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ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Elementos para discussão Ricardo Seixas Brites (PUC-DF) UFV-GEO`2002

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ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOElementos para discussão

Ricardo Seixas Brites (PUC-DF)UFV-GEO`2002

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O QUE É O ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

“Um instrumento para racionalização da ocupação dos espaços e de redirecionamento de

atividades.”

“Subsídio a estratégias e ações para elaboração e execução de planos regionais em busca do

desenvolvimento sustentável”

(conforme SAE-PR/CCZEE – Programa de ZEE da Amazônia Legal, Brasília, 1991)

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OBJETIVOS   

DIAGNOSTICAR: vulnerabilidades e potencialidades naturais e sócio-econômicas, bem como o arranjo jurídico-institucional

PROGNOSTICAR: uso do território e tendências futuras

PROPOR: diretrizes de proteção, de recuperação e de desenvolvimento com conservação

  

 

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FINALIDADE

“Dotar o Governo das bases técnicas para a espacialização das políticas públicas

visando a Ordenação do Território.”

“Ordenação do território como expressão espacial das políticas econômica, social,

cultural e ecológica tendo como premissa fundamental o bem-estar do homem e, por isso mesmo, em harmonia com a

qualidade do ambiente.”

(conforme SAE-PR/CCZEE – Programa de ZEE da Amazônia Legal, Brasília, 1991)

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MARCOS HISTÓRICOS 1981 – Política Nacional de Meio Ambiente (lei 6938/81) estabelece o

zoneamento como instrumento de planejamento

1988 – Programa Nossa Natureza indica o ZEE para todo o território nacional

1990 – Criação do Grupo de Trabalho para orientar a execução do ZEE (Decreto 99.193/90)

Criação da Comissão Coordenadora do ZEE – CCZEE (Decreto 99.540/90)

 1991 – Criação do Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Amazônia Legal – PZEEAL

 1992 – Consolidação da metodologia de Zoneamento do GERCO

 1994 – Início de Zoneamento na Bacia do Alto Paraguai, Mato Grosso e Rondônia

 1996 – Metodologia SAE-PR/MMA/LAGET-UFRJ para a Amazônia Legal

 1998 – Início do Zoneamento nos Projetos do PPG7

 1999 – Extinção da SAE e transferência da coordenação nacional do ZEE para o MMA

 2000 – Inclusão do ZEE no PPA 2000 - 2003

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VANTAGENS1 – Instrumento técnico de informação integrada sobre

o território, em bases geográficas, classificando-o segundo suas potencialidades e vulnerabilidades

2 – Instrumento político de regulação do uso do território, com possibilidade de integrar as políticas públicas, aumentar a eficácia da intervenção pública na gestão do território e construir parcerias

3 – Instrumento de planejamento e gestão territorial não apenas corretivo, mas estimulador do desenvolvimento sustentável

(conforme mma/sae-pr – Detalhamento da Metodologia para Execução do ZEE pelos

Estados da Amazônia Legal, Brasília, 1997).

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

PLANEJ AMENTO DIAGNÓSTICO

PROGNÓSTICO SUBSÍDIOS À IMPLEMENTAÇÃO

Mobilização Recursos

Meio Físico - Biótico

Cenários

Articulação Instituc ional

Consolidação do Projeto

Dinâmica Socioeconômica

Situação Atual

Diretrizes Gerais e Específicas

Apoi o à gestão

Identificação Demandas

Organização J urídico Institucional

Unidades de Intervenção

Análise e Estruturação das Informações Bases de Informação

Centro de Informação

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COMO SE REALIZA O ZEECLIMA

VIAS DE CIRCULAÇÃO,

CIDADES, POVOADOS

DIVISÃO TERRITORIALmunicípios, distritos,

setores

BANCO DE DADOSSÓCIO-ECONÔMICO

USO DA TERRA

GEOLOGIA

GEOMORFOLOGIA

PEDOLOGIA

VEGETAÇÃO

PAISAGEM

POTENCIALINSTITUCIONAL

UTBSENSORIAM.

REMOTO(âncora)

POTENCIALHUMANO

POTENCIALPRODUTIVO

POTENCIALNATURAL

CARTA DEPOTENCIALIDADE

SOCIAL EECONÔMICA

CARTA DE VULNERABILIDADE

CARTA DESUSTENTABILIDADE

DOTERRITÓRIO

LEGISL. ATUALORDEN. E USO

DO TERRITÓRIO

CARTA DE ÁREASDE USO RESTRITO

CARTA SÍNTESE DESUBSÍDIOS À

GESTÃO DO TERITÓRIO

Detalhamento da Metodologia: SAE-MMA (MCT-INPE, UFRJ-LAGET)

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-

-

+

+

POTENCIALIDADE

VULNERABILIDADE

expansão conservação

recuperaçãoconsolidação

ÁREAS Produtivas Críticas

MATRIZ DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

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CLIENTES DO ZEECLIENTES NACIONAIS

Sistema de Planejamento Federal

Sistema de Defesa Nacional

Sistema Nacional de Meio Ambiente, SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Sistema Nacional de Recursos Hídricos

Agências Reguladoras

Ministério Público Federal

Ordenamento Territorial

Grandes Empreendedores Públicos e Privados

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CLIENTES DO ZEECLIENTES REGIONAIS

Sistemas Estaduais de Planejamento

Sistemas Estaduais de Gestão Ambiental (licenciamento, monitoramento, fiscalização e controle)

Agências Reguladoras Estaduais

Ministério Público dos Estados

Agências de Fomento

Empreendedores Estaduais

CLIENTES LOCAIS

Prefeituras Municipais Pequeno Empreendedor Rural Sistema Habitacional e Urbano

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PRODUTOS DO ZEE

PRODUTOS TÉCNICOS Produto Síntese de Orientação à Ocupação

Produtos Temáticos

Bases Cartográficas

Banco de Dados Georeferenciados

PRODUTOS ORIENTADOS A POLÍTICAS PÚBLICAS Indicação de Diretrizes Físico-Territoriais relativas ao Ordenamento

Indicação de Planos, Programas e Projetos

Indicação de Legislação Suplementar

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O QUE FOI REALIZADO

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ÁREAS ZONEADAS E NÃO ZONEADAS NO BRASIL

Escala de 1:250.0000 e Maioresaté mês 05/2000

11%

89%

ÁREA ZONEADA

ÁREA NÃO ZONEADA

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DISTRIBUIÇÃO DO QUE FOI REALIZADO POR PROGRAMAS E PROJETOS

PROGRAMA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICODISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS ZONEADAS NO BRASIL POR

PROGRAMAEscalas de 1:250.0000 e maiores

até mês 05/2000

11,0%

2,7%3,6%

18,8%

25,4%

38,5% SAE / Estados

GERCO / Estados

PLANAFLORO - RO

PNMA / Pantanal

PRODEAM

PPG7 / PGAI

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DISTRIBUIÇÃO DO QUE FOI REALIZADO POR REGIÃO

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PROPORÇÃO DE ÁREAS CONCLUÍDAS EM RELAÇÃO À

ÁREA TOTAL POR REGIÃO Escala de 1:250.000 e maiores

até mês 05/2000

7,8% 23,8% 12,3% 4,1% 11,0%0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

N CO NE S/SE BR

Concluído

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O QUE ESTÁ PROPOSTO NO PPA

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SÍNTESE DA SITUAÇÃO

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOÁREAS OBJETO DE ZEE NO BRASIL

EM RELAÇÃO À ÁREA TOTALEscala de 1:250.000 e maiores

até mês 05/2000

0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%90,0%

100,0%110,0%120,0%

1

Per

cent

ual d

o Te

rritó

rio

Nac

iona

l

Concluído

Em andamento

Proposta PPA

Outras Propostas

TOTAL

11% 16% 71% 7,1% 105%

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PROBLEMAS DETECTADOS1 – ZEE parciais em áreas escolhidas por critérios os mais variados, sem

uniformização

2 – Descontinuidade e sobreposição de áreasÁreas contínuas: Bacia do Alto Paraguai: 361mil km2

Rondônia: 238 mil km2

3 – Diferentes metodologias: SAE-PR/MMA, PRODEAGRO, IBGE, PANTANAL, EMBRAPA

4 – Estudos realizados em diferentes épocas ao longo de 10 anos com impossibilidade de compará-los

5 – Perda de dados por caducidade, por extravio, por falta de divulgação

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PROBLEMAS DETECTADOS6 – Grande quantidade de dados não digitalizados

7 – Isolamento e setorização, sem articulação com o sistema de planejamento

8 – Dificuldade de acesso aos dados existentes

9 – Desarticulação entre os executores e fontes de financiamento

10 – Alta relação custo/benefício

EXEMPLOS: escala 1:250.000

A – R$ 18 por km2

B – R$ 20 por km2

C – R$ 30 por km2

D - R$ 70 por km2

E - R$120 por km2

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UM NOVO CENÁRIOENFOQUE CONCEITUAL: convergência entre preservação ambiental e crescimento econômico para o desenvolvimento sustentável

NOVAS TECNOLOGIAS: avanços da tecnologia de informação e novos instrumentos de coleta de informações aeroespaciais

NOVOS MEIOS DE DIFUSÃO: desenvolvimento das tecnologias de rede, principalmente Internet, ampliando o acesso às informações

NOVA CONCEPÇÃO DA AÇÃO E PAPEL DO ESTADO: do estado investidor, executor e empreendedor para o estado indutor dos investimentos e articulador das ações públicas e privadas

NOVA CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO: planejamento matricial e interinstitucional com um sistema de monitoramento para avaliação permanente, gerente responsável por custos e resultados

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PROPOSTAS PARA O PROGRAMA1) Do ponto de vista da concepção Aproximar o ecológico e o econômico com vistas à sustentabilidade Incorporar as novas tecnologias de coleta e tratamento de

informações

Orientar o programa para o uso interativo com as novas mídias

Integrar o ZEE ao novo sistema de planejamento

2) Do ponto de vista institucional Coordenar o ZEE no MMA sob a liderança da SDS e com a

participação de todas as Secretarias através de um Grupo de Trabalho Permanente

Recompor a CCZEE com atribuições de decidir sobre a orientação do Programa e a aplicação de recursos

Formar a Rede ZEE com a participação dos pontos focais de cada Estado

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PROPOSTAS PARA O PROGRAMA3) Do ponto de vista metodológico Realizar uma revisão crítica da metodologia SAE-PR/MMA Definir, com clareza, um conjunto de produtos a serem gerados Buscar a melhoria da relação custo/benefício Orientar a metodologia para atender ao usuário

4) Do ponto de vista da execução Elaborar o ZEE Brasil Estudar a possibilidade/viabilidade de expandir a ação do consórcio de

órgãos públicos aos Estados Rever o relacionamento do Programa ZEE com os Estados

5) Do ponto de vista orçamentário Rever a distribuição dos usos Coordenar as fontes

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CONSÓRCIO ZEE BRASIL

MMA / SDS MI / SPRI

IBGE IPEA

INPE

EMBRAPA

CPRM

IBAMA ANA

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