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    Captulo 12

    Imobilizado

    Depreciao, Amortizao

    e Exausto

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    De acordo com o art. 179, IV, da Lei das S.A., so classificados no Imobilizado: os direitos que

    tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da companhia ou da

    empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram

    companhia os benefcios, riscos e controle desses bens.

    Exemplos: Mveis e Utenslios, Imveis, Mquinas, Equipamentos, Veculos.

    Resumindo, para que um bem seja classificado como Imobilizado, deve cumprir quatro

    caractersticas simultaneamente:

    1) Ter vida til acima de 1 ano.

    2) No se destinar venda.

    3) Possuir existncia fsica.

    4) Ser utilizado nas atividades normais da empresa.

    Custo de Aquisio

    O custo de aquisio de bens do ativo imobilizado e intangvel compreende o preo de aquisio

    (valor pago ao fornecedor), deduzido de descontos comerciais e abatimentos, tributos incidentes na

    compra no recuperveis (incluindo imposto de importao), frete e seguros pagos na compra,

    gastos com a instalao do bem, custos estimados de desmontagem e remoo do bem, e outros

    valores pagos na aquisio e colocao do bem em condies de uso.

    A contabilidade deve registrar esses custos at a data em que o bem entra em operao. Aps o

    incio da operao, eventuais outros gastos devero ser lanados como despesa no resultado.

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    DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTO

    Segundo o disposto no 2o do art. 183 da Lei n6.404/76, (...) 2 A diminuio do valor dos

    elementos dos ativos imobilizado e intangvel ser registrada periodicamente nas contas de:

    a) depreciao, quando corresponder perda do valor dos direitos que tm por objeto bens

    fsicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia;

    b) amortizao, quando corresponder perda do valor do capital aplicado na aquisio de

    direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existncia ou exerccio de

    durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exausto, quando corresponder perda do valor, decorrente da sua explorao, de direitos

    cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explorao.(...)

    DEPRECIAO

    Representa a diminuio do valor dos bens corpreos que integram o ativo imobilizado, em

    decorrncia de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ao da natureza ou obsolescncia

    tecnolgica.

    A depreciao pode tambm ser considerada como uma parcela que se retira do lucro com o fim

    especfico de formar uma proviso que permita substituir o bem depreciado sem a necessidade de

    recorrer a capitais de terceiros. Retira-se do lucro, anualmente, uma parcela igual a dez por cento

    (ou vinte no caso de veculos) do valor do bem; como se trata de uma despesa que no implica

    sada de recursos financeiros, o valor do prejuzo ficar dentro da empresa formando uma proviso

    at a extino da vida til do bem, quando o valor da proviso (depreciao acumulada) ter atingido

    valor igual ao valor contbil do bem do ativo imobilizado.

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    DEFINIES

    Vida til estimada: o perodo de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou o

    nmero de unidades de produo que a entidade espera obter pela utilizao do ativo.

    Valor contbil: O VALOR CONTBIL de um bem depreciado corresponde diferena entre o seu

    custo de aquisio e a sua depreciao acumulada.

    Valor residual: Valor residual de um ativo o valor estimado que a entidade obteria com a venda

    desse ativo, aps deduzir as despesas estimadas de venda, no final de sua vida til estimada. Dessa

    forma, consiste no valor que a empresa estima obter caso vendesse o item do imobilizado depois de

    encerrada sua vida til.

    Valor deprecivel: o valor do ativo imobilizado sujeito depreciao. Consiste na base de clculo

    da depreciao. Caso um valor residual seja estabelecido pela empresa, o valor deprecivel

    corresponde ao custo de aquisio do ativo imobilizado deduzido do valor residual;

    Taxa de depreciao: Percentual mensal ou anual aplicado sobre o valor deprecivel do bem, que

    varia de acordo com a vida til estimada.

    NO SO DEPRECIADOS

    - terrenos;

    - bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidades e obras de arte;

    - bens para os quais sejam registradas quotas de amortizao ou exausto.

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    BASE DE CLCULO

    A base de clculo da depreciao de um bem corresponde ao custo de aquisio, incluindo os

    gastos necessrios colocao do bem em funcionamento, e acrscimos posteriores.

    Incio da Depreciao

    A depreciao de um bem contada no em funo da data de aquisio, e, sim, a partir do ms em

    que o bem for instalado, posto em funcionamento ou em condies de produzir, independentemente

    do dia do dia do ms que foi adquirido.

    Clculo da depreciao

    A depreciao calculada, mensalmente, para cada item registrado no ativo imobilizado, ou para os

    itens que compem uma mesma unidade geradora de benefcios.

    O clculo da depreciao depende, basicamente, da vida til estimada do bem. O incio da

    depreciao ocorre no ms em que o bem foi instalado e encontra-se pronto para entrar em

    operao.

    Independentemente do dia em que o bem atingiu esta condio, a depreciao calculada para todo

    o ms.

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    MTODOS DE DEPRECIAO

    Mtodo das quotas constantes (linear)

    o mtodo mais adotado pelas empresas em geral. Consiste na diviso do valor deprecivel do bem

    pelo tempo de vida til para ele estimado. No mtodo linear, a quota (despesa) mensal de

    depreciao constante.

    Exemplo:

    Valor deprecivel: $240.000,00

    Vida til estimada: 4 anos

    Quota de depreciao: $240.000,00/4 = $60.000,00 ao ano

    Ou $ 5.000,00 ao ms

    Ou

    Taxa de depreciao: 100%/4 = 25% ao ano

    $240.000,00 x 25% = $ 60.000,00 ao ano

    Taxas Usuais

    Taxas Usuais

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    Espcie de Bens Taxa Anual Vida til Estimada

    1- Edifcios, construes e benfeitorias 4% 25 anos

    2- Equipamentos, ferramentas, mquinas, instalaes, etc 10% 10 anos

    3- Mveis e utenslios 10% 10 anos

    4- Computadores e perifricos 20% 5 anos

    5- Veculos (passageiros ou carga) 20% 5 anos

    Mtodo Da Soma Dos Dgitos

    Esse mtodo consiste na diviso entre o nmero do ano da vida til estimada do bem (numerador) e

    a soma dos dgitos dos anos que compem a vida til estimada do bem (denominador).

    A depreciao de cada ano uma frao em que o denominador a soma dos dgitos dos anos que

    compem a vida til estimada, e o numerador , para o primeiro ano (n), para o segundo (n - 1), para

    o terceiro (n - 2), para o quarto (n - 3), e assim, sucessivamente.

    Exemplo:

    Valor deprecivel: $240.000,00

    Vida til estimada: 4 anos

    Soma dos dgitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 = 10

    . 1 ano = 4/10 x $240.000,00 = $96.000,00

    . 2 ano = 3/10 x $240.000,00 = $72.000,00

    . 3 ano = 2/10 x $240.000,00 = $48.000,00

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    . 4 ano = 1/10 x $240.000,00 = $24.000,00

    Conforme demonstrado no exemplo, a despesa de depreciao diminui ao longo da vida til do bem.

    Em contrapartida, normalmente, as despesas de manuteno do bem aumentam ao longo de sua

    vida til, sendo, portanto, compensadas pela reduo das despesas de depreciao.

    Mtodo De Unidades Produzidas

    Baseada em informaes do fabricante do bem ou de setor interno competente, a empresa estima a

    capacidade mxima de unidades que determinado bem pode produzir durante sua vida til.

    Nesse mtodo, medida que as unidades forem produzidas, calcula-se a depreciao, conforme as

    duas formas apresentadas a seguir:

    Exemplo

    Valor deprecivel: $1.000.000,00

    Quantidade total de unidades a serem produzidas durante a vida til: 500.000 unidades

    Quantidade produzida no primeiro ano: 50.000 unidades

    Quantidade produzida no 1 ano = 50.000 = 10%

    Capacidade total de unidades 500.000

    Valor deprecivel do bem x percentual produzido:

    $1.000.000,00 x 10% = $100.000,00 no 1 ano

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    Assim, conforme as duas formas de clculo, segundo o mtodo de unidades produzidas, a

    depreciao a ser registrada no primeiro ano de $100.000,00.

    Depreciao Acelerada

    A depreciao acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores em funo do nmero de

    horas dirias de operao do bem sujeito ao desgaste pelo uso. Pode ser adotada, somente, no caso

    de bens mveis.

    Os coeficientes de acelerao so os seguintes:

    1 turno (8 horas) 1,00

    2 turnos (16 horas) 1,50

    3 turnos (24 horas) 2,00

    Quanto maior a quantidade de turnos em que o bem utilizado, menor ser sua vida til estimada e

    maior ser sua quota de depreciao anual.

    Exemplo: Uma mquina registrada no balano de 19X0 por R$ 15.000,00, e que trabalhou 3 turnos

    dirios durante o exerccio de 19X1. Calcular a depreciao a ser registrada no balano de 19X1.

    Clculo:

    Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual de depreciao do bem,

    assim:

    Depreciao Acelerada = (2,0 x 10%) x 15.000,00 = 3.000,00

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    Despesa de Depreciao

    a Depreciao Acumulada 3.000,00

    Contabilizao Da Depreciao

    Ao depreciarmos um bem do ativo no-circulante, por um lado, debitamos uma conta de despesa,

    que chamamos de Despesas de Depreciao (ou Encargos de Depreciao ou, simplesmente,

    Depreciao).

    Por outro lado, geramos tambm uma conta retificadora do ativo, que chamamos de Depreciao

    Acumulada, que ser creditada.

    A conta Despesas de Depreciao poder receber dbitos mensais, com a aplicao da taxa anual

    dividida por 12, at o fim do exerccio social, quando, ento, ser encerrada juntamente com as

    outras despesas, para a apurao do resultado.

    A conta Depreciao Acumulada ir acumular o valor das despesas de depreciao, desde a poca

    em que o bem foi posto em condies de uso, at a poca em que o bem for alienado ou baixado por

    perecimento, ou at que o valor contbil do bem seja NULO (100% depreciado).

    Exemplo: A empresa ABC S/A, em 12 de julho de 2009, adquiriu um caminho por $ 40.000,00.

    Supondo a taxa de depreciao anual igual a 20%, teremos:

    Em 2009:

    Se o caminho foi adquirido em julho, a contabilizao da depreciao levar em conta apenas os

    seis meses de uso do caminho.

    CLCULO: 20% em 12 meses 10% em 6 meses

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    10% x $ 40.000,00 = $ 4.000,00

    CONTABILIZAO:

    Despesas de Depreciao $4.000,00

    Depreciao Acumulada $4.000,00

    APRESENTAO NO BALANO:

    Veculos $40.000,00

    Depreciao Acumulada ($4.000,00)

    Valor contbil R$36.000,00

    Em 2010:

    CLCULO: 20% x $ 40.000,00 = $ 8.000,00

    CONTABILIZAO:

    Despesas de Depreciao $8.000,00

    Depreciao Acumulada $8.000,00

    APRESENTAO NO BALANO:

    Veculos $40.000,00

    Depreciao Acumulada ($12.000,00)

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    Valor contbil R$28.000,00

    Em 2011:

    CLCULO: 20% x $ 40.000,00 = $ 8.000,00

    CONTABILIZAO:

    Despesas de Depreciao $8.000,00

    Depreciao Acumulada $8.000,00

    APRESENTAO NO BALANO:

    Veculos $40.000,00

    Depreciao Acumulada ($20.000,00)

    Valor contbil R$20.000,00

    O registro da depreciao envolve, em geral, duas contas contbeis:

    Despesa de depreciao: conta contbil que recebe a contrapartida do lanamento da conta

    depreciao acumulada.

    Depreciao acumulada: conta retificadora do ativo imobilizado, vinculada ao bem deprecivel, cuja

    funo acumular as parcelas mensais de depreciao calculadas, reduzindo o valor contbil do

    bem registrado no ativo.

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    Depreciao de Bens Adquiridos Usados

    No caso de bens adquiridos usados, a empresa dever adotar como vida til a maior entre as

    seguintes:

    a) metade do prazo de vida til do bem quando adquirido novo.

    b) restante do prazo de vida til do bem.

    Exemplo: Mquina usada:

    Adquirida em 28/06/X2

    Primeira instalao 02/06/X0

    Prazos:

    a. Metade do prazo de vida til: 5 anos

    b. Restante do prazo de vida til: 8 anos

    Taxa = 100%/8 = 12,5% a.a.

    Baixa O valor contbil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:

    (a) por ocasio de sua alienao; ou

    (b) quando no h expectativa de benefcios econmicos futuros com a sua utilizao ou alienao.

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    Resultado na Venda de Imobilizado

    O resultado (lucro ou prejuzo) apurado na venda de qualquer item do

    Ativo Imobilizado obtido da seguinte maneira:

    Preo de Venda do Imobilizado 10.000,00

    (-) Valor Contbil do Imobilizado 70.000,00)

    (=) Resultado na Venda de Imobilizado 30.000,00

    A contabilizao de uma operao de venda de imobilizado feita da forma seguinte:

    Pelo Reconhecimento da Venda:

    D Caixa/Bancos/Contas a Receber

    C Receita na Venda de Imobilizado (outras receitas)

    Pelo Reconhecimento do Custo:

    D Custo na Venda de Imobilizado (outras despesas / outros custos)

    C Imobilizado

    Pela Baixa da Depreciao Acumulada do Bem:

    D Depreciao Acumulada

    C Custo na Venda de Imobilizado (outras despesas / outros custos)

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    CPC 27

    IMOBILIZADO

    CVM Deliberao CVM n 676/11

    CFC: Resoluo CFC n 1.376/11

    Ativo imobilizado o item tangvel que:

    (a) mantido para uso na produo ou fornecimento de mercadorias ou servios, para

    aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um perodo.

    Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados

    manuteno das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os

    decorrentes de operaes que transfiram a ela os benefcios, os riscos e o controle

    desses bens.

    Valor contbil o valor pelo qual um ativo reconhecido aps a deduo da

    depreciao e da perda por reduo ao valor recupervel acumuladas.

    Custo o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer

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    outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisio ou construo, ou

    ainda, se for o caso, o valor atribudo ao ativo quando inicialmente reconhecido de

    acordo com as disposies especficas de outros Pronunciamentos, como, por

    exemplo, o Pronunciamento Tcnico CPC 10 Pagamento Baseado em Aes.

    Valor deprecivel o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o

    seu valor residual. Depreciao a alocao sistemtica do valor deprecivel de um

    ativo ao longo da sua vida til.

    Valor especfico para a entidade (valor em uso) o valor presente dos fluxos de caixa

    que a entidade espera (i) obter com o uso contnuo de um ativo e com a alienao ao

    final da sua vida til ou (ii) incorrer para a liquidao de um passivo.

    Valor justo o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas,

    conhecedoras do negcio e independentes entre si, com ausncia de fatores que

    pressionem para a liquidao da transao ou que caracterizem uma transao

    compulsria.

    Reconhecimento

    O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e

    apenas se:

    (a) for provvel que futuros benefcios econmicos associados ao item fluiro para a

    entidade; e

    (b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

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    Mensurao no reconhecimento

    Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo

    deve ser mensurado pelo seu custo.

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    a) seu preo de aquisio, acrescido de impostos de importao e impostos no

    recuperveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e

    abatimentos

    b) quaisquer custos diretamente atribuveis para colocar o ativo no local e condio

    necessrias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela

    administrao.

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoo do item e de restaurao

    do local (stio) no qual este est localizado. Tais custos representam a obrigao em

    que a entidade incorre quando o item adquirido ou como consequncia de uslo

    durante determinado perodo para finalidades diferentes da produo de estoque

    durante esse perodo.

    Exemplos de custos diretamente atribuveis so:

    (a) custos de benefcios aos empregados decorrentes diretamente da construo ou

    aquisio de item do ativo imobilizado;

    (b) custos de preparao do local;

    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalao);

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    (d) custos de instalao e montagem;

    (e) custos com testes para verificar se o ativo est funcionando corretamente, aps

    deduo das receitas lquidas provenientes da venda de qualquer item produzido

    enquanto se coloca o ativo nesse local e condio (tais como amostras produzidas

    quando se testa o equipamento); e

    (f) honorrios profissionais.

    No so custos de um item do ativo imobilizado:

    (a) custos de abertura de nova instalao;

    (b) custos incorridos na introduo de novo produto ou servio (incluindo propaganda

    e atividades promocionais);

    (c) custos da transferncia das atividades para novo local ou para nova categoria de

    clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (d) custos administrativos e outros custos indiretos.

    Peas de Reposio

    Sobressalentes, peas de reposio, ferramentas e equipamentos de uso interno so

    classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera us-los por mais de um

    perodo. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexo com itens

    do ativo imobilizado, tambm so contabilizados como ativo imobilizado.

    A entidade no reconhece no valor contbil de um item do ativo imobilizado os custos

    da manuteno peridica do item. Pelo contrrio, esses custos so reconhecidos no

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    resultado quando incorridos. Os custos da manuteno peridica so principalmente

    os custos de mo-de-obra e de produtos consumveis, e podem incluir o custo de

    pequenas peas. A finalidade desses gastos muitas vezes descrita como sendo para

    reparo e manuteno de item do ativo imobilizado.

    O custo de um item de ativo imobilizado equivalente ao preo vista na data do

    reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crdito, a

    diferena entre o preo equivalente vista e o total dos pagamentos deve ser

    reconhecida como despesa com juros durante o perodo.

    Valor Deprecivel E Perodo De Depreciao

    O valor deprecivel de um ativo deve ser apropriado de forma sistemtica ao longo da

    sua vida til estimada.

    O valor residual e a vida til de um ativo so revisados pelo menos ao final de cada

    exerccio e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudana deve

    ser contabilizada como mudana de estimativa contbil, segundo o Pronunciamento

    Tcnico CPC 23 Polticas Contbeis, Mudana de Estimativa e Retificao de Erro.

    A depreciao reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor

    contbil, desde que o valor residual do ativo no exceda o seu valor contbil. A

    reparao e a manuteno de um ativo no evitam a necessidade de depreci-lo.

    O valor deprecivel de um ativo determinado aps a deduo de seu valor residual.

    Na prtica, o valor residual de um ativo frequentemente no significativo e por isso

    imaterial para o clculo do valor deprecivel.

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    O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciao ser zero

    enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contbil.

    A depreciao do ativo se inicia quando este est disponvel para uso, ou seja,

    quando est no local e em condio de funcionamento na forma pretendida pela

    administrao.

    A depreciao de um ativo deve cessar na data em que o ativo classificado como

    mantido para venda (ou includo em um grupo de ativos classificado como mantido

    para venda de acordo com o Pronunciamento Tcnico CPC 31 Ativo-No Circulante

    Mantido para Venda e Operao Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo

    baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciao no cessa quando o ativo se

    torna ocioso ou retirado do uso normal, a no ser que o ativo esteja totalmente

    depreciado. No entanto, de acordo com os mtodos de depreciao pelo uso, a

    despesa de depreciao pode ser zero enquanto no houver produo.

    Mtodo de Depreciao

    O mtodo de depreciao utilizado reflete o padro de consumo pela entidade dos

    benefcios econmicos futuros.

    O mtodo de depreciao aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final

    de cada exerccio e, se houver alterao significativa no padro de consumo previsto,

    o mtodo de depreciao deve ser alterado para refletir essa mudana.

    Vrios mtodos de depreciao podem ser utilizados para apropriar de forma

    sistemtica o valor deprecivel de um ativo ao longo da sua vida til. Tais mtodos

    incluem o mtodo da linha reta, o mtodo dos saldos decrescentes e o mtodo de

    unidades produzidas.

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    A depreciao pelo mtodo linear resulta em despesa constante durante a vida til do

    ativo, caso o seu valor residual no se altere.

    O mtodo dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida

    til. O mtodo de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou

    produo esperados.

    A entidade seleciona o mtodo que melhor reflita o padro do consumo dos benefcios

    econmicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse mtodo aplicado

    consistentemente entre perodos, a no ser que exista alterao nesse padro.

    Baixa

    O valor contbil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:

    (a) por ocasio de sua alienao; ou

    (b) quando no h expectativa de benefcios econmicos futuros com a sua utilizao

    ou alienao.

    As demonstraes contbeis devem divulgar, para cada classe de ativo

    imobilizado:

    (a) os critrios de mensurao utilizados para determinar o valor contbil bruto;

    (b) os mtodos de depreciao utilizados;

    (c) as vidas teis ou as taxas de depreciao utilizadas;

    (d) o valor contbil bruto e a depreciao acumulada (mais as perdas por reduo ao

    valor recupervel acumulada) no incio e no final do perodo; e

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    (e) a conciliao do valor contbil no incio e no final do perodo.

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    Exerccios

    01.(Sefaz/SC-2010-Fepese) De acordo com o CPC-01 Reduo ao Valor Recupervel de

    Ativos, Vida til definida como:

    a. ( ) apenas o perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo, independentemente do

    nmero de unidades de produo que a entidade espera obter ou produzir com esse ativo.

    b. ( ) o perodo de tempo, no superior ao ciclo operacional da entidade, no qual a entidade espera

    usar um ativo.

    c. ( ) o perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo ou o nmero de unidades de

    produo ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.

    d. ( ) o perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo com objetivo de gerar benefcios

    presentes e futuros, respeitando o ciclo operacional especifico da atividade da entidade.

    e. ( ) o perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo com objetivo de gerar benefcios

    presentes e futuros, respeitando sua vida remanescente alm do ciclo operacional especifico da

    atividade.

    02. Dos gastos a seguir incorridos com a aquisio e a instalao de um item do imobilizado,

    todos devem compor o custo do imobilizado, exceto:

    a) estimativas de desmontar, remover e restaurar a rea em que o ativo est localizado, conforme

    contrato que estabelece os direitos e deveres da empresa com a explorao da atividade;

    b) gastos com o lanamento de campanha promocional do produto a ser produzido com o

    equipamento;

    c) salrios, frias e valetransporte dos funcionrios envolvidos com o ativo;

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    d) honorrios do profissional que orientou a compra;

    e) impostos de importao no recuperveis.

    03. (ISS/SP/2012) No reconhecimento inicial, NO compe o custo de um item do ativo

    imobilizado os

    (A) impostos no recuperveis sobre a compra.

    (B) custos de fretes e manuseio.

    (C) custos de montagem.

    (D) custos de preparao do local de instalao.

    (E) custos com a promoo de produtos gerados por tal ativo.

    04. (FCC/SABESP/2012) Uma companhia mineradora adquiriu um Ativo Imobilizado e incorreu

    nos seguintes gastos:

    I. R$ 100.000 referentes ao valor de compra vista, lquido dos tributos recuperveis.

    II. R$ 30.000 referentes aos custos de instalao e preparao do local para que o mesmo seja

    capaz de entrar em operao.

    III. R$ 10.000 referentes s atividades promocionais para introduo de um novo produto.

    IV. R$ 20.000 referentes a fretes e manuseio.

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    Com base nestas informaes, o custo do Ativo Imobilizado adquirido deve incluir

    (A) I, apenas.

    (B) II e III, apenas.

    (C) II e IV, apenas.

    (D) I, II e IV, apenas.

    (E) I, II, III e IV.

    05. (FCC/TRE/CE/2012)O estoque de peas para reposio dos tratores utilizados por uma

    empresa de terraplanagem deve ser registrado

    (A) como conta de estoque no ativo circulante.

    (B) no ativo imobilizado em subconta parte.

    (C) em conta de despesa antecipada como item do ativo diferido.

    (D) na despesa de perodo por se tratar de bem em uso.

    (E) como investimento como ativo para futura utilizao.

    06. (FCC/TRF/2012) Uma empresa industrial adquiriu uma mquina no ms de maro de 2011,

    cujo custo total de aquisio foi de R$ 720.000,00. A mquina comeou a ser utilizada para

    fabricao dos produtos da empresa no prprio ms de aquisio e seu valor residual foi

    estimado em R$ 60.000,00. A vida til estimada da mquina foi de 20 anos. O valor contbil da

    mquina em 31-12-2011 correspondia, em R$, a:

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    (A) 690.000,00.

    (B) 632.500,00.

    (C) 692.500,00.

    (D) 627.000,00.

    (E) 684.000,00.

    07.(FCC/TRE-CE/2012) A empresa Androide S.A. comprou uma mquina em 01/01/2011, a qual

    foi includa na unidade geradora de caixa na mesma data e tem as seguintes caractersticas:

    Dados

    Valor histrico da mquina R$ 1.200.000,00

    Vida til 20 anos

    Valor residual R$ 30.000,00

    Com base nas informaes, o valor da depreciao para um ano de:

    (A) R$ 58.500,00.

    (B) R$ 61.500,00.

    (C) R$ 30.750,00.

    (D) R$ 29.250,00.

    (E) R$ 60.000,00

    08. (ESAF AFRN/2005) A empresa Comrcio de Linhas S/A promove, anualmente, a

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    depreciao de seus ativos imobilizados segundo o costume mercantil, mas sempre

    observando o valor residual de 15%.

    Este ativo est composto das contas

    Mveis e Utenslios R$ 120.000,00

    Veculos R$ 200.000,00

    Edificaes R$ 300.000,00

    Terrenos R$ 100.000,00

    Todos esses elementos foram adquiridos h mais de dois anos, mas esto contabilizados pelo valor

    original de sua aquisio, apenas com as atualizaes decorrentes dos princpios fundamentais de

    contabilidade.

    No exerccio de 2003, para fins de enceramento do exerccio social, a empresa dever contabilizar

    encargos de depreciao no valor de:

    A) R$ 68.000,00

    B) R$ 64.000,00

    C) R$ 57.800,00

    D) R$ 54.400,00

    E) R$ 46.800,00

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    09. (ESAF AFRF/2003) A mquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em 01/10/2001 e a

    mquina BETA foi comprada pelo mesmo preo, em 01/04/2002. Ambas as mquinas tm

    durabilidade igual: devero ser usadas durante dez anos.

    O desgaste fsico desses bens dever ter contabilizao anual. Assim sendo, na Demonstrao de

    Resultado de Exerccio de 2002, elaborada em 31/12/2002, constaro encargos de Depreciao no

    valor de:

    a) 3.250,00, referente a mquina BETA.

    b) 9.750,00, referente a mquina ALFA.

    c) 13.000,00, referente a mquina BETA.

    e) 22.750,00 referente a ambas as mquinas.

    d) 16.250,00 referente a mquina ALFA.

    10. (ESAF AFRF/2002) A empresa Zucata S/A, que negocia com mquinas usadas, em 30 de

    abril, promoveu uma venda dos seguintes itens:

    Um trator de seu estoque de vendas, vendido por R$ 35.000,00;

    Um jeep de seu imobilizado, vendido por R$ 25.000,00;

    Um imvel de sua propriedade, vendido por R$ 70.000,00.

    A operao de venda no sofrer nenhum gravame fiscal, a no ser de imposto de renda

    sobre eventuais lucros ao fim do ano e que sero calculados naquela ocasio.

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    Os dados para custeamento da transao foram os seguintes:

    - O trato foi adquirido por R$ 28.000,00, tem vida til de 10 anos e j estava na empresa h

    dois anos e meio;

    - O jeep foi adquirido por R$ 20.000,00, tem vida til de 8 anos e j estava na empresa h dois

    anos;

    - O imvel foi adquirido por 80.000,00, tem uma edificao equivalente a 40% do seu valor,

    com vida til estimada em 25 anos e j estava na empresa h dez anos.

    Considerando essas informaes, podemos afirmar que, na operao de venda, a Zucata alcanou

    um lucro global de:

    A) R$ 26.200,00

    B) R$ 26.000,00

    C) R$ 21.000,00

    D) R$ 19.800,00

    E) R$ 14.000,00

    11- Em 20 de outubro de 2004, a empresa Milcias S/A mandou contabilizar a baixa por venda

    de uma mquina de uso, auferindo um lucro da ordem de 20% sobre o preo obtido na

    alienao.

    Referida mquina fora comprada por R$150.000,00, em primeiro de abril de 1998, e seu valor

    tem sido atualizado, trimestralmente, por depreciao feita com base em vida til estimada de

    10 anos e saldo residual de 20% do custo.

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    A operao, devidamente contabilizada vai nos mostrar que o preo de venda obtido na

    alienao foi de

    a) R$ 52.500,00

    b) R$ 63.000,00

    c) R$ 65.625,00

    d) R$ 86.400,00

    e) R$ 90.000,00

    12 (IRB 2006) Possuindo, h trs anos e meio, uma mquina comprada por R$ 120.000,00 e

    depreciada com base linear em vida til de 5 anos e valor residual de 20%, a empresa

    Onetwoelen S/A, promoveu sua alienao, a prazo, logrando obter margem bruta de lucro de

    25%. Observando as informaes acima, pode-se dizer que a empresa obteve, nesta operao

    de venda, um lucro no valor de

    a) R$ 17.600,00.

    b) R$ 13.200,00.

    c) R$ 12.000,00.

    d) R$ 9.600,00.

    e) R$ 7.200,00.

    13 (ANEEL 2006) Ao vender um equipamento usado por R$ 30.000,00 a empresa Mefstofles

    S/A contabilizou uma perda de capital na alienao da ordem de 20% sobre o preo de venda.

    Sabendo-se que o bem foi depreciado pelo mtodo linear razo de 12% ao ano e foi

    comprado h 50 meses, pode-se dizer que o custo de aquisio desse equipamento foi de

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    a) R$ 18.000,00.

    b) R$ 36.000,00.

    c) R$ 54.000,00.

    d) R$ 72.000,00.

    e) R$ 75.000,00.

    14(ESAF AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadssima S.A. os bens

    depreciveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma

    Depreciao Acumulada, j contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data.

    Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciveis havia saltado para R$

    1.100.000,00, em decorrncia da aquisio, em primeiro de abril, de outros bens com vida til

    de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00.

    Considerando que todo o saldo anterior referente a bens depreciveis taxa anual de 10%,

    podemos dizer que no balano patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da

    conta Depreciao Acumulada dever ser de

    a) R$ 340.000,00.

    b) R$ 305.000,00.

    c) R$ 325.000,00.

    d) R$ 320.000,00.

    e) R$ 290.000,00.

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    15 (ESAF AFRFB/2009) - A empresa Revendedora S.A. alienou dois veculos de sua frota de

    uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros j era da empresa desde 2005, tendo

    entrado no balano de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciao acumulada de 55%. O

    segundo veculo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, no tendo

    participado do balano do referido ano de 2007.

    A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em perodos mensais.

    Em 30 de setembro de 2008, quando esses veculos foram vendidos, a empresa registrou seus

    ganhos ou perdas de capital com o seguinte lanamento de frmula complexa:

    a) Diversos

    a Diversos

    Caixa 29.000,00

    Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00

    a Veculo A 25.000,00

    a Veculo B 10.000,00 35.000,00

    b) Diversos

    a Diversos

    Caixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 18.500,00 47.500,00

    a Veculos 35.000,00

    a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00

    c) Diversos

    a Diversos

    Caixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 17.500,00 46.500,00

    a Veculos 35.000,00

    a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00

    d) Diversos

    a Diversos

    Caixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 13.750,00 42.750,00

    a Veculos 35.000,00

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    a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00

    e) Diversos

    a Diversos

    Caixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 19.000,00 48.000,00

    a Veculos 35.000,00

    a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00

    .


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