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O ex-jogador de futebol Raí tendo de chutar uma bola de rúgbi. A jogadora de handebol Patrícia Scheppa trocando passes com a bola oval. Thiago Marre-ta, do UFC, realizando um movimento de Scrum. Na manhã de sábado, essas serão algumas das atrações que reuni-rão fãs e os patrocinadores da Confe-deração Brasileira de Rugby no ginásio Mauro Pinheiro, em São Paulo.

A CBRu promoverá pela primeira vez

o Rugby Games, uma série de desafios de habilidades do esporte executada por atletas de outras modalidades.

O evento, produzido pela agência CSM, é inspirado no Pro Bowl Skills, idealizado pela NFL, a liga de futebol americano. A ideia é mostrar os prin-cipais fundamentos da modalidade e dar mais conhecimento para o fã, que é atraído ao evento não só pelo rúgbi, mas também pelos outros ídolos.

Rúgbi usa outros esportes para ativar marcas e atrair fã

POR REDAÇÃO

B O L E T I M

ME

RO

DO

DIA

EDIÇÃO • 990 SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2018

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Cartaz alusivo ao primeiro Rugby Games, projeto

da Confederação Brasileira de Rugby para ativar marcas

e atrair novos torcedores para a

modalidade; evento será no sábado e

terá o ex-jogador de futebol Raí como uma das atrações

31biDe dólares é o quanto a operadora Comcast

ofereceu para comprar o canal britânico Sky, que

detém vários direitos esportivos na Europa

O F E R E C I M E N T O

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N B A T E R C E I R I Z A D I R E I T O S D E S I T E S

A NBA e a Perform Media, braço de produção de conteúdo do grupo Perform, fizeram um acordo em que a agência passará a gerenciar 15 sites da liga de basquete pelo mundo.

Pelo acordo, a Perform passará a fazer o conteúdo dos sites da NBA em 15 países, além de fazer a gerência comercial dos endereços. O grupo ainda oferecerá o League Pass da NBA para a plataforma OTT Dazn.

O Brasil não faz parte do negócio.

PA Q U I S TA N Ê S Q U E R W E M B L E Y

O bilionário paquistanês Shahid Khan fez oferta de 800 milhões de libras para ser o novo dono do centenário estádio de Wembley.

Dono do Fulham, da segunda divisão inglesa, e do Jacksonville Jaguars, da NFL, Khan poderia transferir o time da liga de futebol americano para Londres com isso.

Se for fechado, o acordo livraria a Federação Inglesa de uma dívida de 142 milhões de libras com Wembley.

N E T S P R O C E S S A PAT R O C I N A D O R

O Brooklyn Nets entrou com um processo contra um de seus próprios patrocinadores, a fabricante de fones de ouvido Monster. A franquia da NBA alega violação de contrato e violação de propriedade intelectual.

A marca e o clube assinaram um acordo em março de 2017. Um ano depois, não foi repassado ao Nets os valores relativos a licenciamento de uso da marca do clube e, também os royalties de venda de produtos.

No caso do Rugby Games, o ex-jogador Raí é a principal atra-ção. E a presença dele só foi possível por conta de um dos prin-cipais patrocinadores da CBRu, que é a rede de hoteis Accor. Raí é embaixador mundial da empresa de origem francesa.

“É uma grande satisfação para a Confederação poder oferecer o Rugby Games ao público brasileiro. Será uma mistura de alto rendimento e entretenimento, para atrair quem já é apaixonado pelo esporte e abrir as portas para pessoas que não conhecem tão bem a modalidade. Essa ação está dentro da estratégia de

ampliar o calendário de eventos do rúgbi no Brasil, que inclui desde os jogos da seleção brasileira até o beach rúgbi”, afirma em nota Agustin Danza, CEO da Brasil Rugby.

Além da Accor, outras duas empresas ativaram seus patrocí-nios à CBRu por meio do convite a alguns atletas. A Forfity levará três astros do "strongman", desafio de força. Já a Bearco, marca de vestuário, levará dois atletas praticantes de crossfit.

Na arena montada no Mauro Pinheiro, também haverá diversas ativações promovidas pelos patrocinadores da CBRu. A marca principal no evento será o Bradesco, que é também o grande patrocinador da modalidade. O banco fará ações com o público.

“Desde 2010 patrocinamos o rúgbi brasileiro investindo num projeto sério, de longo prazo, e de uma modalidade de grande potencial de crescimento. Sempre buscamos dar visibilidade e fomentar os esportes que patrocinamos, por isso não podíamos ficar de fora deste evento”, afirmou em comunicado Fábio Dra-gone, superintendente executivo de marketing do Bradesco. No ano passado, o banco anunciou que continuará o seu investi-mento na Confederação Brasileira de Rugby até 2020.

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A prometida inovação que o Esporte Interativo traria ao mercado na relação entre clubes e televisão parece ter caí-do por terra antes mesmo de começar a transmissão dividida do Brasileirão.

A revelação de um acordo extra do Esporte Interativo com o Palmeiras, que serviu para justificar um valor maior a ser pago ao clube paulista em detrimento dos outros 15 que resolve-ram arriscar e assinar com a emissora, é a típica ação que reforça os velhos hábitos nocivos na relação entre a mí-dia e os clubes brasileiros.

"Chegou a Hora" foi o inteligente mote usado pelo Esporte Interativo ao

anunciar o pacote de clubes que esta-vam, em tese, acabando com o passa-do de monopólio e falta de diálogo.

O problema é que, se promete ser novo e diferente nas ações, o EI, nos bastidores, caiu nos mesmos erros que ele mesmo condena da Globo.

Ao assinar com os clubes, o canal do grupo Turner prometia a isonomia na relação entre seus contratados. A ideia de dividir o bolo da TV de forma mais igualitária era um pedido de 30 anos atrás, mas que teimava em não existir por conta de uma relação de ultrade-pendência dos clubes da Globo e da incapacidade de negociação em bloco.

O mercado se alvoroçou. Dois anos depois, a história parece não ser essa.

O Palmeiras assinou um contrato extra de exibição de jogos amistosos por R$ 60 milhões. Nos últimos seis anos, o clube fez no máximo 15 amis-tosos. Nem o Real Madrid consegue vender um amistoso por esse valor!

O EI forçou a Globo a mudar a divi-são dos valores a ser pagos aos clubes. Esse é o maior benefício de todo o en-rosco dos direitos de TV. Mas o canal repete os mesmos erros que levaram a esse nosso modelo ultrapassado.

Erros do passado não podem marcar 'novidade' na TV

O P I N I Ã O

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A Nescau usará o atleta brasileiro do Chica Bulls Cristiano Felício e o troféu da NBA para fazer uma ação voltada a seus funcionários.

Nesta sexta-feira, a taça Troféu Larry O'Brien virá pela primeira vez ao Brasil para ficar ex-posta exclusivamente dentro de uma empresa. Pela primeira vez, uma marca, e não a liga ame-ricana de basquete, fará uma ação com a taça.

O troféu ficará exposto no hall da sede da Nestlé em São Paulo. A ideia é que funcioná-rios e seus filhos possam tirar fotos com a taça, além de conhecerem Cristiano Felício. O joga-dor é o garoto-propaganda da campanha que a Nescau lançou recentemente para levar dez pessoas com três acompanhantes para ver um jogo da NBA diretamente de Orlando.

As presenças de Felício e da taça também servirão de mote para a marca expandir sua exposição na mídia. Haverá um evento fecha-do apenas para a imprensa antes de a ação de endomarketing ter início.

Com o crescimento das ligas esportivas pelo mundo, o Brasil tem se tornado um destino recorrente de exposições de troféus. Recen-temente, a Visa fez uma ação similar, levando o troféu da NFL para um shopping no país. A ESPN também trouxe ao país a taça da Premier League, da Inglaterra. Os pioneiros, porém, foram a Heineken e a Liga dos Campeões da Uefa, que em 2008 realizaram pela primeira vez o "Trophy Tour" ao Brasil. Essas ações, porém, sempre chegaram ao público final das marcas.

Nescau usa troféu da NBA e atleta do Bulls para ação de endomarketing

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POR REDAÇÃO

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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A cerveja Schin, marca perten-cente à Heineken, lançou uma campanha específica para ativar o patrocínio pelo segundo ano seguido à Copa do Nordeste.

A empresa usou o poeta cea-rense Bráulio Bessa, que fez um texto unindo o povo nordesti-no e a paixão pelo futebol. Ele próprio narra o vídeo, que será veiculado nos canais Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão da competição,

mas apenas na região Nordeste.Além do vídeo, a empresa fez

uma lata alusiva ao torneio. Ela tem a taça da competição e o escrito "cerveja oficial da Copa do Nordeste". O rótulo será co-locado à venda pela Schin a par-tir da segunda semana de maio, também apenas no Nordeste.

“Mais do que apenas falar do patrocínio da Copa do Nordes-te, buscamos retratar a paixão das pessoas pelo campeonato

e reforçar a conexão com a cultura local. A participação do Bráu-lio é essencial para traduzirmos o respeito e admiração de Schin a todos os nordesti-nos”, diz a diretora de marketing da Schin, Carina Hermida.

O patrocínio e a ati-vação à Copa do Nor-deste são um jeito de a Schin marcar territó-

rio na região Nordeste do país, que sempre teve boa penetra-ção da marca. Desde 2013, com a chegada do Grupo Petrópolis e a cerveja Itaipava (que patroci-nou as Arenas Fonte Nova e Per-nambuco), que a marca da Hei-neken tem sofrido nessa região.

Atualmente, a Itaipava patro-cina a Fonte Nova, enquanto a Brahma tem o patrocínio dos principais clubes da região, por meio do Futebol Melhor.

POR REDAÇÃO

Schin lança campanha para ativar patrocínio à Copa do Nordeste

A operadora Sky, patrocinadora da Superliga de vôlei, vai repetir as ativações feitas nas finais da competição feminina na decisão masculina, que começa a ser realizada neste final de semana, no duelo entre Sesi-SP e Sada Cruzeiro.

A Sky colocará um sofá dentro da quadra para que convidados da marca acompanhem o jogo

sentados num local privilegiado. Além disso, ha-verá a distribuição de brindes para a torcida e dois desafios. Um envolvendo minibolas, em que o tor-cedor precisa acertar um balde de pipoca dentro da quadra, e outro que é o desafio do bloqueio, no telão do ginásio. A primeira final será no giná-sio do Ibirapuera, em São Paulo, sábado, às 15h.

Sky repete ações na final masculina do vôlei