15
O YOUTUBE Segundo os autores do livro “Youtube e a Revolução Digital”, Jean Burgess e Joshua Green, não existe exemplo melhor de cultura participativa na internet do que o Youtube. O site que teve seu começo em fevereiro de 2005 como um simples depósito de vídeos progrediu para um espaço onde os usuários “se transmitem” o tempo todo. Ao mesmo tempo em que é um novo ambiente de poder midiático, também é uma mídia de massa. A ideia de criar o Youtube surgiu por causa da necessidade de compartilhar arquivos de vídeo. Segundo Burgess e Green em seu livro, o sucesso do site chegou a outubro de 2006, quando o Google pagou 1,65 bilhão de dólares pelo Youtube e, em novembro de 2007 ele já era o site de entretenimento mais conhecido do Reino Unido, com o site da BBC em segundo lugar. O raciocínio cultural do Youtube não passa pela diferenciação de “amador” x “profissional”, mas sim pela adequação realizada pelos participantes no site. Para o Youtube, seu principal negócio é a cultura participativa, que deixa de ser somente um artificio ou um adereço secundário. Segundo Hurley e Burgees, além de tornar eficaz a cultura colaborativa, o modelo filosófico do Youtube ainda torna a participação mais individual do que coletiva. Porém, aqueles que utilizando do site, podem utilizálo para se mantiver conectados às redes sociais e culturais, para que além de possuírem os domínios do Youtube, integrem conteúdo e circulem conhecimento. O Youtube ficou tão popular nos últimos anos que já chegou a exibir cerca de 100 milhões de vídeos por dia, receber aproximadamente 65 mil novos downloads de seus internautas, o site não possui um público consumidor específico, abrange um enorme campo e de todas as idades. Segundo a empresa Hitwise, que acompanha o tráfego na web, um pouco depois de seu lançamento, o Youtube teve 46% de participação de mercado dos vídeos online, contra 23% do Myspace e 10% do Google Video. CASES MAIS FAMOSOS DO YOUTUBE Durante todos os anos de sucesso do Youtube, muitos cases foram postados, compartilhados e comentados, gerando buzz para as marcas ou prejudicando as mesmas. Abaixo estão relacionados os cases de maior sucesso da rede. 1. Spoleto – Porta dos Fundos Na época em que foi postado, o case provavelmente se tornou o mais famoso envolvendo uma marca e o canal Porta dos Fundos. O conhecido canal humorístico do YouTube, Porta dos Fundos, há três anos atrás, produziu um vídeo bem humorado com o conhecido ator Fábio Porchat. O vídeo satiriza o atendimento realizado pela rede de Fast Food Spoleto, porém sem fazer menção da marca, num contexto em que o atendente crítica a cliente pela demora dela em escolher os ingredientes que vão compor sua massa. Apesar do canal não utilizar algo explicito sobre o Spoleto, como a logo, fica claro para todos que assistem qual marca está sendo atingida, pois eles utilizam cores do estabelecimento e mostram exatamente como é feita a escolha dos ingredientes, ou seja, tudo o que tem no cenário em que o case é feito lembra a marca Spoleto.

YOUTUBE E CONTENT MARKETING - … · Opúblico(se(manifestou(de(forma(rápida(e(a(maioria(declarou(em(suasredessociaisque(já(passaram(por(situações(bem(parecidas(quandofrequentaram(oSpoleto.(O(case

Embed Size (px)

Citation preview

O  YOUTUBE    

Segundo  os  autores  do  livro  “Youtube  e  a  Revolução  Digital”,  Jean  Burgess  e  Joshua  Green,  não  existe  exemplo  melhor  de  cultura  participativa  na  internet  do  que  o  Youtube.  O  site  que  teve  seu   começo   em   fevereiro   de   2005   como  um   simples   depósito   de   vídeos   progrediu   para   um  espaço  onde  os  usuários  “se  transmitem”  o  tempo  todo.  Ao  mesmo  tempo  em  que  é  um  novo  ambiente  de  poder  midiático,  também  é  uma  mídia  de  massa.  A  ideia  de  criar  o  Youtube  surgiu  por  causa  da  necessidade  de  compartilhar  arquivos  de  vídeo.  Segundo  Burgess  e  Green  em  seu  livro,  o  sucesso  do  site  chegou  a  outubro  de  2006,  quando  o  Google  pagou  1,65  bilhão  de  dólares  pelo  Youtube  e,  em  novembro  de  2007  ele  já  era  o  site  de  entretenimento  mais  conhecido  do  Reino  Unido,  com  o  site  da  BBC  em  segundo  lugar.  O   raciocínio   cultural   do   Youtube  não  passa   pela   diferenciação  de   “amador”   x   “profissional”,  mas   sim  pela   adequação   realizada  pelos   participantes  no   site.   Para  o   Youtube,   seu  principal  negócio   é   a   cultura   participativa,   que   deixa   de   ser   somente   um   artificio   ou   um   adereço  secundário.  Segundo  Hurley  e  Burgees,  além  de  tornar  eficaz  a  cultura  colaborativa,  o  modelo  filosófico   do   Youtube   ainda   torna   a   participação   mais   individual   do   que   coletiva.   Porém,  aqueles  que  utilizando  do  site,  podem  utilizá-­‐lo  para  se  mantiver  conectados  às  redes  sociais  e  culturais,  para  que  além  de  possuírem  os  domínios  do  Youtube,  integrem  conteúdo  e  circulem  conhecimento.  O  Youtube  ficou  tão  popular  nos  últimos  anos  que  já  chegou  a  exibir  cerca  de  100  milhões  de  vídeos  por  dia,  receber  aproximadamente  65  mil  novos  downloads  de  seus  internautas,  o  site  não   possui   um   público   consumidor   específico,   abrange   um   enorme   campo   e   de   todas   as  idades.  Segundo  a  empresa  Hitwise,  que  acompanha  o   tráfego  na  web,  um  pouco  depois  de  seu   lançamento,  o  Youtube   teve  46%  de  participação  de  mercado  dos  vídeos  on-­‐line,   contra  23%  do  Myspace  e  10%  do  Google  Video.  

CASES  MAIS  FAMOSOS  DO  YOUTUBE  

Durante  todos  os  anos  de  sucesso  do  Youtube,  muitos  cases  foram  postados,  compartilhados  e  comentados,   gerando   buzz   para   as   marcas   ou   prejudicando   as   mesmas.   Abaixo   estão  relacionados  os  cases  de  maior  sucesso  da  rede.    

1. Spoleto  –  Porta  dos  Fundos  

Na  época  em  que  foi  postado,  o  case  provavelmente  se  tornou  o  mais  famoso  envolvendo  uma  marca   e   o   canal   Porta   dos   Fundos.   O   conhecido   canal   humorístico   do   YouTube,   Porta   dos  Fundos,   há   três   anos   atrás,   produziu   um   vídeo   bem  humorado   com  o   conhecido   ator   Fábio  Porchat.  O  vídeo  satiriza  o  atendimento  realizado  pela  rede  de  Fast  Food  Spoleto,  porém  sem  fazer  menção  da  marca,  num  contexto  em  que  o  atendente  crítica  a  cliente  pela  demora  dela  em   escolher   os   ingredientes   que   vão   compor   sua   massa.   Apesar   do   canal   não   utilizar   algo  explicito   sobre   o   Spoleto,   como   a   logo,   fica   claro   para   todos   que   assistem   qual  marca   está  sendo   atingida,   pois   eles   utilizam   cores   do   estabelecimento   e  mostram   exatamente   como   é  feita   a   escolha   dos   ingredientes,   ou   seja,   tudo  o   que   tem  no   cenário   em  que  o   case   é   feito  lembra  a  marca  Spoleto.      

   

O  público   se  manifestou  de   forma   rápida   e   a  maioria   declarou  em   suas   redes   sociais   que   já  passaram  por  situações  bem  parecidas  quando  frequentaram  o  Spoleto.  O  case  teve  milhares  de   visualizações   em   pouquíssimo   tempo   e   muitos   comentários   sobre   o   restaurante   foram  postados  no  vídeo  e  publicados  em  redes  sociais  como  Facebook  e  Twitter,  atingindo  uma  cota  enorme  de  pessoas  na  internet.  Fábio  Porchat,  o  responsável  pela  criação  do  roteiro  afirmou  que  o  estímulo  para  produção  do   case   foi  mesmo  o  Spoleto  e  que  a   ideia   inicial   era   fazer   a  gravação  em  uma  das  filiais  da  empresa,  porém,  não  foi  permitido.  A  reação  da  empresa  foi  algo  incrível,  ela  sugeriu  ao  Porta  dos  Fundos  que  alterasse  o  nome  do  case  para  “Spoleto  –  Porta  dos  Fundos”  e  encomendou  o  vídeo  “Spoleto  2  –  o  retorno”,  que  terminava   com   a   seguinte   frase   “Isso   jamais   deve   acontecer.   Mas   as   vezes   foge   ao   nosso  controle...   Se   foi  mal   atendido  no   Spoleto,   conte  pra   gente  e  nos   ajude  a  melhorar.   Escreva  para:  [email protected]”.      

   

   

2. Dove  Retratos  da  Real  Beleza    Produzida  por  publicitários  brasileiros,   a   campanha  mundial   da  Unilever  para  o   sabonete  da  DOVE  mostra  mulheres  de  diferentes  belezas  sendo  retratadas  por  um  desenhista  profissional,  que   fazia  os   retratos  baseado  nas  descrições  das  próprias  mulheres  e  de  outras  pessoas  que  nunca  haviam  visto  na  vida.  Quando  as  mulheres  eram  chamadas  para  comparar  as  descrições,  se  surpreendiam  com  a  descrição  das  outras  pessoas,  percebendo  quão  críticas  são  em  relação  à  própria  imagem.    A  campanha  é  uma  das  que  tem  maior  audiência  entre  os  vídeos  publicitários  do  Youtube.  

 

 

“O  Dove  tem  a  característica  de  enaltecer  a  beleza  real,  o  que  é  emocional,  e  já  direciona  suas  campanhas  para  as  redes  sociais.  Não  dá  para  fazer  uma  peça  de  três,  quatro  minutos,  para  a  TV”,  diz  o  publicitário  Paulo  Castro,  sócio  da  agência  Staff  Brasil.    

3. Sport  Club  do  Recife,  Fãs  Imortais  

O   Sport   Club   do   Recife   criou   uma   campanha   para   doação   de   órgãos,   o   que   lhe   garantiu   a  adesão  de  mais  de  51  mil  torcedores  do  clube  ao  cadastramento  de  doadores  de  Pernambuco  e  contribuiu  para  que  a  lista  de  espera  da  região  metropolitana  fosse  zerada.    

 

A   campanha   teve   o   intuito   de   usar   a   paixão   que   as   pessoas   tem   por   seu   clube   para   uma  finalidade  social.  Ficou  provado  que  se  os  usuários   já  compartilham  naturalmente  conteúdos  sobre  seu  time,  se  tornou  uma  ação  muito  maior  e  mais  forte,  o  que  tornou  o  case  um  sucesso.    

4. Vivo,  Legião  Urbana  

A  operadora  de  celular  Vivo  produziu  um  vídeo  para  uma  campanha  de  dia  dos  namorados  em  2011  e  usou  como  base  a  música  Eduardo  e  Mônica  do  Legião  Urbana.  O  case  retrata  a  história  da  música,  com  um  casal  que  se  conecta  em  momentos  importantes  via  celulares  e  tablets.  O  vídeo  teve  uma  grande  repercussão  entre  os  internautas  e  uma  boa  visão  deles.    

 

 

PRÓS  E  CONTRAS  DO  YOUTUBE  

Assim  como  todas  as  redes  sociais,  o  YouTube  também  tem  suas  vantagens  e  desvantagens  de  uso.  Após  análise  e  pesquisas  chegamos  a  algumas  delas.    

• Vantagens:    

-­‐  Tem  uma  alta  relevância  para  o  SEO  do  Google.    -­‐  Grande  alcance  por  ser  o  maior  site  de  vídeos  do  mundo.    -­‐  Disponibiliza  hospedagem  e  arquivo  para  os  vídeos.    -­‐  Da  à  opção  dos  usuários  compartilharem,  curtirem  e  comentarem  os  vídeos  postados.    -­‐  Tem  fácil  monitoramento.    -­‐  Permite  patrocinar  vídeos.    -­‐  Oferece  ferramentas  de  métricas.    -­‐  Facilita  a  criação  de  playlists  e  canais  para  segmentação.    -­‐  Potencial  elevado  de  viralizar.      

• Desvantagens:  

-­‐  Tem  política  de  termos  de  uso  que  pode  limitar  alguns  vídeos.    -­‐  A  produção  de  vídeo  faz  com  que  o  anunciante  gaste  mais  tempo  e  dinheiro.    -­‐  Não  é  recomendado  caso  o  vídeo  seja  curto,  tendo  menos  de  1  minuto.    -­‐  Seu  vídeo  pode  exibir  propaganda  de  outras  marcas.      

CRESCIMENTO    O  YouTube  cresce  consideravelmente  a  cada  dia.  Os  usuários  não  param  de  entrar,  os  vídeos  não  param  de  ser  carregados  –  cerca  de  100  horas  de  vídeos  são  carregadas  a  cada  minuto  –  e  compartilhados.  As  marcas  estão  cada  vez  mais  utilizando  essa  ferramenta  para  divulgar  seus  serviços  e  se  tornarem  conhecidas  no  mundo.    No  celular,  o  aplicativo  do  YouTube  tem  mais  de  1  bilhão  de  acessos  por  dia  e  o  tráfego  a  partir  dos  dispositivos  móveis  já  ultrapassou  os  40%.  Cerca  de  1  bilhão  de  usuários  isolados  acessam  a  rede  todo  mês  e  esse  número  só  tende  aumentar.  O  site  está  presente  em  aproximadamente  56  países,  o  que  influência  para  o  fato  de  que  pouco  mais  de  6  bilhões  de  horas  de  vídeo  são  assistidas  cada  mês.  No  ano  de  2011  o  site  teve  mais  de  1  trilhão  de  visualizações,  quase  140  visualizações  para   cada  pessoa  na   terra.  Durante   todos  esses   anos  de  existência,   o   YouTube  chegou  ao  topo  do  ranking  de  site  com  o  maior  número  de  conteúdo  em  alta  definição  do  que  qualquer  outra  página  de  vídeos  online.    

FORMATO  DE  ANUNCIO    

Formato  do  anúncio   Posicionamento   Plataforma   Especificações  

Anúncios  gráficos  

Aparece  à  direita  do  vídeo  

em  destaque  e  acima  da  

lista  de  sugestões  de  vídeo.  

Para  players  maiores,  esse  

anúncio  pode  ser  exibido  

abaixo  do  player.  

Computador   970  x  250  e  300  x  250  

Anúncios  de  sobreposição  

(Anteriormente:  anúncios  em  vídeo)  

Anúncios  de  sobreposição  semitransparentes  que  são  exibidos  nos  20%  da  parte  inferior  do  seu  vídeo.  

Computador   480  x  70  (Flash)  ou  texto  

     

Anúncios  em  vídeo  ignoráveis  

(Anteriormente:  anúncios  in-­‐stream  TrueView)  

Anúncios  de  vídeos  ignoráveis  permitem  aos  espectadores  ignorar  anúncios  depois  de  cinco  segundos,  se  quiserem.  Inseridos  antes,  durante  ou  depois  do  vídeo  principal.  

Computador,  dispositivos  móveis,  TV  e  consoles  de  jogos  

É  reproduzido  no  player  de  vídeo.  

Anúncios  em  vídeo  não  ignoráveis  e  anúncios  em  vídeo  longos  e  não  ignoráveis  

(Anteriormente:  anúncios  in-­‐stream  não  ignoráveis)  

É  necessário  assistir  a  anúncios  em  vídeo  não  ignoráveis  para  que  o  vídeo  seja  exibido.  

Os  anúncios  em  vídeo  longos  e  não  ignoráveis  podem  ter  até  30  segundos  de  duração.  

Esses  anúncios  podem  ser  exibidos  antes,  durante  ou  depois  do  vídeo  principal.  

Computador  e  dispositivos  móveis  

É  reproduzido  no  player  de  vídeo.  

Possuem  15  ou  20  segundos  de  duração,  dependendo  dos  padrões  regionais.  

Os  anúncios  longos  e  não  ignoráveis  podem  ter  até  30  segundos  de  duração.  

Fonte:  <  https://support.google.com/youtube/answer/2467968?hl=pt-­‐BR>      

CURIOSIDADES    

• O  primeiro  vídeo  postado  no  YouTube  tem  o  nome  de  “Me  at  the  zoo”,  o  qual  mostra  um  passeio  filmado  pelo  jovem  Yakov  no  Jardim  Zoológico.  Ele  foi  colocado  no  site  em  25  de  abril  de  2005  por  um  dos  criadores  do  YouTube.      

 

• O   termo   YouTube   nasceu   da   junção   das   palavras   You   (você)   e   Tube   (tubo)   que   é  utilizado   para   se   referir   à   televisão,   tendo   a   intenção   de   deixar   algo   como   “você  transmite”.    

• A   cada   mês,   o   site   recebe   mais   vídeos   do   que   as   redes   americanas   de   televisão  produziram  nos  últimos  60  anos.  

• O   YouTube   demorou   para   encontrar   um  modelo   de   negócio   e   só   em   2010   saiu   do  vermelho  pela  primeira  vez.    

• Hoje   em   dia   o   site   tem   diversificado   seu   campo   de   atuação,   investindo   em   canais  próprios  e  em  produtores  de  conteúdo,  além  de   realizar   transmissão  de  eventos  em  tempo  real.  

• A  primeira  transmissão  de  um  evento  em  tempo  real  foi  feita  em  novembro  de  2008  e,  hoje,  dezenas  de  artistas  usam  o  canal  para  transmitir  shows.    

• O   primeiro   vídeo   do   YouTube   a   atingir   1   milhão   de   visualizações   chamava-­‐se   Nike  Football   Ronaldinho,   com   o   jogador   Ronaldinho   Gaúcho   fazendo   embaixadinhas   e  acertando  repetidamente  a  trave  do  gol.  

• Você  precisaria,  no  mínimo,  viver  1.700  anos  para  assistir  todos  os  vídeos  do  YouTube.                                                          

CONTENT  MARKETING  

Content  Marketing,  ou  Marketing  de  Conteúdo  em  bom  português,  é  uma  técnica  de  criação  e  distribuição  de  conteúdo  valioso,  relevante  e  consistente  que  as  empresas  usam  -­‐  ou  deveriam  usar  -­‐  para  atrair  e  se  relacionar  com  seu  público-­‐alvo.    O  propósito  do  Content  Marketing  é  atrair  e  reter  clientes  de  forma  consistente  com  a  criação  e   curadoria   de   conteúdo   relevante   e   valioso   para  mudar   ou  melhorar   o   comportamento   do  consumidor.   É   um   processo   contínuo   que   muda   um   pouco   a   lógica   dos   investimentos,  trazendo  para  dentro  das  organizações  a  responsabilidade  de  criar  e  alimentar  seus  próprios  meios   de   comunicação   ao   invés   de   apenas   oferecer   informações   para   que   os   veículos  tradicionais  (jornais,  revistas,  TV,  rádio)  transmitam.    O   Content   Marketing   tanto   não   é   novidade   como   também   é   errado   dizer   que   só   se   faz  marketing   de   conteúdo   na   web.   De   acordo   com   o   Content   Marketing   Institute,   a   primeira  grande  estratégia  de  marketing  de  conteúdo  de  que  se   tem  notícia   foi   feita  pela   John  Deere  Company.  Em  1895,  a  empresa  lançou  a  revista  The  Furrow  com  a  impressionante  tiragem  de  1,5   milhão   de   exemplares   distribuídos   em   40   países   e   traduzida   para   12   idiomas   -­‐   em  circulação  até  hoje.    Content  Marketing  é  coisa  de  empresa  que  já  entendeu  que  os  consumidores  usam  o  controle  remoto  para  mudar  rapidamente  o  canal  durante  os  intervalos  comerciais  e  não  suportam  os  banners   de   anúncios   na   web,   já   não   têm   com   a   propaganda   a  mesma   relação   passiva   que  tinham   há   10   anos...   Não   significa   que   a   empresa   deva   parar   de   investir   em   campanhas  publicitárias   -­‐   em   absoluto   -­‐,   mas   sim   que   as   próprias   campanhas   publicitárias   estão   se  tornando  mais  "content".  É  só  reparar  em  como  os  anúncios  de  TV  têm  utilizado  o  storytelling,  como  as  marcas  têm  contado  pequenas  histórias  para  chamar  a  atenção  do  público.  Médias  e  pequenas   empresas   podem   se   beneficiar   do  marketing   de   conteúdo,   justamente   por   ele   as  libertar   da   obrigação   de   fazer   grandes   investimentos   na   publicidade   tradicional.   Podemos  afirmar  que  Content  Marketing  é  coisa  de  empresa  inteligente.  Algumas   estatísticas   sobre   o  Content  Marketing:  

• 78%  dos   Diretores   de   Marketing   acham   que   conteúdo   personalizado   é   o   futuro   do  marketing;  

• 91%  das   empresas   B2B   (business   to   business)   e  86%  das   empresas   B2C   (business   to  consumer)  utilizam  marketing  de  conteúdo;  

• 93%  das  experiências  online  começam  com  uma  ferramenta  de  busca.  

Cresceu   o   percentual   de   empresas   B2B   americanas   que   usam   content  marketing   para   gerar  novos  clientes.  A   informação  aparece  no   relatório  B2B  Content  Marketing  2014,  do  Content  Marketing   Institute   em   parceria   com   o   Marketing   Profs,   ambos   dos   Estados   Unidos.  De  acordo   com  o  estudo,  93%  dos  profissionais  de  marketing  B2B  dos  Estados  Unidos  usam  conteúdo.  Em  2013,  eram  91%.  

 

A  maioria  (58%)  das  empresas  pretende  aumentar  os  investimentos  em  content  marketing  em  alguma  medida  nos  próximos  12  meses.  Somente  1%  pretende  diminuir.  

 

Nas   empresas   pesquisadas,   em   média   30%   do   orçamento   de   marketing   é   destinado   à  produção   de   conteúdo.   Nos   anos   anteriores,   esse   número   oscilou   entre   26%   (2012)   e   33%  (2013).  

 

Publicidade  Nativa:    O  termo  “nativo”  transmite  a  ideia  de  algo  natural.  Portanto,  é  um  tipo  de  publicidade  que  se  propõe  assumir  o  aspecto  de  natural,  como  se  já  fosse  parte  do  ambiente  onde  é  exibido.  De  modo   geral,   a   publicidade   nativa   tem   sido   percebida   em   conteúdo   editorial   patrocinado,  exibido   em   sites   jornalísticos.   Daí   surge   uma   outra   expressão   associada,   o   “publieditorial”.  O   publieditorial,   é   um   conteúdo   patrocinado   que   se   assemelha   a   um   editorial,   e   que   se  harmoniza  com  o  contexto  do  website  onde  é  veiculado,  incluindo  o  design.  Desta  forma,  esta  publicidade   não   destoa   da   experiência   do   internauta   com   o   website.   Um   exemplo   de  

publicidade   nativa   pode   ser   percebido   na   imagem   abaixo,   onde   um   editorial   da   IBM   é  veiculado  no  website  da  revista  The  Atlantic.  

 

 

Brand  Content:    O   Brand   Content   torna   as   linhas   que   dividem   informação,   conteúdo,   publicidade   e  entretenimento.   Ferramentas   tecnológicas,   aplicativos,   programas   de   televisão   e   eventos   se  unem   em   multiplataformas   para   levar   mensagens   como   questões   sócio-­‐ambientais,  entretenimento,  cultura  e  serviços  em  nome  das  marcas.  Para  aumentar  o  engajamento  com  o  consumidor,  as  verbas  destinadas  à  divulgação  convencional  são  cada  vez  mais  divididas  para  atender  também  a  produção  de  conteúdos  próprios.    O  desafio  para  as  marcas  é  proporcionar  conteúdo  que  conquiste  a  atenção  de   forma  que  o  consumidor   deseje   a   ideia   antes   do   produto,   em   uma   época   onde   o   tempo   é   ativo   mais  escasso.  Seguindo  esta  tendência,  multinacionais  como  Jhonnie  Walker  e  Red  Bull  abrem  suas  produtoras   e   diversificam   as   ações,   com   a   formação,   por   exemplo,   de   equipes   esportivas,  como   a   de   acrobacias   aéreas   Red   Bull   Air   Race   e   de   velejadores   Jhonnie  Walker   and   Sons  Voyager.  Coca-­‐Cola  e  O  Boticário,  por  sua  vez,  investem  em  ações  sociais,  realizadas  por  seus  institutos,   enquanto   a   Intel   promoveu   um   show   de   rap   para   transmitir   o   conceito   de   seus  novos  processadores.  

 

 

Storytelling:  Podemos  dizer  que  o  principal  segredo  do  Storytelling  está  em  atribuir  significados  emocionais  a  elementos  técnicos  por  meio  de  um  contexto.  Esse  contexto  emocional  auxilia  a  empresa  a  trabalhar  a  curiosidade  e  a  expectativa  dos  seus  consumidores,  aumentando  o  envolvimento  dos   mesmos   para   com   a   organização.   Isso   tudo   ocorre   através   de   um   planejamento   que  obedece  determinadas  fases,  porém,  o  mais  importante  é  saber  trabalhar  qualitativamente  o  Storytelling,   ampliando   seu   alcance   com   o   uso   do   transmídia,   tendo   sempre   como   objetivo  final  o  melhor  engajamento  possível  junto  ao  público-­‐alvo.  

 

 

 

Live  marketing:    O  Live  Marketing  se  define  pelas  atividades  de  marketing  que  proporcionam    interlocução  viva  entre   marcas   e   pessoas,   provocando   compreensão   diferenciada   de   produtos,   serviços   e  marcas.  Este  tipo  de  ação  promocional  estimula  e  provoca  através  de  experiências  sensoriais.  Por   isso  proporciona  as  melhores  experiências  de  marca,  superior  a  qualquer  outra  atividade  de   marketing,   porque   gera   maior   engajamento   e   envolvimento   por   parte   das   pessoas   que  participam.    

 

   

Cases:  

The  Guardian  e  Unilever:    O   The  Guardian   lançou  oficialmente  os  Guardian   Labs   –   a   agência   de   conteúdos   e   inovação  que  oferece  às  marcas  um  lugar  de  destaque,  permitindo  que  contem  histórias  ao  seu  público  com  o  selo  de  qualidade  do  credenciado  jornal.  Um  jogo  de  influências  em  que  todos  ganham:  a  publicação  recebe  o  patrocínio  das  marcas  investidoras  que  por  sua  vez  conseguem  também  chegar  ao  consumidor  de  uma  forma  mais  envolvente  e  através  de  um  canal  diferenciador  e  de  referência.  A   Unilever   está   atenta   e   reconheceu   esta   oportunidade.   A  marca   é   a   primeira   parceira   dos  Guardian   Labs,   que   permite   o   surgimento   de   uma   plataforma   colaborativa   de   conteúdos  promovidos   pela   marca   e   produzidos   pelo   jornal   –   o   mote   é   “Live   better   –   Unilever“.   A  sustentabilidade   dá   o   mote   para   todo   o   planeamento   de   conteúdos,   num   espaço   onde   a  notoriedade  da  Unilever  é  amplamente  trabalhada  e  onde  se  pretende  o  debate,  exposição  de  ideias   e   interatividade   entre   marca   e   o   leitor   –   o   que   não   é   mais   que   gerar   um   forte  envolvimento  com  o  consumidor  a  longo  prazo.    Uma  clara  aposta  da  Unilever  numa  estratégia  de  content  marketing  que  não  só  reforça  o  seu  posicionamento   enquanto   organização   sustentável,   como   assegura   a   distribuição   e  amplificação   da   sua   comunicação   através   de   uma   canal   que   lhe   confere   visilibilidade   e  credibilidade.    A  publicação  The  Guardian,  em  tempos  menos  áureos  para  a  imprensa  mundial,  consegue  também  inovar  na  área  do  jornalismo,  mantendo  os  seus  valores  ao  mesmo  tempo  que  os  seus  interesses  comerciais  são  assegurados.    O   bom   exemplo   do   vasto   potencial   que   o   content   marketing   dá   às   marcas   e   de   como   a  inovação  com  conteúdos  pode  ser  uma  forma  simples  e  inteligente  de  diferenciar  a  sua  marca.  

Burberry:  A  luxuosa  marca  internacional  de  moda  Burberry  tem  vindo  a  apostar  em  todas  as  frentes  do  content  marketing,  constituindo  já  um  bom  exemplo  de  como  construir  uma  eficaz  estratégia  integrada   de   conteúdos.   A   Newscred   cita   a   Burberry   para   evidenciar   a   importância   dos  conteúdos   para   uma   marca   que,   não   sendo   acessível   a   qualquer   pessoa,   consegue   estar  presente  na  mente  de  todos.    

Algumas  das  particularidades  que  tornam  a  estratégia  da  Burberry  uma  referência  de  content  marketing:  

• Foi   uma   das   primeiras   marcas   a   explorar   o  user-­‐generated   content   (UGC)  enquanto  ferramenta  de  marketing,  através  do   site  artofthetrench.com  –  a  plataforma  onde  os  utilizadores  podem  partilhar  e  votar  as  suas  fotos  de  moda.  Uma  forma  de  satisfazer  o  desejo  de  partilha  de  um  consumidor   social   que  quer   ser   parte   ativa  na   relação  que  estabelece  com  as  marcas  e  de  transformar  potenciais  clientes  numa  comunidade  leal  de  seguidores;  

• Faz  os  seus   fãs  sentirem-­‐se  especiais,  dando-­‐lhes  conteúdos  exclusivos.  Com  mais  de  17   milhões   de   likes   na   sua   página   de  facebook,   é   a   marca   de   moda   com   a   maior  comunidade   de   fãs.   Mas   não   é   só   no   facebook   que   marca   pontos.   Num   dos   seus  desfiles,   a  marca   usou   a   rede   social   Twitter   para   enviar  mensagens   aos   fãs   com   os  looks  que   iriam   mostrar   antes   de   o   espetáculo   começar,   oferecendo-­‐lhes   a  oportunidade  de  comprarem  os  modelos  online,  antes  do  restante  público  nas  lojas;  

• A  marca  oferece  experiências  cheias  de   interatividade  aos   seus  clientes  –  a  Burberry  não   se   cansa   de   dizer   “estamos   aqui   e   estamos   a   pensar   em   si”   e,   por   isso,   são  inúmeras   as   iniciativas   inovadoras   que   chamam   pelos   consumidores,   levando-­‐os   a  conversar   com   a   marca.   Um   exemplo   engraçado   é   o   kisses.burberry.com,   um   site  criado  para  promover  a  linha  de  cosmética  da  marca:  o  utilizador  é  convidado  a  enviar  cartas  personalizadas,  seladas  com  um  beijo  virtual,  para  qualquer  pessoa  do  mundo.  Uma   campanha   simples   que   deixa   um   sorriso   no   utilizador   e   faz   com   que   sejam  associadas  à  marca  sensações  positivas.  

A   Burberry   não   é   mais   do   que   uma   marca   que   tira   partido   das   diferentes   plataformas,  colocando  os  conteúdos  ao  serviço  da  criatividade  e  da  satisfação  do  consumidor.  E  isto  tanto  pode   traduzir-­‐se   num   site   de   fotografia,   numa   campanha   de   partilha   de   vídeos  musicais  ou  num  tweet  enviado  no  momento  certo.  O  inesgotável  poder  dos  conteúdos  está  nas  mãos  de  cada  empresa.  

Goldman  Sachs:    A  Goldman  Sachs,  um  dos  maiores  grupos   financeiros  do  mundo,  apresenta  no  seu   relatório  anual  25  insights  que  reúnem  as  variáveis  de  progresso  e  crescimento  sustentável  que  estão  (e  vão   continuar)   a   redesenhar   a   realidade   empresarial.   São   25   tendências   distribuídas   por  quatro   áreas   que   revelam   quais   são   os   principais   motores   de   mudança   e   os   sectores   mais  relevantes  no  panorama  económico  global:  

1. Tecnologia  –  e-­‐commerce,   tecnologia  de  saúde,  cloud  computing  e  a  monetização  do  mobile  são  alguns  dos  tópicos;  

2. Sector  energético  –  a  revolução  do  gás  de  xisto,  a  energia  limpa  e  renovável,  soluções  de   financiamento   alternativas   e   a   smart   grid   são   as   principais   mudanças   analisadas  neste  sector;  

3. Empreendedorismo  –  estamos  a  assistir  a  ciclos  de  inovação  que  serão  cada  vez  mais  curtos,  ao  surgimento  de  novas  tecnologias  e  mais  oportunidades  de  ligações  entre  os  empresários.  O   relatório   analisa   ainda   o   panorama  nos   EUA   e   no   Reino  Unido,   bem  como  o  poder  crescente  das  mulheres  empreendedoras;  

4. Gestão  do  risco  –  o  surgimento  dos  investidores  ativistas  e  a  gestão  de  risco  ambiental  são  dois  dos  temas  em  análise.  

Game  of  Thrones:    O   tão   aguardado   regresso   da   série   “Game   of   Thrones”   não   seria   notícia,   se   não   fosse   o  conteúdo   televisivo   mais   falado   na   esfera   digital   meses   antes   da   sua   estreia.   A   estação  televisiva  HBO  e  a  sua  série  constituem  um  bom  case  study  do  papel  que  o  digital  tem  hoje  na  relação   que   o   consumidor   estabelece   com   a   televisão   e   na   escolha   das   suas   preferências  televisivas.   Uma   natural   convergência   de  media   que   tira   partido   dos   pontos   fortes   de   cada  canal,  maximizando  o  alcance  conseguido  pela  estação,  numa  era  digital.  

A  HBO  acaba  por  ser  mestre  na  construção  dos  princípios  do  content  marketing.    

• De  acordo  com  o  estudo  da  Google  “The  role  of  digital  in  tv”    o  trailler  é  o  conteúdo  de  programas  televisivos  mais  procurado,  sendo  que  90%  das  pessoas  procura  conteúdos  televisivos  no  YouTube  meses  antes  de  o  programa  estar  no  ar.  Além  disso,  o  estudo  revela   ainda   que   a   comunidade   YouTube   é   especialmente   propensa   ao   debate   de  ideias   em   redor   dos   seus   programas   favoritos   e   é   altamente   fiel   aos   canais   que  segue.  A   HBO   tem   um   canal   exclusivo   no   youtube   para   a   série   Game   of  Thrones  e    lançou  4  traillers  diferentes,  entrevistas  com  o  realizador,  actores  e  até  com  o   escritor   da   obra   escrita   na   qual   a   série   se   baseia.   Estes   vídeos   foram   lançados  espaçadamente   no   tempo   e   muito   antes   da   série   chegar   aos   ecrãs   de   televisão.   A  atenção   estava   captada.   A   marca   usou   o   canal   de   distribuição   de   conteúdos   que  assegurava  a  máxima  amplificação  da  mensagem  e  ofereceu  ao   target   conteúdos  do  seu  interesse;  

• O  episódio  dura  40  minutos  e  passa  uma  vez  por  semana.  E  depois?  Como  garantir  o  envolvimento   e   manter   o   interesse   do   consumidor?   A   HBO   tem   uma   página   de  facebook   para   a   série  que   conta   com  mais   de   11  milhões   de   fãs.   Aí   são   partilhados  todos  os  dias  conteúdos  sobre  o  programa.  A  conversa  é  mantida  e  dá-­‐se  uma  partilha  de  interesses  que  permite  à  marca  perceber  o  que  o  seu  target  quer  ao  mesmo  tempo  que   este   se   sente   ouvido   e   como  membro   de   uma   relação   exclusiva.   Além   disso,   a  marca  também  já  lançou  uma  aplicação  exclusiva  da  série.  

O  buzz  que  é  gerado  à  volta  de  “Game  of  Thrones”  é  extraordinário,  mas  desengane-­‐se  quem  pensa   que   isto   acontece   por   acaso.   Tudo   é   pensado   ao   pormenor   para   que   ninguém   se  esqueça  do  nome  que  já  é  usado  para  promover  outras  marcas.  Veja  o  exemplo  do  vídeo  da  Hootsuite,  uma  agência  de  social  media  que  utilizou  a  promoção  da  série  para  mostrar  os  seus  serviços.  

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS    

O  presente  e  o  futuro  do  branded  content.  Disponível  em:    <http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/o-­‐presente-­‐e-­‐o-­‐futuro-­‐do-­‐brand-­‐content>    93  das  empresas  americanas  usam  content  marketing.  Disponível  em:    <http://www.tracto.com.br/93-­‐das-­‐empresas-­‐b2b-­‐americanas-­‐usam-­‐content-­‐marketing/>    Storytelling  o  que  é  e  pra  que  serve.  Disponível  em:    <http://www.portal-­‐administracao.com/2014/05/storytelling-­‐o-­‐que-­‐e-­‐e-­‐pra-­‐que-­‐serve.html>    10  curiosidades  do  YouTube.  Disponível  em:    <http://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/10-­‐curiosidades-­‐youtube/>    YouTube  mostra  top  10  vídeos  mais  vistos  de  2014.  Disponível  em:    <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/12/youtube-­‐mostra-­‐top-­‐10-­‐videos-­‐mais-­‐vistos-­‐de-­‐2014-­‐veja-­‐lista.html>      Spoleto  usa  vídeo  viral  a  seu  favor.  Disponível  em:    <http://wp.clicrbs.com.br/qgdigital/2012/08/30/franquia-­‐usa-­‐viral-­‐a-­‐seu-­‐favor/?topo=67,1,1,,,13>  Acesso  em:  29/07/2014.  http://www.revistalivemarketing.com.br/    http://www.tracto.com.br/category/content-­‐marketing/