1
CURSO DE HISTÓRIA
Campus Joinville
Aprovado pelo Parecer n.º
156/15/CEPE de 24/9/15 e
atualizado com alterações
aprovadas no ConsUn até
04/10/2018.
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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
REITORA
Sandra A. Furlan
VICE-REITOR
Alexandre Cidral
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Sirlei de Souza
PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
Therezinha Maria Novais de Oliveira
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Yoná da Silva Dalonso
PRÓ-REITOR DE INFRAESTRUTURA
Gean Cardoso de Medeiros (pró tempore)
DIRETOR DO CAMPUS SÃO BENTO DO SUL
Gean Cardoso de Medeiros
2018
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SUMÁRIO
1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 7
1.1 Mantenedora ......................................................................................................... 7
1.2 Mantida.................................................................................................................. 8
1.3 Missão, visão e valores da Univille ....................................................................... 9
1.4 Dados socioeconômicos da região ..................................................................... 10
1.4.1 Joinville ............................................................................................................. 12
1.4.2 São Bento do Sul ............................................................................................. 19
1.4.3 São Francisco do Sul ....................................................................................... 25
1.5 Breve histórico da Furj/Univille ............................................................................ 29
1.6 Corpo dirigente ................................................................................................... 34
1.7 Estrutura organizacional ..................................................................................... 36
1.7.1 Universidade da Região de Joinville ................................................................ 39
1.7.2 Cursos de graduação e programas de pós-graduação stricto sensu ............... 44
1.7.3 Órgãos complementares e suplementares ....................................................... 45
1.8 Planejamento Estratégico Institucional (PEI) ....................................................... 47
1.8.1 A estratégia ...................................................................................................... 48
1.8.2 Objetivos .......................................................................................................... 49
1.8.3 Integração do Planejamento Estratégico Institucional com o Curso ................. 49
2 DADOS GERAIS DO CURSO ............................................................................... 52
2.1 Denominação do curso ....................................................................................... 52
2.1.1 Titularidade ....................................................................................................... 52
2.2 Endereço ............................................................................................................. 52
2.3 Ordenamentos legais .......................................................................................... 52
2.4 Modalidade .......................................................................................................... 53
2.5 Número de vagas autorizadas ............................................................................. 53
2.6 Conceito Enade e conceito preliminar de curso .................................................. 53
2.7 Período (turno) de funcionamento ....................................................................... 53
2.8 Carga horária total do curso ................................................................................ 53
2.9 Regime e duração ............................................................................................... 54
2.10 Tempo de integralização ................................................................................... 54
2.11 Formas de ingresso ........................................................................................... 54
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................................................... 55
4
3.1 Política institucional de ensino de graduação ..................................................... 55
3.2 Política institucional de extensão ........................................................................ 60
3.3 Política institucional de pesquisa ........................................................................ 65
3.4 Justificativa da necessidade social do curso (contexto educacional) .................. 69
3.5 Proposta filosófica da Instituição ......................................................................... 72
3.6 Concepção filosófica do Curso ............................................................................ 79
3.7 Objetivos do curso ............................................................................................... 82
3.6.1 Objetivo geral ................................................................................................... 82
3.6.2 Objetivos específicos........................................................................................ 82
3.7 Perfil profissional do egresso e campo de atuação ............................................. 84
3.7.1 Perfil profissional e campo de atuação do egresso. .......................................... 84
3.8 Estrutura curricular e conteúdos curriculares ...................................................... 85
3.8.1 Matriz curricular ................................................................................................ 88
3.8.2 Ementas e referencial bibliográfico .................................................................. 90
3.8.3 Integralização do curso .................................................................................. 149
3.8.4 Abordagem dos temas transversais: educação ambiental, educação das
relações étnico-raciais e educação em direitos humanos ....................................... 151
3.8.5 Atividades extracurriculares ........................................................................... 153
3.9 Metodologia de ensino-aprendizagem .............................................................. 154
3.10 Inovação pedagógica e curricular ................................................................... 155
3.11 Flexibilização curricular ................................................................................... 156
3.12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem ........ 156
3.13 Apoio ao discente ........................................................................................... 158
3.13.1 Central de Relacionamento com o Estudante .............................................. 158
3.13.2 Central de Atendimento Acadêmico ............................................................. 161
3.13.3 Programas de Bolsa de Estudo .................................................................... 162
3.13.4 Assessoria Internacional .............................................................................. 166
3.13.6 Diretório Central dos Estudantes e representação estudantil ....................... 166
3.13.7 Outros serviços oferecidos ........................................................................... 167
3.14 Gestão do Curso e os processos de avaliação interna e externa ................... 168
3.15 Atividades de tutoria ........................................................................................ 171
3.16 Conhecimento, habilidades e atitudes necessárias às atividades de tutoria ... 174
3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação no processo ensino-aprendizagem
176
5
3.18 Ambiente Virtual de Aprendizagem ................................................................. 178
3.19 Material didático .............................................................................................. 180
3.20 Integração do curso com as redes de ensino .................................................. 180
4. GESTÃO DO CURSO E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO............................. 182
4.1 Gestão do curso ................................................................................................ 182
4.2 Colegiado do curso ........................................................................................... 183
4.3 Coordenação do curso ...................................................................................... 184
4.4 Núcleo Docente Estruturante do curso .............................................................. 186
4.5 Equipe Multidisciplinar ....................................................................................... 187
4.6 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes ....................... 188
4.7 Corpo docente do curso .................................................................................... 188
4.8 Corpo de tutores do curso ................................................................................. 190
5 INFRAESTRUTURA ............................................................................................ 191
5.1 Sala/gabinetes de trabalho para professores de tempo integral ....................... 194
5.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos .......... 195
5.3 Espaço para os professores do curso (sala dos professores) ........................... 195
5.4 Salas de aula ..................................................................................................... 196
5.4.1 Campus Joinville ............................................................................................ 196
5.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática .......................................... 197
5.6 Biblioteca – Sistema de Bibliotecas da Univille (Sibiville) .................................. 198
5.6.1 Espaço físico, horário e Pessoal administrativo ............................................. 199
5.6.2 Acervo ............................................................................................................ 201
5.6.3 Serviços prestados/formas de acesso e utilização ......................................... 202
5.6.4 Acervo específico do curso ............................................................................ 205
5.7 Laboratórios ...................................................................................................... 205
5.7.1 Laboratórios de formação básica .................................................................... 208
5.7.2 Laboratórios de formação específica ............................................................. 209
5.8 Comitê de Ética em Pesquisa e Comitê de Ética na Utilização de Animais ...... 210
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 212
ANEXOS ................................................................................................................. 215
ANEXO I .................................................................................................................. 216
ANEXO II ................................................................................................................. 224
ANEXO III ................................................................................................................ 247
ANEXO IV ............................................................................................................... 293
6
ANEXO V ................................................................................................................ 299
ANEXO VI ............................................................................................................... 346
ANEXO VII .............................................................................................................. 369
ANEXO VIII ............................................................................................................. 384
7
1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO
1.1 Mantenedora
Denominação
Fundação Educacional da Região de Joinville – FURJ
CNPJ: 84.714.682/0001-94
Registro no Cartório Adilson Pereira dos Anjos do Estatuto e suas alterações:
• Estatuto da FURJ protocolo 21640, livro protocolo 7A, livro registro 1.º, fls. 002,
Registro 2 em 25/5/1995;
• Primeira alteração, protocolo 70379, livro protocolo 48A, livro registro 9A, fls. 104,
Registro 1304 em 14/3/2000;
• Segunda alteração, protocolo 121985, livro protocolo A92 em 21/12/2005;
• Terceira alteração, protocolo 178434, livro protocolo 140 em 6/6/2008;
• Quarta alteração, protocolo 190166, livro protocolo A062, fls. 147, Registro 15289
em 9/4/2015.
Atos legais da mantenedora
• Lei Municipal n.º 871 de 17 de julho de 1967 – autoriza o Prefeito a constituir a
Fundação Joinvilense de Ensino (Fundaje);
• Lei n.º 1.174 de 22 de dezembro de 1972 – transforma a Fundaje em Fundação
Universitária do Norte Catarinense (Func);
• Lei n.º 1.423 de 22 de dezembro de 1975 – modifica a denominação da Func para
Fundação Educacional da Região de Joinville (FURJ).
Endereço da mantenedora
Rua Paulo Malschitzki, n.º 10 – Zona Industrial Norte
CEP 89219-710 – Joinville – SC
Telefone: (47) 3461-9067
Fax: (47) 3461-9014
www.univille.br
8
1.2 Mantida
Denominação
Universidade da Região de Joinville – Univille
Atos legais da mantida
• Credenciamento: Decreto Presidencial s/ n.º de 14/8/1996;
• Última avaliação externa que manteve o enquadramento como Universidade:
Parecer do CEE/SC n.º 223, aprovado em 19/10/2010, publicado no DOE n.º
18.985 de 7/12/2010, Decreto do Executivo Estadual n.º 3.689 de 7 de dezembro
de 2010.
Endereços
Campus Joinville
Rua Paulo Malschitzki, n.º 10 – Zona Industrial Norte
CEP 89219-710 – Joinville – SC
Telefone: (47) 3461-9067
Fax: (47) 3461-9014
Campus São Bento do Sul
Rua Norberto Eduardo Weihermann, n.º 230 – Bairro Colonial
CEP 89288-385 – São Bento do Sul – SC
Telefone: (47) 3631-9100
Unidade Centro – Joinville
Rua Ministro Calógeras, n.º 439 – Centro
CEP 89202-207 – Joinville – SC
Telefone: (47) 3422-3021
Unidade São Francisco do Sul
9
Rodovia Duque de Caxias, n.º 6.365 – km 8 – Bairro Iperoba
CEP 89240-000 – São Francisco do Sul – SC
Telefone: (47) 3471-3800
1.3 Missão, visão e valores da Univille
Missão
Promover formação humanística, científica e profissional para a sociedade por
meio do ensino, da pesquisa e da extensão, comprometida com a sustentabilidade
socioambiental.
Visão
Ser reconhecida nacionalmente como uma universidade comunitária,
sustentável, inovadora, internacionalizada e de referência em ensino, pesquisa e
extensão.
Valores institucionais
Cidadania
Participação democrática, proatividade e comprometimento promovem o
desenvolvimento pessoal e o bem-estar social.
Ética
Construção de relacionamentos pautados na transparência, honestidade e respeito aos
direitos humanos promovem o exercício da cidadania e da democracia.
Integração
Ação cooperativa e colaborativa com as comunidades interna e externa constrói o bem
comum.
Inovação
Gerar e transformar conhecimento científico e tecnológico em soluções sustentáveis e
aplicáveis contribui para o desenvolvimento socioeconômico.
Responsabilidade socioambiental
10
Gestão de recursos e ações comprometidas com o equilíbrio socioambiental favorecem a
qualidade de vida.
1.4 Dados socioeconômicos da região
A mesorregião norte catarinense dispõe de uma área de 15.937,767 km2 e
uma população de 1.212.997 habitantes, conforme o Censo de 2010 (IBGE, 2016).
Em sua área estão localizados 26 municípios de Santa Catarina agrupados em três
microrregiões, conforme o quadro 1, onde é apresentada a estimativa populacional
do IBGE em 2015.
Quadro 1 – Municípios da mesorregião norte catarinense
Mesorregião Norte Catarinense Microrregião Canoinhas Município Área (km2) População estimada em 2015 (habitantes) Bela Vista do Toldo 583,133 6.248 Canoinhas 1.140,394 54.188 Irineópolis 589,558 10.989 Mafra 1.404,034 55.313 Major Vieira 525,495 7.899 Monte Castelo 573,585 8.475 Papanduva 747,862 18.793 Porto União 845,340 34.882 Santa Terezinha 715,263 8.864 Timbó Grande 598,473 7.632 Três Barras 437,556 18.945 Microrregião de Joinville Município Área (km2) População estimada 2015 (habitantes) Araquari 383,986 32.454 Balneário Barra do Sul 111,280 9.828 Corupá 402,789 15.132 Garuva 501,973 16.786 Guaramirim 268,585 40.878 Itapoá 248,409 18.137 Jaraguá do Sul 529,447 163.735 Joinville 1.126,106 562.151 Massaranduba 374,078 16.024 São Francisco do Sul 498,646 48.606 Schroeder 164,382 18.827 Microrregião de São Bento do Sul Município Área (km2) População estimada 2015 (habitantes) Campo Alegre 499,073 11.992 Rio Negrinho 907,311 41.602 São Bento do Sul 501,634 80.936 Fonte: IBGE (2016)
11
Atualmente a Universidade dispõe de unidades e campi nos municípios de
Joinville, São Bento do Sul e São Francisco do Sul (figura 1).
Figura 1 – Região de atuação da Univille
Legenda:
1. Balneário Barra do Sul
2. Araquari 3. Massaranduba 4. Guaramirim 5. Jaraguá do Sul 6. Schroeder
7. Joinville 8. São Francisco do Sul
9. Itapoá 10. Garuva 11. Campo Alegre 12. São Bento do Sul
13. Corupá 14. Rio Negrinho 15. Mafra 16. Itaiópolis 17. Santa Terezinha
18. Papanduva
19. Monte Castelo
20. Major Vieira 21. Três Barras 22. Canoinhas 23. Bela Vista do Toldo
24. Timbó Grande
25. Irineópolis 26. Porto União Fonte: Adaptado de Brasil Channel (2016)
Observa-se na figura 2, em que se tem o número de matrículas no ensino
médio dos municípios selecionados, considerando o ano de 2015, que há potencial
para a oferta do ensino superior na microrregião de Canoinhas, destacando-se esse
município e Mafra. Evidencia-se também, pela oportunidade de oferta, o município
de Jaraguá do Sul. Por outro lado, pensando na expansão para os municípios do
entorno do porto de Itapoá, incluindo esse município e o de Garuva, observa-se que
a quantidade de matrículas no ensino médio é baixa.
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Figura 2 – Ensino: número de matrículas no ensino médio em 2015
Fonte: IBGE – WebCart (2016)
A seguir, apresentam-se as características econômicas e populacionais de
alguns dos municípios apontados na figura 2.
1.4.1 Joinville
O município de Joinville localiza-se no norte do estado de Santa Catarina
(figura 3), a 180 km de Florianópolis, a capital do estado. Segundo dados do IBGE
(2016), o município dispõe de uma área de 1.126,106 km2 e uma população de
562.151 habitantes, conforme estimativa de 2015.
13
Figura 3 – Mapa de localização do município de Joinville
Fonte: IBGE (2016)
Segundo o IBGE (2016), a variação do crescimento da população de Joinville
foi superior à do crescimento populacional do estado de Santa Catarina e do Brasil.
Em Joinville, o percentual de crescimento do ano 2000 para 2016 foi de 33%, ou
uma média de 1,8% anuais, estando acima do crescimento populacional de Santa
Catarina, que foi de 29% (média anual de 1,6%), e do Brasil, que correspondeu a
22% (média anual de 1,2%) para o mesmo período (tabela 1).
Tabela 1 – Crescimento da população do Brasil, de Santa Catarina e de Joinville – 2000 a 2016
Ano Brasil SC Joinville
n.º hab. Variação % n.º hab. Variação % n.º hab. Variação %
2000 169.590.000 5.349.000 429.000
2010 190.755.000 12,5% 6.248.000 16,8% 515.000 20,0%
2015 204.450.000 7,2% 6.819.000 9,1% 562.000 9,1%
2016* 206.081.000 0,8% 6.910.000 1,3% 569.000 1,2%
* Previsão até julho/2016 Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
A partir de 2015 a taxa de crescimento de Joinville começou a acompanhar a
taxa de Santa Catarina, mas ainda ficou acima da taxa nacional. Isso evidencia o
14
potencial que o município apresenta em relação ao crescimento populacional, que
também deve considerar a estratificação por faixa etária (tabela 2).
Tabela 2 – Participação de cada faixa etária na população de Joinville – 1970 a 2010
Ano 0-9 anos
10-14 anos
15-17 anos
18-19 anos
20-24 anos
25-39 anos
40-59 anos
60 + anos
1970 37.098 14.174 8.272 5.349 - 24.471 17.417 6.670
1980 58.724 26.631 16.669 10.738 - 52.951 31.735 11.143
1991 77.375 37.631 19.734 13.683 - 91.851 53.379 18.980
2000 77.737 41.681 25.149 17.682 40.553 112.410 86.085 28.236
2010 69.539 42.207 26.514 18.159 48.296 135.394 129.818 45.404
Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
Analisando a população por faixa etária e comparando os dados de 2010 em
relação ao ano 2000 (IBGE, 2016), observa-se que a população de 18 a 24 anos
aumentou 14% (8.220 pessoas), representando o total de 66.455 jovens. Em 2016,
esta população tinha idade entre 24 e 30 anos.
Gráfico 1 – População por faixa etária – Joinville – 2017*
* Projeção com base no censo 2010 sem considerar migrações Fonte: Elaborada a com base em dados do IBGE (2016)
A população de 10 a 14 anos aumentou apenas 1,26% e representa 42.207
jovens (IBGE, 2016). É importante considerar que a média da taxa de fecundidade
15
total (filhos por mulher) em Joinville, segundo o IBGE (2016), reduziu de 2,6 filhos
(1991) para menos de 2 filhos (1,8) em 2010. Projetando essa população para 2017,
tem-se a maior concentração da população entre 27 e 36 anos (gráfico 1).
Joinville vem acompanhando o que ocorre com a população brasileira,
configurando uma pirâmide etária adulta, em que se tem uma base larga, porém com
taxa de natalidade menor, em face da população infantil e jovem.
Mesmo que se venha observando uma desaceleração do crescimento
populacional tanto no município como no estado, por outro lado Joinville também
acompanha o fenômeno de ver sua população vivendo mais diante da melhoria na
expectativa de vida, tendo um aumento da participação da população com idade
acima dos 40 anos. Ainda, observa-se que a população jovem, com idade até os 17
anos, vem reduzindo suas taxas de crescimento.
Em relação à atividade econômica, Joinville é a maior cidade catarinense,
configurando o 3.º polo industrial da Região Sul do Brasil e responsável por cerca de
20% das exportações do estado. Encontra-se entre os 15 municípios com maior
arrecadação de tributos e taxas municipais, estaduais e federais e concentra grande
parte da atividade econômica na indústria, com destaque para os setores
metalomecânico, têxtil, plástico, metalúrgico, químico e farmacêutico (IPPUJ, 2016).
A atividade econômica pode ser expressa pelo PIB a preços correntes, que
passou de R$ 18,2 bilhões (2010) para R$ 20,4 bilhões (2013), representando um
crescimento de 20% nesses 3 anos, conforme apresenta a tabela 3.
Tabela 3 – Produto Interno Bruto a preços correntes – Joinville – 2010 a 2013
Ano Produto Interno Bruto a preços correntes
(1.000 – R$) 2010 R$ 18.284.659,00
2011 R$ 18.728.516,00
2012 R$ 20.376.688,00
2013 R$ 21.979.954,00
Fonte: IBGE (2016)
A participação dos setores da economia no PIB de Joinville caracteriza-se por
ser 34% da indústria, 39% de serviços, 9% da administração e serviços públicos e
17,5% dos impostos, como se observa no gráfico 2.
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Gráfico 2 – Produto Interno Bruto por setores de atividade (%) – Joinville – 2013
Fonte: IBGE (2016)
O segmento serviços apresentado no gráfico 2 considera a soma das
atividades de comércio e serviço. Nesse sentido, na tabela 4, em que se tem o
número de empresas em Joinville classificado pelos setores de atividade, pode-se
notar que o comércio, a prestação de serviços e os autônomos são representativos,
mas o parque industrial desempenha um importante papel na composição do PIB.
Avaliando o período de 2005 a 2015, a atividade produtiva mantém-se em constante
processo de crescimento, passando de 31 mil empresas para 47 mil (tabela 4).
Tabela 4 – Empresas por setor de atividade – Joinville – 2005 a 2015
Comércio Indústria da transformação
Prestação de serviços
Autônomos TOTAL
Ano Qtde. % Qtde. % Qtde. % Qtde. % Qtde.
2005 10.566 34,0 1.698 5,5 12.393 39,8 6.467 20,8 31.124
2010 12.466 32,9 1.661 4,4 17.477 49,7 6.267 16,6 37.871
2011 13.454 31,6 1.673 3,9 21.182 49,9 6.152 14,4 42.461
2012 15.545 31,6 1.855 3,7 25.436 51,2 6.883 13,8 49.719
2013 16.447 30,2 2.093 3,9 28.207 51,8 7.673 14,1 54.420
2014 16.161 29,2 2.195 4,0 29.851 53,9 7.137 12,9 55.344
2015 15.033 31,7 2.093 4,4 22.938 48,4 7.312 15,4 47.376
Fonte: IPPUJ (2016)
17
Observa-se que a taxa de crescimento de empresas instaladas em Joinville
foi de 52%, considerando o período de 2005 a 2015. E, apesar de corresponder a
4,4% do número total de empresas, o setor da indústria de transformação tem papel
significativo para a economia da cidade, como já observado pelo PIB. Ainda,
segundo dados do IPPUJ (2016), a indústria de transformação foi responsável por
26% dos empregos, com destaque para a fabricação de produtos de borracha e de
material plástico; fabricação de máquinas e equipamentos; e metalurgia. Tais
atividades responderam por 89% do emprego da indústria de transformação de
Joinville. Dessa forma, a cidade constitui um dos polos industriais mais importantes
do país, status esse impulsionado pela presença de grandes indústrias no município,
como Whirlpool, Embraco, Ciser, Lepper, Docol, Tigre, Tupy e General Motors.
Por outro lado, nos últimos anos tem-se observado o crescimento da
participação dos setores de comércio e serviços na economia do município, com
aproximadamente 15.000 e 22.900 empresas, respectivamente. O setor de serviços,
que aparece com crescimento considerável, já é responsável atualmente por 42%
dos empregos (IPPUJ, 2016). Ainda, é preciso destacar a perspectiva de ampliar a
participação do setor terciário, especialmente comércio e prestação de serviços. O
crescimento da participação desses setores na economia é um movimento que está
ocorrendo no país, e Joinville segue tal tendência. Na tabela 5, tem-se a população
economicamente ativa (PEA), por setor de atividade.
Tabela 5 – Evolução da população economicamente ativa em Joinville por setor de atividade – 2010 a 2015
Setores 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Primário 560 332 317 550 505 407
Secundário 87.793 46.929 45.090 48.222 46.702 31.676
Terciário 121.106 71.880 73.384 71.001 75.131 61.113
Total 209.459 119.149 118.791 119.773 122.338 93.196
Fonte: IPPUJ (2016)
Considerando os dados da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE (2016), a
maior parte das empresas do segmento de serviços no Brasil é voltada à prestação
18
de serviços às famílias, incluindo hospitalidade, alimentação, atividades culturais,
recreativas e esportivas, serviços pessoais e atividade de ensino continuado.
É em relação ao mercado de trabalho que o IBGE (2016) aponta dados
importantes com relação à PEA. Entre 2000 e 2010, o percentual da PEA de 18
anos ou mais passou de 68,2% para 74,2%. Isso aponta muito fortemente um perfil
de público com disponibilidade para estudar à noite, pois a maioria das vagas de
emprego em Joinville ainda é para o período diurno. Em 2010, da população
ocupada, 59,4% possuíam ensino médio completo e 87% apresentaram rendimento
de até 5 salários mínimos (IBGE, 2016). No mesmo ano, das pessoas ocupadas com
18 anos ou mais, 28,4% estavam empregadas na indústria de transformação, 41,5%
no setor de serviços e 18,6% no comércio. Somando o setor de serviços e comércio,
tem-se que 60% das pessoas ocupadas estão em atividades conhecidas como do
setor terciário, que se dão predominantemente no horário comercial (diurno) e de
segunda-feira a sábado.
Com base no estudo da Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC, 2015), os setores que mais geraram empregos na mesorregião
norte no período de 2006 a 2011 foram: construção civil; alimentos; serviços para
construção; máquinas e equipamentos; materiais elétricos; vestuário e acessórios;
produção de minerais não metálicos; eletricidade e gás; têxteis e confecções;
automotivo; saúde; produtos químicos e plásticos; e energia.
Chama a atenção, também, o fato de que muitas das áreas apontadas como
tendências possuem sustentação na área de serviços. Segundo o IPPUJ (2016), no
período de 2005 a 2015 esse foi o setor que apresentou um crescimento de 85% no
número de empresas registradas, caracterizando-se como o de maior crescimento
no município. O comércio cresceu 42%, a indústria 23% e o registro de autônomos
13%.
Em relação ao número de trabalhadores por atividade econômica em Joinville,
observa-se que o setor terciário, em 2015, representou 65,6% dos empregados, com
a oferta de 61 mil postos de trabalhos. Esse setor considera a administração pública,
comércio e serviço. Entretanto a identidade da cidade ainda está relacionada ao
setor secundário, que envolve indústria, serviço industrial e construção civil, com 31
mil postos de trabalho, representando 34% dos empregados no município (IPPUJ,
2016).
19
Outro fator a ser considerado é a proximidade com o Porto de São Francisco
do Sul e o Porto de Itapoá, o que oferece condições de fortalecimento do parque
industrial, não só de Joinville, como também das cidades vizinhas, caracterizando a
região, também, como um centro de armazenamento e entreposto comercial.
Todo esse cenário de desenvolvimento, gerado pelo processo de
industrialização, trouxe consigo problemas idênticos aos enfrentados pelas
sociedades industriais de outras partes do mundo. A riqueza gerada e a crescente
urbanização aliadas ao crescimento demográfico, que desde a década de 1980 vem
se mantendo acima da média de Santa Catarina, têm agravado problemas de ordem
social, ambiental e cultural.
Quanto ao aspecto ambiental, a região sofre as consequências da exploração
dos recursos naturais, feita nem sempre de forma racional, podendo-se apontar: a
poluição hídrica; a ocupação e a urbanização de mangues; a precariedade do
sistema de esgoto; a produção do lixo urbano e industrial; a devastação da floresta
que cobre a serra do mar; e a poluição atmosférica. Tais aspectos potencializam o
papel da Universidade como instituição de pesquisa e de extensão que contribui
para a análise dos problemas regionais e a construção de soluções em parceria com
o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada.
1.4.2 São Bento do Sul
O município de São Bento do Sul localiza-se a 88 km de Joinville e 251 km de
Florianópolis (figura 4). Segundo dados do IBGE (2016), São Bento do Sul dispõe de
uma área de 501,634 km2 e uma população de 80.936 habitantes, conforme
estimativa de 2015.
Figura 4 – Mapa de localização do município de São Bento do Sul
Fonte: IBGE (2016)
20
Segundo o IBGE (2016), a variação do crescimento da população do
município de São Bento do Sul foi superior ao crescimento no Brasil, mas um pouco
abaixo do crescimento no estado. O percentual de crescimento da população de São
Bento do Sul do ano 2000 para 2016 foi de 26% (média de 1,5% anual), enquanto o
crescimento populacional de Santa Catarina foi de 29% (média anual de 1,6%) e do
Brasil foi de 22% (média anual de 1,2%), como demonstrado na tabela 6.
Tabela 6 – Crescimento da população no Brasil, em Santa Catarina e em São Bento do Sul – 2000 a 2016
Brasil SC São Bento do Sul
n.º hab. Variação % n.º hab. Variação % n.º hab. Variação %
2000 169.590.000 5.349.000 64.928
2010 190.755.000 12,5% 6.248.000 16,8% 74.801 15,2%
2015 204.450.000 7,2% 6.819.000 9,1% 80.936 8,2%
2016* 206.081.000 0,8% 6.910.000 1,3% 81.893 1,2%
* Previsão até julho/2016 Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
Observa-se que, apesar de São Bento do Sul apresentar uma taxa de
crescimento populacional um pouco abaixo da média estadual, o potencial de
crescimento é positivo, tanto pelo espaço territorial para a instalação de novas
empresas como a proximidade com outros municípios do entorno que também estão
se desenvolvendo. Na tabela 7, tem-se a participação de cada faixa etária.
Tabela 7 – População residente por faixa etária – São Bento do Sul – 2000 e 2010
Ano 0-4 anos
5-9 anos
10-14 anos
15-17 anos
18-19 anos
20-24 anos
25-39 anos
40-59 anos
60 + anos
2000 6.201 6.311 6.340 3.881 2.910 6.904 16.927 11.927 4.036
2010 5.322 5.523 6.393 3.755 2.576 6.604 20.282 17.969 6.377
Fonte: IBGE (2016)
Analisando a população por faixa etária e comparando os dados de 2010 em
relação ao ano 2000 (IBGE, 2016), observa-se que a população de 18 a 24 anos
21
teve uma redução de 6,5% (634 pessoas), representando o total de 9.180 jovens.
Em 2016 essa população tem idade entre 24 e 30 anos. A população de 10 a 14
anos aumentou apenas 1% e representa 6.393 jovens (IBGE, 2016). Projetando
essa população para 2017, tem-se a maior concentração da população entre 36 e 41
anos (gráfico 3).
Gráfico 3 – População por faixa etária – São Bento do Sul – 2017*
* Projeção com base no censo de 2010, sem considerar migrações Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
São Bento do Sul vem acompanhando o que ocorre com a população
brasileira, configurando uma pirâmide etária adulta, em que se tem uma base larga,
porém com uma taxa de natalidade menor, em face da população infantil e jovem.
Mesmo que se venha observando uma desaceleração do crescimento populacional
tanto no município como no estado, São Bento do Sul também acompanha o
fenômeno de ver sua população vivendo mais, diante da melhoria na expectativa de
vida, tendo um aumento da participação da população com idade acima dos 40
anos. Ainda, observa-se que a população jovem, com idade até os 16 anos, vem
reduzindo suas taxas de crescimento. Assim como em Joinville, para São Bento do
Sul tal cenário contribui com a redução quantitativa de trabalhadores e, para que o
município possa continuar crescendo nos índices atuais, será necessário investir em
inovação, capacitação e tecnologias que visem suprir a redução da capacidade
produtiva em relação a posto de trabalho, transformando a quantidade de
trabalhadores em trabalhadores qualificados.
22
Quanto à atividade econômica, São Bento do Sul é um município
industrializado, atraindo pessoas de outas cidades, inclusive do estado do Paraná. A
atividade econômica de São Bento do Sul pode ser expressa pelo PIB a preços
correntes, que passou de R$ 1,89 bilhão (2010) para R$ 3,1 bilhões (2014),
representando um crescimento de 64% nesses 4 anos (tabela 8).
Tabela 8 – PIB a preços correntes – São Bento do Sul – 2010 a 2014
Ano PIB a preços correntes (1.000 – R$)
2010 R$ 1.892.011,00
2011 R$ 2.268.983,00
2012 R$ 2.488.111,00
2013 R$ 2.696.943,00
2014 R$ 3.100.451,00
Fonte: IBGE (2016)
A participação dos setores da economia no PIB de São Bento do Sul
caracteriza-se por ser 45% da indústria, 31% de serviços, 11% da administração e
serviços públicos e 11% dos impostos; a agropecuária não chega a 2%, como se
observa no gráfico 4.
Gráfico 4 – PIB por setores de atividade (%) – São Bento do Sul – 2013
Fonte: IBGE (2016)
Conforme dados da Associação Empresarial de São Bento do Sul (ACISBS,
2015), São Bento do Sul é o 12.º exportador de Santa Catarina, e 80% do produto
23
exportado são móveis, o que justifica a participação da indústria no PIB da cidade.
Na tabela 9, observa-se a balança comercial de São Bento do Sul.
Tabela 9 – Balança comercial – São Bento do Sul – 2007 a 2014
Ano Exportação Importação Saldo
US$ FOB (A) US$ FOB (B) US$ FOB (A) - (B)
2007 $188.130.896,00 $36.031.262,00 $152.099.634,00
2008 $162.705.195,00 -13,5% $38.757.255,00 7,6% $123.947.940,00
2009 $133.500.776,00 -17,9% $48.868.360,00 26,1% $84.632.416,00
2010 $141.479.553,00 6,0% $70.903.007,00 45,1% $70.576.546,00
2011 $123.125.722,00 -13,0% $88.955.125,00 25,5% $34.170.597,00
2012 $113.824.040,00 -7,6% $87.795.881,00 -1,3% $26.028.159,00
2013 $112.329.488,00 -1,3% $58.901.128,00 -32,9% $53.428.360,00
2014* $57.370.037,00 $40.438.703,00 $16.931.334,00
* dados até junho/2014 Fonte: Denk e Westphal (2014)
As exportações de São Bento do Sul tiveram no período de 2007 a 2014
oscilações que confirmam a dependência do país quanto às políticas internas
(comerciais e cambiais) e ao cenário econômico internacional. Destacam-se os
triênios de 2007 a 2009 e 2011 a 2013, nos quais houve retração nas exportações
em decorrência do cenário recessivo internacional.
Por outro lado, considerando dados até julho de 2014, observa-se que há
uma recuperação positiva das exportações. No ranking estadual, móveis de madeira
ocupam a décima posição entre os produtos catarinenses mais exportados,
representando US$ 9,7 milhões, em janeiro de 2016. Mesmo considerando que as
exportações de São Bento do Sul apresentaram retração nos triênios destacados,
observa-se que o saldo da balança comercial sempre se apresenta como
superavitário, diferentemente do saldo da balança comercial do estado, o qual desde
2010 vem apresentando valores negativos. Isso confirma a contribuição das
exportações para o município.
24
São Bento do Sul é considerada a principal economia do planalto norte
catarinense e conta com importante participação dos setores de higiene e limpeza;
metalurgia; fiação e tecelagem; cerâmica; plástico; e comércio. A indústria de São
Bento do Sul responde por aproximadamente 66% do valor adicionado do município,
que é a diferença entre as entradas e saídas de uma empresa, ou seja, é o valor
agregado ao produto. Em seguida vêm o comércio, com cerca de 13%, e os
serviços, com 7%. O valor adicionado da agropecuária corresponde a cerca de
1,5%. O restante do movimento vem de empresas registradas no Simples Nacional
ou de setor não identificado. No setor industrial, o segmento metalomecânico já
corresponde a 20,5% da atividade econômica são-bentense, seguido pelo segmento
de madeira e móveis, com cerca de 15% (MORAES, 2015). Além das empresas
moveleiras (tais como Rudnick), outros segmentos têm representatividade no
município por meio de indústrias com renome nacional e internacional, destacando-
se Tuper, Condor, Tecmatic, Oxford, Buddemeyer e Fiação São Bento.
Nessa direção, a ACISBS (2015) revela que diferentes setores compõem a
cadeia produtiva e a economia do município, a qual em termos de indústria de
transformação é regida pela cadeia de valor da indústria metalomecânica; do
mobiliário; da indústria do plástico; da indústria da fiação e tecelagem; da indústria
cerâmica. A referida publicação ainda expressou que, em número de empresas, há
um crescimento nos setores de comércio e serviços, embora a indústria de
manufatura tenha presença marcante no contexto do município (tabela 10).
Tabela 10 – Agrupamento dos principais segmentos econômicos – São Bento do Sul – 2014
Indústria 67,0% Metalomecânica 20,5% Metalurgia 14,4% Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 2,7% Fabricação de máquinas e equipamentos 2,1% Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias 1,3% Móveis/madeiras 13,41% Fabricação de móveis 12,3% Fabricação de produtos de madeira 1,1% Comércio 12,8% Comércio varejista 5,6% Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas 2,9% Comércio por atacado 4,2% Serviços 6,5% Simples Nacional 10,7%
Fonte: ACISBS (2015)
25
Em 2014 o segmento industrial agrupava 67% do que movimentou a
economia de São Bento do Sul, seguido pelo comércio, com 12,8%. É importante
destacar que o segmento de serviços, com 6,5%, tem potencial de crescimento,
considerando o crescimento populacional do município e o seu desenvolvimento
econômico.
1.4.3 São Francisco do Sul
O município de São Francisco do Sul está localizado na ilha de mesmo nome,
a 37 km de Joinville e a 194 km da capital Florianópolis (figura 5). Segundo dados do
IBGE (2016), São Francisco do Sul dispõe de uma área de 498,646 km2 e uma
população de 48.606 habitantes, conforme estimativa de 2015.
Figura 5 – Mapa de localização do município de São Francisco do Sul
Fonte: IBGE (2016)
Segundo o IBGE (2016), a variação do crescimento da população de São
Francisco do Sul foi bem superior à do crescimento populacional de Santa Catarina
e do Brasil. O percentual de crescimento da população do município do ano 2000
para 2016 foi de 58% (média de 2,9% anuais), enquanto o crescimento populacional
do estado foi de 29% (média anual de 1,6%) e o do Brasil foi de 22% (média anual
de 1,2%), como se observa na tabela 11.
26
Tabela 11 – Crescimento da população no Brasil, em Santa Catarina e em São Francisco do Sul – 2000 a 2016
Brasil Santa Catarina São Francisco do Sul
n.º hab. Variação % n.º hab. Variação % n.º hab. Variação %
2000 169.590.000 5.349.000 31.519
2010 190.755.000 12,5% 6.248.000 16,8% 42.520 34,9%
2015 204.450.000 7,2% 6.819.000 9,1% 48.606 14,3%
2016* 206.081.000 0,8% 6.910.000 1,3% 49.658 2,2%
* Previsão até julho/2016 Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
O crescimento populacional de São Francisco do Sul pode ser explicado pela
implantação de novas empresas e empreendimentos, bem como pela previsão de
implantação de novos terminais portuários e de um estaleiro. Projetando essa
população para 2017, tem-se a maior concentração da faixa etária entre 21 e 26
anos, conforme gráfico 5.
Gráfico 5 – População por faixa etária – São Francisco do Sul – 2017*
* Projeção com base no censo 2010 sem considerar migrações Fonte: Elaborada com base em dados do IBGE (2016)
27
São Francisco do Sul vem acompanhando o que ocorre com a população
brasileira, configurando uma pirâmide etária adulta, em que se tem uma base larga,
porém com uma taxa de natalidade menor, em face da população infantil e jovem.
Entretanto a população de São Francisco do Sul é mais jovem, mesmo que se
observe uma desaceleração do crescimento populacional. Por outro lado, a cidade
também acompanha o fenômeno de ver sua população vivendo mais, diante da
melhoria na expectativa de vida. Ainda, observa-se que a população infantil, com
idade até os 7 anos, apresenta uma redução significativa na sua taxa de
crescimento.
Esse cenário pode representar uma melhoria da produtividade da mão de
obra, tendo em vista que ainda há um número significativo de jovens a entrar no
mercado de trabalho. Além disso, deve-se considerar a necessidade de investir em
inovação e capacitação, transformando a quantidade de trabalhadores em
trabalhadores qualificados. Obviamente isso remete à educação, tanto superior
como técnica.
Em relação à atividade econômica, São Francisco do Sul é uma cidade
portuária e turística. O Porto de São Francisco do Sul é o quinto maior do Brasil em
movimentação de contêineres e o sexto em volume de cargas. O porto dispõe de
acesso rodoviário a Joinville, pela BR-280, num percurso de 40 km, e as
composições ferroviárias acessam o porto por meio da estrada de ferro 485, que liga
São Francisco do Sul à cidade de Mafra, distante 167 km.
A atividade econômica do município pode ser expressa pelo PIB a preços
correntes, que passou de R$ 2,1 bilhões (2010) para R$ 3,2 bilhões (2013),
representando um crescimento de 54% nesses 3 anos (tabela 12).
Tabela 12 – PIB a preços correntes – São Francisco do Sul – 2010 a 2013
Ano PIB a preços correntes (1.000 – R$)
2010 R$ 2.114.777
2011 R$ 2.670.998
2012 R$ 2.904.852
2013 R$ 3.257.476
Fonte: IBGE (2016)
28
A participação dos setores da economia no PIB de São Francisco do Sul
caracteriza-se por ser 36% da indústria, 39% de serviços, 6% da administração e
serviços públicos e 21% dos impostos, como se observa no gráfico 6.
Gráfico 6 – PIB por setores de atividade (%) – São Francisco do Sul – 2013
Fonte: IBGE (2016)
Em São Francisco do Sul, tomando-se como referência dezembro de 2014,
existiam 1.764 empresas formais, as quais geraram 11.405 postos de trabalho com
carteira assinada (tabela 13). O setor terciário (serviços) é o mais representativo em
número de empresas, assim como na geração de empregos.
Tabela 13 – Número de empresas no Cadastro Central de Empresas – São Francisco do Sul – 2010 a 2014
Número de empresa atuantes 2010 1.794 2011 1.684 2012 1.719 2013 1.783 2014 1.764
Fonte: IBGE (2016)
A economia de São Francisco do Sul gira em torno do seu porto, que é
essencialmente exportador. É o principal porto graneleiro do estado e movimenta
aproximadamente 5,4 milhões de toneladas/ano. Os principais produtos exportados
são soja, milho, madeira, papel, compressores, móveis, cerâmica, carne congelada,
autopeças e têxteis. No porto há todo um conjunto de empresas da área de logística,
além da rede ferroviária da América Latina Logística (ALL).
29
Há poucas indústrias instaladas no município, mas são representativas, em
função de seu porte e inserção nacional, com destaque para a indústria de
laminação de chapas de aço Arcelor Mittal, a Bunge Alimentos S/A e a indústria de
fertilizantes Fecoagro. Ressalta-se ainda a presença, há mais de 20 anos, de um
terminal aquaviário da Petrobrás S/A, que opera recebendo petróleo de navios que o
descarregam por uma monoboia. O produto é armazenado e enviado por meio de
oleoduto até refinarias do Paraná.
A cidade de São Francisco do Sul também é reconhecida no estado de Santa
Catarina e no País pelo seu patrimônio cultural e natural. Destaque pode ser dado
ao conjunto arquitetônico de sua área central, que é tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É possível citar, especialmente, o
Museu Histórico Municipal, o Museu do Mar, o Forte Marechal Luz e a Igreja Matriz
Nossa Senhora da Graça. Há ainda de se considerar a existência de praias e o
estuário da Baía da Babitonga, com suas inúmeras ilhas e grande biodiversidade de
interesse científico. Todas essas atrações tornam o turismo uma atividade relevante,
observando-se maior fluxo turístico no verão, quando contingentes de turistas
movimentam a economia do município.
1.5 Breve histórico da Furj/Univille
A história da Universidade da Região de Joinville (Univille) confunde-se com o
desenvolvimento da educação superior no norte catarinense. A implantação da
Faculdade de Ciências Econômicas em 1965, que tinha como mantenedora a
Comunidade Evangélica Luterana e atualmente é um dos cursos de graduação da
Univille, deu início a essa história. Em 1967 a Lei Municipal n.º 871, de 17 de julho,
originou a Fundação Joinvilense de Ensino (Fundaje), com o objetivo de criar e
manter unidades de ensino superior. Segundo Coelho e Sossai (2015), em 1971 o
nome Fundaje foi alterado para Fundação Universitária do Norte Catarinense (Func),
pela Lei n.º 1.174, de 22 de dezembro. Em 1975 todas as unidades da Func foram
transferidas para o Campus Universitário, em uma área do bairro Bom Retiro
(atualmente pertencente à Zona Industrial Norte), e passaram a constituir a
Fundação Educacional da Região de Joinville (Furj), segundo a Lei Municipal n.º
1.423, de 22 de dezembro de 1975, que modificou sua denominação e alterou sua
estrutura organizacional. Atualmente a Furj é a mantenedora da Univille.
30
Ao longo dos mais de 50 anos de atuação, a Instituição desenvolveu-se pelos
esforços da comunidade e do poder público dos municípios, com o intuito de
oportunizar aos jovens da região o acesso à educação superior. Os principais fatos
dessa trajetória são ilustrados na linha do tempo apresentada na figura 6 e estão
descritos nesta seção do PDI 2017-2021.
Figura 6 – Linha do tempo da educação superior em Joinville
Fonte: Coelho e Sossai (2015)
Em 1977 a educação básica começou a ser oferecida pela Instituição, em
unidade específica chamada de Colégio de Aplicação, que em 2001 passou a
funcionar em sede própria com a denominação de Colégio Univille. Em 1982 a área
de ensino da Furj estendeu sua atuação até Jaraguá do Sul, com o curso de
Ciências Econômicas, e no ano seguinte também com o de Ciências Contábeis. Em
1984 começou a ofertar o curso de Administração de Empresas em São Bento do
Sul.
31
A direção-geral da Instituição, desde sua criação, era exercida por nomeação
feita pelo prefeito da cidade. Somente no fim de 1987, em um trabalho conjunto com
a comunidade acadêmica, realizaram-se as primeiras eleições diretas para o cargo
de diretor-geral. Em 6 de outubro de 1987 o prefeito de Joinville assinou a Lei n.º
5.660, a qual previa que o diretor-geral das Unidades Integradas de Ensino passaria
a ser eleito (COELHO; SOSSAI, 2015). Desde então as eleições para o dirigente da
Instituição ocorrem por votação secreta pelo Colégio Eleitoral da Instituição,
composto pelos profissionais da educação, estudantes e pessoal administrativo.
No início do ano letivo de 1989 aconteceram reuniões com lideranças
comunitárias das áreas econômica e política do município e lideranças da
comunidade acadêmica para rever o projeto institucional da Furj. Foi então criado o
grupo Rumo à Universidade, com a tarefa específica de elaborar uma proposta
pedagógica que viabilizasse a transformação da fundação em universidade. Em
março de 1990 a Carta Consulta que delineava o perfil de uma universidade
adequada às questões voltadas à microrregião, denominada Universidade da
Região de Joinville, foi protocolada no Conselho Federal de Educação (CFE). O
documento apresentava a proposta de uma universidade que contemplasse uma
visão interdisciplinar de ciência, com ênfase em aspectos ambientais, concretizada
por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. Segundo Coelho e Sossai (2015, p.
35), a interdisciplinaridade foi preocupação do projeto pedagógico institucional e dos
cursos “diante do desafio de religar saberes para responder aos complexos
problemas regionais”.
Em 1991 a Carta Consulta foi aprovada, e a implementação do Projeto
Univille foi autorizada, com a posse solene da Comissão Federal de
Acompanhamento do Projeto. Foram desenvolvidas ações no que diz respeito a
capacitação docente, plano de cargos e salários, ampliação do acervo da biblioteca,
ampliação das instalações físicas e construção de novos laboratórios (COELHO;
SOSSAI, 2015).
Em 1992 o Presidente da República assinou a homologação do parecer
emitido pelo CFE. Em maio de 1993, diante de mudanças na legislação relacionada
à educação superior, a responsabilidade pelo acompanhamento passou ao
Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina (CEE/SC).
Ainda em 1993 foi instalado oficialmente um campus em São Bento do Sul,
embora as atividades pedagógicas dos cursos continuassem a ser desenvolvidas em
32
espaços locados. Em março de 1998 a sede própria foi inaugurada. No ano
seguinte, houve a construção do Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais (Cepa)
Rugendas, em área localizada fora da região urbana da cidade de São Bento do Sul.
Em 5 de dezembro de 1995, pelo Parecer n.º 214/95, o CEE/SC aprovou, por
unanimidade, os documentos que normatizavam a estrutura da Instituição: Estatuto
da mantenedora (Furj), Estatuto e Regimento da Univille, juntamente com o
reconhecimento de todos os seus cursos. Em 14 de agosto de 1996 foi assinado o
Decreto Presidencial de Credenciamento da Univille, publicado no Diário Oficial da
União em 15 de agosto do mesmo ano. Esse credenciamento foi renovado em 2001
pelo CEE/SC pelo prazo de cinco anos (Parecer n.º 123 e Resolução n.º 032/2001).
Em 2004 a Univille passou a atuar em São Francisco do Sul em unidade
própria na cidade, entretanto desde 1993 a Instituição já estava presente na região
com a oferta de cursos de graduação e atividades de pesquisa e extensão. Em 1999
foi implantado o Cepa da Vila da Glória, visando desenvolver estudos e pesquisas
ambientais na região da Baía da Babitonga.
Em 2005 foi criada uma unidade no Centro de Joinville que abriga salas de
aula e laboratórios, bem como os ambulatórios universitários e a farmácia-escola,
que atendem a população em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS).
No ano de 2006 o Colégio Univille no Campus São Bento do Sul foi criado
com o intuito de oferecer o ensino médio. A partir de 2012 o colégio passou a ofertar
também as séries finais do ensino fundamental. No mesmo ano a Instituição criou o
Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual (Nipi), que tem entre seus objetivos o
estímulo, a promoção e a valorização do conhecimento gerado na universidade.
Conforme Coelho e Sossai (2015), com as atividades desenvolvidas pelo Nipi a
Univille passou a ter representatividade no Sistema Nacional para a Inovação e no
projeto do Governo estadual de implantação e estruturação de núcleos de inovação
tecnológica em Santa Catarina.
Em 2009, para fomentar as parcerias estratégicas entre a Univille, outras
instituições de ensino, empresas e governos, o Conselho de Administração da Furj
criou o Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq). A Univille,
por meio do Inovaparq, participa do processo de estruturação e gestão de um
ambiente que permite potencializar as atividades de pesquisa científica e
tecnológica, a transferência de tecnologia e a introdução de inovação no ambiente
produtivo e social, bem como favorecer a criação e a consolidação de
33
empreendimentos que auxiliam no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos,
serviços e processos.
Em 2010 o CEE/SC realizou avaliação da Instituição e, mediante o Parecer
n.º 223, sancionado em 19 de dezembro, aprovou o recredenciamento da Univille
como universidade pelo prazo de sete anos. O Parecer n.º 223 foi homologado pelo
Decreto do governador do estado de Santa Catarina n.º 3.689, de 7 de dezembro de
2010.
Desde 2007 as instituições comunitárias de ensino superior do Rio Grande do
Sul e de Santa Catarina intensificaram a articulação política com o intuito de
fortalecer o reconhecimento da categoria de universidades comunitárias pelo
governo federal e pela sociedade. A Associação Brasileira das Universidades
Comunitárias (Abruc), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais
(Acafe) e outras entidades dedicaram-se ao fortalecimento da identidade das
instituições comunitárias e à divulgação do papel desempenhado por essas
universidades. O movimento resultou no encaminhamento de um projeto de lei com
vistas à regulamentação das instituições comunitárias de educação superior. O
projeto foi amplamente debatido e aprovado pelo Congresso Nacional por meio da
Lei n.º 12.881, de 12 de novembro de 2013, que dispõe sobre a definição, a
qualificação, as prerrogativas e as finalidades das instituições comunitárias de
ensino superior (Ices). Em 12 de novembro de 2014, pela Portaria n.º 676, a
Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC
qualificou como Ices a Univille, mantida pela Furj.
Em 2014, por decisão do Conselho Universitário, a Instituição aderiu ao Edital
MEC/Seres n.º 4, de 1.º de julho daquele ano, permitindo a migração de instituições
de ensino superior para o sistema federal de educação. Por meio desse processo de
migração, quando do deferimento pelo órgão federal, a Univille passará a ser
regulada, supervisionada e avaliada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e
pelo MEC e não mais pelo CEE/SC.
Também em 2014, com base na decisão do Conselho Universitário e levando
em conta o previsto no PDI 2012-2016, a Univille encaminhou ao MEC o processo
de credenciamento institucional para a oferta da educação a distância (EaD),
incluindo o pedido de autorização para a oferta do primeiro curso de graduação
nessa modalidade e o credenciamento de dois polos de apoio presencial, sendo um
deles na Unidade da Universidade em São Francisco do Sul e outro no Campus em
34
São Bento do Sul. Em 2015 ocorreu a visita de avaliação in loco para a autorização
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos na modalidade
EaD. No mesmo ano ocorreu a visita de avaliação in loco para o credenciamento do
polo de apoio presencial em São Francisco do Sul. As visitas foram realizadas por
comissões nomeadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), do MEC, e atribuíram em ambos os casos a nota 4, ou seja,
consideraram as condições de oferta “Muito boas”. Aguarda-se a finalização dos
trâmites para a emissão dos respectivos atos de autorização e credenciamento e o
efetivo início da oferta da modalidade EaD.
Em 2016 a Seres deferiu o processo de migração da Universidade. Com esse
deferimento, a Univille protocolou os processos referentes a reconhecimento e
renovação de reconhecimento dos cursos de graduação em atividade, bem como o
processo de recredenciamento da Universidade. Os próximos passos do processo
de migração incluem as visitas de avaliação in loco promovidas pelo Inep e os
trâmites de tais processos no MEC e no CNE, com a emissão dos atos oficiais de
reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação e
recredenciamento da Universidade.
1.6 Corpo dirigente
SANDRA APARECIDA FURLAN – Reitora
Titulação
Graduação: Eng. Química – Faculdade de Engenharia de Lorena (1984)
Especialização: Operação e Gerência de Produtos de Usinas Alcooleiras –
Faculdade de Engenharia de Lorena (1986)
Mestrado: Engenharia Química – Instituto Nacional Politécnico de Toulouse – França
(1988)
Doutorado: Engenharia de Processos – Instituto Nacional Politécnico de Toulouse –
França (1991)
ALEXANDRE CIDRAL – Vice-Reitor
Titulação
35
Graduação: Ciências da Computação – Universidade Federal de Santa Catarina –
UFSC (1988)
Graduação: Psicologia – Associação Catarinense de Ensino – ACE (1995)
Mestrado: Psicologia – UFSC (1997)
Doutorado: Engenharia de Produção – UFSC (2003)
SIRLEI DE SOUZA – Pró-Reitora de Ensino
Titulação
Graduação: História – Fundação Educacional da Região de Joinville – Furj (1995)
Mestrado: História do Brasil – UFSC (1998)
Doutorado em andamento: Comunicação e Cultura - UFRJ
THEREZINHA MARIA NOVAIS DE OLIVEIRA – Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Titulação
Graduação: Engenharia Sanitária – UFSC (1989)
Mestrado: Engenharia de Produção – UFSC (1993)
Doutorado: Engenharia de Produção – UFSC (1998)
YONÁ DA SILVA DALONSO – Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários
Titulação
Graduação: Turismo e Hotelaria – UNIVALI (1998)
Mestrado: Ciências da Comunicação – USP (2004)
Doutorado: Geografia – Universidade do Minho - UMinho (2015)
GEAN CARDOSO DE MEDEIROS – Pró-Reitor de Infraestrutura (pro tempore)
Graduação: Ciências da Computação – Universidade do Sul de Santa Catarina –
Unisul – 1996
Especialização: Empreendedorismo na Engenharia – UFSC (1999)
Mestrado: Ciências da Computação – UFSC (2002)
36
1.7 Estrutura organizacional
A estrutura organizacional é a forma como uma instituição ou organização
distribui a autoridade, as responsabilidades e as atividades com vistas a executar os
processos de trabalho que proporcionam a implementação das estratégias e o
alcance dos objetivos organizacionais. De acordo com Hall (2004), a estrutura
organizacional consiste na maneira como ocorre a distribuição das pessoas entre
posições sociais que influenciam os relacionamentos de papéis desempenhados por
elas. Essa estrutura implica a divisão de trabalho (distribuição das tarefas entre as
pessoas) e a hierarquia (distribuição das pessoas em posições), atendendo a três
funções básicas: viabilizar os processos, produtos e serviços organizacionais com o
intuito de alcançar os objetivos e metas; minimizar as variações individuais sobre a
organização; estabelecer o contexto no qual o poder decisório é exercido e as ações
são executadas. Dessa forma, a estrutura organizacional é a soma de meios pelos
quais o trabalho se divide em tarefas distintas e como se realiza a coordenação
dessas tarefas (MINTZBERG, 2010), com implicações quanto à definição das
instâncias deliberativas, executivas e consultivas e das relações hierárquicas entre
as áreas na organização.
O organograma da Furj é apresentado na figura 7.
37
Figura 7 – Organograma da Furj
Fonte: PDI (2018)
A Furj tem como órgão deliberativo superior o Conselho de Administração, e
como órgão fiscalizador, o Conselho Curador. O órgão executivo da Furj é a
presidência, da qual faz parte a diretoria administrativa. A Furj é mantenedora da
Univille e do Inovaparq.
A administração da Univille está organizada em geral, dos campi e unidades,
dos cursos de graduação e programas de pós-graduação stricto sensu e dos órgãos
complementares e suplementares (UNIVILLE, 2016). O organograma da Univille é
apresentado na figura 8.
38
Figura 8 – Organograma da Univille
Fonte: PDI (2018)
A seguir os órgãos que compõem a estrutura da Furj e da Univille são
descritos. A administração de ambas é realizada por meio de órgãos deliberativos,
consultivos e executivos previstos nos estatutos, regimentos e outras
regulamentações institucionais.
Os órgãos que compõem a estrutura da Furj constam no Anexo 1. A
administração da Furj é realizada por meio de órgãos deliberativos, consultivos e
39
executivos previstos nos estatutos, regimentos e demais regulamentações
institucionais.
1.7.1 Universidade da Região de Joinville
A Universidade da Região de Joinville é uma instituição de ensino, pesquisa e
extensão credenciada pelo MEC em 14 de agosto de 1996, mantida pela Furj. A
Universidade goza de autonomia didática, pedagógica, científica, tecnológica,
administrativa e disciplinar, de acordo com a legislação, seu estatuto e demais
regulamentações institucionais. O Estatuto da Univille passou por atualização,
aprovada em 2016 pelo Conselho Universitário e homologada pelo Conselho de
Administração da mantenedora (UNIVILLE, 2016).
A Univille organiza sua atuação em campi, unidades e polos de apoio
presencial à EaD, podendo criá-los e implantá-los segundo suas políticas e a
legislação vigente. Atualmente a Universidade conta com:
• Campus Joinville, que é sua sede � Rua Paulo Malschitzki, n.º 10 – Zona Industrial Norte � CEP 89219-710 – Joinville – SC � Tel.: (47) 3461-9000 � e-mail: [email protected]
• Campus São Bento do Sul � Rua Norberto Eduardo Weihermann, 230 – Bairro Colonial � CEP 89288-385 – São Bento do Sul – SC � Tel.: (47) 3631-9100 � e-mail: [email protected]
• Unidade Centro – Joinville � Rua Ministro Calógeras, 439 – Centro � CEP 89202-207 – Joinville – SC � Tel.: (47) 3422-3021 � e-mail: [email protected]
• Unidade São Francisco do Sul � Rodovia Duque de Caxias, 6.365 – km 8 – Bairro Iperoba � CEP 89240-000 – São Francisco do Sul – SC � Tel.: (47) 3471-3800
40
� e-mail: [email protected]
A Univille tem como finalidade promover e apoiar a educação e a produção da
ciência por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para a sólida
formação humanística e profissional, objetivando a melhoria da qualidade de vida da
sociedade (UNIVILLE, 2016). A educação e a produção da ciência são
desenvolvidas na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que
envolvem a arte, a cultura, o esporte, o meio ambiente, a saúde, a inovação, a
internacionalização e o empreendedorismo, objetivando a melhoria da qualidade de
vida da sociedade e da comunidade regional.
Para alcançar suas finalidades, a Univille propõe-se a (UNIVILLE, 2016):
• promover o ensino voltado à habilitação de profissionais nas diferentes
áreas do conhecimento para participarem do desenvolvimento científico,
tecnológico, artístico e cultural, contribuindo assim para o
desenvolvimento humano em suas dimensões política, econômica e
social;
• promover, estimular e assegurar condições para a pesquisa científica,
tecnológica, artística, esportiva, cultural e social, comprometida com a
melhoria da qualidade de vida da comunidade regional e com a inovação
em todas as áreas do saber;
• promover a extensão por meio do diálogo com a comunidade, objetivando
conhecer e diagnosticar a realidade social, política, econômica,
tecnológica, artística, esportiva e cultural de seu meio, bem como
compartilhar conhecimentos e soluções relativos aos problemas atuais e
emergentes da comunidade regional.
Conforme seu estatuto (UNIVILLE, 2016), no cumprimento de suas
finalidades, a Univille adota os princípios de respeito à dignidade da pessoa e de
seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer tipos de preconceito ou
discriminação. Além disso, na realização de suas atividades, a Univille considera:
• a legislação aplicável e a legislação específica educacional;
41
• o seu estatuto e o estatuto e regimento da mantenedora;
• o seu regimento;
• as resoluções do Conselho de Administração da Furj e do Conselho
Universitário da Univille;
• as demais regulamentações oriundas dos Conselhos Superiores e das
Pró-Reitorias.
A autonomia didático-científica da Universidade, obedecendo ao artigo 207 da
Constituição da República Federativa do Brasil, consiste na faculdade de (UNIVILLE,
2016):
• estabelecer suas políticas de ensino, pesquisa, extensão e demais
políticas necessárias ao cumprimento de suas finalidades;
• criar, organizar, modificar e extinguir cursos de graduação e
cursos/programas de pós-graduação, observadas a legislação vigente, as
demandas do meio social, econômico e cultural e a viabilidade
econômico-financeira;
• fixar os currículos de seus cursos e programas, obedecidas as
determinações legais;
• criar, organizar, modificar e extinguir programas e projetos de pesquisa
científica, de extensão e de produção artística, cultural e esportiva;
• estabelecer a organização e o regime didático-científico da Universidade;
• promover avaliações, realizando mudanças conforme seus resultados;
• elaborar, executar e acompanhar o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) por meio do processo participativo do Planejamento
Estratégico Institucional (PEI);
• promover a capacitação de seus profissionais em sintonia com as normas
e necessidades institucionais;
• conferir graus, diplomas, títulos e outras dignidades universitárias.
A autonomia administrativa consiste na faculdade de (UNIVILLE, 2016):
• propor a reforma do Estatuto e do Regimento da Univille;
• elaborar, aprovar e reformar o Regimento do Conselho Universitário;
42
• propor critérios e procedimentos sobre admissão, remuneração,
promoção e dispensa do pessoal administrativo e dos profissionais da
educação, para deliberação do Conselho de Administração da Furj;
• eleger os seus dirigentes, nos termos da legislação vigente, do seu
Estatuto e do Regimento da Univille;
• utilizar o patrimônio e aplicar os recursos da Furj, zelando pela
conservação, otimização e sustentabilidade, de forma a assegurar a
realização de suas finalidades e seus objetivos;
• elaborar a proposta orçamentária para o ano subsequente encaminhando-
a para deliberação do Conselho de Administração da Furj;
• executar o orçamento anual aprovado, prestando contas de sua
realização à mantenedora;
• firmar acordos, contratos e convênios acadêmicos da Univille.
A autonomia disciplinar consiste na faculdade de aplicar sanções ao corpo
diretivo, aos profissionais da educação, ao corpo discente e ao pessoal
administrativo, na forma da Lei, do Regimento da Univille e do Regime Disciplinar
dos Empregados da Furj (UNIVILLE, 2016).
Para atingir os seus fins, a Univille segue princípios de organização
(UNIVILLE, 2016):
• Unidade de administração, considerando missão, visão, princípios e
valores institucionais, bem como Plano de Desenvolvimento Institucional,
únicos;
• Estrutura orgânica com base nos cursos, em sua integração e na
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
• Racionalidade de organização para integral utilização dos recursos
humanos e materiais;
• Universalidade do saber humano, por meio da atuação nas diferentes
áreas do conhecimento;
• Flexibilidade de métodos e diversidade de meios, pelos quais as
atividades de ensino, pesquisa, extensão e serviços oferecidos possam
43
melhor atender às diferentes necessidades dos públicos e das
comunidades em que a Universidade atua.
Conforme seu estatuto (Univille, 2016), a administração geral da Univille
organiza-se da seguinte forma:
• Órgão deliberativo superior: Conselho Universitário (Consun), que dispõe
de quatro câmaras consultivas:
� Câmara de Ensino;
� Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação;
� Câmara de Extensão;
� Câmara de Gestão.
• Órgão executivo superior: Reitoria;
• Órgãos consultivos.
O Conselho Universitário é o órgão máximo consultivo, deliberativo, normativo
e jurisdicional da Univille em assuntos de ensino, pesquisa, extensão, planejamento,
administração universitária e política institucional, sendo constituído pela reitoria,
último ex-reitor, diretores de campi, todos os coordenadores de cursos,
coordenadores de áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de representantes
docente, discente e do pessoal técnico.
A Reitoria é o órgão executivo superior da Univille que coordena,
superintende e fiscaliza todas as atividades da universidade, sendo constituída pelo
reitor, vice-reitores, pró-reitores e diretores de campus.
A eleição para os cargos de reitor e vice-reitor ocorre de acordo com
regulamento próprio, e o mandato é de quatro anos. O colégio eleitoral compõe-se
de profissionais da educação, pessoal administrativo e estudantes regularmente
matriculados na Universidade. Os candidatos aos cargos de reitor e vice-reitor
devem pertencer ao quadro de carreira da Univille e comprovar o exercício de
docência na Instituição por, no mínimo, quatro anos, além de apresentar uma
proposta de gestão universitária. A eleição para coordenador de curso de graduação
e pós-graduação ocorre a cada dois anos. O colégio eleitoral é integrado por todos
os docentes do curso e representantes discentes.
44
Os Órgãos Consultivos, por exemplo, Comitês por Área, são constituídos a
partir de demandas acadêmico-administrativas e/ou de questões estratégicas
institucionais, podendo também ser integrados por membros da comunidade
externa. Um comitê de área compreende um conjunto de cursos de graduação e
programas de pós-graduação stricto sensu, integrados por meio de ações
compartilhadas voltadas ao alcance de objetivos, metas e estratégias previstos no
PEI, no PDI e nos PPCs.
O detalhamento da composição e das atribuições dos órgãos de
administração geral da Univille pode ser consultado nos Anexos 2 e 3 (Estatuto e
Regimento Geral da Univille).
1.7.2 Cursos de graduação e programas de pós-graduação stricto sensu
A administração dos cursos de graduação organiza-se da seguinte forma
(figura 9):
• Órgão deliberativo: Colegiado; • Órgão executivo: coordenação; • Órgão consultivo: Núcleo Docente Estruturante (graduação).
Figura 9 – Estrutura organizacional de cursos de graduação da Univille
Fonte: Primária (2016)
45
A administração dos programas de pós-graduação stricto sensu organiza-se
da seguinte forma (figura 10):
• Órgão deliberativo: Colegiado; • Órgão executivo: coordenação.
Figura 10 – Estrutura organizacional de programas de pós-graduação stricto sensu da Univille
Fonte: Primária (2016)
1.7.3 Órgãos complementares e suplementares
Os órgãos complementares e suplementares são normatizados pelo Conselho
Universitário em regulamento próprio, que dispõe sobre sua criação, estrutura,
funcionamento, fusão e extinção.
São órgãos complementares da Universidade:
• Colégio Univille – Joinville; • Colégio Univille – São Bento do Sul. • Colégio Univille – São Francisco do Sul. Os órgãos suplementares da Universidade são:
• Biblioteca Universitária; • Editora Univille.
46
1.7.4 Educação a Distância (Unidade Ead - UnEaD)
A Unidade de Educação a Distância da Univille (UnEaD) é responsável por
planejar, coordenar e articular, interna e externamente, as ações de educação a
distância. Formalizada em 2016, a concepção e atuação dessa Unidade remonta ao
ano de 2005, quando a Univille instalou uma comissão para iniciar os estudos para
viabilizar a oferta de educação a distância. Nos anos seguintes, investiu na formação
de professores e implantou o ensino semipresencial nos cursos de Sistema de
Informação e Pedagogia. Também passou a oferecer a disciplina de Metodologia da
Pesquisa e Metodologia do Ensino Superior em cursos lato sensu.
Em 2013, o Centro de Inovação Pedagógica (CIP) com uma equipe de mais
dois professores ficou responsável em elaborar o projeto EaD da Univille, com vistas
ao credenciamento da Univille junto ao Ministério de Educação, cujo protocolo foi
concretizado em 2014. Destaca-se que, paulatinamente, ocorria uma experiência
institucional com a oferta de disciplinas semipresencial.
Em 2018, a Univille foi credenciada (Portaria MEC 410, de 04/05/2018) para
ofertar cursos na modalidade à distância nas sedes (Joinville e São Bento do Sul) e
nos polos (Unidade Centro/Joinville e São Francisco do Sul).
A proposta da Univille na modalidade EaD tem como principal objetivo
aperfeiçoar continuamente os processos acadêmicos, pedagógicos e administrativos
na perspectiva do fortalecimento das condições de oferta de cursos.
O gerenciamento das atividades a distância é da responsabilidade da
Unidade EaD (UNEaD), sendo vinculada à Vice-reitoria, sob a supervisão da Pró-
reitoria de Ensino (Figura 11).
Figura 11 – Organograma da Unidade Ead
47
Fonte: Primária (2015)
A UnEaD atua na implementação das políticas institucionais para a educação
a distância de forma articulada com as pró-reitorias, coordenadores dos cursos e
coordenadores de cursos. A UnEaD tem na sua estrutura organizacional:
coordenação geral; designer; suporte de TI; logística; revisor; assistente técnico,
administrativo.
A base de trabalho do UnEaD é na sede da Universidade e está localizada no
Bloco B, sala 11, no Campus de Joinville, a partir da qual são mantidas articulações
com as coordenações de curso, dos polos, docentes e tutores.
1.8 Planejamento Estratégico Institucional (PEI)
A organização e a coordenação do PEI é competência da Reitoria com a
Assessoria de Planejamento e Avaliação Institucionais (Apai). Uma das principais
diretrizes adotadas é continuamente propiciar a participação ativa dos gestores dos
diferentes níveis decisórios da Instituição no processos de planejamento, por meio
de coleta e análise de dados, reuniões, workshops e atividades do Programa de
Desenvolvimento Gerencial (PDG). Outra diretriz é a de divulgar e comunicar
48
amplamente as atividades do PEI, proporcionando meios para que os membros dos
diferentes segmentos da comunidade acadêmica possam conhecer o processo e
encaminhar sugestões.
A metodologia e as etapas desenvolvidas no âmbito do PEI encontram-se no
Anexo 4.
1.8.1 A estratégia
O PEI propõe como estratégia para a Univille no período de 2017 a 2026:
A estratégia proposta, articulada à identidade institucional, é base para
fortalecimento da missão, visão e valores institucionais e, conforme Figura 14,
enfatiza o compromisso com a qualidade e com a inovação no ensino, na pesquisa e
na extensão (figura 14).
Figura 14 – Síntese da estratégia da Univille para o período 2017-2026
Fonte: Primária (2016)
Desenvolvimento institucional por meio da gestão do ensino, da pesquisa e da
extensão com foco na qualidade com inovação, considerando a sustentabilidade e a
responsabilidade socioambiental.
49
1.8.2 Objetivos
O PEI estabeleceu os seguintes objetivos estratégicos para o ciclo 2017-
2026:
1.8.3 Integração do Planejamento Estratégico Institucional com o Curso
Docentes e discentes do Curso integram equipes que desenvolvem projetos
vinculados aos objetivos e metas do PEI. Além disso, a coordenação do Curso é
responsável por promover junto ao Colegiado e NDE o desdobramento tático e
operacional desses objetivos e metas seja na elaboração e acompanhamento do
Projeto Pedagógico do Curso seja na condução das prioridades do PEI a serem
inscritas nos planos de trabalhos, atividades e organização didático-pedagógica do
Curso.
A seguir destacam-se alguns dos objetivos estratégicos que o Curso enfoca:
1. Melhorar a qualidade e o desempenho institucional e dos cursos no Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
2. Melhorar o desempenho econômico e financeiro institucional.
3. Aumentar a produção científica qualificada, bem como a produção tecnológica,
esportiva, artística e cultural da Univille, intensificando a relação entre ensino,
pesquisa e extensão.
4. Fortalecer a qualidade institucional perante os públicos interno e externo.
5. Fortalecer a inserção da Univille como universidade comunitária e promotora
da sustentabilidade socioambiental.
6. Ampliar a representatividade da Univille na comunidade regional e na
comunidade acadêmico-científica.
7. Fortalecer a Univille como universidade inovadora e empreendedora.
50
1. Melhorar a qualidade e o desempenho institucional e dos cursos no
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
O Curso obteve as seguintes notas nos últimos ciclos avaliativos INEP/
Enade:
2008, conceito Enade 4 e CPC 4;
2011, conceito Enade 4 e CPC 4;
2014, Enade 5 e CPC 4;
2017, Enade 4 e CPC 4.
A cada ciclo avaliativo o NDE coteja os dados qualitativos das provas com os
PEAs das disciplinas de maneira a identificar se os conteúdos e a bibliografia estão
comparativamente adequados aos parâmetros para a formação na docência de
história.
2. Melhorar o desempenho econômico e financeiro institucional.
O Colegiado e o NDE anualmente analisam o perfil sócio educacional dos
estudantes, objetivando ampliar o número de bolsas e ajudas de custo. Além disso,
o Curso procura sistematicamente melhorar seu desempenho econômico e
financeiro otimizando recursos de infraestrutura e compartilhando com as demais
Licenciaturas da Univille disciplinas comuns de formação pedagógica e disciplinas
optativas.
Por fim, os docentes que atuam no curso e concomitantemente no Stricto-
sensu são motivados a captar recursos junto a órgãos de fomento, tais como,
Capes, CNPq e FAPESC submetendo projetos para realização de eventos, projetos
de pesquisa que vinculam bolsas de iniciação científica, projetos de iniciação à
docência e residência pedagógica e projetos para compra de equipamentos de
pesquisa.
3. Aumentar a produção científica qualificada, bem como a produção
tecnológica, esportiva, artística e cultural da Univille, intensificando a relação
entre ensino, pesquisa e extensão.
51
Dos docentes que atuam no curso, cerca de 80% coordenam ou participam
de projetos de pesquisa e cerca de 40% coordenam ou participam de projetos de
extensão. Tal fato repercute nos altos índices de produtividade do curso, os quais
também são acompanhados sistematicamente pela Coordenação e NDE.
4. Fortalecer a qualidade institucional perante os públicos interno e
externo.
O curso estimula a participação de docentes e discentes em órgãos internos e
externos. A título de exemplo, destacam-se os vários docentes que participam de
conselhos municipais, estadual e nacional de cultura e de educação, de órgãos
profissionais como a Associação Nacional de Profissionais de História (ANPUH) e a
Associação Brasileira de História Oral (ABHO), de redes de pesquisadores em
âmbito nacional e internacional como a Rede UNITWIN-UNESCO e a Cátedra da
Unesco em Cultura (Patrimônio Cultural), Turismo e Desenvolvimento, com sede na
Université Paris 1 Panthéon, Sorbonne, em parceria com a Escola de Artes, Ciências
e Humanidades, USP, sede da referida Cátedra no Brasil.
5. Fortalecer a inserção da Univille como universidade comunitária e
promotora da sustentabilidade socioambiental.
O curso vem desenvolvendo projetos junto a grupos sociais, organizações
não-governamentais e instituições públicas e privadas que fortalecem o caráter
comunitário da universidade como o projeto de integração de imigrantes haitianos na
cidade (O Haiti é Aqui!), de formação para professores da educação básica (História
Oral e Educação; ciclo de formação do PIBID) e atividades que resultam em
materiais didáticos sobre história local e meio ambiente (Memórias do Jardim Sofia),
entrevistas orais demandadas da comunidade (esportistas e artistas), dentre outras
atividades.
6. Ampliar a representatividade da Univille na comunidade regional e na
comunidade acadêmico-científica.
52
Além do que foi apontado no item 4, registra-se a projeção do curso por força
da inserção de docentes como coordenadores ou participantes de programas
nacionais (PIBID) e internacionais (Rede UNITWIN-UNESCO e Cátedra da Unesco
em Cultura, Turismo e Desenvolvimento, com sede na Université Paris 1 Panthéon,
Sorbonne), coordenações de dossiês temáticos de revistas, membros de conselhos
científicos e editoriais, organização de obras coletivas de repercussão internacional
e palestrantes/pesquisadores em universidades do Brasil e do Exterior (Uruguai,
Argentina, Colômbia, Portugal, Espanha, Reino Unido, França e Alemanha).
2 DADOS GERAIS DO CURSO
2.1 Denominação do curso
História
2.1.1 Titularidade
O graduado do curso de História obtém o título de licenciado em História.
2.2 Endereço
O curso é oferecido no Campus Joinville, localizado no endereço Rua Paulo
Malschitzki, n. 10, Campus Universitário – Zona Industrial. CEP 89219-710 –
Joinville/SC. E-mail: [email protected].
2.3 Ordenamentos legais
Criação: Resolução n.º 31/68/CEE, de 25 de março de 1968.
Autorização de funcionamento: Resolução n.º 31/68/CEE, de 25 de março
de 1968.
Reconhecimento: Parecer n.º 1147/72/CFE, de 4 de outubro de 1972, e
Decreto n.º 71.351, de 9 de novembro de 1972.
53
Renovação de Reconhecimento: Resolução n.º 067/2006/CEE e Parecer
236/2006/CEE homologados pelo Decreto n.º 4.771, publicados no DOE n.º 17.982,
de 06 de outubro de 2006.
Renovação de Reconhecimento: Resolução n.º 074/2011/CEE e Parecer
186/2011/CEE homologados pelo Decreto n.º 711, publicados no DOE n.º 19.229,
de 08 de dezembro de 2011.
2.4 Modalidade
Presencial.
2.5 Número de vagas autorizadas
O curso possui autorização para 44 vagas para ingressantes por período
letivo.
2.6 Conceito Enade e conceito preliminar de curso
O curso possui conceito Enade 4 e CPC 4 obtido no ciclo avaliativo de 2017.
2.7 Período (turno) de funcionamento
O curso funciona no turno noturno, das 18h55min às 22h30min, de segunda a
sexta-feira, e no turno matutino aos sábados.
O ingresso se dá no primeiro semestre do ano letivo.
2.8 Carga horária total do curso
O curso possui 3.888 horas/aula ou 3.240 horas.
54
2.9 Regime e duração
O regime do curso é o seriado anual, com duração de 4,5 anos.
2.10 Tempo de integralização
Mínimo: 4,5 anos.
Máximo: 7 anos.
2.11 Formas de ingresso
O ingresso no curso de História da Univille pode ocorrer de diversas
maneiras:
a) Vestibular: prova escrita com questões objetivas e dissertativas. Na
Univille, o vestibular é operacionalizado pelo Sistema Acafe (Associação
Catarinense das Fundações Educacionais);
b) Processo Seletivo: destinação de vagas específicas para ingresso por meio
de aferimento de nota do desempenho do estudante;
c) Transferência: ingresso de candidato com vínculo acadêmico com outra
instituição de ensino superior. Ocorre de acordo com as vagas disponibilizadas.
Também há possibilidade de transferências de um curso para outro para
acadêmicos da própria Univille;
d) Portador de diploma: para candidatos com uma graduação já concluída,
desde que o curso tenha disponibilidade de vaga;
e) ProUni: Para candidato classificado pela nota do Enem e que seja
proveniente de escola pública ou de escola particular com bolsa integral;
f) Reopção de curso: candidatos que não obtiverem o desempenho
necessário no vestibular Acafe/Univille para ingressar na Universidade no curso
prioritariamente escolhido, mas que lhe dá condições para optar por outro curso de
graduação que ainda possua vaga;
g) Reingresso: para alunos que efetuaram o trancamento de matrícula,
adaptando-se à matriz curricular vigente do curso.
55
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A organização didático-pedagógica do curso de História tem como base as
políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão (Anexo 5), das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de História, das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação
Básica e de suas legislações conexas.
Tais referências são tomadas como principais pilares para a definição do perfil
profissional do egresso e, a partir dele, dos objetivos do curso, da estrutura
curricular, de conteúdos e atividades pedagógicas, de estratégias de ensino-
aprendizagem e, por fim, dos processos avaliativos. Igualmente são importantes na
organização didático-pedagógica, as demandas provenientes do contexto sócio
regional e do campo de atuação do profissional formado ou em formação no Curso.
3.1 Política institucional de ensino de graduação
A Política de Ensino da Univille tem por objetivo definir as diretrizes
institucionais que orientam o planejamento, a organização, a coordenação, a
execução, a supervisão/acompanhamento e a avaliação de atividades, processos,
projetos e programas desenvolvidos pela Universidade nos diversos níveis e
modalidades do ensino e que propiciam a consecução dos objetivos estratégicos e o
alcance das metas institucionais.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por gestores e
demais profissionais da Instituição. Abrange também todos os estudantes
regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino da Univille.
Essa política institucional considera três macroprocessos (figura 15):
• Formação humanística, científica e profissional; • Organização didático-pedagógica; • Profissionalização e qualificação de gestores, profissionais da educação e
pessoal administrativo.
56
Figura 15 – Macroprocessos do ensino
Fonte: Primária (2016)
Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e
programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional,
perpassando a Universidade, o que causa impacto significativo no cumprimento da
missão e realização da visão e propicia uma perspectiva dinâmica e integrada do
funcionamento do ensino alinhada à finalidade institucional e aos objetivos e metas
estratégicos da Universidade.
Embora cada um dos macroprocessos apresente diretrizes específicas para a
sua consecução, há diretrizes gerais que devem nortear o desenvolvimento dessa
política, entre as quais:
57
• INDISSOCIABILIDADE DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: assegurar a
articulação e integração entre atividades, processos, projetos e programas de
ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas
considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo
para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
• CONDUTA ÉTICA: baseada em valores que garantam a integridade
intelectual e física dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem;
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a
integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas
normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações
institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas,
econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e programas
de ensino, bem como promover o uso racional de recursos disponíveis e/ou
aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e longo prazo as
condições de trabalho e a execução das atividades de ensino.
No Curso, a Política de Ensino é instrumento de gestão que visa melhorar, de
forma contínua, a estrutura de funcionamento das suas atividades, os planos de
qualificação e capacitação de professores (de forma a ampliar a titulação do quadro
docente e melhorar a performance do ensino-aprendizagem) e a definição de
estratégias para que o Curso oportunize uma formação humanística, científica e
profissional condizente com as demandas emergentes do contexto social.
Calcando-se também nos princípios/diretrizes gerais da Política de Ensino, a
gestão do Curso esforça-se para que as interlocuções que realiza resultem em
ações contributivas e sintonizadas com os desafios do campo de trabalho do
58
profissional de história. A esse respeito, destacam-se os direcionamentos tomados
a partir das interações dos nossos professores e estudantes com as redes de ensino
básico por meio dos estágios supervisionados, dos Programas da Capes de
Iniciação à Docência (PIBID) e Residência Pedagógica e de eventos como o
Colóquio das Licenciaturas que, a cada edição, promove reflexão e debate acerca
da educação básica, especialmente na região. Além disso, registram-se as
interações do curso com museus, arquivos e demais espaços de memória
localizados na área urbana de Joinville. Além de oportunizarem estágios, os
estudantes são motivados a integrarem projetos desenvolvidos pelo curso em
parceria com tais instituições, resultando, por exemplo, em exposições, inventários
do patrimônio, oficinas, dentre outros, o que os possibilita a convalidar tais
participações como horas de atividades complementares (Anexo 6), as quais
totalizam no currículo 240 h/a. Os docentes também são motivados a associar tais
atividades com práticas vivenciadas de questões e conteúdos abordados em suas
disciplinas.
No âmbito do NDE, o acolhimento a essa política é articulado: aos marcos
estabelecidos em documentos nacionais, estaduais e municipais que aludem à área
de formação do Curso; aos Relatórios da CPA; aos resultados anuais das
avaliações de desempenho docente; às informações sobre o perfil sócio educacional
dos ingressantes e matriculados; e aos relatórios dos ciclos avaliativos do
Enade/INEP. Com base nesse conjunto de referências, o NDE propõe ao Colegiado
os pontos e as prioridades que deverão ser atendidos a curto e médio prazos no que
diz respeito à Política de Ensino.
No que tange à organização didático-pedagógica e a suas dinâmicas nas
práticas de ensino, essa política é operada de maneira diversa.
Os Planejamentos de Ensino e Aprendizagem (PEAs) anualmente são
construídos pelos professores e compartilhados com os alunos. Neles, o professor
deve contemplar além do perfil de formação, dos objetivos do Curso e da ementa da
disciplina que ministra, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão por
meio de atividades que associem teoria-prática, vivências interdisciplinares e
produção contextualizada de conhecimentos. Tais direcionamentos podem ser
concretizados por meio de visitas técnicas e aulas de campo organizadas
tematicamente, podendo envolver mais de uma disciplina e série, a partir de
problematizações comuns. A título de exemplo destacam-se: atividades que
59
oportunizam o conhecimento de instituições (arquivos, museus e espaços de
memória) e análise e interpretação de seus acervos; e a realização de aulas de
campo em Joinville e em cidades da região (ou instituições nelas localizadas), onde
comumente são trabalhadas questões da história e da historiografia regional
relacionando-as com bens culturais e lugares patrimonializados. Os professores
também são solicitados a incluírem em seus PEAs a realização de oficinas que
envolvam o uso de fontes (verbais e visuais) para o ensino de história, a análise de
livros didáticos e/ou paradidáticos e a criação de estratégias de ensino-
aprendizagem a partir de manifestações artísticas e culturais (literatura, teatro,
cinema, música, etc).
Ademais, os princípios/diretrizes gerais da política de ensino também são
referências para as dinâmicas do Núcleo Pedagógico Integrador (NPI). Trata-se do
eixo curricular que congrega disciplinas com forte enfoque na formação pedagógica
dos estudantes, implementadas de maneira compartilhada com outras Licenciaturas
da Univille. Dito de outro modo, para além dos outros três eixos curriculares da
matriz do Curso (Núcleo de Formação Específica (NFE); Núcleo de Formação
Interdisciplinar (NFI); Núcleo de Atividades Práticas (NAP)), os arranjos curriculares
do NPI visam também promover diálogos e práticas interdisciplinares, especialmente
voltadas aos desafios do ofício da docência nas escolas de educação básica, dentre
os quais se destacam: a educação para os direitos humanos diante das
desigualdades sociais e das diferenças culturais, cognitivas e físicas dos alunos; a
problematização histórica das relações sociedade e meio ambiente; a necessidade
do professor tornar-se corresponsável pela gestão escolar; o trabalho conjunto e
integrado com os demais professores para a melhoria da educação nacional; o uso
pedagógico de tecnologias digitais; e o fortalecimento da escola como lócus de
aprendizado e de produção de conhecimento relevante e contextualizado.
No que tange aos relacionamentos entre docentes, discentes e coordenação,
os valores relacionados a ética, transparência, legalidade e sustentabilidade,
inscritos na política de ensino formam a principal matriz de referência para os
processos avaliativos e para os diálogos e interações cotidianas do Curso na e com
a comunidade acadêmica.
Por fim, cabe ressaltar que o curso não apenas incorpora em seu Projeto
Pedagógico os princípios gerais que norteiam esta e as demais políticas
institucionais como também atua em instâncias deliberativas e de gestão, dentro e
60
fora da universidade, para que esses sejam fortalecidos e inscritos em planos,
programas e projetos (nacionais, estaduais e municipais) de educação, ciência e
cultura.
3.2 Política institucional de extensão
A Política de Extensão da Univille tem por objetivo definir as diretrizes
institucionais que orientam: o planejamento, a organização, o gerenciamento, a
execução e a avaliação dos cursos de extensão; prestação de serviços; eventos;
atividades culturais, artísticas, esportivas e de lazer; participação em instâncias
comunitárias; projetos e programas desenvolvidos pela Universidade no que diz
respeito à extensão universitária.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por profissionais
da educação, pessoal administrativo e gestores da Univille. Abrange também todos
os estudantes regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino,
nos diversos cursos oferecidos pela Univille. O público-alvo dessa política engloba
ainda, indiretamente, a comunidade externa envolvida nas atividades de extensão
da Universidade.
Essa política considera três macroprocessos (figura 16):
• Formação humanística, científica e profissional; • Inserção comunitária; • Promoção da sustentabilidade socioambiental.
Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e
programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional,
perpassando a Universidade, causando impacto significativo no cumprimento da
missão e na realização da visão e proporcionando uma perspectiva dinâmica e
integrada do funcionamento da extensão, alinhada à finalidade institucional e aos
objetivos e metas estratégicos da Universidade.
61
Figura 16 – Macroprocessos da extensão
Fonte: Primária (2016)
Além das diretrizes decorrentes de cada um dos macroprocessos, são
diretrizes gerais a serem observadas nas iniciativas de extensão:
• INDISSOCIABILIDADE DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: assegurar a
articulação e integração entre atividades, processos, projetos e programas de
ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas,
considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo
para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
• CONDUTA ÉTICA: zelar pela construção de relacionamentos pautados em
princípios éticos, de transparência, honestidade e respeito aos direitos
humanos e à sustentabilidade socioambiental;
62
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a
integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas
normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações
institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
• SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas,
econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e
programas de extensão, bem como promover o uso racional de recursos
disponíveis e/ou aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e
longo prazos as condições de trabalho e a execução das atividades de
extensão;
• AUTONOMIA: promover, de forma sistematizada, o protagonismo social por
meio do diálogo com a comunidade;
• PLURALIDADE: reconhecer a importância de uma abordagem plural no fazer
extensionista que considere os múltiplos saberes e as correntes transculturais
que irrigam as culturas.
No âmbito do curso, as primeiras atividades de extensão remontam ao ano de
1982, quando foi criado o Laboratório de História Oral (LHO). Um dos primeiros
laboratórios a serem implantados no Brasil, o LHO visava difundir a metodologia da
história oral em Joinville e região e participar de um projeto em parceria com o
Arquivo Histórico de Joinville sobre a política e os políticos locais. Ao longo dos
anos, reuniu um acervo de fontes orais com mais de 650 entrevistas e 47 coleções
(Dados de 2018). Em 2002, o laboratório passou a ser concebido como meio e
recurso integrado ao Programa Institucional de História Oral da Univille (PIHO).
Atualmente, esse programa tem como objetivos promover a interação entre
diferentes agentes que utilizam a história oral; difundir essa metodologia; apoiar e
desenvolver projetos de ensino, pesquisa e/ou extensão que usam a metodologia da
63
história oral em seus fazeres; e organizar, manter, ampliar e disseminar fontes orais
que compõem o acervo do LHO.
Além das ações que decorrem dos seus objetivos, desenvolvem-se as
seguintes atividades e projetos integrados por professores e alunos do curso:
a) Grupo de Estudos em História Oral e Memória: promove estudos e debates
em história oral e memória com base em temas de interesse. Os temas são
selecionados pela equipe do PIHO, conforme demandas identificadas. A
equipe também elabora e divulga a agenda semestral de encontros que
ocorrem uma vez ao mês, disponibilizando os textos que serão estudados. As
atividades envolvem também filme-debate, análises de produção literária e
artística, bem como problematização de fontes manuscritas e imprensas
disponíveis em acervos físicos e virtuais. Desde 2012, participam do grupo
estudantes, professores e pesquisadores das comunidades interna e externa.
b) Oficinas Metodológicas de História Oral: são desenvolvidas oficinas com base
nas demandas provenientes de vários cursos de graduação e de programas
de extensão. No âmbito do curso de História, anualmente os estudantes
vivenciam a história oral nas disciplinas Introdução ao Estudo da História,
História, Educação e Tecnologias Digitais, Metodologia da Pesquisa em
História e Teoria da História;
c) Produção de fontes orais: o PIHO também realiza e disponibiliza entrevistas
atendendo a solicitações de pessoas e grupos da comunidade local. Ainda
que a metodologia da história oral aponte para a necessidade de elaboração
de projetos que definam o perfil dos entrevistados, a problemática e os
objetivos que se quer alcançar, a equipe do PIHO/LHO considerou a natureza
extensionista de suas atividades e criou uma coleção denominada “Memórias
da Cidade” para abrigar as demandas comunitárias de história oral. Nessa
direção, os alunos tem a oportunidade de realizar entrevistas de História de
Vida, conhecer realidades e prospectar temas e problemas para pesquisas
futuras.
O Programa Institucional de Extensão Centro Memorial da Univille (CMU)
também desenvolve ações de extensão integradas ao curso de História. Tem como
objetivo promover a valorização da memória institucional da Univille por meio da
64
guarda, preservação e difusão de acervos documentais de interesse histórico. Além
de proporcionar campo de estágio aos estudantes, realiza, com eles, as seguintes
atividades:
a) oficinas de restauro e conservação documental, em parceria com o Arquivo
Histórico de Joinville, vinculadas às disciplinas História do Brasil, Pesquisa
Histórica, História, Educação e Tecnologias Digitais, Introdução ao Estudo da
História e Teoria da História;
b) consultorias e assessorias a setores da universidade em relação à gestão de
documentos de interesse histórico, artístico e científico;
c) guarda, conservação e disseminação de acervos institucionais;
d) consultoria e assessoria a órgãos externos no que diz respeito à memória
institucional.
Os Programas de Extensão (História Oral e Centro Memorial da Univille, já
mencionado acima) estão consolidados e integrados à matriz curricular, seja para o
aprofundamento de estudos teóricos e metodológicos, seja como espaço social de
partilha, de produção e de circulação de conhecimentos.
Além destes Programas, os docentes, nos últimos anos, submeteram projetos
de extensão aos editais anuais lançados pela instituição. Em todos, acionaram
conteúdos disciplinares e envolveram estudantes de todas as séries do curso.
Por fim, considerando que a extensão consiste em prática acadêmica que
interliga a universidade com as demandas da sociedade e que a Univille, dentre
seus propósitos, visa continuamente fortalecer a sua identidade enquanto
universidade comunitária comprometida com a melhoria da qualidade de vida das
cidades em que atua, a partir da nova matriz curricular do Curso, cuja implantação
foi iniciada em 2017, ocorreu a curricularização das Atividades de Extensão.
Trata-se de três unidades curriculares, formalmente caracterizadas como
disciplinas, desenvolvidas nas três primeiras séries do curso, cujas cargas horárias
são, respectivamente, 36, 54 e 54 horas/aula. Registra-se que tal curricularização,
aprovada pelas instâncias superiores da universidade, passou a ser tomada como
experiência institucional piloto, tendo como objetivos:
� Oportunizar aos estudantes novas aprendizagens e vivências numa
65
perspectiva de formação mais humanizadora, solidária e responsável
socialmente;
� Atribuir importância, junto aos estudantes, às ações interventivas tanto
no processo de sua formação quanto no exercício futuro da profissão
docente;
� Beneficiar a população através da atuação do curso nos projetos e
programas de extensão da Univille; e
� Concretizar o diferencial da UNIVILLE (no próprio PPC de História),
enquanto universidade comunitária.
Ao longo das Atividades de Extensão, os graduandos problematizam,
inicialmente, a extensão e desenvolvem estudos sobre: a crise da universidade no
século XXI e as perspectivas abertas pela extensão; as dimensões sociais,
econômicas, culturais e políticas que envolvem a designação “universidade
comunitária”; a interação teoria-prática e ensino-pesquisa a partir da extensão. Num
segundo momento, os graduandos conhecem os Programas e Projetos de Extensão
da Univille. Por fim, escolhem um desses programa e projetos para se inserirem e
desenvolverem, sob supervisão da docente da disciplina e dos coordenadores dos
respectivos programas/projetos, uma ação que contribua para o alcance dos
objetivos neles estabelecidos.
Com a Portaria N. 1350 CNE/MEC, de 17 de dezembro de 2018, a qual
estabeleceu que 10% do total de carga-horária do Curso deverá ser cumprida em
atividades de extensão, a curricularização que até aqui empreendemos deverá ser
ampliada e diversificada envolvendo ações com os cursos de Stricto-Sensu e com as
demais Licenciaturas da Univille. Destaca-se que a coordenação e o NDE estão
mobilizados no estudo e acompanhamento desta temática, visto que tal Portaria
ainda fixou que a auto avaliação das atividades de extensão no Curso deve ser
conduzida pela CPA.
3.3 Política institucional de pesquisa
A Política de Pesquisa da Univille tem por objetivo definir as diretrizes
institucionais que orientam o planejamento, a organização, a coordenação, a
66
execução, a supervisão/acompanhamento e a avaliação de atividades, processos,
projetos e programas desenvolvidos pela Universidade no que diz respeito à
pesquisa.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por profissionais
da educação, pessoal administrativo e gestores da Univille. Abrange ainda os
estudantes regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino,
nos diversos cursos oferecidos pela Univille.
Essa política considera três macroprocessos (figura 17):
• Formação humanística, científica e profissional; • Produção do conhecimento científico e tecnológico; • Divulgação científica e socialização do conhecimento.
Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e
programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional,
perpassando a Universidade, o que causa impacto significativo no cumprimento da
missão e realização da visão e propicia uma perspectiva dinâmica e integrada do
funcionamento da pesquisa alinhada à finalidade institucional e aos objetivos e
metas estratégicos da Universidade.
67
Figura 17 – Macroprocessos da pesquisa
Fonte: Primária (2016)
Embora cada um dos macroprocessos apresente diretrizes específicas para a
sua consecução, há diretrizes gerais que devem nortear o desenvolvimento dessa
política, entre as quais:
• INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO:
assegurar a articulação e integração entre atividades, processos, projetos e
programas de ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas
considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo
para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
68
• CONDUTA ÉTICA: baseada em valores que garantam integridade intelectual
e física dos envolvidos na ação de pesquisar e fidelidade no processamento e
na demonstração de resultados com base nas evidências científicas;
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a
integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas
normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações
institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
• SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas,
econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e
programas de pesquisa, bem como promover o uso racional de recursos
disponíveis e/ou aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e
longo prazos as condições de trabalho e a execução das atividades de
pesquisa científica;
• ARTICULAÇÃO SOCIAL: busca de soluções científicas e tecnológicas para o
desenvolvimento e a valorização das atividades econômicas, culturais e
artísticas da região por meio de parceria entre a Universidade e a comunidade
externa;
• RELEVÂNCIA: projetos e programas de pesquisa devem estar alinhados ao
PDI, aos PPCs e às linhas dos PPGs, visando ao impacto social e inovador
da pesquisa.
No âmbito do curso, a pesquisa é operacionalizada sob duas perspectivas:
“ensino com pesquisa” e “ensino para a pesquisa”. A primeira incide diretamente
sobre as disciplinas e o processo pedagógico, os quais tomam como foco
aprendizagens que, norteadas pela problematização, devem estimular os estudantes
a produzirem conhecimento no domínio da produção historiográfica (métodos,
linguagens e diálogo com os clássicos). Na segunda, “ensino para a pesquisa”, os
69
estudantes, por meio da participação em projetos de pesquisa de professores e/ou
de iniciação científica se defrontam com os desafios de produzir conhecimentos
novos, metodologicamente estruturados, objetivando criar resultados que se tornem
apropriáveis à inovação e que contribuam para sua área de atuação.
O curso de História possui três linhas de pesquisa: “História, memória e
patrimônio”; “História Regional” e “História e Educação”. Tais linhas vinculam os
projetos de pesquisa e de extensão dos professores e os projetos de iniciação
científica a eles integrados.
Por fim, ressalta-se a integração com o stricto-sensu, em especial com os
Programas de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade e em Educação.
Tal integração é concretizada com a inserção de alunos de graduação em projetos
de pesquisa coordenados por docentes que atuam concomitantemente no Curso e
nestes Programas, o que vem dando impulso à diretriz institucional de educação
continuada. Os estudantes também participam das programações anuais dos quatro
Grupos de Pesquisa coordenados ou que vinculam docentes do Curso (ciclo de
estudos; levantamento, coleta e organização de fontes; produções acadêmicas; e
realização de eventos).
3.4 Justificativa da necessidade social do curso (contexto educacional)
O curso de Licenciatura em História iniciou suas atividades em 1968. A
iniciativa decorreu de estratégias desenvolvimentistas dos governos estadual e
municipal, sob as quais, à época, intentavam criar mecanismos para elevar os
índices de escolarização e profissionalização dos jovens joinvilenses.
O governo municipal via a concretização de mais dois objetivos: qualificar os
professores das escolas da região, os quais na sua esmagadora maioria não tinham
títulos universitários, e garantir a formação de novos professores para atender a
capacitação dos recursos humanos exigida pela expansão vertiginosa do complexo
industrial da cidade, sob estímulo do projeto econômico do regime militar. O curso de
História começou a funcionar simultaneamente com outras licenciaturas: Geografia,
Letras e Matemática.
Ademais, naquele contexto, o objetivo inicial do curso consistia em preparar
professores para ensinar uma história escolhida pela municipalidade como a história
70
do Brasil, da cidade e da região a ser conhecida pelos “educandos” (joinvilenses ou
não), conforme se depreende da documentação oficial submetida, à época, ao
Ministério de Educação e Cultura. Embora em sua trajetória o curso não tenha
correspondido plenamente a tais objetivos, visto que, em relação a eles, os docentes
e discentes se colocaram criticamente frente aos seus alcances e efeitos históricos,
nos seus 50 anos de existência (2018) o curso graduou 735 licenciados.
Nos primeiros anos, o curso contou em seus quadros com professores da
Universidade Federal de Santa Catarina (USFC) que, semanalmente, vinham para
Joinville ministrar aulas. Paulatinamente, eles também implementaram projetos de
extensão e de pesquisa em suas áreas de interesse, envolvendo os graduandos do
curso.
O fato é que desde o seu início o curso se valeu de expressivo apoio
institucional. Tal apoio foi intensificado nos anos de 1990 (momento de solicitação
de credenciamento da Univille como universidade), na forma de adequações
necessárias para a titulação de docentes em mestrado e doutorado, implantação de
infraestrutura, criação e fortalecimento de grupos de pesquisa e fomento a projetos
de pesquisa e de extensão ligados ao ensino de história, à história regional e ao
patrimônio cultural.
Tais aspectos estão ligados, por sua vez, a três dimensões que intervêm na
explicitação da pertinência atual do curso. São elas: (1) abrangência geográfica de
sua atuação; (2) demandas emergentes da configuração educacional e sociocultural;
e (3) desafios identificados e apropriados pelo Colegiado e pelo NDE para a área da
história.
1) Joinville é a cidade catarinense mais populosa, com aproximadamente
580.000 habitantes (IBGE/2017). É também o município sede da Região
Metropolitana do Norte e Nordeste Catarinense. O município é um dos maiores
exportadores brasileiros. Contudo, tais positividades econômicas não encontram
correspondência na (2) configuração das atuais demandas educacional e
sociocultural do município postas para o Curso.
Conforme indicadores demográficos, do total da população, apenas 5,84 %
possui ensino superior. Constata-se ainda um grave desiquilíbrio entre a
escolarização de ensino fundamental e de ensino médio. Para a população com
faixa etária entre 10 e 14 anos (8,19 % da população total), existem no município
120 escolas públicas de ensino fundamental, localizadas nas áreas urbana e rural.
71
Para a população com faixa etária de 15 a 19 anos (8,67 % da população total),
existem apenas 36 escolas públicas de ensino médio concentradas na área urbana.
Se considerarmos as metas de escolarização média inscritas no Plano Estadual de
Educação que pretende até 2024 duplicar a oferta de vagas no ensino médio,
combinada com a melhoria contínua dos processos de ensino-aprendizagem, e,
ainda, a meta do Plano Municipal de Educação que pretende que 40% da população
de 19 a 24 anos esteja matriculada no ensino superior, aponta-se a importância do
papel do Curso para suprir a necessária expansão da educação básica e superior
junto à população.
No que diz respeito às demandas socioculturais, destaca-se que, somente na
área urbana, Joinville possui quatro museus, três “espaços de memória”, dois
complexos culturais e um arquivo histórico municipal. Com exceção dos dois
Complexos Culturais, em todas as unidades o estudante tem oportunidades de
estágio e os egressos um significativo campo de trabalho, visto que na dotação de
cargos municipais, existem os cargos de historiador e de educador de museu.
Registra-se que atualmente os egressos do curso ocupam a maioria desses cargos.
Contudo, quando consideramos as condições de trabalho e a situação em que se
encontram esses espaços de memória, a relevância do Curso se mostra ainda mais,
quer para suprir a necessidade de formação, quer para contribuir com as políticas
públicas de cultura e de patrimônio cultural. Sobre esse último, Joinville possui cerca
de 60 bens tombados pelas diferentes esferas. Os docentes do curso têm,
recorrentemente, colaborado com a elaboração de pareceres técnicos e de
inventariações do patrimônio edificado.
Quanto ao patrimônio arqueológico, o Museu Arqueológico de Sambaqui de
Joinville tem cadastrado na região 42 sítios de tipologia sambaquis, duas oficinas
líticas, três estruturas subterrâneas e dois sítios históricos. Isso explica a intensa
produção acadêmica de alguns docentes do curso nessa área que também orientam
estudantes em projetos de iniciação científica vinculados aos seus próprios projetos.
Dada às características naturais da região, foram implantadas no município
dez Unidades de Conservação com diferentes categorias de manejo. Diante dos
atuais problemas de proteção e de gestão desse rico patrimônio natural e,
considerando a necessidade de promover educação ambiental que suscite novas
sensibilidades, saberes e vínculos das comunidades que vivenciam esse patrimônio,
os docentes do curso inserem questões e temas em seus PEAs e desenvolvem
72
atividades de pesquisa, em articulação com o Programa de Pós Graduação em
Patrimônio Cultural e Sociedade, que problematizam as relações que as populações
estabeleceram e estabelecem com esse patrimônio natural.
Uma nova demanda vem sendo aberta para (e pelo) Curso: trata-se da
necessidade de produzir e difundir estudos históricos sobre o conjunto de
patrimônios de natureza imaterial, especialmente na área rural do município.
O município de Joinville também é sede da região metropolitana do nordeste
de Santa Catarina, a qual engloba mais oito municípios: Araquari, Balneário Barra do
Sul, Campo Alegre, Garuva, Itapoá, Rio Negrinho, São Bento do Sul e São Francisco
do Sul. A rede de ensino fundamental e médio é constituída, apenas em Joinville,
por 158 unidades escolares públicas e privadas localizadas nos meios urbano(138) e
rural (20) . (Fonte: Joinville Cidade em Dados 2014. IPPUJ/PMJ).
É nesse contexto que o curso tem como objetivo formar professores de
História que atendam adequadamente às demandas emergentes das unidades
escolares de ensino fundamental e médio.
Além disso, em termos acadêmicos, a relevância do curso assenta-se na
necessidade de produzir e disseminar conhecimento humanístico em história na
contemporaneidade, numa cidade fortemente industrializada em que predominam
poderes e razões técnicas e burocráticas voltados a um presente que parece
destituído de senso de continuidade e tendente a imaginar que se basta a si mesmo.
3.5 Proposta filosófica da Instituição
Desde a década de 1990 ocorrem discussões nacionais e internacionais
sobre a educação e o compromisso com a aprendizagem dos estudantes,
compreendida como processo de desenvolvimento de competências para fazer
frente aos desvendamentos e desafios do mundo social e do Planeta no novo
milênio. Em termos gerais, com base nos pilares delineados pela Unesco para a
educação do século XXI, pode-se considerar que tais competências incluem, de
forma não exclusiva, a capacidade do estudante de (DELORS, 2000):
73
• Aprender a conhecer: inclui as capacidades de formular problemas, definir objetivos e especificar e aplicar metodologias, técnicas e ferramentas na solução de problemas;
• Aprender a fazer: implica ser capaz de empregar conceitos, métodos, técnicas e ferramentas próprios de determinado campo profissional;
• Aprender a conviver: abrange a capacidade de se comunicar de forma eficaz, trabalhar em equipe, respeitar as normas de convívio social levando em conta os direitos e deveres individuais e coletivos;
• Aprender a ser: diz respeito a ser capaz de agir eticamente e comprometido com o respeito aos direitos humanos.
Decorridas quase duas décadas do início do século XXI, a proposição dos
pilares precisa considerar as transformações pelas quais o mundo do trabalho vem
passando e as novas exigências em termos de habilidades para o exercício da
cidadania e a inserção no mundo contemporâneo.
Entre os estudos internacionais que discutem tais mudanças, é possível citar
o realizado pelo Institute for The Future (IFTF), um grupo ligado à University of
Phoenix que se dedica a pesquisas sobre mudanças sociais e no mercado de
trabalho. O relatório Future work skills 2020 apontou seis grandes indutores de
mudanças disruptivas com impactos sobre as habilidades para o trabalho no século
XXI (IFTF, 2011):
• Extrema longevidade: ocorre um aumento da população com idade acima dos 60 anos, sobretudo nos Estados Unidos, na Europa e em países como o Brasil. A perspectiva é de que tal fenômeno influencie as percepções sobre idade/velhice, bem como sobre as carreiras profissionais, a inserção no mercado de trabalho e a forma de proporcionar serviços de saúde e bem-estar para as pessoas idosas;
• Ascensão de sistemas e máquinas inteligentes: o avanço tecnológico, especialmente da microeletrônica e da tecnologia da informação e comunicação, proporciona a disponibilização de um grande número de máquinas e sistemas inteligentes (smart) não apenas nas fábricas e escritórios, mas também nos serviços médico-hospitalares e educacionais, nos lares e na vida cotidiana. Isso implicará um novo tipo de relacionamento dos seres humanos com as máquinas e sistemas, o que exigirá domínio de habilidades tecnológicas e compreensão das modalidades de relacionamentos sociais mediadas por essas tecnologias;
• Mundo computacional: a difusão do uso de sensores para a captação de dados e o incremento no poder de processamento e de comunicação por
74
meio de diferentes objetos de uso cotidiano (internet of things – IoT) abrem a oportunidade de desenvolvimento de sistemas pervasivos e ubíquos em uma escala que anteriormente era impossível. Uma das consequências disso é a disponibilização de uma enorme quantidade de dados (big data) que por meio de modelagem e simulação propiciam a compreensão de uma variedade de fenômenos e problemas nas mais diferentes áreas e em diferentes níveis de abrangência. Isso exige a capacidade de coletar e analisar grandes volumes de dados com o intuito de identificar padrões de relacionamento e comportamento, tomar decisões e projetar soluções;
• Ecologia das novas mídias: novas tecnologias de multimídia transformam as formas de comunicação, desenvolvendo novas linguagens e influenciando não apenas a maneira com que as pessoas se comunicam, mas também como se relacionam e aprendem. Tais mudanças exigem outras formas de alfabetização além da textual e uma nova compreensão dos processos de aprendizagem e construção do conhecimento;
• Superestruturas organizacionais: novas tecnologias e plataformas de mídia social estão influenciando a forma como as organizações se estruturam e como produzem e criam valor. O conceito de rede passa a ser uma importante metáfora para a compreensão da sociedade e das organizações. Essa reestruturação implica ir além das estruturas e dos processos tradicionais para considerar uma integração em escala ainda maior, ultrapassando as fronteiras organizacionais e físicas com o objetivo de propiciar a colaboração entre pessoas, grupos e instituições. Isso influencia e transforma conceitos organizacionais e de gestão que passam a considerar aspectos das áreas de design, computação, neurociências, psicologia, antropologia cultural e sociologia;
• Mundo conectado globalmente: o aumento da interconectividade global faz repensar as relações entre as nações, e um novo contexto social e político desenha-se à medida que Estados Unidos e Europa deixam de ser lideranças em termos de criação de empregos, inovação e poder político e econômico. As organizações multinacionais já não têm necessariamente suas sedes na Europa, no Japão e nos EUA e, além disso, passam a usar a conectividade global para potencializar o papel de suas subsidiárias em países como Índia, Brasil e China. Como algumas das consequências dessa transformação, cresce a importância de saber lidar com a diversidade humana em todos os seus aspectos e dispor da capacidade de adaptação a diferentes contextos sociais e culturais.
O IFTF (2011) identificou um conjunto de habilidades para o mundo do
trabalho com base nas mudanças caracterizadas anteriormente. Tais habilidades
são representadas na figura 18:
75
Figura 18 – Dez habilidades para a força de trabalho no futuro
Fonte: Adaptado de IFTF (2011)
Mais recentemente, o Fórum Econômico Mundial (WEFORUM, 2015),
publicou um estudo sobre uma nova visão para a educação com o emprego de
novas metodologias e tecnologias de aprendizagem. O estudo enfatiza a concepção
de uma educação ao longo de toda a vida que tem por objetivo o desenvolvimento
de competências e habilidades necessárias para que se possa enfrentar as
transformações no mundo do trabalho e no contexto social (WEFORUM, 2015).
76
Conforme o Weforum (2015), as competências e habilidades para o século
XXI abrangem três grupos:
• Habilidades fundamentais – relacionadas às habilidades aplicadas no cotidiano e que podem ser subdivididas em: leitura e escrita; numéricas; aplicação do pensamento científico; utilização de tecnologias da informação e comunicação; gestão das finanças pessoais; e atuação no contexto cultural e no exercício da cidadania;
• Competências – relacionadas à abordagem de problemas complexos que incluem: pensamento crítico e solução de problemas; criatividade; comunicação; colaboração (os quatro cês);
• Características pessoais – dizem respeito a atitudes e habilidades empregadas em situações de mudança e que abrangem: curiosidade; iniciativa; persistência e resiliência; adaptabilidade; liderança; consciência social e cultural.
No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) é referência importante na
discussão sobre educação. Foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado
pela Lei n.º 13.005, de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014a). Com vigência de dez
anos, o Plano tem como diretrizes:
• erradicação do analfabetismo; • universalização do atendimento escolar; • superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; • melhoria da qualidade da educação; • formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos
valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; • promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; • promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país; • estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação, como proporção do PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
• valorização dos profissionais da educação; • promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à
diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
O PNE é um conjunto de compromissos com o intuito de: eliminar
desigualdades por meio de metas orientadas para enfrentar as barreiras de acesso e
77
permanência à educação; erradicar as desigualdades educacionais levando em
conta as especificidades regionais; promover a formação para o trabalho com base
nas realidades locais; e fomentar o exercício da cidadania (MEC, 2014).
Em uma análise transversal, é possível agrupar as metas com o intuito de
compreender a articulação proposta pelo PNE. A figura 20 apresenta o agrupamento
das metas conforme proposto pelo documento Planejando a próxima década:
conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação (MEC 2014):
Figura 20 – Agrupamento das metas do PNE 2014-2024
Fonte: Primária (2016)
É importante destacar o papel das universidades para o alcance das metas
relacionadas ao ensino superior. As ações a serem desenvolvidas pelas instituições
de ensino superior incluem:
78
• Expansão do acesso à graduação pela oferta de vagas em diferentes modalidades de ensino com o intuito de contribuir para o aumento das taxas de matrícula;
• Expansão do acesso à pós-graduação stricto sensu pela oferta de vagas com o intuito de contribuir para o aumento do número de mestres e doutores e a consequente melhoria da pesquisa no país;
• Melhoria da qualidade da educação superior pelo investimento em: qualificação e profissionalização dos profissionais da educação; inovação pedagógica e curricular; e infraestrutura.
Dessa forma, a partir da contextualização dos desafios da educação para o
século XXI e das metas do PNE 2014-2024, é possível filosoficamente dimensionar
o papel da Univille, enquanto Universidade, e seus compromissos com uma
formação humanística, científica e profissional perante os desafios do mundo
contemporâneo.
A Univille concebe o conhecimento sempre como possibilidade de futuro,
possibilidade essa emergente das discussões e diálogos, no presente, acerca do
seu papel social na formação inicial, integral e continuada de todos os sujeitos
envolvidos na mediação do conhecimento: estudantes, profissionais da educação,
pessoal administrativo e comunidades externas. Como diz Morin (2004, p. 55), “todo
desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto das
autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer
à espécie humana”. Daí a importância de analisar e perceber os movimentos da
sociedade e como vêm se configurando nos tempos atuais.
Para tanto, é necessário pensar como o conhecimento tem sido tratado nas
instituições formadoras, pois a Universidade deve oportunizar aos seus estudantes e
profissionais um processo de aprendizagem por meio da relação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão. Tal relação permite que a Universidade se alimente e
retroalimente com os resultados dos conhecimentos gerados por ela mesma e pela
comunidade de sua região de abrangência, como forma de se manter sintonizada
com essa comunidade e construir um relacionamento colaborativo e relevante com
ela.
A posição de Santos (1989) aproxima-se da concepção da Universidade
sobre formação:
79
A concepção humanística das ciências sociais enquanto agente catalisador da progressiva fusão das ciências naturais e ciências sociais coloca a pessoa, enquanto autor e sujeito do mundo, no centro do conhecimento, mas, ao contrário das humanidades tradicionais, coloca o que hoje designamos por natureza no centro da pessoa. Não há natureza humana porque toda a natureza é humana.
Assim, a educação precisa contribuir para a formação integral da pessoa e
para a prática de sua cidadania. “Ser cidadão significa ter uma visão crítico-reflexiva,
traduzido em prática transformadora da realidade, de forma autônoma, responsável
e ética” (FREIRE, 1998). Eis o caráter estratégico da universidade, na medida em
que a formação por ela propiciada contribui para o desenvolvimento, pelo estudante,
das competências necessárias para sua atuação no contexto social e profissional.
A Univille, dessa forma, concebe a educação como uma ação comprometida
também com o desenvolvimento de competências:
A competência é o conjunto de aprendizagens sociais e comunicacionais nutridas a montante pela aprendizagem e formação e a jusante pelo sistema de avaliações.[...] competência é um saber agir responsável e que é reconhecido pelos outros. Implica saber como mobilizar, integrar e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades, num contexto profissional determinado (FLEURY; FLEURY, 2001).
Possibilitar ao estudante e ao futuro profissional a oportunidade de pensar
ambientalmente a sociedade em sua dimensão totalizadora, isto é, o ser humano
inserido no meio ambiente, faz com que o uso de seus conhecimentos e habilidades
ajude a construir uma sociedade sócio e ambientalmente responsável.
Como instituição comunitária, a Univille percebe a necessidade urgente de
promover uma educação com caráter dialógico e integrador, para que as relações
estabelecidas entre os atores sociais que a compõem pensem criticamente no seu
papel com base em valores que incluem cidadania, ética e integração, considerando
a importância da inovação e da responsabilidade socioambiental.
3.6 Concepção filosófica do Curso
A concepção filosófica do Curso de História adota como referência os marcos
teóricos da Univille a respeito da educação e da universidade. Desse modo, o Curso
concebe a educação como processo:
80
- de formação humanística, científica e profissional;
- de formação que articula e implica práticas de ensino e de aprendizagem que
comprometem sujeitos e grupos no desvendamento do mundo social e da
complexidade que move e atravessa suas vidas na contemporaneidade;
- que tem como centro de suas atenções os estudantes e o meio em que estão
inseridos;
- que estas aprendizagens, mais do que aquisição de repertórios científicos, devem
mirar o que, por que, como, para que e para quem se deve conhecer e produzir
conhecimento; e
- de desenvolvivemto de “visão crítico-reflexiva” que conduz a práticas
transformadoras comprometidas com melhoria das condições de vida.
A partir disto, o curso de História adotou e vem, interpretativamente,
recontextualizando os referenciais filosóficos institucionais que, compartilhados
coletivamente, tornaram-se fontes para a organização didático-pedagógica do curso.
Em outra perspectiva, a sua proposta filosófica leva em consideração as reflexões
do próprio campo sobre o papel do conhecimento e do ensino de história.
O campo tem mostrado que tanto na universidade como na educação básica é
mister romper com as formas mágicas e teleológicas de conhecimento do passado
pelas quais torna a história como mais uma verdade pouco convincente a ser
consumida. Os estudos sobre currículo e ensino de história vêm colocando, por um
lado, o desafio a ser enfrentado em sala de aula diante do denominado fim das
grandes narrativas e da emergência de tantas outras que buscam dar visibilidade a
sujeitos múltiplos e diferenciados, não se deixando cair no equívoco que opõem
histórias à história. Por outro lado, tais estudos colocam a necessidade de
aprofundar a reflexão sobre como a historicidade é edificada nas regras de
procedimento do historiador e/ou professor em sua visão e apropriação do passado,
isto é, no envolvimento subjetivo dos processos de conhecimento. Em outras
palavras, opondo-se a ideias que reforçam a passividade perante o passado e o
conhecimento que temos dele, o campo traz à tona o imperativo de reflexão crítica
sobre a própria forma de instauração das perspectivas de conhecimento e dos
procedimentos (recursos e instrumentos metodológicos) do historiador e/ou
professor.
81
Nesse percurso, faz-se necessário fortalecer a pertinência do conhecimento
histórico no tempo presente, tornando-o conhecimento que alude ao “espaço de
experiência” e “horizonte de expectativa” sociais. Trata-se aí de duas categorias
históricas propostas pelo historiador alemão Reinhard Koselleck, cujo valor
heurístico nos auxilia a conceber cada presente como o entrecruzamento sempre
tenso entre passado (experiências/memórias) e futuro (sensibilidades/projeções).
Assim, se o conhecimento histórico lida com os acontecimentos humanos,
acreditamos que a formação em história tem como função, analisar, compreender,
explicar e interpretar criticamente o presente e, ao mesmo tempo, atribuir
importância à história enquanto espaço de problematização e de reflexão sobre as
dimensões sincrônicas e diacrônicas dos acontecimentos que envolvem, movem e
atravessam os vários domínios da nossa existência.
Baseando-nos ainda na ideia do historiador francês Michel de Certeau, para quem o
conhecimento histórico está implicado a um lugar social, uma prática e uma escrita
histórica – e acrescentaríamos ao seu ensino e aprendizagem –, a proposta
filosófica do curso tem também como visagem fazer com que o conhecimento
histórico possa interagir e ser apropriado como memória social, condição que
acreditamos ser inescapável a toda e qualquer sociedade humana.
A proposta filosófica que vimos delineando foi decorrente das várias discussões do
Colegiado e do NDE para traçar o perfil, os objetivos e os arranjos curriculares do
curso. Nesse processo, também foi construído o conjunto de problemáticas que
deveriam norteá-los:
De que forma os conhecimentos e as práticas historiadoras podem repercutir na
educação básica de tal modo a estimular nas gerações mais novas senso de
duração, de pertencimento coletivo e de percepção da densidade temporal dos
problemas vivenciados na contemporaneidade?
Em que termos e como os processos de ensino-aprendizagem em história podem
mediar “passados-presentes” que se inscrevem politicamente como problemas no
campo de atuação profissional?
Quais alternativas o “fazer história” pode criar para promover formação crítica,
reflexiva e politicamente problematizadora para a sociedade?
A produção de conhecimento em história pode contribuir para produzir novos
sentidos sobre a democracia e cidadania no século XXI?
82
O percurso formativo do Curso pretende, pois, impulsionar aprendizagens
contextualizadas, caracterizadas pela indagação de problemas em seus contextos,
bem como em experimentações significativas de saberes-fazeres inovadores e em
sintonia com as demandas emergentes.
Na esteira desta perspectiva, compreende-se, em síntese, que a formação em
história é lócus de mediação de conhecimentos sobre o passado, comprometendo-
se com um projeto de futuro que, buscando desnaturalizar as diferenças e as
desigualdades historicamente construídas, torna-as frentes para o exercício da
cidadania e da democracia nas sociedades contemporâneas. Nesse sentido, são
nossas principais diretrizes:
1. Valorização da docência em história na educação básica;
2. Fortalecimento da profissão historiadora em seus novos e diferentes campos de
atuação; e
3. Atuação acadêmica voltada ao fortalecimento dos espaços de diálogo
democrático que visem o exercício dos direitos humanos, especialmente aqueles
que dizem respeito aos direitos às diferenças étnicas, religiosas, ideológicas, de
gênero, dentre outras.
3.7 Objetivos do curso
3.6.1 Objetivo geral
• Formar profissionais em história com competência para articular
conhecimentos, habilidades e valores em suas atividades de ensino, pesquisa
e extensão, compromissados com a crítica e reflexão históricas e com o
enfrentamento de problemas emergentes do meio em que deverão atuar.
3.6.2 Objetivos específicos
83
1. Promover conhecimento histórico, tomando como base a historiografia e as
concepções teóricas e metodológicas que referenciam para a construção de
categorias de investigação e de análise das relações sócio históricas;
2. Problematizar as diferentes relações de tempo e espaço que envolvem as
múltiplas dimensões das experiências sociais e dos sujeitos históricos;
3. Articular estudos sobre as diferentes épocas históricas e as suas complexas
inter-relações espaciais e temporais;
4. Oportunizar diálogos e experimentações teórico-metodológicas entre a
História e outras áreas do conhecimento;
5. Propiciar a articulação de conteúdos que permitam a visão interdisciplinar dos
fatos históricos e da sociedade;
6. Desenvolver atividades de pesquisa e de extensão ligadas à produção e à
apropriação do conhecimento histórico em escolas, museus, arquivos,
órgãos de proteção do patrimônio cultural, entre outros espaços formais e
informais de educação e cultura;
7. Construir perspectivas práticas e teóricas para o estudo e para a produção do
conhecimento de história regional;
8. Promover momentos de integração curricular, articulando diferentes
conteúdos e metodologias de ensino-aprendizagem, de modo a valorizar,
dinamizar e fortalecer práticas pedagógicas inovadoras;
9. Estimular e propiciar práticas vivenciadas que oportunizem aos estudantes
reflexões crítica, sócio ambientalmente responsável e eticamente
comprometida com o seu futuro profissional;
10. Possibilitar o conhecimento e o uso pedagógico de tecnologias digitais,
dimensionando seus propósitos no processo de ensino-aprendizagem na
educação básica;
11. Promover conhecimento sobre teorias de educação e das abordagens
teórico-metodológicas de ensino e aprendizagem de modo contextualizado às
diferentes fases, formas, estilos e ritmos do desenvolvimento humano;
12. Impulsionar reflexões e experiências acerca da docência e da
interdisciplinaridade na educação básica.
13. Instituir meios e instrumentos para a efetiva indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão e para a interação teoria-prática no âmbito dos arranjos
84
curriculares do Curso e das dinâmicas das disciplinas e das demais unidades
que compõe percurso de formação dos estudantes.
3.7 Perfil profissional do egresso e campo de atuação
3.7.1 Perfil profissional e campo de atuação do egresso.
Levando em conta os objetivos estabelecidos para o Curso, articulados às
políticas de ensino, pesquisa e extensão, ao Plano de Desenvolvimento Institucional
da Univille, assim como ao conjunto da legislação pertinente, o egresso licenciado
em história da Univille deverá ser capaz de:
• Compreender as abordagens e os métodos envolvidos na produção e
comunicação do conhecimento científico da história;
• Desempenhar a função de educador, fundamentado em uma aprofundada
formação humanística em que a ética, a cidadania e o compromisso com a
diversidade, o meio ambiente e a educação emancipadora sejam parâmetros e
diretrizes de sua atuação;
• Analisar e interferir na sociedade por meio da proposição, mediação e/ou
implementação de inovações teórico-práticas em história elaboradas;
• Planejar, desenvolver, monitorar e avaliar atividades de ensino e aprendizagem
realizadas em seu campo de atuação profissional;
• Adotar práticas inclusivas em um mundo contemporâneo marcado pelas
desigualdades e diferenças étnico-raciais, de gênero, socioeconômicas e
culturais;
• Valorizar a participação de pessoas com necessidades especiais (deficiências
físicas/motoras, intelectual, altas habilidades, entre outras) em processos de
ensino e aprendizagem transcorridos em espaços formais e não-formais de
educação;
• Efetivar o ensino com pesquisa fazendo uso de fontes em diferentes suportes
e linguagens, teorias e metodologias da história;
• Articular teoria e prática na problematização e abordagem de temas de
interesse histórico;
85
• Problematizar e interpretar sociedades do presente e do passado com rigor
teórico, metodológico e conceitual.
Desse modo, o profissional formado pelo curso, frente às demandas sociais,
educacionais e culturais emergentes de seu campo de atuação, deverá ser capaz de
articular saberes, fazeres e valores, mobilizando a produção bibliográfica, as
metodologias e as fontes da história, para responder aos desafios que se colocarem
no ensino na educação básica, na pesquisa e difusão do conhecimento histórico e
na proteção do patrimônio cultural.
Atualmente, o campo de atuação do licenciado em História tem sido ampliado
e diversificado. Além do magistério no ensino fundamental e médio, o egresso
poderá atuar em museus, arquivos e em órgãos públicos e privados que necessitem
de historiadores para organizar e difundir acervos, incluindo os de memória
institucional, para assumir funções ou desenvolver projetos e consultorias
relacionadas à história, memória, educação e preservação do patrimônio cultural.
Outra frente que tem sido aberta ao profissional é a de coordenação ou assessoria a
projetos em história pública ou que visem relacionar a história e os seus públicos,
através de produção de documentários, vídeos, programas televisivos, sítios virtuais,
publicações, dentre outros. Pela intensidade de conteúdos abordados e de
experiências interdisciplinares propiciadas ao longo da formação, o egresso também
poderá integrar ou liderar equipes multidisciplinares nos campos da gestão
educacional e cultural.
3.8 Estrutura curricular e conteúdos curriculares
A estrutura curricular dos cursos da Univille, de acordo com Projeto
Pedagógico Institucional, tem como principal função materializar as intenções e
funções sociais das profissões e, consequentemente, dos cursos. Numa sociedade
em contínua transformação, os currículos devem proporcionar uma formação que
permita ao estudante:
• uma visão ampla e contextualizada da realidade social e profissional;
• o desenvolvimento de competências profissionais e humanas;
• o contato com diferentes conteúdos e situações de aprendizagem a partir da
flexibilização curricular;
86
• a construção do pensamento crítico e reflexivo;
• o aprimoramento de uma atitude ética comprometida com o desenvolvimento
social;
• o acesso a diferentes abordagens teóricas e a atualizações e inovações no
campo de saber do curso;
• o contato com diferentes realidades sociais e profissionais através da
internacionalização curricular.
Além de contemplar tais aspectos, a estrutura curricular da Licenciatura em
História está em sintonia com as diretrizes curriculares nacionais e demais
orientações legais.
No ano de 2017, foi implantada uma nova estrutura curricular para contemplar
a Resolução CNE 02/2015 que determinou, dentre outros aspectos, a ampliação da
carga-horária total do curso de 2.800 para 3.200 horas. O curso passou a ter
duração de 4,5 anos, totalizando 3.888 horas-aula. A organização curricular
continuou a obedecer, tal qual a matriz antiga que vigorará até o final do ano de
2019, a quatro eixos de formação: Núcleo Pedagógico Integrador (NPI); Núcleo de
Formação Específica (NFE); Núcleo de Formação Interdisciplinar (NFI); Núcleo de
Atividades Práticas (NAP).
O Núcleo Pedagógico Integrador (NPI) é composto por disciplinas de cunho
pedagógico e do campo educacional, implementadas de maneira compartilhada por
todas as Licenciaturas da Univille. Concretizado nas últimas reestruturações das
Licenciaturas visou mobilizar esforços para otimizar infraestrutura, minimizar custos,
intensificar, junto aos corpos docente e discente, convívio multidisciplinar e práticas
interdisciplinares e, coletivamente, melhorar a qualidade dos cursos ofertados. Ao se
considerar as notas e conceitos Enade, obtidos por todas as Licenciaturas da
Univille nas últimas avaliações do INEP, o resultado da adoção destas diretrizes tem
se mostrado bastante exitoso. No conjunto, as disciplinas do NPI englobam
fundamentos e metodologias da educação, políticas públicas e gestão da educação,
direitos humanos e educacionais, diversidades e educação inclusiva e Língua
Brasileira de Sinais (Libras).
O Núcleo de Formação Específica (NFE) é integrado por disciplinas e
demais unidades curriculares voltadas à formação específica em história (ensino e
pesquisa), seus fundamentos teóricos e metodológicos. Engloba conteúdos
87
histórico/historiográficos e práticas que permitem a problematização de recortes
espaço temporais, sob diferentes perspectivas teórico-metodológicas.
O Núcleo de Formação Interdisciplinar (NFI) é composto por disciplinas
que enfocam a história em suas inter-relações com outros campos disciplinares, a
exemplo das disciplinas História, Educação e Tecnologias Digitais, História e
Imagem e Arte, História e Patrimônio Cultural.
O Núcleo de Atividades Práticas (NAP) é composto por disciplinas de cunho
metodológico e por unidades curriculares dedicadas à formação prática.
A nova matriz também contemplou as proposições institucionais voltadas ao
fomento da modalidade semipresencial em algumas disciplinas dos eixos, como
estratégia para intensificar o uso de ferramentas e recursos das tecnologias digitais
nos processos de ensino-aprendizagem e, principalmente, proporcionar aos
estudantes, em seus percursos curriculares, maior flexibilização para a apropriação
de conhecimentos e desenvolvimento de aprendizagem autônoma.
Considerando ainda que:
• De acordo com a Resolução do CEPE nº 07/2009, na Univille a inovação
pedagógica e curricular é compreendida como um processo de mudança
planejado e passível de avaliação que leve a processos de ensino e
aprendizagem centrados no estudante;
• No texto da Resolução 02/2015, o termo “extensão” é citado doze vezes, o
que indica a importância atribuída pelo CNE às atividades de extensão na
formação docente;
• A Univille é uma IES comunitária, seja pela própria historicidade de sua
criação e trajetória, seja pela sua caracterização jurídica, por força da Lei N.
12.881/2013, que reconheceu a categoria “comunitária” como uma terceira
modalidade de IES brasileira, isto é, IES sem fins lucrativos, constituída
atendendo aos objetivos de servir às comunidades em que estão inseridas,
cujo patrimônio, no caso da Univille, pertence ao poder público,
A nova estrutura curricular, após estudos do NDE, debates e deliberação do
Colegiado, contempla uma inovação, ora denominada curricularização da extensão.
88
Apoiada pelos atuais dirigentes e aprovada pelo CEPE como experiência piloto, tem
como objetivo:
• Desenvolver a capacidade interventiva e transformadora dos estudantes,
oportunizando a eles novas aprendizagens e vivências numa perspectiva de
formação mais humanizadora, solidária e responsável socialmente em relação
aos contextos em que vivem e irão atuar;
• Beneficiar a população através do envolvimento dos estudantes e de suas
ações interventivas e supervisionadas, junto aos programas de extensão da
Univille; e
• Concretizar o diferencial da UNIVILLE, no próprio PPC de História, enquanto
universidade comunitária.
Denominada por “Atividades de Extensão”, essa nova unidade curricular foi
inseria nas três primeiras séries, perfazendo um total 108 h/a, e os seus conteúdos e
práticas estão previstas nas ementas respectivas.
3.8.1 Matriz curricular
Quadro 3 – Matriz curricular do Curso de História da Univille, cadastrada no processo de renovação de reconhecimento do curso no MEC em vigor para ingressantes até 2016.
Série Disciplina
Carga horária teórica
(h/a)
Práticas vivenciada
s (h/a)
Total (h/a)
Total
(horas)
Carga horária
operacional
(h/a) Introdução ao Estudo da História 62 10 72 60 72 Filosofia 58 14 72 60 72 Ciências Sociais 118 26 144 120 144 1.ª História Antiga 118 26 144 120 144 História de Santa Catarina 58 14 72 60 72 História da América 58 14 72 60 72 História Pré-Colonial 58 14 72 60 72
Metodologia da Pesquisa em Educação 58 14 72 60 72
Total da carga horária 588 132 720 600 720 História do Brasil 118 26 144 120 144 História Medieval 118 26 144 120 144 História da América 58 14 72 60 72
Metodologia da Pesquisa em História 58 14 72 60 72
2.ª Teoria da História 62 10 72 60 72 Metodologia do Ensino da História 52 20 72 60 72 Psicologia da Educação 58 14 72 60 72 História da Educação 58 14 72 60 72 Total da carga horária 582 138 720 600 720 História Moderna 116 28 144 120 144
89
História do Brasil 116 28 144 120 144 História da América 58 14 72 60 72 3.ª Teoria da História 62 10 72 60 72 Diversidade e Educação Inclusiva 58 14 72 60 72 Didática 58 14 72 60 72
Disciplina Optativa 72 72 60 72
Estágio Curricular Supervisionado 240 200 72 Total da carga horária 540 108 888 740 720 História Contemporânea 116 28 144 120 144
História da Ásia e África Contemporânea 58 14 72 60 72
4.ª História do Brasil 116 28 144 120 144 Estudos de Santa Catarina 58 14 72 60 72
Políticas Públicas e Gestão Escolar 58 14 72 60 72
Libras – Códigos de Comunicação 58 14 72 60 72 Estágio Curricular Supervisionado 240 200 144 Total da carga horária 464 112 816 680 720
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 240 200 -
Total da carga horária do curso 2.174 490 3.384 2.820 2.880 Fonte: Primária (2015)
Quadro 4 – Matriz curricular do Curso de História da Univille, cuja implantação foi iniciada em 2017. Série disciplinas Teóricas
(h/a)
Prática
como
compo
nente
curricul
ar (h/a)
total
(h/a)
total
horas
Operacionais
(h/a)
1a
Introdução ao Estudo da História 144 144 120 144 Filosofia1 72 72 60 72 Introdução às Ciências Sociais 72 72 60 72 História e Historiografia Antiga 144 144 120 144 História, Educação e Tecnologias Digitais 72 72 60 72 Arqueologia e História Pré-colonial do Brasil e de Santa Catarina 72 72 60 72 História e Historiografia da América I 72 72 60 72 Metodologia da Pesquisa1 e 2 72 72 60 72 Atividades de Extensão2 e 4 18 18 36 30 18
Total da carga horária 666 90 756 630 738
2a
História e Historiografia do Brasil I 144 144 120 144 História e Historiografia Medieval (Mundo Mediterrâneo e Islam) 144 144 120 144 História e Historiografia da América II 72 72 60 72 História e Historiografia da África 72 72 60 72 Teoria da História I 72 72 60 72 Psicologia da Educação1 72 72 60 72 História e Historiografia de Santa Catarina 72 72 60 72 História da Educação1 e 2 72 72 60 72 Atividades de Extensão2 e 4 18 36 54 45 18
Total da carga horária 738 36 774 645 738 História e Historiografia da Europa Moderna 72 72 60 72
90
3ª
História e Historiografia do Brasil II 144 144 120 144 Metodologia do Ensino de História 72 72 60 72 Teoria da História II 144 144 120 144 Diversidade e Educação Inclusiva1 72 72 60 72 Didática1 72 72 60 72 Pesquisa Histórica 144 144 120 144 Atividades de Extensão2 e 4 18 36 54 45 18
Total da carga horária 594 180 774 645 738
4.ª
História e Historiografia da Europa Contemporânea 72 72 60 72 História e Historiografia da África e da Ásia Contemporâneas 72 72 60 72 História e Historiografia do Brasil III 144 144 120 144 Saberes históricos e currículo escolar2 72 72 60 72 História e Historiografia da América III 72 72 60 72 Políticas Públicas e Gestão Escolar1 72 72 60 72 Libras e Códigos de Comunicação1 72 72 60 72 Estágio Curricular Supervisionado I 336 280 144
Total da carga horária 576 0 912 760 720
5ª
Estágio Curricular Supervisionado II 144 120 36 História e Imagem 72 72 60 72 História e História oral 72 72 60 72 Arte, História e Patrimônio Cultural 2 e 3 72 72 144 120 72
Total da carga horária 72 216 432 360 252 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 240 200 Total da carga horária do curso 2646 522 3888 3240 3186
1 – disciplinas que compõem o Núcleo Pedagógico Integrador (NPI);
2 - disciplinas na modalidade semipresencial;
3 – disciplina compartilhada com Artes Visuais e conforme Matriz Curricular possui horas operacionais inferior ao total da carga horária, considerando proposta da disciplina;
4 - conforme Matriz Curricular possui horas operacionais inferior ao total da carga horária, considerando proposta da disciplina;
5 - As licenciaturas não terão horas orientação especificas nem horas bancas, nos termos da atual regulamentação interna que trata do TCC. No ECS, para além da orientação de classe já prevista na matriz, será estabelecido para todos os cursos no mínimo 36 horas/aula e no máximo 144 horas/aula operacionais para ser distribuídas para os professores supervisores/orientadores, para as visitas nas escolas/orientação do estágio, sendo considerado no mínimo 8 alunos e no máximo 10 alunos por professor supervisor;
Regime: seriado anual.
Tempo de duração: 4,5 anos.
3.8.2 Ementas e referencial bibliográfico
Referente a matriz curricular em vigor até 2016
91
Ementas e referencial bibliográfico das disciplinas da 1ª série: Disciplina Introdução ao Estudo da História
Série Carga Ementa
1.ª 72 h/a O que é história. O objeto da história e para que serve a história. As fontes históricas. Centros de atividades históricas (museus, arquivos, institutos). Temporalidades. As disciplinas auxiliares da história, a interdisciplinaridade. A história no contexto atual. A profissionalização do historiador.
Referências bibliográficas
BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Europa-América, 1997.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo.
Patrimônio histórico e cultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006
BOUDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Belo Horizonte,
2012
Referências complementares
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 2 ed. Campinas: Editora da
UNICAMP, 1992
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de
um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006
HOBSBAWM, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras,
2008.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 2. ed. São Paulo,
SP: Contexto, 2010
TETART, Philippe. Pequena História dos historiadores. Bauru, SP:
EDUSC, 2000.
Disciplina Filosofia
Série Carga Ementa
1.ª 72 h/a Conceito e reflexão. Modelos de reflexão filosófica: epistemologia, ética e educação. Filosofia, educação e sociedade.
Referências bibliográficas
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. 3. ed. São Paulo: Ática, 2007.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.
MATOS, Olgária C. Filosofia: a polifonia da razão. 2. ed. São Paulo:
Scipione, 2001.
ROBINET, Jean-François. O tempo do pensamento. São Paulo:
92
Paulus, 2004.
RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental. 4. ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2001.
Referências complementares
CAREL, Havi; GAMEZ, David (Org.). Filosofia contemporânea em
ação. Porto Alegre: Artmed, 2008
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São Paulo:
Paulus, 1991
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? 3. ed. São
Paulo: 34, 2016
Disciplina Ciências Sociais
Série Carga Ementa
1.ª 144 h/a Paradigmas teórico-científicos sociais e políticos de análise sobre realidades do passado e do presente. Estudos de problemas socioculturais contemporâneos necessários para a formação de consciências crítico-pedagógicas dos profissionais de história. Atualização temática epistemológica das diversas tendências sócio antropológicas de análise conceitual e temática sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Referências bibliográficas
ARON, Rayond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru:
Edusc, 1999.
FEATHERSTONE, Mike (Org.). Cultura global: nacionalismo,
globalização e modernidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social: encontros
com o pensamento social clássico contemporâneo. São Paulo: Unesp,
1998.
93
Referências complementares
BRYM, Robert. et alii. Sociologia: sua bússola para um novo mundo.
São Paulo. Cengage Learning, 2008.
GOMES, Márcio Pereira. Antropologia: Ciência do Homem- filosofia
da cultura. São Paulo: Editora Contexto, 2008.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Editora UNESP,
2005.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
320 M149p
Disciplina História Antiga
Série Carga Ementa
1.ª 144 h/a Processo de hominização. Revolução agrícola e urbana. Paralelos entre o mundo antigo oriental e ocidental. As sociedades de castas e escravistas: cultura, economia, política e cotidiano. Sociedades clássicas: grega e romana.
Referências bibliográficas
PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. 25. ed. São Paulo:
MOKHTAR, Gamal (org.). África antiga. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010
(História Geral da África; v. 2).
GUARINELO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto,
2014 (História na Universidade)
Referências complementares
EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga: Grécia e Roma.
Petrópolis; Rio de Janeiro: Vozes; PUC-Rio, 2014 (Série História Geral).
HINGLEY, Richard (et. al.). O Imperialismo romano: novas
perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010
(História e Arqueologia em Movimento)
HOMERO. Ilíada. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras,
2009
_____. Odisseia. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras,
2009
Disciplina História de Santa Catarina
Série Carga Ementa
94
1.ª 72 h/a Ocupação e colonização do litoral e do planalto: séculos XVI e XVII. Confronto entre europeus e indígenas. Imigração açoriana: século XVIII. Imigração europeia: século XIX. Escravidão africana. O mosaico cultural catarinense. Historiografia. Ensino e aprendizagem para a educação básica da história de Santa Catarina.
Referências bibliográficas
BRANCHER, Ana; AREND, Silvia Maria Fávero (Organizador). História
de Santa Catarina no século XIX. Florianópolis: UFSC; 2001
GOULARTI FILHO, Alcides. Formação Econômica de Santa Catarina.
Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
GUEDES, Sandra P. L. de Camargo (org.) Histórias de (I) migrantes: o
cotidiano de uma cidade. Joinville, SC: Univille, 1998.
Referências complementares
CABRAL, Oswaldo R.; REIS, Sara Regina Poyares dos (Org.). A história
da política em Santa Catarina durante o império. Florianópolis: Editora
da UFSC, 2004.
COELHO, Ilanil. Pelas tramas de uma cidade migrante. Joinville:
Editora Univille, 2011
MAFRA, Antônio Dias. 100 anos da Guerra do Contestado:
desvendando a participação de São Bento do Sul. Mafra, SC: Nitram,
2013.
MARTINS, Pedro. Anjos de cara suja: etnografia da comunidade
cafuza. Petropolis: Vozes, 1995.
Disciplina História da América
Série Carga Ementa
1.ª 72 h/a Incas, maias e astecas. O confronto cultural entre o branco e o índio. A conquista e colonização da América Latina pelo europeu. A resistência indígena. Igreja e Inquisição. O processo de colonização das 13 colônias. Historiografia das Américas. Práticas de ensino de história da América.
95
Referências bibliográficas
BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: América Latina
colonial I. 2. ed. São Paulo: Edusp; Brasília: Fundação Alexandre de
Gusmão, 1998.
BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: América Latina
colonial II. 2. ed. São Paulo: Edusp; Brasília: Fundação Alexandre de
Gusmão, 1998.
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de textos. 10. ed.
São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e Documentos; v. 4).
Referências complementares
FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às
independências, séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados Unidos: das origens
ao século XXI. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro.
2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999
Disciplina História Pré-Colonial
Série Carga Ementa
1.ª 72 h/a Estudo das linhas teóricas da arqueologia pré-colonial nas Américas. Diversidade cultural no Brasil pré-colonial. As sociedades sambaquianas no litoral catarinense. O patrimônio arqueológico em Santa Catarina: escola, museu, legislação e preservação. Ensino e aprendizagem da história pré-colonial.
Referências bibliográficas
FUNARI, Pedro Paulo; NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do Brasil.
São Paulo: Contexto, 2002.
GASPAR, Maria Dulce. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
HERBERTS, Ana Lúcia; COMERLATO, Fabiana. Patrimônio
arqueológico: para conhecer e conservar. Florianópolis: Eletrosul,
2003.
PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília: UnB, 1992.
TENÓRIO, Maria Cristina (Org.). Pré-História da terra brasilis. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1999.
96
Referências complementares
FARIAS, Deisi Scunderlick Eloy de; KNEIP, Andreas. Panorama
arqueológico de Santa Catarina. Palhoça, SC: Unisul, 2010
BIGARELLA, J. J. (Org.). Sambaquis. Curitiba: Posigraf, 2011.
FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia. São Paulo, SP: Contexto, 2010.
BARCELOS, Artur H. F; PARELLADA, Cláudia Inês; CAMPOS, Juliano
Bitencourt (Org.). Arqueologia no sul do Brasil. Criciúma, SC: UNESC,
2011
Disciplina Metodologia da Pesquisa em Educação
Série Carga Ementa
1.ª 72 h/a Normas para a elaboração de trabalhos técnicos e científicos.
Fundamentos da Ciência. Tipos de pesquisa. Instrumentos de Pesquisa.
Tipos de conhecimento. Leitura, interpretação e redação científica. Ética
em Pesquisa. Base de Dados. O Projeto de Pesquisa
Referências bibliográficas
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo:
Atlas, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2002 Título correto: Como elaborar projetos de pesquisa
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005
PEREIRA, Potiguara Acácio. Que é pesquisa em educação. São
Paulo: Paulus, 2005.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1989.
Referências complementares
NOQUE, Janete Ribeiro et all. Pesquisa na educação básica: a escola
e a produção de conhecimento. Curitiba: CRV, 2016.
LUDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em Educação:
abordagens qualitativas. 2ª ed. Rio de Janeiro: E.P.U, 2013.
POUPART, Jean et all. A pesquisa qualitativa. Enfoque
epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e Pesquisa
interdisciplinar. Epistemologia e Metodologia operativa. Petrópolis,
RJ, 2002.
Ementas e referencial bibliográfico das disciplinas da 2.ª série
97
Disciplina História do Brasil
Série Carga Ementa
2.ª 144 h/a A periodização na história do Brasil. O confronto cultural e social: europeus e americanos. O Brasil no quadro do expansionismo europeu. Política colonizadora e administrativa. Ocupação e colonização do litoral e do planalto catarinense: séculos XVI e XVII. Imigração açoriana do século XVIII. Economia colonial. A sociedade colonial. A crise do sistema colonial. O cotidiano na Colônia. Processos de ensino e aprendizagem de história colonial.
Referências bibliográficas
SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da biblioteca dos reis: do
terremoto de Lisboa à independência do Brasil. 2.ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
SOUZA, Laura de Melo e (Org.). História da vida privada no Brasil:
cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
FIGUEIREDO, Luciano. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro
Zahar 2005.
Referências complementares
BOXER, C. R. O império marítimo português 1415-1825. São Paulo,
SP: Companhia das Letras, 2002
DEL PRIORE, Mary. Mulheres no Brasil colonial: a mulher no
imaginário social, mãe e mulher, honra e desordem, religiosidade e
sexualidade. São Paulo: Contexto, 2000
HOLANDA, Sérgio Buarque de (Diretor). História geral da civilização
brasileira. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003 9
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em
perspectiva. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2005
NOVINSKY, Anita. Cristãos novos na Bahia: a inquisição no Brasil. 2.
ed. São Paulo: Perspectiva, 1992
Disciplina História Medieval
Série Carga Ementa
98
2.ª 144 h/a
Formação do mundo medieval. Interiorização e remapeamento da
Europa. Desenvolvimento das estruturas sociais e
econômicas/feudalismo. O imaginário medieval, o teocentrismo e a
“escolástica”. Aspectos do cotidiano no medievo. Os impérios orientais,
destacando suas especificidades políticas, econômicas e culturais,
especialmente dos mundos bizantino e muçulmano, com ênfase nas
suas relações com o Ocidente medieval. Crise do sistema feudal.
Práticas pedagógicas apropriadas ao ensino escolar.
Referências bibliográficas
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo.
Tradução de Telma Costa. 3. ed. Porto: Afrontamento, 1989.
RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na idade
média. Rio de Janeiro: Zahar, 1993
DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. Tradução de Antônio de
Paula Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1993.
Referências complementares
VEYNE, Paul (org.). Do Império Romano ao ano mil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990 (História da Vida Privada; v. 1).
LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na idade média. 9. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2018
VERGER, Jacques. Homens e saber na idade média. Bauru, SP:
EDUSC, 1999.
Disciplina História da América
Série Carga Ementa
2.ª 72 h/a Processo de independência americana. Formação do estado nacional na América Latina e nos Estados Unidos. Sociedade latino-americana e a imigração. Estados populistas. Estados militares. Economia da América Latina nos séculos XIX e XX. Práticas vivenciadas de história da América.
Referências bibliográficas
BETHELL, Leslie (org.). Da independência até 1870. São Paulo;
Brasília: Edusp; Imprensa Oficial do Estado; Fundação Alexandre de
Gusmão, 2004 (História da América Latina; v. 3).
BETHELL, Leslie. História da América Latina: América Latina colonial.
2. ed. São Paulo: Edusp; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão,
1999. v. 2 e 3.
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América
Latina. São Paulo: Contexto, 2014 (História na Universidade).
99
Referências complementares
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de textos. 10. ed.
São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e Documentos; v. 4).
DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: a nova história da Guerra do
Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados Unidos: das origens
ao século XXI. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
MALERBA, Jurandir. A História na América Latina: ensaio de crítica
historiográfica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009 (Coleção FGV de
Bolso; Série História).
PRADO, Maria Ligia Coelho. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo; Bauru: EDUSP; EDUSC, 1999.
Disciplina Metodologia da Pesquisa em História
Série Carga Ementa
2.ª 72 h/a Problemas gerais de método em história. A ética na pesquisa histórica. Modelos. História oral. História e linguagens. História quantitativa e serial. A prática da pesquisa histórica.
Referências bibliográficas
CARDOSO, Ciro Flamarion S.; VAINFAS, Ronaldo (org.). Domínios da
história: ensaios de teoria e metodologia. 2 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011
COELHO, Ilanil; SOSSAI, Fernando Cesar. Univille: 50 anos de ensino
superior em Joinville e região (1965-2015). Joinville: Editora da
Univille, 2015.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 2 ed. São Paulo:
Contexto, 2010 907.2 F682
Referências complementares
BORGES, Maria Eliza Linhares (org.). Inovações, coleções, museus.
Tradução Soraia Maciel Mouls. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011
[disponível na Biblioteca Virtual].
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3 ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2015.
LE GOFF, Jacques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
POULOT, Dominique. Museu e museologia. Tradução Guilherme João
de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013 [disponível
na Biblioteca Virtual].
Disciplina Teoria da História
Série Carga Ementa
100
2.ª 72 h/a A teoria da história e sua problemática: a noção de teoria e a formação
dos conceitos em história. A produção do conhecimento histórico da
Antiguidade à modernidade. A constituição da história como disciplina
no século XIX e suas principais tendências e debates
teóricometodológicos: a escola metódica, o positivismo e o marxismo.
Perspectivas teóricas presentes no ensino da história.
Referências bibliográficas
BARROS, José D'Assunção. Teoria da história. Petrópolis: Vozes,
2011.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3 ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2015.
REIS, José Carlos. História da "consciência histórica" ocidental
contemporânea: Hegel, Nietzsche, Ricoeur. 2 reimp. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2013.
Referências complementares
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. 3 ed. Mem
Martins: Publicações Europa América, 2012
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento [edição digital].
Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2012 [disponível na
Biblioteca Virtual].
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de História. 3 ed.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011 [disponível na Biblioteca Virtual].
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Conhecimento prudente para
uma vida decente: “um discurso sobre as ciências” revisitado. 2 ed.
São Paulo: Cortez, 2018.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da mais
recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer
e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas, 1845-
1846. São Paulo: Boitempo, 2016.
Disciplina Metodologia do Ensino da História
Série Carga Ementa
2.ª 72 h/a Questões teóricas e metodológicas sobre o ensino de História. Delimitações da prática de ensino. Legislação e regularização do ensino de História. Amplitude e desenvolvimento dos programas de História. O livro didático e a popularização do saber. O ensino de História por meio de eixos temáticos. A interdisciplinaridade no ensino. Parâmetros Curriculares Nacionais e Proposta Curricular. O processo de aprendizagem.
101
Referências bibliográficas
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A organização do
currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um
calendoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
FONSECA, Selma Guimarães. Didática e Prática de Ensino de
História. 8. ed. Campinas: Papirus, 2009.
FONSECA, Selma Guimarães. Caminhos da História Ensinada. 8 ed.
Campinas: Papirus, 2005.
Referências complementares
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História:
fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e a prática no
ensino de História. São Paulo: Blucher, 2012
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma
questão pública. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [disponível na
Biblioteca Virtual].
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de História e “novas tecnologias”
educacionais. Joinville: Editora da Univille, 2011.
VENERA, Raquel. Cultura e Ensino de História: elogio a criação.
Itajaí: Casa Aberta, 2010.
Disciplina Psicologia da Educação
Série Carga Ementa
2.ª 72 h/a Psicologia da educação. Psicologia do desenvolvimento e aspectos cognitivos, socioafetivos e motor. Teorias da aprendizagem. As relações humanas no processo ativo da aprendizagem. Problemas atuais da aprendizagem.
Referências bibliográficas
FADIMAN, J.; FRAGER, R. Personalidade e crescimento pessoal.
São Paulo: Harbra, 1992.
MENESTRINA, T.; MENESTRINA, E. Auto-realização e qualidade
docente. Porto Alegre: Est, 1996.
VIGOTSKII, L. S.; LÚRIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Teone, 1991.
Referências complementares
ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. Psicologia Escolar e
Educacional: história, compromissos e perspectivas. Psicol. Esc.
Educ. (Impr.), Campinas, v. 12, n. 2, Dec. 2008 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
102
85572008000200020&lng=en&nrm=iso.
LURIA, Alexandre Romanovich; LEONTIEV, Alexis; VYGOTSKY, Lev.
Psicologia e Pedagogia - Bases Psicológicas da Aprendizagem e do
Desenvolvimento. São Paulo, Centauro, 2013. 370.15 P974
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A Medicalização Na Educação
Infantil e no Ensino Fundamental e as Políticas de Formação
Docente: A medicalização do não-aprender-na-escola e a invenção
da infância anormal. Disponível em:
http://31reuniao.anped.org.br/4sessao_especial/se%20-%2012%20-
%20maria%20aparecida%20affonso%20moyses%20-
%20participante.pdf
MAHONEY, Abigail; ALMEIDA, Laurinda ramalho (orgs) Henri Wallon:
Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola, 2004. 370.15 H518
Disciplina História da Educação
Série Carga Ementa
2.ª 72 h/a A educação como processo de humanização. Principais movimentos
educacionais. Tendências e perspectivas da educação contemporânea.
Contribuição dos principais intelectuais na formação do educador.
Referências bibliográficas
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Filosofia e história da educação
brasileira. 2. ed. Barueri, 2009 [disponível na Biblioteca Virtual].
MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos
nossos dias. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1996
SHIGUNOV NETO, Alexandre. História da educação brasileira: do
período colonial ao predomínio das políticas educacionais
neoliberais. São Paulo: Salta, 2015 [disponível na Biblioteca Virtual].
Referências complementares
FILHO, Luciano Mendes de Faria (org.). Pensadores sociais e história
da educação. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005 [disponível na
Biblioteca Virtual]. 370.1 P418
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação brasileira:
leituras. São Paulo: Cengage Learning, 2003 [disponível na Biblioteca
Virtual]. 370.981 H655h
LOPES, Eliane Marta Teixeira; FILHO, Luciano Mendes de Faria (orgs.).
Pensadores sociais e história da educação. Belo Horizonte: Autêntica,
2012 [disponível na Biblioteca Virtual].
MORAIS, Christianni Cardoso; PORTES, Écio Antônio; ARRUDA, Maria
103
Aparecida (orgs.). História da Educação: ensino e pesquisa. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006 [disponível na Biblioteca Virtual].
Ementas e referencial bibliográfico das disciplinas da 3.ª série Disciplina História Moderna
Série Carga Ementa
3.ª 144 h/a Conceituação de moderna. Transição do feudalismo ao capitalismo. Renascimento. Reforma. Formação dos estados modernos. A expansão mercantil europeia. A ocidentalização da Rússia. A consolidação da ordem burguesa: tensões e conflito. As revoluções burguesas dos séculos XVII e XVIII. A cultura popular no período moderno. Práticas de ensinoaprendizagem na história moderna.
Referências bibliográficas
MOUSNIER, R.; LARROUSSE, E. História geral das civilizações: a
sociedade do século XVIII perante a Revolução. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1960a. Tomo 5, v. 2.
______; ______. História geral das civilizações: o último século do
antigo regime. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960b. Tomo 5, v.
1.
______; ______. História geral das civilizações: os séculos XVI e XVII.
A Europa e o mundo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960c. Tomo
4, v. 2.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Referências complementares
HIRANO, Sedi, 1938. Castas estamentos e classes sociais: introdução
ao pensamento de Max Weber. 2. ed. São Paulo, SP: AlfaÔmega, 1974.
SOBOUL, A. História da Revolução Francesa. 2a ed. São Paulo, Rio de
Janeiro, DIFEL, 1976.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Pioneira, 1985.
Disciplina História do Brasil
Série Carga Ementa
3.ª 144 h/a A formação do estado nacional. A regência e as revoltas. O segundo império: estrutura econômica e social. A política externa. A escravidão e o processo abolicionista. A imigração europeia no século XIX para Santa Catarina. O império na sala de aula.
104
Referências bibliográficas
ALENCASTRO, Luiz Felipe de (Org.). História da vida privada no
Brasil. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997. (História da Vida Privada no Brasil, v. 2).
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem. Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1996a. v. 1.
______. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras,
1990.
______. Teatro de sombras. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996b. v.
2.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos
decisivos. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
FAORO, Raymundo. Existe um pensamento político brasileiro? São
Paulo: Ática, 1994.
______. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 4.
ed. Porto Alegre: Globo, 1977. v. 1 e 2.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira.
3. ed. São Paulo: Difel, 1983. Tomo 2, v. 1 a 5.
Referências complementares
COSTA, Emília Viotti da. Da senzala a colônia. 4.ed. São Paulo: UNESP,
1998
CARVALHO, José Murilo de. D.Pedro II. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007
GUEDES, Sandra Paschoal Leite de Camargo; OLIVEIRA NETO, Wilson
de; OLSKA, Marilia Gervasi. O exército e a cidade. Joinville, SC:
UNIVILLE, 2008
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador : D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
Disciplina História da América
Série Carga Ementa
3.ª 72 h/a Guerras da Secessão e do Paraguai. Revoluções na América Latina.
Estados Unidos no século XX. Movimentos sociais na América Latina.
Práticas de ensino de história da América.
105
Referências bibliográficas
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de textos. 10. ed.
São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e Documentos; v. 4).
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados Unidos: das origens
ao século XXI. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América
Latina. São Paulo: Contexto, 2014 (História na Universidade).
Referências complementares
AYERBE, Luis Fernando. A Revolução Cubana. São Paulo: Editora
UNESP, 2004 (Revoluções do Século 20.
BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: América Latina
Colonial. São Paulo: EDUSP, Brasília: FUNAG, 2012
COGGIOLA, Osvaldo. Governos militares na América Latina: a era das
ditaduras Chile, Argentina e Brasil, luta armada e repressão. São
Paulo: Contexto, 2001.
Disciplina Teoria da História
Série Carga Ementa
3.ª 72 h/a Principais tendências e debates teórico-metodológicos da contemporaneidade: direções da historiografia marxista no século XX, a Escola dos Annales e a história nova. Outras abordagens: história e narrativa, imaginário/mentalidade, história social e história cultural, gênero e história, história e memória. Desenvolvimento de atividades que permitam reconhecer como as perspectivas teóricas estudadas estão presentes no ensino da história.
Referências bibliográficas
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e
abordagens. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2015.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42. ed. Rio
de Janeiro: Vozes, 2014.
106
Referências complementares
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. 16.
ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
CERTEAU, Michel de; GIARD, Luc; MAYOL, Pierre. A invenção do
cotidiano: 2. morar, cozinhar. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales à Nova
História. 3. ed. São Paulo: Ensaio; Campinas: Unicamp, 1992.
REIS. José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. 4. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2007
THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a
cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Disciplina Diversidade e Educação Inclusiva
Série Carga Ementa
3.ª 72 h/a Conceituação, legislação, documentos. Pressupostos filosóficos e pedagógicos. Políticas de inclusão. Racismo, preconceito e discriminação. Educação especial. Atitude e técnicas quanto a práticas pedagógicas inclusivas.
Referências BRASIL. Ministério da Educação. Direito à educação: subsídios para a
bibliográficas gestão dos sistemas educacionais. Orientações gerais e marcos legais.
Brasília: MEC/SEESP, 2004.
FONSECA, Vitor da. Libertar as inteligências: exclusão escolar como
processo de exclusão social. São Paulo: Salesiana, 2002.
GOES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANG, Adriana Lia Frizman de
(Orgs.). Políticas e práticas de educação inclusiva. Campinas: Autores
Associados, 2004. (Coleção Educação Contemporânea).
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, Willian. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
107
Referências complementares
BARRETO, Mª Angela de Oliveira Champion e BARRETO, Flávia de
Oliveira Champion. Educação Inclusiva. São Paulo: Érica, 2014.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536522234/cfi/2!/4/
[email protected]:0.00
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar:
convite a viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000. 371.3 P455d
VENERA, Raquel Alvarenga Sena; CAMPOS, Rosânia (Org.).
Abordagens teórico-metodológicas: primeiras
aproximações. Joinville, SC: UNIVILLE, 2012
Base Nacional Curricular Comum. In:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCCpublicacao.pdf
COLL C.; MARCHESI A.; PALACIOS J. Desenvolvimento psicológico e
educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades
educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.172.
KRONBAUER, Selenir C. G.; STRÖHER, Marga Janete. Educar para a convivência na diversidade: desafio à formação de professores. São Paulo: Paulinas, 2009.
Disciplina Didática
Série Carga Ementa
3.ª 72 h/a Educação e didática. A multidimensionalidade do processo educativo. A organização do trabalho pedagógico: natureza e especificidades. A relação pedagógica e a dinâmica da triangulação: professor/aluno/conhecimento. Estudo das Propostas Curriculares da Educação Básica, conceitos e conteúdos articulados. O planejamento do
processo da prática pedagógica crítica. Aspectos didáticos no uso das novas tecnologias. Vivência de processos de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.
108
Referências bibliográficas
FÁVERO, Maria de L. A. Conhecimento educacional e formação do
professor. Campinas: Papirus, 1994.
FREITAS, Luís Carlos de. Crítica da organização do trabalho
pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995.
MOREIRA, Antônio Flávio; TOMAZ Tadeu (Orgs.). Currículo, cultura e
sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
OLIVEIRA, Maria Rita N. S. A reconstrução da didática: elementos
teórico-metodológicos. Campinas: Papirus, 1993.
SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. São Paulo: Autores Associados, 1994.
Referências complementares
GOODSON, Ivor. O currículo em Mudança. Estudos na construção
Social do Currículo. Porto: Porto, 2001. 375 G655c
LOPES, Antônio Osimas. Repensando a Didática. Campinas: Papirus,
1991. 371.3 R425
MEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA,Ilza Martins. Por que planejar?
Como planejar? Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 371.207 M541p
MERCADO, Luiz Leopoldo (org.) Novas Tecnologias na Educação.
Alagoas: EDUFAL, 2002 371.334 N936
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed,
1998. 371.3 Z12p
Disciplina Disciplina Optativa
Série Carga Ementa
3.ª 72 h/a O acadêmico poderá optar por entre as disciplinas existentes nas matrizes curriculares dos cursos de licenciatura da Univille, implantadas em 2009, considerando a compatibilidade de horário, a carga horária e as vagas disponíveis nas respectivas turmas.
Disciplina Estágio Curricular Supervisionado
Série Carga Ementa
3.ª 240 h/a O uso de oficinas temáticas na sala de aula. Estágio de observação e participação na rede de ensino de Joinville e região. Elaboração de projetos de ensino. Elaboração de trabalho parcial de Estágio Curricular Supervisionado.
109
Referências bibliográficas
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de História. 3 ed.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011 [disponível na Biblioteca Virtual].
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História:
fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e a prática no
ensino de História. São Paulo: Blucher, 2012.
Referências complementares
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. 13. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2016.
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A organização do
currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um
caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma
questão pública. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [disponível na
Biblioteca Virtual].
PINSKY, Jaime (org.); BITTENCOURT, Circe et al. O ensino de história e
a criação do fato. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2017.
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de história e “novas tecnologias
educacionais”. Joinville: Editora da Univille, 2011.
Ementas e referencial bibliográfico das disciplinas da 4.ª série Disciplina História Contemporânea
Série Carga Ementa
4ª 144 h/a O século XIX: política, economia, cultura, tecnologia, ciências, mentalidades, cotidiano. Política e economia no século XX. Guerras e revoluções ocidentais do século XX. Oriente Médio. A nova configuração mundial no terceiro milênio. Formas de abordagem pedagógica dos temas contemporâneos e questões teórico-metodológicas.
Referências bibliográficas
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo,
imperialismo e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
CUNNINGHAM, Frank. Teorias da democracia. Porto Alegre: Artmed,
2009 [Biblioteca Virtual].
HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
Referências complementares
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente.
São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
110
SARAIVA, José Flávio Sombra. Histórias das relações internacionais
contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da
globalização. São Paulo: Saraiva, 2003 [disponível na Biblioteca Virtual].
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: a
maldição de Adão. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
Disciplina História da Ásia e África Contemporânea
Série Carga Ementa
4.ª 72 h/a A Revolução Industrial e suas repercussões na África. A expansão imperialista. A partilha da África e sua descolonização. A ocupação e descolonização da Ásia. O Caso Japonês. A formação de novas repúblicas: Coreia, Vietnã, Índia e China. Práticas educativas na Ásia e África.
Referências bibliográficas
CANÊDO, L. B. A descolonização da Ásia e da África. São Paulo:
Atual/Editora da Unicamp, 1985.
FERRO, M. História das colonizações: das conquistas às
independências. Século XII a XX. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
PANIKAR, K. M. A dominação ocidental na Ásia. Uberaba: Saga, 1969.
Referências complementares
CHESNEAUX, CLAUDIN, TERRAY e outros. Descolonização. Rio de
Janeiro: F. Alves, 1977.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. São Paulo: Civ. Brasileira,
1968.
MEZZETTI, Fernando. De Mão a Deng: a transformação da China. A transformação da China. Brasília: Universidade De Brasília, 2000.
Disciplina História do Brasil
Série Carga Ementa
4.ª 144 h/a As abordagens historiográficas da história republicana. O processo de implantação da república: o que há de moderno na república. Movimentos sociais e a crise de dominação oligárquica. A institucionalização do Estado Novo. Populismo de estado e cotidiano. A instauração da ditadura militar e as resistências socioculturais. A sociedade brasileira no contexto do capitalismo global. Processos de ensino-aprendizagem na história republicana.
111
Referências bibliográficas
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em
perspectiva. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
NOVAIS, Fernando A.; SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.). História da vida
privada no Brasil 4: contrastes da intimidade contemporânea. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
NOVAIS, Fernando A.; SEVCENKO, Nicolau (orgs.). História da vida
privada no Brasil 3: República: da Belle Époque à Era do Rádio. São
Paulo: Cia. das Letras, 2006.
Referências complementares
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 24.
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
DECCA, Edgar Salvadori de. O silêncio dos vencidos: memória,
história e revolução. São Paulo: Brasiliense, 2004.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. (orgs). O Brasil
Republicano: Livro 1: o tempo do liberalismo excludente: da
proclamação da república à revolução de 1930. 2. ed. Rio de Janeiro:
Ed. Civilização Brasileira, 2006.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. (orgs). O Brasil
Republicano: Livro 3: o tempo da experiência democrática: da
democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964. Rio de Janeiro:
Ed. Civilização Brasileira, 2003
SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o Século XXI: no loop da
montanha-russa. São Paulo: Cia. das Letras, 2001.
Disciplina Estudos de Santa Catarina
Série Carga Ementa
4.ª 72 h/a Formação dos espaços regionais catarinenses, fatores naturais, históricos, econômicos e políticos. A dinâmica regional e local da base produtiva e a realidade socioambiental.
112
Referências bibliográficas
GOULARTI FILHO, Alcides. Formação econômica de Santa Catarina.
Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
PELUSO JUNIOR, Victor Antônio. Aspectos geográficos de Santa
Catarina. Florianópolis: Editora da UFSC, 1991.
PIAZZA, Walter F.; HÜBENER, Laura M. Santa Catarina: história da
gente. Florianópolis: Lunardelli, 2001.
RAUD, Cécile. Indústria, território e meio ambiente no Brasil:
perspectivas da industrialização descentralizada a partir da análise da
experiência catarinense. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Coordenação Geral e
Planejamento. Atlas escolar de Santa Catarina. Rio de Janeiro, 1991.
Referências complementares
RIBAS JUNIOR, S. Retratos de Santa Catarina. 3ª edição. -
Florianópolis: Editora do autor,2005.
PERON, André et al. Santa Catarina: história, espaço geográfico e meio ambiente. Florianópolis: Insular, 2009
ROCHA, I. de O. Industrialização de Joinville - SC: da gênese às exportações. Florianópolis, 1997.
Disciplina Políticas Públicas e Gestão Escolar
Série Carga Ementa
4.ª 72 h/a A história da organização escolar brasileira. A educação básica no sistema educacional brasileiro. Estrutura política e organização do ensino: função social da escola. O modelo social brasileiro e as diretrizes de ensino (currículo e legislação federal, estadual e municipal). Os problemas da escola do Brasil e sua vinculação com o contexto da educação brasileira.
Referências bibliográficas
MONTEIRO, Eduardo. Gestão escolar: perspectivas, desafios e função
social. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BALL, Sthephen; MAINARDES, Jefferson. Políticas educacionais:
questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar, políticas, estrutura e
organização. São Paulo: Cortez, 2011.
113
Referências complementares
APPEL, Michel; BEAN, James. Escolas democráticas. São Paulo:
Cortez, 2011. 379 E74
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública.
Campinas: Autores Associados, 2004.
LEAL, Ana Christina Darwich Borges et ali. Direito, políticas públicas e
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Políticas públicas no Estado
constitucional. São Paulo: Atlas, 2013.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma
questão pública. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [disponível na
Biblioteca Virtual].
Disciplina Libras – Códigos de Comunicação
Série Carga Ementa
4.ª 72 h/a Linguagem e aprendizagem. Língua, sociedade e cidadania. Processos de comunicação e recursos mediadores para a educação especial: libras, braile, comunicação alternativa e tecnologia assistiva.
Referências bibliográficas
BERSCH, Rita; MACHADO, Rosangela. Atendimento educacional
especializado do aluno com deficiência física. São Paulo, Moderna,
2010.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walquiria Duarte. Novo Deit -
Libras : dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de
sinais brasileira baseado em linguística e neurociências cognitivas.
São Paulo: EUSP, 2013.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de
Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2003
Referências complementares
BARRETO, Maria Angela de Oliveira Champion. Educação Inclusiva:
contexto social e histórico, análise das deficiências e o uso das
tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. São Paulo: Érica,
2014
FELIPE, Tanya Amara. Libras em contexto: curso básico : livro do
estudante. 8. ed. Distrito Federal: WalPrint Gráfica e Editora, 2007
________. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora UFSC. 2008.
Disciplina Estágio Curricular Supervisionado
Série Carga Ementa
114
4.ª 240 h/a Estágio de observação, participação e regência na rede de ensino de Joinville e região. Elaboração e aplicação de projetos de ensino. Elaboração de trabalho de conclusão de Estágio Curricular Supervisionado. Apresentação pública de trabalhos de conclusão de Estágio Curricular Supervisionado.
Referências bibliográficas
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de História. 3 ed.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011 [disponível na Biblioteca Virtual].
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História:
fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e a prática no
ensino de História. São Paulo: Blucher, 2018
Referências complementares
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. 13. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2016.
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A organização do
currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio.
Porto Alegre: ArtMed, 1998.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma
questão pública. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [disponível na
Biblioteca Virtual].
PINSKY, Jaime (org.); BITTENCOURT, Circe et al. O ensino de história e
a criação do fato. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2017.
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de história e “novas tecnologias
educacionais”. Joinville: Editora da Univille, 2011
A seguir a ementa e a referência básica e complementar de cada disciplina da matriz implantada a partir de 2017
HISTÓRIA 2017 – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA (Conforme Resolução n. 2, CNE, de 1º de julho de 2015)
1º Ano: Disciplina Ementa / Bibliografia
Introdução ao Estudo
da História (144
horas/aula).
O que é História? A profissão do historiador e seus campos de
atuação. O tempo e o espaço em história. História e Memória.
Espaços de Memória: os Museus e Arquivos. As Fontes históricas
em seus mais diferentes suportes. Patrimônio Histórico e cultural.
Bibliografia Básica
115
BLOCH, Marc. Introdução à História. Edição revista, aumentada e
criticada por Etienne Bloch. Lisboa: Europa-América, 1997.
FUNARI, P. P.; PELEGRINI, S. C. A. Patrimônio Histórico e
cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
BOUDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Belo
Horizonte, 2018.
Bibliografia Complementar
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 2 ed. Campinas: Editora
da UNICAMP, 1992
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias
de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.
HOBSBAWM, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das
Letras, 2013.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 2. ed. São
Paulo, SP: Contexto, 2010.
TETART, Philippe. Pequena História dos historiadores. Bauru,
SP: EDUSC, 2000.
História, Educação e
Tecnologias Digitais
(72 horas/aula).
As tecnologias digitais e o ofício de historiador. Conceitos de
tecnologia. Historicidade das tecnologias digitais. A história digital e
seus direcionamentos contemporâneos. Os usos do conhecimento
histórico em diferentes plataformas digitais. As tecnologias digitais
no ensino e na aprendizagem em história. Práticas vivenciadas
relacionadas ao uso de tecnologias digitais para a produção de
conteúdos históricos para exposições, museus, arquivos, centros de
memória, memoriais e monumentos.
Bibliografia Básica
BRESCIANO, Juan Andrés; SOSSAI, Fernando Cesar. El
conocimiento histórico en el ciberespacio: prácticas académicas
y proyección social. Montevideo: Cruz del Sur, 2016.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de
Gutenberg à internet. Tradução de Maria C. P. Dias. 2 ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de História e “novas
116
tecnologias educacionais”. Joinville: Editora da Univille, 2011.
Bibliografia Complementar
BRESCIANO, Juan Andrés. La historiografía en el amanecer de
la cultura digital: innovaciones metodológicas, discursivas e
institucionales. Montevideo: Ediciones Cruz del Sur, 2010.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 3 ed. São Paulo: Paz
e Terra, 2000.
PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro:
Contrapontos, 2005. 2v.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade.
São Paulo: Paulus, 2007.
SOSSAI, Fernando Cesar; COELHO, Ilanil. Memórias do Jardim
Sofia: cenas da cidade migrante. Joinville: Editora da Univille, 2011.
Filosofia (72
horas/aula).
Filosofia: conceito e reflexão. Modelos de reflexão filosófica
epistemologia, ética, estética e trabalho. Filosofia, educação e
sociedade.
Bibliografia Básica
FERRY, Luc. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio
de janeiro: Objetiva, 2010.
PHILIPPI, Arlindo Jr; NETO, Antonio J. Silva. Interdisciplinaridade
em Ciência, tecnologia e inovação. Barueri, SP: Manole, 2011.
RUSSELL, Beltrand. História do pensamento ocidental. Rio de
janeiro: Ediouro, 2003.
Bibliografia Complementar
ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da Filosofia v. I, II e
III. São Paulo: Paulus, 1991.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia?
PRADO JUNIOR, Caio. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense,
2007 (Coleção Primeiros Passos; v. 37).
Introdução às Ciências
Sociais (72 horas/aula).
A emergência das ciências sociais. Os objetos da sociologia,
antropologia e ciência política. As interfaces das ciências sociais
com a historiografia.
117
Bibliografia Básica
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. Ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CUCHE, Denys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais.
Bauru: EDUSC, 1999.
FEATHERSTONE, Mike (coord.). Cultura global: nacionalismo,
globalização e modernidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
Bibliografia Complementar
GERTZ, René (org.). Max Weber e Karl Marx. São Paulo:
HUCITEC, 1994.
GIDDENS, Anthony. Política, Sociologia e Teoria Social:
encontros com o pensamento social clássico contemporâneo. São
Paulo: UNESP, 1998.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo
Horizonte: Humanistas, UFMG, UNESCO, 2003.
História e Historiografia
Antiga (144
horas/aula).
A Antiguidade na contemporaneidade. A historicidade da noção de
Antiguidade. A Antiguidade no ensino de História: diálogos com os
documentos educacionais brasileiros. História e historiografia do
Mundo Antigo (África, Oriente Próximo e Mediterrâneo):
espacialidades, sociedades, política e cultura. Diáspora Judaica.
Bibliografia Básica
GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto,
2014 (Coleção História na Universidade).
MOKHTAR, Gamal (org.). África antiga. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010
(História Geral da África; v. 2).
PINSKY, Jaime (org.). 100 textos de História Antiga. 10. ed. São Paulo:
Contexto, 2014 (Textos e Documentos; v. 1).
Bibliografia Complementar
EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga: Grécia e Roma.
Petrópolis; Rio de Janeiro: Vozes; Editora PUC Rio, 2014 (Série História
Geral).
HINGLEY, Richard (et. al.). O Imperialismo romano: novas perspectivas
a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010 (História e
118
Arqueologia em Movimento).
HOMERO. Ilíada. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras,
2013.
_____. Odisseia. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das
Letras, 2013.
Arqueologia e História
pré-colonial do Brasil e
de Santa Catarina (72
horas/aula
).
O campo arqueológico no Brasil. Estudo das linhas teóricas da
arqueologia pré-colonial nas Américas. As sociedades indígenas e
as sambaquianas no Brasil e em Santa Catarina. O patrimônio
arqueológico em Santa Cataria. Patrimônio arqueológico e práticas
educativas.
Bibliografia Básica
FUNARI, Pedro Paulo e NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do
Brasil. São Paulo, Contexto, 2002.
GASPAR, Maria Dulce. Sambaqui: arqueologia do litoral
brasileiro. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000.
HERBERTS, Ana Lúcia e COMERLATO, Fabiana. Patrimônio
Arqueológico: para conhecer e conservar. Florianópolis,
Eletrosul, 2003.
Bibliografia Complementar
LEROI-GOURHAN, André. Os Caminhos da História antes da
Escrita. In: LE GOFF e NORA. História: novos problemas. 4.ed.
Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1995.
PROUS, André. Arqueologia Brasileira. Brasília, UnB, 1992.
TENÓRIO, Maria Cristina (org.) Pré História da Terra Brasilis. Rio
de Janeiro, Ed. da UFRJ, 1999.
História e Historiografia
da América I (72
horas/aula).
A historiografia sobre a América pré-colombiana. Os processos de
ocupação humana numa perspectiva interdisciplinar. Diversidade e
interculturalidade das populações originais da América. Contatos e
enfrentamentos com os europeus no continente americano. Império
colonial hispânico na América.
Bibliografia Básica
BETHELL, Leslie (org.). América Latina colonial I. 2. ed. São
Paulo; Brasília: EDUSP; Fundação Alexandre Gusmão, 1998
119
(História da América Latina; v. 1).
_____. América Latina colonial II. 2. ed. São Paulo; Brasília:
EDUSP; Fundação Alexandre Gusmão, 1998 (História da América
Latina; v. 2).
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de textos. 10.
ed. São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e Documentos; v. 4)
Bibliografia Complementar
BETHENCOURT, Francisco. Racismos: das Cruzadas ao século
XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às
independências, séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996.
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados Unidos: das
origens ao século XXI. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
MORAIS, Marcus Vinícius. Hernán Cortez: civilizador ou genocida?
São Paulo: Contexto, 2011 (Guerreiros).
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro.
4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010 (Biblioteca do Pensamento
Moderno)..
Metodologia Científica
(72 horas/aula).
Normas para a elaboração de trabalhos técnicos e científicos.
Fundamentos da Ciência. Tipos de pesquisa. Instrumentos de
Pesquisa. Tipos de conhecimento. Leitura, interpretação e redação
científica. Ética em Pesquisa. Base de Dados. O Projeto de
Pesquisa.
Bibliografia Básica.
GONÇALVES. M. L.; BALDIN, N.; ZANOTELLI, C. T.; CARELLI, M.
N.; FRANCO, S. C. Fazendo pesquisa: do projeto à
comunicação científica. 4. ed. Joinville: Univille, 2014.*
UNIVILLE. Guia de apresentação de trabalhos acadêmicos.
Joinville: Univille, 2012.
FINDLAY, E. A. G. ; COSTA, ; GUEDES, S. Guia de elaboração de
projetos de pesquisa. Joinville: Univille, 2006.
Atividades de Extensão
Universidade e universidade comunitária. A extensão e sua
indissociabilidade com ensino e pesquisa; interação teoria-prática
120
(36 horas/aula). na educação básica; programas e projetos de extensão da Univille;
inserção nos programas e projetos de extensão da Univille.
Organização e sistematização da experiência.
Bibliografia Básica:
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no século XXI:
para uma reforma democrática e emancipatória da universidade.
Disponível em:
<http://www.ces.uc.pt/bss/documentos/auniversidadedosecXXI.pdf>.
Acesso em: 22 jun. 2015.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. 8. ed.
São Paulo: Cortez, 2012.
TRILLA, Jaume; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Educação
formal e não-formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2008.
Bibliografia Complementar
EDUCAÇÃO comunitária no terceiro mundo. Campinas: Papirus,
1995 (Educação internacional do Instituto Paulo Freire).
FÓRUM nacional de extensão e ação comunitária das
universidades e instituições de ensino - Direitos humanos:
infância e adolescência - a contribuição da extensão
universitária. Joinville: Editora da UNIVILLE, 2008.
GOMES, Marineide de Oliveira (org.). Estágios na formação de
professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa
e extensão. São Paulo: Loyola, 2011.
MORIGI, Valter. Cidades educadoras: possibilidades de novas
políticas públicas para reinventar a democracia. Porto Alegre:
Sulina, 2016
SOSSAI, Fernando C.; COELHO, Ilanil. Memórias do Jardim
Sofia: cenas da cidade migrante. Joinville: Editora Univille, 2011.
2º Ano.
Disciplina Ementa / Bibliografia
Ocupação e colonização da América pelos portugueses.
121
História e Historiografia do
Brasil I (144 horas/aula).
Abordagens no ensino da História. O confronto cultural e
social: europeus, ameríndios e povos africanos. A formação
e os desdobramentos da sociedade escravista na América
Portuguesa. O debate historiográfico em torno do Antigo
Sistema Colonial. Movimentos de resistência de africanos,
indígenas e colonos. As formas político-jurídico
implantadas. Cotidiano, cultura e meio ambiente no Brasil
colonial.
Bibliografia Básica
SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da biblioteca
dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do
Brasil. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SOUZA, Laura de Mello e (Org.); NOVAIS, Fernando A.
(Coord.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e
vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das
Letras, 2001.
FIGUEIREDO, Luciano. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio
de Janeiro Zahar, 2005.
Bibliografia Complementar
BOXER, C. R. O império marítimo português 1415-1825.
São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2002.
DEL PRIORE, Mary. Mulheres no Brasil colonial: a
mulher no imaginário social, mãe e mulher, honra e
desordem, religiosidade e sexualidade. São Paulo:
Contexto, 2000.
HOLANDA, Sérgio Buarque de (Diretor). História geral da
civilização brasileira. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2003.
FREITAS, Marcos Cezar de (org.). Historiografia
brasileira em perspectiva. 6. ed. São Paulo: Contexto,
2005.
NOVINSKY, Anita. Cristãos novos na Bahia: a inquisição
no Brasil. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
122
História e Historiografia
Medieval (Cristandades e
Islam) – 144 horas/aula.
Formação do mundo medieval: mediterrâneo e oriente
próximo. A construção da medievalidade na historiografia e
no ensino de história. A sociedade feudal na Europa. A
cristandade e a noção de tempo. A formação e as relações
entre as cristandades oriental e ocidental. A formação do
Islam e as relações com as cristandades. A emergência da
modernidade.
Bibliografia Básica
ANDERSON, Perry. Passagens da antigüidade ao
feudalismo. Tradução Telma Costa. 3ª ed. Porto:
Afrontamento, 1989.
BARBOSA, A encruzilhada das civilizações: católicos,
ortodoxos e muçulmanos no velho mundo. São Paulo:
Moderna, 1997. (Col. Polêmica).
DUBY, Georges. A Europa na idade média. Tradução
Antonio de Paula Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Bibliografia Complementar
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de idade
média: tempo, trabalho e cultura no ocidente. Lisboa:
Estampa, 1993.
VAUCHEZ, André. A espiritualidade na Idade Média
ocidental: (séculos VIII a XIII). Tradução Lucy Magalhães.
Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
DUBY, G. Guerreiros e camponeses: os primórdios do
crescimento econômico europeu (séc. VII-XII). Lisboa,
1980.
História e Historiografia de
Santa Catarina (72 horas/aula).
A produção historiográfica de Santa Catarina. Populações
nativas e as explorações estrangeiras na costa. O
estabelecimento e a proteção de fronteiras. Regime
jurídico-político português e a ocupação territorial. A
escravidão em Santa Catarina. Imigração e territorialidades
nos séculos XVIII e XIX. Processo de urbanização e
industrialização. História e historiografia de Joinville.
Ensino de história de Joinville.
123
Bibliografia Básica
BRANCHER, Ana e AREND, Silvia. (org.) História de
Santa Catarina nos séculos XVI a XIX. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2004.
GOULARTI FILHO, Alcides. Formação Econômica de
Santa Catarina. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
GUEDES, Sandra P. L. de Camargo (org.) Histórias de (I)
migrantes: o cotidiano de uma cidade. Joinville, SC:
Univille, 1998.
Bibliografia Complementar
BRANCHER, Ana. (Org.) História de Santa Catarina:
estudos Contemporâneos. Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 1999.
CABRAL, Oswaldo R.; REIS, Sara Regina Poyares dos
(Org.). A história da política em Santa Catarina durante
o Império. Florianópolis: Editora da UFSC, 2004.
COELHO, Ilanil. Pelas tramas de uma cidade migrante.
Joinville: Editora Univille, 2011.
MAFRA, Antônio Dias. 100 anos da Guerra do
Contestado: desvendando a participação de São Bento do
Sul. Mafra, SC: Nitram, 2013.
MARTINS, Pedro. Anjos de cara suja: etnografia da
comunidade cafuza. Petropolis: Vozes, 1995.
História e Historiografia da
América II (72 horas/aula).
A colonização da América do Norte. História e historiografia
da Revolução Americana (Guerra da Independência).
Processos de independência e formação dos Estados
nacionais. Escravidão e trabalho livre no continente
Americano. Conflitos de terras, guerra civil americana,
guerras regionais e novas configurações territoriais e de
fronteiras. O ensino de História da América.
Bibliografia Básica
BETHELL, Leslie (org.). Da independência até 1870. São
Paulo; Brasília: Edusp; Imprensa Oficial do Estado;
124
Fundação Alexandre de Gusmão, 2004 (História da
América Latina; v. 3).
_____. De 1870 a 1930. São Paulo; Brasília: Edusp;
Imprensa Oficial do Estado; Fundação Alexandre de
Gusmão, 2001 (História da América Latina; v. 4).
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da
América Latina. São Paulo: Contexto, 2014 (Coleção
História na Universidade).
Bibliografia Complementar
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de
textos. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e
Documentos; v. 4).
DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: a nova história
da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras,
2002.
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados Unidos:
das origens ao século XXI. 3. ed. São Paulo: Contexto,
2011.
MALERBA, Jurandir. A História na América Latina: ensaio
de crítica historiográfica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009
(Coleção FGV de Bolso; Série História).
PRADO, Maria Ligia Coelho. América Latina no século
XIX: tramas, telas e textos. São Paulo; Bauru: EDUSP;
EDUSC, 1999.
História e Historiografia da
África (72 horas/aula).
Imagens da África: contornos, imagens e apropriações
contemporâneas; Historiografia africana e africanista: da
negativa à afirmação; Estados, reinos e impérios. Diáspora
africana. Historiografia brasileira da escravidão.
Bibliografia Básica
CURTIN, P. D. “Tendências recentes das pesquisas
históricas africanas e contribuição à história geral”. In:
História Geral da África. São Paulo/Paris, Ática/UNESCO,
1980.
HOBSBAWN, Eric. A era do Capital. São Paulo: Cia. das
125
Letras, 1989.
MEILLASSOUX, Claude. Antropologia da escravidão. O
ventre de ferro e dinheiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1995.
Bibliografia Complementar
LOPES, Ney. Enciclopédia Brasileira da Diáspora
Africana.São Paulo: Selo Negro, 2004.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo
retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
OUZOIGWE, Godfreiu N. Partilha européia e conquista da
África: apanhado geral. In: Boahen, Adu. (org.) História
Geral da África - VII. São Paulo/Paris, Ática/UNESCO,
1985.
SLENES, Robert. Na senzala uma flor. Esperanças e
recordações na formação da família escrava. Campinas/SP:
Editora da UNICAMP, 2012.
SLENES, Robert. “‘Malungu, ngoma vem!’ África
coberta e descoberta no Brasil”. Revista USP, vol. 12,
(1991-92).
Psicologia da Educação (72
horas/aula).
Processo histórico das relações entre Psicologia e a
Educação. Desenvolvimento e aprendizagem, suas
relações com fatores socioculturais e suas implicações.
Contribuições da psicologia da educação aos processos
educativos. Singularidades no processo ensino-
aprendizagem.
Bibliografia Básica
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA,
Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: saraiva, 2001.
CASTORINA, José Antônio; FERREIRO, Emília; LERNER,
Delia; OLIVEIRA, Martha Kohl (org.) Piaget e Vygotsky:
novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2003.
COLL, Cesar; PALÁCIOS, Jésus MARCHESI,
Alvaro.(Orgs). Desenvolvimento Psicológico e
126
educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artes
Médicas, 1996, v.2.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. Psicologia Escolar e
Educacional: história, compromissos e perspectivas. Psicol.
Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 12, n. 2, Dec. 2008 .
Available from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141
3-85572008000200020&lng=en&nrm=iso
LURIA, Alexandre Romanovich; LEONTIEV, Alexis;
VYGOTSKY, Lev. Psicologia e Pedagogia - Bases
Psicológicas da Aprendizagem e do Desenvolvimento. São
Paulo, Centauro, 2013.
MACHADO, Adriana Marcondes. Encaminhar para a
saúde quem vai mal na educação: um ciclo vicioso?
Disponível em: http://efp-
ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/153536,7A7/Asse
ts/NucleoBasico/pdf/nb_m07t11b.pdf
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A medicalização na
educação infantil e no ensino fundamental e as
políticas de formação docente: a medicalização do não-
aprender-na-escola e a invenção da infância anormal.
http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/4sessao_especial/se
%20-%2012%20-
%20maria%20aparecida%20affonso%20moyses%20-
%20participante.pdf
MAHONEY, Abigail; ALMEIDA, Laurinda ramalho (orgs)
Henri Wallon: Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola,
2004.
História da Educação (72
horas/aula, 100% EaD).
A educação como processo de humanização. Principais
movimentos educacionais ao longo da História. Tendências
e perspectivas da educação contemporânea. Contribuição
dos principais teóricos da educação na formação docente.
Bibliografia Básica
127
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Filosofia e história da
educação brasileira. 2. ed. Barueri, 2009 [disponível na
Biblioteca Virtual].
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação na
antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1997.
SHIGUNOV NETO, Alexandre. História da educação
brasileira: do período colonial ao predomínio das políticas
educacionais neoliberais. São Paulo: Salta, 2015
[disponível na Biblioteca Virtual].
Bibliografia Complementar
FILHO, Luciano Mendes de Faria (org.). Pensadores
sociais e história da educação. 3. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005 [disponível na Biblioteca Virtual].
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação
brasileira: leituras. São Paulo: Cengage Learning, 2003
[disponível na Biblioteca Virtual].
LOPES, Eliane Marta Teixeira; FILHO, Luciano Mendes de
Faria (orgs.). Pensadores sociais e história da educação.
Belo Horizonte: Autêntica, 2012 [disponível na Biblioteca
Virtual].
MORAIS, Christianni Cardoso; PORTES, Écio Antônio;
ARRUDA, Maria Aparecida (orgs.). História da Educação:
ensino e pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2006
[disponível na Biblioteca Virtual].
Teoria da História I (72
horas/aula).
A Teoria da História e sua problemática: a noção de teoria e
a formação dos conceitos em história. Tempo e narrativas
históricas. A ciência e a constituição da História como
disciplina no século XIX. A Escola Metódica: os
historicismos alemão e francês. As filosofias da História
(disciplina) do século XIX (Positivismo e Racionalismo
kantiano). As filosofias da história no século XIX com
desdobramentos na historiografia do século XX
(hegelianismo e marxismo). Perspectivas teóricas
presentes no Ensino da História.
128
Bibliografia Básica
BARROS, José D'Assunção. Teoria da história. Petrópolis:
Vozes, 2011.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3 ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2015.
REIS, José Carlos. História da "consciência histórica"
ocidental contemporânea: Hegel, Nietzsche, Ricoeur. 2
reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
Bibliografia Complementar
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. 3
ed. Mem Martins: Publicações Europa América, 2012.
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento
[edição digital]. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de
Janeiro: Zahar, 2012 [disponível na Biblioteca Virtual].
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de
História. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011
[disponível na Biblioteca Virtual].
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Conhecimento
prudente para uma vida decente: “um discurso sobre as
ciências” revisitado. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2018.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica
da mais recente filosofia alemã em seus representantes
Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em
seus diferentes profetas, 1845-1846. São Paulo: Boitempo,
2016.
Atividades de Extensão
(54 horas/aula).
Interação em programas e projetos de extensão da Univille;
Proposta de inserção nos programas e projetos de
extensão da Univille. Organização e sistematização da
experiência.
Bibliografia Básica:
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no
século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da universidade. Disponível em:
<http://www.ces.uc.pt/bss/documentos/auniversidadedosec
129
XXI.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2015.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação.
8. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
TRILLA, Jaume; ARANTES, Valéria Amorim (Org.).
Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2008.
Bibliografia Complementar
EDUCAÇÃO comunitária no terceiro mundo.
Campinas: Papirus, 1995 (Educação internacional do
Instituto Paulo Freire).
FÓRUM nacional de extensão e ação comunitária
das universidades e instituições de ensino -
Direitos humanos: infância e adolescência - a
contribuição da extensão universitária. Joinville:
Editora da UNIVILLE, 2008.
GOMES, Marineide de Oliveira (org.). Estágios na
formação de professores: possibilidades
formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São
Paulo: Loyola, 2011.
MORIGI, Valter. Cidades
educadoras: possibilidades de novas políticas
públicas para reinventar a democracia. Porto
Alegre: Sulina, 2016
SOSSAI, Fernando C.; COELHO, Ilanil. Memórias do
Jardim Sofia: cenas da cidade migrante. Joinville:
Editora Univille, 2011.
3º Ano.
Disciplina Ementa / Bibliografia
Conceituação de Moderno e de Modernidade. Transição
130
História e Historiografia da
Europa Moderna (72
horas/aula).
do Feudalismo ao Capitalismo na Europa.
Renascimento. Reforma. Formação dos Estados
Modernos. As Revoluções Burguesas dos séculos XVII e
XVIII. A Cultura Popular no período moderno. Práticas
de ensino-aprendizagem na História Moderna.
Bibliografia Básica
HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento. Lisboa:
Presença, s.d.
MOUSNIER, R. e LARROUSSE, E. História Geral das
Civilizações. Tomo IV,Vol. 2- Os Séculos XVI e XVII. A
Europa e o Mundo. Tomo V, Vol. 1 O ùltimo Século
do Antigo Regime e vol. 2, Tomo V, A Sociedade do
século XVIII perante a Revolução. São Paulo : Difusão
Européia do Livro,1960.
SOBOUL, A. História da Revolução Francesa. 2a ed.
São Paulo, Rio de Janeiro, DIFEL, 1976.
Bibliografia Complementar
THOMPSON.E.P. Costumes em comum: Estudos
sobre a cultura popular tradicional.São Paulo: Cia das
Letras, 1998
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo. São Paulo, Pioneira, 1985.
História e Historiografia do
Brasil II (144 horas/aula).
Historiografia do Império: o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e a produção histórica oitocentista.
A formação do Estado Nacional. As Rebeliões e a
formação do Exército. Cultura e Sociedade. A Política
externa brasileira: a Guerra contra o Paraguai. Imigração
e processo abolicionista.
Bibliografia Básica
MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e cidadania no
Brasil monárquico. Rio de Janeiro: Zahar, 1999
[disponível na Biblioteca Virtual]
CARVALHO, José Murilo de. 1. A construção da ordem
131
/ 2. Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996
[disponível na Biblioteca virtual]
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O império em procissão,
ritos e símbolos do Segundo Reinado. Rio de Janeiro
Zahar 2000 [disponível na Biblioteca virtual]
Bibliografia Complementar
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república:
momentos decisivos. 9. ed. São Paulo: UNESP, 2010.
DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a
devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo, SP:
Companhia das Letras, 2011.
SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai: escravidão e
cidadania na formação do exército. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1990.
FRANCO, Maria Laura P. Barbosa. Homens livres na
ordem escravocrata. 4. ed. São Paulo: Ática, 1997.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de (org.). História da vida
privada no Brasil - Império: a corte e a modernidade
nacional. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
Metodologia do Ensino de
História (72 horas/aula).
Relação da Teoria da História e da Metodológicas sobre
o ensino de História. Análises e pesquisas acerca da
Legislação e dos documentos nacionais, estaduais e
municipais da política de currículo do Ensino de História.
Análises e pesquisas acerca da amplitude e
desenvolvimento do Programa Nacional do Livro
Didático. O Ensino de História através de Eixos
Temáticos. A Interdisciplinaridade no Ensino.
Organização de conteúdo (conceituais, factuais,
procedimentais e atitudinais) do Ensino de História. O
processo de aprendizagem.
Bibliografia Básica
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A
organização do currículo por projetos de trabalho. O
conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed,
132
1998.
FONSECA, Selma Guimarães. Didática e Prática de
Ensino de História. 8. ed. Campinas: Papirus, 2009.
FONSECA, Selma Guimarães. Caminhos da História
Ensinada. 8 ed. Campinas: Papirus, 2005.
Bibliografia Complementar
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de
História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e
a prática no ensino de História. São Paulo: Blucher,
2018 [1ª edição digital] [disponível na Biblioteca Virtual].
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa
da escola: uma questão pública. 2 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015 [disponível na Biblioteca Virtual].
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de História e “novas
tecnologias” educacionais. Joinville: Editora da
Univille, 2011.
VENERA, Raquel. Cultura e Ensino de História: elogio
a criação. Itajaí: Casa Aberta, 2010
Pesquisa Histórica (144
horas/aula).
A prática da pesquisa histórica; desenvolvimento de
projeto de pesquisa; A pesquisa em arquivos: a crítica
documental; diferentes abordagens às fontes históricas;
a pesquisa em acervos de museus e espaços de
memória; História e imprensa; História e Gênero; História
e linguagens; Problemas gerais de método; a ética na
pesquisa histórica; a pesquisa em mídias eletrônicas; A
pesquisa interdisciplinar; pesquisa para elaboração de
pareceres, laudos e relatórios técnicos; pesquisa com
patrimônio material e imaterial.
Bibliografia Básica
CARDOSO, Ciro Flamarion S.; VAINFAS, Ronaldo
(org.). Domínios da história: ensaios de teoria e
metodologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
133
COELHO, Ilanil; SOSSAI, Fernando Cesar. Univille: 50
anos de ensino superior em Joinville e região (1965-
2015). Joinville: Editora da Univille, 2015.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 2
ed. São Paulo: Contexto, 2010.
Bibliografia Complementar
BORGES, Maria Eliza Linhares (org.). Inovações,
coleções, museus. Tradução Soraia Maciel Mouls. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2011 [disponível na
Biblioteca Virtual].
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3 ed. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2015.
LACAVA, Juan Andrés Bresciano. La Historiografía en
el amanecer de la cultura digital: innovaciones
metodológicas, discursivas e institucionales. Montevideo:
Ediciones Cruz del Sur, 2010.
LE GOFF, Jacques. A História Nova. São Paulo:
Martins Fontes, 1990.
POULOT, Dominique. Museu e museologia. Tradução
Guilherme João de Freitas Teixeira. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2013 [disponível na Biblioteca Virtual].
Teoria da História II (144
horas/aula).
Teorias da História: enfoques, abordagens e domínios.
Principais tendências e debates teórico-metodológicos
da historiografia na contemporaneidade. Direções da
historiografia marxista (europeia) no século XX. O
movimento dos Annales e a historiografia francesa
contemporânea. Teorias da história e os enfoques
culturais no pós 1960. Teorias da história e os seus
atuais domínios. A constituição da disciplina histórica no
Brasil e seus percursos teóricos no século XX e XXI.
Perspectivas teóricas e ensino de história.
Bibliografia Básica
BARROS, José D’Assunção. O campo da história:
134
especialidades e abordagens. 9. ed. Petrópolis: Vozes,
2013.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 3. ed. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2015.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da
prisão. 42. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1.
artes de fazer. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
CERTEAU, Michel de; GIARD, Luc; MAYOL, Pierre. A
invenção do cotidiano: 2. morar, cozinhar. 10. ed.
Petrópolis: Vozes, 2011.
DOSSE, François. A história em migalhas: dos
Annales à Nova História. 3. ed. São Paulo: Ensaio;
Campinas: Unicamp, 1992.
REIS. José Carlos. A História entre a Filosofia e a
Ciência. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
THOMPSON, Edward P. Costumes em comum:
estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016.
Diversidade e Educação
Inclusiva (72 horas/aula).
Pressupostos filosóficos e pedagógicos da educação
inclusiva. Educação especial: deficiências, transtorno
global de desenvolvimento e altas habilidades.
Diversidade: conceitos; currículo; sujeitos da
diversidade; princípios, legislação e documentos.
Práticas didático-pedagógicas.
Bibliografia Básica
BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes
curriculares nacionais para a Educação Básica, 2013.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&
view=download&alias=15547-diretrizes-curiculares-
nacionais-2013-pdf-1&Itemid=30192
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly.
135
Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
GOES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANG, Adriana Lia
Frizman de (Orgs.). Políticas e práticas de educação
inclusiva. Campinas: Autores Associados, 2004.
GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre currículo:
diversidade e currículo. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag4.
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de
Estado da Educação. Proposta curricular de Santa
Catarina: formação integral na educação básica.
Disponível em:
http://www.propostacurricular.sed.sc.gov.br/site/?p=arqui
vo
Bibliografia Complementar
COLL C.; MARCHESI A.; PALACIOS J.
Desenvolvimento psicológico e educação:
Transtornos de desenvolvimento e necessidades
educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.172.
KRONBAUER, Selenir C. G.; STRÖHER, Marga Janete.
Educar para a convivência na diversidade: desafio à
formação de professores. São Paulo: Paulinas, 2009.
RODRIGUES, Rosiane. “Nós” do Brasil: estudos das
relações étnico-raciais. São Paulo: Moderna, 2012.
ROMÃO, Jeruse Maria (Org.). A África está em nós:
história e cultura afro-brasileira: africanidades
catarinense. v. 5. João pessoa, PB: Editora Grafset,
2010.
Didática (72 horas/aula).
Educação e didática. Teorias da educação. A
organização do trabalho pedagógico: natureza e
especificidade. A relação pedagógica e a dinâmica da
triangulação: professor, aluno, conhecimento. O
planejamento do processo da prática pedagógica crítica:
currículo e cultura escolar. Projetos Pedagógicos.
136
Bibliografia Básica
SANTOS, Akiko; SUANNO, João Henrique; SUANNO,
Marilza Vanessa Rosa. Didática e Formação de
professores: complexidade e transdisciplinaridade.
Porto Alegre: Sulina, 2013.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Aula: Gênese,
dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP:
Papirus, 2008.
MOREIRA, Antonio Flávio e SILVA, Tomaz Tadeu
da. Currículo,Cultura e Sociedade. São Paulo, Cortez,
2013.
Bibliografia Complementar
GOODSON, Ivor. O currículo em Mudança. Estudos na
construção Social do Currículo. Porto: Porto, 2011.
LOPES, Antônio Osimas. Repensando a Didática.
Campinas: Papirus, 1991.
MEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA,Ilza Martins. Por
que planejar? Como planejar? Petrópolis, RJ: Vozes,
2014.
MERCADO, Luiz Leopoldo (org.) Novas Tecnologias e
Educação. Alagoas: EDUFAL, 2006.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
Atividade de Extensão (54
horas/aula).
Elaboração e implementação de proposta de extensão.
Organização e sistematização da experiência.
Bibliografia Básica
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no
século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da universidade. Disponível em:
<http://www.ces.uc.pt/bss/documentos/auniversidadedos
ecXXI.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2015.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e
educação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
137
TRILLA, Jaume; ARANTES, Valéria Amorim (Org.).
Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2008.
Bibliografia Complementar
EDUCAÇÃO comunitária no terceiro mundo.
Campinas: Papirus, 1995 (Educação internacional do
Instituto Paulo Freire).
FÓRUM nacional de extensão e ação comunitária das
universidades e instituições de ensino - Direitos
humanos: infância e adolescência - a contribuição da
extensão universitária. Joinville: Editora da UNIVILLE,
2008.
GOMES, Marineide de Oliveira (org.). Estágios na
formação de professores: possibilidades formativas
entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola,
2011.
MORIGI, Valter. Cidades educadoras: possibilidades
de novas políticas públicas para reinventar a
democracia. Porto Alegre: Sulina, 2016
SOSSAI, Fernando C.; COELHO, Ilanil. Memórias do
Jardim Sofia: cenas da cidade migrante. Joinville:
Editora Univille, 2011.
4º Ano.
Disciplina Ementa / Bibliografia
História e Historiografia da
Europa Contemporânea (72
horas/aula).
A Europa e a ordem capitalista do final do século XIX e
início do XX. A "Grande Guerra". Impacto da Revolução
Russa. Fascismo, socialismo e capitalismo no entre
guerras. Arte e política: as vanguardas artísticas. A crise
do capitalismo e da democracia liberal. A Segunda
Grande Guerra, Guerra Fria e a ordem bipolar mundial.
Movimentos sociais da década de 1960. Sociedade pós-
industrial e Globalização. Dissolução do bloco soviético.
138
O sistema mundial na atualidade. Ensino de história e as
abordagens de temas da história contemporânea.
Bibliografia Básica
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo:
antissemitismo, imperialismo e totalitarismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2013.
CUNNINGHAM, Frank. Teorias da democracia. Porto
Alegre: Artmed, 2009 [Biblioteca Virtual].
HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX
(1914-1991). 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2005.
Bibliografia Complementar
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do
ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
PAXTON, Robert O. A anatomia do fascismo. São
Paulo: Paz e Terra, 2007.
REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA,
Celeste (orgs.). O século XX: o tempo das certezas - da
formação do capitalismo à primeira guerra mundial.
Volume 1. 7 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2000.
SARAIVA, José Flávio Sombra. Histórias das relações
internacionais contemporâneas: da sociedade
internacional do século XIX à era da globalização. São
Paulo: Saraiva, 2003 [disponível na Biblioteca Virtual].
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária
inglesa: a maldição de Adão. São Paulo: Paz e Terra,
1987. Disponível em: < https://goo.gl/1BZeTC>. Acesso
em: 09 dez. 2017.
História da Ásia e da África
Contemporâneas (72
horas/aula).
A Revolução Industrial e suas repercussões na África:
história e historiografia. A Expansão Imperialista. A
Partilha da África e sua Descolonização. A Ocupação e
Descolonização da Ásia. O Caso Japonês. A Formação
de Novas Repúblicas: Coréia, Vietnã, Índia e China.
139
Práticas Educativas na Ásia e África. Patrimônio cultural e
história da África no Brasil. Igualdade racial e direitos
Humanos.
Bibliografia Básica
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Meio sol amarelo. São
Paulo: Companhia das Letras, 2008.
HOBSBAWN, Eric. A era dos Impérios. São Paulo: Cia.
das Letras, 1990.
OUZOIGWE, Godfreiu N. Partilha européia e conquista da
África: apanhado geral. In: Boahen, Adu. (org.) História
Geral da África - VII. São Paulo/Paris, Ática/UNESCO,
1985.
Bibliografia Complementar
ACHEBE, Chinue. O mundo se despedaça. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
COSTA E SILVA, Alberto. Imagens da África. Da
antiguidade ao século XIX. São Paulo,
Penguin/Companhia das Letras, 2012.
CURTIN, P. D. “Tendências recentes das pesquisas
históricas africanas e contribuição à história geral”. In:
História Geral da África. São Paulo/Paris,
Ática/UNESCO, 1980.
LE CALLENNEC, Shophie “Caminhos da emancipação”.
In: M’BOKOLO, Elikia. África Negra. História e
Civilizações. Do século XIX aos nossos dias. Tomo II.
Lisboa: Edições Colibri, 2004
LOVEJOY, Paul. A escravidão na África. Uma história
de suas transformações. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 2002.
MBEMBE, Achile. “As formas africanas de auto-inscrição”.
Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, nº 1, 2001.
MOURA, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra.São
Paulo Brasiliense, 1981.
As abordagens historiográficas da História Republicana.
140
História e Historiografia do
Brasil III (144 horas/aula).
O processo de implantação da República (o que há de
moderno na República). Movimentos Sociais e a crise de
dominação oligárquica. A institucionalização do Estado
Novo. Populismo de Estado e cotidiano. A instauração da
ditadura militar e as resistências socioculturais. A
sociedade brasileira no contexto do capitalismo global.
Processos de ensino-aprendizagem na História
Republicana.
Bibliografia Básica
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia
brasileira em perspectiva. 6. ed. São Paulo: Contexto,
2005.
NOVAIS, Fernando A.; SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.).
História da vida privada no Brasil 4: contrastes da
intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
NOVAIS, Fernando A.; SEVCENKO, Nicolau (orgs.).
História da vida privada no Brasil 3: República: da Belle
Époque à Era do Rádio. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o
longo caminho. 24. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2018.
DECCA, Edgar Salvadori de. O silêncio dos vencidos:
memória, história e revolução. São Paulo: Brasiliense,
2004.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves.
(orgs). O Brasil Republicano: Livro 1: o tempo do
liberalismo excludente: da proclamação da república à
revolução de 1930. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização
Brasileira, 2006.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves.
(orgs). O Brasil Republicano: Livro 3: o tempo da
experiência democrática: da democratização de 1945 ao
141
golpe civil-militar de 1964. Rio de Janeiro: Ed. Civilização
Brasileira, 2003.
SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o Século XXI: no
loop da montanha-russa. São Paulo: Cia. das Letras,
2001.
Saberes Históricos e Currículo
Escolar (72 horas/aula).
Conceitos de currículo. A Cultura Escolar como conceito.
Os desdobramentos da Teoria do currículo em análises
da cultura escolar. História das disciplinas escolares. O
saber histórico escolar e o saber da matriz de referência
História: tensões curriculares. A relação entre Memória e
História na cultura escolar. Desafios do professor de
História na Cultura Escolar do presente. Diálogos com
professores de História.
Bibliografia Básica
ZAMBONI, Ernesta; GALZERANI, Maria Carolina;
PACIEVITCH, Caroline. (Org.). Memória Sensibilidades
e Saberes. Campinas: Alínea, 2015.
MONTEIRO, Ana Maria. Sujeitos Saberes e Práticas.
Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
Bibliografia Complementar
MONTEIRO, Ana Maria. Professores de História. Entre
Saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
MIRANDA, Sonia Regina. Sob o signo da Memória.
Cultura Escolar, Saberes Docentes e História Ensinada.
São Paulo: UNESP, Juiz de Fora: UFJF, 2007.
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias; CAINELLI, Marlene
Rosa; OLIVEIRA, Almir Félix Batista de. Ensino de
História: múltiplos ensinos em múltiplos espaços. Natal:
UFRN, 2008.
História e Historiografia da
América III (72 horas/aula).
Imperialismo e resistências. A Revolução Mexicana. A
crise de 1929 e seus desdobramentos. A Segunda Guerra
Mundial e a política de boa vizinhança. A emergência das
políticas de massas. A Revolução Cubana e os
movimentos de esquerda na América Latina. A Guerra
142
Fria, o anticomunismo e as ditaduras militares. Os
processos de redemocratização na América Latina. As
Américas no cenário contemporâneo: blocos econômicos
e movimentos sociais. Lutas pela memória na Argentina e
Uruguai.
Bibliografia Básica
BRUIT, Hector (et. al.). História da América através de
textos. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2010 (Textos e
Documentos; v. 4).
KARNAL, Leandro (et. al.). História dos Estados
Unidos: das origens ao século XXI. 3. ed. São Paulo:
Contexto, 2011.
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História
da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014 (História
na Universidade).
Bibliografia Complementar
AYERBE, Luis Fernando. A Revolução Cubana. São
Paulo: Editora UNESP, 2004 (Revoluções do Século 20).
_____. Estados Unidos e América Latina: a construção
da hegemonia. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio. A Revolução
Mexicana. São Paulo: Editora UNESP, 2010 (Revoluções
do Século 20).
MARINGONI, Gilberto. A Revolução Venezuelana. São
Paulo: Editora UNESP, 2009 (Revoluções do Século 20).
WINN, Peter. A Revolução Chilena. São Paulo: Editora
UNESP, 2010.
Políticas Públicas e Gestão
Escolar (72 horas/aula).
Educação básica: Legislação, Normas, Etapas e
Modalidades; Políticas Públicas: Programas e Projetos;
Financiamento. Estrutura, Organização e Gestão Escolar
(Função dos Conselhos). Projeto Político Pedagógico.
Bibliografia Básica
MONTEIRO, Eduardo. Gestão escolar: perspectivas,
143
desafios e função social. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BALL, Sthephen; MAINARDES, Jefferson. Políticas
educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez,
2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar, políticas,
estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar
APPEL, Michel; BEAN, James. Escolas democráticas.
São Paulo: Cortez, 2011.
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como
política pública. Campinas: Autores Associados, 2004.
LEAL, Ana Christina Darwich Borges et ali. Direito,
políticas públicas e desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Forense, 2013.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Políticas públicas no
Estado constitucional. São Paulo: Atlas, 2013.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da
escola: uma questão pública. 2 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015 [disponível na Biblioteca Virtual].
LIBRAS e códigos de
comunicações (72 horas/aula).
Língua, sociedade e cidadania. Processo de comunicação
e recursos mediadores para o ensino. Língua brasileira de
sinais. Sistema Braile, Sorobã e Tecnologia Assistiva.
Bibliografia Básica
BERSCH, Rita; MACHADO, Rosangela. Atendimento
educacional especializado do aluno com deficiência
física. São Paulo, Moderna, 2010.
CAPOVILLA, Fernando C.; RAPHAEL, Walquiria Duarte.
Novo Deit - Libras: dicionário enciclopédico ilustrado
trilíngue da língua de sinais brasileira baseado em
linguística e neurociências cognitivas. São Paulo: EUSP,
2008.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir
Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
144
Bibliografia Complementar
BARRETO, Maria Angela de Oliveira Champion.
Educação Inclusiva: contexto social e histórico, análise
das deficiências e o uso das tecnologias no processo de
ensino-aprendizagem. São Paulo: Érica, 2014.
FELIPE, Tanya Amara. Libras em contexto: curso
básico: livro do estudante. 8. ed. Distrito Federal: WalPrint
Gráfica e Editora, 2007
MEC. FNDE. Libras em contexto - Curso Básico: livro
do professor. Brasília: FENEIS, 1997.
STROBEL,Karin. Falando com as Mãos. Curitiba:
Secretaria de Estado de Educação, 1998.
________. As imagens do outro sobre a cultura
surda. Florianópolis: Editora UFSC. 2008.
Estágio Curricular
Supervisionado I (336
horas/aula).
Atividades de estudos teórico-práticos para o exercício da
docência. Estágio de Observação e de Participação na
rede de ensino de Joinville e região e em outros espaços
educacionais (museus, arquivos e afins). Elaboração e
execução de projetos de ensino. Elaboração e
apresentação de Relatório Parcial de Estágio Curricular
Supervisionado.
Bibliografia Básica
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de
História. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011
[disponível na Biblioteca Virtual].
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de
História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e
a prática no ensino de História. São Paulo: Blucher,
2018 [1ª edição digital] [disponível na Biblioteca Virtual].
Bibliografia Complementar
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história
145
ensinada. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2016.
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A
organização do currículo por projetos de trabalho. O
conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed,
1998.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da
escola: uma questão pública. 2 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015 [disponível na Biblioteca Virtual].
PINSKY, Jaime (org.); BITTENCOURT, Circe et al. O
ensino de história e a criação do fato. 14. ed. São
Paulo: Contexto, 2017.
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de história e “novas
tecnologias educacionais”. Joinville: Editora da Univille,
2011.
5º Ano.
Disciplina Ementa / Bibliografia
Estágio Curricular
Supervisionado
II(144horas/aula).
Estágio de Participação e execução de projetos de ensino.
Elaboração e apresentação de Trabalho Final de Estágio
Curricular Supervisionado.
Bibliografia Básica
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História & ensino de
História. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011
[disponível na Biblioteca Virtual].
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de
História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
CANO, Márcio Rogério de Oliveira (coord.). A reflexão e a
prática no ensino de História. São Paulo: Blucher, 2018
[1ª edição digital] [disponível na Biblioteca Virtual].
Bibliografia Complementar
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história
ensinada. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2016.
146
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA Montserrat. A
organização do currículo por projetos de trabalho. O
conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed,
1998.
MASSCHELEIN, Jan; MAARTEN, Simons. Em defesa da
escola: uma questão pública. 2 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015 [disponível na Biblioteca Virtual].
PINSKY, Jaime (org.); BITTENCOURT, Circe et al. O
ensino de história e a criação do fato. 14. ed. São Paulo:
Contexto, 2017.
SOSSAI, Fernando Cesar. Ensino de história e “novas
tecnologias educacionais”. Joinville: Editora da Univille,
2011.
História e Imagem (72
horas/aula).
História e historicidade dos regimes de visualidade da
contemporaneidade. Produção, circulação, usos e
apropriações sociais da imagem. Imagem como fonte
historiográfica e seus desafios epistemológicos. Oficinas
metodológicas.
Bibliografia Básica
PAIVA, Eduardo França. História & imagens. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003 (História &... Reflexões).
KOSSOY, Boris. Fotografia & história. 5. ed. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2014.
SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da
comunicação linear e em rede. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem: questão
colocada aos fins de uma história da arte. São Paulo:
Editora 34, 2013.
KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama
fotográfica. 4. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.
_____. Os tempos da fotografia: o efêmero e o perpétuo.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
História da história oral. Principais questões
147
História e História Oral (72
horas/aula).
epistemológicas da história oral (memória, narrativa,
subjetividades). História oral e domínios historiográficos
contemporâneos. A prática da história oral (projeto;
população; preparação do roteiro; entrevista; tratamento;
uso; doação).
Bibliografia Básica.
ALBERTI, Verena. Manual de história oral. 2. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2004.
FERREIRA, Marieta de M.; AMADO, Janaína (Orgs.). Usos
e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV,
1996.
PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho:
algumas reflexões sobre a ética na história oral.
Projeto História, São Paulo, n. 15, abr. 1997.
Bibliografia complementar.
PORTELLI, Alessandro. A filosofia e os fatos – narração,
interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais.
Tempo, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 59-72, 1996.
PRINS, Gwyn. História oral. In: BURKE, Peter (Org.). A
escrita na História: novas perspectivas. São Paulo: Editora
da Universidade Estadual Paulista, 1992.
THOMSON, Alistair. Histórias (co)movedoras: história oral e
estudos de migração. Revista Brasileira de História, São
Paulo, v. 22, n. 44, p. 341-364, 2002.
______. Recompondo a memória: questões sobre a relação
entre a história oral e as memórias. Projeto História, São
Paulo, n. 15, abr. 1997.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; SALGADO RIBEIRO,
Suzana L. Guia prático de história oral: para empresas,
universidades, comunidades, famílias. São Paulo: Contexto,
2011.
SANTHIAGO, Ricardo; MAGALHÃES. Valéria Barbosa de.
História oral na sala de aula: como fazer, como pensar.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
148
Arte, História e Patrimônio
Cultural (144 horas/aula,).
A noção de campo e a história da institucionalização do
campo do patrimônio cultural no Brasil. Categorias e
instrumentos de proteção. Arte e patrimônio artístico.
Historiografia e patrimônio histórico. Práticas vivenciadas
com o patrimônio artístico e histórico. Seminários.
Bibliografia Básica
BARROS, José D’Assunção. O campo da História:
Especialidades e Abordagens. Petrópilis, RJ: Vozes, 2004.
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 14ª ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas.
São Paulo; Perspectiva, 2009.
CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio Cultural: conceitos,
políticas e instrumentos. Belo Horizonte: IEDS, 2009.
CHUVA, Márcia e NOGUEIRA, Antônio Gilberto Ramos
(orgs.). Patrimônio cultural – Políticas e Perspectivas de
Representação no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X;
FAPERJ, 2012.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte.
São Paulo: EDUSP; ZOUK, 2003.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Cia das
Letras, 1996.
FLORES, Mª Bernadete Ramos e PETERLE, Patrícia
(orgs.). História e Arte – Imagem e Memória. Campinas,
SP: Mercado de Letras, 2012.
PELEGRINI, Sandra. Patrimônio Cultural: consciência e
preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.
POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no
Ocidente, Séc. XVIII - XXI. Do monumento aos valores.
São Paulo: Estação da Liberdade, 2009.
149
3.8.3 Integralização do curso
Para a integralização curricular do curso, o aluno deverá obter aprovação em
todas as disciplinas da matriz curricular e cumprir todos os requisitos das atividades
obrigatórias apresentadas a seguir.
a) Atividades obrigatórias complementares
As atividades complementares nos cursos de licenciatura são denominados
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. O seu cumprimento é indispensável para
a integralização do curso e a obtenção do título.
O caráter das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais é a flexibilização dos
currículos, de forma a incentivar o discente a expandir sua formação e ampliar o
nível do conhecimento, favorecendo sua integração com o meio social.
A carga horária das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais não incluiu a
carga horária prevista para o Estágio Curricular Supervisionado, bem como a carga
horária ministrada nas disciplinas previstas na matriz curricular do curso. A carga
horária de atividades complementares a ser integralizada pelo acadêmico está
determinada neste PPC e atende às disposições legais pertinentes. Todas as
atividades consideradas como complementares devem ser obrigatoriamente
comprovadas por declarações ou certificações.
As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais são regidas por uma resolução
da Univille (Resolução 04/08/Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e por
regulamento que segue anexo ao presente Projeto Pedagógico (Anexo 6).
Os alunos recebem pontos por participações científicas, educacionais e
comunitárias. Cada aluno deverá somar 200 h (duzentas horas) ao final do curso
como requisito para sua formatura. Esses pontos são validados pela coordenação
com base nos certificados e declarações originais apresentados pelo aluno
(apresentações orais, banners, atividades comunitárias, monitorias, estágios etc.).
150
b) Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) da Licenciatura em História tem
uma carga horária total de 480 hora/aula, 400 horas-relógio, correspondendo a 20%
da carga horária total do curso, em consonância com o disposto nas Resoluções
CNE/CP N. 02/2002 e N. 02/2015 que instituíram a duração e a carga horária dos
cursos de licenciaturas, de graduação plena, de formação de professor de Educação
Básica em nível superior. A carga horária é dimensionada em ações formativas, tais
como: disciplina, etapas de, observação, participação e regência, estudo e
sistematização de experiências, orientações específicas e prática escolar.
Para a realização do ECS da Licenciatura em História, a Univille mantém
convênio com as redes públicas de ensino nas esferas municipais, estaduais e
federais e com a rede particular de ensino de Joinville e região. A IES tem normativa
geral aplicada para todos os cursos (Resolução 02/18/CONSUN) e o curso tem o
regulamento específico (Anexo 7) que compõem o Projeto Pedagógico e que traz os
detalhamentos necessários para esclarecimentos dos estudantes e dos docentes.
Vale ressaltar que o regulamento vigente, conforme art. 20, compreende o estágio
como: “(...) Ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente do
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação”, constituindo-se como “um espaço de construção,
apropriação e transformação de conhecimentos na área de formação específica”.
Desta perspectiva, são objetivos do ECS:
(...) articular teoria e prática, estabelecendo sentido e significado na relação pessoal e profissional para área de atuação; otimizar esforços, equacionar as dificuldades e propiciar um estágio integrado entre os cursos de licenciatura da Univille e as escolas de ensino básico, campo de estágio, para oportunizar a articulação entre o momento do saber e do fazer na formação; possibilitar ao estagiário a vivência de vários modos de ser professor, e vida escolar, desde atividades de elaboração da proposta pedagógica da escola até a elaboração e cumprimento de planos de trabalho, seguidos de atividades de elaboração de estratégias de recuperação de alunos, de planejamentos, das avaliações e de colaboração e articulação entre a escola, as famílias e a comunidade (Resolução 02/18/CONSUN, Art. 3º).
O curso de História da Univille mantém uma comissão de estágio composta
sempre pelo coordenador do curso, professor da disciplina de estágio e, no mínimo,
151
dois docentes do colegiado que têm a incumbência de cumprir e fazer cumprir o
regulamento, orientar e acompanhar todos os alunos em estágio.
Em síntese, a concepção do estágio curricular propõe: olhares que observam,
sujeitos que interagem e refletem, registros que instrumentalizam, situações
vivenciadas, histórias, competências construídas.
Dessa forma, o estágio na licenciatura em História está estruturado para
oportunizar a práxis necessária à formação de educadores, oportunizando espaço
de construção/produção, apropriação e transformação de conhecimentos,
possibilitando aos alunos que ainda não exercem o magistério aprender com
aqueles que já possuem experiência na atividade docente, além de caracterizar-se
como um processo interativo de reflexão e análise crítica em relação ao contexto
sócio histórico e às condições objetivas em que a educação escolar acontece.
É importante destacar que, as experiências dos alunos durante o Estágio são
compartilhadas ao final de cada ano letivo, através de um seminário aberto ao
público, em que graduandos, professores e representantes das redes pública e
privada de ensino são convidados. Durante esse evento, procura-se dar um retorno
à comunidade das atividades desenvolvidas, principalmente, nas escolas públicas
de Joinville e região.
3.8.4 Abordagem dos temas transversais: educação ambiental, educação das
relações étnico-raciais e educação em direitos humanos
O tratamento da educação ambiental, da educação das relações étnico-
raciais e direitos humanos, no âmbito do curso, ocorre pela oferta de disciplinas que
abordam especificamente a temática, de forma transversal, e sob o entendimento de
que são práticas sociais que interagem e se situam no campo dos direitos humanos
e da cidadania.
Reforçam esse entendimento no tocante à educação ambiental os princípios
enunciados no artigo 4.º da Lei n.º 9.795 de 27 de abril de 1999:
I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando
a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III. o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
152
IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais, nacionais e globais; VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural (BRASIL, 1999).
No que diz respeito à educação para as relações étnico-raciais, destaca-se o
Parecer CNE/CP n.º 003 de 10 março de 2004 (BRASIL, 2004), com ênfase para os
princípios que indicam:
a) o reconhecimento da igualdade da pessoa humana como sujeito de direitos;
b) a necessidade de superação da indiferença e da injustiça com que os negros e os
povos indígenas vêm sendo tratados historicamente;
c) a importância do diálogo na dinâmica da sociedade brasileira, essencialmente
pluriétnica, e que precisa ser justa e democrática;
d) a necessidade de valorização da história e da cultura dos povos africanos e
indígenas na construção histórica da sociedade brasileira;
e) a indispensável implementação de atividades que exprimam a conexão dos
objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos alunos
e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às relações entre negros,
indígenas e brancos no conjunto da sociedade.
A Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução n.º 1 de 30 de maio
de 2012 do CNE, é entendida como um processo sistemático e multidimensional,
orientador da formação integral dos sujeitos de direito. Portanto, além de se
proporem momentos específicos para o estudo da temática, o PPC está
fundamentado nos princípios:
I. dignidade humana; II. igualdade de direitos;
III. reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV. laicidade do Estado; V. democracia na educação; VI. transversalidade, vivência e globalidade;
VII. sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2012).
153
No curso de História, a abordagem dos temas transversais ocorre em
nível disciplinar, através de conteúdos e atividades voltadas aos temas
ambientais, de direitos humanos e das relações étnico-raciais, que ocorrem por
meio de aulas teóricas ou aulas práticas em lugares de interesse histórico, sítios
arqueológicos ou mesmo em espaços comunitários. Além disso, tais temáticas
são abordadas sistematicamente nos Colóquios das Licenciaturas (Clic),
Encontro anual da Clínica de Direitos Humanos da Univille, Semana Acadêmica
de História e nos seminários do Pibid.
Os estudantes também participam de palestras, exposições e oficinas
ofertadas pelos programas e projetos de extensão e pelo Centro Acadêmico Livre
Eunaldo Verdi (CALHEV) que abordam essas temáticas.
3.8.5 Atividades extracurriculares
Além das atividades obrigatórias, os estudantes podem realizar outras
atividades que propiciem o enriquecimento curricular:
a) Disciplinas extracurriculares
O acadêmico regularmente matriculado poderá requerer matrícula em
disciplinas ofertadas em outros cursos de graduação da Univille na forma de
disciplina optativa, com vistas ao seu enriquecimento curricular. São condições para
o deferimento do requerimento:
• Oferta da disciplina em turma regular no período letivo em que o acadêmico está
pleiteando a matrícula;
• Não ocorrer coincidência de horários entre a disciplina e as demais atividades
didático-pedagógicas do curso em que o aluno está matriculado originalmente;
• Ter disponibilidade de vaga na turma/disciplina em que o aluno está requerendo
matrícula;
b) Estágio não obrigatório
154
Além do ECS, os estudantes podem realizar estágios não obrigatórios. Esses
estágios seguem a legislação e as regulamentações institucionais e são
formalizados por meio de convênios estabelecidos entre a Universidade e as
organizações e termos de compromisso de estágio entre o estudante, o campo de
estágio e a Universidade. Esta oferece suporte aos estudantes por meio do
Escritório de Empregabilidade e Estágio (EEE).
3.9 Metodologia de ensino-aprendizagem
A proposta metodológica para o processo de ensino-aprendizagem na
universidade aponta para um paradigma de educação que privilegie a centralidade
do estudante no processo, através de diferentes estratégias.
De acordo com a Resolução do CEPE nº 07/2009, na UNIVILLE a inovação
pedagógica e curricular é compreendida como um processo de mudança planejado
e passível de avaliação que leve a processos de ensino e aprendizagem centrados
no estudante, mediados pelo professor.
As metodologias utilizadas pelos professores do curso de História visam a
indissociabilidade dos três pilares que sustentam a Universidade, o ensino, a
pesquisa e a extensão.
Destaca-se que, desde a implantação do Mestrado em Patrimônio Cultural e
Sociedade, essa indissociabilidade foi reforçada sendo visível nas práticas de sala
de aula, em atividades conjuntas e sistemáticas, assim como na participação de
estudantes da graduação em grupos de pesquisa e em projetos de extensão
desenvolvidos dentro e fora dos diferentes laboratórios do curso e da universidade.
Um exemplo é a articulação entre professores de diferentes disciplinas, ministradas
em uma mesma série, em torno de um tema comum, selecionado a partir de suas
experiências de pesquisa em níveis de Graduação e Pós-Graduação. Ou, a
aproximação com pesquisadores e professores de instituições nacionais e
internacionais, através das tecnologias digitais de comunicação, a exemplo do
Skype, que permite a realização de conferências e palestras à distância.
Destaca-se, ainda, a constante utilização de espaços da cidade como
espaços de aprendizagem onde se desenvolvem aulas de campo e visitas técnicas.
155
As aulas de campo não acontecem apenas em Joinville, mas também em
outras cidades próximas, com destaque a São Francisco do Sul, Araquari,
Florianópolis e Curitiba. Quando ocorrem em museus ou espaços semelhantes, os
estudantes podem conhecer e vivenciar a utilização de documentação histórica e
experiências de pesquisa e extensão diretamente com os profissionais e
pesquisadores da universidade e das instituições. Importante se faz chamar a
atenção para o fato de que muitos discentes e egressos do curso fazem parte dos
grupos de pesquisa liderados por docentes do curso de História e PPGPCS, fato que
propicia uma producente integração entre graduação e pós-graduação, estimulando
a continuidade dos estudos.
Dentre as práticas metodológicas integradas e interdisciplinares, destaca-se
o projeto de ensino que envolve docentes e discentes do curso de História, de Letras
e de Ciências Biológicas acerca dos viajantes do século XIX que, em 2018,
completou quatro edições consecutivas. O projeto é desenvolvido no âmbito das
seguintes disciplinas: História do Brasil II (na nova matriz História e Historiografia do
Brasil) do curso de História; Zoologia de Vertebrados, do curso de Ciências
Biológicas; Literatura Brasileira III, do curso de Letras.
Outro projeto é o denominado “Past food: sabores Jê do Museu Arqueológico
de Sambaqui”, que envolve a disciplina de “Arqueologia e história pré-colonial do
Brasil e de Santa Catarina”, do curso de História, o curso de Gastronomia
(disciplinas de Metodologia Científica e Aspectos Históricos da Atividade Turística), a
especialização em Arqueologia, também da Univille, e o acervo do Museu
Arqueológico de Sambaqui de Joinville.
3.10 Inovação pedagógica e curricular
Desde 2009, a Univille instituiu o Centro de Inovação Pedagógica (CIP) com a
missão de promover a inovação pedagógica e curricular nos seus cursos por meio
de ações relacionadas à organização didático pedagógica, à contínua
profissionalização docente e à melhoria da infraestrutura de ensino e aprendizagem
(UNIVILLE, 2009). Os processos de inovação pedagógica e curricular acontecem por
meio da formação continuada do corpo docente do curso de História, bem como de
reuniões e estudos promovidos pelo Colegiado do curso e do seu Núcleo Docente
Estruturante (NDE).
156
3.11 Flexibilização curricular
A flexibilização curricular pode ocorrer ao se efetivar o aproveitamento de
estudos e experiências anteriores do estudante com base no art. 41 da LDB n°
9394/1996 que, de maneira bastante ampla, dispõe: o conhecimento adquirido na
educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende estratégias como
o exame de proficiência que, segundo o Resolução do CEPE, destina-se à avaliação
das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do
estudante, propiciando-lhe o avanço nos estudos, mediante comprovada
demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas
por disciplina do currículo do seu curso por meio de avaliação teórica, prática ou
teórico-prática.
Além disso, por meio das abordagens de temas transversais e por meio das
atividades extracurriculares a instituição proporá atividades que viabilizem a
flexibilidade curricular.
3.12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem
A avaliação da aprendizagem é um ato necessário, que abriga em seu
movimento uma crítica pedagógica, a qual inclui desempenho e posturas docentes e
discentes, expressando abertura para redimensionar as suas ações em face do
desempenho dos acadêmicos no decorrer do processo.
Essa concepção implica um processo contínuo, sistemático e transparente
fundamentado nos princípios institucionais e no projeto pedagógico do curso, que
delineia o perfil do egresso e solicita a avaliação de habilidades, conhecimentos e
atitudes. Deve equilibrar aspectos quantitativos e qualitativos, favorecer a formação
científica, profissional e cidadã do acadêmico, tanto no seu percurso individual
quanto no coletivo.
A avaliação do desempenho acadêmico no curso é feita por componente
curricular e tem como critérios a frequência e a avaliação da aprendizagem nos
estudos, expressa em notas.
157
Para cada componente curricular são atribuídos quatro médias bimestrais
(M). O estudante que obtiver média aritmética simples das médias bimestrais
(M1+M2+M3+M4)/4 igual ou superior a 7 (sete), estará isento do exame final.
O exame final poderá constituir-se de prova teórica ou prática, devidamente
registrada. A média aritmética simples das médias bimestrais (M1+M2+M3+M4)/4
inferior a 3 (três) impossibilitará o estudante de prestar o exame final na disciplina,
sendo considerado automaticamente reprovado.
De acordo com o Regimento da Univille, a aprovação do estudante em cada
componente curricular de cada período letivo dependerá do cumprimento,
concomitantemente, das seguintes condições:
I - obtenção de frequência mínima de 75% da carga horária lecionada;
II - obtenção na avaliação de aprendizagem: a) de média aritmética das
médias bimestrais mínima de 7 (sete), dispensando o exame final; e b) média final,
após a realização de exame, não inferior a 5 (cinco).
O acadêmico que não fizer avaliações parciais ou finais ou não apresentar
trabalhos acadêmicos previstos nas datas fixadas poderá requerer segunda
chamada em cinco dias úteis, mediante recolhimento de taxa, quando o motivo da
falta estiver previsto em lei ou houver outro motivo justificável. Todas as provas e/ou
trabalhos escritos devem ser devolvidos ao estudante depois de avaliados pelo
professor, exceto os exames finais, que deverão ser entregues à Central de
Atendimento ao Acadêmico para serem arquivados;
A divulgação das notas é feita de acordo com o Calendário Acadêmico,
disponível no site www.univille.br, por meio do acesso de cada estudante.
O acompanhamento e a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem
no curso de História ocorrem de diversas maneiras, conforme é possível constatar,
por exemplo, nos Planos de Ensino e Aprendizagem das disciplinas e nos relatórios
de projetos e programas de pesquisa e extensão.
Além das tradicionais avaliações escritas, provas, há outras formas de
avaliação dos processos de ensino e aprendizagem, tais como:
• Produção de fichas de leituras e resenhas de obras;
• Redação de artigos, relatórios, ensaios, papers e demais produções
textuais escritas;
• Apresentações orais de seminários;
158
• Resolução de problemas de investigação histórico propostos pelos
professores;
• Descrição e análise de documentos históricos;
• Planos de Trabalhos Temáticos;
• Elaboração de materiais didáticos;
• Produção de objetos digitais de aprendizagem;
• Oficinas de fontes históricas.
Os resultados obtidos nessas atividades avaliativas decorrem do
estabelecimento de critérios e de análises dos docentes, podendo ainda incluir auto
avaliações dos próprios estudantes. Os retornos das avaliações são sistematizadas
e disponibilizadas aos graduandos do curso de História, através de conversas
individuais ou em grupo durante as aulas ou em reuniões fora da sala de aula,
agendada em locais próprios, tais como as salas de orientações localizadas no setor
de Ciências Humanas e Biológicas – CHB, na sala A-215.
Outro meio de acompanhamento e avaliação do processo de ensino e
aprendizagem é a avaliação institucional, aplicada durante o final de cada ano letivo.
Ela consiste em um questionário online, aberto no AVA ao longo de um período
específico e que consiste em avaliação das disciplinas, como também uma auto
avaliação que também pode ser relacionada com o ensino e a aprendizagem das
disciplinas do curso de História. Os resultados são tabulados e enviados aos
professores e à Coordenação e posteriormente discutidos em reuniões individuais ou
de NDE.
Junto com as formas de acompanhamento e avaliação listadas anteriormente,
essas informações auxiliam no diagnóstico do ensino e aprendizagem promovidos
no curso de História e no direcionamento de ações para a melhoria do Curso.
3.13 Apoio ao discente
3.13.1 Central de Relacionamento com o Estudante
Responsável por promover ações que busquem o desenvolvimento contínuo
de um ambiente que favoreça a melhoria da qualidade das relações entre os
159
estudantes e a Instituição, além de oferecer oportunidades de desenvolvimento de
competências, de integração e de inserção profissional. Entre os serviços da CRE
estão o atendimento pedagógico, psicológico, social, atividades de nivelamento
(reforço em conteúdo de disciplinas exatas, língua portuguesa e química),
divulgação de vagas, controle e acompanhamento dos vínculos de estágios,
acompanhamento de estudantes com necessidades especiais e/ou deficiência,
programas de bolsas de estudo, além de outros projetos desenvolvidos em parcerias
com as coordenações de cursos.
a) O atendimento psicológico é realizado por profissional habilitado e
oferecido gratuitamente mediante agendamento prévio. Para as orientações
individuais são realizadas de 3 a 5 sessões. São realizadas ainda orientações para
grupos, palestras ou conversas em sala de aula, dependendo da demanda dos
cursos.
b) O atendimento pedagógico tem como foco a orientação nos casos de
dificuldades de adaptação aos estudos, metodologia das disciplinas, utilização do
tempo, organização pessoal, entre outras necessidades apresentadas pelos
estudantes e que influenciam no seu desempenho acadêmico. Os atendimentos
também são realizado por profissional habilitado e de forma gratuita.
c) No caso do atendimento social, os estudantes podem solicitar contato
com a profissional disponível na CRE para orientações financeiras, de bolsas de
estudo, dificuldades de integração na IES e dificuldades na renovação da matrícula
por falta de recursos.
d) As atividades de nivelamento tem objetivo de oportunizar aos
estudantes a revisão e aprimoramento de conteúdos da Língua Portuguesa,
Matemática, Física e Química com vistas a melhorar seu desempenho acadêmico na
Universidade.
e) A CRE mantém relação direta com as empresas e estudantes
interessados em divulgar/realizar estágio. Para os estágios não obrigatórios todas as
empregas podem cadastrar suas vagas no Banco de Oportunidades Univille – BOU
160
e todos os estudantes da Univille podem cadastrar seu currículo e se candidatar nas
vagas divulgadas. A partir da definição do estagiário pela empresa, os documentos
específico são elaborados, assinados e mantidos sob guarda do setor para
eventuais consultas. Além disso, a regularização do estágio obrigatório por meio da
emissão do termo de compromisso para os estudantes em fase de final do curso
também é realizada pela CRE.
f) O acompanhamento dos estudantes com necessidades especiais e/ou
deficiência está previsto no Programa de Inclusão de Pessoas com Necessidades
Especiais (PROINES). A partir da realização da matrícula, os estudantes são
orientados a apresentar um laudo médico que ateste a sua situação em termos de
necessidades especiais. A entrega do laudo legitima o estudante a receber os
atendimentos necessários à sua permanência. Visando auxiliar os estudante, a CRE
realiza o mapeamento dos estudantes, informando aos cursos quais as
necessidades que apresentadas, sejam elas voltadas a acessibilidade arquitetônica
ou a pedagógica. Por meio do PROINES, a CRE também viabiliza a contratação de
intérprete de libras e monitores para acompanhar os estudantes em suas atividades,
bem como realiza ações de sensibilização da comunidade acadêmica. O
acompanhamento dos estudantes pelo PROINES é contínuo, durante o período em
que estiverem na Instituição. Como forma de avançar em suas ações afirmativas, a
CRE conta com o Laboratório de Acessibilidade – LABAS que está equipado com
tecnologias assistivas como impressora a braile e computadores com sintetizador de
voz para auxiliar acadêmicos com deficiência visual. Além disso, há um escâner que
transforma imagem em textos.
g) Os programas de bolsas são regidos por legislação própria e pelas
regulamentações institucionais. A CRE é responsável por repassar as informações e
orientações sobre esses programas e divulgar para a comunidade acadêmica por
meio de folders e cartazes, bem como por e-mail e no Portal da Univille.
Os programas de bolsas de estudo que a Univille disponibiliza para os
estudantes são as seguintes:
� Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina – UNIEDU
161
O processo de bolsa de estudo que engloba bolsas com recursos do Artigo
170 e Artigo 171 da Constituição do Estado de Santa Catarina e se destina a
estudantes dos cursos de graduação da Univille. São bolsas a partir de 25%
dependendo da condição socioeconômica apresentada e comprovada pelo
estudante. Também apresenta a modalidade de Pesquisa e Extensão que se destina
a estudantes dos cursos de graduação interessados em desenvolver pesquisa ou
participar de determinado programa ou projeto de extensão na Univille. Em
contrapartida ao recebimento do benefício, o acadêmico contemplado deve
participar de programas e projetos desenvolvidos pela Univille, apresentando um
Termo de Adesão e um relatório de 20 horas a cada semestre, totalizando 40 horas.
Estudantes que já concluíram ensino superior não podem participar do programa.
Seguindo o previsto em legislação, a Instituição mantém a Equipe Técnica e a
Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da concessão de bolsas de estudo
para acompanhar o cumprimento dos critérios para a concessão, obtenção e
manutenção das bolsas.
� Programa Universidade para Todos – PROUNI
É um programa do governo federal específico para candidatos que realizam o
Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM em ano anterior, obtendo desempenho
mínimo de 450 pontos, que não tenham diploma de curso superior e, ainda, atendam
aos demais critérios estabelecidos na legislação específica.
O PROUNI também possui uma comissão de bolsas chamada de Comissão
Local de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI – COLAP.
3.13.2 Central de Atendimento Acadêmico
A Central de Atendimento Acadêmico (CAA) é composta pelas áreas do
registro acadêmico e financeiro que contam com o apoio das equipes de
atendimento presencial e telefônico. Tem como missão prestar serviços de
qualidade, atuando com profissionalismo e eficiência nas atividades desenvolvidas,
prezando pela excelência no atendimento e satisfação da comunidade universitária.
162
A CAA responde pelo serviço de expediente, registro e controle acadêmico
dos cursos de graduação da UNIVILLE. Gerencia e executa os processos de
matrícula e rematrícula, mantém dados e documentos acerca do desenvolvimento
das atividades dos cursos, analisa e controla as informações acadêmicas e
financeiras dos discentes e confecciona documentos sobre a situação acadêmica
e financeira dos estudantes.
Além disso, responde pelo planejamento, organização, coordenação,
execução e controle das atividades financeiras, da administração do fluxo de
caixa, das contas a pagar, das contas a receber, da cobrança, do cadastro, dos
contratos de prestação de serviços educacionais e da administração dos recursos
financeiros e patrimoniais da UNIVILLE. É responsável pelos processos ligados
aos créditos estudantis: Pravaler e Credies e cadastro de bolsas de estudo.
A Central de Atendimento Acadêmico também busca a modernização dos
processos e serviços oferecidos a comunidade acadêmica através da
informatização de processos acesso virtual a documentos e serviços.
3.13.3 Programas de Bolsa de Estudo
Os programas de bolsas são regidos por legislação própria e pelas
regulamentações institucionais. Além disso, a Instituição mantém uma Comissão de
Acompanhamento e Fiscalização da concessão de bolsas de estudo. Conforme a
legislação, a fiscalização do cumprimento dos critérios para a concessão, obtenção e
manutenção de bolsas de estudo caberá a uma comissão, constituída pelos
membros a seguir, que elegem, entre si, o seu presidente para mandato de um ano:
• dois representantes da Instituição de Ensino Superior, pela mesma indicados,
para mandato de dois anos;
• três representantes da entidade representativa dos estudantes, pela mesma
indicados, para mandato de um ano;
• um representante do Ministério Público Estadual, pelo mesmo indicado, para
mandato de dois anos;
163
• dois representantes de entidades organizadas da sociedade civil,
estabelecidas no município sede da respectiva Instituição de Ensino Superior,
eleitos em foro civil específico, para mandato de dois anos; e
• um representante indicado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional,
com a aprovação do Conselho de Desenvolvimento Regional.
As informações e orientações sobre os programas de bolsas de estudo são
divulgadas na comunidade acadêmica por meio de folders e cartazes, bem como por
e-mail e no site da Univille.
A Instituição mantém uma série de oportunidades de bolsas de estudo,
conforme descrito a seguir:
I. Bolsas de estudo com base em análise socioeconômica;
a) Programa de Bolsas de Estudo - Constituição do Estado de Santa Catarina
(UNIEDU):
• O que é: engloba bolsas com recursos do Artigo 170 e Artigo 171 da
Constituição do Estado de Santa Catarina e se destina a estudantes dos cursos de
graduação da Univille. São bolsas de 25% a 100% de desconto nas mensalidades
escolares, dependendo da condição socioeconômica comprovada pelo estudante.
Também apresenta a modalidade de Pesquisa e Extensão, destinadas a estudantes
dos cursos de graduação interessados em desenvolver pesquisa ou participar de
determinado programa ou projeto de extensão na Univille.
• Contrapartida: o acadêmico contemplado deve participar de programas e
projetos desenvolvidos pela Univille, apresentando um Termo de Adesão no início e
um relatório de, no mínimo, 20 horas a cada semestre, totalizando 40 horas.
• Quando solicitar: o prazo para estudantes solicitarem bolsa de estudo é
especificado em Edital. Geralmente acontece no início de cada ano. Para participar
os candidatos devem preencher um cadastro no site www.uniedu.sed.sc.gov.br e,
posteriormente, preencher o cadastro no portal da Univille.
• Quem não pode solicitar: estudantes que já concluíram ensino superior ou
que pagam menos que 50% do valor do curso (base utilizada: Edital de Matrícula e
Encargos Financeiros), sem considerar as dependências.
164
b) Programa Universidade para Todos do Governo Federal (PROUNI):
• O que é: programa federal de bolsas para universitários.
• Quando solicitar: as inscrições para o PROUNI, programa federal de bolsas
para universitários, poderão ser efetuadas no site do MEC: www.mec.gov.br em
período especifico.
• Quem pode solicitar: para se inscrever no programa de concessão de bolsas,
os candidatos devem ter realizado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em
ano anterior, não ter diploma de curso superior e, ainda, atender a um dos critérios:
- tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
- tenham cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição
de bolsista integral da respectiva instituição;
- tenham cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública
e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição
privada;
- sejam portadores de deficiência;
- sejam professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do
magistério da educação básica e
- integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública.
O candidato deve ter obtido nota mínima de 400 no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). O candidato também precisa ter nota superior a zero na
redação do ENEM. Informações são obtidas na CAA ou por meio de formulário
eletrônico no Portal do Ministério da Educação (www.mec.gov.br).
II. Bolsas de estudo por mérito:
a) Programa institucional de bolsas de extensão (PIBEX):
• O que é: o programa de bolsa de extensão com recursos da UNIVILLE.
Destina-se a estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação e mestrado
interessados em participar de programas ou projetos de extensão da UNIVILLE.
165
• Quando solicitar: pode ser solicitado no final do ano (aproximadamente, em
outubro). De acordo com a necessidade dos programas e projetos de extensão o
professor coordenador do programa ou projeto pode realizar seleção para
substituição a partir de entrevista durante o ano.
• Quem pode solicitar: todos os alunos regularmente matriculados nos cursos
de graduação, pós-graduação e mestrado da UNIVILLE.
b) Programa institucional de bolsas de iniciação científica (PIBIC):
• O que é: o programa de bolsa de pesquisa com recursos do FAP se destina a
estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação e mestrado interessados em
desenvolver pesquisa e participar de determinado programa ou projeto de pesquisa
na UNIVILLE.
• Quando solicitar: pode ser solicitado no final do ano (aproximadamente em
outubro). De acordo com a necessidade dos programas e projetos de pesquisa o
professor coordenador do programa ou projeto pode realizar seleção para
substituição a partir de entrevista durante o ano.
• Quem pode solicitar: todos os alunos regularmente matriculados nos cursos
de graduação, pós-graduação e mestrado da UNIVILLE.
c) Programa de bolsas de iniciação científica do CNPq (PIBIC/CNPq):
• O que é: o programa de bolsa de iniciação científica com recursos CNPq.
• Quando solicitar: pode ser solicitado de acordo com editais internos com base
no cronograma do CNPq.
• Quem pode solicitar: todos os alunos regularmente matriculados nos cursos
de graduação.
d) Programa de bolsas de iniciação tecnológica do CNPq (PIBITI/CNPq):
• O que é: o programa de bolsa de iniciação tecnológica com recursos CNPq.
• Quando solicitar: pode ser solicitado de acordo com editais internos com base
no cronograma do CNPq.
166
• Quem pode solicitar: todos os alunos regularmente matriculados nos cursos
de graduação.
3.13.4 Assessoria Internacional
A Univille criou a Assessoria Internacional com a missão de promover para
estudantes e professores da Univille programas e projetos de internacionalização
curricular (UNIVILLE, 2010).
O público-alvo da Assessoria Internacional são os estudantes e professores,
compreendendo, consequentemente, coordenadores de curso nos processos. A
Assessoria está subordinada à Reitoria e é composta por um assessor com
conhecimentos e vivência nas áreas da internacionalização e mobilidade e por
técnicos-administrativos responsáveis pela operacionalização das ações de
mobilidade acadêmica.
O curso de História tem incentivado a participação de seus discentes em
programas de intercâmbio ofertados pela Universidade. As ações efetivas passam
pela socialização dos editais de intercâmbio, apoio dos discentes que têm interesse
em participar dos programas por meio da elaboração dos documentos necessários
para inscrição, acompanhamento do aluno durante todo o intercâmbio e socialização
das experiências dos discentes participantes nos eventos realizados pelo curso.
3.13.6 Diretório Central dos Estudantes e representação estudantil
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) é a entidade representativa dos
acadêmicos da Univille, cuja eleição se dá pelo voto direto dos alunos. O DCE é
entidade autônoma, possui estatuto próprio e organiza atividades sociais, culturais,
políticas e esportivas voltadas à comunidade estudantil. O DCE tem direito a voz e
voto nos conselhos superiores da Furj/Univille, conforme o disposto nas
regulamentações institucionais.
De acordo com os estatutos e regimentos da Furj/Univille, a representação
estudantil compõe 30% do colegiado dos cursos. Anualmente, as turmas indicam um
representante de classe e um vice-representante de classe entre os estudantes
regularmente matriculados na turma. Esses estudantes participam das reuniões do
167
colegiado do curso com direito a voto. Além disso, a coordenação realiza entrevistas
e reuniões com os representantes e vice-representantes com vistas a obter
informações sobre o andamento das atividades curriculares e informar as turmas
sobre assuntos pertinentes à vida acadêmica.
3.13.7 Outros serviços oferecidos
Os estudantes dos cursos de graduação da Univille também têm acesso a
outros serviços, conforme discriminado no quadro a seguir:
Quadro 5 – Serviços disponibilizados aos estudantes
Outros serviços disponibilizados aos estudantes
Descrição
Serviço de Psicologia
Os serviços oferecidos pelo Serviço de Psicologia (SPsi) da Univille compreendem:
• serviço de atendimento clínico psicológico; • serviço de psicologia educacional; • serviço de psicologia organizacional e do trabalho; • programas e projetos nas diversas áreas de aplicação da
Psicologia. O SPsi tem como público-alvo as comunidades interna e externa da Univille. Dispõe de um psicólogo responsável e conta com uma equipe formada pelos professores e estudantes da 5ª série do curso de Psicologia da Univille.
Ouvidoria É um serviço de atendimento à comunidade interna e externa com atribuições de ouvir, registrar, acompanhar e encaminhar críticas e sugestões, em busca de uma solução. É uma forma acessível e direta, sem burocracia, à disposição da comunidade geral e universitária.
Centro de Atividades Físicas
É um programa de extensão institucional que tem por objetivo propiciar aos estudantes da Univille e à comunidade em geral a oportunidade de participar de atividades físicas e recreativas que contribuam para o desenvolvimento pessoal e profissional, valorizando o bem-estar físico e mental e a promoção da saúde e da qualidade de vida. Conta com uma infraestrutura que inclui piscina, academia de musculação, tatame, sala de ginástica, pista de atletismo. O CAF oferece turmas regulares em diversas modalidades esportivas e de saúde, incluindo musculação, ginástica e natação.
Serviços de reprografia
O Campus Joinville da Univille conta com o fornecimento de serviços de reprografia por meio de empresa terceirizada. Essa estrutura é composta por: 1) centro de reprografia: localizado no Bloco B, que oferece serviços de fotocópia e encadernação nos turnos matutino, vespertino e noturno; 2) áreas de fotocópias: uma localizada no Bloco E, próximo do CAF, e outra no prédio da
168
Biblioteca Central, as quais fornecem serviço de fotocópia nos três turnos. O Campus São Bento do Sul e as demais unidades da Univille também contam com o fornecimento de serviços de reprografia por meio de empresa terceirizada.
Serviços de alimentação
O Campus Joinville da Univille conta com o fornecimento de serviços de alimentação por meio de empresas terceirizadas. Essa estrutura é composta por: 1 restaurante, localizado ao lado da pista de atletismo, que oferece refeições no almoço e no jantar, bem como serviço de cafeteria nos turnos matutino, vespertino (a partir das 16h) e noturno; 3 lanchonetes, uma localizada no Bloco C, outra no Bloco, uma no Bloco D. Os estabelecimentos fornecem serviço de lanchonete e cafeteria e funcionam nos três turnos. O Campus São Bento do Sul também conta com o fornecimento de serviços de alimentação por meio de uma lanchonete localizada no prédio principal do campus.
Serviços médicos e odontológicos
A Instituição mantém convênio com empresa de atendimento de emergência que disponibiliza ambulância e atendimento de paramédicos quando da ocorrência de situações graves e de encaminhamento a hospitais. O serviço de emergência prevê o atendimento em todos os campi e unidades da Univille. As clínicas odontológicas do curso de Odontologia funcionam no Bloco C do Campus Joinville e atendem a comunidade em sistema de agendamento de consultas. Os estudantes da Univille podem utilizar os serviços mediante triagem realizada pela coordenação das clínicas odontológicas.
Serviços assessoramento jurídico
Os cursos de Ciências Jurídicas da Univille, em Joinville e São Bento do Sul, mantêm escritórios de práticas jurídicas nos respectivos campi. Os escritórios atendem a comunidade em sistema de agendamento, e os estudantes da Univille utilizam os serviços mediante triagem realizada pelas coordenações dos escritórios.
Fonte: Primária (2014).
3.14 Gestão do Curso e os processos de avaliação interna e externa
A Política de Avaliação Institucional da Univille tem por objetivo definir as
diretrizes institucionais que orientam os processos de auto avaliação de atividades,
processos, projetos e programas desenvolvidos pela Universidade e a gestão da
participação da Instituição nos processos de avaliação externa promovidos pelos
órgãos governamentais de avaliação, regulação e supervisão da educação.
Tal política considera os seguintes macroprocessos:
a) Monitoramento do IGC;
b) Auto avaliação institucional;
c) Gestão da avaliação externa institucional;
d) Gestão da autoavaliação de curso de graduação
169
e) Gestão da avaliação externa de curso de graduação;
f) Gestão da auto avaliação de programas e cursos de pós-graduação;
g) Gestão da avaliação externa de programas e cursos de pós-graduação;
h) Avaliação contínua do desempenho docente;
i) Gestão da participação e dos resultados do Enade.
As diretrizes gerais a serem observadas nos macroprocessos da Avaliação
Institucional são: indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
representatividade e participação; qualidade; transparência; legalidade;
acompanhamento; comunicação; imparcialidade; equidade; melhoria contínua.
A gestão da auto avaliação de curso de graduação tem por objetivo obter nas
coordenações dos cursos de graduação um relatório que sintetize os resultados do
processo de auto avaliação do curso. Esse relatório visa promover a reflexão e
discussão sobre a qualidade percebida e identificada pelos instrumentos de
avaliação, bem como estimular o NDE a analisar os resultados e propor ações que
visam a melhoria do curso. Essas ações devem ser apresentadas no Relatório de
Auto avaliação do curso o qual subsidia a gestão do curso e também alimenta o
processo de auto avaliação institucional de responsabilidade da CPA.
A gestão da avaliação externa de curso de graduação tem por objetivo
viabilizar as providências necessárias para a realização do processo de
reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso de graduação. Cabe às
coordenações de cursos de graduação, com o assessoramento da PROEN, a
responsabilidade de encaminhar o processo de reconhecimento ou renovação de
reconhecimento de curso de graduação. O processo abrange definição,
planejamento, execução e acompanhamento das providências necessárias para o
reconhecimento e a renovação do reconhecimento dos cursos, bem como a
articulação com as demais instâncias institucionais considerando a legislação e os
instrumentos de avaliação vigentes. Inicialmente é realizada a adequação do PPC, o
qual deve ser discutido e aprovado no colegiado e nos conselhos. Em seguida, o
PPC é postado no sistema e-MEC e, no caso de ter diligências, estas devem
respondidas, aguardado o despacho saneador e agendamento das visitas in loco. A
partir do agendamento da visita, ocorre a preparação dos documentos solicitados
pela comissão bem como a preparação para a reunião com os dirigentes, CPA,
docentes, membros do NDE e discentes. Ao finalizar a visita, recebe-se a devolutiva
170
e realiza-se a avaliação dos avaliadores. A partir do recebimento do relatório da
avaliação in loco, este é encaminhando à PROEN, à gestão institucional, ao
coordenador do curso e à assessoria de planejamento e avaliação institucional, os
quais avaliam e decidem pela homologação ou impugnação do relatório. A PROEN
monitora a divulgação da portaria de renovação ou reconhecimento do curso.
Observa-se que a atual legislação baseia a renovação do reconhecimento
nos resultados obtidos nos ciclo avaliativo trienal, considerando que os cursos com
CPC inferior a 3 devem obrigatoriamente protocolar avaliação in loco, e os que
alcançaram CPC igual ou superior a 3 podem solicitar a confirmação do conceito,
ficando dispensados da visita de avaliação in loco.
A gestão institucional criou o Programa de Desenvolvimento Gerencial
(PDG) com o objetivo de contribuir na profissionalização da gestão e formação de
novas lideranças.
Quanto à gestão da participação do Curso no Enade, a PROEN, os
coordenadores e a Assessoria de Planejamento e Avaliação Institucional fazem o
acompanhamento da inscrição do acadêmico e auxiliam no preenchimento dos
quesitos quanto às necessidades especiais na realização da prova. Ainda se faz o
monitoramento quanto ao local de prova e dos alunos que não compareceram a fim
de acompanhar os pedidos de dispensas. Quanto a gestão dos resultados do
Enade, de posse dos relatórios sínteses e relatórios de cursos, a Assessoria de
Planejamento e Avaliação Institucional produz um relatório de curso que é
disponibilizado aos coordenadores, membros do NDE e colegiados para que possam
realizar a auto avaliação do curso. Ainda, a cada ano, a Assessoria de Planejamento
e Avaliação institucional realiza encontros com os coordenadores e NDE’s para
discutir e planejar o plano de ação para a melhoria do desempenho do curso. São
considerados para condução desse processo a análise dos seguintes documentos: o
relatório síntese e de curso do ENADE; o relatório de avaliação externa do curso
feita pelo MEC; a auto avaliação institucional, neste item considerando
principalmente a avaliação contínua de desempenho docente; registros de reuniões
realizadas com professores e estudantes. Após a conclusão deste processo, o NDE
estrutura um relatório de auto avaliação e um plano de ação com o propósito de
implementar ações necessárias para a melhoria continua da qualidade do curso.
Esse relatório e o plano de ação devem ser encaminhados à CPA que, através do
171
relatório de auto avaliação institucional divulga para a comunidade acadêmica as
ações a serem implementadas.
A gestão do curso, através do Colegiado e do NDE, considera os resultados
das avaliações interna e externa, a exemplo da auto avaliação institucional e do
ENADE. Esse fato pode ser evidenciado através das reuniões do Colegiado e do
NDE, ou da incorporação de critérios avaliados no ENADE pelas disciplinas do
curso.
3.15 Atividades de tutoria
Baseados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) e nas
Portarias MEC 4.059/2004 e 1.134/2016, tanto o Estatuto, o Regimento, o PDI 2017-
2021 e a Resolução 04/16 do Conselho Universitário da Univille preveem que todos
os cursos presenciais de graduação ofertem até 20% de sua carga horária por meio
de disciplinas em que se incluam métodos e práticas de ensino-aprendizagem que
incorporem o uso integrado de tecnologias digitais. Na Univille, essa disposição legal
converteu-se em organização didático-pedagógica nos cursos de graduação
presenciais por meio da oferta de componentes curriculares (disciplinas) na
“modalidade semipresencial”.
O desenvolvimento da modalidade semipresencial na Univille é um dos
projetos do Planejamento Estratégico Institucional (PEI), incluído no PDI 2017-2021
e aprovado pelo Conselho Universitário. A execução do projeto estratégico teve
início em fevereiro de 2017, sendo coordenada pela UnEaD e supervisionada pela
Pró-reitoria de Ensino. A implantação segue o “Plano de Gestão da Modalidade
Semipresencial” e está sendo realizada de forma gradual. Em 2017 foram
implantadas as disciplinas semipresenciais das primeiras séries, em 2018 as das
segundas séries e assim sucessivamente.
O modelo institucional para a modalidade semipresencial da Univille prevê
disciplinas semipresenciais em que o percentual de carga horária presencial e o
percentual de carga horária on-line é contemplado e detalhado no Projeto
172
Pedagógico do Curso. Nesse aspecto, há possibilidade de disciplinas possuírem
100%, 50%, 25% e 16% de sua carga horária na modalidade semipresencial.
Tal modelo institucional prevê “disciplinas semipresenciais institucionais”,
“disciplinas semipresenciais compartilhadas” e “disciplinas semipresenciais
específicas” de cada curso. As disciplinas semipresenciais institucionais são aquelas
ministradas em todos os cursos da Univille e, atualmente, a única que está sendo
ofertada nesta categoria é “Metodologia da Pesquisa”. Essa disciplina é 100% on-
line, possuindo, no mínimo, três encontros presenciais a cada bimestre, sendo um
deles reservado para a avaliação bimestral presencial. Além disso, o professor pode
agendar outros encontros presenciais com os alunos, além desses três, caso julgue
pertinente. É importante ressaltar que, desde o ano de implantação do
semipresencial na Univille (2017), apenas uma turma de Metodologia da Pesquisa
ultrapassou o número de 70 estudantes. Todas as demais ficaram abaixo desse
número e, mesmo assim, a Universidade disponibilizou um tutor para apoiar os
professores.
A respeito dos trabalhos de tutoria também é importante destacar que sempre
haverá um docente e pelos menos um tutor (lotado na UnEaD) para cada grupo de
70 estudantes. Nas situações em que a turma não excede esse número, o docente
também desempenha as atividades de tutoria, uma vez que se trata de um
número de alunos similar ao que se tem em disciplinas presenciais.
Ademais, é mister destacar que os tutores não substituem os professores e
sua atuação na disciplina. Em todas as disciplinas semipresenciais, há um docente
que planeja, elabora materiais didáticos, ministra as aulas e realiza as avaliações
dos discentes. Esse docente é selecionado e credenciado para lecionar a disciplina
levando em conta sua formação, experiência, titulação e outros requisitos previstos
nas regulamentações internas. Além disso, o docente participa de uma formação
inicial de 40 horas para o ensino semipresencial e de formação continuada de, no
mínimo, 20 horas a cada dois anos. Tais formações são oferecidas pela Univille no
âmbito do Programa de Profissionalização Docente gerido pelo Centro de Inovação
Pedagógica da Universidade.
Ainda nessa direção, é importante mencionar que a equipe da UnEaD
proporciona o assessoramento pedagógico e tecnológico para o docente
encarregado da disciplina semipresencial. Em linhas gerais, o processo funciona da
seguinte forma: o docente, com apoio da equipe da UnEaD, elabora o Plano de
173
Ensino, o Cronograma, os materiais didáticos da disciplina (vídeos, podcasts,
apresentações narradas, referências no acervo físico da Biblioteca Universitária, no
acervo digital da Biblioteca Virtual e nas bases de periódicos disponíveis na
Universidade e na web), bem como as atividades de aprendizagem (fóruns,
trabalhos, enquetes, questionários on-line) que, após revisão de uma equipe
multidisciplinar, serão inseridas pela UnEaD no Ambiente Virtual de Aprendizagem
da disciplina. Essas atividades são organizadas sob o formato de um Guia Didático
que é uma espécie de Plano de Aulas. A interação entre os docentes e a equipe da
UnEaD encontra-se detalhada no Anexo 8.
Para além disso, no âmbito de cada disciplina, a Assessoria de Planejamento
e Avaliação da Univille, em parceria com a UnEaD, realiza a avaliação anual do
desempenho docente em disciplinas semipresenciais. Nesse sentido, há a aplicação
on-line de um formulário específico, que é respondido pelos estudantes que
cursaram a disciplina. Igualmente, são avaliados a infraestrutura tecnológica (AVA) e
o desempenho dos tutores. Os resultados são analisados pela Pró-reitoria de Ensino
e pela UnEaD propiciando subsídios para o aperfeiçoamento da oferta do
semipresencial nas disciplinas implantadas e naquelas previstas para o próximo
período letivo.
Ademais, há também o acompanhamento continuo do desenvolvimento das
disciplinas semipresenciais por parte da Equipe da UnEaD. Por meio de reuniões
com as turmas, professores e coordenadores de curso, busca-se monitorar a
implantação da referida modalidade, bem como garantir a melhoria da infraestrutura,
em especial, a disponibilização de tecnologias digitais e de um bom Ambiente Virtual
de Aprendizagem.
Ainda acerca dos trabalhos de tutoria, conforme disposto na Resolução
CONSUN 04/16, é importante lembrar que, na Univille, há dois tipos de tutoria:
I – Tutoria a distância: quando realizada por meio do ambiente virtual de aprendizagem ou outras ferramentas de tecnologia da comunicação e informação, mediando o processo pedagógico com estudantes geograficamente distantes; II – Tutoria presencial: quando realizada presencialmente na Instituição, em horários pré-estabelecidos em que os estudantes participam de atividades presenciais.
174
Os tutores contratados pela Univille dispõem de formação com, no mínimo,
pós-graduação na área educacional em que atuam. Além disso, os tutores
participam de formação de 40 horas antes de iniciarem sua atuação. A cada dois
anos, eles também devem participar de formação continuada de, no mínimo, 20
horas, ofertada pelo Programa de Profissionalização Docente da Univille.
Em termos práticos, além de trabalhar em conjunto com professores no
planejamento e desenvolvimento das aulas, os tutores atendem, em momentos
pontuais, os alunos (por exemplo, durante o horário de aulas ou, então, mediante
agendamento prévio). Em outras palavras, com base no cronograma da disciplina, o
professor e o tutor preparam e oportunizam aos estudantes a realização de
atividades on-line que fazem uso da infraestrutura da Universidade. Nesse processo,
ficam disponíveis para atendimento aos estudantes não apenas por meio do
Ambiente Virtual de Aprendizagem da Universidade, mas também presencialmente,
junto à sala de tutoria da UnEaD (sala B-110).
3.16 Conhecimento, habilidades e atitudes necessárias às atividades de tutoria
Os tutores da Univille apoiam alunos e professores em atividades de ensino e
aprendizagem que ocorrem on-line ou presencialmente, durante o desenvolvimento
curricular das disciplinas. Tais profissionais são considerados estratégicos para a
aproximação pedagógica entre estudantes e docentes, uma vez que em seus
trabalhos podem gerar conexões e interatividade, facilitam a obtenção de
informações, monitoram, mediam, orientam e contribuem para o bom andamento
dos trabalhos/atividades realizados nas disciplinas.
Obrigatoriamente, os tutores da Univille são selecionados por meio de edital
específico em que se requisita aprofundado conhecimento em tecnologias digitais,
em especial habilidades não apenas para gerenciar as ferramentas do Ambiente
Virtual de Aprendizagem da Instituição (AVA), mas também para operar e orientar
professores e estudantes em relação ao funcionamento de repositórios digitais que
abrigam livros e artigos on-line (Scielo, EBSCO, Biblioteca Virtual etc.), além de
redes sociais voltadas ao compartilhamento de conteúdos audiovisuais (YouTube,
Vimeo, entre outras).
Um ponto a ser destacado é que a equipe de gestão da UnEaD realiza
reuniões periódicas com os tutores com a intenção de monitorar suas necessidades
175
de aprendizagem, bem como de atividades de formação profissional. Também nessa
direção cumpre dizer que os tutores passam por Avaliação de Desempenho, por
meio de um instrumento avaliativo específico que é respondido pelos alunos das
disciplinas que eles monitoram. Os resultados dessa avaliação, somados à
sistematização das discussões daquelas reuniões, são utilizados para direcionar
novas necessidades de formação continuada a serem ofertadas aos tutores da
Univille.
De maneira pontual, na Univille, os tutores desempenham suas atividades
profissionais conforme apresentado a seguir. Tais atribuições encontram-se
registradas em diferentes documentos institucionais, em especial na Resolução
04/16 do CONSUN e no Plano de Gestão da Modalidade Educação a Distância da
Univille:
Monitorar os acessos ao AVA feitos pelos estudantes; Monitorar a realização das atividades obrigatórias pelos estudantes, considerando os prazos previstos no cronograma; Monitorar a realização das avaliações online de aprendizagem pelos estudantes, considerando os prazos previstos no cronograma; Verificar a realização de correção das avaliações de aprendizagem, realizadas online pelos estudantes (via AVA); Esclarecer dúvidas pontuais dos estudantes a respeito do lançamento efetuado pelos docentes das notas de avaliações online efetuadas pelos estudantes (AVA); Manter contato com os estudantes ao longo das semanas para incentivar a realização das atividades e avaliações online de aprendizagem considerando os prazos previstos no cronograma; Manter contato com os estudantes ao longo das semanas para que, no caso de não realizarem as atividades e avaliações online de aprendizagem, sejam orientados a realizarem tais atividades e avaliações substitutivas ou em segunda chamada; Monitorar o desempenho dos estudantes verificando os acessos que fazem ao ambiente, a realização das atividades e os resultados que eles obtêm nas avaliações online para identificar indícios de dificuldades dos alunos; Manter contato com os estudantes que apresentam indícios de dificuldades para promover atividades de reforço e recuperação; Manter contato com os estudantes que não realizaram a avaliação presencial de aprendizagem para que realizem a segunda chamada; Manter contato com os estudantes que não realizaram a avaliação da disciplina dentro do prazo para orientá-los a realizarem; Encaminhar e monitorar a solicitação de solução de problemas no AVA e nas TICs junto à UnEaD; Contribuir para a aplicação da avaliação presencial de aprendizagem na Univille.
É importante ressaltar que a tutoria das atividades de ensino e aprendizagem
realizadas no ambiente virtual de aprendizagem é, prioritariamente, realizada pelo
professor da respectiva disciplina semipresencial. Portanto, mesmo com a
176
implantação do semipresencial nos cursos de graduação da Univille, os
professores continuaram com suas disciplinas, não sendo substituídos por
tutores. O professor responde pela integralidade da disciplina, tanto pela parte que
é presencial, quanto pela parte semipresencial. Ou seja, quando a disciplina é no
ambiente virtual de aprendizagem o professor responde por esse atendimento.
Os professores que, em algumas disciplinas, desempenham o papel de
tutoria, são avaliados periodicamente por intermédio da Avaliação Contínua do
Desempenho Docente, que tem por objetivo oferecer dados referentes ao
desempenho docente com base na percepção do estudante e, com isso, estimular a
reflexão do professor sobre sua atuação, incentivando-o a avançar no seu
desenvolvimento profissional.
A Assessoria de Planejamento e Avaliação Institucional é responsável pela
promoção anual da coleta e análise de dados, bem como pela emissão de relatórios
que são encaminhados ao professor, ao coordenador de curso e à Reitoria. Com
base nos resultados, o Centro de Inovação Pedagógica e as coordenações
desenvolvem ações relativas ao Programa de Profissionalização Docente.
As questões integrantes dessa avaliação fazem referência às competências
docentes previstas no Projeto Pedagógico Institucional. Considera-se que os
resultados obtidos por meio do instrumento se revelam úteis para que os professores
revisem suas práticas docentes, adotem novas estratégias, avaliem seu
relacionamento com as turmas e atentem para a profissionalização permanente. Os
resultados também constituem subsídio para que Reitoria, Pró-reitorias,
coordenações de cursos tenham mais elementos para gerir as atividades
acadêmicas.
3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação no processo ensino-
aprendizagem
A Univille disponibiliza aos estudantes e profissionais da educação uma
infraestrutura de TIC composta por servidores que hospedam os sistemas de
informação da Instituição, redes de computadores no âmbito da Universidade,
laboratórios de informática e conexão à internet/web por meio de cabo e wi-fi em
todas as salas de aula. A Universidade mantém contratos com empresas de TI que
fornecem serviços de tecnologia da informação.
177
Além disso, convênios propiciam parcerias entre a Instituição e empresas com
vistas a disponibilizar materiais e tecnologias a serem utilizados por docentes e
estudantes no desenvolvimento das atividades acadêmicas. Adicionalmente é
ofertado suporte aos usuários dos sistemas e das tecnologias por e-mail ou
presencialmente.
A Univille mantém um portal acadêmico na internet (www.univille.br). Todos
os estudantes, profissionais da educação e pessoal administrativo dispõem de uma
conta de e-mail no domínio univille.br, bem como usuário e senha de acesso ao
portal e às redes internas de computadores da Instituição. O acesso ao portal é
customizado de acordo com o perfil do usuário (estudante, professor, profissional da
educação, pessoal administrativo, tutor). O perfil permite acesso a informações e
rotinas administrativas relacionadas à vida acadêmica, além do acesso ao ambiente
virtual de aprendizagem (AVA), denominado Enturma.
O Enturma consiste em um Learning Management System (LMS)
disponibilizado e customizado para a Univille por meio de um contrato com a
empresa Grupos Internet S.A. (www.gruposinternet.com.br). Ele é organizado em
comunidades de aprendizagem com uma estrutura hierárquica que parte da
comunidade mais ampla, denominada Univille, até comunidades de turma/disciplina.
Cada comunidade de turma/disciplina é formada pelos estudantes e professores da
turma/disciplina em um período letivo específico. Aliás, por meio do Enturma, os
usuários podem interagir virtualmente com os integrantes das comunidades a que
pertencem e com as diversas áreas institucionais.
Para além disso, as ferramentas disponíveis nas referidas comunidades
virtuais, seus integrantes podem compartilhar materiais didático-pedagógicos, dados
e informações, colaborar com a produção de conteúdos digitais, interagir e se
comunicar. As ferramentas incluem disco virtual, mural, grupo de discussão, fórum,
repositório de aulas, cronograma, trabalhos/atividades, questionários, enquete, entre
outros. Mediante sistemas específicos integrados ao Enturma, há também recursos
relacionados à gestão acadêmica, tais como, diário de classe, calendário de provas,
agenda e boletim de notas. Outro recurso disponível no AVA é o acesso a bases de
dados científicas por meio links diretos para Portais Capes, EBSCO, ERIC, Science
Direct, entre outros.
A Univille também disponibiliza para a comunidade acadêmica o acesso à
Biblioteca Virtual MinhaBiblioteca, na forma de e-books, cujo acesso pode ser feito
178
via computador e celular. Atualmente, tal Biblioteca conta com mais de 10.000 títulos
de diversas editoras (Saraiva, ArtMed, Cortez, LTC etc.) disponíveis para acesso
digital, empregando o login e senha no site da Univille.
Além de referencial bibliográfico disponível nas Bibliotecas, docentes e
discentes contam com infraestrutura de TIC para produzir materiais didáticos digitais,
tais como apresentações, vídeos e imagens audiovisuais ou textos, os quais podem
ser disponibilizados no AVA ou reproduzidos por meio dos serviços terceirizados de
reprografia existentes na Instituição.
A Univille também conta com laboratórios nas diferentes áreas do
conhecimento, conforme o previsto nos PPC. Nos laboratórios são disponibilizados
recursos tecnológicos e materiais didático-pedagógicos a serem empregados nas
atividades de ensino de acordo com o PEA, elaborado pelo professor para cada
disciplina que leciona.
Para além disso, a Univille possui um setor de Tecnologia da Informação e
Comunicação, em todos os seus Campi e Unidades. Tal setor é subordinado a Pró-
reitoria de Infraestrutura, é responsável por desenvolver, implementar, atualizar e
manter soluções computacionais, garantir a segurança da informação, executar
projetos de informática, prover recursos audiovisuais, realizar a gestão documental,
além de oferecer suporte para a comunidade acadêmica, técnicos administrativos e
professores em suas elaborações de materiais didáticos digitais.
3.18 Ambiente Virtual de Aprendizagem
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) utilizado pela Univille, desde
2002, denomina-se Enturma. Ele oferece diversas ferramentas que possibilitam a
interação entre tutores, discentes e docentes. Semestralmente, ocorrem
atualizações planejadas e intencionais do Enturma. Nesses momentos, após testes
detalhados, são habilitados “pacotes de melhorias” desse Ambiente. Tais melhorias
são de diferentes níveis e advém de diagnósticos construídos por equipes
vinculadas à Divisão de TI, UnEaD, Pró-reitorias, cursos de graduação e pós-
graduação da Universidade. Normalmente, as atualizações com vistas à melhoria do
Enturma são atinentes às seguintes tipologias: interface e ergonomia; ferramentas
de interação/comunicação; funcionalidades ligadas ao trabalho docente e de setores
da Univille.
179
No que tange às disciplinas, boa parte de seus materiais didáticos encontram-
se disponibilizados no AVA e estão organizados em forma de arquivos digitais. Por
meio de um gerenciador digital de aulas, os conteúdos aparecem de maneira
sequencial, podendo ser organizados com datação cronológica. É importante que se
diga que, via de regra, são os próprios docentes, tutores e estudantes os
responsáveis pela inserção de conteúdo digitais no AVA/Univille.
Em se tratando de acessibilidade, o AVA possui ferramentas digitais que
permitem aumentar o contraste de cores, aumentar ou diminuir o tamanho de suas
letras, entre outras. Além disso, o AVA integra-se às ferramentas de navegadores e
portais digitais que, por exemplo, podem propiciar a leitura em voz alta de conteúdos
textuais ou inserem legendas automáticas em seus conteúdos audiovisuais.
Em linhas gerais, as principais ferramentas digitais do AVA/Univille são as
seguintes:
Biblioteca Virtual da Univille: permite consulta on-line a obras bibliográficas.
Blog: permite criar um blog para a disciplina.
Disco virtual: permite a armazenagem e disponibilização de arquivos digitais.
Enquete: permite criar enquetes específicas para a aprendizagem do aluno.
Espaço do Aluno: local em que ele pode consultas suas faltas, notas, acessar e-
mail, criar uma página pessoal, montar seu currículo, ver as principais notícias da
Univille, entre outros.
Fórum: permite criar debates assíncronos sobre temas pertinentes à disciplina.
Questionário: permite criar questionários on-line.
Trabalhos/Atividades: possibilita a criação de uma atividade com upload de
arquivos ou não, para a qual o docente pode dar nota e comentar a(s) resposta(s) do
discente.
Avaliações: ferramenta pela qual é ofertada ao discente algumas atividades
avaliativas, valendo nota ou não.
Ferramentas comunicacionais: o AVA conta com ferramentas como Bate-papo,
Grupo de discussão de conteúdo, Comunicados, Chat e Mural da disciplina.
Por fim, vale a pena ressaltar que parte das funções digitais realizadas
no/pelo AVA também estão disponíveis no Aplicativo da Univille (app). Tal aplicativo
pode ser baixado gratuitamente na internet (Google ou Apple Stories) por alunos e
180
professores da Univille. Por meio desse app, pode ser acessado o Disco Virtual da
Disciplina, realizar consulta de faltas e notas do bimestre, fazer a chamada etc.
3.19 Material didático
Nas disciplinas ofertadas na modalidade semipresencial há produção de
material didático-pedagógico institucional que, internamente, são denominados
Guias Didáticos.
Cada aula on-line possui um guia didático específico, excetuando as
disciplinas que possuem aspectos pedagógicos diferenciados e que exigem guias
em outro formato. Em todas as situações, é o próprio o professor que desenvolve
tais guias, sempre com a assessoria da Equipe da Unidade de Educação a Distância
da Univille. Tal Unidade conta com equipe de professores e técnicos com formação
de graduação e pós-graduação em cursos que possuem relação com o uso
pedagógico de tecnologias digitais na educação.
Para as aulas semipresenciais, os materiais-didáticos institucionais
produzidos guardam significativa preocupação com a acessibilidade. Em sua
maioria, os materiais (vídeos, podcast, apresentações de PPT gravado e similares)
possuem legendas que auxiliam estudantes acometidos por alguma deficiência
auditiva. Igualmente, tutores e professores da Instituição, sempre no início de cada
ano letivo, recebem da UnEaD e/ou da Coordenação de seus Cursos, uma listagem
contendo os nomes e as classificações dos tipos de deficiência que acometem
estudantes integrantes das turmas nas quais eles realizarão mediação pedagógica.
Com isso, podem dimensionar as reais necessidades de materiais didáticos
especiais, desenvolvidos em sintonia com o perfil dos alunos de cada turma.
3.20 Integração do curso com as redes de ensino
Uma importante forma de integração com as redes de ensino se dá por meio
dos dois anos de Estágio Curricular Supervisionado do Curso. O ECS faz parte de
um conjunto de ações que promovem a vivência da realidade escolar pelo
graduando, sendo uma forma de integração fundamental com as redes de ensino.
Igualmente, os Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) e de Residência Pedagógica oportunizam que os estudantes do Curso,
181
desde o primeiro ano, desenvolvam atividades pedagógicas em instituições de
educação básica de Joinville e região, sempre por meio de Planos de Trabalho e sob
a supervisão de docentes da Univille e de escolas parceiras dos referidos
Programas. Aliás, é importante registrar que o Curso, desde 2011, conta com, no
mínimo, 24 bolsistas de PIBID. E, desde 2018, com 10 bolsistas de RP.
Por fim, uma importante forma de integração com as redes de ensino são os
eventos de formação em que participam egressos do Curso. Eventos como semanas
acadêmicas, palestras, workshops, oficinas e afins oportunizam que ex-alunos do
Curso mantenham contato recorrente com a Universidade e, particularmente,
socializem trabalhos pedagógicos que desenvolvem em seus campos de atuação.
Esses momentos são de forte interação e integração entre atuais estudantes de
História e professores da área que trabalha na Educação Básica de Joinville e
região.
182
4. GESTÃO DO CURSO E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Este capítulo caracteriza a gestão do curso e a atuação de seus profissionais
da Educação. Primeiramente, é caracterizada a gestão do curso que, de acordo com
as regulamentações institucionais, prevê o Colegiado, a Coordenação e o Núcleo
Docente Estruturante.
4.1 Gestão do curso
Atendendo a legislação vigente e as regulamentações institucionais, o Curso
conta com estrutura administrativo-acadêmica composta por:
• Colegiado: órgão deliberativo composto pelo corpo docente, tutores, e
representação estudantil;
• Coordenação: órgão executivo composto pelo docente coordenador de curso;
• Núcleo Docente Estruturante: órgão consultivo composto por docentes que atuam
na concepção, no acompanhamento, na consolidação e na avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso.
Essas instâncias, associadas ao corpo discente, conformam a estrutura
organizacional do curso, bem como, envolvem-se com a criação, implementação e
acompanhamento e contínuo aperfeiçoamento do da gestão do curso.
A seguir, na figura 21, apresenta-se um diagrama da estrutura organizacional
do curso de História da Univille.
Figura 21 – Estrutura organizacional do curso
183
Fonte: Primária (2017).
4.2 Colegiado do curso
O colegiado do curso é o órgão deliberativo sobre temas pedagógicos,
acadêmico-científicos, didático e administrativos-financeiros no âmbito do curso,
considerando a legislação e as regulamentações institucionais (art. 19 do Estatuto
da Univille e artigos 30 a 33 do Regimento da Univille). O Colegiado é constituído
por:
I - Docentes em exercício no curso no período letivo vigente, incluindo os docentes
em atuação em disciplinas de núcleo comum e núcleo compartilhado;
II - Docentes responsáveis por disciplinas, afastados da disciplina conforme
regulamentação vigente e que estejam em exercício docente na Univille;
III - Tutores em exercício no curso no período letivo vigente;
IV - representação estudantil.
O número de membros dos incisos I, II e III corresponde a 70% do Colegiado.
O número de representantes citados no inciso IV corresponde a 30% do Colegiado e
será determinado por meio da fórmula E = (30*D)/701.
O Colegiado reúne-se com a presença da maioria de seus membros e é
presidido pelo Coordenador do Curso. Suas reuniões possuem pauta específica,
lista de presenças e ata. Suas reuniões ordinárias acontecem durante os meses de
1 D = número de membros dos incisos I, II e III.
184
fevereiro, julho e dezembro. No entanto, conforme identificada necessidade, o
Coordenador poderá convocar reuniões extraordinárias.
Todas as convocações de reuniões do Colegiado são efetuadas pelo
Coordenador de Curso ou por, no mínimo, 1/3 dos seus membros. As reuniões
ocorrem com a presença, em primeira convocação, da maioria de seus membros e,
em segunda, com qualquer número. As deliberações são tomadas pela maioria
simples dos votos dos presentes. O encaminhamento das deliberações é realizado
pelo Coordenador do Curso e/ou pelo agente, individual ou coletivo, designado pelo
Colegiado.
O Colegiado também poderá designar comissões de caráter consultivo com
vistas a estudar temas pertinentes ao curso de graduação e emitir pareceres que
subsidiem as discussões do NDE e as decisões do Colegiado e da Coordenação.
As ações do Colegiado que possuem relação com os projetos do
Planejamento Estratégico Institucional (PPI) – tanto no momento de sua idealização,
desenvolvimento e avaliação de resultados – são registradas em um sistema digital
de informação disponível na intranet da Instituição (Interact). A implementação de
tais ações, assim como seus registros, são monitoradas pelos supervisores de cada
Plano de Trabalho do PPI, além de contarem com o apoio de funcionários de setores
da Univille que nelas estão envolvidos (setores-meio e setores-fim).
4.3 Coordenação do curso
Na Univille, a Política de Gestão da Institucional, integrada ao PDI, encontra-
se dividida em macroprocessos. Tal Política, tem no coordenador de curso uma
personagem estratégica e tem como insumos: dados externos; PDI, PPI e Políticas
Institucionais; Dados internos.
Em termos mais específicos, a coordenação do curso é responsável pela
gestão pedagógica, acadêmico-científica e administrativa do curso, pela relação com
docentes e discentes e pela representação do curso nas instâncias internas e
externas à Universidade.
Entre as funções da coordenação está acompanhar o progresso do estudante
do curso, além de coordenar e supervisionar as atividades dos professores e manter
o diálogo com as diferentes instâncias pedagógicas, acadêmicas e administrativas
da Univille.
185
A coordenação do curso é exercida por professor com titulação de doutorado
em História, com décadas de experiência de gestão em educação, cujo regime de
trabalho integral, conforme as regulamentações institucionais e a legislação vigente.
No desenvolvimento de suas atividades de gestão, o coordenador de curso
considera os dados/indicadores produzidos por órgão municipais, estaduais e
nacionais de regulação do Ensino Superior, bem como os que são elaborados pelos
numerosos setores e programas da Instituição (por exemplo, Programa de
Qualificação Docente, CPA, Central de Relacionamento com o Estudante, Central de
Atendimento Acadêmico, Biblioteca Universitária, Programa de Apoio
Psicopedagógico, Avaliação Institucional, Centro de Inovação Pedagógica, Unidade
de Educação à Distância).
O coordenador do curso também participa das reuniões do Conselho
Universitário da Universidade, momento em que, eventualmente, são discutidos e
deliberados assuntos do âmbito do Curso. As reuniões do CONSUN ocorrem
mensalmente e são comprovadas pelas listas de presença e atas arquivadas na
Assessoria dos Conselhos da Univille.
Também são discutidos assuntos de interesse do curso durante as reuniões
de Coordenadores (Comitês de Áreas). Nessas oportunidades, são analisados e
debatidos temas relacionados à operacionalização e funcionamento da
Universidade, pontuando a necessidades de cada curso e sua coordenação. Tais
encontros ocorrem a partir de uma pauta e são registrados em comprovadas listas
de presenças.
Uma outra ação institucionalizada da Universidade e que contribui para o
aperfeiçoamento das ações de gestão do curso, são os encontros de formação do
Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG). No âmbito do PDG, os
coordenadores tem a oportunidade de se aperfeiçoarem as suas competências de
gestão e, sobretudo, trocar experiências que se desdobram de seus trabalhos na
Universidade.
Por fim, outra atividade relevante está ligada ao processo de Avaliação do
Desempenho Docente. Uma vez concluído o ciclo de avaliação, realizada pelos
discentes, por disciplina, o coordenador analisa o resultado da e realiza uma reunião
de feedback com cada professor, apontando pontos positivos e negativos de seu
desempenho. O relato dessa reunião são registrados na ferramenta de registro das
devolutivas das reuniões de feedback, que fica na intranet da Universidade.
186
Ainda sobre avaliação é de responsabilidade do coordenador zelar pelas
práticas que permitam a melhoria contínua da avaliação feita em cada ciclo
avaliativo. Para isso, o plano de ação do NDE define estratégias que envolvem
desde a revisão do Projeto Pedagógico do Curso e elaboração de projetos
interdisciplinares para melhoria da qualidade de ensino. Todas essas ações são
discutidas em reuniões do NDE.
Ademais, no início de cada período letivo, em conjunto, a Coordenação do
Curso e o NDE elaboram o “Plano de Ação do NDE. As ações do plano se
desdobram, em alguns casos, na necessidade de convocação de reuniões do
colegiado do curso composto não apenas pelos professores, mas também pela
representação dos estudantes.
4.4 Núcleo Docente Estruturante do curso
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo composto pelo
coordenador do curso e por docentes que atuam na concepção, no
acompanhamento, na consolidação, na avaliação e na atualização periódica do
Projeto Pedagógico do Curso, verificando o impacto do sistema de avaliação de
aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do
egresso, considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais e as particularidades do
mundo do trabalho.
A composição e o funcionamento do NDE ocorrem de acordo com as
regulamentações institucionais.
As reuniões do NDE são convocadas e dirigidas pelo seu presidente, cujo
registro é realizado por meio de listas de presenças e atas.
O NDE do Curso de História da Univille é formado por professores atuantes
no curso, os quais, por meio de estudos e análises, buscam garantir a melhoria
contínua do processo de ensino e aprendizagem, a integração e atualização das
ementas das disciplinas, das atividades práticas e dos planejamentos que delas se
desdobram e das adequações do PPC. O NDE também auxilia a coordenação na
análise e implementação de ações que visam atacar as fragilidades apontadas nos
ciclos avaliativos, bem como fortalecer os pontos fortes no que diz respeito às
práticas docentes e infraestrutura instalada.
187
Desde 2014, o NDE vem acompanhando, em âmbito nacional, os debates e
as referências documentais, incluindo o Projeto de Lei que se encontra no Senado
Federal, sobre o reconhecimento da profissão de historiador. Tal ação engloba o
aprofundamento conceitual e prático sobre a matriz de competências e habilidades
vislumbradas e a interação, em âmbito estadual, com a ANPUH-SC e a ABHO, na
forma de participação em fóruns e coordenação de eventos, tais como os que
ocorreram em 2018 na Univille: IV Jornada sobre Políticas Educacionais
Contemporâneas (19 e 20 de Junho), conjugada com XXIV Semana de História da
Univille (21 e 22 de Junho), e o XVII Encontro Estadual de História da ANPUH-SC.
Além disso, o NDE tem debatido e proposto delineamentos para ações que
visam ampliar a integração do Curso com os PPGs em Patrimônio Cultural e
Sociedade e em Educação, incentivando a participação dos estudantes nos grupos
de pesquisa, bem como a participação deles em projetos desenvolvidos pelos
docentes e mestrandos destes Programas.
4.5 Equipe Multidisciplinar
A Unidade de Educação a Distância da Univille (UNEaD) conta com uma
equipe de trabalho multidisciplinar que, por meio de reuniões periódicas, encontra-se
em constante interface com a coordenação e professores de curso.
Tal equipe é integrada por professores-doutores, técnicos e profissionais de
nível superior, com formações de graduação e pós-graduação nas seguintes áreas
de conhecimento: Educação-licenciatura (História, Letras, Pedagogia), Sociais
Aplicadas (Design-programação visual; Design-animação digital), Socioeconômicas
(Administração, Ciências Contábeis).
Trata-se de uma equipe integrada por aproximadamente doze funcionários
(docentes e técnicos), que se encarregam da assessoria pedagógica a discentes,
docentes e coordenadores de curso, assim como da concepção, produção e
disseminação do uso pedagógico de tecnologias digitais na Univille, da validação
dos materiais didáticos digitais utilizados nas aulas semipresenciais e EaD da
Universidade, bem como do fortalecimento de metodologias ativas de ensino-
aprendizagem a serem desenvolvidas no transcurso das aulas dos cursos mantidos
pela Instituição.
188
Um dos pontos a ser destacado é que tal equipe atua segundo um Plano de
Trabalho, isto é, um Planejamento Estratégico vinculado ao Plano de
Desenvolvimento Institucional da Univille, com duração inicial de cinco anos. Esse
Plano de Trabalho encontra-se em fase de implementação e desenvolvimento,
desde 2016. Suas etapas encontram-se organizadas sob o formato de Planos de
Ação, com ações, metas e cronograma especificamente elaborados para cada uma
de suas etapas.
4.6 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes
A interação entre os tutores e os docentes ocorre de forma direta e regular,
pois ambos encontram-se, no mínimo, semanalmente, quando atuam em conjunto
no desenvolvimento de suas práticas pedagógicos. Corrobora para essa interação o
planejamento prévio e compartilhado das aulas, o que permite um alinhamento das
ações pedagógicas no âmbito do curso. Em outras palavras, docentes e tutores
atuam de maneira integrada, no processo de mediação de uma mesma disciplina.
É importante ressaltar que tais atores estão totalmente à disposição dos
alunos, virtualmente e fisicamente, no espaço da Unidade de Educação à Distância
ou nos locais indicados pela Coordenação de Curso, durante o horário das aulas.
Além disso, os alunos podem agendar horários de atendimento tanto com os tutores,
quanto com os professores de uma disciplina.
Ademais, em colaboração com a Coordenação da Unidade de Ensino à
Distância, o Coordenador do Curso é uma ator fundamental para a integração entre
docentes, tutores e estudantes. Por meio da interação direta com alunos,
professores e tutores, ele pode ser um facilitador da interação entre todos.
4.7 Corpo docente do curso
Os profissionais da educação superior da Univille são regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e por instrumentos coletivos de trabalho.
Os docentes admitidos antes de 30/10/2014 são regidos pelo Estatuto do Magistério
Superior.
189
A admissão é feita pela Reitoria, para preenchimento das funções existentes,
à vista dos resultados obtidos nos processos de seleção, de acordo com as
normativas internas.
De acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação
Superior, o quadro de profissionais da educação superior da Univille é compreendido
por integrantes do quadro de carreira e demais contratados.
O quadro de carreira da educação superior é composto por:
• Docentes titulares: docentes em cursos superiores, responsáveis por
disciplinas;
• Docentes adjuntos: docentes em cursos superiores que, por meio de seleção
externa e aprovação em estágio probatório, ingressam nos quadros da
Instituição;
• Tutores: profissionais contratados para mediar e orientar o processo
pedagógico em disciplinas semipresenciais;
Em casos particulares, para atuar no curso, a Instituição também pode efetuar
contratações de:
• Docentes visitantes: aqueles contratados em caráter excepcional para
atribuições de docência, em função de sua notoriedade expressiva no meio
acadêmico e/ou na sociedade e da necessidade da Instituição, sem a
obrigatoriedade de processo seletivo. A relação de emprego pode se dar por
prazo determinado ou indeterminado;
• Docentes temporários: docentes contratados por objeto ou prazo
determinado, nas hipóteses autorizadas pela legislação trabalhista e em
situação emergencial, no decorrer do período letivo, relacionada às atividades
em sala de aula;
• Professores de cursos livres temporários: profissionais contratados para
atribuições de docência específica, em cursos livres de curta ou longa
duração, de acordo com suas habilidades e/ou competências, com relação de
emprego por prazo determinado.
190
4.8 Corpo de tutores do curso
A tutoria na modalidade semipresencial tem sido realizada nas disciplinas que
mantém a integralidade de sua carga horária na modalidade EaD.
A tutoria segue o Modelo Institucional Semipresencial desenvolvido pela
Unidade de Educação a Distância. As turmas que apresentam aproximadamente 70
(setenta) alunos matriculados recebem o apoio de um Tutor para o desenvolvimento
das aulas. É importante ressaltar que, desde o ano de implantação do
semipresencial na Univille (2017), apenas uma turma ultrapassou o número de 70
estudantes. Todas as demais ainda que possuam tutor, ficaram abaixo desse
número.
Ainda nesse sentido, cumpre dizer que, na Univille, o tutor vem atuando na
disciplina de Metodologia da Pesquisa (72h/a) e História da Educação (72 h/a), pois
a totalidade de suas cargas horárias é semipresencial. Já em outras, que apenas
parte da sua carga horária é semipresencial (por exemplo, 25% e 50%), o professor
é responsável pela integralidade da disciplina. Ou seja, nesses casos não há tutor.
Os tutores são selecionados e contratados considerando as regulamentações
institucionais e os requisitos mínimos previstos pelo SINAES. De fato, a Univille
possui apenas dois tutores em atuação (anos de 2017 e 2018) e todos possuem
formação de graduação e pós-graduação condizente com a sua área de trabalho
pedagógico.
Além disso, conforme disposto na Resolução 04/16/CONSUN da Univille, os
tutores participam de um curso de Formação com o total de 40 horas, antes de
iniciarem sua atuação. Tal curso é oferecido pelo Centro de Inovação Pedagógica da
Univille (CIP), no âmbito do Programa de Profissionalização Docente da Univille.
Conforme exigência daquela Resolução, tais profissionais também participam de
uma Formação Continuada (em serviço) de, no mínimo, 20 horas a cada dois anos.
Igualmente, nos meses de fevereiro e julho de cada ano, os tutores podem se
inscrever e participar da Semana de Formação Docente coordenada pelo CIP. Esse
momento é uma oportunidade para troca de experiências e aperfeiçoamento dos
tutores da Univille.
191
5 INFRAESTRUTURA
A Univille mantém a infraestrutura física necessária ao desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão no Campus Joinville, Campus São Bento do
Sul, Unidade São Francisco do Sul e Unidade Centro. Além disso, por meio de
convênios e contratos, a Instituição mantém parcerias com instituições públicas,
privadas e não governamentais com vistas ao desenvolvimento das atividades
acadêmicas em associações de moradores, hospitais, postos de saúde e espaços de
atendimento psicossocial.
O Quadro 6 sintetiza os dados sobre os espaços físicos da Universidade.
Quadro 6 – Infraestrutura física Furj/Univille Local Área do terreno
(m2) Área construída (m2)
Campus Joinville Rua Paulo Malschitzki, 10 – Zona Industrial Norte – CEP 89219-710 – Joinville – SC
163.802,30 53.084,34
Campus Joinville: Terreno 1, ao lado do rio
7.747,00
Terreno 2, ao lado do rio 2.780,00 Campus Joinville: Terreno dos ônibus
1.005,28
Terreno Jativoca – Joinville Rua A – Loteamento Bubi – Bairro Jativoca – Joinville
66.769,00 -
Unidade Centro Rua Rio do Sul, 439 – Centro – CEP 89202-207 – Joinville – SC
2.390,60 1.790,69
Univille Centro (área locada)
1.866,59 1.470,17
Campus São Bento do Sul Rua Norberto Eduardo Weihermann, 230 – Bairro Colonial – CEP 89288-385 – São Bento do Sul – SC
22.933,42 7.660,56
Cepa Rugendas Bairro Rio Natal – São Bento do Sul
27.892,25 388,08
Unidade São Francisco do Sul Rodovia Duque de Caxias, 6.365 – km 8 – Bairro Iperoba – CEP 89240-000 – São Francisco do Sul – SC
57.200,32 2.491,50
192
Unidade São Francisco do Sul Ancoradouro para barcos
71.382,60 626,75
Cepa Vila da Glória Estrada Geral, s/n.º – Vila da Glória – São Francisco do Sul – SC
5.600,00 285,62
Ilha da Rita Baía da Babitonga
47.564,33 163,80
Terreno Bucarein Rua Plácido Olímpio de Oliveira, esquina com a Rua Urussanga – Joinville – SC
12.513,72 2.010,20
Campus Joinville: Terreno A – Complexo/Inovaparq
142.990,45 9.255,18
Terreno B – Complexo/Inovaparq 21.672,51 Terreno C – Complexo/Inovaparq 11.883,13 Total 667.993,50 79.226,89 Fonte: Primária (2016)
5.1 Campus Joinville
O Campus Joinville, é a sede da Universidade e o local onde se concentram as
atividades administrativas e acadêmicas da maior parte dos cursos da Instituição. Os
espaços físicos do Campus Joinville são caracterizados a seguir.
a) Salas de aula: o Campus Joinville dispõe de 167 salas de aula climatizadas e
equipadas com mesinhas, cadeiras estofadas, projetor multimídia (data show), telão
e acesso à internet. O Quadro 7 apresenta o número de salas de aula por
dimensão. A área total destinada ao uso de salas de aula é de, aproximadamente,
10.000 m².
Quadro 7 – Salas de aula do Campus Joinville Dimensão Número de salas de aula
Entre 30 e 49 m² 34
Entre 50 e 59 m² 27
Entre 60 e 69 m² 34
Entre 70 e 79 m² 45
Entre 80 e 89 m² 05
Entre 90 e 101 m² 22
193
Total 167
Fonte: Primária (2016)
b) Coordenações de cursos: a área destinada às coordenações de curso varia de
60 m² a 250 m², totalizando cerca de 1.530 m². A Instituição vem promovendo a
implantação de áreas em que as coordenações de cursos compartilhem a estrutura
física com vistas a favorecer a integração administrativa, acadêmica e didático-
pedagógica.
c) Áreas de uso comum: o Campus Joinville conta com áreas de uso comum,
conforme Quadro 8.
Quadro 8 – Áreas de uso comum no Campus Joinville Descrição Área (m2)
Biblioteca Universitária 4.338,11
Bloco Administrativo 1.429,16
Auditório Bloco Administrativo 376,05
Anfiteatro Bloco C 102,62
Anfiteatro Bloco A 97,63
Anfiteatro Bloco F (Colégio Univille) 141,50
Centro de Cópias Bloco C 95,80
Centro de Cópias Bloco D 49,00
Centro de Cópias Bloco E 39,50
Diretório Central dos Estudantes Bloco D 49,00
Lanchonete Bloco C 15,00
Lanchonete Bloco D 47,60
Lanchonete Bloco E 32,41
Área de Exposição Cultural Bloco A 143
Área de Exposição Cultural Biblioteca Universitária 115,76
Estacionamento de bicicletas 144,00
Estacionamento de motos 850,48
Centro de Esportes, Cultura e Lazer 2.587,82
Ginásio-Escola 1.995,83
Quadra polivalente descoberta 836,00
Quadra polivalente coberta 836,00
Circulação interna, vias e jardins 52.094,40
Restaurante Universitário 648,00
194
Quiosque – Centro de Convivência dos Funcionários 268,94
Almoxarifado central 366,20
Complexo esportivo 6.046,52 Fonte: Primária (2016)
5.1 Sala/gabinetes de trabalho para professores de tempo integral
Na Univille, há professores que atuam em tempo integral (TI), que atuam no
stricto sensu, alguns dos quais possuem vinculação laboral com o curso de História
(PPG em Patrimônio Cultural e Sociedade). Nesse caso, eles têm à disposição espaços
de trabalho específico, qual seja, sala 307, localizada no Bloco A da Instituição, com a
seguinte estrutura:
- Sala do Bloco A 307 – 86m2 dispondo de salas individualizadas com computadores
com acesso à internet e outros equipamentos.
Já os professores em tempo integral que atuam na gestão, contam com
mesas de trabalho nas áreas administrativas em que atuam. Os professores TI que
atuam em extensão têm mesas de trabalhos nas áreas relativas a projetos e programas
de extensão.
Os professores que não são TI contam com salas de professores e salas de
atendimento nas 4 áreas que agregam os cursos da Univille e em especial no caso do
curso de História este espaço se encontra no bloco A (sala A-215), conta com: terminais
de computadores com acesso à internet e impressora; mesas e cabines para que os
professores possam desenvolver suas atividades; mesas para pequenas reuniões nos
intervalos entre aulas; expositor nas quais são disponibilizados publicações e impressos
diversos; 1 purificador de água; 3 equipamentos de Climatização (Ar Condicionado).
Todos estes espaços foram projetados para atender as necessidades
institucionais, possuem recursos de tecnologia digital. Em cada uma dessas salas há
um espaço que o professor pode utilizar para fazer atendimento dos estudantes e há
também escaninho ou outros espaços para que o professor possa fazer a guarda de
material e equipamentos pessoais com segurança.
195
5.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
A coordenação conta com estação de trabalho composta por mesa, cadeira,
armário, computador conectado à internet e a rede de computadores da IES para
acesso aos sistemas acadêmicos, bem como impressora/copiadora, linha telefônica.
Essa estação de trabalho se encontra na sala de coordenadores da área de Ciências
Humanas e Biológicas que fica, no bloco A, sala A-215, o espaço total do CHB é de
149,50 m2.
A coordenação dispõe de uma área de serviços administrativos e atendimento a
professores, estudantes e público externo em que trabalham os funcionários e que
conta com arquivos, balcão de atendimento, estações de trabalho para os funcionários
sendo que cada estação de trabalho é composta por mesa, cadeira, microcomputador
com acesso à internet e a rede de computadores da IES por meio da qual há acesso
aos sistemas acadêmicos, linha telefônica, impressora/copiadora.
5.3 Espaço para os professores do curso (sala dos professores)
A sala dos professores do curso dispõe de terminais de computadores com
acesso à internet e impressora, mesas e cabines para que os professores possam
desenvolver suas atividades. Há também uma mesa para pequenas confraternizações
e reuniões nos intervalos entre aulas. A sala contém purificador de água e estantes nas
quais são disponibilizados jornais, revistas, informativos diversos e outros materiais
gráficos.
A sala dos professores deste curso fica no Bloco A, sala A-215, é climatizada,
conta com escaninhos, com cabines que são usadas para atendimento individual e em
grupo de alunos, com mesa e 4 cadeiras em cada. Neste mesmo espaço há sala de
reuniões climatizada com mesa para 10 lugares, em todas as salas com acesso à
internet e a rede da IES.
A sala permite o descanso e confraternizações, além de dispor de apoio-técnico-
administrativo próprio e espaço para guarda de equipamentos e materiais.
196
5.4 Salas de aula
5.4.1 Campus Joinville
Cada série do Curso de História conta com uma sala de aula disponível para as
disciplinas que não exigem aulas práticas em laboratório e laboratórios equipados para
uso exclusivo nas disciplinas que preveem aulas práticas. Todas as salas de aula
apresentam sistema de ar condicionado, computador e projetor multimídia, além de
quadro que pode ser para giz ou caneta. As salas, bem como todo o campus, possuem
acesso à internet via rede sem fio.
O Campus Joinville dispõe de 160 salas de aula climatizadas, equipadas com
mesinhas, cadeiras estofadas, multimídia (data show), telão, vídeo e acesso à internet.
A área total destinada ao uso de salas de aula é de aproximadamente 10.000,00 m².
As dimensões das salas contemplam na sua totalidade o acolhimento do número
de estudantes do curso, atendendo as necessidades institucionais, com manutenção e
limpeza periódica, conforto e com recursos de tecnologia da informação e comunicação
adequadas às atividades a serem desenvolvidas.
Para além da manutenção periódica nas salas há um dispositivo físico na sala de
aula para que os estudantes registrem sugestões de melhoria ou necessidades
específicas de manutenção em termos de infraestrutura ou tecnologia da informação.
Considerando a importância do protagonismo discente, a Universidade vem
investindo de forma sistemática no incentivo de atividades que otimizem uma
aprendizagem mais autônoma. Para tanto, tem centrado esforços no que se refere à
capacitação de professores para a aplicação de novas metodologias em suas aulas,
havendo flexibilidade relacionada às configurações espaciais.
Nessa direção, as Metodologias Ativas de Aprendizagem oferecem aos
professores novas possibilidades de inovação pedagógica. Percebendo a importância
do uso dessas metodologias, além da aplicação em salas de aula padrão Univille, estão
à disposição dos professores, dois laboratórios (Sala E2-214 e Sala I-403) que
apresentam um layout favorável a novas formas de ensinar e aprender.
197
5.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática
O Campus Joinville dispõe dos seguintes laboratórios de informática de uso
geral:
• Laboratório de Informática C-114 com 41 computadores – 81 m2
• Laboratório de Informática C-115 com 41 computadores - 81 m2
• Laboratório de Informática C-116 com 41 computadores - 81 m2
Todos os laboratórios têm os seguintes softwares: Scilab 5.5.2; Microsoft Office
Professional Plus 2016; Dev C++ 5.11; WinNC; Audacity 2.1.1; Invesalius 3; Ansys 17.0;
Mesquite; Arena 15.
Para utilização desses laboratórios pelos professores e estudantes, quando da
operacionalização de cada disciplina, os professores, devem fazer reserva por meio da
intranet, abrindo um e-ticket.
Fora do ambiente de aula, os estudantes também podem reservar os
laboratórios por meio da Coordenação do Curso, e também têm acesso aos
computadores disponibilizados na Biblioteca Central, no Campus Joinville: Térreo: 6
máquinas, sendo 2 de acessibilidade; 1 º - 15 máquinas; 3 º - 30 máquinas. Todas as
máquinas possuem apenas o pacote Office, Adobe Reader e navegadores (Chrome,
Mozilla e Internet Explorer) instalados.
O Wireless está instalado em todos os Campi e Unidades na modalidade indoor
e outdoor definidas pelas células de acesso. Atualmente são 280 antenas instaladas
nos Campi e Unidades que atendem no seu período de maior consumo, noturno, com
cerca de 3.500 conexões simultâneas. A Univille conta com dois acessos para internet
que operam no modelo de redundância, visando aumentar a disponibilidade mesmo
com a queda de sinal ou congestionamento de banda. Atualmente, é fornecido aos
estudantes, profissionais da educação, pessoal administrativo e outras áreas da
universidade um link particular de 100Mbps. O outro link de 200Mbps é fornecido pela
Fapesc. Entre 2017/2018 será realizado upgrade do link de internet para 1Gbps até
198
PTT (ponto de tráfego) de Florianópolis, anunciando assim nosso ASN (Número de
Sistema Autônomo). Prover e manter a infraestrutura de rede necessária, cabeada ou
sem fios, em todos os campi e unidades da Univille, para garantir o acesso aos
servidores internos e à internet, com segurança e desempenho adequado. Todos os
alunos da Univille têm uma conta de usuário no domínio da instituição. Esta conta
permite ao usuário autenticar-se nos microcomputadores dos laboratórios, acesso ao
sistema acadêmico on line e à plataforma Microsoft Office 365, onde o aluno também
tem direito a um e-mail institucional, além do acesso a diversos softwares. Foi
estabelecido um contrato com o datacenter da Sercompe, localizada em Joinville
próximo a Univille o que viabilizou a conexão através de um link de 1Gb. Além da
Sercompe, a Univille tem contrato de 5 hosts no ambiente Azure da Microsoft. Com
isso, há disponibilidade destas tecnologias e serviços: cloud server, conectividade
internet, cloud backup, service desk, monitoramento e desempenho da rede, firewall
dedicado, suporte, storage e colocation.
No que diz respeito aos investimentos, anualmente ocorre um levantamento de
necessidades, realizado de forma descentralizada por todos os setores das mantidas
da Furj. Tais necessidades são analisadas e a sua implementação considera a dotação
orçamentária, as prioridades institucionais (PDI, PEI), bem como o cumprimento de
requisitos legais.
5.6 Biblioteca – Sistema de Bibliotecas da Univille (Sibiville)
A Biblioteca Universitária funciona como órgão suplementar da Univille, tendo
aos seus cuidados o processamento técnico, bem como os serviços de seleção e
aquisição de material bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da Univille (Sibiville).
Constituem o Sibiville, além da Biblioteca Central, as seguintes bibliotecas setoriais:
� Biblioteca do Campus São Bento do Sul;
� Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, do Colégio Univille – Joinville;
� Biblioteca da Unidade São Francisco do Sul;
199
� Biblioteca da Unidade Centro – Joinville;
� Biblioteca do Centro de Estudos do Hospital Municipal São José – Joinville;
� Biblioteca do Centro de Estudos Dr. Donaldo Diner, no Hospital Materno
Infantil Dr. Jeser Amarante Faria – Joinville.
O Sibiville integra e disponibiliza seus serviços mediante o Sistema Pergamum
com agilidade e segurança aos seus usuários. Por meio desse sistema, a comunidade
acadêmica tem acesso a todas as informações bibliográficas disponíveis no Sibiville,
podendo realizar suas pesquisas no âmbito das bibliotecas e com acesso on-line pelo
site http://www.univille.br/biblioteca. O sistema permite aos usuários renovação,
reservas, solicitação empréstimo entre bibliotecas do Sibiville, verificação de materiais
pendentes e débitos. Envia e-mail de avisos de renovação, débitos e reservas
automaticamente.
O Sibiville tem como objetivos adquirir, disponibilizar e difundir recursos de
informação, impressos e eletrônicos, de qualidade a professores, alunos, funcionários e
comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
5.6.1 Espaço físico, horário e Pessoal administrativo
O espaço físico das bibliotecas setoriais conta com equipamentos informatizados
para consulta e salas de estudo e ambiente para pesquisa. A Biblioteca Central, que dá
suporte às bibliotecas setoriais, conta com:
� uma sala polivalente; � um anfiteatro;
� um salão para exposição;
� uma sala com DVD;
� quatro cabines para estudo individual;
� 12 cabines para estudo em grupo;
200
� Ambientes para pesquisa/estudo;
� 46 computadores com acesso à internet para pesquisa e digitação de
trabalhos;
� uma sala Memorial da Univille;
� uma sala Gestão Documental da Univille;
� uma sala de Coaching;
� uma sala Projeto de Extensão Abrindo as Portas da Nossa Universidade: A Inserção do Aluno do Ensino Médio no Universo Acadêmico;
� uma sala do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler);
� uma sala do Programa Institucional de Literatura Infantil e Juvenil (Prolij).
O horário de funcionamento das bibliotecas setoriais da Univille é apresentado
no quadro 9.
Quadro 9 – Horário de funcionamento bibliotecas Univille Biblioteca Horário Biblioteca Campus Joinville segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 22h
sábados das 8h às 11h30. Biblioteca Campus São Bento do Sul segunda-feira a sexta-feira, das 7hs15 às 12hs
/ 13hs às 22h30 sábados das 7hs15 às 12h15
Biblioteca Unidade São Francisco do Sul segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h / 13h30 às 21h30
Biblioteca Unidade Joinville Centro segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h / 13h às 17h
Biblioteca Infanto-juvenil Colégio Univille segunda-feira a sexta-feira, das 7h45 às 12h / 13h às 16h45
Biblioteca Centro de Estudos do HMSJ segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 15h / 16h às 19h
Biblioteca Centro de Estudos Hospital Infantil
segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 17h
Fonte: Primária (2018)
O pessoal administrativo do Sibiville é composto por profissionais que
respondem pela gestão do acervo e pelo atendimento aos usuários. O quadro 10
apresenta o número de profissionais por cargo.
201
Quadro 10 – Pessoal administrativo do Sibiville Cargo Quantidade
Coordenador 1
Bibliotecário(a) 4
Assistente de serviços de biblioteca 5
Auxiliar de serviços de biblioteca I 10
Auxiliar de serviços de biblioteca II 1
Auxiliar de serviços da biblioteca infanto-juvenil 1 Fonte: Primária (2018)
5.6.2 Acervo
O acervo do Sibiville é composto por livros e periódicos nas quantidades
apresentadas nos quadros 11 e 12:
Quadro 11 – Acervo de livros por área de conhecimento Área Títulos Exemplares
000 – Generalidades 13.319 18.958
100 – Filosofia/Psicologia 4.510 6.938
200 – Religião 913 1.136
300 – Ciências Sociais 31.043 54.108
400 – Linguística/Língua 3.262 5.768
500 – Ciências Naturais/Matemática 5.812 11.173
600 – Tecnologia (Ciências Aplicadas) 17.743 33.589
700 – Artes 5.302 9.404
800 – Literatura 13.509 16.836
900 – Geografia e História 5.739 8.701
Fonte: Primária (2018)
202
Quadro 12 – Acervo de Periódicos por área de conhecimento Área Títulos Exemplares
000 – Generalidades 202 9.710
100 – Filosofia/Psicologia 85 1.011
200 – Religião 14 258
300 – Ciências Sociais 1.389 33.004
400 – Linguística/Língua 65 1.028
500 – Ciências Naturais/Matemática 201 4.217
600 – Tecnologia (Ciências Aplicadas) 1181 34.470
700 – Artes 209 3.668
800 – Literatura 51 721
900 – Geografia e História 107 2.515 Fonte: Primária (2018)
A atualização do acervo é feita conforme solicitação dos docentes, para atender
ao previsto nos PPCs e nos planos de ensino e aprendizagem das disciplinas.
5.6.3 Serviços prestados/formas de acesso e utilização
O SIBIVILLE, através dos serviços oferecidos, possibilita à comunidade
acadêmica suprir suas necessidades informacionais. São eles:
Empréstimo domiciliar: os usuários podem emprestar o material circulante dentro dos
prazos para sua categoria conforme Regulamento do SIBIVILLE.
Empréstimo interbibliotecário: empréstimos entre as bibliotecas que compõem o
SIBIVILLE e instituições conveniadas, tais como: Associação Educacional Bom
Jesus/Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina, escolas municipais e estaduais
cadastradas no Programa Arte na Escola.
Consulta ao acervo, renovações, reservas, verificação de débitos e materiais
pendentes: tanto nos terminais de consultas das Bibliotecas quanto via internet através
do site www.univille.br/biblioteca.
203
COMUT: Serviço que permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos
disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de
informações internacionais.
Levantamento bibliográfico: Serviço de pesquisa através de palavras-chave. Os
usuários informam os assuntos e a bibliotecária efetua uma busca exaustiva em bases
de dados nacionais e estrangeiras, catálogos de bibliotecas e outras fontes de
informação. Os resultados são repassados aos usuários através de correio eletrônico.
Capacitação para utilização das bases de dados e biblioteca virtual: Por meio de
agendamento prévio a biblioteca oferece capacitação para uso da base de dados
Academic Search Complete (EBSCO), Medline Complete (EBSCO), Portal CAPES,
Revista dos Tribunais – RT, biblioteca virtual Minha Biblioteca e outras fontes de
informação pertinentes ao meio acadêmico. São explanadas as formas de pesquisa e
os diversos recursos oferecidos.
ICAP - Indexação Compartilhada de Artigos de Periódicos: Por meio desse serviço
é possível ter acesso aos artigos de periódicos nacionais, editados pelas Instituições
que fazem parte da Rede Pergamum.
Elaboração de ficha catalográfica: de publicações da Editora da UNIVILLE,
dissertações e teses dos alunos da UNIVILLE.
Treinamento aos calouros: acontece a cada início de semestre ministrado pelas
Bibliotecárias, são apresentados os serviços das Bibliotecas do SIBIVILLE, consulta ao
Sistema Pergamum, localização de materiais, normas e conduta, seus deveres e
obrigações no âmbito das Bibliotecas.
Acesso a Bancos de Dados assinados pela Univille
ACADEMIC SEARCH COMPLETE (EBSCO) - A UNIVILLE assinou em março de 2005
a base de dados multidisciplinar Academic Search Elite e em 2007 ampliou seu
conteúdo assinando a base ACADEMIC SEARCH PREMIER. No ano seguinte o
conteúdo da base foi ampliado, desde então, a UNIVILLE conta com a derradeira base
204
multidisciplinar acadêmica da EBSCO que se chama ACADEMIC SEARCH
COMPLETE. São 10.583 títulos de periódicos estrangeiros, sendo 6.320 com textos na
íntegra.
MEDLINE COMPLETE (EBSCO) – Assinada em maio de 2014, a base de dados
Medline Complete oferece mais de 2.400 títulos de periódicos com texto completo nas
áreas de: Biomedicina, Ciências do Comportamento, Bioengenharia, Desenvolvimento
de Políticas de Saúde, Ciências da Vida entre outros.
DYNAMED (EBSCO) – Disponível dentro da EBSCO é uma base de dados com
atualizações na área de medicina baseada em evidências.
PORTAL CAPES: Convênio que disponibiliza o acesso a 125 bases de dados
disponíveis no portal, com materiais em texto completo e abstracts.
RT – Revista dos Tribunais on-line - Oferece ferramentas de pesquisa jurídica, tais
como: conteúdo doutrinário, legislação, julgados dos Tribunais, acórdãos e notícias em
geral.
Biblioteca virtual Minha Biblioteca
Plataforma de e-books, que conta com mais de 8.000 títulos, dando acesso a
conteúdo multidisciplinar, técnico e científico de qualidade. Através da plataforma Minha
Biblioteca, estudantes tem acesso rápido e fácil entre as principais publicações de
títulos acadêmicos das diversas áreas do conhecimento. O acesso pode ser feito na
Univille ou fora da instituição, utilizando computador, celular ou tablet com acesso à
internet.
Consulta às Bases de Dados Interna: Sistema Pergamum
205
5.6.4 Acervo específico do curso
A Univille mantém assinatura de uma biblioteca virtual junto ao consórcio
MinhaBiblioteca®. A plataforma conta com mais de 8.000 títulos, dando acesso a
conteúdo multidisciplinar, técnico e científico de qualidade pela internet. Através da
plataforma MinhaBiblioteca®, estudantes tem acesso rápido e fácil entre as principais
publicações de títulos acadêmicos das diversas áreas do conhecimento. O acesso pode
ser feito na Univille ou fora da instituição, utilizando computador, celular ou tablet.
Os estudantes do curso de História têm acesso às bibliografias básicas e
complementares das disciplinas do curso, assim como aos principais periódicos da
área, através do acervo físico da Biblioteca Universitária, da Biblioteca Virtual “Minha
Biblioteca” e das plataformas de periódicos oferecidas pela instituição, que podem ser
acessadas através do AVA. O acesso à Biblioteca Virtual e às plataformas de
periódicos pode ser feito à distância, através dos computadores portáteis dos
estudantes, como também por meios dos laboratórios de informática existentes no
campus e nos terminais de computadores disponíveis na Biblioteca Universitária.
Também é importante destacar que, a partir do ano de 2017, foi iniciada a implantação
da nova matriz curricular do curso de História, de acordo com as novas diretrizes
nacionais para os cursos de formação inicial e continuada para professores. Durante o
processo de reorganização da matriz curricular, também ocorreu a atualização das
bibliografias básica e complementares das disciplinas do curso, cujos exemplares
físicos foram adquiridos pela Biblioteca Universitária, nas quantidades estabelecidas
pela Lei, e disponibilizadas para os alunos do curso.
5.7 Laboratórios
Na Univille, quando da criação de um novo curso, é nomeada uma Comissão
que faz uma análise de todas as exigências legais e pedagógicas para o funcionamento
deste curso. Para esse estudo são considerados os seguintes documentos: Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso; recomendações dos Conselhos Profissionais, quando
206
há; Plano de Desenvolvimento Institucional; Instrumentos de Avaliação de cursos do
MEC/Inep e outras normativas que podem se aplicar ao caso. Esta comissão estrutura
um plano de investimento, no qual são colocadas todas as necessidades de construção
de espaços, modificação de espaços, aquisição de equipamentos, entre outros dados.
Diante disto, toda a estrutura de laboratórios do curso na Univille atende as
exigências legais e pedagógicas e está de acordo o Projeto Pedagógico do Curso.
A infraestrutura de laboratórios de ensino é gerenciada pela Área de
Laboratórios, exceto os de informática que conta com uma gerência específica. A Área
faz o controle de equipamentos e de pessoal técnico a fim de garantir aos cursos de
graduação o acesso a laboratórios funcionais e atualizados para o desenvolvimento de
aulas práticas e seus desdobramentos.
O acesso aos laboratórios é realizado por meio de reservas encaminhadas pela
coordenação de curso ou diretamente pelo professor.
Trabalha-se com dois tipos de reserva nos laboratórios de uso geral ou
compartilhado a saber: reservas de carácter permanente e as esporádicas.
As reservas permanentes para uso dos laboratórios são solicitadas pela
Coordenação do Curso no início de cada ano letivo pelo endereço eletrônico
[email protected] e valem para o ano corrente. Na ocasião deve ser informado
além do nome do laboratório pretendido, qual a disciplina, o professor responsável, o
horário das aulas e a periodicidade semanal. Esta solicitação precisará ser refeita a
cada novo período letivo.
As reservas esporádicas são feitas ao longo de todo o período letivo e sempre
que o andamento da disciplina o exigir. Para tanto, é utilizado um formulário padrão
disponibilizado pela Área de Laboratórios. Esta categoria de reserva é usualmente feita
pelos próprios professores das disciplinas, mas pode ser feita também pela
Coordenação do Curso. Os formulários preenchidos devem então ser entregues
diretamente na Coordenadoria dos Laboratórios ou enviados por e-mail no endereço
eletrônico [email protected].
Importante frisar que mesmo já existindo a reserva permanente de determinado
laboratório para uso de uma disciplina, o professor deverá fazer as solicitações de
preparo das aulas práticas utilizando o formulário específico, por meio do qual o uso é
207
previsto, as aulas são confirmadas e as práticas são preparadas conforme as
necessidades dos professores.
Uma vez feita a solicitação para uso, a prática é preparada por técnicos e
estagiários das áreas específicas. No caso dos laboratórios de uso específico a
coordenação gerencia sua utilização e conta com pessoal técnico treinado para atender
à demanda de aulas práticas. Tal demanda de aulas é o que determina a aquisição, o
emprego e o armazenamento dos insumos, que podem tanto ser comprado pela Área
de Laboratórios quanto pela coordenação do curso.
Independentemente do laboratório em que trabalhe, o pessoal técnico tem
formação profissional qualificada e recebe treinamentos funcionais específicos em
biossegurança e segurança química.
A segurança dos usuários dos laboratórios é um dos itens mais importantes nas
rotinas de atividades de aula. Exige-se que os alunos usem os equipamentos de
proteção individual (EPIs) e as paramentações especiais, quando for o caso. Todos os
laboratórios possuem placas indicativas dos riscos associados às práticas neles
desenvolvidas, bem como os EPIs recomendados para permanecer no local.
Além das instruções que os usuários recebem dos professores e dos
Assistentes e Técnicos, cada laboratório tem em local visível cartazes informativos
reforçando as normas de segurança e a necessidade de emprego dos EPIs.
A política de gerenciamento e ampliação da infraestrutura de laboratórios
consiste em ações planejadas e discutidas estrategicamente no âmbito das Pró-
Reitorias e coordenação do curso, abrangendo o uso, a manutenção, a atualização e a
aquisição de novos equipamentos, de forma a possibilitar o gerenciamento racional dos
recursos físicos e humanos dos laboratórios, além do gerenciamento de resíduos
laboratoriais, visando manter a qualidade dos serviços e a sua sustentabilidade.
Em todos os casos as prioridades são definidas avaliando-se as solicitações
das coordenações, os projetos dos cursos, as recomendações das comissões
avaliadoras, o PDI e o Plano de Investimentos da Universidade. Em relação aos
equipamentos de laboratório a instituição mantem contratos de manutenção preventiva
e corretiva com várias empresas terceirizadas, conforme a especificidade e natureza de
equipamentos. A frequência destas manutenções depende da natureza dos
208
equipamentos, porém, na maioria ocorrem duas vezes ao ano. Além das preventivas,
temos previstas horas contratuais para as manutenções corretivas.
A pedido da Comissão Própria de Avaliação, a Área de Laboratórios fez um
levantamento atualizado de todos os Contratos que a Instituição mantém, o que
encontra-se à disposição do setor competente.
No caso da infraestrutura física, as atualizações dependem principalmente das
demandas encaminhadas pela Coordenação do Curso quando há a necessidade de
novos espaços, de novos laboratórios ou atualização dos já existentes.
Dentro do ciclo de autoavaliação institucional há uma pesquisa periódica da
infraestrutura de toda a Universidade, sendo que os resultados, por meio do Relatório
de Autoavaliação Institucional, são entregues à Gestão para que os dados ali
apontados sejam absorvidos pelo Planejamento Estratégico da Instituição que se
responsabiliza por tornar aquela recomendação uma ação específica de determinada
área ou transformar-se em um projeto dentro do planejamento.
Na sequência são listados os laboratórios.
5.7.1 Laboratórios de formação básica
As origens do Laboratório de Práticas Pedagógicas – LAPPE estão situadas
entre os anos de 2003 e 2004, durante o surgimento do Núcleo Pedagógico Integrador
– NPI. Ele está localizado no bloco A, sala 223. Até o ano de 2017, o LAPPE esteve
desativado, sendo ocupado para atividades de nivelamento em Matemática. Com a
reorganização das grades curriculares dos cursos de Licenciatura da Univille, o LAPPE
foi reativado, sendo atualmente um laboratório em fase de construção. Especialmente,
para a formação básica em Licenciatura, o LAPPE possui um acervo de livros didáticos
de História nos níveis de ensino Fundamental e Médio, além de uma coleção de
Trabalhos de Conclusão de Estágio que podem ser consultados pelos alunos do curso
de História em seus projetos de ensino. O LAPPE também possui os seguintes
equipamentos: aparelhos de ar condicionado, computação e projeção multimídia (“data-
show”), além de mesas para estudos e reuniões entre alunos e professores, lousa e
diversos materiais didáticos para projetos de ensino na área de História. Com os novos
209
projetos ligados ao PIBID e à Residência Pedagógica, ao curto prazo, pretende-se usar
o LAPPE como um recurso para esses programas.
5.7.2 Laboratórios de formação específica
O Laboratório de Arqueologia e Patrimônio Arqueológico – LAPArq tem como
objetivo ser um espaço para o ensino e pesquisa no campo do Patrimônio Arqueológico
e Cultura Material. Há computadores, aparelho de projeção multimídia (“datashow”),
balanças, microscópio digital portátil, lupas de mesa, máquina fotográfica, além de
muitos materiais utilizados em escavações arqueológicas. Entre as atividades estão a
conservação (curadoria) e o estudo de coleções arqueológicas, a montagem de
coleções osteológicas de referência, os estudos, as reuniões, os seminários, as
sessões de vídeos, entre outras. No LAPArq, são desenvolvidos os projetos de
Iniciação Científica e Mestrado de alunos da Univille.
O Laboratório de História Oral da Univille – LHO Univille é um programa de
extensão na Universidade. Criado em 1982 neste ano completou 36 anos de existência
e seu objetivo na Universidade é através da pesquisa, ensino e extensão difundir a
metodologia da História Oral em Joinville e Região. Possuímos em nosso laboratório
um acervo com aproximadamente 655 entrevistas divididas em 48 coleções nos mais
variados suportes como fitas cassetes, minicassetes, CDs, DVDs e outras já em suporte
digital. O LHO também disponibiliza o empréstimo de materiais para realização de
entrevistas como gravadores digitais, câmeras digitais profissionais, filmadoras e ainda
a assessoria na orientação para a realização de entrevistas orais e além disso a
consulta de todo esse acervo para os acadêmicos e a comunidade em geral. Além
disso o LHO divide seu espaço físico junto ao Centro Memorial da Univille – CMU, que
é responsável pela salvaguarda das memórias da instituição e guarda em seu acervo:
prêmios, documentos oficiais, gravuras, jornais, exposições e fotografias. O CMU
trabalha ainda com todo o processo de higienização desses materiais e o seu correto
armazenamento. Tais espaços são coordenados por dois professores vinculados ao
210
curso de História e ao Mestrado em Patrimônio, Cultura e Sociedade e com os bolsistas
vinculados ao programa de extensão e aos projetos de iniciação científica.
5.8 Comitê de Ética em Pesquisa e Comitê de Ética na Utilização de Animais
O Comitê de Ética em Pesquisa da Univille tem como finalidade básica
defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade,
contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos
consensualmente aceitos e legalmente preconizados. O CEP é um colegiado inter e
transdisciplinar, com “múnus público”, de caráter consultivo, deliberativo e educativo,
com o dever de cumprir e fazer cumprir os aspectos éticos das normas vigentes de
pesquisa envolvendo seres humanos, de acordo com o disposto na legislação vigente,
suas complementares e quaisquer outras regulamentações que venham a ser
legalmente aprovadas
O CEP desenvolve suas atividades de maneira autônoma na Univille, em
conformidade com regulamentação própria. Além do CEP da Univille, que foi um dos
primeiros a receber deferimento de instauração, há mais outros cinco comitês na
cidade. O CEP auxilia sempre que possível ou necessário, instituições parceiras que
enviam projetos para apreciação mensalmente.
O CEP Univille está homologado desde 11/2003 na CONEP. Os projetos de
pesquisa são recebidos para análise por meio da Plataforma Brasil e por meio desta, os
pesquisadores de todo território nacional podem salvar projetos de pesquisa e
documentos para análise. Se o pesquisador é da Univille, naturalmente o projeto pode
ser analisado pela Univille. Caso contrário, a CONEP pode indicar outro CEP para
analisar os documentos. Os projetos são recebidos mensalmente, em conformidade
com o cronograma anual previamente estabelecido. Na sequência, estes são
distribuídos aos membros do CEP para análise e emissão de parecer que será
apreciado em reunião mensal do Comitê.
O parecer final é registrado na Plataforma Brasil, meio pelo qual o pesquisador
toma conhecimento.
211
Atualmente há 16 membros de várias áreas do conhecimento no CEP Univille.
Em 2017 foram analisados 380 projetos de pesquisa. O Comitê de Ética em
Pesquisa no Uso de Animais – CEUA, tem por finalidade cumprir e fazer cumprir, no
âmbito da Univille e nos limites de suas atribuições, o disposto na legislação aplicável à
utilização de animais para o ensino e a pesquisa, caracterizando-se a sua atuação
como educativa, consultiva, de assessoria e fiscalização nas questões relativas à
matéria de que trata o Regimento.
O CEUA é o componente essencial para aprovação, controle e vigilância das
atividades de criação, ensino e pesquisa científica com animais, bem como para
garantir o cumprimento das normas de controle da experimentação animal editadas
pelo CONCEA (O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) as
resoluções dos Conselhos Superiores da Univille, bem como quaisquer outras
regulamentações que venham a ser legalmente aprovadas.
O CEUA da Univille está homologado pelo CONCEA e pode prestar atendimento
a instituições parceiras.
212
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE SÃO BENTO DO SUL (ACISBS); UNIVERSIDADE
DA REGIÃO DE JOINVILLE (UNIVILLE). Perfil socioeconômico – São Bento do Sul
– 2012. São Bento do Sul, 2012.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CP n.º 003 de 10 março de 2004.
Brasília, 2004. Disponível em: <portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf>.
______. Ministério da Educação. Resolução n.º 1 de 30 de maio de 2012: estabelece
diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos. Brasília, 2012. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866>.
______. Presidência da República. Lei n.o 9.795 de 27 de abril de 1999: dispõe sobre
a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Brasília, 1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS
SOCIOECONÔMICOS – DIEESE. Subsídios para as políticas públicas de emprego,
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68226>.
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
REITORASandra Aparecida Furlan
VICE-REITORAlexandre Cidral
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOCleiton Vaz
PRÓ-REITORA DE ENSINOSirlei de Souza
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOSClaiton Emilio do Amaral
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃODenise Abatti Kasper Silva
DIRETOR DO CAMPUS SÃO BENTO DO SULGean Cardoso de Medeiros
Universidade da Região de Joinville
REITORASandra Aparecida Furlan
VICE-REITORAlexandre Cidral
PRÓ-REITORA DE ENSINOSirlei de Souza
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃODenise Abatti Kasper Silva
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOJosé Kempner
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOSClaiton Emilio do Amaral
DIRETOR DO CAMPUS SÃO BENTO DO SULGean Cardoso de Medeiros
SUMÁRIO
ESTATUTO DA UNIVILLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
TÍTULO I – DA INSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
CAPÍTULO II – DA AUTONOMIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
CAPÍTULO II – DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL E DO PLANO
DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
CAPÍTULO III – DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
CAPÍTULO IV – DO ÓRGÃO DELIBERATIVO SUPERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
CAPÍTULO V – DO ÓRGÃO EXECUTIVO SUPERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
TÍTULO III – DAS ELEIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-CIENTÍFICA E DIDÁTICO- PEDAGÓGICA . . . . 15
CAPÍTULO I – DO ENSINO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
CAPÍTULO II – DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
CAPÍTULO III – DA EXTENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
TÍTULO V – DA COMUNIDADE ACADÊMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
CAPÍTULO I – DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
CAPÍTULO II – DO CORPO DISCENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
CAPÍTULO III – DO PESSOAL ADMINISTRATIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
TÍTULO VI – DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS, TÍTULOS E MEDALHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
TÍTULO VII – DA ORDEM PATRIMONIAL, ECONÔMICA E FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
CAPÍTULO I – DO PATRIMÔNIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
CAPÍTULO II – DA ORDEM ECONÔMICO-FINANCEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
GLOSSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
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ESTATUTO DA UNIVILLE
ESTATUTO DA UNIVILLE
–––– TÍTULO I ––––
DA INSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E DOS FINS
Art. 1.º A Universidade da Região de Joinville (Univille) é uma Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão, credenciada pelo Ministério da Educação em 14/8/1996, mantida pela Fundação Educacional da Região de Joinville (FURJ).
Art. 2.º O Campus Joinville, localizado na Rua Paulo Malschitzki, número 10, Zona Industrial Norte, Joinville, Santa Catarina, é a sede da Univille.
Art. 3.º Para atender aos seus objetivos, além da sede, a Univille organiza sua atuação em campi e unidades, compreendendo:
I – Campus São Bento do Sul;II – Unidade São Francisco do Sul;III – Unidade Centro – Joinville.§ 1.º A Univille poderá criar e implantar outros campi e unidades segundo suas políticas
e legislação vigente.§ 2.º A Univille poderá criar e implantar Polos de Apoio Presencial à Educação a Distância
segundo suas políticas e legislação vigente.
Art. 4.º O prazo de duração da Univille é indeterminado.
Art. 5.º A Univille tem como fi nalidade promover e apoiar a educação e a produção da ciência por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para a sólida formação humanística e profi ssional, objetivando a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Parágrafo único. Entende-se por educação e produção da ciência atividades desenvolvidas na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que envolvem a arte, a cultura, o esporte, o meio ambiente, a saúde, a inovação, a internacionalização e o empreendedorismo, objetivando a melhoria da qualidade de vida da sociedade e da comunidade regional.
Art. 6.º Para alcançar suas fi nalidades, a Univille propõe-se a:I – promover o ensino voltado à habilitação de profi ssionais nas diferentes áreas do
conhecimento para participarem do desenvolvimento científi co, tecnológico, artístico e cultural, contribuindo assim para o desenvolvimento humano em suas dimensões política, econômica e social;
II – promover, estimular e assegurar condições para a pesquisa científi ca, tecnológica, artística, esportiva, cultural e social, comprometida com a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional e com a inovação em todas as áreas do saber;
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ESTATUTO DA UNIVILLE
III – promover a extensão por meio do diálogo com a comunidade, objetivando conhecer e diagnosticar a realidade social, política, econômica, tecnológica, artística, esportiva e cultural de seu meio, bem como compartilhar conhecimentos e soluções relativos aos problemas atuais e emergentes da comunidade regional.
Art. 7.º No cumprimento de suas fi nalidades, a Univille adotará os princípios de respeito à dignidade da pessoa e de seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer tipos de preconceito ou discriminação.
Art. 8.º A Univille reger-se-á:I – pela legislação aplicável e pela legislação específi ca educacional;II – pelo presente Estatuto e pelo Estatuto e Regimento da Mantenedora;III – pelo Regimento da Univille;IV – pelas resoluções do Conselho de Administração da FURJ e do Conselho Universitário
da Univille;V – pelas demais regulamentações oriundas dos Conselhos Superiores e Pró-Reitorias.
CAPÍTULO II
DA AUTONOMIA
Art. 9.º A autonomia didático-científi ca da Universidade, obedecendo ao art. 207 da Constituição da República Federativa do Brasil, consiste na faculdade de:
I – estabelecer suas políticas de ensino, pesquisa, extensão e demais políticas necessárias ao cumprimento de suas fi nalidades;
II – criar, organizar, modifi car e extinguir cursos de graduação e cursos/programas de pós-graduação, observadas a legislação vigente, as demandas do meio social, econômico e cultural e a viabilidade econômico-fi nanceira;
III – fi xar os currículos de seus cursos e programas, obedecidas as determinações legais;
IV – criar, organizar, modifi car e extinguir programas e projetos de pesquisa científi ca, de extensão e de produção artística, cultural e esportiva;
V – estabelecer a organização e o regime didático-científi co da Universidade; VI – promover avaliações, realizando mudanças conforme seus resultados;VII – elaborar, executar e acompanhar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) por
meio do processo participativo do Planejamento Estratégico Institucional (PEI);VIII – promover a capacitação de seus profi ssionais em sintonia com as normas e
necessidades institucionais;IX – conferir graus, diplomas, títulos e outras dignidades universitárias.
Art. 10. A autonomia administrativa consiste na faculdade de:I – propor a reforma deste Estatuto e do Regimento da Univille;II – elaborar, aprovar e reformar o Regimento do Conselho Universitário; III – propor critérios e procedimentos sobre admissão, remuneração, promoção e
dispensa do pessoal administrativo e dos profi ssionais da educação, para deliberação do Conselho de Administração da FURJ;
IV – eleger os seus dirigentes, nos termos da legislação vigente, deste Estatuto e do Regimento da Univille;
V – utilizar o patrimônio e aplicar os recursos da FURJ, zelando pela conservação, otimização e sustentabilidade, de forma a assegurar a realização de suas fi nalidades e seus objetivos;
6
ESTATUTO DA UNIVILLE
VI – elaborar a proposta orçamentária para o ano subsequente encaminhando-a para deliberação do Conselho de Administração da FURJ;
VII – executar o orçamento anual aprovado, prestando contas de sua realização à mantenedora;
VIII – fi rmar acordos, contratos e convênios acadêmicos da Univille.
Art. 11. A autonomia disciplinar consiste na faculdade de aplicar sanções ao corpo diretivo, aos profi ssionais da educação, ao corpo discente e pessoal administrativo, na forma da Lei, do Regimento da Univille e do Regime Disciplinar dos Empregados da FURJ.
–––– TÍTULO II ––––
DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 12. Para atingir os seus fi ns, a Univille reger-se-á pelos seguintes princípios de organização:
I – unidade de administração, considerando missão, visão, princípios e valores institucionais, bem como Plano de Desenvolvimento Institucional, únicos;
II – estrutura orgânica com base nos cursos, em sua integração e na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
III – racionalidade de organização para integral utilização dos recursos humanos e materiais;
IV – universalidade do saber humano, por meio da atuação nas diferentes áreas do conhecimento;
V – fl exibilidade de métodos e diversidade de meios, pelos quais as atividades de ensino, pesquisa, extensão e serviços oferecidos possam melhor atender às diferentes necessidades dos públicos e das comunidades em que a Universidade atua.
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL E DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Art. 13. O Planejamento Estratégico Institucional (PEI) da Univille é o processo participativo contínuo de análise do ambiente interno e do ambiente externo à Instituição, direcionando, defi nindo e monitorando objetivos, metas, indicadores e estratégias com vistas a aperfeiçoar a interação da Instituição com o ambiente externo e melhorar os seus resultados.
§ 1.º Compete à Reitoria a coordenação do PEI da Universidade.§ 2.º Os principais objetivos do PEI são a elaboração e a atualização do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 14. O PDI é o documento em que se defi nem a missão da instituição de ensino superior e as estratégias para atingir suas metas e seus objetivos, de acordo com a legislação educacional vigente.
§ 1.º O PDI deverá contemplar o cronograma e a metodologia de implementação dos objetivos, das metas e das ações, de acordo com a legislação educacional vigente, observando a coerência e a articulação entre as diversas ações, a manutenção de padrões de qualidade e o orçamento.
§ 2.º O PDI e suas atualizações deverão ser submetidos à apreciação e aprovação do Conselho Universitário no ano anterior ao início de sua vigência.
§ 3.º O PDI deverá ser encaminhado aos órgãos externos reguladores dentro dos prazos estabelecidos pela legislação.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
Art. 15. A administração geral organiza-se da seguinte forma:I – Órgão Deliberativo Superior: Conselho Universitário, que dispõe de 4 (quatro) câmaras
consultivas:a) Câmara de Ensino; b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação;c) Câmara de Extensão;d) Câmara de Gestão.
II – Órgão Executivo Superior: Reitoria;III – Órgãos Consultivos.
Art. 16. A administração dos campi organiza-se da seguinte forma:I – Órgão Executivo: Direção do Campus, que poderá contar com Assessorias de Ensino,
Pesquisa e Extensão e pessoal administrativo necessário às atividades-fi m;II – Órgãos Consultivos.
Art. 17. Os Órgãos Consultivos da administração geral e dos campi serão constituídos com base nas demandas acadêmico-administrativas e em questões estratégicas institucionais, podendo ser integrados por membros da comunidade regional.
Art. 18. A administração das unidades organiza-se da seguinte forma:I – Coordenação, que poderá dispor de pessoal administrativo necessário às atividades-
fi m.
Art. 19. A administração dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação stricto sensu organiza-se da seguinte forma:
I – Órgão Deliberativo: Colegiado;II – Órgão Executivo: Coordenação;III – Órgãos Consultivos: Núcleo Docente Estruturante do curso de graduação e Comitê
de Área.Parágrafo único. Comitê de Área compreende um conjunto de cursos de graduação e
programas de pós-graduação stricto sensu, integrados por meio de ações compartilhadas voltadas ao alcance de objetivos, metas e estratégias previstos no Planejamento Estratégico Institucional (PEI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 20. A administração dos Órgãos Complementares e Suplementares será exercida por diretor e coordenador, respectivamente, e organizada em regulamento próprio aprovado pelo Conselho Universitário.
§ 1.º São Órgãos Complementares da Universidade:a) o Colégio Univille – Joinville; b) o Colégio Univille – São Bento do Sul. § 2.º São Órgãos Suplementares da Universidade:a) a Biblioteca Universitária; b) a Editora Univille.§ 3.º Outros órgãos complementares e suplementares poderão ser criados mediante
aprovação do Conselho Universitário.
Art. 21. A administração das áreas de atividade-meio e de apoio às atividades-fi m de ensino, pesquisa e extensão organiza-se da seguinte forma:
I – Gerências, Coordenações e Assessorias.
CAPÍTULO IV
DO ÓRGÃO DELIBERATIVO SUPERIOR
Art. 22. O Conselho Universitário, órgão máximo consultivo, deliberativo, normativo e jurisdicional da Univille em assuntos de ensino, pesquisa, extensão, planejamento, administração universitária e política institucional, é constituído pelos seguintes membros:
I – Reitor como Presidente;II – Pró-Reitores;III – Último ex-Reitor;IV – Diretores de campi;V – Coordenadores de cursos de graduação e de programas de pós-graduação stricto
sensu;VI – Coordenadores das Áreas de Pós-Graduação lato sensu, Ensino, Pesquisa e
Extensão;VII – Diretores dos Órgãos Complementares;VIII – um representante do pessoal docente; IX – representação discente, composta por:
a) dois representantes da graduação por campus;b) um representante da graduação por unidade;c) um representante da pós-graduação lato sensu;d) um representante da pós-graduação stricto sensu.
X – um representante do pessoal administrativo;XI – um representante da Associação de Pais e Professores dos Colégios da Univille.Parágrafo único. Os votos dos membros relacionados nos incisos I a VIII têm peso de
70%, e dos membros dos incisos IX, X e XI, de 30%.
Art. 23. A natureza dos mandatos dos Conselheiros, sua duração, processo de indicação e suplência são os seguintes:
I – os membros citados nas alíneas I, II, III, IV, V, VI e VII são membros natos;II – os representantes citados nas alíneas VIII, IX e X serão indicados pelas respectivas
categorias, com mandato de um ano, sendo permitida uma recondução.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
§ 1.º No caso de membros natos, o suplente será aquele que substitui legalmente o membro titular, à exceção dos membros citados nos incisos II, III, IV, VI e VII, que não terão suplência.
§ 2.º No caso dos representantes citados nos incisos VIII, IX e X, o suplente deverá ser indicado juntamente com o titular.
§ 3.º O Vice-Reitor participará das reuniões do Conselho Universitário com direito a voz e nas ocasiões em que substituir o Reitor assumirá suas prerrogativas.
§ 4.º Ocorrendo o impedimento defi nitivo de um dos membros do Conselho Universitário ou de seu suplente, deve ser indicado o substituto para a complementação do respectivo mandato.
Art. 24. Ao Conselho Universitário compete:I – zelar pelo patrimônio material e imaterial, tangível e intangível da FURJ; II – zelar pela realização dos fi ns da Univille, exercendo a jurisdição superior da
Universidade em matéria acadêmica e administrativa, incluindo a fi scalização no âmbito de suas atribuições, e a proposição de medidas de natureza disciplinar preventiva, corretiva ou repressiva, quando necessário;
III – deliberar, em última instância, em matéria de ensino, pesquisa, extensão, planejamento, administração geral e política institucional;
IV – homologar Instruções Normativas da Reitoria e dos Órgãos Complementares e Suplementares;
V – instituir símbolos, insígnias e bandeiras no âmbito da Univille;VI – deliberar sobre a aprovação da concessão de títulos honorífi cos, por maioria
qualifi cada de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do total de seus membros;VII – deliberar sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);VIII – deliberar sobre as políticas institucionais da Univille; IX – deliberar sobre a proposta orçamentária da Univille para o ano subsequente e,
quando for o caso, sobre a proposta orçamentária revisada, encaminhando-a à Diretoria Administrativa da mantenedora para compor a Proposta Orçamentária da FURJ, a ser apreciada pelo Conselho de Administração;
X – deliberar sobre a proposta de orçamento plurianual da Univille, encaminhando-a à Diretoria Administrativa da mantenedora para apreciação do Conselho de Administração da FURJ;
XI – apreciar o Demonstrativo de Resultados da realização orçamentária do exercício anterior da Univille, encaminhando parecer à Diretoria Administrativa da mantenedora para compor a Prestação de Contas da FURJ;
XII – emitir parecer a respeito de proposta de extinção da Univille, por decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros, encaminhando-o ao Conselho de Administração da FURJ;
XIII – deliberar sobre a criação, a extinção ou a fusão de campi, unidades e polos de apoio presencial para a Educação a Distância;
XIV – deliberar sobre a criação, o desmembramento, a fusão ou a extinção de coordenações de cursos, comitês de área, setores e de Órgãos Complementares e Suplementares;
XV – deliberar sobre acordos, contratos e convênios acadêmicos da Univille, encaminhando-os para a homologação do Conselho de Administração da FURJ;
XVI – aprovar o regulamento para eleição do Reitor;XVII – aprovar alterações deste Estatuto;XVIII – aprovar o Regimento da Univille;XIX – fi xar normas complementares ao Regimento da Univille sobre processo seletivo,
projetos pedagógicos de cursos de graduação ou programas de pós-graduação, bem como
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ESTATUTO DA UNIVILLE
sobre calendário acadêmico, horários das aulas, matrícula, transferência de alunos, verifi cação de rendimento escolar, revalidação de diplomas estrangeiros, aproveitamento de estudos e outros assuntos pertinentes à sua esfera de competência;
XX – estabelecer critérios para a distribuição de bolsas de estudo, quando se tratar de recursos próprios;
XXI – aprovar a criação, o projeto de autorização, o projeto pedagógico, o desmembramento ou a extinção de cursos de graduação;
XXII – aprovar a criação, o projeto e o regimento, bem como a extinção dos programas de pós-graduação stricto sensu;
XXIII – aprovar os projetos de cursos lato sensu;XXIV – deliberar sobre o número de vagas iniciais de cursos de graduação e de pós-
graduação novos e alteração do número de vagas dos cursos existentes;XXV – homologar os resultados dos editais dos projetos de ensino, de pesquisa e de
extensão;XXVI – homologar os resultados dos processos seletivos para admissão de professores
adjuntos;XXVII – estabelecer normas sobre credenciamento, descredenciamento e
recredenciamento dos profi ssionais da educação superior; XXVIII – deliberar sobre pedido de afastamento docente;XXIX – apreciar e emitir parecer sobre os Planos de Cargos, Carreiras e Salários
dos Profi ssionais da Educação Superior e do Pessoal Administrativo, com as respectivas remunerações, para posterior deliberação do Conselho de Administração da FURJ;
XXX – julgar, em grau de recurso, os processos cuja decisão fi nal tenha sido proferida pela Reitoria, em suposta situação de infringência à lei ou às regulamentações internas;
XXXI – deliberar, em grau de recurso, sobre decisões administrativas da Reitoria, de outros órgãos ou de outras autoridades universitárias;
XXXII – deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva;
XXXIII – apurar responsabilidade do Reitor, quando incorrer em falta grave, ou quando, quer por omissão, quer por tolerância, permitir ou favorecer o não cumprimento deste Estatuto, do Regimento da Univille e da Legislação Educacional;
XXXIV – deliberar, após sindicância, sobre a intervenção em qualquer instância acadêmica ou administrativa da Univille por motivo de infringência da legislação, deste Estatuto e do Regimento da Univille, por decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros;
XXXV – deliberar sobre a criação e o funcionamento de comissões temporárias e grupos de trabalho para tratar de assuntos de sua competência;
XXXVI – emitir parecer a respeito de agregação de estabelecimentos isolados de ensino ou de pesquisa, localizados na área de atuação da Universidade, mediante aprovação por 2/3 (dois terços) de seus membros;
XXXVII – deliberar sobre questões omissas neste Estatuto e no Regimento da Univille.
Art. 25. O Conselho Universitário reunir-se-á, conforme deliberação do próprio órgão, por convocação de seu presidente ou de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus membros.
Art. 26. O Conselho Universitário reunir-se-á com a presença, em primeira convocação, da maioria de seus membros e, em segunda, com qualquer número.
§ 1.º As deliberações serão tomadas pela maioria dos votos presentes, à exceção dos casos em que se exija quorum qualifi cado.
§ 2.º As decisões do Conselho Universitário serão registradas em atas, acompanhadas de listas de presença e formalizadas por meio de resoluções, pareceres e portarias.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 27. Compete ao Presidente do Conselho Universitário:I – convocar e presidir as reuniões do Conselho;II – constituir comissões temporárias e grupos de trabalho;III – distribuir processos e designar relator para exame e parecer;IV – cumprir o Estatuto da FURJ e o Estatuto da Univille;V – encaminhar à FURJ as deliberações e os pareceres que necessitem da sua apreciação
e/ou homologação;VI – exercer atribuições defi nidas em lei, neste Estatuto ou por deliberação do Conselho
Universitário.§ 1.º O Conselho Universitário disporá de uma Secretaria.§ 2.º As atribuições da Secretaria do Conselho constarão do Regimento da Univille.
CAPÍTULO V
DO ÓRGÃO EXECUTIVO SUPERIOR
Art. 28. A Reitoria, órgão executivo superior da Univille, é constituída de: I – Reitor;II – Vice-Reitor;III – Pró-Reitor de Ensino;IV – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação;V – Pró-Reitor de Administração;VI – Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários;VII – Diretores de campi.Parágrafo único. A Reitoria contará com Gerências, Coordenações e Assessorias para a
administração das Unidades, áreas de atividade-meio e áreas de apoio às atividades-fi m de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 29. As funções de Reitoria são exercidas em regime de tempo integral.
Art. 30. À Reitoria compete planejar, superintender, coordenar, fi scalizar e avaliar todas as atividades da Univille, especialmente:
I – coordenar a elaboração de projetos de criação e de projetos pedagógicos de cursos de graduação, de pós-graduação lato sensu e de pós-graduação stricto sensu a serem submetidos ao Conselho Universitário e considerando o previsto no PDI;
II – propor normas e critérios para a elaboração e a execução de planos, programas, projetos, editais e fundos para atividades de ensino, de pesquisa e de extensão;
III – supervisionar as atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão universitária, realizando as mudanças que se fi zerem necessárias, com base nos processos avaliativos;
IV – supervisionar os planos, programas e projetos de ensino, de pesquisa e de extensão, avaliando os seus resultados;
V – elaborar as políticas institucionais a serem submetidas ao Conselho Universitário;VI – promover e deliberar sobre iniciativas de interação da Univille com a comunidade,
com instituições congêneres e com organismos nacionais, internacionais e estrangeiros que possam contribuir para o alcance das fi nalidades institucionais;
VII – coordenar o Planejamento Estratégico Institucional (PEI) da Universidade com vistas a elaborar e atualizar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a ser submetido ao Conselho Universitário;
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ESTATUTO DA UNIVILLE
VIII – elaborar o Relatório Anual de Atividades da Univille;IX – administrar os recursos humanos, fi nanceiros e materiais da Univille, colocados à sua
disposição pela FURJ, visando ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento de suas atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão universitária;
X – propor alterações nas atribuições e competências dos órgãos que integram a estrutura administrativa da Universidade, observando o Estatuto e o Regimento da Univille;
XI – formular a Proposta Orçamentária da Univille para o ano subsequente, submetendo-a à apreciação do Conselho Universitário, e posteriormente encaminhá-la à Diretoria Administrativa da mantenedora para compor a Proposta Orçamentária da FURJ para o ano seguinte;
XII – formular o Orçamento Anual e o Orçamento Plurianual da Univille com base na revisão da Proposta Orçamentária aprovada no ano anterior pelo Conselho de Administração da FURJ;
XIII – acompanhar a execução do Orçamento Anual e do Orçamento Plurianual da Univille, decidindo sobre as alterações que se fi zerem necessárias, obedecidos os critérios estabelecidos pela FURJ;
XIV – elaborar o Demonstrativo de Resultados da Univille, submetendo-o à apreciação do Conselho Universitário, até 15 de abril do ano subsequente, e posteriormente encaminhá-lo à Diretoria Administrativa da mantenedora para compor a Prestação de Contas da FURJ;
XV – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela FURJ, por este Estatuto, pelo Regimento da Univille e por resoluções, convênios e outros atos decorrentes de competência legal.
Art. 31. Em suas faltas e impedimentos temporários, o Reitor será substituído pelo Vice-Reitor e, no impedimento deste, pelo Pró-Reitor mais antigo na prática do magistério na Univille.
Art. 32. Em caso de afastamento defi nitivo, o Reitor será substituído pelo Vice-Reitor para complementação do mandato.
Parágrafo único. Novas eleições deverão ser realizadas caso o Reitor não tenha cumprido 1/3 (um terço) do mandato.
Art. 33. São atribuições do Reitor:I – representar a Univille em juízo ou fora dele, administrar, superintender, coordenar e
fi scalizar todas as suas atividades;II – convocar e presidir o Conselho Universitário;III – promover, em conjunto com as Pró-Reitorias e Diretorias de campi, a integração no
planejamento e a harmonização na execução das atividades da Univille;IV – encaminhar ao Conselho Universitário, nos prazos estabelecidos: o Plano de
Desenvolvimento Institucional; a Proposta Orçamentária Anual; a Proposta Orçamentária revisada, quando for o caso; a Proposta do Orçamento Plurianual e o Demonstrativo de Resultados da Univille;
V – zelar pela fi el observância da Legislação educacional, deste Estatuto e do Regimento da Univille;
VI – conferir grau aos formandos da Univille ou delegar essa atribuição aos Pró-Reitores ou aos Diretores de campi;
VII – assinar os diplomas de graduação, juntamente com o Pró-Reitor de Ensino;VIII – assinar os diplomas de pós-graduação, juntamente com o Pró-Reitor de Pesquisa
e Pós-Graduação;IX – exercer o poder disciplinar na esfera de sua competência;X – fi rmar acordos e convênios entre a Univille e entidades ou instituições públicas
ou privadas, nacionais, internacionais ou estrangeiras, excetuando-se aqueles privativos da mantenedora;
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ESTATUTO DA UNIVILLE
XI – designar, indicar, delegar ou atribuir atividades ou representações de forma individual ou coletiva a membros da Reitoria;
XII – decidir, em caso de urgência, ad referendum do Conselho Universitário;XIII – baixar portarias;XIV – exercer outras atribuições inerentes à sua competência legal.
Art. 34. Das decisões do Reitor cabe recurso ao Conselho Universitário, na forma estabelecida pelo Regimento da Univille.
Art. 35. A Vice-Reitoria será exercida pelo Vice-Reitor, eleito com o Reitor.
Art. 36. Além das atribuições estatutárias de substituto eventual do Reitor, o Vice-Reitor exercerá as atribuições delegadas pelo Reitor.
Art. 37. As competências das Pró-Reitorias e das Diretorias de campi serão defi nidas no Regimento da Univille.
Art. 38. O Reitor poderá remanejar competências das Pró-Reitorias de acordo com as necessidades administrativas.
Art. 39. Os Pró-Reitores e Diretores de campi serão nomeados pelo Reitor, devendo esse ato ser homologado pelo Conselho Universitário.
Parágrafo único. São condições para a investidura nos cargos no cumprimento deste artigo:
I – ter experiência no magistério superior na Univille de, no mínimo, quatro anos; II – ter disponibilidade de 40 (quarenta) horas semanais para o exercício de suas
funções.
Art. 40. No caso de exoneração de Pró-Reitor ou Diretor de campus, poderá o Reitor designar outro Pró-Reitor ou o Vice-Reitor para responder temporariamente pela Pró-Reitoria ou Diretoria.
Art. 41. As funções não eletivas de assessoria, coordenação, gerência e diretoria dar-se-ão por nomeação feita pelo Reitor.
–––– TÍTULO III ––––
DAS ELEIÇÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 42. As eleições para Reitor e Vice-Reitor serão convocadas pelo Reitor, e para Coordenador e Vice-Coordenador de Cursos e para Diretores dos Colégios Univille, pelo dirigente respectivo, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, por meio de edital, conforme regulamentação descrita no Regimento da Univille.
§ 1.º Todas as eleições serão feitas por escrutínio secreto.§ 2.º As eleições para Reitor e Vice-Reitor serão realizadas em turno único, sendo
considerado eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos do Colégio Eleitoral.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
§ 3.º Em caso de candidato único, as eleições caracterizar-se-ão como plebiscito, em que o candidato deverá obter a maioria dos votos válidos do Colégio Eleitoral.
Art. 43. Em caso de empate na eleição para qualquer cargo ou função na Universidade, ter-se-á por eleito o candidato mais antigo no magistério da Universidade.
Art. 44. Não serão admitidos votos cumulativos nem por procuração.
Art. 45. Os candidatos aos cargos de Reitor e Vice-Reitor deverão pertencer ao quadro de carreira da FURJ/Univille, com titulação mínima de mestre, e comprovar o exercício de docência na Univille por, no mínimo, seis anos.
Parágrafo único. Os procedimentos de registro e homologação das inscrições, bem como da entrega da Proposta de Gestão Universitária, serão defi nidos pelo Regulamento da Eleição aprovado pelo Conselho Universitário.
Art. 46. O Reitor e o Vice-Reitor serão eleitos por voto secreto, pelo Colégio Eleitoral da Univille, e seu mandato será de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução consecutiva.
Art. 47. O processo eleitoral fi cará a cargo de uma Comissão Eleitoral, nomeada pelo Conselho Universitário.
§ 1.º A Comissão Eleitoral será composta por um representante:I – de cada Comitê por área do conhecimento;II – do pessoal administrativo, por campus;III – discente, por campus;IV – docente, por campus;V – por Unidade;VI – dos Colégios Univille.§ 2.º A Comissão Eleitoral poderá designar pessoal administrativo para viabilizar questões
técnicas referentes ao processo eleitoral.
Art. 48. O regulamento da eleição é elaborado pela Comissão Eleitoral e aprovado pelo Conselho Universitário.
Art. 49. Os candidatos aos cargos de Coordenador e Vice-Coordenador de curso de graduação ou de programa de pós-graduação stricto sensu deverão pertencer ao quadro de carreira da FURJ/Univille e comprovar o exercício de docência no respectivo curso/programa por, no mínimo, dois anos.
Art. 50. A eleição para Coordenador e Vice-Coordenador ocorrerá após a integralização da primeira turma do curso de graduação ou curso/programa de pós-graduação stricto sensu, desde que o curso/programa tenha oferta regular.
Parágrafo único. Até que seja integralizada a primeira turma do curso de graduação ou curso/programa de pós-graduação stricto sensu, a Coordenação será exercida por docente designado anualmente pelo Reitor como coordenador pro tempore.
Art. 51. Os Coordenadores e Vice-Coordenadores de curso/programa serão eleitos por voto secreto, pelo Colégio Eleitoral do curso/programa, e seu mandato será de dois anos, permitida uma recondução consecutiva.
Art. 52. As normas para a eleição nos Colégios Univille estão defi nidas em Regimento próprio.
Art. 53. As demais normas a respeito das eleições seguem regulamentação descrita no Regimento da Univille e normativas complementares aprovadas pelo Conselho Universitário.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 54. O Colégio Eleitoral da Univille é composto por:I – profi ssionais da educação superior da Univille e da educação básica dos Colégios
Univille contratados há, no mínimo, dois anos, que no seu total correspondam a 70% (setenta por cento) do Colégio Eleitoral;
II – alunos dos cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu da Universidade e ensino médio dos Colégios Univille, a partir de 16 (dezesseis) anos de idade, que no seu total correspondam a 25% (vinte e cinco por cento) do Colégio Eleitoral;
III – pessoal administrativo da Univille contratado há, no mínimo, um ano, que no seu total corresponda a 5% (cinco por cento) do Colégio Eleitoral.
Art. 55. As eleições para Reitor ocorrerão sempre na última semana do mês de outubro, sendo a posse até 70 (setenta) dias após.
–––– TÍTULO IV ––––
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-CIENTÍFICA E DIDÁTICO- PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
DO ENSINO
Art. 56. O ensino constitui atividade sistemática de construção do conhecimento, articulada à pesquisa e à extensão, por meio de processos de ensino-aprendizagem, com vistas a promover o desenvolvimento humano e a formação profi ssional.
Art. 57. O ensino é ministrado nos seguintes níveis:I – educação básica, formada pela educação infantil, pelo ensino fundamental e pelo
ensino médio, incluindo a educação profi ssional técnica de nível médio;II – educação superior, formada por cursos de graduação, compreendendo bacharelados,
licenciaturas e cursos superiores de tecnologia; de pós-graduação, compreendendo cursos de especialização e programas de mestrado e doutorado; cursos sequenciais e cursos de extensão.
Art. 58. Visando atender às demandas e oportunidades identifi cadas em seu planejamento estratégico e constantes de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Univille poderá criar cursos de graduação, desde que:
I – sejam correspondentes às profi ssões regulamentadas em lei; II – possuam Diretrizes Curriculares Nacionais defi nidas pelo Conselho Nacional de
Educação;III – sejam autorizados pelo Ministério da Educação quando não houver Diretrizes
Curriculares Nacionais defi nidas pelo Conselho Nacional de Educação.
Art. 59. A Univille atua no ensino presencial, com possibilidade de atividades semipresenciais, e na educação a distância (EaD), entre outras modalidades previstas em lei.
Art. 60. O Regimento da Univille dispõe sobre o funcionamento do ensino superior em nível de graduação, e o funcionamento da educação básica e da pós-graduação terá regulamentação própria.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
CAPÍTULO II
DA PESQUISA
Art. 61. A pesquisa constitui atividade permanente da Univille, devendo ser desenvolvida de forma progressiva e articulada com o ensino e a extensão nas várias áreas do saber, visando à produção de conhecimento.
Parágrafo único. O funcionamento da pesquisa está disciplinado no Regimento da Univille e em regulamentação própria.
CAPÍTULO III
DA EXTENSÃO
Art. 62. A extensão constitui atividade permanente da Univille, articulada ao ensino e à pesquisa, por meio do diálogo e do compartilhamento de conhecimentos, problemas e soluções com a comunidade.
Parágrafo único. O funcionamento da extensão está disciplinado no Regimento da Univille e em regulamentação própria.
–––– TÍTULO V ––––
DA COMUNIDADE ACADÊMICA
Art. 63. A comunidade acadêmica é constituída pelos profi ssionais da educação, pessoal administrativo e corpo discente da FURJ/Univille.
CAPÍTULO I
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Art. 64. O quadro de profi ssionais da educação superior da Univille é compreendido por integrantes do quadro de carreira e demais contratados.
Art. 65. Os profi ssionais da educação superior serão admitidos e regidos na forma:I – da Consolidação das Leis do Trabalho;II – do Estatuto da FURJ;III – do Regimento da Univille;IV – do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior;V – das demais normativas internas pertinentes.Parágrafo único. Para os admitidos até 30/10/2014, aplica-se também o Estatuto do
Magistério Superior da Univille.
Art. 66. O quadro de profi ssionais da educação básica é disciplinado em instrumento próprio.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 67. O corpo discente da Univille é constituído por:I – estudantes matriculados na educação básica, na graduação e na pós-graduação da
Univille;II – estudantes matriculados em cursos de extensão e em disciplinas isoladas.
Art. 68. O corpo discente previsto no inciso I do artigo anterior tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados acadêmicos da Univille, nos termos da legislação vigente, deste Estatuto e do Regimento da Univille.
Art. 69. A representação estudantil tem como objetivo a cooperação e o aprimoramento da Instituição, vedadas as atividades de natureza doutrinária ou partidária.
Art. 70. São órgãos de representação estudantil as entidades estudantis previstas em lei.
Art. 71. O ato da matrícula importa compromisso formal de respeito à legislação vigente, ao presente Estatuto, ao Regimento da Univille e às demais normas, portarias e instruções baixadas pelos órgãos competentes.
CAPÍTULO III
DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
Art. 72. O pessoal administrativo da Univille é constituído pelos empregados da FURJ que têm sob sua responsabilidade a execução das atividades técnicas e de apoio administrativo na Universidade.
Art. 73. O pessoal administrativo será admitido e regido na forma:I – da Consolidação das Leis do Trabalho;II – do Estatuto da FURJ;III – do Regimento da Univille;IV – do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Administrativo;V – das demais normativas internas pertinentes.Parágrafo único. Para os admitidos até 30/10/2014, aplica-se também o Estatuto do
Pessoal Administrativo.
–––– TÍTULO VI ––––
DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS, TÍTULOS E MEDALHAS
Art. 74. Aos estudantes que venham a concluir cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu, com observância das exigências contidas no presente Estatuto e no Regimento da Univille e das demais exigências legais, a Universidade conferirá os graus a que farão jus e expedirá os correspondentes diplomas.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 75. Aos estudantes que venham a concluir cursos de aperfeiçoamento, especialização, extensão ou outros, com observância das exigências constantes dos respectivos planos ou programas e da legislação em vigor, a Universidade expedirá certifi cados.
Art. 76. A Universidade poderá distinguir personalidades eminentes, físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, conferindo-lhes títulos honorífi cos ou concedendo-lhes medalhas de mérito.
Parágrafo único. Os títulos honorífi cos a que se refere este artigo são:a) Doutor Honoris Causa;b) Professor Emérito;c) Benemérito.
–––– TÍTULO VII ––––
DA ORDEM PATRIMONIAL, ECONÔMICA E FINANCEIRA
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO
Art. 77. A Universidade, para realização de seus fi ns, utilizará os bens e direitos postos à sua disposição pela FURJ.
CAPÍTULO II
DA ORDEM ECONÔMICO-FINANCEIRA
Art. 78. A Proposta Orçamentária da Univille para o ano subsequente e a Proposta do Orçamento Plurianual deverão ser elaboradas pela Reitoria, em colaboração com os gestores da Instituição, observado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), submetidas à apreciação do Conselho Universitário e, posteriormente, encaminhadas à Diretoria Administrativa da mantenedora, para compor a Proposta Orçamentária e o Orçamento Plurianual da FURJ, a serem deliberados pelo Conselho de Administração.
Art. 79. A Proposta Orçamentária da Univille deverá ser revisada pela Reitoria, no início do ano de sua vigência, após a consolidação das matrículas.
Parágrafo único. Caso a variação da projeção da receita bruta para o ano seja inferior ao previsto na Proposta Orçamentária, em mais do que 5%, a proposta revisada deverá ser apreciada pelo Conselho Universitário, que emitirá parecer para posterior encaminhamento à Diretoria Administrativa da mantenedora, para compor o Orçamento Anual da FURJ, a ser deliberado pelo Conselho de Administração.
Art. 80. A gestão da execução do Orçamento da Univille será feita pela Reitoria, em colaboração com os gestores da Instituição, em conformidade com o estabelecido pelo Conselho de Administração da FURJ.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 81. O Demonstrativo de Resultados da realização orçamentária do exercício anterior da Univille será elaborado pela Reitoria, submetido à apreciação do Conselho Universitário e encaminhado à Diretoria Administrativa da mantenedora para compor a Prestação de Contas da FURJ.
–––– TÍTULO VIII ––––
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 82. A Universidade poderá articular-se, mediante convênios ou acordos, com instituições nacionais, internacionais ou estrangeiras, para a mobilidade de membros da comunidade acadêmica e outros propósitos relacionados com seus objetivos.
Art. 83. As emendas do presente Estatuto, sempre que envolverem matéria pedagógica ou, de algum modo, ligada ao ensino, só poderão entrar em vigor no período letivo seguinte ao de sua aprovação.
Art. 84. As alterações relativas aos capítulos que tratam do Órgão Deliberativo Superior e da Administração Universitária entrarão em vigor somente a partir de 1.º de janeiro de 2017.
Art. 85. A partir de 1.º de janeiro de 2017, Chefe e Subchefe de Departamento passarão a ser denominados Coordenador e Vice-Coordenador de Curso, respectivamente.
Art. 86. Conforme os dispositivos deste Estatuto, considerando a extinção dos departamentos, a partir de 2016 as eleições nos cursos de graduação ocorrerão para as funções de Coordenador e Vice-Coordenador de Curso.
Art. 87. Os trabalhos dos membros do Conselho Universitário e de outros órgãos de deliberação coletiva da Universidade serão considerados serviços relevantes e prioritários.
Art. 88. Nenhum membro da Comunidade Acadêmica poderá fazer pronunciamento público que envolva a responsabilidade da Universidade sem autorização prévia do Reitor.
Art. 89. As cores ofi ciais da Universidade são verde e branco, e o dia da Universidade é comemorado em 14 (quatorze) de agosto, data de aniversário de seu credenciamento.
Art. 90. Qualquer órgão da administração universitária da Instituição poderá propor alterações neste Estatuto ou no Regimento da Univille.
§ 1.º O Conselho Universitário designará comissão representativa para elaborar uma minuta contendo as propostas.
§ 2.º Toda e qualquer proposta de alteração estatutária ou regimental deverá ser aprovada pelo Conselho Universitário por, no mínimo, 2/3 (dois terços) do total de seus membros.
Art. 91. Excepcionalmente, a chapa vencedora na eleição para Reitor e Vice-Reitor, a ser realizada em outubro de 2016, terá o mandato de 3 (três) anos.
Art. 92. Para a eleição de Reitor e Vice-Reitor do ano de 2016, não se aplica o disposto no art. 47 deste Estatuto.
Art. 93. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Universitário.
Art. 94. Os dispositivos complementares do Estatuto e do Regimento da Univille deverão ser elaborados e postos em prática no prazo de até dois anos, a contar da data de aprovação deste instrumento.
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ESTATUTO DA UNIVILLE
Art. 95. Os atos vigentes expedidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão continuam em vigor após a aprovação deste Estatuto, podendo ser revogados total ou parcialmente pelo Conselho Universitário.
Art. 96. Este Estatuto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Joinville, 1.º de setembro de 2016.
Profa. Sandra Aparecida FurlanPresidente do Conselho Universitário
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ESTATUTO DA UNIVILLE
GLOSSÁRIO
Campus: local onde se oferece uma gama ampla de atividades administrativas e educacionais da instituição, incluindo espaços para oferta de cursos, bibliotecas, laboratórios e áreas de prática para estudantes e professores, e também reitorias, pró-reitorias, coordenação de cursos, secretaria, funcionamento de colegiados acadêmicos e apoio administrativo.
Campus Sede: local principal de funcionamento da instituição, incluindo os órgãos administrativos e acadêmicos centrais, a oferta dos cursos e as demais atividades educacionais. Para fi ns regulatórios, o município em que se situa a sede da instituição delimita o exercício de prerrogativas de autonomia, no caso de universidades e centros universitários. Locais de oferta: locais onde são desenvolvidas atividades acadêmicas e/ou administrativas. Tipos: campus, unidade, campus sede, campus fora de sede, unidade educacional na sede, unidade educacional fora de sede, unidade administrativa, núcleo de educação a distância (EaD), polo de apoio presencial de EaD e agrupador.
Unidade: local secundário da instituição onde se exercem apenas atividades educacionais ou administrativas.
Universidade da Região de Joinville
REITORASandra Aparecida Furlan
VICE-REITORAlexandre Cidral
PRÓ-REITORA DE ENSINOSirlei de Souza
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃODenise Abatti Kasper Silva
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOJosé Kempner
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOSClaiton Emilio do Amaral
DIRETOR DO CAMPUS SÃO BENTO DO SULGean Cardoso de Medeiros
SUMÁRIO
REGIMENTO DA UNIVILLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
TÍTULO I – DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
CAPÍTULO I – DO ÓRGÃO DELIBERATIVO SUPERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
CAPÍTULO II – DO ÓRGÃO EXECUTIVO SUPERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
CAPÍTULO III – DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
SEÇÃO I – DAS DIRETORIAS DE CAMPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
SEÇÃO II – DAS COORDENAÇÕES DE UNIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
SEÇÃO III – DAS COORDENAÇÕES DE CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SEÇÃO IV – DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
SEÇÃO V – DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS/CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
CAPÍTULO IV – DAS ELEIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
SEÇÃO I – DA ELEIÇÃO PARA COORDENAÇÃO DE CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
SEÇÃO II – DA ELEIÇÃO PARA DIRETOR DO COLÉGIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
TÍTULO II – DO REGIME ACADÊMICO-CIENTÍFICO E DIDÁTICO-PEDAGÓGICO . . . . . . . . . .16CAPÍTULO I – DO ENSINO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
SEÇÃO I – DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
SEÇÃO II – DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
SEÇÃO III – DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
SEÇÃO IV – DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
SEÇÃO V – DO INGRESSO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
SEÇÃO VI – DA MATRÍCULA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
SEÇÃO VII – DAS TRANSFERÊNCIAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
SEÇÃO VIII – DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
OFERECIDOS NA MODALIDADE PRESENCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
SEÇÃO IX – DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
OFERECIDOS NA MODALIDADE EAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
SEÇÃO X – DOS COLÉGIOS UNIVILLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
SEÇÃO XI – DO CALENDÁRIO ACADÊMICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
CAPÍTULO II – DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
SEÇÃO I – DO PROGRAMA DE APOIO AO ESTUDANTE NA ÁREA DE PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
SEÇÃO II – DA VIABILIZAÇÃO DA POLÍTICA DE PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
CAPÍTULO III – DA EXTENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
SEÇÃO I – DOS PROGRAMAS, PROJETOS, EVENTOS, CURSOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS . . . . . . . 28
SEÇÃO II – DA VIABILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
TÍTULO III – DA COMUNIDADE ACADÊMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES COMUNS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
CAPÍTULO II – DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
SEÇÃO I – DA VERIFICAÇÃO DE MÉRITO PARA ADMISSÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
SEÇÃO II – DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR E DO REGIME DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . 30
SEÇÃO III – DOS DIREITOS E DEVERES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
SEÇÃO IV – DO REGIME DISCIPLINAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
SEÇÃO V – DAS FÉRIAS, LICENÇAS E AFASTAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
SEÇÃO VI – DA REPRESENTAÇÃO DOCENTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
CAPÍTULO III – DO CORPO DISCENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO, DEVERES E DIREITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
SEÇÃO II – DOS ÓRGÃOS DE REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
SEÇÃO III – DA PROMOÇÃO E INTEGRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
SEÇÃO IV – DA MONITORIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
SEÇÃO V – DO REGIME DISCIPLINAR DISCENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
SEÇÃO VI – DOS RECURSOS À SANÇÃO DISCIPLINAR DISCENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
CAPÍTULO IV – DO PESSOAL ADMINISTRATIVO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
TÍTULO IV – DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41
CAPÍTULO I – DOS TÍTULOS E MEDALHAS DE MÉRITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
CAPÍTULO II – DO REGISTRO E DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
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REGIMENTO DA UNIVILLE
REGIMENTO DA UNIVILLE
Aprovado pela Resolução 07/98 de 16 de dezembro de 1998 do Conselho de Administração e pela Resolução 19/98 de 16 de dezembro de 1998 do Conselho Universitário e alterado pelas resoluções 18/00, 06/01, 11/02, 21/03, 31/04, 25/05, 37/05, 04/13 e 29/16 do Conselho Universitário e pelas resoluções 13/02, 19/03, 16/04, 32/05, 05/13 e 49/16 do Conselho de Administração.
Art. 1.º O presente Regimento disciplina as atividades comuns aos vários órgãos integrantes da estrutura e da administração da Universidade da Região de Joinville, nos planos didático-pedagógico, científi co, administrativo e disciplinar.
Art. 2.º A Universidade da Região de Joinville (Univille) é uma instituição comunitária, fi lantrópica e sem fi ns lucrativos, que atua em ensino, pesquisa e extensão, credenciada pelo Ministério da Educação em 14/8/1996, mantida pela Fundação Educacional da Região de Joinville (Furj).
Art. 3.º O Campus Joinville, localizado na Rua Paulo Malschitzki, número 10, Zona Industrial Norte, Joinville, Santa Catarina, é a sede da Univille.
Art. 4.º Para atender aos seus objetivos, além da sede, a Univille organiza sua atuação
em campi e unidades, compreendendo:I - Campus São Bento do Sul; II - Unidade São Francisco do Sul; III - Unidade Centro – Joinville.§ 1.º A Univille poderá criar e implantar outros campi e unidades segundo suas políticas
e legislação vigente.§ 2.º A Univille poderá criar e implantar polos de apoio presencial à Educação a Distância,
segundo suas políticas e legislação vigente.
Art. 5.º A Universidade, para realização de seus fi ns, utilizará os bens e direitos postos à sua disposição pela Furj.
Art. 6.º A Univille, instituição mantida pela Furj, goza de autonomia didática, pedagógica, científi ca, tecnológica, administrativa e disciplinar, nos termos da legislação em vigor e dos regulamentos próprios.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
–––– TÍTULO I ––––
DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
DO ÓRGÃO DELIBERATIVO SUPERIOR
Art. 7.º O órgão normativo e deliberativo superior da Universidade é o Conselho Universitário, que dispõe de 4 (quatro) câmaras consultivas:
a) Câmara de Ensino; b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação;c) Câmara de Extensão;d) Câmara de Gestão.Art. 8.º Ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto e neste Regimento,
o Órgão Deliberativo da Universidade funciona com a presença, em primeira convocação, da maioria de seus membros e, em segunda, com qualquer número.
§ 1.º A ausência de quaisquer representantes não impede o funcionamento do Conselho, havendo o quorum exigido.
§ 2.º Os conselheiros poderão participar das reuniões por meio de sistema de videoconferência.
Art. 9.º As reuniões do Órgão Deliberativo são convocadas, por escrito, pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou atendendo a pedido de pelo menos um terço de seus membros, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, mencionando-se o(s) assunto(s) que deverá(rão) ser tratado(s).
Parágrafo único. Em caso de urgência o prazo de convocação pode ser reduzido, e a indicação de pauta, omitida, quando ocorrerem motivos excepcionais a serem justifi cados no início da reunião.
Art. 10. O comparecimento às reuniões do Conselho Universitário é obrigatório e preferencial em relação a qualquer outra atividade, de ensino, pesquisa, extensão ou gestão na Universidade.
Parágrafo único. Perde o mandato aquele que, sem causa justifi cada, faltar a mais de três reuniões consecutivas ou a seis alternadas do Conselho, ou tiver sofrido sanção disciplinar.
Art. 11. Os membros do Conselho Universitário não são solidária nem subsidiariamente responsáveis pelas obrigações assumidas regularmente em nome da Univille, ressalvadas as responsabilidades civil e criminal, pelos atos que praticarem com dolo ou culpa.
Art. 12. As reuniões do Conselho Universitário constam de:I - discussão, apreciação e votação de ata;II - leitura do expediente;III - leitura, discussão, proposição e votação dos assuntos constantes da pauta;IV - assuntos gerais.§ 1.º Mediante consulta ao plenário, por iniciativa própria ou a requerimento de membro
presente à reunião, o Presidente do Conselho pode modifi car a ordem dos trabalhos, dar preferência ou atribuir urgência a determinado assunto.
§ 2.º As sessões do Conselho Universitário não são públicas, salvo deliberação em contrário para cada caso.
§ 3.º As reuniões podem ser de caráter solene ou de trabalhos regulares.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 13. As decisões deliberativas do Conselho Universitário são tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes, ressalvadas as disposições previstas no Estatuto da Univille.
§ 1.º A votação é simbólica, nominal ou secreta, adotando-se a primeira forma sempre que uma das duas outras não seja requerida nem esteja expressamente prevista.
§ 2.º Além do voto comum, o Presidente do Conselho Universitário tem, nos casos de empate, o voto de qualidade.
§ 3.º Excetuada a hipótese do parágrafo anterior, os membros do Conselho têm direito apenas a um voto nas deliberações.
§ 4.º O membro do Conselho deve declarar-se impedido de votar nas deliberações que diretamente digam respeito a seus interesses particulares, de seu cônjuge, descendentes, ascendentes ou colaterais, estes até terceiro grau.
§ 5.º Ressalvados os impedimentos legais, nenhum membro do Conselho pode recusar-se a votar.
Art. 14. De cada reunião se lavra ata, que será apreciada e votada na reunião seguinte e subscrita, após aprovação pelo Presidente e demais membros presentes.
Art. 15. O registro das deliberações do Conselho Universitário dar-se-á por meio de:I - atas;II - resoluções;III - pareceres;IV - portarias;V - moções;VI - comunicados.
Art. 16. O funcionamento do Conselho Universitário será disciplinado em regimento próprio.
CAPÍTULO II
DO ÓRGÃO EXECUTIVO SUPERIOR
Art. 17. À Reitoria, órgão executivo superior da Univille, compete planejar, superintender, coordenar, fi scalizar e avaliar todas as atividades da Univille.
Art. 18. A Reitoria dispõe de Gabinete, Assessorias, Coordenações e Gerências, cujas atribuições são defi nidas pelo Reitor, em função das necessidades institucionais.
Art. 19. As Pró-Reitorias e Diretorias de Campi devem atuar em suas áreas específi cas de competência em consonância com a legislação vigente, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as políticas, os estatutos, os regimentos e as regulamentações institucionais.
Art. 20. Compete aos Pró-Reitores e Diretores de Campi: I - Superintender a análise, a atualização e a implementanção das políticas da
Universidade;II - Defi nir atribuições e baixar atos e instruções normativas em relação às atividades dos
órgãos que lhes são subordinados; III - Articular parcerias e mobilidade acadêmica com instituições científi cas, culturais,
tecnológicas e artísticas, públicas e privadas, nacionais, internacionais e estrangeiras;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
IV - Exercer ação disciplinar na esfera de sua competência;V - Representar a Univille em reuniões e eventos sempre que solicitado pelo Reitor;VI - Participar das reuniões do Conselho Universitário;VII - Supervisionar a elaboração, a execução e os resultados dos contratos e convênios
da Univille, na área de sua competência;VIII - Deliberar sobre os processos de admissão, demissão e afastamento, promoção ou
transferência de pessoal, em função administrativa, com base no Plano de Cargos, Carreiras e Salários;
IX - Planejar, acompanhar e controlar a execução do orçamento no âmbito de sua competência;
X - Exercer outras atribuições em sua área de competência.
Art. 21. São atribuições do Pró-Reitor de Ensino:I - Planejar e superintender o ensino de graduação;II - Submeter à apreciação do Conselho Universitário a criação, o projeto de autorização,
o desmembramento ou a extinção de curso de graduação;III - Analisar as propostas e alterações dos projetos pedagógicos de curso, encaminhando-
as, com parecer, ao órgão competente para aprovação;IV - Superintender a integração didático-pedagógica e acadêmico-científi ca dos cursos
de graduação;V - Superintender, de forma articulada com as coordenações de cursos, os projetos de
ensino, as atividades de estágios, o relacionamento com os estudantes e o acompanhamento dos egressos;
VI - Coordenar, em conjunto com a Área de Gestão de Pessoas, os processos de admissão e afastamento dos profi ssionais da educação;
VII - Superintender, de forma articulada com as Coordenações de Cursos, a Gestão de Pessoas e nos casos pertinentes com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, o quadro de lotação dos profi ssionais da educação e do pessoal administrativo;
VIII - Propor a extinção do vínculo empregatício dos profi ssionais da educação superior que atuem exclusivamente na graduação, nos termos do Estatuto do Magistério Superior da Univille e do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior;
IX - Propor a extinção do vínculo empregatício de profi ssionais da educação básica nos termos da legislação vigente;
X - Supervisionar o planejamento e a execução das atividades acadêmicas, o Registro e Controle Acadêmico, os processos de admissão, matrícula e transferência, assim como os assentamentos ofi ciais deles decorrentes, para o ensino de graduação;
XI - Superintender, com as demais Pró-Reitorias, a profi ssionalização e a qualifi cação dos profi ssionais da educação básica e superior;
XII - Supervisionar os Colégios Univille e a Biblioteca Universitária;XIII - Planejar, de forma articulada com os cursos, com os Colégios e com a Pró-Reitoria de
Infraestrutura, os recursos fi nanceiros e a infraestrutura necessária às atividades de ensino;XIV - Propor, acompanhar e supervisionar, de forma articulada com os cursos de graduação
e com os colégios, ações decorrentes dos processos de avaliação interna e externa;XV - Assinar diplomas de graduação, juntamente com o Reitor.
Art. 22. São atribuições do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:I - Superintender as atividades de pesquisa e de pós-graduação stricto sensu; II - Submeter à homologação do Conselho Universitário os resultados dos editais internos
e externos de seleção de projetos e programas de pesquisa;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
III - Submeter à apreciação do Conselho Universitário a criação, o projeto e o regimento, bem como a revisão e a extinção de cursos/programas de pós-graduação stricto sensu;
IV - Supervisionar o planejamento e a execução das atividades acadêmicas, dos processos de admissão, matrícula e transferência, assim como os assentamentos ofi ciais deles decorrentes, para o ensino de pós-graduação;
V - Superintender, de forma articulada com as coordenações de Programas de Pós-Graduação stricto sensu, o relacionamento com os estudantes e o acompanhamento dos egressos;
VI - Superintender os processos de proposição de novos programas e os relatórios de acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu;
VII - Superintender, de forma articulada com as coordenações dos Programas de Pós-Graduação e, nos casos pertinentes, com a Pró-Reitoria de Ensino e com a área de Gestão de Pessoas, o quadro de lotação dos profi ssionais da educação superior e do pessoal administrativo;
VIII - Assinar os diplomas de pós-graduação stricto sensu com o Reitor;IX - Superintender as atividades do Núcleo de Inovação de Propriedade Intelectual
(Nipi), do Escritório de Desenvolvimento de Projetos, da Editora Univille e do Programa de Qualifi cação Docente.
Art. 23. São atribuições do Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários:I - Superintender as atividades de extensão e assuntos comunitários;II - Superintender projetos e programas de extensão e de assuntos comunitários,
articulados ao ensino e à pesquisa, conforme as demandas da comunidade regional;III - Superintender as atividades das Áreas de Prestação de Serviços e Comercial;IV - Viabilizar e apoiar a realização de eventos;V - Propor e articular comitês temáticos vinculados a assuntos comunitários;VI - Submeter à apreciação do Conselho Universitário a criação, o projeto e o regimento,
bem como a revisão e a extinção, de projetos de curso lato sensu;VII - Superintender, de forma articulada com a coordenação de Pós-Graduação lato
sensu, o relacionamento com os estudantes e o acompanhamento dos egressos; VIII - Assinar certifi cados de pós-graduação lato sensu, juntamente com o Reitor;IX - Assinar certifi cados de cursos de extensão, juntamente com o coordenador, de
acordo com a regulamentação própria;X - Submeter à homologação do Conselho Universitário os resultados dos editais internos
e externos de seleção de projetos e programas de extensão;XI - Submeter à homologação do Conselho Universitário projetos de cursos de extensão
com carga horária igual ou superior a 120 horas. Art. 24. São atribuições do Pró-Reitor de Infraestrutura:I - Propor, em articulação com as demais pró-reitorias, o orçamento anual da Univille,
para apreciação do Conselho Universitário, e acompanhar sua execução;II - Elaborar Demonstrativo de Resultados da realização orçamentária do exercício anterior
da Univille para apreciação do Conselho Universitário;III - Superintender os recursos destinados à infraestrutura e os investimentos necessários
ao bom desempenho das atividades na Universidade;IV - Administrar e zelar pelos bens e direitos postos pela Furj à disposição da Universidade
para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;V - Superintender os recursos para custeio e investimentos destinados à Tecnologia da
Informação e Comunicação para viabilização das atividades na Universidade;VI - Supervisionar os laboratórios utilizados em todas as áreas do conhecimento;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
VII - Planejar, acompanhar e superintender as atividades-meio realizadas nas Unidades da Universidade;
VIII - Superintender, com as demais Pró-Reitorias e com a Área de Gestão de Pessoas, a capacitação do pessoal administrativo.
Art. 25. São atribuições dos Diretores de Campi:I - Participar das reuniões do Conselho Universitário da Univille;II - Superintender no âmbito do campus as políticas e atividades relativas ao ensino, à
pesquisa e à extensão;III - Planejar e coordenar as reuniões do Conselho Consultivo;IV - Representar o campus ou indicar representante em comitês, comissões e eventos
da Universidade;V - Representar ou indicar, com anuência do Reitor, representante do campus perante o
poder público municipal e regional, entidades empresariais e de classe da região;VI - Planejar e acompanhar, em conjunto com a Pró-Reitoria de Infraestrutura, os
investimentos e custeios do campus;VII - Superintender, em conjunto com as Pró-Reitorias, os recursos dos fundos de apoio
ao ensino, à pesquisa e à extensão destinados ao campus;VIII - Supervisionar, em conjunto com as Pró-Reitorias, as atividades das coordenações dos
cursos de graduação, das assessorias, da Direção do Colégio e do pessoal administrativo; IX - Administrar os recursos de infraestrutura e investimentos necessários ao desempenho
das atividades no campus.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL
SEÇÃO IDAS DIRETORIAS DE CAMPI
Art. 26. As Diretorias de Campi são constituídas por Diretor, Assessorias de Ensino, Pesquisa e Extensão e pessoal administrativo necessário às atividades-fi m.
Parágrafo único. As atribuições das Assessorias de Ensino, Pesquisa e Extensão e pessoal administrativo serão defi nidas em instrumento próprio.
SEÇÃO IIDAS COORDENAÇÕES DE UNIDADE
Art. 27. As coordenações de unidade são constituídas de Coordenador e pessoal administrativo necessário às atividades-fi m.
Parágrafo único. As atribuições do pessoal administrativo serão defi nidas em instrumento próprio.
Art. 28. São atribuições do Coordenador de Unidade:I - Participar, em conjunto com as Pró-Reitorias, da operacionalização das políticas da
Universidade;II - Zelar pelo bom andamento da Unidade em relação às atividades de ensino, pesquisa,
extensão e gestão;III - Participar ativamente de programas de melhoria da qualidade das atividades de ensino,
pesquisa, extensão e gestão, bem como de serviços, produtos e da gestão ambiental;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
IV - Fazer o acolhimento e encaminhamento de demandas de docentes, discentes e pessoal administrativo da Unidade aos cursos e às Pró-Reitorias respectivas;
V - Realizar a gestão de pessoas da equipe da Unidade;VI - Promover, em conjunto com as Pró-Reitorias, a proposição do plano de investimento
e do orçamento anual relativo à Unidade; VII - Realizar o acompanhamento da execução orçamentária referente à Unidade;VIII - Responder pela manutenção e preservação patrimonial da Unidade;IX - Exercer outras atribuições que lhe forem demandadas.
SEÇÃO IIIDAS COORDENAÇÕES DE CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 29. O curso de graduação é a célula base da estrutura universitária para fi ns de gestão acadêmico-científi ca, didático-pedagógica, administrativo-fi nanceira e de lotação de pessoal.
Art. 30. A estrutura e a gestão dos cursos de graduação organizam-se da seguinte forma:
I - Órgão Deliberativo: Colegiado;II - Órgão Executivo: Coordenação;III - Órgãos Consultivos: Núcleo Docente Estruturante do curso de graduação e Comitê
de Área.Parágrafo único. Comitê de Área compreende um conjunto de cursos de graduação e
programas de pós-graduação stricto sensu, integrados por meio de ações compartilhadas voltadas ao alcance dos objetivos, das metas e estratégias previstos no Planejamento Estratégico Institucional (PEI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Art. 31. O Colegiado de Curso de Graduação é o órgão deliberativo no que diz respeito a assuntos acadêmico-científi cos, didático-pedagógicos e administrativo-fi nanceiros no âmbito do curso.
Art. 32. O Colegiado de Curso de Graduação é constituído por:I - Docentes em exercício no curso no período letivo vigente, incluindo os docentes em
atuação em disciplinas de núcleo comum e núcleo compartilhado;II - Docentes responsáveis por disciplinas, afastados da disciplina conforme
regulamentação vigente e que estejam em exercício docente na Univille;III - Preceptores e tutores em exercício no curso no período letivo vigente;IV - representação estudantil.§ 1.º O número de membros dos incisos I, II e III corresponde a 70% do Colegiado.§ 2.º O número de representantes citados no inciso IV corresponde a 30% do Colegiado
e será determinado por meio da fórmula E = (30*D)/70, em que D = número de membros dos incisos I, II e III.
Art. 33. O Colegiado reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros e será presidido pelo Coordenador do Curso.
§ 1.º As convocações das reuniões do Colegiado serão feitas pelo Coordenador de Curso ou por, no mínimo, 1/3 dos seus membros.
§ 2.º As reuniões ocorerrão com a presença, em primeira convocação, da maioria de seus membros e, em segunda, com qualquer número;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
§ 3.º As deliberações serão tomadas pela maioria simples dos votos dos presentes.§ 4.º O Colegiado terá reuniões ordinárias nos meses de fevereiro, julho e dezembro.§ 5.º De acordo com a necessidade, poder-se-ão realizar reuniões extraordinárias.§ 6.º As reuniões contarão com pauta, lista de presença e ata.§ 7.º O Colegiado poderá designar comissões de caráter consultivo com vistas a estudar
temas pertinentes ao curso de graduação e emitir pareceres que subsidiem as discussões do NDE e as decisões do Colegiado e da Coordenação.
Art. 34. A coordenação do curso de graduação é o órgão executivo que coordena as atividades do curso de graduação. Suas ações incluem planejamento, organização, acompanhamento, controle e avaliação dos projetos e atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso. Para tanto, deve considerar a integração com os demais cursos do Comitê de Área e com a Instituição e estar em consonância com a legislação educacional, o PDI, as políticas, os estatutos, os regimentos e as regulamentações institucionais.
Art. 35. A Coordenação de Curso de Graduação é constituída por: I - Coordenador;II - Vice-Coordenador;III - Coordenador Adjunto, quando houver, com atribuições delegadas pelo
Coordenador.
Art. 36. A Coordenação será exercida pelo Coordenador com as atribuições relativas aos processos de gestão:
I - Do relacionamento com os estudantes;II - Do acompanhamento dos egressos;III - Didático-pedagógica e acadêmico-científi ca;IV - De pessoas;V - Administrativo-fi nanceira;VI - Dos processos de autoavaliação e avaliação externa do curso.
Art. 37. Compete ao Coordenador de Curso, considerando os valores e os aspectos éticos institucionais, a legislação, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as políticas, os estatutos, os regimentos e as regulamentações internas e a sustentabilidade da Instituição e do Curso:
I - Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Colegiado do Curso e dos Órgãos Superiores da Instituição;
II - Coordenar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC);III - Coordenar o corpo docente do Curso, os demais profi ssionais da educação superior
e o pessoal administrativo;IV - Orientar o corpo docente sobre o PPC, o PDI, as políticas, os estatutos, os regimentos
e regulamentações institucionais, os comunicados e as informações institucionais;V - Participar dos processos de avaliação do Curso;VI - Orientar o relacionamento com os estudantes;VII - Compor o Núcleo Docente Estruturante do Curso;VIII - Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso com direito a voto, inclusive
o de qualidade;IX - Manter o Colegiado informado das discussões e deliberações ocorridas nos orgãos
e instâncias superiores da universidade; X - Administrar os recursos fi nanceiros e a infraestrutura do Curso;XI - Exercer ação disciplinar na área de sua competência;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
XII - Representar o Curso;XIII - Providenciar e coordenar a análise de programas de disciplinas cursadas em outras
instituições de ensino superior, para efeito de dispensa, em caso de transferência;XIV - Aprovar os Planos de Ensino e Aprendizagem e os Diários de Classe das disciplinas
do curso; XV - Coordenar o acompanhamento dos egressos;XVI - Promover articulações com os demais Cursos;XVII - Instruir processos de sua competência e dar parecer;XVIII - Expedir documentos no âmbito de sua competência;XIX - Decidir ad referendum, em caso de urgência, sobre matéria de competência do
Curso;
XX - Manter o arquivo dos principais atos e documentos, tais como legislação, currículos e programas, distribuição curricular, relação dos integrantes do Colegiado do Curso, com endereço, horários, salas e atividades;
XXI - Representar a Instituição perante a Justiça, quando solicitado;XXII - Zelar pela conservação e utilização dos equipamentos e materiais sob sua
responsabilidade;XXIII - Exercer outras atribuições em sua área de competência.
Art. 38. Além das atribuições regimentais de substituto eventual do Coordenador, o Vice-Coordenador poderá exercer atribuições delegadas pelo Coordenador ou pelo Colegiado.
Art. 39. O Coordenador Adjunto exercerá atribuições delegadas pelo Coordenador.
SEÇÃO IVDO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
Art. 40. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de Curso de Graduação é órgão consultivo no que diz respeito a assuntos acadêmico-científi cos, didático-pedagógicos, administrativo-fi nanceiros no âmbito do curso de graduação.
Parágrafo único. O NDE tem sua constituição, atribuições e funcionamento defi nidos em regulamentação própria.
SEÇÃO VDA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS/CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO
SENSU
Art. 41. Um programa de pós-graduação stricto sensu é uma célula da estrutura
universitária para fi ns de gestão acadêmico-científi ca, didático-pedagógica, administrativo-
fi nanceira e de lotação de pessoal.
Art. 42. As coordenações dos programas/cursos de pós-graduação stricto sensu estão
normatizadas no Regimento Geral da pós-graduação stricto sensu e nos Regimentos Internos
de cada programa/curso.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
SEÇÃO VIDAS COORDENAÇÕES, GERÊNCIAS E ASSESSORIAS DE APOIO AO ENSINO, À PESQUISA, À EXTENSÃO E À GESTÃO
Art. 43. As Coordenações, Gerências e Assessorias de apoio ao Ensino, à Pesquisa, à Extensão e à Gestão terão suas atribuições defi nidas em instrumentos próprios.
SEÇÃO VIIDAS DIRETORIAS E COORDENAÇÕES DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES
Art. 44. Os Órgãos Complementares e Suplementares são normatizados pelo Conselho Universitário, em regulamento próprio, que dispõe sobre sua criação, estrutura, funcionamento, fusão e extinção.
Art. 45. São Órgãos Complementares da Universidade:I - o Colégio Univille – Joinville; II - o Colégio Univille – São Bento do Sul.
Art. 46. São órgãos Suplementares da Universidade:I - a Biblioteca Universitária;II - a Editora Univille.
Art. 47. As Diretorias e Coordenações dos Órgãos Complementares e Suplementares terão suas atribuições defi nidas em instrumentos próprios.
CAPÍTULO IV
DAS ELEIÇÕES
SEÇÃO IDA ELEIÇÃO PARA COORDENAÇÃO DE CURSO
Art. 48. A eleição para Coordenação de curso/programa ocorrerá após a integralização da primeira turma do curso e desde que o curso tenha oferta regular.
Parágrafo único. Até que seja integralizada a primeira turma, a Coordenação será exercida por docente designado anualmente pelo Reitor como coordenador pro tempore.
Art. 49. Os candidatos às funções de Coordenador e Vice-Coordenador deverão pertencer ao quadro de carreira da Furj/Univille e atender aos seguintes requisitos:
I - Comprovar o exercício da docência no curso por, no mínimo, 2 (dois) anos, no ato de
inscrição da chapa;II - O Coordenador de Curso deverá ter uma disponibilidade de tempo compatível com
as atividades específi cas da função, observadas as regulamentações internas sobre a matéria e a legislação vigente.
Art. 50. As eleições para Coordenador e Vice-Coordenador serão realizadas no mês de novembro e convocadas pelo Coordenador em exercício, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, por meio de edital.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
§ 1.º A eleição será feita por escrutínio secreto.§ 2.º A eleição será realizada em turno único, sendo considerado eleito o candidato que
obtiver a maioria dos votos válidos do Colégio Eleitoral.§ 3.º Em caso de chapa única, a eleição caracterizar-se-á como plebiscito, em que a
chapa deverá obter a maioria dos votos válidos do Colégio Eleitoral.§ 4.º A posse será realizada no primeiro dia útil de fevereiro do ano subsequente à
eleição.
Art. 51. O Colégio Eleitoral do Curso é composto por:I - Docentes com vínculo empregatício com a Furj/Univille há, no mínimo, dois anos, em
exercício no curso no período letivo vigente, incluindo os docentes em atuação em disciplinas de núcleo comum e núcleo compartilhado;
II - Docentes em afastamento parcial, responsáveis por disciplinas no curso e que estejam em atividade na Univille;
III - Preceptores e tutores com vínculo empregatício com a Furj/Univille há, no mínimo, dois anos, em exercício no curso no período letivo vigente;
IV - Estudantes ou representações estudantis do curso, conforme deliberado pelo Colegiado.
Parágrafo único. Os votos dos membros relacionados nos incisos I a III têm peso de 70%, e dos membros do inciso IV, de 30%.
Art. 52. O processo eleitoral fi cará a cargo de uma Comissão Eleitoral nomeada pelo Coordenador do Curso.
Parágrafo único. A Comissão Eleitoral será composta por dois representantes docentes e um representante discente.
Art. 53. O Coordenador do Curso será substituído em suas faltas e impedimentos temporários pelo Vice-Coordenador.
Art. 54. Em caso de afastamento defi nitivo ou renúncia do Coordenador, a Coordenação será assumida pelo Vice-Coordenador para complementação do mandato.
§ 1.º Novas eleições deverão ser realizadas caso a chapa eleita não tenha cumprido um terço do mandato.
§ 2.º Novas eleições deverão ser realizadas em caso de afastamento defi nitivo ou renúncia de Coordenador e Vice-Coordenador.
SEÇÃO IIDA ELEIÇÃO PARA DIRETOR DO COLÉGIO
Art. 55. Na eleição para Diretor do Colégio Univille será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos do Colégio Eleitoral próprio.
§ 1.º O Colégio Eleitoral do Colégio Univille é defi nido em Regimento próprio.§ 2.º A eleição para Diretor do Colégio Univille ocorrerá no mês de novembro, e a posse,
no primeiro dia útil do mês de fevereiro do ano seguinte.
Art. 56. O mandato do Diretor do Colégio Univille será de dois anos, permitida uma recondução consecutiva.
Art. 57. As demais normas para a eleição nos Colégios Univille estão defi nidas em regulamento próprio.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
–––– TÍTULO II ––––
DO REGIME ACADÊMICO-CIENTÍFICO E DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
CAPÍTULO I
DO ENSINO
SEÇÃO IDOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Art. 58. Os programas de pós-graduação stricto sensu compreendem cursos de mestrado e doutorado, organizados de acordo com o Projeto de Curso, levando em conta o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Planejamento Estratégico Institucional (PEI), a legislação educacional e as regulamentações internas.
Art. 59. A fi nalidade dos programas é formar pessoal para o exercício do magistério superior e ampliar a formação profi ssional, contribuindo para a produção científi ca, artística, cultural e tecnológica, capacitando os pós-graduandos para solucionar questões relevantes para a sociedade.
Art. 60. O ingresso em curso de pós-graduação stricto sensu é aberto a candidatos portadores de diploma de curso superior que atendam às exigências legais e institucionais dos processos seletivos da Univille.
Art. 61. O ensino de pós-graduação stricto sensu é constituído de atividades defi nidas no projeto do programa ou curso, atendendo à legislação educacional e às regulamentações em vigor.
Art. 62. A estrutura e a forma de funcionamento dos programas e cursos, incluindo as atribuições dos coordenadores, docentes e discentes, estão normatizadas no Regimento Geral da pós-graduação stricto sensu e nos Regimentos internos de cada programa/curso.
Art. 63. Os critérios de criação, modifi cação, manutenção e extinção dos cursos e programas de pós-graduação stricto sensu são normatizados pelo Conselho Universitário, em consonância com a legislação vigente e as diretrizes estabelecidas pelos órgãos federais de regulação da Pós-Graduação.
Art. 64. Os critérios de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes estão defi nidos em instrumentos próprios.
Art. 65. O funcionamento dos cursos/programas de pós-graduação stricto sensu, na modalidade Ensino a Distância (EaD), obedecerão a regulamentação própria.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
SEÇÃO IIDOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Art. 66. As diretrizes que regulamentam os cursos de pós-graduação lato sensu são normatizadas pelo Conselho Universitário, atendendo à legislação educacional e às regulamentações em vigor.
Art. 67. O oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu é de competência da Univille, podendo ser ministrados em convênio com outras instituições.
Art. 68. Os cursos de pós-graduação lato sensu estão abertos à matrícula de candidatos portadores de diploma de curso superior.
Art. 69. O funcionamento dos cursos de pós-graduação lato sensu, na modalidade EaD, obedecerá a regulamentação própria.
SEÇÃO IIIDOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 70. O curso de graduação é a célula base da estrutura universitária para fi ns de gestão acadêmico-científi ca, didático-pedagógica,administrativo-fi nanceira e de lotação de pessoal.
Parágrafo único. A lotação dos profi ssionais da educação superior será feita por meio de processo seletivo, de acordo com o Estatuto do Magistério Superior e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior da Univille.
Art. 71. Os cursos de graduação estão organizados de acordo com o respectivo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), levando em conta o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Planejamento Estratégico Institucional (PEI), a legislação educacional e as regulamentações internas.
Parágrafo único. Os cursos de graduação poderão ser ofertados nas modalidades previstas pela legislação.
Art. 72. O PPC é desenvolvido em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais e o modelo institucional de PPC e deve buscar a satisfação das demandas acadêmicas relacionadas às peculiaridades da formação do profi ssional desejado.
Art. 73. A criação, a organização, a modifi cação e a extinção de cursos de graduação são deliberadas pelo Conselho Universitário.
§ 1.º A criação e a oferta de um curso de graduação devem estar contempladas no PDI.§ 2.º O projeto de criação de um curso de graduação deve estar instruído com dados
obtidos por meio de pesquisa que evidenciem a necessidade social, econômica ou cultural, bem como o estudo de viabilidade econômico-fi nanceira, plano de investimento e demais documentos previstos em normas internas.
§ 3.º A proposta de aditamento de novos cursos ao PDI deverá ser submetida ao Conselho Universitário mediante apresentação de justifi cativa consubstanciada nos termos do segundo parágrafo.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 74. Os cursos de graduação são organizados em regime regular ou especial, de forma que sua carga horária possa ser integralizada no período indicado pela legislação vigente.
§ 1.º Considera-se curso de graduação em regime regular aquele que adota o regime anual ou semestral, seriado ou por crédito.
§ 2.º As condições de organização de cursos de graduação oferecidos em regime especial serão estabelecidas, conforme legislação vigente.
§ 3.º A duração, o tempo de integralização, o regime de oferta e o(s) turno(s) de oferecimento estão defi nidos no projeto pedagógico de cada curso.
§ 4.º O início e o término de cada período letivo são defi nidos em calendário acadêmico aprovado pelo Conselho Universitário.
Art. 75. A Univille disponibilizará em seu sítio eletrônico ofi cial, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualifi cação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.
SEÇÃO IVDOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 76. A matriz curricular de curso compreende um conjunto de componentes
curriculares, integralizados pelo sistema de carga horária, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais pertinentes.
Art. 77. Cada curso de graduação tem um currículo em conformidade com a legislação, as normas internas e o PPC, aprovado pelo Colegiado e Conselho Universitário, a ser integralmente cumprido pelo aluno, a fi m de que possa qualifi car-se para obtenção de grau acadêmico.
Art. 78. Para todos os efeitos, defi ne-se como Componente Curricular o conjunto de estudos e atividades correspondentes a um Planejamento de Ensino e Aprendizagem (PEA) desenvolvido a cada período letivo, com carga horária prefi xada, sujeito a avaliação, excetuando-se as Atividades Complementares e as Atividades Acadêmico-científi co-culturais.
§ 1.º O PEA, único para cada Componente Curricular do curso, aprovado pelo Coordenador do Curso, obedecerá à ementa estabelecida no PPC.
§ 2.º No caso de disciplina ministrada por mais de um docente ou disciplinas integrantes de Núcleos Comuns, o PEA deverá ser elaborado conjuntamente, sob supervisão do Coordenador ou de docente designado pelo Pró-Reitor de Ensino.
SEÇÃO VDO INGRESSO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 79. O ingresso nos cursos de graduação mantidos pela Universidade é aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classifi cados em processo seletivo, conforme legislação vigente.
Art. 80. O ingresso em cursos de graduação, de candidatos portadores de diploma de curso superior, far-se-á em observância às determinações da legislação vigente e das normas fi xadas pelo Conselho Universitário.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 81. A Universidade estabelecerá periodicamente as regras e os procedimentos para a realização do processo seletivo.
SEÇÃO VIDA MATRÍCULA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 82. As matrículas para os cursos de graduação, obedecida a legislação pertinente, serão efetuadas nos órgãos competentes.
§ 1.º Nos cursos de graduação a matrícula vincula o aluno à Universidade, devendo o interessado fazê-la, em formulário próprio, segundo normas expedidas pelos órgãos competentes e pela legislação vigente aplicável.
§ 2.º A matrícula a que se refere o parágrafo anterior será feita nas datas fi xadas no Edital de Matrícula.
§ 3.º As condições de matrícula nos cursos de graduação oferecidos em regime especial serão estabelecidas pelos órgãos competentes.
Art. 83. Nos cursos de graduação, os candidatos ingressantes deverão apresentar os seguintes documentos no ato da matrícula:
I - Histórico escolar do ensino médio (fotocópia e original);II - Certifi cado de conclusão ou diploma do ensino médio (fotocópia e original); III - Certidão de nascimento ou casamento (fotocópia);IV - Carteira de identidade (fotocópia);V - CPF (fotocópia);VI - Atestado de vacina contra rubéola, apenas para mulheres com menos de 40 anos
(fotocópia);VII - Comprovante de endereço do titular ou responsável legal (fotocópia);VIII - Título de eleitor com comprovante de votação na última eleição (fotocópia);IX - Documento comprobatório de estar em dia com o serviço militar, de acordo com o
estabelecido na Lei n.º 4.374/64 (fotocópia).§ 1.º Os ingressantes no curso de Medicina, além dos incisos anteriores, deverão
apresentar atestado de imunização contra tétano e hepatite B.§ 2.º Os ingressantes no curso de Odontologia, além dos incisos anteriores, deverão
apresentar atestado de imunização contra hepatite B.§ 3.º O candidato que se autoidentifi car com necessidades educacionais especiais deverá
apresentar laudo médico ou psicológico, emitido nos últimos seis meses, com a identifi cação do Código Internacional de Doenças e as especifi cidades da defi ciência, informando a extensão, o(s) local(is) de comprometimento e o grau de incapacidade.
Art. 84. Os acadêmicos em condições especiais de saúde ou com necessidades educacionais especiais poderão requerer matrícula em condição especial, mediante requerimento formal acompanhado de laudo original emitido por um especialista da área.
§ 1.º O requerimento será recebido e avaliado pela Central de Relacionamento com o Estudante, a qual emitirá parecer conclusivo para o Pró-Reitor de Ensino, que decidirá sobre o deferimento ou não do requerimento.
§ 2.º A matrícula em condição especial de que trata o caput deste artigo permite a fl exibilização da quantidade de componentes curriculares a serem cursados pelo acadêmico em cada período letivo, observados os prazos mínimos e máximos de integralização do curso.
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Art. 85. A matrícula em disciplina extracurricular ou fora da série/semestre ou isolada estará aberta aos alunos dos cursos de graduação da Univille, aos alunos em Mobilidade Acadêmica Internacional na modalidade Incoming e à comunidade, se houver vaga, de acordo com normatização do Conselho Universitário.
Art. 86. O aproveitamento das disciplinas cursadas nas modalidades previstas no artigo anterior, no curso de origem do aluno, será feito de acordo com normatização do Conselho Universitário.
Art. 87. Será permitido o trancamento de matrícula nos cursos de graduação, observado o período máximo de integralização do curso.
§ 1.º O trancamento terá validade somente para o período letivo para o qual foi solicitado.
§ 2.º O trancamento de matrícula num período letivo não desobrigará o acadêmico a renovar sua matrícula no período seguinte.
§ 3.º O acadêmico poderá solicitar trancamento de matrícula por dois períodos letivos, consecutivos ou não, nos cursos de regime anual ou quatro nos cursos de regime semestral.
§ 4.º O acadêmico que reingressar, após trancamento de matrícula, fi cará sujeito ao Projeto Pedagógico do Curso vigente na época do retorno.
Art. 88. Não se dará trancamento de matrícula ao estudante que estiver:I - Matriculado no primeiro período letivo de qualquer dos cursos, ressalvados os casos
de dependentes e casos especiais devidamente aprovados pelo Conselho Universitário;II - Inadimplente com relação às obrigações com a Furj/Univille;III - Matriculado em curso oferecido em regime de turma única ou em curso em
extinção.
Art. 89. Perderá o direito à matrícula o acadêmico que:I - Não renovar sua matrícula em cada período letivo regular, nos prazos fi xados em edital
e/ou calendário acadêmico;II - Tiver sido desligado, de acordo com a legislação vigente.
SEÇÃO VIIDAS TRANSFERÊNCIAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 90. A Universidade concederá transferências a acadêmicos alunos de graduação, ou deles as receberá, mediante o atendimento das disposições legais em vigor e das resoluções do Conselho Universitário.
Parágrafo único. A transferência de acadêmicos não poderá ser negada, quer seja em virtude de inadimplência, quer seja em virtude de processo disciplinar em trâmite, ou ainda em função de o aluno estar frequentando o primeiro ou o último período do curso.
Art. 91. O acadêmico transferido para a Universidade deverá apresentar documentos conforme o Edital de Transferência.
Art. 92. O aproveitamento de estudos relativo às disciplinas cursadas anteriormente em outra instituição far-se-á em consonância com a legislação em vigor e as regulamentações internas, considerando a equivalência de conteúdo, carga horária e observância às diretrizes curriculares.
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Art. 93. O cumprimento da carga horária adicional será exigido para efeitos de integralização curricular na forma da legislação vigente.
Art. 94. Anualmente, após a matrícula regular, a Central de Atendimento ao Acadêmico (CAA) calculará o número de vagas para atendimento de transferências, de reingresso e de portadores de diploma de curso de graduação, mediante processo seletivo.
Art. 95. Os pedidos de vaga para atendimento dos casos previstos no artigo anterior serão protocolados antes de cada período letivo, nas datas previstas em edital.
Art. 96. Após a data prevista no edital e até o 5.º (quinto) dia útil após o início das aulas, poderão ser aceitos requerimentos para os cursos que ainda dispuserem de vagas.
Parágrafo único. Se autorizada, a matrícula deverá ser efetivada no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, contados da data da comunicação ao candidato, pela CAA.
Art. 97. Defi nida a existência de vagas, dar-se-á prioridade de matrícula aos requerimentos na seguinte ordem:
I - transferência interna e externa, para a mesma habilitação e/ou ênfase do mesmo curso;
II - transferência interna e externa, para outra habilitação e/ou ênfase do mesmo curso; III - transferência interna e externa, para outros cursos da mesma área de
conhecimento; IV - transferência interna e externa, para outros cursos da mesma área de formação
profi ssional.§ 1.º As vagas para transferência serão igualmente distribuídas: 50% para transferências
internas e 50% para transferências externas, respeitada a ordem de prioridade prevista nos incisos anteriores, podendo ser realocadas quando não ocupadas.
§ 2.º O candidato regularmente matriculado em curso superior de outro país deverá apresentar, com tradução referendada pela Universidade, a documentação equivalente a ingressantes oriundos de instituições brasileiras, nas mesmas condições e autenticada pelo Serviço Consular Brasileiro no país onde realizou seus estudos.
§ 3.º A prioridade para matrícula, dentro de uma mesma categoria prevista nos incisos anteriores, será dos candidatos oriundos de instituições brasileiras, de cursos devidamente reconhecidos ou autorizados pelo órgão competente.
§ 4.º Em caso de haver mais candidatos do que vagas, terá prioridade o candidato que tiver o maior número de disciplinas dispensadas, considerada a carga horária.
§ 5.º Em caso de empate, terá preferência o candidato que apresentar a maior carga horária dispensada.
§ 6.º Persistindo o empate, terá preferência o candidato que apresentar o melhor histórico escolar nas disciplinas dispensadas, considerada a carga horária.
Art. 98. Compete ao Coordenador do Curso decidir sobre o aproveitamento de disciplinas já cumpridas.
Parágrafo único. Poderá o Coordenador do Curso decidir favoravelmente sobre o aproveitamento de disciplinas, módulos ou outros componentes curriculares, quando o conteúdo for compatível e a carga horária cumprida corresponder a, pelo menos,75%.
Art. 99. Cabe a cada Coordenador de Curso decidir sobre a aplicação ou não de uma prova teórica e/ou prática a ser realizada pelos candidatos, quando houver mais candidatos inscritos do que vagas ofertadas.
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Parágrafo único. A Coordenação de Curso que decidir pela aplicação da prova deverá divulgar o respectivo regulamento até a data prevista, no edital, para a solicitação de vaga.
Art. 100. Compete à Central de Atendimento ao Acadêmico informar os resultados, bem como verifi car a regularidade da tramitação dos processos, nos termos da legislação.
Art. 101. Deferido o pedido de matrícula, o acadêmico transferido deverá matricular-se nas adaptações, atendendo à legislação no que se refere ao período mínimo de integralização.
Art. 102. A transferência ex o# cio a que se refere o parágrafo único do art. 49 da Lei n.º 9.394 será efetivada em qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade mais próxima desta.
Parágrafo único. A regra do caput não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confi ança.
SEÇÃO VIIIDA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO OFERECIDOS NA MODALIDADE PRESENCIAL
Art. 103. A avaliação do desempenho acadêmico nos cursos de graduação da Univille é um processo contínuo e sistemático com o objetivo de assegurar na formação acadêmica a apropriação dos conhecimentos e o desenvolvimento das competências estabelecidas no Projeto Pedagógico de cada curso.
Parágrafo único. Os critérios e as formas utilizadas para avaliar o desempenho serão defi nidos previamente no Planejamento de Ensino e Aprendizagem, que deverá ser publicizado aos acadêmicos no início do período letivo.
Art. 104. A avaliação do desempenho acadêmico nos cursos de graduação da Univille será feita por componente curricular e terá como critérios:
I - frequência;II - avaliação da aprendizagem nos estudos, expressa em notas.Parágrafo único. A avaliação do desempenho em estágios curriculares obrigatórios,
trabalhos de conclusão de curso e Atividades Complementares obedecerá a normas estabelecidas em regulamentos próprios do curso, aprovados pelo Conselho Universitário.
Art. 105. Nos cursos de graduação, para cada componente curricular serão atribuídos:I - quatro médias bimestrais (M) quando o curso for do regime anual;II - duas médias bimestrais (M) nos cursos semestrais; III - exame fi nal.§ 1.º A média aritmética simples das médias bimestrais ((M1+M2+M3+M4)/4 ou (M1+M2)/2)
igual ou superior a 7 (sete) isenta o aluno do exame fi nal.§ 2.º Em cursos oferecidos em outros regimes, a avaliação de desempenho deverá ser
prevista no PPC.§ 3.º As médias e notas de exame são publicadas conforme disposto no Calendário
Acadêmico.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 106. O exame fi nal poderá constituir-se de prova teórica ou prática, devidamente registrada.
§ 1.º A média aritmética simples das médias bimestrais ((M1+M2+M3+M4)/4 ou (M1+M2)/2) inferior a 3 (três) impossibilitará o estudante de prestar o exame fi nal na disciplina.
§ 2.º A data e o horário dos exames serão publicados para conhecimento dos estudantes, não podendo ser alterado sem aviso prévio de, no mínimo, 48 (quarenta e oito) horas.
§ 3.º Os exames fi nais deverão ser entregues à Central de Atendimento Acadêmico para serem arquivados juntamente com a Ata do Exame.
Art. 107. A aprovação do estudante em cada componente curricular de cada período letivo dependerá do cumprimento, concomitantemente, das seguintes condições:
I - obtenção de frequência mínima de 75% da carga horária lecionada; II - obtenção na avaliação de aprendizagem:a) de média aritmética das médias bimestrais mínima de 7 (sete), dispensando o exame
fi nal;b) média fi nal, após a realização de exame, não inferior a 5 (cinco). Parágrafo único. A aprovação em estágios, trabalhos de conclusão de curso e atividades
complementares obedecerá a normas estabelecidas em regulamentos próprios do curso, aprovados pelo Conselho Universitário.
Art. 108. A frequência às aulas e/ou às demais atividades programadas, permitidas apenas aos acadêmicos matriculados, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, ressalvadas as determinações legais.
§ 1.º Independentemente dos demais resultados obtidos, considerar-se-á reprovado o acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária lecionada em cada disciplina, vedado o abono de faltas, ressalvadas as determinações legais.
§ 2.º Nas disciplinas na modalidade semipresencial, considerar-se-á reprovado o acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% dos encontros presenciais e deixar de efetivar, no mínimo, 75% das tarefas designadas, constantes no cronograma de atividades de cada disciplina, vedado o abono de faltas, ressalvadas as determinações legais.
§ 3.º Nas atividades de conclusão de curso ou estágio curricular supervisionado, poder-se-á exigir frequência superior ao fi xado neste artigo, desde que previsto no respectivo Regulamento do Curso, aprovado pelo Conselho Universitário.
§ 4.º O registro da frequência é de responsabilidade do professor, sob a supervisão da Coordenação do Curso.
§ 5.º O registro da frequência será efetuado em formulário próprio, na forma impressa e digital, disponibilizado pela instituição.
Art. 109. A verifi cação de aprendizagem do acadêmico em disciplina ou componente curricular na modalidade semipresencial abrange a assimilação progressiva e cumulativa de conhecimentos e a capacidade de aplicação, devendo o conceito fi nal constituir-se de uma síntese de resultados obtidos em trabalhos acadêmicos, provas e/ou tarefas realizadas durante o período letivo.
§ 1.º A verifi cação de aprendizagem nas disciplinas na modalidade semipresencial obedecerá ao previsto no Modelo Semipresencial Institucional.
§ 2.º Nas disciplinas e componentes curriculares na modalidade semipresencial que sejam ofertadas totalmente a distância serão realizadas no mínimo 2 (duas) avaliações parciais online e 1 (uma) avaliação fi nal presencial por bimestre.
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§ 3.º Nas disciplinas e componentes curriculares na modalidade semipresencial que não sejam totalmente a distância, as avaliações online deverão compor a média bimestral da disciplina ou componente curricular.
Art. 110. O acadêmico que não realizar provas parciais ou fi nais, previstas nas datas fi xadas, poderá requerer segunda chamada, dentro de cinco dias úteis, quando o motivo da falta estiver previsto em lei ou houver outro motivo justifi cável, devidamente constatado pelo professor da disciplina ou Coordenador de Curso.
Parágrafo único. O procedimento para a realização das provas orais, escritas e/ou práticas em segunda chamada obedecerá a normativa interna.
Art. 111. Os acadêmicos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específi cos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
Art. 112. A atribuição das notas e da frequência é de responsabilidade do professor da disciplina, atendida a legislação vigente.
Art. 113. Os resultados de todas as avaliações deverão ser objeto de devolutivas, discussão e análise pelo professor com os acadêmicos, de acordo com as normas em vigor.
§ 1.º Todos os instrumentos de avaliação realizados por escrito deverão ser devolvidos ao estudante depois de avaliados pelo professor, exceto o exame fi nal.
§ 2.º Será permitida a revisão de qualquer prova escrita realizada, de acordo com as normativas internas.
Art. 114. O diário de classe, no fi m do período letivo, deverá ser fechado, publicado, impresso e assinado pelo professor e entregue ao Coordenador do Curso, que, após conferência e assinatura, encaminhará para arquivo, na forma defi nida pela legislação em vigor.
Art. 115. Será aprovado o aluno que obtiver na disciplina média igual ou superior a 7 (sete), nos termos previstos no § 1.º do art. 104 deste Regimento, ou 5 (cinco) no caso de acadêmico submetido a exame, observada a frequência mínima de 75% das aulas ministradas no período letivo correspondente.
Art. 116. O acadêmico com reprovações ou adaptante poderá seguir nas séries subsequentes, desde que respeitados:
I - o estabelecido na legislação que trata dos períodos mínimos e máximos de integralização do curso;
II - os requisitos, pré-requisitos e correquisitos estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 117. O Estágio Curricular Supervisionado compreende as atividades de aprendizagem social, profi ssional e cultural, proporcionadas ao acadêmico pela participação em situações reais de vida e de trabalho em seu meio, sendo realizado em instituições de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Univille.
Parágrafo único. A realização de estágio, observada a lei federal sobre a matéria, não caracteriza vínculo empregatício entre o estagiário e a instituição/organização que concede o estágio.
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SEÇÃO IXDA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO OFERECIDOS NA MODALIDADE EAD
Art. 118. A verifi cação de aprendizagem do acadêmico na modalidade EaD abrange, em cada disciplina ou componente curricular, a assimilação progressiva e cumulativa de conhecimentos e a capacidade de aplicação, devendo o conceito fi nal constituir-se de uma síntese de resultados obtidos em trabalhos acadêmicos, provas e/ou tarefas realizadas durante o período letivo.
Art. 119. A verifi cação de aprendizagem nos cursos na modalidade EaD obedecerá ao previsto no Modelo EaD Institucional, sendo por disciplina ou componente curricular nos cursos técnicos de ensino médio, de graduação e pós-graduação.
Parágrafo único. Entende-se por aproveitamento a nota alcançada pelo acadêmico nos estudos, defi nidos como processo, em função de seus resultados.
Art. 120. A avaliação do aproveitamento em uma disciplina ou componente curricular na modalidade EaD será:
I - obtida por meio da média oriunda das notas atribuídas a trabalhos, provas e/ou tarefas realizadas ao longo do período letivo;
II - expressa numericamente em escala de zero a dez com duas casas decimais.§ 1.º O acadêmico que não realizar trabalhos solicitados, provas e/ou tarefas nas
datas previstas poderá realizar a atividade em segunda chamada, desde que tenha feito o requerimento dentro dos prazos e este tenha sido deferido, considerando as regulamentações institucionais e a legislação vigente.
§ 2.º Nas disciplinas e componentes curriculares na modalidade EaD serão realizadas no mínimo 2 (duas) avaliações parciais online e 1 (uma) avaliação fi nal presencial, conforme previsto no cronograma da disciplina.
Art. 121. A aprovação do acadêmico em uma disciplina ou componente curricular na modalidade EaD depende de o aluno obter média maior ou igual a 5 (cinco) na disciplina ou componente curricular.
Parágrafo único. A aprovação do acadêmico em estágios curriculares supervisionados, trabalhos de conclusão de curso, projetos integradores e outros componentes curriculares diferenciados de cursos EaD obedecerá a regulamentos próprios aprovados pelo Conselho Universitário.
SEÇÃO XDOS COLÉGIOS UNIVILLE
Art. 122. A matrícula para os Colégios Univille obedecerá ao estabelecido em seu regimento.
Art. 123. No Colégio Univille de Joinville e no Colégio Univille de São Bento do Sul, a verifi cação da aprendizagem obedecerá ao estabelecido em seus regimentos.
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SEÇÃO XIDO CALENDÁRIO ACADÊMICO
Art. 124. A Pró-Reitoria de Ensino organizará anualmente o Calendário Acadêmico, que deve ser submetido ao Conselho Universitário até a primeira quinzena de outubro de cada ano.
Art. 125. O Calendário Acadêmico será organizado de maneira que, além de outras disposições, sejam observadas as seguintes:
I - permitir o cumprimento integral das cargas horárias dos programas das disciplinas e a aplicação de trabalhos das avaliações acadêmicas;
II - permitir a prorrogação do período regular das atividades acadêmicas, cumpridos os planejamentos de ensino;
III - prever as datas das solenidades de colação de grau;IV - prever outras atividades de interesse comum da comunidade acadêmica.
CAPÍTULO II
DA PESQUISA
Art. 126. A pesquisa científi ca na Univille realiza-se de acordo com a Política de Pesquisa Institucional, desenvolvida por intermédio das linhas de Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, das linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação stricto sensu da Institução e das demandas emergentes da comunidade regional.
Parágrafo único. A Pesquisa é atividade progressiva e articulada ao Ensino e à Extensão, abrangendo os vários campos do saber e níveis de ensino, e tem por objetivo a produção do conhecimento contextualizado e relevante socialmente.
Art. 127. Os projetos de pesquisa constituem-se na forma elementar para o desenvolvimento da Pesquisa científi ca e podem ser agrupados para compor núcleos ou programas institucionais de pesquisa, os quais podem ser integrados ao Ensino e à Extensão.
§ 1.º O desenvolvimento dos projetos deve possibilitar o intercâmbio científi co, tecnológico, artístico e cultural e a participação em redes de pesquisa.
§ 2.º As atividades de pesquisa serão realizadas de acordo com os valores e princípios institucionais e as normas nacionais que regem a ética em pesquisa.
Art. 128. Tanto as modalidades de projeto quanto os Núcleos e os Programas Institucionais de Pesquisa têm suas defi nições, trâmites, execução e avaliação normatizados em instrumentos próprios.
Art. 129. Os projetos de pesquisa só poderão ser implementados após parecer emitido pela Comissão de Avaliação de Projetos de Pesquisa, análise do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e homologação pelo Conselho Universitário.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
SEÇÃO IDO PROGRAMA DE APOIO AO ESTUDANTE NA ÁREA DE PESQUISA
Art. 130. O Programa Institucional de Apoio à Formação Científi ca tem como objetivo desenvolver a vocação científi ca e incentivar talentos potenciais entre estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação stricto sensu, mediante participação em projetos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensamento científi co e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
Art. 131. A Univille oferece o Programa Institucional de Apoio à Formação Científi ca aos alunos regularmente matriculados no ensino médio, nos cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu da Instituição que atendam ao disposto em regulamentação específi ca.
Art. 132. Os trâmites, a execução e a avaliação dos projetos vinculados ao Programa Institucional de Apoio à Formação Científi ca, assim como a avaliação de seus resultados, serão regulamentados por instrumentos próprios.
SEÇÃO IIDA VIABILIZAÇÃO DA POLÍTICA DE PESQUISA
Art. 133. A Política de Pesquisa será viabilizada por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e do Programa de Apoio à Pós-Graduação stricto sensu, que tem como objetivo apoiar fi nanceiramente projetos e demais atividades que visem promover o desenvolvimento científi co institucional.
Art. 134. Os percentuais de recursos destinados ao Fundo de Apoio à Pesquisa e ao Programa de Apoio à Pós-Graduação stricto sensu, com o objetivo de manter as diferentes ações relacionadas à pesquisa no âmbito da pós-graduação stricto sensu e fora dela, serão defi nidos periodicamente pelo Conselho de Administração e sua distribuição será publicada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
Art. 135. Recursos complementares para o desenvolvimento científi co, tecnológico, artístico e cultural deverão ser pleiteados em órgãos de fomento governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais e na iniciativa privada.
CAPÍTULO III
DA EXTENSÃO
Art. 136. O desenvolvimento da Extensão na Univille dá-se em conformidade com a Política de Extensão Institucional, presente no PDI, a qual é fundamentada e alinhada com o Plano Nacional de Educação (PNE), o Plano Nacional de Extensão Universitária, as publicações do Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária (ForExt), os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) e as demandas socioeconômicas e políticas regionais.
Art. 137. A Extensão, um dos eixos de sustentação do projeto pedagógico da Univille, coloca-se como prática acadêmica que possibilita interligar a Universidade em suas atividades de Ensino e Pesquisa com as demandas da sociedade.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 138. Além das atividades de Ensino e de Pesquisa que promovem a integração da Universidade com a comunidade a que se vincula, a Extensão deve atuar de forma específi ca nessa direção, contribuindo de modo efetivo para a promoção da melhoria da qualidade de vida da comunidade e para o desenvolvimento socioambiental.
Art. 139. Para o desenvolvimento da Extensão a Univille dispõe, como forma elementar, dos projetos de Extensão, que podem ser agrupados para compor núcleos ou programas de Extensão, os quais podem ser integrados ao Ensino e à Pesquisa.
SEÇÃO IDOS PROGRAMAS, PROJETOS, EVENTOS, CURSOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Art. 140. As atividades de Extensão da Universidade assumem forma de projetos, programas, núcleos, eventos, cursos e prestação de serviços.
§ 1.º Os projetos, programas e/ou núcleos somente poderão ser implementados após sua homologação no Conselho Universitário.
Art. 141. Dada a natureza comunitária da Instituição, os programas de extensão são de vigência indeterminada, sujeitos a avaliação periódica dos resultados e a vinculação com cursos de graduação e de pós-graduação, envolvendo atividades de planejamento, execução, assessoria, consultoria e viabilização de projetos ligados ao Ensino e à Pesquisa que funcionam vinculados aos cursos.
Parágrafo único. Os programas de extensão devem preferencialmente agregar projetos que privilegiem em seus objetivos as linhas de extensão/pesquisa previstas no projeto pedagógico dos respectivos cursos e que estejam alinhadas com o Projeto Pedagógico Institucional.
Art. 142. Os projetos de extensão são conjuntos de atividades, com vigência determinada, que objetivam promover a interação social e o compartilhamento de conhecimentos específi cos em uma determinada área e que podem ou não estar ligados aos programas institucionais.
Art. 143. Os Eventos visam propiciar à comunidade o acesso e o compartilhamento de conhecimentos técnicos e científi cos, bem como das expressões artísticas, culturais, esportivas e de lazer.
Art. 144. Os cursos de extensão são ações planejadas e organizadas para compartilhamento de conhecimentos que atendam a expectativas e demandas da comunidade com duração de curto e médio prazo.
§ 1.º Os certifi cados ou declarações de conclusão dos cursos de extensão são concedidos aos participantes que tiverem a frequência mínima e o aproveitamento previsto no plano de cada curso.
§ 2.º Os cursos de extensão com carga horária igual ou superior a 120 (cento e vinte) horas deverão ser homologados no Conselho Universitário.
§ 3.º A verifi cação de aprendizagem nos cursos na modalidade EaD obedecerá ao previsto no Modelo EaD Institucional, com exceção dos cursos de extensão oferecidos nessa modalidade, cuja avaliação de aprendizagem seguirá a forma prevista no projeto do curso.
Art. 145. A Prestação de Serviços caracteriza-se por atividades profi ssionais que abrangem consultorias, assessorias, treinamentos, análises laboratoriais e ambientais e locação de espaços que atendam às demandas da comunidade e promovam a atuação de
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REGIMENTO DA UNIVILLE
profi ssionais da educação, pessoal administrativo e acadêmicos no diagnóstico de problemas e na proposição de soluções.
Parágrafo único. A Prestação de Serviços poderá atuar em outras atividades desde que suas receitas sejam revertidas para a consecução dos objetivos e fi nalidades da mantenedora.
Art. 146. Os procedimentos relativos à avaliação de propostas de novos programas, projetos, eventos, cursos e prestação de serviços, assim como os procedimentos referentes à execução e à avaliação de seus resultados e à sua continuidade, serão regidos por regulamentos próprios.
SEÇÃO IIDA VIABILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO
Art. 147. Os Programas e Projetos de Extensão da Univille são viabilizados fi nanceiramente pelo Fundo de Apoio à Extensão (Faex) e/ou por meio de parcerias com outras instituições públicas e/ou privadas, nacionais, internacionais ou estrangeiras.
–––– TÍTULO III ––––
DA COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 148. A comunidade acadêmica é constituída por profi ssionais da educação, pessoal administrativo e corpo discente da Furj/Univille.
Art. 149. A investidura em qualquer cargo ou função na Universidade importa compromisso formal de respeito à Lei, ao Estatuto e Regimento da Furj, ao Estatuto e Regimento da Univille e às normas internas de funcionamento da Furj/Univille.
Art. 150. Os atos de qualquer membro da comunidade universitária acadêmica, quando praticados fora dos limites espaciais e funcionais da Universidade, são de estrita responsabilidade do seu autor.
Art. 151. A admissão ou promoção para cargo ou função na Furj/Univille será realizada mediante prévia e formal verifi cação de mérito, de acordo com as normas internas.
Art. 152. As atribuições dos profi ssionais da educação e do pessoal administrativo não previstas em leis ou estatutos são estabelecidas neste Regimento, no Regimento dos Colégios Univille, nos Planos de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal da Educação Superior e do Pessoal Administrativo e nas normas internas fi xadas pela Instituição.
Parágrafo único. A contratação dos profi ssionais da educação e do pessoal administrativo será realizada pela mantenedora, com base no quadro de lotação e nos resultados dos processos seletivos.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
CAPÍTULO II
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
SEÇÃO IDA VERIFICAÇÃO DE MÉRITO PARA ADMISSÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Art. 153. A admissão inicial de docentes, tutores, preceptores e instrutores/professores de cursos livres, com contrato por prazo indeterminado, para ingresso na carreira da educação superior da Univille será feita por processo seletivo externo, observadas as resoluções internas a respeito.
Art. 154. Os profi ssionais da educação superior serão admitidos e regidos na forma:I - da Consolidação das Leis do Trabalho;II - do Estatuto da Furj;III - do Regimento da Univille;IV - do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal da Educação Superior;V - de instrumentos coletivos de trabalho;VI - das demais normativas internas aprovadas nos Conselhos Superiores da Furj/
Univille.Parágrafo único. Para os admitidos até 30/10/2014, aplica-se também o Estatuto do
Magistério Superior.
SEÇÃO IIDAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR E DO REGIME DE TRABALHO
Art. 155. Entendem-se como atividades do magistério superior da Universidade aquelas exercidas por docentes da educação superior:
I - E que, pertinentes ao sistema indissociável de ensino, pesquisa e extensão, se exerçam em nível de graduação ou pós-graduação, para fi ns de ensino-aprendizagem e construção do conhecimento, quais sejam:
a) planejamento e desenvolvimento de aulas, conferências, seminários e outras formas de exposição e debate;
b) orientações pedagógicas e científi cas;c) participação em bancas examinadoras e em processos de seleção de docentes e
discentes;d) avaliação do rendimento de ensino-aprendizagem discente;e) participação nos processos de avaliação de projetos de ensino, pesquisa e/ou
extensão;f) participação nos processos de avaliação de artigos para publicação em periódicos ou
comunicações para apresentação em congressos;g) participação nos processos de avaliação institucional;h) desenvolvimento de pesquisa acadêmica, científi ca, tecnológica e de inovação;i) desenvolvimento de atividades de extensão e de prestação de serviços;j) participação na elaboração, reestruturação e/ou alteração de projetos pedagógicos
dos cursos e da Instituição;k) atuação em programas de profi ssionalização docente da Instituição;l) elaboração de trabalhos destinados a publicação ou apresentação, ligados ao ensino,
à pesquisa e à extensão;
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REGIMENTO DA UNIVILLE
m) participação em congressos e demais reuniões de caráter científi co, cultural, artístico e/ou tecnológico;
n) participação em programas de cooperação e outras formas de intercâmbio de caráter acadêmico, científi co, cultural, artístico e/ou tecnológico;
II - E que sejam inerentes à administração escolar e universitária, como:a) exercício de função de gestão acadêmica;b) representação e/ou participação em colegiados internos e/ou externos;c) participação em reuniões e solenidades institucionais;d) participação em comissões designadas por portarias institucionais;e) outros encargos inerentes às atividades do magistério, a critério do Departamento do
Curso e/ou do Conselho Universitário.Parágrafo único. Excluem-se das atividades do magistério superior as exercidas por
preceptores, tutores, instrutores/professores de cursos livres e profi ssionais de apoio técnico a projetos de ensino, pesquisa e extensão, as quais serão regulamentadas em instrumento próprio.
Art. 156. As atividades dos profi ssionais da educação superior no âmbito dos cursos são supervisionadas pelos Coordenadores de Curso.
Parágrafo único. As demais atividades desenvolvidas pelos profi ssionais da educação superior são supervisionadas pelos responsáveis imediatos das respectivas áreas, conforme disposto no organograma institucional.
Art. 157. Os docentes admitidos são lotados inicialmente nos cursos por município, para atividades de ensino na graduação e/ou na pós-graduação stricto sensu, podendo acessar, por meio de processos seletivos, a pesquisa e a extensão e, em caráter transitório, por meio de eleição ou livre provimento, as funções administrativas.
§ 1.º A admissão inicial de docentes para atividades exclusivamente na pós-graduação stricto sensu dar-se-á mediante justifi cativa consubstanciada da Coordenação do Curso, aprovada pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, e o docente admitido nessa condição deverá, no prazo de dois anos, inserir-se no ensino de graduação, sob pena de desligamento ao fi nal do Estágio Probatório.
§ 2.º Os docentes admitidos a partir de 30 de outubro de 2014 são regidos apenas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não lhes sendo aplicáveis, a nenhum tempo, quaisquer dos estatutos de pessoal existentes ou que venham, porventura, a ser adotados em substituição àqueles.
Art. 158. É vedado mais de um contrato com o mesmo professor, exclusivamente para o exercício de atividades idênticas, permitindo-se, contudo, nova contratação em níveis ou modalidades educacionais distintas, na hipótese do exercício concomitante de cargo administrativo, bem como no caso de prestação de serviço eventual, desde que a somatória da carga horária dos contratos não ultrapasse 40 (quarenta) horas semanais.
Art. 159. Os docentes da Universidade prestarão serviço em regime de tempo integral, tempo parcial ou horista, conforme o estabelecido em regulamentações específi cas.
§ 1.º As horas de trabalho a que estejam obrigados os docentes compreendem todas as atividades de acordo com os planos da Univille e da Furj.
§ 2.º O professor contratado em regime de tempo integral deverá dedicar à Instituição oito horas de atividades diárias.
§ 3.º O regime de dedicação parcial abrangerá as modalidades previstas nas normas que regem a matéria.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
SEÇÃO IIIDOS DIREITOS E DEVERES
Art. 160. Os direitos e deveres dos profi ssionais da educação superior são dispostos em regulamento próprio.
Art. 161. Para os profi ssionais da educação superior serão fi xados a classifi cação e o estabelecimento de cargos, o ingresso e o acesso, o regime de trabalho e a remuneração por meio do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior.
Parágrafo único. Para os admitidos até 30/10/2014, aplica-se também o Estatuto do Magistério Superior.
Art. 162. Os regimes de licença, aposentadoria, promoção e outros direitos e vantagens inerentes à vinculação dos profi ssionais da educação superior com a Universidade serão os prescritos no Estatuto do Magistério Superior, na legislação pertinente e em outras regulamentações internas.
SEÇÃO IVDO REGIME DISCIPLINAR
Art. 163. O Regime Disciplinar dos Profi ssionais da Educação Superior é disposto em regulamento próprio.
SEÇÃO VDAS FÉRIAS, LICENÇAS E AFASTAMENTO
Art. 164. Os profi ssionais da educação da Universidade têm direito ao gozo de 30 (trinta) dias de férias anuais de acordo com as escalas elaboradas, de modo a permitir o funcionamento regular das atividades da Instituição.
Art. 165. Os profi ssionais da educação têm direito a licenças na forma que determina a legislação pertinente.
Art. 166. Os profi ssionais da educação poderão afastar-se de suas funções regulares, nos
casos previstos em lei e nos instrumentos coletivos, ou sempre que devidamente autorizados, para atender aos seguintes objetivos:
I - Seguir cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado) ou pós-doutorado;
II - Assumir docência em curso de pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado) oferecido pela Univille;
III - Exercer temporariamente atividades de ensino, pesquisa, extensão e/ou administração em outras instituições quando for de interesse da Univille;
IV - Cooperar em programas de assistência técnica quando de interesse da Univille;V - Exercer funções nas administrações federal, estadual ou municipal quando de
interesse da Univille;VI - Cumprir mandato executivo ou legislativo;VII - Exercer temporariamente funções administrativas na própria Instituição;VIII - Tratar de assuntos particulares, quando aceito pela(s) Pró-Reitoria(s) competente(s).
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REGIMENTO DA UNIVILLE
§ 1.º O afastamento do docente poderá ocorrer de forma integral ou parcial, de uma ou mais disciplinas ou de parte da carga horária de disciplinas ou atividades, durante seu período de vigência.
§ 2.º O afastamento para assumir atividade docente em curso de pós-graduação stricto sensu ofertado pela Univille (inciso II) encontra-se condicionado à manutenção de carga horária mínima no ensino de graduação, de acordo com a regulamentação interna da Universidade.
§ 3.º Ao término do período de afastamento, será garantido ao docente o direito às cargas horárias nas disciplinas pelas quais seja responsável, desde que existentes no momento do retorno às atividades.
§ 4.º O afastamento do profi ssional da educação, à exceção da hipótese do inciso VI, não poderá ser concedido àquele que estiver em estágio probatório.
Art. 167. Os prazos para afastamentos obedecerão aos seguintes critérios:I - nas hipóteses do inciso I do artigo anterior:a) mestrado: 1 (um) ano, prorrogável por igual período;b) doutorado: 3 (três) anos, prorrogável por 1 (um) ano;c) pós-doutorado ou estágio de pesquisa: até 6 (seis) meses, prorrogável por até igual
período.II - na hipótese do inciso II do artigo anterior: durante o período em que estiver lecionando
na pós-graduação stricto sensu;III - para tratar de assuntos particulares: 1 (um) ano, sem direito a prorrogação, sendo
permitida uma única vez a solicitação de afastamento a cada dez anos de contrato com a Furj, não cumulativo;
IV - nas demais hipóteses, pelo período defi nido no ato de concessão do afastamento.
Art. 168. O afastamento integral, como regra geral, implicará suspensão total do contrato de trabalho, com exceção:
I - da hipótese do inciso I do artigo 166, quando o docente terá direito, além da bolsa ou auxílio que eventualmente lhe seja concedido por outras entidades, a perceber ajuda de custo fi xada para tais casos, mediante aprovação da instância competente;
II - das hipóteses dos incisos III, IV e V do artigo 166, quando o docente poderá, eventualmente, perceber remuneração fi xada para tais casos, se a instituição benefi ciada for mantida pelo governo federal, estadual ou municipal;
III - quando houver previsão de manutenção da remuneração em norma específi ca.
Art. 169. O afastamento será requerido:I - pelo docente, nas hipóteses dos incisos I, II, VI, VII e VIII do artigo 166;II - pela instituição interessada, nas hipóteses dos incisos III, IV e V do artigo 166.§ 1.º Nas hipóteses dos incisos III, IV e V do artigo 166, o interesse da Instituição
deverá ser declarado expressamente pelo Reitor, com base nos pareceres das Pró-Reitorias competentes.
§ 2.º Na hipótese do inciso VII do art. 126, o afastamento somente se dará de forma parcial, à exceção do Reitor e do Vice-Reitor, que podem optar pelo afastamento total de suas atividades de docência.
Art. 170. O pedido de afastamento deverá ser protocolizado na Pró-Reitoria de Ensino, com pelo menos 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência do início do afastamento.
§ 1.º A Pró-Reitoria de Ensino informará o pedido de afastamento ao(s) curso(s), que deverá(ão) manifestar-se sobre o referido pedido no prazo de 5 (cinco) dias úteis; não havendo manifestação, presumir-se-á a ciência do pedido.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
§ 2.º O pedido de afastamento entregue durante períodos de recesso escolar terá seu prazo inicial computado a partir do primeiro dia útil após o término do recesso.
§ 3.º Com exceção do pedido de afastamento para tratamento de assuntos particulares, os demais pedidos de afastamento, no momento do protocolo na Pró-Reitoria de Ensino, deverão estar acompanhados de documentos que justifi quem e comprovem o referido afastamento.
Art. 171. O pedido de afastamento, após análise e parecer da Pró-Reitoria de Ensino, será encaminhado para a deliberação da(s) Pró-Reitoria(s) competente(s) e posteriormente ao Conselho Universitário.
§ 1.º Em caso de parecer desfavorável proveniente de qualquer instância, a Pró-Reitoria de Ensino deverá comunicá-lo ao solicitante no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a contar da emissão do referido parecer, a fi m de possibilitar o exercício do contraditório.
§ 2.º O afastamento integral da Instituição só poderá ser efetivado após homologação do Conselho Universitário.
§ 3.º O afastamento parcial de disciplina(s) ou atividade(s) só poderá ser efetivado após aprovação da(s) respectiva(s) Pró-Reitoria(s).
Art. 172. Para retornar às atividades, o profi ssional da educação afastado por um dos motivos previstos nos incisos do artigo 166 deverá cumprir os seguintes trâmites:
I - Comunicar ofi cialmente sua disponibilidade de horários ao(s) curso(s) ao(s) qual(is) está vinculado, nos seguintes prazos:
a) Até o dia 15 de maio para os cursos e turmas cujas aulas se iniciarem no segundo semestre do ano em curso;
b) Até o dia 14 de novembro para os cursos e turmas cujas aulas se iniciarem no primeiro semestre do ano subsequente.
II - Retornar necessariamente às suas atividades no início do período letivo subsequente ao término do afastamento e mantê-las por período mínimo de um ano letivo.
Parágrafo único. O retorno dos profi ssionais da educação afastados regularmente deverá ocorrer sempre no início do período letivo, exceto nos casos de interesse da Instituição.
SEÇÃO VIDA REPRESENTAÇÃO DOCENTE
Art. 173. A representação docente nos órgãos colegiados dá-se por meio de autoindicação ou por indicação de associação representativa da categoria.
CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO, DEVERES E DIREITOS
Art. 174. O corpo discente da Universidade é constituído de estudantes das seguintes categorias:
I - estudantes matriculados na educação básica, na graduação e na pós-graduação da Univille;
II - estudantes matriculados em cursos de extensão e em disciplinas isoladas.Parágrafo único. A mudança de categoria não importará, necessariamente, no
aproveitamento dos estudos concluídos com êxito.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 175. O corpo discente previsto no inciso I do artigo anterior tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados acadêmicos da Univille, nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único. Somente poderão exercer a capacidade eleitoral os estudantes relacionados no inciso I do artigo anterior.
Art. 176. Os alunos terão os deveres inerentes a sua condição, sujeitando-se às obrigações e ao regime disciplinar previstos neste Regimento e nas normas baixadas pelos órgãos competentes.
Parágrafo único. Entre os deveres do corpo discente, compreende-se o pagamento dos encargos educacionais nas épocas próprias.
Art. 177. Os representantes estudantis integram os órgãos colegiados e têm mandato de um ano, permitida uma recondução.
Art. 178. Na forma deste Regimento, cabe ao Diretório Central dos Estudantes indicar representantes nos Órgãos Colegiados.
Art. 179. É vedado o exercício de mesma representação estudantil em mais de um Órgão Colegiado.
SEÇÃO IIDOS ÓRGÃOS DE REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Art. 180. Os Diretórios Centrais dos Estudantes, um em cada campus, são os órgãos de representação estudantil, com atribuições defi nidas em estatutos e regimento próprios.
SEÇÃO IIIDA PROMOÇÃO E INTEGRAÇÃO
Art. 181. A assistência ao corpo discente é prestada por intermédio da Central de Relacionamento com o Estudante.
Parágrafo único. A assistência referida neste artigo pode ser prestada individual ou coletivamente e busca o desenvolvimento contínuo de um ambiente que favoreça a melhoria da qualidade das relações entre os estudantes e a Instituição, além de oferecer oportunidades de desenvolvimento de habilidades e competências, de integração e de inserção profi ssional, visando ao sucesso acadêmico.
Art. 182. Os alunos de baixa renda familiar ou carentes de recursos podem receber bolsas para manutenção, pagamento de taxas acadêmicas e outras despesas semelhantes, disponibilizando-se, em contrapartida, ao reembolso posterior ou à prestação de serviços à Universidade, na forma estabelecida no Regimento e em Resoluções do Conselho Universitário e do Conselho de Administração.
Art. 183. A Universidade pode conceder bolsas especiais a alunos dos cursos de graduação e pós-graduação, de acordo com as Normas e Resoluções especiais fi xadas pelo Conselho Universitário e pelo Conselho de Administração.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 184. Com o objetivo de promover maior integração do corpo discente no contexto universitário e na vida social, suplementando-lhe a formação curricular específi ca, deve a Universidade:
I - Estimular as atividades de educação física e desportos, proporcionando e mantendo orientação adequada;
II - Incentivar programas que promovam o desenvolvimento da cidadania;III - Estimular a realização de programas culturais, artísticos e desportivos por parte dos
acadêmicos;IV - Proporcionar aos acadêmicos, por meio de cursos e serviços de extensão,
oportunidade de participação em projetos de melhoria das condições de vida da comunidade, bem como no processo de desenvolvimento regional e nacional;
V - Estimular as atividades associativas dos discentes, por intermédio do Diretório Central dos Estudantes.
SEÇÃO IVDA MONITORIA
Art. 185. As funções de monitor são exercidas por alunos acadêmicos de cursos de graduação que, submetendo-se a provas específi cas, demonstrarem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinado componente curricular, na forma da legislação específi ca.
Parágrafo único. Cabe ao Conselho Universitário fi xar normas específi cas sobre a seleção, a admissão e as atividades dos monitores.
SEÇÃO VDO REGIME DISCIPLINAR DISCENTE
Art. 186. O regime disciplinar estabelecido neste Regimento tem por objetivo assegurar e promover os valores e princípios institucionais nas relações entre discentes e destes com os profi ssionais da educação, pessoal administrativo e terceiros, visando ao bom relacionamento e ao respeito indispensável às atividades universitárias e administrativas.
Art. 187. O regime disciplinar discente estabelecido neste Regimento também atende aos princípios fundamentais de respeito à pessoa física e jurídica, da observância das disposições legais, estatutárias, regimentais e normas complementares e da preservação do patrimônio tangível e intangível, material e imaterial, aplicando-se aos integrantes do corpo discente da Univille.
Art. 188. Os integrantes do corpo discente respondem civil e penalmente pelo exercício irregular de suas condutas, sendo responsáveis por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à mantenedora e suas mantidas, ou a terceiros, por dolo ou culpa.
Art. 189. As sanções disciplinares previstas ao corpo discente da Univille são as seguintes:
I - Advertência;II - Repreensão;III - Suspensão;IV - Desligamento.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 190. As penalidades previstas no artigo anterior serão aplicadas, independentemente da ordem, considerando a gravidade da infração praticada ou da reincidência, conforme o caso:
I - Advertência – a advertência será aplicada desde que reconhecida a sua mínima
gravidade:
a) nos casos de desrespeito às normas disciplinares constantes deste Regimento e das normas internas, qualquer que seja a modalidade;
b) por desrespeito ou desobediência às autoridades da mantenedora e/ou suas mantidas, ou a qualquer membro da comunidade acadêmica.
II - Repreensão – a repreensão será aplicada desde que reconhecida a sua média
gravidade:
a) Nos casos de reincidência das práticas previstas no inciso anterior ou sempre que fi car confi gurado um deliberado procedimento de indisciplina;
b) Por perturbar os trabalhos acadêmicos;c) Por ofensa ou agressão a outrem, ou pela prática de atos incompatíveis com os
princípios e valores da Universidade ou da dignidade da pessoa humana;d) Nos casos de desrespeito às normas disciplinares constantes deste Regimento ou das
normas internas, qualquer que seja a modalidade;e) Por retirar, sem permissão da autoridade competente, objeto, equipamento ou
documento da mantenedora e/ou de suas mantidas;f) Por recorrer ou propiciar o uso de meios fraudulentos nas avaliações, com o propósito
de lograr aprovação, própria ou de terceiros.
III - Suspensão – a suspensão será aplicada sempre que a transgressão da ordem se
revestir de maior gravidade e ainda:
a) Nos casos de reincidência das práticas previstas nos incisos anteriores;b) Por ofensa ou agressão a outrem;c) Por praticar atos incompatíveis com os princípios e valores da Universidade ou da
dignidade da pessoa humana;d) Por danifi car o patrimônio da mantenedora e/ou de suas mantidas, caso em que, além
da penalidade, fi cará obrigado a reparar o dano;e) Por praticar ato, dentro ou fora da Instituição, que possa comprometer o desenvolvimento
das atividades acadêmicas ou causar prejuízo à Instituição, dano ao patrimônio ou a qualquer membro da comunidade universitária ou terceiros;
f ) Nos casos de desrespeito às normas disciplinares constantes deste Regimento e das normas internas, qualquer que seja a modalidade;
g) Por retirar, sem permissão da autoridade competente, objeto, equipamento ou documento da mantenedora e/ou de suas mantidas;
h) Por praticar atos desonestos incompatíveis com a dignidade da comunidade acadêmica, sujeitos ou não a ação penal;
i) Por perturbar os trabalhos acadêmicos;j) Por portar ou fazer uso de substâncias alcoólicas, entorpecentes ou psicotrópicas, sem
autorização legal; k) Por praticar manifestações, propaganda ou ato de quaisquer tipos de preconceito ou
discriminação;l) Por ferir a ética acadêmica no que se refere a cópia ou plágio (parcial ou total) de
qualquer produção intelectual;m) Por utilizar tecnologia da informação para invadir sistemas computacionais;n) Por aplicar trote a alunos que importe danos físicos ou morais, humilhação ou vexames
pessoais.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
IV – Desligamento – o desligamento será aplicado nos casos em que for demonstrado
que o acadêmico praticou falta considerada gravíssima e ainda:
a) Se praticar ato, dentro ou fora da Instituição, em ambiente físico ou virtual, que possa comprometer o desenvolvimento das atividades acadêmicas ou causar prejuízo à Instituição, dano ao patrimônio ou a qualquer membro da comunidade universitária ou terceiros;
b) Nos casos de reincidência das práticas previstas nos incisos anteriores;c) Por ofensa ou agressão a outrem;d) Se portar ou fi zer uso de substâncias alcoólicas, entorpecentes ou psicotrópicas, sem
autorização legal;e) Se portar, de forma ilegal, arma de fogo ou artefatos que possam ferir pessoas;f) Se danifi car o patrimônio da mantenedora e/ou suas mantidas, caso em que, além do
desligamento, fi cará obrigado a reparar o dano;g) Se praticar manifestações, propaganda ou ato de quaisquer tipos de preconceito ou
discriminação;h) Se ferir a ética acadêmica no que se refere a cópia ou plágio (parcial ou total) de
qualquer produção intelectual;i) Se utilizar tecnologia da informação para invadir sistemas computacionais;j) Se aplicar trote a alunos que importe danos físicos ou morais, humilhação ou vexames
pessoais.§ 1.º A penalidade de suspensão poderá ser de até 30 (trinta) dias, aplicada durante o
período de aulas, sendo computados feriados, sábados e domingos.§ 2.º A penalidade de suspensão terá início em dias letivos e será adiada durante as
férias escolares em conformidade com o calendário acadêmico vigente na época da aplicação, voltando a fl uir a partir do reinício das aulas.
§ 3.º A penalidade de suspensão implicará consignação de ausência do aluno durante o período em que perdurar a punição, fi cando, durante esse tempo, impedido de frequentar as dependências da Univille e de participar de qualquer atividade acadêmica.
§ 4.º A penalidade de suspensão não impede o acadêmico de solicitar segunda chamada das avaliações realizadas durante o período de afastamento.
Art. 191. Na aplicação das sanções disciplinares, serão considerados os seguintes elementos:
I - primariedade do infrator;II - dolo ou culpa;III - valor e utilidade dos bens atingidos.Parágrafo único. A aplicação de qualquer penalidade não desobriga o punido do
ressarcimento de danos causados à Instituição.
Art. 192. São competentes para aplicar penalidade ao corpo discente:I - O Coordenador de Curso, aos alunos matriculados no seu respectivo curso ou disciplina
ou outros componentes curriculares, quando se tratar de advertência e repreensão;II - O Pró-Reitor competente, no caso de suspensão e desligamento.Parágrafo único. Os profi ssionais da educação, no exercício dos seus deveres, podem
representar contra membros do corpo discente, propondo a aplicação de sanções disciplinares, em conformidade com este Regimento.
Art. 193. As sanções de advertência e repreensão são aplicadas após análise e verifi cação do fato pela autoridade competente.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 194. Nos casos de suspensão e de desligamento, a aplicação da sanção disciplinar será precedida de Processo Administrativo, requerido pelo Coordenador do Curso à Pró-Reitoria competente, com audiência de testemunhas e ampla garantia de defesa do indiciado.
§ 1.º O aluno indiciado tem direito de acompanhar, pessoalmente ou por representante legalmente constituído, todo o processo administrativo.
§ 2.º Durante o processo administrativo, poderão ser consideradas as circunstâncias atenuantes e/ou agravantes do caso em questão.
§ 3.º Concluído o processo administrativo, a aplicação da sanção disciplinar será comunicada, por escrito, ao indiciado ou ao seu representante legalmente constituído.
§ 4.º A sanção disciplinar aplicada ao discente será encaminhada pela autoridade competente ao setor responsável pelo registro acadêmico para a devida averbação.
§ 5.º O registro da sanção aplicada não constará do Histórico Escolar do aluno punido.
Art. 195. O processo administrativo será realizado por comissão designada pela autoridade competente, cumprindo-lhe:
I - Tomar conhecimento do fato;II - Verifi car se existe necessidade de medida de afastamento cautelar do indiciado;III - Baixar diligência no setor competente para análise dos eventuais precedentes
constantes dos assentamentos do indiciado;IV - Citar o indiciado para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias úteis apresentar defesa
preliminar, indicando, caso haja, o rol de testemunhas a serem ouvidas e documentos que julgar necessário;
V - Recebida a defesa e com o conhecimento do fato, despachar sobre providências que julgar pertinentes ou marcar data da audiência de instrução para depoimento pessoal do indiciado e oitiva das testemunhas, arroladas pelo indiciado e pela comissão;
VI - Encerrada a audiência de instrução, a comissão intimará o indiciado ou seu representante legalmente constituído no mesmo ato para apresentar defesa fi nal no prazo de 10 (dez) dias úteis;
VII - apresentada ou não a defesa fi nal, a comissão elaborará parecer conclusivo e o remeterá à autoridade competente, contendo, no mínimo:
a) Relatório do processo;b) Fundamentação da decisão;c) Dispositivo, que deve expressar a sanção a ser aplicada, principalmente a quantidade
de dias no caso de suspensão.§ 1.º A comissão processante, ao analisar os fatos, deverá ater-se expressamente às
sanções previstas neste Regimento quando da elaboração do parecer conclusivo.§ 2.º O indiciado poderá intervir no processo, recebendo-o no estado em que se encontra,
desde que seja antes da elaboração do parecer conclusivo da comissão, podendo participar dos atos que ainda não tenham precluído.
§ 3.º O indiciado será citado por representante da comissão, que lhe entregará uma cópia da citação, mediante protocolo;
§ 4.º Caso o indiciado se recuse a assinar a correspondência de citação, ela lhe será entregue na presença de duas testemunhas que, juntamente com o representante da comissão, a assinarão.
Art. 196. A comissão poderá, ao tomar conhecimento do fato ou no decorrer do processo disciplinar, determinar o afastamento cautelar do indiciado das atividades acadêmicas a fi m de preservar o andamento do processo e o respeito à pessoa humana.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 197. Tomada a ciência do fato e não se constatando a autoria, a comissão processante terá competência para apurar e diligenciar no sentido de descobrir a autoria.
§ 1.º Descoberta a autoria pela comissão processante, esta, em ato contínuo, dará início ao Processo Administrativo Disciplinar na forma deste Regimento.
§ 2.º Não descoberta a autoria do fato, a comissão processante determinará o arquivamento do Processo Administrativo Disciplinar, encaminhando-o à autoridade competente.
§ 3.º O Processo Administrativo Disciplinar poderá ser reaberto pela autoridade competente se surgirem novos indícios que possibilitem a apuração da autoria.
Art. 198. A autoridade competente, em prazo não superior a 10 (dez) dias úteis, deverá analisar o parecer conclusivo da comissão e poderá, de forma justifi cada, não acolher a proposta de penalidade, aplicando pena diversa, desde que menos severa do que a recomendada e desde que em conformidade com as penalidades previstas neste Regimento.
Art. 199. Caso o indiciado venha a ser absolvido, poderá realizar as provas/atividades referentes ao período em que esteve impedido de frequentar as atividades escolares, com abono das faltas ocorridas no período de afastamento.
Art. 200. Caso o indiciado recorra e haja aplicação de penalidade menos severa, o indiciado fará jus ao abono de faltas, à realização de provas e às atividades escolares em relação ao período em que houve a redução da sanção.
SEÇÃO VIDOS RECURSOS À SANÇÃO DISCIPLINAR DISCENTE
Art. 201. Caberá a interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data da intimação ao aluno ou seu representante legalmente constituído:
I - Da decisão do Coordenador do Curso para a Pró-Reitoria competente;II - Da decisão da Pró-Reitoria competente para o Reitor;III - Da decisão do Reitor para o Conselho Universitário.Parágrafo único. Para as sanções de advertência e repreensão caberá apenas recurso à
Pró-Reitoria competente, e dessa decisão não caberá recurso à instância superior.
Art. 202. O recurso será interposto perante a autoridade ou órgão recorrido, que deverá encaminhá-lo à instância superior dentro do prazo de três dias úteis, a contar do recebimento.
§ 1.º O recurso não terá efeito suspensivo.§ 2.º A contagem do prazo recursal terá início no primeiro dia útil subsequente à intimação
da decisão ao aluno, sendo incluído o último dia.§ 3.º Será automaticamente suspenso o curso do prazo recursal durante os períodos de
recesso administrativo e/ou férias coletivas da Instituição, voltando a fl uir normalmente a partir do primeiro dia do reinício das atividades administrativas.
§ 4.º Durante a suspensão do prazo descrito no parágrafo anterior, não se realizarão atos processuais e audiências.
Art. 203. O recurso interposto contra decisão do Coordenador de Curso e da Pró-Reitoria competente, conforme artigo 201, incisos I e II, deverá ser decidido no prazo de 10 dias úteis, contados da data do recebimento do recurso.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 204. O recurso interposto contra a decisão do Reitor, conforme artigo 201, inciso III, encaminhado pelo órgão recorrido ao Conselho Universitário, deverá ser distribuído na primeira reunião do Conselho após o protocolo do recurso, na qual será designado o relator e na reunião seguinte deverá ser apresentado o voto do relator.
§ 1.º O relator, ao receber o recurso, deverá:I - Verifi car a tempestividade dele;II - Emitir parecer, contendo no mínimo:a) Relatório do processo;b) Fundamentação da decisão;c) Dispositivo, o qual deve expressar o parecer fi nal que será submetido a votação.§ 2.º O relator não poderá ter participado de alguma fase anterior do processo, mesmo
que indiretamente.
Art. 205. Julgado o recurso pelo órgão competente, o aluno recorrente ou seu representante legalmente constituído será cientifi cado da decisão, sendo o processo devolvido à autoridade ou órgão recorrido para o cumprimento da decisão proferida.
CAPÍTULO IV
DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
Art. 206. O pessoal administrativo será admitido e regido na forma:I - Da Consolidação das Leis do Trabalho;II - Do Estatuto da Furj;III - Do Regimento Geral;IV - Do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Administrativo;V - Das demais normativas internas aprovadas nos Conselhos Superiores da Instituição.Parágrafo único. Para os admitidos até 30/10/2014, aplica-se também o Estatuto do
Pessoal Administrativo.
Art. 207. O contrato do pessoal administrativo no regime jurídico da legislação do trabalho far-se-á mediante seleção, conforme critérios estabelecidos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Administrativo da Furj e regulamentações complementares.
–––– TÍTULO IV ––––
DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Art. 208. A outorga de grau aos que concluírem curso de graduação será feita publicamente, em solenidade de Colação de Grau com a presença de membros do Corpo Docente, sob a presidência do Reitor ou seu representante legal, após o encerramento do respectivo período letivo, em data pré-fi xada no Calendário Acadêmico.
§ 1.º A colação de grau referida neste artigo será, no possível, conjunta para todos os cursos da Universidade, cabendo ao Reitor ou seu representante legal a outorga dos respectivos graus.
§ 2.º Em casos especiais devidamente justifi cados, a requerimento dos interessados, poderá o ato de Colação de Grau realizar-se em data fi xada pelo Reitor.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
Art. 209. Os diplomas expedidos pela Universidade obedecerão à legislação em vigor e serão aprovados pelo Conselho Universitário.
Art. 210. Outorgado o grau, o órgão competente preencherá os diplomas que, assinados pelo diplomado, pelo Pró-Reitor de Ensino e pelo Reitor, serão encaminhados para registro na forma da lei.
Art. 211. O diplomado, mediante o pagamento de taxa específi ca, receberá do órgão competente o diploma registrado, acompanhado do seu Histórico Escolar.
Art. 212. Os certifi cados de conclusão de Curso de Especialização e de Aperfeiçoamento serão expedidos pelo setor competente.
Parágrafo único. Os certifi cados de conclusão de Curso de Especialização serão assinados pelos concluintes, pelo Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários e pelo Reitor e deverão conter informações exigidas pela legislação específi ca.
Art. 213. Os diplomas de pós-graduação stricto sensu serão expedidos pela Reitoria.Parágrafo único. Os diplomas a que se refere o caput serão assinados pelos concluintes,
pelo Reitor e pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e deverão conter as informações previstas na legislação específi ca.
Art. 214. Os certifi cados ou diplomas de Cursos Sequenciais serão assinados pelo Pró-Reitor de Ensino e pelo Coordenador de Curso.
Art. 215. Os certifi cados de cursos de Extensão e de disciplinas isoladas nos Cursos de Graduação serão assinados pelo Coordenador da área de Extensão.
CAPÍTULO I
DOS TÍTULOS E MEDALHAS DE MÉRITO
Art. 216. Para outorga de títulos honorífi cos e das medalhas de mérito, observar-se-á:I - O título de Doutor Honoris Causa será concedido a personalidades e pesquisadores,
não pertencentes aos quadros da Universidade, que tenham prestado relevantes serviços à Instituição e/ou à comunidade, mediante indicação justifi cada do Reitor, do Colegiado de Curso e do Conselho Universitário;
II - O título de Professor Emérito será concedido a professores da Universidade, aposentados, que se hajam distinguido por sua dedicação ao ensino, à pesquisa ou à extensão, mediante proposta justifi cada do Conselho Universitário;
III - O título de Benemérito será concedido a pessoas físicas e/ou jurídicas que tenham prestado contribuição à Universidade;
IV - A medalha de Mérito Universitário será concedida a membro da comunidade universitária que se tenha distinguido pelo desempenho de suas funções ou a pessoas que tenham prestado serviços relevantes à Universidade, mediante proposta justifi cada do Reitor.
§ 1.º A proposta de concessão de títulos referidos nos incisos I, II e III, partida de componente dos colegiados da Universidade, será previamente aprovada, em sessão secreta, pela maioria dos componentes dos colegiados mencionados e subirá em expediente confi dencial ao Reitor, que só então a submeterá ao Conselho Universitário.
§ 2.º A concessão de qualquer título honorífi co ou medalha constantes nos incisos I, II e III ocorrerá por proposta do Reitor ao Conselho Universitário, com aprovação, em votação secreta, de no mínimo dois terços de seus membros.
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REGIMENTO DA UNIVILLE
§ 3.º A outorga dos títulos de Doutor Honoris Causa, de Professor Emérito e de Benemérito ocorrerá em sessão solene do Conselho Universitário, devendo os diplomas correspondentes ser assinados pelo Reitor e pelo homenageado, na mesma sessão.
CAPÍTULO II
DO REGISTRO E DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS
Art. 217. Estão sujeitos a registro os diplomas expedidos ou revalidados pela Universidade relativos a:
I - Cursos de graduação correspondentes a profi ssões regulamentadas em lei;II - Outros cursos de graduação e pós-graduação criados pela Universidade para atender
à necessidade social, econômica ou cultural, previstos no PDI.
Art. 218. O registro do diploma obedecerá às normas que regem o assunto.
Art. 219. A revalidação de diplomas expedidos por universidades estrangeiras far-se-á de acordo com a legislação vigente.
–––– TÍTULO V ––––
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 220. A Universidade poderá articular-se, mediante convênios ou acordos, com instituições nacionais, estrangeiras ou internacionais para a mobilidade da comunidade acadêmica e outros propósitos relacionados com seus objetivos.
Art. 221. O Conselho Universitário, por 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá conceder agregação a estabelecimentos isolados de ensino superior ou de pesquisa, localizados na área de atuação da Universidade, observando o que dispuser o Estatuto da Univille.
Art. 222. As emendas do presente Regimento, sempre que envolverem matéria pedagógica ou, de algum modo, ligada ao ensino, só poderão entrar em vigor no período letivo seguinte ao de sua aprovação.
Art. 223. Os trabalhos dos membros do Conselho Universitário e de outros órgãos de deliberação coletiva da Universidade serão considerados serviços relevantes e prioritários.
Art. 224. Nenhum membro da Comunidade Universitária poderá fazer pronunciamento público que envolva a responsabilidade da Universidade, sem autorização prévia do Reitor.
Art. 225. As cores ofi ciais da Universidade serão verde e branco, e o dia da Universidade será comemorado em 14 de agosto, data de aniversário de seu credenciamento.
Art. 226. Qualquer unidade acadêmica da Instituição poderá propor alterações no Estatuto ou neste Regimento.
§ 1.º O Conselho Universitário designará comissão representativa para elaborar uma minuta do documento.
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§ 2.º Toda e qualquer proposta de alteração estatutária ou regimental deverá ser homologada pelo Conselho Universitário por, no mínimo, 2/3 do total de seus membros.
Art. 227. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Universitário.
Art. 228. Os dispositivos complementares do Estatuto e do Regimento da Univille deverão ser elaborados e postos em prática no prazo de até dois anos, a contar da data de aprovação deste instrumento.
Art. 229. Com a entrada em vigor do presente Regimento, fi cam revogadas as disposições em contrário.
Art. 230. Os atos vigentes expedidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão continuam em vigor após a aprovação deste Estatuto, podendo ser revogados total ou parcialmente pelo Conselho Universitário.
Art. 231. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Joinville, 8 de dezembro de 2016.
Profa. Sandra Aparecida FurlanPresidente do Conselho Universitário
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JOINVILLE, 2016
Plano de Desenvolvimento Institucional2017-2021
PDI 2017-2021
Aprovado pela Resolução n.º 27/16 do Conselho Universitário da Univille
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
REITORASandra Aparecida Furlan
VICE-REITORAlexandre Cidral
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOJosé Kempner
PRÓ-REITORA DE ENSINOSirlei de Souza
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOSClaiton Emilio do Amaral
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃODenise Abatti Kasper Silva
DIRETOR DO CAMPUS SÃO BENTO DO SULGean Cardoso de Medeiros
Elaboração
Reitoria
Vice-Reitoria
Pró-Reitoria de Administração
Pró-Reitoria de Ensino
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Direção do Campus São Bento do Sul
Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da Univille
Universidade da Região de Joinville.
U58p Plano de Desenvolvimento Institucional 2017-2021 / Universidade da Região
de Joinville. - Joinville, SC : UNIVILLE, 2016.
222 p.: il.
1. Plano de Desenvolvimento Institucional. 2. Ensino superior – Joinville.
3. Universidade da Região de Joinville. I. Título
CDD 370.981
Plano de Desenvolvimento Institucional
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PDI2017-2021
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Apai Assessoria de Planejamento e Avaliação Institucionais
Abeu Associação Brasileira de Editoras Universitárias
Abruc Associação Brasileira das Universidades Comunitárias
Acafe Associação Catarinense das Fundações Educacionais
Acij Associação Comercial Industrial de Joinville
ACISBS Associação Comercial e Industrial de São Bento do Sul
AI Avaliação Institucional
ALL América Latina Logística
Amunesc Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina
APL Arranjo Produtivo Local
APP Associação de Pais e Professores
AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem
Bisu Boletim Informativo Semanal
BU Biblioteca Universitária
CAA Central de Atendimento Acadêmico
CAF Centro de Atividades Físicas
Capes Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CEE/SC Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina
Cepa Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais
Cepe Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CFE Conselho Federal de Educação
CIP Centro de Inovação Pedagógica
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CODESBS Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de São Bento do Sul
Comut Programa de Comutação Bibliográfica
Conaes Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
CPA Comissão Própria de Avaliação
CPC Conceito Preliminar de Curso
CRE Central de Relacionamento com o Estudante
CRS Comitê de Responsabilidade Social
CST Curso Superior de Tecnologia
DCE Diretório Central dos Estudantes
DCM Divisão de Comunicação e Marketing
Dieese Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
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PDI2017-2021
Dinter Doutorado Interinstitucional
DTI Divisão de Tecnologia da Informação
EaD Educação a Distância
ECS Estágio Curricular Supervisionado
EDP Escritório de Desenvolvimento de Projetos
EEE Escritório de Empregabilidade e Estágio
EMS Estatuto do Magistério Superior
Enade Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Enem Exame Nacional do Ensino Médio
ERP Enterprise Resource Planning
Faeg Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação
Faex Fundo de Apoio à Extensão
FAP Fundo de Apoio à Pesquisa
Fapesc Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina
Fetep Fundação de Ensino, Tecnologia e Pesquisa
Fies Fundo de Financiamento Estudantil
Fiesc Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Func Fundação Universitária do Norte Catarinense
Fundaje Fundação Educacional de Joinville
Furj Fundação Educacional da Região de Joinville
GAP Grupo de Assessoramento Pedagógico
GI Gestão Institucional
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Icap Indexação Compartilhada de Artigos Periódicos
Ices Instituições Comunitárias de Ensino Superior
IES Instituto de Ensino Superior
IGC Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição
Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Inovaparq Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região
Ippuj Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville
ISBN International Standard Book Number
ISSN International Standard Serial Number
IT Integração Docente
Labas Laboratório de Acessibilidade
LMS Learning Management System
MEC Ministério da Educação
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PDI2017-2021
Minter Mestrado Interinstitucional
Nipi Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual
P&D Pesquisa e Desenvolvimento
Paiub Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras
PAP Programa de Apoio Psicopedagógico
PC Profissionalização Continuada
PCCSES Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior
PDCTI Política de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação
PDI Plano de Desenvolvimento Institucional
PDPI Plano de Desenvolvimento Profissional Individual
PE Projetos Específicos de Profissionalização
PEA Plano de Ensino e Aprendizagem
PEI Planejamento Estratégico Institucional
PI Profissionalização Intensiva
PIB Produto Interno Bruto
Pibex Programa Institucional de Bolsas de Extensão
Pibic Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
Pibic Júnior Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior
Pibic/CNPq Programa de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq
Pibiti/CNPq Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq
PIBPG Programa Institucional de Bolsas de Pós-graduação Stricto Sensu
PPC Projeto Pedagógico do Curso
PPD Programa de Profissionalização Docente
PPI Projeto Pedagógico Institucional
PQD Programa de Qualificação Docente
PROADM Pró-Reitoria de Administração
PROEN Pró-Reitoria de Ensino
PROEX Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Proines Projeto de Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais
ProUni Programa Universidade para Todos
PRPPG Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
RCT Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia
RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
SEE/SC Secretaria de Estado de Educação de Santa Catarina
Seres Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior
Sibiville Sistema de Bibliotecas da Univille
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PDI2017-2021
Simdec Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura
Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SPsi Serviço de Psicologia da Univille
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TIC Tecnologia de Informação e Comunicação
Uniedu Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina
Univille Universidade da Região de Joinville
VPN Virtual Private Network
Plano de Desenvolvimento Institucional
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PDI2017-2021
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................................. 111 PERFIL INSTITUCIONAL .......................................................................................................................................................... 131.1 Histórico ....................................................................................................................................................................................... 131.2 Identidade institucional: missão, visão e valores ................................................................................................... 161.3 Desenvolvimento institucional .......................................................................................................................................... 171.4 Planejamento Estratégico Institucional: ciclo 2017-2026 .................................................................................. 191.4.1 A metodologia ......................................................................................................................................................................... 191.4.2 A estratégia .............................................................................................................................................................................211.4.3 Objetivos, metas e programas/projetos estratégicos ..........................................................................................221.5 Áreas de atuação acadêmica .........................................................................................................................................261.5.1 Ensino ........................................................................................................................................................................................261.5.2 Pesquisa ..................................................................................................................................................................................261.5.3 Extensão .................................................................................................................................................................................. 27
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................282.1 Inserção regional ....................................................................................................................................................................282.1.1 Aspectos geográficos e históricos ................................................................................................................................282.1.2 Aspectos socioeconômicos .............................................................................................................................................302.1.3 Joinville ...................................................................................................................................................................................322.1.4 São Bento do Sul .................................................................................................................................................................362.1.5 São Francisco do Sul .........................................................................................................................................................402.1.6 Jaraguá do Sul ...................................................................................................................................................................... 432.1.7 Araquari ....................................................................................................................................................................................452.1.8 Garuva ...................................................................................................................................................................................... 472.1.9 Itapoá ........................................................................................................................................................................................492.1.10 Guaratuba ............................................................................................................................................................................... 512.1.11 Mafra .........................................................................................................................................................................................532.1.12 Canoinhas ..............................................................................................................................................................................552.1.13 Rio Negrinho ........................................................................................................................................................................582.1.14 Perspectivas institucionais .............................................................................................................................................602.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais ........................................................................................602.2.1 Educação para o século XXI ..........................................................................................................................................602.2.2 Universidade......................................................................................................................................................................... 672.2.3 O PPI da Univille e seus princípios gerais ..............................................................................................................682.3 Organização didático-pedagógica ................................................................................................................................692.3.1 Perfil do egresso ..................................................................................................................................................................692.3.2 Seleção de conteúdos .....................................................................................................................................................692.3.3 Processo de ensino e aprendizagem ........................................................................................................................692.3.3.1 Estudante ............................................................................................................................................................................. 702.3.3.2 Docente ............................................................................................................................................................................... 702.3.3.3 Objeto de estudo e conteúdo ................................................................................................................................... 702.3.3.4 Metodologia de ensino e aprendizagem.............................................................................................................. 702.3.3.5 Avaliação da aprendizagem ....................................................................................................................................... 712.3.4 Currículos e projetos pedagógicos de cursos ........................................................................................................ 712.3.5 Integralização e flexibilização curricular .................................................................................................................... 712.3.6 Atividades práticas e estágios ...................................................................................................................................... 732.3.7 Inovação pedagógica e curricular ............................................................................................................................... 732.3.8 Tecnologia educacional e materiais didático-pedagógicos ..............................................................................742.3.9 Modalidades de ensino: Educação Presencial e EaD ........................................................................................ 762.4 Políticas institucionais: conceito, objetivos e macroprocessos ...................................................................... 772.5 Política de Ensino ................................................................................................................................................................. 772.5.1 O ensino como área pioneira de atuação da Univille: histórico e concepção ........................................ 772.5.2 Objetivos do ensino ........................................................................................................................................................822.5.3 Níveis e modalidades do ensino .................................................................................................................................832.5.3.1 Educação básica ............................................................................................................................................................842.5.3.2 Educação superior: formação inicial ......................................................................................................................84
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PDI2017-2021
2.5.3.3 Educação superior: formação continuada ...........................................................................................................852.5.4 Política de Ensino: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes ....................................................862.5.4.1 Macroprocesso: formação humanística, científica e profissional ................................................................ 872.5.4.2 Macroprocesso: organização didático-pedagógica .........................................................................................882.5.4.3 Macroprocesso: profissionalização e qualificação de gestores, profissionais da educação e pessoal administrativo .......................................................................................................................................892.5.5 Financiamento do ensino ................................................................................................................................................902.6 Política de Pesquisa .............................................................................................................................................................912.6.1 A pesquisa como área de atuação da Univille: histórico e concepção .......................................................912.6.2 Objetivos da pesquisa ....................................................................................................................................................952.6.3 Modalidades da pesquisa ...............................................................................................................................................952.6.3.1 Projetos de pesquisa ....................................................................................................................................................952.6.3.2 Programas de pesquisa .............................................................................................................................................962.6.4 Política de Pesquisa: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes ...............................................962.6.4.1 Macroprocesso: Formação humanística, científica e profissional ...............................................................982.6.4.2 Macroprocesso: Produção de conhecimento científico, cultural, artístico e tecnológico ...............992.6.4.3 Macroprocesso: Divulgação científica e socialização do conhecimento ............................................. 1002.6.5 Financiamento da pesquisa ......................................................................................................................................... 1002.7 Política de Extensão ........................................................................................................................................................... 1012.7.1 A extensão como área de atuação da Univille: histórico e concepção ...................................................... 1012.7.2 Objetivos da extensão .................................................................................................................................................. 1032.7.3 Modalidades da extensão ............................................................................................................................................. 1042.7.3.1 Cursos de extensão ..................................................................................................................................................... 1052.7.3.2 Prestação de serviços ............................................................................................................................................... 1052.7.3.3 Eventos ............................................................................................................................................................................. 1052.7.3.4 Atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer ................................................................................. 1052.7.3.5 Projetos de extensão ................................................................................................................................................. 1052.7.3.6 Programas de extensão ............................................................................................................................................ 1052.7.3.7 Participação em conselhos, fóruns e outras instâncias da comunidade externa ........................... 1062.7.4 Política de Extensão: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes.............................................. 1062.7.4.1 Macroprocesso: Formação humanística, científica e profissional ............................................................. 1082.7.4.2 Macroprocesso: Inserção comunitária .................................................................................................................. 1082.7.4.3 Macroprocesso: Promoção da sustentabilidade socioambiental............................................................... 1102.7.5 Financiamento da extensão.............................................................................................................................................1112.8 Política de Gestão Institucional ......................................................................................................................................1112.8.1 A gestão da Univille: concepção ............................................................................................................................1112.8.2 Objetivos da gestão institucional ................................................................................................................................1132.8.3 Níveis da gestão institucional .......................................................................................................................................1132.8.4 Política de Gestão Institucional: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes .........................1132.8.4.1 Macroprocesso: Planejamento Estratégico Institucional .................................................................................1152.8.4.2 Macroprocesso: Gestão integrada de ensino, pesquisa e extensão ..................................................... 1162.8.4.3 Macroprocesso: Gestão de pessoas .................................................................................................................... 1202.8.4.4 Macroprocesso: Gestão financeira e de investimentos ............................................................................... 1202.8.4.5 Macroprocesso: Gestão da infraestrutura ...........................................................................................................1212.8.4.6 Macroprocesso: Gestão da comunicação organizacional ............................................................................1212.9 Responsabilidade social ...................................................................................................................................................1242.9.1 Contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região ........................1242.9.2 Objetivos do desenvolvimento sustentável (ONU) e o Comitê de Responsabilidade Social ......... 1252.10 Relações e parcerias internacionais ..........................................................................................................................127
3 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ......................................... 1293.1 Cursos ofertados em 2016: graduação na modalidade presencial ............................................................. 1293.2 Cursos ofertados em 2016: pós-graduação lato sensu na modalidade presencial ....................................1313.3 Cursos ofertados em 2016: pós-graduação stricto sensu na modalidade presencial ...............................1323.4 Cronograma de expansão de oferta de cursos na modalidade presencial de 2017 a 2021 ..........1333.4.1 Cursos de graduação ........................................................................................................................................................1333.4.2 Cursos de pós-graduação lato sensu ........................................................................................................................1343.4.3 Cursos de pós-graduação stricto sensu .................................................................................................................. 1383.5 Educação a distância ........................................................................................................................................................ 1393.5.1 Projeto de credenciamento para oferta de cursos na modalidade EaD ................................................... 1393.5.2 Unidade de Educação a Distância (UnEaD) ......................................................................................................... 1403.5.3 Previsão de implantação de polos de apoio presencial ...................................................................................1413.5.4 Previsão de oferta de cursos de graduação na modalidade EaD ................................................................1413.5.5 Previsão de oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade EaD .................................143
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4 PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DA UNIVILLE ..................................................1494.1 Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Superior........................................................................1494.1.1 Estrutura e organização de cargos e carreiras .......................................................................................................1494.1.2 Admissão inicial dos profissionais de educação ...................................................................................................1514.1.3 Desenvolvimento da carreira ..........................................................................................................................................1514.1.4 Política de remuneração, base remuneratória e atualização monetária .................................................... 1524.2 Seleção e contratação docente ................................................................................................................................... 1524.3 Regime de trabalho e procedimentos de substituição de docentes ......................................................... 1544.4 Profissionalização e qualificação docente .............................................................................................................. 1544.4.1 Programa de Profissionalização Docente ................................................................................................................ 1554.4.2 Programa de Qualificação Docente.......................................................................................................................... 1554.5 Gestão do quadro docente ............................................................................................................................................ 156
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ................................................................................................................ 1585.1 Estrutura organizacional ................................................................................................................................................... 1585.2 Fundação Educacional da Região de Joinville ..................................................................................................... 1605.2.1 Conselho de Administração da Furj .......................................................................................................................... 1605.2.2 Conselho Curador da Furj ............................................................................................................................................ 1625.2.3 Presidência da Furj .......................................................................................................................................................... 1625.3 Universidade da Região de Joinville ......................................................................................................................... 1635.3.1 Conselho Universitário da Univille ............................................................................................................................. 1655.3.2 Reitoria ...................................................................................................................................................................................1675.3.3 Campi e unidades ............................................................................................................................................................. 1695.3.4 Cursos de graduação e programas de pós-graduação stricto sensu ......................................................... 1695.3.5 Órgãos complementares e suplementares .............................................................................................................171
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ....................................................................................................1726.1 Política de relacionamento com os estudantes .....................................................................................................1726.2 Formas de acesso ao ensino superior.......................................................................................................................1736.3 Acolhimento e integração do ingressante ...............................................................................................................1736.4 Central de Atendimento Acadêmico .......................................................................................................................... 1746.5 Coordenações de curso .................................................................................................................................................. 1746.6 Central de Relacionamento com o Estudante ....................................................................................................... 1746.6.1 Acompanhamento psicológico e pedagógico ........................................................................................................1756.6.2 Projeto de Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais ....................................................................1766.6.3 Laboratório de Acessibilidade ....................................................................................................................................1766.6.4 Escritório de Empregabilidade e Estágio ................................................................................................................ 1776.6.5 Programas de bolsas de estudo ................................................................................................................................ 1776.6.6 Financiamento estudantil ...............................................................................................................................................1796.7 Serviço de Psicologia .........................................................................................................................................................1796.8 Ouvidoria ..................................................................................................................................................................................1796.9 Assessoria Internacional .................................................................................................................................................. 1806.10 Centro de Atividades Físicas .........................................................................................................................................1816.11 Recursos de tecnologia da informação .....................................................................................................................1816.12 Serviços de reprografia ....................................................................................................................................................1816.13 Serviços de alimentação ..................................................................................................................................................1816.14 Serviços médicos e odontológicos ........................................................................................................................... 1826.15 Serviços de assessoramento jurídico ...................................................................................................................... 1826.16 Diretório Central dos Estudantes e representação estudantil .................................................................... 1826.17 Política de acompanhamento dos egressos ......................................................................................................... 182
7 INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................................................. 1857.1 Infraestrutura física .............................................................................................................................................................. 1857.1.1 Campus Joinville ................................................................................................................................................................. 1867.1.2 Campus São Bento do Sul .............................................................................................................................................1877.1.3 Unidade São Francisco do Sul ..................................................................................................................................... 1887.1.4 Unidade Centro – Joinville ............................................................................................................................................ 1887.2 Sistema de Bibliotecas da Univille ............................................................................................................................. 1897.2.1 Espaço físico e horário .................................................................................................................................................... 1897.2.2 Pessoal administrativo .................................................................................................................................................... 1907.2.3 Acervo .................................................................................................................................................................................... 1907.2.4 Serviços prestados/formas de acesso e utilização ..............................................................................................1917.2.5 Acesso a bases de dados ............................................................................................................................................. 1927.2.6 Acesso à biblioteca virtual MinhaBiblioteca® ....................................................................................................... 1927.3 Laboratórios ........................................................................................................................................................................... 193
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7.4 Recursos de tecnologia da informação e audiovisuais .....................................................................................1977.4.1 Tecnologia da informação e comunicação .............................................................................................................1977.4.2 Recursos audiovisuais ..................................................................................................................................................... 1997.5 Adequação da infraestrutura para o atendimento de necessidades especiais ...................................2007.6 Gestão da infraestrutura ...............................................................................................................................................200
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ................................. 2028.1 A avaliação institucional na Univille: histórico ..................................................................................................... 2028.2 Avaliação institucional na Univille: concepção e objetivos ........................................................................... 2038.3 Níveis ou categorias de processos da avaliação institucional .................................................................... 2048.4 Política de avaliação institucional: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes ................ 2048.4.1 Macroprocesso: monitoramento do IGC .................................................................................................................2068.4.2 Macroprocesso: autoavaliação institucional .........................................................................................................2068.4.3 Macroprocesso: Gestão da avaliação externa institucional ...........................................................................2078.4.4 Macroprocesso: Gestão da autoavaliação de curso de graduação ..........................................................2088.4.5 Macroprocesso: Gestão da avaliação externa de curso de graduação ..................................................2088.4.6 Macroprocesso: Gestão da autoavaliação de programa de pós-graduação.........................................2088.4.7 Macroprocesso: Gestão da avaliação externa de programa de pós-graduação .................................2088.4.8 Macroprocesso: Avaliação contínua do desempenho docente ...................................................................2098.4.9 Macroprocesso: Gestão da participação e dos resultados Enade ............................................................2098.5 Instâncias participantes da avaliação institucional ...........................................................................................2098.5.1 Reitoria ..................................................................................................................................................................................2098.5.2 Comissão Própria de Avaliação ................................................................................................................................. 2108.5.3 Assessoria de Planejamento e Avaliação Institucionais .................................................................................. 2108.5.4 Coordenações de cursos ................................................................................................................................................2118.5.5 Profissionais da educação e pessoal administrativo ..........................................................................................2118.5.6 Corpo discente ....................................................................................................................................................................2118.5.7 Comunidade externa .........................................................................................................................................................2118.6 Planejamento e ações com base nos resultados das avaliações .................................................................211
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ..................................................................................................... 2139.1 Demonstração da sustentabilidade financeira ...................................................................................................... 2139.1.1 Estatuto da Furj: patrimônio, recursos financeiros e administração ............................................................. 2139.1.2 Estratégia da gestão econômico-financeira ........................................................................................................... 2159.1.3 Plano de investimentos ................................................................................................................................................... 2169.1.4 Previsão orçamentária ..................................................................................................................................................... 216
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................................... 218
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• A interatividade como forma de tratamento do conteúdo e da comunicação que possibilita a aprendizagem;
• A ação colaborativa entre estudantes e profissionais da educação superior como sujeitos centrais desse processo assistidos por um suporte pedagógico e tecnológico;
• O uso das TICs como ferramenta no desenvolvimento das atividades educativas.A Univille encaminhou processo de credenciamento de EaD ao MEC em 2014, considerando
esse um de seus projetos estratégicos. Em 2015 foram realizadas as duas primeiras avaliações in
loco pelo Inep. A previsão é de que a Univille obtenha o credenciamento EaD em 2017.
2.4 Políticas institucionais: conceito, objetivos e macroprocessos
Uma política pode ser compreendida como uma atividade orientada para a tomada de decisões por um grupo com o intuito de alcançar determinados objetivos (SINGAR; RAMSDEN, 1972 apud DEMO, 2012). Nesse sentido, pode-se considerar que uma política institucional é constituída por diretrizes que são compartilhadas por pessoas de uma Instituição e oferecem orientações sobre a forma de agir alinhadamente a valores na busca da consecução de objetivos e alcance de metas. A política institucional é ampla e não deve se prender a ações específicas e indicativas de como proceder. A implementação das ações situa-se nos planos tático e operacional e, portanto, é um desdobramento da política. A política institucional tem cunho estratégico.
Considerando que uma política institucional propõe diretrizes orientadoras em um nível estratégico, pode-se dizer que as políticas institucionais de ensino, pesquisa, extensão, gestão e avaliação da Univille são constituídas por diretrizes de caráter estruturante. Dessa forma, tais políticas têm como objetivo definir as diretrizes que a Univille deseja que seus profissionais e estudantes sigam ao desenvolverem as atividades institucionais e ao atuarem na comunidade externa, considerando os respectivos universos de atuação e responsabilidades.
Como forma de propiciar uma abordagem sistêmica do funcionamento da Instituição, as políticas institucionais da Univille consideram diferentes macroprocessos. Um deles abrange atividades, processos, projetos e programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional, perpassando a Universidade, causando impacto significativo no cumprimento da missão e realização da visão e propiciando uma perspectiva dinâmica e integrada do funcionamento institucional alinhada à finalidade institucional e aos seus objetivos e metas estratégicos.
É relevante considerar que as políticas devem ser referência para a ação de todos na Instituição, desde o nível estratégico até o operacional. Por conseguinte, as políticas devem ser amplamente socializadas com o intuito de fazer com que sejam conhecidas, apropriadas e praticadas por todos os gestores e demais profissionais da Univille, bem como por seus estudantes. Faz-se então necessário um processo contínuo de comunicação e de inserção das políticas nas atividades, processos, projetos e programas relacionados a treinamento, desenvolvimento e profissionalização das pessoas que constituem a Instituição.
2.5 Política de Ensino
2.5.1 O ensino como área pioneira de atuação da Univille: histórico e concepção
A história da Univille confunde-se com a história do ensino superior de Joinville e região. Em 15 de março de 1965, começou a funcionar a primeira faculdade da região norte catarinense: a Faculdade de Ciências Econômicas, cuja mantenedora era a Comunidade Evangélica Luterana e que atualmente constitui o curso de Ciências Econômicas da Univille.
Contudo somente em 1967, com a Lei Municipal n.º 871 de 17 de julho, a qual criou a Fundação Joinvilense de Ensino (Fundaje), o poder público local deu os primeiros passos para autorização e reconhecimento daquela faculdade no então Ministério de Educação e Cultura (MEC), firmando um compromisso com esse órgão que previa criar e manter outras unidades de ensino superior em diferentes áreas de conhecimento. No ano seguinte, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras com os cursos de licenciatura em Geografia, História,
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Letras e Matemática, cujas atividades educacionais se realizavam nas dependências do Colégio Santos Anjos, por meio de contrato de locação firmado pela municipalidade. Em 1969 a Fundaje incorporou a Faculdade de Ciências Econômicas e em 1970 foi fundada a Escola Superior de Educação Física e Desportos, primeira do Estado de Santa Catarina. Para o desenvolvimento de suas atividades, o poder público municipal firmou outros convênios com instituições da cidade, entre as quais a Sociedade Ginástica de Joinville, o Ginásio Abel Schulz, o América Futebol Clube, o Joinville Tênis Clube, o Hospital São José e a Faculdade de Engenharia de Joinville (FEJ), onde ocorriam aulas teóricas e práticas (COELHO; SOSSAI, 2015).
Em 1971, pela Lei n.º 1.174, de 22 de dezembro de 1971, a denominação Fundaje foi alterada para Fundação Universitária do Norte Catarinense (Func). Ainda nesse ano, foi criada a Faculdade de Ciências Administrativas com os cursos de Administração de Empresas e de Ciências Contábeis. Também esses cursos funcionavam nas dependências do Colégio Santos Anjos.
Finalmente, em 2 de abril de 1975, o poder municipal inaugurou o Campus Bom Retiro, transferindo todas as unidades da Func para o Campus Universitário, no Bairro Bom Retiro (atual Zona Industrial Norte). No fim desse mesmo ano se sancionou a Lei Municipal n.º 1.423 de 22 de dezembro, que modificou a denominação para Fundação Educacional da Região de Joinville (Furj) e alterou sua estrutura organizacional.
Em 1977, a Furj iniciou a sua atuação na educação básica, criando o Colégio de Aplicação. Também naquele ano a Instituição ofertou seu primeiro curso de pós-graduação lato sensu.
A partir de 1982, a Furj estendeu sua atuação em ensino superior a Jaraguá do Sul com o curso de Ciências Econômicas e, em 1983, também o de Ciências Contábeis. No ano seguinte, passou a ofertar o curso de Administração de Empresas em São Bento do Sul.
Em 1989, iniciou a revisão do Projeto Institucional da Furj, a fim de criar e consolidar a primeira universidade da região norte de Santa Catarina. Em março de 1990, foi protocolada no MEC a Carta Consulta, na qual se delineou o perfil de uma universidade comprometida com a comunidade regional, promovendo formação superior baseada na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, numa visão complexa e contextual dos problemas contemporâneos, na inter e transdisciplinaridade e na ênfase da então emergente ideia de “desenvolvimento sustentável”, entendida como categoria que engloba o respeito à vida, à integridade ecológica, à justiça social e econômica, à democracia e à cultura da paz.
Em junho de 1991 a Carta Consulta foi aprovada e se autorizou a implementação do Projeto Univille. Começou então um processo dinâmico e incessante que mobilizou gestores, docentes, pessoal administrativo, discentes, lideranças e instâncias políticas, científicas, empresariais e demais entidades da sociedade civil organizada, visando criar, ampliar e fomentar o desenvolvimento de competências e de infraestrutura necessárias à consolidação da nova universidade.
Diante dos novos desafios que se colocavam para o ensino de graduação, a partir de 1991 ocorreu também a implantação de um sistema de avaliação continuada, cujos objetivos eram gerar dados que subsidiassem a Instituição a realizar: diagnósticos de suas necessidades didático-pedagógicas; atualizações ou reestruturações de matrizes curriculares; levantamento de competências instaladas para a criação de linhas de pesquisa e de extensão; metas de qualificação e titulação dos professores; planejamento de novos cursos, entre outros aspectos. Também nesse período começaram a ser firmados convênios com outras universidades do país e do exterior a fim de estabelecer intercâmbios didático-científicos e fomentar a mobilidade docente e discente.
Além disso, houve investimentos consideráveis em infraestrutura, com ampliação do acervo bibliográfico, instalação de novos laboratórios, reformas prediais, construção de sede própria do Campus São Bento do Sul (inaugurada em 1998) e dos dois Centros de Estudos e Pesquisas Ambientais (Cepas), localizados em São Bento do Sul e São Francisco do Sul (ambos inaugurados em 1999).
Paralelamente, foi implantada uma política de titulação docente que teve como base dois mecanismos: concessão de auxílio financeiro para os professores cursarem mestrado e doutorado e oferta de cursos de mestrado para os professores no próprio Campus Joinville, conveniados com instituições nacionais e estrangeiras.
Quanto aos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) de graduação, houve um amplo e intenso processo de debate e de revisão de todas as matrizes curriculares, baseando-se, entre
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outros aspectos, na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; interação teoria e prática; contextualização e criticidade dos conhecimentos; articulação inter e transdisciplinar; orientação ética no processo de ensino e aprendizagem; e autoavaliação qualitativa, permanente e continuada do currículo e das práticas curriculares. Assim, tais princípios foram sendo efetivamente levados a cabo na reestruturação de todos os PPCs, os quais deveriam ser apreciados por avaliadores externos. Para se ter uma ideia, entre abril de 1994 e maio de 1995, a Univille recebeu 15 comissões nomeadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE/SC) para verificação e avaliação de seus cursos, tendo todos eles recebido parecer favorável ao seu reconhecimento ou renovação de reconhecimento.
Em 5 de dezembro de 1995, pelo Parecer n.º 214/95, o CEE/SC aprovou, por unanimidade, os documentos que normatizam a estrutura da universidade: Estatuto da Mantenedora Furj, Estatuto e Regimento Geral da Univille. Em 14 de agosto de 1996 foi assinado o Decreto Presidencial de Credenciamento da Universidade da Região de Joinville, publicado no Diário Oficial da União em 15 de agosto do mesmo ano.
Já como Universidade, e nesse novo cenário, o ensino de graduação da Univille teve um impulso, quer pela ampliação do número de cursos ofertados, em todas as áreas do saber, quer pela forma como os PPCs foram sendo sistematicamente revistos, atualizados ou reestruturados para atender a demandas emergentes e continuadas das políticas educacionais e científicas de âmbito estadual e nacional.
Quanto à infraestrutura, além da ampliação dos campi, foi criada em 2005 uma Unidade na região central de Joinville que inicialmente passou a abrigar salas de aula, laboratórios, os Ambulatórios Universitários e a Farmácia-Escola. A partir daquele ano, outras melhorias e ampliações da infraestrutura ocorreram, destacando-se o prédio da Biblioteca Universitária em Joinville, Clínicas Odontológicas, Centro de Atividades Físicas (CAF), Serviço de Psicologia (SPsi), Centro de Artes e Design (CAD), Estação Meteorológica, Escritório de Práticas Jurídicas, Juizado Cível, ampliação do prédio do Campus São Bento do Sul, Centro de Gastronomia, Centro de Aplicação Mecânica e Gestão Industrial (Camegi), melhoria das instalações da Unidade em São Francisco do Sul, implantação do Jardim Botânico e criação do Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq), com a construção do primeiro prédio da Incubadora de Base Tecnológica (IBT), proporcionando novas oportunidades e vivências para os estudantes.
Outra iniciativa foi a criação do Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (Faeg), em 2007. Por meio dele, são mantidos serviços de apoio ao estudante no que diz respeito a encaminhamento para estágio e emprego, nivelamento em matemática e língua portuguesa, orientação psicológica e psicopedagógica e apoio à inclusão de estudantes com necessidades especiais. Além disso, o Faeg permite que docentes de diferentes cursos desenvolvam projetos de ensino com o intuito de fomentar experiências interdisciplinares por meio de atividades extracurriculares para melhoria do desempenho discente nas ciências exatas e em língua portuguesa, preparação para inserção no mercado de trabalho e uso de tecnologias relacionadas à futura atuação profissional do estudante.
Ao longo de sua trajetória, a Univille criou cursos de graduação respondendo a demandas das comunidades em que se inseriu e também com base na prospecção de oportunidades relacionadas a tendências sociais e educacionais identificadas pela Instituição. O quadro 10 apresenta a relação dos cursos de graduação da Univille desde 1965.
Quadro 10 – Cursos de graduação da Univille
Ano de criação
Curso Tipo Local
1965 Ciências Econômicas B Joinville1968 Geografia L Joinville1968 História L Joinville1968 Letras L Joinville1970 Educação Física B Joinville1971 Administração B Joinville
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1971 Ciências Contábeis B Joinville1982 Ciências Econômicas* B Jaraguá do Sul1983 Ciências Contábeis* B Jaraguá do Sul1984 Administração B São Bento do Sul
1991 Ciências Contábeis B São Bento do Sul
1991 Ciências Econômicas B São Bento do Sul
1993 Ciências Biológicas B Joinville
1993 Química Industrial* B Joinville
1995 Pedagogia* L São Bento do Sul
1996 Pedagogia L Joinville
1996 Ciências da Religião (Magister)* L Joinville
1996 Matemática L Joinville
1996 Informática (atual Sistemas de Informação)
B Joinville
1996 Administração com habilitação em Comércio Exterior B São Bento do Sul
1997 Direito B Joinville
1997 Design B Joinville
1998 Engenharia Ambiental B Joinville
1998 Farmácia B Joinville
1998 Odontologia B Joinville
1998 Informática(atual Sistemas de Informação)
B São Bento do Sul
1999 Medicina B Joinville1999 Direito B São Bento do Sul1999 Artes Visuais L Joinville1999 Letras* L São Bento do Sul2000 Processos Industriais* C Joinville2002 Ciências Biológicas – Biologia Marinha
(atualmente em São Francisco do Sul)B Joinville
2002 Engenharia de Produção Mecânica(atual Engenharia de Produção)
B Joinville
2003 Gestão Industrial* C Joinville2003 Gestão de Pequenas e Médias Empresas* C Joinville2004 Gestão Empresarial* C Joinville2004 Gestão Empresarial* C São Bento do Sul2004 Automação Industrial* C São Bento do Sul2004 Gestão da Produção e Logística* C Joinville2004 Gestão da Produção e Logística* C São Bento do Sul2005 Engenharia Química B Joinville
2005 Psicologia B Joinville
2005 Geografia* B Joinville
2005 Gestão da Comunicação e Eventos* C Joinville2005 Gestão Financeira C Joinville2005 Gestão da Produção Industrial* C Joinville2005 Gestão de Negócios Empresariais* C São Francisco do Sul2006 Desenvolvimento Regional* C Joinville2007 Engenharia de Produção Mecânica
(atual Engenharia de Produção)B São Bento do Sul
2007 Gastronomia C Joinville2008 Educação Física B São Bento do Sul
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2009 Engenharia Mecânica B
2010 Artes Visuais (Parfor)* L Jaraguá do Sul2010 Sociologia (Parfor)* L Joinville2010 Mecatrônica Industrial C São Bento do Sul2011 Engenharia Mecânica B São Bento do Sul2011 Educação Especial (Parfor) * L Joinville2012 Arquitetura e Urbanismo B Joinville
2012 Publicidade e Propaganda B Joinville
2013 Engenharia Civil B Joinville
2013 Fotografia C Joinville2014 Engenharia de Software B Joinville
2015 Engenharia Elétrica B São Bento do Sul2015 Enfermagem B Joinville2015 Gestão Portuária C São Francisco do Sul
Legenda: B – Bacharelado; C – Curso Superior de Tecnologia; L – Licenciatura; * – extinto
Fonte: Primária (2016)
No que tange à educação básica, em 2001, após estudos realizados e procurando fortalecer a relação com a educação superior, o Colégio de Aplicação passou a denominar-se Colégio Univille, funcionando em sede própria no Campus Joinville. Em 2006 foi criado o Colégio Univille no Campus São Bento do Sul, oferecendo o ensino médio. A partir de 2012 o Colégio de São Bento do Sul passou a oferecer também o ensino fundamental do 6.º ao 9.º ano.
No que diz respeito ao ensino de pós-graduação lato sensu, desde a oferta do primeiro curso em 1977 a Instituição vem oferecendo oportunidades de especialização aos portadores de diplomas de graduação. Ao longo de todos esses anos, os cursos lato sensu da Univille cumprem um importante papel do aprimoramento de profissionais nas diversas áreas do conhecimento. Atualmente, esses cursos têm sido objeto de estudo do PEI com vistas a incluir no PDI a previsão de oferta. Após o credenciamento da Universidade para a EaD, a Instituição passará a ofertar cursos de pós-graduação lato sensu também nessa modalidade.
Quanto ao ensino de pós-graduação stricto sensu, ainda em 1999 a Univille implantou o Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente (PPGSMA), dando início ao primeiro curso de mestrado. Em 2013 o PPGSMA obteve da Capes o credenciamento para a implantação do primeiro Doutorado da Instituição, graças ao desempenho do Programa diante de indicadores como “produção intelectual”, “integração com a graduação” e “inserção social”. Atualmente a Univille mantém os cursos de pós-graduação stricto sensu apresentados no quadro 11.
Quadro 11 – Cursos de pós-graduação stricto sensu da Univille em 2016
Ano de credenciamento pela Capes
Curso
2002 Mestrado em Saúde e Meio Ambiente2005 Mestrado em Engenharia de Processos2007 Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade2010 Mestrado em Educação2012 Mestrado Profissional em Design2013 Doutorado em Saúde e Meio Ambiente
Fonte: Primária (2016)
Um novo cenário para a Univille se apresentou a partir de 2014, quando, por decisão do Conselho Universitário, a Instituição aderiu ao Edital MEC/Seres n.º 4, de 1.º de julho daquele ano, permitindo a migração de instituições de ensino superior para o sistema federal de educação.
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Por meio desse processo de migração, quando do deferimento pelo órgão federal, a Univille passará a ser regulada, supervisionada e avaliada pelo CNE e pelo MEC e não mais pelo CEE/SC. Decorrente da decisão do Conselho Universitário pela adesão ao edital, sob a supervisão da Pró-Reitoria de Ensino da Univille, todos os colegiados de curso revisaram os PPCs, com o intuito de adequá-los aos requisitos de submissão ao sistema eletrônico do MEC. Em 2016, o MEC/Seres deferiu o processo de migração da Universidade. Com esse deferimento, a Univille protocolou os processos referentes a reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação em atividade, bem como o processo de recredenciamento da Universidade. Os próximos passos do processo de migração incluem as visitas de avaliação in loco promovidas pelo Inep e os trâmites de tais processos no MEC e no CNE, com a emissão dos atos oficiais de reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação e recredenciamento da Universidade.
Também em 2014, com base na decisão do Conselho Universitário e levando em conta o previsto no PDI 2012-2016, a Univille encaminhou ao MEC o processo de credenciamento institucional para a oferta de EaD, incluindo o pedido de autorização para a oferta do primeiro curso de graduação nessa modalidade e o credenciamento de dois polos de apoio presencial, sendo um deles na Unidade da Universidade em São Francisco do Sul e outro no Campus São Bento do Sul. Em 2015 ocorreu a visita de avaliação in loco para a autorização do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos na modalidade EaD. No mesmo ano ocorreu a visita de avaliação in loco para o credenciamento do polo de apoio presencial em São Francisco do Sul. As visitas foram realizadas por comissões nomeadas pelo Inep e atribuíram em ambos os casos a nota 4, ou seja, consideraram as condições de oferta “muito boas”. Aguarda-se a finalização dos trâmites para a emissão dos respectivos atos de autorização e credenciamento e o efetivo início da oferta da modalidade EaD.
Ainda em 2014, por meio da Portaria n.º 676, o MEC qualificou como Instituição Comunitária de Educação Superior (Ices) a Universidade da Região de Joinville, mantida pela Fundação Educacional da Região de Joinville. Essa certificação ocorreu de acordo com a Lei n.º 12.881, de 12 de novembro de 2013, que dispõe sobre a definição, a qualificação, as prerrogativas e as finalidades das Ices.
Como se disse no início, a trajetória do ensino superior na região confunde-se com a própria história da Univille, que em 2015 completou 50 anos de existência. Considerando a dinâmica do processo de Planejamento Estratégico Institucional que propõe a discussão do futuro da Universidade no período de 2017 a 2026, fez-se necessária a revisão da Política de Ensino. Essa revisão levou tanto à revisitação da história do ensino na Univille como ao debate sobre o seu futuro, num presente carregado de novidades e desafios.
2.5.2 Objetivos do ensino
A Univille, para alcançar sua finalidade, promove o ensino voltado à habilitação de profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para participarem do desenvolvimento científico, tecnológico, artístico e cultural, contribuindo assim para o desenvolvimento humano em suas dimensões política, econômica e social (UNIVILLE, 2016).
O ensino constitui atividade sistemática de construção do conhecimento, articulada à pesquisa e à extensão, por meio de processos de ensino-aprendizagem, com vistas a promover o desenvolvimento humano e a formação profissional (UNIVILLE, 2016). Para isso, o ensino da Univille tem como objetivos:
• Promover o desenvolvimento integral da pessoa nos seus aspectos intelectuais, psicológicos, físicos e sociais;
• Habilitar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para participarem do desenvolvimento sociocultural, econômico e político da sociedade;
• Difundir a concepção de ser humano contextualizado ambientalmente, desenvolvendo a consciência ética que tem como base a sustentabilidade socioambiental, por meio da Educação Ambiental;
• Contribuir para o exercício da cidadania por meio da educação para os direitos humanos e da educação para as relações étnico-raciais;
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• Promover a percepção da complexidade mediante a multi, a inter e a transdisciplinaridade;
• Promover a apreensão de conhecimentos socioculturais, científicos e tecnológicos que constituem patrimônio da humanidade;
• Estimular a produção do conhecimento científico com vistas a alcançar autonomia intelectual, emancipação política dos sujeitos e proposição de soluções para os problemas contemporâneos, especialmente os regionais e nacionais;
• Promover um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante, levando-o a construir sua autonomia e a desenvolver a competência de aprender a aprender;
• Promover o desenvolvimento do pensamento científico por meio da aplicação da investigação científica da realidade, considerando a pesquisa como princípio educativo no processo de ensino e aprendizagem;
• Promover a articulação entre teoria e prática e a contextualização social do processo de ensino e aprendizagem por meio de atividades no âmbito da Instituição ou pela participação em atividades curricularizadas de extensão que propiciem o contato dos estudantes e profissionais da educação com a realidade profissional e social;
• Estimular a inovação e o empreendedorismo;• Estimular a mobilidade e o intercâmbio acadêmico e cultural de estudantes e profissionais
da Instituição para a integração regional, nacional e internacional; • Promover o desenvolvimento de competências socioemocionais que favoreçam ao
estudante a compreensão e a modulação das próprias emoções, o cultivo de interações sociais mais positivas, a atuação em equipes de trabalho e a responsabilização pelas próprias decisões, ações e resultados delas decorrentes;
• Contribuir para a inclusão de pessoas com deficiências e necessidades especiais por meio do contínuo aperfeiçoamento das condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica, atitudinal e comunicacional em suas instalações, atividades e processos;
• Contribuir para a inclusão social por meio do contínuo aperfeiçoamento das condições de acesso e permanência à educação, bem como as relativas ao sucesso escolar e acadêmico dos estudantes;
• Ampliar o acesso ao ensino por meio da diversificação das formas de ingresso e das modalidades de oferta;
• Atender a demandas de formação por meio da educação básica e de cursos e programas de educação superior;
• Manter os projetos pedagógicos atualizados em relação tanto às tendências e inovações curriculares e pedagógicas quanto aos conteúdos curriculares e às competências dos egressos, considerando o diálogo com a comunidade externa e estudos sobre as tendências sociais, científicas e educacionais.
2.5.3 Níveis e modalidades do ensino
Considerando a legislação vigente e a finalidade da Universidade, o ensino na Univille é ministrado nos seguintes níveis (UNIVILLE, 2016):
• Educação básica: formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, incluindo a educação profissional técnica de nível médio;
• Educação superior: formada por cursos de graduação, compreendendo bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia; de pós-graduação, compreendendo cursos de especialização e cursos de mestrado e doutorado; cursos sequenciais e cursos de extensão.
Os cursos de extensão também constituem uma importante forma de ensino na Universidade. A definição, o planejamento, a execução e a avaliação dos projetos desses cursos levarão em conta a Política de Ensino e a Política de Extensão.
A Univille oferta a educação nas seguintes modalidades, de acordo com a legislação vigente:
• Educação presencial: modalidade educacional que ocorre com a presença em um
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mesmo ambiente físico de estudantes, docentes e outros atores no processo de ensino e aprendizagem. Tal modalidade admite a realização de componentes curriculares e unidades de aprendizagem de forma semipresencial, isto é, com uso de TICs na mediação pedagógica;
• Educação a distância: “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, políticas de acesso, acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, de modo que se propicie, ainda, maior articulação e efetiva interação e complementaridade entre presencialidade e a virtualidade ‘real’, o local e o global, a subjetividade e a participação democrática nos processos de ensino e aprendizagem em rede, envolvendo estudantes e profissionais da educação (professores, tutores e gestores), que desenvolvem atividades educativas em lugares e/ou tempos diversos” (BRASIL, 2016);
• Outras modalidades previstas na legislação educacional e de acordo com projetos e programas aprovados institucionalmente.
2.5.3.1 Educação básica
A Univille promove a educação básica por meio de seus colégios oferecendo educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, inclusive a educação profissional técnica de nível médio.
Os Colégios Univille dispõem de um Projeto Pedagógico que considera o desenvolvimento integral do indivíduo, fundamentando-se no ensino e na pesquisa, incentivando o estudante a buscar conhecimentos múltiplos, necessários para seu desenvolvimento. Nesse sentido, o estudante é incentivado a evoluir no seu modo de pensar, sentir, agir e interagir na sociedade como ser humano crítico, ético, criativo, aberto a mudanças e capaz de construir sua própria história.
Na educação básica busca-se articular as experiências e os saberes dos estudantes com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, ambiental, científico e tecnológico da humanidade. Para constituir sua identidade, o estudante interage, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, questiona e constrói conhecimentos e sentidos sobre a natureza e a sociedade.
Prioriza-se a construção do conhecimento levando em conta o saber ser, conviver, aprender e fazer, utilizando-se de diferentes estratégias de ensino e recursos pedagógicos, integrando-os aos diversos espaços de aprendizagem da Universidade.
Os Colégios Univille também oferecem o ensino em período integral, promovendo a utilização de tempo, espaços e oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar e cuidar, para a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social. No período integral é desenvolvido o ensino bilíngue, no qual o estudante vivencia o uso de um segundo idioma (língua inglesa), por meio de atividades práticas e lúdicas.
Os Colégios Univille podem oferecer educação profissional técnica de nível médio por meio de cursos técnicos profissionalizantes, considerando a formação integral do educando, bem como a preparação para o exercício profissional. Os Projetos Pedagógicos de Cursos Técnicos de nível médio seguem as regulamentações internas, os catálogos dos órgãos oficiais e a legislação pertinente.
2.5.3.2 Educação superior: formação inicial
A Univille promove a formação inicial na educação superior por meio do ensino de graduação. O ensino de graduação na Univille tem como objetivos a mediação, a sistematização, a apropriação do saber e o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante. Isso se dá por meio de um processo de formação humanística, científica e profissional que visa ao desenvolvimento de competências técnico-profissionais, sociais e gerenciais necessárias à inserção e ao exercício profissional e social dos egressos.
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A formação inicial na educação superior proporcionada pela Univille compreende cursos superiores de tecnologia (CST), bacharelados e licenciaturas nas diversas áreas do conhecimento e nas modalidades de ensino previstas pela legislação. Os cursos são concebidos levando em conta as demandas e oportunidades identificadas pelo PEI, e sua criação e oferta estão previstas no PDI. O projeto de criação dos cursos é elaborado considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a legislação vigente e regulamentações institucionais. O ingresso de estudantes nos cursos de graduação é realizado por meio de processos seletivos estabelecidos pela Universidade, atendendo à legislação vigente. Os estudantes que concluem o curso de graduação cumprindo todos os requisitos previstos fazem jus ao diploma de ensino superior.
Um curso de graduação é organizado por meio de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) aprovado pela Universidade e que considera as seguintes dimensões:
• Organização didático-pedagógica: contempla, entre outros elementos, a justificativa social e os objetivos do curso, bem como o perfil do egresso, expresso pelas competências esperadas do graduado e pelos campos em que ele poderá atuar. A organização didático-pedagógica também contempla a matriz curricular, o ementário e os regulamentos relativos a componentes curriculares, tais como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio curricular supervisionado. Também são caracterizados aspectos relacionados à metodologia de ensino e aprendizagem e aos processos de avaliação;
• Corpo social: abrange a caracterização dos docentes, tutores, preceptores e pessoal administrativo do curso em termos de formação e qualificação acadêmica, experiência profissional e regime de trabalho. O corpo social também diz respeito à caracterização do colegiado, da coordenação e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso por meio de sua composição e funcionamento;
• Infraestrutura: caracteriza as instalações e equipamentos das salas de aulas, laboratórios e serviços administrativos. Essa dimensão também diz respeito aos recursos de TICs empregados no curso, bem como ao acervo bibliográfico constituído por referências básicas, complementares e periódicos especializados.
Por fim, deve-se levar em conta que os cursos de graduação realizam processos de autoavaliação periódica com o intuito de promover a sua melhoria contínua. Além disso, os cursos de graduação passam por avaliações externas que dizem respeito ao desempenho dos estudantes e às condições de oferta, com vistas ao reconhecimento e à renovação do reconhecimento pelos órgãos oficiais de regulação, avaliação e supervisão da educação.
2.5.3.3 Educação superior: formação continuada
A Univille promove a formação continuada na educação superior por meio do ensino de pós-graduação. O ensino de pós-graduação na Univille tem por objetivos a formação qualificada de profissionais em nível avançado e o desenvolvimento de competências que promovam a disseminação do conhecimento e a transformação da sociedade por meio do desenvolvimento de pesquisa científica, cultural, artística e tecnológica.
A pós-graduação está organizada em cursos lato sensu e stricto sensu que mantêm suas características de formadores de profissionais para a educação superior e para o mercado de trabalho, com intersecções possíveis entre o fazer acadêmico e o fazer no mundo do trabalho. Os cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu são desenvolvidos conforme demandas e oportunidades identificadas pelo PEI, e sua criação e oferta estão previstas no PDI. O ingresso nos cursos de pós-graduação é realizado por meio de processos seletivos estabelecidos pela Universidade, atendendo à legislação vigente.
Os cursos de pós-graduação lato sensu são oferecidos nas áreas do conhecimento em que a Instituição atua, em colaboração com os cursos de graduação e parcerias externas. Esses cursos dispõem de um projeto aprovado pela Universidade de acordo com as regulamentações institucionais e a legislação em vigor. Periodicamente os cursos de pós-graduação Lato sensu passam por processo de autoavaliação.
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Os Programas de Pós-graduação Stricto Sensu compreendem cursos de mestrado e doutorado que dispõem de projeto e regimento próprios. A criação de cursos stricto sensu obedece a critérios estabelecidos pela Instituição, considerando a existência de corpo docente titulado e qualificado na área, grupos de pesquisa consolidados ou em consolidação e produção científica relevante, em consonância com as normas da Capes. Os Programas de Pós-graduação Stricto Sensu realizam periodicamente processo de autoavaliação, bem como participam do processo de avaliação externa promovido pela Capes.
2.5.4 Política de Ensino: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes
A Política de Ensino da Univille tem por objetivo definir as diretrizes institucionais que orientam o planejamento, a organização, a coordenação, a execução, a supervisão/acompanhamento e a avaliação de atividades, processos, projetos e programas desenvolvidos pela Universidade nos diversos níveis e modalidades do ensino e que propiciam a consecução dos objetivos estratégicos e o alcance das metas institucionais.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por gestores e demais profissionais da Instituição. Abrange também todos os estudantes regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino da Univille.
Essa política institucional considera três macroprocessos (figura 15):• Formação humanística, científica e profissional;• Organização didático-pedagógica;• Profissionalização e qualificação de gestores, profissionais da educação e pessoal
administrativo.
Figura 15 – Macroprocessos do ensino
Fonte: Primária (2016)
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Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional, perpassando a Universidade, o que causa impacto significativo no cumprimento da missão e realização da visão e propicia uma perspectiva dinâmica e integrada do funcionamento do ensino alinhada à finalidade institucional e aos objetivos e metas estratégicos da Universidade.
Embora cada um dos macroprocessos apresente diretrizes específicas para a sua consecução, há diretrizes gerais que devem nortear o desenvolvimento dessa política, entre os quais:
• INDISSOCIABILIDADE DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: assegurar a articulação e integração entre atividades, processos, projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
• CONDUTA ÉTICA: baseada em valores que garantam a integridade intelectual e física dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem;
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
• SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e programas de ensino, bem como promover o uso racional de recursos disponíveis e/ou aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e longo prazo as condições de trabalho e a execução das atividades de ensino.
2.5.4.1 Macroprocesso: formação humanística, científica e profissional
Ao discutir o ensino e seu papel no processo formativo desenvolvido pela Universidade, compreende-se que o processo de ensino e aprendizagem tem por objetivo o desenvolvimento de competências técnico-profissionais, gerenciais e sociais, habilitando o estudante para a atuação profissional, desenvolvendo o pensamento científico e propiciando o desenvolvimento de atitudes e comportamentos pautados em princípios éticos relacionados à sustentabilidade socioambiental e aos direitos humanos.
Assim, os Projetos Pedagógicos devem descrever os elementos que compõem o curso ou programa considerando não apenas os conteúdos, mas também as metodologias de ensino e aprendizagem adotadas. Estas devem promover situações em que o estudante possa desempenhar um papel de protagonista em seu processo de aprendizagem, favorecendo não apenas a apreensão de conteúdo, mas também a articulação teórico-prática que permita a ele refletir sobre a aplicação de tais conteúdos e considerar as implicações dessa aplicação no âmbito profissional e social.
Com base em tais aspectos é possível conceber as seguintes diretrizes:
• ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA: proporcionar ao estudante situações em que ele possa vivenciar as relações entre teoria e prática e refletir sobre elas;
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• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO, CIDADANIA E PROFISSÃO: oportunizar a apropriação de conhecimentos, valores, atitudes, procedimentos e conceitos fundamentais para a participação ativa na sociedade e o exercício da profissão;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA: oportunizar o desenvolvimento do pensamento científico;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E REALIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL: oportunizar o contato dos estudantes com a realidade social e profissional;
• CRIATIVIDADE: baseia-se no pensamento criativo para dirigir a resolução de problemas complexos, propondo soluções diferenciadas ou atreladas ao valor humano, ambiental e/ou social.
2.5.4.2 Macroprocesso: organização didático-pedagógica
De acordo com Libâneo (2010, p. 436), “organizar significa dispor de forma ordenada, dar uma estrutura, planejar uma ação e prover as condições necessárias para realizá-las”. Assim, a organização refere-se à forma com que determinados elementos de um curso ou programa devem estar articulados, considerando os objetivos pretendidos, a forma com que as pessoas vão desenvolver as atividades de ensino e aprendizagem e a maneira com que instalações, equipamentos e demais recursos serão empregados de forma sustentável.
Diante do exposto, entende-se que o macroprocesso “Organização didático-pedagógica” tem por finalidade orientar os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos relativos aos cursos e programas oferecidos pela Univille nos diversos níveis e modalidades de ensino. Esse macroprocesso fundamenta-se na legislação educacional e nas regulamentações internas, considerando uma série de processos que abrangem as diversas etapas que compõem o ciclo de vida de um curso ou programa de ensino: criação, implantação, consolidação, reconhecimento pelo MEC, evolução (alteração/reestruturação), renovação de reconhecimento pelo MEC, suspensão de oferta e extinção.
Em todos esses processos está presente a necessidade de organização e atualização de uma série de elementos que constituem o Projeto Pedagógico, compreendido não apenas como um documento, mas como um processo coletivo do qual participam profissionais da educação, estudantes, gestores e pessoal administrativo da Instituição. Entre os elementos que devem ser continuamente levados em conta e organizados é possível considerar:
• a justificativa social;• os objetivos do curso ou programa; • o perfil do egresso, expresso pelas competências esperadas e pelos campos de
atuação;• a matriz curricular; • o ementário;• os regulamentos relativos a componentes curriculares, tais como atividades
complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio curricular supervisionado;
• a metodologia de ensino e aprendizagem;• os processos de auto avaliação e avaliação externa; • o corpo social do curso ou programa;• a infraestrutura;• as justificativas para possíveis alterações/reestruturações ou ainda para a extinção do
curso.A organização de tais elementos e a forma com que eles se articulam no desenvolvimento
do processo de ensino e aprendizagem dão forma ao currículo construído pelo estudante. Esse currículo é a concretização do Projeto Pedagógico em um determinado tempo e contexto e possibilita ao estudante o desenvolvimento de competências fundamentadas em referenciais sociais, culturais, psicológicos, históricos, epistemológicos e pedagógicos (SILVA, 1999).
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Esse macroprocesso leva em conta as seguintes diretrizes:
• CONSTRUÇÃO COLETIVA E CONTEXTUALIZADA: assegurar que a concepção, a implementação e o desenvolvimento dos cursos e programas se deem coletivamente, de modo a possibilitar o atendimento às demandas do contexto social e profissional, considerando o disposto no PDI;
• ATUALIZAÇÃO CURRICULAR: assegurar a atualização dos projetos pedagógicos diante das necessidades sociais e legais, considerando o conceito de inovação pedagógica e curricular previsto nas regulamentações institucionais;
• RELACIONAMENTO NO PROCESSO EDUCATIVO: destacar a importância do relacionamento entre profissionais da educação e estudante e entre os estudantes, objetivando a aprendizagem de forma interativa e colaborativa;
• AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM: definir as formas de avaliação do processo, estabelecendo instrumentos nas perspectivas diagnóstica, formativa e somativa, visando ao replanejamento da ação docente;
• ACOMPANHAMENTO: acompanhar a implementação das ações didático- pedagógicas e administrativas, visando alcançar as metas propostas nos documentos institucionais.
2.5.4.3 Macroprocesso: profissionalização e qualificação de gestores, profissionais da
educação e pessoal administrativo
A profissionalização, conforme a Política de Gestão de Pessoas, diz respeito ao contínuo aprimoramento das competências dos profissionais da Instituição, “visando à excelência do ensino, da pesquisa e da extensão e dos demais serviços prestados às comunidades interna e externa” (UNIVILLE, 2015a). No que diz respeito ao ensino, o desenvolvimento das competências gerenciais é fundamental tanto por parte de coordenadores de cursos e diretores dos Colégios quanto de gerentes, assessores, coordenadores de áreas de apoio e membros da Reitoria.
Com relação aos profissionais da educação, a profissionalização diz respeito ao aprimoramento das competências pedagógicas, que abrangem a capacidade de: organizar e dirigir situações de aprendizagem atuando como orientador e mediador; empregar metodologias de ensino e aprendizagem inovadoras; empregar novas tecnologias de informação e comunicação; acompanhar e avaliar situações de aprendizagem.
A profissionalização do pessoal administrativo da Instituição diz respeito ao desenvolvimento contínuo das competências técnico-profissionais das pessoas que atuam nas diferentes atividades de caráter administrativo relacionadas ao ensino.
Há de se considerar que para todos os profissionais da Instituição a profissionalização também envolve o desenvolvimento de competências relacionais e organizacionais. As competências relacionais são associadas ao respeito à vida, à dignidade, à liberdade, à democracia, à diversidade, ao meio ambiente, às relações humanas, levando em conta valores e atitudes éticos, diálogo e respeito ao outro. As competências organizacionais envolvem o conhecimento e o respeito ao estatuto, aos regimentos e às resoluções da instituição, assim como a atuação comprometida com concepções, visão, missão, valores e políticas da Univille.
Por fim, a qualificação visa aprimorar as competências técnico-científicas dos profissionais da Instituição. Especificamente em relação ao ensino, a titulação acadêmica dos profissionais da educação e do pessoal administrativo diretamente envolvido no processo de ensino e aprendizagem é importante tanto do ponto de vista do atendimento de exigências legais quanto em relação ao aprofundamento de competências em diferentes áreas do conhecimento.
Considerando a caracterização da profissionalização e da qualificação, podem-se levar em conta as diretrizes a seguir:
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• VALORIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS: estimular e valorizar as capacidades e competências
dos profissionais da Instituição, quando da promoção de programas de desenvolvimento,
bem como estimular as potencialidades institucionais para criação de cursos de capacitação,
para os diferentes níveis de ensino;
• FORMAÇÃO CONTINUADA: fomentar a formação continuada dos profissionais da Instituição,
promovendo o desenvolvimento de competências técnico-científicas, pedagógicas,
relacionais, organizacionais e gerenciais, visando ao comprometimento com a identidade
organizacional, à melhoria contínua dos processos, à busca da excelência nos serviços
prestados e ao atendimento às exigências legais;
• AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: promover integração com processos de avaliação
dos profissionais da educação, pessoal administrativo e gestores, buscando subsidiar a
profissionalização, a qualificação e o desenvolvimento profissional individual;
• VIABILIDADE: gerir a profissionalização e a qualificação de acordo com o planejamento
orçamentário e a disponibilidade financeira institucional.
2.5.5 Financiamento do ensino
Os Colégios Univille têm orçamento próprio e os recursos são alocados de acordo com
critérios definidos pela gestão orçamentária institucional. Os recursos são provenientes de
pagamentos realizados pelos estudantes e seus responsáveis, em contrapartida à prestação de
serviços educacionais oferecidos pela Furj/Univille. Os estudantes da educação básica da Univille
podem ser contemplados com bolsas de estudo de acordo com critérios preestabelecidos em
editais específicos.
Os cursos de graduação têm orçamento próprio e geram recursos que são alocados
de acordo com critérios definidos pela gestão orçamentária institucional. Os recursos provêm
do pagamento de taxas, mensalidades e anuidades pelos estudantes e do resultado obtido
da prestação de serviços desenvolvidos na comunidade pelos professores e estudantes. Os
recursos também são obtidos por meio da captação proveniente de programas de bolsas de
estudo e financiamento estudantil governamentais e privados. Além disso, os estudantes têm a
possibilidade de obter bolsas de extensão, pesquisa, iniciação científica, iniciação tecnológica e
iniciação à docência com recursos da própria Instituição ou por meio da participação em editais
de órgãos de fomento.
Há também na Univille o Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação (Faeg), que viabiliza
atividades da Central de Relacionamento com os Estudantes (CRE), tais como o Programa de Apoio
Psicopedagógico (PAP), o Projeto de Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais (Proines),
o Escritório de Empregabilidade e Estágios (EEE) e projetos de nivelamento e preparação para
o ingresso no mercado de trabalho oferecidos institucionalmente ou por iniciativa dos cursos de
graduação.
Os cursos e programas de pós-graduação têm orçamento próprio e geram recursos que
são alocados de acordo com critérios definidos pela gestão orçamentária institucional. Os recursos
provêm do pagamento de taxas, mensalidades e anuidades pelos estudantes e do resultado obtido
da prestação de serviços desenvolvidos na comunidade pelos professores e estudantes. Além
disso, os estudantes dos programas de pós-graduação stricto sensu têm a possibilidade de obter
bolsas de estudo por meio de editais institucionais ou de órgãos de fomento (CNPq, Capes).
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2.6 Política de Pesquisa
2.6.1 A pesquisa como área de atuação da Univille: histórico e concepção
Desde sua criação, em 1967, a Furj caracterizou-se como uma Instituição Comunitária e foi direcionada principalmente para as atividades de ensino, no entanto seu histórico revela uma mudança nesse panorama a partir do começo dos anos 1990, quando teve início seu processo de transformação em Universidade. Nesse período, no que se refere à extensão, o Projeto Rumo à Universidade considerava linhas de ação e atividades, entretanto em relação à pesquisa emergiam maiores desafios, pois as linhas de investigação ainda não estavam definidas.
A institucionalização da pesquisa científica da Univille deu-se no processo de implementação do Projeto Univille, aprovado pelo Conselho Federal de Educação em outubro de 1991. Tal projeto tinha como meta transformar a Furj de instituição isolada de ensino superior em universidade, cabendo ao Conselho Estadual de Educação acompanhar a sua implementação. No tocante à política de pesquisa e suas funções, deu-se destaque ao delineamento de grandes áreas de investigação, à institucionalização do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) (Resolução 01/94/Cepe), à instalação do Comitê de Avaliação de Projetos e ao lançamento do primeiro número da Revista Científica Univille (COELHO; SOSSAI, 2015). Em virtude da institucionalização do FAP, ocorreu a implantação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) em 1994, permitindo a participação de estudantes dos cursos de graduação no desenvolvimento de pesquisas na Instituição.
Destaca-se também a articulação dessa política com o ensino, a extensão e o Programa de Qualificação Docente (PQD), cujo foco foi a concessão de bolsas de mestrado e doutorado aos docentes e o estabelecimento de parcerias com IES brasileiras e estrangeiras (UFSC, Uminho/Portugal, Furb, PUC/SP) para a realização de cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciências Contábeis e Financeiras, Direito, Economia Industrial, Educação, Educação Física, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Odontologia e Relações Econômicas e Internacionais (COELHO; SOSSAI, 2015).
Com a Universidade, o planejamento previa a criação dos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu em Educação, Administração e Biotecnologia. O PPG em Educação atenderia a uma demanda de professores licenciados pela própria Universidade e por outras instituições atuantes na região. O PPG em Administração pretendia fortalecer o desenvolvimento das empresas com ênfase na geração do conhecimento e introdução de procedimentos e técnicas inovadores. Quanto ao PPG em Biotecnologia, justificou-se em virtude de se tratar de uma das mais promissoras áreas do conhecimento. Tal programa contaria com um convênio de cooperação técnica a ser firmado com o Centro de Desenvolvimento Biotecnológico (CDB) de Joinville, que possuía um número expressivo de mestres e doutores, contudo o CDB entrou em uma grave situação financeira e foi extinto em 1997. A Univille adquiriru parte dos equipamentos do CDB, o que fortaleceu as atividades de pesquisa e a pós-graduação em algumas áreas e linhas definidas no projeto da Universidade. Além da aquisição dos equipamentos, a Universidade também integrou pesquisadores do CDB em seu pessoal técnico ou docente, configurando assim um quadro favorável à criação do primeiro programa de pós-graduação stricto sensu da Univille, com o Mestrado em Saúde e Meio Ambiente (COELHO; SOSSAI, 2015).
Entre 2002 e 2003 foi realizada a primeira revisão da política de pesquisa, de modo a abranger um período de 5 anos (2003-2007). A aprovação pelo Conselho Universitário deu-se por meio da Resolução n.º 19/2003 do Conselho Universitário. Em virtude dessa política e em consonância com as diretrizes nacionais para a pesquisa e pós-graduação, o cenário regional, as necessidades institucionais e o potencial humano identificado internamente, várias iniciativas foram concretizadas, entre elas a criação do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), o desenvolvimento dos Programas Institucionais de Pesquisa (Resolução n.º 14/2003 Cepe), o apoio à criação de núcleos de pesquisa e/ou extensão (Resolução n.º 18/2005 Cepe), bem como a criação do Programa de Iniciação Científica Júnior (Resolução n.º 03/2006 Cepe), por conta dos Colégios Univille, e a criação do Núcleo de Inovação de Propriedade Intelectual (Nipi) (Resolução nº 05/2006 CEPE). Além disso, foi de extrema importância a elaboração do Programa de Apoio à Pós-graduação
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Stricto Sensu (PAPGI) (Resolução n.º 11/2006), com vistas à valorização e ao aproveitamento das competências já instaladas e em desenvolvimento. O incentivo à formação de grupos de pesquisa também foi uma ação importante, possibilitando que atualmente existam diversos grupos certificados pela Instituição (quadro 12).
Quadro 12 – Grupos de pesquisa certificados pela Univille em 2016
Ano de formação Nome do grupo
1996 Arte na Escola
1997 Processos Biotecnológicos
1999 Toxicologia e Gestão Ambiental
2000 Produção do Conhecimento e Sensibilização Ambiental
2002 Avaliação em Saúde
2002 Estudos Interdisciplinares de Patrimônio Cultural
2002 Saúde Pública e Biossegurança
2002 Segurança Alimentar
2002 Primatologia e Conservação
2002 Química Ambiental
2002 Ecossistemas Aquáticos
2002 Grupo de Estudos Linguísticos São Bento
2002 Materiais Poliméricos
2003 Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre
2003 Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação
2003 Grupo de Estudos da Floresta Atlântica
2003 Linguagens Audiovisuais
2003 História e Educação
2004 Liberação Controlada de Agentes Ativos
2004 Cultura e Sustentabilidade
2004 Ação Pesquisadora
2004 Epidemiologia das Doenças Renais
2005 Biodiversidade
2005 Medicina Baseada em Evidências
2006 Engenharia de Produto e da Produção
2006 Bioética
2006 Processos Metalúrgicos Avançados
2007 Biomateriais Odontológicos
2007 Valorização de Resíduos e Biomassa
2007 Fisiopatologia, Diagnóstico e Terapêutica da Sepse
2008 Trabalho e Formação Docente
2008 Estudos Interdisciplinares em Gestão
2008 Psicologia do Trabalho e Organizacional
2008 Práticas de Linguagem em Sala de Aula
2008 Em Movimento
2008 Medicina Perinatal
2009 Epidemiologia em Doenças Cerebrovasculares
2009 Psicobiologia
2010 Turismo e Território
2011 Inovação Tecnológica
2011 Políticas e Práticas Educativas
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2011 Cidade, Cultura e Diferença
2012 Imbricamentos de Linguagens
2012 Design Centrado no Humano
2012 Patrimônio Cultural, Inovação e Propriedade Intelectual: Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade
2012 Manifestações Orais de Doenças Sistêmicas
2012 Design de Superfície com Interesse Social
2012 Imaterialidade da Cultura Material em uma Perspectiva Interdisciplinar
2013 Laboratório Iris
2013 Estudos de Utilização de Medicamentos
2013 Letramento e Formação de Professores
2013 Estudos e Pesquisas em Educação
2013 ADM Investigadores
2014 Laboratório de Estudos em Design-Cidade
2014 Políticas e Práticas para Educação e Infância
2014 Subjetividades e (Auto)biografias
2014 Design de Serviços
2014 Mudanças Climáticas Globais e seus Impactos sobre o Meio Ambiente, as Cidades e a Sociedade
2014 Pesquisa e Estudos em Informática Aplicada
2014 Cultura e Design
2014 Empreendedorismo Univille
2016 Mecanismos de Saúde e Doença
Fonte: Primária (2016)
Foram criados, a partir de 2003, os programas institucionais de pesquisa: Babitonga, Saúde, Biotecnologia, Gestão da Produção e Educação. O intuito era fomentar a produção científica institucional nas áreas apontadas como potenciais de criação de programas de pós-graduação stricto sensu e naquelas vinculadas ao Mestrado em Saúde e Meio Ambiente.
Em 2007, após revisão e atualização, a nova Política de Pesquisa foi aprovada pelo Conselho Universitário (Resolução n.º 30/2007 ConsUn). Com o realinhamento das ações perante as novas políticas de pesquisa e pós-graduação nacionais, as demandas regionais e competências internas houve a criação do Escritório de Projetos (Resolução n.º 01/2007 Cepe), fruto da transformação do NAP; a definição de um sistema de incentivo à produção científica continuada (Resolução n.º 12/2007 Cepe); a atualização do Comitê de Ética em Pesquisa (Resolução n.º 19/2007 Cepe) ao revisar a Resolução n.º 11/03 Cepe que havia institucionalizado o Comitê. Houve também as revisões das resoluções de Pesquisa (Resolução n.º 09/2008 Cepe) e de apoio ao estudante para a pesquisa, a qual abrange todas as modalidades institucionais de bolsa estudantil para os diferentes níveis de ensino (Resolução n.º 10/2008 Cepe).
Concomitantemente ao seu processo de desenvolvimento institucional, a Univille vem aprimorando a concepção da pesquisa como uma das áreas de atuação da Universidade. Por um lado, há de se considerar que o avanço científico e tecnológico, decorrente de parcerias entrefico e tecnológico, decorrente de parcerias entreógico, decorrente de parcerias entre empresas, universidades, laboratórios e centros de pesquisa, afeta as atividades econômicas e sociais, e a aceleração da transformação tecnológica modifica as relações de poder entre oso tecnológica modifica as relações de poder entre osógica modifica as relações de poder entre os estados e a intensidade da competição entre as empresas, influenciando as demais tendênciasênciasncias do sistema mundial. Além disso, e principalmente, deve-se levar em conta que o avanço científico e tecnológico afeta a vida de pessoas de diferentes sociedades e culturas, propiciando tanto soluções quanto novos questionamentos a serem investigados, contribuindo para o atual papel da Universidade em promover a identificação e o enfrentamento de problemas relevantes e contextualizados. Assim, além de visar ao desenvolvimento socioeconômico e cultural do seu entorno, a Universidade precisa assumir o compromisso de construir um futuro mais humano,
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produtivo e promissor para as relações entre conhecimento científico e sociedade. Daí decorre a importância da pesquisa para a Universidade.
No âmbito institucional, a Univille destaca que a pesquisa deve ser desenvolvida progressiva e articuladamente com o ensino e com a extensão nos vários campos e níveis de conhecimento. Por meio de seus Projetos Pedagógicos, a Universidade concebe a pesquisa com ensino e com extensão e a pesquisa para o ensino e a extensão. Isso significa que a indissociabilidade se concretiza na formulação de problemas a serem investigados, estudados e avaliados com base em uma concepção socialmente compartilhada de seus resultados. Dessa forma, a política institucional de pesquisa deve fomentar e fortalecer o conhecimento científico tanto como “princípio educativo” (DEMO, 2006) quanto como aquele promovido pela identificação, problematização, sistematização e interpretação de temas e fatos, repercutindo no desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas, competências e paradigmas em favor da reflexão sobre e da compreensão de um mundo complexo (SOUSA, 2011). É com esse olhar que a Univille desenvolve seus preceitos de Ciência, procurando investigar, explorar e entender o desconhecido, integrado às demandas que emergem da sociedade. Tais aspectos conferem à Ciência uma característica envolvente, próxima da vida cotidiana, repleta de referências práticas; assim, a Ciência pode ser entendida como a arte de inovar (MALDONATO; DELL’ORCO, 2010; SOUSA, 2011).
Para que essa arte de inovar se transforme em realidade, faz-se necessário o compromisso com a produção de conhecimentos, que na visão de Mattos (2011) tem um caráter fiduciário, ou seja, parte de um conjunto de conhecimentos historicamente acumulados e que devem ser analisados em um esforço sistemático de crítica. Esse autor relata que a produção do conhecimento científico implica o exercício cotidiano da autocrítica, da antecipação da crítica dos pares, como também o exercício de receber a crítica dos pares e de criticá-los. Portanto, a busca pelo conhecimento surge quando se tem consciência de um problema e uma inquietação, visando a alternativas para sua resolução (MAZZILLI, 2011).
Destaca-se também a importância das abordagens inter e transdisciplinares. Considerando a natureza complexa e muntidimensional dos problemas, a relação entre os saberes dinamiza e aprimora a produção de conhecimento e o coloca de forma mais condizente com as demandas da sociedade, proporcionando vivências que estimulam novos questionamentos sobre a realidade e novos conhecimentos, incentivando um movimento em direção a uma universidade socialmente referenciada (LOBATO; RODRIGUES; WANDERLEY JÚNIOR, 2012; MACIEL; MAZZILLI, 2010).
Assim, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão constitui um fator desencadeador do processo de ensino e aprendizagem, alimentado pelos conhecimentos produzidos, que ao serem praticados geram problemas de pesquisa e resultam em novos conhecimentos aplicáveis no ensino e na extensão, em um contínuo movimento articulado. Como consequência desse movimento, a pesquisa fortalece as áreas e linhas de pesquisa institucionais, os projetos pedagógicos, a inserção social da Universidade e, principalmente, a interação em rede com outras instituições e organizações científicas, requalificando a pertinência da Ciência na contemporaneidade. E nesse mundo contemporâneo, pautado por uma economia globalizada, competitiva e sem fronteiras, de movimentos políticos e migratórios intensos, está evidente que a saúde econômicamica e social de qualquer país depende de sua decisão de participar da sociedade do conhecimento, de sua capacidade de produzir e incorporar conhecimento científico e tecnológico.fico e tecnológico.. Esse cenário requer que a Universidade adote um papel ativo e que potencialize a relação universidade-empresa e a transferência de conhecimento, de modo a contribuir para que o paísência de conhecimento, de modo a contribuir para que o paísncia de conhecimento, de modo a contribuir para que o país alcance um desenvolvimento econômico e social ainda mais expressivo (BEREZA GARMENDIA; RODRIGUEZ CASTELLANOS, 2010).
Nesse contexto de inovação e tendo como balizador as diretrizes do Manual de Oslo (FINEP, 2004), tanto a pesquisa desenvolvida em parceria com empresas quanto os resultados de pesquisas realizadas no âmbito institucional devem ser disseminados. Destacam-se entre essas vias a criação deo de spin-o!s acadêmicos e os processos de licenciamento e patenteamento. os processos de licenciamento e patenteamento. Acrescentam-se a isso as possibilidades de pré-incubação, incubação e até mesmo instalaçãoé-incubação, incubação e até mesmo instalação-incubação, incubação e até mesmo instalaçãoção, incubação e até mesmo instalaçãoo, incubação e até mesmo instalaçãoção e até mesmo instalaçãoé mesmo instalaçãomesmo instalação de empresas no Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq), idealizado eo Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq), idealizado eógica de Joinville e Região (Inovaparq), idealizado egica de Joinville e Região (Inovaparq), idealizado eão (Inovaparq), idealizado e implantado pela Furj, mantenedora da Univille, em 2009, com o intuito de aproximar os atores da tríplice hélice da inovação (universidades, empresas e governos) em prol da inovação e douniversidades, empresas e governos) em prol da inovação e do
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desenvolvimento regional sustentável. Assim a Furj/Univille começa a ganhar destaque como Universidade empreendedora.
Portanto, a concepção de pesquisa da Univille remete às suas interfaces entre a formação, a concepção de pesquisa da Univille remete às suas interfaces entre a formação de capital intelectual e a geração de riqueza. Com a definição do próximo ciclo do Planejamento Estratégico Institucional, que compreende 2017 a 2026, fez-se necessária uma revisão da Política de Pesquisa. A revisão reitera a importância da pesquisa para a Universidade e considera a sua relevância para a sustentabilidade socioeconômica das comunidades em que a Univille atua.
2.6.2 Objetivos da pesquisa
A Univille, para alcançar sua finalidade, promove a pesquisa científica, tecnológica, artística, esportiva, cultural e social, comprometida com a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional e com a inovação em todas as áreas do saber (UNIVILLE, 2016).
Segundo o Estatuto da Universidade (UNIVILLE, 2016), a pesquisa constitui atividade permanente da Univille, devendo ser desenvolvida de forma progressiva e articulada com o ensino e a extensão nas várias áreas do saber, visando à produção de conhecimento. Para isso, a pesquisa da Univille tem como objetivos:
• contribuir para a formação dos estudantes por meio da sua participação em atividades que permitam o desenvolvimento do pensamento científico;
• contribuir para a formação e a qualificação de profissionais comprometidos com o exercício da cidadania e o pensamento crítico, preparados para enfrentar a realidade de modo proativo, inovador e empreendedor;
• estimular abordagens e práticas investigativas inter e transdisciplinares, contribuindo para a melhoria contínua das práticas docentes e dos processos de ensino e aprendizagem no âmbito da graduação e da pós-graduação;
• aprimorar, ampliar e valorizar o conhecimento científico produzido na Universidade;
• fomentar a inovação de forma a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região, a geração de riqueza e para uma melhor distribuição de renda no país;
• estimular o trabalho científico colaborativo e em rede entre pessoas, instituições e outros agentes de mediação do conhecimento;
• fortalecer os programas/cursos de pós-graduação stricto sensu;• contribuir para a solução de problemas atuais e emergentes por meio de projetos
e programas de pesquisa que proporcionam a interação e a colaboração com a comunidade externa na construção do conhecimento;
• qualificar a Univille perante a comunidade científica nacional e internacional como Instituição promotora de pesquisas científicas, possibilitando a manutenção e o estabelecimento de parcerias e convênios de pesquisa.
2.6.3 Modalidades da pesquisa
A pesquisa é desenvolvida na Univille nas seguintes modalidades: • Projetos de pesquisa;• Programas de pesquisa.
2.6.3.1 Projetos de pesquisa
De acordo com o Project Management Institute (PMI, 2014, p. 3), “projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”. Suas características fundamentais são:
• dispõe de um objetivo relacionado ao atendimento de uma demanda ou à resolução de um problema;
• o objetivo está associado à entrega de um produto, serviço ou solução;
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• o início e o término são definidos;• o término ocorre quando o objetivo é alcançado ou quando o projeto é encerrado
porque seu objetivo não será ou não pode ser alcançado, ou quando a necessidade do projeto deixa de existir, ou por solicitação de encerramento por parte de quem demandou, patrocinou ou financiou o projeto;
• a sua execução ocorre por meio de um conjunto de etapas compostas por atividades que empregam métodos, técnicas e ferramentas;
• envolve a alocação de pessoas, equipamentos e recursos materiais e financeiros;• dispõe de um cronograma e de um orçamento;• exige um processo de gestão.Os projetos de pesquisa desenvolvidos pela Univille envolvem docentes, estudantes e
outros profissionais da Instituição na investigação científica de problemas em temas das diversas áreas do conhecimento. Tais projetos de pesquisa são desenvolvidos nos cursos de graduação, cursos/programas de pós-graduação, atendendo a editais institucionais e editais de agências de fomento, além da possibilidade de serem desenvolvidos por meio de iniciativas voluntárias.
2.6.3.2 Programas de pesquisa
Conforme o Project Management Institute (PMI, 2014, p. 4), “programas são agrupados em um portfólio e englobam subprogramas, projetos ou outros trabalhos que são gerenciados de forma coordenada para apoiar o portfólio”. As características distintivas de um programa em relação a um projeto são:
• dispor de um objetivo mais amplo e relacionado a um tema que é comum aos diversos projetos que o desdobram;
• o objetivo está relacionado a benefícios mais amplos que dizem respeito mais diretamente às estratégias organizacionais;
• o início e o término são definidos, mas um programa abrange um período mais longo, no qual são desenvolvidos os projetos;
• dispõe de um plano e de um orçamento geral que orientam os planos e orçamentos dos projetos;
• o gerenciamento deve proporcionar uma visão e uma liderança global, bem como considerar o acompanhamento dos projetos.
Os programas de pesquisa desenvolvidos pela Univille envolvem docentes, estudantes e outros profissionais da Instituição por meio da articulação de atividades e projetos de pesquisa que compartilham a investigação científica em relação a um tema. Esses programas de pesquisa atendem a editais institucionais e editais de agências de fomento e têm sido viabilizados com a finalidade principal de fortalecer grupos e linhas de pesquisa em áreas consideradas estratégicas para a consolidação ou implantação de programas de pós-graduação stricto sensu.
2.6.4 Política de Pesquisa: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes
A Política de Pesquisa da Univille tem por objetivo definir as diretrizes institucionais que orientam o planejamento, a organização, a coordenação, a execução, a supervisão/acompanhamento e a avaliação de atividades, processos, projetos e programas desenvolvidos pela Universidade no que diz respeito à pesquisa.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por profissionais da educação, pessoal administrativo e gestores da Univille. Abrange ainda os estudantes regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino, nos diversos cursos oferecidos pela Univille.
Essa política considera três macroprocessos (figura 16):• Formação humanística, científica e profissional; • Produção do conhecimento científico e tecnológico;• Divulgação científica e socialização do conhecimento.
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Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e programas que envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional, perpassando a Universidade, o que causa impacto significativo no cumprimento da missão e realização da visão e propicia uma perspectiva dinâmica e integrada do funcionamento da pesquisa alinhada à finalidade institucional e aos objetivos e metas estratégicos da Universidade.
Figura 16 – Macroprocessos da pesquisa
Fonte: Primária (2016)
Embora cada um dos macroprocessos apresente diretrizes específicas para a sua consecução, há diretrizes gerais que devem nortear o desenvolvimento dessa política, entre os quais:
• INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: assegurar a articulação e integração entre atividades, processos, projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
• CONDUTA ÉTICA: baseada em valores que garantam integridade intelectual e física dos envolvidos na ação de pesquisar e fidelidade no processamento e na demonstração de resultados com base nas evidências científicas;
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
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• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
• SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e programas de pesquisa, bem como promover o uso racional de recursos disponíveis e/ou aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e longo prazos as condições de trabalho e a execução das atividades de pesquisa científica;
• ARTICULAÇÃO SOCIAL: busca de soluções científicas e tecnológicas para o desenvolvimento e a valorização das atividades econômicas, culturais e artísticas da região por meio de parceria entre a Universidade e a comunidade externa;
• RELEVÂNCIA: projetos e programas de pesquisa devem estar alinhados ao PDI, aos PPCs e às linhas dos PPGs, visando ao impacto social e inovador da pesquisa.
2.6.4.1 Macroprocesso: Formação humanística, científica e profissional
O papel da pesquisa na formação acadêmica diz respeito tanto a sua aplicação como princípio educativo quanto à promoção de atividades que propiciem o desenvolvimento do pensamento científico pelos estudantes. A problematização da realidade e a sua descrição, interpretação e explicação com base no conhecimento científico permitem ampliar a compreensão e a visão de mundo. Além disso, abrem caminho para uma abordagem sistemática de busca de respostas a questões e soluções para problemas de forma contextualizada, articulando o mundo acadêmico ao profissional e social.
Dessa forma, os Projetos Pedagógicos devem descrever como serão materializadas no cotidiano curricular as atividades de pesquisa que promovam a desejada indissociabilidade e a formação humanística, científica e profissional. A atuação dos profissionais da educação superior e estudantes em tais atividades constitui uma oportunidade de qualificar o processo de ensino e aprendizagem. A apropriação do conhecimento e de metodologias científicas existentes é um processo tanto de aprendizagem quanto de sistematização de informações que sob reflexão e análise de conhecimentos já existentes permite aos indivíduos, sozinhos ou em grupo, gerar novos conhecimentos, corroborar e/ou refutar conhecimento estabelecido. As atividades de pesquisa promovem a aproximação da Universidade com a comunidade externa, a compreensão da realidade com base no conhecimento científico e a proposição de soluções para problemas reais, considerando o método científico.
Por fim, deve-se levar em conta que o desenvolvimento do pensamento científico contempla a conduta ética na pesquisa. Isso significa que na articulação entre ensino, pesquisa e extensão há um amplo espaço para o desenvolvimento de competências sociais que incluem o respeito aos direitos humanos e o compromisso com a sustentabilidade socioambiental.
Com base nessa perspectiva, é possível considerar como diretrizes:
• ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA: propiciar ao estudante situações em que ele possa vivenciar as relações entre teoria e prática e refletir sobre elas;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO, CIDADANIA E PROFISSÃO: oportunizar a apropriação de conhecimentos, valores, atitudes, procedimentos e conceitos fundamentais para a participação ativa na sociedade e o exercício da profissão;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA: oportunizar o desenvolvimento do pensamento científico;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E REALIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL: oportunizar o contato dos estudantes com a realidade social e profissional;
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• EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS: compreender as atividades de pesquisa como estímulo à reflexão e à crítica, para além do espaço da sala de aula, favorecendo uma formação humanística, científica e profissional engajada com a transformação social;
• CRIATIVIDADE: baseia-se no pensamento criativo para dirigir a resolução de problemas complexos, propondo soluções diferenciadas ou atreladas ao valor humano, ambiental e/ou social.
2.6.4.2 Macroprocesso: Produção de conhecimento científico, cultural, artístico e
tecnológico
A produção do conhecimento, guardadas as especificidades das diferentes áreas, caracteriza-se, em um nível operacional, pela organização de trabalho baseada por projetos. Ao considerarmos o conceito de gerenciamento de projetos, é possível adaptar a proposta do PMI (2014), que propõe um ciclo de vida para projetos que abrange:
• Definição: processo em que ocorre a problematização da realidade, levando em conta o conhecimento existente, a relevância do estudo e a identificação de questões de pesquisa que fundamentam a definição dos objetivos e metas que orientarão as demais etapas;
• Planejamento: procedimento em que se dá a especificação da metodologia, identificando etapas a serem executadas e o seu detalhamento em termos de atividades, procedimentos/técnicas e ferramentas/instrumentos para a coleta e análise de dados. O processo de planejamento abrange também a definição e a estimativa de recursos a serem utilizados, bem como a identificação das pessoas que participarão, resultando em um cronograma, um orçamento e um plano de pessoal. A conjugação dos processos de definição e planejamento em geral toma a forma de um documento denominado “Projeto”;
• Execução: processo de realização das atividades planejadas com vistas a alcançar os objetivos anteriormente definidos;
• Acompanhamento e controle: processo de avaliação contínua por meio da comparação entre o que foi planejado e o que está sendo realizado. O controle é exercido com vistas a corrigir eventuais desvios, quer seja pela alteração do que foi planejado, quer seja por meio da alteração da forma de execução das atividades;
• Término: processo de encerramento do projeto, com a prestação de contas em relação a análise dos dados e discussão dos resultados, alcance dos objetivos e metas e cumprimento dos prazos e do orçamento. Nessa etapa também é possível identificar oportunidades de melhoria nos procedimentos metodológicos e novos projetos. O encerramento de um projeto pode ser documentado em um “relatório”, o qual pode incluir uma “prestação de contas” aos órgãos financiadores do projeto.
Do ponto de vista dos produtos gerados por esse macroprocesso, é possível considerar uma variedade de itens, como: livros; capítulos de livros; material didático institucional; artigos em periódicos especializados; textos completos e resumos publicados em anais de eventos científicos; propriedade intelectual depositada ou registrada; produções culturais, artísticas e técnicas; e inovações tecnológicas relevantes (MEC, 2015). Os indicadores relacionados aos produtos do macroprocesso “Produção do conhecimento científico, cultural, artístico e tecnológico” são empregados para a qualificação da pesquisa da Universidade pelo Sinaes, pela Capes e por entidades não governamentais. Essa qualificação incide diretamente sobre os processos de avaliação externa para reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação e credenciamento e recredenciamento dos programas de pós-graduação stricto sensu. Além disso, o desempenho desse processo é importante insumo nos processos de avaliação institucional externa da Univille com fins de recredenciamento institucional. Por fim, quanto às diretrizes, devem-se considerar:
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• INTERNACIONALIZAÇÃO: pautada no intercâmbio dos conhecimentos sociais, culturais, artísticos e científicos, a internacionalização contribui para a integração das atividades de pesquisa a redes regionais, nacionais e internacionais de pesquisa e desenvolvimento;
• CRIATIVIDADE: baseia-se no pensamento criativo para dirigir a resolução de problemas complexos, propondo soluções diferenciadas ou atreladas ao valor humano, ambiental e/ou social;
• TRABALHO EM REDE: atuação articulada, integrada e sistemática, com pesquisadores nacionais e internacionais, buscando o melhor desenvolvimento das atividades de pesquisa.
2.6.4.3 Macroprocesso: Divulgação científica e socialização do conhecimento
Esse macroprocesso, visto sob a ótica da pesquisa, remete a dois conceitos e duas frentes de ação para promover a disseminação do conhecimento:
• Divulgação científica enquanto socialização/compartilhamento no interior da comunidade científica: ocorre por meio de relato sobre um experimento desenvolvido, sendo organizado no formato de artigo; livros e capítulos de livro acadêmico-científicos; textos completos e resumos em eventos, principalmente internacionais; material didático-institucional; propriedade intelectual depositada ou registrada; produções culturais, artísticas técnicas e inovações tecnológicas relevantes. Esses relatos circulam no próprio meio científico, tornando-se, dessa forma, produzidos por especialistas e para eles, e ocorrem por meio das convenções linguísticas próprias ao jargão científico, ou seja, uma linguagem objetiva, concisa e formal (LEIBRUDER, 2000);
• Divulgação científica enquanto discurso de transmissão de informação, socialização/compartilhamento com o público externo à comunidade científica: realizada mediante a interseção de dois gêneros discursivos – o discurso da ciência e o do jornalismo. Nesse contexto, a divulgação científica opera uma espécie de tradução intralingual, na medida em que busca a equivalência entre o jargão científico e o jornalístico e oferece ao público leigo o contato com o universo científico por meio de uma linguagem que lhe seja familiar (LEIBRUDER, 2000).
No âmbito desse macroprocesso, as diretrizes a serem levadas em conta são:
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a integridade e a qualidade de dados e o conhecimento adquirido e divulgado, norteando-se pelo conjunto de normas que regem a ética em pesquisa;
• RESPEITO: estima ou consideração que se demonstra ao divulgar as informações a outrem. É preciso dar atenção às informações tendo em vista o público que a receberá;
• RECONHECIMENTO: dar o devido crédito a todos os envolvidos na atividade de pesquisa, sejam autores, financiadores e/ou apoiadores.
2.6.5 Financiamento da pesquisa
Para a operacionalização da pesquisa, faz-se necessário garantir recursos. Nesse sentido é que a Furj/Univille criou o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e o Programa de Apoio à Pós-e o Programa de Apoio à Pós-graduação Stricto Sensu (PAPGI), com vistas a destinar recursos para o desenvolvimento da pesquisa. Além disso, a Instituição capta recursos externos por meio da participação em editais, Além disso, a Instituição capta recursos externos por meio da participação em editais, programas e parcerias governamentais e empresariais. Deve-se levar em conta ainda que docentes contam com apoio institucional na prospecção de oportunidades para captação de recursos, orientação para transferência de tecnologias e outros aspectos da propriedade intelectual. De
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maneira mais específica, é possível considerar que os recursos estão relacionados à formação científica, na forma de bolsas, e à produção do conhecimento e sua divulgação. Tais recursos são próprios (FAP/Univille) ou provenientes da aprovação de projetos no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), nos artigos 170 e 171 da Constituição Estadual de Santa Catarina, em parcerias Universidade-empresa, entre outras.
2.7 Política de Extensão
2.7.1 A extensão como área de atuação da Univille: histórico e concepção
As instituições de ensino superior vivenciam, em seu cotidiano, situações de alto grau de complexidade que descortinam possibilidades, mas também limitações para suas ações. A sociedade vem a cada dia exigindo ensino de qualidade, investigações transformadoras e relações efetivas de intervenções no seu meio.
Para que se possa pensar na extensão no país, é necessário que se reflita sobre o cenário que ora se apresenta, considerando:
• as questões socioeconômicas e políticas de um país que enfrenta os desafios de um contexto marcado pela desigualdade social e pelas contínuas transformações sociais;
• a desarticulação entre a educação básica e a educação superior; • as discussões a respeito do papel da universidade na contemporaneidade;• as contradições que se apresentam em relação ao papel da extensão nas instituições
de ensino superior, na formação das pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem e na sua finalidade na relação entre universidade e comunidade;
• a necessidade de entender a extensão como espaço para a construção do conhecimento;
• o afastamento definitivo do conceito de extensão como assistencialismo em prol de uma perspectiva que compreenda as atividades extensionistas como promotoras da emancipação das pessoas e das comunidades.
Com base nos itens apresentados, é importante que se reflita sobre o conceito de extensão, articulando-o ao próprio conceito de universidade e reforçando o vínculo com a pesquisa, com o ensino e com a identidade institucional compreendida por meio de sua visão, missão e valores.
Essa reflexão inicia-se destacando que o compromisso da Univille com a sociedade não se dá de forma direta, autônoma e voluntarista, mas articulada a um movimento de gestão e a uma dinâmica de compreensão que constituem forças mobilizadoras para a transformação social. A Universidade precisa ter um ouvido atento aos conhecimentos gerados e sistematizados na Instituição e outro aos rumores da realidade social. Para tanto, ela precisa aproximar-se de seu entorno e observar a realidade não apenas partindo da racionalidade ética, mas demonstrando competência social, gerencial, tecnológica e científica que possa contribuir para a sustentabilidade socioambiental.
É com essa perspectiva que se concebe a extensão na Univille, na busca constante de compartilhar um conhecimento que pense o mundo atual, que interrogue a realidade contemporânea e que atue considerando a responsabilidade socioambiental no que diz respeito à inclusão social, ao desenvolvimento sustentável, à melhoria da qualidade de vida, à inovação social e ao respeito aos direitos humanos.
No tocante à sua trajetória institucional, a extensão na Univille teve seu início na década de 1980, quando equipes de estudantes e docentes foram enviadas para o interior do Brasil, nas operações do Projeto Rondon. Posteriormente, concentrou-se na oferta de cursos de extensão para a comunidade em geral e para o atendimento de demandas oriundas das Secretarias de Educação Municipal e Estadual.
Em 1991 a proposta encaminhada ao Conselho Federal de Educação para o credenciamento da Univille discorria sobre a extensão em continuidade às atividades da Furj, voltando-se prioritariamente ao atendimento das necessidades regionais:
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Obedecendo ao preceito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, esta última deverá merecer, no Projeto Pedagógico da UNIVILLE, a mesma preocupação, pois é através desta atividade que se viabiliza a comunicação dos conhecimentos gerados pela pesquisa, à comunidade. É a extensão que socializa o conhecimento na universidade e realiza o “feedback” realimentador do ensino e da pesquisa (UNIVILLE, 1991a, p. 7).
Na referida proposta “A caminho da universidade”, o planejamento da extensão faz referência a:
oferta constante de cursos, palestras, prestação de serviços, trabalho de campo, assessorias técnicas e administrativas a prefeituras municipais da região, particularmente ações de educação continuada, determinantes para a vocação da futura universidade (UNIVILLE, 1991a, p. 22).
O Relatório de Serviços de Extensão e Pesquisa, também enviado ao Conselho Federal de Educação, apresentava a concepção de extensão e o quadro de projetos. Quanto ao conceito de extensão, o documento considera:
A extensão é o canal de comunicação com a sociedade no âmbito da socialização do conhecimento. É a função da Universidade que possibilita o aprendizado que ultrapassa os espaços eminentemente acadêmicos e intersecciona o conhecimento científico e o conhecimento popular. Assim, viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade, promovendo o fortalecimento e a avaliação do ensino e da pesquisa que diz respeito a sua relevância para a sociedade, bem como a avaliação da qualidade do saber produzido (UNIVILLE, 1991b, p. 15).
No documento citado, encontra-se o registro de três programas institucionais de extensão: Terceira Idade, Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) e Programa Institucional Arte na Escola (Piae). Os dois últimos compõem até hoje o quadro de programas de extensão da Instituição.
Inicialmente, a Univille identificou-se com o conceito de extensão estabelecido no 1.º Encontro de Pró-Reitores de Extensão, realizado em 1987. Nesse encontro, a extensão era compreendida como processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. A princípio as atividades de extensão eram desenvolvidas pela Coordenadoria de Extensão, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão. Posteriormente a Univille instituiu a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, levando em conta o crescimento e a importância da extensão sobretudo para instituições comunitárias.
Com a filiação da Univille em 2001 ao Forext, a Instituição passou a perceber a necessidade de criar políticas para a extensão e um planejamento estratégico para a área. Em parceria com as três coordenadoras dos programas de extensão universitária mais antigos da Univille, foram construídas, em 2002, as Políticas de Extensão e Assuntos Comunitários. Logo em seguida, a primeira resolução sobre a extensão foi aprovada pelos conselhos da Universidade, prevendo editais e trâmites para a participação de docentes e estudantes em programas e projetos de extensão. Subsequentemente foi institucionalizado o Fundo de Apoio à Extensão (Faex), que destinava 4% da receita líquida anual para sua operacionalização. Tanto as políticas quanto a resolução passaram por várias alterações no decorrer dos anos, sempre apoiadas nas discussões sobre as políticas nacionais de extensão e adaptando-se à realidade da Instituição e da comunidade.
Com a elaboração das Políticas de Extensão e Assuntos Comunitários, a instituição da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e a criação do Faex um novo impulso foi dado à extensão na Univille. Fruto da sinergia dessas decisões e ações, anualmente passou a
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ser publicado o edital institucional de extensão, permitindo a seleção, aprovação e execução de projetos de extensão coordenados por docentes e contando com a participação de estudantes. Além disso, ocorreu a consolidação de programas de extensão. A relação desses programas em 2016 é apresentada no quadro 13.
Quadro 13 – Programas institucionais de extensão da Univille em 2016
Sigla Ano de criação
Denominação Área de Extensão (*)
PIAE 1995 Programa Institucional Arte na Escola Educação
PROLER 1995 Programa Nacional de Incentivo à Leitura Educação
PROLIJ 1998 Programa de Literatura Infantil Juvenil Educação
TEATRO 1998 Programa de Artes Cênicas Cultura
JUIZADO 1999 Programa Juizado Especial Cível Direitos humanos e justiça
IVGP 2000 Programa Índice de Variação Geral de Preços Trabalho
CAF 2001 Programa Centro de Atividades Físicas Saúde
RECICLAR 2001 Programa Reciclar Meio ambiente
PIER 2001 (**) Programa de Internacionalização de Empresas Trabalho
MOVIMENTAÇÃO 2002 Programa Movimentação Saúde
CMU 2002 Programa Centro Memorial da Univille Cultura
PIHO 2003 Programa História Oral Cultura
SORRIA 2003 Programa Sorria Vila da Glória Saúde
CCJ 2003 Programa de Assessoria Técnico-Científica ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão Norte e Cachoeira
Meio Ambiente
TRILHAS 2004 Programa de Educação e Interpretação Ambiental nos Centros de Estudos Ambientais da Univille
Meio Ambiente
PEE 2008 Programa Estruturante de Empreendedorismo Trabalho
MATURIDADE 2009 Programa A Matur(a)idade na Univille Educação
* Áreas temáticas conforme Renex (2012)** criado como Centro Internacional de Negócios (CIN)
Fonte: Primária (2016)
O desenvolvimento da extensão pode ser observado principalmente em relatórios anuais publicados pela Univille. A concepção atual de extensão não se afasta muito da encontrada nos documentos enviados ao Conselho Federal de Educação em 1991, todavia o espaço institucional ampliou-se e, atualmente, há uma descrição mais exata das interfaces que permeiam as atividades de extensão.
Considerando a dinâmica do processo de Planejamento Estratégico Institucional que propõe a discussão do futuro da Universidade no período de 2017 a 2026, fez-se necessária a revisão da Política de Extensão. Tal revisão levou a uma retrospectiva histórica, que permitiu constatar mais uma vez a importância para a Univille, no momento atual e no futuro, da extensão universitária.
2.7.2 Objetivos da extensão
A Univille, para alcançar suas finalidades, promove a extensão por meio do diálogo com a comunidade, objetivando conhecer e diagnosticar a realidade social, política, econômica, tecnológica, artística, esportiva e cultural de seu meio, bem como compartilhar conhecimentos
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e soluções relativos aos problemas atuais e emergentes da comunidade regional (UNIVILLE, 2016).
Assim, a extensão constitui atividade permanente da Univille, articulada ao ensino e à pesquisa, por meio do diálogo e do compartilhamento de conhecimentos, problemas e soluções com a comunidade (UNIVILLE, 2016). Para isso, a extensão da Univille tem como objetivos:
• Promover a construção e a socialização de conhecimento; • Promover o intercâmbio de conhecimentos entre a Universidade e a comunidade
externa, incentivando a autonomia e a apropriação de tecnologias desenvolvidas; • Contribuir para a formação do estudante por meio da sua participação em atividades
que o coloquem em contato com a realidade social e profissional;• Desenvolver as atividades de extensão em articulação com os colégios, os cursos
de graduação e os programas/cursos de pós-graduação, considerando a sua curricularização e inserção nos respectivos projetos pedagógico;
• Desenvolver parcerias com os governos federal, estadual e municipal, bem como com organizações e instituições privadas e não governamentais nacionais, internacionais e estrangeiras com o intuito de promover atividades de extensão;
• Atender às demandas relacionadas a treinamento e desenvolvimento por meio de cursos de extensão nas diversas áreas do conhecimento;
• Atender às demandas de prestação de serviços, nas áreas de competência da Universidade, para os diversos segmentos da comunidade;
• Socializar experiências e compartilhar conhecimento produzido na articulação da Universidade com a comunidade por meio de eventos culturais, artísticos, esportivos e científicos;
• Manter a interação com a comunidade externa por meio da participação em conselhos, fóruns e instâncias assemelhadas;
• Contribuir para a solução de problemas atuais e emergentes por meio de projetos e programas de extensão que proporcionem a interação e a colaboração com a comunidade externa na construção do conhecimento.
2.7.3 Modalidades da extensão
Conforme a Política Nacional de Extensão Universitária (RENEX, 2012), a extensão deve levar em conta o desenvolvimento de atividades considerando as políticas públicas desenvolvidas e os grupos sociais na área geográfica de atuação da Instituição. Além disso, são consideradas áreas prioritárias da extensão (RENEX, 2012):
• Comunicação;• Cultura;• Direitos humanos e justiça;• Educação;• Meio ambiente;• Saúde; • Tecnologia e produção;• Trabalho.Na Univille, a extensão é desenvolvida com a participação de profissionais da educação,
estudantes e pessoal administrativo nas seguintes modalidades: • Cursos de extensão;• Prestação de serviços;• Eventos;• Atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer;• Projetos de extensão;• Programas de extensão;• Participação em conselhos, fóruns e outras instâncias da comunidade externa.
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2.7.3.1 Cursos de extensão
Caracterizam-se como cursos de curta e média duração em diferentes áreas do conhecimento e com o objetivo de atender às demandas das comunidades interna e externa.
2.7.3.2 Prestação de serviços
Abrange serviços, assessorias e consultorias que atendem a demandas de pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, e promove a docentes, estudantes e outros profissionais o diagnóstico de problemas e a proposição e execução de soluções.
2.7.3.3 Eventos
Caracterizam-se pela realização de palestras, workshops, simpósios, congressos, torneios, exposições, entre outras possibilidades. Os eventos promovem o compartilhamento de conhecimentos científicos, técnicos, culturais, esportivos e artísticos.
2.7.3.4 Atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer
Compreendem ações para a promoção e o desenvolvimento de um conjunto de atividades diversificadas nas áreas afins mencionadas, articuladas ao processo de ensino e aprendizagem, fortalecendo a relação entre Universidade e comunidade.
2.7.3.5 Projetos de extensão
Como no caso da pesquisa, é possível levar em conta o conceito proposto pelo Project Management Institute (PMI, 2014): “Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”. Suas características fundamentais são:
• Dispor de um objetivo relacionado ao atendimento de uma demanda ou à resolução de um problema;
• O objetivo está relacionado à entrega de um produto, serviço ou solução;• O início e o término são definidos;• O término ocorre quando o objetivo é alcançado ou quando o projeto é encerrado
porque seu objetivo não será ou não pode ser alcançado, ou quando a necessidade do projeto deixa de existir, ou por solicitação de encerramento por parte de quem demandou, patrocinou ou financiou o projeto;
• A sua execução ocorre por meio de um conjunto de etapas compostas por atividades que empregam métodos, técnicas e ferramentas;
• Envolve a alocação de pessoas, equipamentos e recursos materiais e financeiros;• Dispõe de um cronograma e de um orçamento;• Exige um processo de gestão.Os projetos de extensão desenvolvidos pela Univille envolvem docentes, estudantes,
outros profissionais da Instituição e comunidade externa, com o intuito de promover a interação e o compartilhamento de conhecimento com vistas a propor e desenvolver produtos, serviços e soluções para demandas da realidade social. Esses projetos de extensão são desenvolvidos nos colégios, cursos de graduação e cursos de pós-graduação stricto sensu, por meio de editais institucionais e editais de agências de fomento, além de iniciativas voluntárias.
2.7.3.6 Programas de extensão
Conforme o Project Management Institute (PMI, 2014, p. 4), os “programas são agrupados em um portfólio e englobam subprogramas, projetos ou outros trabalhos que são gerenciados de forma coordenada para apoiar o portfólio”. As características distintivas de um programa em relação a um projeto são:
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• Dispor de um objetivo mais amplo e relacionado a um tema que é comum aos diversos projetos que o desdobram;
• O objetivo está relacionado a benefícios mais amplos que dizem respeito mais diretamente às estratégias organizacionais;
• O início e o término são definidos, mas um programa abrange um período mais longo, no qual são desenvolvidos os projetos;
• Dispõe de um plano e de um orçamento geral que orientam os planos e orçamentos dos projetos;
• O gerenciamento deve proporcionar uma visão e uma liderança global, bem como considerar o acompanhamento dos projetos.
Os programas de extensão desenvolvidos pela Univille envolvem profissionais da educação, estudantes, pessoal administrativo e comunidade externa com o intuito de promover a interação e o compartilhamento de conhecimento com vistas a propor e desenvolver produtos, serviços e soluções relacionados a um tema. Esses programas de extensão são desenvolvidos nos cursos de graduação e nos programas de pós-graduação stricto sensu, atendendo a editais institucionais e editais de agências de fomento, além de iniciativas voluntárias.
Por fim, há de se considerar que, de acordo com a Lei das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Lei 12.881, de 12 de novembro de 2013), as instituições qualificadas como comunitárias devem manter programas permanentes de extensão e ação comunitária voltados à formação e ao desenvolvimento dos estudantes e da comunidade (BRASIL, 2013).
2.7.3.7 Participação em conselhos, fóruns e outras instâncias da comunidade externa
Abrange a atuação/participação de profissionais da educação superior, pessoal administrativo e estudantes em conselhos, comitês, comissões, fóruns e afins, com indicação formal da Reitoria. Essa modalidade de extensão propicia a ampliação do diálogo com diferentes atores sociais, entre os quais é possível citar órgãos governamentais, organizações não governamentais, entidades de classe, associações, empresas privadas e outras instituições de ensino.
2.7.4 Política de Extensão: objetivo, público-alvo, macroprocessos e diretrizes
A Política de Extensão da Univille tem por objetivo definir as diretrizes institucionais que orientam: o planejamento, a organização, o gerenciamento, a execução e a avaliação dos cursos de extensão; prestação de serviços; eventos; atividades culturais, artísticas, esportivas e de lazer; participação em instâncias comunitárias; projetos e programas desenvolvidos pela Universidade no que diz respeito à extensão universitária.
O público-alvo contemplado por essa política é constituído por profissionais da educação, pessoal administrativo e gestores da Univille. Abrange também todos os estudantes regularmente matriculados em qualquer nível e modalidade de ensino, nos diversos cursos oferecidos pela Univille. O público-alvo dessa política engloba ainda, indiretamente, a comunidade externa envolvida nas atividades de extensão da Universidade.
Essa política considera três macroprocessos (figura 17):• Formação humanística, científica e profissional; • Inserção comunitária;• Promoção da sustentabilidade socioambiental.Cada um desses macroprocessos abrange atividades, processos, projetos e programas que
envolvem mais de um elemento da estrutura organizacional, perpassando a Universidade, causando impacto significativo no cumprimento da missão e na realização da visão e proporcionando uma perspectiva dinâmica e integrada do funcionamento da extensão, alinhada à finalidade institucional e aos objetivos e metas estratégicos da Universidade.
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Figura 17 – Macroprocessos da extensão
Fonte: Primária (2016)
Nas seções seguintes deste documento, cada um dos macroprocessos é descrito e são identificadas diretrizes específicas. Entretanto considera-se que existem diretrizes gerais a serem observadas, que se encontram descritas a seguir:
• INDISSOCIABILIDADE DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: assegurar a articulação e integração entre atividades, processos, projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão;
• QUALIDADE: gerenciar, executar e avaliar processos, projetos e programas, considerando requisitos de qualidade previamente definidos e contribuindo para a consecução de objetivos e o alcance de metas;
• CONDUTA ÉTICA: zelar pela construção de relacionamentos pautados em princípios éticos, de transparência, honestidade e respeito aos direitos humanos e à sustentabilidade socioambiental;
• TRANSPARÊNCIA: assegurar a confidencialidade, a imparcialidade, a integridade e a qualidade de dados e informações, norteando-se pelas normas que conduzem os processos desenvolvidos pela Univille;
• LEGALIDADE: considerar a legislação vigente e as regulamentações institucionais relacionadas a processos, projetos e programas desenvolvidos;
• SUSTENTABILIDADE: capacidade de integrar questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais no desenvolvimento de atividades, projetos e programas de extensão, bem como promover o uso racional de recursos disponíveis e/ou aportados institucionalmente, de modo a garantir a médio e longo prazos as condições de trabalho e a execução das atividades de extensão;
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• AUTONOMIA: promover, de forma sistematizada, o protagonismo social por meio do diálogo com a comunidade;
• PLURALIDADE: reconhecer a importância de uma abordagem plural no fazer extensionista que considere os múltiplos saberes e as correntes transculturais que irrigam as culturas.
2.7.4.1 Macroprocesso: Formação humanística, científica e profissional
Ao discutir a extensão e seu papel no processo formativo desenvolvido pela Universidade, compreende-se que as atividades inerentes às ações extensionistas desencadeiam processos de desenvolvimento no indivíduo, não só na formação inicial, mas ao longo da sua vida profissional. Nesse âmbito, a extensão possibilita o desenvolvimento de aspectos formativos, tais como: conhecimento da realidade, pensamento crítico, cidadania ativa, trabalho em equipe, senso de solidariedade e justiça social.
Assim, os Projetos Pedagógicos devem descrever como serão materializadas no cotidiano curricular as ações de extensão que promovam a desejada indissociabilidade e a formação humanística, científica e profissional. A atuação de profissionais da educação, estudantes e pessoal administrativo em atividades de extensão constitui uma oportunidade ímpar no processo de formação. Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), instituído pela Lei n.º 13.005 de 25/6/2014, prevê que 10% da carga horária dos cursos de graduação deve contemplar atividades de extensão (BRASIL, 2014a).
A formação propiciada pela Universidade deve ser efetivada em um horizonte de maior amplitude para que a profissionalização dos estudantes considere não apenas o desenvolvimento de competências técnico-profissionais, mas também competências sociais e gerenciais. Isso somente será possível quando ocorrer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Com base nesses aspectos, podem-se conceber as seguintes diretrizes:
• ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA: propiciar ao estudante situações em que ele possa vivenciar as relações entre teoria e prática e refletir sobre elas;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO, CIDADANIA E PROFISSÃO: oportunizar a apropriação de conhecimentos, valores, atitudes, procedimentos e conceitos fundamentais para a participação ativa na sociedade e o exercício da profissão;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA: oportunizar o desenvolvimento do pensamento científico;
• APROXIMAÇÃO ENTRE CURRÍCULO E REALIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL: oportunizar o contato dos estudantes com a realidade social e profissional;
• EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS: compreender as atividades de extensão como estímulo à reflexão e à crítica, para além do espaço da sala de aula, favorecendo uma formação humanística, científica e profissional engajada com a transformação social;
• CRIATIVIDADE: baseia-se no pensamento criativo para dirigir a resolução de problemas complexos, propondo soluções diferenciadas ou atreladas ao valor humano, ambiental e/ou social.
2.7.4.2 Macroprocesso: Inserção comunitária
Entendendo a extensão como um dos eixos que sustentam o próprio conceito de universidade, Imbernón (2011, p. 63) remete à estrutura dos cursos, dizendo que “a estrutura da formação inicial deve possibilitar uma análise global das situações educativas que, devido
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à carência ou insuficiência da prática real, limitam-se, predominantemente, a simulações dessas situações.”
Cabe acrescentar que a relação com o outro e sua realidade tem relevância quando se quer educar considerando a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental. Para que se cumpra esse compromisso, Imbernón (2011, p. 64) entende que
o currículo formativo para assimilar um conhecimento profissional básico deveria promover experiências interdisciplinares que permitam [...] integrar os conhecimentos e os procedimentos das diversas disciplinas (ou disciplina) [...]. E isso será obtido facilitando a discussão de temas, seja refletindo e confrontando noções, atitudes, realidades educativas etc.
O desafio nasce da conjugação necessária entre os saberes científicos e os saberes sociais. Não há como ser um profissional sem a técnica, mas, em contrapartida, não há como excluir-se do mundo pela técnica. Se somente a técnica e os saberes científicos fossem suficientes não seríamos humanos.
Sobre a alienação pela técnica, Freire (2001, p. 25-26) nos adverte:
Não devo julgar-me como profissional “habitante” de um mundo estranho; mundo de técnicos e especialistas salvadores dos demais, donos da verdade, proprietários do saber, que devem ser doados aos “ignorantes e incapazes”. [...] Se procedo assim, não me comprometo verdadeiramente como profissional nem como homem. Simplesmente me alieno. [...]Na medida em que o compromisso não pode ser um ato passivo, mas práxis – ação e reflexão sobre a realidade –, inserção nela, ele implica indubitavelmente um conhecimento da realidade.
Sabe-se que a universidade nasceu para cumprir o papel primeiro de ensinar, de preparar profissionais para a sociedade para que exerçam sua profissão, seja ela qual for, todavia acredita-se que devemos ir além da técnica, na direção do compromisso social, e fazer bom uso das atividades desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem a fim de que estas acrescentem algo para dar sentido a uma prática, entendida para além do caráter utilitário. A convivência com atividades específicas das comunidades que dialogam com a universidade é de grande relevância para a aproximação necessária entre o compromisso técnico e científico e o compromisso social do profissional com sua realidade.
Por meio da extensão, a Universidade, ao comunicar-se com a realidade local, regional ou nacional, vê a possibilidade de renovar constantemente sua própria estrutura, atividades, processos, projetos e programas, contribuindo para o desenvolvimento do país. Com base nessas premissas é que as atividades de extensão são consideradas instrumentos de mudança das próprias instituições onde se desenvolvem e nas comunidades em que se inserem. Diante disso, é possível considerar as seguintes diretrizes:
• INTEGRAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E COMUNIDADE: comunicar-se com a realidade local, regional ou nacional para renovar constante e criativamente sua própria estrutura, atividades, processos, projetos e programas, construindo um relacionamento duradouro com a comunidade por meio da interação e da colaboração;
• SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO: compartilhar o conhecimento construído na Universidade e o conhecimento construído pela comunidade, promovendo a socialização dos saberes em via de mão dupla;
• DIÁLOGO COM A COMUNIDADE: participar da comunidade por meio de uma relação em que haja troca concreta dos saberes construídos pela Universidade e dos produzidos pela comunidade.
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2.7.4.3 Macroprocesso: Promoção da sustentabilidade socioambiental
A Univille, dentro de uma concepção contemporânea de universidade, compreende a necessidade de promover uma formação humanística, científica e profissional que permita aos estudantes desenvolver competências sociais, técnico-profissionais e gerenciais que os habilitem a atuar profissional e socialmente considerando o compromisso com a sustentabilidade socioambiental. Para Chauí (2001, p. 5):
[...] o reconhecimento e a legitimidade social da universidade vinculam-se, historicamente, a sua capacidade autônoma de lidar com as ideais, buscar o saber, descobrir e inventar o conhecimento. Ao se apresentar, portanto, como o lugar privilegiado no qual, por um lado, pode-se acolher sistematizar e socializar conhecimento e, por outro, produzir saberes e conhecer os métodos de sua construção, a universidade ocupa um lugar imprescindível para transformações necessárias no mundo da vida por meio da construção de conhecimento.
A universidade é esse lugar propício para socializar, descobrir, construir conhecimento, mas, sobretudo, é espaço para dialogar sobre o conhecimento, para questioná-lo, para descobrir que ele pode não ser gerado somente pela universidade, mas também pelos atores que fazem parte do cotidiano desse espaço “privilegiado” para o desenvolvimento de saberes (SÍVERES, 2006, p. 232).
A necessidade do conhecimento vem também da observação dos entornos sociais. É tempo de, mais do que observar e promover discussões que possam encontrar soluções, criar outra relação universidade/comunidade que caminhe na direção da materialização de tais soluções eficientes e eficazes e que tenham compromisso com as questões socioambientais.
Com relação ao conhecimento construído, a extensão tem o papel de propagá-lo, colocando-o a serviço do desenvolvimento humano e social. Esse processo tem a finalidade de potencializar as competências e capacidades humanas e o uso dos recursos naturais, econômicos e sociais, transformando as estruturas pessoais e sociais em projetos que promovam qualidade de vida, por meio da construção participativa e solidária de todos os sujeitos sociais (SÍVERES, 2006).
Considerando a identidade comunitária da Univille, faz parte de sua natureza responder às demandas da sociedade, atuando em sinergia com a comunidade regional e contribuindo assim para o crescimento social, econômico e cultural, principalmente local e regional. Compreendendo a realidade de modo sistêmico, constrói-se, de maneira colaborativa, metodologias adequadas, fortalecendo uma rede de iniciativas, em vista da autogestão e da sinergia dos recursos locais para seu desenvolvimento (SÍVERES, 2006). Nesse desafio de produzir uma extensão que realmente transforme a realidade, abordagens colaborativas, inovadoras e empreendedoras são fundamentais, para além dos saberes necessários.
A produção colaborativa é caracterizada por ações que exigem um olhar e uma atuação desprendida de um ponto de vista único. É aquela que entende o ser humano e as relações que ele estabelece com o ambiente com base em sua história, no contexto social, político, econômico e cultural em que ele está inserido. Além disso, essas ações procuram perceber e entender a dimensão de seu campo de atuação específico, para que tanto os indivíduos em formação quanto os indivíduos com os quais estes interagem possam ser atendidos nas dimensões físicas, intelectuais e emocionais.
A inovação, por sua vez, é fenômeno da aprendizagem, exige experimentação e pode estar associada a três resultados: produtos, processos ou serviços. Nesse sentido, significa que a aprendizagem e o conhecimento estão mediando as novas ideias, e por isso as instituições que têm capacidade para inovar estarão sempre mais bem preparadas para responder rapidamente às mudanças e preparar novos produtos do que aquelas que persistirem em realizar as ações do mesmo modo (JIMÉNEZ-JIMÉNEZ; SANZ-VALLE, 2011). Nas práticas extensionistas é preciso estar atento a essa experimentação e mediação que constroem novos caminhos e soluções, sobretudo
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no que diz respeito à inovação tecnológica e social, sem deixar de considerar a responsabilidade socioambiental.
Por fim, o empreendedorismo constitui uma importante forma de transformar a realidade social com base no conhecimento construído na relação entre a Universidade e a comunidade. Para Hisrich, Peters e Shepherd (2014), empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal. O empreendedorismo pode estar associado à inovação e ocorrer nas organizações ou por meio da criação de novos empreendimentos, com vistas a ofertar produtos e serviços. O empreendedorismo social e o empreendedorismo sustentável têm obtido destaque, na medida em que estão alinhados com a perspectiva da sustentabilidade socioambiental.
Com base nessas considerações, pode-se chegar às seguintes diretrizes:
• SOLIDARIEDADE: considerar a melhoria da qualidade de vida das pessoas levando em conta a responsabilidade socioambiental;
• AUTONOMIA: promover, de forma sistematizada, o protagonismo social por meio do diálogo com a comunidade;
• CRIATIVIDADE: baseia-se no pensamento criativo para atingir a resolução de problemas complexos, propondo soluções diferenciadas ou atreladas ao valor humano, ambiental e/ou social;
• EMPREENDEDORISMO: promover o desenvolvimento de soluções, produtos e serviços considerando a sustentabilidade socioambiental.
2.7.5 Financiamento da extensão
Para a operacionalização da extensão, faz-se necessário garantir recursos, institucionais ou externos, para viabilizá-la com a desejada qualidade. Nesse sentido é que a Furj/Univille criou o Fundo de Apoio à Extensão (Faex), destinando 4% da receita líquida anual para sua operacionalização. Por outro lado, a Instituição considera o financiamento da extensão com base em alguns aspectos adicionais:
• Garantir orçamento institucional anual que assegure a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes dessa política, a fim de viabilizar as atividades de extensão, subsidiando a implementação de carga horária docente, bolsas de extensão para discentes, custeio de atividades, entre outros;
• Incentivar os docentes a construir propostas institucionais que envolvam graduação e pós-graduação, integrando diferentes áreas e possibilitando a conjugação de esforços orçamentários na realização das atividades de extensão;
• Incentivar e apoiar os docentes na captação de recursos, seja submetendo propostas a editais de financiamento públicos ou privados, seja estreitando o relacionamento com empresas e órgãos de diferentes naturezas, na busca de parceiros;
• Apoiar a participação institucional em fóruns representativos de extensão, objetivando o estreitamento de laços, o alinhamento das políticas e demandas das Ices, bem como a articulação de propostas conjuntas.
2.8 Política de Gestão Institucional
2.8.1 A gestão da Univille: concepção
Pela perspectiva clássica, que remonta ao início do século XX com os trabalhos de Taylor e Fayol, a gestão pode ser compreendida como o processo de planejamento, organização, liderança e controle de atividades e recursos com vistas à consecução de objetivos e ao alcance de metas
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