IüNAL
:nagistrado, responsável durante l, sua 'menina dos olhos', ele se uela 'ansiedade', aquela 'insatistelo prólogo aqui comentado. E ~ira mais atenta para a chamada envolvida pelos que militam na descoberta de uma crise moral
I, para superá-la, uma 'retomada
) passasse a dominá-lo em plena mano encontra seu equilíbrio e, . altiplano central da existência lroSO Lima, 'está de posse de sua mbora 'enfrentando mares mais le e constante'.
se recusa aserapenas um jurista, 'sabedoria', mais importante do inconteste de todos nós, o prol estatura espiritual, 'aquele que m pobre jurista'''.
ESTHER DE FIGUEIREDO FERRAZ
SUMÁRIO
NOTA DO AUTOR À 6.' EDIÇÃO .. 7
NOTA DOAUTORÀ 5' EDIÇÃO .. 9
NOTA DO AUTOR À 4' EDIÇÃO .. 11
NOTA DOAUTORÀ 3.' EDIÇÃO .. 13
NOTA DOAUTORÀ 2.' EDIÇÃO . 15
APRESENTAÇÃO À 2.' EDIÇÃO - ESTHER DE F1GUEIREDO FERRAZ . 17
1. CONCEITO DE ÉTICA .. 25
1.1 Introdução . 25
1.2 Conceito de Ética . 28 1.3 Moral absoluta ou relativa) .. 32
1.4 A classificação da Ética . 36 1.4.1 A Ética empírica .. 37
1.4.1.1 A Ética anarquista . 38 1.4.1.2 A Ética utilitarista .. 40 1. 4.1.3 A Ética ceticista .. 45 1.4.1.4 A Ética subjetivista . 49
1.4.2 A Ética dos bens . 53
1.4.2.1 O eudemonismo, o idealismo ético e o hedonismo .. 54
1.4.2.2 A Ética socrática . 55
1.4.2.3 A Ética platônica .. 57 1.4.2.4 A Ética aristotélica .. 61
1.4.2.5 A Ética epicurista .. 63
1.4.2.6 A Ética estóica .. 66 1. 4.3 A Ética formal . 68
1.4.3.1 Os principais conceitos kantianos . 70 1.4.4 A Ética dos valores .. 73
1.4.4.1 A existência do valor .. 75 1.4.4.2 O conhecimento dos valores .. 78 1.4.4.3 A realização dos valores .. 80 1.4.4.4 A liberdade moral .. 81
1.5 Conc!usão . 83
20 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
2. A ÉTICA DO CRISTIANISMO
2.1 A civilização cristã
2.2 A lei moral do Cristianismo
2.3 A lei moral marxista
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86
86
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2.4
2.5
2.6
2.7
O comportamento cristão . 94
As virtudes cardeais . 95
O pensamento ético do Cristianismo .. 97
2.6.1 Santo Agostinho .. 97
2.6.2 Santo Tomás de Aquino . 100
2.6.3 Jacques Maritain . 102
2.6.4 Pierre Teilhard de Chardin . . 105
Conclusão . 108
3. RELAÇÃO DA ÉTICA COM OUTRAS CIÊNCIAS E ESFERAS DO PENSAMENTO 1I1
3.1 A Ética e a filosofia
3.2 A Ética e a moral
3.3 A Ética e a psicologia
3.3.1 A Ética e a psicanálise
3.4 A Ética e a sociologia
3.5 A Ética e a antropologia
3.6 A Ética e a história
3.7 A Ética e a economia
3.8 A Ética e o direito
.
.
.. .
.. .
3.8.1 A Ética e o direito positivo
3.8.1.1 A Ética e o direito constitucional ..
3.8.1.2 A Ética e o direito penal
3.8.1.3 A Ética e o direito civil
3.8.1. 4 A Ética e o direito processual
3.8.2 A Ética e a jurisprudência.............. ..
4. DEVERES ÉTICOS NA FAMíLIA
4.1 A família hoje
4.1.1 A rápida mutação familiar....... .
4.2 A Ética entre marido e mulher
4.3 A Ética dos pais ..
4.3.1 Os pais, a televisão e a interne!..
4.4 A Ética dos filhos
4.5 A Ética e os avós
4.6 A Ética e os demais familiares
4.7 A Ética e os subalternos
4.8 A Ética e os vizinhos ..
4.9 A Ética e a comunidade .
. III . ll2
5. O BIODIREITO E A BIOÉTI(
5.1 O biodireito e a bioétiG 5.2 A inviolabilidade da vid
5.2.1 Avedaçãoaoab
5.2.2 Planejamento fa
5.2.3 Transplante de (
5.2.4 Eutanásia.
5.3 Engenharia genética e g 5.4 Questões éticas na fecUl
5.4.1 A dignidade da!
5.4.2 Novos conceito~
5.4.3 Bebê de proveta:
5.4.4 Inseminação art
5.4.5 Inseminação art.
5.46 Fecundação in v;
5.4.7 Ênfase na tutela
5.4.8 A questão das cé 5.5 Alguns parâmetros ético
6. ÉTICA E SOCIEDADE ...
6.1 Deveres éticos na socied
6.1.1 De que sociedade
6.1. 2 A Ética e a fome. 62 A Ética e o Estado...
6.2.1 A Ética pública e
6.2.2 A Ética e a politic 6.3 A Ética e a religião ..... 6.4 A Ética e a mídia .............
6.5 A Ética e a publicidade ..
7. A ÉTICA E A EMPRESA..
7.1 A empresa como organiz;
7.2 A empresa, instituição ve
7.3 Obstáculos enfrentados ç 7.4 A sofisticação do consum
7.5 O papel das ONG's e dos
7.6 Um Código de Ética para
7.7 Ética dá lucro? ........ .. ..
7.8 A matriz da virtude ..
7.9 A dupla moral brasileira ..
7.10 A moral empresarial da p<
7.ll O futuro da empresa .....
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IONAL
;FERAS DO PENSAMENTO
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SUMÁRIO 21
5. O BIOOlREITO E A BIOÉTICA . 191
5.1 O biodireilo e a bioética: conceito .. 191
5.2 A inviolabilidade da vida humana . 194
5.2.1 A vedação ao aborto .. 195
5.2.2 Planejamento familiar e paternidade responsável .. 198
5.2.3 Transplante de órgãos e tecidos humanos .. 201
5.2.4 Eutanásia . 205
5.3 Engenharia genética e genoma humano " " . 208
5.4 Questões éticas na fecundação artificial. . 214
5.4.1 A dignidade da pessoa humana: a defesa do embrião . 215
5.4.2 Novos conceitos de paternidade e maternidade " .. 216
5.4.3 Bebê de proveta: a identidade do doador de sêmen .. 217
5.4.4 Inseminação artificial homóloga e heteróloga .. 218
5.4.5 Inseminação artificial post mortem .. 218
5.4.6 Fecundação in vitro e manipulação genética " .. 219
5.4.7 Ênfase na tutela do embrião .. 220 5.4.8 A questão das células-tronco " .. 222
5.5 Alguns parâmetros éticos .. " .. 224
6 ÉTICA E SOCIEDADE . 229
6.1 Deveres éticos na sociedade .. 229
6.1.1 De que sociedade se trata? . 229
6.1.2 A Ética e a fome .. 234
6.2 A Ética e o Estado .. 237
6.21 A Ética pública e a Ética privada .. 240
6.2.2 A Ética e a política .. 243
63 A Ética e a religião . 247
6.4 A Ética e a mídia............. .. .. 252
65 A Ética e a publicidade .. 255
7. A ÉTICA E A EMPRESA " .. 260
7.1 A empresa como organização " .. 260
7.2 A empresa, instituição vencedora .. 261
7.3 Obstáculos enfrentados pela empresa .. 264 7.4 A sofisticação do consumo e o lugar da ética .. 267
7.5 O papel das ONG's e dos stakeholders " . 268
7.6 Um Código de Ética para as empresas? .. 272
7.7 Ética dá lucro) .. .. 275
7.8 A matriz da virtude " " .. 278
7.9 A dupla moral brasileira .. 281
7.10 A moral empresarial da parcialidade . 283
7.11 O futuro da empresa .. 285
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 22
,8. A ÉTICA E A PROFlSSÃO FORENSE
8.1 Conceito de profissão.....
8.2 A Ética na profissão jurídica....................
8.2.1 A deontologia forense .
8.3 O princípio fundamental da deontologia forense.. .
8.4 Os princípios gerais da deontologia forense
8.4.1 O princípio da conduta ilibada
8.4.2 O princípio da dignidade e do decoro profissional
8.4.3 O princípio da incompatibilidade
8.4.4 O princípio da correção profissional....... .
8.4.5 O princípio do coleguismo
8.4.6 O princípio da diligência
8.4.7 O princípio do desinteresse
8.4.8 O princípio da confiança
8.4.9 O princípio da fidelidade
8.4.10 O princípio da independência profissional
8.4.11 O princípio da reserva
8.4.12 O princípio da lealdade e da verdade
8.4.13 O princípio da discricionariedade
8.4.14 Outros princípios éticos das carreiras jurídicas .
9 A ÉTICA DO ESTUDANTE DE DIREITO
9.1 Ética é assunto para todas as idades
9.2 Deveres do estudante para consigo mesmo
9.3 Relacionamento com os colegas :
9.4 A Ética do estagiário
9.5 Relacionamento com os professores
9.6 O estudante e a sociedade
9.7 A Ética do professor de direito
9.8 A Ética da universidade............................................ .
9.9 O futuro ético da universidade..
10. A ÉTICA DO ADVOGADO
10.1 O Código de Ética da OAB
10.2 Deveres para consigo mesmo
10.3 Das relações com o cliente
10.4 Do sigilo profissional
10.5 Da publicidade
10.6 Dos honorários profissionais
10.7 Relações com os colegas
10.8 Relações com o juiz
10.9 Relações com o Ministério Público
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363
364
366
369
370
371
10.10 Relações com a polícia.
10.11 Relações com os perito:
10.12 Relações com os canoro
10.13 A punição do advogadc
10.14 A Ética dos procurador,
10.15 A Ética dos defensores 1
10.16 O futuro da advocacia ..
11. A ÉTICA DO PROMOTOR DE
lU Funções institucionais d
11.2 Distinção entre a Ética d
lU A Ética e o novo Ministé: 11.4 O código deontológico d
11.5 Postura ética do promot< 11.6 O futuro do Ministério P
12. A ÉTICA DOJUIZ .....
12.1 Fundamentos éticos con
12.2 Fundamentos éticos lega
12.3 O juiz e a Ética no proce~
12.3.1 Poderes éticos do
12.3.2 O juiz e o tempo I
12.4 Sanções às infrações étiCi
12.5 O juiz do futuro .............
13. A ÉTICA E A POLÍCIA.
13.1 A polícia na Constituição
13.2 A imagem da polícia ........
13.3 Um Código de Ética para
13.3.1 A dignidade polic
13.3.2 Os poderes polici;
13.3.3 Os abusos policia
13.4 O delegado de polícia ......
13.4.1 O Código de ÉtiC2
135 A polícia militar
13.6 A nova polícia.
14. ÉTICA AMBIENTAL ....
14.1 A Ética e a ecologia ....
14.2 Ecologia é lucrativa .........
14.3 A Ética e o desenvolvimer
14.4 A cidadania ecológica .....
14.5 Questões ambientais emei
~IONAL
lse
Jfofissional
mal
urídicas
288 288 290 291
. 292 293 294
. 295 296 297 297 298 299 300 301
.. 302 303 304 306
.. 307
309 309 314 330 332 335 337 339 343 348
354 354 357 360 363 364 366 369 370 371
SUMÁRIO 23
10.10 Relações com a polícia .. 372
10.11 Relações com os peritos .. 372
10.12 Relações com os canorários . 373
10.13 A punição do advogado faltoso .. 374 10.14 A Ética dos procuradores públicos . 376 1015 A Ética dos defensores públicos .. 379 10.16 O futuro da advocacia .. 380
11. A ÉTICA DO PROMOTOR DEJUSTlÇA .. 384 11.1 Funções institucionais do Ministério Público no Brasil .. 384 11.2 Distinção entre a Ética do promotor e a dos demais operadores .. 386 11.3 A Ética e o novo Ministério Público . 387 11.4 O código deontológico do Ministério Público .. 389 11.5 Postura ética do promotor ante o Juiz.. .. . 396 11.6 O futuro do Ministério Público .. 397
12. A ÉTlCA DO JUIZ .. 402 12.1 Fundamentos éticos constitucionais .. 402 12.2 Fundamentos éticos legais . 411 12.3 O juiz e a Ética no processo........ .. . .. .. 421
12.3.1 Poderes éticos do juiz no processo .. 424
12.3.2 O juiz e o tempo dajustiça . 426 12.4 Sanções às infrações éticas . 429 12.5 O juiz do futuro .. 431
13 A ÉTICA E A POLíCIA . 438 131 A polícia na Constituição . 438 132 A imagem da polícia . 440 13.3 Um Código de Ética para a polícia .. 442
13.31 A dignidade policial.. .. . 443 13.3.2 Os poderes policiais . 444 13.3.3 Os abusos policiais .. 445
13.4 O delegado de polícia . 448 13.4.1 O Código de Ética do delegado de polícia .. 450
135 A polícia militar .. 451 13.6 A nova polícia .. 453
14. ÉTlCA AMBIENTAL. . 458 14.1 A Ética e a ecologia .. 458 14.2 Ecologia é lucrativa . 466 14.3 A Ética e o desenvolvimento sustentável.. 469 14.4 A cidadan ia ecológica .. 473
14.5 Questões ambientais emergentes e urgentes .. 477
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 24
14.5.1 A cana-de-açúcar, o ambiente e o homem.
14.5.2 Canaviais e queimadas desafiam a Amazônia.
14.5.3 Afina\' o que é a Amazônia 7
14.60quefazer7 .
15. A ÉTICA E A VIDA
1510IugardaÉticanavida
152 A Ética e o Brasil
.
.
.
15.3 O caminhar ético ..
15.4 Vale a pena ser virtuoso 7
15.5 Os propôsitos destas reOexôes
.
, .
15.6 Por uma ética de solidariedade planetária
BIBLIOG'RAFIA
478 482 483 486
.
.
491
491
493
496
499
501
504
511
(
5 MÁRIO: 1.1 Introdu, relativa? -1.4 A classific bens; 1.4.3 A Ética forma
1.1 Introdução
A ética reside em todo ainda capazes de chocar, lev: dade de um repensar compo para os que não costumam s. morais de maior ênfase ProVI Compreensível, por isso, que Trivializou-se o apelo à ética eles compatíveis com o núcle disso, a utilização excessiva d se o emprego freqüente impli de anemia. Já se disse que ela, com outros vocábulos, quais RIEDADE e DIREITOS HU~
A invocação exagerada a guiu banalizar seu conteúdo. I [estações. Debilitam-se as frm Todos querem se valer do pres ouvidos se refugiam ao abrigo emocionar. A repetição é cans; que parece servir para tudo, n riam sido adequadamente assi chegue a expressar fobia ante;
O núcleo comum a todast São expressões que se impregna
1 A expressão é de JAYME VITA R