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NUPEL—Núcleo Permanente de Extensão em Letras NORMAS E PROCEDIMENTOS DO NUPEL
Acompanhamento e avaliação de desempenho do docente em formação
Salvador/2014
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Apresentação
A série «Normas e Procedimentos do Nupel» é uma coleção de publicações internas do Núcleo que visa à manutenção de um con-junto de práticas estruturadas por um processo de reflexão coletiva. Seu objetivo é permitir que a consolidação do Núcleo se dê pela ges-tão compartilhada e consciente de seus processos.
Neste volume, apresentamos práticas relacionadas aos processos de acompanhamento e avaliação dos docentes em formação do Nu-pel.
A cultura avaliativa implantada pelo Núcleo tem como objetivo formar futuros docentes conscientes e com capacidade de refletir sobre suas práticas pedagógicas.
Nesse sentido, este material apresenta as reflexões do Núcleo re-lacionadas às formas de apoio sistematizado que os orientadores pedagógicos podem estabelecer com seus docentes em formação em seus encontros regulares de trabalho.
Evidentemente, contemplam-se aqui também questões ligadas à necessidade, quando for o caso e se for o caso, de desligamento do docente em formação do Núcleo.
O presente volume, então, apresenta orientações relativas a: 1. Rotinas de orientação pedagógica: . encontros coletivos . encontros individuais 2. Observações de aulas 3. Atividades formativas amplas (para todo o Núcleo) 4. Instrumentos avaliativos 5. Critérios para o desligamento do docente em formação
NUPEL/UFBA - 2014
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1. Rotinas de orientação pedagógica As atividades de orientação pedagógica são desenvolvidas
pelo professor orientador de uma disciplina (um professor do ILUFBA que está vinculado ao NUPEL) e visam a orientar o trabalho do docente em formação, de forma que sua inserção profissional se dê de maneira segura e acompanhada.
Em função do número de docentes em formação em cada área, é possível que a organização de encontros seja conduzida atendendo a determinadas particularidades. A equipe do Nupel tem considerado dois tipos de encontros formativos entre professor ori-entador e equipe de docentes em formação: os encontros coletivos e os encontros individuais. 1.1 Sobre a natureza e os objetivos dos encontros coletivos de área
Os encontros coletivos são momentos formativos realizados
por um orientador pedagógico e o grupo de docentes em formação sob sua responsabilidade. É a oportunidade de se discutirem aspec-tos específicos da área e questões da didática do ensino de línguas.
Como se tratam de encontros coletivos, eles se convertem em um excelente momento para trocas de experiências, para a criação coletiva de propostas e para a discussão de encaminhamentos didá-ticos comuns ao grupo de docentes da área.
Periodicidade: MENSAL1
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A depender da dinâmica estabelecida pelo orientador com cada grupo, é possí-vel que ele dê preferência aos encontros coletivos, reservando os encontros individuais para a discussão de particularidades com cada orientando. Dessa forma, é possível que haja mais encontros coletivos por mês e, consequente-mente, menos encontros individuais.
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1.2 Sobre a natureza e os objetivos dos encontros individuais
Os encontros individuais fazem parte da agenda de trabalho
do orientador pedagógico com o objetivo de acompanhar mais de perto o trabalho de cada docente em formação. É uma forma de o orientador, como um professor mais experiente, oferecer ajudas mais ajustadas às necessidades específicas de um docente em for-mação individualmente.
Os encontros individuais são também momentos mais oportu-nos para a discussão do plano de aula com cada docente em forma-ção. Assim, se nos encontros coletivos se discutem aspectos gerais da condução do trabalho didático ou se combina a elaboração de planos de aula para atender a determinados objetivos que se queira focar, os encontros individuais são o momento de o orientador pe-dagógico verificar mais detidamente como cada docente em forma-ção está desenvolvendo seu trabalho.
Nesse sentido, o Nupel considera que o trabalho de elabora-
ção e planejamento de aulas é um excelente instrumento formativo, que permite que orientador possa acompanhar de perto o cresci-mento de cada docente em formação sob sua responsabilidade.
Periodicidade: Não definida. Os encontros individuais são
agendados pelo orientador em função das necessidades de cada do-cente em formação. A entrega de planos é semanal.
O formato básico do plano de aulas é definido pelo professor
orientador nos encontros coletivos da área.
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Proposta de plano de aula do Nupel
INSTITUTO DE LETRAS — UFBA NÚCLEO PERMANENTE DE EXTENSÃO EM LETRAS — NUPEL SEMESTRE: PERÍODO DO CURSO: CURSO: DOCENTE EM FORMAÇÃO:
PLANO DE AULA
DATA: VISTO DO ORIENTADOR:
TEMAS Indicação dos temas centrais da aula, os objetos de aprendiza-
OBJETIVOS Listar os objetivos de aprendizagem: o que o docente em for-
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
[Explicite os procedimentos metodológicos que serão utiliza-dos: trabalho em pequenos grupos, discussão no grupo gran-de, etc.]
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
[Sequenciação da aula, com as ativi-dades na ordem em que ocorrerão]
Tempo estimado
xxx
xxxx
xxxx
xxxx
xxxx
RECURSOS DIDÁTICOS
[Listar recursos a serem utilizados]
AVALIAÇÃO [A partir dos objtivos de aprendizagem propostos, como serão avaliadas as aprendizagens dos alunos na aula em questão?]
REFERÊNCIAS [Indicar referências dos materiais utilizados]
ANEXOS [Por exemplo, algum texto extra que será utilizado na aula; indicar o texto aqui e anexar a cópia ao plano.]
OBSERVAÇÕES PRÉ-VIAS
[Quando for o caso, registro das anotações do orientador; anotação das reflexões prévias do próprio orientando]
REFLEXÕES DO PROFESSOR EM FORMAÇÃO APÓS A AULA
[O próprio professor em formação pode fazer um pequeno registro sobre o desenvolvimento da aula, com algum aspecto que queira discutir com seus colegas e com seu orientador.]
REGISTRO DOS AS-PECTOS COMENTA-DOS PELO ORIEN-TADOR
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2. Observações de aulas A observação combinada de aulas surge de demandas específi-
cas observadas em encontros individuais de formação. De posse do plano de aula e desejando observar questões específicas da condução da aula pelo docente em formação, o orientador pode combinar um momento específico da aula a ser observado.
É possível também que o orientador detecte um aspecto geral da condução didática pelos docentes em formação que mereça uma observação para discussão coletiva posterior e combine com eles a observação da aula com o objetivo específico negociado.
É saudável também que os docentes em formação criem com-binados de observação de aula entre si.
Proposta de planilha para observação de aulas:
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA /INSTITUTO DE LETRAS NUPEL – NÚCLEO PERMANENTE DE EXTENSÃO EM LETRAS SEMESTRE: PERÍODO DO CURSO: CURSO: DOCENTE EM FORMAÇÃO:
OBSERVAÇÃO DE AULA
DATA: ALUNO EM FORMAÇÃO
TEMA(S) DA AULA
SEQUENCIAÇÃO DO PLANO DE AULA
METODOLOGIA
AUTONOMIA NO USO DO MATERIAL DIDÁTI-CO
SEGURANÇA QUAN-TO AOS CONTEÚDOS
DISTRIBUIÇÃO E CON-TROLE DO TEMPO
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3. Atividades formativas amplas (para todo o Núcleo)
Além destes momentos de formação, os individuais ou em pe-quenos grupos sob a responsabilidade do orientador, o Nupel tam-bém busca promover encontros com a participação de todo o grupo de orientadores e de docentes em formação. A pauta de questões a serem pensadas nesses momentos é fruto da observação coletiva, por parte dos orientadores, das demandas de formação de todo o grupo de docentes. Os encontros podem ser realizados ao início, durante, ou ao término de um semestre letivo e são divulgados para toda a comunidade do Nupel.
ESTRATÉGIAS DIFERENCIA-DAS DE ORGANIZAÇÃO DA CLASSE
ENVOLVIMENTO COM OS ALUNOS
ESTRATÉGIAS E ESTUDO DO VOCABULÁRIO
ESTRATÉGIAS DE ESTUDO DA MORFOSSINTAXE
ESTRATÉGIAS DE SENSIBILI-ZAÇÃO INTERCULTURAL
ESQUEMAS AVALIATIVOS
ASPECTOS A SEREM TEMATI-ZADOS COM O ALUNO EM FORMAÇÃO
COMENTÁRIOS GERAIS SO-BRE A AULA
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4. Instrumentos avaliativos
Em diversas situações, o Nupel avalia o desempenho de seus docentes, buscando auxiliá-los em seu desenvolvimento profissional. Ao término de cada semestre, contudo, os orientadores do Nupel se encontram com seus docentes em formação para oferecer um feedback mais sistemati-zado da forma como seu trabalho ocorreu no semestre em questão. Em geral, as questões discutidas nesses momentos dizem respeito às di-mensões que se explicitam no quadro que se segue.
AVALIAÇÃO PERIÓDICA
DE DESEMPENHO DO DOCENTE EM FORMAÇÃO
DESCRITORES S AV N
Dimensão
pedagógica
Participa de encontros regulares de acompanhamento do trabalho com o ori-entador
Prepara os materiais de aula de acordo com o que se discute em encontros com o orientador
Apresenta ao orientador os materiais pla-nejados e os planos de aula
Comparece às aulas com assiduidade e pontualidade
Utiliza estratégias planejadas e coerentes para atingir um objetivo de aprendiza-gem
Ajusta-se adequadamente às demandas que emergem na sala
Incentiva a reflexão na sala de aula
Procura criar em sala um ambiente favo-rável à aprendizagem dos alunos
Controla regularmente o tempo para ca-da atividade planejada
Mantém os alunos interessados no uso da língua nas atividades em sala
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Legenda: S: Sempre | AV: Às vezes | N: Nunca
Dimensão
pedagógica
Estabelece boas práticas avaliativas com o orientador pedagógico e se preocupa com a elaboração de atividades regula-doras da aprendizagem dos alunos
Participa dos encontros coletivos periódi-cos de formação proporcionados pelo orientador
Participa dos encontros coletivos de for-mação proporcionados pelo NUPEL
Demonstra atitudes de interesse pelo seu próprio desenvolvimento profissional em atividades desenvolvidas no âmbito do NUPEL
Demonstra participar de outras ativida-des formativas promovidas por outros núcleos institucionais
Dimensão
institucional
Entende o caráter formativo de sua parti-cipação no Projeto NUPEL, como uma das ações da Universidade para o apoio no desenvolvimento da docência
Envolve-se em projetos do NUPEL aber-tos à comunidade institucional
Presta contas à instituição das atividades desenvolvidas, apresentando os docu-mentos e relatórios solicitados pelo NU-PEL
Presta contas à instituição dos materiais sob sua responsabilidade para a realiza-ção das aulas
Dimensão
interpessoal
Relaciona-se com os demais professores em formação do NUPEL, ajudando a criar um ambiente colaborativo
Convive respeitosamente com os funcio-nários do NUPEL
Dimensão
formativa
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5. Critérios para o desligamento do docente em forma-ção do programa
O Nupel estabelece como os principais critérios que justificam o desligamento do docente em formação os que se listam abaixo. O do-cente em formação:
1. não participa das reuniões pedagógicas e de acompanhamen-to;
2. não faz a entrega regular dos planos de aula ao orientador; 3. ausenta-se às aulas sem justificativa e sem a atenção às orien-
tações propostas nos documentos normativos do Núcleo; 4. descumpre o horário regular de aulas, assim como os crono-
gramas propostos pelo Nupel; 5. apresenta dificuldades extremas na condução das aulas e fra-
gilidades acadêmicas, mesmo após o apoio constante do ori-entador.
Não é necessário que todas as situações descritas se apliquem ao docente em formação. O bom senso do orientador e o diálogo com a coordenação do Núcleo podem indicar os melhores caminhos a serem considerados, em consonância com os princípios formativos do NUPEL e preservando a qualidade dos serviços prestados à comunidade.
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6. Anotações
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[Versão do documento: 2014.2]
Aprovado em reunião do Conselho de Extensão em:
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Coordenação Geral: Denise Scheyerl Coordenação Adjunta: José Amarante