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O JOANINO Nº 901 24 a 30 de julho de 2016 XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM O tema fundamental que a liturgia nos convida a refletir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra- nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus. A primeira leitura sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face”, no qual o homem com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança apresenta a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, os seus anseios e tenta perceber os projetos de Deus para o mundo e para os homens. O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convida- do a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo que o Pai/Deus quer oferecer aos homens. A segunda leitura, sem aludir diretamente ao tema da oração, convida a fazer de Cristo a refe- Iª Leitura: Co 1, 2; 2, 21 - 23; Salmo Responsorial: Salmo 89 (90); IIª Leitura: Col 3, 1 - 5. 9 - 11; Evangelho: Lc 12, 13 - 21.

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O JOANINO Nº 901 – 24 a 30 de julho de 2016

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

O tema fundamental que a liturgia nos convida a refletir, neste domingo, é o tema da oração.

Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-

nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo

com Deus.

A primeira leitura sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face”, no qual o

homem – com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança – apresenta

a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, os seus anseios e tenta perceber os projetos de Deus

para o mundo e para os homens.

O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente

deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convida-

do a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo

que o Pai/Deus quer oferecer aos homens.

A segunda leitura, sem aludir diretamente ao tema da oração, convida a fazer de Cristo a refe-

Iª Leitura: Co 1, 2; 2, 21 - 23;

Salmo Responsorial: Salmo 89 (90);

IIª Leitura: Col 3, 1 - 5. 9 - 11;

Evangelho: Lc 12, 13 - 21.

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LITURGIA DA PALAVRA

XVIII Domingo do Tempo Comum

31 de julho de 2016

Primeira Leitura:

Leitura do Livro de Coelet

Vaidade das vaidades – diz Coelet –

vaidade das vaidades: tudo é vaidade.

Quem trabalhou com sabedoria, ciência e

êxito, tem de deixar tudo a outro que nada

fez. Também isto é vaidade e grande des-

graça. Mas então, que aproveita ao

homem todo o seu trabalho e a ânsia com

que se afadigou debaixo do sol? Na ver-

dade, todos os seus dias são cheios de

dores e os seus trabalhos cheios de cuida-

dos e preocupações; e nem de noite o seu

coração descansa. Também isto é vaida-

de.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Senhor, tendes sido o nosso refúgio

através das gerações.

Segunda Leitura: Leitura da Epístola do apóstolo São

Paulo aos Colossenses

Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo,

aspirai às coisas do alto, onde Cristo está

sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às

coisas do alto e não às da terra. Porque

vós morrestes e a vossa vida está escondi-

da com Cristo em Deus. Quando Cristo,

que é a vossa vida, Se manifestar, tam-

bém vós vos manifestareis com Ele na

glória. Portanto, fazei morrer o que em

vós é terreno: imoralidade, impureza,

paixões, maus desejos e avareza, que é

uma idolatria. Não mintais uns aos

outros, vós que vos despojastes do

homem velho com as suas acções e vos

revestistes do homem novo, que, para

alcançar a verdadeira ciência, se vai reno-

vando à imagem do seu Criador. Aí não

há grego ou judeu, circunciso ou incir-

cunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre;

o que há é Cristo, que é tudo e está em

todos.

Palavra do Senhor.

Aleluia: Mt 5, 3

Bem-aventurados os pobres em espírito,

porque deles é o reino dos Céus. Evangelho: Lc 12, 13 - 21.

PARA GLÓRIA DO SEU NOME

O debate em torno do tema „Europa‟ é

frequentemente marcado por questões

religiosas na tentativa crescente de apagar

referências a uma matriz que determina a

sua identidade ou para impor políticas

que alteram substancialmente as conse-

quências de um humanismo cristão que

faz parte da sua história. Sinal maior des-

sa obsessão está na impossibilidade de

encontrar consensos para incluir a palavra

„cristianismo‟ na Constituição Europeia,

mesmo em nota marginal que carateriza

todos os preâmbulos, quando se quis

fazer referência às raízes identitárias do

continente.

Longe de leis para a Europa, o cristia-

nismo está na vida de muitos europeus. E

determina projetos globais que acontecem

na Europa, com o futebol.

O que disse Fernando Santos após a

conquista do título europeu de Futebol

para a Seleção de Portugal comprova que

a matriz cristã pode não estar em tratados

constitucionais, mas está na vida, no quo-

tidiano de muitos europeus. A carta do

treinador português é a afirmação bem

clara de que o cristianismo, nomeada-

mente na sua expressão e realização cató-

lica, é uma forma de vida que as leis não

apagam.

Mais do que uma afirmação de fé pes-

soal, conhecida por todos e reconhecida

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uma Pessoa, Jesus Cristo, e raramente o

manifestam, faz com que a surpresa reine

diante de testemunhos de vida como o do

treinador de Portugal e motiva o crescen-

te engano da raridade desses percursos de

vida.

À certeza de que há muitos protagonis-

tas da nossa sociedade que vivem de

acordo com a matriz cristã é necessário

juntar o desafio que se coloca à Igreja

Católica de lhes dar espaço, relevo, voz!

Para isso, basta seguir a metodologia do

Papa Francisco e abeirar-se de cada um

deles, convidando-os, solicitando-os! Um

exemplo: o Departamento Nacional da

Pastoral Juvenil pediu a Cuca Roseta para

participar na Jornada Mundial da Juven-

tude, na festa que vai reunir os participan-

tes de Portugal. A fadista, para quem

cada hora de concerto é uma hora de ora-

ção, não hesitou em poder testemunhar a

sua fé, em cantar todos os fados que mos-

tram a dimensão espiritual do seu percur-

so de vida. E não esconde que este con-

certo especial e todos os outros têm uma

marca comum: “para glória do Seu nome,

sempre!”. Paulo Rocha

JORNADA MUNDIAL JUVENTUDE

O jovem açoriano Bruno Godinho Por-

tugal na receção ao Papa Francisco, a 28

de julho, na Jornada Mundial da Juventu-

de (JMJ) de Cracóvia, na Polónia.

O participante, de 18 anos, admite ao

portal „Igreja Açores‟, da Diocese de

Angra‟, que ainda não sabe o que vai

acontecer no Parque Jordan, de Blonia,

um dos maiores da Europa.

“Fiquei surpreendido com o convite, já

pensei em milhões de coisas mas acho

que na hora, com os nervos e com a emo-

ção, o que sair há de ser, mais uma coisa

espontânea do que algo muito elaborado”

disse.

Na bagagem já tem uma bandeira da

freguesia e outra dos Açores: “Sou portu-

guês mas o cantinho onde nasci e onde

vivo não podiam faltar”.

A 31.ª JMJ conta com a participação de

cerca de sete mil jovens portugueses, que

cumprirão também um programa próprio.

A edição deste ano da jornada mundial

da juventude realiza-se entre 26 e 31 de

julho e tem como tema „Bem-aventurados

os misericordiosos, porque encontrarão

misericórdia‟.

“Eu disse logo que sim quando me con-

vidaram para irmos a Cracóvia. Sabíamos

que ia ser difícil mas com trabalho e dedi-

cação também sabíamos que conseguiría-

mos alcançar e estamos a alcançar”, afir-

mou Bruno Godinho.

O jovem açoriano pertence ao grupo

„Oásis da Esperança‟, da paróquia das

Quatro Ribeiras, ma Ilha Terceira.

Nove elementos do grupo rumam a

Lisboa no próximo sábado, de onde parti-

rão para o Algarve para se juntarem à

diocese “emprestada”, que acompanham

na viagem a Cracóvia.

Criadas por São João Paulo II nos anos

80 do último século, as Jornadas Mun-

diais da Juventude realizam-se, anual-

mente, a nível diocesano no Domingo de

Ramos, alternando com um encontro

internacional a cada dois ou três anos

numa grande cidade. OC

AVISO

- A Associação Florestal do Lima infor-

ma que viu aprovada uma candidatura

realizada e em breve irá realizar gratuita-

mente, para todos os aderentes à ZIF de

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com

Dia Hora Intenções

Qua. 27

19:30

- Aurora Oliveira Rebelo (aniv. Nasc.) - m. c. afilhada Belozinda; - Deolinda Oliveira Rebelo - m. c. sobrinha Belozinda; - Maria da Conceição Lopes de Lima (aniv. Nasc.) e Sogros - m. c. sobrinha Rosa.

Qui. 28

19:30

- Laura Velho de Lima e João Fernandes Lima (25/50) - m. c. Irmã (pg); - Arminda de Jesus Magalhães da Silva (3/20) - Rol (pg).

Sáb. 30

19:15

20:15

Igreja Paroquial: - João Fernandes Lima e Laura Velho de Lima - m. c. Irmã (pg); - Anselmo Cerqueira Bota, Pais e Sogros - m. c. Esposa; - Maria dos Prazeres Martins e Familiares - m. c. José Maria; - Cândida de Matos Dias (22/30) - m. c. Família (pg); - Rosa de Jesus Guimarães Esteves - m. c. Filhos (pg); - Custódio José Rodrigues e Familiares - m. c. Família. Igreja da Cruz de Pedra: - Eucaristia.

Dom 31

07:00

10:45

- Povo de Deus. - Maria Fernandes Pereira, José Gonçalves Cerqueira, Gracinda Cer-queira e Franklim Abreu - m. c. Conceição Abreu. - António Gomes (3/30) - m. c. Esposa (pg); - Agostinho Martins Marques Armada e Familiares - m. c. Esposa.

Boa semana e ótimas férias!

Avisos