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AULA 1

CONTEÚDO1. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO ...................................................... 2

a. PLANO PLURIANUAL (PPA) ......................................................................................................... 2

b. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) ......................................................... ................ 4

c. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) .............................................................. ............................ 7

d. PRAZO DE ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS ................................. 8

2. CRÉDITOS ADICIONAIS ...............................................................................................................11

a. CONCEITO DE CRÉDITOS ADICIONAIS ....................................................................................12

b. ESPÉCIES DE CRÉDITOS ADICIONAIS ......................................................................................12

c. AUTORIZAÇÃO E ABERTURA ....................................................................................................13

d. VIGÊNCIA .................................................................. .................................................................. ....14

e. RECURSOS PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS ..................................................15

3. CICLO ORÇAMENTÁRIO .............................................................. ................................................17

a. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ............................................................... ....17 b. DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ...........................................18

c. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO ....................................................................................................18

d. CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ORÇAMENTO .......................................................... ...............18

4. PROCESSO LEGISLATIVO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ....................................................18

a. EMENDAS ORÇAMENTÁRIAS ................................................................ .....................................20

5. BATERIA I – QUESTÕES CESPE/UNB 2010 A 2013 ...................................................................21

6. BATERIA II – QUESTÕES CESPE/UNB 2004 A 2010 .............................................................. ....24

7. GABARITO COMENTADO - BATERIA I – QUESTÕES CESPE/UNB 2010 A 2013 .................32

8. GABARITO COMENTADO - BATERIA II – QUESTÕES CESPE/UNB 2004 A 2010................37

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1. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

A União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios devem instituir osseguintes instrumentos de planejamento orçamentário, conforme determina oartigo 165 da Constituição Federal:

Instrumentos Sigla Planejamento Vigência

Plano Plurianual PPA Estratégico 4 anos

Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO Operacional 1 ano

Lei Orçamentária Anual LOA Operacional 1 ano

Alerta 1: São três instrumentos orçamentários (PPA, LDO e LOA), mas oorçamento público propriamente dito é, apenas, a LOA.

Alerta 2: O PPA e a LDO foram criados pela CF 88.

Alerta 3 : Alguns autores consideram que a LD O tem vigência de,aproximadamente, um ano e meio, já que ela é aprovada, em regra, na metade

do exercício financeiro anterior ao qual se refere.a. PLANO PLURIANUAL (PPA)

Sobre o PPA, a CF assim dispõe:

Art. 165 § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de

forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes

e para as relativas aos programas de duração continuada.

O PPA é um instrumento que vai se preocupar em estabelecer oplanejamento de médio prazo (4 anos). Através deste instrumento sãoestabelecidas as diretrizes, objetivos e metas ( DOM):

Diretrizes Conjunto de critérios de ação e de decisão que deve disciplinar eorientar os diversos aspectos envolvidos no processo deplanejamento.

Objetivos Resultados que se pretende alcançar com a re alização das ações

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governamentais.

Metas Especificação e a quantificação física dos objetivos estabelecidos.

Ressalta-se que as metas estabelecidas abrangem as:

Despesas de Capital Compreende os recursos governamentaisdestinados a investimentos e outros gastos decapital.

Programas de DuraçãoContinuada

Conjunto de ações governamentais queapresentam prazo de realização superior a umano.

Alerta 1: Apesar da Constituição Federal destacar as despesas de capital, o PPAtambém contém algumas despesas correntes desde que decorrentes dasdespesas de capital.

Alerta 2: Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercíciofinanceiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou semlei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Alerta 3: Não confundir programas de duração continuada com as despesasobrigatórias de duração continuada previstas no art. 17 da Lei deResponsabilidade Fiscal.

VIGÊNCIA DO PPA

A vigência do PPA adotada pela União, Estados, Distrito Federal eMunicípios é de quatro anos em decorrência da interpretação dada ao dispostono §2º do art. 35 do ADCT que determina que o projeto do plano plurianual,para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandatopresidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes doencerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até oencerramento da sessão legislativa.

Resumo: Plano Plurianual

Vigência : 4 anosElaboração, votação e sanção : 1º ano do mandato do chefe do PoderExecutivoVAN

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Início da vigência : a partir do 2º ano do mandato do chefe do Poder Executivo

Fim da vigência : término do 1º ano do mandato do chefe do Poder Executivosubseqüente.

Exemplificando:

Presidentes Mandato Vigência do PPA

Início Fim Início Fim

FHC 1999 2002 2000 2003

Lula 2003 2006 2004 2007

Lula 2007 2010 2008 2011

Dilma 2011 2014 2012 2015

Como podemos verificar o mandato da Presidente Dilma começou em2011 e terminará em 2014, porém a vigência do seu PPA somente teve inícioem 2012 e se estenderá até o fim do primeiro ano do próximo mandatopresidencial que ocorrerá em 2015.

Alerta 1: O prazo de vigência do PPA é o mesmo do mandato (4 anos),diferentes são os períodos de vigência.Alerta 2: A não coincidência do período de vigência do PPA como o do mandatovisa fortalecer o planejamento governamental.

Alerta 3: O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato, somente a vigência éque começa no segundo ano.

Alerta 4: O PPA é elaborado somente no primeiro ano do mandato, porém nadaimpede que, nos anos subseqüentes, o chefe Poder Executivo elabore umprojeto de lei visando modificar o PPA aprovado.

b. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)

Sobre a LDO, a CF assim dispõe:

Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as

metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará

a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações naVANIA

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legislação tributária e estabelecerá a p olítica de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá:

• Metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente;

• Orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual;

• Estabelecerá a política das agencias financeiras oficiais de fomento;

• Disporá sobre as alterações na Legislação Tributária;

• Autorizará a concessão de qualquer vantagem ou aumento deremuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou

alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão oucontratação de pessoal (CF. Art 169 § 1º, I).

Alerta 1: A meta orçamentária para o exercício seguinte definida na LD O(anual) representa uma parcela da meta estabelecida pelo PPA (quadrienal).

Alerta 2: Exemplos de agências financeiras oficiais de fomento: Banco Nacionalde Desenvolvimento Social (BNDES), Banco do Brasil (BB) e Caixa EconômicaFederal (CEF).

Alerta 3: A LDO não cria, majora ou extingue tributo, apenas sinaliza possíveismudanças na legislação tributária para o próximo exercício.

Despesa de Pessoal

Segundo o a rt. 169 da CF, a despesa com pessoal ativo e inativo daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder oslimites estabelecidos em lei complementar.

Os limites com despesa de pessoal foram estabelecidos pela LeiComplementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Entes Limites

União 50% da Receita Corrente Líquida

Estados e Distrito Federal 60% da Receita Corrente Líquida

Municípios 60% da Receita Corrente Líquida

Alerta 1: Os atos que provoquem aumento da despesa de pessoal só poderão

ser realizados quando houver prévia dotação orçamentária na LOA e autorizaçãoespecífica na LDO. As empresas públicas e sociedades de economia mista nãoprecisam de autorização da LDO para incrementar as referidas despesas.VAN

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Por determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de DiretrizesOrçamentárias também deve contar os seguintes pontos:

• Fixar, em percentual da RCL (Receita Corrente Líquida), o montanteda Reserva de Contingência.

• Estabelecer critérios e formas de utilização da Reserva deContingência.

• Dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas

• Estabelecer critérios e formas de limitação de empenho

• Aprovar normas relativas ao controle de custos e à av aliação dosresultados dos programas financiados pelo orçamento

• Disciplinar as condições e exigências para transferências de

recursos a entidades públicas e privadas• Previsão de índice de preços cuja variação servirá de limite para

atualização monetária da divida mobiliária

• Estabelecer condições para concessão ou ampliação de incentivo oubeneficio de natureza tributária

• Definir o que se considera despesa irrelevante

• Prevê condições excepcionais para contratação de horas extras

• Definir requisitos para a inclusão e novos projetos nas LeisOrçamentárias

• Estabelecer condições para que os Municípios contribuam para ocusteio de despesas de competência de outros entes da Federação

A Lei de Responsabilidade Fiscal também determina que o Projeto de Leide Diretrizes Orçamentária seja encaminhado para apre ciação do Poder

Legislativo com seguintes anexos:• Anexo de Metas Fiscais (Conterá as metas para receitas, despesas,

resultado nominal e primário e o montante da dí vida para oexercício a que se refere e para os dois seguintes).

• Anexo de Riscos Fiscais (Conterá a av aliação dos passivoscontingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,informando as providencias a serem tomadas caso se concretizem).

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c. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

Sobre a LOA, a CF assim dispõe:

Art. 165 § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da U nião, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto;

III - o orçamento da s eguridade social, abrangendo todas asentidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou

indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo

Poder Público.

§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de

demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,

decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de

natureza financeira, tributária e creditícia.§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo,

compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a

de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério

populacional.

A CF determina que a Lei Orçamentária seja desmembrada em trêsorçamentos visando dar maior transparência aos recursos públicos:

Orçamento da Seguridade Social : Constam as receitas e despesasassociadas à seguridade social, ou seja, o orçamento vinculado as funções:saúde, previdência e assistência social.

Orçamento de Investimento das Empresas : Constam os valoresdestinados as empresas controladas de forma direta e indireta (empresaspúblicas e sociedades de economia mista) pelo Governo a título deinvestimento .

Orçamento Fiscal: Constam as receitas e despesas associadas aos

órgãos da administração pública direta e indireta não compreendidas nosorçamentos da seguridade social e de investimento.

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Ressalta-se que os orçamentos fiscal e de investimento das empresas,compatibilizados com o Plano Plurianual, são os únicos que possuem a função dereduzir desigualdades interregionais segundo critério populacional. O Orçamentoda Seguridade Social devido à vinculação legal dos seus gastos, não contemplaa referida função.

Outro ponto a destacar é que a CF88, visando maior transparência eclareza orçamentária, determina que o chefe do poder executivo encaminhe oprojeto de lei orçamentária anual acompanhado de um demonstrativo queevidencie o impacto sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária ecreditícia.

Alerta 1: Como regra geral, os recursos que não representam investimentosdirecionados para as empresas públicas e sociedades de economia mista devemficar alocados no Orçamento Fiscal.

Por exemplo, se uma empresa pública recebe recursos para despesas de custeioe de investimento, em regra, os recursos destinados para custeio (ex:pagamento de pessoal e contas de luz, água e telefone) ficam alocados noOrçamento Fiscal, já os recursos destinados para investimento (ex: aquisição demáquinas e equipamentos e realização de obras) ficam alocados no Orçamentode Investimento.

Alerta 2: Na União, as sociedades de economia mista e empresas públicasindependentes (Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc.) , osserviços sociais (ex: SESI, SESC, SENAI, etc.), os conselhos profissionais (ex:CRC, CRA, CREA, CRM, etc.) e as organizações não governamentais nãointegram o Orçamento Fiscal.

Alerta 3: O que determina em qual orçamento o recurso deve ficar alocado é afunção do gasto e não o órgão que realiza a d espesa. Portanto, pode ocorreruma despesa de um órgão associado à seguridade social estar contemplada noOrçamento Fiscal e vice-versa. Por exemplo, o gasto administrativo (FunçãoAdministração) do INSS fica alocado no Orçamento Fiscal, já os gastos compagamento dos benefícios previdenciários (Função Previdência) realizado peloINSS são alocados no Orçamento da Seguridade Social.Alerta 4: O orçamento da seguridade social não tem a f unção de reduzirdesigualdades interregionais.

d. PRAZO DE ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOSORÇAMENTÁRIOS

Os Instrumentos Orçamentários são instituídos através de leis ordinárias

de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. Os prazos deencaminhamento do projeto ao Poder Legislativo para votação e devolução parasanção ao Poder Executivo devem ser instituídos através de lei complementarVAN

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como previsto no artigo 165 da Constituição Federal. Entretanto a re ferida leicomplementar ainda não foi instituída, valendo então para a União os prazosestabelecidos no artigo 35 dos Atos de Disposições Constitucionais Transitórias:

§ 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o

Art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro

exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será

encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro

exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa;

II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até

oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro edevolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da

sessão legislativa;

III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até

quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Sintetizando:

Prazos de Elaboração na União

Envio para votação

(Executivo o para Legislativo)

Devolução para sanção

(Legislativo para o Executivo)

PPA Até 31/08quatro meses

antes do términodo exercício

Até22/12

encerramento da sessãolegislativa

LDO Até 15/04oito meses emeio antes do

término doexercício

Até17/07

encerramento do primeiroperíodo da sessão

legislativa

LOA Até 31/08quatro meses

antes do términodo exercício

Até22/12

encerramento da sessãolegislativa.

De acordo com o art. 57 da CF, na União, a sessão legislativa será de 2 defevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro.

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Destaca-se que a sessão legislativa não será interrompida sem aaprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Alerta 1: Estados e Municípios podem estabelecer prazos diferenciados deelaboração dos instrumentos orçamentários enquanto não aprovada a leicomplementar que regulamente o assunto.

Por exemplo, no Estado do Rio de Janeiro e M unicípio do Rio de Janeiro, oProjeto de Lei Orçamentária poderá ser enviado até 3 meses antes do términodo exercício pelo chefe do Poder Executivo para o Legislativo.

Alerta 2: Na União, conforme dispõe o §2º do art. 57 da CF, a única leiorçamentária que impede o recesso parlamentar é a L ei de DiretrizesOrçamentárias. O PPA e a LOA não impedem o recesso.

Regras especiais para casos de descumprimento dos prazos deelaboração da Lei Orçamenmtária Anual:

1º Não-envio da Proposta Orçamentária para Votação

Lei 4320/64 - Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazofixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o PoderLegislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.

Ressalta-se que o não envio da proposta orçamentária constitui crimede responsabilidade do chefe do Poder Executivo.

2º Não-devolução da Proposta Orçamentária para Sanção

Caso não haja devolução da Proposta Orçamentária pelo PoderLegislativo, não há dispositivo legal regulando os procedimentosdevidos na Constituição Federal ou Lei Complementar.

Obs: Geralmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias autoriza a

realização de determinada parcela da proposta orçamentáriaenquanto esta não é aprovada. Como, por exemplo, a po ssibilidade derealizar despesas mensais correspondente a um doze avos da proposta.(duodécimo).

3º Rejeição da Proposta Orçamentária

Caso haja rejeição total ou parcial da Proposta Orçamentária. Asdespesas serão autorizadas por créditos adicionais especiais esuplementares.

CF – Art. 166, § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emendaou rejei ção do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesascorrespondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditosVAN

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especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Obs: A doutrina predominante entende que o Poder Legislativo nãopode rejeitar o PPA e a LDO.

2. CRÉDITOS ADICIONAIS

A realização de despesas orçamentárias pelo governo requer a existênciade prévia autorização legislativa. Portanto, a re alização de despesas como:pagamento de pessoal, contratação de serviços, realização de obras, aquisição

de material, etc, só pode ser efetivada, em regra, se existir uma lei autorizandoos gastos. Estas autorizações são denominadas de créditos orçamentáriosiniciais quando constam da Le i Orçamentária Anual e créditos orçamentáriosadicionais quando não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA.

Por exemplo, se um governante decidir realizar uma obra, primeiramenteele terá que verificar se existe crédito orçamentário (autorização legislativa) naLei Orçamentária Anual para a realização daquele gasto. Se a despesa nãoestiver no orçamento, a úni ca forma de obter esta autorização é através daabertura de um crédito adicional.

Importante: O governo só poderá realizar uma despesa orçamentária se tiverautorização legislativa (crédito orçamentário) no montante necessário pararealização do gasto.

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a. CONCEITO DE CRÉDITOS ADICIONAISO orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais.

Segundo a Lei 4320, créditos adicionais são autorizações de despesas nãocomputadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.

b. ESPÉCIES DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Os créditos adicionais se dividem em três espécies:

Suplementares Destinados a re forço de dotação orçamentária (Lei4320/64, art. 41, I).

Especiais

Destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica (crédito novo). (Lei 4320/64, art.41, II).

ExtraordináriosDestinados a despesas imprevisíveis e urgentes, como asdecorrentes de guerra, comoção interna ou calamidadepública. (CF. art. 167, § 3º).

O suplementar é destinado a situações onde existe o créditoorçamentário (especificação) na LOA, mas a dotação (valor) é insuficiente.

Por exemplo, se um governante desejar realizar uma obra no valor deR$100.000,00, porém a LOA só autorizou recursos no valor de R$70.000,00.Neste caso, a realização da despesa só será possível após o reforço da dotaçãoem R$30.000,00 através da abertura de um crédito suplementar.

Alerta: Diferença entre crédito e dotação: Segundo o Manual de ContabilidadeAplicado ao Setor Público, crédito orçamentário (inicial ou adicional) é aautorização legislativa para a realização da despesa, já a dotação é aimportância consignada no Orçamento Anual para atender determinada despesa.

Resumindo, o crédito é a especificação do gasto (o que vai ser adquirido), já adotação é o valor do gasto.

O especial destina-se a situações onde não existe o crédito orçamentário(especificação).

Por exemplo, caso a LOA não fixasse créditos para realização de obras, adespesa só poderia ser realizada através da abertura de um crédito adicionalespecial autorizando uma nova despesa com obras no valor (dotação) deR$100.000,00.

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Alerta: No suplementar, o crédito já existe na LO A só a do tação que éinsuficiente, no caso do especial, o crédito não existe, portanto deverá sercriado um crédito novo.

O extraordinário destina-se a despesas que possuem duascaracterísticas: urgência e imprevisibilidade. Situações como guerra,comoção interna e calamidade pública são exemplos de fatos que justificam arealização de despesas autorizadas através de créditos extraordinários.

Por exemplo: Uma estrada destruída por uma chuva muito forte. Nestecaso, o governo pode conseguir a autorização para realizar a reconstrução destaestrada através de um crédito adicional extraordinário tendo em vista que setrata de uma despesa urgente (importância da ro dovia para a l ocomoção dosveículos) e imprevisível (não tinha como prever durante a elaboração doorçamento que iria acontecer uma chuva capaz de destruir a estrada).

Alerta: As despesas só poderão ser autorizadas, através de créditosextraordinários, se apresentarem as duas características juntas: urgência eimprevisibilidade.

Por exemplo, as despesas com o combate a epidemia de dengue (ocorrepraticamente todo ano no Brasil) não justifica a abertura de créditoextraordinário já que a d espesa, apesar de urgente, é totalmente comum eprevisível, portanto a LOA já deve comportar orçamento para tais despesas. Já adespesa com o combate a epidemia de gripe suína (doença nova para o Brasil)

justifica a abertura visto que juntam os dois critérios: urgência eimprevisibilidade.

c. AUTORIZAÇÃO E ABERTURAA Lei 4.320/1964 determina, em seus artigos 42 e 43, que os créditos

suplementares e especiais serão abertos por decreto executivo, dependendo deprévia autorização legislativa, necessitando da existência de recursos disponíveise precedida de exposição justificada.

Na União, para os casos onde haja necessidade de autorização legislativapara os créditos adicionais, estes são considerados autorizados e abertos com a

sanção e publicação da re spectiva lei, conforme disposto no Manual deContabilidade Aplicado ao Setor Público.

O artigo 44 da Lei nº 4.320/1964 regulamenta que os créditosextraordinários devem ser abertos por decreto do poder executivo e submetidosao poder legislativo correspondente. Na União, esse tipo de crédito é aberto pormedida provisória do poder executivo e submetido ao Congresso Nacional (CF.Art. 167 § 3º).

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Sintetizando:

Créditos Autorização Formas de Abertura

Suplementar Lei Específica ou naLOA Decreto Executivo

Especial Lei Específica Decreto Executivo

ExtraordinárioIndepende deautorizaçãolegislativa

Medida Provisória (União)

Decreto do Poder Executivo (Estados eMunicípios)

Alerta 1: Somente o crédito suplementar pode ser autorizado na Lei

Orçamentária Anual. Ressalta-se que o crédito suplementar não é aberto atravésda LOA, o que consta na LOA é apenas a autorização para abertura.

Alerta 2: Na União, os créditos extraordinários são abertos por medidaprovisória e nos Estados e Municípios, onde não há a figura da medidaprovisória, utiliza-se o decreto do poder executivo.

Alerta 3: Ressalta-se que, no caso do suplementar e especial, a forma deabertura definida na Lei 4320/64 é decreto executivo, já para o extraordinário alei especifica “decreto do Poder Executivo”. Na prática, é comum encontrarcréditos suplementares e especiais sendo abertos por atos proferidos tambémpelo Legislativo e Judiciário.

d. VIGÊNCIAA vigência dos créditos adicionais restringe-se ao exercício financeiro em

que foram autorizados, exceto os créditos especiais e extraordinários,abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que poderãoter seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, para vigerem até otérmino do exercício financeiro subseqüente.

Créditos Adicionais Data da Autorização Vigência

Suplementares 01/01 a 31/12 Fim do ExercícioFinanceiro

Especiais/Extraordinários01/01 a 31/08

(primeiros oito meses do ano)Fim do ExercícioFinanceiro

Especiais/Extraordinários01/09 a 31/12

(últimos quatro meses do ano)

Fim do ExercícioFinanceiroSubseqüente

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Alerta 1: Os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatromeses do ano são chamados de “créditos com vigência plurianual” ou “créditosreabertos”.

Alerta 2 : O crédito suplementar nunca poderá ter sua vigência postergada parao exercício seguinte.

Alerta 3: Somente os créditos especiais e extraordinários autorizados nosúltimos 4 meses do ano podem ter sua vigência postergada para o exercícioseguinte.

Alerta 4 : Os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4meses do ano (crédito com vigência plurianual) são considerados como exceçãoao Princípio da Anualidade pela doutrina.

e. RECURSOS PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAISUm dos requesitos para abertura de créditos adicionais suplementares e

especiais é a i ndicação da fonte de recursos que será usada para c ustear areferida despesa. Sobre o assunto a Constituição Federal assim dispõe:

CF Art. 167. São vedados: V - a abertura de crédito suplementar ou

especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos

recursos correspondentes;

Os créditos extraordinários não precisam indicar a f onte de recurso queserá usada para o seu custeio. Cuidado, não precisa indicar a fonte no momentoda abertura do crédito, mas depois terá que arrumar verbas para realizar opagamento das despesas.

Créditos Indicação da Fonte de Recursos

Suplementares Obrigatória

Especiais Obrigatória

Extraordinários Independe (facultativa)

De acordo com a l egislação, são fontes para ab ertura de créditosadicionais:

• Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do anoanterior, resultante da diferença positiva entre o ativo e opassivo financeiro , conjugando-se, ainda, os saldos dos créditosadicionais reabertos e as operações de crédito a eles vinculadas.Esse superávit deve ser apurado por fonte de recursos e quandoVAN

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b. DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA PROPOSTAORÇAMENTÁRIA

A proposta orçamentária elaborada pelo Poder Executivo é encaminhadapara discussão e aprovação do Legislativo.

No Parlamento Federal, o projeto é encaminhado à Comissão MistaPermanente, a que se refere o parágrafo 1º do art. 166 da Constituição. OPresidente da C omissão designa o Relator-Geral. A este, caberá submeter àComissão um parecer preliminar, em que são fixados parâmetros que orientarãoa elaboração dos relatórios parciais e setoriais, inclusive quanto à formulação deemendas. O Relatório-Geral é discutido e votado pelo Plenário da Comissão e,posteriormente, submetido ao Plenário do Congresso Nacional. Aprovada aredação final, o projeto é então encaminhado à sanção do Presidente daRepública. Os parlamentos dos estados e municípios também possuem umaComissão Permanente com idênticas competências.

c. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTOApós a aprovação, sanção e publicação da Lei Orçamentária, desencadeia-

se, então, o processo de execução do orçamento. Nesta fase, as despesasfixadas são empenhadas, liquidadas e pagas e as receitas previstas sãolançadas, arrecadadas e recolhidas. A execução do orçamento se desenvolvedentro de um período denominado de exercício financeiro que, na administraçãopública, deve obrigatoriamente coincidir como o ano civil (01 de janeiro a 31 dedezembro), conforme dispõe o art. 34 da Lei nº 4.320/64.

d. CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ORÇAMENTOO controle e a avaliação constituem a última fase do ciclo orçamentário. Existemdois tipos de controle: interno e externo. Denomina-se interno quando exercidodentro da própria Administração, ou seja, por agentes do mesmo Poder, eexterno quando exercido por órgãos independentes desse Poder. Ressalta-seque o controle, quanto ao momento, se classifica em: prévio (a priori),concomitante (pari-passu) e subseqüente (a posteriori).

Alerta 1: A execução orçamentária compreende um periodo anual (01/01 até31/12), já o ciclo orçamentário envolve um período muito maior, iniciando como processo de elaboração do orçamento, passando pela execução eencerramento com a análise definitiva da prestação de contas.

4. PROCESSO LEGISLATIVO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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Sobre o Processo Legislativo, a CF assim dispõe:

CF Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às

diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais

serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma

do regimento comum.

CF. Art. 166 § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de

Senadores e Deputados:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo

(PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais)

Sintetizando:

Fluxo dos Projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizesorçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais

1 - Chefe do Poder Executivo Elabora o Projeto de Lei Ordinária eapresenta a CMO

2 - Comissão Mista Permanentede Deputados e Senadores(CMO)

Emite Parecer e encaminha ao Plenário paravotação.

3 – Plenario das duas casas doCongresso Nacional (Câmara eSenado)

Aprecia (maioria simples nas duas casas)

Alerta 1: Na União, a comissão mista permanente de orçamento é denominadade: Comissão de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, sendo compostaatualmente por 40 membros titulares, sendo 30 Deputados e 10 Senadores,com igual número de suplentes, conforme disposto no artigo 5º da Resoluçãonº 01/2006 do Congresso Nacional.

Alerta 2: A CF prevê as seguintes competências para a CMO: exercer oacompanhamento e a fiscalização orçamentária; examinar e emitir parecersobre: Projetos do PPA, LDO e LOA e Créditos Adicionais; Contas do Presidenteda República e Emendas Orçamentárias.

Alerta 3: Os parlamentos dos demais entes (estados, municípios e distritofederal) também devem instituir uma comissão de orçamento com as mesmascompetências da comissão federal.

CF. Art. 166 § 5º - O Presidente da República poderá enviar

mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nosVANIA

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projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação,

na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Alerta: O chefe do Poder Executivo pode propor alterações nos projetos de leido PPA, LDO, LOA e créditos adicionais, mesmo depois de encaminhados,

através de mensagem retificadora. Ressalta-se que a a lteração só poderá serefetuada se ainda não íniciada a votação na C MP da parte que se pretendealterar.

a. EMENDAS ORÇAMENTÁRIAS

CF. Art. 166 § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão

mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na formaregimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

Sintetizando:

Fluxo das Emendas Orçamentárias

1 – Parlamentares Elabora as emendas orçamentárias eapresenta a Comissão Mista de Orçamento

2 - Comissão Mista deDeputados e Senadores (CMO)

Vota para aprovar Parecer e encaminha aoPlenário para votação da redação final.

3 - Duas Casas do CongressoNacional (Câmara e Senado) Vota a redação final.

CF. Art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual

ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadascaso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os

provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

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Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recessosem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

05 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A Constituição Federal (CF)de 1988 dispõe que a Le i Orçamentária Anual (LOA) deve compreender trêsorçamentos: o de investimentos em empresas, o fiscal e o de seguridade social.

06 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno O projeto de lei contendo aproposta orçamentária para o próximo ano deve ser encaminhado até trêsmeses antes do encerramento do exercício corrente.

07 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno No setor público, existemdois tipos de controle da execução orçamentária e f inanceira: o externo e ointerno. O exercício do controle interno cabe ao Poder Legislativo.

08 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A vigência de todo créditoadicional está restrita ao exercício em que esse crédito foi aberto. A prorrogaçãoda vigência é permitida somente para os créditos especiais e extraordinários,quando autorizados em um dos quatro últimos meses do exercício.

09 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Os créditos adicionais sãosomente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA quenão foram suficientemente dotadas.

10 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Os créditos suplementarese especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente incluída na pró pria

LOA.

11 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Quanto à finalidade, oscréditos suplementares são reforços para a categoria de programaçãocontemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os extraordináriosatendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

12 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A CF estabelece que osPoderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, osistema de controle interno da execução orçamentária e financeira.VAN

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13 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento De acordo com a C onstituiçãoFederal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributáriae orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).

14 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento As principais etapas do cicloorçamentário são: elaboração da pro posta orçamentária; discussão, votação eaprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação daexecução orçamentária.

15 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento À LDO, que contempla o períodode quatro anos de mandato político, tal como a lei que institui o PPA, cabe, deacordo com a CF, orientar a elaboração da LOA.

16 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento O PPA contempla o planejamentopara quatro anos de governo, iniciando-se no segundo ano de mandatopresidencial e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do PoderExecutivo subsequente.

17 CESPE/UnB – CAPES 2012 O Congresso Nacional só poderá entrar emrecesso após a apro vação da l ei de diretrizes orçamentárias, ao final de cadaexercício financeiro.

18 CESPE/UnB – CAPES 2012 Cabe à Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei doorçamento, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e de créditosadicionais.

19 CESPE/UnB – CAPES 2012 O plano plurianual, uma síntese dos esforços deplanejamento da administração pública, orienta a elaboração dos demais planose programas de governo e a elaboração do orçamento anual.

20 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Os créditos suplementares têmcomo objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de

sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se dernos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser

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reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercíciosubsequente.

21 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Não é necessária a indicação derecursos para a abertura de créditos extraordinários. Sua abertura se faz, naUnião, por meio de medida provisória, e nos demais entes, por decreto doExecutivo.

22 CESPE/UnB – TRE/RJ 2012 Se o presidente da República desejar alterar aproposta orçamentária enquanto ela estiver em tramitação no CongressoNacional, ele não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos nalegislação vigente.

23 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Sendo os três poderes da Repúblicaindependentes e as leis orçamentárias iniciativa do Poder Executivo, há,naturalmente, uma relação polêmica quanto ao encaminhamento das propostasremuneratórias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Para que eventuais litígios eingerências nesse âmbito sejam minimizados, a legislação determina que osparâmetros para a fixação da remuneração no Poder Legislativo, assim como oslimites para a proposta orçamentária do Poder Judiciário e do Ministério Público,sejam incluídos no PPA.

6. BATERIA II – QUESTÕES CESPE/UNB 2004 A 2010

01 UnB/CESPE – MS/Técnico em Contabilidade 2009 Caberá à LOA oestabelecimento de metas e prioridades da administração pública federal,incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. A LOAdeterminará, ainda, a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.02 UnB/CESPE – MS/Técnico em Contabilidade 2009 A LOA compreende oorçamento de investimentos das empresas em que a U nião indiretamentedetenha a maioria do capital social com direito a voto.

03 UnB/CESPE – MS/Contador 2009 O PPA compreende as metas eprioridades da administração pública federal, orientando a elaboração da LOA eas alterações na l egislação tributária, enquanto que a LDO estabelece asdiretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal,especialmente para as despesas de capital e outras delas decorrentes.

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04 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 A realização deobra cuja execução perdure dois anos depende de sua prévia inclusão na lei doPlano Plurianual.

05 UnB/CESPE – TRE/MT - Analista Judiciário 2010 No âmbito do processoorçamentário público, a auto rização para a c oncessão de vantagens ouaumentos de remuneração de servidores públicos deve constar

A no plano plurianual.

B na lei de diretrizes orçamentárias.

C na lei orçamentária anual.

D na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

E na lei de normas gerais para a elaboração dos orçamentos.

06 UnB / CESPE – SGA / AAJ – Contador 2004 O orçamento da seguridadesocial, compatibilizado com o PPA, tem, entre as suas funções, a de reduzir asdesigualdades regionais, segundo critérios populacionais.

07 UnB / CESPE – SGA / AAJ – Contador 2004 O PPA está voltado para aprogramação da administração pública e é idealizado como guia para asautorizações orçamentárias anuais, referentes ao período de um mandatopresidencial.

08 UnB / CESPE – GDF / SGA / ADM – CONTADOR 2004 De acordo com aConstituição Federal, a lei que instituir o PPA deve estabelecer, de formaregionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração públicafederal para os programas de duração continuada.

09 UnB / CESPE – GDF / SGA / ADM – CONTADOR 2004 O PPA deve serencaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 31 deagosto do segundo ano de mandato presidencial.

10 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 Os orçamentos fiscal e da seguridadesocial integram a LOA, sendo apresentados conjuntamente no mesmo

documento. Tais orçamentos compreendemA as organizações não governamentais que recebam recursos públicos à contade convênios com órgãos e entidades da própria administração.

B as sociedades de economia mista que dependam do Tesouro Nacional parasuas despesas de custeio.

C os conselhos profissionais, desde que constituídos como autarquias.

D as empresas públicas prestadoras de serviços a órgãos da administração.

E os serviços sociais autônomos.

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11 (Perito Contábil 2004 – PF (CESPE) As entidades que não estãocompreendidas na l ei orçamentária anual incluem os conselhos de fiscalizaçãode profissões regulamentadas, constituídos como autarquias, e as organizaçõesnão-governamentais que recebem transferências do Tesouro.

12 - -(Perito Contábil 2004 – PF Regional/CESPE ) De acordo com ocalendário vigente, o presidente da República, no primeiro ano de seu mandato,governa o país com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a leiorçamentária anual aprovados pelo seu antecessor, embora não esteja impedidode propor alterações.

13 (T R E ALAGOAS 2004 – ADMINISTRATIVA – CESPE) A LDOcompreenderá as metas e prioridades regionais da ad ministração públicafederal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeirosubseqüente.

14 (T R E ALAGOAS 2004 – ADMINISTRATIVA – CESPE) A LDOestabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

15 ( Analista Judiciário – Área: Administrativa UnB / CESPE – TRT / 16.ªRegião ) O Congresso Nacional não poderá entrar em recesso caso não vote alei de diretrizes orçamentárias até o encerramento da sessão legislativa.

16 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) A ConstituiçãoFederal determina que a l ei que instituir o PPA deve estabelecer objetivos emetas da administração pública, de forma regionalizada, para as despesas de

capital e as delas decorrentes.17 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Um PPA deverá terinício no segundo ano de mandato de um presidente e vigência até o final doprimeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente.

18 (Controlador de Recursos Públicos – Área: Direito 2004 TCE-ES UnB /CESPE) Se a l ei federal estabeleceu determinada isenção, o governo deveinformar anualmente ao Congresso Nacional os efeitos dessa isenção sobre areceita.

19 (Controlador de Recursos Públicos – Área: Direito 2004 TCE-ES UnB /CESPE) Apesar de ser caracterizado como um plano de investimentos, o PPAtambém deve trazer algumas das despesas correntes.

20 (Contador – 2002 TJ-/AC UnB / CESPE) A lei orçamentária anual éconstituída de três orçamentos: fiscal, da seguridade social e das empresasestatais. O orçamento da seguridade social compreende os órgãos e entidadesda administração direta e indireta, fundos e fundações do poder público estadualresponsáveis por ações nas áreas da educação, saúde, previdência social eassistência social.

As três leis que compõem o ciclo orçamentário brasileiro são: o plano plurianual(PPA), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e a lei do orçamento anual (LOA).VAN

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O papel dessas leis é integrar as atividades do planejamento e orçamento paraassegurar o sucesso da ação governamental nos municípios, nos estados e nopaís. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir.

21 UnB/CESPE – MS/Contador 2009 Devido à ausência de lei complementarna esfera federal, conforme previsto na Constituição Federal de 1988 (CF), nãohá prazos estabelecidos para o Poder Executivo encaminhar os projetos de leique tratam do PPA, da LDO e do orçamento anual.

22 UnB/CESPE – UNIPAMPA/Contador 2009 Com o objetivo de aumentar adotação orçamentária para a educação, os deputados podem apresentaremendas ao PLOA, cancelando recursos destinados ao serviço da dívida ealocando-os na função Educação.

23 UnB/CESPE – UNIPAMPA/Contador 2009 Até a edição de leicomplementar que regulamente o P lano Plurianual (PPA), a Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) e o orçamento anual, no tocante ao exercício financeiro,vigência, prazos, elaboração e organização, o PPA tem como período deexecução o início do segundo exercício financeiro do mandato presidencial até ofinal do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

24 UnB/CESPE – SECONT/ES/Auditor do Estado 2009 As propostasorçamentárias parciais dos Poderes Legislativo e Judiciário e do MinistérioPúblico serão elaboradas respeitando os limites estipulados na Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO).

25 FUB/CESPE / Auditor 2009 No âmbito federal, o projeto de lei do planoplurianual será encaminhado anualmente pelo Poder Executivo ao CongressoNacional até quatro meses antes do encerramento do exercício.

26 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O PoderLegislativo pode tomar a iniciativa de propor alterações à Lei OrçamentáriaAnual aprovada.

27 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O CongressoNacional está impedido de incluir na Lei Orçamentária Anual receitas que oPoder Executivo tenha omitido no projeto de lei respectivo.

28 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O presidente daRepública deve enviar o projeto anual de lei de diretrizes orçamentárias até oitomeses antes do encerramento do exercício financeiro, e o C ongresso Nacionaldeverá devolvê-lo para sanção até o encerramento do primeiro período dalegislatura, que não será interrompida sem a aprovação do projeto.

29 CESPE/UNB – Analista Administrativo – ANEEL 2010 O processo deelaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério da Fazenda eenvolve um conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a

participação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o que pressupõe aconstante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis.

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30 (UnB/CESPE 2009 – TRE/MA - Analista Judiciário) Com relação aoprojeto de LOA, julgue os itens seguintes.

I Se o Poder Executivo não enviar a proposta orçamentária até 31 de dezembrode cada ano, o Poder Legislativo poderá elaborar e aprovar sua própriaproposta.

II No governo federal, o órgão central do sistema de planejamento é aSecretaria de Orçamento e Gestão.

III O Poder Executivo pode enviar ao Poder Legislativo modificações do projetode lei orçamentária a qualquer tempo, desde que não tenha sido iniciada avotação da parte que se pretende alterar.

IV O Poder Legislativo somente pode reestimar a receita global prevista noprojeto de lei orçamentária se comprovar a e xistência de erro ou omissão de

ordem técnica ou legal.Estão certos apenas os itens

A) I e II.

B) I e III.

C) II e III.

D) II e IV.

E) III e IV.31 (UnB/CESPE 2009 – TCU - Auditor Federal de C. Externo) Cabe a umacomissão mista permanente de senadores e deputados o exercício doacompanhamento e da fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação dasdemais comissões do Congresso Nacional e de suas casas.

32 - (Escrivão PF 2004 Nacional/CESPE) Alterações no projeto de leiorçamentária após seu envio ao Congresso Nacional só podem ser efetuadas poriniciativa do Poder Legislativo.

33 (T R E RIO GRANDE DO SUL 2003 – ADMINISTRATIVA/ CESPE) NoCongresso, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias poderá receberemendas, desde que compatíveis com o Plano Plurianual vigente, que serãoapresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização,onde receberão parecer, sendo apreciadas pelas duas casas, na forma doregimento comum.

34 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) O projeto de leiorçamentária da União deve ser apreciado pelas duas casas do CongressoNacional, na forma do regimento comum.

35 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Considere que,durante a fase de discussão e aprovação no Poder Legislativo, foi submetida aVAN

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votação uma emenda modificando o projeto de lei orçamentária. Nessa situação,a emenda poderá ser aprovada desde que indique a anu lação de qualquerdespesa.

36 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Um processoorçamentário desenvolve-se integralmente dentro de um exercício financeiro.

37 (Analista – Especialização: Gestão Financeira 2008 / CESPE UNB) Asemendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando foremincompatíveis com o PPA.

38 - (Analista – Especialização: Gestão Financeira 2008 / CESPE UNB) Évedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

39 - TCE – Tocantins – Contabilidade 2009 / C ESPE – UNB) Segundo aConstituição Federal de 1988 (CF), leis de iniciativa do Poder Executivo devem

estabelecer os seguintes instrumentos legais de planejamento: Plano Plurianual(PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e Lei de Orçamento Anual (LOA).A respeito das leis orçamentárias, assinale a opção correta.

A A LOA compreenderá o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social.

B É vedado o início de programas ou projetos não incluídos no PPA.

C O projeto de LDO será encaminhado ao Congresso Nacional até quatro mesesantes do encerramento do exercício financeiro.

D O projeto do PPA, com vigência até o final do mandato presidencial, seráencaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramentodo exercício financeiro.

E As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando foremincompatíveis com o PPA.

40 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 Em situaçõesemergenciais, é possível autorizar dotações orçamentárias sem indicar asreceitas correspondentes que e as financiarão.

41 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 No caso deiminência de guerra contra outro país, as despesas podem ser autorizadasmediante medida provisória, sem definição dos tetos dos valores a seremdespendidos.

42 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 De acordo com o disposto na Lei n.º4.320/1964, assinale a opção correta acerca dos créditos adicionais.

A A abertura de créditos suplementares e especiais depende da e xistência derecursos disponíveis para ocorrer a de spesa e será precedida de exposição

justificada.

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B Os créditos adicionais terão vigência limitada ao exercício financeiro em queforem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos créditossuplementares.

C Os créditos especiais serão abertos por decreto do Poder Legislativo, que delesdará imediato conhecimento ao Poder Executivo.

D Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso dearrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos suplementares abertos noexercício.

E Entende-se por superávit financeiro o saldo positivo das diferençasacumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

43 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 Perto do final do exercício de um

ente, havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor de R$ 5milhões. Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir.

receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . . R$ 50 milhões

receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 56 milhões

despesa realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 47 milhões

despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão

déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior. . R$ 2,5 milhões

crédito extraordinário aberto no exercício . . . . . . . R$ 0,8 milhão

Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver necessidadede autorização para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas, écorreto afirmar que, na situação acima descrita, havia recursos para abertura decréditos suplementares e especiais no valor, em reais, de até

A 3,7 milhões.

B 4,5 milhões.

C 5,0 milhões.

D 6,2 milhões.

E 6,7 milhões.

44 CESPE/UNB – ADMINISTRADOR 2010 O crédito especial é o ú nico quepode ter sua abertura autorizada no âmbito da própria lei orçamentária anual.

45 (UnB/CESPE 2009 – ANAC - Analista Administrativo) O superávit

financeiro pode ser utilizado como fonte para abe rtura de créditossuplementares e especiais.

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46 – (Perito Contábil 2004 – PF Regional/CESPE) Os créditos adicionaisdistinguem-se dos orçamentários propriamente ditos por alterarem a l eiorçamentária anual. Tanto os créditos suplementares e especiais como osextraordinários requerem a e xistência de recursos e a indicação de sua fonte.Nesse último caso — dos créditos extraordinários —, embora o presidente da

República possa abri-los sem autorização prévia do Congresso Nacional, suautilização está condicionada à existência prévia de recursos especificamenteidentificados.

47 (TRE – TO 2007 – CONTABILIDADE/CESPE) São créditos adicionais asautorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Leide Orçamento. Com relação aos créditos especiais, assinale a opção correta.

A São créditos destinados ao reforço da dotação orçamentária.

B São créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em casode guerra.C Os créditos especiais somente terão vigência adstrita a exercício financeiro emque forem abertos.

D A abertura de créditos especiais depende da existência de recursos disponíveispara ocorrer a despesa e deve ser precedida de justificativa.

E Os créditos especiais são abertos por decreto do Poder Executivo, que delesdará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

48 (T R E RIO GRANDE DO SUL 2003 – ADMINISTRATIVA/ CESPE) Se aabertura do crédito suplementar for promulgada nos últimos seis meses doexercício, este poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos limites de seusaldo, sendo incorporado ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

49 (Técnico de Contabilidade 2008 - UnB/CESPE – TCE/TO) Os créditosadicionais são autorizações de despesas não computados ou insuficientementedotados ou programados na LOA. Acerca de créditos adicionais, assinale a opçãocorreta.

A Quando o ato de autorização do crédito adicional ao orçamento forpromulgado nos últimos 4 meses do exercício financeiro, estes poderão serreabertos nos limites de seus saldos.

B Na apuração do excesso de arrecadação, fonte para abertura de créditossuplementares e especiais, será deduzida a importância dos créditosextraordinários abertos no exercício.

C Os créditos suplementares destinam-se a ate nder programas de trabalhonovos, que não estariam inicialmente previstos no orçamento.

D O produto de operações de crédito por antecipação de receita orçamentáriaconstitui-se fonte de recursos para abertura de créditos suplementares.

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E A LOA deve conter em seu texto a auto rização para abertura de créditosextraordinários.

50 ( Analista de Transportes Urbanos - Contador 2008 –DFTRANS/CESPE) _ A abertura de créditos extraordinários depende daexistência de recursos e deve ser precedida de justificativa.

7. GABARITO COMENTADO - BATERIA I – QUESTÕES CESPE/UNB2010 A 2013

01 UnB/CESPE – MPU 2010 – Analista Administrativo Para que se atinja oequilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades inter-regionais, oorçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual.

Gabarito: Certo – Os Orçamentos fiscal e d e Investimento devem sercompatíveis com o PPA e possuem a função de reduzir desigualdades inter-regionais conforme previsto no §7º do art. 165.

Art. 165. § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo,compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzirdesigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

02 UnB/CESPE – MPU 2010 – Analista Administrativo Os recursos queficarem sem despesas correspondentes poderão ser realocados, conforme ocaso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específicaautorização legislativa.

Gabarito: Certo – Estes recursos podem ser utilizados para abertura decréditos adicionais suplementares e especiais porque as despesascorrespondentes foram rejeitas pelo Legislativo durante o processo de discussãoe aprovação da LOA conforme previsto no §8º do art. 166 da CF.

§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projetode lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão serutilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, comprévia e específica autorização legislativa.

03 UnB/CESPE – MPU 2010 – Analista Administrativo O projeto de leiorçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para s ançãopresidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

Gabarito: Errado – O PLOA deve ser devolvido pelo Congresso Nacional parasanção do presidente até o fim da sessão legislativa (22 de dezembro).

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04 UnB/CESPE – MPU 2010 – Analista Administrativo De acordo com aConstituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recessosem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Gabarito: Errado – Na União, conforme dispõe o §2º do art. 57 da CF, a únicalei orçamentária que impede o recesso parlamentar é a Le i de DiretrizesOrçamentárias. O PPA e a LOA não impedem o recesso.

05 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A Constituição Federal (CF)de 1988 dispõe que a Le i Orçamentária Anual (LOA) deve compreender trêsorçamentos: o de investimentos em empresas, o fiscal e o de seguridade social.

Gabarito: Errado – A LOA é composta do orçamento fiscal, orçamento da

seguridade social e o orçamento de investimento das empresas em que a União,direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.A questão fala de “orçamento em empresas” de forma genérica, sem especificarque são empresas controladas pelo governo.

06 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno O projeto de lei contendo aproposta orçamentária para o próximo ano deve ser encaminhado até trêsmeses antes do encerramento do exercício corrente.

Gabarito: Errado – A PLOA deve ser encaminhado pelo Executivo para votaçãono Legislativo até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro.

07 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno No setor público, existemdois tipos de controle da execução orçamentária e f inanceira: o externo e ointerno. O exercício do controle interno cabe ao Poder Legislativo.

Gabarito: Errado : O controle Interno é competência de todos os poderes, já ocontrole externo é competência do Poder Legislativo com auxilio do Tribunal deContas.

08 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A vigência de todo créditoadicional está restrita ao exercício em que esse crédito foi aberto. A prorrogaçãoda vigência é permitida somente para os créditos especiais e extraordinários,quando autorizados em um dos quatro últimos meses do exercício.

Gabarito: Certo - A vigência dos créditos adicionais restringe-se ao exercício

financeiro em que foram autorizados, exceto os créditos especiais eextraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que

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poderão ter seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, paravigerem até o término do exercício financeiro subseqüente.

09 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Os créditos adicionais sãosomente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA quenão foram suficientemente dotadas.

Gabarito: Errado – De acordo com o art. 41 da Lei 4320/64, os créditosadicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientementedotadas na Le i de Orçamento. Portanto, os créditos adicionais contemplamtambém autorizações de despesas não incluídas na LOA.

10 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Os créditos suplementarese especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente incluída na pró priaLOA.

Gabarito: Errado – Somente os créditos suplementares podem ser autorizadosna LOA, os créditos especiais só podem ser autorizados em lei específica.

11 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno Quanto à finalidade, oscréditos suplementares são reforços para a categoria de programação

contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os extraordináriosatendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

Gabarito: Errado – As despesas imprevisíveis e urgentes são autorizadas porcréditos extraordinários.

Vale acrescentar que o crédito suplementar é utilizado para reforçar a dotaçãode categoria de programação contemplada na LOA, já o crédito especial é paraautorizar despesa não contemplada em categoria de programação constante naLOA.

12 UnB/CESPE – MPU – 2010 Controle Interno A CF estabelece que osPoderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, osistema de controle interno da execução orçamentária e financeira.

Gabarito: Certo – É o que dispõe o artigo 74 da CF.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de formaintegrada, sistema de controle interno....

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13 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento De acordo com a C onstituiçãoFederal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributáriae orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).

Gabarito: Errado – A LDO orienta a elaboração da LOA e não do PPA.

14 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento As principais etapas do cicloorçamentário são: elaboração da pro posta orçamentária; discussão, votação eaprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação daexecução orçamentária.

Gabarito: Certo – É o que dispõe a doutrina.

15 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento À LDO, que contempla o períodode quatro anos de mandato político, tal como a lei que institui o PPA, cabe, deacordo com a CF, orientar a elaboração da LOA.

Gabarito: Errado – A LDO contempla apenas um período anual.

16 UnB/CESPE – MPU 2010 – Orçamento O PPA contempla o planejamentopara quatro anos de governo, iniciando-se no segundo ano de mandatopresidencial e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do PoderExecutivo subsequente.

Gabarito: Certo – O PPA é elaborado no 1ª ano do mandato, porém suavigência inicia-se no 2º ano e vai até o 1º ano do mandato subseqüente.

17 CESPE/UnB – CAPES 2012 O Congresso Nacional só poderá entrar emrecesso após a apro vação da l ei de diretrizes orçamentárias, ao final de cadaexercício financeiro.

Gabarito: Errado – O CN deverá votar e encaminhar o PLDO para sançãopresidencial até o final primeiro período da sessão legislativa (17/07). OCongresso Nacional não entrará em recesso enquanto não aprovada a LDO. Aquestão esta errada porque fala em “final do exercício financeiro” e não final doprimeiro período da sessão legislativa (onde começa o primeiro recesso).

18 CESPE/UnB – CAPES 2012 Cabe à Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei do

orçamento, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e de créditosadicionais.

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Gabarito: Certo – É o que determina o artigo 166 da CF. Vale acrescentar que,na União, a Comissão Mista de Orçamento prevista no 1º do Art. 166 da CF édenominada de Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizesorçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciadospelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre ascontas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

19 CESPE/UnB – CAPES 2012 O plano plurianual, uma síntese dos esforços deplanejamento da administração pública, orienta a elaboração dos demais planose programas de governo e a elaboração do orçamento anual.

Gabarito: Certo – É o que dispõe a doutrina com base no artigo 165 da CF.

Art. 165 - § 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriaisprevistos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o planoplurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

A respeito de créditos adicionais e suas peculiaridades, julgue os itenssubsequentes.

20 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Os créditos suplementares têmcomo objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será desua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se dernos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão serreabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercíciosubsequente.

Gabarito: Errado – O crédito suplementar não pode ter sua vigência

postergada para o exercício seguinte.

21 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Não é necessária a indicação derecursos para a abertura de créditos extraordinários. Sua abertura se faz, naUnião, por meio de medida provisória, e nos demais entes, por decreto doExecutivo.

Gabarito: Certo - Devido a urgência, a legislação permite que o créditoextraordinário seja aberto independentemente da indicação de recursos e de leiautorizativa prévia.

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22 CESPE/UnB – TRE/RJ 2012 Se o presidente da República desejar alterar aproposta orçamentária enquanto ela estiver em tramitação no CongressoNacional, ele não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos nalegislação vigente.

Gabarito: Certo – O Chefe do Executivo pode fazer a al teração através demensagem retificadora desde que a Comissão Mista de Orçamento ainda nãotenha iniciada a votação da parte que ele pretendendo alterar. É o que dispõe oartigo 166 da CF.

Art. 166 § 5º - O Presidente da R epública poderá enviar mensagem aoCongresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere esteartigo enquanto não iniciada a votação, na C omissão mista, da parte cujaalteração é proposta.

23 CESPE/UnB – TRT 10.ª REGIÃO 2013 Sendo os três poderes da Repúblicaindependentes e as leis orçamentárias iniciativa do Poder Executivo, há,naturalmente, uma relação polêmica quanto ao encaminhamento das propostasremuneratórias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Para que eventuais litígios eingerências nesse âmbito sejam minimizados, a legislação determina que osparâmetros para a fixação da remuneração no Poder Legislativo, assim como oslimites para a proposta orçamentária do Poder Judiciário e do Ministério Público,

sejam incluídos no PPA.Gabarito: Errado . Os limites para a proposta orçamentária do Poder Judiciário,Ministério Público e qualquer órgão que tenha autonomia orçamentária efinanceira devem ser incluídos na LDO e não PPA.

8. GABARITO COMENTADO - BATERIA II – QUESTÕES CESPE/UNB2004 A 2010

01 UnB/CESPE – MS/Técnico em Contabilidade 2009 Caberá à LO A oestabelecimento de metas e prioridades da administração pública federal,incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. A LOAdeterminará, ainda, a política de aplicação das agências financeiras oficiais defomento.

Gabarito: Errado – Cabe a LDO.

02 UnB/CESPE – MS/Técnico em Contabilidade 2009 A LOA compreende o

orçamento de investimentos das empresas em que a U nião indiretamentedetenha a maioria do capital social com direito a voto.

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Gabarito: Certo: A LOA é composta pelos Orçamento Fiscal, Orçamento daSeguridade Social e Orçamento de Investimento. O Orçamento de Investimentocontempla os recursos que serão investidos nas empresas controladas de formadireta e indireta pelo Governo.

03 UnB/CESPE – MS/Contador 2009 O PPA compreende as metas eprioridades da administração pública federal, orientando a elaboração da LOA eas alterações na l egislação tributária, enquanto que a LD O estabelece asdiretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal,especialmente para as despesas de capital e outras delas decorrentes.

Gabarito: Errado: LDO estabelece as metas e prioridades anuais e orienta aelaboração da LOA enquanto o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas.

04 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 A realização deobra cuja execução perdure dois anos depende de sua prévia inclusão na lei doPlano Plurianual.Gabarito: Certo: Investimentos (exemplo: obras) com prazo de execuçãosuperior a 1 ano só poderão ser realizados se previamente incluído no PPA.

05 UnB/CESPE – TRE/MT - Analista Judiciário 2010 No âmbito do processoorçamentário público, a auto rização para a c oncessão de vantagens ouaumentos de remuneração de servidores públicos deve constar

A no plano plurianual.

B na lei de diretrizes orçamentárias.C na lei orçamentária anual.

D na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

E na lei de normas gerais para a elaboração dos orçamentos.

Gabarito: B – Aumento de despesa com pessoal só pode ocorrer se houverautorização na LDO previamente, ressalvadas as empresas públicas esociedades de economia mista que não precisam desta autorização.

06 UnB / CESPE – SGA / AAJ – Contador 2004 O orçamento da seguridadesocial, compatibilizado com o PPA, tem, entre as suas funções, a de reduzir asdesigualdades regionais, segundo critérios populacionais.

Gabarito: Errado – Somente os orçamentos fiscal e de investimento têm comofunção reduzir desigualdades inter-regionais.

07 UnB / CESPE – SGA / AAJ – Contador 2004 O PPA está voltado para aprogramação da administração pública e é idealizado como guia para asautorizações orçamentárias anuais, referentes ao período de um mandatopresidencial.

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Gabarito: Errado : A vigência do PPA é de 4 anos, porém não coincidente com operíodo de vigência do mandato presidencial.

08 UnB / CESPE – GDF / SGA / ADM – CONTADOR 2004 De acordo com aConstituição Federal, a lei que instituir o PPA deve estabelecer, de formaregionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração públicafederal para os programas de duração continuada.

Gabarito: Certo – O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas para asdespesas de capital (e outras delas decorrentes) e para os programas deduração continuada (vigência superior a 1 ano).

09 UnB / CESPE – GDF / SGA / ADM – CONTADOR 2004 O PPA deve serencaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 31 de

agosto do segundo ano de mandato presidencial.Gabarito: Errado : O PPA é encaminhado no primeiro ano do mandato até 31de agosto (4 meses antes do término do exercício financeiro). No segundo anodo mandato começa a vigência.

10 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 Os orçamentos fiscal e da seguridadesocial integram a LOA, sendo apresentados conjuntamente no mesmodocumento. Tais orçamentos compreendem

A as organizações não governamentais que recebam recursos públicos à conta

de convênios com órgãos e entidades da própria administração.B as sociedades de economia mista que dependam do Tesouro Nacional parasuas despesas de custeio.

C os conselhos profissionais, desde que constituídos como autarquias.

D as empresas públicas prestadoras de serviços a órgãos da administração.

E os serviços sociais autônomos.

Gabarito: B – Os recursos direcionados para despesas de custeio das empresaspúblicas e sociedades de economia mista dependentes são alocados noorçamento fiscal, já os recursos com investimentos são alocados no orçamentode investimento.

11 (Perito Contábil 2004 – PF (CESPE) As entidades que não estãocompreendidas na l ei orçamentária anual incluem os conselhos de fiscalizaçãode profissões regulamentadas, constituídos como autarquias, e as organizaçõesnão-governamentais que recebem transferências do Tesouro.

Gabarito: Certo – A União não inclui no orçamento os conselhos profissionais(CRC, CRA, CREA, CRM, etc.) porque não dependem de recursos públicos etambém não inclui as organizações governamentais porque não pertencem aadministração pública, apesar de receber recursos públicos.VAN

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12 - -(Perito Contábil 2004 – PF Regional/CESPE ) De acordo com ocalendário vigente, o presidente da República, no primeiro ano de seu mandato,governa o país com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a leiorçamentária anual aprovados pelo seu antecessor, embora não esteja impedidode propor alterações.

Gabarito: Certo – A LDO e a LOA são elaboradas e aprovadas no ano anterior aoda execução e o PPA no primeiro ano do mandato. Portanto, no primeiro ano degoverno, todos os instrumentos foram aprovados pelo antecessor. Ressalta-seque poderão ocorrer alterações por lei ordinária elaboradas pelo chefe do PoderExecutivo.

13 (T R E ALAGOAS 2004 – ADMINISTRATIVA – CESPE) A LDOcompreenderá as metas e prioridades regionais da ad ministração públicafederal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeirosubseqüente.

Gabarito: Certo – A LDO estabelece as metas e prioridades, incluindo asdespesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. Estas metas sãoregionais porque representam uma parcela das metas regionais estabelecidas noPPA.

14 (T R E ALAGOAS 2004 – ADMINISTRATIVA – CESPE) A LDOestabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: Certo – É função de a LDO estabelecer a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento como o BNDES.15 ( Analista Judiciário – Área: Administrativa UnB / CESPE – TRT / 16.ªRegião ) O Congresso Nacional não poderá entrar em recesso caso não vote alei de diretrizes orçamentárias até o encerramento da sessão legislativa.

Gabarito: Errado – Realmente a LDO impede o r ecesso, porém ela deve seraprovada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07)e não encerramento da sessão (22/12).

16 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) A Constituição

Federal determina que a l ei que instituir o PPA deve estabelecer objetivos emetas da administração pública, de forma regionalizada, para as despesas decapital e as delas decorrentes.

Gabarito: Certo – As metas estabelecidas no PPA são regionalizadas.

17 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Um PPA deverá terinício no segundo ano de mandato de um presidente e vigência até o final doprimeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente.

Gabarito: Certo. O PPA é um instrumento cuja vigência ultrapassa o mandato.

18 (Controlador de Recursos Públicos – Área: Direito 2004 TCE-ES UnB /CESPE) Se a l ei federal estabeleceu determinada isenção, o governo deveVAN

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informar anualmente ao Congresso Nacional os efeitos dessa isenção sobre areceita.

Gabarito: Certo – Junto com o encaminhamento do projeto da lei orçamentáriaanual deverá ser enviado um demonstrativo do impacto nas receitas e despesasprovenientes de benefícios fiscais concedidos.

19 (Controlador de Recursos Públicos – Área: Direito 2004 TCE-ES UnB /CESPE) Apesar de ser caracterizado como um plano de investimentos, o PPAtambém deve trazer algumas das despesas correntes.

Gabarito: Certo – O PPA deve trazer as metas para despesa de capital e outrasdelas decorrentes (as despesas correntes decorrentes das despesas de capitalconstam no PPA). Por exemplo: A construção de uma escola é uma despesa decapital que gera uma despesa corrente (manutenção da escola).

20 (Contador – 2002 TJ-/AC UnB / CESPE) A lei orçamentária anual éconstituída de três orçamentos: fiscal, da seguridade social e das empresasestatais. O orçamento da seguridade social compreende os órgãos e entidadesda administração direta e indireta, fundos e fundações do poder público estadualresponsáveis por ações nas áreas da educação, saúde, previdência social eassistência social.

Gabarito: Errado – O Orçamento da Seguridade Social é o composto pela Saúde,Previdência e Assistência Social.

As três leis que compõem o ciclo orçamentário brasileiro são: o plano plurianual(PPA), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e a lei do orçamento anual (LOA).O papel dessas leis é integrar as atividades do planejamento e orçamento paraassegurar o sucesso da ação governamental nos municípios, nos estados e nopaís. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir.

21 UnB/CESPE – MS/Contador 2009 Devido à ausência de lei complementarna esfera federal, conforme previsto na Constituição Federal de 1988 (CF), nãohá prazos estabelecidos para o Poder Executivo encaminhar os projetos de leique tratam do PPA, da LDO e do orçamento anual.

Gabarito: Errado – Realmente os prazos devem ser estabelecidos por leicomplementar, porém esta lei não foi instituída. Sendo assim, esta valendo osprazos estabelecidos no art. 35 do ADCT para União.

22 UnB/CESPE – UNIPAMPA/Contador 2009 Com o objetivo de aumentar adotação orçamentária para a educação, os deputados podem apresentaremendas ao PLOA, cancelando recursos destinados ao serviço da dívida ealocando-os na função Educação.

Gabarito: Errado – Não podem ser anulados recursos para despesa de pessoal,

serviços da dívida e transferências tributárias constitucionais para fins deemenda orçamentária.

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23 UnB/CESPE – UNIPAMPA/Contador 2009 Até a edição de leicomplementar que regulamente o Plano Plurianual (PPA), a L ei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) e o orçamento anual, no tocante ao exercício financeiro,vigência, prazos, elaboração e organização, o PPA tem como período deexecução o início do segundo exercício financeiro do mandato presidencial até o

final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.Gabarito: Certo. Esta regra visa fortalecer o planejamento em relação aoadministrador público.

24 UnB/CESPE – SECONT/ES/Auditor do Estado 2009 As propostasorçamentárias parciais dos Poderes Legislativo e Judiciário e do MinistérioPúblico serão elaboradas respeitando os limites estipulados na Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO).

Gabarito: Certo – Os órgãos que possuem autonomia orçamentária e financeiradevem elaborar suas propostas obedecendo aos limites estabelecidos na LD O.Depois de elaboradas, são enviadas para o Poder Executivo consolidar eencaminhar ao Legislativo para votação e aprovação.

25 FUB/CESPE / Auditor 2009 No âmbito federal, o projeto de lei do planoplurianual será encaminhado anualmente pelo Poder Executivo ao CongressoNacional até quatro meses antes do encerramento do exercício.

Gabarito: Errado – O PPA não é encaminhado anualmente porque tem vigênciaplurianual. Porém nada impede que haja uma revisão anual.

26 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O PoderLegislativo pode tomar a iniciativa de propor alterações à Lei OrçamentáriaAnual aprovada.

Gabarito: Errado - Depois de aprovada, a l ei orçamentária só pode sermodificada por projeto de lei de autoria do Poder Executivo.

27 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O CongressoNacional está impedido de incluir na Lei Orçamentária Anual receitas que oPoder Executivo tenha omitido no projeto de lei respectivo.

Gabarito: Errado – O Poder Legislativo pode alterar o projeto quando houvererro ou omissão do Poder Executivo.

28 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 O presidente daRepública deve enviar o projeto anual de lei de diretrizes orçamentárias até oitomeses antes do encerramento do exercício financeiro, e o Congresso Nacionaldeverá devolvê-lo para sanção até o encerramento do primeiro período dalegislatura, que não será interrompida sem a aprovação do projeto.

Gabarito – Errado – O prazo de encaminhamento da LDO é de até oito meses emeio antes do término do exercício (15/04).

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29 CESPE/UNB – Analista Administrativo – ANEEL 2010 O processo deelaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério da Fazenda eenvolve um conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo aparticipação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o que pressupõe aconstante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis.

Gabarito: Errado. O órgão responsável pelo processo de elaboraçãoorçamentária, na U nião, é a S ecretaria de Orçamento Federal vinculada aoMinistério de Planejamento Orçamento e Gestão.

30 (UnB/CESPE 2009 – TRE/MA - Analista Judiciário) Com relação aoprojeto de LOA, julgue os itens seguintes.

I Se o Poder Executivo não enviar a proposta orçamentária até 31 de dezembrode cada ano, o Poder Legislativo poderá elaborar e aprovar sua própriaproposta.

II No governo federal, o órgão central do sistema de planejamento é aSecretaria de Orçamento e Gestão.

III O Poder Executivo pode enviar ao Poder Legislativo modificações do projetode lei orçamentária a qualquer tempo, desde que não tenha sido iniciada avotação da parte que se pretende alterar.

IV O Poder Legislativo somente pode reestimar a receita global prevista noprojeto de lei orçamentária se comprovar a e xistência de erro ou omissão deordem técnica ou legal.

Estão certos apenas os itens

A) I e II.

B) I e III.

C) II e III.

D) II e IV.

E) III e IV.Gabarito: E

Resolução: I – Errado, o Poder Legislativo considera como proposta o orçamentovigente. II – Errado, o órgão central é Secretaria de Orçamento Federal (SOF)vinculada ao MPOG. III – Certo, o Poder Executivo poderá enviar mensagensretificadora ao PLOA enquanto não iniciada a v otação na Comissão MistaPermanente da parte que se pretende alterar. IV – Certo.

31 (UnB/CESPE 2009 – TCU - Auditor Federal de C. Externo) Cabe a uma

comissão mista permanente de senadores e deputados o exercício doacompanhamento e da fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação dasdemais comissões do Congresso Nacional e de suas casas.VAN

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Gabarito: Certo – Todo Parlamento deve ter uma comissão mista de orçamentopara fiscalizar o orçamento e emitir parecer nos projetos e emendasorçamentárias.

32 - (Escrivão PF 2004 Nacional/CESPE) Alterações no projeto de leiorçamentária após seu envio ao Congresso Nacional só podem ser efetuadas poriniciativa do Poder Legislativo.

Gabarito: Errado, o presidente da república pode propor modificações tambémenquanto não iniciada a votação na Comissão Mista.

33 (T R E RIO GRANDE DO SUL 2003 – ADMINISTRATIVA/ CESPE) NoCongresso, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias poderá receberemendas, desde que compatíveis com o Plano Plurianual vigente, que serãoapresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização,onde receberão parecer, sendo apreciadas pelas duas casas, na forma doregimento comum.Gabarito: Certo: as emendas devem ser compatíveis com o PPA e apreciadaspelas duas casas do Congresso Nacional após parecer da C omissão MistaPermanente.

34 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) O projeto de leiorçamentária da União deve ser apreciado pelas duas casas do CongressoNacional, na forma do regimento comum.

Gabarito: Certo – Os projetos do PPA, LDO e LOA devem ser apreciados pelasduas casas do Congresso. As votações são em sessão conjunta, mas a contagemdos votos acontece separadamente.

35 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Considere que,durante a fase de discussão e aprovação no Poder Legislativo, foi submetida avotação uma emenda modificando o projeto de lei orçamentária. Nessa situação,a emenda poderá ser aprovada desde que indique a anu lação de qualquerdespesa.

Gabarito: Errado – As despesas com pessoal e seu encargos, serviços da dívida

e transferências constitucionais tributárias não podem ser anuladas para fins deemenda.

36 (T R E ALAGOAS 2004 – CONTABILIDADE/CESPE) Um processoorçamentário desenvolve-se integralmente dentro de um exercício financeiro.

Gabarito: Errado, o processo orçamentário ocorre em 3 exercícios financeiros: 1para elaborar, 1 para executar e 1 para prestação de contas.

37 (Analista – Especialização: Gestão Financeira 2008 / CESPE UNB) Asemendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando foremincompatíveis com o PPA.

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Gabarito: Certo. A LOA deve ser compatível com o PPA e LDO; e a LDO deve sercompatível com o PPA.

38 - (Analista – Especialização: Gestão Financeira 2008 / CESPE UNB) Évedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

Gabarito: Certo - Como os programas geram despesas, os mesmos só podemser iniciados se houver autorização na LOA.

39 - TCE – Tocantins – Contabilidade 2009 / C ESPE – UNB) Segundo aConstituição Federal de 1988 (CF), leis de iniciativa do Poder Executivo devemestabelecer os seguintes instrumentos legais de planejamento: Plano Plurianual(PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e Lei de Orçamento Anual (LOA).A respeito das leis orçamentárias, assinale a opção correta.

A A LOA compreenderá o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social.

B É vedado o início de programas ou projetos não incluídos no PPA.

C O projeto de LDO será encaminhado ao Congresso Nacional até quatro mesesantes do encerramento do exercício financeiro.

D O projeto do PPA, com vigência até o final do mandato presidencial, seráencaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramentodo exercício financeiro.

E As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando forem

incompatíveis com o PPA.Gabarito: E

Resolução: A – Correta mais incompleta, faltou o orçamento de investimento; B– Errado: é vedado o início de programas nas incluídos na LOA; C – Errado, oitomeses e m eio; D – Errado a v igência ocorre após o mandato presidencial; E:Correto.

40 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 Em situaçõesemergenciais, é possível autorizar dotações orçamentárias sem indicar as

receitas correspondentes que e as financiarão.Gabarito: Certo – as despesas urgentes e imprevistas podem ser autorizadasmediante créditos extraordinários. Os créditos extraordinários não precisamindicar a fonte de recursos.

41 UnB / CESPE – CENSIPAM/Analista de Suporte 2009 No caso deiminência de guerra contra outro país, as despesas podem ser autorizadasmediante medida provisória, sem definição dos tetos dos valores a seremdespendidos.

Gabarito: Errado – Na União, os créditos extraordinários são abertos por medidaprovisória, porém deve definição do valor que será autorizado.

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42 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 De acordo com o disposto na Lei n.º4.320/1964, assinale a opção correta acerca dos créditos adicionais.

A A abertura de créditos suplementares e especiais depende da e xistência derecursos disponíveis para ocorrer a de spesa e será precedida de exposição

justificada.

B Os créditos adicionais terão vigência limitada ao exercício financeiro em queforem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos créditossuplementares.

C Os créditos especiais serão abertos por decreto do Poder Legislativo, que delesdará imediato conhecimento ao Poder Executivo.

D Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso dearrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos suplementares abertos no

exercício.E Entende-se por superávit financeiro o saldo positivo das diferençasacumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

Gabarito: A

Resolução: B – Errado, os créditos suplementares não podem ter vigênciaplurianual; C – Errado, os créditos especiais são abertos por decreto executivo;D – Errado, os créditos deduzidos são os extraordinários; E – Errado, conceito

de excesso de arrecadação.43 CESPE/UNB- CONTADOR DPU 2010 Perto do final do exercício de umente, havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor de R$ 5milhões. Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir.

receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . . R$ 50 milhões

receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 56 milhões

despesa realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 47 milhões

despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão

déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior. . R$ 2,5 milhões

crédito extraordinário aberto no exercício . . . . . . . R$ 0,8 milhão

Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver necessidadede autorização para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas, écorreto afirmar que, na situação acima descrita, havia recursos para abertura decréditos suplementares e especiais no valor, em reais, de até

A 3,7 milhões.

B 4,5 milhões.VANIA

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Gabarito: D

Resolução: A – suplementar; B – Extraordinário; C – suplementar; E –extraordinário que são abertos por decreto do Poder Executivo comconhecimento posterior do Poder Legislativo. Na União, os créditosextraordinários são aberto por medida provisória.

48 (T R E RIO GRANDE DO SUL 2003 – ADMINISTRATIVA/ CESPE) Se aabertura do crédito suplementar for promulgada nos últimos seis meses doexercício, este poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos limites de seusaldo, sendo incorporado ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

Gabarito: Errado – Somente os créditos especiais e extraordinários autorizadosnos últimos 4 meses do ano poderão ter sua vigência postergada.

49 (Técnico de Contabilidade 2008 - UnB/CESPE – TCE/TO) Os créditos

adicionais são autorizações de despesas não computados ou insuficientementedotados ou programados na LOA. Acerca de créditos adicionais, assinale a opçãocorreta.

A Quando o ato de autorização do crédito adicional ao orçamento forpromulgado nos últimos 4 meses do exercício financeiro, estes poderão serreabertos nos limites de seus saldos.

B Na apuração do excesso de arrecadação, fonte para abertura de créditossuplementares e especiais, será deduzida a importância dos créditosextraordinários abertos no exercício.

C Os créditos suplementares destinam-se a ate nder programas de trabalhonovos, que não estariam inicialmente previstos no orçamento.

D O produto de operações de crédito por antecipação de receita orçamentáriaconstitui-se fonte de recursos para abertura de créditos suplementares.

E A LOA deve conter em seu texto a auto rização para abertura de créditosextraordinários.

Gabarito: B

Resolução: A – não são todos os créditos, somente os especiais eextraordinários. C – Créditos Especiais; D – As operações de créditos (receitasorçamentárias) são fontes para abertura de créditos adicionais, mas asoperações de créditos por antecipação da receita (receita extraorçamentária)não são fontes para abertura de créditos adicionais. E – Errado. Só créditossuplementares podem ser autorizados na LOA.

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