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Rita Pinheiro-Machado
Coordenadora Geral
Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento
XVII Encontro da Rede Mineira de PI
O INPI: ontem e hoje
Ciência e Tecnologia no Brasil: um olhar para o passado
Antes e depois de 2003
INPI: O que vem fazendo e as novas mudanças
Considerações Finais
Sumário
1088 - primeira
univ. Bolonha
sec. XIV-XVI Da Vinci,
Copérnico, Galileu e Kepler
Renascença e Reforma
I Rev. Industrial
•Séc. XVIII – XIX •Máquina à vapor •Mecanização das fábricas
II Rev. Industrial
• séc XIX – XX • Petróleo • Motor à explosão • Automóvel
III Rev. Industrial
• Séc. XX – XXI • Viagens ao espaço • Energia nuclear • Telecomunic. • Robótica
1808
Família Real Brasil
Início da criação de Institutos de
Pesquisa
Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia e Rio (1808) Real Horto (1808) Jardim Botânico do Rio Biblioteca Nac. (1810) Museu Goeldi (1861) Inst. Agronômico de Campinas (1887) Inst. Bacteriológico (1892) Inst. Vacinogênico (1892) Inst. Butantã (1901)
1500 - Brasil
1920 - 39 • Cia Siderúrgica Nacional
1940 • Cia Vale do Rio Doce
1942 • Senai – urgência por técnicos e especialistas
1943 • Fábrica Nac. de Motores • Fábrica Nac. de Álcalis
1945 • Hidroelétrica do Vale São Francisco
1947 • FAPESP
1949 • CBPF
1950 • ITA • CTA
1951 • CNPq • CAPES
1952 • BNDE
1953 • PETROBRAS
1964 • FUNTEC
1967 • FINEP • PDCT
1969 • FNDCT - Financiar Sist. C&T; Interação univ.-empresa;
Fortalecer PG
Período de Modernização
do Parque Industrial
(Gdes Guerras)
Epitácio Pessoa (1919 a 1922)
Arthur Bernardes (1922
a 1926) Washington Luís
(1926 a 1930) GetúlioVargas (1930 a 1945)
Onda de Criação
Instituições
Gaspar Dutra (1946 a 1951)
Getulio Vargas (1951 a
1954)
Programa C&T
Formas de Fomento
Regime Militar Castelo Branco
(1964 a 1967) Costa e Silva (1967 a 1969)
Science Pushed
1900 Manguinhos
1920 INT e
Univ do Brasil
(UFRJ)
1934 USP
1961 Inst. Nac.
Pesos e Medidas
1969 Centro de
Informação Tecnológica do
INT
1970 INPI
1973 Inmetro
Promoção de C&T
1984-85 PADCT
1991-95 PADCT II
1996 Prog. de Apoio Núcleos
de Excelência - PRONEX
1998-2003 PADCT III
Programa Institutos do Milênio
Promoção de C&T até 2003
Fortalecer competência científico-tecnológica em áreas estratégicas.
1990 MCT
extinto
1992 MCT
recriado
1985 MCT criado
Complemento recursos pesq.
Áreas prioritárias. Subprograma TIB
Núcleos
1999 Fundos Setoriais
Negativo
Queda orçamento
CNPq Desvalorização
pesq. básica Desnacionalização parque
industrial
Entrada tecnologia
externa
C&T sem papel claro
Boato fechamento
MCT
Falta de articulação Ministérios
2011
M
CT
I
PITCE - 2003/2007 – Reestruturação do INPI Lei de Inovação Federal (2004) e Estaduais
Planejamento Estratégico em CT&I 2004/07 Lei do Bem - 2005 Plano Ação em CT&I p/ Desenv. Nac. – PACTI 2007/10 Programa de Desenvolvimento Produtivo – PDP 2008 Plano Brasil Maior – 2011 MCT + I - 2011 Estratégia Nac. de CT&I – ENCTI 2012-2015 EMBRAPII – 2013 Org. Soc. Coord. CNI/MCTI/MEC Plano Inova Empresa Programa Inovativa - 2014 Plataformas do Conhecimento Plataforma iTec - 2015
A partir de 2003 surge um novo ambiente!
• Inovar e investir para ampliar competitividade • Promoção C,T&I
Lei de Inovação Lei nº 10.973, de dezembro/2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563 de outubro/2005
Estabeleceu medidas incentivo à inovação e pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e autonomia tecnológica e desenvolvimento industrial.
Lei tem três eixos
• Criação de ambiente propício parcerias ICT e Empresas; • Participação ICT no processo de inovação; • Inovação nas empresas.
AM nov 2006
MG jan
2008
SC jan
2008
SP jun
2008
CE out 2008
BA dez 2008
PE dez 2008
RJ dez 2008
RS jul
2009
ES dez 2009
AL nov 2009
SE dez 2009
GO fev
2010
MS nov 2010
TO jul
2011
RN dez 2012
Leis de Inovação Estaduais Não foram localizadas
Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Maranhão e Piauí.
Criação dos NIT – RH sem treinamento específico…
Art. 16: “A ICT deverá dispor de Núcleo de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação” e apresenta as competências mínimas dos NIT: (a) zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção, licenciamento, inovação e outras formas de TT;
(b) avaliar e classificar resultados de projetos de pesquisa;
(c) avaliar solicitação inventor independente p/ adoção de invenção;
(d) opinar pela conveniência e promover a proteção das criações;
(e) opinar qto conveniência de divulgação das criações protegíveis;
(f) acompanhar os pedidos e a manutenção dos ativos de PI.
Núcleo de Informação Tecnológica - NIT
BASICAMENTE, PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
14.405
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
14.586 13.282 12.612 12.730
14.506 15.958
17.514 18.930 18.176
20.855
24.084 25.761
6449 6.969 7.052 7.564 7.701
7.346
7.326 7.711 7.709
7.244
7.797 7.808
7.194
Não residentes
Residentes
Fonte: Banco de Dados Estatísticos sobre Propriedade Intelectual (BADEPI) - versão 2.0, elaborado AECON/INPI a partir do Sistema Integrado de Propriedade Industrial (SINPI).
Depósitos de patentes por nacionais é baixo!
O que o INPI tem feito para contribuir para melhorar o uso e entendimento do sistema de PI
por nacionais?
Desde 2004, tem concentrado esforços:
• e-INPI
• Combate ao backlog
• Rapidez nas decisões com qualidade
• Disseminação – importância uso estratégico
• Ampliar o uso da informação tecnológica contida
em documentos de patentes
• Capacitação
• Criação da Academia 2006
• Realização de Radar Tecnológico e Estudos
Curso Geral de Propriedade Intelectual – EaD pré-
requisito
Cursos de extensão
Oficinas
Cursos para públicos específicos – bibliotecários
Palestras
Mestrado Profissional em PI e Inovação (2007) – nota 4
Doutorado em PI e Inovação (2013)
Tipos de Capacitação
Ano Cursos Participantes2005 15 5742006 57 16952007 37 11842008 34 8912009 32 10112010 34 11762011 52 16112012 57 26982013 56 35592014 24 30802015* 25 2475Total 423 19954
* Até agosto de 2015
1779
7446
1611
1011
466
Pessoas Capacitadas 2005-2015*
EaD (2012-2015*) = 7.960
40% do total
Região Estado Alunos Região Total
% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Nor
te Amapá 1
7 3,8% Amazonas 1 1 1 Pará 2 1
Nor
dest
e Alagoas 2 1 6 2,2% Pernambuco 1
Sergipe 1 Piauí 1
Cen
tro
Oes
te Distrito Federal 1 1 1 1 0
5 2,7% Mato G. do Sul 1 0
Sude
ste
Espírito Santo 1 1 0
165 87,6% Minas Gerais 3 1 1 3 1 1 1 1 Rio de Janeiro 20 21 12 14 22 20 17 19
São Paulo 3 1 1 0 0 1 0 0
Sul Paraná 1 1 7 3,8% Rio Gde do Sul 1 1 1 1 1
Total 29 24 16 22 26 27 23 20 190 100,0%
Distribuição dos alunos por setor de atividade profissional
Setor Profissional Número de alunos, ano
Total % 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Instituições CT&I 3 2 3 6 11 6 9 5 45 23.4
Empresas 15 12 6 9 9 10 8 9 78 42.4 Governo 11 9 5 6 4 10 6 4 55 29.9 Outros 1 2 2 1 2 8 4.3 Total 29 24 16 22 26 27 21 20 187 100
O bom funcionamento do INPI é importante para 1. Atrair mais investimentos 2. Garantir que o esforço de P&D reverta em proteção 3. Estimular a inovação 4. Inserir o Brasil nas cadeias globais de valor A demora para decidir os pedidos de patentes, com prazo médio de 11 anos (dados de dezembro/2014), se deve a vários fatores: 1. Aumento crescente do número de depósitos de pedidos de patentes e marcas no país; 2. Grande quantidade de pedidos aguardando exame (backlog); e 3. Pequeno número de examinadores - 200 patentes e 100 marcas.
Medidas em andamento: 1. Pedido ao Ministério do Planejamento de convocação de 100 examinadores aprovados no concurso de 2014. 2. Para acelerar o processamento de patentes está sendo organizado um mutirão interno com pesquisadores, analistas e técnicos de todo o Instituto, de forma a contribuírem direta ou indiretamente no exame. 3. Os servidores lotados nas representações do INPI nos estados também vão realizar exame de pedidos de patente. 4. Piloto de Home Office 5. Reestruturação da Estrutura Organizacional do INPI
O INPI lançou no dia 03 de novembro o serviço de busca web para requerimentos de contrato de transferência de tecnologia, licenciamento de direito de PI e Franquia, e petições dos processos.
Por meio da nova ferramenta, o usuário pode visualizar o andamento de cada processo existente na base de dados, a partir do ano de 2009.
O INPI está:
1. Revendo seus procedimentos de análise
2. Instituindo o teletrabalho
3. Solicitando a colaboração de servidores de todas as áreas para
agilizar o exame
4. Se reestruturando
Essas medidas que podem ser tomadas com rapidez, e sem altos
custos, pode oferecer uma resposta ágil à sociedade, apesar do
contexto de dificuldades econômicas.
Considerações Finais
O Brasil precisa inovar para ser competitivo e atingir o
desenvolvimento econômico e social compatível com a
produção nacional. E, nesse contexto, a PI é da maior
relevância para garantir a segurança jurídica nos contratos
que envolvem a inovação.
O momento é de grande desafio na busca de soluções e para
rever a relação do setor público com a indústria, as
instituições de pesquisa e a sociedade em geral.