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A G E N D AC U LT U R A L

MarçoAbril2013

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M A R Ç O E A B R I L D E 2 013

Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver.

Bertold Brecht

Quando pensamos em UFRGS, a imagem que nos vem é de alunos circulando por uma Universidade reconhecida nacional e internacionalmente. Prova-velmente o ambiente de ensino, pesquisa e extensão povoaria a construção desta imagem de excelên-cia. São poucos os que relacionam a UFRGS com uma vida cultural a ser vivida e compartilhada por meio de suas diferentes ferramentas culturais, de seu complexo arquitetônico – aqui incluídos o seu patrimônio histórico, museus e espaços de lazer ao ar livre.

A UFRGS – uma cidade universitária – apresenta-se de diversas formas para quem chega, e essa cidade oferece, a quem desejar, a possibilidade de trilhar di-versos itinerários, estabelecendo diferentes relações de afinidades e a sensação de estar indo, levando e sendo levado a descobrir, a ousar e a experimentar.

No livro As cidades invisíveis*, o escritor Italo Calvi-no fala sobre uma cidade que é “igual a um sonho: tudo o que pode ser imaginado pode ser sonhado, mas mesmo o mais inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um desejo, ou então o seu oposto, um medo”. Fala também que “as cida-des, como os sonhos, são construídas por desejos e medos, ainda que o fio condutor de seu discurso seja secreto, que as suas regras sejam absurdas, as suas perspectivas enganosas, e que todas as coisas escondam uma outra coisa”.

Com as ações culturais criadas e promovidas por este Departamento, esperamos que todos sonhem li-vremente e que concretizem estes sonhos, utilizando um possível fio, o fio das descobertas (das artes) até chegarmos a maior de todas as artes, a arte de viver.

Claudia Boettcher

Diretora

* CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 44.

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P R O G R A M A Ç Ã O E S P E C I A L

R EC E P Ç Ã O A O S A L U N O S 2 013

O que significa estar na UFRGS?

Ao receber a tarefa de responder o que significa estar na UFRGS, tentei formular uma resposta con-sistente e precisa – logicamente, no meu ponto de vista. Porém, ao buscar tal resposta dentro de mim, descobri que não há precisão. Os significados são infinitos e mudam não só de pessoa para pessoa, mas, também, para cada indivíduo ao longo do tem-po. Estar na UFRGS para mim, há pouco, significava uma coisa. Só o fato de ter passado no vestibular e estar destinado a quase meia década de estudos qualificados já valia muito. As experiências dentro da Universidade, no entanto, modificaram a minha percepção. Conviver com pessoas de diferentes realidades, estilos e pensamentos (uma das carac-terísticas mais marcantes da UFRGS) fez com que o mundo em que eu vivia se ampliasse de forma signi-ficativa. Essa condição me possibilitou a abertura de novos horizontes onde cada aula, cada conversa e cada evento servem como uma forma de aprendiza-gem diária. Revemos conceitos e aprendemos ainda mais a importância do respeito e da consciência cidadã; ficamos mais independentes na busca de um caminho próprio, no qual as opções multiplicam--se. Na UFRGS é possível construir uma posição crítica frente a todas as mudanças que ocorrem na cidade, no Estado, no país e no mundo. Mais que

Legenda título / fonte

isso: passamos a defender ideias. Para tanto, basta querer. E, acredite, a UFRGS faz isso com quem pas-sa por ela de forma bastante natural. Porém, assim como nossa visão da UFRGS muda com o tempo, nossas ideias mudam também: fazemos cursos de extensão, cadeiras eletivas de outros cursos e assim ampliamos ainda mais nosso conhecimento. Esse, aliás, que se alimenta não só com aulas e conví-vios: os projetos culturais nos oferecem mundos totalmente novos. Nunca a Universidade do Rio Grande do Sul foi tão bombardeada com projetos e ações culturais como agora. A agenda que você está lendo neste momento, por exemplo, é resultado dos novos investimentos culturais. Estar vivendo e trabalhando com os responsáveis por esse novo projeto (e consequentemente tornar-se um deles) é uma honra e, ao mesmo tempo, traz uma imensa responsabilidade. Aqui (aonde cheguei justamente por ser estudante da UFRGS) pude divulgar diversos trabalhos, ter reconhecimento e, de quebra, aumen-tar meu repertório cultural. Isso até agora, pois há muito para aprender e vivenciar ainda. Enfim, essa é minha visão atual da UFRGS. Amanhã vai ser outra. E vai continuar mudando, sempre em busca das melhores direções.

Maurício Lobo

divulgação / Guia dos Calouros

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C I R C O H I B R ID O

Circo Hibrido apresenta o espetáculo Varietté

Em março, a Praça Central do Campus do Vale dá espaço a uma programação especial de boas-vindas aos alunos da UFRGS. No lugar do palco tradicional dos shows musicais será montado o picadeiro do Circo Híbrido. O grupo apresenta o espetáculo Va-rietté, inspirado nos espetáculos clássicos de circo, no qual os mestres-de-cerimônias interagem com o público enquanto os artistas realizam números circenses. Varietté apresenta números de malabaris-mo, comicidade, equilíbrio e acrobacias de solo. O espetáculo conta ainda com a participação especial de um grupo musical para encerrar o espetáculo.

O Circo Híbrido surgiu em 2004 e trabalha com a criação e apresentação de números, espetáculos e performances artísticas, além de ministrar oficinas de técnicas circenses. Seguindo as referências do circo contemporâneo, o grupo mistura técnicas do teatro, dança música à arte circense, criando assim novas composições cênicas.

Desde o ano da sua criação, o grupo realiza a cria-ção, produção e direção do evento de variedades Cabaré Valentin - Teatro Bar Espetáculo. O grupo realizou 15 edições do evento, que teve nos seus palcos aproximadamente 180 grupos e/ou artistas convidados, e nas últimas edições contou com públi-co de 600 pessoas em cada espetáculo em média.

CIRCO HÍBRIDO APRESENTA O ESPETÁCULO VARIETTÉ – RECEPÇÃO AOS CALOUROSData: 12 de março, terça-feiraHorário: 12h30minLocal: Praça central – Campus do Vale UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9.500 Entrada francaEm caso de chuva, o show será transferido para o dia 13 de março, no mesmo horário.

Circo Hibrido / Andrea Cocolichio

Além deste espetáculo, o Circo Híbrido cria núme-ros e performances circenses, como Há malas que vem de trem..., Ora bolas, Flores, Aquatiquess e Experimentos; e os espetáculos Varietté, Ora Bolas! e Etc..., que foram apresentados em praças, feiras, escolas e eventos, para os mais variados públicos. No ano de 2010, o grupo participou da organização e produção da 12ª Convenção Brasileira de Malabaris-mo e Circo, que aconteceu em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e contou com o Prêmio Funarte Festi-vais de Artes Cênicas 2010. Em 2012, o Circo Híbrido ganhou o Prêmio Funarte/Petrobrás Carequinha de Estímulo ao Circo, do Governo Federal, e o financia-mento do Governo Estadual FAC - RS.

Juliana Mota

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SALÃO DE ATOS O Salão de Atos acompanha toda a nossa vida na universidade. Espetáculos, aulas magnas, con-gressos, seminários, e formaturas. Desde sua inauguração tem a sua história inscrita na vida cultural porto-alegrense: um ponto de encontro no caminho entre o Bom Fim e a Cidade Baixa.

RÁDIOSintonizada pela AM 1080kHz é pioneira das emissoras universi-tárias no país. Também foi uma das primeiras a ter a programação ao vivo pela internet em 1998. Na Rádio podemos ouvir sobre a pro-dução intelectual da Universidade, músicas clássicas, regionais e programas de jornalismo cultural.

PINACOTECAA Pinacoteca Barão de Santo Ângelo é um órgão auxiliar do Instituto de Artes, responsável pela conservação, restauração, ampliação e divulgação do pa-trimônio artístico e documental do Instituto. A Pinacoteca produz e apoia exposições e eventos ligados ao ensino, pesquisa e ex-tensão na área das Artes Visuais.

MUSEUDesde 1984, seu acervo foto--documental representa a trajetória histórica da Universidade e da cidade de Porto Alegre. Recebe e produz exposições temporárias, estabelecendo mediações entre a produção técnica, científica e cultural e os seus frequentadores. O Museu faz parte do conjunto de prédios tombados como Patri-mônio Histórico da Universidade.

SALA REDENÇÃODentre as universidades brasileiras, a UFRGS é uma das poucas que possui uma sala de cinema em funcionamento. Apresenta ciclos te-máticos, que combinam reflexão e debate com cinema e cultura. É um espaço de interação das diferentes áreas do conhecimento, desafiando o gosto estético do público e pro-movendo o enriquecimento cultural.

SALÃO DE FESTASAinda está na memória de muitos “ufrguianos” os Bailes da Reitoria no Salão de Festas. Mas hoje ele abriga exposições, seminários e os Salões de Ensino, Extensão e Pesquisa. As-sim como a Sala Fahrion, o Salão de Festas é tombado como patrimônio

histórico da Universidade.

P O N T O S C U L T U R A I S

SALA FAHRIONJoão Fahrion foi um pintor, ilustra-dor e desenhista porto-alegrense. A sala que recebe seu nome tam-bém abriga afrescos de sua autoria, e recebe exposições temporárias de professores-artistas. Além de sua função expositiva, se constituiu numa sala versátil pela diversidade de atividades que nela acontecem: é sala de recital, durante o Projeto Interlúdio; vira espaço de debates durante as Conferências UFRGS. A Sala Fahrion é tombada como pa-trimônio histórico da universidade.

OBSERVATÓRIOO Observatório também faz parte do conjunto de prédios históricos da UFRGS. Na sua cúpula está instalada a “Luneta Equatorial de Gautier”, trazida de Paris em 1908. Através dela, ainda hoje é possível observar o céu de Porto Alegre. Localizado no Campus Central, o Observatório chama a atenção pelos detalhes da fachada e pelos afrescos de seu interior.

SALA QORPO SANTOInaugurada em 1987 com o espetá-culo ‘’Artaud’’ de Rubens Corrêa, a Sala Qorpo Santo tem 163 lugares e destina-se principalmente às atividades acadêmicas e artísticas do Departamento de Arte Dramática do Instituto de Artes da UFRGS. A sala abriga as temporadas gratuitas do Projeto Teatro, Pesquisa e Extensão e as apresentações dos trabalhos das Mostras de Teatro do DAD-IA/UFRGS.

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PLANETÁRIOPoesia, música e ficção mesclam-se às séries especiais, apresentações ao vivo e produção de programas radiofônicos. O Planetário é um órgão de complementação de ensino e divulgação da astronomia, nesses 40 anos ofereceu e continua a oferecer programas científicos e culturais à comuni-dade universitária do Rio Grande do Sul.

AUDITORIUM TASSO CORRÊAO Auditorium Tasso Corrêa (ATC), vinculado ao Instituto de Artes, é um laboratório de experiências acústicas ligadas às disciplinas e aos projetos do Departamento de Música da UFRGS, tendo como finalidade primordial apresentar para a comunidade acadêmica e não-acadêmica a produção musical da universidade. Tem localização privilegiada, no cen-tro de Porto Alegre, sendo um dos locais preferidos do público apreciador da música erudita da cidade e do Estado.

PRAÇA DO CAMPUS DO VALEA praça central do Campus do Vale é transformada em palco para receber grupos musicais compostos por acadêmicos da UFRGS. Nos dias de Vale Doze e Trinta, no intervalo do almoço, a música toma con-ta, atraindo os passantes e os acolhendo para um momento de descontração. Além disso, os artistas que ali se apresentam nos dão a chance de conhe-cer o seu trabalho.

SALA ALZIRO AZEVEDOMuito charmosa esta sala abriga até setenta pes-soas e para assistir aos espetáculos teatrais basta chegar um pouquinho antes e retirar uma senha. O projeto Teatro Pesquisa e Extensão, carinhosa-mente chamado TPE, às quartas-feiras, é encontro marcado dos que querem assistir o que está em cartaz na Universidade.

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Planetário / acervo

SALA DOS SONSDesde do mês de outubro de 2011 a Universidade tem um novo espaço cultural criado para a música eletroacústica. Mensalmente na Sala dos Sons, no segundo andar da Reitoria, apresenta ao público obras de compositores do Instituto de Artes e convi-dados.A Música Eletroacústica é a modalidade de com-posição realizada em estúdio, ou com o auxílio da tecnologia, e que se alinha dentro da linguagem da música contemporânea. A música eletroacústica, ori-ginada por técnicas provindas da música concreta e eletrônica, propõe novas estratégias composicionais, estruturais e estéticas que diferem das encontradas na composição da música instrumental. O ouvinte que comparece a um concerto de música eletroa-cústica necessita de um novo critério de percepção diferente daquele acostumado com escalas, relações harmônicas, altura e padrões rítmicos constantes.

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CONFERÊNCIAS UFRGSAs Conferências UFRGS nasceram no aniversário de 75 anos da Universi-dade e desde então, cada edição se constrói sobre um tema diferente, com a curadoria de um professor convidado, e estende os debates ao longo do ano. Todas as segundas quartas-feiras do mês, um professor da universidade profere sua confe-rência, na Sala Fahrion, envolta às exposições realizadas pelo projeto Percurso do Artista.

NÚCLEO DA CANÇÃOO Núcleo de Estudos da Can-ção foi criado em 2008 com o objetivo de formar um espaço permanente para a troca de conhecimentos sobre a canção popular brasileira. Os encontros mensais, que acontecem às segundas-feiras, na Sala Fahrion, têm formatos diversos, contem-plando apresentação de pesqui-sas, leituras de ensaios, audições comentadas de álbuns.

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VALE DOZE E TRINTAO espaço oferece a oportunidade de bandas mostrarem o seu trabalho, além de proporcionar para a comuni-dade universitária um local de intera-ção e experimentação, um momento para dar uma parada e ouvir música na faculdade. Localizado na praça central do Campus do Vale da UFRGS o palco recebe apresentações de alu-nos e servidores da universidade. As apresentações acontecem uma vez por mês, ao meio-dia e trinta no Cam-pus do Vale. Inscrições e informa-ções no site difusaocultural.ufrgs.br.

UNIMÚSICACriado em 1981 pela PROREXT, o Unimúsica é um dos projetos cul-turais mais antigos de Porto Alegre. Com o passar dos anos, tornou-se referência tanto para o público que acompanha as séries anuais temá-ticas, como para os profissionais da música, que veem nele um espaço privilegiado para a difusão da música popular brasileira. Os espetáculos acontecem sempre na primeira quinta de cada mês, às 20h, no Salão de Atos, com retirada antecipada de ingressos três dias antes de cada

show.

INTERLÚDIO

“As palavras estão muito ditas/e o mundo muito pensado./Fico ao teu lado.//Não me digas que há futuro/nem passado./Deixa o presente – claro muro/sem coisas escritas”. O interlúdio* é isso, uma parada para uma conversa através da música. São recitais de estudantes e egressos do Instituto de Artes que apresentam obras relevantes da literatura musical.

Uma vez por mês, acontece na Sala João Fahrion (2º andar da Reitoria da UFRGS) um recital do projeto Inter-lúdio. o público está convidado para uma pausa, às 12h30. * Poema Interlúdio de Cecília Meireles

SALA REDENÇÃOCom sua programação de ciclos voltados para a memória do cinema mundial, os movimentos cinema-tográficos de referência e a obra de diferentes diretores, a Sala Redenção – Cinema Universitário consolidou--se como um importante espaço alternativo de cinema na cidade. De segunda a sexta, com sessões às 16h e às 19h, o público pode assistir a grandes clássicos do cinema mundial e a produções realizadas no Brasil e em diferentes países.

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T E A T R O

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Fala comigo doce como a chuva

Um jovem casal, encerrado em um quarto no auge do verão, ouve o som da chuva. O desejo de bebida para amenizar o calor só é menor do que a intensida-de de ambos em falar, mas não necessariamente um com o outro. A comunicação entre eles não aproxi-ma, ao contrário, distancia. A peça nos aproxima de um universo humano, demasiado humano.

Tennessee Williams (1911-1983) foi um dramatur-go norte-americano, vencedor de vários prêmios e considerado um dos maiores escritores do século XX. Entre suas obras mais conhecidas destaca-se Um bonde chamado desejo. Seus textos trazem personagens em constante conflito entre a realidade e a fantasia, tons autobiográficos e fazem critica a sociedade de sua época, que, segundo ele, seria dominada pela hipocrisia e por uma falsa moral.

FALA COMIGO DOCE COMO A CHUVAData: 3, 10, 17, 24 de abril, quartas-feirasHorário: 12h30 e 19h30Local: Sala Alziro Azevedo Av. Salgado Filho, 340

Fala comigo doce como a chuva / divulgação

Ficha técnica:Texto: Tennessee WilliamsDireção: Matheus MelchionnaAtuação: Fernanda Petit e Filippi MazuttiOrientação: Inês MaroccoFotos: Jéssica LusiaAgradecimentos: Elisa Heidrich, di Nardi e Anna Júlia AmaralEspetáculo originado na disciplina de Composição Cênica

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Em 1955, o pintor Ado Malagoli (1906–1994) entre-gou ao Centro Acadêmico André da Rocha a por-tentosa imagem representando a partilha das terras no Rio Grande do Sul e que, atualmente, domina o Salão Nobre da Faculdade de Direito. Três anos de-pois, em 1958, Aldo Locatelli (1915–1962) concluía As Profissões, em exibição na Sala do CONSUN, o Conselho Universitário da UFRGS. A pintura celebra algumas das atividades e carreiras que a formação universitária então proporcionava. Na mesma épo-ca, João Fahrion (1898–1970) deixava sua marca em murais do segundo andar da Reitoria, na sala que hoje leva seu nome. Todos eram professores do Instituto de Artes, todos artistas consagrados, e todos produziram obras cônscios de que elas seriam permanentemente usufruídas por uma co-letividade. Murais, esculturas e bustos honoríficos são as formas mais tradicionais do que se conven-cionou chamar de “arte pública”. Existem, no entan-to, outros modos dela se manifestar. No âmbito da UFRGS, há pelo menos uma década, os transeuntes têm encontrado obras revestidas desse caráter não somente em recintos solenes, mas em áreas de circulação, bem como em espaços ao ar livre.

Caminhando pelo Campus do Vale, por exemplo, você pode ser surpreendido com as peças em cerâmica de Rogério Pessôa (1970), mescladas à vegetação natural. Trata-se do Jardim Histórico, um

dos quatro jardins temáticos inaugurados em se-tembro de 2007. Os outros estão cuidadosamente espalhados pela instituição. Vejamos: para o Cam-pus Olímpico, Mauro Fuke (1961) criou uma sutil releitura dos antigos labirintos vegetais. Na Facul-dade de Agronomia, organizado por Rodrigo Núñez (1970) e Sergio Tomasini (1972), desponta o Jardim da Fertilidade, com suas múltiplas interpretações para o tema da criação e da fecundidade. E ao lado da Faculdade de Educação, como um refrigério em meio à turbulência, está o Jardim da Cura, de Tânia Resmini (1953). Nesses lugares, dado o tempo necessário, você perceberá os diálogos entre paisa-gismo, arte e o entorno construído pelo homem.

Algumas obras públicas nos espaços da UFRGS celebram datas especiais: é o caso da escultura de Tina Felice (1962), que marca o centenário da Escola de Engenharia, comemorado em 1996, e do conjunto O Dia e A Noite, doado por Gonzaga (1940), em 2008, para assinalar os 100 anos do Instituto de Artes. É o caso, ainda, da escultura 70 Anos da UFRGS (2004), ao lado do Salão de Atos. Com suas placas de granito meticulosa e matema-ticamente ajustadas, a obra de Mauro Fuke rein-terpreta a “chama” que simboliza a instituição, ao mesmo tempo em que, por meio de sua estrutura ad infinitum, sugere os desdobramentos da vida acadêmica.

Arte pública nos campi da UFRGS: um convite

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Remontando à tradição do muralismo, tão cara à América Latina, estão as pinturas parietais coletivas junto à ESEF e ao Instituto de Psicologia. Enquan-to a primeira, coordenada por Umbelina Barreto (1954), enfatiza as atividades esportivas próprias da Escola, a segunda, sob supervisão de Zoravia Bettiol (1935), coloca-se como um voto de otimis-mo e de esperança, mesmo frente às injustiças do mundo contemporâneo. No Campus Central, entre o Museu Universitário e a agência do Banco do Brasil, pode ser apreciada a monumental escultura O Peixe, de Nico Rocha (1954), sobre um espelho d´água ora desativado. Rocha igualmente assina Vórtex, na entrada do Gabinete do Reitor.

São várias as obras públicas distribuídas pelos cam-pi da UFRGS, a grande maioria produzida por pro-fessores e alunos do Instituto de Artes (IA), numa profícua relação entre o ensino, a pesquisa desen-volvida nos ateliês e, naturalmente, a extensão, graças a parcerias inter-institucionais. Nas cercanias do Bar do Antônio, por exemplo, o professor Rodri-go Núñez, com a participação do Núcleo de Painéis e Murais do IA, concebeu uma onírica e vicejante paisagem, tendo também coordenado a Oficina de Grafitti, que realizou uma série de intervenções nos orelhões, injetando nova vida a equipamentos des-providos de função. Essas atividades se juntam aos projetos do colega Carlos Augusto Camargo (1962),

constituindo belas amostras do “fazer extensionis-ta”. Carusto Camargo, além de assinar o conjunto escultórico Vazocorpos, ao lado da Sala Redenção – Cinema Universitário, articula o NICA, Núcleo de Instauração da Cerâmica Artística, que desde 2009 já reuniu mais de 40 pessoas, entre professores, es-tudantes e membros da comunidade artística. É do NICA o painel Prensautos, com sua carga simbólica, de viés autobiográfico, e o Acervo Cerâmico Itine-rante, presente em vários ambientes da Reitoria.

Essas e tantas outras iniciativas estendem a re-flexão da sala de aula, ao mesmo tempo em que exercem sua função educativa, uma vez que o conhecimento sobre arte se constrói pela experiên-cia, ou seja, vivenciando arte. Você está convidado a estabelecer esse contato. O mapa que tem em mãos indica os locais em que essas obras estão, bem como os artistas que as criaram. Trata-se de um convite. E, se você se permitir, um convite para grandes descobertas.

Paula RamosCrítica de arte, professora-pesquisadora

do Instituto de Artes/UFRGS

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A R T E S V I S U A I S

P E R C U R S O D O A R T I S TA - S E M IN Á R I O

Viagem, tradução e exílio

A ideia de um seminário multidisciplinar sobre os temas viagem, tradução e exílio traz o seguinte mote: diante dos desafios, do contato com usos e costumes diferentes, o exilado, o viajante abre seus olhos. Ele aprende com outras vozes, mãos e outros gestos, e sua experiência pessoal ganha formas, ele-mentos, cores, figuras inéditas e insólitas. O exílio e a viagem não são somente a experiência da solidão, do distanciamento. Eles sugerem antes de tudo a noção da possibilidade de uma mudança positiva na estrutura da identidade.

Na vida acadêmica, convivemos constantemente com essa condição de exílio, seja em viagens de aperfeiçoamento, seja quando os alunos buscam a experiência universitária longe de seus lugares de origem. O que move este deslocamento é sempre a busca pelo conhecimento.

Os registros de uma viagem, com a estrutura de uma colagem de fragmentos, fotos, papéis soltos, dese-nhos, possuem sem dúvida elementos compositivos de uma obra. Fotos, registros e anotações, papéis soltos, arquivos efêmeros e provisórios, dotados de um sentido inacabado de um documento de deslo-camento, são produto da viagem e das constantes adaptações e descobertas das novas paisagens.

Já o tema do exílio é eterno na literatura e na arte em geral. Vasto, abrangente, ele não é apenas negativo – como o banimento moral ou político. O exílio traz como imposto o deslocamento, a viagem, as novas paisagens e as constantes suturas e adaptações que aquele que se desloca por diversos motivos tem que passar. Este exercício contínuo de adaptação do afastamento de casa não é um castigo, ou uma privação, mas um trabalho produtivo do andarilho, do viajante.

O tema do exílio acompanha os grandes perso-nagens míticos, desde Adão e Eva a Maomé. São rupturas constantes, de renuncia, mas também de reconstrução e de criação. A determinação supera toda a tristeza. A ideia de recomeço supera todas as perdas. O exílio é antes de tudo uma condição, um meio ou instrumento que estimula o trabalho. É a integração da parte ao todo. Em muitas passa-gens da Odisséia, de Homero, o exílio é associado à antropofagia, à “dolorosa obsessão do retorno”.

Assim, ao realizar um trabalho plástico em pintura e de pensar sobre este trabalho em circunstancias particulares, longe de casa, termina por me fazer pensar em um exílio voluntário. A léxica da ausência e da antropofagia faz nascer um imaginário onde há um elogio à melancolia.. Para combater o vazio, só há um recurso: a tentativa da criação.

A ideia de uma viagem “antropofágica” – realiza-da para “devorar” o conhecimento – e a noção da cultura como deslocamento – metáforas da condição do artista ou escritor em exílio permanente – apre-sentam-se em meus trabalhos plásticos através da tradução e da viagem. A noção de tradução está im-pregnada em meu trabalho, na medida em que eles são uma maneira de misturar diferentes linguagens visuais como a pintura, a fotografia e o desenho. E a viagem como deslocamento contínuo, na criação de um livro-imagem no qual se produz uma autobiogra-fia, aparece ao escrever relatos de viagem que são conceitos operadores desta tese.

Já no distante ano de 1922, de todas as maneiras significativo para a cultura brasileira, a semana de Arte Moderna recém sacudira São Paulo. Ainda naquele mês de dezembro, Oswald de Andrade embarcaria para a Europa ao encontro de Tarsila do Amaral, com quem iria se casar. Foi nessa viagem que a metáfora da viagem produtiva começou a aparecer no trabalho de ambos, tanto na literatura como nas artes plásticas. Tarsila, embora estivesse na Europa em estudos, dividiria seu tempo entre o trabalho de criação e o ócio do lazer do flaneur.

Nesse período, Oswald escreveu As Memórias Sentimentais de João Miramar, publicado somente em 1932. O livro é um relato dessas caminhadas descompromissadas por Paris, e traz a idéia de que o ócio da viagem pode resultar em algo a mais do que a possibilidade de se gastar o tempo como qui-ser, sem fazer nada.

Os companheiros de ócio que o casal acaba encon-trando em Paris são o escultor Brancusi, os pintores De Chirico e Léger, o escritor John dos Passos, além de Pablo Picasso. Oswald de Andrade era um homem rico. Seu pai lhe deixara uma herança que incluía fazendas de café e imóveis em São Paulo. Assim como Santos Dumont, outro jovem brasileiro

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SEMINÁRIO VIAGEM, TRADUÇÃO E EXÍLIOData: 09 e 10 de abrilHorário: 19hLocal: Sala João Fahrion Av. Paulo Gama, 110 2º andar Reitoria UFRGSInscrições: de 25 de março a 09 de abril, através do site www.difusaocultural.ufrgs.br – entrada franca

rico em Paris, Oswald poderia convidar os amigos que quisesse para jantar, nos restaurantes mais caros da cidade. Para o escritor, a capital francesa era o lugar mágico dos labirintos, do imprevisível. Tarsila do Amaral, por sua vez, também acreditava que Paris era o espaço livre e de ócio onde qualquer exilado soltaria a imaginação: “que prazer vagar para as ruas, sem descobrir uma cara conhecida”, escrevia ela.

No mesmo sentido do ócio criativo, o escritor Jorge Wolf faz um estudo sobre a obra do escritor argentino Júlio Cortázar, analisando seus constan-tes deslocamentos entre Buenos Aires e Paris, da mesma forma que fazem seus personagens, tanto em o jogo da Amarelinha como em Contos Comple-tos. Para Wolf, Cortázar estava sempre “em transito”, porque, segundo ele, “o destino do escritor é jamais habitar uma casa, e sim um hotel, onde nada se instala definitivamente”. A noção de cultura enquan-to deslocamento, metáfora da condição de artista/escritor no exílio e em viagem permanente repete-se em um conto intitulado El Outro Cielo. Aí aparece de novo o flaneur, na história de um personagem que vive ao mesmo tempo na Buenos Aires atual como em Paris de 1870. O símbolo e veículo dessas passa-gens são as galerias cobertas, que se transformam em máquinas do tempo. O personagem atravessa a galeria Güelmes, em Buenos Aires, e sai em Paris, na Galerie Vivienne. Na Argentina é verão. Na França, inverno. O personagem vive em perfeito ócio produ-tivo nos dois mundos.

Wolf recorre também ao conceito de “não lugar”, de Marc Augé para analisar Paris no século XX, de Júlio Verne. O personagem Michel Dufrénoy flana em uma Paris do futuro, mesmo que suas bagagens so-cioculturais pertençam ainda ao século XIX. Mas ele curiosamente toma o mesmo caminho de Cortázar: a galeria Vivianne, local de passagem. Walter Benja-min, por sua vez, vê o flâneur como alguém que tem por pressuposto que o produto do ócio tem muito mais valor do que aquele do trabalho. Benjamin fala da cidade como a realização de um antigo sonho do labirinto, e que o flâneur persegue, obsessivamente, esse sonho.

Já em Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, o exílio é a liberação. Nas diversas interpretações do persona-gem, conforme Maria José de Queiros, em Os males da ausência, o que fica é a sua condição de expa-triado, de estrangeiro, onde quer que se encontre. O que resta em Crusoe é uma receita para os males da ausência. O remédio para a sua cura está no trabalho da mão, em moto perpétuo. O trabalho faz esquecer qualquer exílio.

Eduardo Vieira da Cunha

Convidados

Antonio Fatorelli - UFRJ

Claudia Tajes – Zero Hora

Luís Augusto Fischer – UFRGS

Tânia Galli – UFRGS

Mediação – Eduardo Vieira da Cunha - UFRGS

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C I N E M A N O I L E A

Ciência Cultura e Tecnologia

Em 2013, o Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão e o ILEA - Instituto Latino--americano de Estudo Avançados -se unem em uma parceria para movimentar a vida cultural no Campus do Vale. A ideia é apresentar uma progra-mação constante para promover a cultura nas suas mais variadas vertentes. O DDC trabalha com a experimentação e a vivência da cultura, oferecendo à comunidade subsídios para ampliar sua percep-ção e seu espírito crítico em relação à sociedade. Assim, o departamento propõe-se difundir o acesso à cultura, criando e produzindo ações construídas na multiplicidade e na interdisciplinaridade, capazes de propiciar o diálogo e a troca do conhecimento. Nos-so projeto vai ao encontro do atual projeto do ILEA, que busca criar condições para o desenvolvimento de atividades, programas e projetos que contribuam para a ampliação do capital cultural. Ao promover a inclusão social e a sustentabilidade para construção de uma Universidade criativa, com responsabili-dade social, o ILEA busca fortalecer o intercâmbio acadêmico e estimular a abordagem transdisciplinar da produção do conhecimento. Nesse panorama,

o Departamento de Difusão Cultural e o Instituto Latino-americano de Estudos Avançados se unem para oferecer à comunidade da UFRGS uma série de ações culturais. A partir de abril, o ILEA passará a exibir uma sessão de filme por semana, e a comuni-dade do Campus do Vale passará a contar com mos-tras e ciclos mensais de cinema. Em nossa primeira programação exibiremos um conjunto de 05 filmes que, de formas diversas, contemplam a temática: Ciência, Cultura e Tecnologia. As exibições ocorre-rão sempre nas terças-feiras, às 17h, no auditório do ILEA. Muitas programações já estão planejadas para o ano de 2013. O DDC e ILEA, como esta parceria, propõem-se a criar uma intensa vida cultural para o Campus do Vale. Na primeira sessão, Eneas de Souza, crítico de cinema, co-editor da revista Teore-ma, e membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, comentará o filme.

Tânia Cardoso de Cardoso

curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário

Homem olhando a sudeste

C I N E M A

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CINEMA NO ILEA

Mostra Ciência Cultura e Tecnologia

HOMEM OLHANDO O SUDESTE 02 de abril – 3ª feira – 17h (Hombre mirando al sudeste, Argentina, 1986, 105 min)Dir. Eliseo SubielaUm homem não-identificado é en-contrado dentro de um manicômio público. O psiquiatra encarregado de descobrir quem ele é entra em choque com suas motivações e sua realidade banal quando o homem desconhecido revela uma racionalidade singular e afirma ser um extraterrestre. Após a sessão debate com Enéas de Souza, co-editor da Revista Teorema e membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre.

PERSÉPOLIS 9 de abril – 3ª feira – 17h(Persepolis, França, 2007, 95 min)Dir. Marjane Satrapi e Vincent ParonnaudMarjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Queri-da pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os aconteci-mentos que levam à queda do Xá em seu País, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incen-tiva a se tornar uma revolucionária.

DO OUTRO LADO 16 de abril – 3ª feira – 17h(Auf Der Anderen Seite, Alemanha/Turquia, 2007, 115 min)Dir. Fatih AkinNejat (Baki Davrak) desaprova a mulher que seu pai escolhe para viver, mas se afeiçoa a ela. Quando ela morre, ele descobre que Yeter (Nursel Koese), sua madrasta, tem uma filha na Turquia a quem envia dinheiro. Nejat vai à procura da garota que é uma ativista política.

KOYAANISQATSI – UMA VIDA FORA DE EQUILÍBRIO 23 de abril – 3ª feira – 17h(Koyaanisqatsi, EUA, 1983,87min)Dir. Godfrey ReggioKoyaanisqatsi contrasta a tranquila beleza da natureza com o frenesi da sociedade urbana contempo-rânea. Reunindo imagens de tirar o fôlego a uma premiada trilha sonora.

2001, UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO 30 de abril – 3ª feira – 17h(2001: a space odyssey, Inglaterra, 1968, 148 min)Dir. Stanley KubrickEm 2001, em uma missão espa-cial rumo ao planeta Júpiter, os astronautas Dave Bownam e Frank Poole se vêem à mercê do com-putador HAL 9000, que controla a nave. HAL cometeu um erro, mas recusa-se a admiti-lo. Seu orgulho de máquina perfeita impede que aceite a evidência da falha.

Persépolis

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M Ú S I C A

VA L E D OZ E E T R I N TA 2 013

Novos ares pelo Campus do Vale

Projeto ativo desde 2009, o Vale Doze e Trinta, que sempre envolveu a vida cultural dos estudantes do Campus do Vale da UFRGS, propõe uma roupagem nova para 2013: uma programação mais variada, incluindo, além de shows musicais, outras expres-sões artísticas como dança, teatro e circo. Com a curadoria e produção das alunas Fabiana Saikoski (Ciências Sociais) e Julia Cabral (Artes Visuais), o projeto busca criar um diversificado encontro das artes com o público.

Com o objetivo de manter um contato cada vez mais amplo com a comunidade acadêmica, o Vale Doze e Trinta contará com dois encontros mensais (sempre ao meio-dia e trinta, de abril a novembro). Artistas--estudantes da UFRGS, se liguem! A partir de maio, o Vale Doze e Trinta lança edital aos alunos que queiram inscrever seus trabalhos para participação no projeto no segundo semestre do ano. Mais infor-mações no site www.difusaocultural.ufrgs.br.

Juliana Mota, coordenadora do projeto

Fabiana Saikoski e Julia Petry, curadoria e produção

BANDINHA DI DÁ DÓData: 15 de abril, segunda-feiraHorário: 12h30minLocal: Praça central – Campus do Vale UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9.500 Entrada francaEm caso de chuva, o show será transferido para o dia 16 de abril, no mesmo horário.

Bandinha Di Dá Dó é a performática banda dos pa-lhaços Cotoco, Teimoso Teimosia, Invisível e Zé Do-cinho. Surgiu nos palcos da cidade de Porto Alegre em 2005 e é formada pelos músicos Mauro Bruzza (acordeom e vocal), Thiago Ritter (baixo), Gabriel Grillo (guitarra) e Paulo Zé Barcellos (bateria), todos artistas de currículo em trilhas sonoras para teatro, circo e apresentações em diversas cidades do Brasil, América Latina e Europa.

A banda apresenta uma criativa mistura de estilos musicais com composições próprias, tanto ins-trumentais como cantadas. As composições são inspiradas na música cigana, na world music e no rock’n’roll, unidas à técnica do palhaço a qual o gru-po denominou de “clown music”.

Na trajetória do grupo constam participações como no Fórum Social Mundial (Porto Alegre), Festival Fora do Eixo (São Paulo), Palco Giratório SESC, Feiras do Livro, entre outros eventos. Em 2009, a Bandinha fez sua primeira turnê fora de Porto Ale-gre, totalizando 47 shows em 6 estados. Em 2012, o grupo fez sua primeira turnê pela Europa onde realizou 27 shows em apenas 30 dias, passando por Alemanha, Suíça, Itália e Espanha. Naquele mesmo ano, o grupo apresentou seu trabalho pelo nordeste do Brasil.

Com sua forma diferente de ver o mundo e de fazer música com uma linguagem musical universal de som dançante, festivo e muito alegre, a Bandinha Di Dá Dó vem conquistando um público por todo o país.

Bandinha Di Dá Dó / Rafael Vilela

Bandinha Di Dá Dó abre o Vale Doze e Trinta 2013

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Idealizado pela bailarina e coreógrafa Isabel Willa-dino (graduada em Educação Física pela UFRGS, mestra em Educação pela mesma Universidade, e especialista em Dança e Consciência Corporal), o La-boratório da Dança surgiu no cenário portoalegrense em 2001, e tem sua sede localizada na Cidade Baixa em Porto Alegre.

Integra a equipe de bailarinos do Laboratório da Dança, Gabriela Santos (graduada em Educação Física pela UFRGS) bailarina de dança contemporâ-nea, sapateadora e diretora coreográfica – em 2011, foi contemplada com uma bolsa para o New York Tap City Festival, um dos maiores e mais importan-tes eventos de sapateado do mundo, onde teve seu solo premiado no Symphony Space Theatre da Broa-dway; em 2010, sua coreografia foi premiada no 28º Festival de Dança de Joinville, e em 2009, ministrou workshops de sapateado e dança de rua com música brasileira em Londres e Barcelona. Outro membro da equipe do Laboratório da Dança é o ator, sapate-ador e músico Leonardo Dias (licenciado em Teatro pela UFRGS) – em 2012 ganhou bolsa integral para o festival de sapateado Chicago Human Rhythm Project nos EUA; realizou workshop de Sapateado Americano em Ribeirão Preto (SP) no evento Tá de Pé, e na IV Mostra Brasileira de Dança, em Recife (PE). Também integra a equipe a atriz e bailarina Letícia Paranhos (licenciada em Educação Física e especialista em Dança e Consciência Corporal) que já foi premiada como Melhor Bailarina na I° edição do festival Brasil em Dança. Ainda compõe o time do Laboratório da Dança o bailarino e ator Giuli Lacorte, graduado em Artes Cênicas (UFRGS) que já

foi integrante da Cia. de Dança de Israel, e premia-do inúmeras vezes como melhor bailarino; Edinho Dornelles, bailarino e professor de Dança de Salão, graduado em Educação Física (UFRGS), que esteve em turnê artística na China durante três anos.

Em 2008 o Laboratório da Dança estreou o espetá-culo dirigido e coreografado por Isabel Willadino e Letícia Paranhos, Mulheres que falam sobre homens que dançam, que recebeu o Prêmio Açorianos de Dança de Melhor bailarino, além de outras três indi-cações ao Prêmio Açorianos.

Para o Campus do Vale, esta companhia de dança, recheada de bons artistas, apresenta um pot-pourri de danças que envolve diversos estilos como o Stre-et Dance, o Ballet Clássico, a Dança Contemporâ-nea, o Jazz Dance, a Dança de Salão e o Sapateado Americano.

LABORATÓRIO DA DANÇAData: 16 de abril, terça-feiraHorário: 12h30minLocal: Praça central – Campus do Vale UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9.500 Entrada francaEm caso de chuva, o show será transferido para o dia 17 de abril, no mesmo horário.

Laboratório de Dança estreia as apresentações de dança no Vale

Laboratório de dança / Heitor Marini

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M Ú S I C A

N Ú C L EO D E E S T U D O S D A C A N Ç Ã O

Audição comentada com Hique Gomez

O músico, compositor, arranjador, ator, diretor de espetáculos e homem-banda Hique Gomez abre a série de audições comentadas do Núcleo da Canção em 2013.

O multifacetado artista gaúcho – mundialmente co-nhecido como o violinista sborniano Kraunus Sang do Tangos e Tragédias – apresentará em primeira mão as canções de seu mais recente projeto, Samba às Pampas, ainda inédito.

Segundo Hique, Samba às Pampas segue a tendên-cia contemporânea de grandes fusões ao mesclar chacarera com samba e elementos eletrônicos com instrumentos acústicos, mas a ideia é bem antiga. Ela surgiu em 1999, quando o Tangos e Tragédias foi homenageado pela Escola de Samba Imperatriz Dona Leopoldina, que escolheu o espetáculo como tema enredo para seu desfile de carnaval.

No encontro do Núcleo da Canção, que contará com a mediação do professor Luís Augusto Fischer, ou-viremos também, além das composições que fazem parte deste novo trabalho, algumas faixas do álbum O Teatro do Disco Solar.

AUDIÇÃO COMENTADA COM HIQUE GOMEZData: 22 de abril, segunda-feiraHorário: 19hLocal: Sala Fahrion – 2º andar da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Hique Gomez / Paula Fiori

Com coordenação conjunta dos professores Luciano Zanatta e Luís Augusto Fischer, o Núcleo de Estudos da Canção da UFRGS foi idealizado com a ambição de ampliar o espaço reservado à troca de conheci-mentos sobre canção popular brasileira de forma transdisciplinar. Seus encontros reúnem estudantes e professores de várias especialidades, estudiosos da canção, cancionistas, ouvintes e interessados.

Lígia Petrucci

coordenadora do Projeto Núcleo de Estudos da Canção

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P R O J E T O IN T E R L Ú D I O 2 013 – A N O I V

Projeto Interlúdio: música de câmara pelos campi da UFRGS

De abril a novembro, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul dedica um espaço especial à música de câmara e aos seus apreciadores. Sempre às sex-tas-feiras, às 12h e 30min, o projeto Interlúdio (Ano IV) apresenta recitais musicais gratuitos e abertos à comunidade nos diversos campi da UFRGS. Obras do repertório instrumental e de câmara são interpre-tadas, por destacados estudantes do Departamento de Música, em variadas combinações instrumentais.

Em uma atmosfera informal, são comentadas e executadas obras de diferentes períodos históricos do repertório musical, permitindo ao público aproxi-mação e contato com a música, o músico, o com-positor e instrumento musical. O projeto visa ainda à promoção de ações culturais que despertem a reflexão e a criatividade na comunidade bem como a aproximação e ampliação da mobilização da comuni-dade acadêmica através de diálogos com os agentes que a compõe, transformando espaços públicos da UFRGS em espaços de civilidade e cultura para aproximação, reflexão e desenvolvimento de senso crítico e estético em música.

INTERLÚDIOData: última sexta-feira de cada mês ( de abril a novembro de 2013 )Horário: a partir das 12h30 minLocal: Sala Fahrion – 2º andar da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110Duração: 60 minutosEntrada francaProgramação completa em difusaocultural.ufrgs.br

divulgação / Marielen Baldissera

A partir de março, os alunos interessados em apresentar-se no Interlúdio poderão enviar propos-tas ao Departamento de Difusão Cultural (PROREXT). As propostas serão analisadas por uma comissão do Departamento de Música (IA) e os músicos selecio-nados participarão do projeto ao longo de 2013.

O Interlúdio é um projeto de extensão, fruto da par-ceria entre o Departamento de Música do Instituto de Artes (DEMUS) e Departamento de Difusão Cultural (DDC) da UFRGS.

Leonardo Loureiro Winter

Coordenador Artístico do Projeto Interlúdio

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M Ú S I C A

P R O J E T O U N I M Ú S I C A

Entre setembro de 2012 e junho de 2013, Brasil e Portugal, em iniciativa conjunta, celebram a cultura luso-brasileira em uma série de atividades progra-madas nos ciclos Ano de Portugal no Brasil e Ano do Brasil em Portugal. Tendo esse panorama como mote, o projeto Unimúsica escolheu como tema para a série 2013 o rico cancioneiro da língua portu-guesa, incorporando também em sua programação o trabalho de cantores e instrumentistas de outros países lusófonos.

Uma parte do tanto que o Brasil tem ainda a co-nhecer sobre os seus parceiros de idioma estará ao nosso alcance em forma de canção. Ao longo do ano, a palavra entoada em português nas mais diversas dicções, por artistas de longe e de perto, soará no palco do Salão de Atos através de fados e sambas, sembas e mornas que vêm do passado e do futuro para achar aqui um lugar.

A íntegra da programação, que se inicia em maio, será anunciada em breve.

Acompanhe o Unimúsica 2013 pelo site difusao-cultural.ufrgs.br ou através do perfil facebook.com/ddc.ufrgs

Lígia Petrucci

coordenadora do projeto unimúsica

Muito além ou aquém da saudadesou ninguém ou alguém além da dorque chegou aonde vai o mar e voltouencalhado no fado estouviajante adiante da viagema levar todo mar e Atlântidasou curare de uma tribo sem margemsem mais terra sem mal a buscarPortugal do tamanho de um mundoCabo Verde apontando pra láHá um lugar, onde está?Há um lugar, sei que háum lugar que faltei acharhá um lugar, há de virsó faltou descobrir um lugare inda quero ir

Terra EstrangeiraZé Miguel Wisnik

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C A R T O L A

S O M N O S A L Ã O

Entrevista com os coordenadores do projeto Som no Salão

O Projeto Som no Salão, que em 2013 terá sua ter-ceira edição, é uma das propostas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para incentivar e divul-gar a música autoral de todo o Brasil. Através de um edital, artistas são selecionados para apresentações ao longo do ano no Salão de Atos da UFRGS, no campus Centro. O edital desse ano será lançado na segunda quinzena de março, através do site www.ufrgs.br/salaodeatos.

Conversamos com os coordenadores do projeto, José Francisco Machado da Rosa e Lívia Biasotto, não somente a respeito dos mecanismos do projeto e suas ideias principais, mas também sobre as novi-dades da nova edição.

Departamento de Difusão Cultural - Como surgiu a ideia de realizar um projeto como o Som no Salão?

Salão de Atos - A administração do Salão de Atos sempre teve uma relação próxima com os artistas, que procuravam o espaço com o desejo de realizar seus projetos aqui. A maioria desses artistas fazia parte ou tinha algum tipo de relação com a comu-nidade universitária, e sentia-se que era preciso apoiá-los de alguma forma. A demanda por espaço para shows sempre foi grande, então, buscou-se uma maneira de legitimar isso perante as ações da universidade.

Em 2009, com a nova direção do Salão de Atos, sob a gestão de José Francisco, foi solicitado à Pró-Reitora de Extensão, Sandra de Deus, que o Salão de Atos deixasse de ser apenas um espaço de realização para ser proponente de uma ativida-de. Passamos a pensar num projeto e chegamos à conclusão que seria o momento de apoiar os artistas e os músicos.

A ideia do edital foi uma solução para democratizar o projeto, levando em consideração a diversidade da demanda e assim, não privilegiar um ou outro artista.

DDC - Quais são as novidades para a edição de 2013?

S.A. - Nas duas primeiras edições do projeto con-seguimos manter quatro datas de apresentação em cada uma delas, limitadas por questões de agenda e orçamento. Na segunda edição, ampliamos a con-trapartida de incentivo para os artistas, pois, além da disponibilidade do espaço com toda infraestrutura técnica necessária, conseguimos a parceria com a UFRGS TV para a produção de um DVD com a entre-vista e o show na íntegra. Essa parceria será mantida para a próxima edição e o que conseguimos ampliar neste ano é que, além das quatro datas, teremos uma quinta data destinada exclusivamente para um projeto infantil, como uma nova categoria do edital. Entendemos que assim estamos abrindo mais uma forma de acesso a esse espaço cultural, através de parcerias com escolas públicas, que é uma demanda já existente e que sem dúvida auxilia na formação de público.

DDC - Analisando as duas primeiras edições, vocês conseguem perceber uma tendência entre a maioria das bandas, alguma influência musical que fique visível?

S.A. - No primeiro ano, tivemos oitenta e um pro-jetos inscritos e ano passado foram setenta e dois. Existe uma diversidade grande no perfil dos inscri-tos, indo do clássico erudito, passando pela música popular brasileira, até o hip hop, o rock´n roll e a música instrumental experimental. Foi possível per-ceber, sim, uma boa parte desses artistas compondo seu trabalho na linha do samba, samba com elemen-tos de black music, funk, jazz e soul, além do rock gaúcho, o rock com influência inglesa.

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DDC - Até que ponto é possível um auxílio às bandas escolhidas?

S.A. - O fomento aos selecionados se dá através da disponibilização do espaço com toda estrutura de som e luz, serviço de camarim, espaço para comer-cialização de produtos do artista, gravação de DVD, e conseguimos uma ajuda de custo para a realização do show. Como o objetivo do projeto não é produzir os artistas mas oportunizar o acesso ao espaço, não se vincula ao propósito do projeto o pagamento de cachê.

DDC - O que uma banda que pretende ser seleciona-da deve apresentar, além de boa música?

S.A. - Além de uma música de qualidade sonora e estética, o artista, seja em carreira solo ou em grupo, deve possuir um trabalho singular no sentido de passar a percepção que, mesmo sendo influenciada por algum estilo musical, tenha conteúdo próprio.

No material que recebemos em cada inscrição, temos a possibilidade de avaliar a trajetória, o que já foi apresentado, onde foi, o que já foi criado em termos de vídeo, apresentação, gravação, partici-pação e envolvimento de outros músicos parceiros nos projetos, trabalho de pesquisa, possibilidade de visualizar a expressão do artista querendo comuni-car-se através de sua arte. Enfim, são vários quesitos que são avaliados por uma comissão julgadora, composta por técnicos e docentes da universidade e representantes da classe artística de Porto Alegre.

DDC - Como vem sendo a reação do público e dos próprios participantes?

S.A. - Quanto aos selecionados, é visível o entusias-mo de estarem participando do Som no Salão, que não apenas se inscreveram para ver no que dava, mas já conseguiam de alguma forma se visualizar dentro de um projeto da universidade e se apre-sentando no Salão de Atos. Cada show trouxe uma diversidade diferente de público, na maioria das vezes muito animado e participativo, independente de estarem sentados na plateia ou invadindo o palco para participar de forma mais interativa com os artistas. Geralmente são noites de celebração aqui no Salão de Atos.

DDC - Qual o futuro do projeto?

S.A. - Nós pretendemos manter e ampliar o projeto, dentro das possibilidades, nos próximos anos da atual gestão. Esperamos que ele se consolide e seja reconhecido pela sociedade assim como outros projetos culturais existentes na universidade.

Julia A. Zortéa e Maurício Lobo

bolsistas do Departamento de Difusão Cultural

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P O N T O S C U LT U R A I S EA R T E P Ú B L I C A N O S C A M P I

Rodrigo Núñez e equipe Jardim da Fertilidade (2006)

Mauro FukeJardim Labirinto (2006)

Rogério PessoaJardim Histórico (2006)

Umbelina Barreto e equipeMural da ESEF (2004)

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Núcleo de Instauração da Cerâmica Artística - NICA

Mauro Fuke70 anos da UFRGS (2004)

Nico RochaVortex (2010)

Zorávia Bettiol, Klaus Klinger, Heloisa Bursati e Nestor del PinoMural GlobalQue mundo é este? (2003)

Tina FeliceSem título (1996)

Nico RochaSem título (2002)

Núcleo de Instauração da Cerâmica Artística - NICA (2010)

Tânia ResminiJardim da Cura (2006)

Carusto Camargo Vazocorpos (2003)

Núcleo de Paineis e MuraisSem título (2011)

Oficina de graffitiPixel Show (2011)

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L O C A L I Z A Ç Ã O

Mais informações sobre os pontos culturais e sobre as obras públicas da UFRGS, como artista, nome da obra, ano e localização, você encontra nos mapas destas páginas.

As fotos das páginas anteriores possuem uma numeração para ajudar você a situá-las nos campi.

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CAMPUS DA SAÚDE

CAMPUS OLÍMPICO

CAMPUS DO VALE

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INFORMAÇÕES GERAIS

DEPARTAMENTO DE DIFUSÃO CULTURAL

Endereço: Av. Paulo Gama, 110 – Mezanino do Salão de Atos – Campus Central – CEP 90040-060

Fone: (51) 3308 3933 ou (51) 3308 3034

E-mail: [email protected]

Website: www.difusaocultural.ufrgs.br

Entrada e inscrição em eventos: agendamento pelo site ou no local

Horário de Funcionamento: das 8h às 18h, aberto ao meio-dia

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CAMPUS CENTRAL

A – Sala Qorpo SantoB – Sala Redenção – Cinema UniversitárioC – Salão de FestasD – Sala FahrionE – Salão de Atos

Entradas PrincipaisEntradas Secundárias

ENDEREÇOS

Sala Qorpo Santo / Sala Redenção – Cinema Universitário – Av. Eng. Luiz Englert, s/n° – Campus Central da UFRGS

Salão de Festas / Sala Fahrion – Av. Paulo Gama, 110, 2° andar da Reitoria – Campus Central da UFRGS

Salão de Atos – Av. Paulo Gama, 110 – Campus Central da UFRGS

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INSTITUTO DE ARTES - IA

Rua Senhor dos Passos, 248

SALA ALZIRO AZEVEDO

Rua Salgado Filho, 340

CAMPUS CENTRAL

CAMPUS AGRONOMIA

CAMPUS DO VALE

A – Parada de ÔnibusB – Praça Campus do Vale

Caminho da Parada até a Praça do Campus

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ReitorCarlos Alexandre Netto Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação AcadêmicaRui Vicente Oppermann Pró-Reitora de ExtensãoSandra de Deus

Vice-Pró-Reitora de ExtensãoClaudia Porcellis Aristimunha

Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher

Equipe do DDCCarla Bello – Coordenadora de Projetos EspeciaisEdgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema UniversitárioJuliana Mota – Coordenadora e curadora do Projeto Vale Doze e TrintaLígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto UnimúsicaTânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário

BolsistasFabiana Saikoski Júlia CabralJulia ZortéaMarina AlvarezMaurício Lobo

Projeto gráfico Katia Prates

RevisãoTânia Cardoso

DiagramaçãoMarina Alvarez

Crédito imagenscapa – caixola/Clube de Criação Fabico; p. 2 e 3 – cena do filme A Doce Vida de Federico Fellini; p. 10 e 11 – mosaico pontos culturais / acervo DDC; p. 12 e 13 – divulgação Percurso do artista/Marielen Baldissera; p. 14 – divulgação do filme Homem Olhando o Sudeste; p. 15 – divulgação do filme Persépolis; p. 21 – mosaico do projeto Unimúsica 2013; p. 23 – Bandinha Di Dá Dó / Marielen Baldissera;

InformaçõesComo medida preventiva, resolvemos fechar a Sala Redenção, no mês de fevereiro, e pedir uma nova avaliação pela equipe de segurança da UFRGS. Nós atendemos às normas de segurança, mas como toda a reforma foi feita há algum tempo, queremos ter certeza que está tudo absolutamente perfeito com a Sala! Nós temos um respeito enorme pelo público e queremos continuar mantendo um diálogo transparente e direto com vocês. Da mesma forma que decidimos fechar a Sala quando Porto Alegre teve o primeiro surto da gripe H1N1, agora queremos ter certeza que ela atende a todos os itens ATUAIS de segurança. Somos bastante rigorosos no que diz respeito a essa questão. Em breve divulgaremos as novas programações do ano! Obrigada pelo carinho de sempre!

Sala Redenção – Cinema Universitário Apoio

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Universidade Federal do Rio Grande do SulPró-Reitoria de Extensão

Departamento de Difusão CulturalMezanino do Salão de Atos UFRGS

Av. Paulo Gama, 110 Porto Alegre – RS (51) 3308.3034 e 3308.3933

[email protected] www.difusaocultural.ufrgs.br

Arte da capa: