28

Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal
Page 2: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal
Page 3: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Z E B U

Page 4: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

G Ê N I O

Page 5: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

D o

Page 6: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

mal

Page 7: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

ZebuGênio

Domal

Page 8: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

SEXTINA DA IMAGEM ANTERIOR

Séculos passaram-se e teu nome, Zebu,Corre os córregos, o breu dos céus e o gênioDe tua chama escarlate toma pelas mãos o malEm divina gratidão; com a dor de ser perverso,Persistes no mesmo rumo perpétuoQue os anjos te deram; e glorificam-se do

Que te deram nas graças doFirmamento que te exortou em nosso perpétuoBem-sofrer, que aos poucos se compadece do oxi-gênioQue nos tiras, porque não és o malPara o que te criou, como todo ser perversoQue é bendito entre os seus malditos, Zebu!

Page 9: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Teu Reino é de um aquém-perpétuo.Ninguém ainda te ousou perverter o malPor outras subvertidas privações que doHomem e de suas gentes vêm, ó gênio.Submerso em subterrâneos, outro espectro-ZebuNão há abaixo ou acima de ti, perverso!

Para cobra(r)-nos o veneno perverso,Não secaram as fontes doTeu ópio, do teu ócio perpétuo.Ódio nosso de cada dia, Zebu,Nos tiras hoje e nos pões amanhã teu gênio:Em ti não peca o erro de ser mal.

Page 10: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

A morte em ti é aberta, o malEm ti é o meio pelo qual fecha-se a vida, Zebu.Se por ti há outro mais perversoA não sofrer por tua vida, perpétuoFaz-se o mal a cursar a lida doHomem, ao cruzar vida e morte em teu gênio.

Aqui, Zebu, te fiz esta resina, fumaça do gênioQue em ti se acha clara ou oculta, perverso,E mais se infinda em muitas outras faces-Zebu,Para conceder-nos o resto doTeu Reino, aqui dividido, ventre do malQue resiste ao bem no tempo-perpétuo.

Page 11: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

rói mói rói mói rói mói rói mói rói mói rói mói

braskilovoskovsk

KKKKKKKKKKWWWWWWWYYYYYYYYYY

do meu léxico.

O som — que rota?A lógica — em que porta?Este poema é imitação de C- A - M - Õ - E - S

LOGORRÉIA-LOGOGRÍFICA

todos os Srs.

Page 12: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

E

S

P

E

R

O

T

O

D

O

S

P

O

R

D

E

T

R

Á

S

D

L

O

N

G

E

D

O

E

N

I

G

M

A

D

A

M

A

A

C

O

R

T

I

N

A...,...

T

É

R

I

A..., ...

CO

RT

INA

COR

Page 13: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

POEMA ESTÁTICO

Não o Cr isto

Não o Hit ler

Não o exagero Fr eu dia no

Nem a lucidez de He gel

Mas o ser humano

Não o pássaroNão a árvoreNão o homemNem o minério

POE

POEMA ES

Page 14: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

tudo

tudo

tudo

pela

pela

pela

cu

cu

cloaca

l t u r a

l a t r a

Page 15: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Gosto de vê-las, letrasIndomadasInúmeras

ALFA BETA ítaca Como as vêem analfabetosDespovoadasSim

A sílababêbadadagente

silabada gente

6 12 6A palavra que alguns escondem algumalgoritmo

l a

g o

Page 16: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

s—e—p—a—r—a————te

e. e. cummings

a palavra diz

a sílaba muda, a que

corpo e leito

Page 17: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

a primeira palavra, lavra-condãoo primeiro verso, o primeiro universo-lavasem palavrasatrai-nos na proporção igual

dos corpos

asas

sunsun

toto

mm

ee

ee

tt

Chega a ser um solChega a ser um sol

uu

uuee

Page 18: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Vestiste as B O R B

R O L E T R A S

R O U P A L A V R A S SVejo-te agoraCom minha letraE um gafanhotoNo verde da

Page 19: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Impetraram-te os absurdos .Eu...vejo-te...Em cada um deles

Folha, gafanhoto em prontidão.

Page 20: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

POESIA

IPão, homem, sonho: resumo.

Minha aldeia!Meu obelisco titânico.

— Meu amor é monstro:Oclusa sombra revolta em oceanos,

Ocasionando, por vezes, o assombro:Náufrago—orgasmo—organdi—organismo—langui.

Equissonancial meu bombo...Aqui não há pontes, seu Fulano!

A poesia eclode...(A!cor!de!)

Até nada partir-se.

POESIA

IPão, homem, sonho: resumo.

Minha aldeia!Meu obelisco titânico.

— Meu amor é monstro:Oclusa sombra revolta em oceanos,

Ocasionando, por vezes, o assombro:Náufrago—orgasmo—organdi—organismo—langui.

Equissonancial meu bombo...Aqui não há pontes, seu Fulano!

A poesia eclode...(A!cor!de!)

Até nada partir-se.

Page 21: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

II

A você, o meu grito.—A ninguém mais.

Bateram-me palmasBateram-me portas

Abdiquei dos sais que me saem?!—Do ente que me esvai

No golfo do ventre mãe-pai.Bateram-me pálpebras

Bateram-me fotosEsternutatoriamente.

II

A você, o meu grito.—A ninguém mais.

Bateram-me palmasBateram-me portas

Abdiquei dos sais que me saem?!—Do ente que me esvai

No golfo do ventre mãe-pai.Bateram-me pálpebras

Bateram-me fotosEsternutatoriamente.

Page 22: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

PROBLEMÁTICA-SEMÂNTICA

O Português-Gramática,A Gramática como um problema de português.Os verbos que não conjuguei Somam-se à minha problemática.A métrica que se fez emplasto implante

PROBLEMÁTICA-SEMÂNTICA

O Português-Gramática,A Gramática como um problema de português.Os verbos que não conjuguei Somam-se à minha problemática.A métrica que se fez emplasto implante

macro Resumo do cromo ssoma

macro Resumo do cromo ssoma

micro

micro

Page 23: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Hematopoemas Hematopoéticos

Células e éteres ao largo:

O português rococó aloja-se no gargalo do lápis,

Aborta o ovo em que vivemos ocos

Em ocas, canaletas e esgotos — zum de elétrons: dialetos maias!

Hematopoemas Hematopoéticos

Células e éteres ao largo:

O português rococó aloja-se no gargalo do lápis,

Aborta o ovo em que vivemos ocos

Em ocas, canaletas e esgotos — zum de elétrons: dialetos maias!

Page 24: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Mordo o seio do mundo: o estoco, a ova oval e feia da obra: moribundo povo .

Morro no meio feito miolo: —Se lobo ou homem: se fera, lobisomem!

E me preocupo com essa sociedade sem-vergonha.

Com as damas do lixo, cujas filhas vivem na zona.

Com o cio desse animal irreal que mora dentro dos homens.

O poema-lobisomem embrenha-se no matagal de ideogramas.

Encaverna-se Pithecanthropus Erectus, e, a—cu—a-do pelos trustes polidos bacanas,bate à porta dos

anal—fa-be-tos.

Mordo o seio do mundo: o estoco, a ova oval e feia da obra: moribundo povo .

Morro no meio feito miolo: —Se lobo ou homem: se fera, lobisomem!

E me preocupo com essa sociedade sem-vergonha.

Com as damas do lixo, cujas filhas vivem na zona.

Com o cio desse animal irreal que mora dentro dos homens.

O poema-lobisomem embrenha-se no matagal de ideogramas.

Encaverna-se Pithecanthropus Erectus, e, a—cu—a-do pelos trustes polidos bacanas,bate à porta dos

anal—fa-be-tos.

Page 25: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

CIBERNÉTICA

Ó virgens Ó núpcias

O rei mandou chamar!Querem nos replantar homens

Em fazendas eletrônicas.Querem do homem algo

Que querem estabelecido.Não querem surpresas em suas guerras,

Mas nas guelras o oxigênio bélicoDos peixes de ferro e barbatanas atômicas

Que é de praxe de brocha de bruxo.

CIBERNÉTICA

Ó virgens Ó núpcias

O rei mandou chamar!Querem nos replantar homens

Em fazendas eletrônicas.Querem do homem algo

Que querem estabelecido.Não querem surpresas em suas guerras,

Mas nas guelras o oxigênio bélicoDos peixes de ferro e barbatanas atômicas

Que é de praxe de brocha de bruxo.

Page 26: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Ó signosO K

A robótica está-aí.A onça comeu nossos cérebros

Com suas engrenagens.A morte

É inconstitucional.A vida

Também.Querem nossos filhos tele micro óticos

Para alcançar a transístor-flor.Estão suspensos os jardins do penso

E implantadas as máquinas em novo senso de proveta.

Ó signosO K

A robótica está-aí.A onça comeu nossos cérebros

Com suas engrenagens.A morte

É inconstitucional.A vida

Também.Querem nossos filhos tele micro óticos

Para alcançar a transístor-flor.Estão suspensos os jardins do penso

E implantadas as máquinas em novo senso de proveta.

Page 27: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Querem compor diagramas em nosso diafragma.As vozes muda da fala da comunicação mente a mente.

Querem o sexoPor correspondência,

Correspondendo às expectativas;Nossos corações refrigerados

Por frias emoções;Querem-nos humanos

Bichos-de-pelúcia.Querem a vida multiplicadaem milhões de congênerespor gêmeos cosmonautas,

cruzados a anos-luz de distância,mamulengando marionetes.

Querem-nos urbanos bicho-da-sedade lógicos metabolismos soft-ware.

Querem compor diagramas em nosso diafragma.As vozes muda da fala da comunicação mente a mente.

Querem o sexoPor correspondência,

Correspondendo às expectativas;Nossos corações refrigerados

Por frias emoções;Querem-nos humanos

Bichos-de-pelúcia.Querem a vida multiplicadaem milhões de congênerespor gêmeos cosmonautas,

cruzados a anos-luz de distância,mamulengando marionetes.

Querem-nos urbanos bicho-da-sedade lógicos metabolismos soft-ware.

Page 28: Z E B U G Ê N I O D o mal Zebu Gênio Do mal

Querem a dieta das máquinasEquilibrada e dominical.

Querem trabalhar a fábricaAtrapalhando os meninos.

Querem nossas faces românticasEsfaceladas

Piratas de pau.Querem a menstruação

De monstruosíssimos óvulos codificados,Gerados do infinito caos.

Ó virgens Ó núpcias

O rei mandou chamar.O reino ruiu.

“E o rato roeu a rosca da raça humana?!”

Querem a dieta das máquinasEquilibrada e dominical.

Querem trabalhar a fábricaAtrapalhando os meninos.

Querem nossas faces românticasEsfaceladas

Piratas de pau.Querem a menstruação

De monstruosíssimos óvulos codificados,Gerados do infinito caos.

Ó virgens Ó núpcias

O rei mandou chamar.O reino ruiu.

“E o rato roeu a rosca da raça humana?!”