7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
1/36
DiretrizesClni
casProtocol
osClnicos
028Antibioticoprofilaxia Cirrgica
ltima reviso: 19/08/2013Estabelecido em: 22/11/2008
Responsveis / UnidadeAdriana Carla de Miranda Magalhes - Mdica | DIRASS
Alcino Lzaro da Silva - Mdico | HCM
Carlos Starling - Mdico | HMAL
Jerusa Roesberg - Mdica | HCMJohnny Hayck - Mdico | HCM
Rodney Martins Neto Mdico | HJK
ColaboradoresAna Paula Ribeiro Silva - Mdica | HMAL
Arlete Magalhes Mdica | HJK
Artur Bloom - Mdico | HJXXIII
Flvio de Souza Lima - Mdico | DIRASS
Hessem Miranda Neiva - Farmacutica | DIRASS
Disponvel em www.fhemig.mg.gov.bre intranet
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
2/36
Pg. 58 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
INTRODUO/RACIONAL
A antibioticoprofilaxia uma das estratgias fundamentais para preveno das infeces
cirrgicas. Aliado antissepsia da pele e tcnica cirrgica adequadas, o uso racional dos
antibiticos reduz as taxas de infeces de forma significativa.
OBJETIVOS
Reduzir a incidncia de infeces em stios cirrgicos;
Promover o uso de antibiticos de efetividade comprovada;
Minimizar o efeito dos antibiticos na flora bacteriana;
Minimizar riscos de efeitos adversos aos antibiticos;
Minimizar custo com antibioticoprofilaxias desnecessrias.
SIGLAS
ASA: Classificao do risco anestsico daSociedade Americana de AnestesiologiaATB: AntibiticoCCIH: Comisso de Controle de InfecoHospitalarCTI: Centro de Tratamento IntensivoEV: Via Endovenosa
FO: Ferida OperatriaG: GramaH: HoraIntra-op: Perodo intra-operatrioISC: Infeco de Stio CirrgicoKg: QuilogramaMg: Miligrama
Min: MinutosMl: MililitroMRSA: Estafilococos Aureus Resistentes Meticilina
MRSE: Estafilococos Epidermidis Resistente MeticilinaPer-op: Perodo per-operatrio
Ps-op: Perodo ps-operatrioSCIH: Servio de Controle de InfecesHospitalaresSMZ: SulfametoxazolUTI: Unidade de Tratamento IntensivoVO: Via Oral
MATERIAL/PESSOAL NECESSRIO
Disponibilidade do protocolo para consulta no bloco cirrgico, enfermarias, CTIs,
ambulatrios;
Disponibilidade das drogas indicadas em estoque na farmcia e no bloco cirrgico;
Agentes operacionais: Cirurgies, Anestesistas, Clnicos, Intensivistas, Residentes, Enfermeiros,
Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem e Farmacuticos.
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Utilizao do protocolo no atendimento ao paciente; Treinamento de todo corpo clnico para interpretao e aplicao correta do protocolo.
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
3/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 59
INFECO DE STIO CIRRGICO -ISC
Estima-se que a ISC ocorra aps 11% das operaes no Brasil, segundo estudo multicntrico do
Prof. Edmundo Ferraz. Os microorganismos atingem a ferida operatria (FO) na maioria das vezes
durante o ato cirrgico, quando h exposio de tecidos internos ao meio ambiente. Quando no
h fechamento primrio da ferida, deiscncia, presena de dreno ou se ocorre manipulao
excessiva da ferida, a contaminao pode se dar no perodo ps-operatrio, quando tambm
pode haver, ocasionalmente, implante secundrio de patgenos por via hematognica.
Conceito
Infeco de stio cirrgico aquela que ocorre at 30 dias aps a realizao do procedimento
cirrgico e, em caso de implante de prtese, em at 01 ano aps o procedimento.
Epidemiologia
As infeces de stios cirrgicos contribuem para cerca de 15% de todas as infecesrelacionadas a assistncia sade e 37% das infeces de pacientes cirrgicos adquiridas em
hospital. Dois teros so incisionais e um tero confinado ao espao orgnico. Em paises
ocidentais, a freqncia de tais infeces de 15%20% de todos os casos, com uma incidncia
de 2%-15% em cirurgia geral. Os custos da assistncia sade aumentam substancialmente em
pacientes com ISC (26). As ISC levam a um aumento mdio da durao da internao hospitalar
em 4 a 7 dias. Os pacientes infectados tm duas vezes mais chance de ir a bito, duas vezes
mais chance de passar algum tempo na UTI e cinco vezes mais chance de ser readmitido aps a
alta.
Etiologia
Os agentes etiolgicos so constitudos pela flora bacteriana do paciente no local da cirurgia:
Cirurgias limpas: Staphylococcus aureus, estafilococo coagulase negativo, estreptococo
hemoltico;
Cirurgia de cabea e pescoo: Staphylococcus aureus, estafilococo coagulase negativo,
estreptococo hemoltico, anaerbios de boca;
Cirurgias abaixo do diafragma: Staphylococcus aureus, estafilococo coagulase negativo,
estreptococo hemoltico, anaerbios, enterobactrias;
Insero de prteses, enxertos, shunt: estafilococo coagulase negativo,
Staphylococcus aureus; Bactrias multirresistentes em ambientes e situaes especficas: MRSA, MRSE.
Critrios para indicao da profilaxia cirrgica
Tradicionalmente, a profilaxia cirrgica indicada de acordo com a classificao da ferida
operatria. No entanto, devemos avaliar tambm o tipo de cirurgia, as condies do paciente, o
risco de ISC e, se esta ocorrer, qual a sua gravidade.
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
4/36
Pg. 60 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
CLASSIFICAO DA FERIDA OPERATRIA
Grau de contaminaoPercentual de
infeco
Indicao deantibiticoprofiltico
Cirurgias Limpas
So aquelas realizadas geralmente de forma eletiva, na
ausncia de processo infeccioso local, em tecidos estreis ou
de fcil descontaminao. Cirurgias realizadas na pele, tela
subcutnea, corao e vasos, bao, fgado, pncreas,
estmago (exceto em casos de acloridria, obstruo e
hemorragia), ossos, articulaes, glndulas endcrinas,
sistema nervoso, aparelho renal, ovrio, trompas e glndulas
mamrias.
< 5% NoExceo:cirurgias
cardacas,
neurocirurgias e
implante de
prteses.
Cirurgias Potencialmente Contaminadas
So aquelas realizadas na ausncia de supurao, em
tecidos que albergam uma microbiota prpria, pouco
numerosa, de difcil descontaminao. Incluem cirurgias
realizadas na conjuntiva ocular, ouvido externo, esfago,
estmago e duodeno (nos casos de acloridria, sangramento
ou obstruo), vescula biliar, uretra, tero e prstata.
8% a 15% Sim
Cirurgias Contaminadas
Englobam as cirurgias realizadas em tecidos inflamados ou
com microbiota prpria, abundante, de difcil
descontaminao. Incluem cirurgias realizadas no trato
respiratrio alto e cavidade bucal; no leo, clon, reto e nus;
na vulva e vagina. Compreendem tambm feridas
traumticas ocorridas 4 a 6 h antes da cirurgia.
15% a 20% Sim
Cirurgias Infectadas
So as realizadas em qualquer tecido que apresente
supurao local, bem como as feridas traumticas ocorridas
h mais de 6 horas do atendimento; as feridas traumticas
grosseiramente contaminadas com sujeira ambiental ou
fezes, as fraturas expostas e as perfuraes de vsceras ocas
no abdome.
> 50% UsoTeraputico
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
5/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 61
Fatores de Risco de ISC
Relacionados aopaciente
Relacionados ao pr-op
Relacionados ao intra-op
Extremos de idadePermanncia hospitalar
prolongada
Quebra da tcnica assptica
Desnutrio Tricotomia inadequadaGrau de contaminao da ferida
cirrgica
ObesidadeTratamento prvio com
antimicrobianosTempo prolongado de cirurgia
Diabetes Aplicao de vasoconstritores locais
Hipoxemia Uso abusivo de eletrocautrio
Mltiplas comorbidades
Hematomas no drenados, espao
vazio ou tecidos desvitalizados
Infeco concomitante Corpos estranhos e drenos
Uso de terapia
imunossupressoraPrteses
Doenas
imunossupressorasHipotermia
Cirurgia recente (
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
6/36
Pg. 62 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
Administrao apropriada e oportuna de antimicrobianos profilticos; Confirmao de assepsia de instrumentais e antissepsia correta da pele; Manuteno de tcnica cirrgica correta e de minimizao do trauma tecidual; Manuteno de normotermia durante a cirurgia. Diminuio do tempo operatrio; Vigilncia efetiva da ferida.
Antibioticoprofilaxia Cirrgica
Benefcios
Preveno de infeces cirrgicas;
Diminuio de mortalidade ps-operatria;
Diminuio de morbidade ps-operatria; Reduo do tempo de hospitalizao; Retorno mais rpido s atividades usuais aps a alta hospitalar.
Riscos Reaes alrgicas ao antibitico;
Diarria associada a uso de antibitico e diarria por Clostridium difficile; Induo de resistncia bacteriana; Interao com outros medicamentos; Seleo de microorganismos resistentes; Custos elevados.
Indicao de uso Cirurgias com taxas elevadas de infeco ou com morbi-mortalidade elevada (uso de
prteses, cirurgias cardacas, cirurgias ortopdicas com uso de fios ou prteses,neurocirurgias);
Em cirurgias limpas, quando no existir evidncia cientfica que comprove benefcio, no
so indicadas, com exceo das condies acima descritas; No h indicao de antibioticoprofilaxia se o paciente estiver em uso de tratamento
eficaz.
Fora da indicao
Fortemente recomendadaO uso de profilaxia antimicrobiana inequivocadamente reduz a mortalidade, o custohospitalar e o consumo total de antibiticos;
Recomendada
O uso de profilaxia reduz a morbidade precoce, o custo hospitalar e pode diminuir oconsumo total de antibiticos;
Deve ser consideradaEm procedimentos cirrgicos em que no existem evidncias cientficas definitivas com aqualidade desejada, por exemplo: cirurgias potencialmente contaminadas ouprocedimentos com insero de prtese;
No recomendadaEm que no h comprovao de efetividade clnica e, como as consequncias de infecoesto relacionadas morbidade precoce, provvel que haja aumento do consumo deantibiticos com pouco benefcio clnico.
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
7/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 63
Escolha do antibitico
Os antibiticos escolhidos devem ser efetivos contra os patgenos esperados para aquele stio;
Devem-se utilizar antibiticos de espectro de ao reduzido;
Pacientes colonizados com bactrias multirresistentes (MRSA, MRSE) ou ambientes com alta
prevalncia de bactrias multirresistentes e em procedimentos de alto risco (cardacos,
neurocirurgia, prtese vascular:- Em caso de pacientes portadores de bactrias multirresistentes dever ser solicitada
avaliao prvia do SCIH quanto necessidade de antibioticoprofilaxia cirrgica especial;
- Antibioticoprofilaxia com DROGAS APROPRIADAS(ex: vancomicina);- Descolonizao prvia (mupirocina nasal).
Pacientes alrgicos a beta-lactmicos:
- Desenvolveram urticria, angioedema, broncoespasmo, hipotenso, arritmia, edema
larngeo, necrlise epidrmica txica ou febre por droga aps uso de medicamentos
dessa classe;
- Clindamicina a substituta usual;
- Vancomicina deve ser usada em situaes especficas.
Pacientes alrgicos a sulfametoxazol/trimetoprim devem usar ciprofloxacim;
Em cirurgias abdominais, a clindamicina pode ser substituda por metronidazol se houver
impedimento do uso do primeiro antibitico.
Administrao Administrao por via venosa (exceto em recomendaes para procedimentos especficos);
A administrao do antibitico deve estar completa no perodo preferencial de at 30min antes da inciso cirrgica.
Observao:- Observar o tempo recomendado de infuso de cada antibitico;
- Vancomicina, quando indicada, deve ser infundida 60 a 120 min antes da inciso da
pele em infuso de aproximadamente 1 hora (risco de sndrome do homem vermelho).
A dose utilizada deve ser a mesma empregada para o tratamento de infeco;
Se houver necessidade de utilizar torniquete na cirurgia, a dose do antibitico deve estar
completamente infundida antes da insuflao do mesmo.
Durao da antibioticoprofilaxia
Dose nicaExcees:- Artroplastia at 24 h
- Cirurgia cardaca aberta at 48 h
- Trauma abdominal com perfurao de vscera oca at 24h. Em caso de sinais de
infeco administrar antibioticoterapia.
Necessidade de doses adicionaisdurante a cirurgia:- Quando a cirurgia se prolongar por mais de 4h e caso o antibitico em uso seja a
cefazolina;
- Se houver perda significativa de sangue durante a cirurgia ( 1.500 ml no adulto e 25
ml/Kg em criana).
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
8/36
Pg. 64 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
A folha de solicitao de antimicrobiano deve conter a justificativa de antibioticoprofilaxia
cirrgica no ps-operatrio.
As solicitaes de antibiticos profilticos por perodo maior que 12h de ps-op noscasos no previstos neste protocolo devero ser justificadas e aprovadas pelo SCIH.
Dose e Tempo de Infuso
As doses consideradas na tabela abaixo so para pacientes adultos eutrficos. Consultar doses
especficas por kg/peso para desnutridos e portadores de insuficincia renal.
ANTIBITICO DOSERE-DOSE
(se indicadodurante cirurgia)
TEMPO DEINFUSO
CEFAZOLINA
Criana: 20-30 mg/Kg
Adulto: < 70 Kg 1 g
70 Kg 2 g
1 g a cada 4h 3 a 5 min
CLINDAMICINA
Criana: < 10 Kg mx 37,5
mg
10 Kg 3-6 mg/Kg
Adulto: 600 mg
600 mg a cada 6h 10 a 60 min
GENTAMICINA 1,5 mg/Kg1,5 mg/Kg a cada
4 a 6 h30 a 60 min
AMICACINA 15 mg/Kg mx 1 g 500 mg a cada 6 h 30 a 60 min
METRONIDAZOL15 mg/Kg mx 1 g
Oral: 2 g500 mg a cada 8 h 30 a 60 min
VANCOMICINA 10-15 mg/Kg mx 1 g 1 g a cada 12 h 60 min
CIPROFLOXACIM400 mg
Oral: 500 mg400 mg a cada 6 h 60 min
SULFAMETOXAZOL/
TRIMETOPRIM
Criana: 30 mg/Kg/d (SMZ)
Adulto: 800/160 mg30 a 60 min
NEOMICINA Oral: 2 g
ERITROMICINA Oral: 1 g
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
9/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 65
TABELASRecomendaes de Antibioticoprofilaxia Cirrgica para Preveno de Infeces de Stio Cirrgico
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
10/36
Pg. 66 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
11/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 67
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
12/36
Pg. 68 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
13/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 69
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
14/36
Pg. 70 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
15/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 71
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
16/36
Pg. 72 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
17/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 73
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
18/36
Pg. 74 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
19/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 75
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
20/36
Pg. 76 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
21/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 77
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
22/36
Pg. 78 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
23/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 79
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
24/36
Pg. 80 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
25/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 81
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
26/36
Pg. 82 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
27/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 83
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
28/36
Pg. 84 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
29/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 85
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
30/36
Pg. 86 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
31/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 87
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
32/36
Pg. 88 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
33/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 89
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
34/36
Pg. 90 028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
35/36
028 Antibioticoprofilaxia Cirrgica Pg. 91
ITENS DE CONTROLE
1. Nmero absoluto de procedimentos cirrgicos em que o antibitico profiltico recomendado
foi administrado 30 minutos antes da inciso cirrgica / Nmero absoluto de procedimentos
cirrgicos passveis de uso de antibioticoprofilaxia no trimestre. Meta: 100%.
2. Nmero absoluto de casos de infeco de stio cirrgico em cirurgias limpas / Nmero
absoluto de procedimentos cirrgicos considerados como cirurgias limpas no trimestre.
3. Nmero absoluto de mortes nas primeiras 24h aps cirurgia / Nmero absoluto de
procedimentos cirrgicos passveis de uso de antibioticoprofilaxia no trimestre.
4. Nmero absoluto de mortes em pacientes internados aps cirurgia / Nmero absoluto de
procedimentos cirrgicos passveis de uso de antibioticoprofilaxia no trimestre.
REFERNCIAS
1. Classen et al. The Timing of Prophylatic Administration of Antibiotics and the Risk of
Surgical Wound Infection. The New England Journal of Medicine. Jan 30, 1992.
2. Antimicrobial Prophylaxis in Surgery. The Medical Letter on drugs and therapeutics, 39
(Issue1012) October 24, 1997.
3. Antoni Trilla, Josep Mensa. Preoperative Antibiotic Prophylaxis. Prevention and Control of
Nosocomial Infections, Richard P. Wenzel. Third edition.
4. Mandell, Douglas and Bennetts. Principles and Practice of Infectious Diseases, fifth edition,
2000.
5.
Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Infeco hospitalar e suas interfaces na
rea da sade. Ed. Atheneu, 2000.
6.
Avery B. Nathens, Patchen Dellinger. Surgical Site Infections. Current Treatment Options inInfectious Diseases 2000, 2:347-358.
7. Walter Tavares. Manual de antibiticos e quimioterpicos anti-infecciosos. Ed.Atheneu, 3a
ed. 2002.
8. Couto RC, Pedrosa TMG, Nogueira JM. Infeco Hospitalar e outras complicaes no
infecciosas da doena. Epidemiologia, controle e tratamento. 3aedio, MEDSI, 2003.
9.
Dale W. Bratzler and Peter M. Houck, for the Surgical Infection Prevention Guidelines
Writers Workgroup. Antimicrobial Prophylaxis for Surgery: In Advisory Statement from the
National Surgical Infection Prevention Project. Clinical Infectious Diseases 2004;38:1706-15.
10.Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN). Antibiotic prophylaxis in surgery.
Edimburg: SIGN : July 2008.
11.Harrison G Weed. Antimicrobial Prophylaxis in the Surgical Pacient. The Medical Clinics of
North America 2003; 87: 59-75.
12.
The appropriate use of antibiotics in surgery: A review of surgical infections. Curr Probl
Surg 2007; 44:635-675.
13.Edwarts FH et al. The Society of thoracic surgeons Practice Guideline Serie: Antibiotic
Prophylaxis in Cardiac Surgery, Part I: Duration. Ann Thorac Surg 2006; 81: 397-404.
14.Engelman R et al. The Society of thoracic surgeons Practice Guideline Serie: Antibiotic
Prophylaxis in cardiac Surgery, Part II: Antibiotic Choice. Ann Thorac Surg 2007; 83: 1569-
76.
7/24/2019 028 Antibioticoprofilaxia Cirurgica 07082014
36/36
15.
Virender K et al. Meta-analys of randomized, controlled trials of antibiotic prophylaxis
before percutaneous endoscopic gastrostomy. The American Journal of Gastroenterology;
95: 3133-3136.
16.Aufenacker TJ et al. Systematic review and meta-analysis of the effectiveness of antibiotic
prophylaxis in prevention of wound infection after mesh repair of abdominal wall hernia.
Britsh Journal of Surgery 2006; 93: 5-10.
17.Luchette FA et al. Practice Management Guidelines for prophylactic Antibiotic Use in
Penetrating Abdominal Trauma: The EAST Practice Management Guidelines Work Group.
The Journal of Trauma 2000; 48: 508-518.
18.
Ronald T. Lewis et al. Oral versus systemic antibiotic prophylaxis in eletive colon surgery: a
randomized study and meta-analysis send a message from the 1990s. Can J Surg 2002; 45:
173-180.
19.Nicola Avenia et al. Antibiotic prophylaxis in thyroid surgery: a preliminary multicentric
italian experience. Annals of Surgical Innovation and Research 2009, 3:10.
20.
May Win, Glmezoglu A Metin, Ba-Thike Katherine. Antibiotics for incomplete abortion.
Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 3, 2009.21.Sawaya et al. Antibiotics at the time of induced abortion: the case for universal prophylaxis
bases on a meta-analysis. Obstet Gynecol 1996;87:884-90.
22.East practice management guidelines work group: Update to practice management
guidelines for Prophylactic antibiotic use in open fractures.
http://www.east.org/tpg/OpenFxUpdate.pdf
23.Managing complications in pregnancy and childbirth. A guide for midwives and doctors.
Disponvel em http://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived
_publications/mcpc.pdf
24.Liabsuetrakul Tippawan, Choobun Thanapan, Peeyananjarassri Krantarat, Islam Q Monir.
Antibiotic prophylaxis for operative vaginal delivery. Cochrane Database of SystematicReviews. In: The Cochrane Library,Issue 3, Art. No. CD004455. DOI:
10.1002/14651858.CD004455.pub3.
25.Segundo desafio global para a segurana do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas
(orientaes para cirurgia segura da OMS)/Organizao Mundial da Sade; traduo de
Marcela Sanchez Nilo e Irma Anglica Duran Rio de Janeiro: Organizao Pan-Americana
da Sade; Ministrio da Sade; Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria, 2009.
26.
Caderno de Protocolos Clnicos da FHEMIG Segunda Edio (revisada e ampliada), 2010.Disponvel em http://www.fhemig.mg.gov.br/pt/protocolos-clinicos
http://www.east.org/tpg/OpenFxUpdate.pdfhttp://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived%0b_publications/mcpc.pdfhttp://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived%0b_publications/mcpc.pdfhttp://www.fhemig.mg.gov.br/pt/protocolos-clinicoshttp://www.fhemig.mg.gov.br/pt/protocolos-clinicoshttp://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived%0b_publications/mcpc.pdfhttp://www.who.int/making_pregnancy_safer/publications/archived%0b_publications/mcpc.pdfhttp://www.east.org/tpg/OpenFxUpdate.pdfRecommended