74

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Page 2: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

2

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

FICHA TÉCNICA

Título: Guia Metodológico de apoio à Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Direcção Geral:Prof. Dr. Narciso Damásio dos Santos Bernardo

Direcção Executiva:Luísa Maria Alves GriloMaria Cristina de Fátima Paiva Amaro

Autores:Luísa Maria Alves GriloMaria Cristina de Fátima Paiva AmaroIvone Cassilda AugustoFrancisco SatombelaConceição MendesMadalena PauloIgor de oliveira Mendes NúncioAndrade Francisco SebastiãoFortuna de Matos Caingona

Fotografias:Agostinho GayetaAndrade Francisco SebastiãoIgor de oliveira Mendes NúncioIvone Cassilda Augusto

Paginação & DesignCarlos David

Local: Luanda Edição: 2ª EdiçãoTiragem: 2.000

Ministério da Educação / Instituto Nacional de Formação de Quadros da Educação Largo António Jacinto 2018/MED

Direitos Autorais do MED – Proibida toda a reproduçãoCom o financiamento do Banco Mundial

Page 3: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

3

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

ConteúdoPREFÁCIO ............................................................................................................................................. 4INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5OBJECTIVOS ........................................................................................................................................ 6

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO ..................................................................................... 7OBJECTIVOS ........................................................................................................................................ 7TEMA 1: CONCEITO E ORGANIZAÇÃO DA ZIP .................................................................................. 81.1. CONCEITO ...................................................................................................................................... 81.2. CENTRO DE RECURSOS .............................................................................................................. 91.3. ORGANIZAR O DOSSIER DA ZIP .................................................................................................10TEMA 2: ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP .........................................................................................122.1. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP .................................................................................................12OBJECTIVOS DO CEZ ........................................................................................................................132.2. DEPENDÊNCIA DA ZIP ................................................................................................................15

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP ...........................................17OBJECTIVOS .......................................................................................................................................17TEMA 1 – FUNCIONAMENTO DA ZIP ................................................................................................181.1 CÍRCULO DE DIRECTORES (CD) .................................................................................................181.2 CONSELHO PEDAGÓGICO (2º ENCONTRO) .............................................................................19TEMA 2 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP ........................... 202.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP ............................................... 202.2. COMO PREPARAR UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO – EXEMPLO N.º 1 .................................... 232.3 O MÉTODO DOS TRÊS PASSOS ................................................................................................. 24TEMA 3 – PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO ............................................................................. 243.1 SUGESTÕES PARA A PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO .................................................. 243.2 FASES DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO (EXEMPLO) .................. 251ª FASE – PREPARAÇÃO ................................................................................................................... 252ª FASE – DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO ....................................................... 303ª FASE – CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 304ª FASE – AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 313.3 COMO ELABORAR UM PLANO DE SESSÃO ............................................................................. 32

CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR OS TRABALHOS NA ZIP ......... 35OBJECTIVOS ...................................................................................................................................... 35TEMA N.º 1 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO ....................................................... 361.2 COMO ORIENTAR UMA SESSÃO ................................................................................................ 361.3 PARTICIPAÇÃO DOS FORMANDOS ............................................................................................ 37TEMA Nº 2 – PONTOS-CHAVE DAS ACTIVIDADES NA AULA E SUGESTÕES DE TEMAS A SEREM DISCUTIDOS ...................................................................................................................................... 38TEMA Nº 3 – A AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO ..................................................................................... 393.1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO ...................................................................... 40BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 42SIGLAS E ACRÓNIMOS ..................................................................................................................... 43ANEXOS .............................................................................................................................................. 44

ÍNDICE

Page 4: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

4

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

A valorização da dimensão individual do ser humano, da sua autonomia e das suas capacidades como autor do seu próprio destino, as exigências sociais de criatividade e de inovação, os intentos de intervir no futuro e de o conter dentro de limites previsíveis, faz-nos reflectir sobre a necessidade e res-ponsabilidade em manter aberto um canal para apoio contínuo aos profissionais da educação.

Actualmente existe o entendimento de que as escolas são organizações activas, espaços onde educadores e educandos assumem uma postura criativa e interventiva nas actividades inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, localmente significativas.

Nesse processo de mudança e inovação em educação há que se ter em conta o papel dos métodos participativos e das novas tecnologias. Estes métodos tornam-se uma ferramenta importante, porquanto o aluno se torna agente na construção de seu próprio conhecimento. O estímulo gerado pela participação activa no processo de aprendizagem desenvolve outras habilidades como o raciocínio, o senso crítico apurado, a forte noção para a aplicação adequada do conhecimento, bem como uma gran-de capacidade de resolução dos problemas.

Por outro lado, verifica-se que o uso das novas tecnologias são recursos interactivos importantes e complementares no processo de ensino e aprendizagem, pois permitem a criação e o desenvolvimen-to de competências diversificadas e um meio facilitador da aprendizagem e do fomento da motivação dos alunos. Pode-se afirmar que os métodos participativos e o uso das novas tecnologias envolvem os for-mandos de forma a permitir a análise colectiva e a construção colaborativa do saber por parte do grupo, a auto-avaliação e o trabalho individual, possibilitando fazer a ligação entre o concreto e o abstracto e entre o teórico e o prático.

Portanto o papel do professor no apoio à utilização dos métodos participativos e das novas tec-nologias pelos alunos é fundamental. Tal visão exige um investimento contínuo na formação dos profis-sionais da educação.

A elaboração do presente guia é um esforço para responder aos desafios da mudança da prática em sala de aula particularmente, no ensino primário. Isso faz com que o seu conteúdo seja tido como um suporte documental para o trabalho nas Zonas de Influência Pedagógica - ZIP.

O presente guia contém informações sobre o conceito, a estrutura e o funcionamento da ZIP como um órgão de apoio metodológico à formação, oferecendo também sugestões e estratégias de trabalho que remetem para a constituição de comunidades de conhecimento e aprendizagem colabora-tiva. Deste modo, a constituição, a organização e o funcionamento dessas comunidades compreende a transmissão para os seus membros dos processos e meios de orientação e controlo de objectivos, mé-todos e estratégias de desenvolvimento das aprendizagens, transformando-as em sistemas complexos que se vão ajustando às características dos seus membros.

Nas ZIP o trabalho organiza-se sob forma de negociações no sentido de obter as opiniões e experiências individuais para a construção de consensos no âmbito das explorações colaborativas dos cenários de informação. O envolvimento dos seus membros em actividades significativas através da pro-moção de processos participativos de debate e discussão da criação de uma compreensão partilhada pelo grupo e a identificação e resolução de problemas reais é fundamental para o alcance dos objectivos previstos, ou seja, a elevação da qualidade das aprendizagens.

Este guia dá pistas para organização sistemática do trabalho da escola e dos diferentes actores educativos, pelo o que esperamos que não o tomem como um produto acabado, mas sim, como um ins-trumento de apoio e reflexão da prática formativa, com o objectivo de mudar a prática em sala de aulas, sabendo que “o caminho se faz ao caminhar”.

Narciso Damásio dos Santos Benedito (Secretário de Estado para a Formação e Ensino Técnico Profissional)

PREFÁCIO

Page 5: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

5

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Um dos grandes desafios do Ministério da Educação é melhorar a qualidade e equidade da for-mação inicial e contínua dos professores.

As pressões internas sobre os professores, no sentido de se envolverem cada vez mais em ac-ções formativas, são cada vez mais fortes.

A importância do investimento na formação contínua deve-se ao facto da mesma permitir o de-senvolvimento e aperfeiçoamento de competências a partir das quais emergem novas estratégias de trabalho, promovem a inovação e eficiência no processo de ensino - aprendizagem. O Ministério da Educação tem procurado conceber instrumentos que permitam responder a es-ses desafios. Nessa óptica, foi concebido o Plano Mestre de Formação de Professores que prevê num dos seus eixos, a elevação da qualidade e equidade da formação contínua de professores, técnicos e especialistas da Educação.

A operacionalização deste objectivo passa pela implementação de várias acções entre as quais a oferta de cursos de formação contínua e a distância dos seus quadros. Outro instrumento de orien-tação e operacionalização da formação de professores ligado ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2020/2025 é o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQE) como um instrumento de operacio-nalização da Estratégia Nacional de Formação de Quadros 2013/2020.

Este plano vem reforçar a necessidade do envolvimento dos principais actores educativos, na resolução dos problemas que afectam a qualidade dos serviços oferecidos pelas escolas. Assim, o Ministério da Educação, e os seus parceiros nacionais e internacionais estruturaram e aprovaram um projecto – “Aprendizagem para todos – PAT”, que prevê a institucionalização das Zonas de Influência Pe-dagógica - ZIP como órgão de apoio metodológico que agrega um conjunto de escolas próximas umas das outras, a partir de uma escola de referência denominada Escola Sede ou Centro de Recursos.

O presente guia faz uma abordagem simplificada sobre os procedimentos de funcionamento das Zonas de Influência Pedagógica, de modo a facilitar a interacção entre as escolas que a compõe. Aborda alguns temas e assuntos relacionados com a actividade organizativa da escola e das aulas, apresenta sugestões de trabalho que devem ser enriquecidas com a experiência dos actores educativos.

INTRODUÇÃO

Page 6: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

6

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Este guia tem como objectivo fornecer ao formador um conjunto de orientações metodológicas, práticas e procedimentos úteis, para estimular o processo de ensino aprendizagem dos professores, com vista à obtenção de melhores resultados das aprendizagens.

Encontra-se estruturado em 3 capítulos e cada capítulo subdivide-se em temas.

Fig. 1 Ideias – Chave da Organização dos Conteúdos do Guia

OBJECTIVOS

Page 7: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

7

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:

1. Obter uma visão do que é e como se organiza o trabalho numa ZIP;2. Entender como se articula a ZIP com os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, provincial e nacional;3. Entender como a informação deve fluir dentro e fora da ZIP;4. Organizar o Centro de Recursos.

Fig. 2. Ideias chaves da organização da ZIP

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

O Capítulo I envolve os seguintes temas:

OBJECTIVOS

Page 8: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

8

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

NÃO ESQUECER

Requisitos para a constituição de uma ZIP1. Constituir uma ZIP implica respeitar a proximidade entre as escolas (num raio máximo de 10 Km);

2. A ZIP congrega de três (3) a seis (6) escolas;

3. Cada ZIP deve ter um Centro de Recursos;

4. O Centro de Recursos é a escola sede da ZIP.

Zona de Influência Pedagógica (ZIP) - É um órgão de apoio metodológico que congrega um conjunto de escolas próximas umas das outras, a partir de uma escola de referência denominada Esco-la Sede ou Centro de Recursos.

Depois da constituição da ZIP, deve- se ter a preocupação de organizar um Centro de Recursos.

Fig Nº 3 – Gravura de uma ZIP

1.1. CONCEITO

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

TEMA 1: CONCEITO E ORGANIZAÇÃO DA ZIP

Escola 1

Escola 2

Escola 3

Escola 4

Escola 5

Escola SedeCentro de recursos

Page 9: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

9

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

É um espaço de livre acesso, destinado à consulta, produção e partilha de documentos, boas práticas e experiências no âmbito do processo de ensino e aprendizagem situado na Escola Sede de uma ZIP.

O Centro de recursos fica dentro de uma das escolas da ZIP que tenha melhores condições de trabalho e uma localização geográfica privilegiada em relação às demais escolas. A essa escola chama-mos de Escola Sede da ZIP.

Deve dispor de um espaço devidamente equipado com bibliografia diversificada incluindo os programas e currículos escolares do nível a que pertence e materiais interactivos.

Entende-se como Materiais interactivos os meios didácticos/pedagógicos que possibilitam a ca-pacitação, a autoformação e a troca de experiências para a elevação do nível profissional, cultural e científico dos professores com recurso às tecnologias de informação.

Os materiais interactivos contribuem não só para melhor compreensão dos diferentes assuntos a serem tratados na sessão de formação, mas também para maximizar as oportunidades de redução do desnível académico e profissional dos professores e promover o sucesso escolar.

Fig. Nº4 – Materiais interactivos

1.2. CENTRO DE RECURSOS

Page 10: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

10

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

O dossier da ZIP é o conjunto de documentos devidamente organizados que permitem uma ges-tão eficiente. Compõem-se dos seguintes documentos:

a) Documentos de Natureza Normativa, ex:

1. Regulamento da ZIP;

2. Regulamento das Escolas do Ensino Geral;

3. Regulamento do Ensino Primário;

4. Calendário escolar;

5. Sistema de avaliação das aprendizagens do Ensino Primário;

6. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16, de 7 de Outubro);

7. Normativos referentes ao Subsistema do Ensino Primário.

b) Documentos de Natureza Pedagógica, ex:

1. Planos de estudo;

2. Programas do Ensino Primário;

3. Manual de Avaliação das Aprendizagens do Ensino Primário;

4. Manual de Apoio ao Supervisor;

1.3. ORGANIZAR O DOSSIER DA ZIP

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

ACTIVIDADE Nº 1

CONSTITUIÇÃO DE UMA ZIP

Num Município(A), existem 278 escolas do ensino primário, 185 escolas do 1ª ciclo do ensino secun-dário e 108 escolas do 2ª ciclo do ensino secundário.

As escolas do ensino primário pretendem organizar – se em ZIP. Considerando que as mesmas têm 6095 professores da iniciação à sexta classe, dos quais 903 leccionam a classe de iniciação, 925 da 1ª, 1001 da 2ª, 801 da 3ª, 880 da 4ª, 790 da 5ª e 795 da 6ª classe.

17 escolas do ensino primário estão relativamente próximas umas das outras, enquanto que a Escola Primária Nº 5 e a Escola Primária Nº 10 que distam cerca de 15 Km das restantes escolas do seu Mu-nicípio, mas, ficam a 3Km e 5Km respectivamente, da Escola Nº 11 doutro Município (B).

Tendo em atenção os requisitos para a constituição de uma ZIP, diz:

Quantas ZIP poderão ser constituídas no referido Município (A)?

Como resolver o problema das duas escolas (escolas Nº 5 e Nº 10)?

Page 11: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

11

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

NÃO ESQUECER

Na organização do dossier devem-se ter em conta as orientações do regulamento e do presente guia.

5. Conjuntos de manuais das diferentes classes para os alunos;

6. Conjunto de dicionários;

7. Sólidos geométricos;

8. Gramáticas;

9. Conjunto de materiais de demonstração para laboratórios;

10. Kit para geometria;

11. Mapas, Atlas, Globos;

12. Outros.

c) Documentos de Natureza Organizativa

1. Mapas de dados estatísticos que permitem a caracterização de cada escola da ZIP;

2. Mapas de dados estatísticos da ZIP que permitem a descrição de alunos por escola, idade, clas-se e sexo;

3. Dosificação por unidades temáticas;

4. Modelo de acta;

5. Modelo de convocatória;

6. Modelo de relatório de visita de supervisão;

7. Plano anual de actividades;

8. Plano de capacitação dos professores;

9. Calendário das Sessões de trabalho;

10. Calendário das sessões de formação a desenvolver de acordo com as necessidades identifica-das;

11. Mapa de visitas às escolas;

12. Ficha de assistência às aulas;

13. Plano de visitas de supervisão pedagógica;

14. Manual de apoio.

Page 12: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

12

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

TEMA 2: ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP

A organização estrutural da ZIP compreende três órgãos:

a. Círculo de Directores

b. Conselho Pedagógico

c. Conselho das Escolas da ZIP (CEZ)

A constituição e funcionamento dos órgãos acima indicados e descritos nos parágrafos abaixo, não anulam o trabalho que deve ser realizado em cada uma das escolas que compõem uma ZIP.

a. Círculo de Directores

O Círculo de Directores é constituído por todos os Directores das escolas que compõem uma ZIP e coordenado pelo Director da escola sede. A coordenação é rotativa e abrangente aos demais directores das escolas que compõem a ZIP. A sua missão é contribuir para uma boa organização e funcionamento da ZIP de modos a permitir uma efectiva participação de todos intervenientes da acção educativa. O Círculo de Directores reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que ne-cessário.

O coordenador do círculo de Directores é também o coordenador da ZIP.

b. Conselho Pedagógico da ZIP

Conselho pedagógico da ZIP é um órgão de apoio constituído pelo coordenador da ZIP, Directo-res, Subdirectores pedagógicos, coordenadores de classe e professores das escolas que a compõem. A sua missão é conciliar e orientar o trabalho da sua ZIP, validando o plano de acção e de formação, avaliando a participação dos professores, utilizando de maneira racional o tempo para cada sessão e mantendo informados os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, provincial e nacional (ver atribuições no regulamento da ZIP).

Cabe a este Conselho avaliar o grau de cumprimento dos programas e planos por ciclo, classe e disciplina, bem como avaliar o grau de cumprimento do calendário de treinamento e analisar o rendi-mento escolar dos alunos.

O Conselho pedagógico reúne ordinariamente de quinze em quinze dias.

c. Conselho das Escolas da ZIP (CEZ)

Conselho das Escolas da ZIP (CEZ) é um órgão de apoio à rede de escolas da ZIP, cuja a estrutura é constituída por dois membros eleitos de cada Assembleia de Escola, autoridade tradicional, parceiros sociais e ONGs.

2.1. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Page 13: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

13

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Cenário de Participação

Fig. Nº 5 – Cenário de Participação (AE - Assembleia de Escola)

1. Efectuar o Diagnóstico Municipal/comunitário (prioridades: gravidez precoce, higiene escolar, drogas, abandono escolar, participação feminina, segurança escolar, ambiente escolar, alimentação saudável, bulling, doenças transmissíveis sexualmente, violência doméstica, etc.);

2. Informar e mobilizar a comunidade para apoio, acompanhamento e participação nas actividades extra-escolares;

3. Dinamizar as Comissões de Pais e Encarregados de Educação.

O Conselho das Escolas da ZIP reúne ordinariamente três vezes por ano e extraordinariamente sempre que necessário.

OBJECTIVOS DO CEZ

Page 14: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

14

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

NÃO ESQUECER

1. Cada ZIP deve ter (10) dez a (90) noventa professores;

2. O coordenador da ZIP é eleito pelo Circulo de Directores

3. De acordo com a realidade de cada localidade, excepcionalmente, pode ser constituída uma ZIP com menos de 3 escolas e mais que 90 professores, mais nunca acima de 150;

4. No caso de uma única escola ter mais de 150 professores deve ser considerada uma ZIP;

5. Os Directores das escolas que compõem as ZIP constituem o Circulo de Directores;

6. O Circulo de Directores reúne uma vez por mês;

7. O Conselho pedagógico da ZIP é um órgão de apoio metodológico, constituído pelos directores, coordenador da ZIP, subdirectores pedagógicos e coordenadores de classe. O Conselho Peda-gógico reúne ordinariamente de 15 em 15 dias.

Fig. Nº 6 – Estratégias, Conselhos das Escolas das ZIP, Comunicação e Mobilização Social

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Page 15: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

15

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

A ZIP tem dependência administrativa directa da RME, DPE e metodológica do INFQE através das Escolas de Magistério.

Quer dizer que o bom funcionamento da ZIP depende da organização interna e de como ela interage com os restantes actores responsáveis pela formação e apoio metodológico dos professores, técnicos e especialistas da Educação.

2.2. DEPENDÊNCIA DA ZIP

Fig Nº 7 – Articulação orgânica da ZIP

Page 16: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

16

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

NÃO ESQUECER

1. Toda a intervenção efectuada a nível das ZIP deve estar articulada entre os diferentes acto-res (nacional, provincial, municipal e escola);

2. Cada província deve ter uma bolsa de formadores;

3. Compete ao INFQE fazer o apoio metodológico às ZIP através das Escolas do Magistério;

4. Apoio metodológico são as acções e estratégias concebidas e realizadas para me-lhorar o desempenho tanto dos professores como dos alunos cuja finalida-de é a capacitação e superação estimulando a motivação para a autoformação;

5. A DPE apoia do ponto de vista administrativo as ZIP. Ou seja, cria as condições organizativas e logísticas para a realização das acções de formação, a articulação entre as ZIP e todas as entidades responsáveis pela formação;

6. A RME apoia do ponto de vista administrativo e organizativo a constituição das ZIP, cons-tituindo o agrupamento de escolas que a compõem, indicando a escola sede de cada ZIP e assegura o equipamento para o Centro de Recursos. De igual modo, realiza a supervisão das actividades das ZIP e as acções de formação;

7. As Escolas de Magistério fazem o apoio metodológico às ZIP, participando nas acções de for-mação, sempre que for necessário;

8. As ZIP devem ter um agente de desenvolvimento comunitário que estabelece a ligação entre a escola e a comunidade (facilitador).

O facilitador deve ter como requisitos:

1. Ter no mínimo formação docente secundária ou de educador social:

2. Experiência de mais que cinco anos como professor ou educador social;

3. Deve ser formado para o efeito.

4. Ter domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

ACTIVIDADE Nº 2

ARTICULAÇÃO DA ZIP COM AS DEMAIS ENTIDADES

Um Supervisor visitou as ZIP do Município de Caculama, na Província de Malanje e assistiu as sessões de planificação. Verificou que os coordenadores das ZIP, nesse Município, tinham dificuldade em seleccionar estratégias e actividades para melhorar o ensino da leitura e da escrita da 2ª classe.

a. Indica como deve proceder o Supervisor para resolver o problema identificado.

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Page 17: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

17

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:

1. Obter uma visão do que é e como se organiza o trabalho numa ZIP;

2. Entender como se articula a ZIP com os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, pro-vincial e nacional;

3. Entender como a informação deve fluir dentro e fora da ZIP;

4. Organizar o Centro de Recursos.

O Capítulo II envolve os seguintes temas:

Fig. Nº 8 – Organização dos Trabalhos e das Sessões de Formação

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

OBJECTIVOS

Page 18: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

18

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Na ZIP realizam – se encontros de trabalho em que se desenvolvem várias actividades visando a modalização da prática pedagógica, ou seja, realizam-se actividades que contribuem para melhorar o desempenho do professor nas aulas.

Os encontros que nos referimos traduzem-se em: sessões de formação, planificação conjunta, acompanhamento e avaliação da prática docente, debates de temas, oficinas de trabalho, formações de curta duração, simulação de aulas, elaboração de material didáctico, etc.

1. O primeiro encontro do Circulo de Directores (CD) destina-se a:

2. Analisar o regulamento de funcionamento da ZIP;

3. Realizar a eleição do coordenador das ZIP e preparar a agenda de trabalho;

4. Definir a metodologia de trabalho (como organizar os grupos de classe ou disciplina de cada escola);

5. Distribuir o mapa de caracterização das escolas que compõem a ZIP;

6. Distribuir o mapa de caracterização do corpo docente (quantos professores por escola, género, habilitações literárias, tempo de serviço) e discente (por escola, classe, idade e sexo);

7. Elaborar a acta Nº1 da ZIP e proceder ao envio às instâncias devidas;

8. Analisar os documentos que compõem o dossier da ZIP.

Compete ao Coordenador da ZIP orientar todas as actividades organizativas e pedagógicas da ZIP nomeadamente:

a. Planificação e acompanhamento das actividades pedagógicas da ZIP;

b. Elaboração do Plano Anual das Actividades pedagógicas da ZIP;

c. Balanço do aproveitamento pedagógico das escolas que a compõem;

d. Análise do impacto das acções realizadas nas suas escolas da ZIP;

e. Identificação dos conteúdos temáticos que requerem acções de treinamento, para informar ao Conselho Pedagógico da ZIP;

f. Divulgação das experiências pedagógicas positivas e outras de interesse da ZIP;

g. Convocar e dirigir as reuniões;

h. Manutenção e actualização da base de dados da ZIP (tratar os dados recolhidos com os mapas acima referidos);

i. Garantir a gestão do património e recursos da ZIP.

1.1 CÍRCULO DE DIRECTORES (CD)

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

TEMA 1 – FUNCIONAMENTO DA ZIP

Page 19: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

19

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

NÃO ESQUECER

1. O trabalho efectuado na ZIP (formações, debate de temas, esclarecimento de dúvidas sobre planificações, etc.) não anula a necessidade de elaboração do plano diário de aulas.

2. Os trabalhos realizados na ZIP devem ser considerados como acções complementares e enriquecedoras do trabalho de cada uma das escolas que a compõem;

3. Deve ser produzida uma acta de cada encontro. Fazer o arquivo de uma via e proceder ao envio de outra para as instâncias devidas;

4. Anexar a acta à lista dos participantes;

5. Elaborar anualmente um inventário da ZIP e proceder o envio às entidades competentes.

Para dar início ao trabalho na ZIP, o Coordenador deve reunir com os directores, subdirectores, coordenadores de classe e professores das escolas que compõem a ZIP (conselho pedagógico) para discutir o seguinte:

1. O regulamento de funcionamento da ZIP (ensinar como funciona uma ZIP);2. Efectuar o balanço das actividades realizadas pelas escolas e elaborar o plano actual de activi-dades da ZIP. (Este encontro deve ser realizado no final de cada ano lectivo, em Dezembro).

O segundo encontro do Conselho Pedagógico tem que ser realizado na última semana de Janei-ro com objectivo de:

a. Validar o cronograma das actividades a desenvolver na ZIP com base no plano;

b. Dar a conhecer o plano de treinamento/capacitação dos professores com base nas necessida-des formativas previamente identificadas;

c. Dosificar os conteúdos para o primeiro trimestre;

d. Elaborar o plano quinzenal;

e. Dar as orientações metodológicas para a elaboração dos planos diários.

Obs. Os encontros do Conselho Pedagógico da ZIP, realizam-se ao longo do ano lectivo a cada quinze dias na respectiva Escola Sede.

1.2 CONSELHO PEDAGÓGICO (2º ENCONTRO)

Page 20: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

20

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

ACTIVIDADE Nº 3

FUNCIONAMENTO DAS ZIP

Compete ao Coordenador orientar todas as actividades organizativas e pedagógicas da ZIP.

O Coordenador da ZIP deve ser capaz de preencher o seu papel de dirigente de modo que assegure que a sua equipa o aceite por vontade própria.

a. Enumere as funções do Coordenador da ZIP;

b. Verifique se tais funções são aplicáveis na sua ZIP;

c. Elabore a estrutura orgânica da ZIP;

d. Comente o papel do Círculo de Directores e do Conselho Pedagógico da ZIP. Discuta as ideias com o grupo e apresente-as na plenária.

a. Oficina de trabalho

Constitui um espaço de interacção e de construção colectiva do conhecimento, de análise da realidade, de confronto e troca de experiências.

Como estruturar uma oficina de trabalho?

Uma oficina estrutura-se em momentos distintos: inicialmente, tem-se uma dinâmica de acolhi-mento e de entrosamento para facilitar o conhecimento mútuo e a interacção entre os participantes. Posteriormente tem-se a reflexão de um tema específico do interesse do grupo, que busca reflectir a realidade, e suas inter-relações com os níveis individual, grupal e colectivo. Utilizam-se vários meios de ensino que facilitam a aprendizagem, a troca de saberes e que articula o conteúdo, enquadramento teórico e metodológico. A oficina é concluída através da avaliação e encerramento dos trabalhos do dia.

Assim, as oficinas pedagógicas possibilitam um processo educativo composto de sensibilização, compreensão, reflexão, análise, acção e avaliação.

As sessões de trabalho podem ser organizadas de diversas maneiras: (a) Oficinas de tra-balho; (b) Debates; (c) Formação de curta duração; etc.

TEMA 2 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP

2.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Page 21: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

21

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Fig Nº 9 - ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP

Page 22: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

22

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

b. Debates

É uma discussão entre duas ou mais pessoas que queiram colocar as suas ideias em questão, ou discordar das demais, sempre tentando fazer prevalecer a sua opinião ou sendo convencido pelas opiniões opostas.

Na ZIP os temas a debater são previamente seleccionados.

Como estruturar um Debate?

Identifica-se o tema a debater de acordo aos objectivos preconizados;

Selecciona-se o moderador (quem apresenta o tema a ser discutido na ZIP);

Convidam-se os participantes sendo estes os interlocutores necessários para o debate.

a. Formação de curta duração É uma acção de formação com a duração de 10 a 50 horas que engloba um conjunto estruturado de conteúdos, com sequência pedagógica que visa a aquisição de determinadas competências.

Sempre que necessário for e com base nas necessidades de formação identificadas poder-se-á organizar sessões de treinamento mais curtas.

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Fig Nº 10

Page 23: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

23

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Numa formação normalmente envolvemos pessoas com diferentes idades e expectativas no que diz respeito ao processo de aprendizagem.

Como existem diferenças individuais não podemos considerar que exista um “método certo” ou um “método errado” para o processo de aprendizagem.Face a esta questão, o que se deve fazer previamente é identificar as reais necessidades de formação e a metodologia mais adequada para trabalhar o tema para o público-alvo.

Tenha em consideração o seguinte:

a. Os adultos são motivados enquanto considerarem que os seus interesses e necessidades serão satisfeitos.

O papel do formador é de estimular e facilitar o processo de aquisição de competências onde os formandos são o foco da atenção. Esforços devem ser envidados para os encorajar a utilizar a expe-riência e os conhecimentos para encontrar soluções para os problemas que vivem.

b. Os adultos aprendem com experiências reais

Prepare as sessões de forma aplicável à realidade. É importante que sejam práticas e úteis e desenhadas de modo a que no final o formando fique preparado para resolver as mais variadas situa-ções. Por isso seleccione as tarefas com base em problemas com que os formandos se deparem no quotidiano quer dizer relevantes.

c. Os adultos aprendem a partir das suas próprias experiências

Tente identificar o contexto e a experiência de cada formando antes de iniciar a sessão com o objectivo de preparar situações relacionadas com a realidade de cada um. Permitirá demonstrar o co-nhecimento de terreno do formador e aos participantes partilhar as suas experiências profissionais e pessoais.

Utilizando as experiências dos formandos e as diferenças individuais, estará apto a criar situa-ções directamente relacionadas com o seu público-alvo, o que se traduzira numa grande vantagem para si e para eles no processo de aprendizagem. Ou seja, organize as sessões de formação em torno do desenvolvimento de competências.

d. Os adultos têm a tendência de se auto-orientarem

Não se esqueça que os formandos são o seu centro de atenção/foco. Assuma-se como facili-tador, companheiro, colabore com eles durante o processo de aprendizagem e aprenda também com eles. Veja a formação como um processo de interacção entre si e os formandos.

2.2. COMO PREPARAR UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO – EXEMPLO N.º 1

Page 24: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

24

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Toda a formação deverá ser orientada para o que os formandos devam ser capazes de fazer no final da mesma. Para isso tenha em conta os seguintes passos:

O Plano de sessão é um documento de base do formador, que serve de guia.A sua configuração deve ser a que melhor se adapte ao processo de organização/orientação do forma-dor. Deve incluir:

a. Pré-requisitos dos participantes;

b. Objectivos gerais da sessão;

c. Objectivos específicos e resultados esperados (mensuráveis);

d. Temas a abordar a planificação dos mesmos (sistematização do conteúdo);

e. Método andragógico aplicável;

f. Técnicas e procedimentos aplicáveis;

g. Recursos didácticos de apoio;

h. Espaço físico;

i. Tipo de avaliação;

j. Instrumentos de avaliação.

Pode fazer o plano de uma maneira corrida ou então elaborar uma grelha (mapa). No capítulo seguinte encontrará alguns modelos de grelhas.

2.3 O MÉTODO DOS TRÊS PASSOS

3.1 SUGESTÕES PARA A PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

(a) Identificar o perfil do públi-co alvo (formandos);

(b) Definir os objectivos e o que se espera que sejam os resultados da formação;

Objectivos esperados...

(c) Escolher as metodolo-gias de formação adequa-das.

TEMA 3 – PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO

Fig Nº 11

Page 25: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

25

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

NÃO ESQUECER

A metodologia de formação envolve um conjunto estruturado de princípios que guiam o modo de acção.

1. Na preparação de uma formação considere:

a. Passos;

b. Relação formador/formando;

c. Abordagem;

d. Escolha de técnicas.

2. O método é um modo de lidar com a formação, de estabelecer uma rede de relações entre o formador e os formandos. Isso requer a utilização de diferentes técnicas/procedimentos pedagógicos

MÉTODO COMO ORGANIZO A FORMAÇÃO? Do mesmo modo as técnicas, são um conjunto de atitudes, procedimentos e acções, adoptadas pelo formador, para utilizar correctamente os recursos disponíveis: gestos, palavras, imagem, texto, computadores, áudio visuais.

TÉCNICAS COMO ESTIMULO A FORMAÇÃO?3. Como ministrar a formação?

O ambiente de aprendizagem deve ser o mais agradável possível, de outro modo pode concorrer para o mau funcionamento da sessão.

a. Podemos distinguir diversos tipos de sessão que podem ser aplicados (i) sessão de abertu-ra; (ii) Sessão de seguimento; (iii) Sessão de encerramento.

Toda a sessão de trabalho deve ser preparada atempadamente, para uma melhor orientação.

A preparação é a fase inicial e muito importante da organização da acção pedagógica. Tem como finalidade, determinar os objectivos e resultados esperados, proceder à escolha de métodos e meios adequados para atingir os objectivos a que o orientador/formador se propõe, assim como seleccionar os conteúdos/ matérias para concretizar a acção formativa e conceber instrumentos de avaliação que permitem tomar decisões.

1ª FASE – PREPARAÇÃO

3.2 FASES DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO (EXEMPLO)

Page 26: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

26

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

NÃO ESQUECER

Preparação do plano de sessão

1. Diagnóstico prévio das necessidades de formação dos formandos;

2. Os pontos cruciais da fase de preparação da sessão;

3. Evitar dispersão de ideias;

4. Organizar toda a actividade no sentido de alcançar os objectivos propostos.

EXEMPLO

Como derivar os objectivos de um Plano de sessão de formação sobre como ensinar o concei-to de cilindro.Objectivo geral

Desenhar um cilindro. Objectivos específicosOs formandos deverão ser capazes de:

Traçar a linha de eixo;

Desenhar o alçado principal;

Desenhar a planta;

Citar o número de vistas necessárias para identificar o cilindro;

Aplicar o símbolo representativo de diâmetro.

Tema da sessão

A selecção do tema de cada sessão de formação respeita o diagnóstico das necessidades for-mativas previamente identificadas;

a. Objectivos da sessão

Os objectivos de uma sessão devem ser definidos de forma precisa (em termos de comporta-mentos observáveis) para que seja possível verificar/avaliar o grau de domínio e possíveis recupera-ções/remediações, caso os mesmos não tenham sido alcançados.

Devem ser redigidos de forma clara tendo em conta não só as habilidades/capacidades atingidas pelos formandos a nível do saber e saber-fazer, mas também do saber-ser e saber-estar.

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Page 27: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

27

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Fig Nº 12

Page 28: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

28

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

b. Pré-requisitos (conhecimentos anteriores)

É muito importante analisar/avaliar as capacidades já adquiridas pelos formandos, que servirão de base para o alcance dos objectivos propostos numa sessão de trabalho.

c. A avaliação

É necessário avaliar o domínio dos objectivos e conceber instrumentos de avaliação na fase de preparação da sessão, testados antes da sua aplicação.

A avaliação pode ser:

d. Estratégia

Depois de definidos os objectivos, analisados os pré-requisitos e até o processo de avaliação, o formador deve conceber a sua estratégia, isto é, seleccionar os métodos e os meios a utilizar para favorecer a aprendizagem dos professores, motivando-os a alcançar os objectivos.

Em qualquer sessão de formação a motivação dos formandos é muito importante. É fundamental prever no plano de sessão as seguintes situações:

1. Clarificação com os professores dos objectivos da sessão, realçando a sua futura aplicabilidade;

2. A relação do conteúdo com a matéria já conhecida;

3. Que os professores realizem “eles próprios”, actividades de aprendizagem como por exemplo a procura e descoberta de soluções para problemas;

4. A procura de consensos com relação a metodologia de ensino a adoptar;

5. A avaliação por parte dos formandos do seu progresso.

6. A relação da matéria da sessão do dia com a da sessão seguinte.

Programas do Ensino Primário - INIDE

Função pedagógica Momentos de utilização Instrumentos

1. Avaliação diagnóstica

Identificação de recursos e das necessidades dos formandos

Início de uma formação, do ano ou do ciclo de formação

Entrevistas, inquéritos, observação à aulas, provas abertas

2. Avaliação formativa

Recolha de informações;Regulação pedagógica;Análise e interpretação de erros

Durante a formaçãoAcompanhamento da aprendizagem

ObservaçãoEntrevistaProvas (orais e escritas)Análise de errosAuto-avaliação

3. Avaliação Sumativa

Análise do grau atingido pelo formando com relação a uma escala de avaliação

Fim da formação ou do ciclo de formação

Prova individual

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Page 29: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

29

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

7. A ligação dos conteúdos com o quotidiano.

e. Material didáctico e equipamento

No plano devem estar anotados todos os materiais, equipamentos e documentos a serem utiliza-dos ao longo da sessão (verificar previamente os materiais didácticos seleccionados e a funcionalidade dos equipamentos)

f. Actividades didácticas ou de integração

Deverá ser feita uma descrição breve das actividades que deverão conduzir o formando ao do-mínio dos objectivos.

A planificação das actividades pode ser elaborada sob forma de uma lista sequencial, contendo os pontos-chave (assuntos cruciais) a observar no decorrer da sessão.

O formador pode fazer um instrutivo de uma actividade de integração que tenha em conta os conhecimentos prévios dos professores e os que foram ministrados em sessão.

g. O tempo

O tempo de duração da sessão deve ser previsto e tendo em conta os objectivos a chegar nesse período. A previsão do tempo pode até, especificar o período previsível para cada fase da sessão/aula.

EXEMPLO

1. Introdução…………………………………………………………………………………………15m

2. Desenvolvimento………………………………………………………………………………..60m

Abordagem do tema

Elaboração de actividades práticas

Discussão e correcção das actividades práticas

Procura de consensos

3. Conclusão…………………………………………………………………………………………15m

Obs: A avaliação deve estar presente em todos os momentos.

Page 30: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

30

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

a. Introdução

Toda a sessão de capacitação deve iniciar por uma introdução na qual o orientador deverá co-municar aos formandos os objectivos principais da sessão expressos em termos de comportamentos observáveis.

É importante ter em conta que o orientador/formador deve:

• Relacionar os objectivos da sessão com o assunto tratado anteriormente e experiências vividas nas aulas.

• Abordar a matéria de modo a estimular os professores a participarem activamente.

b. Desenvolvimento

Após introdução, entra-se para o desenvolvimento da sessão.

A fase do “desenvolvimento” caracteriza-se pela abordagem do tema a volta do qual se farão actividades de ensino/aprendizagem a desenvolver na sessão.

A dinâmica será ditada pela natureza do conteúdo e dos formandos (população alvo), das condi-ções de trabalho, e equipamentos disponíveis. Caberá ao orientador/formador seleccionar os métodos e meios que melhor se adaptem à capacitação.

• Exercitação – aplicar os conhecimentos adquiridos em situações complexas;

• Análise dos resultados atingidos durante a sessão;

• Orientação de actividades para cumprimento até a próxima sessão.

NÃO ESQUECER

É importante prever estratégias alternativas para qualquer alteração, provocada pelos formandos e a necessidade de se atender às diferenças individuais, acompanhando de forma individualizada a aprendizagem.

2ª FASE – DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO

3ª FASE – CONCLUSÃO

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Page 31: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

31

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

• A avaliação é a parte da sessão em que se verifica se os objectivos foram alcançados e em que grau.

• Caberá ao orientador/formador, ter uma visão precisa e clara dos objectivos a atingir, para se poder orientar a aprendizagem com segurança, e também para elaborar os instrumentos de avaliação que permitem detectar os pontos fortes e fracos e o que foi estabelecido previamente como meta.

• A avaliação não deve ocorrer simplesmente no final da sessão de formação, mas sim durante todo o processo (sempre que possível) isto é, avaliação formativa).

É importante saber que os procedimentos de avaliação são instrumentos de verificação não só de aprendizagem pelos formandos, mas também da eficiência do orientador/formador e dos meios dispostos à sua disposição.

Os instrumentos de avaliação devem ser testados antecipadamente para que permitam clara e objectivamente avaliar os comportamentos esperados.

• Para uma avaliação correcta é necessário que os instrumentos permitam, clara e objectivamente avaliar comportamentos esperados e devem ser testados antecipadamente. Devem depender dos objectivos a que o formador se propõe.

• Os pontos-chave – a primeira preocupação do orientador deve ser “o que avaliar” e depois “como avaliar”.

4ª FASE – AVALIAÇÃO

Figura. 13. Avaliação e processo de aprendizagem (Pinto e Santos , 2006, p.17)

Page 32: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

32

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Como planificar uma sessão de formação

1. Identificar as necessidades de formação através de um diagnóstico que pode ser efectuado por:

a. Observação de aulas;

b. Inquéritos e entrevistas;

c. Análise documental;

d. Elaborar o programa de formação;

e. Planificar cada sessão de formação que compõem o plano de formação.

Como elaborar um plano de sessão

Uma sessão de capacitação/formação deve ser concebida e desenvolvida recorrendo a metodo-logias e técnicas diversificadas, com utilização de meios didácticos variados, de forma a proporcionar o envolvimento activo e criativo dos professores de acordo com as necessidades de formação identifica-das.

O plano de sessão é um documento composto por:

1. Os objectivos a alcançar;

2. As estratégias e meios a utilizar;

3. A forma de avaliar os resultados obtidos.

Por isso, toda a sessão de trabalho comporta quatro fases essenciais:

1. Preparação;

2. Desenvolvimento;

3. Análise dos resultados;

4. Tomada de decisões.

3.3 COMO ELABORAR UM PLANO DE SESSÃO

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

Page 33: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

33

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

EXEMPLO

Plano de sessãoCurso de: Formação pedagógica de formadoresMódulo 4 – Objectivos Pedagógicos

Pré-requisitos: Os formandos já deram os módulos 1, 2, 3

Duração da formação: 6 horas

Nº da sessão: 10

Objectivos específicos:

No final do módulo os formandos devem ser capazes de definir objectivos pedagógicos em termos operacionais, identificando os seus elementos fundamentais (comportamento esperado, condições de cumprimento e critérios de sucesso).

Assuntos a abordar

Actividades a desenvolver

Orientação metodológica

Recursos pedagógicas

Avaliação

1. Função:Objectivos da for-mação.

2. Objectivos pedagógicos níveis elementos e domínios

3. Elementos fundamentais dos objectivos operacionais

4. Objectivos de-finidos e a avalia-ção da formação

1. Exposição de conceitos

2. Resolução de exercícios

3. Planificação de objectivos gerais e específicos com vista à simulação pedagógica final

1. Método expo-sitivo

2. Método interrogativo

3. Método indutivo dedutivo

4. Métodos activos (trabalho de grupo,)

1. Data Show

2. Quadro

3. Cartolinas

4. Marcadores

5. Cópias com exercícios

6. Giz

7. Livros de metodologia

1. Observação directa

2. Realização de exercícios

3. Participação durante a sessão

Page 34: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

34

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP

ACTIVIDADE Nº 4

ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP

Desempenho dos ProfessoresExtractos de depoimentos de profissionais da educação e de pais e encarregados de educa-ção, sobre o desempenho dos professores:

• “A formação do Professor é fraca. As dificuldades residem na falta de material concretizador, nú-mero elevado de alunos por turma”. (Supervisor).

• “Aqui na zona Rural, somos obrigados a improvisar com material local e por isso é impossível tra-balhar bem. Sem material adequado não se pode esperar um bom trabalho” (professor 1).

• “Há preguiçosos (...). Quando entra na sala de aulas, manda abrir a página e depois sai e vai conversar, principalmente as senhoras na varanda da escola falam sobre novelas e outros. Toca, o aluno vai para casa sem ter escrito nada. Ninguém vê isso” (Pai).

• “As crianças não sabem ler porque o professor escreve o questionário no quadro e não dá expli-cação, sai vai-se embora. Depois não corrige os trabalhos e coloca uma nota que não justifica o trabalho dos alunos” (Mãe).

• “Existe desactualização em alguns professores. Suponhamos alguém que está na Escola Pri-mária de Oshana Nadjali, 75 km da Sede de Namacunde, privado de comunicação e transporte, apenas vem à cidade quando há salários, esse professor fica desinformado. Se o Supervisor não chega na sua escola, o professor fica estagnado. Mesmo nós aqui na DPE somos tocados, é por isso que alguns professores andam desactualizados” (DPE, Cunene).

• “Não ensinam bem porque não têm formação pedagógica (...), por insuficiência de material didác-tico e existem outros que em vez de prepararem as lições dedicam-se a outras actividades (...)”. (DPE Huíla).

Com base nos depoimentos acima descritos reflicta sobre a formação do professor e responda:

a. Em que medida a ZIP vai influenciar a qualidade do trabalho?

b. Elabore uma lista de elementos conducentes à melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem que devam ser trabalhados na ZIP;

c. De que maneira a qualidade da gestão do tempo de aulas pode influenciar no rendimento es-colar dos alunos?

Page 35: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

35

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

Pretende-se com este capítulo proporcionar aos professores e formadores um conjunto de ferra-mentas que lhes permitam organizar o seu trabalho na ZIP.

O presente capítulo encontra-se estruturado em três temas:

OBJECTIVOS

CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR

OS TRABALHOS NA ZIP

Fig Nº 14

Page 36: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

36

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

TEMA N.º 1 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO

As condições necessárias para a capacitação de professores, na prática, podem ser as seguin-tes:

a. Material para o uso individual e colectivo;

b. Motivar uma participação activa nas actividades propostas;

c. Disponibilizar tempo suficiente para escrever, ler antecipadamente os documentos ou em tempo útil e expressar-se livremente;

d. Atmosfera descontraída, propícia para comunicar com bom humor;

e. Ambiente de tolerância e respeito tendo em atenção as opiniões dos colegas;

f. Tempo para avaliar-se, avaliar os seus pares e o próprio formador na sua sessão;

g. Simular uma aula sobre o tema em discussão.

Para a realização de aulas simuladas, elas devem ser orientadas por professores mais experien-tes ou com maior domínio do conteúdo identificado como assunto de maior complexidade.

• Primeira sessão

O Formador da ZIP deve apresentar-se ao colectivo e pedir que os formandos se apresentem de forma individual. De seguida o Formador deve:

a. Partilhar o plano de formação e o regulamento da ZIP;

b. Discutir o calendário das sessões de formação;

c. Explicar os objectivos e a importância da formação;

d. Iniciar a sessão de formação.

• Nas sessões seguintes

O formador deve planificar os temas programados no plano de formação e se necessário for in-corporar temas ligados às necessidades de formação encontradas no decorrer da actividade lectiva dos professores.

1.2 COMO ORIENTAR UMA SESSÃO

1.1 CONDIÇÕES PARA O TRABALHO

CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR

OS TRABALHOS NA ZIP

Page 37: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

37

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

O Orientador/formador dá oportunidade aos participantes de:

a. Trocar experiências, boas práticas, sublinhar as inquietações e fragilidades;

b. Simular, caso seja necessário, uma aula do tema em discussão.

As formações podem ter como método de trabalho, entre muitos, sessões plenárias (contacto com o grupo de uma só vez) ou em painéis (trabalho em grupo). Caso organize grupos de trabalho, deve prever momentos de apresentação pelos mesmos em plenária.

Discussão orientada – é uma discussão entre o formador e os formandos para troca de informa-ção, visando encorajar aprendizagens activas e participadas (transferência de conhecimentos através do diálogo).

Ex: Partilhar pontos de vista, responder a questões, etc.

1.3 PARTICIPAÇÃO DOS FORMANDOS

Fig Nº 15

Page 38: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

38

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

TEMA Nº 2 – PONTOS-CHAVE DAS ACTIVIDADES NA AULA E

SUGESTÕES DE TEMAS A SEREM DISCUTIDOS

Os Pontos-chave são aqueles que eventualmente o Professor, durante o seu trabalho, venha a identificar como temas difíceis de serem trabalhados por si. Deve apresentá-los como temas/assuntos para discussão na ZIP, pois estes, podem ser consideradas como prioritários na análise dos temas/as-suntos agendados para sessões das ZIP.

Para além destes, existem temas/assuntos de interesse geral, nomeadamente:

a. Temas comuns e obrigatórios

Entre muitos os temas abaixo descritos podem ser abordados na ZIP:

• Reforço de trabalhos para casa;

• Realização de fichas de avaliação dos alunos;

• Organização de trabalhos individuais, de pares e de grupo;

• Metodologias participativas;

• Organização da sala de aula, actividades de desenvolvimento cognitivo;

• Promoção de actividades que motivem os alunos para a aprendizagem, tentando ir do encontro das suas necessidades/interesses;

• Desenvolvimento de actividades tendentes à criação do espírito de grupo;

• Desenvolvimento dos valores morais, cívicos e patrióticos;

• Valorização do uso da Língua Portuguesa em todos os domínios/competências;

• Desenvolvimento de actividades de integração (várias disciplinas – integradas);

• Interdisciplinaridade e transversalidade do Ensino Primário.

b. Temas específicos

São ditados pelo diagnóstico das necessidades de formação a efectuar por cada escola que compõem a ZIP.

EXEMPLO

SugestõesProfessores têm dificuldades de ensinar a adição com transporte.O tema deverá fazer parte do plano de formação na ZIP.

CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR

OS TRABALHOS NA ZIP

Page 39: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

39

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

TEMA Nº 3 – A AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO

A avaliação desempenha um papel regulador das práticas pedagógicas no sistema de formação.

As funções da avaliação são:

a. Indicação de resultados;

b. Identificação de problemas resultantes das práticas pedagógicas;

c. Diagnostico das necessidades dos formandos;

d. Sugestão de novos métodos e técnicas e/ou recursos didácticos;

e. Previsão dos resultados e facilitar uma orientação;

f. Motivação os formandos e formadores para atingir os objectivos;

g. Orientação dos esforços dos formandos para definir um modo pessoal de aprendizagem.

A avaliação não é uma mera classificação do formando, mas sim a avaliação de todos os factores que contribuem para o alcance dos objectivos da aprendizagem. É uma parte integrante do processo de planificação e deve fornecer retorno à instituição e ao formador com o propósito da introdução de melhorias contínuas. Por tudo isso, os instrumentos de avaliação devem ser diversificados, adequados aos objectivos, depois de definidos os seus momentos de aplicação.

Assim a avaliação deve incluir:

a. A avaliação da Aprendizagem – mede a evolução das aprendizagens de cada formando durante o período de formação e até que ponto adquiriu as competências ou conhecimentos desejados. Esse processo é constituído por todos os instrumentos que permitem ao formador e à instituição formadora avaliar o progresso profissional dos participantes.

b. A avaliação da formação – avalia como cada factor intervém directa ou indirectamente, para que os formandos possam atingir os resultados de aprendizagem desejados. Devem ser avaliados todos os factores que possam contribuir para o sucesso da formação. Este processo deve ser reali-zado em vários momentos, como meio de auscultação, de forma simplificada e no final da formação de forma detalhada.

c. Certificação da formação – consiste na atribuição de um certificado no fim de um ciclo de for-mação previamente definido (tempo de formação, número de módulos de formação e critérios de avaliação).

Page 40: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

40

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Na avaliação da formação deve-se ter em conta os seguintes momentos:

a. Antes do início da formação

Em relação à avaliação das aprendizagens é fundamental que cada conteúdo programático te-nha identificado os objectivos de aprendizagem e os seus resultados esperados uma vez que estes são condições cruciais para definir o processo de avaliação.

É necessário também identificar os parâmetros, critérios e instrumentos de avaliação.

Em relação a elaboração dos instrumentos da avaliação da formação é fundamental que se te-nha em consideração que cada participante evidencie as suas competências iniciais, as suas expectati-vas, motivações e o modo de aprendizagem, para permitir a adopção da metodologia e do desempenho do formador ao perfil do grupo-alvo.

b. Durante a formação

Relativamente à avaliação da formação, deve ter em conta os planos de sessão e os instru-mentos da avaliação. O formador no início da sua intervenção, deve informar aos participantes sobre o processo de avaliação (momentos, critérios, parâmetros e instrumentos de avaliação). No caso de a formação ser modular, o coordenador da ZIP deve informar como vai ser organizada avaliação.

Na avaliação da formação deve-se aplicar o conjunto de instrumentos e procedimentos defini-dos que permitirão realizar a avaliação da qualidade da formação, o controlo e análise da formação (a interação formador/formando, o uso dos materiais e outros recursos, o desempenho e satisfação do formando), que podem sugerir a introdução de melhorias necessárias.

Na formação, o processo da avaliação das aprendizagens dos formandos deve ter também em conta os conhecimentos, as competências e habilidades adquiridas e esperadas.

c. Depois da formação

Relativamente à informação recolhida durante a formação, o conselho pedagógico (podem ser auxiliados pela Escola de Magistério) deve compilar os resultados dos diversos instrumentos de registo da avaliação de modo a obter uma apreciação global da formação, e uma classificação final para cada formando quando se tratar da avaliação das aprendizagens.No caso de formação modular, deve-se calcular uma média aritmética dos resultados de cada formando.

Os diversos resultados obtidos no processo da avaliação inicial, contínua e final devem ser traba-lhados pelo Conselho Pedagógico da ZIP com apoio da Escola de Magistério sempre que for necessário.

3.1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO

CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR

OS TRABALHOS NA ZIP

Page 41: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

41

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

NÃO ESQUECER

O processo de avaliação procura garantir a qualidade da formação e das respectivas aprendiza-gens. Assim, avalia-se:

a. Correspondência entre motivações e o processo de aprendizagem;

b. Motivações acerca da formação;

c. Conteúdo programático (módulos de formação);

d. Objectivos de aprendizagem;

e. Desempenho do Formador;

f. Técnicas e metodologias pedagógicas;

g. Recursos didácticos;

h. Ambiente da formação;

i. Aquisição das aprendizagens esperadas;

j. Apoio logístico;

k. Outros

Page 42: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

42

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

BIBLIOGRAFIA

• FERNANDES, Pedro e FREITAS, Maria Milagre, Fascículo De Plano De Aula, Plancad, 2005;

• LIBANEO, José Carlos, Didáctica, Cortez Editora, S.P. Brasil, 1991;

• Programa de Seminário, Prática e Estágio Pedagógico da Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário, INIDE, Luanda, 1993;

• OATANHA, Andrea e FERNANDES, Pedro, Guia do Formador das Ciências da Educação da Formação de Professores, Luanda, 2008;

• RIBEIRO, António, Desenvolvimento Curricular, Educação hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto, 1993;

• ZABALZA, Miguel, Planificação e Desenvolvimento Curricular, Edições ASA, Porto, 1992;

• SEMINÁRIO DE REFRESCAMENTO, 6ª classe, Preparação e Realização de Aulas, 2008

• MACEDO, Berta e outros, Caderno de Organização e Gestão, Instituto de Inovação Educacional, Gestão da Formação, Lisboa, 1995

• IX Conferência Ibero-Americano de Educação, Havana, 1999

• SERRA, Serra, Jornal “Notícias” Maputo, 2007

• WWW.multirio.rj.gov.br, 2008

Page 43: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

43

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

1. INFQE – Instituto Nacional de Formação de Quadros da Educação

2. GPE – Gabinete Provincial da Educação

3. RME – Repartição Municipal da Educação

4. INIDE – Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação

5. CD – Centro de Recursos

6. PNFQ – Plano Nacional de Formação de Quadros

7. ZIP – Zona de Influência Pedagógica

8. PAT – Projecto Aprendizagem para Todos

9. ONG’s – Organizações Não Governamentais

10. CEZ – Conselho das Escolas da ZIP

11. AE – Assembleia de Escola

12. PEE – Projecto Educativo de Escola

13. CR – Centro de Recursos

14. TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação.

SIGLAS E ACRÓNIMOS

Page 44: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

44

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

1. Folha de Presença

2. Plano anual de actividades da ZIP

3. Cronograma de actividades do trimestre

4. Mapa de controlo de alunos matriculados por escola da ZIP

5. Caracterização do corpo docente

6. Ficha de caracterização da ZIP

7. Modelo de convocatória

8. Modelo de acta

9. Exemplos de Planos de sessão de formação

10. Exemplos de planos de aula

11. Ficha de avaliação do professor

12. Questionário de avaliação da eficácia da formação

ANEXOS

Page 45: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

45

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

AN

EX

O 1

: FO

LH

A D

E P

RE

SE

A

FO

LH

A D

E P

RE

SE

A N

ºD

ATA

:LO

CA

L/S

AL

A

FAC

ILIT

AD

OR

ES

(A

S):

PR

OV

ÍNC

IA:

PE

RÍO

DO

:

NO

ME

CO

MP

LE

TOIN

ST

ITU

IÇÃ

OT

EL

EF

ON

EE

-MA

IL

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Page 46: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

46

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

AN

EX

O 2

: PL

AN

O A

NU

AL

DE

AC

TIV

IDA

DE

S

OB

JEC

TIV

OS

AC

ÇÕ

ES

/AC

TIV

IDA

DE

SD

ATA

INIC

IAL

DA

TA F

INA

LR

ES

PO

NS

ÁV

EL

INT

ER

VE

NIE

NT

ES

C

OM

EN

TÁR

IOS

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

Page 47: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

47

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

AN

EX

O 3

. CR

ON

OG

RA

MA

DE

AC

TIV

IDA

DE

S D

O T

RIM

ES

TR

E

OBJECTIVOS

ACTIVIDADES/MESES

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

RESPONSÁVEL

INTERVENIENTES

Page 48: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

48

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

AN

EX

O 4

. M

APA

DE

CO

NT

RO

LO D

E A

LU

NO

S M

AT

RIC

UL

AD

OS

PO

R E

SC

OL

A D

A Z

IP

NO

ME

DA

ES

CO

LA

LOC

AL

IZA

ÇÃ

OR

UA

, BA

IRR

O, A

LD

EIA

DISTÂNCIAENTRE A

ESCOLA E A SEDE DA ZIP

DE

AL

UN

OS

MA

TR

ICU

LA

DO

SN

OM

E D

O

DIR

EC

TOR

CO

NTA

CTO

Inic

iaçã

o1ª

CL

AS

SE

2ªC

LA

SS

E3ª

CL

AS

SE

4ªC

LA

SS

E5ª

CL

AS

SE

6ªC

LA

SS

ETO

TAL

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

Page 49: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

49

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

AN

EX

O 5

: CA

RA

CT

ER

IZA

ÇÃ

O D

O C

OR

PO

DO

CE

NT

E

RE

BL

ICA

DE

AN

GO

LA

MIN

IST

ÉR

IO D

A E

DU

CA

ÇÃ

O

INS

TIT

UTO

NA

CIO

NA

L D

E F

OR

MA

ÇÃ

O D

E Q

UA

DR

OS

DA

ED

UC

ÃO

Fich

a d

e C

arac

teri

zaçã

o d

o C

orp

o D

oce

nte

da

Pro

vín

cia:

Co

m F

orm

ação

Ped

agó

gic

aS

em F

orm

ação

Ped

agó

gic

aTo

tal

Mu

nic

ípio

Bás

ica

Méd

iaB

ach

ar.

Lic

enc.

Mes

trad

oD

ou

t.B

ásic

aM

édia

Bac

har

Lic

enc

Mes

trad

oD

ou

t.

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

Tota

l

____

_/__

__ d

e 20

____

O

Res

po

nsá

vel p

ela

Info

rmaç

ão

___

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 50: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

50

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

RE

BL

ICA

DE

AN

GO

LA

MIN

IST

ÉR

IO D

A E

DU

CA

ÇÃ

O

INS

TIT

UTO

NA

CIO

NA

L D

E F

OR

MA

ÇÃ

O D

E Q

UA

DR

OS

DA

ED

UC

ÃO

Mu

nic

ípio

4ª C

lass

e5ª

Cla

sse

6ª C

lass

e7ª

Cla

sse

8ª C

lass

e9ª

Cla

sse

10ª

Cla

sse

11ª

Cla

sse

Cla

sse

Tota

lM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

FM

FF

MF

F

Tota

l

____

____

_/__

____

__d

e 20

____

_

O R

esp

on

sáve

l pel

a In

form

ação

_

____

____

____

____

____

____

____

____

Page 51: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

51

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

AN

EX

O 6

. F

ICH

A D

E C

AR

AC

TE

RIZ

ÃO

DA

ZIP

RE

BL

ICA

DE

AN

GO

LA

MIN

IST

ÉR

IO D

A E

DU

CA

ÇÃ

O

INS

TIT

UTO

NA

CIO

NA

L D

E F

OR

MA

ÇÃ

O D

E Q

UA

DR

OS

DA

ED

UC

ÃO

CO

MU

NA

/BIR

RO

NO

ME

DA

ES

CO

LA

NO

ME

DO

DIR

EC

TOR

CO

NTA

CTO

/TL

EF

/

E-M

AIL

DE

SA

LA

SN

º D

E A

LU

NO

S E

N-

VO

LVID

OS

DE

PR

OF

ES

SO

RE

S

EN

VO

LVID

OS

DE

PR

OF

ES

SO

-R

ES

CO

M A

GR

EG

A-

ÇÃ

O P

ED

AG

ÓG

ICA

DE

PR

OF

ES

SO

RE

S

SE

M A

GR

EG

ÃO

P

ED

AG

ÓG

ICA

  

  

  

  

TOTA

L

Page 52: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

52

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

ANEXO 7. MODELO DE CONVOCATÓRIA

CONVOCATÓRIA

Convocam-se _____________________________________________________para participarem numa reunião a

ter lugar no dia________de______________________de_______às_______________horas na Escola-Sede da ZIP

(Centro de Recursos), com a seguinte agenda de trabalho:

EXEMPLO

1. Análise e aprovação do Plano Anual de Actividades (PAA);

2. Diversos

Lubango,_____________de____________________________de_____________________________

O (a) Coordenador (a) da ZIP______________________________________

Page 53: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

53

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

ANEXO 8. MODELO DE ACTA

ACTA Nº ---

Aos _______ dias do mês de _______________ de _________, pelas _______ horas, na Esco-la Primária ……………………………., Sede da ZIP( Centro de Recurso) número: ………., Municí-pio de:…………………., sob a presidência do Coordenador da ZIP, tendo como secretário, o profes-sor:………………………………….., realizou-se a reunião estando presentes ………………… professores das escolas da ZIP, com a seguinte ordem de trabalho:

Ponto um - ……………………………………………… Ponto dois - ……………………………………………… Ponto três - …………... ………………………………………….. .-

Após a apresentação e aprovação da agenda por unanimidade, o Coordenador da ZIP na sua intervenção referiu-se sobre: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

No decorrer dos debates os professores teceram as seguintes opiniões e sugestões: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

O consenso foi o seguinte: ………………………………………………………………………………………………………………………

Retomando a palavra o Coordenador da ZIP recomendou o seguinte: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..

Não havendo mais nada a tratar, o Coordenador da ZIP deu por terminada o encontro de que se lavrou a presente acta quês vai ser assinada por mim, Secretária e pelo Coordenador da ZIP.

__________/_______________/_________________

O (a) Secretário (a) o (a) Coordenador (a) da ZIP

Page 54: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

54

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

ANEXO 9. EXEMPLOS DE PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO

(1)

PLANO DE SESSÃO – Variante 1

1. Antes da aulaDisciplina:

Aspectos a tratar (Tema):

Destinatários (população alvo):

Pré-requisitos (o que deve saber previamente):

Objectivos

• Gerais

• Específicos

Materiais e equipamentos (material didáctico ou meios de ensino)

Tempo de duração da sessão de formação:

Instrumentos de avaliação (Entrevistas, inquéritos, observação à aulas, provas abertas, Provas (orais e escritas), Análise de erros, auto-avaliação … )

2. Durante a aula Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Avaliação

Page 55: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

55

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

(2)

PLANO DE SESSÃO – Variante 21. Antes da aula

Materiais e equipamentos (material didáctico ou meios de ensino)

Tempo de duração da sessão de formação:

Instrumentos de avaliação (Entrevistas, inquéritos, observação às aulas, provas abertas, Provas (orais e escritas), Análise de erros, auto-avaliação …)

2. Durante a aula

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Avaliação

Page 56: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

56

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

(3)

Plano de sessão 1. Antes da sessão

Disciplina:

Aspectos a tratar (tema e subtema):

Sessão nº ------ data ------/-------/--------

Duração (tempo previsto): ----

Objectivos

o Gerais

o Específicos

Material e equipamento necessário

A utilizar A distribuir

Page 57: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

57

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

1. Durante a sessão

Introdução

Ligação da actividade anterior com a da presente sessão

Criação de níveis de partida

Desenvolvimento

O que vai fazer?

O que vai mandar (pedir) fazer?

O que vai dizer?

Quando vai dizer?

Como?

Com o quê?

Conclusão

Análise dos resultados

Orientações para cumprimento até a próxima sessão

Avaliação

Como avaliar?

O que perguntar?

Quando avaliar?

Page 58: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

58

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

Plano de sessão

Disciplina:

Aspectos a tratar:

Data: Duração:

Objectivos:

Pré-requisitos

Estratégia e

Pontos-Chave

Matéria e Materiais Avaliação Tempo

Page 59: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

59

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

ANEXO Nº 10: EXEMPLOS DE PLANOS DE AULA

(EXEMPLO 1)

ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO Nº 1023

DATA : 14/5/2018

DISCIPLINA: Matemática CLASSE: 1ª Turma A Manhã

ASSUNTO: Adição até 5 TIPO DE AULA: Nova

OBJECTIVOS: DURAÇÃO: 45 minutos

Gerais:

1.Conhecer a noção de Adição

2.Desenvolver o pensamento lógico e cálculo da Adição

Específicos

1. Manipular os objectos para a concretização da Adição

2. Realizar operação da Adição acompanhada da ver

3. Resolver Exercícios da Adição

O PROFESSOR:

________________________________________

(EXEMPLO 2)

Page 60: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

60

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

FAS

ES

D

IDÁ

CT

ICA

SC

ON

TE

ÚD

OS

AC

TIV

IDA

DE

SM

ÉTO

DO

SM

EIO

S D

E E

NS

INO

INS

TR

UM

EN

TOS

DE

A

VAL

IAÇ

ÃO

PR

OF

ES

SO

RA

LU

NO

S

Intr

od

uçã

o

(5 m

in)

-Sau

dar

os a

luno

s e

cham

ada

de

aten

ção

para

pos

ição

cor

rect

a na

sal

a.

-Rev

isão

da

cont

agem

e e

scrit

a do

s nú

mer

os a

té 5

).

-Res

pond

em a

sau

daçã

o do

pr

ofes

sor.

-Esc

utam

ate

ntam

ente

e p

artic

i-pa

m n

as r

espo

stas

das

per

gun-

tas

do p

rofe

ssor

.

-Ora

l Dia

loga

do, V

isua

l de

Obs

erva

ção

e P

rátic

o.-

Qua

dro,

giz

, apa

ga-

dor

e liv

ro-A

valia

ção

Con

tínua

Per

gunt

as o

rais

Exe

rcíc

ios

sobr

e a

adiç

ão;

Fic

ha d

e av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

(30

min

)

1-Lu

anda

, aos

14

de M

aio

de 2

018

Dis

cip

lina:

Mat

e-m

átic

a

Ass

un

to: A

diçã

o at

e 5

Cla

sse:

- 3

+

2

=

5

1-E

scrit

a da

dat

a ao

qua

dro

pelo

pr

ofes

sor

com

aju

da d

os a

luno

s

2-O

rient

a a

man

ipul

ação

das

5

pedr

inha

s

3-O

pro

fess

or o

rient

a os

alu

nos

a fo

rmar

doi

s m

ontin

hos

de d

uas

e tr

ês p

edrin

has

cada

(Fa

se

grá

fica

)

4-O

pro

fess

or fa

la s

obre

a n

oção

da

pal

avra

Adi

ção

que

sign

ifica

(j

un

tar)

5-E

m s

egui

da p

assa

a r

epre

sen-

taçã

o gr

áfica

par

a a

repr

esen

ta-

ção

sim

bólic

a (n

úm

ero

s)

6-F

inal

men

te o

pro

fess

or fa

z a

expl

icaç

ão d

os s

inai

s qu

e co

m-

põem

um

a ad

ição

1-P

ronu

ncia

m o

nom

e da

cid

ade

e a

data

.

2-M

anip

ulam

as

5 pe

drin

has

acom

panh

ada

da v

erba

lizaç

ão

(Fas

e d

a C

on

cret

izaç

ão)

3-O

s al

unos

man

ipul

am e

for-

mam

os

dois

mon

tinho

s at

ravé

s da

man

ipul

ação

aco

mpa

nhad

a da

ver

baliz

ação

.

4-O

s al

unos

fica

m a

tent

os a

ex-

plic

ação

do

prof

esso

r pa

ra a

ssi-

mila

rem

o c

once

ito d

e A

diçã

o.

5-O

s al

unos

obs

erve

m a

fase

si

mbó

lica

e m

anip

ulam

as

pedr

i-nh

as d

os d

ois

mon

tinho

s pa

ra

enco

ntra

rem

o r

esul

tado

da

Adi

ção.

1-O

ral d

ialo

gado

e V

isua

l de

obs

erva

ção

2-O

ral d

ialo

gado

e V

isua

l de

Obs

erva

ção

3-D

emon

stra

ção,

Vis

ual

de O

bser

vaçã

o, O

ral d

ia-

loga

do e

Prá

tico

Ela

bora

ção

Con

junt

a

4-O

ral d

ialo

gado

5-P

rátic

o

1-P

erm

anen

tes

(Qua

dro,

giz

, apa

ga-

dor

e liv

ro)

2-P

edrin

has

3-P

edrin

has

Page 61: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

61

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

FAS

ES

D

IDÁ

CT

ICA

SC

ON

TE

ÚD

OS

AC

TIV

IDA

DE

SM

ÉTO

DO

SM

EIO

S D

E E

NS

INO

INS

TR

UM

EN

TOS

DE

A

VAL

IAÇ

ÃO

PR

OF

ES

SO

RA

LU

NO

S

Co

ncl

usã

o

(10

min

)

1 E

xerc

ício

s de

A

plic

ação

1+2=

2+2=

2-Ta

refa

1+1=

3+1=

1-O

pro

fess

or c

oloc

a ex

ercí

cios

no

qua

dro

indi

ca d

ois

alun

os

para

reso

lver

os

exer

cíci

os.

2-O

rient

a a

tare

fa p

ara

casa

3-A

rrum

ação

do

mat

eria

l, de

spe-

dida

e s

aida

ord

enad

a

1-O

s do

is a

luno

s es

colh

idos

rea

-liz

am o

s ex

ercí

cios

no

quad

ro.

1-P

rátic

o

2-P

rátic

o

1-P

erm

anen

tes

(Qua

dro,

giz

, apa

ga-

dor

e liv

ro)

2-C

ader

nos

1-A

valia

ção

Con

tínua

(E

xerc

ício

s es

crito

s)

Page 62: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

62

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

PLANO DE AULA

ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO nº 1023

DATA : 14/5/2018

DISCPLINA: Matemática

CLASSE: 6ª Turma A

PERÍODO: Manhã

TIPO DE AULA: Nova

DURAÇÃO: 45 minutos

ASSUNTO: Volume do cubo

OBJECTIVOS

Gerais:

1. Conhecer o cubo.

Específicos:

1. Identificar as arestas do cubo

2. Estabelecer a diferença entre área e volume de um cubo

3. Calcular o volume do cubo

Page 63: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

63

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

E

NS

INO

INS

TR

UM

EN

TOS

DE

A

VAL

IAÇ

ÃO

PR

OF

ES

SO

RA

LU

NO

S

Mo

tiva

ção

(In

tro

du

ção

)

(10

min

)

Lu

and

a, a

os

14 d

e M

aio

de

2018

Dis

cip

lina:

Mat

e-m

átic

a

Ass

un

to: V

olum

e do

cub

o

Um

qua

drad

o te

m 5

cm

de

lado

. Qua

l é

a su

a ár

ea?

Fórm

ula

: a x

a =

a2

Dad

os:

a =

5 c

m,

A =

?

A á

rea

é:

A =

5 c

m x

5 c

m

A =

25

cm2

R: A

áre

a d

o q

uad

ra-

do

é d

e 25

cm

2 .

-Sau

dar

os a

luno

s e

cham

ar a

at

ençã

o pa

ra p

osiç

ão c

orre

cta

na

sala

e c

ontr

ole

da h

igie

ne;

- E

scre

ver

a da

ta e

o a

ssun

to n

o qu

adro

;

- m

anda

r um

alu

no c

orrig

ir a

tare

fa n

o qu

adro

e o

bser

var

os

cade

rnos

dos

alu

nos.

-Rel

embr

ar a

fórm

ula

do c

álcu

lo

da á

rea

de u

m q

uadr

ado;

- Apr

esen

tar

o cu

bo

Qua

ntas

face

s?

Qua

ntos

vér

tices

?

Qua

ntas

are

stas

?

Qua

ntos

âng

ulos

?

Que

figu

ra g

eom

étric

a re

pres

en-

ta a

s su

as fa

ces?

-Res

pond

em a

sau

daçã

o do

pr

ofes

sor.

- U

m a

luno

cor

rige

a ta

refa

no

quad

ro.

- R

espo

ndem

às

perg

unta

s d

o

prof

esso

r co

m r

elaç

ão a

o cu

bo

- D

esen

har

um q

uadr

ado

no c

a-de

rno;

- u

sam

os

cubo

s el

abor

ados

nas

au

las

ante

riore

s

- E

labo

raçã

o co

njun

ta

- In

dutiv

o de

dutiv

o

- E

xplic

ativ

o ilu

stra

tivo

- Q

uadr

o, g

iz, a

pa-

gado

r

- um

car

tão

com

for-

mat

o de

um

qua

drad

o

a

a

- C

ubo

feito

de

pape

l, pa

cote

s de

sum

o.

Per

gunt

as O

rais

esc

rita;

Exe

rcíc

ios

Page 64: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

64

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

EN

SIN

OIN

ST

RU

ME

NTO

S

DE

AVA

LIA

ÇÃ

OP

RO

FE

SS

OR

AL

UN

OS

Des

envo

lvim

ento

(25

min

)

Vol

ume

de u

m c

orpo

é

a ca

paci

dade

de

ar-

maz

enam

ento

que

um

co

rpo

poss

ui.

Volu

me

de

um

cu

bo

é a

sua

cap

acid

ade

de a

rmaz

enam

ento

.

Fórm

ula

:

V =

a X

a X

a o

u se

ja

V =

Exe

rcíc

io:

As

ares

tas

de u

m c

ubo

m

edem

5cm

, cal

cule

o

seu

volu

me.

Dad

os:

a =

5 c

m, v

= ?

V =

5 c

m x

5 c

m x

5 c

m

V =

125

cm

3

R: O

vol

ume

do c

ubo

é de

125

cm

3 .

- Apr

esen

tar

um c

ubo

feito

de

cart

ão e

orie

ntar

os

alun

os p

ara

o en

cher

em c

om a

reia

util

izan

do

uma

colh

er c

omo

med

ida

para

ex

plor

ar o

con

ceito

de

volu

me

- a

patir

do

cálc

ulo

da

área

do

quad

rado

ens

inar

aos

alu

nos

a ca

lcul

ar o

vol

ume

do c

ubo

-O

s al

unos

vão

enc

hend

o o

cubo

de

arei

a ou

out

ro

mat

eria

l pa

ra e

nten

dere

m

o co

ncei

to d

e vo

lum

e.

- O

s al

unos

fica

m a

tent

os

a ex

plic

ação

do

prof

esso

r pa

ra fo

rmar

o c

once

ito d

e vo

lum

e.

- Fa

zem

cál

culo

s ut

iliza

ndo

a fó

rmul

a

- D

esen

har

um

cub

o no

s ca

dern

os;

- E

labo

raçã

o co

n-ju

nta

- In

dutiv

o de

dutiv

o

- E

xplic

ativ

o ilu

s-tr

ativ

o

- P

rátic

o

- Q

uadr

o, g

iz, a

paga

dor

- C

ubo

feito

de

pape

lão

Per

gunt

as O

rais

esc

ri-ta

s;

Exe

rcíc

ios

Page 65: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

65

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

EN

SIN

OIN

ST

RU

ME

NTO

S

DE

AVA

LIA

ÇÃ

OP

RO

FE

SS

OR

AL

UN

OS

Co

ncl

usã

o

(10

min

)

1 E

xerc

ício

s de

Apl

ica-

ção

usan

do a

fórm

ula;

1-O

pro

fess

or c

oloc

a ex

ercí

cios

no

qua

dro

indi

ca d

ois

alun

os

para

Res

olve

r os

exe

rcíc

ios.

2-O

rient

a a

tare

fa p

ara

casa

3-A

rrum

ação

do

mat

eria

l, de

spe-

dida

e s

aída

ord

enad

a

Mar

car

tare

fa

-Os

dois

alu

nos

esco

lhid

os

real

izam

os

exer

cíci

os n

o qu

adro

;

- P

assa

m a

a ta

refa

par

a ca

sa;

- Arr

umam

a s

ala

e sa

iem

or

dena

dam

ente

.

- E

labo

raçã

o co

n-ju

nta

1-P

erm

anen

tes

2-C

ader

nos

O P

rofe

ssor

:

Ob

s: E

ste

mo

del

o d

e p

lan

o d

e au

la p

od

e se

r u

tiliz

ado

em

qu

alq

uer

dis

cip

lina.

EX

EM

PLO

3)

Page 66: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

66

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

PL

AN

O D

E A

UL

A

CL

AS

SE

: 3ª,

turm

a B

DIS

CIP

LIN

A: L

íngu

a po

rtug

uesa

AS

SU

NTO

: Lei

tura

e G

ram

átic

a (p

rono

mes

pes

soai

s/pa

g.42

)

TIP

O D

E A

UL

A: a

ula

nova

DU

RA

ÇÃ

O D

A A

UL

A: 9

0 M

inut

os

OB

JEC

TIV

OS

GE

RA

IS:

dese

nvol

ver

a ca

paci

dade

dos

alu

nos

no d

o-m

ínio

da

leitu

ra e

da

anál

ise

mor

foló

gica

PR

OC

ED

IME

NTO

S: o

bser

vaçã

o, a

nális

e e

exer

cita

ção

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

EN

SIN

OIN

ST

RU

ME

NTO

S D

E

AVA

LIA

ÇÃ

OP

RO

FE

SS

OR

AL

UN

OS

Intr

od

uçã

o

(15

min

)

Text

o da

pág

. 42

Sau

dar

os a

luno

s e

cham

ar

a at

ençã

o pa

ra p

osiç

ão c

or-

rect

a na

sal

a e

cont

role

da

higi

ene;

- E

scre

ver

a da

ta e

o a

ssun

to

no q

uadr

o;

- m

anda

r um

alu

no c

orrig

ir a

tare

fa n

o qu

adro

e o

bser

var

os c

ader

nos

dos

alun

os.

- F

orm

ação

de

grup

os d

e tr

abal

ho;

- Apr

esen

taçã

o de

gra

vura

s ilu

stra

tivas

do

livro

e c

arta

zes

da li

ção

acom

panh

ada

de

perg

unta

s e

orie

ntaç

ão p

ara

a le

itura

sile

ncio

sa d

o te

xto.

;

Sau

daçã

o do

pro

fess

or.

- U

m a

luno

cor

rige

a ta

refa

no

quad

ro.

- R

espo

ndem

às

perg

un-

tas

do

pro

fess

or

Obs

erva

m a

s gr

avur

as

ilust

rativ

as d

o te

xto;

Leitu

ra in

divi

dual

sile

n-ci

osa;

Leitu

ra

Ana

lític

o si

ntét

ico

obse

rvaç

ão, a

nális

e e

exer

cita

ção

Livr

o de

leitu

ra (

3ª c

las-

se),

car

taze

s, c

ader

no

lapi

seira

, bor

rach

a, q

ua-

dro

pret

o, g

iz, a

paga

dor

etc.

Per

gunt

as o

rais

Page 67: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

67

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

E

NS

INO

INS

TR

UM

EN

TOS

D

E A

VAL

IAÇ

ÃO

PR

OF

ES

SO

RA

LU

NO

S

Des

envo

lvim

ento

(60

min

)

Text

o da

pág

. 42

Pal

avra

s se

lecc

iona

das

para

sub

linha

r

Fras

es q

ue c

onte

nham

pro

nom

es p

esso

ais;

Exe

mp

lo:

----

sou

o J

osé

e el

a é

a B

ela

Ilust

raçã

o da

s fr

ases

que

con

tenh

am p

rono

-m

es p

esso

ais

sele

ccio

nada

s pr

evia

men

te:

- Le

itura

exp

ress

iva

do te

xto

feita

pel

o pr

ofes

sor;

- O

rient

a os

alu

nos

para

um

a le

itura

exp

ress

iva;

Man

da e

scre

ver

e su

blin

har

as

pala

vras

que

os

alun

os n

ão

ente

ndem

Ped

e ao

s al

unos

que

exp

li-qu

em a

s pa

lavr

as s

ublin

hada

s;

Exp

lica

o s

igni

ficad

o da

s pa

la-

vras

sub

linha

das;

Man

da s

ublin

har

pala

vras

( P

rono

mes

) no

text

o

- O

rient

a um

a dr

amat

izaç

ão

onde

os

alun

os u

tiliz

em o

s pr

onom

es p

esso

ais:

Des

enha

r a

tabe

la d

os p

rono

-m

es p

esso

ais

no q

uadr

o;

Orie

nta

a le

itura

dos

pro

nom

es

pess

oais

no

quad

ro

Ouv

em a

tent

amen

te a

le

itura

efe

ctua

da p

elo

prof

esso

r;

Leitu

ra e

xpre

ssiv

a do

te

xto

tend

o co

mo

exem

-pl

o a

leitu

ra d

o pr

ofes

-so

r;

- E

scre

vem

e s

ublin

ham

no

qua

dro

as p

alav

ras

que

não

ente

ndem

(

pala

vras

difí

ceis

)

( pr

onom

es)

que

o p

ro-

fess

or m

ando

u;

- D

ram

atiz

ação

de

um

diál

ogo

com

pro

nom

es

pess

oais

:

Lê o

s pr

onom

es n

a ta

be-

la d

esen

hada

no

quad

ro;

Pas

sa p

ara

o ca

dern

o a

tabe

la d

os p

rono

mes

Ana

lític

o si

nté-

tico

obse

rvaç

ão,

anál

ise

e ex

erci

-ta

ção

Indu

tivo

dedu

tivo

l Liv

ro d

e le

itu-

ra (

3ª c

lass

e),

cart

azes

, fich

as,

cade

rno

lapi

seira

, bo

rrac

ha, q

uadr

o pr

eto,

giz

, apa

ga-

dor

etc.

exem

plo:

Car

taze

s

Per

gunt

as o

rais

Exe

rcíc

ios

de p

reen

chi-

men

to d

e la

cuna

s

Page 68: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

68

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

FAS

ES

DID

ÁC

TIC

AS

CO

NT

DO

SA

CT

IVID

AD

ES

TOD

OS

ME

IOS

DE

E

NS

INO

INS

TR

UM

EN

TOS

D

E A

VAL

IAÇ

ÃO

PR

OF

ES

SO

RA

LU

NO

S

Co

ncl

usã

o

(15

min

)

1Exe

rcíc

ios:

Sub

linha

os

pron

omes

pes

soai

s da

s fr

ases

:

Eu

tenh

o um

a ca

neta

. Tu

não

tens

nen

hum

a ig

ual à

min

ha.

Ele

s co

mpr

aram

um

a ré

gua

amar

ela.

Nós

co

mpr

ámos

um

a az

ul.

Eu

vou

pass

ear

com

ela

ao

parq

ue.

Tare

fa:

2 –

Com

plet

a as

fras

es c

om o

s pr

onom

es

pess

oais

cor

rect

os:

____

__ v

ens

da e

scol

a?

Sim

, ___

___

venh

o da

esc

ola.

Ond

e es

tão

os m

eus

irm

ãos?

___

___

fora

m c

om o

teu

pai à

s co

mpr

as.

Ago

ra _

____

_ va

mos

ter

com

ele

s.

Ó m

ãe, _

____

_ pr

efer

ia fi

car

em c

asa

a es

tuda

r.

Orie

nta

os a

luno

s na

ela

bora

-çã

o do

s ex

ercí

cios

;

Mar

caçã

o da

tare

fa

Faze

m o

s ex

ercí

cios

sob

or

ient

ação

do

prof

esso

rE

xplic

ativ

o ilu

s-tr

ativ

o

Indu

tivo

dedu

tivo

Qua

dro,

giz

, ca-

dern

o lá

pis,

lapi

-se

ira, b

orra

cha,

ap

agad

or e

tc.

Exe

rcíc

ios

de c

oloc

a-çã

o de

fich

as

TU

EL

E

dram

atiz

ação

Co

loca

r g

ravu

ras

com

pro

no

mes

pes

soai

sO

bs:

Est

e m

od

elo

de

pla

no

de

aula

po

de

ser

uti

lizad

o e

m q

ual

qu

er d

isci

plin

a.

Page 69: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

69

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

____

____

____

TR

IME

ST

RE

_

____

____

__ª

CL

AS

SE

T

UR

MA

____

____

__

AN

O L

EC

TIV

O__

____

__

TE

MA

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

___

SU

BT

EM

A__

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

TIP

O D

E A

UL

A__

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

NO

ME

DO

PR

OF

ES

SO

R__

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

NÍV

EL

AC

AD

ÉM

ICO

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

AN

EX

O 1

1. F

ICH

A D

E A

VAL

IAÇ

ÃO

DO

PR

OF

ES

SO

R

Page 70: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

70

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

CR

ITÉ

RIO

S: M

B (

5); B

(4)

; RE

G (

3); M

ED

(2)

; MA

U (

1)5

43

21

1.O

RG

AN

IZA

ÇÃ

O D

O P

LA

NO

DE

AU

LA

S

a)O

pla

no e

stá

estr

utur

ado

tend

o em

con

ta a

s fa

ses

didá

ctic

as

b)P

reci

são

e ob

ject

ivid

ade

c)U

nida

de o

rgân

ica

do p

lano

d)R

elaç

ão c

om o

pro

gram

a

e)A

dapt

ação

ao

níve

l da

turm

a

F)

Ade

quaç

ão d

os e

xerc

ício

s e

expe

riênc

ias

2.A

UL

A

2.1

OB

JEC

TIV

OS

DA

AU

LA

a)F

oram

bem

est

rutu

rado

s

b)O

s ob

ject

ivos

são

apr

opria

dos

ao n

ível

da

clas

se

c)F

oram

alc

ança

dos

2.2

MO

TIV

ÃO

a)O

Pro

fess

or fe

z a

mot

ivaç

ão

b)A

mot

ivaç

ão fo

i apr

opria

da a

o te

ma

2.3.

CO

NT

DO

a)O

con

teúd

o es

tava

est

rutu

rado

de

acor

do a

um

a es

trut

ura

lógi

ca

b)O

Pro

fess

or d

omin

a o

cont

eúdo

c)O

con

teúd

o se

lecc

iona

do v

ai d

e en

cont

ro a

o pr

ogra

ma

2.4

ME

TOD

OLO

GIA

a)Q

uais

os

mét

odos

sel

ecci

onad

os

b)O

Pro

fess

or d

omin

a a

sua

aplic

ação

c)U

sou

met

odol

ogia

ass

umid

a no

pla

no d

e au

la

2.5

ME

IOS

DE

EN

SIN

O

a)O

Pro

fess

or e

labo

rou

mei

os d

e en

sino

b)O

s m

eios

de

ensi

no fo

ram

apr

opria

dos

ao n

ível

dos

alu

nos

c)O

Pro

fess

or d

omin

a o

seu

man

usei

o

d)O

s m

eios

de

ensi

no fo

ram

ao

enco

ntro

ao

cont

eúdo

e)O

s al

unos

pud

eram

man

usea

r m

ater

iais

con

cret

os

2.6

HA

BIL

IDA

DE

DE

EN

SIN

AR

/CO

MU

NIC

AR

Page 71: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

71

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

a)O

Pro

fess

or c

onse

guiu

cria

r um

am

bien

te fa

vorá

vel n

a sa

la d

e au

la, p

ara

que

os a

luno

s pu

dess

em a

pren

der

sem

re-

ceio

b)O

Pro

fess

or

teve

em

co

nta

a c

lass

e in

teir

a

c)C

omo

foi a

rel

ação

Pro

fess

or/a

luno

d)H

abili

dade

de

faze

r pe

rgun

tas

e)A

s qu

estõ

es le

vant

adas

per

miti

am a

os a

luno

s ra

cioc

inar

logi

cam

ente

f)A

que

stõe

s ia

m d

e en

cont

ro a

os o

bjec

tivos

2.7

AT

ITU

DE

DO

PR

OF

ES

SO

R

a)N

atur

alid

ade

b)E

ntus

iasm

o

c)H

abili

dade

d)O

bjec

tivo

e)T

imbr

e de

vos

f)D

omín

io d

a cl

asse

g)D

icçã

o

2.8

AC

TIT

UD

E D

O C

OL

EC

TIV

O

a)In

tere

sse

e at

ençã

o

b)D

isci

plin

a

c)P

artic

ipaç

ão a

ctiv

a

d)A

prov

eita

men

to

3A

VAL

IAÇ

ÃO

DA

AU

LA

3.1

DE

SC

RIÇ

ÃO

DE

AU

LA

S

3.2

OR

GA

NIZ

ÃO

DO

PL

AN

O D

E A

UL

A

3.3

AU

LA

a)O

Pro

fess

or u

sou

inst

rum

ento

s di

vers

os d

e av

alia

ção

b)P

erm

itiu

aos

alun

os e

xpor

em a

s su

as a

ctiv

idad

es

c)O

s al

unos

ent

ende

ram

a e

xplic

ação

do

Pro

fess

or

d)O

Pro

fess

or g

eriu

bem

o te

mpo

e)A

aul

a es

tava

bem

org

aniz

ada

f)C

umpr

iu c

om a

s fa

ses

didá

ctic

as

g)C

omo

se a

pres

enta

m o

s ca

dern

os d

os a

luno

s

h)A

tingi

u os

obj

ectiv

os

Page 72: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

72

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

i)M

arco

u ta

refa

SO

MA

TÓR

IO G

ER

AL

4JU

ST

IFIC

ÃO

DO

PR

OF

ES

SO

R

5R

EC

OM

EN

DA

ÇÕ

ES

SU

BD

IRE

CTO

R (

A)

____

____

____

____

____

____

____

____

__

DIR

EC

TOR

(A

)

____

____

____

____

____

____

____

____

__

O (

A)

PR

OF

ES

SO

R (

A)

____

____

____

____

____

____

____

____

__

A E

QU

IPA

QU

E A

SS

IST

IU _

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

___

____

____

___

A E

QU

IPA

QU

E A

VAL

IOU

___

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

___

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

___

____

____

____

____

____

____

____

____

____

CL

AS

SIF

ICA

ÇÃ

O

____

____

____

____

____

____

____

____

__

CO

OR

DE

NA

DO

R D

E C

LA

SS

E

____

____

____

____

____

____

____

____

__

Page 73: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

73

Zona de Influência Pedagógica – ZIP

ANEXO 12. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA FORMAÇÃO

Este questionário enquadra-se no âmbito da Avaliação da Eficácia da Formação.

É mais um dos instrumentos que temos à nossa disponibilidade para identificar a adequação dos programas e o im-pacto das nossas acções no desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tanto ao nível do desempenho dos formadores, como da equipa/organização.

IDENTIFICAÇÃO DO FORMANDO

               

Nome:  

Morada:  

Localidade:  

Telefone:   Telemóvel

  E-mail:  

CARACTERIZAÇÃO DA ACÇÃO A AVALIAR

               

Nome da Acção:

Data de Realização Local de Realização  

Nome do Coordenador

QUESTIONÁRIO

               

É muito importante para nós que exprima a sua opinião, assinalando as opções que melhor traduzem a sua opinião.

1 - Em que medida considera que os conteúdos da acção foram úteis ao desenvolvimento da sua função?

Mau Suf Bom Muito Bom

       

2 - Em que medida o desempenho dos formadores contribuiu para a melhor compreensão/ aprendizagem dos con-teúdos?

Mau Suf Bom Muito Bom

       

3 - Em que medida a qualidade técnica dos formadores contribuiu para a formação?

Mau Suf Bom Muito Bom

       

Page 74: ZIP – Zona de Influência Pedagógica

74

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

4 - Considera que a metodologia utilizada contribuiu para o desempenho dos grupos de trabalho? Organização onde trabalha?

Mau Suf Bom Muito Bom

       

5 - Considera que esta formação pode ser útil na progressão da sua carreira?

Mau Suf Bom Muito Bom

       

6 - Recomendaria esta acção de formação a outras pessoas?

Sim Não

   

7 - Estaria interessado/a em frequentar outras acções de formação?

Sim Não

   

8 - Em caso afirmativo em que área (s) desejava frequentar?

ÁREAS DE FORMAÇÃO  Iniciação Actualização Especialização

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

9 - Indique porque motivo pretende frequentar a acção/acções profissionais nas áreas que referiu:

Adquirir novas competências

Melhorar desempenho

Profissional Desenvolvimento Pessoal

     

Comentários