Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO i
ANEXO I
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
São descritos como objetivos específicos de manejo para o Parque Municipal
Henrique Luis Roessler:
Conservar as áreas onde está localizada a rede drenagem que atravessa o
Parque;
promover a preservação e conservação da flora e fauna associadas a esta
região;
conservar as Áreas de Preservação Permanente;
erradicar e controlar as espécies exóticas que ocorrem no Parque;
recuperar as áreas degradadas e controlar os processos erosivos;
realizar o monitoramento do lençol freático e análise da água superficial, com
vistas ao acompanhamento da qualidade da água;
interceptar e canalizar o efluente que atualmente é lançado para o interior do
Parque;
promover a Educação Ambiental, para construção de valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação e preservação do Parque;
fomentar a pesquisa científica nos ambientes da Comunidade Florestal
Madura, Comunidade Campestre e Comunidade Paludosa, visando aprofundar
o conhecimento sobre essas áreas, em consonância com o art. 32 § 1°, Lei
9.985/2000.
promover a integração do Parcão com o Centro Histórico de Novo Hamburgo,
como meio para valorização do conhecimento histórico cultural;
qualificar locais para uso público com fim recreativo, esportivo, educativo e
cultural.
1.1 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
O processo de requalificação do Parque Municipal Henrique Luis Roessler em Área de
Relevante Interesse Ecológico descreve uma situação que propulsiona o cenário desta
unidade para oportunidades que favorecem a promoção e a conservação deste
importante ambiente natural.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO i
Os aspectos que revelam a avaliação estratégica do Parcão foram levantados nas
observações descritas por técnicos em reuniões específicas que permitiram
aprofundar preocupações com relação ao manejo e zoneamento da área. Estes
aspectos subsidiaram premissas que fundamentaram os Programas de Uso Público do
Parcão.
A consolidação do zoneamento das áreas do Parque e a abordagem dos programas
apresentados contribuem para o estabelecimento de um programa de gestão com
traços e objetivos específicos bem definidos.
Assim, a avaliação estratégica da unidade se traduz pelo importante passo para
requalificação da unidade e pela possibilidade de em ponderar a sociedade para que
os indivíduos se relacionem em espaços de convívio e gerem pensamentos críticos
em relação às questões que emergem do cotidiano.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
2 ZONEAMENTO
O processo de planejamento está contextualizado dentro da proposta de construção
participativa, levando em consideração o envolvimento da comunidade para a
consolidação desta área, como uma unidade de conservação de usos sustentável com
espaço público de lazer, educação e recreação, conforme instruções estabelecidas no
Termo de Referência para este documento.
Com base no conjunto de informações obtidas por meio do diagnóstico e instrumentos
legais que categorizaram o Parque Municipal Henrique Luís Roessler como Área de
Relevante Interesse Ecológico há que se considerar para o planejamento desta
unidade de conservação os objetivos específicos para seu manejo e o zoneamento da
área.
Assim, este encarte apresenta os Programas de Manejo necessários para gestão
desta unidade, durante os primeiros 05 (cinco) anos de vigência do Plano de Manejo e
Zoneamento da área conforme usos diferenciados do ambiente.
Vale ressaltar que a normatização adotada para definição do zoneamento, levou em
consideração as especificações descritas no Sistema Nacional de Unidade de
Conservação e Roteiro Metodológico do IBAMA. Esta orientação ocorreu em função
da ausência de instrumentos norteadores específicos para composição de
zoneamento interno e zona de amortecimento em unidades de categorias de uso
sustentável (Área de Relevante Interesse Ecológico).
Os subsídios para definição do zoneamento interno estão resguardados pela definição
de suas zonas assim descritas:
Zona de Uso Restrito: Zona onde a intervenção humana tem sido pequena ou mínima
desde a criação do Parque, e os impactos sofridos podem ser reversíveis através de
regeneração espontânea ou promovida. Coincide, em grande parte, com as áreas de
preservação permanente e abriga a comunidade florestal mais desenvolvida, onde se
concentra a maior diversidade biológica, inclusive algumas espécies da flora
ameaçada e protegida.
Zona de Uso Extensivo: constituída em sua maior parte por áreas naturais, podendo
apresentar algumas alterações humanas. O objetivo do manejo é a manutenção de um
ambiente natural com mínimo impacto humano, apesar de oferecer acesso ao público
com facilidade, para fins educativos e recreativos.
Zona de Uso Intensivo: constituídas por áreas naturais ou alteradas pelo homem. O
ambiente é mantido o mais próximo possível do natural, devendo conter: centro de
visitantes, museus, outras facilidades e serviços. O objetivo geral do manejo é o de
facilitar a recreação intensiva e educação ambiental em harmonia com o meio.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
Zona de Uso Especial: é a zona destinada a conter a sede da unidade e a
centralização dos seus serviços, não comportando visitação.
A organização do zoneamento interno levou em consideração os seguintes critérios: a
rede de drenagem, características do meio biótico, especialmente da flora, cujo estado
de conservação e presença de espécies importantes é sensivelmente superior ao
grupo da fauna, topografia, áreas sujeitas à inundação e a processos erosivos e
infraestrutura existente no Parque. Foram consideradas ainda as restrições legais,
como a presença de áreas de preservação permanente (Lei 4771/69) e a condição do
Parque como área de relevante interesse ecológico – ARIE, assim reconhecida pelo
órgão estadual competente.
O processo de construção do zoneamento foi realizado com a participação dos
técnicos da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo. O primeiro encontro foi realizado
no dia 10/02/2010, onde a equipe da empresa consultora (MRS) apresentou para a
equipe técnica da prefeitura duas propostas para o zoneamento interno do Parque, a
primeira contemplou o Zoneamento com Ênfase na Conservação e a segunda
alternativa o Zoneamento com Ênfase na Recreação (Figura 1 e Figura 2).
A classificação das zonas pelo Grau de Intervenção foi realizada através das
características e vocação das áreas classificando-as como baixa, média e alta
intervenção.
Figura 1- Zoneamento com Ênfase na Figura 2 - Zoneamento com Ênfase na
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ANEXO I
Conservação. Recreação.
Zona de Uso Restrito Zona de Uso Extensivo Zona de Uso Intensivo
Após análise das duas possibilidades de zoneamento, foi definido que seria utilizado o
Zoneamento com Ênfase na Recreação e que este deveria sofrer algumas
modificações para compatibilizar as sugestões e atender ao Programa de Uso Público.
Vale ressaltar ainda que o zoneamento interno levou em consideração, a vocação da
área conforme grau de intervenção nestes locais. Para definição da proposta adotou-
se, por convenção, graus de intervenção baixa, média e alta, conforme ilustrado no
fluxograma da Figura 3.
Figura 3 – Zona segundo Grau de Intervenção
Destaca-se que as zonas com menor grau de interferência foram envolvidas por zonas
de médio grau até chegar às zonas de alto grau de interferência, permitindo dessa
forma uma gradiente de uso. No dia 15/03/2010 realizou-se outra reunião para
apresentação do zoneamento com as devidas alterações. Após aprovação definiu-se o
mesmo como proposta de zoneamento final. Nesta reunião de trabalho participaram
consultores do BID, consultores da MRS e técnicos da prefeitura. Na mesma
oportunidade foram apresentados os estudos: Análise Ambiental Regional e as
Características do Meio Biótico, Físico e Socioeconômico do Parque, propostas de
Infraestrutura e sugestões para o Manejo do Meio Ambiente. Entretanto, em Audiência
Pública, realizada no dia 08 de junho de 2010, foi colocado por integrantes da ONG
Movimento Roessler à possibilidade de existência de outros pontos de possíveis
nascentes no interior da UC. Devido a este fato realizou-se um novo levantamento de
campo, com a consulta a aerofotos com data de 1973 e 1991, adquiridas junto a
METROPLAN onde as mesmas permitiram a identificação de drenagens intermitentes
que compõem a cabeceira da drenagem norte. Dessa forma, houve uma readequação
do Diagnóstico Ambiental, de maneira a trabalhar com um conceito mais amplo no que
se refere aos recursos hídricos, objetivando proteger a rede de drenagem existente no
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ANEXO I
Parque, independente de se tratar de nascente ou não. Com isto, as drenagens devem
ser preservadas em função da garantia de não ocorrência de enchentes, pois a
preservação das condições do escoamento superficial atual corrobora para a retenção
da precipitação pluviométrica ocorrente na área. Não foram identificadas novas
nascentes neste local.
A seguir descreve-se de forma ilustrativa a definição do zoneamento interno do Parque
(ver Figura 4).
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
Zona de Uso Restrito Zona de Uso Extensivo
Zona de Uso Intensivo Zona de Uso Especial
Figura 4 – Zoneamento Interno do Parque.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
Para o detalhamento do zoneamento segue a consolidação dos dados referente à
área e percentual ocupados apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Zonas definidas para a área do Parque Municipal Henrique Luis Roessler.
Zonas Área Aproximada (ha) %
Uso Restrito 25,17723 46,13
Uso Extensivo 14,733662 27,00
Uso Intensivo 14,137888 25,91
Uso Especial 0,523431 0,96
Total 54,572211 100
2.1 DEFINIÇÃO DAS ZONAS PARA AS DIFERENTES CATEGORIAS DE
MANEJO
2.1.1 ZONA DE USO RESTRITO
2.1.1.1Objetivo Geral
Preservar e manter em equilíbrio o conjunto natural, seus ecossistemas, espécies da
fauna e flora, recursos hídricos e rede de drenagem.
Compreende esta zona 46,13% da área total do Parque.
2.1.1.2Objetivos Específicos
Os objetivos específicos são:
Proteger as áreas por onde passa a rede de drenagem atravessa o Parque,
conservar a flora e a fauna associadas a estas regiões;
conservar as Áreas de Preservação Permanente;
conservar amostras de espécies raras e seu patrimônio genético;
desenvolver atividades de Educação Ambiental orientadas, para
multiplicadores de práticas ambientais sustentáveis (observadores de aves,
ilustradores botânicos, pesquisadores, voluntários cadastrados e outros que se
enquadrem na mesma categoria de visitação), assim como para os usuários,
visitantes, educadores e estudantes;
propiciar o desenvolvimento de pesquisa científica com o propósito de
catalogar fauna e flora local e a ecologia da unidade, não podendo colocar em
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ANEXO I
risco a sobrevivência das espécies integrantes do Parque, em observação ao
disposto no art. 32, § 1°, 2° e 3° da Lei 9.985/2000.
2.1.1.3Normas Gerais de Manejo
Ficarão restritas a esta zona atividades de pesquisa, monitoramento ambiental,
fiscalização e educação ambiental;
a visitação pública será permitida somente sob orientação de guias ambientais,
profissionais vinculados ao Parque ou a Secretaria de Meio Ambiente
(SEMAM);
nas áreas onde os cursos d’água estão canalizados, situadas junto a entrada
principal do Parque e na trilha que leva ao Centro de Educação Ambiental, será
permitida a circulação de pessoas;
as atividades de pesquisa nesta zona obedecerão a critérios estabelecidos e
normatizados por meio da publicação deste Plano de Manejo;
não serão permitidas quaisquer instalações de infraestrutura;
ficará proibido o tráfego de veículos nesta zona, ressalvadas neste contexto
ocasiões especiais para garantir a proteção dos recursos naturais do Parque;
a ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas incidirá aplicação do art.
40-A, Lei 9.985/2000 que descreve:
"§ 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das
Unidades de Conservação de Uso Sustentável será considerada circunstância
agravante para a fixação da pena.
"§ 3o Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.
2.1.2 ZONA DE USO EXTENSIVO
2.1.2.1Objetivo Geral
Desenvolver atividades que proporcionem a exploração desta zona de forma
compatível com seus atributos cênicos.
Compreende esta zona 27% da área total do Parque.
2.1.2.2Objetivos Específicos
Proporcionar ao visitante a descoberta do Parque por meio de atividades
lúdicas e recreativas;
incentivar o lazer contemplativo;
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ANEXO I
proporcionar atividades de interpretação ambiental (trilhas guiadas e auto
guiadas).
promover ações de Educação Ambiental de forma integrada com os Programas
de Conservação, Recuperação e Pesquisa, de forma a garantir a melhoria do
ambiente e a valorização da qualidade da experiência do visitante.
2.1.2.3Normas Gerais de Manejo
Ficarão descritas para esta zona atividades de pesquisa, monitoramento
ambiental, fiscalização, ações de educação ambiental, visitação, atividades de
lazer, descanso e contemplação, atividades esportivas (caminhadas nas trilhas,
corrida, ciclismo) e prática de piquenique;
a participação de alunos, em atividades de educação ambiental promovidas
pelo Parque, deverá ser autorizada pelos pais ou responsáveis;
deverá ser instalada nesta zona sinalização educativa interpretativa e
indicativa;
a proposta para sinalização visual deverá obrigatoriamente ser construída de
forma harmônica com o ambiente natural do Parque;
o trânsito de veículos só poderá ser realizado em ocasiões especiais e
obedecendo a velocidade permitida e estabelecida de (40 km);
Entende-se por ocasiões especiais momentos que coloquem em risco a integridade
física dos visitantes, incêndios e outras situações que se apliquem neste contexto.
É proibida nesta zona a instalação de infraestrutura administrativa ou serviços.
2.1.3 ZONA DE USO INTENSIVO
2.1.3.1Objetivo Geral
Compatibilizar nesta zona atividades de lazer, recreação, turismo e educação
ambiental em harmonia com a paisagem, minimizando os possíveis impactos sobre os
recursos e belezas naturais do parque.
Compreende esta zona 25,91% da área total do Parque.
2.1.3.2Objetivos Específicos
Promover a integração entre os setores Sul e Norte do Parque;
qualificar locais para atividades de uso público: recreação, prática de esportes,
lazer, eventos culturais;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
concentrar as instalações e edificações necessárias para garantir a qualidade
da experiência do visitante: estacionamentos, acessos, sinalização, centro de
educação ambiental, café, lancheria, praça de brinquedos, anfiteatro, sanitários
e vestiários.
2.1.3.3Normas Gerais de Manejo
Ficarão restritos a esta zona infraestrutura de apoio ao visitante, assim sendo:
centro de educação ambiental, sede administrativa, sanitários, vestiários,
lancheria, restaurante, quadras esportivas, praças de brinquedo, equipamentos
de ginástica, equipamentos culturais e outros nesta norma não descritos que
atendam a estes desígnios.
todas as construções e reformas deverão estar integradas de forma harmônica
com o meio ambiente;
os efluentes sanitários deverão receber tratamento suficiente para que não
contaminem a rede de drenagem;
este local deverá obrigatoriamente dispor de lixeiras para coleta seletiva;
o uso de veículos nesta zona somente será permitido na Rua Florença, fora
este caso, a circulação de veículos só poderá ser realizada em ocasiões
especiais e para atender as necessidades administrativas do Parque.
os veículos só poderão circular em baixas velocidades (40 km).
Entende-se por ocasiões especiais momentos que coloquem em risco a integridade
física dos visitantes, incêndios e outras situações que se apliquem neste contexto.
2.1.4 ZONA DE USO ESPECIAL
2.1.4.1Objetivos Específicos
Estabelecer nesta zona instalações e edificações necessárias à Administração.
Compreende esta zona 0,96% da área total do Parque.
2.1.4.2Normas Gerais de Manejo
Todas as construções e reformas deverão estar harmonicamente integradas
com o meio ambiente;
os efluentes sanitários deverão receber tratamento suficiente para que não
contaminem a rede de drenagem;
o trânsito de veículos só poderá ser realizado em ocasiões especiais e em
baixas velocidades (40 km);
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
ficará restrito a esta zona o estacionamento de veículos institucionais ou de
prestadores de serviços, devidamente credenciados pela Administração do
Parque.
2.2 SÍNTESE DO ZONEAMENTO
O Quadro 1 apresenta o zoneamento do Parque estabelecido por suas zonas de uso e
os critérios para definição do zoneamento, o grau de intervenção na área, as principais
características ambientais, os principais conflitos e usos permitidos.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Quadro 1 – Quadro síntese do zoneamento do Parque.
Zonas Critérios de ZoneamentoGrau de
IntervençãoCaracterização Ambiental Principais conflitos Usos Permitidos
Uso Restrito
Rede de DrenagemGrau de Conservação da VegetaçãoPresença de fauna
Baixa
Áreas com possibilidade de nascentesCursos d’águaComunidade Florestal MaduraComunidade Paludosa
Qualidade da água comprometidaEspécies InvasorasEspécies Exóticas
FiscalizaçãoProteçãoPesquisa CientíficaMonitoramento AmbientalEducação Ambiental sob orientaçãoVisitação Orientada
Uso Extensivo
Transição entre zonasVegetaçãoTopografia
MédiaÁreas com declividade mais acentuadaComunidades PaludosasComunidades Arbustivas-Arbóreas
Áreas sujeitas à inundação
FiscalizaçãoProteçãoPesquisa CientíficaMonitoramento AmbientalEducação AmbientalLazer RecreaçãoContemplaçãoAtividades EsportivasPrática de Piquenique
Uso Intensivo
Área com InfraestruturaTopografia
AltaÁreas com a declividade menos acentuadaVegetação ManejadaComunidades CampestresEspécies Exóticas
FiscalizaçãoMonitoramento AmbientalEducação AmbientalLazer e RecreaçãoInfraestrutra
Uso Especial
Área com InfraestruturaTopografia
AltaÁreas PlanasVegetação Manejada
Atividades administrativas
13
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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Anexo I
2.2.1 ZONA DE AMORTECIMENTO
A designação do art. 27, § 1º, da Lei 9.985/2000 inclui o compromisso dos Planos de
Manejo abranger a área da unidade de conservação, sua zona de amortecimento e os
corredores ecológicos, incluindo medidas com a finalidade de promover sua integração
à vida econômica e social das comunidades vizinhas.
O termo Zona de Amortecimento está estabelecido na forma da Lei 9.985/2000, art. 2°,
XVIII e se define como o entorno da unidade de conservação onde as atividades
humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de
minimizar os impactos negativos sobre a unidade.
A proposição da Zona de Amortecimento para o Parque se resguardou na prerrogativa
de proteção das áreas urbanas não consolidadas, áreas de preservação permanente e
uso do solo de forma economicamente viável e ecologicamente compatível.
Assim, ficam estabelecidas como Zona de Amortecimento do Parque as áreas
adjacentes cuja função se aplica pela legislação ambiental vigente e pelos critérios de
inclusão relacionados no Roteiro Metodológico do IBAMA, respeitando-se, neste caso,
as especificidades para esta unidade:
2.2.1.1Critérios de Inclusão de Áreas na Zona de Amortecimento
As microbacias dos rios que fluem para a unidade de conservação e, quando
possível, considerar os seus divisores de água;
áreas de recarga de aqüíferos;
locais de nidificação ou de pouso de aves migratórias ou não;
locais de desenvolvimento de projetos e programas federais, estaduais e
municipais que possam afetar a unidade de conservação (assentamentos,
projetos agrícolas, pólos industriais, grandes projetos privados e outros);
áreas úmidas com importância ecológica para a Unidade de Conservação;
unidades de conservação em áreas contíguas;
áreas naturais preservadas, com potencial de conectividade com a unidade de
conservação (APP, RL, RPPN e outras);
remanescentes de ambientes naturais próximos à UC que possam funcionar ou
não como corredores ecológicos;
sítios de alimentação, descanso/pouso e reprodução de espécies que ocorrem
na unidade de conservação;
áreas sujeitas a processos de erosão, de escorregamento de massa, que
possam vir a afetar a integridade da UC;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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Anexo I
áreas com risco de expansão urbana ou presença de construção que afetem
aspectos paisagísticos notáveis junto aos limites da UC;
ocorrência de acidentes geográficos e geológicos notáveis ou aspectos cênicos
próximos à UC;
sítios arqueológicos.
2.2.1.2Critérios para Não-inclusão na Zona de Amortecimento
Áreas urbanas já estabelecidas;
áreas estabelecidas como expansões urbanas pelos Planos Diretores
Municipais ou equivalentes legalmente instituídos.
2.2.1.3Critérios de Ajuste
Limites identificáveis no campo (linhas férreas, estradas, rios e outros de
visibilidade equivalente);
influência do espaço aéreo (ventos que conduzam emissões gasosas, por
exemplo) e do subsolo (que possa comprometer os aqüíferos e os solos da
UC).
2.2.1.4Definição da Zona de Amortecimento
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, instituído pela Lei n° 9.985/2000,
conceitua zona de amortecimento com sendo o “entorno de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”.
A zona de amortecimento não faz parte da unidade, mas disciplina e limita as
atividades antrópicas no entorno imediato, mesmo sendo este entorno, via de regra,
composto por propriedades privadas.
O caso do Parque Municipal Henrique Luís Roessler deve considerar dois importantes
aspectos, que terão grande importância no estabelecimento da faixa e das restrições
que caracterizarão a zona de amortecimento:
1) está localizado em plena malha urbana, sendo este um atributo previsto, e até
mesmo desejado, desde os primeiros movimentos para a instituição do Parque;
2) a inclusão do Parcão no Sistema Estadual de Unidades de Conservação deu-se
recentemente, depois de ocupada grande parte do entorno imediato.
Propõe-se que a zona de amortecimento seja definida abrangendo as quadras que
confrontam diretamente com o Parque ou, quando não urbanizadas, por uma faixa de
100 metros, incluso.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
Anexo I
Nesta faixa deverão ser observadas as limitações constantes no Plano Diretor,
evitando a instalação de atividades que possam afetar negativamente a integridade do
Parque e/ou prejudicar o seu uso pela população. Qualquer atividade comercial ou
industrial que se submeter ao licenciamento ambiental, nesta faixa, deverá ter
anuência do diretor do Parque.
O intuito desta zona de amortecimento é manter uma harmonia paisagística desde o
entorno imediato até o Parque, evitando atividades comerciais e industriais que
possam gerar resíduos perigosos, barulho, ou de alguma forma, constranger a
circulação do público visitante.
A definição da zona de amortecimento, com estas características, leva em
consideração a realidade da comunidade do entorno do Parque, principalmente aquela
afetada por esta faixa. Sem cometer restrições exageradas, e respeitando o uso já
existente neste entorno, procura-se alcançar uma maior eficácia na aplicação da
norma.
Ademais, o amortecimento propriamente dito será garantido junto do limite do Parque,
que deverá ser provido de passeio público e/ou tela. Esta medida deverá inibir as
intervenções negativas mais importantes e frequentes até o momento, que são as
invasões do espaço do Parque para depósito de entulhos, o acesso de animais
domésticos, e o livre trânsito de um público que procura o Parque para atividades
estranhas à vocação que se deseja para a área.
Dessa forma, a definição da Zona de Amortecimento do Parque torna-se assim
estabelecida conforme descrito no memorial planimétrico georreferenciado (Tabela 2)
e ilustrado na Figura 5.
2.2.1.4.1 Memorial Planimétrico Georreferenciado
Tabela 2 – Memorial Planimétrico Georreferenciado do Parque Municipal Luís HenriqueRoessler.
Levantamento Resultados
Propriedade Parque Municipal Henrique Luís Roessler – Novo
Hamburgo - RS
Proprietário Prefeitura de Novo Hamburgo
Lote Zona de Amortecimento
Perímetro O fragmento localizado junto a cerca do Parcão a
noroeste, próximo ao Centro Histórico de Novo
Hamburgo, possui uma área irregular com 5240,42
metros de perímetro e 12,76 hectares. Logo, ao
limite sul está situado o segundo fragmento da
zona de amortecimento, que se estende ao longo
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
Anexo I
Levantamento Resultados
do Arroio V. Kunz até o final da vegetação com
medidas de 4514,30 metros de perímetro e 12,69
hectares de área, as duas áreas junta totalizam
25,45 hectares e com 9754,73 metros de
perímetro.
ConsideraçõesA delimitação da zona de amortecimento do Parcão
ficou fragmentada em duas porções, um a noroeste
e outro ao sul, essas duas áreas tem
predominância de uma vegetação significativa. São
áreas distintas entorno do Parque onde as
atividades antrópicas estão sujeitas a normas e
restrições específicas (SNUC, 2000). O restante
dos limites (norte e leste) está em confronto com
áreas urbanizadas desprovidas de cobertura
vegetal, as mediações a oeste possui vegetação
densa, embora não será constituído em zona de
amortecimento devido ao projeto do Condomínio
Evangélico.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 5 – Zona de Amortecimento.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
2.2.1.5Normas para Zona de Amortecimento
Destaca-se, em caso de licenciamento de empreendimentos de significativo
impacto ambiental localizado na Zona de Amortecimento do Parque, a adoção
da legislação ambiental municipal e aplicação do disposto no art. 36, Lei
9.985/2000, ainda que este se aplique a unidades de Proteção Integral.
Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim considerado pela Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo
relatório – EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e
manutenção da unidade.
§ 1o O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade
não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação
do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de
acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento.
§ 3o Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua
zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste artigo só
poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua
administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de
Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste
artigo.
Da aplicação da compensação por significativo impacto ambiental de que trata o art.
36, da Lei n°9.985/2000, nas unidades de conservação, deve-se observar a seguinte
ordem de prioridade, descrita no art.33, do Decreto n°4.340/2002:
I - Regularização fundiária e demarcação das terras;
II - Elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;
III - Aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e
proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento;
IV - Desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de
conservação; e
V - Desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de
conservação e área de amortecimento.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
3 NORMAS GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
A seguir são descritas as normas gerais do Parque Municipal Henrique Luis Roessler:
Ficam proibidas no Parque quaisquer alterações, atividades ou modalidades de
utilização em desacordo com os objetivos do Plano de Manejo desta unidade;
fica proibida a construção e ampliação de benfeitoria sem autorização do órgão
gestor desta unidade (art.30, Decreto n°4.340/2002);
a pesquisa nesta unidade é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia
autorização do gestor, às condições e restrições estabelecidas e previstas
neste Plano de Manejo;
o IBAMA, excepcionalmente, pode permitir a captura de exemplares de
espécies ameaçadas de extinção destinadas a programas de criação em
cativeiro ou formação de coleções científicas, de acordo com o disposto na Lei
9.985/2000 e em regulamentação específica;
a introdução ou reintrodução de espécies nativas da fauna, somente serão
permitidas quando autorizadas pelo IBAMA e desde que orientadas por
projetos específicos;
a introdução de espécies nativas da flora deverá ser realizada mediante
apresentação de programa de pesquisa, coordenado por instituição de Ensino
Superior;
o Parque estará aberto para visitação durante todos os dias da semana,
inclusive feriados, o horário de visitação deverá ser definido pelo Conselho
Gestor do Parque no prazo máximo de 90 dias;
será proibida a permanência no Parque fora do horário de visitação, com
exceção dos funcionários e pessoas autorizadas pela administração do
Parque;
os funcionários, pesquisadores e visitantes do Parque deverão tomar
conhecimento das normas de conduta, bem como receber instruções
específicas quanto aos procedimentos de proteção e segurança;
os guardas e monitores deverão ser treinados em primeiros-socorros e
habilitados para enfrentar situações de risco;
serviços terceirizados deverão ser cadastrados e autorizados pela
administração do Parque;
é proibido o ingresso no Parque, de pessoas portando armas, fogos de artifício,
materiais ou instrumentos destinados à caça ou quaisquer outras atividades
prejudiciais à fauna e flora locais;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
todo servidor do Parque, no exercício de suas atividades, deverá estar
devidamente uniformizado, identificado e portando rádio-comunicador;
a fiscalização do Parque deverá ser permanente e sistemática em todas as
zonas;
é proibido o uso do fogo;
é proibido lançar qualquer tipo de resíduo que acarrete dano a integridade
física, biológica, paisagística, sanitária ou cênica da unidade;
os resíduos de qualquer natureza gerados no interior do Parque deverão ser
recolhidos temporariamente para Zona de Uso Intensivo e posteriormente
destinados a locais apropriados no município de Novo Hamburgo;
é proibido o consumo de bebida alcoólica no interior da Unidade;
toda e qualquer utilização de insumos e materiais poderá ser realizada desde
que não cause degradação ambiental ou danos à saúde de seus usuários.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
4 DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES CONFLITANTES
4.1.1 ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS
Este Plano de Manejo prevê um subprograma específico para supressão das espécies
exóticas e invasoras no Parque (ver item 5.4.5).
4.1.2 ATIVIDADE REABILITAÇÃO DE ANIMAIS DE TRAÇÃO
Ressalvando-se a intencionalidade da administração Parque em cuidar dos animais
recolhidos pela Prefeitura há que se considerar: a incompatibilidade desta conduta
frente às ações a serem desenvolvidas dentro de uma unidade de conservação, a
tutela jurídica dos animais e a responsabilidade do órgão competente para gerenciar
tal atividade.
A esta objeção soma-se o fato dos animais não serem caracterizados como fauna
silvestre e os problemas ambientais e sanitários decorrentes da permanência nesta
unidade de conservação.
Para tanto, a propósito da relevância do tema, há que se considerar, apesar do
sentimento de compaixão que se nutre pelos animais, a necessidade de adotar
procedimento para realocar os cavalos em local apropriado com o intuito de atribuir a
devida competência ao órgão responsável e salvaguardar a integridade dos animais
previstos na forma da lei.
Caberá ao Conselho Consultivo deliberar no prazo máximo de 90 dias sobre o tema
proposto.
4.1.3 ANIMAIS DOMÉSTICOS
Em relação à fauna doméstica recomenda-se o controle efetivo destes animais
sinantrópicos dentro do Parque, promovendo a retirada sistemática dos mesmos, por
meio de parcerias com a Secretaria da Saúde e Associações ligadas ao bem-estar
animal.
4.1.4 PROPOSIÇÃO DE ABERTURA DA RUA FLORENÇA
O Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico: Parque Municipal
Henrique Luís Roessler é definido segundo o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação, Lei n° 9.985, de 2000 como sendo um documento técnico mediante o
qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se
estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o
manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
necessárias à gestão da unidade. Os estudos realizados para elaboração deste plano
de Manejo descrevem um documento integral, com informações necessárias para o
ordenamento e planejamento desta unidade de conservação.
As informações geradas resultam de levantamentos de campo, levantamento
bibliográfico e levantamentos complementares para atender as peculiaridades de
determinados temas, como por exemplo, a definição da rede de drenagem.
O conjunto deste estudo contribuiu para definir o zoneamento da área e a elaboração
de Programas de Manejo, necessários para nortear as estratégias de gestão para esta
unidade de conservação.
A requalificação do parque municipal, em Área de Relevante Interesse Ecológico,
confere ao Parque Municipal Henrique Luís Roessler, atributos e objetivos próprios da
categoria de unidades de uso sustentável.
A proposição de abertura da Rua Florença é viável desde que construída dentro da
Zona de Uso Intensivo, a qual permite construção de infraestrutura. Do ponto de vista
legal também não há óbices que inviabilizem este tipo de projeto nesta categoria de
Unidade de Conservação. Sob o aspecto ambiental, no entanto, embora não seja
inviável a abertura da rua, recomenda-se que no caso de sua implantação, seja
mantida a ligação das áreas do Parque de modo a permitir as condições de mobilidade
da fauna, da flora e dos usuários de forma segura e integrada, garantindo, assim, a
integralidade da Unidade de Conservação.
Destarte, caberá ao Conselho Gestor da Unidade e aos demais órgãos públicos
envolvidos na gestão compartilhada estabelecer os meios e critérios pelos quais será
possível adequar o uso do espaço, a condição da melhoria da qualidade de vida da
população, do bem estar social e da conservação do patrimônio natural.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5 PROGRAMAS DE MANEJO
A definição do zoneamento interno do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
possibilitou o enquadramento da área conforme as ameaças e oportunidades que esta
unidade de conservação oferece. Esta etapa orientou a concepção e o agrupamento
de ações gerenciais definidas por abordagens temáticas dentro do componente
Programas de Manejo.
A organização dessa matriz representa a consolidação das estratégias a serem
adotadas para implementação do Plano de Manejo desta unidade. Descreve-se abaixo
o arranjo adotado para os programas estruturantes (ver Figura 6).
Figura 6 - Organograma dos Programas de Manejo da Unidade de Conservação.
5.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO
5.1.1 OBJETIVO
Desenvolver ações de proteção para manutenção do equilíbrio ecológico de forma a
minimizar os impactos decorrentes da ação antrópica nas áreas internas do Parque e
no seu entorno.
5.1.2 RESULTADOS ESPERADOS
Diminuição dos impactos na unidade e entorno.
Este programa encontra-se subdividido em dois subprogramas: Vigilância e
Segurança; Fiscalização Participativa e Integrada.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.1.3 SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA
A definição do zoneamento interno do Parque, conforme suas áreas vocacionais,
explicita a necessidade de vigilância e segurança para que não ocorra a depreciação
do capital natural desta unidade.
5.1.3.1Objetivo
Realizar ações de caráter preventivo visando o uso adequado de recursos materiais
em prol da preservação e conservação dos recursos naturais.
5.1.3.2Atividades, Normas e Recomendações
Implantar Sistema de Videomonitoramento para garantir a segurança da
unidade e vigilância ambiental do Parque, conforme especificações técnicas
dos equipamentos de segurança observados na descrição da Tabela 3.
Tabela 3 - Descrição do Sistema de Videomonitoramento e Segurança do Parque.
Especificação Quantidade
Câmera com visão noturna e longo alcance 15
Caixa de proteção para câmeras 15
Alimentação elétrica constante (tipo no-break) -
Monitor específico de vigilância (com backup) 02
Sistema de comunicação (telefone, rádios, internet) -
Armazenamento contínuo de imagem -
Movimentação individual das câmeras -
Alimentação elétrica constante (tipo no-break) -
Mesa de trabalho 01
Para desenhar o Sistema recomendado, seguem fotos de caráter meramente
ilustrativo: Figura 7 a Figura 10.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 7 – Imagem ilustrativa de disposiçãodas câmeras.
Figura 8 – Imagem ilustrativa de modelos decâmeras.
Figura 9 – Imagem ilustrativa de câmeras com transmissão via Rádio Frequência.
Figura 10 – Imagem ilustrativa de recepção/transmissão via Rádio Frequência.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Devido à grande distância entre os pontos de observação e a Central de Supervisão
que estará localizada na Sede Administrativa do Parque, sugere-se para compor o
Sistema de Segurança, transmissão de imagens e sinais via Rádio Frequência.
Na Tabela 4 estão apresentadas algumas sugestões de posicionamento das câmeras.
Tabela 4 – Sugestão de posição das Câmeras de Monitoramento.
Câmera Coordenadas Localização
C1 489351.6785 6715748.7121Início da Trilha Principal, junto aos
banheiros, ao lado da cancha de futebol
C2 489459.7519 6715731.3329 Praça Brinquedo
C3 489539.2607 6715570.6051 Barão de Stº Ângelo x Sapiranga
C4 489575.7893 6715905.5516 Barão Stº Ângelo
C5 489632.3394 6716403.6413 Barão Stº Ângelo
C6 489644.7509 6716781.9859 Barão de Stº x Tarso Dutra
C7 489515.6988 6716897.1611 Norte Trilha Principal
C8 489584.8536 6717138.5099Área de reserva técnica para futuraconstrução de uma Casa de Chá
C9 489405.3986 6717065.9351 Anfiteatro
C10 489368.0918 6716740.6073 Trilha Principal x Trilha Oeste
C11 489432.1117 6716521.6400 Trilha Principal
C12 489376.9767 6716312.7510 Trilha Principal
C13 489443.8635 6715952.4150 Trilha Principal x Trilha Ecológica
C14 489237.7910 6715818.5212 Rua Júlio Steigleder
C15 489302.2130 6716299.5136 Meio Trilha Oeste
Na Figura 11 estão indicados os locais sugeridos para a instalação das câmeras de
videomonitoramento.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 11 - Sugestão de posicionamento das câmeras de videomonitoramento.
5.1.3.3Atividades, Normas e Recomendações
Implantar cercamento em toda a extensão da unidade;
Há duas possibilidades, para este item: a) grade com barras de aço; b) cercamento em
concreto. As imagens ilustrativas sugeridas para o cercamento estão apresentadas na
Figura 12 e na Figura 13).
Figura 12 – Cerca tipo grade de ferro.
Grade com barras de aço
Espaçamento entre elas: 11 cm /
Altura: 2,50 m.
Barras de aço tratadas com material
anti-ferrugem.
Orientação: tinta a base de epóxi
para garantir maior vida útil.
Figura 13 - Cerca de concreto modelo barra.
Cerca de concreto tipo barra
Vantagem: material que não sofre
corrosão quando exposto ao ar livre;
robustez: característica necessária a
este tipo de função. Altura da cerca
ou grade: 2,50 m.
Orientações: a região onde for
implantada deverá suportar a carga
da estrutura.
Para aplicação desta opção, sugere-
se ao contratar empresa para
realização do serviço, levar em
consideração, no projeto executivo, o
passeio da rua Barão de Santo
Ângelo, pois neste local existem
vários pontos em desnível com o
calçamento atual.
A Figura 14, ilustra o perímetro para cercamento do Parque.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 14 – Imagem ilustrando o cercamento do Parque.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Prevenir e combater incêndios na unidade;
Desenvolver ações conjuntas com o Corpo de Bombeiros para evitar incêndios
no Parque e áreas do entorno.
Criar brigada voluntária para atuar, em caso de incêndio,
no Parque e na Zona de Amortecimento.
Para o desenvolvimento desta ação, efetivar Termo de
Cooperação com IBAMA para realizar curso de formação
de brigadistas para combater incêndios florestais em
Unidades de Conservação – Programa Prevfogo.
Este Programa atende aos pedidos de informação sobre o uso do fogo em unidades
de conservação gerenciadas pelo ICMBio e de particulares preocupados com a
problemática das queimadas e dos incêndios florestais. O trabalho do PREVFOGO é
realizado em estreita cooperação com as Superintendências Estaduais do IBAMA.
Atualmente, conta com 28 representantes nas Superintendências Estaduais e nas
Unidades de Conservação que atuam não apenas como colaboradores, mas
principalmente como elo entre o PREVFOGO e entidades públicas e privadas,
procurando desta forma estabelecer uma linha de ação capaz de atender as
necessidades específicas de cada uma das distintas áreas geográficas.
(www.ibama.gov.br/prevfogo)
Instalar duas linhas de hidrantes: uma na face oeste e outra na leste.
Em razão da abertura da RUA 1, no loteamento da Comunidade Evangélica,
sugere-se como medida de segurança estudo para viabilidade de implantação
de 03 hidrantes igualmente espaçados ao longo da divisa Oeste do Parque.
O mesmo procedimento deverá ser adotado para a Rua Barão de Santo Ângelo, com
sugestão de localização para os seguintes pontos:
Ponto 1: Entrada do parque em frente à Rua Normélio Stabel,
Ponto 2: Em frente à Rua Luiz Gonzaga da Gama
Ponto 3: Cruzamento com a Rua Tarso Dutra
Ponto 4: entrada do parque pela Rua Júlio Steigleder
Ponto 5: Rua Almiro Lau (que será aberta) entra as ruas Bruno Campani e
Oreste Travi,
Ponto 6: entrada do parque pela Rua Virgílio M. Hoher (Cemitério Luterano)
Se as condições técnicas da rede permitirem, deve ser instalado mais um hidrante em
frente à Sede Administrativa do Parque, garantido uma melhor cobertura pelos
equipamentos de combate ao fogo.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Na Figura 15 estão mostrados os pontos para a instalação dos hidrantes.
Figura 15 – Pontos sugeridos para localização dos hidrantes.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Para aplicação da Legislação Ambiental, em casos específicos relacionados a
queimadas e incêndios florestais, consultar os dispositivos legais:
Lei 4.771/65 Institui o Código Florestal;
Art. 225 da Constituição Federal de 1998;
Lei 6.938/81 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
Art. 250, Decreto-Lei 2.848/40 Art.250 do Código Penal - Dos Crimes de Perigo
Comum;
Decreto 2.661/98 Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 4.771, de
15 de setembro de 1965 (Código Florestal), mediante o estabelecimento de
normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e
florestais, e dá outras providências;
Portaria IBAMA 94N/98 Regulamenta a sistemática da queima controlada;
Decreto 6.514/08 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas
infrações, e dá outras providências;
Lei 9.605/98 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
5.1.3.4Resultados Esperados
Redução de ilícitos ambientais dentro e fora da UC;
redução da entrada de pessoas não autorizadas;
redução de entrada de animais domésticos no ambiente;
atuação preventiva fortalecida e intensificada;
efetividade na ação dos agentes fiscalizadores ambientais;
registro de atividades de fiscalização realizadas;
relatórios de monitoramento e fiscalização emitidos e encaminhados ao Gestor
da Unidade;
brigada voluntária constituída;
brigada capacitada e apta para combater incêndios;
parceria com o Corpo de Bombeiros e IBAMA efetivada.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.1.4 SUBPROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO PARTICIPATIVA E INTEGRADA
5.1.4.1Objetivo
Otimizar esforços no sentido de compartilhar com a comunidade e demais órgãos
municipais a co-responsabilidade sobre a manutenção da integridade ecológica do
Parque, por meio de uma fiscalização educativa e preventiva.
5.1.4.2Atividades, Normas e Recomendações
Firmar parcerias com secretarias municipais;
identificar lideranças comunitárias para atuarem como agentes ambientais;
instituir programa de adesão para voluntário ambiental;
instituir calendário para fomentar cursos, encontros e oficinas de trabalho para
discussão de temas correspondentes a exemplo de: Segurança e ilícitos
ambientais; Cidadania e ilícitos ambientais; Expansão urbana e ilícitos
ambientais;
em caso de ausência de fiscais lotados no órgão ambiental do município,
atribuir aos agentes de fiscalização de obras e serviços, competência para
promover também a fiscalização e autuação de infrações das normas
ambientais. Para isso faz-se necessário o devido treinamento junto ao órgão
ambiental competente.
criar fundo municipal de meio ambiente para integrar recursos oriundos de
multas administrativas aplicadas a infratores da legislação ambiental,
destinando tal recurso aos programas e projetos desenvolvidos em unidades
de conservação do município.
5.1.4.3Resultados Esperados
Parcerias interinstitucionais firmadas;
adesão da comunidade ao Programa de Voluntariado;
oficinas e Cursos realizados;
diminuição de ilícitos ambientais;
projetos de lei aprovados.
5.2 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Programa de Educação Ambiental se descreve por sua natureza transversal como
um instrumento de gestão que visa compatibilizar uso público com o desenvolvimento
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
de práticas ambientais sustentáveis para promoção da cidadania, dentro de um novo
horizonte epistemológico; onde o ambiente é pensado como sistema complexo de
relações e inter-relações de base natural, mas também, social, econômica e cultural.
O desenvolvimento deste Programa visa ainda, de forma específica, diminuir a
pressão sobre a Unidade de Conservação e envolver os atores sociais que direta ou
indiretamente relacionam-se com o processo de gestão desta unidade.
Assim, a concepção do Programa sugere procedimentos que se baseiam na mudança
do conceito “controle do número de visitantes de um determinado ambiente”, para
análises de alterações, por meio de estratégias criativas de manejo da visitação e de
seus impactos, conforme orientações descritas no Roteiro Metodológico para Manejo
da Visitação, do Ministério do Meio Ambiente, no prelo.
5.2.1 OBJETIVO
Desenvolver Programa de Educação Ambiental considerando princípios e diretrizes
para o manejo da visitação e qualidade da experiência do visitante, em ambientes
naturais, por meio de referências transversais e abordagem participativa e dialógica.
5.2.2 ATIVIDADES E RECOMENDAÇÕES
Manter quadro técnico compatível com as atividades atribuídas neste
Programa;
o manejo da visitação constitui responsabilidade da equipe de gestão da
unidade, cabendo aos seus colaboradores e parceiros apoio às atividades e
ações propostas;
estabelecer conjunto simples de indicadores de impacto ambiental;
estabelecer monitoramento das ações de Educação Ambiental; observando a
qualidade da experiência do visitante, a proteção dos recursos naturais e bens
culturais;
estabelecer Guia de Rotina das Atividades que serão realizadas dentro do
Programa de Educação Ambiental;
estruturar o Centro de Educação Ambiental. Espaço multimeios: adequado
para acolhida do visitante, com salas de áudio-visual, biblioteca, auditório para
sessenta pessoas e com infraestrutura interna adaptada para acessibilidade de
portadores de necessidades especiais;
implantar biblioteca com acervo multimídia, no Centro de Educação Ambiental;
equipar auditório do Centro de Educação Ambiental;
caracterizar grupos para atendimento;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
identificar necessidades para qualificação profissional da comunidade;
estabelecer rodízio de servidores para qualificação e atualização profissional
em outros centros urbanos;
estabelecer fluxo de informações sobre ações de Educação Ambiental
desenvolvidas em outras unidades de conservação;
apoiar o desenvolvimento de rede comunitária do entorno em ações
coordenadas;
avaliar com periodicidade as ações de Educação Ambiental.
5.2.3 NORMAS
As ações de Educação Ambiental deverão ser realizadas mediante orientações
descritas neste Programa e associadas às ações já desenvolvidas pelos
educadores ambientais do Parque;
as ações de educação ambiental deverão ser compartilhadas por toda a equipe
que compõe os Programas Estruturantes do Parque;
as visitas orientadas deverão obedecer a normas de uso conforme zoneamento
interno.
5.2.4 RESULTADOS ESPERADOS
Programa implantado.
Para atender as especificidades locais, o Programa de Educação Ambiental encontra-
se subdividido em dois subprogramas: Educomunicação e Atividades Educativas
Orientadas.
5.2.5 CONSIDERAÇÕES AO TERMO DE REFERÊNCIA DO PLANO DE MANEJO
DO PARQUE MUNICIPAL HENRIQUE LUÍS ROESSLER QUANTO A
CAPACIDADE DE CARGA
O termo Capacidade de Carga refere-se a um instrumento de manejo quantitativo que
possibilita regular a visitação em espaços naturais, uma estratégia de controle de fluxo
de visitantes, baseada em discussões da década de setenta sobre o uso de bens
comuns e manejo de áreas públicas, nos Estados Unidos.
Este conceito traz diferentes visões sobre o mesmo assunto, algumas delas referem-
se à necessidade de minimizar os impactos físicos, outros o impacto social, outros o
tempo de visitação. Segundo Prado (apud Dias, 2003:208) algumas razões que
dificultam a operacionalização da capacidade de carga são:
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
O ponto de capacidade de carga pode ser visto de forma diferente e conflitante
por diferentes grupos;
no contexto do turismo, a capacidade de carga incorpora dois elementos: O
meio ambiente físico e a qualidade da experiência do visitante.
aspectos físicos; a capacidade de carga física pode ser ampliada por meio do
desenvolvimento de equipamentos que diminuam os impactos do uso;
aspectos relacionados com os nativos: A comunidade fica exposta a influências
externas, às diferenças sócio-econômico-culturais;
aspectos sociais: a capacidade de carga social pode ser determinada por
fatores como a capacidade das instalações que influenciarão a expectativa dos
residentes em relação aos visitantes, podendo aumentar a resistência à vinda
dos turistas;
aspectos temporais: a capacidade de carga pode mudar com a época do ano,
estações, ou seja, durante os meses do ano, e suas estações, o meio ambiente
sofre alterações que certamente influenciam na capacidade de carga.
De acordo com Zimmermann (2009 apud Manning 2007) “o conceito da capacidade de
carga, relacionado ao uso humano de determinado espaço e de recursos naturais,
envolve uma complexidade de fatores que são influenciados pelos valores, pelo
comportamento e pelas escolhas das pessoas. Dificilmente existiria uma relação direta
entre o número de visitantes e os níveis de impactos ocasionados”.
Assim, propõe-se para este Plano de Manejo a indicação de metodologia baseada no
manejo da visitação, com foco na experiência da qualidade do visitante, do Ministério
do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (no
prelo) que possibilita ampliar o universo de trabalho relacionando princípios e diretrizes
para o aperfeiçoamento da gestão desta Unidade de Conservação em consonância
com o zoneamento e programas de uso público do Parcão.
5.2.6 SUBPROGRAMA DE EDUCOMUNICAÇÃO
Este programa organiza os elementos da comunicação para formação e sensibilização
dos visitantes.
5.2.6.1Objetivo
Contribuir para difusão do Parque e de elementos culturais e dados ambientais
necessários para promoção da consciência pública sobre a necessidade de
preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico desta unidade, conforme
disposto no art. 4°, da Lei 6.938/81.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.2.6.2Atividades e Recomendações
Estabelecer critérios para difusão do Programa de Manejo do Parque, a fim de
incentivar a criação e o desenvolvimento de novas unidades de conservação
no município;
produzir material de caráter educativo (folhetaria) levando em consideração
diagnóstico ambiental da área e temas correlatos, a exemplo de: uso
apropriado dos espaços; proteção e conservação do ambiente natural;
legislação ambiental e cidadania para comunidades do entorno; como
participar de fóruns públicos de gestão ambiental, roteiro de Educação
Ambiental do Parque, coleta seletiva, áreas de proteção permanente; quebra-
cabeça, flanelógrafo, jogo da memória associado ao Patrimônio Cultural de
Novo Hamburgo, entre outros elementos didático-pedagógicos a serem
sugeridos pela equipe do Parque;
implantar Trilha Etnobotânica como forma de contribuir para o conhecimento
científico das espécies associado à valorização do conhecimento tradicional;
realizar campanhas educativas e divulgá-las nos veículos de comunicaçãoapropriados: jornais, rádios, internet, televisão, entre outros;
fomentar a criação de Programa de Rádio para difusão do conhecimento sobrea região, levando em consideração os aspectos ambientais e culturais. OPrograma da Rádio Câmara, em parceria com o Jardim Botânico de Brasília -Casa da Árvore poderá ilustrar esta iniciativa.
criar Home Page para a Unidade de Conservação, com hiperlinks para visita
virtual;
produzir vídeo ambiental do Parque para a visita virtual na Home Page da
Prefeitura. Fundo de recurso: Lei de incentivo a cultura;
promover serviços sociais, ambientais e atividades culturais como meio para
estimular a visitação; obedecendo aos critérios estabelecidos pela Lei
Municipal n° 148, de 1992 que dispõe sobre padrões e diretrizes para emissão
de sons e ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais,
sociais ou recreativas no Município. Destarte, os eventos não deverão
ultrapassar o horário de 22 horas;
Foto ilustrativa, site: img.territorioeldorado.limao.co
m.br
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
estabelecer parceria com o SEBRAE e SESC. Ambos os parceiros poderão
contribuir para o desenvolvimento de atividades educativas e de qualificação
profissional;
promover oficinas educativas e construir maquete do Parque; este elemento
visual contribui para localização e divulgação do zoneamento interno;
incentivar a prática do turismo ecológico, com possibilidade para caminhadas,
observação de aves e fotografia. Este tipo de serviço poderá compor o quadro
de atividades oferecidas pela Coordenação de Educação Ambiental;
Esta modalidade de serviço poderá ocorrer nas dependências do Parque por meio
de parceria efetivada com instrutores de cursos das áreas afins.
desenvolver programa de sinalização visual compatível com a harmonia do
ambiente e adaptado para atender a portadores de deficiência visual.
5.2.6.3Normas
Constituir serviço de ouvidoria;
projeto de sinalização visual do Parque deverá ser aprovado mediante aceite
dos técnicos da unidade, resguardados neste item, os princípios básicos da
administração pública para contratação de empresa e execução de serviços e
prazos;
projeto de sinalização do Parque deverá obedecer às zonas estabelecidas pelo
Plano de Manejo da unidade; a sinalização de segurança deverá seguir padrão
de normas específicas;
as informações sobre o Parque devem ser permanentemente atualizadas;
a coordenação deste subprograma está vinculada a Coordenação de
Educação Ambiental;
caberá a equipe responsável pela implantação deste subprograma, o
planejamento e a execução de suas ações e atividades;
todo material visual produzido deverá apresentar logomarca da Prefeitura
Municipal e do Parque;
os eventos deverão ser planejados e executados mediante autorização da
Administração;
as normas de uso do espaço deverão estar afixadas em locais de fácil
visualização.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.2.6.4Resultados esperados
Comunidade informada e sensibilizada para contribuir com a preservação e
conservação do Parque e do patrimônio cultural local. Serviços ambientais e sociais
mais próximos da comunidade.
5.2.7 SUBPROGRAMA DE ATIVIDADES EDUCATIVAS ORIENTADAS
Este subprograma contempla atividades educativas que poderão ser desenvolvidas
por meio de circuito de oficinas e cursos, atividades de interpretação ambiental e
recreação.
5.2.7.1Objetivo
Oferecer aos visitantes atividades educativas transdisciplinares, essenciais para
ampliar a oportunidade de aprendizado significativo em ambientes abertos e
proporcionar atividades recreativas compatíveis com os objetivos e recursos do
Parque.
5.2.7.2Atividades e Recomendações
Definir perfil do visitante;
oportunizar atividades guiadas e auto guiadas;
para atividades auto guiadas imprescindível projeto de sinalização
interpretativa;
organizar atividades educativas baseadas na definição do perfil do visitante;
para os educadores ambientais do Parque sugere-se organizar este
Subprograma tendo como base o desenvolvimento de atividades ao ar livre;
a estrutura deste Subprograma deverá beneficiar oportunidades para
descoberta do ambiente, seguindo os passos da exploração, círculos de
expressão, compreensão e reflexão para mudança de atitude e construção de
valores. O conjunto deste roteiro beneficia estratégias de ensino e
desenvolvimento de habilidades sociais e culturais. Uma espiral evolutiva para
construção do conhecimento.
A descoberta do ambiente poderá ocorrer por meio da interpretação ambiental.
Porém, outra forma é incentivar o grupo de visitantes a perceber as características
do ambiente e descrevê-las por meio da construção coletiva de poesia e varal de
ilustrações.
A intenção é compartilhar mais, pois crianças reagem a observações muito mais
do que reagiriam diante de explicações teóricas (CORNELL, 2005).
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.2.7.3Sugestão de atividades
Trilha sensorial – com olhos vendados,crianças podem ser estimuladas adescobrir outros sentidos. Uma formacriativa para entender o espaço ao seuredor e estimular a percepção por meio doolfato, paladar, tato, audição.
Para esta ação: organizar pequena trilha, com
poucos obstáculos. Distribuir elementos - sabores
regionais, água quente e fria, terra, pés descalços
percorrem caminhos e sentem texturas de
árvores. Uma inexplicável euforia sugere a descoberta de “ver com outros olhos”.
Espiral de Ervas – qualificar espaço para ações de educação ambiental pormeio da construção de uma espiral de ervas condimentares, aromáticas,medicinais (ver Figura 16).
Figura 16 - Imagem ilustrativa de uma espiral de ervas.Retirada do site www.projetoespiraldavida.com
descoberta de surpresas no solo e em árvores com uso de lupa;
texturas e Cores com pigmentos naturais extraídos da terra;
bingo ecológico com família de plantas;
presa e predador;
encontre a idade das árvores.
Outras atividades de Educação Ambiental poderão ser encontradas em Vivências
com a Natureza; guia de atividades para pais e educadores (Cornell, op. cit.).
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Oferecer regularmente atividades para comunidade em forma de circuito de
oficinas e cursos; com programação atualizada bimestralmente;
planejar a interpretação ambiental, conforme orientações descritas no
fluxograma abaixo, orientações para interpretação ambiental propostas no
Manual Técnico Darwin, 1998, p.118 (ver Figura 17).
Figura 17 – Fluxograma de Interpretação Ambiental.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
indicar normas de conduta em unidades de conservação, seguir sugestões do
guia de conduta consciente, do Ministério de Meio Ambiente;
organizar atendimento orientado mediante agendamento prévio das escolas
municipais e particulares;
organizar banco de dados com cadastro das escolas atendidas;
produzir relatório anual de atividades para registrar série histórica da visitação,
no Parque;
propiciar atividades de recreação e lazer;
qualificar o espaço para o desenvolvimento de atividades de recreação e lazer:
especificar locais para piquenique, jogos recreativos e práticas esportivas;
reformar estruturas recreativas existentes: equipamentos da praça de
brinquedos; circuito de ginástica;
implantar projeto de apoio a visitação por meio de voluntariado;
qualificar o espaço para o desenvolvimento de atividades de recreação e lazer:
especificar locais para piquenique, jogos recreativos e práticas esportivas (ver
Figura 18).
Figura 18 – Imagem ilustrativa de áreas de recreação e lazer. Ilustração de Fabíola Lima.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
reformar estruturas recreativas existentes: equipamentos da praça de
brinquedos; circuito de ginástica; de forma lúdica e criativa (ver Figura 19).
Figura 19 – Imagem ilustrativa das estruturas de recreação. Ilustração de Fabíola Lima.
5.2.7.4Normas
Todo visitante deverá ser informado dos procedimentos de conduta em
ambientes naturais;
serão atendidos para atividades de Interpretação Ambiental, os visitantes que
solicitarem por meio de agendamento visitas orientadas;
as visitas orientadas deverão garantir a qualidade da experiência do visitante,
obedecendo para o cumprimento deste item a construção de uma matriz para
monitoramento e definição de condições mínimas e máximas aceitas para cada
ação desenvolvida. Exemplo:
Tabela 5 – Modelo de Matriz de Monitoramento.Fonte: Roteiro metodológico para manejo da visitação. MMA, no prelo
Ação Indicador Modelo de
Verificação
Frequência do
Monitoramento
Período Responsável
Interpretação
ambiental na trilha
Quantidade
de lixo
deixado
após ação
Contagem in
loco com
registro em
planilha
Mensal 6 meses
Educador
Ambiental
responsável pela
ação
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
As atividades de Educação Ambiental atingem parcialmente seus objetivos quando
realizadas com grande número de alunos/visitantes por atendimento. A construção da
matriz irá balizar o número da visitação de forma a atender o cumprimento dos
objetivos estabelecidos para cada ação.
Determinando os indicadores para as ações e estabelecendo a frequência para
monitoramento, o resultado desta análise irá atender as prerrogativas estabelecidas
para este Plano de Manejo. A fundamentação para esta iniciativa está na necessidade
de levar em consideração, além dos aspectos físicos e biológicos da área, o
entendimento da relação do homem com o ambiente natural. A possibilidade de
investigar e monitorar estes impactos reflete na indicação de estratégias efetivas de
manejo e conservação da área.
Para permanência na Trilha Ecológica deverão ser obedecidos os horários de
funcionamento do Parque destinados a visitação neste local;
as atividades recreativas deverão estar em consonância com o estabelecido no
zoneamento interno da unidade;
monitorar condições de equipamentos facilitadores;
uso de bicicletas não será permitido na Trilha Ecológica e será restrito à Trilha
Principal e Trilha Oeste;
equipe administrativa, incluindo servidores da segurança, deverá cumprir as
normas estabelecidas para a visitação no interior da Unidade;
educadores ambientais deverão estar devidamente identificados: uniforme e
crachá;
equipe de educadores deverá possuir qualificação mínima exigida para o
exercício de suas funções;
normatizar programa de voluntariado.
5.2.7.5Resultados esperados
Estabelecimento do Subprograma de Atividades Educativas Orientadas,
monitoramento do processo de manejo da visitação, proteção dos recursos naturais,
melhoria da satisfação e da qualidade da experiência do visitante.
5.3 PROGRAMA DE PESQUISA
5.3.1 OBJETIVO
Incentivar o desenvolvimento de pesquisas sobre a fauna, a flora e a ecologia do
Parque para promoção do conhecimento da unidade, de forma a proporcionar
melhores instrumentos de gestão e proteção dos recursos naturais.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.3.2 ATIVIDADES E RECOMENDAÇÕES
Firmar parcerias com instituições de ensino superior para desenvolver
experimentos que possibilitem identificar áreas de passagem de fauna e
corredores naturais ou potenciais no entorno do Parque;
identificar espécies em extinção que ocorram no parque;
identificar espécies da fauna e da flora bioindicadores da saúde do sistema
natural local;
mapear áreas com ocorrência de espécies invasoras e estudar formas para
erradicação destas espécies;
desenvolver experimentos para reintrodução de espécies nativas e
recuperação de áreas;
identificar opções de turismo cultural no entorno do Parque.
5.3.3 NORMAS
Em atenção ao disposto no art. 32, 33 e 34 da Lei n°9.985/2000 faz-se necessário
para atividades de pesquisa no Parque:
§ 1o As pesquisas científicas nas unidades de conservação não podem colocar
em risco a sobrevivência das espécies integrantes dos ecossistemas protegidos.
§ 2o A realização de pesquisas científicas nas unidades de conservação, exceto
Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, depende de
aprovação prévia e está sujeita à fiscalização do órgão responsável por sua
administração.
§ 3o Os órgãos competentes podem transferir para as instituições de pesquisa
nacionais, mediante acordo, a atribuição de aprovar a realização de pesquisas
científicas e de credenciar pesquisadores para trabalharem nas unidades de
conservação.
Art. 33. A exploração comercial de produtos, subprodutos ou serviços obtidos ou
desenvolvidos a partir dos recursos naturais, biológicos, cênicos ou culturais ou da
exploração da imagem de unidade de conservação, exceto Área de Proteção
Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, dependerá de prévia
autorização e sujeitará o explorador a pagamento, conforme disposto em regulamento.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Art. 34. Os órgãos responsáveis pela administração das unidades de
conservação podem receber recursos ou doações de qualquer natureza, nacionais ou
internacionais, com ou sem encargos, provenientes de organizações privadas ou
públicas ou de pessoas físicas que desejarem colaborar com a sua conservação.
Caberá ainda como norma para este Programa de Pesquisa:
Normatizar instruções e procedimentos para a realização de pesquisa na
unidade que deverá conter, de forma prioritária, orientações quanto à coleta de
material botânico e/ou geológico e deverá, rigorosamente, seguir legislação
ambiental pertinente ao tema;
as pesquisas deverão atender aos procedimentos estabelecidos no guia de
orientações para pesquisa no Parque;
as solicitações para o desenvolvimento de pesquisa deverão ser analisadas e
autorizadas mediante interesse do Parque;
todo material de campo utilizado na pesquisa é de inteira responsabilidade do
pesquisador, cabendo a este o dever de retirá-lo após o término da pesquisa;
os resultados da pesquisa deverão ser apresentados aos servidores do Parque
como meio de identificar as possibilidades de difusão do conhecimento
produzido;
após a conclusão da pesquisa, cabe ao pesquisador disponibilizar cópia digital
do trabalho desenvolvido e realizar uma oficina de Educação Ambiental com os
educadores do Parque para propiciar a difusão do conhecimento produzido
implantar sistema de arquivo para recebimento de pesquisas e constituição de
banco de dados;
fica restrita a abertura de vias secundárias em trilhas para pesquisas, devendo
ocorrer em caso de extrema relevância;
atividades de pesquisa devem ser programadas. Caso haja necessidade de
acompanhamento técnico de servidores do parque, a solicitação deverá ocorrer
com antecedência mínima de uma semana;
para evitar risco de acidentes o pesquisador deverá possuir equipamentos de
segurança.
5.3.4 RESULTADOS ESPERADOS
Programa de Pesquisa normatizado e implantado;
aumento do número de pesquisas realizadas na unidade;
banco de dados sobre a unidade implantado.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Na Tabela 6 sugere-se um modelo de ficha para solicitação de pesquisas na Unidade
de Conservação.
Tabela 6 – Ficha Modelo para solicitação de pesquisa.
Título do Projeto:
Responsável pelo Projeto:
Instituição de Ensino:
Endereço:
Telefone Fixo e Móvel:
Endereço Eletrônico:
Contato em caso de acidente:
Orientador:
Instituição de Ensino: Cargo e Função:
Linhas de atuação da pesquisa: Eixo temático:
Local de desenvolvimento da pesquisa:
Tempo estimado:
Resumo da pesquisa (objetivos, procedimentos metodológicos, métodos e resultados esperados)
Materiais utilizados: Necessidade de coleta:
Depositário:
Data:
Assinatura do pesquisador:
Campo Reservado ao Programa de Pesquisa
Autorizado em:___/___/___. ( ) Liberar para credenciamento ( ) Não autorizado
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
5.4 PROGRAMA DE MANEJO
Este Programa tem por objetivo apresentar ações de manejo para proteção dos
recursos naturais, registrar e avaliar fenômenos e alterações naturais ou induzidas na
unidade. Dessa forma, com o intuito de atender as especificidades de cada ambiente
este programa adotou o arranjo mostrado na Figura 20, onde está ilustrado cada um
dos subprogramas que compõem o Programa de Manejo.
Figura 20 – Programa de Manejo.
5.4.1 ATIVIDADES E RECOMENDAÇÕES
Estabelecer pontos na Unidade para o monitoramento ambiental tais como,
trilhas, rede de drenagem, área onde estão localizadas as droseras, locais
onde serão retiradas as espécies exóticas, os locais sujeitos a processos
erosivos e as áreas com floresta maduras, entre outros;
elaborar um cronograma de visitas técnicas nos pontos estabelecidos para o
monitoramento;
monitorar parâmetros físicos, como por exemplo, ambientes terrestres
(compactação e erosão do solo); ambientes aquáticos (assoreamento, material
em suspensão, turbidez, temperatura, pH e oscilação de profundidade) e
fatores climáticos (variação de temperatura atmosférica e pluviosidade);
monitorar os parâmetros biológicos em relação ao ambiente terrestre (flora e
fauna) e ambiente aquático (fauna e flora);
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
monitorar os parâmetros sociais em relação ao grau de satisfação quanto à
segurança e percepção ambiental dos visitantes;
identificar os indícios de influência antrópica sobre o ambiente natural (atos de
vandalismo, presença de lixo, surgimento de trilhas secundárias e outros
indícios de impactos pontuais).
5.4.2 NORMAS
Os trabalhos de campo deverão ser realizados a cada 03 meses, pois
possibilita a realização das análises de forma a acompanhar melhor as
variações sazonais;
as atividades de monitoramento deverão resultar em relatórios semestrais,
onde deverão constar os dados coletados nas visitas de campo, análises,
conclusões e recomendações;
os formulários para a coleta de dados deverão ser padronizados e
especificados conforme ambiente a ser estudado;
o monitoramento deverá ser registrado através de material fotográfico realizado
em pontos pré-estabelecidos, permitindo o acompanhamento periódico dos
trabalhos e, consequentemente, a sua evolução;
todos os parâmetros citados são analisados e discutidos em conjunto pela
equipe técnica encarregada do monitoramento, gerando um relatório preliminar
que irá subsidiar o relatório semestral.
5.4.3 RESULTADOS ESPERADOS
Programa implantado oferecendo subsídios atuais para propiciar melhor manejo da
unidade de conservação.
5.4.4 SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO DA ÁGUA
SUPERFICIAL
5.4.4.1Objetivos
Monitorar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Parque Luís Henrique
Roessler pelo período de um ano, caracterizando também o regime de escoamento
superficial dos cursos d’água com a definição das vazões máxima, média e mínima.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
5.4.4.2Resultados Esperados
O monitoramento seqüencial, planejado e sistêmico proporciona o conhecimento das
características físicas, químicas e microbiológicas de um determinado corpo hídrico e
é de fundamental importância na tomada de decisões para a proteção e/ou
recuperação da sua qualidade e do meio no qual está inserido.
5.4.4.3Atividades e Recomendações para Monitoramento da
Qualidade das Águas Subterrâneas
Instalação de uma rede de monitoramento do aqüífero freático local, composta de 09
poços de monitoramento definitivos, conforme apresentado na Figura 21. A locação
dos poços de monitoramento foi baseada de acordo com: 1) topografia do terreno da
área de influência indireta e área diretamente afetada; 2) existência de dois cemitérios
a montante, situados na porção noroeste da área de influencia indireta; e 3) resultados
analíticos da amostragem de águas superficiais, obtidos no estudo do diagnóstico do
meio físico do Parque Municipal Luis Henrique Roessler.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 21 – Localização dos Poços de Monitoramento.
A construção dos poços de monitoramento deve atender a Norma Técnica ABNT/NBR
13.895 - Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem, sendo que o topo da
seção filtrante deve ser posicionado acima do nível freático estabilizado, de modo a
garantir que toda a coluna de água possa entrar para o interior do poço.
A fim de se garantir a representatividade da água subterrânea e considerando as
variações sazonais do aqüífero freático local ao longo de um ciclo hidrológico completo
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
(um ano), considera-se necessária uma coluna d’água de, no mínimo, dois metros no
interior dos poços de monitoramento.
Os poços de monitoramento deverão ser instalados conforme as especificações
citadas abaixo:
a) Número Total de Poços – 09;
b) diâmetro de Perfuração – 4” ;
c) revestimento – Tubo nervurado liso de PVC Geomecânico com 50 milímetros de
diâmetro;
d) filtro - Tubo nervurado ranhurado (abertura de 0,50 mm) de PVC Geomecânico
com 50 milímetros de diâmetro e mínimo de 2,5 metros de comprimento;
e) pré-Filtro – preenchimento do espaço anelar entre o poço e a perfuração com
areia quartzosa selecionada - granulação de 2 a 3 mm;
f) selo Sanitário – preenchimento do espaço anelar entre o poço e a perfuração
sobre o pré-filtro com calda de bentonita;
g) fechamento – será utilizado tampa (“cap”) de pressão e cadeado 30;
h) câmara de calçada – deverá ser construída em aço carbono com diâmetro de 6
polegadas chumbada em caixa de concreto, sendo dotada de tampa móvel para
evitar entrada de água entre a proteção e o tudo de PVC.;
i) identificação – deverá ser através de fixação de chapa metálica na porção lateral o
tubo de proteção da câmara de calçada (PM-01 a PM-09).
j) após a instalação dos poços, deverá ser executado o nivelamento topográfico
para definição das respectivas cotas.
A Figura 22 apresenta o perfil construtivo esquemático dos poços de monitoramento a
serem instalados na área.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 22 – Poço de Monitoramento.
5.4.4.4Ensaios Hidráulicos
Para a determinação da condutividade hidráulica da zona saturada e posterior
estimativa da velocidade do fluxo subterrâneo deverão ser realizados ensaios de
permeablidade in situ através do método slug test (ensaios de rebaixamento pontuais).
Os ensaios de permeabilidade deverão ser efetuados nos 03 poços de
monitoramentos que melhor representem os perfis de solo do local.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
a) Metodologia
O ensaio deve ser realizado a partir da extração do maior volume possível de água do
poço de monitoramento, acompanhando-se a recuperação do nível da água até sua
estabilização (estático original ou pelo menos 70% dessa recuperação). As medidas
devem ser efetuadas em intervalos de aproximadamente 30 segundos com o uso de
medidor elétrico com precisão de 0,5 cm.
b) Tratamento dos dados
Para a determinação da condutividade hidráulica, recomenda-se a utilização do
método para BOUWER & RICE (1976 apud FETTER, 1994), desenvolvido para poços
parcialmente ou totalmente penetrantes em aqüíferos não confinados.
A equação de BOUWER & RICE é:
K = [r2. ln(Re/R) . ln(h0/ht)] / 2.L.t
Onde:
K = condutividade hidráulica (cm/s)
r = raio do poço (cm)
R = raio do centro do poço até o material componente do aqüífero (cm)
Re = raio efetivo de influência do ensaio de variação do nível da água (cm)
L = comprimento do filtro (cm)
h0 = nível da água no poço no início da recuperação, t=0, (cm)
ht = nível da água no poço após o início da recuperação, t>0, (cm)
t = tempo (s)
Os resultados dos ensaios de permeabilidade, aliados às medições de nível d’água,
que visam à definição da carga hidráulica dos poços de monitoramento, permitirão
definir o padrão de fluxo e velocidade de escoamento subterrâneo.
5.4.4.5Levantamento Topográfico
Após a realização das sondagens e instalação dos poços de monitoramento, deverá
ser efetuado o levantamento topográfico destes pontos, determinando a cota da boca
de cada poço.
5.4.4.6Coleta de Amostras, Análise e Classificação das Águas
Subterrâneas
Durante um ciclo hidrológico completo deverão ser realizadas campanhas trimestrais
de amostragem de águas subterrâneas, de modo a abranger as estações seca,
chuvosa e intermediárias. As amostragens contemplarão os 09 poços de
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
monitoramento a serem instalados e 03 amostras de controle, totalizando 12 amostras
em cada campanha.
Os parâmetros foram definidos abrangendo os já analisados anteriormente nas águas
superficiais, com a inserção, em alguns pontos de amostragem, de parâmetros
utilizados amplamente para a detecção de possível contaminação por necrochorume.
Estes têm importância significativa para o Parque em função da proximidade com o
cemitério Evangélico de Hamburgo Velho (ver Tabela 7).
Tabela 7 - Parâmetros para análise das águas subterrâneas.
Pontos Amostragem Parâmetros Analisados
PM-01, PM-02, PM-03,PM04, PM05 e PM-06
04 ColetasTrimestrais(uma portrimestre)
Alcalinidade, Condutividade, Cor, Odor, Temperatura,
Turbidez, Dureza, Sólidos Totais Dissolvidos, Ph, DBO,
DQO, Oxigênio Dissolvido, Nitrogênio amoniacal,
Nitrogênio total, Fosfato Total, Fosfato orto, Fósforo,
Índice de fenóis, Cloreto, Amônia, Nitrato, Coliformes
totais, Coliformes termotolerantes, Bactérias
heterotróficas, Alumínio, Manganês, Ferro, Cádmio,
Chumbo, Cromo, Níquel
PM-07, PM-08 e PM09
04 ColetasTrimestrais(uma portrimestre)
Condutividade, Cor, Odor, Temperatura, Turbidez,
Dureza, Sólidos Totais Dissolvidos, Ph, DBO, DQO,
Oxigênio Dissolvido, Nitrogênio amoniacal, Nitrogênio
total, Fosfato Total, Fosfato orto, Fósforo, Índice de
fenóis, Coliformes totais, Coliformes termotolerantes,
Bactérias heterotróficas, Alumínio, Manganês, Ferro,
Cádmio, Chumbo, Cromo, Níquel
As amostras de controle propostas têm a finalidade de rastrear eventuais desvios
relacionados aos procedimentos de coleta, análises laboratoriais e verificar a
representatividade e reprodutibilidade dos resultados analíticos. Os tipos de amostras a
serem coletadas para realizar este controle são:
Branco de Campo (1) - Quantidade de água destilada, desmineralizada ou
deionizada em um frasco de coleta, transportada até o local de coleta,
manuseada como se fosse uma amostra e retornada ao laboratório para
análise, com o objetivo de se identificar possíveis interferências causadas pelo
ambiente.
Branco de Equipamento (1) - Quantidade de água previamente destilada,
desmineralizada ou deionizada que, após ser colocada em um equipamento de
amostragem, é transferida para frascos de coleta, preservada e retornada ao
laboratório para análise como uma amostra normal, a fim de se verificar a
eficiência do processo de descontaminação adotado.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Réplica (1) - Consiste na coleta de duas amostras de água de um mesmo
ponto para análise dos resultados analíticos e avaliação do desempenho do
laboratório.
A definição e escolha das amostras de controle serão previamente efetuadas pelo
técnico responsável através do plano de amostragem, que antecederá o trabalho de
campo.
A metodologia a ser empregada para a realização das coletas e preservação de
amostras das águas dos poços atende aos requisitos contidos no Guia de Coleta e
Preservação de Amostras de Água (1987), na Norma 06.010 - Anexo A - Orientação
para Coleta de Amostras (nov/1987), ambos elaborados pela CETESB, e ASTM –
D5903-96 (American Society for Testing and Materials).
As etapas a serem empregadas para as amostragens de águas subterrâneas
encontram-se descritas a seguir:
Elaborar o Plano de Amostragem, onde devem ser definidos os Equipamentos
e Materiais a serem utilizados e roteiro de amostragem;
a descontaminação dos equipamentos deve ser feita no início, entre os pontos
de coleta e no término da amostragem;
antes do esgotamento dos poços, devem ser realizadas as seguintes
medições:
Diâmetro do poço;
medição do nível estático;
coluna d’água;
profundidade do poço;
remover a água estagnada no poço e no pré-filtro, de tal forma que a água da
formação substitua a estagnada. O esgotamento do poço pode ser efetuado no
mesmo dia da coleta, sendo o volume extraído acondicionado temporariamente
em bombona de PVC para descarte adequado;
os constituintes instáveis como temperatura, pH e condutividade elétrica devem
ser medidos in situ;
a coleta de amostras para a execução de análises em laboratório pode ser feita
com amostrador (teflon ou aço inoxidável) ou válvula Waterra;
preservação: a preservação de amostras tem como objetivo retardar a ação
bacteriológica, retardar a hidrólise e reduzir os efeitos de absorção ou
adsorção. Desta forma, as amostras devem ser preservadas de acordo com a
orientação determinada na etiqueta pelo laboratório, e caso não haja esta
informação, executar a preservação conforme o Plano de Amostragem;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
acondicionamento: as amostras devem ser acondicionadas adequadamente
em caixas termoplásticas (cooler) ou isopor, mantendo a refrigeração com gelo
reciclável ou gelo comum acondicionados em sacos plásticos;
guia de remessa: definição dos laboratórios responsáveis pelas análises
químicas. Preencher, para cada laboratório, a guia de remessa de amostras,
definindo claramente os parâmetros a serem analisados e a quantidade de
frascos enviados para cada amostra. Quaisquer observações referentes às
amostras deverão ser especificadas no referido documento. No caso de
existência de guia específica fornecida pelo laboratório a mesma terá validade
como as demais;
envio ao laboratório: de acordo com o laboratório a ser utilizado será definido o
meio de transporte mais adequado, de forma a garantir o menor tempo de
trânsito possível às amostras.
A classificação da água seguirá os padrões da Resolução 396/2008 do CONAMA que
dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento, prevenção
e controle da poluição das águas subterrâneas.
Segundo o Art. 3o da Resolução 396/2008 elas podem ser enquadradas nas seguintes
classes:
I - Classe Especial: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses
destinadas à preservação de ecossistemas em unidades de conservação de proteção
integral e as que contribuam diretamente para os trechos de corpos de água
superficial enquadrados como classe especial;
II - Classe 1: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem
alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que não exigem tratamento
para quaisquer usos preponderantes devido às suas características hidrogeoquímicas
naturais;
III - Classe 2: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem
alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que podem exigir tratamento
adequado, dependendo do uso preponderante, devido às suas características
hidrogeoquímicas naturais;
IV - Classe 3: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com
alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, para as quais não é necessário
o tratamento em função dessas alterações, mas que podem exigir tratamento
adequado, dependendo do uso preponderante, devido às suas características
hidrogeoquímicas naturais;
V - Classe 4: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com
alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que somente possam ser
utilizadas, sem tratamento, para o uso preponderante menos restritivo; e
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
VI - Classe 5: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, que
possam estar com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, destinadas a
atividades que não têm requisitos de qualidade para uso.
5.4.4.7Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e
Caracterização do Regime de Escoamento Superficial
O monitoramento da qualidade das águas superficiais e a caracterização do regime de
escoamento superficial já tiveram início através do diagnóstico do meio físico do
Parque Municipal Luis Henrique Roessler. A amostragem foi realizada no verão, em
28.01.2010. Assim, para que se complete o estudo de um ciclo hidrológico, são
necessárias mais três campanhas trimestrais de amostragem contemplando o outono,
inverno e primavera.
5.4.4.7.1 Coleta de Amostras, Análise e Classificação das Águas Superficiais
Os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos das águas superficiais serão os
mesmos adotados no diagnóstico preliminar e foram selecionados objetivando
englobar os parâmetros utilizados pela COMUSA e FEPAM (Tabela 8).
Tabela 8 - Parâmetros para análise das águas superficiais.
Pontos Amostragem Parâmetros Analisados
PT01, PT02, PT03, PT04,PT05, PT06 e PT07
03 Coletas Trimestrais (uma portrimestre, englobando outono,
inverno e primavera)
Condutividade, Cor e Odor, SólidosTotais, Temperatura, Turbidez,Dureza, Ph, DBO, DQO, OxigênioDissolvido, Nitrogênio amoniacal,Nitrogênio total, Fosfato Total,Fosfato orto, Índice de fenóis,Surfactantes, Alumínio, Manganês,Ferro, Espumas, Coliformes totais,Coliformes termotolerantes,Bactérias heterotróficas
O número de pontos de amostragem e a sua respectiva localização também seguem
os mesmo já adotados no diagnóstico (Tabela 9 e Figura 23).
Tabela 9 - Localização dos pontos de amostragem de água superficial.
Pontos Coordenadas Localização
PT0129° 40.496'S
51° 6.488'O
Curso d’água
à nordeste
PT0229° 40.815'S
51° 6.514'ONascente curso d'água central
PT0329° 40.969'S
51° 6.549'O
Nascente do curso d'água oeste, junto àtrilha
PT0429° 41.161'S
51° 6.526'O
Junção dos córregos
(formação 2ª ordem)
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Pontos Coordenadas Localização
PT0529° 41.204'S
51° 6.572'ONascente do curso d'água oeste
PT0629° 41.396'S
51° 6.510'OFoz do córrego mais extenso
PT0729° 41.389'S
51° 6.620'OArroio Vila Kunz
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 23 – Mapa de Localização das amostragens de água e vazão.
A coleta, condicionamento, transporte e análise das amostras de água superficial ficam
preferencialmente sob responsabilidade de laboratório autorizado. Quando não for
possível, é necessário que se observe as normas NBR 9897 de 1987, NBR 9898 de
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
1987, NBR ISO/IEC 17025 de 2001 e Standard Methods for Examination of Water and
Wastewater de 2005, que especificam como realizar a coleta, armazenamento e
transporte das amostras.
As características das águas superficiais dos diferentes pontos de amostragem terão
como referência os limites definidos na Resolução CONAMA 357 de 17 de março de
2005, que estabelece os parâmetros para águas doces, salobras e salinas no território
nacional e suas classes para usos preponderantes.
O Art. 4º da Seção I (das águas doces) classifica as águas em:
I - Classe Especial - águas destinadas: ao abastecimento para consumo humano, com
desinfecção; à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e à
preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção
integral.
II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: ao abastecimento para consumo
humano, após tratamento simplificado; à proteção das comunidades aquáticas; à
recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; à irrigação de hortaliças que são
consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película; e à proteção das comunidades aquáticas
em Terras Indígenas.
III - classe 2 - águas que podem ser destinadas: ao abastecimento para consumo
humano, após tratamento convencional; à proteção das comunidades aquáticas; à
recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; à irrigação de hortaliças, plantas
frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público
possa vir a ter contato direto; e à aqüicultura e à atividade de pesca.
IV - classe 3 - águas que podem ser destinadas: ao abastecimento para consumo
humano, após tratamento convencional ou avançado; à irrigação de culturas arbóreas,
cerealíferas e forrageiras; à pesca amadora; à recreação de contato secundário; e à
dessedentação de animais.
V - classe 4 - águas que podem ser destinadas: à navegação; e à harmonia
paisagística.
Os resultados serão tabelados e os laudos analíticos anexados ao relatório.
5.4.4.7.2 Caracterização do Regime de Escoamento Superficial
Para a caracterização do regime de escoamento superficial foram determinados três
pontos de medida da vazão também utilizados no diagnóstico (Figura 21). A Tabela 10
apresenta as coordenadas de localização destes pontos.
Tabela 10 - Pontos de medida de vazão.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
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ANEXO I
Pontos Amostragem Coordenadas
V0103 Coletas Trimestrais (uma por trimestre,englobando outono, inverno e primavera)
29° 40.909'S
51° 6.470'O
V0203 Coletas Trimestrais (uma por trimestre,englobando outono, inverno e primavera)
29° 41.161'S
51° 6.529'O
V0303 Coletas Trimestrais (uma por trimestre,englobando outono, inverno e primavera)
29° 41.405'S
51° 6.503'O
A medição será efetuada trimestralmente, englobando outono, inverno e primavera.
Envolverá grandezas geométricas de seção (área, perímetro molhado, raio hidráulico,
largura superficial e profundidade média) e grandezas referentes ao escoamento
(velocidade e vazão). Também serão apresentados os dados de precipitação,
fornecidos pela Defesa Civil, referentes à época das medições. As medidas de
velocidade da água serão tomadas preferencialmente, através de um micromolinete
Flometer 1, previamente calibrado.
É necessário observar os resultados das vazões obtidos na campanha do diagnóstico
ambiental realizadas em 28.01.2010 (verão) para caracterizar o regime de escoamento
superficial, definindo vazões máximas, mínimas e médias, em períodos de cheias e
vazantes.
5.4.4.8Normas
As normas que regem este Subprograma são:
ASTM D5903 - 96(2006) Standard Guide for Planning and Preparing for a
Groundwater Sampling Event;
CETESB – Guia de Coleta e Preservação de Amostras de Água (1987);
CETESB – Norma 06.010 – Anexo A – Orientação para Coleta de Amostras
(Nov/1987);
CONAMA 396/2008;
CONAMA 357/2005;
CONAMA 274/2000;
NBR 9897 – Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos
receptores – Jun 1987;
NBR 9898 – Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos ecorpos receptores – Jun 1987;
NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratório deensaio e calibração – jan 2001;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, 21 ed. (2005).
5.4.4.9Requisitos
No caso específico do monitoramento de água subterrânea é necessário uma equipe
de técnicos especializados na instalação de poços específicos para este fim
(empresas de perfuração de solo) e um geólogo responsável pela supervisão da
instalação dos poços e futuro monitoramento e coleta da água.
Para o monitoramento da água superficial e caracterização do regime de escoamento
recomenda-se um biólogo, auxiliado por técnico responsável para coleta,
armazenamento e transporte das amostras de água.
5.4.5 SUBPROGRAMA DE SUPRESSÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
5.4.5.1Objetivos
Desde que foi criado, o Parque Municipal Henrique Luís Roessler tem sido manejadodentro do princípio de menor intervenção possível. Esta prática, objetivando aconservação integral do Parque, acabou permitindo a atuação de forças espontânease provocadas, que descaracterizaram a vegetação e a fauna nativas. Comunidadesnaturais foram substituídas por vegetação pioneira, espécies exóticas invasorasocuparam grandes espaços e animais domésticos reduziram a fauna silvestre. Todasestas forças continuam agindo contrariamente à manutenção da diversidade biológicado Parque, desta forma, objetiva-se com o Subprograma de Supressão de EspéciesExóticas invasoras, promover a recuperação das comunidades naturais do Parque,suprimindo espécies invasoras de origem alóctone.
5.4.5.2Atividades e Normas
Destacam-se, como mais preocupantes, devendo ser alvo imediato do programa decontrole, as seguintes espécies: Pinus elliottii, Asparagus setaceus, Ligustrumjaponicum, Cinnamomum zeylanicum (ver Figura 24 a Figura 27).
Tecnicamente, a erradicação de Pinus elliottii não é uma tarefa complicada, pois,apesar de se dispersar com rapidez e facilidade, as árvores não rebrotam após ocorte. A retirada de plantas invasoras deve ocorrer em sentido crescente, ou seja, apartir das árvores menores e mais distantes, até que se alcancem as árvores maisvelhas, eliminando todas as árvores e plântulas.
O corte pode ser feito com moto-serra ou lâmina de corte (facão, foice, serrote). Noscasos de árvores com grande porte, cujo tombamento possa acarretar danosimportantes à vegetação nativa, pode-se optar pelo anelamento, que consiste emremover a casca em todo perímetro do tronco, numa faixa de aproximadamente 50cm. As árvores assim tratadas acabam perecendo em alguns meses.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Ligustrum japonicum e Cinnamomum zeylanicum podem rebrotar após o corte. Nestescasos recomenda-se a aplicação de produtos que inibam o rebrote, tal como óleoqueimado. Deve-se tomar o cuidado de aplicar somente a quantidade necessária, paraevitar escorrimento do óleo para o solo, devendo o corte e aplicação ocorrer em diasde sol.
Asparagus setaceus é talvez a planta que demandará maior trabalho para eliminação.De hábito trepador e provida de espinhos, sua remoção exige grande esforço manual.
As demais espécies exóticas, que são muitas, poderão ser alvo da continuidade desteprograma. Uma vez que têm menor poder de dispersão, podem ser eliminadaspaulatinamente.
É importante que a equipe que desempenhará esta atividade receba orientaçãoprecisa, especialmente no que toca à identificação das espécies, sob responsabilidadede um técnico habilitado. O responsável pela atividade também deverá zelar paraminimizar o impacto à vegetação nativa circundante.
Entre as outras espécies com alto poder de dispersão, estão o falso-gengibre(Hedychium coronarium) e a balsamina (Impatiens sultanii). Sua remoção, no entanto,é uma tarefa virtualmente impossível, devido ao grande poder de recuperação destaspopulações, a partir de propágulos que permanecem no solo.
Recomenda-se que o controle destas espécies seja planejado a partir da experiênciaacumulada na primeira etapa deste programa, quando serão focalizadas as espéciesantes mencionadas.
Deverá ser previsto um local para armazenamento temporário do material lenhosocortado, bem como para seu aproveitamento e/ou destino adequado. É importante queeste local de armazenamento seja inacessível à população que circula pelo Parque,para evitar o ateamento de fogo ao material seco.
Figura 24 - Concentração de Pinus elliottii emmeio a uma comunidade vegetal nativa do
Parcão.
Figura 25 - População de Pinus elliottiimadura; no subosque são encontradas várias
outras espécies vegetais exóticas.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 26 - Asparagus setaceus, espécies dedifícil erradicação e controle.
Figura 27 - Hedychium coronarium,também uma espécie difícil de erradicar.
5.4.5.3Resultados Esperados
Suprimir as populações das principais espécies exóticas invasoras na área do Parque.
5.4.6 SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO E MANEJO DA VEGETAÇÃO
5.4.6.1Objetivo Geral
Promover o monitoramento para conservação e proteção da vegetação e garantir a
dinâmica dos ecossistemas naturais do Parque.
5.4.6.2Objetivos Específicos
Criar unidade embrionária que propicie a criação de Jardim Botânico (ver Figura 28);
instrumentos legais para embasar a iniciativa podem ser observados as Resoluções
CONAMA 266/2000; 339/2003.
Figura 28 – Imagens ilustrativas de Jardins Botânicos.
Abrigar em forma de coleções exemplares de espécies raras e/ou ameaçadas de
extinção, a exemplos dos cactários, bromeliários, orquidário, abaixo ilustrados:
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Figura 29 – Imagens ilustrativas de coleções botânicas.
5.4.6.3Atividades e Normas
Manejar espécies com a finalidade de preservar à diversidade biológica;
coletar componentes dos ecossistemas com finalidades científicas;
identificar, nas zonas de uso do parque, espécies florísticas raras, endêmicas
e/ou ameaçadas de extinção;
listar espécies e populações prioritárias para programa de conservação;
garantir a proteção das espécies nativas identificadas em seu ambiente natural;
promover conservação in situ;
criar banco de germoplasma;
compartilhar informações sobre a flora e seu estado de conservação;
buscar subsídios para criação e implantação de um Jardim Botânico.
fomentar a conservação de espécies via representação em coleções
científicas, devidamente documentadas, inclusive com representação de
espécies ameaçadas. Observar para descrição desta atividade, Política de
coleções – normas para gerenciar coleções científicas, estabelecidas no
Manual Técnico Darwin para Jardins Botânicos (1998).
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
6 PROGRAMA DE GESTÃO
O Programa de Gestão Ambiental elaborado assegura em seu objetivo pressupostos
para garantir a execução dos demais Programas Estruturantes para esta Unidade. Sua
organização contempla divisão em subprogramas (Figura 30), como forma de atender
as exigências estabelecidas, como essenciais, para o processo de consolidação desta
gestão.
Figura 30 – Organograma dos Programas de Gestão Ambiental.
6.1 SUBPROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
6.1.1 OBJETIVOS
Implantar Sistema de Gestão Ambiental Integrado.
6.1.2 ATIVIDADES E NORMAS
Definir organograma administrativo para gestão;
elaborar Regimento Interno da Unidade, a ser publicado por meio de resolução
administrativa, no prazo de três meses a partir da data de publicação do Plano
de Manejo, obedecendo aos seguintes critérios para sua elaboração:
a) Capítulo I: Da natureza, finalidade e competência;
b) Capítulo II: Da estrutura organizacional;
c) Capítulo III: Da direção e nomeação;
d) Capítulo IV: Da competência dos setores singulares;
e) Capítulo V: Das normas internas de uso da unidade;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
f) Capítulo VI: Das disposições gerais, ressaltando neste item uma seção
específica para conselho consultivo;
elaborar planejamento estratégico para unidade;
tornar o Parque uma unidade modelo em gestão ambiental municipal.
6.1.3 RESULTADOS ESPERADOS
Sistema de Gestão implantado;
Parque consolidado como referência para outras unidades de categoria similar.
6.2 SUBPROGRAMA DE INFRAESTRUTURA
6.2.1 OBJETIVO
Subsidiar, com base no zoneamento interno da unidade, a proposição de melhorias na
infraestrutura interna do Parque.
6.2.2 ATIVIDADES E NORMAS
Elaborar termos de referências, em consonância com as diretrizes
estabelecidas no Plano de Manejo para:
a) contratar serviços especializados para execução e implantação de projetos
paisagísticos, na área de visitação pública do Parque, conforme
regulamentação de uso descrita no zoneamento interno da unidade e indicação
de paisagismo, elaborado para este Plano de Manejo (ver sugestão na
ilustração do Error: Reference source not found);
b) contratar empresa de engenharia para construção e implantação de projetos
básicos referentes ao: Centro de Educação Ambiental, Anfiteatro, Praça do
Mirante, Praça de Alimentação, Área Poliesportiva e Área de Ginástica para
Terceira Idade, conforme memorial descritivo destes espaços e ilustrações
apresentadas neste Plano de Manejo (ver Error: Reference source not found e
Error: Reference source not found ao Error: Reference source not found);
implantar melhoria do sistema de drenagem, para promover a proteção dos
recursos hídricos, conforme proposta elaborada para unidade, descrita neste
Plano de Manejo no item Error: Reference source not found;
destinar áreas para estacionamento, conforme previsão destes espaços
descritos na proposta de arquitetura (ver ilustração de estacionamento oblíquo
no Error: Reference source not found);
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
acompanhar o processo de abertura e prolongamento de ruas, nas
proximidades do Parque, conforme indicação prevista, para melhoria da
infraestrutura do bairro, sugerida pela Secretaria de Obras Públicas e Serviços
Urbanos (ver Mapa de Ruas Existentes e Planejadas no Encarte III – Análise
da Unidade de Conservação);
estabelecer em parceria com o Centro Histórico de Novo Hamburgo meios para
efetivar a integração das vias de acesso, adotando como referência proposta
de arquitetura para uniformidade dos espaços, descrita neste Plano de Manejo;
estimular o enquadramento dos espaços de uso público; conforme layout
descrito na proposta de arquitetura deste Plano de Manejo;
estimular o uso correto, pelos visitantes e servidores, dos acessos sugeridos
para o Parque, conforme indicação realizada na proposta de sinalização que
compõem este Plano de Manejo;
determinar horário de abertura do acesso restrito ao Anfiteatro, somente para
atender demanda pontual, quando da realização de eventos;
estimular, junto ao órgão competente, a implantação de ciclovia e passeios,
obedecendo as instruções e disposições legais para o cumprimento desta
ação; levar em consideração proposta de implantação destes elementos
ilustrados na proposta de arquitetura;
implantar sistema de iluminação solar, para estabelecer nesta unidade o
cumprimento de um sistema de gestão ambiental, baseado nos princípios de
sustentabilidade. Para enquadramento desta atividade seguir orientações de
tipos de placa solar;
qualificar os espaços de forma a atender as atividades de uso público. Adotar
para esta ação sugestões de equipamentos facilitadores;
fomentar a necessidade de ampliação da freqüência de horários da Linha Vila
Kunz;
solicitar junto ao órgão competente a viabilidade de implantação de uma linha
de integração entre o Parque e a Estação de Trem;
efetivar parceria por meio de Termo de Cooperação ou Convênio para
implantação de um Circuito Histórico Cultural, conforme sugestão dos atrativos
em potencial, assim relacionados:
Biblioteca Pública Municipal Machado de Assis
Espaço Cultural Albano Hartz
Praça da Bandeira
Escola Santa Catarina
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Escola Professor Samuel Dietschi
Museu Comunitário - Casa Schimitt Presser
Fundação Ernesto Frederico Scheffel
Museu Nacional do Calçado
Museu do Índio
Monumento ao Imigrante
Monumento ao Sapateiro
FENAC
Centro Tecnológico de Couro, Calçados e Afins
Escola Pindorama
Igreja Evangélica da Ascensão
Catedral Basílica São Luiz Gonzaga
Igreja Nossa Senhora da Piedade
Igreja Evangélica Três Reis Magos
Parque Floresta Imperial
Parque Henrique Luís Roessler
Zona Rural Lomba Grande
Implantar Conselho Consultivo
O Parque Henrique Luís Roessler está vinculado a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, cabendo ao Gerente da unidade, a atual responsabilidade pela
Administração.
A constituição de um conselho consultivo para esta unidade integra o processo de
gestão participativa e amplia dessa forma, a possibilidade de representação social
para tomada de decisões.
A base legal para constituição do conselho consultivo está fundamentada no art. 29 do
SNUC. Porém, esta referência está associada a Unidades de Proteção Integral, assim
sendo na ausência de instrumentos norteadores para Unidades de Uso Sustentável,
convencionou-se adotar referida base legal, guardadas suas devidas proporções e
especificidades.
6.2.3 OBJETIVO
Constituir conselho de caráter consultivo para respaldar programas estruturantes a
serem conduzidos na unidade de conservação e zona de amortecimento.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
6.2.4 ATIVIDADES E NORMAS
Almejar implantação de Conselho Consultivo para o fortalecimento do
Programa de Gestão e cumprimento da função social da unidade;
constitui conselho de forma justa e paritária, pelo conjunto de grupos sociais
envolvidos direta ou indiretamente com a dinâmica social do Parque;
eleger membros para o conselho consultivo; atendendo os pressupostos
estabelecidos no artigo 29 da Lei 9985/2000 (SNUC) que trata da eleição de
seus representantes;
estabelecer regulamento para o Conselho Consultivo;
caberá ao conselho consultivo, em consonância com os interesses da
Administração do Parque, criar câmaras técnicas ou grupos de trabalhos
permanentes e temporários para acompanhamento do processo de
implantação e avaliação do Plano de Manejo;
os membros do Conselho Consultivo exercerão seus mandatos pelo prazo de
dois anos, permitida a recondução, por igual período, conforme processo
democrático de eleição de seus representantes.
6.3 SUBPROGRAMA PARA FORTALECIMENTO DE COOPERAÇÃO
INTERINSTITUCIONAL
6.3.1 OBJETIVO
Fortalecer a gestão da unidade por meio do estabelecimento de Parceria Público-
Privada e identificação de possíveis organizações para financiamento de projetos na
área ambiental.
6.3.2 ATIVIDADES E NORMAS
Estabelecer com base na Lei Federal n° 11.079, de 2004, no âmbito da
Administração Pública, licitação e contratação de parcerias público-privadas;
contextualizando a viabilização de investimento por meio da responsabilidade
ambiental e o compromisso social;
captar recursos para implantação dos Programas de Manejo; em atendimento
a esta ação segue lista e potenciais órgãos financiadores (Fonte de consulta:
Instituto Internacional, Social e Ambiental Chico Mendes):
SUPPORT, Guia de Financiadores, elaborado pela Associação Pro-Bocaina, comapoio do INSTITUTO AMANKAY, possui fichas de 96 entidades brasileiras eestrangeiras que investem em projetos nas áreas de educação e meio ambiente.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
* O documento pode ser adquirido na Associação Pro-Bocaina, pelo telefone (011) 258
0077 e no Instituto Amakay no telefone (011) 818 4155 ou (011) 531 8895.
APOIO, elaboração e financiamentos de projetos, é o banco de dados montado pelo
Núcleo de Apoio a Atividades de Cultura e Extensão da ESALQ/USP e pelo OCA-
Centro de Educação Ambiental a ESALQ/USP. O banco de dados consta de 129
instituições financiadoras e 11 publicações que trazem informações sobre
financiamento, agrupadas em 03 disquetes.
* Maiores informações podem ser obtidas no OCA/ESALQ/USP, pelo telefone (019)
429 4100.
GERAÇÃO, banco de dados com 1300 registros de órgãos de fomento e experiências
que podem ser selecionadas por tema ou por área geográfica de atuação. O
GERAÇÃO foi montado e pode ser adquirido na FASE – Federação de Órgãos para
Assistência Social e Educacional.
* Contatos podem ser feitos pelo telefone (21) 286 1598.
AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO DO ITAMARATY, é órgão do governo
brasileiro que acompanha grande parte do fluxo de recursos externos destinados às
ONGs brasileiras, e detém informações sobre agentes financiadores.
FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO DE PROTEÇÃO Á NATUREZA, apóia projetos de
pesquisa ou efetiva proteção da natureza por meio de dois editais anuais. Podem se
inscrever instituições sem fins lucrativos que tenham um trabalho de conservação
consistente, com resultados efetivos. Os formulários próprios para inscrição de
propostas estão disponíveis no site www.fundacaoboticario.org.br.
* Contatos para informações podem ser feitos pelos telefones (41) 3340-2636 ou pelo
fax: 3340-2635.
PROGRAMA UNIBANCO ECOLOGIA, em 5 anos de atividades, o Programa já
patrocinou 200 iniciativas comunitárias em 12 municípios brasileiros. Cerca de 40
projetos estão voltados para implantação de Programas de Educação Ambiental. Seus
parceiros são entidades sem fins lucrativos que realizam projetos voltados para
Recuperação de Áreas Degradas, Educação Ambiental e Coleta Seletiva de Lixo,
sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das comunidades. Para
atender o maior número possível de comunidades o UNIBANCO ECOLOGIA tem
apoiado vários projetos de pequeno porte.
* Para maiores informações, consulte o gerente das agências do UNIBANCO ou entre
em contato pelo telefone (11) 867 1168 (Programa de Educação Ambiental).
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, criada em 1985 com o objetivo de contribuir para a
geração e/ou desenvolvimento de tecnologia, apóia financeiramente pesquisas tecno-
científicas em diversos setores de conhecimento entre os quais biotecnologia,
farmacologia, habitação, saneamento básico, meio ambiente. As linhas financiáveis e
não reembolsáveis se destinam a entidades sem fins lucrativos que atuam na área de
Ciência e Tecnologia.
* Maiores informações podem ser obtidas com os gerentes das agências ou através do
telefone (61) 310 7500 ou pelo fax 310 7516.
FINEP – FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS, tem uma linha verde com o
objetivo de apoiar empresas na adoção de políticas responsáveis em relação ao meio
ambiente, aumentando a competitividade de seus produtos no mercado interno ou
externo. Entre as atividades passíveis de financiamento pela FINEP VERDE estão o
treinamento de recurso humanos, análise de desempenho ambiental e o
desenvolvimento adequado á implantação de sistemas de informação ambiental e o
desenvolvimento adequado á implantação de tecnologias de produção limpa e de
controle ambiental.
* Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones (21) 276 3330, (11)
829 9510 e (61) 226 0093. E-mail: [email protected] ou pelo site: www.finep.gov.br
FNMA – FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, gerido pelo Ministério do Meio
Ambiente e da Amazônia Legal, atua com recursos próprios e do Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID, e possui uma linha destinada aos
municípios com até 120 mil habitantes e a ONGs. No entanto, Instituições Federais,
Estaduais e Municipais podem pleitear recursos. O valor mínimo dos projetos é de R$
5.000,00 e o limite máximo de apoio financeiro é de R$ 200 mil por instituição/ano. As
linhas do Fundo exigem uma contrapartida de até 30% do valor dos projetos, seja em
recursos financeiros ou em recursos humanos e materiais que possam ser medidos.
As áreas temáticas apoiadas pelo FNMA são as de extensão florestal, manejo
sustentado, conservação dos recursos naturais renováveis, unidades de conservação,
educação ambiental, fortalecimento institucional, pesquisa e desenvolvimento
tecnológico.
* Para obter maiores informações contatar pelo telefone (61) 223 7957 / 226 4319 ou
317 1262, ou pelo fax 224 0879.
WWF – WORLD WIDE FUND FOR NATURE, conhecida no Brasil como Fundo
Mundial para a Natureza, é uma das maiores organizações conservacionistas do
mundo, com 4,7 milhões de associados e atuando em mais de 100 países. O principal
objetivo da WWF é promover a conservação da natureza e dos processos ecológicos,
seguindo basicamente três princípios: a preservação da biodiversidade, o uso
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
sustentado dos recursos naturais e o combate a poluição e ao desperdício. Atuando
desde 1971 no Brasil a WWF desenvolveu cerca de 350 projetos, a maioria em
parceria com organizações não governamentais regionais e com órgãos públicos.
Atualmente executa 40 projetos no Brasil, com ênfase naqueles que visam
compatibilizar aspectos sociais com conservação da natureza. Apesar da limitação de
recursos para financiamento de projetos de outras instituições o escritório da WWF no
Brasil recebe propostas para análise.
* Para maiores informações o endereço da WWF no Brasil é SHIS EQ QL 6/8 conjunto
E 2º. Andar CEP 71.260-430, Brasília, DF, Telefone (61) 248 2899 ou pelo fax 248
7176. E-mail: [email protected]
CI – CONSERVATION INTERNATIONAL, é uma organização privada sem fins
lucrativos, criada em 1987 nos Estados Unidos. Tem como objetivo a conservação e o
uso sustentado da diversidade biológica, a preservação de ecossistemas ameaçados
e das espécies aí existentes. Os recursos financeiros do CI são provenientes de
contribuições individuais, empresas e fundações privadas, e se destinam a
desenvolver e apoiar projetos destinados, no caso do Brasil, a proteção dos biomas
brasileiros: Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga, Cerrado e Amazônia.
* Para maiores informações e recebimento de prospectos a sede da CONSERVATION
INTERNATIONAL fica localizada á Rua Bueno Brandão, 393, CEP. 31.010-060, Belo
Horizonte, MG, Telefone (31) 226 5145 e fax: 222 8429.
BANCO MUNDIAL, principal agente financiador de projetos públicos de largo alcance
social e de desenvolvimento, como: projetos de saneamento básico, rodoviários, de
assentamentos rurais. O BANCO MUNDIAL tem exigido que tais projetos sigam
rigorosamente critérios ambientais e que contemplem a Educação Ambiental do
público beneficiário dos projetos financiados.
* BANCO MUNDIAL – Adress – 1818 H Street – N.W. Washington – D.C. 20433 USA,
Telefone 001 202 4472509 ou 001 202 473932, através dos telefones (21) 277 7771
ou pelo fax: 220 2615.
FUNBIO – FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE, é um Fundo formado
pela doação de recursos do GLOBAL ENVIRONMENTAL FACILITY (Fundo para o
Meio Ambiente), estabelecido em função da necessidade de se criar um mecanismo
eficiente, transparente e de longo prazo, capaz de assegurar recursos para projetos
prioritários de biodiversidade no Brasil, de atrair o setor privado e de funcionar fora do
domínio governamental, a fim de evitar restrições à sua liberdade de atuação e
associação.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
A instituição escolhida para abrigar o FUNBIO foi a Fundação Getúlio Vargas. O
FUNBIO tem por finalidade geral contribuir para a conservação e o uso sustentável da
biodiversidade. Seu objetivo específico é o apoio financeiro e material de longo prazo
a iniciativas associadas à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade
localizada em território nacional, em consonância com o disposto na Convenção sobre
Diversidade Biológica e no programa Nacional de Diversidade Biológica, bem como de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos governamentais competentes.
Maiores informações FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE. Praia de
Botafogo, 184 (CPD) sala 101 CEP.: 22.253-900, Rio de Janeiro, RJ, Telefone: (21)
536 9492.
6.3.3 RESULTADOS ESPERADOS
Parcerias efetivadas e Plano de Manejo implantado.
6.4 SUBPROGRAMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Em atendimento a possibilidade de implantação de um Programa de Gestão Ambiental
Integrado para esta unidade de conservação, sugere-se adoção de normas ABNT ISO
14001 que estabelecem, para competência, treinamento e conscientização, de
pessoas imbuídas de compromisso ambiental os seguintes critérios:
Todos os servidores deverão conhecer a política ambiental, estabelecendo-se a
este item: objetivos e metas da unidade, aspectos ambientais das suas
atividades, incluindo os requisitos legais pertinentes e as conseqüências
ambientais das possíveis falhas de suas atribuições.
6.4.1 ATIVIDADES E NORMAS
Para garantir a qualificação profissional, deverão ser identificadas as
necessidades de treinamento conforme nível de atuação profissional;
empreender ações, no sentido de assegurar a qualificação profissional de
todos os servidores da unidade;
as qualificações realizadas devem gerar registros que comprovem o
investimento nos servidores da unidade.
6.4.2 RESULTADOS ESPERADOS
Servidores qualificados para o exercício e cumprimento de suas funções em
consonância com a missão institucional construída para a unidade.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
6.5 SUBPROGRAMA DE MANUTENÇÃO
6.5.1 OBJETIVOS
Estabelecer uma sistemática de realização de manutenção a fim de preservar as
instalações e equipamentos do Parque, mantendo-os em condições de funcionamento
e limpeza.
6.5.2 RESULTADOS ESPERADOS
Gerenciar de forma eficaz as ações de conservação e manutenção do Parque,
garantindo a funcionalidade da Unidade de Conservação.
6.5.3 ATIVIDADES
Manter o patrimônio e zelar pela integridade do Parque;
manter a funcionalidade e o bom aspecto da Unidade de Conservação;
manter todos os caminhos e trilhas transitáveis e em bom estado de
conservação;
adotar medidas necessárias para a segurança e manutenção dos caminhos e
trilhas, tais como sinalização,
manter sistematicamente as cercas;
cumprir todas as tarefas de rotina necessárias ao bom funcionamento do
Parque, tais como: manutenção das instalações e equipamentos;
manter limpas as áreas de piqueniques e caminhos;
manter estoques de materiais de limpeza;
elaborar plano de coleta periódica e destinação final do lixo, controlando
sistematicamente a área de disposição dos resíduos;
assegurar a manutenção periódica dos equipamentos que compõem o
patrimônio da Unidade (Centro de Educação Ambiental, Sede Administrativa,
Centro de Manutenção, Anfiteatro);
assegurar a manutenção das boas condições das instalações de trabalho;
assegurar a manutenção dos equipamentos de trabalho de escritório e de
campo;
efetuar a verificação periódica em todos os equipamentos de informática de
acordo com o estabelecido para os equipamentos dessa natureza,
identificando os equipamentos danificados e encaminhar os mesmo para
conserto;
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
organizar instalações, comprar e manter equipamentos e materiais necessários
às atividades de manutenção.
6.5.4 NORMAS
Preferencialmente, todas as atividades previstas deverão ser exercidas por
funcionários da Unidade de Conservação;
os serviços de manutenção e limpeza da Unidade quando não realizados por
pessoal próprio deverão ser contratados por meio de um processo licitatório;
todos os funcionários envolvidos nos serviços de manutenção e limpeza da
Unidade devem usar uniformes e equipamentos de proteção individual – EPI.
6.6 REQUISITOS BÁSICOS PARA A IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS
E SUBPROGRAMAS
Os requisitos básicos para a implantação dos programas e subprogramas de manejo
da Unidade de Conservação estão apresentados na Tabela 11.
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Tabela 11 – Requisitos básicos dos Programas e Subprogramas de Manejo da UC.
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
Programa de Proteção e
Fiscalização 01 Coordenador
Subprograma de Vigilância
e Segurança
01 Subcoordenador
04 Seguranças
01 Sala na Sede
Administrativa para o serviço
de vigilância eletrônica
03 Mesas de trabalho
03 cadeiras
03 Computadores
Materiais gerais de papelaria
Subprograma de
Fiscalização Participativa
e Integrada
01 Subcoordenador - Técnico
responsável pela comunicação e
relações públicas do Parque
(jornalista, relações públicas)
01 Sala na Sede
Administrativa (poderá ser
dividida com outra atividade)
01 Mesa de trabalho
01 Cadeira
01 Computador
Materiais gerais de papelaria-
Programa de Educação Ambiental 01 Coordenador
01 Subcoordenador
04 Monitores para
desenvolvimento das atividades
de EA
02 Atendentes de biblioteca
01 Responsável pelo laboratório
Centro de Educação Ambiental
com as seguintes instalações:
Biblioteca
Laboratório de
Ciências
Laboratório de
Informática
03 Mesas de trabalho
03 Cadeiras
21 Mesas para computadores
21 Cadeiras para mesas dos computadores
(laboratório de informática)
06 Mesas redondas com 05 lugares cada (biblioteca)
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
de informática
02 Merendeiras
Auditório
Sala de Exposições
Sala para
desenvolvimento de
atividades de
Educação Ambiental
Sala dos Monitores
Refeitório
Cozinha
Despensa
Banheiros
Almoxarifado
30 Cadeiras escolares para mesas da biblioteca
01 Bancada para a bibliotecária
01 Cadeira para a bibliotecária
Prateleiras para exposição de aproximadamente 1.000
exemplares de livros para consulta pública
Bancadas de para o laboratório de ciências
30 Bancos para o laboratório de ciências
02 Armários para o laboratório de ciências
01 Pia inox para laboratório de ciências
01 Armário para o laboratório de informática
03Computadores
21 Computadores para o laboratório de informática
03 Quadros brancos (01 laboratório de informática, 01
para laboratório de ciência e 01 para sala de aula)
01 Computador para a biblioteca
03 Mesas com 10 lugares para o refeitório
30 Cadeiras para o refeitório
01 Fogão industrial
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
01 Geladeira industrial
01 Bancada de inox para cozinha
02 Pias inox para cozinha
01 Tanque inox para cozinha
01 Mesa de inox para cozinha
02 Armários para cozinha
Prateleiras para a despensa da cozinha
Prateira para almoxarifado
01 TV
01 DVD
01 aparelho de som
01 Câmera de vídeo
01 Máquina digital
Materiais gerais de papelaria
Programa de Pesquisa 01 Coordenador
01 Subcoordenador
02 Técnicos de apoio a pesquisa
01 Sala no Centro de
Educação Ambiental (que
poderá ser compartilhada
com outra atividade
02 Computadores (um de uso do responsável técnico
e outro a disposição dos pesquisadores)
Impressora
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
Máquina fotográfica digital
GPS
02 Mesas de trabalho
02 Cadeiras
01 Sistema de banco de dados para organização e
gerenciamento das pesquisas realizadas no Parque,
que deverá ser disponível para pesquisa no Centro de
Educação Ambiental (tanto em formato digital quanto
impresso)
Materiais gerais de papelaria
Programa de Manejo 01 Coordenador
Subprograma de
Monitoramento dos
Lençóis Freáticos e
Análise da Água
Superficial
01 Subcoordenador - Contratação de estudos específicos
Subprograma de
Supressão de Espécies
01 Subcoordenador - Técnico de
nível superior (Biólogo) –
Local para deposição temporária
do material vegetal suprimido
02 Moto-serras
Lâminas de corte (facão, foice, serrotes)
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
Exóticas Invasoras
20h/semana
01 Técnico de nível médio –
40h/semana
04 Jardineiros– 40h/semana
Local para armazenamento dos
equipamentos e materiais
Equipamento de proteção individual
01 Trator de pequeno porte e reboque (para
acondicionamento e transporte do material vegetal
suprimido)
Subprograma de
Monitoramento e Manejo
da Vegetação
01 Subcoordenador
01 Sala na Sede Administrativa (que
poderá ser dividida com outra
atividade)
01 Mesa e cadeira para escritório
01 Computador
Materiais gerais de papelaria
Programa de Gestão 01 Coordenador
01 Secretária
Subprograma de
Infraestrutura 01 Subcoordenador
01 Sala na Sede
Administrativa (que poderá
ser dividida com outra
atividade)
01 Mesa e cadeira para escritório
01 Computador
Materiais gerais de papelaria
OBS.: Esses equipamentos e materiais poderão ser divididos
com outros programas
Subprograma de
Fortalecimento e
Cooperação Institucional
01 Subcoordenador 01 Sala na Sede
Administrativa (que poderá
ser dividida com outra
01 Mesa e cadeira para escritório
01 Computador
Materiais gerais de papelaria
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
atividade)
Subprograma de Gestão e
Recursos Humanos 01 Subcoordenador
01 Sala na Sede
Administrativa (que poderá
ser dividida com outra
atividade)
01 Mesa e cadeira para escritório
01 Computador
Materiais gerais de papelaria
Subprograma de
Manutenção
01 Subcoordenador
04 serviços gerais
04 manutenção
Almoxarifado
Cozinha
Despensa
Vestiário
Refeitório
Sanitários
Manutenção
Marcenaria
Oficina brinquedo
Depósito
Ferramentaria
Estacionamentos veículos
Estacionamento moto
Mesa e cadeira para escritório
01 Computador
Equipamentos e ferramentas de marcenaria e
ferramentaria
Prateleiras para o almoxarifado, despensa e depósito
Bancadas para a marcenaria, ferramentaria e setor de
manutenção
Equipamentos e ferramenta para a oficina de veículos
Mesas e cadeiras para o refeitório
Materiais gerais de papelaria
IPlano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís Roessler
ANEXO I
Programa e Subprograma Equipe Estrutura Equipamentos/Materiais
Espaço múltiplo
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
6.7 PREVISÃO DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS DE MANEJO
A Tabela 12 apresenta os anos de implantação e execução dos Programas de Manejo
do Parque Municipal Henrique Luís Roessler, assim como estabelece a prioridade de
cada programa e subprograma.
Tabela 12 – Programas e Subprogramas do Parque Municipal Henrique Luís Roessler.
Programas e Subprogramas
P
ri
o
ri
d
a
d
e
*
Implantação** (ano de início e tempo
previsto para a execução dos
programas e subprogramas)
1 2 3 4 5
Programa de Proteção e Fiscalização
Subprograma de Vigilância e Segurança 1 PERMANENTE
Subprograma de Fiscalização Participativa e
Integrada2 PERMANENTE
Programas de Educação Ambiental
Subprograma de Educomunicação 2 PERMANENTE
Subprograma de Atividades Educativas
Orientadas2 PERMANENTE
Programa de Pesquisa 3 PERMANENTE
Programas de Manejo
Subprograma de Monitoramento do Lençol
Freático da Água Superficial1
Subprograma de Supressão de Espécies
Exóticas Invasoras1
Subprograma de Manejo da Vegetação 2 PERMANENTE
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I
Programas e Subprogramas
P
ri
o
ri
d
a
d
e
*
Implantação** (ano de início e tempo
previsto para a execução dos
programas e subprogramas)
1 2 3 4 5
Programa de Proteção e Fiscalização
Programa de Administração e Gestão
Subprograma de Infraestrutura 1 PERMANENTE
Subprograma para Fortalecimento de
Cooperação Institucional2 PERMANENTE
Subprograma de Gestão e Recursos Humanos 1 PERMANENTE
Subprograma de Manutenção 1 PERMANENTE
*As prioridades foram estabelecidas em 4 níveis, sendo a de número 1 a mais prioritária eassim subsequentemente.
**No período está apontado o ano de início e o tempo previsto para a execução do programae subprograma.
Plano de Manejo do Parque Municipal Henrique Luís
Roessler
ANEXO I