CLIPPING TEMÁTICO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SERVIÇOS AMBIENTAIS/ Abril de 2017
INSTITUTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E REGULAÇÃO DE SERVIÇOS AMBIENTAIS – IMC Av. Nações Unidas, nº 233, 2º Andar – Bosque - Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-721
Fone- (68) 3223-1933 / 3223-9203 / Fax: 3223-9962. Portal: www.imc.ac.gov.br. E-mail: [email protected]
Acre apresenta resultados e negocia segunda fase do Programa Global REM 03.04.2017 - Maria Meirelles
A agenda se iniciou nesta segunda-feira e se estende durante toda a semana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Precursor na implantação do Programa Global REM (REDD Early Movers – pioneiros
na conservação), o governo do Acre tem transformado a realidade socioeconômica do
estado, por meio da consolidação de uma política de desenvolvimento sustentável.
Nesta segunda-feira, 3, o governador Tião Viana e demais gestores da áreas de Meio
Ambiente, Turismo, Tecnologia e Produção reuniram-se com representantes do Banco
Alemão KfW e do governo do Reino Unido, para apresentar resultados e negociar a
cooperação de um novo acordo, referente à segunda fase do Programa REM.
A agenda, que se estende por toda a semana, conta com a participação de membros
da Cooperação Alemã GIZ e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além dos
encontros para discutir e estabelecer metas e resultados, a comitiva também realiza
visita na Organização das Centrais de Atendimento (OCA/Rio Branco) e ao Centro de
Referência de Inovações Educacionais (Crie).
O Acre é citado no mundo inteiro como um exemplo de REDD bem sucedido. “Isso
aumenta a responsabilidade do Estado, pois qualquer problema que aconteça aqui,
reflete na base dessa política desenvolvida em outros lugares”, salientou a
coordenadora do programa REM do KfW, Christiane Ehringhaus.
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Tião Viana apresentou os dados que apontam a redução do desmatamento ilegal no
Acre, ao longo dos últimos anos, e indicadores de crescimento do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB), que demonstram os
resultados da política de valorização do ativo ambiental.
Esse modelo de desenvolvimento sustentável, pautado na conservação da natureza e
melhoria dos indicadores da miséria, saúde, educação e saneamento integral, entre
outros, culminou em um convite, do Banco Mundial ao governo do Estado, para que
apresente essa política aos países latino-americanos.
Investimentos
A primeira fase do Programa REM no Acre reúne um investimento de R$ 85 milhões.
A iniciativa consiste no pagamento por resultados de emissões de carbono reduzidas,
geradas pela redução do desmatamento.
“Nós agora estamos iniciando uma segunda fase de investimentos para mais três
anos. Nesse momento, além do KfW, nós também estamos recebendo também
representantes do governo do Reino Unido, que têm interesse em investir nesse
programa pioneiro no mundo”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente,
Edegard de Deus.
http://www.agencia.ac.gov.br/acre-apresenta-resultados-e-negocia-segunda-fase-do-programa-global-rem/
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Reino Unido e KfW constatam resultados da política de desenvolvimento sustentável 08.04.2017 - Maria Meirelles
A Natex é a única fábrica de preservativos que usa borracha nativa no Brasil (Foto: Alexandre Noronha/Secom)
A política de desenvolvido sustentável adotada pelo governo do Acre fez com que o
estado fosse o primeiro no mundo a desenvolver o programa global REM (REDD Early
Movers – pioneiros na conservação), financiado pelo Banco Alemão KfW. Com um
sistema de pagamentos por concessão de serviços ambientais, que visam reduzir o
desmatamento ilegal, gerando renda e qualidade de vida aos acreanos, uma nova fase
do programa é negociada.
Durante toda a semana, a coordenadora do programa REM do KfW, Christiane
Ehringhaus, acompanhada do representante do governo do Reino Unido, Sean Beis
Frisby, esteve visitando empreendimentos e iniciativas, responsáveis pela
transformação socioeconômica ambiental que o estado vive.
O Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A é uma das grandes apostas do
governador Tião Viana, que ao mesmo tempo em que fomenta a industrialização do
pescado, fortalece a cadeia produtiva do peixe por meio dos incentivos ofertados,
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especialmente, ao pequeno produtor. A indústria, que dispõe de tecnologia de ponta,
já exporta seus produtos para outros centros do Brasil e países andinos.
Durante a Semana Santa (feriado religioso, em que as pessoas cultivam a tradição de
comer a proteína do peixe), a Peixes da Amazônia vão comercializar 60 toneladas de
pescado para o mercado nacional e outras 20 toneladas, a cada 10 dias, para o Peru.
Em Rio Branco, a comitiva também conheceu as experiências do Viveiro da Floresta,
que possui uma produção anual de cerca de 500 mil mudas. Gerido pela Secretaria de
Estado de Meio Ambiente (Sema), a instituição cultiva 60 espécies de plantas
diferentes, entre frutíferas e florestais.
Nos últimos anos, estima-se que quatro milhões de mudas já tenham sido doadas para
os produtores acreanos. A produção do viveiro abastece programas estaduais como
as Florestas Plantadas, Arborização Urbana, e demais ligados à área de fomento
econômico rural.
“Essas atividades produtivas beneficiam o planeta pela redução de carbono na
atmosfera, por isso são reconhecidas pelo governo alemão. Os pagamentos de
resultado são efetuados anualmente, quando se comprova as contínuas reduções de
desmatamento. Agora, estamos discutindo a continuidade desse programa, onde o
Acre foi o primeiro a desenvolver e tem conseguido efetivos resultados nas diferentes
cadeias”, frisou a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC),
Magaly Medeiros.
Industrialização florestal
Em Xapuri, o grupo visitou a Fábrica de Preservativos Natex, a única do mundo que
trabalha com borracha nativa. O empreendimento público gera 121 empregos diretos
no município e compra a produção de 300 famílias de extrativistas, fortalecendo a
cadeia produtiva da borracha.
Atualmente, a fábrica beneficia 200 toneladas de látex por mês, convertidos em quatro
milhões de preservativos masculinos, que são vendidos para o Ministério da Saúde.
Uma linha de produtos comercial está sendo pensada e desenvolvida.
As experiências com a industrialização dos óleos e essências florestais também foram
apresentadas. Com alto potencial produtivo, a Fundação de Tecnologia do Acre
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(Funtac), apoia diversas cooperativas acreanas e busca auxílio para expandir os
mercados.
Para o representante da embaixada britânica, Sean Beis Frisby, o Acre é um exemplo
e serve como esperança para novos modelos de desenvolvimento que estão surgindo
no mundo. “Esse é um modelo que conserva a floresta, ao mesmo tempo em que
movimenta economia. Eu já conhecia algumas experiências do Acre, mas não
imaginava que fossem tão grandiosas”, destacou.
http://www.agencia.ac.gov.br/reino-unido-e-kfw-constatam-resultados-da-politica-de-desenvolvimento-sustentavel/
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A recompensa do REDD ao Acre sustentável – artigo Elson Martins 08.04.2017 - Elson Martins
Uma comissão internacional do banco alemão KfW, que coordena o REDD (Redução
de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal) no Acre, se
encontra em Rio Branco desde o dia 3, para avaliar e discutir com técnicos locais os
procedimentos relacionados à economia de baixo carbono, e definir a repartição e
benefícios da compensação pelo bem que o estado faz ao planeta. O Acre se tornou
referência para o mundo ao promover sua economia sustentável com um esforço
histórico e pioneiro, que nasceu nos anos 1970 por conta e risco dos sub-letrados da
floresta. A sequência de governos da FPA, iniciada em 1999, criou uma forte base
legal para os bons resultados que o Acre apresenta hoje.
A Missão de Avaliação vai se estender até 11 de abril e incluiu uma visita ao Seringal
Cachoeira e à Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, realizada quarta-feira, 5.
Na abertura do encontro, 3, na Casa Civil, o governador Tião Viana reafirmou a
decisão de promover o desenvolvimento sustentável do Acre enfrentando enormes
desafios. Em vídeo, exibiu a viagem épica de um comboio de balsas subindo o Rio
Juruá para levar tubos, brita e cimento, entre outros materiais, para melhorar a vida no
remoto município de Marechal Thaumaturgo. Ao comentar as dificuldades na
execução de obras nas entranhas amazônicas ele declarou: “Isso é mais difícil que a
aventura do Fitzcarraldo”!
Referia-se à proeza do explorador alemão Brian Sweeney Fitzgerald (os índios do
Peru pronunciavam Fitzcarraldo) que, procurando um caminho mais curto para escoar
a borracha que pretendia produzir naquele país, atravessou das cabeceiras de um rio
para outro um navio grande, financiado por uma dona de Cabaret de Manaus, abrindo
trilhas sobre rolos de madeira na floresta densa. O tema foi tratado no belo filme
“Fitzcarraldo”, de Werner Herzog, uma história de ousadia e sofrimento na Amazônia
do século passado.
Procurando atender às expectativas globais, principalmente relacionadas às
mudanças climáticas, Tião Viana promete zerar o desmatamento ilegal no Estado até
2020. Sua política de economia sustentável oferece aos agricultores familiares a
alternativa de projetos rentáveis e duráveis que compensem a restrição ao desmate.
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“Podemos incentivar os agricultores a reflorestar suas áreas abertas com açaí,
seringueiras e espécies frutíferas. Já plantamos quatro milhões de árvores neste
governo e temos que plantar mais seis milhões”, disse.
Aos pecuaristas, o governador acena com a cadeia produtiva do peixe, mais lucrativa
que a pecuária, e admite que o gado possa aumentar no estado (rebanho de dois
milhões de animais) com o uso de tecnologia, não por novos desmatamentos. A
“pecuária verticalizada” , como é chamada, comporta até seis bois por hectare, em vez
de um.
Embora alguns pecuaristas já tenham aderido à cadeia produtiva do peixe, constata-se
na Resex Chico Mendes a tendência de pecuarização do projeto. As famílias
extrativistas estariam abrindo pastos legais em suas propriedades para alugar aos
fazendeiros, em troca de algumas cabeças de boi. O resultado seria a gradual
transformação das antigas colocações de seringa em fazendas.
O governador entende que o oferecimento de projetos mais vantajosos aos
extrativistas mudará esse cenário. O estado financia o plantio de açaí, seringueira,
banana, coco e outras espécies frutíferas, e estimula a exploração de mel silvestre e
óleos, como copaíba, murmuru e andiroba, além de programar a participação
comunitária nas cadeias produtivas de suínos, aves e peixes, prevendo o mesmo para
as cadeias do açaí e do bambu, em preparação.
Essa política se encaixa nas perspectivas do Programa REDD Early Movers, de sigla
REM, que possibilitou a primeira doação do governo alemão por resultados de
emissões reduzidas no Acre. Com tais recursos foi possível fornecer bolsas para
agentes florestais de 32 áreas indígenas, construir viveiros e produzir mudas para os
sistemas agroflorestais no estado. A lista de benefícios poderá ser diversificada e
ampliada nas atuais discussões do REDD com o governador e seus técnicos.
Na linguagem da sobrevivência cultural e subsistência na floresta parece simples
decidir e resolver tais questões, mas a sofisticação técnica que acompanha o REDD
pode levar a caminhos íngremes e até equivocados. Afinal, são um emaranhado de
siglas e gráficos, relatórios e leis que exigem a contratação de “especialistas” para
digeri-los. Por isso o Acre, que há mais de uma década cuida desse aparato legal, se
tornou referência mundial, o primeiro e até agora único estado amazônico a por a mão
em recursos da economia de baixo carbono.
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Pois o Acre sempre contou com a sorte! Tanto que na atual coordenação do Programa
Global REDD Early , a alemã Cristiane Ehringhaus pode fazer a diferença. Poucos
sabem, mas ela já viveu 10 anos em nosso estado, numa aldeia indígena e entre os
seringueiros, acumulando conhecimento sobre a realidade acreana. Numa primeira
rodada de discussões na Secretaria do Meio Ambiente, na segunda-feira (3) ela falou
com sabedoria regional: “Eu espero que as ações do REDD não penalizem o pequeno
que desmata um roçado para plantar mandioca”!
Juntou ciência, experiência e sentimento na declaração, o que, certamente, elimina
possíveis erros de relatórios, gráficos e descuidos na hora de compensar a vida
simplificada dos principais protagonistas da aventura sustentável do Acre.
http://www.agencia.ac.gov.br/recompensa-redd-ao-acre-sustentavel-artigo-elson-martins/
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Governo inicia criação de plataforma de monitoramento territorial 18.04.2017 - Nayanne Santana
Oficina reuniu representantes de setores do meio ambiente, produção, setor privado e sociedade civil (Foto: Ângela Peres/Secom)
Unificar os dados referentes às políticas ambientais e de produção executadas no
Estado. É isso que propõe a Plataforma de Monitoramento de Desempenho Territorial
(TPS) que está sendo criada pelo governo do Acre e Earth Inovation Institute (EII).
Para isso, nesta terça-feira, 18, foi realizada a primeira oficina que visa à construção
da plataforma. O encontro contou com a participação de representantes do eixo
executor de políticas ambientais da gestão estadual, formado pela Secretaria de Meio
Ambiente (Sema), do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Companhia de
Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA), além de representantes da
Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), do setor privado e
sociedade civil envolvidas nessa área.
O secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, explica que, atualmente, a gestão
tem dificuldades de integrar os dados das ações que estão sendo desenvolvidas na
área de produção e meio ambientes dentro do território acreano.
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“A plataforma vai permitir que a gente faça a organização das informações e, assim,
possa tomar decisões rápidas e planejamentos a partir da integração dos dados, tanto
nas intervenções na floresta, quanto nas áreas abertas, plantios e nas comunidades
que acessam esses recursos naturais”, detalhou.
Elsa Mendoza, coordenadora do EII no Acre, pontuou que o estado registra avanços
importantes nos diversos setores representados na oficina e, portanto, precisa avançar
em outros aspectos.
“Agora o Acre precisa ser visto em nível internacional para promover suas conquistas.
Essa plataforma começou a ser trabalhada desde 2014 e visa promover a visibilidade
dos bons resultados. Podemos, a partir dela, estar em contato com o mercado
europeu e chinês, indicando que a política de baixa emissão de gases está
acontecendo e é possível trazer novos investimentos para as cadeias produtivas que
tornam o Acre um modelo em nível amazônico”, destacou a coordenadora.
Com essa ferramenta, Magaly Medeiros, presidente do IMC, revela que o instituto
poderá também divulgar e disseminar as metas e compromissos estabelecidos na
regulação do clima.
“O IMC tem o papel de mitigar os impactos do clima a partir da redução do
desmatamento, por meio de incentivos financeiros junto às populações tradicionais e
que mantém florestas e com práticas sustentáveis nas áreas abertas do nosso
território. A ferramenta pode ajudar, ainda, a atrair novos investidores e parceiros”,
concluiu.
http://www.agencia.ac.gov.br/governo-inicia-criacao-de-plataforma-de-monitoramento-territorial/
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Novos seringais do Acre surgem com o Florestas Plantadas 29.04.2017 - Arison Jardim
Luzimar e a família se preparam para começar a explorar o novo seringal (Foto: Arison Jardim/Secom)
Com o plantio iniciado entre 2010 e 2011, os primeiros seringais criados pelo
programa do governo do Estado, Florestas Plantadas, começam, neste ano, a serem
explorados. Em alguns dos mais de 2.800 hectares plantados até então, é possível ver
o manejo e cuidado que agricultores têm tido para que suas árvores crescessem
saudáveis e bem produtivas.
Sentado embaixo de uma mangueira, enquanto a esposa cozinha uma galinha caipira
para o almoço, Luzimar Menezes, um jovem seringueiro de 35 anos, conta o quanto a
floresta de seringueiras plantadas há alguns metros de casa pode mudar sua vida.
Foram seis anos de árduo trabalho, desde o plantio das mudas oferecidas pelo
governo, até o manejo diário para que as árvores crescessem saudáveis e aptas para
corte em maio deste ano. “Tem que ter cuidado com a poda seletiva, germinação, tem
que eliminar brotos que surgem na lateral”, explica. O agricultor fala com propriedade
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das técnicas de cultivo, pois após terminar o ensino médio, fez um curso técnico no
Colégio Agrícola do Estado, em Rio Branco.
“A gente depende de bastante trabalho para poder realizar as atividades que a gente
deseja. Me empenho muito porque tenho vontade de fazer e ver acontecer”, afirma, ao
explicar que valeu a pena os anos de trabalho que manteve seu seringal de encher os
olhos. Demonstrando alguns dos aprendizados que teve em seu curso, Luzimar
explica que decidiu realizar um plantio consorciado de frutíferas e castanha na área,
após ver o espaço que tinha.
Antes mesmo de o governo ter decidido adotar o consórcio de seringueiras e frutíferas
no programa Florestas Plantadas, Luzimar já acreditava nesse modelo. “Além das
seringueiras, eu fiz um consórcio com outras culturas. Nessa mesma área vou tirar a
produção de açaí, cupuaçu, a castanha, abacaxi”, aponta o produtor. Além de ter a
renda extra com as frutas, castanhas e outras culturas que pode ter no espaço, como
amendoim, ao criar esse Sistema Agroflorestal surge uma proteção natural para as
plantas.
Políticas públicas para a floresta
O programa, além de criar esses modernos seringais, atua em outras duas áreas.
Uma é a assistência técnica para o manejo correto da pequena floresta, a outra são os
subsídios pagos ao látex vendido para as indústrias, que a partir de dois de maio
serão duas. Nesta data, será reativada a Fábrica de GEB (Granulado Escuro
Brasileiro), em Sena Madureira, operada pela Cooperacre (Cooperativa Central de
Comercialização Extrativista), se juntando a Fábrica de Preservativos, Natéx, em
Xapuri, como as beneficiadoras da matéria-prima.
Essa visão integrada vai além do olhar de desenvolvimento sustentável, que o Acre
adotou. Ademir Batista, coordenador do programa na Secretaria de Agricultura
Familiar (Seaprof), explica o que acreditar ser um dos pontos fortes nesses seis anos:
“Com a melhora da qualidade de vida, as famílias permaneceram na terra, não
migrando para as cidades já bastante populosas. Junto a isso, nossas florestas
continuam em pé e crescendo mais. Quem dá proteção para a mata, são as pessoas
que nela habitam”.
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“Para te dizer a verdade, hoje me sinto realizado”, afirma Luzimar ao olhar seu futuro
crescendo ali. Dessa forma, o programa segue a história da formação cultural e
econômica do estado, que teve na exploração da borracha importante fator. A prova
disso é a aptidão que Luzimar, a esposa e os filhos serem a nova família seringueira
do Acre.
Quando criança, ele cortou seringueiras e ajudou o pai a vulcanizar a borracha, nessa
mesma área que hoje moram. Essas lembranças regam seu sentimento e o sorriso
que carrega: “Sempre gostei de viver na floresta, de poder criar, plantar e ver o
trabalho acontecer. Para mim aqui é o paraíso, não pretendo morar em outro local”.
http://www.agencia.ac.gov.br/novos-seringais-acre-surgem-com-o-florestas-plantadas/