisão

E eu fico nessa indecisão,

Sem saber o que quero,

Com essa dor no coração,

Logo me desespero.

E agora?

O que vou fazer aqui?

Você foi embora,

Mas as lembranças ficaram em mim.

Não posso fazer nada,

Acho até que mereci,

Só posso te ver em meus sonhos,

Então eu vou dormir.

Bruno Carvalho Costa

9° Ano - Tereza D’Avila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 50

Os meus caminhos

São como pássaros vendados

Nunca sabem o caminho

São como estrelas sem brilho

São como uma casa sem eletricidade.

Os meus caminhos são assim

Querendo ou não

Só eu que posso caminhar

É escuro e sombrio

E só tem Deus para me ajudar.

Miller Masão Nagaoka

9° Ano - Tereza D’Avila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 51

Viver

A vida passa, muito curta

E se você não aproveitar

Outra chance não terá

Busque a felicidade

E alguém para sentir saudades

Pois o tempo passa sem esperar

Quem quer no passado ficar

Tome banho de chuva

Abrace quem você ama

Se você se perdeu na curva

O tempo a todos engana

Então, faça ele estar a seu favor

Não exista apenas

Viva, e com amor

Faça a diferença.

Monalisa Negreiros Pereira

9º Ano - Herculano Pires

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 52

Amor

O que aconteceria se não tivesse amor?

O mundo se encheria de ódio e rancor?

As pessoas queridas não teriam seu valor?

Seria como se o sol não tivesse calor.

Como se o arco-íris não tivesse sua cor.

Como se machucar e não sentir dor.

Seria como correr e não suar

Como tomar banho e não se molhar

Como alguém viver sem o ar

Como ver uma piscina e não se atirar

Como um advogado sem nada a declarar

Como um homem que chora por sua amada

O homem sem amor não seria absolutamente nada.

Marcus V. Santos Freitas

9º Ano - Herculano Pires

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 53

Amor

Amor que se foi

Que acabou e muitos momentos deixou

Espero conseguir alguém como você

Mas enquanto não acho continuo a procurar

Seu lugar aqui sempre será

Espero você voltar, mas enquanto não vem

Outro está em seu lugar

O nosso fracasso me fez acreditar que esse

Tal de amor verdadeiro nunca existiu e

Nunca existirá.

Isabeli T. de Souza Campos

9º Ano - Herculano Pires

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 54

Sonho da noite

Queria voltar no tempo

Reparar o que já se foi e

Não pensar em desistir

Reviver momentos alegres e

Acabar com tristes momentos

Pensar, agir

o tempo passa

a toda hora é bom lembrar e

sonhar

e viver o agora.

Gabriela de Souza

9º Ano - Herculano Pires

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 55

Produção de textos poéticos

Ensino Médio

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 56

Um dia...

O futuro em brancas páginas

Onde escrever eu vou

Desse futuro um dia espero...

Que um dia eu viva

Em páginas escritas

Que um dia eu trabalhe

Em páginas escritas

Que um dia eu me divirta

Em páginas escritas

Que tenha saúde

Em páginas escritas

Que as rasuras desta vida

Eu leve comigo,

Para os mesmos erros não cometer

Com isso, espero...

Somente espero que um dia

Este grande livro

Tenha um grande final.

Caio A. Sales Telles

1° Ano - Pedro Alcântara

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 57

A vida é uma dança

A vida é uma dança...

Cheia de ritmos,

Cada um tem o seu

Deixe ela te levar...

Deixe que mergulhe

No mais profundo

Oceano ou flutue

Na mais alta nuvem

Essa dança não pode

Parar

Fique até o ultimo

Instante

Chame alguém e

Deixe a dança te

Levar

Quando menos esperar

Você já viveu muitos

Ritmos, muitas épocas

E acumulou o seu próprio

Playlist de lembranças

Arquive-os e relembre-os

Sempre.

Se quiser coloque-os entre

Os seus favoritos.

A vida é uma dança

Sabrina Dias Gomes

1° Ano - Pedro Alcântara

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 58

Nem pense...

Nem pense...

Que te esqueci

Que um dia me fez sorrir

Me fez viajar em sentimentos profundos

E lugares do meu coração bem fundos

Nem pense...

Que esqueci, daquele olhar

Naquele jantar

Quando conversamos

E claro, nos amamos

Nem pense...

Que esse sentimento

Ficará esquecido

Além de te amar

Quero te abraçar

Nem pense...

Que tudo foi embora

Não foi tudo jogado fora

Meus sentimentos são os mesmos

E eternos!

Thaís de Andrade Souza Melo

1° Ano - Pedro Alcântara

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 59

Amar é difícil

Amar é difícil

Amar é estranho

Amar é complicado

Mas amor só é amor se for difícil

Então o que farei?

Se amar é difícil

Porque então a amarei?

Mas amor só é amor se for difícil

Então, se amar tem de ser difícil

Que esquecê-la seja fácil

Porque se não posso tê-la

Pelo menos vou poder esquecê-la.

Felipe Sontag Manzoni

1° Ano - Pedro Alcântara

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 60

Tempo

Quando o tempo passar

O amor vai se abrir pois

Ele não viria sem mim

Quando o tempo se for

Ele vai partir de tristeza

No corações que irão sem mim

Quando o tempo voltar

Ele vem a mim repleto

De alegria para nos divertir

Quando o tempo morrer

O que será de mim

Sem ele por perto para

Bianca Guimarães

1° Ano - Jeronimo Mendonça

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 61

Você é meu....

Você é meu nada

Meu mapa pra lugar nenhum

Tudo me leva a você

Acasos, músicas, livros

Tenho necessidade de você

É tanto que prefiro me esconder

Uma enorme paixão tenho

Um enorme desprezo tenho

Quero você, mas me desconheço

Você é meu nada

Rua sem estrada

Você desperta meu pior

Dá ponto sem nó

Muda meus planos

Bagunça minha vida

Você é meu nada

Meu engano, maior erro

Saudade que eu gosto de ter

O oposto do que eu preciso

Me leva do inferno ao paraíso

Heloísa de carvalho Lello Valle

1° Ano - Jeronimo de Mendonça

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 62

Meu amor favorito

Meu amor favorito

Vai além do infinito

Onde tudo é bonito

Vida, amor e paz de espirito

Meu amor favorito

Me conforta e ampara

Mesmo quando tudo desaba

Me leva ao paraiso

Somos dois em um só

Um grande rolo sem só

Problema sem solução

Terapia para o coração

É! Eu sei, você é o meu amor

O meu grande amor!

O úrico amor

Meu amor favorito.

Amanda Cassiano

1° Ano - Jeronimo de Mendonça

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 63

Dia Incrível

Nesse dia, naquele dia

Não sei o que falar

Só sei que a emoção

Vai me dominar, no

Entanto penso em

Brincar.

Brincar de sonhar

Sonhar com o que

Aconteceu, a vida

Continua ela não

Muda

Festa, balada, pura

Curtição junto com

Amigos e sem

Solidão

Nesse dia, naquele dia

Tudo aconteceu,

nada

Do que eu faço, nada

Do que eu vou fazer se

Compara com aquele

Dia de prazer.

Dia Incrivel

Dia de Prazer

Dia incrível

Dia de crescer

Almir de França

1° Ano - Jeronimo de Mendonça

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 64

Conturbado

Não uso drogas, durmo em casa

Sinto fome, sono e dor interior...

Dor que não me esclarece, pensamentos

Sombrios.

Será preguiça? Não sei o que eu sinto

Fugir parece uma boa solução

A morte nem tanto, ainda que por impulso

Pareça, há suas consequências.

Às vezes você só quer uma saída

Nem que seja para amenizar a

Dor do outro

Mas como fica o outro se você se for?

Fique!

Daniele A. Almeida

1° Ano - Irmã Sheila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 65

Não tente entender

Minhas palavras

Não foram feitas para você

São apenas meus atalhos,

só eu sei me perder

Meu começo, meu meio, meu fim

Somente eu sei por onde ir

Caminhando sozinha

Apesar das incertezas

Sei que sou mais correta

E menos influenciada

Pois só assim a decisão é minha

Mantenha a distância

Não sou seu objeto

Não roube meu silêncio

Não tire o que traz meu travesseiro

Minha vida

Não mais pise

Não mais me use

Não mais me humilhe

Não sou nada mais

Que algo para você

Entenda para poder falar.

Evelyn Cavalcante

1° Ano - Irmã Sheila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 66

Meus Caminhos

Os meus caminhos só eu faço

Dou passos bem assim e com pressa

Quero ficar perto de você

Me manda um sinal e vem depressa

É só você acreditar que é real

Depois de tudo, não me diga que esqueceu

Suas lembranças me esquentam

Mas parece que o seu amor por mim morreu.

O que eu lhe dei foi muito pouco

Eu sei e me arrependo

Não precisa me lembrar

Não vou fugir das minhas responsabilidades.

Mesmo não tendo você mais aqui

Ainda o amo, não me esqueça

Fiz e faço tudo por nós

Independente do que aconteça.

Emilly Santos

1°Ano - Irmã Sheila

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 67

Utópico, mas possível

Sou uma pessoa

Que se sente diferente

Contestar a sociedade

Que corrompe muita gente

Tenho grandiosas ideias

Difíceis de realizar

Pensando e filosofando

Nunca vou me alienar

Meu maior sonho é ver,

No mundo e no meu país

O fim da ignorância

Tirando o mal pela raiz

Com relação à política

Extinção da corrupção

Educação lá na frente

Abaixo a repressão

Para mudar a realidade

E necessário ter calma e paz

Para que não venham a escrever:

“nesse túmulo aqui jaz”

Dispense o excesso desnecessário

Evite sempre o descompromisso

A natureza é moderada

Adote na vida o equilíbrio

Samuel F. Queiroz

2° Ano - João Evangelista

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 68

Martírio

Estamos pensando em demasia no futuro

Colocando-o como algo intrínseco em nossas vidas

Vivendo em um mar de subterfúgios

Onde trasgos podem salvar nossas vidas

Posso ouvir um grito incessante

Posso um choro assaz desesperador

De um relacionamento quase sucumbido

Que almas pigmeias!

Não podemos esperar por algo que jamais voltará

Somos a inércia do destino

Chega de procrastinação!

Não há verdadeiro amor

Não há futuro

Não há nós

Somos apenas fantoches desse teatro.

Daniele Diniz Nascimento

2° Ano - João Evangelista

Page 69: XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 69

Sonhos

Sonhos como são bons, quando os temos

Sonhar é amar, acreditar, imaginar

todos

nós devemos sonhar

Nós vivemos para sonhar

Me pego a pensar: “Por que devemos sonhar?”

Todos levam a um caminho turbulento

Com muita dor e sofrimento

Então, contento-me a pensar

Que para um propósito devemos sonhar

Mesmo assim temos que continuar vivendo

Pois mesmo que haja muita dor e sofrimento

Sei que tudo isso irá mudar

Pois sei que um dia

Todos os nossos sonhos irão se realizar.

Rochele Pereira Vidal

2° Ano João Evangelista

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 70

Dores do perdido Tristeza que me consome,

Tristeza que não se aplaca

Tristeza que me mata!

Presa numa dor

Um dor parasita

Que se impregna e se espalha

dor que não acaba!

Me afogo em minhas lágrimas

Me debato, luto para respirar

Mas é sempre a mesma coisa

Eu as deixo me levar

Pensamentos me assombram

Atormentam minha mente

Eu quero destruí-los

Deixá-los esquecidos

Mas não consigo

Eu desisto!

A solidão me persegue

Luto para afastá-la

Mas no fundo eu a quero

Pois é ela quem me salva.

Amanda Taísa M. Pacífico

2° Ano - João Evangelista

Page 71: XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 71

Seu Beijo Teu beijo que me fascina

Foi o beijo melhor da minha vida

Aquele dia nem dormi direito, pensando

Quando iria te ver de novo.

Descobri que sem ti não vivo

Sem ti nada fará sentido

Quero- te cada vez mais, cada dia mais

Sinto falta de ti a cada segundo

Quando penso em alguém , só penso em ti

Penso em nossos momentos vividos

Sorrisos contidos, abraços dados.

Isis Amorim

2° Ano - João Nunes

Page 72: XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 72

Minha Cama

Sabe aquela companhia,

Que te faz sentir bem?

Sabe aquele lugar que te faz viajar?

De onde você não quer sair?

A cama é uma das melhores companhias

Nos ajuda a sonhar e às vezes a ter pesadelos

Acordar cedo é um problema

Portanto, vou concluir meu poema

Dormir faz bem, acordar também

Sair de um sonho sem concluir

acordar e querer sumir

Ao deixar minha cama de manhã

Espero logo o amanhã.

Henrique Siqueira

2° Ano - João Nunes

Page 73: XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 73

A verdade do Amor

No amor quase sempre encontramos a dor

Às vezes encontramos o amor, o “amor”

O amor e a dor andam juntos

A esperança dá razão ao amor

A esperança é a última que morre,

Já o amor nunca pode morrer

Amor mesmo, de verdade, traz a dor

Nada que o amor não possa deixar passar

Se ama verdadeiramente

Se ama incondicionalmente

Se ama para sempre.

Amanda Jordão

2° Ano - João Nunes

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 74

Amor, sem se ver

O amor é que nem água,

Incolor e sem gosto

E sem ele não vivemos

E com ele sofremos uma dor prazerosa

Que encanta e desencanta

Em puro vício para sobrevivência do ser humano

Podemos senti-lo, mas palavras nos faltam

Para descrever, e chegamos a duvidar.

Se é dor ou prazer.

Fabian Morais

2° Ano - João Nunes

Page 75: XV Mostra de Poesia - A poesia brasileira contemporânea

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 75

O passado parece bonito olhando daqui

Aquele tempo quando eu sentia outra coisa

Aquela música ainda me faz chorar

Aqueles braços ao meu redor

Aquele cheiro

Aquele toque

Aqueles momentos que nunca voltarão

Quando eu estava lá, tudo era triste

Mas olhando daqui tudo parecia bonito

Hoje dormir juntos não é nada

Eu não sinto você

Eu não sinto eu

E pior, eu não sinto nós

Tempos atrás eu senti falta de você

Hoje dói não ter você aqui

Outra música me faz lembrar você

E eu lembro que você não voltará para casa esta noite

Talvez você volte outra noite

Talvez eu não esteja por aqui

Talvez você nunca mais volte

Mas se você o fizer

Me espere no portão

Eu vou chegar

E abrirei a porta para você.

Tábita Monzoni

3º Ano - Ney Lobo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 76

Surf

Um oceano inteiro

Esperando por mim.

Quando entro para surfar

Ele vem me desafiar

E por suas ondas incríveis eu deslizo.

No fim do dia

Damos trégua um ao outro

E ele me presenteia com

O pôr-do-sol.

Maria Paula

3º Ano - Ney Lobo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 77

As guerras

Com olhos vermelhos e ardentes

Com presas brancas e afiadas

As mãos ensanguentadas mostram o terror

Violência, tristeza, angústia.

Cortando o ar, o som de uma bala

Que percorre todo o mundo

O desespero invade o rosto dos inocentes

As chamas cobrem os corpos

Que apodrecem no chão

Onde está a paz que todos desejam?

Quanto tempo mais veremos morte?

É tão difícil querer criar nossos filhos

Em um mundo onde ele possa

Andar tranquilamente.

Luís Cabral

3° Ano - Ney Lobo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 78

Vida Real

Passo a passo, crescendo;

O relógio não para

E nunca volta atrás.

Agora eu tenho que seguir em frente,

Sem olhar para trás

Temos apenas as lembranças.

Isto não é um museu

Que vive do passado

Esta é a vida.

Aldenora Furtado

3º Ano - Ney lobo

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 79

A Morte

O último andar da vida

Vem com passos lentos, de arrepiar

E só os sonolentos não conseguem enxergar

O que vem de repente não se pode parar.

A morte está no infinito

Ninguém pode desvendar

É o brilho da escuridão, mais esquisito.

Quando se ouve o grito

Já pode esperar o inimigo

Que vem para assustar.

A morte não diz que vai chegar

Mas todo mundo pode esperar

Quando ela chega...

Chega sem avisar.

Tallyta Felippin

3º Ano - Joana D’arc

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 80

Seu olhar

O sofrimento de sua ausência

Causa uma dor dentro de mim

Amargando tudo que vejo

lembrando os tempos que

Tinha você perto de mim.

O seu gosto em minha boca

O seu olhar em minha mente

O seu cheiro me faz lembrar

Do que parecia ser para sempre.

Agora vivo a minha vida

Sem medo do que possa acontecer

E a tristeza de lembrar que um dia tive você.

Se eu pudesse voltar atrás

Faria tudo diferente

Seria eu, você e o eternamente.

Diego Bussons

3º Ano - Joana D’arc

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 81

Meu Mundo

Meu mundo é pequeno

Mas é especial.

Todo mundo está vendo que

Ele está sofrendo

Que está chegando seu dia

Final.

Nesses tempos de guerra e poluição

Só estão sendo gastos

Tempos em vão.

Filliphi Alef Morais

3° Ano - Joana D’Arc

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 82

Hoje não é meu aniversário

Não consigo me movimentar

É tão complicado estar aqui

No meu lugar.

Não sinto meu coração bater,

Por que não ouço minha respiração?

Estou me sentindo o aniversariante,

Mas meu aniversário é só em abril.

Todos me olham e me abraçam

Por que minha mãe chora tanto

Será que morri?

A morte é horrível!

Meu sangue não circula,

Quero chorar, mas de meus olhos

Não saem lágrimas, não sinto dor

Apenas remorso, afinal morri sem nunca lutar por um ideal

apenas morri como ninguém.

Joana Frota

3º Ano - Joana D’Arc

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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 83

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................................. 5

BIOGRAFIA ORIDES FONTELA .......................................................................................................................................... 6

FOTOS .................................................................................................................................................................................... 11

OS POEMAS .......................................................................................................................................................................... 13

PRODUÇÃO DE TEXTOS POÉTICOS ............................................................................................................................... 14

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................................... 82

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Anotações

Meada

Uma trança desfaz-se: calmamente as mãos

soltam os fios inutilizam

o amorosamente tramado. Uma trança desfaz-se:

as mãos buscam o fundo da rede inesgotável

anulando a trama

e a forma. Uma trança desfaz-se: as mãos buscam o fim

do tempo e o início de si mesmas, antes

da trama criada. As mãos

destroem, procurando-se antes da trança e da memória.