O controle geológico sobre o modelado terrestre: Bacias modelado terrestre: Bacias
Sedimentares
A geomorfologia organiza a variabilidade geológica a partir de 3
grandes conjuntos:
• Bacia sedimentar: porções deprimidas e atulhadas de sedimentos;atulhadas de sedimentos;
• Escudos (ou dobramentos) antigos e crátons:zonas de relevo intensamente desgastadas pelos agentes morfoclimáticos;
• Cadeias dobradas modernas: áreas que atualmente sofrem orogênese.
(compressional)
KLEME (1980)
(compressional)
Classificação das principais bacias sedimentares brasileiras, segundo a teoria da tectônica de placas
Esquema de formação de Bacias Sedimentares
(CASSETI, 2001)
Espessura das camadas cresce da borda para o centro
1 Limite das estruturas Cristalina (Cratônica) e Sedimentar (Intra-
cratônica).
Características Morfo-estruturais nas Bacias Sedimentares
Tendência à horizontalização das camadas no centro da bacia.
O relevo nas Bacias Sedimentares
É classificado de acordo com a disposição das camadas
• Horizontal – até 2°• Subhorizontal a vertical• Subhorizontal a vertical
– Cuesta – 3°a 34,9°– Hogbacks – 35°a 89,9°– Crista isoclinal - 90°
• Dobradas (transicionais em muitos casos).
• Se o clima é úmido, as feições são mais nítidas:
a)Se a estrutura plano-horizontal for concordante do ponto de vista erosivo tem-se sequencia de topos e vales
cujas formas depende da composição litológica.b)Se as estruturas apresentam discordância erosiva, tem-
se as CHAPADAS
Evolução dos relevos em estruturas horizontalizadas (caso brasileiro) CASSETI, 2005
1 fase: Fase climática úmida (cronologia das seqüências sedimentares superiores – ERA: CRETÁCEO – aprox. 145 – 65 milhões de anos atrás)
Organização do sistema hidrográfico
Incisão vertical do modelado e alargamento da camada tenra
2 fase: Tendência ao aprofundamento dos talvegues (ainda em clima úmido)
Origem de patamares estruturais
Tendência a simetria dos vales
Recuo da camada resistente por solapamento basal da camada friável subjacente
3 fase: Alternância climática (clima úmido para clima seco – Pós-cretáceo)
•Evolução horiontal do modelado (recuo paralelo das vertentes)
•Elaboração de pediplanos
•Redução das diferenças de evolução litoestratigráficas;
4 fase: Retorno às condições 4 fase: Retorno às condições climáticas úmidas
Entalhamento do talvegue sobre pedimentos
Erosão regressiva/aumento de canais de primeira ordem
Chapada dos Veadeiros – BA (exemplo de relevo em estrutura horizontal)
Vale em Manjedoura
Plano de erosão
Colúvios Pedogenizados
Vale em Manjedoura
Fundo de Vale
Exposição de litologias resistentes
(patamares estruturais)
PARAÚNA - GO
Mesas
Paramares estruturais
Chapadões
CUESTA: relevo dissimétrico que apresenta: Front (cornija e talus), Reverso e Depressão ortoclinal.
Feições típicas do relevo de cuestas
http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap2/index.php#titulo2.2.1.1b
Drenagem em relevo de Cuesta:
Curso Cataclinal ou Consequente
Ortoclinal ou subseqüente
Anaclinal ou Obsequente
Evolução do front cuestiforme por erosão remontante e entalhamento dos talvegues (cursos anaclinais/obsequentes), com formação de morros testemunhos
Serra de Botucatu – SP (exemplo de relevo em sub-horizontalizada / Cuesta)
Reverso da cuesta
Inclinação geral das camadas
Cut-off em desenvolvimento
Erosão Remontante
(curso anaclinal)
Depressão Ortoclinal
Crista Estrutural
Hog Backs
Sistema de Drenagem:
• Nas chapadas, drenagens insequentes.• Nas cuestas e hog backs, denominação
de acordo com a orientação da camada:– Cataclinal ou consequente;– Cataclinal ou consequente;– Anaclinal ou obsequente;– Ortoclinal ou subsequente;– Ressequente (vários sentidos).
RELEVO DÔMICO• Deformação de caráter regional que reorganiza o sistema de
drenagem.• O relevo depende do tipo de clima e do tipo de domo:• A)Concordante – sill, lacólito, facólito.• B)Discordante – necks, diques, batólitos.
• Se o clima é quente e seco:
The Caldas Novas dome, central Brazil: structural evolution and implications for the evolution of the Neoproterozoic Brası�lia belt
• Luiz José Homem D'el-Rey Silva , a, , Percy Boris Wolf Kleina and Detlef Hans-Gert Waldea, Journal of South American Earth Sciences,volume 17, Issue 2, October 2004, Pages 153-169