ÁREA TECNOLÓGICA:
Metalmecânica
Identificação do MDI:
Soldagem Eletrodo Revestido
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VISÃO
“Consolidar-se como o líder estadual em educação profissional e tecnológica e ser
reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a indústria
brasileira, atuando com padrão internacional de excelência”.
MISSÃO
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias
industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.
VALORES
Transparência
Iniciativa
Satisfação ao Cliente
Ética
Alta Performance
Valorização das Pessoas
POLÍTICA DA QUALIDADE
Satisfazer as necessidades dos clientes com produtos competitivos reconhecidos pelo
mercado.
Intensificar ações de aperfeiçoamento e valorização de competências dos empregados.
Assegurar o aprimoramento contínuo dos processos e serviços com padrões de
qualidade, para o alcance de resultados.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO – FIEMT
Jandir José Milan
Presidente
CONSELHO REGIONAL
Jandir José Milan
Presidente
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Lélia Rocha Abadio Brun
Diretora Regional do Departamento Regional de Mato Grosso
Rubens de Oliveira
Gerente de Educação e Tecnologia – GETEC
Silvânia Maria de Holanda
Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento em Educação Inicial e Continuada -
UEDE
Eveline Pasqualin Souza
Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento em Educação Técnica e Tecnológica -
UNETEC
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© 2012 – SENAI/MT – Departamento Regional.
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o
prévio consentimento do editor.
EQUIPE TÉCNICA DE ORGANIZAÇÃO
Elizângela Farias de Oliveira
Luiza Maria Aparecida de Queiroz
SENAI - MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4.301
Bairro Bosque da Saúde - CEP 78055-500 – Cuiabá/MT
Tel.: (65) 3611-1500 - Fax: (65) 3611-1557
www.senaimt.com.br
S477s
SENAI/MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Material Didático da
Meta mecânica – Curso: Soldagem no Processo TIG. Departamento
Regional. Cuiabá - MT, 2012.
1. Soldagem TIG. 2. Fontes e correntes para soldagem. 3. Corte
térmico. 4. Preparação e juntas. 5.Higiene e segurança do
trabalho.
CDU 621.7
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APRESENTAÇÃO
Caro(a) Estudante, É com prazer que apresentamos este material didático que foi desenvolvido para facilitar
seu aprendizado nos cursos de Educação Profissional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI de Mato Grosso.
Este material tem o objetivo de atender as demandas industriais e satisfazer as
necessidades de pessoas que buscam atualização e conhecimentos através de cursos
profissionalizantes.
Os conteúdos formativos deste material foram concebidos para atender as Áreas
Tecnológicas de atuação do SENAI, alinhados aos Perfis Profissionais Nacionais elaborados
por Comitês Técnicos Setoriais do SENAI Departamento Nacional e com a Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO.
Esperamos que este material didático desperte sua criatividade, estimule seu gosto pela
pesquisa, aumente suas habilidades e fortaleça suas atitudes. Requisitos fundamentais para
alcançar os resultados pretendidos em um determinado contexto profissional.
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INFORMAÇÕES GERAIS
- Objetivo do Material Didático:
Visa proporcionar o desenvolvimento de capacidades referente à soldagem em eletrodos
revestidos, bem como, capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a
atuação do profissional no mundo do trabalho.
- Área Tecnológica:
Metalmecânica
- Eixo Tecnológico:
Controle e processos industriais
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ÍCONES DE ESTUDOS
Durante a leitura deste material você encontrará alguns ícones para chamar sua atenção
sobre um assunto destacado. Para contribuir com a eficácia destas reflexões,
recomendamos ao aluno que realize seus estudos e registre suas conclusões,
possibilitando sua auto-avaliação e reforço do aprendizado. Veja o significado dos ícones:
Prazo de entrega de tarefas ou exercícios propostos pelo professor
Proposição de trabalhos de pesquisa ou leitura de outros referenciais sobre o
tema.
Traz dicas importantes sobre um assunto
Indicação de site para pesquisa e maior aprofundamento sobre o tema
Questionário proposto pelo professor sobre um assunto ou tema
importante de ser trabalhado pelo estudante.
Resumo dos pontos importantes abordados no desenvolvimento de um tema.
Tarefas práticas propostas pelo professor a serem realizadas pelo estudante
visando consolidar o aprendizado de um determinado assunto.
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SUMÁRIO
CAPITULO I ........................................................................................................................11
SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO ........................................................................ 11 Medidas de proteção coletiva .......................................................................................11 Medidas de proteção individual ....................................................................................12 Quanto ao epi cabe ao empregador: ............................................................................13 Quanto ao epi cabe ao empregado: .............................................................................13
CAPITULO II .......................................................................................................................14
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......................................................... 15 Quanto a mascara de solda .........................................................................................16 Quanto aos óculos de segurança .................................................................................16
CAPITULO III ......................................................................................................................16
CUIDADOS COM O CIRCUITO DE SOLDAGEM ......................................................... 17 Riscos elétricos ............................................................................................................17 Alta periculosidade elétrica ...........................................................................................18 Perigos elérticos em relação ao circuito de soldagem..................................................18 Perigos elétricos em relação aos ambientes ................................................................18
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................19
PROTEÇÃO CONTRA RISCOS EM FONTES DE CORRENTE ....................................... 20
CAPITULO V .......................................................................................................................20
SOLDAGEM AO ARCO ELETRICO ......................................................................... 21
CAPITULO VI ......................................................................................................................21
PERIGOS DO ARCO ELÉTRICO ............................................................................ 22 Perigos de radiação......................................................................................................22 Proteção dos olhos contra as radiações .......................................................................22 Substâncias poluentes .................................................................................................23
CAPITULO VII .....................................................................................................................25
AMBIENTES DE RISCO PARA SOLDAGEM .............................................................. 25 Soldagem em ambientes fechados ..............................................................................25 Medidas de prevenção antes de iniciar a soldagem .....................................................26 Medidas de prevenção durante a soldagem .................................................................27 Soldagem e corte de recipientes em ambientes confinados ........................................27 Antes do trabalho .........................................................................................................27 Durante o trabalho ........................................................................................................27
CAPITULO VIII ....................................................................................................................29
GASES TÉCNICOS NOS PROCESSOS DE SOLDAGEM .............................................. 29 Gases técnicos .............................................................................................................29 Danos em cilindros de oxigênio e de acetileno ............................................................30 Manipulação dos cilindros para soldagem e corte a gás ..............................................30 Fixação dos cilindros e instalação dos reguladores .....................................................31 Guarda das mangueiras ...............................................................................................31 Abertura do cilindro com manômetro despressurizado ................................................31
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Verificação de vazamentos ..........................................................................................32
CAPITULO IX ......................................................................................................................34
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE SOLDAGEM ............................................................ 34
CAPITULO X .......................................................................................................................35
PRIMEIROS-SOCORROS .................................................................................... 35 Ferimentos ...................................................................................................................35 Olhos ............................................................................................................................35 Queimaduras ................................................................................................................35 Intoxicação com gases ou fumaça ...............................................................................35 Acidentes causados pela corrente elétrica ...................................................................35 Parada cardíaca e respiratória .....................................................................................36
CAPITULO XI ......................................................................................................................37
EQUIPAMENTOS PARA SOLDAGEM DO PROCESSO TIG .......................................... 37 Aplicações ....................................................................................................................37 Característica ...............................................................................................................38 Vantagens ....................................................................................................................38 Desvantagens ..............................................................................................................38 Equipamentos ..............................................................................................................39 Tocha, bicos de contato e bocais .................................................................................39 Bco de contato .............................................................................................................40 Bocal de soldagem .......................................................................................................41 Fonte de energia ..........................................................................................................42 Fontes de gás ...............................................................................................................42
CAPITULO XII .....................................................................................................................45
FERRAMENTAS DE SOLDAGEM ........................................................................... 45 O ferro de soldar...........................................................................................................45 O ferro de soldar a gás .................................................................................................45 A lamparina de soldar ...................................................................................................46 O maçarico ...................................................................................................................46 Os maçaricos bi-gás .....................................................................................................46 A preparação para a soldagem ....................................................................................47 A capilaridade ...............................................................................................................47 A soldagem branda ......................................................................................................47 A soldagem forte ..........................................................................................................47 A limpeza ......................................................................................................................48 A pasta .........................................................................................................................48 Processo de soldagem .................................................................................................48 A montagem .................................................................................................................48 O aquecimento .............................................................................................................49 Pára-chamas ................................................................................................................49 Ligação .........................................................................................................................49 Com cobre ou prata ......................................................................................................50 A lamparina de soldar ...................................................................................................50 A regulação ..................................................................................................................51 O aquecimento .............................................................................................................51 A aplicação da solda ....................................................................................................51
10
Preparo de equipamento de solda ao arco eletrico ......................................................52 As arestas chanfradas ..................................................................................................52 As junções ....................................................................................................................52 A soldadura em ângulo .................................................................................................52 A regulação da intensidade ..........................................................................................53 O funcionamento do arco .............................................................................................53 Pingagem .....................................................................................................................54 A soldadura ..................................................................................................................54
Referências .........................................................................................................................55
11
CAPITULO I
Neste capítulo estudaremos os cuidados, a higiene, o preparo que se deve ter no local de trabalho e
com os equipamentos. Também serão estudados proteção contra riscos em fontes correntes,
soldagem ao arco elétrico, gases técnicos no processo de soldagem e primeiros-socorros.
SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Sáude), o conceito de saúde está
relacionado ao completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doenças, ou seja, a saúde ocupacional seria a ausência de desvios de saúde causados
pelas condições de vida na ambiente de trabalho. Quanto mais sólodos forem ao
processos de medicina e higiene do trabalho relativo a uma determinada atividade laboral
mais completa será a saúde ocupacional.
Higiene do trabalho é definida como:
“A ciência e arte devotada à antecipação, ao conhecimento, à avaliação e ao controle de
fatores ambientaise agentes tensores originados no ou do local de trabalho, os quais
podem causar enfermidades e prejuízos a saúde e bem estar, ou insignificante desconforto
e ineficiencia entre os trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade.”
De modo mais amplo, a higiene de refere a qualquer tipo de atividade laboral, sendo mais
apropriado, na língua portuguesa, o termo higiene ocupacional.
Cabe ao controle Controle Interno de Prevenção de Acidentes (CIPA) identeificar os riscos
e propor medidas de controle para situações perigosas e insalubres da empresa. Há uma
série de medidas de controle, utilizadas no meio ambiente e/ou no homem. A prioridade
deve ser dada a medida de proteção coletiva.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Neste sentido três alternativas podem ser adotadas.
a) Eliminação dos riscos – do ponto de vista da segurança, esta deve ser
a atitude prioritária da empresa diante da situação.
12
A eliminação dos riscos pode ocorrer em vários níveis da produção:
Na substituição de uma matéria-prima tóxica por uma inócua que ofereça menos
riscos a saúde do trabalhador.
Na alteração do processos produtivos.
Realizando modificações na construção e instalações físicas da empresa.
Produzindo alterações no arranjo físico.
b) Neutralização dos riscos – na impossibilidade temporaria ou definitiva
da eliminação de um risco, por motivo de ordem técnica, busca-se a
neutralização do risco.
Esse processo pode ser feita de três maneiras:
Proteção de risco.
Exemplo: Grade para proteção de polias.
Isolamento de risco no tempo e no espaço.
Exemplo: Instalação de compressor de ar fora das linhas de produção
Enclausuramento do risco.
Exemplo: Fechar completamente um forno com paredes isolantes térmicas (protegendo o
trabalhador do calor excessivo).
c) Sinalização de risco – é recurso que se usa quando não há alternativas
que se apliquem às duas medidas anteriores.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados perigos e riscos ou em caráter
temporário, enquanto tomam- se medidas definitivas.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Como forma de complementação da medidas coletivas, a empresa deve adotar as
medidas de proteção individual (EPI).
De acordo com o artigo 166 da CLT, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados
gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento nas seguintes circunstâncias:
13
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender situações de emergência.
Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser
também considerado um dispositivo de proteção complementar para os empregados,
incluindo a proibição de adornos mesmo estes não sendo metálicos.
QUANTO AO EPI CABE AO EMPREGADOR:
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
Exigir o seu uso;
Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento e
conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade
observada.
QUANTO AO EPI CABE AO EMPREGADO:
Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Conforme o Art. 157 da CLT
CABE ÀS EMPRESAS:
Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto às precauções a serem
tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais.
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado, conforme o Art.
158 da CLT.
CABE AOS EMPREGADOS:
14
Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador.
Colaborar com a empresa na aplicação desses dispositivos.
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
Pesquise normas e procedimentos adequados a serem tomados nos locais de trabalho, bem como os cuidados que se deve ter com a higienização nesses ambientes.
www.segurancaetrabalho.com.br e www.ebah.com.br/seguranca-trabalho
CAPITULO II
15
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Antes de iniciar os estudos relativos aos riscos que os trabalhos de soldagem oferecem e
às medidas a serem observadas para cada caso, consideramos importante você conhecer
o equipamento de proteção individual (EPI) usado pelo soldador, no desempenho de suas
atividades.
Analise, então, a figura 93 que mostra o equipamento próprio de um soldador, procurando
identificar cada uma de suas partes com o auxílio da legenda.
Figura 1– Equipamentos próprios de soldador.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Na soldagem o soldador: • Não deve usar luvas com partes metálicas, para evitar riscos elétricos. • Deve usar protetor auricular sempre que os resíduos estiverem acima de 90db
(decibéis). Esse protetor pode ser em forma de cápsula ou em algodão.
Vejamos, agora, alguns aspectos importantes relativos à máscara de solda e s óculos de
segurança, especificamente.
16
QUANTO A MASCARA DE SOLDA
Esta máscara deve ser utilizada somente para a soldagem com eletrodo revestido ou
MIGMAG. Ela tem um filtro de proteção que é caracterizado por letras e números, como
por exemplo: filtro 12 A 1 DIN.
Figura 2– Exemplo de máscara de solda.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
QUANTO AOS ÓCULOS DE SEGURANÇA
Nos casos em que os óculos de segurança são utilizados para corte oxiacetilênico, o
soldador deve observar o número do filtro.
Com vidro normal, os óculos também servem para esmerilhamento.
As diferentes peças do equipamento de proteção individual (EPI) do soldador têm funções
específicas, como mostra o quadro a seguir. Observe a tabela que se segue.
Tabela 1– Informações sobre o equipamento de proteção.
CAPITULO III
17
CUIDADOS COM O CIRCUITO DE SOLDAGEM
Em um circuito de soldagem, a fonte de corrente, os condutores do circuito de soldagem e
a peça devem formar uma unidade, de maneira que fiquem bem à vista do soldador. As
ligações dos cabos do circuito de soldagem devem ser corretamente efetuadas. Pontes
rolantes, carrinhos de transportes, objetos e ferramentas não devem fazer parte do circuito.
A ligação do cabo-obra deve ser feita somente junto à peça que será soldada, em
condutores contínuos e com bom contato elétrico. Isto porque a passagem de corrente
elétrica sobre pontos como roldanas, engrenagens, cabos de aço, corrente, mancais e
trilhos de ponte rolante ou guindastes, por exemplo, forma pontos de contato elétrico,
produzindo: aquecimento, carbonização e perda de energia.
Figura 3– Exemplificação do equipamento de solda.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Os pontos que conduzem à perda de energia e que podem avariar peças de
guindaste (ponte rolante) e estruturas são chamados de pontos críticos.
RISCOS ELÉTRICOS
A intensidade tanto da corrente elétrica que atravessa o corpo humano como da duração
da descarga determina o tipo de acidente que ela acarreta, e que pode ser:
18
Choque elétrico.
Morte por fibrilação.
Parada cardíaca.
Queimaduras e ferimentos.
ALTA PERICULOSIDADE ELÉTRICA
Nos processos de soldagem, podem ocorrer perigos bastante sérios, dentre os quais se
encontram aqueles relacionados à eletricidade, como veremos a seguir.
PERIGOS ELÉRTICOS EM RELAÇÃO AO CIRCUITO DE SOLDAGEM
O circuito de soldagem apresenta locais de alta periculosidade, que você pode conferir
analisando o que mostra cada número da figura e o que explica a legenda.
Figura 4– Locais de alta periculosidade em um circuito de soldagem. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ.
Consultado em: 17/10/2011
No circuito de soldagem, determinadas partes que são submetidas à tensão e que, por
razões técnicas, não podem ser isoladas acabam se constituindo em situações de perigo.
Dessa forma, o soldador deve ficar bem atento, a fim de evitar a incorporação aos circuitos
elétricos e conseqüentemente, sérios acidentes.
Para se proteger de tais perigos, o soldador deve usar o equipamento de proteção individual.
PERIGOS ELÉTRICOS EM RELAÇÃO AOS AMBIENTES
Nas soldagens a arco elétrico, existe um alto risco de acidentes elétricos nos ambientes
com as seguintes características:
19
Confinados, com paredes que podem conduzir a corrente elétrica Soldagem MIG-
MAG – Saúde e segurança no trabalho
Confinado entre, junto ou sobre equipamentos, objetos ou partes elétricas.
Muito úmidos ou quentes.
A figura 5 abaixo mostra um trabalho de solda realizado em um ambiente confinado entre,
junto ou sobre partes que podem conduzir a corrente elétrica.
Figura 5– Exemplo de ambiente de risco para soldagem.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Em um trabalho de soldagem realizado em ambiente com elevado risco de acidente de
natureza elétrica, o soldador deve proteger o piso com material isolante e usar
equipamento de proteção individual que não permita a passagem da corrente.
CAPÍTULO IV
20
PROTEÇÃO CONTRA RISCOS EM FONTES DE CORRENTE
Analise as informações deste quadro, com especial atenção para os valores estabelecidos
em relação ao baixo e ao alto risco de acidentes elétricos.
Tabela 2– Exemplo de baixo e alto risco de acidentes.
Observações:
Alterações e reparos na rede elétrica só podem ser efetuados pelo eletricista. Manutenção
e reparos simples relativos à corrente de soldagem são efetuados apenas por soldadores
autorizados. Condutores elétricos precisam ser totalmente isolados.
CAPITULO V
21
SOLDAGEM AO ARCO ELETRICO
O arco elétrico de soldagem consiste de uma descarga elétrica sustentada através de um
gás ionizado em alta temperatura (Plasma), que produz energia térmica suficiente para ser
usado na união de peças por fusão. É a fonte de calor mais usada devido a fácil obtenção,
baixo custo, tamanho reduzido, fácil controle, alta temperatura e alta potência.
Em todos os processos de soldagem ao arco elétrico, devem ser protegidos o eletrodo, a
zona afetada pelo calor e a poça de fusão do ar que circunda o local da soldagem. O gás
de proteção é adicionado pela tocha de soldagem, protegendo o eletrodo e a poça de
fusão.
Os processos ao arco elétrico geram radiação ultravioleta. Isto pode ser perigoso se o
usuário do equipamento não possui treinamento adequado sobre o processo, seus riscos e
a necessidade dos EPIs específicos.
Figura 6– Exemplo de arco elétrico.
Disponível em: www.fundacentro.gov.br/tecnologia-em-soldagem. Consultado em: 17/10/2011
CAPITULO VI
22
PERIGOS DO ARCO ELÉTRICO
O arco elétrico oferece perigos que são ocasionados, principalmente, pelas radiações que
emite durante a soldagem e pelas substâncias poluentes que libera.
Vamos analisar cada uma dessas situações.
PERIGOS DE RADIAÇÃO
O arco elétrico emite radiações visíveis e invisíveis, como as radiações infravermelhas e
ultravioletas, que são perigosas para o homem. Todas elas podem causar queimaduras na
pele e danos para os olhos, com prejuízos para a visão, como você pode observar neste
esquema.
Figura 7– Perigos de radiação.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
PROTEÇÃO DOS OLHOS CONTRA AS RADIAÇÕES
23
Os olhos devem ser cuidadosamente protegidos contra os efeitos danosos do arco elétrico
com o uso de filtros de proteção, conforme estabelecido pela norma DIN 4647.
Os filtros de proteção utilizados na soldagem a arco elétrico têm os níveis de
caracterização de segurança determinados pela seguinte escala:
FIQUE POR DENTRO
Os filtros de proteção para soldagem a arco elétrico são referidos por um
conjunto de letras e números, cada qual indicando uma propriedade
diferente.
Veja, por exemplo, o que indica cada um dos elementos que compõem a
referência do filtro 10 A 1 DIN.
Existe uma regra básica para a escolha do filtro de proteção. De acordo
com esta regra, você deve começar a soldagem usando um filtro que seja
muito escuro para ver a zona de solda. Em seguida, deve experimentar
filtros mais claros até que consiga ver suficientemente a zona de solda, mas
que não seja abaixo do mínimo.
SUBSTÂNCIAS POLUENTES
As elevadas temperaturas na região do arco elétrico ocasionam a queima e a volatilização
de certa quantidade de consumível, fluxo e camadas protetoras do metal de base, que
podem conter substâncias poluentes, como mostra o esquema a seguir.
24
Figura 8– Volatilização de consumível.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Devido a essas substâncias poluentes liberadas na soldagem, é necessário garantir
proteção adequada, promovendo-se a renovação do ar. Esta renovação pode se da de
diferentes maneiras, de acordo com o ambiente em que a soldagem se realiza.
Observe o quadro abaixo.
Tabela 3– possibilidades de utilização do ar.
25
CAPITULO VII
AMBIENTES DE RISCO PARA SOLDAGEM
Trabalhos de soldagem realizados em ambientes fechados ou confinados oferecem
maiores possibilidades de risco, necessitando, portanto, de cuidados especiais.
Vejamos cada caso.
SOLDAGEM EM AMBIENTES FECHADOS
Observando os ambientes da figura 102 com atenção, você vai perceber que eles
apresentam vários riscos para um trabalho de soldagem devido às chamas, faíscas ou
radiação térmica que ocorrem nesse processo.
Figura 9– Exemplo de riscos de um trabalho de soldagem.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
26
Devido aos possíveis riscos destacados na figura, a realização da soldagem em ambientes
fechados necessita de uma série de cuidados especiais, como mostra a figura seguinte.
Figura 10 – Cuidados que devem ser tomados em um trabalho de soldagem .
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Agora, compare esta figura com a anterior, procurando identificar os cuidados adotados
nestes ambientes. Perceba, por exemplo, o que foi feito com o tapete, as pontas, as
aberturas nas paredes, o óleo do chão, etc. Concluímos, assim, que algumas medidas de
prevenção devem ser adotadas antes e durante os trabalhos de soldagem.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO ANTES DE INICIAR A SOLDAGEM
Observar o local de trabalho, de modo a evitar ruptura na parede ou piso; abertura e
frestas; gases; materiais inflamáveis.
Afastar ou cobrir materiais inflamáveis presentes no local de soldagem e próximos a
ele.
27
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DURANTE A SOLDAGEM
Prover o local de trabalho com meios de combate a incêndios, como extintores de
incêndio ou areia, por exemplo.
SOLDAGEM E CORTE DE RECIPIENTES EM AMBIENTES CONFINADOS
Observe a realização de uma atividade desse tipo na figura abaixo.
Figura 11– Soldagem e corte em ambientes confinados .
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Os riscos possíveis de ocorrer na soldagem e no corte de recipientes em ambientes
confinados são intoxicação, incêndio e explosão devido aos gases, fumaças, vapores,
misturas explosivas, raios e corrente elétrica.
Por isso, é necessário adotar uma série de medidas, em diferentes momentos da
realização da soldagem.
ANTES DO TRABALHO
Instalar a exaustão. Preparar o piso isolante. Posicionar a fonte de corrente elétrica
fora do local de trabalho.
Iluminação e máquinas elétricas devem ter, no máximo, 42V.
DURANTE O TRABALHO
Renovar o ar, procurando trabalhar sob permanente atenção. Afastar o maçarico e a
mangueira. Acender o maçarico.
28
DURANTE A PAUSA DE TRABALHO
Acender e apagar os maçaricos de solda e de corte somente fora do local de trabalho.
APÓS O TRABALHO
Afastar os equipamentos de solda
Pesquise outras formas de risco químico, físico e biológico na realização do trabalho de
soldagem.
29
CAPITULO VIII
GASES TÉCNICOS NOS PROCESSOS DE SOLDAGEM
Vários tipos de gases são utilizados na técnica de soldagem. Esses gases são
armazenados em diferentes estados, em cilindros de alta pressão, cuja construção
obedece a exigências impostas por normas específicas. Esses cilindros exigem cuidados
especiais de manipulação, de modo a evitar danos, dentre os quais se destacam os
incêndios.
É sobre isso que falaremos neste item.
GASES TÉCNICOS
Você pode ver, no quadro que se segue, vários tipos de gases que são empregados nos
processos de soldagem e corte. Analise-o cuidadosamente, em especial as linhas
referentes a consumo, emprego e riscos desses gases.
Tabela 4– Gases técnicos que são empregados no processo de soldagem.
30
DANOS EM CILINDROS DE OXIGÊNIO E DE ACETILENO
Analisando este quadro você vai conhecer as causas dos danos, inclusive dos incêndios
que ocorrem em cilindros de oxigênio e acetileno, bem como o efeito que acarretam e os
procedimentos a serem adotados nessas situações.
Tabela 5– Causas e danos em cilindro de oxigênio.
MANIPULAÇÃO DOS CILINDROS PARA SOLDAGEM E CORTE A GÁS
Nos diversos itens que seguem, as figuras mostram o modo correto de manipular os
cilindros empregados na soldagem e no corte a gás, e que deve ser observado por todo
soldador.
Analise cada item, procurando perceber os cuidados destacados.
Transporte por carrinho
Figura 12– Maneira correta de transportar cilindro de gás.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
31
FIXAÇÃO DOS CILINDROS E INSTALAÇÃO DOS REGULADORES
Figura 13– Instalação de reguladores .
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
GUARDA DAS MANGUEIRAS
Figura 14– Exemplo de guardadas mangueiras .
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
ABERTURA DO CILINDRO COM MANÔMETRO DESPRESSURIZADO
Figura 15– Abertura correta do cilindro.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
UNIÃO DE MANGUEIRAS
Figura 16– União das mangueiras.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Regulagem da pressão de trabalho
32
Figura 17– Regulagem da pressão de trabalho.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS
Figura 18– Exemplo de verificação de vazamentos.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
PROTEÇÃO TÉRMICA PARA CILINDROS
Figura 19– Exemplo de proteção térmica para os cilindros.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
FORMA DE COMBATE A INCÊNDIO NO REGULADOR
Figura 20– Forma correta do combate a incêndio. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ.
Consultado em: 17/10/2011
33
PROTEÇÃO DA MANGUEIRA EM VIA DE ACESSO
Figura 21– Exemplo de proteção de mangueira em via de acesso.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
Pesquise outros métodos de proteção de solda e monte um portfólio de estudo
34
CAPITULO IX
ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE SOLDAGEM
O posto de soldagem deve estar organizado de modo que as ferramentas fiquem dispostas
em locais seguros, para receber a peça a ser soldada.
Observem na figura que se segue como as ferramentas e os equipamentos foram
organizados no posto de soldagem.
Figura 22– Exemplo de como deve ser a organização dos equipamentos.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
O fixador regulável é empregado para fixação da peça a ser soldada.
O exaustor tem a função de retirar gases, fumaças e vapores.
As paredes para proteção contra o arco elétrico devem ser pintadas com tinta que não o
rejeite.
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CAPITULO X
PRIMEIROS-SOCORROS
Os primeiros-socorros são geralmente prestados ao soldador no próprio local de seu
trabalho.
Mas é importante que você saiba que esse atendimento imediato não substitui os cuidados
médicos. Assim, logo após os primeiros-socorros, e tão logo seja possível, devem ser
tomadas providências para que o trabalhador seja assistido por um médico.
Vejamos, então, alguns casos em que é possível adotar medidas imediatas no próprio local
do acidente, e que medidas são essas.
FERIMENTOS
Desinfetar e cobrir a ferida. No caso de sangramento forte, pressionar a atadura contra o
ferimento. Não remover os feridos.
OLHOS
No caso de cegueira momentânea, utilizar o colírio adequado.
Nas lesões, devem-se cobrir ambos os olhos. Em situações de ataque por ácido, lavar com
muita água e não utilizar água boricada.
QUEIMADURAS
Lavar a parte afetada com água fria até que a dor passe. Utilizar material esterilizado para
atar a ferida. Não utilizar cremes contra queimaduras.
INTOXICAÇÃO COM GASES OU FUMAÇA
Transferir o acidentado para local arejado. No caso de intoxicação por gases nítricos,
carregar o acidentado até o médico, não permitindo que ele caminhe por conta própria.
ACIDENTES CAUSADOS PELA CORRENTE ELÉTRICA
Desligar com cuidado a fonte de corrente, quando não for possível retirar o acidentado do
local da ocorrência.
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PARADA CARDÍACA E RESPIRATÓRIA
Tomar medidas para a reativação do sistema respiratório e cardíaco até a chegada do
médico.
Ao encaminhar o trabalhador para o atendimento médico, depois de prestar os
primeiros-socorros, lembre-se de preencher os formulários de acidente de
trabalho.
37
CAPITULO XI
EQUIPAMENTOS PARA SOLDAGEM DO PROCESSO TIG
Soldagem TIG (sigla em inglês de Tungsten Inert Gas) é um processo de soldagem a arco
elétrico entre um eletrodo não consumível de tungstênio e a poça de fusão com proteção
gasosa, sobre a qual faz-se o acréscimo ou não de um metal de adição, normalmente na
forma de um arame relativamente fino.
O processo também é conhecido em inglês como Gas Tungsten Arc Welding (GTAW).
APLICAÇÕES
Largamente utilizado na indústria aeroespacial e de aviação devido à alta qualidade da
solda e em indústrias que utilizam materiais não ferrosos. Indicado principalmente para
peças pequenas e chapas finas que necessitam de uma soldagem mais precisa.
Figura 23 – Representação esquemática do processo TIG.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - MG. Consultado em: 17/10/2011
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CARACTERÍSTICA
Dentre as características do processo TIG de soldagem, destacam-se:
Tipo de operação: manual.
Equipamentos: fonte de energia, cilindro de gás, tocha e fluxômetros para medir a
vazão do gás.
Custo do equipamento: de 1,5 a 10 vezes o custo do equipamento de soldagem com
eletrodo revestido.
Consumíveis: gás de proteção, metal de adição, bocal de cerâmica e eletrodo de
tungstênio.
Taxa de deposição: de 0,2 a 1,5 kg/h.
Espessuras soldáveis: de 0,1 a 12 mm.
Posição de soldagem: todas.
Diluição: de 2 a 20% de adição.
Tipos de junta: todas.
Faixa de corrente: de 10 a 300 A.
Necessária proteção ocular.
Grande emissão de radiação ultravioleta.
Risco de choque elétrico.
Abaixo as principais vantagens e desvantagens do processo TIG de soldagem:
VANTAGENS
Produz soldas de excelente qualidade.
Ótimo acabamento do cordão de solda.
Menor aquecimento da peça soldada.
Baixa sensibilização à corrosão intergranular.
Ausência de respingos.
Pode ser automatizado.
DESVANTAGENS
Na presença de corrente de ar, dificulta a utilização do processo de soldagem.
Adequado somente para peças com menos de 6 mm de espessura.
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Devido à taxa de deposição, possui uma produtividade baixa.
Custo elevado.
Quando não automatizado, o processo depende da habilidade do soldador.
EQUIPAMENTOS
Tocha. bicos de contato.
Fonte de energia.
Gás de proteção.
Fluxometro.
TOCHA, BICOS DE CONTATO E BOCAIS
A tocha de soldagem consiste basicamente de um bico de contato, que faz a energização
do arame-eletrodo, de um bocal que orienta o fluxo de gás protetor e de um gatilho de
acionamento do sistema.
O bico de contato é um pequeno tubo à base de cobre, cujo diâmetro interno é
ligeiramente superior ao diâmetro do arame-eletrodo, e serve de contato elétrico
deslizante. O bocal é feito de Cobre ou material cerâmico e deve ter um diâmetro
compatível com a corrente de soldagem e o fluxo de gás a ser utilizado numa dada
aplicação.
O gatilho de acionamento movimenta um contador que está ligado ao primário do
transformador da máquina de solda, energizando o circuito de soldagem, além de acionar
o alimentador de arame e uma válvula solenóide, que comanda o fluxo de gás protetor
para a tocha.
Figura 24– Exemplo de tocha de soldagem.
Disponível em: www.oximig.com.br. Consultado em: 17/10/2011
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Tabela 6– Descrição dos componentes de um equipamento tocha.
BICO DE CONTATO
O bico de contato é fabricado de cobre e é utilizado para conduzir a energia de soldagem
até o arame bem como dirigir o arame até a peça.
Veja o bico de contato ilustrado na figura abaixo.
Figura 25– Exemplo de bico de contato.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - MG. Consultado em: 17/10/2011
41
A tabela a seguir mostra as causas e as conseqüências quanto o uso do bico de contato.
Tabela 7 - Consequências do bico de contato.
BOCAL DE SOLDAGEM
O bocal direciona um fluxo de gás até a região de soldagem. Bocais grandes são usados
na soldagem a altas correntes onde a poça de fusão é larga. Bocais menores são
empregados na soldagem a baixas correntes.
Figura 26– Exemplo de bocal de soldagem.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - MG Consultado em: 17/10/2011
Observe as causas e as conseqüências quanto ao uso do bocal de soldagem na tabela
que se segue.
CAUSAS CONSEQUENCIAS
Com respingos
Mal fixado (frouxo)
Abertura de saída do gás obstruída,
provocando turbilhonamento do gás
de proteção: aparecimento de poros.
Faiscamento de corrente para o
bocal: arco elétrico instável.
Absorção de ar, provocando
insuficiente proteção da poça de
fusão através de saída excêntrica do
gás: aparecimento de poros.
Tabela 8– Consequências do bocal de solda.
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FONTE DE ENERGIA
O processo utiliza corrente do tipo contínua que pode ser fornecida por um conjunto
transformador-retificador ou por um conversor. A forma da característica estática da fonte
pode ser do tipo corrente constante ou tensão constante, conforme o sistema de controle
do equipamento.
Quando se utiliza uma fonte do tipo tensão constante, a velocidade de alimentação do
arame-eletrodo se mantém constante durante a soldagem. Este sistema é mais simples e
mais barato
Figura 27– Exemplo do processo de soldagem TIG.
Disponível em: www.oximig.com.br. Consultado em: 17/10/2011
FONTES DE GÁS
Os diversos gases de proteção estão normalmente contidos em garrafas de aço de alta
resistência. A garrafa é colocada na instalação na proximidade do posto de trabalho, e é
equipada de um conjunto redutor-manômetro, que baixa a pressão do gás a um valor
conveniente para a alimentação da tocha de soldagem, e que permite a regulagem da
vazão expressa em litros por minuto.
No caso de várias instalações funcionarem na mesma oficina, a fonte de gás pode ser
substituída de um cilindro único, por uma central de vários cilindros conectados entre si
num sistema único.
Esta central deve ter um conjunto redutor único, e o gás é distribuído por canalização à
pressão desejada; a vazão é regulada por cada operador por meio de um manômetro local
e individual. No caso de consumos muito elevados pode-se adquirir o gás em sua forma
líquida, ficando este também em uma instalação centralizada.
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Figura 28– Exemplo de fonte de gás com manômetro.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - MG. Consultado em: 17/10/2011
Figura 29– Exemplo de fonte de gás com fluxômetro.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN/SENAI - RJ. Consultado em: 17/10/2011
A redução da pressão é de ajuste constante; a passagem do gás sofrerá alterações por
ação da válvula reguladora (3).
O fluxo de gás elevará o flutuador dentro do indicador de vazão (de formato cônico/vertical)
a uma posição que indicará a vazão de gás correspondente.
SITES: www.ebah.com.br/soldagem
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Leitura Complementar
Tecnologia dos equipamentos
Independente do comprimento do arco, uma fonte de solda TIG ideal possui uma
corrente contínua constante. O ajuste contínuo da corrente é exigido para todos os
tipos de chapas finas, no qual a fonte de solda tiristorizada filtra e retifica a direção da
corrente do transformador de solda. A desvantagem da fonte de solda tiristorizada se
deve à baixa eficiência devido à alta potência necessária para suavizar a corrente de
solda.
As modernas fontes de solda inversoras não apresentam tal desvantagem, e oferecem
uma vantagem adicional de reação rápida às mudanças no processo de soldagem. Ao
invés da voltagem principal, a voltagem pulsada com a alta freqüência chega ao
transformador. Graças à alta freqüência, a fonte é muito mais leve, compacta e com
um design eficiente diferentemente da fonte tiristorizada. A baixa corrente ondulada do
transformador significa um design compacto substancial, e não necessita de alta
potência. O retificador consiste simplesmente de diodos não controlados.
Para gerar uma corrente alternada (AC) para soldagem de alumínio, fontes de solda
compatíveis à corrente alternada têm um inversor de corrente do retificador. Muitas
fontes de solda permitem o usuário selecionar uma corrente alternada senoidal ou
retangular, bem como a combinação das duas. A corrente de solda senoidal se torna
instável com arco muito suave. Com a corrente de solda retangular, o arco torna-se
estável. A combinação das correntes de solda senoidal e retangular é muito estável e
extremamente suave ao mesmo tempo.
As tochas TIG estão disponíveis nas versões refrigeradas a gás ou a água.
45
CAPITULO XII
Neste capítulo abordaremos as ferramentas necessárias para realizar uma soldagem, bem
como a preparação e o processo de solda em si.
FERRAMENTAS DE SOLDAGEM
O FERRO DE SOLDAR
O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência, permite pequenos trabalhos delicados,
como em eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais grosseiros, bicos cônicos ou
em forma de martelo. Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante calor para fundir
a solda.
Figura 30– Exemplo de ferro de soldar.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
O FERRO DE SOLDAR A GÁS
Para reparações rápidas, poderá utilizar um ferro de soldar autônomo a gás, que não
necessita de qualquer alimentação elétrica. Estes ferros recarregam-se com garrafas de
gás.
Figura 31– Exemplo ferro de soldar a gás.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
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A LAMPARINA DE SOLDAR
As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas por garrafas de gás amovíveis, (a
furar ou aparafusar) de gás líquido (butano ou propano, utilizável até 15° C). Estas podem
estar equipadas com bicos de diversas formas: existe um modelo especialmente destinado
a facilitar a soldagem de tubos.
Figura 32– Exemplo de lamparina de soldar.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
O MAÇARICO
Este é mais potente que a lamparina de soldar e dispõe de uma autonomia superior. É
ligado a grandes garrafas de butano ou propano (geralmente munidas com um distensor).
O importante débito de gás permite-lhe alcançar temperaturas mais elevadas que a
lamparina de soldar (1500°C).
Figura 33– Exemplo de maçarico de soldar.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
OS MAÇARICOS BI-GÁS
Estas ferramentas consomem uma mistura composta por um gás (butano, propano,
acetileno) e oxigênio. Este combustível permite alcançar temperaturas de 2800° C. Estes
maçaricos são as ferramentas mais eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem
igualmente a soldadura.
Figura 34 Exemplo maçarico bi-gás. Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento.
Consultado em: 17/10/2011
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A PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM
A CAPILARIDADE
A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é a propriedade, de um líquido se
difundir entre dois corpos sólidos unidos ou somente separados por um espaço ínfimo.
Este fenômeno é também ilustrado pela absorção do café por um pedaço de açúcar no
qual podemos ver subir o líquido.
Figura 35– Exemplo de capilaridade.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A SOLDAGEM BRANDA
A soldagem branda oferece uma ligação de fraca resistência mecânica,
(para ligações elétricas, armaduras de abatjours, etc.) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de zinco, algerozes, placas finas). O metal de soldagem
utilizado é o estanho.
Figura 36– Exemplo de soldagem branda.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A SOLDAGEM FORTE
A soldadura forte permite a realização de ligações mais complexas (quadros de bicicletas,
portões) ou susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central). Utiliza-se para estas,
ligas à base de prata, cobre ou alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável.
Figura 37– Exemplo soldagem forte.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
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A LIMPEZA
Antes de ligar duas peças, certifique-se que estas são bem chanfradas (com uma lima
redonda poderá em seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma largura de 2 cm).
As finas estrias assim obtidas permitirão uma melhor aderência do metal de soldagem.
Figura 38– Exemplo de limpeza.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A PASTA
Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que diminuiria a aderência do metal de
soldagem. Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as partes a unir, o que
impede a sua oxidação na altura do aquecimento (sobre metal oxidado, não há aderência).
Figura 39– Exemplo de preparação da pasta.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
PROCESSO DE SOLDAGEM
A MONTAGEM
A capilaridade não é possível sem que as peças se encontrem parcialmente sobrepostas
(ligações de elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se encaixem (ligações de
tubos). Deixe um espaço de 0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da
solda no interior da junção.
Figura 40– Exemplo de processo de montagem. Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento.
Consultado em: 17/10/2011
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O AQUECIMENTO
É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar
ou maçarico – à temperatura conveniente: esta se situa no caso de soldagem branda,
entre 90 e 450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte de calor para verificar se a
temperatura é suficiente.
Figura 41– Exemplo do processo de aquecimento.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
PÁRA-CHAMAS
Se tiver, por exemplo, de soldar condutas situadas ao longo de uma parede, é
aconselhável proteger esta última cobrindo-a com a ajuda de um material não inflamável
pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.
Figura 42– Exemplo do processo pára-chamas.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
LIGAÇÃO
Uma vez suficientemente aquecidos os metais, afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a
vareta de estanho na junção das duas peças – ao fundir, o metal espalha no interior da
junção.
Empurre a solda até se formar um anel à volta da junção. Depois afaste a vareta.
Figura 43– Exemplo de ligação.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
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FIQUE POR DENTRO
Elimine o excesso da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque
em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A
junção realizada fica sujeita à oxidação – um pouco de tinta pode prevenir
este inconveniente.
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem
para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está
perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-
se de forma visível evitando assim os excedentes.
COM COBRE OU PRATA
Para executar uma soldagem forte com uma solda à base de cobre ou prata, proceda da
mesma maneira que na soldagem branda, pois o metal em fusão se espalha entre as
peças por capilaridade.
Desengordure previamente as partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois as cubra com
pasta antioxidante.
Figura 44– Exemplo de soldagem a base de prata ou cobre.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A LAMPARINA DE SOLDAR
A chama da lamparina de soldar é produzida pela combustão de uma mistura de gás
butano ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos potente que a do maçarico
oxiacetilenico, mas a temperatura que ela fornece pode alcançar 700 °C.
51
Figura 45– Exemplo de lamparina de solda. Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento.
Consultado em: 17/10/2011
A REGULAÇÃO
A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples. A força da chama varia em
função do débito de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter uma
chama azul e potente. Uma regra a reter uma chama sibilante e vermelha indica falta de
oxigênio.
Figura 46– Exemplo de regulação. Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento.
Consultado em: 17/10/2011
O AQUECIMENTO
Aqueça agora o cobre, até que se torne vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho
claro. Ao contrário da soldagem branda a estanho, os elementos a unir deverão aqui
permanecer sob a chama.
Figura 47– Exemplo do processo de aquecimento.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A APLICAÇÃO DA SOLDA
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a expor à chama. Em regra geral,
a quantidade a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo.
Assim que a liga se expandir, pare de aquecer e deixe arrefecer. Elimine os excedentes.
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Figura 48– Exemplo de aplicação de solda.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
PREPARO DE EQUIPAMENTO DE SOLDA AO ARCO ELETRICO
A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro fundido e ao aço. Estes devem,
portanto, estar isentos de rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem, no entanto, ser
escovados energicamente (escova metálica) ou limpos com a rebarbadora (com os
acessórios especialmente previstos).
Figura 49– Exemplo de soldagem a arco.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
AS ARESTAS CHANFRADAS
Para soldar peças com espessuras que não excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os
bordos que se unem. A distância entre eles deve ser igual à metade da sua espessura. As
peças mais espessas devem ser chanfradas com a rebarbadora, o que melhora a
penetração da soldadura.
AS JUNÇÕES
Até uma espessura de 10-12 mm, as peças podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo
que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para as peças mais espessas,
chanfre-as em X (em V em cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre um só
canto a 45°.
A SOLDADURA EM ÂNGULO
A soldadura em ângulo não necessita de qualquer preparação específica. As peças de
metal devem estar corretamente alinhadas, uma folga muito ligeira pode, contudo ser
admitida uma parte do comprimento total.
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Figura 50– Exemplo do processo de soldadura em ângulo.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE
Coloque as peças a soldar sobre uma superfície lisa e ligue-as à pinça de massa. Regule,
no posto, a intensidade adequada de soldadura e escolha um elétrodo de diâmetro
adaptado. O quadro abaixo indica os valores recomendados.
Tabela 9– Intensidade da soldura.
O FUNCIONAMENTO DO ARCO
Segure com uma mão a pinça porta elétrodos e com a outra a máscara. De preferência
inflame o arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o elétrodo. As
faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se forme. Em
seguida, irá senti-lo crepitar.
Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar, onde a crepitação passa a ser regular. Ele
interrompe-se de maneira irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez se o
aproximar demasiado da superfície. O ideal será, portanto, nunca interromper a corrente.
54
Figura 51– Exemplo de funcionamento do arco.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
PINGAGEM
Antes de proceder à soldadura propriamente dita, deverá unir as duas peças por pingagem
(pontos de soldadura), para que não se afastem mais, posteriormente. Comece por
depositar no centro, depois nas extremidades das junções, pontos suficientemente
pequenos para que se fundam em seguida com o cordão.
Figura 52– Exemplo do processo de pingagem.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
A SOLDADURA
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir localmente as superfícies a soldar,
produzindo uma importante libertação gasosa. Estes gases repelem o metal em fusão,
formando pequenas ondas na sua superfície.
A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do elétrodo em fusão misturado com o
metal da peça igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os vapores libertados
pela fusão do revestimento do elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à
soldadura o seu aspeto final.
Figura 53– Exemplo de soldadura.
Disponível em: www.seguracaetrabalho.com.br/soldas-treinamento. Consultado em: 17/10/2011
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REFERÊNCIAS
Saúde e Higiene do Trabalho. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Equipamento de Proteção Individual (EPI). Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Cuidados com circuito de soldagem. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Proteção contra riscos em fontes de correntes. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Perigos do Arco. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Ambientes de risco para soldagem. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Gases térmicos no processo de soldagem. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Organização do posto de trabalho. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Primeiros-Socorros. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Equipamento de soldagem no processo TIG. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/RJ. Acesso em: 17/10/2011. Preparo de peças para Soldagem. Disponível em: <www.segurancaetrabalho.com.br/soldas-treinamento>. Consultado em: 17/10/2011.
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