O Império brasileiro, notadamente no 2º Reinado, foi bastante rico em manifestações artístico-culturais.
Ainda no 1º Reinado, a pintura destacou nomes como:
- Johann Moritz Rugendas (1820-1868), viajante alemão, que publicou “Viagem Pitoresca no Brasil”, produto de suas expedições independentes.
- Manuel de Araujo Porto Alegre (RS-1806-1879), gaúcho, ex-aluno da Escola de Belas-Artes no RJ.
- Simplício R. de Sá.
2º Reinado, a música brasileira conheceu três grandes nomes:
-Antonio Carlos Gomes (1836-1896), operista com diversas óperas, entre elas “O Guarani”;
-Francisco Manuel da Silva (1795-1865), compositor e maestro autor da música do Hino Nacional;
-Chiquinha Gonzaga (1847-1935), compositora e pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca – “Ó abre alas”.
A daguerreotipia foi introduzida no Brasil pelo abade francês Louis Compte, em 1840.
A fotografia foi muito praticada pelo imperador D. Pedro II, um mecenas dessa arte além de grande colecionador de fotografias.
Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo, no final do século XIX, foram autores de documentários fotográficos no País.
Desenvolve-se na França, ainda no século XVIII, graças ao ensino de arquitetura na École des Beaux-Arts, esta primando pelos ideais clássicos italianos.
Estilo que se contrapõe ao barroquismo/rococó, paralelo à valorização da cultura greco-romano a partir das escavações de Pompéia e Herculano, no séc. XVIII.
Charles Percier (1764-1832) e Léonard Fontaine (1762-1826), da Academia Francesa são considerados os precursores do neoclássico na França, além de Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, Jean-Nicolas-Louis Durand.
Sob influência da Missão Francesa, as linhas neoclássicas substituem o barroco.
No Recife é forte a presença da arquitetura neoclássica, onde um exemplo é o Teatro Santa Isabel (Louis Leger Vauthier).
No final do século XIX, surge no Brasil o Ecletismo (greco-romano, gótico, renascentismo e mourisco), e posteriormente o Art Noveau.
Combinando elementos arquitetônicos, como o gótico, o românico, o renascentista, o barroco e o neoclássico, o Ecletismo alcança a América e o Brasil em pleno século XIX
Uma tendência dentro do chamado Academicismo propagado pela Academia Imperial de Belas Artes
O ensino de arquitetura no país, antes ligado ao Neoclássico, adotou mesmo o Ecletismo, sendo fortalecido por outras instituições como o Liceu de Artes e Ofício de São Paulo, também adepto do novo estilo
Características: misturas de estilos estéticos históricos; simetria, busca de grandiosidade; rigorosa hierarquização dos espaços internos; riqueza na decoração.
Teatro Amazonas (Manaus) e o Teatro José de Alencar (Fortaleza).
O estilo popularizou-se no Brasil entre o final do século XIX, época do II Reinado, e o início do século XX.
Bastante empregado em vários edifícios civis e militares, além de moradias e, sobretudo, construções religiosas, em várias regiões do país. Na realidade, são construçõe4s ecléticas com fortes traços góticos.
• Em meados do século XIX, início do governo de D. Pedro II, a pintura brasileira se desenvolve sob forte influência europeia. Há, no entanto, uma valorização das raízes nacionais, da nossa natureza tropical, além dos temas históricos, mitológicos e religiosos.
• Nesse contexto destacam-se Vitor Meireles, Pedro Américo, Almeida Junior e Rodolfo Amoedo, artistas que vivenciaram seus estudos na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e também na Escola de Belas Artes de Paris.
• Tais artistas seguiram os padrões ditados pela Missão Artística Francesa de 1816 e pelos modelos clássicos, valorizando a criação da beleza ideal, distante, portanto, da realidade.
• D. Pedro II torna-se um patrocinador e incentivador das artes e de artistas no País.
A Primeira Missa no Brasil (Paris-1861)
Batalha dos Guararapes
D. Pedro II
Moema
Tiradentes
Pedro Américo
O Grito do Ipiranga (1888)
D. Pedro II na Assembleia
Batalha de Avaí
O Último Tamoio (1883)
Natureza-Morta
Picando fumo (1893) O Violeiro (1899)
Os artistas brasileiros da segunda metade do século XIX buscam novos conceitos na pintura.
Sofrem nítida influência do movimento Impressionista europeu.
Nessa nova fase da pintura brasileira destacam-se Belmiro Barbosa de Almeida, Antonio Parreiras, Benedito Calixto e Eliseu Visconti. Tais artistas também passaram pela Academia brasileira e depois visitaram a Europa e os trabalhos dos artistas europeu da nova geração que prenunciou a Arte Moderna.
Arrufos (1887)
Flor brasileira (1913)
Fundação de São Vicente
Trigal (1916)
Visconti
Gioventu
Maternidade