8/14/2019 A filosofia do jornalismo
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Introduo ao
jornalismoimpresso
Professor mestre Artur Araujo([email protected])
A filosofia do
jornalismo
Acesse o site: http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/
Acesse o FTP: ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/clc/artur.araujo/
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Vamos comear com a leitura
de excertos de Luiz Beltro
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E n t re e d u c a r e a g r a d a rn tr e e d u c a r e a g r a d a r Dois conceitos de jornalismo florescem
quando h garantias de liberdade,sejam elas merecidas ou no.
A primeira filosofia sustenta: D aopovo o que ele quer, a outra, D aopovo a verdade que ele precisa ter.
Os dois conceitos de jornalismoflorescem quando h garantias deliberdade
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L ib e rd a d e , p re ssu p o s toib e rd a d e , p re ssu p o s tod o j o r n a l is m oo jo r n a l ism o Uma imprensa livre no pode estar
sujeita a qualquer presso, seja elagovernamental ou social.
Como Milton salientava em sua grandeluta da liberdade de divulgao, impossvel determinar qual julgamentopode decidir o que bom e digno de serlido pelo pblico. S o apoio dessepblico pode ser aceito como umcritrio seguro.
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O B r a s i l n o s t e m p o s d oB r a s i l n o s t e m p o s d ore g im e m il i t a re g ime m il i t a r
Chico Caruso - cartunista
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L ib e rd a d e eib e rd a d e ere sp o n sa b i l i d a d ee sp o n sa b i l i d a d e A liberdade da palavra e imprensa no
um fim em si mesmo. Ela simplesmente torna o povo capaz
de expressar livremente seupensamento, mas no meramenteliberdade de, mas liberdade para.
Nenhum diretor de jornal, nenhumcomentarista ou redator pode aceitar aliberdade de expresso levianamente.
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. . . N e m m e s m o a. . N e m m e s m o ag u e r r au e r r a Nem mesmo a guerra suprime a
liberdade da imprensa ela arestringe, to-somente.
Em tempo de guerra, esta liberdadeno confere o direito de publicaode matrias que possam solapar a
moral pblica, incentivar o povo afurtar-se luta, ou prestarinformaes ao inimigo.
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Ce n a d o f i lm ee n a d o f i lm e D ir e to d e B a g d D i re t o d e B a g d
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De ve re s d o j o rn a l ism oeve re s d o j o rn a l ism o Aceitando, como aceita essas
garantias de liberdade, o jornalismoaceita, tambm, a obrigao de
merec-las. O jornalismo que se respeita, em
todas as suas formas, esfora-se
constantemente por cumprir essaobrigao de cumprir com seusdeveres para com a sociedade.
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1 deve r : deve r :imparc ia l idademp a rc ia l i d a d e A maioria das pessoas v a
imparcialidade como uma virtudeque se esforam por alcanar. O
jornalista v a imparcialidade comoum ideal. Os melhores redatores eos melhores jornais procuram evitara parcialidade deliberada eintencional. hoje uma prticageneralizada permitir que as partescontrrias exponham suas razes.
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O ideal de imparcialidade alcanado pelo jornalismo que
evita erros, tendenciosidade,preconceitos e sensacionalismo.
Imparcialidade ajuda aImparcialidade ajuda a
impedir erros e injustiasimpedir erros e injustias
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O esforo pela exatido imparcial uma das medidas da qualidadejornalstica, qualquer que seja oveculo jornalstico. Difundir averdade e objetivar os fatos, eis afinalidade do ideal jornalstico.
2 dever: exatido2 dever: exatido
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O bom carter no facilmenteadquirido ou mantido sem umesforo dirio.
Os elementos bsicos de carter,nos veculos jornalsticos,permanecem fixos.
So eles honestidade nas notciase nos anncios.
3 dever: honestidade3 dever: honestidade
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Uma imprensa livre muito maisdo que um meio de vida dos seusdiretores.
Ela desfruta dessa liberdadeporque uma instituiosemipblica.
4 dever: honestidade4 dever: honestidade
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Imprensa, uma instituioImprensa, uma instituio
pblicapblica
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O dever de ser decentecompreende no apenas alinguagem e as gravuras que ojornalismo usa.H situaes na vida humana nas
quais nenhum jornal pode,
decentemente, justificar umaintruso como j afirmavam os quecensuram o jornalismo.
5 dever: decncia5 dever: decncia
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O jornalismo, na opinio demuitos, algumas vezes nocumpre sua misso. As criticas aojornalismo em todas as suasformas so freqentes, sempre oforam atravs dos sculos, e
existem no homem da rua e nosprprios profissionais.
Crticas ao jornalismoCrticas ao jornalismo
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No se pode acreditar no que sel nos jornais. Esta afirmaopode se referir tanto publicaode notcias falsas como aenganos deliberados ou a errosno intencionais.
Erros no intencionais so riscosda profisso.
1 crtica: inexatido1 crtica: inexatido
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A reduo no nmero deempresas jornalsticas, fatoconstatado periodicamente nosetor, evidencia a preocupao desetores independentes de que ainformao se torne objeto de
manipulao de gruposeconmicos.
2 crtica: oligoplios2 crtica: oligoplios
dominam a comunicaodominam a comunicao
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Tem se sustentado que notcias sobrecrimes fazem aumentar a criminalidadepor convidarem imitao; que elas
ferem parentes inocentes de criminosose que ofendem o bom gosto.
Essas notcias porm prendem ointeresse dos leitores, quefrequentemente ajudam na captura decriminosos.
3 crtica: a imprensa3 crtica: a imprensa
valoriza o crimevaloriza o crime
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verdade que alguns jornais dedicamum espao desproporcional a assuntosefmeros.
possvel, no entanto, para pessoas demaior inteligncia e cultura, comprar, namaioria das cidades, jornais, revistas elivros de real valor, prestigiar um bomfilme, ou sintonizar um programa derdio ou televiso de algum mrito.
4 crtica: a imprensa 4 crtica: a imprensa
sensacionalistasensacionalista
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Sustentam alguns crticos que, porcausa disto, o povo no recebe asinformaes que lhe so
necessrias, relativamente scondies sociais, econmicas epolticas de que necessita para julgar
inteligentemente.Em muitos casos essa crtica
totalmente justa.
5 crtica: a imprensa 5 crtica: a imprensa
superficialsuperficial
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No h crime mais indefensvel queo de torcer as notcias.
6 crtica: certos6 crtica: certos
jornalistas manipulamjornalistas manipulam
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Todos os veculos jornalsticos imprensa, cinema, rdio e televiso
so vtimas desta crtica em vrios
graus.
7 crtica: sentimentalismo7 crtica: sentimentalismo
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Esse costume no caractersticoda boa imprensa de hoje, embora opossa ter sido algumas vezes no
passado. Atualmente, nenhum jornalrespeitvel pensaria em excluir desuas linhas pontos-de-vista que no
os seus prprios.
8 crtica: a imprensa evita8 crtica: a imprensa evita
opinies que a contrarieopinies que a contrarie
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Quando o jornal privilegiadeclaraes polmicas em suaspginas muitas vezes um mero
insulto , os jornais contribuem maispara desinformar do que paramostrar os fatos.
9 crtica: a imprensa9 crtica: a imprensa
divulga difamaesdivulga difamaes