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PREÇOS: MO RIO-500 MOS E5TA0OS,...*6OO ^^yicç^^^priçob a ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 21 DE OUTUBRO DE 1936 N. 1620 Juca e Dódó tinham uma vontade louca do andar de automóvel. Tinham feito até um de caixote Velho. Mas o automóvel, todo de taboas, não andava sozinho. '''榦. æ¦ maaa a ¦¦¦¦ li i„ii i. —¦ ¦ . 0..,,.,,, ¦.., „,,, ,,,, Li— i ia..—. , . . ¦, .,, æ—.,--—__--- *.*.1 Então Juca teve uma idéa. Agarrou o avental de Dódó, que era encarnado, e pregou por traz do carro improvisado. Um boi que andava ali por perto avançou logo e começou a dar marradas no avental com tanta força que fez o caixole correr como um automóvel de verdade.

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PREÇOS:MO RIO -500MOS E5TA0OS,...*6OO^^yicç^^^priçob a

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 21 DE OUTUBRO DE 1936 N. 1620

Juca e Dódó tinham uma vontade louca do andar de automóvel. Tinham feito até um de caixoteVelho. Mas o automóvel, todo de taboas, não andava sozinho.

''' ¦¦ . ¦ maaa a ¦¦¦¦ li i„ii i. —¦ ¦ . ..,,.,,, ¦.., „,,, ,,, , — i— i ia..—. , . . ¦, ., , —.,--—__--- *.*. 1

Então Juca teve uma idéa. Agarrou o avental de Dódó, que era encarnado, e pregou por traz docarro improvisado.

Um boi que andava ali por perto avançou logo e começou a dar marradas no avental com tantaforça que fez o caixole correr como um automóvel de verdade.

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O TICO-TICO 21 — Outubro — 193G

fama- \SL-^nÊ, \m\i ^mMm__ >máu m*—^ I *fó"*—Y^a~m ___\\i__________\_^-Or' }mm __j*>mmm ami

Á >T [*/ J*» 1 WA • V* v S5<* _ÊF/

O ENXOVAL do BEBE<UMA EDICAO DE "ARTE DE BORDAR")

O moda gracioso e original enxoval para recém-nascido, executa-ae com este Álbum. • 40 PAGINAS COM 100MOTIVOS ENCANTADORES para executar e ornamemar asdiversas pecas acompanhadas das mais claras explicações,suggestòes e conselhos especialmente paiu as jovens mães.Em um grande supplemento encontram-se. alem de lindíssimorisco para colcha de berço e um de edre-don. 12 MOLDCSEM TAMANHO DE EXECUÇÃO para confeccionar roupiohasde creança desde recemnasdda até a edade de & ouoot.

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21 — Ou! ubro — 1936 — 3 - O TICO-TICO

Grande Concurso Patriótico d' 0 TICO-TICOQUADROS DA NOSSA PÁTRIA

500 prêmios no valor total de 50:000$000O TICO-TICO completa hoje a publicação dos coupons, cuja collecção, collada ao mappa

distribuído profusamente por todo o Brasil, será trocada por um numero, com o qual os con-currentes entrarão em sorteio para a posse dos500 valiosos prêmios no valor de 50:000$000.—¦————=_¦- 1—¦ ¦-!¦ ii _i _¦__—«s»^a—

Com este numero d "O TICO-TICO distribuiremosuma pru-inn solta, colorida, com quadros da historiapátria. Kssa pagina deve ser colleocionada dentro doálbum já distribuído. Nos próximos números aindad isiiibu iremos mais duas paginas coloridas avulsas.Os mappas com os cou|H>ns tolhidos, en numero dotrinta, podem ser trocados a partir de hoje.

No redacção d'0 TICO-TICO, á Travessa do Ou-vldor, 34. ltio, estão reservados os primeiros númerosdesia revista, nos quaes foram publicudos os "cou|>ons"*de ns. 1 a 29, bem como a capa do álbum dos quadrosda nossa 1'atria. As ereanças que, por qualquer mo»tivo, não puderam adquirir esses exemplares d'0 TICO-TICO podem agora compral-os.

GRANDE CONCURSO PATRIÓTICOD'"0 TICO-TICO"

i

Quadros da

nossa Pátria

Collem este coupon no logar próprio ao niapp_que, juntamente com a capa do álbum, foi distribuidogratuitamente com o O TICO-TICO.

COUPON____rvtâ_mQI^H 30^^__S__Í_BÍÍ^_W-i__r_l*__i

-------— — — _____-__-_-__—¦¦—-—r—'—' _-—.—.ii——._¦_.—i — —¦ ¦¦ ¦ m.fm^çmmçM^-^j—^^^mu^j^j^j

A HEROINA DA CRUZ VERMELHA

O mais sensacional relato do nascimento da piedo-emente, em lindos quadros coloridos, n'0 TICO-TICO.

A melhor herançaUm velhote rico e solteirão, tio de tres rapazes,

lhes deixou por herança um grande terreno em quohavia um morro fértil, um valle profundo c um lagopiscoso.

Dos tres herdeiros um tomou logo conta domorro, o outro se apossou do lago e somente o ter-ceiro se contentou com o valle, que. por signal, erauma terra inculta, cheia de pedregulhos e cascalho.

O que se havia apoderado do morro fértil tratoude fazer ali grandes plantações. O dono do lago pis-coso encommendou barcos de pesca, redes e demaisapetrechos de pescaria afim de apanhar a grandequantidade de peixes que ali havia.

O terceiro dos rapazes passeando, certa vez no

sa instituirão de protecção aos feridos da guerra. Bre-

valle pedregoso que herdara, teve sua attenção attra-hida para uma pedra bruta, que, entretanto, brilhavamais do que uma jóia de alto preço.

Apanhou o cascalho e reparou que elle continhagrande quantidade de ouro.

Tratou logo de procurar ali mesmo outras. Embreve o rapazinho poude verificar que era possuidorde preciosa mina de ouro.

Os outros dois herdeiros, ao saberem disso, pro-puzeram trocar seu morro e seu lago pelo valle pe-dregoso do rapazinho.

Elle não acceitou a troca c em breve estava ri-quissimo, explorando a mina de ouro que, por acaso,lhe coubera na herança.

Os outros dois ambiciosos tiveram também suarecompensa pela inveja e ambição : O morro nadapcodu-iu e os peixes morreram no lago.

MAURÍCIO'MAIA

RECORDexecução.

Figurino mensal, com mais de 140 modelos simples,práticos e elegantes, para senhoras, moças e ereanças!Contém em cada numero bellas reproducções photogra-

Em todas as casas de figurinos e jornaleiros.

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0 TICO-TICO

 postos21 — Outubro — 1!K5G

meninada i ü üençaoW DE UTtJ. D m

UM GRANDIOSO CERTAMEN COM

Valiosos prêmios aos concurrentesO TICO-TICO iniciou, no seu numero da semana finda, a publicação do seu tradicional Concurso dc

Natal, continuando, assim, o seu programma de proporcionar a seus milhares de leitores, através dc concursos,prêmios magníficos e de real valor.

EM QUE CONSISTE O CONCURSO — O Concurso dc Natal c dos mais fáceis e nelle deverãotomar parte todas as creanças. Constará dc um desenho allusivo ao Natal, desenho que será cortado em oitofragmentos que serão publicados seguidamente n'0 TICO-TICO, a partir dc hoje. Cada um desses ira-gmentos deverá ser cortado cuidadosamente e collado no logar competente do mappa que foi publicado nasemana finda.

O MAPPA DO CONCURSO DE NATAL — O mappa que foi publicado deve ser destacadod'0 TICO-TICO com o maior cuidado. Nelle deverão ser collados os oito fragmentos do desenho allusivoao Natal que O TICO-TICO começou hoje a publicar. Collados os oito fragmentos, deve o mappa ser assi-gnado r.o logar para isso destinado.

* A TROCA DOS MAPPAS — Terminado o concurso, após a publicação do ultimo fragmento dodesenho, o que sc dará cm 9 dc Dezembro, terão os concurrentes dc fazer a troca dos mappas por coupon*numerados com os quaes entrarão cm sorteio para a posse dc muitos c valiosos premios. A troca dos mappascompletos far-se-á do seguinte modo : — os concurrentes do interior do Brasil trocarão seus mappas comos agentes ou vendedores locaes d'0 TICO-TICO. dos quaes receberão um coupon numerado. Os concurrentesdesta Capital trocarão seus mappas, depois de completos, no escriptorio d'0 TICO-TICO. ú Travessa doOuvidor, 34 — Rio.

O ENCERRAMENTO DO CONCURSODE NATAL — O encerramento do Concurso dcNatal dar-se-á trinta dias após a publicação do ultimofragmento do desenho que completará o mappa,

No numero dc hoje publicamos o primeirofragmento do desenho a ser collado no mappa. Bre. eenumeraremos alguns dos

MÜÍTOS WEHjSÒS premiosque scrãn distribuídos cm sorteio do

•CONCURSO DE NATAL

sãf QHaflHàtalH mmwfmmr^'

fragmento dc desenho deve ser cbllado no mr.ppapublicado na semana ultima no logar marcado COXO a

data de hoje,

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TIOfí_____S-fc___4i€

...d.i.tor-Clicfc: Carlos Manhães — Dirci-ior-tiercute: A. de Souza e _ilva

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Livros educativos[S netinhos \

O TICO-TICO, na sua longa vida pela infância, têm sido não sóo .gente que recreia o espirito infantil como e principalmente o jornal quenunca abandonou a finalidade educativa das creanças. Cada ediçãodO TICO-TICO. meus netinhos, offerece a vocês uma variedade ex-traordínaria de historias .Ilustradas, de contos, de aventuras, de concursose nil outros attractivos, cada um dos quaes, atido ao principio recrea-tive), é. tambem. um motivo de ilhistração espiritual, de cultura, de.ducação infantil.

Annualmente. ainda, outra publicação, das mais interessantes que sepublicam em todo o mundo, apparece, para satisfação da anciedade dascreanças — é o "Almanach d'0 TICO-TICO". E' um emprehendhnento;leste jornal dos mais notáveis.

Os livros para a infância, quê O TICO-TICO tem editado, são ver-dadeiros primores de recreio c de cultura e Vovô deixa de cital-os. uma um. por ser isso desnecessário.

1" -as considerações, meus netinhos. vêm a propósito da próximaedição do maravilhoso "Almanach d'0 TICO-TICOO para 1937", queserá posto á venda cm princípios de Dezembro e que, pela sua formidávelorganização c pelos attractivos que contém, será um dos melhores atéigora publicados.

Numa das próximas palestras com vocês. Vovô vaê enumerar asmaravilhas desse Almanach. uma verdadeira bibliotheca para as creanças,que nelle encontrarão os melhores attractivos para recreio espiritual.

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Quadrilha NegraIII?

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T R A í A S

Sob o titulo dc "Terras estra-nhas', O TICO-TICO vae ini-ciar brevemente a publicação damais sensacional novella deaventuras oceorridas nas selvas

africanas. "Terras estranhas",

pelo formidável desenrolar dcfeitos de coragem, dc audácia dedestemor, será leitura que em-

polgará os milhares de leitoresdO TICO-TICO

O autor de "Terras estra-nhas", desenhista nacional dosmais eméritos, esteve no interiordo continente africano, cm ex-cursão de caça c tomou parteem muitos feitos audaciosos queconstituem os capítulos empol-

gantes cm "Terras estranhas", nformidável novella com queO TICO-TICO. brevemente,brindará os seus queridos lei-

I tores.

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O TICO-TICO — 6 — 21 — Outubro — ]!).'{(;

PLANTA V E D E

^^í^^SammmmWun^&^n^ W '• ]iti^^ÊSÊÊSàa^mmWJ.^HIIIH^ S%mz^^ÊÊa\WBammWSâVXSs^SSmMMWWÊammZfíBZBz/ /'W WÊm i 1111 i ' wW'1 * 11 lll^gSs_3BB^Br^iXaiilllliii»?MBKiwraBJ_r _Av_??f ' _3Bm l_L _* jtjt^ >ífí»

As plantas são verdes e os animaesnão gio dessa côr, não é assim?

Os cogumellos, por exemplo, sãoplantas genuínas, embora não tentamnenhum característico elemento dospigmentos da planta, nenhum traçode chlorofíla. Muitas algas, entretanto,são vermelhas e escuras, do que sededuz que nem todas as plantas sãoverdes. Tambem a côr não é carac-

teristico essencial dos animaes. A côrverde dos pântanos, por exemplo,apparece muitas vezes devido a tunminúsculo animal chamado cuglcnaviridis.

Ha esponjas verdes, assimcomo coraes verdes e animaesmarinhos dessa côr. Temos, porexemplo, os cockroaches, osgrasshoppcrs, os bcetles e atémesmo os sapos. O sloth í umanimal que parece verde devidoter alga nos pellos. As penas dopa-i-ão são verdes, embora nãocontenham pigmentos.

^^^^^^^^^^^v^^w

^9MB^Ull^J5®^9!^ ^ *> *>o RADIO CHINEZ _ Desenho de Alfredo Storm

I \X m - ™ l/MA ANTENNA PFlO TEM OUE I ESTA Pt) o* PT, fhf>Sris\ que HA

1 * Oi ''( ?> V [VAMOS MNÇAQ MEíl V£Lfw\ MCUS CAtOS Ol/wrcs ACABAVA* De,»A.*A /^/-. J)l \j. I ATE M£ SIHTO CHIHE7A,' ) °VV/a'CAHALÔ COM AU.OIZ,* MTA C«.n&\V 7- êfl ^ss.

', V" -^v., y J— í 00 CONHCCIOO COMPOSITOR KA-CHA-rAl

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21 — Outubro — 1936 O TICO-TICO

LENDAS SOBRE PÁSSAROSK!H_^a^_^ÉíL jf—/ & * -ê^M^CS. WMiu/Mim~^

T-if^ff _ff Bh_É3_-e-,*Tfi;£v'--':v:'-í^^^^

•^Jfii^^áA ¦_¦ ¦ - ¦ •'i%_^f_Wí®ê0Êí\_w_____^^wmpj-

Ha varias lendas sobre ospássaros, uma das quaes é queos cysnes morrem cantando.

A historia poética da mortedo cysne, é mais ainda do queuma crença do povo, pois jáentrou como phrase feita nalinguagem popular e hoje serve(ara indicar o ultimo protesto,

O gato c a onça

(Conto africano)A onça pediu ao gato que lhe en-

sinasse a pular e o gato prompta-mente lhe ensinou.

Depois, indo juntos para a fontebeber água, fizeram uma apostapara ver quem pulava mais.

Chegando á fonte, encontraramlá o calangro, c então disse a onçapara o gato:

Compadre, vamos ver quemde um só pulo pega o camaradacalangro ?

Só você pulando adeante, dis-se a onça.

O gato pulou em cima do ca-langro, a onça pulou em cima dogato.

Kntão, o gato pulou de banda ese escapou.

A onça ficou desapontada edisse:

Assim, compadre gato, é quevocê me ensinou? principiou e nãoacabou...

O gato respondeu:Nem tudo os mestres en.i-

nim aos seus aprendizes.Sylvio Romf.ro

Taulo Lucas, declarou que osbeija-flores entravam nasmandibulas dos crocodilos edos jacarés, japanhando osalimentos dos dentes desses

por exemplo, o dos desempregados na crise animaes do Egypto Entre-actual. ..'CWn i-rut. ,-~.,a~ tanto, so existem beija-tlores,Uutra lenua conta que os avestruzes es-

condem a cabeça na areia, na oceasião de na America do Norte eperigo e que podem degerir ferro. Em 1774. do Sul.

ARTIFICIO DOS INSECTOSbichinhos comedores de madeira. Porcausa desse finíssimo odor, impercep-tivel ao nariz das crearuras humanas,ella consegue roer ás vezes uma peçade madeira muito dura, em poucotempo.

O macho da borboleta que ataca oslegumes, tambem attrahe um circuloOs insectos usam de vários perfu-

mes e certos cheiros desagradáveis,tal qual como as pessoas, para attrahira attenção.

de admiradores apenas por causa doodor de limão que oceulta no seucorpo. Os inimigos do insecto odeiamesse cheiro que os faz afastar-se parabem longe. Algumas baratas teem tam-bem um cheiro desagradável que des-carregam á menor provocação. A

grande barata chamada Hercules, cos-A traça imperial, por exemplo, cos- turna usar uma espécie de "gaz vene-

tmna espalhar um perfume que attrahe noso" na luta que trava com outrospara junto delia uma infinidade de pequenos animaes.

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O TICO-TICO s — IM _ OuIiiIm-o — 1936

O PEQUENO MANHOSO

mmmrn^T^3^ Ám fl m>-S i Hi/^J•^J í \j ^pp_^,- Ám_ ..jsHBR ^ ^

!¦ 1^^ ^' / _¦________%) "Slr^P^I ______¦ Áw mWi ^Wm\

"Seu" Carrapicho manda "dizê" p*ra "Vinlióra fazê" esse pe- Lamparina, rntio, peeou o pequeno por uma das mãos e levou-o

queno cala a bocea. á presença dt- Carrapicho. Mai» tarde, quando ella voltou a apanharDiga-lhe que de doces ao garoto e metta nos ouvidos algodão uma |ata dágua, a senhora pergunta:.

com gomma arábica.

—mU iámmftl ÊiZ—\

I - j f?*' ^m\mmmm\mm\ ^fe^^ ^*"~~"^^^^^M _i^ ^^5B

"""*"% __^___^^W ^^^^^_fc, ^/

— Onde está o.pequeno ?Por que é aue elle esli gritando ?.— "Seu" Carrapicho (e2 comu * "sinhóra" mandou: metteu ,,

... .doces no» ouvidos delle e encheu-lhe a bocea de ' arKodão"pomma arábica. A mie do pequeno sahiu a correr como uma mala-ca.

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças

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Os olhos da borboleta da seda (faceta-dos como em todos os insectos) têmarestas tão duras e cortantes que o uti-lissimo insecto serve-se dellas paraabrir o casulo, uma vez terminada suaevolução. Por isso mesmo os casulosdestinados á industria têxtil são mer-gulhados em agua fervente para matar

os insectos antes de surgirem á luzdo sol.El) ( í __^B *- Wr *\

V' ' **-__ ______ ____(_H P^S_Ms«s______*^__i _! \\\ I 4'

pjlg^ __i-^__SC9^_l B_l m*9^^^^/ Á1.

O titi — macaco imperador — e mais I-" \./ ^*.\ í A^^^--tAr-—¦—-Bp/Jlflum dos innumeros sirnios pittorescos ^f*"*^_ ^sW^lL /•"^RvAj___BK_Bque habitam a região amazônica. Os si_______w7 ___H_ ^M s mkleua longos e retorcidos bigodes bran- *" \ \ / j [" sissbi£ \A /¦cos emprestam-lhe tal imponência que ^it'Mm\S^ *,__fr-B*_V

_Z1bem lhe justifica um logar dc destaque AsiM '__&¦'. "B^i

_¦_¦__'no "Museu Escolar". *9M r

^ni_-É_____íi_B_____--B_l__-_____l_________t__^^ .^?«M

*-~*-tt» ^ir*1^**^*- ' '""~Í ''¦¦:', M

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Embora com um curso de 6.500km», o rio Nilo no Egypto é tão uti-lízado na irrigação que apenas umadiminuta corrente attinge o mar.Para evitar que este invada o leitodo rio são construídas curiosas bar-ragens, representadas ao lado. ONilo é considerado pelos egypcioscomo um Dresente divino, pois a ei-

le devem a fertilidade de suasterras.

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Õ TICO-TICO 10 - 21 — Outubro — 1936

As proezas dc Gafo Felix{Desenho de Pãt Sullivan — Exclusividade dO TICO-TICO pari o Brasi/)

1 HW7 ~~^ Ji

^^mmAmi'^)' £V<\A F

— Aquelle gallo vae de volta paraa fazenda. Vamos correr atraz dellesenão ficaremos perdidos no bosque!

— Corra, Finfim! Seguiremos o gal-Io e iremos ter a casa da fazenda! Ogallo é o nosso guia!

— O gallo subiu aquella collina!Não o perdamos de vistal CorraFinfim.—w—F^IW^WBif

— Que horror! O gallo mora com esse — Que historia é essa? Dizem que _ Alguém parece me dizer que sigaurso feroz que só se alimenta de aves! os gatos sabem sempre se orientar e por este caminhol Deve ser a voz doFujamos! você- Fe'«x« deixou-se perder! instineto!

%aaUí - oo

âmbi1 ^[ »""*-—¦

O I i /^mk'm^*Mmmmmr' wJfl :Í|ÍS— Ah! Ah! Ah! Que ve.

joü! — exclamou Gato Felix.E' que....

...Gato Felix e Finfim encontraram um tigrefunoso que os teria comido se elles nâo tivessemfugido a bom correr!

— Vou ver, Finfim, se possome orientar pelo sol, de vez quenão possuo um agulha de marear.

*V?Q EE/ S '^amm^-A^mmm\ S^ ^fcSfe" . JIIB^jV

i—•-,/^ I otO sol. está aqui! Está aqui! Aquil — ex- Finfim ouve fortes gritos de Fe-. Fora o ounç/o que. sacudmdo-se. cri-

clamava Felix. sem perceber que tocava num üx! Que teria suecedido a seu amigo ra o lombo de Ftlix, dc cerdas afiadas!tiuriço-caxeirot Felix? (Continua;

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ANNO II

Órgão dos lcitore»d'0 TICO-TICO MED JORNAL 82

A creança diz nojcrnal o qu; quer

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem

A LARANJAGilcy e Gildy estavam

sentados em baixo de umalaranjeira, quando Gilcyapanhou uma laranja.

A laranja é minha, dis-se Gildy; não, é minhaporque eu a vi primeiro;mas é minha porque fuieu quem a apanhou.

E', não é, é, não é, quan-do um homem approxi-moti-sc delles, pergun-tando-lhes:

Qual é a razão des-sa discussão*?

Gildy contou-lhe o quehavia succedido.

Então o homem, viran-do-se para Gilcy, falou:

Você fica com ascascas da laranja porque[oi quem a apanhou; e vo-cê, Gildy, fica com os ca-roços, porque foi quem aviu, e eu fico com os go-mos em recompensa dalição que lhes dei.

Cezar Tdvarcs

FÁBULA RUSSAL'nv homem tinha tres ami-

Ros: seu dinheiro, sua mu-lher e suas ojy-gs.

A's portas da morte man-dou chamar todos os trespara delles se despedir.

Disse ao dinheiro:Adeus, amigo. Eu mor-

ro!Se morreres, mandarei

accender uma vela pelo re-pouso de tua alma — disseo dinheiro.

A mulher veiu, delle sedespediu e prometten que oacompanharia até ao cerni-terio. Finalmente, veiu oterceiro amigo, suas boasobras.

Morro — disse-lhe omoribundo. — Adeus!

Não digas adeus! —respondeu-lhe o amigo. De ti não me separarei: seviveres. viverei; se morreres.

T-tc-hei.'.) homem morreu: o di-

cheiro deu-lhe uma vela, sti.imulher o acompanhou até aocemitério, e suas boas obraso seguiram era. vida e namorte

Adbello Renauld Filho(13 annos).

0 BOM MENINO O BURROMario era um menino mui- O burro, também chamado

to pobre. Seus paes tinham mu, mula ou macho, é pro-fallecido. Quando seus paes dueto híbrido do cruzamentomorreram, Mario tinha ape- do asno com a égua.nas 8 annos. Todos o estima- O burro é um animal devam por ser um bom mc- grande utilidade para trans-nino. portar grandes cargas e pa-

Vivia somente vendendo ra viagens longas,jornaes para ganhar o pão. Não é tão bello nem tãoMario, por ser um menino ágil como o cavallo, mas édireito c cumpridor de seus muito mais do que o asno edeveres, obteve um empre- mais resistente, é preferidogo com o salário de 100*000 para grandes viagens sobre-mensaes. Era muito pontual tudo á noite por montes eno seu emprego. Seu patrão atoleiros, etcchamava-se Dr. Enock, e ti- O cavallo no perigo atira-cha grande confiança em se. O burro não. Si a noiteMario. A felicidade em. Ma- é escura e a estrada é peri-rio crescia cada vez mais, gosa o cavalleiro pôde sem

receio soltar as rédeas queelle passará sobre precipi-

foi viver muito feliz.Wilson Fernandes (12 an-

nos).

A CAÇADA

cios sem menor receio.Os burros variam muito

nas cores. Podem ser aver-melhados, ruços, pretos epello de rato.

Um burro com bom trata-mento pode vencer duas ou

Paulo, Pedro, José c Ma- lres léguas levando nas cos-noel, eram amiguinhos inse- tas uma carga de 1S0 kilos.paraveis, certo dia Pedro, O Brasil oecupa o 2" lo-que era o mais velho, convi- gar na produceão de burros,dou os seus companheiros pois se faz grande criaçãopara nau caçada- nos Estados do Rio Grande

Paulo disse que ia, Manoel do Sul, Minas Geraes e S.também, e José para não fa- Paulo.

Flavia de Paula (12 annos).:o:

AS ARVORES

zer feio também foiArmaram-se cada um de

um bom cabo de vassoura, elá se foram os 4 meninos,pela floresta acima. De re-pente avistaram um boi; As arvores são as nossasPaulo correu e subiu a uma maiores amigas. Nos dão aarvore, Pedro sendo o mais madeira para fazermos osvelho, também teve medo, moveis e as casas.pulando uma cerca foi ca-" Não devemos arrancarhir dentro de um lago; por uma arvore porque ella nosKUa vez José também correu, dá a sombra, o cxygenio, osescondendo-se atraz de uma frulos c pinda mais a ma-moita, ficando só Manoel, deira com que os homensque mais se approximava do razem os moveis, os soalhos,

li 'i que já o conhecia. *'s janellas, as portas e ou-Paulo, de cima da arvore, frtscoiaaa mais.

ficou meio tonto só por ver 'Na° devemos arrancar« coragem de seu compa- uma a-*vore, porque cada ar-nheiro. Pedro, de dentro do vore <lue Plantamos é umlago, todo molhado, também VrçseMc para o Brasil.

espantado pela ralen- «a algumas arvores quenos dao as folhas para reme-dio e aa flores.

Defendamos sempre as ar-vores de seu*- inimigos quepraticaremos um acto degratidão.

Lourdes do Silva (11 an-

lia de seu companheiro Ma-irocl, José, por sua vez, tam-bem ficou admirado, dizen-do: — Sim senhor, como o

ei é corajoso.Depois de muito tempo de

:vni na floresta, os 4 me-ntnoa voltaram cada um pa- n0s'ra a sua casa, sendo assimuma boa caçada.

Vejam, caros collegas, co-mo o Manoel é mesmo cora-joso.

O BOM MENINOMilton é um menino muito

bom.Certo dia ia com seu paeMoacur Aragucz f 14 annos). passeando na cidade, quan-

O REGENERADOGork, era o celebre che-

fe da afamada quadrilhade gangsters.

Gork, certa vez. comseus asseclas praticou umhorrendo crime; para rou-bar uma preciosíssima pe-dra de um commercian-te, que viajava de S. Pau-lo para o Rio.

Sendo acossado pelapolicia do Rio, onde esta-va, fugiu para S. Paulo,mas foi infeliz, pois ca-biu em poder da policiapaulista.

Na prisão ficou multo*annos, de onde sahiu com70 e poucos annos de ida-de, mas regenerado.

Arranjou um emprego,alugou um quartozinhobarato. Certo dia estavadescançando, quando veiounia senhora trazer-lheuma chicarazinha de café,B o chamou, mas depoiscom grande espanto, ve-rificou que estava morto.

Assim morreu sentadoem uma poltrona serena-mente o ex-chefe dos gan-gsters, que Deus perdoou.Jorge A. Ferraz (13 annos)

do um velho pobre pediu-lheuma esmola.

Condoído, tirou dois milréis do bolso «; entregou-osao pobre.

O pobre o abençoou, di-zendo estas palavras:— Serás sempre bom elerás a companhia de Deus.

Milton cresceu, ficou urahomem bom c ajudou os po-bres e todos os desampara-dos.

Edmundo Amatuzzi

A ARVOREA arvore nos dá frutos,

oxygenio e enfeita nossosjardins.

O dia 21 de Setembro é odia das Arvores. Nesse dia é

lume nas escolas plan-tarem umas arvores.

Não devemos maltratar asarvores, por que ellas são asnossas melhores amigas; nosdão madeira com que se fa-zem os moveis e as casas.

Quem maltratar uma ar-vore é porque não pensounos benefícios que ellas nosprestam. Amemos a arvore eassim amaremos mais umavez a Deus, que foi quemcreou essa nossa queridaamiga.Wanda Escanho (9 annos).

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SUPPLEMENTü DO "MEU JORNAL

__^ %pta«llil *yAy'<.A'.yp, \ V.; • VJ(i6*At-n:

GAVETINHA'hpr^L.^S

MODA E BOHDA-DU 6 o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

\a tropçfio do170-1, o fumo (|iie sS-lii;i do VcMivio, ele-voa-se á altara detres mil metros.

Os homens usavambrinca como us mu-ihiMi s, embora eosnunia só orelha fura-•Ia. costume que seviu predominar notempo dc Henrique-II.

t) lUo da liussulapartiu da China, en-Irou na índia, ondens Árabes a conhece-iam e «i transmttti*ram a«'s Europeus.•luranlc a campanhareligiosa das Cruza-das. n<-> Oriente.

éf .

\ primeira linhatelegrapfaica <!«• mon*.do, inaugurou-sí- eu-tre BalUmore c Wa-(bington.

-—*Um amigo ebegoa

junto a isocratea cavisou que outro mur-murava delle, O phi*losopho replicou:

— Sj tu não lheKençSo, mm-

ca cllo murmurariade mim!

O immortal li lani-co Linneu, baptizoúá arvore de <iue seextrahe o quinino, «i«-CiNciioNA, um bome*nagem á mulher que'« lev< ii do Peru parab Hespanha.

o architecto q ti eimiti a magnífica

^__fí* j

í/-j__s«_.

ÍA's quintas-feiras

circuleO MALHO

igreja dé Lages, emcstylo golhico antigo,chama-se A u g u s I oScbeidgen.

p^WS*-^^^*-* mW-v*.«M*^

Alguns peritoí emestatística de produc-çáo animal e vegetal,prophetizam que iios povoa continuaremcrescendo, como ovem actualmente sue*cede. dentro de ai-Miins séculos, haveráfalta dc alimentos pa*ia abastecer os bebi*tantes da Terra,

<.—Km épocas ante-

libres 80 século XV.havia unia lei queprohibia a o s medi-cos, a possibilidaded" casamento.

-—*»Os centros produ-

C t Or e S acluacs d"ópio, acham-se silua-dos na Avia Menor.Ègj pio, Pérsia China.

<•O Müsbx) ds Arte

O i.inaiua que exis-te em Francfort, naAllemanha, pôde serconsiderado o únicono gênero, do mundoin leiro.

Alguns historladires cóllocam Fernan-il<« Cortez, o Conquis*tad« r do México, quenasceu em 1485 _morreu em 1547, co-mo iiiii dos gênios daguerra, equivalente ¦Annibal ¦ a Ntapo-leio.

A America do SulPOsSUe tros majesto-

monumentos deChristo Redemptor, oprimeiro que tica noaAndes, o legUUdo doCofCOVado c ¦ tercei-ro da montanha dsAiic.l.

Apezar 9a sua fra*es população, apenasquatrocentos mil ha*bitantes, Dantxig gd-sa ha multei séculosde um prestigie poli*tico i im i gual, entreos paizes da Europa.

0 primeira homemque inventou um me-lli-do de leitura parai s cegos, pertencia ¦'¦nacionalidade 1«-

abola c chamava-seFraucesco Lucas.

__<.Emquanto as abe-

llias-rainlias V i V <¦ Dlperto dc tres annos.os zangòe so podemviver no máximo treimeses. *>

A inveja t a infe-rioridade que se con-fessa. - - La Bruyère.

A corrente dáguafria polar1) quê partedo Lavrador, encon-tra-se com a corren-te/a quente do Golfodo México, nos ban-cos de New-Jound-land, no O c e a n oAtlântico Nlile.

ff

o primeiro para*raio inventado i> o rBenja m i n Franklin,data do anno de 1760.

Os li o m e n s degrande valor nio sof-frem de inveja. '—Bostttel

Quando um convi-dado romano ia a umbanquete e apreciavaum prato qualquer,embrulhava um gran-de pedaço no guarda-nape e mandava le-var em casa, por umescravo.

Quando uma pes-soa apresenta d m asingularidade pliysi. -lógica, que nfi. en-contraímos ir*s outros.

\ mm**\^w JU

Aind.i se encon-tra & venda a edi-ç3o extraordina-ria d'0 Tico-Ticodedicada a

MICEBT MOUSE

Pedidos 6 Traves-sa d«i Ouvidor, 31.

PREÇO 1I5Ç0

SABE_i9fí_r_____k *_¦¦ '• ^^_b _r^SW___________

_¦«_ wV" _BIr) mlv \^£s&__J*y5l

flir.emOs que elle POS-MIC IDU>SIM UAI I \.

Otlo de Gucricke,era ó nome do physi-CO allemão de Magde-burgo, que construiuuma das primeirasmachinas electrieas.

O duque de Albuquerque, grande «leHespanha, orgulhava-SC <ie possuir em suacasa. quarenta idas de prata, que ser-viam para subir aosaparadores.

Arthur TOscanini,eis o mime de mn dosnotáveis maestrosi <im-já produziu a Itália.

Af

Baudelaire f i cavamuito acanhado, de-ante de estranhos equasi não podia fa-lar, mas -i lhe punham um gata sobreos Joelhos, recupera-va a vivacidade e S~tornava um amávelcônvi r .nl r.

Nossas e m o ç 5 í Sgastam-se, nossos sen-tinienlo.; v nOsSS ima-ginação se enfraque-cem, nossos sonhosd e s v a ni-n ni--e. só-mente nosso trabalhofica. ROBSBTSOH.

<.A d e n o minaç&o"Mamoré" do n

importante rio limi-trophe eoni a Boli-via. significa --.Mãedos Homens".

*,I'ira-1'an era a ai-

cunha que os rebel-dC de 1893 davam:».s republicanos °"legalistas. As mulhe-res eram chamadasde pica-pôa ou picapaula.

Dt época do dibrimento a t 6 1822.Matto-<G r o s s o, Sá"Paulo, Bahifl e Ciaráproduziram 270.000kih.s de ouro e Mina-(icraes no mesiUi

de temp •. e\-tr.-iliiu 772.000 Iilo precioso metal,

•:• —Cachaça ¦'• mu t- r

in.i africano Introdu-sido peli s

1LLTJSTRAÇSQ )BRASlLEiltA I

Mensario dc luxo, J« 1

nos engenhos de can*na do Brasil, com onome dc Cachaço, co-mo sendo o de umabebida dos negros deMoçambique.

o sol éi-xeellente.

um tônico

Ha uni projeet.. pa*ra seiecar «> Mar Mor-to, com o fim de **¦piorar os seus mine-raes preciosos.

•:•\ poesia antiga, da»

sejando symbolízar aargúcia do homem, asua perspicácia e cu-tèndimento, inventouArous, a divindadedos cem olhos.

o leite, os leglumesr verduras, as fruetase o? ovo-, sá l 08 me-lhores reconstituintes:fornecem cálcio. ]ih sphi.ro, ferro e outroselementos

Quer ter seu filhf»«adio. forte. cOrado,alegre, aproveitando

s estudo .' Eaca-otomar leite, OVOS, fru-ctas. legumes e verduras c fazer exerci-«i _ ao ar livre.

IK rubis naturai*uem brilbo seme-

Ihante ao ila seda.devido ao grande numero de linhas para!-leias que correm itodas as sua» direc-cães.

Para os mytholo»gislas da Pérsia, On-Ml /!> significa «¦ bem

i- Amiiim.w significao mal.'^m^^**^mt»aPSa*SaSAmMAm9a^A^matma^^mmma^^^maama*

MEU LIVBO DE '

n i sto n i a s

presente de va-lor para as cr« sn*

ças. A' venda.

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v i d \ DE r moi \ / J ' vv B r. so Npor WILLIAM BLKROY CURTIS — ?-'" 2J

A

_<ro úe Iranca por Jdi

catílo. Ministro do» Negócios K1.ir4n.t1ro>

Ia, la.iamc envelhecido, foi sub.tituido.no po.-iono UM t* 17** "•*• *"-

da I rtnça, declarouUlklta — ««do Jef-

t.r.on mpMdid-l -- Nio. »P«>« «u « *<* "»«"*»r

guem o podo »ub»tituir.f-ltt*

HJULJ' f||H_i '.- Ul

Conla-se que um» tcnlior» imcrioana havia encommcrJ ido

. je.f.rson oolirte. I.- *• »"> fMo 5"hrc' ° l"'""

primento ,uc delia,,: ter. Jt-ÍW»-» •*•- MCmea-lhe:

..c.rem muiio pequeno,, porh.-o. de Mo tl__m tempo... B-U

Bundo . cheio de tltot t btixot...

lef.er.on teve entio _n_t|« _« tdnürw a lu.iJa . enlja --

c_d.de do .empo de L-lj XVI. I oi ___gn!.l__i»on«o recebido no,

uliM mundanos. Sta p,:_ porém. e.tava em mis cond.ç„e- :,-

nuieotru e aUl viu-se e;„ W-lM «.-leaM-d-l para lii-mar ::_-

taJos commcrcites.

(Mando seu òotto 4a Wint-tro r.io o cumulava dc h!-t__»vi «""~ e industria, pro

liielrt» n* An_rv-i e também ocul.i.. di¦ .. . | ;.. r m melhorou Immenso o commereio de l»ni-

u, , , timbvm con.e._i_o inio.mi.o_i vilio.»

•obre oi iMEUBM e »- frutti dt Eufopt.

' _K / I l^V w*mw^*~^ -—¦»—mm**

Vindo ha pouca do foco da liciokwão Americana, pouJ..„..,rrc..cn_er i|u«nto o povo Iruum ri-ta oppr.mido. J'o.-contido con, ,r.,balhadore, operários e camponezes tendo tscr.p-U a Lif.yctte o «cinte: - Procuri vel-os nos seu. p.opr.o.lir.-. con.o IV • coma em companhia delles.

/__\ >?*__. í-^

.'„_•. a rodoi oi "'"o. inventos c mandou a Washingtonuma d .•'.-. ,. completa .Jos dc construcção de canaes

J"J,J . «adou minuciosamente ts MMMt «•

.«mi, e demoram-se a contemplar os restos da c.v.li.-.ao ro-

!.___. n,ic-sc em .rande pule a jeffer.on, . volt. .o «1)1-

Clinico, na _rçlm-.r„r_ dt America.iCont. no eroumu numtio)

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O TICO-TICO — 14— 21 — Outubro — 1936

AVENTURAS DE AZEITONA — DESENHO DE LUI.7 SA'

/voÍT^REgÃ^^ /'•SElT^ULGE^^ S ^g; /( ao'SEUm FÜLCENCIO OO M l/SBNHOR TEM UMA L ^ 1 \

ÚQ \ BOTEQUIM f~~^^ ( I/GARRAFA OE ALCOOt-^/ fV ÇS\ aj /

L-__ira/^iu§ ©(B© <gf© j-U—U I) /pROMPTOraN

^-^1_±^~^Í_^>^_ ( APENAS PRVINO-LHE. J !/Sto quer ) ;rC^Tr— ; de oue DEVE FT1

\ ( r7F ÀirnOL' ( CHAR A GARRAFA. S-- J^J^^V / m ,5$^>V (

™0 O ÁLCOOL EVA^)

,___. . <SklZ3ZIl--~-±^jEE^ L\ _^~^L-. L^rC lSão só os pássaros que cons- PQCQC üm QH/nrüCtróem seus ninhos, seus larc;, UQüClu Ul Ql VUI Uü

nos altos ramos das arvores"

das arvores. Estas casas pare-cem ninhos de pássaros, vistasá distancia.

. • ¦ I '1 fl Bm h IBt

Nas ilhas da índia Oriental ^e nas florestas tropicaes daÁfrica Central, foram encon-iradas verdadeiras casas no alto

. Não são só os passari-nhr

Ha creaturas humanas, nospaiz.s onde a civilização aindanão i d-finitivam.que constróem suas moino alto das arvores ou em lo-gares inacessíveis. Leva-os aísío, talvez, a necessidade dedefesa contra os inimigos.

Na Ilha Isabel, uma dasilhas Solomon, descobriu -que havia arvores de mais cie150 pés de altura e no alto!dellas cabanas de nativos.

Os nativos da Nova Guiné,perseguidos pelos vizinhos da

olveram fazer tam-bem suas casas nas arvores eusam escadas para subir atéellas, retirando-as quando des*cem..

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21 — Outubro — 193G - 15 — O TICO-TICO

T3i

(1)1

A superstição observada por oeca-ião dasfestas do Natal e referente ao agarico, e-:t?l>2'.eci:que qualquer joven que se encontre sob o ramodessa planta pode ser beijada pelo homem que ahia encontre. Se ella não consentir em ser boi jaca,atrahirá para si a má sorte. Se for beij.'d;i, setevezes em um dia, casar-se-á dentro de um a^no.

Mas ha outras historias concernentes ao aga-rico as quaes nenhuma, relação tem com o amor.Em muitos paizes, suppõe-se que elle protegecontra sortilegios e feitiçarias. Suppõe-se aindaque elle cura mo-estias e evita o incêndio emqualquer casa ende elle se ache.

~~~ ."Y—-^ ~~£j-> ^Tv"""^""^ 3

Na Áustria, os camponezes depõem um ramode agarico no limiar da porta afim de coiijurarcs pcundriloTI. acreditando, sem duvida, que elleafugenta os máos espíritos que poderiam on(mr e~«

sonhos. No narte da Inglaterra, opovo o dá para afugentar as bruxa*.

Suécia, imagina-íe que, se se penaurar cmnuma cavalaiiça um ramo de agarico, os doentese os animaes sobrenaturaes se tornarão impoten-tes para atacar os cavallos. Os suecos tambemdependuram cachrs de agarico em suas ipara se protegerem contra toda a sorte de inWi-cidades.

{Continuai no próximo nu,

vomi hontem no almoço,A azeitona de uma empaDepois botei o caroçoSobre a toalha cngommada.

Mas a mamãe logo nota

li me ensina com carinho :— O caroço não sc bota

Sobre a toalha, bemzinho.

O quc ella me diz eu ouço

Sempre, com toda a attençâo.

O CAROÇOi ser recitado por uma crc-anca dc 5 a 8 annos)

ífcyp»li

E perguntei-lhe : — O caroço

Mamãe, onde boto, então ?

Toda pessoa de linha

Dc educação e de trato.

O osso, o caroço, a espinha

Põe num cantinho do prato.

Eu depressa lhe respondo,Com respeito e carinho :

Mas o meu prato é redondo,Meu prato não tem cantinho...

Lcticia Prado

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G R A N D E P R E S E P E DE NATA I—_____ , .. -—— — ¦- t

^ J_ o c c- £. __«_V * --¦ 3*^ PArt-rr- ______ _

/mmr-mmmmmmtL ~ VhiVQVD Va 3-i-N^\id. V -3t-7Q3 \^

*\ - oolle a ciDADe i-^mmmmmmv^ — »——¦ ¦¦ 11 ¦— —:. -¦ -.1 . . - _¦ ,.,, __________________________________________ ¦*>^^

D » gí O TICO-TICO" PAGINA N, 9

vii^hl) oyroov j-ncj^V-I/^l^ldj OVHJ OV dlTüi \

1« %. jv 1 ft yCOLLÇ HO ANCijuô ES-pUÊRPO P-^ CHAÔcT/*,M&Er-1 ^ClP^^

estará prompta cm fins do mei dc Novembro para se» armada potot icm uiubtuíaIios. (• mudelo, pubiicadu já na- pargtna*rd"*0 Tieo*Tico" auxiliar*ÍVintinuamos hoje a pubKcaç5o das paRinís de arm.:r ire- constHuirio o "Grana- Etocpc dc Matai d "O — «xiutmcção ina_mí: ' n_ul•c^0, d'"° Tico-Tico" j^blicar-"-***-. _* loeacs imi.-. nas capitães c cidades principaes des Estados, serão expostos modelos já armade muilo os tral-all. traceio. Ti»±is a? paridas devem se collada* cm car' .,- grossura ante-, d- serem recortadas Kum dc ,mu^c!°

do "í^ra

dus do "Grande l"re»Cp- dc Nata! d''O Tiço-Tico_. _tn Sáo_ Casa S. :.',,!,.•, . . l-.gri.rcha. S, já está em rxpo.-icão um -i-^V**-*-**!*^—*.modelo do "(irande Prcsepe «i*_ tjjUi *-¦'" Q Ti—r-'lu.o". _uu coiao. ua Livraria AuisjkuiU e uu J" Cyraio do Povo', em Porlo Alegre, ç n*^

•____. v 4 ;_i n**j

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o .' n; (i - íi c o — 18 21 _ Outubro — 193S

.VENTURAS DE TINOCO, O CAÇADOR DE FERAS

Ivíisíer Greeii, amigo de Mister ...caçar coelhos vivos para «expe- ...conseguia pcgal-os com arapu-Brown, foi procurar o Tinoco porque riencias de laboratório. O inglez ca.desejava... não... Tinoco disse-lhe que era...

...fácil a caçada. Arranjou umaflecha de aço e um rolo de barbante...

...e começou a caçar com tanta fa- ...dois coelhos de uma só flechada.cilidade que chegou a caçar... O inglez ficou bobo...

© y â u i_. @- W"_*a_*rf«V- -. -«>',->»-*>/>i>\/->*N-\-\/*/N#,V,-*Si«^^

Meu filho, quando te trago bri»-

quedos de cores vivas, comprehen-

do porque ha matizes tão vários na

água e nas nuvens, e porque as

flores se pintam cem tão variega-

das tintas... — quando te trago

brinquedos de cores vivas, meu

filho.

Quando quero que tu dansc.,

canto e, cantando, adivinho porque

ha musicas nas folhas e porque rs

vozes das ondas, em coro, chegam

ao fundo do absorto seio da ter-

ra. .. — quando quero que tu dan-, .. . que os fruetos secretamente se a tu-

ses, canto e, cantando, adivinho-o...-~. , Iham de um qostoso, rico sum-Quando encho de guloseimas as °

. , - •_ mo... .—¦ ouando encho de guio-tuas maosinhas ávidas, sei porque "*" 3

v i ti seimas as tuas mãosinhas ávidas,tem mel o calix das flores, e por- °

Quando beijo as tuas faces paia

que, meu bem, sorrias, descubro

sempre a alegria que emana do céo

nos raios do sol da aurora e a d.-

licia que me dão ao corpo lasso as

leves brisas do estio... — quando

beijo as tuas faces para que, meu

bem, sorrias

\tm'S*af***vv\i^^*ars^^a*^^^**>****s**^at****Srmvvv^t^a*****^*^*^

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21 — Outubro — 1936 — 19 O TICO-TICO

KaximbowqCOM. _.bom ncz_u nacgiaa' [*R*rRi_o . hoje n£o I A \ VD-xe set. gqippe.I I __. SEI o 1vou t_*_parte; d_ doentp me Canto bom.i ¦ ( (\ '.£"_-»--2."rc>-:NO-__._oI diagnostico I—f~ _-, <fV-' [ f •v-"__"* bompvk- SrY>. '

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fòlldgolandia ^/" \1 [J7 ^^=yUv|^^õ_jjHc£^_Õ Itenho aue ip compras. | IO patt.___ ejsto. PB.»RaNDO lisro Que _ 'pui__aht-. 7 yâK.EU ERA. BOn- r£F OA_-U___,-—_—_- » UM PURGANTE: . PyAH.' • vou í>uB- X"^S.T /*<)CARio -T-y O Pipoca fjgf' 1, _-ttt_i_-o por. S" \ / A____ rêp* /-_J n -çf-^ fr l> Na0GO;'T*_Í^C^___^ UH APeRtTWO /((f Q^^-P (Ut; (-,-_--> lw?7

«S?l|s?_«^__HÍÍrtV^S 11 n,,,* j-V IKS^/X~_S^ ?Cb\ irc3c yy\JF£& Ff/)r

Se...RUDYARD KIPPL1NG

(Traducção de Guilherme de Almeida)

"Sc souberês ter juízo quando, por toda parte, todos o perderem e tecensurem; se souberês acreditar cm ti quando todos de ti duvidam e jus-tif.cam a sua duvida; se souberês esperar sem te cansares da espera; a,victima da mentira, não espalhar a mentira; e, odiado, não dar motivo aoódio; e nem tampouco parecer por demais bom, nem prudente por demais;

Sc souberês sonhar, sem fazer do sonho o teu mestre; pensar, sem fazerde um pensamento o teu alv*o se encontrando o Triumpho e a Miséria.souberês tratar egualmente a esses dois impostores. se souberês supportarn dôr de ouvir a verdade que disseste transformada pelos patifes em arma-dilha para os parvos; ou, vendo estraçalhadas as coisas pelas quaes destea tua vida, souberês, submisso, refazel-as com instrumentos gastos;

Se de todas as tuas victorias souberês fazer um só lanço e arriscal-onuma só cartada e perdel-o e, perdendo-o, recomeçar, e nunca sobre tal perdamurmurar qualquer palavra; se do teu coração, dos teus nervos e dos teusmúsculos jà ha muito exhaustos te souberês servir, e nisso persistir, mesmoque cm ti nada mais reste senão a vontade que exclama : PERSISTE !;

Se souberês tratar com a turba sem te corromperes, ou andar comReis conservando-te simples; se nem de inimigos, nem de amigos bem.¦mados nenhum mal te consiga vir; se todos os homens puderem contarcomtigo, mas não demais; se souberês encher com verdadeiro valor de ses-senta segundos o minuto inexorável que passa : —< será tua a Terra, comtudo o.Quc nella existe; e — o que é mais ainda — serás um HOMEM !"

O MENTIROSOO menino mentiroso é Alberto!

Está tão acostumado a mentir,que é um horror. Já mente" mesmosem que dê por isso.

Fez annos e a mãe foi com-prar um prêmio para 1 hc dar.Foi á loja e comprou a lindabola de borracha. Trouxe-a paracasa e pol-a em cima da mesa.Quando Alberto entrou na sala,a mãe fingindo ignorar de ondetinha vindo a bola, perguntou-lhe :

.— Dc quem é essa bola tãoünda, Alberto ?

»— E' minha, mamãe.Ah ! E quem t'a deu. Al-

berto ?Foi o Adamastor; trouxe-a

hoje para brincar commigo.-- Chega ! — disse-lhe a mãe.

Eu ia fazer-te presente delia, masnão te dou nada. Vou da!-a a teuirmão, que não tem o vicio dcmentir.

Alberto arrependeu-se da men-tira, mas já era tarde,

Nelson Rangel Coutinho

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O TICO-TICO 20 21 — Outubro — 10CG

JoCueAVAlada/í-ZS. C*>»___-^ *--/ **"

'/jOZ\jílELEÍ(yEQJ/C

__ CtcejEVa.l(aaa/í£S0 ei entro)

O sapo, sempre que via passar, com

seu cigarrinho á boca, o dono dahorta

em que se installara, ficava com uma

vontade doida de irnital-o e tirar tam-

bem a sua furnacinha. — Deve ser tão'bom

fumar! — pensava.Tônico, o -filho do dono da horta,

andava com essa mesma idéa, e só não

a puzera em execução por não ter po-dido encontrar uma oppor.unidade, e

porque sabia da surra que o esperava,

caso fosse descoberto.

E' muito feio uma creança fumar.

Mesmo ás pessoas grandes, o cigarro

só causa prejuízo; estraga o estorna-

ao, faz perder o somno e o appefi-

te, emmagrece. Além do dinheiro

que se gasta com esse vicio e do

perigo de incêndio — que o mesmo

acaireta.Tônico, um menino tolo como elle

só pensava que fumar era bonito e

• que, si fumasse, pareceria um homem,

seria como seu pae.Em primeiro lugar, a creança nun-

ca deve querer fazer as coisas quefazem os grandes. Creança é creança,

tom muito tempo para crescer, algum

dia será homem, ou mulher, e não

perde por esperar. Não ha nada mais

ridículo do que um menino querer ser

homem e uma menina queier imitar

âs moças.

Vovó Índio não gosta de gente as-

sim. Elle só é amigo das creanças que

sabem que são creanças, que só fa-

zem coisas de creança, que não.que-

rem ser mais do que creanças. Si ei-

le então tiver notícia de que um me-

nino chegou a pôr um cigarro acce-

so na boca — e a Vovó índio nada sa

consegue esconder! — esse menino pó-de ficar certo de que Vovô índio

nunca se lembrará de trazer-ihe o me-

nor presente.Um dia, estava Tônico brincando na

horta com o sapo, de quem se fizera

camarada, Quando passou seu Anío-

nio, deitando baforadas peía boca,

que mais parecia um demônio. O sa-

po ficou logo todo excitado e disse

ao companheiro:Ih, Tônico, que bom si seu An-

tonio atirasse a ponta do cigarro num

lugar cue a gente visse. Que vonta-

de de provar o gosto do fumo!Pois olhe, eu tambem ha mui-

to que vivo com essa mania... Mas

papae parece que anda desconfiado

e não ó capaz de deixar uma pontade cigarro á mão. . .

'Que pena! Mas não haverá um

oeiío?... - —Não sei, só si. . .Só si. . . o qué?

-— Só si eu furtasse um cigarro de

sua carteira".*'. •--Bella idéa! E -logo um cigarro

inteiro! Eu que já me contentava com

urna ponta. . . Mas você tem cora-

gem?¦— C!á si ienho!

Pois quando chegar.'a. hora, .nãose esqueça deste seu velho compa-

nhei.o • ¦ ¦Não ma esqueço, não, furíarc-i

dois cigarros...Oprimo, isso é que é ser amigo!

ty ¦-»'•*.'; ry-^H-__i>!»—. ?*¦/- ?'.r

Tônico não tardou a pôr em exe*cução o seu plano. Aproveitando umadistracção de seu Antônio, que deixa*

ra o paletot nas costas da cadeira em-

quanto chegava á janella para chamar

o garoto dos jornaes, abriu a carteira

e escamoteou os dois cigarros combi-

nados.E saiu correndo á procura do sapo.

Assim que o encontrou, dirigiram-se os

dois para o fundo da horta, e ali, es-

condidos por uma sé-be, accenderam os

cigarros, utilizando-se de uma caixa de

phòsphoros que o garoto, de passagem,surripiôra na cozinha.

Aos primeiros sorves, a coisa ainda

ia tendo graça: Tônico sentiu'que a

boca lhe ardia, mas como tudo aquil-

lo era novidade, lá continuou. O sapo

estava radiante, soltando baforadas

que mais parecia um incêndio.Dahi a pouco, Tônico poz-se a fazer

caretas, com o estômago embrulhado,numa verdadeira agonia.

Era um enjôo terrivel, como esse queacommette as pessoas que viajam a pri-meira vez por mar. A cabeça dava-lhevolta e começou a suar frio. Sentia-setão mal, tão mal, que chegou a pensarem morrer. Vendo as coisas assim* pre-tas, não quiz saber de mais nada, ati-rou fora o cigarro e correu desespera-do para casa.

Sua mãe quando o viu entrar, muito

pailido, cambaleante, ficou numa gran-de afflicção. Metteu-. na cama e man-dou chamar o medico. Este, depois deexaminal-o, viu logo do que se tratava.Apertou por Tônico, obriqando-o a tu-do confessai

Quanto ao sapo, apesar das náusease tonteiras, como não sabia tirar ccigarro da boca, continuou a tragai fu-riosamente, foi inchando, foi inchando,até que arrebentou como uma bomba.

Tônico, com um dia de cama, ficou

bom e nunca mais quiz saber de tran-

quinadas dessa ordem.

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21 — Outubro — 1936 21X-.O TICO-TICO

mm

M:U L. H E R B "X P * R A T * ^, |

Mesmo nos temposhistóricos dos bucar

neiros, as mulheres jáoccupavam pro-fissões que pertenciamaos homens. A Historiarefere-se a chiar, delias

q.ie foram pirata?.Anne Bonny c Mary

Rcad, foram duas crea

toas audaciosas, aceusadas de pirataria, no dia

90 de Novembro de 1720, foram condemnadas

pelo tribunal do vice-almirantado, realizado em

S Jaco de Ia Vega, na Ilha Jamaica.KCaa, loraiu nua., ----- - -

O tempo era de grande estéril

dade e os animaes andavam cs-

torneados.

Uma cobra, que se arrastara, todo

o dia, ao sol, pelo areai abrasado,

á procura de alguma coisa com

que attendesse á fome que lhe roía'as

entranhas, perdida toda a cs-

perança, enroscou-se em uma pedra

c ali déixmi--e ficar á espera da

morte.

lam-se-lhc fechando os olhos dc

fraqueza quando um passarinho

A cobra e o, i ^mLfl

pichando o pescoço, poz-se a ge-

mer com altos guaiados :

_- Ai ! de mim, que vou morrer

sem alguém que me valha. Ai ! de

mim...

Ouviu-a o gaturamo e, porque

Anne Bonny era filhaGe um rico proprietário deterras., do Estado de Caro-lira do Sul. Mary Read,

quando era joven, alistou-se como marinheiro numnavio dc guerra inglez, edepois fez parte do liandode j.iratas, conhecido pelonome dc Rackmat.

trar pessoa dc caridade que mo

queira tirar. Vale um reino a p---

dra, c eu a darei por pre.uio a

quem me fizer o beneficio dc ar-

rancarXa da gueía, onde sc era-

vou.

Tufou-se cm arrufo prçtcnçioso o

enfaíuado gaturamo. c. pensando

no thesouro que ali tinha ao alcance

do bico, redarguiu á cobra :

— Não é pelo que vale o dia-

martte, mas pelo alto apreço em

que vos tenho que me oífereço para

-nlliviar-vos. Abri a bocea.

Não se fez a cobra rogar e.

era curioso, voou do galhão ao

poz-se a cantar num ramo secco, chõo.

lançando tão alegres vozes, que Pondo-se deante da cobra, inter-

cobra, que era matreira, logo per- ¦ r0gou-a :

cebeu que tinha de avir-se com __ Que tendes, senhora cobra ?

1 no,ato porque passarinho ve- Por que assim geme.s tão afflicta . tanto que sentiu entrar o passai,

lho não seria tão indifferente aos ~ Ai ! de mim. Fui ali acima a eQ. um trago.

males que, em vez de procurar mi- fonte, achei água tão fresca c pu_-

galhas, andasse a rolar gorgeios. em me a beber tão soffrega. que en-

te-po tão infeliz. guli um diamante do tamanho de ^^ ^^

nmn noz Tenho-o atravessado raAssim, instruída pela experiência, uma no Falmlatio

dc Coelho Noite)aarannta e morrerei se nao encon- \\Jo ratmumo. «.

imaginou uma traça astuta e, es- g^G»"-** <=

Então, saciada c rindo coma

riem ns cobras — enrodilhou-sc de

guli um diamante do tamanho dc

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O TICO-TICO 99 21 — Outubro — 1936

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

^¦5fic^íÊí^f ^x77tàss&j-m^?/}* ¦¦¦

O pharol, desenho de Jayme G. Sal- Casa, trabalho de Germano Bárrcttogado (10 annos), Guimarães Souza (10 anãos».

Cnsa de campo, trabalho doKaylòra A. dc Lima (5 annos)

®gz^mm

(y ^ *%. 7\

Navio, desenho de Ignacio F. deBragança (7 annos) .

Flash Gordon, dese-nho de NatalicesMoreira Lima (ü au-

nos).

O Gordo, desenho deRalío Ovallone (11

annos).

Arteiro, idéa de Alei-biades Vianna de Paula

(8 annos).

¦jK Àmm\

-/mZm£\f ^77 f %$/ M

7': ;íAA --^~«A^<\í -si» C*. I,1 f& i

p2

Retraio, trabalho de Lúcia Pi-nheiro Teixeira (12 annos).

Cadeira, desenho deLectieia Danías (13

r.nnos).

O Magro, desenhode Ralfo Ovallone

(11 annos).

Navio, desenho de |llelyete Fazzinga (5

annos).

Casa de campo, desenho deCarlos Olynlho Drummond dc

Andrade (9 annos).Paisagem, desenho de Abelardo Za-

luar (12 annos).Casa moderna, desenho de Ly-

sctte Nunes (10 annos).

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todos

os leitores dO TICO-TICO. Os originaes, desenhados cm papel branco, sem pauta, com tinta chineza

Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista, ta. I

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21 — Outubro — 1936 t-* 23 — O TICO-TICO

As aventuras do Camondonqo Mickev(Desenho de Walter Disneu e U.A.. Iwerks. —'.«J--J--»- *¦» t-.~~ "*(OesenWe U^fter Disney ei^B.luierhs. exclusividade para Q TICO-TICO an todo o Brasil)

ft>\ /S-\

tUTÍ ^í^^Jía ç>--té ({JALT3DtSMfeí°^l> 1 'I .1 I |,|||-,--......-...,-^- , '^(^ '-,-_>f -^-^-^^ líÂLTcUTSNfelA corrida começou e "Pé ...cavallos concurrentes. O ... .exclamação' — Olá vnr? 5P„r,l„jl„ ^~i T7 '

Í^TaÍ „T ^ ^ "^

ÍT3^ apÓS un» ^* «^ e^o" Sr^c ntffvííSm cfeSr?assarr — iras .-'*so"o° r, ir1"''0-Ha ^'^ v«e ™ *-»

Mickey Mouse vê o primeiro obstáculo! Fecha os olhos. ...tomada de emoção, dá gritos de horror emquanto a carroçass Vencia6

* ChUmb° ' "^ * "^ ^ C°ragem! A de M''cke* Se eSPat'fa au ^ro prim™ ro SSSof Mick°>jwuMwini porém,.... .

* ^H^/fv^'/iWyyJ W-wK' ^i^S^ """ "^^-^ "IMa^Xu• ovfer si* ///\^vyy |i jdnLjí]> ^s^^^ -<^_>

...não perdeu a calma! Ficou de pé sobre um pedaço dacarrocmha e instiga "Pé de chumbo" a correr! — Corra!Corra! — exclama.. -

.. .Mickey para o veUio pangare. que arrastava ain-da os yaraes da carroça. - Vou ver se me colloco!j— exclamou Mickey.

rryr-~-/rp~TnSl£

J L"*"-"»*"—'—F—r™»—» . ç.,o [li_ '( ^jÉÉÍj&l- (fjAl.T^DrSNEÍ/'.E fazendo um grande esforço Mi- Depois, com um canivete, corta os" '' "forma'

ConT^ I ~T

T"? ¦ckey Mouse consegue sahir de sobre os arreios que prendiam ao vnj nsimnnr ' •,orma- Corra- Pe de chumbo', alcanceüestroços da cjrmcinteje. monja «Pé tave. caK«ÍS« dac roça' Il Moíse3'3

cw*urrentesí " excla™ Mic^ydeçhumfe)'! .'Agora estamos em.,. ¦ "-^ ,r

M . %"-" *- < (Continua)

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O TICO-TICO 21 — Outubro 1936

O pequeno heroe de Canudos ~ ^SSg

Foi ura momento de surpresa e de angustia. Ninguémpensava que a força do general Arthur Oscar, mais nume-rçsa e melhor apparelhada. estivesse naquella situação po-riijosa. Era preciso soccorrel-a fosse como fosse..

O general S.vaget ordenou logo a marcha para a frr.n-te até Trabutú. um quarto de légua apenas distante de Ca-nudos e um quarto de kilometro distante da F.wcüo, ondaestava a ferça do general Arthur Oscar.

Em 77a.'mente pe«t resolveupelít. Ereforço.

butú o bravo general «so viu atacado furiosa-los jagunços. Mas cnfrentou-os heroicamentemandar reforços ac chefe da expedição na Fa-mais uma vez Carambola ia ser o guia desse

Foi uma travessia medonha a desse reforço para a ri-vella. Os valentes soldados cahiam de instante a instantepelo caminho sob a fuzilaria des jagunços.

O seu bravo commandante ia á frente e dava-lhes...

. . coiacjem avançando sempre. Oii..mbiAi ..o seu lato in-dicando o melhor caminho, porém os «agunepa surguHn d»*.icdo5 os lados.

Trepavam por um morro tomando A bavoneta a.. X

¦ ¦ tiincheiras. t loi no altodêsse morre, depois de umaluta terc;, que o commandante da f.irç.i cahiu de repenteaüingido por uma bala.

[Continua J

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21 — Outubro — 193C O TICO-TICO

^É___^__éb_^-^___É_^tV-' A^k_____is#^_? R-BS-P*^ ¦^*a^fcJs_^_saR\ S^^H_. ^tT 'lA^. I^^_>( -^anH __h_11P':' ¦^^y^s—.aPV _LB

vííl 1 /kmmV vi __-r-_B w^Sf. 4-<_**_rwCÍ3rf!_________Bj wkp^L^l------- ;: *-_-_' J___L_-V^_RVr X^_____T7 mmmWl ___H -_-_-_---------£'' ¦ ____í___Ct_T T*-_____-___________. ^^jtmT ___><_T 1

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a^__B_____B___' ' ^?^B^^""^ ^^A^mW/ Éf _á . >1 ¦ ^-*_n>^-.'>j^ ^K__^_J^__*5(C? __f.f^^H^r^ ^* . ¦ -¦ - jj^ fj ¦! ___ —"«-^-^-^^^-—.>-^- ¦ v _ ^ -g

Carlito e Zézé whlram de casa «¦ foramp«car num riacho oue atravessava um mattopróximo.

F.mbreiiharam-se na maltarta, e andaramdurant-* muito tempo até que cansados, senta-ram-se Dará descancar e comer alguma cousa.

__,stavam no meio da refeição, quando umruído estranho lhes causou surpresa e algumespanto*'

O barulho continuava perto deites semque pudesf-em atinar o que isso seria. O factoê que a cousa não estava para brinquedo.

Cautelosamente se foram aproximando do • - surpresa notaram que um vulto estranholocal, de onde parecia partir o ruido. E, com *e movia e sacudia de maneira desordenada,grande. . causando tal barulho. Que seria aquillo?

Carlito e Zrézé estavam intrigadi.simos LQue seria esse phenomeno que não tinha for-ma .il_.um_ e. . .

..-..que produzia essa algazarra de assustar?Carlito teve mais animo p se aproximou comcaut.lla e procurou segurar o "'objecto"

Ao sequral-o, porém, Carlito começoupor sua vez a corcovear e a açitar-$e desorde-nadamente acompanhando o. . .

_ — ti afinal. . movimento do "phantasma'SqU-lla parou I

M a. Q que seria roram ver y-»«

. . . ambos, + com toda cautella descobrirame arrancaram a "pelle" rio bicho. Que ha-via de ser? Uma "capivara".^ __,.

. . .do matto que se havia enrolado num rou-pão de banho e que enlameada dera-lhe aquel-le aspecto estranho c assustador !

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O TICO-TICO 21 — Outubro — 1S36

TERRAS SEM MULHERES

WmM 1 m

Já houve algum- terra sem

mulheres ?Existem dois grupos de mos-

teiros gregos que são chamados a"Terra sem mulheres'7

O quarteirão chamado "Meteo-

ra" e que era um grux!o de oou-

ventos e também a Rep—fica mo-

As ilhas Virginias estão achamar a attenção dos escrip-tores e dos admiradores. Estasilhas pertencem aos EstadosUnidos e o governo está fa-zendo o possivei de popuia-rizal-as — principalmente St.Thomas, estação de veraneio.

As ilhas foram transferidaspara os Estados Unidos em1917, depois de ter estado nopoder dos Dinamarquezes du-rante 250 annos. Tanto no in-verno como no verão as brisassão amenas e das mais agrada-veis. Poderão todos gosar dumclima perfeito, lindos banhos— vida suave!

St. Thomas é preguiçoso pornatureza, não ennerva. Sua ei-dade de passado romântico ain-da mantém seu exterior peculi-armente limpo e lindamentecolorido. Suas montanhas, vai-les e praias, estão livres do ar-tificio. O logar está cheio detradições e canções de pir-.taspois ha muito tempo o Mar dasCaribes foi infestado por ban-dos de piratas — sendo SãoThomas um dos principaes fó-cos. Ha duas torres que defen-dem a bahia — uma é o Castel-Io de Barba Azul — que dizemter sido usada por um francez

:

^_w . /-_ÜI_HC^_ /kísftiwí»

f_l_____- ^^Sl_

_*!_-¦' -___s3__

$4} Sft-^^i-e^-Tnastica 7. Monte Alhos, são, afinal, ter-ras onde não existem mulheres. Esta ul-tinia na costa nordeste da Grécia, é umarepublica controlada jx-la egreja grega.

AS ILHASVIRGINIAS

i_i_^í_S__IIIÍ

Scenas das ilhas Virginias"Edouard de Ia Barbe Bleue"como ponto de observação —de suas façanhas bravias ga-lantes e amorosas — em segui-da temos o castello de BarbaPreta — no topo do monte queagora é do governo. Acredita-se que tenha sido a moradia donotável Edvvard Teach — aliás"Blackbeard" durante muitosannos do século dezoito

Passando por São Thomas

Os mouasterios "Meteora" ficamna Thessalia, perto da aldeia da Ka-

labaka, acham-se nos picos de umrochedo isolado de 85 a 300 pés dealtura. Vae-se até lá por me*_- decordas e uma porção de escadas.São 14 edifícios, porém, 5 delles,estão, agora, despovoados.

recordamos o passado histórico— o tempo tem apenas aceres-centado uma linda antigüidadeaos monumentos. Passandopela rua larga passamos pormuitas lojas onde outrora de-positavam-se as cargas riquis->imas de innumeros navios. Osburros carregando saccos inva-dem as ruas pequeninas e es-treitas.

Quem nas ilhas faz uso dosbanhos de mar costuma ir aoCountry Club ou passear pelosarredores da cidade. Depois depassar pelo castello de BarbaAzul chega-se a uma plantaçãode assucar — que agora foitransformada em pista de por-ridas. Vemos também Rha-phumm e o estado Tutu — umadas mais famosas fazendas decreação, estância de lacticinioscomo dizem os entendidos.

Do monte Caseu temos umalinda vista de São João, umadas ilhas Virginias que perten-ce aos Estados Unidos — deTortola, ilha da Inglaterra, deDead Man's chest, de RobertLcuis Stevenson, e outros pe-daços da Natureza. Finalmente,vem a bahia Smith — lindissi-ma praia á extremidade lesteda ilha — Temple Maning

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21 — Outubro 193Ü — 27 — O TICO-TICO

NO//O//ír!!jl_>\' / __Jf\.^*yT>___. \

_uTn si /Euli 1 CoNCUf?/OSRESULTADO DO CONCURSO N°. 75

f^áá___________.

_»1.--Z__]_-/-LJ-.J_P_ZS-L-i — — _L 21 J_J

«V-»*

Solução exacta do concurso

Sollcionistas: —: Arnaldo S. Pi-res, Darcy de Moura B. Jucy MariaPlácido e Silva, Hugo Papf da Fon-seca, Zelia Senna Caldas, Neuza Car-valheira, Therezinha Pereira Nunes,M ária Magdalena Santos, Ayrton

•Rocha, Raul Lima Langaro, MariaHelena da S*. Freire, Mario ArthurFerraresi, Maria A. Pereira do Valle,Rcinaldo Moura Teixeira, Darcy Cor-tez Pinto, Leda Guedes, Maria A. deSouza, Maria Lourdes N. Oscar Ar-tinir Capparelli Filho, Hélio Quint,Hugo de Azevedo Soares, Alba Godi-nho Lemos, Noemia Gomes, IveteFrancisco de Paula, Amilcar BezziBotelho de Magalhães, Rachel de Sou-za Pereira da Costa, Pery Ismael, LéaNovaes, Leonor Nogueira Soares,Humberto Lanzclotte, Norma Gra-ziella, Iracema de Azevedo A., Iranyde Azevedo Athayde, Almir Nogueira,Almiria Nogueira, Linda Preuss, Joa-quim C. Dias Havany Barbosa, MarcoAntônio Fernando, José Ferreira,Fernando Prata, Noraldino Delvaux,Cora Godinho Ribas, Hélio FonsecaEly, Eurico C. Beirão, Deniz Rocco,João Carlos Teixeira, Carmen Ferrei-ra Leal, Roberto Moraes, Celio Fer-reira Leal, Walter Leme, Alceu Ri-beiro Bueno, Martinha Possidente,Aldy Madeira de Mattos, FlôrduardoM. Cotta, Heloísa Pires. Moreira, Ce-lio Bueno Falcão Filho, Manoel Mar-quês da Cruz, José Orlandi, CíceroS. Vianna, Milton V. R. Jorge, NeuzaBorges de Macedo, Wany M. Devoto,Sidney da Silva Monteiro, Giay Se-vra Júnior, Cincinato Camargo, Dul-cina Abreu Collatina, Odette Cardo-so, Maria José Lyra, Eldio Bueno,Samuel Klein, Fernando Cintra deBarros, Nydia Papf da Fonseca, Nil-ton Meliga. Darcy Pereira de Miran-da Filho, Eugênio Di Francesco, Abi-gaü Maluy, Adyr Mario Onoglio, Car-men Maria, Maria Ruth Mendonça,

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Cherubim Pires de Castro. GeorgeGomes C, Ubirajara Corrêa Dias,Luiz Guilherme de Oliveira, CéliaMartins de Oliveira, Nicia MagioliRamos de Oliveira, Euripcdes Bran-co Netto, Benedicto do Nascimentodc Souza, Olga Dias Sodré, OndinaFerreira dos Santos, Wanda Olivei-ra, Zaira da Silveira Medeiros, Bere-nice Pinheiro, Ruth Rocha, Maria deLourdes Uchoa Viola, Marmita Bar-ros Santos, Edison Mendes Barretto,Leda Nunes Ferraro, Ilza d'AlmeidaPo'rto, Euny Cúneo Cabral, ReginaBarbosa Alves Pereira, Geysa de Bar-ros Correia, João Propheta da Silva,Arnaldo Hcchet, Gerusa Maria da Sil-va, Maria do Carmo Santos, M. Fa-ria Santos, Jucelda das Chagas Ri-beiro, ítala LetUeri, Nilza FerreiraCosta, Arnaldo Lopes, Evandro Luizde Abreu e Lima, Nadyr Teixeira daMotta, Elza Maria Nunes, Maria deLourdes Brusque, Yedda BandeiraG., Laert Pereira de Motta, NormaSá Corrêa, Oswaldo Maurício de Al-buquerque, Theda P. Carvalho, Alui-

sio Soares da Silva, Antônio PauloGóes de Araujo, Maria Amalia Moniz,José Góes de Araujo, Arnaldo Angus-to Góes de Araujo, Vicentina Dell'A-ringa, Maria Augusta R., EstherzinhaSouza Campos, Therezinha de Lucca,Oswaldo Lucas da Silva, Sérgio Mau-ro de Freitas, Neuza Guapyassú,Amaro Mendes da Silva, Edyl S. Bar-ros, Osny Moura, Danilo Moura, Or-lando dos Santos Cunha, Oito Carvá-lho, Ornar Alves de Carvalho, EdineCadena, Cláudio José de Castro Sa-vaget, Gloria Blemer, Oldema Ble-mer, José Marianno de Campos So-brinho, Henrique Masini Xavier, Bia-nor Arcoverde, Ary M. Bobo Pereira,M a r y s a Dulce Soledade e Ne-der, Marilia Bittencourt, Caetana Pa-gani, Maria Julieta Bocha, íris Bali-na Azevedo, Osmar A. Ramos, Geral-do Nogueira Leite, Nelson Alberto R.Paulo Roberto Delduque, Maria Mele-na Delduque de Paiva, Antônio de Al-meida, Alexandre Carlos Silveira,Carlos Walter Thiessen, Sylvio daSylva, Marina Macedo, Waldyr Thies-sen, Marilda de Carvalho, Hercy Kei-dei, Francisco B. Soares, Marys Ver-cillo, João Gilberto Garcia Meira, Fer-nando Sampaio Braga, Nenézinha A.,Laizi Suiiâge, Carlos Aranha, MarioMasagão de Camargo, Aris'em MartinsBraga, Joaquim A. Borges, ElnioFiori, Nice Ribeiro do Valle, Thcre-zinha Braga Teixeira, Ubirajara Gi-lioli, Celina Vianna Campos, Francis-co José Safadi, Ácida Safadi, Dulceda Cunha e Silva, Alberto de Cas-tro, Hélio de Castro, Carmen Paes deBarros, José Pimentel, Lino Cesqui-nho, José Luiz Seabra, Luiz E. Mu-chado, EIso J. da Silva, Maria JoséPorto Bueno, Léo B. Corrêa, PauloDuarte Monteiro, Alfredo Teixeira C,Dalmo dc Paula Freitas Serpa, CelinaGloria Alonso, José Carlos G. Pinto,Neuza da Silva, Ayrton, Rocha Claus-sen, Suzanna T. Mendes, Ignez de A.Seve, Moacyr Mesquita, Othon LoboOliveira, Abílio Rocha Júnior, lrace-ma Pinto Martins, W. Neves da Fonlseca, Cordelia Reis Horta, Lyrio Fas-saro, Nilza Fusaro, Antônio LuizGouvêa, Elina Apparecida B., Amau-ry da Costa e Rocha, Júlio César Me-nezes, Milton Salgado, René MoacyrArnaldo, Álvaro Corsi, Marita Pas-sos, Nilza da Cunha Valle. Manoel deMoraes, Radiah Maria Pereira dasNeves, Jayme H. Woodson Junior,Sorah Pinheiro Dutra, Emilia Pinhei-ro Dutra,. Edgard de Britto ChavesJunior, Dirce de Araujo Jorge, EnioR. Moreno, Sylvio Ribeiro da Silva,Augusto da Rocha Pinheiro, Lygia

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O TICO-TICO SS -* 21 — Outubro — 1936

fffiF. ^—-/Má

fcÇ_£f%\|í__(Jiãodiga:qiíeeu.he disse:Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDREPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

i

Marina Medina, Adylio Luiz M. dcBarros, Marise .1. Auvray, Clecy Por-"to Cardoso, Yara Corrêa, Valter F.Vianna, Nydia Barbosa, BalthazarBueno dc Goiloy, João Luiz SintasFerreira, Hildegaardo Costa, Mariliade Freitas Zagari, José Maria Lou-zada

Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes:

OSCAR ARTHUR CAPPARÈLLIFILHO

residente na Praça Belvederc n'. 5— Sanlo André, S. P. I'.., S. Paulo.

ZELIA SENXA CALDAS

ro .lente á rua da Matriz n". 4_ ^—Bezerros, Pernambuco.

DARCY CORTEZ PINTO

residente no Arraial do Piau — Ks-tado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO Xo. "G

Pcsposlas cerlíts:

1" —. Verão.i' — Arara.CS" —¦ Franco.4a — Si.5* — Cometa.

. Soi.ixioxis. as : — Cincinatomargo, Gloria Blemer, Danilo Moura,Osny Moura, Edyl Souza Barros, Ode-mar Blemer, Alexandre Carlos Silvei-ra, José Marianno de Campos Sobri-nho, Marita Passos, Nénézinha Azam-buja, Raul Lima Langaro, Milton deV. F. Jorge, Manoel M. da Cruz, Al-dyr Madeira de Mattos, Almiria No-gueira, Almir Nogueira, Noemia Go-níes, Mario Arthur Fcrrarcsi, MariaMagdalena Santos, Maria Helena daS. Freire, Dilma Rocha, Pery Is-niacl, Léa Novaes, Arthur Fernando,Humberto Lanzelolte, Leonor Noguei-ra Soares, Irany Azevedo Athayde,Anathalia Malta Lootens, Herve SU-va Pereira Nunes, Neuza Carvalheira,Joaquim Costa Dias, Maria Stella Pin-to, Noraldino Delvaux, Heinz IvoDepfermann, Deniz Rocco, Hugo Papfda Fonseca, Fernando Cintra de Bar-ros, Alceu Ribeiro Rueno, Maria A.Souza, Nillon Meliga, Gerson Fagun-des, Jucy Maria Plácido e Silva, Wa-ny Maria Devoto, Sidney da SilvaMonteiro, ítalo G. I>evra, DulcinaAbreu, Geraldo E. Gomes Cruz, He-lio Cruz Pimentel, Odette Cardoso,Eldio Bueno, Maria José Lyra, NydiaPapf da Fonseca, Alipio Fagundes,Hercio Baratti, Aurca Espinola Car-rilho, Carmen Maria, Maria AugustaRamos, Marisa Pires de Castro, Jíu-ripedes Branco Netto, Heitor Dra-pier, Ondina Ferreira dos Santos, Be-renice P., Ruth Rocha, Maria deLourdes Uchoa Viola, Elza MendesBarretto, Leda Nunes Ferraro, Ilzad'Almekía Porto, Geysa de BarrosCorreia, Arnaldo Hccht, Gerusa Ma-ria da Silva, Maria do Carmo SantoM. Farias, Jucelda das Chagas Ribci-ro, Rala Lcttieii, Nilza Ferreira Cos-ta, Eury Cúneo Cabral, Evndro Luizde Abreu e Lima, Elsa Maria Nunes,Léa Maria Brusque, Yedda B. de Gou-vêa, Lacrle Pereira da Moita, Oswal-do M. de Albuquerque, Oswaldo Lu-cas da Silva, Estherzinha Souza Cam-pos, Sérgio Mauro dc Freitas, PauloJosé Guapyassú, Orlando dos Santos

PÍLULAS

VK&**_7__6**_*Ít_\ * __ __ * _¦ ____d____r_ú___________ I

"TÉ

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas malestiasdo estômago, figado ou intestinos.' Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado c prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funeções<jastro-Intestinaes.

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Cunha, Otto Carvalho, Ornar Alves üeCarvalho, Helena Marques, Li dia Ma-rilda de Soledade c Neder, CláudioJosé dc Castro Sarvaget, FranciscoLemos, Marcello Arcovcrde, OswaldoCândido de Souza, Paulo RobertoDelduquc dc Paiva, Maria HelenaDelduque, Antônio dc Almeida, Syl-vio da Silva, Giselia Pety Falcão,Marilda dc Carvalho, Henrique Kei-dei, Amaury Vercillo, Carlos A. Ara-nha Gouvêa, Elnio I .ori, TherezinhaBraga Teixeira, Dulce da Cunha eSilva, Alberto de Castro, Hélio deCastro, Carmen Paes dc Barros, JoséD. de Campos, Luiz E. Machado, Ma-ria José Porto Bueno, Léo R. Corrêa,Paulo D. Monteiro, Hilda MarquesPorto, Dalma de Paula F. Serpa, Ce-lina Gloria A., José Carlos G. Pinto,Neuza da Silva, Suzana J. Mendes,Ignez <lc Albuquerque Séve, OthonLobo Oliveira, Yolanda Jannuzz: -Dal-va Cereja Duarte, Eugênio T. Leite,Abílio Rocha Júnior, Heloisa Leal,Maria Cecilia Gouvêa, Nilnia daCunha Valle, Alcides C. Laerte, JoséDias de Oliveira, Radiah M. Pereiradas Neves, Hago Jorge de Britto C,Dirce de Araujo Jorge, Sylvio Ribci-ro da Silva, Alciz Marianna de Bar-COS, Gilsa M. Auvray, Clecy PortoCardoso, Palmyra Carvalho, WalterFerreira Vianna, João Luiz SimõesFerreira, Edilbcrto Costa.

Fi ram premiados com um lindo li-

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21 —-Outubro v.r,m 29 — O TICU-T1CO

yro de historias infantis os seguintesconeuiTcnles:

HILDA MARQUES PORTOresidente á rua Ernesto de Souza n".24 — Andarahy, Villa Izabel, nestaCapital.

C1NCIXATO CAMARGOresid:>n!t. á rua Liberdade n". 41, —Ribeirão Preto, Estado de S. Paulo.

CONCURSOS ATRAZADOS

X" "1

llelio Motta Haydt," Heloisa MottaHaydt, Heliton -Moita Haydt, DinizRocco, Helena Regina de A. Cardoso,Cláudio José de C. Savaget, EvandroLuiz de Abreu e Lima, Arthur Fer-nandü S., Darcy R.

N». 72Leonor Nogueira Soares, Heliton

M. Haydt, Hélio Moita Haydt, Heloi-sa Motta Haydt, Cláudio José de Cas-tro Savaget. Evandro Luiz de Abreue Lima, Arlhur Fernando Strirtt,Darcy R., Raul Langaro, .Maria Mag-dalena Santos.

X". 73 *

Walter Silva Pereira X., Arthur

Fernando Slrutt, Pery Ismael, Xonna<i. Inibruglia, Carlos Lanzelotte, Leo-nor Nosueifa Soares, Heliton MoitaHaydt, Hélio Motta Haydt, EsdrasXavier, Fernando Kiappe, Jorge Sil-va'. dos Santos, Joaquim Costa Dias,Deniz Rocco, Zelia Senna Caldas,Diniz Rocco, Zelia Senna Caldas,Alodie Gremand, Evandro Luiz de

gAbreu c Lima, Ilosana Ilamoci Xore,Rodolfo Neves, Xoraldino Relvaux,Arv Gosta de Moraes, Raul Langaro,Maria Helena da Silva Freire, Orlan-do Arthur Capparclli, Maria Appare-eida Pereira do Valle, Gilberto SilvaFerreira, D a r c y Roque, MariettaDclPAringa, Maria Magdalena Santos.

X". 74Arlliur Fernando S., I.conor _mo-

gueira Soares, Heliton Motta Haydt,llelio Motta Haydt, Heloísa MottaHaydt, Fernando Kiappe, JoaquimCosta/,Dias, Diniz Rocco, Glacy Va.--

gas Nunes, Cláudio José de Caslro Sa-vitget, Maria de Lourdes Gomes Fer-reira, Ricardo Magnani, Rosina Ne-ves, Pery Samuel, Joaquim CostaDias, Xoraldino Delvaux, Léa MariaRrusque, Cremildo Monte, Dcrly R.Villabôa, Jorge Silva dos Santos,Darcy Roque, Maria Helena da S\Freire, Gilberto da Silva Ferreira,Maria Magdalena Santos.

C 0 X C U R S O X". 8 5

Para os leitores desta Capital e dos llslados

':*im&r> ^—JL / / / iüw"75/ n_5/^X>~ytt~nr^mH\^4l' 4C>fW^^ " '7~í fe=W -' *¦ I

* ii jf^ t? I \\ / í I r-ti II ZA j ¦-* ij mmmwW ^~^Jç// /IM// lr~r\\ "yi—í—r^l—i—_L I ÍAíPv^U ^2*K \ \ j I ^òWy^óy^í^kf'?v— I _iS___táí__A*'v' J ' / Ví£52^*Jrv.

Mais um interessante e fácil con-curso de armar offerecemos hoje aosnossos amiguinhos. As "chaves" doconcurso são as seguintes:

Uorizontaes:

1 — Astro rei.4 — Prados.

— Offerecer.— E'pocas.

JO — Produclo do .mar.12 — Nome de mulher.14 — Pequenas.16 — Nota de musicar.17 — Aida Nunes Silva.

18 — Xonie de mulher.20 _ Heitor Torres.21 _ Aros.22 — Xa cabeça dos reis, ás avessas.21 — Sobrenome.

Vciiicacs:

1_— Somiramís Mattos.- Trabalho cirúrgico.

— Eista, ás avessas.— Anda.

•r> — Arvores pequenas.0 — Tempero.7 — Senhora.0 — Macac >.

11 —•• Antônio Dias.13 — Grito de dor.15 — Acreditas, ás avessas.19 — Corina Cosia.

23 — Ratrachio.

As soluções devem, ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadas

.das de-outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale quetem o numero 85, como lambem dasdeclarações de nome, edade e resi-dencia do concurrente. Para' esteconcurso, que será encerrado no dia2ü de Novembro, daremos como pre-mios, por sorte, entre as soluções eer-tas, tres livros illuslrados de histo-vias infantis.

«saciaVALEPARA OCONCUJUON! S5.

C O X C U R S O X*. 8 6

Para os leitores desta Capital e doaEstados proximcfs

Perguntas:

1" — Qual o mez que com umaletra trocada é nome de homem?

(2 syllabas).Mario Costa

2" -— Qual a preposição que lidais avessas é alimento?

(2 syllabas).Odette Lima

3a — Qual o advérbio que lido àsavessas é officio religioso?

(2 syllabas).Çarlinhos Veiga

¦1" — Qual o personagem TO TI-CO-TICO (pie tem nome de bala?

(3 syllabas).Victor Lemos

5* — Qual a ave cujo nome é onicsüM) lido ás avessas?

(3 syllabas).Diva Costa

Eis organizado o novo concursode perguntas. As soluções devem serenviadas á redacção d'0 TICO-TICO,.separadas das de outros quaesquerconcursos e acompanhadas üo nome,idade e residência do concurrente eainda do vale que tem o numero fí6.

Para este concurso, que será encer-rado no (lia 10 de Novembro, darc-nios como prêmios, por sorte, entre :;ssoluções certas, dois lindos livros il-lustrados.

VALEPAPA OCONCURSO

N°= S6.

Page 29: ^^yicç^^^priçob MOS E5TA0OS,*6OOa MO RIO PREÇOS: -500memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01620.pdf · Então Juca teve uma idéa. Agarrou o avental de Dódó, que era encarnado,

O TICO-TICO — 30 — 21 — Outubro — 193G

R O B I N H O O D

Muita gente boa pens .que Robin Hootl foi umafigura lendária, mas ha eru-ditos e historadores quesustentam que essa figuratem certa base histórica.

Robin Hood se nos afi-gura o ideal da gente pc-

quena da Idade Media, da mesma ma-neira que o rei Arthur representa o

primidos e um pelejador detudo quando fosse tyrannia.

Tal como apparece emum romance famoso deWalter ívett, Robin comba-teu os nobres, roubando-ospara dar o produeto dosroubos aos pobres.

Incansável, nobre, leal,Ideal das classes superiores. Robin c pelejador, Robin era o terror dosera o defensor dos fracos e dos op- criminosos e dos oppressores.

MAR.O mar é muito bonito e tem uma linda côr. Elle

nos dá peixes saborosos. Gosto muito de tomar banhode mar, mas não vou muito longe porque sei nadar

pouco. Navegam no mar os grandes vapores, os pe-

quenos barcos, canoas, jangadas, lanchinhas, etc.O mar, além de ter peixes bonitos, tem mariscos.

Nas conchas de alguns mariscos tem belüssimas pe-rolas de grande valor.

Manoel Martins Garrido

(8 annos de idade)

NÃO VOU Á ESCOLA!E' o que diz, ás vezes, o seu filho.Kxemplo mau, de certos companhei-ros... Companheiro cerlo, de bonsexemplos, é

O TICO-TICOEnsina ao mesmo tempo que dislrahe.Inslrue, emquanto diverte. O TICO--TICO é o melhor conselheiro dainfância. — Custa apenas $500.

Quando Francisco I quiz ser armado Cavalleiro,deu essa honra a Bayard, o cavalleiro sein temor emancha.

As magnolias, assim foram bapíisadas em honrado professor Magnol, que as introduziu na França,oriundas da America e da Ásia.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO,» Q pÁRA-QUÉDAS (N.M)¦¦Wiij»

Pn^A és^ ~ s.&: J> • í aM t

*n ?"* -

lZ^.m IQCfl Bk r^^^-i ¦<-w -W Rí /f i^lf Ml^-H^P-^sB\ IhSÍ B& ^'íÈL ' ¦ m\*WÈàMW$^E!mmmm-jSMH^_5MBst ' j \ ^

Chiquinho foi ver uma ve: expc- Viu 0 avjâo subir, subir, e, quan-riencías de pára-quedas.. Ia toda d0 estava bem alto, despejar dc re-turma: elle. Lili. Benjamim e Ja- pcnte para a terra um vulto peque-gunço. no...

...que descia a toda velocidade.,Descia como uma bala. mas subi-tamente sahiu delle uma espécie deguarda-sol que parecia.. .

I lHWlafl.Sl.IM.il ¦!!. ¦—IIH-SI, ¦—¦¦¦¦—¦ -...— , _ 1 w-p" ' ' ' ' *»^——¦^¦¦1 I , —¦¦¦—* -.iiii— i- i ii. - n in i. i .j mil .. .

... sustentar o vulto no espaço e fa- Dias depois elle dizia á Lili tzel-o descer lentamente. Chiquinho Benjamim que tinha vontade de fa-licou impressionado com o que viu zer uma experiência de oára-quédas.e voltou para casa ocnsativo mas faltava-lhe um bom...

. . .guarda-sol desses para praiaMas o caso foi ali mesmo resolvi-do; Lili tinha uma amiguinha emCopacabana que possuia um muito...

ÍS,'t4' ;-• . "Ç». " . - —. ¦. " — " ' ¦ ¦¦

. . .bom. Era só pedir emprestado...Ananjcu-se o guarda-sol,. Eragrande, forte, bonito., Nào podiahaver melhor. Faltava agora quemquiresse se sujeitar á...

...experiência. Chiquinho. apesarde tudo, tinha lá o seu medo da cou-sa. Lih era menina, não podia. Sóo Benjarriim. se quisesse... Nemprecisou insistir.

O qaroto deu logo um salto pro-pondo-se a ser o heróe da experien-cia. Tinha confiança no guarda-sol.

tCor.tmúa)