Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ZEE – ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO
DIRETORIA DE GESTÃO TERRITORIAL – DHTDEGET – Departamento de Gestão Territorial
Simpósio Latino Americano de Ciência,Tecnologia e Inovação em Agropecuária.
ORIGEM DO ZEE
• Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE)
- Decreto 96.944, de 12/10/88, quando o GovernoFederal, instituiu o Programa de Defesa doComplexo de Ecossistemas da Amazônia Legal -Federal, instituiu o Programa de Defesa doComplexo de Ecossistemas da Amazônia Legal -Programa Nossa Natureza.
- 1991 (SAE) “Diretrizes Metodológicas”
HISTÓRICO• Becker & Egler (1996) - Conceito de zonas ecológico-
econômicas:
1 - ecológica, que reflete as limitações e potencialidades do usosustentável dos recursos naturais;
2 - econômica, que manifesta as aspirações de desenvolvimento2 - econômica, que manifesta as aspirações de desenvolvimentohumano da sociedade.
- Concepção de unidades eco dinâmicas propostas por TRICART(1977), que define os ambientes como estáveis; instáveis; efortemente instáveis (Vulnerabilidade do território).
CONCEITO DO ZEE
Zoneamento Ambiental é classificação de um território, de formaa definir zonas homogêneas, segundo critérios ou objetivos pré-estabelecidos.
Forma de linguagem entre os diversos atores que desenvolvem,utilizam e também aqueles que são afetados pelas açõesForma de linguagem entre os diversos atores que desenvolvem,utilizam e também aqueles que são afetados pelas açõesbaseadas no ZEE.
CONCEITO DO ZEE
• ZEE é um instrumento técnico e político para oplanejamento das diversas esferas de governo, para agestão do território e para o fortalecimento institucionale da participação social.
• Instrumento de fé pública, essencial na negociação e• Instrumento de fé pública, essencial na negociação eharmonização dos interesses entre as várias esferas degoverno e a sociedade; amoldado à intermediação dosconflitos de interesse, mormente quando se trata dossetores interessados na apropriação de recursosambientais
CONCEITO DO ZEE
É um sistema de APOIO ao DIAGNÓSTICO das condiçõesambientais, de CLASSIFICAÇÃO das potencialidades ecapacidades do meio ambiente, de SUPORTE À DECISÃO para aescolha de modelos econômicos sustentáveis e deMONITORAMENTO quanto à ocupação e uso destinado aosMONITORAMENTO quanto à ocupação e uso destinado aosterritórios.
Tendo essas características e finalidade, ele deve ser equiparadoaos SISTEMAS PÚBLICOS essenciais, como educação, saúde,limpeza, segurança, etc., constituindo-se, portanto, numaATIVIDADE DE ESTADO.
OBJETIVOS DO ZEE
• Apoiar a tomada de decisões, concernentes ao uso eocupação territorial, que levem à adoção de modelossustentados de desenvolvimento.
• Com esta visão, é um instrumento dinâmico, que não• Com esta visão, é um instrumento dinâmico, que nãose exaure em relatórios estáticos, mas naimplantação de um sistema de consulta e assessoria.
COMPONENTES DO MEIO AMBIENTE
BIÓTICO- Geologia
BIÓTICO- Geologia- Geomorfologia- Solos- Vegetação- Clima- Hidrologia
SOCIOECONÔMICO- Potencial humano
SOCIOECONÔMICO- Potencial humano- Potencial produtivo- Potencial natural- Potencial político-institucional- Antropologia- Valores éticos-culturais- Hidrologia
- Biodiversidade- Geoquímica ambiental- Economia ambiental
Vulnerabilidade natural
- Valores éticos-culturais- Cenários
Potencialidade social
ECÓTOPO
UNIDADE DE PAISAGEM ROCHA SOLO RELEVO
COBERTURA VEGETAL
(espécies predomin.)
USO DA TERRA LOCALIZAÇÃO
TABULEIRO 4 (TOPO)
Dunas aplainadas
Areias soltas, esbranquiçadas, avermelhadas bem classificadas, arredondadas. Neossolos Quartzarênicos (Areias Quartzosas Marinhas).
Plano, abaulado
Campo cerrado: vegetação esparsa, com predom inância do estrato arbustivo: favela, barbatimão, angelim , pau-terra, faveira, gram ínea agreste.
Pequeno:agrícola e pastoril.
Ex. na parte alta dos Igarapé Canabrava e Mamorana
TABULEIRO 3 (Barreiras?)
Areias soltas, avermelhadas, mal classificadas. Neossolos Quartzarênicos (Areias Quartzósas).
Rampa suave Cerrado: vegetação densa com estrato arbustivo predom inante.
Pequeno: agrícola de pastoril.
Ex. na parte alta dos Igarapé Canabrava e Mamorana
Muito utilizado para
TABULEIRO 2 Lateritos silicificados arenoso-argilosos – Latossolos Amarelos
Rampa suave Cerradão e mata subcaducifólia:
Muito utilizado para habitação,culturas de subsistência, árvores frutíferas e criação de gado. Exploração florestal.
Ex. na parte alta dos Igarapé Canabrava e Mamorana
TABULEIRO 1 Formação Barreiras
Argissolos Acinzentados (Podzólicos Acinzentados), Planossolos e Plintossolos
Rebordos em forma de U aberto.
Mata Úm ida – vegetação ciliar (“capão”): Buriti, vegetação do tipo canela de velho, catingueira, amargoso, pau d arco, Angelim ,
Muito utilizado, para pequenas culturas de subsistência, frutíferas e criação de animais domésticos.
Ex. na parte alta dos Igarapé Canabrava e Mamorana.
TABULEIRO
Rochas da formação Barreiras, rochas cristalinas antigas, lateritos silico-ferruginos.
Argissolos Amarelos (Pdzólicos Amarelos) e Latossolos Amarelos desenvolv idos sobre as rochas da formação Barreiras e dos granitos e gnaisses pré-Cambrianos.
Plano suavemente ondulado
Catinga litorânea.
Agricultura irrigada e de subsistência, pecuária, e pastoreio. Exploração m ineral, pesca e piscicultura, turismo e lazer.
Zona de contato transicional, entre os sistemas costeiros e continentais.
SÍNTESE
Ambiente Antrópico
consolidação conservação
Potencialidade social
Potencialidade social
Ecodinâmicasocial
Ecodinâmicasocial
Diagnóstico social
Vulnerabilidade à
POT ENC IAL I
Ambiente Natural
expansão recuperação
Vulnerabilidade à degradação ambiental
Ecodinâmicanatural
Ecodinâmicanatural
Vulnerabilidade natural à
degradação
VULNERABILIDADE (%)
I DAD E SOC I A L %
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MINERAÇÃOAGRICULTURAPECUÁRIATURISMOEXTRATIVISMO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Pode ser entendido, QUALITATIVAMENTE, como aquele que
preserva o ambiente para as próximas gerações.
• Tem que ser estabelecido, QUANTITATIVAMENTE, como a taxade exploração de todos os recursos que resulte nade exploração de todos os recursos que resulte namanutenção do componentes vitais e que conduza a umasaída de E/M que não desequilibre os sistemas vizinhos.
• Deverá ser aceito, SOCIALMENTE, se vier ao encontro dosparâmetros éticos e culturais VIGENTES.
IMPACTOS
Matriz de impactos, sociais, econômicos e ambientais – contas ambientais
Avaliação custo/beneficio: cenários junto com modelosSeleção de oportunidadesSeleção de oportunidades(arranjos produtivos)
PassadoPassado
Futuros PossíveisFuturos Possíveis
Futuros PlausíveisFuturos Plausíveis
Futuros ProváveisFuturos Prováveis
PresentePresente
PRODUTOS FINAIS DO ZEE
Carta de Vulnerabilidade .Carta de Potencialidade social.Carta de Subsídios à Gestão Territorial.Conjunto de Mapas TemáticosConjunto de Mapas TemáticosBanco de dadosRelatórios
RELAÇÃO ZEE X PLANOS
Planos de Desenvolvimento
Planos de Gestão Territorial
Planos de Ordenamento
ZEE Planos Diretores Municipais
Planos de Gestão Ambiental
Planos de Bacia Hidrográfica
ZEE
NÍVEL DE ZEE
ENFOQUEABRANGÊNCIA TERRITORIAL
NÍVEL POLÍTICO-ADMNISTRATIVO
ESCALA DE REPRESENTAÇÃO ESPACIAL
ESTRATÉGICO(POLÍTICO)
CONTINENTAL FEDERAL1:10.000.000/
1:5.000.000
NACIONAL/REGIONAL
FEDERAL/ESTADUAL
1:2.500.000/1.1000.000
REGIONAL ESTADUAL1.1000.000
TÁTICO(OPERACIONAL)
ESTADUALESTADUAL/MUNICIPAL
1:500.000/1:250.000
MUNICIPAL MUNICIPAL1:100.000/
1:50.000
LOCAL DISTRITAL1:25.000/
1:1.000
ZEE/CPRMZEE da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDEZEE da Região Central do Estado de RoraimaZEE Brasil / BolíviaZEE Brasil / ColômbiaZEE Brasil / VenezuelaZEE Brasil / PeruZEE Baixo ParnaíbaZEE Suframa - Distrito Agropecuário da Zona Franca de ManausZEE Suframa - Distrito Agropecuário da Zona Franca de ManausZEE APA Sul (Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de Belo Horizonte)ZEE da Área de Influência da BR-163ZEE da Bacia Hidrográfica do Rio São FranciscoMacrozoneamento da Bacia do Parnaíba
ZEE/CPRM
Aptidão AgrícolaFormações SuperficiaisGeoambiental
Federal e Entorno – RIDE 1:250.000Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e Entorno – RIDE 1:250.000
GeoambientalGeológicoGeomorfológicoGeoquímicaHidrogeológicoMateriais para Construção Civil, Insumos Agrícolas e OutrosRede HidrometeorológicaSolosUso Atual do Solo, Cobertura Vegetal e Unidade de Conservação
Região periurbana de Brasiléia, a oeste da imagem anterior,
observando-se a transição para
terrenos morfologicamente mais
acidentados, frágeis do ponto de
vista da capacidade de suporte à
intervenção.
PERFIL NA RODOVIA ASSIS BRASIL – BRASILÉIA - AC
Edgar ShinzatoEng. Agrônomo – Coordenador Executivo do DEGET
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
Diretoria de Hidrologia e Gestão TerritorialDiretoria de Hidrologia e Gestão Territorial
DEGET – Departamento de Gestão Territorial
Escritório Rio de Janeiro: Av. Pasteur, 404 - Urca
Rio de Janeiro - RJ - Cep: 22290-255
Tel.: 21 2546-0293 - Fax: 21 2295-5947
E-mail: [email protected]
www.cprm.gov.br