Técnicas de anestesia
suplementares
Anestesia intra-óssea Injeção no ligamento periodontal
Injeção intra-septal
Intra-óssea
Anestesia intra-pulpar
Técnicas
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)
Nervos anestesiados terminações nervosas no local da injeção e no ápice do dente
Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles, tecidos apicais e pulpares na área da injeção
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)
Indicações Anestesia pulpar de um ou dois dentes inferiores no quadrante
Tratamento de dentes isolados nos dois quadrantes (evita BNAI bilateral) Pacientes nos quais a anestesia residual dos tecidos moles não é desejável (automutilação) Técnica auxiliar após a anestesia do bloqueio de nervo, se houver anestesia parcial Tratamento no qual a anestesia por BNAI está contra-indicada (ex: pacientes hemofílicos)
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar)
Contra-indicações
Infecção ou inflamação no local da injeção
Pacientes que necessitam de uma sensação de dormência (certeza de região anestesiada)
Dentes decíduos (????)
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Vantagens
Evita anestesia do lábio, da língua e outros tecidos moles
Mínima dose de anestésico local
Alternativa para casos de sucesso parcial das técnicas de bloqueio
Início rápido da anestesia (30”)
Menos traumática que as injeções de bloqueio convencionais
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Desvantagens
Difícil obter posicionamento apropriado da agulha em algumas áreas (“curvar” a agulha)
Extravasamento da solução anestésica para a boca
Pressão excessiva pode produzir lesão tecidual
Pode haver desconforto pós-injeção
Possibilidade de extrusão de dente (pressão ou volume excessivos)
Aspiração positiva: 0%
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Técnica
Agulha curta/longa
Área-alvo: profundidade do sulco gengival
Pontos de referência
Raiz do dente
Tecidos periodontais
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Técnica
Posição do operador/paciente
Preparar o tecido
Área de introdução: eixo longitudinal do dente nas faces
proximais das raízes de dentes unirradiculares ou nas raízes
mesiais e distais de dentes multirradiculares na interproximal
Bisel voltado para a raiz
Estabilização da seringa
Introduzir até encontrar resistência
Injetar 0,2 ml em 20”
Aguardar 30 segundos
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Dois itens importantes indicam o sucesso desta
anestesia:
Resistência significativa à injeção da solução
Isquemia dos tecidos moles adjacentes ao local
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Sinais e sintomas
Não há sinais que indiquem a certeza da anestesia (área
limitada)
isquemia e resistência à injeção de solução
Precauções
Manter a agulha contra o dente para evitar a introdução
excessiva nos tecidos moles na face lingual
Não injetar muito rapidamente
Não injetar em excesso
Não injetar em tecidos infectados ou muito inflamados
Injeção no ligamento periodontal (intraligamentar) Falhas
Tecidos infectados ou inflamados
Solução não retida (extravasamento da solução)
Cada raiz deve ser anestesiada com 0,2 ml de solução
Complicações
Dor durante a introdução da agulha (agulha nos tecidos moles
ou tecidos estão inflamados)
Dor durante a injeção da solução (injeção muito rápida)
Dor pós-injeção (injeção muito rápida, volume excessivo, muitas
perfurações)
Injeção intra-septal
produz anestesia óssea e dos tecidos moles, hemostasia para curetagem periodontal e procedimentos com retalhos cirúrgicos
Injeção intra-septal Nervos anestesiados
Terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e duros adjacentes
Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles e estrutura da raiz na área da injeção
Injeção intra-septal
Indicações
Controle da dor e hemostasia para tratamento dos tecidos
moles e periodontais ósseos
Contra-indicações
Infecção ou inflamação severa no local da injeção
Aspiração positiva: 0%
Injeção intra-septal Vantagens
Ausência de anestesia do lábio e da língua
Necessidade de volumes mínimos de solução anestésica
Hemorragia minimizada durante o procedimento cirúrgico
Atraumática/ início de imediato
Pouquíssimas complicações pós-anestésicas
Útil em dentes com acomedimento periodontal
Injeção intra-septal
Desvantagens
– Podem ser necessárias múltiplas perfurações do tecido
– Curta duração da anestesia pulpar
– Sabor amargo do anestésico no extravasamento
Injeção intra-septal Técnica
Agulha curta
Área de introdução: centro da papila interdentária do dente
que será tratado
Pontos de referência:
Triângulo papilar, 2mm
abaixo da ponta,
equidistante dos
dentes adjacentes
Injeção intra-septal Técnica
Bisel voltado para o osso
Orientar a seringa 45º com o eixo longitudinal do dente e em
ângulo reto com os tecidos moles 2mm
45o
Injeção intra-septal Técnica
Posição do operador e paciente
Preparar o tecido
Avançar a agulha até tocar o osso (1 a 2mm até o septo
interdentário)
Injetar 0,2 a 0,4 ml de anestésico em no mínimo 20 segundos
Itens de sucesso
Resistência
Será observada isquemia
Injeção intra-septal Sinais e sintomas
Não há sintomas
isquemia dos tecidos moles e resistência à injeção
ausência de dor ao tratamento
Precauções
Não injetar em tecidos infectados
Não injetar rapidamente
Não injetar solução em excesso
Injeção intra-septal Falhas
Anestesia em tecidos inflamados ou infectados
Solução não retida
Anestesia intra-óssea
Injeção de solução de anestésico local no osso interproximal entre dois dentes
Injeção no ligamento periodontal e intra-septal são modificações da intra-óssea
Anestesia intra-óssea
Nervos anestesiados
Terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e
duros adjacentes
Áreas anestesiadas Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área da injeção
Anestesia intra-óssea
Indicação
Analgesia para o tratamento odontológico em um ou vários
dentes no quadrante
Contra-indicação Infecção ou inflamação
Anestesia intra-óssea
Vantagens
Ausência de anestesia em lábio e língua
Atraumática apesar da perfuração
Início imediato (<30”)
Pouquíssimas complicações pós-operatórias
Desvantagens Sabor desagradável (extravasamento do anestésico)
Raramente haverá dificuldade de colocação da agulha na perfuração
Elevada ocorrência de palpitação com uso de vasoconstritor
Anestesia intra-óssea
Aspiração positiva: 0%
Sinais e sintomas Não há sinais objetivos que assegurem a anestesia
Aspecto de segurança Injeção intravascular rara apesar da área vascularizada
Injeção de volume anestésico deve ser lenta
Anestesia intra-óssea
Precauções Não injetar em tecido infectado
Não injetar rapidamente
Não injetar solução em excesso
Cuidado com soluções contendo vasoconstritor
Falhas na anestesia Inflamação ou infecção nos tecidos
Incapacidade de perfuração da cortical
Anestesia intra-óssea
Complicações Palpitações
Formação de fístula no local da perfuração
Perfuração da lâmina óssea
Anestesia intrapulpar
Nervos anestesiados
Terminações nervosas no local da injeção na cavidade pulpar e
nos canais radiculares do dente envolvido
Áreas anestesiadas Tecidos dentro do dente injetado
Anestesia intra-pulpar Indicação
Analgesia para extirpação da polpa ou outro tratamento
endodôntico na ausência de anestesia adequada por outras
técnicas
Contra-indicação Nenhuma
Aspiração positiva 0%
Anestesia intra-pulpar
Vantagens
Ausência de anestesia dos lábios e da língua
Volumes mínimos de solução anestésica
Inicio de ação imediato
Poucas complicações
Anestesia intra-pulpar
Desvantagens
Traumáticas : dor
Dificuldade de penetrar nos canais da raiz
Necessária pequena abertura da cavidade pulpar
Sabor desagradável do anestésico
Anestesia intra-pulpar Técnica
Introduzir a agulha curta ou longa na cavidade ou no canal
radicular
Injetar a solução anestésica sob pressão
Deve ser encontrada resistência à injeção da droga
Curvar a agulha, se necessário, para obter acesso ao canal
Será observado um período de sensibilidade (dor)
Esperar 30”
Anestesia intra-pulpar Sinais e sintomas
Não há sinais
ausência de dor
Aspectos de segurança Injeção intravascular é improvável
Pequeno volume de anestésico
Anestesia intra-pulpar Precauções
Não injetar em tecidos infectados
Não injetar rapidamente
Não injetar solução em excesso
Falhas Tecidos infectados e inflamados
Solução não fica retida
Anestesia intra-pulpar Complicação
Desconforto durante a injeção de anestésico
Duração da anestesia Variável
Considerações sobre anestésicos locais nas
especialidades odontológicas
Endodontia Inflamação e infecção
Solução Administrar anestésico local distante (bloqueio)
Injetar maior volume de anestésico (cuidado superdosagem)
Técnicas utilizadas na endodontia: Infiltrativa (dentes sem inflamação ou infecção)
Bloqueio do nervo (quando a infiltrativa está contra-indicada e na mandíbula)
Injeção no ligamento periodontal (dentes sem inflamação ou infecção)
Injeção intrapulpar
Odontopediatria Superdosagem
Nível sanguíneo da droga no cérebro ou no coração é muito alta
Relativa ou absoluta
Nível tóxico: depressão do SNC e cardiovascular: tremor leve a convulsões, de pequenas diminuições da pressão arterial e débito cardíaco e parada respiratória
Longa duração da anestesia em tecidos moles automutilação
Variação da técnica Bloqueio do nervo alveolar inferior
Periodontia Necessidades especiais de anestesia local em procedimentos periodontais :
uso de vasoconstritor para produzir hemostasia
anestésicos locais de longa duração para controle da dor pós-operatória
Cirurgia oral e maxilofacial
Controle da dor e hemostasia
Anestésicos de ação prolongada para analgesia da dor pós-operatória