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TÉCNICAS DE APRENDIZADO

CURSO DE

MEMORIZAÇÃO SUPER POWER

OU TÉCNICA JAPONESA

(SHIRO)

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Hoje em dia está mais do que claro que o bom aluno não é aquele que decora, e sim o que entende a razão de ser das coisas. Quando você entende, você não precisa decorar. Você pode deduzir as coisas porque sabe como elas funcionam. No entanto, cedo ou tarde você vai notar que no vestibular há uma coisa que precisa ta muito ligado: T E M P O ! TEMPO é precioso demais numa prova. Você não pode perder tempo demais tentando deduzir uma fórmula, ou demonstrar coisas que não foram pedidas. É por isso que você precisa memorizar. Você vai economizar um tempo enorme simplesmente memorizando . Isso se aplica a leis, fórmulas, regras, e métodos de se resolver determinados problemas. Você ouve falar que os “nerds” são burros porque decoram. Mas pense bem: numa prova que você têm várias questões para resolver em poucas horas, não seria inteligente fazer isso para ganhar tempo? Claro!!! O que acontece é que muita gente alega que não tem “saco pra decoreba”. Quando você pensa em decorar, bate logo aquela idéia de ficar horas e horas sentado na cadeira repetindo um monte de vezes a mesma coisa, não é? É por isso que muita gente não gosta de estudar. Afinal, a escola só ensina o que estudar, e não como....

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Eles não ensinam alguns métodos eficazes no processo de memorização, que poderiam salvar os alunos horas e mais horas de cansaço mental. E não para por aí.... Além de saber memorizar facilmente, é necessário ao mesmo tempo um sistema para se entender melhor aquilo que está sendo estudado. Isso sim é ser inteligente. Afora nós vamos lhe mostrar alguns métodos extremamente eficazes para aumentar sua capacidade de memorização e aprendizado, para que você possa literalmente “degustar” qualquer informação em tempo recorde! Assim que estiver pronto, prossiga e bom resultados!!! CAPÍTULO I – FICHAS DE ESTUDOS Você sabe por que aqueles carões 4 por 6 vendem tanto? Porque eles servem como fichas. Existem vários tipos de fichas. Fichas para catalogar uma biblioteca, fichas para cadastrar clientes de uma loja, fichas para organizar um relatório sobre um assunto, etc. Mas também existe um tipo de ficha que daqui para frente será a mola mestra do nosso processo de estudo...Sabe qual é? Ficha de estudo! Ficha de estudo é um pequeno cartão (de preferência aquele 4 por 6) em que você pode escrever de forma resumida tudo sobre uma determinada matéria que estudou. Você pode simplesmente resumir a idéia principal dos tópicos mais importantes que estudou durante o dia.

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No entanto, é aconselhável anotar os “pontos-chave” (os nomes, fórmulas, datas, etc que forem cruciais na hora de resolver uma determinada questão), e reservar um espaço para referencias (páginas de livros, e também para que você possa aprofundar melhor a matéria) Fazendo os cartões conforme está explicado acima, você deverá levar no máximo uns 5 ou 10 minutos para revisar cada um. Você pode revisar nas horas vagas, um pouco antes de dormir, ou a qualquer hora do dia que der na telha! Esse cartões também servem para você ter uma noção concreta do quanto já estudou, e uma forma de organizar e acessar a matéria bem fácil e rápida (separe-os por matéria). Não é à toa que quase todos os estudantes que passam no vestibular fazer uso dessa técnica (embora não seja num nível tão avançado como você verá agora). Alem disso, esses cartões vão ser de suma importância para o nosso próximo passo... Obs: Procure estar a par do que vai escrever antes de começar a fazer a ficha. Você fará melhor e mais rápido do que se tentar aprender e fazer a ficha ao mesmo tempo. CAPÍTULO II – O MÉTODO DA REVISÃO DINÂMICA Esse método funciona majestosamente para qualquer memorização à longo prazo. E o que é melhor: precisa de muito pouco esforço!

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Vou resumir o que você precisa fazer:

A) Estudar normalmente a matéria, por cerca de no máximo uma hora.

Esse é o tempo que sua mente pode trabalhar sem se esforçar demais. Após isso, você precisa dar um descanso de cerca de 10 minutos.

B) Revisar 10 minutos após aprender Depois que você passa uma hora estudando, sua mente terá absorvido a informação que você aprendeu, e sua capacidade de recordação terá aumentado. Essa capacidade se eleva durante 10 minutos, e depois cai bruscamente.... Você precisa aproveitar enquanto ela está no auge! Em outras palavras, se você rever o que aprendeu nesses 10 minutos, você vai estar revisando a informação no momento que ela está mais forte no seu cérebro. Após fazer isso, essa informação ficará bastante presente na sua mente por cerca de 1 dia. Só então, ela começará se enfraquecer, e você precisará prosseguir para a etapa seguinte....

C) Revisar depois de 1 dia No dia seguinte (não muito tarde), a informação que você aprendeu no dia anterior ainda estará fresca. Mas se você deixar de lado e não revisar, pode cair no total esquecimento! Com isso entendido, você sabe o que precisa fazer: mais uma revisão!

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Porém, essa revisão agora vai durar mais tempo na sua mente. Em geral, dura cerca de 1 semana.

D) Revisar depois de uma semana Normalmente, volta aquela velha história... REVISÃO! Após uma semana, você precisará revisar novamente aquilo que aprendeu. Agora você já deve estar começando a perceber que será necessário algum tipo de organização, para que você saiba „o que‟ precisa revisar, e principalmente, quando. Você verá uma combinação extremamente eficaz para fazer isso adiante. Mas antes, vejamos mais alguns estágios essenciais desse processo.

E) Revisar depois de 1 mês Agora se estendeu para 1 mês. Você está quase na reta final para a memória permanente, então vê se não dá nenhum vacilo!

F) Revisar depois de 6 meses Essa é a última revisão que você precisa fazer. Após isso, a informação deverá ficar guardada na sua “memória à longo prazo”, ou “memória permanente”. Esse método que estou lhe ensinando foi cientificamente comprovado, e portanto, basta você seguir essas orientações religiosamente! Algumas pessoas vão dizer que não têm “tanto” tempo assim para fazer “tantas” revisões.

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O bom disso tudo é que você só precisa de alguns minutos para fazer cada revisão! (uns 5 à 10 deve ser suficiente). Além, é claro, de uma boa organização (para que você saiba o que, e quando precisa revisar!) Uma dica fundamental para isso é combinar o uso das fichas de estudo com esse método de memorização. Essa combinação é o que chamo de “revisão Dinâmica” (você vai encontrar esse termo em nenhum outro livro de Vestibular!) As fichas vão servir não só para você revisar a matéria, como também para marcar nas próprias fichas quantas vezes você já as revisou. Assim, você tem um controle total de „quantas‟ revisões já fez, e quanto ainda precisa revisar! N canto superior de cada ficha, você pode colocar, por exemplo, as datas que pretende revisá-la. São 4 datas: uma relativa ao dia seguinte após a criação, outra relativa à uma semana após a criação, e finalmente, a última relativa à seis meses após a criação. Veja o exemplo abaixo para ter uma idéia de como você deve fazer: uma ficha criada no dia 20/11/2003, deverá ter as seguintes datas de revisão marcadas em algum canto: 21/11/2003 ; 28/11/2003 ; 20/12/2003 e 20/05/2004 Conforme você for revisando cada ficha nas datas que marcou, você pode assinar (fazer um risco) na data que acaba de ser revisada, para saber que ficha já foi revisada nessa data. Só que conforme o numero de fichas for crescendo, fica meio enrolado saber quando você precisa revisar cada ficha, não é

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mesmo? Aí que entra nosso próximo truque, o calendário de revisões. Para usar o calendário de revisões, você precisa antes de mais nada:

1. Classificar Classifique cada ficha por matéria. Não misture matérias diferentes numa mesma ficha. Classifique as fichas em matemática, química, física, etc. e marque no topo de cada ficha a matéria à qual ela pertence.

2. Enumerar Enumere as fichas. Por exemplo, conforme você for criando fichas de matemática, você coloca um numero no topo de cada uma delas, sempre aumentando. Vai ficar assim: Ficha 1, Ficha 2, Ficha 3.... Agora você já está para criar o calendário, para que você possa marcar e ver facilmente as datas que precisa revisar cada ficha. No meu caso, eu fiz uma tabela. Na vertical eu coloquei as fileiras com as matérias. Na horizontal eu coloquei os dias do mês (de 1 à 31). Em cada tabela que imprimo eu escrevo em baixo (no rodapé) o mês e o ano a qual ela pertence. Quando eu preciso marcar uma data para revisar uma ficha, eu primeiro observo o mês e o ano da revisão, e pego a tabela certa de acordo com esses dados... Depois, eu verifico de qual matéria essa ficha é (matemática, química, física, etc), e procuro o dia do mês que preciso marcar para revisa-la. Aí é só cruzar na tabela (que nem você cruza com as coordenadas cartesianas) a matéria da ficha

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(vertical) com o dia do mês que terei que revisa-la (horizontal), e anotar nesse “cruzamento” o número da ficha! Pra facilitar mais o seu aprendizado, fiz o modelo da tabela. Clique no documento “ModeloTabela”, que você fez download. Ao criar uma nova ficha, você deve marcar as datas de revisão para ela na tabela do mês atual, e também nas tabelas dos meses seguintes. Por isso é recomendável já deixar as tabelas dos meses seguintes impressas. Assim, quando você criar uma nova ficha, você já marca todas as datas de revisão para ela. Se você fizer uso dessa técnica, certamente vai estar à gente de muitos candidatos no Vestibular, concursos, e principalmente na Vida.... Você vai ver que isso faz uma diferença enorme. Tanto no processo de memorização, quanto no de organização do seu estudo! CAPÍTULO III – DIVIDINDO A INFORMAÇÃO EM PARTES Antes de memorizar qualquer coisa, veja se você não pode dividir a informação a informação. Por exemplo, quando você vai memorizar um número de telefone, como: 08744513265, não fica mais fácil dividi-lo em partes antes? No caso, ficaria assim: 087 4451 3265. Isso também se aplica a diversos outros tipos de informações. Por exemplo, digamos que você esteja estudando as principais mudanças ocorridas no Brasil na última década.

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Não seria muito mais fácil antes de mais nada dividi-las em mudanças: políticas, sociais e econômicas? É isso que muitos livros fazem, mas nem sempre fazem isso com todos os assuntos, ou não dividem o máximo que podem a informação. Deve-se apenas tomar cuidado para não dividir demais. Divida tudo aquilo que estiver grande demais até ficar num tamanho razoável e mais fácil de guardar. Essa técnica gera de dividir por parte, gera um excelente resultado. CAPÍTULO IV – O MÉTODO FUNIL Quando voe usa esse método, seu foco é ter uma idéia geral do contexto antes de entrar nos detalhes. É o que muitos chamam de “entender, não simplesmente decorar!”. Quando se tem uma idéia geral, alem de se entender o que está acontecendo, as partes mais detalhadas passam a ser memorizadas muito mais facilmente. É isso que muitos que passam nos vestibulares fazem quando vêem algo mais “complicado” pela frente! Eles pegam sumários, resumos de livros, capítulos, matérias... ou de qualquer outro material que desejem estudar! Muitos livros explicam exageradamente um determinado assunto, e com isso acabem “complicando” a vida do estudante...É por isso que você precisa antes de mais nada mastigar a essência do assunto!

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Você pode conseguir isso até pela internet (muitos livros, assuntos, etc. podem ser encontrados na forma de resumo, simplesmente fazendo uma busca num site como o Cadê?, Altavista, Yahoo, Google, etc.) Combinando essa técnica com a anterior (dividir a informação em partes), você terá um resultado extraordinário. OBS: Cuidado apenas para não estudar pedaços de informações que não estejam relacionados. Ao analisar detalhadamente e seqüencialmente como uma outra coisa se relaciona com outro, a informação é processada muito mais facilmente. CAPÍTULO V – FAZENDO ASSOCIAÇÕES Nós lembramos das coisas através de associações. Cada pedaço de informação em nossa memória está conectado a outro pedaço de alguma forma. Por exemplo, se for dada a palavra céu, você pode pensar em céu: azul, nuvem, mar, água, Deus, etc. Quer ver outro exemplo prático de associação? Qual é a sexta letra do alfabeto? De supetão, talvez você não soubesse responder que é a letra F. mas você pode descobrir isso facilmente, pensando em “A, B, C, D, E, F”, e então “F”. Nossa! Você acabou de fazer uma associação! Como você sabia que a letra A era a primeira do alfabeto, você continuou escolhendo a próxima letra na seqüência, até chegar à letra “F”

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Algumas vezes você pode pensar: “E quando eu não ver nenhum associação óbvia para memorizar o que preciso? Como faço?” Tudo que digo é o seguinte: Relaxe! Ás vezes as associações não são tão óbvias de se perceber. Nesse caso, tenha paciência e tente um pouco mais. Vamos super que você precisasse decorar que a Serra dos Carajás é a maior jazida ferrífera do mundo. A princípio, não há nenhuma associação fácil à vista....mas parando para pensar um pouco, temos associação aí: Veja bem, “Carajás” não rima com “Marajás” Então imagine um monte de Marajás vivendo as custas de uma grande fortuna do mundo. Agora imagine todos esses marajás sobre um tapete vermelho, extremamente da cor do ferro. Que bela absorção! (“Serra dos Marajás”:-) Como você pode ver, esse tipo de memorização pode ser extremamente útil para memorizar dados como estatísticas, palavras, nomes, fórmulas, etc. Claro que nem sempre vai ser possível fazer associações com tudo... Mas não custa nada tentar um pouco, não é? CAPÍTULO VI – ASSOCIANDO COM IMAGENS Esse tipo e associação e tão importante que merece um destaque especial. Como já foi visto no tópico anterior, associações são extremamente úteis para memorizar diversos tipos de dados.

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E adivinha qual a parte mais importante, mais utilizada, e mais “marcante” desse processo? Isso mesmo, imagens! Para que você entenda bem isso, vou dar um exemplo clássico. Antigamente, a maioria dos cursos de inglês usavam um método que na época eles achavam que era “o bicho”. Esse método consiste em simplesmente escrever a palavra em português, e ao lado a palavra em inglês. Dessa forma, eles acreditavam que as pessoas associavam mais fácil uma palavra à outra, e com isso, aprenderiam mais rápido. Hoje eu posso seguramente dar um urro bem alto pra eles: “que viajem!” Já foi constatado que as pessoas aprendem muito melhor quando associam palavras à imagens. É assim que nós aprendemos as coisas quando somos crianças. Porém, a partir do momento que somos alfabetizados, a escola passa a nos ensinar as coisas de uma maneira diferente, que é mais prática para ela – não para nós! Nosso método natural (e mais eficiente para o aprendizado) vai aos pouco sendo substituído pela linguagem escrita. Com isso, a cada ano que passa nosso nível de aprendizado diminui... Porém, do jeito que a maior para da informação que temos pra digerir é colocada, não nos resta outra escolha... Precisamos aprender pela forma escrita!

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E agora? Calma, ainda há uma luz no fim do túnel... Você ainda pode usar seu lado visual para aprender muita coisa. “Como?” Por exemplo, digamos que um rapaz combinou se encontrar com sua namorada as duas horas. Ele disse que tinha uma surpresa para ela, que estava guardando há muito tempo (ele pretende ficar noivo dela). Portanto, ele precisa chegar pontualmente ao encontro nesse horário. Nessas condições, parece algo arriscado de não lembrar. Porém, as coisas mudam quando ele começa a pensar em uma figura que liga os dos pedaços de informação. No caso acima, basta ele pensar estar com duas alianças as duas horas. Pronto, formou-se uma associação! Outro caso bem simples de você entender é o de um aluno que precisa decorar o teorema de Pitágoras. Um método bem fácil para ele nunca mais esquecer é imaginar um triangulo com um quadrado do lado de cada cateto, e um quadrado maior no lado da hipotenusa. Quanto mais associações com imagens você fizer, mais você ficará surpreso em como isso aumentará sua capacidade de memorização. Se você está aprendendo, ou for aprender uma língua estrangeira, jamais se esqueça dessa técnica! CAPÍTULO VII – RECITANDO ALTO

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Quando você tiver que memorizar algo, uma coisa que ajuda muito é falar alto a informação. Você pode repetir as frases, ou apenas as palavras-chaves das idéias bem alto. O processo de encodificação aumenta consideravelmente quando se pronuncia alto a informação. Embora recitar alto seja uma técnica que ajude, muitas pessoas temem isso para não parecerem “idiotas”. Se esse for o caso, o melhor a fazer é só falar assim na presença de pessoas que “entendam” o que você está fazendo. De qualquer maneira, se há algum incomodo em fazer isso – simplesmente não faça. O que eu faço é mostrar à você maneiras extremamente eficazes de estudar, e obviamente, nem tudo se aplica´ra a todos. Algumas vezes você precisa selecionar o que for mais adequado às suas condições. CAPÍTULO VIII – MNEMÔNIOS Esse é um tipo de memorização voltado para a simples e pura decoreba! (você pode até não gostar da idéia, mas pra certos assuntos pode ajudar muito no Vestibular!) Existem diversos tipos de Mnemônicos:

a. Rimas e sons Essa aqui você já deve ter feito pelo menos uma vez na sua vida escolar! Tudo o que você precisa é inventar alguma frase que rime, ou uma canção. Exemplo: “Bela Magnólia Casou com o senhor BaRão.” Agora você pergunta porque?

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Simples. Os elementos que eu precisava da tabela periódica eram: “Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra.”

b. Acrônimos Acrônimos, ou “siglas”, são palavras formadas pelas iniciais de cada palavra em uma expressão. Exemplo: CBF (Confederação Brasileira de Futebol), ONU (Organização das Nações Unidas), etc. Você pode inventar um acrônimo, quando for o caso.

c. Método de Loci Esse método combina organização, memória visual e associação. Muito usado por antigos oradores para lembrar de seus textos. Antes de usar essa técnica, você deve lembrar de um caminho comum pelo qual passe diariamente. Pode ser o caminho do seu dormitório até a sala, por dentro da sua casa, ou qualquer outro caminho familiar. A primeira coisa que deve ser feita é visualizar o caminho e os objetos que estão nele. Após isso, comece a imaginar as posições que você vai passar (ex: a primeira pode ser seu quarto, depois o banheiro, etc.) O número de posições que você deve imaginar depende do numero de informações que você quer lembrar. Você não precisa se limitar à um caminho. Você pode até usar isso com uma imagem de um objeto que possa ser dividido em seções específicas.

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O mais importante é usar algo com que você seja familiar e que veja todo dia. Se você escolher um caminho, vá em cada posição e visualize-a ao máximo. Tendo feito isso, comece a associar mentalmente cada informação que você precisa memorizar com cada uma das posições. Você faz isso simplesmente pensando, e logo em seguida na localização, ou vice-versa. Agora, toda vez que você passar por cada uma dessas posições, adivinha? Isso mesmo, você vai lembrar daquela informação! Esse tipo de mnemônico é especialmente útil para decorar textos grandes, tabelas enormes que precisem ser memorizadas em um determinado prazo. Basta associar cada posição do seu caminho com uma parte da informação que você quer memorizar seguindo a seqüência da informação conforme você for avançando pelo caminho. Esta técnica não deve ser usada com qualquer tipo de informação, uma vez que consome um certo tempo, e outros métodos contidos nesse curso podem ser bem mais fáceis para informações menores. No inicio pode não ser tão fácil dominar esta técnica, mas praticando um pouco você passará rapidamente a ter muito mais facilidade em usa-la. CAPÍTULO IX – MEMORIZANDO DATAS

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Nesta parte você aprenderá como saber em que dia da semana cai qualquer dia do ano, ou de outros anos. É uma técnica simples, como todas as outras que eu apresento aqui, e funciona muito bem. Imagine o espanto dos seus amigos quando você lhes disser que memorizou o calendário inteiro... Talvez eles não acreditem e resolvam testar se é verdade mesmo. Claro que esta técnica não funciona assim, você não vai precisar memorizar o calendário inteiro. Tudo que você precisa é memorizar uma fórmula e o dia que cai o primeiro sábado de cada mês. Tão fácil que qualquer criança de oito anos pode aprender!

A fórmula é a seguinte:

Dia= (D - 1s) - 7*

Onde:

D => Dia da semana; 1s => Dia que cai o primeiro sábado do mês em questão; 7* => Maior múltiplo de 7 que é possível subtrair do resultado dos parênteses, de forma que o resultado seja um número entre 1 e 7.

Calma, não precisa dizer que é complicado, eu vou explicar!

Vou dar um exemplo, que é mais fácil de entender. Vamos supor que você quer saber em que dia da semana caiu dia 24 de fevereiro de 1999. O dia que queremos saber é 24, então D=24. Sabemos que o primeiro sábado de fevereiro caiu em um dia 6. Logo, 1s=6. A fórmula fica:

Dia = (24 - 6) - 7*

resolvendo:

Dia = 18 - 7*

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Agora vejamos: qual é o maior múltiplo de 7 que podemos subtrair de 18? Se você não lembra, os múltiplos de 7 são 7x0, 7x1, 7x2, 7x3, 7x4, etc. O maior múltiplo de 7 que podemos subtrair de 18 é quatorze, e o resultado é 4. Portanto, chegamos à resposta: quarta-feira. Pode conferir no calendário. Se o resultado tivesse sido 1, o dia cairia em um domingo (domingo é o primeiro dia da semana). Se o resultado fosse 7, cairia em um sábado. Se fosse dois, segunda-feira; três, terça-feira; quatro, quarta-feira, e assim por diante.

Fácil, não acha? Depois de memorizar o dia em que cai o primeiro sábado de cada mês, e treinar um pouco o uso da fórmula, você responderá quase que instantaneamente. Você já viu uma demonstração desse tipo na TV? Se você viu e ficou impressionado, saiba que a técnica usada é essa.

Abaixo vai a lista dos dias em que cai o primeiro sábado de cada mês no ano de 1999:

Mês Dia

Janeiro 2

Fevereiro 6

Março 6

Abril 3

Maio 1

Junho 5

Julho 3

Agosto 7

Setembro 4

Outubro 2

Novembro 6

Dezembro 4

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Olha, não é muita coisa para memorizar, e realmente vale a pena. Eu gastei um tempo precioso escrevendo este texto para você, e gostaria que você o aproveitasse de verdade, ou meu trabalho vai ter sido inútil. Não seja o tipo de pessoa que desiste fácil, essas pessoas raramente conseguem algo de significativo na vida. Use o que você aprendeu aqui, e você sentirá que é uma das poucas pessoas que fazem, e não uma das muitas que apenas falam.

A técnica ensinada acima permite que você diga em que dia da semana vai cair qualquer dia desse ano. Mas usando uma outra fórmula, você pode saber o dia da semana de qualquer dia do século, ou de outros séculos. É o que eu vou explicar agora.

Se você quer saber em que dia da semana vai cair um dia do ano anterior, calcule normalmente, como se fosse desse ano, e depois subtraia um. Por exemplo, 24/02/1999 caiu em uma quarta-feira. Logo, 24/02/1998 caiu em uma terça-feira, e 24/02/1997 caiu em uma segunda-feira. Basta subtrair um dia. Para os anos à frente, basta somar um. Mas há uma exceção para essa regra, que são os anos bissextos. Esses anos têm um dia a mais, o dia 29 de fevereiro. O ano de 2000 é um exemplo. Se você quiser saber em que dia cai 24/02/2000 pode aplicar a regra, basta somar um dia: vai cair em uma quinta-feira. Mas se você estivesse verificando datas após 29/02, deveria somar dois, ao invés de um dia. Por exemplo: suponha que você queira saber em que dia vai cair dia 25 de Outubro de 2000. Calcule como se fosse o ano atual, 1999, usando a fórmula que está no início desse texto. O resultado é dois, ou segunda-feira. Logo, 25/10/2000 vai cair em uma quarta- feira: segunda-feira+2=quarta-feira.

Para anos próximos ao ano atual, o raciocínio acima pode ser usado sem problemas. Mas em casos de datas distantes, fica um pouco difícil. Para esses casos, você vai usar uma

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outra fórmula, parecida com a primeira, para facilitar o seu cálculo. Entretanto, recomendo que você treine o uso da fórmula acima primeiro.

Para calcular o dia da semana quando se trata de datas de outros anos que não seja o ano atual, há um outro método, criado a partir da primeira fórmula. A fórmula é a seguinte:

Dia = (D - 1s) ± ANOS ± (ANOS/4) ± 7*

Onde:

D => Dia da semana; 1s => Dia que cai o primeiro sábado do mês em questão; 7* => Maior múltiplo de 7 que é possível subtrair do resultado dos parênteses, de forma que o resultado seja um número entre 1 e 7. ANOS => Número de anos entre o ano atual e o ano que você deseja calcular. (Exemplo: 1999-1981=18)

Vamos à explicação: A parte da fórmula que está entre parênteses já foi explicada acima. ANOS é o número de anos decorridos entre o ano atual ou ano base (1999, no nosso caso) e o ano que se deseja consultar. Se você deseja saber em que dia caiu 24 de fevereiro de 1981, ANOS, será igual a 1999-1981, ou seja, 18. O sinal de ± é porque, dependendo da situação, você deverá fazer uma soma ou uma subtração.

Há um outro detalhe importante: a divisão da fórmula é uma divisão inteira, ou seja, se houver resto, ele deve ser desprezado.

Nada melhor que um exemplo para esclarecer tudo. Suponhamos que você queira saber em que dia da semana caiu o dia 24/02/1981. Jogando os valores na fórmula, fica:

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Dia = (D - 1s) ± ANOS ± (ANOS/4) ± 7* Dia = (24 - 6) - ANOS - (ANOS/4) ± 7*

Neste exemplo, ANOS é 1999-1981=18:

Dia = (24 - 6) - 18 - (18/4) ± 7* Dia = (18) - 18 - (4) ± 7*

Porque substituímos os dois primeiros sinais de ± por sinais de menos? É porque vamos calcular uma data de um ano anterior ao ano atual. O sinal de ± antes do 7* também será substítuido por um sinal de mais ou por um sinal de menos, mas por enquanto não dá para saber qual dos dois usaremos.

Preste atenção em como fizemos a divisão: 18 dividido por 4 é igual a 4 e o resto é 2. Desprezamos o resto, como você deve fazer ao usar essa fórmula. Foi por isso que o sinal de divisão está em cor diferente na fórmula, para lembrá-lo desse detalhe importante.

Continuando:

Dia = -4 + 7*

Porque substituímos o sinal de ± por um sinal de soma? É porque o resultado parcial deu negativo (-4). Isso significa que devemos ir somando sete ao resultado, até chegar a um número que esteja entre 1 e 7. Com isso teremos descoberto o dia da semana. No nosso exemplo, basta somar sete uma vez para chegarmos ao resultado:

Dia = -4 + 7 Dia = 3

Isso significa que o dia 24/02/1981 caiu em uma terça-feira.

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Para explicar essa fórmula, eu a resolvi passo a passo, e descrevi todos os detalhes. Para você, que acabou de ler, ela

provavelmente parece complicada e difícil. Eu garanto que basta você treinar um pouco para ver que é realmente muito simples. Recomendo que você treine a primeira fórmula primeiro, e depois de estar bom em calcular dias da semana para o ano atual, então passe para a segunda fórmula. Espero ter dado uma explicação satisfatória

CAPÍTULO X – MEMORIZANDO NÚMEROS

Este é um dos tópicos mais procurados e mais interessantes, mas dá um pouquinho de trabalho... Mas tenha certeza de que vale a pena! Imagine quando você for capaz de memorizar um número de 50 dígitos, e se lembrar dele por quanto tempo quiser, sendo até capaz de ditá-lo de trás para frente? Interessante, não acha? Então continue lendo.

Existe mais de uma técnica de para memorizar números. Vou explicar duas delas aqui. A primeira é mais fácil de aprender, mas não é tão poderosa quanto a segunda que, apesar de ser um pouquinho mais trabalhosa para se aprender, é muito mais fácil de usar. Mas não se intimide com a forma que estou falando, eu acho que ambas as técnicas são realmente muito fáceis, e tenho certeza de que você não precisa ser superdotado(a) para aprender. Qualquer um pode! E para uma pessoa inteligente como você, vai ser moleza. Eu sei que você é uma pessoa inteligente, caso contrário não estaria lendo isso. O simples fato de você estar interessado(a) em aprender essas técnicas mostra que você é uma pessoa muito inteligente.

Mostre que você, além de inteligente, é uma pessoa determinada, e prometa a si mesmo(a) que vai estudar e dominar essas técnicas e tirar o máximo de proveito que puder! Você merece.

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1º Técnica - Encontrando padrões

2º Técnica - Associação com imagens

1 - Encontrando padrões Essa técnica é relativamente simples, basta treinar um pouco. Consiste em descobrir um padrão entre os dígitos de um número. Por exemplo: você acha que consegue guardar o número abaixo em 5 segundos? 248101214161820 E se eu lhe mostrar o número assim? 2 4 8 10 12 14 16 18 20 Observe que se trata dos números pares de 1 a 20. O padrão identificado acima é que os números são acrescidos de dois para formar o próximo número da série. Agora você já deve estar dizendo: "Tudo bem com esse número, mas eu preciso memorizar um monte de números de telefone que não tem padrão algum!". Eu lhe respondo: é verdade que, geralmente, não é tão fácil assim achar um padrão. Mas basta treinar um pouco! Eu vou passar alguns exercícios que vão lhe ajudar. E tem um outro detalhe importante: um dos fatores que determinam se você vai lembrar de algo ou não, é a atenção que você dispensa a essa coisa. O simples fato de você precisar se concentrar no número para descobrir um padrão já ajuda muito a lembrar do número depois. Vou dar mais alguns exemplos de padrões, depois eu passo alguns exercícios para você treinar. Mesmo que você aprenda a usar a outra técnica de memorização de números, e goste mais dela do que dessa, garanto que seu tempo não será perdido. Muitos testes para empregos possuem algumas questões desse tipo, que visam testar a sua capacidade de associação. 2 4 8 16 32 .... Nesse caso, qual seria o número que completaria a série? O padrão é a multiplicação por 2: todo número da série é

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igual ao número anterior multiplicado por 2. O número que viria depois do 32 seria o 64. 1 2 6 12 36 ... ... Quais seriam os dois próximos números? Conseguiu encontrar o padrão? É o seguinte: para obter o segundo número, multiplicamos o primeiro por 2. Para obter o terceiro, multiplicamos o segundo por 3. Para obter o quarto, multiplicamos o terceiro por 2... x2, x3, x2, x3... Os próximos dois números para completar a série seriam 72 e 216. 3 4 6 10 18 ... ... Para conseguir o próximo número dessa série, subtraímos 1 do número anterior e em seguida, multiplicamos por 2. Os exemplos poderiam se seguir, aumentando o grau de complexidade. Vou deixar alguns exercícios para você resolver. Todos eles tem pelo menos uma solução (podem ter mais de uma): 2 0 -4 -12 -28 ... ... 1 2 3 5 8 13 21 ... ... 2 3 6 18 ... ... 4 3 1 1 2 1 -2 -3 ... ... Treine com números de telefone, e outros números que você precise memorizar. Com um pouco de treino, você será capaz de identificar o padrão de uma série numérica com facilidade. E prepare-se para a próxima técnica de memorização de números, que é incrível! Imagine-se sendo capaz de memorizar um número de 50 dígitos ou mais com facilidade, lembrar dele por quanto tempo quiser, e até recitá-lo ao contrário...

CAPÍTULO XI – MANDAMENTOS PARA DESENVOLVER O LADO DIREITO DO CÉREBRO

Memorizar de maneira:

1. Absurda, incomum; 2. Hilária, humorística, ridícula;

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3. Exagerada, repugnante; 4. Emocional; 5. Bizarra, exótica, grotesca; 6. Em movimento, ritmo, som; 7. Colorida, nítida, cintilante; 8. Com semelhanças e contrastes; 9. Usando as sub-modalidades cerebrais; 10. Utilizando os cinco sentidos.

CAPÍTULO XII – DICAS PARA DESENVOLVER UMA MENTE ALERTA

01) Saiba que no nosso aprendizado nós retemos: 10% do que LEMOS 20% do que ESCUTAMOS 30% do que VEMOS 50% do que VEMOS E ESCUTAMOS (audiovisual) 70% do que OUVIMOS e LOGO DISCUTIMOS 90% do que OUVIMOS e LOGO REALIZAMOS Utilize esses conhecimentos e toda a sua sensibilidade para melhorar sua aprendizagem e para perceber amplamente o universo ao seu redor.

02) Mantenha-se alerta e presente nas suas atividades diárias. Não se PREOCUPE!

03) Escreva os recados e listas de compra de maneira organizada. Visualize na tela mental as imagens correspondentes, segundo as técnicas aprendidas. Faça as compras, guiando-se pela sua memória e, no final, confira.

04) Identifique a voz da pessoa com quem fala ao telefone. ANTES que ela se identifique.

05) Escolha um ambiente e observe-o em todos os DETALHES (sala de consultório, restaurante, cabeleireiro, etc.), localize os

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objetos, avalie as formas, cores e a distância entre eles. Após cinco dias reconstrua as imagens na sua tela mental.

06) A música que você gosta de ouvir, imagine ouvi-la com todos os detalhes. O mesmo pode ser feito com os sabores e os sons.

07) Faça cálculos menores de cabeça ou no papel. Use a calculadora só para conferir.

08) Leia diversos estilos de livros e revistas. Crie o hábito de comentar sobre eles com os amigos. Forme um pequeno resumo na sua mente.

09) Mantenha-se atualizado. Vá ao teatro, cinema, shows, exposições, etc. observe tudo e depois comente a respeito.

10) Quando estudar um assunto, não sobrecarregue o cérebro estudando horas seguidas. Prefira sessões curtas (de 60 minutos a 1h 30 min) e nos intervalos de descanso faça alguma atividade bem diferente.