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Definição Legal de Entidade(art. 1º, §2º, II, da lei 9.784/99)

“Unidade de atuação dotada de personalidade

jurídica”

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Autarquias (Decreto-Lei n° 200-67, art. 4°, II, a);

Empresas Públicas (Decreto-Lei n° 200-67, art. 4°, II, b);

Sociedades de Economia Mista (Decreto-Lei n° 200-67, art. 4°, II, c);

Fundações públicas (Decreto-Lei n° 200-67, art. 4°, II, d);

Consórcios Públicos – Associações Públicas * (Lei nº 11.107/05, art. 6°, §1°)

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Administração Indireta, em um sentido subjetivo (art. 4º do Decreto-Lei nº 200/67), seria o conjunto de pessoas jurídicas, de direito público ou privado, criadas ou autorizadas por lei, para o desempenho de atividades assumidas pelo Estado, como serviços públicos ou a título de intervenção no domínio econômico. (MARIA SYLVIA)

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Pessoa jurídica de direito público ou de direito privado?

Autarquias:

Empresas Públicas:

Sociedades de Economia Mista:

Fundações públicas:

Consórcios Públicos:

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•Criação e extinção com origem em lei específica

•Personalidade jurídica própria

•Patrimônio próprio

•Orçamento e receita próprios

•Órgão diretivo próprio

•Exercício de atividades específicas, típicas ou atípicas do Estado

•Capacidade de auto-administração

•Inexistência de hierarquia com a Administração Direta

•Sujeição à tutela (controle) por parte da Administração Direta

•Sujeição aos princípios constitucionais expressos e normas do artigo 37 da CF

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Etimologia

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Conceitos

Definição legal (art. 5º, I, do Decreto-Lei nº 200/67):

 

Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades da Administração Pública, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

 

Complemento da definição legal (art. 41 do Código Civil):

 

São pessoas jurídicas de direito público interno: (...) IV – as autarquias, inclusive as associações públicas

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Conceitos

Definição doutrinária (MARIA SYLVIA): “Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de auto-administração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”. Definição doutrinária (MARÇAL JUSTEN): “Pessoa jurídica de direito público, instituída para desempenhar atividades administrativas sob regime de direito público, criada por lei que determina o grau de sua autonomia em face da Administração direta”. Definição Doutrinária (CELSO ANTÔNIO):“Pessoas jurídicas de direito público de capacidade exclusivamente administrativa”

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• Art. 37, XIX, da CF: “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. Exemplo:  Lei nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964Art. 8º A atual Superintendência da Moeda e do Crédito é transformada em autarquia federal, tendo sede e foro na Capital da República, sob a denominação de Banco Central da República do Brasil, com personalidade jurídica e patrimônio próprios este constituído dos bens, direitos e valores que lhe são transferidos na forma desta Lei e ainda da apropriação dos juros e rendas resultantes, na data da vigência desta lei, do disposto no art. 9º do Decreto-Lei número 8495, de 28/12/1945, dispositivo que ora é expressamente revogado.

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• Art. 37, XIX, da CF: “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. Exemplo:  Lei nº 11.182, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005.Fica criada a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial, vinculada ao Ministério da Defesa, com prazo de duração indeterminado.

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• Art. 37, XIX, da CF: “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. 

• Lei de iniciativa privativa de quem? Art. 61, § 1º, e, da CF.

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A respeito da iniciativa de lei para criação de autarquia,

deve-se ponderar a respeito das autarquias do Legislativo e do Judiciário.

Exemplos:

• Instituto de Previdência da Assembléia Legislação do Estado do Rio de Janeiro - IPALERJ, criado pela Lei Estadual nº 6099,  de 12 de julho de 1968.

• Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária, instituído pela Lei nº 4.384, de 06 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.031, de 06 de fevereiro de 1997, é uma Autarquia com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, patrimônio próprio, sede e foro em Salvador e atuação em todo o território do Estado da Bahia. O IPRAJ é uma entidade da administração indireta do Poder Judiciário, integrante dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado da

Bahia e vinculada à Presidência deste.

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Exemplo: Extinção do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), no início do milênio, com a Lei nº 10.233 de 2001 (que criou o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ): 

Art. 102-A - Instaladas a ANTT, a ANTAQ e o DNIT, ficam extintos a Comissão Federal de Transportes Ferroviários-COFER e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem- DNER e dissolvida a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes-GEIPOT.

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Notícia de agosto de 2009:

 

“O Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj), que administra o Tribunal de Justiça da Bahia há 25 anos, deverá ser extinto por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo despacho assinado pelo do corregedor, Gilson Dipp, e pelo presidente do conselho, Gilmar Mendes, o instituto não poderia existir, pois os próprios tribunais têm a obrigação de cuidar da gestão interna, como determina a Constituição Federal. Como se não bastasse essa irregularidade, foram constatados desvios de R$ 30 milhões do instituto”. (fonte: jornal O GLOBO)

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Criação mediante Lei

Especialização de fins ou atividades

Personalidade jurídica própria e de direito público

Direitos e obrigações definidos em lei

Patrimônio próprio, inalienável, impenhorável e imprescritível

Capacidade processual

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Perante os particulares, mesmas prerrogativas e sujeições da Administração Direta

Autonomia* administrativa e financeira (auto-administração), inclusive com poderes para

celebrar contratos e termos de colaboração com particulares voltados à prestação desses serviços.

Não possui capacidade política (não cria o próprio direito, não faz suas normas)*

Receitas próprias e/ou orçamentárias

Imunidade tributária (impostos)

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•Federais (exemplos: INSS, BACEN, IBAMA, INCRA, IBGE, INMETRO, ANATEL, ANA, ANAC, ANCINE, ANS, ANVISA, ANEEL, ANP, ANTAQ, ANTT, CVM, UFPR, CFM) •Distritais (exemplo: DETRAN-DF) •Estaduais (exemplos: DER-PR, DETRAN-PR, Paraná Esportes, Paraná Turismo, IAP, DIOE, COMEC, UEM) •Municipais (exemplos: IPMC (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba), IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), IMAP (Instituto Municipal de Administração Pública))

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Decreto-lei 200/67

 

Art. 4º, Parágrafo único - As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

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Decreto-lei 200/67 Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar, essencialmente: I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade. II - A harmonia com a política e a programação do Governo no setor de atuação da entidade. III - A eficiência administrativa. IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.

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Decreto-lei 200/67Art. 26 (...)Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguintes medidas, além de outras estabelecidas em regulamento: a) indicação ou nomeação pelo Ministro ou, se for o caso, eleição dos dirigentes da entidade, conforme sua natureza jurídica; b) designação, pelo Ministro dos representantes do Governo Federal nas Assembléias Gerais e órgãos de administração ou controle da entidade; c) recebimento sistemático de relatórios, boletins, balancetes, balanços e informações que permitam ao Ministro acompanhar as atividades da entidade e a execução do orçamento-programa e da programação financeira aprovados pelo Governo; d) aprovação anual da proposta de orçamento-programa e da programação financeira da entidade, no caso de autarquia;

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Decreto-lei 200/67Art. 26 (...)Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguintes medidas, além de outras estabelecidas em regulamento: e) aprovação de contas, relatórios e balanços, diretamente ou através dos representantes ministeriais nas Assembléias e órgãos de administração ou controle; f) fixação, em níveis compatíveis com os critérios de operação econômica, das despesas de pessoal e de administração; g) fixação de critérios para gastos de publicidade, divulgação e relações públicas; h) realização de auditoria e avaliação periódica de rendimento e produtividade; i) intervenção, por motivo de interesse público.

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“Entre nós, o controle das autarquias se realiza na tríplice linha política, administrativa e financeira, mas todos eles adstritos aos termos da lei que os estabelecesse. O controle político, normalmente se faz pela nomeação de seus dirigentes pelo Executivo; o controle administrativo se exerce através da supervisão ministerial (Decreto-Lei 200/67, art. 26) ou de órgão equivalente no âmbito estadual e municipal, bem como por meio de recursos administrativos internos e externos, na forma regulamentar; o controle financeiro se opera nos moldes da Administração Direta, inclusive prestação de contas ao Tribunal competente” (HELY LOPES).

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TUTELA PODE SER

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TUTELA EXTRAORDINÁRIA

Tutela Extraordinária é “exercitável, mesmo sem lei que a preveja, em circunstância grave em que se vê envolvida a autarquia (adoção de outro fim, descalabro administrativo)” (GASPARINI).

 

Exemplos: Atos de intervenção e de destituição de dirigentes autárquicos.

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TUTELA ORDINÁRIA PODE SER

“É preventiva se exercida antes do ato autárquico, ou depois dele, mas previamente à ocorrência de seus efeitos ou de sua eficácia. Por ela se previne uma atuação ilegal da autarquia (controle de legalidade) ou contrária aos interesses da Administração Pública (controle de mérito). A tutela preventiva pode ser de legalidade e de mérito. Expressa-se pela autorização, aprovação ou homologação”. (GASPARINI) “É repressiva sempre que exercida após a prática do ato autárquico, cuja produção de efeitos ou eficácia independe do prévio pronunciamento da Administração Pública. (...) A tutela repressiva, pois, pode ser de legalidade e de mérito. Expressa-se pela revogação, modificação ou invalidação” (GASPARINI).

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Art. 37, § 6º, da CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

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Órgãos públicos – Desconcentração

 

De que forma se criam os órgãos, cargos, empregos e funções? E como se fixam as remunerações? De quem é a iniciativa privativa?

 

Art. 61 da CF

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Constituído, inicialmente, pela transferência de bens e de direitos da Administração Pública criadora.

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A autarquia é imune com relação aos impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços (art. 150, § 2º, CF, com a ressalva do § 3º);

Suas dívidas estão sujeitas à prescrição qüinqüenal (Decreto-Lei nº 4.597/42);

Tem prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar (art. 188, CPC e Decreto-Lei nº 7.659/45);

E os seus atos gozam da presunção de veracidade e legalidade.

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ADIn 1.717 (os conselhos de classe exercem “atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir; no que concerne ao exercício de atividades profissionais regulamentares”. Caracterizou a natureza autárquica dessas entidades)

 

ADIn 3.026 (“A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. (...) a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. (...) A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência, não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possui finalidade

institucional”.

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Execução de serviço público, livre de alguns controles e dotada de maiores privilégios que as assim não qualificadas (GASPARINI)

 

Exemplos: IBAMA e INMETRO

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Lei nº 9.649/98 - Art. 51 - O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério superior.

§ 1º - A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

§ 2º - O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão.

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Art. 24.  É dispensável a licitação:(...)Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. Valores atualmente: R$30mil (obras e serviços de engenharia) e R$16mil (os demais).

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“Agência reguladora independente é uma autarquia especial, sujeita a regime jurídico que assegure sua autonomia em face da Administração direta e investida de competência para a regulação setorial” (MARÇAL JUSTEN) Exemplos: ANATEL, ANP, ANEEL, CADE, CVM  Agências previstas na CF: art. 21, XI, e 177, § 2º, III

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Pretensão legislativa pelo regime celetista: Lei nº 9.986/00 (Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências) Art. 1o As Agências Reguladoras terão suas relações de trabalho regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público. 

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Mas prevaleceu o Regime de Servidor Estatutário:  •Liminar na ADIn 2.310-1/DF (Min. Marco Aurélio) – pela função que exercem (poder de polícia)

•E, após, o artigo 37 da Lei nº 10.871/04 revogou expressamente esse artigo, e constou em seu artigo 6º que Art. 6o O regime jurídico dos cargos e carreiras referidos no art. 1o desta Lei é o instituído na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta.

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Possuem, como as demais autarquias, cargos comissionados:

Lei nº 9.986/00

Art. 3o Os Cargos Comissionados de Gerência Executiva, de Assessoria e de Assistência são de livre nomeação e exoneração da instância de deliberação máxima da Agência.

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Lei nº 9.986/00 (composição e escolha)

Art. 4o As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles o seu Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente.

Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

Parágrafo único. O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes do Conselho Diretor ou da Diretoria, respectivamente, e investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação.

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Lei nº 9.986/00 (mandato)

 

Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência.

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Lei nº 9.986/00 (impedimento - “geladeira” ou “quarentena”)

Art. 8o  O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato.

(...)

§ 2o  Durante o impedimento, o ex-dirigente ficará vinculado à agência, fazendo jus a remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes.

(...)

§ 5o  Na hipótese de o ex-dirigente ser servidor público, poderá ele optar pela aplicação do disposto no § 2o, ou pelo retorno ao desempenho das funções de seu cargo efetivo ou emprego público, desde que não haja conflito de interesse.

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Lei nº 9.986/00 (impedimento - “geladeira” ou “quarentena”)

Art. 8o  O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato.

(...)

§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao ex-dirigente exonerado a pedido, se este já tiver cumprido pelo menos seis meses do seu mandato.

 § 4o  Incorre na prática de crime de advocacia administrativa, sujeitando-se às penas da lei, o ex-dirigente que violar o impedimento previsto neste artigo, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, administrativas e civis.

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Lei nº 9.986/00 (impedimento - “geladeira” ou “quarentena”)

 

Exemplo de normatização em lei específica (Lei nº9.472/97, da ANATEL):

Art. 30. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-conselheiro representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência.

      Parágrafo único. É vedado, ainda, ao ex-conselheiro utilizar informações privilegiadas obtidas em decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em improbidade administrativa.

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Lei nº 10.871/04 (Dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras providências).

 

Art. 36-A.  É vedado aos ocupantes de cargos efetivos, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes das Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei o exercício regular de outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa ou direção político-partidária, excetuados os casos admitidos em lei.

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Lei nº 9.986/00 (garantias aos dirigentes)

 

Art. 9o Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.

Parágrafo único. A lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a perda do mandato.

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Lei nº 9.986/00 (procedimento licitatório)

 Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta* e pregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de regulamento próprio.Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às contratações referentes a obras e serviços de engenharia, cujos procedimentos deverão observar as normas gerais de licitação e contratação para a Administração Pública. *Consulta: Exclusiva para agências reguladoras federais, visando a aquisição de bens e serviços não comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil. O procedimento envolve ao menos cinco licitantes, e as propostas são julgadas por um júri, segundo critério que leve em consideração o custo e benefício (modalidade “criada” pela Resolução nº5/98 da ANATEL).

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Fundações e Consórcios Públicos...

... como espécies do gênero Autarquia

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(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) A responsabilidade das autarquias pelos prejuízos causados a terceiros não é direta, de modo que, diante da ocorrência de dano, o lesado deve buscar a reparação diretamente ao ente federativo e não à autarquia.

(TRF5 – Juiz Federal – 2005) A qualificação de uma autarquia como agência executiva, o que lhe assegura aumento dos valores de contratação de obras e serviços de engenharia com dispensa de licitação, depende de ela ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento ou, alternativamente, da celebração de contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor.

(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) Não colide materialmente com a CF a determinação de que sejam previamente aprovadas, pelo Poder Legislativo, as indicações dos presidentes das entidades da administração pública indireta.

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(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) Prevalece o entendimento de que as fundações públicas com personalidade jurídica de direito público são verdadeiras autarquias, as quais devem ser criadas por lei e não por ato infralegal.

 

(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) Segundo a classificação doutrinária do direito administrativo brasileiro, a sede de uma agência reguladora é um bem dominical, pois esse tipo de bem é parte daqueles destinados a serviços ou estabelecimentos da administração pública federal, estadual, municipal e de suas autarquias.

 

(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) O consórcio público, mesmo com personalidade jurídica de direito público, não passa a integrar a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

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(AGU-2008-CESPE) No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções. Nesse caso, a associação pública integrará a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. A União somente participará de consórcios públicos de que também façam parte todos os estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.

(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) A ANATEL tem natureza de autarquia especial e é caracterizada pela autonomia administrativa e pela ausência de autonomia financeira.

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(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) O regime jurídico aplicável aos servidores das agências reguladoras atualmente é o do emprego público, regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho, dado o caráter de autarquia especial conferido às agências.

 

(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) O ex-dirigente de agência reguladora fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato.

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(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) O presidente, o diretor-geral ou o diretor-presidente das agências reguladoras devem ser escolhidos pelo presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal.

 

(Técnico Judiciário - TRE-MA - CESPE - 2005) Os bens das autarquias e fundações públicas são penhoráveis.

 

(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) Durante o período de impedimento para o exercício de atividades no setor regulado, o ex-dirigente de agência reguladora ficará vinculado à agência, fazendo jus a remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes.

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(TCU-CESPE-2008) O regime jurídico das fundações públicas e o das autarquias distinguem-se quanto à forma de sua criação, pois as fundações públicas, ao contrário das autarquias, não são criadas por lei e, sim, têm a sua criação autorizada por lei.

 

(CESPE – BB – 2009) Com relação à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, julgue o seguinte item: A SUSEP é dotada de personalidade jurídica de direito privado, com relativa autonomia administrativa e financeira.

 

(CESPE - Analista Judiciário - TRT6 - 2002) As agências reguladoras constituem espécies distintas de ente da administração pública indireta: não são autarquias nem empresas públicas; possuem personalidade jurídica de direito privado, amplos poderes normativos e seus

dirigentes não são demissíveis ad nutum.

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(AGU-2008-CESPE) As agências reguladoras são autarquias sob regime especial, as quais têm, regra geral, a função de regular e fiscalizar os assuntos relativos às suas respectivas áreas de atuação. Não se confundem os conceitos de agência reguladora e de agência executiva, caracterizando-se esta última como a autarquia ou fundação que celebra contrato de gestão com o órgão da administração direta a que se acha hierarquicamente subordinada, para melhoria da eficiência e redução de custos.

 

(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) Proposta ação popular contra uma autarquia pública federal, o prazo para contestação será contado em quádruplo, e o prazo para recorrer, em dobro.

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(Técnico Judiciário - TRE-MA - CESPE - 2005) As fundações instituídas e mantidas pelo poder público não integram a administração indireta.

 

(OAB/SP- 122º) Pela legislação das Agências Reguladoras, seus diretores devem ser nomeados pelo Chefe do Executivo, após aprovação prévia do Senado Federal. Se diretor de Agência Reguladora não for aprovado pelo Senado, poderá ele ser nomeado assim mesmo, visto que a nomeação é da competência discricionária do Poder Executivo.

 

(ANATEL-ASSESSOR JURÍDICO-2008-CESPE) Os conselheiros e os diretores das agências reguladoras somente perdem o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, não podendo a lei de criação da agência prever outras condições para a perda do mandato.

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(Técnico Judiciário - TRE-MA - CESPE - 2005) São características das autarquias: criação por decreto, personalidade jurídica pública e grande abrangência de fins ou de atividades.

 

(PROCURADOR BACEN – CESPE – 2009) As autarquias são caracterizadas pela sua subordinação hierárquica a determinada pasta da administração pública direta. Dessa forma, contra a decisão proferida por elas cabe recurso hierárquico próprio para o chefe da pasta.

 

(Técnico Judiciário - TRE-MA - CESPE - 2005) Todas as entidades da administração indireta têm personalidade jurídica de direito público.

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(OAB/RJ/I-2005) Assinale a opção correta:

a) A autarquia possui personalidade jurídica, se sujeita ao regime de direito público, não tem autonomia, há bens que compõem seu patrimônio; extinguindo-se a autarquia, seus bens são reincorporados ao ativo da entidade estatal que a criou; expressa a gestão descentralizada; os privilégios fiscais não lhes são transmitidos, mas os privilégios processuais, sim.

b) A criação de uma autarquia somente poderá ocorrer por lei, sendo o projeto de iniciativa privativa do Legislativo.

c) Não há subordinação hierárquica da autarquia para com o ente político que a criou.

d) A autarquia é entidade da Administração Indireta criada para atender uma finalidade social, com objetivo não-lucrativo, patrimônio próprio e dotada de personalidade jurídica de direito privado.

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(OAB/SP 133º) Segundo a Lei n.º 9.472/1997, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL - caracteriza-se por ser

a) órgão independente, auxiliar do Congresso Nacional, na fiscalização dos serviços públicos de telecomunicações.

b) autarquia especial que atua como autoridade administrativa independente.

c) entidade independente do Poder Executivo e de personalidade jurídica de direito privado.

d) órgão integrante do Poder Executivo, que possui subordinação hierárquica ao Ministro das Telecomunicações e ao Presidente da República.

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(OAB/RN/08.2003) Indique a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público:

a) Empresa pública.

b) Sociedade de economia mista.

c) Autarquia.

d) Empresa concessionária.

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(TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação às entidades da Administração indireta, é certo que as:

a) autarquias possuem capacidade de auto-administração e são constituídas por capital público e privado.

b) fundações são pessoas jurídicas de direito privado, destinadas à exploração de atividade econômica.

c) empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica e, quando prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime celetista.

d) sociedades de economia mista são estruturadas sob a forma de sociedade anônima.

e) fundações públicas ou as empresas públicas poderão receber a qualificação de agência executiva, desde que celebrem contrato de gestão

com o órgão da Administração direta.

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(CESPE - Técnico Judiciário - TRE-MA - 2005) Com relação à administração pública, assinale a opção correta:

a) A Administração Pública pode ser definida, objetivamente, como o conjunto de órgãos e pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado, e, subjetivamente, como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos.

b) A Moralidade Administrativa não constitui, a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração pública.

c) Em determinados casos de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, o texto constitucional prevê a possibilidade de inobservância, pela administração pública, do princípio da legalidade.

d) A Constituição da República consagrou a constitucionalização dos preceitos básicos do direito administrativo ao prescrever que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

e) A Administração Pública Federal Compreende a administração direta e a administração indireta, sendo que a primeira constitui-se de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações.

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(ESAF – ACE – 2002 ) A recente reforma do Estado, empreendida pelo Governo Federal, introduziu diversas novas figuras na Administração Pública Federal. No rol abaixo, assinale aquela que pode ser conceituada como o resultado da qualificação que se atribui a uma autarquia ou fundação pública, cujo objetivo institucional seja uma atividade exclusiva de Estado, com o propósito de dotá-la de maior autonomia gerencial.

a)agência reguladora

b)organização social

c)serviço social autônomo

d)agência executiva

e)organização da sociedade civil de interesse público

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(ESAF – 2003) As agências reguladoras criadas nos últimos anos na esfera federal assumiram a forma jurídica de:

a) fundações públicas

b) órgãos da administração direta

c) empresas públicas

d) sociedades de economia mista

e) autarquias

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(ESAF – AFC/CGU – 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências reguladoras apresentam competência de natureza:

a) legislativa e administrativa.

b) exclusivamente administrativa.

c) exclusivamente legislativa.

d) administrativa e jurisdicional.

e) legislativa, administrativa e jurisdicional.

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(TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que se refere às entidades da administração indireta, é certo que as autarquias

a) são pessoas jurídicas de direito público, que podem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima e constituídas por capital público.

b) são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei específica para a prestação de serviços públicos não privativos do Estado.

c) instituídas por lei, para o desempenho de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos descentralizados, sujeitam-se ao controle ou tutela do Estado.

d) possuem imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

e) detêm capacidade de auto-administração, uma vez que têm o poder de criar o próprio direito, nos limites de ação fixado pela Constituição Federal.

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(TRT-20ª Região, FCC – Analista Judiciário - 2006) Tendo em vista as entidades da administração indireta considere:

I. Capacidade de auto-administração; especialização dos fins ou atividades; e sujeição a controle ou tutela.

II. Sujeição ao controle estatal; vinculação aos fins definidos na lei instituidora; e desempenho de atividade de natureza econômica.

Tais situações são características, respectivamente, das:

a) organizações do terceiro setor; dos serviços sociais autônomos e agências reguladoras.

b) fundações; das organizações do terceiro setor e serviços sociais autônomos.

c) empresas públicas; das autarquias e agências reguladoras ou executivas.

d) autarquias; das sociedades de economia mista e empresas públicas.

e) sociedades de economia mista; das empresas públicas e fundações.


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