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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
FICHA TÉCNICA
Título: Guia Metodológico de apoio à Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Direcção Geral:Prof. Dr. Narciso Damásio dos Santos Bernardo
Direcção Executiva:Luísa Maria Alves GriloMaria Cristina de Fátima Paiva Amaro
Autores:Luísa Maria Alves GriloMaria Cristina de Fátima Paiva AmaroIvone Cassilda AugustoFrancisco SatombelaConceição MendesMadalena PauloIgor de oliveira Mendes NúncioAndrade Francisco SebastiãoFortuna de Matos Caingona
Fotografias:Agostinho GayetaAndrade Francisco SebastiãoIgor de oliveira Mendes NúncioIvone Cassilda Augusto
Paginação & DesignCarlos David
Local: Luanda Edição: 2ª EdiçãoTiragem: 2.000
Ministério da Educação / Instituto Nacional de Formação de Quadros da Educação Largo António Jacinto 2018/MED
Direitos Autorais do MED – Proibida toda a reproduçãoCom o financiamento do Banco Mundial
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ConteúdoPREFÁCIO ............................................................................................................................................. 4INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5OBJECTIVOS ........................................................................................................................................ 6
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO ..................................................................................... 7OBJECTIVOS ........................................................................................................................................ 7TEMA 1: CONCEITO E ORGANIZAÇÃO DA ZIP .................................................................................. 81.1. CONCEITO ...................................................................................................................................... 81.2. CENTRO DE RECURSOS .............................................................................................................. 91.3. ORGANIZAR O DOSSIER DA ZIP .................................................................................................10TEMA 2: ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP .........................................................................................122.1. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP .................................................................................................12OBJECTIVOS DO CEZ ........................................................................................................................132.2. DEPENDÊNCIA DA ZIP ................................................................................................................15
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP ...........................................17OBJECTIVOS .......................................................................................................................................17TEMA 1 – FUNCIONAMENTO DA ZIP ................................................................................................181.1 CÍRCULO DE DIRECTORES (CD) .................................................................................................181.2 CONSELHO PEDAGÓGICO (2º ENCONTRO) .............................................................................19TEMA 2 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP ........................... 202.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP ............................................... 202.2. COMO PREPARAR UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO – EXEMPLO N.º 1 .................................... 232.3 O MÉTODO DOS TRÊS PASSOS ................................................................................................. 24TEMA 3 – PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO ............................................................................. 243.1 SUGESTÕES PARA A PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO .................................................. 243.2 FASES DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO (EXEMPLO) .................. 251ª FASE – PREPARAÇÃO ................................................................................................................... 252ª FASE – DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO ....................................................... 303ª FASE – CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 304ª FASE – AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 313.3 COMO ELABORAR UM PLANO DE SESSÃO ............................................................................. 32
CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR OS TRABALHOS NA ZIP ......... 35OBJECTIVOS ...................................................................................................................................... 35TEMA N.º 1 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO ....................................................... 361.2 COMO ORIENTAR UMA SESSÃO ................................................................................................ 361.3 PARTICIPAÇÃO DOS FORMANDOS ............................................................................................ 37TEMA Nº 2 – PONTOS-CHAVE DAS ACTIVIDADES NA AULA E SUGESTÕES DE TEMAS A SEREM DISCUTIDOS ...................................................................................................................................... 38TEMA Nº 3 – A AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO ..................................................................................... 393.1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO ...................................................................... 40BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 42SIGLAS E ACRÓNIMOS ..................................................................................................................... 43ANEXOS .............................................................................................................................................. 44
ÍNDICE
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
A valorização da dimensão individual do ser humano, da sua autonomia e das suas capacidades como autor do seu próprio destino, as exigências sociais de criatividade e de inovação, os intentos de intervir no futuro e de o conter dentro de limites previsíveis, faz-nos reflectir sobre a necessidade e res-ponsabilidade em manter aberto um canal para apoio contínuo aos profissionais da educação.
Actualmente existe o entendimento de que as escolas são organizações activas, espaços onde educadores e educandos assumem uma postura criativa e interventiva nas actividades inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, localmente significativas.
Nesse processo de mudança e inovação em educação há que se ter em conta o papel dos métodos participativos e das novas tecnologias. Estes métodos tornam-se uma ferramenta importante, porquanto o aluno se torna agente na construção de seu próprio conhecimento. O estímulo gerado pela participação activa no processo de aprendizagem desenvolve outras habilidades como o raciocínio, o senso crítico apurado, a forte noção para a aplicação adequada do conhecimento, bem como uma gran-de capacidade de resolução dos problemas.
Por outro lado, verifica-se que o uso das novas tecnologias são recursos interactivos importantes e complementares no processo de ensino e aprendizagem, pois permitem a criação e o desenvolvimen-to de competências diversificadas e um meio facilitador da aprendizagem e do fomento da motivação dos alunos. Pode-se afirmar que os métodos participativos e o uso das novas tecnologias envolvem os for-mandos de forma a permitir a análise colectiva e a construção colaborativa do saber por parte do grupo, a auto-avaliação e o trabalho individual, possibilitando fazer a ligação entre o concreto e o abstracto e entre o teórico e o prático.
Portanto o papel do professor no apoio à utilização dos métodos participativos e das novas tec-nologias pelos alunos é fundamental. Tal visão exige um investimento contínuo na formação dos profis-sionais da educação.
A elaboração do presente guia é um esforço para responder aos desafios da mudança da prática em sala de aula particularmente, no ensino primário. Isso faz com que o seu conteúdo seja tido como um suporte documental para o trabalho nas Zonas de Influência Pedagógica - ZIP.
O presente guia contém informações sobre o conceito, a estrutura e o funcionamento da ZIP como um órgão de apoio metodológico à formação, oferecendo também sugestões e estratégias de trabalho que remetem para a constituição de comunidades de conhecimento e aprendizagem colabora-tiva. Deste modo, a constituição, a organização e o funcionamento dessas comunidades compreende a transmissão para os seus membros dos processos e meios de orientação e controlo de objectivos, mé-todos e estratégias de desenvolvimento das aprendizagens, transformando-as em sistemas complexos que se vão ajustando às características dos seus membros.
Nas ZIP o trabalho organiza-se sob forma de negociações no sentido de obter as opiniões e experiências individuais para a construção de consensos no âmbito das explorações colaborativas dos cenários de informação. O envolvimento dos seus membros em actividades significativas através da pro-moção de processos participativos de debate e discussão da criação de uma compreensão partilhada pelo grupo e a identificação e resolução de problemas reais é fundamental para o alcance dos objectivos previstos, ou seja, a elevação da qualidade das aprendizagens.
Este guia dá pistas para organização sistemática do trabalho da escola e dos diferentes actores educativos, pelo o que esperamos que não o tomem como um produto acabado, mas sim, como um ins-trumento de apoio e reflexão da prática formativa, com o objectivo de mudar a prática em sala de aulas, sabendo que “o caminho se faz ao caminhar”.
Narciso Damásio dos Santos Benedito (Secretário de Estado para a Formação e Ensino Técnico Profissional)
PREFÁCIO
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Um dos grandes desafios do Ministério da Educação é melhorar a qualidade e equidade da for-mação inicial e contínua dos professores.
As pressões internas sobre os professores, no sentido de se envolverem cada vez mais em ac-ções formativas, são cada vez mais fortes.
A importância do investimento na formação contínua deve-se ao facto da mesma permitir o de-senvolvimento e aperfeiçoamento de competências a partir das quais emergem novas estratégias de trabalho, promovem a inovação e eficiência no processo de ensino - aprendizagem. O Ministério da Educação tem procurado conceber instrumentos que permitam responder a es-ses desafios. Nessa óptica, foi concebido o Plano Mestre de Formação de Professores que prevê num dos seus eixos, a elevação da qualidade e equidade da formação contínua de professores, técnicos e especialistas da Educação.
A operacionalização deste objectivo passa pela implementação de várias acções entre as quais a oferta de cursos de formação contínua e a distância dos seus quadros. Outro instrumento de orien-tação e operacionalização da formação de professores ligado ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2020/2025 é o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQE) como um instrumento de operacio-nalização da Estratégia Nacional de Formação de Quadros 2013/2020.
Este plano vem reforçar a necessidade do envolvimento dos principais actores educativos, na resolução dos problemas que afectam a qualidade dos serviços oferecidos pelas escolas. Assim, o Ministério da Educação, e os seus parceiros nacionais e internacionais estruturaram e aprovaram um projecto – “Aprendizagem para todos – PAT”, que prevê a institucionalização das Zonas de Influência Pe-dagógica - ZIP como órgão de apoio metodológico que agrega um conjunto de escolas próximas umas das outras, a partir de uma escola de referência denominada Escola Sede ou Centro de Recursos.
O presente guia faz uma abordagem simplificada sobre os procedimentos de funcionamento das Zonas de Influência Pedagógica, de modo a facilitar a interacção entre as escolas que a compõe. Aborda alguns temas e assuntos relacionados com a actividade organizativa da escola e das aulas, apresenta sugestões de trabalho que devem ser enriquecidas com a experiência dos actores educativos.
INTRODUÇÃO
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Este guia tem como objectivo fornecer ao formador um conjunto de orientações metodológicas, práticas e procedimentos úteis, para estimular o processo de ensino aprendizagem dos professores, com vista à obtenção de melhores resultados das aprendizagens.
Encontra-se estruturado em 3 capítulos e cada capítulo subdivide-se em temas.
Fig. 1 Ideias – Chave da Organização dos Conteúdos do Guia
OBJECTIVOS
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:
1. Obter uma visão do que é e como se organiza o trabalho numa ZIP;2. Entender como se articula a ZIP com os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, provincial e nacional;3. Entender como a informação deve fluir dentro e fora da ZIP;4. Organizar o Centro de Recursos.
Fig. 2. Ideias chaves da organização da ZIP
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
O Capítulo I envolve os seguintes temas:
OBJECTIVOS
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
Requisitos para a constituição de uma ZIP1. Constituir uma ZIP implica respeitar a proximidade entre as escolas (num raio máximo de 10 Km);
2. A ZIP congrega de três (3) a seis (6) escolas;
3. Cada ZIP deve ter um Centro de Recursos;
4. O Centro de Recursos é a escola sede da ZIP.
Zona de Influência Pedagógica (ZIP) - É um órgão de apoio metodológico que congrega um conjunto de escolas próximas umas das outras, a partir de uma escola de referência denominada Esco-la Sede ou Centro de Recursos.
Depois da constituição da ZIP, deve- se ter a preocupação de organizar um Centro de Recursos.
Fig Nº 3 – Gravura de uma ZIP
1.1. CONCEITO
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
TEMA 1: CONCEITO E ORGANIZAÇÃO DA ZIP
Escola 1
Escola 2
Escola 3
Escola 4
Escola 5
Escola SedeCentro de recursos
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
É um espaço de livre acesso, destinado à consulta, produção e partilha de documentos, boas práticas e experiências no âmbito do processo de ensino e aprendizagem situado na Escola Sede de uma ZIP.
O Centro de recursos fica dentro de uma das escolas da ZIP que tenha melhores condições de trabalho e uma localização geográfica privilegiada em relação às demais escolas. A essa escola chama-mos de Escola Sede da ZIP.
Deve dispor de um espaço devidamente equipado com bibliografia diversificada incluindo os programas e currículos escolares do nível a que pertence e materiais interactivos.
Entende-se como Materiais interactivos os meios didácticos/pedagógicos que possibilitam a ca-pacitação, a autoformação e a troca de experiências para a elevação do nível profissional, cultural e científico dos professores com recurso às tecnologias de informação.
Os materiais interactivos contribuem não só para melhor compreensão dos diferentes assuntos a serem tratados na sessão de formação, mas também para maximizar as oportunidades de redução do desnível académico e profissional dos professores e promover o sucesso escolar.
Fig. Nº4 – Materiais interactivos
1.2. CENTRO DE RECURSOS
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
O dossier da ZIP é o conjunto de documentos devidamente organizados que permitem uma ges-tão eficiente. Compõem-se dos seguintes documentos:
a) Documentos de Natureza Normativa, ex:
1. Regulamento da ZIP;
2. Regulamento das Escolas do Ensino Geral;
3. Regulamento do Ensino Primário;
4. Calendário escolar;
5. Sistema de avaliação das aprendizagens do Ensino Primário;
6. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16, de 7 de Outubro);
7. Normativos referentes ao Subsistema do Ensino Primário.
b) Documentos de Natureza Pedagógica, ex:
1. Planos de estudo;
2. Programas do Ensino Primário;
3. Manual de Avaliação das Aprendizagens do Ensino Primário;
4. Manual de Apoio ao Supervisor;
1.3. ORGANIZAR O DOSSIER DA ZIP
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
ACTIVIDADE Nº 1
CONSTITUIÇÃO DE UMA ZIP
Num Município(A), existem 278 escolas do ensino primário, 185 escolas do 1ª ciclo do ensino secun-dário e 108 escolas do 2ª ciclo do ensino secundário.
As escolas do ensino primário pretendem organizar – se em ZIP. Considerando que as mesmas têm 6095 professores da iniciação à sexta classe, dos quais 903 leccionam a classe de iniciação, 925 da 1ª, 1001 da 2ª, 801 da 3ª, 880 da 4ª, 790 da 5ª e 795 da 6ª classe.
17 escolas do ensino primário estão relativamente próximas umas das outras, enquanto que a Escola Primária Nº 5 e a Escola Primária Nº 10 que distam cerca de 15 Km das restantes escolas do seu Mu-nicípio, mas, ficam a 3Km e 5Km respectivamente, da Escola Nº 11 doutro Município (B).
Tendo em atenção os requisitos para a constituição de uma ZIP, diz:
Quantas ZIP poderão ser constituídas no referido Município (A)?
Como resolver o problema das duas escolas (escolas Nº 5 e Nº 10)?
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
Na organização do dossier devem-se ter em conta as orientações do regulamento e do presente guia.
5. Conjuntos de manuais das diferentes classes para os alunos;
6. Conjunto de dicionários;
7. Sólidos geométricos;
8. Gramáticas;
9. Conjunto de materiais de demonstração para laboratórios;
10. Kit para geometria;
11. Mapas, Atlas, Globos;
12. Outros.
c) Documentos de Natureza Organizativa
1. Mapas de dados estatísticos que permitem a caracterização de cada escola da ZIP;
2. Mapas de dados estatísticos da ZIP que permitem a descrição de alunos por escola, idade, clas-se e sexo;
3. Dosificação por unidades temáticas;
4. Modelo de acta;
5. Modelo de convocatória;
6. Modelo de relatório de visita de supervisão;
7. Plano anual de actividades;
8. Plano de capacitação dos professores;
9. Calendário das Sessões de trabalho;
10. Calendário das sessões de formação a desenvolver de acordo com as necessidades identifica-das;
11. Mapa de visitas às escolas;
12. Ficha de assistência às aulas;
13. Plano de visitas de supervisão pedagógica;
14. Manual de apoio.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
TEMA 2: ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP
A organização estrutural da ZIP compreende três órgãos:
a. Círculo de Directores
b. Conselho Pedagógico
c. Conselho das Escolas da ZIP (CEZ)
A constituição e funcionamento dos órgãos acima indicados e descritos nos parágrafos abaixo, não anulam o trabalho que deve ser realizado em cada uma das escolas que compõem uma ZIP.
a. Círculo de Directores
O Círculo de Directores é constituído por todos os Directores das escolas que compõem uma ZIP e coordenado pelo Director da escola sede. A coordenação é rotativa e abrangente aos demais directores das escolas que compõem a ZIP. A sua missão é contribuir para uma boa organização e funcionamento da ZIP de modos a permitir uma efectiva participação de todos intervenientes da acção educativa. O Círculo de Directores reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que ne-cessário.
O coordenador do círculo de Directores é também o coordenador da ZIP.
b. Conselho Pedagógico da ZIP
Conselho pedagógico da ZIP é um órgão de apoio constituído pelo coordenador da ZIP, Directo-res, Subdirectores pedagógicos, coordenadores de classe e professores das escolas que a compõem. A sua missão é conciliar e orientar o trabalho da sua ZIP, validando o plano de acção e de formação, avaliando a participação dos professores, utilizando de maneira racional o tempo para cada sessão e mantendo informados os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, provincial e nacional (ver atribuições no regulamento da ZIP).
Cabe a este Conselho avaliar o grau de cumprimento dos programas e planos por ciclo, classe e disciplina, bem como avaliar o grau de cumprimento do calendário de treinamento e analisar o rendi-mento escolar dos alunos.
O Conselho pedagógico reúne ordinariamente de quinze em quinze dias.
c. Conselho das Escolas da ZIP (CEZ)
Conselho das Escolas da ZIP (CEZ) é um órgão de apoio à rede de escolas da ZIP, cuja a estrutura é constituída por dois membros eleitos de cada Assembleia de Escola, autoridade tradicional, parceiros sociais e ONGs.
2.1. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ZIP
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Cenário de Participação
Fig. Nº 5 – Cenário de Participação (AE - Assembleia de Escola)
1. Efectuar o Diagnóstico Municipal/comunitário (prioridades: gravidez precoce, higiene escolar, drogas, abandono escolar, participação feminina, segurança escolar, ambiente escolar, alimentação saudável, bulling, doenças transmissíveis sexualmente, violência doméstica, etc.);
2. Informar e mobilizar a comunidade para apoio, acompanhamento e participação nas actividades extra-escolares;
3. Dinamizar as Comissões de Pais e Encarregados de Educação.
O Conselho das Escolas da ZIP reúne ordinariamente três vezes por ano e extraordinariamente sempre que necessário.
OBJECTIVOS DO CEZ
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
1. Cada ZIP deve ter (10) dez a (90) noventa professores;
2. O coordenador da ZIP é eleito pelo Circulo de Directores
3. De acordo com a realidade de cada localidade, excepcionalmente, pode ser constituída uma ZIP com menos de 3 escolas e mais que 90 professores, mais nunca acima de 150;
4. No caso de uma única escola ter mais de 150 professores deve ser considerada uma ZIP;
5. Os Directores das escolas que compõem as ZIP constituem o Circulo de Directores;
6. O Circulo de Directores reúne uma vez por mês;
7. O Conselho pedagógico da ZIP é um órgão de apoio metodológico, constituído pelos directores, coordenador da ZIP, subdirectores pedagógicos e coordenadores de classe. O Conselho Peda-gógico reúne ordinariamente de 15 em 15 dias.
Fig. Nº 6 – Estratégias, Conselhos das Escolas das ZIP, Comunicação e Mobilização Social
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
A ZIP tem dependência administrativa directa da RME, DPE e metodológica do INFQE através das Escolas de Magistério.
Quer dizer que o bom funcionamento da ZIP depende da organização interna e de como ela interage com os restantes actores responsáveis pela formação e apoio metodológico dos professores, técnicos e especialistas da Educação.
2.2. DEPENDÊNCIA DA ZIP
Fig Nº 7 – Articulação orgânica da ZIP
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
1. Toda a intervenção efectuada a nível das ZIP deve estar articulada entre os diferentes acto-res (nacional, provincial, municipal e escola);
2. Cada província deve ter uma bolsa de formadores;
3. Compete ao INFQE fazer o apoio metodológico às ZIP através das Escolas do Magistério;
4. Apoio metodológico são as acções e estratégias concebidas e realizadas para me-lhorar o desempenho tanto dos professores como dos alunos cuja finalida-de é a capacitação e superação estimulando a motivação para a autoformação;
5. A DPE apoia do ponto de vista administrativo as ZIP. Ou seja, cria as condições organizativas e logísticas para a realização das acções de formação, a articulação entre as ZIP e todas as entidades responsáveis pela formação;
6. A RME apoia do ponto de vista administrativo e organizativo a constituição das ZIP, cons-tituindo o agrupamento de escolas que a compõem, indicando a escola sede de cada ZIP e assegura o equipamento para o Centro de Recursos. De igual modo, realiza a supervisão das actividades das ZIP e as acções de formação;
7. As Escolas de Magistério fazem o apoio metodológico às ZIP, participando nas acções de for-mação, sempre que for necessário;
8. As ZIP devem ter um agente de desenvolvimento comunitário que estabelece a ligação entre a escola e a comunidade (facilitador).
O facilitador deve ter como requisitos:
1. Ter no mínimo formação docente secundária ou de educador social:
2. Experiência de mais que cinco anos como professor ou educador social;
3. Deve ser formado para o efeito.
4. Ter domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
ACTIVIDADE Nº 2
ARTICULAÇÃO DA ZIP COM AS DEMAIS ENTIDADES
Um Supervisor visitou as ZIP do Município de Caculama, na Província de Malanje e assistiu as sessões de planificação. Verificou que os coordenadores das ZIP, nesse Município, tinham dificuldade em seleccionar estratégias e actividades para melhorar o ensino da leitura e da escrita da 2ª classe.
a. Indica como deve proceder o Supervisor para resolver o problema identificado.
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:
1. Obter uma visão do que é e como se organiza o trabalho numa ZIP;
2. Entender como se articula a ZIP com os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, pro-vincial e nacional;
3. Entender como a informação deve fluir dentro e fora da ZIP;
4. Organizar o Centro de Recursos.
O Capítulo II envolve os seguintes temas:
Fig. Nº 8 – Organização dos Trabalhos e das Sessões de Formação
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
OBJECTIVOS
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Na ZIP realizam – se encontros de trabalho em que se desenvolvem várias actividades visando a modalização da prática pedagógica, ou seja, realizam-se actividades que contribuem para melhorar o desempenho do professor nas aulas.
Os encontros que nos referimos traduzem-se em: sessões de formação, planificação conjunta, acompanhamento e avaliação da prática docente, debates de temas, oficinas de trabalho, formações de curta duração, simulação de aulas, elaboração de material didáctico, etc.
1. O primeiro encontro do Circulo de Directores (CD) destina-se a:
2. Analisar o regulamento de funcionamento da ZIP;
3. Realizar a eleição do coordenador das ZIP e preparar a agenda de trabalho;
4. Definir a metodologia de trabalho (como organizar os grupos de classe ou disciplina de cada escola);
5. Distribuir o mapa de caracterização das escolas que compõem a ZIP;
6. Distribuir o mapa de caracterização do corpo docente (quantos professores por escola, género, habilitações literárias, tempo de serviço) e discente (por escola, classe, idade e sexo);
7. Elaborar a acta Nº1 da ZIP e proceder ao envio às instâncias devidas;
8. Analisar os documentos que compõem o dossier da ZIP.
Compete ao Coordenador da ZIP orientar todas as actividades organizativas e pedagógicas da ZIP nomeadamente:
a. Planificação e acompanhamento das actividades pedagógicas da ZIP;
b. Elaboração do Plano Anual das Actividades pedagógicas da ZIP;
c. Balanço do aproveitamento pedagógico das escolas que a compõem;
d. Análise do impacto das acções realizadas nas suas escolas da ZIP;
e. Identificação dos conteúdos temáticos que requerem acções de treinamento, para informar ao Conselho Pedagógico da ZIP;
f. Divulgação das experiências pedagógicas positivas e outras de interesse da ZIP;
g. Convocar e dirigir as reuniões;
h. Manutenção e actualização da base de dados da ZIP (tratar os dados recolhidos com os mapas acima referidos);
i. Garantir a gestão do património e recursos da ZIP.
1.1 CÍRCULO DE DIRECTORES (CD)
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
TEMA 1 – FUNCIONAMENTO DA ZIP
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
1. O trabalho efectuado na ZIP (formações, debate de temas, esclarecimento de dúvidas sobre planificações, etc.) não anula a necessidade de elaboração do plano diário de aulas.
2. Os trabalhos realizados na ZIP devem ser considerados como acções complementares e enriquecedoras do trabalho de cada uma das escolas que a compõem;
3. Deve ser produzida uma acta de cada encontro. Fazer o arquivo de uma via e proceder ao envio de outra para as instâncias devidas;
4. Anexar a acta à lista dos participantes;
5. Elaborar anualmente um inventário da ZIP e proceder o envio às entidades competentes.
Para dar início ao trabalho na ZIP, o Coordenador deve reunir com os directores, subdirectores, coordenadores de classe e professores das escolas que compõem a ZIP (conselho pedagógico) para discutir o seguinte:
1. O regulamento de funcionamento da ZIP (ensinar como funciona uma ZIP);2. Efectuar o balanço das actividades realizadas pelas escolas e elaborar o plano actual de activi-dades da ZIP. (Este encontro deve ser realizado no final de cada ano lectivo, em Dezembro).
O segundo encontro do Conselho Pedagógico tem que ser realizado na última semana de Janei-ro com objectivo de:
a. Validar o cronograma das actividades a desenvolver na ZIP com base no plano;
b. Dar a conhecer o plano de treinamento/capacitação dos professores com base nas necessida-des formativas previamente identificadas;
c. Dosificar os conteúdos para o primeiro trimestre;
d. Elaborar o plano quinzenal;
e. Dar as orientações metodológicas para a elaboração dos planos diários.
Obs. Os encontros do Conselho Pedagógico da ZIP, realizam-se ao longo do ano lectivo a cada quinze dias na respectiva Escola Sede.
1.2 CONSELHO PEDAGÓGICO (2º ENCONTRO)
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ACTIVIDADE Nº 3
FUNCIONAMENTO DAS ZIP
Compete ao Coordenador orientar todas as actividades organizativas e pedagógicas da ZIP.
O Coordenador da ZIP deve ser capaz de preencher o seu papel de dirigente de modo que assegure que a sua equipa o aceite por vontade própria.
a. Enumere as funções do Coordenador da ZIP;
b. Verifique se tais funções são aplicáveis na sua ZIP;
c. Elabore a estrutura orgânica da ZIP;
d. Comente o papel do Círculo de Directores e do Conselho Pedagógico da ZIP. Discuta as ideias com o grupo e apresente-as na plenária.
a. Oficina de trabalho
Constitui um espaço de interacção e de construção colectiva do conhecimento, de análise da realidade, de confronto e troca de experiências.
Como estruturar uma oficina de trabalho?
Uma oficina estrutura-se em momentos distintos: inicialmente, tem-se uma dinâmica de acolhi-mento e de entrosamento para facilitar o conhecimento mútuo e a interacção entre os participantes. Posteriormente tem-se a reflexão de um tema específico do interesse do grupo, que busca reflectir a realidade, e suas inter-relações com os níveis individual, grupal e colectivo. Utilizam-se vários meios de ensino que facilitam a aprendizagem, a troca de saberes e que articula o conteúdo, enquadramento teórico e metodológico. A oficina é concluída através da avaliação e encerramento dos trabalhos do dia.
Assim, as oficinas pedagógicas possibilitam um processo educativo composto de sensibilização, compreensão, reflexão, análise, acção e avaliação.
As sessões de trabalho podem ser organizadas de diversas maneiras: (a) Oficinas de tra-balho; (b) Debates; (c) Formação de curta duração; etc.
TEMA 2 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
2.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Fig Nº 9 - ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
b. Debates
É uma discussão entre duas ou mais pessoas que queiram colocar as suas ideias em questão, ou discordar das demais, sempre tentando fazer prevalecer a sua opinião ou sendo convencido pelas opiniões opostas.
Na ZIP os temas a debater são previamente seleccionados.
Como estruturar um Debate?
Identifica-se o tema a debater de acordo aos objectivos preconizados;
Selecciona-se o moderador (quem apresenta o tema a ser discutido na ZIP);
Convidam-se os participantes sendo estes os interlocutores necessários para o debate.
a. Formação de curta duração É uma acção de formação com a duração de 10 a 50 horas que engloba um conjunto estruturado de conteúdos, com sequência pedagógica que visa a aquisição de determinadas competências.
Sempre que necessário for e com base nas necessidades de formação identificadas poder-se-á organizar sessões de treinamento mais curtas.
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
Fig Nº 10
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Numa formação normalmente envolvemos pessoas com diferentes idades e expectativas no que diz respeito ao processo de aprendizagem.
Como existem diferenças individuais não podemos considerar que exista um “método certo” ou um “método errado” para o processo de aprendizagem.Face a esta questão, o que se deve fazer previamente é identificar as reais necessidades de formação e a metodologia mais adequada para trabalhar o tema para o público-alvo.
Tenha em consideração o seguinte:
a. Os adultos são motivados enquanto considerarem que os seus interesses e necessidades serão satisfeitos.
O papel do formador é de estimular e facilitar o processo de aquisição de competências onde os formandos são o foco da atenção. Esforços devem ser envidados para os encorajar a utilizar a expe-riência e os conhecimentos para encontrar soluções para os problemas que vivem.
b. Os adultos aprendem com experiências reais
Prepare as sessões de forma aplicável à realidade. É importante que sejam práticas e úteis e desenhadas de modo a que no final o formando fique preparado para resolver as mais variadas situa-ções. Por isso seleccione as tarefas com base em problemas com que os formandos se deparem no quotidiano quer dizer relevantes.
c. Os adultos aprendem a partir das suas próprias experiências
Tente identificar o contexto e a experiência de cada formando antes de iniciar a sessão com o objectivo de preparar situações relacionadas com a realidade de cada um. Permitirá demonstrar o co-nhecimento de terreno do formador e aos participantes partilhar as suas experiências profissionais e pessoais.
Utilizando as experiências dos formandos e as diferenças individuais, estará apto a criar situa-ções directamente relacionadas com o seu público-alvo, o que se traduzira numa grande vantagem para si e para eles no processo de aprendizagem. Ou seja, organize as sessões de formação em torno do desenvolvimento de competências.
d. Os adultos têm a tendência de se auto-orientarem
Não se esqueça que os formandos são o seu centro de atenção/foco. Assuma-se como facili-tador, companheiro, colabore com eles durante o processo de aprendizagem e aprenda também com eles. Veja a formação como um processo de interacção entre si e os formandos.
2.2. COMO PREPARAR UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO – EXEMPLO N.º 1
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Toda a formação deverá ser orientada para o que os formandos devam ser capazes de fazer no final da mesma. Para isso tenha em conta os seguintes passos:
O Plano de sessão é um documento de base do formador, que serve de guia.A sua configuração deve ser a que melhor se adapte ao processo de organização/orientação do forma-dor. Deve incluir:
a. Pré-requisitos dos participantes;
b. Objectivos gerais da sessão;
c. Objectivos específicos e resultados esperados (mensuráveis);
d. Temas a abordar a planificação dos mesmos (sistematização do conteúdo);
e. Método andragógico aplicável;
f. Técnicas e procedimentos aplicáveis;
g. Recursos didácticos de apoio;
h. Espaço físico;
i. Tipo de avaliação;
j. Instrumentos de avaliação.
Pode fazer o plano de uma maneira corrida ou então elaborar uma grelha (mapa). No capítulo seguinte encontrará alguns modelos de grelhas.
2.3 O MÉTODO DOS TRÊS PASSOS
3.1 SUGESTÕES PARA A PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
(a) Identificar o perfil do públi-co alvo (formandos);
(b) Definir os objectivos e o que se espera que sejam os resultados da formação;
Objectivos esperados...
(c) Escolher as metodolo-gias de formação adequa-das.
TEMA 3 – PREPARAÇÃO DO PLANO E SESSÃO
Fig Nº 11
25
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
A metodologia de formação envolve um conjunto estruturado de princípios que guiam o modo de acção.
1. Na preparação de uma formação considere:
a. Passos;
b. Relação formador/formando;
c. Abordagem;
d. Escolha de técnicas.
2. O método é um modo de lidar com a formação, de estabelecer uma rede de relações entre o formador e os formandos. Isso requer a utilização de diferentes técnicas/procedimentos pedagógicos
MÉTODO COMO ORGANIZO A FORMAÇÃO? Do mesmo modo as técnicas, são um conjunto de atitudes, procedimentos e acções, adoptadas pelo formador, para utilizar correctamente os recursos disponíveis: gestos, palavras, imagem, texto, computadores, áudio visuais.
TÉCNICAS COMO ESTIMULO A FORMAÇÃO?3. Como ministrar a formação?
O ambiente de aprendizagem deve ser o mais agradável possível, de outro modo pode concorrer para o mau funcionamento da sessão.
a. Podemos distinguir diversos tipos de sessão que podem ser aplicados (i) sessão de abertu-ra; (ii) Sessão de seguimento; (iii) Sessão de encerramento.
Toda a sessão de trabalho deve ser preparada atempadamente, para uma melhor orientação.
A preparação é a fase inicial e muito importante da organização da acção pedagógica. Tem como finalidade, determinar os objectivos e resultados esperados, proceder à escolha de métodos e meios adequados para atingir os objectivos a que o orientador/formador se propõe, assim como seleccionar os conteúdos/ matérias para concretizar a acção formativa e conceber instrumentos de avaliação que permitem tomar decisões.
1ª FASE – PREPARAÇÃO
3.2 FASES DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO (EXEMPLO)
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
Preparação do plano de sessão
1. Diagnóstico prévio das necessidades de formação dos formandos;
2. Os pontos cruciais da fase de preparação da sessão;
3. Evitar dispersão de ideias;
4. Organizar toda a actividade no sentido de alcançar os objectivos propostos.
EXEMPLO
Como derivar os objectivos de um Plano de sessão de formação sobre como ensinar o concei-to de cilindro.Objectivo geral
Desenhar um cilindro. Objectivos específicosOs formandos deverão ser capazes de:
Traçar a linha de eixo;
Desenhar o alçado principal;
Desenhar a planta;
Citar o número de vistas necessárias para identificar o cilindro;
Aplicar o símbolo representativo de diâmetro.
Tema da sessão
A selecção do tema de cada sessão de formação respeita o diagnóstico das necessidades for-mativas previamente identificadas;
a. Objectivos da sessão
Os objectivos de uma sessão devem ser definidos de forma precisa (em termos de comporta-mentos observáveis) para que seja possível verificar/avaliar o grau de domínio e possíveis recupera-ções/remediações, caso os mesmos não tenham sido alcançados.
Devem ser redigidos de forma clara tendo em conta não só as habilidades/capacidades atingidas pelos formandos a nível do saber e saber-fazer, mas também do saber-ser e saber-estar.
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Fig Nº 12
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
b. Pré-requisitos (conhecimentos anteriores)
É muito importante analisar/avaliar as capacidades já adquiridas pelos formandos, que servirão de base para o alcance dos objectivos propostos numa sessão de trabalho.
c. A avaliação
É necessário avaliar o domínio dos objectivos e conceber instrumentos de avaliação na fase de preparação da sessão, testados antes da sua aplicação.
A avaliação pode ser:
d. Estratégia
Depois de definidos os objectivos, analisados os pré-requisitos e até o processo de avaliação, o formador deve conceber a sua estratégia, isto é, seleccionar os métodos e os meios a utilizar para favorecer a aprendizagem dos professores, motivando-os a alcançar os objectivos.
Em qualquer sessão de formação a motivação dos formandos é muito importante. É fundamental prever no plano de sessão as seguintes situações:
1. Clarificação com os professores dos objectivos da sessão, realçando a sua futura aplicabilidade;
2. A relação do conteúdo com a matéria já conhecida;
3. Que os professores realizem “eles próprios”, actividades de aprendizagem como por exemplo a procura e descoberta de soluções para problemas;
4. A procura de consensos com relação a metodologia de ensino a adoptar;
5. A avaliação por parte dos formandos do seu progresso.
6. A relação da matéria da sessão do dia com a da sessão seguinte.
Programas do Ensino Primário - INIDE
Função pedagógica Momentos de utilização Instrumentos
1. Avaliação diagnóstica
Identificação de recursos e das necessidades dos formandos
Início de uma formação, do ano ou do ciclo de formação
Entrevistas, inquéritos, observação à aulas, provas abertas
2. Avaliação formativa
Recolha de informações;Regulação pedagógica;Análise e interpretação de erros
Durante a formaçãoAcompanhamento da aprendizagem
ObservaçãoEntrevistaProvas (orais e escritas)Análise de errosAuto-avaliação
3. Avaliação Sumativa
Análise do grau atingido pelo formando com relação a uma escala de avaliação
Fim da formação ou do ciclo de formação
Prova individual
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
7. A ligação dos conteúdos com o quotidiano.
e. Material didáctico e equipamento
No plano devem estar anotados todos os materiais, equipamentos e documentos a serem utiliza-dos ao longo da sessão (verificar previamente os materiais didácticos seleccionados e a funcionalidade dos equipamentos)
f. Actividades didácticas ou de integração
Deverá ser feita uma descrição breve das actividades que deverão conduzir o formando ao do-mínio dos objectivos.
A planificação das actividades pode ser elaborada sob forma de uma lista sequencial, contendo os pontos-chave (assuntos cruciais) a observar no decorrer da sessão.
O formador pode fazer um instrutivo de uma actividade de integração que tenha em conta os conhecimentos prévios dos professores e os que foram ministrados em sessão.
g. O tempo
O tempo de duração da sessão deve ser previsto e tendo em conta os objectivos a chegar nesse período. A previsão do tempo pode até, especificar o período previsível para cada fase da sessão/aula.
EXEMPLO
1. Introdução…………………………………………………………………………………………15m
2. Desenvolvimento………………………………………………………………………………..60m
Abordagem do tema
Elaboração de actividades práticas
Discussão e correcção das actividades práticas
Procura de consensos
3. Conclusão…………………………………………………………………………………………15m
Obs: A avaliação deve estar presente em todos os momentos.
30
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
a. Introdução
Toda a sessão de capacitação deve iniciar por uma introdução na qual o orientador deverá co-municar aos formandos os objectivos principais da sessão expressos em termos de comportamentos observáveis.
É importante ter em conta que o orientador/formador deve:
• Relacionar os objectivos da sessão com o assunto tratado anteriormente e experiências vividas nas aulas.
• Abordar a matéria de modo a estimular os professores a participarem activamente.
b. Desenvolvimento
Após introdução, entra-se para o desenvolvimento da sessão.
A fase do “desenvolvimento” caracteriza-se pela abordagem do tema a volta do qual se farão actividades de ensino/aprendizagem a desenvolver na sessão.
A dinâmica será ditada pela natureza do conteúdo e dos formandos (população alvo), das condi-ções de trabalho, e equipamentos disponíveis. Caberá ao orientador/formador seleccionar os métodos e meios que melhor se adaptem à capacitação.
• Exercitação – aplicar os conhecimentos adquiridos em situações complexas;
• Análise dos resultados atingidos durante a sessão;
• Orientação de actividades para cumprimento até a próxima sessão.
NÃO ESQUECER
É importante prever estratégias alternativas para qualquer alteração, provocada pelos formandos e a necessidade de se atender às diferenças individuais, acompanhando de forma individualizada a aprendizagem.
2ª FASE – DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO
3ª FASE – CONCLUSÃO
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
31
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
• A avaliação é a parte da sessão em que se verifica se os objectivos foram alcançados e em que grau.
• Caberá ao orientador/formador, ter uma visão precisa e clara dos objectivos a atingir, para se poder orientar a aprendizagem com segurança, e também para elaborar os instrumentos de avaliação que permitem detectar os pontos fortes e fracos e o que foi estabelecido previamente como meta.
• A avaliação não deve ocorrer simplesmente no final da sessão de formação, mas sim durante todo o processo (sempre que possível) isto é, avaliação formativa).
É importante saber que os procedimentos de avaliação são instrumentos de verificação não só de aprendizagem pelos formandos, mas também da eficiência do orientador/formador e dos meios dispostos à sua disposição.
Os instrumentos de avaliação devem ser testados antecipadamente para que permitam clara e objectivamente avaliar os comportamentos esperados.
• Para uma avaliação correcta é necessário que os instrumentos permitam, clara e objectivamente avaliar comportamentos esperados e devem ser testados antecipadamente. Devem depender dos objectivos a que o formador se propõe.
• Os pontos-chave – a primeira preocupação do orientador deve ser “o que avaliar” e depois “como avaliar”.
4ª FASE – AVALIAÇÃO
Figura. 13. Avaliação e processo de aprendizagem (Pinto e Santos , 2006, p.17)
32
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Como planificar uma sessão de formação
1. Identificar as necessidades de formação através de um diagnóstico que pode ser efectuado por:
a. Observação de aulas;
b. Inquéritos e entrevistas;
c. Análise documental;
d. Elaborar o programa de formação;
e. Planificar cada sessão de formação que compõem o plano de formação.
Como elaborar um plano de sessão
Uma sessão de capacitação/formação deve ser concebida e desenvolvida recorrendo a metodo-logias e técnicas diversificadas, com utilização de meios didácticos variados, de forma a proporcionar o envolvimento activo e criativo dos professores de acordo com as necessidades de formação identifica-das.
O plano de sessão é um documento composto por:
1. Os objectivos a alcançar;
2. As estratégias e meios a utilizar;
3. A forma de avaliar os resultados obtidos.
Por isso, toda a sessão de trabalho comporta quatro fases essenciais:
1. Preparação;
2. Desenvolvimento;
3. Análise dos resultados;
4. Tomada de decisões.
3.3 COMO ELABORAR UM PLANO DE SESSÃO
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
33
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
EXEMPLO
Plano de sessãoCurso de: Formação pedagógica de formadoresMódulo 4 – Objectivos Pedagógicos
Pré-requisitos: Os formandos já deram os módulos 1, 2, 3
Duração da formação: 6 horas
Nº da sessão: 10
Objectivos específicos:
No final do módulo os formandos devem ser capazes de definir objectivos pedagógicos em termos operacionais, identificando os seus elementos fundamentais (comportamento esperado, condições de cumprimento e critérios de sucesso).
Assuntos a abordar
Actividades a desenvolver
Orientação metodológica
Recursos pedagógicas
Avaliação
1. Função:Objectivos da for-mação.
2. Objectivos pedagógicos níveis elementos e domínios
3. Elementos fundamentais dos objectivos operacionais
4. Objectivos de-finidos e a avalia-ção da formação
1. Exposição de conceitos
2. Resolução de exercícios
3. Planificação de objectivos gerais e específicos com vista à simulação pedagógica final
1. Método expo-sitivo
2. Método interrogativo
3. Método indutivo dedutivo
4. Métodos activos (trabalho de grupo,)
1. Data Show
2. Quadro
3. Cartolinas
4. Marcadores
5. Cópias com exercícios
6. Giz
7. Livros de metodologia
1. Observação directa
2. Realização de exercícios
3. Participação durante a sessão
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
CAPÍTULO II – A PRÁTICA: COMO ORGANIZAR O TRABALHO NA ZIP
ACTIVIDADE Nº 4
ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
Desempenho dos ProfessoresExtractos de depoimentos de profissionais da educação e de pais e encarregados de educa-ção, sobre o desempenho dos professores:
• “A formação do Professor é fraca. As dificuldades residem na falta de material concretizador, nú-mero elevado de alunos por turma”. (Supervisor).
• “Aqui na zona Rural, somos obrigados a improvisar com material local e por isso é impossível tra-balhar bem. Sem material adequado não se pode esperar um bom trabalho” (professor 1).
• “Há preguiçosos (...). Quando entra na sala de aulas, manda abrir a página e depois sai e vai conversar, principalmente as senhoras na varanda da escola falam sobre novelas e outros. Toca, o aluno vai para casa sem ter escrito nada. Ninguém vê isso” (Pai).
• “As crianças não sabem ler porque o professor escreve o questionário no quadro e não dá expli-cação, sai vai-se embora. Depois não corrige os trabalhos e coloca uma nota que não justifica o trabalho dos alunos” (Mãe).
• “Existe desactualização em alguns professores. Suponhamos alguém que está na Escola Pri-mária de Oshana Nadjali, 75 km da Sede de Namacunde, privado de comunicação e transporte, apenas vem à cidade quando há salários, esse professor fica desinformado. Se o Supervisor não chega na sua escola, o professor fica estagnado. Mesmo nós aqui na DPE somos tocados, é por isso que alguns professores andam desactualizados” (DPE, Cunene).
• “Não ensinam bem porque não têm formação pedagógica (...), por insuficiência de material didác-tico e existem outros que em vez de prepararem as lições dedicam-se a outras actividades (...)”. (DPE Huíla).
Com base nos depoimentos acima descritos reflicta sobre a formação do professor e responda:
a. Em que medida a ZIP vai influenciar a qualidade do trabalho?
b. Elabore uma lista de elementos conducentes à melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem que devam ser trabalhados na ZIP;
c. De que maneira a qualidade da gestão do tempo de aulas pode influenciar no rendimento es-colar dos alunos?
35
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Pretende-se com este capítulo proporcionar aos professores e formadores um conjunto de ferra-mentas que lhes permitam organizar o seu trabalho na ZIP.
O presente capítulo encontra-se estruturado em três temas:
OBJECTIVOS
CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR
OS TRABALHOS NA ZIP
Fig Nº 14
36
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
TEMA N.º 1 – ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO
As condições necessárias para a capacitação de professores, na prática, podem ser as seguin-tes:
a. Material para o uso individual e colectivo;
b. Motivar uma participação activa nas actividades propostas;
c. Disponibilizar tempo suficiente para escrever, ler antecipadamente os documentos ou em tempo útil e expressar-se livremente;
d. Atmosfera descontraída, propícia para comunicar com bom humor;
e. Ambiente de tolerância e respeito tendo em atenção as opiniões dos colegas;
f. Tempo para avaliar-se, avaliar os seus pares e o próprio formador na sua sessão;
g. Simular uma aula sobre o tema em discussão.
Para a realização de aulas simuladas, elas devem ser orientadas por professores mais experien-tes ou com maior domínio do conteúdo identificado como assunto de maior complexidade.
• Primeira sessão
O Formador da ZIP deve apresentar-se ao colectivo e pedir que os formandos se apresentem de forma individual. De seguida o Formador deve:
a. Partilhar o plano de formação e o regulamento da ZIP;
b. Discutir o calendário das sessões de formação;
c. Explicar os objectivos e a importância da formação;
d. Iniciar a sessão de formação.
• Nas sessões seguintes
O formador deve planificar os temas programados no plano de formação e se necessário for in-corporar temas ligados às necessidades de formação encontradas no decorrer da actividade lectiva dos professores.
1.2 COMO ORIENTAR UMA SESSÃO
1.1 CONDIÇÕES PARA O TRABALHO
CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR
OS TRABALHOS NA ZIP
37
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
O Orientador/formador dá oportunidade aos participantes de:
a. Trocar experiências, boas práticas, sublinhar as inquietações e fragilidades;
b. Simular, caso seja necessário, uma aula do tema em discussão.
As formações podem ter como método de trabalho, entre muitos, sessões plenárias (contacto com o grupo de uma só vez) ou em painéis (trabalho em grupo). Caso organize grupos de trabalho, deve prever momentos de apresentação pelos mesmos em plenária.
Discussão orientada – é uma discussão entre o formador e os formandos para troca de informa-ção, visando encorajar aprendizagens activas e participadas (transferência de conhecimentos através do diálogo).
Ex: Partilhar pontos de vista, responder a questões, etc.
1.3 PARTICIPAÇÃO DOS FORMANDOS
Fig Nº 15
38
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
TEMA Nº 2 – PONTOS-CHAVE DAS ACTIVIDADES NA AULA E
SUGESTÕES DE TEMAS A SEREM DISCUTIDOS
Os Pontos-chave são aqueles que eventualmente o Professor, durante o seu trabalho, venha a identificar como temas difíceis de serem trabalhados por si. Deve apresentá-los como temas/assuntos para discussão na ZIP, pois estes, podem ser consideradas como prioritários na análise dos temas/as-suntos agendados para sessões das ZIP.
Para além destes, existem temas/assuntos de interesse geral, nomeadamente:
a. Temas comuns e obrigatórios
Entre muitos os temas abaixo descritos podem ser abordados na ZIP:
• Reforço de trabalhos para casa;
• Realização de fichas de avaliação dos alunos;
• Organização de trabalhos individuais, de pares e de grupo;
• Metodologias participativas;
• Organização da sala de aula, actividades de desenvolvimento cognitivo;
• Promoção de actividades que motivem os alunos para a aprendizagem, tentando ir do encontro das suas necessidades/interesses;
• Desenvolvimento de actividades tendentes à criação do espírito de grupo;
• Desenvolvimento dos valores morais, cívicos e patrióticos;
• Valorização do uso da Língua Portuguesa em todos os domínios/competências;
• Desenvolvimento de actividades de integração (várias disciplinas – integradas);
• Interdisciplinaridade e transversalidade do Ensino Primário.
b. Temas específicos
São ditados pelo diagnóstico das necessidades de formação a efectuar por cada escola que compõem a ZIP.
EXEMPLO
SugestõesProfessores têm dificuldades de ensinar a adição com transporte.O tema deverá fazer parte do plano de formação na ZIP.
CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR
OS TRABALHOS NA ZIP
39
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
TEMA Nº 3 – A AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
A avaliação desempenha um papel regulador das práticas pedagógicas no sistema de formação.
As funções da avaliação são:
a. Indicação de resultados;
b. Identificação de problemas resultantes das práticas pedagógicas;
c. Diagnostico das necessidades dos formandos;
d. Sugestão de novos métodos e técnicas e/ou recursos didácticos;
e. Previsão dos resultados e facilitar uma orientação;
f. Motivação os formandos e formadores para atingir os objectivos;
g. Orientação dos esforços dos formandos para definir um modo pessoal de aprendizagem.
A avaliação não é uma mera classificação do formando, mas sim a avaliação de todos os factores que contribuem para o alcance dos objectivos da aprendizagem. É uma parte integrante do processo de planificação e deve fornecer retorno à instituição e ao formador com o propósito da introdução de melhorias contínuas. Por tudo isso, os instrumentos de avaliação devem ser diversificados, adequados aos objectivos, depois de definidos os seus momentos de aplicação.
Assim a avaliação deve incluir:
a. A avaliação da Aprendizagem – mede a evolução das aprendizagens de cada formando durante o período de formação e até que ponto adquiriu as competências ou conhecimentos desejados. Esse processo é constituído por todos os instrumentos que permitem ao formador e à instituição formadora avaliar o progresso profissional dos participantes.
b. A avaliação da formação – avalia como cada factor intervém directa ou indirectamente, para que os formandos possam atingir os resultados de aprendizagem desejados. Devem ser avaliados todos os factores que possam contribuir para o sucesso da formação. Este processo deve ser reali-zado em vários momentos, como meio de auscultação, de forma simplificada e no final da formação de forma detalhada.
c. Certificação da formação – consiste na atribuição de um certificado no fim de um ciclo de for-mação previamente definido (tempo de formação, número de módulos de formação e critérios de avaliação).
40
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Na avaliação da formação deve-se ter em conta os seguintes momentos:
a. Antes do início da formação
Em relação à avaliação das aprendizagens é fundamental que cada conteúdo programático te-nha identificado os objectivos de aprendizagem e os seus resultados esperados uma vez que estes são condições cruciais para definir o processo de avaliação.
É necessário também identificar os parâmetros, critérios e instrumentos de avaliação.
Em relação a elaboração dos instrumentos da avaliação da formação é fundamental que se te-nha em consideração que cada participante evidencie as suas competências iniciais, as suas expectati-vas, motivações e o modo de aprendizagem, para permitir a adopção da metodologia e do desempenho do formador ao perfil do grupo-alvo.
b. Durante a formação
Relativamente à avaliação da formação, deve ter em conta os planos de sessão e os instru-mentos da avaliação. O formador no início da sua intervenção, deve informar aos participantes sobre o processo de avaliação (momentos, critérios, parâmetros e instrumentos de avaliação). No caso de a formação ser modular, o coordenador da ZIP deve informar como vai ser organizada avaliação.
Na avaliação da formação deve-se aplicar o conjunto de instrumentos e procedimentos defini-dos que permitirão realizar a avaliação da qualidade da formação, o controlo e análise da formação (a interação formador/formando, o uso dos materiais e outros recursos, o desempenho e satisfação do formando), que podem sugerir a introdução de melhorias necessárias.
Na formação, o processo da avaliação das aprendizagens dos formandos deve ter também em conta os conhecimentos, as competências e habilidades adquiridas e esperadas.
c. Depois da formação
Relativamente à informação recolhida durante a formação, o conselho pedagógico (podem ser auxiliados pela Escola de Magistério) deve compilar os resultados dos diversos instrumentos de registo da avaliação de modo a obter uma apreciação global da formação, e uma classificação final para cada formando quando se tratar da avaliação das aprendizagens.No caso de formação modular, deve-se calcular uma média aritmética dos resultados de cada formando.
Os diversos resultados obtidos no processo da avaliação inicial, contínua e final devem ser traba-lhados pelo Conselho Pedagógico da ZIP com apoio da Escola de Magistério sempre que for necessário.
3.1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
CAPÍTULO III – SUGESTÕES E ESTRATÉGIAS PARA ORIENTAR
OS TRABALHOS NA ZIP
41
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
O processo de avaliação procura garantir a qualidade da formação e das respectivas aprendiza-gens. Assim, avalia-se:
a. Correspondência entre motivações e o processo de aprendizagem;
b. Motivações acerca da formação;
c. Conteúdo programático (módulos de formação);
d. Objectivos de aprendizagem;
e. Desempenho do Formador;
f. Técnicas e metodologias pedagógicas;
g. Recursos didácticos;
h. Ambiente da formação;
i. Aquisição das aprendizagens esperadas;
j. Apoio logístico;
k. Outros
42
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
BIBLIOGRAFIA
• FERNANDES, Pedro e FREITAS, Maria Milagre, Fascículo De Plano De Aula, Plancad, 2005;
• LIBANEO, José Carlos, Didáctica, Cortez Editora, S.P. Brasil, 1991;
• Programa de Seminário, Prática e Estágio Pedagógico da Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário, INIDE, Luanda, 1993;
• OATANHA, Andrea e FERNANDES, Pedro, Guia do Formador das Ciências da Educação da Formação de Professores, Luanda, 2008;
• RIBEIRO, António, Desenvolvimento Curricular, Educação hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto, 1993;
• ZABALZA, Miguel, Planificação e Desenvolvimento Curricular, Edições ASA, Porto, 1992;
• SEMINÁRIO DE REFRESCAMENTO, 6ª classe, Preparação e Realização de Aulas, 2008
• MACEDO, Berta e outros, Caderno de Organização e Gestão, Instituto de Inovação Educacional, Gestão da Formação, Lisboa, 1995
• IX Conferência Ibero-Americano de Educação, Havana, 1999
• SERRA, Serra, Jornal “Notícias” Maputo, 2007
• WWW.multirio.rj.gov.br, 2008
43
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
1. INFQE – Instituto Nacional de Formação de Quadros da Educação
2. GPE – Gabinete Provincial da Educação
3. RME – Repartição Municipal da Educação
4. INIDE – Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação
5. CD – Centro de Recursos
6. PNFQ – Plano Nacional de Formação de Quadros
7. ZIP – Zona de Influência Pedagógica
8. PAT – Projecto Aprendizagem para Todos
9. ONG’s – Organizações Não Governamentais
10. CEZ – Conselho das Escolas da ZIP
11. AE – Assembleia de Escola
12. PEE – Projecto Educativo de Escola
13. CR – Centro de Recursos
14. TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação.
SIGLAS E ACRÓNIMOS
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
1. Folha de Presença
2. Plano anual de actividades da ZIP
3. Cronograma de actividades do trimestre
4. Mapa de controlo de alunos matriculados por escola da ZIP
5. Caracterização do corpo docente
6. Ficha de caracterização da ZIP
7. Modelo de convocatória
8. Modelo de acta
9. Exemplos de Planos de sessão de formação
10. Exemplos de planos de aula
11. Ficha de avaliação do professor
12. Questionário de avaliação da eficácia da formação
ANEXOS
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ANEXO 7. MODELO DE CONVOCATÓRIA
CONVOCATÓRIA
Convocam-se _____________________________________________________para participarem numa reunião a
ter lugar no dia________de______________________de_______às_______________horas na Escola-Sede da ZIP
(Centro de Recursos), com a seguinte agenda de trabalho:
EXEMPLO
1. Análise e aprovação do Plano Anual de Actividades (PAA);
2. Diversos
Lubango,_____________de____________________________de_____________________________
O (a) Coordenador (a) da ZIP______________________________________
53
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ANEXO 8. MODELO DE ACTA
ACTA Nº ---
Aos _______ dias do mês de _______________ de _________, pelas _______ horas, na Esco-la Primária ……………………………., Sede da ZIP( Centro de Recurso) número: ………., Municí-pio de:…………………., sob a presidência do Coordenador da ZIP, tendo como secretário, o profes-sor:………………………………….., realizou-se a reunião estando presentes ………………… professores das escolas da ZIP, com a seguinte ordem de trabalho:
Ponto um - ……………………………………………… Ponto dois - ……………………………………………… Ponto três - …………... ………………………………………….. .-
Após a apresentação e aprovação da agenda por unanimidade, o Coordenador da ZIP na sua intervenção referiu-se sobre: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
No decorrer dos debates os professores teceram as seguintes opiniões e sugestões: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
O consenso foi o seguinte: ………………………………………………………………………………………………………………………
Retomando a palavra o Coordenador da ZIP recomendou o seguinte: …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
Não havendo mais nada a tratar, o Coordenador da ZIP deu por terminada o encontro de que se lavrou a presente acta quês vai ser assinada por mim, Secretária e pelo Coordenador da ZIP.
__________/_______________/_________________
O (a) Secretário (a) o (a) Coordenador (a) da ZIP
54
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ANEXO 9. EXEMPLOS DE PLANO DE SESSÃO DE FORMAÇÃO
(1)
PLANO DE SESSÃO – Variante 1
1. Antes da aulaDisciplina:
Aspectos a tratar (Tema):
Destinatários (população alvo):
Pré-requisitos (o que deve saber previamente):
Objectivos
• Gerais
• Específicos
Materiais e equipamentos (material didáctico ou meios de ensino)
Tempo de duração da sessão de formação:
Instrumentos de avaliação (Entrevistas, inquéritos, observação à aulas, provas abertas, Provas (orais e escritas), Análise de erros, auto-avaliação … )
2. Durante a aula Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Avaliação
55
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
(2)
PLANO DE SESSÃO – Variante 21. Antes da aula
Materiais e equipamentos (material didáctico ou meios de ensino)
Tempo de duração da sessão de formação:
Instrumentos de avaliação (Entrevistas, inquéritos, observação às aulas, provas abertas, Provas (orais e escritas), Análise de erros, auto-avaliação …)
2. Durante a aula
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Avaliação
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
(3)
Plano de sessão 1. Antes da sessão
Disciplina:
Aspectos a tratar (tema e subtema):
Sessão nº ------ data ------/-------/--------
Duração (tempo previsto): ----
Objectivos
o Gerais
o Específicos
Material e equipamento necessário
A utilizar A distribuir
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
1. Durante a sessão
Introdução
Ligação da actividade anterior com a da presente sessão
Criação de níveis de partida
Desenvolvimento
O que vai fazer?
O que vai mandar (pedir) fazer?
O que vai dizer?
Quando vai dizer?
Como?
Com o quê?
Conclusão
Análise dos resultados
Orientações para cumprimento até a próxima sessão
Avaliação
Como avaliar?
O que perguntar?
Quando avaliar?
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Plano de sessão
Disciplina:
Aspectos a tratar:
Data: Duração:
Objectivos:
Pré-requisitos
Estratégia e
Pontos-Chave
Matéria e Materiais Avaliação Tempo
59
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ANEXO Nº 10: EXEMPLOS DE PLANOS DE AULA
(EXEMPLO 1)
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO Nº 1023
DATA : 14/5/2018
DISCIPLINA: Matemática CLASSE: 1ª Turma A Manhã
ASSUNTO: Adição até 5 TIPO DE AULA: Nova
OBJECTIVOS: DURAÇÃO: 45 minutos
Gerais:
1.Conhecer a noção de Adição
2.Desenvolver o pensamento lógico e cálculo da Adição
Específicos
1. Manipular os objectos para a concretização da Adição
2. Realizar operação da Adição acompanhada da ver
3. Resolver Exercícios da Adição
O PROFESSOR:
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(EXEMPLO 2)
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
PLANO DE AULA
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO nº 1023
DATA : 14/5/2018
DISCPLINA: Matemática
CLASSE: 6ª Turma A
PERÍODO: Manhã
TIPO DE AULA: Nova
DURAÇÃO: 45 minutos
ASSUNTO: Volume do cubo
OBJECTIVOS
Gerais:
1. Conhecer o cubo.
Específicos:
1. Identificar as arestas do cubo
2. Estabelecer a diferença entre área e volume de um cubo
3. Calcular o volume do cubo
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ANEXO 12. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA FORMAÇÃO
Este questionário enquadra-se no âmbito da Avaliação da Eficácia da Formação.
É mais um dos instrumentos que temos à nossa disponibilidade para identificar a adequação dos programas e o im-pacto das nossas acções no desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tanto ao nível do desempenho dos formadores, como da equipa/organização.
IDENTIFICAÇÃO DO FORMANDO
Nome:
Morada:
Localidade:
Telefone: Telemóvel
E-mail:
CARACTERIZAÇÃO DA ACÇÃO A AVALIAR
Nome da Acção:
Data de Realização Local de Realização
Nome do Coordenador
QUESTIONÁRIO
É muito importante para nós que exprima a sua opinião, assinalando as opções que melhor traduzem a sua opinião.
1 - Em que medida considera que os conteúdos da acção foram úteis ao desenvolvimento da sua função?
Mau Suf Bom Muito Bom
2 - Em que medida o desempenho dos formadores contribuiu para a melhor compreensão/ aprendizagem dos con-teúdos?
Mau Suf Bom Muito Bom
3 - Em que medida a qualidade técnica dos formadores contribuiu para a formação?
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
4 - Considera que a metodologia utilizada contribuiu para o desempenho dos grupos de trabalho? Organização onde trabalha?
Mau Suf Bom Muito Bom
5 - Considera que esta formação pode ser útil na progressão da sua carreira?
Mau Suf Bom Muito Bom
6 - Recomendaria esta acção de formação a outras pessoas?
Sim Não
7 - Estaria interessado/a em frequentar outras acções de formação?
Sim Não
8 - Em caso afirmativo em que área (s) desejava frequentar?
ÁREAS DE FORMAÇÃO Iniciação Actualização Especialização
9 - Indique porque motivo pretende frequentar a acção/acções profissionais nas áreas que referiu:
Adquirir novas competências
Melhorar desempenho
Profissional Desenvolvimento Pessoal
Comentários