Transcript

PLANEJAMENTO FAMILIAR

• O que é?

• Qual a importância?

• A quem interessa?

• Como fazer?

Constituição Federal – 1988.Título VII – Artigo 226 – Parágrafo 7o.

Lei 8.080 de 1990 (institui o SUS) que atribui à União, por meio do Ministério da Saúde, a competência para instituir políticas públicas nacionais de saúde.

Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996.

Artigo 1o – O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.

Artigo 2o – Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.

PLANEJAMENTO FAMILIAR (cont.)

Fundamentação na legislação

• O planejamento familiar se caracteriza pela possibilidade de o casal programar quantos filhos terá, quando e como os terá. Permite às pessoas a oportunidade de escolher entre ter ou não ter filhos, de acordo com seus planos e expectativas.

PLANEJAMENTO FAMILIAR (cont.)

• Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental. Não apenas porque a vida está mais difícil economicamente, mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridade do momento tanto para o homem como para a mulher.

• Para isso, um casal poderá usar métodos de contracepção, para evitar temporariamente a gravidez, ou a esterilização, para evitar a gravidez de modo definitivo.

• A questão da interrupção voluntária da gravidez (aborto) recai nos dispositivos legais existentes no nosso País.

Aparelho reprodutor masculinoPLANEJAMENTO FAMILIAR (cont.)

Vesícula seminal

Próstata

Epidídimo

Escroto

Testículo

Bexiga

Osso da pube

Vaso deferente

Uretra

Tecido erétil

Pênis

Ovário

Útero

Vagina

Bexiga

ClitórisLábios

internosLábios

externos

Aparelho reprodutor feminino

PLANEJAMENTO FAMILIAR (cont.)

• Ciclo menstrual é o período que se inicia no primeiro dia da menstruação e finaliza em torno de vinte e oito dias depois, com o início do novo fluxo menstrual.

• A menstruação ocorre devido à ação dos hormônios ovarianos sobre o revestimento interno da parede do útero (endométrio). Esses hormônios fazem com que ele cresça e se torne mais espesso para receber o óvulo fecundado (ovo). Quando a fecundação não acontece ou quando o ovo não consegue se fixar no endométrio, esse processo será interrompido. Esse tecido formado no endométrio é eliminado, junto com pequenaquantidade de sangue, pela vagina: é o fluxo menstrual.

• O fluxo menstrual se repete geralmente a cada quatro semanas. A quantidade de sangramento varia de mulher para mulher e, em geral, dura de três a cinco dias.

MENSTRUAÇÃO

MENSTRUAÇÃO (cont.)

Ciclo menstrual de 28 diasInício daperda desangue

• Quando ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, forma-se o ovo, que se dirige ao útero para se fixar (implantar) no endométrio (com revestimento próprio para receber o ovo). Temos então a gravidez!

GRAVIDEZ

Ovário

Útero

Implantação

Ovulação

Revestimento do útero

Trompa de Falópio

Fecundação

EspermatozóideDivisão celular do óvulo

GRAVIDEZ (cont.)

Visão geral das fases de evolução da gravidez

1o trimestre

(0 a 12 semanas)

2o trimestre

(13 a 28 semanas)

3o trimestre

(29 a 40 semanas)

São admitidas duas formas:

Abstinência sexual periódica:

• Rítmico (método de Ogino-Knaussou tabelinha);

• Temperatura basal;

• Muco cervical (método de Billings);

• Sintotérmico.

Ejaculação extravaginal:

• Coito interrompido;

• Sexo sem penetração vaginal.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

Quais são os métodos contraceptivos?

São aqueles que provocam modificações do comportamento sexual do casal.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS (cont.)

Método rítmico (tabelinha ou método de Ogino-Knauss)• Os métodos rítmicos dependem da abstinência de

relações sexuais durante o período fértil da mulher. Na maioria das mulheres, um óvulo é liberado do ovário aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação. Embora o óvulo não fertilizado sobreviva apenas 24 horas, os espermatozóides podem sobreviver três a quatro dias após a relação sexual.

• A fertilização, então, pode ser decorrente de uma relação ocorrida quatro dias antes da liberação do óvulo. O método do calendário é o menos eficaz, mesmo para as mulheres que apresentam ciclos menstruais regulares.

• Para calcular quando ela deve evitar relações sexuais, a mulher deve subtrair 18 dias do ciclo menstrual mais curto e 11 dias do ciclo menstrual mais longo dos últimos 12 ciclos menstruais.

Início daperda desangue

Método da temperatura basal• Esse método, também conhecido como método térmico, baseia-se no

fato de a mulher, após a ovulação, apresentar aumento da temperatura basal entre 0,3 a 0,8ºC, devido à ação da progesterona no organismo.

• A mulher deve anotar a temperatura diariamente, a partir do primeiro dia do ciclo, em um gráfico apropriado.

• O termômetro deve ser colocado na boca (debaixo da língua) pela manhã, antes de qualquer atividade (ainda na cama), durante pelomenos cinco minutos.

• Para não engravidar, a mulher deve evitar relações desde o primeiro dia da menstruação até que a temperatura se eleve de 0,3 a 0,8ºC, por três dias consecutivos.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS (cont.)

Muco cervical (método de Billings)• Baseia-se na ocorrência de modificações no muco da região do colo

uterino. Essas modificações fazem com que as mulheres percebam se estão no período fértil ou não.

• A mulher deve pesquisar a presença de muco todos os dias, observando atentamente a sensação ocasionada por ele, percebendosuas mudanças.

• Deve interromper a atividade sexual ao menor sinal de presença do muco, após o período de secura vaginal que normalmente sucede a menstruação.

• Deve permanecer em abstinência por, no mínimo, três dias a partir do pico, podendo reiniciar a atividade sexual no quarto dia.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS (cont.)

Método sintotérmico• Baseado na utilização de vários dos métodos anteriormente

mencionados.

• Isso aumenta a capacidade de identificar o início e o final do período de fertilidade, melhorando a eficácia do método e diminuindo o tempo de abstinência.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS (cont.)

Coito interrompido• Nesse método contraceptivo, o homem retira o pênis da vagina antes

da ejaculação, quando o esperma é liberado durante o orgasmo.

• Esse método não é confiável, pois o esperma pode ser liberado antes do orgasmo.

• Além disso, ele exige que o homem tenha um grau elevado de autocontrole e um senso preciso do momento adequado de interromper o coito.

Sexo sem penetração vaginal• Dispensa maiores comentários.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS (cont.)

MÉTODOS DE BARREIRA

Os contraceptivos de barreira impedem fisicamente a entrada do esperma no útero da mulher.

Eles incluem:

• Agentes espermaticidas;

• Preservativo masculino;

• Preservativo feminino;

• Diafragma.

Agentes espermaticidas

MÉTODOS DE BARREIRA (cont.)

• O objetivo dos agentes espermaticidas é imobilizar e destruir os espermatozóides, dificultando ou impedindo a penetração desses no canal cervical.

• Geralmente as geléias, pomadas e cremesespermaticidas são utilizados em associação ao diafragma ou ao preservativo feminino.

• Devem ser aplicados na vagina de 10 a 30 minutos antes da relação. A eficácia do método isolado é muito baixa.

• Entre os efeitos negativos estão as alergias, que ocorrem em 1 a 5% das usuárias.

Preservativo masculino (camisinha, condom masculino, camisa-de-vênus)

MÉTODOS DE BARREIRA (cont.)

• É um dos métodos anticoncepcionais mais difundidos no mundo.

• Esse método, como contraceptivo, não figura entre os mais eficazes (a taxa de falha é de 5 a 12%), entretanto tem um papel importantíssimo na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

• Pode provocar raríssimas vezes reações alérgicas.

• A eficácia depende da correta utilização/colocação.

Maneira correta para utilização/colocação do preservativo masculino

MÉTODOS DE BARREIRA (cont.)

1. Coloque a camisinha com o pênis ereto;

2. Aperte a ponta para sair o ar;

3. Desenrole até embaixo;

4. Use apenas lubrificantes à base de água;

5. Retire-a com o pênis ainda ereto, com cuidado para não escapar o sêmen;

6. Após retirá-la, jogue-a no lixo.

2.1. 3.

4. 5. 6.

Preservativo feminino (condom feminino, capuz cervical)

Maneira correta de utilização/ colocação do preservativo feminino ou capuz cervical

MÉTODOS DE BARREIRA (cont.)

• É um método relativamente novo de anticoncepção. O índice de falha é em torno de 18 a 25%, já tendo sido observadas falhas de, no mínimo, 12% em um ano.

• Tem a vantagem de também proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Os agentes espermaticidas são utilizados/aplicados tanto no preservativo feminino quanto no diafragma!

Diafragma• É uma membrana côncava colocada no interior da vagina e que

encobre o colo do útero.

• Os índices de falha variam de 2 a 23%. A falha típica por ano é em torno de 18%. Não figura entre os métodos mais eficazes.

Maneira correta de inserção do diafragma

MÉTODOS DE BARREIRA (cont.)

• Anticoncepcionais orais;

• Anticoncepcionais injetáveis;

• Implante contraceptivo;

• Adesivo contraceptivo;

• Dispositivo intra-uterino;

• Contracepção de emergência.

MÉTODOS HORMONAIS

Anticoncepcionais orais (pílula)

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• É o método mais difundido e usado no mundo. As pílulas são consideradas um método reversível muito eficaz e o mais efetivo entre as medidas medicamentosas.

• Os contraceptivos orais contêm hormônios. Eles evitam a gravidez impedindo que os ovários liberem óvulos (ovulação) e mantendo a secreção do colo do útero espessa, de modo que os espermatozóides não conseguem atravessá-lo facilmente.

• O uso de anticoncepcionais orais também reduz as cólicas menstruais, a tensão pré-menstrual, o sangramento irregular (em mulheres cujas menstruações são irregulares), anemia, cistos mamários, cistos de ovários, gravidez tubária (gravidez localizada em uma tuba uterina) e infecções.

• Pílulas monofásicas: A mulher toma uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona); começaa tomar no 1o dia da menstruação até a cartela acabar; fica sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.

• Pílulas multifásicas: A mulher toma uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo; são tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo.

Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:

Elas não podem ser tomadas fora da ordem.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• Minipílulas: Têm uma dosagem mais baixa e contêm apenas um hormônio (geralmente progesterona), causando menos efeitos colaterais; seu mecanismo de ação é a alteração do muco cervical(evitando a penetração dos espermatozóides e ocasionando a anovulação); são indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher.

Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

Anticoncepcionais injetáveis

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• Têm o mesmo princípio das pílulas, sendo produzidos com hormônios combinados.

• Também se usa a progesterona isolada, intramuscular, com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de três meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona, intramuscular, mensal.

• Não podem ser aplicados em mulheres grávidas, com suspeita de gravidez ou que já tiveram aborto retido.

• São tão eficazes quanto as pílulas, com a vantagem de ser aplicados somente uma vez por mês ou a cada três meses.

Implante contraceptivo

• O implante contraceptivo é um microbastãoplástico que contém hormônio, impedindo que os ovários liberem os óvulos e que os espermatozóides atravessem a secreção presente próxima do colo do útero, que fica mais espessa.

• É inserido um microbastão sob a pele do braço, acima do cotovelo.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• Após anestesiar a pele, o médico realiza uma pequena incisão e utiliza uma agulha especial para implantar o microbastão.

O efeito de inibir a ovulação dura até três anos.

Implante contraceptivo Local de aplicação

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

Adesivo contraceptivo

• Também possui os hormônios da pílula, sendo colocado sobre a pele a partir do primeiro dia da menstruação.

• Deve ser trocado a cada sete dias, totalizando três por mês.

Adesivo contraceptivo Locais de aplicação

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

Dispositivos Intra-Uterinos (DIUs)

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• São de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônio, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.

• Os dispositivos intra-uterinos apresentam algumas vantagens sobre os contraceptivos orais: os efeitos colaterais são limitados, e o tipo a ser colocado depende da decisão da paciente em relação ao desejo de evitar a gravidez durante 1 ou 10 anos.

• Embora o médico geralmente coloque o dispositivo no útero durante o período menstrual, o DIU pode ser colocado em qualquer momento do ciclo menstrual, contanto que a mulher não esteja grávida.

• A ação do DIU é principalmente na cavidade uterina.

• O principal mecanismo de ação do DIU é deixar o interior do útero hostil aos espermatozóides, evitando a sua chegada até as trompas e tendo efeitoespermaticida.

• Existem dois tipos de DIUs disponíveis. Um deles, que libera cobre, é eficaz por no mínimo dez anos. O outro, que libera progesterona, deve ser trocado a cada três anos.

• Os DIUs sem medicamentos agem principalmente devido a uma reação do organismo ao próprio DIU.

• Os DIUs que contêm e liberam cobre também provocam uma reação bioquímica e inflamatória no endométrio.

• A princípio, o cobre não é absorvido pelo organismo.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• Os DIUs que liberam progesterona, além da reação bioquímica e inflamatória que provocam no endométrio, causam atrofia das glândulas endometriais, tornando o endométrio mais fino (por isso geralmente diminuem a quantidade de sangramento).

• Esses DIUs com medicamento ainda têm a ação da progesterona sobre o muco cervical, tornando-o espesso, criando mais uma barreira para os espermatozóides.

Eficácia do DIU:

• Os DIUs com progesterona são mais eficazes do que o DIUs sem progesterona, apresentando chance de gravidez de 0,2% e 0,8%, respectivamente.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

Tipos de DIUs

A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 99,2 a 99,8%).

Posição no útero

Modelos e forma de colocação dos Dispositivos Intra-Uterinos (DIUs)

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• A contracepção de emergência é um recurso anticoncepcional importante para evitar uma gravidez indesejada, após uma relaçãosexual desprotegida ou falha de outro método utilizado (por exemplo, quando a camisinha se rompe).

• Trata-se de um método anticoncepcional cientificamente aceito, aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Não é abortiva, pois não interrompe uma gravidez estabelecida. Ela impede o encontro do

espermatozóide com o óvulo.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte)

• A pílula do dia seguinte, quando tomada até 24 horas após a relação sexual, tem uma eficácia de 95%; quando tomada entre 25 e 48 horas após a relação sexual, tem uma eficácia de 85%; quando tomada entre 49 e 72 horas após a relação sexual, tem uma eficácia de 65%.

MÉTODOS HORMONAIS (cont.)

• A contracepção de emergência deve ser iniciada até no máximo cinco dias após a relação sexual desprotegida (entretanto, sua eficácia é maior quanto mais precoce for o seu uso), tomando o medicamento de duas formas distintas: em um único comprimido ou na forma de dois comprimidos. Se a escolha for feita pela segunda opção, a paciente tem ainda mais duas maneiras de administração: tomando-se os dois comprimidos de uma só vez ou fracionados em duas doses, sendo a 2a dose tomada 12 horas após a 1a.

MÉTODO DEFINITIVO • Nos Estados Unidos, aproximadamente um terço dos casais que utilizam métodos

de planejamento familiar opta pelo método definitivo (a esterilização) de qualquer um dos parceiros.

• A esterilização é o método de planejamento familiar mais freqüentemente escolhido por casais nos quais a mulher tem mais de 30 anos de idade.

• Nos primeiros 10 anos após a esterilização feminina, aproximadamente 2% das mulheres engravidam. O risco de gravidez é inferior a 1% após a esterilização masculina.

• A esterilização masculina ou feminina deve ser sempre considerada como permanente. No entanto, é possível a realização de uma operação que reconecteos tubos apropriados (reanastomose) para restaurar a fertilidade.

• A reanastomose é mais complexa e menos eficaz nos homens do que nas mulheres. Nos casais, a taxa de gravidez varia de 45 a 60% após a reanastomosemasculina e de 50 a 80% após a reanastomose feminina.

MÉTODO DEFINITIVO (cont.)

• A esterilização feminina também pode ser planejada antecipadamente e realizada como uma cirurgia eletiva por laparoscopia. Através de um tubo fino (laparoscópio) inserido através de uma pequena incisão no abdômen da paciente, o médico secciona ambas as tubas uterinas e liga as extremidades seccionadas.

Esterilização feminina

• Mais complicada do que a vasectomia, a ligadura das tubas uterinas exige a realização de uma cirurgia abdominal e de uma anestesia geral ou local. As mulheres que acabaram de dar à luz podem ser esterilizadas imediatamente após o parto ou no dia seguinte, sem a necessidade de um período de hospitalização maior que o habitual.

Como é realizada a esterilização feminina

MÉTODO DEFINITIVO (cont.)

A vasectomia não causa impotência!!!

MÉTODO DEFINITIVO (cont.)

Esterilização masculina

• Os homens são esterilizados através de uma cirurgia denominada vasectomia (corte dos canais deferentes, que conduzem o esperma dos testículos).

• A vasectomia, realizada por um urologista no consultório, leva cerca de 20 minutos e exige apenas uma anestesia local.

Local da vasectomia

Epidídimo

Testículo

Bexiga

Ducto deferente

Próstata

Uretra

Como é realizada a esterilização masculina

MÉTODO DEFINITIVO (cont.)

• A situação do aborto no mundo varia de um ato ilegal a um ato disponível de acordo com alguns critérios específicos.

• Aproximadamente dois terços das mulheres no mundo têm acesso ao aborto legal.

• No Brasil, apesar de haver estatísticas demonstrando que o aborto é praticado em grande quantidade, ele é proibido, com exceção de alguns casos específicos previstos na Lei.

ABORTO

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todos os métodos de planejamento familiar aqui citados, inclusive a esterilização, tanto feminina quanto masculina, com preferência para a masculina, por ser menos agressiva e não necessitar de internação hospitalar.

São oferecidas também diversas formas de orientação através de campanhas e palestras de educação e orientação sobre planejamento familiar.

SUS

CONCLUSÃO

A melhor forma de operacionalizar o planejamento familiar deve ser aquela que, após avaliação médica especializada, se mostrar a mais adequada e mais eficaz para a realidade do casal.


Recommended